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CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FUNDAÇÃO CECIERJ ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS REDAÇÃO DISSERTATIVA / ARGUMENTATIVA 3ª Série do Ensino Médio / 4º Bimestre / 2º Ciclo Imagem 00401132.jpg Fornecida por: Microsoft Catálogo: http://office.microsoft.com

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    CURSO DE FORMAO CONTINUADA

    SECRETARIA DE EDUCAO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    FUNDAO CECIERJ

    ORIENTAES PEDAGGICAS

    REDAO DISSERTATIVA / ARGUMENTATIVA

    3 Srie do Ensino Mdio / 4 Bimestre / 2 Ciclo

    Imagem 00401132.jpg

    Fornecida por: Microsoft

    Catlogo: http://office.microsoft.com

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    Orientaes Pedaggicas: Redao dissertativa / argumentativa

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    ORIENTAES PEDAGGICAS

    4 bimestre da 3 Srie do Ensino Mdio: 2 CICLO

    EIXO BIMESTRAL: REDAO DISSERTATIVA /

    ARGUMENTATIVA

    APRESENTAO

    As Orientaes Pedaggicas oferecem a voc um guia acadmico panormico em

    relao s variadas possibilidades de desenvolvimento dos tpicos previstos no eixo

    bimestral do Currculo Mnimo. Aqui se expem e comentam detalhadamente trs tipos de

    materiais que voc pode utilizar para planejar suas aulas: livros tericos para a

    complementao da sua formao, livros didticos adotados na rede e links que

    disponibilizam materiais de qualidade. Tudo isso, vale frisar, est explicitamente

    relacionado aos tpicos a serem abordados no bimestre em questo e, com frequncia, est

    recortado atravs da indicao de captulos ou trechos especficos.

    As Orientaes Pedaggicas apresentam estrutura regular e facilmente

    reconhecvel. So divididas em sees que esto organizadas em torno de perguntas queguiam nossas reflexes, como seguem:

    O que ensinar?

    Esta seo retoma os descritores do Currculo Mnimo a serem desenvolvidos no bimestre

    em questo, de modo que esses sirvam como referncia para a construo das demais

    sees e, j no Roteiro de Atividades, possam ser concretizados atravs de atividades

    especficas.

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    Por que ensinar?

    Comenta fundamentao terica que justifica a presena dos assuntos propostos no

    Currculo Mnimo e a relevncia dos mesmos. Tambm indica o lugar ocupado pelo gnero

    textual em questo na organizao curricular, assim como sua circulao efetiva, sua

    relevncia social e visibilidade.

    Condies prvias para aprender

    Apresenta conceitos e atividades consideradas pr-requisitos para o desenvolvimento dos

    descritores estabelecidos no eixo bimestral e expe a infraestrutura bsica para desenvolver

    as atividades propostas.

    Como ensinar?

    Descreve e comenta estratgias relacionadas ao desenvolvimento dos contedos previstos e

    ainda seleciona e comenta livros tericos, livros didticos e links que contenham material a

    ser usado por voc na fase de planejamento das suas aulas.

    Como avaliar?

    Sugere caminhos para a elaborao das atividades de avaliao, tendo em vista a busca decoerncia em relao ao trabalho desenvolvido ao longo do eixo bimestral. Destaca tpicos

    e estratgias para orientar os alunos no sentido do aperfeioamento de suas habilidades e

    competncias.

    O QUE ENSINAR?

    LEITURA

    - Reconhecer as caractersticas estruturais e as etapas bsicas de textos dissertativos

    opinativos e expositivos.

    - Identificar o tema, as ideias centrais e secundrias, e ainda as informaes implcitas

    do texto.

    - Diferenciar tema de ttulo e tema de subtema no pargrafo e no ordenamento doscontedos.

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    - Diferenciar fato de opinio e relacion-los aos fatores que concorrem para a

    construo do ponto de vista.

    - Relacionar intencionalidade discursiva ao contexto de produo, ao interlocutor e

    finalidade comunicativa.

    - Reconhecer e avaliar diferentes posies sobre um mesmo fato pelo emprego dos

    verbos de elocuo.

    USO DA LNGUA

    - Identificar as marcas lingusticas de impessoalidade, de opinio e de generalizao.

    - Identificar o papel argumentativo dos conectivos coordenativos e subordinativos e

    us-los de modo a garantir coeso e coerncia ao texto.

    - Empregar os pronomes relativos de modo a garantir coeso ao texto.

    - Identificar e analisar relaes de concordncia e regncia em textos

    dissertativo-argumentativos.

    PRODUO TEXTUAL

    - Produzir um texto dissertativo-argumentativo que evidencie diferentes posies.

    POR QUE ENSINAR?

    O trabalho com a lngua(gem) na escola [deve investir] na reflexo

    sobre os vrios conjuntos de normas gramaticais e

    sociopragmticas sem os quais impossvel atuar, de forma

    bem-sucedida, nas prticas sociais de uso da lngua de nossa

    sociedade1.

    1 BRASIL, Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Bsica. Orientaes Curriculares para oEnsino Mdio: Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias.Braslia: MEC, 2006.

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    De acordo com as Orientaes Curriculares para o Ensino Mdio, na rea de

    Linguagens e Cdigos e suas Tecnologias, deve-se desenvolver um trabalho consistente

    com a lngua, no que diz respeito aos vrios conjuntos de normas. Afinal, por meio do

    domnio dessas variadas normas que o cidado se insere plenamente nas diversas

    atividades comunicativas.

    Assim sendo, um aspecto fundamental a se considerar no domnio do texto

    dissertativo-argumentativo, foco deste bimestre, o das normas e, em especial, da chamada

    norma padro ou norma culta. Alm dos registros coloquiais e no padronizados das

    lnguas, existe uma concepo de lngua modelar que serve como parmetro para os textos

    oficiais, para a linguagem jornalstica e acadmica, alm de outros fins.

    tambm pelo domnio da norma padro que conseguimos atingir, mais

    plenamente, o objetivo central do ensino de lngua portuguesa: desenvolver a competncia

    comunicativa dos alunos nas diferentes situaes de uso. Isso, evidentemente, no deve

    desconsiderar as intrincadas relaes entre grupos sociais, cultura e linguagem, que so os

    motores para a variao e a mudana lingustica. A norma culta, portanto, concebida

    como uma possibilidade de expresso, que, por seu prestgio, possibilita uma participao

    social mais efetiva.

    Dessa forma, o objetivo deste 2 ciclo do 4 bimestre da 3 srie do Ensino Mdio rediscutir a redao dissertativa argumentativa, especialmente sob o vis da adequao

    norma padro. Nesta etapa, espera-se complementar o estudo de aspectos estruturais e

    funcionais da redao argumentativa, bem como oferecer ferramentas para os alunos

    adequarem seus textos norma culta.

    Para ampliar o estudo de aspectos estruturais, fundamental identif icar o tema, as

    ideias centrais e secundrias, e ainda as informaes implcitas do texto. Assim,

    desejvel que o aluno perceba que as redaes dissertativas argumentativas soorganizadas em torno de um assunto central, que est essencialmente associado a ideias

    secundrias.

    O assunto central da redao dissertativa argumentativa consubstanciado no tema

    do texto, que distinto do ttulo que se d produo discursiva. Alm disso, os alunos

    devero compreender que, dentro de um grande tema, pode haver subtemas, que

    categorizam, especificam ou tipificam o assunto que est sendo dissertado. Assim, outra

    habilidade fundamental a ser desenvolvida diferenciar tema de ttulo e tema de subtema

    no pargrafo e no ordenamento dos contedos.

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    To importante quanto a anterior a habilidade de reconhecer e avaliar dif erentes

    posies sobre um mesmo fato pelo emprego dos verbos de elocuo. Como visto no ciclo

    anterior, uma das formas mais usuais de se marcar uma opinio no texto consiste no uso

    dos verbos de elocuo, que so os responsveis por preceder ou anunciar uma

    determinada voz no texto. A utilizao desses verbos denota escolhas propositais por parte

    do autor do texto, e as mincias no sentido dos diferentes verbos de elocuo contribuem

    para a avaliao de diferentes pontos de vista acerca de um mesmo fato.

    O domnio da norma culta tambm passa necessariamente pelo desenvolvimento da

    habilidade de identificar o papel argumentativo dos conectivos coordenativos e

    subordinativos e us-los de modo a garanti r coeso e coernci a ao texto. Ao apontar essa

    habilidade, alis, o Currculo Mnimo, neste 4 bimestre, prope que tambm se

    empreguem os pronomes relativos de modo a garantir coeso ao texto. Isso porque, os

    conectivos (coordenativos e subordinativos) e os pronomes relativos, no plano das relaes

    textuais, assemelham-se funcionalmente, possibilitando o estabelecimento da coeso

    textual: tornam mais claras as relaes lgico-semntico-pragmticas existentes nos textos.

    Paralelamente, necessrio alargar o repertrio de nossos alunos, apresentando-lhes os

    conectivos e os pronomes recorrentes em textos mais formais.

    To importante quanto o domnio dos conectivos identi f icar e analisar relaesde concordncia e regncia em textos dissertati vo-argumentativos. O trabalho de

    desenvolver essa habilidade precisa contemplar as modernas obras sobre o assunto, uma

    vez que os padres de regncia dos verbos e dos nomes, alm das possibilidades de

    concordncia nominal e verbal, so cada vez mais enriquecidos, como consequncia da

    maleabilidade dos gramticos no tocante ao registro de usos lingusticos mais

    contemporneos.

    Por fim, tudo isso contribuir para que o aluno possa produzir um textodissertati vo-argumentativo que evidencie dif erentes posies. O desenvolvimento dessa

    competncia/habilidade tem o mrito de, explicitamente, fazer uma ligao desse ciclo

    com os anteriores, alm de reunir todas as habilidades j trabalhadas.

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    CONDIES PRVIAS PARA APRENDER

    O quadro a seguir apresenta as habilidades prvias necessrias ao aluno para o

    desenvolvimento das habilidades previstas para este ciclo, que so muito semelhantes ao

    ciclo anterior.

    EIXOS HABILIDADES CONDIES PRVIAS

    LEITURA

    Identificar o tema, asideias centrais e

    secundrias, e ainda as

    informaes implcitas do

    texto.

    Diferenciar tema de ttulo etema de subtema. (4 bimestre

    da 2 srie do ensino mdio)

    Reconhecer marcaslingusticas que remetem a

    informaes implcitas,

    pressupostos e subentendidos.

    (2 bimestre da 3 srie do

    ensino mdio)

    Diferenciar fato deopinio e relacion-los aos

    fatos que concorrem para a

    construo do ponto de

    vista.

    Distinguir um fato deopinio relativa a este fato. (4

    bimestre da 2 srie do ensino

    mdio)

    Reconhecer a importnciados argumentos para a defesa e

    consistncia dos pontos de vista

    defendidos. (4 bimestre da 2

    srie do ensino mdio)

    USO DA

    LNGUA

    Identificar o papelargumentativo dos

    conectivos

    coordenativos e

    subordinativos e us-los

    de modo a garantir

    Analisar relaes lgico-semnticas marcadas por

    conectores coordenativos e

    subordinativos. (2 bimestre

    da 3 srie do ensino mdio)

    Identificar o papel

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    coeso e coerncia ao

    texto.

    Empregar os pronomesrelativos de modo a

    garantir coeso ao

    texto.

    argumentativo dos

    conectivos e us-los de

    modo a garantir coeso ao

    texto. (3 bimestre da 3

    srie do ensino mdio)

    Utilizar adequadamente asconjunes coordenativas e

    subordinativas na

    construo do texto

    argumentativo. (3 bimestre

    da 3 srie do ensino mdio)

    PRODUO

    TEXTUAL

    Produzir um textodissertativo-

    argumentativo que

    evidencie diferentes

    posies.

    Convergncia de todas ashabilidades trabalhadas,

    bem como o

    reconhecimento mnimo das

    regras de escrita (ortografia,

    pontuao, concordncia,

    regncia etc.).

    COMO ENSINAR?

    A fim de tornar esta seo mais dinmica, neste 2 ciclo do 4 Bimestre, as

    habilidades e competncias sero trabalhadas a partir de uma nica sequncia didtica. De

    forma semelhante, as referncias bibliogrficas indicadas nesta seo se direcionam,

    especificamente, s habilidades/competncias deste ciclo.

    SEQUNCIA DIDTICA:

    ADEQUAO DO TEXTO NORMA PADRO DA LNGUA ESCRITA

    Nesta sequncia, foram agrupados dois descritores de Leiturae trs de Uso da Lngua

    que se relacionam adequao temtica e ao uso da norma padro. A sequncia est

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    organizada em dois passos.

    Leitura:

    - Identificar o tema, as ideias centrais e secundrias, e ainda as informaes implcitas

    do texto.

    - Diferenciar tema de ttulo e tema de subtema no pargrafo e no ordenamento dos

    contedos.

    Uso da Lngua:

    - Identificar o papel argumentativo dos conectivos coordenativos e subordinativos e

    us-los de modo a garantir coeso e coerncia ao texto.

    - Empregar os pronomes relativos de modo a garantir coeso ao texto.

    - Identificar e analisar relaes de concordncia e regncia em textos

    dissertativo-argumentativos.

    PASSO 1: REVISAR ALGUMAS REGRAS GRAMATICAIS: CONCORDNCIA,

    REGNCIA E PRONOMES RELATIVOS.

    Por estudarem o texto dissertativo argumentativo h dois ciclos, espera-se que os

    alunos dominem aspectos estruturais e funcionais que os habilitem a planejar e produzir

    suas redaes. Dessa forma, o propsito desta etapa oferecer-lhes ferramentas para

    adequarem seus textos norma padro da lngua escrita (competncia 1 do ENEM2).

    Entre os desvios graves relacionados ao domnio do registro formal escrito esto a

    falta de concordncia verbal e nominal e o uso inadequado da regncia. Por esse motivo,

    interessante revisar algumas regras gramaticais relativas a esses contedos.

    CONCORDNCIA NOMINAL E VERBAL

    Ao iniciar a exposio das principais regras de concordncia, pode ser interessante

    partir de exemplos para que os prprios alunos elaborem o conceito. Uma sugesto

    2Disponvel em:

    http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao

    http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacaohttp://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacaohttp://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao
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    apresentar, no quadro, enunciados como os expostos abaixo, pedindo para que a turma

    complete as lacunas:

    I As senhoras compraram trs bolsas _______, quatro sapatos ________ e duas carteiras __________.

    (pretobrancoamarelo)

    II Pai e filho _____________ reunio de ontem. (ir)

    A chuva ______ forte e ________ o quintal. (cairalagar)

    Em I, os alunos, reconhecero que as palavras que completam adequadamente o

    enunciado so pretas, brancos e amarelas. Nesse momento, interessante desafi-

    los, questionando por que a primeira lacuna no poderia ser preenchida por preta ou

    pretos, ou a segunda, por branca(s) e a terceira, por amarelo(s). Dessa forma, eles

    percebero que as palavras concordaram em gnero e nmero com o substantivo a que se

    referem (no enunciado, bolsas, sapatos e carteiras).

    Em II, os alunos, provavelmente, preenchero as lacunas com o verbo foram, na

    primeira frase, e, na segunda, com os verbos caiu e alagou(podem, tambm, apontar

    como soluo cai e alaga ou cair e alagar; se no sugerirem essas variaes

    temporais, tente estimul-los, criando contextos em que seria utilizado o presente ou o

    futuro). A partir da, questione por que, na primeira frase, no poderia ser utilizado fui

    ou fomos e, na segunda, camos ou alagaram. Esse questionamento leva os alunos a

    perceberem a pessoa gramatical do sujeito, que determina a flexo dos verbos nos

    enunciados (3 pessoaeles e ela). Aps essa percepo, pergunte por que as lacunas

    no poderiam ser preenchidas por foi, caram e alagaram, que tambm esto

    flexionados na 3 pessoa. Assim, eles percebero que tambm necessrio atender

    exigncia de nmero (singular/plural).

    Depois desse exerccio, voc pode pedir para eles elaborarem uma regra geral como

    na sugesto abaixo:

    REGRA GERAL

    Concordncia nominal _(um nome)_deve concordar em __(gnero)___ e __(nmero)__ com o

    substantivo a que se refere.

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    Concordncia verbal_(um verbo)_deve concordar em __(pessoa)___ e __(nmero)__com o sujeito a

    que se refere.

    A partir do quadro, interessante destacar para os alunos a importncia de

    identificarem os termos (substantivo/sujeito) a que nomes e verbos se referem para que os

    enunciados atendam a regras gramaticais de concordncia. interessante que os alunos

    percebam, por exemplo, que a identificao do sujeito indispensvel para a concordncia

    verbal adequada. Nesse aspecto, se for necessrio, voc pode propor uma reviso dos tipos

    de sujeito, como na sugesto abaixo:

    TIPOS DE SUJEITO

    -Determinado: possvel identific-lo.

    Simples(1 ncleo):

    O estudo salva. / Os jovens so impacientes. / Na torre estreita do templo, ressoa o sino.

    Composto(mais de 1 ncleo):

    Pai e filho compareceram reunio. / Clareavam a paisagem a luz das estrelas e o brilho da lua.

    Desinencial( possvel recuper-lo pela desinncia verbal):

    Acordei assustado. / Fizemos o projeto juntos.

    - Indeterminado:algo/algum conjuga o verbo, mas no se sabe quem. (VTI + SE* / VI / 3 pessoa plural):

    Precisa-se de empregados./ Vive-se bem no interior do Rio. / Roubaram meu celular.

    * Com VTD, h sujeito paciente (voz passiva) e, portanto, o verbo concorda com ele:

    Vendem-se casas. / Alugam-se salas.

    - Inexistente:no h sujeito. Os verbos so impessoais, isto , no h pessoa conjugando-os. Permanecem,

    portanto, sempre no singular:

    H dvidas sobre a matria? / Faz cinco anos que no a vejo / Choveu muito em SP.

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    Aps as explanaes sobre aspectos de concordncia nominal e verbal,

    interessante propor exerccios para a turma fixar o contedo.

    REGNCIA

    Para iniciar as consideraes, voc pode dizer que aos alunos que eles j conhecem

    as regncias de nomes e verbos e desafi-los a completar as lacunas, quando necessrio,

    com a regncia adequada em alguns enunciados, como os sugeridos abaixo:

    I Fumar nocivo ____ organismo.

    II A empresa precisar ______ mais funcionrios.III A empresa contratar _____ mais funcionrios.

    Eles, provavelmente, utilizaro ao em I, de em II, e percebero que, no

    enunciado III, no necessrio preencher a lacuna. Depois disso, interessante pedir que

    eles reconheam a que termo do enunciado as expresses em destaque esto subordinadas

    (Inocivo; II precisar; III contratar). A utilizao de setas pode ilustrar, com

    mais clareza, essa relao de subordinao.Antes de apresentar o conceito, pode ser interessante expor um dos sentidos da

    palavra reger: subordinar, ter sob dependncia. Assim, os alunos podero concluir que:

    Regncia a ligao de um termo regido (subordinado) a um termo regente (subordinante).

    Como os alunos viram, os falantes j trazem internalizada a maioria das regncias.

    No entanto, h palavras, principalmente verbos, cujo uso pode gerar dificuldades, seja por

    no serem to usuais (p. ex. almejar, aludir), seja por serem empregados no cotidiano

    com a regncia inadequada (p. ex. obedecer, assistir, preferir). Nesse sentido, vale

    apresentar os quadros abaixo:

    REGNCIA VERBAL

    1 GRUPO:verbos que no exigem preposio:

    prezar, estimar, respeitar, amar, namorar, convidar, almejar, usufruir, implicar etc.

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    2 GRUPO:verbos que sempre exigem preposio:

    gostar (de),abster-se (de), carecer (de),prescindir (de),obedecer (a),resistir (a),aludir(a), referir-

    se (a)etc.

    3 GRUPO:verbos que exigem um de seus termos regido de preposio A ou DE:

    preferir, ensinar, avisar, proibir etc.

    (Prefiro aquele livro a este filme.

    Ensinei o aluno a redigir. (ou) Ensinei ao aluno redigir.

    Avisei o aluno do resultado. (ou) Avisei ao aluno o resultado.

    Proibi algum de alguma coisa (ou) Proibi alguma coisa a algum.)

    4 GRUPO:verbos que admitem vrias regncias:

    perdoar, pagar, responder.

    (Paguei o meu dbito. / Paguei ao banco. / Paguei o meu dbito ao banco.)

    5 GRUPO:verbos que mudam de sentido conforme a regncia:

    QUERER

    Quero este carro. (=desejar)

    Quero a esta menina. (=amar, prezar)

    SERVIR

    J servi os convidados. (=atender)

    O filme serviu a todos da turma. (=interessar)

    Quero servir no Exrcito (=prestar servio militar)

    ASSISTIR

    Assisti ao jogo. (=presenciar)

    Assisto em Copacabana. (=morar)

    VISAR

    Viso o alvo. (=mirar)

    Viso o documento. (=assinar)

    Viso a este emprego. (=desejar)

    ASPIRAR

    Aspiro o perfume. (=respirar)

    Aspiro ao emprego. (=desejar)

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    6 GRUPO:verbos que podem ou no ser pronominais.

    LEMBRAR(o teu nome)

    ESQUECER(o livro)

    LEMBRAR-SE(do teu nome)

    ESQUECER-SE(do livro)

    REGNCIA NOMINAL

    Os nomes, substantivos e adjetivos, mais importantes podem ser reunidos, igualmente, conforme o termo

    regido.

    1 GRUPO:nomes que exigem o termo regido precedido de preposio A:

    referncia, aluso, obedincia, oblquo, nocivo etc.

    (Fiz referncia aos pontos tursticos do Brasil.

    O estudo sempre til aos adolescentes.

    O olhar oblquo do mal.

    O remdio nocivo sade.)

    2 GRUPO:nomes que exigem o termo regido precedido de preposio DE:

    lembrana, preciso, necessidade etc.

    (Conservo a lembrana dos meus dias de infncia. / A preciso de um pouso perfeito.)

    3 GRUPO:nomes que exigem o termo regido precedido da preposio A ou DE:

    temor, terror, prximo etc.

    (O povo tem pavor de fantasmas [ou a fantasmas].

    O restaurante fica prximo de um posto [ou a um posto].)

    4 GRUPO:nomes que exigem o termo regido precedido da preposio EM:

    morador, situado, hbil, inbil, indeciso, incansvel etc.

    (A loja est situada na Tijuca.

    s hbil em resolver problemas de Fsica.

    Eras incansvel em cumprir o dever.)

    Aps a apresentao dos quadros, uma forma eficaz de aprofundar o contedo propor exerccios. Como comum esquecer a preposio que rege o verbo/nome ao se

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    utilizarem pronomes relativos, exerccios como os sugeridos abaixo podem ser

    interessantes:

    EXERCCIO 1:

    Preencha as lacunas com o pronome relativo adequado. Use preposio quando necessrio:

    a) No conheo o aluno ............................ voc fez referncia.

    b) A pea teatral ............................ assisti deixou marcas indelveis.

    c) As pessoas ............................ desconfiei j se retiraram do ambiente.

    d) A manso ............................ a atriz reside est localizada na serra.

    e) O candidato ............................ acreditava me decepcionou.

    f) A penso ............................ ela depende insuficiente para a educao dos filhos.

    g) O cargo ............................ sonho est vago.h) As leis ............................ confiava no esto sendo respeitadas.

    i) justo o ideal ............................ vm lutando os sem-terra.

    j) A justia ............................ cremos morosa.

    Gabarito:

    a) a que / ao qual.

    b) a que / qual.

    c) de que(m) / das quais.

    d) onde / em que / na qual.

    e) em que / no qual.

    f) de que / da qual.

    g) com que / com o qual.

    h) em que / nas quais.

    i) por que / pelo qual.

    j) em que / na qual.

    Antes de iniciar a atividade, importante relembrar, para a turma, algumas

    consideraes sobre o uso de pronomes relativos. Essa utilizao representa um recurso

    eficaz para conferir coeso e, consequentemente, coerncia a enunciados, j que, quando

    realizada de forma inadequada, pode comprometer a compreenso do texto.

    importante, inicialmente, os alunos compreenderem que esses pronomes so

    relativosao termo antecedente e esto presentes justamente para evitar a repetio desse

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    termo. Uma forma de mostrar essa relao com mais clareza separar o perodo composto

    em perodos simples para evidenciar o termo que se repete:

    Exemplos:

    a) Ela frequenta a praia de quegosto. => Ela frequenta a praia. Gosto da praia.b) Ela gosta da praia quefrequento. => Ela gosta da praia. Frequento a praia.c) movimentado bairro onde(em que/no qual) moro. => movimentado o bairro.

    Moro no bairro.

    d) Gosto da histria cujaspersonagens so duas crianas. => Gosto da histria. Aspersonagens da histria so duas crianas.

    Depois de realizar esse desmembramento do perodo com os alunos, pode ser

    interessante pedir que eles faam o contrrio: utilizem o pronome relativo para unir

    perodos simples e evitar repeties. Uma sugesto o exerccio abaixo:

    EXERCCIO 2:

    Transforme os dois perodos simples em um composto, empregando adequadamente o pronome

    relativo. Inicie pela expresso entre parnteses e faa as adaptaes necessrias:

    a) A reunio foi muito cansativa. Vocs participaram da reunio. (A reunio)

    b) A punio foi adequada. A diretora aplicou a punio. (A punio)

    c) Visitei a cidade. Nasci na cidade. (Visitei)

    d) Vivemos em um pas. A distribuio de renda do pas est entre as piores do mundo. (Vivemos)

    e) Ela a professora. Sempre me lembro das aulas da professora. (Ela)

    Gabarito:

    a) A reunio de que (da qual) vocs participaram foi muito cansativa.

    b) A punio que a diretora aplicou foi adequada.

    c) Visitei a cidade onde (em que/na qual) nasci.

    d) Vivemos em um pas cuja distribuio de renda est entre as piores do mundo.

    e) Ela a professora de cujas aulas sempre me lembro.

    Outra atividade interessante solicitar aos alunos que, no primeiro exerccio

    sugerido, aps completarem as lacunas, desmembrem os perodos compostos em simples.

    Exerccios como esses ampliam a reflexo do aluno sobre a estruturao adequada dos

    perodos.

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    PASSO 2: ANLISE DE UMA REDAO COM FALHAS GRAVES

    Depois de revisarem contedos gramaticais que ampliam a habilidade de usarem,

    em suas redaes, a norma padro da lngua escrita, os alunos relembraro todas as

    caractersticas do texto dissertativo argumentativo, analisando redaes que apresentam

    desvios graves em relao s competncias avaliadas no Enem.

    Antes de apresentar os textos problemticos, interessante que eles conheam as

    competncias pelas quais devem guiar suas anlises (no ciclo anterior, foi disponibilizada

    uma tabela mais detalhada na plataforma do curso):

    COMPETNCIAS AVALIADAS NA REDAO DO ENEM3

    Competncia 1: Demonstrar domnio da norma padro da lngua escrita.

    Competncia 2: Compreender a proposta de redao e aplicar conceitos das vrias reas de conhecimento,

    para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

    Competncia 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informaes, fatos, opinies e argumentos em

    defesa de um ponto de vista.

    Competncia 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingusticos necessrios para a construo da

    argumentao.Competncia 5: Elaborar proposta de interveno para o problema abordado, respeitando os direitos

    humanos.

    O Texto Gerador do Roteiro de Atividades deste ciclo uma redao, produzida no

    exame vestibular de 2006 da Unicamp, considerada acima da mdia pela banca de

    correo. O texto a seguir integra o mesmo exame e apresenta desvios considerados to

    graves que levaram anulao da redao. Para oferecer mais aparato aos alunos, pode ser

    interessante apresentar a coletnea de textos que serviu de subsdio para a produo das

    redaes4.

    3Disponvel em:http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao_enem2012.p

    df

    4Disponvel em:http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdf

    http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao_enem2012.pdfhttp://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao_enem2012.pdfhttp://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao_enem2012.pdfhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdfhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdfhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdfhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdfhttp://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao_enem2012.pdfhttp://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2012/guia_participante_redacao_enem2012.pdf
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    Meios de transporte so essenciais para nossa atual sociedade brasileira. Recurso

    indispensvel para o proletriado dar continuidade a sua vida.

    Os nibos so os prncipais meios de locomoo da classe mdia por isso merecem mais

    ateno. O estado deveria interver nos meios de locomoo (no caso os nibus) tomando posse e

    organizando de modo que haja um salrio mais justo e um novo valor nas taxas tantos de

    estudantes que por sua condio devem usufluir de taxas mais baixas como aqueles que possuem

    uma condio financeira menor. Nossa atual rede de nibus privada o que torna o preo das

    passagens altos pois devem satisfazer o lucro de seus empreendedores, por isso o preo das

    passagens est aumentando desenfreadamente.

    O lucro dessas redes privadas extremamente alto e mesmo que passes para estudantes se

    tornassem gratuitos ainda esses empreendedores teriam lucro.

    O fato que a classe de menor condio financeira a que est isolada nos morros, junto a

    classe mais baixa quem arca ou seja paga as passagens da classe um pouco mais favorecida a

    mdia. Por isso seria justo se a rede privada de nibus deixasse de pertencer a empresrios e

    passasse ser totalmente do estado, afim que esse fizesse a classe que realmente necessita desse meio

    pudesse usufluir desse sem tantos custos. Uma vez que classe alta no necessita de tais meios.

    Se a populao da classe mdia quiser continuar a usufluir dos nibus bom lutar para que

    essa rede de transporte se torne totalmente do estado, antes que os empresrios queiram continuar

    recheando seus bolsos e as pessoas tenham que trabalhar s para pagar seu transporte.

    Numa sociedade as pessoas precisam em primeiro lugar ter alimento (subsistncia), sade,

    cultura e lazer. inadmissvel trabalhar apenas para pagar o transporte que segundo lei direito de

    todos o transporte pblico. Como vemos no o que anda acontecendo, enquanto no fizermos

    nada para tornar a rede de transporte privado em pblica continuaremos nos submetendo a

    aumento de taxas absurdos e comearemos a trabalhar apenas para pagar o transporte...

    Quanto competncia 1, que se visa a avaliar o domnio da norma padro da lngua

    escrita, percebe-se que a redao apresenta graves e frequentes desvios gramaticais e de

    convenes da escrita. H problemas de acentuao, como nos exemplos proletriado e

    prncipais; de ortografia, como em nibos, usufluir e submetendo; de

    concordncia, como em aumento de taxas absurdos; e de regncia, como neste trecho,

    em que verbos utilizados como equivalentes possuem regncias diferentes: ... quem arca

    ou seja paga as passagens. Alm desses problemas, h certos desvios que ocorrem de

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    forma sistemtica no texto, revelando que um ou mais aspectos da norma padro ainda no

    foram incorporados aos hbitos lingusticos do candidato, como ausncia de vrgulas p.

    ex. 2 e 3 pargrafos e problemas na estrutura sinttica inadmissvel trabalhar

    apenas para pagar o transporte que segundo lei direito de todos o transporte pblico..

    Em relao competncia 2, que diz respeito ao desenvolvimento do tema dentro

    dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo, a redao se limita a fazer uma

    crtica maneira como os nibus esto sendo geridos no pas. Dessa forma, no atende

    proposta, que previa a apresentao de um ou mais meios que deveriam ser priorizados no

    setor de transportes, as maneiras de viabilizar esse(s) meio(s) e o papel do Estado nessa

    viabilizao. O texto, portanto, aborda o tema de maneira redutora, evidenciando a

    incompreenso da proposta temtica e a falta de leitura da coletnea oferecida5.

    Na competncia 3, avaliada a forma como foram selecionados, relacionados,

    organizados e interpretados fatos, informaes, opinies e argumentos para atingir o

    propsito do texto: a defesa de um ponto de vista em relao temtica levantada pela

    proposta de redao. Alm de o texto apresentar falhas na compreenso e no

    desenvolvimento do tema (como foi visto no pargrafo anterior), possvel perceber que

    no h progresso temtica na redao, que se desenvolve a partir do preo das passagens e

    do lucro de empreendedores da iniciativa privada. No 3 pargrafo, no hdesenvolvimento de argumento(s). Alm disso, a referncia estatizao das companhias

    de nibus no suficiente para atender a um dos objetivos da proposta: discutir o papel do

    Estado na viabilizao do(s) meio(s) priorizado(s).

    Quanto competncia 4, que avalia o conhecimento dos mecanismos lingusticos

    necessrios construo da argumentao, pode-se perceber que o texto apresenta

    inadequao quanto ao encadeamento lgico e formal das partes que o compem.

    possvel recuperar, nesse texto, desvios graves na articulao de ideias e na utilizao derecursos coesivos. A redao apresenta obstculos compreenso, seja pela extenso dos

    perodos (p. ex., no 2 perodo do 2 pargrafo), seja pela dificuldade de se estabelecer a

    que orao anterior determinada ideia est associada (Nossa atual rede de nibus

    privada o que torna o preo das passagens altos pois devem satisfazer o lucro de seus

    empreendedores, por isso o preo das passagens est aumentando desenfreadamente.2

    pargrafo). Percebem-se, ainda, frases sem orao principal (Uma vez que classe alta no

    5Coletnea disponvel em:http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdf,pp. 3-5.

    http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdfhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdfhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2007/download/comentadas/1fase.pdf
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    necessita de tais meios. 4 pargrafo) e repeties desnecessrias (a classe que

    realmente necessita desse meio pudesse usufluirdesse sem tantos custos4 pargrafo;

    inadmissvel trabalhar apenas para pagar o transporte que segundo lei direito de todos o

    transporte pblico 6 pargrafo). Esses e outros problemas de construo levam

    estruturao inadequada dos pargrafos que, em geral, no apresentam unidade textual, j

    que no h ideias secundrias associadas a uma principal.

    Por fim, com relao competncia 5, a proposta de interveno (a estatizao das

    companhias de nibus) no apresentada com o detalhamento dos meios necessrios para

    sua realizao. Nos dois ltimos pargrafos, alis, essa interveno passa a ser de

    responsabilidade da populao, o que a afasta da proposta temticao papel do Estado na

    viabilizao do(s) meio(s) de transporte priorizado(s). Dessa forma, a redao no atende

    aos critrios avaliados nesta competncia, pois no h uma proposta de interveno clara e

    inovadora relacionada ao tema.

    Na concluso desta sequncia didtica, fundamental explicitar aos alunos a

    relao entre os dois passos propostos, sugerindo-lhes novas atividades. A partir do Passo

    1, eles puderam revisar as principais regras de concordncia e de regncia, ampliando sua

    capacidade de uso da norma padro. Desse modo, no Passo 2, analisaram, com maior

    segurana, a redao destacada, principalmente no que concerne Competncia 1 doEnem. Para aprofundar esta sequncia, uma atividade interessante seria solicitar aos alunos

    que destacassem trechos da redao com desvios gramaticais e que os reescrevessem

    segundo a norma padro. Outro exerccio produtivo seria reescrever trechos desconexos

    e/ou incoerentes, empregando corretamente os elementos gramaticais com funo coesiva

    e argumentativa. Nesse sentido, os alunos podero compreender que o uso adequado dos

    mecanismos lingusticos contribui para a clareza e a objetividade do texto.

    INDICAES BIBLIOGRFICAS

    A fim de que voc no se limite a essas sugestes e possa ampliar o planejamento

    de suas aulas e suas avaliaes, foram listadas e comentadas, a seguir, algumas das mais

    significativas e acessveis publicaes que podem enriquecer o trabalho com as habilidades

    focalizadas neste ciclo.

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    Livros Tericos:

    1. Identificar o tema, as ideias centrais e secundrias, e ainda as informaesimplcitas do texto.

    Diferenciar tema de ttulo e tema de subtema no pargrafo e no ordenamento

    dos contedos.

    CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. So Paulo: Scipione, 1994.

    O objetivo principal deste livro levar o aluno a perceber as formas de constituio

    verbal da argumentao. A fim de alcanar esse objetivo, foram elaborados sete

    tpicos que mostram articuladamente como uma tese, uma ideia, um ponto de vista

    podem tornar-se convincentes, persuasivos, passveis de serem defendidos.

    FARACO, C.A. & TEZZA, C. Oficina de texto. 9 ed. Petrpolis, RJ: Vozes, 2011.

    Nos captulos 8, 9 e 10 deste livro, que tratam respectivamente de Texto de

    informao (pp. 179-207), Pargrafos (pp. 208-229) e Texto de opinio, (pp.

    230-271), os autores oferecem elementos para a anlise da estrutura e da

    organizao de textos informativos e argumentativos, atentando para o fato de queambos so construdos a partir de fatos e opinies, com predominncia de um.

    Apontam, ainda, como principal diferena entre esses textos a inteno de quem

    escreve: informar ou dar uma opinio sobre um assunto. Em cada captulo, h

    exemplos de textos, de diferentes gneros, seguidos de atividades de leitura, escrita

    e uso da lngua.

    GARCIA, Othon M. Comunicao em prosa moderna. 15 ed. Rio de Janeiro:Editora da FGV, 1992.

    A terceira parte do livro (pp. 203-230) tem como foco analisar o pargrafo como

    unidade de composio e apresentar diferentes formas de desenvolv-lo. A partir do

    estudo de um pargrafo-padro, o autor analisa a relao entre as ideias e as

    diferentes feies do tpico frasal. Alm disso, oferece exemplos de modos

    diversos de se iniciar um pargrafo.

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    2. Identificar o papel argumentativo dos conectivos coordenativos esubordinativos e us-los de modo a garantir coeso e coerncia ao texto.

    Empregar os pronomes relativos de modo a garantir coeso ao texto.

    Identificar e analisar relaes de concordncia e regncia em textos

    dissertativo-argumentativos.

    CARNEIRO, Agostinho Dias. Redao em construo: a escritura do texto. So

    Paulo: Moderna, 1993.

    Trata-se de uma obra fundamental para o estudo da redao. Na unidade 20 (Como

    usar o relativo?), o autor apresenta consideraes acerca do emprego adequado dos

    pronomes relativos. Alm disso, a obra conta com exerccios (pp. 183-190) que

    ampliam a reflexo acerca desse emprego.

    CORRA, Angela M. S. & CUNHA, Tnia Reis. Coeso e coerncia textual: da

    teoria prtica. In: PAULIOKONIS, Maria Aparecida Lino; GAVAZZI, Sigrid.

    (Orgs.) Da lngua ao discurso: reflexes para o ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,

    2005. p. 144-160.

    Neste artigo, as autoras tratam das relaes de coeso e coerncia textual a partir dedocumentos oficiais, como os PCN. Desse modo, analisam diversos textos,

    acompanhados de propostas de classificao dos componentes da coeso textual.

    Por fim, sugerem propostas de atividades de explorao da rede coesiva em textos

    escritos.

    HENRIQUES, Claudio Cezar. Sintaxe portuguesa para a linguagem culta

    contempornea: teoria e prtica. 4 ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2005.Esta obra traz consideraes tericas sobre a sintaxe dos perodos simples e

    composto. Ao analisar os complementos verbais, o autor apresenta um vasto

    material acerca da regncia de alguns verbos (pp. 50-57), destacando aqueles que

    mudam de sentido conforme a predicao.

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    3. Produzir um texto dissertativo-argumentativo que evidencie diferentesposies.

    AMARGO, Thas Nicoleti. Redao linha a linha: textos analisados em detalhes

    para voc aprender a escrever melhor. So Paulo: Publifolha, 2004.

    Neste livro, a autora analisa uma seleo de textos da FUVEST. Objetiva-se

    apresentar, na prtica, a correo minuciosa das redaes para os que desejam

    desenvolver a escrita. As redaes, alm de corrigidas linha a linha, so

    reformuladas, incorporando as observaes sugeridas, desde a pontuao at a

    reconstruo de pargrafos.

    ANTUNES, Irand. Avaliao da produo textual no ensino mdio. In: BUNZEN,

    Clecio; MENDONA, Mrcia (Orgs.) Portugus no ensimo mdio e formao do

    professor. So Paulo: Parbola, 2006, pp. 163-180

    Neste captulo do livro, Antunes apresenta os conceitos mais comuns de avaliao,

    atrelando-os correo de redaes. A autora explicita os procedimentos mais

    comuns na avaliao de textos escritos por parte do professor e, assim, apresenta

    sugestes para que a avaliao de redaes seja mais profcua.

    Livros didticos:

    1. Identificar o tema, as ideias centrais e secundrias, e ainda as informaesimplcitas do texto.

    Diferenciar tema de ttulo e tema de subtema no pargrafo e no ordenamentodos contedos.

    CEREJA, William Roberto & MAGALHES, Thereza Cochar. Portugus:

    Linguagens: literatura, produo de texto e gramtica. 3. ed. rev. e ampl. So Paulo:

    Atual, 1999. vol 3.

    H diversos captulos sobre o texto dissertativo-argumentativo. No captulo 25 (pp.

    277-283), os autores apresentam as caractersticas mais gerais dos textos

    dissertativo-argumentativos. No captulo 28 (pp. 300-309), se detm, mais

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    especificamente, no pargrafo. No captulo 30 (pp. 331-336), focalizam a seleo

    de argumentos. No captulo 31 (pp.359-365), tratam da informatividade e do senso

    comum. H, ainda, no captulo 36 (pp.382-389), tcnicas de argumentao oral e

    estratgias de contra-argumentao para a produo de um debate orientado, que

    integra a variedade de textos dissertativo-argumentativos.

    CEREJA, William Roberto & MAGALHES, Thereza Cochar. Texto e interao:

    uma proposta de produo textual a partir de gneros e projetos. So Paulo: Atual,

    2005.

    No captulo 35 (pp. 342-352), A introduo ao texto dissertativo-argumentativo,

    so apresentados alguns dos principais tipos de introduo. No captulo 36 (pp.

    353-359), O desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo, so analisadas

    algumas estratgias produtivas para o desenvolvimento de argumentos. No captulo

    37 (pp. 360-366), A concluso do texto dissertativo-argumentativo, so expostos

    os tipos mais comuns de construo da concluso. No captulo 38 (pp.367-374),

    aprofundado o conceito de informatividade e sua importncia em produo textual.

    Todos esses captulos contam com exemplos e propostas de exerccios.

    FARACO, Carlos Emlio; MOURA, Francisco Marto de; MARUXO JNIOR,

    Jos Hamilton. Lngua portuguesa: linguagem e interao. So Paulo: tica,

    2010. vol. 3.

    No Captulo 11 (pp. 286-287), Dissertao em prosa, os autores propem o

    estudo de uma das melhores redaes do exame de vestibular da Fuvest 2007. Em

    seguida (pp. 287 e 288), so apresentados exerccios de estudo de texto e a

    Gramtica textual, que aborda os Percursos argumentativos e formas deraciocnio: deduo e induo. Nessa parte, o texto retomado para anlise para a

    apresentao terica sobre Argumentos favorveis e os argumentos contrrios

    tese e As formas de raciocnio: dedutivo e indutivo, acompanhados de exerccios

    com textos argumentativos. A seo Produo escrita (pp. 318 e 319) aborda,

    com detalhes e exemplos, a A estrutura de uma dissertao em prosa.

    SARMENTO, Leila Lauar & TUFANO, Douglas. Portugus: literatura, gramtica,

    produo de texto. So Paulo: Moderna, 2010. vol. 3

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    O Captulo 16 dedicado ao Texto dissertativo-argumentativo (pp. 326-346),

    destacando o estudo da estrutura, dos recursos argumentativos e dos mecanismos de

    coeso presentes nesse texto. O Captulo 17 aborda o Texto argumentativo (pp.

    348-356), aprofundando o estudo da contra-argumentao, da objetividade e da

    argumentao implcita (pressupostos e subentendidos), presentes em um texto

    argumentativo.

    2. Empregar os pronomes relativos de modo a garantir coeso ao texto.Identificar e analisar relaes de concordncia e regncia em textos

    dissertativo-argumentativos.

    ABAURRE, Maria Luiza et alii. Portugus: lngua e literatura. 1 ed. So Paulo:

    Moderna, 2000. Coleo Base.

    A obra baseia-se nas matrizes curriculares de referncia para o SAEB (Sistema

    Nacional de Avaliao da Educao Bsica). O captulo 8 (pp. 119-135), Os ns

    lingusticos do texto, traz explicaes sobre o pronome relativo, colocao

    pronominal, conectivos e sua relao com a coeso textual. O captulo 11 (pp. 183-200), Coerncia textual: a articulao de sentido, trata da regncia nominal e

    verbal como modos de articular os sentidos e garantir coerncia ao texto.

    CAMPOS, Elizabeth Marques; CARDOSO, Paula Marques; ANDRADE, Slvia

    Letcia de. Viva portugus: ensino mdio. So Paulo: tica, 2011. vol. 3.

    Nas pginas 276 a 278, apresenta-se a interpretao de um texto dissertativo

    argumentativo, em que ressalta questes sobre coerncia e coeso (por repetio,referncia etc.), mecanismos de conexo e conectores.

    MAIA, Joo Domingues. Portugus: Srie Novo Ensino Mdio. vol. nico. 11 ed.

    So Paulo: tica, 2005.

    O livro aborda aspectos tericos de concordncia verbal (pp. 445-447), de

    concordncia nominal (pp. 456-459) e de regncia (pp. 467-471). Ao final das

    consideraes tericas, so propostos exerccios para avaliar a compreenso do

    tema.

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    Orientaes Pedaggicas: Redao dissertativa / argumentativa

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    COMO AVALIAR?

    Este 4 bimestre seleciona como foco aredao dissertativa argumentativa. Neste

    ciclo, foram revisados alguns contedos gramaticais que tornassem os alunos ainda mais

    aptos a adequarem seus textos norma padro da lngua escrita. Esperou-se desenvolver

    nos alunos, nesses trs ciclos de estudo da redao dissertativa argumentativa, habilidades

    relativas ao planejamento, elaborao e reviso de seus textos. A seguir, sugerem-se

    caminhos para a elaborao das atividades de avaliao a partir de determinadas

    habilidades divididas nos eixos:Leitura, Uso da lnguaeProduo textual.

    LEITURA

    Para verificar se os alunos diferenciam ttuloe temae se identificam ideias centrais

    e secundrias em um texto, interessante apresentar redaes, como a presente em nosso

    Roteiro de Atividades, ou outros textos opinativos a fim de que eles recuperem (1) o tema

    e sua delimitao no texto; (2) a hierarquia entre as ideias desenvolvidas; (3) a organizao

    interna dos pargrafos; (4) a relao entre os pargrafos; e (5) a associao do ttulo com as

    ideias desenvolvidas no texto.

    Outra verificao importante diz respeito ao reconhecimento de diferentes posies

    sobre um mesmo fato pelo emprego dos verbos de elocuo. Para isso, pode ser

    interessante selecionar textos de gneros em que esse emprego ocorra com mais frequncia

    (como notcias, reportagens, artigos cientficos etc.), pedir para que os alunos destaquem os

    verbos de elocuo e, em seguida, que substituam por outro, reconhecendo a alterao de

    sentido proveniente dessa substituio. Assim, eles podero reconhecer o teorargumentativo que os verbos de elocuo podem conferir ao texto.

    USO DA LNGUA

    Em relao a este eixo, os alunos devem entender que a adequao de seus textos

    ao registro formal da lngua escrita, em especial a obedincia s relaes de concordncia e

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    regncia e o emprego adequado de pronomes relativos, importante para garantir a

    compreenso das ideias que pretendem passar.

    Para avaliar se eles compreenderam as relaes de concordncia e regncia, podem

    ser propostos exerccios como as questes 4 e 6 do Roteiro de Atividades. Nessas questes,

    a substituio de alguns termos determina a alterao de outros que esto a eles

    relacionados. interessante, ainda, solicitar aos alunos que expliquem por que alteraram

    outros elementos nas frases reescritas.

    Alm disso, importante verificar se os alunos so capazes de empregar

    adequadamente os pronomes relativos. Para essa verificao, uma possiblidade propor

    exerccios, como os sugeridos na seo Como ensinar? destas Orientaes Pedaggicas,

    que solicitem tanto o desmembramento de perodos compostosevidenciando o termo que

    o relativo substitui quanto a unio de perodos simples utilizando-se o relativo. Outra

    sugesto, que conjuga a avaliao de relaes de regncia e emprego de pronome relativo,

    propor enunciados com lacunas a serem preenchidas com o pronome precedido de

    preposio quando necessrio, a exemplo da questo 9 do Roteiro de Atividades e do

    Exerccio 1, sugerido na seo Como ensinar? destas Orientaes Pedaggicas.

    PRODUO TEXTUAL

    Neste ciclo, como nos dois anteriores, a avaliao diz respeito no apenas

    produo de um texto dissertativo argumentativo, mas tambm capacidade de os alunos

    aplicarem, em seus textos, habilidades desenvolvidas nos eixos de Leitura e Uso da

    Lngua.

    A produo pode ser avaliada de acordo com os critrios estabelecidos pela maioriadas bancas de correo de redaes. A seo Como ensinar? destas Orientaes

    Pedaggicas apresenta, no incio do Passo 2, as cinco competncias que norteiam a

    avaliao das redaes no Enem. Tambm foi disponibilizada, no ciclo anterior, na

    plataforma do curso, uma tabela com essas competncias, acrescidas dos tpicos avaliados,

    bem como dos desvios considerados mais graves em cada uma delas. Uma estratgia

    interessante fazer com que os alunos experimentem o papel de avaliador, o que poder

    aprimorar o olhar para a prpria produo. Para isso, eles podem analisar como, por

    exemplo, o Texto Gerador do Roteiro de Atividades atende s competncias avaliadas;

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    podem, ainda, selecionar redaes problemticas para avaliarem, a exemplo do proposto no

    Passo 2, da seo Como ensinar? destas Orientaes Pedaggicas.