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ENEM II Disciplinas Questões Redação - - - - - Português 01 a 20 Literatura 21 a 40 Espanhol 41 a 45 Matemática 46 a 90 Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente uma será a correta. Confira se não existem folhas faltando ou rasuradas. Caso possua, peça ao fiscal para substituí-lo. Após 60 (sessenta) minutos, você receberá um cartão-resposta. A correção das provas será efetuada considerando exclusivamente as marcações do CARTÃO-RESPOSTA. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados; Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência; Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão sem resposta. Aluno(a): ____________________________________________________________ INSTRUÇÕES: Data: 06/06/2014 Horário: 14h às 19h30 Nº de questões: 90 3º Ano Ensino Médio Maneira correta de preenchimento do cartão-resposta: Maneira errada de preenchimento do cartão-resposta:

Português 01 a 20 Literatura 21 a 40 Espanhol 41 a 45 ... · Simulado/ENEM II CNSG 3º Ano – Ensino Médio ENEM II – 3ª Etapa Pág. 1/24 Data: 06/06/2014 ENEM II Disciplinas

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Simulado/ENEM II CNSG 3º Ano – Ensino Médio

ENEM II – 3ª Etapa Pág. 1/24 Data: 06/06/2014

ENEM II

Disciplinas Questões

Redação - - - - -

Português 01 a 20

Literatura 21 a 40

Espanhol 41 a 45

Matemática 46 a 90

Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente uma será a correta.

Confira se não existem folhas faltando ou rasuradas. Caso possua, peça ao fiscal para substituí-lo.

Após 60 (sessenta) minutos, você

receberá um cartão-resposta. A correção das provas será efetuada considerando exclusivamente as marcações do CARTÃO-RESPOSTA.

Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados;

Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência;

Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão

sem resposta.

Aluno(a): ____________________________________________________________

INSTRUÇÕES: Maneira correta de

preenchimento do cartão-

resposta:

Maneira errada de

preenchimento do cartão-

resposta:

Para a realização deste Simulado você

está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente

uma será a correta.

Confira se não existem folhas faltando ou rasuradas. Caso possua, peça ao

fiscal para substituí-lo.

Após 60 (sessenta) minutos, você receberá um cartão-resposta. A correção

das provas será efetuada considerando exclusivamente as marcações do CARTÃO-RESPOSTA.

Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de

aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados;

Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência;

Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão sem resposta.

Aluno(a): ____________________________________________________________

INSTRUÇÕES:

Data: 06/06/2014

Horário: 14h às 19h30

Nº de questões: 90

3º Ano – Ensino Médio

Maneira correta de preenchimento do

cartão-resposta:

Maneira errada de preenchimento do

cartão-resposta:

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PROPOSTA DE REDAÇÃO Enem 2005

Considerando a realidade em torno do grande número de acidentes que ocorrem no Brasil e da difícil mobilidade urbana, desenvolva uma dissertação argumentativa sobre:

Trânsito: uma questão de segurança e educação.

FOLHA DE RASCUNHO - Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

Em hipótese alguma a redação será considerada nesta folha.

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Em hipótese alguma a redação será considerada nesta folha.

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 3/24 Data: 06/06/2014

LÍNGUA PORTUGUESA

As condições em que vivem os presos, em nossos cárceres superlotados, deveriam assustar todos os que planejam se tornar delinqüentes. Mas a criminalidade só vem aumentando, causando medo e perplexidade na população.

Muitas vozes têm se levantado em favor do endurecimento das penas, da manutenção das penas, da manutenção ou ampliação da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade contra o crime, enfim, do que se convencionou chamar “doutrina da lei e da ordem”, apostando em tais caminhos como forma de dissuadir novas práticas criminosas.

Geralmente valem-se de argumentos retóricos e emocionais, raramente escorados em dados de realidade ou em estudos que apontem ser esse o melhor caminho a seguir. Embora sedutora e aparentemente sintonizada com o sentimento geral de indignação, tal corrente aponta para o caminho errado, para o retorno ao direito penal vingativo e irracional, tão combatido pelo iluminismo jurídico.

O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de encaminhar ao Congresso o anteprojeto do Código Penal, elaborado por renomados juristas, com participação da sociedade organizada, com o objetivo de racionalizar as penas, reservando a privação da liberdade somente aos que cometerem crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista mecanismos de reintegração social.

Destaca-se o emprego das penas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade, a compensação por danos causados, a restrição de direitos etc.

Contra a idéia de que o bandido é um facínora que optou por atacar a sociedade, prevalece a noção de que são as vergonhosas condições sociais e econômicas do Brasil que geram a criminalidade; enquanto essas não mudarem, não há mágica: os crimes vão continuar aumentando, a despeito do maior rigor nas penas ou da multiplicação de presídios.

(Adaptado de Carlos Weis. “Dos delitos e das penas”. Folha de São Paulo, Tendências e debates, 11/11 /2000)

01. O autor do texto mostra-se:

a) identificado com o coro das vozes que se levantam em favor da aplicação de penas mais rigorosas.

b) identificado com doutrina que se convencionou chamar “da lei e da ordem”.

c) contrário àqueles que encontram nas causas sociais e econômicas a razão maior das práticas criminosas.

d) contrário à corrente dos que defendem, entre outras medidas, a ampliação da Lei dos Crimes Hediondos.

e) contrário àqueles que defendem o emprego das penas alternativas em substituição à privação da liberdade.

02. Considere as seguintes afirmações:

I. Não é mais do que uma simples coincidência o fato de que a intensificação das vozes favoráveis ao endurecimento das penas ocorre simultaneamente ao envio ao Congresso do anteprojeto do Código Penal.

II. A afirmação de que há vozes em favor da manutenção da Lei dos Crimes Hediondos deixa implícito que a vigência futura dessa lei está ameaçada.

III. Estabelece-se uma franca oposição entre os que defendem a “doutrina da lei e da ordem” e os que julgam ser o bandido um facínora que age por opção.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) II eIII

03. Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão do texto, considerando-se o contexto, em:

a) Embora sedutora e aparentemente sintonizada = Malgrado atrativa e parcialmente sincronizada

b) forma de dissuadir = modo de ratificar

c) tão combatido pelo iluminismo jurídico = de tal modo restringido pelo irracionalismo jurídico

d) a despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o agravamento das punições

e) mecanismos de reintegração social = meios para reinserção na sociedade

04. Por “iluminismo jurídico” deve-se entender a

a) doutrina jurídica que defende o caráter vindicativo da legislação

b) corrente dos juristas que representam a “doutrina da lei e da ordem”

c) tradição jurídica assentada em fundamentos criteriosos e racionalistas

d) doutrina jurídica que se vale de uma argumentação retórica

e) corrente dos juristas que se identificam com o sentimento geral de indignação

De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste, e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos alegres e humildes; perto da terra a onda é verde.

Mas percebo um movimento em um ponto do mar; é um homem nadando. Ele nada a uma certa distância da praia, em braçadas pausadas e fortes; nada a favor das águas e do vento, e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do que ele.

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Justo: espumas são leves, não são feitas de nada, toda sua substância é água e vento e luz, e o homem tem sua carne, seus ossos, seu coração, todo seu corpo a transportar na água. Ele usa os músculos com uma calma enérgica; avança. Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê, e o admira porque ele está nadando na praia deserta. Não sei de onde vem essa admiração, mas encontro nesse homem uma nobreza calma, sinto-me solidário com ele, acompanho o seu esforço solitário como se ele estivesse cumprindo uma velha missão. Já nadou em minha presença uns trezentos metros; antes não sei; duas vezes o perdi de vista, quando ele passou atrás das árvores, mas esperei com toda confiança que reaparecesse sua cabeça, e o movimento alternado de seus braços. Mais uns cinqüenta metros, e o perderei de vista, pois um telhado o esconderá. Que ele nade bem esses 50 ou 60 metros; isto me parece importante; é preciso que conserve a mesma batida de sua braçada, e que eu o veja desaparecer assim como o vi aparecer, no mesmo rumo, no mesmo ritmo, forte, lento, sereno. Será perfeito; a imagem desse homem me faz bem. É apenas a imagem de um homem, e eu não poderia saber sua idade, nem sua cor, nem os traços de sua cara. Estou solidário com ele, e espero que ele esteja comigo. Que ele atinja o telhado vermelho, e então eu poderei sair da varanda tranqüilo, pensando - “vi um homem sozinho, nadando no mar; quando o vi ele já estava nadando; acompanhei-o com atenção durante todo o tempo, e testemunho que ele nadou sempre com firmeza e correção; esperei que ele atingisse um telhado vermelho, e ele o atingiu”.

Agora não sou mais responsável por ele; cumpri o meu dever, e ele cumpriu o seu. Admiro-o. Não consigo saber em que reside, para mim, a grandeza de sua tarefa; ele não estava fazendo nenhum gesto a favor de alguém nem construindo algo de útil; mas certamente fazia uma coisa bela, e a fazia de um modo puro e viril.

Não desço para ir esperá-lo na praia e lhe apertar a mão; mas dou meu silencioso apoio, minha atenção e minha estima a esse desconhecido, a esse nobre animal, a esse homem, a esse correto irmão.

(Rubem Braga)

05. As ondas são várias vezes comparadas a bichos. Na visão do autor, o que as “animaliza” é:

a) a imagem entrecortada por árvores e telhados

b) a distância em que ele se encontra do mar

c) o vento que as empurra para a areia

d) o movimento do homem que nada

06. Para o autor, as ondas são classificadas como humildes porque:

a) são vistas de longe pelo autor.

b) ficam pequenas frente à grandeza do mar.

c) parecem subjugadas pelo vento nordeste.

d) obedecem à ordem para estourar na praia.

07. O autor, durante o texto, se transforma de espectador em químico e juiz. Esta mudança se dá, respectivamente, em:

a) ... “está nadando na praia deserta”... / ... “quando ele passou atrás das árvores”... / ... “a esse homem, a esse correto irmão”

b) ... “nade bem esses 50 ou 60 metros”... /... “a imagem desse homem me faz bem”... / ... “e o perderei de vista”

c) ... “é um homem nadando” / “toda sua substância é água e vento e luz”... / ... “mas dou meu silencioso apoio”...

d) ... “nada a favor das águas” ... / ... “minha atenção e minha estima” ... / ... “um homem sozinho no mar”

08. “Ele usa os músculos com uma calma enérgica;...” Na afirmação do autor, há uma:

a) contradição, pois o adjetivo anula o sentido do substantivo

b) complementação, feita pelo autor, dele com o nadador

c) coerência de idéias, já que se trata de músculos

d) integração do homem com o mar

09. A admiração do autor pelo homem que nadava não está justificada em:

a) fazia uma coisa esteticamente perfeita.

b) lutava para ser mais forte que o mar.

c) mostrava virilidade em seus gestos.

d) havia grandeza na sua tarefa.

10. “Estou solidário com ele.” Segundo seu emprego, no texto, a palavra sublinhada é antônimo de:

a) indolente c) atormentado

b) preocupado d) descompromissado

11. A narrativa do texto nos é dada através de uma percepção que é:

a) táctil c) auditiva

b) visual d) sensitiva

DO PÚBLICO E DO PRIVADO

A discussão sobre os limites do domínio público e do domínio privado ocupou um lugar quase inusitado nos debates da atualidade.

Podemos, é claro, atribuir esse interesse à perspectiva, agora frustrada, da revisão da Carta Constitucional, que implicaria a possibilidade de redefinição do papel do Estado e, conseqüentemente, do que se convencionou chamar de sociedade civil. Mas a simples possibilidade de rever a Carta Magna não parece ser um fator decisivo para tornar esse debate tão atual. Talvez seja mais sensato admitir que, nos últimos anos, e isso não somente no Brasil, mas em boa parte das sociedades industrializadas, as fronteiras entre o público e o privado se modificaram de forma radical, transformando os velhos parâmetros, que estabeleciam as obrigações e limites do Estado, em peças arcaicas de uma

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época que não conhecia as novas relações econômicas, nem as novas formas de organização nas sociedades pós-industriais. Seja como for, podemos situar nosso tema num terreno muito mais vasto do que nossa permanente crise conjuntural, e, por isso mesmo, atribuir-lhe um significado muito maior do que devemos dispensar às eternas confusões de nossas despreparadas classes dirigentes. (Newton Bignotto, Cadernos da Escola do Legislativo, n° 2, julho. dez. 1994, B. Horizonte, MG, 1994)

12. No título, os vocábulos público e privado se opõem:

a) sintática e semanticamente

b) morfológica e sintaticamente

c) fonética e morfologicamente

d) semanticamente

e) sintaticamente

13. Os vocábulos público e privado tiveram sua classe morfossintática original modificada em função da:

a) presença do artigo definido

b) ausência dos substantivos determinados

c) necessidade de dar-lhes outro valor semântico

d) utilização da presença da preposição de

e) ausência de advérbios determinantes

14. O primeiro período do texto acrescenta em relação ao título uma:

a) retificação do significado dos termos empregados

b) especificação do termo de discussão

c) ampliação do termo de discussão

d) oposição ao textualmente esperado

e) justificativa da escolha temática do texto

15. Podemos, é claro, atribuir esse interesse à perspectiva,... A utilização textual do termo sublinhado indica:

a) a necessidade de explicar algo

b) o reconhecimento de uma evidência

c) a obrigação de referir-se a tema bastante conhecido

d) uma condição de tratamento do tema

e) o objetivo de dar ênfase a determinado termo

16. Em que item a seguir não ocorre uma localização temporal do texto em relação ao momento de sua produção e leitura?

a) ...ocupou um lugar quase inusitado nos debates da atualidade.

b) ...atribuir essa perspectiva, agora frustrada, de revisão da Carta.

c) ...não parece ser um fator decisivo para tornar esse debate tão atual.

d) Talvez seja mais sensato admitir que, nos últimos anos,...;

e) Seja como for, podemos situar nosso tema num terreno muito mais vasto...

17. Podemos, é claro, atribuir esse interesse à perspectiva, agora frustrada, de revisão da Carta Constitucional... Esse argumento textual:

a) aparece como elemento central da argumentação textual.

b) é simplesmente um argumento que vai ser descartado.

c) mostra a idéia do autor contrária à opinião pública.

d) indica um terreno vasto de nossa crise conjuntural.

e) denuncia os políticos como responsáveis por nossa crise permanente.

18. ...que implicaria a possibilidade de redefinição do papel do Estado, e, conseqüentemente, do que se convencionou chamar de sociedade civil. O uso de conseqüentemente indica que:

a) há mais de uma conseqüência da revisão da Carta Magna

b) a redefinição de sociedade civil está ligada à do Estado.

c) sociedade civil e Estado são elementos distintos.

d) a redefinição de sociedade civil implica a redefinição de Estado.

e) a redefinição de Estado cria a sociedade civil.

19. Talvez seja mais sensato admitir que, nos últimos anos, e isso não somente no Brasil, mas em boa parte das sociedades industrializadas, as fronteiras entre o público e o privado se modificaram de maneira radical,... Assinale o comentário correto sobre a frase destacada:

a) o autor apresenta sua opinião de forma peremptória.

b) o texto coloca o Brasil entre as sociedades industrializadas.

c) o autor afirma que há outras opiniões mais sensatas sobre o tema.

d) o texto indica a diferença entre o Brasil e as sociedades industrializadas.

e) no Brasil, as modificações não se processaram de forma radical.

20. ...transformando os velhos parâmetros... O termo destacado na frase do texto não tem como significação adequada:

a) regulamentos

b) princípios

c) modelos

d) peças

e) leis

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LITERATURA

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:

A(s) questão(ões) a seguir refere(m)-se ao livro Nova antologia poética, de Vinícius de Moraes.

21. (Cefet MG 2013)

SONETO DE SEPARAÇÃO

De repente do riso fez-se o pranto

Silencioso e branco como a bruma

E das bocas unidas fez-se a espuma

E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chama

E da paixão fez-se o pressentimento

E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente

Fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante

De repente, não mais que de repente.

Oceano Atlântico, a bordo do Highland Patriot, a caminho da Inglaterra, setembro de 1938.

Sobre os recursos de linguagem empregados na construção do poema, afirma-se:

I. As semelhanças sonoras entre palavras como “espalmadas” e “espanto”, “branco” e “bruma” exemplificam o uso de aliterações no texto.

II. A repetição, ao longo do poema, da expressão “de repente”, acentua a ideia do espanto trazido pela separação.

III. O uso de algumas antíteses no texto demonstra o contraste entre os momentos antes e depois da separação.

IV. No primeiro verso da segunda estrofe, a palavra “vento” metaforiza a tranquilidade anterior à separação.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

22. (Cefet MG 2013) Vinícius de Moraes, ao longo de sua trajetória de poeta, permitiu-se aderir a diferentes tendências estéticas, sejam anteriores ou contemporâneas à sua obra.

NÃO apresentam os traços da estética indicada os versos transcritos em:

a) “E dentro das estruturas/ Via coisas, objetos/ Produtos, manufaturas./ Via tudo o que fazia/ O lucro do seu patrão/ E em cada coisa que via/ Misteriosamente havia/ A marca de sua mão.” → PARNASIANISMO .

b) “O teu perfume, amada – em tuas cartas/ Renasce azul...– são tuas mãos sentidas!/ Relembro-as brancas, leves, fenecidas/ Pendendo ao longo de corolas fartas.” → ROMANTISMO.

c) “Ah, jovens putas das tardes/ O que vos aconteceu/ (...) Em vossas jaulas acesas/ Mostrando o rubro das presas/ Falando coisas do amor/ E às vezes cantais uivando/ Como cadelas à lua/ Que em vossa rua sem nome/ Rola perdida no céu” → NATURALISMO.

d) “– Era uma vez um poeta/ No morro do Cavalão/ Tantas fez que a dor-de-corno/ Bateu com ele no chão/ Arrastou ele nas pedras/ Espremeu seu coração/ Que pensa usted que saiu?/ Saiu cachaça e limão” → MODERNISMO .

e) “Tensos/ Pela corda luminosa/ Que pende invisível/ E cujos nós são astros/ Queimando nas mãos/ Subamos à tona/ do grande mar de estrelas/ Onde dorme a noite/ Subamos” → SIMBOLISMO.

23. (Cefet MG 2013) POÉTICA (II)

Com as lágrimas do tempo

E a cal do meu dia

Eu fiz o cimento

Da minha poesia

E na perspectiva

Da vida futura

Ergui em carne viva

Sua arquitetura.

Não sei bem se é casa

Se é torre ou se é templo

(Um templo sem Deus.)

Mas é grande e clara

Pertence ao seu tempo

− Entrai, irmãos meus!

Rio, 1960

Nesse poema, Vinícius de Moraes NÃO caracteriza sua poética como

a) tradução da modernidade.

b) busca de religiosidade.

c) experiência do corpo.

d) registro do cotidiano.

e) espaço de encontro.

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24. (Enem 2012) Aquele bêbado

— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.

O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.

— Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos.

Só ele sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.

ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.

A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma

a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.

b) aproximação exagerada da estética abstracionista.

c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.

d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.

e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.

25. (Unifesp 2012) Leia os versos de Cecília Meireles, extraídos do poema Epigrama n.º 8.

Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda.

Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti.

Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil,

fiquei sem poder chorar, quando caí.

O eu lírico reconhece que a pessoa em quem depôs sua vida representava

a) uma relação incerta, por isso os desenganos vividos seriam inevitáveis.

b) um sentimento intenso, por isso tinha certeza de que não sofreria.

c) um caso de amor passageiro, por isso se sentia enganado.

d) uma angústia inevitável, por isso seria melhor aquele amor.

e) uma opção equivocada, por isso sempre teve medo de amar.

26. (Ufpr 2012) “A duzentos anos de distância, embora ainda velados muitos pormenores desse fantástico enredo, sente-se a imprescindibilidade daqueles encontros, de raças e homens; do nascimento do ouro; da grandeza e decadência das Minas; desses gráficos tão bem traçados de ambição que cresce e da humanidade que declina; a imprescindibilidade das lágrimas e exílios, da humilhação do abandono amargo, da morte afrontosa – a imprescindibilidade das vítimas, para a definitiva execração dos tiranos.” (Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência)

O fragmento transcrito faz parte da conferência “Como escrevi o Romanceiro da Inconfidência”, proferida por Cecília Meireles em 1955. Com base na leitura do Romanceiro e nos conhecimentos sobre a literatura do período, assinale a alternativa correta.

a) O Romanceiro da Inconfidência exemplifica a principal tendência da literatura produzida em meados do século XX no Brasil: longos poemas épicos inspirados na História do país.

b) Para apresentar a variedade humana envolvida nos episódios, o poema aproveita elementos do gênero dramático, de que são exemplo as falas de personagens espalhadas ao longo do texto.

c) O engajamento político explicitado no texto da conferência é constante na obra de Cecília Meireles, pois para ela a poesia lírica deveria ser instrumento para mudanças sociais.

d) Não se pode considerar o Romanceiro um poema narrativo, pois, ao contrário do que acontece no trecho da conferência, o poema embaralha a ordem de apresentação dos acontecimentos históricos.

e) Enquanto a conferência propõe que os tiranos sejam execrados, o Romanceiro da Inconfidência, por ser um texto lírico, revela sentimentos sem julgar ou estabelecer responsabilidades.

27. (Enem 2012)

Ai, palavras, ai, palavras

Que estranha potência a vossa!

Todo o sentido da vida

Principia a vossa porta:

O mel do amor cristaliza

Seu perfume em vossa rosa;

Sois o sonho e sois a audácia,

Calúnia, fúria, derrota...

A liberdade das almas,

ai! Com letras se elabora...

e dos venenos humanos

sois a mais fina retorta:

frágil, frágil, como o vidro

e mais que o aço poderosa!

Reis, impérios, povos, tempos,

pelo vosso impulso rodam...

MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 (fragmento).

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O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Independência, de Cecília Meireles. Centralizada no episódio histórico da Inconfidência Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexão mais ampla sobre a seguinte relação entre o homem e a linguagem:

a) A força e a resistência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das palavras.

b) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu equilíbrio vinculado ao significado das palavras.

c) O significado dos nomes não expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do homem pela vida.

d) Renovando o significado das palavras, o tempo permite às gerações perpetuar seus valores e suas crenças.

e) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu alcance limitado pelas intenções e gestos.

28. (Fuvest 2012) Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra

a) Auto da barca do inferno, são representados os judeus, marginalizados na sociedade portuguesa medieval.

b) Memórias de um sargento de milícias, são figuradas Luisinha e as crias da casa de D. Maria.

c) Dom Casmurro, são figurados os escravos da casa de D. Glória.

d) A cidade e as serras, são representados os camponeses de Tormes.

e) Vidas secas, são figurados Fabiano, sinha Vitória e os meninos.

Sinha Vitória

Sinha Vitória tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propósito, dissera ao marido umas inconveniências a respeito da cama de varas. Fabiano, que não esperava semelhante desatino, apenas grunhira: - “Hum! hum!” E amunhecara, porque realmente mulher é bicho difícil de entender, deitara-se na rede e pegara no sono. Sinha Vitória andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em ordem, queixara-se da vida. E agora vingava-se em Baleia, dando-lhe um pontapé.

Avizinhou-se da janela baixa da cozinha, viu os meninos entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando bois de barro, que secavam ao sol, sob o pé-de-turco, e não encontrou motivo para repreendê-los. Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinha-se acostumado, mas sena mais agradável dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas.

Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. Fabiano a princípio concordara com ela, mastigara cálculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armação. Bem. Poderiam adquirir o móvel necessário economizando na roupa e no querosene. Sinha Vitória respondera que isso era impossível, porque eles vestiam mal, as crianças andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, não se acendiam candeeiros na casa.

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro; São Paulo: Record; Martins, 1975. p. 42-43.

29. (Uff 2012) A partir do texto acima, identifique a alternativa que contém a característica correta em relação à análise da obra de Graciliano Ramos e à sua inclusão na ficção regionalista dos anos 30.

a) Valorização do espaço urbano e das relações de poder.

b) Ênfase em aspectos pitorescos da paisagem nordestina.

c) Utilização de linguagem predominantemente metafórica.

d) Atitude crítica e comprometida frente à realidade social.

e) Opção preferencial por personagens pertencentes à classe dominante.

30. (Uesc 2011)

Venturosa de sonhar-te,

à minha sombra me deito.

(Teu rosto, por toda parte,

mas, amor, só no meu peito!)

— Barqueiro, que céu tão leve!

Barqueiro, que mar parado!

Barqueiro, que enigma breve,

o sonho de ter amado!

Em barca de nuvens sigo:

e o que vou pagando ao vento

para levar-te comigo

é suspiro e pensamento.

— Barqueiro, que doce instante!

Barqueiro, que instante imenso,

não do amado nem do amante:

mas de amar o amor que penso!

MEIRELES, Cecília. Canções. Obra poética. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1972. p. 564.

A poesia de Cecília Meireles constitui “esboços de quadros metafísicos”, o que pode ser comprovado no texto por meio

a) da exaltação do ente amado em sua plenitude de beleza.

b) do sofrimento causado pelo distanciamento entre os amantes.

c) da nostalgia de um tempo marcado pela experiência concreta do amor.

d) de uma atitude reflexiva do sujeito poético a respeito do amor como ideia.

e) de versos predominantemente descritivos de uma paisagem estática que reflete o íntimo do sujeito lírico.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:

As questões a seguir tomam por base uma passagem do romance regionalista Vidas secas, de Graciliano Ramos (1892-1953).

Contas

Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito.

Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes.

Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se. Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar no futuro, criar juízo. Ficava de boca aberta, vermelho, o pescoço inchando. De repende estourava:

– Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode viver sem comer. Quem é do chão não se trepa.

Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano. E quando não tinha mais nada para vender, o sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.

Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transação meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinha Vitória mandou os meninos para o barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no chão sementes de várias espécies, realizou somas e diminuições. No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou que as operações de Sinha Vitória, como de costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente de juros.

Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!

O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que, o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.

Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem.

Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à toa, pedia desculpa. Era bruto, não fora ensinado. Atrevimento não tinha, conhecia o seu lugar. Um cabra. Ia lá puxar questão com gente rica? Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar os homens. Devia ser ignorância da mulher, provavelmente devia ser ignorância da mulher. Até estranhara as contas dela. Enfim, como não sabia ler (um bruto, sim senhor), acreditara na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava não cair noutra.

(Graciliano Ramos. Vidas secas. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1974.)

31. (Unesp 2011) Quem é do chão não se trepa.

Fabiano emprega duas vezes este provérbio para retratar com certo determinismo sua situação, que ele considera impossível de ser mudada. Há outros que poderiam ser utilizados para retratar essa atitude de desânimo ante algo que parece irreversível.

Na relação de provérbios abaixo, aponte aquele que não poderia substituir o empregado por Fabiano, em virtude de não corresponder àquilo que a personagem queria significar.

a) Quem nasce na lama morre na bicharia.

b) Quem semeia ventos colhe tempestades.

c) Quem nasceu pra tostão não chega a milhão.

d) Quem nasceu pra ser tatu morre cavando.

e) Os paus, uns nasceram para santos, outros para tamancos.

32. (Unesp 2011) Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano.

A forma verbal queimava, no período acima, apresenta o sentido de:

a) ignorava. d) marcava.

b) assava. e) prejudicava.

c) destruía.

33. (Unesp 2011) Lendo atentamente o fragmento de Vidas secas, percebe-se que o foco principal é o das transações entre Fabiano e o proprietário da fazenda. Aponte a alternativa que não corresponde ao que é efetivamente exposto pelo texto.

a) O proprietário era, na verdade, um benfeitor para Fabiano.

b) Fabiano declarava-se “um bruto” ao proprietário.

c) O proprietário levava sempre vantagem na partilha do gado.

d) Fabiano sabia que era enganado nas contas, mas não conseguia provar.

e) Fabiano aceitava a situação e se resignava, por medo de ficar sem trabalho.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

A ROSA DE HIROXIMA

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam

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Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroxima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A antirrosa atômica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada.

Vinicius de Moraes, Antologia poética.

34. (Fuvest 2011) Neste poema,

a) a referência a um acontecimento histórico, ao privilegiar a objetividade, suprime o teor lírico do texto.

b) parte da força poética do texto provém da associação da imagem tradicionalmente positiva da rosa a atributos negativos, ligados à ideia de destruição.

c) o caráter politicamente engajado do texto é responsável pela sua despreocupação com a elaboração formal.

d) o paralelismo da construção sintática revela que o texto foi escrito originalmente como letra de canção popular.

e) o predomínio das metonímias sobre as metáforas responde, em boa medida, pelo caráter concreto do texto e pelo vigor de sua mensagem.

35. (Fuvest 2011) Os aspectos expressivo e exortativo do texto conjugam-se, de modo mais evidente, no verso:

a) “Mudas telepáticas”. (V. 2)

b) “Mas oh não se esqueçam”. (V. 9)

c) “Da rosa da rosa”. (V. 10)

d) “Estúpida e inválida”. (V. 14)

e) “A antirrosa atômica”. (V. 16)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Viver não dói

Por que sofremos tanto por amor?

(...)

Porque automaticamente esquecemos

o que foi desfrutado e passamos a sofrer

pelas nossas projeções irrealizadas,

por todas as cidades que gostaríamos

de ter conhecido ao lado do nosso amor

e não conhecemos,

por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e

não tivemos,

por todos os shows e livros e silêncios

que gostaríamos de ter compartilhado,

e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

(...)

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente

conosco, mas por todos os momentos em

que poderíamos estar confidenciando a ela

nossas mais profundas angústias

se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela

euforia sufocada.

(...)

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o

desperdício da vida está no amor que não damos, nas

forças que não usamos, na prudência egoísta que nada

arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos

também a felicidade...

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

Fonte: www.carlosdrummond.com.br

36. (G1 - ifal 2011) Da análise do texto, é correto afirmar que:

a) A dor é opcional enquanto que o sofrimento é inevitável.

b) o seu assunto principal é a efemeridade da vida humana.

c) o texto revela o valor do verdadeiro amor (que não damos), das pequenas coisas simples que constroem a felicidade, da consciência do tempo que desperdiçamos.

d) o sofrimento existe porque o futuro é confiscado do homem, impedindo-o de realizar seus projetos e sonhos, uma vez que não há recursos, inclusive financeiros, para concretizá-los.

e) na vida há sonhos e utopia. Somente os sonhos são capazes de levar o ser humano a superar o sofrimento e a dor.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

“(...) de um lado, a preocupação com os problemas sociais; de outro, com os problemas individuais, ambos referidos ao problema decisivo da expressão, que efetua a sua síntese. O bloco central da obra de Drummond é, pois, regido por inquietudes poéticas que proveem uma das outras, cruzam-se e, parecendo derivar de um egotismo profundo tem como consequência uma espécie de exposição mitológica da personalidade.”

(Antonio Candido. Inquietudes na poesia de Drummond. Vários escritos. S. Paulo: Duas Cidades, 1977, p. 96)

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37. (Upe 2011) Sobre as considerações acerca da poética de Drummond, realizadas por Antonio Candido, na citação acima, analise as estrofes abaixo:

I. “Perdi o bonde e a esperança.

Volto pálido para casa.

A rua é inútil e nenhum auto

passaria sobre o meu corpo.”

II. “Casas entre bananeiras

mulheres entre laranjeiras

pomar amor cantar.”

III. “O jardim tornou-se fantástico.

As flores são placas cinzentas.

E a areia, sob pés extintos,

é um oceano de névoa.”

IV. “E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora José?

e agora, você?

você que é sem nome,

que zomba dos outros,

você que faz versos,

que ama, protesta?

e agora, José?”

V. “Tenho apenas duas mãos

e o sentimento do mundo,

mas estou cheio de escravos,

minhas lembranças escorrem

e o corpo transige

na confluência do amor.”

As estrofes que não contemplam as considerações de Antonio Candido são:

a) I e IV.

b) III e V.

c) II e III.

d) II e IV.

e) I e III.

38. (Pucrs 2010) Leia o texto que segue, de Cecília Meireles.

“Grande é a diferença entre o turista e o viajante. O primeiro é uma criatura feliz, que parte por este mundo com a sua máquina fotográfica a tiracolo, o guia no bolso, um sucinto vocabulário entre os dentes (...) O viajante é criatura menos feliz, de movimentos mais vagarosos, todo enredado em afetos, querendo morar em cada coisa, descer à origem de tudo, amar loucamente cada aspecto do caminho, desde as pedras mais toscas às mais sublimadas almas do passado, do presente e até do futuro – um futuro que ele nem conhecerá.”

Sobre o turista e o viajante, é correto afirmar que

a) o turista pertence à classe social superior à do viajante, motivo por que é mais feliz.

b) o movimento do viajante e do turista é caracterizado pelo sentimento de intensa felicidade.

c) a diferença entre o viajante e o turista está no envolvimento pessoal que cada um experimenta ao visitar os lugares desconhecidos.

d) o viajante e o turista partem em busca de conhecimento acerca do passado, do presente e do futuro das cidades incluídas em seu roteiro.

e) o viajante e o turista preocupam-se em carregar uma máquina fotográfica, um guia e um sucinto vocabulário.

39. (Enem 2009) Confidência do Itabirano

Alguns anos vivi em Itabira.

Principalmente nasci em Itabira.

Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.

Noventa por cento de ferro nas calçadas.

Oitenta por cento de ferro nas almas.

E esse alheamento do que na vida é porosidade e

[comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,

vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e

[sem horizontes.

E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,

é doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:

esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,

este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;

este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;

este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.

Hoje sou funcionário público.

Itabira é apenas uma fotografia na parede.

Mas como dói!

ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

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Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do movimento modernista brasileiro. Com seus poemas, penetrou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita de uma relação tensa entre o universal e o particular, como se percebe claramente na construção do poema Confidência do Itabirano. Tendo em vista os procedimentos de construção do texto literário e as concepções artísticas modernistas, conclui-se que o poema acima

a) representa a fase heroica do modernismo, devido ao tom contestatório e à utilização de expressões e usos linguísticos típicos da oralidade.

b) apresenta uma característica importante do gênero lírico, que é a apresentação objetiva de fatos e dados históricos.

c) evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua comunidade, por intermédio de imagens que representam a forma como a sociedade e o mundo colaboram para a constituição do indivíduo.

d) critica, por meio de um discurso irônico, a posição de inutilidade do poeta e da poesia em comparação com as prendas resgatadas de Itabira.

e) apresenta influências românticas, uma vez que trata da individualidade, da saudade da infância e do amor pela terra natal, por meio de recursos retóricos pomposos.

40. (Enem cancelado 2009) Canção amiga

Eu preparo uma canção,

em que minha mãe se reconheça

todas as mães se reconheçam

e que fale como dois olhos.

[...]

Aprendi novas palavras

E tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção

que faça acordar os homens

e adormecer as crianças.

ANDRADE, C. D. Novos Poemas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. (fragmento)

A linguagem do fragmento acima foi empregada pelo autor com o objetivo principal de

a) transmitir informações, fazer referência a acontecimentos observados no mundo exterior.

b) envolver, persuadir o interlocutor, nesse caso, o leitor, em um forte apelo à sua sensibilidade.

c) realçar os sentimentos do eu lírico, suas sensações, reflexões e opiniões frente ao mundo real.

d) destacar o processo de construção de seu poema, ao falar sobre o papel da própria linguagem e do poeta.

e) manter eficiente o contato comunicativo entre o emissor da mensagem, de um lado, e o receptor, de outro.

ESPANHOL

41. El texto tiene como principal objetivo:

a) ironizar sobre el cotidiano familiar en España.

b) alertar sobre el papel de la tele en la familia española.

c) criticar a los padres españoles de la actualidad.

d) señala la jerarquía de los padres españoles.

e) halagar el uso de la tele en los hogares españoles.

42. Responda à questão abaixo com base nas afirmativas a seguir.

I. A previsão feita em 1949 pelo jornal The New Yorker realmente condiz com a realidade espanhola atual.

II. Os pais utilizam a televisão como único mecanismo para enfrentar os problemas cotidianos na Espanha.

III. A televisão é considerada um membro da família na sociedade espanhola atual.

Pela análise das alternativas, conclui-se que está correta a alternativa:

a) III.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) I, II e III.

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 13/24 Data: 06/06/2014

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43. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o sentido de palavras do texto.

( ) No contexto em que se encontra, o símbolo & (l. 01) poderia ser corretamente substituído pela conjunção espanhola e.

( ) A palavra Todo (I. 09) tem aqui sentido oposto ao da palavra Nadie.

( ) O sentido da palavra más (I. 17) está contido também no sentido da palavra mejores (l. 12).

( ) A palavra sólo (I. 16) poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido textual, pela palavra exclusivamente.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

a) V - F - V - F.

b) V - V - F - F.

c) F - V - F - V.

d) F - F - V - V.

e) V - F - F - V.

44. Considere a última frase do texto

“Si no las encuentra en su quiosco, solicite más información por teléfono o fax.”

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase abaixo, que é a reescrita da frase acima, com a substituição da palavra Si por En caso de que ustedes.

En caso de que ustedes no las ................. en su quiosco, ............... más información por télefono o fax.

a) encontráis - solicitad

b) encuentran - solicitan

c) encuentren - soliciten

d) encuentren - solicitan

e) encuentran - soliciten

45. (UFPR-2009) El diestro jerezano Miguel Ángel Perera sustituirá mañana domingo al vitoriano José Miguel Berbetoros ‘El Vitoriano’ en el inicio de la Feria de La Blanca, según ha informado hoy el Ayuntamiento de Vitoria. En un comunicado, el Consistorio vitoriano explica que la causa de la sustitución de Berbetoros por Perera se debe al incumplimiento de los plazos estipulados para presentar, los apoderados del novillero, la documentación requerida que avala la celebración de 25 corridas de novillos con picadores por parte de ‘El Vitoriano’. Además, añade que esta normativa se recoge en el reglamento taurino vigente en la Comunidad Autónoma Vasca.

(www.elcorreodigital.com.alava/04.08.07)

Considere las siguientes informaciones:

1. El grado de amistad entre Miguel Ángel Perera y José Miguel Berbetoros.

2. Las profesiones de Miguel Ángel y de José Miguel.

3. El tipo de festividad que se va a celebrar el domingo en Vitoria.

4. La fecha en la que se clausura la Feria de La Blanca.

5. Los apellidos de Miguel Ángel y José Miguel.

Están en el texto las informaciones:

a) 1, 2 y 4 sólamente.

b) 2, 3, 4 y 5 sólamente.

c) 2, 3 y 5 sólamente.

d) 1, 3 y 4 sólamente.

e) 1, 4 y 5 sólamente.

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 14/24 Data: 06/06/2014

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

46. Sendo z o número complexo obtido na rotação de 90°, em relação à origem, do número complexo 1 + i, determine z3:

a) 1 – i

b) – 1 + i

c) – 2i

d) – 1 – 2i

e) 2 + 2i

47. O módulo do número complexo 2014 1987z i i é igual a

a) 2.

b) 0.

c) 3.

d) 1.

48. Sendo Z o conjugado do número complexo Z e i a unidade imaginária, o número complexo Z que

satisfaz à condição Z 2Z 2 Zi é

a) z 0 1i

b) z 0 0i

c) z 1 0i

d) z 1 i

e) z 1– i

49. Considere os números complexos 1z a bi e

2z c di. Assim, é correto afirmar que

a) se 1z 3 2i e 2z 1 i, então 1 2z z 3 2i.

b) se 1z 2 2i, então 1z 2 2.

c) 21 (a d) (b cz z )i.

d) a forma polar de 1z 1 2i é 1z 2 cos isen .2 2

π π

e) qualquer que seja 1z , tem-se que 4 4 41z a b i.

50. Seja z a bi um número complexo, tal que

4z zi 5 1 10i. Assim, o módulo do complexo

z é

a) 2

b) 2 2

c) 3 2

d) 4 2

Rascunho:

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 15/24 Data: 06/06/2014

51. Na figura abaixo, o ponto A é o afixo de um número complexo z no plano de Argand-Gauss.

Se a distância do ponto A até a origem O é 4, então a

diferença entre z e o seu conjugado é igual a

a) 4 2 4 2i

b) 4 2 4 2i

c) 4 2i

d) 4 2i

e) 4 2

52. No conjunto dos números complexos, o número 1

apresenta três raízes cúbicas: 1, 1 i 3

2

e

1 i 3

2

.

Os pontos que correspondem às representações desses três números no plano de Argand Gauss são vértices de um triângulo de área

a) 3

4

b) 3

2

c) 3 3

4

d) 3

e) 1

53. João deseja encontrar o argumento do complexo

z = 3 + i. O valor correto encontrado por João é

a) 6

π

b) 4

π

c) 3

π

d) 2

π

e) 2

3

π

Rascunho:

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 16/24 Data: 06/06/2014

54.

De acordo com o gráfico, a diferença entre a altura mediana e a média das alturas desses seis jogadores, em cm, é aproximadamente igual a

a) 0,93

b) 1,01

c) 1,09

d) 1,17

e) 1,25

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

DANOS DE ALIMENTOS ÁCIDOS

O esmalte dos dentes dissolve-se prontamente em contato com substâncias cujo pH (medida da acidez) seja menor do que 5,5. Uma vez dissolvido, o esmalte não é reposto, e as partes mais moles e internas do dente logo apodrecem. A acidez de vários alimentos e bebidas comuns é surpreendentemente alta; as substâncias listadas a seguir, por exemplo, podem causar danos aos seus dentes com contato prolongado. (BREWER. 2013, p. 64).

COMIDA/BEBIDA PH

SUCO DE LIMÃO/LIMA 1,8 – 2,4

CAFÉ PRETO 2,4 – 3,2

VINAGRE 2,4 – 3,4

REFRIGERANTES DE COLA 2,7

SUCO DE LARANJA 2,8 – 4,0

MAÇÃ 2,9 – 3,5

UVA 3,3 – 4,5

TOMATE 3,7 – 4,7

MAIONESE/MOLHO DE SALADA 3,8 – 4,0

CHÁ PRETO 4,0 – 4,2

55. Considerando-se que os valores do pH na tabela variem unicamente com um incremento de 0,1, pode-se afirmar que o valor modal do pH, nessa tabela, é igual a

a) 3,2

b) 3,4

c) 3,6

d) 3,8

e) 4,0

Rascunho:

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56.

Com base nos dados apresentados na figura, assinale a alternativa CORRETA.

a) O milho é mais produtivo na geração de etanol do que a cana de açúcar.

b) O potencial de expansão das áreas cultivadas é maior nos EUA do que no Brasil.

c) No Brasil, aproximadamente 25% das terras são não aráveis.

d) Os EUA produzem mais etanol a partir do milho do que o Brasil, a partir da cana.

e) Nos EUA, aproximadamente 1

4 das terras são não

aráveis.

57. A tabela a seguir contém dados divulgados pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre o número de processos abertos contra servidores federais no ano de 2007.

Com base nesses dados, é correto afirmar que a porcentagem de processos abertos devido ao uso do cargo público em benefício próprio, em relação ao total, é aproximadamente igual a:

a) 38%

b) 44%

c) 56%

d) 62%

58. As questões de Matemática do Concurso Vestibular da UFRGS de 2004 foram classificadas em categorias quanto ao índice de facilidade, como mostra o gráfico de barras a seguir.

Se esta classificação fosse apresentada em um gráfico de setores circulares, a cada categoria corresponderia um setor circular. O ângulo do maior desses setores mediria

a) 80°.

b) 120°.

c) 157°.

d) 168°.

e) 172°.

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59. O gráfico a seguir representa o valor de um dólar em reais em diferentes datas do ano de 2003.

A partir desses dados, pode-se afirmar que, no primeiro semestre de 2003, o real, em relação ao dólar,

a) desvalorizou 0,661.

b) desvalorizou mais de 10%.

c) manteve seu valor.

d) valorizou menos de 10%.

e) valorizou mais de 20%.

60. Uma doença D atinge 1% de certa população. Um exame de sangue detecta a doença (dá resultado positivo) em 95% das pessoas que a têm. Por outro lado, o exame detecta erroneamente (dá resultado positivo) em 10% das pessoas que não a têm.

Se uma pessoa, escolhida ao acaso na população, fizer o exame e o resultado for positivo, a probabilidade de que ela tenha, de fato, a doença é aproximadamente:

a) 11%

b) 13%

c) 5%

d) 7%

e) 9%

61. O Google, site de buscas na internet criado há onze anos, usa um modelo matemático capaz de entregar resultados de pesquisas de forma muito eficiente. Na rede mundial de computadores, são realizadas, a cada segundo, 30.000 buscas, em média. A tabela a seguir apresenta a distribuição desse total entre os maiores sites de busca.

Sites Buscas

Google 21.000

Yahoo 2.700

Microsoft 800

Outros 5.500

Total 30.000

De acordo com esses dados, se duas pessoas fazem simultaneamente uma busca na internet, a probabilidade de que pelo menos uma delas tenha usado o Google é

a) 67%.

b) 75%.

c) 83%.

d) 91%.

e) 99%.

62. O resultado do 20. turno das eleições para prefeito de uma cidade brasileira apresentou os seguintes números:

Candidato A = 52%

Candidato B = 31%

Votos nulos = 5%

Votos em branco = 12%

Um eleitor dessa cidade é escolhido ao acaso. Sabe-se que ele não votou no candidato eleito.

A probabilidade de que ele tenha votado em branco é:

a) 10%.

b) 12%.

c) 15%.

d) 20%.

e) 25%.

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63. Um grupo de pessoas foi classificado quanto ao peso e pressão arterial, conforme mostrado no quadro a seguir:

Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas:

1. A probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso nesse grupo ter pressão alta é de 0,20.

2. Se se verifica que uma pessoa escolhida ao acaso, nesse grupo, tem excesso de peso, a probabilidade de ela ter também pressão alta é de 0,40.

3. Se se verifica que uma pessoa escolhida ao acaso, nesse grupo, tem pressão alta, a probabilidade de ela ter também peso normal é de 0,08.

4. A probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso nesse grupo ter pressão normal e peso deficiente é de 0,20.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

Matemática II

64. (Upe 2014) Num terreno, na forma de triângulo retângulo, com catetos de medidas 60 metros e 80 metros, Sr. Pedro construiu uma casa retangular com a maior área possível, como na figura a seguir:

Qual é a medida da área do terreno destinado à construção da casa em metros quadrados?

a) 600

b) 800

c) 1 000

d) 1 200

e) 1 400

65. (G1 - cftrj 2014) Seja 2

1f(x) 3 x 4,

2

onde x é

um número real qualquer. O menor valor que f(x) pode assumir é:

a) –3

b) –4

c) –5

d) –6

66. (Espcex (Aman) 2014) Uma indústria produz mensalmente x lotes de um produto. O valor mensal resultante da venda deste produto é

2V(x) 3x 12x e o custo mensal da produção é

dado por 2C(x) 5x 40x 40. Sabendo que o

lucro é obtido pela diferença entre o valor resultante das vendas e o custo da produção, então o número de lotes mensais que essa indústria deve vender para obter lucro máximo é igual a

a) 4 lotes.

b) 5 lotes.

c) 6 lotes.

d) 7 lotes.

e) 8 lotes.

67. (Ufsj 2013) Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir.

Nessa trajetória, a altura máxima, em metros, atingida pelo corpo foi de

a) 0,52m.

b) 0,64m.

c) 0,58m.

d) 0,62m.

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68. (Unesp 2013) A revista Pesquisa Fapesp, na edição de novembro de 2012, publicou o artigo intitulado Conhecimento Livre, que trata dos repositórios de artigos científicos disponibilizados gratuitamente aos interessados, por meio eletrônico. Nesse artigo, há um gráfico que mostra o crescimento do número dos repositórios institucionais no mundo, entre os anos de 1991 e 2011.

Observando o gráfico, pode-se afirmar que, no período analisado, o crescimento do número de repositórios institucionais no mundo foi, aproximadamente,

a) exponencial.

b) linear.

c) logarítmico.

d) senoidal.

e) nulo.

69. (Espm 2013) Em 1997 iniciou-se a ocupação de uma fazenda improdutiva no interior do país, dando origem a uma pequena cidade. Estima-se que a população dessa cidade tenha crescido segundo a

função 2P 0,1 log x 1996 , onde P é a

população no ano x, em milhares de habitantes.

Considerando 2 1,4, podemos concluir que a

população dessa cidade atingiu a marca dos 3600 habitantes em meados do ano:

a) 2005

b) 2002

c) 2011

d) 2007

e) 2004

70. (Ufjf 2012) Seja f: IR IR uma função definida por

xf x 2 . Na figura abaixo está representado, no

plano cartesiano, o gráfico de f e um trapézio ABCD, retângulo nos vértices A e D e cujos vértices B e C estão sobre o gráfico de f.

A medida da área do trapézio ABCD é igual a:

a) 2

b) 8

3

c) 3

d) 4

e) 6

71. (Espcex (Aman) 2012) Na pesquisa e desenvolvimento de uma nova linha de defensivos agrícolas, constatou-se que a ação do produto sobre a população de insetos em uma lavoura pode ser

descrita pela expressão kt0N t N 2 , sendo 0N a

população no início do tratamento, N(t), a população após t dias de tratamento e k uma constante, que descreve a eficácia do produto. Dados de campo mostraram que, após dez dias de aplicação, a população havia sido reduzida à quarta parte da população inicial. Com estes dados, podemos afirmar que o valor da constante de eficácia deste produto é igual a

a) 15

b) 15

c) 10

d) 110

e) 110

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72. (Ucs 2012) Um modelo matemático para determinar o número de bactérias em determinado objeto é a

função definida por tN t 500 2 , em que t é o

tempo, em horas, a partir da observação inicial.

Segundo esse modelo, o tempo, em horas, para que a quantidade de bactérias no objeto atinja 7.000, é dado por um número pertencente ao intervalo

a) [99, 100].

b) [13, 14].

c) [6, 7].

d) [3, 4].

e) [1, 2].

73. (Espcex (Aman) 2012) Na figura abaixo, dois vértices do trapézio sombreado estão no eixo x e os outros dois vértices estão sobre o gráfico da função real

kf x log x, com k 0 e k 1. Sabe-se que o

trapézio sombreado tem 30 unidades de área; assim, o valor de k p q é

a) 20

b) 15

c) 10

d) 15

e) 20

74. (Unicamp 2011) Em uma xícara que já contém certa quantidade de açúcar, despeja-se café. A curva a seguir representa a função exponencial M(t), que fornece a quantidade de açúcar não dissolvido (em gramas), t minutos após o café ser despejado. Pelo gráfico, podemos concluir que

a)

t4

75M(t) 2 .

b)

t4

50M(t) 2 .

c)

t5

50M(t) 2 .

d)

t5

150M(t) 2 .

75. (Ueg 2013) O gráfico da função y log(x 1) é

representado por:

a)

b)

c)

d)

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 22/24 Data: 06/06/2014

76. (Ufpb 2007) Um artista plástico pintou um painel na fachada de um prédio, que está representado, graficamente, pela parte hachurada da figura a seguir.

Sabe-se que a região retangular ABCD representa o painel. De acordo com a figura, pode-se concluir que a área do painel, em m2, é:

a) 16 log 32

b) 20 log 8

c) 80 log 4

d) 20 log 12

e) 80 log 3

77. (Ufmg 2006) Neste plano cartesiano, estão representados o gráfico da função y = log2 x e o retângulo ABCD, cujos lados são paralelos aos eixos coordenados:

Sabe-se que

- os pontos B e D pertencem ao gráfico da função y = log2 x ; e

- as abscissas dos pontos A e B são, respectivamente, 1/4 e 8.

Então, é CORRETO afirmar que a área do retângulo ABCD é

a) 38,75.

b) 38.

c) 38,25.

d) 38,5.

78. (G1 - cftmg 2006) Sabe-se que 1

, 13

pertence ao

gráfico de f(x) = logn x.

O valor de b é

a) 27

b) 81

c) 1

27

d) 1

81

79. (G1 - cftmg 2013) Os preços dos ingressos de um teatro nos setores 1, 2 e 3 seguem uma função polinomial do primeiro grau crescente com a numeração dos setores. Se o preço do ingresso no setor 1 é de R$ 120,00 e no setor 3 é de R$ 400,00, então o ingresso no setor 2, em reais, custa

a) 140.

b) 180.

c) 220.

d) 260.

80. (G1 - cftmg 2013) Um experimento da área de Agronomia mostra que a temperatura mínima da superfície do solo t(x), em °C, é determinada em função do resíduo x de planta e biomassa na superfície, em g/m2, conforme registrado na tabela seguinte.

x(g/m2) 10 20 30 40 50 60 70

t(x) (°C)

7,24 7,30 7,36 7,42 7,48 7,54 7,60

Analisando os dados acima, é correto concluir que eles satisfazem a função

a) y = 0,006x + 7,18.

b) y = 0,06x + 7,18.

c) y = 10x + 0,06.

d) y = 10x + 7,14.

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 23/24 Data: 06/06/2014

81. (Espcex (Aman) 2012) A representação no sistema cartesiano ortogonal da equação

2 29x y 36x 8y 11 é dada por

a) duas retas concorrentes.

b) uma circunferência.

c) uma elipse.

d) uma parábola.

e) uma hipérbole.

82. (Uel 2007) Existem pessoas que nascem com problemas de saúde relacionados ao consumo de leite de vaca. A pequena Laura, filha do Sr. Antônio, nasceu com este problema. Para solucioná-lo, o Sr. Antônio adquiriu uma cabra que pasta em um campo retangular medindo 20 m de comprimento e 16 m de largura. Acontece que as cabras comem tudo o que aparece à sua frente, invadindo hortas, jardins e chácaras vizinhas. O Sr. Antônio resolveu amarrar a cabra em uma corda presa pelas extremidades nos pontos A e B que estão 12 m afastados um do outro. A cabra tem uma argola na coleira por onde é passada a corda, de tal modo que ela possa deslizar livremente por toda a extensão da corda. Observe a figura e responda a questão a seguir.

Qual deve ser o comprimento da corda para que a cabra possa pastar na maior área possível, dentro do campo retangular?

a) 10 m.

b) 15 m.

c) 20 m.

d) 25 m.

e) 30 m.

83. (Ufpi 2000) O gráfico da equação x2 – y2 = 4 representa uma hipérbole. Os focos dessa hipérbole são:

a) 1

,02

e 1

,02

b) (2, 0) e (–2, 0)

c) (2 2 , 0) e (–2 2 , 0)

d) (0, 2 ) e (0, – 2 )

e) 1

0,2

e 1

0,2

84. (Espcex (Aman) 2014) Sobre a curva:

9x2 + 25y2 – 36x + 50y – 164 = 0,

assinale a alternativa correta.

a) Seu centro é (– 2,1).

b) A medida do seu eixo maior é 25.

c) A medida do seu eixo menor é 9.

d) A distância focal é 4.

e) Sua excentricidade é 0,8.

85. (Ufrn 2013) Um arquiteto projetou, para um salão de dimensões 22 m por 18 m, um teto de gesso em formato de elipse com o eixo maior medindo 20 m e o eixo menor, 16 m, conforme ilustra a figura abaixo.

O aplicador do gesso afirmou que saberia desenhar a elipse, desde que o arquiteto informasse as posições dos focos.

Para orientar o aplicador do gesso, o arquiteto informou que, na direção do eixo maior, a distância entre cada foco e a parede mais próxima é de

a) 3 m.

b) 4 m.

c) 5 m.

d) 6 m.

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 24/24 Data: 06/06/2014

86. (Udesc 2013) A área delimitada por uma elipse cuja

equação é 2 2

2 2

x y1

a b é dada por A ab .π Então, a

área da região situada entre as elipses de equações 2 216x 25y 400 e 2 216x 9y 144 é:

a) 12 u.a.π

b) 20 u.a.π

c) 8 u.a.π

d) 256 u.a.π

e) u.a.π

87. (Espcex (Aman) 2012) Num estádio de futebol em forma de elipse, o gramado é o retângulo MNPQ, inscrito na cônica, conforme mostra a figura. Escolhendo o sistema de coordenadas cartesianas indicado e tomando o metro como unidade, a elipse é

descrita pela equação 2 2

2 2

x y1.

36 60 Sabe-se

também que os focos da elipse estão situados em lados do retângulo MNPQ.

Assim, a distância entre as retas MN e PQ é

a) 48 m

b) 68 m

c) 84 m

d) 92 m

e) 96 m

88. (Ufpb 2011) A secretaria de infraestrutura de um município contratou um arquiteto para fazer o projeto de uma praça. Na figura a seguir, está o esboço do projeto proposto pelo arquiteto: uma praça em formato retangular medindo 80 m x 120 m, onde deverá ser construído um jardim em forma de elipse na parte central.

Estão destacados na figura os segmentos AC e BD que são, respectivamente, o eixo maior e o menor da elipse, bem como os pontos F1 e F2, que são os focos da elipse onde deverão ser colocados dois postes de iluminação.

Com base nessas informações, conclui-se que a distância entre os postes de iluminação será, aproximadamente, de:

a) 68 m

b) 72 m

c) 76 m

d) 80 m

e) 84 m

89. (Uft 2010) Considere IR o conjunto dos números reais e b IR . Encontre os valores de b, tais que no plano

cartesiano xy, a reta y = x + b intercepta a elipse 2

2xy 1

4 em um único ponto. A soma dos valores

de b é:

a) 0

b) 2

c) 2 5

d) 5

e) 2 5

90. As coordenadas do centro e as medidas dos eixos maior e

menor da elipse 1916

22

yx , são respectivamente:

a) (4, 3), 16 e 9

b) (4, 3), 8 e 6

c) (0, 0), 4 e 3

d) (0, 0), 8 e 6

e) (0, 0), 16 e 9