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CAPA
NO RITMO PROVENÇALUma região com alma, a Provence exige calma para apro veitar sem pressa e com carinho cada pedacinho de seus
inúmeros vilarejos coloridos e perfumados pelos doces aromas de lavanda e suas especiarias muito tradicionais
por CAMILA LARA
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O aroma é de azeite ou talvez de lavanda. As toalhas
de mesa são floridas, a louça delicadamente decorada,
os móveis característicos, em pátina branca ou creme.
O cenário do ambiente acima poderia ser de um res-
taurante ou de uma sala de estar de qualquer casa pro-
vençal. Algumas características são tão peculiares a essa
região francesa que fica fácil identificá-la através de pe-
quenos ícones que hoje são referências mundiais desse
A CULTURA PROVENÇAL É CARACTERIZADA POR ÍCONES, COMO AS CORES
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Ao lado, peças de artesanato típicas da
Provence. Na pág. ao lado, o lendário
Café Les Deux Garçons, em Aix en
Provence. Na dupla de abertura,
os impressionantes campos de lavanda,
principal cartão-postal da região
pedacinho de território ao sudeste
da França que guarda em sua alma
a herança da invasão grega, o charme
de ser arraigada por natureza, os
vinhedos e as cidades medievais.
Portanto, é bom saber que para
conhecer a Provence não existe
roteiro certo, mas sim experiências
que jamais serão esquecidas. Isso
porque a região da Provence engloba
tantas cidadezinhas e vilarejos que
é impossível conhecê-la por
completo em uma única viagem.
Além disso, a Provence nada tem
a ver com a pressa e a correria de
quem quer ver tudo de uma só vez.
E o mote por lá é desacelerar e
aproveitar cada momento no melhor
estilo provençal: tranquilamente e
sem preocupações. Por isso, vale
eleger algumas cidades para explorar
esse cantinho da França que tem
segredos para apaixonar o mais
cético dos viajantes.
Sob o sol quase constante da
Provence, sem falar nos campos de
lavandas e girassóis, o encantamento
e o fascínio floreiam facilmente em
cada um de seus visitantes. E, se
na França a gastronomia é caso
sério, na Provence ela é elemento
primordial do estilo de vida de seus
habitantes. Como tudo na região,
a gastronomia é também
despretensiosa e, justamente por
isso, encantadora. Sua base são os
produtos frescos – como aspargos,
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azeitonas e queijo de cabra – e
temperos como tomilho, alecrim,
cebola e o inconfundível aïoli,
um creme à base de maionese e
alho, especialidade provençal que
acompanha muitos dos pratos da
região. Toda cidadezinha que se
preze na Provence tem ao menos
uma feira semanal, com frutas,
legumes e condimentos, tudo
fresquinho. Reserve uma manhã,
em pelo menos uma das cidades que
visitar, para descobrir as delícias e
sabores da Provence em um desses
mercados supertradicionais.
Espalhada por uma área enorme e
sem determinação específica nos
mapas, a Provence está entre a
Côte d’Azur e os Alpes Franceses.
Na sub-região de Bouches-du-
-Rhône, o típico savoir-vivre
provençal pode ser bem apreciado
e, embora algumas de suas cidades
realmente sejam marcadas pelo
colorido da lavanda em certos
períodos do ano, você vai descobrir
que a região tem muito mais a
oferecer do que os intermináveis
campos tingidos de roxo.
Aix en Provence sempre foi
conhecida como uma cidade de
intelectuais e até hoje acolhe muitos
estudantes, o que lhe confere um ar
jovial e animado. Marcada pelos
tons de ocre, amarelo e dourado de
sua arquitetura, Aix é uma cidade
cheia de possibilidades e um dos
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ACONCHEGANTE, O HOTELLE PIGONNET GUARDA AAURA DA PROVENCE
Ao lado, uma dos deliciosos pratos
servidos no Hotel Le Pigonnet.
Na pág. ao lado, de cima para baixo, o
charmoso jardim do Le Pigonnet,
o restaurante Le Riviera e um dos
quartos do mesmo hotel
melhores pontos de partida para
você descobrir a região. As ruas
ficam repletas de jovens e é no
Cours Mirabeau, a avenida principal,
onde tudo acontece. As árvores em
toda a sua extensão formam uma
espécie de túnel e emolduram a
avenida, acrescentando a sua
beleza um toque especial. Uma
curiosidade: até o século 17, o
lado do Cours onde havia sombra
durante o dia era reservado para
os nobres, para que fossem
preservados dos danos dos raios
solares. O outro lado, banhado
pelo sol intenso, era liberado para
qualquer pessoa caminhar. Hoje,
na calçada ensolarada enfileiram-se
barzinhos, restaurantes e cafés.
Já no lado sombreado ficam os
escritórios e os antigos casarões
aristocráticos, com fachadas
elegantes e ricamente adornadas.
Dentre tantos cafés no Cours, um
deles merece sua atenção: o Café
Les Deux Garçons. Fundado em
1792, era o local onde os jovens se
encontravam para travar ardentes
discussões sobre política e suas
visões de mundo. Hoje é
frequentado por pessoas mais
velhas e perdeu o ar contestador
de outrora, mas se tornou um dos
símbolos da cidade e, portanto,
parada quase obrigatória.
Caminhando pelo Cours Mirabeau,
você vai se deparar com uma vasta
oferta de restaurantes. Aberto em
1807, o Bastide du Cours, é um
clássico na região e oferece pratos
deliciosos com receitas típicas em
um ambiente pra lá de charmoso.
Por toda parte você vai notar que
um dos maiores orgulhos de Aix
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AIX EN PROVENCE É TIDACOMO UMA CIDADE EXEMPLO PARA A FRANÇA
Ao lado, a parte externa do restaurante
do Hotel Villa Gallici, em Aix en Provence.
Na pág. ao lado, a piscina do Hotel
Le Pigonnet, também em Aix
é ser cidade natal e fonte de
inspiração do pintor Paul Cézanne.
Há, inclusive, um roteiro pela cidade
passando pelos principais pontos
frequentados por ele, como a casa
em que nasceu, a chapelaria onde
o pai trabalhava, o colégio onde
estudou e seu ateliê. A rota é
marcada por uma placa de metal
com a letra C, o que facilita o
reconhecimento dos locais
de Cézanne.
Síntese perfeita da Provence, Aix
é considerada uma das melhores
cidades da França para se viver, o
que pode ser facilmente comprovado
nas expressões satisfeitas de seus
moradores que costumam ter uma
rotina pra lá de tranquila, incluindo
momentos para sentar ao sol nos
cafés e caminhar nas ruas estreitas,
como que sem preocupações, no
melhor estilo bon vivant. Para
realmente contemplá-la, portanto,
entre no mesmo clima e flane pelas
ruazinhas apreciando a arquitetura
e os monumentos. A pequena Place
d’Albertas é um dos exemplos do
charme despretensioso da cidade e
a catedral Saint-Saveur, da mistura
de estilos arquitetônicos que
tomou conta também das ruas da
cidade. Ambas encantadoras. Para
se hospedar, o Le Pigonnet é um
dos melhores hotéis.
Pequeno e de luxo aconchegante – exatamente
como é a Provence –, o hotel fica bem perto do
centro, o que garante fácil acesso a tudo o que você
vai querer conhecer. A poucos quilômetros dali,
fica Saintes-Maries-de-la-Mer, a cidade mais cigana
da França e detentora de um charme inigualável.
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Ao lado, ouriços-do-mar acompanhados
de vinho branco, uma especialidade
mediterrânea. Na pág. ao lado, de cima
para baixo, a vista aérea de Saintes-Maries-
-de-la-Mèr e os campos de flores que
acrescentam cor por toda a Provence
As casas brancas que compõem as ruas da cidade são
sinais da influência espanhola, que deixou também
outras marcas, como a tradição das touradas.
Na cidade, há uma crença de que
nos anos 40 d.C., três judias que
haviam sido perseguidas e expulsas
de Jerusalém, foram jogadas ao
mar, em um barco sem remos,
sem comida e sem velas. Eram
Marie-Jacobé, Marie-Salomé e
Sarah l’Egyptienne, a empregada
negra das duas Marias.
O barco encalhou na costa de
Saintes-Maries, onde as mulheres
ergueram um pequeno oratório
para Nossa Senhora que,
mais tarde, foi transformado
em uma igreja.
Elas viveram em Saintes-Maries até
a morte e o nome da cidade foi
dado em sua homenagem. Da lenda
sobrou a igreja, um dos principais
pontos turísticos da cidade onde
todo ano, em maio, acontece uma
festa para homenagear as santas,
que dura dez dias e conta com
muitas festividades.
Ao final da celebração, a imagem
de Santa Sara é carregada até o
mar, onde é imersa sob os olhares
atentos de cerca de 20 mil pessoas.
Seguindo viagem, a próxima parada
é Arles, onde a influência romana é
tão latente que a cidade foi apelidada
de “irmã de Roma”. E não é para
menos: apenas a capital italiana
possui mais elementos romanos do
que Arles. O Théâtre d’Arles, é o
mais antigo monumento da cidade
– construído em 25 a.C. –, e seu
estilo romano é evidente. Muito de
sua construção original já virou
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ruína, mas parte de sua arquibancada
está praticamente intacta, o que
permite que festivais e espetáculos
ainda aconteçam no local. Das
centenas de colunas antes presentes,
sobraram apenas duas, que
receberam o nome de “As Viúvas”.
Da mesma maneira, uma arena
chamada de L’Amphithéâtre traz
elementos da arquitetura romana e,
restaurada a partir de 1825, ainda
comporta 1.200 espectadores, e de
fato atrai o público quando recebe
touradas e outros eventos.
Cansado da vida mundana em Paris
e atraído pela luz e pelas cores do
sul da França, Van Gogh foi a Arles
em 1888 e passou 15 meses na
cidade. Esse foi um dos períodos
mais produtivos do pintor holandês,
ao final do qual, ele havia realizado
mais de 300 obras. Uma rota
especial também é possível em
Arles e leva você aos locais
eternizados pelos traços fortes e
pelas cores vibrantes de Van Gogh.
O rio Rhône serviu de inspiração,
assim como os cafés da cidade, a
arena e o teatro. No roteiro, há
diversos outros ícones retratados
nas telas do artista. Alguns deles
podem ser visitados, como a casa
onde morou, conhecida como
“a casa amarela”. Até mesmo o
hospital da cidade, no qual Van
Gogh teve de se internar, virou arte
e hoje, transformado em um centro
cultural chamado Espace Van
Gogh, é aberto aos turistas.
No Bistrot A Coté, coordenado
pelo chef Jean-Luc Rabanel, os
pratos têm um toque gourmet
muito especial, além do ambiente
extremamente charmoso do restô,
Ao lado, de cima para baixo, o restaurante do
Hôtel Jules Cesar e um dos jardins do hotel
Les Mas de Peint, ambos em Arles.
Na pág. ao lado, o Espace Van Gogh, local
onde o pintor foi internado e que hoje é um
centro cultural
A HERANÇA DE VAN GOGHE O LEGADO ROMANO SÃOA CARA DE ARLES
onde você vai poder se deleitar com
a saborosa receita de Foie Gras
preparada pelo chef, uma das
especialidades da casa. Os hotéis
Les Mas de Peint e Jules Cesar são
excelentes opções para quem busca
requinte e exclusividade.
Van Gogh só deixou Arles quando
decidiu se internar em um sanatório
nos arredores da cidade de Saint-
-Rémy de Provence. Muitas obras
também foram produzidas ali e
hoje, apesar do sanatório ainda
estar em funcionamento, é possível
visitar algumas áreas, inclusive o
quarto que pertenceu ao artista.
Em Saint-Rémy, o charme provençal
alcançou sua plenitude, com estreitas
ruas de pedra e casinhas singelas
com janelas de madeira onde estão
penduradas jardineiras com vasos
de flores coloridas. A melhor e mais
deliciosa maneira de descobrir a
cidade é caminhar sem rumo,
entrar e sair de lojinhas, sempre
aromatizadas pela essência fresca
da lavanda, que abrigam os melhores
souvenires da região. Saint-Rémy
também foi berço de uma figura
renomada. Nostradamus, o famoso
médico e alquimista que ficou
conhecido por suas previsões sobre
o futuro, nasceu ali e sua casa
continua de pé, hoje conservada
para contemplação.
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A MELHOR MANEIRA DECONHECER ST. RÉMY ÉCAMINHAR SEM RUMO
Ao lado, de cima para baixo, uma das ruazinhas
charmosas de Saint-Rémy de Provence e o
parque do hotel Château des Alpilles, em
Saint-Rémy. Na pág. ao lado, a estufa de um
outro hotel da cidade, o Château de Roussan
Dividindo espaço com as incontáveis lojinhas e com
restaurantes pequenos e atraentes, as galerias de arte
e ateliês também são recorrentes por ali. A cidade se
tornou um dos principais centros artísticos do sul da
França e hoje sedia diversos eventos e exposições,
além de ter fama como morada de muitos novos
artistas franceses.
O minúsculo vilarejo de
Les Baux-de-Provence revela uma
encantadora cidade medieval
formada por ruínas arqueológicas
impressionantes. Menos de 500
habitantes dividem sua cidadezinha
valiosa com milhares de turistas.
A principal atração é o castelo
encravado em uma enorme
formação rochosa, que passou por
intenso processo de restauração
desde 1991. Mas, como em todos
os outros cantinhos da Provence,
o melhor mesmo é andar pelas
ruelas e descobrir os encantos
singulares do vilarejo considerado
por muitos como o mais belo da
França. Vale saber que não é
apenas o cenário bucólico e
apaixonante que atrai tantos
olhares. Sua gastronomia,
afamada internacionalmente, faz
com que Les Baux viva na rota
gourmet dos glutões de plantão.
No hotel Oustau de Baumanière,
além do luxo dos quartos e
ambientes externos, o restaurante,
detentor de duas estrelas Michelin,
é uma atração à parte.
Em Avignon, a Provence ganha
ares mais cosmopolitas.
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Charmosa e encantadora como suas vizinhas, o
coração da Provence, como é conhecida, se apro-
xima à constante agitação das cidades grandes.
Pulsante e cultural, Avignon oferece diversas
opções de óperas, teatros e concertos musicais
durante o ano todo. Mas é em julho, durante o
Festival de Avignon, que a cidade realmente ferve.
De cima para baixo, a Ponte de Avignon, que
perdeu sua funcionalidade, mas se tornou um
monumento da cidade; e o agito nas ruas.
Na pág. ao lado, uma das praças da cidade,
onde o movimento é constante. Na dupla
anterior, um típico estabelecimento provençal
COM ARES MEDIEVAIS, AVIGNON É GENUÍNA, MAS COSMOPOLITA
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HOTÉIS DE LUXO E BONSRESTAURANTES MARCAMA PAISAGEM DE AVIGNON
De cima para baixo, o chá da tarde no Hotel
La Mirande e um dos quartos do Hotel de
l’Horloge, ambos em Avignon. Na pág.
ao lado, o exterior do Hotel Les Frênes, na
mesma cidade. Na dupla a seguir, colheita
em um campo nos arredores de Avignon
O festival atrai milhares de pessoas
para quase um mês de apresentações
de teatro, além de muita música e
dança. Com ar de cidade medieval,
o principal monumento de Avignon
é o Palais des Papes, um palácio
enorme que, visto de fora, mais se
assemelha a um forte com seus
muros altos e intimidantes. O local
serviu de residência para sete papas
entre os anos de 1309 e 1377,
quando Roma estava tomada por
divergências políticas. A visita
no interior do palácio pode ser
bem detalhada e interessante, já que
são cerca de 25 ambientes abertos
à visitação.
Pertinho do palácio, no rio Rhône,
está a Ponte Saint Bénezet, também
chamada de Ponte de Avignon. Parte
dela foi destruída e dos seus 22
arcos originais, restaram apenas
quatro. A causa da destruição pode
ser atribuída à combinação do
fortíssimo vento Mistral, que castiga
a região, e das violentas águas do
rio. A ponte não chega mais até a
outra margem do rio e, portanto,
sua principal função não é mais
exercida. Mas ela se tornou símbolo
da cidade, e ninguém se atreve a
restaurá-la.
Na Provence, você vai descobrir o
charme das pequenas coisas e ver
o tempo passar devagar.
.
Com um carro alugado, é possível locomover-se
entre as cidades, admirar a paisagem e – por que
não? – mudar o roteiro ao descobrir uma pequena
vila escondida em algum enclave pela estrada. Não
se intimide: na Provence, lentidão nada tem a ver
com preguiça, mas sim com a sabedoria de tirar
proveito de cada regalia da vida. E já que as
maravilhas são tantas, nada mais sensato do que
aproveitá-las comme il faut.
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Ao lado, o terraço da Penthouse Suite do Portrait Suites
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Em Saint-Rémy de Provence
Château des Alpilles: Com um
imponente túnel de árvores em sua
entrada, o hotel fica nas redondezas
de Saint-Rémy e justamente por não
ser bem no centro, vale a pena para
quem planeja mais de uma noite na
cidade. Diz a lenda que o castelo
que hoje foi transformado em hotel
pertenceu a um cavaleiro do século
13. Por lá você vai encontrar
sofisticação com ares clássicos.
Diárias a partir de 210 euros.
Reservas: (33) 04 90 92 03 33
ou chateaudesalpilles.com
Château de Roussan: Castelo que
foi transformado em hotel, oferece
conforto e decoração que sugerem
um lugar voltado à realeza. O jardim
enorme mantém uma estufa e uma
lagoa perfeita para um final de tarde
tranquilo, bem no estilo da região.
Diárias a partir de 320 euros.
Reservas: (33) 04 90 90 79 00
ou chateauderoussan.com
Onde ficar:
Em Aix en Provence
Hôtel Le Pigonnet: Integrante da
charmosa rede Small Luxury Hotels,
o Le Pigonnet possui quase todas
as características da Provence: é
pequenininho, aconchegante e
encantador. Diárias a partir de 145
euros. Reservas: (33) 04 42 59 02
90 ou hotelpigonnet.com
Villa Gallici: Membro da Relais
& Chateaux, esse lindo hotel fica
longe do centro, mas vale pelo
caráter bucólico. Diárias a partir de
390 euros. Reservas: (33) 04 42 23
29 23 ou villagallici.com
Em Arles
Hôtel Les Mas de Peint: O prédio
que abriga o hotel data do século 17
e, juntamente com a tradição, traz
charme e elegância em um ambiente
extremamente acolhedor. Além do
conforto e da hospitalidade
impecáveis, outro grande atrativo
do local é o restaurante, que oferece
pratos deliciosos e fresquinhos.
Diárias a partir de 235 euros.
Reservas: (33) 04 90 97 20 62
ou masdepeint.com
Hôtel Jules Cesar: A casa que
abriga o Hôtel Jules Cesar foi um
convento carmelita durante o século
17. Hoje, elementos antigos dividem
espaço com a sofisticação e o re-
quinte de um hotel moderno. Bem no
centro de Arles, é ideal para quem
quer sair pela cidade a pé e desco-
brir as belezas dos monumentos ro-
manos. Diárias a partir de 216
euros. Reservas: (33) 04 90 52 52
52 ou hotel-julescesar.fr
Em Les Baux-de-Provence
Oustau de Baumanière: No belo
cenário de Les Baux de Provence,
o hotel Oustau de Baumanière leva
o luxo às últimas consequências.
Não à toa, já abrigou celebridades
do calibre de Hugh Grant, Johnny
Depp e a Rainha Elizabeth. Além
dos quartos superaconchegantes e
do jardim extremamente charmoso
o hotel conta ainda com um
restaurante duas estrelas Michelin.
Diárias a partir de 295 euros.
Reservas: (33) 04 90 54 33 07
ou oustaudebaumaniere.com
Onde comer:
Em Aix en Provence
Café Les Deux Garçons: Esse café
histórico está no Cours Mirabeau
desde 1792. Vale uma visita para
um aperitivo antes do jantar ou um
café no final da tarde. Tornou-se
quase um ponto turístico, mas,
para fazer refeições, há muitas
outras opções em Aix.
Reservas: (33) 04 42 26 00 51
ou les2garcons.fr
Bastide du Cours: No térreo, um
restaurante delicioso e aconchegante.
Você pode apreciar as delícias da
Provence no terraço, observando o
movimento do Cours Mirabeau. O
prédio abriga também um hotel com
quartos muito charmosos.
Reservas: (33) 04 42 26 10 06
ou bastideducours.com
Em Avignon
Hotel La Mirande: O céu azul e os
campos de flores de toda a Provence
serviram de inspiração para a
decoração do lugar, que conta com
papéis de parede e mobílias floridas.
Cada quarto possui uma cortina de
textura diferente. Um dos atrativos
mais interessantes do hotel é a aula
de culinária que acontece por lá.
Mesmo quem não está hospedado
pode se inscrever.
Diárias a partir de 405 euros.
Reservas: (33) 04 90 14 20 20
ou la-mirande.fr
Hotel de l’Horloge: Simpático,
fica bem no centro da cidade e
oferece quartos pequenos, mas com
belas vistas para os points de Avignon.
Diárias a partir de 172 euros.
Reservas: (33) 04 90 16 42 00
ou hotel-avignon-horloge.com
Les Frênes: O clima é de
tranquilidade total e a sensação é a
de estar hospedado em uma autêntica
residência provençal. São apenas
18 quartos, o que torna o local ainda
mais exclusivo e acolhedor. Mobílias
com ares clássicos e um enorme
jardim adicionam charme ao hotel.
Ser um pouco afastado do centro de
Avignon é providencial para garantir
a serenidade e a paz.
Diárias a partir de 120 euros.
Reservas: (33) 04 90 31 17 93
ou lesfrenes.com
Em Arles
Bistro A Coté: O ambiente é muito
charmoso e elegante. O menu traz
clássicos da culinária francesa,
reinventados pelo chef Jean-Luc
Rabanel. O foie gras é irresistível.
Reservas: (33) 04 90 47 61 13
ou bistro-acote.com
Em Avignon
L’Opera Café et Restaurant:
Na praça principal de Avignon, o
restaurante tem ar sofisticado e é
uma boa pedida tanto para uma
refeição quanto para um cafezinho
ou uma taça de vinho no terraço.
O confit de canard é delicioso.
Reservas: (33) 04 90 86 17 43
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