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Junho de 2015 Raimundo Nonato Almeida Pereira Portal dos Convênios

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Junho de 2015

Raimundo Nonato Almeida Pereira

Portal dos Convênios

•1. Histórico, Princípios e Conceitos de Convênios

•2. Normativos da Execução

•3. Jurisprudência TCU da Execução

•3. Fluxos

•4. Execução – 4.1 Processo de Compras

– 4.2 Contratos

– 4.3 Liquidação

– 4.4 Pagamento/Movimentação Financeira

– 4.5 Registro de Ingresso de Recursos

– 4.6 Termo Aditivo

•5. Acompanhamento e Fiscalização

•6. Relatório de Treinados e Capacitados

Conteúdo

TRANSFERÊNCIAS

CONSTITUCIONAIS

TRANSFERÊNCIAS

LEGAIS

TRANSFERÊNCIAS

VOLUNTÁRIAS

Histórico, Princípios e Conceitos

Histórico, Princípios e Conceitos

É a entrega de recursos correntes ou de capital a outro

ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou

assistência financeira, que não decorra de

determinação constitucional, legal ou os destinados ao

Sistema Único de Saúde. (Art. 25 LC 101/2000)

Transferências Voluntárias

Normativos

•Decreto n° 6.170/2007

•Portaria Interministerial

•n° 507/2011 (vigente)

Constituição Federal

Lei Complementar n° 101/2000

Lei Federal n° 4.320/64

Plano Plurianual (PPA)

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Lei Orçamentária Anual (LOA)

Lei Federal n° 8.666/93

Lei Federal n° 10.520/02

Decretos n° 5.450 e 5.504/05

Conceito

Convênio: acordo ou ajuste que discipline a transferência

de recursos financeiros de dotações consignadas nos

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e

tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da

administração pública federal, direta ou indireta, e, de

outro lado, órgão ou entidade da administração pública

estadual, do Distrito Federal ou municipal, direta ou

indireta, consórcios públicos, ou ainda, entidades privadas

sem fins lucrativos, visando à execução de programa de

governo, envolvendo a realização de projeto, atividade,

serviço, aquisição de bens ou evento de interesse

recíproco, em regime de mútua cooperação.

Conceito

Concedente: órgão ou entidade da administração pública federal,

direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos

financeiros e pela descentralização dos créditos orçamentários

destinados à execução do objeto do convênio.

Convenente: órgão ou entidade da administração pública direta ou

indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou

entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração

pública federal pactua a execução de programas, projetos e

atividades de interesse recíproco; também entendido como

contratado no âmbito do Contrato de Repasse.

Conceito

Interveniente: órgão ou entidade da administração pública direta ou

indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada que

participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir

obrigações em nome próprio.

Unidade Executora: órgão ou entidade da administração pública, das

esferas estadual, distrital ou municipal, sobre o qual pode recair a

responsabilidade pela execução dos objetos definidos nos

instrumentos de que trata esta Portaria, a critério do convenente,

desde que aprovado previamente pelo concedente, devendo ser

considerado como partícipe no instrumento.

Subconveniados: Essas melhorias foram criadas para o atendimento

dos dispositivos legais das alterações do Acórdão nº 2.280/2013-2ª e

PI nº 507/2011. Exemplos de necessidades: MinC – Pontos de

Cultura e MDS – Criação das Cisternas de Água.

O Subconveniado deverá ser Entidade Privada Sem Fins Lucrativos

e não será necessário constar como Proponente no SICONV

Conceito

Objeto: produto do convênio, contrato de repasse ou termo de

cooperação, observados o programa de trabalho e as suas

finalidades.

Meta: parcela quantificável do objeto descrita no plano de

trabalho.

Etapa ou Fase: divisão existente na execução de uma meta.

• Receita Federal

• SIAFI

• Diário Oficial da União

• CADIN e CAUC

• Certidões Negativas Federais

• Bancos Oficiais

• Sistemas próprios de órgãos concedentes e

convenentes

Integração

Fluxos do Siconv

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Gestão Proposição Celebração Execução Prestação de

Contas

Tomada de

Contas

Especial

Credenciamento

Cadastramento

Inclusão e

envio de

Projeto

-Proposta

-Plano de

Trabalho

- Termos de

Referência/Pr

ojeto Básico

Regularização

de Conta

Assinatura

- Indicar Ordenador

de Despesa

- Aplicar Recursos

Poupança

- Depositar

Contrapartida

- Processo de

Compra

- Contratação

- Cadastrar Credor

de TV

- Liquidação

- Pagamento

- Classificar

ingresso de

recursos

- Recolher Tributos

- Relatórios de

Execução

Inclui e envia

prestação de

contas

Acompanha e

se justifica

Cadastrament

o

(Unidade

Cadastradora)

Disponibilizaç

ão de

Programa

Análise de

Projeto

Gerar

Convênio

UGTV

Empenho

Abertura de

Conta

Elaboração

de Minuta

Análise

Jurídica

Assinatura

Publicação

Pagamento

Acompanha e

Fiscaliza

Analisa

prestação de

contas

Instrui a fase

interna

Incidências da

Execução

TA / APT /

Rendimento

Inclui e envia

solicitação

Analisa

solicitação

Concedente

Convenente

* Pode ocorrer

em

qualquer fase.

ESTRUTURA DO CONVÊNIO

OBJETO – Implantação de 5 (cinco) núcleos de esporte educacional do Programa Segundo Tempo R$ 330.000,00

Meta 1 – Identificação e Divulgação do Projeto

(Contrapartida)

R$ 13.575,00

Banner em Lona com

Impressão Digital

R$175,00

Painel Completo com Estrutura

R$ 13.400,00

Meta 2 –Planejamento e Desenvolvimento do

Projeto (Contrapartida R$ 2.925,00)

R$ 316.425,00

Encargos Recursos Humanos -

(Contrapartida R$2.925,00

Recursos Humanos (ME)

R$ 257.550,00

Cronograma Físico

Aquisição de Material Esportivo (ME)

R$8.811,00

Encargos Recursos Humanos INSS (ME)

R$ 47.139,00

Plano de Aplicação Consolidado

Conta Contábil Classificação da

Despesas

Recursos do

Convênio R$ Total R$

Material Educativo Esportivo 33903014 8.811,00 8.811,00

Material para Divulgação 33903209 13.575,00 13.575,00

Obrigação Patronal S/ Serv. PJ 33904720 50.064,00 50.064,00

Serviços Técnicos Profissionais 33903606 178.800,00 178.800,00

Serviços de Apoio ao Ensino 33903965 78.750,00 78.750,00

Total 330.000,00 330.000,00

Processos de compra

Extrato do Edital publicado no DOU (XVIII, Art. 6º, PI

507/2011)

Termo de Referência/Projeto Básico

Atas de Julgamento (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Propostas dos Participantes (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Adjudicação e Homologação (XVIII, Art. 6º, PI 507/2011)

Pregão Eletrônico

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Processos de compra Pregão Presencial

Extrato do Edital publicado no DOU (XVIII, Art. 6º, PI

507/2011)

Termo de Referência/Projeto Básico

Atas de Julgamento (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Propostas dos Participantes (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Adjudicação e Homologação (XVIII, Art. 6º, PI 507/2011)

Justifica da Autoridade Competente (§ 2º, Art. 62, PI

507/2011)

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Processos de compra Adesão a Ata de Registro de Preços

Extrato do Edital publicado no DOU (XVIII, Art. 6º, PI

507/2011)

Termo de Referência/Projeto Básico

Atas de Julgamento (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Propostas dos Participantes (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Adjudicação e Homologação (XVIII, Art. 6º, PI 507/2011)

Autorização da Adesão

Pesquisa de Mercado (comprovar vantajosidade) - Inc. I, Art. 36, PI

507/2011

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Processos de compra Dispensa de Licitação

Termo de Referência/Projeto Básico

Fundamento da Dispensa (parecer da discricionariedade)

Pesquisa de Mercado (três no Mínimo) (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Parecer Jurídico

Propostas dos Participantes (§ 3º, Art. 62, PI 507/2011)

Homologação/Ratificação (XVIII, Art. 6º, PI 507/2011)

Publicação/Divulgação

OBS: Observar a fundamentação da dispensa. Por exemplo, se for

dispensada a licitação em decorrência de licitação frustrada, exigir

documentos da tentativa de licitar.

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Processos de compra Inexigibilidade

Termo de Referência/Projeto Básico

Fundamento da Inexigibilidade

Avaliação de Custo (três no mínimo) (§ 3º, Art. 62, PI

507/2011)

Parecer Jurídico

Homologação (XVIII, Art. 6º, PI 507/2011)

Publicação

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Jurisprudência TCU Obrigatoriedade Pregão Eletrônico

Ementa: recomendação a uma prefeitura municipal no sentido de que, em caso de

utilização de recursos provenientes de transferências voluntárias de recursos

mediante convênios, contratos de repasse ou outros instrumentos congêneres,

utilize, como regra, a modalidade pregão, em sua forma eletrônica, para

aquisição de bens e serviços comuns, empregando o pregão presencial

exclusivamente quando inquestionável a excepcionalidade prevista no art. 4º, § 1º,

do Decreto nº 5.450/2005, devidamente justificada no procedimento licitatório (item

9.4.9, Acórdão nº 3.131/2013-1ª Câmara).

Ementa: determinação a um município para que, nos procedimentos licitatórios

que envolverem a aplicação de recursos federais, adote a modalidade pregão

eletrônico como modalidade de licitação para a contratação de serviços de

transporte escolar, conforme estabelecido no art. 1º, § 1º, do Decreto nº 5.504/2005

e art. 4º, § 1º, do Decreto nº 5.450/2005 (item 9.4.3, Acórdão nº 2.543/2013-

Plenário).

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Jurisprudência TCU Obrigatoriedade Pregão Eletrônico

Ementa: determinação à FUNASA/CE para que, na qualidade de órgão concedente

dos recursos do convênio cujo objeto foi licitado por meio de tomada de preços,

e em homenagem ao princípio da independência das instâncias, adote as

providências sob sua alçada para apuração das questões administrativo-financeiras

atinentes ao ajuste e responsabilização administrativa dos agentes envolvidos,

não precisando, para tanto, aguardar o resultado das apurações do Ministério

Público Federal e o eventual julgamento por parte da Justiça Federal (item 1.7.1,

Acórdão nº 347/2014-2ª Câmara).

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Jurisprudência TCU Obrigatoriedade do Uso da Legislação Federal

•Ementa: determinação à Secretaria de Estado de Saúde do Amapá (SESA/AP) para

que, ao realizar contratações custeadas total ou parcialmente com recursos federais,

em se tratando da prestação de serviços continuados ou não, adote como

parâmetro a Instrução Normativa/SLTI-MP nº 02/2008, em especial o disposto sobre

a elaboração da planilha de custos e formação de preços, a que se refere o art. 15,

inciso VI, da IN/SLTI-MP nº 2/2008 (item 9.7.1, Acórdão nº 994/2014-Plenário).

• Agora em vigor a Instrução Normativa nº 5/2014 – SLTI/MP

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Jurisprudência TCU Inserção Intempestiva dos Documentos de Execução

•Ementa: recomendação à CGCV/MTur no sentido de que adote rotinas internas de

forma a garantir que os registros do SICONV sejam preenchidos de forma completa,

tempestiva e fidedigna, em atendimento ao art. 3º, § 1º, da Portaria

Interministerial/MP, MF e CGU nº 507/2011, em especial, com relação ao registro no

sistema dos fornecedores das notas fiscais e demais comprovantes fiscais (item

1.9.2, Acórdão nº 1.702/2014-1ª Câmara).

•Ementa: o TCU deu ciência ao Ministério do Turismo da impropriedade

caracterizada pela ausência de acompanhamento em relação ao momento em que

os documentos referentes à licitação estão sendo inseridos no SICONV pelas

convenentes, que, na maioria dos convênios examinados, não inseriram as

informações logo após a realização dos certames, fato que prejudica o

acompanhamento e fiscalização dos atos de forma tempestiva, bem como contraria o

disposto no art. 6º, XVIII, da Portaria Interministerial/MP, MF e CGU nº 507/2012,

combinado com o item 2 do Manual do Usuário do Portal dos Convênios

(item1.6.2.1, Acórdão nº 2.532/2013-1ª Câmara).

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Jurisprudência TCU Tarifas Bancárias

•Ementa: o TCU deu ciência ao Banco do Brasil para que tome as providências

devidas acerca da impropriedade relacionada à cobrança de tarifas bancárias

decorrente das movimentações efetuadas em contas-correntes específicas oriundas

da assinatura de convênios com o uso de recursos públicos federais (item 9.6,

Acórdão nº 8.030/2013-1ª Câmara).

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Jurisprudência TCU Pagamento Fora da Vigência

•Ementa: o TCU deu ciência aos conveniados (SUDECO, Estado de Mato Grosso,

além da SECOPA/MT), da seguinte constatação, verificada no Convênio 03748/2013

(Siafi 783229) e no Contrato 008/2013/SECOPA: que a aplicação de recursos

públicos fora da vigência do convênio, caso não haja justificativa plausível, constitui

irregularidade, podendo configurar ato de gestão ilegal e acarretar a

responsabilização dos agentes envolvidos, nos termos da legislação em vigor, em

especial o art. 52, inciso V, da Portaria Interministerial/CGU, MF e MP nº 507/2011

(item 9.4.1, Acórdão nº 3.443/2014-Plenário).

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