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Políticas Territoriais e a Questão Regional Prof. Felipe Tahan
Políticas Territoriais Com a redemocratização, o
Estado terceirizou o
planejamento amazônico
para as ONGs e uma
narrativa preservacionista
tomou o lugar da
especulação incentivada. A
dupla fronteira da geopolítica
militar foi substituída pela
visão romântica de um
santuário sitiado. Uma fábrica
de lendas entrou em
funcionamento, gerando
mitos que sabotam a
coerência das políticas
públicas para a região.
Revolução de 30 (A Era Vargas)
. Início da Industrialização .
. Modelo Urbano Industrial.
Políticas de Desenvolvimento Regional
República Velha ( 1889-1930) Economia Rural
Oligarquias Rurais = Poder Socioeconômico
Baixo Nível Industrial . Modelo Agroexportador.
Estado Indústria de Base
Empresariado Indústria de Consumo
* Governo Juscelino Kubitscheck (1956-60).
* Ampliar a Economia Industrial .
Política de Desenvolvimento Regional
Intervenção do Estado : Infraestrutura ,Incentivos Fiscais.
Correção de Desequilíbrios Regionais
Atração de Conglomerados Nacionais e Internacionais
SUDENE (1959)
SUDAM (1966)
SUDECO e SUDESUL (1967)
American Way of Life
DIVISÃO REGIONAL GEOECONÔMICA
COMPLEXO REGIONAIS
Ela surgiu com o geógrafo brasileiro Pedro
Pinchas Geiger no final da década de 60,
nela o autor levou em consideração o
processo histórico de formação do território
brasileiro em especial a industrialização,
associado aos aspectos naturais. A divisão
em complexos regionais não respeita o limite
entre os estados.
O Nordeste foi o pólo econômico
mais rico da América portuguesa,
com base na monocultura da cana
de açúcar, usando trabalho
escravo.
Tornou-se, no século XX, uma
região economicamente
problemática, com forte excedente
populacional. As migrações de
nordestinos para outras regiões
atestam essa situação de pobreza.
O Centro-Sul é na atualidade
o núcleo econômico do país.
Ele concentra a economia
moderna, tanto no setor
industrial como no setor
agrícola, além da melhor
estrutura de serviços. Nele
situa-se também a capital
política do país.
A Amazônia brasileira é o espaço
de povoamento mais recente, ainda
em estágio inicial de ocupação
humana. A área está coberta por
uma densa floresta, com clima
equatorial, que dificulta o
povoamento. Os movimentos
migratórios na direção desse
complexo regional partem tanto do
Centro-Sul como do Nordeste, sendo
que hoje a região que mais recebe
população.
HISTÓRICO A primeira divisão do
território do Brasil em
grandes regiões foi
proposta em 1913, para
ser usada no ensino de
geografia. Os critérios
usados para fazê-la foram
físicos: levou-se em
consideração o relevo, o
clima e a vegetação, por
exemplo. Não foi à toa!
Na época, a natureza era
considerada duradoura e
as atividades humanas,
mutáveis.
Políticas Públicas no Nordeste
O MEIO-NORTE é a faixa de transição entre o sertão
semiárido do Nordeste e a região Amazônica, inclui os estados do
Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural dessa área é
a mata de cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria.
Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste.
As atividades econômicas de maior destaque são o
extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente, a pecuária extensiva e o cultivo do
arroz e do algodão.
Mata dos Cocais
Ocupa os estados do Maranhão e do Piauí.
Apresenta vários tipos climáticos:
1. Equatorial: oeste do Maranhão;
2. Tropical: leste do Maranhão;
3. Semi-árido: Piauí.
O SERTÃO é uma extensa área de clima semiárido, que compreende o
centro da região Nordeste, está presente em quase todos os estados da região. As chuvas são escassas e mal distribuídas. A vegetação típica é
a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região e a
única fonte de água perene para as populações que habitam suas
margens, é aproveitado para irrigação e também é fonte de energia através de hidrelétricas como a de Sobradinho
(BA). As maiores concentrações humanas estão nos vales dos rios
Cariri e São Francisco. A pecuária é a principal atividade econômica, ao lado do cultivo irrigado de frutas e flores.
O AGRESTE é a área de transição entre a
zona da mata, úmida e cheia de brejos, e o sertão semiárido. A principal atividade
econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva;
nos trechos mais úmidos é a agricultura
de subsistência e a pecuária leiteira.
A ZONA DA MATA compreende uma faixa
litorânea de até 200Km de largura que se estende do RN
ao sul da Bahia. É a sub-região mais urbanizada e populosa. O clima é tropical
úmido e o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata
Atlântica, praticamente extinta e substituída por cana de açúcar. Além da cana, do
cacau, do fumo e da lavoura de subsistência, destaca-se
também a produção de sal marinho, principalmente no RN.
Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da
seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de
crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome. Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer seu poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras
ineficazes.
Indústria da Seca (Nordeste)
O IAA (1930) = Política Federal para Proteger a os Produtores de Cana da Zona da Mata.
Concorrência com as Antilhas e São Paulo.
Os “Barões” do Açúcar e a Sudene
Superientendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA).
1966 : SPVEA torna-se SUDAM . Amazônia Legal
Amazônia de Vargas
1. Fronteira Política
2. Fronteira Demográfica
3. Fronteira do Capital
Amazônia Legal
A CONQUISTA DA AMAZÔNIA
Tratado de Cooperação da Amazônia (TCA) – 1978 - 64% Região
1541 – Gonzalo Pizarro – 1o. Expedicionário Amazônico
1669 - Forte de São José do Rio Negro (Manaus 1856)
1751 surge o Grão-Pará Dissolvido em 1822
FORMAÇÃO DA FRONTEIRA INTERNA (Revolução de 30)
Formato Tradicional: extrativismo , agricultura de subsistência.
Linear – Ribeiro – Tradição das Missões (Ribeirinho)
Formato Moderno: Projetos Florestais, Extrativismo Mineral,
Agropecuária .
Eixos de Circulação Viária (Amazônia das Estradas)
ARCO DE VIOLÊNCIA PELAS DISPUTAS INTERNAS
NOVOS EIXOS DE INTEGRAÇÃO
Zona Franca
Coleta Florestal
Borracha, Castanha, Malva, Urucu, Guaraná, Cacau, Açaí, Cupuaçu, Pupunha, Bacuri …
Conservação da Biodiversidade.
Reforma Agrária
Chico Mendes
Projetos Universitários
Bufalinos
Produzindo na Floresta