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INICIATIVAS QUINTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2011 | EDIÇÃO N.º7 | AS - AGÊNCIA DE PUBLICIDADE, LDA. ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO JORNAL ‘PÚBLICO’ DO DIA 29 DE SETEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE ENSINO E FORMAÇÃO P.10 HOJE, MAIS DO QUE NUN- CA O ENSINO E FORMAÇÃO DESEMPENHA UM PAPEL PREPONDERANTE NO NOSSO PAÍS. O CAMINHO DO SUCESSO É ESTE! “A MAIOR RIQUEZA DE PORTU- GAL SÃO OS SEUS RECURSOS HUMANOS E, POR ISSO MESMO, FAZ PARTE DA NOSSA ESTRA- TÉGIA EXPORTAR O NOSSO KNOW-HOW E MELHORES PROFISSIONAIS” ALMEIDA DIAS, PRESIDENTE DO GRUPO CESPU P. 8 FARMÁCIAS P. 3 NUM PERÍODO EM QUE PORTUGAL ATRAVESSA UM PERÍODO COMPLEXO, CONHEÇA AS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES DOS FAR- MACÊUTICOS E DESCUBRA DE QUE FORMA DÃO A VOLTA À CRISE WWW.RECEITAS.PT

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INICIATIVASQUINTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2011 | EDIÇÃO N.º7 | AS - AGÊNCIA DE PUBLICIDADE, LDA.

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO JORNAL ‘PÚBLICO’ DO DIA 29 DE SETEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

ENSINO E FORMAÇÃO P.10

HOJE, MAIS DO QUE NUN-CA O ENSINO E FORMAÇÃO DESEMPENHA UM PAPEL PREPONDERANTE NO NOSSO PAÍS. O CAMINHO DO SUCESSO É ESTE!

“A MAIOR RIQUEZA DE PORTU-GAL SÃO OS SEUS RECURSOS HUMANOS E, POR ISSO MESMO, FAZ PARTE DA NOSSA ESTRA-TÉGIA EXPORTAR O NOSSO KNOW-HOW E MELHORES PROFISSIONAIS”

ALMEIDA DIAS, PRESIDENTE DO GRUPO CESPU P. 8

FARMÁCIAS P. 3

NUM PERÍODO EM QUE PORTUGAL ATRAVESSA UM PERÍODO COMPLEXO, CONHEÇA AS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES DOS FAR-MACÊUTICOS E DESCUBRA DE QUE FORMA DÃO A VOLTA À CRISE

WWW.RECEITAS.PT

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5iniciativas

É a caminho da Foz do Douro, na frente de mar, às portas da Praia do Molhe, no Porto, que encontramos a Farmácia Avenida Brasil, inaugurada em Junho deste ano. Estivemos à conversa com Edgar Alves Rosa, director técnico, que nos falou sobre a actividade que exerce com paixão, bem como dos projec-tos traçados, à beira de se cumprir.

Fruto de uma experiência consolidada no sector far-macêutico e mantendo o

carácter visionário e ponderado que dei-xou entrever desde o primeiro momento, Edgar Alves Rosa considera que foi de-terminante perseguir o sonho de instalar uma farmácia numa das zonas mais mo-vimentadas do Porto. A Foz foi, assim, a escolha natural, dado “o grande potencial” que apresenta. Aberta todos os dias até à meia-noite, a Farmácia Avenida Brasil dá-se a conhecer como um espaço moderno, onde para além da venda de medicamentos e outros produtos ligados à saúde, que con� gu-ram o seu ‘core-business’, pontuam os serviços farmacêuticos que já a tornam numa das referências da cidade do Porto. “Cada vez mais as farmácias se têm vindo a a� rmar com serviços complementares, numa óptica comunitária e de proximida-de. Somos os pro� ssionais de saúde com mais acessibilidade para os utentes, não sendo necessário proceder a marcações para nos consultar. Muitas vezes, com os constrangimentos que se levantam no acesso à saúde, as farmácias estão na pri-meira linha da prestação de cuidados de saúde primários”, assegura o director téc-nico, ciente de um aspecto determinante – a � delização assente na segurança dos processos. “À medida que vamos lidando com as pessoas, ganhamos a sua con� an-ça. Somos os «sacerdotes» da sua saúde, numa primeira linha de orientação que designamos hoje de «serviços farmacêu-ticos», que se foram estendendo e sendo reconhecidos pelas autoridades de saúde. É nesta base que actualmente levamos a cabo um conjunto de exames de rastreio, recorrendo a equipamentos avançados e

UMA FARMÁCIA ABERTA A NOVOS HORIZONTESFarmácia Avenida Brasil | Porto

com níveis de precisão muito elevados, que nos permite efectuar, nomeadamen-te, o acompanhamento de pessoas que padecem de doenças crónicas, de uma forma muito e� caz”, acrescenta Edgar Al-ves Rosa. Actualmente, a Farmácia Avenida Brasil disponibiliza exames de controlo do Co-lesterol, nomeadamente em termos totais

e de análise dedicada do HDL e LDL, Tri-glicerídios, Glicémia, bem como de Ácido Úrico. Sem nunca perder de vista que a venda de medicamentos é o principal meio de mobilizar esta diversi� cação, o director técnico da Farmácia Avenida Brasil anuncia a introdução de consultas complementares de Nutrição e de Podologia já em Outubro, uma marca de reinvenção constante na

busca de mais e melhores soluções. Isto porque “se há sector que se pode orgulhar de ter evoluído, podendo ser considerado um dos melhores do mundo, é o farma-cêutico, uma realidade que passa pelas instalações, serviços, recursos humanos e horários das farmácias comunitárias, pen-sadas em prol do utente”, reitera, a � nali-zar, Edgar Alves Rosa. IA

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“DEVIDO AO AMBIENTE FAMILIAR QUE EXISTE, AQUI AS CRIANÇAS SÃO FELIZES”

Jardim Flori

Escola de orientação católica, o Jardim Flori nasceu e cresceu na cidade do Porto, às portas da Foz, pela mão das Irmãs Missionárias Dominicanas do Rosário, sob a égide dos valores éticos e cristãos que sustentam a formação integral dos alunos, como nos revela a Irmã Margarida Pinto, directora, com quem tivemos o prazer de conversar.

Tudo começou em 1966, quando a Congregação das Irmãs Missionárias

Dominicanas do Rosário decidiu mu-dar “o ramo e o rumo” da Obra do Lar de Nossa Senhora da Paz, que assentava na educação e reintegra-ção social das raparigas que provi-nham do Tribunal de Menores, “uma obra louvável”, evoca a Irmã Marga-rida Pinto. “Entretanto, Francisco Sá Carneiro, que morava aqui perto, tinha três � lhos em idade escolar e lançou o apelo à congregação para estabelecer um colégio na Foz”, re-vela, desvendando que o desejo aca-bou por se concretizar a 4 de Março de 1968, data de obtenção do Alvará do Ministério da Educação Nacional. Na criação do Jardim Flori, foram

precursores do apoio incondicional da visionária irmã Neves Larrague-ta, Madre Superiora da Comunidade,

tomada por uma doença incurável, a Irmã Maria Teresa Correia, Frei Ber-nardo Domingues e o Dr. Francisco Sá Carneiro, que, inclusivamente, providenciou ajuda jurídica gratuita. Em homenagem à Beata Ascensão Nicol, fundadora e primeira Superio-ra-Geral da Congregação das Irmãs Missionárias Dominicanas do Rosá-rio, a comissão fundadora foi buscar

a denominação do colégio ao nome de baptismo da heróica missio-nária, Florentina, mais propriamente ao diminutivo pelo qual era carinho-samente tratada - «Flori».

A OFERTA EDUCA-TIVA

O Jardim Flori co-meçou a funcionar em regime de ber-çário, com poucos bebés, nos � nais dos anos 60. Quando avançou com o

pré-escolar, no âm-bito do seu projecto educativo, inspirado nas Ciências da Edu-cação, no Evangelho e no Carisma Domi-nicano e missionário, inicialmente com 58 crianças, foi com sur-presa que no � nal do ano já se registava a inscrição de mais de 140 alunos. O antigo palacete, onde ain-da hoje residem as

Irmãs Dominicanas do Rosário, foi aproveitado ao máximo para poder acolher todas as turmas e, entretan-to, no início da década de 70, foram construídas cinco salas de aula, que ainda hoje se mantêm para o ensino pré-escolar. Em 1973 foi construído o edifício principal, que hoje alberga os serviços centrais do Jardim Flori, primeiro com rés-do-chão e primei-ro andar, aos quais se vieram a juntar o segundo e terceiro andares no ano 2000. “Actualmente, o Jardim Flori acolhe cerca de 400 crianças desde os 3 anos, distribuídos por cinco salas do pré-escolar e 12 turmas do 1.º Ciclo, e é um colégio que muita gente con-sidera uma referência. Devido à com-petência do corpo docente ao longo dos anos e ao ambiente familiar, as crianças são felizes, � cando marcadas para toda a vida. Como dizia um pai, gera-se um calor humano que, por

ventura, não existe em mais nenhum lugar. O que mais gosto de ouvir nos antigos alunos é, ao virem inscrever os � lhos, dizerem que os melhores anos das suas vidas foram passados aqui”, congratula-se a Irmã Margarida Pinto. “Sendo uma escola de orienta-ção católica, fazemos todo o possível por transmitir valores não só éticos, mas também cristãos. Orgulhamo-nos do espírito de união sentido pe-las gerações que por cá passaram e fomentamos o reencontro de antigos alunos. O mais curioso é que já te-mos � lhos dos alunos mais antigos que frequentaram o Jardim Flori”, acrescenta a directora. A Irmã Marga-rida Pinto considera uma mais-valia que exista “uma colaboração mútua entre os pais, a direção e as profes-soras, pautada pela con� ança e pelo respeito, como aquela que se veri� -ca através da Api� ori, a Associação de Pais das crianças que frequentam o Jardim Flori, composta por muitos antigos alunos. A construção de um percurso pessoal de sucesso assenta, na opinião da Irmã Margarida Pinto, para além do envolvimento de toda a comunidade educativa, na adop-ção de um ideário ético e universal: “Deixo uma mensagem de esperança e de alegria, mas dando efectivamen-te razões dessa esperança, em torno de mais valores humanos e cristãos, como a verdade, a alegria, a transpa-rência e a responsabilidade. Se nos amarmos uns aos outros como Cristo nos amou, o mundo será melhor”. IA

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UM COLÉGIO LIVRE E COM RUMOColégio da Trofa

Sucessor do antigo Externato Nossa Senhora das Dores, que pertencia à Dio-cese do Porto, a quem foi adquirido, o Colégio da Trofa materializa um pro-jecto educativo diferente desde há três anos, por força do posicionamento pedagógico implementado pelo Externato Ribadouro, que integra os órgãos de gestão. Nesta entrevista, Manuel Pinheiro, director, dá-nos a conhecer a dinâmica de sucesso de uma escola que sustenta a sua acção educativa no rigor, na disciplina e na excelência, do pré-escolar ao secundário.

Foi na base de uma profun-da transformação, iniciada em 2008, que o Colégio da

Trofa adquiriu uma notável presença no meio escolar do Norte de Portugal, conso-lidando uma imagem de sucesso assente na excelência e assumindo-se como um dos mais consistentes projectos educati-vos do país. Em termos de infra-estruturas e equipamentos foram operadas quali� ca-ções substanciais, num esforço que con-templou, igualmente, a dotação do Colé-gio da Trofa com professores detentores de currículo comprovado. “Nos últimos três anos o Colégio da Trofa triplicou o número de alunos matriculados, aportan-do as vantagens de se assumir, cada vez mais, como um estabelecimento de ensino de in� uência regional, sobretudo para os municípios do Baixo Ave, como Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, assim como os

concelhos da Trofa e Maia”, refere Manuel Pinheiro. No secundário, a mobilidade e a independência crescente de que alguns alunos já dispõem, fá-los vir de mais lon-ge. O Colégio da Trofa providencia um ensino verdadeiramente livre, que só de-pende dos encarregados de educação, na óptica do director. “Temos o compromisso

de fazer mais e melhor do que os restantes estabelecimentos de ensino e é isso que nos tem conduzido ao desígnio da exce-lência, com resultados muito bons”, a� r-ma. No ano passado, alunos do Colégio da Trofa conquistaram o primeiro lugar nas Olimpíadas de Química Júnior, tendo re-presentado Portugal na República Checa. A focalização no aluno, à luz do rigor e da disciplina, preconiza um reforço da carga lectiva das disciplinas estruturantes, como o Português, a Matemática, a Física, a Quí-mica e a Biologia, principalmente a partir do 3.º ciclo e do secundário. “Desenvolve-mos uma estratégia consequente para que os resultados apareçam e assumimos uma ligação muito próxima com os encarrega-dos de educação, de quem esperamos que assumam um papel activo nesta missão”, reitera Manuel Pinheiro. E, mais uma vez, os resultados saltam à vista, com 80 por

cento dos alunos a entrarem no ensino superior na primei-ra opção. Já no ano passado, nos Exames Nacionais do 9.º ano de escolaridade, de entre cerca de mil escolas, o Colé-gio da Trofa alcançou o 36.º lugar, em termos de resulta-dos. Como nem só de estudo vivem os alunos, a máxima romana «mente sã em corpo

são» é levada muito a sério nas actividades extracurriculares, não só no desporto, com artes marciais, mini-ténis, escolinha de fu-tebol e natação, mas também na expressão musical, revela o director: “Desejamos que haja um compromisso de qualidade, para que os alunos sejam cada vez melhores, à luz do seu desenvolvimento integral”. IA

EDUCAR E CRESCER INTEGRALMENTE

Colégio de Lourdes da Província Portuguesa das Fran-ciscanas Missionárias de Nossa Senhora

Educar integralmente é a premissa orientadora do projecto educativo do Colégio de Lourdes, da Província Portuguesa das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, uma instituição centenária localizada em Santa Cristina do Couto, Santo Tirso, que aposta na formação em todas as suas verten-tes: humana, escolar, social, cultural e religiosa. Com uma oferta educativa que vai desde o berçário até ao 3.º ciclo do ensino básico, o Colégio de Lourdes é uma instituição de reconhecido mérito pedagógico, tendo já sido galardoada com o Prémio de Excelência da Qualidade Educativa.

Com um acompanhamento educacional que vai desde o berçário até ao 9.º ano de

escolaridade, o Colégio de Lourdes tem, na “educação integral”, a base de todo o seu projecto pedagógico. “Defendemos que a educação não se faz só na sala de aula. O pa-pel do educador é ajudar a criança a crescer enquanto aluna e pessoa, dia após dia. Que-remos que os nossos alunos adquiram, para além dos saberes científicos, o “saber-ser e o saber-estar”, realça a directora do colégio, Irmã Maria Lúcia Fonseca. O Colégio vive o espírito de São Francisco de Assis cuja carac-terística é servir e acolher cada pessoa como se fosse a única, ajudando também a “cons-truir a pessoa que mora no aluno”, através do seu acompanhamento nas vertentes humana, pessoal, social, cultural, religiosa e moral e do diálogo transparente com os encarregados de educação, contando, para isso, com um corpo docente e não docente dedicados. “A nossa relação com os alunos é personaliza-da. Preocupamo-nos não só com o seu de-sempenho escolar, como também com o seu bem-estar”, afirma, explicando que o colégio possui um gabinete de apoio psicopedagó-gico disponível para auxiliar o aluno no que for necessário e também as suas famílias. O Colégio está muito dotado ao nível das suas infra-estruturas, possuindo salas de aula e laboratório bem equipados, cantina, campos de jogos, recreios cobertos e exteriores e um polivalente onde se realizam, além de outras

atividades, exposições promovidas por pro-fessores e alunos. Fora das salas de aulas, os alunos podem escolher entre uma panóplia de actividades de enriquecimento curricular que abrangem diversas áreas. Para além do estudo acompanhado por professores es-pecíficos, os alunos podem optar, também, pela prática desportiva de futebol, ténis, ka-raté e golfe. Na vertente artística e musical, existe o atelier de artes, o teatro, a dança de hip-hop, o piano, a guitarra e coro infantil. O Colégio de Lourdes foi o primeiro entre os seus pares a ser certificado desde 2005 pela APCER em Sistemas de Gestão de Qualidade, continuando a ser auditado regularmente, perseguindo, assim, o objectivo da melhoria contínua do seu desempenho, bem como o da satisfação dos alunos e pais. Em 2008 o Colégio de Lourdes recebeu o Prémio Inter-nacional Ibero-americano de Excelência Edu-cativa, um galardão que selecciona as escolas que se destacam pela sua prática educativa. As inscrições para este ano lectivo ainda estão abertas. IA