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Pró-Reitoria de Administração
PORTARIA PRAD Nº 112/2010, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010.
Dispõe sobre procedimentos para
aquisição de Produtos Controlados pelo
Exército Brasileiro e pelas Polícias Civil e
Federal
O Pró-Reitor de Administração da Universidade Estadual
Paulista “Julio de Mesquita Filho” - Unesp, no uso de suas atribuições legais e
conforme Artigo 2º da Resolução Unesp nº 53, de 6 de dezembro de 2010,
resolve:
I. Disciplinar os procedimentos para a aquisição dos produtos
controlados para resguardar a Universidade de eventual
autuação por infração e das sanções;
II. Estabelecer regras e disciplinar os procedimentos, no âmbitoda Universidade, para a aquisição, armazenamento e uso dosprodutos controlados pela Polícia Federal, Polícia Civil eExército Brasileiro.
Artigo 1° - Estabelecer normas para implantação e regulamentação da aquisição,armazenamento e uso de Produtos Controlados (PC)1 pelo Exército Brasileiro,pelas Polícias Civil e Federal, em seus Câmpus Experimentais, UnidadesUniversitárias, Complementares e Auxiliares, o procedimento se encontradetalhadamente descrito no apêndice dessa Portaria.
Parágrafo único - É de responsabilidade do Diretor da Unidade Universitária,
Complementar e Auxiliar, bem como dos Câmpus Experimentais, o cumprimento
das normas complementares à execução das regras estabelecidas nessa Portaria.
Artigo 2° - É de responsabilidade dos Diretores supracitados a aprovação dos
pedidos de aquisição, a distribuição interna e o correto manuseio de PC.
1 Uma consulta à lista completa de produtos envolvidos pode ser feita acessando a legislaçãopertinente dos diversos órgãos reguladores.
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Artigo 3º - A quantidade de produtos a ser solicitada e, consequentemente, as
aquisições deverão ser feitas nas quantidades próximas as do consumo mensal
dos produtos, sendo vedada a formação de estoques.
Artigo 4º - Fica vedada a aquisição de Produtos Controlados1 (PC) diretamente
pelos servidores, docentes e alunos.
Artigo 5° As aquisições de produtos controlados deverão obedecer rigorosamente
os procedimentos estabelecidos nessa Portaria, eventuais prejuízos decorrentes
do não cumprimento da mesma serão objetos de apuração de responsabilidade.
Artigo 6° - Determinar que esta Portaria entra em vigor nesta data. Sendo
concedido um prazo de 60 (sessenta) dias para que as providências necessárias
à plena execução dos procedimentos dessa Portaria estejam concretizadas.
(Processo 2102/50/2/2009 RUNESP)
Prof. Dr. RICARDO S. G. ABI RACHEDPró-Reitor de Administração
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Pró-Reitoria de Administração
APÊNDICE
PROCEDIMENTOS INTERNOS RELATIVOS A PRODUTOS
CONTROLADOS PELO EXÉRCITO BRASILEIRO, PELA POLÍCIA
FEDERAL E PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SUMÁRIO
1.Objetivo
2. Definição
3. Legislação Pertinente
3.1. Lei N° 10.357 de 27/12/2001 – Polícia Federal
3.2. Decreto n° 4.262 de 10/06/02, regulamenta a Lei N°
10.357 de 27/12/2001 – Polícia Federal.
3.3. Portaria na° 1.274 de 25/08/03, revoga a Portaria MJ
N° 169 de 21/02/03 – Polícia Federal.
3.4. Portaria DPC - 3 do Delegado de Polícia Divisionário da
Divisão de Produtos Controlados de 31/07/2003 – Polícia Civil.
3.5. Diário Oficial do Poder Executivo Seção I, Portaria DPC
– 3 de 31/07/2008 - Polícia Civil.
3.6. Portaria n° 344/1998 – Agência nacional de Vigilância
Sanitária.
3.7. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 18, de 28
de janeiro de 2003 1998 – Agência nacional de Vigilância
Sanitária.
3.8. Decreto n° 3.665 de 20/11/2000, dá nova redação ao
Decreto n° 2.998 de 23/03/1999 (Regulamento para
Fiscalização de Produtos Controlados R-105) – Exército
Brasileiro.
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3.9. Decreto n° 24.602/34 – Exército Brasileiro.
Obs. Toda legislação citada nessa seção se encontra anexada ao
documento, exceção feita aos anexos das mesmas.
4. Instruções e procedimentos necessários para obtenção de
licenças para aquisição e uso dos PC junto aos diferentes órgãos
fiscalizadores
4.1. Junto ao Departamento da Polícia Federal (DPF) –
Divisão de Produtos Controlados.
4.2. Junto à Secretaria de Segurança Pública do Estado de
São Paulo – Polícia Civil – Divisão de Produto Controlado do
Departamento de Investigação de Riscos Diversos
4.3. Junto à Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério
da Saúde
4.4. Junto ao Ministério do Exército
5. Setores e servidores envolvidos nas atividades relacionadas
com Produtos Controlados
5.1. Setores envolvidos
5.2. Servidores envolvidos
6. Aquisição de produtos controlados
7. Armazenamento inicial e retirada para os setores
8. Armazenamento e uso de produtos controlados nos setores
9. Controle geral de estoque e de consumo de produtos
controlados
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10. Fiscalização e comunicação de irregularidades
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1. Objetivo
Essa Portaria objetiva regulamentar e padronizar a aquisição,
armazenamento e uso de Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro,
Polícias Civil e Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2. Definição
Produtos Controlados são aqueles que, devido ao seu poder de
destruição ou outra propriedade de risco, indique a necessidade de
restringir o seu uso a pessoas físicas e jurídicas, legalmente habilitadas,
capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a
segurança da sociedade e do País (artigo 8º do R-105, Regulamento de
Fiscalização de Produtos Controlados), atualmente regulada pela Lei
10.357 e demais decretos e portarias detalhados no item 3.
3. Legislação pertinente
Nesse tópico serão comentadas apenas as legislações empregadas
na composição dessa Portaria.
3.1. Lei N° 10.357, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001. –DOU -
Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos
que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita
de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem
dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei10357.htm
3.2. Decreto n° 4.262 de 10/06/02. Regulamenta a Lei no
10.357, de 27 de dezembro de 2001, que estabelece normas de controle
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e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente
possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes,
psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá
outras providências. Disponível em: http://www.dpf.gov.br/
centrais/siproquim/index.html
3.3. Portaria 1.274 de 25/08/03. Submete a controle e
fiscalização determinados produtos químicos. Disponível em:
http://www.dpf.gov.br/centrais/siproquim/index.html
3.4. Portaria DPC - 3 do Delegado de Polícia Divisionário da
Divisão de Produtos Controlados de 31/07/2003
3.5. Portaria do Delegado de 31/7/2008. Faz a republicação
atualizada da relação de produtos Químicos Controlados, relativo o
publicado no D.O. de 01/08/2008, poder executivo, seção 1 página 7
http://www.mp.sp.gov.br/
3.6. Portaria n° 344 DE 12 DE MAIO DE 1998. Aprova o
Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a
controle especial. Atualizada pela Resolução RDC nº 18, de
28/01/2003; Disponível em :
http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/344_98.htm
3.7. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 18, de 28
de janeiro de 2003. Publica a atualização do Anexo I, Listas de
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Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob
Controle Especial da Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998,
republicada no Diário Oficial da União de 1° de fevereiro de 1999.
3.8. Decreto n° 3665/2000 dá nova redação ao Decreto n°
2.998 de 23/03/1999 (Regulamento para Fiscalização de Produtos
Controlados R-105).
3.9. Decreto 24.602, de 06 DE JULHO De 1934. Dispõe sobre
a fiscalização de fábricas e comércio de armas, munições, explosivos,
produtos químicos agressivos e matérias correlatas.
4. Instruções e procedimentos necessários para obtenção de
licença para aquisição e uso dos PCs junto aos distintos órgãos
responsáveis
4.1 Junto ao Departamento da Polícia Federal (DPF) –
Divisão de Produtos Controlados
Os usuários de produtos Controlados pelo DPF deverão:
a) Cadastrar-se e requerer a Licença de Funcionamento junto ao
Departamento da Polícia Federal – Divisão de Produtos Controlados,
mesmo que para uso em caráter eventual. O cadastro é feito pela
solicitação dos documentos:
Certificado de registro cadastral (CRC) – É o documento que
certifica que a pessoa jurídica está devidamente registrada na Polícia
Federal da Divisão de Controle de Produtos Químicos, em face de suas
atividades estarem sujeitas a controle e fiscalização da Polícia Federal;
Certificado de Licença de Funcionamento (CLF) – é o
documento que habilita a pessoa jurídica a exercer atividade não
eventual com produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, assim
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como, de forma equiparada e em caráter excepcional, a pessoa física
que desenvolva atividade na área de produção rural. Anualmente deve-se requerer a renovação desta 60 dias antes do
vencimento.
b) Solicitar ao Departamento da Polícia Federal – Divisão de Produtos
Controlados uma autorização prévia para Importação de Produtos
Controlados, quando se fizer necessário, os documentos exigidos são:
I – Cadastro de Pessoa Física (CPF), carteira de identidade do
interessado e comprovante de residência, se pessoa física, ou, no caso
de pessoa jurídica, formulário cadastral devidamente preenchido
acompanhado do CPF, carteira de identidade e comprovante de
residência dos proprietários, sócios, diretores ou do representante
legalmente constituído, bem como da carteira de identidade profissional
do responsável técnico;
II - contrato social ou ato constitutivo da pessoa jurídica e suas
respectivas alterações, devidamente registradas;
III - autorização, certificado de não objeção ou documento equivalente
emitido por outros órgãos que exerçam controle sobre o produto
químico envolvido na operação.
Obs. Detalhes no art. 7° Lei 10.357/2001.
c) Informar o DPF periodicamente por meio de:
Certificado de Registro Cadastral e Certificado de Licença
de funcionamento – ambos definidos anteriormente.
Mapas Mensais da Polícia Federal – É o documento no qual
registra-se as entradas e saídas de estoque de produtos controlados no
sistema informatizado da PF. O envio do mapa pode ser feito on line
pelo endereço http://www.dpf.gov.br/servicos/produtos-quimicos/mapa-
de-controle ).
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As instruções na íntegra estão disponíveis em
http://www.dpf.gov.br/servicos/produtos-quimicos .Porém vale ressaltar
que:
1) Se por qualquer motivo, o uso de PC for suspenso deve-se
comunicar ao DPF no prazo de 30 dias a partir da data de suspensão.
2) As infrações administrativas estão dispostas no art. 12 da
Lei 10.357/2001, sujeitas às penas previstas no art. 14° da mesma lei.
3) As pessoas jurídicas que exercem atividades sujeitas a
controle e fiscalização estão obrigadas a informar ao DPF, até o
décimo dia útil de cada mês, os seguintes dados relativos às
atividades desenvolvidas no mês anterior, nas operações de:
I - produção e fabricação, as especificações e quantidades produzidas e
fabricadas de produtos químicos controlados;
II - transformação, as especificações, quantidades e procedência dos
produtos químicos controlados que sofreram transformação química,
assim como as especificações e quantidades dos produtos químicos
obtidos no processo, sejam estes controlados ou não;
III - utilização, as especificações, quantidades e procedência dos
produtos químicos controlados utilizados, assim como as especificações
e quantidades dos produtos químicos obtidos no processo, sejam estes
controlados ou não;
IV - reciclagem e reaproveitamento, as especificações, quantidades e
procedência dos produtos químicos reciclados ou reaproveitados,
incluindo resíduos ou rejeitos industriais e, quando for o caso, as
especificações e quantidades dos produtos químicos controlados obtidos
no processo;
V - embalagem e armazenamento, as especificações, quantidades, a
procedência e destino dos produtos químicos controlados embalados e
armazenados;
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VI – comercialização, compra, venda, aquisição, permuta, empréstimo,
cessão, doação, importação, exportação, reexportação, transferência,
remessa, distribuição e transporte, as especificações, quantidades,
procedência e destino dos produtos químicos controlados
comercializados, adquiridos, vendidos, permutados, emprestados,
cedidos, doados, importados, exportados, reexportados, transferidos,
remetidos, distribuídos e transportados.
4) As pessoas jurídicas que exerçam atividades com produtos que
originam resíduos ou rejeitos que contenham produtos químicos
controlados, em condições de serem recuperados, reciclados ou
reaproveitados, ou comercializados para tal fim, estão obrigadas a
informar ao DPF, até o décimo dia útil de cada mês, a partir de abril de
2003, os dados a que se refere o Anexo XI -G da Portaria 1274/03 A
referida Portaria e seus anexos estão disponíveis em:
(http://www.dpf.gov.br/servicos/produtos-quimicos/legislacao/ anexos-
da-portaria-1274-03)
4.2. Junto à Secretaria de Segurança Pública do Estado de
São Paulo – Polícia Civil – Divisão de Produto Controlado do
Departamento de Investigação de Riscos Diversos
Os usuários de produtos Controlados pela SSPSP – Polícia Civil, após
consultar legislação pertinente (seções: 3.4 e 3.5) deverão:
a) Nomear um Representante Legal e um Procurador legalmente
constituídos;
b) Solicitar à Divisão de Produto Controlado do Departamento de
Investigação de Riscos Diversos a expedição de:
Alvará de Licença de funcionamento: É o documento que
autoriza o requerente, por um determinado período, a exercer
atividades com produtos controlados por um determinado período e com
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validade de 01 (um) exercício e vencimento em 31 de Dezembro.
Devendo ser renovado anualmente.
Certificado de vistoria técnica policial: É o documento público
expedido para o requerente aprovando suas instalações para
armazenagem de produtos controlados, com validade de 03 (três)
exercícios, e vencimento em 31 de Dezembro do terceiro ano.
OBS. Renovação do certificado de vistoria poderá ser requerido até
três meses de antecedência do término de sua validade e sua
atualização dever requerida sempre que houver acréscimo fr novo
produto ou aumento na quantidade ou ainda se houver alteração de
razão social, CNPJ ou de endereço.
c) Informar o DPF periodicamente por meio de Mapa Trimestrais
detalhando todas as entradas, saídas e estoque dos produtos
controlados (Anexos da Portaria DPC 3 de 31/07/2008).
OBS. 1) Os mapas deverão ser assinados pelo químico
responsável ou pelo representante legal ou por um sócio ou diretor ou
por um gerente ou por um Procurador, sempre devidamente qualificado.
2) As instruções na íntegra estão disponíveis em:
http://www.imprensaoficial.com.br
4.3. Junto à Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério
da Saúde.
a) Os usuários de produtos Controlados pela Secretaria de Vigilância
Sanitária, após consultar legislação pertinente (seções 3.6 e 3.7)
deverão requerer:
Autorização Especial - Licença concedida pela Secretaria de
Vigilância do Ministério da Saúde (SVS/MS) às instituições que declarem
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alguma utilização dos produtos constantes as listas anexas à Portaria
344/98 (http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/344_98.htm).
A petição de Autorização Especial será protocolizada pelos
responsáveis dos estabelecimentos da empresa junto à Autoridade
Sanitária local.
Certificado de Autorização Especial - Documento expedido
pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS),
que consubstancia a concessão da Autorização Especial. A petição de
concessão de Autorização Especial deverá ser instruída com os seguintes
documentos e informações:
a) cópia da publicação, em Diário Oficial da União, da Autorização de
Funcionamento da Empresa, quando couber;
b) cópia da Licença de Funcionamento;
c) comprovante de pagamento do respectivo preço público, ou
documento que justifique sua isenção;
d) cópia do ato constitutivo da empresa e suas eventuais alterações;
e) instrumento de mandato, outorgado pelo representante legal da
empresa a procurador com poderes para requerer a concessão de
Autorização Especial, quando for o caso;
f) cópia do documento de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (C.N.P.J.) ou Cadastro Geral de Contribuinte (C.G.C.);
g) dados gerais da empresa: razão social, representante legal, endereço
completo, n.º (s) de telefone, fax, telex e E.mail, nome do Farmacêutico
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ou do Químico Responsável Técnico, e n.º de sua Inscrição no respectivo
Conselho Regional;
h) cópia do Registro Geral (R.G.) e do Cartão de Identificação do
Contribuinte (C.I.C.) dos diretores;
i) prova de habilitação legal, junto ao respectivo Conselho Regional, do
farmacêutico ou químico, responsável técnico;
j) relação das substâncias ou medicamentos objeto da atividade a ser
autorizada com indicação dos nomes (DCB ou químico) a serem
utilizados e da estimativa das quantidades a serem inicialmente
trabalhadas;
l) cópia do Manual ou Instruções concernentes às Boas Práticas de
Fabricação ou de Manipulação adotado pela empresa.
Autorização de Importação - Documento expedido pela
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), que
consubstancia a importação de substâncias constantes das listas "A1" e
"A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3"
(imunossupressores) e "D1" (precursores) da Portaria 344/98 ou de
suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham.
Licença de Funcionamento - Permissão concedida pelo órgão de
saúde competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal, para o
funcionamento de estabelecimentos vinculados à empresa que
desenvolvam qualquer das seguintes atividades: extrair, produzir,
fabricar, beneficiar, distribuir, transportar, preparar, manipular,
fracionar, importar, exportar, transformar, embalar, reembalar, para
qualquer fim, as substâncias ou os medicamentos que as contenham e
que constem do ANEXO I da Portaria 344/98 e de suas atualizações.
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Pró-Reitoria de Administração
Livros de Registros Específicos - destinam-se a anotação, em
ordem cronológica, de estoque, entradas (por aquisição ou produção),
saídas (por vendas, processamento, beneficiamento, uso) e perdas das
substâncias ou os medicamentos constantes do ANEXO I da Portaria
344/98 e de suas atualizações.
Existem ainda outros documentos e cada Unidade deverá avaliar suas
características e providenciá-los.
4.4. Junto ao Ministério do Exército
a) Os usuários de produtos Controlados pelo Ministério do Exército
(consultar os Anexos I e II do Decreto n° 3665/2000, disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/D3665.htm), após consultar legislação
pertinente (seções 3.8 e 3.9) deverão requerer:
Certificado de Registro (CR): documento hábil que autoriza as
pessoas físicas e jurídicas à utilização industrial, armazenagem,
comércio, exportação, importação, transporte, manutenção,
recuperação e manuseio de produtos controlados pelo Exército. O
documento tem validade de três anos, a contar da data de concessão
ou revalidação, podendo ser renovado.
Apostila, documento complementar e anexo ao CR, no qual
estarão registradas de forma clara, precisa e concisa informações que
qualifiquem e quantifiquem o objeto da concessão e alterações impostas
ou autorizadas.
Para a obtenção do CR o interessado deverá apresentar a documentação
seguir enumerada, em original e cópia legível, formando dois processos
adequadamente capeados:
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I - requerimento para concessão de certificado de registro, na forma do
Anexo XVI, dirigido ao Comandante da RM, que qualifique a pessoa
física ou jurídica interessada e especifique as atividades pretendidas;
II - declaração de idoneidade (Anexo V do Decreto N° 3665/2000
disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/D3665.htm)
a) do diretor que representa a empresa judicial e extra-judicialmente,
quando se tratar de sociedade anônima ou limitada;
b) do presidente, quando se tratar de clubes, federações, confederações
e associações;
c) da pessoa física, quando for o caso; e
d) no caso de empresas estatais, a publicação do ato de nomeação do
diretor ou presidente, no Diário Oficial.
III - cópia da licença para localização, fornecida pela autoridade
estadual ou municipal competente, se for o caso;
IV - prova de inscrição no CNPJ;
V - ato de constituição da pessoa jurídica:
a) cópia do contrato social, no caso de firma limitada;
b) publicação da ata que elegeu a diretoria, no caso de sociedade
anônima e outras empresas;
c) cópia do registro da firma na junta comercial, no caso de firma
individual; e
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d) ata da reunião que elegeu a Diretoria, registrada em cartório e na
Secretaria de Esportes e Turismo/UF, se for o caso, quando se tratar de
clubes e assemelhados;
VI - plantas das edificações e fotografias elucidativas das dependências,
para o caso de depósitos de fábricas que utilizem industrialmente
produtos controlados;
VII - plantas de situação, plantas baixas e fotografias elucidativas dos
depósitos de explosivos e acessórios, no caso de pedreiras e depósitos
isolados;
VIII - compromisso para obtenção de registro, Anexo VI, e aceitação e
obediência a todas as disposições do presente Regulamento e sua
legislação complementar, bem como subordinar-se à fiscalização do
Exército ou órgão por esse autorizado; e
IX - questionário, corretamente preenchido, impresso em separado, em
duas vias, de acordo com o especificado a seguir:
a) no caso de pessoas jurídicas que utilizem industrialmente produtos
controlados, Anexo XVII;
b) no caso de empresas de demolições industriais, tais como pedreiras,
desmontes para construção de estradas, mineradoras, prestadoras de
serviço de detonação a terceiros, dentre outras, que utilizem produtos
controlados, Anexo XVIII;
c) no caso de pessoas jurídicas que comerciem com produtos
controlados, Anexo XIX;
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d) No caso de oficinas de reparação de armas de fogo, que consertem
produtos controlados, Anexo XX;
e) no caso de clubes de tiro e assemelhados que utilizem produtos
controlados, Anexo XXI; e
f) para outras pessoas físicas ou jurídicas não previstas no presente
artigo, o questionário será organizado pelo SFPC, à semelhança dos
discriminados nas alíneas anteriores.
5. Setores e servidores envolvidos nas atividades relacionadas
com Produtos Controlados
5.1. Setores envolvidos - A Seção Técnica de Materiais
(STM) é a responsável pelo registro da Unesp nos órgãos competentes,
envio aos mesmos das informações periódicas e obtenção das licenças
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(inicial ou renovação) previstas para aquisição de PC. Assim como é
responsável pela guarda, arquivamento e baixa dos documentos. Os
departamentos serão responsáveis por informar a STM sobre cada
local de uso ou armazenamento de PC. Essa designação deverá ser feita
por escrito (modelo – Anexo 1) e encaminhada ao diretor da Unidade
para as providências cabíveis.
5.2. Servidores envolvidos - Cada departamento deverá
designar um servidor responsável geral (SRG) pelos PCs, que ficará
responsável pelo controle do armazenamento e uso interno nos
diferentes laboratórios e dependências de seus departamentos, além do
fornecimento das informações necessárias à STM para os controles
periódicos junto aos órgãos competentes. Essa designação deverá ser
feita por escrito (modelo – Anexo 2) e encaminhada ao diretor da
Unidade para as providências cabíveis. Qualquer eventual alteração
também deverá ser oficializada. É recomendada ao departamento a
indicação de um servidor responsável local (SRL) para cada local de uso
e armazenamento sempre que se fizer necessário.
6. Aquisição de Produtos Controlados
6.1. A necessidade de aquisição de PC deverá ser comunicada
pelos usuários ao Servidor Responsável Geral (SRG) do Departamento
por meio de formulário próprio (Anexo 3). Esse deverá ser utilizado
também para atualização dos mapas de controle de estoque (Anexo 1).
6.2. Os pedidos deverão ser encaminhados à STM uma vez por
semana ou de acordo com a urgência do usuário. Para facilitar a
aquisição e controle, sempre que possível, o SRG do Departamento se
reunirá com os demais SRG, para verificarem suas necessidades,
visando à elaboração de pedidos simultâneos ou um só pedido.
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Obs. Cabe salientar que a quantidade a ser pedida está limitada ao
constante no registro nos órgãos competentes.
6.3. Para facilitar as retiradas, as aquisições devem ser feitas em
frascos ou recipientes com volumes adequados, próximos das
necessidades mensais de consumo. Quantidades maiores devem ser
justificadas.
6.4. Aquisições feitas com recurso provenientes de órgãos de
fomento serão obrigatoriamente controladas pela STM e seguirão as
mesmas normas das demais aquisições.
6.5. As requisições que contiverem em seu pedido especificação
de marca deverão estar acompanhadas das justificativas.
6.6. Os PC adquiridos deverão ser recebidos obrigatoriamente
pelos SRG de cada departamento, que os repassarão aos respectivos
usuários, por meio de Nota de Entrega de Materiais (NEM).
6.7. Os SRG deverão encaminhar à STM um resumo das
aquisições, consumo e saldos, através da elaboração dos mapas da
Polícia Civil, Federal e Exército, até o quinto dia útil do mês subseqüente
à movimentação. Não havendo movimentação de produtos controlados
no mês, SRG deverão enviar um comunicado para a STM para fins de
controle.
7. ARMAZENAMENTO E RETIRADA PARA OS SETORES
7.1. Visando a maior segurança, recomenda-se que os PC
adquiridos deverão ficar armazenados, nos Depósitos/Almoxarifados
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Centrais (caso a Unidade não os possua, existe projeto elaborado pela
APLO2) de cada Campus.
7.2. O acesso a esses depósitos deverá ser restrito aos SRG e
suas chaves devem ser guardadas em locais devidamente trancados,
sem acesso dos demais servidores e alunos. E as retiradas devem ser
programadas antecipadamente juntamente com o SRL.
7.3. Como nos depósitos centrais, em princípio, não deverão
ocorrer aberturas e retiradas parciais dos recipientes, as quantidades
solicitadas devem ser múltiplas dos volumes dos recipientes.
7.4. A solicitação de PC pelos setores à STM, será feita por meio
da Requisição de Produtos Controlados (RPC), com cópia SRL e do SRG
do Departamento. As quantidades devem ser, em princípio, iguais ao
consumo mensal normal. Quantidades maiores deverão ser justificadas.
Estas RPC deverão obrigatoriamente conter também o visto do SRG do
Departamento, que acompanhará o recebimento.
7.5. Os diferentes tipos de recipientes de PC recebidos devem ser
rotulados com etiquetas, contendo as seguintes informações iniciais:
número e data da RMS. Posteriormente, na entrega do material, devem
ser registrados o Departamento, o Setor e o Responsável de destino.
8. Armazenamento e uso de Produtos Controlados nos
Departamento e Setores
8.1. O armazenamento de PC nos setores, conforme já citado,
deverá, se restringir ao consumo mensal dos mesmos.
2 Caso a Unidade tenha interesse, favor procurar a Dra. Janaína Conrado Lyra da Fonseca para obtercópia e/ou outras informações (11) 5627 0252
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8.2. Os setores (laboratórios, oficinas, etc) usuários de PC
deverão ter obrigatoriamente seus locais de guarda devidamente
fechados à chave.
8.3. As chaves destes locais devem ficar sob a guarda dos SRG
(ou SRL) e mantidas em locais considerados seguros. Uma cópia de
cada chave deverá ficar, em princípio, com o chefe do departamento.
8.4. O SRG e os SRL de cada Departamento devem ter relações
nominais dos servidores e alunos autorizados a usar os diversos PC.
Esta relação é de responsabilidade da Chefia de Departamento.
8.5. Os SRG e SRL devem ter um controle de entrada e saída dos
PC para, a qualquer momento, informar ao chefe do Departamento ou a
à STM.
8.6. Frascos de PC em uso não podem permanecer em locais
abertos como bancadas de laboratórios ou outros sem o devido controle.
Logo após o uso, os frascos devem ser recolocados nos seus locais de
guarda.
8.7. Os locais de guarda de PC nos diversos setores serão
sinalizados com placas contendo os dizeres “PRODUTOS CONTROLADOS
– USO SÓ COM AUTORIZAÇAO”.
9. Controle geral de estoque e de consumo de Produtos
Controlados
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9.1. O objetivo básico deste controle é conhecer, facilmente, a
qualquer momento, as quantidades mínimas de PC armazenadas nos
depósitos centrais e verificar sua consistência com os consumos
rotineiros e manutenção dos registros de estoques.
9.2. O controle em cada local de uso inicia-se com o
preenchimento de documentos específicos com os títulos “Ficha de
Registro Inicial”, “Relação dos Servidores Responsáveis” e “Relação dos
Usuários”.
9.3. A Ficha Registro Inicial (FRI) é padronizada pela Polícia
Federal e pelo Exército Brasileiro. Constará dela a finalidade do uso, o
consumo mensal estimado, usuários e estoque atual, caso exista.
9.4. O preenchimento das FRI por cada setor e/ou Departamento é de
responsabilidade do SRG. Cada FRI recebe um código conforme o setor
e é assinada pelos SRL, SRG e Chefe do Departamento.
9.5. O preenchimento inicial da “Relação por Setor dos Servidores
Responsáveis” e também suas atualizações e de responsabilidade do
SRG.
9.6. Com os dados das diversas FRI, a STM manterá atualizada a
“Ficha Registro Inicial Global”, abrangendo toda a Unidade.
9.7. Após o término de cada mês, até o primeiro dia útil do mês
seguinte, os SRGs deverão fazer o preenchimento da “Ficha Controle”
sendo mensal para a Polícia Federal e trimestral para o Exército
Brasileiro. Estas fichas deverão ser remetidas imediatamente à STM,
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para uso na elaboração dos Mapas de Controle para os órgãos
fiscalizadores.
10. Fiscalização e comunicação de irregularidades
10.1. Os Departamentos devem fiscalizar em suas áreas o
cumprimento do estabelecido nessa Portaria, por meio do SRG,
observando se não há excesso de PCs nos locais destinados à guarda
desses produtos.
10.2. Para se evitar a ocorrência de irregularidades,
principalmente por desconhecimento, os Departamentos devem realizar
ampla divulgação do conteúdo dessa Portaria aos usuários de PC.
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Anexos
1. Mapa de controle de estocagem de Produtos Controlados nas
dependências da UNESP.
2. Modelo de formulário para indicação de servidores responsáveis.
3.
Formulário para requisição de produto controlado.
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ANEXO 1
MAPA DE ESTOCAGEM DE PRODUTOS CONTROLADOS NAS
DEPENDÊNCIAS DA UNESP
Exmo Sr Diretor da(o) Faculdade/Instituto
.............................(Nome do
Departamento/Laboratório).........................., apresenta à V Exa. o
mapa de estocagem de produtos controlados referente ao _____
trimestre (*) de 20......, de acordo com o Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).
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(*) Deverá ser enviado mensalmente.
(datar e assinar)
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ANEXO 2
Modelo de formulário para indicação de servidores responsáveis
Exmo Sr Diretor da (NOME Da Unidade)
Informo que o Sr(a)...................................(Nome completo do
servidor designado) será o Servidor Responsável Geral do
Departamento/Laboratório....................................(nome), que ficará
responsável pelo controle interno, armazenamento e uso nos diferentes
laboratórios do referido departamento dos produtos controlados além do
fornecimento de informações necessárias para alimentar o mapa de
estocagem de produtos controlados de acordo com o Regulamento para
a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).
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Nome do Requisitante: Tel.Depto/Seção do Requisitante: e-mail:
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*Categorias de Controle de Produto.
Declaro estar ciente em ser responsável pela guarda e uso do(s)produto(s) acima requisitado, o qual será utilizado por esseDepartamento/Setor para fins de ensino e pesquisa conforme a IN /2009.
Data e assinatura do Diretor da Unidade
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ANEXO 3
Formulário para requisição de produto controlado
� Orçamentário � Extra-orçamentário � Convênio� Fomento
Justificativa: Carteira n°: Preenchido pela STM
CódigoProduto
Descrição *Categoria QtdeUnidade
demedida
*Categorias de Controle de Produto.
Declaro estar ciente em ser responsável pela guarda e uso do(s)produto(s) acima requisitado, o qual será utilizado por esseDepartamento/Setor para fins de ensino e pesquisa conforme a PortariaPRAd N°112/2010.
Data e assinatura do Diretor da Unidade
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