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Portugus DEMSUR/2014
Elementos da Comunicao
Com os elementos da comunicao, possvel usar como forma de comunicao, informao, expresso e significados os diversos sistemas simblicos das diferentes linguagem. A forma de comunicao est divida entre:
Emissor o que emite a mensagem.
Receptor o que recebe a mensagem.
Mensagem o conjunto de informaes transmitidas.
Cdigo a combinao de signos utilizados na transmisso de uma mensagem. A comunicao s se concretizar, se o receptor souber decodificar a mensagem.
Canal de Comunicao por onde a mensagem transmitida: TV, rdio, jornal, revista, cordas vocais, ar
Contexto a situao a que a mensagem se refere, tambm chamado de referente.
Rudo qualquer perturbao na comunicao.
Funes da Linguagem
O linguista russo chamadoRoman Jakobsoncaracterizou seis funes de linguagem, ligadas ao ato da comunicao:
Referencial
Tambm chamada dedenotativaou informativa, quando o objetivo passar uma informao objetivas e impessoal no texto. valorizado o objeto ou a situao de que se trata a mensagem sem manifestaes pessoais ou persuasivas.
Funo expressiva
Tambm chamada de emotiva, passa para o texto marcas de atitudes pessoais como emoes, opinies, avaliaes. Na funo expressiva, o emissor ou destinador o produtor da mensagem. O produtor mostra que est presente notextomostrando aos olhos de todos seus pensamentos.
Conativa
quando a mensagem do texto busca seduzir, envolver o leitor levando-o a adotar um determinado comportamento. Na funo conativa a presena do receptor est marcada sempre por pronomes de tratamento ou da segunda pessoa e pelo uso do imperativo e do vocativo.
Ftica
o canal por onde a mensagem caminha de quem a escreve para quem a recebe. Tambm designa algumas formas que se usa para chamar ateno.
Metalingustica
quando a linguagem fala de si prpria. Predominam em anlises literrias,interpretaese crticas diversas.
Funo potica:
E usada para despertar a surpresa e prazer esttico. elaborada de forma imprevista e inovadora.
importante notarmos que a linguagem sempre varia de acordo com a situao e as funes de linguagem nunca esto isoladas num texto. claro que num texto uma funo predomina, mas as funes mesclam-se e combinam-se o tempo todo.
Semntica (Sinnimos e Antnimos; Homnimos e Parnimos)
SEMNTICA a denominao dada ao estudo da significao das palavras.
Significantee significado
Significante a parte fsica da palavra (os fonemas e as letras). Significado o sentido da palavra que provoca na mente do ouvinte ou do leitor uma imagem ou uma ideia.
O que so Sinnimos e Antnimos:
* Sinnimos
So palavras desentido igualou aproximado:
alfabeto - abecedrio;
brado, grito - clamor;
extinguir, apagar - abolir.
Observao: A contribuio greco-latina responsvel pela existncia de numerosos pares de sinnimos:
adversrio e antagonista;
translcido e difano;
semicrculo e hemiciclo;
contraveneno e antdoto;
moral e tica;
colquio e dilogo;
transformao e metamorfose;
oposio e anttese.
* Antnimos
So palavras designificao oposta:
ordem - anarquia;
soberba - humildade;
louvar - censurar;
mal - bem.
Observao: A antonmia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo:
bendizer e maldizer;
simptico e antiptico;
progredir e regredir;
concrdia e discrdia;
ativo e inativo;
esperar e desesperar;
comunista e anticomunista;
simtrico e assimtrico.
O que so Homnimos e Parnimos:
* Homnimos
a)Homgrafos: so palavras iguais na escrita e diferentes na pronncia:
rego (subst.) e rego (verbo);
colher (verbo) e colher (subst.);
jogo (subst.) e jogo (verbo);
apoio (subst.) e apio (verbo);
denncia (subst.) e denuncia (verbo);
providncia (subst.) e providencia (verbo).
b)Homfonos: so palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita:
acender (atear) e ascender (subir);
concertar (harmonizar) e consertar (reparar);
cela (compartimento) e sela (arreio);
censo (recenseamento) e senso (juzo);
pao (palcio) e passo (andar).
c)Homgrafos e homfonos simultaneamente: So palavras iguais na escrita e na pronncia:
caminho (subst.) e caminho (verbo);
cedo (verbo) e cedo (adv.);
livre (adj.) e livre (verbo).
* Parnimos
So palavras parecidas na escrita e na pronncia:
coro e couro;
cesta e sesta;
eminente e iminente;
osso e ouo;
sede e cede;
comprimento e cumprimento;
tetnico e titnico;
autuar e atuar;
degradar e degredar;
infligir e infringir;
deferir e diferir;
suar e soar.
Tipos de Composio Textual
Descrio:
1) Retrato de pessoas, ambientes, objetos;
2) Predomnio de atributos;
3) Uso de verbos de ligao;
4) Freqente emprego de metforas, comparaes e outras figuras de linguagem;
5) Tem como resultado a imagem fsica ou psicolgica do que descreve.
Narrao:
1) Relato de fatos;
2) Presena de narrador, personagens, enredo, cenrio, tempo;
3) Apresentao de um conflito;
4) Uso de verbos de ao;
5) Geralmente, mesclada de descries;
6) O dilogo direto freqente.
Dissertao:
1) Defesa de um argumento:
a)apresentao de uma tese que ser definida.
b)desenvolvimento ou argumentao.
c)fechamento ou concluso.
2) Predomnio da linguagem objetiva;
3) Prevalece a denotao.
Elementos da estrutura da narrativa
O elemento mais importante de uma narrativa o enredo ou a histria em uma histria no h um caso. Tem-se a ao da histria, que ocorre no tempo, feita por personagens num determinado meio ou espao onde vivem. Algum conta a histria: esse elemento o foco narrativo.
Tempo
o elemento que decide tudo. Se for exterior, chamado de histrico ou cronolgico: obedece ao relgio e determina que a ao e o espao tambm sejam exteriores. Se for interior, se passar no consciente ou subconsciente de uma ou mais personagens, chamado psicolgico.
Espao
Geralmente caracterizado pelas descries. Dependendo do que quer enfatizar, o narrador conciso ou se estende no que descreve. O espao exterior costuma ter importncia nas narrativas de ao, aventurescas.
Foco Narrativo
Quem conta a histria?
Assim como inventa os personagens, o autor inventa um narrador para contar a histria. O leitor menos acostumado literatura tende a confundir autor e narrador, pensando que so a mesma pessoa. No entanto, s vezes o autor d a palavra ao narrador, como se fosse um porta-voz, para transmitir a sua viso de mundo.
Ele o autor pode, porm, dar suas opinies tambm por meio de uma ou mais personagens, uma vez que tudo, inveno, fico e fantasia.
O enfoque escolhido, isto , o ngulo de viso atravs do qual o autor vai contar a histria, determina o ponto de vista ou foco narrativo.
Os tipos de foco narrativo ou narrador so:
Em primeira pessoa, personagem principal:h um eu participante que conta a histria e o protagonista. Ele o centro das aes, pois narra a sua prpria histria.
Em primeira pessoa, mero observador dos fatos: um recurso escolhido pelo autor para dar mais verossimilhana narrativa. como se dissesse: verdade, pode acreditar, eu estava l e vi. Para saber se personagem ou observador, imagine que fosse dramatizar o texto narrativo. Haveria um papel de algum destaque para o narrador? Ele participaria da ao ou s serviria para contar a histria?
Esse tipo pode at ser confundido com narrador em terceira pessoa, porque s vezes, a primeira pessoa que observa e conta os fatos demora a usar algum indcio de um eu narrador.
Em terceira pessoa, narrador onisciente:no h um eu que conta; uma terceira pessoa, aparentemente alheia histria mas s aparentemente. s vezes, d mais palpite do que o de primeira pessoa, emite opinio, pode at conversar com o leitor, mostrando que sabe o que est acontecendo, o que vai acontecer e mesmo o que as personagens pensam: onisciente, sabe tudo.
Em terceira pessoa, narrador objetivo (observador dos fatos):o narrador objetivo procura no se envolver com fatos narrados, conta a histria como objetivamente ela seria vista por uma cmera fotogrfica ou filmadora. A sua pretensa neutralidade tambm no passa de um recurso narrativo, inventado pelo autor. bvio que, quando o tempo psicolgico, esse tipo de narrativa no se adqua, pois impossvel saber o que se passa na cabea da personagem.
Tipos de Discurso
Um grande recurso utilizado nos textos narrativos so os tipos de discurso que podem ser: indireto, direto e indireto livre.
Discurso Indireto:h um narrador que conta a histria, que intermedeia. Ele nos d os fatos e reconta os dilogos. As falas, quando existem, so apresentadas indiretamente por ele.
Discurso Direto:so as falas das personagens apresentadas diretamente ao leitor, sem a interferncia do narrador. Pode ser dilogo (entre duas ou mais personagens) ou monlogo (uma personagem fala ou pensa sozinha).
Discurso Indireto Livre: um recurso relativamente recente. Surgiu com os romancistas inovadores do sculo XX.
O discurso indireto livre um tipo hbrido, misto dos dois anteriores. H um narrador (em primeira pessoa ou terceira pessoa) que conta a histria. Sem dar diretamente a palavra a uma personagem, ele entremeia o que conta com parte da fala, a ponto de se saber at onde o narrador est presente e onde comea a personagem. O discur