Portaria de Contratos Publicada

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SEGER/PGE/SECONT

PORTARIA SEGER/PGE/SECONT N 049-R/2010 de 24 de agosto de 2010Publicada em 25 de agosto de 2010

Dispe sobre normas e procedimentos relativos gesto de Contratos Administrativos no mbito da Administrao Pblica Estadual.

O PROCURADOR GERAL DO ESTADO E OS SECRETRIOS DE ESTADO DE GESTO E RECURSOS HUMANOS E DE CONTROLE E TRANSPARNCIA, no uso das atribuies que lhes conferem a legislao estadual e, considerando as disposies contidas nas Leis Federais ns 8.666/ 93 e 10.520/ 2002, e o que consta do processo administrativo n 46102663/2009,RESOLVEM:

TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 1 Esta portaria tem como objetivo disciplinar a gesto dos contratos administrativos, pautadas nas aes e nos princpios da eficincia e economicidade, com expresso atendimento aos dispositivos legais complementando as normas disciplinadoras da Lei de Licitaes e Contratos Administrativos Lei 8.666/93, e alteraes posteriores, Lei do Prego Lei n 10.520/2002 e aos contratos administrativos firmados, aps a publicao desta Portaria, desde que sua aplicao sejam previstas nos contratos, integrantes dos Editais de Licitaes e nos respectivos instrumentos definitivos. 1 Para os efeitos desta Portaria, considera-se: I. apostila: a anotao ou registro administrativo que pode ser feita diretamente no termo de contrato ou nos demais instrumentos hbeis que o substituem, ou juntada por meio de outro documento ao termo de contrato ou aos demais instrumentos hbeis. II. contratante: rgo ou entidade da administrao pblica do Estado signatrio do instrumento contratual; III. contratado: pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato com a Administrao Pblica Estadual; IV. comisso de gesto contratual: grupo de, no mnimo, trs servidores designados pela autoridade competente para gerenciar, acompanhar e fiscalizar contrato que for reputado de maior complexidade; V. compra: aquisio remunerada de bens para fornecimento de uma s vez ou parceladamente;

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VI. fiscal de contrato: representante da Administrao designado ou pessoa fsica ou jurdica contratada, com as atribuies de subsidiar ou assistir o Gestor de Contrato; VII. gesto de contratos - conjunto de atos e procedimentos voltados ao gerenciamento, acompanhamento e fiscalizao dos contratos administrativos, com vista ao seu integral cumprimento e atendimento das necessidades dos rgos da Administrao Direta e Indireta; VIII. gestor de contrato: representante da Administrao, designado para acompanhar a execuo do contrato e promover as medidas necessrias fiel execuo das condies previstas no ato convocatrio e no instrumento contratual; IX. objeto do Contrato: o fornecimento, a obra ou a prestao de servio, suficientemente caracterizado no contrato; X. obra: construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada por execuo direta ou indireta; XI. reforma: a obra de melhoramento nas construes. Caracteriza-se pela colocao de seu objeto em condies normais de utilizao ou funcionamento, sem ampliao de medidas originais de seus elementos; XII. servio: toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem, operao, conservao, reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais; XIII. servio de engenharia: o servio para o qual, por definio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), seja exigida a participao de profissional de pelo menos uma dessas reas de conhecimento; XIV. termo de recebimento: documento emitido no momento do recebimento da compra, de obras, servios e bens, podendo ser provisrio ou definitivo, expedido sob a forma de termo circunstanciado ou recibo; Art. 2 No se aplicam as exigncias desta Portaria: I. aos contratos celebrados anteriormente data de sua publicao, devendo ser observadas, neste caso, as prescries normativas vigentes poca de sua celebrao; II. a outros casos em que a legislao especfica discipline de forma diversa. CAPTULO I DA GESTO DOS CONTRATOS Art. 3o Os atos e os procedimentos relativos execuo, acompanhamento e fiscalizao dos contratos sero realizados no Sistema Integrado de Gesto Administrativa - SIGA, aberto consulta pblica no stio www.compras.es.gov.br Portal de Compras Governamentais do Estado do Esprito Santo.

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1.

Os atos que, por sua natureza, no possam ser realizados no SIGA, sero nele registrados. Os registros no SIGA dos atos e procedimentos relativos execuo, acompanhamento e fiscalizao dos contratos condio necessria liberao do SIAFEM para os lanamentos dos eventos relativos ao pagamento das despesas contratadas. Art. 4 Fica criada a Comisso Gestora de Contratos que funcionar como rgo central de gesto, composta por representantes dos seguintes rgos: I. Secretaria de Estado de Gesto e Recursos Humanos Procuradoria Geral do Estado PGE; SECONT; Secretaria de Estado de Controle e Transparncia Secretaria de Estado da Fazenda - SEFAZ. A Comisso Gestora de Contratos ser coordenada pela SEGER. Ao rgo central de gesto de contratos compete: validar as normas e procedimentos estabelecidos pela SEGER por meio da Gerncia de Gesto de Contratos e Convnios, visando o fiel cumprimento dos contratos celebrados no mbito do Poder Executivo Estadual; otimizar a interao entre rgos e entidades no que se refere gesto de contratos; auxiliar os rgos e entidades na execuo das normas estabelecidas. CAPTULO II DA FORMALIZAO Art. 5 O instrumento de contrato obrigatrio nos casos de concorrncia e de tomada de preos, bem como nas dispensas, inexigibilidades e prego cujos preos estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitao, e facultativo nos demais em que a Administrao puder substitu-lo por outros instrumentos hbeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorizao de compra ou ordem de execuo de servio. Pargrafo nico: dispensvel o "termo de contrato" e facultada a substituio prevista neste artigo, a critrio da Administrao e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais no resultem obrigaes futuras, inclusive assistncia tcnica. Art. 6 So formalidades essenciais dos contratos administrativos e seus aditamentos: SEGER;

2.

II. III. IV. 1. 2. I.

II. III.

I.

celebrao por autoridade competente;

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II. forma escrita, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor no superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alnea "a" da Lei 8.666/93, feitas em regime de adiantamento; III. redao na lngua verncula ou traduo para esta, se celebrados em idioma estrangeiro; IV. estipulao do preo em moeda nacional, convertendo-se para esta, ao cmbio do dia, o valor pactuado em moeda estrangeira. Art. 7 A publicao resumida do instrumento de contrato na imprensa oficial, condio indispensvel para sua validade e eficcia, dever conter, obrigatoriamente, no mnimo, a indicao da modalidade de licitao e de seu nmero de referncia ou do ato de fundamentao legal da dispensa ou inexigibilidade, nome das partes, objeto, valor, fonte oramentria da despesa e prazo de durao. 1. Os aditivos contratuais sero publicados nas mesmas condies do contrato aditado, mencionando-se, obrigatoriamente, em caso de alterao do seu valor, o que consta do instrumento originrio, sob pena de responsabilidade da autoridade signatria. 2. A publicao resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que condio indispensvel para sua eficcia, ser providenciada pela Administrao at o quinto dia til do ms seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem nus, ressalvado o disposto no art. 26 da Lei n. 8.666/93. Art. 8 A Administrao no se vincula s disposies contidas em Acordos e Convenes Coletivas que estabeleam valores ou ndices obrigatrios de encargos sociais ou previdencirios, bem como de preos para os insumos relacionados ao exerccio da atividade. Art. 9 Sem prejuzo do disposto neste captulo devero ser adotadas as minutas de instrumentos de contratos e respectivos termos aditivos padronizados e aprovados pela Procuradoria Geral do Estado - PGE e disponibilizadas no SIGA, nos termos estabelecidos por norma especfica. CAPTULO III DA VIGNCIA Art. 10. A durao dos contratos ficar adstrita vigncia dos respectivos crditos oramentrios, podendo, quando for o caso, ser prorrogada observado o disposto no art. 57 da Lei 8.666/93. 1. O prazo mnimo previsto para incio da prestao de servio continuado com dedicao exclusiva dos trabalhadores da contratada dever ser o suficiente de modo a possibilitar a preparao do prestador para o fiel cumprimento do contrato. 2. Nos contratos cuja durao, ou previso de durao, ultrapasse um exerccio financeiro, indicar-se- o crdito e respectivo empenho para atender despesa no exerccio em curso, bem como de cada parcela da despesa relativa parte a ser

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executada em exerccio futuro, com a declarao de que, em termos aditivos ou apostilamentos, indicar-se-o os crditos e empenhos para sua cobertura.

CAPTULO IV DA GARANTIA DE EXECUO CONTRATUAL E SUA SUBSTITUIO Art. 11. Garantia de execuo contratual uma exigncia que pode ser feita pela Administrao para assegurar a execuo do contrato, podendo ser utilizada para ressarcir prejuzos causados pelo contratado ou para o pagamento de multa que lhe seja aplicada, quando no houver pagamentos pendentes que possam ser objeto de glosa. Art. 12. A Administrao deve avaliar a necessidade de se exigir a garantia de execuo contratual, mediante deciso fundamentada, de acordo com a complexidade do objeto do contrato, e, caso seja constatada a necessidade de sua prestao, o contratado poder optar por uma das seguintes modalidades, nos termos do art. 56, 1, da Lei 8.666, de 1993: I. II. III. IV. cauo em dinheiro; cauo em ttulos da dvida pblica; seguro-garantia; e fiana bancria.

1. A garantia de execuo s ser exigida se estiver prevista no ato convocatrio e, caso no utilizada, ser devolvida aps a entrega e recebimento definitivo do objeto do contrato que constitui a etapa final da execuo de todo ajuste administrativo para a liberao do contratado. 2. O valor da garantia no pode exceder a 5% do valor total do contrato, exceto quando se tratar de fornecimentos, obras e servios de grande vulto nos termos do artigo 6, inciso V, da Lei n 8.666/93, envolvendo alta complexidade tcnica e riscos financeiros considerveis, hiptese em que o valor da garantia pode ser elevado para at 10% do valor total do contrato. 3. No caso de garantia de execuo prestada em dinheiro, o valor correspondente dever ser depositado em caderneta de poupana e a devoluo ser feita com a respectiva atualizao monetria. Art. 13. Caso haja a utilizao da garantia prestada para ressarcir prejuzos causados pelo contratado ou para o pagamento de multa que lhe tenha sido aplicada, acarretando a reduo do seu valor original, a Administrao exigir a reposio para atingir o montante contratualmente estabelecido, sob pena de resciso do contrato existente. Art. 14. O contratado pode solicitar a substituio da Garantia de execuo contratual a qualquer tempo. Pargrafo nico: Cabe Administrao Pblica decidir se aceita ou no a solicitao formulada pelo contratado nos termos do Art. 65, II, a, da Lei n 8.666/93.

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CAPTULO V DA SUBCONTRATAO Art. 15. Subcontratao consiste na transferncia, pelo contratado, da execuo parcial do objeto contratual para outra pessoa, fsica ou jurdica. Art. 16. A subcontratao somente ser admitida se prevista de forma especificada no ato convocatrio e no contrato e desde que haja autorizao pela Administrao, por escrito, assinada por quem detm competncia para firmar termo aditivo. 1. Somente ser deferida autorizao para subcontratao quando a Administrao constatar pertinncia tcnica e habilitao da pessoa indicada subcontratao. 2. A avaliao de habilitao da pessoa indicada subcontratao respeitar os mesmos critrios utilizados no processo de contratao da empresa titular no que tange idoneidade financeira, regularidade fiscal e aos aspectos tcnicos em relao ao objeto repassado. 3. A competncia de que trata o caput deste artigo poder originar-se de delegao do ordenador de despesas. Art. 17. A subcontratao sem autorizao expressa e escrita configura falta grave a ser punida mediante resciso de contrato, conforme o art. 78 da Lei 8.666, de 1993. TTULO II DAS ALTERAES CONTRATUAIS Art. 18. Considera-se alterao contratual toda e qualquer modificao no objeto contratado e nas demais disposies a ele relacionadas, como regime de execuo, prazo, valor ou forma de pagamento e garantia oferecida. Art. 19. A proposta de alterao contratual, encaminhada pelo requisitante com as devidas justificativas, ser analisada pelo gestor de contrato e submetida autoridade competente para celebrar o contrato para aprovao. Art. 20. As alteraes contratuais autorizadas em lei sero formalizadas por meio do instrumento jurdico denominado termo aditivo que ser assinado por quem detenha capacidade jurdica de representao e publicado de forma resumida nos termos do 1 do Art. 7 desta Portaria. Art. 21. Independem de termo contratual aditivo, podendo ser registrado por simples apostila: I. II. a simples alterao na indicao dos recursos oramentrios ou adicionais custeadores da despesa, sem modificao dos respectivos valores; reajustamento de preos previsto no edital e no contrato, bem como as atualizaes, compensaes ou apenaes financeiras decorrentes das condies de pagamento constantes dos mesmos.

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CAPTULO I DA ALTERAO DO OBJETO Art. 22. O objeto contratado admite alteraes qualitativas e quantitativas, desde que justificadas e nos limites da lei, sendo dever do gestor comunicar Administrao a necessidade de sua realizao. Art. 23. As alteraes qualitativas somente sero admitidas quando no importem modificao das caractersticas bsicas do objeto, nem reduzam seus atributos, resumindo-se em acrescer ou detalhar as especificaes originais, sendo vedado que tais ajustes impliquem em vantagem exclusiva para o contratado. Art. 24. As alteraes quantitativas, no caso de obras, servios ou compras, esto limitadas a acrscimos e supresses de at 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifcio ou equipamento, a acrscimos de at 50% (cinqenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato. 1. As alteraes no objeto contratado devero repercutir em ajustes no preo, para cima ou para baixo, conforme haja acrscimo ou supresso, respeitando os valores unitrios constantes no contrato e os limites referidos no caput deste artigo. 2. O contratado obrigado a aceitar, nas mesmas condies contratuais, as alteraes quantitativas propostas pela Administrao, dentro dos limites referidos no caput, sendo admitida, ainda, reduo superior queles limites, desde que conte com a concordncia do contratado.

Art. 25. Na hiptese de haver qualquer fato que enseje alterao quantitativa ou qualitativa no objeto contratual, de que resulte acrscimo de valor, dever ser consultado o ordenador de despesas para prvia autorizao. Art. 26. Somente sero admitidas alteraes no objeto do contrato aps a formalizao do devido termo aditivo, o qual dever ser submetido apreciao da PGE ou da consultoria jurdica da entidade contratante. CAPTULO II DA ALTERAO DE PRAZO Art. 27. Os contratos administrativos celebrados para compra de bens ou fornecimento de materiais e equipamentos, e para contratao de obras ou servios tero prazo determinado, admitidas a ampliao e a reduo nos termos da Lei n 8.666/93. Art. 28. A prorrogao constitui a ampliao do prazo inicialmente estabelecido para o ajuste, previamente justificada pelo gestor e autorizada pela autoridade competente. 1. A prorrogao de contrato ser precedida da realizao de pesquisas de preos de mercado ou de preos contratados por outros rgos e entidades da Administrao

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Pblica, visando a assegurar a manuteno da contratao mais vantajosa para a Administrao, quando for o caso. 2. A prorrogao de contrato, quando vantajosa para a Administrao, dever ser promovida mediante celebrao de termo aditivo, o qual dever ser submetido apreciao da PGE ou da consultoria jurdica da entidade contratante. Art. 29. A reduo constitui a diminuio do prazo inicialmente estabelecido para o ajuste, previamente justificada pelo gestor e autorizada pela autoridade competente, mediante a celebrao de termo aditivo avaliado formalmente pela PGE ou rgo equivalente e publicado na imprensa oficial CAPTULO III DO REAJUSTE FINANCEIRO Art. 30. Reajuste consiste na atualizao monetria do valor contratual, mediante a aplicao de ndice estabelecido em contrato sobre o preo pactuado, aps transcorrido o perodo constante do instrumento contratual, o qual no poder ser inferior a 12 (doze) meses. Art. 31. A contagem de tempo para a aplicao do primeiro reajuste ter incio a partir da data limite para apresentao da proposta do licitante contratado ou do oramento a que esta proposta se referir. Art. 32. A substituio do ndice estabelecido no contrato admitida, excepcional e justificadamente, em caso de acordo das partes, quando haja outro ndice mais especfico ao objeto da contratao ou quando ocorra a extino do ndice eleito, mediante termo aditivo, previamente analisado pela PGE ou rgo equivalente. Art. 33. O reajuste poder ser formalizado pela Administrao, mediante anotao ou registro do novo preo por Apostila Contratual. Art. 34. Negociaes que envolvam renncia total ou parcial ao reajuste devero constar de termo aditivo que registre este novo acerto financeiro. CAPTULO IV DO REEQUILBRIO ECONMICO-FINANCEIRO Art. 35. Reequilbrio econmico-financeiro um ajuste que se admite a qualquer tempo para, repondo perdas imprevisveis ou previsveis de conseqncias incalculveis, configuradoras de lea econmica extraordinria e extracontratual, restabelecer a relao entre encargos do contratado e a retribuio pela Administrao. Pargrafo nico. O pedido de reequilbrio econmico-financeiro obriga a abertura e avaliao de todos os preos do contrato constantes na planilha de custos, mediante pesquisa e comprovao documental pelo contratado.

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Art. 36. O reequilbrio econmico-financeiro no se presta a incrementar lucratividade real do contrato e tampouco a corrigir possvel inexeqibilidade constatada posteriormente contratao, devendo, somente adicionar ou subtrair do contrato as variaes reais e excepcionais verificadas aps a apresentao da proposta e que inviabilizam a sua continuidade. Art. 37. Para a concesso do reequilbrio econmico-financeiro, a contratada dever comunicar Administrao a variao excepcional e grave nos custos e sua causa, por escrito, com pedido justificado de reviso do preo praticado. Pargrafo nico. O reequilbrio econmico-financeiro no possui data-base para ocorrer, no exige a fluncia de prazo mnimo de transcurso contratual e nem pode retroagir, seno, at o ms da data do protocolo do respectivo pedido. Art. 38. O pedido de reequilbrio econmico-financeiro do contrato dever ser formalizado por meio de termo aditivo, previamente justificado do ponto de vista tcnico e jurdico, devendo ser avaliado previamente pela SECONT, quanto aos aspectos econmicos financeiros e conclusivamente pela PGE ou rgo equivalente, quanto aos aspectos jurdicos, devendo depois de firmado, ser publicado na imprensa oficial do Estado. Pargrafo nico. A tramitao do pedido de que trata o caput deste artigo no interrompe ou suspende o contrato, cabendo ao contratado prestar o servio, fornecer o produto ou realizar a obra e, Administrao, efetuar o pagamento, enquanto perdurarem os estudos e clculos, sob pena de configurar infrao contratual.

TTULO III DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAO DOS CONTRATOS Art. 39. O acompanhamento e a fiscalizao da execuo do contrato consistem na verificao da conformidade da prestao dos servios e da alocao dos recursos necessrios, de forma a assegurar o perfeito cumprimento do contrato, devendo ser exercidos por um representante da Administrao, especialmente designado na forma dos arts. 67 e 73 da Lei n 8.666/93, denominado gestor de contrato. 1. Quando necessrio a administrao poder designar um representante ou pessoa fsica ou jurdica contratada, denominado fiscal de contrato, com as atribuies de subsidiar ou assistir o gestor de contrato. 2. Quando da designao do fiscal de contrato, a autoridade competente, no ato de designao, enumerar as atribuies incumbidas ao fiscal de contrato. 3. Na ausncia, a qualquer ttulo, do gestor de contrato, as providncias de sua alada ficaro a cargo de sua chefia imediata, caso no haja a indicao expressa do substituto, quando ento este assumir integralmente as atividades e responsabilidades do titular ausente.

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Art. 40. Dada a alta complexidade da contratao, a execuo dos contratos firmados por cada rgo poder ser acompanhada e fiscalizada por comisso especialmente designada, permitida a contratao de terceiros para assistir e subsidiar essa atribuio. Pargrafo nico. Nos casos de nomeao de comisso, esta ser constituda de, no mnimo, trs membros, podendo ser determinada expressamente a atribuio de cada um. CAPTULO I INDICAO E NOMEAO DO GESTOR, DO FISCAL E DA COMISSO Art. 41. A designao do gestor de contrato, fiscal de contrato e da comisso prevista nos artigos 39 e 40 desta Portaria ocorrero pela autoridade competente, por meio de proposio da unidade promotora. Pargrafo nico. As designaes do gestor de contrato e fiscal de contrato e membros da comisso devero, como regra geral, contemplar servidores efetivos compatveis com as atividades funcionais da unidade em que o mesmo estiver lotado. Art. 42. Quando a gesto no ficar a cargo de comisso, devero ser designados gestores titular e substituto, ficando este responsvel integralmente pelas atividades e responsabilidades do titular ausente. 1. O gestor titular dever comunicar formalmente, com pelo menos trs dias teis de antecedncia, qualquer afastamento ao seu substituto, exceto nos casos de frias que devero ser acordadas. 2. No ser admitido, salvo por fora maior, o afastamento de ambos simultaneamente. Art. 43. O gestor e comisso de contrato ficam subordinados ao ordenador de despesas para tratar dos assuntos pertinentes ao gerenciamento, acompanhamento e fiscalizao dos contratos, por ocasio da execuo das disposies desta Portaria. Art. 44. A indicao do gestor de contrato, fiscal de contrato e comisso dever ser realizada por contrato especfico ou em razo do objeto contratual. Art. 45. Para os contratos de fornecimento de bens de pronta entrega, nos termos do 4 do artigo 62 da Lei n 8.666/93, atuar, preferencialmente, como gestor titular o responsvel pela unidade de almoxarifado e como substituto um dos servidores lotado na referida unidade. Art. 46. Para os contratos de prestao de servios a serem executados em uma nica parcela, atuar, preferencialmente, como gestor titular o Chefe do Grupo Administrativo ou equivalente e como substituto um dos servidores lotado na referida unidade. Pargrafo nico. Constitui exceo regra estabelecida no caput os contratos de prestao de servios de manuteno corretiva de equipamentos de informtica, cujo gestor titular ser, preferencialmente, o Chefe do Ncleo de Informtica ou equivalente e o substituto um dos servidores lotados na referida unidade.

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Art. 47. Para os contratos de treinamento e capacitao de servidores, atuar, preferencialmente, como gestor titular o Chefe do setor requisitante e como substituto um dos servidores lotado na Unidade de Recursos Humanos. Art. 48. Ocorrendo substituio ou dispensa de gestores, fiscais ou de toda a comisso durante a execuo contratual, os substitudos devero anotar no registro prprio do contrato todas as pendncias verificadas at a data de sua dispensa conforme o disposto nos 1 e 2 do art. 67 da Lei n 8.666, de 1993. 1. Na hiptese do caput, o registro prprio do contrato dever ser encerrado e encaminhado autoridade competente para ser dada cincia aos novos gestores/comisso e posterior apensamento aos autos respectivos. 2. Ficam os novos gestores/comisso responsveis em assumir, a partir da data da designao, a continuidade da soluo das pendncias apontadas no registro prprio do contrato. CAPTULO II ATRIBUIES DO GESTOR, DO FISCAL E DA COMISSO Art. 49. No incio da execuo contratual, devero ser entregues ao gestor de contrato, ao fiscal de contrato e aos membros da comisso de contrato, quando for o caso, todos os documentos necessrios ao bom desempenho da funo, tais como: cpias ou arquivos digitais do edital, da proposta, do contrato ou do instrumento que o supra, bem como de aditivos celebrados, se for o caso, acompanhados do ato de designao e da nota de empenho. Art. 50. O gestor/comisso de contrato e o fiscal de contrato, antes do incio da execuo, com o objetivo de inteirar-se do contedo da contratao efetivada, devero ler o contrato, o projeto bsico ou termo de referncia, se houver, bem como analisar as planilhas correspondentes. Art. 51. Compete ao gestor/comisso, subsidiado pelo fiscal de contrato, dentre outras atribuies: I. II. III. promover a juntada, no procedimento administrativo, de todos os documentos contratuais recebidos; elaborar Plano de Ao em conjunto com o contratado; manter arquivo com dados atualizados do representante da contratada, contendo documentos pertinentes sua qualificao, ao desempenho de suas atribuies e a forma de contato; anotar de forma organizada, em registro prprio e em ordem cronolgica, todas as ocorrncias relacionadas com a execuo do contrato conforme o disposto nos 1 e 2 do art. 67 da Lei n 8.666, de 1993; registrar os ajustes acordados com o representante da contratada, colhendo sua assinatura e promovendo a sua juntada aos autos;

IV.

V.

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VI.

conferir o cumprimento do objeto e demais obrigaes pactuadas, especialmente o atendimento s especificaes atinentes ao objeto e sua garantia, bem como os prazos fixados no contrato, visitando o local onde o contrato esteja sendo executado e registrando os pontos crticos encontrados, inclusive com a produo de provas, datando, assinando e colhendo a assinatura do preposto da contratada para instruir possvel procedimento de sano contratual; comunicar Administrao sobre o descumprimento, pela contratada, de quaisquer das obrigaes passveis de resciso contratual e/ou aplicao de penalidades;

VII.

VIII. exigir que a contratada substitua os produtos/bens que se apresentem defeituosos ou com prazo de validade vencido ou por vencer em curto prazo de tempo e que, por esses motivos, inviabilizem o recebimento definitivo, a guarda ou a utilizao pelo contratante; IX. comunicar imediatamente contratada, quando o fornecimento seja de sua obrigao, a escassez de material cuja falta esteja dificultando a execuo dos servios; recusar os servios executados em desacordo com o pactuado e determinar desfazimento, ajustes ou correes; comunicar contratada, mediante correspondncia com aviso de recebimento, cujas cpias devero ser juntadas aos autos, eventuais irregularidades na execuo do contrato, estabelecendo prazo para soluo dos problemas apontados; comunicar contratada os danos porventura causados por seus empregados, requerendo as providncias reparadoras;

X. XI.

XII.

XIII. Receber, provisria ou definitivamente, o objeto do contrato sob sua responsabilidade, mediante termo circunstanciado ou recibo, assinado pelas partes, de acordo com o art. 73 da Lei n. 8.666, de 1993, recusando, de logo, objetos que no correspondam ao contratado; XIV. testar o funcionamento de equipamentos e registrar a conformidade em documento; XV. analisar, conferir e atestar as notas fiscais;

XVI. encaminhar a documentao unidade correspondente para pagamento; XVII. comunicar Administrao eventual subcontratao da execuo, sem previso editalcia ou sem conhecimento da Administrao; XVIII. fiscalizar, pessoalmente, os registros dos empregados da contratada locados nos servios, para verificar a regularidade trabalhista; XIX. oficiar contratada sobre a necessidade de atualizao documental para manuteno das condies de habilitao ou atendimento de exigncias legais supervenientes;

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XX.

verificar, por intermdio do preposto da contratada, a utilizao pelos empregados da empresa dos equipamentos de proteo individual exigidos pela legislao pertinente, exigindo daquele a interdio do acesso ao local de trabalho, e na hiptese de descumprimento, comunicar Administrao para promoo do possvel processo punitivo contratual;

XXI. exigir, por intermdio do preposto da contratada, a utilizao de crach e de uniforme pelos empregados da contratada, quando for o caso, e conduta compatvel com o servio pblico, pautada pela tica e urbanidade no atendimento; XXII. comunicar Administrao, por escrito, sobre o trmino do contrato, observando o prazo de at 60 (sessenta) dias para os procedimentos relativos inexigibilidade e dispensa de licitao, de at 90 (noventa) dias para os relativos licitao nas modalidades de Convite e Prego; e de at 120 (cento e vinte) dias para os relativos licitao nas modalidades de Tomada de Preos e Concorrncia, apresentando as justificativas necessrias, caso se trate da realizao de nova licitao, de prorrogao do contrato ou de contratao direta; XXIII. comunicar Administrao, mediante provocao do requisitante, a necessidade de se realizar acrscimos ou supresses no objeto contratado, com vista economicidade e eficincia na execuo contratual; XXIV. cobrar da contratada, quando se tratar de obras, no local de execuo dos servios, na formatao padro combinada, o Dirio de Obra, cujas folhas devero estar devidamente numeradas e assinadas pelas partes, e onde sero feitas as anotaes dirias sobre o andamento dos trabalhos tais como: indicao tcnica, incio e trmino de etapas de servio, causas e datas de incio e trmino de eventuais interrupes dos servios, recebimento de material e demais assuntos que requeiram providncias; e XXV. zelar para que o contratado registre as ocorrncias referidas no item anterior no Dirio de Obra, com vista a compor o processo e servir como documento para dirimir dvidas e embasar informaes acerca de eventuais reivindicaes futuras; XXVI. Remeter o registro prprio do contrato referido no inciso IV deste artigo autoridade competente ao trmino de cada exerccio financeiro, ou por ocasio do encerramento do contrato o que ocorrer primeiro, para apensamento aos autos respectivos.

CAPTULO III DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAO DA EXECUO DOS CONTRATOS Art. 52. A execuo dos contratos dever ser acompanhada e fiscalizada por meio de instrumentos de controle, que compreendam a mensurao dos seguintes aspectos, quando for o caso:

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I. II. III. IV. V. VI.

os resultados alcanados em relao ao contratado, com a verificao dos prazos de execuo e da qualidade demandada; os recursos humanos empregados, em funo da quantidade e da formao profissional exigidas; a qualidade e quantidade dos recursos materiais utilizados; a adequao dos servios prestados rotina de execuo estabelecida; o cumprimento das demais obrigaes decorrentes do contrato; e a satisfao do usurio.

1. O representante da Administrao dever promover o registro das ocorrncias verificadas, adotando as providncias necessrias ao fiel cumprimento das clusulas contratuais, conforme o disposto nos 1 e 2 do art. 67 da Lei n 8.666, de 1993. 2. O descumprimento total ou parcial das responsabilidades assumidas pela contratada, sobretudo quanto s obrigaes e encargos sociais e trabalhistas, ensejar a aplicao de sanes administrativas, previstas no instrumento convocatrio e na legislao vigente, podendo culminar em resciso contratual, conforme disposto na Lei n 8.666, de 1993. Art. 53. vedado Administrao ou aos seus servidores praticar atos de ingerncia na administrao da contratada, tais como: I. exercer o poder de mando sobre os empregados da contratada, devendo reportarse somente aos prepostos ou responsveis por ela indicados, exceto quando o objeto da contratao previr o atendimento direto, tais como nos servios de recepo e apoio ao usurio; direcionar a contratao de pessoas para trabalhar nas empresas contratadas; promover ou aceitar o desvio de funes dos trabalhadores da contratada, mediante a utilizao destes em atividades distintas daquelas previstas no objeto da contratao e em relao funo especfica para a qual o trabalhador foi contratado; e considerar os trabalhadores da contratada como colaboradores eventuais do prprio rgo ou entidade responsvel pela contratao, especialmente para efeito de concesso de dirias e passagens.

II. III.

IV.

Art. 54. Aps a assinatura do contrato de servio ou de obra e servio de engenharia o rgo ou entidade contratante deve promover reunio inicial, devidamente registrada em ata, para dar incio execuo, com o esclarecimento das obrigaes contratuais, em que estejam presentes, preferencialmente, os tcnicos responsveis pela elaborao do termo de referncia ou projeto bsico, o gestor/comisso e o fiscal do contrato, os tcnicos da rea requisitante, o preposto da empresa e os gerentes das reas que executaro os objetos contratados.

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Pargrafo nico. O rgo ou entidade contratante dever estabelecer ainda reunies peridicas, de modo a garantir a qualidade da execuo e o domnio dos resultados e processos j desenvolvidos por parte do corpo tcnico do rgo contratante. Art. 55. Na fiscalizao do cumprimento das obrigaes e encargos sociais e trabalhistas nas contrataes continuadas com dedicao exclusiva dos trabalhadores da contratada, exigir-se-, dentre outras, as seguintes comprovaes: I. a) no caso de empresas regidas pela Consolidao das Leis Trabalhistas: recolhimento da contribuio previdenciria estabelecida para o empregador e de seus empregados, conforme dispe o artigo 195, 3 da Constituio federal, sob pena de resciso contratual; recolhimento do FGTS, referente ao ms anterior; pagamento de salrios no prazo previsto em Lei, referente ao ms anterior; fornecimento de vale transporte e auxlio alimentao quando cabvel; pagamento do 13 salrio; concesso de frias e correspondente pagamento do adicional de frias, na forma da Lei; realizao de exames admissionais e demissionais e peridicos, quando for o caso; eventuais cursos de treinamento e reciclagem; encaminhamento das informaes trabalhistas exigidas pela legislao, tais como: a RAIS e a CAGED; cumprimento das obrigaes contidas em conveno coletiva, acordo coletivo ou sentena normativa em dissdio coletivo de trabalho; e cumprimento das demais obrigaes dispostas na CLT em relao aos empregados vinculados ao contrato.

b) c) d) e) f) g) h) i) j) k)

II. No caso de sociedades diversas, tais como as Organizaes Sociais Civis de Interesse Pblico - OSCIP's e as Organizaes Sociais, ser exigida a comprovao de atendimento a eventuais obrigaes decorrentes da legislao que rege as respectivas organizaes. Art. 56. Para comprovar as obrigaes estabelecidas no artigo 55 desta Portaria, respeitada a legislao que rege as respectivas organizaes, deve-se adotar, dentre outros, os seguintes procedimentos: I. no momento em que a execuo do contrato iniciada deve-se: a) Elaborar planilha-resumo do contrato administrativo, contendo todos os empregados terceirizados que prestam servios no rgo, divididos por contrato,

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com, no mnimo, as seguintes informaes: nome completo, nmero de CPF, funo exercida, salrio, adicionais, gratificaes, benefcios recebidos e sua quantidade (vale transporte, auxlio-alimentao) e horrio de trabalho; b) Conferir todas as anotaes nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) dos empregados, por amostragem, e verificar se elas coincidem com o informado pela empresa e pelo empregado, com ateno especial s datas de incio do contrato de trabalho, a funo exercida, a remunerao e todas as eventuais alteraes dos contratos de trabalho; c) Conferir se o nmero de terceirizados por funo coincide com o previsto no contrato administrativo; d) Certificar que o salrio no pode ser inferior ao previsto no contrato administrativo e na conveno Coletiva de Trabalho da Categoria (CCT). e) Consultar eventuais obrigaes adicionais constantes na CCT para as empresas terceirizadas, em especial, se os empregados tm direito a auxlio-alimentao gratuito; f) Verificar a existncia de condies insalubres ou de periculosidade no local de trabalho, cuja presena levar ao pagamento dos respectivos adicionais aos empregados e ao fornecimento de determinados Equipamentos de Proteo Individual (EPIs); g) Exigir que o contratado efetue a matrcula no Cadastro Especfico do INSS CEI nos casos de contratos de obra, de acordo com as normas estabelecidas na legislao. II. durante a fiscalizao mensal a ser feita antes do pagamento das faturas deve-se: a) Elaborar planilha-mensal, que conter, no mnimo, os seguintes campos: nome completo do empregado, funo exercida, dias efetivamente trabalhados, horas extras trabalhadas, frias, licenas, faltas, ocorrncias; b) Verificar na planilha-mensal o nmero de dias e horas trabalhados efetivamente e exigir que a empresa apresente cpias das folhas de ponto dos empregados por ponto eletrnico ou meio que no seja padronizado. Em caso de faltas ou horas trabalhadas a menor, deve ser feita glosa da fatura; c) Realizar a reteno da contribuio previdenciria e dos impostos incidentes sobre a prestao dos servios, quando for o caso. d) Exigir do contratado o relatrio a ser apresentado mensalmente de acordo com o modelo constante do ANEXO I, nos termos do Art. 1 da Lei N 5.383/97, acompanhado dos seguintes documentos: 1. Cpia da Folha de pagamento mensal do pessoal alocado na prestao dos servios, especfica por contrato;

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2. Relatrio de movimentao funcional dos empregados da contratada vinculados ao contrato; 3. Cpia dos comprovantes dos pagamentos dos encargos trabalhistas, bem como demais benefcios previstos em legislao especfica, Conveno ou Acordo Coletivo de Trabalho; 4. Comprovantes de recolhimentos mensais dos encargos sociais - INSS e do FGTS, por meio dos seguintes documentos emitidos pelo SEFIP/GFIP Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social, utilizando o cdigo adequado para esses servios e o CNPJ do rgo ou entidade contratante contemplando: 4.1 Cpia da Guia de Recolhimento do FGTS - GRF com a autenticao mecnica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancrio ou o comprovante emitido quando o recolhimento for efetuado via Internet; 4.2 Cpia da Guia da Previdncia Social - GPS com a autenticao mecnica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancrio ou o comprovante emitido quando o recolhimento for efetuado via Internet; 4.3 Cpia da Relao dos Trabalhadores constantes do Arquivo SEFIP (RE); 4.4 4.5 Cpia da Relao de Tomadores/Obras RET;

Cpia do comprovante de Declarao Previdncia;

4.6 Cpia do Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo Conectividade Social (GFIP); 5. Nota Fiscal correspondente ao Ms-referncia do faturamento; 6. Cpia do Certificado de Regularidade do FGTS CRF; 7. Cpia das Certides Negativas ou Positivas com efeitos de negativa: 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 de Dbitos junto ao INSS; de Dbitos de Tributos e Contribuies Federais; de Dvida Ativa da Fazenda Nacional; de Dbitos com a Fazenda Pblica Estadual; de Dbitos de Tributos Municipais;

8. Outros documentos de quitao de encargos, quando couber e por solicitao do gestor do contrato; III. durante a fiscalizao diria deve-se:

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a) Conferir, todos os dias, quais empregados terceirizados esto prestando servios e em quais funes e confrontar com a planilha-mensal; b) Verificar se os empregados esto cumprindo risca a jornada de trabalho devendo-se instaurar uma rotina para autorizar pedidos de realizao de horas extras por terceirizados e combinar com a empresa a forma da compensao de jornada; c) Evitar toda e qualquer alterao na forma de prestao do servio como a negociao de folgas ou a compensao de jornada, cuja conduta de responsabilidade exclusiva do empregador. 1. A Certido Conjunta Negativa de Dbitos relativos aos tributos federais e da Dvida Ativa da Unio substitui as certides previstas nas sub-alneas d.7.2 e d.7.3 . 2. A emisso de novas Certides Negativas de Dbito somente dever ser exigida por ocasio da expirao do prazo de vigncia daquela anteriormente apresentada. 3. O ms-referncia do faturamento compreende o ms da efetiva prestao dos servios. O ms referncia da documentao ser o ms imediatamente anterior ao do faturamento. 4. A GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social dever ser individualizada por CNPJ do tomador, considerando-se tomador o ente da Administrao Direta ou Indireta que possua CNPJ prprio; 5. Nos casos de encerramento do contrato, os comprovantes de quitao dos encargos trabalhistas, sociais/previdencirios e fiscais, relativos ao ms-referncia do faturamento do ltimo ms de vigncia do contrato, devero ser apresentados no prazo de at 30 dias aps a emisso da Nota Fiscal. Art. 57 O relatrio referido no inciso II, d do Art. 56 desta Portaria, bem como os demais anexos e documentos devero ser juntados ao processo de pagamento do respectivo contrato, do qual passar a ser parte integrante. Pargrafo nico. Somente vista da comprovao e conferncia dos documentos indicados neste artigo, poder ocorrer a liquidao e o pagamento das despesas correspondentes. CAPTULO IV DA AVALIAO DE DESEMPENHO DA CONTRATADA PARA EXECUO DE SERVIOS DE FORMA CONTNUA E OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA Art. 58. As contratadas para executar servios de forma contnua ou obras e servios de engenharia tero seu desempenho avaliado com o objetivo de controlar a execuo do objeto contratado, bem como, proporcionar ao gestor do contrato uma ferramenta objetiva para a aplicao das sanes previstas na legislao.

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1. A avaliao de desempenho dever contemplar, pelo menos, os aspectos qualidade e prazo. 2. Os rgos e Entidades da Administrao Pblica Estadual podero estabelecer normas prprias de avaliao de desempenho das contratadas para executar servios de forma contnua ou obras e servios de engenharia, de modo a atender ao disposto neste artigo. Art. 59. A avaliao de desempenho ser coordenada pelo gestor responsvel pelo acompanhamento e fiscalizao do contrato e ser realizada quadrimestralmente, a contar da data de incio dos servios ou da obra e tambm, a qualquer tempo, a critrio da contratante 1. No caso de servios que so prestados de forma intermitente, a exemplo dos servios de transporte de encomendas, somente dever ser realizada a avaliao quando, no perodo, ocorrer a efetiva prestao dos servios, a critrio da Administrao. 2. Na avaliao do aspecto qualidade sero considerados, pelo menos, os seguintes atributos: I. II. III. especificaes tcnicas: se a contratada atende as especificaes tcnicas estabelecidas no termo de referncia, projetos bsico e executivo e no contrato. qualidade dos materiais / equipamentos: se os materiais fornecidos pela contratada esto em conformidade com as especificaes tcnicas. retrabalho por defeito de execuo: se a contratada foi obrigada a desmanchar / refazer servios j concludos por irregularidades de execuo e/ou por aplicao de materiais inadequados. suporte ao servio: se as ferramentas, equipamentos e acessrios esto compatveis; Encontram-se em boas condies de uso; A quantidade est adequada e suficiente ao servio; Esto em conformidade com as especificaes tcnicas. compatibilidade da mo-de-obra: se a contratada mantm mo-de-obra qualificada, habilitada e dimensionada de acordo com os servios a executar. acompanhamento do preposto: se a contratada mantm o seu responsvel designado periodicamente na obra ou no local de execuo do servio participando das definies contratuais. Na avaliao do aspecto prazo sero considerados, pelo menos, os seguintes atributos:

IV.

V. VI.

3.

I. cronograma da Execuo: se a obra ou servio est sendo desenvolvida de acordo com o objeto contratual e em conformidade com o cronograma estabelecido. II. entrega dos Materiais: se a contratada est fornecendo os materiais no prazo estabelecido no cronograma. III. entrega dos Equipamentos: se a contratada est fornecendo os equipamentos no prazo estabelecido no cronograma.

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4. A avaliao limita-se a atribuio dos valores 1 (um) e 0 (zero) para cada atributo avaliado: I. o valor 1 (um) atribudo quando o desempenho est em conformidade com as Prticas, Normas, Leis e Procedimentos Vigentes; e II. o valor 0 (zero) atribudo quando o desempenho no est em conformidade com as Prticas, Normas, Leis e Procedimentos Vigentes. 5. O resultado da avaliao dos atributos obtido por meio do resultado da equao RA = 100 x SA / NAV, onde RA: resultado da avaliao; SA: somatria dos atributos avaliados com valor 1 (hum); NAV : nmero dos atributos avaliados. 6. Na avaliao, uma nica no conformidade, comparada com as prticas, normas, leis e procedimentos vigentes, implica em valor 0 (zero) no atributo especfico analisado, independentemente de quantos servios idnticos possam ter sido realizados em conformidade com as prticas, normas, leis e procedimentos vigentes, na mesma obra ou servio e no mesmo perodo. 7. Quando no for possvel analisar determinado atributo, este no ser avaliado e no ser computado para obter o respectivo resultado. Art. 60. Ser considerada insuficiente a avaliao de desempenho que obtiver resultado inferior a 60 (sessenta) pontos. 1. As avaliaes de desempenho sero formalizadas e encaminhadas contratada pelo gestor do contrato. 2. Na primeira incidncia de conceito Insuficiente , o gestor do contrato realizar reunio em at dez dias aps a realizao da avaliao do perodo, visando cincia por parte da Contratada quanto ao desempenho dos trabalhos naquele perodo. 3. Se na avaliao de desempenho a contratada obtiver resultado igual ou superior a 60 (sessenta) pontos, o gestor do contrato dever cientific-lo dos itens no atendidos com pontuao zero, para as devidas providncias. Art. 61. Resultados Insuficientes por 2 (duas) avaliaes subseqentes ou 3 (trs) alternadas, a contratada dever ser advertida, segundo clusula especfica do contrato, nos termos estabelecidos nesta Portaria. Art. 62. Resultados Insuficientes por 3 (trs) avaliaes subseqentes ou 4 (quatro) alternadas, dever ser aplicada multa a Contratada, segundo clusula especfica do contrato, nos termos estabelecidos nesta Portaria. Art. 63. Atingidas quatro multas num perodo de 24 meses para um mesmo fornecedor, mesmo que em contratos diversos, o mesmo ser suspenso temporariamente do cadastro de fornecedores do Estado, e impedido de participar de quaisquer tipos de licitaes e de firmar contratos com o Governo do Estado por um perodo de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data da quarta multa, nos termos estabelecidos nesta Portaria.

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Pargrafo nico. A deciso quanto aplicao da suspenso temporria prevista no caput ficar a cargo da Secretaria de Estado de Gesto e Recursos Humanos SEGER.

TTULO IV DO RECEBIMENTO DO OBJETO CONTRATADO Art. 64. O contrato dever ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as clusulas avenadas e as normas da Lei 8.666/93, respondendo cada uma pelas conseqncias de sua inexecuo total ou parcial. Art. 65. O recebimento definitivo do objeto do contrato constitui a etapa final da execuo de todo ajuste administrativo para a liberao do contratado. Art. 66. Executado o contrato, o seu objeto ser recebido: I - em se tratando de obras e servios: a) provisoriamente, pelo responsvel por seu acompanhamento e fiscalizao, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em at 15 (quinze) dias da comunicao escrita do contratado; b) definitivamente, em razo de parecer circunstanciado de servidor ou comisso designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado assinado pelas partes, aps o decurso de prazo de observao ou de vistoria, comprovando a adequao do objeto aos termos contratuais, obedecido o disposto no artigo 70 desta Portaria. II - em se tratando de compras ou de locao de equipamentos: a) provisoriamente, para efeito de posterior verificao da conformidade do material com a especificao; b) definitivamente, aps a verificao da qualidade e quantidade do material e conseqente aceitao. 1. Nos casos de aquisio de equipamentos de grande vulto cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alnea "c" do inciso I do art. 23 da Lei 8.666/93, o recebimento far-se- mediante termo circunstanciado e, nos demais, mediante recibo. 2. O prazo a que se refere a alnea b do inciso I deste artigo no poder ser superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital. 3. Na hiptese de no ser lavrado o termo circunstanciado ou de no ser procedida a verificao dentro dos prazos fixados, reputar-se-o como realizados, desde que comunicados Administrao nos 15 (quinze) dias anteriores exausto dos mesmos.

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4. O recebimento definitivo de material e de obras e servios de engenharia, cujo valor do objeto seja superior ao limite estabelecido para a modalidade de convite, dever ser confiado a uma comisso de, no mnimo, 03 (trs) membros. Art. 67. Poder ser dispensado o recebimento provisrio nos seguintes casos: I. II. III. gneros perecveis e alimentao preparada; servios profissionais; obras e servios de valor at o limite previsto para compras e servios, que no sejam de engenharia, na modalidade de convite, conforme artigo 23, inciso II, alnea a da Lei 8.666/93, desde que no se componham de aparelhos, equipamentos e instalaes sujeitos verificao de funcionamento e produtividade.

Pargrafo nico. Nos casos deste artigo o recebimento ser feito mediante recibo. Art. 68. Salvo disposies em contrrio constantes do edital, do convite, ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidas por normas tcnicas oficiais para a boa execuo do objeto do contrato correm por conta do contratado. Art. 69. A Administrao rejeitar, no todo ou em parte, obra, servio ou fornecimento em desacordo com as condies pactuadas, podendo, entretanto, se lhe convier, decidir pelo recebimento, neste caso com as dedues cabveis. Art. 70. O contratado obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, s suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vcios, defeitos ou incorrees resultantes da execuo ou de materiais empregados. Art. 71. O recebimento provisrio ou definitivo no exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurana da obra ou do servio, nem a tico-profissional pela perfeita execuo do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato. Art. 72. condio indispensvel para o recebimento definitivo do objeto das contrataes continuadas com dedicao exclusiva dos trabalhadores da contratada, bem como, para devoluo da garantia correspondente, a comprovao da quitao dos encargos trabalhistas, sociais/previdencirios e fiscais decorrentes da execuo do contrato nos termos dos artigos 55 a 57 desta Portaria.

TTULO V DO PAGAMENTO Art. 73. Recebido o objeto do contrato o pagamento dever ser efetuado mediante a apresentao de Nota Fiscal ou da Fatura pela contratada, devidamente atestadas pela Administrao. 1. A Nota Fiscal ou Fatura, quando for o caso, dever ser obrigatoriamente acompanhada do relatrio referido no inciso II, d - do Art. 56 desta Portaria, bem como dos demais anexos e documentos comprobatrios juntados ao processo de pagamento do respectivo contrato nos termos do Art. 57.

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2. Caber Chefia do Grupo Financeiro Setorial - GFS do rgo contratante, ou cargo equivalente nas entidades da administrao indireta, proceder conferncia do relatrio e da documentao definidas no pargrafo 1. Art. 74. Somente vista da comprovao e conferncia da documentao indicada no artigo anterior, a unidade correspondente poder liquidar a despesa e solicitar a autorizao de pagamento ao Ordenador de Despesas. Art. 75. O descumprimento total ou parcial das responsabilidades assumidas pela contratada, sobretudo quanto s obrigaes e encargos sociais e trabalhistas, ensejar a imediata reteno dos crditos decorrentes do contrato e a aplicao de sanes administrativas, previstas no instrumento convocatrio e na legislao vigente, podendo culminar em resciso contratual, conforme disposto nos artigos 77 a 87 da lei Federal n 8.666, de 1993, e no art. 1 da Lei Estadual 5.383, de 1997. 1. Havendo reteno de crdito da contratada na forma do caput, o Ordenador de Despesa dever imediatamente encaminhar Procuradoria Geral do Estado o registro das ocorrncias verificadas, para que sejam adotadas as medidas judiciais cabveis. 2. Para evitar a descontinuidade na prestao dos servios, os crditos da contratada, mediante expressa anuncia desta, podero ser diretamente utilizados no cumprimento de obrigaes trabalhistas resultantes da execuo do contrato. 3. O Ordenador de Despesas que no cumprir o disposto no caput e no 1 deste artigo responder pessoal e civilmente, nos termos da Lei Federal n 8.429, de 1992. Art. 76. O prazo para pagamento da Nota Fiscal/Fatura, devidamente atestada pela Administrao, no dever ser superior a 5 (cinco) dias teis, contados da data de sua regular apresentao, na inexistncia de outra regra contratual. Art. 77. No pagamento de obrigaes pecunirias decorrentes de contrato, cada unidade gestora executora da Administrao deve obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronolgica das datas de sua exigibilidade, salvo quando presentes relevantes razes de interesse pblico e mediante prvia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada na imprensa oficial.

TTULO VI DA EXTINO CONTRATUAL Art. 78. Considera-se extino contratual o trmino da relao obrigacional existente entre o contratado e a Administrao. Art. 79. A extino contratual pode se dar por: I. concluso do contrato, assim considerado o trmino de prazo ou a entrega definitiva de todo o objeto contratado, seja produto ou servio e seu respectivo pagamento;

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II.

ato unilateral e escrito da Administrao;

III. por acordo entre as partes, desde que haja convenincia para a Administrao, mediante termo de distrato, a ser juntado nos autos do procedimento de contratao; e IV. judicial, nos termos da legislao;

Art. 80. So hipteses da resciso contratual por ato unilateral e escrito da Administrao: I. II. III. o no cumprimento de clusulas contratuais, especificaes, projetos ou prazos; o cumprimento irregular de clusulas contratuais, especificaes, projetos e prazos; a lentido no cumprimento do contrato, levando a Administrao a comprovar a impossibilidade da concluso da obra, servio ou fornecimento, nos prazos estipulados; o atraso injustificado no incio da obra, servio ou fornecimento; a paralisao da obra, do servio ou do fornecimento, sem justa causa e prvia comunicao Administrao; a subcontratao total ou parcial do objeto do contrato, a associao do contratado com outrem, a cesso ou transferncia, total ou parcial, bem como a fuso, ciso ou incorporao, no admitidas no edital e no contrato, ou, quando admitidas no contrato e no instrumento convocatrio, no tenham prvia autorizao da Administrao; o desatendimento das determinaes regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a execuo do contrato, assim como as de seus superiores; a decretao de falncia ou a instaurao de insolvncia civil; a dissoluo da sociedade ou o falecimento do contratado; a alterao social ou a modificao da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execuo do contrato; razes de interesse pblico, de alta relevncia e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela mxima autoridade da esfera administrativa a que est subordinado o contratante e exaradas no procedimento administrativo a que se refere o contrato;

IV. V. VI.

VII.

VIII. o cometimento reiterado de faltas na execuo do contrato; IX. X. XI. XII.

XIII. a ocorrncia de caso fortuito ou de fora maior, regularmente comprovada, impeditiva da execuo do contrato; e XIV. a alocao, pela contratada, de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito, ou de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos.

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Pargrafo nico. Os casos de resciso contratual por ato ou fato atribudo ao contratado no excluem possvel cobrana de multas e demais sanes previstas nos termos desta Portaria. Art. 81. Cabe ao gestor responsvel pelo acompanhamento e fiscalizao da execuo do objeto da contratao avaliar as hipteses em que se faz oportuna a resciso contratual e propor a soluo adequada ao suprimento da necessidade a ser atendida pelo contrato e a continuidade do fornecimento ou servio. 1. Os casos de resciso contratual sero formalizados nos autos do procedimento de contratao pelo gestor do contrato que representar autoridade competente relatando os motivos que justificariam a ao e o respectivo fundamento legal acompanhados da minuta do termo de resciso ou de distrato, conforme o caso. 2. A autoridade competente, quando pertinente, determinar o prosseguimento das aes subseqentes e designar o gestor do contrato para realiz-las. 3. Nas hipteses de resciso contratual por ato unilateral e escrito da Administrao o gestor do contrato intimar o contratado para que se defenda da imputao no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir do recebimento ou cincia da notificao, excluindose o dia do recebimento e incluindo-se o do vencimento. 4. A notificao, acompanhada de cpia da representao, assegurar vista imediata dos autos e dever ser efetuada mediante cincia do contratado, ou pelo correio, com aviso de recebimento devidamente assinado, que devero ser juntados aos autos do processo respectivo. Art. 82. A defesa apresentada contra a notificao com vista efetivao da resciso ser dirigida autoridade competente do rgo ou entidade contratante e encaminhada ao gestor de contrato para se manifestar. 1. Recebida a defesa ou decorrido o prazo para sua apresentao, o gestor relatar o processado, cotejando a imputao com as razes de defesa, se houver, opinando, fundamentadamente, pela resciso ou no do contrato, e encaminhar o processo deciso da autoridade competente. 2. A autoridade competente, acatar a proposta do gestor ou indicar outra medida mais adequada. Art. 83. O extrato do termo de resciso ou de distrato dever ser publicado no Dirio Oficial do Estado contemplando, no mnimo: I. II. o nmero processo em que foi proferido o despacho; o contratante e a contratada;

III. o objeto; IV. os motivos que justificaram a ao e o respectivo fundamento legal.

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Art. 84. Quando da resciso contratual nas contrataes continuadas com dedicao exclusiva dos trabalhadores da contratada, o gestor ou o fiscal deve verificar o pagamento pela contratada das verbas rescisrias ou a comprovao de que os empregados sero realocados em outra atividade de prestao de servios, sem que ocorra a interrupo do contrato de trabalho. Pargrafo nico. At que a contratada comprove o disposto no caput, o rgo ou entidade contratante dever reter a garantia prestada. Art. 85. Quando da resciso contratual os montantes relativos s multas moratria e compensatria previstas nos artigos 88 e 89 desta Portaria podero ser descontados da garantia prestada pelo contratado ou dos valores devidos ao contratado, relativos s parcelas efetivamente executadas do contrato. Pargrafo nico. Se aps o desconto dos valores relativos s multas restar valor residual em desfavor do contratado, obrigatria a cobrana judicial da diferena. Art. 86. Fica resguardado o direito de recurso do contratado, nas hipteses em que os fatos ensejarem a resciso contratual, que dever ser exercido nos termos da Lei Federal n. 8.666/93. Pargrafo nico. O recurso administrativo a que se refere caput ser submetido anlise da Procuradoria Geral do Estado do Esprito Santo - PGE ou unidade equivalente em se tratando de entidades da Administrao Indireta.

TTULO VII DAS SANES ADMINISTRATIVAS Art. 87. Sanes administrativas so cominaes legais aplicadas ao contratado, pelo atraso injustificado ou inexecuo total ou parcial do objeto contratado, observado o disposto nos arts. 86 a 88 da Lei n 8.666, de 1993, e 7 da Lei n 10.520, de 2002, assim como no edital e no respectivo contrato. Pargrafo nico. As condutas punveis sero tipificadas no edital e no respectivo contrato. Art. 88. O atraso injustificado na execuo do contrato sujeitar o contratado aplicao de multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatrio ou no contrato. 1. A aplicao da multa de mora no impede que a Administrao rescinda unilateralmente o contrato e aplique outras sanes. 2. Se a multa de mora for de valor superior ao valor da garantia prestada, alm da perda desta, responder o contratado pela sua diferena, a qual ser descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administrao ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.

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Art. 89. Pela inexecuo total ou parcial do contrato a Administrao poder, garantida a prvia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanes: I. II. advertncia; multa compensatria por perdas e danos, na forma prevista no instrumento convocatrio ou no contrato;

III. suspenso temporria de participao em licitao e impedimento de contratar com a Administrao, por prazo no superior a 2 (dois) anos; IV. declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao Pblica enquanto perdurarem os motivos determinantes da punio ou at que seja promovida a reabilitao perante a prpria autoridade que aplicou a penalidade, que ser concedida sempre que o contratado ressarcir a Administrao pelos prejuzos resultantes e aps decorrido o prazo da sano aplicada com base no inciso anterior; e V. impedimento de licitar e contratar com a Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios e descredenciamento no SICAF, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4 da Lei n 10.520/2002, pelo prazo de at 5 (cinco) anos, sem prejuzo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominaes legais.

1. As sanes previstas nos incisos I, III, IV e V deste artigo podero ser aplicadas juntamente com a multa compensatria prevista no inciso II; 2. Se a multa compensatria for de valor superior ao valor da garantia prestada, alm da perda desta, responder o contratado pela sua diferena, a qual ser descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administrao ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. Art. 90. Qualquer descumprimento contratual ser penalizado, salvo se as justificativas na defesa apresentadas pelo contratado, quando for o caso, forem aceitas pela Administrao. Art. 91. A aplicao de sanes ao contratado cabe ao dirigente de maior nvel hierrquico do rgo ou entidade contratante, observada a competncia regulamentar especfica, admitida a delegao. 1. A aplicao das sanes previstas nos incisos IV e V do artigo 89 desta Portaria so de competncia exclusiva do respectivo Secretrio de Estado. 2. Em se tratando de entidades da Administrao Indireta, se apurada falta que justifique a aplicao da penalidade prevista nos incisos IV e V do artigo 89 desta Portaria, o processo dever ser encaminhado para deciso secretarial da secretaria qual a entidade se vincule.

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Art. 92. As sanes previstas no artigo 89 desta Portaria devero estar justificadas em processo administrativo, a ser conduzido pelo rgo ou entidade que celebrou o contrato. 1. O gestor responsvel pelo acompanhamento e fiscalizao da execuo do objeto da contratao representar autoridade competente para aplicao da sano administrativa, relatando a conduta irregular que teria sido praticada pelo contratado, os motivos que justificariam a incidncia da penalidade, a sua durao e o fundamento legal. 2. A autoridade competente, quando pertinente, determinar a abertura de processo e designar o gestor do contrato para presidir a apurao. 3. O gestor responsvel pela apurao, aps colher os elementos que entender pertinentes, intimar o contratado para que se defenda da imputao no prazo de 05 (cinco) dias, em se tratando das penalidades previstas nos incisos I, II, III e V do art. 89 desta portaria, e no prazo de 10 (dez) dias, em se tratando de penalidade prevista no inciso IV do art. 89 desta Portaria, todos contados a partir do recebimento ou cincia da notificao, excluindo-se o dia do recebimento e incluindo-se o do vencimento. 4. A notificao, acompanhada de cpia da representao, assegurar vista imediata dos autos e dever ser efetuada mediante cincia do contratado, ou pelo correio, com aviso de recebimento devidamente assinado, que devero ser juntados aos autos do processo respectivo. Art. 93. A defesa prvia apresentada contra a notificao com vista aplicao de sano administrativa ser dirigida autoridade competente do rgo ou entidade contratante e encaminhada ao gestor de contrato para se manifestar. 1. Recebida a defesa ou decorrido o prazo para sua apresentao, o gestor relatar o processado, cotejando a imputao com as razes de defesa, se houver, opinando, fundamentadamente, pela absolvio ou pela aplicao da sano, com proposta quanto a tipificao e ao tempo de sua durao, e encaminhar o processo deciso da autoridade competente para aplicao das sanes. 2. A autoridade competente, acatar a proposta do gestor ou indicar outra sano ou medida mais adequada ao descumprimento. 3. Quando imposta uma das sanes previstas nos incisos III, IV e V do artigo 89, a autoridade competente submeter sua deciso ao Secretrio de Estado de Gesto e Recursos Humanos - SEGER, a fim de que, se confirmada, tenha efeito perante a Administrao Pblica Estadual. 4. Caso as sanes referidas no pargrafo anterior no sejam confirmadas pelo Secretrio de Estado de Gesto e Recursos Humanos - SEGER, competir ao rgo promotor da sano, por intermdio de sua autoridade competente, decidir sobre a aplicao ou no das demais modalidades sancionatrias.

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Art. 94. A aplicao da sano ser formalizada por despacho motivado da autoridade competente, cujo extrato dever ser publicado no Dirio Oficial do Estado contemplando, no mnimo: I. II. III. IV. a origem e o nmero do processo em que foi proferido o despacho; o prazo do impedimento para licitar e contratar, quando for o caso; o fundamento legal da sano aplicada; o nome ou a razo social do punido, com o nmero de sua inscrio no Cadastro da Receita Federal.

1. Fica facultada a publicao no Dirio Oficial do Estado das penalidades previstas nos incisos I e II do art. 89 desta Portaria. 2. Aps a publicao a autoridade competente providenciar a sua imediata divulgao no sistema eletrnico respectivo do Estado do ES. As penalidades previstas nos incisos III, IV e V do art. 89 desta Portaria devero ser tambm publicadas no SICAF e encaminhadas Controladoria-Geral da Unio CGU para divulgao no Cadastro de Empresas Suspensas e Inidneas CEIS 3. Na hiptese de o gestor sugerir a resciso do contrato, ele dever avaliar o efeito da medida e o impacto operacional da deciso sobre a continuidade dos servios pertinentes. Art. 95. Em se tratando da sano de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao, estabelecida no inciso IV do artigo 89 desta Portaria, a cessao dos efeitos da penalidade depender de ato da autoridade responsvel pela aplicao da penalidade, reabilitando a punida, publicado no Dirio Oficial do Estado. Art. 96. As penalidades aplicadas, assim como as possivelmente afastadas, em vista do teor da defesa apresentada, devero integrar os registros do contratado. Art. 97. Fica resguardado o direito de recurso do contratado, nas hipteses em que os fatos ensejarem da aplicao de sanes, que dever ser exercido nos termos da Lei Federal n. 8.666/93. Pargrafo nico. O recurso administrativo a que se refere caput ser submetido anlise da Procuradoria Geral do Estado do Esprito Santo - PGE ou unidade equivalente em se tratando de entidades da Administrao Indireta. TTULO VIII DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS Art. 98. As dvidas eventualmente suscitadas na execuo desta Portaria sero dirimidas pela SEGER/SUBAD/GECOV, ouvida a PGE, quando for o caso. Art. 99. A observncia desta norma dever constar como obrigao das partes nos contratos administrativos, que devero referi-la como fazendo-lhes parte integrante.

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Pargrafo nico. As minutas de contratos, integrantes dos Editais de licitaes, devero contemplar expressamente a aplicao desta Portaria, como uma das normas aplicvel execuo do contrato e especialmente aos casos omissos, conforme autoriza o inciso XII do art. 55 da Lei n 8.666/93. Art. 100. O servidor que deixar de atender ao disposto nesta norma, injustificadamente, responder solidariamente pelos prejuzos que a Administrao vier a sofrer, se apurada sua culpa ou dolo, em sindicncia ou processo administrativo disciplinar, garantida a ampla defesa. Art. 101. O Sistema Integrado de Gesto Administrativa - SIGA disponibilizar acesso privilegiado s suas funcionalidades SECONT. Art. 102. Os atos e os procedimentos relativos execuo, acompanhamento e fiscalizao dos contratos vigentes celebrados anteriormente data da publicao desta Portaria, sero registrados, no que couberem, no Sistema Integrado de Gesto Administrativa SIGA. Art. 103. A obrigatoriedade prevista no caput do artigo 3 desta Portaria ser exigida gradualmente, rgo a rgo, por meio de ato prprio emitido pela Secretaria de Estado de Gesto e Recursos Humanos SEGER, observada a capacidade do Sistema Integrado de Gesto Administrativa - SIGA e o treinamento dos servidores que o utilizaro, nos termos do 1 - artigo 4 do Decreto n 2.340-R de 26 de agosto de 2009.Pargrafo nico. Enquanto o SIGA no for disponibilizado para os usurios os

procedimentos operacionais estabelecidos nesta Portaria sero realizados e registrados, no que couberem, utilizando-se dos formulrios disponibilizados pela SEGER/SUBAD/GECOV no portal do Governo do Estado do ES. Art. 104. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicao. Vitria (ES), 24 de Agosto de 2010.

RODRIGO RABELLO VIEIRA Procurador Geral do Estado HERACLITO AMANCIO PEREIRA JNIOR Secretrio de Estado de Gesto e Recursos Humanos NGELA MARIA SOARES SILVARES Secretria de Estado de Controle e Transparncia

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ANEXO IGoverno do Estado do Esprito Santo Secretaria de Estado de Gesto e Recursos Humanos Relatrio de comprovao de adimplncia de encargos RECAE1 IDENTIFICAO DO CONTRATO 1.1 CONTRATANTE: 1.2 1.3 1.4 1.5 CONTRATADO: OBJETO: MS REFERNCIA DO FATURAMENTO MS REFERNCIA DA DOCUMENTAO CNPJ N CNPJ N (*) CEI n

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DOCUMENTOS ANEXOS ( encargos trabalhistas/saciais/previdencirios/fiscais) Folha de pagamento mensal do pessoal alocado na prestao dos servios, por contrato; Relatrio de movimentao funcional dos empregados da contratada vinculados ao contrato; Comprovantes dos pagamentos dos encargos trabalhistas, bem como demais benefcios previstos em legislao especfica, Conveno ou Acordo Coletivo de Trabalho. Guia de Recolhimento do FGTS GRF com a autenticao mecnica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancrio ou o comprovante emitido quando o recolhimento for efetuado pela internet; Guia da Previdncia Social GPS com a autenticao mecnica ou acompanhada do comprovante de recolhimento bancrio ou o comprovante emitido quando o recolhimento for efetuado pela internet; Relao dos Trabalhadores - RE; Relao de Tomadores/Obras - RET. Comprovante de Declarao Previdncia; Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo Conectividade Social. Nota Fiscal do Ms Referncia do Faturamento; Certido Negativa de Dbito junto ao INSS CND; Certido Negativa de Dbito de Tributos e Contribuies Federais Certido de Dvida Ativa da Fazenda Nacional Certido de Regularidade do FGTS - CRF Certido Negativa de Dbito para com a Fazenda Pblica Estadual Certido Negativa de Dbito de Tributos Municipais

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OUTROS DOCUMENTOS ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________

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DECLARAO DO PRESTADOR DE SERVIOS

Declaro sob as penas da Lei, que a empresa encontra-se em situao de adimplncia em relao aos encargos trabalhistas, previdencirios, fiscais e comerciais, incidentes sobre o contrato acima referido conforme determinao contida na Lei Estadual n 5.383/ 97 E Decreto n 1.938-R e cpia dos comprovantes de pagamentos em anexo. ___________,_____/______/________ __________________________________________________ Nome/Cargo e Assinatura do Representante Legal da Empresa

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SEGER/PGE/SECONT(*) nos casos de contratos de obra, de acordo com normas especficas.