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Boletim do Exército MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO 32/2013 Brasília, DF, 9 de agosto de 2013.

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  • Boletimdo

    ExrcitoMINISTRIO DA DEFESAEXRCITO BRASILEIRO

    SECRETARIA-GERAL DO EXRCITO

    N 32/2013

    Braslia, DF, 9 de agosto de 2013.

  • BOLETIM DO EXRCITON 32/2013

    Braslia, DF, 9 de agosto de 2013.

    NDICE

    1 PARTE

    LEIS E DECRETOS

    Sem alterao.

    2 PARTEATOS ADMINISTRATIVOS

    MINISTRIO DA DEFESAPORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL N 2.203-MD/ME, DE 26 DE JULHO DE 2013.

    Dispe sobre o Programa Fora no Esporte - PROFESP e d outras providncias.............................9

    COMANDANTE DO EXRCITOPORTARIA N 665, DE 25 DE JULHO DE 2013.

    Estabelece a Diretriz para a Seleo de Oficiais para o Comando, Chefia ou Direo de Organizao Militarno mbito do Exrcito e d outras providncias.....................................................................................14

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITOPORTARIA N 149-EME, DE 31 DE JULHO DE 2013.

    Aprova a Diretriz para o Atendimento Pr-Hospitalar nas Atividades de Risco no Exrcito Brasileiro erevoga a Portaria EME n 129, de 11 de setembro de 2011.................................................................16

    PORTARIA N 150-EME, DE 31 DE JULHO DE 2013.Atribui cdigo de identificao aos rgos elaboradores de publicaes padronizadas a seremaprovadas pelo Estado-Maior do Exrcito e d outras providncias....................................................30

    PORTARIA N 152-EME/1 SCh, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Revoga a Portaria n 130-EME/1 SCh, de 7 de outubro de 2010.......................................................31

    PORTARIA N 153-EME, DE 6 DE AGOSTO DE 2013 .Aprova a Diretriz para a Implantao do 1 Batalho de Defesa Qumica, Biolgica, Radiolgica eNuclear.................................................................................................................................................31

    PORTARIA N 154-EME, DE 6 DE AGOSTO DE 2013 .Aprova a Diretriz para a Implantao da 4 Subchefia do Comando de Operaes Terrestres............38

    PORTARIA N 155-EME, DE 6 DE AGOSTO DE 2013 .Constitui Grupo de Trabalho para estudo de viabilidade de projeto para a implantao de aeronaves deasa fixa no mbito do EB.....................................................................................................................43

    COMISSO DE PROMOES DE OFICIAISPORTARIA N 10-CPO, DE 31 DE JULHO DE 2013.

    Prev, para os oficiais de carreira, exceto os integrantes do Quadro Auxiliar de Oficiais, o nmero devagas para a promoo de 31 de agosto de 2013........................................................................44

  • 3 PARTE

    ATOS DE PESSOAL

    ATOS DO PODER EXECUTIVODECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.

    Torna sem efeito o Decreto de 28 de maro de 2013, sobre nomeao de oficial-general..................44DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.

    Exonerao, ex officio, de oficial-general............................................................................................45DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.

    Nomeao de oficial-general................................................................................................................45

    DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.Exonerao, ex officio, de oficial-general............................................................................................45

    DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.Transferncia, a pedido, de oficial-general para reserva remunerada..................................................46

    DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.Promoo de oficial-general.................................................................................................................46

    DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.Nomeao de oficial-general................................................................................................................46

    DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.Exonerao, ex officio, de oficial-general............................................................................................47

    DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.Reverso de oficial-general..................................................................................................................47

    DECRETO DE 29 DE JULHO DE 2013.Nomeao de oficial-general................................................................................................................48

    PRESIDNCIA DA REPBLICAGABINETE DE SEGURANA INSTITUCIONAL

    SECRETARIA EXECUTIVA

    PORTARIA N 275, DE 31 DE JULHO DE 2013.Dispensa de funo...............................................................................................................................48

    PORTARIA N 277, DE 31 DE JULHO DE 2013.Dispensa de funo...............................................................................................................................48

    PORTARIA N 278, DE 31 DE JULHO DE 2013.Dispensa de funo...............................................................................................................................49

    VICE-PRESIDNCIA DA REPBLICAPORTARIA N 51, DE 29 DE JULHO DE 2013.

    Designao de oficial...........................................................................................................................49

  • MINISTRIO DA DEFESAPORTARIA N 2.212-MD/SEORI, DE 29 DE JULHO DE 2013.

    Dispensa de ficar disposio da administrao central do Ministrio da Defesa..............................49PORTARIA N 2.219-MD, DE 30 DE JULHO DE 2013.

    Designao para misso no exterior.....................................................................................................50PORTARIA N 2.220-MD, DE 30 DE JULHO DE 2013.

    Designao para misso no exterior.....................................................................................................50PORTARIA N 2.222-MD, DE 30 DE JULHO DE 2013.

    Designao para misso no exterior.....................................................................................................51

    COMANDANTE DO EXRCITOPORTARIA N 626, DE 18 DE JULHO DE 2013.

    Autorizao para participar de treinamento desportivo no exterior.....................................................52

    PORTARIA N 658, DE 24 DE JULHO de 201 3.Apostilamento......................................................................................................................................52

    PORTARIA N 680, DE 29 DE JULHO DE 2013.Exonerao e nomeao de Adido de Defesa e do Exrcito junto Representao Diplomtica doBrasil no Reino da Espanha.................................................................................................................52

    PORTARIA N 681, DE 30 DE JULHO DE 2013.Designao para curso no exterior........................................................................................................53

    PORTARIA N 683, DE 31 DE JULHO DE 2013.Exonerao de oficial...........................................................................................................................53

    PORTARIA N 684, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao de oficial...........................................................................................................................53

    PORTARIA N 685, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Autorizao para frequentar curso no exterior.....................................................................................54

    PORTARIA N 686, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Nomeao de oficial.............................................................................................................................54

    PORTARIA N 687, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao e nomeao de Adido de Defesa, Naval e do Exrcito junto Representao Diplomticado Brasil na Repblica da Colmbia....................................................................................................54

    PORTARIA N 688, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao e nomeao de Adido do Exrcito junto Representao Diplomtica do Brasil naRepblica Popular da China.................................................................................................................55

    PORTARIA N 689, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Nomeao de Auxiliar da Comisso do Exrcito Brasileiro em Washington (CEBW).......................55

    PORTARIA N 691, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao de Auxiliar da Comisso do Exrcito Brasileiro em Washington (CEBW)......................56

    PORTARIA N 692, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Curso de Gesto de Recursos de Defesa (CGERD).............................................................................56

  • PORTARIA N 693, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Nomeao de Adjunto da Comisso do Exrcito Brasileiro em Washington (CEBW)........................56

    PORTARIA N 694, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Nomeao de Adjunto da Comisso do Exrcito Brasileiro em Washington (CEBW)........................57

    PORTARIA N 695, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao e nomeao de Adjunto da Comisso do Exrcito Brasileiro em Washington (CEBW)..57

    PORTARIA N 696, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Designao sem efeito para cursos no exterior....................................................................................58

    PORTARIA N 697, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao de oficial...........................................................................................................................58

    PORTARIA N 701, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Reorganiza o Grupo de Trabalho ARAGUAIA e d outras providncias............................................58

    PORTARIA N 703, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Oficial disposio..............................................................................................................................63

    PORTARIA N o 704, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Oficiais disposio.............................................................................................................................63

    PORTARIA N 706, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Designao de oficial...........................................................................................................................63

    PORTARIA N 707, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao de oficial...........................................................................................................................63

    PORTARIA N 708, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Designao de oficial...........................................................................................................................64

    PORTARIA N 709, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao e nomeao de Oficial de Ligao junto ao Departamento de Doutrina e Instruo(TRADOC) do Exrcito dos Estados Unidos da Amrica...................................................................64

    PORTARIA N 710, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.Designao sem efeito para viagem de servio ao exterior..................................................................64

    PORTARIA N 711, DE 3 DE AGOSTO DE 2013.Autorizao para viagem ao exterior....................................................................................................65

    PORTARIA N 712, DE 5 DE AGOSTO DE 2013.Autorizao para frequentar curso no exterior.....................................................................................65

    PORTARIA N 714, DE 5 DE AGOSTO DE 2013.Autorizao para viagem ao exterior....................................................................................................66

    PORTARIA N 715, DE 5 DE AGOSTO DE 2013.Autorizao para viagem ao exterior....................................................................................................66

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITOPORTARIA N 151-EME, DE 31 DE JULHO DE 2013.

    Altera os responsveis pelo acompanhamento oramentrio das aes constantes na programao daLei Oramentria Anual - LOA............................................................................................................66

  • DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOALPORTARIA N 123-DGP/DCEM, DE 11 DE JUNHO DE 2013.

    Retificao............................................................................................................................................69

    PORTARIA N 171-DGP/DCEM, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Dispensa e Designao de Instrutor de Tiro-de-Guerra........................................................................69

    PORTARIA N 172-DGP/DCEM, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao e Nomeao de Comandante de Organizao Militar.......................................................70

    PORTARIA N 173-DGP/DCEM, DE 1 DE AGOSTO DE 2013.Exonerao e Nomeao de Comandante de Organizao Militar.......................................................70

    SECRETARIA-GERAL DO EXRCITOPORTARIA N 285-SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.

    Concesso de Medalha Mrito Aeroterrestre de Ouro.........................................................................70

    PORTARIA N 286-SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha Corpo de Tropa com Passador de Bronze.......................................................71

    PORTARIA N 2 87-SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha Corpo de Tropa com Passador de Prata..........................................................72

    PORTARIA N 28 8-SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha Corpo de Tropa com Passador de Ouro..........................................................72

    PORTARIA N 289-SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha de Servio Amaznico com Passador de Bronze...........................................73

    PORTARIA N 290-SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha de Servio Amaznico com Passador de Prata...............................................74

    PORTARIA N 291- SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha Militar de Bronze com Passador de Bronze...................................................74

    PO RTARIA N 292 -SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha Militar de Prata com Passador de Prata..........................................................75

    PORTARIA N 293 -SGEx, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Concesso de Medalha Militar de Ouro com Passador de Ouro..........................................................77

    NO TA N 16-SG/2. 8/SG/2/SGEX, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.Agraciados com a Medalha de Praa mais Distinta - Publicao........................................................78

    4 PARTE

    JUSTIA E DISCIPLINASem alterao.

  • 1 PARTE

    LEIS E DECRETOS

    Sem alterao.

    2 PARTEATOS ADMINISTRATIVOS

    MINISTRIO DA DEFESA

    PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL N 2.203-MD/ME, DE 26 DE JULHO DE 2013.

    Dispe sobre o Programa Fora no Esporte -PROFESP e d outras providncias.

    OS MINISTROS DE ESTADO DA DEFESA E DO ESPORTE, no uso das atribuiesque lhes confere o art. 87, pargrafo nico, inciso I da Constituio Federal e

    considerando que competncia do Ministrio do Esporte (ME) a conduo da polticanacional de desenvolvimento da prtica esportiva, o estmulo s iniciativas pblicas e privadas deincentivo s atividades que lhe so vinculadas e o planejamento, coordenao, superviso e avaliao dosplanos e programas de incentivo aos esportes;

    considerando que, nos termos do art. 217 da Constituio Federal, " dever do Estadofomentar prticas desportivas formais e no formais, como direito de cada um, observada a destinao derecursos pblicos para a promoo prioritria do desporto educacional e, em casos especficos, para odesporto de alto rendimento";

    considerando a necessidade de comunho interministerial de esforos para o cumprimentodos compromissos governamentais, e que o Ministrio da Defesa (MD), atravs das Foras Armadas,dispe de recursos materiais e humanos capacitados a contribuir de maneira considervel para a formao,por meio do esporte, de cidados e potenciais futuros atletas; e

    considerando que a parceria MD/ME e a aproximao das Foras Armadas com asociedade gera empatia institucional, bem como a conscientizao do pblico quanto relevncia do seupapel na preservao e garantia dos valores cvicos e patriticos, da cultura e da segurana nacional,resolvem:

    Art. 1 Instituir a formalizao do Programa Foras no Esporte (PROFESP), com afinalidade de proporcionar atividades esportivas e fsicas saudveis para a comunidade em geral,priorizando o atendimento de crianas, adolescentes e jovens em estado de vulnerabilidade social, nostermos desta Portaria Normativa Interministerial.

    1 O PROFESP ser executado por meio de projetos desenvolvidos em comunho entreos Ministrios parceiros, observando as exigncias legais aplicadas a cada caso especfico.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 9

  • 2 A implantao e o desenvolvimento das atividades do PROFESP serooperacionalizados por meio de cinco aes de natureza interdependentes, quais sejam:

    I - ao 1 - funcionamento de ncleos de esporte educacional;

    II - ao 2 - descoberta de talentos;

    III - ao 3 - atleta militar;

    IV - ao 4 - infraestrutura; e

    V - ao 5 - competies esportivas.

    3 A contribuio para a melhoria da qualidade de vida, o acesso prtica esportivaeducacional orientada, bem como a descoberta, o desenvolvimento e o acompanhamento de novostalentos esportivos, tero como suporte a utilizao das instalaes esportivas, dos equipamentosesportivos, da infraestrutura e da logstica disponibilizados pelas Organizaes Militares (OM) das ForasArmadas que aderirem ao Programa, em parceria com a comunidade, iniciativa privada, demaissegmentos do poder pblico, terceiro setor e o sistema esportivo organizado civil e militar.

    Art. 2 As OM participantes do PROFESP devero:

    I - propor campanhas promocionais, estratgias de marketing e aes ajustadas snecessidades das comunidades a serem atendidas;

    II - identificar as necessidades, existentes e potenciais, das comunidades prximas;

    III - monitorar o desenvolvimento do Programa na localidade onde for implantado, pormeio de anlises estatsticas, tendncias e perfis;

    IV - divulgar a existncia do Programa como ferramenta para gerao de oportunidadespara crianas e jovens carentes;

    V - divulgar os eventos esportivos realizados na OM ou aqueles dos quais ir participar;

    VI - trabalhar em conjunto com terceiros envolvidos na promoo e captao deinvestimentos destinados ao desenvolvimento do esporte; e

    VII - elaborar em conformidade com as diretrizes e metodologias do Programa SegundoTempo (PST), seus projetos e respectivos planos de trabalho.

    Art. 3 As OM atuaro, prioritariamente, junto s comunidades carentes mais prximas dalocalidade onde se situam.

    1 As OM selecionadas podero estabelecer um ou mais ncleos do PROFESP. Cadancleo dever observar as seguintes disposies:

    I - ser composto por servidores e militares da sua fora de trabalho, representantes dasociedade local, pessoas e empresas interessadas na promoo e divulgao do PROFESP; e

    10 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • II - seus integrantes sero identificados e convidados pelo Comandante da OM aparticiparem do PROFESP.

    2 O Comandante dever designar um servidor ou militar da OM para coordenar asatividades desenvolvidas no mbito da sua Organizao.

    3 Os militares e/ou servidores, selecionados para atuar no Programa, receberoorientao especial para o desempenho de suas funes.

    4 A OM selecionada ter carter executivo, articulador e consultivo, bem como ficarresponsvel pela elaborao e pela execuo dos projetos e planos de trabalho.

    5 Dever ser providenciado o atendimento mdico ambulatorial de emergncia duranteas atividades desenvolvidas nas OM.

    Art. 4 Compete ao Ministrio do Esporte:

    I - repassar os recursos financeiros e materiais necessrios implementao das aesrelativas ao desenvolvimento do Esporte Educacional, requeridas pelo Programa Foras no Esporte,previstos nos planos de trabalho;

    II - capacitar os recursos humanos envolvidos no funcionamento dos ncleos de esporteeducacional;

    III - avaliar e acompanhar os atletas (Rede CENESP);IV - designar coordenadores tcnicos (Rede CENESP);V - repassar recursos financeiros para descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos;

    VI - repassar recursos financeiros destinados s competies esportivas; e

    VII - desenvolver a metodologia de acompanhamento das aes pactuadas nos planos detrabalho.

    Pargrafo nico. Os recursos a serem alocados, necessrios consecuo dos objetivos doPROFESP sero atendidos por meio de destaques oramentrios, nas conformidades e valoresapresentados nos Planos de Trabalho.

    Art. 5 Compete ao Ministrio da Defesa:

    I - efetuar gestes junto s Foras Armadas, para a designao das OM que participaro doPROFESP;

    II - supervisionar a coordenao e o controle das OM;

    III - promover a articulao do PROFESP com os diversos segmentos da sociedade;

    IV - implementar, junto s Foras Armadas, as medidas necessrias disponibilizao dereas e equipamentos esportivos para o funcionamento do PROFESP;

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 11

  • V - providenciar, junto s Foras Armadas, as incorporaes dos talentos descobertos noquadro militar, sempre que possvel;

    VI - promover as medidas institucionais necessrias para a descentralizao dos recursosfinanceiros e materiais recebidos do Ministrio do Esporte, para as OM participantes do PROFESP; e

    VII - promover medidas para alocar os recursos humanos necessrios ao funcionamentodos ncleos de esporte educacional, com os valores pactuados no plano de trabalho.

    Art. 6 Com a finalidade de analisar e propor as aes necessrias implementao eacompanhamento do PROFESP, fica institudo o Comit Gestor, com a seguinte composio:

    I - pelo Ministrio do Esporte - ME:

    a) Secretrio Nacional de Esporte, Educao, Lazer e Incluso Social - SNELIS;

    b) Coordenador do Programa; e

    c) trs representantes indicados pelo Ministro de Estado do Esporte;

    II - pelo Ministrio da Defesa - MD:

    a) Secretrio de Pessoal, Ensino, Sade e Desporto - SEPESD;

    b) Presidente da Comisso Desportiva Militar do Brasil - CDMB;

    c) Coordenador do Programa; e

    d) trs Coordenadores Setoriais, sendo um representante de cada Fora Armada, indicadospelos Comandantes das respectivas Foras.

    1 A presidncia do Comit Gestor ser exercida de forma rotativa, por perodo anual,cabendo ao Secretrio Nacional de Esporte, Educao, Lazer e Incluso Social o primeiro mandato.

    2 Os trabalhos do Comit Gestor sero apoiados pela Comisso Desportiva Militar doBrasil - CDMB.

    Art. 7 Os integrantes do Comit Gestor sero designados, respectivamente, por portariasexpedidas pelos Ministros de Estado da Defesa e do Esporte.

    Art. 8 Ao Comit Gestor do Programa Foras no Esporte compete:

    I - assessorar aos Ministros de Estado da Defesa e do Esporte;

    II - estabelecer as metas a serem atingidas; e

    12 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • III - controlar a execuo do Programa e suas adequaes.

    Art. 9 Ao Presidente do Comit Gestor incumbe:

    I - dirigir, orientar e coordenar os trabalhos do Comit;

    II - determinar o concurso de assessoria especializada, quando julgar necessrio; e

    III - determinar a realizao de estudos, visando ao aperfeioamento do Programa.

    Art. 10. Aos Coordenadores do PROFESP incumbe:

    I - providenciar junto aos seus respectivos Ministrios informaes, dados e pareceresnecessrios aos estudos afetos ao Comit Gestor;

    II - emitir parecer sobre os assuntos em estudo no Comit Gestor;

    III - acompanhar o andamento e a evoluo do Programa no mbito dos Ministrios; e

    IV - preparar relatrios para apreciao do Comit Gestor.

    Art. 11. Das reunies do Comit Gestor sero lavradas atas, cujas cpias, depois deaprovadas, sero distribudas aos seus integrantes e aos Gabinetes dos Ministros de Estado da Defesa e doEsporte.

    Pargrafo nico. O Comit Gestor reunir-se- sempre que necessrio e/ou por deliberaodo seu Presidente e suas reunies sero efetuadas em locais previamente agendados.

    Art. 12. A participao no Comit Gestor no ensejar qualquer remunerao para os seusmembros e os trabalhos nele desenvolvidos sero considerados prestao de relevante servio pblico.

    Art. 13. As OM participantes devero encaminhar anualmente, at o dia 10 do ms deagosto, seus projetos e respectivos planos de trabalho ao Ministrio da Defesa, a quem caber consolid-los e apresentar em documento nico ao Ministrio do Esporte.

    Art. 14. Os Ministros da Defesa e do Esporte assumem o compromisso de divulgar a suaparticipao, fazendo constar seus nomes em folhetos, cartazes, peas promocionais e em todos os meiosde publicidade utilizados na promoo do objeto desta Portaria Normativa, nos termos da Lei n 12.527,de 18 de novembro de 2011, e da Instruo Normativa n 30/2002, da Secretaria de Comunicao Socialda Presidncia da Repblica, observando o perodo de suspenso determinado pela Lei n 9.504, de 30 desetembro de 1997.

    Art. 15. Esta Portaria Normativa Interministerial entra em vigor na data de sua publicao.

    (Portaria publicada no DOU n 147, de 1 AGO 13 - Seo 1)

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 13

  • COMANDANTE DO EXRCITO

    PORTARIA N 665, DE 25 DE JULHO DE 2013.

    Estabelece a Diretriz para a Seleo de Oficiais para oComando, Chefia ou Direo de Organizao Militarno mbito do Exrcito e d outras providncias.

    O COMANDANTE DO EXRCITO, no uso da atribuio que lhe confere o art. 4 daLei Complementar n 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o que prope o Gabinete doComandante do Exrcito, ouvido o Departamento-Geral do Pessoal, resolve:

    Art. 1 Estabelecer a Diretriz para a Seleo de Oficiais para o Comando, Chefia ouDireo de Organizao Militar no mbito do Exrcito, que com esta baixa.

    Art. 2 Determinar que o Gabinete do Comandante do Exrcito, rgo de Direo Geral,rgos de Direo Setorial e Comandos Militares de rea adotem, em seus setores de competncia, asprovidncias decorrentes.

    Art. 3 Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicao.

    Art. 4 Revogar a Portaria no 822-Cmt Ex, de 2 de outubro de 2012.

    DIRETRIZ PARA A SELEO DE OFICIAIS PARA O COMANDO, CHEFIA OU DIREO DEORGANIZAO MILITAR NO MBITO DO EXRCITO

    1. FINALIDADE

    Orientar o planejamento e a execuo das aes necessrias para aperfeioar o processo de seleo deoficiais para Comando, Chefia ou Direo de Organizao Militar (OM), estabelecendo providncias aserem desenvolvidas pelo Estado-Maior do Exrcito (EME), pelos rgos de Direo Setorial (ODS) epelos Comandos Militares de rea (C Mil A), em coordenao com o Gabinete do Comandante doExrcito (Gab Cmt Ex).

    2. REFERNCIAInstrues Gerais para a Seleo de Oficiais para o Comando, Chefia ou Direo de Organizao

    Militar (IG 10 - 85), aprovadas pela Portaria n 930-Cmt Ex, de 15 Dez 05.

    3. CONCEPOa. A seleo dos comandantes, chefes e diretores de OM, pela sua importncia, considerada prioritria

    pelo Comando do Exrcito, devendo haver redobrado esforo por parte de toda a Instituio, em especialdo Departamento-Geral do Pessoal (DGP) e do Gab Cmt Ex, para o contnuo aperfeioamento doprocesso.

    b. Assim sendo, determino o prosseguimento do processo de definio das caractersticas epeculiaridades das OM valor Unidade, para que se possa nomear, como comandantes, oficiais com osperfis mais indicados. A qualidade do processo seletivo deve considerar, necessariamente, o equilbrioentre as peculiaridades das OM e os perfis dos futuros comandantes.

    14 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • 4. ORIENTAES GERAISa. Atribuir prioridade necessidade do servio, avaliando o mrito, o perfil e as competncias de cada

    militar no universo considerado, conciliando-a, sempre que possvel, ao interesse pessoal do candidato.

    b. Proceder, por meio do EME, ODS e C Mil A, a atualizao das caractersticas e peculiaridades dasOM valor Unidade, enriquecidas, inclusive, com dados conjunturais que propiciem o aprimoramento doprocesso seletivo, possibilitando ajustar, em melhores condies, o perfil dos candidatos ao das OM.

    c. A permanncia do oficial no comando de OM aps o 2 ano ser analisada com bastante critriodurante a fase decisria do processo seletivo, a fim de atender aos interesses do servio.

    d. No caso das OM comandadas por oficiais do QSG, deve-se evitar ao mximo a sua permannciaalm do 2 ano, a fim de permitir mais oportunidades para esse universo de oficiais.

    e. Movimentar o oficial oriundo de misso no exterior, sempre que possvel, para a guarnio para aqual houver sido nomeado comandante, chefe ou diretor, ou para a mais prxima daquela, evitando, dessamaneira, movimentaes freqentes e desnecessrias.

    f. Aps consulta ao EME, ODS e C Mil A, realizada pelo DGP, caber ao Gab Cmt Ex a definio dasOM adequadas para a nomeao de oficiais para o 2 comando.

    g. Considerar, no processo seletivo para o 2 comando, somente os oficiais do QEMA, exceo feita sOMS e OM tcnicas disponveis para oficiais do QSG, conforme avaliao do Gab Cmt Ex.

    h. Os oficiais pertencentes as turmas de formao definidas para compor a relao inicial de candidatospara o 2 comando devero priorizar todas as OM apresentadas; caso o oficial no seja voluntrio paraconcorrer ao processo, essa deciso dever ser informada oportunamente, com a respectiva justificativa.

    i. Definir, no calendrio da fase decisria, a divulgao do processo seletivo para o 1 comando emperodo anterior Reunio do Alto Comando do Exrcito que trata das promoes de julho.

    j. Definir, no calendrio da fase decisria, a divulgao do processo seletivo para o 2 comando emperodo anterior primeira Reunio do Alto Comando do Exrcito.

    k. O processo de seleo de oficiais para o comando, chefia ou direo de OM valor Subunidadedever seguir, dentro do possvel, as mesmas orientaes contidas nesta diretriz.

    5. ATRIBUIES E RESPONSABILIDADESa. Do DGP:

    1) conduzir as aes na fase preparatria para todas as OM, e na fase decisria para as OM de valorSubunidade;

    2) consultar os ODS e os C Mil A sobre a permanncia no comando dos atuais comandantes, casoseja conveniente, bem como sobre os perfis das OM a serem consideradas no processo;

    3) consultar os atuais comandantes sobre a permanncia no comando, caso seja conveniente;4) consultar o EME, os ODS e os C Mil A sobre as OM adequadas para a nomeao de oficiais para

    o 2 comando;5) estabelecer os universos de oficiais a serem analisados no processo de seleo, com base no

    histrico de processos anteriores;

    6) analisar criteriosamente as solicitaes de adiamento e de excluso de comando, considerando,sobretudo, as necessidades institucionais e a composio do melhor universo de seleo; e

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 15

  • 7) manter estreita ligao com o Gab Cmt Ex, evitando a fragmentao do processo.b. Do rgo de Direo Geral, dos rgos de Direo Setorial e dos Comandos Militares de rea:

    1) informar, quando solicitado pelo DGP, as OM em que se considera pertinente a manuteno docomandante aps o 2 ano de comando;

    2) informar as caractersticas e peculiaridades das OM, de acordo com modelo a ser remetido peloDGP; e

    3) apresentar ao DGP as OM consideradas adequadas para a nomeao de oficiais para o 2comando.

    c. Do Gabinete do Comandante do Exrcito:1) conduzir as aes na fase decisria para as OM valor Unidade;2) atualizar as caractersticas e peculiaridades das OM, em funo dos dados apresentados pelos

    ODS/C Mil A ao DGP, podendo solicitar informaes complementares queles rgos;3) manter estreita ligao com o DGP, da fase preparatria at o final do processo seletivo, para as

    OM valor Unidade; e

    4) elaborar as propostas de nomeao, considerando as orientaes gerais, apresentando-as paraapreciao e deciso do Comandante do Exrcito.

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    PORTARIA N 149-EME, DE 31 DE JULHO DE 2013.

    Aprova a Diretriz para o Atendimento Pr-Hospitalarnas Atividades de Risco no Exrcito Brasileiro erevoga a Portaria EME n 129, de 11 de setembro de2011.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuio que lheconfere o art. 5, inciso VIII, da Portaria do Gabinete do Comandante do Exrcito n 514, de 29 de junhode 2010 (Regulamento do Estado-Maior do Exrcito R-173) e de acordo com o que prope oDepartamento-Geral do Pessoal, ouvido o Departamento de Educao e Cultura do Exrcito, resolve:

    Art. 1 Aprovar a Diretriz para o Atendimento Pr-Hospitalar nas Atividades de Risco noExrcito Brasileiro, que com esta baixa.

    Art. 2 Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data da sua publicao.

    Art. 3 Revogar a Portaria EME n 129, de 11 de setembro de 2011.

    DIRETRIZ PARA O ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR NAS ATIVIDADES DE RISCO NOEXRCITO BRASILEIRO

    1. FINALIDADE

    Orientar o planejamento e as aes relacionadas ao Atendimento Pr-Hospitalar (APH) nas Atividadesde Risco no Exrcito Brasileiro, em consonncia com a legislao nacional vigente.

    16 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • 2. REFERNCIASa. Lei n 5.905, de 12 JUL 1973 - Dispe sobre a criao dos Conselhos Federal e Regionais de

    Enfermagem e d outras providncias.

    b. Portaria do Ministrio da Sade n 2.048 GM, de 5 NOV 02 - Aprova o Regulamento Tcnico dosSistemas Estaduais de Urgncias e Emergncias.

    c. Manual de Planejamento em Defesa Civil do Ministrio da Integrao Nacional, Volume II.d. Glossrio de Defesa Civil - Estudos de Riscos e Medicina de Desastres do Ministrio de Integrao

    Nacional.

    e. Resoluo CFM N 671 de 2003 - Dispe sobre a regulamentao do APH e d outras providncias.

    f. Manual de Medicina de Desastre do Ministrio da Integrao Nacional / Secretaria Nacional deDefesa Civil; Volume I - 2007.

    g. Resoluo COFEN n 300/2005 - Dispe sobre a atuao do profissional de Enfermagem noAtendimento Pr-Hospitalar e Inter-hospitalar.

    h. Portaria n 052-Cmt Ex, de 6 FEV 01 - Aprova as Normas para o controle do exerccio de funesque exigem qualificao profissional regulamentada por Lei.

    i. Portaria n 017-Estado-Maior do Exrcito (EME), de 21 FEV 06 - Aprova a Diretriz para aRequalificao de Subtenente e Sargento de Sade para Tcnico em Enfermagem.

    j. Portaria n 057-EME, de 17 MAR 10, altera dispositivos do Manual de Campanha - Tiro das ArmasPortteis - C 23-1, 1 Parte - Fuzil, 2 Edio, 2004.

    k. Portaria n 058-EME, de 17 MAR 10, altera dispositivos do Manual de Treinamento Fsico Militar -C 20-20, 3 Edio, 2002.

    l. Portaria n 05 - Comando de Operaes Terrestre (COTER), de 29 JUL 11 - Programa de InstruoMilitar 2012.

    m. Caderno de Instruo - Preveno de Acidentes de Instruo (CI 32-1).n. Caderno de Instruo - Gerenciamento de Risco Aplicado s Atividades Militares (CI 32-2).

    3. OBJETIVOSa. Sistematizar o APH em atividades de risco, em consonncia com a legislao de Sade.

    b. Regular a capacitao de militares para realizao do APH.

    c. Definir responsabilidades para o APH em atividades de risco.

    4. CONCEPO GERAL A atividade de APH est plenamente instituda em legislao do Ministrio da Sade. Urge, pois, a

    plena adoo das normas legalmente estabelecidas, a fim de adequar as atividades castrenses ao estatutojurdico nacional. As necessidades especficas do APH em combate devero ser levantadas e osprocedimentos decorrentes devero ser regulamentados.

    A incluso dos procedimentos de Suporte de Vida proporciona um ganho substancial naprobabilidade de sobrevivncia das vtimas, tanto no campo de batalha, quanto nas atividades cotidianasdas OM do Exrcito.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 17

  • Uma equipe de APH, dotada de pessoal capacitado e material apropriado, pode substituir a presenafsica do oficial mdico, liberando-o para ser empregado em atividades que exijam o emprego exclusivodesse profissional, ou mesmo, para regular, distncia, mais de uma equipe de APH.

    A deciso de emprego do APH ou de uma Equipe de Sade chefiada por um mdico nas diversasatividades de risco, seja em instruo, servio ou emprego operacional, de competncia do Comandanteda OM e deve considerar, entre outros fatores, o risco inerente atividade, a ser estimado,preferencialmente, pelo responsvel imediato pela mesma, por meio do preenchimento da Ficha deGerenciamento de Risco na Instruo (FGRI).

    O Oficial Mdico o responsvel pelo gerenciamento do APH no mbito das atividades de risco eexerce, tambm, o controle operacional da(s) equipe(s) de APH, como Mdico Regulador, de acordo comas diretrizes recebidas do comando.

    O comandante das guarnies militares dever designar o Coordenador de APH. A designao deverecair, em princpio, sobre o oficial mdico mais antigo, com habilitao em APH s urgncias, emgerenciamento dos servios e sistemas inerentes ao APH.

    5. O APH NO EXRCITO BRASILEIROa. Conceitos aplicados ao APH no Exrcito

    1) APH - o atendimento que procura chegar o mais rpido possvel (s) vtima(s), aps terocorrido um agravo sade dela(s), consistindo na interveno de profissionais de sade, realizando osprocedimentos tcnicos invasivos, no local do evento e durante o transporte, at a chegada da(s) vtima(s)em uma Organizao Militar de Sade (OMS) ou Organizao Civil de Sade (OCS).

    a) A expresso APH tambm designa a disciplina curricular dos cursos de formao militar desade que habilita mdicos, enfermeiros e tcnicos de enfermagem a exercerem as aes de APH,respeitando o limite das atribuies previstas na legislao.

    b) De forma anloga, no Estgio de Socorrista ministrada a disciplina de APH nos seus diversosnveis, que visa capacitar e atualizar o profissional a realizar as atividades inerentes ao APH.

    2) Suporte Bsico de Vida nas situaes clnicas (SBV) e no trauma (SBVT) - o conjuntopadronizado de medidas e procedimentos tcnicos no invasivos, que pode ser executado, inclusive, pormilitares no oriundos do Servio de Sade, desde que habilitados pelo Estgio de Socorrista normatizadopelo EME.

    a) O SBV e o SBVT estabelecem um padro de atendimento atravs da suspeita diagnsticaidentificada por meio das tcnicas de exame protocolar, tendo objetivo principal no agravar leses jexistentes ou gerar novas leses (iatrognias), enquanto se aguarda a chegada da equipe de APH bsica ouavanada.

    b) As manobras de SBV/SBVT relacionam-se com:(1) a manuteno das funes vitais, especialmente das relacionadas com a ventilao

    pulmonar, com a oxigenao do sangue e com a circulao do mesmo;

    (2) a preveno de traumatismos medulares relacionados com fraturas da coluna vertebral,especialmente do segmento cervical;

    (3) o controle das hemorragias, proteo dos ferimentos e preveno do choque; e(4) a imobilizao temporria das fraturas.

    18 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • 3) Suporte Avanado de Vida nas situaes clnicas (SAV) ou no trauma (SAVT) - consiste noatendimento com uso de equipamento adicional ao usado no suporte bsico, podendo ser aplicadastcnicas invasivas de uso exclusivo do mdico ou pessoal habilitado e amparado por lei, com a finalidadeda preservao da vida.

    4) Procedimentos Invasivos:a) a obteno das vias areas avanadas atravs de tubo ou cricotireoidostomia;b) a ventilao mecnica; c) a obteno de via intravenosa profunda ou intra-ssea; d) a administrao de medicamentos;e) os cuidados ps-reanimao;f) o alinhamento ou a trao de fraturas;g) a reduo de luxaes;h) a drenagem de trax; ei) outros procedimentos que incluam aes invasivas.

    5) Os procedimentos SAV delegados pelo mdico regulador ao enfermeiro socorrista ou socorristatcnico, de acordo com a habilitao correspondente, devero ser registrados nas fichas de regulao quedevero ser assinadas e carimbadas.

    6) Urgncia Mdica - estado de mal sbito ou de trauma com risco de morte que necessiteinterveno mdica no prazo mximo de 24 (vinte e quatro) horas.

    7) Emergncia Mdica - estado de mal sbito ou de trauma com risco de morte que necessiteinterveno mdica no prazo mximo de 01 (uma) hora.

    8) Salvamento - consiste na operao tcnica planejada e executada por especialista com afinalidade de acessar a(s) pessoa(s) ferida(s), isolada(s) ou em perigo, em locais ou situaes de difcilacesso, para realizar os primeiros socorros e prepar-la(s) para a evacuao pelos meios mais adequadoss caractersticas do local do acidente ou desastre para um lugar a salvo.

    9) Busca e Salvamento - o conjunto de operaes terrestres, fluviais ou areas que tm porfinalidade encontrar pessoa(s) desaparecida(s), embarcao (es), aeronave (s) e outros elementos deinteresse ou de tecnologia sensvel, de destino ignorado, em todo territrio nacional ou internacional deacordo com as convenes e acordos internacionais nas circunstncias de combate ou de desastres.

    10) Resgate (APH Ttico/CSAR - Combat Search and Rescue) a operao ttica de combate emoperaes militares que objetiva infiltrar pessoal de sade especializado em emergncias mdicas em reahostil to logo seja possvel, para realizar o APH em feridos no conflito, preparando-os para a evacuaoadequada situao ttica apresentada por meio das tcnicas de SBVT ou SAVT por regulao mdica,at a hospitalizao prevista no planejamento ou ordem de operaes.

    a) O efetivo de militares de Sade a ser empregado nas aes de Resgate varia de acordo com afrao da tropa empregada, caracterstica da misso e nmero de vtimas.

    b) Neste tipo de operao, podero ser empregados militares socorristas devidamente habilitados,que apoiaro o pessoal de sade no atendimento e na resposta ameaa, conforme a necessidade damisso.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 19

  • 11) Mdico Socorrista ou intervencionista - um oficial, titular de diploma de Mdico, devidamenteregistrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) de sua jurisdio, habilitado ao exerccio damedicina pr-hospitalar, conforme Regulamento Tcnico estabelecido pelo Ministrio da Sade, que atuanas reas de regulao mdica, do suporte avanado de vida em todo o espectro de atuao do APH,inclusive em ambulncias, assim como na gerncia do sistema.

    12) Mdico Regulador - o Oficial Mdico Socorrista ou intervencionista responsvel pelo APH,pelo seu gerenciamento, pela definio e operacionalizao dos meios disponveis e necessrios pararesponder s solicitaes realizadas por Enfermeiros Socorristas ou Socorristas Tcnicos responsveispelo atendimento local e durante o transporte at a admisso do paciente pelo mdico do servio deemergncia da OMS ou OCS. Utiliza protocolos tcnicos e tem a faculdade de arbitrar sobre osequipamentos de sade do sistema necessrios ao adequado atendimento do paciente.

    13) Mdico Coordenador o Oficial Mdico Regulador responsvel pela coordenao do Servio deAPH Mvel e pela Central de Regulao APH da guarnio. o responsvel tcnico pelas atividadesmdicas do servio de APH.

    14) Enfermeiro Socorrista - oficial titular de diploma de Enfermeiro, devidamente registrado noConselho Regional de Enfermagem (COREN) de sua jurisdio, habilitado para aes de enfermagem noAPH Mvel, conforme o Regulamento Tcnico estabelecido pelo Ministrio da Sade, que deve, alm dasaes assistenciais, prestar servios administrativos e operacionais em sistemas de APH.

    15) Enfermeiro Coordenador - oficial enfermeiro socorrista responsvel tcnico pelo atendimento daequipe de enfermagem e superviso do servio dos socorristas, sejam eles tcnicos ou auxiliares. oauxiliar do Mdico Coordenador.

    16) Socorrista Tcnico - subtenente ou sargento do Quadro de Sade, titular do certificado oudiploma de Tcnico de Enfermagem, devidamente registrado no COREN de sua jurisdio e habilitadopara o APH mvel, conforme dispe o regulamento tcnico estabelecido pelo Ministrio da Sade, chefede equipe de socorro pr-hospitalar mvel bsica, sob regulao mdica ou auxiliar do mdico em umaequipe de socorro pr-hospitalar mvel avanado.

    17) Socorrista Auxiliar - subtenente ou sargento do Quadro de Sade, que exerce atividadesauxiliares bsicas dentro da equipe de socorro, habilitado a realizar procedimentos a ele delegados,mediante superviso do profissional enfermeiro, dentro do mbito de sua qualificao profissional,conforme habilitao prescrita nos regulamentos tcnicos publicados pelo Ministrio da Sade.

    18) Socorrista - militar no integrante do Servio de Sade do Exrcito, capacitado em APH peloEstgio de Socorrista, que realiza atividades inerentes a sua arma, quadro ou servio em apoio snecessidades da equipe de sade nas situaes de risco.

    a) O Socorrista pode auxiliar nas aes de salvamento e resgate de vtimas em locais ou situaesque impossibilitam o acesso da equipe de sade ou, at mesmo, em situaes que no haja disponibilidadede uma equipe de sade ou de Resgate para ir at o local.

    b) O Socorrista pode realizar o SBV, com aes no invasivas, mediante superviso mdica diretaou distncia, sempre que a vtima estiver em situao que impossibilite o acesso e manuseio pela equipede sade, obedecendo aos padres de capacitao e atuao previstos nos regulamentos tcnicospublicados pelo Ministrio da Sade.

    19) Resgatador - mdico socorrista ou intervencionista, enfermeiro socorrista ou socorrista tcnico,especializado nas tcnicas de socorro em combate e de salvamento terrestre, areo e fluvial em reas dedifcil acesso e em reas de alto risco em territrio hostil. Pode ser especializado para misses deatendimento em situaes operacionais de alto risco, em ambientes inspitos, no menor tempo possvel ecom o mximo de preciso protocolar, de acordo com o tipo de operao (CASEVAC ou MEDEVAC).

    20 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • 20) Auxiliar de Resgatador - o Socorrista Auxiliar ou Socorrista capacitado em cursos, estgios ouna Capacitao Tcnica e Ttica do Efetivo Profissional (CTTEP) no emprego do Auxiliar de Resgatadorda Brigada de Infantaria Paraquedista ou de outras OM estratgicas, para a aplicao das tcnicasoperacionais de combate e de salvamento terrestre, areo e fluvial, em reas de difcil acesso e em reasde alto risco em territrio hostil, compondo a equipe de resgate para auxiliar o atendimento.

    21) Radioperador - militar habilitado a operar sistemas de radiocomunicao em apoio operaode socorro, salvamento ou resgate.

    a) O Radioperador realiza a ligao entre a equipe de APH Central de Regulao Mdica, Central de Operaes da OM, aos efetivos das tropas apoiada ou apoiadora e aos meios de transporteterrestre, fluvial e areo.

    b) O Radioperador opera equipamentos rdios atravs de rede rdio terrestre e area.c) O Radioperador tem que ser habilitado em APH pelo Estgio de Socorrista e, tambm, aos

    preceitos profissionais previstos nos perfis profissiogrficos dos cursos de formao de oficiais esargentos de comunicaes ou Programa Padro de Qualificao do Comunicante.

    22) Motorista de ambulncia - profissional de nvel bsico, habilitado a conduzir veculos deurgncia padronizados pelo cdigo sanitrio e pelos regulamentos tcnicos publicados pelo Ministrio daSade, como veculos terrestres, para atuao em aes de atendimento pr-hospitalar mvel e transporteinter-hospitalar sob a orientao do Mdico Socorrista, respeitando as prerrogativas legais de segurana detrnsito.

    23) Piloto Aeromdico - profissional habilitado operao de aeronaves, segundo as normas eregulamentos vigentes do Comando da Aeronutica / Cdigo Brasileiro de Aeronutica/ Departamento deAviao Civil, para atuao em aes de APH mvel e transporte inter-hospitalar sob a orientao domdico responsvel, respeitando as prerrogativas legais de segurana de voo, obedecendo aos padres decapacitao e atuao previstos nos regulamentos tcnicos publicados pelo Ministrio da Sade e nalegislao especfica que trata da aviao de em vigor na Fora.

    24) Piloto de Veculos Aquticos - profissional habilitado operao de embarcaes, segundo asnormas e regulamentos vigentes no pas, para atuao em aes de APH mvel e transporte inter-hospitalar sob a orientao do mdico da embarcao, respeitando as prerrogativas legais de segurana denavegao.

    b. Capacitao de militares para o APH 1) O acidente ou um mal sbito uma ocorrncia inopinada e bastante previsvel no contexto das

    atividades operacionais. No contexto castrense, de extrema importncia que todos os militares adquiramum conhecimento mnimo de APH, o que deve ser providenciado atravs da adaptao dos currculos dasescolas de formao e do Programa de Instruo Militar (PIM/COTER) aos princpios que regem aatividade do APH.

    2) A capacitao de militares para o APH deve ser realizada de forma sistemtica nos cursos daLinha de Ensino Militar de Sade, proporcionando a atualizao e a complementao dessa capacitaode forma regular e peridica ao longo da carreira militar (educao continuada).

    3) Os Oficiais Mdicos, Dentistas, Farmacuticos e Enfermeiros e os Subtenentes e Sargentos daQMS de Sade que possuem Curso Tcnico de Enfermagem esto habilitados a executar o APH, deacordo com as suas respectivas atribuies, desde que tenham sido qualificados em cursos reconhecidospela legislao vigente, cuja grade curricular contemple os contedos mnimos estabelecidos peloMinistrio da Sade.

    4) Todos os militares de Sade, j capacitados em APH, devero comprovar e cadastrar essahabilitao, nas condies estabelecidas nesta Portaria.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 21

  • 5) A certificao da habilitao em APH, para pessoal e instalaes do Exrcito, bem como oscursos j ministrados pela Marinha do Brasil, pelo Exrcito Brasileiro, pela Fora Area Brasileira edemais instituies, necessitam ser homologados junto aos Centros de Capacitao das SecretariasEstaduais e Municipais de Sade ou, pela Escola de Sade do Exrcito, quando estiver habilitada parapromover esta habilitao.

    6) Dever ser incrementada a celebrao de convnios entre as regies militares e as secretariasestaduais e municipais de sade, os corpos de bombeiros militares dos estados e as OCS credenciadas, afim de viabilizar a capacitao em APH e a necessria homologao legal nos respectivos rgosestaduais/municipais de Sade.

    7) A habilitao em APH um importante fator de qualificao que deve ser considerado comprioridade no processo de seleo para o Servio Militar de todos os militares temporrios da QMS deSade.

    8) Os recursos humanos no integrantes do Quadro de Sade devero ser habilitados para odesempenho das funes de apoio Equipe de Sade no contexto do APH , por meio da concluso doEstgio de Socorrista, de acordo com as caractersticas da sua arma, do seu quadro, servio ouespecialidade.

    c. Estgios de Capacitao em APHOs Comandos Militares de rea devero criar e normatizar estgios de rea para atender as

    necessidades especficas das suas regies militares em APH, contando, se necessrio, com a possibilidadede apoio financeiro do Departamento-Geral do Pessoal (DGP), tudo em consonncia com o estipulado non 7 do Anexo A da Portaria n 135-EME, de 8 NOV 05, ou na documentao que a vier alter-la ousubstitu-la.

    Os estgios de rea a serem criados pelos C Mil A devero atender normatizao estabelecida peloMinistrio da Sade (Port MS n 2.048-GM, de 5 NOV 02 - Aprova o Regulamento Tcnico dos SistemasEstaduais de Urgncias e Emergncias ou a documentao que vier a alter-la ou substitu-la) e deveroser homologados pelos Centros de Capacitao das Secretarias Estaduais e Municipais de Sade ou, pelaEscola de Sade do Exrcito, quando estiver habilitada para promover esta habilitao.

    Os estgios de APH se destinam a habilitar os integrantes do Quadro de Sade para o APH. O Estgios de Socorrista destina-se a habilitar recursos humanos no integrantes do Quadro de

    Sade para o desempenho das funes de apoio Equipe de Sade no contexto do APH, de acordo com ascaractersticas da arma, quadro, servio ou especialidade do concludente do Estgio.

    d. Principais funes1) Oficial Mdico

    - o Coordenador ou Regulador das Equipes de APH do escalo considerado ou, ento, o Chefeda Equipe de APH, responsvel pela coordenao, pelo controle operacional, gerenciamento e pelasatividades mdicas do servio.

    - Competncias necessrias:- ter habilitao legal em APH em caso de urgncias;- ter capacidade de gerenciar a execuo do servio de APH;- ter capacidade fsica e mental para a atividade de APH;- ter iniciativa, facilidade de comunicao e capacidade de trabalho em equipe; e- conhecer a cadeia de evacuao da regio.

    22 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • - Principais atribuies:- coordenar ou regular as equipes de APH do escalo considerado;- chefiar a equipe, gerenciando toda a preparao e execuo do servio de APH;- elaborar o relatrio da misso;- estar em condies de orientar, pelos meios de comunicao (rdio, celular), os demais

    integrantes da Equipe;- manter contato frequente com as OMS e as OCS conveniadas ou contratadas de apoio;- prestar assistncia direta aos pacientes nas ambulncias (SFC), realizando os atos mdicos

    possveis e necessrios ao nvel pr-hospitalar; - avaliar, periodicamente a capacidade operacional da equipe, providenciando, quando

    necessrio, as medidas que se fizerem necessrias para o restabelecimento dessa capacidade; e- proporcionar programas de educao continuada para toda a equipe.

    2) Oficial Dentista ou Farmacutico - o assessor do Oficial Mdico, responsvel pelos protocolos e superviso de trauma bucal,

    farmcia e laboratrio das equipes de APH. Pode chefiar a equipe de APH, sempre que no houver oficialmdico, sendo o responsvel pelo seu controle operacional, pelo atendimento SBVT necessrio reanimao e estabilizao do paciente, no local da ocorrncia e durante o transporte.

    - Competncias necessrias:- ter habilitao legal em APH em caso de urgncias;- estar registrado no Conselho Regional de Odontologia ou Farmcia;- ter capacidade de prestar o APH mediante orientao remota do oficial-mdico; - ter capacidade de supervisionar a execuo do servio de APH;- ter equilbrio emocional, autocontrole e capacidade fsica e mental para o APH;- ter iniciativa, facilidade de comunicao e capacidade de trabalho em equipe; e- conhecer os equipamentos disponveis e a cadeia de evacuao da regio.

    - Principais atribuies:- elaborar os protocolos e realizar a superviso dos atendimentos relativos ao trauma bucal, ou

    s atividades de farmcia ou de laboratrio das equipes de APH;- chefiar a equipe, na ausncia do oficial mdico, auxiliando toda a preparao e execuo do

    servio de APH;- supervisionar e avaliar as aes de SBVT da equipe no APH; - prestar o atendimento de SBVT de maior complexidade tcnica a pacientes graves e com risco

    de vida, quando estiver compondo uma equipe de APH;- participar dos programas de treinamentos de aprimoramento de pessoal de sade em

    urgncias, particularmente nos programas de educao continuada;- realizar manobras de extrao manual de vtimas.- estar em condies de orientar, pelos meios de comunicao (rdio, celular), os demais

    integrantes da equipe; e- manter contato frequente com as OMS e as OCS conveniadas ou contratadas de apoio.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 23

  • 3) Oficial Enfermeiro - o assessor do Oficial Mdico, responsvel pelos protocolos e pela superviso de enfermagem

    no mbito do APH. Na ausncia do Oficial Mdico, poder assumir a chefia da Equipe de APH,respondendo pelo seu controle operacional e pelo atendimento de enfermagem necessrio reanimao e estabilizao do paciente, no local da ocorrncia e durante o transporte.

    - Competncias necessrias:

    - ter habilitao legal em APH em caso de urgncias;- estar registrado no Conselho Regional de Enfermagem;

    - ter capacidade de prestar o APH mediante orientao remota do oficial-mdico; - ter capacidade de supervisionar a execuo do servio de APH;- ter equilbrio emocional, autocontrole e capacidade fsica e mental para o APH;

    - ter iniciativa, facilidade de comunicao e capacidade de trabalho em equipe; e- conhecer os equipamentos disponveis e a cadeia de evacuao da regio.- Principais atribuies:

    - assessorar o Oficial Mdico no mbito do APH, incluindo o assessoramento especficorelativo capacitao e certificao do pessoal de enfermagem do servio de APH;

    - na ausncia do oficial mdico, poder chefiar a equipe de APH, supervisionando toda apreparao e execuo desse servio;

    - supervisionar e avaliar as aes de enfermagem da equipe no APH; - prestar o atendimento de enfermagem de maior complexidade tcnica a pacientes graves e

    com risco de vida;

    - participar dos programas de treinamentos de aprimoramento de pessoal de sade emurgncias, particularmente nos programas de educao continuada;

    - realizar manobras de extrao manual de vtimas.- estar em condies de orientar, pelos meios de comunicao (rdio, celular), os demais

    integrantes da Equipe; e- manter contato frequente com as OMS e as OCS conveniadas ou contratadas de apoio.

    4) Subtenente/Sargento Tcnico de Enfermagem - Na ausncia do Oficial Mdico, Dentista, Farmacutico e Enfermeiro, poder ser o Chefe da

    Equipe de APH, respondendo pelo seu controle operacional e pelo atendimento de enfermagem necessrio reanimao e estabilizao do paciente, no local da ocorrncia e durante o transporte.

    - Competncias necessrias:- ter habilitao legal em APH em caso de urgncias;- estar registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdio;- ter capacidade de prestar o APH mediante orientao remota do oficial-mdico; - ter capacidade de gerenciar a execuo do servio de APH;- ter equilbrio emocional, autocontrole e capacidade fsica e mental para o APH;- ter iniciativa, facilidade de comunicao e capacidade de trabalho em equipe; e- conhecer os equipamentos disponveis e a cadeia de evacuao da regio.

    24 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • - Principais atribuies:- assistir ao Enfermeiro no planejamento, na programao, orientao e superviso das

    atividades de Enfermagem;- chefiar a equipe, na ausncia do oficial-mdico ou do oficial-enfermeiro, gerenciando toda a

    preparao e execuo do servio de APH;- supervisionar e avaliar as aes de enfermagem da equipe no APH; - prestar os atendimentos diretos de enfermagem a pacientes em estado grave;

    - participar dos programas de treinamentos de aprimoramento de pessoal de sade emurgncias, particularmente nos programas de educao continuada;

    - realizar manobras de extrao manual de vtimas.- estar em condies de orientar, pelos meios de comunicao (rdio, celular e outros meios dee

    comunicaes), os demais integrantes da Equipe; e- manter contato frequente com as OMS e OCS de apoio.

    5) Cabos/Soldados Socorristas- So cabos e soldados da Qualificao Militar de Sade, habilitados no APH, a quem compete

    auxiliar o Oficial Mdico, o Enfermeiro ou o Subtenente/Sargento Tcnico de Enfermagem.

    - Competncias necessrias:- devem apresentar capacidade fsica e mental para a atividade, equilbrio emocional e

    autocontrole, habilitao em APH e capacidade de trabalhar em equipe.

    - Principais atribuies:- identificar as situaes de risco, protegendo a vtima e os profissionais envolvidos no seu

    atendimento;

    - avaliar as condies da vtima, identificando e informando ao Oficial Enfermeiro ou aoSubtenente/Sargento de Sade, ou ento, ao Mdico regulador, as condies de respirao, pulso econscincia;

    - realizar suporte bsico de vida, com aes no invasivas, sob coordenao do OficialEnfermeiro ou do Subtenente/Sargento de Sade ou, ento, do Oficial Mdico, obedecendo aos padres decapacitao e atuao previstos;

    - transmitir, quando necessrio, a correta descrio da cena da urgncia e do paciente; - conhecer as tcnicas de transporte do paciente traumatizado;

    - manter vias areas prveas, com manobras manuais e no invasivas;- administrar oxignio e realizar ventilao artificial; - controlar sangramento externo, por presso direta, elevao do membro e ponto de presso,

    utilizando curativos e bandagens;

    - mobilizar e remover pacientes com proteo da coluna vertebral, utilizando colares cervicais,pranchas e outros equipamentos de imobilizao e transporte;

    - aplicar curativos e bandagens; imobilizar fraturas utilizando os equipamentos disponveis; e

    - realizar o resgate das vtimas, quando autorizado remotamente.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 25

  • 6) Radioperador- So cabos e soldados da Qualificao Militar de Comunicao, habilitados pelo Estgio de

    Socorrista, responsveis pela operao dos sistemas de radiocomunicao e pelo controle operacional dasviaturas utilizadas na atividade, sob coordenao do Oficial Mdico ou do Oficial Enfermeiro, ou ento,do Subtenente/Sargento de Sade.

    - Competncias necessrias:- equilbrio emocional e autocontrole;- disposio para cumprir aes orientadas; e- capacidade de trabalhar em equipe.

    - Principais atribuies:- operar o sistema de radiocomunicao; - manter a equipe atualizada a respeito da situao operacional; e - conhecer a malha viria e as principais vias de acesso de toda a rea de atuao.

    7) Motorista da Ambulncia - o responsvel pela conduo da viatura ambulncia terrestre, devidamente habilitado no APH.- Competncias necessrias:

    - conhecer integralmente a viatura, primando pela manuteno bsica da mesma;- conhecer a cadeia de evacuao e a localizao das OMS e das OCS conveniadas e no

    conveniadas;- ter equilbrio emocional e autocontrole; - disposio para cumprir aes orientadas; - habilitao profissional como motorista de viatura de transporte de pacientes, de acordo com o

    Cdigo Nacional de Trnsito; e- capacidade de trabalhar em equipe.

    - Principais atribuies:- auxiliar a equipe de sade nas atividades bsicas de suporte vida; - auxiliar a equipe nas imobilizaes e transporte de vtimas; - auxiliar na realizao das medidas reanimao cardiorrespiratria bsica; e- identificar todos os tipos de materiais existentes nos veculos de socorro e sua utilidade, a fim

    de auxiliar a equipe de sade. 8) Militares de Segurana

    - So responsveis pela identificao das situaes de risco e pela proteo das vtimas e dosprofissionais envolvidos no atendimento, auxiliando as equipes de resgate das vtimas dos locais ousituaes que impossibilitam o acesso da equipe de APH.

    - Competncias necessrias:- disposio pessoal e capacidade fsica e mental para a atividade de APH; - equilbrio emocional e autocontrole; - disposio para cumprir aes orientadas remotamente;

    26 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • - capacitao especfica por meio dos Ncleos de Educao em Urgncias, conforme contedolegalmente estabelecido;

    - capacidade de trabalhar em equipe; e- disponibilidade para a capacitao, bem como para certificaes peridicas.

    - Principais atribuies:- podem realizar suporte bsico de vida, com aes no invasivas, sob superviso mdica direta

    ou distncia, sempre que a vtima esteja em situao que impossibilite o acesso e manuseio pela equipede APH;

    - avaliar as situaes de risco na cena do acidente, identificando as circunstncias da ocorrnciae reportando-as ao mdico regulador ou equipe de APH;

    - estabelecer a segurana da rea de operao e orientar a movimentao da equipe de APH; - remover, quando autorizado, as vtimas para local seguro onde possam receber o atendimento

    da equipe de sade; - conhecer as tcnicas de transporte do paciente traumatizado; - manter as vias areas prveas com manobras manuais e no invasivas, administrar oxignio e

    realizar ventilao artificial; - controlar sangramento externo por presso direta, elevao do membro e ponto de presso,

    utilizando curativos e bandagens; - mobilizar e remover pacientes com proteo da coluna vertebral, utilizando pranchas e outros

    equipamentos de imobilizao e transporte; - aplicar curativos e bandagens; e- imobilizar fraturas, utilizando os equipamentos disponveis em suas viaturas.

    e. Composio das equipes de APH 1) Estrutura geral do sistema de APH:

    - 01 (um) Mdico Coordenador (superviso);- 01 (um) Mdico Regulador ( distncia);- 01 (um) Enfermeiro Socorrista (auxiliar de superviso); e- 01 (um) Radioperador ( distncia).

    2) Central de Regulao APHa) Pessoal

    - 01 (um) Mdico Regulador;- 01 (um) S Ten/Sgt Sau Socorrista Tcnico;- 01 (um) Cb/Sd QM de Sade;- 01 (um) Rdioperador; e- 01 (um) Motorista de ambulncia.

    b) Material- 01 (um) ambulncia tipo D c/ rdio veicular;- 01 (um) central de rdio/telefonia; e- 01 (um) kit de SAV.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 27

  • 3) Equipe de socorro pr-hospitalar mvel bsica:- 01 (um) Socorrista Tcnico;- 02 (dois) Socorristas Auxiliares; e - 01(um) Motorista de ambulncia/radioperador (conforme a necessidade).

    4) Equipe de socorro pr-hospitalar mvel avanada:- 01 (um) Mdico Socorrista ou intervencionista;- 02 (dois) Socorristas Auxiliares; e - 01(um) Motorista de ambulncia/radioperador (conforme a necessidade).

    5) Equipe de Resgate:- 01 (um) Mdico Resgatador, Enfermeiro Resgatador ou Tcnico Resgatador;- 02 (dois) Auxiliares de Resgatador; e- 01(um) Motorista de ambulncia/radioperador (conforme a necessidade).

    6) Equipe de Evacuao Aeromdica:- 01 (um) piloto habilitado em APH;- 01 (um) Mdico Socorrista Aerotripulante;- 01 (um) Enfermeiro Socorrista Aerotripulante; e- Na ausncia do enfermeiro em misses militares poder ser substitudo por Socorrista Tcnico

    aerotripulante para auxiliar o Mdico nos procedimentos.

    6. ATRIBUIESa. Estado-Maior do Exrcito

    1) 3 Subchefiaa) Planejar o emprego doutrinrio do APH no apoio de Sade nas operaes militares, ouvido o DGP.b) Inserir nos Quadros de Cargos (QC) a habilitao em APH. c) Estudar a possibilidade de se adequar a nomenclatura dos cargos nomenclatura utilizada pelo

    Ministrio da Sade, como, por exemplo, substituir a nomenclatura padioleiro por socorrista,resgatador etc.

    2) 4 SubchefiaAprovar, em coordenao com o DGP, as propostas de adequao dos Quadros de Dotao de

    Material (QDM) de maneira a permitir o suprimento corrente de equipamentos e materiais inerentes atividade de APH.

    b. Departamento-Geral do Pessoal

    1) Normatizar os procedimentos de urgncia/emergncia que devero ser executados pelos militaresempregados em atividades de APH, por meio de Protocolo Assistencial, que dever ser revalidado a cada5 (cinco) anos, no mximo.

    2) Detalhar a estrutura bsica de uma equipe de APH e as funes dos seus membros, de acordocom a normatizao expedida pelo Ministrio da Sade.

    3) Propor, em coordenao com o EME, a adequao dos QDM das sees de sade, de maneira apermitir o suprimento das OM com os equipamentos necessrios ao APH.

    28 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • 4) Apoiar a realizao do Estgio de Socorrista, na modalidade de Estgio de rea, a fim de atenders necessidades especficas das Regies Militares.

    5) Inserir as necessidades de recursos financeiros necessrios ao funcionamento da atividade deAPH na Ao 20XL - Sade em Operaes Militares.

    6) Viabilizar a incluso dos recursos necessrios ao funcionamento do Estgio de Socorrista no tetooramentrio da Ao n 8.965 - Capacitao Profissional Militar do Exrcito Brasileiro.

    7) Exercer a coordenao e o controle da atividade de APH no mbito do Exrcito, de acordo com oprescrito na Portaria n 052-Cmt Ex, de 6 FEV 01 (Aprova as Normas para o Controle do Exerccio deFunes que Exigem Qualificao Profissional Regulamentada por Lei).

    8) Considerar o impacto da regionalizao (estadualizao) dos conselhos regionais de medicina,odontologia, farmcia, enfermagem etc no exerccio legal dessas profisses por militares do Exrcito nasatividades de APH, sobretudo quanto a legalidade das habilitaes no desempenho das aes subsidirias(cooperao em casos calamidades pblicas, grandes eventos etc).

    9) Orientar e estimular a celebrao de convnios entre as Regies Militares e Secretarias Estaduaise Municipais de Sade e os Corpos de Bombeiros Militares, a fim de viabilizar a capacitao em APH e oregistro dessa capacitao junto a essas Secretarias, procurando homogeneizar e uniformizar a realizaodessa capacitao e desse registro.

    10) Conduzir o Estgio de Regulao de APH, a ser realizado na EsSEx, na modalidade EstgioSetorial, para mdicos, dentistas, farmacuticos e enfermeiros, visando minimizar a demanda reprimidadestes profissionais.

    c. Departamento de Educao e Cultura do Exrcito1) Prover as disciplinas necessrias habilitao legal em APH no Curso de Formao de Oficiais

    Mdicos, Enfermeiros, Dentistas e Farmacuticos, de acordo com os contedos e cargas horrias mnimasestabelecidos pelo Ministrio da Sade.

    2) Manter a capacitao em APH na grade curricular do Curso de Formao de Sargentos de Sade.3) Propor ao DGP o contedo programtico do Estgio de Regulao do APH para mdicos,

    dentistas, farmacuticos e enfermeiros e de Socorrista Tcnico para S Ten/Sgt de Sade, visandominimizar a demanda reprimida destes profissionais, de acordo com os contedos e cargas horriasmnimas estabelecidos pelo Ministrio da Sade.

    4) Adequar as disciplinas de primeiros socorros dos cursos de formao, exceto os do Servio deSade, dentro da concepo do APH.

    5) Determinar a recertificao de todos os estgios/cursos APH sob sua responsabilidade, a cada 2(dois) anos, nos Centros de Capacitao designados pelo Ministrio da Sade.

    6) Propor ao EME o contedo programtico do Curso Avanado de Resgate para militares doServio de Sade, possuidores do Estgio Bsico de Resgate.

    d. Comando de Operaes Terrestre1) Inserir, no planejamento de instruo para a Capacitao Tcnica e Ttica do Efetivo Profissional,

    as normas relativas aos procedimentos de APH, conforme as prescries contidas nesta Diretriz.2) Determinar que sejam realizadas as atualizaes nos documentos de instruo (PIM, CI 32/1, CI

    32/2 e outros julgados pertinentes ), adequando-os aos procedimentos de APH preconizados nestaDiretriz.

    3) Regular o emprego do APH nas atividades de instruo, de servio e de emprego da ForaTerrestre, ouvido o DGP.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 29

  • 4) No contexto da execuo dos Grandes Eventos, quantificar as necessidades em pessoal e materialde cada rea temtica e solicitar os recursos necessrios.

    5) Adequar o PPQ da QM 08-33 ao SBV, estudando a possibilidade de se alterar a denominao depadioleiro para Socorrista Combatente de Sade.

    6) Regular e coordenar os estgios de rea para habilitao em APH a serem realizados pelos C Mil A.e. Comandos Militares de rea

    1) verificar as necessidades de habilitao em APH na sua rea de responsabilidade.2) Realizar, em coordenao com o DGP, os estgios de habilitao em APH, na modalidade de

    Estgio de rea, a fim de atender as necessidades especficas das suas Regies Militares.3) Considerar a habilitao em APH como um importante fator de qualificao para o processo de

    seleo para o Servio Militar dos militares temporrios da QMS de Sade.4) Consolidar e remeter ao EME, por meio das Regies Militares, as propostas de adequao dos

    Quadros de Dotao de Material (QDM), de maneira a permitir o suprimento corrente de equipamentos emateriais inerentes atividade de APH.

    5) Providenciar, por meio das suas Regies Militares, a reviso, a atualizao e o adestramentoadequado dos militares envolvidos no APH.

    6) Determinar a recertificao de todos os estgios/cursos APH sob sua responsabilidade, a cada 2(dois) anos, nos Centros de Capacitao designados pelo Ministrio da Sade.

    f. Secretaria Geral do Exrcito (SGEx) Estudar e, se for o caso, propor a adoo e a normatizao do gorro na cor laranja (salvamento) nas

    atividades de emprego das equipes de socorro pr-hospitalar e resgate.

    PORTARIA N 150-EME, DE 31 DE JULHO DE 2013.

    Atribui cdigo de identificao aos rgoselaboradores de publicaes padronizadas a seremaprovadas pelo Estado-Maior do Exrcito e d outrasprovidncias.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso das atribuies que lheconferem o inciso VIII do art. 5 do Regulamento do Estado-Maior do Exrcito (R-173), aprovado pelaPortaria do Comandante do Exrcito n 514, de 29 de junho de 2010, e de acordo com o art. 41 dasInstrues Gerais para as Publicaes Padronizadas do Exrcito (EB10-IG-01.002), 1 Edio, 2011,aprovadas pela Portaria do Comandante do Exrcito n 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:

    Art. 1 Atribuir cdigo de identificao, de dois dgitos, aos rgos elaboradores (OE) depublicaes padronizadas a serem aprovadas pelo Estado-Maior do Exrcito, nos termos dos arts. 5 , 6,40, 42, 43 e 44 das EB10-IG-01.002, conforme se segue:

    RGO ELABORADOR (OE) CDIGO DE IDENTIFICAO1 Subchefia 012 Subchefia 023 Subchefia 034 Subchefia 045 Subchefia 056 Subchefia 06

    30 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • RGO ELABORADOR (OE) CDIGO DE IDENTIFICAO7 Subchefia 07Escritrio de projetos do Exrcito 08Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exrcito 09Centro de Doutrina do Exrcito 10

    Art. 2 Determinar que:

    I - os OE realizem o controle do nmero de ordem, de trs dgitos, de suas respectivaspublicaes padronizadas, elaboradas conforme incisos II e III do art. 40 das EB10-IG-01.002;

    II - para cumprimento do disposto no art. 42 das EB10-IG-01.002, fica estabelecido que oCentro de Doutrina do Exrcito seja o OE responsvel pela apreciao e controle das publicaesprevistas; e

    III - para as publicaes previstas no inciso II do art. 40, com exceo daquelas constantesno art. 42 das EB10-IG-01.002, fica estabelecido que o Gabinete do Chefe do Estado-Maior realize ocontrole do nmero de ordem das publicaes, quando o EME for o OE, conforme Port n 794, de 28 dedezembro de 2011, do Comandante do Exrcito.

    Art. 3 Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicao.

    Art. 4 Revogar a Portaria 053-EME, de 25 de abril de 2012.

    PORTARIA N 152-EME/1 SCh, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.

    Revoga a Portaria n 130-EME/1 SCh, de 7 deoutubro de 2010.

    O 1 SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da delegao decompetncia conferida pela Portaria n 037-EME-Res, de 12 de junho de 2002, resolve:

    Art. 1 Revogar a Portaria n 130-EME/1 SCh, de 7 de outubro de 2010.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicao.

    PORTARIA N 153-EME, DE 6 DE AGOSTO DE 2013.

    Aprova a Diretriz para a Implantao do 1 Batalhode Defesa Qumica, Biolgica, Radiolgica eNuclear.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso das atribuies que lheconferem o art. 3, inciso I, do Regimento Interno do Comando do Exrcito, aprovado pela Portaria doComandante do Exrcito n 028, de 23 de janeiro de 2013, e art. 5, inciso VIII, do Regulamento doEstado-Maior do Exrcito (R-173), aprovado pela Portaria do Comandante do Exrcito n 514, de 29 dejunho de 2010, e em conformidade com o pargrafo nico do art. 5, o inciso III do art. 12, e o caput doart. 44, das Instrues Gerais para as Publicaes Padronizadas do Exrcito (EB 10-IG-01.002), aprovadaspela Portaria do Comandante do Exrcito n 770, de 7 de dezembro de 2011, ouvidos os rgos de direosetorial e o Comando Militar do Leste, resolve:

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 31

  • Art. 1 Aprovar a Diretriz para a Implantao do 1 Batalho de Defesa Qumica, Biolgica,Radiolgica e Nuclear, que com esta baixa.

    Art. 2 Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicao.

    DIRETRIZ PARA A IMPLANTAO DO 1 BATALHO DE DEFESA QUMICA, BIOLGICA,RADIOLGICA E NUCLEAR

    1. FINALIDADES

    a. Regular as medidas necessrias implantao do 1 Batalho de Defesa Qumica, Biolgica,Radiolgica e Nuclear (1 Btl DQBRN), na Guarnio da Vila Militar, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

    b. Elencar as principais atribuies e responsabilidades dos diferentes rgos comprometidos com asaes que do efetividade presente Diretriz (Dtz). 2. REFERNCIAS

    a. Diretriz Geral do Comandante do Exrcito 2011-2014.b. Portaria n 991-Cmt Ex, de 27 de novembro de 2012, que aprova a Transformao da Companhia de

    Defesa Qumica, Biolgica e Nuclear em 1 Batalho de Defesa Qumica, Biolgica, Radiolgica eNuclear.

    c. Portaria n 350-Cmt Ex, de 20 de maio de 2013 - Aprova o Plano Estratgico do Exrcito 2014(PEEx 2014).

    d. Normas para Elaborao, Gerenciamento e Acompanhamento de Projetos no Exrcito Brasileiro(NEGAPEB).

    e. Portaria n 204-EME, de 14 de dezembro de 2012, que aprova a Diretriz para Atualizao eFuncionamento do Sistema de Defesa Qumica, Biolgica, Radiolgica e Nuclear do Exrcito(SisDQBRNEx).3. OBJETIVO

    Efetivar o 1 Btl DQBRN como principal Organizao Militar (OM) do SisDQBRNEx, ampliando acapacidade de resposta do Exrcito Brasileiro na rea de defesa qumica, biolgica, radiolgica e nuclear.

    4. CONCEPO GERAL a. Justificativas

    1) A Estratgia Nacional de Defesa prev o incremento do nvel de Segurana Nacional, com nfase,dentre outras, para as medidas de defesa qumica, biolgica e nuclear, para as aes de proteo populao e s instalaes em territrio nacional, decorrentes de possveis efeitos do emprego de armas eagentes dessa natureza.

    2) Coerente com esta determinao, na elaborao da Concepo Estratgica do Exrcitodiagnosticou-se que a atual estrutura e as organizaes militares DQBRN da Fora so inadequadas paraatender s misses atribudas, inclusive durante a realizao dos grandes eventos previstos para ocorrer noPas nos prximos anos.

    b. Alinhamento do ProjetoA implantao do Batalho impacta decisivamente a consecuo do Objetivo Estratgico do

    Exrcito, da Poltica Militar Terrestre (PMT), previsto no Plano Estratgico do Exrcito (PEEx 2014), deContribuir com a Dissuaso Extrarregional (OEE 1), na Estratgia 1.1 - Ampliao da CapacidadeOperacional, na Ao Estratgica 1.1.1 - Prosseguir na estruturao das Foras de Atuao Estratgica.32 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • c. Premissas e consideraes para a estruturao do 1 Btl DQBRN1) Contribuir para o desenvolvimento do SisDQBRNEx, com destaque para a capacitao do

    pessoal e a evoluo doutrinria.

    2) O processo de implantao no poder provocar decrscimo da capacidade operacional DQBRNdo Exrcito.

    3) Buscar, de forma permanente, excelncia tcnica de nvel internacional.4) Constituir a base para a estruturao do futuro Comando de DQBRN, a ser implantado no mdio

    prazo (aps 2016).5) Atuar em operaes de Defesa da Ptria, GLO, proteo de estruturas estratgicas terrestres,

    proteo da sociedade, expedicionrias e/ou de paz.

    6) Manter padres de flexibilidade que permitam a constituio de nmero mximo de fraesautnomas, para o atendimento de crises envolvendo agentes qumicos, biolgicos, radiolgicos enucleares (QBRN).

    7) Manter padres de modularidade coerentes com os diferentes ambientes operacionais existentesno Pas e compatveis com as operaes DQBRN.

    8) Manter padres de elasticidade que permitam ampliar, com celeridade, os efetivos e estruturascapacitados para operaes DQBRN.

    9) Manter padres de mobilidade e de flexibilidade que permitam o rpido deslocamento de fraesDQBRN, utilizando transporte terrestre, areo e/ou martimo/fluvial.

    10) Estabelecer rede interagncias prpria para monitoramento de incidentes QBRN e integrarinformaes, a fim de manter quadro situacional de DQBRN, em mbito nacional.

    11) Empregar intensiva e extensivamente as Tecnologias de Informaes e Comunicaes (TIC).12) Ter condies de apoiar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovao e cooperar com o

    desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, relacionados DQBRN.13) Manter padres de emprego que favoream a dualidade, em operaes militares e/ou operaes

    de apoio ao Estado e sociedade.

    14) Enquadrar ou integrar, quando autorizado, tropa especializada de DQBRN para atendimento acompromissos e/ou protocolos internacionais, sob coordenao do Ministrio da Defesa.

    d. Mdulos para a implantao e experimentao do 1 Btl DQBRN1) Estrutura de Comando - composta por Comandante, Estado-Maior e quatro Subunidades,

    organizadas conforme QCP aprovado pelo EME.2) Organizao - Segundo o planejamento inicial, a ser confirmado durante o perodo de

    implantao e experimentao, na sua configurao completa, o 1 Btl DQBRN ser constitudo porComando; 1 Cia DQBRN (Escola); 2 Cia DQBRN L; 3 Cia DQBRN e Cia Ap Log DQBRN.

    3) Estado-Maior - conforme QCP aprovado pelo EME, incluindo um Estado-Maior-Especial.4) Subunidades:

    a) 1 Cia DQBRN (Es), com efetivo suficiente para apoiar a realizao dos cursos deespecializao para oficiais e praas, utilizando a estrutura do batalho;

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 33

  • b) 2 Cia DQBRN L, estruturada de forma modular e flexvel, a fim de facilitar a mobilidadeestratgica por aeronaves, com a finalidade principal de apoiar as Foras de Atuao Estratgica (FAE);

    c) 3 Cia DQBRN, estruturada com a maior parte do pessoal e dos recursos materiais, a fim decaracterizar a mxima capacidade de resposta do batalho; e

    d) Cia Ap Log DQBRN, organizada para prover ao batalho o apoio de sade, comunicaes,transporte, alimentao e manuteno orgnica do material QBRN e dos demais materiais distribudos.

    5) Instalaes - o 1 Btl DQBRN compartilhar instalaes com a EsIE, incluindo estruturasadministrativas e de educao, inicialmente pela redistribuio de estruturas j existentes e posteriormentepassando a contar com instalaes prprias dentro do aquartelamento (da EsIE). As novas instalaesdevero ser concebidas para abrigarem uma estrutura de Tecnologia da Informao e de Comunicaes(TIC) de alta capacidade, a fim de ligar-se com estruturas similares de agncias nacionais e internacionaisrelacionadas s atividades DQBRN, includo um centro de C2 capaz de permitir o monitoramentoDQBRN em mbito nacional. Cabe destacar que as instalaes devero ser dimensionadas para a guardado material especializado e para a instruo de DQBRN.

    6) PRODE - o 1 Btl DQBRN ser o elemento da Fora Terrestre responsvel por inventariar econtrolar as condies operacionais dos PRODE/DQBRN empregados pelo Exrcito.

    7) Materiais no PRODE - sero aqueles j utilizados pela antiga Cia DQBN, sendo gradualmentecomplementados por aquisies, de acordo com a disponibilidade de novas instalaes. Prioridade deveser dada para os materiais de TIC e de estruturao de C2 do Batalho.

    8) Administrao e Finanas - O Comando do 1 Btl DQBRN ser apoiado pela estruturaadministrativa da EsIE, possuindo CODOM, porm, no constituindo UG.

    9) Cadeia de Comando e canais tcnicos - O 1 Btl DQBRN permanecer subordinado 1 DE,como unidade de emprego estratgico do Exrcito. O preparo e emprego da unidade sero determinados econduzidos pelo COTER e canais tcnicos sero mantidos com o COLOG, o DCT, o DGP (rea desade), C Mil A, estruturas do Ministrio da Defesa, dos Comandos das Foras Singulares e de outrasestruturas/agncias, governamentais ou no, com recursos para atuar na DQBRN, e organizaes e/ouagncias nacionais e internacionais que proporcionem coleta, anlise, produo e/ou difuso deconhecimento DQBRN.

    10) Estruturas complementares - sero estabelecidas, gradualmente, a fim de contribuir com aampliao da capacidade de resposta do Batalho, atuando nas reas de pessoal, da inteligncia, dasoperaes e da logstica.

    e. Fases para a implantao do 1 Btl DQBRN1) Preparao: com durao aproximada de um ano, a partir de 2013, sendo caracterizada pelos

    preparativos para a implantao da unidade, por intermdio do Nu/1 Btl DQBRN. 2) Ampliao: iniciar com a ativao do 1 Btl DQBRN, a partir do fim da fase anterior, sendo

    caracterizada pela efetivao operacional de trs subunidades. 3) Consolidao: ser caracterizada pela expanso da estrutura da unidade, que passar a contar com

    mais uma subunidade, e da rede de relacionamentos tcnicos, externos ao EB.

    f. Projeto de implantao do 1 Btl DQBRN1) O Gerente do Projeto ser o Cmt Nu/1 Btl DQBRN e aps o Cmt 1 Btl DQBRN.2) O Projeto obedecer a execuo dos mdulos e fases conforme o Anexo.3) O Gerente do Projeto ligar-se- diretamente com o EME (por intermdio das 1, 3, 4 e 7

    Subchefias) para soluo de situaes no visualizadas no planejamento inicial.

    34 - Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013.

  • 5. EXECUOConforme quadro (cronograma) anexo a presente Diretriz.

    6. ATRIBUIESa. Estado-Maior do Exrcito

    1) Coordenar as atividades para a operacionalizao da presente Diretriz.2) Distribuir os cargos necessrios ativao do Ncleo do 1 Btl DQBRN, de acordo com proposta

    de remanejamento de cargos elaborada pelo Gerente do Projeto.3) Distribuir os recursos previstos para a adequao das instalaes, de acordo com o projeto de

    obras proposto pelo Gerente do Projeto e aprovado pelo EME.4) Distribuir os PRODE DQBRN OM, a fim de garantir a capacidade operacional e completar o

    QDM no menor prazo possvel.5) Dimensionar os cursos de especializao em DQBRN, a fim de prover a OM com os quadros

    necessrios ao seu QCP.b. Comando Logstico

    1) Planejar e coordenar a distribuio do material (individual, de intendncia, de campanha,armamento, outros) para atender as necessidades de recompletamento da OM, de acordo com a propostado Gerente do Projeto e com base no QDM/QDMP.

    2) Incluir no planejamento e prover os suprimentos de diversas classes para o atendimento dasnecessidades da OM.

    c. Comando de Operaes Terrestres

    1) Incluir o 1 Btl DQBRN no planejamento de preparo e emprego da Fora Terrestre, como unidadede emprego estratgico.

    2) Planejar e distribuir os recursos necessrios s atividades de preparo da OM, incluindoinstalaes de apoio instruo e simulao.

    d. Departamento de Cincia e Tecnologia 1) Planejar e coordenar, por intermdio do Centro de Comunicaes e Guerra Eletrnica

    (CCOMGEX), a aquisio e distribuio do material da Classe VII necessrios ao completamento dobatalho, considerando as subunidades ativadas.

    2) Prestar assessoria tcnico-cientfica para a aquisio de equipamentos DQBRN.e. Departamento de Engenharia e Construo

    1) Acompanhar, por intermdio da Diretoria de Obras Militares (DOM), as obras necessrias paraatender a implantao da OM e de adaptao das instalaes existentes na EsIE, includas no projeto do 1Btl DQBRN.

    2) Orientar e aprovar o projeto referente s demais instalaes do Batalho, a serem executadas apartir de data a regular.

    f. Departamento-Geral do Pessoal

    1) Realizar a movimentao de pessoal decorrente desta Diretriz, de acordo com o cronogramaproposto.

    Boletim do Exrcito n 32, de 9 de agosto de 2013. - 35

  • 2) Autorizar 1 Regio Militar ajustar as medidas relacionadas incorporao do EV para asdiferentes fases de implantao do 1 Btl DQBRN previstas nesta Diretriz.

    g. Secretaria de Economia e Finanas

    1) Providenciar todas as medidas administrativas decorrentes da transformao da Cia DQBN em 1Btl DQBRN, inclusive junto aos rgos da administrao pblica.

    2) Planejar a alocao dos recursos adicionais EsIE, necessrios vida vegetativa do 1 BtlDQBRN.

    h. Comando Militar do Leste

    1) Propor ao EME o preenchimento dos claros, por remanejamento de pessoal, para atender as duasprimeiras fases.

    2) Providenciar a preparao e adotar os procedimentos relativos incorporao do efetivo varivel,a partir de 2014.

    3) Acompanhar, por intermdio do Gerente do Projeto, a adoo das medidas e a execuo dasatividades previstas nesta Diretriz e adotar outras eventualmente necessrias implantao da OM,mantendo o EME informado.

    i. Gerente do Projeto1) Designar a Equipe de Projeto, dentre os integrantes do Nu/1 Btl DQBRN, atribuindo-lhes

    responsabilidades especficas.

    2) Solic