Por Um Suporte Teórico e Prático monteiro,1990

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  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

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    POR SUPOR l E TEORICO E PRJiTlCO P R

    ESTDWL R

    ESTUDOS

    GBOGRb ICOS DE CLIM URB HO NO

    BR SIL

    Carlos

    Augusto

    de Figueiredo Monteiro**

    o fato de haver dado a

    pUblico

    em 1976 urn

    t rabalho

    ro tu la -

    do TEORIA E CLIMA

    URBANO MONTEIRO

    1976

    certamente fo i 0

    moti

    vo do convite que foi fe i to pelos

    organizadores

    do presente

    sim

    posio.

    Mais

    de 10

    anos

    se passaram

    e a

    s i t u ~ o

    presente ,

    se

    nao anula ou

    reduz

    0 in teresse nas e s p e c u l a ~ O e s teor icas es t a a

    exig i r urna

    enfase

    na pra t ica

    Assim

    sendo, minhas palavras nes

    te momento

    serao

    conduzidas pelo rotulo

    acima.

    Ao in ic ia r 0 p rime iro curso de Climatologia Urbana na Pos

    G r a d u a ~ a o

    no

    Departamento

    de Geografia da USP em

    1971 esperava

    poder fomen ta r es ta l inha de

    pesquisa

    ta o n ec es sa ria a compreen

    sao do processo de u r b a n i z a ~ a o para 0

    qual

    a grande enfase se

    rest r ingia

    ao

    socio

    econemico.

    Profundas

    e

    marcantes

    evidencias

    *Palest ra

    profer ida

    no I SIMPOSIO SaBRE U R B A N I Z A ~ A O E

    QUALIDA-

    DE AMBIENTAL Efei tos Adversos no Clima 07 de Dezembro de

    1987

    Sao

    Paulo Anfi teat ro Augusto Ruschi

    CETESB

    **prbfessor itu la r da Universidade de Sao Paulo. Departamen-

    to de Geografia de FFLCH USP aposentado . Professor Visi tan

    te colaborando no Curso de P o s G r a d u a ~ a o

    ~ s t r d o

    em Geogra

    fial

    junto

    ao

    Departamento

    de

    Geociencias

    C C H ~ U F S C .

    GEOSUL

    n9 9 Ano V 19

    semestre

    de

    1990.

    7

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    de

    que

    a qualidade

    ambiental

    das

    nossas cidades estava

    intima

    mente

    l igada a

    o m p o ~ n t s climaticos ja eram fato

    i rrefutavel

    E

    sobretudo

    que a a ~ a o

    antropogenica

    na g e r a ~ a o dos

    inconvenien

    tes e

    negat ivos cl imato-ambientais

    eram

    ja

    i n d i s f a r ~ a v e i s

    Nao

    apenas

    algumas

    especificidades

    da

    cidade

    brasi le i ra

    es

    tavam

    a requerer uma ser ia

    reflexao sobre

    as deriva90es clima

    t icas

    produzidas

    pelo

    homem

    em

    nossa realidade

    socio-econOmica

    espelhadas

    nas met rOpoles,

    mas a

    propria

    conceP9ao

    basica

    de

    clima urbano que nos chegava dos centros produtores

    de

    conhe

    cimento

    do

    exter ior

    nao me

    sat isfaziam.

    T a ~ esfor90 re f le -

    xao cr i t i ca sobre a tematica

    resultou

    no

    ja

    referido

    trabalho

    que

    se const i tuiu

    em

    minha tese

    de

    l ivre-docencia na USP 1975).

    Procurara

    a l i

    lan9ar

    urn

    projeto

    de

    pesquisa

    a

    desenvol-

    ver

    tantopessoal quanta especialmente dir igida

    a part icipa9ao

    de meus

    ori.entandos na pos-gradua9ao. Absolutamente

    consciente

    das minhas

    limita90es

    pessoais

    e

    das

    co1etivas

    que

    0

    grupo

    de

    jovens

    pesquisadores

    pos-graduandos

    e

    as c o n d i ~ e s de traba1hos

    no Departamento de

    Geografia

    da USP

    poderiam

    oferecer ,

    escolhi

    atacar

    0 estudo do

    c1ima urbano pe10 viez

    do

    impacto pluvia l

    concentrado

    e

    desorganiza9ao

    do

    espa90 metropo1itano

    em

    Sao

    Pau

    lo.

    Distoresu1taram

    uma comunica9ao que

    apresentei no Congres

    so

    Internaciona1 de

    Geografia

    de TOquio 19801

    editado

    em Mos

    cou

    MONTEIRO

    1984 e uma d i s s e r t a ~ a o de mestrado sobre a per

    c e p ~ a o e

    rea9ao

    do

    habitante

    do Cambuci ao cronico problema

    das

    enchentes

    PASCHOAL 1981).

    Embora

    fosse

    de todo 0

    interesse

    e do primeiro grau de

    prio

    r idade, atacar

    0 estudo do campo

    termico da

    metropo1e a grandio

    sidade

    do organismo

    urbano

    e

    as muitas

    dif ieu1dades operaciona is

    envo1vidas, deixei-o

    a

    outros

    centros ou inst i tui90es me1hor

    ca

    pacitados. Cheguei

    mesmo a

    suger i r ,

    em

    vis i ta

    ao INPE, ao

    ~ -

    nunciar uma

    pequena

    pa1estra

    -

    0

    C1ima

    Urbano na

    perspectiva

    geografica

    dos estudos

    ambientais: re1a90es

    interdiscip1inares e

    estrateg1as

    de a9ao

    para

    urn programa de pesquisas na Area Metro

    po1i tana

    de

    Sao Paulo

    - no

    dia

    10 de

    dezembro

    de 1976,

    que

    a

    importancia

    do

    tema

    e 0

    potencial daque1a ins t i tu i9ao

    estavam

    a sugerir

    que

    aque1a pesquisa

    t e r ia

    melhores

    perspectivas

    de

    a l i v ir

    a

    ser conduzida;

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    cerca

    de

    z ~ o s

    se

    passaram,

    a te

    que aparecesse a con t r i - ~

    b U i ~ a o de LOM RDO

    ~ 9 8 6 L dando pr imei ro

    passe

    na i den t i f i ca -

    ~ a o daquele fenameno em nossa

    Metropole. Nesta

    mesma epoca, ao

    r ea l i za r

    um

    b a l n a ~ o gera l no quehav i a s ido produzido ent re nos

    sabre

    Clima

    Urbano

    ateridendo

    a s o l i c i t a ~ a o de

    Tim

    Oke e

    de s t i -

    nada

    a conferencia

    t ecnica

    de

    W rea l i zada

    em

    novembro

    de

    1984

    na cidade do Mexico, cons ta te i

    a

    escasses de

    nossa

    p r o d u ~ a o Es-

    casses t an to mais lamentavel porquanto

    mais e mais

    se

    agravavam

    os p rob lem as de qual idade ambienta l

    urbana nes te

    Pal s .

    Hoje,

    ao encer ra r parcialmente

    minha

    a t u a ~ a o na USP, tome

    auoum

    doscen t ro s de meu

    in te resse

    pessoal

    r ea l i za r

    um es fo r

    ~ o no s en t i dode

    fOmentar, e

    es t imula r

    es tudos de cl imas

    urba

    nos neste

    Pa ls .

    Como geografo que sou , t a l p r e g a ~ a o d i r ige - s e

    obv iamente aos

    geografos

    que ,

    nao sendo

    os

    Unicos

    in teressados

    e

    de nenhummodo os exclusivamente credenciados , na t emat ica , tem

    o b r i g a ~ a o de acrescentar

    a

    sua

    c o n t r i b u i ~ a o

    nes te

    e s f o r ~ o conju

    gado

    em cont r ibui r para a s o l u ~ a o dos problemas de

    qual idade

    u r

    bana que

    nos

    afl igem.

    o cerne da presente conversa

    di r ige -se a dois

    aspectos que

    cons idero essenc ia i s

    a uma

    m u ~ ~ de a t i t ude

    e um

    chamamento

    a

    um e s f o r ~ o de pesquisa

    nes te

    campo.

    Como

    pr imei ro

    ponto

    basi .

    co

    advoga-se

    aqui

    a

    necessidade

    de para le la ouccomplementarmente as ana l i ses meteorologicas da

    atmosfera

    sobre as

    c idades

    pene t ra r - se

    no

    in te r io r de la s to

    mando-as

    como

    f a to geograf ico

    em sua

    r e a l e s t r u t u r a ~ a o fIsi

    co-natura l de ambiente a lt ament e d er iv ado pelo homem sob uma

    dinamica funcional conduzida pelos condicionamentos economicos.

    o segundo

    ponto d iz re spe i to ao i ns tr umen ta l t aen ico

    e

    e s

    t r a t ag i a s de

    abordagem para conduz i r

    uma

    t a l

    i n v e s t i g a ~ a o Ad

    voga-se

    em

    favor

    da

    necessidade

    Le

    oportunidadel

    de

    recor re r - se

    a re cu rs os s in ge lo s e d i sc re tos de o b s e r v a ~ a o m e n s u r a a o no

    t r a

    tam ento d as ~ a l i s e s de cl ima urbano

    Desde

    que a

    s ingeleza

    do

    apara tus tecnico

    se j a compensadapor uma consis tencia

    na

    log ica

    da

    i n v e s t i g a ~ a o e

    cuidados espec ia i s

    na

    a v a l i a ~ a o dos r e su l t a

    dos , t a l

    proceder

    podera conduzi r , na p io r das hipoteses

    a um

    t re inamento

    de jovens pesquisadores e a o b t e n ~ a o de um acervo de

    informayOes,

    pelo

    menos a nrve l

    in t rodu to r io .

    9

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    1. Fundaaentos

    Conceituais e

    Teoricos de la

    Abordagem

    Geografi

    ca do C1ima Urbano

    Considerada

    como anoma1ia a tmosf er ica por uns como te -

    cido

    canceroso

    no

    organismo

    social porout ros a cidade ma1-

    grade

    toda

    essa

    constatac;:ao

    continua

    sendo

    habitat

    do

    ho

    mem

    por excelencia .

    Neste

    Estado 0 ult imo censo ja revelara que

    mais de 8

    da

    popu1ac;:ao vivem.nas cidades. A previsao que os

    maiores

    centros urbanos do

    futuro

    proximo s t ~ o na America La

    t ina onde

    0

    processo de

    urbanizac;:ao forc;:osamente

    espe1ham uma

    t ragica

    rea1idade

    socio-economica

    aumenta

    a importancia do pro

    blema para

    nos.

    Todo

    0

    his torico da evoluc;:ao dos estudos de Clima Urbano

    nascido da

    comparac;:ao com

    contraste

    oferecido

    com

    campo

    cir-

    curnUmte evidencia cara ter fundamental

    da

    cidade como espac;:o 10

    ca1izado de uma continua cumu1ativa e acentuada derivac;:ao an

    t ropica

    do ambiente.

    Isso ja

    ser ia razao sufic iente para

    que

    e la viesse

    a implicar em uma se r ie de a1terac;:oes sobre a

    a t-

    mosfera

    ate

    mesmo em sua

    propria

    composic;:ao

    quimica

    tanto

    sobre e1a

    e

    ate

    mesmo com exportac;:ao para 0 ambiente ci rcun

    dante.

    Nada

    mais legit imo

    pois

    que para a otica do

    meteoro

    gis ta

    a

    cidade

    se ja

    urn

    aparatus

    produtor

    de

    anomalias na

    a t -

    mosfera.

    E nao apenas

    i s to .

    A expressao

    consagrada

    de a i r over

    ci t ies confirma a concepc;:ao meteoro1ogica de

    que a1go na ne

    gligenciave1 camada de mistura

    es ta

    u1trapassando os seus

    1 i-

    mites. A preocupac;:ao com a faixa l imite ou

    boundary

    layer e

    uma

    must

    nos

    estudos

    de clima urbano mesmo entre geografos.

    Ali

    es tar ia a

    chave

    para a

    compreensao

    do

    cara te r c1imatico da

    cidade.

    0

    conhecimento

    produzido sobre

    os c1imas

    das cidades

    advem

    dest a pe rspec ti va .

    Que es tes estudos continuem e

    que

    os

    resultados se jam aprimorados cada

    vez

    mais.

    Nao sera i legi t imo ou exorbi tante contudo conclamar

    0

    geografo que va a cidade como fato geografico para que penetre

    no seu in te r io r que observe e

    confronte

    ao

    que 0 meteorologista

    pretende como ar l iv re

    0 a r

    comprometido

    como

    organismo

    ur-

    bano contribuindo ao

    conhecimento

    do a ir w ithin the ci t ies

    que em meio a toda a sorte de efe i tos anomalos e 0 que vai pro-

    10

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    duzir

    0

    clima.

    urbano , uma das componentes

    basica.s

    ao

    geral

    da qualida.de a.mhiental

    cita.dina..

    qua.dro

    preciso

    penetr a. r na

    cidade, noseu in te r io r e

    compreende

    la como fato soc ia l

    produtor

    de uma acentuada gama de derivayoes

    progressivas. No contexto geo-ecologico

    pr imit ivo ,

    a ponto de

    c r ia r um quadro especia l edificando um novocontexto topogra

    f ico, pulsando na. mais a .cen tuada e complexa das d inamtcas e re -

    f le t indo como.espelho

    f i e l

    todo 0

    caldo cul tu ra l

    de uma dada

    sociedade.

    Tal fo i a concepyao

    basica

    que me conduziu

    na montagem

    de

    um

    modele teor ico

    para a

    invest igayao

    do

    clima

    urbano a

    pa r t i r

    da Geografia. A aplicayao

    a

    Teoria Geral dos

    Sistemas

    como

    uma reorientayao que

    se t ornara nece ssar ia

    a

    ciencia

    em

    geral

    e

    a Geografia, em ar t icular

    naquele

    entao 1975) dentre

    muitas

    vantagens, ofere c ia aquela especia lmente

    preciosa de

    poder con

    f igurar 0

    clima

    urbano

    como umsistema complexo, aberto, adap

    ta t ivo que,

    ao r ec eber ene rg ia do ambiente

    maior

    no qual se in -

    sere a transforma

    sUbstancialmente

    a

    ponto

    de gerar uma

    produ

    yao exportada ao a.mhiente. ma comoda faci l idade

    para a r t i cu la r

    pelas escalas de abordagem, a grandeza taxonomica

    nos diferen

    te s graus

    hierarquicos da

    organizayao cl imatica na face

    da

    t e r -

    ra . Alem

    da

    centra l izayao

    na cidade

    em

    vez de

    na atmosfera)

    e da perspect iva s is temica a propria concepyao de clima como

    fato

    dinamico, de maior espectro de sintonia com

    0

    biologico e

    0

    humane

    completa.va 0 t r ip l i ce

    suporte

    daquela

    montagem.

    Dez enunciados basicos foram propostos,

    t res questoes

    bas i -

    cas

    de

    consistencia

    foram

    discutidos

    ao mesmo tempo

    que foram

    diagramados em blocos nao so 0 modele g ~ l mas sua decomposi

    yao

    em

    cada

    urn

    dos canais

    de percepyao em

    que

    se decompoe

    0

    con

    junto produto:

    0

    do

    conforto

    termico zesoluyao termo-dinamica)

    :

    da qualidade do

    ar

    resoluyao fisico-qurmica) e aquela de impac

    to

    meteor ico prec ip it ayOes l 0 que, para

    as regioes in te r t rop i -

    cais

    s igni f ica impa.cto pluvia l

    concentrado.

    Enquanto es te u l t i -

    mo

    representa

    urn

    r i sco

    imposto pelas

    foryas naturais

    e 0

    ante

    r io r uma ayao

    antropogenica,

    a resoluyao termo-dinamica se r ia a

    propr ia

    cop art icipagao

    advinda

    das

    transformayoes energeticas

    introduzidas

    pela

    ayao

    humana

    na cidade, alterando,

    deformando

    11

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

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    ampliando aquela entrada natural no

    sistema.

    Ao longo desses doze anos esta esquematiza9ao tem norte

    ado

    minhas

    preocupa

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

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    constituem a

    base

    mesma do comportamento do

    ar atmosferico

    com-

    prometido no universe urbano e uma t a refa

    d i f c i l que podera

    ser

    contudo

    tentada.

    m vez referenciada ou apoiada nas observayoes

    meteorolo

    gicas

    padronizadas

    este mergulho

    d i f c i l na

    r ea lid ad e p ara

    per

    ceber

    valores

    numericos

    ou

    indicimetricos

    que revelem

    e

    carac

    terizem os atr ibutos do ar intra-urbano requer

    uma

    s in tonia en

    t reaque las

    posturas

    concei tuais e teoricas com

    as

    estrageias de

    operacionalidade.

    A ideia

    associ ada a

    ayao.

    2. Estrat:egias para Inst : ru.ental izar as

    Operayoes

    de mpo na

    Analise Geograticado

    Clima umano

    m metropole como Moscou dispoe de rede de observayao me-

    teorologica

    invejavel .

    A

    famosa

    torre de

    Ostankino

    um verdadei

    ro observatorio que decompoe as observayoes em varios estratos

    de mensurayoes

    junta-se

    uma densa

    rede

    de monitoramento cobrin

    do sistematicamente universo

    metropolitano.

    Proporcionalmente

    ao porte da

    cidade extensao

    em area epopulayao talvez a cida

    de.de Stutgar t

    seja uma

    daquelas melhor mensurada

    em

    seus a t r i -

    butos meteorologicos. m invejavel

    pol t ica urbana. conduz um

    processo a be r toe cient f ico de planejamento urbanIst ico na qual

    os

    estudos

    climatologicos tem a

    seu

    dispor toda uma inf raes t ru-

    tura de observayao

    meteorologica

    nao apenas standard como tam

    bemem

    unidades

    moveis

    que

    penetram

    sensivelmente

    no

    que ar

    da

    cidade

    tem

    de especificamente urbano .

    Cito aqui apenas dois exemplos dentre aqueles que pude ob

    servar diretamente

    mas

    que

    sem

    duvida

    se podem

    juntar

    a um

    nu

    mere

    consider

    ave

    I de

    c idades europe ias

    e da

    America

    do Norte

    expressando

    a preocupayao que os parses r icos

    indust r ia l izados

    vem

    dispensando

    aos

    problemas ambientais

    em par t icular q ~ l s

    l igados

    a

    urbanizayao.

    Este fastIgio

    tecnol6gico que

    se

    espelha pela l i t e ra tura

    cient f ica

    referente

    aos estudos de clima urbano que nos chegalll

    dos

    gr?ndes centros

    deve

    certamente

    representar um

    papel in i -

    b ido r para

    nos senao

    impedindo pelo mencs

    desestimulando

    a

    3

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

    8/13

    pa ra l e l a

    de

    urna

    que nos

    aventuremos na

    pesquisa

    dos c lima s u rb ano s.

    Muitas

    c idades b r a s i l e i r a s pe lo

    menos as

    cap i t a i s dos

    Es

    t ados dispoe em gera l

    de

    t r e s postos meteorologicos .

    Aquele

    do INEMET

    out ro

    na base

    aerea

    ou

    dest acameri to del

    e urn outro

    associado

    a a lgumaesco la

    d e agronom ia

    ou

    cen t ro

    exper imenta l

    agr i co la loca l i zada

    nos

    ar redores . Como medida de

    economia

    do

    sUbdesenvolvimento,

    urn pos ta c i t ad ino

    ao

    a t i ng i r seus t r i n t a

    anos de observa9ao

    e

    ex t in to e

    t r ans fe r ido

    para

    ou t ro

    l oca l . Es-

    I

    te s postos

    de observa9ao

    s tandard servem a re la9ao

    do

    ca ra t e r

    c lim a tic o l oc al e quando a s e r i e de

    dados

    e

    suf ic ientemente

    longa , pres ta -se a uma

    sondagem

    sobre uma

    provave l i n f luenc ia

    do crescimento

    urbano

    afetando urn

    ou

    ou t ro elemento do

    cl ima

    lo

    ca l . Alem de que

    esses

    postos

    sao 0 ponto de ~ o a qua i s

    quer observa90es

    complementares.

    a pa r t i r dai

    que i n i c i a

    a argumenta9ao em torno

    de se j av e l p a rt ic i pa9 ao do geografo como contr ibui9ao

    e

    complementar

    para 0 conhecimento

    do problema.

    As

    metropoles ,

    pe la sua grandeza e complexidade , nao

    se

    r iam as

    areas aconee

    Ihjive

    Ls

    para

    urn

    t a l

    programa. Assenta r ia me-

    Ihor

    a e la uma

    .conjuga9ao

    de procedimentos de maior so f i s t i c a

    9ao

    t e rmologica .e

    acuidade

    de

    a lcance

    sobre tudo

    0

    acoplamento

    do

    t r aba l hode

    campo tum con t ro le indispensave l l

    a

    ana l i se de

    im agens de

    sensor iamento remoto, a pa r t i r da exper ienc ia

    de

    LOM RDO

    1975 .

    A

    e s t r a t eg i a

    a

    que

    me

    r e f i ro d i r ige - s e

    espec ia lmente as c i

    dades medias

    onde,

    alem da re la t j .va comodLdade dea9ao es tar iam

    e l a s

    fadadas

    a responder indaga90es bas icas : a pa r t i r de que por

    t e e grau h ie ra rqu ico uma cidade b r a s i l e i r a p a s s a a ofe rece r

    ccn

    dic;:oes de

    gerac;:ao

    de urn c l ima urbano ?;

    qua is asrelac; :oes

    in

    t e rnas

    en t re

    os a t r ibu tos

    geo-ecologicos

    do

    s I t i o morfologia

    e

    func;:oes

    urbanas

    nessa

    definic;:ao?

    Minha a ti vi da de p e ss oa l

    nes te

    campo a inda e s t a a

    n ive l

    de

    experimentac;:ao . No pr imei ro semest re

    desse

    ano., como comple

    mento

    de

    pesquisa

    a

    d i sc ip l i na

    1\N1\LISE DA

    QU LI E

    AMBIENTAL

    do

    currIculo

    do

    Mestrado

    em Geografia

    na Universidade Federa l

    de Santa Cata r ina em meio as hab i tua i s paral izac; :aes

    por greves

    14

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

    9/13

    e em condi90es

    especialmente

    adversas de tempo meteo ro log i co f i

    zemos

    alguns

    experimentos

    na c idade de Flor ianopol i s . Com cerca

    de meio milhao de

    hab i tan tes

    em

    toda

    a conurbagao por te da c i

    dade

    t or nava exequ iv el t a l

    experimenta9ao. Alguns f a tos

    e obser

    vagao a l i aufe r idos se rv i rao de base a argumenta9ao aqui desen-

    volv ida .

    De

    nenhum

    modo disponho

    de uma r ece i t a pronta

    c r i t a

    aos outros . Tra ta -se de uma opera9ao

    pra t i ca

    mas que, por

    i s so

    mesmo,

    se rv i ra

    a

    i l u s t r a r

    alguns

    aspec tos

    impor tan tes

    dis u t ir

    a s e r pre s

    em n mento

    topicos ou

    pode-

    pr inc i -

    que nao

    geogra-

    dos fa

    f a tos

    Em

    vez da r ece i ta pronta

    ou

    do

    modelo a suge r i r

    r e i no momento, ousar

    dois

    conselhos bas icos e alguns

    p ies normat ivos condutores

    da

    opera9ao.

    o pr imei ro conselho

    s e r i a

    de

    nao t e r

    complexo

    de i n fe -

    r io r idade pe la f a l t a de r ecur s os e

    i n f raes t ru tu ra

    tecnolOgica

    e

    ousar pa r t i r para campo

    urbano) munido

    de

    aparelhagem sim -

    p les

    tentando

    ob te r informa90es

    discre tas e s ingelas

    que ,

    nao ofe

    recendo margem a

    ce r tezas poderao conduzir

    a h ipo teses .

    Nao

    se t r a t a apenas de uma

    d ispon ib i l idade de r ecur sos .

    Uma acuidade

    a ce ntu ad a n a apa re lh ag em nao so reque r complicadas

    opera90es

    de

    cal ibragem

    como tambem os

    r esu l tados encerram, pe la sua propr ia

    sens ib i l idade

    uma massa muito

    gra.lde de ru ido

    noise ) que

    v i r i a mascarar os propr ios f a tos simples que estamos perse -

    guindo.

    o segundo

    conselho

    ou antes uma adver tencia e a de

    estaremos brincando de meteorologis tas mas

    atuando

    como

    fos

    que queremos, antes

    de tudo ,

    compreender as re lagoes

    to s termodinamicos bas icos do a r

    dent ro

    da c idade com os

    espec i f i cos da propr i a condigao urbana.

    Uma pequena se r i e

    15)

    de d i spos i t ivos a

    pro j e t a r

    dara en

    se jo a

    que, por enquanto ,

    pos aamos

    ex i b i r

    uma

    equipe

    de a lu

    nos

    do

    Departamento

    de Geograf ia da UFSC sob a coordenagao ope-

    rac iona l dos profes so res MARIA LUR S SEZERINO e CELlTO

    S ~

    ISRAEL alguns fa tos

    colhidos

    num

    experimento

    i n i c i a l compos-

    to de

    t r e s

    operagoes

    de

    campo em maioj junho proximo

    passados .

    15

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

    10/13

    De sua o b s e r v a ~ a o

    podememergiralguns

    tapicos

    que,

    suge

    ridos como princi.pios

    basicos

    d a o p e r a ~ a o podem

    ser

    submetidos

    i

    discussao.

    1. A

    singeleza

    da

    aparelhagem

    devese i

    compensado por uma

    absoluta

    homogeneidadenos

    artefatos

    da

    o b s e r v a ~ a o

    e uma

    multi

    plicayao dos pontos

    de o b s e r v a ~ a o no

    universo

    em analise.

    elementos basi cos

    meteorolOgica 10-

    2. A o b s e r v a ~ a o m e n s u r a ~ a o de

    do

    clima deve

    est r

    referenciada a

    cal , devendo

    este

    desdobramento

    da

    tra-urbano

    est r

    sintonizada com 0

    cedimento standard .

    alguns

    dos

    o b s e r v a ~ a o

    o b s e r v a ~ a o

    horario de

    no universo

    lei turas

    do

    in

    pro-

    3. A

    o b s e r v a y a o m e n s u r a ~ a o

    dos elementos do clima

    neste

    trabalho

    de campo

    deve

    es tarassociada

    aquelas

    de

    outros fatos

    s igntf icat ivos da c o n d u ~ a o urbana fluxo de vei.culos, niimero ou

    densidade de aparelhos de condicionamento de ar no ponto de ob

    s e r v a ~ a o etc

    etc}.

    4. 0 t rabalho rea lizado a ni.vel episOd1co sera conduzido,

    acima de

    tudo,

    para

    promover

    a c o m p a r a ~ a o sincronica e

    concomi

    ta nte e ntre s i t u a ~ o e s topo-climaticas dist intas no universo ur

    bano

    e as v a r i a ~ o e s capazes de exibir as d i f e r e n ~ a s de atr ibu

    tos

    locais

    e

    urbanos .

    5.

    A divers idadee m U l t i p l i c a ~ a o

    das i n v e s t i g a ~ Q e s

    no

    espa

    ~ o

    urbano devem ser equilibradamente correspondentes varia

    ~ o e s temporais: .diario, mensais,sazonais,

    para

    que as variayOes

    intra-anuais possam

    est r referenciadas aos tipos

    de tempo mals

    expressivos

    dentre aqueles

    que

    a cireulayao

    atmosferica regional

    condiciona

    localmente.

    Esta, l i s

    e

    c o n d i ~ a o sine qua para que

    0

    tes te

    de

    que se

    t r t

    neste momento passe a ser

    projetado

    nurn plano de .pes-

    quisa .

    6. A

    enfase

    geografica na analise espacial urbana e urn

    t r -

    tamento

    especial de ur acentuado

    grau

    de

    complexidade

    cartogra

    f ica,

    qual est a requerer mais i n o v a ~ a o e criatividade do que

    a simples adoyao de modelos disponiveis.

    16

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

    11/13

    Este ultimo item

    diz

    respeito

    a propria analise de gabine

    te subseqtlente ao t raba.lh.o de

    campo.

    0 problema iniciC -l seria.

    aquele da extensao

    dos

    fa tas obaervados-mensurados alem

    do

    pon

    to de l e i tu ra 0

    trac;:ado

    convencional de

    i so l inhas

    apenas su

    gere

    a variaao

    espacia l

    e como ta.l

    deve se r

    apenas um recurso

    introdutorio.

    Uma

    representaao

    mais

    espC -ciC -l

    mais

    adequC -dC -

    devera

    promover a mais intima

    relac;:ao

    passivel entre os

    at r ibu-

    tos

    e comportamento do ar no i n t e r io r da

    cidade

    com a r iqueza

    dos fa tos emanados da propria condiao urbana. Assim a anal ise

    do

    clima urbano

    em

    geral

    e a do campo termo-dinamico em espe

    c ia l

    requer

    todo um

    material

    de caracterizaao da

    cidade:

    uso

    da

    t e r ra

    padroes de

    edificaao

    00m areas verdes e

    espaos aber

    tos ,

    morfologia

    e es t ru tura urbana, configuraao

    ver t ica l

    den

    sidade

    demografica, densidade

    de apC -relhos de

    condicionamento

    -

    terno de ar

    intensidade

    do

    fluxo

    de veiculos

    auto-motores

    e de

    pedestres , etc etc

    considerac;;i5es

    Finals

    A experimentac;:ao desta es t ra teg ia e seu p r f i ~ o m n t o pro

    gres sivo , mu l tipl icada em

    varias cidades medias,e

    urn programa

    de

    invest igaaonecessario

    a

    atacar agora,

    para

    que

    se possa

    conhecer

    os

    mecanismos fundamentais de geraao e as caracterIs-

    t i cas basicas

    do clima de nossa s c idades .

    Alem de se r urn subsIdio ao conhecimento dos climas

    urbanos

    nos domInios

    t ropicais e

    subtropicC -is

    - cuja carenciC - e patente

    e como

    tC -l

    fo i considerC -dC - nC ConferenciC - Tecnica do WMO do Me

    xico

    - t a i s

    estudos

    poderiam v ir a

    fornecer

    subsIdios a temati

    ca

    mais

    ampla

    da

    qua lidade ambien ta l urbana alem de gerar urna

    massa crI t ica a se r considerada no t rabalho dos

    urbanistas . Num

    PaIs onde

    se

    implantam cidades a par t i r de decisoes polI t icas e

    p lane jamento na prancheta,

    0

    l as t ro de informaoes

    sobre

    nossos

    climas urbanos poderia a ju da r a

    que

    progredissemos no campo do

    conforto

    termico

    de nossas

    cidades,

    um t rao cul tu ra l que

    deve

    ra se r uma

    contrinuic;:ao

    do homem situado nos

    tropicos

    e cons

    ciente

    dessa

    condic;:ao.

    17

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

    12/13

    Do

    ponto

    de

    v i s t a pessoa l

    es t a

    minha

    a t i t ude

    em preconizar

    uma a t i t ude

    mais

    humilde e despre tenciosa para enf r en t a r a nossa

    rea l idade nacional pode p ar ec er r ev e st id a de um

    ca ra t e r

    f aus

    t i co . A

    exper ienc ia

    me impele a sa i r do i solamento academico

    0 0

    de 0 ideal ismo e

    permanentemente

    f ru stra do p ela

    rea l idade

    de

    t rabalho e

    p r o d u ~ a o

    un ive r s i t a r i a

    convencionalmente a t re lada

    a

    um cient i f ic i smo

    que induz a improdutividade. ~ preciso pene

    t r a r

    fundo na re a l i dade

    no

    i n t e r i o r

    das

    nossas

    cidades d ida

    t icamente t re inando

    nossos

    e s t udan t e s e

    inc lus ive

    procurando a

    so l ida r iedade

    e sens ib i l idade do habi tan te da cidade. Da i r r e a

    l idade do sonhador a c o n d i ~ a o

    mais

    humanas do m nt

    i den t i f i

    cado com as l i m i t a ~ o e s e defe i tos do obje to amado, t a lvez nao

    venha a s e r 0 fa entador

    que

    possa v i r a colher os f ru tos

    da

    se

    mente o ra

    l a n ~ a d a

    Confesso que me agrada a

    simples

    c o n d i ~ a o de es t imulador

    nes te

    processo . Com toda a l i m i t a ~ a o dos

    r esu l tados

    colhidos

    agora em Flor ianopol is ha alguns s ina i s animadores.

    Proje tos

    de

    pesquisa es tao sendo

    pens

    ados e propostos para a i n v e s t i g a ~ a o

    t an to de

    docentes

    quanto de pos-graduandos

    do Departamento

    de

    Geociencias da UFSC. E 0 que e melhor a inda , a i n f o r m a ~ a o

    bas i

    ca r e l a t iva

    a a tua l rea l idade

    urbana da

    cap i t a l

    ca ta r inense es t a

    sendo atacada pelos

    propr ios

    alunos. Um

    mapa

    da ver t ica l idade das

    e d i f i c a ~ o e s

    e s t

    a sendo concluido

    nes te

    exato

    momento por alunos

    de

    g r a d u a ~ a o .

    Na P o s G r a d u a ~ a o

    mestradol em

    Geografia, es te ex

    perimento em

    cl imatologia urbana

    fOi uma i n v e s t i g a ~ a o

    complemen

    t a r e para le la a um

    pro je to

    maior, rea l izado em

    dois

    semest res

    sobre a Qualidade Ambiental na Area de Expansao Urbana de

    Flo

    r ianopol i s para a verten te

    l es t e

    do Morro da

    Cruz.

    Uma

    sondagem

    na p e r c e p ~ a o que

    habi

    t an te

    da T rin dad e tem

    do s p ro blemas am

    bienta i s

    urbanos

    tambem

    fo i

    ul t imado.

    A

    p r o d u ~ a o

    pessoa l de

    conhecimento at raves

    de pro je tos in

    div iduais

    nes te

    momento, apos um j a lange rlesempenho unive rs i -

    *Refiro-me aqui a nova i n t e r p r e t a ~ a o que se da a t raged ia do

    F USTO

    de

    Goethe,

    t a l

    como e apresentada no ensaio de

    BERM M

    Marshal - Tudo 0

    qu e e

    so l ido sedesmancha

    no

    a r - A Aventura

    da Modernidade. -

    Companhia

    de

    Letras

    Sao Paulo, 1986.

    18

  • 7/24/2019 Por Um Suporte Terico e Prtico monteiro,1990

    13/13

    t a r io

    nao me

    i n t e r e s sa mais .

    A presente

    oPao

    e urn

    modo

    de

    con

    t i nua r professando 0

    magis te r io . Ja

    s en t i 0 sabor

    (e

    os d i s s a -

    bores l

    de uma chegada. Agora impor ta

    mais

    a judar os jovens e

    menos

    exper ien tes nes ta d i f r c i l e i ng lo r ia t ra v e ss ia .

    Referencias

    MONTEIRO

    C.A.

    de Figue i redo.

    reoria e

    clima urbano. Ser ie

    Teses e 110nograf ias

    n9

    25 , Sao Paulo, I n s t i t u t o de

    Geogra

    f i a

    da

    USP, 1976. 181pp.

    Cilustrado)

    Environmental Problems

    in Sao Paulo Metropol i tan

    Area:

    th e

    ro le

    of urban

    cl imate

    with spec ia l

    focus

    on

    f loodin1

    ProblellS

    o the

    enrlrOll.eD.t

    urbanized

    regions

    Proceedings of the IV

    t h

    Annual

    Meching

    and Symposium of the

    IGO

    Commission on Environmental

    P r o b l ~ m s

    ~ o k y o August , 1980)

    pp.17/38.

    Some Aspects

    of

    Urban Climates

    in Trop ica l

    South

    American:

    The

    Braz i l i an Contr ibut ion . Proceedings o f

    the

    t echn ica l conference on urban

    cl imatolgy

    and appl ica t ions

    with ape'cf.a I regard

    to

    t rop i ca l

    areas

    (Mexico,

    26/30

    Novembro,

    1980).

    NHO P u b l i c ~ t i

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    PASCHOAL Wanda. As Lnundacoe s v o

    Cambuci: percepao

    e reaao

    do hab i t an te de uma area cen t r a l

    da metro po le

    a um dos seus

    p roblema s mais se r i os .

    Sao

    paulo

    FFLCA USP,

    1981. 123pp.

    -

    meoqr

    ado i l u s t r ado . (Disser taao de

    Mestrado)

    LOMB RDO Magda

    Adela ide .

    i lh calor nas cidcldes:

    ezea-

    pIa

    de

    Sao

    Paulo.

    Sao

    Paulo,

    Edi to ra 'HUCITEC, 1986 .