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Portfolio do trabalho académico 2004-2010.
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PORTFOLIO Raquel Clemente
Perfil
Nome:
Data de Nascimento:
Morada:
Contactos:
Formação Académica:
Conhecimentos Informática:
Conhecimento de Línguas:
Raquel Maria Piçarra Clemente
11 -Setembro -
1985
Rua Bernardim Ribeiro, nº1 3ºFte
2700-111 Amadora
93 802 45 40
Licenciatura com Mestrado Integrado em Arquitectura
AutoCAD 2D e 3D
Autodesk Revit Architecture (conhecimentos básicos)
Photoshop
Microsoft Office
Português –
fluente
Inglês -
fluente
Francês -
básico
Espanhol -
básico
Índice
Projecto I (2006/07)
Plano Urbano
Projecto II (2007/08)
Cidade Concentrada
Projecto III (2008/2009)
Casa Palco
Trafaria Ø
Projecto I
(2006/07)
Plano Urbano
Programa:
Parque Urbano
Stand de Automóveis
Habitação Colectiva
Loft para a
Dita von Teese
Local:
Campo de Ourique, Lisboa
Profs:
Arq.Nuno Simões
Arq.Paula Torgal
1
O parque urbano aprensenta um elemento central
– a esfera –, do qual partem todos os outros.
Em complemento do elemento círculo
aparece outra forma pura: o quadrado. Se a esfera pretende impôr-se, por si só, pela sua forma apelativa, os cubos e paralelipípedos que formam as habitações e que compôe o pavimento do parque urbano funcionam como relação com a estrutura de ruas e edificações de Campo de Ourique.
Campo Ourique é
uma malha recticulada de quarteirões rectangulares ( quando vistos de cima), formando, cada um deles, um pátio no seu interior. As fachadas dos edifícios viradas para a rua são uniformes e regulares, enquanto que, aquelas que se viram para os pátios, são irregulares, tendo cada edifício a sua profundidade. Deste modo,
procurei, com o uso de quadrados, estabelecer o
parelelismo com Campo de Ourique: apesar de serem uma forma geométrica regular, cada um tem uma cota diferente (pavimento) ou profundidade diferente (edifícios de
habitação).
A esfera
funciona como uma praça coberta, com um
pequeno anfiteatro, um café/restaurante, e várias zonas de estar a cotas diferentes. Nesta está, ainda, inserido o loft da Dita von Teese. Pode aceder-se a ela de várias maneiras: através do rasgo no terreno que continua da rua de Campo de Ourique, através das passagens com a Banda 1, do parque de estacionamento subterrâneo e do stand de automóveis.
2
Edifícios de Habitação
Stand de Automóveis
Praça Coberta
3
A
A’
B
B’
C
C’
Corte
AA’
Corte
BB’
Corte
CC’
4
Loft para Dita von Teese
Planta do Loft no interior da esfera.
5
Roupa
Quarto
Piscina
Cozinha
WC
Q.S.
Planta Piso Inferior
Planta Piso SuperiorQ.S. Quarto Secreto
A A’
B
B’
Corte AA’
Corte BB’
6
Projecto II
(2007/08)
Cidade Concentrada
Programa:
Habitação Colectiva
Comércio
Serviços
Floresta limitadora da Cidade
Parque Urbano
Local:
Tires
Profs:
Arq.Victor Neves
Arq.Luisa Paiva
7
Esta cidade pretende, não só
tirar partido das características do terreno, como ainda
intensificar algumas delas. Deste modo,
organiza-se por faixas que partem de um
percurso central. Essas faixas são definidas
por torres de habitação que são interseptadas por palas de diferentes inclinações, de modo a enfatizar a ideia de vale. Trata-se de uma
cidade que vai subindo as encostas e se une em dois corredores centrais localizados na área de cota mais baixa.
As várias filas que compõem a cidade unem-se através de praças e percursos pedonais
facilitados por rampas e passadeiras. As duas margens da linha de água (lado Este e lado Oeste da cidade) unem-se através de pequenas pontes.
As palas que interceptam as torres estão
revestidas de painéis solares fotovoltaicos giratórios, possibilitando o usufruto por parte dos habitantes da energia por eles gerada.
Estes elementos, por estarem presentes em
grande quantidade, têm um grande impacto
visual na cidade. Por esse motivo, quer a estrutura da torrre, quer a sua fachada, quer os elementos metálicos que a suportam foram criados com base no aspecto dos painéis, isto é, existem módulos com as mesmas dimensões dos painéis que se ligam de modo a transmitir o
mesmo caractér dinâmico dos painéis giratórios.
Floresta de Acácias
8
Torres de Habitação (novos habitantes)
Bandas de Habitação (realojados)
Hortas
9
Praças e Caminhos Pedonais
Percurso Rodoviário
Percurso Pedonal e Rodoviário
(rodoviário em cima, pedonal em baixo)Parque de Estacionamento
Subterrâneo
Serviços:
1.
Agências Bancárias, Seguros, Correios, etc
2.
Mercado
3.
Estação de Camionagem
4.
Área de Investigação de Tecnologias de Ponta
5.
Posto de Saúde, Posto da GNR
6.
Escola Primária e Infantário
7.
Pavilhão Polidesportivo
1 2 3
4567
10
Comércio
11
12
Tipologias
Torre 1 Torre 213
Projecto III
(2008/09)
Casa Palco
Programa:
Habitação Unifamiliar para o Próprio
Local:
Alfama,Lisboa
Profs:
Arq.Joaquim Braizinha
Arq.Orlando Azevedo
14
Com base na ideia de “rua como prolongamento da
casa” presente no bairro de Alfama, a Casa Palco surge como um prolongamento da rua. O Limite entre a casa e a rua reduz-se, por vezes, ao mínimo, funcionando a casa como palco para o exterior, como uma montra da prórpia vida quotidiana, uma exposição do banal, do social e da privacidade.
É, deste modo, que surge o conceito Teatro para a casa. Esta funciona como um espaço onde se actua para a rua, onde se oferece a possibilidade de espreitar, vigiar.
A Casa Palco é
composta por três áreas distintas: a zona privada, a zona social “pública” e a zona social “privada, funcionando esta última como uma gruta, como refúgio artístico.
A zona privada é
um bloco impenetrável que paira no
interior de uma conjugação de arcos. Estes arcos, que se impõem visualmenteao resto casa, tiveram como influência os numerosos arcos presentes em Alfama.Se, de um lado, a casa é
totalmente fechada, tentando passar despercebida, de outro, é, quase totalmente, aberta, oferendo-se ao exterior.
"Conceito de participante em substituição ao de observador, (...) as partes só
podem ser definidas através das suas relações com o todo."
Capra
" Quando o 'observador' é
o 'observado', então o conflito cessa."
NietzscheN
15
16
BASTI DORES
FOSSO DA
ORQUESTRA
PALCO QUARTO CLOSET
SALA ESPECTACU
LOS
SALA COZINHA
Cozinha, Sala
PALCO
exposição da vida quotidiana e social, incentivo ao instinto voyeur
Quarto, Closet, Zona de Leitura
BASTIDORES
zona privada de acesso restrito, casulo/refúgio isolado do mundo exterior
“Sala de Espectáculos” (concertos, cinema,...) FOSSO DA ORQUESTRA
zona social sem contacto visual com o exterior; gruta.
17
Alçado Nascente Alçado Norte
18
A A’ A A’
B B’ B B’
Corte CC’ Corte DD’
19
Planta BB’ Planta AA’
C
C’
D D’
C
C’
D D’
20
Projecto III
(2008/09)
Trafaria Ø
Programa:
Habitação
Galerias de Arte
Ateliers para Artistas
Teatro
Comércio
Local:
Trafaria
Profs:
Arq.Joaquim Braizinha
Arq.Orlando Azevedo
21
Após a análise dos vazios presentes na malha da
Trafaria, elegi uma avenida (Avenida da Liberdade) e
transpus o seu desenho para um outro local (acção num dos espaços vazios da Trafaria). Esta acção procura valorizar o vazio, o espaço público percorrível, e dar-lhe uma nova dimensão, um novo protagonismo, onde a intriga resulta, não do espaço construído, mas do vazio que dele resulta. O espaço construído funciona como uma “fôrma” que dá
forma ao vazio.
Através desta ideia, procuro criar um espaço que
funciona como um caminho, uma sucessão de plataformas que terminam na colina, num extremo, e na intuição do rio, no outro. O projecto culmina num ponto alto (colina), onde se localizam as galerias – belvedere como local sublime – e onde se pode ver o Tejo e a margem Norte; e desagua no rio, onde se localiza uma esplanada que é
“absorvida” por ele quando a maré
enche.
22
Galerias de Exposição Permanente
Teatro
Ateliers para Artistas
Lojas
Escola Primária
Edifícios de Habitação
Café/Restaurante + EsplanadaEscola Naval
N
23
Cortes Transversais
24
Vista a partir do rio.
Restaurante e Esplanada.
Escadas de acesso ao percurso aéreo.
Escola Primária.
Praça com lojas em redor.
Percurso aéreo.
25
Galerias Exp. Permanente
A
A’
B B’
C C’
D D’
E E’
Corte BB’
Corte CC’
Corte DD’
Corte EE’
A escadaria onde se localizam as galerias teve como referência o Bom Jesus de Braga. Trata-se, portanto, de uma escadaria serpenteada, onde cada
patamar de escadas está
separado por um muro. No terceiro patamar, os muros ganham espessura, passando a ser
habitáveis.
As galerias funcionam, assim, como
muros habitáveis -
espaços estreitos e longos -
que contêm, cada uma delas,
uma obra de arte.
Pretende-se, deste modo, não só
valorizar a Arte (ao colocá-la no local privilegiado do território) , como a obra de arte em si -
cada obra merece a sua galeria exclusiva..
1 2
3 4
5 6
N
26
Corte AA’
27
Obra Obra
Luz Sublime
(sombra) Luz Dramática
(branco/preto)
1.
Judite com a Cabeça de Holofernes Christofano Allori
116 x 139 cm
2.
A Virgem Espancando o Menino Perante Três Testemunhas
Max Ernst
3.
A Deposição no Túmulo
Sandro Botticelli
300 x 203 cm
4.
Death and Girl
Egon Schiele 150 x 180 cm
5.
Prantos Sobre Cristo Morto Sandro Botticelli
107 x 70 cm
6.
Pietà
Paula Rego
100 x 100 cmDor (Pietà)
Morte
Punição
28
Ateliers para Artistas
Os ateliers para os artista têm, como referência, quer pela tectónica, quer pela acção estética conceptual, a Galeria Storefront for Art and Architecture. Como esta, apresentam uma fachada
dinâmica com paineis móveis, que proporcionam uma fusão entre a rua (exterior) e o interior do atelie
r (interior).
Com essa fusão entre o interior e o exterior, procura-se que os ateliers funcionem, não só
como espaço de trabalho, mas também como galeria -
os transeuntes podem, assim, ver, não só
a obra finalizada, como a evolução da
mesma e o seu processo de execução.
.
Alçado Atelier 1
Alçado Atelier 2
29
Planta Ateliers 1 e 2
N
30
Alçado Atelier 3
Alçado Atelier 4
31
Planta Ateliers 3 e 4
N
32
Teatro
O Teatro é
um espaço subterrâneo que pode funcionar como duas salas de teatro separadas ou como uma só
sala de maiores dimensões, consoante a porta que divide o palco está
aberta ou fechada
.
Planta da Praça que cobre o Teatro
N
33
A B
A’ B’
1
2
3
45
6
1.
Teatro/Sala de Espectáculos
2.
Teatro “Espontâneo”
3.
WC Feminino
4.
WC Masculino
5.
Recepção
6.
Entrada/Saída de Artistas
A B
A’ B’
1
2
7
77
7
78
7.
Camarins
8.
WC
Planta CC’ Planta DD’
N
34
C
D
C’
D’
Corte BB’
35
C
D
C’
D’
Corte AA’
36
Habitação
A A’
B B’
C C’
1
2
3
4
1. Habitação para Artistas
2. Habitação Temporária
3. Habitação para Novos Residentes
4. Escola Primária
Planta do Conjunto Habitacional
N
37
1.
Habitação para Artistas
Alçado Sudoeste38
Planta de Cobertura Planta Piso 0
Corte Piso 1 Planta Piso 2Tipologia
A A’ A A’
39
2.
Habitação Temporária
Alçado Nordeste40
B B
Planta de Cobertura Planta Piso 0 Planta Piso 1
41
3.
Habitação para Novos Residentes
Alçado Sudoeste42
Planta de Cobertura Planta Piso 0
Planta Piso 1 Planta Piso 2
C C’
C C’ C C’
Tipologia
43
Corte AA’
Corte BB’
Corte CC’
44