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Ele obedeceu o regulamento. Essa frase é da norma culta? NÃO. Deve-se acrescentar a preposição ao objeto. Portanto, ELE OBEDECEU AO REGULAMENTO. E quando Machado de Assis escrevia "obedecer O regulamento", estava errado? TAMBÉM NÃO. Obedecer, naquela época, ERA VTD. POR QUÊ? O que aconteceu ao longo do tempo? Obedecer é algo que era superior. Hierarquia leva à adoção de uma preposição. Aquilo que era apenas estilístico passou a ser obrigatório. Iniciou-se como elemento estilístico. Com o passar do tempo, foi convencionado que esta seria a norma culta. Só posso transformar voz ativa em voz passiva se eu tiver um sujeito, um verbo e um objeto preposicionado. Por quê? Se eu tiver esse objeto e um sujeito, não posso começar com um sujeito. Então, hoje se dissermos "O regulamento o obedeceu", está errado. Percebeu a confusão? É a língua. Economia Linguística - Ex.: Reduzir 5 ou 6 declinações do latim a uma só em português. 1- Convenção -Princípio fundamental da língua. ESTABELECE AS REGRAS DE CONCORDÂNCIA. 2- Princípios: O CESPE É MUITO FECHADO EM RELAÇÃO À NORMA LINGUÍSTICA. Tem que escrever em relação à norma culta. No TPS,tem que ter pensamento crítico em relação aos regionalismos e marcas de oralidade. É necessário escrever de VÁRIAS formas. Nosso paradigma vai ser a norma culta, mas vamos trabalhar o tempo inteiro com o popular. Na segunda fase, temos que UTILIZAR A NORMA CULTA DE 40 ANOS ATRÁS! Outro exemplo: VERBO "PEGAR". Na parte de PARTICÍPIO do Celso Cunha, existem algumas regras: TER/HAVER: Verbos terminados em -DO. Ex.: GASTADO. SER/ESTAR: Verbos terminados em IRREGULAR. Ex.: GASTO. No entanto, as pessoas usam a segunda forma indiscriminadamente, pois é "mais bonita" que a primeira. Voltando ao exemplo inicial, o verbo PEGAR tem apenas UMA forma de particípio: PEGADO. Mas alguém fala "pegado"? E o TRAZER? TraziDO. … E CHEGAR? ChegaDO. Mas de onde vem isso? Nossa cabeça utiliza paradigmas. O paradigma, nestes dois últimos casos, é a semelhança com a primeira pessoa do presente do indicativo (EU TRAGO, EU CHEGO). O que são verbos DEFECTIVOS? A estrutura RD+VT+DMT+DNP não vale para todos os verbos? Existe, mas o uso VAI ESTIGMATIZAR a língua. Ex.: Qual a única forma verbal do verbo FEDER que não usamos? PRIMEIRA DO O registro que escolhemos identifica o nosso espaço, de onde a gente fala. Quem tem mais escolaridade, obedece aos princípios de ECONOMIA e AGILIDADE. Por outro lado, pessoas de escolaridade mais alta não podem usar a língua mais simplificada. GRAMÁTICA OBRIGATÓRIA: Celso Cunha. PORTUGUÊS - Aula 1 - Língua e Sociedade terça-feira, 2 de agosto de 2011 12:12 AM Nova Secção 1 Página 1

PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

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Ele obedeceu o regulamento.

Essa frase é da norma culta? NÃO. Deve-se acrescentar a preposição ao objeto.

Portanto,

ELE OBEDECEU AO REGULAMENTO.

E quando Machado de Assis escrevia "obedecer O regulamento", estava errado? TAMBÉM NÃO. Obedecer, naquela época, ERA VTD. POR QUÊ? O que aconteceu ao longo do tempo? Obedecer é algo que era superior. Hierarquia leva à adoção de uma preposição. Aquilo que era apenas estilístico passou a ser obrigatório.Iniciou-se como elemento estilístico. Com o passar do tempo, foi convencionado que esta seria a norma culta.Só posso transformar voz ativa em voz passiva se eu tiver um sujeito, um verbo e um objeto preposicionado. Por quê? Se eu tiver esse objeto e um sujeito, não posso começar com um sujeito. Então, hoje se dissermos "O regulamento o obedeceu", está errado. Percebeu a confusão? É a língua.

Economia Linguística - Ex.: Reduzir 5 ou 6 declinações do latim a uma só em português.

1-

Convenção -Princípio fundamental da língua. ESTABELECE AS REGRAS DE CONCORDÂNCIA.

2-

Princípios:

O CESPE É MUITO FECHADO EM RELAÇÃO À NORMA LINGUÍSTICA. Tem que escrever em relação à norma culta. No TPS,tem que ter pensamento crítico em relação aos regionalismos e marcas de oralidade. É necessário escrever de VÁRIAS formas. Nosso paradigma vai ser a norma culta, mas vamos trabalhar o tempo inteiro com o popular. Na segunda fase, temos que UTILIZAR A NORMA CULTA DE 40 ANOS ATRÁS!

Outro exemplo: VERBO "PEGAR".

Na parte de PARTICÍPIO do Celso Cunha, existem algumas regras:TER/HAVER: Verbos terminados em -DO. Ex.: GASTADO.SER/ESTAR: Verbos terminados em IRREGULAR. Ex.: GASTO.No entanto, as pessoas usam a segunda forma indiscriminadamente, pois é "mais bonita" que a primeira.

Voltando ao exemplo inicial, o verbo PEGAR tem apenas UMA forma de particípio: PEGADO. Mas alguém fala "pegado"?

E o TRAZER? TraziDO.

… E CHEGAR? ChegaDO.

Mas de onde vem isso? Nossa cabeça utiliza paradigmas. O paradigma, nestes dois últimos casos, é a semelhança com a primeira pessoa do presente do indicativo (EU TRAGO, EU CHEGO).

O que são verbos DEFECTIVOS? A estrutura RD+VT+DMT+DNP não vale para todos os verbos? Existe, mas o uso VAI ESTIGMATIZAR a língua. Ex.: Qual a única forma verbal do verbo FEDER que não usamos? PRIMEIRA DO

O registro que escolhemos identifica o nosso espaço, de onde a gente fala. Quem tem mais escolaridade, obedece aos princípios de ECONOMIA e AGILIDADE. Por outro lado, pessoas de escolaridade mais alta não podem usar a língua mais simplificada.

GRAMÁTICA OBRIGATÓRIA: Celso Cunha.

PORTUGUÊS - Aula 1 - Língua e Sociedade terça-feira, 2 de agosto de 201112:12 AM

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Ex.: Qual a única forma verbal do verbo FEDER que não usamos? PRIMEIRA DO SINGULAR DO PRESENTE DO INDICATIVO. Ela existe? Não mais, porque o povo assim o quis. Outros exemplos: ROMPIDO, CORRETO. Se falamos dessa maneira, é porque nossos antepassados falavam e aprendemos ao longo de nossos anos escolares.

ISSO SIGNIFICA QUE SABEMOS FALAR E ESCREVER, MAS SEGUNDO A NORMA CULTA DE HOJE.

Diferenças no espaço geográfico - VARIAÇÕES DIATÓPICASDiferenças entre as camadas socioculturais - VARIAÇÕES DIASTRÁTICAS Diferenças entre os tipos de modalidade expressiva - VARIAÇÕES DIAFÁSICAS

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Não necessariamente o escrito é culto e o falado é popular. Num telejornal ou numa palestra, por exemplo, não falaremos de forma informal, da mesma forma que não nos preocuparemos em concordar numa conversa pelo Messenger… O que existe não é UMA LÍNGUA, mas VARIAÇÕES. Várias vezes o assunto do TPS foi linguagem. E aí, quando temos conteúdo acerca disso, facilita a interpretação do texto. É fundamental perceber que CADA LÍNGUA DETERMINA UMA SOCIEDADE. A maneira de usar, a escolha que se faz ao usar a língua, determina QUEM SOMOS e o AMBIENTE EM QUE VIVEMOS. Como nós somos os falantes da língua, a capacidade de nomear tudo é ilimitada. A questão falava sobre a LIMITAÇÃO DA LINGUAGEM. Num determinado momento, achamos que podemos nomear qualquer coisa. A nomeação precisa ser expandida, as pessoas precisam aceitar aquelas novidades. Ex.: Verbo "MALUFAR" = Roubar. Se a pessoa nomeia, mas aquilo não cai em consenso, não serve. Então, como dar o nome naquilo que é tão particular? Na prova de 2009, houve uma questão de vocabulário em relação ao texto 06. "COMO SE FOSSE INFÂNCIA DA LÍNGUA" é a mesma coisa que "REINVENÇÃO DA LÍNGUA"? NÃO. Dentro do contexto do poema, o menino está INVENTANDO, não REINVENTANDO a língua…No livro "Casa Grande & Senzala", quando usamos o imperativo, é tanto para dar uma ordem quanto para pedir um favor. Quando os escravos chegavam aqui, não aprendiam português na escola. Tudo o que eles tinham que falar era súplica. O escravo não podia usar a mesma forma do senhor, então ele CRIOU a próclise. Isso foi se consolidando na língua portuguesa FALADA e ESCRITA no Brasil. "Mande-me o seu relatório", nos dias de hoje, soa arrogante e autoritário! Por isso, a próclise é preferida. PRÓCLISE NÃO É CONSIDERADA NORMA CULTA. Portanto, temos que dizer que é natural. Não é uma questão financeira e de pouca escolaridade que o L se transformou em R. Isso é uma tendência da língua, é muito mais fácil! Isso também é percebido no português falado na Bahia: "Vixi Maria" ao invés de "Virgem Maria"; "Oxente" ao invés de "Ô gente". O galego-português é falado da mesma forma. Diz Bechara: O bom falante não é o que sabe falar a norma culta, mas ser poliglota na própria língua

1-O uso que determina a normaAdequação e não de "Certo e Errado"Erro linguístico: Usar registro informal em situações informais não é erradoCAPÍTULO 1 DA GRAMÁTICA DO CELSO CUNHA é a resposta. 2-Procurar marcas de oralidade no texto: Não só marcas informais, mas marcas formais adaptadas à oralidade. O uso de vocativos, p.ex., não é informal, mas é culto. Às vezes, a questão quer que procuremos A ORALIDADE, não apenas O DESVIO DA NORMA PADRÃO.

ERRADA. Aqui é o DISCURSO DIRETO. Para construir o discurso direto, ele usou "Mariano" e "você".

a)

ERRADA. Esse autor é moçambicano, mas não como outro que lemos por aí. É o português africano. Isso é marca de informalidade.

b)

ERRADA. O que é um marcador discursivo? Só existem na fala. Para dar um freio ao pensamento, precisamos encadeá-lo. Esses marcadores discursivos, na escrita, são todos retirados. O "bom" e o "então" são os marcadores discursivos mais usados na fala. TODO MARCADOR DISCURSIVO É MARCA DE ORALIDADE.

c)

ERRADA.Discurso direto indica FALA. Quando fazemos uma pergunta, queremos que O OUTRO RESPONDA.

d)

CERTA. Na oralidade, contraímos a preposição. Como está separado, É NORMA ESCRITA. e)

Carta que o avô escreveu ao neto e que o neto leu antes de sua morte.

3 e 4 - antecipamos durante a aula. Texto 2 — para as questões 3 e 4Canção do Ver (fragmento)1 Por viver muitos anosdentro do matoModa ave

QUESTÕES - folha 1terça-feira, 2 de agosto de 201111:19 AM

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Moda ave4 O menino pegouum olhar de pássaro –Contraiu visão fontana.7 Por forma que ele enxergavaas coisasPor igual10 como os pássaros enxergam.As coisas todas inominadas.Água não era ainda a palavra água.13 Pedra não era ainda a palavra pedra. E tal.As palavras eram livres de gramáticas ePodiam ficar em qualquer posição.16 Por forma que o menino podia inaugurar.Podia dar às pedras costumes de flor.Podia dar ao canto formato de sol.19 E, se quisesse caber em uma abelha, era só abrir a[palavra abelha e entrar dentro dela.Como se fosse infância da língua.Manoel de Barros. Poemas rupestres. Rio de Janeiro: Record, 2004.

QUESTÃO 4Com base no texto, julgue (C ou E) os itens seguintes.(E ) Em “Por viver muitos anos/dentro do mato” (v.1-2) e “eleenxergava/as coisas/Por igual” (v.7-9), a preposição“Por”, nas duas ocorrências, introduz uma circunstânciade modo nos períodos em que se insere. O primeiro "Por" indica CAUSA, não MODO. Portanto, isto JÁ É SUFICIENTE para indicar que esta questão está ERRADA. (C ) No trecho “era só abrir a palavra abelha e entrar dentrodela” (v.19-20), verifica-se redundância de efeitoestilístico. SIM, é um texto literário e tem efeito ESTILÍSTICO. Por que é importante? A ambiguidade e a redundância, dentro de um texto literário, são recursos de EXPRESSIVIDADE. Num texto formal, são vistos como VÍCIO, um ERRO MUITO GRAVE. (C) As ideias expressas nos versos de 17 a 19 ilustram osentido de “inaugurar” (v.16). Inaugurar como?Ele podia dar nome como ele quisesse. EXEMPLIFICANDO o sentido de inaugurar.(E) verso final — “Como se fosse infância da língua” —equivale semanticamente. Não existe uma REINVENÇÃO, mas CRIAÇÃO

ERRADA. Ao falar "todo mundo", ele fala de todos, mas aqui, ele fala DE PARIS, não DO BRASIL. ERRADA.Que ele manifesta essa vontade, ele manifesta. Mas que ele estava em missão diplomática… ERRADA.Ele escreve várias cartas, mas ele rasga todas (ele diz logo NO INÍCIO DA CARTA). São só desabafos, não dá para inferir isto.

4-

CERTA. O registro informal se vale de GÍRIAS E PALAVRAS DE USO COTIDIANO.

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Não é um assunto muito complicado. É para fazer a questão e acertar. Há alguns teóricos que dizem que ESTÁ ULTRAPASSADO. Mas o CESPE não quer saber disso. O livro do Celso Cunha não tem isto. O que tem nesta folha é suficiente, mas o livro USOS DA LINGUAGEM tem maiores detalhes. NO INÍCIO, existiam três elementos: EMISSOR, RECEPTOR e MENSAGEM. No final do século XIX, começaram a perceber que isto não bastava, pois o código que um está falando é diferente do que o outro conhece. Mas só o código não basta, O MEIO FÍSICO também, é o CANAL. Não para por aí; é necessário que haja UM CONTEXTO (é uma questão de INTERPRETAÇÃO)ANEDOTA - Hoje, o contexto já não é mais este… Os tempos são outros. Porém, existem alguns textos dos séculos passados que fazem sentido hoje.

JAKOBSON - todo texto tem um objetivo, e cada um deles vai privilegiar uma função da linguagem.

Se o texto tem como objetivo O EMISSOR, é um texto EMOTIVO. TEM QUE TER A PRESENÇA CLARA DO EMISSOR (presença clara da primeira pessoa)! Mas não necessariamente esta primeira pessoa expressa claramente seus sentimentos. Editoriais e cartas dos leitores, p.ex., são textos emotivos, pois os autores querem dar sua OPINIÃO. A escolha de adjetivos e advérbios já expressa sua opinião.No exemplo, o refrão da música "Oceano", o objetivo do eu-lírico é persuadir o outro. EXISTEM AÍ 4 FUNÇÕES, a saber: EMOTIVA, APELATIVA, METALINGUÍSTICA e POÉTICA. Usar a finalidade QUE ESTÁ DENTRO DO TEXTO

1-

Quando temos FUNÇÃO REFERENCIAL, que são os que querem dar informações sobre estes elementos. Vamos ligar FUNÇÃO REFERENCIAL a TEXTO OBJETIVO. Não tem nada a ver com VERDADE, não é porque tem FUNÇÃO REFERENCIAL QUE É VERDADEIRO. A função do texto não tem nada a ver com o que está sendo dito.No exemplo, o que caracteriza a função? A referência a nomes, dados estatísticos e lugares. Obs.: Pode também ser chamada de DENOTATIVA.

2-

FUNÇÃO POÉTICA: Privilegia a ELABORAÇÃO DA MENSAGEM. Não precisa ser um poema. A propaganda exerce função apelativa O TEMPO TODO, conquistando o espectador PELO LADO EMOCIONAL.No exemplo, é claro que o título nos dá uma ideia. A finalidade do texto foi qual? Falar de si mesmo? Fazer propaganda de leite? Informar sobre a lua cheia? Não, aqui não existe outra função, é FRUIÇÃO ESTÉTICA. Está muito bem estruturado, ele repete esta sonoridade!

3-

FUNÇÃO APELATIVA: o CESPE usa FUNÇÃO CONATIVA, para fugir do senso comum. É bem diferente de FUNÇÃO CONOTATIVA, que o povo entende como FUNÇÃO POÉTICA. A função conotativa existe, pois, como outra classificação, NÃO COMO FUNÇÃO DA LINGUAGEM. Esses recursos são recursos DE ORALIDADE. No exemplo, ele usa REGIONALISMO e LINGUAGEM FORMAL. Mas qual é o objetivo? PERSUADIR. Logo, a função primeira é a CONATIVA. Mas ele usa as funções POÉTICA e REFERENCIAL.

4-

FUNÇÃO METALINGUÍSTICA: Uma das mais sutis. Uso de "OU SEJA", "ISTO É" e/ou APOSTO já caracterizam função METALINGUÍSTICA. Em outras palavras, é dizer de outra maneira aquilo que se quer dizer. O exemplo nº 2 ilustra bem uma função metalinguística. Ele, o eu-lírico, compara o ESCREVER ao CATAR FEIJÃO.

5-

FUNÇÃO FÁTICA: é a mais simples de todas. É um discurso vazio, a pessoa NÃO QUER DIZER NADA! É o "jogar conversa fora". Não traz, dentro do momento fático, nenhuma mensagem. É uma solidariedade comunicativa. Após estabelecer o contato (a função fática) é que entra a mensagem principal. Todas

6-

NA REDAÇÃO DO CESPE, não há FUNÇÃO EMOTIVA! Usar adjetivos e advérbios carregados de opinião tira pontos. A função a ser usada é a REFERENCIAL (VERBOS + SUBSTANTIVOS).

Ex.: Através - TIRA PONTOS. Através é USO CONOTATIVO DA LINGUAGEM. Usar, ao invés disto, POR MEIO DE. Outros erros que tiram pontos: PROLIXIDADE e COLOQUIALISMO.

Se pensar sempre na SOCIEDADE, sempre no texto vai predominar FUNÇÃO APELATIVA. Descartar, pois, este pensamento.

PORTUGUÊS - Aula 2 - Teoria da Comunicação/Funções da Linguagemsegunda-feira, 8 de agosto de 201111:25 AM

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estabelecer o contato (a função fática) é que entra a mensagem principal. Todas as perguntas retóricas no texto SÃO EXEMPLOS DE FUNÇÃO FÁTICA.

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Não é à toa que o texto de Milton Santos está aqui…Vamos logo pensar que é um texto particular. O importante é VER DE ONDE ELE FOI EXTRAÍDO. É um texto TEÓRICO sobre GEOGRAFIA. Item III - CERTO. PREDOMINA a função referencial. Ele usa a função metalinguística, poética de maneira pontual, mas predomina a função referencial.

1-

Se é um texto é acadêmico, a função é a referencial. Nessa escolha de palavras, vamos ter a função emotiva.

CORREÇÃO

ERRADA. Se a consequência é "a vida social individualiza-se", há uma causa. Só que é insuficiente? NÃO, a expressão É SUFICIENTE, na PRIMEIRA LINHA ele já diz isso. Existe uma contradição, não necessariamente LÓGICA. Num social, existe uma individualidade. Linha argumentativa: antíteses que vão chegar a um paradoxo.

I-

ERRADA. Existe a formação desse campo semântico? SIM. O lugar é uma referência pragmática do mundo. Quando ele diz que é PONTO DE VISTA DETERMINISTA, o lugar DETERMINA a escolha do cidadão para moradia, mas NÃO É O PENSAMENTO DO AUTOR. Isso abarcaria apenas um dos lados da afirmação dele. Ao falarmos de CAMPO SEMÂNTICO, falamos de ideias que têm um sentido comum. Imaginemos um campo semântico bem restrito: MORADIA. Podemos criar um campo semântico com CASA, APARTAMENTO, BARRACO, PALÁCIO… Acaba que essas palavras vão se equivaler num campo semântico. Podemos substituir essas palavras pois necessariamente vão estar no campo. Mas podemos fazer outro campo semântico mais largo. Exemplo: ROUBO. Podemos colocar TIROS, POLÍCIA, BANDIDOS, CLIENTES, GERENTES, podemos fazer um campo semântico mais largo que o da sinonímia.

II-

Já resolvida na aula passada.III-Se é um texto teórico em que predomina A FUNÇÃO REFERENCIAL, então é no PRESENTE DO INDICATIVO (SEMPRE para embasar enunciados que expressem assertividade, certeza).

IV-

e é do JB, possivelmente é REFERENCIAL. Já deu para perceber que é uma reportagem sobre as castas na Índia.

2-

ERRADA.A)CERTA. Não há referencial duas vezes. Qual a dificuldade desta questão? É não saber o nome! Se não souber o nome, perdeu tempo e possivelmente vai errar a questão.

B)

ERRADA.Claro que todos temos um objetivo ao produzir a reportagem… NÃO ANALISAR O TEXTO DE FORA PARA DENTRO!

C)

ERRADA. Quem não souber o que é CONATIVA, vai marcar esta. Mas esta é a FUNÇÃO REFERENCIAL.

D)

ERRADA.É uma "enrolação"! E)

Uma questão mais difícil. É um texto teórico, imaginamos, portanto, função referencial.

3-

O outro é uma crônica, logo, é FUNÇÃO EMOTIVA. O texto já parte de um conhecimento figurado. No final, há uma MÁXIMA. É uma fábula, logo, há a função METALINGUÍSTICA.

CORREÇÃO

CERTA. É função referencial.A)CERTA. Portanto É CONCLUSIVA, não precisa ler mais nada.B)ERRADA. Por que uma questão tão estapafúrdia está aqui? O senso comum faz C)

QUESTÃO 10

Antítese: Associação de termos opostos PARADOXO: Ideias em oposição podem chegar a um cenário de contradição.

Usar o Presente do Indicativo para referir-se a fatos futuros é COLOQUIALISMO. Portanto, não utilizar em textos formais.NÃO UTILIZAR TAMBÉM FORMA COMPOSTA (Ex.: Vai utilizar, vai fazer, vai alcançar). Tem o mesmo peso do presente do indicativo.

Questões de Português - FUNÇÕESsegunda-feira, 8 de agosto de 201108:08 PM

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ERRADA. Por que uma questão tão estapafúrdia está aqui? O senso comum faz com que haja equivalência entre MESMO e PRÓPRIO. O próprio não pode ser substituido, neste caso, por MESMO! Somente quando vem depois.

C)

CERTA.O que são gêneros? GÊNEROS SÃO ASSOCIAÇÕES DE TEXTOS. Fazemos uma associação entre GÊNERO e TIPO. Tipo, no entanto, é mais abrangente. Vai envolver a NARRAÇÃO, a DISSERTAÇÃO, a ARGUMENTAÇÃO, a DESCRIÇÃO (e a injunção, que não caiu ainda no concurso). Se colocarmos aqui NARRAÇÃO como tipo de texto, podemos ter FÁBULA, CONTO, NOVELA, ROMANCE, ANEDOTA… reparar que TIPO é uma coisa e GÊNERO é outra. Ao se referir a "gêneros diferentes", está CORRETO. Os dois textos são do mesmo tipo, narrativos. Registros já se refere a FORMAL e INFORMAL. São diferentes gêneros, adotam registros distintos, mas versam sobre a mesma temática.

D)

CERTA. Arbitrariedade, neste contexto, não significa que esteja "errado". O que ele quer dizer é que existe uma relação arbitrária entre isto. A ligação foi feita de maneira particular.

A)

ERRADA. A questão não faz sentido! Foi feita para o senso comum perder tempo fazendo a questão. Essa definição é de uma figura de linguagem chamada PERSONIFICAÇÃO, não de DISCURSO INDIRETO LIVRE, que é a mistura das duas vozes, NARRADOR e PERSONAGEM (o narrador pega o pensamento do personagem). Só vamos encontrar em textos do século XX. Ele se vale do discurso DIRETO e INDIRETO, os dois discursos tradicionais. Nos travessões, existe a voz dos personagens.

B)

CERTA. Incongruência interna é a quebra entre o que é respondido e o que é perguntado. Isso é machadiano, conhecido pelo seu CETICISMO, na contramão do DETERMINISMO de sua época. "HUMORÍSTICO" não é para rir, é para quebrar a lógica.

C)

ERRADA. Afirmação muito absurda!D)

Toda vez que tiver autor de texto literário, considerar a função poética como predominante.

CORREÇÃO

5-

CERTA. A primeira edição de "Os Sertões" é mais formal, mas ele se preocupa em usar registro mais popular em edições seguintes.

I.

CERTA. Se ele vai falar de um seringueiro do Acre, ele não pode falar de uma forma erudita.

II.

ERRADA.Que os dois textos são desprovidos de informalidade, é certo. Mas falar que um dos textos exerce função teórica está errada. O que predomina é a FUNÇÃO REFERENCIAL. O objetivo é INFORMAR. Tampouco o segundo texto exerce função conativa...

III.

CERTA. A FUNÇÃO PRIMEIRA É Emotiva, claro , para falar do amigo e poética, com o uso de linguagem figurada todo o tempo. A função poética está SUBJACENTE à função emotiva.

IV.

Do CACD 2011 - CORREÇÃO: 6-ERRADA. Não há nada de neutralidade aqui.I-ERRADA.Ao usarmos no grau COMPARATIVO, comparamos um com o outro, no GRAU SUPERLATIVO, não importa o outro! O objetivo é INTENSIFICAR o adjetivo. Não há como afirmarmos isto...

II-

ERRADA. Duas coisas: PROLIXO e CONCISO. Conciso tem o objetivo de TRANSFORMAR VÁRIAS PALAVRAS EM UMA SÓ. Prolixidade é transformar VÁRIAS IDEIAS EM UM SUBSTANTIVO DIFERENTE. Ao colocar "mais antiautopromocionais", ele está INTENSIFICANDO a qualidade e não significa "menos autopromocionais".

III-

CERTA. Se ele diz "predominam as funções", as duas estão em níveis parecidos. Claro que predomina a EMOTIVA, mas a poética é tão evidente que também pode ser considerada. Não discutir com a banca, a questão está certa...

IV-

QUESTÃO 11

Prolixidade é exatamente o que a banca usa para TIRAR PONTOS. É como se ensinássemos à banca algo que ela já sabe e pode ser interpretado como "encher linguiça".

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Ao falarmos de COESÃO, falamos de ESTRUTURAÇÃO(encadeamento), as BASES. E ao falarmos de COERÊNCIA, é SENTIDO. Um texto mal-organizado, prejudica a COERÊNCIA. Exemplo é o POSTO QUE usado com o sentido de PORQUE. Não é!!! Posto que significa "embora" e tem valor CONCESSIVO (e exige subjuntivo). Isso é norma culta, não adianta brigar com a banca. Outro exemplo:À MEDIDA QUE. A ideia aqui é de QUANTIDADE, de VALOR QUANTITATIVO, está bem claro. E NA MEDIDA QUE? NA MEDIDA (EM) QUE dá ideia de CAUSA E CONSEQUÊNCIA. Os problemas com COESÃO criam problemas no entendimento do texto. Uma frase com cinco linhas não procede; tem problemas com coesão. Tem que ter um tópico frasal + ideia concisa. O que interessa? TODO TEXTO É PRODUZIDO DE ACORDO COM A IDEOLOGIA DO SER HUMANO E DO MOMENTO EM QUE ELE VIVE.Um erro muito grave de coerência é a GENERALIZAÇÃO. Exemplos: TODOS, AS PESSOAS, MUITOS,… Não usar palavras assim ou substantivos que indiquem generalização. PELO MENOS UM já é necessário para desmontar a generalização. Usar: A MAIOR PARTE DE, GRANDE PARTE DE. Outro cuidado! TOMADAS DE POSIÇÃO. As crianças são extrovertidas, mas existem algumas que… Ops, como são todas se existe exceção? Tomar cuidado com isto.Incoerência extratextual é um erro gravíssimo! Exemplos: UM PAÍS COMO A ÁFRICA, AUSTRÁLIA É UM PAÍS LATINO. Isso põe em xeque a credibilidade de quem está escrevendo, falando, e demonstra FRAGILIDADE DE CONHECIMENTO.

Coesão

Uma estratégia PARA A SEGUNDA FASE é usar o CAMPO SEMÂNTICO. Repetição de palavras, todavia, é outra ESTRATÉGIA DE COESÃO, não é QUESTÃO DE ESTILÍSTICA, o texto está AMARRADO. Na prova deste ano (ver) caiu uma questão INTEIRA sobre coesão. AQUI, LÁ, ACOLÁ - Advérbios de lugar que vão "amarrar".

Tipos de coesão

Recursos de REFERENCIAÇÃO.

ANÁFORA: Ir para "trás" -- referindo-se a algo que já foi dito (há referenciação anterior). Ex.: Todos devem estudar porque isso é fundamental.

CATÁFORA: Ir para a "frente" -- Só vai fazer sentido quando anunciar o pronome (não há referenciação anterior). Ex.: Só quero dizer isto: todos devem estudar.

Obs.: Usos dos pronomes demonstrativos no espaço (uso espaço-temporal): Trabalhar com o OBJETO fora do texto. Ex.: Numa introdução de monografia -- "Este trabalho visa estudar…". ESTE refere-se à MONOGRAFIA.

Acompanhando pela folha anexa (apostila vem por e-mail) -- ouvir gravação.

Prestar atenção no ISSO e do ISTO.Exceção: DUPLAREFERENCIAÇÃO.

PORTUGUÊS - Aulas 3 e 4 - Textualidade, Coesão e Coerência. segunda-feira, 15 de agosto de 201110:31 PM

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Da folha antiga:

Texto sobre o desuso do "cujo".

CORREÇÃO

3-

CERTO.I-ERRADO.Quando o "Eis" tem equivalência com a forma "veja"? O "Eis" designando-se a alguém. Ele não perde o traço de imprevisão.

II-

ERRADO.Das duas, uma: ou é o este anafórico, ou é erro do autor. O ESTE, aqui, se refere ao "Bric-à-brac da vida"? Não. Refere-se ao nome do jornalista.

III-

CERTO. É claro que quando lemos o texto todo, ficou claro que se tem um retrato só e foi construído em duas colunas. Gera ambiguidade? Sim. Coluna do jornal pode significar espaço para o texto ou coluna social, coluna de economia, etc.

IV-

Da folha nova:

Exercícios de COERÊNCIA E COESÃO:Disso1-Essa, porque a calça é do OUTRO. Relação é espacial.2-Estes. Quando falamos de relação temporal, ESTE identifica tempo presente ou futuro e ESSE é PASSADO.

3-

Esta --- aquele. 4-Desse. Objeto. 5-Dessa --- Esta --- essas. Relação ESPACIAL. 6-ESTE. Questão temporal. 7-ESTE --- futuro. NAQUELE --- referência espacial. 8-Desta9-Isso.10-

QUESTÕES DE TPS/PRIMEIRA FASE:Questão inteira sobre coesão, o que não é tão fácil de acontecer…1-

CERTA. Não há dificuldades de se perceber que o sujeito é "Oscar". É uma RETOMADA ANAFÓRICA.

I-

ERRADA. O que há de metonímia? Figura de linguagem que evita a repetição das palavras. Existe algo entre as duas palavras. "Oscar Niemeyer" são várias dimensões. Ao falarmos em "arquiteto", poderia substituir a pessoa INTEIRA. Aqui ele não usa metonímia! O trecho "Para quem conhece o homem" ANULA A METONÍMIA. Ele constrói dois lados, não é uma figura em especial.

II-

ERRADA. O que é ordem inversa?Ordem do Período: Sujeito + Verbo + Complemento. A oração principal está naquela que vem ANTES dela. Onde está o erro, então? Ele não deveria usar PONTO, mas VÍRGULA. Aqui, o autor causou o rompimento da gramática tradicional. Então temos ORAÇÃO PRINCIPAL e depois ORAÇÃO SUBORDINADA.

III-

CERTA. Por que não podemos usar isto? Então, o ESTE foi usado com sentido catafórico. Ele tem uma função catafórica PARA OS DOIS VERBOS. Ao usar "E O DESENVOLVAM", acaba a catáfora. O "ele" não antecipa, só retoma.

IV-

ITENS:

ERRADA. O tempo todo ele fala de PEDAGOGIA, não de PSICOLOGIA. I-CERTA.O que é o presente histórico? Uso do presente para fazer uma narrativa. É a característica do texto referencial, para dar a certeza ao leitor da pesquisa.

II-

CERTA. Nem precisa voltar ao texto. Isso é sempre utilizado COMO RECURSO DE COESÃO! Mas não é para ser feito em segunda fase… E a paráfrase? Dizer a mesma coisa com outras palavras, se "enxugado", dá umas duas linhas, MAS FAZ A COESÃO. Tira pontos, pois a ideia não progride, dá voltas, é erro de COERÊNCIA.

III-

ERRADA. Foi uma afirmação irônica… A autora diz A MESMA COISA, então NÃO TEM DIVERSIDADE DE TEMAS.

IV-

Questões de coesão misturadas com as de interpretação.2-

4-

"ESTE ÚLTIMO" não é um erro grave. Tira pontos por PROLIXIDADE (usar duas palavras quando poderia se usar uma).É uma redundância, mas dependendo do contexto, pode não ser erro, mas recurso de expressão (reforço). ESTA IDEIA: V. tem várias ideias e o ESTA está reforçando qual delas é…ESSA IDEIA: só existe uma ideia só.

EXERCÍCIOSterça-feira, 16 de agosto de 201111:41 AM

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Page 11: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

CERTA. Primeiro, ele coloca "exigências puristas"… E o que é isso? Simplesmente a NORMA CULTA, em termos para que pareça mais requintada (isso vai ser MUITÍSSIMO utilizado pela banca). "Causando" é uma oração reduzida de gerúndio. As formas se equivalem. Um não é preferencial ao outro, um EQUIVALE ao outro. Elas acenderam causando DESSE MODO. Atenderia a prescrição gramatical? Atenderia.

I-

ERRADA. A REGRA É EXATAMENTE ISTO, SÓ TIRAR O "OBRIGATÓRIO" e colocar o "FACULTATIVO". Tanto faz "comprovaram-se" quanto "comprovou-se". Regra de concordância: Sempre quando o sujeito for POSPOSTO ao verbo, ele pode concordar com o núcleo mais próximo. Se tivermos: Saíram a mãe e a filha.Há duas possibilidades de concordância. Esta e Saiu a mãe e a filha.

II-

ERRADA.O referente do "espetáculo" é a "Exposição…"? Não. É o acendimento das lâmpadas.

III-

CERTA.Isso sempre! Ou cita texto, ou introduz discurso direto, ou introduz sentido diferente da palavra.

IV-

4-

FIGURAS DE LINGUAGEM E VÍCIOS DE LINGUAGEM (Parte II da folha) - CORREÇÃO:

CERTO. Ao invés de dizer que "Dona Elvira morreu", o autor diz que ela foi para outro mundo.

I.

ERRADO. Isto se dá por base metafórica, só que é tão utilizada que passou a ser CATACRESE. A metáfora já se esvaziou de sentido. É a mesma coisa, p. ex., de EMBARCAR NO AVIÃO.

II.

ERRADO. Não há um elemento conectivo. Quando há essa FUSÃO, temos METÁFORA. III.CERTO.IV.ERRADO. Não existe uma parte da boca que se chama "guilhotina", o que temos aqui é METÁFORA. Não é CATACRESE, pois é uma comparação NOVA. NÃO É SINESTESIA, pois junta DOIS SENTIDOS.

V.

Itens:1-

Letra D. Embora tenhamos metáfora, não há EUFEMISMO. 2-Letra D. Existe, sim, a elipse. Por questão estilística, ele não repetiu o verbo.3-Letra B. Existe assíndeto? Sim. Existe o assíndeto, mas o principal não é o assíndeto. A ideia aqui não é dar continuidade, ela não dá sentido à figura, não monta a figura do texto. O que há aqui é a GRADAÇÃO, a ORDENAÇÃO desta numeração. Não é a letra A, porque há conjunções "E" intensificando. Não é a letra "C", pois há repetição do som consonantal (F). Não é a letra D, pois o "som deliciar" mistura dois sentidos. Não é a letra E, pois há comparação. Na metáfora, teria FUSÃO.

4-

Letra E. Não há nenhum pleonasmo, erro que se repete nas alternativas anteriores. 5-

CERTA.Ao falarmos de "barbarismo", sempre falamos de ERRO ORTOGRÁFICO. Palavras que têm a mesma terminação constituem ECO. Neste caso, é a repetição do "-ar"

I.

Errado. Solecismo é erro de SINTAXE. REDUNDÂNCIA, aqui não existe.II.CERTA. Eco: repetição de "-dade". PLEBEÍSMO: "da galera". III.CERTA. Barbarismo: ECONOMISAR. Cacófato: NUNCA GASTE.IV.ERRADA. Proximidade entre a palavra KENNEDY e o pronome relativo. Mas não há cacófato algum.

V.

Itens:6-

Letra C. Aqui não é eufemismo, ele não está suavizando... Ele está renomeando, então vamos chamar de ANTONOMÁSIA. Exemplos: PARIS, A CIDADE-LUZ; CASTRO ALVES, O POETA DOS ESCRAVOS.

7-

Uso da ironia em redações...

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Page 12: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

[A partir de 26'00"]Nesta aula, começamos a lidar com os assuntos de gramática. É fundamental para a SEGUNDA FASE. São assuntos que caem de vez em quando na primeira fase. Não precisa perder tempo lendo Ortoepia, pois só era importante na prova oral. Ortoepia vai tratar de sons vocálicos. Cabe mencionar que está caindo em desuso por conta da língua portuguesa falada. A Prosódia vai tratar da TONICIDADE das sílabas. Tomar cuidado com as palavras de dupla acentuação, pois o plural de algumas palavras como PROJÉTIL/PROJETIL vai mudar. Para PROJÉTIL, PROJÉTEIS. Para PROJETIL, PROJETIS. RÉPTIL/REPTIL é a mesma coisa. RÉPTIL - RÉPTEIS. REPTIL - REPTIS. Item da prova de 2010 exigia o conhecimento do VOCABULÁRIO. Na questão, o autor fala de EUCLIDES DA CUNHA, que foi adaptando sua escrita à NORMA CULTA BRASILEIRA. Exemplo: O nome "Antonio". Em Portugal, eles falam com entonação mais aberta, por isso escrevem "ANTÓNIO". No Brasil, a entonação é mais fechada, por isso, "ANTÔNIO".

As novas letras K,W,Y voltaram, mas palavras novas não serão criadas com estas letras. Os nomes próprios, caso NÃO TENHAM CORRESPONDENTE em português, não desobedecem a ortografia oficial.

1-

A TREMA está extinta. A marcação só permanece nos estrangeirismos. 2-A nasal final NÃO É MARCADA COM "N". 3-A questão do -EM ou -EN já foi uma questão de TPS. HÍFEN recebe acento, mas HIFEM não recebe. O PLURAL SERÁ SEMPRE HIFENS. O fato de ela não ter acento é que ela é PAROXÍTONA.

4-

Se o verbo termina em -IR, vai sempre terminar em -I. Se não terminarem em -IR, vai sempre terminar em -E.

5-

A questão do -ISAR ou -IZAR é fácil. Se o verbo for formado por algum adjetivo como LISO, o verbo será ALISAR, onde o radical é LIS- e o sufixo é o -AR. Em uma palavra como "OFICIAL", o -IZAR vai entrar, pois não existe OFICIALAR. Logo, a palavra será OFICIALIZAR. Em ANÁLISE, a palavra é ANALISIZAR? É ANALISAR! Caso haja alteração de som, foi resquício do tempo. SINTETIZAR, CATEQUIZAR são exemplos disto.

6-

Regra das OXÍTONAS. Oxítonas terminadas em ditongos abertos, como HERÓIS, ANZÓIS SERÃO ACENTUADAS. Foi o resquício dos ditongos abertos, por isso a regra das oxítonas foi aumentada. A ideia é trabalhar com a PROSÓDIA.

a.

Regra das PROPAROXÍTONAS. A nova regra das proparoxítonas aparentes (como HISTÓRIA, que poderia ser separada tanto como HIS-TÓ-RIA quanto HIS-TÓ-RI-A, na qual A SEGUNDA é a que prevalece) já respalda o que CELSO CUNHA ensinava em 1985. As terminação -íssimo já é proparoxítona, logo SEMPRE SERÁ ACENTUADA. Exs.: CHEIÍSSIMO, FEIÍSSIMO. Tirar um dos "I" (escrever "SERÍSSIMO", p.ex.) constitui ERRO GRAVE (DESVIO DE NORMA CULTA).

b.

Regra das PAROXÍTONAS continua a mesma coisa, sendo apenas extintos os ditongos abertos.c.Regra dos HIATOS. Quando for necessário separar o I e o U. Exemplo: BAÚ. E em JUIZ? JU-IZ, não será acentuado. Mas a forma plural é JUÍZES por quê? Porque JU-Í-ZES(O -ZES é uma sílaba). O acento em FEIURA, BOIUNA, BOCAIUVA caiu porque o I e o U não estão em posição de hiato. Separando, FEI-U-RA, BOI-U-NA, BO-CAI-U-VA. Se o I é nasal, não tem acento. "TAINHA", p. ex.

d.

Acentos diferenciais. Eles permanecem pois diferenciam singular de plural. Verbos TER, VIR, portanto, permanecem. PODER no passado (pôde) e no presente (pode) também permanecem. Alguns dos acentos só caíram por negociação…

e.

As regras de acentuação FORAM REDUZIDAS A QUATRO. O que não cabe nestas regras NÃO É MAIS ACENTUADO.

7-

Vamos ao AOLP 1990. Ficou muito mais fácil em questão de acentuação, não mudou muito para a

gente. Esses 2 autores escolhidos são os mais fiéis. O Bechara assinou o acordo e o ANTONIO HOUAISS foi o primeiro a manifestar-se sobre o assunto.

PORTUGUÊS - Aula 5 - Ortografia, Acentuação e Crase, Parônimos e Homônimos - Apostila "Ortoepia e Prosódia".terça-feira, 16 de agosto de 201112:09 PM

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Falta de fronteira é o que determina o discurso indireto livre.

"Estavam bonitos mesmo" - antes deste trecho, são AÇÕES. Ao se falar de VOZ, são palavras ou pensamentos.

-

EXERCÍCIO

De "Mariana, tão linda…" até "que a enterrara no jardim". Há uma MISTURA do narrador dizendo qual é a voz do personagem. Junção do NARRADOR e do PERSONAGEM.

-

Existe uma quebra na fala do narrador.

DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE - Folha Anexa Iterça-feira, 23 de agosto de 201110:42 AM

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Page 14: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

USO DO HÍFEN O QUE ESTÁ CONSAGRADO, ESTÁ CONSAGRADO, FICA COMO DUPLA GRAFIA. O que não está, recebe (ou não) o hífen, dependendo das regras. Lógica do hifem é preservar a etimologia das palavras. Uma das tendências da língua é juntar as palavras. Desta forma, radical e prefixo somem. Exs.: ANTIINFLAMATÓRIO - tendência é ANTINFLAMATÓRIOO que o novo acordo quis? Preservar radical e prefixo e EVITAR O ENCONTRO VOCÁLICO, que faz com que uma letra seja eliminada ou então EVITAR O ENCONTRO CONSONANTAL. Com isso, quando tiver alguma palavra cujo prefixo termine com a mesma letra que a primeira da radical, ficará ANTI-INFLAMATÓRIO. Outro exemplo: MICRO-ONDAS. Outra regra: Radical terminada em P ou B e palavra iniciada em R, como SUBREGIÃO, SUBBAIRRO, recebem HÍFEN. Com isso, ficará SUB-REGIÃO, SUB-BAIRRO. Mais uma: SUB-HUMANO. Para evitar que o som do H se perca como a palavra DESUMANO, a palavra leva hífen.OBS.: Com os prefixos RE-, DES- e IN-, o hífen está dispensado. Exs.: REESCREVER, DESUMANO. Outra regra:ANTESSALA. Por que está escrita assim? Para que o S preserve seu som de S, e não assuma som de Z (como em "CASA")ao evoluir para ANTESALA.O R sozinho entre 2 vogais fica fraco como em "PAREDE". Por isso, no sentido de preservar o som forte, palavras como ANTIRROMÂNTICO devem ser escritas com 2 Rs.Mais um exemplo:

EXPLICAR. Se não olharmos no dicionário, nunca saberemos que é a junção de três palavras. EX - para foraPLI - dobraCAR - cuidado (existe em outras línguas, como em "care"...)

Para fixar melhor o conteúdo, ler a tabela NA PÁGINA 04 da folha "ORTOEPIA E PROSÓDIA".

Não se usa o hífen nas locuções substantivas, adjetivas…, exceto em casos CONSAGRADOS PELO USO ou palavras METAFÓRICAS. Ex.: COUVE-FLOR - Existe outro tipo de couve? Sim. COR-DE-ROSA - A rosa só tem esta cor? Não. ÁGUA-DE-COLÔNIA- Toda fragrância vem de Colônia (Köln, DE)? Não. SALA DE JANTAR. - Pensamos em outra coisa a não ser uma sala para o jantar? Não.MÃO DE OBRA - Após muita discussãoOutras palavras: GUARDA-ROUPA -verboPARA-RAIO - verbo-mas-PARAQUEDASMANDACHUVA Consagrados pelo uso.Quando o AFRO- (que veio da África, SÃO DOIS) significa um substantivo, ele vai ter HÍFEN, mas se for ADJETIVO, não vai levar HÍFEN(É UM SÓ). Mesma regra para EURO-, p.ex.AFRO-ASIÁTICO, mas AFRODESCENDENTE.EURO-AMERICANO, mas EUROCÊNTRICO.

CRASE

Aerossol - redução de "aerosolúvel", ganha 2 SS para que preserve som forte.

PORTUGUÊS - Aula 6 - Morfologia I - Estrutura e processo de formação das palavras (mais regras AOLP-1990)segunda-feira, 5 de setembro de 201103:29 PM

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Page 15: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

CRASEÉ muito mais que PREPOSIÇÃO + ARTIGONo exemplo

MINHA BLUSA É IGUAL A BLUSA DE MARIA. "É IGUAL A" - preposição +"A BLUSA DE MARIA"- artigoEntão,

MINHA BLUSA É IGUAL A A BLUSA DE MARIA.

Se a tendência é fazer junção de sons iguais…

MINHA BLUSA É IGUAL À BLUSA DE MARIA.O acento grave faz o papel de diferencial .

Para que se evite repetição:

MINHA BLUSA É IGUAL A AQUELA DE MARIA

Com a crase,

MINHA BLUSA É IGUAL ÀQUELA DE MARIA.

Reduzindo,

MINHA BLUSA É IGUAL À DA MARIA.

Qual é o caso?A = PREPOSIÇÃO + A= PRONOME DEMONSTRATIVO.

Para AQUELE = OPara AQUELA = A

(…)

CRASE PARA NOMES DE LUGAREx.: Usamos coloquialmente

VOU NA FRANÇA.

O problema da crase estaria resolvido, pois PREPOSIÇÃO EM + ARTIGO A. Frases como

O correto, no entanto, é

VOU À FRANÇA.

Porém, existem casos em que há consagração pelo uso.

VOU A PORTUGAL.

CASO ESPECIAL Nº 3: Cai muito em prova.

Se a palavra está INDEFINIDA, não colocar artigo definido. Portanto, não leva crase.

TEMPO, HORAS

Fica subentendida a palavra HORA(S). Por isso…

DE 08 ÀS 10 DA MANHÃ.

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Page 16: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Agora, em…

DE 05 A 10 DE OUTUBRO.(a palavra subentendida é DIA, masculina).

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Page 17: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Bloco 1

Palavra errada: BOIÚNA i.Palavra errada: FEIÍSSIMOii.Palavra errada: DILUVIOiii.CERTAiv.Palavra errada:SUB-TERRÂNEOv.

Letra D 1-

ERRADA.Parabéns e Hífeni.ERRADA.Fênix e Esplêndidoii.ERRADA.Trás e Anéisiii.CERTA. Chamá-laiv.ERRADA.Cipós e Bíceps.v.

Letra D2-

BLOCO 3A - a - aa)Desde AS - até ÀS/ASb)À - a - as/às- à (festa determinada)c)A - à (terra não está no sentido de "contrário a bordo")d)À (referência especificando a palavra ROMA) - à (advérbio de modo - núcleo feminino) - à (quem se entrega, se entrega A ALGUMA COISA)

e)

A - A (PRONOME PESSOAL oblíquo)f)À (palavra em elipse: FACULDADE)g)Ah)Ouviri)Ouvirj)Ouvirk)a/à (depende do contexto)l)À (janela é feminino)m)À/a ( crase facultativa - nomes próprios podem ou não vir acompanhados de artigo)

n)

a (até não condiciona nenhum artigo) - a - a (quem suplica, suplica ALGUMA COISA A ALGUÉM. O alguém já está no - LHE, esse A é só artigo)

o)

A (núcleo é MASCULINO) - à (elipse de À MODA DE) - à (preposição + pronome demonstrativo AQUELA)

p)

À (devoto A) - A (devoto DE)q)A (não há como determinar, há GENERALIZAÇÃO) - à (advérbio de modo, núcleo feminino)

r)

À (quem resiste, resiste A) - a (antes de verbo, não existe artigo) - à - às)A (nenhuma não vem acompanhado de artigo) - a/à (depende do contexto)t)A (honrarias ESTÁ INDETERMINADO)u)À (baila = superfície) - a (contração de AQUELA)v)À (à moda de elipsado) - a w)A (palavra VEZES é substantivo e significa PAPEL, não é complemento de adjunto adverbial de tempo) - às - às (adjuntos adverbiais de TEMPO

x)

Ay)A z)

BLOCO 4 - PARÔNIMOS E HOMÔNIMOSOuvira)Ouvirb)Há - ac)Onded)Aonde (os tios levaram A algum lugar)e)Onde (encontrar EM algum lugar)f)Aonde (ir A algum lugar)g)

EXERCÍCIOSsegunda-feira, 5 de setembro de 201111:53 PM

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Page 18: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Aonde (ir A algum lugar)g)Senãoh)Senão (a oração vem a seguir, indica CONSEQUÊNCIA)i)Se não (temos a conjunção, significa CASO NÃO)j)Se nãok)Se nãol)Se nãom)

PORQUÊSPorqueA)Por quê/ o porquêB)Por quêC)Por queD)PorquêE)Por quê/ o porquêF)Por que (= pelo qual)G)Por queH)PorqueI)PorquêsJ)Por queK)Por queL)Por quêM)

Questões de TPS e PRIMEIRA ETAPA

CERTO.Quem faz referência, faz referência A ALGUMA COISA, ele está fazendo esta especificação, então ele coloca o artigo e o acento. NA SUA PRÓPRIA ÉPOCA pode definir a palavra ACEITAÇÃO ou ser adjunto adverbial de tempo E FICA PERDIDA. Só considera CORREÇÃO GRAMATICAL, não SENTIDO.

I-

CERTO. Mesma pergunta com menos palavras. Este recurso é feito para dar ÊNFASE.

II-

ERRADO. Sujeito elíptico. III-ERRADO. Justamente para evitar a estratégia de desprezar o texto e ler as perguntas. Verbo terminado em R,Z ou S ganha L do pronome oblíquo. O PRONOME NÃO É NÓS, É ELES.

IV-

Itens1-

ERRADOI-ERRADO II-ERRADOIII-CERTO. "quando caso" não é estrutura reconhecível. PORVENTURA dá ao texto significado de DÚVIDA

IV-

São questões de interpretação. ITENS:2-

ERRADOI-CERTO. Existem verbos que vão pedir SEMPRE o predicativo do objeto. Exemplos: CONSIDERAR, ACHAR, JULGAR. Indicam OPINIÃO, JUÍZO DE VALOR e ESTADO.

II-

ERRADO. Mais um caso para que não se leia a questão sem ler o texto. O grau do adjetivo engloba três momentos. Só que ele está dizendo que o porão NÃO TEM UTILIDADE NENHUMA.

III-

CERTO. Aqui a questão fala de SENTIDO, não de CORREÇÃO. À noite é adjunto adverbial de tempo. Transformando o "À noite" em "a noite", a expressão vira SUJEITO SIMPLES, comprometendo COERÊNCIA E COESÃO.

IV-

Itens3-

ERRADA, regra já não vale mais. Acento diferencial e regra dos hiatos. Os acentos, portanto, não seguem a mesma regra.

I-

CERTO. Termo adjetivo pode vir por meio de um termo simples ou um II-

Já foi colocada acentuação4-

NÃO SÓ…, MAS TAMBÉM

-

QUAIS QUE -

Prejudicam a concisão na segunda fase:

Uso de TRAVESSÃO para isolar termo (na segunda fase): Sinal enfático subjetivo.

Qualquer oração subordinada é razão para a próclise.

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CERTO. Termo adjetivo pode vir por meio de um termo simples ou um termo oracional.

II-

CERTO. Futuro do pretérito sempre dará ideia de hipótese, dúvida. III-ERRADO. A questão aqui É GRAMATICAL. Forma do plural TODOS OS HOMENS equivale a TODO HOMEM. TODO O SER HUMANO é o corpo humano inteiro, não a pessoa.

IV-

Já feito.I-ERRADO. O "o" não é estilístico, é SINGULAR. É obrigatório.II-CERTO.III-CERTO. Sendo o pronome relativo, o antecedente vem IMEDIATAMENTE ANTES.

IV-

Itens5-

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Estrutura de nome é composta basicamente de RADICAL, outra parte que fala de GÊNERO, outra que fala de NÚMERO.

Na palavra

GATAS O que o S significa?Desinência de número: 0 -s

E o A?Desinência de gênero:-o-a

E na palavra

PAREDE

O que vai determinar o gênero?

O artigo que vem antes:

A PAREDE.

Vogal Temática. Posso reduzir a palavra a um RADICAL.

E se não terminar em vogal, como em

FELIZ?

Para Celso Cunha, isso é FORMA LIVRE.

IN+FELIZ

FELIZ + DADE = FELICIDADE Vogal de LIGAÇÃO

Adaptação fonética. Mas porque FELICIDADE e não FELISSIDADE? Convenção. Outras palavras também são assim no latim…

IN - Prefixo

Mais para a banca da FGV (prova de OFCHAN)

Saber quais são os casos de derivação.

Ter olho clínico nestas estruturas dos nomes, diferentes das estruturas dos verbos.As informações que os nomes precisam são de GÊNERO E DE NÚMERO. As informações que os verbos precisam são de MODO e PESSOA.

A estrutura do nome é composta basicamente daquilo que chamamos RADICAL (o que contém o resultado), o GÊNERO e o NÚMERO. O que é que vai me dizer que esta palavra está no plural? É o que chamamos de DESINÊNCIA, que é uma marca. Então, é uma desinência de PLURAL, uma desinência DE

PORTUGUÊS - Aula 7 - Morfologia Isegunda-feira, 12 de setembro de 201109:10 PM

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Page 21: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

chamamos de DESINÊNCIA, que é uma marca. Então, é uma desinência de PLURAL, uma desinência DE NÚMERO. Em Português, temos SINGULAR E PLURAL. Sinngular é marcado pela ausência de marca e o plural é o acréscimo de um -S ou alguma adaptação. Temos também uma marca de gênero. Existe uma duplicidade de teoria em relação a estas formas de gênero, porque MATOSO CÂMARA defende que, assim como temos 0 e -S, teríamos também um 0 e um -A. Mas CELSO CUNHA diz que não. Como nossa bibliografia é CELSO CUNHA, então vamos dizer que -O é marca de GÊNERO MASCULINO e -A, de GÊNERO FEMININO. O que sobra, então, é o RADICAL. A estrutura básica dos nomes é essa. Agora, existe algumas palavras que NÃO TÊM DESINÊNCIA DE GÊNERO. [01:36'09"]

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EXERCÍCIOS. terça-feira, 13 de setembro de 201112:08 PM

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Page 23: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Estrutura dos verbos

Temos o verbo

AMÁVAMOS. AM - RadicalÁ- Vogal TemáticaVA- Desinência modo-temporal (não varia): Indica qual é o tempo verbal (só o presente e o pretérito perfeito que não a possuem).MOS - Vai indicar que o verbo está sendo flexionado, em que pessoa está sendo flexionado. É a DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOAL.

No verbo

TRAZER

TRAZ- RadicalE - vogal temática

Mas o verbo é irregular e então…

TROUXESSEM.

TROUX - RadicalE - Vogal TemáticaSSE - Desinência modo-temporal (DMT)M-Desinência número-pessoal (DNP)

DesinênciasDMTIndicativoPresente e Pretérito Perfeito: 0 (a partir deles é que surgiram as outras desinências)Pretérito Imperfeito: 1ª Conjugação: -va 2ª Conjugação: - iaPretérito Mais-que-perfeito: - raFuturo do Presente: - re, -ra (Inicialmente, o futuro era verbo composto, formado por HAVER + DE + VERBO NO INFINITIVO. Porém, com o passar do tempo, o que o povo fez foi juntar os dois verbos, colocando o HAVER no final, sem o H. É por isso que a 3ª pessoa do plural é -ÃO... Ex.: HEI DE AMAR - AMARHEI - AMAREI)Futuro do Pretérito: -ria (Exatamente o mesmo sistema do futuro do presente, porque a forma reduzida de havia era HIA. Portanto, HIA DE AMAR - AMARHIA - AMARIA)

Subjuntivo (somente em ORAÇÕES SUBORDINADAS)Presente:1ª conjugação: -e2ª e 3ª conjugações: -aOBS.: Não existe vogal temática.Pretérito imperfeito: -sseFuturo: -r

PORTUGUÊS- Aula 8segunda-feira, 26 de setembro de 201111:09 PM

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Page 24: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Futuro: -r

DNPIndicativoPretérito Imperfeito: 0, -s, 0, -mos, -is, -mPretérito Perfeito: -i, -ste, -u, -mos, -stes, -ram

Obs.: É muito frequente que hajam adaptações fonéticas ao longo do tempo (como trazessem para trouxessem, amai para amei, amau para amou), pois quando organizamos as vogais e as consoantes, prestamos atenção em como se produzir o som. A isso chamamos VARIAÇÃO FONÉTICA.

Processo de Formação de Palavras

O Jantar - Converter o verbo em substantivo

O Porquê

São dois casos de

DERIVAÇÃO POR CONVERSÃO ou DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA.

Em

A Janta

Derivação regressiva. Do verbo se faz o substantivo.

Isso é importante para entendermos COMPLEMENTOS (objeto ou complemento nominal). Vejamos alguns exemplos:

Comprar um carroOBJETO, para não dizer COMPLEMENTO VERBAL.

A compra de um carroCOMPLEMENTO NOMINAL.

Mais um…

(ALGUÉM) Resgatar os bombeiros"Quem resgata, resgata a alguém". Os bombeiros - OD

O resgate dos bombeiros (POR ALGUÉM)Como objeto está para o verbo da mesma forma que complemento está para o substantivo, DOS BOMBEIROS - CN.

Outro caso:

AGUARDENTE

AGUA + ARDENTE

Ao juntar as duas, houve uma modificação. Chama-se PROCESSO POR AGLUTINAÇÃO, seguindo o PRINCÍPIO DA ECONOMIA LINGUÍSTICA. Outros casos:

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Page 25: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

PERNILONGO

PERNA + LONGA

EMBORA

EM + BOA + HORA

VINAGRE

VINHO + ACRE

VOCÊ

À + VOSSA + MERCÊ

FIDALGO

FILHO + DE + ALGUÉM

Bicho CARPINTEIRO

Bicho DE CORPO INTEIRO

Quem tem boca VAI À ROMA

Quem tem boca VAIA ROMA

Cuspido E ESCARRADO

Esculpido EM CARRARA

Quem não tem cão CAÇA COM GATO

Quem não tem cão CAÇA COMO O GATO

Abreviação ou braquissemia:Toda vez que tiver redução. Exs.: Vice-presidente ou vice-campeão - vice.

Onomatopeia:Palavras que surgem do som. Exs.: Tique - taque, bem-te-vi, pingue-pongue

ou

Redobro: Pode ou não ser onomatopeia Exs.: Titia, Mamãe, Vovó

Recomposição (Celso Cunha):Quando se faz

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Page 26: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

AUTOMÓVEL,

a palavra é composição por hibridismo. Mas também é recomposição.

AUTO - por si próprio

MÓVEL - que se move.

A forma reduzida é

AUTO.

E será utilizada em palavras como

AUTOPISTAAUTOPEÇAS

Na qual "Auto" não mais significa por si próprio, mas CARRO.

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Page 27: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

2-

RD VT DMT DNP PREFIXO SUFIXO

Proib- -i -sse -s 0 0

v- 0 (some por ter DMT com vogal)

-ia -mos Ante- 0

Fal- -a -re -is 0 0

Ced- 0 0 -i Retro- 0

Flor- -e 0 -m 0 -esc (sufixo formador de verbo - DERIVAÇÃO SUFIXAL)

Apel- 0 0 -o 0 0

amanhecer- ou -manh-

0 -ia 0 (opção 2)

a- -ecer (opção 2)

Letra D3-

Letra C4-

Letra E5-

Letra C6-

Letra D7-

(4)8-(5)(1)(2)(1)(4)(5)(1)(2)(6)(2)

Letra D9-

BLOCO 02

(ERRADA) "Inçado" e "Impõe" não são negações. O I do impor não é prefixo. I-(ERRADA) Mais uma para pegar candidato que não lê o texto. "InATURADO" vem de ATURAR, não de NATUREZA.

II-

(ERRADA) "Alacridade" vem de "alegria", é derivação SUFIXAL. III-(CERTA) Poderia também ser "palavras cognatas". IV-

Esse tipo de questão não é para quem estudou perder tanto tempo.10-

(ERRADA)incluindo, inclusive é pleonasmo. Questão foge do campo semântico.I-(ERRADA)À primeira vista, já sabemos que a questão NÃO está correta...II-(CERTA) São casos de derivação prefixal e prefixal-sufixalIII-(CERTA)"Sob" e "sub-" têm o mesmo sentido. IV-

Comentários:11-

(CERTA)I-(ERRADA) A banca gosta muito de mexer com o senso comum. Então, ao falarmos em "Extra-", lembramos de algo grande . "extra-", no entanto, significa FORA, não SUPERLATIVO.

II-

(CERTA) Ele poderia dizer "movimentos sociais de VÁRIAS naturezas", mas faz o III-

Comentários12-

EXERCÍCIOS - Gabarito.segunda-feira, 26 de setembro de 201111:21 PM

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(CERTA) Ele poderia dizer "movimentos sociais de VÁRIAS naturezas", mas faz o candidato perder tempo, confirmando se existe essa afirmação. [ MAS AT.: é importante ler palavra por palavra]

III-

(CERTA) Essa é a definição do futuro do pretérito.IV-

(ERRADA) Haroldo de Campos não é carioca, é paulista… O irmão é AUGUSTO DE CAMPOS, não HUMBERTO DE CAMPOS. Décio Pignatari nem artista plástico é, é CRÍTICO LITERÁRIO!

I-

(CERTA) Momento de experimentação da linguagem, artistas resolvem trazer informação visual para o poema.

II-

(CERTA)III-(ERRADA) Apologia = defesa. Aqui é feita uma crítica.IV-

Esta questão vai muito além do contexto histórico, cultural e temático. Exigem CONHECIMENTO DE MUNDO.

13-

(CERTA)Estruturação das palavras em campos semânticosI-(ERRADA) Isto é um texto literário. II-(CERTA)Quando alguma coisa muda de lugar, percebemos a diferença. Ex.: UM VELHO AMIGO ≠ UM AMIGO VELHO. Velho amigo = AMIGO DE LONGA DATA. Amigo velho = AMIGO IDOSO. Em nossa questão, ADMIRÁVEL MUNDO FIXO pode ser adjetivo. Já em MUNDO ADMIRÁVEL FIXO, a palavra admirável pode ser adjetivo e/ou advérbio reduzido. A colocação das palavras na frase diz respeito à SINTAXE, mas diz respeito também à SEMÂNTICA.

III-

(CERTA) NEO é radical, não é PREFIXO. Os outros também são COMPOSIÇÕES. Para saber disso, a LISTA DO CELSO CUNHA é um bom recurso.

IV-

Comentários:14-

O verbo sonhar pode ter três significados e três regências. Pode ser VI, VTI ou VTD. Logo, está CORRETA.

A)

Os dois pontos realmentes são usados para introduzir uma explicação. Então, está CERTO.

B)

Num poema, os parênteses são usados como isolamento sintático e semântico. É como se fosse um comentário em voz baixa. Logo, está ERRADA.

C)

Vão trabalhar muito com a ideia do senso comum, aqui é mais um caso...D)É questão de vocabulário e conhecimento de mundo. E)

Comentários:15-

NADA DE USAR ESTRANGEIRISMOS NA SEGUNDA FASE! Nas outras, pode ser utilizado de acordo com as normas padrão (entre aspas).

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Page 29: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Na frase

QUERO ÁGUA.

Quero - verbo;Água - complemento.

Posso pegar este complemento e expressá-lo por meio de outra oração.

QUERO QUE VOCÊ ME TRAGA ÁGUA.

Temos dois verbos (sublinhados), portanto duas orações. Tenho um substantivo ocupando o lugar de um complemento.

Quero - verbo;Que você me traga água - oração subordinada substantiva.

Período simples: uma oração (verbo + substantivo);

Período composto: duas orações (verbo + oração substantiva).

Para identificar uma locução verbal , identificar se o verbo está com o sentido esvaziado(FESPPAC),isto é, que o sentido do segundo verbo esteja bem claro (sentido da frase é o do segundo verbo). Entra, pois, interpretação do texto.

PORTUGUÊS - Aula 9terça-feira, 4 de outubro de 201111:33 AM

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Page 30: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Felicidadea.Heroísmo, heroicidadeb.Ousadiac.Sensatezd.Filosofiae.Malandragemf.Medicinag.Sabedoria, sapiência. h.

Esta vai ser uma questão fundamental. Ao sistematizarmos o período simples, vamos trabalhar com esta ideia de ADJUNTO ADNOMINAL e COMPLEMENTO NOMINAL. Ao identificarmos os substantivos abstratos, vamos entender melhor os complementos. Substantivo abstrato: que não podemos usar os sentidos para perceber ou medir de maneira completa.

1-

(10)2-(5)(4)(2)(8/2)(3)(1)(7)(9/ 8)

C e D. 3-Esta questão é bem à moda TPS… Mexe com o senso comum.4-1ª COLUNANúpcias e anais. Atlas pode ser usado tb. no singular2ª COLUNAFezes, belas-artes e pêsames3ª COLUNAParabéns, óculos e férias4ª COLUNAVíveres e olheiras

Ave-marias. "Ave" é uma interjeição. a.Quartas-feiras. Numeral + substantivob.Pombos-correio. "Correio" não está sendo usado como adjetivo, é uma DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA (conversão).

c.

Bem-te-vis.Toda onomatopeia recebe APENAS O -S NO FINAL. d.Canetas-tinteiro. Mesma explicação da letra C. e.Curtas-metragens. É a regra geral. f.Pães-de-ló. Sempre que tivermos SUBSTANTIVOS LIGADO POR PREPOSIÇÃO, apenas a primeira palavra varia.

g.

Palavras-chave. Mesma regra da letra C. h.

Primeiramente, identificar classe gramatical de cada uma. Depois, aplicar a regra correspondente. Itens:

5-

Espero o seu comparecimento à reunião de condomínio.a.Impediu-nos a saída do trabalho.b.A festa está na dependência de(da) minha aprovação no concurso.c.Desejo tua volta em breve.d.É necessário o respeito aos idosos.e.

Reduzir a oração SUBORDINADA SUBSTANTIVA a um PRONOME. No TPS, tudo o que está sublinhado é TERMO. Itens:

6-

Homem valoroso//homem de grande estatura.a.Primeira coluna: Sentido figurado (conotativo)7-

EXERCÍCIOS - Gabarito. terça-feira, 4 de outubro de 201111:34 AM

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Page 31: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Homem valoroso//homem de grande estatura.a.Uma mulher coitada, infeliz// sem $$b.Uma pessoa específica//pessoa convicta, determinada.c.

d) Sul-rio-grandense, rio grandense do sul ou gaúcho.9-

a) franco-espanhol. "Hispânico", segundo o Celso Cunha, é relativo à PENÍNSULA IBÉRICA.b) "afro-", quando significa DA ÁFRICA, vem sem o hífem. c) nipo-teutônico até está certo, mas é mais usual o "nipo-alemão".e) E se fosse "entre Brasil e Portugal"? BRASO-PORTUGUESA.

10-

(4)(5)(1) - Esse adjetivo é uma oração restritiva adjunto adnominal. (2)(3)

11-

Magérrimo não existe.12-

Adjunto adnominal (está grudado no núcleo)//Predicativoa.

Adjunto adnominali.Adjunto adnominalii.

Identificar o núcleo: RUASb.

Adjunto adnominali.Predicativo do objeto. Outro termo, refere-se ao objeto. ii.

Identificar o núcleo: (NÓS). Mas nós julgamos o quê? EXCURSÃO c.

Predicativo do sujeitoi.Predicativo do objeto (em relação ao LHE)ii.

Núcleo: MULHERd.

Questão que já vimos ao longo da matéria14-

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Page 32: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

[O afeto do filho] é importante.Preposição+ artigo + substantivo = LOCUÇÃO ADJETIVA

[O afeto filial] é importante.Uma só palavra = ADJETIVO

Isso nos auxilia na sintática. Por quê? Todo adjetivo ou locução adjetiva serão sempre ADJUNTOS ADNOMINAIS, se dentro do termo.

Se estiver fora do termo…

[O menino] é alto.

… os adjetivos serão sempre PREDICATIVOS. Pertence ao núcleo, mas não é termo do núcleo.

O menino [que era alto] saiu.Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.Oração - tem verboSubordinada - está dentro de outra fraseAdjetiva - é uma locução adjetivaRestritiva - diferencia, restringe, dentro de um grupo, o substantivo (MENINO). Adjunto adnominal serve para restringir.

[O menino nervoso] saiu.

é preciso analisar o contexto. "Nervoso", neste caso, é um ADJUNTO (está junto) ADNOMINAL (ao nome). E está próximo ao sujeito.

Agora, em…

O menino, [nervoso, saiu].

"nervoso", neste caso, é um predicativo, pois indica ESTADO. O sujeito é só "O MENINO".

Outro exemplo:Deus que é fiel é bom. (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)Deus, que é fiel, é bom. (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa)

Como pudemos ver, as vírgulas NÃO SÃO ESTILÍSTICAS, mas OBRIGATÓRIAS.

Segue ANEXO ou segue EM ANEXO?Segue anexo. É adjetivo e TEM QUE VARIAR. No e-mail, o correto é falar "Segue O DOCUMENTO ANEXO".

Os bombeiros estão EM ALERTA ou os bombeiros estão ALERTAS?Em alerta. É advérbio, redução de EM ESTADO DE ALERTA.

Chamei João [de bobo].

Predicativo do objeto.

Predicativo do objeto sempre em verbos de ação.

Toda oração adjetiva começa por um pronome relativo.

PORTUGUÊS - Aula 10 - Artigos, Pronomes e Numerais.segunda-feira, 10 de outubro de 201108:58 PM

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Page 33: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Predicativo do objeto.

Mas at.: vamos ver adiante que o "de" é MARCA DE ORALIDADE. Portanto, o correto seria…

Chamei João bobo.Chamei-o bobo.

Numerais, artigos e pronomes [01:00'30"]Ambos = dois. Classificação gramatical? Numeral. Sintática? Adjunto adnominal (função adjetiva) ou núcleo do sujeito (função substantiva)Último (a) não é numeral, apesar de se opor a PRIMEIRO. Classe gramatical? Adjetivo. Numerais multiplicativos ou fracionários serão sempre núcleos.

Na frase

O triplo de pessoas foi convidado…

FOI vai concordar com o núcleo, TRIPLO.

A grande parte das pessoas adorou…

O termo adorou pode concordar com o TERMO PARTITIVO parte(concordância rígida, preferível na prova de segunda fase) ou então concordar por atratividade, sem prejuízos semânticos, como em…

A grande parte das pessoas adoraram...

Mais de uma pessoa - a concordância é com UMA.

Topônimo - é questão mais de uso que tudo. [01:19'08"]

A todo o custo ou a todo custo? A todo o custo.Nessas locuções (a todo o instante, em toda a parte), o artigo tem que vir escrito.Até mesmo em todo o momento. O artigo só serve para designar gênero e número. Sempre vai acompanhar o substantivo e sintaticamente é classificado como ADJUNTO ADNOMINAL.

Ela gosta dele.

Ela: reto (ocupa a função de sujeito)Dele: oblíquo (ocupa a função de objeto direto)

o,a: ODLhe: OI

Ela própria/ ela mesma: Reforço de sentido do pronome reto.São adjuntos adnominais.

Semelhante(s): Pode ser substantivo(=seres humanos, p. ex), adjetivo (=parecido) ou PRONOME (= em tal/tais).

Diga ISTO a quem quer que seja.

Qual é o núcleo? A QUEM QUER QUE SEJA. Tem o mesmo valor de A ALGUÉM ou A TODOS. É uma locução pronominal indefinida (pronome indefinido em forma de locução) e tem valor semelhante a QUALQUER, da mesma forma que a locução SEJA LÁ QUEM FOR… Ênfase está na prolixidade, na junção das palavras.

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Page 34: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Bloco questões de TPS(ouvir 2 primeiras questões)

() Procurar pronome relativo. Não tem erro. ()(ERRADA)Uso do artigo fazendo diferença semântica. Língua de cultura: Língua que permite o acesso a outras culturas. A língua da cultura dominante no sul da Itália era o latim, mas a língua de cultura, o grego.

()()(CERTA)Uso de pronome relativo em relação a espaço. Significa dizer que "neste livro" se referiu de maneira espacial, não catafórica. ()O complemento do "sabemos" é toda a frase até o final. 1 complemento para três núcleos.

Questão do "sumaria"(X)"Sumaria" não está no futuro.()()()

DEPENDENDO DA BANCA DO TPS...Gosto [de banana, mamão e maçã.]Complemento com vários núcleos;Complemento composto;Para o verbo gostar, podem ser usados três complementos.Isso não serve só para o objeto, mas para o aposto também. Comprei frutas: banana, mamão e maçã

Exercícios - Gabaritoquinta-feira, 12 de janeiro de 201210:27 AM

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Page 35: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

É tudo do Celso Cunha. Atenção à nomenclatura.REGULARES: Não muda o RD nos variados tempos. O verbo "AMAR" vai sempre ter o RD "AM-". DMT e DNP não variam, são sempre as mesmas.

Obs.: Gramáticos modernos diferenciam, nos verbos irregulares, os verbos ANÔMALOS. É o "ser" e o "ir".

IRREGULARES: o RD vai mudar. Ex.: Verbo "DIZER". Eu DIGo, Ele DISSe.

Verbos DEFECTIVOS: verbos que têm "defeitos". Têm pessoas "falhando". Não tem uma lógica para aquela forma deixar de ser conjugada. Não existe uma regra gramatical. Não perder tempo decorando; numa redação, procurar outro equivalente.

Com TER e HAVER: Particípio Regular - Voz AtivaCom SER e ESTAR: Particípio Irregular (formas reduzidas) - Voz Passiva

PARTICÍPIOS : DNP -do. ABUNDANTES: Duas maneiras de se conjugar. Exs.: Verbo HAVER e Particípios.

O senso comum tem o costume de usar as formas reduzidas com quaisquer verbos. Exs.: Tinha PAGO as contas, ao invés de tinha PAGADO as contas. Abertura e fechamento de vogais são regionalismos. Na maioria das vezes, os verbos nos quais ficamos em dúvida são defectivos e não existem. Imprimir só é abundante no sentido de fazer uma impressão.Verbos "frigir" e "fritar" existem e significam a mesma coisa.

Nos verbos irregulares, o RD vai determinar a família de tempos.

IMPERATIVOS. Tendência nossa é de misturar 2ª com 3ª pessoa e a banca nos induz ao erro…Eu empresto-lhe: é igual a "Eu empresto a ele."; se o objetivo é emprestar a tu, "Eu te empresto".

Imperativo Negativo (do Presente do Subjuntivo)

Sujeito (geralmente em elipse)

Não faças Tu

Não faça Você

Não façamos Nós

Não façais Vós

Não façam Vocês

Na frase:

Não faça isso, João! João é o VOCATIVO. O pronome está em ELIPSE.

Imperativo Afirmativo (Presente do Subjuntivo e do Indicativo sem o -s)

Faze Tu

Faça Você

Façamos Nós

Fazei Vós

Façam Vocês

PORTUGUÊS - Aula 11 reposição - Verbosquarta-feira, 11 de janeiro de 201210:53 PM

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Page 36: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

SÊ VAI TU

SEJA VÁ VOCÊ

Verbo "ser" Verbo "ir"

PARTICÍPIO

Adjetivo →ParticípioEle está cansado.

Quando olhamos esta frase, vamos pensar que é uma oração reduzida de particípio? Não.

INFINITIVONa fraseCorrer faz bem à saúde.Pensamos que é uma frase reduzida de infinitivo. Mas não é. Nesta frase, temos PERÍODO SIMPLES.

Corrermos faz bem à saúde. Aqui, temos uma oração substantiva porque há um sujeito.

CORRERMOS: Oração Subordinada Substantiva;FAZ BEM À SAÚDE: Oração Principal.

Nesta frase, temos um período composto, na qual

GERÚNDIO

Indica advérbio de modo. Mas não existe oração subordinada adverbial modal. É simplesmente um advérbio.

Ele chegou assobiando.

Pensando, ele chorou. Este verbo dá a ideia de modo? Não. Pode ser causa ou pode ser tempo. Por isso é que não se pode usá-la na redação! Causa ambiguidade. Desenvolvendo as orações:Quando pensou em Maria, ele chorou.

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Page 37: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

[a partir de 49'00"]Partir do princípio que "as colocações têm sotaque português". Ênclise é a colocação normal do pronome oblíquo.

Próclise com "o" ou "a" não existem com a preposição "a" [e infinitivo vem regido pela preposição a], p6or conta do choque que causariam. Mas com as outras preposições [Que desejo de a tomar nos braços], não há impedimento algum.

Ex.: Na frase

Continuaria a ler o livro.O correto é...

Continuaria a lê-lo.

Por que não colocar a forma proibida?

Continuaria a o ler - Continuaria ao ler (tendência).

Depois de particípio, não ocorre ênclise. Por quê? Convenção.•Verbo no presente ou no pretérito - ênclise.•Oração subordinada desenvolvida, próclise. Reduzida (de infinitivo, p. ex.), ênclise.

Para o TPS, "tende à próclise", a próclise É FACULTATIVA. Para a redação, acrescentar na lista do obrigatório os ADVÉRBIOS SEM PAUSA e os PRONOMES INDEFINIDOS.

Nas frases•

Aqui, fazem-se chaves. e

Aqui se fazem chaves.

Há alteração de sentido? Sim. Mudança de ênfase (na primeira frase, priorização do lugar. Na segunda, priorização do material). E mudança significativa? Não.

Uma regra a mais. Locuções com dois verbos sem preposição. Duas possibilidades: Uma em relação ao verbo principal (ênclise sempre, com exceção do particípio) e outra em relação ao auxiliar (mesmas em relação a frases com um verbo só).

Ênclise no infinitivo ou ao gerúndio em relação ao verbo principal? Pensar na máxima "as colocações têm sotaque português".

Regra do verbo auxiliar: Depende da circunstância: há fator de próclise ou não? Se não houver nada de próclise, colocar em ÊNCLISE.

O roupeiro veio-me interromper. 1-O roupeiro veio interromper-me.

Que mal me havia de fazer?2-Que mal havia de fazer-me?

Como se vinha trabalhando mal! 3-Como vinha trabalhando-se mal!

Exs.:•

Colocação pronominal em locução verbal

Colocação do artigo promove mudança de sentido.Fator de próclise + termo entre vírgulas: Tirar o termo para entender melhor a frase. Termos entre vírgulas não interferem na colocação pronominal.

PORTUGUÊS - Aula 12 - Colocação Pronominal sábado, 22 de outubro de 201110:21 PM

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Page 38: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Como vinha trabalhando-se mal!

Deus nos há de proteger.4-Deus há de proteger-nos.

Palavra negativaPronome ou advérbio interrogativo ou exclamativoOrações subordinadas desenvolvidas (com quepronome relativo)Advérbios ou locuções adverbiais sem pausa (atrairia o pronome se não viesse com a vírgula)Pronomes Indefinidos

Próclise

Demais casos Ênclise

Infinitivos Qualquer um

[fim da explicação 01:31'25"]

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Page 39: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

CERTA. Correção gramatical ≠ mudança de sentido.I-CERTA.Recursos de ênfase são típicos da oralidade. Neste caso, são, sim, recursos de ênfase

II-

ERRADA.Quem está sendo original é o ARTISTA, não o CRÍTICO COMPETENTE.

III-

ERRADA. O "NOS" se refere a nós. Uma leitura rápida já anula essa possibilidade. No entanto, neste caso, se refere a ELES.

IV-

Itens:1-

ERRADA. As aspas não indicam a retórica do autor,mas do Rousseau.I- dII-ERRADA. Se temos uma oração subordinada, é admissível colocar em PRÓCLISE, não em ÊNCLISE.

III-

CERTA.3 orações subordinadas substantivas com sentido restritivo. É só identificar o PRONOME RELATIVO.

IV-

Não é uma questão difícil. 2-

CERTA."Ambos" tende à próclise (= é facultativo). É possível essa colocação? SIM.

I-

ERRADA, esse "QUE" indica oração subordinada. E a PRÓCLISE é obrigatória.

II-

ERRADA.Palavra negativa, próclise obrigatória. Em relação ao verbo auxiliar, o não é fator de próclise para o verbo auxiliar.

III-

ERRADA. Depois do futuro, não se usa ênclise de jeito nenhum! IV-

Questão só de colocação. Lembrar do lugar natural do pronome. Mas existem circunstâncias que colocam o pronome para antes do verbo.

3-

CERTA. Orações subordinadas de natureza explicativa = oração adjetiva explicativa. Antes do PRONOME RELATIVO, sempre tem SUBSTANTIVO.

I-

CERTA. Aposto é um termo na sintaxe que nomeia um termo anterior. Aposto = após. Outra maneira de dizer o que já foi dito antes. Se existe essa possibilidade de inversão, esses termos são idênticos. É questão de estilo escrever. Neste caso, nem é preciso procurar o terceiro, já que identificamos dois.

II-

ERRADA. Ao falarmos "língua de cultura", já é uma expressão formada. São línguas, que não as latinas, e dominam culturalmente. Língua da cultura = língua oficial.

III-

CERTA. Elipse é a omissão de palavras. Qual é a elipse que foi usada aí? A elipse do verbo (chamada de ZEUGMA, mas não utilizada no concurso). O que está no lugar do fosse usado? A vírgula.

IV-

Itens. 4-

ERRADA. Quem adivinha, adivinha ALGUMA COISA. Se tirar os artigos, o verbo fica valendo como verbo. Preposição torna esta frase INCORRETA.

I-

CERTA. O que é complemento de forma verbal? Complemento de objeto. Se o verbo for de AÇÃO, o complemento vai ser sempre objeto.

II-

CERTA. Ao falar "neste livro de história", ele se refere AO OBJETO LIVRO. III-Apesar dos dois estarem no mesma pessoa verbal, os sujeitos são diferentes. Ignoram: "os autores". Fecundaram: "os mitos".

IV-

Itens:5-

Em qual tempo verbo está? Quem está seguro diz que está no PRESENTE (verbo SUMARIAR). Porém, o senso comum diz que é futuro do pretérito, por conta da terminação -ria. "Sumaria-lhes", portanto, está correta e a alternativa, INCORRETA.

a)

Trabalham aqui que a noção do candidato seguro tem que ganhar tempo para as outras questões. Na maior parte das questões de múltipla escolha, as alternativas são a A e a B. Para fazer isso, tem que estar muito seguro, e o ESTUDO é que vai dar isto.

6-

Questões de TPS

Queria no lugar de QUERERIA, é informalidade. "Queria" está no PRETÉRITO PERFEITO.

EXERCÍCIOS - Gabarito.terça-feira, 25 de outubro de 201110:39 AM

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Page 40: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Folha "COLOCAÇÃO PRONOMINAL"

ERRADA. Se vi um "que"… Eu sei que me dediquei à profissão errada.a.ERRADA. Não há fator algum de próclise. Os filhos esquecem-se dos pais. b.ERRADA. Neste caso, usar a mesóclise. Preparar-me-ei para o exame. c.CERTA.d.CERTA.e.ERRADA. O pronome não pode vir solto. Ou "Estou-lhe enviando" ou "Estou enviando-lhe". f.ERRADA. Eles não se arrependeram. g.ERRADA, mas vamos analisar em partes.Primeira parte: CERTA. Mas há outra possibilidade: Enquanto se estiverem queixando injustamente, Segunda parte: ERRADA. Não existe nada far-se-á. Tem que ser "nada se fará.

h.

CERTA. i.CERTA. Quando tenho o "que" e o "não", tem fatores atrativos de próclise. j.

Itens:1-

Alternativa correta: C, pois o "se" está solto entre os verbos. 2-Alternativa correta: E. "Agora" é adverbio…3-Alternativa correta: A. Se tem pergunta, TEM QUE USAR PRÓCLISE. 4-

ERRADA. Depois de futuro e com um "não" começando.1-CERTA.2-CERTA.3-CERTA.e fosse "eles" ou "nós", não era necessária a mesóclise. 4-ERRADA. Você é pronome de tratamento. 5-

Itens: 5-

Alternativa correta: D. É necessário visitá-los sempre. Não há fator de próclise. 6-

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Page 41: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

CELSO CUNHA tem um capítulo enorme de verbos, porém não é necessário decorar (≠ não ler) tudo.

DEFECTIVOSTem muitas formas irregulares. EXS.: Verbo COLORAREu COLORO

Verbo COLORIREu COLORO? Para não confundir com o colorar, convencionou-se que a primeira pessoa do singular não existe. A LÍNGUA CONTEMPORÂNEA = linguagem informal

Ressarcir: Eu RESSARÇO é considerado informal, pois é um verbo defectivo como o verbo falir.

FORMA RIZOTÔNICA:Força no radical.Ex.: Verbo AMAR - Eu amo, tu amas, ele ama.

FORMA ARRIZOTÔNICA: Força na desinência.Ex.: Verbo AMAR - Nós amamos, vós amais.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO: Indica uma ação pontual que aconteceu ANTES do pretérito perfeito. Não usamos a forma simples, mas a composta (que não está errada). Ex.: Quando eu cheguei, a família já tinha saído (forma composta).Quando eu cheguei, a família saíra (forma simples).

Em tempos compostos, os verbos TER e HAVER são equivalentes em termo de sentido. Não há um verbo mais culto que o outro.

1-Obs.:

FAZER indicando tempo: Sempre na terceira do singular, pois não há sujeito. Ex.: FAZ duas semanas que não te vejo.

2-

Eu tinha P(É)GO ou P(Ê)GO, não tem forma correta, está tudo fora da norma culta. É informal.3-

Se o parâmetro for LÍNGUA CONTEMPORÂNEA, o uso do particípio irregular dos verbos TER e HAVER está correta.

4-

Verbo IMPRIMIR, no sentido de fazer impressão, é abundante. 5-Já no sentido de produzir movimento, é apenas regular.

PARTICÍPIO, GERÚNDIO e INFINITIVO são chamados FORMAS NOMINAIS. PARTICÍPIO: Adjetivo

6-

GERÚNDIO: AdvérbioINFINITIVO: Substantivo

INDICATIVO: Passa tom de certeza, convicção.

IMPERATIVO: Passa tom de ordem, pedido ou conselho. Por isso, o tempo é sempre presente e terá sempre um interlocutor. Por isso, suprimir o EU e o ELE. O negativo vem inteirinho do presente do subjuntivo. O afirmativo, do presente do indicativo (segunda pessoa) ou do subjuntivo (demais pessoas). Dica: se o tu termina em "-a", o você termina em "-e" e vice-versa.

IMPERATIVO NEGATIVO IMPERATIVO AFIRMATIVO PESSOA EM ELIPSE

Não, nunca, jamais cantes ama tu

PORTUGUÊS - Aula 13 - Verbos e flexão verbalsegunda-feira, 31 de outubro de 201110:55 PM

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Page 42: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Não, nunca, jamais cantes ama tu

Não cante ame você

Não cantemos amemos nós

não canteis amai vós

não cantem amem vocês

VOCÊ QUE GOSTA DE ESTUDAR, FAÇA JÁ SUA INSCRIÇÃO. Sem nenhum problema. Faça você.

GUARDE OS TEUS BRINQUEDOS, JOÃO!

Duas opções:Guarda os teus brinquedosGuarde os seus brinquedos

João - VOCATIVO.

Impessoal - Substantivo. a)Ex.: Correr faz bem à saúde. Vem de O CORRER/ O ATO DE CORRER. E como se classifica a frase? PERÍODO SIMPLES/ ORAÇÃO ABSOLUTA, na qual CORRER é o sujeito, FAZER é o verbo e BEM, o complemento.

E em CORRERMOS FARÁ BEM À SAÚDE, qual a função sintática da oração?Sujeito: (nós);Verbos: corrermos e fará.É um período composto por duas orações.

INFINITIVO

PARTICÍPIO Valor de adjetivo.Ex.: João está cansado. Período simples, oração absoluta, no qual:JOÃO - SujeitoESTÁ - verbo CANSADO - Complemento (Predicativo do Sujeito)EmCansado, João foi dormir. Oração subordinada adverbial causal, na qual:CANSADO: Adjunto adverbial de causaJOÃO FOI DORMIR: Oração principal.

GERÚNDIOValor de advérbio.

Ex.: Maria saiu gritando. Mesma coisa de MARIA SAIU AOS GRITOS. Gritando, é ADVÉRBIO DE MODO. Por isso, não é oração, é ADJUNTO ADVERBIAL. Esse exemplo é um PERÍODO SIMPLES.Lendo, não conseguiu dormir. Oração subordinada adverbial causal, no qualLENDO: Adjunto adverbial de causa.NÃO CONSEGUIU DORMIR: Oração principal.

TEMPOS COMPOSTOS:

Em1-Algumas observações.

Ontem choveu. eOntem tem chovido.

O sentido muda, mas a CLASSE GRAMATICAL, o TEMPO VERBAL, não.

Numa redação de SEGUNDA FASE, NÃO USAR ORAÇÕES REDUZIDAS.Causam ambiguidade.

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Page 43: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Em2-Não sei se as crianças já terão voltado do passeio. eNão sei se as crianças voltarão do passeio.Mesmo caso do primeiro exemplo.

Outro exemplo:3-Terias recebido meu cartão-postal? eReceberias meu cartão postal?

Vai VIR não está errado, apesar de ser marca de informalidade. Indica futuro. O problema é usar flexionado: "vai VIM".

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Page 44: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

EXERCÍCIOS - Gabarito.segunda-feira, 31 de outubro de 201110:55 PM

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Assunto bastante cobrado em TPS. O "se" como PARTÍCULA APASSIVADORA. Para entender isso, temos que entender estrutura. Em relação a VL, não há voz nenhuma. Tem que ter uma outra noção: diferenciar a SINTAXE da SEMÂNTICA. Nós temos, em relação ao verbo, quem é o AGENTE do verbo e quem é o PACIENTE. Fazer oposição entre SUJEITO e AGENTE. Se sujeito é igual ao agente, temos a voz ativa. Caso contrário, teremos a VOZ PASSIVA.

Incoativo: aspecto do verbo que demonstre que a AÇÃO COMEÇOU. Permansivo: dá a ideia de duraçãoConclusivo: demonstra que a AÇÃO TERMINOU.

VL: Aspecto passivo de estado (ou ação), não voz verbal.Ex.:

O menino está ferido. FERIDO é mais adjetivo ou mais verbo? É adjetivo e indica estado .O MENINO: SujeitoESTÁ: Verbo de ligaçãoFERIDO: complemento - PREDICATIVO DO SUJEITO, que SEMPRE vai indicar VLs (Núcleo do Predicado Nominal)

VL (FESPPAC) + Predicativo do Sujeito = Predicado Nominal

O menino está em casa.O MENINO: Sujeito

ESTÁ: Verbo de Int. (Núcleo do Predicado Verbal) Neste caso, temos um PREDICADO VERBAL. EM CASA: Adjunto adverbial de lugar

O menino foi ferido.Aqui, ferido leva para a ação, não para o estado . O MENINO : Sujeito FOI FERIDO: VERBO (Locução Verbal). VERBO SER + Particípio = VOZ PASSIVA.

E se for…

O menino foi ferido por alguém.

Como será a classificação?

O MENINO: SujeitoFOI FERIDO: VerboPOR ALGUÉM: Complemento - AGENTE DA PASSIVA.

Um caso prático: Imaginemos que um jornal quer enfatizar uma operação policial, como será a manchete?

POLÍCIA MILITAR INVADE ALEMÃO.

O agente da ação vai para o lugar mais importante, que é o sujeito, e aí ele é enfatizado.

E se, por questões ideológicas, o jornal quer defender os traficantes?

TRAFICANTE É PRESO.

O agente não está expresso, a informação principal está em relação ao paciente da ação.

E no caso de

Roubou-se o carro.

VIVER, ANDAR, CONTINUAR no sentido denotativo (numa metáfora), são considerados VLs. Mas at! Eles são consagrados.

PORTUGUÊS - Aula 14 - Aspectos e vozes verbaissegunda-feira, 7 de novembro de 201109:53 PM

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Roubou-se o carro.

SE: Pronome apassivador

Quando temos a frase

Roubou o carro.

Posso dizer, de primeira, que é voz passiva? NÃO. É uma voz ativa, com agente oculto (Ele).

E quando colocamos o SE…

Roubou-se o carro.

O CARRO: Sujeito da ação, apesar de não praticar a ação.

O "Se" foi a grande diferença entre uma frase e outra. Chama-se partícula apassivadora porque é capaz de transformar a voz ativa em voz passiva. At! O CARRO: Objeto DIRETO. Pode assumir, tranquilamente, a função de sujeito. Portanto, só se coloca o SE em VTD para que transforme-se em voz passiva.

Em

Gosto de sorvete.

GOSTO: Verbo (transitivo indireto)DE SORVETE: Objeto (indireto)

E

Gosta-se de sorvete.

Houve alteração de voz verbal? Não. O "SE", portanto, não exerce a função de partícula apassivadora, mas de ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Quem gosta de sorvete? Não sei. Mudando o objeto, como em

Gosta-se de sorvetes.Não há alteração nenhuma.

Uma terceira alternativa:

Gostam-se de sorvetes.

Não tem nenhuma explicação plausível. É desvio de norma culta.E como indeterminar o VTD? Colocando-o na terceira pessoa do plural.

Inversão de sujeito PACIENTE e verbo, na voz passiva.

O carro roubou-se.É possível, mas pode causar ambiguidade (confusão com voz reflexiva: O carro se roubou? Como assim?)

Preso o traficante Fulano de Tal.Mesmo caso, mas é melhor de usar do que o verbo + SE.

Numa questão de TPS, se tiver alguma frase com o SE, passar a caneta preta nele! Significa que o sujeito está na frase.

Vamos adiante. Na frase

O menino feriu-se.

O MENINO: Sujeito FERIU-: Verbo (VTD) MESMO REFERENTE. Portanto, este é um caso de VOZ REFLEXIVA. -SE: Complemento

Em tempos remotos, os verbos que hoje são chamados de verbos de ORAÇÕES SEM SUJEITO (fenômenos da natureza, p.ex.) tinham sujeito, como no francês "Il pleut".

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Dei-me pressa em sair.(Verbo DAR é VTDI. Quem dá, dá alguma coisa a alguém)

Verbos pronominais: O SE é parte integrante do verbo.

LEMBRAR-SE (≠ LEMBRAR, de propósito)APIEDAR-SEESQUECER-SE (mesmo caso do lembrar-se). DEBATER-SEDIVORCIAR-SE

O que os diferencia da voz reflexiva: Os verbos não podem ser atribuídos a uma outra pessoa.

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Caso dos abundantes, particípio2-Prestar atenção nos verbos IRREGULARES. Questões, muitas vezes, esquecidas na oralidade. O que há de problema é que um verbo está em uma pessoa e outro verbo está em outra.

3-

Perceber a mudança do radical da primeira pessoa do presente do indicativo vai formar TODO o presente do subjuntivo.

4-

Perceber os radicais irregulares nos tempos derivados do pretérito perfeito. 6-Mais verbos irregulares7-

8 e 9- Tempos compostos

GABARITO - Exercícios. terça-feira, 8 de novembro de 201108:38 AM

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VERBOS PRONOMINAIS

Análise sintática e semântica do textoNós nos encontramos na festa1)NOS: Pronome reflexivo - reciprocidade e objeto direto

Nós nos cortamos com a tesoura2)NOS: Pronome reflexivo - ODNem sempre o nos tem valor de reciprocidade. Precisamos de um sujeito plural.

Partes do corpo e sentimentos, em geral, vão ter se no verbo.

ADVÉRBIOS

Adjuntos se relacionam ao verbo, imprimem ao verbo uma circunstância. ADVÉRBIOS DE INTENSIDADE podem modificar sentido dos adjetivos. ADVÉRBIOS DE ORAÇÃO (Houaiss): Autor dá opinião sobre toda a oração. Exs.: Felizmente, infelizmente.

Foge um pouco àquele esquema sujeito + verbo + complemento. Todo advérbio tem uma única função sintática: ADJUNTO ADVERBIAL.

Sobre a NGB: É oficial (publicada em DO). Com os estudos linguísticos nas décadas de 1950 e 1960, temos uma série de autores que, fazendo suas pesquisas gramaticais e linguísticas, chegavam a uma série de conclusões e nomeavam de maneira diferenciada. Por conta disso, a NGB teve necessidade de ser criada para evitar dúvidas em concursos de admissão. Por isso, prestar bastante atenção na classificação NGB para evitar confusões.

FICA: Verbo Intransitivo.LONGE:Adjunto Adverbial de Lugar. NÃO É COMPLEMENTO DE VERBO, É TERMO ACESSÓRIO.

Ex.: Minha casa fica longe.

NA PRIMEIRA FILA: Adjunto Adverbial de Lugar. Vou me sentar na primeira fila.

NA ÁRVORE: Objeto. Colhi uma fruta na árvore.

Mas at.:

É importante fazer a distinção entre LUGAR e OBJETO. Depende do verbo (FESPPAC -Intransitivos ou De Ligação) e do contexto (INTENÇÃO e SENTIDO DO VERBO). No TPS, geralmente são bem destacados. Geralmente, o que as gramáticas novas chamam ADJUNTOS ADVERBIAIS podem ser OBJETOS INDIRETOS (complementos substantivos).

Advérbios Interrogativos - Matéria IMPORTANTE, já caiu bastante em TPS.

Eu sei que vai chover.EU SEI: Oração principal

1-

QUE VAI CHOVER: Oração subordinada substantivaQUE: conjunção integrante. Não estou afirmando NADA com ele, apesar de ser um pronome interrogativo.

Quando existe uma pergunta indireta, a oração SEMPRE vai começar com um advérbio interrogativo.

Obs.:QUASE - advérbio de intensidade;DEBALDE - advérbio de modo. [H-em vão, inutilmente, embalde. Também escrito separadamente: DE BALDE]

Advérbio reduzido pode gerar ambiguidade, por isso NÃO DEVE SER ESCRITO NUMA REDAÇÃO.Ex.: Independente da opção política,…Independentemente da opção política,...

PORTUGUÊS - Aula 15 - Verbos Pronominais, Advérbios e Adjuntos Adverbiaisquarta-feira, 9 de novembro de 201108:38 PM

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Não sei quando vai chover.2-NÃO SEI: Oração Principal.QUANDO: pronome interrogativo (Adj Adv de tempo)QUANDO VAI CHOVER: ISTO - Oração Subordinada Substantiva.

Quero saber um tempo. Então, coloco no lugar do Adj Adv de tempo, um pronome interrogativo. A lista da apostila não esgota; qualquer pronome pode ter valor de Adj Adv nos moldes da NGB. Ex.: Vai chover amanhã.Vai chover [quando]?

PALAVRAS DENOTATIVAS (MARCADORES DISCURSIVOS)Os falantes deram tantas funções à palavra que atualmente não têm classe gramatical e sintática nenhuma.Obs.: Advérbios de INCLUSÃO e EXCLUSÃO não existem na NGB, apenas na gramática portuguesa, mas são cobrados no TPS.

Será que vai chover?SERÁ QUE = é que.

1-

Não somos nós que temos fazer isso!2-

Mas at.:

"Não é o ângulo reto que me atrai." 3-QUE = PRONOME RELATIVO QUE ANTECEDE O "ÂNGULO RETO". Está certo? Não. A oração subordinada adjetiva sem vírgula serve para restringir a expressão "ângulo reto". Isso é que tem que me dizer que o QUE é pronome relativo. Tirando o É e o QUE e modificando: "O ângulo reto não me atrai". é, portanto, PARTÍCULA EXPLETIVA.

SOMOS e QUE = Partícula expletiva, marca de oralidade. O período É SIMPLES.

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Alternativas corretas: A-D-F-H-J-L-M1-Correspondências:2-PARA FAZER A TROCA, PRECISAMOS DE TRÊS ELEMENTOS: sujeito, objeto e verbo. 3-

4-

Apostila de Advérbios(Ouvir primeiros minutos - correção da questão 01)

1ª frase:a)1ª fraseb)1ª frase: adjetivo 2ª: advérbioc)1ª: adjetivo e adjunto adnominal - 2ª: Advérbio e adjunto adverbial de tempod)

Lá - negação e realcea.Eis - palavra denotativab.Só - palavra denotativac.Até - palavra denotativa de inclusãod.Isto é, (assim como ou seja, aliás) - palavras denotativas de retificação. e.

3-

Interpretação a.

CERTA. O uso das preposições, primeira coisa que devemos pensar é que tem valores distintos. Em cada região do país, temos usos diferenciados. Então, "em cão ou gata" significa como cão ou gata

i.

ERRADA. Verbo dar pode ser TD ou TI. O sentido desse verbo é intransitivo. É um adjetivo, é um predicativo de sujeito e o verbo dar É INTRANSITIVO. Já localizando o erro no primeiro, é só marcar errado.

ii.

ERRADA. De novo, a preposição EM significando alguma coisa diferente. "Dar" significa mesmo "nascer". Confirma, que é mesmo intransitivo. "naquele porte enfezado" não significa "em" de lugar. Possivelmente, o outro "em" também vai significar "como".

iii.

CERTA. Podia vir como palavra de reforço, palavra expletiva ou palavra de ênfase. iv.

É o que nos interessa.b.

Questão de TPS4-

2-

EXERCÍCIOS - GABARITOterça-feira, 22 de novembro de 201110:37 AM

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INTERJEIÇÕESI-Não são entendidas de maneira generalizada. Conjunto que expressa um sentimento. Ex.: MACACOS ME MORDAM!P...que pariu! Palavras não estão isoladas, formam um conjunto. Para identificar, é tentar entender o palavrão. O palavrão é uma interjeição.

IMPERATIVO - Ordem, intenção de ordenar. Ex.:Que bonito! Pode ser tão imperativo quanto. Que m…!

1º. Caralho: 12,41% (1882 votos)•2º. Porra: 11,63% (1763 votos)•3º. Puta que Pariu: 11,55% (1751 votos)•4º. Filho da puta: 11,29% (1711 votos)•5º. Merda: 8,92% (1352 votos)•6º. Vai tomar no cu: 8,88% (1347 votos)•7º. Vai se foder: 7,61% (1153 votos)•8º. Viado: 6,06% (918 votos)•9º. Puta Merda: 5,68% (861 votos)•10º. Cacete: 4,50% (682 votos)•

Os 10 palavrões mais falados no Brasil

PREPOSIÇÕESII-

ESSENCIAIS: Já nasceram preposições e serão usadas na redação

ACIDENTAIS: Tornaram-se preposições pelo uso e são INFORMALIDADE. Usar na redação é garantia de zero!

Termos que juntam outros termos sintáticos, mas eles mesmos não têm função sintática isolada.

Obs.: Existem preposições que têm e outras que não têm sentido. Na frase…EU GOSTO DE MARIA - quem gosta, gosta de... Quando elas começam AAdn ou AAdv, fazem sentido.VIM DE ÔNIBUS - quem vem, vem de…? Este "de" é preposição. Mas liga termos acessórios, portanto não fazem sentido.

CONJUNÇÕESIII-

COORDENADAS○

Ligam termos de mesma função sintática.

MARIA: Sujeito;COMPROU: Verbo;UM VESTIDO: Objeto Direto; Oração coordenada assindética (é a primeira)FOI: verbo (com sujeito em elipse);À FESTA: Adjunto adverbial de lugar.Oração coordenada sindética aditiva(tem a conjunção)

[Maria comprou um vestido] e [não foi à festa]. Assindética Sindética Adversativa

Obs.: Fixar essas conjunções NÃO - Adjunto adverbial de negação.

Exs.: [Maria comprou um vestido] e [foi à festa].Esquematizando: [S+V+C] CONJUNÇÃO [S+V+C].

Sintaticamente independentes e semanticamente completas. Uma oração é sintaticamente COMPLETA. Têm que ter estrutura (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO). Em suma, existe UMA FALA E A CONTINUAÇÃO DA FALA. Justificação do porquê de ter dito aquilo. Geralmente, para entendermos, vêm pausadas por vírgula. A segunda oração é que estabelece sentido com a primeira.

PORTUGUÊS - Aula 16 - Interjeições e Preposiçõessegunda-feira, 28 de novembro de 201106:36 PM

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Obs.: Fixar essas conjunções adianta MUITO para que identifiquemos PERÍODO

COMPOSTO.

SUBORDINADAS○

Complemento vai ser o objeto. Exerce função sintática dentro de outra oração. A oração, por ser um termo da oração principal, pode ser invertida. Dentro do período, temos termos simples e termos oracionais. O que começa uma subordinada substantiva é uma conjunção integrante. A vírgula é FACULTATIVA. Esquematizando: [ORAÇÃO PRINCIPAL + ORAÇÃO SUBORDINADA]

Ex.: [Quero] [que vocês estudem]QUERO: VerboQUE VOCÊS ESTUDEM: Objeto DiretoDá para substituir por[Eu quero] [isto].EU QUERO: Oração PrincipalISTO: Oração Subordinada Substantiva

[A menina] [que vi ontem] [é minha aluna]A MENINA: oração principalQUE VI ONTEM: Oração Subordinada Adjetiva RestritivaVI: Adjunto adnominalFRAGMENTOS EM AZUL: SUJEITOÉ MINHA ALUNA: Oração PrincipalÉ : Verbo de LigaçãoMINHA ALUNA: Predicativo do Sujeito.

Pintaram a sala, porque estava suja.1-PINTARAM A SALA: Oração Principal - CONSEQUÊNCIAPINTARAM : VerboA SALA: Objeto DiretoPORQUE ESTAVA SUJA: Oração Subordinada Adverbial - CAUSA - ADJUNTO ADVERBIALPORQUE: ConjunçãoESTAVA : Verbo de LigaçãoSUJA: Predicativo do Sujeito

Pintaram a sala, porque ela está limpa.2-PINTARAM A SALA: fala - Oração Coordenada AssindéticaPINTARAM: VerboA SALA: Objeto DiretoPORQUE ELA ESTÁ LIMPA: Explicação da Fala Anterior - Oração Coordenada SindéticaPORQUEELA : SUJEITOESTÁ : Verbo de LigaçãoLIMPA: Predicativo do Sujeito

Choveu porque estava calor.3-CHOVEU: Oração PrincipalPORQUE ESTAVA CALOR: O.S.Adverbial Causal.

Choveu, porque o chão está molhado4-CHOVEU: Oração Coordenada AssindéticaPORQUE O CHÃO ESTÁ MOLHADO: Oração Coordenada Sindética Explicativa

Mas at.: Decorar uma conjunção de cada classe não é recomendável, pois, estatisticamente falando, sabemos apenas 25% das classes, e é muito pouco. Importante observar o contexto e fixar tudo.

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Page 54: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Não precisa nem perder tempo com a questão! Se sabemos que o "na medida em que" é diferente de "à medida que", a questão está ERRADA.

E)Esta questão cai sempre1-

Está ERRADA! Não precisa nem perder tempo com issoI-Mais uma2-

I-Condição, letra cII-

3-

EXERCÍCIOS - Gabarito.terça-feira, 29 de novembro de 201112:18 PM

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Page 55: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

O que aprendemos como "sujeito oculto ou desinencial" é nomeado como "sujeito em elipse" ou "sujeito elíptico".

I-

As crianças jogaram bola e quebraram a janela.a.

Quebraram a janela.b.

Sujeito indeterminado é um recurso linguístico. Não sabemos ou não queremos que os outros saibam do sujeito.Nas frases

II-

Em elipse. Vai concordar com o sujeito simples "As crianças" (CESPE: Sujeito "semântico").

a.

Em elipse, mas está no plural para indeterminar o sujeito. b.

Quem é o sujeito?

No caso do VTI ou VI + se, se for outro tipo de verbo, o que vai ocorrer é que a frase vai virar voz passiva e objeto vira sujeito (ler mais vozes verbais nos Temas de Estudo). Já conhecemos. A OSS já teve sujeito um dia (como no EN e no FR): foi uma evolução na língua que fez perder o sujeito; ele ficou esvaziado. Se lermos as edições mais antigas do CAMÕES, vamos ver os fenômenos da natureza COM SUJEITO: "Ele chovia muito". Na verdade, é uma frase COM SUJEITO NÃO PREENCHIDO. Estrutura é Z3R0 + VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO.

III-

Sujeito

Predicado Verbal: Tudo o que não for sujeito, é predicado e o núcleo é o próprio verbo de ação.

i-

Não sabemos qual é a ação que está sendo colocada, é uma qualificação. O núcleo de um predicado nominal não pode ser um verbo.

ii-

No verbo-nominal eu tenho 2 núcleos. Além de predicativo do sujeito, pode tb. ser predicativo do objeto.

iii-

Predicado

O verbo IR é intransitivo, NÃO PEDE COMPLEMENTOS DE NATUREZA SUBSTANTIVA. a.VTD. Preposições podem ser empregadas COM SENTIDO DE ÊNFASE, por isso OD ser chamado de OD PREPOSICIONADO (altera o sentido, mas não de forma significativa).

b.

E se tivesse um -se depois do exemplo? O -se é ÍNDICE DE INDTERMINAÇÃO DO SUJEITO.

c.

Complementos Verbais é um tema muito importantes para o TPS. O senso comum lida com essa nomenclatura tanto para o objeto quanto para o adjunto adverbial (Ex.: Fui a São Paulo.). Complemento do verbo é APENAS OBJETO (termo substantivo). O AAdv é complemento de verbo APENAS EM SENTIDO.

1)

Predicativos servem para qualificar, têm base adjetiva. O predicativo do SUJEITO pode ser pronome, numeral, mas o do OBJETO, será sempre ADJETIVO ou TERMO ADJETIVADO.

2)

Complemento nominal vai completar SUBSTANTIVOS, ADJETIVOS e ADVÉRBIOS. Os advérbios vão ter significados, não são de coisa nenhuma, tem que analisar a base. COMEÇA SEMPRE COM PREPOSIÇÃO. Se tiver SUBSTANTIVOS CONCRETOS, sempre terei como complemento AAdn. Mas caso seja SUBSTANTIVOS ABSTRATOS (emoção ou derivações regressivas de verbo), o complemento pode ser AAdn ou CN.

3)

Nos exemplos: O cheiro de terraCHEIRO - Substantivo ConcretoDE TERRA - AADNA planta é resistente ao frio. RESISTENTE - Adjetivo AO FRIO - Complemento Nominal

… pela mãe - CN-

O amor…

Termos Integrantes

PORTUGUÊS - Aula 17 - Sujeito e Predicadoquinta-feira, 1 de dezembro de 201108:17 PM

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… pela mãe - CN-

… dos filhos - AADN (e pode ser transformado em adjetivo). -

AMOR - Substantivo Abstrato.

A vitória dos jogadores animou a torcida.A vitória do time animou a torcida.AADNA vitória no jogo de domingo animou a torcida. Aqui, é um CN. É o termo que é o agente da ação, mas não é mais sujeito. 4)

No exemplo, todos eles são AADN ligados à palavra PRIMOS. 1-Todo advérbio é AADV. Não há muito o que se dizer.2-Aposto é um termo acessório a seguir do substantivo. É uma RENOMEAÇÃO DO SUBSTANTIVO, a fim de que fique mais claro. Um vale pelo outro.

3-

No exemplo:Maria, minha vizinha, saiu. MARIA - Núcleo do SujeitoMINHA VIZINHA - Aposto

Minha vizinha, a Maria, saiu. MINHA VIZINHA - Núcleo do sujeitoA MARIA - ApostoMas at.! Maria, nervosa, saiu. NERVOSA - Predicativo do SujeitoObs.: Sempre que tivermos um substantivo comum e, logo após, um próprio, o próprio É APOSTO. Termo apositivo = termo que resume o sujeito. É o aposto e vai puxar a concordância. Vírgulas: mudanças de sentido que vai fazer a diferença.

Termos Acessórios

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Page 57: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Questão de TPS

(ouvir gravação)a.ERRADAb.ERRADA.O sentido objetivo não era para ser ressaltado.c.CERTA. Eles têm o mesmo referente. d.

Se podemos ler assim, independente da maneira que a gente leia, nas duas hipóteses, "o trabalho do latino-americano" é o sujeito

2-

ERRADA. Quais são as duas orações do período? Neste período, tenho 2 orações. O mas está servindo para relacionar este período com algum período anterior. A ORAÇÃO COORDENADA VEM NA ORDEM.

a.

ERRADA.Este período é composto por duas orações. Elas são justapostas. Orações justapostas são orações que se relacionam sem necessidade de conjunção. Não temos conjunção para ligar estas duas orações; logo, elas são justapostas. Vamos substituir por orações subordinadas. A conjunção que falta aqui dá a ideia de causa. A função sintática do PORQUE é de adjunto adverbial.

b.

CERTA.Também é um ADVÉRBIO. Advérbio é termo acessório. Não prejudica a estrutura em nada, apenas o sentido.

c.

CERTA.A colocação pronominal está correta. O que se fez foi substituir uma oração reduzida por uma desenvolvida.

d.

20053-

Para reescrever o "sem que", tem que acrescentar o NÃO. 4-

(ouvir gravação)

"Que, se e como"

Questões de TPS

O sujeito e o verbo estão no plural. É logo a primeira. Normalmente, as de múltipla escolha são A ou B, para fazer com que o sujeito que estudou ganhe tempo.

a.

O "s" some porque é normal do verbo, é uma questão fonética, não de eco. b.O verbo está no Celso Cunha. Se o verbo é pronominal, significa que o pronome é obrigatório. A oração é subordinada, então o pronome vem em próclise. Termo entre vírgulas não serve para nada na oração.

c.

O sujeito é o termo "o sujeito". Levantar-se é parte integrante do verbo.d.

Regras de concordância1-

A expressão é realmente informal. O significado não é este, significa que é algo que todos conhecem

a.

O gosto pela improvisação que eles revelam. Gosto é substantivo. Termo "pela improvisação" está ligada a "revelou". A questão está correta por estar justamente exercendo função distinta.

b.

Esse "se saem" poderia muito bem ser "saem", mas o sentido é outro.c."Nem se fala" é uma expressão de ênfase. O "no sertão" não é AAdv de lugar da expressão.

d.

Esse "se" vai ser uma conjunção integrante. Esse "se" não é um conectivo condicional nem expressa uma hipótese.

e.

Alternativas:2-

Exercícios - Gabarito. terça-feira, 6 de dezembro de 201110:42 AM

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Page 58: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Se posso substituir o substantivo por um pronome, posso substituir a oração por um pronome. E aí, o que devo fazer? Ver a FUNÇÃO SINTÁTICA. Se eu tiver uma frase em que temos um VL, por ex., se eu identifiquei o verbo de ligação, tenho duas opções:

É certo que todos devem estudar. = ISTO é certo.1)O certo é que todos devem estudar. = O certo é ISTO. 2)

Sujeito + VL +Predicativo

No período composto, se temos verbos de ligação, eles são de ligação. Por isso, o período composto é muito mais simples que o período simples. Não existe predicativo do objeto em período composto, apenas PREDICATIVO DO SUJEITO. Orações que começam com PREPOSIÇÃO:

OBJETO INDIRETOOu

COMPLEMENTO NOMINAL

Quanto ao aposto, prestar atenção no seguinte fato:

Ouçam todos: vamos correr!

OUÇAM: VerboTODOS: SujeitoVAMOS CORRER (= ISSO): Objeto direto

PORTUGUÊS- Aula 18 - Orações Subordinadassegunda-feira, 12 de dezembro de 201110:07 PM

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Page 59: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

O pai e a mãe;-

NS: Pai e mãe-

Concordaram com o nome-

NP: Concordaram-

a)

S e NS: Todos-

Em Embu, estão preocupados com o menino-

NP: Preocupados-

b)

S e NS: ZER0-

Predicado é a frase inteira-

NP: houve-

O verbo agora é haver. E HAVER significa OSS.c)

O pai-

NS: pai-

Dois dias depois do nascimento, o pai foi ao cartório muito convicto.-

NP: foi e convicto-

d)

Sujeito elíptico (nós)-

NS: (nós)-

Não queremos o sofrimento do menino no futuro. -

NP: queremos-

e)

Sujeito indeterminado, NS ZER0. -

Discutiram pelo nome da criança.-

NP: discutiram-

Não temos essa frase no texto.f)

S e NS: alguém-

Achou bonito o nome do menino-

NP: Achou e bonito-

g)

1.

Existem nessa frase: VI - AAdv de lugar. Sujeito da primeira oração é simples e o da 2ª, é elíptico.

2.

(5) (3) Verbo reivindicar é TD; (2) O que se junta ao verbo "desmaiar" são adjuntos adverbiais, neste caso de causa; (1) "Polêmico" é o predicativo do sujeito; (4) "desde a gravidez da esposa" - AAdv de tempo; (3) Segundo a mãe - AAdv de conformidade; (5) o caso - OD e ao juiz - OI; (4) do nome Saddam Hussein - OI; (1)

3.

Respondida na questão 034.

Mãe -Muito tranquila - predicativo do sujeitonão - AAdv de ligaçãona influência dos nomes- OIdos nomes - AAdn

a)

João - VocativoQuem prefere, prefere uma coisa à outra- ODALGUNS - Sujeitoa um nome diferente - OI

b)

Devido ao nome - AAdv de causao pai do menino - OD um louco - Predicativo do Objetovárias - AAdnDo menino - AAdnum - AAdn

c)

5.

Questões de TPS

Na redação, para evitar ambiguidade, o recomendável é repetir a preposição.Ex.: GOSTO DE BANANA E MAÇÃ. Pode ser entendido como "gosto de banana e de maçã" ou "gosto de banana com maçã". Interpreta-se como INFORMALIDADE.

EXERCÍCIOS - Gabarito. terça-feira, 13 de dezembro de 201110:39 AM

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Page 60: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

(ERRADO)Pensando sintaticamente, pode ficar até "bonito". Só que tem um detalhe, que o senso comum vai dizer que está certo - O VERBO ASSISTIR É TRANSITIVO INDIRETO.

1)

(CERTO)Traduzindo a questão: o verbo é intransitivo. Se fala de OP, é porque existem muitas outras orações. Lembrar sempre: COMPLEMENTO DE VERBO É OBJETO. ADJUNTO ADVERBIAL É TERMO ACESSÓRIO. E esse termo "como autodefesa inconsciente e institiva" é OBJETO? Não. O verbo, pois , é sem complemento MESMO.

2)

(ERRADO)A doutrina é que é contemporânea, não a "explicação'. 3)(CERTO) Estariam corretas tanto o fragmento sugerido, quanto "diante da premência de fome, frio e desabrigo".

4)

Itens:1-

(CERTO) Conduz o pensamento 1)(CERTO) A linguagem é científica. Precisão não é a "precisão cirúrgica" tão ao pé da letra...

2)

(ERRADO) Forma verbal= é o verbo conjugado. Complemento verbal composto = 2 objetos. "Em centenas e centenas de séculos" = advérbio; não é complemento verbal. Voltando ao texto,vemos que os objetos não tem nada a ver com o que a questão pede.

3)

(ERRADO) Ao invés de escrever orações adjetivas, ele recorreu à formação de palavras, mas não por DERIVAÇÃO. Não temos uma, mas duas palavras, por isso é processo de COMPOSIÇÃO.

4)

Itens:2-

(ERRADO) Verbo "encontrar" é intransitivo? Não. Daí já dizemos que está errado. 1)(ERRADO)Complemento verbal já sabemos que é OBJETO. No trecho "se poderia fazer com o seu simples registro uma composição de arte", o termo "UMA COMPOSIÇÃO DE ARTE" é OD? Mesmo que tenha o "se" no início da oração? NÃO. O "se" é pronome apassivador e transforma OD em SUJEITO. No segundo termo é que temos o OD.

2)

(ERRADO) AAdn é termo acessório. É isso o que eles estão procurando nesta questão. Decorrência é um substantivo abstrato. Condizente vem do verbo condizer e exerce a função de CN. Irreprimível está ligado a que termo? VOZ.

3)

(ERRADO) Existe uma mudança de sentido, sim. 4)

Itens:3-

ERRADA. Função sintática de adjetivo é ADJUNTO ou PREDICATIVO. Basta um para anular esta questão. Atento é o predicativo. Ele prossegue e ele está ATENTO. Só por aí eliminamos esta e GANHAMOS TEMPO.

A)

ERRADA. Já comentamos ao falarmos sobre partícula expletiva. O que vai ser este "que" e o "é" que estão aí? PARTÍCULAS EXPLETIVAS (DE REALCE), e não PRONOMES RELATIVOS. Se tivéssemos, o sentido seria o contrário do que o autor quis dizer.

B)

CERTA. Ora, voltamos para o texto e ele está dizendo sobre as orações adjetivas. Ao estabelecer a relação entre os termos, ele vai estabelecer o campo semântico de OPOSIÇÃO. Ao dizer "a curva que encontro nas montanhas de meu país" é uma delimitação, através de uma oração restritiva. Então, ele contrapõe 2 campos semânticos. Examinar não apenas na questão da pontuação, mas também da oração restritiva. É uma questão bem difícil e uma boa estratégia é a ELIMINAÇÃO.

C)

ERRADA. De cara, podemos afirmar isto. O autor só fala de UM UNIVERSO. D)ERRADA. Em momento nenhum vimos esta afirmação no texto. Não tem NADA A VER o que ele está dizendo aqui.

E)

Alternativas:4-

ADJETIVO: funções sintáticas de AAdn ou Predicativo

Folha de Período Composto:

INSTRUMENTO: Tiro/CAUSA: Desespero1-Paradoxo. É uma contradição (que pode ou não ser de ideias).2-Tem vários. Uma, apenas a título de exemplo: "Para ser notado, o porteiro teve que morrer". 3-A expressão que resume a indiferença é "monstro da indiferença".4-

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A expressão que resume a indiferença é "monstro da indiferença".4-Mais uma vez, questão com várias respostas. Exemplo: Dia a dia. 5-

Não dá para substituir o "isto". É uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA. Por isso, função sintática é ADJUNTO ADNOMINAL.

a.

Ao substituirmos por "isto": Predicativo do sujeito. b.Dá para substituir por "isso": Complemento nominal. c.Podemos substituir por "isto": sujeito.d.Podemos substituir, mais uma vez, por "isso": Objeto direto. e.

Em todos os Itens, substituir o termo por "isto/isso", ver a estrutura e fazer a classificação: 6-

Oração restritiva. Está falando apenas dos poetas sensíveis, diferencia o grupo. a.Oração explicativa. Aqui, estou restringiudo a explicação. A colocação das vírgulas faz a colocação mudar e faz uma alteração semântica. Generaliza a oração sem vírgulas.

b.

Diferenças entre as orações adjetivas restritivas e explicativas. 7-

É preciso que haja a nossa observação atentai.É preciso observarmos as coisas ao redorii.

Substituir o termo sublinhado por ISTO. a.

O ideal é que você perceba todos os detalhes da vida. i.O ideal é você perceber todos os detalhes da vida. ii.

Função sintática: Predicativo do Sujeito.b.

As pessoas têm medo de que sofram.i.As pessoas têm medo de sofrer (de sofrerem). ii.

Função sintática: Complemento Nominal. c.

As pessoas precisam de que descansem.i.As pessoas precisam de descansar (de descansarem). ii.

Função sintática: objeto indireto. d.

Itens:8-

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Mais sobre Orações Subordinadas SubstantivasI.A professora sou eu.Eu sou a professora. Em rosa: SujeitoEm amarelo: Verbo de LigaçãoEm laranja: Predicativo do Sujeito

O ideal é isto.Ideal é isto.Adjetivo NÃO PODE SER SUJEITO. Fundamental prestar atenção na classe gramatical.

Período Composto por CoordenaçãoII.Tenho duas orações com ESTRUTURAS SINTÁTICAS COMPLETAS. A primeira oração sempre classificaremos como ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA (sem conjunção) ou SINDÉTICA (com conjunção). Os sentidos podem ser 5, conforme vimos em CONJUNÇÕES. Todas as orações coordenadas são separadas por vírgulas, exceto quando tivermos 2 orações coordenadas com sentido de adição e com a conjunção E. Por isso vemos tal coisa nos textos do XIX. Se tiver uma alternativa "a vírgula tem sentido estilístico e pode ser retirada". Foi uma criação do século passado. Ex.: João acordou e saiu. Essa conjunção E faz perceber certa objetividade em sua escolha. Se quisermos enfatizar e carregar de subjetividade a oração, "não só...como também". Numa redação de segunda fase, nem pensar em usar esta estrutura!

Ex.: Choveu; mas, como havíamos combinado, fomos à praia.Na dúvida, usar… Choveu; fomos, porém à praia.

Na segunda oração, quando tivermos termos entre vírgulas;a.

Em períodos longos, facultativos usarmos vírgulas ou ponto-e-vírgula;b.Em itens (como em nossa lista). c.

Mas at.: Apenas em período coordenado usamos ponto-e-vírgula. Usamos nos seguintes casos:

Existência da conjunção E em listas: é demarcação de que o próximo item será o último. Colocá-lo, pois, após o ponto-e-vírgula não está errado. Frases começando por "no entanto", p.ex., são marcadores discursivos (assim como as conjunções coordenativas). Podem ser substituídos por "por outro lado", p.ex.Nas orações alternativas: a primeira oração sempre será ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA e a segunda, ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ALTERNATIVA. As mesmas regras que valem para oração adversativa valem para a conclusiva.A mesma regra que vale para o MAS vale para o LOGO.

Orações Subordinadas Adverbiais. III.Vamos estudar o período composto por coordenação e subordinação (PERÍODO MISTO)Choveu¹; mas porque havíamos combinado, fomos à praia². Em rosa: Orações CoordenadasEm azul: Oração Subordinada Adverbial CausalEm verde: Oração Principal.Pontuação de período composto são bem simples. Entre a OP e a Oração Substantiva, nunca colocaremos vírgula.

Ex.: Estudo, para passar no concurso.

Obs.: Orações reduzidas de infinitivo levam obrigatoriamente vírgulas. É MOTIVO PARA A BANCA TIRAR PONTOS NA REDAÇÃO.

Orações comparativas podem ou não vir acompanhadas de verbo (ele, na verdade, é

PORTUGUÊS - Aula 19- Período Composto por Coordenaçãosegunda-feira, 19 de dezembro de 201110:59 PM

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Orações comparativas podem ou não vir acompanhadas de verbo (ele, na verdade, é colocado em elipse.Orações concessivas dão a ideia de OPOSIÇÃO. SEMPRE QUE: é uma CONJUNÇÃO que indica TEMPO. O SEMPRE sozinho é advérbio, mas junto com o QUE, vira conjunção.

PontuaçãoIV.Dentro dessa finalidade expressiva, existem as regras. Numa redação: apenas usar os sinais de primeiro grupo. Raramente, podemos usar os dois pontos num aposto.

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Maria estudava: ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA João jogava bilhar: ADITIVA OU ADVERSATIVA.

a.

A espada vence: ASSINDÉTICAb.Venha agora: ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA; Ou perderá a vez: SINDÉTICA ALTERNATIVA.

c.

As pessoas não se mexiam: Nem falavam:d.Havia muito serviço, entretanto ninguém e.Conclf.Leve-lhe flores: ASSINDÉTICA ; que ela aniversaria amanhã: SINDÉTICA EXPLICATIVA.

g.

O mar é generoso: ASSINDÉTICA; Contudo, às vezes, torna-se cruel: SINDÉTICA ADVERSATIVA.

h.

Avancei lentamente até o banco: ASSINDÉTICA. Sentei-me: ASSINDÉTICA ADITIVA.

i.

Você é um excelente aluno: ASSINDÉTICA. Conseguirá, pois, aprovação: SINDÉTICA CONCLUSIVA.

j.

(OUVIR GRAVAÇÃO)k.

Orações justapoastas.1-

Modelo. a.Essa oração é uma oração ADJETIVA EXPLICATIVA. Objetivo é dar duas informações. Quando tenho um ADVERBIAL CAUSAL, posso fazer substituição. Por isso: Os alunos, porque não teriam mais aulas naquele dia, foram todos dispensados.

b.

O professor, visto que estava cansado, resolveu dispensar a turma. c.Os jogadores, como haviam treinado com afinco, executaram com perfeição as jogadas ensaiadas.

d.

(da parte II) - Obrigação é de DESFAZER A AMBIGUIDADE. 2-

Modelo.a.Embora muito se tem falado sobre o assunto, poucas foram até agora as decisões.

b.

Todos se revoltaram com as palavras do chefe, posto que ninguém reagiu à altura.

c.

Moramos no mesmo edifício, ainda que raramente nos vejamos. d.

Mais uma para desfazer ambiguidades. Oração coordenada não estabelece vínculo entre as duas orações.

3-

Oração coordenada sindética explicativa. Existe uma situação de FALA.a.Oração subordinada adverbial final. b.Oração subordinada adverbial consecutiva. c.

Ver os ques:4-

Oração coordenada sindética explicativa. a.Agora, tenho causa e consequência. Oração Subordinada Adverbial Causal. b.É uma estrutura típica do XIX. Oração Subordinada Adverbial Final. c.

Agora, temos os porque:5-

Sentido de "pois": conclusão;a.Período subordinado -ideia de tempo;b.Finalidade.c.Não tem verbo. Ideia de concessão;d.Sequência de ações (em relação à anterior). Ideia é de ADIÇÃO. e.Explicação.f.Causa. g.Conformidade. h.

Valor semântico - ver o sentido:6-

A falta da conjunção pode gerar ambiguidade. ISSO TIRA PONTOS NA REDAÇÃO.

EXERCÍCIOS - Gabarito.terça-feira, 20 de dezembro de 201111:31 AM

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Conformidade. h.Oposição.i.Causa. j.Proporção.k.Alternância. l.Consequência.m.Comparação. n.

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PONTUAÇÃO

Entre sujeito, verbo ou complemento, não se usa vírgula, nem se um dos termos estiver invertido. Ponto e vírgula: Duas orações, quando na segunda oração já tiver um termo entre vírgulas. Dois pontos: Aposto explicativo, supressão de conjunção. Num texto formal, não há elipse.Reticências não se tem em texto formal. Usar o "entre outros" é proibido na redação! Objetivo é mostrar que se sabe. No lugar, usar termos como "principais". Paráfrase (dizer as mesmas coisas que outra pessoa, não tem aspas) ≠ Citação (é exatamente aquela frase e aquela ideia, vem sempre entre aspas, não sendo proibido numa redação).

CONCORDÂNCIA VERBAL. O verbo concorda com O NUMERAL. Partitivos -verbo pode concordar com O NÚCLEO (concordância RÍGIDA, é a que vamos escolher na redação) ou o AAdn (atrativa).

PORTUGUÊS - Aula 20 - PONTUAÇÃO, CONCORDÂNCIA.terça-feira, 20 de dezembro de 201112:25 PM

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() Regra nº 4 do ponto e vírgula. 1-A justificativa é MARCAR A ELIPSE DO VERBO. Melhor alternativa: (D).2-

Pode-se colocar vírgula. Antecipação do AAdv.No lugar da vírgula, poderíamos colocar dois pontos ou até mesmo uma conjunção.

a.

Primeira oração é um aposto explicativo. Reescrever: O dono da farmácia, seu João, abre às 7 horas. Na segunda, ela nem é introduzida por conjunção e já se inicia com dois pontos. O ideal seria substituir por ponto e vírgula.

b.

Marca antecipação da oração adverbial. A frase "Não é, João?" representa uma FUNÇÃO FÁTICA.

c.

Em escola: AAdv de lugar ou AAdn. Esta vírgula solta, nem pensar! Os termos entre ponto e vírgula, tampouco.

d.

3-

Marcar qual é a improcedente. Ouvir gravação ± 34'00".4-

(ERRADA). Aspas: Atribuir sentido diferente do usual. O erro não está aí, mas no APOSTO QUE NÃO VEIO ENTRE VÍRGULAS. Nem precisamos ler o resto, vamos para a próxima.O "logo" é conjunção coordenativa e não pode vir fora do lugar. A vírgula obrigatória é ANTES DA CONJUNÇÃO. Por último, o termo "via de regra" deveria vir entre vírgulas.

a.

(ERRADA) tanto...quanto é conjunção aditiva, e não precisa de vírgulas. A vírgula após o POIS está equivocada. O é...que que está entre um AAdv É PARTÍCULA EXPLETIVA e não deveria ser entre vírgula. Mais um: a vírgula antes do termo "próprio da política".

b.

(ERRADA) está faltando vírgula no aposto BENEDETTO CROCE para isolá-lo. c.(ERRADA) Primeiro erro: MAS vindo antes de vírgula? Não faz o menor sentido. É uma conjunção aditiva: "não só...mas também", por isso NÃO LEVA VÍRGULA.

d.

(CERTA)O sujeito é tão imenso que a alternativa parece estar errada. A pausa natural nos levaria a colocar a vírgula, mas são todas orações restritivas e NÃO LEVAM VÍRGULA NENHUMA. O termo "por sua vez" está correto ao estar colocado entre vírgulas. O termo "ou" juntou dois termos de mesma função sintática e NÃO LEVA VÍRGULA.

e.

O caminho para resolver a questão é ENTENDER AS REGRAS DE PONTUAÇÃO, não ler e interpretar o texto. Mais uma daquelas para eliminar o candidato inseguro.

5-

A oração está CORRETA. a.Está ERRADA, pois vírgula está colocada entre o VERBO e SEU COMPLEMENTO.

b.

Certa. c.Oração adjetiva explicativa,está CORRETA entre vírgulas. d.Qualquer advérbio pode ser colocado entre vírgulas. e.

Mais uma no mesmo estilo da anterior. 6-

O termo "o açúcar" era APOSTO, logo DOIS PONTOS estavam proibidos. a.O erro do autor foi repetido.b.Na reescritura, trocaram-se os parênteses pela travessão e o resto foi mantido.

c.

O mesmo erro do autor! d.Está mais errada que o termo proposto. e.

Esta prova foi bem interdisciplinar. Pegaram texto de História para fazer questões de Português, só para exemplificar. No texto indicado, a preposição (o agente da passiva) foi separado por DOIS PONTOS. Foi O ÚNICO ERRO.

7-

Concordância rígida é preferível: fugiu.a.O ou tem sentido aditivo e leva o verbo PARA O PLURAL: exigiram.b.O verbo "dever" está acompanhando o verbo "chegar": devem. c.Com o pronome "eu", verbo vai para a PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL: Saímos.d.

Itens:1-

O verbo principal É SEMPRE O ÚLTIMO: Pode ter havido/ Podem ter existido (no caso do verbo ser EXISTIR).

a.

Restar é um verbo regular: Restam-nos b.Temos dever e existir: Devem existir/ deve haver. c.Alagoas é o mesmo caso de EUA. Se está acompanhado de artigo (que virá sempre NO PLURAL), verbo é SEMPRE NO PLURAL: As Alagoas têm. Sem o artigo: Alagoas tem.

d.

O verbo "fazer" é no singular para indicar tempo, plural É SENSO COMUM: Deve fazer.

e.

2-

Folha de Concordância

ET CETERA: vem entre vírgula. Ou etc. ou ,etc. E etc. está completamente equivocado. O etc. …, mais equivocado ainda. Após o etc., ponto final se acumula com o da abreviação. Portanto, é UM PONTO SÓ.Escrever conforme regras antigas: erro de ANACRONISMO.

Exercícios - Gabarito. terça-feira, 10 de janeiro de 201210:51 AM

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Page 68: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Deve fazer.Alternativa correta, que é a incorreta: D. Se o verbo é EXISTIR, o verbo auxiliar tem que ir para o plural.

3-

ERRADA. Três horas é o sujeito. Nos verbos dar e bater, sempre no plural. a.Está CERTA.b.ERRADA. Obtém-se está no singular, ele tem que ir para o plural, com o circunflexo.

c.

ERRADA. Sujeito é MUITOS LIVROS e verbo vai para o plural, LEEM. d.ERRADA. Pode ter, podem haver, mas podem existir. e.

Alternativa correta: B4-

Alternativa incorreta: B. O sujeito está no plural: OS PREPARATIVOS, verbo tem que ficar no plural.

5-

Separar voz passiva do índice de indeterminação do sujeito. Alternativa correta: C. O verbo é VTI, por isso não está na voz passiva. Se o sujeito não está escrito, verbo não concorda com nada. Tanto faz se o termo em negrito for para o plural: Necessita-se de eletricistas.

6-

(CERTA)A primeira informação foi uma ajuda da banca, pois o termo "quando mesmo" não indica tempo, mas equivale a "embora", "mesmo que".

a.

(ERRADA)RESULTAR e DAR podem ser sinônimos. O que resulta, resulta em alguma coisa. Mas o verbo dar pode tanto ter o "em" quanto não.Desta forma, elas não têm a mesma regência. Mas se a questão pedisse para "fazer as alterações necessárias", estaria correta.

b.

(CERTA)O verbo caber vai concordar com o sujeito, mas este está posposto ao verbo. Por isso, o verbo pode ser escrito tanto no singular quanto no plural.

c.

(ERRADA) "Privado" não é nome, é VERBO. Este termo é OBJETO INDIRETO. Fui privado, neste caso, é LOCUÇÃO VERBAL, é VOZ PASSIVA. Para ser nome, PRIVADO deveria ser ADJETIVO.

d.

Itens:7-

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Concordância NominalNas frases

Comprei um caderno e uma pasta branca.

Comprei um caderno e uma pasta brancos.

A concordância é rígida, porque o adjetivo ao final da frase vai obrigatoriamente referir-se aos substantivos anteriores. Caso queiramos nos referir apenas ao último, o melhor (para evitar ambiguidade) é inverter a frase.

Comprei uma pasta branca e um caderno.

É bom, é necessário, é preciso: todos eles são PREDICATIVOS. Se o sujeito vier sem nenhum AAdn, vamos deixar o predicativo no masculino.

Nos avisos:

É PROIBIDO ENTRADA DE ANIMAIS.Mas

A ENTRADA DE ANIMAIS É PROIBIDA.

Regência

As famílias Obedecer e Referir sempre atraem o a. 1-À procura de, em busca de.2-

Conteúdo que devemos ter LEITURA. O que está registrado em gramática, não tem jeito, mas existe um dicionário de regências. Ninguém vai saber 100% de regência, porque existe um DICIONÁRIO só com elas. É, pois, importante que decoremos a lista a fim de que corrijamos nossos hábitos. Questão de regência É USO.

Regência Verbal

Perdoar A alguém; pagar A alguém; 1-assistir significando ver é VTI; 2-Esquecer e lembrar são VTDs, mas esquecer-se e lembrar-se são VTIs. 3-Visar A algo (significando querer, alcançar)4-Implicar é VTD. 5-Preposição tem que vir antes do pronome relativo6-As alegrias de infância e juventude. 7-

Não concordo nem discordo disso.

Não se usa UMA preposição para DOIS verbos. Ex.: Ao invés de usarmos

8-

Não concordo com isso nem discordo disso. O correto seria

Pronome do caso reto indica pessoa.1-

Na frase: Ele me deu o livro. Aqui, usamos ele me deu-o. Mas nestes textos , vai ocorrer uma contração: Ele mo (de ME+O) deu.Mais uma: Ele lhe deu o livro.Com a contração, ficaEle lho (LHE+O) deu.Ele ta (te+a) disse.

Construção de textos antigos e outros países lusófonos. São dois objetos.É a norma culta na língua falada.

2-

À procura SEMPRE vai levar crase, independentemente do que houver entre elas.

3-

Calado = elíptico; agasalhado = acolhido.

4-

Obs.:

PORTUGUÊS - Aula 21 (repo) - Concordância Nominal e Regênciasexta-feira, 13 de janeiro de 201211:41 PM

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Page 70: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Queimados/ queimadasa.Longosb.Mesmasc.Acesas/acesosd.Meioe.Anexosf.

Itens:1-

ERRADA. É necessário.a.ERRADA.Ou o mais alegre possível/ os...possíveis.b.ERRADA. Quite com a vida.c.ERRADA. lerta é advérbio, portanto invariáveis .d.

Alternativa correta: letra E. Bastantes e muitos têm a mesma regra de concordância, a única diferença é que BASTANTE não flexiona quanto ao gênero.

2-

ERRADA. Concordância com o termo mais próximo ou com o masculino plural. a.ERRADA. Difícil no singular. b.ERRADA. Anexa/ anexos a certidão e o recibo. c.ERRADA. Pão e torradas frescos/frescas. d.CERTA. Muita privilegia o substantivo. e.

3-

ERRADA. Meio é numeral. A palavra "hora" está em elipse. a.ERRADA. É adjetivo.b.ERRADA. "Altos" não se refere ao carro nem aos bois, mas às mangueiras. Então, seria "altas".

c.

CERTA. O sujeito é "água". Artigo vai ter que ser mantido no masculino e no singular. d.ERRADA. e.

4-

(CERTA)Estas é catafórico e está correto. a.(ERRADA)O período sempre termina no ponto final. Sabemos quem é o sujeito. O SE não é índice de indeterminação do sujeito, é um pronome integrante do verbo que se refere ao sujeito em elipse.

b.

(ERRADA)"As sutilezas do maroto" não é sujeito, mas objeto do sujeito em elipse VOCÊS.c.(CERTA)Verbo "ser" pode concordar com o sujeito e o predicativo.d.

Itens1-

(CERTA) Por que é estilístico: Entre uma oração e outra necessariamente devem existir conjunções. Na falta dela, usar a vírgula ou o ponto e vírgula ou ainda os dois pontos.

a.

(ERRADA)Não está em elipse coisa nenhuma! Esta construção é comum em textos antigos e de outros países lusófonos.

b.

(CERTA)Temos relação de metonímia. c.(CERTA)Problema de paralelismo é o de colocação do artigo. d.

Itens:2-

Questões modelo TPS (ouvir a gravação)

A - paraa.Em - parab.A - para c.Com - para - dosd.De - com/para come.À - àf.Pelo (com sempre inicia adjunto adverbial de causa) - de/por - comg.

A1-Folha de Regência.

EXERCÍCIOS - Gabaritosábado, 14 de janeiro de 201209:11 AM

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Page 71: PORTUGUÊS - Caderno Regular 2011.2

Pelo (com sempre inicia adjunto adverbial de causa) - de/por - comg.A/com - comh.À/a - de - à/ai.De - aoj.Nak.

Vou ao cinema… filme ao que a.Obedeça ao...pague ao…b.Prefiro estudar de manhã a estudar de tarde. c.Acidente de que João…d.Alcançar ao melhor…e.

Itens2-

Tem que ter a preposição deiEstá correta. iiErradíssima, é um erro chamado "de queísmo". iii

Alternativa correta - B3-

Quem informa, INFORMA ALGUMA COISA A ALGUÉM. 4-Informe o seu médico sobre a persistência de febre e dor.

(CERTA) A PARONOMÁSIA.a.(ERRADA) Equivalente a "roupa suja se lava em casa". c.(CERTA) É uma estrutura em paralelo. A preposição DE vale para ambos os artigos. d.

Paronomásia: Jogo de palavras, trocadilho. Antonomásia: Pelé, o rei do futebol p.ex.1-

(CERTA)a.(ERRADA) O verbo começar, por aqui, é INTRANSITIVO. Nenhum dos dois estão corretos.b.(ERRADA) Aqui, é regionalismo, mas TORNAR é verbo de ligação, não leva preposição nenhuma.

c.

(ERRADA) VTDI, não tem o porquê de acrescentar o de! d.

2-

(ERRADA)SE - parte integrante do verbo, por isso que está errado. a.Terceiro item3-

(ERRADA)Distrair-se com alguma coisa, mas distrair de algo. O verbo distrair é VTI. a.(ERRADA) Aqui, temos duas orações, que são comparativa. São como os ébrios são. Não é predicativo do sujeito, porque é uma oração adverbial.

c.

Itens errados4-

(ERRADA) No texto, esquecer é VTI. Aqui, a equivalência semântica existe, mas sintática,não.

a.

(ERRADA)MÉTODOS é o sujeito.b.

Itens errados:5-

Questões de TPS:

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