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PORTARIA DETRAN N.º 5 4 0, de 15 de abril de 1999. (até Port. 336/09) Regulamenta o registro e o funcionamento dos Centros de Formação de Condutores e estabelece os procedimentos necessários para o processo de habilitação, normas relativas à aprendizagem e exames de habilitação. O DELEGADO DE POLÍCIA DIRETOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO ESTADO DE SÃO PAULO - DETRAN, no uso de suas atribuições legais, e, CONSIDERANDO a competência estabelecida no artigo 22, inciso X, do Código de Trânsito Brasileiro, determinante para a regulamentação do registro para prestação de serviço pelas auto-escolas e outras entidades destinadas à formação de condutores, assim como as necessárias para o exercício das atividades de diretores e instrutores; CONSIDERANDO as regras elencadas nos artigos 148 e 156, ambos do Código de Trânsito Brasileiro, assim como as regras estabelecidas pelas Resoluções Contran n°s 50/98 e 74/98 e Portaria Denatran n° 47/99; CONSIDERANDO, por derradeiro, a necessidade de precisos controles e critérios para disciplinar os registros e os procedimentos necessários para o processo de habilitação, normas relativas à aprendizagem e exames de habilitação. RESOLVE: CAPÍTULO I - DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES Artigo 1 o - Os Centros de Formação de Condutores - CFC são organizações de atividade exclusiva, devidamente credenciadas pelo Departamento Nacional de Trânsito DENATRAN, com registro e licença de funcionamento expedido pelo Departamento Estadual de Trânsito DETRAN, por intermédio da Divisão de Habilitação de Condutores e pelas Circunscrições Regionais de Trânsito, com administração própria e corpo técnico de diretores e instrutores, destinados à realização de cursos para a capacitação teórico-técnico e prática de direção para condutores de veículos automotores. § 1 o - O registro de funcionamento dos Centros de Formação de Condutores será específico para cada unidade circunscricional, vedada a realização de outras atividades, inclusive a de exames de aptidão física e mental e de avaliação psicológica, admitindo-se o funcionamento de filiais na mesma localidade de funcionamento, as quais deverão atender integralmente aos mesmos requisitos exigidos para o funcionamento da matriz. § 2 o - O registro e a autorização de funcionamento serão atribuídos a título precário, não importando em qualquer ônus para o Estado e estarão sujeitos aos interesses da administração pública. § 3 o - O registro será único e intransferível, sendo atribuído exclusivamente para pessoas jurídicas. § 4 o - As alterações do controle societário deverão ser previamente comunicadas e somente serão aceitas para fins de permanência e aceitação do registro de funcionamento se atendidos todos os requisitos elencados nesta Portaria naquilo que couber e for aplicável, especialmente na hipótese de os adquirentes exercerem funções específicas nos Centros de Formação de Condutores. Artigo 2 o - Os Centros de Formação de Condutores CFC serão classificados em: I Categoria “A” – destinada ao ensino teórico-técnico; II Categoria “B” – destinada ao ensino de prática de direção; e III Categoria “A/B” – destinada ao ensino teórico-técnico e de prática de direção. § 1 o - Cada Centro de Formação de Condutores poderá dedicar-se ao ensino teórico-técnico ou ao ensino prático de direção veicular, ou ainda a ambos, desde que certificado para as duas atividades.

Portaria 540/99-Detran SP

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Credenciamento CFC

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  • PORTARIA DETRAN N. 5 4 0, de 15 de abril de 1999. (at Port. 336/09)

    Regulamenta o registro e o funcionamento dos Centros de Formao de

    Condutores e estabelece os procedimentos necessrios para o processo de

    habilitao, normas relativas aprendizagem e exames de habilitao.

    O DELEGADO DE POLCIA DIRETOR DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRNSITO DO ESTADO DE

    SO PAULO - DETRAN, no uso de suas atribuies legais, e,

    CONSIDERANDO a competncia estabelecida no artigo 22, inciso X, do Cdigo de Trnsito Brasileiro,

    determinante para a regulamentao do registro para prestao de servio pelas auto-escolas e outras entidades

    destinadas formao de condutores, assim como as necessrias para o exerccio das atividades de diretores e

    instrutores;

    CONSIDERANDO as regras elencadas nos artigos 148 e 156, ambos do Cdigo de Trnsito Brasileiro, assim como

    as regras estabelecidas pelas Resolues Contran ns 50/98 e 74/98 e Portaria Denatran n 47/99;

    CONSIDERANDO, por derradeiro, a necessidade de precisos controles e critrios para disciplinar os registros e os

    procedimentos necessrios para o processo de habilitao, normas relativas aprendizagem e exames de habilitao.

    RESOLVE:

    CAPTULO I - DOS CENTROS DE FORMAO DE CONDUTORES

    Artigo 1o - Os Centros de Formao de Condutores - CFC so organizaes de atividade exclusiva, devidamente

    credenciadas pelo Departamento Nacional de Trnsito DENATRAN, com registro e licena de funcionamento

    expedido pelo Departamento Estadual de Trnsito DETRAN, por intermdio da Diviso de Habilitao de

    Condutores e pelas Circunscries Regionais de Trnsito, com administrao prpria e corpo tcnico de diretores e

    instrutores, destinados realizao de cursos para a capacitao terico-tcnico e prtica de direo para condutores

    de veculos automotores.

    1o - O registro de funcionamento dos Centros de Formao de Condutores ser especfico para cada unidade

    circunscricional, vedada a realizao de outras atividades, inclusive a de exames de aptido fsica e mental e de

    avaliao psicolgica, admitindo-se o funcionamento de filiais na mesma localidade de funcionamento, as quais

    devero atender integralmente aos mesmos requisitos exigidos para o funcionamento da matriz.

    2o - O registro e a autorizao de funcionamento sero atribudos a ttulo precrio, no importando em qualquer

    nus para o Estado e estaro sujeitos aos interesses da administrao pblica.

    3o - O registro ser nico e intransfervel, sendo atribudo exclusivamente para pessoas jurdicas.

    4o - As alteraes do controle societrio devero ser previamente comunicadas e somente sero aceitas para fins de

    permanncia e aceitao do registro de funcionamento se atendidos todos os requisitos elencados nesta Portaria

    naquilo que couber e for aplicvel, especialmente na hiptese de os adquirentes exercerem funes especficas nos

    Centros de Formao de Condutores.

    Artigo 2o - Os Centros de Formao de Condutores CFC sero classificados em:

    I Categoria A destinada ao ensino terico-tcnico;

    II Categoria B destinada ao ensino de prtica de direo; e

    III Categoria A/B destinada ao ensino terico-tcnico e de prtica de direo.

    1o - Cada Centro de Formao de Condutores poder dedicar-se ao ensino terico-tcnico ou ao ensino prtico de

    direo veicular, ou ainda a ambos, desde que certificado para as duas atividades.

  • 2o - No haver limitao para o registro de Centros de Formao de Condutores, independentemente da rea de

    atuao.

    3o - Para classificao na categoria A/B, os Centros de Formao de Condutores devero atender,

    conjuntamente, a todos os requisitos exigidos individualmente para os de categoria A e B, devendo possuir

    veculos em quantidade suficiente para atender a demanda de vagas para a aprendizagem de prtica veicular, bem

    como, no mnimo, possurem um veculo para cada uma das categorias de condutores previstas no Cdigo de

    Trnsito Brasileiro, vedado o preparo de alunos encaminhados pelos Centros de Formao de Condutores -

    Categoria B.

    4o - Os Centros de Formao de Condutores no podero ministrar cursos de especializao e de atualizao

    destinados aos condutores habilitados, consoante vedao legal contida nos arts. 33 e 44 da Resoluo CONTRAN

    168, de 2004. (Redao dada pelo art. 1 da Port. 1502/05)

    5o - Os Centros de Formao de Condutores devero, de forma isolada ou em conjunto, desenvolver atividades de

    capacitao e educao especial para os portadores de necessidades especiais, disponibilizando veculos

    especialmente adaptados.

    Artigo 3o - O prazo de funcionamento dos Centros de Formao de Condutores ser de 12 (doze) meses, renovvel

    sucessivamente por igual perodo, desde que satisfeitas todas as exigncias estabelecidas nesta Portaria.

    Pargrafo nico - O alvar de funcionamento, quando o registro inicial do Centro de Formao de Condutores for

    posterior ao ms de maro do ano calendrio, ser concedido proporcionalmente aos meses restantes, atendendo as

    normas atinentes ao pedido de renovao.

    CAPTULO II DO REGISTRO E AUTORIZAO

    Seo I - Do Pedido

    Artigo 4 - O interessado apresentar ao Diretor da Unidade Circunscricional, requerimento para a realizao de

    vistoria inicial, conforme modelo institudo no Anexo I, desta Portaria, com indicao da categoria pretendida e do

    local. (Redao dada pelo art. 11 da Port. 213/00)

    Pargrafo nico - A vistoria ser preliminar e no importar em registro ou autorizao para o incio de

    funcionamento das atividades, devendo o funcionrio designado elaborar relatrio circunstanciado.

    Artigo 5o - Aprovado na vistoria inicial, mediante instruo em procedimento administrativo, o interessado instruir

    o processo com os seguintes documentos:

    I cpia reprogrfica do ato de constituio da pessoa jurdica, acompanhada das alteraes posteriores ou da ltima

    consolidao e alteraes posteriores a esta, devidamente arquivados perante o Registro Pblico de Empresas

    Mercantis (Junta Comercial) ou Registro Civil das Pessoas Jurdicas, acompanhada de certido, no original,

    expedida pelo rgo registrrio, contendo todas as movimentaes ocorrentes desde a primeira inscrio da pessoa

    jurdica. (Redao dada pelo art. 11 da Port. 1845/03)

    II - inscrio no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas;

    III - inscrio no Cadastro de Contribuintes do Municpio;

    IV - alvar de funcionamento expedido pelo Municpio, comprovando o atendimento dos requisitos de segurana,

    conforto e higiene, assim como as exigncias didtico-pedaggicas e as posturas municipais referentes a prdios

    para o ensino terico-tcnico;

    V - prova de regularidade para com as Fazendas Federal e Municipal;

    VI - prova de regularidade para com a Previdncia Social e o PIS;

    VII - certido negativa de falncia ou concordata, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurdica. Se a

    certido ou certides for(em) expedida(s) em Comarca que no conte com distribuio centralizada, dever(o) ser

  • acompanhada(s) de certido expedida pela Corregedoria da Justia respectiva, atestando o nmero de cartrios

    existentes na Comarca. Se a certido for positiva, dever ser acompanhada dos comprovantes de completa quitao

    do dbito correspondente;

    VIII - documentao comprobatria do local, representada por contrato de aluguel, de comodato, registro de

    contrato de compra e venda ou escritura pblica, em nome de um dos scios ou em nome da pessoa jurdica

    solicitante;

    IX - descrio fsica das dependncias e instalaes, instruda por croquis em escala 1:100, acompanhada de

    fotografias da fachada e de todas as dependncias;

    X - relao e descrio dos aparelhos, equipamentos e veculos;

    XI - detalhamento da estrutura organizacional da Administrao Geral e da Diretoria de Ensino;

    XII - plano detalhado das atividades de ensino;

    XIII - curriculum vitae resumido de seus diretores e instrutores;

    XIV - relao dos funcionrios; e

    XV - comprovante de pagamento da taxa de registro.

    XVI prova de regularizao referente localizao e funcionamento do imvel, atestando o cumprimento de todas

    as posturas exigidas pelo Poder Executivo Municipal. (Acrescido pelo art. 12 da Port. 1845/03)

    1o Revogada pelo art. 26 da Port. 1845/03

    2o - Dos Diretores Geral e de Ensino e dos Instrutores sero exigidos os seguintes documentos:

    I - cpia da cdula de identidade ou documento equivalente reconhecido por lei;

    II - cpia da inscrio no cadastro de pessoas fsicas;

    III - cpia do ttulo de eleitor, do certificado de reservista e do comprovante de residncia; e

    IV - certides negativas de distribuies e de execues criminais referentes a prtica de crimes contra os costumes,

    a f pblica, o patrimnio, a administrao pblica, privada ou da justia e os previstos na lei de entorpecentes,

    expedidas no local de seu domiclio ou residncia.

    3o - Dos proprietrios sero exigidos os seguintes documentos:

    I - cpia da cdula de identidade ou documento equivalente reconhecido por lei;

    II - cpia da inscrio no cadastro de pessoas fsicas;

    III - cpia do ttulo de eleitor, do certificado de reservista e do comprovante de residncia; e

    IV - certides negativas expedidas pelo cartrio de distribuies cveis demonstrando no estar impossibilitado para

    o pleno exerccio de atividades comerciais (insolvncia, falncia, interdio ou determinao judicial etc.),

    expedidas no local de sua residncia e domiclio. (Redao dada pelo art. 3 da Port. 328/01)

    4o - Dos Diretores Geral e de Ensino e dos Instrutores, alm dos documentos elencados no pargrafo 2

    o deste

    artigo, tambm sero exigidas cpias dos respectivos certificados de capacitao em cursos realizados ou aprovados

    pelo DETRAN.

    5o - Dos demais funcionrios ser exigido cpia da cdula de identidade e declarao de vnculo, firmada por um

    dos proprietrios da entidade de ensino. (Redao dada pelo art. 3 da Port. 328/01)

  • 6o - No exerccio das atividades, os Diretores, Instrutores e funcionrios, seja no local de funcionamento dos

    Centros de Formao de Condutores, por ocasio das aulas prticas, ou no interior de qualquer unidade

    circunscricional, devero portar crach de identificao, o qual conter dados mnimos de identificao da empresa,

    do portador, da funo exercida e do Diretor Geral. (Redao dada pelo art. 11 da Port. 213/00)

    7o - Na hiptese de o interessado, aps aprovao na vistor ia ini cial , deixar de dar

    prosseguimento no processo de credenciamento por prazo superior a 60 dias, a autor idade de

    trnsi to dever determinar o arquivamento do pedido, devendo aquele reiniciar o processo

    desde o seu incio . (Acrescido pelo ar t . 4 da Port . 328 /01)

    8o - A certido especificada no inciso I do caput deste artigo ser aceita como vlida se expedida at 60 (sessenta)

    dias imediatamente anteriores data da aprovao na vistoria inicial.

    Artigo 6o - O pedido de transferncia do local de funcionamento, fora da unidade circunscricional, ser considerado

    como novo registro, devendo nesta hiptese atender todas as disposies elencadas nesta Portaria.

    Pargrafo nico - O pedido de transferncia do local de funcionamento, desde que vinculado a

    mesma unidade circunscr icional , depender da prvia real izao de vistor ia e , aps sua

    regular aprovao, o responsvel legal dever, no prazo mximo de at 60 (sessenta) dias,

    a tender todas as disposies previstas nesta Portar ia , naquilo que lhe for per t inent e e

    aplicvel , sob pena de imediato bloqueio do registro de funcionamento, sem prejuzo da

    abertura de processo administrat ivo para cancelamento do registro e respectivo alvar.

    (Redao dada pelo ar t . 5 da Port . 328/01)

    Seo II Da Estrutura Organizacional

    Artigo 7o - A estrutura organizacional e profissional ser composta de uma Diretoria Geral e de uma Diretoria de

    Ensino, exercidas respectivamente por um Diretor Geral e por um Diretor de Ensino, devidamente titulados atravs

    de cursos promovidos ou reconhecidos, assim como registrados e licenciados pelo Departamento Estadual de

    Trnsito.

    1o - No ser permitido o acmulo das funes de Direo.

    2o - No Centro de Formao de Condutores o Diretor de Ensino somente poder exercer suas atividades em uma

    nica unidade (matriz ou filiais), permitindo-se ao Diretor Geral a administrao destas.

    Artigo 8o - O corpo diretivo e demais funcionrios, exceto os instrutores, sero admitidos em regime de dedicao

    exclusiva para cada Centro de Formao de Condutores.

    1o - Os integrantes do Centro de Formao de Condutores, inclusive seus scios, no podero manter qualquer tipo

    de vnculo com mdicos e psiclogos credenciados, com a administrao pblica responsvel pelo registro, ou com

    profissionais descredenciados pelo cometimento de infraes previstas nesta Portaria, seja este pessoal, funcional ou

    societrio, antecedente ou superveniente.

    2o - Os mdicos e psiclogos credenciados pelo Departamento Estadual de Trnsito podero exercer atividades de

    instruo terica nos Centros de Formao de Condutores, desde que em unidade circunscricional diversa do local

    de seus credenciamentos.

    Subseo I Dos Diretores Geral e de Ensino

    Artigo 9o - O Diretor Geral ser responsvel pela administrao e correto funcionamento da instituio atribuindo-

    lhe, alm de outras incumbncias a serem determinadas pelo Detran :

    I - estabelecer e manter as relaes oficiais com os rgos ou entidades do Sistema Nacional de Trnsito;

    II - administrar o Centro de Formao de Condutores de acordo com as normas estabelecidas pelos rgos

    executivos estadual e federal;

  • III - decidir sobre os recursos interpostos ou reclamaes feitas por aluno contra a qualquer ato julgado prejudicial,

    praticado nas atividades escolares;

    IV - dedicar-se permanente melhoria do ensino visando conscientizao das pessoas que atuam no complexo do

    trnsito; e

    V - praticar todos os atos administrativos necessrios consecuo das atividades que lhes so prprias e possam

    contribuir para a melhoria do funcionamento da instituio.

    Artigo 10 - O Diretor de Ensino ser responsvel pelas atividades escolares da instituio, atribuindo-lhe alm de

    outras incumbncias determinadas pelos rgos executivos estadual e federal:

    I - orientar os Instrutores no emprego de mtodos, tcnicas e procedimentos indicados pela didtica e pela

    pedagogia;

    II - manter atualizado o registro cadastral de todos alunos matriculados;

    III - manter o registro atualizado do aproveitamento dos alunos e dos resultados alcanados nos exames;

    IV - manter atualizado o registro dos Instrutores e dos resultados apresentados no desempenho de suas atividades;

    V - organizar o quadro de trabalho a ser cumprido pelos Instrutores;

    VI - acompanhar as atividades dos Instrutores a fim de assegurar a eficincia do ensino;

    VII - manter registros que permitam a vinculao dos alunos com os respectivos Instrutores para todos os fins

    previstos na legislao de trnsito; e

    VIII - instruir os recursos e as reclamaes feitas por alunos para deciso do Diretor Geral.

    Pargrafo nico - Ser exigida a presena diria do Diretor de Ensino no Centro de Formao de Condutores, exceto

    os afastamentos justificados ou comunicados.

    Subseo II Dos Instrutores

    Artigo 11 - Os Centros de Formao de Condutores devero possuir em seus quadros Instrutores de candidatos

    habilitao, renovao, reciclagem, adio e mudana de categoria, devidamente capacitados, registrados e

    licenciados pelo Detran, de acordo com as normas reguladoras constantes na legislao de trnsito.

    1 - O Instrutor de candidatos habilitao, responsvel direto pela formao do aluno, ter por competncia:

    I - transmitir aos alunos os conhecimentos tericos e prticos necessrios e compatveis com as exigncias dos

    exames;

    II - tratar os alunos com urbanidade e respeito;

    III - cumprir as instrues e os horrios estabelecidos no quadro de trabalho da instituio;

    IV - freqentar cursos de aperfeioamento ou de atualizao determinados pelos rgos executivos estadual e

    federal; e

    V - acatar as determinaes de ordem administrativa ou de ensino estabelecidas pelos Diretores Geral e de Ensino.

    2 - O Instrutor de prtica de direo veicular somente poder ministrar aulas aos alunos candidatos adio ou

    mudana de categoria igual ou inferior a sua.

    Artigo 12 - Os instrutores, vinculados ou no aos Centros de Formao de Condutores, para ensino terico-tcnico e

    de prtica de direo devero comprovar:

    I - certificado de curso especfico realizado ou aprovado pelo Departamento Estadual de Trnsito;

  • II - no ter cometido nenhuma infrao de trnsito de natureza grave ou gravssima nos ltimos 12 (doze) meses;

    III - ter, no mnimo, 21 (vinte e um) anos de idade;

    IV - ter, no mnimo 2 (dois) anos de efetiva habilitao legal para a conduo de veculo na categoria que pretende

    ministrar a aula prtica;

    V - escolaridade mnima dos instrutores do ensino: terico/tcnico - 2o grau completo e de prtica de direo - 1

    o

    grau completo;

    VI - no ter sofrido penalidade de cassao da Carteira Nacional de Habilitao;

    VII - participao em curso de direo defensiva e primeiros socorros; e

    VIII - capacidade material necessria a instruo terica-tcnica.

    Artigo 13 Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

    1o - Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

    2o - Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

    3o - Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

    4o - Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

    Artigo 14 - O Departamento Estadual de Trnsito, por intermdio da Diviso de Habilitao de Condutores e das

    Ciretrans, manter atualizado os cadastros de instrutores de direo veicular, credenciados em suas respectivas

    circunscries.

    Seo III - Do Local e das instalaes

    Artigo 15 - As dependncias dos Centros de Formao de Condutores, conforme a classificao de credenciamento,

    devero estar devidamente aparelhadas para a instruo e possuir meios complementares de ensino, nos termos e

    conforme estabelecido nesta Portaria.

    Pargrafo nico - Qualquer alterao nas instalaes internas dos locais credenciados dever ser comunicada

    imediatamente ao diretor da unidade circunscricional, devendo atender integralmente a todos os requisitos, assim

    como sujeitando-se a vistoria extraordinria.

    Artigo 16 - So exigncias mnimas para a instalao e funcionamento, independentemente da categoria pretendida:

    I - sala para recepo mnimo de 12 m2;

    II - salas para secretaria e para coordenao administrativa mnimo de 6 m2 cada;

    III - salas para coordenao de ensino e para instrutores mnimo de 6 m2 cada; e

    IV - instalaes sanitrias separadas para homens e mulheres, compatvel com a demanda de atendimento da

    unidade, em perfeitas condies de utilizao, funcionamento e higiene.

    1o - Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, independentemente das demais exigncias estabelecidas e

    da classificao da entidade de ensino, devero ser observados nos locais de credenciamento, pelo menos, os

    seguintes requisitos de acessibilidade para os portadores de deficincia ou com mobilidade reduzida: (Acrescido

    pelo art. 18 da Port. 1845/03)

    I pelo menos um dos acessos ao interior da edificao dever estar livre de barreiras arquitetnicas e de obstculos

    que impeam ou dificultem a acessibilidade;

  • II pelos menos um dos itinerrios que comuniquem horizontal e verticalmente todas as dependncias e servios do

    edifcio, entre si e com o exterior, dever cumprir os requisitos de acessibilidade de que trata o Captulo das Normas

    de Adequao das Edificaes previstas na norma ABNT NBR 9050/94;

    III disponibilizao, pelo menos, de um banheiro acessvel, distribuindo-se seus equipamentos e acessrios de

    maneira que possam ser utilizados de maneira adequada, independentemente da exigncia contida no inciso IV do

    caput deste artigo; e

    IV nas reas externas ou internas da edificao, destinadas a garagem e a estacionamento de uso pblico, devero

    ser reservadas vagas prximas dos acessos de circulao de pedestres, devidamente sinalizadas com o smbolo

    internacional de acesso, de acordo com o item 8.3 da norma ABNT NBR 9050/94 (dimensionamento e quantidade

    das vagas).

    2o - Nos locais de funcionamento instalados em edifcios em que seja obrigatria a instalao de elevadores,

    independentemente das demais exigncias estabelecidas nesta Portaria, devero ser observados os seguintes

    requisitos: (Acrescido pelo art. 18 da Port. 1845/03)

    I percurso acessvel que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependncias de uso comum;

    II percurso acessvel que una a edificao via pblica, s edificaes e aos servios anexos de uso comum e aos

    edifcios vizinhos; e

    III cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessveis para pessoas portadoras de deficincia ou com

    mobilidade reduzida.

    3o - Os locais de funcionamento instalados em edifcios com mais de um pavimento alm do pavimento de acesso,

    e que no sejam obrigados instalao de elevadores, devero dispor de especificaes tcnicas e de projeto que

    facilitem a instalao de um elevador adaptado, devendo os demais elementos de uso comum destes edifcios atender

    aos requisitos de acessibilidade previstos na Lei Federal n 10.098/00 e Lei Estadual n 11.263/02. (Acrescido pelo

    art. 18 da Port. 1845/03)

    4 - vedada a instalao de mezaninos ou estruturas equivalentes para fins de atendimento das metragens e

    exigncias mnimas, qualquer que seja a categoria pretendida. (Renumerado pelo art. 18 da Port. 1845/03)

    Artigo 17 - Para os Centros de Formao de Condutores Categoria A, alm das exigncias mnimas previstas

    nesta Portaria, ainda sero exigidas:

    I - no mnimo, 1 (uma) sala para aulas tericas, obedecido o critrio de 1,20 m2 (um metro e vinte centmetros

    quadrados) por aluno, com carteiras escolares individuais em nmero correspondente para atendimento mnimo de

    20 (vinte) e no mximo de 30 (trinta) alunos, assim como espaamento mnimo de 6 m2 (seis metros quadrados) para

    o instrutor; e

    II - cadeira e mesa para instrutor e quadro negro ou branco de 2m x 1,20 m, no mnimo.

    Artigo 18 - Para os Centros de Formao de Condutores Categoria B, alm das exigncias mnimas previstas

    nesta Portaria, ainda ser exigida sala compatvel para a instalao de simulador de direo ou veculo esttico,

    acomodao dos alunos e do instrutor, provida de cadeiras e mesa, com metragem mnima de 20 m2 (vinte metros

    quadrados).

    1o - A Auto Escola transformada em Centro de Formao de Condutores poder manter as metragens e estrutura

    fsica original do local de funcionamento, desde que continue com as suas atividades no mesmo estabelecimento,

    ficando dispensada de qualquer adequao estrutural do imvel, especificamente para atendimento das exigncias

    contidas no caput deste artigo. (Acrescido pelo art. 7 da Port. 1845/03)

    2o - A Auto Escola enquadrada na situao descrita no pargrafo anterior, quando da regulamentao e incio de

    operao do simulador de direo ou veculo esttico, poder readequar a sua estrutura fsica ou as instalaes do

    imvel, em face das disposies contidas no art. 16 e caput deste artigo.

    (Acrescido pelo art. 7 da Port. 1845/03)

  • Artigo 19 - Os Centros de Formao de Condutores Categoria A/B devero atender, conjuntamente, a todos os

    requisitos exigidos para as duas outras categorias previstas nesta Portaria.

    Art. 20 - Os Centros de Formao de Condutores que ministrarem os cursos

    elencados no pargrafo 4o do artigo 2

    o, aps regular credenciamento e autorizao

    nos termos da legislao pertinente, podero fazer uso da(s) sala(s) destinada(s) ao

    ensino terico-tcnico dos pretendentes obteno da permisso para dirigir,

    atendidas as quantidades mnima e mxima de alunos, nos termos da legislao de

    regncia. (Redao dada pela Port. 1845/03)

    Pargrafo nico. Os cursos de especializao devero ser realizados

    separadamente do curso de formao terico-tcnico, vedado, sob qualquer

    pretexto, o aproveitamento das aulas em qualquer situao, tanto para um como

    para os outros cursos. (Acrescido pela Port. 1845/03)

    Seo IV - Dos equipamentos e do Material Didtico

    Artigo 21 - Os Centros de Formao de Condutores, independentemente da categoria pretendida, devero estar

    equipados com:

    I - retroprojetor, ou televisor e vdeo-cassete, ou equipamento equivalente, por sala de instruo;

    II - livros, apostilas, fitas ou multimdia com os contedos das matrias a serem ministradas;

    III - fornecer material didtico aos alunos;

    IV - fornecer crach de identificao para os alunos, contendo o respectivo nmero de cadastramento;

    V - fornecer certificado de concluso da aprendizagem terico-tcnica;

    VI - boneco anatmico a ser utilizado nas aulas de primeiros-socorros, exclusivamente para os de categoria A e

    A/B;

    VII - simulador de direo ou veculo esttico, exclusivamente para os de categoria B ou A/B; e

    VIII - microcomputadores e perifricos que permitam o registro e controle das atividades administrativas e do

    processo de aprendizagem.

    Seo V - Dos Veculos

    Artigo 22 - Os Centros de Formao de Condutores, classificados como B, devero possuir, no mnimo, 2 (dois)

    veculos automotores de no mximo 8 (oito) anos de fabricao, exclusive, e instrutores em nmero suficiente para

    atendimento da demanda de alunos para as categorias pretendidas.

    1o - Na hiptese de o Centro de Formao de Condutores pretender ministrar aulas de prtica de direo veicular

    para a categoria A, no limite mnimo de veculos ser includo o desta categoria.

    2 - Os veculos de 4 (quatro) ou mais rodas, empregados na instruo de prtica de direo veicular e nos

    respectivos exames, devero estar dotados de todos os seus equipamentos obrigatrios, acrescidos de duplo comando

    de freios e embreagem, atendidos os seguintes requisitos: (Redao dada pelo art. 6 da Port. 1502/05)

    I - Categoria B - veculo motorizado de 4 (quatro) rodas, excetuando-se quadriciclo;

    II - Categoria C - veculo motorizado utilizado no transporte de carga, registrado com Peso Bruto Total (PBT) de, no

    mnimo, 6.000 (seis) quilos;

    III - Categoria D - veculo motorizado utilizado no transporte de passageiros, registrado com capacidade mnima de

    20 (vinte) lugares; e

  • IV - Categoria e - combinao de veculos, cujo caminho-trator dever ser acoplado a um reboque ou semi-reboque,

    registrado com Peso Bruto Total (PBT) de, no mnimo, 6.000 (seis) mil quilos, ou veculo articulado cuja lotao

    exceda a 20 (vinte) lugares.

    3 - o veculo de 2 (duas) rodas, empregado na instruo de prtica de direo veicular e no respectivo exame, ser

    identificado por uma placa amarela com as dimenses de 30 (trinta) cm de largura por 15 (quinze) cm de altura,

    fixada em sua parte traseira, em local visvel, contendo a inscrio "MOTO ESCOLA" em caracteres na cor preto,

    devendo: (Redao dada pelo art. 6 da Port. 1502/05)

    I - possuir cilindrada acima de 120 (cento e vinte) centmetros cbicos; e

    II - estar equipado com:

    a) luz nas latarias esquerda e direita, de cor amarelo ou mbar, indicadora de direo; e

    b) espelhos retrovisores nas laterais esquerda e direita."

    4o - Para os Centros de Formao de Condutores, classificados como A/B, alm dos requisitos mnimos

    previstos nesta Seo, devero ser atendidas as regras estabelecidas no pargrafo 3o do art. 2

    o desta Portaria.

    5o - Os veculos dos Centr os de Formao de Condutores - Categorias A/B e B,

    independentemente do cumprimento da regra contida no caput deste ar t igo, devero estar em

    perfei tas condies de uti l izao durante todo o exerccio , a tendendo todos os requisi tos

    inerentes s normas de segurana e circulao. (Acrescido pelo ar t . 6 da Port . 328/01)

    6o Os veculos sinistrados (fur to , roubo, acidente etc . ) ou sem condies de atendimento

    s normas de segurana e circulao devero ser substi tudos ou regular izados no prazo

    mximo de 60 (sessenta) dias. (Acrescido pelo ar t . 6 da Port . 328/01)

    7o O descumprimento da regra contida no pargrafo anter ior , aps decurso do prazo

    estabelecido, determinar no imediato bloqueio do registro de funcionamento at final

    regular izao, sem prejuzo da abertura de processo administrat ivo para cancelamento do

    registro e respectivo alvar. (Acrescido pelo ar t . 6 da Port . 328/01)

    Artigo 23 - Os veculos devero estar regularmente registrados, licenciados e emplacados, conforme a razo social

    do Centro de Formao de Condutores, inclusive nas formas derivadas de aquisio, tais como leasing, alienao

    fiduciria etc.

    Artigo 24 - Os veculos automotores destinados formao de condutores sero identificados por uma faixa amarela,

    de vinte centmetros de largura, pintada ao longo da carroaria, meia altura, com a inscrio AUTO-ESCOLA na

    cor preta, vedada a utilizao de qualquer outro tipo de inscrio ou informao, sendo admitido a utilizao de fita

    adesiva, no removvel, atendidas todas as especificaes.

    1o - Em caso de veculo de carroaria pintada na cor amarela, as cores indicadas no caput devem ser invertidas.

    2o Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

    3 - Os Centros de Formao de Condutores, sob qualquer pretexto ou argumentao tcnica de eventual

    adequao, no podero adotar os seguintes procedimentos: (Acrescido pelo art. 7 da Port. 1502/05)

    I - alterar as caractersticas do veculo, visando obter ou adequar o enquadramento contido na tabela de

    correspondncia e prevalncia das categorias, no lhe aproveitando as disposies contidas na Resoluo

    CONTRAN 25/98; e

    II - utilizar veculo classificado na categoria "C" como caminho-trator para fins de classificao na categoria E,

    tanto na instruo de prtica de direo veicular como para fins de realizao do pertinente exame de prtica de

    direo veicular.

    4 - a aprendizagem e o exame de prtica de direo veicular, para a obteno da Autorizao para Conduzir

  • Ciclomotor - ACC, sero realizados em qualquer veculo de 2 (duas) rodas classificado como ciclomotor. (Acrescido

    pelo art. 7 da Port. 1502/05)

    5 - Considera-se ciclomotor o veculo de 2 (duas) rodas, provido de motor de combusto interna, cuja cilindrada

    no exceda a 50 (cinqenta) centmetros cbicos (3,05 polegadas cbicas) e cuja velocidade mxima de fabricao

    no exceda a 50 (cinqenta) quilmetros por hora. (Acrescido pelo art. 7 da Port. 1502/05)

    6 - o veculo classificado como ciclomotor no ser contado para fins de atendimento do limite mnimo de

    veculos exigidos dos Centros de Formao de Condutores, conforme previso contida no art. 22, devendo estar

    regularmente registrado e licenciado em nome da entidade de ensino e atender s exigncias do 3o do art. 23,

    ambos desta Portaria. (Acrescido pelo art. 7 da Port. 1502/05)

    7 - Ser admitida a utilizao de motocicleta para a realizao da instruo de prtica de direo veicular e do

    respectivo exame destinado obteno da ACC. (Acrescido pelo art. 7 da Port. 1502/05)

    Seo VI - Da vistoria

    Artigo 25 - Preenchidos todas os requisitos e condies ser realizada vistoria final, atravs da constituio de uma

    Comisso, elaborando-se laudo circunstanciado.

    Pargrafo nico. A Comisso ser composta por 4 (quatro) integrantes, da seguinte forma: (Redao dada pelo art.

    19 da Port. 1845/03)

    I na Capital, pela autoridade de trnsito do Servio de Auto Escola da Diviso de Habilitao, e nas demais

    unidades de trnsito, pelo respectivo diretor ou, se houver, por seu assistente;

    II na Capital, com a presena de um representante da Comisso Permanente de Acessibilidade CPA da Prefeitura

    do Municpio. Nas demais unidades de trnsito, com a presena de um representante da Comisso de Acessibilidade

    local, sendo que na ausncia desta, respectivamente, pelo Conselho Municipal, pelo Conselho Estadual da Pessoa

    Portadora de Deficincia, ou por entidade reconhecidamente representativa de deficientes;

    III representante designado pela entidade representativa da categoria, devidamente reconhecida pelo Ministrio do

    Trabalho; e

    IV funcionrio da unidade de trnsito responsvel ou indicado para a fiscalizao da entidade de ensino,

    incumbido da elaborao da ata e operacionalizao dos demais atos administrativos inerentes. (Redao dada pelo

    art. 19 da Port. 1845/03)

    Artigo 26 - Na vistoria final dever ser verificada a satisfao de todos os requisitos e condies exigidos pela

    administrao pblica.

    Seo VII - Do julgamento do Pedido

    Artigo 27 - Os pedidos de credenciamento sero apreciados relativamente a:

    I - Anlise da documentao apresentada;

    II - Instalaes, equipamentos, aparelhagem, veculos e demais meios complementares de ensino para ilustrao das

    aulas, destinados a instruo terico-tcnica e de prtica de direo;

    III - Pessoal tcnico e administrativo; e

    IV - Condies tcnica, financeira e organizacional de infra-estrutura fsica adequada, de acordo com a demanda

    operacional e habilitao profissional tcnico-pedaggica de capacitao do corpo docente e de direo de ensino.

  • 1 - Sero indeferidos os pedidos ou cancelados os credenciamentos, cujos proprietrios, diretores geral e de

    ensino mantenham vnculos com mdicos e psiclogos credenciados ou com a administrao pblica que procedeu

    ao registro.

    2 - Considera-se vnculo, anterior ou superveniente, a participao societria, a realizao de quaisquer negcios

    ou o exerccio de cargo ou funo com a unidade que procedeu ao registro.

    Seo VIII - Do Ato Autorizador

    Artigo 28 - Saneado o processo de registro, devidamente instrudo com Laudo de Vistoria conclusivo, ser expedida

    Portaria autorizando o funcionamento, com publicao no Dirio Oficial do Estado.

    Artigo 29 - Da Portaria constaro:

    I - indicao do Centro de Formao de Condutores, sua respectiva categoria e nmero de salas de aulas para os

    classificados nas categorias A e A/B;

    II - local de funcionamento;

    III - termo de validade, renovvel a cada perodo;

    IV - precariedade do registro; e

    V - nmero do registro fornecido pela respectiva unidade circunscricional, vedando-se o seu reaproveitamento.

    Seo IX - Da Renovao do Credenciamento

    Artigo 30 - A renovao do credenciamento dever ser requerida at o l t imo dia t i l do ms de

    maro de cada exerccio , mediante a apresentao dos seguintes documentos : (Redao dada

    pelo ar t . 7 da Port . 328/01

    I requerimento subscr i to pelos proprietr ios da entidade de ensino;

    I I comprovante do pagamento da taxa devida para a expedio do alvar anual de

    funcionamento, recolhida at o l t imo dia t i l do ms de fevereiro e , se aps, comprovante do

    pagamento da multa prevista em lei estadual;

    I I I declaraes dos Diretores Geral e de Ensino comprovando vnculo exclusivo com a

    entidade de ensino;

    IV cer t ides comprovando o cumprimento das disposies contidas nos incisos V, VI e VII

    do ar t . 5o e nos inc isos IV dos seus pargrafos 2

    o e 3

    o, cujas datas de emisso devem ser de,

    no mximo, 120 (cento e vinte) dias anter iores ao estabelecido no caput deste ar t igo; e

    V declarao de vnculo dos demais funcionrios, acompanhada de cpia da cdula de

    identidade.

    VI cpia reprogrfica do ato de constituio da pessoa jurdica, acompanhada das alteraes posteriores ou da

    ltima consolidao e alteraes posteriores a esta, devidamente arquivados perante o Registro Pblico de Empresas

    Mercantis (Junta Comercial) ou Registro Civil das Pessoas Jurdicas, acompanhada de certido, no original,

    expedida pelo rgo registrrio, contendo todas as movimentaes ocorrentes desde a primeira inscrio da pessoa

    jurdica. (Acrescido pelo art. 12 da Port. 1845/03)

    VII prova de regularizao referente localizao e funcionamento do imvel, atestando o cumprimento de todas

    as posturas exigidas pelo Poder Executivo Municipal. (Acrescido pelo art. 12 da Port. 1845/03)

    1o Na Capital , o Diretor da Diviso de Habil i ta o de Condutores poder estabelecer

    calendrio especial para a entrega escalonada dos documentos necessr ios renovao do

    credenciamento, desde que no ultrapasse o prazo l imite expresso no caput deste ar t igo.

  • 2o O descumprimento das determinaes c onstantes no caput, incisos e pargrafos deste

    ar t igo determinar no imediato bloqueio do registro de funcionamento at final regular izao,

    sem prejuzo da abertura de processo administrat ivo para cancelamento do registro e

    respectivo alvar.

    3o - As cer t ides especificadas nos incisos IV dos pargrafos 2

    o e 3

    o do ar t . 5

    o desta

    Portar ia , na hiptese de serem posit ivas, sero aceitas desde que no haja trnsi to em julgado

    da sentena ou se o interessado comprovar a existncia de pedido de reabil i tao. (Acrescido

    pelo ar t . 8 da Port . 328/01)

    4o Em no havendo alteraes contratuais, tendo por base a documentao relativa ao exerccio anterior, fica

    dispensado o cumprimento da exigncia contida no inciso VI do caput deste artigo, exceo da respectiva certido

    comprobatria, a qual ser aceita como vlida se expedida at 60 (sessenta) dias imediatamente anteriores data

    mxima para a apresentao da documentao essencial renovao do alvar de funcionamento. (Acrescido

    pelo ar t . 12 da Port . 1845/ 03)

    Artigo 31 - Ser realizada vistoria anual em todos os locais credenciados ou a qualquer tempo, quando julgado

    necessrio, pela autoridade de trnsito ou por funcionrio designado, mediante a elaborao de auto circunstanciado.

    CAPITULO III - DO FUNCIONAMENTO

    Seo I - Do horrio de funcionamento

    Artigo 32 - Os horrios de funcionamento podero ser :

    I - Para as aulas tericas, das 7:00 s 23:30 horas, de segunda a sexta, e das 7:00 s 18:00 horas, aos sbados e

    domingos; e

    II - Para as de direo veicular, das 7:00 s 20:00 horas, durante todos os dias, exceto domingos e feriados.

    Pargrafo nico - O fechamento a qualquer pretexto, inclusive frias coletivas, dever ser comunicado com

    antecedncia mnima de 30 (trinta) dias ao diretor da unidade circunscricional, no podendo ultrapassar o prazo

    estabelecido para o prximo pedido de renovao de seu registro de funcionamento.

    Artigo 33 - Somente para a realizao de reformas essenciais que comprometam o normal funcionamento do local de

    credenciamento, tendo em vista o melhor atendimento ao usurio, ou por fato extraordinrio, num caso ou noutro,

    devidamente comprovado, ser autorizada a paralisao dos trabalhos dos credenciados.

    Pargrafo nico - O prazo de paralisao no poder exceder 60 (sessenta) dias, ressalvada motivao relevante,

    previamente comunicada e aprovada pela administrao pblica.

    Seo II - Do Pessoal

    Artigo 34 - Ser obrigatria a presena nos Centros de Formao de Condutores dos diretores geral e de ensino e dos

    instrutores terico-tcnico, responsveis pelo integral atendimento das regras estabelecidas nesta Portaria.

    Artigo 35 - Na falta dos instrutores, por qualquer motivo e no havendo outro(s) profissional(is) credenciado(s) no

    mesmo local de funcionamento, as aulas devero ser suspensas, sendo obrigatria a comunicao para a

    administrao pblica.

    Artigo 36 - As alteraes no quadro de diretores e de instrutores devero ser comunicadas autoridade de trnsito,

    no prazo mximo de 10 (dez) dias teis do ocorrido, os quais devero continuar no exerccio de suas atividades at o

    prazo de 30 (trinta) dias, exceto na hiptese de imediata substituio por profissional credenciado, aps prvia

    anlise e aprovao dos documentos exigidos para os novos credenciados.

    1o - O afastamento legal ou justificado, por prazo no superior a 60 (sessenta) dias, do Diretor Geral ou do

    Diretor de Ensino, na hiptese de o Centro de Formao de Condutores no dispor de um outro profissional,

    obrigar a imediata apresentao de um Diretor Substituto, em carter temporrio e excepcional, desde que este

  • no exera qualquer tipo de atividade de direo, no mesmo ou em diverso estabelecimento de ensino. (Acrescido

    pelo art. 12 da Port. 213/00)

    2o O Diretor substituto dever apresentar os documentos especificados nos incisos I a III do 2o do art. 5o desta

    Portaria e certificado de concluso de Curso de Formao, Capacitao e/ou Reciclagem. (Acrescido pelo art. 12 da

    Port. 213/00)

    CAPITULO IV DA FISCALIZAO E AUDITORIA DO SISTEMA

    Artigo 37 - Compete ao Departamento Estadual de Trnsito:

    I - certificar e auditar, privativa e periodicamente, os Centros de Formao de Condutores;

    II - capacitar os diretores, instrutores, examinadores e auditores, mediante a realizao de cursos especficos;

    III - realizar os exames necessrios obteno da permisso para dirigir e da carteira nacional de habilitao;

    IV - elaborar as provas a serem prestadas, as quais sero impressas de forma individual, nica e sigilosa, contendo o

    nome do candidato, data e hora da impresso;

    V - reconhecer os cursos de capacitao realizados por Universidades, Pblicas ou Particulares, Instituies de

    Ensino Superior ou de Ensino Mdio; e

    VI - registrar, rubricar e controlar os livros, assim como registrar e auditar os sistemas eletrnicos destinados ao

    registro dos alunos dos Centros de Formao de Condutores.

    VII - autorizar, homologar, fiscalizar e monitorar, de forma presencial ou distncia, a realizao de todos os cursos

    tericos e prticos previstos na legislao de trnsito e as provas eletrnicas aplicadas pelas entidades de ensino

    credenciadas. (Includo pelo art. 1 da Port. 2263/07)

    CAPITULO V DOS EXAMES

    Seo I - Das Regras Gerais

    Artigo 38 - O interessado dever, antes de iniciar as aulas tericas, apresentar e comprovar:

    I - prova de identidade, atravs de carteira de identidade ou qualquer outro documento que legalmente o substitua,

    comprovando ser penalmente imputvel;

    II - registro no cadastro de pessoas fsicas da Secretaria da Receita Federal;

    III - saber ler e escrever;

    IV - comprovar sua residncia ou domiclio na unidade circunscricional a que estiver subordinado o Centro de

    Formao de Condutores; e

    V - comprovar a realizao e aprovao nos exames de aptido fsica e mental e de avaliao psicolgica, este

    ltimo quando aplicvel.

    1 - O candidato ou o condutor far sua inscrio no Centro de Formao de Condutores, ficando este responsvel

    pelo seu cadastramento na unidade circunscricional competente. (Renumerado pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    2 - o candidato poder requerer simultaneamente a Autorizao para Conduzir Ciclomotor - ACC e habilitao na

    categoria "B", bem como requerer habilitao em "A" e "B", com submisso a um nico exame de aptido fsica e

    mental e de avaliao psicolgica, desde que considerado apto para ambas. (Acrescido pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    3 - a obteno da ACC obedecer aos termos e condies estabelecidos para a CNH nas categorias "A", "B", e

    "A" e "B". (Acrescido pelo art. 8 da Port. 1502/05)

  • 4 - o processo do candidato habilitao ficar ativo no Departamento Estadual de Trnsito pelo prazo de 12

    (doze) meses, contado da data do requerimento formulado pelo interessado. (Acrescido pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    Art. 38A - o candidato, para obteno da ACC e da CNH, realizar, pela ordem: (Acrescido pelo art. 9 da Port.

    1502/05)

    I - exame de aptido fsica e mental;

    II - exame de avaliao psicolgica;

    III - curso terico-tcnico;

    IV - exame terico-tcnico;

    V - curso de prtica de direo veicular; e

    VI - exame de prtica de direo veicular.

    1 o condutor que exerce atividade de transporte remunerado de pessoas ou bens dever realizar os exames de

    aptido fsica e mental e de avaliao psicolgica, de acordo com os 2 e 3 do Art. 147 do Cdigo de Trnsito

    Brasileiro.

    2 Quando houver indcios de deficincia fsica, mental ou de progressividade de doena que possa diminuir a

    capacidade para conduzir veculo, o prazo de validade do exame poder ser diminudo a critrio do perito

    examinador.

    3 o condutor que, por qualquer motivo, adquira algum tipo de deficincia fsica ou mobilidade reduzida para a

    conduo de veculo automotor, dever ser submetido aos exames necessrios.

    4o Os tripulantes de aeronaves titulares de carto de sade, devidamente atualizado, expedido pelas Foras

    Armadas ou pelo Departamento de Aviao Civil - DAC, ficam dispensados do exame de aptido fsica e mental

    necessrio para obteno ou renovao da habilitao para conduzir veculo automotor, ressalvados os casos

    previstos no 4 do art. 147 e art. 160, ambos do CTB.

    5o o prazo de validade da habilitao, com base na regulamentao constante no pargrafo anterior, ser contado

    da data da obteno ou renovao da CNH, pelo prazo previsto no 2 do artigo 147 do CTB.

    Art. 38B - Os exames preliminares sero exigidos nas seguintes situaes: (Acrescido pelo art. 9 da Port. 1502/05)

    I - exame de aptido fsica e mental:

    a) obteno da ACC e da CNH;

    b) renovao da ACC e das categorias da CNH;

    c) adio e mudana de categoria; e

    d) substi tuio do documento de habil i tao obtido em pas estrangeiro;

    II - exame de avaliao psicolgica:

    a) obteno da ACC e da CNH;

    b) renovao da ACC e das categorias da CNH, quando o condutor exercer atividade de transporte remunerado de

    pessoas ou bens (coisas);

    c) adio e mudana de categoria;

    d) substituio do documento de habilitao obtido em pas estrangeiro; e

    e) por solicitao do mdico credenciado, desde que apresentada justificativa escrita e fundamentada.

    Artigo 39 - O candidato dever declarar no estar judicialmente impedido de obter a ACC, a Permisso para Dirigir -

    PPD ou a Carteira Nacional de Habilitao - CNH. (Alterada pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    Artigo 40 - O candidato reprovado poder realizar novas aulas tericas e de direo veicular, imediatamente aps o

    conhecimento do resultado.

    Artigo 41 - A no obteno da carteira nacional de habilitao, tendo em vista o no cumprimento da regra do

    pargrafo 3o do art. 148 do Cdigo de Trnsito Brasileiro, obrigar o candidato a submeter-se a nova e integral carga

    horria e exames estabelecidos na legislao de trnsito.

  • Artigo 42 o candidato reprovado no exame terico ou no exame de prtica de direo veicular poder renov-lo

    aps 15 (quinze) dias do lanamento do resultado no Sistema GEFOR, dispensado do exame no qual tenha sido

    aprovado. (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    Pargrafo nico. O candidato reprovado no exame de prtica de direo veicular dever realizar novo exame, de

    forma integral, no podendo aproveitar qualquer uma das fases ou etapas daquele em que fora reprovado. (Acrescido

    pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    Artigo 43 o condutor de veculo automotor, natural de pas estrangeiro e nele habilitado, em estada regular, desde

    que penalmente imputvel no Brasil, poder dirigir no Territrio Nacional quando amparado por convenes ou

    acordos internacionais, ratificados e aprovados pela Repblica Federativa do Brasil, podendo ser aplicado o

    princpio da reciprocidade, em relao habilitao estrangeira, no amparada por convenes ou acordos

    internacionais. (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    1 - o condutor estrangeiro, aps o registro do reconhecimento no Departamento Estadual de Trnsito, dever

    portar, obrigatoriamente, a carteira de habilitao estrangeira dentro do prazo de validade, acompanhada de sua

    traduo juramentada e de documento de identificao. (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    2 - o condutor estrangeiro, aps o prazo de 180 (cento e oitenta) dias de estada regular no Brasil, dever, se

    pretender conduzir veculo automotor, submeter-se aos exames de aptido fsica e mental e de avaliao psicolgica,

    nos termos do art. 147 do CTB, respeitada a sua categoria, com vistas obteno da CNH brasileira, e, na hiptese

    de mudana de categoria, ser exigido o cumprimento do disposto no art. 146 do mesmo ordenamento. (Alterado

    pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    3 - o disposto nos pargrafos anteriores no ser aplicado aos diplomatas ou cnsules de carreira, e queles a eles

    equiparados. (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    4 - Fica proibido o recolhimento ou a reteno do documento de habilitao original do estrangeiro para fins de

    cumprimento do disciplinado neste artigo.

    5 - O estrangeiro com estada regular no Brasil, no habilitado no pas de origem, pretendendo tirar sua habilitao

    para conduzir veculo automotor no territrio nacional, dever satisfazer todas as exigncias da legislao.

    6 - o brasileiro habilitado no exterior, para conduzir veiculo automotor no Territrio Nacional, dever cumprir o

    disposto no 1o deste artigo. (Includo pelo art. 11 da Port. 1502/05)

    Art. 44 - Quando o condutor habilitado em pas estrangeiro cometer infrao de trnsito, cuja penalidade implique na

    proibio do direito de dirigir, a autoridade de trnsito, com base no art. 42 da Conveno sobre Trnsito Virio,

    celebrada em Viena, promulgada pelo Decreto n. 86.714, de 10 de dezembro de 1981, adotar as seguintes

    providncias: (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    I - recolher e reter o documento de habilitao, at que expire o prazo da suspenso do direito de us-lo, ou at que o

    condutor saia do territrio nacional, se a sada ocorrer antes de expirar o citado prazo;

    II - comunicar autoridade que expediu ou em cujo nome foi expedido o documento de habilitao a suspenso do

    direito de us-lo;

    III - indicar no local previsto no documento de habilitao que o mesmo no vlido no territrio nacional, se tratar-

    se de documento de habilitao com validade internacional; e

    IV - completar a comunicao mencionada no Inciso II, solicitando autoridade que expediu o documento de

    habilitao, ou em cujo nome foi expedido, que notifique o interessado da deciso tomada, no caso, de ainda no

    haver sido aplicado este procedimento.

    Pargrafo nico. Tratando-se de misso diplomtica, consular ou a elas equiparadas, as medidas cabveis sero

    adotadas pelo Ministrio das Relaes Exteriores. (Acrescido pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    Artigo 45 Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

  • Art. 46 o condutor que tiver a CNH cassada poder requerer sua reabilitao, decorrido o prazo de dois anos da

    cassao. (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    1 - a reabilitao de que trata o caput do artigo ocorrer aps o condutor ser aprovado no curso de reciclagem e

    nos exames necessrios obteno de CNH da categoria que possua, ou de categoria inferior, preservada a data da

    primeira habilitao. (Acrescido pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    2 - para abertura do processo de reabilitao ser necessrio que a unidade de trnsito certifique-se de que todos

    os dbitos registrados tenham sido efetivamente quitados. (Acrescido pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    Art. 47 o condutor com Habilitao Internacional para Dirigir, expedida no Brasil, que cometer infrao de trnsito

    cuja penalidade implique na suspenso ou cassao do direito de dirigir, ter o recolhimento e apreenso desta,

    juntamente com o documento de habilitao nacional, pelo Departamento Estadual de Trnsito. (Alterado pelo art.

    10 da Port. 1502/05)

    Pargrafo nico. A Carteira Internacional expedida pelo Departamento Estadual de Trnsito no substituir a

    Carteira Nacional de Habilitao - CNH. (Acrescido pelo art. 8 da Port. 1502/05)

    Artigo 48 - Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veculo de transporte coletivo de passageiros,

    de escolares, de emergncia ou de produtos perigosos, o candidato dever preencher os seguintes requisitos :

    I - ser maior de vinte e um anos;

    II - estar habilitado :

    a) no mnimo h dois anos na categoria B, ou no mnimo h um ano na categoria C, quando pretender habilitar-

    se na categoria D; e

    b) no mnimo h um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria E;

    III - no ter cometido nenhuma infrao grave ou gravssima ou ser reincidente em infraes mdias durante os

    ltimos 12 (doze) meses; e

    IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prtica veicular em situao de risco.

    Pargrafo nico - Para os condutores de veculos, enquadrados nos casos especficos constantes dos arts. 135 e 136

    do Cdigo de Trnsito Brasileiro, ser exigida a apresentao de certido negativa do Cartrio de distribuio

    criminal, nos termos do disciplinado no art. 329 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    Artigo 49 - A empresa que utilizar condutores contratados para operar a sua frota de veculos ser obrigada a

    fornecer cursos de direo defensiva, primeiros socorros e meio ambiente, a serem realizados nas entidades

    registradas pelo Departamento Estadual de Trnsito.

    Artigo 50 - O candidato habilitado ter anotado em seu pronturio a identificao de seus instrutores e

    examinadores.

    Artigo 51 - A aprendizagem de direo veicular para obteno da Permisso para Dirigir compreende as fases de

    formao terico-tcnica e de prtica de direo veicular.

    Artigo 52 - o candidato no ficar vinculado ao Centro de Formao de Condutores, ainda que no mesmo municpio,

    podendo optar por qualquer outra entidade de ensino para a concluso da fase de formao terica ou de prtica de

    direo veicular, devendo ser computadas as aulas anteriormente ministradas, sem prejuzo dos exames nos quais

    tenha sido aprovado. (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    Pargrafo nico. O disposto no caput do artigo aplica-se aos condutores que estiverem em processo de adio ou

    mudana de categoria. (Alterado pelo art. 10 da Port. 1502/05)

    Seo II - Da formao terico-tcnica

  • Art. 53 - O curso terico-tcnico destinado a formao para habilitao de condutores de veculos automotores

    atender os seguintes requisitos (NR): (Redao dada pelo art. 6 Port. 336/09)

    I - carga horria total: 45 horas aula;

    II - estrutura curricular:

    a) Legislao de Trnsito: 18 horas aula, compreendendo determinaes do CTB quanto a veculos de duas ou mais

    rodas:

    1. formao do condutor;

    2. exigncias para categorias de habilitao em relao ao veculo conduzido;

    3. documentos do condutor e do veculo: apresentao e validade;

    4. sinalizao viria;

    5. penalidades e crimes de trnsito;

    6. direitos e deveres do cidado;

    7. normas de circulao e conduta;

    8. infraes e penalidades para veculos de duas ou mais rodas referentes documentao do condutor e do veculo;

    9. estacionamento, parada e circulao;

    10. segurana e atitudes do condutor, passageiro, pedestre e demais atores do processo de circulao;

    11. meio ambiente;

    b) Direo defensiva para veculos de duas ou mais rodas:

    16 horas aula, compreendendo:

    1. conceito de direo defensiva;

    2. conduzindo em condies adversas;

    3. conduzindo em situaes de risco (Ultrapassagens, Derrapagem, Ondulaes e buracos, Cruzamentos e curvas e

    Frenagem normal e de emergncia);

    4. como evitar acidentes em veculos de duas ou mais rodas;

    5. abordagem terica da conduo de motocicletas com passageiro e ou cargas;

    6. cuidados com os demais usurios da via;

    7. respeito mtuo entre condutores;

    8. equipamentos de segurana do condutor motociclista;

    9. estado fsico e mental do condutor, conseqncias da ingesto e consumo de bebida alcolica e substncias

    psicoativas;

    10. situaes de risco;

    c) Noes de Primeiros Socorros: 4 (quatro) horas aula, compreendendo:

    1. sinalizao do local do acidente;

    2. acionamento de recursos: bombeiros, polcia, ambulncia, concessionria da via e outros;

    3. verificao das condies gerais da vtima;

    4. cuidados com a vtima (o que no fazer);

    5. cuidados especiais com a vtima motociclista;

    d) Noes de Proteo e Respeito ao Meio Ambiente e de Convvio Social no Trnsito: 4 (quatro) horas aula,

    compreendendo:

    1. O veculo como agente poluidor do meio ambiente;

    2. regulamentao do Conama sobre poluio ambiental causada por veculos;

    3. emisso de gases;

    4. emisso de partculas (fumaa);

    5. emisso sonora;

    6. manuteno preventiva do automvel e da motocicleta para preservao do meio ambiente;

    7. O indivduo, o grupo e a sociedade;

    8. diferenas individuais;

    9. relacionamento interpessoal;

  • 10. O respeito mtuo entre condutores;

    11. O indivduo como cidado;

    e) Noes sobre Funcionamento do Veculo de duas ou mais rodas: 3 (trs) horas aula, compreendendo:

    1. equipamentos de uso obrigatrio do veculo, sua utilizao e cuidados que se deve ter com eles;

    2. noes de manuseio e do uso do extintor de incndio;

    3. responsabilidade com a manuteno do veculo;

    4. alternativas de soluo para eventualidades mais comuns;

    5. conduo econmica e inspeo mecnica (pequenos reparos);

    6. verificao diria dos itens bsicos: gua, leo, calibragem dos pneus, dentre outros;

    7. cuidados e revises necessrias anteriores a viagens;

    1 O candidato obteno da permisso para dirigir somente poder prestar exame terico aps concluso da

    carga horria do curso de formao terico-tcnico no Centro de Formao de Condutores registrado na unidade

    circunscricional de seu domiclio ou residncia. (NR)

    Artigo 54 Revogado pelo art. 19 da Port. 1502/05

    Artigo 55 - O curso de capacitao dever ser realizado em mdulos, de tal sorte que o mnimo, por dia, seja de 2

    (duas) e no mximo de 5 (cinco) horas/aula, cujos intervalos sero estabelecidos pelo Diretor de Ensino.

    Pargrafo nico - A hora/aula corresponder a 50 (cinqenta) minutos.

    Artigo 56 - A formao terica habilita o candidato a prestar exames no Departamento Estadual de Trnsito,

    devendo o Centro de Formao de Condutores fornecer certificado de concluso, conforme modelo a ser aprovado,

    comprovando freqncia total para a carga horria e a realizao da avaliao preliminar.

    Pargrafo nico - A apresentao do certificado de concluso, na hiptese do aluno que tenha realizado

    transferncia de matrcula, competir ao Centro de Formao de Condutores que concluir o curso de aprendizagem.

    Seo III - Da Direo Veicular e da Aprendizagem

    Art. 57 - o candidato obteno da ACC e da PPD, aps a concluso do curso de formao, ser submetido ao

    exame terico-tcnico, constitudo de prova convencional ou eletrnica de, no mnimo, 30 (trinta) questes,

    incluindo todo o contedo programtico, proporcional carga horria de cada disciplina, organizada de forma

    individual, nica e sigilosa, devendo obter aproveitamento de, no mnimo, 70% (setenta por cento) de acertos para

    aprovao. (prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    Pargrafo nico. O exame ser aplicado pelas unidades de trnsito do Departamento Estadual de Trnsito ou por

    entidade regularmente credenciada, atendida normatizao especfica. (Alterado pelo art. 12 da Port. 1502/05 e

    prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    Artigo 58 - O Centro de Formao de Condutores somente poder preparar o aluno para o exame de direo

    veicular se dispuser de veculo automotor da categoria pretendida pelo candidato.

    Pargrafo nico - Fica vedada a realizao de convnios entre os Centros de Formao de Condutores para fins de

    encaminhamento de candidatos para a realizao das aulas de aprendizagem de direo veicular.

    Artigo 59 - O condutor que pretender modificar de categoria, residente ou domiciliado em unidade que no

    disponha de Centros de Formao de Condutores com veculos especficos para a categoria pretendida, dever

    requerer a autoridade de trnsito local autorizao para deslocar-se Ciretran mais prxima para a realizao das

    aulas de direo veicular e respectivo exame.

    1o

    - Fica vedada a realizao das aulas prticas fora da unidade circunscricional a que estiver vinculado o Centro

    de Formao de Condutores.

    2o - Aprovado no exame de prtica de direo veicular, o documento de habilitao dever ser emitido em seu

    domiclio.

  • Artigo 60 - para a prtica de direo veicular em via pblica ou locais pr-determinados ou especficos para esse fim,

    o candidato obteno da Permisso para Dirigir ou para mudana de categoria, dever portar a Licena para

    Aprendizagem de Direo Veicular - LADV, expedida pela unidade circunscricional de registro do candidato, cujo

    modelo conter as seguintes informaes: (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 e prorrogado para 01/04/06 pela

    Port. 133/06)

    I - identificao da unidade de trnsi to expedidora;

    I I - nome completo, nmero do documento de identidade, do Cadastro de Pessoa Fsica - CPF

    e do formulr io RENACH do candidato;

    I I I - categoria pretendida;

    IV - identificao da entidade de ensino responsvel pela instruo; e

    V - prazo de validade de 12 (d oze) meses, contado da data de sua expedio, essencial para

    que o processo esteja concludo no prazo especificado no 3o do ar t . 2o da Resoluo

    CONTRAN 168/04.

    1 - o candidato, para a realizao das aulas de prtica de direo veicular, dever estar acompanhado por um

    Instrutor de Prtica de Direo Veicular e portar a Licena para Aprendizagem de Direo Veicular - LADV, sendo

    permitida a presena de apenas um acompanhante. (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05)

    2o - O candidato a Permisso para Dirigir que for encontrado conduzindo veculo desacompanhado do respectivo

    instrutor ter a Licena para Aprendizagem de Direo Veicular cassada e s poder obter nova licena aps 6 (seis)

    meses da cassao, independentemente da aplicao das demais penalidades administrativas e criminais.

    3 - a Licena para Aprendizagem de Direo Veicular - LADV vlida apenas para a unidade circunscricional de

    sua expedio, somente produzindo seus efeitos legais quando apresentada no original, acompanhada de documento

    de identidade expressamente reconhecido pela legislao federal. (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05)

    4o - A Licena para Aprendizagem de Direo Veicular- LADV ser expedida somente ao candidato que tenha

    sido aprovado nos exames previstos na legislao.

    5 - a Licena para Aprendizagem de Direo Veicular - LADV ser solicitada pelo Centro de Formao de

    Condutores onde o candidato estiver matriculado, e, na hiptese deste optar pela mudana da entidade de ensino ser

    expedida nova LADV, sendo consideradas as aulas j ministradas. (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05)

    6o - Fica vedada a realizao de aulas prticas nas vias pblicas utilizadas para a realizao das provas de prtica

    de direo veicular.

    7o - Os Centros de Formao de Condutores, desde que autor izados a ministrar as aulas de

    prt ica de direo veicular , devero possuir l ivro de controle de aulas para cada veculo

    uti l izado no ensino, os quais devero ser apresentados autor idade de trnsi to no ms de

    fevereiro de cada exerccio para serem rubricados na pr imeira pgina. (Acrescido pelo ar t . 10

    da Port . 328/01)

    8o Por ocasio da apresentao do l ivro de controle de aulas, dever ser anexada

    cer t ido (extrato Prodesp) comprobatr ia do registro e regular l icen ciamento dos veculos,

    sem prejuzo da obrigator iedade de atendimento do disposto no ar t . 22 e seus pargrafos,

    todos desta Portar ia . (Acrescido pelo ar t . 10 da Port . 328/01)

    9o Os horr ios vagos, durante o per odo de funcionamento dos Centros de Form ao de

    Condutores e para fins de preenchimento do l ivro de controle, devero ser anotadas pelo

    Diretor de Ensino com a expresso aula vaga ou ausente, vedada a existncia de

    entrel inhas, rasuras ou espaos em branco. (Acrescido pelo ar t . 10 da Port . 328/01)

    Art. 61 - O candidato somente podero prestar o(s) exame(s) de prtica de direo veicular aps o cumprimento da

    carga horria total de 20 horas aula para cada categoria pretendida. (NR) (Redao dada pelo art. 7 da Port. 336/09)

    1 - A carga horria, por dia, ser de no mximo 3 (trs) horas/aula, contendo a seguinte estrutura curricular: (NR)

    I - para veculos de quatro ou mais rodas:

  • a) o veculo: funcionamento, equipamentos obrigatrios e sistemas;

    b) prtica na via pblica, urbana e rural: direo defensiva, normas de circulao e conduta, parada e

    estacionamento, observncia da sinalizao e comunicao;

    c) os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulao;

    d) os cuidados com o condutor motociclista;

    II - para veculos de duas rodas:

    a) normas e cuidados antes do funcionamento do veculo;

    b) o veculo: funcionamento, equipamentos obrigatrios e sistemas;

    c) prtica de pilotagem defensiva, normas de circulao e conduta, parada e estacionamento, observncia da

    sinalizao e comunicao em:

    1. rea de treinamento especfico, at o pleno domnio do veculo;

    2. via pblica, urbana e rural, em prtica monitorada;

    d) os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulao;

    e) cuidados na conduo de passageiro e cargas;

    f) situaes de risco: ultrapassagem, derrapagem, obstculos na pista, cruzamentos e curvas, frenagem normal e de

    emergncia;

    2 - a hora/aula corresponder a 50 minutos, compreendendo: (NR)

    I - realizao da prtica de direo veicular mesmo em condies climticas adversas, tais como: chuva, frio,

    nevoeiro, noite, dentre outras, que constam do contedo programtico do curso;

    II - abordagem dos contedos contemplando:

    a) a conduo responsvel de automveis ou motocicletas, utilizando tcnicas que oportunizem a participao dos

    candidatos, devendo o instrutor, por meio de aulas dinmicas, fazer sempre a relao com o contexto do trnsito a

    fim de proporcionar a reflexo, o controle das emoes e o desenvolvimento de valores de solidariedade e de

    respeito ao outro, ao ambiente e vida;

    b) acompanhamento e avaliao direta pelo instrutor, corrigindo possveis desvios e salientando a responsabilidade

    do condutor na segurana do trnsito;

    III - possibilidade de monitorao da prtica de pilotagem de motocicleta em via pblica por meio de outro veculo.

    Art. 62 - o exame de direo veicular ser realizado exclusivamente pelo Departamento Estadual de Trnsito, atravs

    de suas unidades de trnsito, aplicado por examinadores titulados e devidamente designados, respondendo estes

    pelos atos decorrentes, no limite de suas responsabilidades. (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 e prorrogado

    para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    1 - no Exame de Direo Veicular, o candidato dever estar acompanhado, durante toda a prova, por no mnimo,

    2 (dois) membros da comisso, sendo pelo menos um deles habilitado em categoria igual ou superior pretendida

    pelo candidato. (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    2 - o exame de direo veicular para os candidatos a ACC e a categoria "A" ser realizado em rea especialmente

    destinada a este fim, a qual apresentar obstculos e dificuldades inerentes a via pblica, de forma que aqueles

    possam ser observados pelos examinadores durante todas as etapas do exame, atendidas as seguintes especificidades:

    (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    I - pista com largura de 2 (dois) metros; e

    II - colocao mnima dos seguintes obstculos:

    a) ziguezague (slalow) com no mnimo 4 (quatro) quatro cones al inhados com distncia

    entre eles de 3 ,5 ( trs e meio) metros;

    b) prancha ou elevao com no mnimo 8 (oito) metros de comprimento, com 30 ( tr inta)

    centmetros de largura e 3 ( trs) centmetros de al tura com entrada chanfrada;

    c) sonorizadores com rguas de largura e espaamento de 8 (oi to) centmetros e al tura de

    2 ,5 (dois e meio) centmetros, na largura da pista , e com 2,5 (dois e meio) metros de

    comprimento;

    d) 2 (duas) curvas seqenciais de 90o (noventa graus) em "L" (ele) ; e

  • e) 2 (duas) rotatr ias circulares que permitam manobra em formato de "8" (oi to) .

    3o - A prova prtica de direo veicular somente poder ser realizada em veculo da categoria pretendida pelo

    candidato a obteno da permisso para dirigir ou mudana de categoria.

    4 - para veculo de 4 (quatro) ou mais rodas, o exame de direo veicular ser realizado: (prorrogado para

    01/04/06 pela Port. 133/06)

    I - em locais e horrios estabelecidos pelo diretor da unidade de trnsito; e

    II - com veculo da categoria pretendida, consoante exigncia prevista no 2 do art. 22 desta Portaria, com

    transmisso mecnica e duplo comando de freios, exceto o destinado para o portador de deficincia fsica ou

    mobilidade reduzida, desde que indicado pelo mdico credenciado e que aquele esteja regularmente adaptado.

    (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05)

    5o - Por ocasio dos exames de prtica de direo veicular ser obrigatria a presena de pelo menos 1 (um)

    instrutor ou do Diretor de Ensino, vinculados ao Centro de Formao de Condutores.

    6 - o exame de direo veicular, para veculo de 4 (quatro) ou mais rodas, composto de duas etapas: (Includo

    pelo art. 14 da Port. 1502/05 e entrar em vigor em 01/04/06)

    I - estacionar em vaga d elimitada por balizas removveis; e

    I I - conduzir o veculo em via pblica, urbana ou rural .

    7 - a delimitao da vaga balizada para o Exame Prtico de Direo Veicular, em veculo de quatro ou mais rodas,

    dever atender as seguintes especificaes, por tipo de veculo utilizado: (Includo pelo art. 14 da Port. 1502/05 e

    entrar em vigor em 01/04/06)

    a) comprimento total do veculo, acrescido de mais 40% (quarenta por cento); e

    b) largura total do veculo, acrescida de mais 40% (quarenta por cento).

    8 - Caber ao diretor da unidade de trnsito definir o tempo mximo para o estacionamento de veculos em espao

    delimitado por balizas, para 3 (trs) tentativas, considerando as condies da via e respeitados os seguintes

    intervalos: (Includo pelo art. 14 da Port. 1502/05 e entrar em vigor em 01/04/06)

    a) categoria "B": de 2 (dois) a 5 (cinco) minutos;

    b) categorias "C" e "D": de 3 (trs) a 6 (seis) minutos; e

    c) categoria "E": de 5 (cinco) a 9 (nove) nove minutos.

    Art. 63 - o candidato ser avaliado, no exame de direo veicular, em funo da pontuao negativa por faltas

    cometidas durante todas as etapas do exame, atribuindo-se a seguinte pontuao: (Alterado pelo art. 13 da Port.

    1502/05 e prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    I - uma fal ta e l iminatr ia: reprovao;

    I I - uma fal ta grave: 3 ( trs) pontos negativos;

    I I I - uma fal ta mdia: 2 (dois) pontos negativos; e

    IV - uma fal ta leve: 1 (um) ponto negativo.

    Pargrafo nico. Ser considerado reprovado na prova prtica de direo veicular o candidato que cometer falta

    eliminatria ou cuja soma dos pontos negativos ultrapasse a 3 (trs). (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 e

    prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    Art. 64 Constituem faltas no Exame de Direo Veicular, para veculos das categorias

    "B", "C", "D" e "E": (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 e prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    I - Faltas Eliminatrias:

    a) desobedecer sinalizao semafrica e de parada obrigatr ia;

    b) avanar sobre o meio fio;

  • c) no colocar o veculo na rea balizada, em no mximo trs tentat ivas, no tempo

    estabelecido;

    d) avanar sobre o balizamento demarcado quando do estacionamento do veculo na vaga;

    e) t ransi tar em contramo de direo;

    f) no completar a real izao de todas as etapas d o exame;

    g) avanar a via preferencial ;

    h) provocar acidente durante a real izao do exame;

    i) exceder a velocidade regulamentada para a via; e

    j ) cometer qualquer outra infrao de trnsi to de natureza gravssima;

    II - Faltas Graves:

    a) desobedecer a s inalizao da via, ou ao agente da autor idade de trnsi to;

    b) no observar as regras de ultrapassagem ou de mudana de direo;

    c) no dar preferncia de passagem ao pedestre que est iver atravessando a via transversal

    para onde se dir ige o veculo, ou aind a quando o pedestre no haja concludo a travessia ,

    mesmo que ocorra sinal verde para o veculo;

    d) manter a porta do veculo aberta ou semi -aberta durante o percurso da prova ou par te

    dele;

    e) no sinalizar com antecedncia a manobra pretendida ou sinaliz -la incorretamente;

    f) no usar devidamente o cinto de segurana;

    g) perder o controle da direo do veculo em movimento; e

    h) cometer qualquer outra infrao de trnsi to de natureza grave;

    III - Faltas Mdias:

    a) executar o percurso da prova, no todo ou par te dele, sem estar o freio de mo

    inteiramente l ivre;

    b) t rafegar em velocidade inadequada para as condies adversas do local , da circulao,

    do veculo e do cl ima;

    c) interromper o funcionamento do motor , sem justa razo, aps o incio da prova;

    d) fazer converso incorretamente;

    e) usar buzina sem necessidade ou em local proibido;

    f) desengrenar o veculo nos declives;

    g) colocar o veculo em movimento, sem observar as cautelas necessr ias;

    h) usar o pedal da embreagem, antes de usar o pedal de fre io nas frenagens;

    i ) entrar nas curvas com a engrenagem de trao do veculo em ponto neutro;

    j ) engrenar ou uti l izar as marchas de maneira incorreta , durante o percurso; e

    k) cometer qualquer outra infrao de trnsi to de natureza mdia;

    IV - Faltas Leves:

    a) provocar movimentos ir regulares no veculo, sem motivo just ificado;

    b) ajustar incorretamente o banco de veculo dest inado ao condutor ;

    c) no ajustar devidamente os espelhos retrovisores;

    d) apoiar o p no pedal da embreagem com o veculo engrenado e em movimento;

    e) ut i l izar ou Interpretar incorretamente os instrumentos do painel do veculo;

    f) dar par t ida ao veculo com a engrenagem de trao l igada;

    g) tentar movimentar o veculo com a engrenagem de trao em ponto neutro; e

    h) cometer qualquer o utra infrao de natureza leve.

    Art. 65 - Constituem faltas no Exame de Direo Veicular, para obteno da ACC ou para veculos da categoria "A":

    (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 e prorrogado para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    I - Faltas Eliminatrias:

    a) iniciar a prova sem estar com o capacete devidamente ajustado cabea ou sem viseira

    ou culos de proteo;

    b) descumprir o percurso preestabelecido;

  • c) abalroar um ou mais cones de balizamento;

    d) cair do veculo, durante a prova;

    e) no manter equil br io na prancha, saindo lateralmente da mesma;

    f) avanar sobre o meio fio ou parada obrigatr ia;

    g) colocar o(s) p(s) no cho, com o veculo em movimento;

    h) provocar acidente durante a real izao do exame; e

    i) cometer qualquer outra infrao de tr nsi to de natureza gravssima;

    II - Faltas Graves:

    a) deixar de colocar um p no cho e o outro no freio ao parar o veculo;

    b) invadir qualquer faixa durante o percurso;

    c) fazer incorretamente a sinalizao ou deixar de faz -la;

    d) fazer o percurso com o farol apagado; e

    e) cometer qualquer outra infrao de trnsi to de natureza grave;

    III - Faltas Mdias:

    a) ut i l izar incorretamente os equipamentos;

    b) engrenar ou uti l izar marchas inadequadas durante o percurso;

    c) no recolher o pedal de par t ida ou o suporte do veculo, antes de iniciar o percurso;

    d) interromper o funcionamento do motor sem justa razo, aps o incio da prova;

    e) conduzir o veculo durante o exame sem segurar o guidom com ambas as mos, salvo

    eventualmente para indicao de manobras; e

    f) cometer qualquer outra infrao de trnsi to de natureza mdia;

    IV - Faltas Leves:

    a) colocar o motor em funcionamento, quando j engrenado;

    b) conduzir o veculo provocando movimento ir regular no mesmo sem motivo just ificado;

    c) regular os espelhos retrovisores durante o percurso do exame; e

    d) cometer qualquer outra infrao de trnsi to de natureza leve.

    Artigo 66 Revogado pelo art. 1 das disp. Transitrias da Port. 1502/05 (dec. Prazo)

    Art. 67 - O exame de prtica de direo veicular ser realizado perante Comisso de 3 (trs)

    membros, obrigatoriamente designados pela autoridade de trnsito da Circunscrio Regional de

    Trnsito. (Alterado pelo art. 3 da Port. 133/06)

    1o - O exame de direo veicular poder ser realizado perante comisses volantes designadas pelo Diretor do

    Departamento Estadual de Trnsito, respeitado o disposto no artigo anterior.

    2 - Na comisso de exame de direo veicular, pelo menos um membro dever ser habilitado na categoria igual ou

    superior pretendida pelo candidato.

    3 - Os examinadores, para o exerccio de suas atividades, sero designados pelo diretor da unidade de trnsito

    para o perodo de, no mximo, 2 (dois) anos, permitida a reconduo por 1 (um) perodo de igual durao, devendo

    comprovar na data da sua designao e da reconduo: (Includo pelo art. 14 da Port. 1502/05 e ser contado a partir

    de 02/01/06 Port. 133/06)

    I - habilitao no mnimo h 2(dois) anos;

    II - submisso a curso especfico, registrado junto ao Departamento Estadual de Trnsito;

    III - no ter cometido nenhuma infrao de trnsito de natureza gravssima nos ltimos 12 (doze) meses;

    IV - no estar cumprindo pena de suspenso do direito de dirigir e, quando cumprida, ter decorrido 12 (doze) meses;

    e

    V - no estar cumprindo pena de cassao do direito de dirigir e, quando cumprida, ter decorrido 24 (vinte e quatro)

    meses de sua reabilitao.

  • 4 - So consideradas infraes do examinador, punveis pelo diretor da unidade de trnsito: (Includo pelo art. 14

    da Port. 1502/05)

    a) induzir o candidato a erro quanto s regras de circulao e conduta;

    b) fal tar com o devido respeito ao candidato; e

    c) prat icar atos de improbidade contra a f pblica, contra o patr imnio ou contra a

    administrao pblica ou pr ivada.

    5 - As infraes constantes do pargrafo anterior sero apuradas em processo administrativo, assegurado o direito

    constitucional da ampla defesa e do contraditrio, que determinaro em funo da sua gravidade e

    independentemente da ordem seqencial, as seguintes penalidades: (Includo pelo art. 14 da Port. 1502/05)

    a) advertncia por escr i to;

    b) suspenso das at ividades por at 30 ( tr inta) dias; e

    c) revogao da designao.

    6 - o examinador que tiver revogada a sua designao poder pleitear sua reabilitao aps 24 (vinte e quatro)

    meses do efetivo cumprimento da penalidade, mediante requerimento a ser encaminhado ao Diretor do

    Departamento Estadual de Trnsito. (Includo pelo art. 14 da Port. 1502/05)

    7 - no exame de direo veicular para obteno da ACC e da categoria "A", pelo menos um dos examinadores

    dever estar habilitado na categoria "A". (Includo pelo art. 14 da Port. 1502/05)

    Art. 68 Os condutores que pleitearem a mudana ou adio de categoria devero atender as seguintes exigncias:

    (NR) (Redao dada pelo art. 8 da Port. 336/09)

    I - realizao dos exames de aptido fsica e mental e de avaliao psicolgica;

    II - submisso a curso de prtica de direo veicular, compreendendo carga horria de 15 horas aula e contedo

    curricular:

    a) mudana de categoria - estrutura curricular:

    1. O veculo em que est se habilitando: funcionamento e equipamentos obrigatrios e sistemas;

    2. prtica na via pblica, urbana e rural: direo defensiva, normas de circulao e conduta, parada e

    estacionamento, observao da sinalizao;

    3. No caso de prtica de direo / para veculos de 2 rodas, a instruo deve ser preliminarmente em circuito fechado

    de treinamento especfico at o pleno domnio do veculo;

    b) adio de categoria - estrutura curricular:

    1. O veculo que est sendo aditado: funcionamento, equipamentos obrigatrios e sistemas;

    2. prtica na via pblica, urbana e rural: direo defensiva, normas de circulao e conduta, parada e

    estacionamento, observao da sinalizao;

    3. No caso de prtica de direo / para veculos de duas rodas, a instruo deve ser preliminarmente em circuito

    fechado de treinamento especfico at o pleno domnio do veculo;

    III - realizao do exame de prtica de direo veicular.

    Pargrafo nico. A carga horria, por dia, ser de no mximo 3 (trs) horas aula, cada uma compreendendo 50

    minutos, obedecida a seguinte abordagem didtico-pedaggica: (NR)

    I - os contedos devem ser relacionados realidade do trnsito, procurando desenvolver valores de respeito ao outro,

    ao ambiente e vida, de solidariedade e de controle das emoes;

    II nas aulas de prtica de direo veicular, o instrutor deve realizar acompanhamento e avaliao direta, corrigindo

    possveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor na segurana do trnsito.

    Art. 69 - o exame de direo veicular para candidato portador de deficincia fsica ou mobilidade reduzida ser

    considerado prova especializada e dever ser avaliado por uma comisso especial, integrada por, no mnimo um

    examinador de trnsito, um mdico perito examinador e um membro indicado pelo Conselho Estadual de Trnsito -

  • CETRAN, conforme dispe o inciso VI do art. 14 do CTB. (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 e prorrogado

    para 01/04/06 pela Port. 133/06)

    Pargrafo nico. O veculo destinado instruo e ao exame de candidato portador de deficincia fsica dever estar

    perfeitamente adaptado segundo a indicao da Junta Mdica Examinadora podendo ser feito, inclusive, em veculo

    disponibilizado pelo candidato. (Alterado pelo art. 13 da Port. 1502/05 e prorrogado para 01/04/06 pela Port.

    133/06)

    Artigo 70 - Os militares das Foras Armadas e Auxiliares que possurem curso de formao de condutor, ministrado

    em suas corporaes, sero dispensados, para a concesso da permisso, mudana de categoria ou renovao, dos

    exames a que se houverem submetido com aprovao naquele curso, desde que neles sejam observadas as normas

    estabelecidas na legislao.

    Pargrafo nico - O militar interessado instruir seu requerimento com ofcio do Comandante, Chefe ou Diretor da

    organizao militar em que servir, do qual constaro o nmero do registro de identificao, naturalidade, nome,

    filiao, idade e categoria em que se habilitou a conduzir, acompanhado de cpia das atas dos cursos e exames

    prestados, assim como a identificao dos instrutores e examinadores.

    Seo IV - Das Planilhas

    Artigo 71 - As planilhas destinadas aos candidatos e condutores tero sua numerao cadastrada e vinculada ao

    rgo de trnsito.

    1o - As planilhas rasuradas ou inutilizadas devero ser entregues ao rgo de trnsito que jurisdicionar o Centro de

    Formao de Condutores, proibido o seu reaproveitamento.

    2o - As planilhas extraviadas devero ter a sua numerao relatada imediatamente ao rgo de trnsito e o fato ser

    posteriormente comunicado de forma circunstanciada.

    3 - o nmero do formulrio RENACH identificar a Unidade da Federao onde o condutor foi habilitado ou

    realizou alteraes de dados no seu pronturio pela ltima vez. (Includo pelo art. 14 da Port. 1502/05 e entrar em

    vigor em 01/04/06)

    4 - o formulrio RENACH que d origem s informaes na BINCO e autorizao para a impresso da CNH,

    ficar arquivado em segurana, na unidade de trnsito do local de registro do cadastro do condutor. (Includo pelo

    art. 14 da Port. 1502/05)

    Artigo 72 - Os Centros de Formao de Condutores devero possuir livros padronizados e rubricados pela

    autoridade de trnsito, necessrios e obrigatrios para registro dos candidatos, das aulas e demais ocorrncias

    envolvendo os alunos, sendo permitido sua substituio por sistema informatizado, mediante prvia autorizao.

    Pargrafo nico - Cada Instrutor ter livro prprio, cujos registros sero feitos diariamente, de forma seqencial pela

    ordem de realizao das aulas e no podero conter rasuras, espaamentos ou entrelinhas.

    Artigo 73 - Os credenciados devero remeter as autoridades de trnsito das circunscries regionais estatstica

    detalhada das aulas realizadas no ms anterior, assinalando-se prazo mximo de 15 (quinze) dias para entrega.

    Pargrafo nico - A estatstica anual dever ser enviada junto com o pedido de renovao do registro.

    Art. 73A - ao candidato considerado apto nas categorias "A", "B", ou "A" e "B" ser conferida Permisso para

    Dirigir com validade de 01(um) ano e, ao trmino desta, o condutor poder solicitar a CNH definitiva, que lhe ser

    concedida desde que tenha cumprido o disposto no 3 do art. 148 do CTB. (Acrescentado pelo art. 15 da Port.

    1502/05)

    1 - ao candidato considerado apto para conduzir ciclomotores ser conferida ACC provisria com validade de

    01(um) ano e, ao trmino desta, o condutor poder solicitar a autorizao definitiva, que lhe ser concedida desde

    que tenha cumprido o disposto no 3 do art. 148 do CTB.

    2 - a CNH conter as condies e especializaes de cada condutor e ter validade em todo o Territrio Nacional,

  • equivalendo ao documento de identidade, produzindo seus efeitos quando apresentada no original e dentro do prazo

    de validade.

    3 - Quando o condutor possuir CNH, a ACC ser inserida em campo especfico da mesma, utilizando-se para

    ambas, um nico registro conforme dispe o 7o do art. 159 do CTB.

    4 - para efeito de fiscalizao, fica concedido ao condutor portador de Permisso para Dirigir, prazo idntico ao

    estabelecido no art. 162, inciso V, do CTB, aplicando-se a mesma penalidade e medida administrativa, caso este

    prazo seja excedido.

    Art. 73B - a expedio da Autorizao para Conduzir Ciclomotores e a Carteira Nacional de Habilitao CNH dar-

    se-o compulsoriamente quando: (Acrescentado pelo art. 15 da Port. 1502/05)

    I - da obteno da ACC provisria e da Permisso para Diri