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3900 Diário da República, 1.ª série — N.º 137 — 18 de julho de 2014 5 - Sempre que seja dado provimento ao recurso, o júri efetua, no prazo de três dias úteis contados da data da última decisão, as correções que devam ser feitas na lista de admissão dos candidatos, elabora nova lista e promove a publicitação através dos meios previstos no n.º 2 do artigo 2.º do presente regulamento. 6 - Fixada a lista definitiva dos candidatos admitidos e excluídos, o júri inicia a avaliação dos candidatos. Artigo 11.º Aplicação dos métodos de seleção 1 - O mérito dos candidatos é aferido através da ava- liação curricular. 2 - Antes da publicação do aviso, o júri estabelece uma grelha de fatores de ponderação reveladores do mérito, suscetíveis de expressão numérica, entre os quais devem ser considerados, após o ingresso na carreira: a) O exercício de funções ou desempenho de cargos nos serviços internos do Ministério dos Negócios Estrangeiros ou nos organismos tutelados; b) O exercício de funções ou desempenho de cargos nos serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros; c) A natureza e características dos postos em que os candidatos tenham estado colocados nos serviços perifé- ricos externos; d) As funções relevantes exercidas em outros departa- mentos do Estado; e) As funções relevantes para a política externa portu- guesas exercidas em organismos internacionais; f) A forma como foram desempenhadas as funções e os cargos ao longo da carreira do diplomata, expressas num coeficiente que revele a avaliação global que o júri faz do percurso do candidato e a adequação do perfil, tendo em vista o exercício de funções inerentes à categoria de conselheiro de embaixada; g) Os trabalhos escritos e publicados, sobre temas rela- cionados com a atividade diplomática e consular, elabora- dos no âmbito da sua atividade profissional, submetidos pelo candidato à apreciação do júri. 3 - A avaliação é fundamentada nos termos do Código do Procedimento Administrativo. 4 - No termo dos procedimentos a que se referem os números anteriores, o júri procede à ordenação final dos candidatos em função das classificações atribuídas. 5 - Em caso de igualdade de classificações, prevalece o critério de maior antiguidade na categoria de secretário de embaixada. Artigo 12.º Lista de classificação final 1 - Concluídas as operações de seleção, o projeto provi- sório de lista de classificação final dos candidatos, devida- mente ordenada, é aprovado pelo júri no prazo máximo de cinco dias úteis, sendo imediatamente divulgado pelas vias mencionadas no n.º 2 do artigo 2.º do presente regulamento, a todos os oponentes, para se pronunciarem, querendo, no prazo de 10 dias úteis. 2 - A ata da reunião em que a aprovação do projeto de- finitivo de lista tenha lugar é assinada pelos membros do júri no prazo máximo de dois dias úteis, após o que este órgão promove a homologação pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros da lista de classificação final. 3 - Após homologação, o júri promove, de imediato, a publicação da lista de classificação final dos candidatos no Diário da República e publicita-a pelos meios identificados no n.º 2 do artigo 2.º. 4 - Da homologação da lista cabe reclamação, a apre- sentar no prazo de 10 dias úteis, ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o qual deve, sob pena de indeferimento tácito, decidir em igual prazo. Artigo 13.º Provimento Os candidatos aprovados são providos nas vagas exis- tentes segundo a ordenação final. MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Portaria n.º 148/2014 de 18 de julho A Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, estabelece que a ati- vidade de formação profissional é considerada atividade de segurança privada e, como tal, sujeita a regime especial. Conforme resulta do n.º 3 do artigo 25.º da referida lei, os conteúdos, a duração dos cursos, bem como as qualificações profissionais mínimas do corpo docente, são definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área da administração interna. Como elemento histórico, as alterações introduzidas em 2004, sobre o enquadramento legal da formação pro- fissional, visaram, por um lado, dignificar e aumentar a qualificação dos profissionais de segurança privada, enquanto no exercício de funções complementares e de subsidiariedade das forças de segurança e, por outro, a adequação ao direito comunitário, reconhecendo a forma- ção profissional obtida em outro Estado membro da União Europeia, consagrando princípios novos quanto ao regime de autorização de entidades formadoras. No entanto, e enquanto não fossem publicados os norma- tivos legais necessários para a execução do novo modelo, foram mantidos os normativos em vigor desde 2001. O crescimento da atividade levou entretanto a que a realização de exames nacionais fosse suspensa, passando os mesmos a ser realizados pelas entidades formadoras. A formação profissional do pessoal de segurança pri- vada em vigor corresponde assim, na sua generalidade, ao modelo de formação aprovado em 2001, o qual se encontra desajustado do contexto atual do regime de exercício da atividade de segurança privada. Ao longo deste período verificaram-se importantes al- terações no regime de exercício da atividade de segurança privada, nomeadamente, ao nível de novas categorias de pessoal e de novos serviços integrados no conceito de segurança privada. Por outro lado, adequa-se a formação exigida a diretores de segurança em resultado dos novos conteúdos funcionais e competências. Importa ainda operacionalizar o reconhecimento de qua- lificações obtidas em outro Estado membro da União Eu- ropeia ou de Estado parte do Acordo Económico Europeu, cujo novo sistema assenta em três eixos fundamentais: uma maior especialização de funções, centrada nos conteúdos e funções essenciais, que garanta uma melhor qualidade

Portaria n.º 148-2014 de 18 de Julho(1)

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  • 3900 Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014

    5 - Sempre que seja dado provimento ao recurso, o jri efetua, no prazo de trs dias teis contados da data da ltima deciso, as correes que devam ser feitas na lista de admisso dos candidatos, elabora nova lista e promove a publicitao atravs dos meios previstos no n. 2 do artigo 2. do presente regulamento.

    6 - Fixada a lista definitiva dos candidatos admitidos e excludos, o jri inicia a avaliao dos candidatos.

    Artigo 11.Aplicao dos mtodos de seleo

    1 - O mrito dos candidatos aferido atravs da ava-liao curricular.

    2 - Antes da publicao do aviso, o jri estabelece uma grelha de fatores de ponderao reveladores do mrito, suscetveis de expresso numrica, entre os quais devem ser considerados, aps o ingresso na carreira:

    a) O exerccio de funes ou desempenho de cargos nos servios internos do Ministrio dos Negcios Estrangeiros ou nos organismos tutelados;

    b) O exerccio de funes ou desempenho de cargos nos servios perifricos externos do Ministrio dos Negcios Estrangeiros;

    c) A natureza e caractersticas dos postos em que os candidatos tenham estado colocados nos servios perif-ricos externos;

    d) As funes relevantes exercidas em outros departa-mentos do Estado;

    e) As funes relevantes para a poltica externa portu-guesas exercidas em organismos internacionais;

    f) A forma como foram desempenhadas as funes e os cargos ao longo da carreira do diplomata, expressas num coeficiente que revele a avaliao global que o jri faz do percurso do candidato e a adequao do perfil, tendo em vista o exerccio de funes inerentes categoria de conselheiro de embaixada;

    g) Os trabalhos escritos e publicados, sobre temas rela-cionados com a atividade diplomtica e consular, elabora-dos no mbito da sua atividade profissional, submetidos pelo candidato apreciao do jri.

    3 - A avaliao fundamentada nos termos do Cdigo do Procedimento Administrativo.

    4 - No termo dos procedimentos a que se referem os nmeros anteriores, o jri procede ordenao final dos candidatos em funo das classificaes atribudas.

    5 - Em caso de igualdade de classificaes, prevalece o critrio de maior antiguidade na categoria de secretrio de embaixada.

    Artigo 12.Lista de classificao final

    1 - Concludas as operaes de seleo, o projeto provi-srio de lista de classificao final dos candidatos, devida-mente ordenada, aprovado pelo jri no prazo mximo de cinco dias teis, sendo imediatamente divulgado pelas vias mencionadas no n. 2 do artigo 2. do presente regulamento, a todos os oponentes, para se pronunciarem, querendo, no prazo de 10 dias teis.

    2 - A ata da reunio em que a aprovao do projeto de-finitivo de lista tenha lugar assinada pelos membros do jri no prazo mximo de dois dias teis, aps o que este rgo promove a homologao pelo Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros da lista de classificao final.

    3 - Aps homologao, o jri promove, de imediato, a publicao da lista de classificao final dos candidatos no Dirio da Repblica e publicita-a pelos meios identificados no n. 2 do artigo 2..

    4 - Da homologao da lista cabe reclamao, a apre-sentar no prazo de 10 dias teis, ao Ministro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, o qual deve, sob pena de indeferimento tcito, decidir em igual prazo.

    Artigo 13.Provimento

    Os candidatos aprovados so providos nas vagas exis-tentes segundo a ordenao final.

    MINISTRIO DA ADMINISTRAO INTERNA

    Portaria n. 148/2014de 18 de julho

    A Lei n. 34/2013, de 16 de maio, estabelece que a ati-vidade de formao profissional considerada atividade de segurana privada e, como tal, sujeita a regime especial.

    Conforme resulta do n. 3 do artigo 25. da referida lei, os contedos, a durao dos cursos, bem como as qualificaes profissionais mnimas do corpo docente, so definidos por portaria do membro do Governo responsvel pela rea da administrao interna.

    Como elemento histrico, as alteraes introduzidas em 2004, sobre o enquadramento legal da formao pro-fissional, visaram, por um lado, dignificar e aumentar a qualificao dos profissionais de segurana privada, enquanto no exerccio de funes complementares e de subsidiariedade das foras de segurana e, por outro, a adequao ao direito comunitrio, reconhecendo a forma-o profissional obtida em outro Estado membro da Unio Europeia, consagrando princpios novos quanto ao regime de autorizao de entidades formadoras.

    No entanto, e enquanto no fossem publicados os norma-tivos legais necessrios para a execuo do novo modelo, foram mantidos os normativos em vigor desde 2001.

    O crescimento da atividade levou entretanto a que a realizao de exames nacionais fosse suspensa, passando os mesmos a ser realizados pelas entidades formadoras.

    A formao profissional do pessoal de segurana pri-vada em vigor corresponde assim, na sua generalidade, ao modelo de formao aprovado em 2001, o qual se encontra desajustado do contexto atual do regime de exerccio da atividade de segurana privada.

    Ao longo deste perodo verificaram -se importantes al-teraes no regime de exerccio da atividade de segurana privada, nomeadamente, ao nvel de novas categorias de pessoal e de novos servios integrados no conceito de segurana privada.

    Por outro lado, adequa -se a formao exigida a diretores de segurana em resultado dos novos contedos funcionais e competncias.

    Importa ainda operacionalizar o reconhecimento de qua-lificaes obtidas em outro Estado membro da Unio Eu-ropeia ou de Estado parte do Acordo Econmico Europeu, cujo novo sistema assenta em trs eixos fundamentais: uma maior especializao de funes, centrada nos contedos e funes essenciais, que garanta uma melhor qualidade

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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014 3901

    dos servios prestados, o acompanhamento e avaliao da formao profissional visando a manuteno do referencial de qualidade e, um maior acompanhamento da atividade formativa tendo em vista o reconhecimento de qualifica-es profissionais, resultante da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pela Lei n. 41/2012, de 28 de agosto.

    Foi ouvido o Conselho de Segurana Privada e as as-sociaes nele representadas.

    Assim:Manda o Governo, pelo Ministro da Administrao

    Interna, ao abrigo do n. 6 do artigo 22., do n. 3 do ar-tigo 25. e do artigo 26. da Lei n. 34/2013, de 16 de maio, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto e mbito

    1 A presente portaria tem por objeto estabelecer o contedo e a durao dos cursos do pessoal de segurana privada, as qualificaes profissionais do corpo docente.

    2 A presente portaria regula ainda a emisso de cer-tificados de aptido e qualificao profissional do pessoal de segurana privada e a aprovao, certificao e homo-logao dos respetivos cursos de formao profissional.

    Artigo 2.Objetivos do sistema de formao profissional

    Sem prejuzo dos objetivos do Sistema Nacional de Qualificaes, constituem objetivos especficos do sistema de formao profissional do pessoal de segurana privada:

    a) Promover a qualidade e a credibilizao da atividade das entidades formadoras que operam no mbito da ativi-dade de segurana privada;

    b) Promover a qualificao e as competncias neces-srias ao exerccio das funes do pessoal de segurana privada;

    c) Definir os contedos da formao profissional pre-vista no Regulamento (UE) n. 1214/2011, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de novembro de 2011 rela-tivo ao transporte rodovirio profissional transfronteirio de notas e moeda de euro entre os Estados membros da rea do euro.

    Artigo 3.Autorizaes

    1 As entidades formadoras autorizadas nos termos da Lei n. 34/2013, de 16 de maio, desenvolvem a sua atividade de formao nos termos da presente portaria.

    2 A autorizao de entidade formadora confere habi-litao para ministrar o mdulo de formao base previsto no anexo III da presente portaria.

    3 Para cada mdulo de formao especfica prevista na presente portaria exigida uma autorizao de formao de especialidade.

    4 As autorizaes de formao de especialidade abrangem os mdulos de formao especfica e o respe-tivo mdulo de formao de atualizao.

    Artigo 4.Entidade competente

    No mbito da regulao da atividade de segurana pri-vada a Direo Nacional da Polcia de Segurana Pblica (DNPSP) a entidade com competncia exclusiva para o

    reconhecimento de qualificaes, avaliao e certificao da formao profissional prevista na presente portaria.

    Artigo 5.o

    Tipologia de formao profissional

    1 A formao profissional do pessoal de segurana privada compreende:

    a) A formao inicial de qualificao;b) A formao de atualizao;c) A formao complementar.

    2 A formao inicial de qualificao consiste em toda a formao que permite a aquisio do conjunto de competncias profissionais que constituem o requisito de formao necessrio para a autorizao de pessoal de segurana privada e engloba a formao base e a formao especfica de cada especialidade a adquirir.

    3 A formao de atualizao consiste em toda a for-mao que visa a necessria manuteno de competncias e que no seu conjunto constitui requisito necessrio emis-so ou renovao da autorizao de pessoal de segurana privada, nos termos previstos na presente portaria.

    4 A formao complementar consiste em toda a formao legalmente exigida, para alm da prevista na presente portaria, para o desempenho de determinadas especialidades.

    Artigo 6.

    Cursos de formao inicial de qualificao

    1 Os cursos de formao do pessoal de vigilncia constam do anexo I presente portaria, da qual faz parte integrante.

    2 Os cursos devem integrar uma componente terica e uma componente prtica a desenvolver em contexto de formao.

    3 Constitui requisito adicional de formao inicial de qualificao a frequncia com aproveitamento, em en-tidade formadora registada e acreditada, das unidades de formao de curta durao previstas no Catlogo Nacional de Qualificaes, identificadas na parte final do anexo III presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 7.

    Cursos de formao de atualizao

    1 Os cursos de formao de atualizao para as di-ferentes especialidades constam do anexo II presente portaria, da qual faz parte integrante.

    2 Os cursos de formao de atualizao devem cor-responder aos contedos da formao inicial de qualifica-o com uma durao no inferior prevista no anexo II presente portaria, da qual faz parte integrante.

    3 A formao de atualizao obrigatria:a) Em caso de renovao do carto profissional;b) Em caso de requerimento de carto profissional,

    quando a ltima formao da especialidade, inicial ou de atualizao, ocorreu h mais de cinco anos.

    Artigo 8.

    Formao Complementar

    1 A formao no mdulo complementar de formao em transporte rodovirio transfronteirio de notas e moedas de euro entre Estados membros da rea euro ministrado

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  • 3902 Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014

    pelas entidades titulares de alvar ou licena D, de acordo com os contedos previstos no Anexo VI a que se refere o artigo 5. do Regulamento (UE) n. 1214/2011, do Par-lamento Europeu e do Conselho, de 16 de novembro de 2011, sendo aplicvel o disposto no artigo 79. da Portaria n. 273/2013, de 20 de agosto.

    2 A formao complementar prevista no n. 4 do ar-tigo 5. ministrada pelas entidades autorizadas e creden-ciadas nos termos da lei.

    Artigo 9.

    Mdulo de formao base

    1 O mdulo de formao base (BAS) comum a todas as especialidades.

    2 O mdulo de formao base tem como objetivos:a) Dotar o formando de conhecimentos relativos ao

    sistema de segurana interna e enquadramento normativo da atividade de segurana privada em Portugal;

    b) Promover a aquisio de competncias em matria de direitos, liberdades e garantias;

    c) Promover a aquisio de competncias para identifi-cao dos elementos essenciais dos tipos legais de crimes contra as pessoas e patrimnio; de causas de excluso da ilicitude e culpa;

    d) Promover a aquisio de competncias quanto aos di-reitos e deveres do pessoal de segurana privada, bem como o conhecimento e identificao das condutas proibidas;

    e) Dotar o formando de conhecimentos quanto ao regime laboral e de sade e segurana no trabalho aplicvel ao pessoal de segurana privada;

    3 As unidades de formao de curta durao que in-tegram o mdulo de formao base constam do anexo III presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 10.

    Mdulo de formao especfico de operador central de alarmes

    1 O mdulo de formao especfico de operador de alarmes (ALM) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos tcnicos relati-vos s funes de operador de alarmes;

    b) Dotar o formando de conhecimentos tcnicos de segurana eletrnica e preveno da prtica de crimes;

    c) Promover a aquisio de competncias em vigilncia eletrnica e operao de centrais de receo e monitoriza-o de alarmes e televigilncia;

    d) Promover a aquisio de competncias em procedi-mentos de alarme;

    e) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes.

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de operador de alarmes constam do anexo IV presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 11.Mdulo de formao especfico de vigilante

    1 O mdulo de formao especfico de vigilante (VIG) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s funes de vigilante;

    b) Dotar o formando de conhecimentos tcnicos de segurana fsica e eletrnica;

    c) Promover a aquisio de competncias em proce-dimento de segurana de pessoas e bens e preveno da prtica de crimes;

    d) Promover a aquisio de competncias em vigilncia humana e eletrnica e operao de centrais de receo e monitorizao de alarmes e televigilncia;

    e) Promover a aquisio de competncias em procedi-mentos de emergncia e de alarme;

    f) Promover a aquisio de competncias em procedi-mentos de resposta a alarmes;

    g) Promover a aquisio de competncias na realizao de revistas pessoais de preveno e segurana;

    h) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    i) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de vigilante constam do anexo V presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 12.

    Mdulo de formao especfico de segurana -porteiro

    1 O mdulo de formao especfico de segurana--porteiro (SPR) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s funes de segurana -porteiro;

    b) Dotar o formando de conhecimentos relativos ao regime legal e sistemas de segurana aplicveis a estabe-lecimentos de restaurao e bebidas com espaos de dana;

    c) Dotar o formando de conhecimentos tcnicos de segurana fsica e eletrnica;

    d) Promover a aquisio de competncias em proce-dimento de segurana de pessoas e bens e preveno da prtica de crimes;

    e) Promover a aquisio de competncias em vigilncia humana e eletrnica e operao de centrais de receo e monitorizao de alarmes e televigilncia;

    f) Promover a aquisio de competncias em procedi-mentos de emergncia e de alarme;

    g) Promover a aquisio de competncias em procedi-mentos de resposta a alarmes;

    h) Promover a aquisio de competncias na realizao de revistas pessoais de preveno e segurana;

    i) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    j) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

    k) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de segurana--porteiro constam do anexo VI presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 13.

    Mdulo de formao especfico de vigilante de proteo e acompanhamento pessoal

    1 O mdulo de formao especfico de vigilante de proteo e acompanhamento pessoal (VPAP) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s fun-es de segurana de proteo e acompanhamento pessoal;

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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014 3903

    b) Dotar o formando de conhecimentos do regime de exerccio da proteo pessoal;

    c) Promover a aquisio de competncias em proteo pessoal;

    d) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    e) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

    f) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de vigilante de proteo e acompanhamento pessoal constam do anexo VII presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 14.Mdulo de formao especfico de assistente de recinto desportivo

    1 O mdulo de formao especfico de assistente de recinto desportivo (ARD) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s funes de assistente de recinto desportivo;

    b) Dotar o formando de conhecimentos relativos ao regime jurdico aplicvel a espetculos desportivos;

    c) Dotar o formando de conhecimentos tcnicos de sis-temas e estruturas de segurana nos recintos desportivos;

    d) Promover a aquisio de competncias em termos de conduta de um assistente de recinto desportivo e ma-nuteno de um ambiente seguro;

    e) Promover a aquisio de competncias em termos de gesto de multides e sua dinmica, resposta a incidentes e tcnicas de controlo de acesso;

    f) Promover a aquisio de competncias para a realiza-o de revistas pessoais e buscas de preveno e segurana;

    g) Promover a aquisio de competncias sobre normas de segurana em recintos desportivos, comportamentos antissociais e proibidos, conforto, orientao e bem -estar dos espectadores;

    h) Promover a aquisio de competncias para gesto de incidentes e auxlio de emergncia;

    i) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    j) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

    k) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de assistente de recinto desportivo constam do anexo VIII presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 15.Mdulo de formao especfico de assistente

    de recinto de espetculos

    1 O mdulo de formao especfico de assistente de recinto de espetculos (ARE) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s funes de assistente de recinto de espetculos;

    b) Dotar o formando de conhecimentos relativos ao regime jurdico aplicvel a espetculos e divertimentos pblicos;

    c) Dotar o formando de conhecimentos tcnicos de sistemas e estruturas de segurana nos recintos de espe-tculos;

    d) Promover a aquisio de competncias em termos de conduta de um assistente de recinto de espetculos e manuteno de um ambiente seguro;

    e) Promover a aquisio de competncias em termos de gesto de multides e sua dinmica, resposta a incidentes e tcnicas de controlo de acesso;

    f) Promover a aquisio de competncias para a rea-lizao de revistas pessoais e buscas de preveno e se-gurana;

    g) Promover a aquisio de competncias sobre normas de segurana no recinto de espetculos, comportamentos antissociais e proibidos, conforto, orientao e bem -estar dos espectadores;

    h) Promover a aquisio de competncias para gesto de incidentes e auxlio de emergncia;

    i) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    j) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

    k) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de assistente de recinto de espetculos constam do anexo IX presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 16.Mdulo de formao especfico de assistente de portos

    e aeroportos segurana aeroporturia

    1 O mdulo de formao especfico de assistente de portos e aeroportos segurana aeroporturia (APA -A) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s funes de assistente de portos e aeroportos;

    b) Dotar o formando de conhecimentos relativos ao regime jurdico nacional e internacional aplicvel a segu-rana area e aeroporturia;

    c) Promover a aquisio de competncias em termos de utilizao de equipamentos eletrnicos de segurana;

    d) Promover a aquisio de competncias no controlo de pessoas, bagagens e mercadorias;

    e) Promover a aquisio de competncias na gesto de incidentes e execuo de planos de segurana;

    f) Promover a aquisio de competncias para a rea-lizao de revistas pessoais e buscas de preveno e se-gurana;

    g) Promover a aquisio de competncias relativamente ao reconhecimento de documentos de identificao e fal-sificao de documentos;

    h) Promover a aquisio de competncias relativamente identificao de objetos, bens e mercadorias proibidas ou perigosas;

    i) Promover a aquisio de competncias sobre normas de segurana nas infraestruturas aeroporturias, compor-tamentos antissociais e proibidos, conforto, orientao e bem -estar dos passageiros;

    j) Promover a aquisio de competncias para gesto de incidentes e auxlio de emergncia;

    k) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    l) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

  • 3904 Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014

    m) Dotar o formando de conhecimentos de identificao de marcas, smbolos e outros meios de identificao de bens e mercadorias;

    n) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que in-tegram o mdulo de formao especfico de assistente de portos e aeroportos segurana aeroporturia constam do anexo X presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 17.Mdulo de formao especfico de assistente de portos e aeroportos proteo porturia

    1 O mdulo de formao especfico de assistente de portos e aeroportos proteo porturia (APA -P) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s funes de assistente de portos e aeroportos;

    b) Dotar o formando de conhecimentos relativos ao regime jurdico nacional e internacional aplicvel a segu-rana martima e porturia;

    c) Promover a aquisio de competncias em termos de utilizao de equipamentos eletrnicos de segurana;

    d) Promover a aquisio de competncias no controlo de pessoas, bagagens e mercadorias;

    e) Promover a aquisio de competncias na gesto de incidentes e execuo de planos de segurana;

    f) Promover a aquisio de competncias para a realiza-o de revistas pessoais e buscas de preveno e segurana;

    g) Promover a aquisio de competncias relativamente ao reconhecimento de documentos de identificao e fal-sificao de documentos;

    h) Promover a aquisio de competncias relativamente identificao de objetos, bens e mercadorias proibidas ou perigosas;

    i) Promover a aquisio de competncias sobre normas de segurana de infraestruturas porturias, comportamentos antissociais e proibidos, conforto, orientao e bem -estar dos passageiros;

    j) Promover a aquisio de competncias para gesto de incidentes e auxlio de emergncia;

    k) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    l) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

    m) Dotar o formando de conhecimentos de identificao de marcas, smbolos e outros meios de identificao de bens e mercadorias;

    n) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que inte-gram o mdulo de formao especfico de assistente de por-tos e aeroportos proteo porturia constam do anexo XI presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 18.Mdulo de formao especfico de vigilante

    de transporte de valores

    1 O mdulo de formao especfico de vigilante de transporte de valores (VTV) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s fun-es de segurana de proteo e transporte e manuseamento de valores;

    b) Dotar o formando de conhecimentos do regime de exerccio da atividade de transporte de valores;

    c) Promover a aquisio de competncias em segurana e transporte de valores;

    d) Promover a aquisio de competncias em equipa-mentos eletrnicos de segurana;

    e) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    f) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

    g) Dotar o formando de conhecimentos em defesa pessoal.

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de vigilante de transporte de valores constam do anexo XII presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 19.Mdulo de formao especfico de fiscal de explorao de transportes pblicos

    1 O mdulo de formao especfico de fiscal de explo-rao de transportes pblicos (FETP) tem como objetivos:

    a) Dotar o formando de conhecimentos relativos s funes de fiscal de explorao de transportes pblicos;

    b) Dotar o formando de conhecimentos do regime de fiscalizao de ttulos de transporte;

    c) Dotar o formando de competncias em gesto de conflitos;

    d) Dotar o formando de conhecimentos e procedimentos de registo de incidentes;

    2 As unidades de formao de curta durao que integram o mdulo de formao especfico de fiscal de explorao de transportes pblicos constam do anexo XIII presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 20.Sistema de avaliao

    1 A avaliao do mdulo de formao base e dos mdulos de formao especfica efetuada mediante a realizao de provas de conhecimentos e testes prticos.

    2 A elaborao das provas de avaliao e a fisca-lizao da sua execuo, so asseguradas pela Direo Nacional da Polcia de Segurana Pblica.

    3 As condies de realizao das provas de avalia-o e testes previstos no presente artigo so definidos por despacho do membro do Governo responsvel pela rea da administrao interna.

    4 O certificado de formao profissional emitido pela entidade formadora atravs do Sistema Integrado de Gesto de Segurana Privada (SIGESP), de acordo com o modelo previsto no Anexo XIV presente portaria, da qual faz parte integrante.

    5 Em caso de cessao de atividade de entidade for-madora autorizada, a emisso de certificados ou compro-vativo de certificados so da responsabilidade da Direo Nacional da PSP, de acordo com os elementos registados pela entidade formadora.

    Artigo 21.Reconhecimento de qualificaes

    O reconhecimento de qualificaes previsto no artigo 26. da Lei n. 34/2013, de 16 de maio, depende da realizao de provas de avaliao definidas no despacho previsto no artigo anterior.

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014 3905

    Artigo 22.Formao de diretores de segurana

    1 A formao do diretor de segurana ministrada em estabelecimentos de ensino superior oficialmente re-conhecidos, cujo curso de diretor de segurana tenha sido aprovado por despacho do membro do Governo respon-svel pela rea da administrao interna.

    2 Os estabelecimentos de ensino superior ofi-cialmente reconhecidos que pretendam ministrar o curso de diretor de segurana devem apresentar o seu pedido de acreditao, acompanhado dos seguintes documentos:

    a) Regulamento do curso;b) Programa do curso e respetivos contedos;c) Identificao dos docentes e formadores.

    3 Os processos de acreditao so instrudos pela Direo Nacional da Polcia de Segurana Pblica, no prazo de 30 dias.

    4 O programa do curso a ministrar tem a durao mnima de 200 horas e deve ter por base as seguintes matrias:

    a) Regime jurdico do exerccio da atividade de segu-rana privada;

    b) Criminalidade e delinquncia;c) Sistema de segurana interna e proteo civil;d) Segurana fsica;e) Segurana eletrnica;f) Segurana de pessoas;g) Medidas de segurana e sistemas de segurana.h) Segurana contra incndios;i) Segurana da informao e proteo de dados pes-

    soais;j) Gesto e direo de atividades de segurana privadak) Planeamento e gesto de segurana privada;l) Preveno de riscos laborais aplicados segurana

    privada;m) Anlise de riscos;n) Gesto de equipas;o) Colaborao com a segurana pblica;p) Deontologia profissional.

    5 Pode igualmente ser reconhecida a formao, com aproveitamento, ministrada em estabelecimento de ensino superior oficialmente reconhecido, em curso superior ou de ps -graduao na rea da segurana, desde que inclua as matrias e as mesmas tenham a durao mnima previstas no nmero anterior.

    Artigo 23.Deveres das entidades formadoras

    1 Os estabelecimentos de ensino superior autorizados a ministrar o curso de Diretor de Segurana devem comuni-car ao DSP, at 5 dias teis antes do seu incio, a realizao dos cursos e a identificao dos formandos.

    2 As entidades referidas no nmero anterior devem ainda remeter, no prazo de 10 dias teis aps a concluso dos cursos, os certificados emitidos.

    Artigo 24.Qualificaes do corpo docente

    So considerados detentores de qualificao profissio-nal adequada relativamente s unidades de formao que pretendam ministrar:

    a) Os formadores detentores de curso superior cuja rea cientfica seja adequada s unidades de formao de curta durao previstas na presente portaria;

    b) Os formadores que concluram o 12. ano de escolari-dade ou equivalente, detentores da experincia profissional e qualificaes adequadas s unidades de formao de curta durao previstas na presente portaria;

    c) Os cidados de Estado membro da Unio Europeia ou do Espao Econmico Europeu com qualificaes, obtidas fora de Portugal, equivalentes s referidas nas alneas anteriores, que aqui pretendam exercer a atividade profissional em regime de livre prestao de servios e que, para tanto, a respetiva habilitao seja reconhecida, nos termos da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pela Lei n. 41/2012, de 28 de agosto.

    Artigo 25.

    Norma transitria

    1 At publicao do despacho previsto no artigo 20. da presente portaria, o sistema de avaliao da formao de segurana privada deve ser assegurado pelas entidades formadoras, realizando, no mnimo, um momento de ava-liao por mdulo.

    2 At publicao do despacho previsto no artigo 20. da presente portaria, mantm -se em vigor o Despacho n. 6159/2002, de 20 de maro, no que concerne realiza-o do exame de admisso para a especialidade de vigilante de proteo e acompanhamento pessoal.

    3 At data de entrada em vigor da presente por-taria, as entidades acreditadas, ao abrigo da Portaria n. 1142/2009, de 2 de outubro, a ministrar os cursos de diretor de segurana devem adaptar -se ao disposto no n. 4 do artigo 22. da presente portaria.

    4 Os cursos de Diretor de Segurana obtidos ou ini-ciados antes da entrada em vigor da presente portaria so equiparados ao curso previsto no artigo 22..

    Artigo 26.

    Equivalncias

    1 O pessoal de vigilncia que exera funes cor-respondentes s especialidades previstas no n. 3 do ar-tigo 17. da Lei n. 34/2013, de 16 de maio, e para a qual no se encontre habilitado com o respetivo carto profis-sional pode, mediante procedimento de reconhecimento de qualificaes, requerer a equiparao formao prevista para as mesmas.

    2 O procedimento referido no nmero anterior deve ser requerido no prazo de 30 dias aps a entrada em vigor da presente portaria.

    3 O pedido de equivalncia apresentado em reque-rimento de modelo prprio junto da Direo Nacional da Polcia de Segurana Pblica, dirigido ao Diretor Nacional, devidamente instrudo com os elementos e documentos comprovativos.

  • 3906 Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014

    4 Para efeitos do nmero anterior so documentos comprovativos, quando aplicvel:

    a) Contrato de trabalho do desempenho das funes das especialidades a reconhecer;

    b) Declarao da entidade patronal comprovativa do exerccio efetivo das funes durante dois anos nos lti-mos cinco anos;

    c) Certificao da formao complementar prevista no n. 4 do artigo 5. da presente portaria.

    Artigo 27.Revogao

    So revogadas as Portarias n.os 64/2001, de 31 de ja-neiro, 1325/2001, de 4 de dezembro, os n.os 5, 6, 7 e 9 da Portaria n. 1522 -B/2002, de 20 de dezembro, e a Portaria n. 1142/2009, de 2 de outubro.

    Artigo 28.Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no prazo de 90 dias aps a sua publicao.

    O Ministro da Administrao Interna, Miguel Bento Martins Costa Macedo e Silva, em 10 de julho de 2014.

    Anexo I

    Cursos de formao profissional

    (a que se refere o n. 1 do artigo 6.)

    Especializao Mdulos do curso de formao profissional

    Operador de central de alarmes . . . Mdulo de formao base.Mdulo de formao especfica de

    operador de central de alarmes.

    Vigilante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mdulo de formao base.Mdulo de formao especfica

    de vigilante.

    Segurana -porteiro. . . . . . . . . . . . . Mdulo de formao base.Mdulo de formao especfica

    de segurana -porteiro.

    Vigilante de proteo e acompanha-mento pessoal.

    Mdulo de formao base.Mdulo de formao especiali-

    zada de proteo e acompanha-mento pessoal.

    Assistente de recinto desportivo . . . Mdulo de formao base.Mdulo de formao especiali-

    zada de assistente de recinto desportivo.

    Assistente de recinto de espetculos Mdulo de formao base.Mdulo de formao especiali-

    zada de assistente de recinto de espetculos.

    Assistente de portos e aeroportos. . . Mdulo de formao base.Mdulo de formao especiali-

    zada de assistente de segurana aeroporturia ou de segurana porturia.

    Vigilante de transporte de valores Mdulo de formao base.Mdulo de formao especiali-

    zada em transporte de valores.

    Anexo II

    Cursos de formao de atualizao

    (a que se refere o n. 1 do artigo 7.o)

    Especializao Mdulos do curso formaode atualizaoCarga horria

    mnima

    Operador de central de alarmes.

    Mdulo de atualizao de opera-dor de central de alarmes.

    10

    Vigilante. . . . . . . . . . . . Mdulo de atualizao de vigi-lante.

    30

    Segurana -porteiro. . . . Mdulo de atualizao de segurana -porteiro.

    40

    Vigilante de proteo e acompanhamento pessoal.

    Mdulo de atualizao de pro-teo e acompanhamento pessoal.

    60

    Assistente de recinto desportivo.

    Mdulo de atualizao de assis-tente de recinto desportivo.

    30

    Assistente de recinto de espetculos.

    Mdulo de atualizao de as-sistente de recinto de espe-tculos.

    30

    Assistente de portos e aeroportos.

    Mdulo de atualizao de assis-tente de portos e aeroportos.

    45

    Vigilante de transporte de valores.

    Mdulo de atualizao em transporte e tratamento de valores.

    55

    Fiscal de explorao de transportes pblicos.

    Mdulo de atualizao de fis-calizao de transportes p-blicos.

    10

    Anexo III

    Mdulo de formao base (BAS)

    (a que se refere o n. 3 do artigo 9.o)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    BAS01 Diversidade, direitos fundamentais e direitos do ho-mem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    BAS02 Crime, procedimento penal e meios de prova . . . . 10BAS03 Regime jurdico do exerccio da atividade de se-

    gurana privada, sistema de segurana interna e foras e servios de segurana . . . . . . . . . . . . . . 10

    BAS04 Princpios deontolgicos e perfil profissional . . . . 10BAS05 Elaborao de relatrios e comunicaes . . . . . . . 10BAS06 Segurana e Higiene no trabalho aplicado segu-

    rana privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Total . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

    Unidades de curta durao do Catlogo Nacional de Qualificaes

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    4478 Tcnicas de socorrismo princpios bsicos. . . . . . . 254798 Preveno e combate a incndios . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    Especializao Mdulos do curso de formao profissional

    Fiscal de explorao de transportes pblicos.

    Mdulo de formao base.Mdulo de formao especfica

    de fiscal de explorao de transportes pblicos.

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014 3907

    Anexo V

    Mdulo de formao especfica de vigilante (VIG)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 11.o)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    VIG01 Segurana fsica e controlo de acessos . . . . . . . . . . . 10VIG02 Tcnicas e prtica de vigilncia humana e eletrnica

    e interveno de alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VIG03 Procedimentos operacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VIG04 Revistas pessoais de preveno e segurana . . . . . . . 10VIG05 Gesto de conflitos e procedimentos de deteno . . . 10VIG06 Registos tcnicos e relatrios e simulao prtica de

    incidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VIG07 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10ALM01 Segurana eletrnica e procedimentos operacionais

    de emergncia em alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10ALM02 Operao de meios de videovigilncia e centrais de

    alarme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

    Anexo VI

    Mdulo de formao especficade segurana -porteiro (SPR)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 12.)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    SPR01 Regime legal dos estabelecimentos de restaurao e de bebidas (a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    SPR02 Sistemas de segurana obrigatrios e funes do segurana -porteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    SPR03 Direito de acesso e identificao de comportamentos de risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    VIG01 Segurana fsica e controlo de acessos . . . . . . . . . . . 10VIG02 Tcnicas e prtica de vigilncia humana e eletrnica

    e interveno de alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VIG03 Procedimentos operacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VIG04 Revistas pessoais de preveno e segurana . . . . . . . 10

    Anexo VII

    Mdulo de formao especfica de vigilante de proteo e acompanhamento pessoal (VPAP)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 13.)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    VPAP01 Enquadramento legal da proteo e acompanhamento pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    VPAP02 Avaliao de riscos e ameaas . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VPAP03 Planeamento operacional, avaliao e relatrios . . . 10VPAP04 Reconhecimento de itinerrios e locais . . . . . . . . . . 10VPAP05 Tcnicas e procedimentos de proteo pessoal . . . . 50VPAP06 Tcnicas de deslocao em veculos . . . . . . . . . . . . 10VPAP07 Tcnicas de proteo pessoal em edifcios e eventos 10VPAP08 Tcnicas de conduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VPAP09 Procedimentos segurana, revista e buscas . . . . . . . 10VPAP10 Gesto de incidentes e procedimentos de emergncia 25VPAP11 Gesto de conflitos, resoluo e tcnicas de comuni-

    cao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VPAP12 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . 190

    Anexo VIII

    Mdulo de formao especfica de assistente de recinto desportivo (ARD)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 14.)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    ARD01 Regime legal dos espetculos desportivos e da pre-veno da violncia (a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    ARD02 Sistema de segurana em recintos desportivos e es-trutura de comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    ARD03 Manuteno de ambiente seguro e gesto de multi-des . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    ARD04 Gesto das necessidades dos espectadores. Informa-o, orientao e aconselhamento . . . . . . . . . . . . 10

    ARD05 Planos de contingncia e de emergncia. Evacuao de recintos desportivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    ARD06 Procedimentos de revistas e buscas de segurana 10ARD07 Gesto de incidentes e procedimentos de emergncia 10VIG05 Gesto de conflitos e procedimentos de deteno 10VIG07 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

    (a) Pode ser frequentada em regime de formao distncia.

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    VIG05 Gesto de conflitos e procedimentos de deteno . . . 10VIG06 Registos tcnicos e relatrios e simulao prtica de

    incidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VIG07 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10ALM01 Segurana eletrnica e procedimentos operacionais

    de emergncia em alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10ALM02 Operao de meios de videovigilncia e centrais de

    alarme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

    (a) Pode ser frequentada em regime de formao distncia.

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    ALM01 Segurana eletrnica e procedimentos operacionais de emergncia em alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    ALM02 Operao de meios de videovigilncia e centrais de alarme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    ALM03 Registos tcnicos e relatrios e simulao prtica de incidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

    Anexo IV

    Mdulo de formao especfica de operador de central de alarmes (ALM)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 10.o)

    XPHighlight

    XPHighlight

  • 3908 Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014

    Anexo IX

    Mdulo de formao especfica de assistente de recintode espetculos (ARE)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 15.)

    Anexo X

    Mdulo de formao especfica de assistente de portose aeroportos segurana aeroporturia (APA -A)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 16.)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    APA01 Funes e contedos funcionais da atividade de as-sistente de portos e aeroportos em ambiente aero-porturio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    APA02 Regime legal nacional e internacional aplicvel ao transporte areo e infraestruturas aeroporturias 10

    APA03 Sistemas Nacionais de Segurana e Planos Nacionais de Segurana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    APA04 Manuteno de ambiente seguro e gesto de necessi-dades de utentes de infraestruturas aeroporturias 10

    APA05 Tcnicas e procedimentos de controlo de pessoas, bagagens e mercadorias em aeroportos . . . . . . . . 25

    APA06 Planos de segurana e emergncia aeroporturios 10APA07 Procedimentos de revistas pessoais e buscas de se-

    gurana em aeroportos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10APA08 Tcnicas, procedimentos e prtica de identificao de

    objetos, bens e substncias perigosas ou proibidas 25APA09 Identificao de documentos e de sinais, marcas,

    smbolos e cdigos internacionais e nacionais de mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    APA10 Gesto de conflitos: identificao de comportamen-tos de risco, resoluo e tcnicas de comunicao 10

    VIG07 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . 140

    Anexo XI

    Mdulo de formao especfica de assistente de portos e aeroportos proteo porturia (APA -P)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 17.)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    APP01 Funes e contedos funcionais da atividade de as-sistente de portos e aeroportos em ambiente por-turio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Anexo XII

    Mdulo de formao especfica de vigilante de transporte de valores (VTV)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 18.)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    VTV01 Regime legal da atividade de transporte de valores (a) 10VTV02 Avaliao de riscos e ameaas . . . . . . . . . . . . . . . . 10VTV03 Planeamento operacional, avaliao e relatrios . . . 10VTV04 Planificao de itinerrios e rotas . . . . . . . . . . . . . . 10VTV05 Tcnicas e procedimentos de transporte de valores 25VTV06 Utilizao e manuteno de sistemas eletrnicos de

    segurana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25VTV07 Tcnicas de proteo pessoal em deslocaes . . . . . 25VTV08 Procedimentos de segurana e conduo de veculos

    de transporte de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VTV09 Gesto de incidentes e procedimentos de emergncia 25VTV10 Gesto de conflitos e identificao de comportamen-

    tos de risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10VIG07 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . 170

    (a) Pode ser frequentada em regime de formao distncia.

    Anexo XIII

    Mdulo de formao especfica de fiscal de exploraode transportes pblicos (FETP)

    (a que se refere o n. 2 do artigo 19.)

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    FETP01 Regime legal da fiscalizao de ttulos de transporte (a) 10FETP02 Tcnicas e procedimentos de fiscalizao e gesto de

    conflitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10FETP03 Ttulos de transporte e elaborao de autos de notcia 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

    (a) Pode ser frequentada em regime de formao distncia.

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    APP02 Regime legal nacional e internacional aplicvel ao transporte martimo e infraestruturas porturias 10

    APP03 Sistemas Nacionais de Segurana e Planos Nacionais de Segurana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    APP04 Manuteno de ambiente seguro e gesto de neces-sidades de utentes de infraestruturas porturias 10

    APP05 Tcnicas e procedimentos de controlo de pessoas, bagagens e mercadorias (portos) . . . . . . . . . . . . . 25

    APP06 Planos de segurana e emergncia porturios . . . . . 10APP07 Procedimentos de revistas pessoais e buscas de se-

    gurana (portos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10APP08 Tcnicas, procedimentos e prtica de identificao de

    objetos, bens e substncias perigosas ou proibidas 25APP09 Identificao de documentos e de sinais, marcas,

    smbolos e cdigos internacionais e nacionais de mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    APP10 Gesto de conflitos: identificao de comportamen-tos de risco, resoluo e tcnicas de comunicao 10

    VIG07 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . 140

    Cdigo Unidades de Formao de Curta Durao Horas

    ARE01 Regime legal dos espetculos e divertimentos pbli-cos (a). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    ARE02 Regulamentos de preveno e segurana do evento 10ARE03 Manuteno de ambiente seguro e gesto de multi-

    des . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10ARE04 Gesto das necessidades dos espectadores. Informa-

    o, orientao e aconselhamento . . . . . . . . . . . . 10ARE05 Planos de contingncia e de emergncia.. . . . . . . . . 10ARE06 Gesto de incidentes e procedimentos de emergncia 10ARD07 Procedimentos de revistas e buscas de segurana 10VIG05 Gesto de conflitos e procedimentos de deteno 10VIG07 Defesa pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

    (a) Pode ser frequentada em regime de formao distncia.

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 137 18 de julho de 2014 3909

    (verso)

    Anexo XIV

    Modelo de certificado de formao profissional

    (a que se refere o n. 4 do artigo 20.)