27
  Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR  INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL- INMETRO Portaria n.º 73, de 17 de março de 2010 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007; Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade; Considerando a necessidade de que as barras e os fios de aço destinados a armaduras para estruturas de concreto armado, comercializados no País, não ofereçam, no momento de seu uso, riscos à segurança das construções e à incolumidade dos cidadãos; Considerando que é dever do Estado prover a concorrência justa no País; Considerando a necessidade de atualização do Programa de Avaliação da Conformidade para Barras e Fios de Aço destinados a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado, resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º Aprovar a revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Barras e Fios de Aço destinados a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br  ou no endereço abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial    Inmetro Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade    Dipac Rua Santa Alexandrina n.º 416 - 8º andar    Rio Comprido 20261-232 Rio de Janeiro/RJ Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou os requisitos ora aprovados foi divulgada  pela Portaria Inmetro n.º 214, de 23 de julho de 2009, publicada no Diário Oficial da União    DOU de 27 de julho de 2009, seção 01, página 118. Art. 3º Cientificar que fica mantida, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade    SBAC, a certificação compulsória para barras e fios de aço destinados a armaduras  para estruturas de concreto armado, e que deverá ser realizada por Organismo de Certificação de Produto    OCP, acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido nos Requisitos de Avaliação da Conformidade ora aprovados. Art. 4º Determinar que no prazo de 12 (doze) meses, contados da publicação desta Portaria, as  barras e fios de aço destinados a armaduras para estruturas de concreto armado deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os Requisitos de Avaliação da Conformidade ora aprovados.

Portaria 073 INMETRO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Portaria que descreve como registrar um produto junto ao Inmetro.

Citation preview

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    Portaria n. 73, de 17 de maro de 2010

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E

    QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4

    da Lei n. 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de

    dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo

    Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de

    Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002,

    que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade de

    avaliao da conformidade;

    Considerando a necessidade de que as barras e os fios de ao destinados a armaduras para

    estruturas de concreto armado, comercializados no Pas, no ofeream, no momento de seu uso, riscos

    segurana das construes e incolumidade dos cidados;

    Considerando que dever do Estado prover a concorrncia justa no Pas;

    Considerando a necessidade de atualizao do Programa de Avaliao da Conformidade para

    Barras e Fios de Ao destinados a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado, resolve baixar as

    seguintes disposies:

    Art. 1 Aprovar a reviso dos Requisitos de Avaliao da Conformidade para Barras e Fios de

    Ao destinados a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado, disponibilizado no sitio

    www.inmetro.gov.br ou no endereo abaixo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Inmetro Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac Rua Santa Alexandrina n. 416 - 8 andar Rio Comprido 20261-232 Rio de Janeiro/RJ

    Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica que originou os requisitos ora aprovados foi divulgada

    pela Portaria Inmetro n. 214, de 23 de julho de 2009, publicada no Dirio Oficial da Unio DOU de 27 de julho de 2009, seo 01, pgina 118.

    Art. 3 Cientificar que fica mantida, no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da

    Conformidade SBAC, a certificao compulsria para barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado, e que dever ser realizada por Organismo de Certificao de

    Produto OCP, acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido nos Requisitos de Avaliao da Conformidade ora aprovados.

    Art. 4 Determinar que no prazo de 12 (doze) meses, contados da publicao desta Portaria, as

    barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado devero ser fabricados

    e importados somente em conformidade com os Requisitos de Avaliao da Conformidade ora

    aprovados.

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    Pargrafo nico - No prazo de 06 (seis) meses, contados do trmino do prazo estabelecido no

    caput, as barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado devero ser

    comercializadas no mercado nacional, por fabricantes e importadores, somente em conformidade com

    os Requisitos de Avaliao da Conformidade ora aprovados.

    Art. 5 Determinar que no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da publicao desta

    Portaria, as barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado devero ser

    comercializados no mercado nacional somente em conformidade com os Requisitos de Avaliao da

    Conformidade ora aprovados.

    Pargrafo nico - A determinao contida no caput deste artigo no aplicvel aos fabricantes e

    importadores, que devero observar os prazos estabelecidos no artigo anterior.

    Art. 6 Determinar que, a partir de 01 de janeiro de 2011, todas as novas certificaes,

    recertificaes ou manuteno da certificao devem ser feitas de acordo com os Requisitos de

    Avaliao da Conformidade ora estabelecidos.

    Art. 7 Determinar que a fiscalizao do cumprimento das disposies contidas nesta Portaria,

    em todo o territrio nacional, estar a cargo do Inmetro e das entidades de direito pblico a ele

    vinculadas por convnio de delegao.

    1 A fiscalizao referida no caput deste artigo dever ser executada na expedio das fbricas

    ou dos importadores, assim como no comrcio.

    2 A fiscalizao observar os prazos estabelecidos nos artigos 4 e 5 desta Portaria.

    Art. 8 Revogar a Portaria Inmetro n. 210, de 01 de novembro de 2005, publicada no Dirio

    Oficial da Unio DOU de 07 de novembro de 2005, seo 01, pgina 89, no prazo de 24 (vinte e quatro) meses aps a publicao desta Portaria.

    Art. 9 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARA BARRAS E

    FIOS DE AO DESTINADOS A ARMADURAS PARA ESTRUTURAS DE

    CONCRETO ARMADO

    1

    1 OBJETIVO

    Estabelecer os critrios para o Programa de Avaliao da Conformidade para Barras e Fios de Ao

    destinados a Armaduras para Estruturas de Concreto Armado, com foco na segurana, atravs do

    mecanismo de certificao compulsria, atendendo aos requisitos da norma ABNT NBR 7480:2007,

    visando o aumento da segurana das construes em concreto armado.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Lei n. 9.933/1999 Dispe sobre as competncias do Conmetro e do

    Inmetro, Institui a Taxa de Servios Metrolgicos,

    e d Outras Providncias

    Norma ABNT NBR 7480:2007 Ao destinado a armaduras para estruturas de

    concreto armado especificao Norma ABNT NBR 7477:1982 Determinao do coeficiente de conformao

    superficial de barras e fios de ao destinados a

    armaduras de concreto armado

    Norma ABNT NBR ISO 9001:2008 Sistemas de Gesto da Qualidade Requisitos.

    Norma ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliao da Conformidade Vocabulrio e princpios gerais

    Portaria Inmetro n 143/2005 Regulamento Tcnico Metrolgico, estabelecendo

    padronizao e critrios para verificao do

    contedo efetivo dos produtos barras e fios de ao.

    Portaria Inmetro n 179/2009 Regulamento para uso das Marcas, dos Smbolos

    de Acreditao, de Reconhecimento da

    Conformidade aos Princpios das Boas Prticas de

    Laboratrio BPL e dos Selos de Identificao do Inmetro

    Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos gerais para competncia de laboratrios

    de ensaio e calibrao

    Resoluo Conmetro n 05/2008 Dispe sobre a aprovao do Regulamento para o

    Registro de Objeto com Conformidade Avaliada

    Compulsria, atravs de Programa Coordenado

    pelo Instituto Nacional de Metrologia,

    Normalizao e Qualidade Industrial Inmetro.

    3 SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    CA Concreto Armado

    Cgcre Coordenao Geral de Acreditao do Inmetro

    Conmetro Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial

    Dqual Diretoria da Qualidade

    EA European Cooperation for Accreditation

    IAAC Interamerican Accreditation Cooperation

    IEC International Eletrotechinical Commission

    ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation

    Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial

    MOU Memorando de Entendimento Mtuo

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    2

    NBR Norma Brasileira

    OAC Organismo de Avaliao da Conformidade

    OCP Organismo de Certificao de Produto

    OCS Organismo de Certificao de Sistema de Gesto da Qualidade

    RAC Requisitos de Avaliao da Conformidade

    RBMLQ Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade

    SBAC Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade

    4 DEFINIES Para fins deste RAC ficam adotadas as definies a seguir, complementadas pelas contidas nas normas

    ABNT NBR 17000:2005 e ABNT NBR 7480:2007.

    4.1 Atestado de Conformidade

    Emisso de uma afirmao, baseada em uma deciso feita aps a anlise crtica, de que o atendimento

    aos requisitos especificados foi demonstrado.

    4.2 Autorizao para o uso do Selo de Identificao da Conformidade

    Autorizao dada pelo Inmetro ao solicitante, com base nos princpios e polticas adotadas no mbito

    do SBAC e de acordo com os requisitos estabelecidos em regulamento pertinente, quanto ao direito de

    utilizar o Selo de Identificao da Conformidade em produtos, processos, servios e sistemas

    regulamentados pelo Inmetro. De acordo com a Portaria n 179/2009 o uso do selo restrito a objetos

    que tenham sido avaliados com base em Programas de Avaliao da Conformidade implantados pelo

    Inmetro.

    4.3 Barras

    Para fins deste RAC, so produtos de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado

    conforme estabelecido na ABNT NBR 7480:2007.

    Nota: permitido o endireitamento do material produzido em rolos.

    4.4 Categoria

    Classificao dada s barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado,

    de acordo com o valor caracterstico de resistncia ao escoamento, em kgf/mm2, conforme estabelecido

    na ABNT NBR 7480:2007.

    4.5 Fabricante

    Pessoa jurdica que desenvolve atividades de produo, criao, construo ou transformao do

    objeto avaliado.

    4.6 Fios

    Para fins deste RAC, so produtos de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado

    conforme estabelecido na ABNT NBR 7480:2007.

    4.7 Fiscalizao Exerccio de poder de polcia administrativa nos objetos regulamentados pelo Inmetro, na forma

    prevista na Lei n. 9.933, de 20 de dezembro de 1999.

    Nota: Segundo o Guia de Boas Prticas de Regulamentao (Resoluo Conmetro n. 05/2007),

    tipicamente a prtica de polcia administrativa visando coibir a presena no mercado de produtos

    irregulares, ou seja, que no atendem os requisitos do regulamento.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    3

    4.8 Fornecedor

    toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes

    despersonalizados, que desenvolvem atividade de produo, montagem, criao, construo,

    transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou prestao de

    servios. Para fins deste RAC, o solicitante da certificao.

    4.9 Laboratrio Acreditado

    Entidade pblica, privada ou mista, acreditada pelo Inmetro de acordo com os critrios por ele

    estabelecidos, com base nos princpios e polticas adotadas no mbito do SBAC.

    4.10 Memorial Descritivo

    Documento tcnico encaminhado pelo fornecedor ao OCP, contendo a especificao da matria prima,

    descrio das caractersticas construtivas do produto, suas especificaes tcnicas e informaes

    complementares. Objetiva explicar o projeto do objeto a ser certificado a fim de explicitar, de forma

    sucinta, as informaes mais importantes.

    4.11 Organismo de Certificao de Produtos

    Entidade pblica, privada ou mista, de terceira parte, acreditada pelo Inmetro, de acordo com os

    critrios por ele estabelecidos, para realizar os servios de avaliao da conformidade de produtos,

    com base nos princpios e polticas adotadas, no mbito do SBAC.

    4.12 rgo Fiscalizador

    Entidade de direito pblico, com poderes legais para fiscalizar o cumprimento da avaliao da

    conformidade, de acordo com convnio assinado com o Inmetro.

    4.13 Produto (produto acabado)

    Para fins deste RAC, significa as barras ou fios de ao destinados a armaduras para estruturas de

    concreto armado conforme norma ABNT NBR 7480:2007.

    4.14 Requisitos de Avaliao da Conformidade

    Documento que contm regras especficas e estabelece tratamento sistmico avaliao da

    conformidade de produtos, processos, servios, pessoas ou sistemas de gesto da qualidade, de forma a

    propiciar adequado grau de confiana em relao aos requisitos estabelecidos na norma ou no

    regulamento tcnico.

    4.15 Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade

    rgo delegado, instituio pblica nacional, federal, estadual ou municipal, conveniado com o

    Inmetro.

    4.16 Responsvel Tcnico

    Profissional formalmente vinculado com a Empresa Solicitante, legalmente habilitado e devidamente

    registrado no respectivo rgo de classe, capacitado para responder tecnicamente pelas atividades

    realizadas pela Empresa Solicitante.

    4.17 Selo de Identificao da Conformidade

    Identificao que indica que o objeto avaliado est em conformidade com os critrios estabelecidos em

    RAC e na Portaria Inmetro n 179/2009 e com caractersticas definidas no Manual de Aplicao de

    Selos de Identificao da Conformidade do Inmetro.

    4.18 Srie

    Para fins deste RAC, representa uma faixa de dimetros de barras ou fios de ao destinados a

    armaduras para concreto armado, conforme Tabela 1 deste RAC.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    4

    4.19 Verificao da Conformidade

    Ao de carter preventivo, cujo objetivo verificar a permanncia, quando no mercado, da

    conformidade de um produto ou servio aos requisitos especificados, com o intuito de comprovar a

    eficcia do Programa de Avaliao da Conformidade e identificar oportunidades de aperfeioamento

    desse Programa.

    5 MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE

    5.1 O mecanismo de avaliao da conformidade utilizado para o produto barras e fios de ao

    destinados a armaduras para estruturas de concreto armado, contemplado por este RAC, o da

    certificao compulsria.

    5.2 O fabricante dever submeter toda sua linha de barras e fios de ao destinados a armaduras para

    estruturas de concreto armado, a ser fornecida ao mercado nacional, ao processo de avaliao da

    conformidade estabelecido neste RAC.

    5.2.1 As barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado a serem

    fornecidas para o mercado nacional devem atender integralmente aos requisitos da norma ABNT NBR

    7480:2007 e a este RAC.

    5.3 A certificao do produto se dar por srie, categoria, processo produtivo e unidade fabril,

    observado o disposto nos itens 6.1.3.3.4.

    5.3.1 A certificao consistir de ensaios iniciais, avaliao inicial e peridica do Sistema de Gesto da

    Qualidade dos processos produtivos e ensaios de manuteno, conforme definidos neste RAC.

    5.4 Os processos do Sistema de Gesto da Qualidade a serem avaliados, em atendimento ao

    estabelecido no Anexo A ou no item 6.1.1.2 deste RAC que permearem mais de uma unidade do

    fabricante, devero ser rastreados a essa outra unidade.

    5.5 Ao OAC acreditado pelo Inmetro para fins de certificao de produto, caso aplicvel s barras e

    fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado, denomina-se OCP.

    5.6 Todas as etapas do processo de certificao devem ser conduzidas pelo OCP.

    6 ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAO

    6.1 Avaliao Inicial

    6.1.1 Solicitao de incio do processo

    6.1.1.1 O fornecedor deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP na qual devem constar os

    seguintes documentos, em anexo:

    a) Memorial descritivo; b) Procedimento(s) de fabricao das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de

    concreto armado, objeto da solicitao;

    c) Controle da matria-prima utilizada, em atendimento ao estabelecido no item 10.1.5; d) Registro do Responsvel Tcnico no rgo de classe correspondente, onde demonstre seu vnculo

    com a empresa solicitante da certificao;

    e) Documentao do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante elaborada para o atendimento ao estabelecido no Anexo A ou atendimento ao item 6.1.1.2;

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    5

    6.1.1.1.1 No caso das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado

    importadas, deve ser encaminhado tambm um documento formal do fabricante, indicando o seu

    Representante Legal no Brasil e o procedimento para o tratamento de reclamaes, do representante

    legal, em atendimento ao captulo 7 deste RAC.

    6.1.1.2 A apresentao do Certificado de Sistema de Gesto da Qualidade vlido e emitido no mbito

    do SBAC, isentar em parte o detentor deste certificado das avaliaes do Sistema de Gesto da

    Qualidade previstas neste RAC, que deve atender aos requisitos estabelecidos em 6.1.4.2, 6.1.4.3 e:

    a) tenha como referncia a norma ABNT NBR ISO 9001:2008; b) seja a certificao vlida para a linha de produo das barras e fios de ao destinados a armaduras

    para estruturas de concreto armado;

    c) demonstre que a certificao foi realizada por auditor-lder certificado no mbito do SBAC, quando houver.

    6.1.1.3 O memorial descritivo das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de

    concreto armado, a ser apresentado pelo fornecedor ao OCP, deve conter, no mnimo:

    a) a especificao da matria-prima; b) a srie; c) a categoria; d) os dimetros fabricados; e) o processo de fabricao; f) a referncia norma ABNT NBR 7480:2007; g) a razo social do fornecedor; h) a razo social do fabricante, quando este no for o fornecedor; i) o desenho esquemtico, com cortes e vistas, contendo as caractersticas geomtricas das barras e

    fios de ao, bem como as marcaes obrigatrias.

    6.1.2 Anlise da Solicitao e da Documentao

    6.1.2.1 O OCP deve efetuar, no mnimo, a anlise do Memorial Descritivo, do Manual da Qualidade

    do fabricante e dos procedimentos inerentes s etapas de fabricao das barras e fios de ao destinados

    a armaduras para estruturas de concreto armado, incluindo o controle de matria-prima.

    6.1.2.2 O OCP programa, aps anlise e aprovao da documentao enviada, de comum acordo com

    o fornecedor, a auditoria inicial do Sistema de Gesto da Qualidade desse fornecedor e do fabricante

    (quando este no for o fornecedor), tendo como referncia os requisitos fixados no Anexo A deste

    RAC, observado o disposto no item 6.1.1.2.

    6.1.2.3 As no conformidades evidenciadas nesta etapa devem ser tratadas conforme o item 6.3.1 deste

    RAC.

    6.1.3 Ensaios Iniciais

    Durante a realizao da auditoria inicial, o OCP deve providenciar a coleta de amostras do produto na

    expedio da fbrica, e encaminhar ao laboratrio para realizao dos ensaios estabelecidos na norma

    ABNT NBR 7480:2007, de acordo com o estabelecido no item 6.1.3.3 deste RAC.

    6.1.3.1 Definio dos ensaios a serem realizados

    6.1.3.1.1 Os ensaios a serem realizados so os relacionados na Tabela 2 deste RAC.

    6.1.3.2 Definio do Laboratrio

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    6

    6.1.3.2.1 responsabilidade do OCP selecionar o laboratrio a ser contratado para a realizao dos

    ensaios relativos ao processo de certificao do produto, conforme estabelecido no captulo 12 deste

    RAC.

    6.1.3.3 Definio da Amostragem

    6.1.3.3.1 O OCP deve estabelecer procedimento para a coleta de amostras na expedio da fbrica de

    maneira a possibilitar a realizao dos ensaios previstos neste RAC para a certificao do produto.

    6.1.3.3.2 O OCP deve verificar o atendimento Portaria Inmetro n0 143, de 22 de julho de 2005, nos

    feixes dos lotes amostrados.

    6.1.3.3.3 O OCP deve selecionar um dimetro por srie de dimetros para cada processo produtivo,

    unidade fabril e categoria do produto, identificados no Memorial Descritivo.

    6.1.3.3.3.1 Para as barras e fios de ao de mesma categoria deve ser selecionado, pelo menos, um

    dimetro de cada uma das sries citadas na Tabela 1.

    Tabela 1

    Sries de barras de ao de mesma Categoria

    Srie Dimetros (mm)

    fina 6,3 ; 8,0

    mdia 10,0 ; 12,5

    grossa 16,0 ; 20,0

    extragrossa 22,0 ; 25,0 ; 32,0 ; 40,0

    Sries de fios de ao

    Srie Dimetros (mm)

    fina 2,4 ; 3,4 ; 3,8 ; 4,2

    mdia 4,6 ; 5,0 ; 5,5 ; 6,0

    grossa 6,4 ; 7,0 ; 8,0 ; 9,5 ; 10,0

    6.1.3.3.4 A seleo do dimetro ser realizada pelo OCP de forma aleatria e de modo que todos os

    dimetros dos produtos sejam avaliados no perodo de validade do contrato com o OCP, isto , 3 (trs)

    anos.

    6.1.3.3.4.1 Caso o dimetro escolhido para avaliao no seja encontrado na fbrica, o OCP deve

    selecionar outro dimetro, da mesma srie.

    6.1.3.3.5 A amostragem deve ser tomada pelo OCP de forma aleatria, em 03 (trs) lotes encontrados

    na expedio, para cada um dos dimetros do produto selecionado.

    6.1.3.3.5.1 Caso no haja produo ou disponibilidade do produto suficiente na fbrica para realizar a

    amostragem em 03 (trs) lotes do produto com o mesmo dimetro, o OCP deve selecionar,

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    7

    aleatoriamente, outro dimetro da mesma srie e da mesma unidade produtiva, e complementar a

    amostragem com lote(s) de at 30 toneladas.

    6.1.3.3.6 Para cada lote referido em 6.1.3.3.5, deve-se adotar o procedimento a seguir para retirada das

    amostras:

    a) retirar um segmento de 1,5 m de comprimento, de trs barras diferentes (prova, contraprova e testemunha), sendo que os 0,10 m das extremidades da barra ou do fio devem ser desprezados para

    efeito de ensaio em laboratrio para realizao dos ensaios de nmeros 1 a 6 da Tabela 2;

    b) retirar, em acrscimo s amostras descritas no item a, novas amostras para a realizao do ensaio de nmero 7 da Tabela 2, de apenas um lote de cada srie amostrada. O nmero de amostras deve

    atender ao estabelecido na norma ABNT NBR 7477:1982;

    c) identificar cada um dos trs segmentos de forma clara e inequvoca, que devem ser lacrados com um lacre numerado pelo OCP;

    d) enviar os segmentos da amostra ao laboratrio de ensaios, que deve ser selecionado de acordo com o estabelecido em procedimento especfico do OCP e em atendimento ao captulo 12 deste RAC.

    Nota: Fica a critrio do OCP a deciso sobre enviar, inicialmente, os trs segmentos amostrados para o

    laboratrio (prova, contraprova e testemunha) ou somente a amostra de prova, guardando as demais.

    Tabela 2

    N ENSAIOS Critrio de Atendimento

    01 Verificao das caractersticas geomtricas Item 4.2 da norma ABNT NBR

    7480:2007

    02 Anlise quanto a defeitos superficiais Item 4.3 da norma ABNT NBR

    7480:2007

    03 Verificao da massa e tolerncia Item 4.4 da norma ABNT NBR

    7480:2007

    04 Verificao da marcao Itens 4.6.1 e 4.6.2 da norma ABNT

    NBR 7480:2007

    05 Propriedades mecnicas de Trao Itens 5.1 e 6.6.1 da norma ABNT

    NBR 7480:2007

    06 Dobramento Item 5.2 e 6.6.2 da norma ABNT

    NBR 7480:2007

    07 Determinao do coeficiente de conformao

    superficial

    Item 6.6.3 da norma ABNT NBR

    7480:2007

    08 Verificao de conformidade metrolgica Portaria Inmetro n 143, de

    22/07/2005

    6.1.3.3.7 O laboratrio deve realizar os ensaios relacionados na Tabela 2 em cada um dos segmentos

    de cada lote amostrado (amostra de prova), observando-se o descrito no item 6.1.3.3.10.

    6.1.3.3.8 Sendo emitido um parecer favorvel aprovao da srie de um produto, este no autoriza o

    uso do Selo de Identificao da Conformidade. Para que a srie de um produto obtenha a Autorizao

    para o uso do Selo de Identificao da Conformidade, preciso que sejam cumpridos todos os

    requisitos previstos neste RAC, incluindo o Registro junto ao Inmetro, e os procedimentos formais do

    contrato firmado entre o OCP e o fornecedor.

    6.1.3.3.9 A tratativa a ser dada quando se apresentarem no conformidades nos resultados dos ensaios

    iniciais a estabelecida no item 6.3.1 deste RAC, observando-se o descrito no item 6.1.3.3.10.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    8

    6.1.3.3.10 A amostragem a ser utilizada para o ensaio de verificao da conformidade metrolgica

    relacionada no item 8 da Tabela 2, bem como quanto ao seu critrio de aprovao ou rejeio, o

    estabelecido na Portaria Inmetro n 143, de 22/07/2005.

    6.1.4 Auditoria Inicial

    6.1.4.1 Aps aprovao da documentao referida em 6.1.1.1 e, quando aplicvel, tambm em

    6.1.1.1.1, o OCP realiza a auditoria do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante, em data

    previamente programada com o mesmo, tendo como referncia o Anexo A deste RAC ou o disposto

    em 6.1.1.2, e a coleta de amostras para a realizao dos ensaios iniciais.

    6.1.4.2 O fabricante detentor do certificado de Sistema de Gesto da Qualidade deve disponibilizar ao

    OCP, para anlise:

    a) Cpia dos relatrios das auditorias do seu Sistema de Gesto da Qualidade, emitidos pelo Organismo de Certificao de Sistema da Qualidade OCS;

    b) Os registros de aes corretivas para as no-conformidades eventualmente apontadas pelo OCS, bem como implementao destas pela empresa;

    c) Os registros de controle do processo de produo do produto objeto da avaliao; d) Os registros de inspees de recebimento de matrias primas; e) Os registros dos resultados de inspees e ensaios de rotina, isto , de auto-avaliao de todos os

    lotes de barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado produzidos.

    6.1.4.3 Alm dos documentos acima, poder o OCP solicitar outros documentos relativos ao Sistema

    de Gesto da Qualidade do fabricante do produto, que devero ser igualmente disponibilizados pelo

    fabricante.

    6.1.4.4 O OCP deve avaliar os processos que impactem diretamente a conformidade do produto, caso

    julgue necessrio.

    6.1.4.5 Quando se tratar de produto importado, o OCP dever avaliar requisitos mnimos do Sistema

    de Gesto da Qualidade do importador, definidos no Anexo A deste RAC.

    6.1.5 Emisso do Atestado de Conformidade

    6.1.5.1 Cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC, o OCP apresenta todo o processo de

    certificao Comisso de Certificao, que deve deliberar sobre a concesso da certificao,

    estabelecida conforme as regras definidas pelo Inmetro/Cgcre. O OCP somente decidir pela

    concesso, manuteno, extenso, suspenso, reduo ou cancelamento da certificao aps submeter

    o processo Comisso de Certificao.

    6.1.5.2 Aps aprovao em todas as etapas da Avaliao Inicial do processo de certificao, o OCP

    concede ao fabricante ou importador, o Atestado de Conformidade, que pr-condio para a empresa

    obter o Registro junto ao Inmetro das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de

    concreto armado, observado o disposto em 6.1.5.3.

    6.1.5.3 A emisso desse Atestado de competncia exclusiva do responsvel pelo OCP, com base no

    parecer de sua Comisso de Certificao, e s deve ser concedido aps assinatura do contrato entre o

    OCP e o fornecedor.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    9

    6.1.5.4 O Atestado de Conformidade emitido para o produto e srie aprovados no processo de

    certificao, observados o especificado no Memorial Descritivo. Caso haja alterao em um dos itens

    desse memorial, deve-se considerar um novo processo de certificao.

    6.1.5.4.1 O Atestado referido em 6.1.5.4 deve relacionar as sries aprovadas e seus respectivos

    dimetros apresentados para certificao pelo fornecedor.

    6.1.5.4.2 A troca do fabricante da matria-prima deve ser comunicada ao OCP. Esta mudana no

    acarreta novo processo de certificao, desde que se cumpram as exigncias estabelecidas no item

    10.1.5. Alm disso, o OCP deve realizar ensaios no produto acabado produzido com essa matria-

    prima, para comprovao de sua conformidade, antes de sua colocao no mercado.

    6.1.5.5 O Atestado da Conformidade deve conter, necessariamente, os seguintes dados:

    a) razo social, CNPJ, endereo completo do fornecedor das barras e fios de ao destinados a

    armaduras para estruturas de concreto armado e nome fantasia (quando aplicvel);

    b) razo social, nome fantasia (quando aplicvel) e endereo completo da unidade fabril do fabricante,

    caso este no seja o fornecedor, das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de

    concreto armado;

    c) nmero, data de emisso e validade do Atestado de Conformidade;

    d) dados do produto certificado com a identificao da marca do fabricante, das sries, categorias e

    dimetros dos produtos abrangidos pelo atestado;

    e) dados completos do OCP (nome, nmero de registro e assinatura);

    6.1.5.5.1 Somente aps a obteno do Atestado da Conformidade o produto poder realizar o processo

    de registro de seu produto, no Inmetro, conforme captulo 9 deste RAC.

    6.2 Avaliao de Manuteno

    6.2.1 Planejamento da Avaliao de Manuteno

    6.2.1.1 O controle da manuteno do Atestado de Conformidade realizado pelo OCP, o qual planeja

    novas auditorias e ensaios, conforme estabelecido nos itens 6.1.3.1, 6.1.3.2, 6.1.3.3 e 6.1.4 deste RAC,

    para constatar se as condies tcnico-organizacionais que deram origem emisso do Atestado de

    Conformidade inicial esto sendo mantidas.

    6.2.1.2 O OCP deve programar e realizar duas avaliaes por ano, referidas em 6.2.1.1, em cada

    empresa detentora do Atestado de Conformidade, podendo haver outras, desde que haja deliberao do

    OCP, baseadas em evidncias que as justifiquem, ou por solicitao do Inmetro.

    6.2.2 Ensaios de Manuteno

    6.2.2.1 Definio de ensaios a serem realizados

    6.2.2.1.1 Os ensaios de manuteno so aqueles definidos na Tabela 2 deste RAC, com exceo do

    ensaio de determinao do coeficiente de conformao superficial, desde que no haja mudana na

    configurao geomtrica do produto.

    6.2.2.1.2 A realizao do primeiro conjunto de ensaios aps a concesso do Atestado de

    Conformidade, dever ocorrer aps 3 (trs) meses da data desta concesso. O OCP deve providenciar,

    na rea de expedio do fornecedor e no comrcio, alternadamente, a coleta de uma amostragem

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    10

    conforme item 6.1.3.3, de cada uma das categorias certificadas, para realizao das verificaes e dos

    ensaios previstos na Tabela 2, excetuando o ensaio de coeficiente de conformao superficial.

    Nota: A amostragem deve ser tomada de lotes diferentes aos tomados para os ensaios iniciais, e

    fabricados subseqentemente a esses.

    6.2.2.2 Definio de laboratrio

    6.2.2.2.1 responsabilidade do OCP selecionar o laboratrio a ser contratado para a realizao dos

    ensaios relativos ao processo de certificao do produto, conforme estabelecido no captulo 12 deste

    RAC.

    6.2.2.3 Definio da amostragem de manuteno

    6.2.2.3.1 O OCP deve programar e realizar duas vezes por ano, 01 (um) ensaio completo. Para

    realizao destes ensaios, devem ser coletadas as quantidades de amostras necessrias, de acordo com

    o item 6.1.3.3, porm sem a necessidade da retirada de amostras para ensaio de conformao

    superficial desde que no haja mudana na configurao geomtrica do produto e desde que atendido

    ao disposto no item 6.2.2.3.1.1.

    6.2.2.3.1.1 Deve ser realizado o ensaio de determinao do coeficiente de conformao superficial a

    cada 3 (trs) anos, mesmo quando no houver mudana na configurao geomtrica do produto, de

    lotes dispostos no mercado.

    6.2.2.3.2 As amostras devem pertencer a um mesmo lote de fabricao, sendo esse lote de fabricao

    posterior ao da avaliao inicial.

    Nota: o OCP responsvel por garantir a aleatoriedade da amostra.

    6.2.2.3.3 Caso o dimetro escolhido para avaliao no seja encontrado no mercado, o OCP deve

    selecionar outro dimetro, da mesma srie, desde que atendido os itens 6.1.3.3.4 e 6.2.2.3.1.1.

    6.2.2.3.4 Se no intervalo entre duas amostragens consecutivas, tiverem sido fabricados produtos de

    apenas uma das sries relacionadas na Tabela 1, o OCP deve selecionar, pelo menos, o maior e o

    menor dimetro disponvel, desde que atendido o item 6.1.3.3.4 e 6.2.2.3.1.1.

    6.2.3 Auditoria de Manuteno

    6.2.3.1 O OCP deve realizar duas auditorias por ano em cada empresa detentora do certificado,

    podendo haver outras auditorias, conforme definido em 6.2.1.2, para verificar o atendimento aos

    requisitos estabelecidos no Anexo A deste RAC, considerando o disposto nos itens 6.1.1.2, 6.1.4.2 e

    6.1.4.3.

    6.2.3.1.1 Caso o OCP identifique alguma no-conformidade ou pendncias por parte do fabricante na

    documentao avaliada em 6.2.3.1, quando aplicvel, deve informar ao fabricante ou importador que

    a(s) mesma(s) deve(m) ser sanada(s) no prazo estabelecido em 6.3.2.1 e 6.3.2.1.1.

    6.2.3.2 Quando houver modificaes no memorial descritivo de algum produto certificado, o OCP

    deve proceder a nova avaliao no referido produto (extenso do escopo da certificao). Quando a

    modificao for sobre o procedimento de fabricao, o OCP deve avaliar a necessidade de auditoria na

    linha de produo do fabricante.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    11

    6.2.3.3 Quando houver extenso do escopo da certificao, a barra ou o fio de ao pertinente a esta s

    dever ser comercializada a partir do momento em que obtiver o Registro junto ao Inmetro.

    6.2.4 Emisso do Atestado de Manuteno da Conformidade

    6.2.4.1 Cumpridos todos os requisitos exigidos nos itens 6.2.2 e 6.2.3, bem como mantido o

    atendimento aos demais requisitos deste RAC, o OCP apresenta o processo Comisso de Certificao

    que deve deliberar sobre a revalidao do Atestado de Conformidade. O parecer da Comisso de

    Certificao no isenta o OCP da responsabilidade nas certificaes concedidas.

    6.2.4.2 Estando o produto conforme e no havendo no-conformidades no Sistema de Gesto da

    Qualidade do fabricante, o OCP deve revalidar o Atestado de Conformidade para a(s) srie(s),

    categoria(s) e dimetro(s) do(s) produto(s) que atenda(m) aos critrios estabelecidos neste RAC.

    6.2.4.2.1 O Atestado deve relacionar as sries aprovadas e seus respectivos dimetros apresentados

    para certificao pelo fornecedor.

    6.2.4.2 A ocorrncia de reprovao do produto, objeto deste RAC, nos ensaios de manuteno da

    certificao, acarreta na suspenso imediata do Atestado de Conformidade, que pode ser somente para

    a srie reprovada, desde que verificado pelo OCP que o problema no sistmico.

    6.2.4.3 O fornecedor dever, alm de deixar de apor o Selo de Identificao da Conformidade no(s)

    produto(s) certificado(s), tomar aes de controle imediatas que impeam que os lotes dos produtos

    reprovados, descritos no item 6.2.4.2, sejam enviados para o mercado.

    6.2.4.4 O fornecedor deve apresentar ao corretiva em at 30 (trinta) dias corridos. A suspenso ser

    cancelada quando a ao corretiva for considerada efetiva pelo OCP. A efetividade das aes

    corretivas dever ser confirmada por meio de novos ensaios em amostras retiradas conforme 6.2.2.3.

    6.2.4.4.1 Novos prazos podem ser acordados desde que formalmente solicitados pelo fornecedor,

    justificados e considerada a pertinncia pelo OCP.

    6.2.4.5 Caso o fornecedor no atenda ao prazo estabelecido nos itens 6.2.4.4 ou 6.2.4.4.1, ser

    cancelado o Atestado de Conformidade que pode ser somente para a srie reprovada, desde que

    verificado pelo OCP que o problema no sistmico.

    6.2.4.6 A suspenso do Atestado de Conformidade ocorre quando:

    a) o ensaio do produto for considerado reprovado, de acordo com o estabelecido nos subitens 6.3.1, 6.3.2 e 6.3.3, para a(s) srie(s) analisada(s);

    b) for evidenciada no-conformidade no processo produtivo do fabricante e o OCP avaliar que a ao corretiva no poder ser implementada durante auditoria ou dentro dos prazos estabelecidos em

    6.3.1.1, 6.3.2.1 ou 6.3.3.1.1;

    c) for evidenciada no-conformidade em algum dos requisitos do Sistema de Gesto da Qualidade que afetem diretamente no produto;

    d) houver descumprimento de prazos pr-acordados para resoluo de no-conformidades; e) o fornecedor e o fabricante (quando este no for o fornecedor) no permitirem a realizao das auditorias nas freqncias exigidas ou em casos excepcionais;

    f) no for possvel, por falta de produo, a coleta de alguma srie por duas coletas sucessivas; neste caso, a suspenso do Atestado de Conformidade se dar apenas para essa srie no coletada.

    g) for evidenciado no mercado produtos que no atendam aos requisitos deste RAC, conforme estabelecido em 6.3.3.1.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    12

    h) no cumprimento de obrigaes contratuais entre fornecedor e OCP; i) uso indevido do Selo de Identificao da Conformidade, em desacordo com o estabelecido em 8.1;

    6.2.4.7 O cancelamento do Atestado de Conformidade pelo OCP deve ocorrer quando:

    a) for solicitado pelo fornecedor; b) no forem eliminadas as causas que levaram suspenso do Atestado, no tempo acordado entre o fornecedor e o OCP;

    c) No for atendido o estabelecido no item 6.1.3.3.4. Neste caso, o cancelamento se dar somente para os dimetros que no tiverem sido reensaiados no perodo de trs anos aps a concesso do Atestado

    de Conformidade.

    6.3 Tratamento dos desvios no processo de Avaliao da Conformidade

    6.3.1 Tratamento de no conformidades no processo de Avaliao Inicial

    6.3.1.1 Constatada alguma no-conformidade relativa auditoria inicial no Sistema de Gesto da

    Qualidade do fabricante, o fabricante ou importador dever enviar ao OCP as evidncias da

    implementao das aes corretivas no prazo mximo de 60 (sessenta) dias corridos.

    6.3.1.1.1 Novos prazos podem ser acordados, desde que formalmente solicitados pelo fabricante ou

    importador, justificados e considerada a pertinncia pelo OCP. Estes prazos tambm se aplicam para

    no-conformidades ou pendncias identificadas na anlise dos documentos referidos em 6.1.1.1,

    alneas a, b e d.

    6.3.1.2 No caso da amostra de prova de um dos lotes apresentar resultados no conformes aos

    requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7480:2007, o laboratrio acreditado deve realizar todos os

    ensaios relacionados na Tabela 2 na amostra de contraprova, observando o disposto em 6.1.3.3.10.

    6.3.1.3 Havendo na amostra de contraprova resultados no conformes aos estabelecidos, o lote deve

    ser considerado reprovado.

    6.3.1.4 No caso da amostra da contraprova apresentar resultado conforme aos requisitos estabelecidos

    na norma ABNT NBR 7480:2007, o laboratrio acreditado deve realizar novamente os ensaios

    relacionados na Tabela 2 na amostra testemunha, observando o disposto em 6.1.3.3.10.

    6.3.1.5 O lote ser considerado aprovado somente se o ensaio na amostra testemunha apresentar

    resultados conformes aos requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR 7480:2007 e no ensaio de

    verificao da conformidade metrolgica atender ao estabelecido na Portaria Inmetro n 143, de

    22/07/2005.

    6.3.1.6 Os lotes considerados reprovados devem ser rejeitados, cabendo ao fabricante/fornecedor

    adotar as medidas necessrias para identificar e eliminar as causas da no conformidade, apresentando

    ao OCP um relatrio da anlise realizada e as aes corretivas propostas.

    6.3.1.7 A aprovao da srie de um produto est condicionada aprovao dos trs lotes amostrados.

    6.3.1.8 Aps comprovao pelo OCP de que as causas das no conformidades foram eliminadas,

    devem ser coletadas novas amostras e realizados os ensaios mencionados na Tabela 2, seguindo o

    procedimento estabelecido em 6.1.3.3.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    13

    6.3.1.9 Caso os resultados dos ensaios registrados no relatrio do laboratrio no se apresentem em

    conformidade com os requisitos da norma ABNT NBR 7480:2007, o fornecedor pode solicitar ao OCP

    a realizao de novos ensaios, depois da correo das causas que levaram reprovao do produto.

    6.3.2 Tratamento de no conformidades no processo de Avaliao de Manuteno

    6.3.2.1 Constatada alguma no conformidade relativa auditoria no Sistema de Gesto da Qualidade

    do fabricante na Avaliao de Manuteno da certificao, o fabricante ou importador dever enviar ao

    OCP as evidncias da implementao das aes corretivas no prazo mximo de 30 (trinta) dias

    corridos.

    6.3.2.1.1 Novos prazos podem ser acordados desde que formalmente solicitados pelo fabricante ou

    importador, justificados e considerada a pertinncia pelo OCP, e desde que as no conformidades

    evidenciadas no impactem a conformidade do produto.

    6.3.2.2 No caso da amostra de prova de um dos lotes apresentar resultados no conformes aos

    requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7480:2007, o laboratrio acreditado deve realizar todos os

    ensaios relacionados na Tabela 2 na amostra de contraprova, observando o disposto em 6.1.3.3.10.

    6.3.2.3 Havendo reprovao no ensaio da contraprova, o produto ser considerado no-conforme,

    acarretando a sua reprovao. A reprovao se caracteriza quando ao menos um dos ensaios descritos

    na Tabela 2 apresentar resultado no-conforme.

    6.3.2.4 No caso da amostra da contraprova apresentar resultado conforme aos requisitos estabelecidos

    na ABNT NBR 7480:2007, o laboratrio acreditado deve realizar novamente os ensaios relacionados

    na Tabela 2 na amostra testemunha, observando o disposto em 6.1.3.3.10.

    6.3.2.5 O lote ser considerado aprovado somente se o ensaio na amostra testemunha apresentar

    resultados conformes aos requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR 7480:2007 e no ensaio de

    verificao da conformidade metrolgica atender ao estabelecido na Portaria Inmetro n 143, de

    22/07/2005.

    6.3.2.6 No caso do lote ser considerado reprovado nos ensaios para a manuteno da certificao, o

    OCP providenciar a suspenso imediata do Atestado de Conformidade, que pode ser somente para a

    srie do lote reprovado, desde que verificado pelo OCP que o problema no sistmico.

    6.3.2.7 O OCP deve analisar se lotes que tenham precedido ou at sucedido ao(s) lote(s) do(s)

    produto(s) reprovado(s) tambm possam estar no conformes. Registros de ensaios, de aes corretivas

    e preventivas, de inspees ou outros registros da qualidade devem ser solicitados pelo OCP para

    anlise.

    6.3.2.7.1 Caso o OCP evidencie que existiram problemas no processo produtivo, ele poder solicitar

    novos ensaios, conforme descrito em 6.1.3.3, para os lotes referidos em 6.3.2.7 e, caso haja

    reprovao, agir conforme descrito em 6.3.2.6.

    6.3.2.8 O OCP deve proceder ao cancelamento do Atestado de Conformidade quando no forem

    eliminadas, no tempo acordado entre o fornecedor e o OCP, as causas que levaram a suspenso do

    mesmo.

    6.3.3 Tratamento de produtos no conformes no mercado

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    14

    6.3.3.1 Caso a no-conformidade encontrada, sob anlise e responsabilidade do OCP, no ponha em

    risco a segurana do usurio, o fornecedor no ter seu Atestado de Conformidade suspenso nos

    seguintes casos:

    a) Quando o fornecedor autorizado, sendo ele o fabricante, do produto no-conforme identificado no

    mercado garanta ao OCP, atravs de aes corretivas, a implementao destas aes na linha de

    produo e/ou onde mais necessrio e o recolhimento do produto no-conforme no mercado. Caso

    contrrio, o fabricante ter o seu Atestado de Conformidade suspenso imediatamente. A efetividade

    das aes corretivas deve ser evidenciada por meio das verificaes e ensaios definidos em 6.1.3.3.

    b) Quando o fornecedor autorizado, sendo ele o importador do produto no-conforme identificado no mercado, proceda ao recolhimento imediato do mesmo. Caso contrrio, o importador ter o seu

    Atestado de Conformidade suspenso imediatamente.

    6.3.3.1.1 O fornecedor que tenha o Atestado de Conformidade suspenso, que pode ser somente para a

    srie do produto no conforme encontrado, desde que verificado pelo OCP que o problema no

    sistmico, deve apresentar ao corretiva em at 30 (trinta) dias corridos. A suspenso ser cancelada

    quando a ao corretiva for considerada efetiva pelo OCP. A efetividade das aes corretivas dever

    ser confirmada por meio de ensaios definidos na Tabela 2.

    6.3.3.2 Os lotes de barras ou fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado

    fabricados anteriormente e posteriormente a um lote no-conforme, devem ser investigados. Caber ao

    OCP validar as aes a serem implementadas pelo fabricante ou importador para corrigir as causas das

    no conformidades. Alm disso, devem ser retirados do mercado os lotes referidos, se comprovado por

    meio das verificaes e/ou ensaios definidos na Tabela 2, que eles no esto conformes aos requisitos

    da norma ABNT NBR 7480:2007.

    6.3.3.3 Em ambos os casos referidos em 6.3.3.1 e 6.3.3.2, os seguintes procedimentos devem ser

    seguidos:

    a) O OCP deve notificar, imediatamente, o fornecedor para que se d a interdio do lote do produto

    no conforme no mercado, estipulando um prazo no superior a 5 (cinco) dias teis;

    b) A Notificao deve estabelecer que o fornecedor deve interromper imediatamente a comercializao

    da srie a que pertence o lote no-conforme at que novos ensaios e/ou verificaes comprovem a

    efetividade das aes corretivas sobre a srie referida, fabricada a partir da implementao das

    aes corretivas;

    c) O OCP deve notificar, imediatamente, o Inmetro, atravs da Diretoria da Qualidade (Dqual).

    6.3.3.3.1 O fornecedor deve apresentar ao OCP um plano de recolhimento do produto no conforme

    referido em 6.3.3.3 em um prazo no superior a 5 (cinco) dias teis.

    6.3.3.4 Caso o fornecedor autorizado se recuse a recolher o produto no conforme identificado no

    mercado e tambm suspender a comercializao da srie a que pertence o lote no conforme, o OCP

    deve suspender imediatamente o Atestado de Conformidade e comunicar ao Inmetro, atravs da

    Diretoria da Qualidade (Dqual), sobre essa suspenso, em um prazo no superior a 5 (cinco) dias teis,

    para que seja realizada a fiscalizao do produto.

    6.3.3.5 O OCP deve proceder ao cancelamento do Atestado de Conformidade quando no forem

    eliminadas, no tempo acordado entre o fornecedor e o OCP, as causas que levaram a suspenso do

    mesmo.

    7 TRATAMENTO DE RECLAMAES A Empresa detentora do Atestado de Conformidade deve dispor de uma sistemtica para o tratamento

    de reclamaes de seus clientes, contemplando os requisitos descritos abaixo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    15

    7.1 Uma Poltica para Tratamento das Reclamaes, assinada pelo seu executivo maior, que evidencie

    que a empresa:

    a) Valoriza e d efetivo tratamento s reclamaes apresentadas por seus clientes; b) Conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se s penalidades previstas nas leis (Lei n

    8.078/1990, Lei n 9.933/1999, ou outras);

    c) Analisa criticamente os resultados, bem como toma as providncias devidas, em funo das estatsticas das reclamaes recebidas;

    d) Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamaes; e) Compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamao que o mesmo tenha recebido e no

    prazo por ele estabelecido.

    7.2 Uma pessoa ou equipe formalmente designada, devidamente capacitada e com liberdade para o

    devido tratamento s reclamaes;

    7.3 Desenvolvimento de programa de treinamento para a pessoa ou equipe responsvel pelo tratamento

    das reclamaes, bem como para as demais envolvidas, contemplando pelo menos os seguintes

    tpicos:

    a) Regulamentos e normas aplicveis ao produto, processo, servio, pessoas ou Sistema de Gesto da Qualidade;

    b) Noes sobre as Leis n 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispe sobre a proteo do consumidor e d outras providncias; e n 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que Dispe sobre as

    Competncias do Conmetro e do Inmetro, Institui a Taxa de Servios Metrolgicos, e d outras

    providncias;

    c) Noes de relacionamento interpessoal; d) Poltica para Tratamento das Reclamaes; e) Procedimento para Tratamento das Reclamaes.

    7.4 Quando pertinente, instalaes individuais e de fcil acesso pelos clientes que desejarem formular

    reclamaes, bem como com placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamaes e

    informando sobre como e onde reclamar.

    7.5 Procedimento para Tratamento das Reclamaes, que deve contemplar um formulrio simples de

    registro da reclamao pelo cliente, bem como rastreamento, investigao, resposta, resoluo e

    fechamento da reclamao.

    7.6 Registros de cada uma das reclamaes apresentadas e tratadas.

    7.7 Mapa que permita visualizar com facilidade a situao (exemplo: em anlise, progresso, situao

    atual, resolvida, ou outros) de cada uma das reclamaes apresentadas pelos clientes nos ltimos 18

    (dezoito) meses.

    7.8 Estatsticas que evidenciem o nmero de reclamaes formuladas nos ltimos 18 (dezoito) meses e

    o tempo mdio de resoluo.

    7.9 Realizao de anlise crtica semestral das estatsticas das reclamaes recebidas e evidncias da

    implementao das aes corretivas correspondentes, bem como das oportunidades de melhorias.

    8 SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

    O Selo de Identificao da Conformidade, no mbito do SBAC, tem por objetivo indicar que as barras

    e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado esto em conformidade com

    os critrios definidos no programa de avaliao da conformidade, estabelecido neste RAC.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    16

    8.1 Especificao e aplicao

    8.1.1 O Selo de Identificao da Conformidade est regulamentado pela Portaria Inmetro n 179, de 16

    de junho de 2009, bem como pelo Manual de Aplicao Inmetro Selo de Identificao da Conformidade.

    8.1.2 O Selo de Identificao da Conformidade, especificado no Anexo B deste RAC, deve ser

    gravado de forma visvel, legvel e indelvel nas etiquetas que vo amarradas ou fixadas aos feixes ou

    rolos das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado.

    8.1.2 O Selo de Identificao da Conformidade, especificado no Anexo B deste RAC, deve ser gravado de forma visvel, legvel e indelvel nas etiquetas que vo amarradas ou fixadas aos feixes ou

    rolos das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado encaminhados

    pelo fornecedor aos seus clientes diretos. (N.R.) (Redao dada pela Portaria INMETRO/MDIC nmero 3 de 04/01/2011)

    8.1.3 Referncias a caractersticas no especificadas na norma ABNT NBR 7480:2007 no podem ser

    associadas ao Atestado de Conformidade em manuais tcnicos de instrues, etiqueta, folder ou outros

    meios de informaes ao usurio que possam induzi-lo a crer que tais caractersticas estejam

    garantidas pelo Selo de Identificao da Conformidade.

    8.2 Rastreabilidade

    8.2.1 A identificao de todos os produtos certificados deve ser feita atravs de etiqueta, onde dever

    constar o Selo de Identificao da Conformidade, conforme estabelecido no Anexo B, junto s

    seguintes informaes mnimas:

    a) Nome do fabricante;

    b) Identificao do Pas de origem do fabricante;

    b) Categoria do Ao;

    c) Dimetro Nominal;

    d) Corrida ou lote;

    f) Razo Social do fornecedor, quando este no for o fabricante;

    g) CNPJ do fornecedor.

    h) Identificao da norma de fabricao, no seguinte formato: ABNT NBR 7480:2007 8.2.1 A identificao de todos os produtos certificados e registrados no Inmetro deve ser feita atravs de etiqueta, onde dever constar o Selo de Identificao da Conformidade, conforme estabelecido no

    subitem 10.1.2 deste RAC, junto s seguintes informaes mnimas:

    a) Nome do fabricante;

    b) Identificao do Pas de origem do fabricante;

    b) Categoria do Ao;

    c) Dimetro Nominal;

    d) Corrida ou lote;

    f) Razo Social do fornecedor, quando este no for o fabricante;

    g) CNPJ do fornecedor.

    h) Identificao da norma de fabricao, no seguinte formato: ABNT NBR 7480:2007 (N.R.) (Redao dada pela Portaria INMETRO/MDIC nmero 3 de 04/01/2011)

    9 REGISTRO DO PRODUTO

    9.1 Concesso do Registro

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    17

    9.1.1 O Registro do produto barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto

    armado ocorrer sempre pelo fornecedor, que deve preencher uma solicitao especfica formal ao

    Inmetro, por sistema disponvel no stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regObjetos.asp.

    9.1.2 A autorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidade dada atravs do registro do

    produto no Inmetro, conforme os requisitos estabelecidos na Resoluo Conmetro n 05/2008 e

    complementados por este RAC.

    9.1.3 A certificao do produto, em conformidade com os critrios definidos nesse RAC, constitui

    etapa indispensvel para a concesso do registro do mesmo.

    9.1.4 Os documentos para a solicitao do Registro do produto, que devem ser anexados ao sistema,

    so os seguintes:

    a) Atestado de Conformidade, respeitadas as disposies previstas nesse RAC, demonstrando a

    conformidade do objeto;

    b) Atos constitutivos da empresa e documento hbil comprovando que o solicitante est legalmente

    investido de poderes para represent-la;

    c) Termo de compromisso da avaliao da conformidade assinado pelo representante legal responsvel

    pela comercializao do produto no pas;

    d) Outros documentos, se pertinente.

    9.1.5 O Inmetro avalia a solicitao e, caso todos os documentos estejam de acordo com o estabelecido

    nesse RAC, emite o Registro cujo nmero permitir a identificao do produto e composto pela

    marca do Inmetro, conforme apresentado no anexo do Selo de Identificao da Conformidade.

    9.1.6 O Registro tem sua validade vinculada ao prazo de validade do Atestado de Conformidade.

    9.2 Manuteno do Registro

    9.2.1 A manuteno do Registro est condicionada a inexistncia de no conformidade durante a

    Avaliao de Manuteno, conforme definido no subitem 6.2 deste RAC e na Resoluo Conmetro n

    05/2008.

    9.2.2 A solicitao da manuteno do Registro deve ser feita ao Inmetro, pelo fornecedor, atravs do

    stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regObjetos.asp, com antecedncia mnima de 20 (vinte) dias

    antes do vencimento de sua validade, respeitados os procedimentos estabelecidos na Resoluo

    Conmetro n 05/2008.

    9.3 Renovao do Registro

    9.3.1 A renovao do Registro est condicionada a inexistncia de no conformidade nos

    procedimentos estabelecidos neste RAC e na Resoluo Conmetro n 05/2008.

    9.3.2 A solicitao de renovao da autorizao deve ser feita ao Inmetro, pelo Fornecedor, atravs do

    stio http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regObjetos.asp, com antecedncia mnima de 45 (quarenta e

    cinco) dias antes do vencimento de sua validade, respeitados os procedimentos estabelecidos na

    Resoluo Conmetro n 05/2008.

    9.4 Alterao do Escopo de Registro

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    18

    9.4.1 O fornecedor detentor do Registro que desejar incluir ou excluir um dimetro de uma srie j

    registrada, deve fazer solicitao formal ao Inmetro, por meio do stio

    http://www.inmetro.gov.br/qualidade/regObjetos.asp.

    9.4.2. Para a incluso de um dimetro em uma srie j registrada, necessrio o OCP avaliar a

    compatibilidade do novo dimetro com as caractersticas da srie registrada, de acordo com este RAC,

    e aps realizar os ensaios previstos no item 6.1.3.1 desse RAC, em laboratrios conforme definido no

    captulo 12. No necessria a avaliao do laboratrio pelo OCP caso este tenha sido avaliado para

    os ensaios iniciais ou de manuteno.

    9.4.3 Os dimetros que constiturem uma srie ainda no registrada ensejaro novo Registro junto ao

    Inmetro, de acordo com o estabelecido nesse RAC.

    9.5 Suspenso ou Cancelamento do Registro

    9.5.1 A suspenso ou cancelamento do Registro deve ocorrer quando no for atendido quaisquer dos

    requisitos estabelecidos neste RAC e/ou no captulo III da Resoluo Conmetro n 05/2008.

    9.5.2 No caso de suspenso ou cancelamento do Atestado de Conformidade por descumprimento de

    quaisquer dos requisitos estabelecidos pelo RAC, o Registro do produto objeto da certificao, fica sob

    a mesma condio. Nestes casos o fornecedor detentor do registro deve cessar o uso do Selo de

    Identificao da Conformidade e toda e qualquer publicidade que tenha relao com a mesma.

    9.5.3 Enquanto perdurar a suspenso ou cancelamento do Registro, a fabricao e comercializao

    do(s) produto(s) no conforme(s) deve(m) ser imediatamente interrompida(s).

    9.5.3.1 O fornecedor tambm deve providenciar a retirada dos produtos no conformes do mercado.

    9.5.4 A interrupo da suspenso, parcial ou integral do Registro, est condicionada comprovao,

    por parte do fornecedor detentor do Registro, da correo das no conformidades que deram origem

    suspenso.

    9.5.5 O fornecedor detentor do Registro que tenha o seu registro cancelado somente pode retornar ao

    sistema aps a realizao de um novo processo completo de avaliao da conformidade e uma nova

    solicitao de Registro no Inmetro.

    10 RESPONSABILIDADES E OBRIGAES

    10.1 Para o Fornecedor

    10.1.1 Acatar todas as condies estabelecidas na norma ABNT NBR 7480:2007, neste RAC e nas

    disposies legais referentes concesso do Atestado de Conformidade e do Registro,

    independentemente da sua transcrio.

    10.1.2 Aplicar o Selo de Identificao da Conformidade, definido no Anexo B deste RAC, em todas as

    etiquetas de todos os feixes ou rolos de barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de

    concreto armado certificadas.

    10.1.2 Aplicar o Selo de Identificao da Conformidade, definido no Anexo B deste RAC, em todas as etiquetas de todos os feixes ou rolos das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas

    de concreto armado encaminhados pelo fornecedor aos seus clientes diretos. (N.R.) (Redao dada pela Portaria INMETRO/MDIC nmero 3 de 04/01/2011)

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    19

    10.1.3 Acatar as decises pertinentes certificao tomadas pelo OCP, recorrendo em ltima instncia

    ao Inmetro, nos casos de reclamaes e apelaes.

    10.1.4 Comunicar imediatamente ao OCP, no caso de cessar definitivamente a fabricao ou

    importao das barras e fios de ao destinados a armaduras para estruturas de concreto armado

    certificadas.

    10.1.5 Implementar uma sistemtica de inspeo de recebimento de matria-prima que considere a

    verificao inicial e a intervalos definidos, dos requisitos mnimos especificados. Os resultados destas

    verificaes devem ser arquivados e rastreveis de forma a garantir que somente matrias-primas

    aprovadas sejam utilizadas. O procedimento que descreve esta sistemtica deve ser apresentado ao

    OCP para que o processo possa ser auditado, considerando a necessidade da tomada de ao corretiva

    no caso da deteco de no-conformidade nessa inspeo.

    10.1.6 Implementar autocontrole do processo produtivo, no mnimo como estabelecido no Anexo C

    deste RAC.

    10.1.7 Acatar, respeitados os direitos legais, as decises tomadas pelo OCP, Inmetro e rgos

    fiscalizadores, baseadas neste RAC.

    10.2 Para o OCP

    10.2.1 Implementar o mecanismo de avaliao da conformidade, conforme os requisitos deste RAC,

    dirimindo obrigatoriamente as dvidas com o Inmetro.

    10.2.2 Notificar ao Inmetro, no prazo mximo de 5 (cinco) dias teis, os casos de concesso,

    suspenso, extenso, reduo e cancelamento da certificao, por meio do sistema de banco de dados

    fornecidos pelo Inmetro.

    10.2.3 Para os casos de extenso do escopo da certificao, o OCP dever emitir um novo Atestado da

    Conformidade.

    10.2.4 Submeter ao Inmetro, para anlise e aprovao, os Memorandos de Entendimento, no escopo

    deste RAC, estabelecidos com outros Organismos de Certificao.

    10.2.5 O OCP deve comunicar formalmente s empresas autorizadas as alteraes em normas tcnicas,

    documentos emitidos ou reconhecidos pelo Inmetro que possam interferir nos requisitos deste RAC.

    10.2.6 Manter atualizadas as informaes acerca dos produtos certificados, utilizando o sistema de

    banco de dados fornecido pelo Inmetro, alimentando-o em at 5 (cinco) dias teis aps a data da

    certificao.

    10.2.7 Atender aos critrios estabelecidos no captulo 12 deste RAC para a seleo e utilizao de

    laboratrios para a realizao dos ensaios previstos neste RAC.

    10.2.8 O OCP deve efetuar o acompanhamento dos ensaios, de forma a procurar garantir o

    cumprimento dos prazos estabelecidos pelo laboratrio.

    10.2.9 Assegurar-se que o fabricante mantm seu processo produtivo controlado, de forma a evitar

    desvios que possam comprometer a conformidade do produto final, contemplando o estabelecido no

    Anexo C deste RAC.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    20

    10.2.10 Responsabilizar-se pela implementao do programa de avaliao da conformidade definido

    neste RAC.

    11 PENALIDADES A inobservncia das prescries compreendidas neste RAC acarretar a aplicao das penalidades

    previstas no Artigo 8 da Lei n 9933, de 20 de dezembro de 1999.

    12 USO DE LABORATRIO DE ENSAIO

    12.1 O OCP deve utilizar laboratrios de 3 parte acreditados pelo Inmetro para realizao de todos os

    ensaios previstos neste RAC, para o escopo especfico.

    12.1.1 Em carter excepcional e precrio, desde que condicionado a uma avaliao pelo OCP, poder

    utilizar laboratrio no acreditado pelo Inmetro, para o escopo especfico, quando configuradas uma

    das hipteses abaixo descritas:

    a) Quando no houver laboratrio acreditado pelo Inmetro para o escopo requerido do programa de

    avaliao a conformidade, no momento da promulgao da portaria relativa ao programa;

    b) Quando houver somente um laboratrio acreditado pelo Inmetro, e o OCP evidencie que o preo das

    anlises do laboratrio de terceira parte no acreditado, em comparao com o acreditado, seja, no

    mnimo, inferior a 50 % (cinqenta por cento);

    c) Quando o(s) laboratrio(s) acreditado(s) pelo Inmetro, no atender(em) em no mximo dois meses o

    prazo para o incio dos ensaios previstos nos RAC.

    12.1.1.1 A avaliao realizada pelo OCP no laboratrio no acreditado dever ser feita por profissional

    do OCP que possua registro de treinamento na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. Este

    profissional deve possuir comprovao formal de experincia e conhecimento tcnico especfico

    quanto ao produto e ensaios a serem realizados ou utilizar-se de outro profissional do OCP que possua

    estes requisitos, que deve acompanh-lo na avaliao.

    12.1.2 Quando configuradas uma das hipteses anteriormente descritas, o OCP deve seguir a seguinte ordem de prioridade na seleo de laboratrio no acreditado pelo Inmetro para o escopo especfico:

    a) Laboratrio de 3 parte acreditado para outro(s) escopo(s) de ensaio(s); b) Laboratrio de 1 parte acreditado; c) Laboratrio de 3 parte no acreditado; d) Laboratrio de 1 parte no acreditado.

    Nota: O laboratrio referido na alnea a do item 12.1.2 deve ser exatamente a infra-estrutura a ser utilizada para ensaiar o produto objeto deste RAC.

    12.1.3 Considerando-se as possibilidades descritas nos subitens 12.1.1 e 12.1.2, o OCP deve anexar documentos que comprovem as condies ali especificadas para seleo do laboratrio.

    12.1.4 Para a aceitao de resultados de laboratrios de ensaio acreditados por organismos de

    acreditao estrangeiros, ser exigido que o laboratrio seja acreditado por um organismo de

    acreditao signatrio de acordo multilateral de reconhecimento mtuo, estabelecido por uma das

    cooperaes relacionadas abaixo. O escopo do acordo assinado deve incluir a acreditao de

    laboratrios de ensaio.

    Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC); European co-operation for Accreditation (EA); International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC).

    Notas:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    21

    a) A relao dos laboratrios acreditados pode ser obtida, consultando os stios do Inmetro, das

    corporaes e dos organismos signatrios dos referidos acordos;

    b) O escopo da acreditao do laboratrio deve incluir o mtodo de ensaio aplicado no mbito deste

    RAC;

    c) Os relatrios de ensaios emitidos pelo laboratrio devero conter identificao clara e inequvoca

    de sua condio de laboratrio acreditado.

    13 ATIVIDADES EXECUTADAS POR OCP ESTRANGEIROS

    13.1 As atividades de avaliao da conformidade, executadas por um organismo estrangeiro podem ser

    aceitas, desde que observadas todas as seguintes condies:

    a) Um OCP brasileiro acreditado ou designado pelo Inmetro tenha um MOU com o organismo estrangeiro;

    b) O organismo estrangeiro seja acreditado pelas mesmas regras internacionais adotadas pelo Inmetro, para o mesmo escopo ou equivalente;

    c) As atividades realizadas no exterior sejam equivalentes quelas regulamentadas pelo Inmetro; d) O organismo acreditado ou designado pelo Inmetro emita o certificado de conformidade

    regulamentao brasileira e assuma todas as responsabilidades pelas atividades realizadas no

    exterior e decorrentes desta emisso, como se o prprio tivesse conduzido todas as atividades;

    e) O OCP seja o responsvel pelo julgamento e concesso de certificados de conformidade e; f) O Inmetro aprove o MOU.

    13.2 No caso de produtos regulamentados por outros rgos reguladores e cujo Programa de Avaliao

    da Conformidade seja delegado ao Inmetro, respeitado o estabelecido pelo regulamentador. Caso o

    regulamentador no estabelea condies prprias, so adotadas as disposies das alneas a at e, acima descritas.

    14 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAO

    14.1 O encerramento da certificao deve ser solicitado pela empresa autorizada, devendo o OCP

    assegurar que os objetos certificados antes desta deciso estejam em conformidade com este RAC.

    14.2 O OCP deve programar uma auditoria extraordinria para verificao e registro dos seguintes

    requisitos:

    a) quando foram fabricados os ltimos lotes do objeto certificado e suas sries;

    b) material disponvel em estoque para novas produes;

    c) quantidade de produto acabado em estoque e qual a previso da empresa autorizada para que este

    lote seja consumido;

    d) se os requisitos previstos neste RAC foram cumpridos desde a ltima auditoria de

    acompanhamento; e

    e) ensaios de rotina realizados nos ltimos lotes produzidos.

    14.3 Quando julgar necessrio, o OCP deve programar tambm a coleta de amostras e a realizao de

    ensaios para avaliar a conformidade dos produtos em estoque na fbrica e/ou no comrcio.

    14.4 Caso o resultado destes ensaios apresente alguma no conformidade, o OCP, antes de considerar

    o processo encerrado, solicita ao fornecedor o tratamento pertinente, definindo as disposies e os

    prazos de implementao.

    14.5 Uma vez concludas as etapas acima, o OCP notifica este encerramento ao Inmetro.

    ____________________

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    22

    Anexos A, B e C

    ANEXO A AVALIAO DO SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE DO FABRICANTE E DO IMPORTADOR

    A.1 AVALIAO DO SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE DO FABRICANTE

    A.1.1 As avaliaes, inicial e peridica, do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante devem ser

    realizadas pelo OCP.

    Nota: para estas avaliaes, deve ser usado, como referncia, a norma ABNT NBR ISO 9001:2008 -

    Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos.

    A.1.2 Nas avaliaes, inicial e peridica, do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante, o OCP

    deve verificar o atendimento aos requisitos relacionados na Tabela 3.

    A.1.3 A avaliao peridica do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante, conforme Tabela 3,

    deve ser realizada, no mnimo, uma vez a cada 6 (seis) meses aps a concesso do Atestado de

    Conformidade.

    Tabela 3

    Requisitos do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante, que devem ser verificados pelo OCP

    Requisitos Referncia da ABNT NBR ISO 9001:2008

    Manual da Qualidade Item 4.2.2

    Controle de documentos Item 4.2.3

    Controle de registros Item 4.2.4

    Planejamento da realizao do produto Item 7.1

    Comunicao com Cliente Item 7.2.3

    Controle de produo Itens 7.5.1 e 7.5.2

    Verificao do produto adquirido Item 7.4.3

    Identificao e rastreabilidade do produto Item 7.5.3

    Preservao do produto Item 7.5.5

    Controle dos dispositivos de medio e

    monitoramento Item 7.6

    Medio e monitoramento de produto Item 8.2.4

    Controle do produto no-conforme Item 8.3

    Ao corretiva Item 8.5.2

    Ao preventiva Item 8.5.3

    A.1.4 A apresentao do Certificado de Conformidade do Sistema de Gesto da Qualidade, isenta em

    parte o detentor das avaliaes previstas neste RAC para os requisitos da Tabela 3, enquanto o mesmo

    tiver validade, que deve atender ao disposto no item 6.1.1.2 deste RAC.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    23

    A.2 AVALIAO DO SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE DO IMPORTADOR

    A.2.1 O OCP deve realizar avaliao inicial e peridica do Sistema de Gesto da Qualidade do

    importador para os itens especificados na Tabela 4.

    Nota: para estas avaliaes, deve ser usado, como referncia, a norma ABNT NBR ISO 9001:2008 -

    Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos.

    A.2.2 A avaliao peridica do Sistema de Gesto da Qualidade do importador, conforme Tabela 4,

    deve ser realizada, no mnimo, uma vez a cada 6 (seis) meses aps a concesso do Atestado de

    Conformidade.

    Tabela 4

    Requisitos do Sistema de Gesto da Qualidade do importador, que devem ser verificados pelo OCP

    Requisitos Referncia da ABNT NBR ISO 9001:2008

    Controle de documentos Item 4.2.3

    Controle de registros Item 4.2.4

    Comunicao com Cliente Item 7.2.3

    Verificao do produto adquirido Item 7.4.3

    Identificao e rastreabilidade do produto Item 7.5.3

    Preservao do produto Item 7.5.5

    Controle do produto no-conforme Item 8.3

    Ao corretiva Item 8.5.2

    Ao preventiva Item 8.5.3

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    24

    ANEXO B SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

    B.1 Os Selos de Identificao da Conformidade dispostos nas verses abaixo so os destinados para

    evidenciar, nas condies descritas nos demais itens deste Anexo, que barras e fios de ao destinados a

    armaduras para estruturas de concreto armado esto certificadas no mbito do SBAC.

    B.2 A aposio do Selo de Identificao da Conformidade na etiqueta do produto, por meio de

    gravao, deve seguir o estabelecido no item 8.1.2.

    B.3 A gravao do Selo de Identificao da Conformidade, na etiqueta do produto, deve ser feita por

    algum meio de impresso indelvel.

    B.4 O Selo de Identificao da Conformidade a ser escolhido, entre os abaixo ilustrados, para ser

    aplicado na etiqueta do produto, deve atender ao seguinte critrio:

    a) Deve-se utilizar sempre que possvel o Selo de Identificao da Conformidade colorido; b) A verso monocromtica somente poder ser utilizada, em substituio verso colorida, quando

    a cor de fundo da superfcie a ser impresso o Selo de Identificao da Conformidade for igual a do

    Selo colorido, no permitindo, assim, uma adequada visualizao do mesmo, ou quando todas as

    impresses contidas na superfcie de impresso forem monocromticas. A cor do Selo

    monocromtico, alm de preta, pode ser igual a cor utilizada para as informaes impressas na

    etiqueta;

    c) O tamanho mnimo do Selo de Identificao da Conformidade de 50 mm. d) O Selo de Identificao da Conformidade dever conter o nmero do registro, conforme

    apresentado no Manual de Aplicao, disponvel no endereo eletrnico:

    http://www.inmetro.gov.br/imprensa/pdf/manual_selo2.pdf

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 73/ 2010

    25

    1. (Redao dada pela Portaria INMETRO/MDIC nmero 3 de 04/01/2011)

    ANEXO C AVALIAO DO CONTROLE DA PRODUO DO FABRICANTE

    C.1 O fabricante deve realizar os ensaios estabelecidos na Tabela 2 a cada 30t de produo do mesmo

    lote.

    C.1 O fabricante deve realizar os ensaios estabelecidos na Tabela 2 a cada 30 toneladas de produo do mesmo lote, exceto o ensaio de determinao do coeficiente de conformao superficial. (N.R.) (Redao dada pela Portaria INMETRO/MDIC nmero 3 de 04/01/2011)

    C.2 O OCP deve realizar, a cada 3 (trs) meses, para cada unidade fabril, a avaliao estatstica dos

    resultados da inspeo contnua para as caractersticas mecnicas de trao, dobramento e massa linear

    de cada produto. Essa avaliao deve ser realizada tomando-se no mnimo 30 amostras e no mximo

    200 amostras.

    C.2.1 No caso em que o fabricante dispuser de quantidade de amostras superior a 200 unidades, o OCP

    deve verificar se este tem estabelecido procedimento eficaz para a escolha dos 200 resultados

    envolvidos.

    C.2.2 No caso em que o fabricante dispuser de quantidade de amostras inferior a 30 unidades, o OCP

    deve verificar os resultados produzidos, sendo estes acumulados at atingir o mnimo necessrio para a

    avaliao estatstica.