PORTARIA 179 - 2010

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    Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    Portaria n. 179, de 18 de maio de 2010.

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO EQUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4da Lei n. 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 dedezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada peloDecreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro deAvaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002,que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade deavaliao da conformidade;

    Considerando a necessidade de atualizar o Programa de Avaliao da Conformidade deEquipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas,nas Condies de Gases e Vapores Inflamveis,uma vez que houve reviso da sua base normativa, especificada no documento anexo;

    Considerando a necessidade de incluso, no Programa supramencionado, dos requisitos deAvaliao da Conformidade paraEquipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas,nas Condiesde Poeiras Combustveis.

    Considerando a reviso da Norma Regulamentadora Segurana em Instalaes e Servios emEletricidade (NR-10), aprovada por meio da Portaria n 598, de 07 de dezembro de 2004, do Ministriodo Trabalho e Emprego, que exige a conformidade avaliada, no mbito Sistema Brasileiro deAvaliao da Conformidade - SBAC, para os materiais, peas, dispositivos, equipamentos e sistemasdestinados aplicao em instalaes eltricas de ambientes com atmosfera potencialmente explosivas,resolve baixar as seguintes disposies:

    Art. 1 Aprovar a reviso dos Requisitos de Avaliao da Conformidade de EquipamentosEltricos para Atmosferas Explosivas, nas Condies de Gases e Vapores Inflamveis e PoeirasCombustveis, disponibilizados no sitio www.inmetro.gov.brou no endereo abaixo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Inmetro

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade DipacRua Santa Alexandrina n. 416 - 8 andar Rio Comprido20261-232 Rio de Janeiro/RJ

    Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica que originou os Requisitos ora aprovados foi divulgadapela Portaria Inmetro n. 261, de 24 de julho de 2008, publicada no Dirio Oficial da Unio, de 28 dejulho de 2008, seo 01, pgina 62.

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    Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    Art. 3 Instituir, no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade SBAC, acertificao compulsria paraEquipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas, nas Condies de

    Poeiras Combustveis, a qual dever ser realizada por Organismo de Certificao de Produto OCP,acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido nos Requisitos ora aprovados.

    Art. 4 Cientificar que ficar mantida, no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao daConformidade SBAC, a certificao compulsria de Equipamentos Eltricos para Atmosferas

    Explosivas, nas Condies de Gases e Vapores Inflamveis, incluindo eletrnicos, associados,acessrios, componentes, filtro prensa para leo diesel e instrumentos destinados a medircontinuamente os volumes de combustveis lquidos, a serem utilizados, no Brasil, em atmosferasexplosivas.

    Art. 5 Estabelecer que os equipamentos eltricos e eletrnicos adquiridos no exterior e

    instalados nas unidades martimas destinadas ao trabalho off shore para a lavra de petrleo ou aotransporte de produtos inflamveis, durante a fabricao da unidade martima em estaleiro estrangeiro,sero dispensados da obrigatoriedade da certificao no mbito do SBAC, uma vez que para eles serovlidos os critrios de aceitao dos fornecedores e das certificaes adotadas pelas sociedadesclassificadoras navais, quando do seu ingresso ou incio de operao em guas territoriais brasileiras.

    Pargrafo nico: Durante a permanncia destas unidades, para fins de manuteno, em guasterritoriais brasileiras, mesmo as de nacionalidade estrangeira, os equipamentos eltricos e eletrnicosadquiridos no exterior e instalados nas unidades martimas destinadas ao trabalho off shore para alavra de petrleo ou ao transporte de produtos inflamveis devero seguir os Requisitos ora aprovados.

    Art. 6 Determinar que no prazo de at 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de publicaodesta Portaria, os Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas, nas Condies de PoeirasCombustveis devero ser fabricados e importados somente em conformidade com os Requisitos oraaprovados.

    Art. 7 Estabelecer que no prazo de at 36 (trinta e seis) meses, contados a partir do estabelecidono artigo anterior, os Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas,nas Condies de PoeirasCombustveis devero ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade com osRequisitos ora aprovados.

    Art. 8 Determinar que no prazo de at 12 (doze) meses, contados da data de publicao destaPortaria, os Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas, nas Condies de Gases e Vapores

    Inflamveis devero ser fabricados e importados somente em conformidade com os Requisitos oraaprovados.

    Art. 9 Estabelecer que no prazo de at 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir doestabelecido no artigo anterior, osEquipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas, nas Condiesde Gases e Vapores Inflamveis devero ser comercializados, no mercado nacional, somente emconformidade com os Requisitos ora aprovados.

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    Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

    Art. 10 Determinar que no prazo de at 36 (trinta e seis) meses, aps a publicao desta Portaria,os Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas, nas Condies de Gases e Vapores

    Inflamveis e Poeiras Combustveis que necessitarem de manuteno e/ou reparo, para fins decomercializao, devero se adequar aos Requisitos ora aprovados.

    Pargrafo nico Os servios de avaliao da conformidade para os equipamentossupramencionados devero ser realizados por Organismo de Certificao de Produto OCP, acreditado

    pelo Inmetro.

    Art. 11 Determinar que at 12 (doze) meses, aps a vigncia dos prazos estabelecidos nos artigos6 ao 10, os Equipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas,nas Condies de Gases e Vapores

    Inflamveis e Poeiras Combustveis devero ser fabricados ou importadores de acordo com a

    atualizao, que vier a ocorrer, das Normas relacionadas nos Requisitos ora aprovados.

    Pargrafo nico Esta determinao tem como objetivo agilizar o processo de fabricao destesequipamentos.

    Art. 12 Estabelecer que no prazo de at 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir doestabelecido no artigo anterior, osEquipamentos Eltricos para Atmosferas Explosivas,nas Condiesde Gases e Vapores Inflamveis e Poeiras Combustveis devero ser comercializados, no mercadonacional, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.

    Art. 13 Determinar a substituio do Anexo A, Certificao de Equipamentos EltricosFabricados no Exterior, da Portaria Inmetro n. 83, de 03 de abril de 2006, pelo Modelo SituaesEspeciais para Produtos Importados, expresso na alnea c do subitem 5.3 dos Requisitos oraaprovados, no prazo mximo de 6 (seis) meses, contatos a partir da data de publicao desta Portaria.

    Art. 14 Determinar que a fiscalizao do cumprimento das disposies contidas nesta Portaria,em todo o territrio nacional, estar a cargo do Inmetro e das entidades de direito pblico a elevinculadas por convnio de delegao.

    Pargrafo nico: A fiscalizao observar os prazos estabelecidos nos artigos 6 ao 13 destaPortaria.

    Art. 15 Revogar a Portaria Inmetro n. 83, de 03 de abril de 2006, publicada no Dirio Oficial daUnio de 06 de abril de 2006, seo 01, pgina 62, 12 (dozes) meses aps a publicao desta Portaria.

    Art. 16 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

    REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARAEQUIPAMENTOS ELTRICOS E ELETRNICOS PARA

    ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

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    1 OBJETIVO

    Estabelecer os critrios para o programa de avaliao da conformidade sobre equipamentos eltricos eeletrnicos para atmosferas explosivas, nas condies de gases e vapores inflamveis e poeirascombustveis, com foco na segurana, por meio do mecanismo de certificao, atendendo aosrequisitos das normas tcnicas estabelecidas no Captulo 2 neste RAC, visando proporcionar maiorsegurana para o usurio e para as instalaes.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    ABNT NBR 14639:2001 Posto de Servio - Instalaes eltricas

    ABNT NBR 15456:2007 Armazenamento de lquidos inflamveis e combustveis Construo e ensaio de unidades de abastecimentos

    ABNT NBR IEC 60034-5:2009Mquinas eltricas girantes Parte 5: Graus de proteo

    proporcionados pelo projeto integral de mquinas eltricasgirantes (Cdigos IP) Classificao

    ABNT NBR IEC 60079-0:2008Atmosferas explosivas - Parte 0: Equipamentos -Requisitos gerais

    ABNT NBR IEC 60079-1:2009Atmosferas explosivas Parte 1: Proteo de equipamento

    por invlucro prova de exploso d

    ABNT NBR IEC 60079-2:2009Atmosferas explosivas Parte 2: Proteo de equipamento

    por invlucro pressurizado "p"

    ABNT NBR IEC 60079-6:2009 Atmosferas explosivas Parte 6: Proteo de equipamentopor imerso em leo o

    ABNT NBR IEC 60079-7:2008Atmosferas explosivas Parte 7: Proteo deequipamentos por segurana aumentada "e"

    ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009Atmosferas explosivas Parte 10-1: Classificao de reas

    Atmosferas explosivas de gs

    ABNT NBR IEC 60079-11:2009Atmosferas explosivas Parte 11: Proteo deequipamento por segurana intrnseca "i"

    ABNT NBR IEC 60079-13:2007Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 13: Construo e utilizao de ambientes ou

    edificaes protegidas por pressurizaoABNT NBR IEC 60079-14:2009

    Atmosferas explosivas Parte 14: Projeto, seleo emontagem de instalaes eltricas

    ABNT NBR IEC 60079-16:2009

    Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 16: Equipamentos eltricos para atmosferasexplosivas - Ventilao artificial para proteo de casas deanalisadores

    ABNT NBR IEC 60079-17:2009Atmosferas explosivas Parte 17: Inspeo e manutenode instalaes eltricas

    ABNT NBR IEC 60079-18:2007Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 18: Construo, ensaios e marcao do tipo de

    proteo para equipamentos eltricos encapsulados m

    ABNT NBR IEC 60079-19:2008Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 19: Reparo, reviso e recuperao de equipamentos

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    utilizados em atmosferas explosivas

    ABNT NBR IEC 60079-26:2008Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 26: Equipamentos com nvel de proteo deequipamento (EPL) Ga

    ABNT NBR IEC 60079-29-1:2008Atmosferas explosivas - Parte 29-1: Detectores de gs -Requisitos de desempenho

    ABNT NBR IEC 60529:2009 Graus de proteo para invlucros de equipamentoseltricos (Cdigo IP)

    ABNT NBR IEC 61241-0:2006Equipamentos eltricos para utilizao em presena de

    poeira combustvel Parte 0: Requisitos gerais

    ABNT NBR IEC 61241-4:2009Equipamentos eltricos para utilizao em presena de

    poeira combustvel Parte 4: Proteo por invlucros "pD"

    ABNT NBR IEC 62013-1:2009Lanterna para capacetes para utilizao em minas sujeitas agrisu Parte 1: Requisitos gerais de construo e ensaios

    ABNT NBR IEC 62013-2:2009Lanterna para capacetes para utilizao em minas sujeitas agrisu Parte 2: Desempenho e outros requisitos

    relacionados com a seguranaABNT NBR 15615:2008(IEC 61241-14:2004 Mod.)

    Equipamentos eltricos para utilizao em presena depoeira combustvel Seleo e instalao

    IEC 60050-426:2008International Electrotechnical Vocabulary (IEV) Part426: Equipment for explosive atmospheres

    ABNT NBR ISO 9001:2009 Sistemas de gesto da qualidade Requisitos

    ABNT NBR ISO/IEC 17025:2006Requisitos gerais para a competncia de laboratrios deensaio e calibrao

    IEC 60079-5:2007Explosive atmospheres Part 5 Equipment protection by

    powder filling "q"

    IEC 60079-10-2:2009Explosive atmospheres Part 10-2: Classification of areas

    Combustible dust atmospheresIEC 60079-15:2010 Explosive atmospheres - Part 15: Equipment protection by

    type of protection "n"IEC 60079-20-1:2010 Explosive atmospheres Part 20-1: Material characteristics

    for gas and vapour classification - Test methods and dataIEC 60079-25:2010 Explosive atmospheres - Part 25: Intrinsically safe electrical

    systemsIEC 60079-27:2008 Explosive gas atmospheres Part 27: Fieldbus Intrinsically

    Safe Concept (FISCO)

    IEC 60079-28:2006Explosive Atmospheres Part 28: Protection of equipment

    and transmission systems using optical radiationIEC 60079-29-2:2007

    Explosive Atmospheres - Part 29-2: Gas Detectors Guidefor selection, installation, use and maintenance

    IEC 60079-30-1:2007Explosive Atmospheres - Electrical Resistance TraceHeating Part 30.1: General and Testing Requirements

    IEC 60079-30-2:2007Explosive Atmospheres - Electrical Resistance TraceHeating Part 30.2: Application Guide for Design,Installation and Maintenance

    IEC 60079-31:2008Explosive Atmospheres Part 31: Equipment dust ignition

    protection by enclosure "t"

    IEC 61241-11:2006Electrical apparatus for use in the presence of combustibledust Part 11: Protection by intrinsic safety "iD"

    IEC 61241-14:2004Electrical apparatus for use in the presence of combustibledust Part 14: Selection and installation

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    IEC 61241-18:2004Electrical apparatus for use in the presence of combustibledust Part 18: Protection by encapsulation "mD"

    Portaria 179, de 16 de junho de 2009

    Regulamento para uso das Marcas, dos Smbolos deAcreditao, de Reconhecimento da Conformidade aosPrincpios das Boas Prticas de Laboratrio BPL e, dosSelos de Identificao do Inmetro

    Portaria 90, de 28 de maio de 2003,do Ministrio do Desenvolvimento,Indstria e Comrcio Exterior

    Aprova o Regimento Interno das Comisses Tcnicas paraassessorar o Inmetro no desenvolvimento de programas deavaliao da conformidade

    Portaria 598 de 07/12/2004, NR-10,MTE Ministrio do Trabalho eEmprego

    Segurana em Instalao e Servios em Eletricidade

    Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990Dispe sobre a proteo do consumidor e d outras

    providncias.

    Lei 9.933, de 20 de dezembro de 1999Dispe sobre as competncias do Conmetro e do Inmetro,institui a Taxa de Servios Metrolgicos, e outras

    2.1 Na publicao da Norma Tcnica Brasileira NBR (NBR IEC ou NBR NM) revisada ecorrespondente Norma IEC relacionada neste captulo, essa Norma Tcnica Brasileira passar avigorar em substituio correspondente Norma IEC aqui relacionada.

    2.2 Os equipamentos fabricados em atendimento ltima verso da Norma IEC devero sercertificados em atendimento a este RAC e seus desvios validados pela Comisso de Certificao dorespectivo OCP.

    2.3 Para a certificao do produto de acordo com o item 2.1 necessrio o atendimento do prazo

    definido na Portaria que aprova este RAC.2.4 A certificao do produto Bombas Medidoras deve ser conduzido somente com a ABNT NBR15456:2007.

    2.5 As normas para instalao, classificao, manuteno e inspeo so apenas para referncia.

    3 SIGLAS

    ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicashttp://www.abnt.org.br

    CGCRE Coordenao Geral de Acreditao (Inmetro)

    CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica

    DIPAC Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade (Inmetro)

    DQUAL Diretoria da Qualidade (Inmetro)

    EAEuropean Cooperation for Accreditationhttp://www.european-accreditation.org/default_flash.htm

    EPL Equipment Protection Level

    ExCBs IECEx Certification Bodies

    ExTRs IECEx Test Reports

    IAAC Interamerican Accreditation Cooperation

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    http://www.iaac.org.mx/English/Index.htm

    IECInternational Electrotechnical Commission

    http://www.iec.ch/

    IECExInternational Electrotechnical Commission Scheme for Certification to Standards

    Relating to Equipment for use in Explosive Atmospheres (IECEx Scheme)

    http://www.iecex.com/

    ILACInternational Laboratory Accreditation Cooperation

    http://www.ilac.org/

    InmetroInstituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrialhttp://www.inmetro.gov.br/

    ISOInternational Organization for Standardization

    http://www.iso.org/

    MOU

    MRANBR

    Memorandum of Understanding

    Mutual Recognition AgreementNorma Brasileira

    OCP Organismo de Certificao de Produto

    OCS Organismo de Certificao de Sistemas de Gesto

    RAC Requisito de Avaliao da Conformidade

    SBAC Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade

    SGQ Sistema de Gesto da Qualidade

    4 DEFINIES

    4.1 Certificado de ConformidadeEmisso de uma afirmao, baseada numa deciso feita aps a anlise crtica, de que o atendimento aosrequisitos especificados foi demonstrado.

    4.2 Comisso de CertificaoComisso tcnica do OCP composta por representantes das entidades de classe dos solicitantes,usurios, rgos de normalizao, todos com reconhecida capacitao na rea de instalao eequipamentos para atmosfera explosiva. Esta comisso deve estar livre de quaisquer pressescomerciais, financeiras e outras, que possam influenciar nas decises e ter uma estrutura cujosmembros so escolhidos, de forma a existir um equilbrio de interesses, no qual no predomineinteresse particular. Esta comisso de carter permanente e consultivo, que tem como funo analisaros processos de certificao e auxiliar na concesso, manuteno, extenso, reduo, advertncia,suspenso ou cancelamento da certificao.

    4.3 Ensaio de tipoEnsaio realizado em uma ou mais unidades idnticas, fabricadas segundo um determinado projeto, parademonstrar que este projeto satisfaz as condies especificadas nas normas definidas no captulo 2deste Requisito.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    4.4 Ensaio de manutenoEnsaios que visam comprovar que o produto objeto da avaliao da conformidade, aps a emisso docertificado de conformidade, mantm-se em conformidade com os requisitos normativos definidosneste Requisito.

    4.5 Ensaio de rotinaEnsaio ao qual submetida cada unidade fabricada, durante ou aps a fabricao, para verificar se elasatisfaz as condies especificadas nas normas definidas no captulo 2 deste Requisito.

    4.6 Equipamento eltrico para atmosferas explosivasEquipamento eltrico construdo de modo a no causar, sob condies especificas, a ignio daatmosfera explosiva ao seu redor.

    4.7 FamliaConjunto de produtos que apresentam as mesmas caractersticas bsicas, em relao aos tipos de

    proteo aplicados nos equipamentos.4.8 Laboratrio acreditadoEntidade pblica, privada ou mista de terceira parte, acreditada (reconhecida competente) pelo Inmetrode acordo com os critrios por ele estabelecido, com base nos princpios e polticas adotadas no mbitodo SBAC.

    4.9 LoteConjunto de equipamentos ou dispositivos com caractersticas idnticas, pertencentes ao mesmomodelo, srie ou tipo (o menos coletivo dos trs), produzidos pelo mesmo fabricante na mesmaunidade fabril, em um determinado momento, devidamente identificado.

    4.10 Memorial descritivoDocumento fornecido pelo solicitante contendo a descrio das caractersticas construtivas doequipamento eltrico para atmosferas explosivas, informando o(s) tipo(s) de proteo, inclusiveindicando o modelo ou tipo e a srie.

    4.11 Modelo ou tipoDesignao dada pelo solicitante que diferencia produtos de uma mesma famlia.

    4.12 Organismo de Certificao de Produtos - OCP

    Entidade pblica, privada ou mista, de terceira parte, acreditada pelo Inmetro, de acordo com oscritrios por ele estabelecidos, para realizar os servios de avaliao da conformidade de produtos, combase nos princpios e polticas adotadas, no mbito do SBAC.

    4.13 rgo fiscalizadorEntidade de direito pblico, com poderes legais para fiscalizar o cumprimento da avaliao daconformidade, de acordo com convnio assinado com o Inmetro.

    4.14 Requisito de Avaliao da Conformidade RACDocumento que contm regras especficas e estabelece tratamento sistmico avaliao daconformidade de produtos, processos, servios, pessoas ou sistemas de gesto da qualidade, de forma a

    propiciar adequado grau de confiana em relao aos requisitos estabelecidos na norma ou no requisitotcnico.

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    4.15 Selo de Identificao da ConformidadeRepresentao grfica para ser afixada ao equipamento e que visa identificar objetos comconformidade avaliada, compulsria ou voluntria, no mbito do SBAC, conforme Anexo C.

    4.16 SrieDesignao dada pelo solicitante que identifica a verso do modelo.

    4.17 Unidade modular de processo Skid MountedUnidade Conjunto premontado em chassis e pretestado, composto pelo equipamento principal e seusacessrios perifricos, tais como instrumentos, filtros e vlvulas, formando um conjunto completo, queser interligado no campo ao seu respectivo sistema.

    4.18 SolicitantePessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecido no pasque desenvolve uma das seguintes atividades: produo, montagem, criao, construo,transformao, importao, distribuio gratuita ou no, ou comercializao de equipamentos eltricos

    para atmosferas explosivas, abrangidos por este Requisito.Nota: No caso de solicitantes sediados no exterior, sem estar legalmente estabelecido no pas, as

    responsabilidades do Captulo 10 so do representante legal para fins de comercializao nopas, importador ou o prprio usurio que devem estar devidamente notificados por taisresponsabilidades.

    5 MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE

    5.1 O mecanismo de avaliao da conformidade utilizado em equipamentos eltricos para atmosferas

    explosivas, nas condies de gases e vapores inflamveis e poeiras combustveis, contemplado por esteRAC, a certificao compulsria.

    5.2 A certificao de equipamentos eltricos realizada para equipamentos que sero instalados emlocais classificados como Zona 0, Zona 1, Zona 2, Zona 20, Zona 21 e Zona 22.

    5.2.1 Podem ser instalados em uma Zona 2, conforme estabelecido pelo usurio, equipamentoseltricos que tenham sido projetados segundo uma norma industrial e que em operao normal:a) no apresentem superfcies quentes capazes de causar a ignio de uma atmosfera explosiva;

    b) no produzam em operao normal arcos ou centelhas; e

    c) sejam montados em um invlucro que possua um grau de proteo e resistncia mecnica adequadospara uma rea no classificada com condies ambientais equivalentes,

    Nota: Estes equipamentos no so marcados para reas classificadas, mas deve estar claramenteidentificado na documentao dos mesmos o atendimento s exigncias acima.

    5.3 Este RAC estabelece 3 (trs) modelos distintos de certificao para obteno da autorizao para ouso do Selo de Identificao da Conformidade, devendo o solicitante optar por um deles:

    a) Modelo com Avaliao do Sistema de Gesto da Qualidade do Processo de Produo doProduto e Ensaios no Produto

    Este modelo consiste na avaliao e aprovao do SGQ do processo de fabricao, utilizado emprocessos repetitivos de produo em srie, com auditorias de terceira parte no fabricante e ensaios

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    em prottipos ou em amostras retiradas na linha de produo ou, preferencialmente, na rea deexpedio.

    b) Modelo Ensaio de LoteNesse modelo, submete-se a ensaios em amostras tomadas de um lote de fabricao do produto,podendo ser proveniente de uma importao ou no, emitindo-se a partir dos resultados, uma

    avaliao sobre sua conformidade a uma dada especificao. No h avaliao de manuteno dacertificao.

    c) Modelo Situaes Especiais para Produtos ImportadosNovo modelo que consiste em avaliao tcnica documental e inspeo do OCP, o qual oorganismo deve se certificar que os produtos esto de acordo com a documentao analisada.

    Neste modelo no h avaliao de manuteno da certificao.

    5.4 responsabilidade de o solicitante formalizar junto ao OCP o modelo que deve ser utilizado para acertificao dos seus equipamentos contemplados por este RAC.

    5.5 As etapas do processo de avaliao da conformidade, descritas no Captulo 6, devem serconduzidas pelo OCP.

    6 ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE

    Este Captulo estabelece o processo de avaliao da conformidade para a concesso e manuteno daautorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidade.

    6.1 Modelo com Avaliao do Sistema de Gesto da Qualidade do Processo de Produo do

    Produto e Ensaios no Produto

    6.1.1 Avaliao Inicial

    6.1.1.1 Solicitao de Incio do Processo

    O solicitante deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP, na qual deve constar a denominao e acaracterstica do produto a ser certificado.

    6.1.1.2 Anlise da Solicitao e da Documentao.

    6.1.1.2.1 O OCP, antes de iniciar o servio de certificao, deve analisar a pertinncia da solicitao.Caso a solicitao de certificao seja considerada invivel, o OCP deve comunicar formalmente aosolicitante o motivo da inviabilidade do atendimento e devolver toda a documentao apresentada.

    6.1.1.2.2 Durante o processo de anlise o OCP analisar a documentao tcnica do produto e do SGQdo fabricante, o memorial descritivo e manual de instalao e de uso seguro.

    Nota: O manual de instalao e de uso seguro a ser entregue no processo de certificao, deve estarredigido em Portugus e na verso a ser disponibilizada ao usurio final. Tal manual deverobrigatoriamente acompanhar o fornecimento.

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    6.1.1.3 Ensaios Iniciais

    Os ensaios devem ser realizados e registrados, atendendo as etapas a seguir.

    6.1.1.3.1 Definies dos Ensaios a serem Realizados

    6.1.1.3.1.1 Os ensaios de tipo devem ser realizados no produto conforme as normas tcnicas aplicveis,relacionadas no item 2 deste RAC, nas amostras coletadas pelo OCP ou enviadas pelo solicitante,conforme estabelecido no item 6.1.1.3.3.

    6.1.1.3.1.2 Os ensaios de tipo devem ser realizados na amostra e caso haja reprovao desta o produtodeve ser considerado reprovado. O plano de ensaios (bem como a sua seqncia) deve ser elaborado einformado ao laboratrio pelo OCP.

    6.1.1.3.1.3 Os ensaios de tipo a serem realizados devem ser informados pelo laboratrio ao OCP.

    6.1.1.3.1.4 Os relatrios de ensaios para o produto devem ser aceitos, desde que os ensaios realizadosatendam os requisitos das normas vigentes neste RAC.

    6.1.1.3.2 Definio do LaboratrioCabe ao OCP selecionar o laboratrio a ser contratado para a realizao dos ensaios de tipo relativos ao

    processo de certificao do produto, conforme estabelecido no Captulo 12 deste RAC.

    6.1.1.3.3 Definio da Amostragem

    6.1.1.3.3.1 O OCP deve utilizar no processo de avaliao da conformidade amostras representativas damarca/modelo ou famlia do produto.

    6.1.1.4 Auditoria InicialAps evidenciar a conformidade em relao aos itens 6.1.1.2 e 6.1.1.3 deste RAC o OCP, de comumacordo com o solicitante, deve programar a realizao da auditoria do SGQ do fabricante.

    6.1.1.4.1 A apresentao de certificado de sistema de gesto da qualidade emitido no mbito do SBAC,atendendo os acordos de reconhecimento mtuo (MRA) reconhecido pelo Inmetro e tendo comoreferncia a ABNT NBR ISO 9001:2008 e sendo esta certificao vlida para a planta de produo do

    produto, objeto da solicitao, esta certificao deve ser aceita pelo OCP. Neste caso, o detentor doreferido certificado deve fornecer ao OCP todos os registros decorrentes desta certificao. Devem ser

    observadas as seguintes condies:a) A certificao do SGQ da fbrica deve abranger a planta de produo do produto objeto dacertificao;

    b) O solicitante da certificao do produto deve fornecer ao OCP, para anlise, cpia dos relatriosdas auditorias do seu sistema da qualidade emitidos pela OCS, inclusive os registros das aescorretivas implementadas.

    6.1.1.4.2 Deve ser realizada auditoria pelo OCP que contemple os requisitos tcnicos adicionaisprevistos no Anexo B e no isenta a realizao dos ensaios de tipo e a avaliao do produto, previstosneste RAC. O OCP pode, a seu critrio, aceitar relatrios de auditoria de outros OCP's que abrangem afabricao de equipamentos com os mesmos tipos de proteo.

    6.1.1.4.3 Se o fabricante no possuir o seu SGQ certificado no mbito do SBAC, o OCP deve realizar aauditoria segundo os requisitos estabelecidos nos Anexos A e B deste RAC.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    6.1.1.4.4 O OCP apresenta Comisso de Certificao todo o processo de certificao, sem exceo,para apreciao sobre a certificao, depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.1.1.4.5 O parecer da Comisso de Certificao no isenta o OCP de responsabilidades noscertificados concedidos.

    6.1.1.5 Emisso do Certificado de ConformidadeEsta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.1.1.5.1 O Certificado somente deve ser concedido ao solicitante que tenha em seu processo todas asno-conformidades eliminadas.

    6.1.1.5.2 Estando o produto conforme, o OCP deve formalizar a concesso da autorizao para uso doSelo de Identificao da Conformidade, pelo prazo de 3 anos, previsto no Captulo 9, para o(s)

    produto(s) que atenda(m) aos critrios estabelecidos neste RAC.

    6.1.1.5.3 O OCP apresenta Comisso de Certificao todo o processo de certificao, sem exceo,depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.1.1.5.4 A deciso da Comisso de Certificao no isenta o OCP de responsabilidades nascertificaes concedidas.

    6.1.1.5.5 O certificado deve conter as informaes abaixo:

    a) razo social, CNPJ e endereo completo, do fabricante, do importador e do solicitante e nomefantasia, quando aplicvel;

    b) dados completos do OCP (nome, nmero de acreditao e assinatura);c) identificao do modelo de certificao optado, modelo com Avaliao do Sistema de Gesto

    da Qualidade do Processo de Produo do Produto e Ensaios no Produto, Modelo Ensaio deLote ou Modelo Situaes Especiais para Produtos Importados;

    d) descrio bsica do produto e os tipos de proteo aplicados;e) condies especiais de utilizao segura, quando aplicvel;f) data de emisso e data de validade da certificao;g) data de emisso original (primeira concesso) e data da reviso, quando aplicvel;h) o nmero do certificado de conformidade de origem, quando aplicvel;i) n do relatrio de avaliao do OCP com a data de emisso, no qual deve incluir a identificao

    do(s) laboratrio(s) de ensaio e do(s) relatrio(s) de ensaio com a data de emisso;j) lista dos documentos de certificao;k) marcao completa de acordo com a norma pertinente;l) a observao:

    Os produtos devem ser instalados em atendimento s Normas pertinentes em InstalaesEltricas em Atmosferas Explosivas;

    m) nota padronizada, sempre que aplicvel, conforme texto abaixo:As atividades de instalao, inspeo, manuteno, reparo, reviso e recuperao dosequipamentos so de responsabilidade dos usurios e devem ser executadas de acordo com osrequisitos das normas tcnicas vigentes e com as recomendaes do fabricante.; e

    n) outras observaes relativas aplicao do produto, a critrio do OCP.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    Nota: O certificado pode ser composto de vrias pginas e no deve conter anexos, como por exemplo,extratos dos relatrios de ensaios contendo detalhes importantes para o usurio, comorestries, consideraes especiais quanto aplicao do produto, etc.

    6.1.2 Avaliao de ManutenoA manuteno da certificao realizada para constatar, por meio de avaliaes peridicas, se as

    condies que deram origem concesso inicial da autorizao para o uso do selo de identificao daconformidade esto sendo mantidas. A realizao dos servios de avaliao da conformidade para amanuteno responsabilidade exclusiva do OCP.

    6.1.2.1 Planejamento da Avaliao de ManutenoO processo de manuteno da certificao deve ser realizado a cada 18 meses, de acordo com osrequisitos estabelecidos nos Anexos A e B deste RAC.

    6.1.2.1.1 Desde que haja evidncias que as justifiquem o OCP pode realizar auditorias extraordinriase sem a necessidade de serem anunciadas.

    6.1.2.2 Ensaios de ManutenoEstes ensaios devem ser realizados e registrados, atendendo as etapas a seguir:

    6.1.2.2.1 Definio de Ensaios a Serem Realizados

    6.1.2.2.1.1 Os ensaios devem ser realizados no produto em que tenha sido constatada noconformidade durante a auditoria de manuteno conforme item 6.1.2.3, ou que tenha sofridoalteraes que modifiquem as caractersticas originais ou por reclamao formal do usurio, medianteavaliao do OCP.

    6.1.2.2.1.2 Os ensaios necessrios so definidos pelo OCP em funo da avaliao realizada, conforme6.1.2.2.1.1.

    6.1.2.2.2 Definio do LaboratrioCabe ao OCP selecionar o laboratrio a ser contratado para a realizao dos ensaios relativos ao

    processo de manuteno da certificao do produto, conforme estabelecido no item 12 deste RAC.

    6.1.2.2.3 Definio da Amostragem de Manuteno

    6.1.2.2.3.1 O OCP deve utilizar no processo de avaliao da conformidade uma amostragem

    representativa e expressiva para cada tipo de proteo do produto avaliado.

    6.1.2.2.3.2 A coleta das amostras pode ser realizada na planta de produo, desde que o produto jtenha sido inspecionado e liberado pelo controle de qualidade da fbrica, ou na rea de expedio, emembalagens prontas para comercializao.

    6.1.2.2.3.3 O OCP deve elaborar um relatrio de coleta da amostra detalhando o local e as condiesem que foram obtidas as amostras.

    6.1.2.2.3.4 A amostra deve ser lacrada, quando pertinente, e identificada pelo OCP e encaminhada aolaboratrio para ensaio.

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    6.1.2.3 Auditoria de Manuteno da CertificaoA avaliao anual do SGQ do solicitante (fabricante) deve ser programada e realizada pelo OCP, decomum acordo com o solicitante, devendo contemplar os requisitos estabelecidos neste RAC.

    6.1.2.3.1 O OCP deve assegurar-se que o solicitante (fabricante) mantm seu processo produtivocontrolado de forma a evitar desvios que possam comprometer a conformidade do produto final.

    6.1.2.3.2 Caso o fabricante possua o seu SGQ certificado, o OCP deve proceder conforme definido nositens 6.1.1.4.1 e 6.1.1.4.2.

    6.1.2.3.3 Constatada alguma no-conformidade no processo de manuteno da certificao, esta podeacarretar a suspenso ou cancelamento da autorizao do uso do Selo de Identificao daConformidade para os produtos no conformes, a critrio do OCP.

    6.1.2.3.4 O OCP apresenta Comisso de Certificao todo o processo de certificao, sem exceo,depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.1.2.3.5 A deciso da Comisso de Certificao no isenta o OCP de responsabilidades nascertificaes concedidas.

    6.1.2.4 Manuteno do Certificado da ConformidadeEsta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.1.2.4.1 A certificao somente deve ser mantida ao solicitante que tenha em seu processo todas asno-conformidades eliminadas dentro de um prazo concedido pelo OCP.

    6.1.2.4.2.O OCP deve manter a certificao para a autorizao do uso do Selo de Identificao da

    Conformidade, conforme previsto no Captulo 9, para a(s) marcas e modelo(s) e famlia(s) deproduto(s) que atenda(m) aos critrios estabelecidos neste RAC.

    6.1.2.4.3. A deciso em no conceder a manuteno da certificao acarreta a suspenso imediata docertificado e conseqentemente a desautorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidade

    para o produto reprovado podendo correr outras aes, como, por exemplo, a retirada do mesmo domercado e/ou recall.

    6.2 Modelo com Ensaio de Lote

    6.2.1 Avaliao InicialPara este modelo, a autorizao para uso do selo de identificao da conformidade est vinculadasomente ao lote de fabricao e/ou importao avaliado, no sendo permitido qualquer processovisando manuteno da referida autorizao.

    6.2.1.1Solicitao de Incio do Processo

    6.2.1.1.1 O solicitante deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP na qual deve constar adenominao e caracterstica do produto a ser certificado, o tamanho e a identificao do lote e,anexado a esta, a documentao tcnica do produto.

    6.2.1.1.2 No caso de lotes fracionados, a coleta de amostras e a certificao somente devem serrealizadas aps o recebimento de todas as fraes subseqentes do lote.

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    6.2.1.1.3 O OCP deve, no caso de solicitante estrangeiro, confirmar na documentao de importao aidentificao do lote objeto da solicitao e, no caso de solicitante nacional, analisar o procedimento deidentificao do lote objeto da solicitao.

    6.2.1.2Anlise da Solicitao e da DocumentaoO OCP, antes de iniciar o servio de certificao, deve analisar a pertinncia da solicitao. Caso a

    solicitao de certificao seja considerada invivel, o OCP deve comunicar formalmente ao solicitanteo motivo da inviabilidade do atendimento e devolver toda a documentao apresentada.

    6.2.1.3Ensaios IniciaisOs ensaios devem ser realizados e registrados, atendendo as etapas a seguir:

    6.2.1.3.1 Definies dos Ensaios a serem Realizados

    6.2.1.3.1.1 O ensaio deve ser executado em amostras, conforme especificado no item 6.2.1.3.3. O OCPdeve informar ao solicitante a quantidade de amostras para a execuo de todos os ensaios exigidos

    pela norma, informando a quantidade submetida a ensaios destrutivos. Todo o lote deve ser rejeitado,caso haja reprovao em algum requisito ensaiado conforme os ensaios de tipo.

    6.2.1.3.1.2 Sendo aprovado a(s) amostras(s) coletadas para o ensaio de tipo o restante do lote deve sersubmetido aos ensaios de rotina conforme norma pertinente. Toda pea reprovada no ensaio de rotinadeve ser excluda do lote.

    6.2.1.3.1.3 Lotes que fazem uso de componentes certificados no mbito do SBAC, no requeremensaios de tipo em seus componentes.

    6.2.1.3.2 Definio do Laboratrio

    Cabe ao OCP selecionar o laboratrio a ser contratado para a realizao dos ensaios relativos aoprocesso de certificao do produto conforme estabelecido no Captulo 12 deste RAC.

    6.2.1.3.3 Definio de Amostragem

    6.2.1.3.3.1 O OCP ou mesmo o prprio solicitante deve encaminhar a(s) amostra(s) para os ensaios detipo. Devem ser realizados ensaios numa amostragem de 6% do lote, com um mnimo de uma unidade.

    6.2.1.3.3.2 Quando pertinente, o lote deve ser lacrado e identificado pelo OCP, e encaminhado aolaboratrio para ensaio.

    6.2.1.4Emisso do Certificado de ConformidadeEsta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.2.1.4.1 O Certificado somente deve ser concedido ao solicitante que tenha em seu processo todas asno-conformidades eliminadas.

    6.2.1.4.2 Estando o produto conforme, o OCP deve formalizar a concesso da autorizao para uso doSelo de Identificao da Conformidade, previsto no Captulo 9, para o(s) produto(s) que atenda(m) aoscritrios estabelecidos neste RAC.

    6.2.1.4.3 O OCP apresenta Comisso de Certificao todo o processo de certificao, sem exceo,depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    6.2.1.4.4 A deciso da Comisso de Certificao no isenta o OCP de responsabilidades nascertificaes concedidas.

    6.2.1.4.5 O certificado deve conter as informaes abaixo:

    a) razo social, CNPJ e endereo completo, do fabricante, do importador e do solicitante e nome

    fantasia, quando aplicvel;b) dados completos do OCP (nome, nmero de acreditao e assinatura);c) identificao do modelo de certificao optado, modelo com Avaliao do Sistema de Gesto

    da Qualidade do Processo de Produo do Produto e Ensaios no Produto, Modelo Ensaio deLote ou Modelo Situaes Especiais para Produtos Importados;

    d) descrio bsica do produto e os tipos de proteo aplicados;e) condies especiais de utilizao segura, quando aplicvel;f) relao de todas as marcas e modelos certificados e os seus respectivos nmeros de srie;g) data de emisso e data de validade da certificao;h) data de emisso original (primeira concesso) e data da reviso, quando aplicvel;

    i) o nmero do certificado de conformidade de origem, quando aplicvel;j) n do relatrio de avaliao do OCP com a data de emisso, no qual deve incluir a identificaodo(s) laboratrio(s) de ensaio e do(s) relatrio(s) de ensaio com a data de emisso;

    k) lista dos documentos de certificao;l) marcao completa de acordo com a norma pertinente;m) identificao do lote;n) a observao:

    Os produtos devem ser instalados em atendimento s Normas pertinentes em InstalaesEltricas em Atmosferas Explosivas;

    o) nota padronizada, sempre que aplicvel, conforme texto abaixo:As atividades de instalao, inspeo, manuteno, reparo, reviso e recuperao dos

    equipamentos so de responsabilidade dos usurios e devem ser executadas de acordo com osrequisitos das normas tcnicas vigentes e com as recomendaes do fabricante.; e

    p) outras observaes relativas aplicao do produto, a critrio do OCP.

    Nota: O certificado pode ser composto de vrias pginas e no deve conter anexos, como por exemplo,extratos dos relatrios de ensaios contendo detalhes importantes para o usurio, como restries,consideraes especiais quanto aplicao do produto, etc.

    6. 3 Modelo Situaes Especiais para Produtos Importados

    6.3.1 Avaliao Inicial6.3.1.1 Quando aplicvel, segundo avaliao e responsabilidade do OCP, com base nos requisitosestabelecidos neste RAC, o OCP pode emitir certificados baseados neste modelo.

    6.3.1.2 Os seguintes produtos no so cobertos por este modelo de avaliao: acessrios de instalao(exemplos: prensa-cabos, eletrodutos flexveis, unies, etc.), luminrias, reatores eletrnicos paralmpadas fluorescentes, lanternas de mo, projetores, invlucros vazios, motores eltricos, caixas deligao, vlvulas solenides e componentes para sinalizao e comando, salvo quando estes fazem

    parte de unidade modular de processo.

    6.3.1.3 Para os componentes importados, descritos no 6.3.1.2, deve ser devidamente comprovado pelosolicitante que seu destino para uso exclusivo na manuteno de sistemas j instalados e que o(s)certificado(s) esteja(m) vlido(s).

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    6.3.2 Solicitao de Incio do Processo

    6.3.2.1 O solicitante deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP, na qual deve constar adenominao, a caracterstica do produto e anexado o respectivo memorial descritivo, manuais e outrosdocumentos complementares que o OCP julgar necessrio.

    6.3.2.2Anlise da Solicitao e da DocumentaoO OCP deve analisar a pertinncia da solicitao. Caso a solicitao da declarao seja consideradainvivel, o OCP deve comunicar formalmente ao solicitante o motivo da inviabilidade do atendimentoe devolver toda a documentao apresentada.

    6.3.2.2.1 O certificado pode ser emitido somente se forem atendidas, concomitantemente, as seguintescondies:

    a) Ser apresentado certificado de conformidade dos produtos para uso em atmosferas explosivas ououtro documento equivalente no pas de origem, emitido por terceira parte, e vlido para o

    equipamento completo.b) Os dados contidos nos certificados equivalentes emitidos por organismos estrangeiros devemconter as informaes, no mnimo: tipo de proteo, subgrupo, classe de temperatura e normas dereferencia.

    c) A planta de produo do produto, objeto da solicitao, possuir certificado vlido de Sistema deGesto da Qualidade, ou ser substitudo por relatrio de acompanhamento do organismoestrangeiro de certificao do produto.

    d) Ser apresentada nota fiscal de entrada dos produtos importados e no exceder o total de 20unidades, salvo no caso de descrio de itens da unidade modular de processo e desde querespeitadas s condies estabelecidas neste RAC.

    e) A solicitao deve totalizar, no mximo, 20 unidades (includas no mesmo Certificado deConformidade), sendo que a mesma solicitao no pode ter sido objeto de solicitao emqualquer outro OCP, no perodo de seis meses. O solicitante deve formalmente atestar oatendimento a este requisito.

    f) Certificados emitidos por diferentes entidades estrangeiras para um mesmo produto no seroaceitos para efeito deste modelo de avaliao.

    g) O OCP deve relacionar em toda a documentao todas as unidades objeto da solicitao e seusrespectivos documentos, inclusive os produtos utilizados nas unidades modular de processo,conforme a descrio fornecida pelo fabricante e de forma unvoca (p.ex., modelo, nmero desrie).

    h) Os produtos no devem estar instalados.6.3.3 Inspeo

    6.3.3.1 O OCP antes de emitir o certificado de acordo com este modelo deve realizar vistoria nosprodutos, objeto da solicitao, antes de serem instalado, de forma a verificar se esses produtos estode acordo com o item 6.3.2.2.1.

    6.3.3.2 O certificado deve conter o local e a data da vistoria.

    6.3.4 Emisso do certificadoEsta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.3.4.1 O Certificado somente deve ser concedido ao solicitante que tenha em seu processo todas asno-conformidades eliminadas.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    6.3.4.2 Estando o produto conforme, o OCP deve formalizar a concesso da autorizao para uso doSelo de Identificao da Conformidade, previsto no Captulo 9, para o(s) produto(s) que atenda(m) aoscritrios estabelecidos neste RAC.

    6.3.4.3 O OCP apresenta Comisso de Certificao todo o processo de certificao, sem exceo,

    depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC.

    6.3.4.4 A deciso da Comisso de Certificao no isenta o OCP de responsabilidades nas certificaesconcedidas.

    6.3.4.5 O certificado deve conter as informaes abaixo:

    a) razo social, CNPJ e endereo completo, do fabricante, do importador e do solicitante e nomefantasia, quando aplicvel;

    b) dados completos do OCP (nome, nmero de acreditao e assinatura);

    c) identificao do modelo de certificao optado, modelo com Avaliao do Sistema de Gestoda Qualidade do Processo de Produo do Produto e Ensaios no Produto, Modelo Ensaio deLote ou Modelo Situaes Especiais para Produtos Importados;

    d) descrio bsica do produto e os tipos de proteo aplicados;e) condies especiais de utilizao segura, quando aplicvel;f) relao de todas as marcas e modelos certificados e os seus respectivos nmeros de srie;g) data de emisso e data de validade da certificao;h) data de emisso original (primeira concesso) e data da reviso, quando aplicvel;i) o nmero do certificado de conformidade de origem, quando aplicvel;

    j) n do relatrio de avaliao do OCP com a data de emisso, no qual deve incluir a identificaodo(s) laboratrio(s) de ensaio e do(s) relatrio(s) de ensaio com a data de emisso;

    k) lista dos documentos de certificao;l) marcao completa de acordo com a norma pertinente;m) identificao do lote;n) a observao:

    Os produtos devem ser instalados em atendimento s Normas pertinentes em InstalaesEltricas em Atmosferas Explosivas;

    o) nota padronizada, sempre que aplicvel, conforme texto abaixo:As atividades de instalao, inspeo, manuteno, reparo, reviso e recuperao dosequipamentos so de responsabilidade dos usurios e devem ser executadas de acordo com osrequisitos das normas tcnicas vigentes e com as recomendaes do fabricante.; e

    p) outras observaes relativas aplicao do produto, a critrio do OCP.

    Nota: O certificado pode ser composto de vrias pginas e no deve conter anexos, como por exemplo,extratos dos relatrios de ensaios contendo detalhes importantes para o usurio, como restries,consideraes especiais quanto aplicao do produto, etc.

    6.4 Tratamento dos Desvios no Processo de Avaliao da Conformidade

    6.4.1 Tratamento de No-Conformidades no Processo de Avaliao InicialOcorrendo reprovao do produto nos ensaios, o solicitante deve implementar aes corretivas em seu

    processo, antes da realizao de novos ensaios.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    6.4.2 Tratamento de No-Conformidades no Processo de ManutenoO produto reprovado nos ensaios de manuteno realizados por laboratrio definido pelo OCP e queesteja em poder do solicitante e no for passvel de reparo deve ser inutilizado com acompanhamentodo OCP. Os registros devem ser disponibilizados ao OCP para que seja realizada uma anlise daextenso dessas reprovaes. A autorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidade nomodelo reprovado deve ser suspensa at que todas as aes corretivas sejam implementadas pelo

    solicitante. Novos ensaios, conforme item 6.1.2.2.1, devem ser realizados em laboratrio, segundoCaptulo 12 deste RAC, nos modelos de produtos anteriormente reprovados.

    Nota: Os produtos com reparos, antes de serem reutilizados devem ser reensaiados de forma a garantiro atendimento aos requisitos de segurana estabelecidos neste RAC.

    6.4.3 Tratamento de Produtos No-Conformes Distribudos e ComercializadosNa ocorrncia de produtos no-conformes distribudos e comercializados, e dependendo do grau derisco associado no-conformidade, o OCP deve considerar a opo de substituio do produto,ficando o solicitante responsvel por esta ao. Os produtos no conformes devem ser destrudos, se

    no for um produto passvel de reparo, com o acompanhamento do OCP.Nota: Os produtos com reparos, antes de serem reutilizados devem ser reensaiados de forma a garantir

    o atendimento aos requisitos de segurana estabelecidos neste RAC.

    7 TRATAMENTO DE RECLAMAES

    O solicitante deve manter registros de todas as reclamaes ou deficincias trazidas ao seuconhecimento, relativas ao produto coberto pela autorizao para uso do Selo de Identificao daConformidade, assim como das aes apropriadas tomadas para atendimento aos requisitos da

    certificao, tornando-os disponveis ao OCP, quando solicitado.

    7.1Uma Poltica para Tratamento das Reclamaes, assinada pelo representante legal, que evidencieque o solicitante:a)Valoriza e d efetivo tratamento s reclamaes apresentadas por seus clientes;

    b)Conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se s penalidades previstas nas leis (Lei n8078/1990, Lei n 9933/1999, ou outros.);

    c)Estimula e analisa os resultados, bem como toma as providncias devidas, em funo dasestatsticas das reclamaes recebidas;

    d)Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamaes;e)

    Compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamao que o mesmo tenha recebido e noprazo por ele estabelecido.

    7.2Uma pessoa ou equipe formalmente designada, devidamente capacitada e com liberdade para odevido tratamento s reclamaes.

    7.3Desenvolvimento de programa de treinamento para a pessoa ou equipe responsvel pelo tratamentodas reclamaes, bem como para as demais envolvidas, contemplando pelo menos os seguintestpicos:a)RACs e normas aplicveis ao produto, processo, servio, pessoas ou sistema de gesto da

    qualidade;

    b)Noes sobre as Leis n 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispe sobre a proteo doconsumidor e d outras providncias; e n 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que dispe sobre

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    as competncias do Conmetro e do Inmetro, institui a taxa de servios metrolgicos, e d outrasprovidncias;

    c)Noes de relacionamento interpessoal;d)Poltica para Tratamento das Reclamaes;e)Procedimento para Tratamento das Reclamaes.

    7.4Quando pertinente, instalaes individuais e de fcil acesso pelos clientes que desejarem formularreclamaes, bem como com placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamaes einformando sobre como e onde reclamar.

    7.5Procedimento para Tratamento das Reclamaes, que deve contemplar um formulrio simples deregistro da reclamao pelo cliente, bem como rastreamento, investigao, resposta, resoluo efechamento da reclamao.

    7.6Devidos registros de cada uma das reclamaes apresentadas e tratadas.

    7.7

    Mapa que permita visualizar com facilidade a situao (exemplo: em anlise, progresso, situaoatual, resolvida, ou outros) de cada uma das reclamaes apresentadas pelos clientes nos ltimos 18meses.

    7.8Estatsticas que evidenciem o nmero de reclamaes formuladas nos ltimos 18 meses e o tempomdio de resoluo.

    7.9Realizao de anlise crtica semestral das estatsticas das reclamaes recebidas e evidncias daimplementao das correspondentes aes corretivas, bem como das oportunidades de melhorias.

    8 SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADEA identificao da conformidade no mbito do SBAC indica que os produtos contemplados nestaPortaria esto em consonncia com o previsto na Portaria Inmetro n 179/2009e em conformidade comos requisitos e com o mecanismo de avaliao da conformidade estabelecidos neste RAC.

    8.1 Uso do SeloO Selo de Identificao da Conformidade deve ser colocado em todos os equipamentos eltricos paraatmosferas explosivas certificados, de forma visvel afixada em carter permanente e indelvel,conforme estabelecido no Anexo C deste RAC.

    8.2 EspecificaoO Selo de Identificao da Conformidade deve atender aos requisitos deste RAC, especialmente oAnexo C, e ser de responsabilidade do solicitante autorizado, podendo o Inmetro a qualquer tempo ehora, solicitar amostra dos selos confeccionados para verificao quanto ao cumprimento dos mesmos.

    8.3 RastreabilidadeO solicitante autorizado deve implementar um controle para a rastreabilidade dos produtos queostentam o Selo de Identificao da Conformidade, devendo este controle estar disponvel para oInmetro no mnimo por cinco anos a partir da comercializao. O OCP deve verificar a implementaodeste controle, bem como a eficcia da rastreabilidade destes produtos certificados.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    9 AUTORIZAO PARA USO DO SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

    9.1 A autorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidade ter a sua validade vinculada validade estabelecida na certificao.

    9.2 Concesso de Autorizao

    9.2.1 A concesso da autorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidade estcondicionada a inexistncia de no conformidade do processo de avaliao inicial, conforme definidonos subitens 6.1.1, 6.2.1, 6.3.1 e 6.4.1 deste RAC.

    9.3 Manutenes da autorizao

    9.3.1 A manuteno da autorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidade estcondicionada a inexistncia de no conformidade do processo de avaliao de manuteno, conforme

    definido nos subitens 6.1.2 e 6.4.2 deste RAC.

    9.4 Suspenso ou cancelamento da autorizaoA suspenso ou cancelamento da autorizao para uso do selo de identificao da conformidade ocorrequando no for atendido qualquer dos requisitos estabelecidos neste RAC.

    9.4.1 No caso de suspenso ou cancelamento do certificado por descumprimento de qualquer dosrequisitos estabelecidos pelo RAC, a autorizao para uso do Selo de Identificao da Conformidadefica sob a mesma condio. Nestes casos o solicitante deve cessar o uso da identificao daconformidade e toda e qualquer publicidade que tenha relao com a mesma.

    9.4.2 A interrupo da suspenso, parcial ou integral, est condicionada comprovao por parte dosolicitante da correo das no-conformidades que deram origem suspenso.

    9.4.3 O solicitante que tenha a sua autorizao para uso do selo de identificao da conformidadecancelada somente pode retornar ao sistema aps a realizao de um novo processo completo decertificao.

    10 RESPONSABILIDADES E OBRIGAES

    10.1 Para o solicitante autorizado:

    a) Manter as condies tcnico-organizacionais que serviram de base para a obteno daautorizao para uso do selo de identificao da conformidade;

    b)Cumprir todas as condies estabelecidas nesta Portaria, nas disposies legais e nasdisposies contratuais referentes certificao, independente de sua transcrio;

    c) Comunicar qualquer alterao em sua estrutura que implique em mudanas no produto com aconformidade avaliada, bem como submeter anlise e aprovao do OCP de qualquermodificao efetuada antes de sua comercializao;

    d)Comunicar imediatamente a interrupo da fabricao, importao ou comercializao doproduto certificado;

    e) Arcar diretamente com as responsabilidades tcnica, civil e penal, de acordo com a legislaovigente, referentes ao produto por ele comercializado, bem como a todos os documentosfornecidos para a avaliao da conformidade;

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    f) Acatar as decises pertinentes certificao tomadas pelo OCP, apelando em 1 instncia aoOCP e em 2 instncia ao Inmetro, nos casos de reclamaes e apelaes;

    g)Caso o solicitante autorizado no seja o fabricante, o mesmo deve se assegurar que aIdentificao da Conformidade seja aplicada, preferivelmente na fbrica, em todos os produtoscertificados, conforme critrios estabelecidos neste RAC;

    h)Acatar todas as condies estabelecidas nas respectivas normas tcnicas relacionadas noCaptulo 2 deste RAC, nas disposies legais e nas disposies contratuais referentes aautorizao, independente de sua transcrio;

    i) Facilitar ao OCP ou ao seu contratado, mediante comprovao desta condio, os trabalhos deauditoria e acompanhamento, assim como a realizao de ensaios e outras atividades decertificao previstas neste RAC;

    j) Quando cessar definitivamente a fabricao e/ou importao, e a comercializao dosprodutos para os quais detenha a autorizao para o Uso do Selo de Conformidade, osolicitante autorizado deve informar, imediatamente ao OCP, o qual, por sua vez, notificaresta ocorrncia ao Inmetro. Neste caso, o OCP deve programar uma auditoria extraordinria

    para verificar os registros dos seguintes requisitos:

    quando foi fabricado o ltimo lote de produo e em qual quantidade; material disponvel em estoque para novas produes; quantidade de produto acabado em estoque e qual a previso , o solicitante autorizado

    para que este lote seja consumido;

    se os requisitos previstos neste RAC foram cumpridos desde a ltima auditoria deacompanhamento.

    k)Atender as demais exigncias legais referentes ao produto certificado.10.2 Para o OCP:

    a) Implementar o programa de avaliao da conformidade conforme os requisitos estabelecidosno RAC de Avaliao da Conformidade, dirimindo obrigatoriamente as dvidas com oInmetro;

    b)Utilizar sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro para manter atualizadas asinformaes acerca dos produtos certificados;

    c)Notificar imediatamente ao Inmetro, no caso de suspenso, extenso, reduo e cancelamentoda certificao, atravs do sistema de banco de dados fornecidos pelo Inmetro;

    d)Acatar eventuais penalidades impostas pelo Inmetro;e) Repassar para o solicitante autorizado as exigncias estabelecidas pelo Inmetro que as

    impactem;f) Responsabilizar-se pela seleo e contratao de terceiros, tais como laboratrio de terceira

    parte acreditado, organismo de inspeo, pessoal competente para avaliao do produto e dafbrica.

    g)Nos casos em que a marcao no for realizada no local de fabricao o OCP deve tambmrealizar auditoria no local de marcao.

    11 PENALIDADES

    A inobservncia das prescries compreendidas neste RAC acarretar a aplicao das penalidades

    previstas no artigo 8 da Lei n 9933, de 20 de dezembro de 1999.

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    12 USO DE LABORATRIO DE ENSAIO

    12.1 Os OCP, acreditados pelo Inmetro, e que utilizem laboratrios de ensaios, a regra para seleodestes laboratrios o do uso de laboratrio acreditado pelo Inmetro, para o escopo previsto nesteRAC.

    12.2 Em carter excepcional e precrio, desde que condicionado a uma avaliao pelo OCP, poderutilizar laboratrio no acreditado para o escopo especfico, quando configurada uma das hiptesesabaixo descritas:

    a)Quando no houver laboratrio acreditado pelo Inmetro para o escopo do programa de avaliao daconformidade.

    b)Quando houver somente um laboratrio acreditado pelo Inmetro, e o OCP, evidencie que o preodas anlises do laboratrio no acreditado em comparao com o acreditado seja, no mnimo,inferior a 50%.

    c)Quando o(s) laboratrio(s) acreditado(s) pelo Inmetro no atender(em) em no mximo dois meses oprazo para o incio dos ensaios previstos neste RAC.

    Nota: A avaliao realizada pelo OCP no laboratrio no acreditado dever ser feita por profissionaldo OCP que possua registro de no mnimo 3 auditorias nos trs ltimos anos sucessivos na

    Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.

    12.3 Quando configurada uma das hipteses anteriormente descritas, o OCP deve seguir a seguinteordem de prioridade na seleo de laboratrio no acreditado pelo Inmetro para o escopo especfico:

    a) Laboratrio de 3 parte acreditado para outro(s) escopo(s) de ensaio(s);b) Laboratrio de 3 parte no acreditado;c) Laboratrio de 1 parte no acreditado.

    12.4 Os motivos que levaram o OCP a selecionar o laboratrio, considerando as possibilidadesdescritas nos subitens 12.2 e 12.3, devem estar devidamente registrados pelo OCP, atravs dedocumentos comprobatrios.

    12.5 Para os ensaios realizados por laboratrios estrangeiros em produtos j certificados no pas deorigem devem ser observadas as equivalncias do mtodo de ensaio e da metodologia de amostragem

    estabelecidos. Alm disso, esses laboratrios devem ser acreditados pelo Inmetro ou por umOrganismo de Acreditao que seja signatrio de um dos seguintes acordos de reconhecimento mtuo,os quais o Inmetro faz parte:

    a) Interamerican Accreditation Cooperation IAACb)European Cooperation for Accreditation EAc) International Laboratory Accreditation Cooperation ILAC

    Notas: 1) A relao dos laboratrios acreditados pode ser obtida consultando-se o stio do Inmetro,www.inmetro.gov.br, das cooperaes e dos organismos signatrios dos referidos acordos;2) O escopo de acreditao do laboratrio deve incluir o mtodo de ensaio aplicado nombito deste RAC;3) Os relatrios de ensaios emitidos pelo laboratrio devem conter identificao clara einequvoca de sua condio de laboratrio acreditado.

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    13 ATIVIDADES EXECUTADAS POR OCP ESTRANGEIROS

    13. 1 As atividades de avaliao da conformidade, executadas por um organismo estrangeiro podem seraceitas, desde que observadas todas as seguintes condies:

    a) O Organismo de Certificao de Produto (OCP) brasileiro, acreditado pelo Inmetro deve ter umMemorando de Entendimento (MOU) com o organismo estrangeiro;

    b) O organismo estrangeiro deve ser acreditado pelas mesmas regras internacionais adotadas peloInmetro, para o mesmo escopo ou equivalentes;

    c) As atividades realizadas por organismo no exterior devem ser equivalentes quelasregulamentadas pelo Inmetro;

    d) O organismo acreditado pelo Inmetro deve emitir a autorizao para uso do Selo de Identificaoda Conformidade regulamentao brasileira e deve assumir todas as responsabilidades pelasatividades realizadas por organismo no exterior e decorrente desta emisso, como se o prprio

    tivesse conduzido todas as atividades;e) O OCP brasileiro, acreditado pelo Inmetro, deve ser o responsvel pelo julgamento e concessodas autorizaes para uso do Selo de Identificao da Conformidade, e

    f) O Inmetro deve aprovar o MOU.13.2 No caso da avaliao ser feita por OCP estrangeiro e no contemplar todos os requisitosestabelecidos neste RAC, o OCP deve complementar a avaliao realizando os requisitos noatendidos.

    14. EMISSO DE CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE BASEADA NA ANLISE DE

    RELATRIOS DE ENSAIOS (ExTR) EMITIDOS POR LABORATRIOS (ExTL)ACREDITADOS PELO IECEx

    14.1 Os OCPs nacionais podem emitir certificados de conformidade com base em certificaesrealizadas por Organismo de Certificao (ExCB) acreditado pelo IECEx, quando forem atendidos osrequisitos indicados a seguir:

    a) tenha sido verificado, no Relatrio de Ensaio (ExTR), que os mtodos de ensaio e as metodologiasde amostragem so equivalentes aos definidos neste RAC;

    b)

    tenha sido verificado, no Relatrio de Auditoria da Qualidade (QAR), que o procedimento adotado equivalente ao definido neste RAC

    c) Os relatrios de ensaios (ExTR) tiverem sido emitidos por um Laboratrio de Ensaio (ExTL)acreditado e que opera dentro do sistema IECEx

    Nota: informaes sobre produtos certificados pelo sistema internacional de certificao IECEXpodem ser obtidas no banco de dados on-line de certificados de conformidade, disponvel noseguinte endereo da internet: http://iecex.iec.ch/.

    _____________________________

    / Anexos A, B e C

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    ANEXO A - REQUISITOS TCNICOS PARA A AVALIAO DOSISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO ISO 9001:2008

    A.1 A avaliao do sistema de gesto da qualidade de fabricao, sob responsabilidade do OCP,utilizando a NBR ISO 9001:2008, deve verificar o atendimento no mnimo dos requisitos relacionados

    abaixo:

    4.2.3 Controle de Documentos

    4.2.4 Controle de Registros

    7.1 Planejamento da Realizao do Produto

    7.4.3 Verificao do Produto Adquirido

    7.5.1 Controle de Produo e Fornecimento de Servio

    7.5.3 Identificao e Rastreabilidade

    7.5.5 Preservao do Produto

    7.6. Controle de Dispositivos de Medio e Monitoramento

    8.2.1 Satisfao do cliente

    8.2.3 Medio e Monitoramento de Processos

    8.2.4 Medio e Monitoramento de Produto

    8.3 Controle de Produto no-conforme

    8.5.2 Ao corretiva

    8.5.3 Ao preventiva

    _____________________________

    /Anexos B e C

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    ANEXO B REQUISITOS TCNICOS ADICIONAIS PARA A AVALIAO DOSISTEMA DA QUALIDADE

    B.1 Controle de Documentos

    Adicionalmente ao item 4.2.3 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os seguintes requisitos:

    a)Os documentos do equipamento (descritivos e desenhos) e da unidade fabril devem sercontrolados;

    b)Procedimentos documentados devem garantir que as informaes dos documentos da unidadefabril referem-se ao equipamento objeto da certificao. Os documentos relacionados devemestar em conformidade com os desenhos aprovados na certificao (os documentosrelacionados so aqueles utilizados no processo de fabricao);

    c)O sistema da qualidade deve garantir que nenhum fator (tipo, caracterstica, posio, etc.)definido no Relatrio de Ensaio ou Avaliao ou no Certificado de Conformidade edocumentao tcnica (p.ex. os desenhos de certificao) alterado;

    d)Deve haver um sistema documentado que referencie todos os desenhos relacionados com osdesenhos de certificao pertinentes.

    e)Quando existem desenhos de certificao que so comuns a mais de um Relatrio de Ensaio ouAvaliao ou no Certificado de Conformidade, deve haver um sistema documentado queassegure aes suplementares simultneas no caso de alteraes em tais desenhos;

    Nota: Alguns fabricantes utilizam componentes comuns com o mesmo nmero de desenhospara mais de um produto. Alguns destes produtos podem ter diferentes pessoasresponsveis por eles. Desta forma, se um produto com um componente e nmero dedesenho comum revisado para atender a uma necessidade e o seu certificado revisado, necessria a existncia de um sistema para assegurar que qualquer outrocertificado que faa referncia ao mesmo componente seja tambm ser revisado, deforma a garantir que os demais produtos estejam em conformidade com os documentosdo equipamento.

    f) Quando um fabricante possui desenhos para produtos no destinados ao uso em atmosferasexplosivas, deve existir um sistema documentado que possibilite uma clara identificaodos desenhos relacionados e dos desenhos de certificao;

    Nota: Os exemplos que seguem podem ser usados:-Uso de marcas visuais;-Uso de uma srie exclusiva para a numerao dos desenhos, p.ex. todos os desenhos

    referentes certificao possuindo um prefixo Ex na numerao.

    g)O fabricante deve indicar em documento qual o OCP responsvel pela certificao;h)Quando os documentos do equipamento ou do fabricante so repassados a uma terceira parte

    eles devem ser fornecidos de modo a evitar interpretao errnea.

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    B.2 Controle de Registros

    Aplica-se o item 4.2.4 da NBR ISO 9001:2008.

    Nota: de total interesse do fabricante reter os registros da qualidade adequados, que demonstram aconformidade do produto. Exemplos de documentos que requerem controle e reteno so:

    -aqueles que procedem de requisitos regulatrios;-pedido do cliente;-anlise crtica de contrato;-registros de treinamento;-dados de ensaios e inspees;-dados de calibrao;-avaliao de subcontratados;-dados de expedio (cliente, data de expedio e quantidade, incluindo nmeros seriais

    quando disponveis).

    B.3 Planejamento da Realizao do Produto

    Adicionalmente ao item 7.1 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os itens a seguir.

    B.3.1 Invlucros prova de exploso (Ex d)

    B.3.1.1 Materiais fundidos

    Materiais fundidos devem ser submetidos inspeo que demonstre sua conformidade. Devem serverificados, p.ex.:

    -a espessura das paredes (incluindo aquelas que no foram usinadas);-a existncia de rachaduras, a incluso de material estranho, bolhas e porosidade (visualmente ou por

    um mtodo de ensaio, dependendo da criticidade).

    O reparo da porosidade de materiais fundidos por mtodos de impregnao, p.ex. atravs do uso desilicone, no recomendado. Quando um material fundido reparado por solda, ele estar sujeito aosrequisitos aplicveis a invlucros usinados, p.ex. ensaio de sobrepresso de rotina.

    B.3.1.2 Usinagem

    Materiais usinados devem ser submetidos inspeo que demonstre sua conformidade. Devem serverificados, p.ex.:-a planicidade das juntas flangeadas prova de exploso;-a rugosidade superficial de todas as juntas no roscadas prova de exploso;-o encaixe de todas as juntas roscadas prova de exploso (p.ex., entradas de cabos e tampas de

    acesso roscadas);-a profundidade dos furos e das roscas para assegurar uma espessura adequada da parede residual;-os requisitos dimensionais de todas as juntas prova de exploso.

    B.3.1.3 Juntas cimentadas e montagens encapsuladas

    Procedimentos documentados devem indicar o seguinte:

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    a)a validade e o tempo de armazenamento do cimento e do composto encapsulante;b)as propores da mistura;c)a preparao da superfcie (normalmente requerido o desengorduramento ou equivalente

    imediatamente antes da operao, para garantir uma boa adeso);

    d)a aplicao, p.ex., de instrues de preenchimento, isento de bolhas e as condies detemperatura;

    e)a cura, que deve incluir: o perodo de cura, quaisquer fatores ambientais relevantes, as medidaspara garantir que o produto no seja manipulado durante o perodo de cura.

    B.3.1.4 Ensaio de presso de rotina

    O objetivo do ensaio verificar se o invlucro no sofre dano ou deformao permanente e que no h

    vazamentos do invlucro durante o ensaio que no sejam atravs dos interstcios construtivos, p.ex.juntas prova de exploso.

    Vazamentos atravs de juntas cimentadas ou montagens encapsuladas constituem falhas.

    O ensaio pode ser realizado uma nica vez com uma montagem completa, ou uma srie de aplicaesem cada parte do invlucro. Invlucros que possuem mais de um compartimento devem ter cadacompartimento ensaiado individualmente. O mtodo utilizado deve assegurar que a montagemcompleta ou suas partes so submetidas a esforos representativos, p.ex., que utilizado o sistema realde fechamento do invlucro. Dispositivos de fixao que afetam as propriedades mecnicas do tipo de

    proteo invalidam o ensaio.

    Os mtodos hidrulicos so recomendados devido a consideraes de segurana e das dificuldades nadeteco de vazamentos com mtodos pneumticos.

    A instalao de ensaio deve ser adequada para fornecer prontamente a presso requerida durante operodo do ensaio. Vazamentos atravs de juntas prova de exploso podem ser reduzidos pelo uso degaxetas ou anis de vedao.

    O manmetro deve estar calibrado, ter resoluo e faixa adequadas, e estar localizado de modo a noinvalidar o ensaio (p.ex. devido queda de presso nas tubulaes).

    O mtodo de ensaio deve possibilitar que qualquer vazamento seja monitorado durante o perodo deensaio.

    A verificao do ensaio de presso de rotina deve incluir a inspeo do produto quanto a dano oudeformao, p.ex. se juntas flangeadas prova de exploso ainda esto dentro das tolernciasespecificadas e se os fechamentos no esto deformados.

    B.3.1.5 Juntas flangeadas

    As juntas flangeadas devem ser verificadas aps a montagem final para garantir que o interstcio

    especificado no foi excedido.

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    B.3.1.6 Componentes sinterizados

    Materiais sinterizados so utilizados em muitos produtos, tais como detetores de gases e alto-falantes.

    Quando um OCP emitir um Certificado de conformidade involvendo tais componentes, os parmetrosde projeto para os componentes sinterizados normalmente cobrem trs fatores:

    -tamanho mximo do poro;-densidade mnima;-dimetro e espessura do sinterizado.A finalidade deste item fornecer uma orientao para os fabricantes de como eles podem demonstrarque os componentes sinterizados atendem aos requisitos de projeto como detalhado no Relatrio deEnsaio ou Avaliao ou no Certificado de Conformidade.

    B.3.1.6.1 Orientao para a Verificao

    Existem trs opes disponveis:-o fabricante conduz as verificaes e ensaios;-o fabricante atravs de um contrato realiza um acompanhamento peridico e documentado no

    fornecedor do sinterizado, aceitando uma declarao de conformidade do fornecedor do sinterizado;-o fabricante aceita o sinterizado com uma declarao de conformidade do fornecedor o qual possui

    um sistema de qualidade implementado e Atestado contendo em seu escopo a fabricao de materiaissinterizados.

    B.3.1.6.2 Ensaios

    Os ensaios para as trs opes de verificao devem ser realizados de acordo com os requisitos do

    Relatrio de Ensaio ou Avaliao ou no Certificado de Conformidade. Requisitos tpicos de ensaio soapresentados na ISO 4003 e ISO 2738.

    O ensaio pode ser conduzido amostralmente, desde que a amostragem no seja inferior a 1% dotamanho do lote ou em 10 unidades, a que for maior.

    Quando ensaios forem conduzidos amostralmente para determinar o tamanho do poro e a densidade dosinterizado, os resultados devem ser calculados para estabelecer o desvio padro () para aamostragem, ou seja:

    P o desvio padro para o tamanho do poro;

    D o desvio padro para a densidade;O tamanho mximo do poro no deve exceder e a densidade mnima deve permanecer igual ou sersuperior aos valores estabelecidos no Certificado de conformidade quando 3 considerado. Por estarazo o valor mdio da amostragem, mais 3 P (para o tamanho do poro) e menos 3 D (para adensidade) no deve invalidar os requisitos do Relatrio de Ensaio ou Avaliao ou no Certificado deConformidade.

    B.3.1.6.3 Exemplos de Ensaios

    Os seguintes exemplos so fornecidos como orientativos:

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    Exemplo 1 (tamanho do poro):

    Tamanho mximo permitido parao poro, conforme especificado emum certificado de conformidade = 150 m

    Valor mdio = 140 mDesvio padro (P ) = 2 mAssim, valor mximo = 140 + (2 x 3) = 146 m (aprovado)Se o desvio padro (P ) for = 5 mEnto o valor mximo = 140 + (5 x 3) = 155 m (reprovado)

    Exemplo 2 (densidade):

    Densidade mnima permitida,conforme especificado no

    certificado de conformidade = 5 gcm-3

    Valor mdio = 5,3 gcm-3Desvio padro (D ) = 0,05 gcm-3Assim, valor mnimo = 5,3 - (0,05 x 3) = 5,15 gcm-3 (aprovado)Se o desvio padro (D ) for = 0,12 gcm-3Ento o valor mnimo = 5,3 - (0,12 x 3) = 4,94 gcm-3 (reprovado)

    Nota: Em alguns casos o sinterizado construdo diretamente em um invlucro slido. Paraestabelecer o valor da densidade, a seguinte frmula deve ser utilizada:

    Reescrita como segue:

    Onde

    W a densidade da gua;m1 somente o invlucro, pesado no ar;m2 somente o invlucro, pesado na gua;m3 o invlucro e o sinterizado (montados), pesados no ar;m4 a montagem revestida, pesada no ar;m5 a montagem revestida, pesada na gua.

    B.3.1.6.4 Informaes de Compra

    O fabricante deve assegurar que os documentos de compra incluem o seguinte:

    -A especificao do material do sinterizado;-Os requisitos dimensionais;

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    -O tamanho mximo do poro;-A densidade mnima do sinterizado.

    B.3.1.6.5 Componentes pr-ensaiados

    Quando o fabricante no conduz seus prprios ensaios, o fornecedor deve apresentar em uma

    declarao de conformidade o seguinte:

    -O tamanho do lote fabricado;-O tamanho da amostragem para definir o tamanho mximo do poro e a densidade mnima;-O nmero de componentes fornecidos;-O tamanho mximo do poro e a densidade mnima calculados (valores mdios e desvios padro

    devem ser fornecidos).

    B.3.1.6.6 Controle de recebimento

    No recebimento, o fabricante deve:-Verificar os ensaios realizados descritos na declarao de conformidade;-Verificar a compatibilidade dos requisitos no pedido de compra com a declarao de

    conformidade ;-Conduzir os ensaios (se realizados na unidade fabril);-Conduzir a verificao estatstica com relao ao sinterizado.

    B.3.2 Segurana intrnseca (Ex i)

    B.3.2.1 Componentes de produtos intrinsecamente seguros

    As caractersticas a seguir devem ser verificadas com relao aos seguintes componentes parautilizao em equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados. Isto normalmenteimplica em verificar a marcao dos componentes ou da embalagem e pode ser realizado atravs detcnicas estatsticas, se apropriado:

    Resistores: valor, potncia, tipo.

    Capacitores: valor, tolerncia, tipo.

    Dispositivos piezo-eltricos: fabricante, tipo, capacitncia.

    Componentes indutivos: tipo, indutncia, resistncia em cc,nmero de espiras, seo e material dofio e, se apropriado, especificao ematerial do ncleo e da bobina.

    Transformadores: tipo, fabricante, isolao, tenso.

    Semi-condutores: Diodos

    Diodos ZenerTransistoresCircuitos integradosTiristores

    cdigo e, se apropriado, fabricante.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    Pilhas e baterias: fabricante e tipo ou designaonormalizada.

    Fusveis: fabricante, tipo e valor.

    Materiais isolantes: especificao, dimenses e, seapropriado, cdigo.

    Conectores (p. ex. plugues,soquetes e terminais): cdigo e, se apropriado, fabricante.

    B.3.2.2 Placas de circuito impresso (PCIs)

    B.3.2.2.1 PCIs no povoadas

    B.3.2.2.1.1 Para PCIs de alta densidade ou complexas, p.ex. PCIs de multicamadas, o lote pode seraceito com uma declarao de conformidade. A declarao deve demonstrar conformidade em relaoaos documentos de compra, p.ex. um plano de qualidade que liste os fatores que em conjuntodemonstram a conformidade do produto.

    B.3.2.2.1.2 Para PCIs simples ou duplas, a arte final deve ser visualmente verificada utilizando umnegativo fotogrfico (transparncia), um desenho certificado ou uma amostra de inspeo controlada.

    B.3.2.2.1.3 Os documentos de compra devem especificar a espessura do cobre, a espessura da PCI evalores de CTI.

    B.3.2.2.2 PCIs povoadas

    B.3.2.2.2.1 O verniz e coberturas devem ser controlados com relao especificao do material,eficcia da cobertura e, se requerido, aplicao de duas camadas independentes, i.e. a primeira camadadeve curar ou secar por um tempo adequado antes da aplicao da segunda camada.

    B.3.2.2.2.2 Para PCIs, o fabricante deve manter uma lista de componentes crticos quanto seguranautilizados na produo (p.ex. resistores e diodos zener), conforme definido pelo OCP que emitiu oCertificado de Conformidade. Os componentes desta lista devem ser verificados em 100%. Isto pode

    ser realizado por:-uma inspeo visual; ou-para componentes SMD, garantindo o carregamento correto das mquinas pick and place e

    uma inspeo visual da colocao correta;-por equipamentos de ensaio automticos desde que o equipamento verifique individualmente

    cada componente crtico e por inspeo visual conduzida para verificar o cdigo doscomponentes em montagens com diodos ou diodos zener.

    Nota: Se a mquina de pick and place seleciona a bobina de componentes com base namedio do valor do componente, a funo de medio deve ser calibrada.

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    B.3.2.2.2.3 Devem ser fornecidos procedimentos documentados que garantam que as rotinas paramontagem e soldagem esto definidas.

    B.3.2.2.2.4 As segregaes das PCIs montadas manualmente devem ser verificadas em 100%.

    B.3.2.3 Montagens

    B.3.2.3.1 Procedimentos documentados devem garantir que a documentao da produo inclui todasas variaes relevantes do projeto do produto.

    B.3.2.3.2 A documentao da produo deve indicar todos os componentes crticos quanto seguranae, no caso de partes encapsuladas, o fabricante, o tipo, a mistura e a profundidade do encapsulante.

    B.3.2.3.3 Procedimentos documentados devem garantir que mantida a segregao entre partesrelacionadas (p.ex. terminais) e o cabeamento, e que so utilizadas as cores e/ou etiquetas

    especificadas.

    B.3.2.3.4 As selagens devem ser verificadas quanto compatibilidade com o grau de proteo doproduto.

    B.3.2.4 Ensaios

    Quaisquer ensaios do Relatrio de Ensaio ou Avaliao ou do Certificado de Conformidade, p.ex.ensaios de alta tenso em montagens completas ou componentes individuais, tais comotransformadores, devem ser controlados por procedimentos documentados e conduzidos em 100%, amenos que permitido pela Norma Tcnica aplicvel.

    B.3.2.5 Montagens de circuitos intrinsecamente seguros em invlucros Ex d, Ex p ou Ex q

    Quando invlucros Ex d, Ex p ou Ex q contm circuitos intrinsecamente seguros, devem ser tomadasprecaues, conforme indicado no Relatrio de Ensaio ou Avaliao ou no Certificado deConformidade, para garantir que outros itens listados no Relatrio de Ensaio ou Avaliao soselecionados, montados e instalados conforme os desenhos referenciados.

    B.3.3 Segurana aumentada (Ex e)

    B.3.3.1 Grau de Proteo

    Procedimentos documentados devem garantir que so verificados:

    a) a continuidade da soldagem;b) o encaixe de gaxetas e anis de vedao;c) o encaixe de lingetas e ranhuras moldadas (macho e fmea);d) a aplicao de cimentos.

    B.3.3.2 Fiao interna e integridade de contatos

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    Procedimentos documentados devem garantir que so verificados se:

    a) a fiao est efetivamente fixada;b) a fiao est corretamente acabada, p.ex. a isolao dos fios de conexo no foi removida

    excessivamente (normalmente 1 mm para dentro do metal do terminal);

    c) a isolao da fiao possui caractersticas trmicas apropriadas.B.3.3.3 Mquinas rotativas

    Procedimentos documentados devem garantir que:

    a)as conexes de terminao do rotor e dos barramentos esto segregadas corretamente e noesto sujeitas a esforos indevidos;

    b)o entreferro verificado (entre rotor e estator) ou calculado a partir das tolerncias definidas;

    c)a folga do ventilador verificada;d)a folga dos mancais verificada.

    B.3.3.4 Enrolamentos

    Procedimentos documentados devem garantir que:

    a)as impregnaes esto isentas de bolhas;b)os materiais da isolao so aqueles da especificao;c)a proteo dos condutores verificada;d)quando dispositivos de proteo (p.ex. trmicos) so especificados no Relatrio de Ensaio ou

    Avaliao ou no Certificado de Conformidade, eles devem ser do tipo e estar na localizaoespecificados.

    B.3.3.5 EnsaiosTodos os ensaios devem ser documentados. Tipicamente, os ensaios devem incluir:

    a)ensaios dieltricos;b)isolao de mancais para mquinas rotativas.

    B.3.4 Equipamentos pressurizados (Ex p)

    B.3.4.1 Grau de proteo

    Procedimentos documentados devem garantir que so verificados:

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    ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 2010

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    a)a continuidade da soldagem;b)o encaixe de gaxetas e anis de vedao;c)o encaixe de lingetas e ranhuras moldadas (macho e fmea);d)a aplicao de cimentos.

    B.3.4.2 Ensaios

    Todos os ensaios devem ser documentados. Tipicamente, estes ensaios devem incluir:

    a)um ensaio de sobrepresso, na presso especificada no Relatrio de Ensaio ou Avaliao ou noCertificado de Conformidade;

    b)um ensaio de perdas, para garantir que a taxa de perda especificada no excedida.

    B.3.5 Encapsulamento (Ex m)

    B.3.5.1 Documentao da produo

    Protees trmicas (p.ex. fusveis trmicos) devem ser do tipo especificado e estar posicionadas deacordo com os desenhos de certificao.

    As orientaes apresentadas em B.3.1.3 so aplicveis.

    B.3.5.2 Ensaios

    Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios tpicos incluem:

    a) inspeo visual;b)verificao das caractersticas dieltricas.

    B.3.6 Imerso em leo (Ex o)

    Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios tpicos incluem:

    a)ensaio de presso reduzida (somente para invlucros selados);b)ensaio de sobrepresso (invlucros selados e no selados).

    B.3.7 Imerso em areia

    B.3.7.1 Controle do material

    O material deve ser de tamanho e tipo definidos. Devem existir evidncias como a verificao daflamabilidade dos materiais do invlucro e esses materiais devem ser aqueles especificados noRelatrio de Ensaio ou Avaliao ou no Certificado de Conformidade.

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    B.3.7.2 Preenchimento

    O preenchimento deve ser feito sem bolhas. claramente necessrio garantir que no so criadasbolhas aps o preenchimento por movimento oscilante. O processo de preenchimento deve serdocumentado e a documentao de incluir o critrio de verificao.

    B.3.7.3 Grau de proteo

    Procedimentos documentados devem garantir que so verificados:

    a)a continuidade da soldagem;b)o encaixe de gaxetas e anis de vedao;c)o encaixe de lingetas e ranhuras moldadas (macho e fmea);d)a aplicao de cimentos.

    B.3.7.4 Ensaios

    Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios tpicos incluem:

    a)ensaio de presso;b)ensaio de rigidez dieltrica do material de preenchimento.

    B.4 Verificao do Produto Adquirido

    Adicionalmente ao item 7.4.3 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os seguintes requisitos:

    a)Para produtos adquiridos que possam comprometer o tipo de proteo, o fabricante devedeterminar e implementar verificaes que demonstrem a conformidade do produto com asnormas listadas no relatrio de ensaio e no Certificado de conformidade, levando-se em conta anatureza do produto e do fornecedor.

    b)Durante a deciso de qual tipo de verificao requerido para um produto adquirido emparticular, o fabricante deve considerar a natureza do produto adquirido, o fornecedor, a quanto