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EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 1 Reflexão Linear – 1ª Parte Formação Modular (Escolar) A presente reflexão visa dar seguimento ao já iniciado portfólio reflexivo de aprendizagens. De forma linear, o presente objectivo tem como fundamento a realização de uma abordagem geral a todo o meu actual percurso de formação EFA. Assim, todo o raciocínio que se segue apresenta um relato sequencial e pormenorizado aos conteúdos existentes no interior dos separadores em anexo, que fizeram e fazem parte dos desafios oriundos da oportunidade a mim confiada, relativa ao agora findo curso de Educação e Formação para Adultos: EFA – Técnicas de Apoio à Gestão. Disciplina: Cidadania e Profissionalidade Unidades: Liberdade e Responsabilidade Democrática Processos Identitários Deontologia e Princípios Éticos Liberdade e Responsabilidade Democrática Dr a . Rafaela Fernandes A importância da presente Unidade centrou-se no facto de que para além de eu ter aperfeiçoado e aumentado os meus conhecimentos na área política, a presente UFCD, deu-me a oportunidade de reflectir e debater sobre temas de extrema importância relativa à estrondosa realidade em que vivemos, toda ela repleta de carências sociais que assolam e comprometem a justiça e os princípios de equidade, para com a sociedade, em tempos difíceis e de duvidosa sustentabilidade política. A sociedade civil; os direitos humanos; a globalização e a construção da democracia são factores da história da humanidade que se encontram frequentemente em busca de aperfeiçoamento. O papel das instituições na sociedade tem como princípio abonar esses factores, que só eles podem garantir a liberdade e a dignidade humana.

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EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 1

Reflexão Linear – 1ª Parte

Formação Modular (Escolar)

A presente reflexão visa dar seguimento ao já iniciado portfólio reflexivo

de aprendizagens. De forma linear, o presente objectivo tem como fundamento

a realização de uma abordagem geral a todo o meu actual percurso de

formação EFA. Assim, todo o raciocínio que se segue apresenta um relato

sequencial e pormenorizado aos conteúdos existentes no interior dos

separadores em anexo, que fizeram e fazem parte dos desafios oriundos da

oportunidade a mim confiada, relativa ao agora findo curso de Educação e

Formação para Adultos: EFA – Técnicas de Apoio à Gestão.

Disciplina : Cidadania e Profissionalidade

Unidades: Liberdade e Responsabilidade Democrática

Processos Identitários

Deontologia e Princípios Éticos

Liberdade e Responsabilidade Democrática

Dra. Rafaela Fernandes

A importância da presente Unidade centrou-se no facto de que para

além de eu ter aperfeiçoado e aumentado os meus conhecimentos na área

política, a presente UFCD, deu-me a oportunidade de reflectir e debater sobre

temas de extrema importância relativa à estrondosa realidade em que vivemos,

toda ela repleta de carências sociais que assolam e comprometem a justiça e

os princípios de equidade, para com a sociedade, em tempos difíceis e de

duvidosa sustentabilidade política.

A sociedade civil; os direitos humanos; a globalização e a construção da

democracia são factores da história da humanidade que se encontram

frequentemente em busca de aperfeiçoamento. O papel das instituições na

sociedade tem como princípio abonar esses factores, que só eles podem

garantir a liberdade e a dignidade humana.

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Nas 50 horas de formação relativas à presente Unidade, o confronto

paralelo entre o Estado no século XXI e a Idade Média foram os elementos

mais debatidos durante as sessões.

O conceito Estado começou a surgir a partir da evolução das famílias,

desde as tribos; ao clã; à polis grega; ao feudalismo; ao absolutismo e até à

revolução francesa.

- A polis grega nasceu no século 8 a.C. dando início a uma nova era e a um

passo importante para o desenvolvimento da democracia, onde a economia e a

tecnologia floresceram. As cidades-estado; a comunidade limitada; a

independência e a autonomia exigiam dos seus membros lealdade total. No

entanto, o direito de cidadania apenas abrangia uma minoria da população.

- Feudalismo , o feudo era um pequeno Estado, dominado pelo senhor feudal,

que era o dono das terras que explorava. Apenas o rei era mais poderoso que

os senhores feudais. O poder nessa altura estava fracamente centralizado.

A partir do século XVII, até a Revolução Francesa (1789), o Absolutismo foi o

regime da centralização onde os soberanos concentravam todos os poderes,

ficando os cidadãos excluídos de qualquer participação e controle na vida

pública. Foi criada uma espécie de aliança entre o “trono e o altar” – o clero e a

nobreza. A base social do Absolutismo era o privilégio: das honras, das

riquezas e dos poderes, de estarem reservados a um pequeno grupo de

pessoas.

- A Revolução Francesa (1789-1799) foi o acontecimento mais importante da

Era Moderna. A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início

à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os

princípios universais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O sufrágio

universal surgiu com a revolução francesa. Antes da reivindicação burguesa, o

povo não tinha direito à escolha dos seus representantes. Pelo contrário, o voto

era censitário, constituindo um direito da minoria detentora das riquezas e do

poder. O sufrágio universal deslocou o eixo do poder político, possibilitando ao

povo a participação na escolha dos seus representantes.

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Dificuldades

Quando se constrói objectivos maciços para um determinado fim e

quando enfrentamos os desafios de frente para a causa, com optimismo, com

vontade e com forte espírito de iniciativa, as dificuldades que possam surgir à

medida que se desenvolve todo o seu processamento serão ultrapassadas com

a normalidade de quem procura saber aquilo que quer e aquilo que não quer,

para a sua vida. Essas dificuldades quando encaradas de frente só enriquecem

o nosso grau de aprendizagem. Foi este o princípio que me orientou durante

todo o curso. Neste desafio reflexivo e de forma a evitar ambientes

depressivos, pouco mais irei falar sobre a palavra: dificuldade. Porém, foi ela, a

dificuldade, durante as sessões, a responsável por estar eu agora apto a

elaborar o presente portfólio; a que tornou possível a minha curiosidade e o

meu interesse por toda a matéria abordada. A dificuldade é a responsável pela

minha prestação; a dificuldade é a responsável pela pessoa que sou; a

dificuldade é a responsável pela minha vida! O presente portfólio é a minha

presente dificuldade!

Para além do confronto paralelo entre o Estado no século XXI e a Idade

Média, na presente UFCD, foram abordados temas relativos à Democracia

actual; ao papel da sociedade civil na Democracia; ao compromisso Cidadão –

Estado; à Liberdade – Tolerância, Intolerância e todos os seus obstáculos. Foi

uma Unidade voltada para o debate e para pesquisa. A Constituição da

República Portuguesa; a Assembleia da República; o regime Democrático

Português; durante as sessões, foram temas que pela via electrónica por nós

foram pesquisados e analisados.

Foi uma UFCD com resultados muito satisfatórios. A experiência política,

de que todos nós conhecemos, da formadora Dr.ª Rafaela Fernandes e do seu

papel activo perante a causa pública, foi bastante importante na medida em

que todos os seus conhecimentos e todos os seus alertas a nós transmitidos,

que combinam com a actualidade político-social, são uma mais-valia para o

aumento das nossas competências e dos nossos conhecimentos relativos aos

aspectos de extrema importância no papel, por cada um, a representar

futuramente perante a sociedade.

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Processos Identitários

Dra. Paula Esteves

A presente Unidade foi dedicada à reflexão, ao debate, ao trabalho de

grupo e ao visionamento de algumas peças em vídeo sobre temas, tais como:

- A emigração/Imigração; a comunidade cigana; a Carta Social Europeia;

a defesa dos direitos humanos; os princípios de conduta; o direito de cidadania

e direito à cidadania; as competências cívicas e lealdade comunitária; os

princípios de igualdade e equidade; o “outro” e as minhas obrigações éticas; o

jogo pedagógico – temores e esperanças.

A ligação das realidades abordadas na presente UFCD, com as demais

que completam a Disciplina: cidadania e profissionalidade têm como objectivo o

aperfeiçoamento da Democracia. Têm, também, como objectivo sensibilizar-me

e alertar-me para a minha participação activa em propósito desse

aperfeiçoamento; em propósito do combate pela defesa desses princípios.

Todos nós temos conhecimento que nos últimos tempos a sociedade,

habitante da nossa esfera, tendencialmente tem vindo a tornar-se cada vez

mais manhosa e capitalista. Mas, também, todos nós conhecemos que a

globalização, para além dos aspectos negativos que constrói, permite, num

aspecto positivo e através dos meios de comunicação cada vez mais

sofisticados, cada vez mais velozes e cada vez mais ao alcance de todos, a

possibilidade de todos nós participarmos na luta activa contra esses abusos

originados pelos poderosos capitalistas. Permite, também, a possibilidade de

que cada vez mais a nossa mensagem ganhe voz e finalmente possa ser

ouvida. O vasto leque das redes sociais, existentes na Internet, recentemente

já nos provou que com a voz do povo são até capazes de derrubar regimes de

ditadura política de longa duração. As recentes manifestações do povo Árabe

nos países do Oriente são um exemplo perfeito desta realidade.

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Nas 50 horas de formação relativas à presente Unidade – Processos

Identitários – foram abordados temas relativos à importância do meu

comportamento perante o “outro”. Princípios de conduta relativos:

- À empatia: forma de conhecer os outros especialmente em meio social.

- À solidariedade: vertente institucional que visa responder a problemas como a

pobreza e a exclusão social, a deterioração das condições económicas das

populações.

- À reacção compassiva: Compaixão. A compaixão combina com o desejo de

aliviar ou minorar o sofrimento de outra pessoa, que leva a comportamentos

altruístas.

Durante as sessões abordamos, também, temas relativos à imigração. O

debate sobre a questão: “será que as leis existentes são suficientes para a

integração dos imigrantes?” nos deu a oportunidade de pesquisar alguns sites

da Internet relativos a páginas como: o Conselho Português para os refugiados;

o Acordo de Schengen; a Lei 23/07 de 4 de Julho, tudo com o objectivo de

diagnosticar as suas vantagens e as suas desvantagens.

Os conceitos ética e moral, durante esta UFCD, esteve presente em

todos os temas debatidos e aqui apresentados. Enquanto que a ética se rege

por princípios; por valores; pela responsabilidade; por um conjunto de valores e

princípios e por critérios condutas, a moral rege-se pela consciência; pela

educação; pelos valores individuais. A moral recorre ao exame à consciência

enquanto a ética distingue o bem do mal.

O respeito; a responsabilidade; o desempenho; a lealdade; o dever; a

integridade e a dedicação ao serviço são os pilares fundamentais que em

sociedade devemos todos apresentar de modo a garantir um futuro sustentável

e repleto de valores.

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Deontologia e Princípios Éticos

Dra. Paula Esteves

UFCD dedicada às regras deontológicas, aos princípios éticos e à

conduta profissional. A importância das regras que regem todas as actividades

é o resultado da justiça diária aplicada a todos os profissionais do trabalho

(pessoas) e a todos os consumidores e utentes de serviços. Ficando, assim,

privilegiados a qualidade, os colaboradores, os consumidores e toda a

sociedade.

Os valores, a educação; os juízos de facto; os juízos de valores foram

temas que, durante as aulas, a sua importância foi analisada ao pormenor.

Todos os valores são de um grau elevado de importância. Os juízos de valor

por nós imputados, aos outros, são o espelho da nossa imagem. O ser humano

é por natureza um ser social, para se poder viver em sociedade temos de ser

aceites por ela, isso implica necessariamente a adopção de um conjunto de

regras e valores pelos quais toda a sociedade se rege.

Sendo assim, os conceitos de valores; a hierarquização de valores; a

polaridade dos valores; os juízos de valor; o conceito moral e ética; a ética na

organização; a conduta profissional; os códigos de conduta profissional; a ética

empresarial; os juízos de facto; a análise etimológica; a deontologia e direitos

humanos; a responsabilidade social; os 3 P da sustentabilidade empresarial e o

Protocolo de Quioto, foram os temas que dominaram todas as 50 horas da

presente Unidade.

A hierarquização dos valores é muito subjectiva. Não é de igual para

igual. Na hora da decisão, cada um vai escolher aquilo que acha mais próprio.

A palavra valor costuma ser aplicada apenas no sentido positivo, mas o valor é

tudo aquilo sobre o qual recai o significado de positivo e negativo. Os nossos

valores tendem a organizar-se em termos de oposição ou polaridade. Embora o

valor seja tudo aquilo sobre o qual recai o acto de estima positiva ou

negativamente. Valor é tanto o bem, como o mal, o justo como injusto.

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A conduta profissional não é mais que o resultado de um conjunto de

normas que regem todas as actividades. A análise destas normas foi por nós

debatida durante as sessões. Uma reflexão em grupo e sua apresentação foi

uma realidade resultante desta UFCD. No grupo em que participei escolhemos

como temas: a conduta do professor; a conduta dos engenheiros civis; as

normas profissionais que regem as actividades, onde cada elemento do grupo

trabalhou o tema de acordo com a sua situação profissional. Foi também por

nós criado um código de conduta para um curso EFA. Posso afirmar que

depois de concluído este processo, tomei a liberdade de publicar esta nossa

reflexão na Internet, no conhecido espaço “slideshare” e até 25/02/2011 já

haviam 13.328 visitas ao raciocínio, dos quais, 126 fizeram “download”. Os

números aqui apresentados espelham a importância destas normas na

sociedade. Espelham, também, a importância da Internet no apoio à interacção

global que cada vez mais atrai elementos afectos à aprendizagem de vários

cantos do planeta.

A visualização de duas peças em vídeo, uma sobre os direitos humanos

que denunciava casos de corrupção e casos de exploração de pessoas e

respectiva violação de direitos humanos e outra sobre a história da natureza,

sua evolução e sustentabilidade, foram momentos marcantes, diria até

chocantes, que serviram de alerta e de apelo para que todos nós nos juntemos

na luta contra as tendências resultantes de uma sociedade cada vez mais

gananciosa e capitalista.

O Protocolo de Quioto que foi adoptado em 11 de Dezembro de 1997,

em Quioto. Foi, também, um tema analisado nas 50 horas que completaram a

presente UFCD, sendo que este protocolo foi considerado como o mais

importante instrumento na luta contra as alterações climáticas.

Finda esta Unidade, completou-se assim toda a Disciplina de Cidadania

e Profissionalidade. Saio desta experiência mais rico em conhecimentos e ao

mesmo tempo mais sensível perante a dura realidade que atormenta o mundo

e ciente da destruição que o “fenómeno” pessoas estão, cada vez mais,

praticando contra tudo e contra todos.

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Disciplina : Cultura, Língua e Comunicação

Unidades: Cultura, Comunicação e Média

Culturas de Urbanismo e Mobilidade

Cultura da Língua e Comunicação

Língua Estrangeira – Iniciação

Língua Estrangeira – Continuação

Cultura, Comunicação e Media

Prof.ª Mónica Machado

UFCD voltada para a importância do papel dos mass-media na

sociedade. Onde, durante as sessões, foram abordados temas de extrema

utilidade para o nosso dia-a-dia, relativos aos media e às suas manipulações.

Todos sabemos que nos dias de hoje, para sobrevivermos em sociedade, a

necessidade de interagirmos com o meio próximo/distante é cada vez mais

elevada.

Os dois tópicos abaixo espelham a importância da presente Unidade:

- Poder e contra poder dos media / os media e a política. - O impacto

positivo/negativo que estes dois poderes podem provocar na sociedade.

- Artigos de opinião / crítica / crónica. - A necessidade de feedback do

povo na luta contra as inclinações dos poderes acima descritos, através das

suas reflexões críticas.

Nas 50 horas que completaram a presente Unidade, o debate, a

pesquisa electrónica, e ainda, a elaboração individual reflexiva dos artigos:

opinião; crítica e crónica foram os componentes que tivemos a oportunidade de

abordar, nesta UFCD, com o objectivo de alcançar o melhor aproveitamento

possível.

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Todos sabemos que actualmente o mercado de trabalho está cada vez

mais exigente e o nosso ambicionado espaço profissional encontra-se cada vez

mais concorrido. Estes são factos que nunca devem passar despercebidos.

Esta dura realidade obriga-nos a todos a aumentar constantemente as nossas

competências, obriga-nos a todos a uma maior flexibilidade nas nossas acções

e na nossa procura por um futuro mais próspero. Na vertente profissional e de

forma a garantirmos o nosso espaço estável na sociedade, se existe algum

princípio que do qual nunca podemos abdicar, é o princípio de fazer-se

acompanhar de um “Curriculum Vitae” sempre actualizado. Todas as

exigências do mundo do trabalho tornam este documento, que relata todo o

nosso percurso profissional e académico, num documento de bolso

indispensável.

O “Curriculum Vitae”, a sua estrutura e os seus vários tipos, foram

também temas que fizeram parte desta Unidade e que eu tive a oportunidade

de os estudar.

Todos os artigos individuais por mim elaborados na presente UFCD

foram publicados num espaço virtual (blogue) que é de minha autoria:

http://semilhas.blogs.sapo.pt/tag/epcc.

Como artigo de opinião trabalhei num tema que o seu título revela a

sua extrema importância: a “adopção de crianças por casais do mesmo sexo”.

Nesta ponderada reflexão procurei enquadrar-me com a realidade da nossa

sociedade, estando ciente dos direitos que devem ser iguais para todos e

respeitando as orientações de cada um. Mas, sobretudo, trabalhei o tema,

colocando-me sempre no lugar da criança, sempre procurando por um

raciocínio que vá ao encontro dos seus direitos e que todas as minhas sinceras

frases estejam do lado dos interesses que garantem dignidade e respeito pela

infância, que a sua salvaguarda é da responsabilidade de todos!

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No artigo: crónica, reflecti sobre um tema que actualmente tem

provocado entre os madeirenses algumas controvérsias, que nos dias difíceis

que vivemos a sua realidade é, por muitos, repreensível. As decisões políticas

dos nossos governantes em relação às construções de recintos desportivos,

que as suas execuções provocam megalómanos despesismos de dinheiros

públicos, foram os tópicos por mim usados para elaborar a respectiva crónica.

Não escolhi o tema por ser “do contra”; não escolhi o tema por possuir hábitos

do “deita a baixo”. Escolhi o tema porque como cidadão tenho o direito de

denunciar tudo aquilo que venha contra os interesses comuns a todos. O título:

“Marítimo da madeira futebol SAD” também não foi escolhido por acaso. Fui

durante largos anos sócio de bancada cativa do referido clube, que por amor à

camisola da minha parte exigia uma anuidade monetária considerável. E como

verdadeiro maritimista que sou não aceito esta vergonha, não aceito que o meu

clube esteja a contribuir para a destruição dos princípios da democracia; não

aceito que estejam a usar o meu clube para interesses pessoais usando a

máscara pública para obter a ingénua aceitação dos contribuintes. Sempre fui

contra as Sociedades Anónimas Desportivas (SAD). Os seus accionistas

apenas se aproveitam das farturas que o desporto rei proporciona.

Um clube de futebol possui uma equipa técnica; possui uma

equipa directiva e possui uma série de atletas. Todos a trabalharem para si e

para os seus accionistas. Usufruindo de subsídios públicos para expandir a sua

riqueza? Aqui, qual o papel dos adeptos? Qual o papel dos sócios que pagam

quotas? Qual o papel dos cidadãos? (...) Pois, uns a comer e os outros a ver…

Com isto, elaborei e publiquei a crónica, online, com objectivo de

completar o meu dever perante a UFCD e, ao mesmo tempo, com o objectivo

de denunciar aquilo que entendo por ser uma vergonha. Mesmo estando ciente

da democracia de represálias do mundo pequeno em que vivemos.

Foram os parágrafos acima, as testemunhas de tudo aquilo que trabalhei

nas 50 horas da Unidade: Cultura, Comunicação e Media. Esta foi também

uma experiência com resultados da minha parte bastante satisfatórios.

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Culturas de Urbanismo e Mobilidade

Prof.ª Mónica Machado

A presente Unidade dividiu-se em duas partes. Sendo a primeira: a

Mobilidade, onde se destacaram: as causas, as consequências, os impactos,

os factores e os demais problemas oriundos de fluxos migratórios. Das

diversidades culturais e da sua história. A segunda parte virou-se para o

Urbanismo, onde foram abordados diversos temas relativos aos modos de vida

mais sedentários, ao seu conceito, aos seus problemas, à sua organização,

etc.

Os tópicos da presente UFCD evidenciam a realidade cultural e urbana

em que vivemos, que é fruto do esforço dos nossos antepassados e que todos

nós devemos, de forma sustentável, preservar garantindo comodidade às

gerações vindouras.

Ao longo da história da humanidade sempre houve factores que

obrigaram as populações a movimentarem-se de um lado para o outro. A este

fenómeno chamamos: migração. A migração designa-se por deslocações de

população de uma área para outra durante um determinado período de tempo

(mais de 3 meses).

O impacto provocado pela migração de povos provém de algumas

causas:

- Naturais; sócio culturais; religiosas; económicas; políticas; bélicas;

turísticas/recreativas.

Todo este processo migratório provoca algumas consequências:

- Altera o equilíbrio demográfico; introduz alterações na estrutura sócio-

económica do país; cria contrastes, cada vez mais marcados, entre regiões.

Nas áreas de origem, assiste-se ao envelhecimento da população e à

diminuição de população activa. Nas áreas de destino, verifica-se, pelo

aumento da natalidade o rejuvenescimento da população.

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Na parte virada para o Urbanismo, da presente Unidade, foram

abordados temas relativos à formação de cidades, ao seu conceito, à sua

composição e à sua história.

A Lei nº 11/82 de Junho (componentes que delimitam uma cidade); os

tipos de plantas urbanas; as principais aglomerações em Portugal; as relações

entre campo e cidade; os impactos do crescimento urbano também foram

temas por nós pesquisados durante as sessões.

A carta de reclamação, o seu conceito, a sua estrutura e conselhos de

redacção juntou-se a todo o conteúdo que fez parte das 50 horas da presente

UFCD.

A Unidade terminou com um trabalho individual relativo aos “Factores de

identidade cultural”. Escolhi a Freguesia onde resido (Calheta) como destino a

reflectir sobre o tema. Os meus conhecimentos sobre os factores culturais da

Freguesia, associados a algumas pesquisas, foram as ferramentas que eu

utilizei para elaborar o trabalho que me foi proposto. Foi uma experiência

duplamente satisfatória. Primeiro, porque tive a oportunidade de mostrar aos

colegas a cultura do meu “cantinho”. Segundo, porque fiquei a conhecer ainda

mais sobre a Calheta, sobre a sua história e sobre a sua cultura. Este esforço

completou-se com a respectiva apresentação aos colegas e à formadora. O

espaço “slideshare”, existente na Internet, foi o destino final dado ao trabalho

pela minha pessoa realizado, ficando lá à disponibilidade de todos.

Ficou assim concluída mais esta etapa relativa à UFCD: Culturas de

Urbanismo e Mobilidade. Foi uma “camada” de temas desenvolvidos, onde

neles aprendi muitas coisas novas. Os novos conhecimentos provenientes

destas 50 horas deram viabilidade a todo o meu esforço e a toda a minha

expectativa em relação aos meus objectivos.

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Cultura da Língua e Comunicação

Prof.ª Mónica Machado

Durante as 50 horas que completaram a presente Unidade foram

inúmeros os tópicos relativos à língua portuguesa que, durante esse tempo,

nós abordamos. Com o objectivo de dar o seguimento evoluído aos princípios

de Camões e com recurso aos sumários lançados na plataforma “oghma”, os

temas abaixo anunciam os conteúdos da UFCD:

- Escrita autobiográfica e intimista – características; A Biografia e

Autobiografia; Retrato e auto-retrato; Classe de palavras – substantivo e

adjectivo; Verbos (tempos e modos); Regras ortográficas; As memórias –

características; Diário – características e conceito; A carta informal como

escrita intimista e autobiográfica – características e estrutura; Classe de

palavras – determinantes e pronomes (subclasses); Pontuação; Acentuação;

Palavras homógrafas e homónimas; Conectores; a frase coordenada e

subordinada; A comunicação e seus elementos; Diferenças entre informação e

comunicação; Vantagens e desvantagens da comunicação escrita e da

comunicação oral; Novo acordo ortográfico; Barreiras à comunicação humana;

Níveis de língua e funções da linguagem…

Ao longo das sessões e através de algumas leituras relativas a obras de

escritores conceituados, fomos esclarecendo e de acordo com os tópicos

acima mencionados, todas as características que identificam a língua

portuguesa. Seguidamente, foi-nos dada a escolha entre os artigos: memória,

biografia ou auto-biografia para que, durante uma sessão e de acordo com um

tema à nossa escolha, improvisássemos um texto com objectivo testar as

capacidades e a qualidade da escrita de cada um. Gostei da experiência.

Escolhi o primeiro tema relatando alguns episódios por mim vividos no início da

década de 80 e assim reactivando com alguma alegria alguns factos da minha

infância que se encontravam guardados no baú da minha memória. “Piscinas

naturais” foi o título em aula concedido ao artigo e que mais tarde em casa,

conjuntamente com o texto fora editado, herdando, assim, um novo nome:

“Calvos pequeninos – nus de pele branca” sendo publicado no blogue:

“http://semilhas.blogs.sapo.pt/tag/epcc” que é de minha autoria.

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Sabendo que existe ainda muito para aprender, o gosto pela escrita, da

minha parte, já provém da adolescência, já provém dos outros tempos de

estudante. No último ano (8º ano) que frequentei a Escola Preparatória da

Calheta, a actual Escola Básica e Secundária da Calheta, em 88/89, um grupo

de professores deu existência a um jornal quinzenal ao qual lhe deram o nome

de “EPC inovação”. Lembro-me que o credenciado matutino “Diário de

Notícias” na altura destacou a novidade. O objectivo do periódico era

acompanhar todo o desenvolvimento do estabelecimento de ensino. O meu

artigo de poesia crítica relativo a temas que tinham a ver com a escola, neste

jornal, era uma referência. No final do ano fui até chamado a palco para ser

presenteado. Tenho esperança e acredito que um dia terei a oportunidade de

reaver todos esses raciocínios de adolescente. Lembro-me que depois de

abandonar os estudos ainda fui convidado a participar no referido jornal, facto

que já não chegou a se realizar. Para além de escrever para o “EPC inovação”,

escrevi algumas peças de teatro, a pedido de colegas, para serem, por estes,

representadas nas festas que comemoravam o final dos períodos escolares. O

facto de nos ser confiado e o prazer de assistir algo por nós criado, aos 15

anos, é de uma satisfação que os seus efeitos indescritíveis ficam cravados na

memória!

Para terminar a presente reflexão, relativa à Unidade: Culturas da

Língua e Comunicação e para ser coerente comigo próprio tenho de afirmar

que houve factos, nesta UFCD, que não tolero. Aceitei a oportunidade para ser

avaliado de acordo com as minhas competências e não para ser forçosamente

humilhado. Tenho até pena daquilo que alguns jovens estudantes de hoje

possam estar sujeitos. Os exames devem ter o objectivo da procura de

competências que os avaliam de acordo com as suas capacidades e não o

objectivo, através de armadilhas, da procura daquela imagem rigorosa do

docente, da qual só alimenta o país faz de conta que habitamos. Esta foi, de

todas, a Unidade que menos gostei.

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Língua Estrangeira (Inglês) – 100 horas

Dr.ª Maria José Gonçalves

Com a evolução global; com as novas exigências do mercado de

trabalho e com as suas constantes actualizações que ao longo dos anos

criaram necessidades de recurso aos desafios existentes além fronteiras, o

nosso futuro pessoal e profissional, cada vez mais, obrigar-nos-á a que todos

tenhamos conhecimentos maciços na língua mais falada do planeta, o Inglês. A

presente UFCD preparou-nos para eventuais necessidades (deu-nos bases)

para quando formos confrontados (a tempo inteiro) com o idioma. Acredito que

no futuro, o desconhecimento básico da língua Inglesa, em todo o Portugal,

associar-se-á ao analfabetismo.

Hoje, qualquer indivíduo tem à sua disposição alternativas que podem

ajudar na aprendizagem, ou no aperfeiçoamento, de qualquer língua

estrangeira. Esta realidade provém das vantagens oriundas da muito debatida

globalização; provém das vantagens da moderna era tecnológica; provém dos

mais variados espaços existentes na Internet que possuem ferramentas de

apoio aos utilizadores que ambicionam conhecimentos em outras línguas. Para

além de, actualmente, o acesso à formação em contexto presencial, nesta e

em outras áreas, ser uma realidade que está cada vez mais ao alcance de

todos. Ou seja, não aprende quem não quer!

As lições do presente curso relativas à língua estrangeira, Inglês,

dividiram-se em duas Unidades – Iniciação e Continuação – sendo, cada uma

delas, composta por uma carga horária de 50 unidades.

Uma vez que já havia frequentado aulas de Inglês no meu percurso

escolar entre os anos 1985/88 (5º - 8ª ano), esta nova oportunidade foi por mim

enfrentada como não sendo de todo uma novidade. No entanto, os princípios a

que me predispus, à partida para o presente desafio, levaram a que dedicasse

toda a minha atenção e todo o meu empenho de forma a aproveitar o tempo

oportuno para aprender e desenvolver novos conceitos da língua Inglesa.

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Sendo que a primeira UFCD foi virada para a iniciação do Inglês, os

tópicos abaixo anunciam temas abordados durante as sessões:

- Verbs: To be and To have; Colours; Seasons; Hours; Construction of

sentences; Questions and answers.

A segunda UFCD foi virada para a continuação / aperfeiçoamento, os

tópicos abaixo anunciam temas abordados durante essas sessões:

- Daily Routines / The verbs related to routine; Present Simple in the

affirmative, negative and interrogative form; Questions: When, Where, What…;

Exercises to pratice – Writing and Speaking; Present continuos form; Informal

conversation; Daily activities; Build questions and answers; Likes and dislikes;

Hobbies and free times activities; Food and drinks; Directions; Prepositions of

place.

Inicialmente, ponderei sobre uma provável elaboração da presente

reflexão, referente às Unidades de língua estrangeira, em Inglês. No entanto e

de acordo com a mensagem que desejo fazer passar para esse lado, faço-o

numa das línguas que, também, nas lições fora importante no esclarecimento

de todas as curiosidades e de todas as dúvidas acerca da matéria. Ou seja, em

Português.

Atendendo ao programa previsto para estas duas UFCD’s, das quais,

com muito empenho e com muito esforço consegui obter bom aproveitamento,

arriscar-me à filosofia “folclore” e de um modo “teatral” fingir que em 100 horas

consigo reflectir ao ponto de elaborar um raciocínio em Inglês que faça passar

a minha mensagem e que vos convença, estaria de todo a não ser sincero. Os

trabalhos em Inglês colocados no separador, em anexo, relativo às presentes

Unidades provam o meu grau de competências adquiridas.

Já a mim foi garantido através de algumas conversas com pessoas

conhecidas, emigrantes em Inglaterra, que as bases do Inglês aprendido na

escola e que levaram consigo para o estrangeiro, juntamente com a bagagem e

com a esperança, foram muito importantes para que rapidamente

conseguissem dialogar com normalidade o idioma exigido fora de portas.

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Congratulo a formadora Dr.ª Maria José Gonçalves pela forma usada

para enfrentar as diferentes realidades dos formandos perante os

conhecimentos já possuídos, por cada um, em Inglês. A sua estratégia para a

emissão dos conteúdos, abordados durante as lições, moldou-se de acordo ao

aperfeiçoamento daquelas competências que cada aluno já possuía. Exigindo

da sua parte algum sacrifício acrescido. Foram duas Unidades com

aproveitamento, da minha parte, muito satisfatório. No final, testemunhei alguns

lamentos de colegas, os quais subscrevo, de que o número de horas dedicadas

à aprendizagem do Inglês devia prolongar-se devido à sua importância e

devido ao ambiente cativante criado nestas Unidades.

A minha reflexão relativa à Disciplina: Cultura, Língua e Comunicação,

fica aqui concluída. Todo o meu esforço para tornar possível o “melhor de mim”

é no sentido de massificar as minhas competências relativamente àquilo que

aprendi e, também, no sentido de vos apresentar as minhas ideias fazendo-o

da forma que mais gosto: através da escrita!

Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Ciência

Unidades: Redes de Informação e Comunicação

Modelos Urbanísticos e Mobilidade

Sociedade, Tecnologia e Ciência

Redes de Informação e Comunicação

Formadora: Carina Sobrinho

50 Horas foram a duração que, da responsabilidade da formadora

Carina Sobrinho e relativamente à Disciplina Sociedade Tecnologia e Ciência,

obteve esta primeira Unidade – Redes de Informação e Comunicação.

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Como referi na ficha em anexo à presente reflexão: “Entendo que, a

presente Unidade deveria ter sido abordada no início da presente formação e

não no final como se procedeu. É quase frustrante dois anos após o início

deste curso nós voltarmos às origens, ficando, assim, no final expostos a aulas

básicas do software Office. Contudo, de forma alguma quero retirar importância

às mesmas, entendo apenas que se desenquadraram no tempo. Deixo, assim,

o apontamento, mesmo sabendo que a crítica atrás exposta se refere apenas a

uma parte da Unidade agora em reflexão.”

Breves noções acerca das ondas mecânicas e das ondas

electromagnéticas, bem como das comunicações rádio, precederam uma série

de trabalhos individuais e de grupo e, ainda, as suas apresentações aos

colegas e à formadora, dominaram a quase totalidade desta UFCD.

Os trabalhos realizados durante a Unidade agora em reflexão dividiram-

se por temas que, respeitando os critérios de evidência a desenvolver, foram

propostos pela responsável pedagógica.

Uma reflexão escrita individual relativa às novas tecnologias

(comunicações e rádio) iniciou uma série de trabalhos que através de critérios

próprios, nós, formandos, apresentamos as nossas convicções e

conhecimentos acerca do tema em questão e que, o meu caso, encontra-se

situado no separador 05 deste portefólio, em anexo à corrente reflexão.

O segundo trabalho realizado desenvolveu-se em grupos de dois

formandos. O tema a reflectir baseou-se na resposta às cinco questões

impostas no panfleto a nós cedido. Quais as tecnologias usadas em contexto

privado, a utilização do telemóvel vs status social, as consequências do mesmo

nas relações sociais, a nossa compreensão relativamente aos componentes de

um telemóvel e ainda o nosso ponto de vista acerca da precisão das ondas

electromagnéticas em aplicações tecnológicas foram os tópicos que durante

quatro horas, em grupos de dois, nós trabalhamos.

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O derradeiro trabalho de grupo realizado, de forma escrita e

posteriormente apresentado aos colegas e à formadora, com apoio de uma

apresentação em Power-Point, obedeceu aos tópicos abaixo apresentados:

- A constituição e a evolução dos computadores;

- A utilização dos computadores de acordo com perfis de literacia e perfis sociais;

- O aparecimento de novos contextos/qualificações profissionais dada a

evolução tecnológica.

Desta forma ficou concluída a UFCD – Redes de Informação e

Comunicação, que apesar de construtivamente aqui ter apresentado uma

crítica/sugestão, considero que nela reflecti sobre temas da actualidade

classificados como sendo de extrema importância, deixando-me, assim,

bastante satisfeito.

Modelos Urbanísticos e Mobilidade

Formadora: Carina Sobrinho

No início do presente percurso de formação, quando corria ainda o ano

de 2010 e da responsabilidade da professora Mónica Machado, obtivemos uma

UFCD cujo os temas estão relacionados com a Unidade agora em reflexão –

Urbanismo e Mobilidade. Enquanto nesta primeira, os seus conteúdos

voltaram-se para: “as causas, as consequências, os impactos, os factores e os

demais problemas oriundos de fluxos migratórios, das diversidades culturais e

da sua história; os modos de vida mais sedentários, o seu conceito, os seus

problemas e sua organização”, a presente UFCD, da responsabilidade

pedagógica da formadora Carina Sobrinho que durou 50 horas, inclinou-se

para os conceitos urbanísticos voltados para as famílias, para o confronto

pessoa humana/urbanismo, para o controlo de custos/qualidade na construção

das suas habitações e para os seus importantes alertas que visam evitar

custos desnecessários, oriundos de sonhos irrealistas que podem comprometer

o futuro e o bem estar daqueles informalmente menos preparados.

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A presente Unidade começou com o debate sobre a reabilitação da Zona

Velha da Cidade do Funchal, sobre o Ilhéu de Câmara de Lobos e sobre outras

zonas centrais / citadinas, bem como, sobre a sua importância e os seus prós e

contras. Através de debate e de encontro de opiniões, os temas atrás

indicados, foram alvo de análise teórica antes de se dar início ao

trabalho/reflexão escrita sobre o tema: “Construção e Arquitectura”.

Os sistemas naturais de ventilação, o modelo ecológico do

desenvolvimento, os fluxos de matéria e de energia fizeram parte dos

conteúdos iniciais desta UFCD. É importante destacar a colaboração de um

jovem Doutorado em engenharia civil que, a convite da Formadora,

disponibilizou-se a dar o seu importante contributo para que nós formandos

obtivéssemos conhecimentos técnicos acerca dos tópicos acima destacados.

Na reflexão imposta pela Tutora da Unidade acerca do tema acima

anunciado, “Construção e Arquitectura”, procurei transmitir, através da minha

apresentação aos colegas e baseando-me na experiência profissional que

possuo na área, as minhas convicções e a minha forma de olhar para a

realidade em reflexão, evitando, sempre, recrear um assunto por todos

considerado de extrema importância. O trabalho em questão encontra-se no

respectivo separador em anexo ao presente raciocínio.

O modelo ecológico do desenvolvimento – adaptação; necessidade;

satisfação; habitat e espaço. Os fluxos de matéria e energia – circulação e

eficiência. A densidade populacional – área urbana; êxodo rural e a migração,

através de aulas teóricas, preencheram a parte final desta Unidade: Modelos

Urbanísticos e Mobilidade.

A importância dos temas, os conhecimentos desenvolvidos, os

conhecimentos adquiridos e a etapa ultrapassada com sucesso deixaram-me

bastante satisfeito.

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Sociedade, Tecnologia e Ciência

Formadora: Carina Sobrinho

Sendo que à data da conclusão do presente portfólio a Unidade:

Sociedade Tecnologia e Ciência ainda não obteve o seu início, a minha

reflexão, acerca da mesma, baseia-se apenas numa pequena previsão acerca

dos seus conteúdos, manifestando, desta forma, as minhas expectativas em

relação a estas 50 horas de formação que se aproximam.

Após uma consulta ao referencial de competências chave para a

presente UFCD, disponível no “site” da ANQ (Agencia Nacional de

Qualificação), coloco abaixo os objectivos a atingir durante a realização da

presente UFCD:

- “Conceitos nucleares para a compreensão e desenvolvimento dos

vários ramos das ciências;

- Aspectos metodológicos elementares da ciência enquanto prática

social e modo específico de produção de conhecimento;

- Processos através dos quais a ciência se integra e participa nas

sociedades;

- Compreensão dos processos e conhecimentos científicos como base

de um novo tipo de cultura e de desenvolvimento social.”

Após esta pesquisa efectuada, o meu grau de curiosidade, em relação aos

novos conhecimentos a adquirir, eleva-se. Fico a aguardar com optimismo

estas 50 horas que serão da responsabilidade pedagógica da Formadora

Carina Sobrinho. http://www.catalogo.anq.gov.pt/PDF/QualificacaoReferencialPDF/656/EFA/duplacertificacao/345033_RefEFA

Quirino José do Nascimento Vieira

28/08/2011

EPCC: 2009 / 2011

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Reflexão Linear – 2ª Parte

Formação Tecnológica (Profissional)

Com o objectivo de dar continuidade ao processo de reflexão anterior

que se desenvolveu de acordo com a formação modular (Escolar), relativa ao

presente curso EFA, os raciocínios desta segunda parte são dedicados à

formação tecnológica (Profissional), composta por uma série de UFCD’s que

perfazem as doze Disciplinas do presente curso que foi leccionado por vários

Formadores.

Com o propósito de fazer passar para o vosso lado aquilo que

desenvolvi e aprendi durante esta oportunidade, a reflexão que se segue

encontra-se dividida por Formadores, sendo que, no seguimento dos seus

conteúdos, o ciclo descritivo apresentado logicamente que interliga entre si

todas essas Unidades, das doze Disciplinas.

Dr.ª Luísa Pinto

Unidades:

- Estrutura e Comunicação Organizacional – 25 h. (Disciplina: Economia 01)

- Médias, Percentagens e Proporcionalidades – 25 h. (Disciplina: Cont. 02)

- Fundamentos da Contabilidade – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 04)

- Operações de Fim de Exercício – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 04)

- Fluxos de Gestão Financeira – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 04)

- Vencimentos – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)

A orientação estrutural das organizações e a sua esquematização foi o

“pontapé de saída” para um longo percurso de formação profissional que valeu-

se do objectivo de nos garantir certificação de forma a alastrarmos os nossos

horizontes perante o, cada vez mais, concorrido mercado de trabalho. Para

além da presente oportunidade nos aumentar matéria curricular, sem dúvida

que esta montanha de novos conhecimentos adquiridos, eleva-nos aquilo que

de mais importante devemos possuir em elevado grau para podermos viver em

sociedade, eleva-nos a auto-estima.

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Organização é uma combinação de esforços individuais que têm como

finalidade realizar propósitos colectivos. Sabendo que existem organizações

sem fins lucrativos, as denominadas empresas têm como fim o lucro para os

seus constituintes e colaboradores. A obtenção de lucros e a ambição de

crescimento; a sobrevivência; o objectivo de proporcionar condições aos seus

colaboradores; a prestação de serviços à comunidade (produzindo e

comercializando); e a colaboração com entidades diversas são as finalidades

das empresas.

São várias as finalidades sociais que as empresas procuram cumprir:

- Procuram dedicar parte do seu tempo aos colaboradores cedendo-lhes

o necessário para sobreviverem e para se promoverem social e

individualmente.

- Em relação à comunidade procuram colaborar no seu desenvolvimento

económico e melhorando as condições sociais e ambientais.

- Para com as restantes entidades como o Estado, Instituições

financeiras e outras empresas procuram cooperar e provocar o

desenvolvimento mútuo.

A Missão é o objectivo que a empresa pretende para si própria enquanto

que a finalidade é o objectivo de carácter geral pretendido para ela,

colaboradores e comunidade em geral.

As empresas podem ser classificadas quanto à dimensão, à actividade

exercida, à propriedade, ao sector de actividade económica, à forma jurídica e

à localização.

A estrutura de funcionamento nas empresas é uma definição de funções

dentro da empresa e a repartição das várias tarefas pelas diferentes pessoas.

Enquanto que a estrutura é a organização dos serviços que permitem

realizar as acções para concretizar objectivos, o organograma é a forma

esquemática de representar essa estrutura e a correspondente organização.

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Nesta UFCD inicial foram ainda abordados temas relativos à hierarquia;

à departamentalização e à comunicação nas empresas.

Finda a Unidade relativa à Estrutura e Comunicação Organizacional, a

Unidade: Médias, Percentagens e Proporcionalidades completou as 25 horas

seguintes que foram as responsáveis pela matéria que o seu valor espelha a

importância dos seus cálculos no nosso dia-a-dia.

A média é uma medida que permite analisar uma amostra evidenciando

o que nela é mais significativo. Existem duas formas de fazer o cálculo da

média: a média aritmética simples e a média aritmética ponderada. Enquanto

que nos cálculos da primeira nenhum dos elementos da amostra se repete, nos

cálculos da segunda existem elementos da amostra que se repetem.

Sabendo que a porção é um bocado de um todo e a proporção é a

comparação entre porções, nesta UFCD foram também abordados temas

relativos ao uso da “regra dos 3 simples”, regra esta, que permite calcular

porções, fazendo comparações, que se resolvem ao igualar o produto dos

meios com o produto dos extremos.

Os descontos comerciais e os descontos financeiros fizeram também

parte das 25 horas dedicadas à Unidade agora em reflexão.

Concluídas as duas primeiras UFCD’s leccionadas pela Dr.ª Luísa Pinto,

as UFCD’s: Fundamentos da Contabilidade; Operações de Fim de Exercício e

Fluxos de Gestão Financeira pertenceram às 125 horas seguintes sob

responsabilidade da mesma Formadora.

A data da realização das presentes Unidades colidiu com a data em

que o Plano Oficial de Contas (POC) foi substituído pelo Sistema de

Normalização Contabilística (SNC), coincidência que considero vantajosa, uma

vez que, nas lições tivemos oportunidade de abordar os dois planos de contas.

Assim, as noções adquiridas do antes e do agora, preparam-nos para que

futuramente num plano profissional estejamos à altura das diferentes

realidades que possam surgir, quer no Quadro de Contas antigo, quer no

Quadro de Contas recente já em vigor.

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A evolução da contabilidade e o seu papel; A normalização

contabilística; O POC e o SNC; As tarefas de um contabilista; Os tipos de

contabilidade; Os princípios contabilísticos; O património – Divisão em Massas

Gerais e Massas Parciais; As equações fundamentais da contabilidade e do

balanço; A variação das contas do balanço inicial ao balanço final; As contas

de resultados: Os custos e os proveitos e as regras de movimentação das

contas foram os tópicos desenvolvidos na primeira porção de 50 horas

dedicadas aos fundamentos da contabilidade.

O objectivo da normalização contabilística aponta para que todas as

empresas executem a contabilidade da mesma forma para que possam ser

comparadas e para que todos possam interpretar o que nelas se passa.

As funções da contabilidade consistem em registar documentos; em

controlar tudo o que se passa na empresa; em avaliar a situação da empresa;

em prever o que vai acontecer no futuro; em analisar o que deve ser feito e em

apurar as não conformidades em relação ao previsto.

Os propósitos da contabilidade geral, fiscal / financeira ou externa e os

propósitos da contabilidade analítica, de custos ou interna, foram esclarecidos

durante a presente Unidade, bem como todos os passos realizados pelo

contabilista no processamento do seu trabalho.

O conceito: Património e todos os seus elementos deram início à

estrutura patrimonial que esquematiza a realidade funcional das empresas.

Sendo que o activo é composto por bens e direitos, o passivo compõe-

se pelo capital próprio e pelas obrigações. Contabilisticamente, a sua equação

fundamental é calculada pelo activo menos o passivo, sendo o seu resultado

denominado por capital próprio.

O balanço é um mapa elaborado pela contabilidade que mostra a

situação da empresa num determinado momento e é de elaboração obrigatória

em 31/12 de cada ano.

A Unidade: Fundamentos da Contabilidade concluiu-se com exercícios

relativos às diversas variações de contas e à elaboração dos seus balanços.

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Como seguimento da prévia Unidade: “Fundamentos da Contabilidade”,

as 25 horas que se sucederam foram dedicadas à UFCD: Operações de Fim

de Exercício, sendo que, as suas sessões foram dedicadas na sua

generalidade à resolução de exercícios práticos e à resolução de problemas. O

balancete e o IVA, das compras e das vendas, foram as novidades a inserir nos

processos reflexivos abordados nestas lições.

O “Razão”; os créditos e os débitos; as regras de movimentação de

contas; os lançamentos correntes; a abordagem ao processamento de salários

e a abordagem ao trabalho de início e fim de exercício foram os tópicos

desenvolvidos através de exercícios durante toda a Unidade.

A UFCD que concluiu a Disciplina 04, Fluxos de Gestão Financeira, toda

ela, leccionada pela Dr.ª Luísa Pinto obteve a duração de 50 horas.

Os fluxos (movimentos) que dão origem às entradas e saídas de

dinheiro nas empresas, que fazem parte das suas actividades diárias, foram os

tópicos que dominaram a presente Unidade.

As compras; as vendas; os gastos; os descontos e as devoluções, bem

como, o balancete rectificado; o apuramento de resultados; a demonstração de

resultados; o balanço e seus anexos; o IVA das compras e das vendas foram

os temas responsáveis por completar, através da resolução de exercícios, toda

esta Unidade.

As regras dos cálculos que estruturam toda a movimentação das contas

exigem muito empenho da parte de quem quer aprender. A realidade da

Disciplina que agora finda e face à importância que as aprendizagens nela

alcançadas podem trazer no meu futuro profissional, faz com que todo o meu

esforço, no sentido de obter o melhor aproveitamento possível, viabilize os

meus objectivos e as minhas expectativas em relação à presente oportunidade.

Após esta etapa em que fui submetido aos conceitos contabilísticos e às

suas movimentações, sem dúvida que, além de apto, senti-me curioso pelas

novidades e pelos desafios que se seguiram.

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A derradeira Unidade, “Vencimentos”, leccionada pela Dr.ª Luísa Pinto,

pertenceu à Disciplina 09. Os seus temas correspondem à vertente teórica da

Unidade vizinha: “Aplicações Informáticas da Gestão de Pessoal”.

25 Horas foram a duração disponível para que todos tivéssemos a

oportunidade de desenvolver e aprender coisas novas relativas às realidades

que fazem parte do processamento de salários.

A remuneração base; as horas extra e o trabalho nocturno foram os

conceitos base abordados logo no início das sessões.

Os subsídios que constam no recibo dos vencimentos, nomeadamente,

o subsídio de refeição; o subsídio de férias e de natal, bem como os todos os

descontos que constam no mesmo recibo (segurança social e IRS), e também

os abonos diversos, fizeram parte desses conteúdos que iniciaram a presente

UFCD.

Sendo que a remuneração base, ilíquida ou bruta é o valor acordado

com a entidade patronal e que consta no contrato de trabalho, a remuneração

líquida é o valor que o colaborador na realidade vai receber ao final de cada

mês, ou seja, valor ilíquido + abonos – descontos.

Os conceitos de descontos e abonos; as percentagens a se efectuar por

cada desconto, bem como, breves noções relativas ao IRS dominaram a

presente UFCD na totalidade. Foi esta, também, uma UFCD em que obtive um

aproveitamento, da minha parte, bastante satisfatório.

Concluo, assim, a minha reflexão relativa às Unidades leccionadas pela

Dr.ª Luísa Pinto. Da minha parte foi uma experiência muito positiva. As minhas

expectativas e os meus objectivos, à partida para estas etapas, eram bastante

elevados. A dimensão de temas abordados, as aprendizagens obtidas, o

aproveitamento alcançado e a forma como se processou todo este percurso,

comprova a minha elevada satisfação por fazer parte desta oportunidade que a

mim foi confiada. À formadora aqui deixo os meus parabéns!

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Dr. Pedro Santana

Unidades:

- Planeamento e Áreas Funcionais – 25 h. (Disciplina: Economia 01)

- Administração das Organizações – 25 h. (Disciplina: Economia 01)

- Juros Simples e Juro Composto – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 02)

- Técnicas de Marketing – 50 h. (Disciplina: Economia 03)

- Plano de Marketing – 50 h. (Disciplina: Economia 05)

- Processos de Recrutamento – 50 h. (Disciplina: Economia 07)

- Métodos e Técnicas de Análise – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 11)

- Gestão de Produção – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 11)

Para mim que já trabalhei por conta própria e sendo a presente Unidade,

a primeira dedicada ao planeamento e à construção de objectivos e

indicadores, as novidades abordadas durante estas sessões ajudaram-me a

tirar algumas conclusões. Não será por acaso que a falta de um bom

planeamento pode-se considerar “meio caminho andado” para encontrarmos a

chave do insucesso profissional. Embora as minhas expectativas que

precederam a presente formação já fossem bastante elevadas, foi nesta UFCD

que comecei a gostar a sério desta oportunidade que a mim foi confiada.

As características dos objectivos e a construção de indicadores de

produtividade e de qualidade iniciaram as 25 horas dedicadas à presente

UFCD. Sendo que os indicadores servem para medir objectivos, as suas

características (“SMART”) servem para a construção dos mesmos.

As funções da gestão consistem em planear, executar, controlar e

actuar. A gestão consiste em maximizar os recursos disponíveis de forma a

obter os melhores resultados possíveis.

As técnicas de aproveitamento do tempo e a gestão das tarefas que

podem ser feitas em simultâneo, usando o “diagrama de Gant” (cronograma),

foram-nos transmitidas através da execução de todos os passos necessários

para a preparação um mouse de chocolate.

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A missão; os valores; a estratégia e os objectivos são a base

responsável pelos vários esquemas que se sucederam, durante a presente

Unidade. Sendo estes, os responsáveis por todo o mecanismo que controla

toda a gestão organizacional.

Sabendo que o conceito missão é bastante abrangente e aqui apenas

referindo-me ao lado empresarial, a missão tem por objectivo o porquê da sua

existência. Quem somos; o que fazemos e como fazemos, são as três

questões a responder para dar início a todo o trabalho que, por parte do

empreendedor, tem como fim o sucesso profissional.

A análise SWOT consiste em diagnosticar, através de tabela própria, os

pontos fortes e os pontos fracos em ambiente interno, as ameaças e as

oportunidades em ambiente externo para que posteriormente e através de

outro esquema, denominado por “balanced scorecard”, possa ser activado o

plano de acção que tem como propósito os princípios que respeitam as regras

do bom planeamento.

Durante a presente Unidade todos os tópicos acima descritos e a ainda

os diversos organogramas que estruturam os vários tipos existentes de

departamentalização, designadamente: geográficos; clientela; funções e

produto, dominaram as primeiras 25 horas disponíveis para dar iniciação ao

vasto leque de aprendizagens relativas ao curso em processamento.

A matéria abordada na Unidade anterior (Planeamento e Áreas

Funcionais) teve seguimento na Unidade que agora apresento: Administração

das Organizações, também esta composta por 25 horas.

Um sistema é um conjunto de elementos ou órgãos que compõem o

sistema. Estão dinamicamente inter-relacionados, cada elemento

desenvolvendo uma actividade ou função e tendo como fim atingir um ou mais

objectivos.

As necessidades do sistema/organização são:

- Entradas/insumos/”inputs”

- Processamento (transformação dos insumos)

- Saídas/resultados/”outputs”.

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O parágrafo anterior anuncia o ambiente interno que se associa à gestão

na elaboração do diagnóstico que visa o estudo da organização em relação a

todos os ambientes que à rodeia.

Na continuação do esquema, agora em reflexão, o ambiente operativo

visa diagnosticar todas as vertentes externas que têm influência directa com a

organização. Já o ambiente contextual, através da análise PEST, visa o

diagnóstico das vertentes externas que exercem influência indirecta com a

organização.

Sendo que, para efeitos da boa gestão, o diagnóstico atrás apresentado

precede a análise SWOT abordada na UFCD anterior, esta, que fornece dados

para a elaboração do esquema de objectivos estratégicos com vista a criação

de indicadores a colocar nos 4 pilares (processos; financeiro; pessoas e

clientes) que rodeiam a missão; a estratégia e os valores no “balanced

scorecard”.

Todos os conceitos teóricos abordados nestas duas últimas Unidades

abriram-me a porta para “mergulhar” no restante processo de aprendizagem

relativo ao curso agora em fase de reflexão.

Sendo os Juros Simples e Juro Composto a Unidade que se seguiu,

esta também leccionada pelo Dr. Pedro Santana, as 25 horas que à

completaram foram voltadas para o cálculo financeiro, onde, nas aulas, tive

oportunidade de desenvolver alguns exercícios, calculando-os através das

suas respectivas fórmulas. Sendo que na presente UFCD consegui provar a

mim próprio que sou capaz de ultrapassar positivamente qualquer desafio de

extrema carga matemática.

As definições do capital; do tempo e do juro, bem como, a definição do

custo de oportunidade do capital foram os temas que abriram a presente

UFCD.

Regime de juro simples é quando mutuário* paga ao mutuante** o valor

do juro no final de cada período de capitalização, mantendo-se o capital

constante enquanto durar o empréstimo.

* - Quem recebe o empréstimo. ** - Quem concede o empréstimo.

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No Regime de juro composto o mutuário não paga o valor do juro ao

mutuante no fim de cada período de capitalização, retendo-o e adicionando-o

ao capital, formando assim um novo capital.

O desconto bancário é uma operação através da qual o credor recebe

da instituição bancária, antes da data o seu vencimento, o valor nominal

deduzido de uma parcela que é composta por encargos legais e/ou contratuais

estipulados para a operação.

Todos os exercícios resolvidos durante as lições tiveram como objectivo

a realidade dos cálculos a efectuar em regime de juros simples e em regime de

juro composto.

Com esta pequena apreciação termino a apresentação daquela que foi a

Unidade que testou as minhas qualidades matemáticas.

As UFCD’s: Técnicas de Marketing e Plano de Marketing completaram

as 100 horas seguintes da responsabilidade pedagógica do Dr. Pedro Santana.

O Marketing consiste em reunir um conjunto de meios de que dispõe

uma organização para promover, nos públicos pelos que se interessa, os

comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objectivos. A

promoção, o preço, o produto e os canais de distribuição são os 4 P’s relativos

às técnicas de Marketing. Sendo que, o Marketing Mix é o responsável pela

interligação desses 4 pilares.

Os estudos de Marketing; o Marketing estratégico e o Marketing opcional

foram os temas que abriram esta longa maratona de conteúdos que

completaram as 100 horas dedicadas à Unidade agora em reflexão. Todos os

trabalhos responsáveis para dar vida aos objectivos duma pizzaria, durante

algumas sessões, foram as cobaias, através de fórmulas próprias, para o

cálculo do ponto morto. O ponto morto é o nível de actividade no qual a

empresa equilibra a sua exploração. Exprime-se em quantidades a vender, em

volume de vendas a realizar ou em meses de actividade. Os custos fixos, os

custos variáveis e a margem, bem como, o descrito na frase anterior são os

elementos que determinam a política de preço num produto.

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A evolução ao Marketing; o mercado; o mercado em valor; os estudos

de mercado; a segmentação; a política do produto; o ciclo de vida do produto:

os tipos de mercado e as gamas de produto; as estratégias de comunicação e

o Marketing internacional dominaram as primeiras 50 horas das Unidades

dedicadas ao Marketing.

A estrutura geral do plano de Marketing; as principais informações do

plano de Marketing; a análise das envolventes (interna e externa); os objectivos

de Marketing; o Marketing Mix; a definição do mercado alvo; o posicionamento

da marca e/ou produto; a previsão do investimento; o orçamento de

comunicação e o orçamento do produto completaram as restantes horas das

presentes Unidades.

Nesta UFCD ainda houve tempo para uma abordagem aos passos que

compõem o mapa de meios libertos para o cálculo do valor, liberto, disponível

para pagar o investimento.

A presente Unidade, Técnicas de Marketing e para efeitos de

avaliação/trabalho de grupo, juntou-se à Unidade vizinha: Plano de Marketing..

O grupo, no qual colaborei, optou por dar seguimento ao Projecto de

Investimento que havia já antes sido feito em Unidade própria. Este trabalho

realizado foi referente a uma loja de pronto-a-vestir e de criação de marca

própria: “Fashion-Palace”, onde escolhemos a Rua do Dr. Fernão Ornelas –

Funchal para a localização da sua sede. Desta forma e apostando no comércio

tradicional elaboramos o nosso Plano de Marketing. Foi uma experiência

bastante interessante.

A descrição do produto; a descrição da concorrência; a descrição do

mercado; os canais de distribuição; o preço e a comunicação foram os tópicos

a respeitar, no trabalho acima mencionado, que abrangem toda a matéria

relativa às políticas de Marketing.

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Na minha opinião o elevado número de elementos por grupo (6)

dificultou a que chegássemos ao final de todas as decisões em mútuo acordo,

para os conteúdos a colocar no raciocínio em conjunto (Plano de Marketing).

Os diferentes objectivos lançados por cada adulto, para a presente formação,

poderão estar relacionados com o “problema”. Ainda assim, achei as Unidades

bastante positivas no que toca à aprendizagem concebida relativamente às

políticas de Marketing. O empenho e as competências evidentes no Formador

foram determinantes para que o meu aproveitamento, bastante satisfatório,

obtivesse viabilidade.

“Processos de Recrutamento” foi o nome da UFCD que, da

responsabilidade do Dr. Pedro Santana, se seguiu. 50 Horas foram a sua

duração.

Os princípios gerais de Gestão de Recursos Humanos (GRH); o Plano

Integrado de Gestão de Recursos Humanos; a avaliação de RH; o sistema de

recompensas; o recrutamento; a selecção; os tipos e os subtipos de

recrutamento – as suas vantagens e desvantagens foram os temas que

dominaram todas as sessões relativas à presente Unidade.

O principal objectivo da Gestão de pessoas consiste em tirar maior

partido possível dos Recursos Humanos nas organizações. A qualidade, a

quantidade e o tempo são factores que sendo bem planeados, quando postos

em prática, podem trazer benefícios lucrativos para as organizações e para os

colaboradores, quer em recompensas, quer em ascensão na carreira. A gestão

de pessoas consiste, também, em maximizar os recursos de forma a obter os

melhores resultados possíveis.

Os objectivos do Plano Integrado de Recursos Humanos (PIRH)

constituem-se de forma a diagnosticar a oferta e a procura de pessoas. O PIRH

é o “mecanismo” que controla toda a gestão de recursos humanos nas

organizações. O melhor para o colaborador e o melhor para a empresa são os

objectivos – chave do Plano Integrado de Recursos Humanos.

Sendo que o sistema de avaliação do desempenho permite o

diagnóstico das competências do colaborador; permite uma melhor política de

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recompensas; permite que os colaboradores possam progredir na carreira;

permite uma melhor rotação de colaboradores e permite diagnosticar as

necessidades de formação. Já os principais objectivos de um sistema de

recompensas têm como propósito a equidade salarial; a aplicação do sistema

de recompensas de forma que os colaboradores possam produzir ao máximo

das suas limitações e permite que, de uma forma hierárquica, quanto mais

elevada for a recompensa maior será o grau de responsabilidade do

colaborador.

As principais fases de um plano de formação são: o diagnóstico as

necessidades de formação dos colaboradores; a elaboração do plano de acção

preliminar, ou seja, a elaboração de um “caderno de encargos” para a

formação que permita um orçamento de custos; que permita o diagnóstico do

tempo necessário para a formação; a sua calendarização; o tipo de formação e

qual a entidade formadora.

O plano de formação acompanha a vida da organização tendo a sua

fase de planeamento; de controlo e de execução.

Os tipos e os subtipos de recrutamento, as suas vantagens e

desvantagens foram, através de pesquisa electrónica, os temas que

precederam o teste de avaliação final relativo ao módulo agora apresentado.

A criação de uma empresa de raiz para a satisfação do desafio lançado

pelo Tutor da Unidade foi, da minha parte e durante a derradeira sessão, o

tema desenvolvido para responder aos tópicos exigidos relativamente aos

princípios que regem a política dos Recursos Humanos.

Esta foi, também, uma UFCD em que, da minha parte, o aproveitamento

é considerado bastante satisfatório.

Métodos e Técnicas de Análise – 50 Horas que foram dedicadas às

análises ao balanço e às demonstrações de resultados. Foi esta, a penúltima

UFCD da responsabilidade pedagógica do Dr. Pedro Santana.

As técnicas de análise económica; os princípios da análise económica; a

análise às demonstrações financeiras e a análise aos documentos financeiros

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deram, de forma teórica, início à temática que precedeu a longa maratona de

indicadores considerados óbvios para o apoio às referidas análises.

Sempre partindo do princípio que, os capitais permanentes (activos

fixos) devem ser financiados por capitais de igual maturidade, ou seja, por

meios próprios e por capitais alheios a médio/longo prazo. E que, por sua vez,

os activos correntes devem ser financiados por capitais de igual natureza,

nomeadamente, pelos passivos correntes (capitais alheios a curto prazo).

Sendo assim, entendo que a presente Unidade dividiu-se em quatro

partes, finalizando com um teste de avaliação de conhecimentos.

Os indicadores de solvabilidade, que preencheram a acima anunciada

primeira fatia de horas, servem para medir o grau de autonomia financeira, a

solvabilidade geral, a estrutura do endividamento, a liquidez geral, a liquidez

reduzida, a liquidez imediata, a cobertura dos encargos financeiros, a cobertura

do serviço da dívida e o prazo de recuperação da dívida constantes no balanço

e na demonstração de resultados dos finais de cada ano das organizações,

comparando-os entre si (o corrente ano com os anteriores), com o propósito de

encontrar as soluções que possam ser consideradas mais viáveis para a

corrida às metas definidas como estratégicas.

A segunda parte dos indicadores, que medem a rendibilidade

proveniente da ligação das realidades existentes no balanço e na

demonstração de resultados, dedicou-se à rendibilidade do activo, à

rendibilidade bruta das vendas, ao efeito dos custos fixos, à rotatividade do

activo, à rendibilidade do capital próprio e ao efeito alavanca financeira.

Os indicadores de funcionamento – rotação das existências, prazo

médio de recebimentos, prazo médio de pagamentos e o cálculo do ciclo de

caixa, precederam a quarta e última parte de indicadores voltados para os

diagnósticos de risco. O grau de alavanca operacional (GAO), o grau de

alavanca financeira (GAF), o grau de alavanca combinado (GAC), o ponto

crítico e a margem de segurança são responsáveis por dar apoio à leitura e à

análise aos riscos evidentes nos balanços e nas demonstrações de resultados.

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Foram realizados, durante estas sessões, vários exercícios práticos,

individualmente e em grupo, para que nos pudéssemos inteirar das fórmulas e

da forma como calcular todos esses indicadores. Uma análise a várias

realidades organizacionais, com a ajuda dos indicadores atrás calculados,

finalizou a UFCD agora apresentada. Os resultados por mim obtidos,

relativamente a conhecimentos adquiridos no decorrer destas horas, deixaram-

me bastante satisfeito.

Gestão da Produção, a derradeira UFCD da responsabilidade do

formador Dr. Pedro Santana. Como podemos espreitar nos tópicos

enumerados no parágrafo abaixo e até hoje, data de finais de Agosto de 2011,

dia em que concluo a elaboração do presente Portfólio, esses tópicos, retirados

dos sumários que foram lançados na plataforma “oghma”, relativos à presente

Unidade que ainda se encontra no seu início, são insuficientes para que eu

possa opinar acerca dos seus conteúdos e acerca dos mesmos em relação às

minhas expectativas. No entanto, estou confiante que não darei o meu tempo

por perdido, o Formador ao longo destes dois últimos anos deixou provas

claras de que possui competências e aptidões extremas, bem como muito boa

capacidade emocional e pedagógica para trabalhar em horário pós-laboral.

Os tópicos iniciais relativos ao início da presente UFCD:

1 - Conceitos fundamentais da gestão da produção;

2 - Conceitos elementares da gestão da produção;

3 - Organização dos postos de trabalho…

Tentarei assistir ao maior número de sessões possível e tentarei,

sobretudo, acatar o máximo de novos conhecimentos.

E assim termino a minha apreciação às Unidades leccionadas pelo

Formador Dr. Pedro Santana. Foram algumas, muitas, horas onde muito

acerca da gestão se desenrolou. Tudo isto, com certeza que mudará a minha

forma de “olhar” e “caminhar” para o futuro.

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Dr.ª Maria João Carreira

Unidades:

- Legislação Laboral – 25 h. (Disciplina: Economia 01)

- Legislação Comercial – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 02)

Nas 25 horas destinadas à consulta do Código Laboral, as suas sessões

foram, na generalidade, abordadas de forma teórica. As Leis que determinam

os direitos do trabalhador e do empregador, bem como os pontos essenciais do

Código do Trabalho – As obrigações e direitos do empregado e do empregador

dominaram o decorrer da presente UFCD.

A importância dos Artigos e dos pormenores descritos no Código do

Trabalho, a sua consulta e a sua leitura, foram os objectivos a nos ser

transmitidos.

Sendo assim, a presente Unidade organizou-se pela sequência abaixo

mencionada:

Direito ao Trabalho:

- Conceito e princípios gerais

- Direitos e deveres das partes

Contrato de Trabalho:

- Elementos essenciais a um contrato

- Formas de cessação

- Condições de celebração e de caducidade

- Duração e Organização do tempo de trabalho: férias e faltas

- Vicissitudes contratuais.

A exploração das Leis do Código do Trabalho e a importância da

legislação em vigor na defesa dos direitos do trabalhador foi o “assunto”, em

aulas, mais debatido. No final da presente Unidade fomos submetidos a um

teste de avaliação. Da minha parte obtive bom aproveitamento.

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Findas as 25 horas dedicadas ao Código do Trabalho, a Unidade

seguinte, também da responsabilidade da Dr.ª Maria João carreira obteve

duração de 50 horas e toda ela direccionada para o Código das Sociedades

Comerciais.

Os Artigos de carácter geral (que se aplicam a todos os tipos de

sociedades):

- Personalidade

- Capacidade

- Forma e partes do Contrato de Sociedade e os seus elementos

- Actas

- Administração e fiscalização – Deveres Fundamentais

- Relato e apresentação de Contas / Falta de apresentação de Contas

- Inviabilidade das deliberações

- Responsabilidade civil

- Solidariedade na responsabilidade

- Cláusulas Nulas

- Acção da Sociedade

As sociedades por quotas:

- Características

- Responsabilidade dos Sócios

- Conteúdo do Contrato

- Firma “Lda.”

- Capital Social (5000€)

- Contribuição de Indústria

- Gerência

- Fiscalização

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As sociedades anónimas:

- Características

- Número de Sócios

- Firma “SA”

- Capital Social (50.000€)

- Contribuição de Indústria

- Órgãos

- Conselho de Administração

- Fiscalização

- Comissão de Auditoria

Foram os temas, acima mencionados, que controlaram o decorrer da

presente UFCD. Sendo este, todo o processo que dominou, através da sua

leitura detalhada e através da exposição e esclarecimento de dúvidas, as 50

horas agora em reflexão.

Termino, desta forma, o meu testemunho destinado às 75 horas da

responsabilidade pedagógica da Dr.ª Maria João Carreira em que a

oportunidade de “passar a pente fino” os Códigos: do Trabalho e das

Sociedades Comerciais poderá ser-me útil futuramente, uma vez que, as mais-

valias adquiridas acerca desta matéria e face a minha actual posição

profissional colocam os meus objectivos para o futuro, novamente em fase de

actualizações…

Dr.ª Idalina Martins

Unidade:

- Qualidade – Instrumento de Gestão – 25 h. (Disciplina: Economia 03)

A importância da implementação do Sistema de Gestão e Qualidade nas

empresas é hoje o espelho do empenho dos gestores; dos colaboradores e dos

demais influentes directos de todas as organizações em propósito do

crescimento mútuo empresarial.

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Os conteúdos abordados na presente UFCD foram sem dúvida uma

mais-valia adquirida no sentido de mentalizar “crânios” organizando-os, numa

vertente profissional, de forma que estes se habituem cada vez mais à

qualidade.

Sendo a norma de referência para certificar as empresas em qualidade:

NP EN ISO 9001: 2008, os seus requisitos; as suas auditorias e todos os seus

procedimentos foram durante as 25 horas, relativas à presente Unidade, a

matéria que agora apresento nesta minha reflexão.

A qualidade é o somatório de todas as propriedades e características

de um produto ou serviço que lhe conferem a possibilidade de satisfazer as

necessidades implícitas e explícitas de um cliente.

Os principais objectivos do decorrer da presente UFCD estiveram

voltados para toda a realidade pela qual passa uma empresa que pretende

implementar o SGQ, ou obter o certificado de qualidade. Inicialmente, a

entidade responsável pela certificação procede a uma fase de diagnóstico que

tem como fim a comparação da norma com a realidade da empresa. A

preparação do SGQ (Sistema de Gestão de Qualidade) é o passo que se

segue e que consiste em documentar por escrito todas as práticas

empresariais. A passagem dos documentos escritos, atrás referidos, para a

prática faz parte do passo seguinte e denomina-se pela Implementação do

SGQ. A auditoria interna é uma espécie de auto-diagnóstico que visa a

comparação da norma com a realidade da empresa, após os passos atrás

mencionados, e que têm como objectivo preparar a organização para a

auditoria da responsabilidade da entidade certificadora. O plano de acção

correctivo (PAC) é o plano que tem como propósito a selecção dos problemas

(das não conformidades) oriundos das fases atrás mencionadas. Quem e

como, são as questões a procurar resposta para corrigir essas não

conformidades identificadas nas auditorias. Todos os passos atrás descritos,

bem como, a cronologia de todas as auditorias (interna; prévia; concessão;

acompanhamento; renovação; expansão e a sua estruturação esquemática

fizeram parte dos temas que dominaram as 25 horas dedicadas ao SGQ.

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O conceito e a evolução histórica; a garantia de qualidade; os princípios

de qualidade. A qualidade na organização – gestão do espaço e do tempo; a

sinalização de esforços; a identificação de pessoas; os instrumentos de apoio à

gestão: o modelo de auto-avaliação; o balanced scorecard e os objectivos:

identificar o conceito e os princípios subjacentes à gestão de qualidade; a

promoção da qualidade na organização; o enunciado e a aplicação das

ferramentas de gestão na organização foram os conteúdos programáticos que

dominaram na totalidade a presente UFCD, esta que findou com um teste de

avaliação. Da minha parte obtive aproveitamento satisfatório. Foi esta também

uma Unidade onde adquiri novos conhecimentos que foram os responsáveis

por viabilizar os objectivos por mim traçados para a presente etapa.

Dr. Vítor Freitas

Unidades:

- Princípios de Fiscalidade – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 06)

- IRS – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 06)

- IRC – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 06)

- Imposto sobre o Património – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 06)

- Instituições Bancárias – 25 h. (Disciplina: Economia 05)

Nunca descurando a elevada importância das restantes Disciplinas que

completam o corrente percurso de formação, a Disciplina 06 na qual consta a

presente UFCD, em minha opinião, foi se calhar a portadora da realidade que

mais se confronta com a nossa vida pessoal e profissional. Realidade, esta,

que são os Impostos. Uma Unidade “puxadinha” no que toca ao seu vasto e

pormenorizado conteúdo, no entanto, com resultados de aprendizagem, da

minha parte, muito satisfatórios.

No decorrer desta primeira Unidade relativa à Disciplina agora em

reflexão, a Disciplina 06, foram abordados temas relativamente aos princípios

de fiscalidade e aos Artigos existentes no Código do IVA (CIVA).

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O Direito Fiscal é um ramo do Direito que se ocupa do estudo das

Normas Jurídicas relativas ao imposto. Sendo que o imposto é uma prestação

pecuniária; definitiva; unilateral; coactiva sem carácter de sanção; exigida pelo

Estado e com fins públicos. Os impostos directos são aqueles que visam atingir

manifestações imediatas de capacidade contributiva, como por exemplo: IRC e

IRS. Já os impostos indirectos visam atingir manifestações mediatas da

capacidade contributiva. Exemplos: IVA; IMI; IMT e IS.

O imposto real é objectivo (ex: IMT) e os impostos pessoais são

subjectivos, pois têm em consideração as realidades pessoais dos

contribuintes (ex: IRS).

O princípio da legalidade; o princípio da tipicidade (tem de estar previsto

na Lei); o princípio da igualdade; o princípio da proporcionalidade e o princípio

da não retroactividade (devem ser tributados factos futuros e nunca os

passados) são os princípios constitucionais tributários.

As fontes de Direito; a Doutrina administrativa; a elisão fiscal e os

elementos da relação jurídico-social (sujeito activo, passivo, contribuinte e

devedor do imposto) foram também definições que ficaram esclarecidas no

início da presente UFCD.

Na interpretação da Lei temos de ter em conta a letra da Lei; o

pensamento legislativo; a unidade do sistema jurídico (não se “agarrar” a um só

Artigo relativo ao imposto “IVA”, mas sim a todo o “CIVA”). O contexto

temporal, o contexto em que foi criada essa Lei também é um elemento em

consideração para uma boa interpretação da Lei.

O IVA é o imposto sobre o valor acrescentado, para ser tributado o IVA a

venda, a compra ou a prestação de serviços deverá ter incidência objectiva;

localizada em Portugal; ser uma transmissão de bens ou prestação de serviços

e de natureza onerosa (paga em dinheiro).

O Artigo: 9º, que relata as situações que isenta o IVA; o Artigo 18ª, que

relata as taxas aplicadas nas Regiões (PT, RAM e RAA); o Artigo 6º,

Localizações; os Artigos 19º e 20º relativos ao direito à dedução e o Artigo 21ª

– exclusão à dedução foram, estes, os Artigos que, durante as sessões, mais

foram passados a pente fino. Um teste “sumativo” fechou as 50 horas

dedicadas ao CIVA. Da minha parte obtive excelente aproveitamento.

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Concluídas as 50 horas da primeira Unidade da Responsabilidade do Dr.

Vítor Freitas, as 25-30 horas que se seguiram foram dedicadas ao Imposto

Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).

O nº1 do Artigo 1º do CIRS relata a base de incidência do imposto:

- “O imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) incide

sobre o valor anual dos rendimentos das categorias seguintes, mesmo quando

provenientes de actos ilícitos, depois de efectuadas as correspondentes

deduções e abatimentos:

- Categoria A – Rendimentos do trabalho dependente;

- Categoria B – Rendimentos empresarias e profissionais;

- Categoria E – Rendimentos de capitais;

- Categoria F – Rendimentos prediais;

- Categoria G – Rendimentos patrimoniais;

- Categoria H – Pensões.”

Os conteúdos abordados na presente Unidade concentraram-se à volta

da fórmula que logo no início a sua estrutura revelou os passos a percorrer

para a conclusão do objectivo.

A consulta a todos os Artigos; a exposição de dúvidas; a resolução de

exercícios relativos ao Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e

um teste de avaliação final completaram as 30 horas disponíveis para a

presente Unidade. Durante uma sessão e em altura própria, através das

declarações electrónicas existentes no “site” das Finanças, tivemos

oportunidade para acompanhar o preenchimento de alguns anexos

esclarecendo dúvidas relativas aos passos a realizar para os seus

preenchimentos por via electrónica.

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O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) preencheu

as 50 horas que sucederam as destinadas ao IRS (30h). A presente UFCD foi

também da responsabilidade pedagógica do Dr. Vítor Freitas.

De acordo com o Artigo 1º, o presente imposto incide sobre os

rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos, no período

de tributação, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termos do Código do

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). Considera-se

titular de rendimentos as pessoas colectivas sujeitas ao presente

imposto que apresentam rendimentos à actividade económica

desenvolvida.

Sabendo que a tributação do IRC incide sobre o Resultado Fiscal, os

exercícios praticados ao longo destas 50 horas tiveram como objectivo

retirarmos dos resultados apresentados contabilisticamente pelas empresas

todos os lançamentos na contabilidade que não são, por Lei, aceites

fiscalmente, acrescendo, assim, esses valores ao lucro tributável. O quadro 07

e o quadro 10 do Modelo 22 da respectiva declaração de rendimentos

acompanharam-nos durante toda a presente Unidade.

Sabendo que a importância do presente imposto incide sobre todo o

CIRC, destaco abaixo apenas alguns Artigos sobre os quais, durante as lições,

foram expostas e esclarecidas dúvidas acerca da matéria:

A incidência Real do imposto (CIRC) recai sobre:

Artigo:1º -Pressuposto do imposto; Artigo: 2º - Sujeitos passivos

e Artigo: 3º - Base do imposto.

No Capítulo II – Isenções:

Artigo 9º - Estado, Regiões Autónoma, autárquicas locais, suas

associações de direito público e federações e instituições de segurança

social e Artigo10º - Pessoas colectivas de utilidade pública e de

solidariedade social.

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Capítulo III – Determinação da matéria colectável:

Artigo: 22º - Subsídios relacionados com activos não correntes;

Artigo: 34º - Gastos não dedutíveis para efeitos fiscais; Artigos: 35º e

36º (Relativos às perdas por imparidade); Artigo: 44º - Quotizações a

favor de associações empresariais; Artigo: 45º - Encargos não

dedutíveis para encargos fiscais; Artigo: 46º - Conceito de mais-valias

e de menos-valias; Artigo: 48º - Reinvestimento dos valores de

realização; Artigo: 64º - Correcções ao valor de transmissão de

direitos reais sobre bens imóveis e Artigo: 65º - Pagamentos a

entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal previligiado.

Capítulo IV – Taxas:

Artigo: 87º - Taxas; Artigo: 87º- A - Derrama e Artigo: 88º -

Taxas de tributação autónoma.

Capítulo V – Liquidação: Foi realizada uma abordagem geral desde o

Artigo: 89º até ao Artigo: 123º onde ficaram esclarecidos os passos e

as percentagens a “cobrar” sobre o valor tributário.

Um teste de avaliação final concluiu a presente UFCD destinada

ao IRC. Da minha parte obtive bom aproveitamento. Foram 50 horas

onde aprendi muitas coisas acerca do imposto agora em reflexão.

As 25 horas seguintes, da responsabilidade pedagógica do formador

Vítor Freitas, destinadas ao Imposto Municipal sobre os Imóveis e ao Imposto

Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, preencheram os temas

que dominaram a totalidade da UFCD: Imposto Sobre o Património. Através de

reflexões elaboradas em grupo e de acordo com os Artigos descritos nos

Códigos que controlam os referidos Impostos, as suas conclusões foram

debatidas através das apresentações ao formador e aos colegas. Assim se

concluiu a Unidade em que ficaram os formandos encarregados de “unir” a

totalidade dos Artigos, estes que estavam divididos pelos grupos, e interligar os

seus raciocínios com o propósito final a abordagem da totalidade dos tópicos

exigidos para a conclusão do agora realizado objectivo.

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EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 46

A incidência dos Impostos: IMI; IMT e o Imposto do selo, as suas

isenções; os valores patrimoniais tributários e a determinação dos seus valores

tributáveis, bem como: as taxas; a liquidação; a cobrança; as garantias e a

fiscalização foram, no decorrer da presente Unidade, passadas a pente fino.

Foi esta, também, uma UFCD onde os novos conhecimentos adquiridos e a

consolidação daqueles que já possuía, relativamente a esta matéria, são por

mim considerados muito positivos.

Na derradeira Unidade, leccionada pelo Formador Vítor Freitas, a sua

temática inclinou-se para uma abordagem teórica de todos os conceitos que

dominam a vertente financeira da sociedade. O Banco, os meios de pagamento

e os créditos foram alguns dos tópicos desenvolvidos no decorrer da presente

UFCD. Um trabalho de grupo, de consulta tecnológica, voltado para a

elaboração de simulações de crédito habitação, em várias instituições

bancárias, bem como, as suas respectivas análises e ainda um teste de

avaliação individual, fecharam as 25 horas disponíveis para a aquisição de

novos conhecimentos relativos às Instituições Bancárias.

As Instituições de crédito; o Banco; o Banco Mundial; os meios de

pagamento; os cheques (cruzado, não à ordem e visado); as notas e moedas;

as transferências Bancárias; o crédito; o crédito (habitação, de consumo e para

outros afins); as garantias (real e pessoal) e ainda as Taxas – TAE; TAEG;

TANB; TANL; Taxa de Esforço; Spread e Euribor foram os tópicos

desenvolvidos durante a totalidade da UFCD agora em reflexão.

A presente UFCD fechou uma longa “maratona” da responsabilidade

pedagógica do formador Vítor Freitas. “Maratona”, esta, voltada para os

deveres fiscais e para, finalmente, as realidades bancárias. Foram 175 horas

que presenciei na totalidade e onde aprendi muita coisa nova. O rigor e o

empenho pedagógico do ainda jovem formador estão de parabéns.

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Formador: César Rosa

Unidades:

- Aplicações Informáticas de Contabilidade – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)

- Aplicações Informáticas de Gestão – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)

- Aplicações Info. de Gestão de Pessoal – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 09)

Quando na Disciplina 04 tínhamos abordado os temas relativos à

Contabilidade na sua vertente teórica, a presente UFCD, pertencente à

Disciplina 09, virou-se para as suas aplicações informáticas. Além do facto de

se “clarificar” aquilo que havíamos aprendido nas Unidades anteriores relativas

aos conceitos teóricos contabilísticos, a presente UFCD, deu-nos a

oportunidade de adquirirmos novos conhecimentos a partir das aplicações

existentes no Primavera Software. 25 Horas foram a duração da presente

Unidade da responsabilidade do formador César Rosa.

As ferramentas do Primavera Software; o Plano de Contas; o Plano de

IVA; os Diários, Documentos e os Movimentos Bancários; os Extractos e os

Balancetes; a Ligação entre o Plano de Contas e o Plano de IVA; os Centros

de Custo e as Chaves de Repartição foram os temas que controlaram todas as

sessões dedicadas às aplicações informáticas de Contabilidade.

De modo a adaptar o número de computadores disponíveis em sala por

todos os formandos, foram criados grupos de dois elementos. Ficando, assim,

traçado o “esquema” para aquisição de novos conhecimentos que perdurou por

toda a formação relativa ao referido software. Foi uma experiência positiva e

bastante satisfatória.

A presente Unidade, toda ela composta por exercícios práticos e

esclarecimento de dúvidas, findou com um teste de avaliação. Da minha parte

o aproveitamento, quer na aquisição de novos conhecimentos, quer em nota

conseguida no papel, foi muito positivo.

25 Horas foram a duração da UFCD seguinte: Aplicações Informáticas

de Gestão, esta também da responsabilidade pedagógica do formador César

Rosa.

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O Software Primavera – Área Comercial; a Criação de Empresas; a

Criação de Clientes; a Criação de Artigos; as Famílias e as Sub-Famílias; os

Artigos Compostos e o Conjunto de Artigos; os STOCKS – Entradas de Stock,

Saídas e Transferências; as Vendas; a Transformação de Documentos:

Encomendas em Guias de Transporte e em Facturas; as Compras: V/Factura e

Encomendas a Fornecedores foram os temas de dominaram as 25 horas

relativas à presente UFCD.

Apesar de eu ter organizado esta minha reflexão, relativa à presente

Disciplina, de acordo com o programa apresentado na plataforma “oghma”, foi

a presente Unidade, das três que compõem a parte dedicada às Aplicações

Informáticas da Disciplina 09, por nós a primeira a ser posta em prática. As

razões que levaram o Formador a proceder à alteração atrás referida foram,

com certeza, com o objectivo de beneficiar todo o grupo e para que todos

obtivéssemos melhor aproveitamento.

Foi esta, também, uma Unidade onde no decorrer das lições os

exercícios práticos e o esclarecimento de dúvidas dominaram todas as horas

disponíveis para a aquisição de conhecimentos relativamente às Aplicações

Informáticas de Gestão Comercial. A UFCD terminou com um teste de

avaliação. Os valores finais conseguidos através do meu empenho e do meu

esforço foram bastante satisfatórios.

A derradeira Unidade da Responsabilidade do formador César Rosa, as

Aplicações Informáticas de Gestão de Pessoal, teve duração de 25 horas. No

decorrer destas sessões abordamos todo o sistema que satisfaz o

processamento de salários. A presente UFCD foi o seguimento Informático da

UFCD: “Vencimentos”, onde, nesta última, havíamos trabalhado o mesmo

tema, mas de forma teórica. Foi bastante satisfatória a experiência, uma vez

que toda a realidade que abrange esta matéria é de grande importância para

todos os sectores profissionais e até pessoais.

O Software Primavera na área de Gestão de Pessoal/Recursos

Humanos; a Ficha de Funcionários; as Remunerações e os Descontos; o IRS;

a Segurança Social, os Sindicatos e os Seguros; as Horas extras e as Faltas;

os Processamentos, Recibos de Vencimento; os Independentes / Recibos

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Verdes e todas as suas aplicações foram os conteúdos que dominaram por

completo todo o tempo disponível para a presente Unidade.

A Disciplina 09 findou com um teste de avaliação. Mais uma vez, obtive

bom aproveitamento. E para repetir aquilo que afirmei na ficha anexa ao

presente portefólio: “de uma simpatia e dedicação pedagógica extrema,

merecedora de destaque. Ao Formador: César Rosa, os meus parabéns!”

Dr.ª: Tânia Batista

Unidades:

- Projectos de Investimento – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 08)

- Gestão Administrativa de Stocks – 25 h. (Disciplina: Contabilidade 08)

- Gestão Económica de Stocks – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 08)

- Auditoria e Controlo Interno – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 12)

- Controlo de Gestão – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 12)

A presente Unidade, Projectos de Investimento, foi dedicada, na sua

generalidade, ao trabalho de grupo relativo ao Projecto de Investimento e

obteve a duração de 50 horas. Como já referi anteriormente, o “paraíso” falhou,

em minha opinião, pelo elevado número de elementos por grupo (6). No

entanto, a experiência adquirida com o trabalho realizado foi bastante

satisfatória. O Projecto de Investimento que constou no grupo, que do qual eu

fiz parte, foi relativo à “Fashion-Palace”, empresa de pronto-a-vestir e criação

de marca própria, sedeada na Rua do Dr. Fernão Ornelas – Funchal. O

presente raciocínio colectivo ligou-se a outras duas Unidades, Técnicas e

Plano de Marketing.

Um projecto de investimento é uma aplicação de fundos escassos que

geram rendimento durante um determinado período de tempo, de forma a

maximizar o lucro da empresa.

Os projectos de investimento classificam-se de várias formas:

- Dependentes: que dependem de outro projecto para ser canalizado

(baixar um determinado consumo na empresa para arranjar dinheiro para

comprar outra necessidade).

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- Independentes: exemplo: conseguir patrocinadores para financiar o

projecto.

- Convencionais: um investimento confirmado por três anos, mas, cada

ano tem o seu orçamento (um só orçamento dividido em três). Dois ou mais

períodos de tempo.

- Não convencionais: estipula um prazo por um período de tempo.

No decorrer da presente UFCD e antes de se dar início ao trabalho de

grupo, foram ainda esclarecidos temas acerca:

- Dos Investimentos: pequenos e grandes.

- Dos Investimentos por: inovação; substituição; estratégico e expansão.

A pré-concepção; a maturação/implementação/execução; a saturação

/execução/funcionamento e a extinção/declínio são as fases de vida de um

projecto.

A Óptica de Avaliação Financeira; a Óptica de Avaliação Social, bem

como, o TRC (tempo de recuperação do capital); o VAL (valor actual líquido) e

o TIR (taxa interna de rentabilidade) foram temas que resumidamente foram

abordados durante a presente Unidade.

A UFCD, Gestão Administrativa e Material de Stocks, com duração de

25 horas, foi, da responsabilidade da formadora Tânia Batista, a Unidade que

se seguiu.

A identificação aos diversos factores que compõem a política da Gestão

Administrativa de Stocks iniciou a Unidade agora em reflexão. Seguindo-se, na

sua generalidade, com trabalhos práticos em aula, compostos por exercícios e

pelas suas correcções. Tenho uma opinião bastante positiva em relação,

também, à presente UFCD, na medida em que os conhecimentos adquiridos no

decorrer das suas lições são mais-valias importantes para completar os meus

objectivos traçados a partir da presente formação.

A identificação das regras de gestão administrativa de stocks; a

identificação e caracterização dos vários tipos de stocks; a identificação de

necessidades de existência de stocks nas empresas; a importância de uma

gestão administrativa de stocks; os efeitos decorrentes da gestão de stocks e

os custos associados ao stock: (custo de ruptura, custo de posse e custo de

passagem); os tipos de movimentação mais corrente em gestão administrativa

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de stock; os critérios de valorização de existências: (FIFO e LIFO) e os critérios

de valorimetria: CMP – Custo Médio Ponderado dominaram por inteiro o tempo

disponível para a Unidade relativa à gestão administrativa de stocks. Esta, que

findou com um teste de avaliação. Da minha parte, o aproveitamento obtido foi

muito satisfatório.

Gestão Económica de Stocks foi a Unidade que da responsabilidade

pedagógica da formadora Tânia Batista se seguiu. 50 Horas foram a sua

duração.

No decorrer da presente Unidade foram abordados temas relativos à

política de Gestão Económica de Stocks. Exercícios práticos em aula,

relacionados com a análise ABC, preencheram uma grande fatia desta UFCD.

Sendo esta, também por mim, uma das consideradas como bastante

importante, uma vez que e em matéria de gestão e de controlo de stocks, as

suas funções; os seus objectivos; as suas classificações e todos os seus

cálculos são mais-valias adquiridas que se juntam ao vasto rol das minhas

aprendizagens oriundas do presente objectivo.

A gestão económica de stocks – vantagens e desvantagens; a

importância de stocks na empresa; os objectivos da gestão de stocks / funções

dos stocks; a classificação dos stocks: localização no processo (matérias-

primas, em curso e produto acabado); a classificação dos stocks: tipo de

procura (dependente e independente); a quantidade e o valor – Análise ABC; a

classificação dos produtos segundo a frequência de utilização; o stock mínimo

ou stock de segurança; o stock máximo; o lote de reaprovisionamento; a taxa

de rotação do stock / índice de rotação do stock; a taxa de cobertura média do

stock; a taxa de ruptura e a quantidade económica a encomendar / ponto de

encomenda foram os temas que desenvolvidos através de exercícios práticos e

esclarecimento de dúvidas dominaram por completo a Unidade agora em final

de reflexão, esta que se concluiu com um teste de avaliação. Da minha parte e

mais uma vez o bom aproveitamento obtido vai ao encontro dos meus

objectivos.

50 Horas foram a duração da UFCD que da responsabilidade

pedagógica da formadora Tânia Batista obteve seguimento, Auditoria e

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Controlo Interno. Durante as suas sessões, uma abordagem geral, linear,

passou a pente fino todos os tópicos relacionados com a temática agora

apresentada.

Auditoria é em um exame cuidadoso e sistemático das actividades

desenvolvidas em determinada empresa ou sector, cujo objectivo é averiguar

se elas estão de acordo com as disposições planeadas e/ou estabelecidas

previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em

conformidade) à consecução dos objectivos.

Usando a opinião pessoal para satisfazer o tema solicitado pela

formadora e de acordo com a temática abordada ao longo da presente UFCD,

poderia afirmar que um dos aspectos considerados importantes, da

auditoria/controlo interno, é que cada colaborador que exerça uma determinada

função deve realizá-la de forma correcta e organizada. Sendo que, no exercício

das suas funções, não basta só comunicar aquilo que fez, como também, é

necessário apresentar provas de que o fez, de forma correcta e organizada.

Ainda outro aspecto importante, a segregação de funções, bem como o facto

de os auditores serem independentes.

Mesmo que não venha a trabalhar numa empresa que tenha tais

procedimentos como regras, através dos conhecimentos adquiridos durante a

presente Unidade, posso tirar grande proveito melhorando as minhas acções

no âmbito profissional.

Os objectivos da Unidade que agora finda debateram-se de modo a

constatar as evidências de um processo de auditoria.

As diferentes fases da Auditoria são:

- Carta de compromisso;

- Planeamento;

- Execução;

- Relatórios.

Os tópicos atrás mencionados fazem referência relativamente ao

planeamento e organização do trabalho de Auditoria.

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O compromisso deve fazer referência:

- Ao objectivo da auditoria das demonstrações financeiras;

- À responsabilidade do órgão de gestão;

- À estrutura conceptual do relato financeiro;

- Ao âmbito da Auditoria;

- À forma de quaisquer relatórios;

- Ao risco inevitável de que alguma distorção material possa não ser

descoberta;

- Ao acesso não restritivo a quaisquer registos, documentação…

A Auditoria Interna:

É realizada por alguém dentro da organização e que tem como função

de apreciação independente, dentro dessa organização, como um serviço para

a mesma, para examinar e avaliar as suas actividades.

A Auditoria Externa:

É realizada por uma entidade independente e tem como função testar

todos os documentos da empresa para no final emitir um parecer totalmente

imparcial e isento para ser credível.

O Auditor:

Pertence a uma sociedade de Auditores (ROC’s) e têm como função

fazer as Auditorias externas às organizações. No final de cada Auditoria, este,

apresenta um parecer que documenta / testa as contas se estão de acordo

com o SNC (tem como função detectar falhas nas contas).

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Podem ser realizados vários tipos de Auditoria às organizações:

- Auditoria financeira;

- Auditoria operacional;

- Auditoria de gestão;

- Auditoria previsional;

- Auditoria informática;

- Auditoria fiscal;

- Auditoria contabilística.

Foram os tópicos neste trabalho, acima mencionados, que foram

desenvolvidos e analisados durante as 50 horas destinadas à Unidade:

Auditoria e Controlo Interno.

Controlo de Gestão foi a derradeira UFCD da responsabilidade

pedagógica da formadora Tânia Batista e obteve duração de 50 horas. Durante

esse tempo, uma abordagem teórica aos tópicos apresentados nos parágrafos

seguintes dominou, de forma linear, por completo as sessões relativas à

presente Unidade. Numa altura em que o curso se aproxima do seu final, as

“peças” a encaixar tornam-se, cada vez mais, naturais e óbvias. A presente

UFCD, conjuntamente com a Unidade vizinha: Gestão da Produção, esta última

da responsabilidade do formador: Pedro Santana, fecharam uma longa e

trabalhosa maratona de formação que exigiu de todos nós muita dedicação e

bastante sacrifício.

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Os princípios do controlo de gestão; os elementos do seu sistema; as

suas ideias chave (estimular; responsabilizar; gerir com rigor; êxito); os seus

instrumentos; os seus clientes; o seu processo (orçamentação; programação;

execução; avaliação); os seus instrumentos de pilotagem; o seu planeamento;

o seu controlo orçamental; os seus novos instrumentos; as fases de

implementação de um sistema de controlo de gestão; as causas dos problemas

nos seus sistemas; a análise dos factores que influenciam o sistema de

controlo de gestão e as suas fases de desenvolvimento dominaram a totalidade

das sessões destinadas a Unidade agora em reflexão.

Uma apresentação projectada na parede, onde nela constavam todos os

tópicos a desenvolver, fez-se acompanhar nas explicações, durante estas

aulas. Assim, à medida que surgiam as dúvidas, colocadas pelos formandos,

iam ficando esclarecidas com as respectivas intervenções da formadora nesse

sentido.

Desta forma concluíram-se as cinco UFCD´s da responsabilidade

pedagógica da Dr.ª. Tânia Batista. Foi assim, uma carga horária de formação à

sua responsabilidade onde muita coisa de processou. Os novos conhecimentos

adquiridos e o objectivo principal alcançado deixou-me bastante satisfeito.

Dr.ª Teresa Silva

Unidade:

- Estatísticas das Relações Laborais – 25 h. (Disciplina: Economia 07)

- Gestão de Equipamentos e Recursos – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 10)

Os temas abordados na primeira UFCD, Estatísticas das Relações

Laborais, da responsabilidade pedagógica da Dr.ª Teresa Silva e que obteve

duração de 25 horas, voltaram-se para a consulta electrónica

(http://www.gep.mtss.gov.pt/) onde, no decorrer das suas sessões, nos foi dada

a oportunidade de consultar os diversos conteúdos úteis ao preenchimento dos

campos do Relatório Único e dos seus Anexos. A consulta a alguns Artigos do

Código do Trabalho, bem como, à Portaria 55/2010 (SIMPLEX) foram, também,

temas desenvolvidos durante a presente Unidade.

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A Legislação vigente para o preenchimento do Relatório Único; o Código

do Trabalho e a Portaria 55/2010; a obrigatoriedade de preenchimento do

Relatório Único e a respectiva data das entregas; o preenchimento do Relatório

Único em formato de papel; as vertentes do Anexo C – “Relatório Anual de

Formação Contínua”; o Anexo D – “Relatório Anual de Actividade de Serviço de

Segurança e Saúde e Trabalho; o Anexo E – Greves; o Anexo F – Informação

sobre Prestação de Serviços e a Legislação relativa ao preenchimento, e ainda,

o preenchimento do Mapa de Férias foram os tópicos que dominaram por

completo as 25 horas destinadas à Unidade agora em reflexão.

A realidade dos diversos documentos relativos a dados estatísticos que

nas empresas o seu preenchimento é obrigatório, colocou subjectividade nas

minutas por nós preenchidas durante as sessões da presente Unidade. Todos

os anexos relativos ao Relatório Único devem ser preenchidos de acordo com

os dados reais das empresas, sendo assim, a mensagem a nos ser transmitida

orientou-se de forma a obtermos conhecimento da sua existência e dos seus

locais de consulta, bem como, dos conteúdos a colocar nos respectivos

campos. Foram 25 horas onde aprendi coisas novas. O aproveitamento obtido

viabilizou as minhas expectativas para a presente UFCD.

Gestão de Equipamentos e Recursos, com duração 50 Horas foi a

UFCD que da responsabilidade da Dr.ª Teresa silva se professou.

A presente Unidade iniciou-se com uma abordagem teórica

relativamente aos conceitos: Equipamento; Hardware e Software. O

levantamento das necessidades de equipamentos informáticos nas empresas;

a consulta ao CCP – Decreto-lei 18/2008, ou Código dos Contratos Públicos e

um trabalho de grupo final dominaram por completo as 50 horas destinadas à

presente Unidade. No grupo em que participei, o tema voltou-se para a

aquisição de equipamentos informáticos (10 computadores) e um contrato de

manutenção por 5 anos. O objectivo do referido trabalho colectivo desenvolveu-

se de acordo com o levantamento das necessidades para a empresa fictícia:

Contabilidade HQNC Lda. Sedeada à Rua Direita nº 02 – Funchal. Os novos

conhecimentos adquiridos nesta experiência viabilizaram os meus objectivos.

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No decorrer destas sessões, inicialmente foram esclarecidos alguns

tópicos importantes a ter em conta no levantamento de necessidades de

equipamentos e de serviços informáticos. O modelo de dados da empresa é

criado com base num levantamento de funções e na análise de dados, este

trabalho compõe o levantamento dessas necessidades, a sua análise de

custos/benefícios da solução apresentada.

Os elementos que compõem um Plano Director Informático,

nomeadamente, a filosofia dos objectivos a serem atingidos; as prioridades; os

custos e benefícios dos projectos onde se devem implementar o investimento

de hardwares, softwares, recursos e formação; as previsões de quantidades; o

risco do projecto mencionando estratégias de mercado, as tendências e as

expectativas; o cronograma financeiro com custos de reembolso, bem como, os

Factores Relevantes para a Decisão de Compra, nomeadamente, o custo do

equipamento; o custo dos programas; a manutenção do equipamento; o custo

de formação e o custo de utilização, erros e desastres foram tópicos que de

forma teórica ficaram esclarecidos antes de se dar início ao acima mencionado

trabalho de grupo.

Foram 50 Horas onde o aproveitamento obtido é considerado bastante

positivo.

Drª. Carla Freitas

Unidade:

- Gestão de Recursos Informáticos – 50 h. (Disciplina: Contabilidade 10)

As temáticas abordadas no decorrer presente UFCD, Gestão de

Recursos Informáticos, apontaram para as Tecnologias de Informação (TI) e

para a competitividade das empresas, bem como, para todo o sistema moderno

que estrutura o seu funcionamento organizacional. Empresas que, com as

evoluções tecnológicas oriundas da globalização, trabalham para a sua

excelência. Foram 50 horas direccionadas para os aspectos informáticos que

formam o elo de ligação entre o cliente e a empresa e que são, também, os

responsáveis pelo transporte de toda a informação necessária para a sua

gestão, controlo e interacção global.

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Os temas pressupostos para a realização da presente Unidade foram

apresentados da seguinte forma:

- Descrever a forma como se integram os recursos informáticos na empresa; - Proceder à gestão e planeamento dos recursos informáticos da

empresa.

Tendo como objectivo a análise dos seguintes conteúdos:

Informática e Empresa:

- Globalização;

- Sociedade de Informação e a Excelência Empresarial.

Recursos Informáticos – Planeamento e Gestão:

- Aspectos Organizacionais determinantes para a constituição de um

centro informático;

- Estudo, Desenvolvimento, Manutenção e Exploração de Sistemas

Apropriados à Empresa;

- Gestão Económica da Qualidade Informática;

- Planeamento de um centro de informática;

- Gestão Económico-financeiro dos Recursos Informáticos.

O conceito globalização foi o tema que iniciou o vasto leque de tópicos

que ao longo da Unidade, agora em reflexão, preencheram a carga horária

disponível para a satisfação do corrente objectivo.

A globalização é um conjunto de transformações na ordem política e

económica mundial que vem a acontecer nas últimas décadas. A interligação

acelerada dos mercados mundiais, a expansão das grandes empresas

internacionais (com possibilidade de movimentar milhões de euros por

computador em alguns segundos) e com a chamada “Terceira Revolução

Tecnológica” são as formas como se manifesta a globalização.

A globalização cultural, a globalização e a tecnologia, a empresa

globalizada e as consequências da globalização, através de apresentações

focadas pelo projector, deram o debatido seguimento que, através de análise e

de esclarecimento de dúvidas, foi sucedido por dois trabalhos individuais,

escritos, cujos temas a trabalhar foram os seguintes:

- Globalização;

- Sociedade de Informação e Excelência Empresarial.

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A Excelência Empresarial é a "excelência" nas estratégias, nas práticas

de negócios e nos resultados possíveis de desempenho que tenham sido

validados por meio de avaliações, utilizando modelos de excelência de negócio

comprovados. Os Modelos de Excelência de Negócios, os desafios de Modelos

de Excelência, a competitividade das Empresas, a Sociedade de Informação,

os Indicadores da Sociedade de Informação e os seus aspectos gerais foram

detalhadamente esclarecidos, também, na 1ª metade da presente UFCD.

A Internet, Intranet e Extranet; o Comércio Electrónico Directo e

Indirecto; as vantagens e desvantagens para as organizações, consumidores e

sociedade; os tipos de comércio electrónico: B2B, B2C, C2C, B2A, C2A e B2E

foram as temáticas abordadas que antecederam os tópicos relacionados ao

planeamento e gestão – aspectos organizacionais determinantes para a

constituição de um centro informático e em baixo apresentados:

- Centro de Informática – Gestão da infra-estrutura de TI: hardware,

software operacional, comunicações de rede e suporte.

- Infra-estruturas e espaços onde são construídos os Data Centers.

- Importância da climatização e da redundância na infra-estrutura de TI,

de forma a garantir disponibilidade dos serviços críticos de uma empresa.

- Competências técnicas de um centro de informática (Grupo Operação

de IT; Grupo Service Desk; Grupo de Redes e Telecomunicações; Grupo de

Segurança)

- Caso de Estudo de uma Infra-estrutura de Rede de Dados LAN e WAN

e interacção das diversas competências do Centro de Informática.

- Prazo de Investimento na Infra-estrutura de TI.

- Responsabilidades do Centro de Informática, Utilizadores e

Administração.

- Responsabilização, Aceitação e Domínio de TI;

- Estudo de um Sistema apropriado à empresa.

- Definição de Sistema de Informação;

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EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 60

- Importância da utilização de Sistemas de Informação na

competitividade de uma empresa.

O E-mail; Redes Sociais: (Facebook, Twitter, MySpace, entre outros); o

Market Social e o controlo de privacidade fizeram, a par de uma outra Unidade

vizinha (STC – Redes de Informação e Comunicação), parte desta UFCD.

A presente Unidade, pertencente à Disciplina 10, findou com a

elaboração e apresentação de um trabalho de grupo. Os temas divididos pelos

seis grupos foram:

- Sistemas de Gestão e Suporte aos utilizadores de TI;

- Sistemas de Segurança da Informação;

- Sistemas de Operação/Gestão de Contact Centers;

- Sistemas de Gestão de Relações com Clientes – CRM.

- Sistemas de Gestão Integrada – ERP;

- Sistemas de Registo e Controlo de Acessos.

O grupo que, no qual, participei ficou responsável pelo tópico: “Sistemas

de Gestão de Relações com Clientes – CRM”. Conjuntamente com dois

colegas, através de pesquisa electrónica e sempre recorrendo ao apoio

pedagógico, trabalhamos o tema elaborando uma apresentação em

PowerPoint para que no final todos os grupos unissem o global da matéria,

proposta para estes trabalhos, através das suas apresentações.

Como podemos perceber, foram 50 horas bastante preenchidas em que

a aquisição de conhecimentos e o aproveitamento obtido viabilizou o tempo

disponibilizado para o acima apresentado objectivo.

Page 61: Portefólio – Técnicas de Apoio à Gestão, Escola Profissional Cristóvão Colombo - Funchal_escola_profissional_cristovao_colombo

EFA – Técnicas de Apoio à gestão | Escola Profissional Cristóvão Colombo | 2009 / 2011 61

Formação em Contexto de Trabalho - Estágio

Escola Básica e Secundária da Calheta – Secretaria – 210 horas.

Após uma entrevista menos bem sucedida numa empresa dedicada ao

fabrico de pão e sedeada no Funchal, numa conversa com um dos

responsáveis pedagógicos da Escola Básica e Secundária da Calheta (EBSC)

e presidente da Casa do Povo da Freguesia da Calheta, o mesmo propôs a

realização do meu estágio nos serviços administrativos da EBSC. A cinco

minutos da minha zona de residência, o regresso à instituição onde estudei na

década de 80 e com o consentimento dos seus responsáveis, o meu estágio,

que se iniciou a 2 de Maio de 2011 e que durou 30 dias úteis, obteve a sua

conclusão.

A minha passagem pela referida instituição tornou-se numa experiência

que considero maravilhosa, porque, para além de durante esse tempo ter

colaborado com pessoas conhecidas, tive ainda oportunidade de criar novas

amizades. Senti que toda a gente sempre se preocupou, em resposta ao meu

apelo, em me manter ocupado. Senti, também, que fui útil colaborando nas

tarefas laborais que me foram propostas. No final, quando deixei a instituição,

observei as mesmas caras sorridentes e bem dispostas que encontrei no dia

em que nela entrei. Valeu a pena esta experiência, ainda bem que ali efectuei o

meu estágio.

Quirino José do Nascimento Vieira

28/08/2011

EPCC: 2009 / 2011