Portaria 1417 - 2003

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  • 7/23/2019 Portaria 1417 - 2003

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    N.o

    300 30 de Dezembro de 2003 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B 8759

    qualquer ttulo, relevantes para o desenvolvimento pro-posto para o grupo PORTUCEL/SOPORCEL:

    a) Participaes j detidas ou a deter, directa ouindirectamente, na PORTUCEL, S. A.;

    b) Projectos de acordos parassociais a celebrar;c) Acordos de cooperao tcnica, ou projectos de

    acordos de cooperao de qualquer tipo;d) Quaisquer outros acordos, ou projectos de acor-

    dos, entre membros do agrupamento concor-rente, com relevncia para a gesto do grupoPORTUCEL, S. A.;

    e) Participaes em comum detidas directa ou indi-rectamente noutras sociedades;

    f) Operaes financeiras comuns;g) Contencioso;h) Projectos comuns;

    i) Outros.

    3.2 Perspectivas da evoluo dessas relaes (suamanuteno, desenvolvimento ou reformulao) nombito ou em consequncia da aquisio das acesobjecto do presente concurso pblico;

    3.3 Vantagens para a PORTUCEL, S. A., e paraas suas participadas resultantes da aquisio das acesobjecto do presente concurso pblico;

    3.4 Objectivos que o concorrente se prope pros-seguir caso adquira as aces objecto do presente con-curso pblico;

    3.5 Outras informaes relevantes para a avaliaoda proposta de compra.

    ANEXO III

    Modelo de garantia bancria/seguro-cauo

    (artigo 11.o, n.o 1, do caderno de encargos)

    Garantia bancria/seguro-cauo n.o . . .

    Em nome e a pedido de . . . (1), vem o(a) . . . (2),pelo presente documento, prestar, a favor da Direco--Geral do Tesouro, uma garantia bancria/seguro--cauo no valor de E . . ., destinada(o) a caucionaro integral cumprimento das obrigaes assumidaspelo(s) solicitante(s) da cauo, nos termos e para osefeitos fixados no artigo 11.o do caderno de encargosaprovado pela Resoluo do Conselho de Ministrosn.o . . ., responsabilizando-se pela entrega Direco--Geral do Tesouro daquele montante, primeira inter-pelao, caso o(s) solicitante(s) da cauo revogue(m)a sua proposta apresentada no mbito do concursopblico regulado pelo referido caderno de encargos oudeixe(m) de observar as condies ou obrigaes fixadasno mesmo caderno de encargos.

    Fica bem assente que o banco/companhia de segurosgarante, no caso de vir a ser chamado(a) a honrar apresente garantia, no poder invocar qualquer objecoe efectuar o pagamento no prazo de dois dias a contarda data em que o mesmo seja solicitado.

    (1) Identificao completa do concorrente individual ou de todasas entidades que compem o agrupamento.

    (2) Identificao completa da instituio garante.

    ANEXO IVModelo de garantia bancria/seguro-cauo

    (artigo 30.o do caderno de encargos)

    Em nome e a pedido de . . . (1), vem o(a) . . . (2),pelo presente documento, prestar, a favor da Direco-

    -Geral do Tesouro, uma garantia bancria/seguro--cauo no valor de E . . ., destinada(o) a caucionaro integral cumprimento das obrigaes assumidaspelo(s) solicitante(s) da cauo, nos termos fixados nocaptuloIVdo caderno de encargos aprovado pela Reso-luo do Conselho de Ministros n.o . . ., responsabili-

    zando-se pela entrega Direco-Geral do Tesourodaquele montante, primeira interpelao, caso o(s)solicitante(s) da cauo revogue(m) a sua proposta oudeixe(m) de observar as condies ou obrigaes fixadasno referido caderno de encargos.

    Fica bem assente que o banco/companhia de segurosgarante, no caso de vir a ser chamado(a) a honrar apresente garantia, no poder invocar qualquer objecoe efectuar o pagamento no prazo de dois dias a contarda data em que o mesmo seja solicitado.

    (1) Identificao completa do concorrente individual ou de todasas entidades que compem o agrupamento.

    (2) Identificao completa da instituio garante.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    Portaria n.o 1417/2003

    de 30 de Dezembro

    A reforma do contencioso administrativo implicou umesforo de racionalizao de meios materiais e de ape-trechamento da nova rede de tribunais da jurisdioadministrativa e fiscal, tendo em vista o combate moro-sidade processual e a simplificao de procedimentosno tratamento dos processos.

    Neste contexto, foi desenvolvida uma aplicao infor-

    mtica que permite o envio e recepo de peas pro-cessuais e documentos por via electrnica, a tramitaoinformtica dos processos e o acesso aos mesmos viaInternet e que visa maior celeridade e flexibilidade natramitao dos processos instaurados nos tribunaisadministrativos e fiscais.

    Ficando o Governo incumbido de regulamentar osaspectos especficos da aplicao do SITAF nos tribunaisadministrativos e fiscais, nos termos do artigo 4.o doDecreto-Lei n.o 325/2003, de 29 de Dezembro, urge pro-ceder sua regulamentao tendo em vista o seu plenofuncionamento a partir de 1 de Janeiro de 2004.

    Nestes termos:

    Manda o Governo, pela Ministra da Justia, ao abrigodo disposto no artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 325/2003,de 29 de Dezembro, o seguinte:

    1.o

    mbito

    A presente portaria regula o funcionamento do sis-tema informtico dos Tribunais Administrativos e Fis-cais (SITAF) e estabelece aspectos especficos da apre-sentao de peas processuais e documentos por viaelectrnica, da tramitao informtica e do tratamentodigital dos processos dos tribunais da jurisdio admi-nistrativa e fiscal.

    2.o

    Apresentao de peas processuaise documentos por via electrnica

    1 A apresentao de peas processuais e documen-tos por via electrnica efectuada por correio elec-

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    8760 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B N.o300 30 de Dezembro de 2003

    trnico ou por transmisso electrnica de dados atravsdo endereo http://www.taf.mj.pt

    2 A apresentao de peas processuais e documen-tos por transmisso electrnica de dados atravs doendereo supra-referido requer a utilizao de assina-tura electrnica qualificada do signatrio.

    3 As peas processuais apresentadas por via elec-trnica devem ser enviadas em ficheiro de formatoRICH TEXT FORMAT (.rtf).

    4 Os documentos apresentados por via electrnicadevem ser digitalizados e enviados como um s ficheirode formato TAGGED IMAGE FILE FORMAT (.tif).

    5 A apresentao conjunta de peas processuaise documentos por via electrnica implica a sua digi-talizao e envio num nico ficheiro de formatoTAGGED IMAGE FILE FORMAT (.tif).

    3.o

    Dispensa do suporte de papel e cpias dos documentos

    1 A parte que apresenta os documentos por viaelectrnica fica dispensada de remeter ao tribunal osdocumentos em suporte de papel e as respectivas cpias.

    2 A dispensa referida no nmero anterior no seaplica caso o total de cpias exceda as 100 pginas.

    4.o

    Apresentao de peas processuaise de documentos em suporte fsico

    1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte,

    a apresentao de peas processuais e documentos emsuporte fsico implica a sua digitalizao pela secretariajudicial, nos termos do n.o 4 do artigo 2.o

    2 Podem no ser digitalizados pela secretaria judi-cial os documentos:

    a) Cujo suporte fsico no seja em papel ou cujopapel tenha uma espessura superior a 127 g/m2

    ou inferior a 50 g/m2;b) Em formatos superiores a A4;c) Que, individualmente considerados, excedam as

    500 pginas.

    5.o

    Devoluo de peas processuais e de documentos

    1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte,efectuada a digitalizao, as peas processuais e os docu-mentos so devolvidos s partes.

    2 Se a secretaria constatar que a digitalizao nopermite um adequado exame da pea processual ou dodocumento, arquiva e conserva o seuoriginal, nos termosda lei.

    6.o

    Consulta de processos

    1 A consulta de processos efectuada em terminalinformtico, disponvel nas secretarias judiciais, oumediante acesso atravs do endereo http://www.taf.mj.pt

    2 O acesso atravs do endereo http://www.taf.mj.pts pode ser feito por quem disponha de assinatura elec-trnica qualificada.

    3 As peas processuais e os documentos no digi-talizados so consultados nas secretarias judiciais, nostermos da lei.

    4 Para efeitos do disposto neste artigo, mantidoum ficheiro electrnico, permanentemente actualizado,com os dados relativos s pessoas autorizadas para a

    consulta, respectivo nvel de acesso e o respectivo cer-tificado digital.

    7.o

    Actos processuais de magistrados e funcionrios judiciais

    1 Os actos processuais dos magistrados so pra-ticados em suporte informtico, atravs do SITAF, comaposio de assinatura electrnica avanada.

    2 Os actos processuais das secretarias judiciais soigualmente praticados em suporte informtico, atravsdo SITAF, mediante a utilizao de assinatura electr-nica avanada.

    8.o

    Aplicao no tempo

    O disposto na presente portaria apenas se aplica aprocessos e incidentes instaurados ou deduzidos a partirde 1 de Janeiro de 2004.

    A Ministra da Justia, Maria Celeste Ferreira LopesCardona,em 29 de Dezembro de 2003.

    Portaria n.o 1418/2003

    de 30 de Dezembro

    A concretizao da reforma do contencioso adminis-

    trativo pressupe a instalao de uma rede nacional detribunais da jurisdio administrativa e fiscal, que foramcriados pelo Decreto-Lei n.o 325/2003, de 29 de Dezem-bro.

    Assim, visando a racionalizao dos meios materiaise humanos afectos a estes tribunais, bem como a pros-secuo de economias de escala, entendeu-se, imagemdo que j sucede, com resultados extremamente posi-tivos, no Funchal e em Ponta Delgada, que os tribunaisadministrativos e tributrios devero, pelo menos na suafase de arranque, funcionar agregados. Tal opodever, no entanto, ser objecto de avaliao permanente,introduzindo-se, se a experincia e a evoluo de pen-dncias o vierem a revelar necessrio, as correces quese imponham.

    So igualmente instalados os juzos liquidatrios pre-vistos pelo Decreto-Lei n.o 325/2003, de 29 de Dezem-bro, aos quais competir a liquidao dos processos pen-dentes no Tribunal Central Administrativo, bem comonos actuais Tribunais Administrativos de Crculo deCoimbra, de Lisboa e do Porto, a efectuar nos termosdo mesmo diploma legal.

    Nestes termos:Manda o Governo, pela Ministra da Justia, ao abrigo

    do disposto nos artigos 39.o, n.o 1, e 45.o, n.o 1, doEstatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais, apro-vado pela Lei n.o 13/2002, de 19 de Fevereiro, e doartigo 7.o, n.o 1, do Decreto-Lei n.o 325/2003, de 29de Dezembro, o seguinte:

    1.o

    Agregao e instalao dos tribunais administrativos e fiscais

    1 Os Tribunais Administrativos de Crculo e os Tri-bunais Tributrios de Almada, de Beja, de Braga, de