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Portfólio da disciplina de
Fundamentos Filosóficos na Educação
Trabalho apresentado como requisito para obtenção da nota do trabalho de portfólio da disciplina de fundamentos filosófico na educação, referente à primeira etapa do 1ª semestre do curso de pedagogia, na Uninter.
Tutora: Livânia Bustamante
Agosto, 2013
Fabiano Bezerra Martins
Sobre o Capitulo 1 do livro:
" Fundamentos filosóficos da Educação'.
(José Antonio Vasconcelos)
1 - Comparação do pensamento de Platão com o de Aristóteles. Identificando
semelhanças e diferenças.
2 - Como o Cristianismo afetou a filosofia medieval
3 - Explicação sobre a síntese kantiana em referencia ao racionalismo e
empirismo.
4 - Pesquisa biográfica de Platão
1 - Comparação do pensamento de Platão com o de Aristóteles.
identificando semelhanças e diferenças.
Sobre Platão (428-348)
"Nascido em Atenas numa família aristocrática, assiste ao declínio do
poder ateniense, à instalação do regime oligárquico dos Trinta Tiranos, que
cedo ele execrou por seus crimes. Mas o restabelecimento da democracia
reserva-lhe a mais cruel decepção, a condenação e a morte de seu mestre
Sócrates(399). Criou a escola da Academia, perto de Atenas (387). Suas três
viagens à Sicília, onde esperava exercer a influência de filósofo sobre a
política, acabrunham-no com decepção." (Constança; Terezinha, 1997, 11).
O pensamento platônico
Platão sintetizou seu pensamento filosófico do conhecimento na
distinção de duas ordens de seres: as idéias e as coisas. As coisas para ele
nos remetem ao mudo físico a tudo aquilo que podemos tocar, sentir, cheirar,
ouvir, degustar. Mas essas coisas estão sempre em transformação. Já o
pensamento permite-nos ter acesso às coisas imutáveis como à idéia do bem,
da verdade e da justiça. Para Platão a característica eterna e perfeita das
idéias as coloca como superiores às coisas, que são temporais e transitórias.
A teoria platônica se remete a essência do ser humano como sendo um
ser composto de forma física (coisa), e de alma, que séria o ser inteligível
(Idéia) portanto seria perfeita e imortal. Para ele o conhecimento sensível
(crença e opinião) é apenas uma cópia com defeitos do mundo inteligível, esse
mundo alcança a essência das coisas, as idéias, ele representa esse seu
pensar no texto da "Alegoria da Caverna".
Sobre Aristóteles (384-322)
"Nasceu em Estagira, na Macedônia. Seu pai, Nicômaco, era médico.
Torna-se discípulo de Platão na Academia (366). É chamado a ser o preceptor
de Alexandre, filho de Felipe da Macedônia (343). De volta a Atenas, funda o
Liceu, escola rival da Academia. Ameaçado com um processo de impiedade,
refugia-se de Atenas em Cálcis, numa ilha da Eubéia (323)." (Constança;
Terezinha, 1997, 30).
O pensamento platônico
Aristóteles tinha uma visão de que as idéias são adquiridas através de
experiência, na realidade o Empirismo não era concreto na época de
Aristóteles, para alguns filósofos ele foi um dos criadores das principais idéias
do Empirismo e para outros filósofos ele é apenas um realista, um filósofo que
dá muita importância para o mundo exterior e para os sentidos, como a única
fonte do conhecimento e aprimoramento do intelecto.
Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de
objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único
mundo é o sensível e que também é o inteligível.
Semelhanças e Diferenças entre Platão e Aristóteles.
Podemos comparar a tese de Aristóteles, relatando os problemas sobre
a teoria das idéias apresentada por Platão, como por exemplo sua teoria diz
que você vem ao mundo com suas idéias já formuladas e que essas idéias são
intemporais, e como Platão explica diferentes idéias sobre o que é justiça?
Idéia que segundo ele é inata e todos tem a mesma fonte do que seria a
justiça.
Já a tese formulada por Aristóteles permite essa diferença, pois as idéias
não são assimiladas por todas as pessoas na mesma fonte, pois a fonte é a
experiência e nem todos tem as mesmas experiências.
A teoria Platônica não permite à introdução de novas idéias no mundo
inteligível, já através da observação, princípio Aristotélico, a introdução de
novas idéias é perfeitamente possível. Com isso podemos concluir, ser a teoria
Aristotélica mais defensável.
2 - O Cristianismo e a filosofia medieval
Na idade média a filosofia se deparou com uma grande barreira, o
homem medieval não estava mais preocupado com as reflexões sobre a
política ou sobre o homem em si. O foco do pensamento na idade média era
DEUS. O homem colocará a Teologia (Estudo de Deus) como a idéia principal
de seus estudos. A salvação, quem é DEUS, como segui-lo, como adorá-lo
passou a ser a busca incansável dos medievais. A Igreja católica proibiu a
leitura de filósofos clássicos, pois suas reflexões de forma racionalizada e
questionadora eram consideradas uma ameaça a fé. Para a igreja a fé por si só
era o suficiente para as explicações dos fenômenos físicos e sobrenaturais. O
embarco ou a proibição da leitura de pensadores foi muito forte, pois a
necessidade da busca pela verdade já havia sido encontrada na fé.
Com essa predominância da Igreja Católica na idade média, a filosofia
volta-se especificamente para a filosofia religiosa. Pois o Cristianismo tornou-se
muitos aspectos um obstáculo para à livre reflexão filosófica. A influência Cristã
na filosofia medieval trouxe grandes avanços no pensamento sobre ética,
política e metafísica, que agora passará a ser vista sobre uma nova
perspectiva. Um dos grandes filósofos da idade média foi Tomas de Aquino,
que procurou usar a filosofia aristotélica como base para a argumentação em
discussões com os que não são cristãos que não aceitavam a verdade Bíblica
como definitiva.
3 - A Síntese Kantiana sobre o Racionalismo e o Empirismo
Racionalismo
A palavra racionalismo deriva do latim ratio, que significa razão. Designa a
total e exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de
conhecer a verdade. Para Descartes “nunca nos devemos deixar persuadir
senão pela evidência de nossa razão”. Os racionalistas afirmam que a
experiência sensorial é uma fonte permanente de erros e confusões sobre a
complexa realidade do mundo. Somente a razão humana, trabalhando com os
princípios lógicos, podem atingir o conhecimento verdadeiro, capaz de ser
universalmente aceito. Para o racionalismo, os princípios lógicos fundamentais
seriam inatos na mente do homem. Daí por que a razão deve ser considerada
como a fonte básica do conhecimento.
Empirismo
A palavra empirismo tem sua origem no grego empeiria, que significa
experiência sensorial. Defende que todas as nossas idéias são provenientes de
nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato). Locke
ressalta que “nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos”. A
experiência, assim, seria uma apreensão da realidade externa através dos
sentidos que forma a base necessária de todo conhecimento.
A Síntese Kantiana
O termo criticismo é empregado para denominar a filosofia kantiana.
Esta se propõe investigar as categorias ou formas a priori (anterior à
experiência) do entendimento. Sua meta consiste em chegar a determinar o
que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda
experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento. O criticismo
kantiano se instaura como a única possibilidade de repensar as questões
próprias à metafísica. O criticismo pode ser encarado como uma atitude que
nega a verdade de todo conhecimento que não tenha sido, previamente,
submetido a uma crítica de seus fundamentos. Neste sentido, ele se aproxima
do ceticismo, por pretender averiguar o substrato racional de todos os
pressupostos da ação e do pensamento humanos. O criticismo kantiano
renasce em meados do século XIX, como reação ao predomínio do movimento
idealista, por um lado, e, por outro, como contraposição ao positivismo
nascente.
4 - Pesquisa biográfica de Platão
Em 428 a.C. (ou 427 a. C., não se sabe ao certo), pouco tempo após a
morte de Péricles (estadista ateniense; foi durante o seu período que Atenas
viveu o auge da sua democracia), nasce em Atenas aquele que por muitos é
considerado o maior filósofo da Antigüidade: Platão. Sua família era muito
tradicional, sendo muito de seus membros pessoas eminente na política. Só
para citar um exemplo, ele era descendente de Sólon, que foi um dos maiores
legisladores de Atenas. Como era muito comum entre os atenienses de seu
tempo, Platão desde cedo se interessou pela política. Ainda em sua juventude,
Platão conhece e torna-se um discípulo de Sócrates, por quem foi
profundamente influenciado em sua filosofia.
Quando, em 399 a.C., Sócrates é julgado e morto, aprofunda-se em
Platão a descrença nos rumos políticos da democracia ateniense (essa crítica à
democracia ateniense foi uma de suas preocupações centrais durante a sua
vida). Após a morte de seu mestre, Platão resolve viajar. Vai à Magna Grécia
(que hoje seria o sul da Itália) onde conhece Arquitas de Tarento, um sábio-
governante que inspira em Platão um modelo de governante para a solução
dos problemas políticos. Ainda durante essa viagem, Platão vai a Siracusa,
cidade-Estado localizada na Sicília, onde conhece e torna-se amigo de Dion,
cunhado de Dionísio, tirano da cidade. É nessa cidade que Platão tenta aplicar
suas idéias sobre política. Mas nada consegue. Ainda durante essa viagem,
Platão vai ao Egito, mas o que aconteceu durante essa jornada é praticamente
desconhecido. É nessa época que Platão escreve seus primeiros Diálogos e,
provavelmente, começa a escrever República, uma de suas maiores obras. Os
Diálogos dessa fase são considerados "socráticos", como a Apologia de
Sócrates e Eutífron
Por volta de 387 a.C., já em Atenas, Platão, funda sua Academia, que
era um instituição de ensino que concebia o conhecimento como algo vivo e
mutável e não como algo a ser decorado e passado adiante (bem que as
escolas atuais poderiam se inspirar nessa concepção platônica de
conhecimento e ensino). A fundação da Academia é considerada um marco na
história do pensamento ocidental. Durante vinte anos Platão dedica-se ao
ensino e às suas obras. Desse período são os Diálogos considerados de
"transição", como Fédon, Banquete, República, Fedro. Essa fase é considerada
uma transição da filosofia socrática de Platão para uma filosofia mais pessoal,
mais desvinculada de seu mestre.
Em 367 a.C., Dion chama Platão de volta à Siracusa: Dionísio I havia
morrido e seria sucedido por Dionísio II. Platão vê nessa situação a chance de
mudar o rumos políticos da cidade, ou seja, preparar o novo tirano para
expulsar os cartagineses da Sicília. Essa segunda viagem de Platão foi
fracassada, pois ele não consegue realizar seus intentos junto a Dionísio II.
Ainda mais uma vez Platão seria chamado a Siracusa e mais uma vez sua
viagem seria fracassada.
Acabada sua tentativa de intervir na vida política de Siracusa, Platão
retorna à sua Academia para retomar a produção de sua obra. Essa última fase
de sua obra pode ser considerada a fase do amadurecimento de sua filosofia,
além de definir, definitivamente, as fronteiras entre o seu pensamento e o de
seu mestre Sócrates. É nessa fase que podemos ver sua visão do mundo das
idéias em sua plenitude. (Só para localizar quem está lendo essa biografia e
nunca soube nada sobre a filosofia de Platão, cabe aqui uma rápida
explicação: o mundo das idéias seria o lugar da onde tudo que conhecemos
teria nascido, só que esse mundo é invisível. Tudo aquilo que podemos ver é
somente uma cópia imperfeita desse mundo das idéias). São dessa fase obras
como Timeu, Crítias e a inacabada Leis.
Platão morreu em 348 a.C. (ou 347 a.C.), cerca de dez anos antes de
Felipe da Macedônia conquistar a Grécia. Isso mostra que talvez ele estivesse
certo em criticar a democracia e a política ateniense de uma maneira geral,
mas isso não cabe a nós julgarmos. Mas um dos maiores ensinamentos que
ele nos legou é justamente um que mais falta em nossos dias: para Platão, o
conhecimento constrói-se a partir de uma junção entre intelecto e emoção.
Para ele, a ciência, o conhecimento são frutos de inteligência e amor.
Sobre o Capitulo 2 do livro:
" Fundamentos filosóficos da Educação'.
(José Antonio Vasconcelos)
1 - O pensador que se encontra mais em sintonia com as tendências iluminista.
2 - Descrição e comentários das idéias pedagógicas de Voltaire.
3 - Descrição e comentários das idéias pedagógicas de Rousseau.
4 - Comentário sobre o tema "Você entregaria seu filho recém-nascido aos
cuidados de Rousseau?"
1 - Voltaire
Sem dúvida alguma Voltaire foi o pensador em que seus
questionamentos estavam mais alinhados com a filosofia iluminista. Ele
defendia um ensino voltado para as questões práticas em detrimento ao ensino
de sua época, onde as nobrezas através dos preceptores mantinham um
ensinamento filosófico que muitas vezes fugia do mundo real e adentrava em
devaneios intelectuais distanciando-se totalmente das questões práticas.
Voltaire em seu livro Cândido retrata a estória de um jovem nobre que recebe
sua educação através de um preceptor chamado Pangloss, esse jovem tem
que buscar os ensinamentos práticos por conta própria, enquanto o seu
preceptor vive em divagações que foge da realidade.
Notamos uma liame entre as idéias de Voltaire e a filosofia iluminista,
ambos buscavam uma autonomia de pensamento, e a busca pela explicação
de forma racional.
2 - Descrição da idéias pedagógicas de Voltaire
Voltaire, contribui de forma significativa para a pedagogia. Suas
principais idéias consistem no desapego ao ensino tradicional de sua época
onde o aluno através de um só professor que o acompanhava pela vida toda,
recebia apenas informações de cunho subjetivo, sem ter contato com nada
prático. Tal ensinamento não trazia uma autonomia de intelecto, pois eram
repassadas simplesmente como fatos dogmáticos. Voltaire, criticou essa forma
de ensino em seu livro Cândido, ele demonstrou sua idéia de autonomia no
aprendizado, e a busca de uma educação voltada para as questões práticas.
Acredito que o ensino prático trás diversos benefícios para a educação.
Com essa metodologia o ensino deixa a sua abstração e passa a focar as
questões comuns da vida do homem, do mundo físico.
3 - Descrição da idéias pedagógicas de Rousseau
Para Rousseau, o homem é em sua essência bom, a civilização ou o
contato com ela é que o faz corromper-se. Com essa idéia ele desenvolveu
uma tese em que se afastarmos uma criança da civilização e de seus pais, e se
ela tiver contato apenas com seu educador, o preceptor, ele irá educá-la de
forma que quando a mesma já adulta voltar ao convívio da sociedade, não terá
nenhum desvio de caráter pois o seu lado bom não se corrompeu quando
jovem, mantendo-se assim em seu estado natural. Ele demonstrou sua idéia
em seu livro chamado Emilio.
A idéia em que o homem é essencialmente bom, no meu ponto de vista
é relativo. Pois como sabemos, o homem é o resultado do meio em que ele
vive.
4 - "Você entregaria seu filho recém-nascido aos cuidados de Rousseau?"
Não. Porque a tese criando por ele apesar de trazer uma excelente
argumentação sobre sua filosofia naturalista, sobre a boa essência do homem,
ela é passiva de algumas críticas. Em primeiro lugar a distância dos pais é algo
altamente danoso para o desenvolvimento psíquico e afetivo da criança. Em
segundo, a partir do momento em que o indivíduo é retirado da sociedade, e
quando o seu contato inter-pessoal se limita apenas a uma pessoa que no caso
seria o preceptor, no caso Rousseau, ele tornar-se-ia um ser humano anti-
social, devido a falta de um convívio com outras pessoas. Ele passaria a ser
um alienado social. Tal situação assemelha-se um pouco com o "Mito da
caverna" de Platão; Quando a criança que foi educada longe dos pais e da
sociedade retornasse a civilização, talvez o que ela enxergasse a fizesse
imaginar que tal realidade fosse apenas uma sobra do mundo perfeito em que
ele foi apresentado por seu professor.
Sobre o Capitulo 3 do livro:
" Fundamentos filosóficos da Educação'.
(José Antonio Vasconcelos)
1 - Visão de como o iluminismo e a revolução industrial influenciaram o
pensamento positivista.
2 - Comparação entre o pensamento de Augusto Conte como o de Herbert
Spencer, com indicativos de semelhanças e diferenças.
3 - Explicação: Porque o legado de Augusto Comte é tão controverso,
especialmente no Brasil? Porque seus seguidores freqüentemente
discordavam entre si?
4 - Entrevistas, tema: O que é ciência e qual a sua importância?
1 - Visão de como o iluminismo e a revolução industrial influenciaram o
pensamento positivista.
Iluminismo é um movimento crítico, que procura a verdade a luz da
razão.
O Iluminismo nasceu da Ilustração, um movimento bastante heterogêneo
que caracterizado pela intelectualidade do século XVIII. A idéia era a de
denunciar os séculos anteriores ao século XVI, ou seja, a chamada Idade
Média, como um período sem luz, onde de reinava apenas a razão
estabelecida pela bíblia.
Os historiadores e pensadores do século XVIII, e especialmente os
filósofos, queriam que a razão - finita, a do homem - regrasse a vida e tudo o
mais, de modo que todos ficassem livres de juízos vindos da autoridade, da
tradição ou da fé dogmática. O cume de tal movimento, na França, foi a criação
da Enciclopédia. O Iluminismo, portanto, historicamente tem a ver com a
Ilustração e com os trabalhos de Diderot, D'Alembert, Voltaire e outros na
construção da Enciclopédia e no que ficou conhecido como enciclopedismo.
Nos séculos XIX e XX, os filósofos começaram a ver a Ilustração como
apenas uma etapa de algo maior, que seria, então, o Iluminismo. É certo que a
palavra Iluminismo já estava antes colocada - para ingleses e americanos,
Enlightenment, para alemães Aufkärung, para franceses, Les Lumières -, mas
ela se referia, basicamente, ao "século das Luzes", o século XVIII. No século
XIX, com Hegel e depois com Nietzsche e, no século XX, com a Escola de
Frankfurt, cada vez mais o Iluminismo passou a ser um conceito transhistórico .
Isto é, o conceito de um movimento que, sendo de combate da razão contra o
dogmatismo da autoridade, não teria geografia ou história, poderia ser um título
usado para qualquer época e lugar.
Ao Iluminismo em geral opomos o Romantismo, que é um movimento
que caracteriza a razão não como finita, mas como Razão, ou seja, como
ordem do Cosmos ou do Mundo ou da Natureza. A idéia, então, é a de que
nem sempre a razão finita, humana, pode dizer sozinha onde estão os
caminhos que devemos seguir. Ela só pode dizer algo porque ela faz parte de
uma racionalidade maior.
O positivismo, neste sentido, é um filho do Romantismo. Mas não sem
um parentesco com o Iluminismo. Deste, ele herda o culto às ciências, em
especial o culto ao empirismo. Romantismo, acredita que as ciências da
natureza só poderão se desenvolver se entenderem melhor como a Razão, e
não a razão, se manifesta. Em geral, isso levou a filosofia à sociologia. A
Razão, nas coisas humanas, se manifestaria nas formas sociais de vida - eis
então que deveria haver uma forma de descrever o mundo e o homem que não
fosse mais filosófica, crítica, negativa, mas positiva. A forma positiva seria a
sociologia. Sociologia, portanto, como Augusto Comte a pensou, era o núcleo
do seu positivismo..
2 - Comparação entre o pensamento de Augusto Conte como o de Herbert
Spencer, com indicativos de semelhanças e diferenças.
Auguste Comte e Herbert Spencer foram dois dos primeiros teóricos da
sociologia. Ambos estudaram a sociedade e os vários modos das pessoas
interagirem na sociedade. Tanto um como o outro tinham em comum algumas
questões acerca da ciência da sociedade mas divergiam nos pontos de vista da
função da sociologia.
Para Comte era fundamental entender o momento presente para
compreender a evolução do espírito humano e este, no seu esforço para
explicar o universo, tinha passado por três estados: teológico, metafísico e
positivo. A descoberta das leis de organização social humana para reconstruir
a sociedade de uma forma mais humana era igualmente importante.
Para Spencer era necessário demonstrar que a evolução social não
dependia da vontade humana e argumentava que as leis da organização
humana poderiam ser desenvolvidas concentrando-se no crescimento e na
complexidade da sociedade, visto que essas causas criavam pressões para o
aumento da interdependência e troca entre as pessoas e organização de uma
sociedade e o aumento do uso do poder para regular, controlar e coordenar as
atividades desses membros e unidades organizacionais. Fundou, assim, uma
teoria sociológica conhecida como funcionalismo, em que a função de uma
estrutura social na manutenção da sociedade era destacada.
Segundo Comte, as ciências classificam-se de acordo com a ordem
crescente de complexidade. Da Matemática à Sociologia (passando pela
Astronomia, Física, Química e Biologia), a ordem é do mais simples ao mais
complexo, do mais abstrato ao mais concreto e com uma proximidade
crescente em relação ao homem; as ciências mais complexas e mais concretas
dependem das mais abstrata.
A classificação de Spencer, ao contrário da abordagem evolutiva de
Comte, representa uma lógica baseada na abstração (maior ou menor grau de
abstração), classificando as ciências em três grupos: as ciências abstratas que
estudam a forma dos fenômenos (Lógica e Matemática); as ciências concreto-
abstratas que estudam os próprios fenômenos nos seus elementos (Mecânica,
Física e Química) e as ciências concretas que estudam os próprios fenômenos
na sua totalidade (Astronomia, Geologia, Biologia, Psicologia e Sociologia).
“Enquanto Comte se propõe interpretar a gênese do nosso
conhecimento da natureza – subjetivos –, Spencer propõe a interpretação da
gênese dos fenômenos que constituem a natureza – objetivo”. Esta era a
explicação de Spencer para se distanciar da acusação que lhe faziam de ser
um positivista e de seguir as idéias de Comte.
Ambos acreditavam que a relação do homem com a sociedade podia ser
estudada cientificamente.
Para Comte, a Sociologia é o estudo positivo das leis próprias aos
fenômenos sociais e, em termos de organização interna, divide-a em Estática
Social (estuda cada um dos elementos das estruturas sociais e as suas
relações em determinado momento do tempo) e Dinâmica Social (estuda a
forma como esses elementos evoluem, estando sempre em interligação).
Para Spencer, a Sociologia é um instrumento dinâmico ao serviço da
reforma social; considerava a evolução natural como chave de toda a
realidade. Para ele não existiam diferenças metodológicas entre o estudo da
natureza e o estudo da sociedade. O princípio que unia os dois campos era o
da evolução cujas leis, propostas pela Biologia, eram universalmente aceites;
os fatos específicos do funcionamento das sociedades estão, por isso, sujeitos
à lei geral da natureza. Spencer compara a sociedade a um organismo
biológico onde se passa de um estágio primitivo, com uma estrutura simples e
homogênea, a estágios progressivamente mais complexos e heterogêneos (de
pequenas sociedades sem qualquer organização política e de reduzida divisão
de trabalho, as sociedades tornam-se mais complexas onde a autoridade
política se torna organizada, aparecendo várias funções econômicas e sociais
e exigindo maior divisão de trabalho.
3 - Explicação: Porque o legado de Augusto Comte é tão controverso,
especialmente no Brasil? Porque seus seguidores freqüentemente
discordavam entre si?
Augusto Comte, via no positivismo implantado na educação uma forma
criar uma cultura científica nos jovens. Ele valoriza as disciplinas lógicas como
matemática, física e biologia. A influência de Comte pode ser notada nas
escolas militares, de medicina e nas escolas politécnicas brasileiras.
A influência de Comte no Sul do Brasil era predominantemente
positivista ortodoxa, seguiam o pensamento de Comte, que no final da sua vida
criou uma religião chamada “Religião da Humanidade” onde se cultuava a
ciência em templos positivista. Alguns de seus seguidores viam nessa iniciativa
uma controvérsia, pois o estágio positivista ou científico consiste em uma
superação do pensamento mítico/ teológico e da meta-física, então nada mais
incoerente do que fundar uma religião positivista.
No Nordeste Brasileiro, surgiu uma corrente do pensamento positivista,
eles não aceitavam o modo ortodoxo, e consideravam-se como heterodoxa,
que priorizada a doutrina que Comte havia desenvolvido na juventude.
4 - Entrevistas, tema: O que é ciência e qual a sua importância?
Para a elaboração do presente trabalho, selecionei cinco pessoas de
faixas etárias diferente, de níveis sociais e intelectuais diversificados. Segue as
entrevistas na integra:
Larisse, 18 anos, Acadêmica de Administração.
Fabiano: O que é a Ciência para você?
Larisse: Para mim é o estudo de assuntos diversos porém específicos. Por
exemplo, o estudo da natureza, da matemática etc...
Fabiano: Qual a sua importância?
Larisse: Ela é muito importante, e serve para trazer conhecimento e o controle
sobre as suas áreas de estudos em benefício do ser humano.
Fábyo Amaral, 16 anos, Estudante do Ensino Médio.
Fabiano: O que é a Ciência para você?
Fábyo Amaral: É o estudo da natureza.
Fabiano: Qual a sua importância?
Fábyo Amaral: Para conhecer o meio em que vivemos.
Gisele Santos, 29 anos, analista de sistema, acadêmica de Direito.
Fabiano: O que é ciência?
Gisele: É o estudo mais aprofundado sobre coisas específicas, usado métodos
para buscar um conhecimento, para um uso determinado.
Fabiano: Qual a sua importância?
Gisele: Primeiro para clarear de forma lato a curiosidade humana da
descoberta da natureza. E através dessas descobertas usarem esse
conhecimento para trazer soluções para as demandas da necessidade
humana.
Francisco Alves, 60 anos, comerciante, fundamental incompleto.
Fabiano: O que é ciência?
Francisco Alves: E o que os cientistas usam para descobrir as coisas.
Fabiano: Qual a sua importância?
Francisco Alves: Ela é importante para criar os remédios e os aparelhos que a
gente usar.
Aldeide Santos, 53 anos, comerciante, fundamental incompleto.
Fabiano: O que é ciência?
Francisco Alves: É a descoberta das coisas que os cientistas fazem
Fabiano: Qual a sua importância?
Francisco Alves: Ela é importante para nossa vida.
Analisando as repostas podemos observar que independente do nível
escolar ou de idade, todos, mesmos que de forma particular tem uma definição
própria do que seja ciência e de sua importância. Podemos observar que o
pensamento de Augusto Comte sobre ciência e sua racionalização em
detrimento do pensamento mítico e meta-física, influenciou de forma direta a
aceitação da ciência como meio de busca de solução para as necessidades
humanas.
Sobre o Capitulo 4 do livro:
" Fundamentos filosóficos da Educação'.
(José Antonio Vasconcelos)
1 – Explanação sobre os conceitos de materialismo e dialética e explicação de
como esse conceitos se articulam na filosofia de Marx e Engels.
2 – Explique a crítica que Marx e Engels fizeram à instituição escolar no século
XIX.
3 – A concepção de educação em Althusser; Balibar (1980) e Demerval (1983),
indicando semelhanças e diferenças.
4 – Elabore um texto sobre a questão do ensino profissionalizante e relacione
essa questões às teorias educacionais de Marx e Engels.
1 – Explanação sobre os conceitos de materialismo e dialética e
explicação de como esse conceitos se articulam na filosofia de Marx e
Engels.
A dialética
Para Friedrich Hegel, a dialética é o movimento do pensamento
concebido a partir do choque de idéias contraditórias. Para Hegel, como o
pensamento e realidade são a mesma coisa, a dialética não seria somente um
método, mas sim uma lógica que estaria inerente no próprio processo histórico.
O pensamento dialético pode ser expressado através de uma formula
simples: “ Tese + anti tese = síntese”, A idéia originária chamada de tese é
confrontada por um critica, onde a analise da tese agregada à critica (Anti
tese), gera um nova idéia aperfeiçoada chamada de “Síntese”.
O materialismo
Marx concorda com Hegel em interpretar a realidade dialeticamente,
mas para Marx ele incorre em erro ao adotar uma filosofia idealista. Marx e
Engels acreditam que a realidade primária é a matéria, e que o pensamento é
uma conseqüência da matéria.
A filosofia de Marx e Engels
No materialismo dialético, Marx e Engels fazem uma critica ao sistema
de governo capitalista, onde ele faz alusão a luta de classes e o regime de
exploração dos detentores do capital, e da submissão do classe proletária,
levada a trabalhar de forma escrava, acreditando em uma ideologia que os
levaria à alienação.
Em sua critica ele prever a queda do capital, e o surgimento de uma
nova ordem econômica chamada de socialismo.
2 – A crítica que Marx e Engels fizeram à instituição escolar no século
XIX.
Para Marx e Engels, existe uma dicotomia estabelecida pela sociedade.
Marx compreendia que a sociedade é divida em duas formas: Aqueles que
pensam e aqueles que executam. O engenheiro pensa, mas quem executa é o
pedreiro. Marx entendia que o ideal é que as duas formas fossem executas por
todos, que não houvesse distinção entre pensadores e executores. Para nesse
sentido a educação não poderia ser desvinculada do trabalho.
Com base nessa analogia, Marx e Engels fazem uma dura critica ao
sistema educacional de sua época. Eles acreditam que as escolas servem
apenas aos interesses particulares dos detentores do capital, e que as escolas
são empresas, e os professores trabalhadores assalariados, e que o produto
fabricado por eles, era a instrução repassadas ao jovens, visando tão somente
à preparação de mão-de-obra para o trabalho alienante das indústria.
No projeto de Marx para uma educação perfeita, seria a educação com
fim para acabar com a alienação do capital. E a preparação para o trabalho
intelectual mas também braçal. Ele defendia uma homogeneização entre a
educação e o trabalho.
3 – A concepção de educação em Althusser; Balibar (1980) e Demerval
(1983), indicando semelhanças e diferenças.
Althusser
A concepção althusseriana da escola como Aparelho Ideológico de
Estado, segundo a qual ela atuaria como instrumento de reprodução da
sociedade capitalista mediante a inculcação massiva da ideologia dominante e
o ensino de saberes práticos e teóricos necessários ao bom funcionamento do
sistema produtivo.
Demerval
Essa pedagogia é tributária da concepção dialética, especificamente na
versão do materialismo histórico, tendo fortes afinidades, no que ser refere as
suas bases psicológicas, com a psicologia histórico-cultural. A educação é
entendida como o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto
dos homens. Em outros termos, isso significa que a educação é entendida
como mediação no seio da prática social global. A prática social se põe,
portanto, como o ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa.
Daí decorre um método pedagógico que parte da prática social onde professor
e aluno se encontram igualmente inseridos, ocupando, porém, posições
distintas, condição para que travem uma relação fecunda na compreensão e
encaminhamento da solução dos problemas postos pela prática social,
cabendo aos momentos intermediários do método identificar as questões
suscitadas pela prática social, dispor os instrumentos teóricos e práticos para a
sua compreensão e solução e viabilizar sua introdução como elementos da
própria vida dos alunos.
4 – Elabore um texto sobre a questão do ensino profissionalizante e
relacione essa questões às teorias educacionais de Marx e Engels.
O Ensino profissionalizante é uma ferramenta de ensino pelo qual se
introduz na sociedade uma cultura voltada para o trabalho. No Brasil o ensino
profissionalizante surgiu Com a chegada da família real portuguesa em 1808 e
a conseqüente revogação do referido Alvará, D. João VI cria o Colégio das
Fábricas, considerado o primeiro estabelecimento instalado pelo poder público,
com o objetivo de atender à educação dos artistas e aprendizes vindos de
Portugal, de acordo com Garcia, 2000.
Em 1889, ao final do período imperial e um ano após a abolição legal do
trabalho escravo no país, o número total de fábricas instaladas era de 636
estabelecimentos, com um total de aproximadamente 54 mil trabalhadores,
para uma população total de 14 milhões de habitantes, com uma economia
acentuadamente agrário-exportadora, com predominância de relações de
trabalho rurais pré-capitalistas.
A partir do século XX o Brasil passa a encontrar novos desafios para a
educação profissionalizante. Com o grande avanço tecnológico, as indústrias
passaram a empregar novos funcionários com capacidades tecnológicas
diferenciadas.
Podemos perceber nesse breve histórico da educação profissionalizante
em nosso País que ainda se pratica o método de ensino criticado por Marx. O
método voltado para a formação de uma mão-de-obra, ainda é aplicado
largamente em todo mundo, e especificamente em países em desenvolvimento
como o Brasil. É evidente que com o passar do tempo, o ensino
profissionalizante se apresenta hoje de outra forma em comparação com o
período vivenciado por Marx, mas, infelizmente ainda hoje detém uma
roupagem semelhante, onde a mão-de-obra da classe proletária é explorada
pelos detentores do capital.
Sobre o Capitulo 5 do livro:
" Fundamentos filosóficos da Educação'.
(José Antonio Vasconcelos)
1 – Como a fenomenologia nos auxilia a pensar a questão do processo de
ensino-aprendizagem?
2 – O Existencialismo promove uma educação e humanista ou anti-humanista?
3 – O conceito de classificação em relação à escola para Foucault.
4 – Elabore uma tabela com as principais características da fenomenologia, do
existencialismo e do estruturalismo.
1 – Como a fenomenologia nos auxilia a pensar a questão do processo de
ensino-aprendizagem?
A fenomenologia parte do princípio de que o conhecimento não é algo
que acontece a um sujeito, mas como algo que o sujeito faz acontecer, uma
vez que a intenção é um ato e não uma passividade. Toda consciência já é
consciência de alguma coisa: sujeito e objeto são indissociáveis. Mesmo
quando alguém toma consciência de si, o "si mesmo" se torna objeto de
conhecimento.
A consciência de si mesmo é que faz o ser humano ser um pensador e
também um ser de ação própria. Com isso o processo ensino-aprendizado
atribui ao educador a qualidade de um sujeito “intento” em relação a realidade
vivenciada, e capazes de observar o antes era difícil. A intencionalidade torna-
se o principal elemento do processo ensino-aprendizado, em que os objetos
são visualizados como problemas, ou obstáculos com que os alunos deparam-
se e são compelidos a resolverem. Nesse sentido o aprendizado passa a ser
uma contemplação e um processo reflexivo diante de situações-problemas. O
aprendizado passa pelo ato de tomar consciência da realidade, e o ensino-
aprendizado passa a ser encarado como desafio para educador e educando.
2 – O Existencialismo promove uma educação humanista ou anti-
humanista?
Observando o existencialismo pela visão Sartre ela promove sim uma
educação humanista. A reflexão sobre a liberdade do homem e sua essência,
deixa bastante clara a perspectiva humanista na obra de Sartre. Para Sartre: as
coisas que existem no mundo em geral são seres "em si", isto é, possuem uma
essência determinada e são definidas em função dessa essência. Podemos ver
o exemplo de um grampeador, ele foi feito para grampear papel, ele foi
construído para esse objetivo. Desse modo, sua essência, aquilo que a coisa
"é", precede sua existência concreta. Com o Ser humano, ao contrário, a
existência prece a essência: aquilo que sou é o resultado de um processo: eu
primeiro existo e me faço a cada momento da minha vida, existência. Nesse
processo, são as decisões livres que tomo que determina meu ser, minha
essência. Nessa perspectiva o aprendizado deve incorporar essa visão do
homem como um campo de possibilidades.
3 – O conceito de classificação em relação à escola para Foucault.
Para Foucault encontra-se na instituição escolar uma semelhança com
uma estrutura de hospício, onde se encontra o poder disciplinar para a
obtenção de indivíduos dóceis e úteis. Para ele o saber está intimamente ligado
ao poder, Foucault afirma que o poder do professor é uma função do nível de
saber. Para ele a classificação dos alunos pode se extremamente sofisticada,
observando-se alguns fatores como: porte físico, temperamento, higiene
pessoal, fortuna dos pais. Essa visão classificatória permitiu ao sistema
educacional superar o modo tradicional, onde só um aluno trabalhava com o
professor, e os demais ficavam na ociosidade. Para ele através do poder era
possível adestra o aluno para se agregar aos novos padrões de organização e
da ação humana que sugira no século XIX.
4 – Elabore uma tabela com as principais características da
fenomenologia, do existencialismo e do estruturalismo.
FENOMENOLOGIA EXISTENCIALISMO ESTRUTURALISNO
O Conhecimento não é apenas algo que acontece no sujeito, mas é o sujeito
que faz acontecer.
Toda consciência é consciência de algo.
Corrente derivada da fenomenologia
• Questão filosófica: a liberdade e a
responsabilidade individual
Heidegger e as duas formas de existência:
autêntica e inautêntica
Sartre vai contra à idéia de algo que determine a
existência humana Essência (em si) e a existência (para si)
Foucault e o conceito de disciplina: estabelecer as
relações de poder
O papel das instituições: poder
disciplinar (atrelado ao saber)
Sobre o Capitulo 6 do livro:
" Fundamentos filosóficos da Educação'.
(José Antonio Vasconcelos)
1 – Diferença entre filosofia analítica e filosofia lingüística.
2 – De que forma a preocupação filosófica com a linguagem influencia o modo
como concebemos a educação.
1 – Diferença entre filosofia analítica e filosofia lingüística.
A filosofia analítica é a vertente que parte da crença de que a lógica,
teria implicações filosóficas gerais e poderia contribuir, assim, para um exame
mais profundo de conceitos e na elucidação de algumas idéias.
Pode-se dizer que, a princípio, a Filosofia Analítica caminhou por duas
vertentes – o Positivismo Lógico e a Filosofia Lingüística -, ambas com
precedentes importantes. O positivismo, oriundo do atomismo lógico criado por
Bertrand Russell e da filosofia inovadora de Wittgenstein. A filosofia lingüística,
nascida de G. E. Moore, que sempre destacou a importância da análise do
senso comum e da linguagem cotidiana.
O único conceito que mantém coesa a filosofia analítica é o da lógica
contemporânea. O positivismo lógico era a principal vertente, a qual
predominou até o começo dos anos 50. Mas a publicação de “Dois Dogmas do
Empirismo”, de Quine, em 1951, deu início à diversificação de orientações
dentro da Filosofia Analítica. De um lado, ela caminhou para a ciência cognitiva
e a filosofia da mente; de outro, na direção de uma metafísica, diria até uma
teologia analítica; em sentido diverso, orientou-se por uma filosofia política e,
seguindo outra vereda, envolveu-se com várias pesquisas sobre a ética.
2 – De que forma a preocupação filosófica com a linguagem influencia o
modo como concebemos a educação.
Para Wittgenstein: a linguagem estabelece a correspondência entre o
mundo real e o pensamento. Essa analise decorre da abordagem desenvolvida
que a linguagem humana se apresenta, inicialmente, como uma produção
interativa associada às atividades sociais, sendo ela o instrumento pelo qual os
intera-gentes, intencionalmente, emitem pretensões à validade relativas às
propriedades do meio em que essa atividade se desenvolve. A linguagem é,
portanto, primariamente, uma característica da atividade social humana, cuja
função maior é de ordem comunicativa ou pragmática. Na educação ela tem a
aplicação de um rigor analítico e com a linguagem ordinária.
Bibliografia
CONSTANÇA, TEREZINHA M. CÉSAR. Os filósofos através dos textos - de
Platão a Sartre - São Paulo: Paulus, 1997. - (Filosofia)
http://dimensoesdafilosofia.blogspot.com.br/2012/04/racionalismo-empirismo-e-
criticismo.html (01/09/2013, 18h50minhs)
http://www.infopedia.pt/$herbert-spencer (01/09/2013, 22h30minhs)
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/centenario/historico_educacao_profissio
nal.pdf(02/09/2013, 21h30minhs)