Portaria 711 95 - Suínos

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MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N 711, DE 1 DE NOVEMBRO DE 1995. O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRRIA, no uso da atribuio que lhe confere o Art. 87, II, da Constituio da Republica, e nos termos do disposto Regulamento de Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal, aprovado pelo Decreto n 30.691, de 29 de maro de 1952, alterado pelo Decreto n 1.225, de 25 de julho de 1962, e Considerando a considerando a necessidade de Padronizao dos Mtodos de Elaborao de Produtos de Origem Animal no tocante s Instalaes e Equipamentos para Abate e Industrializao de Sunos, resolve: Art. 1 Aprovar as NORMAS TCNICAS DE INSTALAES E EQUIPAMENTOS PARA ABATE E INDUSTRIALIZAO DE SUNOS. Art. 2 As normas aprovadas por esta Portaria, esto disponveis na Coordenao de Informao Documental Agrcola, da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Ministrio da Agricultura do Abastecimento e da Reforma Agrria. Art. 3 Esta Portaria entra em vigor 60 (sessenta) dias aps a data da publicao. JOS EDUARDO DE ANDRADE VIEIRA ANEXO NORMAS TCNICAS DE INSTALAES E EQUIPAMENTOS PARA ABATE E INDUSTRIALIZAO DE SUNOS. INSTALAES E EQUIPAMENTOS RELACIONADOS COM A TCNICADA INSPEO "ante-mortem" E "post-mortem" As exigncias a seguir relacionadas, seguem as fases operacionais desenvolvidas antes e depois do abate ("ante-mortem" e "post-mortem") desde a recepo dos animais at a expedio das matrias primas, que seja no tocante s instalaes e equipamentos, como no que diz respeito higiene e racionalizao das operaes do abate de sunos. 1 - POCILGAS 1.1 - Localizao: as pocilgas devem estar localizadas de maneira que os ventos predominantes no levem, em direo ao estabelecimento, poeiras e emanaes. Devero estar afastadas no mnimo 15m (quinze metros) da rea de insensibilizao e do bloco industrial. Verificar na aprovao do projeto se as condies para um futuro aumento da rea construda no interferem na distncia mnima., 1.2 - Classificao: classificam-se em: 1.2.1 - Pocilgas de chegada e seleo; 1.2.2 - Pocilga de seqestro; 1.2.3 - Pocilgas de matana. 1.2.1 - Pocilgas de chegada e seleo: destinam-se ao recebimento, pesagem e classificao dos sunos, para a formao de lotes, de acordo com o tipo e a procedncia. Devem atender aos seguintes requisitos:

a) rea suficiente aos trabalhos de desembarque, pesagem e classificao; b) iluminao adequada; c) rampa mvel metlica, antiderrapante, para o desembarque de sunos, de forma que permita a movimentao do nvel do piso at as diversas alturas das carrocerias dos transportes, devendo ser protegida por cobertura. (Des.n 01). Quanto ao nmero de rampas, dever ser prevista uma para cada 800 (oitocentos) sunos/dia de abate, estando de acordo com a seguinte tabela: At 800 Sunos/dia - 1 rampa At 1600 Sunos/dia - 2 rampas At 2400 Sunos/dia - 3 rampas Acima de 3200 sunos/dia - 4 rampas d) Recomenda-se a instalao de choque eltrico para conduzir o desembarque de sunos, proibindo-se o uso de varas e objetos contundentes; (Des. n 06);. e) pavimentao adequada com declividade de 2% (dois por cento) em direo parte externa, com superfcie plana e sem fendas que possam ocasionar acidentes nos animais ou dificultar a limpeza e desinfeco, podendo-se usar concreto armado ou outro material aprovado pelo DIPOA. Dever possuir canaleta de desge, dimensionada de forma que d vazo ao volume das guas resduarias de limpeza, situada na parte externa, evitando-se desta forma a presena de ralos e esgotos no interior da pocilga; f) divises com altura de 1,10 m (um metro e dez centmetros) que devem ser de canos galvanizados nas partes voltadas para os corredores laterais e de alvenarias entre pocilgas. Os portes sero metlicos. No caso do uso de canos, necessria a construo de cordo sanitrio de no mnimo 0,20 m (vinte centmetros) de altura, nos corredores de 0,50 m (cinqenta centmetros) entre as pocilgas, complementando-se com canos, neste caso, at 1,10 m (um metro e dez centmetros), (Des. n 03); g) obrigatoriamente cobertas, ter p-direito de no mnimo 4 m (quatro metros); 1.2.2 - pocilga de seqestro:ver anexos das pocilgas, item 1.3.1. 1.2.3 - pocilgas de matana:destinam-se a receber os animais aps a chegada, pesagem e seleo, desde que considerados em condies normais, onde permanecero em descanso e dieta hdrica, aguardando o abate. Necessitam atender s especificaes contidas nas alneas "b", "e", "f", e "g" do item 1.2.1 e mais as seguintes: a) devero dispor de no mnimo 0,60 m (sessenta centmetros) por suno at 100 kg, em caso de programao de dieta na propriedade, nos demais casos 1 m (um metro quadrado) por sunos, tendo uma rea til 1/3 a mais da capacidade diria de abate; b) corredor central com esgoto prprio e nmero de ralos necessrios em um dos lados, ligados ao esgoto geral das pocilgas, sendo que estas devero ser localizadas de cada lado do corredor, que possuir largura mnima de 1m (um metro); c) os portes sero metlicos (recomendados canos galvanizados, sem pintura), com largura igual a do corredor, possuindo dobradias de giro, de maneira que permitam a sua abertura para ambos os lados, regulando o fluxo de entrada e sada dos animais; (Des. n 04); d) bebedouros areos, de maneira que permitam beber simultaneamente no mnimo 15% (quinze por cento) dos sunos de cada pocilga. Os bebedouros, tipo cocho, tero largura interna mxima de 0,20 m (vinte centmetros) e sero protegidos com grades de ferro em ngulo mnimo de 45 (quarenta e cinco graus) a fim de evitar a entrada dos animais em seu interior; sua localizao ser sempre central; e) o corredor de comunicao das pocilgas com o box do chuveiro anterior insensibilizao dever ter

largura mnima de 1 m (um metro) e ser construdo em alvenaria, permitindo-se o uso de canos galvanizados. Ser obrigatoriamente coberto. Em sua poro final poder afunilar-se, no caso de uso de equipamentos automatizados. 1.3 - Anexos das pocilgas: 1.3.1 - Pocilga deseqestro 1.3.2 - Sala de Necropsia 1.3.3 - Rampa de lavagem e desinfeco de veculos 1.3.1 - Pocilga de Sequestro: destina-se exclusivamente a receber os sunos que na Inspeo "ante-mortem" foram excludos da matana normal, por necessitarem de exame clnico e observao mais acurada antes do abate. Como regra geral, os sunos destinados "Pocilga de Sequestro" so considerados como animais para matana de emergncia, obedecendo, no que couber, legislao em vigor. Deve atender s especificaes contidas nas alneas "b", "e", "f", e "g" do item 1.2.1; "a" e "d" do item 1.2.3 e mais s seguintes: a) localizada prximo s pocilgas de chegada (rea de desembarque de sunos), com circulao independente e distante no mnimo 3 m (trs metros) do conjunto das pocilgas de matana; b) cordo sanitrio construdo em alvenaria sob o porto de chapa metlica com altura mnima de 0,10m (dez centmetros); c) capacidade correspondente no mnimo a 3% (trs por cento) do total das pocilgas de matana (6% da matana diria); d) dever ser totalmente de alvenaria e na cor vermelha, identificada por uma tabuleta que contenha os seguintes dizeres: -"POCILGA DE SEQUESTRO, PRIVATIVO DA IF ...". Dever possuir cadeado com uso exclusivo da Inspeo Federal; e) dispor de comunicao prpria e independente com a sala de necropsia e o matadouro sanitrio que, quando existente, possuir esgoto prprio com tratamento das guas residurias, antes de serem jogadas no esgoto geral, com vistas a impedir a propagao de doenas infecto-contagiosas. 1.3.2 - Sala de Necropsia: com rea mnima interna de 20 m (vinte metros quadrados), tendo anexo, forno crematrio ou autoclave que permita a colocao de sunos inteiros, funcionando no mnimo a 125C (cento e vinte e cinco graus centgrados), sendo os produtos obtidos destinados a fins industriais (gorduras e adubos). O p-direito mnimo ser de 3,5 m (trs metros e meio), paredes revestidas com azulejos ou outro material aprovado pelo DIPOA, com piso impermevel e ntegro, com declividade para um ralo central e escoamento separado dos efluentes da indstria, sofrendo tratamento das guas residurias, visando evitar a propagao de doenas infecto-contagiosas, antes de serem jogadas no esgoto geral. A sala de necropsia ter obrigatoriamente: a) aberturas metlicas com tela; b) instalao de gua, luz e vapor; c) misturador de gua e vapor;

d) mangueira para higienizao; e) esterilizador para faca e gancho; f) armrio de ao inoxidvel para guarda do material de necropsia; g) pia a pedal, com gua quente e fria; h) sabo lquido; i) desinfetante; j) luvas e botas de uso exclusivo para necropsia; l) toalhas de papel; m) cesta com tampa a pedal para papel, ou outro dispositivo adequado finalidade e aprovado pelo DIPOA; n) mesa de ao inoxidvel em forma de bandeja, para eviscerao; o) trilhagem area, com altura mnima de 3 m (trs metros); p) carrinhos pintado externamente de vermelho, com a inscrio: "NECROPSIA IF ...". Sero eles destinados a levar os despojos dos sunos para a graxaria, quando for o caso, conforme desenho n 05. q) as portas da sala de necropsia devero ser corredias e construdas de material metlico, com chaves que ficaro em poder da Inspeo Federal do estabelecimento; r) pedilvio com soluo desinfetante e localizao soleira da porta, com passagem obrigatria por ele; s) junes das paredes entre si e com o piso em formato arredondados; 1.3.3 - Rampa de lavagem e desinfeco de veculos: 1.3.3.1 - obrigatria a rampa de lavagem e desinfeco de veculos, localizada prxima recepo e desembarque de sunos. Dever possuir: a) esgoto prprio com tratamento das guas residuarias, antes de serem jogadas no esgoto geral, visando impedir a propagao de molstias infectocontagiosas: b) paredes laterais impermeabilizadas, com altura mnima de 3,5 m (trs metros e meio); c) a rampa dever ser dimensionada de forma a atender lavagem e desinfeco diria de todos os veculos transportadores de animais: d) a gua dispor de presso mnima de 3 atm (trs atmosferas). 1.3.3.2 - Ser emitido um Certificado de Lavagem e Desinfeco dos veculos transportadores de sunos, de acordo com o modelo aprovado pelo DIPOA. 1.4 - Circulao dos veculos de transporte de sunos: a circulao dos veculos transportadores de sunos ser independente e exclusiva, com rea prpria destinada ao estacionamento temporrio dos que aguardam o desembarque ou desinfeco. Todos os veculos que entrarem na rea sero obrigatoriamente desinfetados.

2 - CHUVEIRO ANTERIOR INSENSIBILIZAO. (Des. n. 06) 2.1 - O chuveiro anterior ao box de insensibilizao dever ter comunicao direta com este, possuindo gua com, no mnimo 1,5 atm (uma e meia atmosfera) de presso, de maneira que lave profusamente os sunos, pelo tempo mnimo de 3 (trs) minutos. 2.2 - Dever ser em forma de box, com capacidade de 20% (vinte por cento) da velocidade horria de matana, calculando-se base de 2 (dois) sunos por metro quadrado. 2.3 - Possuir um registro hidrulico acionado por alavanca colocada em local acessvel (junto ao box de insensibilizao) que permita fazer com rapidez as operaes de abertura ou fechamento do fluxo de gua para o chuveiro. 2.4 - As paredes tero 1,10 m (um metro e dez centmetros) de altura; o piso ser impermevel e contnuo (concreto armado), com declividade de 2,5 a 3% (dois e meio a trs por cento) para um ou mais ralos centrais que permitam a constante e perfeita drenagem das guas residurias. 3 - BOX DE INSENSIBILIZAO (Des. n. 07 e 08) 3.1 -Localizado aps o chuveiro com a instalao de choque eltrico de alta voltagem e baixa amperagem, dotado de voltmetro que permita, por meio de controle manual. regular a voltagem de sada e com cabo de sada ligado a um semi-arco, de foma que possibilite a aplicao do choque atrs das orelhas do animal (fossas temporais), por um tempo suficiente uma perfeita insensibilizao (Des. n 02). 3.2 - As dimenses do box de insensibilizao no devero ser exageradas para evitar a posterior contaminao dos animais com fezes e urina. Calcula-se 2 (dois) sunos por metro quadrado, de forma que permita conter 20% (vinte por cento) da velocidade horria de abate. 3.3 - Para abates com velocidade horria acima de 120 sunos/hora recomendase o uso de equipamento de conteno, em forma de duplas esteiras, visando racionalizar os trabalhos de conteno e insensibilizao, diminuindo, dessa forma, as possibilidades de contuses durante a realizao dos trabalhos acima referidos. (Des.n 09). 3.4 - Alm do eletro-choque, poder ser utilizado outro tipo de insensibilizao, desde que aprovado pelo DIPOA. 3.5 - O boxe deve ter ligao direta com a rea de sangria, de forma que o tempo entre a insensibilizaos e a sangria no ultrapasse 30s (trinta segundos). 3.6 - Paredes e piso: de acordo com o item 2.4 deste captulo. 3.7 - Tanto o box de insensibilizao como o chuveiro anterior insensibilizao sero obrigatoriamente cobertos. 4 - SALA DE MATANA - Parte Geral 4.1 - Instalaes: 4.1.1- P-direito: deve ser de uma altura mnima de 5 m (cinco metros). Para as indstrias j em funcionamento ser aceito o p-direito de 4 m (quatro metros), desde que comprovada a impossibilidade de atender estas exigncias, atravs de parecer tcnico do DIPOA. 4.1.2 - rea mnima: a) ser calculada em funo da velocidade horria de abate, calculando-se 3,5 m (trs e meio metros quadrados) por suno/hora. Exemplificando-se:

At 100 sunos por hora 350 m At 120 sunos por hora 420 m At 140 sunos por hora 490 m At 160 sunos por hora 560 m At 180 sunos por hora 630 m At 200 sunos por hora 700 m At 220 sunos por hora 770 m At 240 sunos por hora 840 m At 260 sunos por hora 910 m At 280 sunos por hora 980 m At 300 sunos por hora 1050m b) esta rea inclui as operaes de matana compreendidas a partir da sangria at a entrada das carcaas nas cmaras de resfriamento, inclusive o espao destinado a Inspeo Final. 4.1.3 - Piso. a) construdo de material impermevel, antiderrapante e resistente a choques e ataque de cidos; b) declive de 1,5 a 3% (um e meio a trs por cento) em direo s canaletas coletoras, a fim de permitir uma perfeita drenagem das guas residurias. Estas canaletas tero fundo cncavo, com declive de 3% (trs por cento) em direo aos coletores. Para facilitar a higienizao diria, sero cobertas, quando necessrio, com grades ou chapas metlicas perfuradas, removveis. As canaletas devero ter suas bordas reforadas com cantoneiras metlicas, que serviro ao mesmo tempo de encaixe para as grades ou chapas de cobertura; c) sero arredondados todos os ngulos formados pelas junes das paredes com o piso; d) em continuao ao tnel de sangria, dever ser construda uma calha de aproximadamente 0,60 m (sessenta centmetros) de largura, por 0,10 m (dez centmetros) de profundidade em sua parte central a fim de recolher o sangue que ainda escorre normalmente dos animais e resduos provenientes das operaes subseqentes. A calha, que poder formar salincia ou depresso em relao ao nvel do piso, acompanhar o trajeto do trilho at a entrada das antecmaras das cmaras de resfriamento, apresentando, naturalmente, descontinuidade nos trechos onde se tornar desnecessria. Esta construo suplementar contribuir para a manuteno das boas condies da higiene local. 4.1.4 - Esgoto. a) dever dispor de rede de esgoto ligada a tubos coletores, e estes ao sistema geral de escoamento, dotado de canalizaes amplas e que permitam a perfeita drenagem das guas residurias; b) devem dispor de ralos sifonados, a fim de impedir o refluxo de odores; c) as bocas de descarga para o meio exterior devem possuir grades de ferro prova de roedores, ou dispositivos de igual eficincia. 4.1.5 - Paredes. a) sero de alvenaria, impermeabilizadas com azulejos de cores claras, "gressit", ou outro material aprovado pelo DIPOA, com altura mnima de 3 m (trs metros) ou totalmente, a critrio do DIPOA; b) os encontros das paredes entre si e com o piso devero ser arredondados; c) devero ser colocada junto s paredes, protees feitas com canos galvanizados, cuja finalidade proteg-las contra o choque direto de carros. 4.1.6 - Aberturas. 4.1.6.1 - Portas: a) as portas de acesso de pessoal e da circulao interna devero ser do tipo "vaivem", com largura mnima de 1,20 m (um metro e vinte centmetros), com visor de tela ou vidro, obrigatoriamente dotadas de cortina de ar, quando se comunicarem para o meio externo, com a finalidade de impedir a entrada de insetos:

b) o material empregado na construo de portas dever ser metlico, ou outro aprovado pelo DIPOA, impermevel e resistente corroso e s higienizaes. 4.1.6.2 - Janelas: a) sero de caixilhos metlicos, instaladas no mnimo a 2 m (dois metros) do piso interior, com parapeitos em plano inclinado (chanfrados) e revestidos com azulejos, "gressit", ou outro material aprovado pelo DIPOA, em ngulo mnimo de 45 (quarenta e cinco graus): b) externamennte sero providas de telas milimtricas, removveis e prova de insetos; c) o dimensionamento das janelas deve propiciar suficiente ventilao e iluminao. 4.1.6.3 - culos: a) para a sala de matana e demais sees, visando favorecer o fluxo operacional, recomenda-se o uso de culos, que quando necessrios, sero dotados de cortinas de ar ou tampas articuladas metlicas, protegidas contra a corroso ou inoxidveis, impermeveis e resistentes s higienizaes; b) o mecanismo que aciona o funcionamento da cortina de ar deve estar sincronizado com a abertura das tampas articuladas dos culos (ligando ou desligando com a abertura ou fechamento do culo). 4.1.7 - Ventilao. a) suficiente ventilao natural atravs de janelas adequadas e amplas, sempre providas de tela prova de insetos; b) em caso de necessidade, e supletivamente, podero ser instalados exaustores, considerando-se como satisfatria uma capacidade de renovao do ar ambiental na medida de 3 vol/h (trs volumes por hora); c) permite-se o uso de lanternins quando as coberturas dispensam forro, desde que providos de tela prova de insetos. 4.1.8 - Iluminao. a) suficiente iluminao natural atravs de aberturas adequadas e amplas; b) iluminao artificial indispensvel, observando-se a disponibilidade de 500 LUX na rea de inspeo e 300 Lux na de manipulao. Nas Linhas de Inspeo e na Inspeo Final os focos luminosos devero estar dispostos de tal forma que apresentem uma perfeita iluminao, garantindo exatido completa nos exames. 4.1.9 - Teto. a) o forro dever ser construdo em concreto, ou outro material de superfcie lisa, resistente a umidade e ao calor, desde que aprovado pelo DIPOA; b) proibido o uso de pintura que "descasque" nas dependncias onde so manipulados produtos comestveis que ainda no receberam proteo de embalagem; c) dispensa-se o uso de forro quando as coberturas forem feitas com estruturas metlicas refratrias ao calor solar, e que sejam vedadas perfeitamente entrada de insetos, pssaros, etc. 4.1.10 - Separao entre "zona suja" e "zona limpa" da sala de matana; 4.1.10.1 - Zona suja: compreende as operaes de sangria, chuveiro aps sangria, escaldagem, depilao, chamuscamento, toalete (retirada de casquinhos, ouvido mdio, plpebras);

4.1.10.2 - Zona limpa: compreende as operaes de abertura abdominaltorcica, corte da snfise pubiana, ocluso do reto, abertura da "papada", inspeo de cabea e "papada", eviscerao, inspeo de vsceras, diviso longitudinal da carcaa e cabea, inspeo de carcaa e rins, inspeo de crebro, desvio da entrada e sada para a Inspeo Final, retirada do "unto" e chuveiro para carcaas. 4.1.10.3 - Haver separao fsica entre as zonas "suja" e "limpa", prevendo-se a comunicao conveniente entre as duas zonas. 4.1.11 - gua e vapor. a) para o atendimento dos trabalhos da sala de matana e a higienizao do piso, paredes e equipamentos indispensvel a instalao de gua e vapor em quantidade suficiente e distribuidos convenientemente dentro da sala de matana; b) obrigatrio o uso de misturadores de gua e vapor, com mangueiras apropriadas e de engate rpido, em nmero suficiente, para a higienizao diria das instalaes e equipamentos, ou outro dispositivo de comprovada eficincia, a juzo do DIPOA; c) a gua dever ser potvel, clorada, obedecendo o Artigo n 62 do RIISPOA e os critrios contidos no Captulo IX, destas normas. 4.2 - Equipamentos: 4.2.1 - Trilhagem area: a) ser mecanizada em todo o seu percurso desde a sangria at a entrada das carcaas nas cmaras de resfriamento; tolerando-se em abates de at 100 animais/dia supresso da mecanizao, substituindo por inclinao da trilhagem area com caimento de 3% e chaves de parada nos pontos de trabalho; b) distante, no mnimo, 1 m (um metro) das colunas e paredes na rea de sangria; c) distante, no mnimo, 0,60 m (sessenta centmetros) das colunas e 1 m (um metro) das paredes da sala de matana; d) a distncia mnima entre trilhos paralelos no dever ser inferior a 2 m (dois metros); e) altura mnima de 4 m (quatro metros), da sangria at o chuveiro de carcaas, imediatamente antes da cmara de resfriamento. Aps este, no mnimo 3 m (trs metros), sendo o desnvel regulado por meio de nria inclinada; f) atravs de parecer tcnico do DIPOA, para as indstrias j funcionando, ser aceito o trilhamento na altura mnima de 3,50 m (trs metros e meio), desde que comprovada a impossibilidade de atender estas exigncias, limitadas pelo p-direito de 4 m (quatro metros) (ver item 4.1.1, Captulo I); g) a projeo vertical do trilhamento, dever ter no mnimo 0,50 m (cincoenta centmetros) de distncia das bordas das plataformas, evitando-se desta maneira o contato destas com as carcaas. 4.2.2 - Plataformas: a) metlicas, galvanizadas, ou outro material aprovado pelo DIPOA. Sem pintura, fixas ou mveis, com proteo lateral, equipadas com pias e esterilizadores, em nmero suficiente aos trabalhos e que atendam s exigncias de ordem higinicosanitrias; b) o piso das plataformas dever ser de chapa corrugada (anti-derrapante), galvanizada, de alumnio ou outro material aprovado pelo DIPOA, com a borda dianteira dobrada para cima, em ngulo arredondado, na altura mnima de 0,10 m (dez centmetros), tendo como finalidade evitar o contato das botas dos

operrios com as carcaas (Des. n 09); c) providas de escadas laterais, inclinadas e dotadas de corrimo. 4.2.3 - Esterilizadores: a) so recipientes de ao inoxidvel com medidas e caractersticas indicadas conforme desenho de orientao n 10; b) destinam-se necessria higienizao das facas, ganchos e fuzis (chairas) dos funcionrios da Inspeo Federal e de operrios, bem como das serras e outros instrumentos de trabalho, sempre que estes sofram qualquer espcie de contaminao e de acordo com as normas previstas nestas instrues; c) a gua no interior dos esterilizadores, quando de seu uso, dever estar temperatura mnima de 82,2C (oitenta e dois graus centgrados e dois dcimos); d) o aquecimento, preferentemente, deve ser central, com gua quente constantemente renovvel; e) contra indicado o uso de esterilizadores eltricos na sala de matana; f) obrigatria a instalao de esterilizadores nos seguintes locais da sala de matana; 1 - Sangria 2 - Toalete da depilao (no mnimo dois, de acordo com a necessidade de higienizao dos instrumentos de trabalho); 3 - Abertura abdominal-torcica; 4 - Ocluso do reto; 5 - Abertura da "papada"; 6 - Inspeo da cabea e "papada"; 7 - Plataforma de eviscerao; 8 - Mesa de eviscerao (dois a quatro, dependendo da veloci-dade horria da matana); 9 - Plataforma da serra de carcaas; 10 - Inspeo de carcaas e rins; 11 - Inspeo Final; g) a localizao dos esterilizadores nos devidos locais mencio-nados na alnea "f", bem como em outros pontos em que sejam necessrios, ser determinada pela Inspeo Federal. 4.2.4 - Lavatrios (Pias) a) para prevenir contaminaes da carne obrigatrio o uso de lavatrios coletivos ou individuais, com gua quente e torneiras acionadas a pedal ou outro dispositivo que impea o uso direto das mos. proibido o desgue direto no piso; b) como regra geral obrigatria a instalao de lavatrios (pias) coletivos, (Des. n 11), nas entradas da sala de matana e na sada dos sanitrios adjacentes, sempre providos de sabo lquido inodoro, toalhas de papel e cestos metlicos coletores com tampa articulada, movida a pedal ou outro tipo de recipiente

aprovado pelo DIPOA; c) para abastecimento contnuo de sabo lquido em cada lavatrio coletivo, recomenda-se o uso de um depsito de ao inoxidvel, com tantas sadas quantos forem os pontos de gua dos lavatrios. (Des. n 11) d) os lavatrios (pias) individuais obrigatoriamente instalados junto aos diversos locais de trabalho da sala de matana, sero do modelo fundo, munidos de sabo lquido e que permitam a lavagem do brao e ante-brao (Des. n 12); e) como regra geral os lavatrios (pias) individuais sero instalados nos mesmos locais e em mesmo nmero que os esterilizadores citados no item 4.2.3, alneas "f" e "g", do Captulo I, formando conjunto pia-esterilizador. 4.2.5 - Lavador de botas a) o lavador de botas, obrigatoriamente instalado antes das pias coletivas, estar localizado nas entradas da sala de matana, formando no conjunto, a rea sanitria de higienizao do pessoal; b) provido de desinfetante e escovas, com tomadas de gua ligadas a mangueiras plsticas, que permitam a higienizao das botas, por ocasio da entrada de pessoal na sala de matana; c) indica-se, tambm, dispositivo, acionado pelos ps, para abertura e fechamento do fluxo de gua; d) dever ser construdo, aps o lavador de botas, um pedilvio com soluo desinfetante, cuja principal finalidade ser evitar a entrada de pessoas sem botas no interior de sala da matana, alm de permitir a desinfeco do referdo calado; 4.2.6 - Chuveiros da sala de matana (Des. n 13). a) em nmero de 3 (trs), localizados, um logo aps a sangria, outro na sada da zona suja e o ltimo aps a plataforma de retirada do "unto"; b) construdos em forma de box metlico, de ao inoxidvel, com a largura de 1.60 m (um metro e sessenta centmetros), altura mnima igual da trilhagem area e os comprimentos mnimos de acordo com a velocidade horria de abate, obedecendo a tabela abaixo: At 100 sunos por hora - 1,60 m At 120 sunos por hora - 1,80 m At 140 sunos por hora - 2,00 m At 160 sunos por hora - 2,20 m At 180 sunos por hora - 2,40 m At 200 sunos por hora - 2,60 m At 220 sunos por hora - 2,80 m At 240 sunos por hora - 3,00 m At 260 sunos por hora - 3,20 m At 280 sunos por hora - 3,40 m At 300 sunos por hora - 3.60 m c) a gua em forma de jatos deve ser em volume suficiente e com presso de 3 atm (trs atmosferas), provindo de instalaes hidrulicas tubulares localizadas nas partes superior, mediana e inferior do box; d) visando impedir a deposio das guas residuais sobre o piso, ser obrigatria a instalao de tubulao prpria em cada um dos chuveiros, de forma a conduzir as guas servidas diretamente ao esgoto, prevendo-se caixas de separao de gorduras; e) poder ainda ser usada pistola combinada ou simplesmente isolada. 4.2.7 - Bebedouros. a) devero existir bebedouros automticos, acionados pelos ps, ou outro mecanismo que no envolva o uso das mos, em nmero suficiente e distribudos convenientemente. 5 - SANGRIA.

a) realizada imediatamente aps a insensibilizao e consistindo na seco dos grandes vasos do pescoo na entrada do peito, com um tempo mximo de 30s (trinta segundos) entre a insensibilizao e a sangria; b) dispor de instalao prpria e exclusiva, denominada "tnel de sangria", com a largura mnima de 2 m (dois metros), totalmente impermeabilizada em suas paredes e teto ou outro sistema mecanizado aprovado pelo DIPOA. c) obedecendo o tempo de sangria de 3 (trs) minutos, e a velocidade horria de matana, o comprimento mnimo do tnel ser de 6 m (seis metros) para at 100 (cem) sunos por hora, sendo acrescido 1 m (um metro) para cada 20 (vinte) sunos por hora a mais na velocidade de abate, conforme tabela abaixo: At 100 sunos por hora 6 m At 120 sunos por hora 7 m At 140 sunos por hora 8 m At 160 sunos por hora 9 m At 180 sunos por hora 10 m At 200 sunos por hora 11 m At 220 sunos por hora 12 m At 240 sunos por hora 13 m At 260 sunos por hora 14 m At 280 sunos por hora 15 m At 300 sunos por hora 16 m d) o sangue dever ser recolhido em calha prpria, totalmente impermeabilizada com cimento liso de cor clara, ou em chapa de ao inoxidvel denominada "calha de sangria". O fundo ou piso da calha dever apresentar declividade acentuada, de 5 a 10% (cinco a dez por cento) em direo aos pontos coletores, onde sero instalados 2 (dois) ralos de drenagem, um destinado ao sangue e outro gua de lavagem; e) o trilhamento do tnel de sangria dever ser mecanizado, situando-se 3 m (trs metros), no mnimo, acima da calha de sangria; f) o sangue coletado dever ser destinado para farinha de sangue ou sangue em p (produtos no comestveis), desde que no satisfaa s exigncias contidas neste item 5 alnea "h"; g) somente ser permitido o uso de sangue para produtos comestveis quando fielmente observadas as exigncias higinico-sanitrias a seguir relacionadas: a sangria ser feita com no mnimo 2 (duas) facas especiais, precedida de uma conveniente higienizao do local do corte, sendo a faca obrigatoriamente higienizada no esterilizador aps cada animal sangrado; os recipientes para a coleta de sangue devem ser perfeitamente identificados, de material inoxidvel, formato cilndrico, com cantos arrendondados e providos de tampas, guardando-se perfeita identificao entre os respectivos contedos e os animais sangrados; a coleta de sangue poder ser feita por lotes de no mximo 10 (dez) sunos. (Des. n 14) h) a sangue somente poder ser liberado aps a livre passagem dos respectivos animais pelas Linhas de Inspeo, sendo rejeitado no caso de sua contaminao ou da verificao de qualquer doena que possa torna-lo imprprio. Os recipientes sero usados para a coleta de sangue, e somente podero ser reutilizados aps rigorosa higienizao e desinfeco. 6 - CHUVEIRO APS A SANGRIA Equipamento de uso obrigatrio, devendo obedecer as especificaes contidas no item 4.2.6, alneas "a", "b", "c" e "d", Captulo I destas instrues. 7 - ESCALDAGEM E DEPILAO a) seguindo-se ao chuveiro ps-sangria vem a depilao dos sunos, que, no caso do uso de tanques de escaldagem, devero ser metlicos ou de outro material aprovado pelo DIPOA, com renovao constante de gua, atravs de "ladro", possuindo ainda instalao obrigatria de termmetro para controle da temperatura, que dever estar entre 62C a 72C (sessenta e dois a setenta e dois graus centgrados), dependendo da pelagem do animal; b) o tempo de escaldagem situar-se- entre 2 (dois) e 5 (cinco) minutos;

c) o comprimento mnimo do tanque ser de 5 m (cinco metros) para um abate de at 100 (cem) sunos por hora, aumentando 1 m (um metro) para cada 20 (vinte) sunos a mais na velocidade horria de matana: At 100 sunos por hora 5 m At 120 sunos por hora 6 m At 140 sunos por hora 7 m At 160 sunos por hora 8 m At 180 sunos por hora 9 m At 200 sunos por hora 10 m At 220 sunos por hora 11 m At 240 sunos por hora 12 m At 260 sunos por hora 13 m At 280 sunos por hora 14 m At 300 sunos por hora 15 m d) o tanque obedecer s seguintes dimenses mnimas: profundidade: 1,5m ( um metro e meio); nvel de gua; 1m (um metro); e) a entrada dos sunos ser feita atravs de calha ao inoxidvel, ou outro processo aprovado pelo DIPOA na apreciao dos respectivos projetos, no se permitindo a simples derrubada dos sunos diretamente do trilho no tanque; f) o tanque de escaldagem ter dispositivos mecanizado para movimentao dos sunos em seu interior quando o abate for superior a 100 (cem) animais/dia; g) a depiladeira ser obrigatoriamente mecanizada, devendo funcionar perfeitamente, acompanhando a capacidade horria de matana; h) a sada da deliladeira ser feita sobre mesa de canos, chapa de ao inoxidvel ou ainda outro material aprovado pelo DIPOA; i) ser permitido o uso de outros processo de escaldagem e depilao, desde que aprovado pelo DIPOA. 8 - TOALETE DA DEPILAO a) a operao depilatria ser completada manualmente ou por outro processo aprovado pelo DIPOA e as carcaas lavadas convenientemente antes da entrada na zona limpa; b) o trilhamento destinado toalete dever ser mecanizado, quando o abate for superior a 100 animais/dia; c) o comprimento mnimo do trilho ser de 8m (oito metros), para um abate de 100 (cem) sunos por hora, sendo acrescido 0,80 m (oitenta centmetros) para cada 10 (dez) sunos a mais na velocidade horria de matana, conforme tabela abaixo; At 100 sunos por hora 8,00 m At 110 sunos por hora 8,80 m At 120 sunos por hora 9,60 m At 130 sunos por hora 10,40 m At 140 sunos por hora 11,20 m At 150 sunos por hora 12,00 m At 160 sunos por hora 12,80 m At 170 sunos por hora 13,60 m At 180 sunos por hora 14,40 m At 190 sunos por hora 15,20 m At 200 sunos por hora 16,00 m At 210 sunos por hora 16,80 m At 220 sunos por hora 17,60 m At 230 sunos por hora 18,40 m At 240 sunos por hora 19,20 m At 250 sunos por hora 20,00 m At 260 sunos por hora 20,80 m At 270 sunos por hora 21,60 m At 280 sunos por hora 22,40 m At 290 sunos por hora 23,20 m At 300 sunos por hora 24,00 m d) quando utilizados mtodos e equipamentos modernos de depilao, estes padres podero sofrer uma reduo para at 15 m (quinze metros) de comprimento; e) nas medidas constantes no item 8, alnea; " c" e "d", no esto computados o trilhamento sobre a plataforma de sada da depiladeira e o chuveiro de sada da zona suja (chuveiro da toalete); f) as plataformas devero obedecer ao disposto no item 4.2.2, alneas "a","b" e "c" do Captulo 1. 9 - CHUVEIRO DA TOALETE (Sada da zona suja) Obedecer as instrues contidas no item 4.2.6, alneas "a","b","c" e "d" do Captulo 1.

10 - ABERTURA ABDOMINAL TORCICA a) a primeira operao realizada na zona limpa e consiste no corte ventral mediano das paredes abdominal e torcica, com a retirada do pnis, nos machos; b) o corte dever ser realizado com faca especial (conforme Des. n 15), visando evitar o rompimento de alas intestinais e contaminao fecal. 11 - CORTE DA SNFISE PUBIANA (osso da bacia) Realizado com alicate especial para esta finalidade (Des. n 16), ou outro equipamento aprovado pelo DIPOA. 12 - OCLUSO DO RETO a) com a finalidade de evitar a contaminao fecal ser obrigatria a ocluso do reto, antes da eviscerao; b) esta operao poder ser feita atravs de ligadura (amarrao) com linha resistente ou pelo uso de grampos de ao inoxidvel (Des. n 15); c) no caso do uso de grampos, estes devero ser retirados na zona suja da triparia. Antes de serem novamente utilizados devem sofrer rigorosa higienizao e esterilizao. 13 - ABERTURA DA "PAPADA" a) obrigatoriamente antes da inspeo da cabea, com a finalidade de permitir o exame dos respectivos nodos linfticos e o corte dos msculos mastigadores (massteres e pterigoideos); b) a abertura da "papada" dever ser realizada pelo corte ventral mediano, ou outra tcnica, desde que permita manter ntegros os nodos linfticos e facilite a inspeo dos msculos mastigadores. 14 - INPEO DA CABEA E "PAPADA" Obrigatoriamente realizada antes da eviscerao (ver Captulo VII, parte II, item 3.1) e se deve possibilidade de constatao de leses, tais como a cisticercose e tuberculose, antes da inspeo de vsceras, o que vir a determinar no s um exame mais acurado destas, como a sua separao e identificao, a fim de serem desviadas com a respectiva carcaa at a inspeo final. 15 - ESPAOS MNIMOS NECESSRIOS S OPERAES REALIZADAS NA ZONA LIMPA, ANTES DA EVISCERAO As operaes citadas nos tens "10","11","12","13" e "14" com seus respectivos sub-tens e alneas necessitam de um espao mnimo de 5 m (cinco metros) para uma velociade de matana at 100 (cem) sunos por hora, aumentando progressivamente, de acordo com a tabela abaixo: At 100 sunos por hora 5 m At 150 sunos por hora 6 m At 200 sunos por hora 8 m At 250 sunos por hora 10 m At 300 sunos por hora 12 m 16 - MESA DE EVISCERAO E INSPEO DE VSCERAS a) obrigatrio o uso de mesa rolante para eviscerao e inspeo de vsceras, permitindo-se o uso de mesas fixas, em ao inoxidvel, para abate at 100 (cem) animais/dia. Compe-se o conjunto de uma esteira sem fim, dotada de bandejas com chapas de espessura mnima de 3mm (trs milmetros), com estrutura em ferro galvanizado e sem pintura. Outros equipamentos podem ser usados mediante aprovao do DIPOA; b) o conjunto constar de 2 (duas) bandejas para cada suno, sendo uma para "

vsceras brancas " (estmago, instestinos, bexiga, bao e pncreas) e a outra para " vsceras vermelhas" (corao, lngua, pulmes e fgado). Possuiro as seguintes dimenses mnimas: - bandeja para " vsceras brancas": comprimento: 0,55m (cincoenta e cinco centmetros) largura: 0,70m (setenta centmetros) altura: 0,10m (dez centmetros) - bandeja para "vsceras vermelhas": comprimento: 0,40m (quarenta centmetros) largura: 0,70 (setenta centmetros) altura: 0,10 (dez centmetros) c) o comprimento do conjunto das duas bandejas (um metro) deve corresponder ao espao destinado a cada suno na nria (um metro por suno), de tal forma que cada carcaa acompanhe as vsceras correspondentes, com fcil e perfeita identificao, compreendendo-se, assim ,que a velocidade da mesa deve estar sincronizada com a velocidade da nria; d) na sala de matana com trilhamento de 4 m (quatro metros) - (ver item 4.2.1, alnea "e" deste Captulo), a eviscerao ser realizada sobre a mesa rolante, devendo existir duas plataformas de eviscerao com diferentes alturas. A mais elevada, para retirada das " vsceras brancas" e a outra para retirada das " vsceras vermelhas", de forma que a borda anterior das plataformas (voltada para o lado do trilhamento) permita deixar liver 0,40m (quarenta centmetros) da largura das bandejas, onde sero depositadas as vsceras. O trilhamento deve correr paralelo borda das bandejas e a uma distncia mnima de 0,20 m (vinte centmetros), de tal forma que o espao entre a projeo vertical deste trilhamento e a borda anterior das plataformas de eviscerao, seja de 0,60 m (sessenta centmetros) (Mesa tipo I - ver Des. n 17); e) as plataformas de eviscerao sobre a mesa rolante devero ter leve inclinao em sentido contrrio a direo do trilhamento, bordas laterais e anteriores dobradas para cima, em ngulo arredondado, at a altura de 0,10 m (dez centmetros), evitando, assim, escoamento sobre a mesa de lquidos eventualmente vindos da plataforma. f) inspeo de vsceras: aps a eviscerao segue-se rea til destinada inspeo de vsceras, formada pelos conjuntos de duas bandejas, em nmero varivel, de acordo com a velocidade horria de abate; g) os comprimentos mnimos das reas de eviscerao e inspeo da mesa rolante devero ser os expostos na tabela n 5; h) a distncia entre a mesa rolante e a parede no deve ser inferior a 1,50m (um metro e cinquenta centmetros); i) o sistema de higienizao das bandejas deve ser de comprovada eficincia e localizado no incio do trajeto til da mesa, a fim de que as vsceras a serem examinadas encontrem sempre uma superfcie limpa e higienizada. Antes da higienizao com gua quente as bandejas devero ser submetidas a uma lavagem com gua temperatura ambiente, devendo ser previsto dispositivo para exausto dos vapores provenientes da higienizao. Para assegurar o controle de temperatura da gua quente, que nunca deve estar inferior a 85 C (oitenta e cinco graus centgrados), obrigatria a instalao de termmetro exato e de fcil visualizao( obs: dever dispor de chuveiro com gua na temperatura ambiente para o resfriamento das bandejas); j) possuir dispositivos capazes de pararem instataneamente e ao mesmo tempo a mesa e a nria , localizados junto s linhas de inspeo de vsceras e carcaas; k) dever dispor de no mximo dois chuveiros, com gua morna, acionados pelos ps, nos pontos de inspeo de "vsceras vermelhas" (corao e lngua). i) dispor, junto extremidade final da mesa, de aberturas e "chutes" apropriados e separados, para a

remoo de vsceras normais e das condenadas pela Inspeo Federal, por causas que no impliquem em sua remessa para a Inspeo Final; m) para a construo de novos estabelecimentos, como tambm nos projetos de reforma, quando as condies permitirem, a posio da mesa rolante poder ser tal que sua extremidade (onde esto localizados os "chutes") permita a comunicao direta com a Inspeo Final. n) os quadros marcadores de causas de rejeies, devero estar adequadamente situados junto s diversas linhas de inspeo, sendo confeccionados em ao inoxidvel, e as contas para marcao, com material plstico nas cores preta e branca (Des. n 18, linhas "B","C","D" e "F. Sero em nmero de 04 (quatro) e estaro distribudos da seguinte forma: Linha "A" - Inspeo de tero; Linha "B" - Inspeo de intestinos. estmago, bao, pncreas e bexiga; Linha "C" - inspeo de corao e lngua; Linha "D" - Inspeo do fgado e pulmes; Linha "F" - Inspeo de rins; Obs: o tero dever ser retirado na pr-eviscerao. 17 - DIVISO LONGITUDINAL DA CARCAA E DA CABEA. a) a plataforma para a serra de carcaas e cabeas dever estar localizada imediatamente aps a eviscerao, atendendo ao determinado no tem 4.2.2, alneas "a","b" e "c" do Captulo I; b) a plataforma pode ser escalonada ou em forma de rampa, ou ainda do tipo em que a serra trabalhe a partir do nvel dos ombros do operador; c) obrigatria a instalao e uso de "esterilizador" prprio para a serra (des. n 19), em local de fcil acesso, com a finalidade de sua higienizao aps cada uso. Dever obedecer s especificaes contidas no item 4.2.3, alneas "a","b","c","d","e","f" - n "9" e "g" do Captulo I. 18 - PLATAFORMAS DE INSPEO. 18.1 - Inspeo de Carcaas e Rins. Localizada em plataforma prpria logo aps a serra de carcaas e cabea, em posio adequada ao trabalho de inspeo. Dever obedecer ao contido nos tens 4.2.1, alnea "g" e 4.2.2, alneas "a", "b" e "c" deste captulo. Os rins devem vir aderidos carcaa ou de outra forma aprovada pelo DIPOA. 18.2 - Inspeo do Crebro. a)deve ser realizada com vistas pesquisa de cisticercose; b)localizada logo aps a inspeo de carcaa e rins, em altura que permita o trabalho cmodo de retirada e inspeo do crebro; 19. INSPEO FINAL 19.1 - Posio, capacidade, rea e equipamentos.

a) isolada das diferentes reas de trabalho da sala de matana, em local de fcil acesso, com iluminao natural e artificial abundante, o mais prxima possvel das linhas de inspeo, facilitando, desta forma, o recebimento de vsceras, rgos e carcaas a ela destinados; b) para a construo de novos estabelecimentos bem como em projetos de reforma ser obedecido, no que couber, o exposto no tem "16", alnea "m" do Captulo I; c) o desvio de entrada para a Inspeo Final dever ser independente e estar localizado aps o trmino do trilhamento paralelo mesa rolante; d) dispor de rea correspondente a 8% (oito por cento) da rea total da sala de matana, obedecidas, portanto, as disposies contidas no tem 4.1.2, alneas "a" e "b" do Captulo I; e) a Inspeo Final dever dispor de no mnimo 4 (quatro) trilhos paralelos sendo 3 (trs) considerados desvios: um servir para contuses, outro para doenas parasitrias e o terceiro para doenas infecciosas. O quarto trilho estar situado em frente a uma plataforma, recebendo para a Inspeo Final as carcaas provenientes dos trs trilhos que constituem os desvios; (Des. n 20); f) o conjunto de trilhos desvios dever ter capacidade para agregar no mnimo 5% (cinco por cento) da matana diria, considerando-se a base de 2 (dois) sunos por metro linear; g) plataforma de Inspeo Final, devendo obedecer ao exposto nos tens 4.2.2, alneas "a", "b" e "c" do Captulo I. h) esterilizadores conforme as determinaes contidas no tem 4.2.3, alneas "a", "b", "c", "d", "e", "f" - n 11 e "g" do Captulo I. i) pias, de acordo com o exposto no +tem 4.2.4, alneas "a", "d" e "e" do Captulo I. j) dever dispor de "chute" para condenados e/ou carrinhos e/ou recipientes de chapa galvanizada, pintados externamente de vermelho, com a finalidade de receberem os resduos derivados das "limpezas" de contuses e/ou rgos e carcaas condenadas; (Des. n 21); k) suporte de ao inoxidvel para o trabalho de anotao das rejeies de carcaas e vsceras, nas respectivas papeletas, durante a Inspeo Final (Des. n 22);. l) armrio em ao inoxidvel,com chaves para a guarda de chapas de marcao e carimbos; m) na entrada da Inspeo Final deve existir uma placa com os seguintes dizeres: "PRIVATIVO DA INSPEO FEDERAL N .............."; n) mesa de inspeo de vsceras junto a Inspeo Final - (ver Des. n 23): 1 - localizada em posio que permita receber as vsceras provenientes da mesa de eviscerao; 2 - o transporte das vsceras da mesa de eviscerao para a Inspeo Final ser feito por meio de carrinhos com bandejas exclusivamente destinadas ao transporte de vsceras Inspeo Final (Des. n 24); 3 - a mesa para os exames de vsceras dever ser toda em ao inoxidvel, com ganchos do mesmo material, para colocao dos diversos rgos; 4 - ter instalado dispositivo que permita a higienizao das bandejas, aps cada uso; o) o trilho de sada das carcaas liberadas da Inspeo Final deve ser independente e ligado ao trilhamento geral da sala de matana antes da plataforma de retirada do "unto";

p) dever dispor de dispositivo para a lavagem de carcaas destinadas ao seqestro. 19.2 - Anexos da Inspeo Final. 19.2.1 - Cmara de seqestro para resfriamento de carcaas: a) localizar-se- ao lado da Inspeo Final, possuindo trilho de entrada direto para a cmara, comunicando-se esta diretamente com a desossa de seqestro; b) dever ter trilhamento com capacidade para acomodar no mnimo 5% (cinco por cento) da capacidade mxima diria de matana; c) o trilhamento, portas, condies internas e tecnologia de frio devero obedecer ao disposto no tem 2.3, captulo IV (cmaras para resfriamento de carcaas). d) Estabelecimento com abate de at 100 animais/dia, poder realizar o seqestro das carcaas nas cmaras de resfriamento, com isolamento apropriado. 19.2.2 - Desossa de seqestro: a) localizada ao lado da cmara de seqestro, sendo destinada exclusivamente desossa de carcaas para aproveitamento condicional; b) dever possuir mesa em ao inoxidvel para os trabalhos de desossa. (De acordo com as previstas no item 2.4.2, alnea "e" captulo IV); c) preferentemente dotada de "chutes" que a comunique diretamente com a fuso de banha e a salga. No caso de impossibilidade do uso de "chute (s)" dever possuir carrinhos prprios, com tampa, construdos em ao inoxidvel e destinados ao transporte das carnes para o aproveitamento condicional; (ver des. n 25); d) as condies de p-direito, piso, esgoto, paredes, aberturas, iluminao, teto, gua e vapor, devero obedecer o estabelecimento no tem 2.4, alneas "c", "d", "e", "f", "g", "h", "i" e "j" do captulo IV (sala de desossa); e)a desossa e a cmara de seqestro devero ser dotadas de portas com chaves, de uso exclusivo da Inspeo Federal, sendo identificada com os dizeres: "PRIVATIVO DA INSPEO FEDERAL N............"; f) esterilizadores e pias devero estar de acordo com os tens 4.2.3, alneas "a","b","c" e "d", e 4.2.4, alneas "a", "c","d" e "e" do captulo I, respectivamente; g) os produtos oriundos da desossa de sequestro, devero ser salgados, congelados e estocados em locais exclusivos, sob controle da Inpeo Federal. h) Estabelecimentos com abate de at 100 sunos/dia podero realizar a desossa de seqestro no final dos trabalhos de desossa normais; 20 - RETIRADA DO "UNTO". a) localizada no trilhamento geral da sala de matana, logo aps o desvio de sada da Inspeo Final; b) dispor de plataformas de acordo com o estabelecido nos tens 4.2.1, alnea "g" e 4.2.2, alneas "a","b" e "c" do Captulo I, com dimenses suficientes para os trabalhos de retirada do "unto" e carimbagem das carcaas;

c) possuir "chute", carrinho ou bandeja, colocada em suporte prprio. 21 - TOALETE DE CARCAAS. a) localizar-se- imetiatamente antes do chuveiro de carcaas; b) nesta etapa ser procedida a retirada da medula, resduos da sangria, restos de traquia, pulmes, etc., determinando que a carcaa, ao penetrar nas cmaras de resfriamento, esteja completamente sem aqueles resduos; c) dispor de plataforma de acordo com o estabelecido nos tens 4.2.1, alnea "g" e 4.2.2, alneas "a", "b" e "d" do Captulo I. 22 - CHUVEIRO PARA CARCAAS. a) equipamento de uso obrigatrio, situado logo aps a retirada do "unto", devendo obedecer as especificaes contidas no item 4.2.6, alneas "a","b","c" e "d", Captulo I, destas instrues; b) poder ainda ser usada a "pistola" combinada, ou simplesmente isolada. 23 - TIPIFICAO DE CARCAAS E PESAGEM. a) dispor de plataformas, de acordo com o estabelecido nos itens 4.2.1, alnea "g" e 4.2.2, alneas "a","b" e "c" do Captulo I, com dimenses suficientes para os trabalhos de tipificao. TABELA N 1 SNTESE DOS PADRES E MEDIDAS MNIMAS DE POCILGAS, SALA DE NECROPSIA, RAMPA DE LAVAGEM E DESINFECO DE VECULOS 1 -Localizao de pocilgas: 15 m (quinze metros) dos locais onde se elaboram produtos comestveis. 2 -Pocilga de chegada e seleo: a) iluminao adequada; b) caimento do piso - 2% (dois por cento); c)divises - 1,10 m (um metro e dez centmetros) de altura, com cordes sanitrios de 0,20 m (vinte centmetros) no caso de uso de canos galvanizados; d) p-direito - 4 m (quatro metros); e) presso de gua para limpeza -3 atm (trs atmosferas); f) quantidade de gua necessria - 100 1/m2 ( cem litros por metro quadrado). 3 -Pocilgas de matana: a) as mesmas medidas do item anterior, mais: b) rea por suno - 1,00m2 (um metro quadrado); c) corredor central - 1,50 m/largura (um metro e cinquenta centimetro) largura; d) portes metlicos - 1,50 m/largura (um metro e cinquenta centimetro) largura;

e) bebedouro; 1. - suficiente para 15 % (quinze por cento) dos sunos; 2. - largura interna mxima - 0,20 m (vinte centmetros); 3. - proteo com grades de ferro - ngulo de 45( quarenta e cinco graus). 4 -Pocilga de seqestro: a) mesmas medidas do tem "2", mais: b) distncia do conjunto de pocilgas - 3m (trs metros); c) cordo sanitrio sob o porto metlico - 0,10 m (dez centmetros); d) capacidade - 3% (trs por cento) do total das pocilgas de matana. 5 - Sala de Necropsia: a) rea interna - 20 m (vinte metros quadrados); b) temperatura do autoclave - 125 C (cento e vinte e cinco graus Centgrados); c) p-direito - 3,50 m (trs metros e cinqenta centmetros); d) impermeabilizao at o teto; e) forno crematrio aprovado pelo DIPOA. 6 - Rampa de lavagem e desinfeco: a) paredes laterais impermeabilizadas - 3,50 m de altura (trs metro e cinqenta centmetros)/altura; b) presso da gua - 3 atm (trs atmosferas). TABELA N 2 SNTESE DOS PADRES E MEDIDAS MNIMAS DO CHUVEIRO ANTERIOR INSENSIBILIZAO E BOX DE INSENSIBILIZAO 1 - Chuveiro anterior insensibilizao: a) presso da gua - 1,5 atm ( uma e meia atmosfera); b) tempo de banho - 3 min (trs minutos); c) capacidade - 20% (vinte por cento) da velocidade horria de matana: 2 (dois) sunos por metro quadrado; d) paredes - 1,10 m/altura (um metro e dez centmetros)/altura; e) declividade do piso - 2,5 a 3,0 % ( dois e meio a trs por cento). 2 - Box de insensibilizao: a) amperagem do choque - alta voltagem e baixa amperagem (0,5 a 2 amp);

b) voltmetro regulvel para - 350 V a 750 V ( trezentos e cincoenta a setecentos e cincoenta Volts); c) capacidade - 20% ( vinte por cento) da velocidade horria de matana: 2 (dois) sunos por metro quadrado; d) tempo mximo entre a insensibilizao e a sangria 30s (trinta segundos); e) paredes - 1,10m (um metro e dez centmetros)/altura; f) declividade do piso - 2,5 a 3,0 % (dois e meio a trs por cento); g) declividade do piso - 2,5 a 3,0 % (dois e meio a trs por cento). TABELA N 3 SNTESE DOS PADRES DIMENSIONAIS MNIMOS RELATIVOS A TRILHAGEM AREA E MESA ROLANTE, NA SALA DE MATANA 1 - Altura do trilhamento na sangria 4,00 m (quatro metros) 2 - Altura do trilhamento de sangria calha coletora de sangue 3,00 m (trs metros) 3 - Distncia de cada lado do trilhamento s paredes, no tnel de sangria 1,00 m (um metro) 4 - Altura do trilhamento at o chuveiro de carcaas 4,00m (quatro metros) 5 - Altura do trilhamento aps o chuveiro de carcaas 3,00 m (trs metros) 6 - Distncia do trilho s colunas 0,60m (sessenta centmetros) 7 - Distncia do trilho s paredes prximas 1,00m (um metro) 8 - Distncia do trilhamento parede, no local da mesa de eviscerao 3,20m (trs metros e vinte centmetros) 9 - Distncia entre a mesa de eviscerao e a parede 1,50m(um metro e cinqenta centmetros) 10 - Distncia da projeo vertical do trilhamento borda da mesa rolante, junto eviscerao 0,20 m (vinte centmetros) 11 - Distncia entre a borda da mesa de eviscerao e a plataforma de eviscerao 0,40 m (quarenta centmetros) 12 - Distncia entre a projeo vertical do trilhamento e a plataforma de eviscerao 0,60 m (sessenta centmetros) 13 - Distncia mnima entre dois trilhos paralelos 2,00m (dois metros) 14 - Distncia entre a projeo vertical do trilhamento e as plataformas da sala de matana 0,50 m (cinqenta centmetros) TABELA N 4 SNTESE DOS PADRES E MEDIDAS MNIMAS NA SALA DE MATANA 1 - P-direito 5 m (cinco metros); 2 - rea mnima por sun 3,5 m ( trs e meio metros quadrados)/ suno/ hora de abate 3 - Declive do piso 1,5 a 3,0 % (um e meio a trs por cento)

4 - Altura da impermeabilizao 3 m (trs metros) 5 - Portas de passagem do pessoal 1,20 m (um metro e vinte centmetros) 6 - Altura das janelas a partir do piso interno 02 m (dois metro) 7 - Parte chanfrada do peitorial das janelas ngulo de 45 (quarenta e cinco graus) 8 - Renovao de ar 3 (trs) volumes por hora 9 - Iluminao 100 (cem) Lux (armazenagem), 300 (trezentos) Lux (manipulao) 500 Lux (inspeo) 10 - Temperatura nos esterilizadores 82,2C (oitenta e dois graus Centgrados e dois dcimos) 11 - Altura dos chuveiros igual trilhagem area 4 m (quatro metros) 12 - Presso da gua nos chuveiros 3 atm (trs atmosferas) 13 - Temperatura da gua do tanque de escaldagem 62C a 72C (sessenta e dois a setenta e dois graus centgrados) 14 - Tempo de escaldagem 2 a 5 minutos (dois a cinco minutos) 15 - Temperatura da gua do sistema de higienizao de bandejas da mesa rolante 85C (oitenta e cinco graus Centgrados) TABELA N 5 COMPRIMENTOS MNIMOS DAS PLATAFORMAS DE EVISCERAO, ESPAO TIL A INSPEO DE VSCERAS E TOTAL DA MESA ROLANTE PLATAFORMA DE INPEO DE VCERAS EVICERAO Velocidade Comp. Vsceras Vsceras Bandejas de de abate total da brancas vermelhas Inspeo por hora plataforma 04 CONJUNTOS 4.00 m 05 CONJUNTOS 5.00 m 07 CONJUNTOS 7.00 m 08 CONJUNTOS 8.00 m Total da inspeo 05 CONJUNTOS 5.00 m 06 CONJUNTOS 6.00 m 08 CONJUNTOS 8.00 m 09 CONJUNTOS 9.00 m Comp. Total da mesa rolante 8.00 m

Espera

100 a 140 1.50 m 1.50 m

3.00 m

150 a 190 1.50 m 1.50 m

3.00 m

200 a 240 1.50 m 1.50 m

3.00 m

250 a 300 1.50 m 1.50 m

3.00 m

01 CONJUNTO 1.00 m 01 CONJUNTO 1.00 m 01 CONJUNTO 1.00 m 01 CONJUNTO 1.00 m

9.00 m 11.00 m 12.00 m

Obs:Cada conjunto de 02(duas) bandejas - a primeira para vsceras brancas Comprimento------------------0,55 m Largura-------------------------0,70 m Altura---------------------------0,10 m Espessura chapa inox----------03 mm - a segunda para vsceras vermelhas Comprimento------------------0,40 m Largura-------------------------0,70 m Altura---------------------------0,10 m Espessura chapa inox----------03 mm

TABELA N 6 PADRES DIMENSIONAIS MNIMOS EM FUNO DA VELOCIDADE HORRIA DE MATANA Espao necessrio Comprimento Comprimento s Comprimento Dos Comprimento do trilho para operaes do tnel de chuveiros da Do tanque de toalete e na zona sangria sala de escaldagem depilao limpa antes matana da eviscerao 6,00 m 1,60 m 5,00 m 8,00 m 5,00 m 8,80 m 6,00 m 7,00 m 1,80 m 6,00 m 9,60m 6,00 m 10,40 m 6,00 m 8,00 m 2,00 m 7,00 m 11,20 m 6,00 m 12,00 m 6,00 m 9,00 m 2,20 m 8,00 m 12,80 m 8,00 m 13,60 m 8,00 m 10,00 m 2,40 m 9,00 m 14,40 m 8,00 m 15,20 m 8,00 m 11,00 m 2,60 m 10,00 m 16,00 m 8,00 m 16,80 m 10,00 m 12,00 m 2,80 m 11,00 m 17,60 m 10,00 m 18,40 m 10,00 m 13,00 m 3,00 m 12,00 m 19,20 m 10,00 m 20,00 m 10,00 m 14,00 m 3,20 m 13,00 m 20,80 m 12,00 m 21,60 m 12,00 m 15,00 m 3,40 m 14,00 m 22,40 m 12,00 m 23,20 m 12,00 m 16,00 m 3,60 m 15,00 m 24,00 m 12,00 m

Locais rea Sunos Mnima por Sala de hora Matana

Comprimento total da mesa rolante

100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

350 m2 385 m2 420 m2 455 m2 490 m2 525 m2 560 m2 595 m2 630 m2 665 m2 700 m2 735 m2 770 m2 805 m2 840 m2 875 m2 910 m2 945 m2 980 m2 1015 m2 1050 m2

8,00 m 8,00 m 8,00 m 8,00 m 8,00 m 9,00 m 9,00 m 9,00 m 9,00 m 9,00 m 11,00 m 11,00 m 11,00 m 11,00 m 11,00 m 12,00 m 12,00 m 12,00 m 12,00 m 12,00 m 12,00 m

OBS: largura mnima : tanque de escaldagem : 2,00m Chuveiro da sala de matana :1,60 m Altura mnima: Tanque de escaldagem : 1,50 m (nvel da gua :1 m). CAPTULO II ANEXOS DA SALA DE MATANA Os anexos da sala de matana devero ter dimenses, equipamento e pessoal de forma a permitir que os trabalhos acompanhem a velocidade horria de abate. 1 - TRIPARIA 1.1 - Instalaes:

a) obrigatoriamente dividida em primeira e segunda etapas, localizadas preferencialmente no piso inferior ao da matana, ligando-se ao trmino da mesa rolante por meio de "chute(s)" de ao inoxidvel, no caso de estabelecimentos com dois ou mais pisos; b) no ser permitida em hiptese alguma a comunicao direta da triparia com a seo de midos, ou com a sala de matana; c) p-direito mnimo de 04 m (quatro metros); d) piso atendendo s disposies contidas no item 4.1.3, alneas "a", "b" e "c" do captulo I; e) esgoto de acordo com o item 4.1.4, alneas "a", "b" e "c" do Captulo I; f) paredes de alvenaria impermeabilizadas at o teto, com azulejos brancos ou de cor clara, ou outro material aprovado pelo DIPOA. Os encontros entre paredes e destas com o piso devem ser arredondados; g) ventilao e iluminao de acordo com o exposto nos tens 4.1.7, alnea "a" e "b" e 4.1.8, alneas "a" e "b" do Captulo I; h) gua e vapor, para o atendimento dos trabalhos de higienizao de pisos, paredes e equipamentos. indispensvel a instalao de gua e vapor em quantidade suficiente e distribudos convenientemente, devendo obedecer ainda o "disposto no item 4.1.11, alneas "b" e "c" do Captulo I. 1.2 - I Etapa (zona suja) a) obrigatoriamente separada da II Etapa (zona limpa) por parede divisria at o teto; b) nesta seo sero realizados os trabalhos de esvaziamento do contedo gastrointestinal em equipamento de ao inoxidvel prprio, adequado e dotado de chuveiros, de maneira que facilite a realizao dos trabalhos evitando contato de tripas, estmagos e respectivos contedos com o piso, possibilitando a constante drenagem de guas residuais, evitando-se assim a sua presena sobre o piso. Faz-se tambm nesta seo a retirada da mucosa e muscular; c) os contedos dos estmagos e intestinos devem ser conduzidos diretamente dos locais de esvaziamento ao esgoto prprio atravs de canalizaes amplas e que realizem uma imediata drenagem dos resduos; d) a passagem dos estmagos e tripas da primeira para a segunda etapa da triparia dever ser realizada por meio do culo, dotada de calha de ao inoxidvel; e) o resduo gorduroso da triparia deve ser destinado exclusivamente ao fabrico de gordura Industrial (graxa branca) devido a contaminao fecal; f) a dimenso mnima desta seo ser de 20 m (vinte metros quadrados) para um abate de at 100 (cem) sunos/hora, aumentando-se 04 m (quatro metros quadrados) para cada 20 (vinte) sunos a mais na velocidade horria de matana. O clculo feito levando-se em considerao a necessidade de 0,20m (vinte centmetros quadrados) por suno/hora, conforme tabela abaixo: At 100 sunos por hora 20 m At 120 sunos por hora 24 m At 140 sunos por hora 28 m At 160 sunos por hora 32 m At 180 sunos por hora 36 m

At 200 sunos por hora 40 m At 220 sunos por hora 44 m At 240 sunos por hora 48 m At 260 sunos por hora 52 m At 280 sunos por hora 56 m At 300 sunos por hora 60 m 1.3 - II Etapa (zona limpa) a) onde sero realizados os trabalhos de beneficiamento das tripas e estmago; este em rea prpria separada; b) dever possuir equipamento prprio e adequado que permita realizar os trabalhos de lavagem de tripas e estmagos em gua corrente, com drenagem constante das guas residuais, evitando a sua presena sobre o piso; c) as tripas destinadas a embutidos sero cuidadosamente selecionadas neste local, principalmente quanto a integridade e limpeza; d) ser permitida nesta etapa a calibragem de tripas, sendo a operao realizada pela insuflao de ar comprimido previamente filtrado, ou gua potvel; e) permitida a salga prvia de tripas nesta seo, sendo que dever existir sala apropriada em local separado, exclusiva a esta finalidade. O depsito de tripas deve ser feito em outro local; f) dimenses de acordo com o estabelecido no item 1.2, alnea "g" do Captulo II (o dimensionamento total da triparia, excluindo salga e o depsito de tripas ser o dobro do exposto no item acima referido). 2 - SEO DE MIDOS a) localizada em sala especfica, comunicando-se ao trmino da mesa de eviscerao. Ser dimensionada de acordo com a velocidade horria de matana; b) quando se localizar no mesmo piso da sala de matana no ser permitida a abertura de portas de comunicao direta com aquela, sendo esta realizada exclusivamente atravs de culo que conter calha ligando o trmino da mesa de inspeo de vsceras seo de midos; c) quando localizada no pavimento inferior, a comunicao se far atravs de "chute(s)", ou outro dispositivo aprovado pelo DIPOA, construdos em ao inoxidvel exclusivamente localizado(s) junto a parte terminal da mesa de inspeo de vsceras; d) p-direito, piso, esgoto, paredes, ventilao, iluminao, teto e instalao de gua e vapor sero de acordo com as determinaes contidas no item 1.1 deste Captulo; e) os midos sero lavados exclusivamente com gua corrente, em mesas que devero possuir bordas elevadas, chuveiros em nmero suficiente e caimento central. Sero equipadas com fundo falso removvel de chapa inoxidvel perfurada, de forma a realizar a imediata e contnua drenagem das guas residuais (ver des. n 26); f) obrigatria a carimbagem a fogo dos midos aps a lavagem, seguindo imediatamente para o congelamento, ou resfriamento em caso de comrcio local, no se permitindo a sua reteno na seo;

dispensa-se o carimbo a fogo para peas embaladas e rotuladas individualmente. g) dimenses de acordo com o estabelecido no item 1.2, alnea "g" do Captulo II. 3 - SEO DE CABEAS a) localizada aps a ltima linha de inspeo da sala de matana, quando no mesmo pavimento, no se permitindo comunicao direta com esta atravs de porta. No caso de localizar-se no piso inferior dever ser ligada atravs de "chute", ou outro dispositivo aprovado pelo DIPOA, construdos em ao inoxidvel; b) dever possuir equipamentos em ao inoxidvel que facilitem a realizao dos trabalhos de desarticulao da mandbula e descarne da cabea. Possuir mesa equipada com chuveiro e fundo falso removvel, de chapa inoxidvel perfurada, de forma que permita lavar as carnes e drenar constantemente as guas residuais (ver des. n 26); c) as especificaes de p-direito, piso, esgoto, paredes, ventilao, iluminao, teto e instalaes de gua e vapor devem obedecer ao contido no item 1.1, do Captulo II; d) no ser permitida a comunicao direta desta seo com as da triparia e midos; e) dever possuir equipamentos prprios que facilitem o contnuo e imediato transporte dos ossos para a graxaria, no se permitindo sua reteno na seo de cabeas; f) suas dimenses devero estar de acordo com o que determina o item 1.2, alnea "g" do Captulo II; 4 - SEO DE PS, RABOS E ORELHAS a) quanto a localizao obedecer as mesmas especificaes contidas no item 3, alnea "a" do Captulo II; b) dever possuir equipamentos prprios e adequados em ao inoxidvel para a realizao dos trabalhos de preparo e toalete dos ps, rabos e orelhas; c) a abertura dos ps dever ser feita no sentido longitudinal por meio de serra circular, ou outro dispositivo aprovado pelo DIPOA; d) dever ser prevista comunicao com fluxo operacional adequado para as dependncias de salga e congelamento; e) as especificaes de p-direito, piso, esgoto, paredes, ventilao, teto e instalaes de gua e vapor sero de acordo com as determinaes contidas no item 1.1 do Captulo II; f) as dimenses de acordo com o estabelecido no item1.1, alnea "g" do Captulo II. 5 - SEO DE HIGIENIZAO DE ROLDANAS, GANCHOS, BALANCINS E CORRENTES a) localizada de forma que estes equipamentos sigam preferencialmente por meio de trilho areo prprio diretamente at a zona suja da sala de matana; b) o retorno das roldanas, ganchos e balancins da sala de desossa e expedio at esta seo, dever ser imediato e preferentemente feito por meio de trilho areo prprio, permitindo-se o uso de carrinhos especiais quando for impraticvel a colocao de trilhos; c) p-direito, piso, esgoto, ventilao, iluminao e instalao de gua e vapor, devero estar de acordo com as determinaes contidas no item 1.1 do Captulo II;

d) forro de acordo com as especificaes contidas no item 4.1.9, alnea "a" e "c" do Captulo I; e) dever possuir equipamento de comprovada eficincia para a perfeita higienizao das roldanas, ganchos e balancins, de acordo com as instrues contidas nas presentes normas (Captulo VI, item 4.2.5); f) a rea mnima desta seo dever ser de 20 m (vinte metros quadrados). CAPITULO III SEO DE SUBPRODUTOS 1 - INSTALAES a) instalada em prdio a parte, distando no mnimo 5 m (cinco metros) do bloco onde se elaboram produtos comestveis. Dever possuir equipamento adequado e suficiente transformao de resduos, carcaas e peas condenadas pela Inspeo Federal, em sub-produtos no comestveis; b) o prdio ser dividido por meio de parede em duas partes: a primeira destinada a digestores e, quando estritamente necessrios, autoclave, secador de sangue, tanques e prensas, e a segunda onde sero localizados os equipamentos para a moagem e acondicionamento de farinhas; c) p-direito de no mnimo 4 m (quatro metros); d) piso construdo de material impermevel, antiderrapante e resistente ao choque e ataque de cidos, ou outro aprovado pelo DIPOA. Declividade de 1,5 a 2% (um e meio a dois por cento) em direo s canaletas coletoras a fim de permitir bom escoamento das guas residuais; e) esgoto: dever dispor de rede ligada a tubos coletores, e estes ao sistema geral de escoamento, dotado de canalizaes amplas que permitam uma perfeita drenagem das guas residuais. As bocas de descarga para o meio exterior devem possuir grades de ferro prova de roedores ou dispositivo de igual eficincia; f) as paredes sero de alvenaria revestidas com cimento liso em toda a sua superfcie interna. Os encontros das paredes entre si e com o piso devero ser arredondados; g) aberturas com caixilhos metlicos de tal maneira que possibilitem bom arejamento e suficiente iluminao natural; h) gua e vapor em quantidade suficiente e distribudos convenientemente a fim de atender s necessidades dos trabalhos dirios da seo de sub-produtos. obrigatria a instalao de misturadores de gua e vapor, providos de mangueiras apropriadas e de engate rpido em nmero suficiente para a higienizao diria das instalaes e equipamentos. 2 - EQUIPAMENTOS a) constar no mnimo de digestores e, quando necessrios, autoclaves, com tanques percoladores, prensas, secadores de sangue, moedores, transportadores mecnicos, ensacadeira, bombas, tanques para graxa branca e filtros ambientais; b) a comunicao entre a primeira e a segunda parte da seo de sub-produtos dever ser feita por meio de culos providos de transportadores mecnicos (caracol ou similares) ligando diretamente as prensas aos moedores de farinha; c) para o clculo da capacidade til (*) instalada do (s) digestor (es), se tomar como base o volume mdio de 6kg(seis quilogramas) para cada suno dia de abate, considerando-se o nmero mximo fixado para a matana diria de cada estabelecimento, conforme a seguinte tabela: Abate mximo dirio Capacidade til

At 100 sunos por dia 600 kg At 150 sunos por dia 900 kg At 200 sunos por dia 1200 kg At 250 sunos por dia 1500 kg At 300 sunos por dia 1800 kg At 350 sunos por dia 2100 kg At 400 sunos por dia 2400 kg At 450 sunos por dia 2700 kg At 500 sunos por dia 3000 kg At 550 sunos por dia 3300 kg At 600 sunos por dia 3600 kg At 650 sunos por dia 3900 kg At 700 sunos por dia 4200 kg At 750 sunos por dia 4500 kg At 800 sunos por dia 4800 kg At 850 sunos por dia 5100 kg At 900 sunos por dia 5400 kg At 950 sunos por dia 5700 kg At 1000 sunos por dia 6000 kg (*) Capacidade til - Capacidade de Carga d) o clculo para a capacidade instalada do (s) secador (es) de sangue, dever ter como base 3 (trs) litros de sangue por suno abatido ao dia. Para determinao da capacidade til aos secadores se obedecer a seguinte tabela: At 100 sunos por dia 300 kg At 150 sunos por dia 450 Kg At 200 sunos por dia 600 kg At 250 sunos por dia 750 kg At 300 sunos por dia 900 kg At 350 sunos por dia 1500 kg At 400 sunos por dia 1200 kg

At 450 sunos por dia 1350 kg At 500 sunos por dia 1500 kg At 550 sunos por dia 1600 kg At 600 sunos por dia 1800 kg At 650 sunos por dia 1950 kg At 700 sunos por dia 2100 kg At 750 sunos por dia 2250 kg At 800 sunos por dia 2400 kg At 850 sunos por dia 2550 kg At 900 sunos por dia 2700 kg At 950 sunos por dia 2850 kg At 1000 sunos por dia 3000 kg 3- DIMENSIONAMENTO As dimenses da primeira parte da seo de sub-produtos devero ser calculadas em funo do equipamento, da seguinte forma: 40 m (quarenta metros quadrados) como dimenso mnima para cada conjunto de 1 (um) digestor, 1 (um) tanque percolador, 1 (uma) prensa, 1 (um) tanque para graxa branca e 1 (um) secador de sangue. A rea dever ainda ser acrescida proporcionalmente ao aumento do nmero de digestores, prensas, tanques e secadores de sangue, tomando-se como base 20 m (vinte metros quadrados) para cada digestor a mais. A segunda parte ser dimensionada de forma a permitir a moagem, acondicionamento e depsito de farinhas. 4- SALA PARA HIGIENIZAO DE CARROS E BANDEJAS DE PRODUTOS NO COMESTVEIS a) anexa seo de sub-produtos e localizada de tal forma que possibilite a higienizao dos carros, bandejas e utenslios destinados ao transporte de produtos no comestveis logo aps o seu descarregamento; b) dever possuir instalaes de gua fria, quente e vapor, que permitam por meio de mangueiras, realizar a higienizao dos equipamentos acima referidos; c) as instalaes de p-direito, piso, esgoto, paredes, aberturas, gua e vapor devero obedecer ao contido no item 1.1, alneas "c", "d", "e", "f", "g" e "h" deste Captulo; CAPTULO IV INSTALAES FRIGORFICAS o conjunto de frio industrial constitudo das seguintes instalaes: Obrigatrias, de ordem geral: - Antecmaras - Cmara (s) de resfriamento para o seqestro de carcaas e desossa de seqestro;

- Cmara (s) para resfriamento de carcaas; - Desossa climatizada; - Cmara (s) de salga; - Tneis de congelamento rpido; - Cmara (s) para estocagem de congelados; - Instalaes e equipamentos para produo de frio (sala de mquinas); Obrigatrias, de acordo com a linha industrial de fabricao de produtos: - Ambientes climatizados: salsicharia ou/e presuntaria ou/e fatiados ou/e embalagem por sistema a vcuo; - Cmara (s) para carnes resfriadas; - Cmara (s) de massa; - Cmara (s) para cura de presunto ou/e bacon ou/e copa; - Cmara (s) de resfriamento de presuntos cozidos; - Cmara (s) para produtos prontos; OPERATIVA - Cmara de triagem de carcaas. Obrigatria para o descongelamento de carnes: - Cmara (s) de descongelamento. Obrigatria para estabelecimento com linha industrial de enlatados: - Cmara de estocagem de seqestro para congelados (destino para conserva) 1 - NORMATIVAS GERAIS PARA CONSTRUO DE ANTECMARAS, CMARAS E TNEIS a) p-direito: para tneis de congelamento de carcaas, cmaras de estocagem de congelados, cmaras de resfriamento de carcaas, cmaras de triagem e cmaras de descongelamento de carcaas ser de 4,50 m (quatro metros e meio), sendo nas demais instalaes de 3,50 m (trs metros e meio), como dimenses mnimas; b) piso: construdo de material impermevel resistente a choques, atritos e ataques de cidos, ou outro aprovado pelo DIPOA, com inclinao de 1,5 a 3% (um e meio a trs por cento), orientado no sentido das antecmaras e destas para o exterior. No se permitir internamente a instalao de ralos coletores (proibida a presena de esgoto). Os ngulos formados pelo encontro das paredes com o piso devero ser arredondados; c) paredes de alvenaria ou revestidas com painis, de fcil higienizao, resistentes aos impactos, recomendando-se o revestimento com cimento liso ou outro material aprovado pelo DIPOA. Os ngulos formados pelas paredes entre si devero ser arredondados; d) portas com largura mnima de 1,20 m (um metro e vinte centmetros) de vo livre, com superfcie lisa e construdas de ao inoxidvel ou outro material aprovado pelo DIPOA, proibindo-se o uso de madeira.

Recomendam-se portas de correr, sendo que no caso de tneis e cmaras de estocagem de congelados, indicamse o uso de dispositivos que permita o descongelamento ao nvel dos marcos das portas; e) iluminao do tipo "luz fria" com protetores prova de estilhaamento; f) teto resistente e de fcil higienizao, revestido com cimento liso ou outro material aprovado pelo DIPOA; g) termmetros: todas as cmaras, tneis e ambientes climatizados devero dispor de termmetros de fcil leitura e colocados em lugares acessveis e, quando exigidos, de outros aparelhos de mensurao (termogrficos). 2 - INSTALAES DE FRIO OBRIGATRIAS, DE ORDEM GERAL 2.1 - Antecmaras: a) exigidas em todas as instalaes de cmaras frias, inclusive tneis, admitindo-se como largura mnima 2 m (dois metros); b) serviro apenas como rea de circulao, no se permitindo seu uso para outros fins, exceto para operaes de retirada de congelados das formas para acondicionamento em sacos ou outros continentes, e ao exposto no item 2.2 deste Captulo IV ao item 2.2.15 do Captulo V, desde que a rea assim o comporte, sem prejuzos aos trabalhos normais; c) as antecmaras das cmaras de resfriamento de carcaas devem ser localizadas em suas extremidades, prevendo-se de um lado a entrada de carcaas quentes e do outro a sada das j resfriadas, possuindo portas com a largura mnima (vo livre) de 1,20 m (um metro e vinte centmetros) quando se tratar de meias carcaas isoladas em ganchos, e 1,60 (um metro e sessenta centmetros) quando colocadas em balancins, os quais devero ter largura de 0,42 m (quarenta e dois centmetros); d) exigem-se antecmaras de carregamento dimensionadas de forma que permitam a circulao ou/e pesagem dos produtos que saem das cmaras frigorificas para os veculos transportadores. Proibe-se nestas o acmulo de produtos a serem embalados, prevendo-se o fluxo por meio de portas ou/e culos localizados nos pontos de acostamento dos veculos. Estes locais sero protegidos por coberturas. Junto ao local de embarque deve existir porta de acesso para circulao do pessoal que a trabalha. Nas aberturas externas recomendam-se dispositivos especiais, visando evitar ou atenuar a entrada de ar quente. 2.2 - Cmara (s) de resfriamento para o seqestro de carcaas e desossa de seqestro: Devero estar de acordo com o exposto nos itens 19.2 do Captulo I e Item 1 com suas alneas do Captulo IV. Possuir antecmaras prprias, que a critrio do DIPOA podero ser usadas como desossa de seqestro. 2.3 - Cmara (s) para resfriamento de carcaas (cmara(s) de retirada do calor sensvel) Devero obedecer s Instrues contidas no Captulo IV, item 2.1, alnea "c" e mais as seguintes: a) localizadas de forma a facilitar o fluxo de entrada das carcaas provenientes da sala de matana e sada destas para a desossa. Tero como finalidade a retirada do calor sensvel imediatamente aps o abate, resfriando as carcaas at uma temperatura mxima de 1 C (um grau centgrado) na intimidade das massas musculares. b) as condies de p-direito, piso, paredes, iluminao e termmetros devero estar de acordo com o exposto no item 1, alneas "a", "b", "c", "f" e "g" do Captulo IV; c) o trilhamento dever obedecer s seguintes distncias mnimas das paredes: Nas extremidades, junto s curvas de entrada e sada, 1 m (um metro); nas laterais, 0,60m (sessenta

centmetros); d) o distanciamento entre os trilhos paralelos dever ser no mnimo 0,50m (cinqenta centmetros) para meias carcaas isoladas em ganchos, e de 0,60m (sessenta centmetros) no caso da utilizao de balancins; e) o trilhamento ter altura mnima de 3 m (trs metros); f) quando se tratar de meias carcaas dispostas em ganchos isolados, o espaamento entre elas dever ser de 0,25 m (vinte e cinco centmetros), ocupando 4 (quatro) meias carcaas o espao linear de 1 m (um metro) de trilho (duas carcaas por metro linear). No caso da utilizao de balancins, o espaamento entre eles dever ser de 0,33m (trinta e trs centmetros), permitindo-se 3 (trs) carcaas por metro linear de trilho (seis meias carcaas); g) estas cmaras devero ser no mnimo em nmero de 2 (duas), com capacidade igual ao dobro da capacidade da matana diria. Para os estabelecimentos que se comprometerem a realizar o abate somente pela parte da tarde e a desossa pela manh, a critrio da DIPOA, ser permitido o uso da capacidade total das cmaras de resfriamento de carcaas igual capacidade de abate diria. O clculo das capacidades constam de tabela anexa de nmero 7; h) recomenda-se a instalao do equipamento de frio na parte central da cmara, acima do trilhamento, de forma a permitir a circulao do ar frio do centro para as extremidades. Toma-se como base a velocidade do ar frio de 2 a 3 m/seg (dois a trs metros por segundo) de modo a evitar a formao de condensao; i) recomenda-se o pr-resfriamento, atravs do choque trmico, em cmaras com nria automtica, visando diminuir o tempo de resfriamento das carcaas que ao atingirem 7C (sete graus centgrados) na profundidade das massas musculares, podero dar entrada na desossa. 2.4 - Desossa climatizada 2.4.1 - Instalaes a) exclusivamente destinada ao espostejamento e desossa de carcaas provenientes do resfriamento, devendo possuir ambiente de ar condicionado a uma temperatura que no exceda a 16C (dezesseis graus centgrados). Para a exigncia de temperatura nesta seo de no mximo 10 C (dez graus centgrados); b) deve ter localizao independente de tal forma que no se constitua em meio de circulao para outras sees; c) p-direito mnimo de 3,5m (trs metros e meio); d) piso com declividade de 1,5% a 2% (um e meio pr cento a dois por cento) em direo aos ralos coletores, construdo de material impermevel, antiderrapante e resistente a choques e ataques de cidos, ou outro aprovado pela DIPOA, de fcil limpeza e higienizao. Sero arredondados todos os ngulos formados pela juno das paredes com o piso; e) esgoto com dimetro adequado que possibilite vazo imediata das guas residuais. Dotados de ralos sifonados prova de refluxo de odores, em nmero suficiente e de fcil higienizao; f) paredes de alvenaria impermeabilizadas at o teto com azulejos brancos ou de cor clara ou outro material aprovado pelo DIPOA. Os ngulos formados pelo encontro das paredes entre si sero arredondados. Exige-se a colocao junto s paredes, de protees feitas com canos galvanizados, tendo a finalidade de proteg-las contra o choque direto de carros; g) aberturas: 1) as portas de acesso de pessoal devero ser do tipo vaivm, em nmero mnimo suficiente exclusiva circulao de trabalho, com largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros), possuindo visores

de vidro e dotadas de cortinas de ar. O material empregado na sua construo dever ser metlico, protegido contra a corroso ou inoxidvel, impermevel e resistente s higienizaes (cortinas de ar Des. n27); 2) as janelas sero fechadas com tijolos de vidro, ou outro material translcido e isolante trmico aprovado pelo DIPOA, colocados internamente ao nvel dos azulejos, a partir da altura de 2 m (dois metros), com a finalidade de facilitar a penetrao da luz natural. h) iluminao artificial do tipo "Luz Fria" com protetores prova de estilhaamento, tendo intensidade mnima de 300 (trezentos) lux. Proibe-se o uso de luz que mascare ou determine falsa impresso de colorao das carnes; i) teto: o forro dever ser construdo em concreto ou outro material de superfcie lisa, resistente umidade e s higienizaes, desde que aprovado pelo DIPOA; j) gua e vapor: para o atendimento dos trabalhos da sala de desossa indispensvel a instalao de gua e vapor, em quantidade suficiente e distribudos convenientemente. Permite-se tambm a utilizao de gua quente com temperatura mnima de 85 C(oitenta e cinco graus centgrados), suficiente para a higienizao diria das instalaes e equipamentos, aceitando-se outros mtodos como esterilizadores eltricos e carrinhos esterilizadores a gs. 2.4.2 - Equipamentos a) trilhamento: com altura mnima de 3 m (trs metros) devendo possuir a metragem estritamente necessria para a realizao dos trabalhos de espostejamento. Dever ser contnuo, de forma a permitir aps a retirada das carcaas dos ganchos ou balancins, a imediata sada destes equipamentos, sempre que for possvel, atravs culo, at a respectiva seo de higienizao; b) plataformas: 1) plataforma de reinspeo de carcaas localizada junto ao incio do trilhamento da sala de desossa, possuindo iluminao dirigida. Dever obedecer ainda, no que couber, ao disposto nos tens 4.2.1, alnea "g" e 4.2.2, do Captulo I; 2) Plataformas para espostejamento, convenientemente distribudas e em nmero suficiente aos trabalhos, devendo ser construdas em material metlico, galvanizado, ou outro aprovado pelo DIPOA, sem pintura, mveis, com piso de chapa corrugada, antiderrapante e a borda anterior dobrada para cima na altura mnima de 0,10 m (dez centmetros), visando impedir o contato de botas dos operrios com as carcaas: c) esterilizadores: devero obedecer ao contido no item 4.2.3, alneas "a" , "b", "c", "d" e "g" do Captulo I das presentes normas, e mais as seguintes: 1) sero colocados em lugares acessveis e em nmero suficiente, a critrio da Inspeo Federal; 2) Podero ser utilizados esterilizadores eltricos ou a gs desde que de comprovada eficincia. d) lavatrios: devero obedecer ao determinado no item 4.2.4., alneas "a", "b" e "c" do Captulo I, colocados em locais acessveis e em nmero suficiente, a critrio da Inspeo Federal; e) mesas de armao metlica galvanizada ou inoxidvel com a parte superior (tampo) lisa, removvel e de fcil higienizao, sem costuras ou soldas aparentes, de material inoxidvel, em nmero suficiente e distribudas de forma a atender o fluxo operacional de trabalho, prevendo-se ainda mesa destinada reinspeo de cortes em local prprio (Cap I item 4.2.3 e 4.2.4); f) no caso do uso de bandejas, estas devero ser de material inoxidvel ou outro material aprovado pelo

DIPOA, prevendo-se junto armao de mesas, suportes especiais para a sua colocao, obedecendo s exigncias da alnea anterior ("e"). Proibe-se a deposio de bandejas em contato direto com o piso; g) quando do uso de carrinhos nesta seo, exige-se que sejam em nmero suficiente ao atendimento dos trabalhos dirios e possuam roda de borracha, com armao metlica galvanizada ou inx, e caamba em ao inoxidvel com ngulos arredondados, lisos, sem costuras ou soldas aparentes, fixados pela parte inferior, sendo construdos de forma a facilitar uma eficiente higienizao; h) recomenda-se a mecanizao da desossa atravs de mesas rolantes em ao inoxidvel providas de equipamento para os cortes "Trimmers"e utenslios de uso manual que facilitem o trabalho, desde que aprovados pelo DIPOA, bem como o uso de "chutes" em ao inoxidvel e de fcil higienizao; i) quanto aos bebedouros, ser obedecido ao exposto no item 4.2.7, alneas "a" e "b" do Captulo I; j) para recolher os resduos que venham a ter contato com o piso, devem existir, em nmero suficiente, recipientes de metal, plstico ou outro aprovado pelo DIPOA, na cor vermelha. 2.5 - Cmara(s) de salga: a) destina-se salga de carnes devendo funcionar com temperatura no superior a 08C (oito graus centgrados), considerando-se tima 05C (cinco graus centgrados); b) ser localizada de tal forma que racionalize o fluxo de conduo das carnes provenientes da desossa ,bem como o acesso aos fumeiros e ao carregamento de produtos prontos; c) deve atender ao exposto no item 1, alneas "a", "b", "d", "e", "f" e "g" do Captulo IV e mais o seguinte: as paredes sero impermeabilizadas at a altura mnima de 2 m (dois metros) com azulejos brancos ou de cor clara, ou outro material aprovado pelo DIPOA. d) todos os equipamentos utilizados para a salga de carnes, tais como, tanques, mesas, "tombeadores", devero ser totalmente de ao inoxidvel, ou outro material aprovado pelo DIPOA, no se permitindo, em hiptese alguma, tanques de alvenaria ou do tipo "cimento amianto"; e) as pilhas devero ter distanciamento mnimo de 0,80 m (oitenta centmetros) das paredes e colunas, no se permitindo a sua colocao direta sobre o piso. Exige-se a construo de plataformas de alvenaria revestidas com azulejos ou outro material aprovado pelo DIPOA, na altura mnima de 0,15m (quinze centmetros) acima do nvel do piso, largura mxima de 2,00 m (dois metros) e caimento central de 2 a 3% (dois a trs por cento) circundadas por canaletas rasas que facilitem o escoamento dos lquidos provenientes do processo de salga (ver des. n 28); f) nesta seo no ser permitido o uso de estrados ou outros equipamentos construdos de madeira; g) como medida de ordem higinica ,a largura mxima de 2 m (dois metros) bem como a recomendao de pilhas com pouca altura, visam facilitar o manuseio das mantas de carnes, tornando desnecessria a subida dos operrios nas pilhas. 2.6 - Tneis de congelamento rpido a) destinam-se ao congelamento rpido de carcaas, cortes, recortes de carnes em geral e midos comestveis, devendo funcionar a uma temperatura entre -35C a 40C (trinta e cinco a quarenta graus Centgrados abaixo de zero a quarenta graus Centigrados a baixo de zero), com velocidade do ar de 05 a 06 m/s (cinco a seis metros por segundo); b) possuiro antecmaras amplas e sero localizados de forma a facilitar as operaes de carga, descarga e fluxo para a estocagem; c) p-direito, piso, paredes, portas, iluminao e termmetros, devero obedecer ao disposto no item 1 e

suas respectivas alneas do Captulo IV; d) sero exigidos tneis, suficientes para atender ao volume de trabalho dirio; e) para o congelamento de carcaas (meias carcaas) as medidas mnimas do trilhamento sero de: 3m (trs metros) de altura, 1 m (um metro) das paredes, colunas e equipamentos de frio e 0,60m (sessenta centmetros) entre os trilhos paralelos. Para o clculo da capacidade adota-se o mesmo critrio usado para as cmaras de resfriamento de carcaas (ver item 2.2, alnea "f"do Captulo IV); f) o uso de bandejas de ao inoxidvel, ou outro material aprovado pelo DIPOA para congelamento de carnes, somente ser permitido quando forem colocadas em estaleiros fixos ou mveis, galvanizados ou de ao inoxidvel, sem pintura, proibindose a sua deposio direta sobre o piso ou simples empilhamento; g) visando preservar as qualidades das carnes e economia de mo de obra, recomenda-se, como o melhor sistema, o congelamento das carnes dentro das embalagens plsticas ou papel celofane e revestidas com proteo de papelo ou outra aprovada pelo DIPOA de forma a possibilitar a sua colocao nas cmaras de estocagem logo aps o congelamento; h) com o propsito de aprimorar a tcnica de emprego do frio no congelamento, recomenda-se a colocao dos equipamentos na parte superior central de cada tnel, de forma a permitir a circulao de ar frio do centro para as extremidades; i) ser permitido o uso de armrio de placas para o congelamento de cortes; ou outros mtodos como tneis tipo IQF, desde que aprovados pelo DIPOA; j) para estabelecimentos que tenham interesse em trabalhar com carnes destinadas a conservas (enlatados), tal procedimento somente ser permitido quando existir tnel para congelamento de carnes sequestradas. 2.7 - Cmaras para a estocagem de congelados: a) destinam-se exclusivamente estocagem de congelados, sendo exigida capacidade de cmaras suficiente ao atendimento dos trabalhos dirios, funcionando a uma temperatura nunca superior a -18C (dezoito graus centgrados abaixo de zero) e circulao de ar apenas o suficiente para manter em toda a cmara a mesma temperatura; b) localizar-se-o de maneira a facilitar, atravs das antecmaras, o fluxo de congelados procedentes dos tneis e para a expedio; c) piso, portas, iluminao, teto e termmetros devero estar de acordo com o disposto no item 1 (um) deste Captulo e suas respectivas alneas, das presentes normas. As paredes sero construdas em alvenaria ou outro material aprovado pelo DIPOA; d) as pilhas de carne devem ser colocadas sobre os estrados, no se permitindo a deposio direta sobre o piso, guardando o distanciamento mnimo de 0,30 m (trinta centmetros) das paredes, 0,40 m (quarenta centmetros) das baterias de frio, 0,20 m (vinte centmetros) do teto e 0,10 m (dez centmetros) do piso; e) recomenda-se o uso de estrados providos de anteparos at a altura mxima permitida para as pilhas, nas laterais e fundo, feitos com canos galvanizados, desmontveis e de fcil higienizao, visando facilitar a separao e controle das carnes estocadas; f) os congelados devem obrigatoriamente receber proteo prpria atravs de "estoquinete", sacos de algodo, plstico, ou outro material aprovado pelo DIPOA, antes de darem entrada nas cmaras de estocagem, no se permitindo de forma alguma armazenar produtos congelados sem a referida proteo; g) a capacidade da cmara de estocagem de congelados ser calculada em funo da rea interna til em metros cbicos, da seguinte forma:

- carne congelada com osso, 350 kg/m (trezentos e cinquenta quilogramas por metro cbico); - carne congelada desossada, 500 kg/m (quinhentos quilogramas por metro cbico); - midos, 800 kg/m (oitocentos quilogramas por metro cbico). 2.8 - Instalaes e equipamentos para a produo de frio (sala de mquinas) a) destina-se localizao dos compressores e painis de controle do equipamento de frio; b) ser localizada junto ao bloco principal do estabelecimento; c) recomenda-se o uso de painel eletrnico para controle distncia das temperaturas das diferentes cmaras, tneis e ambientes climatizados; d) o nmero de compressores deve estar acima das reais necessidades de produo efetiva de frio, visando o atendimento da manuteno e possveis reparos. 3 - INSTALAES DE FRIO OBRIGATRIAS, DE ACORDO COM A LINHA INDUSTRIAL DE FABRICAO DE PRODUTOS 3.1 - Ambientes climatizados - salsicharia, presuntaria, fatiados e embalagem por sistema vcuo: 3.1.1 - Instalaes Especialmente destinadas aos trabalhos da salsicharia (sala de elaborao) ou/e presuntaria ou/e fatiados ou/e embalagem por sistema a vcuo, possuindo ambiente de ar condicionado a uma temperatura que no seja superior a 16C (dezesseis graus centgrados). Devero ainda atender ao disposto no item 2.4.1, alneas "b", "c", "d", "e", "f", "g" (1, 2 e 3), "h", "i" e "j" do Captulo IV, e mais o seguinte: A circulao de pessoal ou equipamento para as estufas ou/e fumeiros deve ser indireta, com acesso atravs de portas dotadas de cortina de ar. 3