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Curso de Gramática Contextualizada com o Prof. Marcondes Júnior. Acompanhe diariamente publicações de dicas e questões comentadas no facebook: Marcondes Junior II. 1 Produzindo Resultados Positivos Curso de Língua Portuguesa com o Prof. Marcondes Júnior Palavras do Autor - Este material não pretende defender determinada proposta teórica e, sim, divulgar uma larga experiência didática acumulada ao longo dos anos de prática docente. Ordenamos os fatos linguísticos por meio de texto. As bancas de concurso exigem que os bons candidatos sejam capazes de articular os níveis estruturais da língua sem limitações. Esse candidato deve entender, portanto, que o encadeamento dos enunciados de uma língua não se faz apenas consoante regras gramaticais, mas articulá-las é imprescindível. Iremos recorrer sempre a um nível maior de abstração – o texto – a fim de privilegiar o mecanismo de produção e intelecção das inúmeras estruturas da língua e tornar o estudo mais claro e eficiente. Quem é o Prof.Marcondes Júnior? Aprovado no Senado Federal em 2012 para Revisor de Textos, o Prof. Marcondes Junior é Mestre pela Universidade Federal de Goiás em análise do Discurso. Ministrou aulas em cursos preparatórios em Brasília, São Paulo, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Hoje ministra cursos, exclusivamente, no LFG, além de prestar consultorias em órgãos públicos. Ministra cursos de Gramática contextualizada; Interpretação de textos, Redação Oficial, Redação Discursiva e Português Jurídico. Morfologia Contextualizada Texto I A questão proposta é a do acaso. Na tradição ocidental, o tema aparece invariavelmente ligado a um outro, o da razão: o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem seria errôneo afirmar que o empenho maior para o pensamento filosófico inaugurado na Grécia antiga resume-se em querer vencer a sujeição ao acaso. De fato, um dos traços peculiares ao homem primitivo está em deixar-se surpreender pelo acaso, em guiar-se pelo imprevisível. Já o homem racional instaurado pelos gregos entrega-se, pela primeira vez na história, a esse esforço descomunal e decisivo para a evolução do Ocidente, de tentar conjurar o mais possível as peias do acaso, estabelecendo as bases para um comércio racional do homem com o seu meio ambiente; mais precisamente: a postura racional passou a designar, de modo gradativo, um comportamento de dominação por parte do homem, elaborando racionalmente as suas relações com a natureza, o homem terminaria abocanhando as vantagens de ver subordinada a natureza aos seus desígnios pessoais . (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento) Análise Morfossintática do Texto. Questão 1 - Julgue os itens seguintes. (A) “A questão proposta é a do acaso” (l.1) pode-se afirmar que os ‘as’ são artigos. (B) Na (l.9) o vocábulo ‘um’ generaliza o sentido do substantivo comércio racional. (C) Em ‘entrega-se, pela primeira vez na história, a esse esforço descomunal’ (l.6) o ‘a’ que antecede o pronome demonstrativo é um artigo facultativo. (D) Na (l.11) as duas ocorrências do ‘a’ em: ‘subordinada a natureza aos seus desígnios pessoais’, pode-se afirmar que desempenham a mesma função morfossintática. Resoluções Comentadas Questão 1. (A) Falso. O primeiro ‘a’ é artigo e determina ‘questão’. Já em ‘a do acaso’, temos um artigo com valor de pronome demonstrativo = aquela. ‘A questão proposta é a (aquela questão) do acaso’. Dica: Os artigos podem ter valor de pronome demonstrativo e para reconhecê-los substitua por = aquele(s), aquela(s), aquilo(s). Ex. Citei as provas da Esaf, e não às da FGV. (= aquelas provas da FGV) Saiba Mais - O que é análise morfológica: é o estudo das classes gramaticais, das estruturas das palavras. - De acordo com a NGB, são dez as classes gramaticais, embora a interjeição, vocábulo-frase, fique excluída dessa relação. O que é a Nomenclatura Gramatical Brasileira – NGB? Nomenclatura Gramatical organizada por comissão de professores designada pelo Ministério da Educação e Cultura, em abril de 1957. Entrou em vigor nas escolas a partir do ano de 1959. Classes Morfológicas - Classes Variáveis: numeral, artigo, verbo, adjetivo, substantivo, pronome. Memorize assim: NA VASP As classes são variáveis, pois flexionam principalmente em gênero e número. - Classes Invariáveis: advérbio, conjunção, preposição, interjeição. Memorize assim: A CPI As classes são invariáveis, pois não flexionam em gênero e número. Muita atenção nas Articulações Morfossintáticas: - Função básica: verbo (transitivo ou intransitivo) - Funções relacionais (conectivos): conjunções, preposição, verbo de ligação. - Funções estruturais: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, numeral, advérbio. - Funções estilísticas: interjeição e palavras denotativas. Complicou? Calma. Um pouco de paciência. Todas as articulações serão abordadas a partir dos próximos textos.

Português - Curso de Gramática Contextualizada Com o Prof. Marcondes Júnior - APOSTILA

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  • Curso de Gramtica Contextualizada com o Prof. Marcondes Jnior. Acompanhe diariamente publicaes de dicas e questes comentadas no facebook: Marcondes Junior II.

    1 Produzindo Resultados Positivos

    Curso de Lngua Portuguesa com o Prof. Marcondes Jnior

    Palavras do Autor - Este material no pretende defender determinada proposta terica e, sim, divulgar uma larga experincia didtica acumulada ao longo dos anos de prtica docente. Ordenamos os fatos lingusticos por meio de texto.

    As bancas de concurso exigem que os bons candidatos sejam capazes de articular os nveis estruturais da lngua sem limitaes. Esse candidato deve entender, portanto, que o encadeamento dos enunciados de uma lngua no se faz apenas consoante regras gramaticais, mas articul-las imprescindvel. Iremos recorrer sempre a um nvel maior de abstrao o texto a fim de privilegiar o mecanismo de produo e inteleco das inmeras estruturas da lngua e tornar o estudo mais claro e eficiente.

    Quem o Prof.Marcondes Jnior? Aprovado no Senado Federal em 2012 para Revisor de

    Textos, o Prof. Marcondes Junior Mestre pela Universidade Federal de Gois em anlise do Discurso. Ministrou aulas em cursos preparatrios em Braslia, So Paulo, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Hoje ministra cursos, exclusivamente, no LFG, alm de prestar consultorias em rgos pblicos. Ministra cursos de Gramtica contextualizada; Interpretao de textos, Redao Oficial, Redao Discursiva e Portugus Jurdico.

    Morfologia Contextualizada

    Texto I A questo proposta a do acaso. Na tradio ocidental,

    o tema aparece invariavelmente ligado a um outro, o da razo: o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem seria errneo afirmar que o empenho maior para o pensamento filosfico inaugurado na Grcia antiga resume-se em querer vencer a sujeio ao acaso. De fato, um dos traos peculiares ao homem primitivo est em deixar-se surpreender pelo acaso, em guiar-se pelo imprevisvel. J o homem racional instaurado pelos gregos entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal e decisivo para a evoluo do Ocidente, de tentar conjurar o mais possvel as peias do acaso, estabelecendo as bases para um comrcio racional do homem com o seu meio ambiente; mais precisamente: a postura racional passou a designar, de modo gradativo, um comportamento de dominao por parte do homem, elaborando racionalmente as suas relaes com a natureza, o homem terminaria abocanhando as vantagens de ver subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais. (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

    Anlise Morfossinttica do Texto. Questo 1 - Julgue os itens seguintes. (A) A questo proposta a do acaso (l.1) pode-se

    afirmar que os as so artigos. (B) Na (l.9) o vocbulo um generaliza o sentido do

    substantivo comrcio racional.

    (C) Em entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal (l.6) o a que antecede o pronome demonstrativo um artigo facultativo.

    (D) Na (l.11) as duas ocorrncias do a em: subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais, pode-se afirmar que desempenham a mesma funo morfossinttica.

    Resolues Comentadas Questo 1.

    (A) Falso. O primeiro a artigo e determina questo. J em a do acaso, temos um artigo com valor de pronome demonstrativo = aquela. A questo proposta a (aquela questo) do acaso. Dica: Os artigos podem ter valor de pronome demonstrativo e para reconhec-los substitua por = aquele(s), aquela(s), aquilo(s). Ex. Citei as provas da Esaf, e no s da FGV. (= aquelas provas da FGV)

    Saiba Mais - O que anlise morfolgica: o estudo das classes gramaticais, das estruturas das palavras. - De acordo com a NGB, so dez as classes gramaticais, embora a interjeio, vocbulo-frase, fique excluda dessa relao. O que a Nomenclatura Gramatical Brasileira NGB? Nomenclatura Gramatical organizada por comisso de professores designada pelo Ministrio da Educao e Cultura, em abril de 1957. Entrou em vigor nas escolas a partir do ano de 1959. Classes Morfolgicas - Classes Variveis: numeral, artigo, verbo, adjetivo, substantivo, pronome. Memorize assim: NA VASP As classes so variveis, pois flexionam principalmente em gnero e nmero. - Classes Invariveis: advrbio, conjuno, preposio, interjeio. Memorize assim: A CPI As classes so invariveis, pois no flexionam em gnero e nmero. Muita ateno nas Articulaes Morfossintticas: - Funo bsica: verbo (transitivo ou intransitivo) - Funes relacionais (conectivos): conjunes, preposio, verbo de ligao. - Funes estruturais: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, numeral, advrbio. - Funes estilsticas: interjeio e palavras denotativas. Complicou? Calma. Um pouco de pacincia. Todas as articulaes sero abordadas a partir dos prximos textos.

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    2 Produzindo Resultados Positivos

    Questo 1.

    (B) Verdadeiro. Um comrcio racional o substantivo comrcio est empregado em sentido amplo, genrico.

    Saiba Mais Conhea um pouco mais o artigo Conceito: Artigo a palavra varivel em gnero (masc. /fem.) e nmero (sing./pl.) que precede o substantivo, determinando-o de modo preciso ou vago, indicando-lhe o gnero e o nmero.

    Formas Simples

    Artigo Definidos Artigos Indefinidos

    Singular Plural Singular Plural

    Masculino o os Masculino um uns

    Feminino a as Feminino uma umas

    Questo 1.

    (C) Falso. Em entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal (l.7), trata-se de uma preposio.

    Saiba Mais Preposio a palavra invarivel que une termos de uma orao, estabelecendo entre eles variadas relaes.

    Levaram o carro de Roberto (idia de posse) Classificao das preposies As preposies podem ser: essenciais: palavras que s funcionam como preposio.

    So elas: a com em por ante contra entre sem aps de para sob trs desde perante sobre

    acidentais: so palavras de classes diferentes que, eventualmente, desempenham funo prepositiva.

    So elas: afora como conforme consoante durante exceto fora mediante menos salvo segundo visto

    Combinao e contrao da preposio Combinao: a preposio no sofre perda de fonemas. D-se a combinao com: preposio a + artigos definidos o, os: Fomos ao mdico. preposio a + advrbio onde: Aonde estamos indo? Contrao: quando a preposio sofre perda de fonemas. D-se a contrao com as preposies: de + artigos de + pronome pessoa

    de + o(s) = do(s) de + ele(s) = dele(s de + a(s) = da(s) de + ela(s) = dela(s) de + um = dum de + uma = duma de + uns = duns de + umas = duma

    de + pronomes demonstrativos de + advrbios de + este(s) = deste(s) de + aqui = daqui de + esta(s) = desta(s) de + a = da de + esse(s) = desse(s) de + ali = dal de + essa(s) = dessa(s) de + aquele(s) = daquele(s) de + aquela(s) = daquela(s) de + isto = disto de + isso = disso de + aquilo = daquilo de + o(s) = do(s) de + a(s) = da(s)

    a + artigo feminino a + a(s) = (s)

    Locues prepositivas a unio de duas ou mais palavras com funo de preposio. Veja os exemplos

    abaixo de junto a antes de por cima de a respeito de a fim de defronte de a par de em vez de debaixo de por baixo de diante de acima de por detrs de ao lado de para com depois de alm de apesar de por diante de em torno de por causa de

    Saiba tudo sobre as Interjeies. Interjeio a palavra invarivel usada para exprimir

    emoes e sentimentos. Uma interjeio pode ser usada para expressar as mais diversas emoes, mas, relacionemos as principais interjeies e seus estados emocionais correspondentes.

    advertncia: Alerta! Ateno! Calma! Cuidado! Devagar! Fogo! Olha! Sentido! Calma!

    afugentamento: Fora! Passa! Sai! Rua! X! alegria: Ah! Eh! Oh! Oba! Viva! Aleluia animao: Avante! Eia! Vamos! Coragem! Fora! aplauso: Apoiado! Bravo! Bis! Parabns! Isso! chamamento: Oi! ! Ol! Al! Psit! desejo: Que me dera! Se Deus quiser! Oxal! Tomara dor: Ah! Oh! Ai! Ui espanto: Puxa! Oh! Xi! Uai! U silncio: Psiu! Pst! Silncio! Quieto! concordncia: Claro! timo! Sim! desacordo: Ora! Barbaridade!

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    3 Produzindo Resultados Positivos

    pena: coitado! satisfao: Boa! Oba! Opa! Upa! saudao: Ol! Oi! Salve! Adeus! Locuo interjetiva So duas ou mais palavras com valor de interjeio. Veja

    alguns exemplos: Meu Deus! Puxa vida! Ora bolas! Que pena! Ora essa! Cruz-credo! Santo Deus! Pobre de mim!

    Questo 1.

    (D) Falso. Na expresso: subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais o primeiro a um artigo, na funo sinttica de Adjunto Adnominal, que determina o substantivo natureza. J o segundo a uma preposio e as preposies no desempenham funo sinttica.

    Saiba Mais Morfossintaxe do artigo O artigo sempre estar acompanhado um substantivo. Justamente por isso, o artigo sempre estar, na orao, exercendo a funo sinttica de adjunto adnominal do substantivo a que estiver se referindo.

    O que anlise morfossinttica? J estudamos que as palavras so estudadas pela Morfologia. Se observarmos a funo das palavras dentro da orao teremos uma anlise sinttica. E unio das duas anlises chamamos anlise morfossinttica.

    Ex. O cidado pagou o imposto Previdncia. Morfologicamente a palavra cidado um

    substantivo. Sintaticamente o ncleo do sujeito.

    Morfologicamente o o artigo definido que determina o substantivo cidado. Sintaticamente um adjunto adnominal.

    Morfologicamente imposto e Previdncia so substantivos.

    Sintaticamente so ncleos do Objeto Direto e Objeto Indireto respectivamente.

    Complicou um pouco? Essas articulaes

    morfossintticas sero aprofundadas mais para frente. Continue!

    Texto II

    Na semana passada, uma mulher dirigindo um carro numa rea desrtica da Arbia Saudita trombou com outro veculo e morreu. Em qualquer sociedade de hbitos civilizados, o acidente se perderia nas estatsticas sobre o trnsito. No reino comandado pelo prncipe Abdullah, o maior produtor de petrleo do mundo, virou Manchete de

    jornal. Motivo: as mulheres so proibidas por lei de dirigir. O episdio voltou a chamar a ateno para a difcil situao das mulheres na Arbia Saudita, uma monarquia regida pelo cdigo medieval de uma seita puritana do Isl. Alm de proibidas de dirigir, as sauditas devem andar com o corpo totalmente coberto e no podem sair de casa sem a companhia de um parente do sexo masculino. Homens e mulheres so impedidos de trabalhar juntos, exceto nos hospitais. A polcia religiosa est atenta ao mnimo deslize em pblico o que pelo menos numa ocasio teve resultados trgicos. H dois anos, durante um incndio numa escola feminina, os policiais impediram que as alunas deixassem o prdio em chamas por estarem sem o vu. Quinze adolescentes morreram carbonizadas.

    (VEJA 02 de junho de 2004). Anlise do texto Na linha (l.1) tem-se o emprego de dois artigos

    indefinidos: ... uma mulher..., um carro.... Os artigos empregados so indefinidos e tm a funo

    elementar de generalizar os substantivos com os quais esto relacionados. Representa qualquer mulher e qualquer carro.

    Na (l.2 e 3) tem-se o emprego de dois artigos definidos: ... o acidente..., o trnsito....

    No se trata de qualquer acidente, refere-se ao acidente envolvendo a mulher saudita. Tambm no se trata de qualquer trnsito, o autor do texto faz aluso aos acidentes envolvendo o trnsito de veculos.

    Na linha (l.1) Na semana passada... e na (l.3) No reino comandado... h uso de artigo contrado com preposio. Atente-se para o valor semntico do artigo, pois no se trata de qualquer semana e sim aquela que envolveu o acidente de trnsito. Da mesma forma que no se trata de qualquer reino e sim aquele governado pelo prncipe Abdullah.

    Tem-se o registro na (l.9) e na (l.10) das formas: ... numa ocasio, ,...numa escola, trata-se da contrao do artigo indefinido (em + uma). Atente-se que uma ocasio e uma escola generalizadas.

    Do ponto de vista semntico est o primordial valor atualizador do artigo, de que decorrem os demais valores contextuais: o artigo definido identifica o objeto designado pelo nome a que se liga, delimitando-o, extraindo-o de entre os objetos da mesma classe, como aquele que j foi (ou ser imediatamente) conhecido do ouvinte. (BECHARA, ano, p. )

    Uso obrigatrio do artigo 1Caso: obrigatrio o artigo definido entre o numeral

    (ambos) e o substantivo a que se refere. O diretor do rgo solicitou a presena de ambos os

    funcionrios. A secretria deve protocolar ambas as pastas. 2Caso: obrigatrio o artigo definido junto dos nomes

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    4 Produzindo Resultados Positivos

    prprios, quando se quer indicar familiaridade. Entreguei os documentos timbrados ao Marcelo do

    Protocolo. Ateno: suprime-se o artigo quando se tratar de

    personalidade clebre. Rui Barbosa parecia alheio discusso. (personagem

    histrica) O Rui parecia alheio discusso. ( pessoa ntima ou

    conhecida) 3Caso: No se une com preposio o artigo que faz

    parte do nome de revistas, jornais, obras literrias. Li a notcia em O Estado de S. Paulo A notcia foi publicada em O Globo 4 Caso: Usa-se o artigo definido com o superlativo. Os alunos conseguiram resolver as questes mais difceis. Resolveram as mais difceis questes. Ateno: Considera-se errada, neste caso, a repetio do

    artigo. Consegui resolver as questes as mais difceis. 5caso: O artigo definido tambm empregado para

    indicar a espcie inteira; isto , usa-se o singular com referncia pluralidade dos seres:

    O homem mortal. [ = todos os homens] Dizem que o brasileiro cordial. [ = todos os brasileiros] Uso proibido do artigo 1Caso: No se usa artigo antes de pronomes de

    tratamento, com exceo de dona, senhora , senhorita e Madame.

    Vossa Excelncia resolver os problemas de Sua Senhoria.

    Admiram Vossa Alteza. O que o senhor deseja? A senhorita no vai ao curso! No vi a senhora ontem. 2Caso: No se usa artigo depois do pronome relativo

    cujo (e flexes). O autor cujo livro l Machado de Assis. A lei a cujos artigos me refiro foi abolida. 3 Caso: No se emprega artigo diante da maioria dos

    nomes de lugar. Passaram o carnaval em Salvador. Florianpolis a capital de Santa Catarina. Braslia a capital do Brasil. Ateno: Se o nome de lugar vier especificado,

    qualificado, o uso do artigo ser obrigatrio. A bela Florianpolis destaca-se pela beleza. A Braslia das mulheres charmosas me encanta. Ateno: Alguns nomes de lugar vm antecipados de

    artigo ( em especial, os nomes de continentes e os derivados de nome comum).

    a Bahia as Amricas o Rio de Janeiro a Argentina.

    4caso: O artigo omitido com o possessivo em certas

    expresses feitas, estereotipadas, cristalizadas na lngua portuguesa.

    Exemplos de expresses estereotipadas: em nosso poder, a seu bel-prazer, por minha vontade, cada um a seu turno, a meu modo, em meu nome, a seu pedido, a meu ver, etc.

    Ex. A meu ver o ofcio deveria ter sido entregue. 5 caso: Quando o possessivo faz parte de um vocativo,

    no admite o artigo. Vem c, meu amor. 6caso: No se usa o artigo indefinido antes de pronome

    de sentido indefinido, como: certo, outro, qualquer, tal. Vi Laura em (uma) tal consternao que achei melhor

    ficar quieto. Encontrei (uma) certa resistncia quando sugeri que discutssemos o assunto em (uma) outra ocasio.

    Uso facultativo do artigo 1 Caso: Pronome Indefinido TODO a) emprega-se artigo depois do pronome indefinido todo

    quando se quer dar idia de inteiro, totalidade. b) omite-se o artigo quando se quer dar idia de

    qualquer, idia genrica, Ele leu todo o processo. ( o processo inteiro) Todo homem mortal. (qualquer homem) Toda a cidade comemorou o aniversrio. (a cidade

    inteira) Toda cidade comemorou o aniversrio. (qualquer cidade,

    cada cidade) 2 Caso: facultativo diante dos pronomes possessivos. Deixei meu palet no escritrio. = Deixei o meu palet no

    escritrio. Busquei sua amiga na festa. = Busquei a sua amiga na

    festa. 3 Caso: No se dever usar artigo antes das palavras casa

    (no sentido de lar, moradia, residncia e palcio) e terra (no sentido de cho firme).

    Vim de casa, estive em casa, vou a palcio, no estive em palcio.

    Estive em terra, iremos por terra. Observao: Se vier especificada a palavra recebe o

    artigo. Estive na casa dos amigos. Vim da casa de minha namorada. Vou ao Palcio Pedro Ludovico Teixeira. Estive na terra dos pigmeus. Iremos pela terra dos anes. Particularidades do artigo

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    5 Produzindo Resultados Positivos

    1 Caso: O artigo pode substantivar qualquer palavra. Como resposta recebeu um no do governo (no =

    advrbio de negao substantivado). O jantar ser servido em breve (jantar = verbo

    substantivado). 2Caso: O artigo indefinido anteposto a um numeral

    revela quantidade aproximada. Chegaram s uns quatro deputados. Exclamei em voz alta umas trs vezes. 3 Caso: No plural, todos, todas sempre viro seguidos

    de artigo, exceto se houver palavra que o exclua, ou numeral no seguido de substantivo.

    Todos os grevistas chegaram. Todos estes grevistas chegaram. Todos sete chegaram. Todos os sete grevistas chegaram 4caso: D. Pedro II, imperador do Brasil, dava longos

    passeios pelos jardins do Palcio. Dir-se-ia o imperador se D. Pedro II tivesse sido o nico e

    no um imperador do Brasil.

    Texto III

    Vinte e quatro sculos atrs, Scrates, Plato e Aristteles lanaram as bases do estudo cientfico da sociedade e da poltica. Muito se aprendeu depois disso, mas os princpios que eles formularam conservam toda a sua fora de exigncias incontornveis. O mais importante a distino entre o discurso dos agentes e o discurso do cientista que o analisa. Doxa (opinio) e episteme (cincia) so os termos que os designam respectivamente, mas estas palavras tanto se desgastaram pelo uso que, para torn-las novamente teis, preciso explicar o seu sentido em termos atualizados. Foi o que fez Edmund Husserl com a distino entre discurso pr-analtico e o discurso tornado consciente pela anlise de seus significados embutidos.

    Por exemplo, na linguagem corrente, podemos opor o comunismo ao anticomunismo como duas ideologias. No entanto, comunismo uma ideologia, mas o anticomunismo no uma ideologia, a simples rejeio de uma ideologia.

    analisando e decompondo compactados verbais como esse e comparando-os com os dados disponveis que o estudioso pode chegar a compreender a situao em termos bem diferentes daqueles do agente poltico. Mas tambm certo que os prprios conceitos cientficos da obtidos podem incorporar-se depois no discurso poltico, tornando-se expresses da doxa. isso, precisamente, o que se denomina uma ideologia: um discurso de ao poltica composto de conceitos cientficos esvaziados de seu contedo analtico e imantados de carga simblica. Ento, preciso novas e novas anlises para neutralizar a mutao da cincia e ideologia.

    (Olavo de Carvalho, com cortes).

    Questo 2- (A) Na (l.1) temos o emprego de numerais ordinais. (B) Em Muito se aprendeu depois disso, mas os

    princpios que eles formularam conservam toda a sua fora de exigncias incontornveis. A conjuno mas introduz idia adversativa.

    (C) correto afirmar que por derivao imprpria estudioso (l.13) um adjetivo.

    (D) Na (l.17) novas e novas caracterizam as anlises. Resolues Comentadas Questo 2

    (A) Falso - Trata-se de numerais Cardinais. Saiba Mais Numeral uma palavra que exprime nmero de ordem, mltiplos ou frao. Classificao 1 Cardinais: um, dois, trs, sete, catorze, cinqenta, milho, bilho etc. 2 Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, etc. 3 Fracionrio: meio, um tero, um sexto, vinte avos, centsimo, milionsimo etc. 4 Multiplicativos: dobro, triplo, qudruplo, ctuplo, dcuplo etc.

    Questo 2

    (B) Verdadeiro. As conjunes so conectivos utilizados nas articulaes das idias.

    Saiba Mais

    Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos de uma mesma orao.

    Joaquim escorregou e machucou a cabea. Eu sei que voc no foi aula hoje Classificao das conjunes a) Conjunes coordenativas: ligam duas oraes

    independentes. So elas: aditivas: quando estabelecem uma relao de soma

    entre dois termos ou duas oraes. So elas: e, nem, no s... mas tambm.

    Carlos no veio reunio nem ligou avisando. adversativas: estabelecem uma relao de oposio

    entre as oraes. So elas: mas, porm, contudo, entretanto, no obstante, todavia.

    Quero contar-lhe uma coisa mas tenho medo alternativas: estabelecem uma relao de alternncia

    entre as oraes. So elas: ou, ora...ora, ou...ou, quer...quer, j...j, seja...seja.

    Ora estuda, ora dorme. conclusivas: exprimem idia de concluso ou

    conseqncia entre as oraes. So elas: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, assim, por isso, por conseguinte, ento.

    O homem pensa, logo existe. explicativas: estabelece uma idia de explicao entre

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    6 Produzindo Resultados Positivos

    duas oraes. So elas: pois (anteposto ao verbo), porque, porquanto, que.

    Ele agentou a polmica, pois provocou bastante. b) Conjunes subordinativas: ligam duas oraes

    dependentes. So elas: temporais: exprimem idia de tempo. So elas:

    quando, enquanto, depois que, logo que, sempre que, seno quando.

    Quando voc me deixou, quase morri. condicionais: exprimem condio. So elas: se, salvo

    se, caso, contanto que, uma vez que, dado que, a menos que. Se no chover amanh, iremos ao clube. causais: exprimem idia de causa. So elas: porque,

    porquanto, visto que, visto como. Janaina no comprou o carro porque no teve dinheiro. finais: exprimem idia de finalidade. So elas: para

    que, a fim de que, porque (=para que), que. Correu muito para que no chegasse atrasado. comparativas: estabelecem comparao. So elas: que,

    do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior), qual (depois de tal), como, assim como, bem como, que nem.

    Ela como sua me, alegre. concessivas: exprimem concesso. So elas: embora,

    ainda que, posto que, por muito que. Embora estivesse exausta, fui trabalhar. conformativas: exprimem idia de conformidade. So

    elas: como, conforme, consoante, segundo. Entreguei o relatrio, conforme voc pediu. consecutivas: exprimem com a segunda orao uma

    conseqncia ou resultado do que foi declarado na primeira. So elas: to, tal, tanto, tamanho... que.

    A dor era to forte que no pude sair proporcionais: exprimem idia de aumento ou

    diminuio, de simultaneidade. So elas: quanto mais...tanto mais, quanto menos...tanto menos, quanto mais, medida que, proporo que, quanto mais...mais, quanto mais...menos, quanto menos...mais.

    Quanto mais se vive, mais se aprende. integrantes: introduzem a segunda orao que

    completa o sentido da primeira. So elas: que, se, como. Espero que voc seja feliz. Locues conjuntivas so duas ou mais palavras que tem

    o valor de conjuno. Veja algumas: ainda que medida que por conseqncia visto qu

    Questo 2

    (C) Falso. Na (l.13) estudioso no uma adjetivo, trata-se do particpio do verbo estudar com valor de substantivo. Atente-se que o substantivo est precedido de artigo.

    Saiba Mais O que Derivao Imprpria? comum ouvirmos expresses como "manifestao monstro", "concerto monstro" ou "comcio monstro". Se olharmos no dicionrio, vamos conferir que "monstro" , primeiramente, um ser assustador, pavoroso. Trata-se em primeiro lugar de um nome, um substantivo. Mas veremos tambm que "monstro" adjetivo, com a acepo de "muito grande", "fora do comum". Quando dizemos "espetculo monstro", por exemplo, usamos a palavra "monstro" como adjetivo, para qualificar. Passa a significar "grande", "muito grande", "excessivamente grande". O emprego de uma palavra fora de sua classe gramatical usual tem um nome: derivao imprpria. Exemplos: O andar das pessoas nos incomoda.. (verbo que virou substantivo) Aquele engraado no veio.. (adjetivo que virou substantivo) Seu no no vale como resposta.. (o primeiro no era advrbio que virou substantivo)

    Questo 2

    (D) Verdadeiro. Tratam se de adjetivos restritivos.

    Saiba Mais O adjetivo tem a funo de expressar caractersticas, qualidades, estados, etc., dos seres. DICA o adjetivo se refere sempre a um substantivo. Ayrton Senna foi um excelente piloto. -LOCUO ADJETIVA Locuo adjetiva uma expresso constituda, geralmente, por preposio + substantivo e serve para dar caractersticas ao seres. A regio de indstrias do Curado precisa de mais incentivos.. As rvores sem flores simbolizam o outono.. -FLEXO DO ADJETIVO (i) Gnero: masculino e feminino; (ii) Nmero: singular e plural; (iii) Grau: comparativo e superlativo. GNERO DO ADJETIVO O adjetivo flexiona-se no mesmo gnero do substantivo a que se refere: Menino atrevido. (substantivo masculino adjetivo masculino) Menina atrevida. (substantivo feminino adjetivo feminino) Quanto ao gnero o adjetivo pode ser: - Uniformes; - Biformes. UNIFORMES

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    7 Produzindo Resultados Positivos

    Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma forma tanto para o masculino como para o feminino. Homem gentil/ Mulher gentil. Precisamos lutar por interesses comuns.. A causa comum defendida por todos.. BIFORMES Os adjetivos biformes possuem duas formas distintas; uma para o masculino e outra para o feminino. O professor portugus/ A professora portuguesa Macarro cru/ Pizza crua Os adjetivos biformes so formados pelas mesmas regras de flexo do substantivo (formao do feminino). NMERO DO ADJETIVO O adjetivo flexiona-se em nmero (singular/plural) para concordar com o substantivo que se refere. Casa desarrumada substantivo singular adjetivo singular Olhos azuis substantivo plural adjetivo plural DICA: na maioria das vezes os adjetivos fazem o plural seguindo as mesmas regras do substantivo. Carro novo/ Carros novos Co feroz/ Ces ferozes Ternos azul/ Ternos azuis PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS Flexionamos, em geral, apenas o ltimo elemento do adjetivo composto. Podemos seguir os seguintes passos para formar o plural dos adjetivos compostos: - analisamos o ltimo termo, isoladamente: se for adjetivo, vai para o plural. Se ele, sozinho, no for adjetivo, permanece no singular; - o primeiro elemento permanece sempre no singular. Lutas greco-romanas Turistas luso-brasileiros Entidades scio-econmicas Olhos verde-claros Observaes: existem algumas excees no plural dos adjetivos compostos, por exemplo: Azul-marinho/azul celeste permanecem sempre invariveis; Surdo-mudo flexionam-se os dois elementos; Adjetivos que se referem cor e o segundo elemento um substantivo permanecem invariveis. Crianas surdas-mudas Calas azul-marinho Cortinas azul-celeste Tintas branco-gelo Camisas verde-limo Permanecem, tambm, invariveis adjetivos com a composio. COR + DE + SUBSTANTIVO. Exemplos:

    Blusa cor-de-rosa/ Blusas cor-de-rosa GRAU DO ADJETIVO O grau do adjetivo demonstra a intensidade com que o adjetivo caracteriza substantivo. H dois graus: - comparativo; - superlativo. GRAU COMPARATIVO Estabelece uma comparao entre dois seres de uma mesma caracterstica que ambos possuem. H trs tipos de grau comparativo:

    (i) comparativo de superioridade: mais + adjetivo + que (do que) Joo mais inteligente que Gabriel.. Esse carro mais caro do que rpido.. (ii) comparativo de igualdade: to + adjetivo + quanto (como) A sua casa to luxuosa quanto a minha.. O linux to seguro quanto o Windows.. (iii) comparativo de inferioridade: menos + adjetivo + que Juliana menos alta que Karla.. GRAU SUPERLATIVO Usa-se o grau superlativo para intensificar uma caracterstica de um ser em relao a outros seres. Subdivide-se em: - superlativo absoluto que pode ser sinttico ou analtico; - superlativo relativo que pode ser de superioridade ou inferioridade. SUPERLATIVO ABSOLUTO Analtico: composto por palavras que do idia de intensidade + adjetivo. Ele um empresrio muito competente.. O co do vizinho extremamente violento.. Sinttico: composto pelo adjetivo + sufixo. As duplas sertanejas so riqussimas.. Ele um fortssimo candidato.. SUPERLATIVO RELATIVO - De superioridade: o mais + adjetivo + de Esse carro o mais sofisticado do mercado.. - De inferioridade: o menos + adjetivo + de Jlio o menos interessado da classe.. Os adjetivos bom, mau, pequeno e grande possuem formas particulares para o comparativo e para o superlativo. Veja a tabela: ADJETIVO COMPARATIVO SUPERLAT

    SINTTICO

    BOM MELHOR QUE TIMO

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    8 Produzindo Resultados Positivos

    MAU PIOR QUE PSSIMO O PIOR DE GRANDE MAIOR QUE MXIMO O MAIOR DE PEQUENO MENOR QUE MNIMO O MENOR DE

    Texto IV (Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF 2003)

    O carter tico das relaes entre o cidado e o poder est naquilo que limita este ltimo e, mais que isso, o orienta. Os direitos humanos, em sua primeira verso, como direitos civis, limitavam a ao do Estado sobre o indivduo, em especial na qualidade que este tivesse, de proprietrio. Com a extenso dos direitos humanos a direitos polticos e sobretudo sociais, aqueles passam pelo menos idealmente a fazer mais do que limitar o governante: devem orientar sua ao. Os fins de seus atos devem estar direcionados a um aumento da qualidade de vida, que no se esgota na linguagem dos direitos humanos, mas tem nela, ao menos, sua condio necessria, ainda que no suficiente. (Renato Janine Ribeiro, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.140) Questo 3

    (A) Na (l.6) no classifica-se como advrbio de negao.

    (B) H paralelismo sinttico entre o substantivo ao (l.3) e atos(l.6).

    (C) Na (l.7) o substantivo direitos classificado como substantivo concreto.

    Resolues Comentadas Questo 3

    (A) Verdadeiro Saiba Mais Advrbio a palavra invarivel que exprime circunstncia e modifica o verbo, o adjetivo e at mesmo o prprio advrbio. Os atletas correram muito.. correram: verbo muito: advrbio

    Maria estava muito feliz.. muito: advrbio feliz: adjetivo Classificao dos advrbios

    Os advrbios so classificados, de acordo com a circunstncia que exprimem. lugar: aqui, a, ali, c, l, acol, alm, longe, perto, dentro, adiante, defronte, onde, acima, abaixo, atrs, algures (= em algum lugar), alhures (=um outro lugar), nenhures (=em nenhum lugar), em cima, de cima, direita, esquerda, ao lado, de fora, por fora, etc. tempo: hoje, ontem, anteontem, amanh, atualmente, brevemente, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, antes, depois, j, agora, ora, ento, outrora, a, quando, noite, tarde, de manh, de vez em quando, s vezes, de repente, hoje em dia, etc.

    modo: bem, mal, assim depressa, devagar, rapidamente, lentamente, facilmente, ( e a maioria dos adjetivos terminados em -mente), s claras, s pressas, vontade, toa, de cor, de mansinho, de ccoras, em silncio, com rancor, sem medo, frente a frente, face a face, etc. afirmao: sim, decerto, certamente, efetivamente, seguramente, realmente, sem dvida, por certo, com certeza, etc. negao: no, absolutamente, tampouco, de modo algum, de jeito nenhum, etc. intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda, bastante, assaz, demais, tanto, deveras, quanto, quase, apenas, mal, to, de pouco, de todo, etc. dvida: talvez, qui, acaso, porventura, provavelmente, etc. Advrbios interrogativos podem expressar circunstncias de: lugar: onde, aonde, de onde tempo: quando modo: como causa: por que, por qu Flexo do advrbio Alguns advrbios flexionam-se no comparativo e no superlativo. grau comparativo: De igualdade: to+advrbio+quanto Cheguei to cedo quanto queria. De superioridade: mais+advrbio+que Cheguei mais cedo que queria. De inferioridade: menos+advrbio+que Cheguei menos cedo que queria. grau superlativo: Analtico: Minha amiga mora muito longe. Sinttico: No a visito porque ela mora longssimo. O uso de advrbios no grau diminutivo pode indicar afetividade ou intensidade. Estou chegando pertinho, pertinho. Estive l agorinha.

    Locues adverbiais a unio de duas ou mais palavras que equivalem a um advrbio, forma-se de preposio mais um substantivo ou advrbio. Veja alguns exemplos:

    s vezes s escuras s claras s cegas s pressas vez por outra de tempos em tempos de onde em onde

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    9 Produzindo Resultados Positivos

    de qualquer modo de cima de cor de propsito em breve de quando em vez pouco a pouco

    (B) Falso.

    Lembre-se: Quando comandos de questes tratarem de paralelismo sinttico, as palavras ou termos destacados devem exercer a mesma funo sinttica. Observe: H paralelismo sinttico no que concerne aos substantivos destacados no texto abaixo: A moa entrou e viu o copo estendido no cho. Ela no esperava viver tal situao.. (Ambos exercem a funo sinttica de objeto direto, respectivamente do verbo viu e viver.).

    (C) Falso. Trata-se de substantivo abstrato.

    Saiba Mais

    SUBSTANTIVO a palavra que d nome aos seres. Eles podem ser classificados da seguinte forma:

    CLASSIFICAO DO SUBSTANTIVO CONCRETO: aquele que indica a existncia de seres reais ou imaginrios.

    Reais > Brasil. Imaginrios > bruxa. ABSTRATO: aquele que indica sentimentos, qualidades,

    aes, estados e sensaes. Sentimento: amor, dio, paixo; Qualidade: honestidade, fidelidade; Aes: trabalho, doao; Estado: vida, solido, morte; Sensao: calor, frio. COMUNS: aquele que indica elementos de uma mesma

    espcie. Criana, cidade, livro. PRPRIO: aquele que indica um ser em particular. Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil. Observao: o substantivo coletivo um substantivo

    comum que, mesmo no singular indica um agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espcie.

    Constelao estrelas; Cfila camelos. Vejamos alguns substantivos coletivos: Alcatia lobos; Arquiplago ilhas;

    Banca examinadores, advogados; Boiada bois; Cacho bananas, uvas; Dcada perodo de dez anos; Discoteca discos; Enxame abelha, insetos; Esquadrilha avies; Fauna animais de uma regio; Frota carros, nibus; Lustro perodo de cinco anos; Manada bois, porcos; Pinacoteca quadros; Quadrilha ladres; Rebanho gado, ovelhas; Resma quinhentas folhas de papel; Sculo perodo de cem anos; Trinio perodo de trs anos; Vocabulrio palavras. FORMAO DO SUBSTANTIVO Quanto formao o substantivo pode ser: Primitivo;

    derivado; simples; composto. PRIMITIVO D origem a outras palavras. Exemplos: pedra, ferro,

    vidro. DERIVADO originado atravs de outra palavra. Exemplos: pedreira,

    ferreiro, vidraaria. SIMPLES Apresenta apenas um radical na sua formao.

    Exemplos: vidro, pedra. COMPOSTO Apresenta dois ou mais radicais na sua formao.

    Exemplos: pernilongo, couve-flor. FLEXO DO SUBSTANTIVO Por ser uma palavra varivel o substantivo sofre flexes

    para indicar: (i) Gnero: masculino ou feminino; (ii) Nmero: singular ou plural; (iii) Grau: aumentativo ou diminutivo.

    GNERO DO SUBSTANTIVO Na lngua portuguesa h dois gneros: masculino e

    feminino. Ser masculino o substantivo que admitir o artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a. Exemplos:

    O avio/ o calado/ o leo A menina/ a camisa/ a cadeira SUBSTANTIVO BIFORME Na indicao de nomes de seres vivos o gnero da

    palavra est ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o

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    10 Produzindo Resultados Positivos

    feminino. Exemplos: Garoto substantivo masculino indicando pessoa do

    sexo masculino; Garota substantivo feminino indicando pessoa do sexo

    feminino. FORMAO DO FEMININO O feminino pode ser formado das seguintes formas: - trocando a terminao o por a: Moo/ moa Menino/ menina - trocando a terminao e por a: Gigante/ giganta Mestre/ mestra - acrescentando a letra a: Portugus/ portuguesa Cantor/ cantora - mudando-se ao final para , ao, ona: Catalo/ catal Valento/ valentona Leo/ leoa - com esa, essa, isa, ina, triz: Conde/ condessa Prncipe/ princesa Poeta/ poetisa Czar/ czarina Ator/ atriz - por palavras diferentes: Cavaleiro/ amazona Padre/ madre Homem/ mulher SUBSTANTIVOS UNIFORMES H substantivos que possuem uma s forma para

    indicar tanto o masculino quanto o feminino. Podemos classific-los em: epicenos; sobrecomuns; comuns de dois gneros.

    EPICENOS So substantivos que designam alguns animais e tm um

    s gnero. Para indicar o sexo so utilizadas as palavras macho ou fmea. Exemplos:

    Cobra macho/ cobra fmea Peixe macho / peixe fmea Jacar macho/ jacar fmea SOBRECOMUNS So substantivos que designam pessoas e tem um s

    gnero tanto para o masculino como para o feminino. Exemplos:

    A criana masculino ou feminino O indivduo masculino ou feminino

    A vtima masculino ou feminino COMUNS DE DOIS GNEROS So substantivos que apresentam uma s forma para o

    masculino e para o feminino. A distino se d atravs do artigo, adjetivo ou pronome. Exemplos:

    O motorista/ a motorista Meu colega/ minha colega Bom estudante/ boa estudante

    Questes de prova Questo 1-

    O ser humano no pode ser definido em relao a ele mesmo, porque no um sujeito isolado, vive em relao com as coisas, com os outros e com o mundo, mesmo antes de pensar e de falar. Esta presena no somente observvel como tambm um fato vivido, isto , quer dizer que o ser humano se manifesta no ser a cada instante. Nessa responsabilidade, inclui, s vezes, o eu e, s vezes, o outro, num equilbrio que se faz de uma parte entre poder cuidar de si mesmo e, de outra, poder cuidar dos demais. Atravs dessa construo coletiva, os homens fazem e criam sua historia e, nessa construo-criao, o cuidado torna-se um processo, no apenas um ato.Ato este que envolve o cuidar de si e do outro, mais o cuidado como possibilidade de continuidade da espcie, gozar a vida com qualidade e com liberdade. (Adaptado de Carlos Altemir Schmitt, O cuidado e a responsabilidade: refl exo sobre a tica estabelecida no mundo do consumo desmedido, www.crescer.org)

    Questo- Assinale o termo sublinhado do texto que apresenta ambivalncia, ou seja, para conferir coerncia ao texto, tanto pode receber a interpretao de substantivao do verbo quanto a interpretao de substantivo concreto. a) ser b) pensar c) ser d) cuidar e) cuidar

    2. (FCC/2010/TRE-RS/Tcnico Judicirio Programao de Sistemas) A lacuna que deve ser preenchida pela forma grafada como na piada Por qu , ou pela forma por qu, para que esteja em conformidade com o padro culto escrito, a da frase:

    (A) Eu no sei o ...... de sua indeciso. (B) ...... foi to inbil na conduo do problema? (C) Ele est to apreensivo ......? (D) Decidiu-se somente ontem ...... dependia de consulta

    famlia. (E) A razo ...... partiu sem avisar ainda desconhecida. 3. (FCC/2011/TRF 1 Regio/Tcnico Judicirio/Segurana

    e Transporte) ...porque tudo l foi feito ali mesmo... A grafia da palavra destacada acima est correta, como

    acontece com a sublinhada em:

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    11 Produzindo Resultados Positivos

    (A) No sabia porque deveria incrimin-lo, por isso no o culpou de nada.

    (B) Reconheceram-lhe o mrito porque foi ela quem garantiu o excelente acordo.

    (C) Perguntou-me a razo de minhas restries ao programa, mas ele bem sabe porque.

    (D) Porque haveria de contrariar suas orientaes? (E) Busca o porque da polmica, mas no encontra nada

    que a justifique. 4. (FCC/2012/TRF-2 Regio/Analista Judicirio/rea

    Administrativa) Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:

    (A) Se o por qu da importncia primitiva de Paraty estava na sua localizao estratgica, a importncia de que goza atualmente est na relevncia histrica porque reconhecida.

    (B) Ningum teria porque negar a Paraty esse duplo merecimento de ser poesia e histria, por que o tempo a escolheu para ser preservada e a natureza, para ser bela.

    (C) Os dissabores por que passa uma cidade turstica devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, porque ela nasceu para disciplinar o turismo.

    (D) Porque teria a cidade passado por to longos anos de esquecimento?

    Criou-se uma estrada de ferro, eis porque. (E) No h porqu imaginar que um esquecimento

    sempre deplorvel; veja-se como e por qu Paraty acabou se tornando um atraente centro turstico.

    Gabarito: Questo 1 C Questo 2 C Questo 3 B Questo 4 C

    Emprego das conjunes 1. (DETRAN/ANAL. DE TRNSITO/08/03/2009) A palavra portanto (L.3) estabelece relao de condio entre segmentos do texto. Construes e usos de interesse particular desrespeitam sistematicamente os cdigos de obra e as leis de ocupao do solo. Invadem o espao pblico, e o resultado uma cidade de edificao monstruosa e hostil ao transeunte. preciso, portanto, que o esprito da blitz na avenida Paulista seja estendido para toda a cidade. 2. (DETRAN/ANAL. DE TRNSITO/08/03/2009) A locuo j que (L.2) estabelece uma relao de comparao no perodo. H, porm, outras mais graves, que se instalam lentamente no organismo, como o aumento da presso arterial e a ocorrncia de paradas cardacas. Estas podem passar despercebidas, j que nem sempre apresentam uma relao to clara e direta com o fator ambiental. De imediato, existe o alerta: onde

    morar em metrpoles? 3. (DETRAN/ANAL. DE TRNSITO/08/03/2009) O termo Todavia (L.1) estabelece uma relao de causa entre as ideias expressas no primeiro e no segundo perodos do texto. Todavia, foi somente aps a Independncia que comeou a se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupao com o isolamento das regies do pas como um obstculo ao desenvolvimento econmico. 4. (IBAMA/ANAL.AMBIENTAL/25/01/2009) Os termos portanto (L.2) e enquanto (L.4), estabelecem idnticas relaes de sentido. Preso em diversas ocasies, s foi definitivamente absolvido em 1. de maro de 1984, quatro anos depois, portanto, de iniciadas as perseguies. De acordo com a conselheira Sueli Bellato, embora o relatrio no tenha se aprofundado na questo, foi possvel constatar que Chico Mendes tambm foi torturado enquanto estava sob custdia de policiais federais. 5. (INMETRO/ PESQUISADOR/23/09/2007) A substituio de Apesar de (L.1) por Embora prejudica a correo gramatical do perodo. Apesar de pequena, a funo do INMETRO fundamental, j que a instituio est contribuindo para a promoo da igualdade social. 6. (IPEA/2008CARGO N.SUPERIOR 14/12/2008) Estariam preservadas a correo gramatical e o sentido original do texto se o termo Enquanto (L.1) fosse substitudo por qualquer uma das seguintes expresses: Ao passo que, Porquanto, Dado que. Enquanto outros pases em desenvolvimento, como China, ndia e Coria, investem na formao de pesquisadores e se transformam em produtores de conhecimentos que dinamizam suas economias, o Brasil no consegue eliminar o fosso que separa as instituies de pesquisa das empresas privadas, nem aumentar o volume de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. 7. (M.C./CARGO N.SUPERIOR/29/11/2008) O emprego de Todavia (L.2) antecipa que a informao seguinte tem sentido contrrio ao da anteriormente formulada. Atualmente, o correio eletrnico ou e-mail o meio de maior adeso utilizado pelos jovens estudantes.Todavia, como no universal, e ainda est inacessvel para muitos, esse canal ocasiona a possvel perda do acesso a informaes importantes. Tambm pode gerar um empobrecimento das relaes sociais, alm de provocar dvidas ou divergncias devidas a informaes conflitantes. 8. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho Nenhum deles, porm, nasceu abaixo do peso ou com algum problema evidente de sade (L.2-3), a conjuno adversativa pode, sem prejuzo para o sentido original do texto, ser substituda por contudo, todavia ou no entanto. O resultado obtido no estudo, publicado na revista PNAS, mostra que a falta de comida, nos primeiros meses de gestao, altera o material gentico dos filhos. Nenhum deles, porm, nasceu abaixo do peso ou com algum problema evidente de sade.

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    12 Produzindo Resultados Positivos

    9. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) O termo mas (L.2) corresponde a qualquer um dos seguintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto. Por ironia, as notcias mais freqentes produzidas pelas pesquisas cientficas relatam no a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agresses impingidas aos oceanos pela ao humana. 10. (PREF.MUNIC.TERES./AGENTE FISCAL/18/05/2008) O termo enquanto (L.1) pode, sem prejuzo para a correo gramatical e para as informaes originais do perodo, ser substitudo por qualquer um dos seguintes: ao passo que, na medida que, conquanto. No ano passado, a produo industrial cresceu 6%, enquanto o emprego aumentou 2,2% e o total de horas pagas pela indstria aumentou 1,8%. 11. (PREF.MUNIC.TERES./AGENTE FISCAL/18/05/2008) A expresso A despeito da (L.1) pode, sem prejuzo para a correo gramatical e as informaes originais do perodo, ser substituda por qualquer uma das seguintes: Apesar da, Embora haja, No obstante a. A despeito da desacelerao econmica nas naes ricas, as cotaes das commodities agrcolas, minerais e energticas persistem em ascenso. Segundo o FMI, os preos dos alimentos subiram 48% do final de 2006 ao incio de 2008. 12. (P.M. VILA VELHA-ES/TC ADMINISTRAO/24/02/2008) Na linha 1, o emprego da conjuno Contudo estabelece uma relao de causa e efeito entre as oraes. Sua sentena foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que ir recorrer ao Tribunal de Justia, sob a alegao de que, se os estabelecimentos penais no puderem receber mais presos, os juzes das varas de execues no podero julgar rus acusados de crimes violentos, como homicdio, latrocnio, seqestro ou estupro. Exatamente na medida em que no mais podemos identificar um paradigma dominante em nosso contexto de pensamento referncia bsica para nossos projetos cientficos, polticos, ticos, pedaggicos e mesmo estticos que nos caracterizamos como vivendo uma crise de paradigmas, e at mesmo uma crise da prpria necessidade e possibilidade de um paradigma hegemnico. Estamos, portanto, em busca de caminhos, de respostas. A histria das ideias e, mais especificamente, a histria da cincia nos revelam, entretanto, que os perodos de crise so extremamente frteis porque abrem novas possibilidades ao pensamento. Nesse sentido, eles permitem o surgimento de alternativas aos modos de pensar anteriores. (Danilo Marcondes, A crise de paradigmas e o surgimento daModernidade. In: Zaia Brando (org.), A crise dos paradigmas ea educao. So Paulo: Cortez, 1994, p.28-29, com adaptaes) Questo13- Infere-se da argumentao do texto que viver uma crise de paradigmas (l.6) caracteriza-se a) pela falta de clareza suficiente para identificar as referncias bsicas dominantes em nossos projetos. b) pela supervalorizao de um paradigma hegemnico para a

    interpretao de nossas necessidades. c) pela dificuldade para aceitar novas alternativas aos modos de pensamento anteriores. d) por no se saber dissociar as perspectivas tericas das perspectivas empricas de realizao de projetos. e) por construir argumentos para evitar a ruptura entre a tradio e a inovao na construo do conhecimento. ...O favoritismo do Partido Democrata tambm citado por alguns exportadores como um fator que pode dificultar as exportaes brasileiras, pois os democratas so considerados mais conservadores do que seus rivais republicanos em matria de comrcio exterior... Questo 14: O termo pois(.12) pode, sem prejuzo para a correo gramatical, ser substitudo por porque, porquanto ou conquanto. MANDE SEU FUNCIONRIO PARA O MAR Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negcios. Dono de fbrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa: voc realmente precisa disto? Alpinista de renome, surfista e ativista ecolgico, ele se levanta de sua mesa e incita os 350 funcionrios da sede da empresa, na cidade de Ventura, na Califrnia, a deixar seus postos e pegar suas pranchas de surfe to logo as ondas sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado: a empresa, que faturou US$ 270 milhes em 2006, foi considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo, em uma reportagem de capa. Isso no quer dizer que seus funcionrios sejam preguiosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe cerca de 900 currculos - como o do jovem Scott Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e passagens por outras empresas, implorou para ser aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o posto). Robinson justificou: Queria trabalhar numa companhia conduzida por valores. Que valores so esses? Negcios podem ser lucrativos sem perder a alma, diz Chouinard. Essa alma est no parque de Yosemite, onde, nos anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo para escalar paredes de granito. Foi quando comeou a fabricar pinos de escalada de alumnio, reutilizveis, uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes mais durveis e de pouco impacto ao meio ambiente. A filosofia do alpinismo - no importa s aonde voc chega, mas como voc chega - foi adotada nos negcios. O lucro no seria uma meta, mas a conseqncia do trabalho bem feito. A empresa foi pioneira no uso de algodo orgnico (depois adotado por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas plsticas usadas e passou a utilizar polister reciclado. Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos, desenvolve pranchas de surfe sem materiais txicos que diz serem mais leves e resistentes que as atuais. Chouinard, que se define como um antiempresrio, virou tema de estudo em escolas de negcios. Quando d palestras em Stanford ou Harvard, no sobra lugar. Nem de p.

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    13 Produzindo Resultados Positivos

    Revista poca Negcios. jun. 2007. (Adaptado) Questo 15 - Assinale a opo cuja classe gramatical do que difere da dos demais. (A) que faturou US$ 270 milhes em 2006, (B) ...que seus funcionrios sejam preguiosos, apesar do ambiente maneiro. (C) ...que abre, (D) que, com dois MBAs no bolso e passagens por outras empresas, implorou... (E) que se define como um antiempresrio, Emprego das Conjunes. 1 E 11 C 2 E 12 E 3 E 13 A 4 E 14 E 5 E 15 B 6 E 7 V 8 V 9 E 10 E

    Lista de exerccios complementares

    Questes de provas

    01. (T.J.RIO DE JANEIRO/ANAL.JUDICIRIO/27/04/2008)

    A respeito das estruturas lingsticas do texto I, marrque certo ou errado. No segundo pargrafo do texto, o termo o que precede que (L.1), fato (L.1) e tempo (L.1) classifica-se como artigo nas trs ocorrncias.

    Machado pode ser considerado, no contexto histrico

    em que surgiu, um espanto e um milagre, mas o que me encanta de forma mais particular o fato de que ele estava, o tempo todo, pregando peas nos leitores e nele mesmo.

    02. (P.M. VILA VELHA-ES/TC

    ADMINISTRAO/24/02/2008) As palavras singular (L.1) e dramtica (L.3) qualificam, respectivamente, os substantivos deciso (L.1) e dimenso (L.3).

    Uma deciso singular de um juiz da Vara de Execues

    Criminais de Tup, pequena cidade a 534 km da cidade de So Paulo, impondo critrios bastante rgidos para que os estabelecimentos penais da regio possam receber novos presos, confirma a dramtica dimenso da crise do sistema prisional.

    03. (P.M. VILA VELHA-ES/GESTO PBLICA/24/02/2008)

    Na primeira linha do texto, os termos azul, dramtico

    qualificam, respectivamente, os substantivos planeta e paradoxo.

    O nosso planeta azul vive um paradoxo dramtico:

    embora dois teros da superfcie da Terra sejam cobertos de gua, uma em cada trs pessoas no dispe desse lquido em quantidade suficiente para atender s suas necessidades.

    04. TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) No

    trecho fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro (L.1), a substituio de dos infernos por infernal manteria a correo gramatical e o sentido do texto.

    Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor

    dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi falncia, mas suas freguesas nunca foram to bonitas, embora to poucas.

    Assinale certo ou errado em relao s idias e a aspectos gramaticais do texto acima.

    05. 06. (SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) A

    palavra segundo est sendo empregada como numeral em: Segundo o Dicionrio Aurlio da Lngua Portuguesa (L.1).

    Segundo o Dicionrio Aurlio da Lngua Portuguesa,

    cidadania a qualidade ou estado do cidado. 07. (SEMEC-PI/PROFESSOR/28/6.2009) Os termos

    Segundo (L.2) e primeiro (L3-4) pertencem mesma classe gramatical.

    Obesidade acmulo de gordura corporal, ocorre 22

    quando a quantidade de energia ingerida supera o gasto energtico, por um tempo considervel. Segundo especialistas, h quatro tipos de obesidade: alimentar, metablica, medicamentosa e gentica. A maioria dos casos se refere ao primeiro.

    08. (MS/REDAO OFICIAL/15/11/2008) O emprego do

    artigo, em o pregar em tudo comparvel ao semear (L.2), coloca os verbos pregar e semear em funo prpria de substantivos.

    No clebre Sermo da Sexagsima, pronunciado em

    1655 na capela real, em Lisboa, lembra Antnio Vieira que o pregar em tudo comparvel ao semear, porque o semear he hua arte que tem mays de natureza que de arte; caya onde cahir.

    09 . (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N.

    SUPERIOR/15/02/2009) Na linha 2, o termo s possvel indica que ser est empregado como verbo, no como substantivo, sinnimo de pessoa.

    As vivncias do tempo e do espao constituem

    dimenses fundamentais de todas as experincias humanas.

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    14 Produzindo Resultados Positivos

    O ser, de modo geral, s possvel nas dimenses reais e objetivas do espao e do tempo.

    10. (ABIN/ OFICIAL DE INTELIG/12/10/2008) A

    substituio de ensinamos-lhes (L.2) por ensinamos a elas preservaria tanto a correo gramatical do texto quanto as relaes semnticas expressas no trecho em questo.

    Um homem do sculo XVI ou XVII ficaria espantado com

    as exigncias de identidade civil a que ns nos submetemos com naturalidade. Assim que nossas crianas comeam a falar, ensinamos-lhes seu nome, o nome de seus pais e sua idade.

    11. (DETRAN/ANAL. DE TRNSITO/08/03/2009) Em

    quem o respira (L.1), o pronome que exerce a funo coesiva de retomar o termo nominal antecedente ar .

    A propsito da poluio do ar, sabendo-se que ela afeta

    no apenas quem o respira, no chegam a surpreender descobertas e constataes recentes.

    12. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) No trecho

    deixa-me experimentar primeiro (L.1), o pronome exerce a funo de complemento das formas verbais deixa e experimentar.

    Mais tarde; deixa-me experimentar primeiro. 13. (MDIC/ANAL.COMRC. EXT./21/09/2008) As duas

    ocorrncias do pronome ela (linha 2 e 3) se referem ao mesmo antecedente: A poltica de comrcio exterior do Brasil (linha1).

    A poltica de comrcio exterior do Brasil envolveu

    historicamente um grande debate nacional. Governo e lideranas sociais a ela vincularam as possibilidades do desenvolvimento econmico, desde as suas origens, na primeira metade do sculo XIX. Em trs perodos, ela foi atrelada a diferentes paradigmas de insero internacional:

    14. (A.U.E.G./AUDITOR INTERNO/08/02/2008) E a

    substituio de daqueles (L.2) por dos prejudica a correo gramatical do texto.

    A nossa herana cultural, desenvolvida atravs de inmeras geraes, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relao ao comportamento daqueles que agem fora dos padres aceitos pela maioria da comunidade.

    15. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) No trecho

    alvio dos que (L.1), a substituio de dos por daqueles prejudica a correo gramatical do perodo.

    O alvio dos que, tendo a inteno de viver

    irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imigrao do Aeroporto Internacional de Barajas no dura

    muito tempo. 16. (IBAMA/ANAL.AMBIENTAL/25/01/2009) Na linha 3, o

    vocbulo cujo estabelece relao sinttico-semntica entre os termos resultado e Comisso de Anistia.

    E ela veio na quarta-feira 10, no palco do Teatro Plcido

    de Castro, em Rio Branco, na forma de uma portaria assinada pelo ministro da Justia, Tarso Genro. Antes, porm, realizou-se uma sesso de julgamento da Comisso de Anistia, cujo resultado foi o reconhecimento, por unanimidade, da perseguio poltica sofrida por Chico Mendes no incio dos anos 80 do sculo passado.

    17. (MCT/CARGO N.SUPERIOR/30/11/2008) Nos

    trechos que desde muito tinham notcias dos nossos dois amigos (L.1) e que a filosofia bastava ao filsofo, e que o suprfluo era um dissolvente , os elementos gramaticais grifados exercem a mesma funo sinttica.

    Cidade e corte, que desde muito tinham notcias dos

    nossos dois amigos, fizeram-lhes um recebimento rgio, mostraram conhecer seus escritos, discutiram as suas idias, mandaram-lhes muitos presentes, papiros, crocodilos, zebras, prpuras. Eles, porm, recusaram tudo, com simplicidade, dizendo que a filosofia bastava ao filsofo, e que o suprfluo era um dissolvente.

    18. (MMA/ANAL. AMBIENTAL/27/04/2008) A

    substituio de com que (L.2) por com a qual prejudica a correo gramatical do perodo.

    A possibilidade de utilizao de um ou de outro

    combustvel, conforme sua necessidade e seu desejo, d ao consumidor uma liberdade de escolha com que ele no contava em experincias anteriores de uso do lcool como combustvel automotivo.

    19. (P.M. VILA VELHA-ES/TC

    ADMINISTRAO/24/02/2008) A correo gramatical do texto seria mantida se o pronome que, em que me escapavam (L.2), fosse substitudo por qu.

    Agora, ao v-lo assim, suado e nervoso, mudando de

    lugar o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, temia que me abordasse para conversar sobre o filho.

    20 .(SEAD/SEEC/PB/PROF.FILOSOFIA/11/01/2009) O

    pronome relativo onde foi empregado como uma referncia a local, como exige a norma padro, em onde os que eram chamados se organizavam para, de comum acordo, deliberar sobre decises (linha 10-11).

    gora (praa pblica onde os que eram chamados se organizavam para, de comum acordo, deliberar sobre decises).

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    15 Produzindo Resultados Positivos

    21. (SEAD/CEHAP/PB/CARGOS N. SUPERIOR/15/02/2009) O pronome relativo cujo (L.3) mostra que o impacto (L.3) que poderia reduzir ou reforar as desigualdades (L. 3-4) o das pesquisas (L.5).

    Entraram em cena, ento, duas variveis, as redes

    sociais e o espao urbano, que ajudaram no entendimento dos mecanismos que associam processos macro e estruturas com aes micro, ligadas ao indivduo e ao comportamento familiar, cujo impacto poderia reduzir ou reforar as desigualdades. Mesmo a religio e o lazer entraram no escopo das pesquisas.

    22. (SEBRAE/TRAINEE/09/03/2008) Preservam-se a

    correo gramatical e a coerncia entre as oraes do texto ao se substituir em que (L.1) por onde.

    Breno o retrato das oportunidades para jovens numa

    empresa em que mais da metade dos funcionrios tm menos de 35 anos.

    23. (SEGER-ES/CINCIAS CONTBEIS/1/2/2008 ) Os

    segmentos cujo avano permanente (L.1) e cuja funo (L.3) equivalem, no texto, respectivamente, a o avano permanente da rea de tecnologia e a funo do farmacoeconomista.

    Muitas dessas ocupaes esto ligadas rea de

    tecnologia, cujo avano permanente cria novas demandas por gente mais especializada.

    (...) ... diagnosticando profissionais que faltam s empresas; e

    o farmacoeconomista, cuja funo analisar a viabilidade econmica de um remdio, incluindo-se a demanda existente e a relao custo-benefcio.

    24. (TCE-TO/CARGOS N. SUPERIOR/08/02/2008) Na linha

    1, o pronome relativo onde se refere ao adjunto adverbial numa cidade.

    Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor

    dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi falncia, mas suas freguesas nunca foram to bonitas, embora to poucas.

    25. (TCE-AC/A.CONTR..EXTERNO/25/05/2008) Na

    orao em que o acaso nos inflige duas ou trs primas de Sapucaia (linha1-2), a substituio de em que por onde manteria o sentido original e a correo gramatical do texto.

    H umas ocasies oportunas e fugitivas, em que o acaso

    nos inflige duas ou trs primas de Sapucaia; outras vezes, ao contrrio, as primas de Sapucaia so antes um benefcio do que um infortnio.

    Questes Gerais de Morfologia 1 E 11 C 21 C

    2 C 12 E 22 C 3 C 13 C 23 C 4 C 14 E 24 C 5 15 E 25 E 6 E 16 C 7 E 17 E 8 C 18 E 9 E 19 E 10 C 20 C

    Acentuao Grfica * A acentuao grfica consiste na aplicao de certos sinais escritos sobre determinadas letras para representar o que foi estipulado pelas regras de acentuao do idioma. Acentos grficos:

    o acento agudo ( ) - colocado sobre as letras a, i, u e sobre o e do grupo em, indica que essas letras representam as vogais tnicas da palavra: carcar, ca, armazm. Sobre as letras e e o, indica, alm de tonicidade, timbre aberto: lpido, cu, lxico.

    OBS: Nem sempre o acento agudo indica vogal aberta. Pode, to somente, quando sobreposto a i e u, assinalar vogal tnica: tmido, ca, tmulo, ba. o acento circunflexo ( ^ ) - colocado sobre as letras a, e e o, indica, alm de tonicidade, timbre fechado: lmpada, pssego, sups, vem, Atlntico.

    o til ( ~ ) - indica que as letras a e o representam vogais nasais: alem, rgo, porto, expe, coraes, m.

    o acento grave ( ` ) - indica a ocorrncia da fuso da preposio a com os artigos a e as, com os pronomes demonstrativos a e as e com a letra a inicial dos pronomes aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo: , s, quele, quilo.

    Regras bsicas As regras de acentuao grfica procuram reservar os acentos para as palavras que se enquadram nos padres prosdicos menos comuns da lngua portuguesa. Disso, resultam as seguintes regras bsicas:

    proparoxtonas - so todas acentuadas. Tm a antipenltima slaba tnica e, nesse caso, a slaba que leva acento. o caso de: lmpada, relmpago, Atlntico, trpego, Jpiter, lcido, ptimo, vssemos, flcido.

    paroxtonas - so as palavras mais numerosas da lngua e justamente por isso as que recebem menos acentos. Tm a penltima slaba tnica. So acentuadas as que terminam em: i, is: txi, beribri, lpis, grtis, jri. us, um, uns, on, ons: vrus, bnus, lbum, parablum, lbuns, parabluns. l, n, r, ei, x,

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    16 Produzindo Resultados Positivos

    ps': incrvel, til, gil, fcil, amvel, den, hfen, plen, ter, mrtir, carter, revlver, jquei, trax, nix, fnix, bceps, frceps, Quops. , s, o, os: m, rf, ms, rfs, bno, rgo, rfos, stos. ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou no de s: gua, rduo, pnei, cries, mgoas, jqueis.

    oxtonas - Tm a ltima slaba tnica. So acentuadas as que terminam em: a, as: Par, vatap, ests, irs, caj. e, es: voc, caf, Urups, jacars. o, os: jil, av, av, retrs, sups, palet, cip, mocot. em, ens: algum, armazns, vintm, parabns, tambm, ningum.

    monosslabos tnicos - so acentuados os terminados em: a, as: p, v, gs, Brs, c, m. e, es: p, f, ms, trs, cr. o, os: s, x, ns, ps, n, p, s.

    Regras Especiais ditongo - abertos tnicos quando em palavras

    oxtonas

    i: anis, atia, papis u: cu, trofu, vu i: constri, di, heri

    hiato - i e u nas condies:

    sejam a segunda vogal tnica de um hiato ; formem slabas sozinhos ou com s na mesma slaba ; no sejam seguidas pelo dgrafo nh ; no forem repetidas (i-i ou u-u) ; no sejam, quando em palavras paroxtonas, precedidas de ditongo ; ex.: a: a-; balastre: ba-la-s-tre; egosta: e-go-s-ta; fasca: fa-s-ca; vivo; vi--vo; herona: he-ro--na; sada: sa--da; sade: sa--de. No se acentuam as palavras oxtonas terminadas em i ou u (seguidos ou no do s). Palavras como ba, sa, Anhagaba, etc., so acentuadas no por serem oxtonas, mas por o i e o u formarem slabas sozinhos, num hiato. [editar] Acento diferencial

    O acento diferencial utilizado para diferenciar palavras de grafia semelhante. Usamos o acento diferencial - agudo ou circunflexo - nos vocbulos da coluna esquerda para diferenciar dos da direita:

    pde (pret. perf. do ind. de poder) - pode (pres. do ind. de poder) pr (verbo) - por (preposio) frma (substantivo) - forma (substantivo e verbo) O acento em "frma" pode ser considerado opcional

    Exerccios de Acentuao Grfica

    1- As palavras que recebem acento grfico pela mesma norma gramatical esto reunidas em:

    a) aderncia, fbricas, irreversvel. b) transferncia, srie, contrrio. c) fcil, veculos, tecnolgica. d) tecnolgicos, mdio, possvel. e) eletrnico, automvel, rpido.

    2- Considere a palavra agronegcio.

    A mesma razo gramatical tambm justifica o acento grfico em:

    a) responsvel, mquinas, alm. b) vrios, petrleo, ineficincia. c) ltimos, armazns, pases. d) pas, agropecuria, agrcolas. e) dlar, trs, nveis.

    3- Palavras do texto que recebem acento grfico pela

    mesma razo que o justifica na palavra jacars esto reproduzidas em:

    a) negcios e nicos. b) municpio e amaznica. c) mantm e tamandus. d) tucunars e santurios. e) Ecolgicos e tuiuis.

    4- As palavras do texto que recebem acento grfico

    pela mesma razo que o justifica nas palavras ofcio e idias, respectivamente, so:

    a) nico e histria. b) salrios e Niger. c) inteligncias e notvel. d) perodo e memria. e) agncia e hericas.

    Observao sobre a nova ortografia oficial: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    5- A expresso em que ambas as palavras recebem acento grfico pela mesma razo gramatical :

    a) recm-concludo. b) vrias consequncias. c) plos econmicos. d) perodo favorvel. e) violncia no pas.

    6- A mesma regra que justifica a acentuao no

    vocbulo incio aplica-se em: a) tcnica. b) idia. c) possvel. d) jurdica. e) vrios.

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    17 Produzindo Resultados Positivos

    7- Se passamos o dia entre esses plos de flutuao

    (3 pargrafo) A frase em que se emprega uma palavra acentuada pela mesma norma que justifica o acento grfico no vocbulo grifado acima :

    a) A tristeza um sentimento saudvel na vida das pessoas.

    b) A vida pra e perde seu significado em momentos de tristeza.

    c) Com freqncia, sentimo-nos tristes, sem mesmo saber o motivo.

    d) Pesquisadores apontam com segurana o carter inconstante da felicidade.

    e) Aps momentos de grande felicidade podem surgir sentimentos de tristeza. Observao sobre a nova ortografia oficial: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    8- As palavras acentuadas pela mesma razo que justifica os acentos na expresso domnio econmico, so

    a) histria notvel. b) trnsito difcil. c) prejuzo pblico. d) experincia poltica. e) herosmo extraordinrio.

    9- As palavras que recebem acento grfico pela mesma

    razo que o justifica em vrios, so: a) estmago e provvel. b) ocorrncia e predatrio c) influncia e insacivel. d) martimas e tambm. e) nmero e at.

    10- Recebem acento grfico pela mesma razo que o

    justifica na palavra obedincia: a) provisria e princpio. b) carter e pblico. c) ordinrias e ningum. d) ignorncia e s. e) alm e monetrio.

    11- A norma gramatical que justifica o acento grfico na

    palavra dcada : a) Monosslabos tnicos devem ser sempre

    acentuados. b) Palavras oxtonas terminadas em a recebem acento

    agudo. c) Palavras paroxtonas terminadas em ditongo

    crescente recebem acento grfico.

    d) O acento agudo utilizado para assinalar a existncia de um hiato numa palavra paroxtona terminada em a.

    e) So acentuadas todas as palavras proparoxtonas.

    Gabarito acentuao 1)B 6) E 11) E 2)B 7) B 3)C 8) D 4)E 9) B 5)B 10) A

    Predicao Verbal Predicao Verbal: o estudo das transitividades verbais, ou seja, cabe-nos analisar o verbo quanto sua transitividade. Tipos de Verbo 1) Verbo de Ligao: todo verbo que liga o sujeito a um estado, uma caracterstica. A caracterstica atribuda ao sujeito por intermdio do verbo de ligao denomina-se Predicativo do sujeito.

    Suj + VL + Pred.Suj Ex. Os parlamentares estavam ansiosos. suj. v.lig. pred.suj. Importante: Sempre que houver verbo de ligao, haver obrigatoriamente predicativo do sujeito. Porm a recproca nem sempre verdadeira. Os brasileiros ficaram perplexos. Suj. v.lig. pred.Suj. Os brasileiros assistem ao filme perplexos Suj. v.t..i obj.ind. pred.Suj. 2) Verbo Intransitivo (V.I): o verbo que, por ter sentido completo, no exige nenhum termo que lhe completa o sentido. Isso significa que o verbo intransitivo no exige complemento verbal (Objeto). As flores chegaram rpido. Suj. v.intr. Os sabias assobiavam no serto. Suj. v.intr.

    Verbo de ligao

    (V.L)

    Verbo Intransitivo (V.I) Verbo Transitivo Direto (VTD) Verbo transitivo Indireto (VTI) Verbo transitivo Direto e Indireto (VTDI)

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    18 Produzindo Resultados Positivos

    3) Verbo transitivo direto (VTD): o verbo que no exige preposio iniciando seu objeto. Logo o Objeto ser classificado como: Objeto Direto (OD) Os candidatos leram os manuais. Suj. v.t.d obj.dir Ele analisou, rapidamente, a nossa proposta. Suj. v.t.d Loc.Adv.Modo obj.dir 4) Verbo transitivo Indireto (VTI): o verbo iniciado por preposio. Logo o Objeto ser classificado como: Objeto Indireto (OI) Nunca desista de seus sonhos. v.t.i obj.ind Elas assistem ao bom filme. v.t.i obj.ind. 5) Verbo transitivo direto e indireto (VTDI): o verbo que exige dois objetos: um deles sem preposio (OD) e outro com preposio (OI) A intuio ofereceu novos cargos aos funcionrios v.t.d.i obj.dir obj.ind O jornal informa as notcias ao povo v.t.d.i obj.dir obj.ind DIMP: Alguns verbos podem mudar de significado quando sua transitividade alterada. Os moradores aspiram o ar poludo das grandes fbricas. v.t.d. obj.dir. Os moradores aspiram ao trnsito seguro. v.t.i. obj.ind. 6) Verbo transobjetivo: o verbo que apresenta um objeto e

    um predicativo desse objeto. Verbo transobjetivo v.t.d + obj.dir + pred.obj.dir. v.t.i + obj.ind. + pred.obj.ind. O juiz considerou o resultado satisfatrio. v.t.d. obj.dir. pred.obj.dir. Chamei-lhe de mentiroso. v.t.i obj.ind. pred.obj.ind DIMP: Dizer que um verbo transobjetivo observar a existncia de predicativo.

    Estudo das vozes verbais Ateno: Quando um verbo exprime idia de ao ele pode flexionar-se para indicar quem pratica e quem recebe essa ao. A essa flexo do verbo damos o nome de voz verbal. Quadro: Voz Ativa Comportamento do sujeito: O sujeito agente (pratica ao) O concursando fez provas. Suj.Ativo v.t.d obj.dir Voz Passsiva comportamento do sujeito: o sujeito paciente (recebe a ao) Provas foram feitas pelo concursando(Passiva Analtica) Lavam-se carros (Passiva Sinttica) Passiva Analtica: (Locuo verbal + agente da passiva) Os livros foram lidos pelo aluno. suj.passivo LV Ag.da passiva. Passiva Sinttica: (apresenta partcula SE) Vendeu-se uma casa. v.i suj.passivo. Voz Reflexiva comportamento do sujeito: o sujeito agente e paciente da ao. Os alunos olhavam-se no espelho. A criana cortou-se com a faca. Estudo da partcula SE 1Pronome Reflexivo (P.R):

    a) Com o verbo transitivo direto, quando o sujeito sofre a ao que pratica Dimp: Na anlise sinttica este se Objeto Direto.

    A senhora levantou-se O rapaz cortou-se

    Dica: importante uma reviso das preposies essenciais e acidentais. Preposies essenciais: a, ante, at, aps, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por (per), sem, sob, sobre, trs. Preposies acidentais: conforme, consoante, segundo, durante, mediante, visto, como, etc.

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    19 Produzindo Resultados Positivos

    b) Com o verbo transitivo direto e indireto e objeto direto explcito, quando o sujeito recebe a ao que pratica. Dimp: Na anlise sinttica este se o Objeto indireto.

    O ru arrogou-se o direito de julgar. O deputado reservou-se uma outra gratificao. Obs. Os objetos diretos so: direito e outra

    gratificao 2 Parte Integrante do Verbo (PIV): Os verbos so tipicamente pronominais, ou seja, no podem ser conjugados sem auxilio de pronomes.Dimp: Na anlise sinttica a parte integrante do verbo no tem funo sinttica. Todos se arrependeram das mentiras. Ela dignou-se com os resultados. 3 Partcula Apassivadora (PA) A partcula seser classificada como P.A se acompanhada de: VTD ou VTDI Dimp: o antigo O.D transformado em sujeito passivo. Compraram-se jias Mandaram-lhe flores. 4 Partcula de indeterminao do sujeito (PIS) A partcula se ser classificada como PIS se acompanhada de: VTI, VI, VL. Precisa-se de bons funcionrios Aspira-se ao sucesso. Questes de prova 01. (Prefeitura Salvador -BA- 2008) ... a literatura carioca j registrava com freqncia o termo samba. Transpondo para a voz passiva, a forma verbal grifada passa a ser, corretamente, (A)registrou. (B)devia registrar. (C)fora registrado. (D)era registrado. (E)seria registrada. 02-. (TRF5R 2008) A floresta de 4,2 milhes de quilmetros quadrados habitada por centenas de milhares de plantas ... (1 pargrafo) Transpondo para a voz ativa a frase acima, a forma verbal grifada passar a ser, corretamente: (A)habitam. (B)habitou. (C)habitava. (D)tinha habitado. (E)eram habitadas. 03. (TRF5R 2008) A frase que admite transposio para a voz passiva : (A) A prova de que no somos uma coisa s est em cada dia

    que amanhece.

    (B) Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog (...).

    (C) A humanidade no tem jeito. (D) O pessimista no inimigo das idealizaes, muito pelo

    contrrio. (E) Nem tudo est perdido. 04. (TJ/PE - Tec Adm 2007) ... que antecipam a chegada do elevador. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal correta passa a ser: (A) antecipa. (B) antecipada. (C) foi antecipada. (D) tinha antecipado. (E) foram antecipadas. 05-Transpondo-se para a voz passiva a frase A privao da substncia produz sintomas, obtm-se a forma verbal (A) produzida. (B) produz-se. (C) eram produzidos. (D) so produzidos. (E) foram produzidos. 06- Passando para a voz passiva a frase A escrita das leis e atos normativos (....) retiraria elementos da escrita usual, obtm-se a forma verbal (A) teriam sido retirados. (B) retirar-se-ia. (C) seriam retirados. (D) teriam retirado. (E) tinham sido retirados.

    07- A comunidade europia e o governo norte-americano anunciaram, nos ltimos meses, fundos para esses estudos. Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passar a ser: (A) foram anunciados. (B) esto anunciando. (C) foi anunciado. (D) foi anunciada. (E) anunciou.

    08- Transpondo-se para a voz passiva a frase Os velhinhos viam muito pouca coisa, a forma verbal resultante ser (A) era vista. (B) tinha sido vista. (C) tinham visto. (D) fora visto. (E) eram vistos. 09- (MPU - Tec Adm 2007) A frase que NO admite transposio para a voz passiva : (A) Fiquei observando a construo caprichosa da teia da

    aranha. (B) Os vegetarianos no fiquem aliviados.

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    20 Produzindo Resultados Positivos

    (C) Tudo isso compe uma trama de vida e morte. (D) Eu teria reservado um melhor arremate para esta

    crnica. (E) A natureza vai explicitando suas verdades o tempo todo. 10. (TRE/PB - Analista 2007) A construo que NO admite transposio para a voz

    passiva : (A) Os astrnomos antigos colocaram-na no centro do

    universo. (B) A mensagem chegou com o ttulo de A Bela Azul. (C) O corao coloca as razes do amor no centro do

    universo. (D) Anunciam os cientistas a agonia de nossa Bela Azul. (E) A presena da natureza por vezes nos desvia da leitura

    de um livro. 11. (PM/BA Soldado PM 2007) Transpondo-se para a voz

    ativa a frase As aes repressivas passam a ser legitimadas pelo referendo da populao, a forma verbal resultante ser

    (A) passa a legitimar. (B) passam a legitimar. (C) legitimam-se. (D) tm passado a se legitimar. (E) passam a legitimar-se. 12. (TRE/MS - Analista 2007) NO admite transposio para

    a voz passiva a seguinte construo: (A) A orientao do nosso ensino deveria contemplar nossa

    fecundidade indisciplinada. (B) Uma revoluo na orientao do ensino brasileiro

    depende de uma combinao de mltiplas iniciativas. (C) A leitura responsvel de um texto sempre considerar a

    possibilidade de seus mltiplos sentidos. (D) A maioria dos professores considera to somente uma

    soluo nica para cada problema. (E) O mtodo dialtico estimula, acima de qualquer certeza

    dogmtica, a valorizao das contradies. 13-Pessoas fsicas tambm podem patrocinar iniciativas culturais Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser: (A) pode ser patrocinado. (B) podem ser patrocinadas. (C) pode ter sido patrocinado. (D) tm o poder de patrocinar. (E) estaro podendo patrocinar. 14-... O Sudeste est descortinando sua vocao para os servios. Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser, corretamente: (A) esto descortinando. (B) sero descortinados. (C) vai ser descortinada. (D) est sendo descortinada.

    (E) esto para ser descortinados.

    15-.... o indivduo exerce livremente sua atividade. Transpondo a frase acima para a voz passiva, obtm-se a forma verbal (A) exercer. (B) exercida. (C) pode exercer. (D) ter exercido. (E) ter como exercer. 16- Isto, por sua vez, converte as pessoas em funcionrios de turno do sistema... Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser, corretamente. (A) converteu-se. (B) convertido. (C) tinham convertido. (D) so convertidas. (E) deveriam ser convertida. 17-Transpondo-se para a voz passiva a frase Estas adquiriram maior conscincia de seus direitos, a forma verbal resultante ser: (A) foi adquirida. (B) foram adquiridos. (C) tm adquirido. (D) foi adquirido. (E) tem sido adquirida. 18-Transpondo-se para a voz passiva a frase A cesta de bens inclui apenas os alimentos mnimos necessrio subsistncia, a forma verbal resultante ser (A) est includo. (B) estaro includos. (C) so includos. (D) tero sido includos. (E) tm sido includos. 19-... pequenos agricultores e assentados tambm aumentam o problema. Transpondo-se para a voz passiva a frase acima, a forma verbal passar a ser (A) aumenta. (B) aumentado. (C) aumentou. (D) est aumentando. (E) foram aumentados. 20-NO admite transposio para a voz passiva a seguinte construo: (A) O ru jamais admitiu a culpa. (B) Entraves burocrticos dificultam a distribuio de

    justia. (C) Os mais cnicos colecionam atestados de inocncia. (D) Mas nem sempre isso acaba por ocorrer. (E) Ele ignorou a importncia dos detalhes.

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    21 Produzindo Resultados Positivos

    21-Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em no haja registro de que algum tenha usado sua espada para silenciar algum, a forma resultante ser: (A) fosse usada. (B) usasse. (C) tivesse usado. (D) tinha sido usada. (E) tenha sido usada.

    22- (TRE/MS - Tec Adm 2007) ... que a mudana de

    comportamento se deve ao colapso da estrutura familiar dos elefantes ...

    A forma verbal correta e de sentido equivalente ao da que se encontra grifada na frase acima : (A) tinha sido devido. (B) deveria ser devida. (C) ser devida. (D) foi devido. (E) devida.

    (Auditor/CE -2003) Questiona-se tambm o fato de o crescimento capitalista no estar centrado nas necessidades, aspiraes e recursos dos povos e naes, mas na propenso ao consumo daqueles indivduos e pases que tm poder de compra. Questo 23 - A expresso Questiona-se pode ser substituda pela forma correspondente questionado.

    (Auditor/CE -2003) ...o trabalho humano substitudo por foras naturais de animais domesticados, da gua corrente, do vento etc. Em seguida, foram inventadas formas mais complexas de captao e governo da energia do vapor, da eletricidade, de derivados do petrleo etc. Questo 24 :A expresso foram inventadas pode ser substituda, sem prejuzo para a correo do perodo, pela estrutura inventaram-se. (Auditor/RN-2005) O ano de 2003 marcado pela recesso econmica no Brasil e em vrios pases do mundo. Questo25 : A substituio de " marcado" por marca-se mantm a informao original e a correo gramatical do perodo. (Auditor AFRF/2002) Adotar o ingls teria a vantagem da neutralidade e da facilidade de interao com nossos colegas de outras regies, mas com perda significativa na agilidade da comunicao e no andamento das reunies. Foi adotada ento uma postura nica: haveria trs lnguas oficiais Questo 26 :Mantm-se a estrutura sinttica de voz passiva e a idia de passividade ao empregar Adotou-se em lugar de Foi adotada (AFC/CGU - 2003/2004-)

    Livro tem comeo, meio e fim. Como a vida. As grandes narrativas favorecem a nossa viso histrica e criam o caldo de cultura no qual brotam as utopias. Sem utopia no h ideal sem ideal no h valores nem projetos. A vida reduz-se a um joguete nas oscilaes do mercado. Questo 27: Em reduz-se(l.6), o se ndice de indeterminao do sujeito. (Auditor/INSS 2002) O grande desafio do Brasil assegurar a estabilizao econmica conquistada na segunda metade dos anos 90 e, a partir dela, instalar uma tendncia irreversvel em direo elevao do nosso ndice de Desenvolvimento Humano. Diante desse quadro, impe-se, de forma inarredvel e urgente, a adoo de uma tica de co-responsabilidade entre os trs grandes setores da vida nacional. Questo 28: O emprego do pronome se em impe-se, indica que esse verbo est sendo empregado de forma reflexiva; no como se emprega no seguinte exemplo: A situao impe novas regras.

    (Auditor AFRF/2002) Desde 1995, quando o governo encaminhou sua primeira proposta ao Legislativo, o tema debatido e no se chega a uma concluso. Todos concordam que o sistema tributrio brasileiro repleto de distores e deficincias, porm, quando se aprofunda o debate, os conflitos de interesses aparecem, dificultando a aprovao do projeto. Questo 29: Tanto em se chega como em se aprofunda, o se indica indeterminao do sujeito. (Auditor/CE -2003) Os meios de produo e distribuio tornam-se capital medida que se concentram nas mos duma minoria, enquanto a maioria se limita posse de sua capacidade individual de trabalho. Questo 30 : As ocorrncias de se em se concentram e se limita tm a mesma funo sinttica. Gabarito Questo 1:D Questo 16: D Questo2: A Questo 17: A Questo3: B Questo 18: C Questo 4: B Questo 19: B Questo 5: D Questo 20: D Questo 6: C Questo 21: E Questo 7: A Questo 22: E Questo 8: A Questo 23:C Questo 9: B Questo 24 C Questo 10: B Questo 25: C Questo 11: A Questo26 : C Questo 12: B Questo 27 :E Questo 13: B Questo 28: E Questo 14: D Questo29 :E Questo 15: B Questo 30 : C

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    22 Produzindo Resultados Positivos

    ESTUDO E EMPREGO DO VERBO-Questes de prova (Auditor/CE -2003) O capitalismo o modo de produo em que os meios de produo e de distribuio, assim como o trabalho, tornam-se mercadorias, apropriadas privadamente. Questo 01 ; No primeiro perodo do texto predominam os tempos verbais do presente por tratar-se de uma definio, de um conceito. (Auditor AFRF/2002) Desde que cheguei a Braslia me intriga o panorama da economia do Distrito Federal. que a permanncia das ento futuras geraes de brasilienses na sua terra dependeria das condies de atrao do mercado de trabalho local para fixao da crescente oferta de mo-de-obra em geral. A configu