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7/23/2019 Portaria 1418 - 2003
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8760 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N. o
300 — 30 de Dezembro de 2003
trónico ou por transmissão electrónica de dados atravésdo endereço http://www.taf.mj.pt
2 — A apresentação de peças processuais e documen-tos por transmissão electrónica de dados através doendereço supra-referido requer a utilização de assina-tura electrónica qualificada do signatário.
3 — As peças processuais apresentadas por via elec-trónica devem ser enviadas em ficheiro de formatoRICH TEXT FORMAT (.rtf).
4 — Os documentos apresentados por via electrónicadevem ser digitalizados e enviados como um só ficheirode formato TAGGED IMAGE FILE FORMAT (.tif).
5 — A apresentação conjunta de peças processuaise documentos por via electrónica implica a sua digi-talização e envio num único ficheiro de formatoTAGGED IMAGE FILE FORMAT (.tif).
3.o
Dispensa do suporte de papel e cópias dos documentos
1 — A parte que apresenta os documentos por viaelectrónica fica dispensada de remeter ao tribunal osdocumentos em suporte de papel e as respectivas cópias.
2 — A dispensa referida no número anterior não seaplica caso o total de cópias exceda as 100 páginas.
4.o
Apresentação de peças processuaise de documentos em suporte físico
1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte,
a apresentação de peças processuais e documentos emsuporte físico implica a sua digitalização pela secretaria judicial, nos termos do n.o 4 do artigo 2.o
2 — Podem não ser digitalizados pela secretaria judi-cial os documentos:
a) Cujo suporte físico não seja em papel ou cujopapel tenha uma espessura superior a 127 g/m2
ou inferior a 50 g/m2; b) Em formatos superiores a A4;c) Que, individualmente considerados, excedam as
500 páginas.
5.o
Devolução de peças processuais e de documentos
1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte,efectuada a digitalização, as peças processuais e os docu-mentos são devolvidos às partes.
2 — Se a secretaria constatar que a digitalização nãopermite um adequado exame da peça processual ou dodocumento, arquiva e conserva o seuoriginal, nos termosda lei.
6.o
Consulta de processos
1 — A consulta de processos é efectuada em terminalinformático, disponível nas secretarias judiciais, oumediante acesso através do endereço http://www.taf.mj.pt
2 — O acesso através do endereço http://www.taf.mj.ptsó pode ser feito por quem disponha de assinatura elec-trónica qualificada.
3 — As peças processuais e os documentos não digi-talizados são consultados nas secretarias judiciais, nostermos da lei.
4 — Para efeitos do disposto neste artigo, é mantidoum ficheiro electrónico, permanentemente actualizado,com os dados relativos às pessoas autorizadas para a
consulta, respectivo nível de acesso e o respectivo cer-tificado digital.
7.o
Actos processuais de magistrados e funcionários judiciais
1 — Os actos processuais dos magistrados são pra-ticados em suporte informático, através do SITAF, comaposição de assinatura electrónica avançada.
2 — Os actos processuais das secretarias judiciais sãoigualmente praticados em suporte informático, atravésdo SITAF, mediante a utilização de assinatura electró-nica avançada.
8.o
Aplicação no tempo
O disposto na presente portaria apenas se aplica aprocessos e incidentes instaurados ou deduzidos a partirde 1 de Janeiro de 2004.
A Ministra da Justiça, Maria Celeste Ferreira LopesCardona, em 29 de Dezembro de 2003.
Portaria n.o 1418/2003
de 30 de Dezembro
A concretização da reforma do contencioso adminis-
trativo pressupõe a instalação de uma rede nacional detribunais da jurisdição administrativa e fiscal, que foramcriados pelo Decreto-Lei n.o 325/2003, de 29 de Dezem-bro.
Assim, visando a racionalização dos meios materiaise humanos afectos a estes tribunais, bem como a pros-secução de economias de escala, entendeu-se, à imagemdo que já sucede, com resultados extremamente posi-tivos, no Funchal e em Ponta Delgada, que os tribunaisadministrativos e tributários deverão, pelo menos na suafase de arranque, funcionar agregados. Tal opçãodeverá, no entanto, ser objecto de avaliação permanente,introduzindo-se, se a experiência e a evolução de pen-dências o vierem a revelar necessário, as correcções quese imponham.
São igualmente instalados os juízos liquidatários pre- vistos pelo Decreto-Lei n.o 325/2003, de 29 de Dezem-bro, aos quais competirá a liquidação dos processos pen-dentes no Tribunal Central Administrativo, bem comonos actuais Tribunais Administrativos de Círculo deCoimbra, de Lisboa e do Porto, a efectuar nos termosdo mesmo diploma legal.
Nestes termos:Manda o Governo, pela Ministra da Justiça, ao abrigo
do disposto nos artigos 39.o, n.o 1, e 45.o, n.o 1, doEstatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais, apro- vado pela Lei n.o 13/2002, de 19 de Fevereiro, e doartigo 7.o, n.o 1, do Decreto-Lei n.o 325/2003, de 29de Dezembro, o seguinte:
1.o
Agregação e instalação dos tribunais administrativos e fiscais
1 — Os Tribunais Administrativos de Círculo e os Tri-bunais Tributários de Almada, de Beja, de Braga, de
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300 — 30 de Dezembro de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 8761
Castelo Branco, de Coimbra, do Funchal, de Leiria, deLisboa, de Loulé, de Loures, de Mirandela, de Penafiel,de Ponta Delgada, do Porto, de Sintra e de Viseu fun-cionam agregados.
2 — São declarados instalados, a partir de 1 deJaneiro de 2004, os seguintes tribunais:
a) Tribunal Central Administrativo Norte, comsede no Porto;
b) Tribunal Central Administrativo Sul, com sedeem Lisboa;
c) Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada,com sede em Almada;
d) Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, comsede em Beja;
e) Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, comsede em Braga;
f ) Tribunal Administrativo e Fiscal de CasteloBranco, com sede em Castelo Branco;
g) Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra,com sede em Coimbra;
h) Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, comsede em Leiria;
i) Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, comsede em Lisboa;
j) Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, comsede em Loulé;
l) Tribunal Administrativo e Fiscal de Loures, comsede em Loures, que fica provisoriamente ins-talado em Lisboa, assumindo, enquanto durartal situação, a denominação de Tribunal Admi-nistrativo e Fiscal de Lisboa 2;
m) Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela,
com sede em Mirandela; n) Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel,
com sede em Penafiel; o) Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, com
sede no Porto; p) Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, com
sede em Sintra; q) Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, com
sede em Viseu.
3 — Sem prejuízo da aplicação do disposto no Decre-to-Lei n.o 325/2003, de 29 de Dezembro, o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, com sede no Fun-chal, e o Tribunal Administrativo e Fiscal de Ponta Del-gada, com sede em Ponta Delgada, permanecem emfuncionamento a partir de 1 de Janeiro de 2004.
2.o
Instalação de juízos
1 — São declarados instalados, a partir de 1 deJaneiro de 2004, os seguintes juízos:
a) 1.o Juízo Liquidatário do Tribunal Central Administrativo Sul;
b) 2.o Juízo do Tribunal Central AdministrativoSul;
c) 1.o Juízo Liquidatário do Tribunal Administra-
tivo e Fiscal de Coimbra; d) 2.o Juízo do Tribunal Administrativo e Fiscalde Coimbra;
e) 1.o Juízo Liquidatário do Tribunal Administra-tivo e Fiscal de Lisboa;
f ) 2.o Juízo do Tribunal Administrativo e Fiscalde Lisboa;
g) 1.o Juízo Liquidatário do Tribunal Administra-tivo e Fiscal do Porto;
h) 2.o Juízo do Tribunal Administrativo e Fiscaldo Porto.
2 — O 1.o Juízo Liquidatário do Tribunal Central
Administrativo Sul funciona nas actuais instalações doTribunal Central Administrativo.
3 — Os 1.os Juízos Liquidatários dos Tribunais Admi-nistrativos e Fiscais de Coimbra, de Lisboa e do Portofuncionam nas actuais instalações dos respectivos Tri-bunais Administrativos de Círculo.
A Ministra da Justiça, Maria Celeste Ferreira LopesCardona, em 29 de Dezembro de 2003.