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CENÁRIO ECONÔMICOPORTARIA MPS 519/11
Paulo Di BlasiProfessor de Pós-
Graduação em Finanças e
Investimentos da FGV e do Ibmec
[email protected](21) 8200-6716
ECONOMIA INTERNACIONAL
ECONOMIA INTERNACIONAL
Índice de Surpresas Macroeconômicas CitiÍndice de Surpresas com a Divulgação de Dados Macroeconômicos
-150
-100
-50
0
50
100
Apr-10 J ul-10 Oct-10 J an-11 Apr-11 J ul-11
EUA
1ºTri/2011
2ºTri/2011
2º Trimestre Confirma Forte Desaceleração da Economia Global
ECONOMIA INTERNACIONAL
Japão: Nível de Utilização da Capacidade Instalada
(índice: 2005=100)
50
60
70
80
90
100
110
Mar-08
J un-08
Sep-08
Dec-08
Mar-09
J un-09
Sep-09
Dec-09
Mar-10
J un-10
Sep-10
Dec-10
Mar-11
75.0
85.0
95.0
105.0
115.0
125.0
Sep-10 Oc t-10 No v-10 Dec -10 J an-11 Feb-11 Ma r-11 Apr-11 May-11
Petróleo Brent(Londres-US$/Barril)
2º Trimestre Confirma Forte Desaceleração da Economia Global - Choques
ECONOMIA INTERNACIONAL
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Custo Proteção/Default: CDS Soberanos 5 anos
ESPANHA
ITALIA
EUA: Teto do Endividamento e Ajuste Fiscal
Agenda Política Negativa Marca o Início do 3º Trimestre
ECONOMIA INTERNACIONAL
EUA: Confiança do Consumidor(Universidade de Michigan)
40
50
60
70
80
90
100
110
Aug-01 Aug-02 Aug-03 Aug-04 Aug-05 Aug-06 Aug-07 Aug-08 Aug-09 Aug-10 Aug-11
Agenda Política Negativa Marca Início do 3º Trimestre
ECONOMIA INTERNACIONAL
Deterioração Rápida e Importante das Condições Financeiras Globais
ECONOMIA INTERNACIONAL
Crescimento do PIB Global Variação Anual (%)
Cestas de países: G4 e BRICs (70% do PIB Global)
3.9
4.34.5
3.7
2011* 2012*Expectativa Anterior Expectativa Revisada
Hipóteses para o Crescimento Econômico Global
ECONOMIA INTERNACIONAL
Exacerbação dos Riscos Associados ao Cenário Base
EURO LIBOR OIS SPREAD
0
50
100
150
200
250
dez-07
mar-08
jun-08
set-08
dez-08
mar-09
jun-09
set-09
dez-09
mar-10
jun-10
set-10
dez-10
mar-11
jun-11
set-11
TED SP READ 3 MESES(BBA LIBOR USD MENOS TREASURY)
CDS Soberanos - 5 anos (custo de proteção/default)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2400
2600
2800
3000
jan/11 abr/11 jul/11
-100
100
300
500
700
900
1100
1300
1500
GréciaP ortugal
IrlandaEspanha
Itália
Desenvolvimentos Recentes:
Crescente Divergência Interna no BCE
Dificuldade na negociação de liberação de nova tranche à Grécia
Sinais de menor coordenação de políticas entre governos e policy makers
ITÁLIA – RENTABILIDADE TÍTULOS VENCIMENTO EM 10 ANOS
ESPANHA – RENTABILIDADE TÍTULOS VENCIMENTO 10 ANOS
ECONOMIA INTERNACIONAL
Cenário Base(65% de Probabilidade)
Característica2º Semestre apresenta um crescimento lento, mas não recessivo, nas economias do G-4, com possibilidade de recessão na Europa.
Economias ainda fragilizadas, mas extinção dos vetores negativos do 1º semestre e atuação dos principais bancos centrais e policy makers em apoio à atividade evitam 2ª recessão.
Cenário Alternativo(35% de Probabilidade)
CaracterísticaNova rodada de exportação de um choque financeiro global (na seqüência do recente choque de agosto/2011).
Intensidade aproximada de 30% do observado em 2008, possivelmente originado a partir de problemas associados a riscos de default de soberanos e exacerbação de possibilidade crise bancária na Europa.
Recessão nos Estados Unidos no 4ºtri/11 e 1ºtri/12
ECONOMIA INTERNACIONAL
PIB do G-4 VariaçãoTrimestral Anualizado (%)
(EUA, Japão, Zona do Euro, Inglaterra)
0,9
3,6
0,7
1,6 1,5
0,9
2,3
3,4
1ºTRI/10 2ºTRI/10 3ºTRI/10 4ºTRI/10 1ºTRI/11 2ºTRI/11 3ºTRI/11* 4ºTRI/11*
PIB EUAVariação Trimestral Anualizada - %
1,6
3,93,8
0,4
2,5
1,31,2
2,3
1ºTRI/10 2ºTRI/10 3ºTRI/10 4ºTRI/10 1ºTRI/11 2ºTRI/11 3ºTRI/11* 4ºTRI/11*
VIX (Volatility Index)(valor de fim de período)
17,6
23,7
17,8 17,716,5
25,0
23,0
34,5
1ºTRI/2010 2ºTRI/2010 3ºTRI/2010 4ºTRI/2010 1ºTRI/2011 2ºTRI/2011 3ºTRI/2011* 4ºTRI/2011*
Petróleo Brent(US$ por barril, valor de fim de período)
80,574,9
81,7
93,9
115,2110,0
120,0
110,8
1ºTRI/2010 2ºTRI/2010 3ºTRI/2010 4ºTRI/2010 1ºTRI/2011 2ºTRI/2011 3ºTRI/2011* 4ºTRI/2011*
Perspectiva Para Ativos - Cenário Base
ECONOMIA INTERNACIONAL
VIX (Volatility Index)(Valor de Fim de Período)
17,6
23,7
17,8 17,7 16,5
40,0
45,0
25,0
20,0
34,5
1ºtri/10 2ºtri/10 3ºtri/10 4ºtri/10 1ºtri/11 2ºtri/11 3ºtri/11 4ºtri/11 1ºtri/12 2ºtri/12
Petróleo Brent(US$ por barril, valor de fim de período)
80,5
74,9
81,7
93,9
115,2
90,085,0
90,0
100,0
110,8
1ºtri/10 2ºtri/10 3ºtri/10 4ºtri/10 1ºtri/11 2ºtri/11 3ºtri/11 4ºtri/11 1ºtri/12 2ºtri/12
Perspectiva Para Ativos - Cenário Alternativo
JUROS NO MUNDO: EURO X US DÓLAR x US DÓLAR (Real)
USA: RENTABILIDADE DE MERCADO RENDA FIXA (ALTO RISCO)
ECONOMIA DOMÉSTICA
ECONOMIA DOMÉSTICA
PIB: Contribuições p/ o Crescimento Real (t/t em p.p. c/ajuste)
0.9 1.12.2 1.9 2.0
0.82.1 2.3
1.62.5
-1.3
2.43.2
2.5 2.0 1.9 1.6 1.4 0.8 1.2
-3.9
-5.0
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
2T06
3T06
4T06
1T07
2T07
3T07
4T07
1T08
2T08
3T08
4T08
1T09
2T09
3T09
4T09
1T10
2T10
3T10
4T10
1T11
2T11
Var. Estoques
Exp. Líquidas
Demanda Doméstica
PIB Var. Trimestral
PIB do 2º Tri Mostra Economia em Desaceleração, com Demanda Resiliente
ECONOMIA DOMÉSTICA
60
70
80
90
100
110
120
out/
07
jan/
08
abr/
08
jul/
08
out/0
8
jan/
09
abr/
09
jul/
09
out/
09
jan/
10
abr/
10
jul/
10
out/
10
jan/
11
abr/
11
jul/
11
Sondagem FGV - Nível de Demanda Externa
Após Parcial Recuperação, Indústria Voltou a Dar Sinais de Fraqueza
ECONOMIA DOMÉSTICA
Condições para Indústria Doméstica são Desfavoráveis no CP - Provável Contração no 3º Trimestre, Mesmo no Cenário Base
ECONOMIA DOMÉSTICA
Indústria x Varejo
98,00
102,00
106,00
110,00
114,00
118,00
ago/0
9
out/0
9
dez/0
9
fev/1
0
abr/1
0
jun/1
0
ago/1
0
out/1
0
dez/1
0
fev/1
1
abr/1
1
jun/1
1
ago/1
1
Produção Industrial - IBGE (c/ ajuste)
Vendas Varejo - IBGE (c/ ajuste) - jul09 =100
Por outro lado, Varejo Mantém Ritmo Robusto de Crescimento
ECONOMIA DOMÉSTICA
Caged (com ajuste sazonal)Criação de Vagas por Setores (em mil)
-150
-100
-50
0
50
100
150
jul/0
7
ou
t/0
7
jan
/08
ab
r/0
8
jul/0
8
ou
t/0
8
jan
/09
ab
r/0
9
jul/0
9
ou
t/0
9
jan
/10
ab
r/1
0
jul/1
0
ou
t/1
0
jan
/11
ab
r/1
1
jul/1
1
Comércio
Constr. Civil
Ind. de Transformação
Serviços
Setores Voltados à Dinâmica Interna Mantém Crescimento Relativamente Forte
ECONOMIA DOMÉSTICA
Evidências de Deterioração das Condições Financeiras
-6.0
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
Aug-
04
Feb-
05
Aug-
05
Feb-
06
Aug-
06
Feb-
07
Aug-
07
Feb-
08
Aug-
08
Feb-
09
Aug-
09
Feb-
10
Aug-
10
Feb-
11
Aug-
11
-2.0
-1.5
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
< Hiato PIB - IBC-Br - %
Índice de Condições Financeiras
Condições Financeiras Levemente Restritivas Apontam Leve Desaceleração do PIB
ECONOMIA DOMÉSTICA
PIB (% trimestral)
-3.0
1.51
0,80,5
0.7
2.6 2.42.1
1.8
0.40.7
1.20.8
1,2 1,30.8
1.01.5
0.6
3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12
Cenário Base Cenário Alternativo
Cenário Alternativo: Recessão mais Severa na Indústria e no Investimento
PIB em Modesta Desaceleração no Cenário Base
ECONOMIA DOMÉSTICA
5%
7%
9%
11%
13%
jun/
04se
t/04
dez/
04m
ar/0
5ju
n/05
set/0
5de
z/05
mar
/06
jun/
06se
t/06
dez/
06m
ar/0
7ju
n/07
set/
07de
z/07
mar
/08
jun/
08se
t/08
dez/
08m
ar/0
9ju
n/09
set/0
9de
z/09
mar
/10
jun/
10se
t/10
dez/
10m
ar/1
1ju
n/11
Taxa de Desemprego (% mensal)
taxa de desemprego c/ ajuste Nível de Uso da Capacidade Instalada
7778798081828384858687
Nuci - Cen Base Nuci - Cen Alternativo
Cenário Alternativo: Queda Significativa do Nuci e Elevação Moderada da Taxa de Desemprego - de 1,0 a 1,5p.p.
Ociosidade e pressão de salários
ECONOMIA DOMÉSTICA
IPCA - Serviços % Acum. ano
5,12%
6,49%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
2010 2011
IPCA - Alimentos % Acum. ano
3,74%
2,92%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
2010 2011
Inflação de 2011 é maior e mais persistente do que em 2010
ECONOMIA DOMÉSTICA
6,63%
meta
3,0%
3,8%
4,5%
5,3%
6,0%
6,8%
7,5%
8,3%
IPCA - Média Núcleos(% Acm. 12 meses)
A Inflação de 2011 é maior e mais persistente do que em 2010
ECONOMIA DOMÉSTICA
Inflação (IPCA Acumulado em 12 meses)
6,0%
4,8%
3
4
5
6
7
8
Jan-11 Apr-11 Jul-11 Oct-11 Jan-12 Apr-12 Jul-12 Oct-12
Cenário Base Cenário Alternativo
ECONOMIA DOMÉSTICA
Taxa Básica de Juros
11,75%
9,50%
8
9
10
11
12
13
14
Jan-11 Apr-11 Jul-11 Oct-11 Jan-12 Apr-12 Jul-12 Oct-12
Selic - Cenário Base Selic - Cenário Alternativo
Cenário Base: Mais três cortes de 0,5p.p. (2 em 2011) e retomada em 2012
Cenário Alternativo: Queda relevante de 2,5p.p. - 10,25% em 2011 e 9,5% em 2012
FOCUS
PROJEÇÕES CENÁRIO BASE
PROJEÇÕES CENÁRIO ALTERNATIVO
TÍTULOS PÚBLICOS – NTN-B – (INFLAÇÃO IPCA)
MERCADO SETEMBRO/2011
Data de Vencimento Taxas de Juro Indicativas Preço Unitário
15/11/2011 5,1139 2.107,65753915/08/2012 4,2247 2.105,98658815/05/2013 4,3700 2.158,16610415/08/2014 4,8330 2.137,85857915/05/2015 5,0066 2.171,68448815/08/2016 5,2497 2.139,58529715/05/2017 5,2982 2.174,77233915/08/2020 5,5603 2.137,70780115/03/2023 5,5906 2.197,59765015/08/2024 5,6203 2.147,03331715/08/2030 5,6185 2.167,51227515/05/2035 5,6180 2.210,17418815/08/2040 5,6184 2.188,84632915/05/2045 5,6140 2.228,10850815/08/2050 5,6293 2.197,930188
TÍTULOS PÚBLICOS – PREFIXADOS – (IRF-M)
MERCADO SETEMBRO/2011
Data de Vencimento Taxas de Juro Indicativas Preço Unitário
01/10/2011 11,9685 992,848085
01/04/2012 11,1357 942,635572
01/07/2012 10,9893 919,440327
01/10/2012 10,8705 896,429984
01/01/2013 10,8407 874,264075
01/04/2013 10,8678 852,778147
01/07/2013 10,9110 830,483934
01/01/2014 11,0533 784,953607
01/01/2015 11,2840 701,690385
BOLSAS MUNDIAIS – DESEMPENHO EM DÓLARES
NAME Último 5dias % 2011 3M% 6M%Bolsa Espanha 11.276,48 7,89 (14,54) (22,23) (23,02) Bolsa Alemanha 7.420,36 6,95 (19,81) (27,60) (21,49) NASDAQ COMPOSITE INDEX 2.622,31 6,25 (1,15) 0,22 (0,81) S&P 500 INDEX 1.216,01 5,35 (3,31) (4,36) (4,94) DOW JONES INDUS. AV G 11.509,09 4,70 (0,59) (4,13) (2,95) Bolsa Japao 115,53 4,50 (8,38) (1,10) 1,12 Bolsa Portugal 8.233,08 3,86 (18,94) (20,66) (26,18) Bolsa Argentina 654,22 2,32 (26,13) (18,03) (19,40) Bolsa UK 8.296,76 1,97 (9,93) (10,35) (10,62) Bolsa Mexico 2.671,75 1,54 (14,48) (9,21) (9,08) Bolsa India 350,17 0,21 (23,67) (12,08) (11,62) Bolsa Brasil 32.764,51 0,18 (21,46) (14,26) (18,41) Bolsa Australia 4.182,53 0,10 (13,87) (12,22) (9,23) Bolsa Grecia 1.149,95 (0,80) (39,23) (35,90) (49,12) Bolsa China 1.265,90 (0,91) (22,47) (18,11) (20,55) Bolsa Russia 50,14 (2,91) (13,51) (25,13) (27,34) Bolsa Korea 1,60 (3,07) (12,08) (14,42) (8,93)
Art. 1º Os responsáveis pela gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão comprovar a elaboração da política anual de investimentos dos recursos de que trata a Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN, que dispõe sobre a aplicação dos recursos desses regimes, mediante o envio à Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Demonstrativo da Política de Investimentos - DPIN.
§ 1º A estrutura do DPIN será disponibilizada pela SPPS na página do Ministério da Previdência Social - MPS na rede mundial de computadores - internet, no endereço http://www.previdencia.gov.br, até 31 de dezembro de cada exercício em relação ao exercício seguinte.
§ 2º O envio do DPIN de que trata o caput somente ocorrerá por via eletrônica, conforme estipulado pela SPS.
§ 3º O relatório da política anual de investimentos e suas revisões, a documentação que os fundamenta, bem como as aprovações exigidas deverão permanecer à disposição dos órgãos de acompanhamento, supervisão e controle pelo prazo de 10 (dez) anos.
PORTARIA MPS 519/11 – DEMONSTRATIVO POLÍTICA INVESTIMENTOS - DPIN
PORTARIA MPS 519/11 – CERTIFICAÇÃO GESTORES
Art. 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão comprovar junto à SPS que o responsável pela gestão dos recursos dos seus respectivos RPPS tenha sido aprovado em exame de certificação organizado por entidade autônoma de reconhecida capacidade técnica e difusão no mercado brasileiro de capitais, cujo conteúdo abrangerá, no mínimo, o contido no anexo a esta Portaria.
§ 1º A comprovação de que trata o caput ocorrerá mediante o preenchimento dos campos específicos constantes do DPIN e do Demonstrativo das Aplicações e Investimentos dos Recursos DAIR. § 2º A validade e autenticidade da certificação informada será verificada junto à entidade certificadora pelos meios por ela disponibilizados.
§ 3º A atualização dos conhecimentos dos responsáveis pela gestão dos recursos dos RPPS considerados aptos para os efeitos desta Portaria obedecerá as regras e periodicidade estabelecidas em cada entidade certificadora.
§ 4º O responsável pela gestão dos recursos do RPPS deverá ser pessoa física vinculada ao ente federativo ou à unidade gestora do regime como servidor titular de cargo efetivo ou de livre nomeação e exoneração, e apresentar-se formalmente designado para a função por ato da autoridade competente.
Art. 6º A certificação de que trata o art. 2o deverá ser comprovada pelos entes federativos cujos recursos dos RPPS, sujeitos aos limites da Resolução do CMN, sejam iguais ou superiores a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
§ 1º O valor dos recursos do RPPS de que trata o caput será aferido pelos DAIR relativos aos meses de junho e dezembro de cada exercício.
§ 2º A comprovação da exigência de certificação será realizada até o dia 31 de dezembro, quando o alcance do limite for observado até o mês de junho do mesmo exercício, ou até o dia 30 de junho, quando observado até dezembro do exercício anterior.
§ 3º A inexistência de recursos do RPPS deverá ser informada à SPS, pelo ente federativo, na forma por ela estabelecida.
PORTARIA MPS 519/11 – CERTIFICAÇÃO GESTORES (CONTINUAÇÃO)
Art. 3º Os responsáveis pela gestão dos recursos do RPPS, além das obrigações previstas em Resolução do CMN dispondo sobre as aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social, devem observar as seguintes:
I - quando as aplicações dos recursos forem realizadas por intermédio de entidade autorizada e credenciada, realizar processo seletivo e submetê-lo à instância superior de deliberação, tendo como critérios, no mínimo, a solidez patrimonial da entidade, a compatibilidade desta com o volume de recursos e a experiência positiva no exercício da atividade de administração de recursos de terceiros;
II - exigir da entidade autorizada e credenciada, mediante contrato, no mínimo mensalmente, relatório detalhado contendo informações sobre a rentabilidade e risco das aplicações;
III - realizar avaliação do desempenho das aplicações efetuadas por entidade autorizada e credenciada, no mínimo semestralmente, adotando, de imediato, medidas cabíveis no caso da constatação de performance insatisfatória;
PORTARIA MPS 519/11 – ORIENTAÇÕES GERAIS
IV - zelar pela promoção de elevados padrões éticos na condução das operações relativas às aplicações dos recursos operados pelo RPPS, bem como pela eficiência dos procedimentos técnicos, operacionais e de controle das aplicações;
V - elaborar relatórios detalhados, no mínimo, trimestralmente, sobre a rentabilidade, os riscos das diversas modalidades de operações realizadas nas aplicações dos recursos do RPPS e a aderência à política anual de investimentos e suas revisões e submetê-los às instâncias superiores de deliberação e controle;
VI - assegurar-se do desempenho positivo de qualquer entidade que mantiver relação de prestação de serviços e ou consultoria ao RPPS nas operações de aplicação dos recursos do RPPS;
PORTARIA MPS 519/11 – ORIENTAÇÕES GERAIS (CONTINUAÇÃO)
VII - condicionar, mediante termo específico, o pagamento de taxa de performance na aplicação dos recursos do RPPS em cotas de fundos de investimento, ou por meio de carteiras administradas, ao atendimento, além da regulamentação emanada dos órgãos competentes, especialmente da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, no mínimo, dos seguintes critérios:
a) que o pagamento tenha a periodicidade mínima semestral ou que seja feitono resgate da aplicação;
b) que o resultado da aplicação da carteira ou do fundo de investimento supere a valorização do índice de referência;
c) que a cobrança seja feita somente depois da dedução das despesas decorrentes da aplicação dos recursos, inclusive da taxa de administração; e
d) que o parâmetro de referência seja compatível com a política de investimento do fundo e com os títulos que efetivamente o componha.
PORTARIA MPS 519/11 – TAXA DE PERFORMANCE
Paulo Ricardo Di BlasiSócio-Diretor da DI BLASI Consultoria Financeira LTDA
Mestre em FinançasProfessor de Pós-Graduação em Finanças e Investimentos do IBMEC
e da FGVConsultor de Valores Mobiliários – CVM
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