Portaria 991-2009 Regulamenta o Equipamento e Fardamento

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    c) Proceder de forma objectiva avaliao do mritodos trabalhadores, em funo dos resultados individuaise de grupo e forma como cada um se empenha naprossecuo dos objectivos e no esprito de equipa;

    d) Identificar as necessidades de formao especficados trabalhadores do respectivo ncleo e propor a fre-

    quncia das aces de formao consideradas adequadasao suprimento das referidas necessidades, sem prejuzodo direito autoformao;

    e) Proceder ao controlo efectivo da assiduidade, pon-tualidade e cumprimento do perodo normal de traba-lho por parte dos trabalhadores do respectivo ncleo;

    f) Praticar os actos previstos no anexo II da Lein. 2/2004 de 15 de Janeiro, quando no se encontremdirectamente dependentes dos titulares dos cargos di-rigentes de 1. e 2. graus.

    2 Os cargos de direco intermdia de 3. grauso recrutados de entre trabalhadores dotados de com-

    petncia tcnica e aptido para o exerccio de funes

    de coordenao e controlo e que renam no mnimoquatro anos de experincia profissional na rea de actua-o do cargo e que detenham licenciatura ou 12. anocomplementado com formao adequada ao exercciodas funes a exercer.

    3 A remunerao dos cargos de direco inter-mdia de 3. grau corresponde a 65 % do valor da re-munerao fixada para o cargo de direco superiorde 1. grau a que acrescem despesas de representaono valor correspondente a 35 % do valor das despesasde representao fixadas para os cargos de direcointermdia de 1. grau.

    Artigo 3.

    Comisses de servio em curso

    As comisses de servio em curso mantm-se at aofinal do respectivo prazo, nos termos do n. 2 do artigo 6.da Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro.

    Artigo 4.

    Entrada em vigor

    A presente portaria produz efeitos a partir de 1 de Marode 2009.

    Em 23 de Julho de 2009.

    O Ministro de Estado e das Finanas,Fernando Teixeirados Santos. O Secretrio de Estado da Justia, JooTiago Valente Almeida da Silveira.

    MINISTRIO DA ADMINISTRAO INTERNA

    Portaria n. 991/2009

    de 8 de Setembro

    Com a publicao do Decreto-Lei n. 114/2008, de 1 deJulho, foram consagradas medidas tendentes a permitir umaresposta mais eficaz por parte de quem exerce a actividade

    de guarda-nocturno, sendo tambm efectuadas alteraespontuais quanto aos requisitos e condies do exerccio daprofisso. Adoptaram-se critrios precisos no respeitante identificao dos guardas-nocturnos e criou-se o registonacional de guardas-nocturnos.

    Importa agora estabelecer os requisitos gerais e espec-ficos da rede nacional de guardas-nocturnos e dos modelosde uniforme, crach e identificadores, a usar no exercciodessa actividade.

    Assim:Manda o Governo, pelo Ministro da Administrao

    Interna, ao abrigo do disposto no n. 2 do artigo 9.-E doDecreto-Lei n. 310/2002, de 18 de Dezembro, na redac-o dada pelo Decreto-Lei n. 114/2008, de 1 de Julho, oseguinte:

    Artigo nico

    So aprovados os modelos de uniforme, distintivos eemblemas, equipamento e identificador de veculo, pre-vistos no Decreto-Lei n. 310/2002, de 18 de Dezembro,constantes nos anexos I, II, III e IV da presente portaria.

    O Ministro da Administrao Interna, Rui Carlos Pe-reira, em 31 de Agosto de 2009.

    ANEXO I

    Uniforme

    1 Anoraque e cala:

    a) Anoraque em tecido poliamida, de cor preta, comimpermeabilizao em poliuretano, forro completo, e acol-choado com pasta de polister, amovvel, fixado por fechosde correr. Abotoa frente com botes de mola e fecho decorrer sob carcela; ajusta ao corpo, na cintura e na orlainferior, por dois cordes que correm sob a bainha, aper-tando por lao, frente; espelhos frente e a trs soltos,

    para respirao, os quais formam a manga em quimono;sob os espelhos, rede para respirao; dois bolsos interio-

    res, horizontais, altura do peito, cuja abertura fica sob oespelho; o bolso esquerdo tem no espelho, a 3 cm do bico,apenas a parte superior do boto de mola (no abotoa);o bolso direito tem no espelho, a 3 cm do bico, apenas a

    parte superior do boto de mola em simetria com o ladoesquerdo; no interior do espelho uma presilha fixada pela

    parte superior do boto de mola, a qual abotoa num botode massa; pequeno, fixado na parte superior do bolso sobo espelho, a fim de proporcionar a colocao do crach;dois bolsos de baixo a toda a largura dos quartos dianteiros,oblquos, cuja abertura por sobreposio do tecido do

    prprio dianteiro, os quais fecham com fita adesiva tipovelcro e possuem, tal como os bolsos do peito, apenas aparte superior do boto de mola; presilhas nas mangas

    com botes de mola para ajustamento ao pulso; platinasnos ombros, com passadores e botes de mola;

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    8 Cala desportiva em zuarte de cor preta, asfrentes levam uma prega e fecham-se por intermdio decinco botes interiores. Na costura das ilhargas, as calaslevam, 2,5 cm abaixo da linha do cs, dois bolsos metidoscom 15 cm de abertura. Dos lados, simultaneamente sobreas frentes e as traseiras das calas, levam dois bolsos de

    macho, de 22 cm 17 cm, com portinholas rectangularesfixadas por molas de presso situadas a uma distncia de23 cm abaixo da linha do cs.

    9 Camisa de manga comprida (elementosmasculinos) de algodo e fibra, de cor cinzenta, temo feitio indicado na figura. abotoada frente com sete

    botes, de gola virada, platinas fixas nos ombros e doisbolsos com portinholas na altura do peito, com as dimen-ses de 14 cm 10 cm, abotoando com botes de camisa.As mangas so direitas e cada punho tem um boto. Os

    colarinhos e os punhos so confeccionados com entretelainterior indeformvel. As platinas fixas tm 4 cm de largurae os punhos 7 cm de altura.

    10 Camisa de manga comprida (elementosfemininos) de algodo e fibra de cor cinzenta, comdois bolsos de chapa lisa sem pala, com platinas, pinas,nas costas e no peito, a partir do fundo at altura necessria,com reforo nas costas at ao ombro. No restante, idntica camisa indicada no nmero anterior.

    11 Camisa de manga curta (elementos masculinos) confeccionada com o mesmo tecido da camisa indicada nonmero anterior, de meia manga com dobra e colarinho abertotiposporte platinas. A meia manga mede 25 cm, tem de cadalado um bolso com portinhola e frente abotoa com seis botes.

    12 Camisa de manga curta (elementosfemininos) de tecido igual s anteriores, de meia mangacom dobra, dois bolsos de chapa lisos com portinhola, pla-tinas e pinas nas costas e no peito a partir do fundo at

    altura necessria. Nas costas leva um reforo at ao ombroe o colarinho aberto, tiposport. No restante, idntica camisa indicada no nmero anterior.

    13 Camisola de malha de meia gola confeccionadaem malha de l de cor cinzento-claro, sendo nos ombros ecotovelos reforada com tecido de textura forte. Sobre osombros tem platinas que abotoam por meio de boto de massa.As platinas tm 4 cm de largura e o seu comprimento varia de12,5 cm a 14 cm, de acordo com o tamanho das camisolas.

    14 Camisola de malha de gola alta semelhante anterior, tipo unissexo e de modelo igual ao da figura.

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    15 Camisola de malha sem mangas (pulver) con-feccionada em malha de l de cor cinzento-claro, sem

    platinas e sem mangas, com decote em bico.

    16 Dlman (elementos masculinos) de fazendapreta, gola aberta, abotoando ao meio do peito com quatrobotes metlicos mdios, conforme indica a figura, colo-cados de forma que o primeiro fique logo abaixo do ponto

    de juno das bandas e todos distanciados entre si, parapermitirem que o cinto, quando usado, fique entre o penl-timo e o ltimo boto. A frente tem quatro bolsos exteriores,com portinholas em bico, sendo os do peito com macho aocentro e os inferiores com fole. Os bolsos do peito medem12,5 cm 15 cm e os inferiores 17 cm 22 cm. As portinho-las apertam com botes metlicos pequenos. Logo abaixoda cintura, a costura mdia das costas ser interrompida

    por uma abertura at orla inferior. Nas mangas, canhesa direito sobrepostos, com 8 cm de largura, levando dois

    botes metlicos pequenos, pregados o primeiro a 4,5 cmda extremidade da manga e o segundo distanciado daquelea 6 cm, conforme a figura. As platinas tm 4,5 cm de largura

    e o comprimento adequado largura do ombro, por formaque o boto pequeno fique junto da gola.

    17 Dlman (elementos femininos) semelhante aodos elementos masculinos, mas com as necessrias adapta-es. frente costuras verticais a partir do ombro at aos

    bolsos do peito, como indica a figura. Estes bolsos medem11 cm 14 cm, e os inferiores 15 cm 19 cm.

    18 Gabardina (elementos masculinos) tem a con-figurao indicada na figura, sendo confeccionada emfazenda preta e polister impermeabilizada. As frentescruzam-se de modo a cobrir as bandas do dlman e dis-

    pem de duas ordens de botes de cor azul, de formatogrande, distanciadas 11 cm a 13 cm; os botes so dis-

    tanciados entre si de 13 cm a 15 cm, conforme a altura doelemento. As bandas tm a largura de 9 cm a 15 cm, deharmonia com a estatura do agente. Na frente existem dois

    bolsos metidos de 16 cm de largura, com portinholas de6,5 cm de altura. As costas so constitudas por duas peasligadas por costura vertical interrompida por uma aberturade 35 cm de orla. A abertura abotoa interiormente por meiode um boto de formato pequeno. Sobre a cintura tem umcinto de 5 cm de largura, pregado de ilharga a ilharga, deforma a ajustar levemente. A gola do tipo dois tombos.As mangas, sem punhos, tm um boto de formato junto costura posterior pregado a 5 cm da orla. As platinasso amovveis, assentam sobre a costura do ombro e abo-toam junto gola num boto de formato pequeno. Tm a

    largura de 5 cm junto ao ombro e de 4 cm junto gola. Ocomprimento da gabardina deve ser tal que a orla inferiorfique a uma mo travessa abaixo do joelho.

    19 Gabardina (elementos femininos) igual doselementos masculinos, com as necessrias adaptaes, eabotoa esquerda.

    20 Saia da mesma fazenda e cor do dlman. Asaia direita com duas pinas frente, apertando com fe-cho clairatrs, ao meio. O forro tem duas rachas lateraise a orla inferior da saia deve ficar pela altura do joelho.Leva cs e quatro presilhas de 2,5 cm de largura e 5 cmde comprimento, cosidas ao cs.

    21 Vestido pr-natal feito de tecido igual ao n-mero anterior e com platinas. Tem decote e cavas de-

    bruadas; frente leva encaixe e macho.

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    22 Sapatos (elementos masculinos) pretos, decalfe liso, com biqueira, com uma costura no calcanhar efechando com atacadores pretos em cinco pares de furos.

    23 Sapatos de salto raso (elementos femininos) decalfe preto, liso, com gspeas fechadas frente e no cal-canhar sobre a costura, como indica a figura.

    24 Sapatos abertos (elementos femininos) so

    feitos do mesmo material do nmero anterior e diferemna abertura lateral, como indica a figura.

    25 Botas de cabedal, de cor preta, com a alturade 24 cm a 27 cm, conforme a figura. Tem 10 ilhs met-licos de lato em cada um dos lados e aperta por meio deatacadores de nylon. O rasto, que inteiro, e o salto sode borracha.

    26 Botas de lona constitudas por um ajuntado delona com biqueiras de calfe preto acamurado, sendo a ligaodestas duas partes reforada com dois botes de presso derevestimento celulsico preto. Na parte inferior dispem derasto de borracha, vulcanizado ao ajuntado de lona e de calfe.So todas de cor preta e fecham com atacadores em cinco

    pares de ilhs da mesma cor, com revestimento celulsico.

    27 Gravata de tecido liso, cinzento-escuro, sembrilho e de feitio corrente.

    28 Cinto de precinta de tecido duplo de 3,3 cm,azul, fivela de correr e ponta metlica; a fivela tem gravadaem relevo GN.

    29 Luvas pretas de pelica lisa, abotoam com botode luva cinzento.

    30 Meias collants de nylon, incolor.31 Pegas de algodo, em polister, pretas, ajus-

    tadas perna.

    ANEXO II

    Distintivos e emblemas

    Destinam-se a identificar o guarda-nocturno:

    1) Braais usam-se no brao esquerdo;

    2) Crach com um escudo de esfera armilar, as ini-ciais GN, envoltas em folhas de carvalho, conforme indicaa figura, a largura de 6,5 cm e uma altura de 5 cm. Serusado, quando de servio, no dlman, bluso, anoraque ecamisa, sobre o bolso superior esquerdo;

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    3) Emblema: o emblema dos guardas-nocturnos, envol-vido a folhas de carvalho, bordado a fio de prata, com ofundo de fazenda azul-ferrete, a largura de 2,5 cm e umaaltura de 2 cm. Sobre um relevo, ao centro, leva as letrasGN, conforme a figura indica. Na parte superior, um em-

    blema circular com as cores nacionais no seu centro, verde

    no seu crculo exterior e vermelho no inferior;

    4) Placa de identificao pessoal uma etiqueta feitaemgravoplay, com fundo preto, bordo e letras do apelidoa branco. fixada por dois alfinetes com mola no lado

    direito do peito, sobre a parte superior da portinhola dorespectivo bolso;

    5) Platinas, a colocar nas camisas, com as iniciais GN,de acordo com a figura abaixo.

    ANEXO III

    Equipamento

    Os guardas-nocturnos utilizam o seguinte equipa-mento:

    1) Algemas de duas argolas, de metal branco, com-postas por dois semicrculos com fechadura incorporadae ligadas por dois elos metlicos;

    2) Apito de metal cromado ou prateado, com zare-lho, corrente e travinca semelhantes, conforme a figura;

    3) Coldre de cabedal, de cor preta, a fechar commola, conforme a figura indica;

    4) Cassetete todo de borracha, com uma nervurade ao interiormente, sendo todo coberto de calfe preto;

    5) Pistola de modelo aprovado; o seu uso em servio de carcter permanente;

    6) Rdio apto a comunicar permanentemente comas foras e servios de segurana;7) Outro material legalmente distribudo pela fora de

    segurana territorialmente competente e cujo uso estejasuperiormente autorizado.

    ANEXO IV

    Identificador

    1 Placa provisria ou permanente com as cores deamarelo e azul reflector, de dimenses 61,5 cm 16 cm,a colocar nas portas laterais, ou outro local com visibili-

    dade.

    2 Identificador de servio de urgncia de cor laranja,a usar quando o guarda-nocturno se desloque em marchade urgncia.

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    3 Colete laranja de tecido fosforescente, cor delaranja, com faixa frente e retaguarda, em azul, com as

    palavras GUARDA NOCTURNO a branco, do mesmomaterial.

    MINISTRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTODO TERRITRIO

    E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

    Decreto-Lei n. 219/2009

    de 8 de Setembro

    Nos termos da Resoluo do Conselho de Ministrosn. 137/2008, de 12 de Setembro, o Governo lanou oProjecto do Arco Ribeirinho Sul, visando a requalificaourbanstica de importantes reas predominantemente indus-triais actualmente desactivadas na margem sul do esturiodo Tejo, nos municpios de Almada, Barreiro e Seixal.

    Com tal iniciativa, pretende o Governo, em articulaocom os municpios abrangidos, directa e indirectamente,contribuir para a valorizao e competitividade de todaa rea metropolitana de Lisboa, actuando de forma mais

    directa sobre um vasto territrio com cerca de 912 ha nosantigos complexos industriais da Margueira, situado noconcelho de Almada (cerca de 88 ha), da Siderurgia Nacio-nal, situado no concelho do Seixal (cerca de 537 ha) e daCUF/Quimigal (actual Quimiparque), situado no concelhodo Barreiro (cerca de 287 ha).

    Esta grande operao de requalificao urbansticaabranger, em termos globais, o apoio elaboraodos instrumentos de gesto territorial mais adequados econdicentes aos objectivos do Arco Ribeirinho Sul, talcomo configurados no respectivo Plano Estratgico, ainfra-estruturao primria das zonas de interveno e aedificao de equipamentos culturais e sociais.

    A afirmao dos trs territrios a intervir, como novascentralidades e referncias no espao urbano, com funesrelevantes escala do Projecto do Arco Ribeirinho Sul eda rea metropolitana, a valorizao da relao com o rioTejo, afirmando-o como elemento de referncia principaldo Arco Ribeirinho Sul, a reconverso dos usos dominan-tes, mantendo uma componente de actividade industriale de logstica de nova gerao, reduzindo o carcter por-turio pesado e reforando os usos de habitao, comr-cio, servios e equipamentos, a criao de estruturas eespaos urbanos com forte qualidade fsica e funcional e,nessa medida, com elevado potencial de polarizao emrelao aos territrios envolventes, definem um conjuntode opes estratgicas necessrias para os territrios dos

    antigos complexos da Margueira, da Siderurgia Nacionale da Quimiparque, associadas a cinco eixos prioritriosde interveno:

    i) Actividades econmicas deslocalizao de algu-mas actividades existentes, manuteno das actividades

    com maior potencial de desenvolvimento e instalao deoutras actividades econmicas compatveis com as novasvocaes destes territrios e geradoras de emprego qua-lificado, designadamente de apoio ao novo aeroporto deLisboa, plataforma do Poceiro e ligadas ao rio/mar eao turismo e lazer;

    ii) Equipamentos criao de equipamentos-ncorae instalao de equipamentos colectivos nos domniosfundamentais da educao, sade, desporto e cultura;

    iii) Mobilidade e acessibilidades estabelecimentode uma nova rede de acessibilidades, implementao desolues de transporte colectivo, criao de condies decirculao com prioridade circulao pedonal e ciclvele adaptao do espao pblico que assegure a facilidadede deslocao a cidados com mobilidade reduzida;

    iv) Ambiente e paisagem requalificao da frenteribeirinha e valorizao da relao com o rio Tejo e de-senvolvimento de uma estrutura verde que se integre numgrande corredor ecolgico do Arco Ribeirinho Sul;

    v) Identidade e valores scio-culturais instalao deservios ou equipamentos que assinalem e contribuam paraa preservao da memria sobre o papel destes territriose desenvolvimento de um plano de marketingterritorialque promova a sua valorizao.

    O Governo encontra-se, assim, empenhado em ver con-cebido e executado um projecto integrado e eficaz, de ma-nifesta utilidade pblica, que vise a requalificao e valori-zao dos respectivos territrios abrangidos. Pretende-se,

    para o efeito, adoptar uma perspectiva de desenvolvimentourbanstico sustentado, atentas as mltiplas potencialidadesda interveno global, ainda que condicionada por espe-cificidades prprias a considerar devidamente e inerentes natureza de cada rea envolvida, para o que deve serestabelecida uma soluo adequada de gesto institucional.

    Para prossecuo das respectivas intervenes, o Pro-jecto do Arco Ribeirinho Sul tem por base o Plano Estrat-gico elaborado em estreita articulao com os municpiosenvolvidos e com as entidades pblicas titulares de terrenosnas correspondentes zonas de interveno e aprovado pelaResoluo do Conselho de Ministros n. 66/2009, de 23de Julho.

    Nos termos da mesma resoluo, o Projecto do ArcoRibeirinho Sul ser desenvolvido atravs de trs opera-es independentes entre si e que tipificam os espaos

    prioritrios de interveno definidos pelo Plano Estrat-gico antigos complexos industriais da Margueira, daSiderurgia Nacional e da CUF/Quimigal. Assim, o projectoser desenvolvido, sob uma perspectiva integradora e ar-ticulada das trs intervenes que seja compatvel com oreconhecimento das especificidades e da dinmica prpriade cada caso e, simultaneamente, tendo em conta todo oespao urbano envolvente de forma a conseguir uma inte-grao harmoniosa e potenciadora de sinergias.

    Para o efeito, a prossecuo do Projecto do Arco Ribei-rinho Sul contar com uma sociedade gestora do Projectoglobal, a qual tem natureza de empresa pblica, sob aforma de sociedade comercial de capitais exclusivamente

    pblicos, com participao integral do Estado, responsvel

    pela coordenao global do Projecto e do investimento arealizar naquele mbito. A implementao do Projectodever reger-se por critrios de sustentabilidade financeiraatravs de programas calendarizados previamente defini-dos pela sociedade gestora.