Associação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado BanerjFundada em 14 de julho de 1983 - Ano XXXV- Nº. 06 - JUNHO de 2018

P O RT I NA R I :U m r e t r a t o d o B r a s i l

P á g i n a 2

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Esta coluna pretende rememorar fatos que, de alguma maneira marcaram época, relevantes ou nem tanto. Este é mais um capítulo dessa série.

CÃNDIDO PORTINARI Cândido Torquato Portinari nasceu em Bro-dowski, interior de São Paulo, em 29 de dezem-bro de 1903. Filho de imigrantes italianos de linhagem humilde, teve uma infância pobre em uma fazenda de café. Com vocação de artista plástico, desde criança, Portinari teve pouca escolaridade, não completando sequer, o ensino primário. Quando tinha 14 anos de idade, um grupo de pintores e escultores italianos, que fa-zia restauração de igrejas, recrutou Portinari como ajudante. Seria então a descoberta do ta-lento do futuro pintor. Aos 15 anos, já decidido a desenvolver seus dons, Portinari deixa o interior de São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Es-cola Nacional de Belas Artes. O então aluno começa a se destacar e chamar a atenção dos professores, e até mesmo da imprensa. Aos 20 anos participa de várias exposições ganhando elogios em artigos de vários jornais. Nessa época, por volta de 1920, o artista co-meça a se interessar, e posteriormente passa a integrar o modernismo, um movimento artísti-co ainda incipiente, porém marginalizado pela crítica e público em geral. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). Em 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu, devido ao estilo modernista. Assim, em 1928, deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos e tradicionais, conquista a medalha, além de uma viagem a Europa. Conseguiu permanecer em Paris, onde teve contato com artistas famosos da época, como Van Dongen, Othon Friez, além de Maria Mar-tinelli (1912/2006), uma uruguaia com quem passaria o resto da vida.

Em 1931 retorna ao Brasil. Muda a esté-tica de sua obra, começando a se dedicar aos murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, expõe três telas no Pavilhão do Brasil da Feira Mundial em Nova York de 1939. Seus trabalhos chamam a atenção de Al-fred Barr, diretor geral do Museu de Nova York, que compra sua tela “Morro do Rio”. O interesse geral pelo artista brasileiro faz Barr organizar uma exposição individual para Portinari. Nessa época, o artista faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washing-ton. Em uma visão abrangente, as obras de Portinari retratam questões sociais brasileiras, enfocando a pobreza, porém sem responsabili-zar os governantes, ao contrário da maioria de outros artistas do cubismo, surrealismo e mu-ralistas da América Latina. Entre seus trabalhos mais famosos, mere-ce destaque “Guerra e Paz”. Essa obra compõe--se de dois painéis, um representando a guerra (tons agressivos) e outro representando a paz (tons amenos). Referidos painéis encontram--se na sede da ONU. Também podemos citar “Meninos e Peões”, “Favela”, “O Lavradores de Café”, “Mestiço”, “A Sagrada Família”, além de muitas outras.

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Posteriormente, a década de 1950 seria mar-cada por diversos problemas de saúde. Em 1954, Portinari apresentou grave intoxicação pelo chumbo (clinicamente chamada de satur-nismo) presente nas tintas que usava. Desobedecendo ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para os Estados Unidos, países da Europa e Is-rael.. No início de 1962 a prefeitura de Barcelo-na convidou-o para uma grande exposição com 200 telas. O evento porém não foi realizado pois o artista iria morrer em 6 de fevereiro daquele ano, vítima das próprias tintas com as quais trabalhava. Cândido Portinari se encontra sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

A Última Viagem Ao som do hino “Ci-dade Maravilhosa”, to-cado pela banda do 5º Batalhão de Infantaria da Polícia Militar, os cariocas se despedi-ram simbolicamente do bonde elétrico, em uma solenidade reali-zada na noite de 1º de março, de 1963. O bonde 13 (Ipanema) fez a sua última viagem levando, em seus bancos e estribos, artistas, boêmios e intelectuais da Zona Sul. Era o fim da linha para o veícu-lo que foi, durante várias décadas, o prin-cipal meio de transporte coletivo da cidade. Durante 70 anos, o bonde elétrico circulou pelas ruas do Rio de Janeiro contribuindo decisivamente para a integração social e apressando a urbanização da cidade. Os bondes revolucionaram os costumes do fim do século passado, enchendo as ruas de famílias que raramente saiam de suas ca-sas, beneficiando, assim, o comércio. Esti-mularam a vida noturna e a frequência aos teatros, restaurantes. Até o final da sua exis-tência, o bonde elétrico demonstrou sua uti-lidade para a população carioca. Em 1962, os 600 bondes da Ligth, que trafegavam do Centro até as zonas norte, suburbana e rural, percorriam diariamente 84 mil quilômetros, transportando cerca de 600 mil passagei-ros. A linha 66, Praça 15 – Tijuca, registrava o maior movimento: em abril de 1962, ela transportou 1.321.119 passageiros. Foram 70 anos de uma história que, como muitas outras, marcou o Rio de Janeiro de forma indelével. Hoje temos o VLT – Veículo Leve de Transporte. O bonde do século XXI.

Passeio à Teresópolis Se conhece, reveja. Em caso contrário não perca essa opor-tunidade. Além das belas pai-sagens e do friozinho gostoso, terão a oportunidade de fazer compras na famosa “Feirinha de Teresópolis”. O passeio será no dia 18 de agosto de 2018 com saída às 07:30h da R. Barão de Mesquita ao lado do Banco do Brasil e em frente à Igreja de S.Afonso. E só vai custar R$ 50,00 por pessoa em ônibus de turis-mo. O pagamento deverá ser efetivado até o dia 10 de agosto na Associação. Não perca!!!!

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Benemerência A Diretoria Executiva da Associação solicitou, e o Conselho Deliberativo concedeu, os títulos de benemerência aos associados Angelo Conte e Gerson Barg que atualmente exercem os cargos de Presidente e Vice Presidente da DIREX. Eis o expediente:

AAFBANERJAssociação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado Banerj

Rio de Janeiro, 02 de maio de 2018.ÀDiretoria dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado Banerj - AAFBanerj.NESTA

Senhor Presidente,

Roberto Percinoto e João Maria Pereira de Carvalho, associados efetivos dessa Instituição, atu-almente exercendo o cargo de Diretor e Diretor Administrativo da Diretoria Executiva vem, com fulcro no parágrafo terceiro do Artigo 5º do estatuto, promoverem a indicação dos nomes dos associados Angelo Conte e Gerson Barg, para a categoria de Benemérito, face às razões abaixo expedidas:

ANGELO CONTE

- Ingressou na Associação tão logo a alteração do Estatuto passou a permitir que os funcioná-rios da ativa pudessem se tornar associados.- Participou como Diretor Administrativo da administração eleita para o biênio 1993/1995, a qual se tornou um marco na história da Instituição. Pode ser considerada como um divisor de águas. Tornou-se independente do jugo da Administração do Banco e iniciou um combate, sem tréguas, contra os malfeitos cometidos por aquela Diretoria do Banco.- Na ocasião, sugeriu a mudança da sigla AAFB para AAFBanerj ao presidente da época. Nes-te mesmo período, participou da inauguração da primeira sede própria da AAFBanerj na rua Santa Luzia, Cinelândia.- Deu continuidade, na sua atuação na gestão de 1995/1996, como Vice-Presidente, partici-pando ativamente na luta empreendida pela AAFBanerj no combate à privatização do Banco.- Fez parte, como Conselheiro Deliberativo, na gestão 1997/1998, ocasião em que AAFBanerj teve destacada participação na mobilização dos banerjianos em defesa dos seus direitos traba-lhistas, posteriormente consagrados no famoso contrato com o Estado.- Participou, em 03 de janeiro de 1997, de reunião no Palácio Guanabara com o então Secretá-rio de Planejamento, Marco Aurélio Alencar, como membro da comissão das Entidades Repre-sentativas dos Funcionalismo do Banerj, momento em que foram fixadas as bases do acordo garantidor da renda mensal vitalícia dos participantes da ex-Previ/Banerj.- Em 1999 fez parte da comissão que elaborou um novo Estatuto da Caberj, transformando a antiga associação numa nova associação de autogestão não patrocinada em consulta ao Corpo Social, desvinculando-a do Banco Itaú.- Em 01/04/2010, disputou e foi eleito Presidente da Associação, na única eleição da Entidade em que o pleito ocorreu entre duas chapas.

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- Na sequência, deu continuidade nas medidas esclarecedores sobre os processos sobre bitri-butação, evitando, com isso, que 481 associados fossem envolvidos em processos para devolver recursos recebidos indevidamente da Receita Federal, em decorrência da emissão de falsos precatórios.- Em sua gestão como Presidente, denunciou os Conselheiros da Caberj, que vinham recebendo indevidamente jetons daquela Entidade e, posteriormente, movendo ação judicial solicitando a devolução desses valores.- Em razão dessa atuação viu-se processado criminalmente por dois associados que defendiam a nefasta administração da Caberj, sendo absolvido nas duas ações.- Em 2013, como em outros momentos, participou das diversas campanhas empreendidas pela Diretoria da Associação. - Em 2016, teve atuação destacada na luta pelo pagamento do 13º salário dos banerjianos, contratando escritório de advocacia especializado, o que culminou com a expedição de uma liminar pela Justiça determinando o pagamento do 13º salário a todos, pondo fim a quaisquer questionamentos sobre a matéria.- Em 2017, não deu tréguas ao combate à desastrosa administração da Caberj, em face dos constantes resultados negativos, bem como sobre as inúmeras reclamações dos assistidos da-quela Instituição.- Promoveu uma importante modificação no site da AAFBanerj, possibilitando uma nova forma de comunicação com o associado de maneira interativa e em tempo real.- Em abril de 2017, encaminhou correspondência à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – solicitando averiguação daquele órgão regulador sobre as constantes reclamações dos assistidos da CABERJ, o que resultou na instituição do PLAEF (Plano de Adequação Econômi-co-Financeira), por determinação daquela agência.- Em 25 de outubro de 2017, sob sua administração, a AAFBanerj fez, pela primeira vez, transmissão de vídeo, ao vivo, pelo Facebook, durante a Assembleia Geral Extraordinária, que autorizou a Associação a ingressar no Ministério Público Federal com pedido de averiguação na administração da Caberj. Destaque-se que a transmissão do vídeo alcançou cerca de 7.000 visualizações.- Em 2018, denunciou a má administração da Caberj ao Ministério Público Federal, com pedi-do de averiguação de possíveis irregularidades na Caberj em relação ao contrato com a Prefei-tura do Rio de Janeiro, entre outras.

GERSON BARG

- Em 1993 foi eleito para o biênio 1993 / 1995.- Mudou a sede da Associação, de um local insalubre cedido pelo Banco, para uma sala aluga-da tendo adquirido todos os móveis e equipamentos (computador, fax, linhas telefônicas entre outros) já que a antiga sede nada possuía.- Transformou o folhetim, que existia amadoristicamente, em um jornal com circulação men-sal. Através dessa mídia iniciou um combate sem trégua contra os desmandos cometidos pela Diretoria do Banco.- Durante sua gestão a Diretoria do Banco, em represália a atuação da AAFB, aprovou por una-nimidade, em reunião plenária, a suspensão da consignação em folha das mensalidades devi-das pelos associados e com isso impossibilitar a atuação da Associação e em razão disso, como Presidente e advogado, patrocinou uma Ação Cautelar depois transformada em Ação Principal, na qual pleiteava que a Diretoria do Banco se abstivesse de suspender a consignação, o que, após o êxito, tornou obrigatória a aludida consignação “ad eternum”.

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- Adquiriu o primeiro imóvel da AAFB situado na Rua Santa Luzia.- Adquiriu, como Diretor Jurídico no biênio 1995/1997, o conjunto 1.702 do mesmo prédio da Rua Santa Luzia.- Indicou o associado Roberto Percinoto para assumir a Presidência no biênio 1997/1999, época trágica para o Banco.- Ainda em 1997 afastou-se da Associação por dez anos por não concordar com uma iniciativa de sua Diretoria.- Retornou em 2007 quando da homenagem que lhe foi prestada pela Diretoria da épo-ca que deu o seu nome a um espaço da nova sede e nesse ano foi eleito para o biênio 2007/2009.Em 2007 implementou o Plano de Saúde e Vale Alimentação para os funcionários da AAFBanerj.- A criação da Categoria de Associado Colaborador destinada a acolher parentes e amigos de associados, também a Categoria de Sócio Contribuinte para contemplar os filhos de associados.- Instituição do Projeto Conheça o Rio, no qual traz semestralmente e final de ano, cinco associados e respectivos acompanhantes para participação das Festas de Aniver-sariantes e Final de Ano.- Criação da Diretoria visando a instituição do Lar dos Banerjianos.- Criação da Galeria de Retratos dos Presidentes da Associação.- Instituiu os almoços de confraternização com os associados dos outros Estados vi-sando possibilitar um congraçamento com os associados que residem fora da nossa sede.- Inicia, a partir de 2007, tentativa de evitar que os Conselheiros Deliberativos da CA-BERJ recebam “jetons”.- Promoveu o Inventário contábil e físico de todos os bens móveis da Associação, com a colocação de plaquetas numéricas de identificação.- Promoveu o RECADASTRAMENTO dos associados, que nunca fora feito em 27 anos de existência.- Implementou a viagem a Europa.- Introduziu o interesse pelos Cruzeiros Marítimos realizando uma viagem pela Améri-ca do Sul com 34 cabines ocupadas por mais de setenta pessoas.- Em duas solenidades, uma das quais festiva e a outra solene, comemorou o Jubileu de Prata da Associação com criação de Medalha e Diploma que foram outorgados àque-les que colaboraram com a AAFBanerj.- Recriou a Diretoria Jurídica.- Criou a Diretoria de Planejamento.

Roberto Percinoto João Maria Pereira de Carvalho Diretor Diretor Administrativo

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O Milagre da Rua do Ouvidor

Em nota de 25 de maio passado, o Con-selho Fiscal da CABERJ deu conhecimento aos associados dos resultados do mês de abril, onde se verifica que a CABERJ tornou-se superavitá-ria neste quadrimestre em mais de 20 milhões de reais. O milagre ocorreu, também, com a Re-serva técnica que subiu para mais de 103 mi-lhões de reais. Isso tudo após o balanço do ano de 2017 ter fechado com prejuízo de mais de 55 milhões de reais e que contou com a apro-vação do Conselho que agora noticia este acon-tecimento formidável. (Vide abaixo mensagem enviada por e-mail pela CABERJ). Diante desse quadro, e para melhorar, ainda mais, os brilhantes resultados apresentados, o que faz a administração da CABERJ? Aumen-ta em 18,81% as mensalidades do nosso Plano. Esqueceram-se que a Reserva Técnica é produ-to da contribuição de muitos anos de todos os integrantes do Plano que não tiveram reajuste de suas aposentadorias em 2017. AAFBanerj Diretoria

“NOTA DO COFFIS – CABERJ

O Conselho Fiscal reuniu ontem, dia 24, para apreciar os balancetes, as movimentações e os resultados da CABERJ e da Integral no mês de abril/2018. A CABERJ apresenta, no mês, o superávit de R$ 4.726.630,03 e o supe-rávit total no quadrimestre é R$20.625.683,57. O ativo vinculado – lastro - está positivo: R$ 10.356.846,83 e a margem de solvência apre-senta insuficiência de R$ 3,5 milhões, com melhoria substancial que, provavelmente, se tornará suficiente em maio, pois conta com a última parcela liberada da PEONA da Prefeitu-ra de R$ 2,3 milhões. A Reserva Técnica subiu para R$ 103.132.637,86. A Integral apresentou déficit, no mês, de R$ 97.632,17 e superávit no quadrimestre de R$ 1.669.238,34. O Lastro – Ativo Garantidor – está suficiente: R$ 6.820.454,59 e a mar-

gem de solvência também está suficiente: R$ 1.944.928,00. Transferiu para a CABERJ, a tí-tulo de ressarcimento por despesas administra-tivas, R$ 231.759,81. Quem desejar detalhes ou esclarecimentos deve comparecer à reunião aberta, no próximo dia 5 de junho, às dez horas, na seda da Caixa. Ou, contatar um dos três conselheiros. Em 25 de maio de 2018 – Ronald Barata – Alfredo Lucio Durante –Adilsimar M. Fonte”NOTA – esta matéria já foi publicada em nos-sa site, facebook e enviada por e mail em 14.06.2018

Números que Falam Para conhecimento de nossos associados, estabelecemos um comparativo entre os índi-ces de reajuste de nossas complementações e os da CABERJ.

ANO IGP-M CABERJ 2010 6,99 % 6,73 % 2011 7,99 % 7,69 % 2012 7,72 % 7,93 % 2013 3,85 % 25 % 2014 4,88 % 28,47 % 2015 7,55 % 17,83 % 2016 11,50 % 19,21 % 2017 0 % 22,12 % 2018 7 % (*)18,81 %% Acumulados 73,93 % 305,99 %(*) Índice provável

Além de se verificar a diferença abissal que existe entre os índices, ressalte-se que no pe-ríodo de 2013 a 2017 (o mais agudo em ma-téria de aumentos da CABERJ) aquela Ins-tituição apresentou relevantes prejuízos que atingiram a R$171 milhões, conforme quadro abaixo.

• 2013 - Déficit (R$ 45,9 Milhões)• 2014 - Déficit (R$ 16 Milhões)• 2015 - Superávit (R$ 1,4 Milhões)• 2016 - Déficit (R$ 54,6 Milhões)• 2017 - Déficit (R$ 55,9 Milhões)• Déficit do Período - (R$ 171 Milhões)Matéria já publicada no Facebook, no Site e encami-nhada por e mail

AAFBanerjDiretoria

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Entrevista

Leda Monteiro Bastos Tivemos o prazer e a hon-ra de receber em nossa sede uma das fundadoras de nossa Associação e primei-ra gerente mulher do BEG, Leda Monteiro Bastos para um bate papo enfocando reminiscências da época da fundação. Inicialmente lhe perguntamos como surgiu e de quem foi a ideia da criação da AAFB. Leda lembrou que naquela época, ela já aposentada desde 1978, os mais antigos fun-cionários estavam, também, prestes a se apo-sentar e o receio era de que se dispersassem quebrando o vínculo que os unira durante tantos anos. Eventualmente encontrava com os cole-gas e todos reclamavam da perda do contato e em uma ocasião encontrou-se com a Car-mem. Conversaram e esta, que ainda estava na ativa lhe confidenciou que vários colegas aposentados a procuravam na agência em que trabalhava para, simplesmente, bater papo o que lhe deixava constrangida pois em função de suas atividades não podia lhes dar a devida atenção. Então decidiram que iriam reunir-se em almoços para não perder a ligação de tan-tos anos que existia entre eles. Decidida pôs mão obra. Pesquisou e conse-guiu manter contato com vários companheiros de jornada marcando data, hora e local para que se reunissem em um almoço festivo. E as-sim foi que, surpreendida, à vista do número de participantes, confirmou o interesse de to-dos por essas reuniões de confraternização. E a prática se transformou em rotina. A partir de 1979 até 1983, de dois em dois meses, sob sua batuta, os almoços aconteciam

para felicidade de todos. Inicialmente reu-niam-se no restaurante do Tijuca Tênis Clube. Em 1982 tendo verificado o interesse dos co-legas mais chegados por essas reuniões, foi à PREVI-BANERJ e, em um caderno, copiou os endereços e telefones de todos os funcionários

que já estavam aposentados (os antigos) e convidou-os para um almoço no restaurante do Clube Municipal. Além do elevado núme-ro de participantes recorda-se de dois fatos que marcaram aquele encontro. O primei-ro foi de um colega (do qual não recorda o nome) que, devido à emoção, sentiu-se male teve que ser retirado de ambulância para o hospital. E o segundo, menos trágico, foi a conduta do Mazzaropi, que abraçou e beijou a todos os presentes. Nesse almoço, pela primeira vez, foi venti-

lada a hipótese da criação de uma Associação. Já que a ideia havia sido lançada, alguém te-ria que tomar a iniciativa de implementá-la. E como sempre essa missão lhe coube. Como já existia a ABANERJ, pediu a um funcionário lotado na Agência Jacarepaguá que obtivesse o Estatuto daquela nossa agre-miação e também, por conta própria, obteve cópia do Estatuto da AAFBB – Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil. Tendo em mão esses dois documen-tos, com a ajuda de outros colegas, elaborou o ante projeto do nosso Estatuto.

Kedma, Rosinha Saldanha, Minda, Rosinha Nóvoa, Lêda, Célia, Cândida, Wanda e Berta.

(Continua na página 9)

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Perguntamos a ela a razão de haver tão poucos nomes constando da Ata de fundação e nos disse que, posteriormente, em um “chá” oferecido pelo Nélio Prata, em seu apartamento no maracanã, foi elaborada a Ata de fundação da AAFB. Como os presentes eram poucos, a Ata só contém o nome de alguns daqueles que trabalharam em prol de sua fundação. Questionada do porque, no inicio, só po-derem ser admitidos sócios que já estivessem aposentados, alegou que não sabia responder porque não participou da finalização do Es-tatuto, isto é, de sua “sintonia fina” que foi efetivada pelo Miranda, Italo, Lordello, Décio, Roland, Lage e Gosling. Lembra-se que as duas primeiras salas, oferecidas pelo Banco, para que eles pudes-sem se reunir, foi na rua do Carmo, esquina da 7 de setembro, no 6º andar. Arrumaram a sala e compraram uma mesa de sinuca. Mas tão logo enfrentaram a Diretoria do Banco, em uma Assembleia Geral de Acionistas não qual se fizeram representar em razão da proprie-dade de ações que obtiveram por doação de diversos funcionários, ocasião em que se po-sicionaram contrários à aprovação do Balanço do BEG, desacordo esse registrado na Ata à pedido da Diretoria do Banco, foram sumaria-mente despejados e transferidos para a sala que era o respiradouro do ar condicionado da Agência 7 de Setembro. Local insalubre e sem condições de acolher os associados. Ela já era Presidente nessa oportunidade. Lamenta que essa atitude contou com a colaboração de di-versos colegas próximos à administração do Banco (como sempre). A Associação, segundo ela, evoluiu tor-nando-se nesta grande defensora dos direitos de seus associados e por via indireta de todos os banerjianos. No transcorrer desses anos foram criadas duas associações dissidentes da AAFBanerj – a ANBEP e a ANSIB. A você Leda e aos demais fundadores de-vemos a pujança do que é hoje a nossa As-sociação que continua, apesar dos pesares, cumprindo fielmente seu Estatuto. O B R I G A D O!!!

Notas Sociais

Nosso Conselheiro Deliberativo Rair Sou-za, com 80 anos, obteve o 1º lugar na 26ª. Corrida Célio de Barros (categoria sênior) que consiste em duas voltas em torno do Maracanã, per-fazendo um total de 4 km. As fotos, do Troféu e do Pódio, documentam a vitó-ria. PARABÉNS!

Os Conselheiros Deliberativos Leonardo Teti, da CABERJ e Samuel R. Gontijo, da AAFBanerj, comemoraram com amigos mais um ano de vida. A AAFBanerj lhes deseja, nessa idade, muita saúde!

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Dia das Mães No mês de maio tivemos o prazer de home-nagear as mães, a maioria já vovós, em nossa sede, com um delicioso lanche. Foram também sorteados onze brindes entre as participantes que dançaram e aproveitaram bastante o evento. Uma bela tarde de confraternização e de reconhecimento das mães em nossos destinos

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EXPEDIENTEPublicação da AAFBanerjDiretoria Executiva:Presidente: Angelo ConteVice-Presidente: Gerson BargDiretores:Administrativo: João Maria Pereira de CarvalhoAdministrativo Adjunto: José Carlos Ribeiro de CastroSocial: Elza Soares LinharesPatrimônio: Paulo Mario Correa CardozoFinanceiro: Edson da Costa LealFinanceiro Adjunto: Décio de Oliveira GomesCultural: Marco Antônio BarbosaApoio ao Idoso: Carmem Lauria de Carvalho e SilvaApoio ao Idoso Adjunto: Leda dos Santos M. BastosApoio ao Idoso Adjunto: Zuleiko do AmaralPlanejamento: José Renato Baptista JourdanDiretores: Roberto Percinoto Rui Antônio Duarte de MagalhãesConselho Deliberativo:Presidente: Paulo Gustavo Medeiros LeitãoConselho Fiscal: Presidente: Paulo Lober Ferreira de SouzaPRODUÇÃO: AAFBanerjSede Própria: Av. Nilo Peçanha, 50/Gr.309/CentroRio de Janeiro/RJ - 20020-100Site: www.aafbanerj.org.br CNPJ: 28.009.538/0001-86E-mails: aafbanerj@aafbanerj.org.br / aafbanerj@gmail.comTele FAX: 0xx (21) 2220-2566/2220-2319/2220-2843 /2240-4115.Tiragem: 4.000 exemplaresOs artigos de colaboradores não expressam, necessáriamente, a opinião da AAFBanerj Os artigos e serviços anunciados são de responsabilidade dos anunciantes.

Capa: CÃNDIDO PORTINARI - FREVO - 1957

Agenda

Dia 14/07/2018 - 19hs Festa em Homenagem aos 35 anos da AAFBanerj - Clube de Aeronáutica - Praça Marechal Âncora S/nº - Centro - RJ.

Dias 19 a 22/07/2018 Festa Julina - Excursão a Passa Quatro Hotel Recanto das Hortênsias.

Dia 16/08/2018 - 16 hs - Sede Festa em Homengaem aos Pais

Dia 18/08/2018 Passeio à Teresópolis

Dia 29/08/2018 - 12 hs Almoço de Confreternização da AAFBanerj Restaurante DEMI-GLACE PREMIUM GRILL Rua Gonçalves Dias, nº 56 - Sobreloja - Centro/RJ

Notas Sociais - II

Nosso Diretor e Benemérito Roberto Per-cinoto “abriu a mão” e fez questão de co-memorar seu aniversário com os amigos da Associação. E para isso, pasmem, comprou salgadinhos, torta, doces, cerveja e um Black Label 12 anos. Como não poderia deixar de ser surpreendeu a todos. Parabéns! Continue a lutar sem esmorecer pelos direitos dos banerjianos, combatendo aqueles eu se importam mais com si próprios do que com o nosso futuro.

Mais um feliz casal que completa Bodas de Ouro. Cinquenta anos juntos. No dia 22 de ju-nho de 2018 nossa associada Sueli Stelling e seu marido Almir de Oliveira Elias festejaram a data reunidos com parentes e amigos. A AAFBanerj lhes deseja que permaneçam muitos mais anos juntos. P A R A B É N S!