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Coordenação Edilson Mougenot Bonm

MARCELO PAIVA

34

PORTUGUÊSPARA PROVAS E CONCURSOS

de acordo com as regras do novo acordo ortográco

2010

00_Abertura_Português_Curso Co3 300_Abertura_Português_Curso & Co3 3 4/1/2010 11:18:154/1/2010 11:18:15

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ISBN 978-85-02-08121-5 obra completaISBN 978-85-02-08121-5 volume 34

Dados Internacionais de Catalogação na Publicaçã(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Paiva, MarceloPortuguês para provas e concursos: de acordo com as re

acordo ortográfico / Marcelo Paiva. – São Paulo : Saraiva,(Coleção curso & concurso)

1. Português – Concursos I. Título. II. Série.

09-00904 CDD-469.076

Índice para catálogo sistemático:1. Português : Concursos 469.076

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida porou forma sem a prévia autorização da Editora Saraiva.A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Leipunido pelo artigo 184 do Código Penal.

Data de fechamento da edição: XX-X-2009.

Dúvidas?Acesse www.saraivajur.com.br

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Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira César — São Paulo — SPCEP 05413-909PABX: (11) 3613 3000SACJUR: 0800 055 7688De 2ª a 6ª, das 8:30 às 19:[email protected]: www.saraivajur.com.br

Diretor editorial Antonio Luiz de Toledo Pinto Diretor de produção editorialLuiz Roberto Curia EditoraManuella Santos Assistente editorialDaniela Leite Silva Produção editorialLigia Alves

Clarissa Boraschi Maria Preparação de originaisMaria Lúcia de Oliveira Godoy Raphael Vassão Nunes Rodrigues Arte, diagramação e revisão de provasKnow-How Editorial Serviços editoriaisCarla Cristina Marques

Elaine Cristina da Silva CapaGuilherme Pinto

00_Abertura_Português_Curso Co4 400_Abertura_Português_Curso & Co4 4 4/1/2010 11:18:154/1/2010 11:18:15

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A m de melhor atender aos anseios dos estudantes e candidatos a concursos, temos a satisfação deoferecer a nova edição, inteiramente reformulada, da coleção Curso & Concurso , que apresenta as seguintes

mudanças: 1. Novo formato — semelhante ao de caderno universitário —, que torna a leitura e o transporte da

obra mais fáceis;2. Numeração dos volumes para facilitar a localização dos temas;3. Novo projeto gráco, com uso de cores para facilitar a identicação dos pontos mais importantes de

cada matéria;4. Proposição de questões de concurso no nal de cada capítulo, com o intuito de permitir ao leitor

revisar as matérias e xar os conceitos abordados, privilegiando o seu aprendizado. As respostasestão no nal do livro.

Convém frisar que nem todos os capítulos contêm questões, uma vez que os autores procuraram abor-dar os temas mais solicitados em concursos públicos e no exame da Ordem.

As mudanças objetivam aprimorar a coleção, sendo as considerações do leitor uma constante fonte derenovação da obra, por isso nos colocamos à inteira disposição para sugestões e comentários no seguinteendereço eletrônico: [email protected].

Agradecemos a todos aqueles que nos prestigiam por meio da leitura das obras da coleção Curso &Concurso.

A Editora

Nota do Editor

00_Abertura_Português_Curso Co5 500_Abertura_Português_Curso & Co5 5 4/1/2010 11:18:154/1/2010 11:18:15

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00_Abertura_Português_Curso Co6 600_Abertura_Português_Curso & Co6 6 4/1/2010 11:18:154/1/2010 11:18:15

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00_Abertura_Português_Curso Co8 800_Abertura_Português_Curso & Co8 8 4/1/2010 11:18:154/1/2010 11:18:15

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Nota do Editor ............................................................................................................................................. 5Apresentação ................................................................................................................................................ 7

Capítulo I — Sinais — Acentuação gráca ..................................................................... 13Regras para indicar a sílaba tônica ............................................................................................................. 13 Quanto à tonicidade ............................................................................................................................ 13 Quanto aos encontros vocálicos ......................................................................................................... 14 Regra do acento diferencial ................................................................................................................. 14 Trema ................................................................................................................................................... 15Praticando ................................................................................................................................................... 15Crase ............................................................................................................................................................ 17 Casos em que ocorre a fusão da preposição “a” com ........................................................................ 17

Casos que merecem atenção redobrada ............................................................................................. 18 Crase facultativa .................................................................................................................................. 19Praticando ................................................................................................................................................... 19

Capítulo II — Morfologia .................................................................................................... 25A estrutura da palavra ................................................................................................................................. 25 Processos de formação das palavras ................................................................................................... 26 Derivação ..................................................................................................................................... 26 Composição ................................................................................................................................ 26 Onomatopeia .............................................................................................................................. 26 Abreviação ................................................................................................................................... 26 Hibridismo .................................................................................................................................. 26 Neologismo ................................................................................................................................. 26Praticando ................................................................................................................................................... 27Classes de palavras ...................................................................................................................................... 30 Substantivo .......................................................................................................................................... 31 Tipos de substantivos ................................................................................................................. 31 Gênero dos substantivos ............................................................................................................. 31 Plural dos substantivos ............................................................................................................... 31

Índice

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Adjetivo ................................................................................................................................................ 33 Tipos de adjetivos ....................................................................................................................... 33 Variações dos adjetivos ............................................................................................................... 33 Conjunção ............................................................................................................................................ 33

Pronome .............................................................................................................................................. 34 Pronome pessoal ......................................................................................................................... 34 Pronome possessivo .................................................................................................................... 34 Pronome demonstrativo ............................................................................................................ 34 Pronome indenido.................................................................................................................... 36 Pronome relativo ........................................................................................................................ 36Praticando ................................................................................................................................................... 38 Colocação pronominal ............................................................................................................... 45Praticando ................................................................................................................................................... 46

Verbo .................................................................................................................................................... 47 Classicação dos verbos ............................................................................................................. 47 Tempos verbais ........................................................................................................................... 48 Vozes verbais ............................................................................................................................... 48 Locução verbal ............................................................................................................................ 49 Formas rizotônicas e arrizotônicas ............................................................................................ 49Praticando ................................................................................................................................................... 49

Capítulo III — Análise sintática ......................................................................................... 56Período simples ........................................................................................................................................... 56

Sujeito .................................................................................................................................................. 56Praticando I ................................................................................................................................................. 58 Tipologia verbal ................................................................................................................................... 59 Verbo intransitivo ....................................................................................................................... 59 Verbo transitivo direto ............................................................................................................... 59 Verbo transitivo indireto ............................................................................................................ 59 Verbo transitivo direto e indireto .............................................................................................. 60 Verbo de ligação .......................................................................................................................... 60Praticando II................................................................................................................................................ 60

Adjunto adnominal ............................................................................................................................. 61 Complemento nominal ....................................................................................................................... 61Praticando III .............................................................................................................................................. 62 Agente da passiva ................................................................................................................................. 62 Adjunto adverbial ................................................................................................................................ 63Praticando IV .............................................................................................................................................. 63Aposto.......................................................................................................................................................... 64Vocativo ....................................................................................................................................................... 64

00_Abertura_Português_Curso Co10 1000_Abertura_Português_Curso & Co10 10 4/1/2010 11:18:154/1/2010 11:18:15

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Português

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Praticando V ................................................................................................................................................ 64 Funções do se ....................................................................................................................................... 64Praticando VI .............................................................................................................................................. 65 Tipos de predicado .............................................................................................................................. 65

Questões de prova ....................................................................................................................................... 66Período composto ....................................................................................................................................... 71 Orações coordenadas .......................................................................................................................... 72 Orações coordenadas assindéticas ............................................................................................. 72 Orações coordenadas sindéticas ................................................................................................. 72Praticando I ................................................................................................................................................. 72 Orações subordinadas ......................................................................................................................... 74 Orações subordinadas substantivas ........................................................................................... 75Praticando II................................................................................................................................................ 76 Orações subordinadas adjetivas ................................................................................................. 77Praticando III .............................................................................................................................................. 77 Orações subordinadas adverbiais ............................................................................................... 77Praticando IV .............................................................................................................................................. 78 Orações reduzidas ............................................................................................................................... 79Questões de prova ....................................................................................................................................... 79Concordância .............................................................................................................................................. 83 Concordância verbal ........................................................................................................................... 83Praticando ................................................................................................................................................... 86

Concordância nominal ....................................................................................................................... 93

Praticando ................................................................................................................................................... 94Regência ....................................................................................................................................................... 98 Principais regências ............................................................................................................................. 99Praticando ................................................................................................................................................... 100Pontuação .................................................................................................................................................... 108 Uso da vírgula ...................................................................................................................................... 108 Uso de ponto e vírgula ........................................................................................................................ 109 Uso de dois-pontos ............................................................................................................................. 110 Aspas .................................................................................................................................................... 110 Travessão.............................................................................................................................................. 110Praticando ................................................................................................................................................... 110

Capítulo IV — Semântica e ortograa ............................................................................. 121 Dúvidas comuns .................................................................................................................................. 121Praticando ................................................................................................................................................... 125

Capítulo V — Questões de interpretação de texto ........................................................ 128Texto I — Ganhamos a guerra, não a paz ................................................................................................. 128

00_Abertura_Português_Curso Co11 1100_Abertura_Português_Curso & Co11 11 4/1/2010 11:18:164/1/2010 11:18:16

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Texto II — Ciência e esoterismo ................................................................................................................ 130Texto III ....................................................................................................................................................... 131Texto IV ....................................................................................................................................................... 134Texto V ........................................................................................................................................................ 134

Texto VI ....................................................................................................................................................... 135Texto VII — A liberdade e o consumo ...................................................................................................... 136Texto VIII .................................................................................................................................................... 138Texto IX ....................................................................................................................................................... 139Texto X ........................................................................................................................................................ 141Texto XI — As marcas do bem .................................................................................................................. 142Texto XII ..................................................................................................................................................... 144Texto XIII — O anônimo ........................................................................................................................... 145Texto XIV .................................................................................................................................................... 147

Texto XV ..................................................................................................................................................... 147Texto XVI .................................................................................................................................................... 148

Capítulo VI — Novo acordo ortográco .......................................................................... 149Principais alterações.................................................................................................................................... 150 O novo alfabeto ................................................................................................................................... 150 Trema ................................................................................................................................................... 150 Acentuação gráca .............................................................................................................................. 150 Palavras com diferenças de pronúncia ............................................................................................... 150 Acentuação gráca por outros motivos ............................................................................................. 150 Alterações ortográcas devido à fonética ........................................................................................... 151 Hífen .................................................................................................................................................... 151 Uso de minúscula ................................................................................................................................ 153 Uso de maiúscula ou minúscula ......................................................................................................... 153

Respostas ...................................................................................................................................................... 155

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Capítulo I

Sinais — Acentuação Gráca

Poucas línguas no mundo fazem uso de acentográco. A Língua Portuguesa tem necessidade destesinal por três motivos: identicar a sílaba tônica(oxítona, paroxítona ou proparoxítona), a sonori-dade da vogal (aberta, fechada ou nasal) ou indicara crase. Estes são os acentos em nosso idioma: — Agudo (´): indica a vogal tônica aberta. — Grave (`): indica a ocorrência de crase. — Circunexo (^): indica a vogal tônica nasal

ou fechada (lâmpada, gênero, bônus, robô). — Til (~): indica a nasalidade ema eo (cristã,

pães, cãibra; corações, põem).

REGRAS PARA INDICAR A SÍLABATÔNICAQuanto à tonicidade

1. Proparoxítonas : todas as palavras proparo-xítonas recebem acento: sábado, ônibus, câmara,chácara, árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exér-cito, hidráulico, líquido, míope, músico, plástico,público, rústico, último.

Observações:a) Seguem esta regra as proparoxítonas even-

tuais, ou seja, as terminadas em ditongo

crescente: ministério, ofício, previdência,homogêneo, ambíguo, Ásia, Rondônia.

b) O novo acordo ortográco passa a aceitaracento agudo ou circunexo nas palavrasproparoxítonas, reais ou aparentes, cujas vo-gaise ouo são seguidas de consoantes nasaisgrafadasm ou n , conforme o seu timbreaberto ou fechado nas pronúncias: aca-démico/acadêmico, anatómico/anatômico,cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/fenômeno, género/gênero, topónimo/topô-nimo, Amazónia/Amazônia, António/Antô-nio, blasfémia/blasfêmia, fémea/fêmea, gé-meo/gêmeo, génio/gênio, ténue/tênue.

2. Paroxítonas : são acentuadas quando termi-nam em: — i(s): júri(s), táxi(s), lápis, tênis; — us: bônus, vírus, Vênus; — ã(s), ão(s): órfã, ímã, órfãs, órgão, órgãos,

bênção, bênçãos; — om, ons: radom (ou radônio), iâmdom,

nêutron, elétron, nêutrons; — um, uns: fórum, álbum, fóruns, álbuns; — l: estável, estéril, difícil, cônsul, útil; — n: hífen, pólen, líquen; — r: açúcar, éter, mártir, fêmur; — x: látex, fênix, sílex, tórax; — ps: bíceps, fórceps.

01_Português_Curso Concurso.in13 1301_Português_Curso & Concurso.in13 13 4/1/2010 11:21:304/1/2010 11:21:30

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Observações: a) A regra de acentuar paroxítonas termina-

das emi ou r não se aplica aos prexos ter-minados nessas letras:anti-, semi-, hemi-,arqui-, super-, hiper-, alter, inter - etc.

b) As paroxítonas terminados emen não re-cebem acento seguidas de “s”: liquens, hi- fens, itens, homens, nuvens etc.

3. Oxítonas : são acentuadas quando termina-das em: — a(s): guaraná, atrás, Amapá, Pará; — e(s): tevê, clichê, cortês, português, pajé,

convés; — o(s): complô, robô, avô, avós, após; — em, ens: armazém, armazéns, também,

(ele) provém, (eles) detêm.

Observação:As palavras tônicas que possuem apenas uma sí-

laba (monossílabos) terminadas ema , e e o seguemtambém essa regra: pá, pé, pó, (tu) dás, três, mês, (ele) pôs, má, más ; assim também os monossílabos verbaisseguidos de pronome:dá -la, tê -lo, pô -la etc.

Quanto aos encontros vocálicos

1. Regra dos ditongos abertos tônicosOs ditongosei , eu eoi têm a primeira vogal acen-tuada gracamente quando são abertos e tônicos: pa- péis, réis, mausoléu, céus, corrói, heróis . Com o acordoortográco, deixam de ser acentuadas as palavras pa-roxítonas com esse ditongo na sílaba tônica.

Antes Acordoidéia ideia

jibóia jiboia

heróico heroico

Observação:Apenas as paroxítonas deixam de receber acen-

to. Continuam com o acento as oxítonas: réu, herói,céu, chapéu etc.

2. Regra dos hiatos a) Hiatos em i e u tônicos, com ou sems ,

recebem acento agudo quando não fo-

rem seguidos denh, não repetirem a vogale não formarem sílaba com consoante quenão seja o “s”: ensaísta, saída, juízes, país,baú(s), saúde, reúne, amiúde, viúvo . Rainha(precede “nh”), xiita (repetição de vogal) e

juiz (forma sílaba com consoante que nãoseja o “s”) não recebem acento. b) O acordo ortográco retira o acento dos

hiatos tônicos paroxítonos após ditongo: feiura, baiuca . Se o termo não for paroxí-tono, o acento se mantém:Piauí .

c) O acordo ortográco retira o acento doshiatos -eem e -oo (s ).

Antes Acordovôo voo

enjôo enjoo

abençôo abençoocrêem creemlêem leem

d) O acordo ortográco não permite mais oacento na vogalu tônica dos encontrosgue , gui , que ,qui .

Antes Acordoapazigúe apazigueaverigúe averigue

Regra do acento diferencialO acordo ortográco altera signicativamente

a regra do acento diferencial. Antes, a regra valiapara os seguintes casos: — têm (eles) para distingui-lo detem (ele), e

vêm (eles), distinto devem (ele); (vale nosderivados: elesdetêm, provêm, distinto dedetém, provém (ele));

— pôde (pretérito perfeito), distinto de pode (presente);

— fôrma (substantivo), distinto de forma(verbo formar ); — vocábulos tônicos (abertos ´ / fechados ^)

que têm homógrafos átonos:

tônicos átonoscôa, côas ( v. coar ) coa, coas (com a, com as)

pára ( v. parar ) para (preposição)

péla, pélas ( v. pelar e s.f.) pela, pelas (por + a, por + as)

01_Português_Curso Concurso.in14 1401_Português_Curso & Concurso.in14 14 4/1/2010 11:21:304/1/2010 11:21:30

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pélo ( v. pelar ), pêlo, pêlos pelo, pelos (por + o, por + os)

péra, péras ( pedra ), pêra pera (forma arcaica)

pôla(s) ( vegetal ) pola(s) (forma arcaica depor + a)

pólo(s) ( eixo, jogo ); pôlo(s)

(gavião )

polo(s) (forma arcaica de

por + o)pôr (verbo) por (preposição)

O acordo mantém apenas os seguintes casosobrigatórios: — têm (eles) para distingui-lo detem (ele), e

vêm (eles), distinto devem (ele); (vale nosderivados: elesdetêm, provêm, distinto dedetém, provém (ele));

— pôde (pretérito perfeito), distinto de pode (presente);

— pôr (verbo), para diferenciar da preposição por.

Dois casos facultativos: fôrma e dêmos (usadosem Portugal).

TremaO trema (diérese) foi retirado de nosso idioma.

Observe as alterações:

Antes Acordotranqüilo tranquilo

cinqüenta cinquentapingüim pinguim

Observação:Conserva-se, no entanto, o trema em palavras

derivadas de nome próprios estrangeiros: Müller,Hübner.

PRATICANDO

A Assinale os termos que devem sofrer modi-cação na acentuação com o novo acordoortográco:

1. céu2. herói3. chapéu4. Galiléia5. geléia

6. heróico7. réu8. escarcéu9. bóia

10. jibóia11. idéia12.assembléia13.boléia14.vôo15.abençôo16.enjôo17.eles crêem18.eles vêem19.eles relêem20.eles têm21.eles vêm22.Piauí23.feiúra24.apazigúe25.pára26.pólo27.pêra28.pôde (passado)

29.tranqüilo30.líqüido

B De acordo com as novas regras de acentua-ção, julgue as próximas questões.

1 Todas as palavras estão corretas em: a) raiz, raízes, saí, saístes, apoio, heroi, Grajau b) carreteis, pôde, pára, funis, índio, hifens,

atrás c) pôr, jiboia, voo, juriti, ápto, âmbar, difícil,

almoço d) órfã, feiura, creem, afável, cândido, cará-

ter, Cristovão

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e) chapéu, rainha, releem, heroico, apazigue,fóssil, conteúdo

2 Há erro de acentuação gráca na alternativa: a) destituído, diluído, conteúdo, país, maçã,

pera, abençoo b) item, hífen, baiuca, fenómeno, árduo,

bênção, biquíni c) francês, inglês, inglesa, jibóia, apazigue,

génio, pólo d) benefício, benemérito, bíblico, preveem,assembleia

e) tamanduá, seda, apoia, ideia, céu, bebé

3 Todas as palavras devem ser acentuadas em: a) balaustre, Jacarei, faisca, judaismo, heroi,

pode (verbo no passado) b) cairdes, leem, galileia, feiura, baia, baus,

juizes c) caistes, sairam, atraiu, Jau, averigue, voo d) atrairam, Piaui, pera, tem, tainha, raizes,

constituia e) item, hifen, hifens, Avai, Itau, raiz, raizes

4 Assinale a alternativa que se apresenta incor-reta quanto à acentuação:

a) baú, Itu, urubu, enjoo, jiboia, descreem

b) rubrica, gótico, tênis, ideia, cómodo, pode c) ítem, balaústre, ilustre, feiura, corrói d) herói, heroico, boia, boi, académico e) aquém, ímã, irmã, armazém, voo

5 A alternativa que apresenta erro quanto àacentuação gráca em um dos vocábulos é:

a) lápis — júrib) bônus — hífenc) ânsia — séried) raízes — amável

e) baú — bambú

6 Nas alternativas abaixo, a acentuação grácaestá correta em todas as palavras, exceto: a) jesuíta, caráter, abençoo, glória, polo b) viúvo, sótão, ideia, céu, céltico, chapéu c) baínha, raiz, juiz, juízo, hifen d) náufrago, espádua, Amazónia, tónico e) gráco, úor, preveem, veem

7 O _______ era grande. Os exportadores de_______ tentavam, inutilmente, _______.

a) prejuízo — têxteis — reduzi-lo b) prejuizo — tésteis — reduzilo c) prejuizo — têxteis — reduzí-lo

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d) prejuizo — téxteis — reduzí-lo e) prejuízo — testis — reduzi-lo

8 Indique a única alternativa em que nenhu-ma palavra é acentuada obrigatoriamente:

a) lapis, canoa, abacaxi, jovens, pera, assem-bleia, reu

b) ruim, sozinho, aquele, traiu, ideia, enjoo,apazigue

c) saudade, onix, grau, orquidea, Piaui, chapeud) ores, açucar, album, virus, hifen, polen

e) voo, legua, assim, tenis, veem, creem

9 Se ela crê, eles não _______ Se ela vê, eles

não _______ Opostos em tudo, eles _______apenas os pais em comum.

a) creem — vêm — tem b) crêem — vêm — têm c) creem — vem — têm d) creem — veem — têm

e) crêem — vêem — têm

10 Dadas as palavras: 1 — apóiam 2 — bainha 3 — abençôo,

constatamos que está (estão) corretamente grafa-da(s) conforme o novo acordo ortográco:

a) apenas a palavra n. 1 b) apenas a palavra n. 2

c) apenas a palavra n. 3 d) todas as palavrase) nenhuma das palavras

CRASECrase é a fusão de duas vogais em uma só. Em-

bora exista na versicação literária a crase poética,nosso interesse será apenas a contração indicadapelo acento grave.

Casos em que ocorre a fusão dapreposição “a” com:

1. O artigo feminino “a” ou “as”Fiz referênciaa + a revista = Fiz referênciaà revista.

prep. + art.

2. Locuções adverbiais, prepositivas ou con- juntivas femininas

Encontro você às dez horas.Todos estavam à vontade em casa.Estou à disposição.Às vezes, ele me encontra em casa.O amante saiu às pressas da casa.Quem vive à espera de facilidades encontra

falsidades.Amo mais você à medida que a conheço.

Observação:Em alguns casos, o acento grave evita ambigui-

dade na construção. Observe:O rapaz cheiravaa bebida (aspirava o cheiro da

bebida ).

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O rapaz cheiravaà bebida (exalava o cheiro dabebida ).

Encontrou a prima a tia (construção com am-

biguidade).Encontrou a prima à tia (construção sem am-biguidade).

A presença do acento grave indica que “a tia” éobjeto direto preposicionado na segunda construção.

3. Os pronomes demonstrativos “aquela”,“aquele”, “a”, “as”

Fiz referência a + aquele rapaz. = Fiz referência

àquele rapaz.Fiz referência a + aquela menina. = Fiz referên-cia àquela menina.

Fiz referência a + aquilo. = Fiz referência àquilo.Fiz referência a + a (aquela) que saiu. = Fiz re-

ferência à que saiu.Fiz referência a + as (aquelas) que saíram. = Fiz

referência às que saíram.

Observação:

É comum o candidato encontrar certa dúvidano uso do acento grave antes do pronome relativo“que”. Procure substituir a expressão por “a aquelaque” ou “a aquelas que”.

Esta caneta é igual à que comprei.(Esta caneta é igual a + aquela que comprei)

Falei tudo à menina de bolsa e à que entrou.(Falei tudo à menina de bolsa e a + aquela que

entrou)

Casos que merecem atençãoredobrada:

1. Na expressão “à moda de”, expressa ousubentendida

Ele se veste à moda de Caetano Veloso.Ele se veste à Caetano Veloso.

Ela fez comida à moda mineira.Ela fez uma comida à mineira.

2. Antes de “a qual” e “as quais”

Observe bem cada caso a seguir para entenderquando existe o acento grave ou não. Primeiro, de-monstrarei com termo masculino e, depois, comfeminino. Haverá acento grave quando algum ter-mo da oração interna pedir a preposição “a”.

O livro o qual comprei sumiu.O livro ao qual me rero sumiu.

A revista a qual comprei sumiu.A revista à qual me rero sumiu.

As leis as quais escrevemos são legítimas.As leis às quais nos submetemos são legítimas.

3. Crase antes de nomes de lugaresOcorrerá crase, portanto acento grave, se hou-

ver necessidade do artigo “a” para a localidade e ter-mo anterior que peça a preposição “a”.

Vou a Brasília.

Venho de Brasília.

Observe que não ocorreu crase, pois “Brasília”não pede o artigo “a”.

Vou à Bahia.Venho da Bahia.

Ocorreu crase, pois “Bahia” pede o artigo “a”.Vou a São Paulo.Vou a Lisboa.Vou à África.Vou à Inglaterra.

4. Com a palavra “casa”A ocorrência do acento grave dependerá se a pa-

lavra, no contexto, solicitar ou não a presença do ar-tigo “a” e ocorrer termo que peça a preposição “a”. Nosentido de “lar” sem qualicação, não há artigo “a”.

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Vou a casa.Venho de casa.

Qualicada a palavra, o acento grave se torna

obrigatório.Vou à casa de meu melhor amigo.Venho da casa de meu melhor amigo.

5. Com a palavra “terra”A palavra “terra” em nosso idioma pode repre-

sentar, dependendo do contexto, sentidos diversos:terra rme (em oposição à água); lugar determina-do; planeta; e, nalmente, o solo. Nos três últimoscasos, a regra a ser observada é a geral. No primeirocaso, no entanto, não ocorre crase, pois o vocábulonão pede o artigo “a”.

Os marinheiros foram a terra visitar a família(terra rme).

Vou à terra natal (lugar determinado).Da Lua à Terra (planeta).Todos têm direito à terra (solo).

6. Com a palavra “distância”A locução adverbial “a distância” não recebe o

acento grave quando não estiver determinada. Sehouver determinação e termo que peça a preposição“a”, haverá crase.

Sedex a distância.Curso a distância.Fique à distância de dois metros (com deter-

minação).

Observação:Não recebe acento grave quando aparece em

construções como a seguir:Fique a dois metros de distância.Fique a cem metros de distância.

Crase facultativa1. Nomes de mulheresFalei do assunto a/à Denise.Rero-me a/à Paula.

Observações: a) Quando o nome aparecer determinado

por uma qualidade ou característica, o ar-tigo será obrigatório.

Falei o assunto à Denise, minha irmã.Rero-me à Paula, minha esposa.

b) Quando o nome aparecer determinadopor sobrenome, a indicação é não empre-gar artigo.

Falei do assunto a Denise Moura.Rero-me a Rosa Paula Rodrigues.

2. Pronome possessivo adjetivo

Falei a/à minha secretária.Rero-me a/à minha secretária.

Observação:Cuidado com o pronome possessivo substanti-

vo, que pedirá crase.Falei à minha secretária e não à sua.

3. Expressão “até”Observe, primeiro, a expressão “até” seguida de

palavra masculina.Vou até o teatro.Vou até ao teatro.

Como se observa, o uso da preposição “a” não éobrigatório. Se o artigo for feminino, o uso do acen-to grave se torna opcional.

Vou até a esquina.Vou até à esquina.

PRATICANDO Escolha a opção correta para completar as

lacunas.

1 Ela estava _____ disposição e pediu _____todos que _____ ouvissem com atenção.

a) a — a — à b) à — à — à

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d) a — a — a e) à — à — a

5 Informe _____ todos que o diretor não au-torizou _____ medida, pois não foi encami-nhada corretamente _____ diretoria.a) a — a — a

b) à — à — a c) a — à — a d) à — a — à e) a — a — à

6 Informe _____ secretaria que o relatório

chegou e solicite _____ encarregada o códi-go do arquivo _____ que se deve juntar. a) a — a — a b) a — à — à c) à — a — à d) à — à — à e) à — à — a

7 Assinale a frase incorreta. a) Trata-se de uma tradição há muito inse-

rida nas práticas legislativas do País e quenão deve estar condicionada à delibera-ção do plenário.

c) a — à — a d) à — a — a e) à — a — à

2 O presidente retorna _____ Brasília daqui_____ pouco.a) a — a

b) há — há c) a — há d) à — há e) há — a

3 Diga _____ elas que estejam daqui _____pouco _____ entrada principal.

a) à — há — a b) à — a — a c) a — há — à d) a — a — à e) a — a — a

4 Peço _____ Vossa Senhoria _____ solução_____ respeito do problema ocorrido.

a) à — a — à b) à — a — a c) a — a — à

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b) A publicação constitui a forma pela qualse dá ciência da promulgação da lei àsociedade.

c) O presidente vai à sala de reuniões às oito

horas dar as informações à todos. d) Com respeito às questões operacionaiscolocadas pela necessidade de divul-gação das leis, é preciso avaliar os cus-tos de implantação de novos parquesgrácos.

e) Andava à toa pelas ruas, à procura de c-tícios amigos.

8 Não se empregará a crase na frase: a) Referiu-se a pessoas que não cheguei a

conhecer. b) Fui visitá-lo as quinze horas, mas não o

encontrei. c) Compareci a festa em que se coroou a

rainha Sissi. d) Dirigiram-se a Policlínica para uma visi-

ta a doentes. e) A tarde, iremos a casa de meus pais.

9 Assinale a alternativa correta. a) O ministro não se prendia à nenhuma

diculdade burocrática. b) O Presidente ia a pé, mas a guarda ocial

ia à cavalo. c) Ouviu-se uma voz igual à que nos cha-

mara antes.

d) Peço à V. Exª. que considere os fatos emquestão.

e) Não insista em ir à terra agora: o próxi-mo porto está próximo.

10 Afeito _____ solidão, esquivava-se _____comparecer _____ comemorações sociais.

a) à — a — a b) à — à — a c) à — a — à d) a — à — a e) a — a — à

11 Preencha as lacunas da frase abaixo e assina-le a alternativa correta:“Comunicamos _____ Vossa Senhoria queencaminhamos _____ petição anexa _____Divisão de Fiscalização, que está apta _____prestar _____ informações solicitadas.”

a) a — a — à — a — asb) à — a — à — a — àsc) a — à — a — à — as

d) à — à — a — à — às e) à — a — à — à — as

12 Somente _____ longo prazo será possívelajustar-se o mecanismo _____ nalidade_____ que se destina.

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a) a — à — a b) à — a — à c) à — à — à d) à — a — a

e) à — à — a

13 Entregue a carta _____ homem _____ quevocê se referiu _____ tempos.a) aquele — à — á

b) àquele — à — há c) aquele — a — a d) àquele — à — à e) àquele — a — há

14 Quanto à necessidade ou não de utilizaçãodo sinal de crase, está inteiramente correta afrase:a) Quem está à alguma distância de Cam-

po Grande não pode avaliar à contentoo mérito da polêmica à que se refere otexto.

b) Não é aqueles que se instalam nos gabi-netes ociais que cabe a interdição do usode uma língua à cuja preservação estejamdevotados milhares de falantes.

c) Quem visa à restringir a utilização deuma língua das minorias deveria tam-bém se ater à toda e qualquer má utiliza-ção das chamadas línguas ociais.

d) As decisões que se tomam à revelia dointeresse das populações são semelhan-

tes àquelas tomadas na vigência dos atosinstitucionais da ditadura militar.

e) Quem se manifeste contrário à uma úni-ca manifestação de arbitrariedade estámanifestando sua hostilidade à todas asmedidas arbitrárias.

15 Quanto à necessidade ou não de utilização dosinal de crase, a frase inteiramente correta é:

a) O processo correrá às expensas do de-nunciante, a menos que a isto se oponhaa autoridade do Ministro, de cuja decisãonenhuma parte poderá vir a recorrer.

b) Em meio as atribulações do processo,uma das testemunhas recusou-se a com-parecer a sessão, alegando à autoridade judicial, num simples bilhete à lápis, queestava acamada.

c) À despeito de haver provas contunden-tes, o juiz decidiu inocentar àquela velhasenhora, a quem não falta malícia: viramquando se pôs à soluçar?

d) Sem advogado, o rapaz cou à deriva,enquanto o juiz designava como sua de-fensora à jovem bacharel, que ainda nãose submetera à uma prova de fogo, comoaquela.

e) Ele cou à distância, em meio as profun-das hesitações que a ausência da teste-munha lhe provocou: se ela não chegasse,

poderia ele aspirar à que fosse adiada asessão?

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16 O acento indicativo da crase está correta-mente empregado em:a) Especicamente à ele, transgressor con-

fesso, muito interessava a leitura dos di-

reitos do réu.b) Não sabia que até o réu tem direito à com-

pulsar os autos durante o interrogatório.c) A sociedade pede lucidez àqueles que podem

alterar as regras dos rituais democráticos.d) Esse texto deve ser indicado à todas as

pessoas que lidam com o Direito.e) Sociedades pós-modernas quebram for-

malismos à torto e à direito.

17 Há plena observância da necessidade de uti-lização do sinal de crase em:a) Não espantou à maioria das pessoas que

o caso de Amina tenha chegado à uma

solução tão feliz, pois acreditavam que otribunal nigeriano seria sensível à pres-sões internacionais.

b) Pouco à pouco, a Anistia Internacional eoutras organizações congêneres vão ascen-dendo àquele mais alto patamar de respei-tabilidade, à que sempre zeram jus.

c) Não se impute à corte nigeriana qualquerculpa pelo fato de se ater às leis do país,pois é a estas, e não a outras, que lhe cabedar cumprimento.

d) Aqui e ali se verica, à toda hora, algum to-lerado desacato às nossas leis; que faríamosse os nigerianos nos conclamassem a ces-sação dessa permanente afronta às nossasnormas legais?

e) Tendo em vista à condenação do acusadode sodomia a morte por apedrejamento,e à falta de indícios positivos, não se con-

ra a absolvição de Amina um signica-do maior do que o de uma concessão.

18 A população de miseráveis não tem acesso_______ quantidade mínima de alimentosnecessária _______ manutenção de umavida saudável, equivalente _______ umadieta de 2.000 calorias diárias.

a) a — à — a

b) à — à — a c) à — à — àd) à — a — ae) a — a — à

19 O Brasil é um país favorável _______ ascen-são social, ao contrário dos países ricos, ondequem chega _______ uma posição social deprestígio já parte de condições favoráveis_______ essa situação.

a) a — a — àb) a — à — àc) à — à — àd) à — a — ae) à — à — a

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23 Assinale a opção que deveria apresentar sinalde crase.

a) Faço alusão a meu pai. b) Faço alusão a várias cidades. c) Faço alusão a primeira aluna da turma. d) Faço alusão a alguma aluna. e) Faço alusão a essa cidade aí.

24 Assinale a opção que deveria apresentar sinalde crase.

a) No verão, vamos a casa de meus tios. b) No verão, vamos a Minas Gerais ou a

Goiás. c) No verão, vamos a Fortaleza e a Manaus. d) No verão, vamos a Lisboa. e) No verão, vamos para a Bolívia e para a

Venezuela.

25 Assinale a opção que deveria apresentar sinalde crase.

a) Saiu a andar a pé. b) Levam as moças a uma fuga.

c) Ficou a discorrer a respeito dos estudos. d) A professora não chegou a tempo. e) Só as primeiras horas da noite pôde assis-

tir a cerimônia.

20 O pobre homem ca _______ meditar,_______ tarde, indiferente _______ queacontece ao seu redor.

a) à — a — aquilo

b) a — a — aquilo c) a — à — àquilo d) à — à — aquilo e) à — à — àquilo

21 Assinale a opção que deveria apresentar sinalde crase. a) Rero-me a alunas estudiosas.

b) Rero-me a esta aluna aqui. c) Rero-me a todas as alunas. d) Rero-me a uma aluna em especial. e) Rero-me aquela aluna.

22 Assinale a opção que deveria apresentar sinalde crase.

a) Dirigi a palavra a você. b) Dirigi a palavra a Vossa Majestade. c) Dirigi a palavra a Senhora.

d) Dirigi a palavra a minhas tias. e) Dirigi a palavra a quem reclamava.

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Capítulo II

Morfologia

A ESTRUTURA DA PALAVRAOs elementos que compõem uma palavra cha-

mam-se morfemas ou elementos mórcos e podemser lexicais ou gramaticais. Os lexicais contêm o sen-tido básico da palavra, e os gramaticais indicam no-ções de gênero, número, pessoa, modo, tempo. As-sim, em “bela” o morfema lexical ébel-. O “a” é mor-

fema gramatical que designa o gênero. As palavrasque apresentam o mesmo morfema lexical (radical)são chamadascognatas e pertencem à mesma famí-lia etimológica. Houve uma época em que os con-cursos públicos exigiam muito o conhecimento doassunto. Atualmente, poucas bancas o cobram emsuas provas, mas algumas vezes o assunto aparece.

Os elementos mórcos são os seguintes:Radical : é o elemento básico da palavra, res-

ponsável por sua signicação primária. A ele podemser acrescidos outros elementos mórcos.

Exemplos: legalizar (radical:legal); alto (radi-cal:alt ).

Vogal temática : é a vogal acrescentada ao radi-cal. Serve de base para o acréscimo de desinências.Aparece em nomes (substantivos e adjetivos), empronomes e em verbos.

Exemplos: rosa (vogal temática:a); amas (vogaltemática:a).

Nos verbos, a vogal temática indica a que con- jugação pertence o verbo:

cantar — vogal temática-a (1a conjugação)vender — vogal temática-e (2a conjugação) partir — vogal temática-i (3a conjugação)

O verbo “pôr” e seus derivados não apresentam

esse elemento. Antigamente, a forma do verbo “pôr”era “poer”, por isso pertence à 2a conjugação. Em al-gumas formas(põe, pões, põem),ainda pode ser en-contrada a vogal temática.

Tema: é o radical acrescido da vogal temática.Exemplos: pedra (radical: pedr; vogal temática:

a); amar (radical: am; vogal temática: a; tema: ama).

Desinência: são elementos de valor gramaticalque aparecem no nal da palavra. As desinênciaspodem ser:

— Nominais : indicam o gênero (-a) e o número(-s) dos substantivos e adjetivos.Exemplos: menina (a é desinência de gênero);

cafés (s é desinência de número).

— Verbais : indicam tempo, modo, número epessoa nas formas verbais.

Exemplos: amas (-s é desinência número-pes-soal); amava (-va é desinência modo-temporal).

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Axos: são elementos de valor gramatical quese juntam ao radical, modicando seu signicado.Podem ser prexos (aparecem antes do radical) ousuxos (depois do radical).

Exemplos: infeliz (prexo in-); desleal (prexodes-); lealdade (suxo -dade); utilizar (suxo -izar).

Vogais e consoantes de ligação : são fonemasque não têm valor signicativo, mas apenas facili-tam a pronúncia das palavras.

Exemplos: gasômetro (vogal de ligação: ô); ca-fezinho (consoante de ligação: z).

Processos de formação das palavras

Palavras novas surgem diariamente em nossaidioma. Seis são os processos principais de forma-ção de palavras: derivação, composição, onomato-peia, abreviação, hibridismo e neologismo.

Derivação

É a formação de uma palavra nova a partir deum outro vocábulo. Divide-se em: 1. Prexal : inclusão de um prexo:in feliz,

re tornar, contra por, des leal, intro meter. 2. Suxal : inclusão de um suxo: jornaleiro ,

sulista, civilizar , guerrear . 3. Parassintética : inclusão simultânea de pre-

xo e suxo:a noitecer , es pernear , empobre-cer, des pedaçar , des almado, sub terrâneo.

4. Regressiva : é a redução de uma palavra.Ocorre principalmente com substantivosabstratos derivados de verbo: luta (lutar),atraso (atrasar), venda (vender), comba-te (combater), ataque (atacar), desprezo(desprezar). Existem alguns casos em que osubstantivo concreto deriva regressivamen-te de outro substantivo: boteco (botequim),sarampo (sarampão), burro (burrico), aço(aceiro), bença (bênção), malandro (malan-drim), espora (esporão), transa (transação).

5. Imprópria : consiste na mudança da classegramatical da palavra: Foi um comíciomons-tro (o substantivo passa a adjetivo). Oviver édifícil (o verbo passa a substantivo). Eles fala-vamalto (o adjetivo passa a advérbio).Miseri-córdia! (o substantivo passa a interjeição).

6. Prexal e suxal : é feita com o emprego deprexo e suxo, mas a inclusão não é simul-tânea:des lealdade, in felizmente , i legalidade ,des conhecimento, des animado. Alguns gra-máticos a consideram também com o nome

de progressiva. Cuidado para não confun-dir com a parassintética. Na progressiva,sempre se consegue retirar ou o prexo ouo suxo. Na parassintética, não, pois os doisse incorporam à palavra ao mesmo tempo.

Composição

É a união de duas ou mais palavras que formamuma nova. Divide-se em: 1. Justaposição : unem-se palavras sem qual-

quer alteração no som original: beija-or,guarda-chuva, amor-perfeito, madrepéro-la, pontapé, passatempo.

2. Aglutinação : unem-se palavras com alte-ração no som original: planalto (plano +alto), embora (em boa hora), carroça (carroda roça), outrora (outra + hora), aguarden-te (água + ardente), dalgo (lho de algo).

Onomatopeia

Palavra que reproduz ou procura reproduzir sons:

tique-taque, tlintlim, pingue-pongue, tilintar, zunir.

Abreviação

Redução de uma palavra, desde que não interrana compreensão: moto (motocicleta), pneu (pneu-mático), foto (fotograa), auto (automóvel), cine(cinema/cinematógrafo).

Hibridismo

União de palavras cujos radicais provêm de lín-guas diferentes: automóvel (grego + latim), buro-cracia (francês + grego), alcoômetro (árabe + gre-go), zincograa (alemão + grego).

Neologismo

Palavras novas na língua, derivadas ou formadasde outras já existentes: mensalão, internéticos etc.

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Português

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PRATICANDO 1 A sequência de vocábulos em que se observa

o mesmo processo de formação deeuropeia ,refazer e malmequer , respectivamente, é:

a) desventura — vice-rei — tragicômico b) histórica — auriverde — suprarrenal c) prosaico — corpulento — contrapeso d) inquisitorial — emigrar — pernilongo e) esforço — reavaliar — sempre-viva

2 Assinale a opção em que se faz a análisecor-reta dos elementos mórcos, em maiúsculo:

a) sentimentos, emancipação: -MENTO,-ÇÃO: suxos formadores de substanti-vos a partir de adjetivos

b) minuciosa, empresarial: -OSA, -AL: su-xos formadores de adjetivos a partir desubstantivos

c) irreversível, desprotegidas: -I, -DES: pre-

xos expressando afastamento, separação d) pesquisa, americana: -A: desinência de

gênero feminino e) psicanalista, masculinizar: vocábulos for-

mados por dois radicais

3 Observe os termos em maiúsculo das frases aseguir:

I — É bom lembrar que os CÉSARES con-temporâneos vêm efetivamente tentandoimpor uma ruptura conservadora diante degrave impasse socioeconômico.

II — Os críticos, mesmo os mais autorizados,refugiam-se, supercialmente, em considera-

ções de moral política (FISIOLOGISMO,oportunismo, narcisismo, ilegitimidade...).

III — A laranja ajuda a regular o metabolis-mo e a combater a anemia. Muita gente DES-CONFIA do valor nutritivo do suco prontopara beber em comparação com a laranja es-premida na hora.

IV — Sabemos que Minas, Paraná e São Pau-lo, os Estados que levaram mais a sério o DE-SAFIO de melhorar suas escolas primárias,são justamente aqueles que estão disparandona frente.

Os vocábulos destacados são formados pelosprocessos:

a) I. suxação; II. aglutinação; III. suxa-

ção; IV. derivação imprópria b) I. suxação; II. justaposição; III. paras-síntese; IV. prexação

c) I. derivação imprópria; II. suxação; III.suxação; IV. derivação regressiva

d) I. derivação imprópria; II. suxação; III.prexação; IV. derivação regressiva

e) I. suxação; II. justaposição; III. suxa-ção; IV. prexação

4 Na construção “Foram-se embora”, o vocábulo“embora” pertence ao processo de formação:

a) composição por justaposição b) composição por aglutinação c) derivação prexial d) derivação suxial e) parassintetismo

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c) mosquiteiro d) fofoqueira e) lixeira

10 Assinale a alternativa em que o prexo dapalavra indica DUPLICIDADE.

a) circunlóquio b) ambivalência c) contradizer d) adjacente e) transporte

11 Assinale a alternativa em que se observa o

mesmo processo de formação de palavrasque ocorre emempobrecer . a) apogeu b) apelar c) circular d) crucixo e) apedrejar

12 Assinale a opção em que todas as palavras seformam pelo mesmo processo:a) ajoelhar — antebraço — assinaturab) atraso — embarque — pescac) o jota — o sim — o tropeço

d) entrega — estupidez — sobrevivere) antepor — exportação — sanguessuga

13 A palavra “aguardente” formou-se por:a) hibridismob) aglutinaçãoc) justaposiçãod) parassíntese

e) derivação regressiva

14 Que item contém somente palavras forma-das por justaposição?a) desagradável — complementeb) vaga-lume — pé-de-cabrac) encruzilhada — estremeceud) supersticiosa — valiosase) desatarraxou — estremeceu

15 “Sarampo” é:a) forma primitivab) formado por derivação parassintética

c) formado por derivação regressivad) formado por derivação imprópriae) formado por onomatopeia

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16 Numere as palavras da primeira coluna confor-me os processos de formação numerados à di-reita. Em seguida, marque a alternativa que cor-responde à sequência numérica encontrada:

( ) aguardente 1) justaposição( ) casamento 2) aglutinação( ) portuário 3) parassíntese( ) pontapé 4) derivação suxal( ) os contras 5) derivação imprópria( ) submarino 6) derivação prexal( ) hipótesea) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6

e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6

17 Indique a palavra que foge ao processo deformação dechapechape :a) zunzumb) reco-recoc) toque-toqued) tlim-tlim

e) vivido

18 Em que alternativa a palavra destacada re-sulta de derivação imprópria?a) Às sete horas da manhã começou o tra-

balho principal: avotação .b) Pereirinha estava mesmo com a razão.

Sigilo... Voto secreto...Bobagens , bo-bagens!

c) Sem radicalreforma da lei eleitoral, aseleições continuariam sendo uma farsa!

d) Não chegaram a trocar umisto de prosa,e se entenderam.

e) Dr. Osmírio andariadesorientado , senãobufando de raiva.

19 Assinale a série de palavras em que todas sãoformadas por parassíntese:a) acorrentar, esburacar, despedaçar, ama-

nhecerb) solução, passional, corrupção, visionário

c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidented) biograa, macróbio, bibliograa, asteroidee) acromatismo, hidrogênio, litografar,

idiotismo

20 As palavras couve-or, planalto e aguardente

são formadas por:a) derivaçãob) onomatopeiac) hibridismod) composição

e) prexação

CLASSES DE PALAVRASA Nomenclatura Gramatical Brasileira divide

as palavras em dez classes: substantivo, adjetivo,conjunção, pronome, verbo, advérbio, preposição,artigo, numeral e interjeição.

Analisaremos neste capítulo as cinco primeiras.

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SubstantivoNome de todos os seres que existem ou supo-

mos existir: janela, muro, trabalho, Deus, alma.

Tipos de substantivos

— Comum : refere-se a todos os seres da mes-ma espécie: país, aluno, cidade.

— Próprio : refere-se a um ser especíco: Bra-sil, Marta, Brasília.

— Simples : possui apenas um radical: amor. — Composto : possui mais de um radical:

amor-perfeito. — Primitivo : termo que dá origem a outros

termos: amor. — Derivado : origina-se de um termo primi-

tivo: amizade. — Concreto : ser de existência independente:

casa, vaca, homem. — Abstrato : termo que depende de outro

para existir: amor, alegria.

Observações:1. Deus, alma, fada, bruxa são substantivos

concretos.

2. São substantivos abstratos aqueles que indi-cam ações (trabalho, casamento, ameaça),estado ou quali dade (riqueza, sonho, morte,inteligência, esperteza).

3. Os substantivos coletivos são classicadoscomo comuns.

Gênero dos substantivos

Podem ser divididos em dois gêneros: masculi-no e feminino. A exão de gênero se divide em uni-

forme ou biforme.

Uniforme: — Epicenos (macho-fêmea): a cobra, o tatu,

a onça. — Comuns de dois (o-a): cliente, colega,

dentista, jornalista, jovem. — Sobrecomuns (sem exão de gênero): a

criança, a vítima, o cônjuge, o ídolo.

Biforme: — Flexão na desinência : amigo-amiga, ba-

rão-baronesa. — Heterônimos : cavalheiro-dama, cavalo-

-égua.

Observações: 1. Cólera é nome feminino em qualquer sen-

tido: ira ou doença. 2. Personagem e usucapião são nomes femi-

ninos pela origem, porém já se encontramtambém como masculinos em diversosdicionários.

3. As siglas que se usam como nomes própriostêm o gênero do nome inicial da locução.

AssimDetran (Departamento de Trânsito)é palavra masculina eCica (CompanhiaIndustrial de Conservas Alimentícias) épalavra feminina.

4. Milhão é nome masculino: um milhão depessoas; muitos milhões de ações.

Plural dos substantivos

Quanto à exão de número, os substantivos po-dem estar no singular ou no plural.

Regral geral : substantivos terminados em vogalou ditongo fazem o plural acrescentando-se -s ao sin-gular: casas, companheiros, pais, leis. Incluem-se naregra geral os substantivos terminados em vogal na-sal representada pela letra -m. Muda-se o -m por -n eacrescenta-se o -s: bens, sons.

Regras especiais1. Os substantivos terminados em -ão formam

o plural de três formas: a) A maioria altera a terminação -ão em -ões:

coração-corações, leão-leões. b) Alguns poucos substantivos alteram a ter-

minação -ão em -ães: alemão-alemães. c) Todos os substantivos paroxítonos ter-

minados em -ão e alguns oxítonos com amesma terminação simplesmente acres-centam o -s: bênção-bênçãos, órgão-ór-gãos, irmão-irmãos.

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e) Os substantivos paroxítonos terminadosem -il alteram a terminação por -eis: fós-sil-fósseis, réptil-répteis.

4. Plural nos diminutivos formados com o su-xo -Zinho(a) ou -zito(a)

Tanto o substantivo primitivo como o suxovão para o plural: balãozinho-balõezinhos, orzi-nha-orezinha.

5. Substantivos de um só númeroExistem substantivos que são empregados ape-

nas no plural: anais, fezes, primícias, óculos.

6. Substantivos compostos a) Quando o substantivo composto é formado

por palavras que se unem sem o auxílio dohífen, forma o plural como se fosse uma pa-lavra só: pontapé-pontapés, vaivém-vaivéns.

b) Quando os termos se unem por hífen e sãovariáveis, os dois vão para o plural: obra--prima — obras-primas, couve-or —couves-ores.

c) Quando o primeiro termo do composto éverbo ou palavra invariável e o segundo épalavra variável, apenas o segundo aceita

o plural: guarda-chuva — guarda-chuvas,bate-boca — bate-bocas. d) Quando os termos se ligam por preposi-

ção, só o primeiro aceita o plural: pé demoleque — pés de moleque.

e) Quando o segundo termo da expressão éum substantivo que funciona como de-terminante especíco, apenas o primeiropode variar (mais culto) ou os dois so-frem variações (coloquial): salário-família— salários-família ou salários-famílias.

f) Nas onomatopeias, apenas o último elemen-to sofre variação: o reco-reco — os reco-re-cos, o tique-taque — os tique-taques.

Observações: a) No passado, usava-se apenasparabém .

Hoje, empregamos no plural: parabéns. b) Existem substantivos que possuem uma só

forma para singular ou plural: conta-gota,ourives, pires, porta-aviões, oásis etc.

Observações:1. Os monossílabos tônicoschão, grão, mão e

vão fazem o plural com o -s. 2. Alguns substantivos nalizados em -ão

aceitam diferentes formas: ermitão (ermi-tães, ermitãos ou ermitões), vilão (vilãosou vilões) etc.

2. Plural com alteração de timbre da vogal tônicaAlguns substantivos cuja vogal tônica é “o” fe-

chado, além de receberem o -s no plural, alteramtambém o “o” fechado para aberto: corpo, fogo, im-posto, jogo, tijolo etc. Tal alteração recebe o nomede metafonia.

3. Substantivos terminados em consoantes a) Os substantivos terminados em -r, -z e -n

formam o plural acrescentando -es ao ter-mo singular: mar-mares, reitor-reitores, ra-paz-rapazes, raiz-raízes, dólmen-dólmenes.

Observação:O plural de caráter é caracteres, com desloca-

mento da vogal tônica. Também alteram a vogal tô-nica no plural os termos espécimem, Júpiter e Lúci-

fer: especímenes, Jupíteres e Lucíferes.

b) Os substantivos oxítonos terminados em-s formam o plural acrescentando -es. Osdemais substantivos terminados em -s sãoinvariáveis: o país — os países, o lápis — oslápis.

Os paroxítonos terminados em -x também sãoinvariáveis: os tórax.

c) Os substantivos terminados em -al, -el, -ol

e -ul alteram no plural o -l por -is: animal-animais, papel-papéis, álcool-álcoois.Excetuam-se os termosmal e cônsul : males e

cônsules . Também o termoreal constitui uma exce-ção, mas atualmente aplicamos a regra geral:reis oureais .

d) Os substantivos terminados em -il alteramo -l em -s: funil-funis, ardil-ardis.

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etc. — indicadores de intensidade), demodo que, de maneira que, de sorte que,de maneira que, sem que;

5. conformativas (conformidade, adequação):conforme, segundo, consoante, como;

6. concessiva: embora, conquanto, posto que,por muito que, se bem que, ainda que, mesmoque;

7. temporais: quando, enquanto, logo que, des-de que, assim que, mal (= logo que), até que;

8. nais: a m de que, para que, que;9. proporcionais: à medida que, à propor-

ção que, ao passo que, quanto mais (tantomenos).

PronomeTermo que substitui ou acompanha um subs-

tantivo. Ao substituir o substantivo, recebe o nomede pronome substantivo. Ao substituir o adjetivo,recebe o nome de pronome adjetivo.

Pronome pessoal

Denição : como o próprio nome esclarece, estepronome está relacionado, geralmente, a pessoas.No entanto, designa também coisas. Observe o qua-dro abaixo:

Retos Oblíquos

Átonos Tônicoseu me mim, comigo

tu te ti, contigo

ele, ela o, a, lhe, se si, consigo

nós nos nós, conosco

vós vos vós, convosco

eles, elas os, as, lhes, se si, consigo

Características 1. Os pronomes pessoais do caso reto exercem

naturalmente a função sintática de sujeito.Ele saiu. Nós voltamos. Elas chegaram.

2. Os pronomes pessoais do caso oblíquoexercem naturalmente a função sintáticade complemento.

Maria encontrou- nos . O prefeito nos convidou.

3. A língua culta prefere “entre si” a “entreeles” sempre que for possível a posposiçãodo pronome mesmos . Caso o sujeito daconstrução não esteja na terceira pessoado plural, usa-se “entre eles”.

Os amigos conversavamentre si (entre si mesmos).Nada ocorreu entre eles .

4. O pronome oblíquo “o”, “a” e suas variaçõesadquirem a forma “lo”, “la” e suas variaçõesquando pospostos a formas verbais termi-nadas em “r”, “s” e “z”.

Encontrar + o = encontrá-lo.Fizemos + o = zemo-la.Fez + as = fê-las.

5. Se a forma verbal termina em som nasal,o pronome se transforma em “no” e suasvariações, sem omissão de letra.

Encontraram + o = encontraram-no.

6. Os pronomes tônicos “com nós” e “comvós” se usam apenas quando precedem pa-lavra de ênfase.

O prefeito deseja falar conosco.O prefeito deseja falar com nós (inadequado).

O prefeito deseja falar com nós mesmos (adequado).

7. Em alguns casos, o pronome pessoal docaso oblíquo átono exerce a função sintáti-ca de sujeito. Isso ocorre na oração inniti-vo-latina e, também, recebe o nome de su- jeito do innitivo. A gramática dene quetais construções ocorrem com seis verbos:mandar, fazer, deixar, ver, ouvir e sentir.Esses verbos aparecem acompanhados depronome átono e seguidos de um verbo no

innitivo. Observe o modelo a seguir.mandar

fazer

deixar + pronome átono + verbo no innitivo

ver

ouvir

sentir

Mandei-o voltar. = Mandei que ele voltasse.

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Fi-lo car. = Fiz que ele casse.Deixe-nos explicar. = Deixe que nós expliquemos.

8. Embora o pronome pessoal do caso retoexerça a função de sujeito, pode aparecerna função de complemento, quando aolado do pronome “todo” e variações.

Todos eles encontrei no quarto chorando.

9. Os verbos pronominais não devem serempregados com o pronome “se” na indi-cação de sujeito indeterminado (estudare-mos mais o assunto em análise sintática).

Não se deve arrepender pelo que se fez (inade-quado).

Ninguém deve arrepender-se pelo que fez(adequado).

10. Quando um mesmo pronome oblíquoestá relacionado a dois ou mais verbos,deve-se usar o complemento apenas juntoao primeiro.

Nós o encontramos e o abraçamos (inadequado).Nós o encontramos e abraçamos (adequado).

11. Quando o pronome átono está na funçãode objeto direto e é seguido por aposto,este deve ser preposicionado.

Encontrei-o, ao verdadeiro ladrão, na casa danamorada.

12. O pronome “nós” assume o papel de sin-gular em duas situações: plural majestáticoou plural de modéstia. Na verdade, é umapessoa que se manifesta no plural.

Nós seremos maiores do que tudo, disse o rei(plural majestático).

Nós somos agradecidos a você, disse o ministro(plural de modéstia).

13. A contração de dois pronomes pessoaisoblíquos em funções sintáticas diferentespode ocorrer da seguinte maneira:

Não enviaram a revista a ele. = Não lha enviaram.Não enviaram o livro a ela. = Não lho enviaram.

Alguém disse os assuntos aos jornalistas. = Al-guém lhos disse os assuntos.

A mesma regra vale para os pronomes “me”,“te”, “nos” e “vos”.

Pronome possessivo

Denição : é o pronome que apresenta ideia deposse:meu, teu, seu, nosso, vosso, seus e variações.

Características 1. Os pronomes possessivos concordam em

gênero e número com seus referentes. 2. Os pronomes oblíquos átonos “me”, “te”,

“nos”, “vos”, “lhe” (e variações) podem indicarposse, quando ligados a substantivo e podemser substituídos por pronome possessivo.

Posso beijar-lhe o rosto. = Posso beijar o seu rosto.Quebraram-me o estojo. = Quebraram o meu estojo.

3. Antes de nomes que indicam partes do cor-po, peças de vestuário e estados da razão nãohá necessidade de possessivo quando se refe-rem à própria pessoa a que se faz referência.

Machuquei o dedo (adequado).

Machuquei o meu dedo (inadequado).Ela perdeu o juízo (adequado).Ela perdeu o seu juízo (inadequado).

4. É facultativo o uso do artigo antes do pro-nome possessivo.

Encontrei minha / a minha namorada.

5. O uso do artigo antes do possessivo podealterar o sentido da construção.

Aquela casa é minha (induz-se a pensar que te-nho outras casas também).

Aquela casa é a minha (induz-se a pensar que é aminha única casa).

Pronome demonstrativo

Denição : o pronome demonstrativo (este, esse,aquele e variações) tem diversas funções dentro da

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construção: pode indicar a pessoa do discurso, otempo, o referente adequado, retomar ou anteciparideia presente no texto etc.

Características 1. Em relação à pessoa do discurso, deve-se em-

pregar o pronome demonstrativo da seguinte forma: a) este, esta, isto: refere-se à pessoa que fala

ou escreve (apresenta a ideia do aqui). b) esse, essa, isso: refere-se à pessoa que ouve

ou lê (apresenta a ideia do aí). c) aquele, aquela, aquilo: refere-se à pessoa

que se encontra distante (apresenta a ideiado lá).

Este relatório que seguro.Esse relatório que você segura.Aquele relatório que se encontra na outra sala.

2. Em relação à posição da ideia a que se refere,deve-se empregar da seguinte forma: a) este, esta, isto: em relação a uma ideia que

ainda aparecerá no texto (termo catafórico).Quero lhe contar isto: não volte mais aqui.

b) esse, essa, isso: em relação a uma ideia que já apareceu no texto (termo anafórico).

Não volte mais aqui. Era isso que eu queria lhecontar.

3. Em relação a tempo, deve-se empregar da se-guinte forma: a) Em referência a um momento atual, usa-se

“este, esta ou isto”:Este dia está maravilhoso (dia atual).Esta semana está maravilhosa (semana atual).Este mês está maravilhoso (mês atual).

Este ano está maravilhoso (ano atual).Este assunto que conversamos (assunto atual).

b) Em relação a momento futuro próximo,usa-se também “este, esta ou isto”:

Agora pela manhã chove, mas esta noite prometeser bonita (próxima noite).

Esta reunião de hoje à tarde será interessante (areunião está próxima de ocorrer).

Hoje é quinta-feira e neste m de semana viaja-rei (próximo m de semana).

c) Em relação a momento futuro distante,usa-se “esse, essa ou isso”:

Um dia você será capaz de entender o que ocor-reu. Nesse dia, você me perdoará.

d) Em relação a momento passado recente,usa-se “esse, essa ou isso”:

Nesse m de semana, fui a São Paulo (último mde semana).

Nessa reunião, quei feliz (reunião que ocorreurecentemente).

e) Em relação a tempo passado muito distan-te, usa-se “aquele, aquela ou aquilo”:

Aquele m de semana foi maravilhoso (m desemana distante).

Naquela reunião, quei feliz (reunião que ocor-reu há muito tempo).

4. Para diferenciar referentes citados anterior-mente, usa-se “este, esta ou isto” para indicar o maispróximo ao pronome e usa-se “aquele, aquela eaquilo” para indicar o mais distante.

O processo e o parecer já chegaram. Este (o pare-cer) está ótimo, mas aquele (o processo) ainda estáincompleto.

5. Outros usos estilísticos: a) Ao iniciar uma oração, desacompanhado

de substantivo, que retoma ideia anteriore pode ser substituído por “isso”, pode-seempregar “este, esse ou aquele”:

Não estudei o necessário. Este (ou “esse”) foi meu pecado.

b) Podem-se colocar os pronomes “este” ou“esse” e suas variações após o substantivopara indicar ênfase:

Encontrei uma linda e inteligente mulher há al-guns anos em São Paulo, mulher esta (ou “essa”) quese tornou minha esposa.

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c) Os pronomes “este, esse ou aquele — evariações”, quando contraídos com a pre-posição “de” e pospostos a substantivos,devem ser empregados sempre no plural:

Ele resolveu um problema daqueles.

Pronome indenido

Refere-se a pessoas ou coisas de maneira im-precisa ou indenida. — Invariáveis: algo, alguém, nada, ninguém,

tudo, cada, outrem, que, quem. — Variáveis: algum, nenhum, todo, muito, pou-

co, certo, diverso, vário, outro, quanto, tanto,qual, qualquer, um (quando isolado).

São locuções pronominais indenidas: todomundo, cada um, cada qual, qualquer um, todoaquele que, seja qual for, seja quem for, um ou ou-tro, um e outro etc.

Características 1. O pronome “cada” funciona sempre como

adjetivo, não devendo ser usado como pro-nome substantivo.

Comprei dois livros a R$ 15,00 cada (inadequado).Comprei dois livros a R$ 15,00 cada um (adequado).

2. Embora muito empregado, é inadequado,segundo a norma culta, o uso de uma pa-lavra negativa e os pronomes indenidos.

Não tenho problema nenhum (inadequado).Não tenho problema algum (adequado).

3. O plural “todos” (e variações), quandoaparece antes de um nome, deve sempreestar acompanhado de artigo. A regra não

vale quando antecede outro pronome.Todos os relatórios já chegaram (adequado).Todos relatórios já chegaram (inadequado).Todas essas coisas me fazem bem (adequado).

Pronome relativo

Denição : é aquele que se relaciona com umtermo que o antecede.

O livroque comprei é bom.que = equivale alivro .

A casaonde moro é bonita.

onde = equivale acasa.

— Variáveis: que, quem, onde, como, como,quando.

— Invariáveis: o qual, cujo, quanto (após osindenidos tudo, todo e tanto).

Características 1. O pronome “que” pode se relacionar com

coisa ou pessoa. Quando precedido depreposição com mais de uma sílaba (sobre,contra, perante etc.), usa-se o pronome “oqual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”.

O processo que você leu está interessante (adequado).O processo de que você precisa está interessante

(adequado).O processo sobre que você comentou está interes-

sante (inadequado).O processo sobre o qual você comentou está inte-

ressante (adequado).

2. A preposição “sem” ou “sob” deve ser usadacom o pronome “o qual” e suas variações.

O juiz perdeu a caneta sem a qual não conseguiaescrever coisa alguma.

O sol sob o qual estamos está forte.

3. Quando ocorrerem dois termos anterioresao pronome relativo e este produzir ambi-guidade em relação ao termo exato a que serefere, deve-se usar o pronome “que” paraindicar o mais próximo e “o qual” — e suasvariações — para indicar o mais distante.

O amigo do deputado que está em Brasília é alto(“que” se refere a “deputado”).

O amigo do deputado o qual está em Brasília éalto (“o qual” se refere a “amigo”).

O lho do deputado que tem cinco anos está emBrasília (“que” se refere a “lho”, pois não existe ambiguidade).

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O lho do deputado o qual tem cinco anos estáem Brasília (“o qual” se refere a “lho”, pois não existeambiguidade).

4. O pronome “quem” deve ser usado apenasrelacionado a pessoas e antecedido porpreposição.

Ela é a namorada a quem dedico toda a atençãode minha vida.

Ele é o promotor de quem preciso.

5. É chamado de “relativo indenido” o pro-nome que aparece sem nome antecedente.

Quem não estuda não entende o assunto.

6. O pronome relativo que exprime posse e serelaciona tanto com o termo anterior comocom o posterior deve ser representado por“cujo” e suas variações. Não existe “cujo o”,“cuja a” e “o cujo”. A única possibilidade deocorrer “a cuja” é quando se tratar de um“a” preposição.

O carro cujo dono está trabalhando é grande.O artigo cuja editora é nova cou bom.O prédio cujos moradores saíram é branco.

7. O pronome relativo “onde” só pode serusado para indicar lugar.

A escola onde estudei fechou (adequado).A situação onde me encontro é terrível (inadequado).A situação em que me encontro é terrível (ade-

quado).

8. “Quando” funciona como pronome relati-vo sempre que antecedido por uma ideiade tempo e equivale a “em que”.

Chegará o momento quando resolveremos o problema.

PRATICANDO 1 Assinale a opção que completa adequada-

mente as lacunas da frase seguinte:Os pesquisadores e o Governo frequente-mente assumem posições distintas ante os

problemas nacionais: _______________ sepreocupam com a fundamentação cientíca,enquanto ____________ se guia mais pelosinteresses políticos.a) aqueles — esteb) esses — aquelec) estes — essed) estes — aquelee) aqueles — aquele

2 Usando os pronomes de tratamento adequa-dos, complete as lacunas do texto:

Por favor, passe _______ caneta que está aíperto de você; _______ aqui não serve para_______ desenhar.

a) aquela — esta — mim. b) esta — esta — mim. c) essa — esta — eu. d) essa — essa — mim. e) aquela — esta — eu.

3 Aponte a opção em quemuito é pronomeindenido:

a) O soldado amarelo falava muito bem. b) Havia muito bichinho ruim.

c) Fabiano era muito desconado. d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão. e) Muito eciente era o soldado amarelo.

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4 Na frase: “Chegou Pedro, Maria e o seu lhodela”, o pronome possessivo está reforçadopara:a) ênfase

b) elegância e estilo c) gura de harmonia

d) clareza e) n.d.a.

5 Assinale a opção que apresenta o empregocorreto do pronome, de acordo com a nor-ma culta:a) O diretor mandou eu entrar na sala.b) Preciso falar consigo o mais rápido possível.c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei.d) Ele só sabe elogiar a si mesmo.e) Após a prova, os candidatos conversaram

entre eles.

6 Assinale a opção em que houve erro no em-prego do pronome pessoal:a) Ele entregou um texto para mim corrigir.b) Para mim, a leitura está fácil.c) Isto é para eu fazer agora.

d) Não saia sem mim.e) Entre mim e ele há uma grande diferença.

7 Pronome empregado incorretamente:a) Nada existe entre eu e você.b) Deixaram-me fazer o serviço.c) Fez tudo para eu viajar.d) Hoje, Maria irá sem mim.e) Meus conselhos zeram-no reetir.

8 “Se é para _______ dizer o que penso, creioque a escolha se dará entre _______.”

a) mim, eu e tub) mim, mim e tic) eu, mim e tid) eu, mim e tu

e) eu, eu e ti

9 A única frase em que há erro no emprego dopronome oblíquo é:a) Eu o conheço muito bem.b) Devemos preveni-lo do perigo.c) Faltava-lhe experiência.d) A mãe amava-a muito.e) Farei tudo para livrar-lhe desta situação.

10 Assinale a opção em que o pronome pessoalestá empregado corretamente:a) Este é um problema para mim resolver.b) Entre eu e tu não há mais nada.

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c) A questão deve ser resolvida por eu e você.d) Para mim, viajar de avião é um suplício.e) Quanto voltei a si, não sabia onde me en-

contrava.

11 Assinale o item em que há erro quanto aoemprego dos pronomesse , si ou consigo :a) Feriu-se quando brincava com o revólver

e o virou para si.

b) Ele só cuidava de si.c) Quando V. Sa. vier, traga consigo a infor-

mação pedida.d) Ele se arroga o direito de vetar tais artigos.e) Espere um momento, pois tenho de falar

consigo.

12 Marque a opção em que houve substituiçãoincorreta do termodestacado .

a) Dariaa eles uma resposta adequada. Dar-lhes-ia uma resposta adequada. b) Enviamos o presenteaos nossos amigos . Enviamos-lhes o presente. c) Mandamosas crianças saírem. Mandamos-as saírem. d) Não pediriaisso a você em hipótese alguma.

Não lho pediria em hipótese alguma.

13 Quanto ao gênero, os adjetivos podem seruniformes e biformes. Assinale a alternativaque apresenta adjetivos uniformes:

a) português, cristão

b) feliz, espanhol c) ateu, judeu d) comum, feliz e) corajoso, brincalhão

14 O plural dos adjetivos compostos está corre-to nas seguintes alternativas:

1 — Olhos castanho-claros 2 — Vestidos azuis-celestes 3 — Meninos surdos-mudos 4 — Ternos azul-marinho 5 — Camisas verde-musgo a) 1, 2, 4, 5. b) 2, 3, 4, 5. c) 1, 3, 4, 5. d) 3 e 4.

e) Todas estão corretas.

15 Assinale a alternativa em que o adjetivo está e-xionado no grau superlativo absoluto sintético:

a) O garoto étão inteligentequanto sua irmã. b) O aluno é omais inteligente da sala. c) A cerveja estágeladíssima . d) O político émuito inuente . e) O leite estámelhor que o café.

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16 Marque a 2ª coluna de acordo com a 1ª.1) amargo ( ) docílimo2) semelhante ( ) simílimo3) doce ( ) amaríssimo4) dócil ( ) dulcíssimo5) frágil ( ) fragílimo

a) 4, 2, 1, 3, 5 b) 2, 1, 3, 5, 4 c) 4, 2, 3, 1, 5 d) 3, 2, 4, 1, 5 e) 1, 5, 3, 4, 2

17 O plural de terno azul-claro e terno verde-mar é:a) ternos azuis-claros; ternos verdes-maresb) ternos azuis-claros; ternos verde-maresc) ternos azul-claro; ternos verde-mard) ternos azul-claros; ternos verde-mare) ternos azuis-claros; ternos verde-mar

18 “... onde predomina o corte de cabeloafro--oxigenado .”A concordância do adjetivo destacado acimacom o substantivo a que se refere manteve-secorreta em:

a) cabelos afros-oxigenadosb) cabeleiras afras-oxigenadasc) cabelos afros-oxigenadosd) cabeleiras afra-oxigenadase) cabelos afro-oxigenados

19 O item em que há um adjetivo em grau su-perlativo absoluto é:

a) Está chovendo bastante.b) Ele é um bom funcionário.

c) João Brandão é mais dedicado que o vigia.d) Sou o funcionário mais dedicado da re-

partição.e) João Brandão foi tremendamente inocente.

20 Assinale a única alternativa que possui subs-tantivo sobrecomum.

a) crocodilo b) colega c) cavalheiro d) indivíduo e) imperador

21 Marque a alternativa que possui apenas subs-tantivos femininos:

a) formicida, conde, poeta b) cal, ênfase, guaraná c) matinê, apêndice, imperador d) barão, omoplata, caneta e) derme, gênese, alface

22 Assinale a alternativa em que o plural meta-fônico estáincorreto :

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28 Observe as palavras destacadas da seguintefrase: “Encaminhamos a V. Senhoriacópiaautêntica do Edital n. 19/82”. Elas são,respectivamente:

a) verbo, substantivo, substantivob) verbo, substantivo, advérbioc) verbo, substantivo, adjetivod) pronome, adjetivo, substantivo

e) pronome, adjetivo, adjetivo

29 Assinale a opção em que a locução destacadatem valor adjetivo:a) “Comprei móveis e objetos diversos que

entrei a utilizarcom receio .”b) “Azevedo Gondim compôssobre ela dois

artigos.”c) “Pediu-mecom voz baixa cinquenta mil

reis.”d) “Expliqueiem resumo a prensa, o dína-

mo, as serras...”e) “Resolvi abrir o olho para que vizinhos

sem escrúpulos não se apoderassem doque era delas.”

30 Aponte a alternativa em que a palavra desta-cada é conjunção explicativa:a) Como estivesse cansado, não foi trabalhar.b) Assim que fores ao Rio, não te esqueças

de avisar-me.c) Retirou-se antes, já que assim o quis.

d) Não se aborreça,que estamos aqui paraouvi-lo.

e) Não compareceu, porque não foi avisado.

31 Em “Orai porque não entreis em tentação”, ovalor da conjunção do período é de:a) causab) condiçãoc) conformidade

d) explicação e) nalidade

32 As expressões destacadas correspondem aum adjetivo,excetoem:a) João Fanhoso anda amanhecendosem

entusiasmo .b) Demorava-sede propósito naquele com-

plicado banho.c) Os bichosda terra fugiam em desabalada

carreira.d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdi-

dos da caatingasem m.e) E ainda me vem com essa conversa de

homem da roça .

33 No trecho: “E oazul , o azul virginalonde aságuias e os astros gozam, tornou-se o azul

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espiritualizado...”, as palavras destacadascorrespondem morfologicamente, pela or-dem, a:a) adjetivo — pronome relativo — substan-

tivo — pronome relativo

b) substantivo — pronome relativo — subs-tantivo — pronome reexivo

c) adjetivo — advérbio — substantivo —pronome reexivo

d) substantivo — advérbio — advérbio —pronome relativo

e) adjetivo — conjunção — substantivo— pronome

34 Na frase “As negociações estariammeio aber-tas só depois demeio período de trabalho”, aspalavras destacadas são, respectivamente:a) adjetivo — adjetivob) advérbio — advérbioc) advérbio — adjetivod) numeral — adjetivo

e) numeral — advérbio

35 Assinale a alternativa em que aparecem subs-tantivos simples, respectivamente, concretoe abstrato:a) água — vinhob) Pedro — Jesus

c) Pilatos — verdaded) Jesus — abaixo-assinado

e) Nova Iorque — Deus

36 Na frase: “Passaram dois homensa discutir,um a gesticular e o outro coma cara verme-lha”, o termoa está empregado, sucessiva-mente, como:

a) artigo, preposição preposiçãob) pronome, preposição, artigoc) preposição, preposição, artigod) preposição, pronome, preposiçãoe) preposição, artigo, preposição

37 “Podem acusar-me: estou com a consciênciatranquila.” Os dois pontos do período acimapoderiam ser substituídos por vírgula, expli-cando-se o nexo entre as duas orações pelaconjunção:a) portantob) ec) como

d) pois e) embora

38 Assinale a alternativa correspondente à classegramatical da palavraa , respectivamente:Esta gravata éa que recebi; Estou dispostoa tudo; Fiquei contente coma nota; Comprei-a logo que a vi.a) artigo — artigo — preposição — preposiçãob) preposição — artigo — pronome de-

monstrativo — artigoc) pronome demonstrativo — preposição

— artigo — pronome pessoal

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d) pronome pessoal — preposição — artigo— pronome pessoal

e) nenhuma das alternativas

39 Assinale a alternativa cuja relação é incorreta:a) Sorria às criançasque passavam — pro-

nome relativob) Declararamque nada sabem — conjun-

ção integrantec) Que alegre manifestação a sua — advér-

bio de intensidaded) Que enigmas há nesta vida — pronome

adjetivo indenidoe) Uma ilha que não consta no mapa —

conjunção coordenativa explicativa

40 Em “A gente não pode dormir /com os ora-dores e os pernilongos ”, a expressão destacadapode indicar ideia de:a) companhiab) instrumentoc) consequênciad) modo

e) causa

Colocação pronominal

O pronome átono pode car antes do verbo(próclise), no meio do verbo (mesóclise) ou após o

verbo (ênclise). Embora a próclise seja muito co-mum na linguagem oral, o texto escrito dá preferên-cia à ênclise.

Meu pai me recomendou o livro (oral).

Meu pai recomendou-me o livro (escrito).

Lembre-se de que não se deve iniciar uma ora-ção com pronome átono. A próclise predomina so-bre a mesóclise, que predomina sobre a ênclise.

Uso de próclise 1. Interrogações: Quem te contou o fato? 2. Exclamações: Eu te amo! 3. Negações: Ninguém me ama mais.

4. Frases optativas: Deus te conduza! 5. Pronome relativo: O rapaz que te contou ocaso.

6. Pronome indenido: Tudo te zeram de mal. 7. Pronome demonstrativo: Isso lhe revelaram. 8. Conjunção subordinativa: Quero que me

contem tudo. 9. Gerúndio antecedido da preposição “em”:

Em se tratando disso. 10. Advérbio: Sempre te amei.

Uso de mesócliseCom verbo no futuro do indicativo, desde que

não ocorra atração para próclise: Dar-te-ei meu li-vro. Contar-te-ia o segredo.

Observações 1. Sujeito expresso pode atrair próclise.

O Presidente pediu-me o material.O Presidente me pediu o material.

2. Conjunção coordenativa pode atrair pró-clise.

Ela saiu tarde, mas te encontrou.Ela saiu tarde, mas encontrou-te.

3. Verbo no innitivo sempre aceita ênclise.Nunca te contar.Nunca contar-te.

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4. Expressão intercalada (mesmo que separa-da por vírgulas) não interrompe a atraçãode próclise.

Quero que, ainda hoje, me tragam o livro.

5. Nas locuções verbais e tempos compostos,pode-se colocar o pronome átono após oprimeiro ou o segundo verbo.

Quero te contar tudo.Quero contar-te tudo.

Após particípio não existe ênclise.Tinha contado-te (inadequado).Tinha te contado (adequado).

Havendo atração de próclise, o pronome átonopode car antes da locução verbal ou depois dela.

Não te quero contar.Não quero contar-te.

6. Dois atrativos de próclise permitem a co-locação do pronome átono após o primei-ro ou após o segundo.

Quero que não te contem.Quero que te não contem.

PRATICANDO Julgue se o item está certo ou errado. 1. Não te julgo, nem te quero julgar. Conhe-

ço-te de ontem. 2. Ela já contou-me tudo isso. 3. Seria-nos mui conveniente receber tal orien-

tação. 4. Você é a pessoa que delatou-me. 5. Este casamento não deve realizar-se. 6. Ninguém havia lembrado-me de fazer

reservas para a viagem. 7. Não mais justica-se tal atraso. 8. Bons ventos levem-no para o seu destino. 9. O meu propósito era não encontrá-lo. 10. Ela chegou e perguntou-me algo. 11. Quem te perguntou o assunto? 12. Quem perguntou-te o assunto?

13. O local onde me encontraram era longe. 14. O local onde encontraram-me era longe. 15. Isso lhe perguntaram. 16. Isso perguntaram-lhe.

17. Nada me foi possível. 18. Nada foi-me possível. 19. Gostaria de que me zessem um favor. 20. Gostaria de que zessem-me um favor. 21. Em se querendo o livro. 22. Em querendo-se o livro. 23. Alexandre lhe contou o segredo. 24. Alexandre contou-lhe o segredo.

25 Indique a opção com colocação pronominalincorreta.a) Preciso que venhas ver-me.b) Procure não desapontá-lo.

c) O certo é fazê-los sair. d) Sempre negaram-me tudo.

e) As espécies se atraem.

26 Assinale a frase em que a colocação do pro-nome pessoal oblíquo está incorreta:a) Essas vitórias pouco importam; alcança-

ram-nas os que tinham mais dinheiro.b) Entregaram-me a encomenda ontem, res-

ta agora a vocês oferecerem-na ao chefe.c) Ele me evitava constantemente! Ter-lhe-iam

falado a meu respeito?d) Estamos nos sentindo desolados: temos

prevenido-o várias vezes e ele não nosescuta.

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e) O Presidente cumprimentou o Vice di-zendo: — Fostes incumbido de difícilmissão, mas cumpriste-la com denodo eeciência.

27 A frase em que a colocação do pronome áto-no está incorreta é:

a) A ferrovia integrar-se-á nos demais siste-mas viários.

b) A ferrovia deveria-se integrar nos demaissistemas viários.c) A ferrovia não tem se integrado nos de-

mais sistemas viários.d) A ferrovia estaria integrando-se nos de-

mais sistemas viários.e) A ferrovia não consegue integrar-se nos

demais sistemas viários.

28 Assinale a alternativa correta:a) A solução agradou-lhe.

b) Eles diriam-se injuriados. c) Ninguém conhece-me bem. d) Darei-te o que quiseres. e) Quem contou-te isso?

29 Indique a estrutura verbal que contraria anorma culta:

a) Ter-me-ão elogiado. b) Tinha-se lembrado. c) Teria-me lembrado.

d) Temo-nos esquecido.

e) Tenho-me alegrado.

30 A colocação do pronome oblíquo está incor-reta em:a) Para não aborrecê-lo, tive de sair.

b) Quando sentiu-se em diculdade, pediuajuda.

c) Não me submeterei aos seus caprichos.d) Ele me olhou algum tempo comovido.e) Não a vi quando entrou.

VerboTermo que exprime ação, estado ou fenômeno.Flexão denúmero : singular ou plural.Flexão depessoa : indica a pessoa do discurso

(primeira, segunda ou terceira).Flexão demodo : indica a maneira como o fato

se realiza (indicativo, subjuntivo ou imperativo).Flexão detempo : indica o momento em que se

realiza o fato (presente, pretérito ou futuro).

Classicação dos verbos

— Regulares : não sofrem modicação noradical durante a conjugação. Observe aconjugação do verbocantar : canto, cantas,canta, cantamos, cantais, cantam.

— Irregulares : sofrem modicação do radi-cal na conjugação. Observe a conjugação

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do verbo ouvir : ouço, ouves, ouve, ouvi-mos, ouvis, ouvem.

— Defectivos : não possuem todas as conju-gações. Observe a conjugação do verboabolir (não existe a primeira pessoa): ____,

aboles, abole, abolimos, abolis, abolem. — Abundantes : possuem mais de uma con-

jugação. Observe o verboaceitar : aceitadoe aceito.

— Auxiliares : acompanham a conjugaçãodo verbo principal. É o que ocorre com overboser no exemplo: Ele é aplaudido portodos.

— Pessoais : possuem sujeito. Observe o ver-bo haver com sujeito: Todos haviam toma-do a decisão.

— Impessoais : não possuem sujeito. Obser-ve, agora, o verbohaver sem sujeito: Hádois dias que chove.

Tempos verbais

Quanto aos tempos verbais, apresentam os se-guintes valores: 1. presente do indicativo: indica um fato real

situado no momento ou época em que sefala;

2. presente do subjuntivo: indica um fatoprovável, duvidoso ou hipotético situadono momento ou época em que se fala;

3. pretérito perfeito do indicativo: indicaum fato real cuja ação foi iniciada e con-cluída no passado;

4. pretérito imperfeito do indicativo: indicaum fato real cuja ação foi iniciada no pas-sado, mas não foi concluída, ou era costu-meira no passado;

5. pretérito imperfeito do subjuntivo: indi-ca um fato provável, duvidoso ou hipotéti-co cuja ação foi iniciada mas não concluí-da no passado;

6. pretérito mais-que-perfeito do indicati- vo: indica um fato real cuja ação é anteriora outra ação já passada;

7. futuro do presente do indicativo: indicaum fato real situado em momento ou épo-ca vindoura;

8. futuro do pretérito do indicativo: indicaum fato possível, hipotético, situado num

momento futuro, mas ligado a um mo-mento passado;

9. futuro do subjuntivo: indica um fato pro-vável, duvidoso, hipotético, situado nummomento ou época futura.

Vozes verbais

Relação entre o sujeito e o verbo. São três as vo-zes verbais: — Voz ativa : o sujeito é agente em relação ao

verbo.Lucas comprou o livro (o sujeito pratica a ação).

— Voz passiva : o sujeito é paciente em relaçãoao verbo. Divide-se em analítica e sintética.

— Analítica (possui locução verbal): Olivro foi comprado por Lucas.

— Sintética (possui partícula apassivado-ra): Comprou-se o livro.

— Voz reexiva : o sujeito é agente e pacienteao mesmo tempo.

Lucas cortou-se.

Observações:

a) A voz recíproca pertence à voz reexiva.Ocorre quando um sujeito faz ação a outrosujeito: Lucas e Isabela beijaram-se.

b) Alguns verbos usados em sentido denota-tivo (nascer, morrer, viver, dormir, acordar,sonhar etc.) não possuem voz verbal emalgumas construções, porque não há rela-ção de agente ou paciente com o verbo. Porexemplo, na construção “Paulo acordou”não há ação do sujeito sobre o verbo.

c) Algumas construções podem confundir o

candidato. Em “João levou uma surra”, te-mos um verbo com sentido passivo, masnão existe no caso voz passiva. Voz passivanão aceita objeto direto. No caso, o sujeito éclassicado como “sujeito em passividade”.

d) Apenas verbos com objeto direto na ativaaceitam a transformação da oração em vozpassiva. A voz passiva não aceita objeto di-reto, mas obrigatoriamente pede um verbotransitivo direto na ativa.

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Locução verbal

Conjunto verbo auxiliar + verbo principal. Emanálise sintática, a locução verbal corresponde aapenas um verbo.

Vou sair = locução verbal.Ela está cantando = locução verbal.Ela está a cantar = locução verbal.

Quando o innitivo pode ser transformado emuma oração, não ocorre locução verbal. Trata-se, naverdade, de período composto. Observe:

Roberto nge aprender o assunto. = Robertonge que aprende o assunto.

Penso estar feliz. = Penso que estou feliz.Ela acredita entender tudo. = Ela acredita que

entende tudo.Em tais casos, existem duas orações.

Formas rizotônicas e arrizotônicas

Formas rizotônicas são aquelas que têm a vogaltônica no radical. Formas arrizotônicas são aquelascom a vogal tônica fora do radical.

Amo = rizotônica Amemos = arrizotônica.

PRATICANDO 1 A forma correta do verbosubmeter-se na pri-

meira pessoa do plural do imperativo ar-mativo é:

a) submetamo-nos b) submeta-se c) submete-te d) submetei-vos

2 _________ mesmo que és capaz de vencer;_________ e não _________.

a) Mostra a ti — decide-te — desanime b) Mostre a ti — decida-te — desanimes c) Mostra a ti — decida-te — desanimes d) Mostra a ti — decide-te — desanimes

3 Depois que o sol se _________, haverão de_________ as atividades.

a) pôr — suspender b) por — suspenderem

c) puser — suspender d) puser — suspenderem

4 Não se deixe dominar pela solidão. _______a vida que há nas formas da natureza,_______ atenção à transbordante linguagemdas coisas e _______ o mundo pelo qualtransita distraído.

a) Descobre — presta — vê b) Descubra — presta — vê c) Descubra — preste — veja d) Descubra — presta — veja

5 Se _______ a interferência do Ministro nosprogramas de televisão e se ele _______, nãoocorreriam certos abusos.

a) requerêssemos — interviesse b) requiséssemos — interviesse

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c) requerêssemos — intervisse d) requizéssemos — interviesse

6 Se ________ o livro, não ________ com ele;________ onde combinamos.

a) reouveres — ques — põe-no b) reouveres — ques — põe-lo c) reaveres — ca — ponha-o d) reaveres que — ponha-o

7 Se eles _______ suas razões e _______ suasteses, não os _______.

a) expuserem — mantiverem — censura b) expuserem — mantiverem — censures c) exporem — manterem — censures d) exporem — manterem — censura

8 Se o __________ por perto, __________; ele__________ o esforço construtivo de qual-quer pessoa.

a) veres — precavenha-se — obstrue

b) vires — precavém-te — obstrui c) veres — acautela-te — obstrui d) vires — acautela-te — obstrui

9 Se ele se ______ em sua exposição, ______bem. Não te _______.

a) deter — ouça-lhe — precipites b) deter — ouve-lhe — precipita

c) detiver — ouve-o — precipita d) detiver — ouve-o — precipites

10 Os habitantes da ilha acreditam que, quandoJesus _______ e _______ todos em paz, ha-

verá de abençoá-los. a) vier — os ver b) vir — os ver c) vier — os vir d) vier — lhes vir

11 Os pais ainda ______ certos princípios, masos lhos já não ______ neles e ______ de suaorientação.

a) mantém — creem — divergem b) manteem — creem — divergem c) mantêm — creem — divergem d) mantém — creem — divirgem

12 Se todas as pessoas _______ boas relações e_______ as amizades, viveriam mais felizes.

a) mantivessem — rezessem b) mantivessem — refazessem

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c) mantiverem — rezerem d) mantessem — rezessem

13 _______ graves problemas que o _______, du-rante vários anos, no porto, e impediram que_______, em tempo devido, sua promoção.

a) Sobreviram — deteram — requeresse b) Sobreviram — detiveram — requisesse c) Sobrevieram — detiveram — requisesse d) Sobrevieram — detiveram — requeresse

14 Eu não _______ a desobediência, embora elame _______; portanto, não _______ comigo.

a) premio — favoreça — contes b) premio — favorece — conta c) premio — favoreça — conta

d) premeio — favoreça — contas

15 Se ao menos ele ______ a confusão que aqui-lo ia dar! Mas não pensou, não se ______, e______ na briga que não era sua.

a) prevesse — continha — interveio

b) previsse — conteve — interveio c) prevesse — continha — interviu d) previsse — conteve — interviu

16 A locução verbal que constitui voz passivaanalítica é:

a) Vais fazer essa operação? b) Você teria realizado tal cirurgia?

c) Realizou-se logo a intervenção. d) A operação foi realizada logo.

17 O seguinte período apresenta uma formaverbal na voz passiva: “As pessoas compro-metidas com a corrupção deveriam ser pu-nidas de forma mais rigorosa”. Qual a alter-nativa que apresenta a forma verbal ativacorrespondente?

a) deveria punir b) puniria c) puniriam d) deveriam punir

18 A oração “O alarma tinha sido disparadopelo guarda” está na voz passiva. Assinale aalternativa que apresenta a forma verbal ati-va correspondente:

a) disparara b) fora disparado c) tinham disparado d) tinha disparado

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19 A oração “O engenheiro podia controlar to-dos os empregados da estação ferroviária”está na voz ativa. Assinale a forma verbalpassiva correspondente:

a) podiam ser controlados b) seriam controlados c) podia ser controlado d) controlavam-se

20 Assinale a oração que não tem condições de

ser transformada em passiva. a) As novelas substituíram os folhetins dopassado.

b) O diretor reuniu para esta novela umelenco especial.

c) Alguns episódios estão mexendo com asemoções do público.

d) O autor extrai alguns detalhes do perso-nagem de pessoas conhecidas.

Nos exercícios n. 21 a 25, passe a frase dada, se forativa, para a voz passiva, e vice-versa. Assinale a al-ternativa que, feita a transformação, substitui corre-tamente a forma verbal grifada, sem que haja mu-dança de tempo e modo verbais.

21 Não se faz mais nada como antigamente. a) é feito

b) têm feito c) foi feito d) fazem

22 Saí de lá com a certeza de que os livros meseriam enviados por ele, sem falta, na datamarcada.

a) iria enviar

b) foram enviados c) enviará d) enviaria

23 Em meio àquele tumulto, eleia terminando o

complicado trabalho. a) foi terminando b) foi sendo terminado c) foi terminado d) ia sendo terminado

24 Seria bom que o projeto fosse submetido àapreciação da equipe, para quese reticassem possíveis falhas.

a) submeteram — retiquem b) submeter — reticar c) submetessem — reticassem d) se submetesse — retiquem

25 Se fôssemos ouvidos , muitos aborrecimentosseriam evitados .

a) ouvíssemos — estaríamos b) formos ouvidos — serão evitados

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c) nos ouvissem — se evitariam d) nos ouvissem — evitariam

26 Transpondo para a voz passiva a frase: “Ha-veriam de comprar, ainda, um trator maior”,obtém-se a forma verbal:a) comprariamb) comprar-se-ia

c) teria sido comprado

d) ter-se-ia comprado e) haveria de ser comprado

27 Leia a seguinte passagem na voz passiva: “Oreceio é substituído pelo pavor, pelo respeito,pela emoção...”. Se passarmos para a voz ati-va, teremos:a) O pavor e o respeito substituíram-se pela

emoção e o receio.b) O pavor e o receio substituem a emoção

e o respeito.c) O pavor, o respeito e a emoção são subs-

tituídos pelo receio.d) O pavor, o respeito e a emoção substi-

tuem-se.

e) O pavor, o respeito e a emoção substi-tuem o receio.

28 Assinale a frase que não está na voz passiva:a) “Esperavam-se manifestações de grupos ra-

dicais japoneses de esquerda e de direita...”.b) “Foram salvos pelo raciocínio rápido de

um agente do serviço secreto... .”c) “Vocês se dão pouca importância nessa

tarefa.”d) “Documentos inúteis devem ser queima-

dos em praça pública.”e) “Devem-se estudar estas questões.”

29 Transpondo para a voz ativa a frase: “Os in-gressos haviam sido vendidos com antece-dência”, obtém-se a forma verbal:a) venderam

b) vendeu-se c) venderam-se

d) haviam vendidoe) havia vendido

30 Transpondo para a voz passiva a frase: “Eu es-tava revendo, naquele momento, as provas ti-pográcas do livro”, obtém-se a forma verbal:a) ia revendob) estava sendo revisto

c) seriam revistasd) comecei a rever e) estavam sendo revistas

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31 Transpostos para a voz passiva, os verbos dotexto “Que miragens vê o iluminado no fun-do de sua iluminação? (...) E por que nos se-duz a ilha?” (Carlos Drummond de Andra-

de), assumem, respectivamente, as formas:a) eram vistas e somos seduzidosb) são vistas e fomos seduzidosc) foram vistas e somos seduzidosd) são vistas e somos seduzidose) foram vistas e fomos seduzidos

32 O verbo da oração “Os pesquisadores orienta-rão os alunos” terá, na voz passiva, a forma:a) haverão de orientar

b) haviam orientado c) orientaram-se

d) terão orientadoe) serão orientados

33 “Explicou que aprendera aquilo de ouvido.”Transpondo para a voz passiva, o verbo assu-me a seguinte forma:a) tinha sido aprendidob) era aprendidoc) fora aprendido

d) tinha aprendido e) aprenderia

34 Transpondo para a voz ativa a frase “Os li-vros seriam postos em um líquido desinfe-tante”, obtém-se a forma verbal:a) vão pôr

b) íamos pôr c) põem-se

d) vão ser postose) poriam

35 Transpondo para a voz passiva a oração “Oscolegas o estimavam por suas boas qualida-des”, obtém-se a forma verbal:a) eram estimadasb) tinham estimado

c) fora estimadod) era estimado

e) foram estimadas

36 Transpondo para a voz passiva a frase: “A as-sembleia aplaudiu com vigor as palavras docandidato”, obtém-se a forma verbal:a) foi aplaudidob) aplaudiu-sec) foram aplaudidas

d) estava aplaudindo e) tinha aplaudido

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39 “Um prólogo a um livro de versos é cousaque se nãolê , e quase sempre com razão.”(Sílvio Romero) O verbo “lê”:a) está na voz passiva e seu sujeito é “que”

b) está na voz ativa, seu sujeito é “cousa” eseu objeto direto é “versos”

c) está na voz reexiva, e o sujeito “versos”pratica e recebe a ação, ao mesmo tempo

d) sugere reciprocidade de ação, pois há trocade ações entre os “versos” e quem os lê

e) funciona acidentalmente como verbo deligação, com predicativo oculto

40 A forma passiva correspondente ao enuncia-do “Vi, no claro azul do céu, um papagaio depapel, alto e largo”, é:a) O garoto viu, no claro azul do céu, um

papagaio de papel, alto e largo.

b) Um papagaio de papel, alto e largo, esta-va sendo visto pelo menino, no claro azuldo céu.

c) No claro azul do céu, era visto um papa-gaio de papel, alto e largo, por mim.

d) Alto e largo, um papagaio de papel foivisto por mim no claro azul do céu.

e) Foi visto pelo menino, no claro azul docéu, um papagaio de papel.

37 “O farol guiava os navegantes”. Transpondoesta frase para a voz passiva, o verbo apre-sentará a forma:a) guiava-se

b) iam guiando c) eram guiados

d) guiavame) foram guiados

38 Assinale o trecho quenão contém erro navoz passiva:a) Lamentamos que o pouco tempo dispo-

nível venha a prejudicar o processo quefoi iniciado de forma tão incorreta.

b) No quarto, já tinham sido espalhados vá-rios colchões pelo chão, para acomodaros parentes que vinham de longe.

c) À distância, viam-se pequenos pontos deluz, a denunciar a presença de casas por ali.

d) Assim que começou a cursar medicina, sen-tiu-se atraído para a área de neurologia.

e) A lembrança de sua convivência conoscoia sendo afastada à medida que os afaze-res iam nos absorvendo.

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Capítulo III

Análise Sintática

Sintaxe (do gregosyntáxis = arranjo, disposi-ção) é a parte da gramática que estuda a palavra emrelação às outras dentro de uma frase. Analisar sinta-ticamente um texto é observar e classicar as funçõesdesempenhadas por palavras e orações no período.

Frase é um enunciado de sentido completo. Fra-ses nominais não apresentam verbo. Frases verbaissão as que possuem verbos.

Atenção! = frase nominalCasa vazia e quieta. = frase nominalEncontrei a casa vazia e quieta. = frase verbal

A frase pode conter uma ou mais orações.O Brasil venceu mais um jogo (uma oração =

período simples).O Brasil venceu os jogos, portanto é o campeão

(duas orações = período composto).

PERÍODO SIMPLESSujeito

Aquilo ou aquele sobre o qual se declara ou serefere a oração.

Sujeito simples:possui apenas um núcleo.O rapaz cantou a música.Os rapazes cantaram a música.

Sujeito composto:possui mais de um núcleo.O rapaz e amoça cantaram a música.

Sujeito indeterminado: Existe um sujeito naoração, mas não se consegue identicá-lo. Duas sãoas formas para que o sujeito seja indeterminado: a) Com o verbo na terceira pessoa do plural

sem referência ao sujeito no contexto.Compraram o livro ontem.

b) Com o pronomese como índice de inde-terminação do sujeito.

Caiu-se na rua.Precisa-se de vocês agora.Só se é feliz aqui.Nunca se foi tão elogiado pelo diretor.

Observações: 1. O sujeito indeterminado nunca está repre-

sentado em forma de palavra na oração porpronome ou termo indenido. Observe:

Alguém saiu com a menina = sujeito simples enão indeterminado.

2. Dúvida terrível para quase todos os candi-datos é a diferença entre o “se” no papel de

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índice de indeterminação do sujeito e o “se”como partícula apassivadora. Observe.

A partícula apassivadora (ou pronome apassi-vador) só existe com verbo transitivo direto (outransitivo direto e indireto) e indica voz passiva sin-tética (assunto que aprenderemos mais à frente). Aregra arma que, ao ocorrer um “se” como partículaapassivadora, pode-se transformar a frase em vozpassiva analítica. O sujeito na frase sempre estarádeterminado.

Comprou-se a revista = a revista foi comprada.Machucou-se o dedo = o dedo foi machucado.

O sujeito no primeiro exemplo é “a revista” e,no segundo, “o dedo”.

O índice de indeterminação do sujeito ocorregeralmente com os verbosintransitivo, transitivo indireto ou mesmode ligação. O sujeito é sempreindeterminado. Não se pode transformar a constru-ção em voz passiva analítica. Observe:

Vive-se em São Paulo.Gosta-se de livros.Está-se triste hoje.

Como você pode perceber, não se conseguedescobrir quem vive em São Paulo, quem gosta delivros ou quem está triste hoje. Principalmente, nãose consegue transformar em voz passiva analítica.Não se pode escrever ou dizer “Em São Paulo é vivi-do”, “De livros é gostado” ou “Triste é estado hoje”.

Oração sem sujeito: é a oração que possui ver-bo impessoal. Quase todos os verbos de nossa lín-gua possuem sujeito dentro de uma frase, ou seja,são pessoais. No entanto, em alguns casos, ocorremverbos sem sujeito. Observe alguns exemplos. a) Verbos que indicam fenômenos da natureza.

Ontem ventou muito.Faz invernos rigorosos em Campos do Jordão.

b) O verbohaver com o sentido deexistir,acontecer, ocorrer e tempo decorrido .

Há livros interessantes em casa.Em Brasília, houve festas no Natal.Há semanas que não encontro você.

c) Verbofazer quando indica tempo decorrido.Faz dez anos que estou casado.

d) Verboser ouestar em situações de tempo,distância ou clima.

São dez horas agora.De Brasília a São Paulo, são mais de 900km.Está frio hoje.

e) Algumas expressões também são impes-soais em nosso idioma: já passa de, chegade, basta de, trata-se de, vai para (relacio-nada a tempo).

Já passa das dez!Chega de bobagem!Basta de tolices!Trata-se de problemas sérios.Vai para dez anos que não viajo.

Observações: 1. Os verbos impessoais, quando acompa-

nhados de auxiliares, transmitem a estessua impessoalidade. Observe:

Há pessoas na sala.

Deve haver pessoas na sala.Faz dias frios.Deve fazer dias frios.Há respostas no nal.Há de haver respostas no nal.

2. Os verbos que indicam fenômenos da na-tureza são impessoais. Quando, porém,ocorrem em construções com sentido -gurado, possuem sujeito.

Choveu muito. = impessoal.Choveu dinheiro. = pessoal com sujeito simples— dinheiro.

3. Nas orações comparativas é comum apa-recer o sujeito com o verbo subentendido.Observe:

Isabela é mais bonita do que a amiga (duasorações).

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4. Embora condenado por alguns gramáti-cos, o sujeito oculto aparece em algumasprovas. Observe o sujeito do verbo “com-prar” nos dois exemplos a seguir.

Comprei o livro ontem (sujeito oculto desi-nencial).

Lígia saiu e comprou o livro ontem (sujeitooculto contextual).

5. A locução expletiva “é que” e suas varia-ções não apresentam sujeito.

Madalenaé que é inteligente.Paulo Honóriofoi que fez aquilo.Seremos nós que falaremos com o diretor.

6. Algumas bancas organizadoras de provasclassicam o sujeito oracional como sujei-to simples.

Convém que você volte cedo (o sujeito de“convém” é assim classicado como oracional ousimples).

7. Os verbosdeixar, mandar, fazer, ver, ou- vir esentir apresentam algumas vezes umaoração como complemento, cujo sujeitopode ser representado por um pronomeátono. É o chamadosujeito do innitivo,que ocorre na oração innitivo-latina.Observe a construção desenvolvida e, de-pois, reduzida na oração innitivo-latina.

Lucas deixou o irmão sair.Lucas: sujeito de “deixou”.o irmão: sujeito de sair.o irmão sair: objeto direto oracional de “deixou”.

Lucas deixou-o sair.Lucas: sujeito de “deixou”.o: sujeito de sair.o sair: objeto direto oracional de “deixou”.

PRATICANDO I A Identique e classique o sujeito dos verbos

destacados nas orações abaixo:

a) simples b) composto c) elíptico (oculto) d) indeterminado

e) inexistente (oração sem sujeito) ( ) 1. Boa saúdeé fundamental. ( ) 2. Voltaram Ricardo e Alexandre. ( ) 3. Consideram-me egoísta por não

concordar com você. ( ) 4. Cantou-se demais em casa. ( ) 5. Ventou bastante naquela noite. ( ) 6. Terminei a confusão ontem mesmo. ( ) 7. Ontem, no clube,falaram muito de

você. ( ) 8. Magoa-me que não tenhas vindo

mais cedo. ( ) 9. Alguémsaiu com a menina ontem. ( ) 10. Tímidaspareciam suas atitudes na

festa. ( ) 11. Faz calor em Brasília. ( ) 12. Grandes e bonitaseram as monta-

nhas no Chile. ( ) 13. Deseja-se o livro ainda hoje. ( ) 14. Perdeu-se o jogo e a cabeça na Ar-

gentina.

( ) 15. Necessitava-se de ajuda na Argen-tina. ( ) 16. Encontraram-se diamantes na Cha-

pada dos Veadeiros. ( ) 17. Ouvi-techegar tarde. ( ) 18. Encontrei-te na rua. ( ) 19. Um mascaradoassaltou o banco. ( ) 20. Brasil e Argentinasão os favoritos.

B Identique o “se” como partícula apassivado-ra ou índice de indeterminação do sujeito.

a) Partícula apassivadora b) Índice de indeterminação do sujeito ( ) 1. Quebrou-se a porta. ( ) 2. Comprou-se a porta. ( ) 3. Necessita-se da porta. ( ) 4. Comeu-se a torta ( ) 5. Comeu-se da torta. ( ) 6. Está-se feliz aqui.

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b) Adjunto adnominal ou objeto indireto?Posso tocar-lhe a face (adjunto adnominal).Dei-lhe meu coração (objeto indireto).

O adjunto adnominal, quando pronome átono,poderá ser substituído por um pronome possessivoe estará ligado semanticamente a um substantivo.Alguns gramáticos consideram este pronome átonocomo objeto indireto de posse (não podendo serclassicado apenas como objeto indireto).

O objeto indireto, quando pronome átono, sem-pre estará relacionado a um verbo para completar osentido.

c) Alguns verbos admitem dois objetos indiretos.

A aluna se queixou da carteira ao diretor.O amigo se desculpou da brincadeira a todos.

Verbo transitivo direto e indireto

Verbo que pede complemento direto e indireto.João enviou o livro ao pai.Berenice ofereceu aos convidados o bolo.

Verbo de ligação

Denota estado, qualidade ou condição.Paula é linda = estado permanente.Paula está linda = estado transitório.Paula cou linda = mudança de estado.Paula continua linda = continuidade de estado.Paula parece linda = aparência.

Observações:1. Todo verbode ligação apresentapredica-

tivo do sujeito.

2. Toda locução que indicar estado do sujeitoindica também um predicativo.

Daniel estácom sono.Maria coupra tia.

3. O predicativo que ocorre com verbo deligação impessoal pode ser classicadocomo neutro.

Sãotrês horas.Estáfrio.

PRATICANDO II A Classique os verbos conforme o código abaixo. a) de ligação b) intransitivo c) transitivo direto d) transitivo indireto e) transitivo direto e indireto ( ) 1. O Brasil é o melhor. ( ) 2. Compraram a mercadoria. ( ) 3. Ela tem presentes de couro. ( ) 4. O rei virou mendigo. ( ) 5. As meninas permanecem bonitas. ( ) 6. O advogado enviou o processo ao

juiz. ( ) 7. Bruna saiu ontem de São Paulo. ( ) 8. Ciro cou chateado. ( ) 9. Ciro cou no parque. ( ) 10. Rodrigo está com os lhos. ( ) 11. Rodrigo está feliz com os lhos. ( ) 12. Otávio veio de Salvador. ( ) 13. Edilson chorou lágrimas de alegria. ( ) 14. Edilson chorou muito ontem. ( ) 15. Acariciei-lhe o cabelo com amor. ( ) 16. Dei-lhe o livro com amor. ( ) 17. Rafael contou-me tudo. ( ) 18. Rafael quebrou-me o dedo ontem. ( ) 19. O livro foi-me útil na prova. ( ) 20. O professor resolveu-lhe o problema.

B Classique os termos destacados conforme ocódigo abaixo.

a) objeto direto b) objeto direto preposicionado c) objeto direto pleonástico d) objeto direto interno e) objeto indireto f) objeto indireto pleonástico g) predicativo do sujeito h) predicativo do objeto

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( ) 1. Os alunos descobriramtudo. ( ) 2. Os lhos precisam depermissão

para algumas coisas. ( ) 3. Depois de muito trabalho, cum-

priu com asobrigações. ( ) 4. Os professores dormiram osono

dos justos e humildes. ( ) 5. O livro, eu aindao comprarei. ( ) 6. A nós, resta-nos ainda uma saída. ( ) 7. As mulheres,espertas, sempre des-

cobrem os melhores partidos. ( ) 8. O pai deu porencerrada a confusão. ( ) 9. Vaidosa, já não o era mais aos trinta

anos. ( ) 10. Aos vencedores deram medalhas

de ouro. ( ) 11. Os torcedores chamaram aos atletas

de mercenários. ( ) 12. Nesse triste caso, a ambos cabe a

culpa. ( ) 13.Os candidatos apareceramsor-

ridentes depois da prova. ( ) 14. As meninasanseiam pelos melhores

rapazes. ( ) 15. Venceram os paulistasaos cariocas

naquela batalha.

( ) 16. Gosto de vocêfeliz. ( ) 17. Ofereceram-lhe melhor salário. ( ) 18. Basta-nos paz e promessa de me-

lhores dias. ( ) 19. Você semprenos enganou com seu

jeito ingênuo. ( ) 20. Os romanos adoravama Júpiter.

Adjunto adnominalTermo ou expressão que caracteriza o substan-

tivo. Geralmente, os adjuntos adnominais são arti-gos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Ob-serve os termos destacados a seguir.

As minhas bonitas primasde São Paulo com-praram duas revistasnovas.

Complemento nominalTermo preposicionado que completa o sentido

de palavras (substantivos, adjetivos ou advérbios)

abstratas, quando estas dependem de um comple-mento para o entendimento da oração.

Paula tem necessidadede livros.Ele é bomem Física.

O professor agiu favoravelmenteaos alunos.

O complemento nominal aparece sem preposi-ção quando representado por pronome átono.

Tudo lhe foi desagradável.Sou-lhe grato por tudo.O livrome foi útil.

Para diferenciar ocomplemento nominal doadjunto adnominal, observe se a expressão em dú-

vida funciona como agente ou paciente do substan-tivo a que está ligada.O amor do pai é grande (adjunto adnominal,

pois o pai é agente).O amor ao pai é grande (complemento nomi-

nal, pois o pai é paciente).

Observações: 1. Procure não confundir objeto indireto e

complemento nominal. O primeiro estáligado um verbo; o segundo, a um nome.

Lembrou-se do livro = “do livro” está ligado averbo = objeto indireto.

A lembrança do livro = “do livro” está ligado anome = complemento nominal.

2. Procure não confundir agente da passivae complemento nominal. O primeiro éagente da locução verbal passiva; o segun-do completa o sentido do nome abstrato.

A compra de presentes pelo pai me agradou =“pelo pai” está ligado a nome.

Os presentes foram comprados pelo pai = “pelopai” está ligado a uma locução verbal.

Observe a diferença:O livro foi escritopelo professor = agente da

passiva.A aluna estava apaixonadapelo professor =

complemento nominal.

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No primeiro caso, temos voz passiva analítica.Basta passar para voz ativa.

O livro foi escrito pelo professor = O professorescreveu o livro.

No segundo caso, não se consegue passar paravoz ativa.

3. É comum a confusão entre adjunto ad-nominal e complemento nominal. Se aexpressão em dúvida estiver ligada a umadjetivo ou advérbio, será sempre comple-mento nominal.

Ele é bomem matemática. = complementonominal.

Ele estava longede casa. = complementonominal.

Se a expressão estiver ligada a um substantivoabstrato, precisaremos aplicar uma regra de agenteou paciente.

A doaçãodo amigo foi generosa. = adjuntoadnominal.

A doaçãoao amigo foi generosa. = comple-mento nominal.

No primeiro caso, a expressão “do amigo” éagente em relação substantivo, ou seja, o amigo fez adoação. Quando a expressão ligada a substantivoabstrato é agente, trata-se deadjunto adnominal.No segundo caso, a expressão “ao amigo” é paciente,ou seja, completa o sentido da palavra. O amigo re-ceberá a doação. Neste caso, tem-secomplemento nominal.

4. Pronome átono ligado a adjetivo é semprecomplemento nominal.

Aquilome foi difícil.Sou-lhe grato.

Nos dois casos acima, o pronome átono está li-gado a adjetivo. Pode-se facilmente substituir o pro-nome átono por um tônico e perceber a relação en-tre os termos.

Aquilome foi difícil. = Aquilo foi difícilpara mim.

Sou-lhe grato. = Sou gratoa você.

PRATICANDO III A Classique os termos destacados, conformeo código abaixo.

a) adjunto adnominal b) complemento nominal ( ) 1. A construçãoda ponte foi demorada.

( ) 2. O gostode Joana por doces é imenso. ( ) 3. A ofertados amigos foi generosa. ( ) 4. A ofertaaos amigos foi generosa. ( ) 5. Ela estava ávidapor amor.

( ) 6. Independentemente do assunto, elegabaritava a prova.( ) 7. O direitodo brasileiro é real.

( ) 8. O direitoao voto é real. ( ) 9. A comprado imóvel se tornou rea-

lidade ontem. ( ) 10. A comprade meu presente estou-

rou o orçamento. ( ) 11. A compra de natalpor meus pais

estourou o orçamento. ( ) 12. Estou felizcom a situação. ( ) 13. Quebro-te a cara se não voltares. ( ) 14. Ser-me-á muito útil todo o material. ( ) 15. A certezada vitória estimulava-me. ( ) 16. A certezados jogadores era evidente. ( ) 17. A ofertado dinheiro veio em boa

hora. ( ) 18. A ofertado amigo veio em boa hora. ( ) 19. Quero lhe beijar a boca. ( ) 20. Isto lhe foi terrível.

Agente da passivaA voz verbal pode ser dividida em:

— Voz ativa: o sujeito é agente em relação aoverbo.

Iuri comprou a moto.

— Voz passiva: o sujeito é paciente em relaçãoao verbo. A voz passiva pode seranalítica

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Eu a pediem casamento. = nalidadeVivede esmolas. = meioEle foide avião. = instrumentoFalamossobre o assunto. = referência ou assunto

Advérbios interrogativos:Como chegou? = modoOnde estava o aluno? = lugarQuando ela chegou? = tempoPor que ela chegou? = causaQuanta demora? = intensidade

PRATICANDO IV A Classique os termos destacados conforme o

código abaixo. a) objeto direto b) objeto indireto c) adjunto adnominal d) complemento nominal e) adjunto adverbial f) agente da passiva ( ) 1. Quem faz tudo correto não temea

Deus. ( ) 2. Os jovens não discordaramdele. ( ) 3. Depois da operação, correuao espe-

lho para ver como cou a plástica. ( ) 4. Era conhecidode todos o seu tem-

peramento. ( ) 5. A aluna sempre foi boaem Matemá-

tica. ( ) 6. O juiz decidiu contrariamenteao

esperado. ( ) 7. Algumas pessoas dizem palavras

sem sentido. ( ) 8. Não devemos perder a esperança

em dias melhores. ( ) 9. A descobertado Brasil foi um grande

acontecimento político na Europa. ( ) 10. Consta que foi uma descobertados

portugueses. ( ) 11. As colunasda ponte são de ferro. ( ) 12. Raios de brilho fazem-me lembrar

de você. ( ) 13. Os alunos têm aversãoà análise

sintática.

(quando apresenta locução verbal) esinté-tica (quando apresenta o “se” como partí-cula apassivadora).

A moto foi comprada por Iuri = voz passivaanalítica.

Comprou-se a moto = voz passiva sintética.

— Voz reexiva: o sujeito pratica e recebe aação ao mesmo tempo.

Fabiana cortou-se.

— Voz recíproca: um sujeito faz a ação paraoutro sujeito.

Iuri e Fabiana beijaram-se.

Agora, podemos entender melhor oagente da passiva. Ele indica aquele ou aquilo que pratica aação na voz passiva analítica.

A aluna foi elogiadapelo professor.O Brasil foi eleito o melhor time do mundope-

los melhores técnicos.

Adjunto adverbialÉ o termo modicador do verbo, adjetivo ou

outro advérbio.O candidato estudoumuito.O candidato émuito bom.O candidato escrevemuito bem.

O advérbio exprime basicamente ideias de cir-cunstância: armação, negação, dúvida, modo, tem-po, lugar, intensidade, causa, companhia, condição,concessão, nalidade, meio, instrumento, referência.

Ele écom certeza nosso melhor jogador. = ar-

maçãoO jogo será realizadoagora. = tempoTodos o esperavamaqui. = lugarEla comentamuito o assunto. = intensidadeEla fugiucom o barulho. = causaO amigo saiucom o irmão. = companhiaPassareicom muito estudo. = condiçãoApesar da chuva, houve jogo. = concessão

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( ) 14. Ninguém resisteaos encantos danatureza.

( ) 15. O pedido foi feitopor alunos.

ApostoÉ o termo ou expressão que explica, especica,

enumera, resume ou distribui. O núcleo de umaposto será um substantivo ou palavra na função desubstantivo.

Marcela,lha mais velha de meu irmão, é mui-to bonita.

Tipos de aposto a) explicativo: Lula,o presidente do Brasil,

nasceu no Nordeste. b) especicativo: Minha irmãDenise mora

em São Paulo. c) enumerativo: Comprei duas coisas ontem:

um carro e uma casa. d) resumitivo ou recapitulativo: Dinheiro, po-

der, glória,nada o seduzia mais. e) distributivo: Paula e Marta são bonitas.Es-

ta é brasiliense;aquela, carioca.

Observações:

1. Não se deve confundir aposto com predi-cativo. O aposto tem valor de substantivo,e o predicativo tem valor de adjetivo.

José,feliz, chegou. = predicativoJosé, homem feliz, chegou. = aposto

2. Não exerce a função de aposto, termo ouexpressão antecedido por conjunção.

Quando homem feliz, José sorria. = oraçãoadverbial

Como amigo, cono-lhe o segredo. = oraçãoadverbial

VocativoÉ o termo que indica um chamamento. Tam-

bém recebe o nome de “apóstrofe”.Alunos, voltem à sala!Deus, ó Deus, ouça-me!

Observação:Vocativo nunca é sujeito.Roberto, faça a prova! (Roberto não é o sujeito

sintático.)

PRATICANDO V A Classique os termos destacados conforme o

código abaixo. a) adjunto adnominal b) predicativo c) adjunto adverbial d) aposto e) vocativo ( ) 1. Os meus livros estão emdois quar-

tos separados. ( ) 2. Ela ébonita demais. ( ) 3. Estousem palavras. ( ) 4. A rainhado campo fez sucesso. ( ) 5. A rainhano campo fez sucesso. ( ) 6. O São Paulo,o melhor time do

Brasil, será campeão novamente. ( ) 7. Isabela, volte para mim! ( ) 8. Os alunosinteligentes já entenderam

tudo. ( ) 9. Os alunos,inteligentes, já enten-

deram tudo. ( ) 10. Meu primoJosé voltou. ( ) 11. Meu primo,José, voltou. ( ) 12. A caneta, o lápis, a borracha,tudo

era novo. ( ) 13. Comprei algumas coisas:um carro

e uma casa. ( ) 14. O coração,sede dos mistérios, é

tão mesquinho.

( ) 15. Serenai, verdes mares! ( ) 16. Ouviremos a palestrado dia.

Funções do se

O termo se pode desempenhar diversos papéisdentro de um texto. Dessa maneira, observe commuita atenção o contexto para ter certeza de suafunção.

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1. ConjunçãoNão seise ela já voltou do cinema.Se ela chegar cedo, peça para falar comigo.

2. Termo expletivo ou de realceOs amigos foram-se embora.Acenou para todos e sumiu-se na multidão.

3. Pronome reexivoIsabela cortou-se ontem.O aluno julgava-se bonito.

4. Pronome recíprocoIsabela e Lucas encontraram-se em Brasília.

Os carros chocaram-se na estrada.

5. Sujeito do innitivoRafael deixou-se car mais um pouco em casa.

6. Partícula apassivadoraNão se viam os rapazes no parque.Oferecer-se-á um troféu ao vencedor.

7. Índice de indeterminação do sujeitoDormiu-se bem ontem.Nem semprese é feliz.Precisa-se de você.

8. Parte integrante do verboOs alunosse queixavam da falta de aulas aos

domingos.Elase arrependeu de não ter ido à praia.

PRATICANDO VI Classique ose nos períodos abaixo. 1. Se subiu, ninguém sabe, ninguém viu. ___________________________________

2. Falam que elase feria de propósito. ___________________________________

3. Se vai ou ca, todos querem saber. ___________________________________

4. Perguntaram-mese sabíamos ler. ___________________________________

5. Estudou-se o assunto. ___________________________________

6. Elase suicidou ontem. ___________________________________

7. Aos inimigos nãose perdoa. ___________________________________

8. Perdoa-se o erro. ___________________________________

9. Fizeram-se as reformas da casa. ___________________________________

10. Trabalha-se dia e noite. ___________________________________

11. Mariase faz de boba. ___________________________________

12. A menina sorria e olhava-se no espelho. ___________________________________

13. Os atletas cumprimentaram-se comentusiasmo.

___________________________________

14. Vão-se os anéis, cam os dedos.

___________________________________

15. Nunca soubese era verdade ou não. ___________________________________

16. Se não estudar, não garanto o resultado.

___________________________________

17. Em sonho, Paula viu-se entrar no céu.

___________________________________

18. Se gosta dela, por que não a procura?

___________________________________

19. Guerrase faz com armas. ___________________________________

20. Nãose é ministro, se está ministro.

___________________________________

Tipos de predicadoSão três os tipos de predicado.

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Verbal: o núcleo é o verbo; não se apresentapredicativo na oração.

Isabelasaiu.Brunacomprou o carro.

Rafaelprecisa de dinheiro.Lígiaenviou o texto aos alunos.

Nominal: ocorre em oração com verbo de liga-ção, e o núcleo é o predicativo.

Teresa élinda.Márcia estácontente.

Verbo-nominal: o núcleo é um verbo, e a ora-ção apresenta sempre um predicativo (do sujeito oudo objeto).

Os alunoschegaram alegres.O paiconsidera a lhalinda.

QUESTÕES DE PROVA 1 Assinale a frase cujo sujeito se classica do

mesmo modo que o da frase “Faz muito ca-lor no Rio o ano inteiro”.

a) Devia haver mais interesse pela boa for-

mação prossional. b) Falaram muito mal dos estimuladores de

conitos. c) Vive-se bem o clima da montanha. d) Almejamos dias melhores. e) Haviam chegado cedo os candidatos.

2 Classique os verbos quanto à predicação nafrase:

“Nãoagradou ao dono da casa o café que acriadafez.”

a) transitivo indireto — transitivo direto b) transitivo indireto — transitivo indireto

c) intransitivo — transitivo indireto d) transitivo direto — intransitivo e) transitivo indireto — intransitivo

3 Em todas as alternativas o verbodar é transi-tivo, exceto em:

a) Tereza dava jantares com mesinhas. b) Ninguém estava mais disposto a dar a

pele, a se consumir.

c) Aceitava, mas dava-lhe o troco. d) Laura deu uma noiva linda, olhos azuis,

cabelos pretos. e) Pediu à Eugênia que me desse umas aulas.

4 “Quando percebi que o doente expirava, re-cuei aterrado e dei um grito, mas ninguémme ouviu.”A função sintática das palavrasdoente, gri-to, ninguém e me, é respectivamente:

a) sujeito, objeto direto, objeto direto, obje-to indireto

b) objeto direto, sujeito, objeto direto, sujeito c) sujeito, objeto indireto, sujeito, objeto direto d) objeto indireto, objeto direto, sujeito, ob-

jeto direto e) sujeito, objeto direto, sujeito, objeto direto

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5 Aponte a análise sintática correta do termodestacado.

“Em todas as ruas, cruzavam-seamigos e ini-migos anunciando em clima desanado.”

a) objeto direto b) sujeito simples c) sujeito composto d) sujeito indeterminado e) adjunto adverbial

6 Assinale o item em que a funçãonão corres-ponde ao termo destacado.

a) Comer demais é prejudicialà saúde —complemento nominal.

b) Jamais me esquecereide ti — objeto in-direto.

c) A vidada cidade é muito agitada — com-plemento nominal.

d) Ele foi cercadode amigos sinceros —agente da passiva.

e) Não tens interessepelos estudos — com-plemento nominal.

7 No texto: Acho-metranquilo — sem desejos, sem es-

peranças. Nãome preocupao futuro. Os termos destacados são, respectivamente: a) predicativo, objeto direto, sujeito b) predicativo, sujeito, objeto direto c) adjunto adnominal, objeto direto, sujeito

d) predicativo, objeto direto, objeto indireto e) adjunto adnominal, objeto indireto, ob-

jeto direto

8 Em “Retira-te, criatura ávida de vingança!”,o sujeito é:a) te

b) inexistente c) oculto d) criatura e) indeterminado

9 Na oração “Mas uma diferença houve”, o su- jeito é:

a) agente b) indeterminado c) paciente d) inexistente e) oculto

10 Identique a alternativa em que o verbo nãoé de ligação.

a) A criança estava com fome. b) Pedro parece adoentado. c) Ele tem andado confuso.

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d) Ficou em casa o dia todo. e) A jovem continua sonhadora.

11 Em “Chamou-seum eletricista para a insta-lação dos os?”. O termo destacado é:

a) objeto direto b) sujeito c) predicativo do sujeito d) objeto indireto e) agente da passiva

12 “Usando do direitoque lhe confere aConsti-tuição ”, as palavras destacadas exercem afunção, respectivamente, de:

a) objeto direto e objeto indireto b) sujeito e objeto indireto c) objeto direto e sujeito d) sujeito e sujeito e) objeto indireto e sujeito

13 Assinale a alternativa em quenada funcionacomo sujeito.

a) Nada vi. b) Nada somos. c) Nada me perturba.

d) Nada quero. e) n.d.a.

14 Assinale a alternativa em que ocorre sujeitocomposto.

a) Deus, Deus, que farei? b) Os livros contemplei, os quadros e as ou-

tras obras. c) Nós, os homens do futuro, venceremos. d) Foram João e Maria. e) Ontem foi João e José, hoje.

15 “Não se fazemmotocicletas como antigamen-te.” O termo em destaque funciona como:

a) objeto direto b) objeto indireto c) adjunto adnominal d) vocativo e) sujeito

16 Em “Abandona-me, elemento indesejável”, osujeito é:

a) oculto b) me c) indeterminado

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d) inexistente e) elemento indesejável

17 “Que há entre a vida e a morte?” a) O sujeito do verbo haver é o pronome que. b) Tem-se uma oração sem sujeito. c) O sujeito está oculto. d) O sujeito é indeterminado.

e) O sujeito é “a vida e a morte”.

18 _______ fazer cinco meses que não a vemos;_______ existir motivos imperiosos para suaausência, pois se não os _______ ela já nosteria procurado.

a) Vai — deve — houvessem b) Vai — devem — houvessem c) Vão — deve — houvessem d) Vai — devem — houvesse e) Vão — devem — houvessem

19 “Serviu Jacó os primeiros sete anos a Labão.”Na ordem direta:

a) Serviu os primeiros sete anos Jacó a Labão. b) A Labão serviu os primeiros sete anos Jacó. c) Os primeiros sete anos serviu Jacó a Labão.

d) Os primeiros sete anos Jacó serviu a Labão. e) Jacó serviu a Labão os primeiros sete anos.

20 A partícula apassivadora está exemplicadana alternativa:a) Fala-se muito nesta casa.b) Grita-se nas ruas.c) Ouviu-se um belo discurso.

d) Ria-se de seu próprio retrato. e) Precisa-se de um dicionário.

21 Classique o “se” na frase: “Ele queixou-se

dos maus tratos recebidos”.a) partícula integrante do verbob) conjunção condicionalc) pronome apassivadord) conjunção integrantee) símbolo de indeterminação do sujeito

22 O se é índice de indeterminação do sujeitona frase:a) Não se ouvia o sino.b) Assiste-se a espetáculos degradantes.c) Alguém se arrogava o direito de gritar.

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d) Perdeu-se um cão de estimação.e) Não mais se falsicará tua assinatura.

23 O se é pronome apassivador em:a) Precisa-se de uma secretária.b) Proibiram-se as aulas.c) Assim se vai ao m do mundo.d) Nada conseguiria se não fosse esforçado.e) Eles se propuseram um acordo.

24 “Ele observou-a e achou aquele gesto feio ,grosseiro , masculinizado .” Os termos destaca-dos são:

a) predicativos do objetob) predicativos do sujeitoc) adjuntos adnominaisd) objetos diretos

e) adjuntos adverbiais de modo

25 A respeito do seguinte texto, faça o que se pede:“O lotação ia de Copacabana para o centro,com lugares vazios, cada passageiro pensan-do na vida; é o gênero de transporte ondemenos viceja a or da comunicação huma-na. Quando, em Botafogo, ouvia-se a voz deum senhor atrás:

— Olhe aqui, vou atender a você, mas nãofaça mais isso, ouviu? É muito feio pedir di-nheiro para os outros. Na sua idade eu jádava duro e ajudava em casa.” (Drummond)

A vírgula separando a expressãoem Botafo-go foi usada para separar:a) palavra de mesma função sintáticab) uma expressão explicativac) o apostod) oração adverbial com verbo ocultoe) o adjunto adverbial

26 Em “E quando o brotinho lhetelefonou , diasdepois, comunicando queestudava o mo-dernismo, e dentro do modernismo sua obra,para que o professor lhesugerira contatopessoal com o autor, cou assanhadíssimo epaternal a um tempo”, os verbos assinaladossão, respectivamente:

a) transitivo direto, transitivo indireto, deligação, transitivo direto e indireto

b) transitivo direto e indireto, transitivo di-reto, transitivo indireto, de ligação

c) transitivo indireto, transitivo direto e in-direto, transitivo direto, de ligação

d) transitivo indireto, transitivo direto,transitivo direto e indireto, de ligação

e) transitivo indireto, transitivo direto e in-direto, de ligação, transitivo direto

27 No período “... a nacionalidade viveuda mes-cla de três raças que os poetas xingaramde

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tristes : as três raças tristes ”, as unidades subli-nhadas exercem, respectivamente, as funçõessintáticas de:a) adjunto adverbial — objeto direto —

predicativo do objeto — apostob) objeto indireto — sujeito — predicativo

do objeto — adjunto adverbialc) objeto direto — objeto direto — adjunto

adnominal — adjunto adverbiald) adjunto adverbial — objeto direto — ad-

junto adnominal — apostoe) adjunto adverbial — sujeito — adjunto

adverbial — adjunto adverbial

28 Não serei o poetade um mundo caduco .”;“Entre eles considero a enorme realidade.”;“Não serei o cantorde uma mulher. ”; “Otempo éa minha matéria .” As expressões su-blinhadas nos versos do texto exercem, res-pectivamente, as funções de:a) adjunto adnominal — adjunto adverbial

— complemento nominal — predicativodo sujeitob) complemento nominal — adjunto ad-

verbial — complemento nominal — pre-dicativo do sujeito

c) predicativo do sujeito — núcleo do pre-dicado — adjunto adnominal — predi-cativo do sujeito

d) predicativo do sujeito — núcleo do pre-dicado — complemento nominal — pre-dicativo do sujeito

e) complemento nominal — adjunto ad-verbial — adjunto adnominal — predi-cativo do sujeito

29 “Nesse momento começaram a feri-lo nasmãos, a pau.” Nessa frase o sujeito do ver-bo é:a) nas mãos

b) indeterminadoc) eles (determinado)d) inexistente ou eles: dependendo do con-

textoe) n.d.a.

30 Observe a palavra destacada: “Quem diz oque quer ouve o que não quer.” Sua funçãosintática é:a) sujeitob) complemento nominalc) partícula expletivad) predicativo

e) objeto direto

PERÍODO COMPOSTOO período composto é formado por duas ou

mais orações que se relacionam de forma coordena-

da ou subordinada. Na coordenação não ocorre de-pendência sintática entre elas. Exemplo:

Isabela comprou o livro, / foi ao escritório / eterminou o trabalho.

Na subordinação, pelo contrário, há relação dedependência sintática entre as orações. Exemplo:

Lucas quer / que você volte ao escritório.

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Orações coordenadasAs orações, na coordenação, podem estar liga-

das por conjunções ou simplesmente justapostas,isto é, sem conjunção. Exemplo:

Alexandre estudou muito, portanto entendeu oassunto (conjunção conclusiva: portanto).

Alexandre estudou muito, brincou pouco, ali-mentou-se mal (orações justapostas).

No período composto por coordenação, asorações podem ser classicadas como sindéticas eassindéticas.

1. Assindéticas quando estão apenas justa-postas, sem conjunção.

2. Sindéticas quando se unem por meio deconjunções.

Orações coordenadas assindéticas

As orações coordenadas assindéticas são sepa-radas por vírgula, ponto e vírgula ou dois-pontos.Exemplo:

Ricardo andava, falava, ria.Guilherme comprou todos os brinquedos; os

lhos choravam no carro; a esposa esperava ansiosaem casa.

Encontrei-o em casa: estava triste.

Orações coordenadas sindéticas

As orações coordenadas sindéticas apresentamconectivos e podem ser divididas em cinco casos. 1. Aditivas (expressam sequência de pensa-

mento em que algo é acrescentado à ideiaanterior).

Denise falava muito e gesticulava freneticamente.Os espíritos tranquilos não se confundem nem

se atemorizam.O candidato não só gabaritou Português como

também Informática.Tanto leciono como sou fazendeiro.Ela não só é bonita mas também inteligente.

2. Adversativas (expressam contraste, oposição).O time jogou melhor, mas o resultado foi adverso.

Tens razão, contudo não expresses abertamen-te suas ideias.

Ele estudou muito, e mesmo assim não enten-deu o assunto.

3. Alternativas (expressam alternância, ex-clusão, escolha).

Ou você estuda muito ou cará sem o empregoque deseja.

Os preços ora sobem, ora baixam.

4. Conclusivas (expressam dedução, conclusão).Ele sempre estudou muito, logo sempre teve

boas notas.O lago está na minha fazenda: por conseguinte

me pertence.Ele é teu irmão; trata-o, portanto, com amizade.

5. Explicativas (expressam explicação, motivo,razão).

Amemos, porque o amor é um santo escudo.O cavalo estava cansado, pois arfava muito.Decerto alguém o agrediu, pois o nariz dele

sangra.

PRATICANDO I

1 Classique as orações coordenadas abaixo. a) assindética b) aditiva c) adversativa d) alternativa e) conclusiva f) explicativa ( ) As horas passam, os homens caem, a

poesia ca. ( ) Não faz pacto com a ordem; é, pois,

um rebelde. ( ) O moleque Nicanor arregalou os olhose eu pensei em tudo.

( ) Quer ele volte, quer não volte. ( ) A Grécia o seduzia, mas Roma o con-

quistou. ( ) Insisti no oferecimento, e ele não aceitou. ( ) Não é chuva, nem é gente, nem é vento

com certeza.

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( ) Estava frio, mas ela não o sentia. ( ) O bode tinha descido com o senhor,

ou tinha cado na ribanceira? ( ) Ou eu me engano muito, ou a égua

manqueja. ( ) Camarada, espere um pouco, que isto

acaba já. ( ) O vento bateu forte, a chuva caiu a

noite toda.

2 Assinale a opção que contém oração coorde-nada sindética.

a) “Esfregou as mãos nas, esgaravatou asunhas sujas.”

b) “Naquela noite, jantei sozinho, pois Al-bérico viajara para Malhadas da Pedra.”

c) “A campainha retiniu, entraram no ca-marote.”

d) “Furta cavalos e bois, marca-os de novo,recorta sinais de orelha com habilidade.”

e) “Dona Tonica não lustrava as unhas, dis-so sabiam todos.”

3 Marque a alternativa que contenha erro naclassicação do período:

a) A máquina calou-se, dobraram-se as pas-tas, o juiz levantou-se (coordenação).

b) O mormaço adormentara ainda mais opovoado (período simples).

c) Quando tocou a primeira valsa, Luís en-trou no salão (subordinação).

d) Desviei-me para não incomodar o sujeitoque vinha atrás de mim (subordinação).

e) Tio Emílio sabia que o homem tinhavindo expresso para entabular conversa(coordenação).

4 Classique as orações de acordo com o código: 1. assindética 2. aditiva 3. adversativa 4. alternativa 5. conclusiva 6. explicativa I — Recebeu o dinheiro da pensão, mas gas-

tou tudo. II — Ora faz frio, ora faz calor. III — Pagou a dívida, portanto não deve

mais nada. IV — Devolva-me o livro, pois estou preci-

sando dele. V — Saíram cedo e ainda não chegaram ao

destino. VI — Partiram tristes, depois retornaram

felizes. A sequência obtida é: a) 3, 4, 6, 2, 1, 5 b) 3, 4, 5, 6, 1, 2 c) 3, 4, 5, 6, 2, 1 d) 3, 4, 5, 2, 6, 1 e) 3, 4, 1, 5, 2, 6

5 Não se preocupe que breve estarei de volta. Comece com: Breve estarei... a) para que b) logo que

c) porém d) logo e) senão

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6 Não posso atendê-lo, porque não é lícito oque requereu.

Comece com: Requereu o que não é lícito... a) depois

b) porém c) em que d) visto que e) portanto

7 Assinale a alternativa que possui uma oraçãocoordenada explicativa.

a) Não vou sair à noite, porque vou fazeruma prova importante amanhã.

b) Ora estudava direito, ora estudava por-tuguês.

c) Não só estudava como também ensinava. d) Viajou para Lisboa, contudo não se es-

quecia São Paulo. e) Conseguimos a aprovação, portanto po-

demos comemorar.

8 Aponte a alternativa em que ocorre oraçãocoordenada sindética adversativa.

a) Ou você resolve o exercício, ou ca semnota.

b) Ele não resolveu o exercício, logo cousem nota.

c) Resolva o exercício, porque você cará

sem nota. d) Ele preferia car sem nota a resolver oexercício.

e) Ele cou sem nota, mas não resolveu oexercício.

9 “Podem acusar-me: estou com a consciênciatranquila.” Os dois-pontos do período pode-riam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:

a) portanto b) e c) como d) pois e) embora

10 Assinale a alternativa que contém períodocomposto por coordenação e subordinação.

a) A vida para ele será a eterna tortura en-tre o medo dos homens e a vingança deDeus.

b) Agora eles sabem que a fome dá um direi-to que passa por cima de qualquer direitodos outros.

c) O trenzinho recebeu em Maguari o pes-soal do matadouro e tocou para Belém.

d) A mestra das letras apresentou aqueleriso de moça nova e juro que senti seubafo de or na sala toda.

Orações subordinadasA oração é subordinada quando completa o

sentido da principal. Observe o exemplo.Rafael contou ao irmãoque os pais haviam saído.Rafael contou ao irmão: oração principal.que os pais haviam saído: oração subordinada.

Em alguns casos, as orações coordenadas podemassumir também o papel de principal. Observe:

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Eu não disse nada, mas achei que tinham razão.

Existem no período três orações:Eu não disse nada: oração coordenada assindética.

mas achei:oração coordenada sindética ad- versativa em relação à anterior eprincipal em rela-ção à posterior.

que tinham razão: oração subordinada subs-tantiva objetiva direta.

Num período composto pode haver mais deuma oração principal. Observe:

Luísa sabe que a vida é bela, mas também nãoignora que os problemas existem.

Luísa sabe: oração principal de “que a vida é bela”.não ignora: oração principal de “que os proble-

mas existem”.

Como se percebe, a oração subordinada é a que de-pende da principal, completando ou ampliando o sig-nicado. Quando se apresenta desenvolvida, vem, ge-ralmente, ligada por conjunção ou pronome relativo.

Jorge quer que você entenda o assunto (“que” éuma conjunção).

Encontrei a revista que você perdeu (“que” éum pronome relativo).

Orações subordinadas substantivas

Quando a oração subordinada desempenha afunção sintática característica de um substantivo,recebe o nome de oração subordinada substantiva.

1. Subjetiva (desempenha a função do sujei-to do verbo da oração principal)

Andrea saiu (Andrea: sujeito desaiu).Quem estava cansado saiu (Quem estava can-

sado: sujeito desaiu).

A sua participação é necessária (A sua partici-pação: sujeito deé necessária).

Que você participe é necessário (Que você par-ticipe: sujeito deé necessário).

É necessário que você participe (que você par-ticipe: sujeito deÉ necessário).

Outros exemplos:Pareceque a situação melhorou.Aconteceque não o encontrei em casa.Não se sabiase ela vinha.

Sabe-seque ele é inteligente.Quem avisa amigo é.Ignora-secomo se deu o acidente.Convémque quemos aqui.

2. Objetiva direta (desempenha a função de ob- jeto direto do verbo da oração principal).

Isabela ignora o assunto (o assunto: objeto di-reto de ignora).

Isabela ignora quem é o rapaz (quem é o rapaz:objeto direto deignora).

Outros exemplos:Juliana esperouque o amigo a encontrasse.O cliente perguntouquanto caria a conta.Não sabemosonde ela está.Eu seipor que ela veio.Não posso dizerqual rapaz faltou.Adriana me perguntoude quem era o retrato.

3. Objetiva indireta (desempenha a funçãosintática de objeto indireto do verbo daoração principal).

Não gosto da menina (da menina: objeto indi-reto degosto).

Não gosto de quem saiu (de quem saiu: objetoindireto degosto).

Outros exemplos:Não me oponhoa que você viaje.

Lembra-sede quem passou.Aconselho-oa que trabalhe mais.Daremos o prêmioa quem o merecer.

4. Completiva nominal (desempenha a fun-ção sintática de complemento nominal deum vocábulo da oração principal).

A menina tem necessidade do resultado (do re-sultado: complemento nominal denecessidade).

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A menina tem necessidade de saber o resultado(de saber o resultado: complemento nominal denecessidade).

Outros exemplos:Ele estava ansiosopor que voltasses.Tenho muito receiode que nos encontrem.Tenho dúvidasobre quem você é.Sou gratoa quem ensina.

5. Predicativa (desempenha a função de pre-dicativo).

Seu receio era a chuva (a chuva: predicativo dosujeito deSeu receio).

Seu receio era que a chuva caísse (que a chuvacaísse: predicativo deSeu receio).

Outros exemplos:O fato foique o preço aumentou muito.Ele eraquem eu esperava.Meu desejo éque me deixem em paz.Não souquem você pensa.Lucas foiquem trabalhou mais.A esperança eraque ele voltasse para mim.

6. Apositiva (desempenha a função sintáti-ca de aposto em relação a algum termo daoração principal).

Só desejo uma coisa: o livro (o livro: aposto deuma coisa).

Só desejo uma coisa: que você volte para mim(que você volte para mim: aposto deuma coisa).

Outros exemplos:

Só lhe peço isto:honre seu nome.Reconheço-lhe uma qualidade: você é honesto.Só uma coisa sabemos:nada sabemos.

7. Agente da passiva (desempenha a funçãosintática de agente da passiva da oraçãoprincipal).

A aluna foi elogiada pelo pai (pelo pai: agenteda passiva da oração anterior).

A aluna foi elogiada de quantos a amavam (dequantos a amavam: agente da passiva da oraçãoanterior).

Outros exemplos:O quadro foi compradopor quem o fez.A obra foi apreciadapor quantos a viram.O candidato estava rodeadode quem não dese-

ja a sua eleição.Seremos julgadospor quem nos criou.

PRATICANDO II Classique as orações subordinadas subs-

tantivas abaixo: a) subjetiva b) objetiva direta c) objetiva indireta d) completiva nominal e) predicativa f) apositiva g) agente da passiva ( ) Ela deseja que você se recupere. ( ) Os homens sempre se esquecem de que

somos todos mortais. ( ) Convinha a todos que você partisse. ( ) Era preciso que ninguém desconasse. ( ) O Pascoal tinha medo de que ela vol-

tasse. ( ) O problema foi que chegaste tarde. ( ) Ela viu que o dinheiro terminara. ( ) Lembro-me de que ele só usava camisas

brancas. ( ) Ela tinha necessidade de que todos usas-

sem camisas brancas. ( ) É claro que eles virão. ( ) Sabe-se que é um golpe. ( ) Todos gostaram de que tenha voltado. ( ) Tive a impressão de que algo explodiu. ( ) Disse-me algo terrível: que ia casar. ( ) O livro foi escrito por quem não en-

tende de futebol.

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Orações subordinadas adjetivas

As orações subordinadas adjetivas são as quetêm a função de adjetivo. São introduzidas, geral-mente, pelos pronomes relativos e referem-se a um

termo antecedente, que pode ser um substantivo oupronome. Observe o exemplo.

A menina bonita comprou o livro (bonita é ad- jetivo demenina).

A menina que é bonita comprou o livro (que ébonita é uma oração adjetiva demenina).

Há lembrançasque nos comovem (oração ad- jetiva introduzida por pronome relativo).

Os benefícios persistem na memóriade quem

os faz (oração adjetiva introduzida por pronomeindenido).Admiro o modocomo ele trabalha (oração ad-

jetiva introduzida por advérbio).

As orações adjetivas podem ser divididas emexplicativas ou restritivas.

Os rapazes, que são altos, saíram (todos os ra-pazes são altos e todos saíram).

Os rapazes que são altos saíram (apenas os ra-

pazes altos saíram).

Exemplos de orações adjetivas explicativas:Deus,que é nosso pai, nos salvará.Leda,que nasceu bonita, está no trabalho.O Sol,que é a maior estrela de nossa sistema, é

bonito.Minha namorada,que é bonita, já chegou.

Exemplos de orações adjetivas restritivas:Os animaisque são grandes assustam as crianças.O colégioem que estudei era bom.O jornalque você trouxe está molhado.

Observação As orações adjetivas são precedidas de preposi-

ção (ou locução prepositiva) sempre que necessáriapela regência.

O livroque comprei é bom.O livrode que gosto é bom.O livroa que me rero é bom.O livropor que anseio é bom.

Este é o títuloa que toda moça bonita aspira.

PRATICANDO III Classique se a oração adjetiva é restritiva

ou explicativa. Choupana onde se ri vale mais que palácio

onde se chora. ___________________________________ Brasília, que é a capital do Brasil, é bonita.

___________________________________ A Capela Sistina, onde foram realizadas todas aseleições papais nos últimos séculos, era simples.

___________________________________ O Brasil que você conhece é maravilhoso. ___________________________________

Orações subordinadas adverbiais

São as orações que desempenham a função de ad- junto adverbial da oração principal. Dividem-se em:

1. Causais: exprimem a causa do que se ar-ma na oração principal.

Joel se julga muito importanteporque é rico.Como hoje é Natal, oremos.Visto que a vida é uma curta viagem, procure-

mos fazê-la bem.Ela saiu da sala,porque você pediu.

2. Consecutivas: exprimem a consequênciado que se declara na oração principal.

Estou tão cansadoque não sairei à noite.Choveu tantoque inundou as ruas.Essa mulher falaque é um turbilhão.A aluna maquiou-se de sorteque ninguém a

reconheceu.

3. Comparativas: expressam a ideia de com-paração em relação à oração principal.

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Você é bonitacomo uma or do meu jardim.O tricolor paulista écomo um trator no

gramado.Nada valoriza tantoquanto a honestidade.

Trata o amigo cautelosamentecomo se um diativesse de ser teu inimigo.

Como se percebe em alguns exemplos, o verbose encontra subentendido. 4. Concessivas: exprimem um fato contrário

à oração principal, mas não suciente paraanular a ideia desta.

Embora não tenha estudado, entendeu tudo.Apesar de ter saído tarde, chegou a tempo.

Vou dizer toda a verdade,nem que me prendam.

5. Condicionais: exprimem uma condiçãoou hipótese necessária para que se realizea ideia da oração principal.

Se você estudar muito, entenderá o assunto.Ela o amará,se você agir assim.Desde que não chova fora da estação, o plan-

tio dará ótimos frutos.Trabalha, e estarás salvo.

Segue-me, e terás o Reino do Céu.

6. Conformativas: exprimem a ideia de con-formidade em relação à ideia da oraçãoprincipal.

Cada um colheconforme semeia.O futebol,como o conhecemos hoje, surgiu na

Inglaterra.Segundo ela pensa, tudo é simples.Devemos crescer,consoante prescreve a vida.

7. Temporais: expressam tempo em relação àoração principal.

Quando encontrar você, darei o livro que comprei.A gente vive somenteenquanto ama.Mal vem ao mundo, o homem já começa a sofrer.

8. Finais: exprimem a nalidade da oraçãoprincipal.

Levantei-me cedoa m de chegar a tempo notrabalho.

Estudopara passar na prova.Rezemosporque não nos surpreendam os dias

ruins.

9. Proporcionais: exprimem um fato simul-tâneo e dinâmico ao da oração principal

Quanto mais caminho, mais cansado co.À medida que estudo o assunto, mais me inte-

resso por ele.O diabo é tanto mais diabólicoquanto mais

respeitável.A estrela era mais bem vistaao passo que o Sol

se punha.

Principais conectivos adverbiais: — Causa: porque, visto que, pois, que, como,

porquanto, haja vista. — Consecutiva: tão... que, tal... que, tanto...

que, de modo que, por conseguinte, de for-ma que.

— Comparativa: como, mais que, menos que,assim como, tal qual.

— Concessiva: embora, ainda que, se bemque, apesar de que, conquanto, posto que,

mesmo que. — Condicional: se, caso, uma vez que, salvo,sem que, desde que.

— Conformativa: conforme, segundo, con-soante, como.

— Final: para que, a m de que, de sorte que,de modo que, porque.

— Proporcional: à medida que, à proporçãoque, quanto mais, quanto menos.

— Temporal: quando, mal, logo que, assimque, sempre que, depois que.

PRATICANDO IV Classique a oração adverbial conforme o

código abaixo: a) causal b) consecutiva c) comparativa d) concessiva

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e) condicional f) temporal g) proporcional h) conformativa

i) nal ( ) A aula foi interrompida porque faltou giz. ( ) Nunca chegará ao m por mais depressa

que ande. ( ) Nada dói tanto como um sorriso triste

de criança. ( ) O professor falou tanto que cou rouco. ( ) Como todos tivessem terminado o tra-

balho, foi-lhes permitido sair. ( ) Iremos à festa se não chover. ( ) Amanhã haverá aula embora seja sábado. ( ) Era total a serenidade da tarde que se

percebia o sino distante. ( ) Tudo terminou conforme tínhamos visto. ( ) Quanto mais tento encontrar solução,

mais os problemas surgem. ( ) Ele será bem-vindo, desde que peça des-

culpa. ( ) Como ela estava feia, não foi à escola. ( ) Como eu havia dito, ela era feia. ( ) Ele cou bonita como a primeira luz

da manhã. ( ) Estudou muito para que fosse aprovado. ( ) A inundação aumentava à medida que

subiam as águas. ( ) O rapaz cou pálido quando viu a noiva.

Orações reduzidasOração reduzida é a que se apresenta sem co-

nectivo e com o verbo em forma nominal (inniti-vo, gerúndio ou particípio). Observe:

O presidente armouque não há problemas naeconomia (oração desenvolvida).

O presidente armounão haver problemas naeconomia (oração reduzida).

Outros exemplos:Penso que estou preparado.Penso estar preparado.

Dizem que estiveram lá.Dizem ter estado lá.

Se zeres assim, conseguirás.

Fazendo assim, conseguirás.

Quando soube disso, voltou.Sabendo disso, voltou.

Não falei porque não tinha certeza.Não falei por não ter certeza.

Depois que terminei a prova, fui para casa.

Terminada a prova, fui para casa.

Como se observa, os primeiros exemplos apre-sentam orações desenvolvidas; os segundos, oraçõesreduzidas. — Oração reduzida de innitivo: É necessário

ter paciência. — Oração reduzida de gerúndio: Havia ali

crianças, pedindo esmolas. — Oração reduzida de particípio: Abertas as

portas, ela saiu.

QUESTÕES DE PROVA 1 Na frase: “Maria do Carmo tinha a certeza

de que estava para ser mãe ”, a oração desta-cada é:

a) objetiva indireta b) completiva nominal c) predicativa d) conclusiva e) explicativa

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a) causa b) modo c) consequência d) explicação

e) nalidade

8 Classique as orações em destaque do perío-do seguinte: “Ao analisar o desempenho daeconomia brasileira , os empresários arma-ram que os resultados eram bastante razoá-

veis , uma vez que a produção não aumentou,mas também não caiu”.

a) principal, subordinada adverbial nalb) principal, subordinada substantiva obje-

tiva diretac) subordinada adverbial temporal, subor-

dinada adjetiva restritivad) subordinada adverbial temporal, subor-

dinada objetiva diretae) subordinada adverbial temporal, subor-

dinada substantiva subjetiva

9 “Sabendo que seria preso, ainda assim saiu à rua.”a) reduzida de gerúndio, conformativab) subordinada adverbial condicional

c) subordinada adverbial causald) reduzida de gerúndio, concessivae) reduzida de gerúndio, nal

10 Em “O moço cou tão emocionado que cho-rou”, a oração subordinada é uma adverbial

a) comparativa b) proporcional

c) consecutiva d) causal e) temporal

11

Em que período há oração subordinadasubstantiva completiva nominal?

a) Era preciso que ninguém desconasse donosso conluio para prendermos o PedroBarqueiro.

b) Para encurtar a história, patrãozinho,achamos Pedro no rancho, que só tinhatrês divisões.

c) Quando chegamos, Pedro estava no ter-reiro debulhando milho, que havia colhi-do em sua rocinha.

d) Pascoal me fez um sinal, eu dei a volta eentrei pela porta do fundo para agarrar oBarqueiro pelas costas.

e) Tanto eu como Pascoal tínhamos medode que o patrão topasse Pedro nas ruasda cidade.

12 Em qual opção está incorreta a análise do pe-ríodo “Jejuo o materialismo, logo amo”?

a) O período é composto por coordenação. b) A segunda oração possui adjunto adverbial. c) A primeira oração é coordenada assindé-

tica.

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d) O predicado das duas orações é verbal. e) O verbo da segunda oração é intransitivo.

13 “O homem que confessa a sua ignorância re-vela-a uma só vez; o homem que tenta ocul-tá-la revela-a muitas vezes.” Assinale a análiseincorreta.

a) Período composto por coordenação esubordinação.

b) Os pronomes relativos exercem funçãode sujeito.

c) A primeira oração adjetiva possui doisadjuntos adnominais.

d) A segunda oração adjetiva não possuicomplemento verbal.

e) As orações principais não possuem pre-dicativo.

14 Aponte a alternativa em que a oração desta-cada estiver analisada incorretamente.

a) “O homem não é uma ilha que possa vi-ver isolado.” (principal)

b) “O homemque não comete erros geral-mente nada fez.” (adjetiva)

c) “Tremo pela minha pátriaquando penso que Deus é justo.” (temporal e principal)

d) “Eduquem-se os meninos e não será pre-ciso castigar os homens.” (subjetiva re-duzida de innitivo)

e) “A máscara é tão bonitaque sinto medode tudo.” (causal)

15 Teimou em contratar os serviços de uma em-presa,se bem que não houvesse necessidade .

Substituindo a oração destacada, comececom: Não havia necessidade...

a) porém b) portanto c) ainda que d) porque e) visto que

16 Em qual das orações o “se” é conjunção su-bordinativa integrante?

a) Ela se morria de ciúmes pelo patrão. b) A Federação arroga-se o direito de cance-

lar o jogo. c) O aluno fez-se passar por doutor. d) Precisa-se de pedreiros. e) Não sei se o vinho está bom.

17 Espere até tarde,que ele aparecerá . Substituindo a oração destacada, comece

com: Ele aparecerá... a) assim que b) enquanto

c) quando d) portanto e) para que

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6. Sujeito composto formado por verbos noinnitivo com ideias contrárias leva o ver-bo da oração principal para o plural.

Rir e chorar fazem bem à vida.

7. Sujeito composto formado por verbossubstantivados entra na regra geral.

O andar e o sorrir fazem bem à saúde.

8. Verbo impessoal é aquele que não possuisujeito e é empregado na terceira pessoa.São verbos impessoais:

a) Fenômenos da natureza:Ventou muito ontem.Choveu à noite.

b) O verbohaver no sentido de ocorrer, exis-tir, acontecer ou tempo decorrido:

Houve muitos acidentes na estrada.Há processos sobre a mesa.Haverá espetáculos interessantes em Santos.Há dias não chove.

c) O verbofazer no sentido de tempo decor-rido ou clima:

Faz dez dias que não vejo você.Faz invernos rigorosos na Argentina.

d) O verboser eo verbo estar no sentido detempo, clima, estação do ano e distância:

São dez horas.É primavera.Está calor.São trezentos quilômetros de Brasília a Goiânia.

e) As expressões “já passa de”, “basta de”,chega de”:

Já passa das dez.Basta de bobagens.Chega de tarefas.

9. Verbo acompanhado de partícula apas-sivadora concorda com o sujeito.

Comprou-se o carro.Compraram-se os carros.

10. Verbo acompanhado de índice de indeter-

minação do sujeito permanece no singularsempre.Precisa-se de novos projetos.Gosta-se de livros.

11. Palavras que terminam com “s” não deter-minadas mantêm o verbo no singular.

Campinas é um bom lugar para se morar.O lápis se tornou indispensável para a tarefa.Os óculos são indispensáveis para algumas

pessoas.Os Estados Unidos foram responsáveis pela

guerra.

12. Coletivos partitivos (a maioria, a minoria,grande parte, metade de), seguidos de ad- juntos adnominais no plural, concordamo verbo com o núcleo ou com o adjunto.

A maioria dos alunos está (ou estão) interes-sados.

Grande parte dos relatórios apresenta (ou apre-sentam) erros.

13. O pronome “que” não interfere na con-cordância.

O rapaz que saiu é inteligente.O juiz que determinou a sentença está correto.

14. O pronome “quem” faz com que o verboconcorde com o pronome ou com o subs-tantivo que o antecede.

Fui eu quem fez (ou z) o trabalho ontem.

15. A união de dois pronomes com sentidopartitivo mantém o verbo no singularquando o núcleo da expressão está nosingular.

Qual de nós entregou o trabalho?Algum deles saiu.

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16. O verbo aceita a concordância com o nú-cleo ou com o adjunto quando a união dedois pronomes possui o núcleo no plural.

Quais de nós entregaram (ou entregamos) otrabalho.

17. Pronome de tratamento concorda com overbo na terceira pessoa do singular.

Vossa Excelência entregou o trabalho ontem.

18. A expressão “um dos que” leva o verbopara o plural. Quando ocorre a expressãocom substantivo no adjunto adnominal,o verbo pode concordar com o núcleo oucom o adjunto.

Um dos que saíram.Um dos rapazes que voltou (ou voltaram).

19. A expressão “mais de um” mantém o ver-bo no singular. O plural só ocorre se hou-ver sujeito composto com a expressão ouse houver reciprocidade.

Mais de um processo já foi liberado.Mais de um processo, mais de um relatório

chegaram cedo.Mais de um advogado encontraram-se no

corredor.

20. A expressão “um e outro” e suas variaçõesaceita o verbo no singular ou no plural.Se houver reciprocidade, o plural se tornaobrigatório.

Um e outro delegado chegou (ou chegaram).Uma e outra menina se abraçaram na festa.

21. A expressão “um ou outro” e suas repre-sentações com substantivos mantêm overbo no singular com ideia de exclusão.O verbo vai para o plural com ideia deadição.

São Paulo ou Santos será campeão do Brasil em2012.

Uva ou manga me agradam sempre.

22. Concordância com innitivo.I — Na oração innitivo-latina.Mandei-os entrar.Deixai vir a mim os convidados.

II — No caso de voz passiva formada com in-nitivo regido de preposição “de”.

Coisas difíceis de dizer (= serem ditas).Livros fáceis de ler (= serem lidos).

Nota: O pronome “se” ca elíptico na expressão.

III — Innitivo regido de preposição equiva-lendo a gerúndio.

Estava a falar.

IV — Quando o innitivo regido de preposiçãovier antes do verbo principal com sujeito próprioou não, é preferível o emprego pessoal.

Para julgarem melhor, estudaram horas.Na certeza de estarmos com direito, fazemos o

pedido.

Nota: Se o verbo principal vier em primeiro lu-gar, não há obrigatoriedade de emprego pessoal.Estudaram horas para julgar melhor.Fazemos o pedido na certeza de estar com o direito.

V — Quando o innitivo é empregado comosujeito.

Ganharmos é difícil.

VI — Quando o innitivo está na voz passiva,

reexiva ou recíproca é uso corrente personalizá-lo.Esperou esgotarem-se os prazos.A testemunha viu esbofetearem-se os réus.

VII — Quando o innitivo vier com o verbo“parecer”.

As causas parecem justicar os meios.As causas parece justicarem os meios.

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c) Fui eu quem _______ um manifestocontra as irregularidades dessa reparti-ção. (encabeçou/encabecei)

d) _______ haver campanhas educativassobre o trânsito de nossa cidade. (Deve-ria/Deveriam)

e) Quantos de nós _______ realmente dis-postos a ajudar o próximo? (estarão/estaremos)

3 Leia as frases a seguir e assinale a opção correta.I — Todos estavam meios cansados, porque já era meio-dia e meia e fazia muito calor.

II — Fazem trinta anos que nos conhecemos. III — Nenhum dos presentes à festa soube-

ram dizer se houveram tiros dentro ou forada casa, durante o assalto.

Quanto à concordância nominal e verbal: a) Apenas I está correta. b) Apenas II e III estão corretas. c) Todas estão corretas. d) Apenas II está correta. e) Todas estão incorretas.

4 Observe a concordância verbal: 1 — Algum de vós conseguirei a bolsa de

estudo? 2 — Sei que pelo menos um terço dos joga-

dores estavam dentro do campo naquelahora.

3 — Os Estados Unidos são um país muito rico. 4 — No relógio do Largo da Matriz bateu

cinco horas: era o sinal esperado.

VIII — Quando entre o verbo principal e o in-nitivo vier o sujeito representado por substantivono plural, usa-se o innitivo pessoal.

Os astrônomos viram as estrelas caminharemno céu.

Nota: Se o innitivo vier junto do verbo princi-pal, a variação não é obrigatória.

Os astrônomos viram caminhar as estrelas no céu.Os astrônomos viram caminharem as estrelas

no céu.

IX — Muitas vezes, o innitivo vem distancia-do do verbo principal. Neste caso, para determinar

a pessoa, usamos o pessoal.Receberam os desembargadores, há dias, os autosa que me referi no memorial para julgarem o caso.

PRATICANDO 1 Assinale a concordância verbalerrada : a) Já é uma hora da tarde e ele ainda não

chegou. b) Fazia três anos que ele viajara para Belém. c) Na reunião só havia cinco representantes

do Sindicato. d) Deve existir pelo menos mais três docu-

mentos guardados. e) Qual dos três cientistas ganhará o prêmio

este ano?

2 Assinale a opção em que a NORMA CULTAadmite SÓ UMA concordância verbal:

a) A maioria dos jovens _______ acompa-nhando pelos jornais as notícias sobre aCroácia. (vem/vêm)

b) Naquela guerra entre quadrilhas, ______um dos chefes e alguns moradores dasproximidades. (morreu/morreram)

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a) Somente a frase 1 está errada. b) Somente a frase 2 está errada. c) As frases 2 e 3 estão erradas. d) As frases 1 e 4 estão erradas.

e) As frases 2 e 4 estão erradas.

5 Preencha os espaços em branco e assinale aopção adequada:Já ______ anos, _______ neste local árvorese ores. Hoje, só _______ ervas daninhas.

a) fazem — havia — existe b) fazem — havia — existe c) fazem — haviam — existem d) faz — havia — existe e) faz — havia — existem

6 Qual a alternativa em que as formas dos ver-bos bater, consertar e haver nas frases abaixosão usadas na concordância correta?

I — As aulas começam quando ________oito horas.

II — Nessa loja ________ relógios de parede. III — Ontem ________ ótimos programas

na televisão. a) batem — consertam-se — houve b) bate — consertam-se — havia

c) bateram — conserta-se — houveram d) batiam — conserta-se-ão — haverá e) batem — consertarei — haviam

7 Dos itens abaixo, o que contém erro de con-cordância é:

a) Duas léguas é muito para quem vai a pé eé quase nada para quem vai de carro.

b) Ainda pode haver obstáculos para apro-vação do projeto.

c) “Todas se houveram muito bem.” (letrade samba).

d) O Fábio trabalhava com consertos emgerais.

e) Grande quantidade de candidatos desis-tiu de fazer a prova.

8 Das frases abaixo, a que contém erro de con-cordância é:

a) Grande número de jornais divulgaramos resultados.

b) A maioria das empresas optaram por essemétodo.

c) Hão de existir métodos tão bons quantoesse ou melhores. d) Conferida a carta de cobrança e o ofício

destinado à TELERJ, a secretária paroupara tomar um cafezinho.

e) Devem fazer quatro meses que não fecha-mos negócios com empresas dessa região.

9 Das frases abaixo, a que contém erro de con-cordância é:

a) Analisando o poema de Mário de Andra-de e a carta que ele escreveu a Bandeira,percebe-se uma relação de intertextuali-dade entre ambos.

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b) Sempre hão de existir descontentes. c) Vai fazer cinco meses que me dedico a

esta pesquisa. d) A maioria dos professores foram favorá-

veis ao projeto. e) Os dois primeiros itens tem como objeti-

vo sensibilizar o leitor para os perigos daambiguidade.

10 Do ponto de vista da concordância, a frasecorreta é: a) Há de existir outras oportunidades como

aquelas. b) Não deverão, em qualquer dessas hipóte-

ses, haver prejuízos signicativos. c) Nossa empresa negocia com produtos

químicos em gerais. d) Superados a crise conjugal e o problema

do inventário, Eduardo pôde dedicar-secom mais anco ao projeto.

e) O trabalho de catequese que tem feito osmodestos missionários enviados à nossaregião é um exemplo de humildade e la-bor a ser seguido por todos nós.

11 Dentre as frases abaixo, colhidas em situaçãoreal de comunicação, a que apresenta erro deconcordância é:

a) Devem ter havido outros motivos para oimpeachment .

b) De todas as lutas que houve nesse pe-ríodo, essa é a de que a História dos livrosdidáticos menos se lembra.

c) Contornados a situação interna do partidoe o impasse criado com a declaração am-bígua do senador, podem os membros dacomissão falar novamente em uníssono.

d) Existem cerca de 170 mil espécies de di-cotiledôneas estudadas até hoje.

e) Uma série de características exclusivasdos vertebrados constituirão o tema dopróximo capítulo.

12 Assinale a opção que admite a variação deconcordância feita entre parênteses: a) Deve haver mais vagas do que candidatos

(devem). b) A maior parte funciona bem (funcionam). c) A multidão corria desesperadamente

(corriam). d) A maioria dos presentes aprovou a ideia

(aprovaram). e) Há de haver outras soluções (hão).

13 Assinale a opção incorreta. a) Na juventude tudo são alegrias. b) Os Estados Unidos são um país populoso. c) Convêm descobrir as fórmulas secretas. d) Os Lusíadas são o grande poema épico de

Portugal. e) Oitenta por cento dos alunos estão bem

preparados.

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14 Assinale a opção em que a conjugação doverbo HAVERdesrespeita a norma culta.

a) Mesmo assim, os adultos houveram porbem recomendar cautela a todos.

b) Dessa maneira, não haveria arrependi-mentos nem lamentos.

c) Naquela situação de tensão, os garotos sehouveram com muita discrição e elegância.

d) Todos eles já haviam vivido situações detensão anteriormente.

e) Eles sabiam que deviam haver puniçõespara os que violassem as regras.

15 Assinale o item em que háerro de concor-dância verbal, segundo a norma culta.

a) Diríamos que há importantes distinçõesa fazer entre discurso e história.

b) Haveremos de reetir sobre o lugar par-ticular do índio na cultura.

c) Os missionários já haviam amansado o

índio e o tornado submisso. d) Há vários séculos as línguas indígenas

têm tradição apenas oral. e) Devem haver vantagens para o índio no

contato com o civilizado.

16 Assinale a opção em que um dos pares fere asregras de concordância da norma culta.

a) N. Elias é um dos autores que opõe oconceito de civilização ao de cultura paradenir o que é nação ocidental.

N. Elias é um dos autores que opõem oconceito de civilização ao de cultura paradenir o que é nação ocidental.

b) A catequese, a pacicação torna o índio assi-milável e oportunizam o avanço do branco.

A catequese, a pacicação tornam o ín-dio assimilável e oportunizam o avançodo branco.

c) Na literatura missionária, mais de um re-lato faz distinção entre índio “civilizado”e índio “selvagem”.

Na literatura missionária, mais de um re-lato fazem distinção entre índio “civiliza-do” e índio “selvagem”.

d) Nem o mulato nem o caboclo perde suaidentidade frente ao branco, como acon-tece com o indígena.

Nem o mulato nem o caboclo perdemsua identidade frente ao branco, comoacontece com o indígena.

e) Muitos de nós brasileiros reconhecemque a concepção de nossa identidadevem do branco europeu.

Muitos de nós brasileiros reconhecemosque a concepção de nossa identidade vemdo branco europeu.

17 Assinale a alternativa correta quanto à con-cordância verbal:

a) Soava seis horas no relógio da matrizquando eles chegaram.

b) Apesar da greve, diretores, professores,funcionários, ninguém foram demitidos.

c) José chegou ileso a seu destino, embora hou-vessem muitas ciladas em seu caminho.

d) O impetrante referiu-se aos artigos 37 e38 que ampara sua petição.

e) Fomos nós quem resolvemos aquelaquestão.

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18 A concordância verbal está correta na opção: a) Quando os telefonemas cessaram, era qua-

se duas horas da manhã. b) Não falta motivos para anúncios exóticos.

c) Está sendo esperado, nesta semana, o ins-trutor e o coordenador do curso.

d) Fazem três semanas que compraste o car-ro e já queres vendê-lo.

e) Aparelhos de tevê, gravadores, máquina,tudo estavam à venda.

19 A opção em que há erro de concordância ver-bal, segundo as normas da língua culta, é:

a) Descobriram-se muitos inventos novosna última década.

b) É preciso que se realizem esforços parase atingir um plano de desenvolvimentointegrado.

c) Foi necessário que estendesse as providên-cias até alcançar os menos favorecidos.

d) Nada se poderia realizar sem que se to-massem novas medidas.

e) Desenvolveu-se o novo projeto de quetodos estavam necessitados.

20 A opção em que apenas uma das formas ver-bais entre parênteses pode ser empregada,segundo as normas cultas de concordânciaverbal é:

a) Uma lista extensa de manifestações e pro-dutos (gravita/gravitam) em torno de 68.

b) Talvez não (haja/hajam) muitas diferen-ças entre a atual pasteurização do país e ados anos 60.

c) Não há terremoto na Ásia, rodada dedemissões ou pacotaço capazes de (re-mover/removerem) tamanho otimismo.

d) Carla Perez, com outras celebridades daTV, (divide/dividem) hoje com astros doCinema Novo a “Ilha de Caras”.

e) (Persiste/Persistem) atualmente apenas aaxé music, o neo-sertanejo e o pagode.

21 Para se atender às normas de concordância, épreciso corrigir a forma verbal sublinhadana frase:a) Não nos parece que sejam irrelevantes

quaisquer medidas que visem à preserva-ção de línguas utilizadas pelas minorias.

b) Que não se meça esforços para se preser-var ou resgatar um fato cultural que ajudea compreender o nosso passado histórico.

c) Tem havido muitas pressões para garan-tir os direitos das minorias, tais como a

utilização e a veiculação de línguas queresistem ao desaparecimento.

d) As populações a quem interessa preservarseus direitos históricos devem unir-se emobilizar-se contra medidas autoritárias.

e) Caso politicamente não convenha às au-toridades do Ministério das Comunica-ções proibir o programa “Nheengatu”,este será mantido em sua forma original.

22 A concordância está feita corretamente em:a) Os poucos anos de escolaridade do tra-

balhador são insucientes para um bomuso das inovações tecnológicas.

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intervir em normas jurídico-religiosasestabelecidas em culturas milenares.

e) Caberiam aos cidadãos ocidentais, cujasleis se estabeleceram em sua própria tra-dição cultural, o direito de interviremnos códigos de outros povos?

26 Quanto às normas de concordância verbal,está inteiramente correta a frase:a) Einstein não deseja que se acusem os físi-

cos de se omitirem quanto às suas respon-sabilidades depois da guerra, para cujom deram importante contribuição.

b) A todos aqueles que ajudaram a criar a no-va e terrível arma devem-se responsabili-zar por toda e qualquer omissão diante daconstrução do futuro da humanidade.

c) Não cabem aos físicos, de fato, tomar asmedidas que redundem no efetivo con-trole da utilização da nova arma, o quenão signica que eles devam se omitirsobre o assunto.

d) Se a quaisquer dos físicos fossem permiti-do tomar decisões quanto à utilização danova arma, provavelmente haveria nelasmais sensatez do que nas dos políticos.

e) Não se impute aos físicos todas as res-ponsabilidades por alguma desastrosautilização da nova arma, pois não per-tencem a eles as iniciativas políticas.

27 O verbo indicado entre parênteses deverá seexionar numa forma do plural para preen-cher adequadamente a lacuna da frase:

a) Ao percalço que _______ (haver) de en-frentar, responderam os romeiros comum ato de fé.

b) Aos romeiros não _______ (convir) di-cultar as coisas para a Providência divina.

c) Tem gente que só diante dos grandes pe-rigos é que _______ (persignar-se).

d) Aqueles a quem não _______ (mover) afé abalam-se pelo temor.

e) Não _______ (queixar-se) das águas for-tes quem as cruza com fé maior.

28 O verbo indicado entre parêntenses deveráse exionar numa forma do plural para com-pletar corretamente a lacuna da frase:a) Por mais que se _______ (haver) be-

neciado com o progresso, os caboclosnão deixaram de sofrer algumas de suasdesvantagens.

b) Em todas as vezes que se _______ (falar)

dos benefícios do progresso, costuma-seomitir o quanto ele pode ser prejudicial.

c) Até mesmo às fraldas descartáveis _____(ter) acesso, agora, a mulher que vive emAracampinas.

d) Entre as novidades com que se _______(entusiasmar) o morador de Aracampi-nas estão a televisão e o telefone.

e) Pouca gente _______ (poder) censurar aatração que têm os moradores pelas no-

vidades que chegaram a Aracampinas.

29 A frase que está inteiramente de acordo comas normas da concordância verbal é:

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9. “Obrigado” concorda com o referente.Homem diz obrigado, e mulher diz obrigada.

10. Os termos “mesmo”, “próprio”, “só”, “junto”,

“anexo”, “incluso”, “bastante” e “meio”, quan-do adjetivos, concordam com o referente.Eles mesmos saíram.Elas mesmas saíram.Nós próprios chegamos.Estou só.Estamos sós.A carta seguiu anexa.O livro seguiu anexo.Comprei bastantes livros.

Bebi uma garrafa e meia.

Observação As expressões “mesmo”, “só”, “anexo”, “bastan-

te” e “meio” são invariáveis quando advérbios.O juiz determinou mesmo a sentença.Eles só zeram o trabalho hoje.A prova seguiu em anexo.Os livros seguiram em anexo.

Elas estão bastante tristes com o problema.Os funcionários caram meio chateados com ademora do pagamento.

11. O predicativo do sujeito ca invariávelquando o sujeito não está determinado.Se o sujeito estiver determinado, concordacom ele.

Água é bom.A água é boa.É proibido entrada.É proibida a entrada.É necessário reunião.É necessária a reunião.

12. O termo “possível” ca invariável se zerparte de uma expressão superlativa no sin-gular (o mais, o menos, o pior, o melhoretc.) ou se estiver ao lado de “quanto”.

Encontrei processos o mais intrigantes possível.Encontrem-me tão rápido quanto possível.

13. Dois ou mais adjetivos podem concordarcom um mesmo substantivo.

As polícias civil e militar.As bandeiras brasileira e inglesaO primeiro e o segundo grau.O primeiro e segundo graus.

Se o artigo aparecer também antes do segundoadjetivo, a concordância será feita assim:

A polícia civil e a militar.A bandeira brasileira e a grega.

14. A expressão “adjetivo + de” concorda nor-malmente com o termo a que se refere.

Coitado do rapaz.Coitados dos rapazes.

15. Adjetivo ou pronome que se rera a subs-tantivos de gêneros diferentes concordarácom o masculino.

Bruna e Lucas saíram cedo. Eles estão bonitospara a festa.

PRATICANDO 1 “Ainda é tempo de restaurar e melhorar as

instituições e seus serviços em defesa da pró- pria sociedade.” O item em que a concor-dância do termo destacado está correta é:

a) Eles próprio zeram o plano. b) As própria funcionárias desmentiram o

Ministro. c) Ela dizia para si própria que não agira bem. d) Nós próprias zemos a carta, diziam os

funcionários. e) Elas própria redigiram o documento.

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2 A concordância nominal das duas frases estácorreta em:

a) Devemos analisar os defeitos e as virtudesverdadeiras .

Devemos analisar os defeitos verdadeirose as virtudesverdadeiras .

b) O pivete não tem ação e julgamentoéticos . O pivete não tem julgamento e açãoéticas . c) Eramdoentias o crime e a brutalidade. O crime e a brutalidade eramdoentios . d) A senhora e o adolescente eramviolentos . A senhora e a adolescente eramviolentos . e) Ele pesquisa o comércio e as nanças

brasileiros . Ele pesquisa as nanças e o comércio

brasileiras .

3 Nas alternativas abaixo, a que contémerro no emprego do plural é:

a) O governo está estudando novas medi-das econômico-nanceiras.

b) Ao dar prioridade à educação, teremoscidadãos mais conscientes.

c) Havia provas bastantes do crime. d) Quaisquer soluções seriam bem recebidas. e) A reunião iria examinar os pró e os contra

da questão.

4 A alternativa em que a lacuna pode ser preen-chida, de acordo com a norma culta, porqualquer uma das duas formas nominais in-dicadas entre parênteses é:

a) Encontrei _______ as portas e o portão.(abertos, abertas)

b) Julguei-as _______ alunas. (melhor,melhores)

c) As cartas e os telegramas seguem _______.(anexos, anexas)

d) Ganhei _______ livros. (bastante, bastan-tes)

e) Ficarão _______ a tua face e os teus lábios.(rubra, rubros)

5 Só estácorreta , quanto à concordância, a ex-pressão da alternativa:

a) sentimentos anglos-saxões b) conferências latino-americana c) sentimentos anglos-saxão d) civilizações greco-latina e) conferências latino-americanas

6 Háerro de concordância nominal, segundo anorma culta, em:

a) Ele puloulongos capítulos e páginas. b) Considerouperigosos o argumento e a

decisão.

c) Remeto-lheanexo as duplicatas. d) Bastantes alunos foram aprovados. e) Pedro e Tereza partiramsós.

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7 “Essas coisas, elementares para quem vive dra-ma judicial, escapam...” Das alterações pro-cessadas na passagem destacada, a que apre-sentaerro de concordância nominal é:

a) Essas coisas o mais elementares possívelescapam.

b) Essas coisas as mais possível elementaresescapam.

c) Essas coisas o quanto possível elementaresescapam.

d) Essas coisas o quanto elementares possívelescapam.

e) Essas coisas as mais elementares possíveisescapam.

8 A concordância nominal estáincorreta noexemplo da seguinte alternativa:

a) Os acordos lusos-brasileiros caram pre- judicados depois dos últimos aconteci-

mentos. b) Os governos brasileiro e espanhol concluí-

ram um acordo comercial. c) Tínhamos por ele elevada estima e respeito. d) Envio anexas à carta as declarações de

renda. e) Cerveja é bom.

9 A única frase em que háerro de concordân-cia nominal na palavra grifada é:

a) Essas consultas não cam baratas. b) As crianças não devem car descalças. c) Anexas seguem as informações solicitadas.

d) Ficaram decepcionados a juíza, o padre eo réu.

e) A discórdia, por qualquer motivos, ésempre um mal.

10 “Criou-se entre nós a ideia equivocada de queum homem só está bem vestido quando abafao corpo com um paletó e aprisiona a gargantacom uma gravata, esse indefectível adereço decores, tamanhos e estampas variados.”

Dentre as alterações processadas na passa-

gem acima, a que não se acha correta é: a) ______ cores, tamanhos e estampas variadas b) ______ tamanhos, estampas e cores variados c) ______ variadas cores, tamanhos e estampas d) ______ variadas tamanhos, cores e estampas e) ______ variados cores, tamanhos e estampas

11 Assinale a frase em que a concordância no-minal estáincorreta :

a) Ela mesmo, meia desconada, agradeceuo prêmio.

b) É necessário prudência quando conduzimosveículos

c) Descobertas médico-cientícas contri-buem para o bem da humanidade.

d) Compreendidos os problemas mais difíceis,

a prova tornou-se fácil. e) Anexo à fotograa estava o bilhete que elame deixou.

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12 Assinale a alternativa em cuja frase a concor-dância verbal estáincorreta .

a) O pessoal, ansioso por melhoria, come-morou as promoções.

b) Após o desempate, Antônio ou João con-seguirão o primeiro lugar.

c) Do centro da cidade até minha casa sãoseis quilômetros.

d) Realizam-se no mesmo dia todas as provasescritas.

e) Dois meses foi muito tempo de espera ede estudo.

13 Quanto à concordância nominal, a únicafrasecerta é:

a) Eles mesmo preencherão a declaração debagagem.

b) Seguem anexo as provas do processo. c) Estamos quite com o sco. d) A mercadoria estava meio escondida. e) É proibido a entrada de frutas cítricas no

país.

14 Anúncios de animais e carteira _______ são_______ frequentes, porém é _______ aoferta de graticação para que os donos nãotenham prejuízo.

Assinale o conjunto que completa, correta-mente, a frase acima:

a) desaparecida, bastantes, necessário b) desaparecidos, bastante, necessário c) desaparecidos, bastantes, necessária

d) desaparecida, bastante, necessário e) desaparecidos, bastante, necessária

15 Há erro de concordância em:a) atos e coisas másb) diculdades e obstáculo intransponívelc) cercas e trilhos abandonadosd) fazendas e engenho prósperase) serraria e estábulo conservados

16 Indique a alternativa em que há erro:a) Os fatos falam por si sós.b) A casa estava meio desleixada.

c) Os livros estão custando cada vez mais caro.d) Seus apartes eram sempre o mais perti-

nentes possíveis.e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a

moça.

17 Assinale a frase que encerra um erro de con-cordância nominal:a) Estavam abandonadas a casa, o templo e

a vila.b) Ela chegou com o rosto e as mãos feridas.c) Decorrido um ano e alguns meses, lá

voltamos.

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Algumas vezes, um determinado termo necessita deuma preposição para se unir a outro termo. Outrasvezes, a relação ocorre sem tal necessidade.

Ela édiferente de todos os demais.termo regente termo regido

Elegostava de livros dramáticos.termo regente termo regido

Principais regênciasAcostumado: regência nominal com a preposi-

ção “a” ou “com”.

Agradar:VTD (fazer carinho, presentear); VTIcom preposição “a” (satisfazer).Agradecer: VTDI — o objeto direto é sempre

coisa, e o indireto é sempre pessoa.Ajudar: VTD ou VTI com a preposição “a”.Ansioso: regência nominal com a preposição

“de”, “por” ou “para”.Anuir:VTI com a preposição “a”.Aspirar: VTD (sorver, inspirar); VTI com a

preposição “a” (desejar).

Assíduo:regência nominal com a preposição “em”.Assistir: VTD (prestar assistência); VTI com a

preposição “a” (ver, ter direito); VI (morar).Atenção: regência nominal com a preposição

“a” ou “para”.Atender: VTD ou VTI com a preposição “a”

para pessoa; VTI com a preposição “a” para coisa.Atingir: VTD (alcançar o alvo).Avisar, certicar, cienticar, informar: VTDI

(com dupla regência: algo a alguém ou alguém de algo).

Chamar: VTD e VTI com a preposição “a”(considerar); VTD (convocar, fazer vir); VTDI coma preposição “a” no sentido de repreender.

Chegar, ir, sair, vir: Intransitivo.Compartilhar: VTDComunicar: VTDI com a preposição “a”.Consentir: VTI com a preposição “em” (con-

cordar); VTDI com a preposição “a” (permitir).

Consistir: VTI com a preposição “em”.Custar: VTI com a preposição “a” (ser custoso,

ser difícil); TDI com a preposição “a” (causar).Desobedecer: VTI com a preposição “a”.

Dignar-se: VTI com a preposição “de”.Equivalente: regência nominal com a preposi-

ção “a” ou “de”.Esquecer: VTD ou VTI com pronome e prepo-

sição “de”.Falta: regência nominal com a preposição “a”.Faltar: VTI com a preposição “a” (ausentar-se,

inexistir).Impedir: VTDI com dupla regência: algo a al-

guém ou alguém de algo.

Implicar: VTD (acarretar); VTI com a preposi-ção “com” (perturbar).

Lembrar: mesma regra de esquecer.Obedecer: VTI com a preposição “a”.Pagar: VTDI com a preposição “a”. Objeto dire-

to é a coisa e objeto indireto é a pessoa.Perdoar: VTDI com a preposição “a”. Objeto

direto é a coisa e objeto indireto é a pessoa.Preferência: regência nominal com a preposi-

ção “a” ou “por”.Preferir:VTDI com a preposição “a”. Nunca usar

“prero mais” e prero algo do que outra coisa.Preferível: regência nominal com a preposição “a”.Presente: regência nominal com a preposição

“a” com nomes abstratos e preposição “em” com no-mes concretos.

Presidir: VTD ou VTI com a preposição “a”.Prevenir: VTD (evitar); VTDI com a preposi-

ção “de” (avisar).Proceder: VTI com a preposição “a” (dar se-

quência, realizar).Proibir: VTDI com dupla regência: algo a al-

guém ou alguém de algo.Querer: VTD (desejar); VTI com a preposição

“a” (estimar).Renunciar: VTD ou VTI com a preposição “a”.Reparar: VTD (consertar); VTI com as prepo-

sições “em” ou “para” (observar).

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Residente, situado, sito, domiciliado: aceitama preposição “em”.

Responder: VTDI com a preposição “a”.Satisfazer: VTD ou VTI com a preposição “a”

(solicitar).Suceder: TI com a preposição “a” (substituir).Sobressair: VTI com preposição “em”. Não é

verbo pronominal.Torcer: VTI com a preposição “por”.Visar: VTD (pôr o visto); VTI com a preposi-

ção “a” (objetivar).

PRATICANDO

1 Assinale a alternativa que contém as respos-tas corretas.

I — Visando apenas os seus próprios interes-ses, ele, involuntariamente, prejudicou todauma família.

II — Como era orgulhoso, preferiu declarar fa-lida a rma a aceitar qualquer ajuda do sogro.

III — Desde criança sempre aspirava a uma po-sição de destaque, embora fosse tão humilde.

IV — Aspirando o perfume das centenas deores que enfeitavam a sala, desmaiou.

a) II, III, IV b) I, II, III c) I, III, IV d) I, III e) I, II

2 Assinale o item em que há erro quanto à re-gência:

a) São essas as atitudes de que discordo. b) Há muito já lhe perdoei. c) Informo-lhe de que paguei o colégio.

d) Costumo obedecer a preceitos éticos. e) A enfermeira assistiu irrepreensivelmen-

te o doente.

3 Assinale a alternativa em que há erro de re-gência verbal.

a) Os padres das capelas que mais depen-diam do dinheiro deszeram-se em elo-gios à garota.

b) As admoestações que insisti em fazer ao

rábula acabaram por não produzir efeitoalgum. c) Nem sempre o migrante, em cujas faces

se reetia a angústia que lhe ia na alma,tinha como resolver a situação.

d) Era uma noite calma que as pessoas gos-tavam, nem fria nem quente demais.

e) Nem sempre o migrante, cujas faces ree-tiam a angústia que lhe ia na alma, tinhacomo resolver a situação.

4 Indique a alternativa correta. a) Sempre pago pontualmente minha secre-

tária. b) Você não lhe viu ontem. c) A sessão fora assistida por todos os críticos.

d) Custei dois anos para chegar a doutor. e) O ideal a que visavam os parnasianos eraa perfeição estética.

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5 Assinale a alternativa que apresenta incorre-ção quanto à regência:

a) Nós nos valemos dos artifícios que dis-púnhamos para vencer.

b) Ele preferiu pudim a groselha. c) O esporte de que gosto não é praticado

no meu colégio. d) Sua beleza lembrava a mãe, quando ape-

nas casada. e) Não digo com quem eu simpatizei, pois

não lhe interessa.

6 Assinale a alternativa que apresenta um des-vio em relação à regência verbal.

a) Simpatizei com toda a diretoria e com asnovas orientações.

b) Há alguns dos novos diretores com osquais não simpatizamos.

c) A rma toda não se simpatizou com anova diretoria.

d) Somente o tesoureiro não simpatizoucom a nova diretoria.

7 Assinale a alternativa em que o signicadodo verbo apontado entre parênteses não cor-responde à sua regência.

a) Com sua postura séria, o diretor assistiatodos os funcionários dos departamen-tos da empresa. (ajudar)

b) No grande auditório, o público assistiuàs apresentações da Orquestra Experi-mental. (ver)

c) Esta é uma medida que assiste aos mora-dores da Vila Olímpia. (caber)

d) Estudantes brasileiros assistem na Euro-pa, durante um ano. (morar)

8 Os trechos a seguir constituem um texto. Assi-nale a opção que apresenta erro de regência.

a) Desde abril, já é possível perceber algumdecréscimo da atividade econômica, comqueda da produção de bens de consumoduráveis, especialmente eletrodomésti-cos, e do faturamento real do comérciovarejista.

b) Apesar da queda da inação em maio,espera-se aceleração no terceiro trimes-tre, fenômeno igual ao observado nosdois últimos anos, em decorrência daconcentração de aumentos dos preçosadministrados.

c) Os principais focos de incerteza em rela-ção às perspectivas para a taxa de inaçãonos próximos anos referem-se a evoluçãodo preço internacional do petróleo, ocomportamento dos preços administra-dos domésticos e o ambiente econômicoexterno.

d) Desde maio, porém, entraram em focooutros fatores: o racionamento de ener-gia elétrica, a intensicação da instabi-lidade política interna e a depreciaçãoacentuada da taxa de câmbio.

e) A mais nova fonte de incerteza é o cho-que derivado da limitação de oferta deenergia elétrica no País, pois há grandediculdade em se avaliar seus efeitos como grau de precisão desejável.

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9 Assinale a opção que completa corretamenteas lacunas das frases a seguir:

I — Saíram daqui _______ pouco, mas volta-rão daqui _______ pouco, pois moram ape-nas _______ dois quilômetros de distância.

II — _______ foram suas amigas? _______estarão agora?

a) há — a — a — Aonde — Onde b) há — há — à — Onde — Onde c) há — a — a — Aonde — Aonde d) a — a — à — Para onde — Por onde e) a — há — há — Por onde — Aonde

10 Eis o professor _______ méritos os alunosprestam homenagem.

a) cujos os b) em cujos c) cujos d) de cujos e) a cujos

11 A frase que NÃO se completa adequada-mente com a forma entre parênteses está naopção:

a) Trata-se de leis severas _______ convémà sociologia do direito investigar. (que)

b) Trata-se de leis severas, _______ estudo sópode ser feito por esses sociólogos. (cujo)

c) Trata-se de leis severas _______ a socio-logia do direito deve cuidar. (de que)

d) Trata-se de leis severas _______ muitosdemocratas irão aspirar. (que)

e) Trata-se de leis severas _______ muitos de-mocratas chegarão a antipatizar. (com que)

12 Escolha a preposição adequada para ligar otermo regido ao regente:

a) Estávamos ansiosos _______ ver o jogo.(a)

b) Carlos está apto _______ o trabalho.(com)

c) Mostrou-se solícita _______ todos oscolegas. (por)

d) O cantor era procedente _______ Pa-ris. (de)

e) Tinha antipatia _______ algumas pes-soas. (com)

13 Observe as frases a seguir: I — Logo veio a insinuação _______ “algo

poderia estar rolando”. II — O jeitinho, a malandragem, a certeza

_______ Deus nasceu aqui.

III — No dia tinha pressentimento _______ia vencer a corrida.

IV — O Senador lembra-se de pedir-lhe_______ devolvesse o livro.

As lacunas devem ser preenchidas por: a) I. que; II. de que; III. que; IV. para que b) I. de que; II. que; III. de que; IV. que c) I. de que; II. de que; III. de que; IV. que

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18 Preencha convenientemente as lacunasdas frases seguintes, indicando o conjuntoobtido:1. A planta _______ frutos são venenosos foi

derrubada.2. O estado _______ capital nasci é este.3. O escritor _______ obra falei morreu ontem.4. Este é o livro _______ páginas sempre mereferi.5. Este é o homem _______ causa lutei.a) em cuja, cuja, de cuja, a cuja, por cujab) cujos, em cuja, de cuja, cujas, cujac) cujos, em cuja, de cuja, a cujas, por cujad) cujos, cujas, cuja, a cujas, por cujae) cuja, em cuja, cuja, cujas, cuja

19 Assinale a opção que completa corretamenteas lacunas da seguinte frase: “O controle bio-

lógico de pragas, _______ o texto faz referên-cia, é certamente o mais eciente e adequadorecurso _______ os lavradores dispõem paraproteger a lavoura sem prejudicar o solo.”a) do qual, com que

b) de que, que c) que, o qual

d) ao qual, cujose) a que, de que

20 Assinale a opção em que o verbo exige amesma preposição quereferir-se em “... a bo-neca de pano a que me referi”:

a) O homem _______ quem conversei hápouco.

b) O livro _______ que lhe falei há pouco.c) A criança _______ quem aludi há pouco.

d) O tema _______ que escrevi há pouco.e) A fazenda _______ que estive há pouco.

21 Assinale a opção que preenche corretamenteas lacunas da frase: “As mulheres, _______

olhos as lágrimas caíam, assistiram a umacena _______ não gostavam.”a) cujos — queb) em cujos — quec) de cujos — de qued) cujos — de que

e) de cujos — que

22 Assinale a alternativa que preenche correta-mente as lacunas do período ao lado: “Nãonos interessa _______ eles vêm, _______moram, nem _______ pretendem ir.”a) donde — onde — aonde

b) aonde — onde — aondec) donde — aonde — aonde

d) de onde — aonde — ondee) donde — aonde — onde

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23 O funcionário _______ ele se referiu é pes-soa _______ se pode conar.a) que — da qual

b) a que — quem

c) a quem — em qued) do qual — que

e) o qual — em que

24 Assinale a única frase cuja lacunanão deveser preenchida por um pronome relativopreposicionado:a) O relator da emenda constitucional apre-

sentou proposições _______ todos sim-patizavam.

b) Recordaram com carinho a ponte _____trocaram o primeiro beijo.

c) Fui ver hoje o lme _______ mais gosto.d) Guimarães Rosa é o escritor brasileiro

_______ mais gosto.e) Esta é a região _______ vi ao chegar aqui.

25 O auxiliar judiciário, _______ méritos nãose discutem, merece conança.a) de cujosb) em cujos

c) cujosd) cujos os e) por cujos

26 Preencha as lacunas I — O livro _______ me rero não está tra-

duzido.II — Os candidatos . _______ cartões foram

extraviados, poderão fazer a prova. Os termos que completam, respectivamente,

as lacunas das frases acima são:a) que — cujos osb) ao qual — dos quaisc) onde — cujosd) a que — cujos

e) que — dos quais

27 A desigualdade jurídica do feudalismo_______ alude o autor se faz presente aindahoje nos países _______ terras existe visíveldescompasso entre a riqueza e a pobreza.Tendo em vista o emprego dos pronomes re-

lativos, completam-se corretamente as lacu-nas da sentença acima com:a) a qual — cujasb) a que — em cujas

c) à qual — em cuja asd) o qual — por cujas

e) ao qual — cuja as

28 _______ você estima o orçamento _______solicitei?a) Quanto — em que lhe

b) Quanto — por que lhe c) Em quanto — que lhe

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a) que — à b) que — do que c) das quais — que

d) de que — a

e) de que — do que

35 Embora pobre e falto _______ recursos, foiel _______ ele, que _______ queria bemcom igual constância.a) em — a — o

b) em — para — o c) de — para — o

d) de — a — lhee) de — para — lhe

36 Indique a alternativa que completa correta-mente as lacunas do seguinte período: “Eraum tique peculiar _______ cavalariço o dedei xar caído, _______ canto da boca, o ca-chimbo vazio ______ fumo, enquanto alheio_______ tudo e solícito apenas _______ ani-mais, prosseguia _______ seu serviço.”a) ao — ao — de — a — com os — emb) do — no — em — de — dos — parac) para o — no — de — com — pelos — a

d) ao — pelo — do — por — sobre — eme) do — para o — no — para — para comos — no

37 Assinale a letra correspondente à alternativaque preenche corretamente as lacunas dafrase apresentada: O projeto, _______ reali-zação sempre duvidara, exigiria toda a dedi-

cação _______ fosse capaz.a) do qual a, que

b) cuja a, da qualc) de cuja, de qued) que sua, de cujae) cuja, a qual

38 Preencha as lacunas I — A arma _______ se feriu desapareceu.

II — Estas são as pessoas _______ lhe falei.III — Aqui está a foto _______ me referi.IV — Encontrei um amigo de infância_______ nome não me lembrava.V — Passei por uma fazenda _______ secriavam búfalos.

a) que, de que, à que, cujo, queb) com que, que, a que, cujo qual, ondec) com que, das quais, a que, de cujo, onded) com a qual, de que, que, do qual, ondee) que, cujas, as quais, do cujo, na cuja

39 A frase totalmente correta quanto à regência é:a) A imagem do país como guardião de bens

da humanidade pode motivar a popu-lação de conservar suas construções.

b) O paradeiro daquele especíco fóssilprovocou-lhe a pôr em discussão a atitu-de dos museus.

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O relatório apresentou informação inadequa-da, pouca novidade, nomes incompletos.

João, Maria, Pedro saíram.

2. Separar o vocativo.Senhor, gostaria de que me visitasse algumas vezes.

3. Separar o aposto explicativo.O São Paulo, o melhor time do Brasil na atuali-

dade, será campeão novamente.Lula, atual presidente do Brasil, estará em Belo

Horizonte amanhã.

4. Separar palavras ou expressões interposi-tivas: por exemplo, ou melhor, isto é, porassim dizer etc.

Ela precisava de duas cartas, ou melhor, três.Ela não falou, isto é, falou pouco.

5. Indicar elipse do verbo.João tem 30 anos; Maria, 26.

6. Separar a localidade da data.Brasília, 16 de janeiro de 2005.

7. Separar a oração adjetiva explicativa.Minha esposa, que é psicóloga, nasceu em Brasília.

8. Pode ocorrer vírgula antes da conjunção“e” em alguns casos:

a) Orações com sujeitos diferentes (facultativo).Josebaldo saiu, e Josebalda leu o livro.

b) Ideia adversativa ou conclusiva (indicada).Ela saiu, e já voltou.

Ela estudou muito o ano inteiro, e passou emprimeiro lugar.

c) Polissíndeto (facultativa).E cantava, e pulava, e corria.

d) Para enfatizar o último elemento de umacoordenação.

Comprei um livro, uma revista, e um carro.

c) O convite aos legítimos herdeiros daque-la prática a democratizarem seu saberemocionou-os bastante.

d) A ocorrência de delitos ao patrimônionacional é sempre demonstração da ne-cessidade de maior eciência.

e) A demissão contra funcionários negligen-tes é atitude saudável, útil quando se tentapulverizar o comportamento indesejável.

40 É adequado o emprego do elemento destaca-do na frase:a) O advogadocujo é muito conhecido de-

senvolverá um tema polêmico.b) É preciso distinguir os bons jornalistas

com àqueles que só querem a fama.c) Deverá despertar polêmica a palestracujo

tema dá título ao texto.d) O papelde que a imprensa deve exercer é

o de informar com isenção.e) As pessoascuja a conduta é honesta nada

têm a temer.

PONTUAÇÃO

A pontuação é de fundamental importância noestudo de nosso idioma e em sua expressão adequa-da. Ela constitui um conjunto de sinais grácos parafacilitar a leitura e compreensão do texto.

Uso da vírgula 1. Separar termos coordenados de uma

construção.

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e) Antes de vice-versa.Ele nunca presenteou a esposa, e vice-versa.

f) Antes das expressões “e nem”, “e nem aomenos”, “e nem sequer”.

Ela não sabe falar inglês, e nem sequer bem oportuguês.

9. Ideia adversativa, conclusiva ou expli-cativa.

Ela estudou muito, porém não passou.Ela estudou muito, portanto passou.Ela passou no concurso, pois já está trabalhan-

do no órgão público.

10. Na ordem indireta, temos as seguintessituações: a) Sujeito ou objeto deslocado não pedem

vírgula.Chegou o relatório ontem.É importante que ela volte.Comprou a bola João.

b) Se houver pleonasmo representado por no-me e pronome, haverá vírgula.

O livro, o deputado comprou-o.

c) Pode-se colocar uma vírgula com o objetoanteposto.

O livro, o deputado comprou.

d) Predicativo do sujeito deslocado pedevírgula.

Paula, bonita, saiu.

e) Adjunto adverbial descolado pede vír-

gula quando se deseja enfatizá-lo. Ora-ções adverbiais deslocadas sempre terãovírgula.

Ontem, ela me trouxe o livro (vírgula facultativa).Quando ela chegou ontem, quei feliz (vírgula

obrigatória).

11. Separar os elementos de uma obra.Português Jurídico, 6ª edição, p. 184.

12. Separar o autor da obra.Machado de Assis, Dom Casmurro.

13. Destacar palavras ou expressões isoladas.

Atitude, não apenas palavras, é o que quero.

14. Separar palavras repetidas.Quero car com você juntinho, juntinho.

15. Separar elementos de um provérbio.Tal pai, tal lho.

16. Após “sim” ou “não” em respostas.Sim, sou feliz.

Uso de ponto e vírgula 1. Quando há omissão da conjunção na ideia

adversativa, conclusiva ou explicativa.Minha casa não é grande; a sua casa é imensa.

2. Quando ocorre descolamento da conjun-ção na oração coordenada.

Minha casa não é grande; a sua casa, porém, éimensa.

Pode-se escrever também usando vírgula entreas orações.

Minha casa não é grande, a sua casa, porém, éimensa.

3. Entre orações coordenadas que já possuemvírgula em seu interior.

Minha casa não é grande; porém a sua casa,imensa.

Pode-se escrever também usando vírgula entreas orações.

Minha casa não é grande, porém a sua casa,imensa.

4. Separar termos coordenados em coluna.A ONU determinou as seguintes ações:

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c) Quando criança, ele sonhava que iria serum homem famoso e reconhecido nomundo todo.

d) Quando criança ele sonhava que, iria serum homem famoso e, reconhecido nomundo todo.

e) Quando criança ele sonhava, que iria serum homem famoso e, reconhecido nomundo todo.

2 Assinale a pontuação correta. a) É agradável estar deitado numa rede, à noi-

te sozinho, a olhar, a marcha das estrelas. b) É agradável, estar deitado numa rede à noi-

te sozinho, a olhar a marcha, das estrelas. c) É agradável estar deitado numa rede, à noi-

te sozinho, a olhar a marcha das estrelas. d) É, agradável, estar deitado numa rede à noi-

te, sozinho, a olhar, a marcha das estrelas. e) É, agradável estar deitado numa rede, à noi-

te, sozinho, a olhar, a marcha das estrelas.

3 Sobre a pontuação do período “A menina,conforme as ordens recebidas, estudou”, écorreto armar que:

a) Há erro na colocação das vírgulas. b) A primeira vírgula deve ser omitida. c) A segunda vírgula deve ser omitida. d) A forma de colocação das vírgulas está

correta. e) Deve-se omitir a pontuação.

4 Em que período a vírgula foi empregada paraseparar oração adverbial que inicia período?

a) “Não precisava de menu, não precisavade mesa, não precisava de nada”.

b) “Se a manhã seguinte não fosse chuvosa,outra seria a disposição de Soa”.

c) “No quarto de vestir, Soa levantou o pée mostrou ao marido o joelho pisado”.

d) Amanhã, voltarei cedo. e) Logo ela, logo ela.

5 No período “A mim parece, disse o alienista,que os loucos têm raros momentos de lucidez”,o emprego de vírgulas justica-se porque:

a) Estas separam orações coordenadas assin-déticas.

b) Trata-se de aposto e elas se isolam. c) Separam uma expressão explicativa.

d) Separam uma oração intercalada. e) Foi propositadamente cometido erro de di-

visão de frase, visando a dar estilo pessoal.

6 “Sentiu o comportamento de Julieta (1) ana-lisou-o (2) viu suas reações diante de cadafarda (3) e compreendeu que ninguém lheprovocava maior emoção que um marinhei-ro.” No período, as vírgulas são obrigatóriasnos parênteses de número(s):a) 1

b) 1 e 2 c) 1, 2 e 3

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d) 2 e) 2 e 3

7 Das seguintes redações abaixo, assinale a quenão está pontuada corretamente.

a) Os meninos, inquietos, esperavam o re-sultado do pedido.

b) Inquietos, os meninos esperavam o re-sultado do pedido.

c) Os meninos esperavam, inquietos, o re-sultado do pedido.

d) Os meninos inquietos esperavam o re-sultado do pedido.

e) Os meninos, esperavam inquietos, o re-sultado do pedido.

8 Assinale a alternativa que apresenta o perío-do devidamente pontuado.

a) Creio, porém, que, ainda admitidas asexagerações do “jornal do Comércio”,pode-se assegurar que a guerra estáconcluída.

b) Creio porém, que ainda admitidas asexagerações do “jornal do Comércio”;pode-se assegurar que a guerra estáconcluída.

c) Creio, porém, que ainda admitidas asexagerações do “jornal do Comércio,pode-se assegurar que a guerra estáconcluída.

d) Creio porém que, ainda admitidas asexagerações do “jornal do Comercio”,

pode-se assegurar que a guerra estáconcluída.

e) Creio, porém, que ainda admitidas asexagerações do “jornal do Comércio”pode-se assegurar que a guerra estáconcluída.

9 Os períodos abaixo apresentam diferençasde pontuação. Assinale a letra que corres-

ponde ao período de pontuação correta. a) O sinal, estava fechado; os carros, porém

não pararam. b) O sinal, estava fechado: os carros porém,

não pararam. c) O sinal estava fechado; os carros porém,

não pararam. d) O sinal estava fechado: os carros porém

não pararam. e) O sinal estava fechado; os carros, porém,

não pararam.

10 “Estes os meus verdadeiros rendimentos, (1)senhor; (2) salários e dividendos não com-

putados na declaração. (3) Agora estou con-fortado porque confessei; (4) inventei de-pressa uma rubrica para incluir esses lucros etaxe-me sem piedade. (5) Multe, se for ocaso; pagarei feliz. Atenciosas saudações.” Es-tão numerados cinco sinais de pontuação.Assinale a opção contendo o número do si-nal que permite, gramaticalmente, sua subs-tituição por dois-pontos.

03_Português_Curso Concurso.in112 11203_Português_Curso & Concurso.in112 112 4/1/2010 13:24:504/1/2010 13:24:50

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a) (1) b) (2) c) (3) d) (4)

e) (5)

11 “Considerando as razões apresentadas, pen-so, que a solicitação será deferida.” No texto,uma das vírgulas separa erradamente:

a) a oração principal e a oração subordina-da substantiva objetiva direta.

b) o sujeito e o objeto indireto. c) o predicado e a oração subordinada subs-

tantiva objetiva indireta. d) o predicativo do sujeito e o gerúndio. e) a oração subordinada adverbial causal e a

oração principal.

12 “O homem, pássaro e lesma, oscila entre odesejo de voar e o desejo de arrastar”; em-pregou-se a vírgula

a) por tratar-se de antítese. b) para separ aposto. c) para separa uma oração adjetiva de valor

restritivo. d) para separar vocativo. e) para indicar a elipse de um termo.

13 Assinale a alternativa em que o texto estácorretamente pontuado.

a) Eram frustradas, insatisfeitas; além disso,seus conhecimentos eram duvidosos.

b) Eram frustradas; insatisfeitas, além dissoseus conhecimentos eram duvidosos.

c) Eram frustradas, insatisfeitas, além disso,seus conhecimentos eram duvidosos.

d) Eram frustradas, insatisfeitas, além dissoseus conhecimentos eram duvidosos.

e) Eram frustradas insatisfeitas; além dissoseus conhecimentos eram duvidosos.

14 Assinale a pontuação correta. a) A lua, surgiu brilhante, mas, ele não pôde

vê-la pois havia adormecido. b) A lua surgiu brilhante, mas ele não pôde

vê-la, pois havia adormecido. c) A lua surgiu, brilhante mas, ele, não pôde

vê-la pois, havia adormecido. d) A lua surgiu, brilhante mas, ele, não pôdevê-la pois havia, adormecido.

e) A lua surgiu, brilhante, mas ele não pôdevê-la, pois havia, adormecido.

15 O uso dos dois-pontos procede em todas asopções, exceto em:

a) Fiquem calmos: ainda há muitas outrasoportunidades para todos.

b) São palavras de Albert Einstein: “O ho-mem está aqui para o bem do homem”.

c) Para vencer é necessário somente isto:competência e esforço.

03_Português_Curso Concurso.in113 11303_Português_Curso & Concurso.in113 113 4/1/2010 13:24:504/1/2010 13:24:50

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d) Preciso ouvir, disse o velho ao menino, acausa desse ressentimento.

e) O período consta de dez orações, porqueesse é o numero exato de verbos.

21 Em relação ao emprego dos sinais de pontua-ção no texto abaixo, assinale a opção correta.

O modo solidário de produção e distribui-ção parece à primeira vista um híbrido entreo capitalismo e a pequena produção de mer-

cadorias. Mas, na realidade, ele constituiuma síntese que supera ambos. A unidadetípica da economia solidária é a cooperativade produção, cujos princípios organizativossão: posse coletiva dos meios de produçãopelas pessoas que as utilizam para produzir;gestão democrática da empresa ou por parti-cipação direta (quando o número de coope-radores não é demasiado) ou por representa-ção; repartição da receita líquida entre oscooperadores por critérios aprovados apósdiscussões e negociações entre todos; desti-nação do excedente anual (denominado so-bras) também por critérios acertados entretodos os cooperadores. A cota básica do ca-pital de cada cooperador não é remunerada,somas adicionais emprestadas à cooperativaproporcionam a menor taxa de juros domercado (Paul Singer).

a) Se a expressão “à primeira vista” (primeiroperíodo) estivesse entre vírgulas, o perío-

do caria gramaticalmente prejudicado.b) O sinal de dois-pontos (terceiro período) justica-se por anteceder citação de de-poimento alheio ao autor do texto.

c) As três ocorrências do sinal de ponto evírgula (terceiro período) têm justicati-vas gramaticais diferentes.

d) Se o emprego dos primeiros parênte-ses (terceiro período) for substituído

por vírgulas, a coerência do texto ficaprejudicada.

e) Os parênteses que isolam a expressão “de-nominado sobras” (terceiro período) po-dem, sem prejuízo para o texto, ser subs-tituídos por travessões ou por vírgulas.

22 Em relação ao texto, assinale a opçãoincorreta . Ao contrário da generalização teórica de que

mercados tendem a um equilíbrio entre pro-

cura e oferta, a partir do qual todos os agen-tes teriam apenas de reiterar a mesma con-duta para continuar participando da divisãosocial do trabalho, a realidade histórica indi-ca que os mercados apenas passam de umdesequilíbrio a outro, em função de fatoresnaturais e sociais — quantidades de chuva esol, guerras, expedições, invenções etc. —que afetam a posição relativa de cada agente,beneciando alguns e arruinando outros(Paul Singer).

a) A expressão “do qual” está sintaticamen-te articulada e refere-se a “contrário”.

b) A palavra “reiterar” está sendo empregadacom o sentido equivalente ao deiterar.

c) A preposição “a” em “a outro” pode ser,sem prejuízo para a correção do período,substituída pela preposiçãopara.

d) Os travessões que isolam exemplos notexto podem ser substituídos por parên-teses sem alterar a coerência e a correçãodo período.

e) Após o segundo travessão, inicia-se umaoração de caráter restritivo.

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23 Assinale a opçãoincorreta quanto ao empre-go dos sinais de pontuação.

a) O governo conseguiu uma vitória impor-tante na área dos acidentes de trabalho: o

Programa Nacional de Redução dos Aciden-tes Fatais do Trabalho reduziu em 34,27%o número de mortes entre 1999 e 2001.

b) Os ministros comemoraram a reduçãoque só foi possível, devido à ação integra-da desenvolvida pelo governo, e ampara-da no engajamento de toda a sociedade.

c) O governo continuará agindo para redu-zir ainda mais o número de acidentes ede mortes. Um decreto já encaminhadopara exame do Presidente da República,por exemplo, reclassica os 593 setoresda economia de acordo com o grau derisco que oferecem aos trabalhadores.

d) Hoje, as empresas contribuem com alí-quotas de 1% a 3% sobre a folha de sa-lários para o custeio do acidente de tra-balho, de acordo com a atividade quedesenvolvem.

e) Ao analisar os dados dos últimos quatroanos, a Previdência constatou que mui-

tos segmentos estão classicados errada-mente, ou seja, são responsáveis por umgrande número de acidentes, mas estãolistados, por exemplo, na área de menorrisco, com alíquota mínima.

24 Marque o segmento do texto transcrito comtotal correção das regras de pontuação.

a) É crença geral, que os donos do Brasil sãoaqueles que são donos de alguma coisa:donos de casas, apartamentos, empresas,fazendas, títulos, ações etc.

b) É compreensível que assim seja porquetodos nós, seres humanos queremos sem-

pre ser donos de mais alguma coisa, o quenos leva a crer que, os que são donos detodas as coisas são os “Donos do Brasil”.

c) O que também leva a maioria das pessoas,seja por inveja, seja por uma sensação dein justiça, a hostilizar os empresários, osbanqueiros, os fazendeiros, os ricos, osherdeiros, os que são donos das coisas,enm.

d) Curiosamente, essa mesma hostilidade,não ocorre em relação aos que são donosde um talento qualquer, como compormúsica ou jogar futebol, embora nãoraro esses “artistas” possam ser donos demais coisas do que os que são hostiliza-

dos como proprietários. e) Talvez seja porque todos nós podemos

aspirar a vir a ter aquilo que, os sem umtalento explícito, conseguiram ter, e cer-tamente, nenhum de nós imaginaria serpossível vir a ter o talento de um ChicoBuarque ou de um Ronaldinho.

25 Marque o segmento do texto transcrito comtotal correção das regras de pontuação.

a) Sabem quais as duas palavrinhas mais pro-feridas entre economistas e empresárioshoje em dia? Volatilidade e instabilidade.

b) A impressão que tenho é que estamos to-dos à espera de tal estabilidade para, aí

sim podermos agir e fazer acontecer. c) Acontece que, ninguém sabe, exatamen-te, o que é estabilidade nos dias de hoje.

d) Alguém arrisca um palpite de quando iráacabar, ou pelo menos diminuir, a criseArgentina? Ou ainda, quando teremospaz no Oriente Médio?

e) Ninguém sabe. E, quando temos indícios,que nos levam a acreditar que teremos

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normatizar o processo, de registro contá-bil dos atos e fatos da gestão orçamentá-ria, nanceira e patrimonial dos órgãos edas entidades da Administração PúblicaFederal.

d) É também, a Secretaria do Tesouro Na-cional que vai consolidar os Balanços daUnião, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios e ainda, promover a inte-gração com as demais esferas de governoem assuntos de administração nanceirae contábil.

e) A LRF cria condições para a implantaçãode uma nova cultura gerencial na gestãodos recursos públicos e, incentiva o exer-

cício pleno da cidadania, especialmenteno que pertine à participação do contri-buinte, no processo de acompanhamentoda aplicação dos recursos e de avaliaçãodos seus resultados.

29 Está inteiramente correta a pontuação da se-guinte frase adaptada do texto:a) Na chapada do Araripe, com seus 9000

km2, a scalização dos fósseis está a cargoúnica e exclusivamente, de dois geólogos.

b) Uma boa maneira de destruir as formas,que poderiam ser úteis para o desenvol-vimento da ciência, é deixá-las fora docontrole, de especialistas.

c) Considerando o que ocorre no Brasil —merece destaque, o descaso com as obrasdo Aleijadinho; elas estão se esfacelando,ao sabor de intempéries.

d) A verdade, é que: todo patrimônio, nãosó na área paleontológica, deveria mere-cer zelo e permanente.

e) Diante de um fóssil, a preocupação é como valor cientíco do achado, por isso se-

ria interessante a atuação permanente doMinistério da Ciência e Tecnologia.

30 A pontuação está totalmente correta na frase:a) Alterações — em qualquer campo do co-

nhecimento — podem ser: bem-vindas,desde que não impliquem, perdas.

b) Alterações em qualquer campo do co-nhecimento, podem ser bem-vindas des-de que não impliquem perdas.

c) Alterações, em qualquer campo do co-nhecimento, podem ser bem-vindas, des-de que não impliquem perdas.

d) Alterações em qualquer campo do co-nhecimento podem ser bem-vindas, des-de que: não impliquem perdas.

e) Alterações, em qualquer campo do co-nhecimento podem ser bem-vindas des-de que, não impliquem perdas.

31 Assinale a opçãocorreta em relação à pontuação:a) Precisando de meu auxílio por favor não

hesite em chamar-me.b) Precisando, de meu auxílio, por favor não

hesite em chamar-me.c) Precisando de meu auxílio, por favor, não

hesite em chamar-me.d) Precisando de meu auxílio por favor não

hesite, em chamar-me.e) Precisando, de meu auxílio por favor, não

hesite, em chamar-me.

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32 Assinale a opçãocorreta em relação à pontuação:a) Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.b) Cada qual, tem o ar que Deus, lhe deu.c) Cada qual, tem o ar, que Deus lhe deu.d) Cada qual tem o ar, que Deus, lhe deu.e) Cada qual tem, o ar que Deus lhe deu.

33 Assinale a opçãocorreta em relação à pontuação:a) Apesar de toda a atenção o fato passou

despercebido a todos.b) Apesar de, toda a atenção, o fato, passou

despercebido a todos.c) Apesar de, toda a atenção o fato passou,

despercebido a todos.d) Apesar de toda a atenção o fato, passou

despercebido, a todos.e) Apesar de toda a atenção, o fato passou

despercebido a todos.

34 Assinale a alternativa em que o texto estápontuado corretamente :a) Matias, cônego honorário e pregador efe-

tivo, estava compondo um sermão quan-do começou o idílio psíquico.

b) Matias cônego honorário, e pregador efe-tivo estava compondo um sermão quan-do começou o idílio psíquico.

c) Matias, cônego honorário e pregador efe-tivo, estava compondo um sermão, quan-do começou o idílio psíquico.

d) Matias cônego honorário e pregador efe-tivo, estava compondo um sermão, quan-do começou, o idílio psíquico.

e) Matias, cônego honorário e, pregador efe-tivo, estava compondo um sermão quan-do começou o idílio psíquico.

35 Assinale o período que está pontuadocorre-tamente :

a) Solicitamos aos candidatos que respon-dam às perguntas a seguir, importantespara efeito de pesquisas relativas aosvestibulares.

b) Solicitamos aos candidatos, que respon-dam, às perguntas a seguir importantespara efeito de pesquisas relativas aosvestibulares.

c) Solicitamos aos candidatos, que respon-dam às perguntas, a seguir importantespara efeito de pesquisas relativas aosvestibulares.

d) Solicitamos, aos candidatos que respon-dam às perguntas a seguir importantespara efeito de pesquisas relativas aosvestibulares.

e) Solicitamos aos candidatos, que respon-dam às perguntas, a seguir, importan-tes para efeito de pesquisas relativas aosvestibulares.

36 Assinale acorreta :a) O fogo, está apagado; defendeu-se a

moça; mas, o almoço está pronto.

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b) O fogo está apagado, defendeu-se a moça.Mas, o almoço, está pronto.

c) O fogo está apagado... defendeu-se, a mo-ça; mas o almoço está pronto.

d) O fogo está apagado? Defendeu-se a mo-ça. Mas o almoço, está pronto.e) O fogo está apagado — defendeu-se a

moça. Mas o almoço está pronto.

37 Assinale a opçãocorreta em relação à pontuação: a) Quem foi, que me disse, que o Pedro estava

à procura, de uma gramática de alemão? b) Quem foi que, me disse, que o Pedro, estava

à procura de uma gramática, de alemão?c) Quem foi que, me disse que o Pedro estava

à procura de uma gramática de alemão?d) Quem foi que me disse que o Pedro estava

à procura de uma gramática de alemão?e) Quem foi, que me disse que o Pedro, estava

à procura de uma gramática, de alemão?

38 Assinale a opçãocorreta em relação à pontuação: a) Cada qual, busca a salvar-se, a si próprio.

b) Cada qual busca, a salvar-se a si próprio.c) Cada qual, busca a salvar-se a si, próprio.d) Cada qual busca, a salvar-se, a si próprio.e) Cada qual busca a salvar-se a si próprio.

39 Assinale a opçãocorreta em relação à pontuação: a) Justamente no momento em que as coi-

sas iam melhorar, ele pôs tudo a perder.b) Justamente no momento em que as coi-

sas iam melhorar, ele pôs tudo, a perder.c) Justamente, no momento, em que as coi-

sas iam melhorar, ele pôs tudo a perder.d) Justamente no momento, em que as coi-

sas iam melhorar, ele pôs tudo, a perder.e) Justamente, no momento em que as coi-

sas iam melhorar ele pôs tudo, a perder.

40 Assinale a opçãocorreta em relação à pontuação: a) Prezados colegas deixemos agora a boa

conversa, de lado!b) Prezados colegas deixemos agora, a boa

conversa de lado!c) Prezados colegas, deixemos agora, a boa

conversa de lado!

d) Prezados colegas deixemos agora a boaconversa de lado!

e) Prezados colegas, deixemos agora a boaconversa de lado!

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Capítulo IV

Semântica e Ortograa

Semântica é o estudo do sentido das palavras. Al-guns tópicos relevantes no estudo da semântica são: — Sinonímia: relação de signicados iguais

ou semelhantes entre termos de nossoidioma: próximo e perto; bonito e lindo,cômico e engraçado. Dentro de uma con-texto, deve-se observar se a alteração devocábulos altera ou não o sentido do texto

original. — Antonímia: relação de signicados opos-

tos, contrários: perto e longe; bonito e feio;bom e ruim.

— Homonímia: palavras que possuem some(ou) graa idênticos As palavras homô-nimas se dividem em:

1. Homógrafas: palavras iguais na escrita ediferentes na pronúncia. Exemplos: gosto(substantivo) — gosto / (1ª pessoa singu-lar presente indicativo do verbo gostar)/ conserto (substantivo) — conserto (1ªpessoa singular presente indicativo do ver-bo consertar).

2. Homófonas: palavras iguais na pronún-cia e diferentes na escrita. Exemplos: cela(substantivo) — sela (verbo) / cessão(substantivo) — sessão (substantivo) /cerrar (verbo) — serrar ( verbo).

3. Perfeitas: palavras iguais na pronúncia ena escrita. Exemplos: cura (verbo) — cura

(substantivo) / verão (verbo) — verão (subs-tantivo) / cedo (verbo) — cedo (advérbio).

— Paronímia: palavras parecidas, mas comsignicados diferentes: absolver e absor-ver; comprimento e cumprimento; des-percebido (não notado) e desapercebido(desacautelado); descrição e discrição.

— Polissemia: palavras que possem diferen-tes signicados dependendo do contexto:manga, vara, carteira.

— Denotação: palavra empregada em seusentido de dicionário: comprei uma joiapara minha namorada.

— Conotação: palavra empregada em senti-do gurado: você é joia.

— Neologismo: palavras novas na língua:mensalão, valerioduto, sexonhei.

— Arcaísmo: palavras em desuso na língua.

Dúvidas comuns

A cerca de / acerca de / há cerca deA cerca designicaa uma distância de : Belo Ho-

rizonte ca a cerca desetecentos quilômetros deBrasília.

Acerca designicasobre , a respeito de : Falavamacerca doprocesso.

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Há cerca designica faz aproximadamente : Hácerca deduas semanas, o processo foi protocolado.

A m de / am de

A m deé locução prepositiva. Indica nalidadee equivale a para : Estamos aquia m detrabalhar.Am/ans são adjetivos e referem-se ao que

apresenta anidade, parentesco: Ele se tornou inele-gível por ser parenteam do prefeito.

À medida que / na medida em queÀ medida queé locução proporcional e signica

à proporção que , ao passo que , conforme : A opinião po-pular mudavaà medida quese aproximava a eleição.

Na medida em queé locução causal e signica porque , porquanto , uma vez que , pelo fato de que : Namedida em quefoi constatada a sua inconstitucio-nalidade, o projeto foi arquivado.

São incorretas as formasà medida em que e namedida que .

A partir deEmprega-se no sentido dea começar , a datar de :

Esta lei entra em vigora partir dadata de sua publi-

cação. No sentido decom base em, preraconside-rando, baseando-se em, tomando-se por base: Osestudos foram feitosconsiderandoas leis vigentes.

A princípio / em princípioA princípio tem o sentido de “inicialmente”,

“no começo”.Em princípio tem o sentido de “em tese”, “teo-

ricamente”.A princípio não gostei da cidade, porém com o

tempo passei a me adaptar muito bem.Ela a princípio não gostava do namorado.O campeonato ainda não terminou. Em princí-

pio o São Paulo será campeão novamente.A princípio, ele agiu sem maldade. = No início,

ele agiu sem maldade.Em princípio, ele agiu sem maldade. = Teorica-

mente, ele agiu sem maldade.

Abaixo-assinado / abaixo assinadoAbaixo-assinadorefere-se a documento parti-

cular assinado por várias pessoas, contendo reivin-dicação, pedido, manifestação de protesto ou desolidariedade: Sugeriu umabaixo-assinado parasolicitar a permanência do diretor no cargo.

Abaixo assinadorefere-se a pessoa que assinaabaixo: O candidato,abaixo assinado, requer...

Ao encontro de / de encontro aAo encontro designicaem busca de , em favor

de , encontrar-se com, corresponder ao desejo de : Hou-ve entendimento, pois a opinião da maior parte dosestudantes ia ao encontro das propostas da direção.

De encontro a signicaoposição , contra , em

contradição : Houve divergência, pois a opinião damaior parte dos estudantesia de encontro àspro-postas da direção.

Ao invés de / em vez deAo invés designicaao contrário de e encerra a

ideia de oposição: Os juros,ao invésde baixarem,sobem.

Em vez designicaem lugar de , ao contrário de : Es-tudou Direito Penalem vez deDireito Constitucional.

Em caso de dúvida, useem vez de.

Ao nível de / em nível (de)No sentido denessa instância , usa-seem nível

(de): Isto ocorreuem nívelministerial ouem nívelde ministério.

Ao nível deé usado no sentido deà mesma al-tura : A cidade de Santos estáao nível domar.

A expressãoa nível de constitui modismo e nãodeve ser usada.

Através de / por meio deNo sentido demeio ou instrumento , use por,

mediante, por meio de, por intermédio de: O réupronunciou-sepor meio deadvogado.

A locução prepositivaatravés dedeve ser usadacomo signicadode um lado para outro , de lado alado , por entre , no decurso de : Via as pessoas na ruaatravés da janela.

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Demais / de maisDemais é advérbio e signicaem demasia ou

excesso : Trabalhoudemais. Está bomdemais. Podeser ainda pronome indenido: Osdemaispermane-ceram sentados.

De maisopõe-se ade menos : Ganhou dinheirode mais.

Demaispode também ser conjunção explicati-va e signicaalém disso . Nesse sentido também seempregam as formasademais, ao demais, de mais amaise demais disso: Demais disso, espera-se o usocorreto da urna eletrônica.

Dentre / entreDentre é a combinação das preposiçõesde e en-

tre e signicado meio de . Emprega-se quando háexigência das duas preposições, o que ocorre comverbos comotirar , sair , surgir : Dentre os processos,tirou apenas um.Dentre os candidatos, saiu vito-rioso o mais comunicativo. Mais uma irregularida-de surgiu dentre as inúmeras já constatadas. Nosdemais casos, empregueentre: Entreas autoridadesestava o presidente da República. Ele é o mais caris-máticoentre os líderes.

Dia a diaApresenta, com o novo Acordo, tanto o sentidodesucessão de dias , cotidiano quanto o deum dia apóso outro . Assim, não existe mais em nosso idioma“dia-a-dia”. Observe os exemplos: O meudia a dia écansativo.Dia a dia começo a entender a situação.

Eminente/iminenteEminente signicaelevado , nobre , sublime : O

eminente líder apresentou sua defesa.Iminente signica próximo , imediato : O perigo

era iminente e inevitável.

EnquantoEmprega-se a conjunçãoenquanto nos seguin-

tes sentidos:a) quando , no tempo em que , durante o tempo

que : Permaneci naquele empregoenquan-to era útil à empresa;

b) à medida que , à proporção que : Enquantose apuravam os votos, a vitória cava maiscerta;

c) ao passo que : Você se saiu bem nos exa-mes, enquanto eu me saí mal. O empre-

go da partícula que seguida à conjunçãoenquanto torna-se excessivo, por isso deveser evitado.

Face a / em face deA expressãoface a, embora muito comum, não

é dicionarizada. Assim sendo, empregueem face de,que signica perante , defronte , em frente de , diantede , em virtude de : Adoto este parecerem face da ju-risprudência. Não se admite também o emprego daexpressãoem face a , entretanto existe fazer face a ,signicandoopor-se , custear , suprir : Trabalhou mui-to para fazer face àsdespesas do curso.

Há / aHá (verbo haver) signicaexistir , fazer(= tempo

decorrido),realizar-se , acontecer : Voto em Brasíliahá(faz) dois anos.Há (existem) muitos eleitores nestaseção eleitoral.Há (realizam-se) reuniões semanais.

Aé preposição: Daquia dois meses encerra-se oprazo para as inscrições.

Haja vistaA expressãohaja vista é invariável e signica

veja : Haja vistaos exemplos já mencionados.

Insipiente / incipienteInsipientesignicaignorante , insensato , impru-

dente : O homem insipiente não conhece os seuspróprios direitos.

Incipiente signicaque está no começo , princi- piante : Lançada a semente, a terra revolvida facilitaa vidaincipientedas plantas.

Junto aA locução junto adeve ser empregada no senti-

do deao lado de , perto de , adido a : O segurança po-sicionou-se junto ao réu. O embaixador brasileiro junto a Portugal será homenageado. Nos demais

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empregos, usa-se a preposição que o verbo pedir: Osindicato mantém as negociaçõescom (e não juntoa) a diretoria. Solicitou providênciasdo (e não juntoao) ministério. Entrou com recursono (e não juntoao) TSE.

Mais bem / mais malEmpregam-se as formasmais beme mais mal

antes de particípio: O processo estavamais bemins-truído do que se esperava. Este parecer estámaismal redigido que o outro.

Melhor e pior empregam-se como formascomparativas dos advérbiosbem e mal e dos adjeti-vosbom e mau : Escrevemelhor (advérbio) do quefala. Omelhor (adjetivo) currículo será escolhido.

Mandato / mandadoMandato signica procuração , delegação , mis-

são , ordem de superior para inferior , poderes políticosoutorgados pelo povo a alguém para governar nação,estado ou município ou representá-lo no Legislativo :O deputado não concluiu o seumandato.

Mandado, como substantivo, quer dizerin-cumbência , mandamento , ordem emanada de autori-dade judicial ou administrativa : O ocial de justiçaapresentou-lhe omandado de prisão.

Mesmo(s) / mesma(s)Mesmopode ser empregado como:a) pronome demonstrativo, quando tem o

sentido de idêntico , em pessoa : Tinha omesmo jeito de sempre. Elamesma foi àdelegacia;

b) substantivo, apenas no sentido dea mesmacoisa : Ele disse omesmoao juiz;

c) advérbio, equivalendo aexatamente , jus-tamente , até , ainda , realmente , verdadeira-

mente : Mesmoos advogados discordaramda sentença. Trabalhou muitomesmo.

Constitui erro o uso do demonstrativomesmoem substituição a outro tipo de pronome ou a umsubstantivo: a) O ministro pediu vista do processo, poiso

mesmo precisava analisar melhor a questão(neste caso, omitao mesmo ).

b) Vou ao gabinete do chefe e como mesmotratarei desse assunto (neste caso, substi-tua o mesmo por ele).

c) O processo foi analisado por dois juristase os mesmosconhecem profundamente o

assunto (neste caso, substituae os mesmospor que ).

Onde / aonde / dondeOnde, como advérbio interrogativo, signica

em que lugar , em qual lugar . Usa-se em referência asituação estática: O eleitor votaonde? O eleitor votana zona eleitoral.

Aonde(a + onde) signicaa que lugar , lugar aque ou ao qual . Usa-se em referência a situação dinâ-mica e com verbos que pedem a preposiçãoa , comoir a , chegar a : Ele foiaonde? Ele foiao tribunal.

Donde (de + onde) signicade qual lugar , deque lugar , daí . É usado para indicar situações deprocedência, origem, causa, conclusão. A formadeonde também é correta: As reclamações vieramdonde? (oude onde?)

Por que / por quê / porque / porquê1. Emprega-sepor que:a) em frases interrogativas diretas e indire-

tas, pois oque é pronome interrogativoequivalente aqual , qual razão , qual moti-vo e exões:Por que (por qual) maneira oidenticaram?Por que (por qual) motivonão houve votação?;

b) quando equivale a pelo quale suas variações:Esse é o motivopor que (pelo qual) foi ad-vertido. Desconhecemos as razõespor que(pelas quais) o processo foi arquivado;

c) em construções em que o por é regido porverbo, substantivo ou adjetivo e oque éconjunção integrante, equivalendo a para

que : Ansiavampor que houvesse melhoriasalarial. Estávamos esperançosospor queareforma fosse logo promulgada.

2. Emprega-sepor quêno nal de frases: A ses-são não se realizou,por quê? Está alegre e não sabepor quê.

3. Emprega-seporque quando conjunção: Pre-pare-seporque as eleições estão chegando. O pro-cesso foi arquivadoporque não havia provas.

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4. Emprega-seporquê quando substantivado eequivalente acausa , motivo , razão : Sabendo umpor-quê do caso, saberemos todos osporquês.

Se não / senãoEmprega-se: a) se nãoquando seé conjunção e inicia ora-

ção subordinada condicional, equivalendoa caso não , quando não : O acusado,se não(caso não ) comparecer, será prejudicado.São problemas que,se não (quando não )resolvidos, complicam a situação;

b) senãoquando esta palavra equivale aexceto ,salvo , a não ser , de outro modo , do contrá-rio , mas , mas sim, mas também : Esta ecácianão se opera unicamente em favor do elei-tor, senão(a não ser ) também dos partidos.Confessa,senão (do contrário ) serás preso.

Tampouco / tão poucoTampouco é advérbio de sentido negativo e

signicatambém não , nem sequer . Por isso dispensao acompanhamento da partículanem: Não compa-receu à sessão eleitoral,tampouco se justicou.

Em tão pouco, o advérbiotão modica a pala-vra pouco , que pode ser advérbio ou pronome inde-nido: Argumentoutão pouco (advérbio) que nãoconvenceu os eleitores. Reveloutão pouco(prono-me indenido) interesse pelo assunto. Como pro-nome indenido,pouco exiona-se concordandocom o substantivo a que se refere: Tomoutão pou-casdecisões.

Tão só / tão somente /tão sóTão sóe tão somente são advérbios e consti-

tuem formas reforçadas do advérbio somente: Reu-niram-setão só / tão somentepara votar o projeto.

Em tão só, tão é advérbio de intensidade (tan-to ) e modica o adjetivo só (solitário, único, isolado ):Esta comunidade viviatão sóque criou regras pró-prias de convivência.

Vultosa / vultuosaVultosaé da família etimológica devulto (volu-

me) e signicavolumosa , grande , robusta : Vendeu oterreno por vultosasoma.

Vultuosa é da família devultuosidade (estadode inchação do rosto, particularmente dos lábios edos olhos): A face vultuosado homem chamava aatenção das pessoas.

PRATICANDO

Indique a opção destacada correta (algumasopções podem apresentar as duas corretas).

1. À medida que / Na medida em que estu-do, mais aprendo.

2. O juiz proferiu a sentençaa partir dos /com base nos argumentos apresentados.

3. A princípio / Em princípio não gostei dacidade, porém com o tempo passei a meadaptar muito bem.

4. A princípio / Em princípio todos sãoinocentes.

5. Ela me viuatravés / por meio da janelade vidro.

6. O sangue correatravés / por meiodasveias.

7. Ela foi me conhecendo melhoratravés /por meio dos anos.

8. O projeto será regulamentadoatravés /por meio de novas leis.

9. Não gostava deleenquanto / na condi-ção de ministro da Fazenda.

10. Face o / Em face do ocorrido, os argu-mentos não se sustentam.

11. O relatório não cou pronto,haja visto /haja vista o prazo curto solicitado.

12. O trabalho foimelhor / mais bem elabo-rado.

13. Deixarei o processo junto ao / no proto-colo.

14. O parecer chegou eo mesmo / ele apre-senta erros de conteúdo.

15. A meu ver / ao meu ver, o processo estáencerrado.

16. O réu gastou uma soma vultosa / vultuosa. 17. Devido aomau / mal tempo, não poderei

viajar hoje.

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18. Mandei imprimir a propagandaa cores /em cores.

19. Tenhobastante / bastantes assuntos paraconversar com você.

20. Os candidatos não sabiampor que / por-que estavam ali.

21. O campeonato carioca já não é mais orga-nizado,tão pouco / tampouco honesto.

22. Todos estãoao par / a par dos últimosacontecimentos.

23. Face à / Em face de nova legislação, nãohaverá mais feriado.

24. Não concordo. As ideias vêmde encontroaos / ao encontro dos meus interesses.

25. O local se situa ao lado do prédioonde /aonde trabalha o senador.

26. O local se situa ao lado do prédioonde /aonde você foi ontem.

27. Tudo foi concluído no prazo,haja visto /haja vista o esforço de todos.

28. Você sabe que é proibidoentrada / a en-trada de estranhos ao colégio.

29. Solicitamos (diretoria) aesta / essa presi-dência que nos apresente a solução.

30. Informei-lhede que / que não receberia

visitas hoje. 31. Ficouclara / claro, pela interpretação do

texto, a arrogância da personagem. 32. Ele deve voltar, uma vez quehaviam / ha-

via dúvidas sobre o caso. 33. A princípio / Em princípio, ele não gos-

tou do livro, mas depois adorou. 34. Em relação ao assuntoacerca / a cerca

dos últimos resultados. 35. O jogador do Botafogo joga muitomau /

mal. 36. Todos sabem que você realizou ummau/ mal negócio naquele dia.

37. Minha irmã não sabe falar inglês,tam-pouco / tão pouco meu irmão.

38. Tenho tão pouco / tampouco interesseno livro.

39. Em face do / Face ao ocorrido, não viaja-rei no feriado.

40. Ela concordou. Sua opinião veiode en-contro à / ao encontro da minha.

41. Por quê / Por que a prova foi difícil? 42. Segue o termo derecisão / rescisão do

contrato. 43. Parasaudar / saldar a dívida, você preci-sará trabalhar muito.

44. O rádio informou sereminente / imi-nente a ocorrência de chuvas na região.

45. O eminente / iminente professor retor-nou à sua rotina.

46. Os trabalhadores queinigirem / infrin-girem as regras serão punidos.

47. Já houveram / houve rumores sobrevocê.

48. A prova foi difícilpor quê / por que? 49. Ela soube agir com muitadescrição /

discrição. 50. Em princípio / A princípio não haverá

reunião amanhã. 51. Não seiporque / por que ela não enten-

deu o assunto. 52. Ele foi consideradomelhor preparado /

mais bem preparado para a função. 53. Compreioitocentas / oitocentos gramas

de queijo. 54. A casa já foi quitadaa / há cinco anos. 55. O jogador foi punidoam de / a m de

servir de exemplo. 56. O diretor não quer maisporquês / por

quês. 57. Essas são as razõespor que / porque não

o visitei. 58. As mudanças ainda não foramabsolvi-

das / absorvidas pelos alunos. 59. Ele estáao ponto de / a ponto de sofrer

punições. 60. Devemos condenar todadescriminação

/ discriminação racial e religiosa. 61. Concordo com tudo, pois vemde encon-

tro ao / ao encontro do que defendo. 62. Sempre tive dúvidasacerca de / a cerca

de seus atos.

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63. Ao invés de / Em vez de ir nadar, estudou. 64. A menina viu tudoatravés da / por meio

da porta de vidro. 65. Temos de agir com cautela e muitades-

crição / discrição. 66. A princípio / Em princípio, todos irão àfesta amanhã.

67. Não se preocupem, pois já estouao par /a par de tudo.

68. Ele cometeu o crimea cerca de / há cercade dois anos.

69. Deve-seinfringir / inigir penas aos in-fratores contumazes.

70. A empresa impetrou ummandato /

mandado de segurança.

71. Estou fazendo a prova sozinho,a m /am de mostrar o que sei.

72. Estou à procura de uma respostahá cercade / a cerca devinte minutos.

73. Ontem, a Assembleia realizou duasse-ções / sessões extraordinárias.

74. Os ladrões abandonaram uma vultuosa / vultosa soma no carro.

75. O mandado / mandato de prisão deveconter a assinatura do juiz.

76. O juizinigiu / infringiu dura pena ao réu. 77. Ele moraonde / aonde você foi ontem. 78. A nível de / Em nível de Brasília, a quali-

dade de vida é boa. 79. Senão / Se não voltar cedo, não conse-

guirá estudar.

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Capítulo V

Questões de Interpretação de Texto

TEXTO I — GANHAMOS A GUERRA,NÃO A PAZ

Os físicos se encontram numa posição não mui-to diferente da de Alfred Nobel. Ele inventou o maispoderoso explosivo jamais conhecido até sua época,um meio de destruição por excelência. Para repararisso, para aplacar sua consciência humana, instituiuseus prêmios à promoção da paz e às realizações pa-cícas. Hoje(*), os físicos que participaram da fabri-cação da mais aterradora e perigosa arma de todos ostempos sentem-se atormentados por igual sentimen-to de responsabilidade, para não dizer culpa. E nãopodemos desistir de advertir e de voltar a advertir,não podemos e não devemos relaxar em nossos es-forços para despertar nas nações do mundo, e espe-cialmente nos seus governos, a consciência do inomi-nável desastre que eles certamente irão provocar, amenos que mudem sua atitude em relação uns aosoutros e em relação à tarefa de moldar o futuro.

Ajudamos a criar essa nova arma, no intuito deimpedir que os inimigos da humanidade a obtives-sem antes de nós, o que, dada a mentalidade dos na-zistas, teria signicado uma inconcebível destruiçãoe escravização do resto do mundo.

Entregamos essa arma nas mãos dos povos nor-te-americano e britânico, vendo neles éis depositá-

rios de toda a humanidade, que lutavam pela paz epela liberdade. Até agora, porém, não conseguimosver nenhuma garantia das liberdades que foram pro-metidas às nações no Pacto do Atlântico. Ganhamosa guerra, não a paz. As grandes potências, unidas naluta, estão agora divididas quanto aos acordos depaz. Prometeu-se ao mundo que ele caria livre domedo, mas, na verdade, o medo aumentou enorme-mente desde o m da guerra. Prometeu-se ao mun-do que ele caria livre da penúria, mas grandes par-tes dele se defrontam com a fome, enquanto outrasvivem na abundância. (...)

Possa o espírito que motivou Alfred Nobel acriar sua notável instituição, o espírito de fé e con-ança, de generosidade e fraternidade entre os ho-mens, prevalecer na mente daqueles de cujas decisõesdependem nossos destinos. Do contrário, a civiliza-ção humana estará condenada.

(Albert Einstein,Escritos da maturidade .

Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994)(*) Este texto foi escrito em 1945, logo depois do m daII Guerra Mundial.

1 Ao escrever esse texto, o grande físico AlbertEinstein preocupou-se sobretudo em for-mular uma grave advertência contraa) a pacicação do mundo por meio da

ação de governos totalitários.

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b) a perigosa instabilidade gerada pelo Pac-to do Atlântico.

c) o novo potencial belicoso da situação depós-guerra.

d) o poder de devastação representado peloinvento de Alfred Nobel.

e) o espírito do armistício assinado pelasgrandes potências.

2 Considere as seguintes armações:

I — A criação e a entrega da mais aterradorae perigosa arma de todos os tempos aos nor-te-americanos e britânicos se deram emmeio a uma perigosa e disputada corridaarmamentista.II — Einstein mostra-se insatisfeito quantoaos termos em que se congurou o Pacto doAtlântico, um acordo em si mesmo tímido eincapaz de gerar bons resultados.III — Einstein inclui-se entre os responsá-veis pelo término da guerra e pela derrotados nazistas, mas declina de qualquer res-ponsabilidade quanto a uma futura utiliza-ção da nova e devastadora arma.Em relação ao texto, está corretoapenas oque se arma ema) I

b) II c) III d) I e II e) II e III

3 A atitude de vigilância, para a qual Einsteinconvoca a todos nesse texto, deve materiali-zar-se, conforme deseja o grande físico,

a) numa advertência contra os preocupan-tes riscos representados pela iminentereorganização dos nazistas.

b) na conscientização dos vitoriosos quan-to à necessidade de se entenderem e deassumirem suas responsabilidades diantedo futuro.

c) no cumprimento das exigências feitas pe-los cientistas quando se propuseram a ela-borar as condições do Pacto do Atlântico.

d) na manutenção das auspiciosas condi-ções políticas do pós-guerra, marcadaspela derrota dos nazistas.

e) na constituição de um novo tratado que,indo de encontro ao Pacto do Atlântico, re-presente um esforço de real pacicação.

4 Quanto à sua construção interna, as frasesGanhamos a guerra, não a paz e As grandes potências, unidas na luta, estão agora dividi-das têm em comum

a) um jogo entre alternativas.b) uma relação de causa e efeito.c) a formulação de uma condicionalidade.d) a articulação de uma hipótese.e) a exploração de antíteses.

5 Considerando-se o contexto, traduz-se cor-retamente o sentido de uma expressão dotexto em:a) numa posição não muito diferente da de

Alfred Nobel = em atitude inteiramentesimilar à de Alfred Nobel.

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b) para aplacar sua consciência humana = paraobliterar seu juízo sobre a humanidade.

c) dada a mentalidade dos nazistas = emque pese a consciência dos nazistas.

d) vendo neles éis depositários = reconhe-cendo-os como conáveis guardiões.

e) consciência do inominável desastre =concepção inevitável da tragédia.

6 Possa o espírito que motivou Alfred Nobel acriar sua notável instituição, o espírito de fé econança, de generosidade e fraternidade en-tre os homens, prevalecer na mente daquelesde cujas decisões dependem nossos destinos.

Observa-se que, na construção do períodoacima, se empregou o verbo:

a) poder como auxiliar do verbocriar .b) criar como auxiliar do verbo prevalecer .c) motivar como auxiliar de prevalecer .d) criar como auxiliar do verbo poder .e) poder como auxiliar do verbo prevalecer .

TEXTO II — CIÊNCIA E ESOTERISMO

A astrologia é muito mais popular do que a as-

tronomia. Um número muito maior de pessoas abreum jornal ou uma revista para consultar uma colu-na astrológica do que para ler uma coluna sobre as-tronomia. E a astrologia não está sozinha: numero-logia, quiromancia, cartas de tarô, búzios etc. tam-bém são extremamente populares.

Como físico, não cabe a mim explicar o por-quê dessa irresistível atração pelo que obviamenteestá além do que chamamos fenômenos naturais.

Mas posso ao menos oferecer uma conjectura. Ofascínio pelo esotérico vem justamente de seu as-pecto pessoal, privado: você paga a um prossio-nal com conhecimentos ou “poderes” esotéricospara que ele fale sobre você, sua vida, seus proble-mas, seu futuro...

O problema com o esoterismo é que não temosnenhuma prova concreta, cientíca, de que certosfenômenos realmente ocorrem. As “provas” que fo-ram oferecidas até o momento — fotos, depoimen-tos pessoais, sessões demonstrativas e compilaçõesestatísticas de dados — misteriosamente se recusama sobreviver quando testadas no laboratório sob oescrutínio do cientista ou após uma análise quanti-tativa mais detalhada. Uma das grandes armas da

ciência contra o charlatanismo é justamente a pos-sibilidade de repetirmos certos experimentos tantasvezes quantas desejarmos. Os cientistas não preci-sam “acreditar” nos resultados de outros cientistas;basta repetir o experimento em seu próprio labora-tório, sob condições idênticas, e os mesmos resulta-dos devem ser encontrados.

Seria realmente fascinante se houvesse uma for-ça desconhecida que pudesse inuenciar nosso com-portamento (ou pelo menos indicar tendências) apartir de um arranjo cósmico em que nós, como in-divíduos, participássemos ativamente, uma espéciede astronomia personalizada.

Mas, para mim, mais fascinante ainda é seguiros passos de outros cientistas e dedicar toda umavida ao estudo dos fenômenos naturais, armadoapenas com inspiração e razão. Ao compreender-mos um pouco mais sobre o mundo à nossa volta,estaremos, também, compreendendo um poucomais sobre nós mesmos e sobre nosso lugar nestevasto e misterioso Universo.

(Marcelo Gleiser.Retalhos cósmicos .São Paulo: Companhia das Letras, 1999)

7 Observando-se alguns dos recursos utiliza-dos na construção do texto, verica-se quea) o emprego das aspas em “poderes” justi-

ca-se do mesmo modo que em “provas”.b) a falta de marca pessoal na linguagem ga-

rante a objetividade da demonstração.

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9 Considerando-se o contexto, traduz-se cor-retamente o sentido de uma expressão dotexto em:a) ao menos oferecer uma conjectura = plei-

tear, mesmo assim, uma comprovação b) seu aspecto pessoal, privado = sua verda-

de íntima, inconfessável c) arranjo cósmico = pretexto universal d) sob o escrutínio do cientista = pela análi-

se minuciosa do cientista e) armado apenas com inspiração e razão =

tão somente com a fé e a perseverança

TEXTO IIIO Brasil entrou no século XXI justicando o

lugar comum do século passado: continua sendoum país de contrastes. Isso é o que revelam os nú-meros iniciais do Censo 2000, divulgados pelo Ins-tituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE).No último ano da década passada, em comparaçãocom o primeiro — 1991 —, muito mais brasileirosestavam estudando, tinham carros, eletrodomésti-cos, telefones, luz, água encanada, esgoto e coleta delixo, e muito menos brasileiros morriam antes decompletar um ano de vida. A mortalidade infantilcaiu 38%: de 48 por mil nascimentos para 29,6. Aqueda foi maior do que os especialistas haviam pro- jetado no início da década.

Isso, a despeito de a maioria da população con-tinuar vivendo com rendimentos franciscanos:pouco mais da metade dos 76,1 milhões de mem-bros da população economicamente ativa ganhavaaté dois salários mínimos por mês (ou R$ 302,00 àdata do recenseamento e R$ 400,00 hoje) e apenas2,4% ganhavam mais de vinte salários mínimos, ouseja, R$ 4.000,00 — um salário relativamente mo-desto nas sociedades desenvolvidas. Por esse ângu-lo, pode-se dizer que o Brasil é um país igualitário:ostenta a dramática igualdade na pobreza.

c) as expressões “astronomia personaliza-da” e “basta repetir o experimento” sãomanifestações da ironia do autor.

d) o emprego das aspas em “acreditar” de-ve-se à ênfase atribuída a uma ação ar-mativa dos cientistas.

e) o emprego da palavra “inspiração”, no -nal do texto, revela que o autor reviu e reti-cou sua posição contrária ao esoterismo.

8 Na argumentação que desenvolve em seu texto,o autor se vale dos seguintes procedimentos:

I — Não aceita a suposta popularização dascrenças de natureza esotérica, considerando-auma manipulação dos charlatões que têm in-teresse em propagar seus falsos poderes.II — Arma que os fenômenos esotéricosnão são comprovados quando submetidos atestes rigorosamente cientícos ou a análiseslargas e detalhadas.III — Admite que a ciência é menos atraenteque as práticas esotéricas, já que ela não sepropõe a desvendar as grandes incógnitas donosso Universo.IV — Conclui que a ciência também temseus encantos, embora aceite que os que apraticam não costumam se valer dos conhe-cimentos já conquistados dentro da tradiçãocientíca.Em relação ao texto, está corretoapenas oque se arma ema) I

b) II c) III d) I e II e) III e IV

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Os números agregados escondem que o consu-mo se distribui de forma acentuadamente desigualpelo território e entre os diversos grupos de renda.Enquanto no Sul e no Sudeste os domicílios comcarro somam mais de 40%, no Norte e no Nordestenão chegam a 15%. De certo modo, quem podeconsumir bens duráveis acaba consumindo por si epor quem não pode. O desequilíbrio regional e so-cial do consumo acompanha, obviamente, a con-centração da capacidade aquisitiva.

Os dados que apontam para a intolerável per-sistência da igualdade na pobreza entre os brasilei-ros têm relação manifesta com o desempenho daeconomia. Se é verdade que, em matéria de expan-são dos benefícios sociais e do acesso a bens indis-

pensáveis no mundo contemporâneo, como o tele-fone, os anos 1990 foram uma década ganha, no quetoca ao crescimento econômico foram uma décadadas mais medíocres, desde a transformação do Paísem sociedade industrial. Entre 1991 e 2000, o Brasilcresceu, em média, parcos 2,7% ao ano. Mesmo em1994, o melhor ano do período, o Produto InternoBruto (PIB) não chegou a 6% — muito abaixo dospicos registrados na década de 1970, a do “milagrebrasileiro”. É óbvio que a retomada do desenvolvi-mento é condiçãosine qua para a elevação da rendado povo.

(Adaptado deO Estado de S. Paulo , maio 2002)

10 De certo modo, quem pode consumir bens du-ráveis acaba consumindo por si e por quemnão pode. A armação acima aponta paraa) a melhoria real do padrão de vida da po-

pulação brasileira, registrando existênciade consumo mesmo entre os mais pobres.

b) resultados estatísticos aparentemente oti-

mistas, mas que deixam de mostrar da-dos pouco animadores da situação eco-nômica e social da população brasileira.

c) um equilíbrio nal da capacidade de con-sumo da população nas várias regiõesbrasileiras, igualando os resultados decada uma delas.

d) o paradoxo que resulta dos dados do úl-timo censo, pois eles indicam o consumo

de bens duráveis por uma população quenão tem poder aquisitivo.

e) a falsidade do resultado de certas pesqui-sas, cujos dados desvirtuam a realidade,especialmente a da classe social maisdesfavorecida.

11 Considere as armativas abaixo, a respeitodo texto. O Censo 2000

I — indica o avanço do Brasil, idêntico ao dealgumas sociedades desenvolvidas, especial-mente quanto à garantia de emprego, apesarde um valor modesto para o salário-mínimo.II — apresenta índices positivos de melhoriana qualidade de vida do povo brasileiro, aolado de disparidades acentuadas, em todo oterritório nacional.III — assinala um aumento geral do poderaquisitivo do povo brasileiro, reduzindo aum mínimo as diferenças regionais.Está correto o que se armasomente em:a) I e IIb) II e IIIc) I

d) II e) III

12 A armação no segundo parágrafo: “Por esseângulo, pode-se dizer que o Brasil é um paísigualitário”. É correto armar que a conclu-são acima tem um carátera) acentuadamente irônico, pela constata-

ção que se segue a ela.

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b) bastante otimista, por ter sido possível cons-tatar melhorias na distribuição de renda.

c) de justicado orgulho, pela melhoria daqualidade de vida no Brasil.

d) de extremo exagero, considerando-se osdados indicativos do progresso brasileiro. e) pessimista, tendo em vista a impossibili-

dade de aumento do salário-mínimo.

13 A queda foi maior do que os especialistashaviam projetado no início da década.O emprego da forma verbal grifada na fraseacima indica, no contexto,a) uma incerteza em relação a um fato hi-

potético.b) um fato consumado dentro de um tem-

po determinado.c) a repetição de um fato até o momento da

fala.

d) uma ação passada anterior a outra, tam-bém passada.

e) uma ação que acontece habitualmente.

14 O segundo parágrafo do texto está ligado aoprimeiroa) por tratar-se de uma explicação das ar-

mações apresentadas de início.b) pela condição imposta no início desse

segundo parágrafo, em relação aos dadosobservados no Censo.

c) por ser uma síntese do que vem sendodesenvolvido.

d) pela continuidade da mesma ideia, de-senvolvida em ambos.

e) por uma ressalva, marcada pelo uso daexpressão a despeito de.

15 Há, no texto, relação de causa e efeito entrea) retomada do desenvolvimento e elevação

da renda do povo.b) a década do “milagre brasileiro” e a persis-

tência da situação de pobreza do povo.

c) situação econômica do Brasil no séculoXX e a que se apresenta no início do sé-culo XXI.

d) queda dos índices de mortalidade infan-til e valor do salário-mínimo.

e) consumo maior no Sul e no Sudeste eacentuadamente menor no Norte e noNordeste.

16 A mortalidade infantil caiu 38%: de 48 pormil nascimentos para 29,6. O emprego dosdois pontos assinalaa) uma restrição à armação do período

anterior.b) a ligação entre palavras que formam uma

cadeia na frase.c) a inclusão de um segmento explicativo.

d) a citação literal do que consta no relató-rio do IBGE.

e) a brusca interrupção da sequência de ideias.

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17 Os números iniciais do Censo 2000 revelammelhorias. A queda das taxas de mortalidadeinfantil foi maior do que o esperado. Boaparte da população brasileira continua vi-

vendo na pobreza.As frases acima formam um único período,com correção e lógica, em:a) Se as taxas de mortalidade infantil entra-

ram em queda maior do que era esperada,a população brasileira continua vivendo napobreza, apesar das melhorias que o Censo2000, revelam em seus dados iniciais.

b) A população brasileira em boa parte con-tinua vivendo na pobreza, os números

iniciais do Censo 2000 revelam as melho-rias, onde as taxas de mortalidade infan-til em queda, maior do que se esperava.

c) Com a queda das taxas de mortalidadeinfantil, e os números iniciais do Censo2000 revela que foi maior que o espera-do, mas boa parte da população brasilei-ra continua vivendo na pobreza.

d) Os números iniciais do Censo 2000 me-lhoraram, com a queda das taxas de mor-talidade infantil, que foi maior do que seesperavam, onde boa parte da populaçãobrasileira continua vivendo na pobreza.

e) Boa parte da população brasileira conti-nua vivendo na pobreza, conquanto osnúmeros iniciais do Censo 2000 reve-lem melhorias, como a queda das taxasde mortalidade infantil, maior do que oesperado.

TEXTO IV

A farsa — se existe rigorosamente — é, no mo-mento atual, o menor problema que temos de en-frentar. Sabemos, hoje, que a repetição histórica

tem-nos conduzido muito mais a novas tragédias— não raro, aproximando-se da barbárie — do quea ações burlescas; ou ao menos há uma certa identi-cação entre ambas, sendo aquelas mais penosas doque estas. Se tomarmos a globalização como refe-rência, a pantomima atribuída a ela não difere muitode sua face trágica. Mas a última excede a primeiraà medida que revela o ângulo visível de sua aparenteinocência. Só se percebe o que acontece, efetivamen-te, quando os olhos (e a razão) dão conta da realida-de em toda sua crueza.(Fernando Magalhães.A globalização e as lições da história )

18 Em relação ao sentido das palavras e expres-sões do texto, assinale a opção correta.

a) A palavra “barbárie” está associada à ideiade barbarismo, ou seja, à inadequação delinguagem.

b) A expressão “burlescas” está associada àideia de heroicas.

c) A palavra “pantomima” está sendo utili-zada em seu sentido conotativo de van-guarda, modernidade.

d) A expressão “à medida que” pode sersubstituída por à proporção que, sem

prejuízo gramatical para o período.e) A expressão “sua crueza” refere-se à pala-

vra “razão”.

TEXTO V

Li que a espécie humana é um sucesso sem pre-cedentes. Nenhuma outra com uma proporção pa-recida de peso e volume se iguala à nossa em termosde sobrevivência e proliferação. E tudo se deve àagricultura. Como controlamos a produção do nos-so próprio alimento, somos a primeira espécie nahistória do planeta a poder viver fora de seu ecossis-tema de nascença. Isso nos deu mobilidade e a

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sociabilidade que nos salvaram do processo de sele-ção, que limitou outros bichos de tamanho equiva-lente. É por isso que não temos mudado muito, mastambém não nos extinguimos.

(Luiz Fernando Verissimo. Recursos humanos. In:Odesao ético . Org. Ari Roitman, com adaptações)

19 Considerando as ideias do texto, assinale asinferências como verdadeiras (V) ou falsas(F) e marque a correta opção em seguida.( ) Mede-se o sucesso pela capacidade desobrevivência e proliferação.( ) Se a espécie humana tivesse outro pesoe volume não teria sobrevivido.( ) Viver fora do ecossistema de nascença

depende da capacidade de criar o próprioalimento.( ) O processo de seleção das espécies é quelimita a mobilidade e a sociabilidade.( ) A história da espécie humana poderiaser outra se não houvesse agricultura.( ) Poucas mudanças trazem como conse-quência a não extinção da espécie.A sequência correta é:a) V, V, V, F, F, V

b) V, F, F, V, V, F c) F, F, V, V, F, V d) F, V, F, V, V, F e) V, F, V, F, V, F

TEXTO VIA racionalidade comunicativa se tornou possí-

vel com o advento da modernidade, que emancipouo homem do jugo da tradição e da autoridade, epermitiu que ele próprio decidisse, sujeito unica-mente à força do melhor argumento, que proposi-ções são ou não aceitáveis, na tríplice dimensão: daverdade (mundo objetivo), da justiça (mundo so-

cial) e da veracidade (mundo subjetivo). Ocorre quesimultaneamente com a racionalização do mundovivido, que permitiu esse aumento de autonomia, amodernidade gerou outro processo de racionaliza-ção, abrangendo a esfera do Estado e da Economia,que acabou se automatizando do mundo vivido e seincorporou numa esfera “sistêmica”, regida pela ra-zão instrumental. A racionalização sistêmica, pres-cindindo da coordenação comunicativa das ações eimpondo aos indivíduos uma coordenação auto-mática, independente de sua vontade, produziuuma crescente perda de liberdade.

20 De acordo com o texto, na modernidade:a) a racionalização comunicativa valorizou

o trabalho.b) o homem pôde decidir quais seriam os

novos valores aceitáveis.c) o advento da racionalidade emancipou o ho-

mem do jugo da tradição e da autoridade.d) o homem, ao perder a tradição, perdeu a

autoridade.e) a racionalidade impeliu o homem ao

jugo da tradição.

21 A racionalização do mundo vivido permitiu:a) a tríplice dimensão da verdade.

b) a aceitação da autoridade. c) a valorização do trabalho.

d) um aumento da autonomia. e) a busca da justiça social.

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choque os melhores neurônios da losoa, mas nãoforam as únicas a galvanizar controvérsias.

Mas vivemos hoje em uma sociedade em que amaioria já não sofre agressões a essas liberdades tão vi-tais, cuja conquista ou reconquista desencadeou des-comunais energias físicas e intelectuais. Nosso apetitepela liberdade se aburguesou. Foi atraído (cor-rompido?) pelas tentações da sociedade de consumo.

O que é percebido como liberdade para um pa-cato cidadão contemporâneo que vota, fala o quequer, vive sob o manto da lei (ainda que capenga) etem direito de mover-se livremente?

O primeiro templo da liberdade burguesa é osupermercado. Em que pesem as angustiantes res-trições do contracheque, são as prateleiras abun-

dantemente supridas que satisfazem a liberdade doconsumo (não faz muitas décadas, nas prateleirasdos nossos armazéns ora faltava manteiga, ora leite,ora feijão). Não houve ideal comunista que resistis-se às tentações do supermercado. Logo depois daqueda do Muro de Berlim, comer uma banana virouícone da liberdade no Leste Europeu.

A segunda liberdade moderna é o transportepróprio. BMW ou bicicleta, o que conta é a sensaçãode poder sentar-se ao veículo e resolver em que di-reção partir. Podemos até não ir a lugar algum, masé gostoso saber que há um veículo parado à porta,concedendo permanentemente a liberdade de ir,seja aonde for. Alguém já disse que a Vespa e a Lam-bretta tiraram o fervor revolucionário que poderiater levado a Itália ao comunismo.

A terceira liberdade é a televisão. É a janela parao mundo. É a liberdade de escolher os canais (restri-tos em países totalitários), de ver um programa im-becil ou um jogo, ou estar tão perto das notíciasquanto um presidente da República — que nos mo-

mentos dramáticos pode assistir às mesmas cenaspela CNN. É estar próximo de reis, heróis, crimino-sos, superatletas ou cafajestes metamorfoseados emapresentadores de TV.

Uma “liberdade” recente é o telefone celular. Éo gostinho todo especial de ser capaz de falar comqualquer pessoa, em qualquer momento, onde querque se esteja. Importante? Para algumas pessoas, éuma revolução no cotidiano e na prossão. Para

22 A modernidade gerou dois processos de ra-cionalização:a) a do mundo vivido e a sistêmica.

b) a subjetiva e a objetiva.

c) a instrumental e a da Economia. d) a da tradição e a da autoridade. e) a da comunicação e a do mundo vivido.

23 A racionalização regida pela razão institu-cional:a) veio explicar a tradição e a autoridade.

b) é imprescindível para a comunicação hu-mana.

c) impõe aos indivíduos a comunicação dasações.

d) ganhou dimensão maior por causa do Es-tado.

e) fez decrescer a liberdade.

TEXTO VII — A LIBERDADE E OCONSUMO

Quantos morreram pela liberdade de sua pá-tria? Quantos foram presos ou espancados pela li-

berdade de dizer o que pensam? Quantos lutarampela libertação dos escravos?No plano intelectual, o tema da liberdade ocupa

as melhores cabeças, desde Platão e Sócrates, passandopor Santo Agostinho, Spinoza, Locke, Hobbes, Hegel,Kant, Stuart Mill, Tolstoi e muitos outros. Como con-ciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva doEstado? Como as liberdades essenciais se transformamem direitos do cidadão? Essas questões puseram em

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outras, é apenas o prazer de saber que a distância nãomais cerceia a comunicação, por boba que seja.

Há ainda uma última liberdade, mais nova, ain-da elitizada: a internet e o correio eletrônico. É umcorreio sem as peripécias e demoras do carteiro, ins-tantâneo, sem remorsos pelo tamanho da mensagem(que se dane o destinatário do nossoattachment megabáitico) e que está a nosso dispor, onde querque estejamos. E acoplado a ele vem a web, com suacacofonia de informações, excessivas e desencontra-das, onde se compra e vende, consomem-se losoae pornograa, arte e empulhação.

Causa certo desconforto intelectual ver substi-tuídas por objetos de consumo as discussões losó-cas sobre liberdade e o heroísmo dos atos que leva-ram à sua preservação em múltiplos domínios daexistência humana. Mas assim é a nossa natureza, sónos preocupamos com o que não temos ou com oque está ameaçado. Se há um consolo nisso, ele estáno saber que a preeminência de nossas liberdadesconsumistas marca a vitória de havermos conquis-tado as outras liberdades, mais vitais. Mas, infeliz-mente, deleitar-se com a alienação do consumismoestá fora do horizonte de muitos. E, se o lósofoJoãosinho Trinta tem razão, não é por desdenhar osluxos, mas por não poder desfrutá-los.

(Cláudio de Moura Castro)

24 O primeiro parágrafo do texto apresenta: a) uma série de perguntas que são respon-

didas no desenrolar do texto. b) uma estrutura que procura destacar os

itens básicos do tema discutido no texto. c) um questionamento que pretende desper-

tar o interesse do leitor pelas respostas. d) um conjunto de perguntas retóricas, ou

seja, que não necessitam de respostas. e) umas questões que pretendem realçar o va-

lor histórico de alguns heróis nacionais.

25 Nos itens abaixo, o emprego da conjunçãoOU (em maiúsculas) só tem nítido valor al-ternativo em:

a) “Quantos foram presos OU espancados

pela liberdade de dizer o que pensam?” b) “A segunda liberdade moderna é o trans-porte próprio, BMW OU bicicleta...”

c) “... de ver um programa imbecil ou um jogo, OU estar tão perto das notícias...”

d) “... só nos preocupamos com o que nãotemos OU com o que está ameaçado.”

e) “É estar próximo de reis, heróis, crimi-nosos, superatletas OU cafajestes...”

26 “Como conciliar a liberdade com a inevitá-vel ação restritiva do Estado?”; nesse seg-mento do texto, o articulista arma que:

a) o Estado age obrigatoriamente contra aliberdade.

b) é impossível haver liberdade e governoditatorial.

c) ainda não se chegou a unir os cidadãos eo governo.

d) cidadãos e governo devem trabalhar jun-tos pela liberdade.

e) o Estado é o responsável pela liberdadeda população.

27 “O primeiro templo da liberdade burguesa éo supermercado.Em que pesem as angustian-tes restrições do contracheque , são as pratelei-ras abundantemente supridas que satisfazema liberdade do consumo...”; o segmento des-tacado corresponde semanticamente a:

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d) nos países totalitários todos os canais sãodo sistema de TV a cabo.

e) nos países totalitários, a TV não sofre cen-sura governamental.

TEXTO VIIILeia atentamente o texto a seguir para respon-

der às duas primeiras questões.“Os principais problemas da agricultura brasi-

leira referem-se muito mais à diversidade dos im-pactos causados pelo caráter truncado da moderni-zação, do que à persistência de segmentos que delateriam cado imunes. Se hoje existem milhões deestabelecimentos agrícolas marginalizados, isso sedeve muito mais à natureza do próprio processo demodernização, do que à sua falta de abrangência”.

(Folha de S.Paulo , Editoral, fev. 2001)

30 Podemos armar, de acordo com o texto aci-ma, que:

a) O processo de modernização deve tor-nar-se mais abrangente para implemen-tar a agricultura.

b) Os problemas da agricultura resultamdo impacto causado pela modernizaçãoprogressiva do setor.

c) Os problemas da agricultura resultam dainadequação do processo de moderniza-ção do setor.

d) Segmentos do setor agrícola recusam-sea adotar processos de modernização.

e) Os problemas da agricultura decorremda não modernização de estabelecimen-tos agrícolas marginalizados.

a) as despesas do supermercado são muitopesadas no orçamento doméstico.

b) os salários não permitem que se compretudo o que se deseja.

c) as limitações de crédito impedem que secompre o necessário.

d) a inação prejudica o acesso da popula-ção aos bens de consumo.

e) a satisfação de comprar só é permitidaapós o recebimento do salário.

28 “Não houve ideal comunista que resistisse àstentações do supermercado”; com esse seg-mento do texto o autor quer dizer que:

a) todo ideal comunista se opõe aos ideaiscapitalistas.

b) a ideologia comunista sofre pressões porparte dos consumidores.

c) os supermercados socialistas são menosvariados que os do mundo capitalista.

d) o ideal comunista ainda resiste à procuradesenfreada por bens de consumo. e) as tentações do supermercado abalaram

as estruturas capitalistas.

29 “É a liberdade de escolher os canais (restritosem países totalitários )...”; o segmento desta-cado signica que:

a) nos países totalitários a censura impedeo acesso à programação capitalista.

b) o número de canais disponíveis é bemmenor do que nos países não totalitários.

c) a televisão, nos países totalitários, é bemde que só poucos dispõem.

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31 No trecho “à persistência de segmentos quedela teriam cado imunes”, a expressão “te-riam cado” exprime:

a) Desejo de que esse fato não tenha ocorrido.

b) A certeza de que a imunidade à moder-nização é própria de estabelecimentosagrícolas marginalizados.

c) A certeza de que esse fato realmente nãoocorreu.

d) A hipótese de que esse fato tenha ocorrido. e) A possibilidade de a imunidade à moderni-

zação ser decorrente de certos segmentos.

TEXTO IXNum de seus poemas, Carlos Drummond de

Andrade refere-se à rotina dos “homens que voltampara casa”, que “levam o jornal embaixo do braço”,depois de mais de um dia de trabalho. Sugere o poetaque esses homens cansados, depois do jantar, vão ao jornal e “soletram o mundo, sabendo que o perdem”.

“Soletram o mundo”: é um belo modo queDrummond encontrou para expressar seu ponto devista. Num jornal, a vida não é a vida, é um conjun-to de letras impressas, que nos cabe apenas soletrar.Quem passa os olhos pelas notícias não vive os fa-tos, apenas percorre as letras, as sílabas, as palavrasem que os fatos se converteram. Daí se entende porque o poeta concluiu: “sabendo que o perdem”. Sim,parece que a simples leitura do jornal, longe de ser

uma forma de participarmos do mundo, é um modode perdê-lo. Por quê? Porque, diante das notícias de jornal, somos meros contempladores da vida, assis-tindo sentados à variedade do noticiário. Estar beminformado não é, ainda, viver.

O poeta Carlos Drummond de Andrade, funcio-nário público, homem tímido, de hábitos metódicose rotineiros, conhece de perto esse estado de pura ob-servação das coisas, forma de perder o mundo, não

deixa de dar um belo recado para quem julga que asinformações sejam essenciais em si mesmas. De quevalem elas, se não nos orientam para algum tipo deação? Embora informadíssimos, perdemos o mundoquando apenas nos dispomos a soletrá-lo.

(Celso de Oliveira, inédito)

32 É correto armar que o autor do texto deu aseguinte interpretação ao verso “soletram omundo, sabendo que o perdem”, de CarlosDrummond de Andrade:

a) Quem se xa nas notícias de jornal sabeque esse pode ser um modo de afastar domundo, em vez de participar dele.

b) As notícias do mundo, para serem de

fato compreendidas, não podem ser lidasapressadamente. c) Os homens que leem jornal metodicamen-

te acreditam que esse é um modo ativo departicipar do que ocorre no mundo.

d) Quando desabituados à leitura, os ho-mens soletram o mundo, não podendopor isso compreender bem as notícias deum jornal.

e) Os fatos noticiados num jornal só se tor-nam relevantes se forem analisados emseus mínimos elementos.

33 Considere as seguintes armações: I — As informações dadas sobre o poeta

Carlos Drummond de Andrade, no terceiroparágrafo, aproximam-nos dos “homens quevoltam para casa”, de que fala em um de seuspoemas.

II — O autor do texto arma que as infor-mações sobre os fatos essenciais não costu-mam ser publicadas.

III — A expressão “meros contempladoresde vida” caracteriza a quem apenas “percorre

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as letras, as sílabas, as palavras em que os fa-tos se converteram”.

Está correto somente o que vem armando em a) I

b) IIc) I e II d) I e III e) II e III

34 Indique a armação correta, considerando osentido do conjunto do texto.

a) A expressão “hábitos metódicos” seriacontraditória se utilizada para caracteri-zar a rotina dos “homens que voltam pa-ra casa” e “vão ao jornal”.

b) A expressão “longe de ser”, utilizada nosegundo parágrafo, poderia ser substituí-da por “não deixa de ser”, sem prejuízopara o que arma o autor.

c) As expressões “metódico” e “rotineiro” carac-terizam uma pessoa volúvel em seus atos.

d) A frase “Estar bem informado não é, ain-da, viver” arma o contrário do que diz oúltimo período do texto.

e) O “belo recado” a que se refere o autor,no ultimo parágrafo, tem como destina-tário todo aquele que acha que o essen-cial é estar bem informado.

35 Quanto à função sintática, e dentro do ter-ceiro parágrafo:

a) “funcionário público” e “homem tímido”têm classicações diferentes.

b) O termo “esse estado” é sujeito de “conhece”. c) O termo “informadíssimos” refere-se ao

sujeito de “perdemos”. d) As formas verbais “deixa” e “julga” têm o

mesmo sujeito. e) As formas verbais “valem” e “orientam”

têm distintos sujeitos.

36 A frase em que o termo destacado tem a fun-ção de complemento verbal é:

a) Somos meros contempladoresda vida. b) Soletrar notícias não é o mesmo que par-

ticipardos fatos. c) O poeta conhece de perto esse estado da

pura observaçãodas coisas. d) As informações não são essenciaisem si

mesmas. e) Assistimos sentados à variedadedo noti-

ciário.

37 No período “Embora informadíssimos , perde-mos o mundo quando apenas nos dispomosa soletrá-lo”, a oração em destaque conserva-rá o mesmo sentido e o mesmo valor sintáti-co se substituirmosembora pela expressão:

a) desde que estejamos

b) porque estamos c) uma vez que estejamos d) mesmo estando e) já que estamos

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TEXTO XI — AS MARCAS DO BEM

Nos anos 30, Charles Chaplin empenhava todaa sua criatividade na produção de lmes comoTem-pos Modernos. Na obra, que se passa durante a De-

pressão Econômica, o genial Carlitos torna-se ope-rário de uma grande indústria e vira líder grevistapor acaso. O lme é uma crítica à industrializaçãodesenfreada, às relações desumanas nas linhas daprodução e ao descaso com os deserdados em geral,especialmente os operários.

A engraçada — nem por isso pouco ácida —crítica de Carlitos já não cabe a um grupo de empre-sas que, nos anos mais recentes, introduziram nosseus planos estratégicos a preocupação com a res-

ponsabilidade social. Essa nova postura pressupõe oresgate de valores, como o humanitarismo e a soli-dariedade, além de adoção de princípios éticos nasua relação com empregados, clientes, fornecedores,comunidade e meio ambiente. São empresas queabandonaram a posição acomodada de doar umchefe, periodicamente, a instituições em apuros.Essa postura foi substituída por outra, “na qual oaprendizado coletivo é um dos itens mais impor-tantes”, na denição de Guilherme Leal, presidentedo conselho consultivo do Instituto Ethos, entidade

fundada recentemente para aglutinar empresáriosque compartilham ideias parecidas, quando o as-sunto é responsabilidade social.

Nessa nova concepção de apoio, o dinheiroquase nunca chega sozinho às entidades sociais.Junto com ele, os empresários transferem o apren-dizado que acumulam ao longo dos anos no pró-prio gerenciamento de seus negócios. “Queremosfortalecer as entidades que apoiamos”, diz AntônioMeireles, diretor-presidente de uma das empresas

associadas ao Instituto Ethos. Há, pelo menos, duasconsequências dessa postura, que está muito distan-te do “paternalismo” e da caridade descompromis-sada. Uma delas é o surgimento de instituições bemgerenciadas e que, por isso mesmo têm mais condi-ções de captar recursos na sociedade. Par destacá-las já existe até um prêmio, o “Bem Eciente”.

O apoio a projetos que nascem na própria co-munidade é propriedade das empresas socialmente

solidárias. Um dos exemplos é o programaCrer pa-ra Ver . Mantido pela Fundação Abrinq Pelos Direitosda Criança, nanciou, em 1998, projetos em 1.103escolas públicas, localizadas em 16 estados, aten-dendo a 154.000 crianças. Todas as ideias vieram dacomunidade e foram submetidas a análise de umcomitê técnico. O dinheiro para manter o programafoi captado com a venda de cartões de Natal.

As experiências vividas no trabalho comunitá-rio enriquecem também o dia a dia dentro das em-presas. Essa troca é possível porque algumas corpo-rações liberam empregados para ir a campo e fazertrabalho social.

Os motivos que levam as empresas a adotaremposturas solidárias não são necessariamente humani-

tários, mas é inegável que seus projetos aglutinampessoas dispostas a doar parte de seu tempo e expe-riência a quem nasce com a sina de perdedor emuma cidade cada vez mais excludente. O consumidorestá atento e prefere as marcas de quem faz o bem.No Brasil, ainda não existem dados sobre isso, mas,nos Estados Unidos, pesquisas mostram que mais de60% das pessoas optam por artigos de fabricantes“politicamente corretos”. Os benefícios à imagemsão inegáveis. O diferencial competitivo também.Do lado dos colaboradores, há mais envolvimento.

(Ícaro Brasil , n. 172, dez. 1998 — com adaptações.)

42 Com referência à tipologia textual, o texto: a) é fundamentalmente argumentativo; o

redator posiciona-se favoravelmente aocomprometimento de empresas com osproblemas sociais, pelo resgate de valoreshumanitários e solidários.

b) é essencialmente a descrição do progra-ma Crer para Ver , pois quantica as me-

tas alcançadas ao longo de um ano deatividades. c) compara, narrando a história do trata-

mento dado à questão social nas últimasseis décadas, os resultados de pesquisasacerca do assunto no Brasil e nos EstadosUnidos da América.

d) é principalmente dissertativo, porque de-senvolve o assunto das relações desumanas

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na sociedade industrial contemporânea,exemplicando com iniciativas no sentidoda solução desse problema.

e) é uma propaganda do Instituto Ethos,

pois visa estimular os empresários a ad-quirirem seus produtos incentivando oconsumo.

43 De acordo com as ideias do texto, assinale aopção correta.

a) Charles Chaplin, com “lmes comoTem- pos Modernos ”, criticava as causas daDepressão Econômica: a industrializaçãodesenfreada, as relações de trabalho desu-manas e o descaso com os empregados.

b) Atualmente, não há mais espaço para a crí-tica de Carlitos, pois as empresas “introdu-ziram nos seus planos estratégicos a preo-cupação com a responsabilidade social”.

c) O “dinheiro quase nunca chega sozinhoàs entidades sociais”: em geral, os pró-prios empresários o levam.

d) O programaCrer para Ver , por ter sidocriado por empresas, não constitui umexemplo de “experiências vividas no tra-balho comunitário”.

e) Embora as razões das empresas não te-nham sempre caráter humanitário, apostura empresarial solidária por elas

adotada leva o consumidor a optar porprodutos ligados a esse tipo de ação.

44 Segundo o texto, são politicamente corretas:a) todas as experiências vividas no trabalho

comunitário, iniciando com Carlitos, nadécada de 30.

b) todas as razões que levam as empresas aadotarem postura solidária.

c) as ações de empresas preocupadas com aresponsabilidade social que, fugindo dapostura paternalista, propõem o huma-nitarismo e a solidariedade.

d) as trocas que algumas corporações fazemcom os empregados, liberando-os da car-ga horária contratual para a prestação deserviços de assistência social.

e) somente as iniciativas que visam ao bem--estar da empresa e também dos empre-gados e de seus familiares.

45 No texto,não se estabelece nenhuma relaçãoentre:

a) trabalho e alienação b) capital e educação c) industrialização e desumanização d) economia e ética e) empresariado e responsabilidade social

46 Não serão respeitadas as ideias do texto casose substitua:

a) “empenhava” poraplicava b) “desenfreada” pordescomedida c) “descompromissada” pordescomprometida

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d) “análise” porapreciação e) “liberam” porconcedem

47 Assinale a opção correta quanto à regência eao emprego do sinal indicativo da crase:

a) O lme de Carlitos traça a crítica à umprocesso de industrialização desenfreado.

b) O texto manifesta-se contrário às rela-ções desumanas nas linhas de produçãoe à indiferença para com as camadas de-serdadas, na sociedade em geral.

c) A crítica de Carlitos não se sustenta frentea mais de uma dezena de empresa que, àsvezes, introduzem para os seus planos es-tratégias visando a minimização dos pro-blemas atinentes as conjunturas sociais.

d) A contribuição pecuniária quase nuncachega sozinha àquelas entidades sociaisfavorecidas; junto com ela, as empresas

transferem na aprendizagem acumuladano longo dos anos.

e) O apoio à iniciativas pertinentes a pró-pria comunidade é prioridade junto asentidades socialmente solidárias.

TEXTO XII

Os velhos das cidadezinhas do interior parecemmuito mais plenamente velhos que os das metrópo-les. Não se trata da idade real de uns e outros, quepode até ser a mesma, mas dos tempos distintos queeles parecem habitar. Na agitação dos grandes cen-tros, até mesmo a velhice parece ainda estar integra-

da na correria; os velhos guardam alguma ansiedadeno olhar, nos modos, na lentidão aita de quem sesente fora do compasso. Na calmaria das cidades pe-queninas, é como se a velhice de cada um rearmas-se a que vem das montanhas e dos horizontes, velhi-ce quase eterna, pousada no tempo.

Vejam-se as roupas dos velhinhos interioranos:aquele chapéu de feltro manchado, aquelas largascalças de brim cáqui, incontavelmente lavadas,aquele puído dos punhos de camisas já sem cor —tudo combina admiravelmente com a enorme ja-queira do quintal, com a generosa gueira da praça,com as teias no campanário da igreja. E os hábitos?Pica-se o fumo de corda, lentamente, com um cani-vete herdado do século passado, enquanto a conver-sa mole se desenrola sem pressa e sem destino.

Na cidade grande, há um quadro que se repetemil vezes ao dia, e que talvez já diga tudo: o velhi-nho, no cruzamento perigoso, decide-se, enm, aatravessar a avenida, e o faz com aição, um braçoestendido em sinal de pare aos motoristas apressa-dos, enquanto amiúda o que pode o próprio passo.Parece suplicar ao tempo que diminua seu ritmo,que lhe dê a oportunidade de contemplar mais de-moradamente os ponteiros invisíveis dos dias passa-

dos, e de sondar com calma, nas nuvens mais altas,o sentido de sua própria história.

Há, pois, velhices e velhices — até que chegue odia em que ninguém mais tenha tempo para de fatoenvelhecer.

(Celso de Oliveira)

48 A frase “Os velhos das cidadezinhas do inte-rior parecem muito mais plenamente velhosque os das metrópoles” constitui uma:

a) impressão que o autor sustenta ao longodo texto, por meio de comparações. b) impressão passageira, que o autor relati-

viza ao longo do texto c) falsa hipótese, que a argumentação do

autor demolirá.d) previsão feita pelo autor, a partir de ob-

servações feitas nas grandes e nas peque-nas cidades.

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e) opinião do autor, para quem a velhice émais opressiva nas cidadezinhas que nasmetrópoles.

49 Indique a armaçãoincorreta em relação aotexto.

a) Roupas, canivetes, árvores e campanário sãoaqui utilizados como marcas da velhice.

b) O autor julga que, nas cidadezinhas in-terioranas, a vida é bem mais longa quenos grandes centros.

c) Hábitos como o de picar fumo de cordadenotam relações com o tempo que jánão existem nas metrópoles.

d) O que um velhinho da cidade grande pa-rece suplicar é que lhe seja concedido umritmo de vida compatível com sua idade.

e) O autor sugere que, nas cidadezinhas in-terioranas, a velhice parece harmonizar-secom a própria natureza.

50 O sentido do último parágrafo do texto deveser assim entendido:

a) Do jeito que as coisas estão, os velhos pa-recem não ter qualquer importância.

b) Tudo leva a crer que os velhos serão cadavez mais escassos, dado o atropelo davida moderna.

c) O prestígio do que é novo é tão grandeque já ninguém repara na existência dosvelhos.

d) A velhice nas cidadezinhas do interioré tão harmoniosa que um dia ninguémmais sentirá o próprio envelhecimento.

e) No ritmo em que as coisas vão, a própriavelhice talvez não venha a ter tempo paratomar consciência de si mesma.

51 Indique a alternativa em que se traduz corre-tamente o sentido de uma expressão do tex-to, considerado o contexto.a) “parecem muito mais plenamente ve-

lhos” = dão a impressão de se ressentirem

mais dos males da velhice b) “guardam alguma ansiedade no olhar” =seus olhos revelam poucas expectativas

c) “fora do compasso” = num distinto an-damento

d) “a conversa mole se desenrola” = a expla-nação é detalhada

e) “amiúda o que pode o próprio passo” =deve desacelerar suas passadas

TEXTO XIII — O ANÔNIMOTão logo o carteiro entregou a correspondên-

cia, Eduardo foi em busca daquilo que a experiência já lhe ensinara. Certamente estaria ali: a carta anô-nima. De fato, não tardou a encontrar o envelope,

àquela altura familiar: o seu nome e endereço escri-tos em neutra letra de imprensa, e nenhuma indica-ção de remetente (alguns missivistas anônimosusam pseudônimo. Aquele não fazia concessões:nada fornecia que pudesse alimentar especulaçõescom respeito à identidade).

Com dedos um pouco trêmulos — a previsibili-dade nem sempre é o antídoto da emoção — Eduar-do abriu o envelope. Continha, como sempre, uma

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( ) 64. O texto apresenta algumas expressõestípicas da linguagem vulgar, como, entreoutras, “patife”, “trapaças”, “trapalhão”.

( ) 65. Os trechos registrados entre aspas notexto estão dispostos na forma de dis-curso indireto.

( ) 66. As passagens descritivas são predomi-nantes nos quatro últimos parágrafos.

( ) 67. Em “Eduardo foi em buscadaquilo ”(primeiro parágrafo), o termo destaca-do refere-se ao que “a experiência já lheensinara” (primeiro parágrafo).

( ) 68. Embora o texto seja narrativo como umtodo, predomina a descrição.

( ) 69. O uso de frases curtas ao lado das frases

de maior extensão, principalmente nosexto parágrafo, é um recurso estilísticoligado ao ritmo da prosa, utilizado paradar densidade ao texto, prendendo o in-teresse do leitor.

( ) 70. Ao destacar a gura feminina com “Vera:grande mulher” (sexto parágrafo), onarrador dá duas informações, simulta-neamente: que ela era valorosa e tam-bém robusta.

( ) 71. Com a passagem “Desonestidade nos

negócios? Não” (sexto parágrafo), o au-tor usa de um recurso estilístico deno-minado apóstrofe .

TEXTO XIVEm qualquer acampamento ou ocupação de

sem-terra que se visite, uma constatação é inevitá-vel: grande parte dessas pessoas que vivem embaixode lonas pretas nas estradas e fazendas saiu das fran- jas sujas e maltrapilhas das grandes cidades.

Expulsos do campo por um processo cruel deconcentração de terras, milhões de trabalhadoresrurais buscaram redenção sob o gásnéon (o termo,de origem grega, signica novo) das metrópoles.Queimaram asas feito mariposas. Caíram numa es-pécie de vácuo social — a favela intransponível.

Sem emprego, sem saúde, sem teto, sem instru-ção, esse povo desgraçado pelo descaso das autori-dades descobriu no Movimento dos Trabalhadores

Rurais Sem-Terra (MST) o que alguns buscam ementidades e organizações como as novas seitas eigrejas: esperança. Mais pragmaticamente, trabalho,comida, teto e, se sobrar, educação e saúde.

(Correio Braziliense — com adaptações)

Em relação ao emprego dos elementos no texto, julgue os itens a seguir.( ) 72. A palavra “franjas”, no primeiro parágrafo,

está empregada em sentido gurado e sig-nica periferia , ou seja,a região mais afasta-da do centro urbano, em geral carente eminfraestrutura e serviços urbanos, e que abri-ga os setores de baixa renda da população.

( ) 73. A palavra “redenção”, no segundo pará-grafo, signicasalvação eterna , perdão , fé .

( ) 74. As palavras “vácuo ” e “saúde ”, que apa-recem no texto, são acentuadas combase na mesma regra ortográca.

( ) 75. A expressão “Queimaram asas feito mari-posas”, no segundo parágrafo, constituiuma metáforado insucesso, do fracasso,da melancolia, da nostalgia, da saudade .

( ) 76. O vocábulo “teto” está empregado me-tonimicamente, signicandocasa , mo-radia , habitação .

( ) 77. A repetição intencional da preposiçãosem, no início do terceiro parágrafo, cons-titui um recurso estilístico de ênfase.

( ) 78. A expressão “Mais pragmaticamente”,no terceiro parágrafo, signicamais obje-tivamente, mais concretamente, de formamais direcionada para a ação prática.

TEXTO XVÉ comum e procedente o comentário de que a

justiça e o povo estão separados por um grandeabismo, o que torna praticamente impossível ao ci-dadão leigo, mesmo aquele com grau de instruçãosuperior à média do País, compreender os assuntosinerentes ao Judiciário.

Uma das razões que contribuem para esse tristedistanciamento — que se confunde com seus própriosefeitos e, por isso, engendra um círculo vicioso — resi-de na falta de cultura jurídica do povo brasileiro. Falta

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de cultura jurídica não no sentido de que as pessoasleigas não têm o desejável tirocínio para entender osmeandros, o tecnicismo e os termos próprios do Direi-to, o que realmente não têm. Rero-me ao fato de queo brasileiro não tem o costume de interessar-se por as-suntos relativos à função judiciária do Estado.

(Rogério Schietti Machado Cruz.Direito e Justiça, Correio Braziliense )

Com relação às ideias do texto, julgue os itensabaixo.( ) 79. Mesmo os cidadãos com formação es-

pecíca em Direito têm diculdade decompreender os assuntos relativos ao judiciário.

( ) 80. A falta de cultura jurídica do povo bra-sileiro é razão, e também efeito, do dis-tanciamento entre a justiça e o cidadão.

( ) 81. Os leigos não têm experiência práticasuciente para entender os procedimen-tos, o tecnicismo e os termos própriosdos trâmites judiciários.

( ) 82. É lamentável que o brasileiro não desenvol-va o costume de se interessar pelos assuntosreferentes à função judiciária do Estado.

( ) 83. O judiciário cria, voluntariamente, umcírculo vicioso entre as pessoas leigas eos meandros do tecnicismo.

( ) 84. “procedentes” (primeiro parágrafo) sig-nica frequente, antigo .

( ) 85. “leigo” (primeiro parágrafo) signicaalheio a um assunto, desconhecedor .

( ) 86. “inerentes” (primeiro parágrafo) signi-ca prioritários, especializados .

( ) 87. “engendra” (segundo parágrafo) signi-cagera, produz .

( ) 88. “tirocínio” (segundo parágrafo) signi-cavaticínio, tiromancia.

TEXTO XVI

Os estados e a União não têm recursos para coisanenhuma. Hoje em dia, com essa preocupação neoli-beral de Estado mínimo, de redução das atividades pú-blicas, de sucateamento da máquina pública, eu faço

uma pergunta: se todas as atividades cassem com ainiciativa privada e o Estado fosse reduzido a uma úni-ca atividade, qual seria essa atividade? A justiça, admi-nistrar a Justiça. E isso pressupõe segurança. Se o Esta-do abdicar de uma dessas funções, ele simplesmentedeixa de ser Estado. A palavraEstado existe desde Ma-quiavel e signica uma nação com um governo insti-tucionalizado e dotada de estabilidade. Estado e estabi-lidade têm a mesma raiz. Um Estado que deixa de terestabilidade deixa ser Estado. E um Estado que deixade ter segurança pública deixa de ter estabilidade.

(Flávio Bierenbach.Folha de S.Paulo )

Quanto às ideias do texto, julgue os itens.( ) 89. Os recursos dos estados são inversamen-

te proporcionais aos recursos da União.( ) 90. Pode-se inferir que a “redução das ativida-

des públicas” é decorrência de uma preo-cupação neoliberal de Estado mínimo.

( ) 91. Quanto mais antigo o Estado, mais ativi-dades são deixadas à iniciativa privada.

( ) 92. Nação com governo institucionalizado+ estabilidade = Estado.

( ) 93. Se há estabilidade, há segurança públi-ca; se há Estado, há segurança pública eestabilidade.

( ) 94. No primeiro período, o uso do acentográco na forma verbal “têm” indicaque, no texto, o verbo está concordandocom o sujeito simples “União”.

( ) 95. Respeita-se a ideia de negação e a corre-ção gramatical ao se substituir “nenhu-ma” por “alguma” no primeiro período.

( ) 96. Para respeitar as regras de pontuação,se, no lugar da expressão “uma pergun-ta”, for usada a expressão “a seguinte

pergunta”, então uma vírgula deve serusada no lugar dos dois-pontos.( ) 97. Pelo sentido textual, a forma verbal suben-

tendida no início da oração “A justiça,administrar a justiça” é “seria”.

( ) 98. O pronome “isso” em “E isso pressupõesegurança” tem a função textual de reto-mar e resumir as ideias expressas pelapergunta anterior.

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Capítulo VI

Novo Acordo Ortográco

O Novo Acordo Ortográco da Língua Portu-guesa é um documento internacional rmado entreos países lusófonos com o objetivo de unicar a orto-graa para o idioma. Foi assinado por representantesociais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe emLisboa, em 16 de dezembro de 1990, ao m de umanegociação entre a Academia de Ciências de Lisboae a Academia Brasileira de Letras iniciada em 1980.Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004.

O Acordo visa à padronização e à simplicaçãodo sistema ortográco. Vários aspectos são enume-rados como fundamentais para a reforma, pois aexistência de duas ortograas ociais é prejudicialao idioma em um mundo globalizado. A padroniza-ção unicará a expressão da Língua em termos cien-tícos e jurídicos internacionalmente, no estudo doidioma por instituições educacionais em todos os

continentes, na linguagem de trabalho por organis-mos internacionais. Além disso, o governo brasilei-ro e o português esperam que o idioma, nalmente,se torne uma das línguas ociais da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU).

O castelhano deve ser citado como exemplo doobjetivo esperado. Embora o idioma apresente varia-ção na pronúncia e no vocabulário entre a Espanhae a América hispânica, sua ortograa é única e regu-

lada pela Associação de Academias da Língua Espa-nhola. Também o inglês, o francês e diversos outrosidiomas possuem ortograa única. As diferenças nouso da linguagem existem, mas as normas ortográ-cas são padronizadas. Das grandes línguas ociden-tais, apenas o Português mantinha-se dividido.

Outra razão diz respeito ao próprio valor his-

tórico e dinâmico da língua. Apesar das diferençassemânticas e fonéticas, o idioma é um só, com ca-racterísticas diferentes por seus falantes. É certoque existem inúmeras diversidades entre o idiomano Brasil e em Portugal. No entanto, a base linguís-tica é a mesma e muitos são os pontos convergen-tes. O Acordo busca ampliar o vocabulário e as re-gras de forma a possibilitar diferentes formas deexpressão. Não se busca um retrocesso, mas umavanço.

Assim como no Brasil há diversidades fonéticase vocabulares imensas entre suas regiões, também oportuguês reete diversidades entre os países lusó-fonos. Isso não impede a uniformidade ortográcano Brasil. Também não deve impedir a padroniza-ção entre nações. A crítica de que os idiomas sãodiferentes não é correta. O uso do vocabulário e deconstruções sintáticas é amplo e permite diferentesformas de expressão.

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Antes Acordoauto-realização autorrealização

auto-redenção autorredenção

auto-retrato autorretrato

auto-satirizar autossatirizar

auto-serviço autosserviço

auto-sugestão autossugestão

auto-suciência autossuciência

auto-suciente autossuciente

auto-sustentável autossustentável

co-réu corréu

co-redator corredator

co-responsável corresponsável

co-segurado cossegurado

co-seno cosseno

co-signatário cossignatário

anti-racional antirracionalanti-radiação antirradicação

anti-realismo antirrealismo

anti-regimental antirregimental

anti-religioso antirreligioso

anti-roubo antirroubo

anti-semita antissemita

anti-social antissocial

semi-racional semirracional

semi-real semirreal

semi-reta semirreta

semi-secular semissecular

semi-suspenso semissuspenso

supra-racional suprarracional

supra-realizado suprarrealizado

supra-sumo suprassumo

mega-sena megassena

ultra-som ultrassom

ultra-rápido ultrarrápido

Modicação 2 : elimina-se o emprego do hífennas formações por prexação e recomposição emque o prexo ou pseudoprexo termina em vogal e oelemento seguinte começa por vogal diferente daque-la. Exemplo: autoatendimento, agroindustrial etc.Emprega-se, no entanto, o hífen sempre que, nas for-mações por prexação ou recomposição, o prexo oupseudoprexo termina em vogal e o elemento seguintecomeça por vogal igual àquela: semi-interno, arqui--inimigo etc. O Acordo previa apenas uma exceção: oprexo “co”, que não teria hífen mesmo com as vogaissemelhantes: cooperação, cooperar etc. No entanto, a

Academia Brasileira de Letras, em sua nota explicativasobre o Acordo, considerou que também os prexos“re”, “pre”, “pro” devem constituir exceções à regra enão possuem hífen quando o termo seguinte começapor vogal igual: reeleição, preencher, proótico etc.

Antes Acordo

Agro-industrial agroindustrial

Anti-aéreo antiaéreo

Auto-estrada autoestrada

Co-autor coautor

Co-acusado coacusado

Co-administração coadministração

Co-arrendatário coarrendatário

Co-avalista coavalista

Co-obrigação coobrigação

Extra-escolar extraescolar

Extra-ocial extraocial

Auto-atendimento autoatendimento

Auto-acusação autoacusação

Auto-ajuda autoajuda

Auto-estima autoestima

Auto-imposição autoimposição

Auto-imune autoimune

Contra-indicação contraindicação

Contra-escriturado contraescriturado

Contra-escritura contraescrituraContra-indicação contraindicação

Contra-inquérito contrainquérito

Contra-informar contrainformar

Contra-inquirido contrainquirido

Contra-interpelado contrainterpelado

Contra-oferta contraoferta

Contra-opção contraopção

Contra-almirante contra-almirante

Microondas micro-ondas

Modicação 3 : palavras compostas que designamespécies na área da botânica e da zoologia, estejam ounão ligadas por preposição ou qualquer outro elemento,escrevem-se sempre com hífen: couve-or, erva-doce,feijão-verde, bem-me-quer, formiga-branca.

Modicação 4: ligações da preposição “de” comas formas monossilábicas do presente do indicativodo verbo “haver” não recebem hífen: hei de, hás de, háde, hão de.

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Português

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Uso de minúscula

O Novo Acordo sistematiza a utilização de mi-núscula em início de palavra. Assim, e como já acon-tece nos nomes dos dias das semana, escrevem-se

com inicial minúscula: a) Meses do ano: janeiro, fevereiro, março,

abril, maio, junho, julho, agosto, setembro,outubro, novembro e dezembro.

b) Pontos cardeais e colaterais: norte, sul, este,oeste, nordeste, noroeste, sudeste, sudoes-te, és-nordeste, és-sudeste, nor-noroeste,nor-nordeste, oés-noroeste, oés-sudoeste,su-sudeste, su-sudoeste.

Observação: mantém-se inicial maiúscu-la nas abreviaturas dos pontos cardeais ecolaterais, assim como na designação deregiões com os mesmos pontos: O aviãovirou-se para N. O Sul está em festa.

c) Designações usadas para mencionar alguémcujo nome se desconhece ou não se quermencionar e que são sinônimas de sujeito,pessoas, indivíduo: fulano, beltrano, sicrano.

Uso de maiúscula ou minúscula

O Novo Acordo prevê o emprego opcional demaiúscula ou minúscula em início de palavra nosseguintes casos:

a) Títulos de livros ou obras equiparadas,devendo o primeiro elemento ser sem-pre grafado com maiúscula inicial, assimcomo os nomes próprios aí existentes:As pupilas do senhor reitor ou As Pupilas doSenhor Reitor ; A ilustre casa de Ramires ouA Ilustre Casa de Ramires .

b) Formas de tratamento, expressões que ex-primem reverência, hierarquia, cortesia: Se-nhor Professor ou senhor professor; VossaSenhoria ou vossa senhoria.

c) Nomes que designam domínios do saber,cursos e disciplinas escolares: Português ouportuguês; Língua e Cultura Portuguesa oulíngua e cultura portuguesa.

d) Logradouros públicos, templos ou edifí-cios: Avenida da Liberdade ou avenida daLiberdade.

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Capítulo I — Sinais — Acentuação grácaPraticando A:4, 5, 6, 9, 10, 11,12, 13, 14, 15, 16, 17,

18, 19, 23, 24, 25, 26, 27, 29, 30.Praticando B:1-E, 2-C, 3-A, 4-C, 5-E, 6-C, 7-A, 8-B,9-D, 10-E.

CrasePraticando: 1-D, 2-A, 3-D, 4-D, 5-E, 6-E, 7-C, 8-A,9-C, 10-A, 11-A, 12-A, 13-E, 14-D, 15-A, 16-C, 17-C,18-B, 19-D, 20-C, 21-E, 22-C, 23-C, 24-A, 25-E.

Capítulo II — Morfologia — Estrutura eformação de palavras

Praticando:1-D, 2-B, 3-D, 4-B, 5-E, 6-E, 7-B, 8-B,9-B, 10-B, 11-E, 12-B, 13-B, 14-B, 15-C, 16-E, 17-E,18-D, 19-A, 20-D.

Classes de palavrasPraticando:1-A, 2-C, 3-B, 4-D, 5-D, 6-A, 7-A, 8-C,9-E, 10-D, 11-E, 12-C, 13-D, 14-C, 15-C, 16-A, 17-D,18-E, 19-E, 20-D, 21-E, 22-D, 23-D, 24-C, 25-C,26-A, 27-E, 28-C, 29-E, 30-D, 31-E, 32-B, 33-B, 34-B,35-C, 36-C, 37-D, 38-C, 39-E, 40-E.

Colocação pronominalPraticando: 1-C, 2-E, 3-E, 4-E, 5-C, 6-E, 7-E, 8-E,9-C, 10-C, 11-C, 12-E, 13-C, 14-E, 15-C, 16-E, 17-C,18-E, 19-C, 20-E, 21-C, 22-E, 23-C, 24-C, 25-D,26-D, 27-B, 28-A, 29-C, 30-B.

VerboPraticando: 1-A, 2-D, 3-C, 4-C, 5-A, 6-A, 7-B, 8-D,9-D, 10-C, 11-C, 12-A, 13-D, 14-A, 15-B, 16-D, 17-D,18-D, 19-A, 20-C, 21-D, 22-D, 23-D, 24-C, 25-D,

26-E, 27-E, 28-C, 29-D, 30-E, 31-D, 32-E, 33-C, 34-E,35-D, 36-C, 37-C, 38-D, 39-A, 40-D.

Capítulo III — Análise sintáticaPeríodo simples

Praticando I:Questão A: 1-A, 2-B, 3-D, 4-D, 5-E, 6-C, 7-D, 8-A,9-A, 10-A, 11-E, 12-A, 13-A, 14-B, 15-D, 16-A, 17-A,18-C, 19-C, 20-B.Questão B: 1-A, 2-A, 3-B, 4-A, 5-B, 6-B, 7-B, 8-B,9-A, 10-A, 11-A, 12-B.Praticando II:Questão A: 1-VL, 2-VTD, 3-VTD, 4-VL, 5-VL,6-VTDI, 7-VI, 8-VL, 9-VI, 10-VI, 11-VL, 12-VI,13-VTD, 14-VI, 15-VTD, 16-VTDI, 17-VTDI,18-VTD, 19-VL, 20-VTD.Questão B: 1-A, 2-E, 3-E, 4-D, 5-C, 6-F, 7-G, 8-H,9-G, 10-E, 11-H, 12-E, 13-G, 14-E, 15-B, 16-H,17-E, 18-E, 19-A, 20-B.Praticando III: 1-B, 2-A, 3-A, 4-B, 5-B, 6-B, 7-A,8-B, 9-B, 10-B, 11-A, 12-B, 13-A, 14-B, 15-B, 16-A,17-B, 18-A, 19-A, 20-B.Praticando IV: 1-A, 2-B, 3-E, 4-F, 5-D, 6-D, 7-C,

8-D, 9-D, 10-C, 11-C, 12-B, 13-D, 14-B, 15-F.Praticando V: 1-A, 2-B, 3-B, 4-A, 5-C, 6-D, 7-E, 8-A,9-B, 10-D, 11-D, 12-D, 13-D, 14-D, 15-E, 16-A.Praticando VI: 1-conjunção, 2-pronome re exi-vo, 3-conjunção, 4-conjunção, 5-partícula apas si-vadora, 6-parte integrante do verbo, 7-ín dice deindeterminação do sujeito, 8-partícula apas siva-dora, 9-partícula apassivadora, 10-índice de in-determinação do sujeito, 11-pronome reexivo,

Respostas

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12-pronome reexivo, 13-pronome recíproco, 14-expletivo, 15-conjunção, 16-conjunção, 17-sujeito,18-conjunção, 19-partícula apassivadora, 20-índicede indeterminação do sujeito.Questões de prova: 1-A, 2-A, 3-D, 4-E, 5-C, 6-C,7-A, 8-C, 9-D, 10-D, 11-B, 12-C, 13-C, 14-D, 15-E,16-A, 17-B, 18-D, 19-E, 20-C, 21-A, 22-B, 23-B, 24-A,25-E, 26-D, 27-A, 28-B, 29-B, 30-E.

Período compostoPraticando I: 1-A/E/B/D/C/B/B/C/D/D/F/A, 2-B,3-E, 4-C, 5-D, 6-E, 7-A, 8-E, 9-D, 10-D.Praticando II: B/C/A/A/D/E/B/C/D/A/A/C/D/F/G.Praticando III: restritiva/explicativa/explicativa/res-tri tiva.Praticando IV:causal/concessiva/comparativa/con-secutiva/causal/condição/concessiva/consecutiva/conformativa/proporcional/condicional/cau sal/conformativa/comparativa/finalidade/pro por-cional/temporal.Questões de prova: 1-B, 2-E, 3-E, 4-A, 5-E, 6-B,7-E, 8-D, 9-D, 10-C, 11-E, 12-B, 13-D, 14-E, 15-A,16-E, 17-D,18-D, 19-B, 20-C.

Concordância verbal1-D, 2-D, 3-E, 4-D, 5-E, 6-A, 7-D, 8-E, 9-E, 10-D,11-A, 12-D, 13-C, 14-E, 15-E, 16-C, 17-E, 18-C,

19-C, 20-B, 21-B, 22-A, 23-C, 24-B, 25-A, 26-A,27-A, 28-A, 29-B, 30-D.

Concordância nominal1-C, 2-A, 3-E, 4-A, 5-E, 6-C, 7-B, 8-A, 9-E, 10-D,11-A, 12-B, 13-D, 14-E, 15-D, 16-D, 17-A, 18-E,19-A, 20-A, 21-B, 22-B.

Regência1-A, 2-C, 3-D, 4-E, 5-A, 6-C, 7-C, 8-C, 9-A, 10-E,11-D, 12-D, 13-C, 14-B, 15-D, 16-B, 17-B, 18-C,19-E, 20-C, 21-C, 22-A, 23-C, 24-E, 25-C, 26-D,27-B, 28-C, 29-C, 30-E, 31-D, 32-E, 33-E, 34-D,35-D, 36-A, 37-C, 38-C, 39-C, 40-C.

Pontuação1-C, 2-C, 3-D, 4-B, 5-D, 6-B, 7-E, 8-A, 9-E, 10-B,11-A, 12-B, 13-A, 14-B, 15-E, 16-B, 17-A, 18-C,19-B, 20-C, 21-E, 22-A, 23-B, 24-C, 25-A, 26-D,27-B, 28-A, 29-E, 30-C, 31-C, 32-A, 33-E, 34-C,35-A, 36-E, 37-D, 38-E, 39-A, 40-E.

Capítulo IV — Semântica e ortograa1. À medida que estudo, mais aprendo.2. O juiz proferiu a sentença com base nos argumen-tos apresentados.3. A princípio não gostei da cidade, porém com otempo passei a me adaptar muito bem.4. A princípio/Em princípio todos são inocentes.5. Ela me viu através/por meio da janela de vidro.6. O sangue corre através/por meio das veias.7. Ela foi me conhecendo melhor através/por meio dos anos.8. O projeto será regulamentado por meio de novasleis.9. Não gostava dele na condição de ministro da Fa-zenda.

10. Em face do ocorrido, os argumentos não sesustentam.11. O relatório não cou pronto, haja vista o prazocurto solicitado.12. O trabalho foi mais bem elaborado.13. Deixarei o processo no protocolo.14. O parecer chegou e ele apresenta erros de con-teúdo.15. A meu ver, o processo está encerrado.16. O réu gastou uma soma vultosa.17. Devido ao mau tempo, não poderei viajar hoje.

18. Mandei imprimir a propaganda em cores.19. Tenho bastantes assuntos para conversar com você.20. Os candidatos não sabiam por que estavam ali.21. O campeonato carioca já não é mais organizado,tampouco honesto.22. Todos estão a par dos últimos acontecimentos.23. Em face de nova legislação, não haverá mais fe-riado.24. Não concordo. As ideias vêm de encontro aos meus interesses.25. O local se situa ao lado do prédio onde trabalha

o senador.26. O local se situa ao lado do prédio aonde vocêfoi ontem.27. Tudo foi concluído no prazo, haja vista oesforço de todos.28. Você sabe que é proibido entrada de estranhosao colégio.29. Solicitamos (diretoria) a essa presidência quenos apresente a solução.

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30. Informei-lhe que não receberia visitas hoje.31. Ficou clara, pela interpretação do texto, a arro-gância da personagem.32. Ele deve voltar, uma vez que havia dúvidas sobreo caso.33. A princípio, ele não gostou do livro, mas depoisadorou.34. Em relação ao assunto acerca dos últimos resul-tados.35. O jogador do Botafogo joga muito mal.36. Todos sabem que você realizou um mau negócionaquele dia.37. Minha irmã não sabe falar inglês, tampouco meu irmão.38. Tenho tão pouco interesse no livro.

39. Em face do ocorrido, não viajarei no feriado.40. Ela concordou. Sua opinião veio ao encontroda minha.41. Por que a prova foi difícil?42. Segue o termo de rescisão do contrato.43. Para saldar a dívida, você precisará trabalharmuito.44. O rádio informou ser iminente a ocorrência dechuvas na região.45. O eminente professor retornou à sua rotina.46. Os trabalhadores que infringirem as regras

serão punidos.47. Já houve rumores sobre você.48. A prova foi difícil por quê?49. Ela soube agir com muita discrição.50. Em princípionão haverá reunião amanhã.51. Não sei por que ela não entendeu o assunto.52. Ele foi considerado mais bem preparado paraa função.53. Comprei oitocentos gramas de queijo.54. A casa já foi quitada há cinco anos.55. O jogador foi punido a m de servir de exemplo.56. O diretor não quer mais porquês.57. Essas são as razões por que não o visitei.58. As mudanças ainda não foram absorvidas pelosalunos.59. Ele está a ponto de sofrer punições.

60. Devemos condenar toda discriminação racial ereligiosa.61. Concordo com tudo, pois vem ao encontro do que defendo.62. Sempre tive dúvidas acerca de seus atos.63. Em vez de ir nadar, estudou.64. A menina viu tudo através da porta de vidro.65. Temos de agir com cautela e muita discrição.66. Em princípio, todos irão à festa amanhã.67. Não se preocupem, pois já estou a par de tudo.68. Ele cometeu o crime há cerca de dois anos.69. Deve-se inigir penas aos infratores contumazes.70. A empresa impetrou um mandado de segurança.71. Estou fazendo a prova sozinho, a mde mostraro que sei.

72. Estou à procura de uma resposta há cerca de vinte minutos.73. Ontem, a Assembleia realizou duas sessões extraordinárias.74. Os ladrões abandonaram uma vultosa soma nocarro.75. O mandado de prisão deve conter a assinaturado juiz.76. O juiz iningiu dura pena ao réu.77. Ele mora aonde você foi ontem.78. Em nível de Brasília, a qualidade de vida é boa.79. Se não voltar cedo, não conseguirá estudar.

Capítulo V — Questões de interpretaçãode texto

1-C, 2-A, 3-B, 4-E, 5-D, 6-E, 7-A, 8-B, 9-D, 10-B, 11-D,12-A, 13-D, 14-E, 15-A, 16-C, 17-E, 18-D, 19-E, 20-B,21-D, 22-A, 23-E, 24-D, 25-B, 26-A, 27-B, 28-B, 29-B,30-C, 31-D, 32-A, 33-D, 34-E, 35-C, 36-B, 37-D, 38-A,39-E, 40-E, 41-D, 42-A, 43-E, 44-C, 45-A, 46-E,47-B, 48-A, 49-B, 50-E, 51-C, 52-F, 53-F, 54-V, 55-F,

56-F, 57-V, 58-V, 59-F, 60-V, 61-V, 62-V, 63-V, 64-F,65-F, 66-V, 67-F, 68-F, 69-V, 70-F, 71-F, 72-V, 73-F,74-F, 75-F, 76-V, 77-V, 78-V, 79-F, 80-V, 81-V, 82-F,83-F, 84-F, 85-V, 86-F, 87-V, 88-F, 89-F, 90-V, 91-F,92-V, 93-V, 94-F, 95-V, 96-F, 97-V, 98-F.

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