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Problemas Ambientais Urbanos DORFMAN, A.; STANISLAWSKI, L. Problemas Ambientais Urbanos. Porto Alegre: CAp/UFRGS, 2009. [apresentação .ppt]

Popciencia - 5 Problemas Ambientais Urbanos

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• Ecossistema– Auto-suficiente

• Equilíbrio entre produtores de energia e consumidores/ decompositores

• Cidade– Composta somente pela

etapa consumidora. Como consequência, gera resíduos

• sólidos (lixo),

• líquidos (esgoto) e

• Gasosos (fumaça).

A poluição – uma alteração no meio ambiente – sempre existiu na história da humanidade –, porém aumentou com a sociedade de consumo.

Essa alteração pode se dar através de

- mudança na proporção e/ou característica de um elemento jápresente na atmosfera,

- substâncias naturais alienígenas,

- substâncias artificiais (degradáveis ou não).

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• Poluição do ar – lançamento de gases e materiais particulados na atmosfera (gases já presentes ou xenogases).

– Exemplos: CO (monóxido de carbono), SO2 (dióxido de enxofre), NO (monóxido de nitrogênio). São expelidos por automóveis, indústrias, usinas. Em 2004, São Paulo tinha 25% da frota de veículos numa área de 0,09% do Brasil.

– Problemas: respiratórios, nervosos, câncer, chuva ácida. A poluição do ar pode ser agravada pela configuração do relevo e pela inversão térmica (explicada adiante).

– Soluções: controle de efluentes através de constante modernização de motores e filtros industriais, adoção de fontes renováveis para geração de energia e conscientização coletiva sobre o meio de transporte (adoção da bicicleta e transporte coletivo público de qualidade, evitando usar o carro para o deslocamento de uma só pessoa).

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http://oglobo.globo.com/fotos/2007/05/18/18_MHG_sp_polu.jpg (09/07/2009)

http://atmashala.files.wordpress.com/2008/10/02_05.jpg (09/07/2009)

http://civilidadetipica.files.wordpress.com/2009/11/poluicao1.jpg (09/07/2009)

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• Poluição do solo – causada pelo inadequado depósito de lixo que é produzido pela indústria (maioria) e residências. Também os resíduos resultantes de agrotóxicos empregados no controle de pragas.• Exemplos: aterros sanitários e lixões (desregulamentados), os quais

são constantemente preenchidos ou criados. (Os EUA geram 10 bilhões de toneladas de lixo por ano)

• Problemas: causa outras pragas, doenças, chorume (contaminando o lençol freático), outros produtos tóxicos e acúmulo de metais pesados e material não-degradável.

• Soluções: redução da geração de lixo; reutilização de materiais (principalmente indústrias); reciclagem do lixo orgânico para fins de adubagem e biomassa e incineração de materiais apropriados. Adotar a agricultura ecológica como principal procedência de alimentos, pois está livre de produtos químicos, não afeta o meio e é caracterizada por uma relação social e de trabalho digna.

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http://coletivocultural.files.wordpress.com/2009/05/lixao1.jpg (09/07/2009)

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• Poluição da água – atuais níveis de poluição inviabilizaram o consumo de água potável em diversas nações, agravando a jádesigual distribuição de água doce pelo mundo. Além disso, o consumo cada vez maior resulta em volume de esgoto desmedido que torna o ciclo hidrológico totalmente comprometido.

• Exemplos: a inviabilização do consumo de água é causada pela poluição dos mananciais, lençol freático, ocupação destes e do leito dos rios. Igualmente, o lançamento de esgotos domésticos e industriais in natura nos corpos d’água, mesmo com a enorme quantidade daqueles ditos biodegradáveis, já saturam e não permitem a recomposição do sistema aquático.

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- Problemas: contaminação de rios com mercúrio utilizado em garimpo, agrotóxicos que são lixiviados para os rios com a chuva, eutrofização de corpos d’água pela enorme concentração de matéria orgânica que resulta em proliferação de algas, ocasionando baixo nível de oxigênio e a morte de peixes consequentemente.

- Soluções: abdicar do uso de água potável para dar a descarga, lavar a roupa, lavar calçada, tomar banho, pois estas atitudes poupam o tratamento de potabilidade que édispendioso e poderia ser investido em rede de saneamento básico. Ademais, o maior emprego de água se dá por parte do setor industrial (para o resfriamento de equipamentos, por exemplo), e neste caso, deveriam ser desenvolvidos sistemas fechados de reaproveitamento na própria fábrica.

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Contaminação por mercúrio

Contaminações por esgotos domésticos e industriais

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http://1.bp.blogspot.com/_z6X51FQQwYs/R0SztGIK-eI/AAAAAAAAAC8/Peu_ud9Mj3A/s400/mortandade.jpg (09/07/2009)

http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/files/2009/03/garimpo3.jpg (09/07/2009)

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Caso Borregaard – Rio Grande do Sul (1970)

Desastre na Usina Nuclear de Chernobyl (1986)

Césio 137 – Goiás (1987)

Derramamento de petróleo – Exxon Valdez – Alaska (1989)

Derramamento de ácido sulfúrico em Rio Grande (1998)

Desastre no Rio dos Sinos (2006)

Alguns desastres ambientais de grandes proporções

Todos os sítios doravante mencionados foram acessados nos dias 10 e 11 de novembro de 2009.

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O derramamento do Exxon Valdez

O navio petroleiro da companhia Exxon (a maior do mundo no ramo petrolífero) partiu do terminal petrolífero de Valdez, no Alasca, em 23 de março de 1989, e bateu em um recife nas primeiras horas do dia 24 de março. Com o rompimento do casco do navio, cerca de 11 milhões de galões de óleo foram derramados no mar, e a área atingida chegou a 1.200 quilômetros quadrados.

Apesar de terem ocorrido muitos outros derramamentos de óleo no mundo, o acidente com o Exxon Valdez aconteceu em águas onde se abrigava uma abundante e espetacular vida selvagem, causando danos terríveis à região. Milhares de animais foram mortos pelo derramamento: cerca de 250.000 aves marinhas e 2.800 lontras, entre outros.

O custo de limpeza ficou em torno de US$ 2,1 bilhões ( e as áreas ao longo da costa atingidas pelo derramamento ainda estão contaminadas com óleo debaixo da superfície. A indenização à empresa chegou a US$ 5 bilhões, mas foi reduzida a 1 bilhão após a empresa recorrer da decisão.

Fontes:<http://www.discoverybrasil.com/navios/emergencias_desastres/derramamento_exxon_valdez/index.shtml><http://www.greenpeace.org/brasil/oceanos/noticias/desastre-do-exxon-valdez-uma>

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O Caso Borregaard

Há quase quarenta anos, o RS e o Brasil vivenciavam uma das mais importantes lutas ecológicas da história. Quando da concessão por parte do RS à fábrica de celulose Borregaard para sua instalação em Guaíba, não se esperava que este fato causaria tanta repercussão no cenário ambiental, tanto negativas quanto positivas.

Ocorreu que ao começar a produzir celulose, a expulsão dos efluentes infestaram Porto Alegre com um descomunal mau cheiro e poluíram as águas do Guaíba com um resíduo fabril lodoso e cloro em níveis totalmente insustentáveis.

Logo, a opinião pública e a mídia pressionaram por atitudes por parte dos responsáveis pela empresa, que não buscaram ajustes cabíveis e viram-se obrigados a entregar a fábrica ao controle do Estado.

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Durante todo esse processo de comoção pública, um renomado ambientalista ficou marcado por alertar e corrigir o processo defabricação para adequação às leis ambientais: José Lutzenberger(agrônomo com pós-graduação em Química).

Mesmo depois de denunciar os problemas, ele manteve seu vínculo com a fábrica com o propósito de realizar pesquisas e testes para detectar o nível de poluição e alcançar o feito de transformar a Riocell(nome após a estatização) na empresa de maior responsabilidade ambiental na área de celulose no mundo, isto até ser passada ao controle acionário da Aracruz celulose.

Fonte: BORREGAARD: UM MARCO DA LUTA AMBIENTAL NO RIO GRANDE DO SUL – Lilian Dreyer. Disponível em: <http://www.agenda21empresarial.com.br/arquivo/1260207520.9688-arquivo.pdf>.

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Acidente com navio tanque Bahamas no porto de Rio Grande

Em 24 de agosto de 1998, o navio mercante Bahamas (embora com bandeira de Malta) entrou no canal de acesso à Lagoa dos Patos (RS) transportando 19.613 toneladas de ácido sulfúrico concentrado, e atracou no Porto de Rio Grande.

Devido a um equívoco operacional, iniciou-se o vazamento deste ácido nas bombas de descarga, seguido de um segundo vazamento, desta vez na água de lastro do navio, onde o ácido foi diluído, aumentando o seu poder corrosivo e produzindo gases.

Fonte: Simulação computacional do acidente com navio tanque Bahamas no porto de Rio Grande – Régis S. Pereira, Luis Felipe H. Niencheski, Marcelo A. Vitola, WaldirT. PintoDisponível em: <http://www.vetorial.net/~regissp/SemEOQualBah2004.pdf>.

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Medidas tiveram de ser tomadas, pois havia perigo de explosão, ocasionado pela produção de gás hidrogênio na parte interna dos tanques. A possível ocorrência da explosão na área portuária, resultou na decisão de liberação controlada das 12000 toneladas restantes da mistura ácida para o canal.

O desastre ambiental, felizmente, não alcançou as projeções negativas previstas; no entanto, o impacto social foi considerável, pois milhares de pescadores permaneceram incapazes de atuar por meses.

http://www.al.rs.gov.br/diario/diarios_anteriores/980915/navio.jpg (09/07/2009)

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Desastre Ambiental no Rio dos Sinos

Um relatório final da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) constatou que a mortandade dos peixes no Rio dos Sinos em 2006, onde foram encontradas 86 toneladas de peixes mortos, foi ocasionada pelo despejo de elementos químicos por seis empresas. Juntamente, a poluição provocada pelas prefeituras, que não tratam 95% dos esgotos, causaram um baixo nível de oxigênio na água e contribuíram para a catástrofe ambiental.

Outro fator significativo verificado posteriormente foi o “represamento” das águas do Rio dos Sinos, causado a partir Guaíba, que tem ocorrência deste fenômeno em determina-das épocas do ano.

Fonte:http://www.al.rs.gov.br/Download/ComEspRioSinosGravatai/relfinal.pdf

http://saoluiscanoas.files.wordpress.com/2009/10/mortandade-de-peixes.jpg (09/07/2009)

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Acidente com o Césio-137

Foi um acidente radioativo ocorrido no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia. No desastre foram contaminadas centenas de pessoas acidentalmente através de radiações emitidas por uma cápsula que continha césio-137.

Foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares. Aproximadamente um mês após o acidente quatro pessoas vieram a óbito, e a médio prazo, cerca de 60 pessoas morreram vítimas da contaminação com o material radioativo.

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/acidente-cesio137.htm (acesso em 09/07/2009)

http://ambiental.files.wordpress.com/2007/09/greenpeace-bloqueia-sede-da-cn-cesio137-500.jpg (09/07/2009)

http://www.klickeducacao.com.br/Klick_Portal/Enciclopedia/images/Ra/12335/4336.jpg (09/07/2009)

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Bibliografia

CORRÊA, Angela; GUIMARÃES, Raul; RIBEIRO, Wagner. Geografia: Pesquisa e Ação. São Paulo: Moderna, 2000.

DREYER, Lilian. Borregaard: um marco da luta ambiental no Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.agenda21empresarial.com.br/arquivo/1260207520.9688-arquivo.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2009.

PEREIRA, Régis S. et al. Simulação computacional do acidente com navio tanque Bahamas no porto de Rio Grande. Rio Grande, 2004. Disponível em:<http://www.vetorial.net/~regissp/SemEOQualBah2004.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2009.

SENE, Eustáquio de, Geografia geral e do Brasil. São Paulo, Ed. Scipione, 1998.

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