31
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA POLÍTICAS DO SDO: DESENVOLVIMENTO, PRESERVAÇÃO/CONSERVAÇÃO E PROTEÇÃO DO ACERVO São Paulo 2013

Políticas de Desenvolvimento Conservação e Preservação de Materiais Informacionais Do SDO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

olíticas de Desenvolvimento Conservação e Preservação de Materiais Informacionais Do SDO

Citation preview

  • FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    SERVIO DE DOCUMENTAO ODONTOLGICA

    POLTICAS DO SDO: DESENVOLVIMENTO,

    PRESERVAO/CONSERVAO E PROTEO DO

    ACERVO

    So Paulo

    2013

  • 2

    Universidade de So Paulo Reitor: Prof. Dr. Joo Grandino Rodas Vice-Reitor: Prof. Dr. Hlio Nogueira da Cruz Faculdade de Odontologia Diretor: Prof. Dr. Rodney Garcia Rocha Vice-Diretor: Prof. Dr. Rubens Crte Real de Carvalho Comisso de Biblioteca Presidente: Prof. Dr. Cludio Luiz Sendik Servio de Documentao Odontolgica Chefe Tcnica de Servio: Lcia Maria Sebastiana Vernica Costa Ramos- CRB8/3674 Servio de Tratamento da Informao Supervisor: Solange Alves Otto Franco- CRB8/3356 Servio de Informao Documentria Supervisor: Vnia Martins Bueno de Oliveira Funaro- CRB8/3503 Servio de Assistncia e Divulgao Tcnico-Cientfico Supervisor: Fbio Jastwebski- CRB8/5280

    ISBN 978-85-7040-006-2

    O contedo publicado nessa edio da inteira responsabilidade de seus autores. permitida a reproduo, desde que citada a fonte e para fins no comerciais.

    Catalogao da Publicao Servio de Documentao Odontolgica

    Faculdade de Odontologia da Universidade de So Paulo

    Faculdade de Odontologia da USP. Servio de Documentao Odontolgica

    Polticas do SDO: desenvolvimento, preservao/ conservao e proteo do acervo/, Solange Alves Otto Franco, Rubenildo Oliveira da Costa, Carlos Augusto Conceio So Paulo : SDO, 2013. 31p.

    ISBN 978-85-7040-006-2

    I. Desenvolvimento de colees. II. Preservao e conservao de acervos. III. Bibliotecas- Emergncias. Ttulo. IV. Franco, Solange Alves Otto. VI.Costa, Rubenildo Oliveira da. VII. Conceio, Carlos Augusto.

  • 3

    Autores

    Solange Alves Otto Franco (bibliotecria- [email protected]) Rubenildo Oliveira da Costa (bibliotecrio- [email protected]) Carlos Augusto Conceio (bibliotecrio- [email protected])

  • 4

    APRESENTAO

    A organizao das atividades que contemplam a misso e a viso de uma biblioteca no far sentido se no for criada uma poltica onde os servios se conversem e as atividades sejam baseadas em resultados positivos comprovados. Trs pilares no desenvolvimento de uma biblioteca merecem ateno especial: so o crescimento equilibrado de seu acervo, a preservao/conservao e a segurana tanto das pessoas como do acervo. As Polticas ora apresentadas esto fundamentadas nas Portarias do Reitor em 1997 sobre desenvolvimento e conservao de colees das bibliotecas da Universidade de So Paulo e em boas prticas de instituies renomadas em preservao e segurana como por exemplo o Northeast Document Conservation Center, a Library of Congress e a Fundao Biblioteca Nacional, do Rio de Janeiro. O texto que ser apresentado uma verso atualizada, revisada e ampliada do documento publicado em formato eletrnico, do Servio de Documentao Odontolgica de 2007 "Polticas de desenvolvimento, conservao e preservao de materiais informacionais do SDO". A biblioteca da Faculdade de Odontologia teve sua origem na antiga Escola de Pharmcia, Odontologia e Obstetrcia, que foi anexada Universidade de So Paulo, quando de sua fundao em 1934, com o nome de Faculdade de Farmcia e Odontologia. A partir de 1962, com o desmembramento das duas Faculdades, a biblioteca recebeu o nome de Seo de Documentao Odontolgica. Por manter recursos tcnicos e bibliogrficos considerados essenciais dentro da literatura odontolgica, estendeu seus servios s demais bibliotecas brasileiras na especialidade, constituindo-se automaticamente num Centro Nacional de Informao em Odontologia. A partir de 1985, passou a designar-se Servio de Documentao Odontolgica. Tem como misso "Promover o acesso e incentivar o uso e a gerao da informao, contribuindo para a qualidade do ensino, pesquisa e extenso, na rea de Odontologia, com utilizao eficaz dos recursos pblicos". O objetivo desse texto trazer luz procedimentos a serem seguidos com vistas a preservar, com segurana, o acervo de documentos bibliogrficos, usurios e funcionrios, alm de discorrer sobre a "Poltica de Desenvolvimento do Acervo do SDO/FOUSP", "Poltica de Conservao e Preservao do Acervo do SDO/FOUSP" e "Proteo contra Emergncias com gua, Fogo e perdas de itens do Acervo do SDO/FOUSP". Com certeza as informaes constantes desse documento podero ser aplicadas em outras bibliotecas comprometidas com a questo de segurana, manuteno, preservao/conservao do patrimnio documental sob sua responsabilidade.

    Lcia Maria Sebastiana Vernica Costa Ramos

    Chefe Tcnica de Servio

    Servio de Documentao Odontolgica Faculdade de Odontologia Universidade de So Paulo

  • 5

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABER Associao Brasileira de Encadernao e Restauro

    BBO Bibliografia Brasileira de Odontologia

    BIREME Biblioteca Regional de Medicina

    CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    FOUSP Faculdade de Odontologia da Universidade de So Paulo

    FUNDECTO Fundao para o Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico da Odontologia

    HEPA High Efficiency Particulate Air

    ICOM-CCI International Council of Museum - Comittees

    LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias da Sade

    MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

    OMS Organizao Mundial da Sade

    OPAS Organizao Pan-Americana da Sade

    PFF2-P2 Peas Faciais Filtrantes, classificao P2

    RUSP Reitoria da Universidade de So Paulo

    SDO Servio de Documentao Odontolgica

    SeCS Seriados em Cincias da Sade

    SIBi/USP Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de So Paulo

    T Temperatura

    UR Umidade Relativa do Ar

  • 6

    SUMRIO

    1 POLTICA DE DESENVOLVIMENTO DO ACERVO DO SDO/FOUSP ................................... 9

    1.1 Introduo ........................................................................................................................ 9

    1.2 Formao do acervo ........................................................................................................ 9

    1.3 Importncia local, regional e nacional ................................................................... 10

    1.4 Avaliao de colees ........................................................................................... 10

    1.5 Seleo .................................................................................................................. 11

    1.5.1 Critrios bsicos de seleo ................................................................................ 11

    1.5.2 Seleo qualitativa ............................................................................................. 11

    1.5.3 Seleo quantitativa ........................................................................................... 12

    1.6 Aquisio de material informacional ..................................................................... 12

    1.6.1 Compra .............................................................................................................. 13

    1.6.2 Doao ............................................................................................................... 13

    1.6.3 Permuta ............................................................................................................. 14

    1.7 Desbaste ............................................................................................................... 14

    1.8 Descarte ................................................................................................................ 15

    1.9 Duplicatas ............................................................................................................. 15

    1.10 Registro do acervo e inventrio ........................................................................... 15

    1.11 Recursos oramentrios ...................................................................................... 16

    2 POLTICA DE CONSERVAO E PRESERVAO DO ACERVO

    DO SDO/FOUSP ......................................................................................................... 17

  • 7

    2.1 Introduo ............................................................................................................ 17

    2.2 Procedimentos gerais ............................................................................................ 18

    2.3 Procedimentos especficos .................................................................................... 19

    2.3.1 Ordem e limpeza ................................................................................................ 19

    2.3.2 Controle ambiental nas salas de acervo .............................................................. 19

    2.3.3 Controle da biodeteriorao............................................................................... 20

    2.3.4 Obras recebidas por doao ............................................................................... 20

    2.3.5 Armazenamento e manuseio .............................................................................. 20

    2.3.6 Documentos digitais ........................................................................................... 21

    2.3.7 Acesso ao material bibliogrfico ......................................................................... 21

    2.3.8 Segurana do acervo .......................................................................................... 22

    2.3.9 Reprografia ........................................................................................................ 22

    2.3.10 Seleo do material informacional danificado para conservao ........................................................................................................ 22

    2.3.11 Encadernao contratada ................................................................................. 23

    2.3.12 Restaurao contratada ................................................................................... 23

    2.3.13 Oficina de conservao do SDO ........................................................................ 23

    2.3.14 Recursos oramentrios ................................................................................... 24

    3 PROTEO CONTRA EMERGNCIAS COM GUA, FOGO E PERDAS DE ITENS DO ACERVO DO SDO/FOUSP ....................................................... 26

    3.1 Introduo ............................................................................................................ 26

    3.2 Nvel de segurana necessrio ............................................................................... 26

    3.3 Medidas de proteo ............................................................................................ 27

  • 8

    3.3.1 Medidas de proteo contra emergncias com gua .......................................... 27

    3.3.2 Medidas de proteo contra incndio ................................................................ 27

    3.3.3 Medidas de proteo contra perdas de itens do acervo por roubo, vandalismo e manuseio incorreto .............................................................................. 28

    3.4 Kit para emergncias com gua ............................................................................. 28

    3.5 Instrues rpidas frente a acidentes .................................................................... 28

    3.6 Plano para emergncia para fogo e gua ............................................................... 29

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ...................................................................................... 30

  • 9

    1 POLTICA DE DESENVOLVIMENTO DO ACERVO DO SDO/FOUSP

    1.1 Introduo

    A implantao da poltica de aquisio baseada na Portaria GR 3090 de 6 de novembro de 1997, que estabelece as diretrizes para o desenvolvimento de acervos das bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi/USP) e pela Portaria GR 3088 de 31 de outubro de 1997 que dispe sobre a ampliao dos acervos nas modalidades: compra, permuta e doao.

    O objetivo desse captulo refinar o contedo e o significado do acervo, mantendo sua integridade, equilbrio na formao das colees, melhorar a organizao e otimizao das atividades.

    O Servio de Documentao Odontolgica (SDO) o responsvel pelo controle, guarda, manuteno, conservao e integridade do seu acervo e, exerce o papel de mediador entre o usurio e a informao, visando a busca e recuperao do material bibliogrfico na rea de Odontologia e cincias afins, promovendo o acesso e incentivo no uso e gerao da informao cientfica e cultural.

    1.2 Formao do acervo

    O acervo do Servio de Documentao Odontolgica (SDO) foi formado pelo desmembramento das unidades, Escola de Pharmcia, Odontologia e Obstetrcia de 1934 a 1985 quando se firmou como uma biblioteca especializada em Odontologia.

    Alm do acervo constitudo tambm somos responsveis pelo gerenciamento, guarda e conservao dos documentos produzidos pelo SDO e produo cientfica da Faculdade de Odontologia da Universidade de So Paulo (FOUSP).

    O nosso acervo deve conter todo o tipo de material informativo, em todos os suportes que sirvam de apoio s atividades de ensino, pesquisa e extenso da comunidade odontolgica. Devero ser selecionados por sugesto do corpo docente, discente e funcionrios segundo a demanda das disciplinas de graduao, ps-graduao, especializao, pesquisa e extenso, de acordo com as seguintes categorias:

    Obras de Referncia: dicionrios, enciclopdias, guias, bibliografias, ndices, normas, abstracts com atualizao constante.

    Bibliografia Bsica: ttulos indicados em cada disciplina e linhas de pesquisa da FOUSP apresentadas no banco de dados USP Jpiter, Sistema atualizado anualmente.

    Lastro: obras consideradas clssicas ou consagradas dentro da rea odontolgica.

  • 10

    Literatura corrente: coleo de livros, trabalhos acadmicos, peridicos e outros materiais que atualizem a coleo.

    Histrico: materiais relevantes que relatam a histria e o desenvolvimento da Unidade, publicados ou no por ela.

    Obras do corpo docente da FOUSP: obras em qualquer suporte.

    Tese e dissertao externa FOUSP: apenas obras de interesse rea de Odontologia, Cincia da Informao e Biblioteconomia.

    Material de trabalho: obras para atender ao desenvolvimento das atividades dos profissionais responsveis pelos servios tcnico/administrativos.

    Colees especiais: obras no consideradas raras do ano de 1800 at 1920.

    Obras raras: impresses dos sculos XV ao XVIII da rea de Odontologia; obras da rea editadas no Brasil at 1900.

    Obras digitais: preferir obras que permitam acesso simultneo pelos usurios, assinatura com acesso contnuo que conceda, inclusive, acesso a verses arquivadas e que tenham uso e propriedade ilimitados.

    O SDO pode, excepcionalmente, receber um acervo que esteja em estado de conservao comprometido, desde que o doador se responsabilize pelo tratamento de conservao e/ou restaurao desses materiais. Esse tipo de aquisio deve possuir documentao justificando sua importncia para a comunidade odontolgica.

    1.3 Importncia local, regional e nacional

    O SDO estendeu seus servios s demais bibliotecas brasileiras congneres, constituindo-se num Centro Nacional de Informao em Odontologia. A partir de 1990 passou a ser o Centro Cooperante a nvel nacional na rea de Cincia da Sade da Rede Latino-americana e do Caribe de Informao em Cincias da Sade/BIREME/OPAS/OMS. Em 1991, incrementou suas atividades garantindo atendimento mais gil aos pesquisadores da rea de cincias da sade oral, principalmente em relao autorizao dos servios e intercmbio com as bibliotecas de Odontologia do pas.

    1.4 Avaliao de colees

    A coleo de peridicos dever ser avaliada periodicamente, detectando lacunas, possibilidades de substituio, duplicaes, obsolescncia, com a finalidade de se manter atualizada de acordo com as necessidades da comunidade acadmica. Para a

  • 11

    coleo de outros materiais no peridicos os estudos sero necessrios para atualizao do acervo, insero de novos assuntos, desbaste e descarte. Em ambas situaes sero empregados mtodos quantitativos e qualitativos para a tomada de deciso.

    1.5 Seleo A seleo, desenvolvimento e manuteno da coleo de responsabilidade do bibliotecrio encarregado pela Seo de Aquisio juntamente com a equipe de bibliotecrios do Servio de Atendimento ao Usurio da rea de Odontologia. So atribuies dos responsveis, definir o programa anual de aquisio para uso dos recursos recebidos do SIBi/USP e programas de instituies externas, bem como coordenar estudos de desenvolvimento do acervo e sua avaliao peridica. 1.5.1 Critrios bsicos de seleo Os critrios de seleo devem ser utilizados para todos os materiais informacionais constantes do acervo: Importncia do assunto e adequao ao currculo e linhas de pesquisa. Autoridade do autor e/ou editor. Atualizao do material informacional. Nvel tcnico. Quantidade (excesso/escassez) de exemplares necessrios. Custo justificado. Acessibilidade do idioma. Nmero de usurios potenciais que podero utilizar o material. Formato e compatibilidade com equipamentos tecnolgicos disponveis. Estado de conservao. No caso de peridicos impressos, verificar a disponibilidade on-line.

    1.5.2 Seleo qualitativa As bibliografias recomendadas nas disciplinas dos cursos de graduao e ps-

    graduao atualizadas anualmente pelos professores dos departamentos e publicadas no Sistema Jpiter da USP.

    Sugestes de material a ser adquirido, feitas pelo corpo docente, pesquisadores, discentes e equipe do SDO.

  • 12

    Renovao de assinaturas de peridicos que j faam parte da lista bsica, conforme indicaes dos docentes e que possuam uso estatisticamente relevante e que atendam s deliberaes de aquisio do SIBi/USP.

    Basear-se tambm no fator de impacto do peridico, conforme o Journal Citation Report e priorizar os ttulos da rea indexados nas principais bases de dados (MEDLINE, LILACS E BBO).

    1.5.3 Seleo quantitativa

    Quantidade de exemplares por tipo de publicao

    Tipo de material N. mnimo de exemplares por

    ttulo

    N. mximo de exemplares por

    ttulo

    Observaes

    Obras de Referncia 01 01 Evitar a duplicao, exceto nos casos em que haja demanda ou necessidade justificada.

    Bibliografia bsica

    02 20 Manter um exemplar para consulta local.

    Lastro

    01 01 Evitar a duplicao.

    Tese e dissertao FOUSP

    01 01 1 exemplar na biblioteca, 1 arquivado no Depto. de Ps-Graduao e 1 cpia no Portal de Teses e Dissertaes da USP.

    Tese e dissertao externa USP

    01 01 Apenas em formato digital e de interesse rea de Odontologia e Cincia da Informao

    Monografia de especializao

    01 01 Manter apenas monografias impressas, enviadas pelos professores da FUNDECTO. Para as demais adquirir em formato eletrnico.

    Peridico corrente 01 01 Independente do suporte fsico, uma assinatura anual para cada ttulo.

    Multimeios 01 02 Evitar a duplicao, exceto nos casos em que haja necessidade justificada.

    Material de trabalho 01 - De acordo com a necessidade por setor do SDO.

    Obras raras e/ou especiais

    - - De acordo com a anlise do estado de conservao das obras.

    Quadro 1-Quantidade de exemplares por tipo de publicao

    1.6 Aquisio de material informacional A aquisio deve ser baseada na misso do SDO e considerar no somente a importncia do ttulo, formato ou assunto, mas tambm a possibilidade de preservao do suporte da informao. O espao de armazenamento deve acompanhar o crescimento da coleo e o processo de aquisio deve respeitar as instrues normativas da Universidade de So Paulo.

  • 13

    1.6.1 Compra LIVROS- Ser adquirida a quantidade de exemplares indicadas no quadro 1, de acordo com a bibliografia recomendada pelas disciplinas e divulgadas no banco de dados da USP Jupiterweb. A substituio de exemplares perdidos ou danificados ser efetuada no caso de existirem edies para aquisio no mercado editorial ou substitudo por outros ttulos de acordo com o Regulamento do SDO1. PERIDICOS- A poltica interna de desenvolvimento do acervo de peridicos, deve estar de acordo com as especificidades da rea odontolgica e tambm, com a Poltica de Aquisio de Peridicos da USP institudo em 2012 pelo SIBi/USP que prioriza a assinatura de revistas on-line quando so publicadas tambm em papel. A aquisio de novos ttulos, somente dever ser efetuada, na substituio de outra assinatura do acervo aps a aprovao do Conselho Supervisor do SIBi/USP. 1.6.2 Doao Solicitada pela biblioteca - Deve ser incentivada sempre que possvel a editoras e principalmente para publicaes no comercializadas e as governamentais. Oferecidas biblioteca - O material oferecido por doao dever ser avaliado pelo bibliotecrio responsvel do Servio de Tratamento da Informao ou por uma comisso instituda caso seja necessrio para aceite ou rejeio. As colees de departamentos da FOUSP sero avaliadas no local com prvio agendamento. Deve-se levar em conta, ao aceitar uma doao, o custo de preservao e jamais colocar o acervo j existente em risco. Doadores espontneos devero enviar antecipadamente, pelo e-mail institucional, [email protected], uma listagem com a identificao da publicao (autor, ttulo e ano para monografias, e ttulo, ano, volume e fascculo para publicaes peridicas). As doaes aceitas devero ser entregues na biblioteca ao bibliotecrio responsvel, mediante a assinatura de um Termo de Doao, elaborado pela biblioteca, de segunda sexta-feira, no horrio das 10 s 16horas. Critrios para incorporao de doaes ao acervo do SDO:

    1 http://143.107.23.244/sdo/regulamentos/

  • 14

    Verificar a pertinncia do assunto na rea odontolgica ou rea mdica de acordo com a grade curricular. Avaliar seu valor cultural e histrico para a Odontologia. Realizar a seleo qualitativa e quantitativa do material bibliogrfico a ser doado, podendo incorporar ao acervo, permutar, doar para outras instituies ou descartar. Aceitar somente obras em bom estado de conservao, sem fungos e/ou contaminao por insetos. As obras sero para completar falhas de coleo ou substituir exemplares extraviados, danificados e/ou desatualizados. Preferir obras editadas em portugus, ingls e espanhol. No receber edies desatualizadas de livro didtico, exceto em caso de reposio de obra extraviada e/ou danificada. Para obras consideradas raras, especiais ou de valor histrico para a instituio, receber sem restrio. Para teses e dissertaes defendidas na FOUSP e as monografias apresentadas nos cursos de especializao da FUNDECTO, aconselha-se receber apenas um exemplar. Aceitar as teses e dissertaes no defendidas na FOUSP no formato digital. Para aceitar conjuntos notrios relevantes na rea de Odontologia, a Comisso de Acervos Notrios da USP dever ser notificada para acompanhamento do processo, segundo a Portaria GR 3088 de 31 de outubro de 1997. 1.6.3 Permuta Deve ser incentivada, com publicaes selecionadas para doao, objetivando a aquisio de material de interesse para a biblioteca disponvel ou no no mercado para compra. 1.7 Desbaste O servio de desbaste de livros e a sala de armazenamento foram criados, no SDO, em 1 de dezembro de 2010. As obras para desbaste so selecionadas por uma equipe de bibliotecrios, visando retirar do acervo, ttulos ou partes da coleo com finalidade especfica para a obteno de maior espao fsico para a coleo em uso e para manter a qualidade do acervo. O material desbastado poder retornar ao acervo de origem ou ser descartado.

  • 15

    1.8 Descarte O descarte definitivo de material bibliogrfico uma atividade prevista no processo de desenvolvimento de acervos. Deve ser uma deciso administrativa interna, e de acordo com as formalidades da USP (Port. Codage 1.233 de 21-12-2011 e Manual de Administrao Patrimonial). Justifica-se o descarte de obras do acervo considerando-se: Obras com excesso de duplicatas e falta de espao fsico para armazenamento. Obras que apresentarem perigo para a sade. Ttulos duplicados de peridicos existentes em outras bibliotecas da USP. Peridicos de divulgao e de interesse temporrio. Colees de peridicos no correntes e que no apresentam demanda e com falhas na coleo. Jornais dirios que no possuam carter cientfico. A inteno de descartar obras do acervo deve ser decidida aps rigorosa anlise. O material eleito dever ser oferecido primeiro s unidades da USP, depois para Faculdades particulares. O SDO dever registrar em documento a justificativa pela deciso e quem receber o documento. 1.9 Duplicatas O SDO mantm um arquivo de duplicatas dos principais ttulos de peridicos correntes nacionais e internacionais, de seu acervo, com o objetivo de completar falhas, trocar os fascculo danificados ou perdidos. Critrios para seleo de ttulos: Priorizar ttulos de carter cientfico e correntes. No duplicar boletins informativos, obras de referncia e ttulos de peridicos cujo contedo se resuma a propaganda de material odontolgico. Armazenar um exemplar de cada fascculo.

    1.10 Registro do acervo e inventrio

    O registro das unidades do acervo do SDO devem ser feitos no Banco de Dados Bibliogrficos da USP, o DEDALUS, de acordo com as instrues do SIBi/USP e os peridicos tambm indexados nas bases LILACS, MEDLINE e SeCS.

  • 16

    O inventrio deve ser feito anualmente, com sistema automatizado desenvolvido pelo SIBi/USP. Os resultados devem ser analisados e se necessrio, medidas preventivas institudas. 1.11 Recursos oramentrios Os recursos disponveis para compra do material informacional so provenientes da Reitoria da USP (RUSP), constitudos pelos Programa de livros e outros materiais no peridicos e pelo Programa de assinaturas de peridicos.

  • 17

    2 POLTICA DE CONSERVAO E PRESERVAO DO ACERVO DO SDO/FOUSP

    2.1 Introduo

    A Poltica de Conservao e Preservao do acervo do Servio de Documentao Odontolgica (SDO) foi instituda em 2007. Agora, com essa nova edio, procuramos abordar todos os itens que fazem parte da conservao e preservao de um acervo to diverso como do SDO/FOUSP e orientar os funcionrios em atividades comuns muito importantes na preservao do acervo.

    A Portaria do Reitor 3.075 de 23 de julho de 1997, que regulamenta as diretrizes para preservao e conservao preventiva dos acervos bibliogrficos da USP, nos induz a criar uma Poltica de Preservao em nossas instituies.

    Segundo resoluo adotada no ICOM-CC , no 15o Triennial Conference, New Delhi, 22-26 September 2008, a conservao um termo que inclui a conservao preventiva, a curativa e a restaurao. Para uma boa conservao, deve-se considerar um cdigo de tica, fases de tratamento e uma oficina para tratamento das obras. O SDO segue o Cdigo de tica da ABER2, que possui um protocolo para tratamento das obras com mnima interveno na sua Oficina de Conservao.

    Por que preservar e conservar? A conservao preventiva no s inclui o controle ambiental, mas tambm a forma de armazenamento, o manuseio, o desenvolvimento de guias e procedimentos para proteger as colees, a conscientizao e a capacitao de todo o pessoal da biblioteca. Deve-se considerar que cada atividade desenvolvida pode ter repercusses no restante do patrimnio, sendo protagonistas dessas aes todos os funcionrios do SDO e os usurios. Projetos devero ser elaborados e parcerias com outras instituies firmadas sempre que necessrio.

    O acervo do SDO antigo e possui muitos itens com processo de envelhecimento acelerado, obras com papis acidificados e pontos de mofo porm sem contaminao por insetos. Mantendo um controle preciso, na temperatura e umidade relativa, considerando as alteraes sazonais, as colees sofrero pequeno dano mecnico.

    O equipamento de climatizao, uma instalao que necessita investir recursos anuais para sua correta manuteno. A falta de manuteno acarreta flutuao na temperatura ambiental, mantm filtro e dutos de ar condicionado sujos o que contribui para a contaminao do acervo e do ar no ambiente.

    O clima de So Paulo considerado subtropical com diminuio de chuvas no inverno e temperatura mdia anual de 19o a 25oC. O inverno brando e subseco e o vero

    2 Associao Brasileira de Encadernao e Restauro. Cdigo de tica do conservador-restaurador [citado 07 nov. 2012]. Disponvel em: URL: http://www.aber.org.br/.

  • 18

    quente e chuvoso com temperaturas altas e aumentadas pelo efeito da intensa poluio.

    Por isso, precisamos ter um equipamento de climatizao funcionando muito bem para se ter um ambiente saudvel para as pessoas que circulam nas salas, e para o prprio acervo que um patrimnio da Universidade de So Paulo.

    A Poltica de Conservao e Preservao normatiza as aes de ordem e limpeza, controle ambiental, iluminao, controle de biodeteriorao, acesso, recebimento de obras, armazenamento, manuseio, documentos digitais, acesso, segurana, reprografia, seleo de materiais danificados e contratao de servios.

    As atitudes preventivas devem ser integradas entre diretoria, corpo tcnico, administrao, servios gerais e manuteno onde todos so responsveis para que as metas definidas possam ser atingidas com sucesso.

    2.2 Procedimentos gerais

    A preservao do acervo deve ser compartilhada com todos os funcionrios do SDO e seus usurios.

    Definir protocolo para carimbar e etiquetar as obras do acervo (etiqueta com cdigo de barras e de lombada).

    A limpeza nos espaos de armazenamento das obras deve ser peridica. O SDO deve receber somente obras que no coloquem em risco o seu acervo. O funcionrio na tarefa de higienizao do acervo deve possuir habilidade,

    dedicao, conhecimento sobre contaminao e as pragas mais comuns em bibliotecas, ter conhecimento tcnico de higienizao para vrios tipos de materiais de revestimento;

    vedado consertar, pelos funcionrios, volumes danificados com fitas adesivas ou material similar.

    A superviso das instalaes hidrulicas, eltricas, persianas e janelas nas dependncias do SDO devem ser peridicas;

    Devem ser controlados periodicamente, a manuteno do ar condicionado, a Temperatura e Umidade Relativa.

    A manuteno do porto antifurto deve ser peridica. A limpeza do entorno do edifcio deve ser requisitado sempre que necessrio. O aspirador usado na biblioteca deve ter filtro HEPA. vetada a presena de plantas naturais dentro das salas de acervo.

  • 19

    2.3 Procedimentos especficos

    2.3.1 Ordem e limpeza

    LIMPEZA DO PISO NAS SALAS DE ACERVO

    Evitar o uso de ceras ou outros produtos qumicos, usar apenas pano mido. Caso o piso precise ser lavado, usar o mnimo de gua e no usar enceradeira eltrica. Secar bem o piso e controlar a Umidade Relativa com desumidificador e ventilador caso seja necessrio.

    Para limpar o piso, usar aspirador de p com filtro HEPA e no vassoura.

    LIMPEZA DE ARMRIOS, GAVETAS E ARQUIVOS DE TODOS OS AMBIENTES DO SDO

    Uma vez ao ano, retirar todo o material das pastas, gavetas e armrios para verificao de infestao e retirada do p.

    HIGIENIZAO DO ACERVO

    O servio de higienizao dever ser monitorado por um coordenador de equipe. Utilizar a tcnica da higienizao seco, com pincel, tecido macio e aspirador de p

    e nas encadernaes em couro, alm do aspirador de p para reforar a limpeza, usar tecido branco seco.

    Estabelecer escala anual com horrio para a equipe de higienizao. Utilizar o documento Mapeamento das Estantes para registro de infestao e/ou

    contaminao por mofo, se houver, no ato da higienizao. Utilizar carrinho para transporte dos volumes. Usar mesa de higienizao para limpeza das obras. Utilizar equipamento de proteo individual: luvas descartveis, mscara PFF2-P2,

    culos de segurana, avental e touca, conforme o grau de sujidade ou a contaminao do acervo.

    Empregar tcnica de higienizao diferenciada para cada tipo de revestimento das capas dos volumes.

    Usar aspirador de p com filtro HEPA. Nas estantes usar pano umedecido com lcool 70% (lcool 70o INPM). Manter registro atualizado do servio de higienizao por tipo de documento para

    estatstica anual.

    2.3.2 Controle ambiental nas salas de acervo O equipamento central de ar condicionado deve ser calibrado entre 21-23oC, com

    manuteno peridica, incluindo limpeza e/ou troca do filtro.

  • 20

    Os desumidificadores refrigerantes devem ser calibrados em 55% e esvaziar o reservatrio de gua do aparelho 2 vezes ao dia.

    Manter o termohigrmetro em cada sala para leitura peridica da T e UR. Quando houver falha no funcionamento do ar condicionado, proceder a ventilao

    das salas de acervo com ventilador e abertura das janelas. Controlar a iluminao natural com persianas, mant-las limpas e sempre com as

    lminas fechadas bloqueando a luz.

    2.3.3 Controle da biodeteriorao

    Manter a Temperatura e Umidade Relativa equilibradas (T de 21-23oC e UR de 25-55%). Sem o ar condicionado, usar o sistema de ventilao passiva.

    Para tratar o material contaminado por fungos ou infestados por insetos, preferir mtodos seguros e limpos testados cientificamente, como a radiao para os 2 casos ou usar o mtodo de atmosfera anxia para a infestao de insetos.

    Proceder a limpeza da biblioteca regularmente, mantendo os ralos sempre tampados e removendo o lixo da copa diariamente antes do horrio noturno.

    vedado deixar caixas de papelo com materiais no cho ou encostadas parede. Retirar da estante para observao e anlise todo o material suspeito de

    contaminao ou que apresente algum tipo de p ou manchas. Evitar guardar doces em gavetas nas estaes de trabalho do SDO. Utilizar a copa para o consumo de alimentos pelos funcionrios.

    2.3.4 Obras recebidas por doao

    Higienizar as obras antes de qualquer atividade. As obras recebidas por doao devem passar por uma inspeo visual para anlise

    de seu estado de conservao. Se a obra estiver contaminada, analisar o seu grau de importncia para envi-la para tratamento ou descarte.

    Obras suspeitas devem ficar em quarentena, separadas do acervo para observao

    2.3.5 Armazenamento e manuseio

    O mobilirio para armazenamento deve ser inerte, no combustvel e no corrosivo.

    Compete aos funcionrios colaborar em manter o material do acervo organizado nas estantes.

    Apoiar os volumes com bibliocantos nas prateleiras sempre que necessrio, mantendo os volumes na vertical. Para volumes de grande dimenso ou volumosos armazen-los na posio horizontal.

  • 21

    No deixar os volumes e/ou fascculos apertados nas prateleiras, manter 10 cm de prateleira vazia.

    Os fascculos de peridicos no encadernados sero armazenados em porta revistas adequados a sua altura.

    Obra fragilizada ou danificada, deve ser armazenada com invlucro de proteo como acondicionamento secundrio. O invlucro pode ser feito tanto na Oficina de Conservao do SDO ou por servio contratado.

    Compete aos funcionrios orientar os usurios sobre a forma correta de retirar os volumes das prateleiras evitando retir-los pela lombada.

    Apresentar folder para a educao dos usurios pelo menos uma vez ao ano. Obras de 1800 1920 sero armazenadas separadamente do acervo geral como

    obras especiais.

    2.3.6 Documentos digitais

    Todo CD-ROM e DVD que acompanhar algum livro e/ou peridico, ser armazenado separadamente. Na pgina do livro onde consta a etiqueta com o cdigo de barras, ter a indicao da localizao do disco, que ser catalogado como material adicional da obra.

    Inspecionar todos os discos antes do emprstimo e no ato da devoluo. Armazenar o disco em posio vertical acondicionado em caixa de acrlico especfica.

    Usar capa padronizada pelo SDO caso no possua a original. Retornar o disco para a embalagem imediatamente aps o uso. Limpar se for absolutamente necessrio. Remover o p, impresses digitais,

    manchas e outras sujidades sobre o disco, com algodo seco sempre em linha reta, do centro do disco para as bordas.

    2.3.7 Acesso ao material bibliogrfico As obras do acervo so de livre acesso. As obras separadas para tratamento (conservao e/ou restauro) devero ser

    solicitadas, para consulta, no Servio de Tratamento da Informao. Para consulta de obras raras dever ser agendada uma visita por e-mail

    ([email protected]) com pelo menos um dia de antecedncia. Estimular os usurios a consultarem os peridicos online quando o ttulo possuir a

    obra tambm em papel.

    2.3.8 Segurana do acervo

  • 22

    Compete aos funcionrios do SDO zelar pelo patrimnio e preservao de todos os materiais do acervo.

    O funcionrio que deparar com atos de vandalismo contra o acervo deve comunicar imediatamente ao seu supervisor.

    No ato da devoluo do material informacional, o funcionrio dever vistoriar as condies do material, caso encontre danos que no existiam no ato do emprstimo tais como umidade, falta de capas, de encartes ou caixa-luva, seguir procedimentos determinados pelo servio de emprstimo/devoluo estabelecidos pelo Servio de Informao Documentria e Circulao.

    O porto antifurto dever receber manuteno peridica e ficar ligado durante o perodo de funcionamento da biblioteca. Caso apresente problemas tcnicos, comunicar imediatamente chefia.

    Caso o porto antifurto apresentar o sinal sonoro, seguir os procedimentos determinados pelo Servio de Informao Documentria e Circulao.

    2.3.9 Reprografia

    Os funcionrios que operam mquinas tipo scanner e copiadora devero ser orientados sobre a manipulao correta dos volumes pelos seus supervisores.

    Obras que apresentem problemas na abertura, envi-las Oficina de Conservao do SDO para uma soluo adequada.

    2.3.10 Seleo do material informacional danificado para conservao

    Prioridades para tratamento: o obras com lombada solta; o obras com pgina solta; o obras com capa solta; o obras com costura rompida; o obras com suspeita de infestao e/ou contaminao.

    Separar o material informacional sem condies de uso e envi-lo ao Servio de Tratamento da Informao para registro de sua localizao e preenchimento de uma ficha de diagnstico.

    A obra danificada ser encaminhada Oficina de Conservao do SDO que far a seleo dos materiais a serem tratados na biblioteca.

    Fascculos de peridicos danificados sero substitudos por duplicata quando for possvel.

    2.3.11 Encadernao contratada

  • 23

    Qualquer interferncia para conservao dos livros e/ou peridicos com servio

    contatado pelo SDO, dever seguir critrios de conservao reconhecidos internacionalmente e definidos pela equipe de conservao da biblioteca.

    obrigatria a visita tcnica do encadernador, para avaliao do material a ser tratado.

    prioritrio exigir materiais de preservao, evitando produtos que ponham em risco a integridade da obra.

    As tcnicas empregadas para reparo dos livros devero ser as de conservao, reconhecidas internacionalmente.

    Todas as obras tratadas sero avaliadas. O no cumprimento das especificaes tcnicas apresentadas justificar a interrupo do contrato de servio, sendo anexado ao documento uma ficha de avaliao do servio de encadernao, de acordo com a legislao vigente.

    2.3.12 Restaurao contratada A inteno de se restaurar uma obra da biblioteca dever ser analisada levando-se em conta seu limite histrico, aspectos bibliogrficos, valor cultural, pesquisa bibliogrfica e caractersticas do exemplar, pois o servio de restauro executado por profissionais especializados por categoria de servio. Solicitar a visita do restaurador biblioteca para executar o laudo do estado de conservao e posterior proposta de tratamento da obra. Verificar se o tratamento proposto tem carter reversvel e risco de descaracterizao da obra. Se contratado o profissional, solicitar relatrio de todas as intervenes, tcnicas empregadas, seus efeitos e resultados. A documentao fotogrfica dever acompanhar os passos mais expressivos do tratamento e registrar o efeito final da obra no trmino do trabalho. Alteraes no custo de um servio contratado, bem como modificaes no tratamento previsto, s podero ser feitas com o conhecimento e aquiescncia do responsvel pela contratao. 2.3.13 Oficina de conservao do SDO A Oficina de Conservao um lugar de suma importncia no desenvolvimento de atividades complexas de preservao e conservao dos itens do acervo. A segurana

  • 24

    da sala deve ser considerada por conter materiais e equipamentos importantes. A forma de uso da Oficina deve ser respeitada por todos os funcionrios que nela atuam. A sala, os materiais e os equipamentos, aps as atividades, devero ficar limpos e guardados. O material e equipamentos existentes na Oficina de uso exclusivo para execuo dos consertos dos livros do SDO, exceto quando autorizada pela diretoria do SDO, no uso em atividades fora da Unidade. Recomenda-se que duas pessoas de cada vez executem os servios de conservao, considerando que em dupla h um maior rendimento e possibilidade de troca de ideias. A sala dever ser trancada quando no estiver em uso, assim como as janelas e persianas abaixadas. A chave ficar sob a guarda do coordenador dos servios e uma cpia no Servio de Apoio Administrativo (SAA). A chave dever ser devolvida aps a execuo dos servios. A solicitao do material de consumo dever ser feita com antecedncia ao SAA utilizando ou no os recursos oramentrios oferecidos pelo SIBi/USP. O funcionrio atuante na Oficina dever possuir um curso bsico de encadernao e ser capacitado para elaborar os servios propostos de conservao. Todo material bibliogrfico sobre encadernao selecionado ser de leitura obrigatria pelos funcionrios que exercem funo na Oficina. A escala de servio ser elaborada mensalmente e autorizada pelo chefe imediato. Para cada obra retirada do acervo para tratamento, ser preenchida uma ficha de diagnstico e proposta de tratamento, troca do status no Banco de Dados DEDALUS e/ou listagem. Priorizar os volumes que necessitem consertos rpidos como pgina rasgada ou reforo de lombo. Considerar tambm as obras com grande nmero de consulta. Durante a execuo dos servios, se a obra no ficar pronta no mesmo dia, deixar o material de conservao a ser usado separado e identificado. Ao concluir o trabalho, encaminhar a obra ao coordenador da Oficina para avaliao do servio executado. Ser avaliado o capricho, colagem e tcnica. Se houver necessidade, o servio ser refeito. Registrar mensalmente os servios executados por categoria. Os dados sero usados no relatrio anual do SDO. 2.3.14 Recursos oramentrios Os recursos distribudos anualmente para compra de materiais e equipamentos e contrato para restaurao e servios de encadernao, so provenientes do Programa de Preservao e Conservao de Materiais Bibliogrficos do SIBi/USP. Quando esses recursos forem insuficientes, a FOUSP dever ser requisitada.

  • 25

  • 26

    3 PROTEO CONTRA EMERGNCIAS COM GUA, FOGO E PERDAS DE ITENS DO ACERVO DO SDO/FOUSP 3.1 Introduo

    A preveno em vrios nveis de aes na biblioteca da FOUSP a melhor forma de proteger as pessoas e o acervo. O SDO possui dois andares com uma porta para acesso ao piso superior e outra no piso inferior que tambm pode ser considerada sada de emergncia. E toda a rea do piso inferior cercada por janelas com grades fixas.

    Possumos um rico acervo de Odontologia com obras raras, especiais e atuais, alm de equipamentos eletrnicos que possibilitam o acesso informao, 27 funcionrios, circulao, em mdia, de 25.937 usurios/ano, 97.882 itens no acervo e uma rea total de 1.505m2. O acervo distribudo em duas salas em pavimentos diferentes com metragens de 164,33m2 e 204,25m2 e constitui-se em um Centro Nacional de Informao em Odontologia.

    J tivemos dois acidentes no acervo com gua e pouca perda de peridicos por causa da agilidade no salvamento, e pelo conhecimento em conservao que os funcionrios da biblioteca possuem. Pensando em melhorar as atitudes frente a outros acidentes, um programa de preveno contra emergncias com gua, fogo e perdas de itens do acervo, foi institudo.

    O incndio um dos piores desastres que podem afetar uma biblioteca. A gravidade dos danos produzidos pelo fogo, fumaa, pelos extintores e pela gua podem ser irreversveis nos materiais bibliogrficos. Salvar o acervo no justifica colocar em perigo a vida das pessoas por isso inclumos as aes preventivas no programa.

    Em termos institucionais, o programa envolve todos os nveis e setores da FOUSP, buscando a cooperao para evitar esses tipos de acidentes na biblioteca. Entendemos que a administrao, em parceria com o SDO, percebendo a importncia na preveno de acidentes assegure os recursos econmicos necessrios para o desenvolvimento das aes deste programa.

    A atitude proativa dos funcionrios muito importante para que o gerenciamento de riscos seja cumprido e o plano bem sucedido.

    Esse programa dever sofrer ajustes sempre que necessrio com atualizao anual e enviado a diretoria da FOUSP para que possa ser integrado ao plano diretor da Faculdade.

    3.2 Nvel de segurana necessrio

    Formar uma equipe de emergncia para execuo das medidas preventivas.

  • 27

    Formar uma equipe para atualizao do Plano de emergncias para gua e fogo. Nomear duas pessoas para iniciar as aes em caso de emergncia. Nomear um funcionrio responsvel por manter o kit de emergncia em ordem e

    com os produtos dentro do prazo de validade. Treinar os funcionrios para aplicao do Plano de Emergncias. Determinar reas para etapas de salvamento de documentos molhados. Solicitar manuteno peridica do sistema de climatizao do SDO. Instalar nos andares do SDO a "Roda de salvamento e resposta ante emergncia". Instalar em cada andar as "Instrues rpidas para princpio de incndio e acidentes

    com gua". Sinalizar as sadas. Elaborar uma lista com prioridade de resgate.

    3.3 MEDIDAS DE PROTEO

    3.3.1 Medidas de proteo contra emergncias com gua

    Manter um kit de emergncia atualizado. Manter um plano de emergncia em caso de acidentes com gua. Solicitar reviso peridica do telhado do edifcio e rede hidrulica. Verificar se h pontos de umidade nos tetos e paredes para comunicar o Setor de

    Manuteno.

    3.3.2 Medidas de proteo contra incndio Instalar um sistema de combate a incndio dentro das normas brasileiras e com

    manuteno. Instalar um sistema de deteco e alarme eletrnicos de incndio. Instalar sistema de iluminao de emergncia nos andares do SDO. Solicitar reviso peridica da rede eltrica e tomadas. Ter cuidado redobrado com instalaes, pelos usurios, de equipamentos no

    auditrio do SDO. Treinar os funcionrios no manuseio dos sistema de combate a incndio manual

    (extintores, mangueiras e acessrios). Proibir o uso do adaptador Benjamin em qualquer ambiente do SDO. Proibir o uso de extenses fora da norma de segurana. Instalar o aviso de proibido fumar em todos os ambientes do SDO. Acompanhar as datas de vistoria dos hidrantes e extintores pela CIPA. Solicitar limpeza semanal do entorno da casa de mquinas do equipamento de ar

    condicionado central. Manter um plano preventivo.

  • 28

    Manter um plano de emergncia em caso de princpio de incndio.

    3.3.3 Medidas de proteo contra perdas de itens do acervo por roubo, vandalismo e manuseio incorreto

    Fazer manuteno peridica do porto eletrnico antifurto. Mapear obras mais importantes e equipamentos do SDO. Fazer manuteno das portas de entrada/sada do SDO. Efetivar rondas noturnas ou monitoramento com cmeras de circuito fechado de TV

    (CFTV). Elaborar campanhas educativas para manuseio correto dos itens do acervo. Elaborar protocolo de aes frente ao sinal sonoro do porto eletrnico antifurto. Fotografar todos os ambientes do SDO para percia. Inventariar o acervo. Inspecionar o claviculrio periodicamente.

    3.4 Kit para emergncias com gua

    O kit dever ficar em local de fcil acesso e ser de conhecimento de todos os funcionrios.

    Composio do kit de emergncia: luvas de borracha e descartveis, papel mata-borro, toalha de papel absorvente, sacos plstico com fecho ziploc, etiquetas autocolantes, toalha felpuda de algodo, toalha superabsorvente pequena, aventais, papel de pH neutro, rolo de plstico de construo transparente, fio de nylon, fita adesiva tipo crepe, barbante, rodo absorvente de cabo retrtil, lpis e caneta, baldes, caderno, lanterna e pilhas, galocha, culos de segurana, pina metlica, tesoura pequena, saco de lixo tamanho grande, cotonetes, lcool 70%, jornais, caixas resistentes dobrveis, chave de fenda de vrios tamanhos, caixa plstica grande com tampa, mapa da biblioteca, localizao do hidrante e extintores, instrues rpidas de salvamento e lista de fornecedores de materiais.

    3.5 Instrues rpidas frente a acidentes

    As instrues rpidas servem para os funcionrios agirem nos primeiros momentos, durante as primeiras 48h durante os acidentes com aes decisivas. Todos os funcionrios devero ter cpia desses documentos.

  • 29

    As aes devero ser documentadas com fotografias e/ou filmagens e fazer relatrio da situao com anotaes dirias. importante nomear um funcionrio para essas atividades.

    3.6 Plano para emergncia para fogo e gua

    O Plano para emergncias deve ser uma ferramenta til de trabalho que permita prever os riscos, corrigir as deficincias e atuar com eficcia. nesse documento que se definem os objetivos, os riscos especficos e quem sero os responsveis.

    Composio do plano de emergncia

    Membros da equipe a serem chamados em caso de emergncia. Servios necessrios em casos de emergncia. Equipamentos, instalaes e materiais internos de emergncia (com planta baixa e indicao de localizao). Fornecedores de equipamentos e materiais de emergncia. Definio da rea de assistncia e salvamento. Prioridade de resgate. Recuperao do material bibliogrfico danificado. Documentos da equipe de emergncia. Lista detalhada dos procedimentos a serem seguidos em caso de emergncia. Treinamento de funcionrios.

  • 30

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA3

    Balloffet N, Hille J Preservation and conservation for libraries and archives. Chicago: ALA, 2005. Bayers FR. A guide for librarians and archivists: care and handing of CDs and DVDs. Washington: NIST, 2003. Disponvel em URL:http://www.clir.org/pubs121/pub121.pdf/ [ 2007 Jul.13]. Cdigo de tica do conservador-restaurador. So Paulo: ABER; 2006. Disponvel em URL: http://www.aber.org.br/ [2007 mar.1]. Conservation OnLine: resources for conservation professionals. Disponvel em: URL:http://palimpsest.stanford.edu/ [13 jul. 2007 Jul. 13]. CPBA: conservao preventiva em bibliotecas e arquivos. Disponvel em: URL: http://www.cpba.net/ [2007 jul. 13]. Espanha. Ministrio de Cultura. Conservacin preventiva y plan de gestin de desastres en archivos y bibliotecas. Madrid: MC, 2010. Faculdade de Odontologia da USP. Regulamento do Servio de Documentao Odontolgica da Faculdade de Odontologia da USP. So Paulo : SDO, 2010. Disponvel em: URL:http:// http://143.107.23.244/sdo/regulamentos/ [31 out. 2012] Figueiredo NM Desenvolvimento & avaliao de colees. 2a. ed.rev. atual. Rio de Janeiro: Thesaurus; 1998. Franco SAO. Preveno contra emergncias com gua, fogo e perdas patrimoniais no Servio de Documentao Odontolgica da FOUSP: proposta. So Paulo : SDO, 2010. 42 p. [projeto]. Franco SAO, Cruz CC, Maria MCS, Lima MLA, Yamashita MM Especificaes tcnicas para contratao de servios de encadernao ou reencadernao de livros e peridicos, excluindo obra rara, especial e frgil. So Paulo: ABER, 2006. Disponvel em URL: http://www.aber.org.br/ [2 mar. 2007] Fundao Escola de Sociologia e Poltica de So Paulo. Poltica de desenvolvimento de colees da Fundao Escola de Sociologia e Poltica de So Paulo. So Paulo: FESSP, 2002. Disponvel em: URL:http://www.fespsp.com.br/biblioteca/index.htm [2007 fev. 27]. Minks GLB. Sustentability of library collections: the future of preservation. Wshington : National Endowment for the Humanities, 2012. 3 De acordo com o estilo Vancouver

  • 31

    Mirabile A From acquisition to exhibition: a handbook for libraries and archives in Uzbekistan. Paris : UNESCO, 2012. Museu de Astronomia e cincias Afins. Segurana de acervos culturais. Rio de Janeiro, 2012. Northeast Document Conservation Center. Disponvel em: URL: http://www.nedcc.org/home.php [13 jul. 2007]. Plano Nacional de Recuperao de Obras Raras. Critrios de raridade empregados para qualificao de obras raras. Rio de Janeiro : PLANOR, 2006. Disponvel em: URL: www.bn.br/planor/ [05 nov. 2012]. Poltica de desenvolvimento de colees de revistas cientficas da BIREME. Disponvel em: URL: http://snbu.bvs.br/reuniao_bvs/docs/pt/doc/politicabireme. doc#_Toc22543084 [27 fev. 2007 fev. 27]. Prevencin y tratamiento del moho en las colecciones de bibliotecas, con particular referencia a las que padecen climas tropicales: un estudio del RAMP. Pars : UNESCO, 1988.56 p. (PGI-88/WS/9). Snchez Hernamprez A 20 preguntas sobre conservacin. Boletn sobre conservacin y restauracin INTI-celulosa y papel/ extensin y desarrollo-biblioteca. v.5, n.16, junio 2012. p.2-8 Seripierri D (coord.) Encadernao: instrues para a solicitao dos servios. So Paulo: SIBi/USP; 1997. (Manual de Procedimentos SIBi, 14). Spinelli J, Pedersoli Jr JL Biblioteca Nacional plano de gerenciamento de riscos: salvaguarda & emergncia. Rio de Janeiro : FBN, 2010. Universidade de Passo Fundo. Rede de Bibliotecas. Poltica de Desenvolvimento de colees. Disponvel em: URL: http://www.upf.br/biblioteca [2007 fev. 27]. Universidade Estadual Paulista Jlio Mesquita Filho. Poltica de aquisio de publicaes por doao ou permuta. Disponvel em URL:http://www.sorocaba.unesp.br/biblioteca/politica_doacoes/ [2007 fev. 27].