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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Comunicação Social Aline Camargo Carolina Faraco Fabiana Fernandes Fernanda Guimarães Luciane Aragon Patricia Lima da Silva Ricardo Dytz Porto Alegre 2009

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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Faculdade de Comunicação Social

Aline Camargo

Carolina Faraco

Fabiana Fernandes

Fernanda Guimarães

Luciane Aragon

Patricia Lima da Silva

Ricardo Dytz

Porto Alegre

2009

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Aline Camargo

Carolina Faraco

Fabiana Fernandes

Fernanda Guimarães

Lisiane Silva

Luciane Aragon

Patricia Lima da Silva

Ricardo Dytz

Projeto Experimental Livre em Relações Públicas

Trabalho acadêmico considerado requisito para obtenção de grau na disciplina Projeto Experimental Comunitário do curso de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Orientadores: Professores Diego Caleffi e Ma. Marisa Soares

Porto Alegre

2009

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Agradecimentos

Ao cliente deste projeto por acreditar em um grupo de alunos desconhecidos e

dar crédito às nossas realizações em especial ao Lauro Hagemann pela presença e

apoio incondicionais sempre que foi solicitado.

À equipe da Unidade Móvel do HEMORGS, por ter aceitado nossa proposta e

readequado a agenda para atender nosso pedido,

Aos funcionários e professores da Secretaria da Famecos e equipe do Espaço

Experiência que tornaram possível a realização e divulgação da vinda da Unidade Móvel

à PUCRS.

A Flávia Duarte Buckton e Thiago Mendez pelo profissionalismo e disposição em

colaborar com um trabalho acadêmico com a mesma dedicação que dispensam a seus

clientes.

A Carolina Fernandes e Natália Contiero que trabalharam voluntariamente no

cadastramento da ação da Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS

Aos nossos professores orientadores Diego Caleffi e Marisa Soares pela

paciência, dedicação e envolvimento na elaboração teorica e prática deste projeto

E, em especial a todos os doadores voluntários que se cadastraram na ação da

Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS.

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Sumário

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 6

1. PROPOSTA DO PROJETO ..................................................................................................................... 7

2. OBJETIVO DA PROPOSTA .................................................................................................................... 8

3. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................... 9

4. APRESENTAÇÃO DO CLIENTE ............................................................................................................ 10

4.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESCRITÓRIO PARLAMENTAR .......................................................................... 10

4.2. ORGANOGRAMA DO ESCRITÓRIO PARLAMENTAR....................................................................................... 12

5. ANÁLISE DE AMBIENTES ................................................................................................................... 13

5.1. ANÁLISE DA LEUCEMIA NO BRASIL E NO RIO GRANDE DO SUL ...................................................................... 13

5.2. ANÁLISE DO ESCRITÓRIO PARLAMENTAR DE PORTO ALEGRE ........................................................................ 16

6. DEFINIÇÃO DE PÚBLICOS EM RELAÇÕES PÚBLICAS ........................................................................... 17

6.1. MAPEAMENTO DOS PÚBLICOS DO ESCRITÓRIO PARLAMENTAR ..................................................................... 18

6.2. SITUAÇÃO DO RELACIONAMENTO DO ESCRITÓRIO PARLAMENTAR COM SEUS PÚBLICOS ..................................... 20

7. DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................... 23

8. PROGNÓSTICO .................................................................................................................................. 24

9. POLÍTICAS DE AÇÕES ........................................................................................................................ 25

9.1. QUADRO DOS PONTOS FORTES DA LEI PIETRO ........................................................................................... 25

9.2. QUADRO DOS PONTOS FRACOS DA LEI PIETRO .......................................................................................... 26

9.3. QUADRO DAS AMEAÇAS DA LEI PIETRO .................................................................................................... 26

9.4. QUADRO DAS OPORTUNIDADES DA LEI PIETRO .......................................................................................... 26

10. A COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES ............................................................... 27

10.1. COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS ..................................................................................................... 27

10.2. COMUNICAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE RELAÇÕES PÚBLICAS ..................................................................... 28

10.3. RELAÇÕES PÚBLICAS E INTERNET ............................................................................................................. 31

10.4. APLICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DO ESCRITÓRIO PARLAMENTAR ................................................. 32

11. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO ................................................................................................... 34

11.1. PROGRAMA - DESMITIFICANDO A DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA ...................................................................... 34

11.1.1. Ação I - Manual eletrônico do doador voluntário de medula óssea na web ......................... 34

11.1.2. Ação II – Disseminando o Manual do Doador ....................................................................... 36

5

11.1.3. Ação III – Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS ............................................................... 39

11.1.4. Ação IV – Divulgando a presença do HEMORGS na PUCRS ................................................... 41

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 44

GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................... 45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................. 46

ANEXOS .................................................................................................................................................... 48

Anexo 1 – Imagens do site do Manual do Doador de Medula Óssea ..................................................... 49

Anexo 2 – Cartaz de divulgação do site do manual do doador de medula óssea ................................... 51

Anexo 3 – Releases de divulgação do site do manual do doador de medula óssea ............................... 52

Anexo 4 – Proposta de divulgação mútua em sites de ONGs ................................................................. 54

Anexo 5 – Relatórios de acesso do Google Analytics .............................................................................. 55

Anexo 6 – Resultados de busca do site do doador de medula no Google ............................................... 59

Anexo 7 – Ofício de autorização à PUCRS para vinda da Unidade Móvel do HEMROGS ........................ 60

Anexo 8 – Ofício enviado ao HEMORGS solicitando a Unidade Móvel ................................................... 61

Anexo 9 - Cartaz de divulgação da Unidade Móvel na PUCRS ................................................................ 63

Anexo 10 – Releases de divulgação do site do manual do doador de medula óssea ............................. 64

Anexo 11 – E-flyer enviado pela PUCRS a toda comunidade acadêmica ................................................ 65

Anexo 12 – Nota publicada no PUCRS Notícia ........................................................................................ 66

Anexo 13 – Clipagem da Divulgação ....................................................................................................... 67

Anexo 17 – Fotos da ação Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS ...................................................... 73

Anexo 17 – Fotos da ação Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS ...................................................... 73

6

INTRODUÇÃO

O Estudo sobre Doação Voluntária de Medula Óssea em Porto Alegre e Região

Metropolitana1, realizado na Disciplina de Projeto Experimental de Pesquisa, em 2009/1,

através de pesquisa qualitativa e quantitativa, verificou que o maior problema no combate

a leucemia é a falta de informação.

Neste estudo, descobriu-se, também, que as pessoas confundem a doação de

medula óssea com medula espinhal e acreditam que podem ficar paraplégicas; entre

outros muitos mitos existentes em relação à doação.

A partir destas considerações, conclui-se que se a população fosse informada

sobre o tema da doação de medula óssea, o problema da falta de doadores voluntários

cadastrados reduzir-se-ia consideravelmente, aumentando-se assim, as chances de

encontrar um doador compatível para os pacientes que lutam contra a leucemia, ou

outras doenças que atinjam as células sanguíneas, aproximando-os da cura.

A partir desta análise, o estudo propôs formas para diminuir a falta de

informação da população, levando-a ao cadastro voluntário. No presente projeto

experimental livre, os mesmos pesquisadores tomaram a iniciativa de colocar em prática

as ações de comunicação sugeridas no projeto anterior, visando informar e mobilizar a

sociedade brasileira, principalmente a população de Porto Alegre a tornar-se doadora

voluntária de medula óssea.

1 A pesquisa completa pode ser acessada no site <http://eusoufamecos.pucrs.br>, portfólio.

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1. PROPOSTA DO PROJETO

Para incentivar o cadastramento voluntário de doadores de medula óssea, a atividade de

relações públicas pode utilizar canais de comunicação que levem à seus públicos

informações de qualidade, gerando credibilidade e boa vontade na sociedade.

Os programas desenvolvidos para a frente de trabalho Lei Pietro do Escritório

Parlamentar do Deputado Federal Beto Albuquerque, levam em consideração conclusões

da pesquisa prévia citada na introdução.

Naquela pesquisa, constatou-se que há muitos mitos a cerca do assunto. Outra

conclusão é que a falta de informação é a principal barreira na luta contra a leucemia.

Portanto, o presente projeto pretende informar a sociedade brasileira, principalmente a

população de Porto Alegre, sobre a leucemia e a doação voluntária de medula óssea,

através de um site, denominado Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea,

hospedado no endereço www.leipietro.com/manual.

Com a divulgação do site, em larga escala, o projeto pretende colaborar

expressivamente com o aumento do número de doadores voluntários de medula óssea.

8

2. OBJETIVO DA PROPOSTA

Desmitificar a doação de medula óssea através de informações claras e objetivas com

linguagem acessível aos internautas, divulgando em grande escala a doação de medula

óssea, bem como suas características, procedimentos e locais de cadastro, além de

informar sobre a Lei Pietro e o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula

Óssea, o REDOME, através do site do Doador Voluntário de Medula Óssea.

9

3. JUSTIFICATIVA

Segundo o Instituto Nacional de Câncer - INCA, a leucemia afeta, aproximadamente,

nove mil pessoas por ano no Brasil, sendo uma das principais causas de morte infanto-

juvenil (Fonte: INCA2). A principal forma de tratamento é o transplante de medula óssea.

A doação é voluntária e qualquer pessoa, com idade entre 18 e 55 anos, pode ser

doadora.

A partir da pesquisa realizada na disciplina de Projeto Experimental de Pesquisa,

constatou-se que a desinformação é o principal problema na luta contra a leucemia,

provocando a escassez de doadores voluntários de medula óssea. A construção de

mitos, como o medo de ficar paraplégico e a confusão entre medula óssea e medula

espinhal é uma grande barreira para a doação.

A elaboração do manual do doador voluntário de medula óssea vem de encontro

a estes mitos criados pela sociedade. Reunindo informações claras e objetivas, o manual

pretende desmitificar o processo de doação voluntária de medula óssea e atingir

diretamente o doador potencial.

2 Instituto Nacional do Câncer (INCA) Disponível em: <http://www.inca.gov.br/estimativa/2008/> Acesso em:

08 set. 2009.

10

4. APRESENTAÇÃO DO CLIENTE

O Gabinete Parlamentar do deputado federal Beto Albuquerque é um organismo atuante

na sociedade a nível nacional. Sua função como unidade política legítima acontece nas

diretrizes da legislação do Brasil.

Este projeto tem como cliente o Escritório Parlamentar de Porto Alegre, órgão

subordinado ao Gabinete Parlamentar, responsável pelas ações com abrangência no Rio

Grande do Sul.

A trajetória do escritório parlamentar demonstra o compromisso com o bem estar

social e busca meios de relacionamento com os eleitores/cidadãos com o uso de

ferramentas de comunicação.

Uma das atuações do Escritório Parlamentar de Porto Alegre tem como foco o

esclarecimento e a mobilização do doador voluntário, cuja compatibilidade sangüínea

permite ser doador de medula óssea, em vida, sem prejuízo a sua saúde. Para

concretizar esta atuação, o projeto de lei que institui a Semana de Mobilização Nacional

para Doação de Medula Óssea foi proposto e a lei aprovada em 22 de abril de 2009,

recebendo o nome de Lei Pietro.

4.1. Dados de identificação do Escritório Parlamentar

Nome: Escritório Parlamentar de Porto Alegre – Deputado Federal Beto Albuquerque

Localização: Rua General Bento Martins, 24 – sala 1003. Site: http://www.betoalbuquerque.com.br ou www.leipietro.com E-mail: [email protected] Descrição das instalações: O Escritório Parlamentar está localizado no centro de Porto

Alegre, na Rua Bento Martins número 24, conjunto 1003, próximo a Rua Siqueira

Campos. Está estruturado em sete ambientes, sendo uma das salas utilizada para

reuniões semanais. Outra para ocasionais eventos e mais três escritórios funcionais.

Presidência e Diretoria: O Escritório Parlamentar tem como gestor o Deputado Federal

11

Beto Albuquerque e, na ausência deste, a figura de tomada de decisão passa para o

chefe do Gabinete, a senhora Elisabete Barbosa que coordena a equipe de assessores

parlamentares constituída por sete membros, sendo: Fabiana Calçada, Fernando

Veronezi, Flávio Heron, Jair Cordeiro, Jorge Correia, Lurdes Agatha, Lauro Hagemann e

Ricardo Viera.

Equipe do Escritório Parlamentar

Gestor Deputado Federal Beto Albuquerque

Chefe de Gabinete Elisabete Barbosa

Assessores Parlamentares

Fabiana Calçada

Fernando Veronezi

Flávio Heron

Jair Cordeiro

Jorge Correia

Lurdes Agatha

Lauro Hagemann

Ricardo Viera

Negócio: Fornecer informações à população a respeito da doação de medula óssea,

através de palestras, conscientização social e também apoio às ONGs relacionadas ao

câncer.

Serviços Prestados pelo Projeto Lei Pietro:

Projeto de saúde pública que inclui palestras nas universidades do RS,

Entrevistas em rádios comunitárias,

Envios de pautas à mídia,

Campanhas informativas midiáticas (TV, rádio, jornal e internet),

Semana de mobilização (Lei Pietro),

Parcerias com hemocentros e hospitais,

Associações sem fins lucrativos relacionadas ao câncer e institutos de câncer,

Organizações não governamentais.

12

4.2. Organograma do Escritório Parlamentar

O organograma abaixo representa a hierarquia do Escritório Parlamentar de Porto Alegre,

subordinado ao Gabinete Parlamentar, com sede em Brasília.

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5. ANÁLISE DE AMBIENTES

A análise de ambientes é constituída por forças externas (macro ambiente),

internas (micro ambiente) e de setor, que afetam a capacidade das empresas em

administrar, desenvolver e manter relacionamentos com seus consumidores e

fornecedores. De acordo com o ambiente podem surgir oportunidades e ameaças a

serem administradas pelas organizações, que podem representar o sucesso ou o

fracasso, dependendo unicamente do aproveitamento das informações e da disposição

em aceitá-las.

Infelizmente, muitas empresas não pensam nas mudanças como oportunidades,

e ignoram ou resistem às mudanças até ser tarde demais. Suas estratégias, estruturas e

sistemas tornam-se desatualizados. Kotler e Armstrong (2000) defendem que as

empresas bem-sucedidas sabem que são vitais a observação e a adaptação constantes

às mudanças do ambiente.

Neste projeto, a análise de ambientes considera o contexto da leucemia no

Brasil e no Rio Grande do Sul, principal região de atuação do escritório Parlamentar de

Porto de Alegre do Deputado Federal Beto Albuquerque.

5.1. Análise da leucemia no Brasil e no Rio Grande do Sul

Segundo Chiavenato e Sapiro (2003) a análise do Macro ambiente é o contexto

que envolve externamente a organização. É a situação dentro da qual uma organização

está inserida. Por decorrência disto, tudo o que ocorre externamente ao ambiente

influencia na organização.

As organizações operam em um macro ambiente onde todas as forças são

ativas e de ordem superior às suas vontades e desejos, portanto não podem ser

controladas, apenas observadas e, de acordo com a política da empresa, ajustadas às

suas necessidades, pois podem configurar oportunidades ou ameaças.

É muito importante conhecer o ambiente no qual a organização está inserida,

pois este sofre alterações freqüentemente.

Nos últimos anos, o Brasil vem apresentando um novo padrão demográfico que

se caracteriza pela redução da taxa de crescimento populacional e por transformações

profundas na composição de sua estrutura etária, com um significativo aumento do

14

contingente de idosos. Estas modificações, por seu turno, têm imprimido importantes

mudanças também no perfil epidemiológico da população, com alterações relevantes nos

indicadores de morbimortalidade, juntamente com outros temas relacionados sobre

saúde e demografia. As doenças infectocontagiosas, que representavam cerca de

metade das mortes registradas no País em meados do Século XX, hoje são responsáveis

por menos de 10%, ocorrendo o oposto em relação às doenças cardiovasculares. Em

menos de 50 anos, o Brasil passou de um perfil de mortalidade típico de uma população

jovem para um desenho caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas,

próprias das faixas etárias mais avançadas (Fonte: Site IBGE)

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, as estimativas para o

ano de 2008, válidas também para o ano de 2009, apontam que ocorrerão 466.730 novos

casos de câncer. Apenas a leucemia contribuirá nesse total, com 9.540 casos. A

distribuição dos casos novos de câncer segundo sua localização primária é bem

heterogênea entre Estados e Capitais do país. As regiões Sul e Sudeste, de maneira

geral, apresentam as maiores taxas, enquanto as regiões Norte e Nordeste mostram as

menores taxas. As taxas da região Centro-Oeste apresentam um padrão intermediário.

As estimativas das taxas de incidência de câncer no Rio Grande do Sul, para os

anos de 2008/2009, é de 47.930 novos casos, desse total, estima-se que 8.120 sejam

provenientes de Porto Alegre. E somente a leucemia é responsável por 810 novos casos

no Estado, sendo destes, 130 para a capital (http://www.inca.gov.br/estimativa/2008/).

O projeto da Lei Pietro, que institui a “Semana de Mobilização Nacional para

Doação de Medula Óssea”, de 14 a 21 de dezembro. Surgiu a partir de um drama familiar

vivido pelo deputado federal Beto Albuquerque. Pietro Albuquerque, seu filho, foi vítima

de leucemia mielóide aguda, falecendo poucos dias antes de fazer 20 anos. Em sua

homenagem, a Câmara Federal aprovou a lei 11.930 dando-lhe o nome de “Lei Pietro”.

Como o transplante é a única chance de cura, a lei transformou a dor em esperança para

milhares de pessoas na mesma situação. O plenário aprovou o texto às 20h20min do dia

04/02/09, poucas horas depois do falecimento de Pietro. E, no dia 22 de abril de 2009, o

presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 11.930, que tem como objetivo o

esclarecimento e a mobilização do doador voluntário, cuja compatibilidade sanguínea

permite ser doador de medula óssea, em vida, sem prejuízo a sua saúde.

Há claros indícios de que a sociedade civil tem-se mobilizado para suprir as

carências sociais coletivas, negligenciadas pelo Estado. Contudo, o mundo complexo e

as alterações do ambiente estão constantemente desafiando as organizações, portanto, o

desafio de todas elas, grandes ou pequenas, lucrativas ou não, é adaptar-se a essas

turbulências do ambiente e continuar competitivamente realizando as suas atividades.

15

Dentro dessa realidade, muitas organizações são conduzidas por seus gestores, que se

baseiam somente no seu feeling de anos de experiência e decisões estratégicas que

alteram e reorientam a organização para superação dos desafios criados pelo ambiente.

A perspectiva gerencial das organizações tem sido moldar-se às novas circunstâncias,

para acompanhar as transformações ocorridas no ambiente, implementando ações que

se amoldem às novas realidades, induzindo profundas mudanças nas estratégias destas

organizações.

Diante deste contexto, fica evidente a necessidade que todas as organizações

têm de desenvolver a cultura de utilizar as ferramentas administrativas e gerenciais

modernas existentes no mercado para adaptarem-se a essas alterações do ambiente. A

tecnologia está revolucionando o mundo em que vivemos e cada vez mais surgem novas

possibilidades. É preciso estar atento às novas tendências, pois cada uma delas é uma

oportunidade de mercado para a organização.

Qualidade nos serviços significava, alternadamente, oferecer o melhor serviço

possível a um número limitado de beneficiários ou diluir entre uma população carente os

recursos disponíveis. A postura, em ambos os casos, era de que qualquer iniciativa que

se fizesse seria melhor alternativa a não fazer nada.

Deixando esta visão assistencial no passado, partimos para o enfoque da

qualidade de serviços, onde, a substituição da caridade e da filantropia por serviços

prestados a consumidores ou a cidadãos conscientes de seus direitos introduz a

exigência do uso eficiente dos recursos, e a necessidade de avaliação adequada do que

deve ser priorizado, em função dos recursos disponíveis, das necessidades do público e

das alternativas existentes. O aprimoramento da qualidade deve ser um objetivo contínuo

das entidades, que não podem se acomodar em uma postura de satisfação de estar

fazendo a sua pequena parte, ou de paralisia frente ao sentimento de impotência diante

da magnitude dos déficits sociais. (Fonte: Site do Centro de Estudos em Administração

do Terceiro Setor da USP)

Diante de tal cenário, fica clara a necessidade de continuidade em investimentos

no desenvolvimento de ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes

níveis de atuação como: na promoção da saúde, na detecção precoce, na assistência

aos pacientes, na vigilância, na pesquisa, na formação de recursos humanos, na

comunicação e na mobilização social.

16

5.2. Análise do escritório Parlamentar de Porto Alegre

De acordo com Kotler e Armstrong (2000) o Micro ambiente consiste em forças

próximas à empresa, estas forças podem afetar a capacidade de servir seus clientes.

Para que isso seja possível é necessário que a empresa mobilize uma série de agentes

atuantes no seu micro ambiente, como: a própria empresa, os seus fornecedores, os

seus intermediários, os seus clientes e até os seus concorrentes.

Depois de sancionada a Lei Pietro, seu autor preocupa-se constantemente em

manter, Dentro do Escritório Parlamentar de Porto Alegre, uma equipe de profissionais de

comunicação qualificados, no qual se responsabilizam pelos esclarecimentos quanto à

captação de doadores e à doação de medula óssea, bem como, pelas atividades e

campanhas publicitárias envolvendo órgãos públicos e entidades privadas. Esta equipe é

responsável por todas as ações dirigidas a divulgação da Lei Pietro.

Com as novas tecnologias, a influência dos meios de comunicação de massa no

processo de formação das pessoas ganha maior força. Assim, para avançar na proposta

desse Projeto, em busca de um mundo com eqüidade e justiça social, é necessário

encarar a comunicação como uma política fundamental. Isto significa que a equipe

envolvida com a Lei Pietro, deve mover-se a partir do conhecimento de como funciona o

sistema de meios de comunicação, apropriar-se de suas linguagens, bem como usar

seus recursos, com a perspectiva de construção da cidadania. Faz-se necessário

dominar a questão instrumental, preparar-se para realizar uma leitura crítica dos meios

de comunicação, com a percepção das linguagens utilizadas, e exercer influência nos

padrões vigentes.

É indiscutível a influência que os grupos formadores de opiniões têm para

moldar crenças e valores de uma sociedade, o que acaba sendo absorvido naturalmente

pelas pessoas como uma nova concepção da existência e dos relacionamentos.

Para Kotler (2000) analisar o Micro ambiente incide em avaliar periodicamente

as forças e fraquezas internas. E estar sempre observando as oportunidades e ameaças

que surgem no Macro ambiente.

17

6. DEFINIÇÃO DE PÚBLICOS EM RELAÇÕES PÚBLICAS3

“Para as Relações Públicas, o vocábulo „público‟ adquire uma significação especial, pois se refere aos grupos de indivíduos, cujos interesses comuns são

atingidos pelas ações de uma organização, instituição ou empresa da mesma forma que os atos desses grupos se refletem na organização”.

Cândido Teobaldo de Souza Andrade

Não pode haver interação sem a presença de públicos. Para as organizações, o maior

patrimônio é a relação estabelecida com seus públicos. A atividade de relações públicas

contempla as relações de poder entre os públicos e as organizações e a capacidade de

influência que exercem sobre as decisões das empresas e o possível surgimento de fatos

circunstanciais que determinam o aparecimento de públicos emergentes.

A relação entre organização e públicos estabelece um sistema social. A

manutenção deste sistema depende do monitoramento do interesse do público em

relação à tomada de decisão organizacional.

De acordo com a concepção de poder, o público é sujeito ativo no processo de

legitimação das decisões e ações organizacionais, interferindo no processo decisório.

Esta concepção revela a função de relações públicas associada a uma atividade que

trata da gestão do relacionamento entre a organização e seus públicos, revelando o

exercício do relacionamento baseado em interesses. O interesse do público sobre as

decisões de seu parceiro de sistema é o elemento que origina e determina a qualidade do

relacionamento.

Para que a organização possa legitimar o sistema social estabelecido, é preciso

que ela conheça profundamente todos os seus públicos. Sejam eles ativos, ou com

potencial de relacionamento. O mapeamento desta relação colabora para a organização

buscar a legitimação do sistema social do qual faz parte.

3 STEFFEN, Ana Maria. O Conceito de Públicos em Relações Públicas, 2008.

18

6.1. Mapeamento dos públicos do Escritório Parlamentar

Funcionários

Familiares dos funcionários

Políticos e assessores do mesmo partido

Políticos e assessores de partidos adversários

Escritório Parlamentar Cidadãos

Assembléia Legislativa

Câmara dos Deputados

Legislativos municipais

Prefeituras

Governo Estadual

Potenciais doadores

Público Alvo Doadores cadastrados

Familiares e amigos de pessoas com leucemia

Hemocentros / Centros de Cadastro

Hospitais

Parceiros ONGs4 (ABRALE, AAPECAN, ICI-RS)

Profissionais da área da saúde

Estudantes de medicina

Ministério da Saúde

Esfera Pública Secretaria Estadual de Saúde

Secretarias Municipais de Saúde

Governos (Federal, Estaduais e Municipais)

4 Todas as siglas constantes no mapeamento de públicos estão listadas no glossário deste projeto.

19

SIMERS

CREMERS

Entidades de Classe AMRIGS

SBPO

INCA

Rádio

Imprensa Jornal

TV

Internet

20

6.2. Situação do relacionamento do Escritório Parlamentar com seus públicos

Segmentos de

Públicos Perfil Relacionamento

Problemas de Relacionamento

Esc

ritó

rio

Pa

rlam

en

tar

Funcionários Profissionais das áreas humanas, de ambos os

sexos, com engajamento político

Envolvimento além do profissional, por tratar-se de uma causa que mexe com a

emoção das pessoas Não foi identificado

Familiares dos funcionários

Diversas faixas etárias, não sendo possível estabelecer perfil preciso

Não há ações formais, mas os familiares acabam se tornando agentes

disseminadores da causa. -

Políticos e assessores do mesmo partido

Políticos com a ideologia do PSB, de todas as regiões do Brasil.

Articulação para aprovação do projeto que virou lei

Antagonismo político que são levados a esfera

pessoal

Políticos e assessores de

partidos adversários

Políticos com ideologias diferentes, representantes de vários segmentos da sociedade e esferas

governamentais

Articulação para aprovação do projeto que virou lei

Antagonismo político que são levados a esfera

pessoal

Câmara dos Deputados

Órgão público do poder legislativo do governo federal

Legitimação das ações do escritório parlamentar

Lentidão da aprovação dos projetos de lei

Assembléia Legislativa

Órgão público do poder legislativo do governo do RS

Legitimação das ações do escritório parlamentar

Lentidão da aprovação dos projetos de lei

Cidadãos População brasileira Blog com informações sobre a leucemia,

cadastro de doadores e lei Pietro / Palestras

Falta de informações claras e dirigidas, ocasionando a

pouca adesão a causa

blico

s A

lvo

Potenciais doadores

Pessoas de ambos os sexos, com idade entre 18 e 55 anos dos mais variados perfis sócio-econômicos

Divulgação da Lei Pietro através de outdoor espalhados por Porto Alegre /

Lançamento do livro “Quem tem coragem?”

Desconhecimento da situação de potencial doador

por falta de informação

Doadores Cadastrados

Pessoas de ambos os sexos, com idade entre 18 e 55 anos dos mais variados perfis sócio-econômicos

cadastrados no REDOME Divulgação da Lei Pietro Não foi identificado

Familiares e amigos de pessoas

com leucemia

Não é possível estabelecer um perfil, devido à multiplicidade de públicos envolvidos

Divulgação da lei Pietro Não foi identificado

21

Parc

eir

os

Hemocentros / Centros de Cadastro

Hemocentros do estado habilitados para cadastrar os doadores voluntários

Apoio nos eventos da unidade móvel do Hemocentro

Não foi identificado

Hospitais Hospitais do Brasil, públicos e privados, que

realizam transplantes de medula óssea

Prestação de serviço para cadastro de doadores através do hemocentro e

divulgação da Lei Pietro

Nem todos hemocentros dos hospitais citam a lei em suas

divulgação

ONGs Organizações não governamentais engajadas na

luta contra o câncer Participação em conjunto nas ações da

unidade móvel do HEMORGS Pouca interação

Profissionais da área da saúde

Médicos oncologistas registrados no CRM

Disseminação da informação clara. Podem ser apoiadores na divulgação da Lei Pietro em congressos, encontros e

eventos em geral sobre oncologia

Pode haver pouca mobilização por parte dos

profissionais

Estudantes de Medicina

Alunos das instituições de ensino superior que se identificam com a área de oncologia

Disseminação da informação clara. Podem ser apoiadores na divulgação da

Lei Pietro em semanas acadêmicas, encontros de estudantes de oncologia.

Pode haver pouca mobilização por parte dos

estudantes

Esfe

ra P

úb

lica

Ministério da Saúde

Órgão federal responsável pela administração da saúde pública no Brasil

Apoio na divulgação da Semana de Mobilização – Lei Pietro

Burocracia e lentidão dos processos

Secretarias Estaduais de

Saúde

Órgãos estaduais responsáveis pela administração da saúde pública nos estados brasileiros

Apoio na divulgação da Semana de Mobilização – Lei Pietro

Burocracia e lentidão dos processos

Secretarias Municipais de

Saúde

Órgãos municipais responsáveis pela administração da saúde pública nos municípios

brasileiros

Apoio na divulgação da Semana de Mobilização – Lei Pietro

Burocracia e lentidão dos processos?

Governos Federal, Estaduais e Municipais

Órgãos responsáveis pela administração pública nas três esferas de poder: federal, estadual e

municipal

Propostas e aprovações de leis que beneficiem os portadores de leucemia, a

exemplo da Lei Pietro Morosidade nas aprovações

En

tid

ad

es d

e C

lass

e

AMRIGS Associação dos médicos do RS que apóia ações voltadas para o desenvolvimento comunitário e

para a promoção social Não foi identificado -

CREMERS Conselho regional dos médicos, autarquia federal

de direito público que defender a eticidade na medicina

Não foi identificado -

SIMERS

Sindicato dos Médicos do RS que considera a saúde como bem estar físico, psíquico e social,

intrínseco à condição humana, como a Liberdade. Em sua defesa, promove ações, articuladas com a

Não foi identificado -

22

sociedade

INCA Instituto Nacional do Câncer normalizador e

coordenador da política nacional de controle do câncer no Brasil

Esclarecimento sobre os temas que envolvem a leucemia e a doação. Canal

oficial para busca de informações atualizadas sobre o câncer no Brasil

Não foi identificado

SBPO

Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia, congrega profissionais, com interesse na área para o estudo,

pesquisa e divulgação e o desenvolvimento da psico-oncologia em todo o Brasil

Apoio aos pacientes beneficiados pela Lei Pietro e agente disseminador da

informação Não foi identificado

Imp

ren

sa

Rádio Emissoras de rádio comunitárias e de empresas

privadas

Entrevistas em rádios comunitárias; participação ao vivo em programas de debates e entrevistas. Espaços para as

divulgações das campanhas

Não foi identificado.

Jornal Veículos de comunicação impressa do Brasil Envios de release Eventual problema: Falta de

interesse na divulgação

TV Emissoras de televisão em todo o Brasil Espaço para divulgação de campanha

publicitária em favor da Lei Pietro

Eventual problema: Falta de interesse na divulgação ou

cobrança de espaço

Internet

O espaço virtual é muito amplo e sem perfil definido. Blogs, sites de relacionamentos, sites de parceiros, tornam-se canais de comunicação que

devem ser explorados

Interação nas mídias sociais. Blog com informações sobre a leucemia e doação

Dispersão das informações. Pouco aproveitamento da

gratuidade do canal

23

7. DIAGNÓSTICO

Diagnóstico significa conhecer a realidade do

que se pretende atuar. (Simões, 2006).

É excessivo o número de pessoas diagnosticadas com doenças que afetam as células

sanguíneas e a dificuldade de se encontrar doadores compatíveis; para agravar a

situação, é escasso o número de doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional

de Doadores de Medula Óssea (REDOME).

A Lei Pietro, proposta pelo Deputado Federal Beto Albuquerque e aprovado pelo

Senado, institui a Semana de Mobilização Nacional para doação de Medula Óssea, cujo

foco é esclarecer e incentivar a população brasileira a cadastrar-se como doador

voluntário de medula óssea e ocorrerá, anualmente, de 14 a 21 de dezembro. A Lei foi

sancionada no dia 22 de abril de 2009, e por ser recente poucas pessoas a conhecem.

Este será seu primeiro ano de atuação, e por isso faz-se necessária intensa divulgação

nos canais de comunicação de massa, por meio de ONGs e formadores de opinião. Após

aplicar as ações que visam mobilizar a população a tornarem-se doadores de medula

óssea, será possível mensurar a eficiência desta lei e se de fato atingirá seu objetivo.

24

8. PROGNÓSTICO

Entende-se que a criação da Lei Pietro surgiu com a intenção de desmitificar e informar

sobre a leucemia e seus procedimentos para cura. A partir deste objetivo, espera-se

modificar a realidade dos portadores desta doença que atinge as células sanguíneas.

Sendo assim, a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula

Óssea deve ser intensamente divulgada e compreendida pela população, e em especial,

pelos doadores potenciais, para que esta proposta, e o que foi idealizado na criação da

Lei Pietro se concretize.

25

9. POLÍTICAS DE AÇÕES

Para Pereira (1999, p. 135), as políticas de ações “não consistem em uma lista arbitrária

de dados, mas em uma construção elaborada capaz de fornecer informações sobre o

momento atual e um referencial preditivo para o comportamento futuro da empresa”.

Destaca ainda que pode ser definido como uma avaliação do estado atual de uma

organização e objetiva:

1) “descobrir suas forças, vantagens ou pontos fortes, bem como as estratégias para

explorá-los ao máximo; e

2) identificar suas fraquezas, desvantagens ou pontos fracos, buscando eliminá-los

ou pelo menos abrandar os seus efeitos”.

Este projeto leva em consideração o trabalho realizado pelo Escritório

Parlamentar de Porto Alegre em relação a Lei Pietro, portanto as políticas de ações,

analisaram a lei e não o escritório como organização.

9.1. Quadro dos pontos fortes da Lei Pietro

Pontos Fortes Estratégias

(ações para capitalizar) Comunicação – Instrumentos

A Lei Pietro incentiva a solidariedade,

característica presente na cultura brasileira

Campanha de massa para o esclarecimento sobre a leucemia e o

incentivo ao cadastramento e a doação de medula

Utilizar a TV, canal de comunicação de massa,

para divulgação da campanha

Semana de Mobilização garantida por lei

Envolver os órgãos públicos de saúde para crescimento da Semana de

Mobilização, transformando-a em um grande evento nacional, atingindo

todos os brasileiros

Projeto de realização do evento para ser apresentado

em todos os órgãos, favorecendo a aderência

Objeto de interesse público

Explorar a característica de interesse público buscando apoios diversos em

esferas públicas e privadas

A própria Lei é o instrumento de comunicação nesta ação

26

9.2. Quadro dos pontos fracos da Lei Pietro

Pontos Fracos Estratégias

(ações para capitalizar) Comunicação – Instrumentos

O mito em torno da doação de medula óssea

Disseminação do Manual do Doador Voluntário, colaborando para desmitificar o processo de

doação

Site www.leipietro.com com o manual do doador voluntário;

Campanhas nacionais em todos os veículos de comunicação atingindo

a população em geral, com foco nos jovens

A denominação Lei pode soar como uma

imposição, assustando os mais leigos

Sempre salientar que a Lei é um benefício para os

portadores de leucemia e não uma imposição à população

Campanha publicitária de esclarecimento sobre a leucemia e incentivo ao cadastro e a doação

9.3. Quadro das ameaças da Lei Pietro

Ameaças Estratégias

(ações para capitalizar) Comunicação – Instrumentos

Semana de Mobilização no período de festas de fim de

ano, disputando atenção com outros eventos

Salientar a característica solidária da Semana, divulgando-a com bastante

antecedência, para que haja tempo de assimilação da população

Outdoors de convocação a participação e

campanha televisiva

Este item pode ser encarado como uma ameaça ou como uma oportunidade, depende da abordagem

9.4. Quadro das oportunidades da Lei Pietro

Oportunidades Estratégias

(ações para capitalizar) Comunicação – Instrumentos

Semana de Mobilização no período de festas de fim de ano, aproveitando toda a

questão do espírito natalino e a pré-disposição das pessoas em colaborar com

causas de interesse público

Campanha publicitária explorando este espírito coletivo de final de ano

Outdoors de convocação a participação e

campanha televisiva

Este item pode ser encarado como uma ameaça ou como uma oportunidade, depende da abordagem

27

10. A COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES

Segundo Luiz Sérgio Cardona Néry, (Fonte: Borkenhagen 5), a comunicação

organizacional serve em um plano para harmonizar a comunicação externa com a

interna, em outro, criar um clima motivador dentro de uma empresa onde educa, constrói

novos valores e valoriza indivíduos. Serve, também, para produzir comunicação para o

mercado organizacional e criar valores no mercado consumidor através da propaganda

institucional.

Este projeto analisa o contexto das organizações passando pelos conceitos e

instrumentos de relações públicas, analisando a internet como ferramenta de

comunicação. O último item deste capítulo apresenta a relação com o objeto deste

estudo, com a equipe de trabalho da Lei Pietro, do Escritório Parlamentar de Porto

Alegre.

10.1. Comunicação e relações públicas

As definições conceituais sobre a atividade de Relações Públicas são inúmeras, o que

causa dificuldade na compreensão da profissão. São maneiras individuais de perceber a

atividade e de colocá-la em prática através de estratégias que auxiliem na gerência dos

problemas e diminuam o risco de conflitos entre a organização e seus públicos.

A Associação Brasileira de Relações Públicas – (ABRP), no seu estatuto, diz

que: “É a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e

manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos e

pessoas a que esteja, direta ou indiretamente ligada”. De acordo com Andrade:

“A atividade de Relações Públicas consiste na execução de uma política e um programa de ação que objetivam conseguir a confiança para as empresas, públicas ou privadas, de seus públicos de modo a harmonizar os interesses em conflito” (ANDRADE, 1975, p. 98).

Segundo França (2004), Relações Públicas é uma atividade de relacionamentos

estratégicos das organizações, públicas ou privadas com seus públicos e seu objeto é

gerenciar de maneira adequada esses relacionamentos.

5 Borkenhagen Soluções Contábeis Ltda. Disponível em:

<http://www.borkenhagen.net/artigos/comunicorgan.htm> Acesso em: 10 nov. 2009.

28

Para Fortes (2003), a atuação das Relações Públicas deve cumprir sua meta

fim de desenvolvimento da instituição, dos grupos sociais e da comunidade, processada

ao fornecer compatibilidade aos interesses genuínos, para estabelecer e manter a

compreensão mútua entre uma organização e todos os grupos aos quais está

diretamente ou indiretamente ligada.

Às Relações Públicas está reservado o trabalho de conhecer e analisar os componentes do cenário estratégico de atuação das empresas, com a finalidade de conciliar os diversos interesses. Para isso, procura identificar, nas pessoas e nos grupos organizados, comportamentos e formas de contato que venham a facilitar o estabelecimento do processo de relacionamento nas unidades consideradas. (FORTES, 2003, p. 21)

Para Kunsch (2003), as Relações Públicas, como área profissional, se aplicam

em qualquer tipo de organização. Tradicionalmente estavam mais centradas no âmbito

empresarial e governamental. Mas, nas últimas décadas, o panorama mudou. E com o

fortalecimento da sociedade civil, a valorização do terceiro setor, o crescimento do

número de organizações não-governamentais, além da existência de inúmeras outras

entidades com ou sem fins lucrativos, as possibilidades aumentaram muito.

10.2. Comunicação como instrumento de relações públicas

Kunsch (2003) enfatiza que a atividade de relações públicas tem como meta final

gerenciar a comunicação das organizações junto a sua gama de públicos. E para que

este gerenciamento ocorra com efetividade as Relações Públicas tem de se valer de dois

tipos de comunicação: a dirigida e a massiva.

Comunicação Dirigida

De acordo com Kunsch (2003) a comunicação dirigida é direta e segmentada,

sendo encaminhada aos públicos específicos que a organização deseja atingir. Os

profissionais de relações públicas devem buscar formas alternativas de comunicação

direta, realizando uma seleção de canais, avaliando e escolhendo o que melhor será

dirigido ao público que deseja ser atingido.

29

Para Cesca (1995), a finalidade da comunicação dirigida é a de transmitir ou

conduzir informações para estabelecer a comunicação limitada, orientada e freqüente

com um número selecionado de pessoas homogêneas e conhecidas. Segundo Fortes

(2003, p. 239):

A comunicação dirigida não é neutra, mas articulada com direito à manifestação de todas as vertentes de opinião em relação aos tópicos de interesse público ou privado. Propicia as maiores chances de obter um resultado positivo, contribuindo com o relacionamento que se pretende fixar.

Para Andrade (2003), a comunicação dirigida pode ser aplicada por quatro tipos:

escrita, oral, auxiliar e aproximativa.

Quadro: Classificação de canais da comunicação dirigida

CLASSIFICAÇÃO CANAIS

Escrita

Correspondências (carta, ofício, memorando, telegrama, e-mail, cartão postal, etc.), mala-direta (folhetos, circular, etc.) e publicações (jornais e revistas internos, e externos, relatórios, manuais, folhetos institucionais,

folders, etc.).

Oral Discursos, alto-falantes, telefones, conversas face a face, reuniões,

colóquios e dialogais (informativas ou questionadoras, seminários, fóruns, painéis, simpósios, conferências, mesas-redondas, assembléias, etc.).

Auxiliar Recursos ou veículos de comunicação audiovisual (vídeo, filmes, vídeo jornal, etc.), os meios digitais e telemáticos (internet, intranet, CD-ROM,

DVD).

Aproximativa Visitas às instalações da organização e de eventos (datas especiais,

comemorativas, feiras, exposições, lançamento de produtos, inaugurações, etc.).

Fonte: Andrade (1993, p. 129)

Para Andrade (1993) a preocupação principal da comunicação escrita é com a

linguagem a ser utilizada, devendo ser esta, específica para cada público, levando em

conta os objetivos traçados pela organização e coerentes com a política de comunicação

instituída. Na comunicação oral utilizamos uma técnica apropriada para cada modalidade,

a fim de evitar a transmissão da impressão negativa sobre a organização. Já na auxiliar,

são utilizados recursos que podem ajudar a comunicação das organizações com seus

públicos, nas diversas formas e ocasiões, permitindo uma comunicação interativa virtual.

E por fim, a comunicação aproximativa que busca trazer os públicos para junto da

organização, caracterizando-se pela presença física e pelo contato direto e pessoal dos

públicos com a organização, tornando-se uma comunicação interativa presencial

(ANDRADE, 1993).

As relações públicas, segundo Kunsch (2003), ao trabalharem com uma

diversidade de públicos, sentem a necessidade de utilizar uma comunicação direcionada

30

a cada um deles. Dependendo do público, será utilizado determinado canal, com

linguagem apropriada e específica. Desta forma a comunicação dirigida entre

organizações e seus públicos se dará de forma específica, obtendo os melhores

resultados por meio do canal adequado.

Comunicação Massiva

Para que as organizações possam se comunicar com um grande número de

pessoas, Kunsch (2003) ressalta a utilização de canais de comunicação de massa

(jornais, revistas, rádio, televisão, cinema e outdoors), internet e mídias segmentadas ou

alternativas.

A autora (2003) sustenta que a atividade de relações públicas trabalha com a

mediação de informações entre organização e os meios de comunicação, com a

finalidade de atingir os públicos, a opinião pública e a sociedade em geral. Por isso, a

necessidade de se desenvolver atividades com os jornalistas, público disseminador de

informações e formador de opinião.

Segundo Cesca (1995), a comunicação massiva é composta por canais de

comunicação que transmitem a um grande número de pessoas, com rapidez, uma

mensagem atingindo diversos públicos de forma indistinta e simultânea.

Quadro: Classificação de canais da comunicação massiva

CANAIS TIPOS

Canais escritos Jornais Revistas

Revistas

Canais orais Emissoras de rádio

Serviços de alto-falantes

Canais audiovisuais Emissoras de televisão

Fonte: Cesca (1995, p. 29)

Para Fortes (2003), os canais de comunicação de massa são o rádio, televisão,

jornal e revista, sendo estes constantemente analisados com a finalidade de detectar

quais canais alcançam os públicos esperados.

31

10.3. Relações públicas e internet

Em sua essência, as atividades de relações públicas oferecem informação para fornecer

subsídios aos componentes de seus diversos públicos na tomada de decisão. Na medida

em que as estatísticas mostram que 81% dos usuários usam a rede para pesquisar

novos produtos; 84% dos internautas sentem que a internet os ajuda a tomar melhores

decisões e 63% das pessoas navegam com um propósito específico, a conclusão óbvia

é: as relações públicas precisam estar na rede mundial disponibilizando a informação que

irá auxiliar a uma infinidade de pessoas nas tomadas de decisões, conforme afirmam

Sherwin e Avila (1999).

Para Pinho (2003), a própria natureza da rede mundial oferece características

que favorecem o trabalho de relações públicas. A comunicação, por exemplo, deixou de

ser um monólogo para transformar-se em um diálogo, aproximando-se do modelo mais

efetivo de comunicação em relações públicas, como uma via dupla: emissor-receptor e

receptor-emissor. As características de velocidade e de instantaneidade da internet

também são positivas, pois o profissional de relações públicas tem a possibilidade de

responder de imediato a situações de crise, de reagir logo às notícias e de capitalizar

rapidamente certas situações favoráveis. Assim, o autor ressalta:

As novas tecnologias causam significativas transformações na sociedade, provocando mudanças de hábitos e de comportamento. Não foi diferente com a internet, caracterizada como tecnologia emergente, de manejo relativamente simples e como uma promissora ferramenta de comunicação, um meio bastante diferenciado da mídia tradicional: televisão, rádio, cinema, revista e jornal. (PINHO 2003, p. 19).

O termo “internet” surgiu com base na expressão inglesa Interaction ou

interconnection between computer networks. Assim, internet é a rede das redes, o

conjunto das centenas de redes de computadores conectados em diversos países,

explica Pinho (2003).

Os benefícios que a internet pode trazer para os programas e para as

estratégias de relações públicas decorrem, principalmente, de características e aspectos

próprios. Entre eles, sua condição de mídia de massa e de ferramenta para a

comunicação com a imprensa, a sua capacidade de localização do público-alvo, a

presença em tempo integral, a eliminação das barreiras geográficas e as facilidades que

permite para a busca da informação e administração da comunicação em situações de

crise.

32

Quadro: Intervalo entre a descoberta de um novo meio de comunicação e sua difusão

Meio de comunicação

Tempo de aceitação

Período

Imprensa 400 anos De 1454 ao século XIX

Telefone 70 anos De 1876 até o período posterior à Segunda Guerra

Mundial

Rádio 40 anos 1895 até o período entre as duas guerras mundiais

Televisão 25 anos 1925 até os anos 50

Internet 7 anos 1990 até 1997 Fonte: Pinho 2003, p. 39

10.4. Aplicação da comunicação no contexto do escritório parlamentar

A palavra comunicação deriva de communicare que, em latim, significa “tornar comum,

partilhar, repartir, associar, trocar opiniões”. Portanto, pode ser entendida como um

processo social dinâmico, contínuo e complexo, que se apresenta no dia-a-dia das

organizações em distintas dimensões.

Lesly (2002), diz que a habilidade de se comunicar é uma parte tão básica da

experiência humana que é isso que faz possível tudo aquilo que diferencia o homem do

resto da criação. A habilidade de uma pessoa de se inter-relacionar com outra, através da

troca de idéias, é o primeiro passo que diferencia o ser humano das outras criaturas. Esta

habilidade deve ser amplamente explorada pela equipe do Escritório Parlamentar

buscando mobilizar a população em prol do combate à leucemia, aderindo a Semana de

Mobilização instituída pela Lei Pietro, com o objetivo de aumentar o número de brasileiros

cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – REDOME.

A comunicação comunitária surgiu com as necessidades locais e serve aos

interesses aglutinados em torno das associações comunitárias. Quando desenvolvida em

bases democráticas, configura não só o acesso a ela, como também a partilha do poder

de difundir conteúdos e de gerir a instituição, como afirma Peruzzo (2007).

A comunicação comunitária ganha papel de relevo na construção da cidadania,

pois possibilita novas formas de atuação para as relações públicas, oferecendo

alternativas à sociedade civil e aos grupos populares organizados.

A comunicação/relações públicas tem por função desenvolver a inquietude social e, assim, formar a cidadania. O dissenso é um meio para chegar à cidadania, que só será efetivada quando se conseguir formar agentes de mudança dispostos a correr riscos para construir um mundo melhor (MURADE, 2007, p. 160).

33

Para Kunsch (2007) as relações públicas comunitárias pressupõem uma atuação

interativa, em que o profissional é um articulador e um incentivador, mais do que um

simples transmissor de saberes e aplicador de técnicas aprendidas na universidade.

Embora não seja uma ONG, o Escritório Parlamentar de Porto Alegre, mais precisamente

a equipe responsável pela Lei Pietro, pode e deve se utilizar da comunicação comunitária

para difundir conteúdos de interesse público.

São inúmeras atividades que o profissional de relações públicas disponibiliza

para desenvolver políticas sociais dentro das organizações. Além das mais conhecidas e

rotineiras, adaptadas às questões sociais, ele pode usar novos instrumentos, condizentes

não só com a imposição do atual panorama social, como também com as novas

tecnologias e as novas exigências da sociedade, como afirma Oliveira (2007).

Para Kunsch (2003), as Relações Públicas, como área profissional, se aplicam

em qualquer tipo de organização. Tradicionalmente estavam mais centradas no âmbito

empresarial e governamental. Mas, nas últimas décadas, o panorama mudou. E com o

fortalecimento da sociedade civil, a valorização do terceiro setor, o crescimento do

número de organizações não-governamentais, além da existência de inúmeras outras

entidades com ou sem fins lucrativos, as possibilidades aumentaram muito.

Fortes (2003) afirma que a sociedade atual se caracteriza por um ambiente que privilegia

o conhecimento e a informação, devido às mudanças e às evoluções tecnológicas,

constata que as organizações que procuram obter êxito em seus empreendimentos

devem consolidar os relacionamentos com públicos. O sistema, conforme o autor, é

gerenciado pela área de Relações Públicas que possui conhecimento necessário para

desenvolver e implementar políticas de comunicação entre as organizações e seus

diversos públicos.

34

11. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO

Para incentivar o cadastramento voluntário de doadores de medula óssea, a atividade de

relações públicas pode utilizar canais de comunicação que levem a seus públicos

informações de qualidade, gerando credibilidade e boa vontade na sociedade.

Os programas desenvolvidos para a equipe de trabalho Lei Pietro do Escritório

Parlamentar do Deputado Federal Beto Albuquerque, levam em consideração conclusões

de pesquisa prévia6 intitulada “Estudo sobre Doação Voluntária de Medula Óssea em

Porto Alegre e Região Metropolitana” realizada na disciplina de Projeto Experimental de

Pesquisa, aplicada entre a população com 18 a 55 anos.

11.1. Programa - desmitificando a doação de medula óssea

Para desmitificar a doação de medula óssea, será elaborado um manual eletrônico

informativo contendo informações sobre o que é a leucemia, o diagnóstico, doação de

medula óssea, doadores compatíveis, doadores voluntários, REDOME – Registro

Nacional de Doadores de Medula Óssea, quem pode ser doador de medula óssea, passo

a passo para os procedimentos da doação, métodos de doação, comportamento dos

doadores e Lei Pietro.

11.1.1. Ação I - Manual eletrônico do doador voluntário de medula óssea na

web

As organizações têm usado manuais de todos os tipos como um instrumento de

comunicação para informar seus públicos de interesse e ou informar sobre os mais

diversos assuntos. Este manual eletrônico informa sobre a doação voluntária de medula

óssea e pretende derrubar os mitos que impedem a adesão de novos doadores

voluntários.

O manual está hospedado no endereço www.leipietro.com/manual.

6 Pesquisa publicada no portal www.eusoufamecos.pucrs.br, portfólio.

35

Objetivo - Desmitificar a doação de medula óssea através da divulgação de informações

claras e objetivas com linguagem acessível aos internautas, para divulgar em grande

escala o que envolve a doação de medula óssea, bem como suas características,

procedimentos e locais de doação, transformando o site em referência na consulta ao

tema da doação voluntária de medula óssea.

Público - Pessoas que têm acesso a rede mundial de computadores, como foco na faixa

etária dos potenciais doadores: de 18 a 55 anos incompletos.

Período – a criação do manual eletrônico compreende o período de agosto a outubro de

2009, mas a ação é de caráter permanente.

Estratégia – utilizar a internet como ferramenta de disseminação da informação,

buscando assim, mobilizar o maior número possível de pessoas a tornarem-se doadores

de medula óssea.

Mecânica – criar um site que vire referência para os doadores voluntários de medula

óssea e hospedá-lo no domínio www.leipietro.com, que pertence ao cliente e está

atualmente sem uso.

Comunicação/Instrumentos – O manual eletrônico do doador voluntário de medula

óssea7 é um instrumento de comunicação e viabilizará o diálogo com os internautas com

potencial para tornarem-se doadores.

Recursos necessários

Ações Recursos Humanos Recursos Físico

Tecnológico Recurso

Financeiro

Coleta de informações Membros do grupo Power Point como base

para o site Sem ônus

Desenvolvimento do site

Web designer Thiago Mendez

Ferramenta de desenvolvimento de site

Sem ônus

Hospedagem do site na web

Equipe do Escritório Parlamentar

Domínio de internet Sem ônus para o

grupo

Públicos envolvidos – Esta ação envolve vários públicos desde a sua concepção até a

o resultado final.

7 Imagens do site podem ser conferidas no anexo 1 deste projeto.

36

Para a elaboração do site do manual, foi necessário o envolvimento de

estudantes de Relações Públicas responsáveis pela elaboração do programa, coleta das

informações a serem inseridas no site e busca de parcerias para a construção do site. A

ação contou também, com parceria de profissional de web designer que construiu todo o

layout e programou o site. A equipe do Escritório Parlamentar de Porto Alegre cedeu o

domínio www.leipietro.com para a publicação do site.

Cronograma com lista de providencias e controle

Providência Responsável Prazo Situação

Coleta de informações Grupo 15/09/2009 Ok

Reunião com cliente Grupo 08/09/2009 Ok

Reunião com cliente Grupo 22/09/2009 Ok

Aprovação dos orçamentos Grupo 15/09/2009 Ok

Envio de material gráfico para web designer Patricia 21/09/2009 Ok

Amostra do site desenvolvido Web designer

Thiago Mendez 05/10/2009 Ok

Ajustes no site Web designer

Thiago Mendez 12/10/2009 Ok

Ações individuais de divulgação do site Grupo mês de outubro Ok

Ações em conjunto de divulgação do site Grupo mês de novembro Ok

Monitoramento de acessos Patricia Permanente Ok

Sistema de avaliação – a proposta do manual eletrônico é tornar-se um instrumento

permanente de divulgação da Lei Pietro, sendo uma ferramenta esclarecedora do

processo de doação voluntária de medula óssea. Em função deste caráter permanente,

não será possível mensurar todos os resultados dentro do período de realização do

projeto. Entretanto, o presente trabalho deixa como sugestão de avaliação periódica dos

resultados obtidos a partir da criação do manual eletrônico a verificação junto ao

REDOME, se o número de cadastrados sofreu alteração significativa após a

implementação da ação.

11.1.2. Ação II – Disseminando o Manual do Doador

Com a elaboração do manual, criou-se a necessidade de torná-lo público, pois somente a

construção de um site não é capaz de provocar impactos, sejam eles positivos ou não,

diante dos públicos de interesse. Assim, esta ação, dá conta de disseminar o site do

manual do doador voluntário entre os potenciais doadores de medula óssea.

37

Objetivo – disseminar, entre o maior número possível de internautas, as informações

sobre leucemia e doação de medula, contidas no site, para assim, mobilizar as pessoas a

cadastrarem-se como doadores voluntários.

Público - Pessoas que têm acesso a rede mundial de computadores, com foco na faixa

etária dos potenciais doadores: de 18 a 55 anos incompletos.

Período – as ações de divulgação do manual do doador de medula óssea, elaboradas

para este projeto, compreendem o período de outubro a dezembro de 2009. Porém,

pretende-se continuar divulgando-o permanentemente.

Estratégia – disseminar o manual do doador através das redes de relacionamentos da

internet, além de distribuição de releases nos meios de comunicação da Universidade e

veículos de comunicação externos. Divulgação através de cartazes espalhados pelas

dependências da PUCRS e HSL, além de outros pontos de circulação de pessoas com

potencial de tornarem-se doadoras voluntárias.

Mecânica – criar e distribuir cartazes e releases para a divulgação do site do manual do

doador de medula óssea através das redes de relacionamentos da internet e mailling dos

integrantes do grupo.

Comunicação/Instrumentos – os instrumentos utilizados para divulgação do manual do

doador de medula óssea foram elaborados através de parceria com a Publicitária Flávia

Duarte Buckton, que elaborou o layout, e dos alunos deste projeto que desenvolveram os

releases:

Cartaz formato A3 divulgando o site do manual do doador – anexo 2;

Cartaz formato A4 espalhado em todas as salas da Famecos;

Release enviado por e-mail para contatos pessoais dos integrantes do grupo e

para os responsáveis pelos veículos de comunicação da PUCRS e Espaço

Experiência da Famecos – anexo 3;

Proposta enviada por e-mail para ONGs que abordam a questão da leucemia,

propondo parceria de divulgação entre o site do manual e o site da ONG – anexo

4;

38

Recursos necessários

Ações Recursos Humanos Recursos Físico

Tecnológico Recurso Financeiro

Criação do cartaz A3

Publicitária Flávia Duarte Buckton e membros do

grupo

Software de criação e editor de texto

Sem ônus

Impressão do cartaz A3

Membros do grupo Impressora semi-

profissional Patrocínio da ZH,

Diaglaser e PROEX

Elaboração dos releases

Membros do grupo Editor de texto e

ferramenta de envio de e-mail

Sem ônus

Públicos envolvidos – Esta ação envolve vários públicos desde a sua concepção até a

o resultado final.

Para a disseminação do site do manual, foi necessário o envolvimento de

estudantes de Relações Públicas responsáveis pela elaboração do programa, criação

das peças e releases. A ação contou também, com parceria de profissional de

publicidade e propaganda que elaborou os cartazes A3 e as imagens de fundo dos

releases. Os patrocinadores, Zero Hora, Diaglaser e Pró-Reitoria de Extensão

viabilizaram a impressão dos cartazes. Funcionários da Universidade que providenciaram

as autorizações para afixação dos cartazes nas dependências da PUCRS.

Cronograma com lista de providencias e controle

Providência Responsável Prazo √

Levantamento de sites para divulgação Grupo

As ações contaram

com o apoio da prof.

Marisa e do Espaço

Experiência da Famecos durante todo o período de realização do projeto, em função disso, não foi possível determinar as datas de cada ação

Ok

Confecção de cartazes de divulgação Flávia Duarte,

Publicitária Ok

Preparação do Release Grupo Ok

Contatos com professores para divulgação nos veículos internos da PUCRS

Grupo Ok

Envio de releases Patricia Ok

Ações de divulgação nas mídias sócias: Orkut, twitter, MSN, facebook e envio de e-mails para os contatos

particulares do grupo Grupo Ok

Divulgação dos cartazes em todos os prédios da PUCRS e HSL – através da PRAC

Aline e Fernanda

Ok

Confecção de adesivo para automóvel Carolina Ok

Contato com Espaço Experiência para divulgação do release nas mídias de Porto Alegre

Grupo Ok

Ações individuais dos membros do grupo em seus ambientes de trabalho

Grupo Ok

Acompanhamento do que foi publicado - Clipagem Grupo Ok

Monitoramento de acessos Patricia Ok

Sistema de avaliação – No site do manual, o profissional de web designer responsável,

instalou uma ferramenta do Google Analytcs que mensura os acessos ao site. Esta

39

mensuração pode ser verificada através do relatório final no anexo 5.

Pesquisa efetuada no Google mostrando a posição do manual na lista de

resultados pesquisados, conforme anexo 6.

Acompanhamento da repercussão do site na internet, conforme clipagem –

anexo 13.

11.1.3. Ação III – Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS

A fim de verificar o efetivo resultado do manual, esta ação pretende proporcionar à

comunidade acadêmica da PUCRS e as pessoas que circulam diariamente pela

Universidade a possibilidade de cadastrarem-se como doadores voluntários de medula

óssea.

Depois de terem tido acesso as informações do manual do doador, esta ação

finaliza o processo de mobilização da campanha de divulgação do site. Pois o site

estimula uma participação, e esta ação permite que a pessoa efetive o cadastro como

doador voluntário de medula óssea.

Objetivo – mobilizar o maior número possível de pessoas da comunidade acadêmica da

PUCRS e pessoas que ali circulam, a cadastrarem-se como doadores de medula óssea,

sem que precisem deslocar-se a um centro de cadastro.

Público – comunidade acadêmica e pessoas que ali circulam com idade entre 18 e 55

anos incompleta, com potencial de tornarem-se doadores voluntários de medula óssea.

Período – no dia 30 de novembro de 200

9, no horário das 9h às 13h.

Estratégia – junto com o HEMORGS disponibilizar a Unidade Móvel de cadastramento

de doadores de medula óssea dentro da PUCRS.

Mecânica – entrar em contato com a responsável pela Unidade Móvel do HEMORGS

para viabilizar uma data em que a Unidade pudesse estar na PUCRS, cadastrando os

potenciais doadores.

40

Através da secretaria da Famecos, solicitar as autorizações necessárias às

unidades responsáveis dentro da Universidade, para viabilizar a entrada e permanência

da Unidade Móvel do HEMORGS no pátio da PUCRS.

Comunicação/Instrumentos – os instrumentos usados nesta ação são de caráter formal

e administrativo. Foram confeccionados dois ofícios:

1) À PUCRS, através da secretaria da Famecos, solicitando autorização para

entrada e permanência da Unidade Móvel no pátio da Universidade, conforme

anexo 7.

2) Ao HEMORGS, solicitando a Unidade Móvel, conforme anexo 8;

Recursos necessários

Ações Recursos Humanos Recursos Físico

Tecnológico Setor

Responsável Recurso

Financeiro

Autorizações

Membros do grupo e funcionários da

secretaria e Professores da

Famecos

Ônibus com 4m x 3m com bateria de 220w

– Unidade Móvel

HEMORGS, PROEX CEPUC, PRAC, PU, HSL,

Sem ônus

Solicitações Vigilante, serviços gerais, eletricista,

plantas e transporte

Disjuntor monofásico, 35 ampéres e cabo

de 40m de comprimento

Prefeitura Universitária –

PU

A cargo da PUCRS

Solicitações

Funcionários p/ montagem e

desmontagem da estrutura

3 porta-banners; 30 mesas e cadeiras

CEPUC A cargo da

PUCRS

Solicitações

Funcionários p/ montagem e

desmontagem da estrutura

4 puffs grandes em formato de feijão; 4

puffs pequenos PRAC e PU

A cargo da PUCRS

Custos – para a realização desta ação, o HEMORGS e a PUCRS viabilizaram toda a

estrutura, o que não gerou custos ao projeto.

Públicos envolvidos – funcionários do HEMORGS e da PUCRS, Professores da

Famecos e membros do grupo.

41

Cronograma com lista de providências e controle

Providência Responsável Prazo Situação

Ofício solicitando autorização à PUCRS para entrada e permanência da Unidade Móvel do

HEMORGS no pátio da Universidade

Patricia e Professora Marisa

30/09 Ok

Assinatura da coordenadora do curso de RRPP no ofício solicitando a Unidade Móvel do

HEMORGS

Patricia e Secretaria da Famecos

27/10 Ok

Envio do ofício ao HEMORGS solicitando a Unidade Móvel

Fernanda, Patricia, Equipe do cliente

06/11 Ok

Ofício solicitando os recursos necessários para montagem da estrutura para receber a Unidade

Móvel

Equipe do HEMORGS, Fernanda, Carolina, Professora Marisa

12/11 Ok

Horário com eletricista e responsável pela unidade móvel para verificar a estrutura

Fernanda, Professora Marisa

24/11 Ok

Sistema de avaliação – após o fim da ação, mensurar o número de cadastros efetuados

no dia, através do controle oficial do próprio HEMORGS.

Resultados – a Unidade Móvel do HEMORGS registrou 136 cadastros no período de

realização da ação. Em função do horário estabelecido pelo HEMORGS, o evento foi

encerrado pontualmente as 13h e, em função disso, algumas pessoas não foram

atendidas, estima-se que em torno de 20 pessoas compareceram ao local do evento,

mas deixaram de ser atendidas. No anexo 16 é possível conferir as fotos do evento.

11.1.4. Ação IV – Divulgando a presença do HEMORGS na PUCRS

Para garantir o sucesso da presença e a efetivação de cadastros de doadores de medula

óssea da Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS, faz-se necessário a divulgação

intensa do evento.

Assim, a ação V é direcionada para informar a presença da Unidade Móvel na

PUCRS.

Objetivo – divulgar para a comunidade acadêmica da PUCRS a presença da Unidade

Móvel do HEMORGS para cadastro de doadores de medula óssea, no dia 30 de

novembro de 2009.

Período – as ações de divulgação da presença da Unidade Móvel foram realizadas nas

duas semanas que antecederam o evento.

42

Estratégia – Divulgação em todos os veículos de comunicação e nos prédios da PUCRS,

mídias sociais e redes de relacionamentos.

Mecânica – elaborar e distribuir cartazes e releases para a divulgação da ação através

das redes de relacionamentos da internet e mailling dos integrantes do grupo. Divulgação

para a comunidade acadêmica através do envio de e-flyer, publicação no PUCRS

Notícias.

Comunicação/Instrumentos – Para a divulgação desta ação, foram utilizados diversos

canais de comunicação, tais como:

Cartaz A3 divulgando a presença da Unidade Móvel do HEMORGS – anexo 9;

Cartaz A4 espalhado em todas as salas da Famecos;

E-mail enviado pelos integrantes do grupo para suas redes de contato;

Release enviado para o Espaço Experiência da Famecos, que responsabilizou-se

por enviá-lo aos meios de comunicação – lista dos veículos anexo 10;

Envio de e-flyer, institucional da PUCRS a toda a comunidade acadêmica nos dias

27 e 30 de novembro anexo 11;

Divulgação nos meios de comunicação da PUCRS: PUCRS Notícias (anexo 12),

mídia indoor, portal Eu Sou Famecos (anexo 13), site RRPP Atualidades (anexo

13).

Mídias sociais e redes de relacionamento dos integrantes do grupo – anexo 13.

Recursos necessários

Ações Recursos Humanos Recursos Físico

Tecnológico Recurso Financeiro

Criação do cartaz A3

Publicitária Flávia Duarte Buckton e membros do

grupo

Software de criação e editor de texto

Sem ônus

Impressão do cartaz A3

Membros do grupo Impressora semi-

profissional Patrocínio da ZH,

Diaglaser e PROEX

Elaboração dos releases

Membros do grupo Editor de texto e

ferramenta de envio de e-mail

Sem ônus

Públicos envolvidos – Esta ação envolve vários públicos desde a sua concepção até a

o resultado final.

Para a disseminação da presença da Unidade Móvel do HEMORGS no dia 30

43

de novembro de 2009, foi necessário o envolvimento de estudantes de Relações Públicas

responsáveis pela elaboração do programa, criação das peças e releases. A ação contou

também, com parceria de profissional de publicidade e propaganda que elaborou os

cartazes A3 e as imagens de fundo dos releases. Os patrocinadores, Zero Hora,

Diaglaser e Pró-Reitoria de Extensão viabilizaram a impressão dos cartazes.

Funcionários da Universidade que providenciaram as autorizações para a fixação dos

cartazes nas dependências da PUCRS.

Cronograma com lista de providencias e controle

Providência Responsável Prazo √

Elaboração de Release Fabiana

As ações contaram com

o apoio da prof. Marisa e do

Espaço Experiência da

Famecos durante todo o

período de realização do projeto, em

função disso, não foi possível determinar as datas de cada

ação

Ok

Confecção de cartazes de divulgação Flávia Duarte,

Publicitária Ok

Preparação do Release Grupo Ok

Contatos com professores para divulgação nos veículos internos da PUCRS

Grupo Ok

Envio de releases Patricia Ok

Ações de divulgação nas mídias sócias: Orkut, twitter, MSN, facebook, e envio de e-mails para os

contatos particulares do grupo Grupo Ok

Divulgação dos cartazes em todos os prédios da PUCRS e HSL – através da PRAC

Aline e Fernanda

Ok

Contato com Espaço Experiência para divulgação do release nas mídias de Porto Alegre

Fernanda e Patrícia

Ok

Ações individuais dos membros do grupo em seus ambientes de trabalho

Grupo Ok

Acompanhamento do que foi publicado - Clipagem Aline Ok

Sistema de avaliação – A mensuração dessa ação avaliada na repercussão da mídia e

no número de pessoas que compareceram para cadastrarem-se.

Em função da divulgação da presença da unidade móvel, repercutiu também no número

de acessos ao site do manual doador de medula óssea. Os resultados da ação III servem

como parâmetro de mensuração para esta ação.

44

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração deste projeto proporcionou ao grupo de alunos implementar ações de

relações públicas que ao longo dos 4 anos de curso foram reforçadas pelos professores,

sustentadas pelos livros e exigidas nos estágios e trabalhos realizados.

Diferente de uma organização, trabalhar com o foco em um objeto de interesse

social, foi desafiador. Precisou-se explorar a criatividade e adaptar alguns conceitos para

a implementação das ações de relações públicas, já que o cliente é um organismo

político e de modelo organizacional diferente de uma empresa privada ou de terceiro

setor, gerando certa dificuldade em descrever e apresentar a estrutura, pois não era o

cliente em si o objeto deste projeto e sim uma de suas frentes de trabalho.

O trabalho na área da saúde, em geral, exige dos atores uma postura

humanizada, pois lida com as emoções e fragilidades das pessoas e, para o grupo, abriu

perspectivas de um campo novo de trabalho, onde o profissional de relações públicas

pode desenvolver suas técnicas e ser mediador na busca pelo atendimento humanizado.

Os realizadores deste projeto tomaram à iniciativa de elaborar ações de

comunicação que contribuíssem para disseminar as informações referentes à doação de

medula óssea, um campo onde não é comum ver a comunicação trabalhando.

Foi gratificante, ao final do trabalho, ver os resultados alcançados. Em uma

única manhã, 136 pessoas foram cadastradas como doadoras voluntárias de medula

óssea. Acredita-se, que o objetivo final foi alcançado com sucesso. O número de acessos

ao manual do doador e o número de cadastros demonstram que a conclusão obtida a

partir da pesquisa realizada no primeiro semestre de 2009, é verdadeira: a falta de

informação é o maior problema no combate a leucemia. Afinal, de posse da informação

as pessoas aderiram à causa.

Considera-se que elaborar este projeto vai além do cumprimento das obrigações

de alunos formandos, pois houve envolvimento com uma causa de interesse público e as

dimensões atingidas foram além das fronteiras da faculdade. Pessoas serão

beneficiadas. E o maior desejo deste projeto quem sabe será atingido: desmitificar a

doação de medula óssea.

45

GLOSSÁRIO

AAPECAN – Associação de Apoio a Pessoas com Câncer

ABRALE – Associação Brasileira de Leucemia

AMRIGS – Associação dos Médicos do Rio Grande do Sul

CFF – Conselho Federal de Farmácia

CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social

CNO – Cadastro Nacional de Organizações Não Governamentais

COFEN – Conselho Federal de Enfermagem

COREN – Conselho Regional de Enfermagem

CFP – Conselho Federal de Psicologia

CREMERS – Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul

CRFRS – Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul

CRPRS – Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul

FAMECOS – Faculdade de Comunicação Social

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

HEMORGS – Hemocentro do Rio Grande do Sul

INCA – Instituto Nacional do Câncer

ONG – Organização Não Governamental

OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesses Públicos

PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor

PIB – Produto Interno Bruto

PIS – Programa de Integração Social

PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

REDOME – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea

SBPO – Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia

SIMERS – Sindicato Médico do Rio Grande do Sul

UFBA – Universidade Federal da Bahia

USP – Universidade de São Paulo

46

Referências Bibliográficas ANDRADE, C. T. de S. Psico-Sociologia das Relações Públicas. São Paulo: Loyola, 1989. CESCA, Cleusa Gertudes Gimenes. Comunicação Dirigida Escrita na Empresa: teoria e prática. São Paulo: Summus, 1995. CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. FORTES, Waldyr Gutierrez. Relações Públicas – processo, funções, tecnologia e estratégias. 2 ed. São Paulo: Summus, 2003. FRANÇA, Fábio. Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2004. Estimativa 2008 – Incidência de Câncer no Brasil: Instituto Nacional do Câncer (INCA) KOTLER, Philip. ARMSTRONG, Gary. Introdução ao marketing. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. KUNSCHI, Margarida Maria Krohling (Org.). Obtendo Resultados com Relações Públicas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 324p. ______. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003 – 5º Ed. LOPES Adriana e Magalhães Naiara. Muito Além da cirurgia. Revista Veja. Editora Abril, edição 2107. Ano 42. Nº. 14 MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2002. 282 p. SAMARA, Beatriz Santos. Pesquisa de marketing: conceitos e metodologia. 3. Ed. São Paulo: Pearson Education, 2002 Steffen, Ana Maria Walker Roig. O conceito de público em relações públicas. Porto Alegre: Cidadela, 2008. 101 p.

47

Sites consultados

Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia Disponível em: <http://www.abrale.org.br> Acesso em: 18 mar. 2009. Associação da Medula Óssea (AMEO) Disponível em: <http://www.ameo.org.br> Acesso em: 18 mar. 2009. Centro de Estudos em Administração do Terceiro Setor, Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.icd.org.uy/mercosur/informes/2000/falconer1.html> acesso em 07 set. 2009. Borkenhagen Soluções Contábeis Ltda. Disponível em <http://www.borkenhagen.net/artigos/comunicorgan.htm> Acesso em: 10 nov. 2009. Departamento de Administração do Ensino à Distância da USP. Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/semead/8semead/resultado/trabalhosPDF/284.pdf> Acesso em 07 set. 2009. Dr. Drauzio Varella Disponível em: <http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/doacaomedula_transplante.asp> Acesso em 14 mar. 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil 2009. Disponível em: <www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/indicsaude.pdf> acesso em: 06 set. 2009. Instituto Nacional de Câncer (INCA) Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 Acesso em: 19 abr. 2009. Instituto Nacional do Câncer (INCA) Disponível em: <http://www.inca.gov.br/estimativa/2008/> Acesso em: 08 set. 2009. Instituto Nacional do Câncer (INCA) Disponível em: <http://www.inca.gov.br> Acesso em: 18 mar. 2009.

48

ANEXOS

49

Anexo 1 – Imagens do site do Manual do Doador de Medula Óssea

Capa do site

Sobre o manual

50

Centros de Cadastro

Fale conosco

51

Anexo 2 – Cartaz de divulgação do site do manual do doador de medula óssea

Cartaz confeccionado em A3 e A4

52

Anexo 3 – Releases de divulgação do site do manual do doador de medula óssea

Release 1

53

Release 2

54

Anexo 4 – Proposta de divulgação mútua em sites de ONGs

Proposta

55

Anexo 5 – Relatórios de acesso do Google Analytics

Relatório da primeira semana do site depois de divulgações individuais dos membros do

grupo nas redes de relacionamento

56

Relatório ao final de todas as ações realizadas

57

Painel geral do Google Analytics desde a data de lançamento do site

58

Relatório final das fontes de tráfego do site

59

Anexo 6 – Resultados de busca do site do doador de medula no Google

Resultado da busca realizada no dia 23/10/2009 – 3ª posição

Resultado da busca realizada no dia 09/11/2009 – 1ªposição

60

Anexo 7 – Ofício de autorização à PUCRS para vinda da Unidade Móvel do HEMROGS

Pág. 1 da solicitação feita vi Secretara da Famecos

61

Anexo 8 – Ofício enviado ao HEMORGS solicitando a Unidade Móvel

Pág. 1

62

Pág. 2

63

Anexo 9 - Cartaz de divulgação da Unidade Móvel na PUCRS

Cartaz confeccionado em A3 e A4

64

Anexo 10 – Releases de divulgação do site do manual do doador de medula óssea

Release

65

Anexo 11 – E-flyer enviado pela PUCRS a toda comunidade acadêmica

E-flyer enviado nos dias 27 e 30 de novembro de 2009

E-flyer enviado para os funcionários da PUCRS

E-flyer enviado para os alunos da PUCRS

66

Anexo 12 – Nota publicada no PUCRS Notícia

Órgão de Divulgação Interna da PUCRS – Assessoria de Comunicação

PUCRS Notícias Ano IX – Nº 319 – Novembro-Dezembro/2009

67

Anexo 13 – Clipagem da Divulgação

Portal Eu sou Famecos

Disponível em: <http://eusoufamecos.uni5.net/not_det.php?codigo=1167> Acesso em 02

dez. 2009.

Site RRPP Atualidades

Disponível em:

<http://www.rrpponline.com.br/int.php?dest=eventos_detalhes&codigo=187> Acesso em

02 dez. 2009.

68

Site da Universia – Rede de Universidades e Oportunidades Disponível em: <http://www.universia.com.br/noticia/materia_dentrodocampus.jsp?not=51920> Acesso em 02 dez. 2009.

Blog Enquanto Escrevo Disponível em: <http://enquantoescrevo.wordpress.com/tag/leucemia-doacao-medula-

ossea-lei-pietro/> Acesso em 02 dez. 2009.

69

Twitter de Lauro Hagemann

Disponível em: <http://twitter.com/betohagemann> Acesso em 02 dez. 2009.

70

Blog Paralelo 30 Meridiano 51 – por Lonise Gerstner Disponível em: <http://lonise.blogspot.com/2009/11/campanha-sobre-doacao-de-medula-

ossea.html> Acesso em 02 dez. 2009..

Blog Rede do Bem Disponível em: <http://novarededobem.blogspot.com/2009/11/manual-do-doador-d.html>

Acesso em 02 dez. 2009.

71

Blog Doe Vida, Doe Medula

Disponível em: <http://doemeduladoevida.blogspot.com/> Acesso em 02 dez. 2009.

Orkut dos realizadores do projeto

72

Clipping mail enviado pela Assessoria de Comunicação da PUCRS

73

Anexo 17 – Fotos da ação Unidade Móvel do HEMORGS na PUCRS

Chegada da Unidade Móvel à PUCRS

74

75

Inicio da ação de cadastramento

76

Cadastros realizados

77

78

79

80

81

Final da ação – um balão para cada cadastro

Equipe realizadora do projeto

82