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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE POLÍTICAS DE SAÚDE EM GOIÁS 2 0 1 1 2 0 1 4 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

POLÍTICAS DE SAÚDE EM GOIÁS  · Nessas unidades, a média geral de aprovação por usuários, acompanhantes e profissionais é de 90,7%, segundo pesquisa do Instituto Serpes publicada

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POLÍTICAS DE SAÚDE EM GOIÁS2 0 1 1 2 0 1 4

SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

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POLÍTICAS DE SAÚDE EM GOIÁS2 0 1 1 2 0 1 4

SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Créditos Editoriais PROJETO EDITORIAL, TEXTO E PESQUISA: Comunicação Setorial - SES-GO

PROJETO GRÁFICO Trilha

FOTOGRAFIAS Karim Alexandre, Sebastião Nogueira e Shyzuo Araki

IMPRESSÃO Não definida

Organograma Governo do Estado de GoiásGOVERNADOR Marconi Perillo

VICE-GOVERNADOR José Éliton Figueredo

SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Halim Antonio Girade

SUPERINTENDENTE EXECUTIVO Oldair Marinho da Fonseca

SUPERINTENDENTE DE GESTÃO, FINANÇAS E PLANEJAMENTO - SGPFGivaldo Faria da Costa

SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE E AVALIAÇÃO TÉCNICA DE SAÚDE - SCATSDante Garcia

SUPERINTENDÊNCIA DE GERENCIAMENTO DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS DE SAÚDE - SUNASDeusdedith Vaz

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – SUVISATânia da Silva Vaz

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE -SPAISMabel Cala de Rodriguez

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E TRABALHO PARA O SUS - SEST/SUSMeire I. Ribeiro Soares

CHEFIA DE GABINETELeonel Sousa Melo Filho

ADVOCACIA SETORIALAlerte Martins

COMUNICAÇÃO SETORIALFlávia Lelis

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Os significativos avanços no atendimento à Saúde entrarão para a história das administrações esta-duais como uma das principais realizações deste governo. Três anos após sua implantação, o modelo de gestão de nossos hospitais pelas Organizações Sociais é aprovado por todos, em especial por aqueles que utilizam e promovem os serviços: os usuários, seus acompanhantes e os profissionais da área.

A eficiência e os resultados desse modelo falam por si. Em 2011, quando assumimos o governo, a Secretaria de Estado da Saúde levava em média 541 dias para concluir os processos de licitação necessários à aquisição de remédios, equipamentos e contratação de serviços.

Com a adoção do modelo de Organizações Sociais, a partir de 2012, as próprias entidades passaram a efetuar as compras necessárias, reduzindo o tempo dos procedimentos para poucos dias. Esse novo modelo de gestão baseou-se em experiências altamente bem-sucedidas, como o CRER e o Hospital de Urgências de Anápolis.

Atualmente, 13 unidades estaduais de saúde são geridas por meio dos contratos com Organizações Sociais. Nessas unidades, a média geral de aprovação por usuários, acompanhantes e profissionais é de 90,7%, segundo pesquisa do Instituto Serpes publicada no último mês de setembro pelo jornal O Popular – entre os colaboradores das unidades geridas por OSs a aprovação média é de 97,9%.

Para garantir a correta e efetiva fiscalização e transparência da aplicação dos recursos do Estado nas unidades de saúde, implantamos o Conselho de Excelência das Unidades Públicas de Saúde, com 14 integrantes indicados pelo Poder Executivo, pelo Conselho Estadual de Saúde (CES), pelo Conselho Regional de Medicina (CREMEGO), pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e ainda pelo Ministério Público (MPGO).

A eficiência e a humanização no atendimento à saúde como resultado dessa revolução na saúde aos poucos adquire seu merecido reconhecimento e, mais do que isso, a certificação por sua excelência. Quatro hospitais estaduais de Goiás – HDT, HGG, HURSO e CRER – receberam pela primeira vez no Centro-Oeste certificação máxima concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

Sabemos que ainda temos muito a fazer pela saúde de nosso Estado, especialmente nos extremos de nosso território. Mas o modelo de gestão por Organizações Sociais representa um importante e sem volta ponto de partida em direção à máxima excelência. Já percorremos um longo e profícuo caminho na tarefa de oferecer aos goianos a melhor e mais ampla saúde pública do Brasil. Vamos trabalhar muito para consolidar esse modelo de sucesso nos quatro anos da próxima gestão. Porque não há bem maior do que a saúde e a vida.

Apresentamos, neste documento, o resultado de quatro anos do trabalho do Governo de Goiás

para avançar na Saúde. De 2011 a 2013, tendo à frente da pasta o médico Antonio Faleiros Fi-

lho, e no ano de 2014, sendo eu o secretário, fomos vencendo gradativamente as dificuldades

encontradas. Mas esse governo comprovou: os desafios da Saúde têm solução.

Em uma importante decisão política do governador Marconi Perillo, conhecedor profundo do

sistema de saúde, foram firmados contratos de gestão com as Organizações Sociais de Saúde

- OSS para administrar os hospitais com mais agilidade, qualidade e melhor utilização de re-

cursos. As amarras burocráticas não nos deixavam desenvolver todo o potencial necessário ao

pleno funcionamento dos hospitais do estado.

Com isso, nossas unidades hospitalares passaram a figurar entre as melhores do país, como

atestou pesquisa SERPES de setembro de 2014 - que identificou índice geral de satisfação do

usuário de 90,7% além da certificação do selo de qualidade ONA de quatro de nossas unidades:

HGG, HDT, Hurso e CRER.

Tendo resolvido definitivamente a questão do atendimento hospitalar das unidades do Estado,

nos próximos quatro anos a SES deverá se voltar para fortalecer mais ainda a regionalização, a

atenção primária da Saúde e os municípios.

Também inauguramos em dezembro de 2014 uma nova forma de fazer saúde: o Centro de Infor-

mações e Decisões Estratégicas em Saúde – Conecta SUS Zilda Arns Neumann. Este ambiente

tecnológico monitorará, em tempo real, os municípios, as unidades e os indicadores de Saúde

para subsidiar profissionais a coordenarem e tomarem as melhores decisões estratégicas. A

interlocução direta com os municípios permitirá melhorarmos a saúde das comunidades.

Estes avanços mostram o compromisso do Governo Marconi Perillo com a Saúde de cada cida-

dão, com resultados inéditos e históricos para o Estado de Goiás.

HALIM ANTONIO GIRADESecretário de Estado da Saúde

Carta do secretárioA Revolução na Saúde em Goiás

MARCONI PERILLOGovernador de Goiás

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Quatro anos de avanços na Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES)

levava, em 2011, uma média de 541 dias para tra-

mitar um processo de licitação, necessário para

promover aquisições e contrações. A SES vinha de

anos de dificuldade em planejamento, provocada

pelo uso irregular do Fundo Rotativo como forma

preferencial de aquisição de medicamentos e insu-

mos. Com a suspensão do uso do Fundo Rotativo,

por decisão do Ministério Público, em maio daque-

le ano, os hospitais entraram numa grave crise de

desabastecimento, que se agravou a ponto de fal-

tar até mesmo soro e luvas nas unidades.

Foi naquele ano que a Secretaria deu início aos

processos de chamamentos públicos para a con-

tratação de Organizações Sociais em Saúde. A base

para a quebra de paradigmas foi o êxito do mode-

lo já adotado no CRER e no Hospital de Urgências

de Anápolis, com muitos anos de sucesso. Em 2 de

julho de 2011, o Hospital de Urgências da Região

Sudoeste (Hurso) foi posto em funcionamento sob

administração de uma OS.

A Secretaria continuou os chamamentos públi-

cos para a contratação de Organizações Sociais

em Saúde. Os demais hospitais que fizeram a

transição para o novo modelo de gestão foram:

HGG (março de 2012), HUGO (abril de 2012),

HDT (junho de 2012), HMI (junho de 2012), Hua-

pa (agosto de 2013), e, posteriormente, agrega-

dos por meio de decreto às OS, Hospital de Der-

matologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta

(HDS), administrado pelo CRER desde dezembro

de 2013, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes

(HMI – desde dezembro de 2013), Condomínio

Solidariedade (HDT – desde dezembro de 2013)

e Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin –

desde março de 2014). A gerência do Hospital

Estadual Ernestina Lopes Jaime, em Pirenópolis,

também foi repassada para uma Organização So-

cial em agosto de 2014.

A guinada, neste ano, incluía ainda a concessão

de bônus no valor de R$ 2.500,00 para gratificar

os médicos do Estado.

2011 - O desafio 2012 - A estratégia

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

No primeiro semestre de 2013, os contratos de

gestão completaram um ano nos hospitais HGG,

Hugo, HDT e HMI. A transferência da gestão de

Unidades e Serviços de Saúde para OSS trouxe

melhora substancial no atendimento à população,

com abastecimento de acordo com as necessida-

des, aumento do número de cirurgias realizadas,

aumento nos serviços de diagnósticos e terapêuti-

cos e redução média de permanência no hospital.

E mais, todos os hospitais repassados à gestão de

OSS foram reformados e ampliados.

A SES encomendou, em dezembro de 2013, uma

pesquisa de avaliação ao Instituto Serpes, que

constatou índices de satisfação acima de 90%, na

média nos hospitais da rede estadual.

Em 2014, buscando aprimorar o desenvolvimen-

to e as ferramentas de controle e avaliação dos

Contratos de Gestão celebrados entre a SES e as

OSS, foi feita a transferência do Gerenciamento

do HUGO 2, HUTRIN, HEELJ e CREDEQ de Apareci-

da de Goiânia para Organizações Sociais.

Quatro hospitais receberam o selo de qualidade

Acreditação ONA: HGG, HDT, CRER e Hurso.

2013 – Os resultados 2014 - A consolidação do modelo

PESQUISA SERPES:90% DE APROVAÇÃO

Selo dequalidadepara HGG,HDT, CRERe Hurso

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Hospital Alberto Rassi – HGG

É referência em atendimento eletivo de média e alta com-

plexidade clínica e cirúrgica e detém a titulação de Hospi-

tal de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, além de

ter o título de acreditação hospitalar nível 1 emitido pela

Organização de Acreditação Hospitalar (ONA). Possui 234

leitos e tem habilitações em Cirurgia Vascular; Unidade de

Assistência de Alta Complexidade em Nefrologia; Rim; UTI

II Adulto; Córnea/Esclera; e Banco de Tecido Ocular Hu-

mano. É administrado pelo Instituto de Desenvolvimento

Tecnológico e Humano (Idtech).

Hospital Materno Infantil (HMI)

Hospital de Urgência, Emergência, Assistência, Ensino e

Pesquisa e Especializado em média e alta complexidade.

Com 182 leitos, realiza atendimento ambulatorial, inter-

nação, serviço auxiliar de diagnóstico e terapia intensiva,

urgência, tratamento da fissura de lábio e palato, separa-

ção de gêmeos siameses, banco de leite, Projeto Canguru.

Tem habilitação em alta complexidade no atendimento à

gestante de alto risco. A gerência é do Instituto de Gestão

e Humanização (IGH).

Perfil das unidades

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia – Huapa

É uma unidade de urgência e emergência em média e alta com-

plexidade. Possui abrangência regional e atende aproximada-

mente 45 municípios que estão no entorno de Aparecida de

Goiânia. O Huapa oferece atendimento em clínica geral e clíni-

ca cirúrgica, nas especialidades de cirurgia geral, vascular, bu-

comaxilo, ortopedia e traumatologia. Com 101 leitos, está sob

administração do Instituto de Gestão e Humanização (IGH).

Hospital de Urgência da Região Sudoeste – Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso)

Atendimento direcionado à urgência, com foco em traumato

ortopedia, cirurgia geral e neurocirurgia, além de atender es-

pecialidades médicas como clínica médica, cirurgia vascular,

cirurgia pediátrica, anestesiologia, radiologia, terapia inten-

siva pediátrica, terapia intensiva adulta, cirurgia torácica e

também presta atendimento multiprofissional. Possui 110 lei-

tos. A administração é da organização social Pró-Saúde.

Hospital de Urgências de Trindade – Hutrin

Pronto Socorro de Urgência e Emergência, com 59 leitos de in-

ternação. Realiza atendimentos de internação; serviço auxiliar

de diagnóstico e terapia, urgência e emergência. Tem uma mé-

dia de 7.745 pacientes atendidos mensalmente. É administra-

do pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir).

Hospital de Doenças Tropicais -Dr. Anuar Auad (HDT/HAA)

Especializado em média e alta complexidade na área de doen-

ças infecciosas e dermatológicas, possui 130 leitos e realiza

mensalmente cerca de 4 mil atendimentos ambulatoriais e de

emergência. É o primeiro hospital na área de Infectologia do

Brasil com um certificado de qualidade da ONA. Desde 2012, é

administrado pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG).

Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo – Huana

Hospital de urgência e emergência, habilitado para atendi-

mento de média e alta complexidade cirúrgica e retorno clínico

e emergência clínica. Com 84 leitos, realiza uma média mensal

de 20 mil atendimentos, entre internações, cirurgias e exames

para diagnóstico (laboratoriais, raios-x e de tomografias).

Desde sua inauguração é gerenciado pela organização social

FASA (Fundação de Assistência Social de Anápolis).

Hospital de Urgências de Goiânia – Hugo

Pronto Socorro de Urgência e Emergência, com 377 leitos

de internação e 58 leitos de UTI. Presta atendimento de

internação; serviço auxiliar de diagnóstico e terapia, ur-

gência e emergência. Tem um volume de atendimentos de

6.742 pacientes e 2.681 pessoas internadas mensalmente.

É administrado pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir).

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Hospital de Dermatologia Sanitária – HDS

Unidade de Assistência responsável pelo atendimento ambula-

torial especializado em clínica médica, geriatra, infectologia,

cardiologia, dermatologia, ortopedia, oftalmologia, endocrino-

logia, angiologia e psiquiatria, devidamente referenciado pelos

Complexos Reguladores Estadual / Municipal. Realiza uma média

de 1.113 procedimentos / dia e é administrado pela AGIR – Asso-

ciação Goiana de Integralização e Reabilitação.

Condomínio Solidariedade

O Condomínio Solidariedade – casa de apoio anexada ao HDT - é um centro de atendimento multidisciplinar para pessoas

que vivem com o vírus HIV/AIDS. Possuie dois núcleos Apoio Psicossocial / Casa de Apoio e Assistência Médica Multidis-

ciplinar. A unidade contribui para o aumento da sobrevida do paciente, a diminuição da hospitalização e a inserção ou

reinserção dos mesmos na sociedade e no mercado de trabalho.

Oferece acolhimento para hospedagem temporária; apoio à comunidade por meio da educação em saúde e de ações pre-

ventivas; transporte para pacientes em alta dependência; oficinas profissionalizantes e de terapia ocupacional; cuidados

prolongados; leito de retaguarda; serviço de farmácia hospitalar; reabilitação; atendimento em Odontologia, Nutrição e

Dietética; e atendimento a idosos e a crianças portadoras do HIV/AIDS.

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL)

Hospital de assistência nas áreas da Ginecologia, Obstetrícia

e Planejamento Familiar. Acompanha o desenvolvimento da

criança até um ano e meio de vida, possibilitando, ainda, a for-

mação de profissionais da saúde. Presta assistência especia-

lizada em serviços hospitalares, ambulatoriais e internações

em casos de média complexidade em urgência e emergência.

A MNSL foi anexada ao HMI e é administrada pelo Instituto de

Gestão e Humanização (IGH).

Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER

Oferece atendimento em reabilitação às pessoas com deficiência

física, auditiva, visual e intelectual. É um Centro de Referência

de Reabilitação em Medicina Física e habilitado como hospital de

ensino. Atende uma média de 1,9 mil pessoas por dia. É a única

unidade de saúde de Goiás com certificado da Acreditação Ple-

na - Nível 2 concedido pela Organização Nacional de Acreditação

(ONA). A administração é da AGIR – Associação Goiana de Inte-

gralização e Reabilitação.

Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime – HEELJ

Hospital geral, com ambulatórios de especialidades e pronto

atendimento de urgência/emergência em clínica médica. Ca-

racterísticas: porta de entrada – Pronto Socorro urgência e

emergência; e ambulatórios das especialidades em ortopedia,

neurologia, psiquiatria, pediatria, cardiologia e endocrinolo-

gia. Está sob a gestão do Instituto Brasileiro de Gestão Hospi-

talar (IBGH).

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

NOVAS UNIDADES DE SAÚDERede é ampliada para atender população

Hospital de Urgências da Região NoroesteDr. Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2)

Localização: GO-070, km 4, Setor Santos Dumont, Goiânia. Saída para Inhumas.

Situação: 94% das obras estão concluídas. Em andamento, os serviços de infraestrutura para a instalação dos equipamentos nas áreas da lavanderia, nutrição, farmácia e Central de Material Esterilizado (CME).

Pintura do bloco do Centro de Atendimento a Queimados e aca-bamentos finais nos demais blocos.

Panorama das obras:

Em quatro anos, a Secretaria do Estado da Saúde ampliou a rede de assistência, com a construção de hospitais e unidades de atendimento. Um deles – o Hugo 2, com 485 leitos – está sendo erguido em Goiânia e será o maior hospital de urgências da Região Centro-Oeste. Outro exemplo é o Hospi-tal de Uruaçu, com 260 leitos.

O governo de Goiás ainda assumiu a responsabi-lidade de terminar dois hospitais do Entorno do Distrito Federal, que eram dos municípios - Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas. Em Santa Helena de Goiás, o governo estadual colocou em funcionamento o Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso).

Para ampliar o atendimento ambulatorial, estão em construção seis Ambulatórios Médicos de Es-pecialidades (AME) e seis Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq).

Hospital de Urgências da Região Noroeste Dr. Otávio Lage de Siqueira – Hugo 2

Perfil: o Hugo 2 terá a capacidade de fazer mais de mil aten-dimentos por dia e terá o mesmo perfil de alta complexidade que o Hugo 1, com atendimentos em urgência e emergência em trauma. O diferencial em relação ao Hugo 1 são os aten-dimentos e internações clínicas e o atendimento a vítimas de queimaduras, com 13 leitos.

Ficha técnica

-485 leitos no total, sendo:

-80 leitos de UTI

-32 leitos de observação reversível

-60 leitos de clínica médica

-60 leitos de clínica cirúrgica

-60 leitos pediátricos

-60 leitos clínica especializada

-60 leitos de clínica ortopédica / trauma

-60 leitos cardiovasculares

-Centro para queimados com 13 leitos, sendo 6 individuais (apartamentos) e 7 leitos de cuidados especiais (terapia inten-siva)

-Centro cirúrgico com 22 salas

HUGO 2:

485 leitos

Área a ser construída:

71.165 m²Área do terreno:

137. 347,66 m²Valor Contratado:

R$ 149.753.003,56

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Hospital Regional de Uruaçu

Área a ser construída: 23.237,80 m².

Área do terreno: 52.218,00 m².

Valor: R$ 49.735.339,27

Previsão de conclusão: maio/15

Situação: A obra está com 60% dos serviços finalizados. Grande parte dos blocos encontra-se em fase de acabamento, sendo eles: ambulatório, banco de leite, emergência, administração, enfermaria, centro cirúrgico e UTI. Os blocos de lavanderia, farmá-cia e cozinha seguem com os serviços de alvenaria.

Hospital de Santo Antônio do Descoberto

Hospital era municipal e estava parado há mais de cinco anos, retomado em abril de 2014 pelo Estado.

-128 leitos, sendo 36 de UTI

-Atendimento: entre 8 e 12 mil pacientes mensais, com abran-gência de 450 mil habitantes do Entorno Oeste do Distrito Fe-deral

-Investimento: R$ 10,9 milhões para a conclusão da obra (re-cursos federais e estaduais) e R$ 15 milhões para equipar o hospital (recursos estaduais).

Valor da obra: R$ 9.900.000,00

Hospital de Águas Lindas

Obra inicialmente de responsabilidade do município de Águas Lindas, e paralisada há mais de sete anos. O Estado retomou a obra e está fazendo processo licitatório para escolher a em-presa que terminará a construção.

-134 leitos, 30 leitos de UTI.

-Investimentos: R$ 15 milhões (recursos federais e estaduais). Do montante de recursos, R$ 1,5 milhão é contrapartida do governo de Goiás para construção da obra.

Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) O AME de Formosa está com 7,5% da obra em execução. As obras das demais unidades estão em fase de terraplenagem.

1 - FormosaValor: R$ 8.224.078,00

2 - Posse Valor: R$ 8.454.375,00

3 - Goianésia Valor: R$ 8.224.078,00

4 - QuirinópolisValor: R$ 8.454.375,00

5 - São Luis dos Montes BelosValor: R$ 8.454.375,00

6 - Cidade de Goiás Valor: R$ 8.224.078,00

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Centro de Referênciae Dependência

Química (Credeq)

1 - Credeq de Aparecida de GoiâniaValor: R$ 25.590.584,20

Situação: 90% da obra concluída

2 - Credeq de Caldas NovasValor: R$ 21.138.395,87

Situação: 20% da obra concluída

3 - Credeq de GoianésiaValor: R$ 21.082.879,82

Situação: 25% da obra concluída

4- Credeq de MorrinhosValor: R$ 22.988.370,36

Situação: 30% da obra concluída

5 - Credeq de QuirinópolisValor: R$ 21.297.985,79

Situação: 40% da obra concluída

Credeq promoverá revolução na recuperação de dependentes químicos

Em uma atitude corajosa e inovadora, o Governo Estadual criou os Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq). As unidades aliviarão o sofrimento de mães, pais e fami-liares de vítimas das drogas, promovendo um tratamento humani-zado e respeitoso, além de promover a reinserção social.

Serão cinco unidades de Credeq em todo o Estado. Além de Apare-cida de Goiânia, que está com mais de 90% das obras concluídas, outros quatro estão em construção em Morrinhos, Caldas Novas, Quirinópolis e Goianésia. No total, estarão disponíveis 480 va-gas, duas mil consultas e 10 mil atendimentos multidisciplinares por mês, nas cinco unidades. O tratamento será baseado em prin-cípios recomendados internacionalmente, que prevêem o atendi-mento individualizado e a inclusão de terapias em grupo, com a família, e o retorno à sociedade e à vida produtiva, quando for o caso.

O Credeq de Aparecida de Goiânia fica na área rural do Complexo Prisional, ocupando um terreno de 99 mil metros quadrados, com área construída de 10 mil metros quadrados. Os internos serão acolhidos em um ambiente confortável e arejado, tudo preparado para que se sintam bem, como se estivessem em sua própria casa. A unidade será administrada pela Comunidade Luz da Vida, orga-nização social que acumula experiência de 15 anos no tratamento de usuários de drogas, e possui a qualificação técnica e operacio-nal para realizar a gestão do Credeq com eficiência.

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Número de exames aumentou 45% depois de OSSDe 2012 a outubro de 2014, o número de exames e laudos realizados pela Or-ganização Social Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnósticos por Imagem (FIDI), nos hospitais públicos de Goiás, aumentaram significativa-mente. Os procedimentos e resultados produzidos pela FIDI são de: raios-X, tomografia computadorizada, mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Em 2012, quando a OS passou a realizar os exames e expedir os laudos, a produção total no ano foi de 162.819 em cinco hospitais: HGG, Hugo, Huapa, HDT e HMI.

Em 2013, houve um aumento de 45% no número de procedimentos realizados. A produção total naquele ano, nos cinco hospitais atendidos pelas OSS, foi de 236.340 de diagnósticos. Até outubro deste ano, já foram realizados 246.761 procedimentos e resultados, porém a previsão do ano é de 296.119, o que sig-nifica um aumento de 25% na produção total. Em todos os anos, o Hugo foi o que mais demandou a OSS. Em 2012, o hospital realizou 80.323 exames e laudos, em 2013 foi de 109.224, e até outubro deste ano, 109.035.

Satisfação dos usuários nas unidadesde Saúde é de 90,7%Pesquisa Serpes entrevistou usuários, acompanhan-tes e profissionais de Saúde, de 4 a 11 de setembro de 2014, com a questão: “Como você avalia os hos-pitais públicos que utiliza?”. Com gradações de muito insatisfeito até muito satisfeito, ele puderam opinar sobre hospitais da rede estadual, municipal, filantrópica e o Hospital das Clínicas (federal).

Os hospitais ligados à Secretaria de Estado da Saú-de de Goiás tiveram uma média geral de 90,7% de aprovação dos usuários, acompanhantes e pro-fissionais que, pela primeira vez, puderam opinar sobre o local onde trabalham. Os servidores deram 97,9% de aprovação satisfatória às unidades da rede estadual, na média isolada.

Os acompanhantes também foram ouvidos e 92,7% deles aprovaram o atendimento prestado aos fa-miliares. Ou seja, itens como limpeza, qualidade da água, refeições, exames, explicações médicas e acompanhamento da equipe multidisciplinar estão encaixados na percepção final, de que ali, naquele hospital, tem gestor.

EXAMES DE IMAGEM

APROVAÇÃO DO MODELO DE GESTÃO – SERPES e Certificação

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Hospitais públicos de Goiásalcançam excelência Isso significa que são hospitais que fornecem

todos os recursos para que o paciente se trate

e se recupere.

Quatro hospitais estaduais goianos - Hospital

de Doenças Tropicais Anuar Auad (HDT), Hospi-

tal Alberto Rassi (HGG), Hospital de Urgências

da Região Sudoeste (Hurso) e Centro de Rea-

bilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo

(CRER) – foram as primeiras unidades de saúde

do Centro-Oeste a receberem a certificação má-

xima concedida pela Organização Nacional de

Acreditação (ONA).

De cinco mil instituições de Saúde cadastradas

no Brasil, apenas 1% de todas, como hospitais,

laboratórios e bancos de sangue receberam

esse mesmo crédito. O título, conferido pela

ONA, é concedido às instituições de saúde que

cumprem rigorosos protocolos para a seguran-

ça do paciente.

ACREDITAÇÃO ONA HGG – Título inédito no Centro-OesteO HGG recebeu o título de acreditação ONA 1 no mês de junho de 2014, e foi o primeiro hospital público de Goiás a merecer a hon-raria. Pela certificação, a unidade de saúde tem que obedecer a um conjunto de regras, normas e procedimentos padronizados de excelência. Para conseguir o certificado, foram feitas modifica-ções físicas e técnicas no HGG. Pelo EPIMED (software de gestão voltado à área de saúde adquirido pelo Hospital) é registrado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) a mesma taxa de mortalidade dos melhores hospitais norte-americanos, que é de 20%.

HDT – Primeiro hospital de infectologiado País a ter ONA 1

O Hospital de Doenças Tropicais Anuar Auad (HDT) foi

o primeiro hospital de infectologia do País a ter a acre-

ditação da ONA 1. Receber a certificação foi um marco

histórico para o Estado. Há pouco mais de dois anos,

a unidade poderia ter sofrido uma interdição ética, e

em 2014, com a gestão do Instituto Sócrates Guanaes

(ISG), o Hospital tornou-se referência no País na área

de doenças infectocontagiosas.

Hurso – Reconhecimento no interior de Goiás A ONA homologou, em 11 de novembro, o Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso), de Santa Helena de Goiás, como Acreditado Nível 1. Entre os dias 13 e 16 de outubro, uma equipe representando a ONA, por meio da Fundação Carlos Alberto Vanzo-lini, realizou a avaliação do Hospital e dos seus processos. Tudo foi acompanhado pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), que é o departamento responsável por gerenciar esse pro-cesso, num trabalho integrado de todas as equipes.

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

CRER – Certificação Nível 2O CRER recebeu, em dezembro, a Acreditado Nível 2 da ONA. A unidade atendeu todos os requisitos para a certificação Nível 1, e já alcançou, diretamente, a certificação Nível 2.

A certificação Nível 1 se refere à segurança do paciente e dá início a um desafio permanente para a unidade: manter a acreditação Nível 1, e conquistar outros dois níveis, o Ní-vel 2 relativo à Gestão Integrada e Nível 3, de Excelência da Gestão.

A equipe da ONA, por intermédio do Instituto Brasileiro

para Excelência em Saúde, (IBES), promove, primeiro,

um diagnóstico completo da unidade, desde a padroni-

zação dos documentos internos, o efetivo funcionamen-

to das comissões existentes, dinâmica de processos da

linha de cuidados com o paciente e as capacitações dos

servidores e colaboradores. A lista de verificação é ex-

tensa, incluindo a implantação de mecanismos para veri-

ficação de resultados.

A busca pelo selo é voluntária e conferida periodicamen-

te pelo IBES, visando à melhoria contínua das atividades.

Assim, hospitais acreditados são entidades reconhecidas

pelo padrão de excelência em todas as etapas do proces-

so ao combinar segurança com ética profissional, res-

ponsabilidade e qualidade do atendimento e ao procurar

manter esse selo.

Como funciona a Acreditação

Rede HUGODez hospitais formam rede de urgências para atender Goiás

As unidades distribuídas em todas as regiões do Estado, com o objetivo de otimizar e reorganizar o acesso aos leitos de urgência

e emergência e oferecer ao cidadão um acesso mais rápido e descentralizado aos serviços públicos de Saúde - essa é a Rede Hugo,

criada em dezembro de 2013, com destaque para o Hugo 2, na Região Noroeste de Goiânia.

Em fase final de construção, o Hugo 2 terá, ao todo 485 leitos, sendo 80 de UTI, além de centro para queimados com 13 leitos e

centro cirúrgico com 21 salas. O hospital terá capacidade de realizar até mil atendimentos por dia e desafogará o Hugo 1, no Setor

Pedro Ludovico.

Dos dez hospitais que compõem a Rede Hugo, três estão em construção e as obras já foram retomadas. São os hospitais de Uruaçu,

Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas.

A Rede Hugo é composta pelas seguintes unidades:

Hugo 1 (Hospital de Urgências de Goiânia) Hugo 2 (Goiânia Região Noroeste Hospital de UrgênciasOtávio Lage de Siqueira, também em Goiânia)

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Hugo 3 (Hospital de Urgências Henrique SantilloAnápolis - Huana)

Hugo 7 (Hospital de Urgências de Uruaçu) Hugo 8 (Hospital de Urgências de Santo Antônio do Descoberto)

Hugo 9 (Hospital de Urgências de Águas Lindas) Hugo 7 (Hospital de Urgências de Uruaçu)Hugo 5 (Hospital de Urgências de Trindade Walda Ferreirados Santos - Hutrin)

Hugo 4 (Hospital de Urgências de Aparecidade Goiânia - Huapa)

Hugo 6 (Hospital de Urgências da Região SudoesteDr. Albanir Faleiros Machado - Hurso)

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

AME e Consórcios

Os AME são centros de diagnóstico

de média e alta complexidade

e orientação terapêutica, que

reunirão, cada um, 20 especialidades

médicas, para atendimento aos

pacientes encaminhados pela Rede

Básica de Saúde. Cada AME deverá

atender regiões de 250 a 400 mil

habitantes.O Governo de Goiás

facilitará o acesso da população

a exames ambulatoriais, com a

criação dos Ambulatórios Médicos de

Especialidades (AME). Um total de 21

unidades serão construídas, ao custo

de 50 milhões cada uma. As primeiras

seis unidades já estão em construção

nos municípios de Goiás, Formosa,

Goianésia, Posse, Quirinópolis e São

Luís de Montes Belos.

Leitos de UTI no interior

As medidas de qualificação da atenção hospitalar incluíram o fortalecimento da atenção regionalizada e, através do Plano de Fortalecimento, a SES possibilitou a criação de 94 novos leitos de UTI no interior do Estado: em Anápolis (15 leitos), Nerópolis (15 leitos), Cidade de Goiás (10 leitos), Itumbiara (10 leitos), Rio Verde ( oito leitos), Jataí (seis leitos) , Santa Helena (20 leitos) e Aparecida de Goiânia (10 leitos).

A SES ainda fomenta, na rede privada e filantrópica contratada pelo SUS, a ampliação da oferta de leitos de UTI adulto, pediá-trico e neonatal, por meio de cofinancimento que complementa o valor da diária / leito até o limite de R$ 1.100,00 (hum mil e cem reais).

A Secretaria de Estado da Saúde investe na ampliação da oferta de leitos porque entende que esta é a necessidade da população, e a oferta será consideravelmente aumentada com a inauguração do Hugo 2, em Goiânia, e dos hospitais de Uruaçu, Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto.

A quantidade de leitos disponível é reflexo dos esforços da Secre-taria de Estado da Saúde para ampliar a oferta de leitos próprios e conveniados, além de fortalecer a regionalização dos serviços de saúde.

INTERIORIZAÇÃO: AME e Consórcios, Leitos de UTICentral de Regulação Estadual

Mais leitos de UTI

Goiás possui hoje 833 leitos de UTI - SUS, o que faz com que o Estado supe-

re em 38,8% o patamar preconizado pela Organização Mundial de Saúde

(OMS), que é de 600 leitos. Além dos chamados leitos próprios - instala-

dos nos hospitais públicos estaduais, como Hugo, HGG e Materno Infantil

- Goiás possui leitos conveniados, ou seja, instalados em hospitais priva-

dos ou filantrópicos, porém destinados aos usuários do SUS.

Há três anos Goiás tinha 463 leitos de UTI - SUS e a ampliação de 370 leitos

beneficiou, principalmente, o interior.AME: 20 especialidades médicas

Levar ações da Saúde para cada cidadão é prioridade do Governo

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

SAMU

Goiás conta com 100% de cobertura do componente SAMU 192, e estamos em processo de expansão do número de via-

turas e de implantação de mais duas Centrais de Regulação Médica das Urgências, em Jataí e São Luís de Montes Belos.

Teremos 39 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h), garantindo uma distribuição regionalizada.

O Estado de Goiás participa do custeio mensal dos componentes SAMU 192 e suas Centrais de Regulação Médica e UPA

24h.

Os hospitais, porta de entrada de todas as macrorregiões, irão se aperfeiçoar com investimentos e muitos se espe-

cializarão no atendimento das Linhas de Cuidado do Trauma, do Acidente Vascular Cerebral e do Infarto Agudo do

Miocárdio.

E mais: os gestores e as equipes de Saúde estão sendo capacitados a articular suas redes regionais de modo a atender

todas as necessidades dos usuários, desde a identificação de fatores de risco até a otimização dos fluxos de alta hospi-

talar, implantando ações e serviços de reabilitação, equipes de atenção domiciliar e outros.

Mapa de distribuição de ambulâncias do Samu pelo Estado.

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Informações dão suporte para avanços na SaúdeMapa da Saúde

O Mapa da Saúde é uma ferramenta que reúne informações com vários indicadores em Saúde, além de descreverem a distribuição dos recursos humanos, das ações e dos serviços de Saúde ofertados pelo SUS, rede conveniada e iniciativa privada no Estado de Goiás. São utilizados mapas, gráficos e rankings para proporcionar a todos os atores uma maior resolutividade, autonomia e potencialidade dos resultados. O foco é dar apoio as estratégias que visam a melhorar o acesso da população ao SUS.

O Mapa foi instituído pelo Ministério da Saúde, pelo Decreto nº 7.508, de junho de 2011, e desenvolvido pela Assessoria de Informação em Saúde da SES-GO, em parceria com as de-mais Superintendências da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.

O objetivo é facilitar o acesso à Informação em Saúde, ao auxiliar na obtenção, leitura, monitoramento e análise das informações, o que permite aos gestores do SUS e profissio-nais de Saúde, a avaliação, o planejamento e a execução de ações e serviços em Saúde e, à população, o entendimento das ações adotadas.

As informações dizem respeito à estrutura do Sistema de Saúde, às Redes de Atenção Prioritárias; condições sociossa-nitárias (morbidade, mortalidade, dados socioeconômicos); fluxos de acesso; recursos financeiros; ciência, tecnologia, produção e inovação em saúde; gestão em saúde, do traba-lho e educação.

Conecta SUSCentro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde - Conecta SUS é espaço inédito no país

O ambiente tecnológico, inovador e resolutivo forta-lecerá a gestão do SUS e a tomada de decisões na busca de Saúde pública de qualidade

Ter informações atualizadas, otimizar o planejamento da Saúde do Estado, tomar decisões estratégicas, conseqüentes e rápidas, fortalecer o SUS e proporcionar uma efetiva melhoria da quali-dade de vida da população. Estes são objetivos do Centro de In-formações e Decisões Estratégicas em Saúde – Conecta SUS Zilda Arns, inaugurado em dezembro de 2014.

Projeto inédito no país, o Centro foi instalado na sede da Secreta-ria de Estado da Saúde e monitorará, em tempo real, todas as in-formações em Saúde do Estado, para subsidiar técnicos a coorde-

narem, com precisão, atividades, ações e políticas da Secretaria.

Tempo realTodas as informações geradas para o Centro de Informações e Deci-

sões Estratégicas em Saúde – Conecta SUS deverão ser disponibili-

zadas em tempo real ou em relatórios estatísticos. Isso viabilizará a

elaboração de mapas, tabelas e gráficos que serão projetados nas

telas dos ambientes, além da criação de uma série histórica para a

produção dos Mapas de Saúde de Goiás, com o objetivo de tomar

decisões que permitam obter resultados.

As Superintendências de Vigilância em Saúde (Suvisa) e de Polí-

ticas de Atenção Integral à Saúde (Spais) também terão um papel

de destaque no ConetaSUS. Elas atuarão em situações emergenciais

junto aos municípios com alta incidência de doenças como: dengue,

tuberculose, leishmaniose, DST/aids, malária, hanseníase e doença

de Chagas, além de condições crônicas, como diabetes, hipertensão,

tabagismo, obesidade e indicadores de Saúde da gestante, de crian-

ças, adolescentes e adultos.

INDICADORES DE SAÚDE: MAPA DA SAÚDE, CONECTA SUS E OBSERVATÓRIO DE MOBILIDADE

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

O Centro de Informações e Decisões Estratégicas na SES

O Centro de Informações será uma nova forma de fazer Saúde Pública, com informações atualizadas, disponibilizadas em tempo

real, que darão total apoio aos gestores nas instâncias estadual e municipal na tomada de decisões. Ele explica que o Centro de

Informações terá um papel importante no planejamento das ações de Saúde, dando mais visibilidade e transparência aos indica-

dores. Com o Conecta SUS, a SES terá uma postura proativa diante dos desafios de melhorar os indicadores da Saúde pública do

Estado.

No Centro, haverá 86 painéis, distribuídos em vários ambientes, para o monitoramento on line dos indicadores de saúde. Os equi-

pamentos permitirão contato via internet, em tempo real com as seis superintendências de área, as 17 regionais e os 246 municí-

pios.

No mesmo ambiente haverá, ainda, o acompanhamento da situação financeira e das obras da SES (de construção e reforma das

unidades de Saúde do Estado), além de informações sobre os hospitais em funcionamento, contendo relatórios de controle de

contratos de gestão, metas, atendimentos diários, taxa de ocupação dos leitos, dentre outros.

Para seu efetivo funcionamento, a Central manterá

contato on line com as seis superintendências, as 17

regionais e os 246 municípios goianos. O foco será a

identificação de indicadores que precisam ser melho-

rados.

Os prefeitos também serão avisados periodicamente

da situação dos indicadores dos seus municípios, com

o envio automático de cartas. Eles receberão cartas

com tarjas nas cores: verde, amarela, vermelha e cinza,

identificando a situação dos indicadores. O verde signi-

fica “Parabéns, manter as ações”; o amarelo, “Cuidado,

é preciso fortalecer as ações”, pois os indicadores de-

vem ser melhorados; e o vermelho, “Alerta máximo, é

preciso trabalhar muito para fortalecer as ações”, pois

os indicadores precisam ser melhorados o mais rápido

possível. A cor cinza representa “Atenção ! É preciso sa-

ber ao certo o que está acontecendo”.

Caso sejam necessárias, serão convocadas reuniões

entre as regionais, os municípios e os demais seto-

res da SES, nas quais serão identificadas e propostas

ações para melhorar os indicadores de saúde.

Compartilhamento de informaçõescom as Regionais de Saúde e municípios

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Instrumento para diminuir número de mortos e feridos no trânsitoDiariamente, uma média de 5,6 pessoas morrem e 18,44 são internadas em decorrência de acidentes de trânsito, em Goiás, segundo dados do DATASUS, de 2012. As causas externas, re-presentadas pelas violências e acidentes, são a segunda causa de mortes entre os goianos. Somente em 2012, foram perdidas 2.043 vidas, nas ruas e estradas do Estado de Goiás. No mesmo ano, os gastos em internações hospitalares superaram os R$ 9 milhões.

Devido ao impacto social dos acidentes, gerando vítimas fatais e incapacitadas, principalmente jovens, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou de 2010 a 2020 a Década da Segu-rança Viária. Refletindo essa ação, foi criado pelo Governo do Estado, em 2012, o Observatório de Mobilidade e Saúde Huma-nas do Estado de Goiás. Em 2014, o Observatório ganhou nova sede, situada no décimo primeiro andar do Edifício Executive Tower, no Setor Marista em Goiânia.

Como as questões relacionadas à mobilidade urbana (condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas) são multidiciplinares, vale ressaltar que o Observatório é resultado da parceria entre as Secretarias de Estado da Saúde, a de Infra-estrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos da Universidade Estadual de Goiás (UEG), além de contar com o apoio do Depar-tamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran), da Universida-de Federal de Goiás (UFG), da Associação Nacional de Transpor-tes Públicos (ANTP), do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), da Polícia Militar, dos Bombeiros, da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia/Vida no Trânsito e de demais órgãos afins na área de Saúde, mobilidade e trânsi-to, que integram o grupo gestor do Observatório.

2010 a 2020:década da segurança viária

Observatório de mobilidade

Kit Família Brasileira Fortalecida promove infância saudávelO kit Família Brasileira Fortalecida, composto por cinco ál-

buns que explicam os cuidados necessários com crianças

desde a gestação até os cinco anos de idade, foi distribu-

ído a todos os agentes de Saúde do Estado de Goiás. Para

utilizar esse importante instrumento que leva informações

básicas e necessárias para se cuidar bem das crianças, fo-

ram capacitados profissionais de Saúde de 219 municípios

goianos. A confecção dos kits e as capacitações para o

uso, consumiram, até o momento, R$ 444 mil, provenien-

tes do Tesouro Estadual.

Esse material foi idealizado pelo Fundo das Nações Unidas

para Infância (Unicef). A coleção explica os cuidados no

período de vida determinante para o desenvolvimento in-

fantil. Os módulos têm, ainda, enfoque para o exercício da cidadania e orientação aos pais e responsáveis para buscarem os direitos

das crianças. Espera-se atingir 100% da população coberta pelos ACS, o que corresponde a 4.139.713 pessoas ou 1.033.143 de

famílias. A estimativa é de que 413 mil crianças, com idades entre zero e cinco anos, sejam diretamente beneficiadas e, com isso,

os indicadores sociais e de saúde do Estado sejam impactados positivamente.

Foram confeccionados 10 mil kits, cujo valor gasto foi R$ 285 mil e realizadas 12 oficinas, que custaram pouco mais de R$ 159 mil.

O processo de capacitação foi iniciado em dezembro de 2012, com treinamento oferecido para 54 profissionais de saúde, no nível

Central, Regional e de municípios polos, que formaram o grupo de multiplicadores responsáveis pelas capacitações regionalizadas,

voltadas para os Enfermeiros e ACS municipais.

Até 21 de novembro último foram capacitados 3.891 multiplicadores, entre enfermeiros (710), psicólogos, fonoaudiólogs, fisio-

terapeutas, assistentes sociais, educadores físicos e ACS municipais (3.115) para uso do kit Família Brasileira Fortalecida. As

capacitações prosseguem nos municípios, sob responsabilidade dos multiplicadores, com apoio das Regionais de Saúde.

FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Municípios de Goiás participam da Semana do Bebê 2013 e 2014Em 2013, a mobilização dos municípios goianos realizada em parceria pela SES, Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e

Secretaria de Estado da Educação (Seduc) conquistou a adesão de 124, dos 246 convidados. Como resultado, os participantes

desenvolveram, de 12 a 19 de outubro de 2013, atividades voltadas para a promoção do desenvolvimento infantil, desde o ventre

materno aos seis anos de idade. Em 2014, 145 municípios participaram do evento.

Segundo o UNICEF (Fundo nas Nações Unidas Para a Infância), principal promotor do evento, 576 cidades já desenvolveram ações

relacionadas à Semana do Bebê no Brasil.

Primeira infânciaDesde o lançamento da Semana do Bebê, em agosto

de 2013, em um evento que reuniu 700 representan-

tes de municípios goianos, no Centro de Convenções

de Goiânia, a Gerência de Saúde da Mulher Criança

e Adolescente da Superintendência de Política de

Atenção Integral à Saúde (SPAIS) realizou um amplo

trabalho de sensibilização aos municípios, estimulan-

do a adesão. Os municípios que decidiram participar

receberam assessoria para organizar eventos especí-

ficos para a Semana. Agentes comunitários, grupos

de mães e gestantes, pastorais, igrejas, creches e

associações diversas foram orientados sobre a impor-

tância de assegurar o desenvolvimento na primeira

infância.

A escolha do tema “Desenvolvimento na Primeira In-

fância”, em 2013, deve-se ao fato de que os seis pri-

meiros anos de vida são fundamentais para o alcance

do potencial cognitivo das crianças e que o fator meio

ambiente, somado às condições genéticas, oferecem

oportunidades de desenvolvimento que, dificilmente,

serão repetidas em outras fases da vida.

RISPRede do Governo fortalece ações contra violência

Com o objetivo de contribuir para a redução da violência,

nos 15 bairros de Goiânia com maior incidência de homicí-

dios dolosos nos anos de 2013 e 2014, o Governo de Goiás

implantou a Rede Integrada de Segurança Pública (RISP).

Doze secretarias e órgãos do Estado, dentre eles a SES, in-

tegraram a rede, que teve como estratégia intensificar as

ações sociais nesses locais. As atividades foram coordena-

das pelo Grupo de Trabalho de Apoio às Ações de Controle e

Redução da Criminalidade em Goiás – GTACrim, criado pelo

Decreto nº 8.205, de 10 de julho de 2014.

A SES definiu entre suas estratégias implementar políticas

voltadas para a execução de ações preventivas e de qualifi-

cação, visando à conscientização, educação e atenção à pes-

soa em situação de violência. As ações ocorreram nos meses

de agosto e setembro de 2014.

As ações da SES foram realizadas pelas Superintendências e

Comunicação Setorial. A Superintendência de Vigilância em

Saúde (Suvisa) contabilizou 9 ações. A Superintendência de

Políticas Integrais à Saúde (SPAIS), 11 ações, e a Comunica-

ção Setorial, 13.

Foram desenvolvidas as seguintes atividades pela SES: pro-

dução de seis Boletins Epidemiológico das Violências Domés-

ticas e Sexual e a participação, juntamente com a Secretaria

de Cidadania, em três projetos comunitários em bairros de

Goiânia chamado Pit Stop da Saúde (com orientações pre-

ventivas aos riscos do uso de tabaco, álcool e outras drogas,

orientações sobre hábitos saudáveis de vida; divulgação das

ações nos meios de comunicação).

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

Combate à dengue O combate à dengue é uma das prioridades da SES-GO. Em 2013, em virtude do elevado número de casos da dengue em Goiás, foi implantada a Sala de Situação. O objetivo é o monitoramento e análise do compor-tamento das doenças no Estado para promover ações de prevenção e combate.

As atividades da Sala de Situação consistem na coleta, tabulação e pro-cessamento de dados, em tempo real, que permitem a construção de ta-belas, gráficos e mapas para a análise do perfil epidemiológico dos mu-nicípios, na identificação de problemas referentes às ações de controle de vetores, assistência e educação em saúde e possíveis intervenções.

AçõesAs ações ocorreram em todos os municípios goianos, priorizando estratégias conforme situação epidemiológica e entomológica em

parceria com a Sala de Situação. Houve normatização e definição de critérios técnicos para pulverização por UBV pesada com capaci-

tações dos técnicos regionais e municipais e assessoria para a implantação da ferramenta de Levantamento de Índice Rápido do Aedes

aegypti (LIRAa) em 100% dos municípios.

A SES comprou equipamentos e insumos, além de planejamento para reforma da Central de UBV. Foram adquiridas 250 bombas costais

motorizadas, portáteis – fundamentais para a pulverização nos domicílios – e outras 25 bombas veiculares, utilizadas para a pulve-

rização em grande proporção. A Secretaria ainda fez aquisição de medicamentos para o tratamento de pacientes com dengue, como:

Dipirona comprimido e gotas, Sais de Reidratação Oral, Soro endovenoso e outros.

A Secretaria de Estado, por suas Regionais de Saúde e a Sala de Situação, acompanha a extensão epidemiológica de cada município

para apoiá-los, seja com capacitações, distribuição de insumos ou até mesmo execução complementar de ações de combate ao vetor.

1 - Combate ao CâncerConvênio para o repasse de R$ 6,2 milhões para a compra de medicamentos quimioterápicos para o Hospital Araújo Jorge.

O convênio foi assinado no final de 2012 e o valor é pago em par-

celas mensais, no valor aproximado de R$ 519 mil. A verba é desti-

nada, principalmente, à aquisição de medicamentos quimioterá-

picos. O Hospital Araújo Jorge é parte integrante da Associação de

Combate ao Câncer (ACCC), uma instituição filantrópica sem fins

lucrativos, que realiza, além do tratamento quimioterápico, ações

de prevenção e apoio psicossocial ao doente de câncer e sua famí-

lia. Atua na educação, ensino e pesquisa.

CONVÊNIOS

Os convênios existem para unir esforços em prol do interesse público e, quando bem firmados e executados, resultam em benefí-

cios para a população. O terceiro setor e as entidades filantrópicas em geral desempenham um papel importante e são parceiras

indispensáveis do setor público. Por esta razão, o Governo de Goiás, por meio da SES, fortaleceu, nos últimos anos, a celebração

de convênios com entidades de reconhecida credibilidade, com o objetivo de atender mais e melhor o cidadão. No momento, a SES

mantem 11 convênios com hospitais e Santas Casas de serviços especializados.

SES mantem 11 convênios com hospitais de serviçosespecializados

Araújo Jorge:

R$ 6,2 milhões para medicamentos

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

2 - QueimadurasRepasse de R$ 1,8 milhão para o Núcleo de Proteção aos Queimados para a realização de cirurgias reconstrutoras em vítimas de queimaduras

No final de 2012, o Governo do Estado e o Núcleo de Proteção aos Queimados assinaram convênio para a realização de cirurgias

reconstrutoras complementares não oferecidas pelos Sistema Único de Saúde (SUS), sem cobrança de honorários médicos, em

pacientes vítimas de queimaduras. O recurso é encaminhado mensalmente pela SES e possibilitou o aumento do número mensal de

cirurgias, de 15 para 25.

“O Núcleo de Proteção aos Queimados preocupa-se em reinserir socialmente o sobrevivente de queima-duras, de forma que ele possa gozar plenamente sua vida. Esperanza é um dos maiores projetos rea-lizados pelo NPQ. O convênio firmado com o Governo do Estado de Goiás, através da Secretaria de Saúde, possibilitou a retomada das cirurgias reconstruto-ras aos pacientes já cadastrados e favorece a reali-zação de um sonho intangível, devolvendo funções, esperança e auto-estima. Pessoas “diferentes” são comumente segregadas e exiladas do convívio so-cial. Com o convenio da SES-GO, o projeto visa a dar ao maior número possível de sobreviventes às quei-maduras uma melhor qualidade de vida”.

Maria Thereza Sarto PiccoloDiretora do Núcleo de Proteção aos Queimados

3 - ReabilitaçãoR$ 3 milhões para a Vila São Cottolengo, em Trindade, para o custeio relacionado à saúde dos internos

Em março de 2013 o Governo do Estado assinou contrato de parceria com a Vila São Cotolengo, em Trindade e, desde então,

disponibiliza, pela Secretaria de Saúde, R$ 250 mil mensais, usados para custeios relacionados à saúde dos internos. A Vila São

Cotolengo atende 365 pacientes, internos ou não, portadores de deficiências diversas.

“Essa parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem nos ajudado bastante. Por meio dela pode-mos comprar medicamentos, materiais de laboratório, produtos de limpeza específicos para uso hospitalar, complementar a dieta dos pacientes, investir em equi-pamentos terapêuticos e ainda fazer alguns reparos na estrutura física da Vila. Realmente tem nos ajudado a complementar nosso trabalho diário de promover vida com qualidade para pessoas com deficiência”.

Irmã Márcia Simões da RochaDiretora Administrativa da Vila São Cottolengo

4 - Santa Casa de AnápolisR$ 3,1 milhões para a Santa Casa de Anápolis para apoio técnico e financeiro

O convênio do Governo do Estado com a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis foi assinado este ano e prevê o repasse de R$ 3,1

milhões para a Fundação de Assistência Social de Anápolis (FASA), que administra o hospital. O dinheiro será usado para apoio

técnico e financeiro, cofinanciamento do custeio de parte dos honorários dos profissionais na área médica intensiva e pronto aten-

dimento. Fortalecer o SUS é um dos objetivos do convênio, que terá vigência até novembro do próximo ano. Em 2012, a Santa Casa

recebeu um novo repasse, no valor de R$ 600 mil, para aquisição de equipamentos de UTI.

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SECRETARIADE ESTADO DA SAÚDE

5 - Associação dos Hemofílicos de GoiásR$ 250 mil para apoio técnico e financeiro

A Associação recebeu, em 2012, R$ 250 mil do Governo Estadual e utilizou os recursos para adquirir materiais de limpeza, de es-critório, equipamentos eletrônicos – como aparelhos de TV e computadores -, além de pagas despesas com água, luz e telefone. O

dinheiro beneficiou, direta ou indiretamente, 2.138 pessoas.

6 - Santa Casa de GoiâniaDois convênios: um de R$ 6 milhões, já realizados para custeio, e outro de R$ 19, 8 milhões, destinado a revitali-zação do Bloco 3 do hospital

Novo plano de mais R$ 6 milhões aprovados e em execução. Todos os meses a SES repassa R$ 500 mil para a Santa Casa de Goi-ânia, para ser usado na compra de medicamentos, insumos e alimentos, entre outros. Um outro convênio, no valor de quase R$ 20 milhões, assim que entrar em vigor, permitirá a ampliação do banco de sangue, do laboratório de patologia clínica e medicina laboratorial, hemodinâmica, implantação de mais 10 leitos de UTI adulto e de ressonância magnética, construção de consultórios,

além de aquisição de mobiliários novos e equipamentos modernos.

“A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, desde a sua fun-dação em 1º de novembro de 1936, vem prestando relevantes serviços de saúde a uma parcela significativa de pessoas me-nos providas de recursos financeiros. Historicamente, desde a sua fundação, o governo do estado do Estado de Goiás tem participado de forma decisiva na sustentabilidade da Santa Casa. Hoje o governador Marconi Perilo, através da Secretaria de Estado da Saúde, mantém convênio com a Santa Casa, isso tem dado suporte significativo para a continuidade da presta-ção de serviços de saúde aos goianos mais necessitados. Es-peramos que em 2015 outros convênios possam ser celebrados para ampliação dos nossos atendimentos, pois é uma parceria que está dando bons frutos”.Prof. José Antonio Lôbo

Superintendente Geral da Santa de GoiâniaPró-Reitor de Saúde da PUC Goiás

7 - Xeroderma PigmentosoRepasse para a Prefeitura de Faina, no valor de R$ 45 mil mensais, para pacientes portadores de xeroderma pigmentoso

Durante uma das reuniões da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada este ano, ficou definido o repasse, fundo a fundo,

para a Prefeitura de Faina, de R$ 45 mil mensais, destinados aos portadores de xeroderma pigmentoso. O dinheiro está sendo

usado na compra de protetor solar fator 100, para 114 pacientes, moradores de Araras, distrito de Faina, e creme dermatológico

para outros 15 pacientes. O xeroderma é uma doença rara, genética e ainda sem cura, que impede os doentes de se exporem ao sol.

“O convênio, no valor de R$ 45.615.00, firmado entre a Se-cretaria de Estado da Saúde e a Prefeitura de Faina, foi de suma importância para atender 24 pessoas com o diagnós-tico confirmado de Xeroderma Pigmentoso. Essa doença é caracterizada por extrema fotossensibilidade e alto nível de câncer de pele nas regiões do corpo expostas à luz do sol. Esse montante foi utilizado para a compra específica de protetor solar norueguês de alto fator, que no mercado é muito caro devido à sua importação. Só nos resta agradecer essa importante parceria entre Estado e Município, que traz qualidade de vida e dignidade àquela população.”

Paulo Nascimento de SouzaPrefeito de Faina

45 mil reaispor mês para xeroderma

pigmentoso

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8 - OftalmologiaPrograma de Olho na Visão II, que atende 971 mil estudantes das redes públicas estadual e municipais de Goiás

Em janeiro de 2014, a SES lançou, em parceria com a Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog), o programa De Olho na Visão II,

com a meta de atender 971 mil estudantes das redes públicas estaduais e municipais. O Convênio, no valor total de R$ 10,3 milhões

provenientes do Tesouro Estadual, estabelece a realização de 110 mil consultas oftalmológicas, a distribuição de 65 mil óculos, a

concretização de dois milhões de procedimentos e a realização de 1.400 cirurgias de catarata.

O Convênio segue até novembro de 2015 e o principal objetivo do programa De Olho na Visão II é proporcionar cidadania aos

alunos das escolas públicas, facilitando o aprendizado e preservando a saúde dos olhos. O Presidente da Fundação Banco de Olhos

de Goiás, Zander Campos da Silva, considera que o De Olho na Visão II é mais que um programa de Saúde, é um projeto de inclusão

social.

“A deficiência da visão é fator decisivo para evasão e re-petência escolar. Focado nessa realidade, o governador de Goiás, Marconi Perillo, lançou em 2002 o programa De Olho na Visão I. Na época, a campanha atendeu alunos da rede estadual e teve um enorme sucesso. Agora, em 2014, o go-vernador novamente convoca a Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog) para promover o programa De Olho na Vi-são II. Até novembro de 2015, data que encerra nosso cro-nograma, não haverá um aluno de escola pública em Goiás com problema na visão que possa atrapalhar seu rendimen-to e seus estudos. Essa é a nossa grande meta. Estamos certos de que estamos trabalhando pelo futuro de nosso Estado, pois fazemos da oftalmologia um instrumento de inclusão social”.

Zander Campos Da SilvaPresidente da Fundação Banco de Olhos de Goiás.

9 - Saúde Mental / Dependência químicaConvênio com Casa de Eurípides, ampliando projeto de fortalecimento da atenção psicossocial. Valor anual de R$ 1,2 milhão, assegurando a manutenção dos 131 leitos psiquiátricos e 100 de saúde mental.

Em 2013 a SES firmou convênio com a Casa de Eurípedes, para repasses fundo a fundo à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.

O valor anual é de R$ 1,2 milhões, com repasses mensais de R$ 103 mil. Com esse dinheiro a Casa de Eurípedes está mantendo 131

leitos psiquiátricos e 100 de saúde mental e oferece atendimento a 107 dependentes químicos. Esse convênio impediu que os leitos

fossem fechados e, com isso, centenas de pessoas ficassem sem atendimento.

“Esta parceria é muito importante para atendermos com qualidade nossos pacientes. O recurso veio no momento de graves problemas financeiros, déficits mensais que poderiam levar a instituição a inviabilizar os atendimentos. O cofinan-ciamento das diárias, portanto, foi fundamental para a so-brevivência da instituição, tendo em vista que retira a Casa de Eurípedes da insolvência”.

Jeziel da Silva RamosPresidente da Casa de Eurípedes1,2 milhão

de reais para Casade Eurípedes

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10 - Hospital Espírita de Psiquiatria de AnápolisRepasse mensal de R$ 100 mil para a manutenção da assistência

O Hospital Espírita de Psquiatria de Anápolis recebe, todos os meses, R$ 100 mil da SES. A unidade é uma das beneficiadas do Pla-

no de Fortalecimento desde julho de 2011 e já recebeu, até o momento, R$ 2,6 milhões. Esse dinheiro possibilitou mais de 8 mil

internações e média mensal de 222 internações.

“Nos últimos 10 anos, o Sanatório Espírita de Aná-polis vinha atravessando graves crises financeiras, em decorrência dos baixos e desatualizados valores da tabela do SUS. Se não fosse o convênio celebrado com o governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, já estaríamos com as portas fechadas, o que prejudicaria gravemente os pacientes portadores de transtornos mentais e dependência química, tão sofridos pela já notória desassistência/demanda dos escassos serviços oferecidos, sobretudo na área da saúde mental”.

Cauby Moreira PinheiroDiretor Administrativo 100 mil reais/mês

para Psiquiatriade Anápolis

11 - Cofinanciamento da rede conveniadaO governo de Goiás, por meio da SES, cofinancia, atualmente, 320 leitos para o hospital filantrópico Sanatório Espírita de Anápolis,

no valor de R$ 100 mil ao mês, além de outros 191 leitos para o Hospital Casa de Eurípedes, com aporte anual de R$ 1,2 milhão.

Ambas as unidades somam, em média, 6.500 pessoas atendidas por ano.

Também, pela nova Resolução nº 100, da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) – que é o Fórum de pactuação entre Gestores

Municipais e Estaduais – o Estado de Goiás atende em média 17.400 pessoas por ano, e cofinancia, também diárias de leitos psi-

quiátricos nas seguintes cidades:

- Aparecida de Goiânia – 53.789 diárias/ano – Valor: R$ 1.336.656,60

- Anápolis – 100.435 diárias/ano – Valor: R$ 1.200.000,00

- Rio Verde – 29.872 diárias/ano – Valor: R$ 742.319,20

- Jataí – 9.364 diárias/ano – Valor: R$ 232.695,36

- Goiânia – 211.119 diárias/ano – Valor: R$ 3.489.276,00$

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MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO – CMAC

A unidade

Na atual gestão, a Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (CMAC) adquiriu sua sede própria, sendo ela totalmente reformada. Foram gastos com a obra R$ 3,4 milhões.

Atualmente, 109.166 pacientes estão cadastrados na unidade para receber as 168 apresentações farmacêuticas disponíveis no estoque. No total, são 79 doenças contempladas pelos medica-mentos disponibilizados pela CMAC.

Descentralização

A Central descentralizou sua atuação, realizando atendimento via Regionais de Saúde. Só em outubro de 2014, houve 4.194 pa-cientes do interior atendidos, em 137 municípios.

Judicialização de processos

Em relação aos processos judiciais para a compra de medicamen-tos, foram gastos mais de R$ 37 milhões, com 2.866 pacientes atendidos.

Novidade - Novos medicamentosEste ano, a CMAC começou a dispensar dois medicamentos usa-dos para tratamentos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Só de agosto a outubro, foram atendidos 311 pacientes.

Projeto Medclínica

Ação inovadora, o objetivo é a entrega de medicamentos aos do-entes renais crônicos, diretamente, nas clínicas onde fazem he-modiálise. De janeiro a outubro de 2014, foram atendidos 7.584 pacientes pelo programa.

Acordo com o MP-GO garante medicamento de alto custo à população

A SES renovou o Termo de Cooperação Técnica

com o Ministério Público de Goiás, garantindo

fornecimento de medicamentos de alto custo

aos pacientes com doenças graves. Por intermé-

dio do Termo, serão investidos até 36 milhões de

reais anualmente para a compra desses medica-

mentos, nos próximos quatro anos, totalizando

144 milhões de reais.

Distribuição gratuita para mais de 109 mil pacientes

Plano de Cargos e Remuneração: conquista dos servidores

A maior conquista dos servidores efetivos da Secretaria de Estado da Saúde, com total apoio do Governo do Estado de

Goiás, foi a aprovação do Plano de Cargos e Remuneração (PCR). Após amplo debate na Mesa Estadual Permanente de Negociação,

formada por representantes de todos os sindicatos das profissões da Saúde, o plano, como projeto de lei, foi aprovado pela Assem-

bleia Legislativa de Goiás no dia 29 de abril de 2014, tornando-se a Lei 18.464/2014, e é válido para servidores na ativa e também

os inativos da Secretaria de Estado da Saúde. Esta era uma expectativa das categorias profissionais da Saúde desde a Lei Orgânica

do SUS, de 1990, que previa o instituto deste instrumento.

O Plano de Cargos e Remuneração contém inovações para os 11.591 profissionais da SES. A cada dois anos de serviço

prestado, haverá a progressão de cargos em 15 níveis, com o acréscimo de 3% sobre o vencimento inicial. Ao final de 30 anos de

trabalho, por exemplo, o servidor será distinguido com um diferencial de 55,8% de acréscimo acumulado em relação ao iniciante.

Será concedido ainda adicional de titulação e aperfeiçoamento a servidores, de acordo com as seguintes especificações:

30%, 20% e 10% para cargos de nível superior, destinados, respectivamente, a portadores de doutorado, mestrado e especializa-

ção. Juntas, as três titulações não podem ultrapassar 30%. Os servidores de nível médio, que comprovarem 260 horas de cursos,

receberão 7%, e os de nível fundamental, que procurarem se especializar, terão direito a 5% de acréscimo sobre seus vencimentos,

a cada 180 horas de cursos de formação.

Com isso, somando os quase 56% da progressão de referências, um servidor pode chegar até a 80% de acréscimo salarial.

Também serão concedidos incentivos financeiros de até 15% aos preceptores e tutores encarregados da orientação aos recém-for-

mados. Além disso, aprovou-se também a gratificação por produtividade dos fiscais da Vigilância Sanitária, que terão até 50% de

acréscimo ao vencimento básico.

RECURSOS HUMANOS -PLANO DE CARGOS E REMUNERAÇÃO

11.591 servidores beneficiados

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CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃOEscola de Saúde Pública prepara profissionais

Estágio para 14.800 alunos de cursos técnicos profissionalizantes, de nível superior e de pós-graduação

36 vagas de Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma, Clínica Especializada em Endocrinologia, Infectologia e Bucoma-xilofacial

43 Programas de Residência Médica: 199 médicos atendidos, mé-dia de 100 especialistas formados por ano

3.742 profissionais com certificados de cursos profissionalizantes e de qualificação profissional

Participação de 96.580 profissionais de saúde em cursos de edu-cação permanente

5 turmas de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva em parceria com a UFG

OUVIDORIA SUS – Resultados

Respostas às demandas chega a 72% em 2014

A Ouvidoria tem a finalidade de estabelecer e manter um canal entre os cidadãos, os trabalhadores e a gestão pública. Dessa for-

ma tem atuado como ferramenta estratégica de promoção da cidadania, incentivando a participação popular no Sistema Público

de Saúde do Estado de Goiás. O atendimento é feito por telefone de discagem gratuita (0800.643.3700), pela Internet (web ou

e-mail), presencialmente ou por correspondência. Como instrumento de gestão, instituiu a prática de análise e sistematização dos

dados, elaborando e publicando os relatórios gerenciais.

Dados estatísticos da Ouvidoria

Em quatro anos houve ampliação do número de atendimentos e de respostas:

• Atendimentos: em 2011 foram 1.208 atendimentos, contra 43.968 em 2014 • Respostas das demandas registradas: de 27% em 2011 para 72% em 2014

O percentual de respostas sofreu um grande impacto no período de 2011 a 2014, subindo de 27% (2011) para 77% (2013). O ano

de 2014 registra, até outubro, o percentual de 72%, com expectativa de fecharmos o ano com taxa superior aos 77% apresentado

em 2013.

Em 2014 a Ouvidoria recebeu:855 elogios 386 denúncias

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