Portfolio 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

trabalho academico

Citation preview

portfolio

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOtecnologia em gesto de segurana do trabalho Paulo vinicius de almeida

portflio individual

Santa Terezinha de Gois2015

paulo vinicius de almeida

PORTFLIO INDIVIDUAL

Trabalho apresentado ao Curso Tecnologia em gesto de segurana do trabalho da UNOPAR - Universidade Norte do Paran, para a disciplina.

Prof.(a):

Santa Terezinha de Gois2015SUMRIO1. INTRODUO.............................................................................................. 1

2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................

3. CONCLUSo...............................................................................................

O segmento frigorfico tem sido um grande impulsionador da economia brasileira no atual momento, gerando milhares de empregos e ampliando a renda em diversas regies do pas mas No h como negar que a abertura da economia brasileira promovida na dcada de 1990 obrigou diversas empresas do Pas, inclusive as do segmento frigorfico, a se tornarem mais profissionais e competitivas. A implementao natural de grandes escalas de produo, fomentaram o aumento dos conflitos da relao trabalho-capital, fato que estimulou a adoo de melhorias nas condies de trabalho nessa atividade. Quem trabalha em um frigorfico se depara com uma srie de riscos que a maior parte das pessoas sequer imagina. Por mais que a exposio a instrumentos cortantes seja o bvio a se pensar, a realizao de movimentos repetitivos que podem gerar graves leses e doenas e a presso psicolgica para dar conta do intenso ritmo de produo so os principais problemas.Esse o duro cotidiano de trabalho nos frigorficos brasileiros de abate de aves, bovinos e sunosDe acordo com dados do Ministrio da Previdncia Social (MPAS), em 2011, ocorreram 19.453 acidentes de trabalho em frigorficos, com 32 bitos no setor. Este nmero representa cerca de 2,73% de todos os demais acidentes. Ainda segundo dados do MPAS, divulgados pelo MTE aps assinatura da NR 36 pelo ministro Manoel Dias, dos 15.141 acidentes de trabalho que foram registrados pela Comunicao de Acidente do Trabalho (CAT), 817 resultaram em doena ocupacional. E baseando-se nestes fatos da triste realidade em que vivemos ser abordado neste portflio alguns dos principais problemas quanto a segurana do trabalho nas atividades em frigorficos no brasil que apesar desse tipo de empresa j atuar a muitos anos s recentemente em 2013 que foi aprovada a norma regulamentadora exclusiva para este setor (nr 36) ela foi criada com o objetivo de controlar fatores ambientais de risco existentes na operao de abate e processamento de carne Desde que a Medicina do Trabalho ganhou fora no Brasil, em meados do sculo XX, a preocupao com a Sade e Segurana esteve mais atrelada expectativa de conservar os nveis de produtividade do que a um interesse real de promover melhores condies de trabalho e de sade. Essa a impresso de alguns especialistas da rea que entendem que, por este motivo, a SST ganhou dentro das empresas, ao longo dos anos, um status baseado apenas no cumprimento da legislao. Sua atuao em relao divulgao dos reais benefcios que os investimentos e esforos na rea pudessem trazer aos trabalhadores sempre foi bastante tmida. Nos ltimos tempos informaes sobre sade e segurana tem at tido maior visibilidade, mas, sempre atravs das estatsticas de acidentes e de adoecimentos dos trabalhadores, em detrimento dos resultados que trazem para a vida dos indivduos. Este no tem sido um comportamento somente das organizaes e dos profissionais do setor, mas tambm da prpria mdia e demais atores sociais que acabam contribuindo para fortalecer ainda mais o modelo de cultura prevencionista adotado no pas. Refletir e discutir sobre a forma como a sade e segurana tem sido tratada dentro e fora das empresas sem dvida uma iniciativa de primeira necessidade. Pesquisadores e especialistas entendem como urgente uma mudana de paradigma que passe a tratar deste assunto como vida e preservao de pessoas. Quem j vem apostando e criando aes a partir deste conceito, acredita que este o caminho para transformar a relao que os trabalhadores tm com a sua prpria atividade e o seu entendimento sobre a importncia do tema, Embora a cultura prevencionista pressuponha a presena de valores, polticas, ferramentas e prticas que tenham como horizonte uma produtividade saudvel e possua em seu conjunto um modelo de normas claras e factuais, infelizmente no existe educao para a valorizao da vida no trabalho. Isso reforado por necessidade de resultado a qualquer preo e o tipo de prtica que cega os gestores e, s vezes, os prprios trabalhadores para o cuidado com a eliminao dos acidentes de trabalho Outra tnica atribuda perspectiva tradicional refere-se responsabilizao dos trabalhadores por ocasio dos acidentes de trabalho em detrimento da anlise do processo laboral, uma vez que os esforo se dirigem mais procura dos culpados do que para a anlise e modificao das condies de trabalho. muito comum a adoo de um modelo de formao que segue o estilo da educao bancria. Mas preciso mais do que depositar informaes na cabea dos trabalhadores para criar aes efetivas em SST As situaes de perigo no trabalho evidentemente provocam medo em qualquer pessoa. No d para continuar trabalhando com medo, com insegurana, com ameaa constante sua integridade fsica. Assim, na ausncia de efetivas mudanas no ambiente de trabalho, o indivduo passa por uma transformao psquica que o leva a minimizar o perigo, eufemizar o risco - o que muitas vezes leva a comportamentos de desafio ao perigo, tomados pela equipe de segurana como aes imprudentes ou exposio voluntria ao risco

A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porm, quando eles ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicaes futuras e at mesmo salvar vidas. O fundamental saber que, em situaes de emergncia, deve se manter a calma e ter em mente que a prestao de primeiros socorros no exclui a importncia de um mdico. Alm disso, certifique-se de que h condies seguras o bastante para a prestao do socorro sem riscos para voc. No se esquea que um atendimento de emergncia mal feito pode comprometer ainda mais a sade da vtima. O artigo 135 do Cdigo Penal Brasileiro bem claro: deixar de prestar socorro vtima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo faz-lo, crime os momentos aps um acidente, principalmente as duas primeiras horas so os mais importantes para se garantir a recuperao ou a sobrevivncia das pessoas feridas. Todos os seres humanos so possuidores de um forte esprito de solidariedade e este sentimento que nos impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades. Acontece que somente o esprito de solidariedade no basta. Para que possamos prestar um socorro de emergncia correto e eficiente, precisamos dominar as tcnicas de primeiros socorros. Algumas pessoas pensam que na hora de emergncia no tero coragem ou habilidade suficiente, mas isso no deve ser motivo para deixar de aprender as tcnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utiliz-las. Socorrista: como chamamos o profissional em atendimento de emergncia. Portanto, uma pessoa que possui apenas o curso bsico de Primeiros Socorros no deve ser chamado de Socorrista e sim de atendente de emergncia.Devemos, sempre que possvel, preferir o atendimento destes socorristas e paramdicos, que contam com a formao e equipamentos especiais. Uma definio bastante simples de primeiros socorros Como o prprio nome sugere, so os procedimentos de emergncia que devem ser aplicados uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, at que ela receba assistncia definitiva. Diante dos fatos apresentados v-se a importncia de ser ter funcionrios treinados em primeiros socorros no s nos frigorficos como em todas outras empresasUma parte importante em uma indstria frigorfica e o plano de gerenciamento de crises ligadas a segurana do trabalho o acontecimento de algum funcionrio vir a bito decorrente de um acidente de trabalho pode gerar inmeros prejuzos a empresa no s financeiro mas moralmente prejudicando o nome da instituio j que o consumidor final no v com bons olhos uma empresa em que e comum a ocorrncia de acidentes graves no trabalho e em se tratando de frigorficos nas maiorias das vezes ocorrem mutilaes decorrente do uso de inmeras facas e serras quando existe uma estratgia de gerenciamento de crise sempre mais fcil encontrar formas de prev-la, evit-la ou minimizar seus efeitos. Um bom gerenciamento de crises procura prever todas as variveis de entrada e sada da crise O melhor gerenciamento aquele que tem um carter preventivo e comea antes que a crise ocorra. Em um certo sentido isso funciona dentro da filosofia da preveno de acidentes numa empresa, que procura detectar as situaes de risco e tentar evit-las, alm de definir de antemo os procedimentos a serem adotados caso o acidente ocorra. O gerenciamento de crise envolve um trabalho considervel de comunicao, tanto na preveno como na administrao da crise propriamente dita, j que dependendo do segmento e da gravidade do evento a crise acaba ganhando as pginas dos jornais. A entra em cena algumas reas que so importantssimas para qualquer empresa, como assessoria de imprensa, relaes pblicas e gerenciamento de marcas.A melhor forma de preveno e a conscientizao sendo assim as indstrias que atuam no setor frigorifico deve-se pr em pratica a nr 05 cipa(comisso interna de preveno de acidentes) elaborar o ppra(programa de preveno de riscos ambientais)e tambm a elaborao do pcmso(programa de controle medico de sade ocupacional)outro quesito muito importante e o treinamento na correta utilizao dos equipamentos de proteo individual, pois e de obrigao da empresa o fornecimento e a orientao para o correto uso e higienizao dos equipamentosA qualidade de vida no ambiente de trabalho visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao Desenvolver suas atividades na organizao atravs de aes para o desenvolvimento pessoal e profissional.

A administrao pblica deve buscar permanentemente uma melhor Qualidade de Vida no Trabalho promovendo aes para o desenvolvimento pessoal e profissional de seus servidores. Para tanto, as instituies pblicas devem desenvolver e implantar programas especficos que envolvam o grau de satisfao da pessoa com o ambiente de trabalho, melhoramento das condies ambientais gerais, promoo da sade e segurana, integrao social e desenvolvimento das capacidades humanas, entre outros fatores.

Tal qualidade de vida visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver suas atividades na organizao tendo como ideia bsica o fato de que as pessoas so mais produtivas quanto mais satisfeitas e envolvidas com o prprio trabalho. Portanto, a ideia principal a conciliao dos interesses dos indivduos e das organizaes, ou seja, ao melhorar a satisfao do trabalhador dentro de seu contexto laboral, melhora-se consequentemente a produtividade.

Tambm faz-se necessrio avaliar, de forma sistemtica, a satisfao dos servidores, pois, nesse processo de autoconhecimento, as sondagens de opinio interna so uma importante ferramenta para detectar a percepo dos funcionrios sobre os fatores intervenientes na qualidade de vida e na organizao do trabalho um problema muito comum que interfere na qualidade de vida e a leso por esforo repetitivo(LER)este termo e utilizado para denominar uma sndrome da atividade ocupacional excessiva, que abrange uma gama de condies caracterizadas por desconforto ou dor persistente nos msculos, tendes etc. Entretanto, sabidamente, nem todas as patologias esto relacionadas aos movimentos repetitivos, pois existem outros fatores biomecnicos causais como esforo fsico proveniente de levantamento constante de peso, alm dos fatores psicofsicos e sociolgicos, que atuam sobre o problema. A ergonomia a cincia que visa a adaptar as condies de trabalho s caractersticas do trabalhador. As posturas inadequadas, que advm de um posto de trabalho mal dimensionado, ou que no se ajuste s variaes antropomtricas de cada indivduo, e os movimentos repetitivos que so muito comuns nos trabalhadores que fazem a desossa e o empacotamento das carnes so alguns dos fatores que mais predispem o aparecimento das LER/DORT. No entanto, no se deve esquecer da organizao do trabalho, que eventualmente pode estar por trs desta patologia. Os ritmos excessivos, a postura rgida, a ausncia de pausas, a pouca liberdade do trabalhador, alm da presso pelos superiores, so contribuies para o surgimento das LER/DOR outro transtorno que est afetando os trabalhadores e a sndrome de burnout, ou sndrome do esgotamento profissional, um distrbio psquico descrito em 1974 por Freudenberger, um mdico americano. Sua principal caracterstica o estado de tenso emocional e estresse crnicos provocado por condies de trabalho fsicas, emocionais e psicolgicas desgastantes. A sndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profisso exige envolvimento interpessoal direto e intenso O sintoma tpico da sndrome de burnout a sensao de esgotamento fsico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausncias no trabalho, agressividade, isolamento, mudanas bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentrao, lapsos de memria, ansiedade, depresso, pessimismo, baixa autoestima Dor de cabea, enxaqueca, cansao, sudorese, palpitao, presso alta, dores musculares, insnia, crises de asma, distrbios gastrintestinais so manifestaes fsicas que podem estar associadas sndrome o tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade fsica regular e exerccios de relaxamento tambm ajudam a controlar os sintomas esta sndrome e responsvel pela terceira maior causa de afastamento do trabalho e cabe aos profissionais em segurana do trabalho trabalhar em um forte programa prevencionista com intuito de diminuir a ocorrncia destas sndromes que vem aumentando cada dia mais