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Titan Capital Gestão de Recursos Ltda. Av. São João, 2375, Cj. 605 - Jardim das Colinas - São José dos Campos - SP, CEP: 12242-000 www.titancapital.com.br POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS INTERNOS DE CONTROLE

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Titan Capital Gestão de Recursos Ltda.

Av. São João, 2375, Cj. 605 - Jardim das Colinas - São José dos Campos - SP, CEP: 12242-000

www.titancapital.com.br

POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS

INTERNOS DE CONTROLE

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TITAN CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA

CNPJ/MF nº 10.442.603/0001-05

1. POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS INTERNOS DE CONTROLE

A Área de Compliance e Risco, juntamente com o Comitê Executivo são

responsáveis pelas Políticas e Procedimentos Internos de Controle.

Essas políticas e procedimentos internos de controle podem ser encontradas

nos seguintes itens:

1.1. Política Específica de Segurança e Proteção Ao Sigilo

1.2. Regras de Publicidade e Informações ao Cliente e ao Público

1.3. Políticas de Investimentos

1.4. Políticas de Adequação dos Investimentos (“Suitabiliy”)

1.5. Normas Para Investimento Pessoal e “Insider Trading”

1.6. Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e de

Identificação de Clientes

1.7. Política de Voto Em Assembléias Gerais

1.8. Política de Rateio e Divisão de Ordens entre Carteiras de Valores

Mobiliários

1.9. Plano de Contingência

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1.1. Política Específica de Segurança E Proteção Ao Sigilo

O tratamento das informações de uma empresa, de seus associados, de

clientes e de provedores, é parte crítica na administração desta empresa. No

setor financeiro, a confidencialidade de qualquer informação que não é de

domínio público tem caráter especial de grande impacto, o que exige maior

cuidado.

Com o acesso e a integração de diversos meios de comunicação e

informática, é necessária a formação de uma política de segurança baseada

em três pilares:

Elaboração de procedimentos operacionais relacionadas à

infraestrutura (software e hardware)

Capacitação de pessoal (treinamento)

Criação de compromisso (acordos de confidencialidade):

1.1.1. Elaboração de Procedimentos Operacionais

Entre os procedimentos operacionais destacamos:

1.1.1.1. O Uso de Software e do Acesso de Usuários

a) A utilização do correio eletrônico (e-mail), ou qualquer outro

meio de comunicação via internet (Skype, MSN, Yahoo

Messenger, etc), deve ser de uso profissional. É proibida a

divulgação de mensagens com conteúdo religioso, racial,

pornográfico ou político. A utilização de webmail deve ser

controlada por um administrador. Todo cuidado deve ser

tomado ao receber arquivos suspeitos de se conter vírus;

b) Criação de filtros nos mecanismos eletrônicos de comunicação;

c) Criptografia na transmissão de arquivos de computador;

d) Proteção contra vírus existentes com o uso de softwares de

prevenção que devem ser usados no servidor de rede.

Periodicamente serão verificados todos os discos de

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armazenamento de dados (“hard-disks”) de todos os

computadores;

e) Controle de acesso em que todo usuário terá uma chave de

acesso à rede (login) exclusiva que identifica claramente seu

detentor, acompanhada de senha de acesso controlada pela

área de Informática. O supervisor da rede será o único

autorizado a atribuir chaves e senhas de acesso para os usuários

da rede. O perfil do usuário determinará o nível de acesso;

f) Troca periódica de senhas de acesso;

g) Segurança de arquivos: diariamente serão realizados backups de

todos os arquivos de dados salvos na rede (base de dados,

planilhas, textos, etc.).

1.1.1.2. Equipamento de “Hardware”

a) Local de instalação de hardware deve possuir proteção dos raios

solares, de altas temperaturas e de incidência de poeira;

b) Instalação elétrica: é necessária a presença de “no-breaks”

corretamente dimensionados para a falta de energia elétrica

(para salvamento de dados e desligamento correto) e

manutenção de uniformidade de tensão de rede;

c) Servidor: sala do servidor deverá possuir acesso restrito às pessoas

autorizadas;

d) “Backup” externo: os arquivos de backup e a documentação

dos sistemas devem ser armazenados em lugar diferente ao do

escritório, em lugar seguro e de acesso restrito a funcionários

autorizados.

e) Telefonia – gravações digitais ou em CDs de ligações telefônicas

originadas ou recebidas em mesas de operações para consulta;

f) Internet – presença de mais de um provedor em meios diferentes

(wireless e cabo);

g) Uso de equipamentos de impressão aprovados pela TITAN

CAPITAL, máquinas de fotocópia, máquinas de fac-símile e de

mecanismos eletrônicos de disseminação de informações, tais

como e-mails da companhia e pessoais, internet, mensagens

eletrônicas e rede de relacionamentos, etc., no sentido de que as

informações sejam expostas ou reproduzidas somente em

equipamentos de acesso restrito e que sejam transmitidas

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somente por mecanismos eletrônicos autorizados, devidamente

protegidos de possíveis invasões externas, de forma a evitar a

disseminação irrestrita de informações.

1.1.2. Capacitação Pessoal e Treinamento

O treinamento acima referido deve ser dado aos empregados da companhia

que, em virtude do cargo ou da função que ocupam, tenham acesso a

informações privilegiadas, neles compreendidos não apenas os que

participem de processos técnicos, operacionais ou decisórios, mas também

aqueles que atuem em procedimentos auxiliares.

O programa de treinamento inclui:

a) A relevância de informações como:

Informações sobre clientes, distribuidores e fornecedores;

Segredos de negócios da TITAN CAPITAL (operações, estratégias,

planos de marketing e distribuição, dados e modelos

proprietários);

Informações confidenciais sobre os funcionários da TITAN

CAPITAL;

b) A responsabilidade de todos como funcionários ou mesmo como ex-

colaboradores com a explicitação da legislação em vigor;

c) Procedimentos básicos de segurança como:

Cuidados com papéis e documentos em mesas;

Determinação de rotinas de segurança como o uso de meio

eletrônico com acesso restrito para armazenagem de

informações ou espaços físicos restritos como armários e gavetas

trancados pelos associados;

Sigilo e cuidados com senha;

Uso de laptops;

Carregamento de arquivos (downloads) suspeitos;

Conversas com membros da família e amigos;

Conversas em locais públicos;

Utilização de celular em ambiente de trabalho.

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1.1.3. Criação de Compromisso (Acordo de Confidencialidade)

Assinatura de acordo de confidencialidade por associados em áreas sensíveis

como relacionamento com clientes, gestão de recursos e análise de risco.

1.2. Políticas de Publicidade e Informações a Clientes e ao Público

Os associados da TITAN CAPITAL não devem exprimir declarações, orais ou por

escrito, que representem de maneira equivocada.

Os serviços que a TITAN CAPITAL ou seus associados são capazes de

realizar e,

As qualificações ou credenciais da TITAN CAPITAL ou dos seus

associados.

Com a divulgação de dados financeiros e de desempenho seguindo

recomendações específicas da Comissão de Valores Mobiliários.

1.2.1. Publicidade

Toda publicidade emitida em nome da TITAN CAPITAL deve estar em

concordância com as regulamentações existentes, sendo que qualquer

material de divulgação deverá ser previamente aprovado pelo “Compliance

Officer”.

Em termos legais, a publicidade inclui meios tradicionais (jornais, revistas, rádio

e televisão) e meios novos (internet, celular, smartphones).

Materiais de marketing (apresentações, cartas, folhetos e relatórios) da TITAN

CAPITAL destinados a clientes (atuais e potenciais) também são considerados

como publicidade e, por consequência, devem respeitar as mesmas

regulamentações.

Da mesma forma, o relacionamento com a imprensa e público em geral deve

ser pautado em um compromisso de fornecer informações precisas e

transparentes.

Somente pessoas previamente autorizadas pelos diretores da empresa,

incluindo o “Compliance Officer”, podem falar em nome da TITAN CAPITAL.

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1.2.2. Publicação das Informações Financeiras

Toda informação divulgada por qualquer meio, na qual seja incluída

referência à rentabilidade de carteiras de investimento ou fundos, deve

obrigatoriamente:

a) Mencionar a data de início de seu funcionamento;

b) Contemplar, adicionalmente à informação divulgada, a

rentabilidade mensal e acumulada nos últimos 12 meses ou no

período decorrido desde a sua constituição, se inferior

(respeitando uma carência de seis meses, a partir da data da

primeira emissão de cotas);

c) Ser acompanhada do valor do patrimônio líquido médio mensal

dos últimos 12 meses ou desde a sua constituição, se mais

recente;

d) Divulgar o valor da taxa de administração e da taxa de

performance;

e) Destacar o público alvo do fundo e as restrições quanto à

captação, de forma a ressaltar eventual impossibilidade,

permanente ou temporária, de acesso ao fundo por parte de

investidores em geral.

f) A divulgação de rentabilidade deverá ser acompanhada de

comparação, no mesmo período, com índice de mercado

compatível (referência) com a política de investimento do fundo.

g) No caso de divulgação de informações que tenham por base

análise comparativas com outros fundos de investimento, devem

ser informados simultaneamente as datas, os períodos, a fonte de

informações utilizadas, os critérios de comparação adotados e

tudo o mais que seja relevante para possibilitar uma adequada

avaliação, pelo mercado, dos dados comparativamente

divulgados.

h) Nenhum material de divulgação pode assegurar ou sugerir a

existência de garantia de resultados futuros ou isenção de risco

para o investidor.

i) No website http://www.titancapital.com.br, estão disponíveis:

Os prospectos e regulamentos atualizados dos fundos abertos

geridos pela TITAN CAPITAL;

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Diariamente valores das cotas e os patrimônios líquidos dos

fundos;

Histórico da variação mensal do valor das cotas dos fundos

desde o início.

Cartas do gestor;

Lâminas das três divulgações mais recentes.

j) Dados poderão ser enviados via e-mail para um “mailing list” de

clientes ou clientes em potencial apenas após estes terem

demonstrado interesse em receber tais informações. Qualquer

informação mencionando dados sobre rentabilidade e

performance deve ser acompanhada pelos prospectos e

regulamentos dos fundos apropriados e pelos “disclaimers”

enfatizando os riscos associados a tais investimentos e

enfatizando a não garantia de resultados futuros.

1.2.3. Obrigatoriedade no Website

A TITAN CAPITAL deve manter página na rede mundial de computadores com

as seguintes informações atualizadas:

a) Formulário de referência, cujo conteúdo deve refletir o Anexo 15-II;

b) Código de ética;

c) Regras, procedimentos e descrição dos controles internos;

d) Política de gestão de risco;

e) Política de compra e venda de valores mobiliários por administradores,

empregados, colaboradores e pela própria empresa;

f) Manual de precificação dos ativos das carteiras de valores mobiliários

que administra, ainda que este manual tenha sido desenvolvido por

terceiros; e

g) Política de rateio e divisão de ordens entre as carteiras de valores

mobiliários.

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1.3. Política de Investimentos

A Política de Investimentos da TITAN CAPITAL é constituída por

Filosofia de investimento que norteia os profissionais da TITAN CAPITAL,

Processo de investimentos metodológico definido em etapas

Reuniões semanais do Comitê de Investimentos com discussões sobre

cenários econômicos, reuniões trimestrais do Comitê de Alocação com

processos de revisão e aperfeiçoamento de modelos e projeções.

1.3.1. Filosofia de Investimento

O portfólio é a essência do negócio da TITAN CAPITAL. O lema “Portfólio

Designers” mostra a crença da TITAN CAPITAL no Portfólio de Investimentos

como instrumento de criação de valor para os clientes.

A filosofia de investimento da TITAN CAPITAL é baseada em importantes

premissas:

A determinação do perfil de um investidor para o correto

posicionamento dos objetivos de uma carteira de investimentos;

Determinação da (1) exposição ao(s) mercado(s) da carteira de

investimento com comparação adequada à referência de mercado e

do (2) “tracking error” desejado da carteira em relação a esta

referência;

O foco no projeto da carteira de investimentos como um todo e

manutenção de disciplina em relação a este foco (com a manutenção

de modelos estratégicos de alocação).

De acordo com estudos (Brinson, Hood, and Beebower, 1986), mais de 90% do

desempenho de uma carteira de investimentos é determinado pelo desenho

do portfólio, pela sua estruturação com as diversas classes de ativos e pelos

custos incorridos na construção do mesmo e não apenas pela simples seleção

de fundos de investimento e de aplicações em separado.

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A procura de um portfólio eficiente segue três importantes aspectos em sua

elaboração:

1. Engenharia de Portfólios: uso de técnicas quantitativas na

construção de portfólio com a diversificação de riscos individuais

de empresas e setores e técnicas de controle de exposição ao

risco;

2. Uso de Ativos Componentes Racionais nos Portfólios:

a) Aplicações em títulos diretos;

b) Fundos de índices;

c) Outros instrumentos de indexação com exposição

dinâmica (beta) ao mercado através de emprego de

opções “vanilla” e flexíveis;

3. Redução de Custos: eliminação de fundos de gestão ativa, de

operações desnecessárias ou/e em excesso e de processos de

alavancagem.

1.3.2. Processo de Investimento

O processo de investimento da TITAN CAPITAL constitui-se em seis estágios que

caracterizam e resumem todo o caminho seguido pela empresa para alocar

os recursos de seus clientes da melhor maneira possível. Estes passos iniciam-se

na elaboração de um perfil de investimento do cliente, passando pela

modelagem do portfólio com técnicas específicas e desenvolvendo processos

de adição de valor. E estes estágios são:

1. Primeiro estágio – Estudo de Perfil do Investidor e Definição de

Referência de Mercado (benchmark)

Determinação do perfil do investidor (objetivos de retorno e risco,

horizontes de investimento, tolerâncias, necessidades de liquidez e

restrições) e o estabelecimento de uma clara política de investimentos

do cliente compatível com seu perfil.

2. Segundo estágio – Modelagem e Alocação do Portfólio

Seguindo a política de investimentos, prepara-se a alocação de ativos

de um portfólio compatível com os objetivos de risco e retorno.

Para tal, modelos de alocação estratégica são definidos previamente

com o emprego de técnicas de modelagem quantitativas de estudo do

portfólio como unidade sistêmica, o que inclui:

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Análises históricas de padrões de retorno e risco;

Observações estatísticas do portfólio e suas classes de ativos,

além de mensuração de possíveis distorções presentes;

Uso de modelos de fronteira eficiente e estudos de “Black

Litterman”;

Estudo de aglomerados (“clusters”) de volatilidade e

respectivas mudanças na correlação de ativos;

Após modelagem, são finalmente definidos:

As classes de ativos disponíveis a serem utilizadas;

A exposição desejada da carteira aos diferentes mercados

(renda variável, fixa, commodities entre outros);

Alocação de recursos entre as grandes classes de ativos

(vértices) disponíveis.

3. Terceiro estágio – Seleção de Títulos

O foco de análise de portfólio da TITAN CAPITAL é na classe de ativos. E

a decisão de seleção de títulos dentro de cada classe de ativo reflete

esta crença.

Com foco nas classes de ativos e não na seleção individual de títulos, a

TITAN CAPITAL utiliza títulos físicos, indexadores ou fundos de índice

negociados em bolsa (os chamados “Exchange Traded Funds” que

venham a reproduzir, pelo menos parcialmente, o comportamento das

classes de ativo).

A TITAN CAPITAL evita o uso da seletividade (“stock picking”) ou o

“market timing” com papéis de empresas individuais como parte do

processo de decisão de compras de títulos, característicos dos fundos

de gestão ativos. A TITAN CAPITAL não acredita na ênfase de seleção

de papéis individuais como maneira efetiva para se agregar valor ao

cliente no médio e longo prazo.

Nós acreditamos na predominância do retorno de indexadores e

índices por possuírem menor custo em termos de taxa de administração,

aliado a técnicas de adição de valor incremental através de estratégias

denominadas de “enhanced indexing” (descritas no quinto estágio).

4. Quarto estágio – Testes de Compatibilidade dos Objetivos do Portfólio

em Termos Quantitativos

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Condução de testes de compatibilidade dos objetivos de retorno e de

risco do portfólio em termos quantitativos.

5. Quinto estágio – Técnicas de Valor Incremental

A partir da determinação de exposição da carteira aos mercados de

renda fixa e renda variável, são utilizados métodos de geração de valor

incremental ao processo de construção do portfólio e de indexação,

chamados de “enhanced indexing”, tais como:

Estratégias com uso de índices futuros e “Enhanced Cash”;

Compra de ações geradoras de proventos;

Obtenção de receitas de aluguel;

Estratégias de controle dinâmico de exposição ao mercado

(beta) e venda de volatilidade;

Planejamento tributário;

Redução de giro de ativos e custos com comissão.

6. Sexto estágio – Controle de Risco

Neste estágio, aborda-se a manutenção dos sistemas de risco que

incluem:

Testes de Stress e cenários históricos;

Testes com “Value at Risk” (paramétrico e histórico).

1.3.3. Reuniões de Investimentos

1.3.3.1. Comitê de Investimentos

Participantes: Investimentos e Compliance/Risco

Periodicidade: Reunião Semanal

Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Investimento

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São discutidos parâmetros econômicos e os possíveis impactos destes

parâmetros nas carteiras. Também é definida a necessidade ou não de

balanceamentos nas carteiras.

São discutidos:

a. Comentários sobre artigos de jornais e artigos acadêmicos – se

necessário;

b. Comentários sobre estudos de outros bancos, e corretoras;

c. Discussões sobre variáveis econômicas fundamentais de

inflação, renda, atividade econômica, política fiscal e monetária

e fluxos cambiais;

d. Montagem de cenário econômico, tendências e probabilidades

associadas;

e. Possíveis impactos nas modelos/estratégias de alocação das

carteiras;

f. Discussão sobre ativos específicos e seus papéis nas carteiras;

g. Revisão do risco da carteira e comentário dos analistas de risco;

h. Discussões sobre possíveis investimentos/desinvestimentos na

alocação estratégica, desbalanceamentos e operações táticas.

i. Tomada de decisão sobre mudanças nas carteiras;

j. Planificação e explanação dos perfis das carteiras após

mudanças ou balanceamentos com explicitação de potencial

retorno e de medidas de risco associados.

1.3.3.2. Comitê de Alocação

Participantes: Investimentos e Compliance/Risco

Periodicidade: Trimestral

Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Alocação

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Modelos de alocação e outros testes são revistos com manutenção de

variáveis financeiras e econômicas, funções econômicas e financeiras e os

impactos de alterações nas carteiras.

1.3.3.3. Reunião Comercial

Participantes: Comercial e Investimentos

Periodicidade: Quinzenal

Relatório final: Ata da Reunião Comercial

Reunião semanal realizada com objetivo de receber o relatório do

departamento Comercial sobre as demandas do cliente.

São estabelecidas agendas de visitas aos clientes e marcados “conference

calls”.

Também são estabelecidos treinamentos necessários dados pelo

departamento de Risco e Gestão para o departamento Comercial. O diretor

de Gestão auxilia com melhorias para peças de comunicação com os clientes

como lâminas e cartas mensais.

Todas as suas decisões são registradas em Ata de Reunião, e podem ser

encontradas da seguinte forma no servidor da Titan Capital:

//srv01/titan/Compliance/Interno.

1.3.3.4. Comitê de Risco e de Risco de Liquidez

Participantes: Investimentos e Compliance/Risco

Periodicidade: Semanal

Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Risco

Reunião semanal cujo objetivo é avaliar a (1) aderência das posições da

carteira aos modelos estratégicos de alocação e, consequentemente, aos

“benchmarks” e “tracking errors” definidos nestas estratégias.

Reunião semanal cujo objetivo é avaliar:

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1. Aderência das posições da carteira aos modelos estratégicos de

alocação e, consequentemente, aos “benchmarks” e “tracking errors”

definidos nestas estratégias;

2. Revisões de cenários de stress e de perdas máximas associadas;

3. A contribuição total de cada operação no resultado e nas medidas de

risco da carteira de investimentos;

4. Análise do relatório GLR.

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1.3.3.5. Revisão de Parâmetros de Liquidez (Grl).

Participantes: Investimentos e Compliance/Risco

Periodicidade: semestral

Relatório final: Ata de Reunião

Revisão global de parâmetros.

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1.4. Políticas de Adequação dos Investimentos (“Suitability”)

Ao efetuar qualquer recomendação de investimento, associados da TITAN

CAPITAL devem:

1.4.1. Análise Prévia do Cliente

Essa análise deve considerar:

a) Seus objetivos de investimentos

b) Seu perfil de risco (tolerância e habilidade do cliente de tomar risco)

pautado em sua experiência com investimentos e sua situação

financeira.

c) Possíveis restrições existentes

Essas informações devem ser atualizadas sempre que necessário, mas com

uma frequência não menor que um ano.

1.4.2. Adequação da Recomendação ou Ato de Investimento para

cada Carteira ou Cliente (“Suitability”)

Os seguintes fatores devem ser considerados:

a) Objetivos de investimento

b) Grau de risco e restrições

c) Características básicas dos investimentos da carteira

d) Características básicas dos investimentos como um todo

Associados da TITAN CAPITAL não devem efetuar recomendações a menos

que possua base suficiente e exaustiva para afirmar que aquela

recomendação é adequada para a situação financeira, nível de expertise em

finanças do cliente e de seus objetivos de investimento.

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1.4.3. Informação aos Clientes e Clientes em Potencial sobre a Política

de Investimentos

A Política de Investimentos norteia:

Construção de carteira de investimentos

Seleção de ativos, devendo aos associados imediatamente informar

aos clientes alterações que possam afetar esses processos

Para se organizar e esclarecer estas regras, os associados devem colocar as

necessidades, situações e objetivos de cada cliente em um documento

formal: a política de investimentos do cliente.

Ao se documentar a política de investimento para um cliente, o associado

deve levar em consideração o seguinte:

a) Objetivos de retorno;

b) Perfil de risco

c) Restrições do investidor: necessidade de liquidez e fluxo de caixa

esperado, valor disponível para investimento; horizonte de tempo,

considerações tributárias, circunstâncias legais e regulatórias e

preferências e características únicas do investidor.

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1.5. Normas para Investimentos Pessoais e “Insider Trading”

1.5.1. Regulamentações e Instruções

Em julho de 2007, a Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas)

elaborou um manual para instruir as companhias abertas sobre o tratamento

de informações materiais e não públicas de forma a assegurar o sigilo dessas

informações.

O § 1º do artigo 13 da Instrução CVM 358/02 também veda a negociação de

valores mobiliários a “quem quer que tenha conhecimento de informação

referente a ato ou fato relevante, sabendo que se trata de informação ainda

não divulgada ao mercado, em especial àqueles que tenham relação

comercial, profissional ou de confiança com a companhia, tais como

auditores independentes, analistas de valores mobiliários, consultores e

instituições integrantes do sistema de distribuição, aos quais compete verificar

a respeito da divulgação da informação antes de negociar com valores

mobiliários de emissão da companhia ou a eles referenciados”.

1.5.2. Definições e Conceitos

QUESTÕES DEFINIÇÕES

a) O que é “Insider Trading”?

Associados de posse de informação material não

público ("insider information") referente aos negócios

ou situação de uma companhia, não devem operar

("insider trading") nem induzir outros a operarem as

ações desta companhia se tal negociação for violar

uma obrigação, ou se a informação tiver sido

indevidamente apropriada, ou se esta informação se

relacionar a uma oferta de aquisição ou fusão da

companhia. “Insider trading" é qualquer operação

realizada por um “insider” com valores mobiliários de

emissão da companhia, e em proveito próprio,

pessoal.

b) O que é uma informação

material?

Uma informação é material se a abertura de tal

informação for aparentemente causar impacto no

preço do ativo ou se interessaria a investidores

racionais ter conhecimento desta informação antes

de efetuar uma decisão de investimento.

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c) Quando uma informação não

é pública?

Uma informação é não pública até que seja

disseminada ao mercado em geral (em oposição a

um seleto grupo de investidores) e investidores

tenham a oportunidade de reagir à informação.

d) Quem está subordinado? Qualquer pessoa com posse de informações

materiais e que possa usar para benefício próprio

(prática não equitativa no mercado – lei nº. 6.386/76).

Isto inclui todas as categorias desde administradores,

subordinados, terceiros de confiança, inclusive

pessoas alheias às companhias emissoras de valores

mobiliários ou seus administradores.

e) Quais as consequências de se

utilizar uma informação

privilegiada para benefício

próprio?

O "insider trading" é ato ilícito e está caracterizado na

legislação, especialmente no art. 155 da Lei nº.

6.404/76. Outros dispositivos genéricos de nossa

legislação, que protegem o mercado de ações,

visando proteção patrimonial dos indivíduos e

segurança social, são hábeis para enquadrar, e

consequentemente penalizar, o "insider trading".

f) Qual a postura da Comissão

de Valores Mobiliários em

relação a suspeita de atos

ilegais e práticas não

equitativas do “insider

trading”?

A CVM poderá instaurar, segundo a Lei nº. 6.386 art.

9, inquérito administrativo contra os administradores

(diretores e associados do conselho de

administração), associados de órgãos, criados pelo

estatuto, com funções técnicas ou consultivas e

associados do conselho fiscal.

g) Quais as punições que podem

ser impostas pela Comissão de

Valores Mobiliários depois de

verificada a infração do

“insider trading”?

a. Advertência;

b. Multa;

c. Suspensão do exercício do cargo de administrador

de companhia aberta ou de entidade do sistema de

distribuição de valores;

d. Inabilitação para exercício dos cargos referidos na

alínea anterior;

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21

e. Suspensão da autorização ou registro para o

exercício das atividades de que trata a Lei nº.

6.385/76;

f. Cassação da autorização ou registro indicado na

alínea anterior.

h) O que diz a Lei 10.303/01 Art.

27-D?

Qualquer pessoa que “utilizar informação relevante

ainda não divulgada ao mercado, de que tenha

conhecimento e da qual deva manter sigilo, capaz

de propiciar, para si ou para outrem, vantagem

indevida, mediante negociação, em nome próprio

ou de terceiro, com valores mobiliários” poderá ser

punida com:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos,

“e multa de até 3 (três) vezes o montante da

vantagem ilícita obtida em decorrência do

crime.”

1.5.3. Procedimentos

1.5.3.1. Departamento de Monitoramento Interno

Formado pela Área de “Compliance” e risco e comandado pelo

gerente de “Compliance” da empresa;

O departamento de monitoramento interno deve manter atualizada

uma relação dos departamentos e áreas estratégicas e entidades que

tenham ou tiveram acesso a informações privilegiadas;

Elaboração de políticas e procedimentos formais para, na medida do

possível, haja identificação de informações que possam vir a ser

material e não públicas com a classificação de sua natureza, a razão

de sua disponibilização, a data e a quem foram disponibilizadas e, se

necessário, emitir alerta para administradores, analistas e outros

associados da empresa que receberam a informação;

Verificação do cumprimento das políticas adotadas pela TITAN CAPITAL

e sugestão à administração, em caso de inobservância, de medidas

cabíveis;

Aprimoramento de políticas.

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22

1.5.3.2. Regras para o Cuidado com a Informação

Os associados da TITAN CAPITAL devem tratar as informações

privilegiadas de forma cuidadosa, zelando pela sua confidencialidade

e evitando o seu vazamento ao mercado, visando o pleno

atendimento às normas da legislação e regulamentação em vigor.

Os associados devem saber como tratar informações confidenciais

internamente (uso de telefone, internet e outros meios de

comunicação) e externamente (conversas com familiares e amigos);

As companhias devem envidar esforços para sempre restringir o acesso

às informações privilegiadas ao menor número possível de pessoas,

limitando-se a divulgação àqueles que realmente necessitem ter

conhecimento da informação confidencial;

Uso de equipamentos que são aprovados pela TITAN CAPITAL (segundo

a Política de Segurança) e que sejam fiscalizados pelo Departamento

de “Compliance”. Entre os equipamentos estão inclusos máquinas de

impressão, máquinas de fotocópia, máquinas de fac-símile e de

mecanismos eletrônicos de disseminação de informações, tais como e-

mails da companhia e pessoais, internet, mensagens eletrônicas e rede

de relacionamentos, etc., no sentido de que as informações sejam

expostas ou reproduzidas somente em equipamentos de acesso restrito

e que sejam transmitidas somente por mecanismos eletrônicos

autorizados, devidamente protegidos de possíveis invasões externas, de

forma a evitar a disseminação irrestrita de informações;

Criação de códigos de identificação ou denominações aleatórias para

a referência a determinados projetos estratégicos e confidenciais da

companhia.

1.5.3.3. Treinamento de Administradores e Empregados

O Departamento de “Compliance” deve prover treinamento aos

administradores e aos empregados da companhia, instruindo-os a

respeito do caráter sigiloso das informações privilegiadas, do uso

indevido dessas informações e esclarecendo que é vedado repassar a

terceiros as informações privilegiadas de uma companhia. Esse

treinamento deve dar especial atenção aos preceitos contidos na

legislação e na regulamentação em vigor;

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23

Esclarecimento aos associados dos benefícios de se aderir às NORMAS

PARA INVESTIMENTOS PESSOAIS.

1.5.3.4. Regras para Vedação e Inibição ao “Insider Trading”

A TITAN CAPITAL deve instruir todos seus associados a não se utilizarem

de informações privilegiadas de uma empresa para auferir, em

benefício próprio ou de terceiros, vantagem em negociação com

valores mobiliários desta empresa, ou a eles referenciados, ressaltando-

se que essa orientação deve ser também seguida pela própria TITAN

CAPITAL.

Comprometimento formal de pessoas com acesso a informações

privilegiadas com a assinatura de termos de responsabilidade e

confidencialidade;

Elaboração de listas restritas que vedem aos associados da TITAN

CAPITAL a negociação de títulos com previsão de divulgação de

informações trimestrais (15 dias de antecedência) ou informações

anuais (15 dias de antecedência);

Contar com a adesão expressa dos funcionários, diretores e

administradores às regras internas para investimentos pessoais;

Informação sobre sanções legais e disciplinares existentes.

1.5.3.5. Padrões e Procedimentos para Emissão de Opiniões (Relatórios

e Recomendações) sobre Empresas

A empresa deve adotar políticas de divulgação de opinião

contemplando a independência de opinião e estudo de dados

exaustivos. A TITAN CAPITAL expressamente proíbe a emissão de

recomendação ou opinião por seus analistas baseadas em rumores e

boatos ou em violações de propriedade de intelecto e sigilo de

empresas;

As informações relativas a atos ou fatos relevantes devem ser dadas de

forma precisa e objetiva.

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24

1.5.3.6. Normas Execução das Operações de Investimentos Pessoais

de Associados

NORMAS PARA INVESTIMENTOS PESSOAIS

1) tipos de

aplicação

1a) aplicações

sem restrições

Fundos de investimento de terceiros;

Títulos públicos.

1b) aplicações

com restrições

Ações e títulos de renda fixa

privados.

1c) aplicações

vetadas

Ipos de qualquer natureza;

Operações com derivativos;

Uso de margem.

2) autorizações e

controles

2a) registro

Manutenção e registro permanente

pelo departamento de

“compliance” do extrato de contas

de corretoras de gestores e analistas

que possuam valores mobilíarios.

2b) aprovação

Prévia aprovação por escrito dos

diretores, antes de qualquer

operação ser efetuada.

2c) lista de

restrições

Manutenção de uma lista de

empresas que estão sendo

analisadas ou recomendadas a

clientes, impondo restrições a

operações pessoais com esses

ativos (restricted lists).

Ativos com previsão de divulgação

de informações trimestrais (15 dias

de antecedência) ou informações

anuais (15 dias de antecedência)

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25

3) procedimentos

na execução de

operações de

associados

3a) prioridade e

prazos na

colocação de

ordens de

transação

Transações para clientes e fundos

possuem prioridade sobre as

operações pessoais (fiduciary duty);

Quaisquer operações pessoais de

associados da titan capital devem

permanecer em carteira por 60

dias;

Por um período de 24 horas, os

títulos/ativos de ordens de fundos ou

carteiras de clientes serão

proibidos/vedados para operações

e investimentos pessoais de

associados da titan capital.

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1.6. Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e de

Identificação de Clientes

1.6.1. Definição da Lavagem de Dinheiro

Lavagem de Dinheiro é uma expressão que se refere às práticas econômico-

financeiras que têm por finalidade dissimular ou esconder a origem ilícita de

determinados ativos financeiros ou bens patrimoniais, de forma a que tais

ativos aparentem uma origem lícita ou a que, pelo menos, a origem ilícita seja

difícil de demonstrar ou provar. Entre as finalidades da “lavagem” estão a

ocultação de bens, direitos e valores e o financiamento ao terrorismo.

Consoante as melhores práticas de governança corporativa e com o objetivo

de proteger a Instituição e seus Proprietários, Administradores, Clientes e

Colaboradores, a Titan Capital Gestão de Recursos Ltda. aprovou Política

Integrada de Prevenção à Lavagem de dinheiro e de Identificação de

Clientes. A aplicação desta política é responsabilidade de todos os associados

da TITAN CAPITAL.

1.6.2. Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro

1.6.2.1. Os Objetivos desta Política

a) Assegurar a conformidade da empresa e de suas políticas internas com

a legislação, normas e regulamentos que disciplinam a prevenção e o

combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo;

b) Assegurar a conformidade das políticas internas de Prevenção à

Lavagem de dinheiro ao estabelecimento de novos relacionamentos,

principalmente relacionamentos comerciais pela integração com a

Política de Identificação de Clientes;

c) Minimizar riscos operacionais, legais e de reputação aos quais a TITAN

CAPITAL possa estar sujeita, caso venha a ser alvo de pessoas mal-

intencionadas mediante a adoção de um efetivo sistema de

monitoramento de transações, procedimentos e controles internos;

d) Proteger a reputação e a imagem da TITAN CAPITAL;

e) Identificar e designar, de modo claro, as responsabilidades e atribuições

em todos os níveis hierárquicos e operacionais;

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27

f) Estabelecer processos e procedimentos visando a desenvolver e

promover programas de treinamento e de conscientização do quadro

de colaboradores;

1.6.2.2. Responsabilidade da Área de Compliance e Risco

a) Programar e acompanhar o cumprimento desta Política, demais normas

e respectivas atualizações;

b) Aprovar ou rejeitar qualquer Investidor assim como conduzir qualquer

processo de comunicação de operação suspeita.

c) Responder aos órgãos competentes pelos reportes de transações

suspeitas, operações e/ou situações;

d) Viabilizar programas de treinamento para assegurar que todos os

colaboradores estejam devidamente orientados e atualizados quanto

às suas obrigações e responsabilidades perante a regulamentação;

e) Definir o procedimento de aceitação e identificação de clientes no

estabelecimento de relações de negócios;

f) Definir e utilizar de ferramentas ou soluções informatizadas para fins de

monitoramento de transações, ordens e contas de clientes;

g) Utilizar listas de restrições de pessoas desenvolvidas pelas Polícias

brasileira e internacional ou identificadas em Listas Restritivas

publicamente emitidas por Organismos Nacionais e Internacionais;

h) Manutenção dos registros de todas as transações envolvendo títulos ou

valores mobiliários, independentemente de seu valor, de forma a

permitir a verificação da movimentação financeira de cada cliente em

face da situação patrimonial e financeira constante de seu cadastro.

i) Realizar procedimentos para analisar casos suspeitos incluindo:

Analise cuidadosa de todos os fatos e circunstâncias de uma

transação suspeita para evitar que uma operação simplesmente

atípica seja enquadrada como ilegal. Esta análise deve ser

conduzida pelo “Compliance Officer”.

Comunicação às autoridades competentes de qualquer transação,

ou proposta de transação, que possa constituir-se em sérios indícios

de crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores

provenientes de crime no prazo de vinte e quatro horas a contar da

ocorrência.

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28

Rever movimentações atípicas, apontadas nos sistemas de

monitoramento, verificando os elementos que evidenciem ou

fundamentem o fato, mediante efetiva e criteriosa coleta de dados

e de pesquisa cadastral;

Manter as fichas e dossiês cadastrais, bem como o registro de todas

as transações envolvendo títulos ou valores mobiliários durante o

período mínimo de 5 (cinco) anos, a partir do encerramento da

conta ou da conclusão da última transação realizada em nome do

respectivo cliente.

Guardar sigilo sobre comunicações efetuadas e em hipótese

alguma poder revelar ou dar ciência da ocorrência aos clientes ou

envolvidos;

O cumprimento da regulamentação local sobre sigilo bancário.

Qualquer associado que detectar qualquer atividade que pareça suspeita

deve reportar a mesma imediatamente ao “Compliance Officer”.

1.6.2.3. Política de Identificação do Cliente

Os objetivos desta política são a identificação dos clientes e manutenção de

cadastros precisos para futura verificação.

a) Procedimento de cadastramento

Estabelecer contato pessoal e compreender o perfil do Cliente;

Analisar a compatibilidade entre a operação pretendida e o perfil

do cliente;

Analisar o dossiê cadastral;

Utilizar fontes externas de informação para confirmar os dados

cadastrais e obter informações adicionais;

Manter contato com o Cliente acompanhando a evolução de suas

atividades.

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29

b) Elementos do cadastro

PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICA

a) Nome completo, sexo, data de nascimento,

naturalidade, nacionalidade, estado civil,

filiação e nome do cônjuge ou companheiro;

b) Natureza e número do documento de

identificação, nome do órgão expedidor e data

de expedição;

c) Número de inscrição no Cadastro de Pessoas

Físicas (CPF/MF);

d) Endereço completo (logradouro, complemento,

bairro, cidade, unidade da federação e CEP) e

número de telefone;

e) Ocupação profissional;

f) Informações acerca dos rendimentos e da

situação patrimonial.

a) A denominação ou razão social;

b) Nomes dos controladores,

administradores e procuradores;

c) Número de identificação do registro

empresarial (NIRE) e no Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

d) Endereço completo (logradouro,

complemento, bairro, cidade, unidade

da federação e CEP) e número de

telefone;

e) Atividade principal desenvolvida;

f) Informações acerca da situação

patrimonial e financeira respectiva;

g) Denominação ou razão social de

pessoas jurídicas controladoras,

controladas ou coligadas.

Os clientes deverão ser informados da necessidade de comunicar, de

imediato, quaisquer alterações nos seus dados cadastrais.

As fichas de cadastro deverão ser atualizadas com periodicidade

máxima de 24 meses.

O cadastro deve receber atenção, devendo ser mantido em boa

ordem e com a devida atualização. Os dossiês cadastrais devem refletir

a condição econômica e financeira dos investidores.

Devem ser adotadas medidas de controle que procurem confirmar as

informações cadastrais de seus clientes, de forma a evitar o uso da

conta por terceiros e identificar os beneficiários finais das operações.

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1.6.2.4. Processo De Verificação (Due Diligence) – Atenção Especial

Alguns tipos de clientes e de operações requerem atenção diferenciada:

a) Tipos de cliente

a.1.) Investidores não residentes, especialmente quando constituídos sob a

forma de trustes e sociedades com títulos ao portador;

a.2.) Investidores com relacionamento ou transações envolvendo Banco

não controlado ou não afiliado a grupo financeiro regulado e sujeito

a supervisão bancária e que não mantenha presença física no País

onde está constituído, também conhecido como "shell bank";

a.3.) Investidores com relacionamento ou transações envolvendo empresa

(pessoa jurídica) que não seja possível identificar e conhecer o grupo

empresarial a que esteja afiliada, seus principais acionistas e

administradores, e que não mantenha presença física no País onde

está constituída, também conhecida como "shell company";

a.4.) Investidores com relacionamento com pessoa física ou jurídica,

entidade ou País suspeito de envolvimento em atividade de

terrorismo,de pertencer ou financiar atividade ou organização

criminosa, incluindo todas aquelas identificadas em Listas Restritivas

publicamente emitidas por Organismos Nacionais e Internacionais;

a.5.) Investidores com relacionamento ou transações envolvendo País não

cooperante na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao

financiamento do terrorismo;

a.6.) Pessoas politicamente expostas (PEP)

Aquela que desempenha ou tenha desempenhado, nos últimos 5

(cinco) anos, cargos (seja no Poder Executivo, no Poder Legislativo

ou Poder Judiciário e em qualquer esfera de poder, seja federal,

estadual ou municipal), empregos (Presidente, Vice-Presidente e

diretor, ou equivalentes, de autarquias, fundações públicas,

empresas públicas ou sociedades de economia mista) ou funções

públicas relevantes, no Brasil ou em outros países, territórios e

dependências estrangeiros, assim como seus representantes,

familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo. O

prazo de cinco anos deve ser contado, retroativamente, a partir

da data de início da relação de negócio ou da data em que o

cliente passou a se enquadrar como pessoa politicamente

exposta.

b) Tipos de Operações

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b.1.) Operações Incompatíveis com o perfil cadastral

Operações cujos valores são incompatíveis com a ocupação

profissional, os rendimentos e/ou a situação patrimonial ou

financeira de qualquer das partes envolvidas;

Operações cujo grau de complexidade e risco se afigure

incompatíveis com a qualificação técnica do cliente ou de seu

representante;

Operações que evidenciem mudança repentina e

objetivamente injustificada relativamente às modalidades

operacionais usualmente utilizadas pelo(s) envolvido(s).

b.2.) Operações com beneficiários suspeitos

Operações realizadas entre as mesmas partes ou em benefício

das mesmas partes, nas quais haja seguidos ganhos ou perdas no

que se refere a algum dos envolvidos;

Operações com a participação de pessoas naturais residentes ou

entidades constituídas em países e territórios não cooperantes,

nos termos das cartas circulares editadas pelo Conselho de

Controle de Atividades Financeiras – COAF;

Pagamentos a terceiros, sob qualquer forma, por conta de

liquidação de operações ou resgates de valores depositados em

garantia, registrados em nome do cliente;

Depósitos ou transferências realizadas por terceiros, para a

liquidação de operações de cliente ou para prestação de

garantia em operações nos mercados de liquidação futura.

b.3.) Operações com motivos suspeitos ou razões não evidentes ou

claras

Operações que evidenciem oscilação significativa em relação

ao volume e/ou freqüência de negócios de qualquer das partes

envolvidas;

Operações realizadas com finalidade de gerar perda ou ganho

para as quais falte, objetivamente, fundamento econômico;

Transferências privadas, sem motivação aparente, de recursos e

de valores mobiliários.

b.4.) Formas suspeitas de pagamento

Operações liquidadas em espécie, se e quando permitido.

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1.7. Política do Exercício de Direito de Voto em Assembléias Gerais

1.7.1. Recomendação

A presente Política de Exercício de Direito de Voto em Assembléias Gerais, em

conformidade com o Código de Auto-Regulação da ANBIMA para os Fundos

de Investimento e com as diretrizes baixadas pelo Conselho de Auto-

Regulação da ANBIMA, disciplina os princípios gerais, as matérias relevantes

obrigatórias, o processo decisório e serve para orientar as decisões da TITAN

CAPITAL GESTÂO DE RECURSOS LTDA. (GESTOR) nas assembléias gerais dos

emissores de títulos e valores mobiliários que confiram direito de voto aos

fundos de investimento sob gestão do GESTOR.

1.7.2. Aplicação da Política

1.7.2.1. Responsabilidade da Empresa

A TITAN CAPITAL exercerá o direito de voto em Assembléias Gerais, na

qualidade de representantes dos Fundos de Investimento sob sua

gestão, adotando comportamentos compatíveis com os mais altos

padrões éticos de confiança, lealdade e eqüidade para com seus

cotistas, e, ainda, buscando, por meio do empenho de seus melhores

esforços, alcançar os objetivos estabelecidos, sem onerar

excessivamente os Fundos, e conseqüentemente, seus cotistas. Desta

forma, ao representar os Fundos sob sua gestão em Assembléias Gerais,

a TITAN CAPITAL buscará votar de acordo com as deliberações que, a

seu ver, propiciem a valorização ou proteção de valor dos ativos que

integrem as carteiras dos Fundos.

1.7.2.2. A Responsabilidade do Gestor

No exercício do voto, o GESTOR deverá atuar em conformidade com a

política de investimento dos fundos sob sua gestão, dentro dos limites

do seu mandato e, se for o caso, da sua orientação de voto,

responsabilizando-se diretamente perante os cotistas na hipótese de

extrapolação, abstendo-se de votar no caso de identificada, antes ou

por ocasião da assembléia, situação de conflito de interesse, ainda que

potencial.

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A presença do GESTOR nas assembléias gerais é facultativa nos

seguintes casos:

Se a ordem do dia não contiver as matérias relevantes obrigatórias;

Se a assembleia ocorrer em cidade que não seja capital de Estado e

não existir possibilidade de voto à distância;

Se o custo para exercício do voto não for compatível com a

participação no ativo financeiro;

Se a participação total dos fundos sob gestão for inferior a 5% (cinco

por cento) do percentual de voto, desde que cada fundo não

possua mais de 10% (dez por cento) do seu patrimônio no ativo

financeiro;

Se houver situação de conflito de interesse, ainda que potencial e se

as informações disponibilizadas não forem suficientes, mesmo após

solicitação de informações adicionais e esclarecimentos, para a

tomada de decisão.

O GESTOR é o responsável pelo controle e pela execução da Política

de Voto. Ao tomar conhecimento da realização de uma assembléia

geral, o GESTOR deverá solicitar por escrito ao administrador dos fundos,

a confecção do instrumento de mandato adequado, indicando o

nome e a qualificação do(s) seu(s) representante(s), o dia, hora local,

as matérias a serem deliberadas e, se for o caso, o teor da sua

orientação de voto com, no mínimo, 3 (três) dias úteis de antecedência

ao dia da realização da assembléia geral.

Na hipótese do edital ou carta de convocação não apresentar

informações suficientes, o GESTOR deverá envidar seus melhores

esforços para obter os esclarecimentos necessários diretamente com os

emissores dos títulos e valores mobiliários ou com os seus agentes.

1.7.2.3. Obrigatoriedade

O exercício da Política de Voto é obrigatório nos seguintes casos:

No caso de ações, seus direitos e desdobramentos:

Eleição de representantes de sócios minoritários nos Conselho de

Administração, se aplicável;

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Aprovação de planos de opções para remuneração de

administradores da companhia, se incluir opções de compra

“dentro do preço” (preço de exercício da opção é inferior ao da

ação subjacente, considerando a data de convocação da

assembléia);

Aquisição, fusão, incorporação, cisão, alterações de controle,

reorganizações societárias, alterações ou conversões de ações e

demais mudanças de estatuto social, que possam, no

entendimento do gestor, gerar impacto relevante no valor do

ativo detido pelo Fundo de Investimento;

Demais matérias que impliquem tratamento diferenciado;

No caso de ativos financeiros de renda fixa ou mista: alterações de

prazo ou condições de prazo de pagamento, garantias, vencimento

antecipado, resgate antecipado, recompra e/ou remuneração

originalmente acordadas para a operação;

No caso de cotas de Fundos de Investimento:

Alterações na política de investimento que alterem a classe CVM

ou o tipo ANBIMA do Fundo de Investimento;

Mudança de administrador ou gestor, que não entre integrantes

do seu conglomerado ou grupo financeiro;

Aumento de taxa de administração ou criação de taxas de

entrada e/ou saída;

Alterações nas condições de resgate que resultem em aumento

do prazo de saída;

Fusão, incorporação ou cisão, que propicie alteração das

condições elencadas nas alíneas anteriores;

Liquidação do Fundo de Investimento;

Assembleia de cotistas nos casos previstos no art. 16 da Instrução

CVM nº. 409/04.

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1.7.2.4. Exceções

A presente política de voto não se aplica aos casos de:

Fundos exclusivos ou restritos, desde que aprovada, em assembléia, a

inclusão de cláusula no regulamento destacando que o Gestor não

adota a Política de Voto para o Fundo;

Ativos financeiros de emissor com sede social fora do Brasil;

Certificados de depósito de valores mobiliários (Brazilian Depositary

Receipts – BDR’s).

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1.8. Política de Rateio e Divisão de Ordens entre Carteiras de Valores

Mobiliários

As ordens são segregadas na origem das operações, o que quer dizer

que os valores investidos, tipos de ativo e “timing” de entrada da

operação, são definidos pelo gestor antes da operação propriamente

dita.

As ordens “block” também tem origem e composição. O ativo e a

operação (compra, venda, alienação, empréstimo, etc.) são de

interesse individual dos portfólios e/ou contas em questão, seguindo

lógica e política de alocação. Os montantes de cada ordem também

são definidos anteriormente à operação, sendo estes somados para a

definição e realização do trade e não o inverso.

As ordens são informadas via planilha e/ou e-mail com a separação

clara das informações para cada conta.

Cópia do e-mail/planilha é mantida pelo gestor.

Na presença de diversos intermediários para execução, é mantida a

informação em segregado.

Operações de ordens de renda variável são dadas com preferência

para ativos agregados, oque diminui a volatilidade e com decorrente

redução do risco de execução a preços discrepantes.

Na execução de ordens individuais de renda variável, a metodologia

adotada pela gestora é a ordem alfabética.

Todas as notas de corretagem, de renda variável (futuros e físicos), são

guardadas pela gestora.

Todos ativos com garantia têm notas de execução guardadas pela

gestora.

Todas as operações têm checagem de execução no mesmo dia.

A verificação, em extrato, ocorre no máximo em 1 (um) dia posterior.

O cross-trade, entre carteiras sob mesma gestão, passou a não ser

admitido a partir de janeiro de 2015. As ordens tinham o preço de

execução definidos por extrato mesa de operação independente do

gestor.

Em momentos de stress de mercado, todas as carteiras e execuções

são tratadas de maneira equivalente.

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1.9. Plano de Contingência

1.9.1. Definição

Um plano de contingência, segundo o Webster’s New World Finance and

Investment Dictionary, é um plano que um empreendimento possui no caso de

uma emergência que leve à interrupção de suas atividades. Também

chamado de planejamento de riscos, plano de continuidade de negócios

ou plano de recuperação de desastres, tem o objetivo de descrever as

medidas a serem tomadas por uma empresa, incluindo a ativação de

processos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a

funcionar plenamente, ou num estado aceitável, o mais rápido possível.

Qualquer evento calamitoso, ou sucessão de eventos que coloque em risco

processos vitais para a consecução dos objetivos da Empresa tais como

incêndios, condições severas de clima, falta de energia, ataques de

hackers internos (funcionários ou consultores mal-intencionados) ou externos,

“spywares”, vírus de computador, sabotagem, acidentes e erros humanos

requerem ações visando garantir que a restauração do processamento ocorra

dentro de um prazo estipulado no Plano de Contingência conforme

criticidade de cada sistema.

1.9.2. Principais Características Da Titan Capital

Um plano de contingência contempla:

Alerta e prontidão de uma Equipe de trabalho. Esta equipe deve

envolver todas as áreas de conhecimento e de negócio da empresa a

qual o plano de contingência diz respeito.

Definição dos responsáveis pela coordenação desta Equipe. Na TITAN

CAPITAL eles são primeiramente o “Compliance Officer” e o Sócio-

Gerente. No impedimento ou na impossibilidade de contato com o

“Compliance Officer”, o Sócio-Gerente assume a responsabilidade.

Reconhecimento de sistemas críticos, cuja inoperabilidade implica em

perdas irreversíveis de cunho financeiro, jurídico ou de imagem da

Empresa e sua atividade produtiva.

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Os sistemas críticos na TITAN CAPITAL são:

a) Equipamentos (Hardware);

Computadores

Periféricos

Discos de armazenamento de dados (hard disks) e outros meios de

armazenagem (pen-drives, disquetes, etc.).

b) Software;

Planilhas e bancos de dados operacionais;

Aplicativos.

c) Sistemas de comunicação com clientes e prestadores de serviços;

Telefonia;

Internet;

Correio e entrega física.

d) Serviços contratados de Corretagem, Administração Fiduciária e

Custódia.

1.9.3. Treinamento

Treinamento de todos os funcionários para reconhecimento de fato ou evento

que ponha em risco o funcionamento de um dos sistemas críticos,

comuniquem os responsáveis pela coordenação da Equipe. Estes irão decidir

se há justificativa ou não para ativação do Plano de Contingência e deve ser

avaliado periodicamente.

1.9.4. Revisão do Processo

O Plano de Contingência deverá ser revisto periodicamente.

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39

1.9.5. Impacto nos Negócios e Medidas para a Solução de Falhas, Além

da Operacionalização dessas Medidas

Sistema crítico: Hardware.

Prazo de Restabilização: 24 horas

POSSÍVEL FALHA IMPACTO NO NEGÓCIO MEDIDAS

Interrupção de

funcionamento

1. Grande impacto na

comunicação com

cliente e provedores;

2. Interrupção de

realização de

operações financeiras;

3. Atrasos em processos de

operacionalização com

possível impacto na

qualidade de trabalho e

na rentabilidade da

empresa;

4. Prejuízo financeiro.

Existência de recursos em reserva

(computadores e periféricos) utilizados

como reserva de backup operacional;

Escolha de dois diferentes provedores de

serviços de manutenção e reparo de

equipamentos (serviços alternativos);

Manutenção de uma lista em local de

fácil acesso com o telefone dos

fornecedores de sistemas e nomes das

pessoas-chave para solucionarem os

problemas no menor tempo possível.

Manutenção de recursos disponíveis como

no-breaks, estabilizadores de energia

extras.

Sistema crítico: Software

Prazo de Restabilização: 48 horas

POSSÍVEL FALHA IMPACTO NO NEGÓCIO MEDIDAS

Perda de dados

por descuido

humano ou falha

de equipamento;

Problemas com

aplicativos;

Problemas com

vírus.

Perda de fonte de dados;

Perda de controles em

diversos departamentos

incluindo gestão, risco,

atendimento a cliente,

jurídico, operacional

entre outros;

Corte de relacionamento

com provedores e

clientes;

Perda de processos e

Rotina de Backup das planilhas e bancos

de dados operacionais em pelo menos

dois níveis:

mídia física;

lugar remoto.

Manutenção de softwares originais em

lugar isolado com acesso restrito a

poucos;

Manutenção de números de licença de

softwares e manuais de funcionamento;

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40

fluxos de informação;

Exposição da imagem da

empresa;

Violação da segurança e

sigilo de dados por não

autorizados;

Retrabalho e custos.

Manutenção de contatos com as

empresas criadoras do software.

Aplicação e uso de softwares (antivírus e

antispywares) para limpeza e correção

de funcionamento de discos de

armazenamento e eliminação de vírus,

arquivos temporários, arquivos

fragmentados e arquivos com conteúdo

não relacionado à atividade profissional;

Troca imediata de senhas de acesso.

Sistema crítico: Sistemas de comunicação com clientes e prestadores de serviços

Prazo de Restabilização: 48 horas

POSSÍVEL FALHA IMPACTO NO NEGÓCIO MEDIDAS

Interrupção de

funcionamento

Grande impacto na

comunicação com

cliente e provedores;

Interrupção de

realização de operações

financeiras;

Atrasos em processos de

operacionalização com

possível impacto na

qualidade de trabalho e

na rentabilidade da

empresa

Exposição da imagem da

empresa;

Prejuízos financeiros para

a TITAN CAPITAL.

Manutenção de redundância de

fornecedores de serviços de telefonia com

uso de sistemas em paralelo (fixo, cabo e

celular);

Manutenção de redundância de serviços

de conexão da Internet (wireless e cabo);

Manutenção de relacionamento com

mais de um fornecedor/provedor nas

diferentes categorias de serviços;

Plano para substituição de pessoal em

caso de saída.

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41

Sistema crítico: Serviços contratados de Corretagem, Administração Fiduciária e Custódia.

Prazo de Restabilização: 48 horas

POSSÍVEL FALHA IMPACTO NO NEGÓCIO MEDIDAS

Mudanças de

condições pré-

contratadas e

aceitas pelo

cliente final;

Grande impacto na

comunicação com

cliente e provedores;

Grande impacto na

relação de confiança

com clientes finais;

Dano na imagem da

empresa;

Possíveis problemas

jurídicos e eventuais

prejuízos financeiros;

Verificação (due diligence) e análise de

contratos com provedores por escritórios

de advocacia;

Manutenção de redundância e

diversidade de serviços de execução de

mercado, custódia e administração

fiduciária.

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42

2. MANUAL INTERNO DE RISCO

TITAN CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

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43

CNPJ/MF nº 10.442.603/0001-05

MANUAL INTERNO DE RISCO

Abrangência e Escopo

Este Manual de Risco se aplica aos associados da Titan Capital Gestão de

Recursos Ltda. (“TITAN CAPITAL”) da área de gestão de risco, que compreende

o diretor, o gerente, analistas, estagiários, fornecedores e a todos os que,

direta ou indiretamente, se relacionem com a TITAN CAPITAL no trato dos

diferentes escopos do risco. Faz referência aos requerimentos da Comissão de

Valores Mobiliários (CVM), dos administradores fiduciários e a boa prática de

investimento (Prudent Man Principle).

Sendo um sócio-diretor um CFA charterholder, o manual segue os conceitos

recomendados pelo Código de Ética e Conduta do CFA Institute, da Securities

and Exchange Comission (SEC) e da Global Association of Risk Professionals

(GARP).

Este manual reúne e organiza as políticas de controle dos diversos riscos, já

existentes desde o início da operação da gestora. Agora sob uma única

publicação, este manual, elas foram revistas e atualizadas.

A partir de janeiro de 2015, o chamado “risco de liquidez” passou a ser tratado

em manual próprio segundo orientação da Deliberação 56 de 2014 da

Anbima – Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de

Capitais.

É responsabilidade de o Risk Officer assegurar que as disposições deste

manual continuem a refletir adequadamente os requerimentos previstos na

legislação em vigor e às práticas modernas de mercado.

É função do Compliance Officer se certificar de que os procedimentos da

TITAN CAPITAL estão de acordo com as normas e regulamentações através do

envolvimento no dia-a-dia dos negócios da empresa, nas atividades rotineiras,

nas relações contratuais e através de reclamações, dúvidas, comentários e

sugestões partindo dos demais associados ou de terceiros.

Este documento tem como finalidade uma descrição INDICATIVA e AMPLA da

Política de Gestão de Riscos de Preços da TITAN CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS

LTDA, servindo apenas como GUIA de orientação no procedimento da

administração de risco, mas SEM NENHUM CARÁTER RESTRITIVO em termos

operacionais ou de execuções de operações e aplicações financeiras.

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44

O conteúdo deste documento é um breve resumo de cunho meramente

informativo e genérico, não devendo servir como fonte oficial de informações

no processo decisório da gestora ou investidor ou como base para a

orientação sobre tributos ou para qualquer outro fim que não o de mero

indicativo. Embora as informações expressas neste documento estejam

baseadas em fontes confiáveis e fidedignas, nenhuma garantia ou

responsabilidade, expressa ou implícita, é feita a respeito da exatidão,

fidelidade e/ou totalidade das informações.

A TITAN CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA (doravante designada TITAN

CAPITAL ou GESTORA) é uma sociedade autorizada a administrar carteiras de

títulos e valores mobiliários no amparo da Instrução CVM nº 306/99, conforme

Ato Declaratório nº 10.727 de 07 de dezembro de 2009, com sede na Avenida

São João, 2.375, Cj. 605, cidade de São José dos Campos, estado de São

Paulo, CEP: 12242-000, inscrita no CNPJ sob o nº 10.442.603/0001-05.

Este documento não descreve a política de gestão de riscos específica de

nenhuma conta individual de cliente (privados ou institucionais) ou política de

investimento específica de nenhum instrumento de comunhão de recursos em

conformidade com as Instruções n.º 409/04, 450/07 e 456/07 da Comissão de

Valores Mobiliários (CVM) ou outro instrumento específico com gestão

prestado pela TITAN CAPITAL.

Estrutura

A TITAN CAPITAL deve possuir um departamento específico voltado para O

risco, independente do departamento de gestão de carteiras. Este

departamento é responsável pela gestão de riscos dos ativos financeiros

individualmente e da carteira como um todo. A estrutura e independência

apropriadas ao departamento de gestão de risco exigem:

Separação clara entre gestão da carteira e gestão de risco;

Pessoal com know-how e treinamento adequado;

Disciplina e consistência nos processos;

Autoridade e independência efetivas;

Sistemas ESPECÍFICOS para apoiar as análises de risco.

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Filosofia E Metodologia

Da mesma maneira que existe uma filosofia de investimentos, existe uma

filosofia para o tratamento de risco e suas diversas expressões (tipos de risco).

A filosofia da TITAN CAPITAL baseia-se na existência de uma alocação de risco

ou risk budget.

O orçamento de risco (risk budget) é feito em paralelo com a alocação da

carteira.

Este orçamento é o conceito final que traça os parâmetros finais na

determinação dos limites individuais de cada componente da alocação da

carteira considerando:

1. A contribuição para volatilidade total da carteira de cada

componente;

2. A contribuição de cada componente para o objetivo de tracking error

da carteira;

3. Análises de stress e Var de componentes da carteira e da carteira como

um todo;

4. Limites individuais dos papéis de renda fixa privados considerando riscos

de crédito;

5. Limites específicos no uso de derivativos considerando riscos

operacionais;

6. Observação de necessidade de liquidez com definição de mínimo de

caixa ou instrumentos de rápida conversão para caixa.

Procedimentos diferentes, em paralelo, são usados para geração de medidas

específicas.

Medidas de continuidade e de impacto aumenta a convicção de preparo

em cenários de stress e de possíveis “crashes”.

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Tipos de Gestão de Risco

Os diferentes tipos de risco a serem analisados pelo departamento de risco da

TITAN CAPITAL são:

1. Risco de Crédito;

2. Risco de Contraparte;

3. Risco de Preço;

4. Risco de Liquidez;

5. Risco Operacional;

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2.1. POLÍTICA DE GESTÃO DE

RISCOS DE CRÉDITO

3.1. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DE CRÉDITO

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3.1.1. Definição de Risco de Crédito

O risco de crédito existe quando um devedor não efetua pagamentos

compromissados como previsto. Tal acontecimento é chamado de

inadimplência ou “default”. Os prejuízos dos investidores podem incluir o

principal e/ou juros, diminuição do fluxo de caixa e/ou custos e tempo

associados a processos de reestruturação.

A TITAN CAPITAL irá manter uma metodologia de avaliação de riscos de

crédito privado que privilegia empresas de alto padrão (“high grade”) de

crédito e solidez.

Investimentos em títulos mais frágeis (“high yield”) serão realizados, em geral,

via instrumentos de comunhão de bens, visando principalmente a

DIVERSIFICAÇÃO e a DILUIÇÃO de riscos individuais tais como FIDCS.

Como a análise da TITAN CAPITAL tem como foco a classe de ativos e suas

subclassificações, a TITAN CAPITAL tem como objetivo a captura do prêmio

médio desta classe de ativos em relação aos papéis públicos. A pulverização

é buscada. A escolha oportunista de uma ou poucas unidades de papéis de

renda fixa é secundária.

3.1.2. Processo de Avaliação de Risco de Crédito

O processo de avaliação de risco de crédito inclui as seguintes fases:

Avaliação de rentabilidade contra risco – avaliação de valor absoluto e

relativo de taxa contra o risco considerando a estrutura de pagamento

e a curva de termo de taxas correntes;

Avaliação setorial;

Avaliação de demonstrativos financeiros (balanço patrimonial,

demonstrativo de resultados e demonstrativos de origens e aplicações

de recursos). Uso de indicadores de liquidez, rentabilidade, de estrutura

de capital e capacidade de pagamento;

Avaliação de Prospectos e seus “Covenants”: avaliação de termos dos

prospectos dando ênfase à:

Histórico da empresa;

Finalidade dos empréstimos;

Desempenho exigido ou procurado da empresa;

Testes positivos e negativos de crédito;

Garantias;

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49

Cronograma de pagamento incluindo amortização e opções de

venda (puts);

Senioridade da dívida;

Periodicidade de relatórios;

Restrições de pagamentos como dividendos, recompra de ações,

endividamento novo ou outros atos que possam fragilizar a

capacidade de pagamento da empresa;

Auditoria.

Informações de agências de rating: Standard & Poor's, Moody's, Fitch

Ratings, Austin Rating;

Avaliação de riscos soberanos, em adição aos métodos de avaliação

de crédito tradicionais, em caso de títulos de dívida internacionais:

Uso de “research” externo: Banco BTG Pactual, Banco J.P. Morgan,

Banco Votorantim e Banco Fator.

Uso de seguros de crédito e de derivativos de crédito.

Limite de concentração e exposição de títulos ou classes de ativos que

devem:

Ser subordinadas à legislação vigente;

Discriminar claramente percentual máximo de aplicação em contas

de fundo de investimento da administradora, da TITAN CAPITAL e

empresas ligadas.

Diversificação: um pequeno número de títulos acarreta um alto grau de

risco de crédito chamado risco de concentração. A TITAN CAPITAL irá

procurar a diversificação e diluição do risco de crédito.

Seguros de Depósito: a existência ou não de proteção de seguros como

o FGC (Fundo Garantidor de Capital).

3.1.3. Parâmetros para Cálculos de Exposições

a) Considerar-se-á emissor a pessoa física ou jurídica, o fundo de

investimento e o patrimônio separado na forma da lei, obrigados ou

coobrigados pela liquidação do ativo financeiro;

b) Considerar-se-ão como de um mesmo emissor os ativos financeiros

de responsabilidade de emissores integrantes de um mesmo grupo

econômico, assim entendido o composto pelo emissor e por seus

controladores, controlados, coligados ou com ele submetidos a

controle comum;

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c) Considerar-se-á controlador o titular de direitos que assegurem a

preponderância nas deliberações e o poder de eleger a maioria dos

administradores, direta ou indiretamente;

d) Considerar-se-ão coligadas duas pessoas jurídicas quando uma for

titular de 10% (dez por cento) ou mais do capital social ou do

patrimônio da outra, sem ser sua controladora;

e) Considerar-se-ão submetidas a controle comum duas pessoas

jurídicas que tenham o mesmo controlador, direto ou indireto, salvo

quando se tratar de companhias abertas com ações negociadas

em bolsa de valores em segmento de listagem que exija no mínimo

25% (vinte e cinco por cento) de ações em circulação no mercado.

f) Os limites de concentração por emissor e por modalidade de ativos

financeiros serão reduzidos proporcionalmente ao percentual de

aplicações do FUNDO em cotas de outros fundos de investimento.

3.1.4. Evento de Inadimplência (Default)

No evento de inadimplência, a TITAN CAPITAL adota os seguintes

procedimentos:

a) Verificação do tipo de inadimplência:

Técnica: quando cláusulas (testes) afirmativos ou negativos do

prospecto (e seus “convenants”) são rompidos;

Serviço da dívida: não pagamento de componentes

(juros/principal).

b) Verificação do tipo de situação existente e possíveis consequências:

Falência ou Insolvência é um termo jurídico que significa que o

devedor seja incapaz de pagar suas dívidas.

A concordata é uma situação legal que impõe a supervisão da

lei ou intervenção legal sobre a situação financeira daqueles que

são insolventes, podendo ocorrer diversos tipos de

reestruturação.

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3.2. POLÍTICA DE GESTÃO DE

RISCOS DE CONTRAPARTE

3.2. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DE CONTRAPARTE

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3.2.1. Definição do Risco de Contraparte

Risco de contraparte ou de “settlement” (Herstaatt) deve ser entendido como

o tipo de risco de “não pagamento” associado às diferentes partes de um

acordo contratual, abrangendo diversos tipos de contratos financeiros em seus

diversos momentos: início, manutenção, monitoramento e liquidação.

O risco de contraparte aborda a estabilidade financeira de cada parte

envolvida e sua habilidade/capacidade operacional.

A avaliação do grau de risco envolvido com a maioria das formas de

empréstimos/investimento deve ser considerada como rotina.

3.2.2. Metodologia de Gerenciamento de Risco de Contraparte

O risco de contrapartida é mitigado pelos seguintes procedimentos:

a) Na abertura e na condução das operações

• Implementação de trocas significativas de informações e de

conhecimento (“due diligence”) entre as contrapartes em qualquer

tipo de operação e mercado (organizados ou de balcão). Tal

procedimento é facilitado e estimulado pelo relacionamento da

TITAN CAPITAL na condução de suas operações com instituições:

De grande porte;

Solidez reconhecida pelo mercado;

Com publicações claras e frequentes de demonstrativos

financeiros;

Sítio em internet e com publicações próprias;

Com departamento de compliance organizado;

Notas (ratings) de crédito disponíveis.

Preferência pelo uso de mercados organizados e seus títulos em

detrimento de operações de balcão se possível. Como mercado

organizado, entende-se mercados centralizados, automatizados e

sincronizados e possuidores de câmaras de compensação ou

“clearing”, com cotações de preços disponíveis livres. A priori, estão

entre os mercados organizados as bolsas de valores e de futuros;

Uso de quadro analítico completo e integrado da operação,

contrato, partes envolvidas para a avaliação de risco de mercado,

liquidez e risco de alavancagem, seja em mercado organizado ou

mercado de balcão;

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Uso de limites de exposição de operação para cada “contraparte”

conforme suas características como setor, indústria, nível de

atividade no mercado e conceito de grupo econômico.

Preferência por usos de instrumentos de balcão que possuam

características que amenizem problemas de crédito, liquidez ou

settlement;

Avaliação de colateral (garantias) existentes em operações,

principalmente em mercados de balcão com uso de opiniões de

terceiros:

Consultorias contratadas;

Outras instituições de mercado;

Bolsas;

Selic e CETIP;

Agências autorreguladoras.

b) Na liquidação

Atenção especial a investidores, credores, devedores e instituições

internacionais;

Atenção especial a instrumentos que não apresentem o processo de

“liquidação por diferença” (netting).

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3.3. POLÍTICA DE GESTÃO DE

RISCOS DE PREÇOS

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3.3. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO DE PREÇOS

(MERCADO/DURATION/GREGAS)

3.3.1. Tipos de Análise de Risco de Preços

a) Análise de sensibilidade: verificam o impacto suave de uma ou mais

variáveis econômicas e de mercado nos componentes de uma

carteira e nela como um todo. Variáveis estáticas como curvas

normais suaves são recomendadas;

b) Análise de impacto consideram mudanças bruscas nas variáveis

econômicas e de mercado. O uso de simulações matemáticas com

variações bruscas em variáveis macroeconômicas (juros, inflação,

cambio, etc.) ou de mercado (bolsas, fusões de empresas, falências

de bancos, etc.) é aplicado. Curvas lognormais e de Student são

recomendadas;

c) Análise de cenário que pode:

Ter ocorrido no passado (cenários reais ocorridos no passado

como crise da Rússia, crise do México, estouro da bolha do

Nasdaq, desvalorização do real entre outros);

Ser cenário fictício.

d) Análise de quebra de padrão;

e) Análise de volatilidades e correlações: os ativos apresentam

variações significativas nas variâncias e correlações com elevações

compactas (“clusters”) das variâncias e das correlações entre

diferentes de classes ativos para 1 (um) em períodos de stress.

3.3.2. Tipos de Medidas

a) “Value at Risk” com medidas de VaR em cada componente da

carteira e no todo podendo com modelos de distribuição estatísticos

diferentes (normal e lognormal);

b) Medidas paramétricas e não paramétricas;

c) Comparação com benchmark e tracking error;

d) Betas, covariâncias e correlações.

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e) Mudança e uso de diferentes prazos:

Curto com 1-10 dias;

Médio com 1-2 meses;

Longo com seis meses – 1 ano.

f) Uso de regressão;

g) Modelos de precificação como Black-Scholes;

h) Correções de convexidade para primeira derivada.

3.3.3. Classes de Ativos (“Black Scholes”, “Duration” e Gregas)

a) No caso de ações, moedas e opções, regressões e modelos destes

ativos com “benchmarks“ ou ativos subjacentes são utilizados. Delta,

gama, theta e rô são considerados;

b) No caso da renda fixa, a curva de estrutural é considerada. Testes

de sensibilidade dos papéis de renda fixa à taxa de juros (“duration”

e convexidade). Taxas nominais e reais são usadas para impacto de

papéis pré-fixados e pós-fixados;

c) Medidas de inflação implícita são consideradas.

A área de “compliance” e risco deve mensurar todos os riscos acima definidos

em relatório integrado, levando em consideração as interações entre os

fatores de risco e entre os tipos de risco.

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57

3.4. POLÍTICA DE GESTÃO DE

RISCOS DE LIQUIDEZ

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58

3.4. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DE LIQUIDEZ

3.4.1. Definição do Risco de Liquidez

Risco de liquidez é o fator de risco de que um determinado ativo não possa ser

comercializado ou trocado com rapidez suficiente (e sem descontos

significativos) no mercado para se evitar uma perda ou se fazer um lucro

necessário por um problema existente sistêmico de mercado (risco de

mercado) ou um fator relacionado especificamente a este ativo.

Tal situação tem uma complexidade maior quando existe a necessidade de

pagamento ou financiamento de um passivo por parte da venda deste ativo.

Este risco é agravado em mercados com poucos participantes ou mercados

de baixo volume.

Uma ativo/instituição pode “perder liquidez” por diversos motivos:

Queda de seu rating de crédito;

Eventos de “cashflows” inesperados;

Outros eventos ou boatos que fazem com que contrapartes evitem

negociação ou empréstimos para tal instituição.

Um ativo também está exposto ao risco de liquidez quando os mercados em

que ele está inserido também perdem liquidez.

O risco de liquidez tende a agravar outros riscos financeiros. Uma organização

que tenha uma posição em um ativo sem liquidez e, por consequência, tenha

sua capacidade de geração de caixa diminuída, tende a ter seus títulos com

maior variação de preços (risco de mercado). O mesmo ocorre com o

aumento de seu risco de crédito, caso ela seja obrigada a buscar outas fontes

de financiamento para realização de pagamentos.

Uma posição de mercado pode ter seu risco de mercado “hedgeado”, mas

ainda envolver risco de liquidez. O caso do debacle do Metallgesellschaft em

1993 é um exemplo. Os contratos de futuros foram utilizados para hedge de

obrigações de balcão (over-the-counter). Entretanto grandes chamadas de

margem e prestação de garantias (que exigiam liquidez) obrigaram a

instituição a realizar liquidações forçadas gerando grandes prejuízos.

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3.4.2. Metodologia de Gerenciamento de Riscos de Liquidez

São mantidos controles no nível dos componentes (do portfólio) e do próprio

portfólio. Pelo fato do risco de liquidez ser “fluído” e de difícil mensuração,

diferentes medidas são avaliadas.

a) Manutenção de medidas de liquidez dos ativos dentro dos portfólios:

Spread de compra e venda – é utilizado pelos participantes do

mercado como medida de liquidez dos ativos. Para comparar

diferentes produtos, a relação do diferencial de preços (spread) com

o preço médio do produto pode ser usado. Quanto menor a relação,

mais líquido o ativo é;

Número de “dealers” e “market makers”;

Profundidade de mercado - é a quantidade de um ativo que pode

ser comprado e vendido dentro dos spreads de compra e venda

correntes. É necessário considerar o efeito da execução de uma

grande ordem no mercado e o ajuste deste spread após a ordem.

Uma medida é a diferença entre o preço de execução de lotes

posteriores ao preço de execução do lote inicial.

Tempo de execução - refere-se ao tempo necessário para o sucesso

do “trade” de uma quantidade de um ativo a um preço fixado.

Resiliência - A rapidez com que os preços retornam aos níveis

anteriores após uma grande transação.

b) Manutenção de Gap de liquidez

Definido como o valor pré-determinado de excesso de liquidez de

ativos líquidos de um portfólio. Influenciado pela política de

investimento do cliente e suas necessidades de liquidez, o excesso de

liquidez pode ser determinado por um montante absoluto, uma

medida relativa de distribuição durante prazo de tempo ou medida

relativa de liquidez sobre ativos/passivos voláteis e de mercado

restrito. Pode ser realizado através de investimentos em papéis

públicos, fundos DI ou mesmo caixa caso determinado pelo cliente. A

administração do “cash drag” está associada.

c) VAR com liquidez ajustada

Incorpora o risco de liquidez exógena em Value at Risk. Pode ser

definido como VAR + CEL (custo exógeno de liquidez), considerando

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60

o impacto do spread de compra e venda médio dos ativos sob

cenário de stress. Outra adaptação é a consideração dentro do VAR

do período de tempo necessário para liquidação de carteira. O VAR

pode ser calculado sobre esse período de tempo.

d) Parâmetros de concentração em ativos

Regras de manutenção de níveis máximos de ativos individuais,

classes de ativos e suas subclasses são mantidas. A sensibilidade é

maior com ativos de mercado reduzido ou sujeito a estresses de

mercado, crédito e contraparte tais como FIPs, FDICs, Fundo de

crédito privado, multimercados, divida externa, ações de pequenas

empresas e ativos imobiliários;

e) Manutenção de correspondência ou “casamento” de prazo e medidas

de “duração” entre ativos e passivos.

f) Uso de “laddering” na construção de portfólios de renda fixa;

g) Restrição ou a NÃO manutenção de mecanismos de alavancagem;

h) Uso de derivativos como “hedge” que possibilitem a venda de ativos ao

fundo detentor como compras de opções put (“vanilla”, digital e

flexíveis);

i) Manutenção de cenários de análise e de contingência

• O risco de liquidez tem de ser gerido em conjunto com riscos de

mercado, de crédito e outros. Devido à sua tendência para

complexidade, é difícil ou impossível isolar o risco de liquidez. Certas

técnicas de gestão de ativos e passivos podem ser aplicadas para

avaliar o risco de liquidez:

Manutenção de teste simples para o risco de liquidez com futuros

fluxos de caixa uma base dia-a-dia;

Teste de estresse com os fluxos de caixa em uma base dia-a-dia

assumindo importantes insolvências de contrapartes, especialmente

quando existirem fluxos de caixa subordinados ou contingentes tais

como fluxos de caixa de derivativos ou títulos de créditos lastreados

em garantias ou testes de crédito.

• Análise de cenário com construção de vários movimentos de

mercado e padrões ao longo de um determinado período de

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61

tempo e avaliação do dia-a-dia dos fluxos de caixa em cada

cenário.

j) Diversificação de contatos com bancos e corretoras e manutenção

destes contatos para criação de quadro amplo de expectativas e

eventuais temores dentro do funcionamento de fluxos de ativos e caixa.

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3.5. POLÍTICA DE GESTÃO DE

RISCOS OPERACIONAIS

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63

3.5. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS OPERACIONAIS

3.5.1. Risco Operacional

O risco operacional decorre da execução das funções de negócio da

empresa. É um conceito muito amplo, que enfoca os riscos decorrentes das

pessoas, sistemas e processos através dos quais a empresa opera. Ele também

inclui outras categorias, tais como riscos de fraude, os riscos jurídicos, físicos ou

riscos ambientais.

Com a globalização e a desregulamentação dos mercados financeiros,

combinados com a sofisticação crescente da tecnologia financeira, novas

complexidades foram introduzidas nas atividades financeiras e, portanto, nos

perfis de risco das instituições financeiras.

A lista oficial de Basiléia II, que trata de risco operacional, define os seguintes

tipos de eventos:

a) Fraudes Internas – apropriação indevida de bens, sonegação fiscal,

mismarking intencional de cargos, suborno;

b) Fraudes externas – roubo de informação, roubo de terceiros e

falsificação;

c) Problemas trabalhistas e segurança do trabalho - discriminação,

compensação dos trabalhadores, saúde e segurança dos

colaboradores;

d) Clientes, produtos e práticas de negócio: manipulação de mercado,

concorrência, comércio indevido, defeitos de produto, violação

fiduciária;

e) Danos a ativos físicos – catástrofes naturais, terrorismo e vandalismo;

f) Rompimento de negócios e falhas de sistemas – interrupções de serviço

de concessionárias, falhas de software, falhas de hardware;

g) Execução e procedimentos administrativos – erros de entrada de

dados, erros de contabilidade, negligência dos ativos dos clientes.

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3.5.2. Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais

Tais eventos são tratados de maneira rigorosa:

a) Fraudes internas e fraudes externas são tratadas com as Políticas

Internas de Controle (veja manual de compliance), Políticas de

Segurança (veja manual de compliance), Políticas Integradas de

Prevenção à Lavagem de Dinheiro (veja manual de compliance), assim

como instrumentos disciplinadores – todas previstas no manual de

compliance;

b) Problemas trabalhistas e segurança do trabalho – a TITAN CAPITAL

segue rigorosamente a legislação trabalhista e de proteção ao trabalho

vigente;

c) Clientes, produtos e práticas de negócio: o tratamento do cliente e

práticas de negócios são observados pelo Código de Ética e Conduta

(veja manual de compliance) , Políticas Integradas de Prevenção à

Lavagem de Dinheiro, Política de Adequação dos Investimentos (veja

manual de compliance) e Normas para Investimento Pessoal e Insider

Trading (veja manual de compliance).

d) Danos a ativos físicos e rompimento de negócios e falhas de sistemas –

os procedimentos são previstos pelas Políticas de Segurança e Plano de

Contingência (veja manual de compliance);

e) Execução e procedimentos administrativos que estão previstos pelas

Políticas Internas de Controle

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4. MANUAL DE NORMAS DAS

ÁREAS

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4. MANUAL DE NORMAS DAS ÁREAS

O Manual de Normas foi desenvolvido para facilitar a identificação das

políticas e procedimentos específicos das áreas da TITAN CAPITAL.

Nesse documento, além das políticas e procedimentos de controles internos

da TITAN CAPITAL, pode-se encontrar, normas específicas de cada área muitas

vezes oriundas das atas de reuniões periódicas das mesmas.

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4.1. ÁREA DE

INVESTIMENTOS

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4.1. ÁREA DE INVESTIMENTOS

4.1.1. Objetivo

Estabelecer normas e procedimentos observados na análise da gestão de

recursos e recomendações de investimentos para clientes da TITAN CAPITAL.

4.1.2. Organograma

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4.1.3. Responsabilidades

4.1.3.1. Do Gestor de Recursos

É o representante legal da gestora de recursos perante a CVM. Faz

levantamento e análises de dados para acompanhar os acontecimentos

econômicos do país e do mundo. Conduz pesquisas, faz previsões baseadas

em modelos estatísticos das consequências econômicas de mudanças de

política, população e clima; escreve os relatórios de investimentos. É o

principal responsável em montar a diretriz para a recomendação de

investimentos na TITAN CAPITAL.

Além disso, é responsável em supervisionar toda a área de investimentos e seus

processos. Nenhum relatório poderá ser emitido sem a sua autorização.

Coordena a parte de monitoramento de carteiras de investimentos, processo

de “due diligence”. Acompanha a modelagem econômica de alocação de

ativos.

4.1.3.2. Do Analista de Investimentos

Focado em tarefas qualitativas da área de investimento. Emitem pareceres,

criam relatórios de investimentos e auxiliam tecnicamente a área de

investimentos. Não precisa ter vínculo empregatício.

4.1.3.3. Da Área de Compliance e Risco

Certifica-se que os processos e procedimentos da área de investimentos estão

em conformidade com as exigências legais e regulamentações vigentes.

4.1.3.4. Do Comitê Executivo

Analisa e decide juntamente com a Área de Compliance/Risco sobre

qualquer pedido de execução a essa política.

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4.1.4. Atividades Desenvolvidas

4.1.4.1. Análise Econômica

Segundo a Política de Investimentos, a TITAN CAPITAL busca uma

administração de “enhanced indexing”, proposta que alia a administração

passiva com técnicas de adição de valor incremental dentro de “tracking

error” controlado e minimizado. A estrutura de portfólio é o objeto prioritário da

administração do gestor.

“Market timing“ e seletividade de papéis individuais, como geração de valor,

não são focos da TITAN CAPITAL.

Previsões e análises externas econômicas são fornecidas pelo Banco BTG

Pactual, Banco Fator, JP Morgan, Riverfront e Banco Votorantim. Estes dados

são utilizados pelo gestor na análise global do portfólio e sua relação com

níveis de volatilidade do mercado em modelos estatísticos.

A estrutura de análise econômica é entendida como fornecedora de dados

para a análise macro de condições de volatilidade de mercado e de desvios

de média e correlações existentes com variáveis econômicas macros como

taxa de juros, câmbio, de crescimento e de atividade. São observados níveis

históricos de volatilidade, assim como nuvens de volatilidade.

A estrutura de análise de componentes de portfólio, realizada pelo analista

interno e com suporte de fontes externas de “research”, tem como foco a

seleção de componentes para o portfólio para a busca da reprodução do

desempenho de referências de mercado (“benchmarks”) de classes de ativos

e suas subclasses. Para tal, são utilizados fundos de índices e títulos que

procuram apresentar menor descolamento em relação aos benchmarks.

O escopo da análise é quantitativo com dimensões estatísticas. A

preocupação maior é com a análise de descolamento destes ativos em

relação a benchmarks. Medidas como tracking error, estimativa de erro e

coeficiente de determinação de Pearson, curtose e “skewness” são utilizadas.

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4.1.4.2. Confecção de Relatório de Investimento

A estrutura de portfólio é feita através de relatório próprio. A análise de papéis

individuais e análise econômica são feitas através de “research” de terceiros

(Banco BTG Pactual, Morning Star, Banco Santander, Riverfront Investment

Group) na proporção de 50%/50%.

Ferramentas de análise incluem planilhas de estudos de Simon Beninga,

relatório das Morning Star, “research” do banco BTG, da XP Investimentos e

Tullet Prepon, relatórios semanais da Riverfront, documentos fornecidos pelas

áreas institucionais das empresas sob análise. A empresa trabalha apenas para

o “Buy Side”.

Todo o conteúdo de qualquer relatório tem que ser aprovado e revisado pelo

gestor de recursos e para área de compliance/risco antes da sua distribuição.

Isto inclui, mas não está limitado aos relatórios, avisos, alertas e “blest” e-mails.

Os relatórios onde a comunicação é destinada “somente para Uso Interno”

devem ser claras e devidamente marcadas, com destaque, a fim de evitar

confusões e violações.

4.1.4.3. Confecção do Relatório de Risco

A Titan Capital utiliza tecnologias de processamento de dados e modelagem

para implementação de ferramentas e procedimentos de controle de risco.

As avaliações são diárias e com geração de relatórios, incluindo:

1. Análise de exposição de posição (físicos e nocionais);

2. Análise de correlação entre ativos;

3. “Value at Risk “(paramétrico e não paramétrico) em diferentes

períodos;

4. Testes de stress (método “bootstrapping”);

5. Análise de cenários específicos (projetados e históricos) com choques

de variáveis, incluindo níveis de “duration” e papel de betas;

6. Teste de aderência dos portfólios em relação aos seus devidos

“benchmarks”;

7. Determinação de orçamento e limites de variância.

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4.1.4.4. Processo de Investimento

Abordagem institucional em 7 etapas

1. Definição do Perfil do Investidor;

2. Plano de Investimento;

3. Alocação Estratégica;

1. Análise quantitativa e histórica;

2. Análise individual de ativos;

3. Uso de modelo proprietário de eficiência de carteira.

4. Ajustes Táticos Conforme Cenário Econômico;

5. Controle de Risco;

4. Análise histórica de volatilidade;

5. Uso de instrumentos de hedge e limitação de perda (“downside risk”).

6. Monitoração;

7. Revisão de Performance e Objetivos.

4.1.4.5. Processo de Monitoramento de Carteiras e

Fundos

Procedimentos para monitoração de carteiras e fundos

a) Carteiras e fundos exclusivos

Monitoração de saldos a cada dez dias para carteiras com

verificação de discrepâncias;

Monitoração de saldos diários para fundos com verificação de

discrepâncias;

Revisão da composição mensal conforme IPS;

Ajustes imediatos de componentes em regimes de stress macros

elevados (Vix; variação superior a 5% para títulos públicos e 15%

para renda variável);

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Monitoramento contínuo e diário é realizado no nível dos

componentes dos portfólios:

Títulos de Renda Fixa Privados:

o Monitoração de eventos incluindo planilha com resumo de

características dos títulos.

o Reorganizações, agendamentos de AGDs/AGEs,

o Acompanhamentos de preço de mercado e histórico (incluindo

spreads e volumes), além de divulgação de resultados

o Acompanhamentos de parâmetros de ¨covenants¨ são seguidos

periodicamente

Fontes primárias de informação:

1. Sites da Anbima (incluindo debêntures.com),

2. Relatórios de ¨ rating¨ de agências e parceiros (BTG, XP)

3. Demonstrações financeiras arquivadas junto a CVM presentes nos

sites das empresas

4. Atas de Assembléias de Votos

5. Departamentos de relações com investidores das empresas

investidas são acionados em eventos de apresentações de

resultados e/ou convocação de eventos extraordinários;

Títulos Públicos:

o Monitoração via acompanhamento de mercado DI (preços e

volumes),

o Acompanhamento de inflação implícita

o Monitoração é diária.

Títulos de Renda Variável:

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o A TITAN CAPITAL utiliza somente instrumentos agregados, como

ETFs e fundos ou de contexto macroeconômico com exclusão de

risco individual

o Predominância de abordagem “top-down”

o Acompanhamento via gráficos

o Notícias de cenários econômicos com sites de referência e

o Sistema de cotações (Bloomberg e ADVFn).

Fundos Multimercados e Alternativos:

o Acompanhamento dos parâmetros dos fundos com ligações

periódicas com as gestoras dos fundos.

Fundos Distressed

Fundos Abertos - Titan Global Hedged:

b) Fundos Abertos (Titan Global Hedged):

Abordagem “top down” - core e setor

Monitoração diária para carteiras com verificação de discrepâncias

Estabelecimento de orçamento de risco para “tracking error” com

comparação diária contra” benchmark”

Compra de agregados de mercado e ausência de risco de crédito

Limitação de risco de contraparte a 20%

Relatório extenso de risco mensal

Ajustes da BM&F – posições futuras

4.1.4.6. Confecção de Extratos e Controle

• Extratos - controle e confecção

o Posição mensal

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75

o Clientes

o Gestora

o Agente Autônomo – passar posição do BTG até o dia 10

o Salvar e arquivar as posições (digital e físico)

4.1.4.7. Acompanhamento das Auditorias dos Fundos de

Investimentos

4.1.5. Sistemas de Análise

Serviços contratados para apoio na gestão: ADVFn, Yahoo Finance, Morning

Star, BTG Extranet, Macros Excel.

4.1.6. Principais Reuniões da Área de Investimentos

4.1.6.1. Comitê de Investimento

Participantes: Investimentos e Compliance/Risco

Periodicidade: Reunião Semanal

Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Investimento

São discutidos parâmetros econômicos e os possíveis impactos destes

parâmetros nas carteiras. Também é definida a necessidade ou não de

balanceamentos nas carteiras.

São discutidos:

a) Comentários sobre artigos de jornais e artigos acadêmicos – se

necessário;

b) Comentários sobre estudos de outros bancos, e corretoras;

c) Discussões sobre variáveis econômicas fundamentais de inflação,

renda, atividade econômica, política fiscal e monetária e fluxos

cambiais;

d) Montagem de cenário econômico, tendências e probabilidades

associadas;

e) Possíveis impactos nas modelos/estratégias de alocação das carteiras;

f) Discussão sobre ativos específicos e seus papéis nas carteiras;

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g) Revisão do risco da carteira e comentário dos analistas de risco;

h) Discussões sobre possíveis investimentos/desinvestimentos na alocação

estratégica, desbalanceamentos e operações táticas.

i) Tomada de decisão sobre mudanças nas carteiras;

j) Planificação e explanação dos perfis das carteiras após mudanças ou

balanceamentos com explicitação de potencial retorno e de medidas

de risco associados.

4.1.6.2. Comitê de Alocação

Participantes: Investimentos e Compliance/Risco

Periodicidade: Trimestral

Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Alocação

Modelos de alocação e outros testes são revistos com manutenção de

variáveis financeiras e econômicas, funções econômicas e financeiras e os

impactos de alterações nas carteiras.

4.1.6.3. Comitê de Risco e de Risco de Liquidez

Participantes: Compliance/Risco e Investimentos

Periodicidade: Semanal

Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Risco

Reunião semanal cujo objetivo é avaliar:

5. Aderência das posições da carteira aos modelos estratégicos de

alocação e, consequentemente, aos “benchmarks” e “tracking errors”

definidos nestas estratégias;

6. Revisões de cenários de stress e de perdas máximas associadas;

7. A contribuição total de cada operação no resultado e nas medidas de

risco da carteira de investimentos;

8. Análise do relatório GLR.

4.1.6.4. Revisão de Parâmetros de Liquidez (Grl).

Participantes: Compliance/Risco e Investimentos

Periodicidade: semestral

Relatório final: Ata de Reunião

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Revisão global de parâmetros.

4.1.7. Principais Políticas Adotadas na Área de Investimentos

4.1.7.1. Código de Ética e Conduta

4.1.7.2. Políticas e Procedimentos Internos de Controle

4.1.7.3. Manual Interno de Risco

4.1.7.4. Política de “Soft Dollar”

A TITAN CAPITAL acredita que o uso de comissões em espécies (conhecida

como “soft dólar”) pode causar conflitos de interesse; portanto, a empresa

não permite a utilização de “soft dólar”.

4.1.7.5. Normas de Custos de Transação

O processo de custos de transação com valores mobiliários é passo

fundamental não só para se atingir objetivos procurados pela gestão, mas, em

diversos casos, para se agregar valor aos projetos realizados pela equipe de

gestão.

A TITAN CAPITAL acredita que os padrões para uma boa execução (“Best

Execution Practices”) devem ser adotados por toda indústria financeira.

A procura apenas pelo menor preço de execução não garante, por si só,

melhores práticas para o cliente. A responsabilidade fiduciária existente com o

cliente na gestão e controle de risco deve ser estendida também para a

execução de ordens.

Duas categorias de informações são relevantes neste tópico:

1. Práticas e políticas da empresa em relação à execução

A transparência dos custos envolvidos nas execuções ao cliente/investidor

é essencial. Para tal é necessário:

a) Esclarecimento dos possíveis custos de execução no Termo de Adesão

ou outros contratos com clientes;

b) Registro e arquivamento de nota de corretagem e amplo acesso à

informação;

c) Menção nos materiais de marketing da existência de tais custos.

São preocupações e tarefa do Comitê de Investimentos a verificação de

custos de transação e processos de execução realizando:

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a) Revisão da média de custo das operações (por operação e o todo)

mensal;

b) Reconciliação dos custos com acordos existentes com corretoras e

bancos;

c) Verificação do impacto das comissões e taxas no desempenho das

carteiras de investimentos.

Os custos de execução são proporcionais ao giro dos ativos. A TITAN CAPITAL

entende que:

a) Os investimentos, desinvestimentos e balanceamentos devem ser

executados ESTRITAMENTE QUANDO NECESSÁRIOS, são parte da pratica

de boa gestão (“good business practice”);

b) A administração do giro de ativos agrega valor no decorrer do tempo

ao cliente;

c) QUANDO POSSÍVEL e quando NÃO INTERFERIR no processo de gestão, o

uso do “basket-price approach” (compra de cesta de ações) ou

compra de ETFs (“Exchange Traded Funds”) serão utilizados em

detrimento do processo de compra/venda de ativo INDIVIDUAIS;

d) A responsabilidade da melhor execução possível (“best execution

obligation”) é obrigação da TITAN CAPITAL dentro do processo de

gestão;

e) A realização de “crossed transactions” (transações entre duas contas

sob mesma gestão) deve ser evitada. Se realizada, poderá ocorrer

apenas mediante autorização dos titulares das contas e com todas as

condições esclarecidas e explicitadas. Seguimos o padrão internacional

para tal tipo de operação;

Os procedimentos para operações em mercados ilíquidos e menos eficientes

requerem:

Atenção maior no que se refere a “spreads” e comissões;

Comparação com uma maior amostra de operações similares

ocorridas no passado;

Explicitação ao cliente das condições existentes e possíveis impactos

na rentabilidade da operação;

Acompanhamento da conclusão da operação e revisão.

2. Possibilidades e alternativas no mercado para execução

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A comissão e taxas geradas por uma carteira são cobradas do cliente, mas o

uso e direcionamento desta comissão são propriedades do cliente. Assim, os

Gestores têm o dever para com os clientes de buscar a melhor execução para

todas as operações, não considerando apenas fatores quantitativos, mas

também fatores qualitativos.

4.1.7.6. Normas para a Contratação de Terceiros

A identificação de fatores para seleção de executores de ordens é

fundamental:

Solidez do executor (corretoras)

Capacidade operacional

• Número de operações executadas com sucesso;

• Agilidade e velocidade durante períodos de volatilidade

elevada;

• Capacidade de executar estratégias diferenciadas como

arbitragem de ativos diferentes, arbitragem de vencimentos,

estratégias com opções, etc.;

• Capacidade e eficiência na liquidação de posições na busca

de liquidez em mercados com condições adversas;

• Livro de oferta amplo na execução;

• Competência para executar com eficiência diferentes tipos de

ordens;

• Correção de erros de execução de maneira satisfatória e com

ressarcimento de prejuízos;

• Facilidade para operar em mercado “after-market”.

Infraestrutura material e relatórios

• Telefonia adequada;

• Relatórios de confirmação das operações precisos.

Relatórios (“Research“)

• Proprietário ou de terceiros;

• Acesso aos analistas de empresas, econômicos ou políticos.

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4.2. ÁREA DE COMPLIANCE /

RISCO

Março/2016

4.2. ÁREA DE COMPLIANCE/RISCO

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4.2.1. Responsabilidades

Supervisionar todas as políticas e procedimentos que regem os controles

internos da empresa TITAN CAPITAL, com atenção especial ao cumprimento

dos controles internos de risco.

Além disso, essa área é responsável pela comunicação e informação ao

órgão regulador sobre a situação atual da empresa e possíveis correções de

problemas identificados no decorrer do ano.

Essas políticas contemplam os métodos, a organização e os procedimentos

necessários à configuração da estrutura administrativa à totalidade das Leis,

Normas e Regulamentos Internos e Externos.

4.2.2. Organograma da Área de Compliance/Risco

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4.2.3. Principais Atividades da Área de Compliance/Risco

As atividades do “Compliance Officer” e da Área de Compliance/Risco,

incluem:

4.2.3.1. Manutenção e Implementação de Políticas Internas de Controle:

a) Atualização e implementação do Código de Ética e Conduta;

b) Atualização dos Regulamentos Internos, certificando-se da

aderência destes ao cumprimento das Leis e das regras de

órgãos normativos;

c) Registro das Atas de Reuniões com os Procedimentos associados

a Processos Operacionais nos departamentos envolvidos;

d) Implementação de Normas para Investimento Pessoal e “Insider

Trading”;

e) Implementação de Política Específica de Segurança e Proteção

ao Sigilo;

f) Implementação das Políticas Integradas de Prevenção à

Lavagem de Dinheiro e Identificação de Clientes;

g) Implementação e manutenção do Plano de Contingência;

h) Determinação dos controles internos estabelecidos no Manual de

Risco e acompanhamento na implementação dos seus relatórios

i) Criação das regras de publicidade e informação ao público e ao

cliente

j) Estabelecimento das normas descritas na Política de Adequação

do Cliente (“Suitability”)

k) Registro das Atas das Reuniões do Comitê de Gestão;

l) Registro das Atas das Reuniões do Comitê de Alocação;

m) Registro das Atas das Reuniões do Comitê de Risco;

n) Registro das Atas das Reuniões Comerciais;

o) Registro da Política de Voto em Assembleias Gerais.

4.2.3.2. Estabelecimento de Mecanismos e Controle de Adesão das Regras

Estabelecidas

a) Observância do Código de Ética e Conduta através de:

Envio de e-mail com o Código no primeiro dia de trabalho de

qualquer associado;

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83

Colocação do Código de Ética e Conduta em quadros de

aviso interno e em locais de fácil visibilidade.

b) Divulgação de todos os Regulamentos Internos com:

Disponibilização destes Regulamentos e Normas aos

associados da TITAN CAPITAL;

Treinamento de associados.

c) Fiscalização das Regras de Publicidade e Informações ao Público

com:

Aprovação de Materiais de publicidade e marketing;

Aprovação de Relatórios de Informação;

Aprovação de Relatórios de Análise;

Auditoria do Website da TITAN CAPITAL;

Gerenciamento do uso de “disclaimers”;

Análise de e-mails eletrônicos.

d) Implementação de Normas de Procedimentos após deliberação

em reuniões conforme o seguinte fluxo:

Reunião com os departamentos envolvidos;

Determinação de recursos disponíveis e necessários;

Determinação de fluxos operacionais e de informação;

Determinação de tarefas necessárias para implementação

de fluxos;

Coordenação de pessoas com delegação de atividades e

prazos;

Determinação de plano de execução;

Treinamento de associados.

e) Colocação dos procedimentos para efetivação da Política

Específica de Segurança e Proteção ao Sigilo através de:

Reuniões semanais com Departamento de Informática e/ou

provedores de serviços de estruturação, manutenção e

reparos da Área de informática;

Determinação de fluxos de procedimento e de informação;

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Auditorias em e-mails e laptops;

Auditorias de discos de armazenagem (“hard-disks”) com

limpeza e eliminação de arquivos suspeitos e de aplicativos

não autorizados;

Educação continuada sobre métodos de organização

pessoal;

Educação continuada sobre procedimentos de segurança

em informática;

Manutenção de espaço físico dedicado a servidores de

rede;

Manutenção preventiva e frequente (mensal) dos sistemas de

redundância e de contingência;

Manutenção de arquivos físicos ou arquivos eletrônicos

internos.

f) Fiscalização das Normas para Investimento Pessoal e “Insider Trading”

com:

Criação de fluxos de informação;

Processos de verificação (“due diligence”) e classificação

das informações;

Acompanhamento de calendários dos resultados das

empresas em Bolsa ou Mercado de Balcão;

Manutenção de listas de restrição para investimentos

pessoais;

Registro e Arquivamento de extratos pessoais com

investimentos mobiliários de associados da TITAN CAPITAL;

Manutenção e relação dos departamentos e áreas

estratégicas e entidades que tenham ou tiveram acesso a

informações privilegiadas;

Arquivamento de Contratos de Confidencialidade;

Treinamento de TODOS os associados da TITAN CAPITAL sobre

os procedimentos e leis e fornecimento do Manual da

Abrasca sobre Controle e Divulgação de Informações

Relevantes das Normas para Investimento Pessoal e “Insider

Trading”.

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g) Revisão do Plano de Contingência:

Reuniões trimestrais com a Equipe de Trabalho;

Estabelecimento de descrições físicas e técnicas dos sistemas

críticos;

Verificação mensal dos recursos disponíveis e dos recursos em

uso dentro dos sistemas críticos;

Manutenção mensal de contato com provedores de serviços

principais e alternativos;

Simulações semestrais de eventos que paralisem sistemas

críticos.

h) Manutenção das Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de

dinheiro e de Identificação de Clientes através de:

Supervisão dos responsáveis pelo preenchimento dos cadastros de

clientes;

Formulação e revisão dos formulários de cadastros;

Contato com os Órgãos nacionais e internacionais de Justiça,

Polícias, outras instituições do sistema financeiro para troca de

informações e obtenções de listas de restrição e de notificação de

evento suspeito de lavagem de dinheiro e financiamento de

terrorismo;

Troca de informações com a Gestão e Risco para avaliação de

operações suspeitas;

Arquivo em local restrito de todas as operações de clientes.

i) Observância da Política de voto em Assembleias Gerais com suporte ao

Gestor nos seus deveres fiduciários e de voto.

j) Supervisão dos Controles Internos e Relatórios estabelecidos no Manual

Interno de Risco

k) Supervisão dos processos estabelecidos pela área de investimentos em

relação ao “suitability” do cliente.

4.2.3.3. Tratamento de desvios (“enforcement”) das Políticas Internas

a) Determinação do grau de desvio;

b) Determinação de procedimento de correção, com as seguintes

medidas dependendo do desvio:

Notificação do envolvido;

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Treinamento e educação;

Repreensão;

Rescisão do contrato de trabalho;

Notificação de autoridades.

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4.3. ÁREA COMERCIAL

4.3. ÁREA COMERCIAL

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8.1.1. Responsabilidades

Coordena as atividades dos comerciais, visando a conformidade de

seus procedimentos com a política comercial da empresa.

Participa de reuniões periódicas para análise e avaliação dos resultados

atingidos, correção de cursos de ação e identificação de novas

oportunidades de vendas.

Estabelece critérios e procedimentos a serem observadas no

relacionamento da área comercial interna com seus clientes (internos e

externos).

8.1.2. Principais Reuniões da Área Comercial

8.1.2.1. Reunião Comercial

Participantes: Comercial e Investimentos

Periodicidade: Quinzenal

Relatório final: Ata da Reunião Comercial

Reunião semanal realizada com objetivo de receber o relatório do

departamento Comercial sobre as demandas do cliente.

São estabelecidas agendas de visitas aos clientes e marcados “conference

calls”.

Também são estabelecidos treinamentos necessários dadas pelas áreas de

Compliance/Risco e Investimentos para o departamento Comercial.

Todas as suas decisões são registradas em Ata de Reunião, e podem ser

encontradas da seguinte forma no servidor da Titan Capital:

//srv01/titan/Compliance/Interno.

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4.4. ÁREA ADMINISTRATIVA /

OPERACIONAL

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8.2. ÁREA ADMINISTRATIVA / OPERACIONAL

8.2.1. Responsabilidades

Auxilia e apoia todas as áreas da empresa, no intuito de facilitar e

organizar as tarefas administrativas e operacionais da mesma.

Quando houverem mudanças significativas na política, ou quando

houver a introdução de uma nova política, a área administrativa,

deverá informar a empresa.

8.2.2. Organograma da Área Administrativa / Operacional

8.2.3. Principais Atividades

Responsável pela aprovação e pagamento dos serviços solicitados à

área administrativa

Coordena serviços operacionais e administrativos e pedidos de material

A área administrativa deverá manter um controle de solicitação dos

serviços, como correio, motoboy, limpeza, imobiliária etc., que

posteriormente será analisado pelo gestor da empresa

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Trabalha de forma coordenada com a área comercial na criação de

matérias institucionais, confecção de material de prospecção, eventos

e outros, que posteriormente deverá ser encaminha à área de

compliance

Aprova e processa pagamentos dos serviços solicitados e materiais

essenciais para a condução da empresa

Coordena o processo de pagamento da folha de funcionários,

benefícios, férias, CIEE.

Coordena pagamentos da ANBIMA, CVM e CORECON

ANBIMA entrar no site diariamente até as 10:00 horas, pegar relação da

área de investimentos

Cálculo do valor da mensalidade para cartas de cobrança

Cartas de cobrança para o administrador (carta administrador) =

mensalidades (dias 16/17)

Controle de posição para o Agente Autônomo

Controle do Processo de Faturamento

• Emissão de notas fiscais e boletos

• Controle de recebimento

• Contas a pagar

• Controle de caixinha

• Controle do caixa da gestora

• Controle da conta comercial da gestora (“daily basis”)

• Controle da conta de investimento da gestora (“daily basis”)

• Reembolso de despesas

Controle de Contabilidade

• Deverá ter um controle das informações e documentações

encaminhadas à contabilidade

• Cobrar o pró-labore / holerite (dias 28/29)

• Dispensa e contratação de novos funcionários

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8.2.4. Principais Reuniões Da Área Administrativa /

Operacional

A Área Administrativa e Operacional presta conta diretamente ao gestor da

empresa.