21
UNIVERSIDADE POTIGUAR - UnP PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE FARMÁCIA PORTFÓLIO ACADÊMICO CLÓVIS ARAÚJO DA SILVA JÚNIOR

Portfólio Acadêmico - Química Medicinal - Farmácia Magistral

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Portfólio Acadêmico - Química Medicinal

Citation preview

UNIVERSIDADE POTIGUAR - UnPPR-REITORIA DE GRADUAOCURSO DE FARMCIA

PORTFLIO ACADMICO

CLVIS ARAJO DA SILVA JNIOR

NATAL2015UNIVERSIDADE POTIGUAR - UnPPR-REITORIA DE GRADUAOCURSO DE FARMCIA

PORTFLIO ACADMICO

ORIENTADORES: Carlos Alberto Varela Jnior Magnus Srgio Martins de Paiva

Portflio Acadmico apresentado para obteno de nota na disciplina de Estgio Supervisionado II do curso de Farmcia da Universidade Potiguar.

NATAL2015Sumrio

1 - INTRODUO42 PRIMEIRO DIA 27/04/201553 SEGUNDO DIA 29/04/201574 TERCEIRO DIA 30/04/201595 QUARTO DIA 09/05/20151210 CONCLUSO15

15

1 - INTRODUO

A realizao do estgio nos permite preparo para a formao e exerccio da profisso farmacutica. Vem contribuir para o aprofundamento e prtica, proporcionando expectativas diante da profisso. O estgio tem como objetivo ser um instrumento de conhecimento tcnico, social e de integrao na rea profissional. Esta prtica avaliativa teve incio no 1 semestre de 2015 na turma 5NB do curso de Farmcia, sob a orientao dos professores Carlos Alberto Varela Jnior e Magnus Srgio Martins de Paiva, por determinao da disciplina de Estgio Supervisionado II.

2 PRIMEIRO DIA 27/04/2015

O professor Carlos, deu incio ao estgio com a apresentao da farmcia de manipulao mostrando as suas reas, como a recepo onde se feita a primeira ateno ao cliente, dando incio ao receber o receiturio medico onde nele est presente os dados para a elaborao da formulao farmacutica. Tive oportunidade de conhecer o sistema que auxilia com as informaes que vo ser necessrias para desenvolver um produto final bem elaborado. Em seguida conheci os ambientes que compe uma farmcia magistral, tais como: sala administrativa, sala para assistncia farmacutica, um ambiente onde recebido a matria prima e logo aps enviado para o setor que conhecido com Controle de Qualidade, local este feita a anlise do produto e ento verifica se est apto para ser utilizado. So feitos teste como ponto de fuso, Peso mdio, Perda por dissecao, Analise do Ph e principalmente da qualidade da gua. J no ambiente tcnico onde so necessrios os equipamentos de Epis encontramos cabines individuais para cada formulao especificas. Como exemplo a cabine para preparaes de Hormnios, Antibiticos e citosttico. So ambientes extremante equipados para proporcionar segurana para quem tiver manipulando. So salas que usam tecnologia como exemplo a presso negativa para no contaminar o restante dos ambientes. Existem tambm as salas que manipulam os variados, que trabalham com as capsulas duras e moles. Em outra sala se trabalha com os semi-slidos/lquidos. importante ser relatado que logo aps ser preparado o produto segue para um local onde o mesmo checado as informaes sobre a prescrio, principalmente se est correta com o que foi manipulado. Logo colocado as etiquetas de identificao com as informaes do cliente, posologia, validade e responsvel pela manipulao final do produto. Seguindo assim o padro e as diretrizes do estabelecimento farmacutico. Logo manipulamos uma formulao de uso tpica dermatolgica para aplicamos nossos conhecimentos. Usamos os clculos necessrios para determinar as quantidades especificas na formulao.

1 - FormulaoVitamina E Acetato...............1% - 6gleo de Copaba...................5% - 30g Cordia Verbenacea...............5% - 30gExtrato de Gliclico...............2% - 12gHidratante Corporal.....qsp....600g

Foi adicionado uma margem de 5% mais de possvel perda no desenvolvimento da formulao.78g 600g = 522g + 5% (30g) => 552g

1ml 20 gotas2ml X

40 gotas de leo de Copaba. Essa foi a medida que foi preciso para obter num conta gotas a quantidade suficiente na formula.

2 - Formulao

Foi iniciado uma manipulao para uma base de Sabonete Lquido.

1 - Lauril ter sulfato de sdio Tensoativo..........20% - 400ml2 - Plantarem 2000 Tensoativo...........................1% - 20ml3 - gua Destilada 2000ml...............qsp.................1000ml4 - Wipazil...............................................................0,010% - 0,2g5 - Nipagin Conservante antimicrobiano..............0,010% - 0,2g6 - Dietanolamidas de cidos graxos......................3,5% - 70g7 - Cco Amido Propil Betana................................4% - 80g

Foi adicionado cada substancia de acordo com a sequncia relacionada acima, e que se observou depois uma soluo viscosa de aparncia uniforme, que ter de descansar por 24 horas as de adicionar os ativos finais. 3 SEGUNDO DIA 29/04/2015

O professor Carlos deu incio ao estgio mostrando como formular um Gel de Carbobol, onde so polmeros sintticos do cido acrlico, de alto peso molecular e carcter aninico, que do lugar a disperses em meio aquoso, hidro-alcolico, e com diferentes solventes orgnicos. Existem diferentes tipos de Carbopol, que so designados por um nmero, mas os que mais se utilizam atualmente em farmcia so o Carbopol 934 e o Carbopol 940. Os que tm a letra P depois do nmero so de elevada pureza, com um teor residual de benzeno muito baixo, que faz com que estejam preparados para via oral (por exemplo: como aglutinante em comprimidos). Utilizados como agente emulsionante, viscosificante, suspensor e gelificante, em frmulas como solues, suspenses, cremes, geles e pomadas, que se podem administrar por via oftlmica, retal e tpica. Como qualquer substancia existe incompatibilidade. Exemplo: Substncias catinicas (sulfato de neomicina, cloridrato de procana, cloridrato de difenidramina, polmeros catinicos, etc.), eletrlitos e ies metlicos (sobretudo sdio, clcio, alumnio, zinco, magnsio e ferro), cidos ou bases fortes (pH inferior a 6 ou superior a 9-11), fenol, resorcina e radiaes UV. Foi pedido pelo professor Carlos para formulamos uma quantidade de 1000ml do Gel de Carbopol para um determinado cliente, onde esse vai ser utilizado para procedimentos utilizando ultrassom.

Formulao:

1 - Gel de Carbopol..........................0,7% - 7g2 - Nipagin........................................0,10% - 1g3 - AMP 95.......................................1% - 10g4 - Propilenoglicol............................1% - 10g5 - gua destilada.....qsp.................1000ml

No procedimento prtico foi seguido a ordem da lista cima em relao aos ativos, onde cada substncia vai ter sua funo especfica na formulao final. Como:

AMP: Neutraliza o carter cido do gel. Nipagin: Conservante antimicrobiano. Propilenoglicol: Tem a funo nessa formulao de d brilho no gel.

Para finalizar foi colocado nas embalagens devidamente higienizadas pesadas novamente e despachadas para a recepo. Nesse mesmo procedimento para fazer Gel de Carbopol o mesmo vai ser utilizados como veculos para diversas formulaes.

4 TERCEIRO DIA 30/04/2015

O professor Carlos deu incio ao estgio pedindo que fosse feito uma formulao de Creme Croda e desenvolvemos um Shampoo Anticaspa. Esse creme sistema auto-emulsionante no-inico constitudo por lcoois graxos de alto peso molecular, lcoois alifticos complexos, multiesteris tensoativo de lanolina e hidrocarbonetos purificados, especialmente indicada para o preparo de emulses emolientes O/A. Essa base veculo facilita o desenvolvimento de cremes e loes com caractersticas especiais de umectao e suavidade durante o espalhamento, podendo constituir toda a fase oleosa da emulso.

1 - Formulao:

1 - Piritionato de Zinco 48%..........................2% - 2ml2 - LCD...........................................................2% - 2ml3 - Extrato Gliclico de Aloe Vera..................2% - 2ml4 - Shampoo Base Perolado...........qsp.........200ml

No procedimento prtico foi seguido a ordem da lista cima em relao aos ativos, onde cada substncia vai ter sua funo especfica na formulao final. Como:

Piritionato de Zinco 48%: um agente antimicrobiano de amplo espectro, usado em todo o mundo em formulaes para o tratamento da caspa e seborreia. Lder de mercado a mais de 30 anos, deve seu sucesso combinao de eficcia e segurana em sua utilizao. A ao antisseborreica atribuda ao seu fraco poder citosttico. LCD: Tem ao antisseborreica, Anticaspa e em tratamentos de psorase. indicado para peles e cabelos oleosos ou com presena de caspa ou seborreia.

Extrato Gliclico de Aloe Vera: Tem ao emoliente, cicatrizante, tonificante, anti-inflamatria, suavizante, lenitiva, refrescante, hidratante, protetora e restauradora de tecidos. Usado em preparaes lenitivas para peles delicadas, sensveis, irritadias e/ou secas. Tambm indicado para tratamento da acne, psorase, coceiras, eczemas, erisipela, picadas de insetos e de pequenos ferimentos (como cicatrizante). Poder ser incorporado em cremes, loes cremosas, hidroalcolicas ou tnicas, em shampoos, gis, cremes para banho, loo de limpeza, filtros solares e outros produtos cosmticos.

Shampoo Base Perolado: uma base perolizante concentrada, que no contm alcanolamidas e outros componentes que possam ter aminas livres, como impurezas. As alcanolamidas so comumente contaminadas pela presena de aminas livres nitrosveis, como as aminas secundrias, que facilmente levam formao de nitrosaminas (substncias potencialmente carcinognicas). Por no conter amidas, a Base Perolada pode ser considerada um produto sem potencial carcinognico. A Base perolada oferece aos formuladores de produtos cosmticos e farmacuticos uma maior segurana na qualidade do produto, preservando, desta forma, a imagem da empresa e sade do consumidor.

Nessa formulao foi feito os procedimentos iniciais e na hora da homogeneizao dos ativos ocorreu um erro devido a agitao manual excessiva, deixando o composto com uma textura de espuma. Inadequado para o uso. Foi feito ento uma nova preparao com os mesmos ativos, mais feita uma homogeneizao suave. Chegando assim com um produto visual ideal para o consumo.

2 FormulaoFoi pedido pelo professor Carlos que formulemos um Anestsico Local de uso cosmtico.

1 - Lidocana 40%..................2% - 8g2 - Creme Base......................20g

Nesse procedimento prtico pegamos a Lidocana p e com ajuda do Propilenoglicol que tem a funo de melhorar na levigao, homogeneizamos o composto e adicionamos creme base.

No procedimento prtico foi seguido a ordem da lista cima em relao aos ativos, onde cada substncia vai ter sua funo especfica na formulao final. Como:

Lidocana 40%: Anestsico de efeito local. Creme Base: Veculo utilizado.

5 QUARTO DIA 09/05/2015

O professor Carlos deu incio ao estgio mostrando os procedimentos usados na manipulao de capsulados. Onde as formulaes compostas por capsulas so responsveis pela grande sada na farmcia de manipulao. Foi pedido ento que fosse feito uma formulao encapsulado contendo Unha de Gato 200mg para 30 capsulas. Mais antes, na manipulao de encapsulados existem etapas necessria para garantir a qualidade do produto. Deve-se:

1 - Pesar os princpios ativos;2 - Fazer a tamisao (Diminuio das partculas, com o objetivo de melhor na absoro do frmaco Farmacocintica);3 - Pesar os excipientes;4 - Fazer a homogeneizao dos compostos;5 - Colocar as capsulas, estendendo o p na encapsuladora.6 - Fazer o encapsulamento;7 - Colocar as cabeas das capsulas e consequentemente fechar at travar; 8- Colhimento (Fazer o polimento das capsulas); 9 - Envasamento (Colocar na embalagem); 10 - Fazer o peso mdio.

No procedimento utilizamos material como a encapsuladora 180 furos que pode variar de cor, tamanho e material de fabricao (Plstico, acrlico ou metal), mais que tem um limite de 500mg. Uma outra informao importante que toda farmcia tem uma padronizao em relao as suas capsulas. Como exemplo se um medicamento for manipulado com capsula Azul/Branca em outra farmcia poder no sair com essa mesma apresentao, salva exceo, caso o paciente faa questo. Orientando qualquer mudana ao paciente.

Tamanhos de capsulas padro na farmcia de manipulao.Procedimento prtico da formulao do medicamento. Foi usado uma cpsula N 01 Cor ESC/ESC.

Clculos: Unha de Gato 200mg 30 capsulas200mg x N capsulas(30) = 6000mg 1000 = 6g. Excipiente (Talco MSC) 50mg x N capsulas = 1500mg 1000 = 1,5g

Consequentemente foi seguido as etapas j mencionado nesse texto e retiramos uma amostra de 1/3 das capsulas (20 unidades) para que seja feito o peso mdio. Nessa etapa foi tarado uma cpsula vazia e pesado cada uma e verificando se cada uma se encontrava entre o peso mdio encontrado.

1 0,232mg 11 0,208mg 08 Amostras Reprovadas.2 0,220mg 12 0,210mg3 0,242mg 13 0,212mg4 0,227mg 14 0,236mg5 0,253mg 15 0,218mg6 0,222mg 16 0,227mg7 0,207mg 17 0,233mg8 0,213mg 18 0,234mg9 0,223mg 19 0,227mg 10 0,212mg 20 0,227mg4.483 20 = 0,224mg 0,224 + 4% = 0,232 0,224 4% = 0,215

Vermelho Amostras reprovadas.Azul Amostras Aprovadas.

Resultado Final: Amostra reprovada devido ao um possvel erro no ato de estender o p na encapsuladora.

10 CONCLUSO

O estgio na Farmcia de Manipulao para mim foi um perodo onde se busca vincular aspectos tericos e prticos. o contato profissional da minha graduao na rea magistral. Onde observei as responsabilidades, direitos e deveres do profissional farmacutico no setor. Alm do compromisso tico, com a sade. Na farmcia de manipulao me possibilitou conhecer a grande quantidade e variedades de princpios ativos, mtodos, procedimentos e medicamentos existentes no mercado farmacutico. Foi de suma importncia obter conhecimento nas prescries responsveis pelas formulaes, permitindo uma maior familiarizao com as classes farmacoteraputicas, e as formas farmacuticas. Tive oportunidade de relacionar as legislaes com o que se aplica na farmcia. Logo, foi possvel tambm treinar as habilidades no manuseio das substncias e conhecimento nos procedimentos prticos laboratoriais. Durante o estgio acadmico iniciei uma prtica quanto profissional, habituando-se ao meio. Percebendo a responsabilidade, desafio e importncia dos profissionais farmacuticos no desafio da ampliao do medicamento individualizado manipulado.