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Português Matemática Financeira

Português Matemática Financeira - cpcrs.com.br · PDF file07. CONCORDÂNCIA VERBAL_____ 08. CONCORDÂNCIA NOMINAL ... Garagem, fuligem, folhagem, regulagem, viagem (subst.)

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Português Matemática Financeira

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BANRISUL

Escriturário

ESTE MATERIAL CONTÉM:

PORTUGUÊS

MATEMÁTICA FINANCEIRA

OBS.: A DISCIPLINA DE INFORMÁTICA E CONHECIMENTOS

BANCÁRIOS - MKT SERÁ POSTADO POSTERIORMENTE.

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BANRISUL - Escriturário

PORTUGUÊS

SUMÁRIO

01. FONÉTICA___________________________________________________________

02. ACENTUAÇÃO GRÁFICA_________________________________________________

03. ORTOGRAFIA __________________________________________________________

04. EMPREGO DO HÍFEN____________________________________________________

05. GRAFIAS DOS PORQUÊS ________________________________________________

06. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS _________________________________

07. CONCORDÂNCIA VERBAL________________________________________________

08. CONCORDÂNCIA NOMINAL ______________________________________________

09. REGÊNCIA VERBAL_____________________________________________________

10. COLOCAÇÃO PRONOMINAL______________________________________________

11. EMPREGO DA CRASE___________________________________________________

12. CONJUGAÇÃO VERBAL _________________________________________________

13. VOZES VERBAIS________________________________________________________

14. DISCURSO DIRETO E INDIRETO __________________________________________

15. COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO_______________________________________

16. TERMOS DA ORAÇÃO___________________________________________________

17. PONTUAÇÃO___________________________________________________________

18. SEMÂNTICA E SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS______________________________

19. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ____________________________________________

20. CORRESPONDÊNCIA OFICIAL ____________________________________________

21. TESTES OBJETIVOS E GABARITOS ________________________________________

22. GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS____________________________________

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O CPC disponibiliza plantão para dirimência de

dúvidas de Língua Portuguesa. O serviço ocorre às quartas-feiras, das 18h15min às 19h, na SALA DE ESTUDOS EM GRUPO.

Apresentação

Esta apostila foi confeccionada exclusivamente para ser texto de orientação durante Curso Preparatório de

Língua Portuguesa do CPCRS para provimento de cargos de nível técnico e superior dos concursos públicos de todos

os níveis, quer seja municipal, estadual ou federal. Trata-se de coletânea de informações, normas e exercícios

referentes a todos os pontos dos programas em geral de Língua Portuguesa comuns à maioria dos concursos públicos,

cujas provas serão elaboradas por diversas instituições. Para cada curso preparatório, porém, só serão trabalhados em

aula os tópicos constantes do edital, mesmo que outros façam parte da apostila.

É parte integrante deste compêndio uma coletânea de 300 testes objetivos, colocados no final da apostila. Todos

os testes são propostas de inúmeras bancas de concursos públicos e respeitam o nível de exigência dos programas de

diversos cargos. As questões, identificadas por sua natureza, seguem numeração contínua, e o gabarito está registrado

no final. As provas de que se retiraram as questões foram elaboradas pelas bancas da Fundação de Apoio da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul – FAURGS, Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos –

FDRH, Fundação Universidade-Empresa de Tecnologia e Ciência – FUNDATEC, Fundação Escola Superior do

Ministério Público do Rio Grande do Sul – FESMP, Centro de Seleção e de Promoção de Eventos – CESPE, Fundação

Centro de Estudos Superiores do Grande Rio – CESGRANRIO, Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência –

FUNRIO, Escola de Administração Fazendária – ESAF, entre outras, além de questões criadas especialmente para

simulados, provas e cursos de resolução de questões elaborados pelo CPCRS.

Todas as questões são objetivas e de escolha simples, excetuando-se as do CESPE-UnB, cujo formato é de

assertiva para C (certo) e E (errado). cada qual com apenas uma alternativa correta. As questões do CESPE, em sua

maioria, apresentam as alternativas (C/E) no final de cada proposta, para CERTO ou ERRADO. As questões de outras

bancas apresentam cinco alternativas de respostas (A, B, C, D e E), ou quatro alternativas (A, B, C e D).

Além das orientações presentes nesta apostila e dos testes objetivos com gabarito, o concursante tem a

possibilidade de consultar o professor para dirimir suas dúvidas. Para tanto, basta enviar mensagem para o endereço

eletrônico [email protected] e por esse meio receberá as respostas e explicações de que necessitar. Se a

dúvida for decorrente de questão deste compêndio, bastará ao consulente indicar o número do teste. Deve ser enviada

apenas uma dúvida/questão em cada mensagem, sem limite de mensagens.

Prof. Alberto Luiz Menegotto®.

www.cpcrs.com.br professormenegotto.blogstpot.com

[email protected]

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1 FONÉTICA

Parte da Gramática que se ocupa com o reconhecimento e a classificação dos sons próprios da língua.

1.1 Fonema

Fonema é som. Representam-se os fonemas da seguinte forma: /a/, /bê/, /CE/... /agá/... Denomina-se transcrição fonética.

1.2 Letra

Letra é a representação gráfica do fonema: a, b, c... h.

1.3 Dígrafo

Dígrafo é a associação de duas letras cuja pronúncia produz um fonema. Os dígrafos se subdividem em orais, que são os pronunciados com o concurso da boca, e os nasais, que na pronúncia têm o auxílio do nariz.

1.3.1 Dígrafos Orais

ch – chuva, chácara, cheiro... ss – assinar, cassado, massa...

nh – linha, manha, tamanho... sç – nasça, cresça, desça...

lh – alho, malha, calha... xc – exceto, excitar, exceção...

rr – arroz, arriscar, arrasado... gu – gueto, gueixa, sangue...

sc – consciente, descer, crescimento... qu – queixo, querido, tanque...

Observação: as associações SC, XC, GU e QU não serão dígrafos se, na palavra em que vierem, os fonemas das duas letras forem individualizados, isto é, ouvirem-se ambos os

fonemas. Por exemplos: escola, exclusão, água, aquário.

1.3.2 Dígrafos Nasais

am – lâmpada, campo, tampo... in – incauto, lindo, cinco...

an – canta, tanto, antro... om – compra, lombo, comboio...

em – tempo, empório, sempre... on – conta, lontra, condição...

en – entre, lento, cento... um – cumprir, cumprimento...

im – limpo, importar, imberbe... un – unção...

Observação: se as associações de vogal+m ou n vierem antes de vogal ou no final da palavra, não serão dígrafos. Antes de vogal, os fonemas das duas serão ouvidos: uma, amada, ano, coma... E no final da palavra formarão ditongos nasais: foram /fôrão/.

1.4 Dífono

Dífono é a produção de dois fonemas a partir da leitura da letra X com som de /KS/. Exemplos: ônix /ôniks/, Félix /Féliks/, tóxico /tóksico/...

Observação: os demais fonemas produzidos pela leitura da letra X não formam dífonos: explorar /s/, exame /z/, máximo /ss/ e lixo /ch/. Isso ocorre porque em cada um deles há um fonema apenas.

1.5 Encontros Vocálicos

São associações de vogais.

1.5.1 Ditongos

São associações de duas vogais na mesma sílaba.

orais crescentes orais decrescentes nasais

farmácIA cÉU pÃO

sérIE cOIsa mÃEs

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1.5.2 Tritongos

São associações de três vogais na mesma sílaba.

orais nasais

igUAIs sagUÃO

paragUAIa sagUÕEs

1.5.3 Hiatos

São associações de duas vogais em sílabas vizinhas.

vEÍculo, IAte, AEroporto, AErovIA...

1.6 Encontros Consonantais

São associações de consoantes.

perfeitos imperfeitos

Ficam na mesma sílaba Ficam em sílabas vizinhas

PReço, TRoco, BLoco... peRDa, foRÇa, peRTo...

Observação: em alguns encontros de consoantes, a pronúncia determina a presença de uma vogal entre elas, o que descaracteriza o encontro consonantal. Por exemplo: ficção /FIKIÇÃO/. Observe-se que a vogal I separou as consoantes C e Ç, desfazendo o encontro consonantal.

2 ACENTUAÇÃO GRÁFICA

(Atualizada pelo Acordo Ortográfico – Decreto n. 6.583 de 18/9/1008, com vigência a partir de 01-01-2009)

2.1 Classificação das palavras quanto à tonicidade

Proparoxítonas tonicidade na

antepenúltima sílaba

presentes em aproximadamente 5% da Língua Portuguesa

lícito, América, cáustico, Émerson,

música...

Paroxítonas tonicidade na

penúltima sílaba

presentes em aproximadamente 80% da Língua Portuguesa

cadeira, ligeiro, táxi, Vítor, aparelho,

idéia...

Oxítonas tonicidade na última

sílaba

presentes em aproximadamente 15% da Língua Portuguesa

rapaz, infeliz, agradar, rapé, cipó, comprá-la, recebê-lo

...

2.2 Regras

2.2.1 Das proparoxítonas – todas são acentuadas.

Médico, próximo, plêiade, místico, métrica, víbora, pirâmide...

2.2.2 Das paroxítonas – acentuam-se apenas as terminadas em ã, ãs, ão, ãos, ei, eis, i, is, om, ons, um, uns, us, l, n, r, x, ps e ditongo crescente.

Órfã, ímãs, órgão, sótãos, jérsei, amáveis, táxi, biquínis, rádom, íon, prótons, álbum, fóruns, vírus, nível, hífen, revólver, tórax, bíceps, farmácia...

2.2.3 Das oxítonas – acentuam-se apenas as terminadas em “a(s), e(s), o(s)”, abertos ou fechados, e “em” e “ens” quando tiverem mais de uma sílaba.

Vatapá, sofás, comprá-la, recebê-lo, ipê, cafés, compô-lo, cipós, capôs, armazém, vinténs, refém, parabéns...

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2.2.4 Dos monossílabos tônicos – acentuam-se os monossílabos tônicos finalizados em a(s), e(s) e o(s).

Já, lá, vás, pé, pés, pó, pós, sê (verbo)...

Quadro de apoio para entender a acentuação das oxítonas e das paroxítonas.

terminações a(s), e(s), o(s), em, ens o resto

oxítonas SIM, são acentuadas NÃO são acentuadas

paroxítonas NÃO são acentuadas SIM, são acentuadas

2.2.5 Do i e do u – acentua-se o “i” e “u” quando esta vogal for tônica, precedida de vogal e formar sílaba sozinha ou com “s”.

Saída, saíste, Ijuí, Tramandaí, Iraí, faísca, saúde, baú, jaús...

Observação: não são mais acentuadas, pelo Acordo Ortográfico de 2009, as palavras que apresentarem ditongo decrescente antes do i e do u: feiura, baiuca, reiuno... As que apresentam ditongo crescente continuam acentuadas: Guaíba, Guaíra...

2.2.6 Dos ditongos eu, ei e oi – acentua-se a primeira vogal dos ditongos “ei”, “eu” e “oi” quando for tônica e aberta nas palavras oxítonas.

Véu, céu, réu, réus, mói (verbo), anzóis, bacharéis, caracóis...

Observação: pelo Acordo Ortográfico de 2009, as paroxítonas que apresentam EI e OI tônicos não são mais acentuadas: jiboia, ideia, assembleia, Coreia, panaceia, claraboia, boia...

2.2.7 Do acento diferencial – continuam sendo acentuadas para diferenciar de outras em Língua Portuguesa. Observe o quadro abaixo:

Acentuam-se... ... para diferenciar de ...

pôr (verbo) por (preposição)

pôde (/ô/)(verbo poder na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito)

pode (/ó/)(verbo poder na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo)

ter e vir (verbos) na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo (eles têm, eles vêm), bem como seus derivados: entretêm, intervêm...

ter e vir (verbos) na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo (ele tem, ele vem).

Observação: as demais palavras, como pólo, pélo, pélas, péla (verbos), côa, pêra... não levam mais acento pelo Acordo Ortográfico. Devem, portanto, ser grafadas polo, pelo, pelas, pela (verbos), côa, pêra.

3 ORTOGRAFIA

3.1 Emprego do H

3.1.1 A letra H etimológica aparece no início de inúmeras palavras, mas desaparece nas derivadas.

humanizadas desumanizadas habitável inabitável

harmonia desarmonia hábil inábil

honesto desonesto herdar deserdar

3.1.2 O H permanece nas palavras compostas ligadas por hífen.

anti-higiênico pré-histórico mal-humorado

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3.1.3 Como o H não tem valor fonético, isto é, não é pronunciado, seu emprego causa confusão. Eis algumas palavras que causam dúvida:

ontem úmido ombro êxito ermo

hesitar hoje humilde herbívoro hediondo

3.1.4 Emprega-se, também, H nos dígrafos ch, nh, lh.

3.2 Emprego de G e J

3.2.1 Com som de j, emprega-se g somente antes das vogais e e i.

gente urgente girafa gengiva

3.2.2 Emprega-se j antes das vogais a, o e u.

jumento varejo juba sertanejo granja

3.2.3 Emprega-se, porém, j antes de e e i nas palavras derivadas de primitivos que já apresentam j ou quando a origem assim o exigir.

primitivo derivado primitivo derivado

laranja laranjeira, laranjinha,

larenjeirense loja lojinha, lojista, lojeca

Observação – viajar (verbo)( que eu viaje, que eles viajem...), mas viagem.

Viagem, com G, é substantivo.

3.2.4 Emprega-se g na terminação –gem.

Garagem, fuligem, folhagem, regulagem, viagem (subst.)...

3.2.5 Emprega-se g nas terminações -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.

pedágio egrégio litígio relógio refúgio

3.3 Emprego de S

primitivo derivados

pretender pretensão, pretensioso(a), pretensiosamente ...

submergir submerso, submersível ...

divertir diverso, diversificar, diversamente ...

impelir impulsão, impulsivo, impulsionar ...

recorrer recurso, recursal, recursivo ...

sentir sensível, sensação, sensorial, sensitivo ...

Conclusão: se no final da raiz dos verbos houver nd, rg, rt, pel, corr e sent, deverá aparecer S no final da raiz de todos os derivados.

3.4 Emprego de SS

primitivo derivados

agredir agressão, agressivo, agressor...

ceder cessão, cessar...

imprimir impressão, impresso, impressionar ...

admitir admissão, admissional...

percutir percussão, percussionista...

submeter Submisso, submissão...

Conclusão: se no final da raiz dos verbos houver gred, ced, prim, mit, cut e met, deverá aparecer SS no final da raiz de todos os derivados.

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3.5 Emprego de Ç

3.5.1 Emprega-se ç nos derivados das palavras terminadas em to.

primitivo canto isento atento discreto

derivados canção,

cancioneiro isenção

atenção, atencioso

discrição...

Observação: -ÇAO é terminação geral de substantivos derivados de verbos.

3.5.2 Emprega-se ç nos derivados do verbo ter e seus compostos.

derivados de ter deter conter reter

formam palavras detenção contenção retenção

3.5.3 Emprega-se ç nos vocábulos de origem árabe, tupi-guarani ou africana.

árabe tupi-guarani ou africana

açúcar, açucena, açafrão, muçulmano, açafate ...

araçá, Iguaçu, Juçara, miçanga, paçoca, Paraguaçu, muçurana, caçula ...

Observação: não há SS nas palavras de origem tupi-guarani.

3.6 Emprego das terminações –EZ, -EZA e -ÊS, -ESA

timidez, altivez, beleza, pureza, estranheza, nitidez, acidez...

português, portuguesa, francês, francesa, holandês, holandesa ...

Conclusão Os substantivos abstratos derivados de adjetivos são escritos com –EZ ou –EZA.

Conclusão Os adjetivos gentílicos derivados de

substantivos são escritos com –ÊS para masculinos e –ESA para femininos.

Exemplos Robusto - robustez

Exemplos Inglaterra – inglês-inglesa

3.7 Emprego das terminações ISAR e IZAR

3.7.1 ISAR

primitivos derivados

análise, pesquisa, paralisia, liso, improviso ...

analisar, pesquisar, paralisar, alisar, improvisar ...

Conclusão: se na palavra primitiva houver S no final da raiz, o verbo será formado com ISAR.

3.7.2 IZAR

primitivos derivados

canal, suave, indústria, símbolo...

canalizar, suavizar, industrializar, simbolizar ...

Conclusão: se na palavra primitiva não houver S no final da raiz, o verbo será formado com IZAR.

Cuidado: catequese gera CATEQUIZAR, porque na raiz não há S (CATEQU).

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3.8 Emprego de X

Emprega-se x para representar os fonemas /xá/, /xé/, /xê/, /xi/, /xó/, /xô/ e /xu/ em palavras

de origem tupi, africana ou

exótica

de origem inglesa e

espanhola

depois de ditongo

depois de en depois da inicial

me

xavante, abacaxi, muxoxo...

xampu, xelim, xerez, lagartixa ...

caixa, feixe, frouxo, peixe...

enxame, enxoval, enxada...

mexer, mexicano, mexilhão ...

3.9 Emprego de CH

Emprega-se CH em palavras de diversas outras origens.

Chave, cheirar, chumbo, chassi, chuchu, chiripá, mochila, salsicha, chope, checar, sanduíche, azeviche...

3.10 Grafia do diminutivo plural de palavras terminadas em R, L e ÃO

Passos flor papel balão

1. pluralizar flores papéis balões

2. cortar o S flore papéi balõe

3. somar zinho(a) florezinha papeizinho balõezinho

4. repor o S FLOREZINHAS PAPEIZINHOS BALÕEZINHOS

4 EMPREGO DO HÍFEN

4.1 Normas para o emprego do hífen

4.1.1 Emprega-se hífen quando a falta deste sinal poderia resultar leitura incorreta ou falta de clareza.

Exemplos

bem-aventurado para não se ler be-ma-vem-tu-ra-do

bem-me-quer para não se juntarem dois m, ou, excluindo-se um, não se ler be-me-quer

sobre-humano para não se ler so-breu-ma-no

ad-rogar para não se ler a-dro-gar

4.1.2 Em se tratando de palavras compostas que passam a ter um novo significado (isto é, empregadas em sentido figurado). Conseguiu juntar um bom pé-de-meia (com hífen, porque formou uma nova palavra, com diferença semântica: não é nem pé, nem meia e significa economia, pecúlio).

Outros Exemplos

abaixo-assinado, redatores-chefes, porta-voz, alto-falante, sul-rio-grandense, amor-perfeito, salário-mínimo, quarta-feira, arranha-céu, porto-alegrense, pé-de-moleque, mão-de-obra ...

Exceções

Girassol, passatempo, madressilva, vaivém, mandachuva, sanguessuga.

4.1.3 Prefixos que sempre exigem hífen.

Além, aquém, recém, sem além-mar, aquém-reserva, recém-nascido, sem-terras

bel, grã, grão bel-prazer, grã-fina, grão-mestre

vice, vizo, soto, sota vice-prefeito, vizo-rei, sota-capataz

ex (situação anterior) ex-diretor, ex-atleta, ex-marido

pós, pré, pró (quando acentuados) pós-cirúrgico, pré-escola, pró-reitoria

Observação

Os prefixos PRE, PRO e POS, quando não vierem acentuados, não exigirão hífen: preestabelecido, proposta, posposto.

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MODIFICAÇÕES NO EMPREGO DO HÍFEN IMPOSTAS PELO ACORDO ORTOGRÁFICO

(DECRETO N. 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008)

Emprego do hífen com prefixos

Regra básica

Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem

Outros casos

1. Prefixo terminado em vogal

Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.

Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo

Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.

Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante

Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.

Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.

Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

Observações

1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.

5 GRAFIAS DOS PORQUÊS

5.1 Quadro geral do emprego dos porquês

Grafia Emprego Exemplos

por que

a) Em perguntas diretas e indiretas. b) Quando for substituível por pelo qual e flexões.

a) Então por que não falas claramente? Nem sei por que estou agindo assim. b) Afinal chegou o dia por que tanto esperei.

Por quê Somente antes de ponto-e-vírgula, dois-pontos ou no final de frase, antes de ponto.

Você está feliz por quê? Elas estão zangadas, mas não sabemos por quê.

Porquê Equivalente a motivo ou indagação. Virá sempre substantivado.

Não sei o porquê de teu entusiasmo.

Porque Introduz uma explicação, causa ou conseqüência.

Apurem o passo, porque aí vem o ônibus. Só porque foi sem gravata, impediram-no de entrar?

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6 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

6.1 Processos de Formação de Palavras

6.1.1 Derivação

Tipo de Derivação Consiste em Exemplos

a) Prefixal acrescentar prefixo a radical infeliz, desleal, rever, inútil, revisar, desfazer

b) Sufixal acrescentar sufixo a radical maquinaria, livreiro, bananada, alegrar

c) Prefixal e Sufixal acrescentar prefixo e sufixo infelizmente, inutilizar, inutilmente

d) Parassintética acrescentar prefixo e sufixo simultaneamente

descampado, enriquecer, embarcar entardecer, anoitecer

e) Regressiva retirar elementos finais de uma palavra, formando-se outra

ataque (de atacar), disputa (de disputar), dúvida (de duvidar)

6.1.2 Composição

Tipo de Composição Consiste na Exemplos

a) Justaposição união de palavras sem perda de elementos individuais

pontapé, meio-fio, super-homem, pé-de-moleque,

couve-flor...

b) Aglutinação união de palavras com perda de elementos individuais

petróleo, planalto, pernilongo, fidalgo, vinagre...

6.2 Os Prefixos – Equivalências, diferenças e adaptações.

6.2.1 Alguns prefixos sofrem alteração na forma e mantêm o significado.

Imortal impermeável incômodo irregular

Conclusão: alguns prefixos se adaptam às palavras as que se somam sofrendo alguma alteração em sua forma, mas mantendo o significado.

6.2.2 Alguns prefixos apresentam forma idêntica com significados diferentes.

infiltrar infalível

Significado de movimento para dentro Significado de negação

6.2.3 Alguns prefixos apresentam formas diferentes com significado idêntico.

Reprovar acéfalo imoral desnutrido

Em todos eles, o significado é de negação.

6.3 Os Sufixos

6.3.1 Sufixos diferentes na forma com igual significado.

-ante navegante, estudante, operante, praticante, tratante ...

-ente paciente, doente, cliente, gerente, presidente ...

-inte ouvinte, pedinte, teleouvinte ...

-unte transeunte

-ista analista, cientista, tenista, especialista, calçadista ...

-or professor, pintor, provedor, contador...

Nas palavras acima, os sufixos têm significado de ocupação, profissão.

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6.3.2 Os sufixos –or e –douro são parecidos, mas têm significados bem diferentes.

-or forma palavras que designam agente, ocupação ou profissão

-douro forma palavras que designam lugar destinado a certa atividade

exemplos: pintor, provedor, professor, inspetor...

exemplos: logradouro, matadouro, paradouro, ancoradouro...

-douro possui equivalência de sentido com –tério e –tório: cemitério, necrotério, crematório, ambulatório, refeitório, dormitório...

6.3.3 Sufixos formadores de substantivos derivados de outros substantivos.

-ada -ado -agem -aria -eiro -ia

boiada doutorado folhagem livraria barbeiro advocacia

6.3.4 Sufixos formadores de substantivos derivados de adjetivos.

-dade -ez -eza -ia -ice -ície -ura

lealdade insensatez magreza alegria velhice calvície Doçura

6.3.5 Sufixos formadores de substantivos derivados de verbos.

-ança -ância -ante -ente -or

vingança tolerância estudante combatente jogador

-ção -são -tório -ura -mento

exportação extensão lavatório formatura ferimento

6.3.6 Sufixos formadores de adjetivos derivados de substantivos.

-ante -ente -inte -vel

tolerante resistente constituinte amável

-ivo -iço -douro -tório

pensativo quebradiço duradouro preparatório

6.3.7 Alguns sufixos nominais

-ismo realismo, subjetivismo, idealismo, Islamismo, Budismo ...

-ista realista, subjetivista, idealista, islamista, budista ...

6.3.8 Alguns sufixos verbais

-ear -ejar -icar -itar -izar -e(s)cer

folhear Gotejar bebericar saltitar utilizar amanhecer,

florescer

6.3.9 Sufixos de valores aumentativo e diminutivo

Valor aumentativo Valor diminutivo

-ão paredão, salão ... -inho lapisinho, piresinho ...

-alhão dramalhão, medalhão ... -zinho cãozinho, pãozinho ...

-aço, -aça ricaço, barcaça ... -acho riacho ...

-eirão vozeirão, boqueirão ... -icha barbicha

-anzil corpanzil -ebre casebre

-arra bocarra -eco livreco ...

-ázio copázio -ejo lugarejo, vilarejo ...

-aréu fogaréu, povaréu ... -isco chuvisco, petisco ...

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6.4 Lista complementar de prefixos mais usados (latinos e gregos).

6.4.1 Latinos

PREFIXO SIGNIFICADO EXEMPLO ab, abs, a afastamento, separação abstrair, aversão

ad aproximação adnominal

ambi duplicidade ambigüidade, ambidestro

ante anterioridade antepor, ante-sala

circum movimento em torno de circunferência

cis posição aquém cisalpino, cisplatino

com companhia, sociedade companheiro, conterrâneo

contra oposição contradizer, contrapor

de a) movimento de cima para baixo b) separação

decrescer decapitar

des ação contrária desfazer, desobstruir

ex, e, es movimento para fora expatriar, emigrar, estorno, esvaziar, externar, expor

extra fora de, além de extra-oficial, extradição

in, im, i sentido contrário, negação injusto, impermeável, ilegal

infra posição inferior infra-assinado

intra posição interior intramuscular, intravenoso

inter, entre posição intermediária internacional, entreabrir

ob, o a) posição em frente b) oposição

objeto opor

per a) através de b) intensidade

percorrer perdurar

pos posição posterior postônica, pós graduação

pre anterioridade prever, pré-fabricado

re a) movimento para trás b) repetição

regredir, refazer, reconstruir, rever

retro para trás retroceder, retroagir

semi metade semicírculo

sub inferioridade, abaixo submarino, submergir

Super, sobre a) posição superior b) excesso

supercílio sobrecarga

supra posição superior supracitado

trans a) além de b) através de

transportar transamazônica

6.4.2 Gregos

anfi duplicidade anfíbio

anti oposição antípoda, antiaéreo

arqui superioridade hierárquica arquiduque

di duplicidade dissílabo

dia através de diálogo

Ex, exo a) movimento para fora b) intensidade

êxodo exógeno, exacerbar

endo movimento para dentro endocarpo

epi sobre, em cima epiderme

eu bondade, perfeição eugenia, eufonia

hemi metade hemisfério

hiper excesso hipérbole

hipo cavalo hipódromo

hipo posição inferior hipodérmico

hipo escassez hipotensão

mono singularidade monoteísmo, monogâmico

peri em torno de perímetro

poli multiplicidade polissílabo

pro a) posição anterior b) a favor de c) movimento para a frente

próclise pró-socialista progresso

proto início, começo proto-história

sin (sim) simultaneidade sinfonia, simpatia

tele distância telégrafo

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7 CONCORDÂNCIA VERBAL

7.1 Regra Geral

O verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito a que se refere.

Pergunta para encontrar o sujeito: QUEM É QUE + VERBO?

Exemplo: De todos os seus pertences, restou um automóvel.

Quem é que restou? UM AUTOMÓVEL.

7.2 Casos Particulares

7.2.1 Verbos Impessoais

Haver – significando “existir” ou “ocorrer”.

Fazer – indicando tempo decorrido ou climático.

Indicativos de meteorologia – chover, nevar, trovejar, relampejar, amanhecer, entardecer, anoitecer, esfriar, esquentar, neblinar...

Como funcionam: tais verbos não apresentam sujeito; portanto não flexionam, devendo ficar sempre na terceira pessoa do singular.

Exemplos

Haverá reuniões de direção em breve. Houve manifestações contra a decisão.

Faz muitos anos. Ontem fez 30ºC. Fez dias frios no inverno passado.

Choveu dois dias seguidos. Amanheceu três dias sem sol.

Observação: se um verbo impessoal vier como principal numa locução verbal, impessoalizará o auxiliar, que também ficará na terceira pessoa do singular. Exemplos: Deve haver vagas sobrando. Poderá fazer dias quentes. Tem chovido três dias seguidos.

7.2.2. O verbo SER com datas e horas.

Regra: o verbo SER deverá concordar com o número da data e das horas.

Exemplos

Hoje é um de julho. Amanhã serão dois.

Agora são três horas. Daqui a pouco serão seis horas da tarde.

Observação: se for empregada a palavra DIA, o verbo concordará com ela, ficando no singular: Hoje é dia 2 de outubro. Amanhã será dia 3.

7.2.3 Sujeitos representados por expressões partitivas.

Regra: na Língua Culta Padrão, o verbo concordará com o núcleo o sujeito; na linguagem enfática, o verbo poderá ir para o plural.

Exemplos

A maioria dos deputados votou pela instalação da CPI. Ou A maioria dos deputados votaram pela instalação da CPI.

Grande parte das mercadorias foi apreendida. Ou Grande parte das mercadorias foram apreendidas.

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7.2.4 Sujeitos representados por expressões fracionárias.

Regra: o verbo concordará com o numerador.

Exemplos

Um terço dos manifestantes será encaminhado à Secretaria da Educação.

Dois terços dos automóveis furtados foram recuperados.

7.2.5 Sujeitos representados por expressões percentuais.

Regra: o verbo concordará com o número inteiro.

Exemplos

1,8% dos imóveis está livre de ônus naquele bairro.

2,5% da arrecadação serão destinados ao esporte amador.

7.2.6 Concordância com a voz passiva sintética.

Regra: VERBO TRANSITIVO DIRETO + SE + SUJEITO – se o verbo for transitivo direto e vier acompanhado por SE, o termo seguinte será sujeito. Logo o verbo deverá concordar com o sujeito.

Exemplos

Intimem-se as partes. Refaçam-se os cálculos. Expeçam-se os alvarás.

É preciso que se providenciem as credenciais.

Observação especial: se o verbo exigir preposição, ficará no singular: Precisa-se de métodos convincentes para o desenvolvimento da indústria. Assiste-se a

cenas de destruição do patrimônio público.

7.2.7 Sujeitos ligados por OU.

Regra: o verbo poderá ir para o plural se a ação permitir que ambos os sujeitos a pratiquem; caso contrário, o verbo ficará no singular.

Exemplos

A direção ou o conselho poderão representar o grupo econômico. A mãe ou a filha será a presidente da empresa.

7.2.8 O caso do verbo PARECER funcionando como auxiliar.

Se o verbo PARECER vier como auxiliar numa locução verbal, poderá flexionar, ficando o principal em forma nominal, ou poderá ficar no singular, e o principal flexionará.

As circunstâncias parecem colaborar com seus sonhos ou As circunstâncias parece colaborarem com seus sonhos.

8 CONCORDÂNCIA NOMINAL 8.1 Regra Geral

Os artigos, os adjetivos, alguns pronomes e alguns numerais concordarão, em gênero e número, com o substantivo a que se referirem.

Exemplos

As duas primeiras candidatas paulistas escolherão as cidades.

Nossas queridas irmãs foram sorteadas no certame.

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8.2 Definições Importantes

Adjetivo

Adjetivo é palavra variável que qualifica o substantivo.

Exemplos: bons homens; alunos competentes; livros extraordinários.

Advérbio

Advérbio é palavra invariável que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio.

Exemplos: Não entendemos a questão. Estava muito abatido. Falava bem calmamente.

Questão Interessante

Mais e menos são palavras tradicionalmente classificadas como advérbios, já que modificam o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. Em qual dos casos abaixo mais ou menos não pode ser classificado como advérbio, por não corresponder às características dessa classe gramatical?

a) mais atraentes b) mais elevados c) mais seguro d) menos esforço e) menos arriscado

A resposta é “d”, porque MENOS, como adjetivo, está qualificando ESFORÇO, que é substantivo. Nas demais alternativas, a palavra MAIS ou MENOS está funcionando como advérbio, porque modifica o sentido de um adjetivo.

8.3 Casos Especiais

8.3.1 Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos.

Como funciona: o adjetivo concordará com o substantivo mais próximo; no caso de seres humanos, o adjetivo concordará com todos.

Exemplos

Afiado estilete e bisturi foram encontrados no local da inspeção.

Feita a audiência e as tratativas de acordo, foi assinado o termo de audiência.

8.3.2 Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos.

Como funciona: o adjetivo poderá concordar com o substantivo mais próximo ou com todos.

Exemplos

No porto, encontravam-se fragata e cruzador brasileiro/brasileiros.

Havia relógio e pulseira dourada/dourados no criado-mudo.

Cuidado! Se o adjetivo se referir a apenas um dos substantivo, pela sua natureza, apenas com esse concordará. Exemplo: Lá estava um deputado federal e uma jovem grávida.

8.3.3 Muito, pouco, mais, menos, melhor, pior, bastante, só, meio e caro.

Como funcionam: serão adjetivos se vierem qualificando substantivos; serão advérbios se vierem modificando o sentido de um adjetivo, verbo ou outro advérbio.

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Exemplos

Muito dinheiro estava envolvido. Elas pareciam muito entusiasmadas.

Havia bastantes motivos. Tudo estava bastante alterado.

Ficaram sós em casa. Só pensavam na tragédia que ocorreu.

Tomou meio copo d’água. Às vezes, parecia meio distraída.

Os móveis eram caros. Não pagaria caro por todas as mercadorias.

8.3.4 Mesmo, próprio, outro, quite, anexo, apenso, incluso e particípios.

Como funcionam: serão adjetivos.

Exemplos

Elas próprias entregaram os documentos à assessoria.

Depois da contabilidade, todos ficaram quites com os compromissos.

As pastas seguem anexas aos pacotes de mercadorias.

Observação: as expressões EM ANEXO e EM APENSO são invariáveis.

8.3.5 Alerta

Como funciona: será advérbio quando significar EM ESTADO DE ALERTA; será substantivo se vier empregado no sentido de AVISO, COMUNICADO.

Exemplos

Depois do assalto à joalheria, todos os funcionários ficaram alerta.

Os escoteiros têm um lema: “Sempre alerta”.

A usina emitiu vários alertas durante a madrugada.

8.3.6 Bom, proibido, necessário.

Como funcionam: só flexionarão se o substantivo a que vierem qualificando estiver especificado com artigo, pronome, numeral ou adjetivo; se o substantivo não vier especificado, as expressões BOM, PROBIDO e NECESSÁRIO não flexionarão.

Exemplos

Saúde é bom durante toda a vida. Mas a saúde dela é boa.

Proibido permanência de veículos na entrada do prédio.

É necessária a condição de sócio para votar na assembléia.

8.3.7 Os nomes das cores

8.3.7.1 Cores simples

Como funcionam: as cores simples são formadas por uma palavra; só flexionarão as que forem efetivamente adjetivos; os nomes de cores provindos de substantivos, não flexionarão.

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Exemplos

Blusas vermelhas e calções amarelos. Camisetas rosa e calções cinza.

Ternos azuis. Paredes pêssego. Lenços roxos. Casacos areia.

Adjetivos: branco, bege, castanho, amarelo, vermelho, verde, azul marrom, bordô, roxo e preto.

Substantivos usados como adjetivos: laranja, limão, uva, abacate, pêssego, violeta, rosa, cinza, terra, areia, gelo, pastel ...

8.3.7.2 Cores compostas

Como funcionam: quando vier formada por dois adjetivos, flexionará apenas o segundo elemento; se pelo menos um dos termos for substantivo, nenhum flexionará.

Exemplos

Trajava calças azul-escuras e blusas azul-claras.

Vimos dois automóveis verde-musgo e uma motocicleta amarelo-ouro.

Eram cinza-escuro os ternos escolhidos para a cerimônia.

Observação importante: azul-marinho e azul celeste são invariáveis.

9 REGÊNCIA VERBAL

9.1 Transitividade dos Verbos

Intransitivos Transitivos diretos Transitivos indiretos Transitivos diretos

indiretos

Não exigem objeto, pois possuem

sentido completo.

Exigem objeto direto (dispensam o uso de

preposição).

Exigem objeto indireto (exigem

preposição).

Exigem dois objetos: um direto e um

indireto).

Nascer, viver, bastar...

Olhar, ver, fazer... Gostar, necessitar... Pagar, preferir,

perdoar...

9.2 Regência de alguns verbos de uso freqüente.

Implicar VTD – acarretar

VTI – envolver-se

Estudar implica disciplina.

A jovem implicou-se em crimes.

Preferir VTDI – algo a algo Prefiro água a refrigerante.

Ir, voltar, chegar

Exigem a preposição

A

Fui ao médico. Voltaremos ao escritório.

Chegou a Porto Alegre há pouco.

Morar, residir, estar situado

(residente, sito) Exigem EM e flexões

Morava na Rua dos Andradas... ... residente e domiciliado na Praça da

Saudade...

9.3 Regência de alguns verbos com sentidos e regências diferentes.

Aspirar VTD – Aspiramos poeira. (=Inalamos)

VTI – Aspiras à aprovação? (=Desejas)

Assistir VTD – O médico assistiu o paciente. (=atendeu)

VTI – Assista à programação. (=Veja)

Visar VTD – Visou o documento. (=Assinou, passou o visto)

VTI – Visamos ao conforto de todos. (=Desejamos)

Proceder VTI – Procedia de família humilde. (=Era originária, vinha de)

VTI – Proceda ao leilão. (=Faça, providencie)

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Observações sobre assistir e proceder

ASSISTIR também significa MORAR, RESIDIR, sendo VTI e exigindo EM. PROCEDER tem outros dois significados: COMPORTAR-SE e TER CABIMENTO (em ambos os significados, é intransitivo).

9.4 Regência de alguns verbos de uso freqüente na linguagem jurídico-administrativa.

Tais verbos são transitivos diretos indiretos e podem sofrer a mudança do objeto direto pelo indireto e vice-versa. Há de se cuidar, porém, que haja dois objetos, um de cada natureza.

Informar Informe os alunos de que as

provas ocorrerão dia 15. Informe aos alunos que as provas

ocorrerão dia 15.

Avisar Avisei os participantes do horário

da chegada Avisei aos participantes o horário da

chegada.

Notificar Notificaram o infrator da multa. Notificaram ao infrator a multa.

Cientificar Cientifique o autor do prazo de

recurso. Cientifique ao autor o prazo de recurso.

9.5 Regência de Esquecer e Lembrar.

Os verbos esquecer e lembrar podem ser transitivos diretos quando não acompanhados de pronomes oblíquos átonos. E, quando acompanhados, funcionarão como transitivos indiretos.

Esquecer Os convidados esqueceram os

documentos. Os convidados se esqueceram dos

documentos.

Lembrar Ela lembrou as datas. Ela se lembrou das datas

Funcionam de igual forma os verbos aproveitar e utilizar.

9.6 Regência de outros verbos de uso freqüente.

Pagar, perdoar, pedir (exigem objeto direto e

indireto com preposição A)

Pagamos a conta ao armazém. Perdoe a ofensa ao amigo. Pediremos informações à secretaria.

Agradar (exige a preposição A)

As notícias não agradaram ao convidado.

responder, obedecer (exigem A)

Responda às questões. Obedeça ao regulamento.

querer VTD – desejar – Queremos paz. VTI – querer bem, gostar – Queira bem aos seus irmãos.

custar Custou-nos chegar aqui. Custa-me entender o texto.

9.7 Emprego do O e do Lhe.

Objetos

Diretos em geral – o, os, a, as

Nós vimos a garota na porta do mercado. Nós A vimos na porta do mercado. Paguei a conta. Paguei-A.

Indiretos humanos – lhe, lhes Entreguei o pacote ao encarregado. Entreguei-LHE o pacote.

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9.8 Emprego dos pronomes relativos precedidos ou não de preposição.

9.8.1 Que, quem, qual, onde.

Observe as seguintes frases.

Esta é a obra que o povo verá exposta no saguão do novo aeroporto.

Esta é a obra de que o governo federal tanto se orgulha.

Eis a ministra por quem todos nutrem grande admiração.

Na primeira frase, não ocorreu preposição antes do pronome relativo que, porque o verbo da oração

(ver) é transitivo direto. Na segunda e terceira frases, os dois pronomes relativos (que na segunda e quem na terceira)

vieram precedidos de preposição, porque os verbos orgulhar-se e nutrir (admiração) são transitivos indiretos (quem se orgulha se orgulha de e quem nutre admiração nutre admiração por).

9.8.2 Cujo

Observe as seguintes frases.

O governo cujo poder Cortês representava

A casa de cuja fachada gostamos muito está à venda.

Na primeira frase, não ocorreu preposição antes do pronome relativo cujo, porque o verbo

representar é transitivo direto. Já na segunda frase, o pronome cujo aparece precedido de preposição de, porque o verbo gostar assim o exige.

10 COLOCAÇÃO PRONOMINAL

10.1 Quadro Geral dos Pronomes Oblíquos Átonos

Pronome me te se nos vos lhe(s) o(a)(s)

Pessoa 1ª sg. 2ª sg. 3ª sg./pl.

1ª pl. 2ªpl. OI hum. OD em geral

10.2 Colocações

10.2.1 Próclise ( pronome antes do verbo)

Ocorrerá próclise quando houver elementos de atração, de acordo com o quadro abaixo.

Elementos de atração Exemplos

advérbio não virgulado Não SE constroem mais automóveis somente de

metal.

pronome relativo O menino que NOS orientou é guia-mirim.

pronome indefinido Ninguém TE ajudou quanto teu pai.

pronome interrogativo Quanto LHE custou o processo?

conjunção subordinativa Embora SE fizesse de vítima, era o algoz.

10.2.2 Mesóclise (pronome no meio do verbo)

Ocorrerá mesóclise com verbos no futuro do presente e do pretérito, se não houver razão para a próclise.

Providenciar-SE-ão as credenciais em seguida. Expedir-SE-iam os alvarás se a documentação estivesse atualizada. Entregar-ME-iam as provas se eu delatasse os parceiros.

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10.2.3 Ênclise (pronome depois do verbo)

Ocorrerá ênclise no início de frase ou oração e nos demais casos em que não for possível a próclise.

Entreguem-SE as certidões. Por favor, diga-ME onde fica tal rua. Atualmente, fabricam-SE tênis até para crianças que ainda não caminham.

10.3 Nas locuções verbais, a colocação é, de regra, livre, considerando-se o costume da língua. É preciso observar, porém, que o verbo principal na forma de particípio não aceita ênclise. Nos demais casos, a colocação é livre. Observe:

Próclise ao auxiliar Os trabalhadores SE têm retirado mais cedo.

Ênclise ao auxiliar Os trabalhadores têm-SE retirado mais cedo.

Ênclise ao principal As candidatas vão apresentar-SE amanhã.

10.4 Acomodações dos pronomes oblíquos átonos aos verbos.

10.4.1 Verbos terminados em R, S e Z + o, os, a, as

Cortam-se R, S e Z finais e se soma L aos pronomes: fazer+as = fazê-las; comprometer+os = comprometê-los; mandamos+as = mandamo-las; fiz+os = fi-los...

10.4.2 Verbos terminados em M e ÕE + o, os, a, as

Acrescenta-se N aos pronomes: demitiram+o = demitiram-no; põe+as = põe-nas.

10.4.3 Verbos terminados em MOS + nos

Corta-se o S final do verbo: demoramos+os = demoramo-nos.

11 EMPREGO DA CRASE

11.1 Estrutura da Crase

Verbo ou nome que exige preposição a

à palavra feminina

Atenderemos à população carente.

Estava apto à direção do setor.

Tinha tendência à embriaguez.

Passou rente à parede da casa.

11.2 Crase Proibida

Não existe crase antes de Exemplos

1. palavra masculina O sol estava a pino. Viajou a trabalho.

2. verbo Começará a chover em breve.

3. expressão de tratamento Enviaremos ofício a Vossa Excelência.

4. pronome indefinido Isso não interessa a ninguém.

5. pronome pessoal Referiu-se a mim, a ti e a ela.

6. pronome demonstrativo Remeta a carta a essa empresa.

7. “uma” Dirigiu-se a uma farmácia daquela rua.

8. no a singular antes de palavra no plural

Fez críticas a pessoas ligadas ao setor.

9. entre palavras repetidas Ficaram cara a cara, frente a frente.

10. depois de preposição A aula foi adiada para as 16h.

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Entenda por quê: nos casos 1 a 9, o a que aparece nos exemplos é apenas preposição; não há crase nesses casos, porque não existe o segundo a, que é o artigo. No caso 10, porém, o a que aparece no exemplo é artigo; nesse último caso também não há crase, porque falta o primeiro a, que é preposição.

11.3 Pode Haver Crase

Caso Quando Exemplos

antes de indicações horárias Somente em hora

determinada.

Iniciaremos os debates às 15h e encerraremos às

18h30min.

antes de nome próprio feminino

Opcionalmente. Faremos homenagem à

Marcela/a Marcela.

antes de QUE e DE Se houver palavra feminina subentendida entre o A e o

QUE ou DE.

Sua lealdade é semelhante à de seu pai.

antes de nome de localidade Somente nas localidades

femininas. Foi à Bahia e a Santa

Catarina.

antes de nome de localidade especificada

Sempre. Foi à Santa Catarina das

belas praias.

antes de QUAL e flexão Se A QUAL puder ser

substituído por AO QUAL no masculino.

A cerimônia à qual comparecemos terminou cedo. (O evento ao qual

comparecemos...)

antes de pronomes possessivos femininos

Opcionalmente, se o A e o possessivo vierem no

singular; obrigatoriamente, se ambos vierem no plural.

Enviaram brindes à/a sua matriz e às suas filiais.

no a inicial dos demonstrativos AQUILO,

AQUELE(A)(S)

Se forem substituíveis por A ISSO, A ESSE(A) (s).

O jornal referiu-se àquele senador. (... a esse...)

antes das palavras moda ou maneira, mesmo subentendidas

Sempre. Bife à milanesa.

Namoravam à antiga.

nas locuções adverbiais femininas

Sempre. Fazia tudo às claras. Viajou

às custas do pai.

Antes das palavras casa, terra, altura e distância

Somente se vierem especificadas.

Fui a casa. Fui à casa de amigos.

Comportou-se a altura. Comportou-se à altura de um

diplomata.

em expressões como à vista e outras

Opcionalmente. Vendeu a/à vista.

A polícia foi recebida a/à bala.

depois da preposição até Opcionalmente. Foram até as/às margens.

12 CONJUGAÇÃO VERBAL

12.1 Noções Básicas

12.1.1 Modo Verbal

Modo verbal é a visão psicológica em que se coloca a ação verbal.

12.1.2 Tempo Verbal

Tempo verbal é a situação cronológica em que se instala a ação verbal.

12.1.3 Pessoa Verbal

Pessoa verbal é o agente da ação verbal.

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12.1.3.1 As pessoas verbais

singular plural

1ª – eu 1ª – nós

2ª – tu 2ª – vós

3ª – ele(a) 3ª – eles (as)

12.1.4 Terminações Verbais

ordem terminação exemplos

1ª - ar andar, amar, estar, caminhar...

2ª - er receber, ter, dizer, fazer...

3ª - ir dormir, referir, induzir, ferir...

12.1.4.1. A terminação -OR

Pertence ao verbo PÔR e seus derivados (COMPOR, REPOR, OPOR...)

12.1.5 Formas Nominais

forma terminação exemplos

infinitivo -r andar, viver, sorrir...

gerúndio -ndo andando, vivendo, sorrindo...

particípio -ado,-ido andado, vivido, sorrido...

12.1.5.1 Observação sobre os particípios irregulares.

algumas terminações exemplos

-RTO, -STO, -ITO ... aberto, posto, feito...

12.1.5.2 Observação sobre o verbo VIR.

O verbo VIR possui forma única para particípio e gerúndio: VINDO.

Observe os exemplos:

particípio: Elas têm VINDO diariamente a esta biblioteca.

Troca-se por: Elas têm ESTUDADO diariamente nesta biblioteca.

gerúndio: Elas estão VINDO no mesmo avião.

Troca-se por:Elas estão VIAJANDO no mesmo avião.

12.2 Quadro Geral dos Tempos e Modos

Indicativo

Indicativo é o modo pelo qual se expressa ação certa e incondicional.

pessoa verbal

presente pretérito perfeito pretérito imperfeito

eu trabalho trabalhei trabalhava

tu trabalhas trabalhaste trabalhavas

ele(a) trabalha trabalhou trabalhava

nós trabalhamos trabalhamos trabalhávamos

vós trabalhais trabalhastes trabalháveis

eles (as) trabalham trabalharam trabalhavam

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pessoa verbal

pretérito mais-que-perfeito

futuro do presente futuro do pretérito

eu trabalhara trabalharei trabalharia

tu trabalharas trabalharás trabalharias

ele(a) trabalhara trabalhará trabalharia

nós trabalháramos trabalharemos trabalharíamos

vós trabalháreis trabalhareis trabalharíeis

eles(as) trabalharam trabalharão trabalhariam

Subjuntivo

Subjuntivo é o modo pelo qual se expressa ação condicionada.

pessoa verbal

presente pretérito imperfeito futuro

eu trabalhe trabalhasse trabalhar

tu trabalhes trabalhasses trabalhares

ele(a) trabalhe trabalhasse trabalhar

nós trabalhemos trabalhássemos trabalharmos

vós trabalheis trabalhásseis trabalhardes

eles (as) trabalhem trabalhassem trabalharem

12.2.1 Formação do futuro do subjuntivo

Tempo primitivo Tempo derivado

PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

FUTURO DO SUBJUNTIVO

3ª pessoa do plural 1ª pessoa do singular

foram, vieram, voltaram, viram,

andaram... subtrai-se am

quando eu For, vier, voltar, vir,

andar...

Imperativo

Imperativo é o modo pelo qual se expressa ordem ou solicitação.

pessoa verbal afirmativo negativo

2ª do singular trabalha tu Não trabalhes tu

3ª do singular trabalhe você Não trabalhe você

1ª do plural trabalhemos nós Não trabalhemos nós

2ª do plural trabalhai vós Não trabalheis vós

3ª do plural trabalhem vocês Não trabalhem vocês

12.2.2 Formação do Imperativo

Presente do indicativo

Imperativo Afirmativo

Presente do Subjuntivo

Imperativo Negativo

trabalho trabalhe

trabalhas trabalha tu trabalhes Não trabalhes tu

trabalha trabalhe você trabalhe Não trabalhe você

trabalhamos trabalhemos nós trabalhemos Não trabalhemos nós

trabalhais trabalhai vós trabalheis Não trabalheis vós

trabalham trabalhem vocês trabalhem Não trabalhem vocês

Observação: a passagem do presente do indicativo para o imperativo afirmativo, nas pessoas tu e vós, sofrerá o corte do S final.

Por exemplo: tu andas anda tu

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12.2.2.1 Formação prática do imperativo em VOCÊ e TU.

afirmativo negativo

você Pres. do subj. Pres. do subj.

tu Pres. do ind. (menos S) Pres. do subj.

você Vá e volte logo; não se demore.

tu Vai e volta logo; não te demores.

12.3 Verbos terminados em EAR.

formas rizotônicas formas arrizotônicas

são as que apresentam tonicidade na raiz do verbo

são as que apresentam tonicidade fora da raiz do verbo

eu freio nós freamos

tu freias vós freais

ele(a) freia

eles(as) freiam

Exemplos: granjear, cear, alhear, abigear, folhear, frear...

12.4 Verbos terminados em IAR.

formas rizotônicas formas arrizotônicas

eu avalio nós avaliamos

tu avalias Vós avaliais

ele(a) avalia

eles(as) avaliam

Exemplos: afiar, desafiar, ampliar, aviar, desfiar, avaliar, premiar ...

12.5 Os verbos da turminha do MÁRIO – Mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar.

formas rizotônicas formas arrizotônicas

funcionam como as formas verbais terminadas em EAR

funcionam como as formas verbais terminadas em IAR

eu medeio, anseio, remedeio... nós mediamos, ansiamos, remediamos

tu medeias vós mediais

ele(a) medeia

eles(as) medeiam

12.6 Verbos Derivados

O que são? São verbos formados pela soma de prefixos a verbos primitivos. Exemplos: rever, impor, recompor...

12.6.1 Como funcionam?

Devem ser conjugados como os primitivos.

prefixos presente do indicativo

pretérito perfeito futuro do subjuntivo

RE- ponho pus puser

DE- pões puseste puseres

COM- põe pôs puser

SU- pomos pusemos pusermos

INTER- pondes pusestes puserdes

IM- põem puseram puserem

Conclusão: bastará conjugar o verbo na sua forma primitiva e somar o prefixo para obter o derivado.

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12.6.1.1 Exceções à regra.

prover requerer

Significa sustentar, administrar. Não se conjuga como o primitivo VER.

Significa solicitar direito que se tem ou se supõe ter. Não se conjuga como o primitivo QUERER.

ver (primitivo) prover (derivado) querer (primitivo) requerer (derivado)

Pretérito perfeito Pretérito perfeito

Pretérito perfeito

Pretérito perfeito

eu vi eu provi eu quis eu requeri

tu viste tu proveste tu quiseste tu requereste

ele(a) viu ele(a) proveu ele(a) quis ele(a) requereu

nós vimos nós provemos nós quisemos nós requeremos

vós vistes vós provestes vós quisestes vós requerestes

eles(as) viram eles(as) proveram eles(as) quiseram eles(as)requereram

12.7 Reaver – um verbo especial.

O que significa e como funciona?

Reaver significa recuperar, resgatar. É derivado de HAVER e só poderá ser conjugado nas pessoas, tempos e modos em que o verbo HAVER apresentar a letra V.

Exemplos

haver reaver haver reaver haver reaver

presente do indicativo

presente do indicativo

presente do subjuntivo

presente do subjuntivo

pretérito perfeito

pretérito perfeito

hei - haja - houve reouve

hás - hajas - houveste reouveste

há - haja - houve reouve

havemos reavemos hajamos - houvemos reouvemos

haveis reaveis hajais - houvestes reouvestes

hão - hajam - houveram reouveram

12.8 Verbos abundantes.

O que são? São os que possuem duas formas válidas de particípio.

Exemplos: imprimido/impresso; salvado/salvo...

Como funcionam? De acordo com o verbo auxiliar (veja quadro abaixo)

verbo auxiliar forma do particípio

TER ou HAVER regular (-ado - -ido)

SER ou ESTAR irregular

Exemplos

As crianças tinham salvado os dois cães do sacrifício.

Os dois cães foram salvos do sacrifício.

Atenção para os seguintes verbos:

Os verbos ... ... apresentam os seguintes particípios na

forma culta

ganhar ganho

pagar pago

gastar gasto

abrir aberto

escrever escrito

pegar pegado

chegar chegado

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13 VOZES VERBAIS

Vozes são a forma em que se apresenta o verbo para indicar a relação que há entre ele e o seu sujeito.

13.1 Processo de Apassivamento e Retorno à Voz ativa

Funções da ativa... ... transformam-se na passiva em

sujeito agente da passiva

verbo particípio, recebendo um verbo SER auxiliar

objeto sujeito da passiva

Exemplo

Um vento súbito destelhou centenas de casas no litoral catarinense.

Centenas de casas no litoral catarinense foram destelhadas por um vento súbito.

13.2 Processo de Passagem da Analítica Para a Sintética

a) O particípio assume a forma do verbo ser auxiliar e recebe a partícula se. b) O verbo ser auxiliar desaparece.

Exemplo

Os automóveis daquela empresa foram vendidos.

Venderam-se os automóveis daquela empresa.

14 DISCURSO DIRETO E INDIRETO

Discursos são as modalidades da fala.

14.1 Quadro Técnico de Transposição do Discurso Direto para o Indireto

Discurso Direto Discurso Indireto

pronomes eu, me, mim, comigo, nós, nos, conosco

ele, ela, se, o, a, lhe, si, consigo, eles, elas, os, as, lhes

presente do indicativo pretérito imperfeito do indicativo

pretérito perfeito do indicativo pretérito mais-que-perfeito do indicativo

futuro do presente do indicativo futuro do pretérito do indicativo

presente do subjuntivo futuro do subjuntivo imperativo

pretérito imperfeito do subjuntivo

este, esta, isto aquele, aquela, aquilo

aqui, cá ali, lá

agora, hoje naquela ocasião, naquele dia, etc.

14.2 Quadro de Exemplos de Transposição do Discurso Direto para o Indireto

Discurso Direto Discurso Indireto

1. A inspetora disse-lhe: “Eu o conheço”.

A inspetora disse-lhe que ela o conhecia.

2. Apontou para o prédio e falou: “Isto aqui é uma construção forte”.

Apontou para o prédio e falou que aquilo ali (ou lá) era uma construção forte.

3. Lauro lançou-lhe um olhar severo, pedindo: “Pare com essas brincadeiras”.

Lauro lançou-lhe um olhar severo, pedindo que parasse com aquelas brincadeiras.

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15 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO

15.1 Processo de Coordenação

oração coordenada assindética nexo oração coordenada sindética ...

Os textos ficaram prontos, mas ainda não foram revisados.

15.2 Quadro Geral das Conjunções Coordenativas

CLASSIFICAÇÃO CONJUNÇÕES RELAÇÃO DE IDÉIA

aditivas e, nem adição

adversativas

mas, porém, todavia, contudo, no entanto,

entretanto, não obstante

oposição

alternativas

ou, ou ... ou, ora ... ora, nem ... nem, seja ... seja, quer ...

quer

alternância

conclusivas

logo, portanto, por isso, por consequência, por

conseguinte, consequentemente, conseguintemente

conclusão

explicativas pois, porque explicação

Observe as seguintes frases:

As condições de trabalho eram adequadas. O salário era muito bom.

As condições de trabalho eram adequadas, e o salário era muito bom.

oração coordenada assindética nexo oração coordenada sindética

aditiva

As condições de trabalho eram adequadas. O salário era muito baixo.

As condições de trabalho eram adequadas, mas o salário era muito baixo.

oração coordenada assindética nexo

oração coordenada sindética

adversativa

Não fique preocupado. Tudo dará certo.

Não fique preocupado, porque tudo dará certo

oração coordenada assindética nexo oração coordenada sindética

explicativa

15.2 Processos de Subordinação

oração principal nexo oração subordinada

Gostava de brincar com crianças embora não quisesse ter filhos.

nexo oração subordinada oração principal

Embora gostasse de brincar com crianças, nunca quis ter filhos.

oração... nexo oração subordinada ...principal

As árvores,

ainda que tivessem sido podadas, apresentavam copas

exuberantes.

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15.3 Quadro Geral das Conjunções Subordinativas

CLASSIFICAÇÃO CONJUNÇÕES RELAÇÃO DE IDÉIA

condicionais se, contanto que, desde que,

caso condição

concessivas embora, ainda que, mesmo

que, em que pese, conquanto, posto que

oposição

conformativas conforme, segundo,

consoante conformidade

comparativas como, tal como, tanto como,

tal qual, tanto quanto comparação

consecutivas tão, tal, tamanho, tanto ... que conseqüência

causais porque, porquanto, já que,

visto que, uma vez que, haja vista que

causa

proporcionais à proporção que, à medida

que, ao passo que proporcionalidade

temporais quando, enquanto tempo

finais para, a fim de, a fim de que finalidade

Observe as seguintes frases.

Nós fomos chamados quando a situação se complicou.

oração principal nexo oração subordinada adverbial temporal

Ele nos visitará amanhã se lhe derem folga.

oração principal nexo or. sub. adverbial condicional

Se tudo correr bem, os resultados da apuração serão

conhecidos ainda hoje.

nexo or. sub. adv. condicional oração principal

Os meninos, quando foram interrogados, denunciaram o malfeitor.

oração... nexo or. sub. adv. temporal ... principal

15.3.1 Os nexos polissêmicos

Há muitas palavras em Língua Portuguesa que apresentam polissemia, isto é, podem ser empregadas com sentidos diferentes. Tudo, na verdade, depende do contexto. Entre os nexos, existem dois polissêmicos:

15.3.1.1 O nexo COMO pode ser

causal = porque e no

início da oração A raposa, como não pôde alcançar as uvas,

desdenhou o pomar.

conformativo = conforme ou

segundo As tabelas de frete serão mantidas como determinou

o setor de transporte.

comparativo = tal qual Gritava e gesticulava como se fosse louca.

15.3.1.2 O nexo DESDE QUE pode ser

condicional = se/caso Retornaria à festa desde que lhe dessem carona.

temporal = desde quando Todos ficaram aguardando o reaparecimento do

ator desde que ele saiu de cena.

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16 TERMOS DA ORAÇÃO

16.1 Quadro Geral dos Termos da Oração

Essenciais Integrantes Acessórios

Sujeito

Predicado

Objeto Direto

Objeto Indireto

Complemento Nominal

Predicativo

Agente da Passiva

Aposto

Vocativo

Adjunto Adverbial

Adjunto Adnominal

É preciso observar, portanto, que os termos da oração nada mais são do que as funções sintáticas que as palavras e expressões exercem dentro da oração.

16.1.1 Essenciais

16.1.1.1 Sujeito é o agente da ação verbal

Busca-se o sujeito por meio da pergunta: QUEM É QUE + VERBO?

16.1.1.1.2 Classificação do Sujeito

Simples – é formado por um núcleo. As últimas encomendas chegaram ao Brasil em agosto.

O núcleo é encomendas.

Composto – é formado por dois ou mais núcleos. África e Ásia são continentes exóticos para a nossa cultura.

Os núcleos são África e Ásia.

Desinencial – é indicado pela desinência de pessoa presente no verbo. Fomos felizes. Estás satisfeito com os resultados?

Na primeira frase, a desinência –mos permite identificar o sujeito nós; na segunda, a desinência –s permite identificar o sujeito tu.

Indeterminado – apresenta-se pelas seguintes estruturas: a) verbo na 3ª pessoa do plural – Furaram o cerco da polícia. b) verbo intransitivo + se – Vive-se bem em algumas cidades daquele país. c) Verbo transitivo indireto + se – Precisa-se de atendentes.

Inexistente – diz-se quando a oração apresenta verbo impessoal Faz muitos anos que chove na Páscoa.

Haverá dissidências em breve.

16.1.1.2 Predicado é tudo o que se diz do sujeito

Retirando-se o sujeito, o que sobra na oração é o predicado.

16.1.1.3 Classificação do Predicado

Verbal – formado por verbo intransitivo ou transitivo. As procuradoras do réu apresentaram procurações hoje.

Seu núcleo é o próprio verbo.

Nominal – formado por verbo de ligação. Todos pareciam muito entusiasmados naquela ocasião.

Seu núcleo será um nome (adjetivo ou advérbio).

Verbo-Nominal – formado por dois núcleos – verbal e nominal. As atletas chegaram muito cansadas ao hotel.

Os núcleos são chegaram e cansadas.

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16.1.2 Integrantes

16.1.2.1 Objeto direto é a palavra ou expressão que integra o sentido de um verbo transitivo direto.

Todos pretendiam ver a jovem modelo.

Queres uma taça de champanha?

16.1.2.2 Objeto indireto é a palavra ou expressão que integra o sentido de um verbo transitivo indireto.

Gosta imensamente de pintura impressionista.

Aspirava ao progresso da vila de que era fundador.

16.1.2.3 Complemento nominal é a palavra ou expressão que integra o sentido de um nome (substantivo, adjetivo e advérbio) de sentido incompleto.

Saudade de casa – contente com os fatos novos – rente à casa verde

A fixação da multa será decidida por uma comissão de condôminos.

Era ávido por notícias da Itália.

A escola ficava perto da delegacia.

16.1.2.4 Predicativo é o termo ou expressão que se associa ao verbo de ligação, integrando-lhe sentido.

As senhoras pareciam confusas e revoltadas com o descaso do porteiro.

16.1.2.4.1 Classificação do Predicativo

Do sujeito – Animais de estimação estavam sendo vacinados. O predicativo qualifica o sujeito (animais).

Do objeto – Vimos animais sendo vacinados ontem. O predicativo qualifica o objeto (animais).

16.1.2.5 Agente da passiva é o termo que corresponde, na ativa, ao sujeito.

A conta pública sempre será paga pelo povo. (Na ativa: O povo sempre pagará a conta pública.)

Duas das cartas encontradas foram escritas pelo dono do hotel. (Na ativa: O dono do hotel escreveu duas das cartas encontradas.)

16.1.3 Acessórios

16.1.3.1 Aposto é a palavra ou expressão que qualifica alguém ou algo.

Roberto Rodrigues, médico legista, fará palestra sobre morte súbita.

16.1.3.2 Vocativo é a palavra ou expressão empregada para se dirigir a alguém ou algo.

Preste atenção, meu amigo, às notícias que estão sendo veiculadas.

16.1.3.3 Adjunto adverbial é palavra ou expressão empregada para revelar ou esclarecer uma circunstância de tempo, lugar, modo...

As denúncias, na atualidade, chegam às raias da banalidade.

Naquele rancho à beira da estrada, morava um casal de agricultores.

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16.1.3.4 Adjunto adnominal é a palavra ou expressão que se une ao nome, como artigo, numeral, adjetivo...

Motorista de táxi – chapéu de palha – anel de ouro – cadeira de vime

As duas primeiras candidatas escolherão a cidade onde trabalharão.

17 PONTUAÇÃO

17.1 Casos de Vírgula I

A vírgula é empregada para

a) separar elementos de igual função sintática

Os pais, os alunos, os professores e a comunidade reconstruirão o ginásio de esportes.

b) separar orações coordenadas (exceto iniciadas por E)

Fizemos o que era possível, mas não conseguimos salvar as cópias do contrato.

c) marcar a supressão intencional do verbo

Ela é uma lutadora; seu filho, um exemplo.

17.1.1 O Caso da Vírgula Antes do E

unindo sujeitos iguais = sem vírgula

As pessoas investem em educação e ampliam seus horizontes culturais.

unindo sujeitos diferentes = com vírgula

As pessoas investem em cultura, e a sociedade ganha em qualificação.

17.2 Casos de Vírgula II

A vírgula é empregada para

a) isolar o aposto O vizinho, um aposentado de 70 anos, era o guardião da rua.

b) isolar o vocativo Por piedade, Genésio, deixe essa criança brincar agora.

c) isolar adjunto adverbial deslocado¹

As lunetas, àquela hora da noite, já não se prestavam a enxergar janelas indiscretas.

d) isolar oração subordinada adverbial deslocada

Tales, quando comprava o jornal, lia as notícias para todos da família.

e) isolar predicativo deslocado Nervosa, a senhora pediu licença para deixar o hospital.

f) isolar conjunção adversativa e conclusiva deslocada

Naquela época, era interessante saber dos fatos pelos colegas; hoje, porém, sabe-se de tudo pelos meios de comunicação.

g) isolar oração adjetiva explicativa²

As crianças, que estão em formação, merecem amparo.

Observação¹ - o isolamento do adjunto adverbial deslocado é opcional, mas aconselhável. Observação² - as orações subordinadas adjetivas restritivas não levam vírgulas: As crianças que sofrem de algum mal merecem cuidados especiais.

Equivalências entre sinais de pontuação

Nos casos de isolamento, as vírgulas podem ser substituídas por travessões ou por parênteses, sem que isso cause alteração no sentido do texto.

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17.3 Casos de Dois-Pontos

O dois-pontos é empregado para introduzir

a) citação A depoente afirmou: “Meu filho não retornou para casa”.

b) aposto Todos nos passaram uma segurança: que não haveria aumento de impostos.

c) explicação Ela o expulsou da reunião: ele estava insuportável.

d) enumeração Traga da feira os seguinte: feijão, linguiça, farinha e charque.

Equivalência entre sinais de pontuação

O dois-pontos pode ser substituído, em qualquer dos casos, por travessão.

17.4 Casos de Ponto-e-Vírgula

O ponto-e-vírgula é empregado para

a) separar orações coordenadas de sentidos opostos sem conetivo

Para alguns, liberdade é um direito; para outros, um sonho.

b) separar orações coordenadas adversativas e conclusivas de conetivo deslocado

Nós viajaremos ainda hoje; alguns, porém, só seguirão amanhã.

18 SEMÂNTICA E SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

18.1 Semântica é a parte da Gramática que trata da significação das palavras e expressões.

Em NOITE – MORTE – DIA – SOL – CHUVA – RISO – CHORO – INÍCIO – FIM, há relações de sinonímia e antonímia, mas, sem dúvida, tais palavras podem ser agrupadas em grupos

semânticos.

Por exemplo: semanticamente, podem-se agrupar as palavras NOITE e DIA como antônimas, assim como se pode relacionar SOL e CHUVA. Mas também é possível

relacionar CHORO e MORTE como conseqüentes.

18.1.1 Sinonímia

Parte da gramática que se ocupa de termos que têm igual significado: CRIANÇA e INFANTE, por exemplo. Mas é preciso observar que a sinonímia pode ocorrer entre termos diferentes,

mas contextualmente próximos ou equivalentes.

18.1.2 Antonímia

Parte da gramática que se ocupa de termos de significados contrários, como, por exemplo, MORTE e VIDA. Mas é preciso observar que a antonímia pode ocorrer entre termos

diferentes, mas contextualmente opostos.

18.1.3 Homonímia

Do Grego homòs (igual) + onma (nome), homônimos são palavras idênticas na grafia e na pronúncia, distinguindo-se apenas na semântica. Por exemplo:

são

1. sadio (latim = sanus) 2. santo (latim = sanctus) 3. verbo ser (latim = sunt)

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18.1.4 Paronímia São vocábulos que apresentam semelhança na grafia e/ou na pronúncia. Por exemplo:

discriminar = diferenciar

descriminar = inocentar

18.1.4.1 Lista de Alguns Parônimos Mais Empregados

Palavra Significado Palavra Significado

acender atear fogo cesta balaio

ascender elevar-se sexta numeral

acento sinal gráfico concertar harmonizar

assento banco consertar remendar, reparar

acerto precisão espectador assistente

asserto afirmação expectador quem está na expectativa

apreçar arcar o preço esperto astuto

apressar acelerar experto perito

área superfície expiar pagar com sofrimento; reparar falta

ária cantiga esterno nome de um osso do peito (anatomia humana)

arrear pôr arreios externo que está por fora

arriar baixar estrato tipo de nuvem

arrochar apertar extrato perfume; resumo

arroxar tornar roxo era época

caçar apanhar, perseguir hera planta

cassar invalidar, destituir incerto duvidoso

carear confrontar, acarear inserto introduzido

cariar criar cárie incipiente principiante

cegar privar da visão insipiente ignorante

segar ceifar laço nó

cela cubículo lasso frouxo, cansado

sela arreio maça clava

censo recenseamento massa mistura com farinha

senso juízo paço palácio

cerrar fechar passo ato de avançar o pé

serrar cortar peão serviçal de estância

cessão ato de ceder pião brinquedo

seção (secção) parte, setor tacha prego

sessão reunião taxa imposto

cheque ordem de pagamento vós pronome pessoal

xeque lance de xadrez; chefe de tribo oriental

voz som da laringe

19 INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

19.1 Por que interpretar textos?

Modernamente, os concursos públicos em geral têm submetido os candidatos a testes de compreensão de leitura, apresentando propostas que põem à prova a atenção e o raciocínio. Para tanto, quem se submete a interpretar textos, seja para responder a questões de concursos, seja pela atividade profissional que exerce, precisa entender os mecanismos dos textos.

19.2 Tipos de Testes

As bancas dos concursos públicos têm renovado e aperfeiçoado o antigo modelo do texto com enunciado e cinco alternativas. A partir disso, é possível verificar a sistemática em que são propostas as questões e examiná-las à luz das ocorrências mais modernas.

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19.3 Tipos de Enunciados

O exame dos enunciados apresentados nos últimos anos em concursos públicos garante ao respondente situar-se de modo mais objetivo e seguro em relação ao que se solicita a partir dos textos. Assim, são comuns alguns tipos de enunciados como os que passam a ser estudados.

19.3.1 Compreensão Exclusiva do Texto

O mais comum dos enunciados é o que propõe ao respondente assinalar a alternativa que retrata o que o texto traz de modo geral. Via de regra, tais enunciados aparecem assim:

De acordo com o texto

Conforme o texto

Para responder a esse tipo de enunciado, é importante que se tenha presente o fato de que a banca

solicita indicação de alternativa que contenha apenas idéia presente no texto, sem extrapolação.

19.3.2 Compreensão Além do Texto

É fundamental considerar, também, o tipo de enunciado que, por sua redação, leva o candidato a compreender interpretações não presentes no texto, mas autorizadas pelo texto. Via de regra, tais enunciados aparecem assim:

A partir do texto

Com base no texto, é possível afirmar que

Portanto são notáveis as duas formas de solicitar compreensão de leitura com base em questões

objetivas. Outras formas de pedir existem, como, por exemplo, a solicitação de interpretação de parte do texto, com base em um ou em alguns parágrafos, ou, também, indagar-se do respondente sobre a idéia central do texto. A isso se chama inferência.

19.4 Tipos de Deformações

Para realizar uma questão objetiva sobre compreensão de texto, o examinador lança mão de cinco alternativas, cada qual contendo uma visão diferenciada do assunto. Se a questão busca a afirmação correta, quatro delas naturalmente apresentam defeitos. Essas deformações são sistemáticas e repetitivas, porque só existem cinco caminhos para causar imperfeição numa mensagem. São elas:

Ampliação

Consiste em aumentar a mensagem ou a idéia. Por exemplo, se num texto está a seguinte

informação:

A maioria dos jovens preocupa-se com os descaminhos da política embora eles nem sempre aparentem preocupação.

Tal informação estaria deformada por ampliação na alternativa que reproduzisse a mensagem com

o seguinte equívoco:

Os jovens preocupam-se com os descaminhos da política embora nem sempre aparentem preocupação.

Observe que a maioria dos jovens é uma parte dos jovens, e os jovens são o todo. Eis um exemplo

de ampliação.

Restrição

Consiste no contrário da ampliação, isto é, em diminuir idéia presente no texto. Por exemplo, se num

texto afirma-se que

Roupas de brim vendem bem o ano todo, embora sejam quentes no verão e frias no inverno.

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Estaria deformada por restrição a alternativa que contivesse a seguinte mensagem:

Roupas de brim vendem mais no verão e no inverno, apesar de não serem adequadas para essas estações.

Verifica-se na afirmação que a idéia veio equivocada com relação à época em que se vendem

roupas de brim: o ano inteiro para mais no inverno e no verão, o que consiste numa restrição de mensagem.

Oposição

Como o nome sugere, oposição consiste em afirmar o contrário do que o texto traz. Quase sempre,

porém, as afirmações não são feitas de forma tão clara, de modo a permitir facilmente identificar uma contrariedade. As bancas preferem caminhos mais elaborados, como, por exemplo, lançar mão de vocábulos de domínio mais restrito. Observe este exemplo:

O amor prescinde da amizade.

Estaria deformada por oposição a afirmação

O amor precisa da amizade.

Prescindir, apenas para lembrar, significa passar sem, pôr de lado, renunciar a, dispensar,

enquanto precisar significa necessitar, ter necessidade de, carecer, que é o contrário de prescindir.

Inversão

Também chamada troca, consiste em inverter elementos associados entre si, mascarando a

mensagem. Por exemplo, na afirmação

As coisas têm o valor do aspecto, e o aspecto depende da retina.

Estaria invertendo posições dos argumentos, reassociando-os, a mensagem que apresentasse a

seguinte ordem

As coisas têm o valor que lhes dá a retina, e a retina depende do aspecto.

Alienação

Consiste em afirmar o que no texto não se afirma, ou seja, apresenta idéia estranha ao texto. Por

exemplo, numa afirmação como a seguinte:

Num país como o Brasil do século XIX, ser funcionário público era estar perto dos donos do poder.

Consistiria em alienação afirmação que contivesse, por exemplo, a seguinte informação:

Era necessário ter muito poder, no Brasil do século XIX, para ser funcionário público.

É evidente que a idéia acima apresentada não guarda relação com o texto original. Eis um exemplo

de alienação.

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20 REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS

20.1 Manual de Redação da Presidência da República (mantidos texto e numeração originais do MRPR – Portaria n. 91/2002)

TRECHOS ESCOLHIDOS DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DAS BANCAS)

TRECHOS ESCOLHIDOS DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DAS BANCAS E ADAPTADOS, COM DESTAQUES, DISPOSIÇÕES E QUADROS DE EFEITO PEDAGÓGICO PARA AULA SOBRE REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS

1. O que é Redação Oficial

Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos

normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem,

clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.

Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.

Nesse quadro, fica claro também que as comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público).

Outros procedimentos rotineiros na redação de comunicações oficiais foram incorporados ao longo do tempo, como as formas de tratamento e de cortesia, certos clichês de redação, a estrutura dos expedientes, etc. Mencione-se, por exemplo, a fixação dos fechos para comunicações oficiais, regulados pela Portaria no 1 do Ministro de Estado da Justiça, de 8 de julho de 1937, que, após mais de meio século de vigência, foi revogado pelo Decreto que aprovou a primeira edição deste Manual.

Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases.

A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular, etc.

Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada uma delas.

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1.1. A Impessoalidade

A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação,

são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.

Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das

comunicações oficiais decorre: a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação.

Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade; b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.

Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais

A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais

decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.

As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.

Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.

A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que

a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais,

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dos modismos vocabulares, das idiossincrasias linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.

Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.

Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.

[...]

1.3. Formalidade e Padronização

As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma:

além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento); mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.

A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração federal é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos.

A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. Consulte o Capítulo II, As Comunicações Oficiais, a respeito de normas específicas para cada tipo de expediente.

1.4. Concisão e Clareza

A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que

consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias.

O esforço de sermos concisos atende, basicamente, ao princípio de economia linguística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma complexidade: ideias fundamentais e ideias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.

A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem: a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.

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É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.

Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos em decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados.

A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.

[..]

1.5. Pronomes de Tratamento

1.5.1. Breve História dos Pronomes de Tratamento

O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga tradição na língua portuguesa.

De acordo com Said Ali, após serem incorporados ao português os pronomes latinos tu e vós, “como tratamento direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a palavra”, passou-se a empregar, como expediente linguístico de distinção e de respeito, a segunda pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia superior. Prossegue o autor: “Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria superior, e não a ela própria. Assim, aproximavam-se os vassalos de seu rei com o tratamento de vossa mercê, vossa senhoria (...); assim, usou-se o tratamento ducal de vossa excelência e adotaram-se na hierarquia eclesiástica vossa reverência, vossa paternidade, vossa eminência, vossa santidade.

A partir do final do século XVI, esse modo de tratamento indireto já estava em voga também para os ocupantes de certos cargos públicos. Vossa mercê evoluiu para vosmecê, e depois para o coloquial você. E o pronome vós, com o tempo, caiu em desuso. É dessa tradição que provém o atual emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos às autoridades civis, militares e eclesiásticas.

1.5.2 Concordância com os Pronomes de Tratamento

Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades

quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa... vosso...”).

Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

1.5.3 Emprego dos Pronomes de Tratamento

Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso

consagrado:

o pronome Vossa Excelência, para as seguintes autoridades

a) DO PODER EXECUTIVO

Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado, Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais

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Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União e Prefeitos Municipais.

NOTA DO PROFESSOR: o tratamento Vossa Excelência é utilizado, normalmente, de forma abreviada no corpo do texto da correspondência oficial: V. Exa. ou V. Exª. Para o Presidente da República, porém, deve ser empregado sempre por extenso: Vossa Excelência.

b) DO PODER LEGISLATIVO

Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) DO PODER JUDICIÁRIO

Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar.

o vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional

Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador

No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa

Excelência, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor Senador Fulano de Tal Senado Federal 70165-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da 10ª Vara Cível Rua ABC, n. 123 01010-000 – São Paulo. SP

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Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é:

Senhor Fulano de Tal, (...)

No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao Senhor Fulano de Tal Rua ABC, nº 123 12345-000 – Curitiba. PR

Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para

as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.

Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor, (...)

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:

Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: Santíssimo Padre, (...); Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo: Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (...); Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

NOTA DO PROFESSOR: utiliza-se VOSSA (com complemento) para se dirigir à autoridade; utiliza-se SUA (com complemento) quando se faz referência à autoridade.

1.6. Fechos para Comunicações

[...] O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de

saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente,

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem

a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

[...]

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2.3 Identificação do Signatário

Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais

comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

(espaço para assinatura) NOME

Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

(espaço para assinatura) NOME

Ministro de Estado da Justiça

Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente.

Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho. [...]

3. O Padrão Ofício

Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o

aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede: Exemplos: Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita: Exemplo: Brasília, 15 de março de 1991.

c) assunto: resumo do teor do documento Exemplos: Assunto: Produtividade do órgão em 2002. Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço. e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a forma direta; – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados

em itens ou títulos e subtítulos.

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Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte: – introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:

“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício n. 34,

de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.”

Ou

“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama n. 12, de 1º de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.” – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações); g) assinatura do autor da comunicação; e h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do Signatário). [...]

3.3. Aviso e Ofício

3.3.1. Definição e Finalidade

Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença

entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

3.3.2. Forma e Estrutura

Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo,

que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula. Exemplos:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República Senhora Ministra

Senhor Chefe de Gabinete

Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente: – nome do órgão ou setor; – endereço postal; – telefone e endereço de correio eletrônico.

3.4. Memorando

3.4.1. Definição e Finalidade

O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão,

que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

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Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

3.4.2. Forma e Estrutura

Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu

destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos: “Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos”.

4. Exposição de Motivos

4.1. Definição e Finalidade

Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente

para:

a) informá-lo de determinado assunto; b) propor alguma medida; ou c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

4.2. Forma e Estrutura

Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício).

O anexo que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante.

A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.

5. Mensagem

5.1. Definição e Finalidade

É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as

mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias caberá a redação final. As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:

a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira.

Os projetos de lei ordinária ou complementar são enviados em regime normal (Constituição, art. 61)

ou de urgência (Constituição, art. 64, §§ 1º a 4º). Cabe lembrar que o projeto pode ser encaminhado sob o regime normal e mais tarde ser objeto de nova mensagem, com solicitação de urgência.

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Em ambos os casos, a mensagem se dirige aos Membros do Congresso Nacional, mas é encaminhada com aviso do Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, para que tenha início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput).

Quanto aos projetos de lei financeira (que compreendem plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e créditos adicionais), as mensagens de encaminhamento dirigem-se aos Membros do Congresso Nacional, e os respectivos avisos são endereçados ao Primeiro Secretário do Senado Federal. A razão é que o art. 166 da Constituição impõe a deliberação congressual sobre as leis financeiras em sessão conjunta, mais precisamente, “na forma do regimento comum”. E à frente da Mesa do Congresso Nacional está o Presidente do Senado Federal (Constituição, art. 57, § 5º), que comanda as sessões conjuntas.

As mensagens aqui tratadas coroam o processo desenvolvido no âmbito do Poder Executivo, que abrange minucioso exame técnico, jurídico e econômico-financeiro das matérias objeto das proposições por elas encaminhadas.

Tais exames materializam-se em pareceres dos diversos órgãos interessados no assunto das proposições, entre eles o da Advocacia-Geral da União. Mas, na origem das propostas, as análises necessárias constam da exposição de motivos do órgão onde se geraram (v. 3.1. Exposição de Motivos) – exposição que acompanhará, por cópia, a mensagem de encaminhamento ao Congresso.

b) encaminhamento de medida provisória.

Para dar cumprimento ao disposto no art. 62 da Constituição, o Presidente da República encaminha

mensagem ao Congresso, dirigida a seus membros, com aviso para o Primeiro Secretário do Senado Federal, juntando cópia da medida provisória, autenticada pela Coordenação de Documentação da Presidência da República.

c) indicação de autoridades.

As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem

determinados cargos (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.

O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.

d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do País por mais de 15 dias.

Trata-se de exigência constitucional (Constituição, art. 49, III, e 83), e a autorização é da

competência privativa do Congresso Nacional. O Presidente da República, tradicionalmente, por cortesia, quando a ausência é por prazo inferior a

15 dias, faz uma comunicação a cada Casa do Congresso, enviando-lhes mensagens idênticas.

e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e TV. A obrigação de submeter tais atos à apreciação do Congresso Nacional consta no inciso XII do

artigo 49 da Constituição. Somente produzirão efeitos legais a outorga ou renovação da concessão após deliberação do Congresso Nacional (Constituição, art. 223, § 3º). Descabe pedir na mensagem a urgência prevista no art. 64 da Constituição, porquanto o § 1º do art. 223 já define o prazo da tramitação.

Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a mensagem o correspondente processo administrativo.

f) encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior.

O Presidente da República tem o prazo de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa para

enviar ao Congresso Nacional as contas referentes ao exercício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exame e parecer da Comissão Mista permanente (Constituição, art. 166, § 1º), sob pena de a Câmara dos Deputados realizar a tomada de contas (Constituição, art. 51, II), em procedimento disciplinado no art. 215 do seu Regimento Interno.

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g) mensagem de abertura da sessão legislativa.

Ela deve conter o plano de governo, exposição sobre a situação do País e solicitação de providências que julgar necessárias (Constituição, art. 84, XI).

O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Esta mensagem difere das demais porque vai encadernada e é distribuída a todos os Congressistas em forma de livro.

h) comunicação de sanção (com restituição de autógrafos).

Esta mensagem é dirigida aos Membros do Congresso Nacional, encaminhada por Aviso ao Primeiro Secretário da Casa onde se originaram os autógrafos. Nela se informa o número que tomou a lei e se restituem dois exemplares dos três autógrafos recebidos, nos quais o Presidente da República terá aposto o despacho de sanção.

i) comunicação de veto.

Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Constituição, art. 66, § 1º), a mensagem informa sobre a decisão de vetar, se o veto é parcial, quais as disposições vetadas, e as razões do veto. Seu texto vai publicado na íntegra no Diário Oficial da União (v. 4.2. Forma e Estrutura), ao contrário das demais mensagens, cuja publicação se restringe à notícia do seu envio ao Poder Legislativo.

j) outras mensagens.

Também são remetidas ao Legislativo com regular frequência mensagens com: – encaminhamento de atos internacionais que acarretam encargos ou compromissos gravosos (Constituição, art. 49, I);

– pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação (Constituição, art. 155, § 2º, IV);

– proposta de fixação de limites globais para o montante da dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI);

– pedido de autorização para operações financeiras externas (Constituição, art. 52, V); e outros. Entre as mensagens menos comuns estão as de:

– convocação extraordinária do Congresso Nacional (Constituição, art. 57, § 6º);

– pedido de autorização para exonerar o Procurador-Geral da República (art. 52, XI, e 128, § 2º);

– pedido de autorização para declarar guerra e decretar mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);

– pedido de autorização ou referendo para celebrar a paz (Constituição, art. 84, XX);

– justificativa para decretação do estado de defesa ou de sua prorrogação (Constituição, art. 36, § 4º);

– pedido de autorização para decretar o estado de sítio (Constituição, art. 137);

– relato das medidas praticadas na vigência do estado de sítio ou de defesa (Constituição, art. 41, parágrafo único);

– proposta de modificação de projetos de leis financeiras (Constituição, art. 166, § 5º);

– pedido de autorização para utilizar recursos que ficarem sem despesas correspondentes, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual (Constituição, art. 66, § 8º);

– pedido de autorização para alienar ou conceder terras públicas com área superior a 2.500 ha (Constituição, art. 188, § 1º); etc.

6. Telegrama

6.1 Definição e Finalidade

Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os procedimentos burocráticos, passa a

receber o título de telegrama toda comunicação oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc. Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente

superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão (v. 1.4. Concisão e Clareza). [...]

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8. Correio Eletrônico

8.1. Definição e Finalidade

O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma

de comunicação para transmissão de documentos.

8.2. Forma e Estrutura

Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa

definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais).

O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.

Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo.

Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

8.3. Valor Documental

Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor

documental, i. é, para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei. [...]

17. Portaria

17.1. Definição e Objeto

É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização

e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.

17.2 Forma e Estrutura

Tal como os atos legislativos, a portaria contém preâmbulo e corpo.

NOTA DO PROFESSOR: PORTARIA é documento também chamado de MINIATO, porque deve ser empregado para estabelecer normas administrativas, baixar instruções

e definir situações funcionais. Sua destinação, via de regra, tem valor de legislação.

Venha participar do Plantão de Dúvidas, nas quartas-feiras, das 17h45min

às 18h45min, na sala 1, com o professor Menegotto. Não se trata de aula

de reforço, mas de atendimento individual sobre dúvidas em Língua

Portuguesa e redação. Não é preciso marcar hora, nem se inscrever: basta

estar presente.

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21 QUESTÕES OBJETIVAS

Fonética

1 (FAURGS) Assinale a alternativa errada a respeito da palavra "churrasqueira".

A) Apresenta 13 letras e 10 fonemas.

B) Apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu.

C) A divisão silábica: chur-ras-quei-ra.

D) É paroxítona e polissílaba.

E) Apresenta o tritongo: uei.

2 (FAURGS) Qual das alternativas abaixo possui palavras com mais letras do que fonemas? A) Flexão.

B) Echarpe.

C) Costureira.

D) Aquarela.

E) Disco

3 (FDRH) Assinale a série em que apenas um dos vocábulos não possui dígrafo:

A) folha - ficha - lenha - fecho

B) lento - bomba - trinco - nenhum

C) águia - queijo - quatro – quero

D) descer - cresço - exceto - exceder

E) serra - vosso - arrepio – assinar

4 (FDRH) Assinale a alternativa que inclui palavras da frase abaixo que contêm, respectivamente, um ditongo oral crescente e um hiato. ―As mágoas de minha mãe, que sofria em silêncio, jamais foram compreendidas por mim e meus irmãos‖.

A) foram - minha

B) sofria - jamais

C) meus - irmãos

D) mãe - silêncio

E) mágoas – sofria

5 (FDRH) Assinale a sequência em que todas as palavras estão partidas corretamente.

A) trans-a-tlân-ti-co / fi-el / sub-ro-gar

B) bis-a-vô / du-e-lo / fo-ga-réu

C) sub-lin-gual / bis-ne-to / de-ses-pe-rar

D) des-li-gar / sub-ju-gar / sub-scre-ver

E) cis-an-di-no / es-pé-cie / a-teu

6 (FUNDATEC) Segundo as normas do vocabulário oficial, a separação silábica está corretamente efetuada em ambos os vocábulos das opções:

A) to-cas-sem, res-pon-dia

B) mer-ce-ná-ri-o, co-in-ci-di-am

C) po-e-me-to, pré-dio

D) ru-i-vo, pe-rí-o-do

E) do-is, pau-sas

7 (FUNDATEC) Assinale a alternativa que não apresenta todas as palavras separadas corretamente.

A) de-se-nho, po-vo-ou, fan-ta-si-a, mi-lhões

B) di-á-rio, a-dul-tos, can-tos, pla-ne-ta

C) per-so-na-gens, po-lí-cia, ma-gia, i-ni-ci-ou

D) con-se-guir, di-nhei-ro, en-con-trei, ar-gu-men-tou

E) pais, li-ga-ção, a-pre-sen-ta-do, au-tên-ti-co

8 (FUNDATEC) Dadas as palavras: Sub-ter-râ-neo / su-bes-ti-mar / trans-tor-no, constatamos que a separação silábica está correta

A) apenas na primeira palavra.

B) apenas na segunda palavra.

C) apenas na terceira palavra.

D) na primeira e na terceira palavras.

E) em todas as palavras.

9 (FUNRIO) Nas palavras ―alma‖, ―pinto‖ e ―porque‖, temos, respectivamente,

A) 4 fonemas - 5 fonemas - 6 fonemas.

B) 5 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.

C) 4 fonemas - 4 fonemas - 5 fonemas.

D) 5 fonemas - 4 fonemas - 6 fonemas.

E) 4 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.

10 (FMP) A alternativa que apresenta uma incorreção é:

A) o fonema está diretamente ligado ao som da fala. B) as letras são representações gráficas dos fonemas. C) a palavra "tosse" possui quatro fonemas. D) uma única letra pode representar fonemas diferentes. E) a letra "h" sempre representa um fonema.

11 (FDRH) ―...uma vacina experimental atingiu as condições exigidas...‖. A letra destacada no trecho acima transcrito representa igual som da letra destacada em

A) tóxico.

B) enxame.

C) máximo.

D) inoxidável.

E) inexorável.

12 (FUNDATEC) A série em que todas as palavras apresentam dígrafo é:

A) assinar / bocadinho / arredores.

B) residência / pingue-pongue / dicionário.

C) digno / decifrar / dissesse.

D) dizer / holandês / groenlandeses.

E) futebolísticos / diligentes / comparecimento.

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13 (CESGRANRIO) Verificamos a presença de um hiato em

A) entendia.

B) trabalho.

C) conjeturou.

D) mais.

E) saguão.

14 (FUNDATEC) A alternativa que apresenta uma incorreção é:

A) chapéu possui um dígrafo e um ditongo decrescente.

B) "guerreiro" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente. C) "mangueira" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente. D) "enxaguei" possui dois dígrafos e um tritongo. E) "exato" não possui dígrafos, nem encontro vocálico.

15 (FAURGS) A alternativa em que as letras sublinhadas nas palavras constituem, respectivamente, dígrafo e encontro consonantal é:

A) exceção / escolar

B) banho / desça

C) seguir / nascimento

D) aquático / psicologia

E) occipital / represa

16 (CESGRANRIO) Observe os encontros vocálicos e os dígrafos e assinale a única afirmativa incorreta.

A) A palavra ―discente‖ tem dígrafo consonantal e um dígrafo nasal.

B) A palavra ―entranhas‖ tem um dígrafo nasal e um dígrafo consonantal.

C) A palavra ―também‖ tem dois dígrafos nasais. D) A palavra ―tranquilo‖ tem um dígrafo nasal e não apresenta dígrafo consonantal.

E) a palavra ―borracha‖ tem dois dígrafos consonantais.

17 (FAURGS) O vocábulo cujo número de letras é igual ao número de fonemas está em:

A) sucedida.

B) habitando.

C) grandes.

D) espinhos.

E) ressoou.

18 (FUNDATEC) A palavra que apresenta ditongo crescente é

A) acordou.

B) teriam.

C) noites.

D) jamais.

E) discórdia.

19 (FDRH) Só não existe hiato em:

A) costumeiro.

B) vieram.

C) veículo.

D) compreendia.

E) havíamos.

20 (CESGRANRIO) A palavra "charuto" apresenta:

A) um dígrafo e seis fonemas.

B) um dígrafo e sete fonemas.

C) sete letras e sete fonemas.

D) sete letras e dois dígrafos.

E) sete letras e cinco fonemas.

Acentuação Gráfica

21 (FUNDATEC) Em relação às palavras ―lê‖ e ―já‖, é correto dizer que:

A) As duas são acentuadas por serem oxítonas.

B) Ambas são monossílabos átonos.

C) Ambas são acentuadas por serem monossílabos tônicos.

D) As duas são dissílabas.

E) Apenas uma delas é oxítona.

22 (FUNDATEC) Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as palavras à respectiva classificação quanto à tonicidade.

Coluna 1 Coluna 2

1. Oxítona. (__) pesquisa

2. Paroxítona. (__) últimos

3. Proparoxítona. (__) milhões

(__) órgão

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) 1 – 2 – 3 – 1.

B) 2 – 3 – 1 – 2.

C) 3 – 1 – 2 – 3.

D) 1 – 1 – 3 – 2.

E) 2 – 2 – 1 – 3.

23 (FUNDATEC) Todas as palavras a seguir, retiradas do texto, são acentuadas em virtude da mesma regra, à EXCEÇÃO de:

A) obrigatória.

B) contrário.

C) vivências.

D) experiência.

E) extrínseco.

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24 (FDRH) Assinale a alternativa em que ambas as palavras NÃO são acentuadas pela mesma regra.

A) fazê-lo – compreenderá

B) café – herói

C) horóscopo – centígrados

D) agradável – possível

E) gaúcho – aí

25 (FMP) Assinale a alternativa cuja afirmação descreve corretamente a razão pela qual o vocábulo deve ser acentuado, de acordo com as regras de acentuação gráfica correntes da língua portuguesa.

A) ―dólar‖ é acentuada porque se trata de uma palavra emprestada do inglês.

B) ―admirável‖ é acentuada porque todas as palavras terminadas em –vel devem ser acentuadas.

C) ―veemência‖ é acentuada porque se trata de proparoxítona terminada em ditongo.

D) ―vê‖ é acentuada porque a pronúncia da vogal ―e‖ é ―fechada‖, e não aberta.

E) ―ruído‖ é acentuada porque a vogal ―i‖, quando tônica, deve ser acentuada se precedida de vogal, formando hiato.

26 (FMP) Considere as afirmativas abaixo.

I - As palavras ―Judiciário‖, ―história‖ e ―homicídio‖ são acentuadas pelo mesmo motivo: paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

II - As palavras ―prejuízo‖, ―possível‖ e ―juízes‖ são classificadas como paroxítonas quanto à sílaba tônica.

III - A forma verbal ―dividi-la‖ deveria ter acento pelo mesmo motivo que justifica o acento em ―juízes‖.

Quais estão corretas?

A) Apenas I e III.

B) Apenas II e III.

C) Apenas I e II.

E) Apenas III.

E) I, II, III.

27 (FUNDATEC) As palavras abaixo são acentuadas pela mesma regra, EXCETO

A) católica.

B) básica.

C) século.

D) astrônomos.

E) prejuízos.

28 (ESAF) Assinale a opção que indica a necessidade de modificar a colocação de acento gráfico para que o texto fique gramaticalmente correto.

É urgentemente necessário(a) promover o aumento da entrada de estrangeiros. Deve-se completar o trabalho da natureza, oferecendo segurança e transporte publico(b) eficientes, preparação do pessoal receptivo, serviço decente de telecomunicações, controle de endemias(c), limpeza das cidades, pronto-atendimento de saúde(d) preços honestos e boa qualidade em hotéis

e restaurantes, além, é claro, de carga tributária(e) que não espante o freguês. (Adaptado de Correio Braziliense, 31/12/2013)

A) necessário > necessario

B) publico > público

C) endemias > endêmias

D) saúde > saude

E) tributária > tributaria

29 (ESAF) Assinale a opção que apresenta erro de acentuação gráfica inserido na transcrição do fragmento abaixo, assinalando a alternativa relacionada à falta ou presença de acento gráfico.

O dinamismo da indústria(1) ao longo do ano, particularmente no setor de veículos(2) automotores, metalurgia e produtos minerais, assegurou o crescimento real da receita de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 14%. Contaram, também, como fatores impulsionadores da receita, as ações administrativas desenvolvidas pela Receita Federal e pela Procuradoria da Fazenda no trabalho de recuperação de débitos(3) atrasados. Houve, também, mudanças na legislação tributária(4). Contribuiu, ainda, para o aumento da arrecadação, o recebimento de concessões para exploração de petróleo e gás natural e serviços de telefonia móvel celular, a receita de dividendos da União e a receita de cota-parte de compensações financeiras, em decorrencia(5) da elevada cotação do preço do petróleo no mercado internacional em parte deste ano. Adaptado de

http://www.ipea.gov.br/,acesso em 29/4/2012)

A) (1)

B) (2)

C) (3)

D) (4)

E) (5)

30 (FUNDATEC) Analise as assertivas abaixo sobre acentuação de palavras.

I – As palavras ―saúde‖ e ―família‖ são acentuadas em virtude da mesma regra.

II – Tanto ―príncipe‖ como ―época‖ são acentuadas por serem proparoxítonas.

III – As palavras ―só‖ e ―propôs‖ são acentuadas por serem vocábulos oxítonos.

Quais estão corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

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31 (CESPE) Em ―destruí-la‖ e ―raízes‖, a acentuação ocorre pela mesma regra. (C/E)

32 (CESPE) As palavras ―ônibus‖ e ―invioláveis‖ são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. (C/E)

33 (CESPE) São acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos

A) também e coincidência.

B) quilômetros e tivéssemos.

C) jogá-la e incrível.

D) Escócia e nós.

E) correspondência e três.

34 (FAURGS) Todas as palavras abaixo têm um equivalente em Língua Portuguesa, sem acento gráfico, à exceção de

A) pôde.

B) hábitos.

C) àquilo.

D) cáqui.

E) duvidará.

35 (FAURGS) a palavra em que a acentuação ocorre unicamente em vista da presença do hiato é

A) codeína.

B) apresentaríamos.

C) homogênea.

D) veículo.

E) pincéis.

36 (FDRH) As palavras retém, angústia e cardíaca são acentuadas, respectivamente, por iguais razões que as palavras da alternativa

A) porém, ânsia e nódoa.

B) mantém, planície e supérflua.

C) detém, glória e carícia.

D) entretém, rústica e pública.

E) armazém, gêmea e dúvida.

37 (CESGRANRIO) A palavra que NÃO obedece à mesma regra de acentuação de ―domésticas‖, sendo acentuada por motivo distinto do vocábulo em destaque, é

A) plástico.

B) difícil.

C) obstáculo.

D) acúmulo.

E) protótipo.

38 (CESGRANRIO) A seguir foram selecionadas algumas palavras. Identifique o grupo em que todas foram acentuadas pelo mesmo motivo:

A) má – níveis – até

B) notícias – é – também

C) notícia – matéria – própria

D) está – só – má

E) até – antimatéria – notícia

39 (CESGRANRIO) As palavras ―obséquio‖ , ―ânsia‖ e ―constituída‖ são acentuadas, respectivamente, por igual razão que

A) próprio – distância – balaústre.

B) planície – supérflua – veículo.

C) igualitário – comércio – constância.

D) ausência – galáxias - sílabas.

E) agência – rádio – revólver.

40 (CESGRANRIO) Quanto à tonicidade, a alternativa que contém, respectivamente, palavras proparoxítona, paroxítona e oxítona é

A) África – relataram - viram

B) áreas – países – intensificação

C) características – definir – síndrome

D) época – milhões – maiores

E) década – epidemia – propagação

Ortografia e Emprego dos “Porquês”

41 (FDRH) O vocábulo ―clareza‖ é grafado com z; ―explanação‖ é grafado com x; já ―reveses‖ é grafado com s. Todas as alternativas a seguir apresentam vocábulos Corretamente grafados com relação ao emprego das letras ―z‖, ―x‖ e ―s‖ respectivamente, EXCETO a alternativa

A) rugozidade – explêndido – vasamento

B) destreza – exterior – atrasado

C) suavizar – expansão – tesouro

D) rispidez – extemporâneo – paralisar

E) sutileza – expoente – baboseiras

42 (FDRH) A palavra ―civilizada‖ deriva de ―civil‖, e isso é um critério que determina sua grafia. Assinale a alternativa em que todas as palavras, derivadas do mesmo radical presente nas palavras ―para‖, ―árido‖ e ―finalmente‖, respectivamente, apresentam a grafia correta.

A) paralisação – arides – finalização

B) paralisia – aridez – finalisar

C) paralisar – aridez – finalzinho

D) paralizar – arides – finalizar

E) paralização – aridez – finalzinho

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43 (FAURGS) Barbosa Lessa não foi apenas um dos maiores teóricos do tradicionalismo gaúcho; tinha também vocação para ______ .[...] O presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) do Rio Grande do Sul, Manoelito Savaris, ______ que não existem vetos a grupos, mas a gêneros que se desviem do que a entidade ______ como manifestações musicais da tradição gaúcha.

A) adivinho – esclarece – define

B) adivinho – exclarece – defini

C) advinho – esclarece – define

D) adivinho – esclarece – defini

E) advinho – exclarece – define

44 (FAURGS) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas abaixo.

A ______ do Solar dos Câmara foi preservada casualmente [...] Chama a atenção na cidade um certo hábito de ______ edifícios de classe média (...) com nomes femininos. Junto à fachada ou à área de ______ dos prédios da Justiça de Porto Alegre [...]

A) senzala – batisar – acesso

B) senzala – batizar – acesso

C) sensala – batizar – assesso

D) senzala – batizar – ascesso

E) sensala – batisar – assesso

45 (FUNDATEC) Todas as palavras abaixo são escritas com x, menos

A) e__clusivo.

B) e__agerado.

C) li__o.

D) e__timulado.

E) e__ecutivo.

46 (FUNDATEC) Considerando a correta grafia das palavras, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas abaixo:

Ainda assim, parece inevitável vez ou outra pensarmos o que teria sido de nós se tivéssemos aceito aquela proposta há alguns anos, dito ―não‖ em vez de sim (ou vice-versa), marcando o ―x‖ em outra coluna, escolhido outra ______, outras palavras, outros caminhos.

[...] E, a partir disso, fato é que sempre fantasiamos vivências, coisas e pessoas ausentes em nossas vidas – ainda que nem sempre saibamos exatamente quais sejam elas e muito de nossas ______ contornadas pela imaginação [...] Na prática, mantém a ilusão de que é possível resguardar-se de ______ impostas pela realidade [...]

A) compania – projessões – frustrações

B) compania – prejeções – frustrações

C) companhia – projeções – frustrações

D) companhia – projessões – frustações

E) companhia – projessões – frustasções

47 (ESAF) O texto abaixo foi transcrito com adaptações. Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia de palavra.

Em alguns países mais afetados pela crise global, como os Estados Unidos, a indústria buscou aumentar sua competitividade por meio da forçada redução dos custos de produção, o que(1) implicou demissões em massa. Mesmo com menos trabalhadores, a indústria manteve ou ampliou a produção, alcançando ganhos notáveis de produtividade. Mesmo que aceitasse(2) arcar com um custo social tão alto, dificilmente o Brasil alcançaria(3) resultados econômicos tão rápidos. O aumento da produtividade do trabalhador brasileiro é limitado, entre outros fatores, pela defazagem(4) nos investimentos em educação. Com escassez(5) de trabalhadores qualificados, exigidos cada vez mais pelo mercado de trabalho, os salários de determinadas funções tendem a

subir bem mais do que a produtividade média do setor, o que afeta o preço dos bens finais. (Editorial, O Estado de S.

Paulo, 24/3/2012)

A) 1

B) 2

C) 3

D) 4

E) 5

48 (ESAF) Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia na transcrição do texto.

O mais recente censo(1) agropecuário, de 2006, mostrou o impacto da assistência técnica e da extensão rural na renda alferida(2) pelos produtores. "Enquanto os grandes e médios produtores que não recebem assistência técnica obtêm(3) um valor básico de produção de R$232 por hectare, os que contam com esse serviço conseguem R$996 na mesma área", conforme a mensagem enviada pelo(4) governo ao Congresso para justificar a criação da Anater. Como mostram esses números, a assistência técnica e a extensão rural podem(5) mais do que quadruplicar a renda nas médias e grandes propriedades. Nas propriedades familiares, o impacto é semelhante: o valor da produção passa de R$639 para R$2.309 por hectare. (O Estado de S. Paulo, Editorial, 19/6/2013, com adaptações).

A) 1

B) 2

C) 3

D) 4

E) 5

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49 (ESAF) Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de O Globo de 7/6/2013. Assinale a opção que foi transcrita com erro gramatical.

A) Para que a economia consiga trilhar por um caminho sustentável nos próximos anos, com crescimento razoável, preços e contas externas sob controle, o país precisará incrementar significativamente suas A

B) Essa expansão dependerá de vários fatores, mas entre os principais está uma eficiente estrutura portuária, pois é pelos terminais marítimos e fluviais que são movimentados acerca de 90% das cargas do comércio exterior brasileiro.

C) O Brasil necessita tanto de terminais para carga geral, capazes de receber os navios gigantes que chegam a transportar mais de cinco mil vagões de carga de uma vez, como de portos que possibilitem o embarque de líquidos e sólidos.

D) É no agronegócio e na produção de minérios, petróleo e biocombustíveis que temos mais possibilidades de exportar, pelas vantagens comparativas que o país ainda reúne nesses itens.

E) E tanto maior será a competitividade se houver portos adequados para embarque de tais mercadorias, conjugados também a uma satisfatória rede de transportes rodoviária, ferroviária, hidroviária e por dutos.

Instruções para as questões 50 a 55.

Os fragmentos contidos nos itens seguintes, na ordem em que são apresentados, são trechos sucessivos e adaptados do livro Visão do Paraíso, de Sérgio Buarque de Holanda (São Paulo: Brasiliense, 2000, p. 315-25). Julgue-os quanto à correção gramatical.

50 (CESPE) Que a suposta longevidade dos índios fosse efeito dos bons céus, bons ares, boas águas de que desfrutavam eles, é o que a todos resulta patente.(C/E)

51 (CESPE) Como explicar segundo as ideias do tempo, o fato de não graçarem aqui antes da conquista, várias enfermidades já notórias ao europeu?(C/E)

52 (CESPE) Era coisa sabida que a ausência de tais enfermidades revelava não achar-se o ar corrupto nestes lugares pela ação da humidade e da podridão.(C/E)

53 (CESPE) Bons céus, constelações felizes, são atributos, esses, tão inevitáveis quanto os dos bons ares das narrativas elogiosas que os viajantes devotavam as terras iguinotas. (C/E)

54 (CESPE) Só mesmo o apelo ao sobrenatural pode justificar o dom com que parecem dotados aqui os ares e os astros de extirparem um mal tão danado.(C/E)

55 (CESPE) Logo que a notícia chegou aos navios, foi como se uma verdadeira graça dos céus caísse sobre aqueles homens, nem faltou quem se sentisse curado só com ver as frutas.(C/E)

56 (CESPE) Nenhum de nós ______ dizer ______ o ______ cidadão portou-se tão ______.

A) soubemos – porque – eminente – mau

B) soubemos – por quê – iminente – mal

C) soube – por que – eminente – mal

D) soube – porque – eminente – mau

E) soube – porquê – iminente – mal

57 (CESPE) ______ você não resolveu todas as questões da prova? Creio que é ______ você não sabe o ______ das regras.

A) Porque – porque – porquê

B) Porque – porque – porque

C) Por que – por que – porquê

D) Por que – porque – porquê

E) Por que – por que – por quê

58 (FCC) “[...] para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma metáfora...‖ No que se refere à grafia, para estar de acordo com o padrão culto, a frase que deve ser preenchida com forma idêntica à destacada acima é

A) Gostaria de saber ______ ele se interessou especificamente por esta obra de Braudel acerca do mar Mediterrâneo.

B) Alguém poderá perguntar: ―O autor citou Braudel, ______?

C) Quem sabe o ______ da citação da obra de Braudel?

D) Referências são sempre interessantes, ______ despertam curiosidade acerca da obra.

E) – ______ foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu alguém quando indagado sobre o motivo da citação.

59 (FCC) Assinale o item inteiramente correto.

A) São esses os objetivos porque trabalhamos.

B) Trabalhou-se até de madrugada porque o documento era urgente.

C) É difícil a situação porque passamos.

D) Cada ato administrativo deve ter um porque muito claro.

E) Por que os administradores têm sido negligentes, chegou-se a este ponto.

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60 (FCC) Assinale a opção em que o vocábulo entre parênteses preenche corretamente a lacuna correspondente.

A) Não se punem os malfeitores _______ não se dispõe de um Código Penal atualizado? (porque)

B) Essa questão requer indagar-se preliminarmente ______ não se derrubou, ainda, as mensalidades dos telefones fixos. (porque)

C) Pergunta-se, para começar, o ______ de tanto barulho. (por quê)

D) Não se fará mudança ______ não foi votada a nova legislação? O que se quer é empurrar com a barriga. (por que)

E) Todos sabem, no Brasil, ______ não se punem os grandes bandidos. (porque)

Estrutura e Formação de Palavras

61 (FUNDATEC) Em relação aos processos de formação de determinadas palavras, todas retiradas do texto, considere as assertivas a seguir:

I - Em ―ineficiência‖, ―improdutivas‖ e ―introdutórios‖, os trechos sublinhados são prefixos gregos de negação.

II - Em ―geralmente‖, há um sufixo adverbial, cuja origem latina acrescenta circunstância de modo.

III - As palavras ―industrial‖ e ―dedicados‖ possuem prefixos nominais que exprimem, respectivamente, ideia de agrupamento e de qualidade.

Quais estão INCORRETAS?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e III.

E) I, II e III.

62 (FDRH) Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA sobre a estrutura de palavras.

A) Em ―simultaneamente‖, há um sufixo adverbial idêntico ao que ocorre em ―parcialmente‖ e ―somente‖.

B) No vocábulo ―consumista‖, há o mesmo sufixo nominal que ocorre em ―tenista‖ e ―machista‖.

C) O vocábulo ―entesourador‖ é formado por parassíntese.

D) Os vocábulos ―inconsciente‖ e ―desligado‖ são formados por prefixos com ideia de negação.

E) Os vocábulos ―jornalista‖ e ―curto-circuito‖ são formados por composição.

63 (FDRH) Assinale a alternativa cuja afirmação acerca da estrutura de palavras do texto está INCORRETA.

A) O termo ―demandas‖ pertence a uma família de palavras em que existe um adjetivo formado pelo sufixo -ante.

B) Em ―demográfica‖ temos a presença de um radical também presente em ―demoníaco‖.

C) O prefixo presente em ―revigorante‖ não está presente em ―vigoroso‖.

D) O prefixo que ocorre no início de ―antienvelhecimento‖ não é o mesmo que ocorre em ―antediluviano‖.

E) O termo ―plenitude‖ pertence a uma família de palavras em que existe um advérbio formado pelo sufixo -mente.

64 (FAURGS) Quanto à estrutura e à formação de palavras, é correto afirmar que

A) ―marxistas‖ é formada a partir de substantivo com o acréscimo do sufixo –ista.

B) ―idealista‖ é formada a partir de substantivo com o acréscimo do sufixo –ista.

C) ―revolucionários‖ é formada a partir de adjetivo com o acréscimo do sufixo –ário.

D) ―transformação‖ é formada por parassíntese a partir de adjetivo.

E) ―autocrítica‖ é formada por parassíntese a partir de adjetivo.

65 (FAURGS) Assinale a alternativa que apresenta um substantivo derivado de verbo.

A) surpreendente

B) administrativa

C) construção

D) poluídos

E) indignados

66 (CESGRANRIO) A formação do vocábulo sublinhado na expressão "o canto das sereias" é:

A) composição por justaposição

B) derivação regressiva

C) derivação prefixal

D) derivação sufixal

E) palavra primitiva

67 (CESGRANRIO) O vocábulo ―catedral‖, do ponto de vista de sua formação, é:

A) primitivo

B) composto por aglutinação

C) derivação sufixal

D) parassintético

E) composto por aglutinação

68 (FMP) A palavra "aguardente" formou-se por:

A) hibridismo

B) parassíntese

C) aglutinação

D) derivação regressiva

E) justaposição

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69 (CESPE) Assinale a alternativa em que ambas as palavras têm prefixo indicativo de negação.

A) imposição – introduzir

B) anormal – desmoralizado

C) importação – desdobrar

D) aderente – subterrâneo

E) reagir – reprovação

70 (CESPE) Assinale a alternativa em que a palavra contém prefixo indicando posição superior.

A) transatlântico

B) perímetro

C) epiderme

D) sublocar

E) intravenoso

Concordância Verbal e Nominal

71 (FUNDATEC) No trecho ―as pessoas foram dormir no dia 4 de outubro e acordaram no dia 15‖, se a palavra sublinhada fosse para o singular, quantas outras palavras necessariamente teriam de mudar para manter a correção gramatical?

A) 1.

B) 2.

C) 3.

D) 4.

E) 5.

72 (FUNDATEC) As palavras que completam correta e respectivamente as lacunas do fragmento abaixo.

O equinócio ______ o início da primavera – geralmente, a 21 de março. No hemisfério sul, isso corresponde ao primeiro domingo depois da primeira lua cheia de outono. Estabelecida a Páscoa, define-se o Carnaval que, como foi dito, deve ocorrer sete domingos antes do domingo de Páscoa. Portanto, o carnaval pode acontecer até mesmo fora do mês de fevereiro, pois, assim como a Páscoa, ______ de quando ocorre o equinócio de primavera. [...] Somente com a entrada em vigor do atual calendário, o gregoriano, criado pelo Papa Gregório 13 (1502-1585), no século 16, é que o domingo de Páscoa passou a cair obrigatoriamente entre 22 de março e 25 de abril. A instituição do calendário gregoriano ______ em 1582.

A) marcam – dependem – aconteceu

B) marca – dependem – acontecia

C) marca – depende – aconteceu

D) marcou – dependia – acontecia

E) marcava – dependem – acontecia

73 (FDRH) ―Obviamente, esse processo acontecerá progressivamente, mas nem por isso deverá ocorrer sem a nossa vigilância e a nossa participação ativa.‖

Caso o segmento ―esse processo‖ (destacado no fragmento acima) fosse substituído por ―tais transformações‖, alguns ajustes de concordância seriam necessários no período. Deveria(m) sofrer ajuste, nesse caso,

A) uma forma verbal, apenas.

B) duas formas verbais, apenas.

C) três formas verbais, apenas.

D) uma forma verbal e um advérbio.

E) duas formas verbais e um advérbio.

74 (FDRH) ―Há mais um traço de nossa cultura que garante o bom humor dos Fernandinhos Beira-Mar do mundo inteiro.‖

Caso o segmento ―diferentes traços‖ substituísse ―mais um traço‖ (destacado no fragmento acima), quantas outras palavras da frase deveriam sofrer ajuste obrigatório para fins de concordância?

A) Uma.

B) Duas.

C) Três.

D) Quatro.

E) Cinco.

75 (ESAF) Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de http://www.portal2014.org.br/noticias. Assinale a opção que foi transcrita de forma gramaticalmente incorreta.

A) A Embratur divulgou um estudo sobre o turismo na Copa do Mundo. A estimativa é que brasileiros e estrangeiros gastem R$ 25,2 bilhões nos 30 dias da competição.

B) Segundo o relatório desenvolvido pela assessoria técnica da Embratur, os brasileiros gastarão R$ 18,35 bilhões em suas viagens. Já os turistas estrangeiros vão desembolsar R$ 6,85 bilhões. São esperados 600 mil pessoas do exterior.

C) Hospedagem, alimentação, transporte e compras fazem parte da conta final. Para chegar ao número, a Embratur chegou ao gasto diário em cada uma das 12 cidades-sede. Brasília, que receberá sete partidas, teve a maior cifra.

D) O valor total mobilizado na economia a partir das atividades do turismo é muito maior e inclui todo o impacto indireto na cadeia produtiva: o restaurante vai demandar mais verduras do feirante, o dono do hotel vai contratar mais bebidas do distribuidor, e assim por diante.

E) Na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), estima-se que os turistas tenham desembolsado R$ 660 milhões. Na Copa das Confederações, o valor teria chegado a R$ 321,79 milhões.

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76 (ESAF) Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Jornal Valor Econômico de 21/6/2013. Assinale a opção transcrita com erro gramatical.

A) Diferentemente do contágio da crise de 2008, que atuou simultaneamente sobre os canais financeiro e produtivo, as turbulências atuais têm como norte a melhoria das condições econômicas globais, não sua deterioração.

B) Após o sufoco de alguns dias infernais, é possível que o câmbio arrefeça, embora as cotações possivelmente se situem bem acima do desejável.

C) As forças de mercado buscam novo equilíbrio. Já estão havendo caçadores de oportunidades de olho em pechinchas emergentes.

D) Os juros estão subindo nos EUA e a alta pode, se não for temporária ou muito forte, trazer nova dificuldade para a recuperação americana.

E) A escalada dos rendimentos dos títulos do Tesouro não deve ultrapassar ou estacionar acima dos 3%, indicando um retorno próprio ao de uma economia em tranquilo crescimento.

77 (ESAF) Os trechos a seguir compõem um texto adaptado do Editorial da Folha de S. Paulo de 29/3/2012. Assinale a opção em que o fragmento foi transcrito de forma gramaticalmente correta.

A) Houveram muitas mudanças nas condições externas e internas da economia, que contribuíram para a estagnação da indústria brasileira. Do lado externo, os altos preços das matérias-primas exportadas pelo Brasil encorpam a entrada de divisas e valoriza o real.

B) Internamente, a renda do trabalho ampliada por políticas salariais e previdenciárias generosas, estimula o consumo e o setor de serviços. O resultado seria a especialização da economia nos setores primário e terciário, cuja forte geração de emprego, em troca de menor competitividade industrial.

C) A perda de mercado para importações, por sua vez, não seriam um problema, já que boa parte delas seria compras de bens de capital para investimento e modernização do parque industrial.

D) Não se deve considerar que exportações de poucos produtos primários sejam confiáveis, pois uma inversão de preços traria problemas às contas externas. No que se refere às importações de bens de capital, é fato que o uso de equipamentos importados melhora a produtividade, mas a perda da base de conhecimento é uma ameaça para o futuro do país.

E) É temerário considerar que, um país de renda média e com baixa escolaridade, como o Brasil possa manter tal padrão de crescimento. Serviços que geram renda, hoje, são atividades complexas como design industrial e marketing, de alto conteúdo intelectual.

Instrução: o texto seguinte é base para as questões 78 e 79.

1. Quando o homem moderno, particularmente o habitante da cidade, deixa a luz natural do dia ou a luz artificial da noite e entra no cinema, opera-se em sua 4.consciência uma mudança psicológica crucial. Do

ponto de vista subjetivo, na maioria dos casos, ele vai ao cinema em busca de distração, entretenimento, 7.talvez até instrução, por um bom par de horas. Pouco lhe importam as condições técnicas e socioeconômicas das indústrias que, em primeira instância, lhe 10.possibilitam assistir aos filmes; na verdade, esse tipo de preocupação nem lhe passa pela cabeça.

Um dos principais aspectos desse ato 13.corriqueiro, que se chama situação cinema, é o isolamento mais completo possível do mundo exterior e de suas fontes de perturbação visual e auditiva. O 16.cinema ideal seria aquele onde não houvesse absolutamente nenhum ponto de luz (tais como letreiros luminosos de emergência e saída etc.) fora da própria 19.tela e onde, fora a trilha sonora do filme, não pudessem penetrar nem mesmo os mínimos ruídos.

78 (CESPE) A forma verbal ―importam‖ (l.8) foi empregada no plural por concordar com ―o homem moderno‖ (l.1), expressão de sentido coletivo a que se refere o sujeito da oração em que essa forma verbal ocorre. (C/E)

79 (CESPE) Seriam mantidos o sentido original do texto e sua correção gramatical caso o período ―O cinema ideal seria aquele onde não houvesse absolutamente nenhum ponto de luz‖ (l.15-17) fosse reescrito do seguinte modo: O cinema ideal seria aquele onde não houvessem pontos de luz. (C/E)

A origem da polícia no Brasil

1. Polícia é um vocábulo de origem grega (politeia) que passou para o latim (politia) com o mesmo sentido: governo de uma cidade, administração, forma de governo. No entanto, com o decorrer do tempo, assumiu 5.um sentido particular, passando a representar a ação do governo, que, no exercício de sua missão de tutela da ordem jurídica, busca assegurar a tranquilidade pública e a proteção da sociedade contra violações e malefícios.

10. No Brasil, a ideia de polícia surgiu nos anos 1500, quando o rei de Portugal resolveu adotar um sistema de capitanias hereditárias e outorgou uma carta régia a Martim Afonso de Souza para estabelecer a administração, promover a justiça e organizar o serviço 15.de ordem pública, como melhor entendesse, em todas as terras que ele conquistasse. Registros históricos mostram que, em 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciou suas atividades, promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública. Internet:

<www.ssp.sp.gov.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e as estruturas linguísticas do texto acima, julgue o seguinte iten.

80 (CESPE) O referente dos sujeitos das orações expressas pelas formas verbais ―assumiu‖ (l.4) e ―busca assegurar‖ (l.7) é o termo ―Polícia‖ (l.1). (C/E)

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81 (CESGRANRIO) A concordância verbal está corretamente estabelecida em:

A) Foi três horas de viagem para chegar ao local do evento.

B) Há de existir prováveis discussões para a finalização do projeto.

C) Só foi recebido pelo coordenador quando deu cinco horas no relógio.

D) Fazia dias que participavam do processo seletivo em

questão.

E) Choveu aplausos ao término da palestra do especialista em Gestão.

82 (CESGRANRIO) Por fugir à norma-padrão, a frase que seria provável alvo de críticas pela gramática está presente em:

A) Somos todos falantes do mesmo idioma.

B) Fazem dois meses que surgiu a polêmica.

C) Sempre há mais dúvidas que certezas sobre a língua.

D) Sou eu que não quero mais discutir sobre esse assunto.

E) A maior parte das pessoas aceitam a variação linguística.

83 (CESGRANRIO) Em uma mensagem de e-mail bastante formal, enviada para alguém de cargo superior numa empresa, estaria mais adequada, por seguir a norma-padrão, a seguinte frase:

A) Anexo vão os documentos.

B) Anexas está a planilha e os documentos.

C) Seguem anexos os documentos.

D) Em anexas vão as planilhas.

E) Anexa vão os documentos e a planilha.

84 (CESGRANRIO) frase em que a concordância nominal está INCORRETA é:

A) Bastantes feriados prejudicam, certamente, a economia de um país.

B) Segue anexo ao processo os documentos comprobatórios da fraude.

C) Eles eram tais qual o chefe nas tomadas de decisão.

D) Haja vista as muitas falhas cometidas, não conseguiu a promoção.

E) Elas próprias resolveram, enfim, o impasse sobre o rumo da empresa.

Instrução: o segmento abaixo é base para a questões 85.

Diz-se que quem morreu já era, o que é o mesmo que dizia o Becket com mais sensibilidade. Mas Becket queria dizer mais. Os personagens de narrativas literárias mudam do tempo presente para o tempo passado, mas continuam no mundo, mesmo que no mundo restrito dos livros e das estantes. Salvo, talvez, os cupins e as traças, nada ameaça sua eternidade. ―São‖ eternamente.

85 (FAURGS) Se substituirmos a expressão ―Os personagens de narrativas literárias‖ (destacada no texto) por ―O personagem de narrativas literárias‖, quantos outros vocábulos do segmento deverão obrigatoriamente sofrer ajuste de flexão?

A) Dois.

B) Três.

C) Quatro.

D) Cinco.

E) Seis.

86 (FAURGS) ―Como explicar esse silêncio constrangedor para com a atividade jurisdicional nos monumentos públicos e lugares da memória de Porto Alegre?‖ Caso a palavra ―silêncio‖, no trecho acima, fosse substituída por ―omissões‖, quantas outras palavras da frase precisariam sofrer ajustes para efeitos de concordância?

A) Uma.

B) Duas.

C) Três.

D) Quatro.

E) Cinco.

87 (FCC) O verbo entre parênteses no final de cada frase deverá ser corretamente flexionado no singular para preencher a lacuna da frase:

A) Artistas italianos, já desde o final do século XIX, ______ à fabricação de vitrais em São Paulo. (dedicar-se)

B) Os magníficos vitrais do Mercado Público ______ a força do trabalho e o progresso de São Paulo. (atestar)

C) A história dos vitrais em São Paulo se ______ grandemente com o desenvolvimento econômico das cidades. (relacionar)

D) Extraviou-se grande parte do registro das atividades dos profissionais que ______ para embelezar a cidade. (trabalhar)

E) O material e o acervo do século XX em São Paulo se ______ em grande parte devido à onda de demolições. (perder)

88 (FCC) Para integrar corretamente a frase, o verbo entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o elemento sublinhado em:

A) Às qualidades naturais do indivíduo (dever) corresponder alguma inclinação sua para o sacrifício, se ele almeja a virtude.

B) É nas escolhas mais difíceis que se (atestar), efetivamente, a aptidão dos indivíduos ao sacrifício virtuoso.

C) O desprendimento moral manifesto nas ações desinteressadas (constituir) uma prova de alta virtude.

D) Não falta, sobretudo em nossos dias, quem ache que o exercício da virtude não (compensar) os sacrifícios pessoais.

E) Ao mérito indiscutível de uma virtude (dever) associar-se os sacrifícios todos que seu exercício implica.

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89 (FCC) Considerada a substituição do segmento grifado pelo que está entre parênteses ao final da transcrição, o verbo que deverá permanecer no singular está em:

A) ―... disse o pesquisador à Folha de São Paulo...‖ (os pesquisadores)

B) ―Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a ruína dessa sociedade...‖ (as mudanças de clima)

C) ―No sistema havia também uma estação...‖ (várias estações)

D) ―... a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da água...‖ (os povos que habitavam a América Central)

E) ―Um estudo publicado recentemente mostra que a civilização maia‖ (Estudos como o que acabou de ser publicado)

90 (FCC) Considerando outras possíveis alterações, o verbo se mantém corretamente no singular, com as propostas entre parênteses no final da frase para o segmento nela grifado, é:

A) ―... como nenhum de nós falaria‖ (ninguém mais dentre os poetas)

B) ―... fica a sua lembrança...” (as marcas de sua lembrança)

C) ―... porque tudo mudou na face das coisas...” (uma e outra situação)

D) ―... que sua voz ficou soando para sempre...” (os ecos de sua voz)

E) ―... aparece, tranquilo e terrível, demoniacamente belo, justo e verdadeiro, um gênio‖ (os gênios)

Regência e Crase

91 (FCC) “... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.‖ O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de complementos que o grifado acima está empregado em:

A) ... que existe uma coisa chamada EXÉRCITO...

B) ... como se isso aqui fosse casa da sogra?

C) ... compareceu em companhia da mulher à delegacia...

D) Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro...

E) O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

92 (FCC) ―... e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos pelos pesquisadores.‖ O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de complementos que o grifado acima está empregado em:

A) ... os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal.

B) ... que os maias não estão mortos.

C) ... que a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento de água.

D) ... que de fato aconteceu.

E) ... uma vez que eles dependem muito dos reservatórios que...

93 (FCC) Fazendo-se as alterações necessárias, o trecho grifado está corretamente substituído por um pronome em:

A) ... sei tratar tipos como o senhor. − sei tratá-lo

B) ... erguendo os braços desalentado... − erguendo- lhes desalentado

C) ... que tem de conhecer as leis do país? − que tem de conhecê-lo?

D) ... não parecia ser um importante industrial... − não parecia ser-lhe

E) incomodaram o general... − incomodaram-no

94 (FAURGS) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas dos trechos abaixo.

A não ser aqueles filósofos ______ afirmaram a liberdade como um poder absolutamente incondicional da verdade... (...) No entanto este campo é temporal: teve um passado, tem um presente e terá um futuro, ______ vetores e direções já podem ser percebidos e mesmo adivinhados como possibilidades objetivas. Diante desse campo, poderíamos assumir duas atitudes: ou a ilusão de que somos livres para mudá-lo em qualquer direção ______ desejamos, ou a resignação de que nada podemos fazer.

A) que – cujos – de que

B) os quais – que – que

C) os quais – cujos – que

D) que – nos quais – em que

E) que – cujos – que

95 (FAURGS) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas dos trechos abaixo.

―... é comum que fiquemos atentos à maneira como diferentes pessoas ______ confiamos se posicionem antes de formarmos a nossa própria opinião. (...) Quero que o formador de opinião seja coerente, mas, se for dizer algo destinadamente oposto ______ que disse antes, que reconheça isso... (...) Quero ler opiniões ______ me surpreendam de vez em quando...‖

A) que – de quem – de que

B) em quem – a quem – de quem

C) que – ao que – que

D) em quem – ao que – que

E) que – ao que – que

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96 (FAURGS) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas dos trechos abaixo.

Uma em cada 4 pessoas ______ usam a internet no mundo tem uma conta no Facebook. (...) Estamos construindo uma internet ______ padrão é ser sociável... (...) ... um adolescente que mudou de escola por causa de bullying corre o risco ______ tudo recomece de novo se os novos colegas descobrirem isso. (...) Na maior parte da história humana, as pessoas viveram em pequenas tribos ______ todas as pessoas sabiam de tudo o que todo mundo fazia. (...)

A) as quais – cujo o – que – onde

B) que – cujo – de que – em que

C) que – onde o – que – as quais

D) as quais – onde o – a que – nas quais

E) que – cujo o – de que – em que

97 (FAURGS) Os depoimentos _________ teve acesso comprovaram que a República não cumpriu, nesses cem anos, as promessas _________ foi portadora.

A) a que – de que

B) aos quais – de cujas

C) pelos quais – às quais

D) os quais – das quais

E) que – que

98 (FAURGS) De acordo com a norma culta da Língua, o pronome lhe pode ser empregado na frase

A) Quanto ao estudante, é preciso ensinar ______ a aprender.

B) Quanto ao empresário, é fundamental apoiar ______ em suas iniciativas.

C) Quanto ao desempregado, é necessário oferecer ______ novas oportunidades.

D) Quanto ao estagiário, é importante corrigir ______ quando erra.

E) Quanto ao jovem, é imprescindível preparar ______ para o futuro.

99 (FAURGS) As preposições destacadas na sequência ―a impossibilidade de depender de uma só carreira, às vezes aquela da qual mais se gosta” são exigidas, respectivamente, por

A) impossibilidade e aquela

B) depender e gosta

C) impossibilidade e gosta

D) depender e carreira

E) depender e aquela

100 (FDRH) Observe os seguintes trechos.

1. Ao considerar nosso modo de vida atual, faço uma analogia: transformamos a vida em uma olimpíada permanente. (...)

2. E não se trata apenas de conhecer e estudar seu ramo de atividade ou de se cuidar, e sim de se empenhar em estratégias que permitam, ou pelo menos

prometam, sair na frente e chegar em primeiro lugar ou, pelo menos, entre os primeiros. (...)

3. Iniciamos nossos filhos precocemente nessa competição... (...)

4. acreditamos que tal iniciativa é absolutamente necessária para a sua sobrevivência no futuro.

5. Arcamos com consequências análogas em nossas vidas quando transformadas nessa competição sem trégua... (...)

Entre as alternativas abaixo, assinale aquela em que a preposição grifada não é exigida por um verbo.

A) em uma olimpíada permanente (trecho 1)

B) em estratégias que permitam (trecho 2)

C) nessa competição (trecho 3)

D) para a sua sobrevivência (trecho 4)

E) com consequências análogas (trecho 5)

101 (FUNDATEC) Algumas pessoas, como nossos pais, se esforçam muito para nos passar o que aprenderam em suas vidas, na esperança ______ isso torne a nossa mais fácil. (...)

Eu diria que, de todos estes ―encontros‖, os mais difíceis ocorrem quando temos que reconhecer e superar (ou aceitar) ―partes‖ de nós ______ não gostamos. (...). Enquanto não conseguirmos entender e aceitar isso, iremos sofrer toda vez ______ nos deparamos com esta ―parte‖.

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas dos fragmentos acima.

A) que – que – que

B) de que – de que – de que

C) de que – que – de que

D) que – de que – que

E) de que – de que – que

102 (FUNDATEC) Observe os fragmentos abaixo.

1. Homens e mulheres adotam estilos de comunicação diferentes. A diferença reside, basicamente, em distintas razões que movem ambos os sexos - e isso tem impacto na maneira como eles e como elas reagem a feedbacks críticos.

2. Homens gostam de fazer jogos ou impressionar os outros com seu conhecimento. Eles provam sua sabedoria para eles próprios através das conversas.

3. A pesquisa também se debruçou sobre o modo como homens e mulheres internalizam experiências ligadas a feedbacks - principalmente os negativos, explorando como eles e como elas veem o seu insucesso.

Considere as seguintes afirmações acerca de formas verbais nos trechos acima, assinalando V para as verdadeiras, e F para as falsas.

(__) A substituição de ―reside‖ (trecho 1) por ―consiste‖ não implica modificações na frase.

(__) A colocação de uma preposição ―de‖ logo após a forma verbal provam (trecho 2) mantém a correção do período.

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(__) A troca de ―debruçou‖ (trecho 3) por ―considerou‖ exige, apenas, a supressão da preposição sobre.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) V – V – V.

B) V – V – F.

C) V – F – F.

D) F – V – V.

E) F – F – F.

103 (FUNDATEC) Porém, as festas também fazem parte do dia a dia da população (...).

Assinale a alternativa que substitui a expressão sublinhada, mesmo que em sentido figurado, sem que haja necessidade de outras alterações estruturais no texto.

A) integram

B) compõem

C) incorporam

D) participam

E) perfazem

104 (FUNDATEC) Observe os seguintes fragmentos de texto.

1. Bolos, sopas, pães, biscoitos recheados, lasanha, pizza, hambúrgueres, refrigerante… tudo o que é fácil de comer e já vem pronto (ou quase) dentro de uma embalagem resulta de uma série de processos industriais – o ponto central para classificar determinados produtos alimentícios como ultraprocessados.

2. O problema é que, com o desenvolvimento industrial das últimas décadas, cresceu vertiginosamente a fabricação de alimentos prontos em larga escala, ―vazios‖ em nutrientes e cujo consumo frequente acarreta problemas de saúde como colesterol, diabetes, pressão alta e obesidade.

Avalie as seguintes propostas de substituição de vocábulos nos trechos:

I. Substituição de ―classificar‖ (trecho 1) por ―proceder à

classificação‖.

II. Uso de ―percebeu-se o crescimento‖ em lugar de ―cresceu‖ (trecho 2).

III. Substituição de ―acarreta‖ (trecho 2) por ―implica‖.

Quais das propostas promovem necessidade de ajustes na estrutura das frases em que se encontram?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e II.

E) Apenas II e III.

105 (CESGRANRIO) Observe a seguinte frase:

―Joaquim Nabuco desenvolveu uma análise do Brasil a partir do fenômeno da escravidão.‖

Se substituíssemos a expressão ―a partir‖ por ―apoiando-se‖, a preposição ―de‖ deveria ser substituída por ―em‖. Todas as palavras abaixo também poderiam substituir a expressão ―a partir‖ acarretando igual troca de preposição, à exceção de

A) baseando-se.

B) fundamentada.

C) centrada.

D) investigando.

E) inspirando-se.

106 ( CESPE) Observe o trecho a seguir: ―O cinema ideal seria aquele onde não houvesse absolutamente nenhum ponto de luz (tais como letreiros luminosos de emergência e saída etc.)‖ A substituição do vocábulo ―onde‖ por ―em que‖ manteria a correção gramatical e o sentido original do texto. (C/E)

107 ( CESPE) Observe o trecho a seguir: ―O art. 144 deve ser interpretado de acordo com o núcleo axiológico do sistema constitucional em que se situam esses princípios fundamentais.‖ Mantendo-se a coerência e a correção gramatical do texto, o trecho ―em que se situam esses princípios fundamentais‖ poderia ser substituído por ―aonde se situam esses princípios fundamentais‖.(C/E)

108 (CESPE) O sentido e a correção gramatical do texto seriam preservados caso se substituísse ―aos quais‖ por ―para os quais‖ no trecho ―e encontra padrões, aos quais então infunde significado‖. (C/E)

109 (CESPE) Observe o trecho a seguir: ―Para ele, temos a obrigação de sonhar acordados e usar a imaginação. Essas atividades nos fazem criar mundos alternativos, que nos permitem construir o futuro.‖ No trecho ―a obrigação de sonhar‖, a correção gramatical seria mantida se a preposição ―de‖ fosse substituída pela preposição ―por‖. (C/E)

110 (CESPE) Observe o seguinte trecho: ―Para o observador externo, pode parecer pura preguiça. No entanto, o ato de sonhar acordado relaciona-se ao desenvolvimento da autoconsciência e da criatividade, à capacidade de planejamento e de improvisação, à possibilidade de reflexão profunda sobre as experiências cotidianas e ainda ao raciocínio moral.‖ O emprego do sinal indicativo de crase em ―à capacidade‖ e ―à possibilidade‖ justifica-se pela regência da forma verbal ―relaciona-se‖ e pela presença das palavras femininas ―capacidade‖ e ―possibilidade‖. (C/E)

111 (CESPE) No trecho ―Não se notam, à medida que o tempo passa, avanços significativos nas condições de trabalho oferecidas à nossa juventude‖, o primeiro caso de crase é opcional, e o segundo, obrigatório. (C/E)

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112 (ESAF) Assinale a opção que preenche de forma gramaticalmente correta as lacunas do texto.

Para os emergentes, a recomendação, por enquanto, é __(1)__adiante os esforços de consolidação fiscal e de reformas para elevar o potencial de crescimento e garantir uma expansão segura nos próximos anos. Os governos devem adotar políticas para tornar __(2)__economias menos vulneráveis __(3)__mudanças no mercado financeiro – um risco associado, __(4)__ curto prazo, __(5)__ esperado aperto da política monetária americana. Menos crédito disponível e juros consequentemente mais altos compõem o cenário previsto. (Adaptado de O Estado de S. Paulo,

14/12/2013)

(1) (2) (3) (4) (5)

A) levar às a à no

B) de levar à as em em

C) de levar as às a ao

D) levarem-se a às por por

E) levar-se as a à ao

113 (ESAF) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.

O presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Ben Bernanke, anunciou que até o final do ano que vem serão retirados os estímulos monetários que ajudaram __1__ reequilibrar o sistema financeiro e __2__ impulsionar __3__ economia dos EUA. Uma parte do mercado financeiro já especulava que __4__ eliminação dos estímulos começaria este mês, mas Bernanke disse que o início desse processo ocorrerá logo que condições da economia americana assim o permitirem, provavelmente até dezembro. A recuperação econômica dos Estados Unidos vem agitando os mercados pelo mundo todo, com valorização do dólar em relação __5__ demais moedas e flutuações expressivas nos preços dos títulos mais negociados, __6__ começar pelos papéis emitidos pelo próprio Tesouro dos Estados Unidos. (O Globo, 21/6/2013, com

adaptações).

1 2 3 4 5 6

A) à à uma a a à

B) ao ao na uma essas de

C) a a a a às a

D) para para com a essa tais ao

E) em em essa tal outras se

114 (ESAF) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto a seguir.

Salvo uma improvável grande decepção __1__economia americana, nos próximos anos haverá um enxugamento do capital farto __2__ circulação __3__ mundo. O Brasil está mais preparado __4__ no passado para enfrentar a turbulência: tem US$ 375 bilhões __5__ reservas, e a dívida __6__ dólar do

governo foi eliminada, entre outros fatores. (Folha de S.

Paulo, 21/6/2013).

1 2 3 4 5 6

A) na de no em que nas de

B) da pela do cujo com as com

C) pela com a ao para das do

D) com a em pelo que em em

E) em da ao de que pelas ao

115 (ESAF) Assinale a opção em que o termo sublinhado está gramaticalmente correto.

O Brasil vem gradativamente progredindo no que diz respeito à(1) administrar o bem público. No século passado, estava arraigado à(2) comportamentos administrativos viciosos, aos quais(3) priorizavam os interesses do administrador e de quem mais lhe conviesse(4), ficando de lado a real finalidade do serviço público, que é servir o(5) público.

A) 1

B) 2

C) 3

D) 4

E) 5

116 (ESAF) Assinale o segmento inteiramente correto quanto à morfossintaxe, concordância, regência e coerência textual.

A) O esgotamento do modelo de administração burocrática, que primava excessivamente pelo respeito as normas e procedimentos internos do setor público, tolhia a criatividade e a autonomia dos profissionais encarregados de ações que melhor atendesse as demandas da sociedade.

B) Devido ao esgotamento do modelo de administração burocrática, que primava excessivamente pelo respeito as normas e procedimentos internos do setor público, inibiam-se a criatividade e a autonomia dos profissionais

encarregados de ações que melhor atendesse as demandas da sociedade.

C) O esgotamento do modelo de administração burocrática, que primava excessivamente pelo respeito às normas e procedimentos internos do setor público, obstavam-se a criatividade e a autonomia dos profissionais encarregados de ações que melhor atendessem às demandas da sociedade.

D) Com o esgotamento do modelo de administração burocrática, que se regia excessivamente pelo respeito às normas e procedimentos internos do setor público, fomentou-se a criatividade e a autonomia dos profissionais encarregados de ações que melhor atendessem as demandas da sociedade.

E) Após o esgotamento do modelo de administração burocrática que oprimia excessivamente pelo respeito às normas e procedimentos internos do setor público, impedia-se a criatividade e a autonomia dos profissionais encarregados de ações que melhor atendessem às demandas da sociedade.

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117 (CESPE) No trecho ―como um clérigo que mude de religião ou renuncie à sua fé‖, o emprego do sinal indicativo de crase na expressão ―à sua fé‖ é obrigatório. (C/E)

118 (FAURGS) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas dos fragmentos abaixo.

―E um enredo, ou um sentido que faça sentido, só pode ser buscado na narrativa literária, no encadear das palavras que leva ______ uma revelação, mesmo que essa não explique nada, muito menos ______ morte. (...) ... É possível que Dylan Thomas, na sua poesia inconformada, tenha recorrido ______ literatura como um meio de negar ______ morte o seu triunfo...‖

A) à – a – a – à

B) a – à – à – a

C) à – a – à – à

D) a – a – à – à

E) a – à – a – à

119 (FAURGS) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas dos fragmentos abaixo.

―Os europeus produzem 7,5 toneladas de gás do efeito estufa por pessoa. Isso representa uma queda de 18% em relação ______ duas décadas atrás. (...) Já o fato de a poluição per capita do país asiático ser quase igual ______ europeia é preocupante.‖

A) a – a

B) há – à

C) há – a

D) à – a

E) a – à

120 (FDRH) Ainda, algumas rodovias, principalmente as concessionadas, oferecem um padrão de segurança e assistência ao usuário comparável ______ vias americanas e europeias, embora com um custo elevado. Por outro lado, outros fatores ainda deixam muito ______ desejar: os órgãos gestores carecem de estrutura adequada e de técnicos especializados, faltam políticas de segurança, a fiscalização é insuficiente, alterações no Código o tornam mais brando, a formação de condutores tem grandes deficiências etc.(...) Apesar de tudo, o Estado incentiva efusivamente ______ aquisição de novos veículos, através de renúncia fiscal e prazos de financiamento a perder de vista.(...) Na capital federal é possível atravessar pela faixa de pedestres com muita segurança. Isso foi conseguido através de um grande movimento, ______ participou toda a sociedade brasiliense, que exigiu a redução da acidentalidade viária. (...)

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das linhas pontilhadas do texto acima, respectivamente.

A) a – à – à – que

B) à – a – à – no qual

C) às – a – a – do qual

D) as – a – à – de que

E) às – à – a – onde

Pronomes – Colocação e Emprego

121 (CESPE) Observe o seguinte trecho: ―Pouco lhe importam as condições técnicas e socioeconômicas das indústrias que, em primeira instância, lhe possibilitam assistir aos filmes; na verdade, esse tipo de preocupação nem lhe passa pela cabeça.‖

Mantendo-se a correção gramatical do texto, o pronome ―lhe‖ poderia ser deslocado para logo depois das formas verbais ―importam‖, ―possibilitam‖ e ―passa‖, escrevendo-se ―importam-lhe‖, ―possibilitam-lhe‖ e ―passa-lhe‖, respectivamente. (C/E)

122 (CESPE) Observe o seguinte fragmento: ―... com a aproximação de eventos internacionais sediados no Brasil — como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016) — e a exploração do pré-sal, a faixa litorânea de oitocentos quilômetros entre o Espírito Santo e Santa Catarina onde estão depositados petróleo (mais fino, de maior valor agregado) e gás a seis mil metros abaixo de uma camada de sal no Oceano Atlântico.‖ Sem prejuízo gramatical ou alteração de sentido, o pronome ―onde‖ (destacado na transcrição) poderia ser substituído por ―no qual‖.(C/E)

123 (FUNDATEC) Observe os seguintes trechos.

1. (...) O evento, promovido pelo movimento dos direitos civis, pretendida dar apoio a um projeto de lei em que se bania a discriminação em locais públicos... (...)

2. (...) Diante do crescimento das manifestações, Kennedy chegou a se reunir com líderes... (...)

3. (...) por parte das bases e lideranças do movimento, de que já não podia mais esperar... (...)

Considere as seguintes propostas de alteração da colocação de pronomes átonos nos trechos acima.

I – ―em que se bania‖ (trecho 1): em que bania-se.

II – ―chegou a se reunir‖ (trecho 2): chegou a reunir-se.

III – ―já não se podia mais esperar‖ (trecho 3): já não podia-se mais esperar.

Quais propostas são gramaticalmente corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e II.

E) Apenas I e III.

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124 (FAURGS) Assinale a única frase que ficará incorreta se o pronome oblíquo átono indicado entre parênteses for colocado depois da forma verbal destacada.

A) Seus argumentos vão convencer facilmente.(me)

B) Atualmente, fala muita coisa inconsequente. (se)

C) A umidade está infiltrando pelas paredes. (se)

D) Não houve jeito de localizar no meio da multidão. (o)

E) Alguns haviam convidado para a cerimônia. (nos)

125 (FAURGS) Se ______ creio que ______ com prazer.

A) tivessem me pedido – teria-os recebido

B) me tivessem pedido – os teria recebido

C) tivessem pedido-me – tê-los-ia recebido

D) D) tivessem me pedido – teria os recebido

E) me tivessem pedido – teria recebido-os

126 (FDRH) ―... nossos escritores filiaram-se ao Naturalismo.‖ A colocação do pronome oblíquo átono empregada com a forma verbal destacada acima tornou-se incorreta em

A) Nossos escritores filiar-se-ão ao Naturalismo.

B) Nossos escritores jamais se filiarão ao Naturalismo.

C) Oxalá nossos escritores se filiem ao Naturalismo.

D) Nossos escritores talvez filiem-se ao Naturalismo.

E) Nossos escritores filiavam-se ao Naturalismo.

127 (FDRH) Assinale a alternativa em que está mal empregado o verbo acompanhado de pronome oblíquo átono.

A) retém-no

B) mandamo-lhe

C) fi-lo

D) disseram-no

E) desejamo-lo

128 (CESGRANRIO) ―Algumas notas chegaram a ____________ ; ele ___________ numa obra de uma folha de papel, não mais.‖ (M. de Assis)

A) se ligar – escreveu-las

B) ligar-se – escreveu-nas

C) ligar-se – escreveu-lhe

D) se ligar – lhes escreveu

E) se ligar – as escreveu

129 (FMP) Assinale a frase em que a colocação do pronome pessoal oblíquo não obedece às normas da Língua Culta Padrão.

A) Essas vitórias pouco importam; alcançaram-nas os que tinham mais dinheiro.

B) Entregaram-me a encomenda ontem; resta, agora, a vocês oferecerem-na ao chefe.

C) Ele nos evita constantemente. Ter-lhe-iam falado a nosso respeito?

D) Estamos nos sentindo desolados: temos prevenido-o várias vezes, sem sucesso.

E) Foste incumbido de missão difícil, mas cumpriste-a com eficiência.

130 (CESPE) ―Para a filósofa, no entanto, a democracia é ‗o único‘ regime político no qual os conflitos são considerados o princípio mesmo de seu funcionamento‘: impedir a expressão dos conflitos sociais seria destruir a democracia.‖ A expressão ―no qual‖ (destacada na transcrição) poderia ser substituída pelo vocábulo ―onde‖, sem prejuízo para a correção e para as ideias do trecho. (C/E)

131 (BIO-RIO) Os encargos ______ nos obrigaram são aqueles ______ o diretor se referia.

A) de que – que

B) a cujos – cujos

C) por que – que

D) cujos – cujo

E) a que - a que

132 (FAURGS) Assinale a alternativa em que a palavra cujo completa corretamente a lacuna da frase.

A) Selecione um programa ______ conteúdo seja de fato educativo.

B) Indique uma escola ______ o professor usa a televisão como recurso didático.

C) Convença o adolescente ______ seu programa preferido não é aconselhável.

D) Desconfie do político ______ defende a volta da censura.

E) Rememore a época ______ o canal público transmitia concertos dominicais.

133 (FCC) Observe o fragmento abaixo.

1.(...) No programa, temas e pesquisadores de grande 2.relevância em meio a um grupo de interesseiros cujo 3.principal objetivo é confundir os incautos, propondo-4.lhes a fonte da eterna juventude. Curiosamente, 5.conheço muitos deles e constato que nem neles 6.mesmos essas mentiras conseguem ser aplicadas. 7.Sua aparência denota que o tempo não os poupa das 8.suas naturais consequências. (...)

No trecho acima, o autor refere-se a um ―grupo de interesseiros‖ (l. 2). Tal referência é várias vezes retomada através de pronomes ou outras expressões.

Leia os pronomes abaixo.

I – lhes (l. 4)

II – (d)eles (l. 5)

III – (n)eles mesmos (l. 5-6)

IV – os (l. 07)

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Quais deles se referem aos ―interesseiros‖ a que o autor alude?

A) Apenas o I e o II.

B) Apenas o III e o IV.

C) Apenas o I, o II e o III.

D) Apenas o II, o III e o IV.

E) O I, o II, o III e o IV.

134 (FUNRIO) Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços.

I - de presente, deu um livro para _______ .

II - nada mais há entre _______ e você.

III - sempre houve entendimentos entre _______ e ti.

IV - José, espere, vou _______.

A) mim – eu – eu – consigo.

B) eu – mim – eu – consigo.

C) mim – mim – mim – com você.

D) mim – eu – eu – consigo.

E) mim – eu – mim – consigo.

135 (FMP) Este encargo é para ______ assumir sozinho, sem que se repartam as responsabilidades entre ______.

A) mim – eu e ti

B) mim – mim e tu

C) mim – mim e ti

D) eu – eu e ti

E) eu – mim e ti

Conjugação Verbal

136 (CESPE) Por equívoco na flexão, é preciso corrigir a forma verbal sublinhada na frase:

A) Viu-se que muita gente soubera dos fatos pelas cartas enviada de São Paulo.

B) Ainda bem que os fiscais não apreenderam as cópias das cartas.

C) Muitas pessoas não se abstiveram de protestar contra a apreensão de documentos.

D) Algumas pessoas do Rio obteram cópias das cartas do pessoal de São Paulo.

E) Outros leitores supuseram que no poema repercutiam as palavras do artigo.

137 (CESPE) Está correta a articulação entre os tempos verbais na seguinte frase:

A) Os excessos só seriam evitados no caso de que todos se comprometem em agir honestamente.

B) Seria profundamente injusto se todo e qualquer suspeito seja condenado sem direito a julgamento.

C) Uma vez terminada a palestra que fará, Ceneviva teria passado a debater com os espectadores.

D) Tão logo termine a palestra, Ceneviva estará à disposição para eventuais debates.

E) Será preciso que todos se comportem democraticamente para que se evitassem os excessos.

138 (CESPE) “Caso alguém pergunte, em um futuro distante, qual terá sido o meio de expressão de maior impacto da era moderna, a resposta será quase unânime: o cinematógrafo.‖ A substituição da forma verbal ―terá sido‖, no trecho acima, por ―foi‖ não prejudicaria a correção gramatical nem a coerência do texto. (C/E)

139 (CESPE) ―Acho que, se eu não fosse tão covarde, o mundo seria um lugar melhor. Não que a melhora do mundo dependa de uma só pessoa, mas, se o medo não fosse constante, as pessoas se uniriam mais e incendiariam de entusiasmo a humanidade.‖ A coerência e a coesão do texto não seriam prejudicadas se o trecho ―se o medo não fosse constante, as pessoas (...) a humanidade‖, no trecho acima, fosse reescrito da seguinte forma: ―se o medo não for constante, as pessoas se unirão mais e incendiarão de entusiasmo a humanidade‖. (C/E)

140 (FDRH) No segmento ―Esse lixo poderia se transformar em algo útil...‖, a forma verbal grifada acima indica

A) ação futura que depende de uma condição anterior.

B) hipótese que se realiza no momento presente.

C) ação real passada em relação à outra, também passada.

D) repetição de um fato até o momento em que se fala.

E) ação já realizada dentro de um tempo previsto.

141 (FDRH) O verbo flexionado de forma INCORRETA está grifado na frase:

A) Com base na legislação vigente, os promotores propuseram às autoridades responsáveis as penalidades cabíveis.

B) Alguns policiais requiseram o cumprimento do dispositivo legal para garantir sua segurança.

C) Estudam-se alterações no conteúdo de certas leis para que elas deem resultados positivos no controle da violência.

D) Apesar de rígidas, as condições de encarceramento para criminosos ainda não contêm a ocorrência de atos de violência.

E) Ninguém ainda se deteve para analisar os resultados da aplicação rigorosa de penalidades aos detentos.

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142 (FCC) Estão plenamente adequadas a flexão e a correlação entre tempos e modos dos verbos na frase:

A) As ponderações de Kucinski seriam úteis se acatadas por todos os que estivessem envolvidos no campo de atuação que ele analisou.

B) Todo louvor aos que se disporem a assumir valores éticos, sem que se importassem com os sacrifícios que isso representaria.

C) Teria sido o mercado, e não a fraqueza moral de cada um, o fator que levará os jovens a uma competição cada vez mais violenta.

D) Os jovens jornalistas agem hoje como se nunca houvera necessidade de sobreviver ao tempo em que trabalhassem os veteranos.

E) Caso ninguém venha a se preocupar com a ética no trabalho, seria inútil que os velhos profissionais venham a nos lembrar o nome de Pulitzer.

143 (FCC) Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

A) Se alguém esperava um bom acordo na COP-15, frustrar-se-ia redondamente.

B) Não houve acordo capaz de orquestrar os interesses de que nenhum dos países abrisse mão.

C) Somente alguns países chegariam a firmar um acordo, pelo qual se previra os cortes de emissão que deveram ser efetuados.

D) Caso não se estabelecerem parâmetros para a ajuda de US$ 30 bilhões, essa iniciativa sequer terá recebido o aval da maioria dos países.

E) A exigência de metas obrigatórias, que as nações desenvolvidas impuseram às emergentes, terá sido uma das razões da discórdia.

144 (FCC) ―Quando penso em comprar uma ilha, nenhuma dessas excelências me seduz mais do que as outras, nem todas juntas constituem a razão do meu desejo.‖ Estará adequada a nova correlação entre os tempos e os modos verbais caso se substituam os elementos sublinhados na frase acima, na ordem dada, por:

A) Se eu vier a pensar – seduziriam – constituíam

B) Quando eu ficava pensando – seduzira – constituiriam

C) Se eu vier a pensar – terá seduzido – viriam a constituir

D) Quando eu pensava – houvesse de seduzir – tinham constituído

E) Se eu viesse a pensar – seduziria – constituiriam

145 (FUNDATEC) No trecho ―O que pouca gente sabe‖, a forma verbal sublinhada está flexionada no

A) pretérito perfeito do indicativo.

B) pretérito imperfeito do indicativo.

C) presente do indicativo.

D) presente do subjuntivo.

E) pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

146 (FUNDATEC) Considere o trecho abaixo e as três propostas para reescrevê-lo.

―(...) o temor da presidência (...) era que a escalada da violência atingisse um ponto incontrolável, o que seria prejudicial para o futuro político do partido e para a aclamada democracia norte-americana (...)‖

I - (...) o temor da presidência (...) era que a escalada da violência pudesse atingir um ponto incontrolável, isso poderia ser prejudicial não apenas para o futuro político do partido, mas também para a aclamada democracia norte-americana (...)

II - o temor da presidência (...) era que a escalada da violência viesse a atingir um ponto incontrolável; isso viria a ser prejudicial tanto para o futuro político do partido quanto para a aclamada democracia norte-americana (...)

III - o temor da presidência (...) era que a escalada da violência tivesse atingido um ponto incontrolável; o que não apenas teria sido prejudicial para o futuro político do partido mas também para a aclamada democracia norte-americana (...)

Quais propostas são gramaticalmente corretas e conservam o sentido do texto original?

A) Apenas I.

B) Apenas III.

C) Apenas I e II.

D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

147 (FMP) Para responder à questão 147, leia o texto abaixo.

―Para a maioria dos ecologistas, o impacto das atividades humanas sobre a natureza é real. A salvação do planeta passaria necessariamente pelo fim do crescimento de economias e populações, além da adoção de uma economia ecológica – com a reforma dos sistemas de produção de alimentos, materiais e energia. Uma economia ambientalmente sustentável seria movida por fontes renováveis de energia: eólica, solar e geotérmica. A eletricidade eólica seria usada para produzir hidrogênio. As estruturas atuais de gasodutos fariam o transporte do gás que moveria a frota de automóveis. Nesse sistema, a indústria da reciclagem e reutilização substituiria em grande parte as atividades extrativistas.‖

O emprego das formas verbais grifadas acima indica, no contexto,

A) incerteza da realização de um fato passado.

B) dúvida real de que um fato se concretize.

C) ação que se realiza habitualmente até o momento presente.

D) fato consumado, anterior a outro, também passado.

E) hipótese que depende de certa condição anterior.

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148 (CESGRANRIO) Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais destacadas: ―Ao chegar da fazenda, espero que já tenha terminado a festa‖.

A) futuro do subjuntivo, pretérito perfeito do subjuntivo

B) infinitivo, presente do subjuntivo

C) futuro do subjuntivo, presente do subjuntivo

D) infinitivo, pretérito imperfeito do subjuntivo

E) infinitivo, pretérito perfeito do subjuntivo

149 (CESGRANRIO) Só muito mais tarde vim a saber que a chuva os ______ na estrada e que não ______ ninguém que ______.

A) deterá – houve – os ajudasse

B) detivera – houve – os ajudasse

C) deterá – teve – ajudasse eles

D) detivera – houve – ajudasse eles

E) detivera – teve – os ajudasse.

150 (FUNRIO) ―Visto que a democratização do ensino é uma necessidade, a escola pública ______ de ser realmente apoiada e defendida, embora muitos ______ pois ______ abaixamento de nível‖.

A) tenha – contestem – haveria

B) tem – contestam – há

C) tem – contestam – haveria

D) tem – contestem – haveria

E) têm – contestem – haveriam

Vozes Verbais

151 (FAURGS) A locução verbal que constitui voz passiva analítica é:

A) Você vai fazer essa operação?

B) Você teria realizado tal cirurgia?

C) Realizou-se logo a intervenção.

D) A operação foi realizada logo.

E) A cirurgia se realizará em breve.

152 (FAURGS) O seguinte período apresenta uma forma verbal na voz passiva: "as pessoas comprometidas com a corrupção deveriam ser punidas de forma mais rigorosa". Qual a alternativa que apresenta a forma verbal ativa correspondente?

A) deveriam punir

B) puniria

C) puniriam

D) deveria punir

E) deveria-se punir

153 (FAURGS) A oração "o alarma tinha sido disparado pelo guarda" está na voz passiva. Assinale a alternativa que apresenta a forma verbal ativa correspondente.

A) disparara

B) fora disparado

C) tinham disparado

D) tinha disparado

E) haviam disparado

154 (FAURGS) A oração "o engenheiro podia controlar todos os empregados da estação ferroviária" está na voz ativa. Assinale a forma verbal passiva correspondente.

A) podiam ser controlados

B) seriam controlados

C) podia ser controlado

D) controlavam-se

E) poderiam controlar-se

155 (FAURGS) Assinale a oração que não tem condições de ser transformada em passiva.

A) As novelas substituíram os folhetins do passado. B) O diretor reuniu para esta novela um elenco especial. C) Alguns episódios estão propondo novas emoções ao público.

D) O autor extrai alguns detalhes do personagem de pessoas conhecidas.

E) O público gosta muito das novelas e assiste a elas diariamente.

Instruções para as questões 156 a 160: passe a frase dada, se for ativa, para a voz passiva, e vice-versa. Assinale a alternativa que, feita a transformação, substitui corretamente a forma verbal grifada, sem que haja mudança de tempo e modo verbais.

156 (FDRH) Não se faz mais nada como antigamente.

A) fazem

B) têm feito

C) foi feito

D) é feito

E) faz

157 (FDRH) Saí de lá com a certeza de que os livros me seriam enviados por ele, sem falta, na data marcada.

A) iria enviar

B) foram enviados

C) enviará

D) enviaria

E) enviara

158 (FDRH) Em meio àquele tumulto, ele ia terminando o complicado trabalho.

A) ia sendo terminado

B) foi sendo terminado

C) foi terminado

D) iria ser terminado

E) foi terminando

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159 (FDRH) Seria bom que o projeto fosse submetido à apreciação da equipe, para que se retificassem possíveis falhas.

A) submeteram – retifiquem

B) submeter – retificar

C) submetessem – retificassem

D) se submetesse – retifiquem

E) se submeta – se retifiquem

160 (FDRH) Se fôssemos ouvidos, muitos aborrecimentos seriam evitados.

A) ouvíssemos – estaríamos

B) formos ouvidos - serão evitados

C) nos ouvissem - se evitariam

D) nos ouvissem – evitariam

E) nos ouvirem – evitarão

161 (ESAF) Assinale a opção que apresenta substituição correta para o termo grifado no texto abaixo.

―Nunca na história da humanidade, uma virada de ano teve tantos registros em imagens e textos como esta de 2013 para 2014. Jamais as pessoas tiveram tanto poder nas mãos para fotografar, descrever e repassar instantaneamente para qualquer parte do mundo tudo o que lhes parece interessante. Os smartphones e as redes sociais consolidaram-se como instrumentos da comunicação instantânea, reduzindo distâncias, aproximando pessoas, possibilitando o compartilhamento de informações e até mesmo de intimidades.‖ (Adaptado de Zero Hora (RS), 31/12/2013)

A) consolidou-se

B) foi consolidado

C) consolidavam-se

D) foi se consolidando

E) foram consolidados

162 (FCC) ―... tradição brasileira que começou com a corte portuguesa, foi alterada na década de 1920 por paisagistas como Burle Max ...‖

O verbo que admite o mesmo tipo de transposição que a do grifado acima está na frase:

A) ... elas são mais predadoras do que o aquecimento global.

B) Trata-se de espécies exóticas trazidas de outros países ...

C) Mas quem poderia desconfiar de uma jaqueira ...

D) ... não é um exemplar original.

E) ... e hoje ocupa o lugar de espécies nativas nos parques e reservas do Rio ...

163 (FCC) "O que temos de alcançar no México é tudo o que deveríamos ter alcançado aqui."

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas sublinhadas devem ser substituídas, na ordem dada, por:

A) tem de ser alcançado - deveria ter sido alcançado

B) será alcançado - devia ser alcançado

C) tinha de ser alcançado - deveria ser alcançado

D) tem de alcançar-se - deverá alcançar-se

E) teremos alcançado - devia ser alcançado

164 (FCC) Atentando-se para a voz verbal, é correto afirmar que

A) Em ―Por bondade abstrata nos tornamos atrozes‖, ocorre um caso de voz passiva.

B) Em ―A ideia de fuga tem sido alvo de crítica severa‖, o elemento sublinhado é agente da passiva.

C) Em ―Amemos a ilha‖, a transposição para a voz passiva resultará na forma verbal seja amada.

D) Em ―E por que nos seduz a ilha? não há possibilidade de transposição para a voz passiva.

E) Em ―tudo isso existe fora das ilhas‖ a transposição para a voz passiva resultará na forma verbal tem existido.

165 (FUNDATEC) Analise as afirmativas abaixo, assinalando C, se correto, ou E, se errado.

(__) O trecho ―(Maquiavel) teve os vagares necessários à sua obra‖ pode ser passado para a voz passiva.

(__) Na frase ―Maquiavel, na verdade, não tinha nada de amoral ou ―maquiavélico‖, no sentido perverso que o termo ganhou. Era franco, sincero e inovador‖ os termos sublinhados referem-se a Maquiavel, caracterizando-o.

(__) Se a frase ―Mas preferem um silêncio cauteloso diante daqueles que temem‖ fosse passada para a voz passiva, a forma verbal encontrada no lugar da que aparece sublinhada seria ―é preferido‖.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) E – C – E.

B) E – C – C.

C) E – E – E.

D) C – C – E.

E) C – C – C.

166 (FUNDATEC) Observe os seguinte trechos.

1. (...) O evento, promovido pelo movimento dos direitos civis, pretendida dar apoio a um projeto de lei em que se bania a discriminação em locais públicos, na educação e no emprego...(...)

2. (...) Mas o sonho de convivência entre cidadãos negros e brancos projetava-se, naquele momento, como pesadelo para o governo. (...)

3. Diante do crescimento das manifestações, Kennedy chegou a se reunir com líderes do movimento dos direitos civis para pedir o cancelamento da marcha. (...)

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Considere as formas verbais acompanhadas do pronome ―se‖:

I – em que se bania (trecho 1)

II – projetava-se (trecho 2)

III – se reunir (trecho 3)

Quais formas poderiam ser corretamente convertidas em uma passiva analítica, conservando o sentido original do texto?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e II.

E) Apenas II e III.

167 (CESPE) “Não há personagem mais criticado na sociedade contemporânea que o político. De fato, os políticos são, muitas vezes, responsáveis por diversas mazelas sociais. Mas uma coisa não deve ser esquecida: são os cidadãos que elegem seus representantes, o que lhes dá o poder de premiar os melhores e punir os piores. Fernando Abrucio. Porque o eleitor deve

mudar a forma de votar. In: Época, 11/8/2008. p. 56. (com adaptações).

Com referência ao texto acima, julgue o item a seguir.

Não haveria prejuízo para a correção gramatical se a oração ―Mas uma coisa não deve ser esquecida‖ (destacada no trecho acima) estivesse escrita da seguinte forma: ―Mas não se deve esquecer uma coisa.‖ (C/E)

168 (CESPE) O trecho ―Talvez nem conhecêssemos o sentido da palavra ilusão‖ terá, na voz passiva analítica, a forma verbal ―fosse conhecido‖. (C/E)

169 (CESPE) A construção ―Esse abismo não conduz a conflitos tendentes à transposição dos estratos sociais‖ possui elementos mínimos que permitem a passagem para a voz passiva analítica.(C/E)

170 (CESGRANRIO) Observe as sentenças abaixo.

I – Desta permanente preocupação, decorre a sua presença em todas as nossas manifestações artísticas.

II – A morte está presente na música, na escultura, nas múltiplas modalidades da arte literária.

III – O homem imaginou lendas inacreditáveis e as transcreveu na parafernália de romances.

Quais delas apresentam condições para serem passadas para a voz passiva?

A) Apenas II.

B) Apenas III.

C) Apenas I e III.

D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

Discursos Direto e Indireto

171 (FAURGS) ―– Tem ideia do que isso significa em matéria de votos?‖ Assinale a alternativa que descreve corretamente a fala do trecho.

A) O personagem perguntou se o outro tinha ideia do que aquilo significava em matéria de votos.

B) O personagem perguntou se você tem ideia do que isso significa em matéria de votos.

C) O personagem perguntou se o outro teria ideia do que aquilo significaria em matéria de votos.

D) O personagem perguntou se você tinha ideia do que aquilo significava em matéria de votos.

E) O personagem perguntou se o outro tinha ideia do que isso significava em matéria de votos.

Instrução: a questão 172 refere-se ao texto abaixo.

Noutro dia, numa reunião de professores, eu dizia aos demais que o meu trabalho como professor de Segundo Grau, em última análise, visava, nuclearmente, a contribuir com a formação de pessoas competentes para a vida. Um colega mais jovem indagou-me o que eu entendia por competência, que a seu juízo esta era uma ideia muitíssimo relativa, que o que era competência para mim podia não corresponder à noção que ele fazia de competência, que, assim sendo, eu tivesse a gentileza de dizer o que era, a meu ver, competência.

172) (CESPE) Parte substancial deste texto descreve um diálogo entre duas pessoas. Assinale a alternativa que melhor reproduz a indagação e a solicitação presumivelmente feitas ao narrador pelo seu colega mais jovem.

A) – O que o senhor entendia por competência? A meu juízo, esta é uma ideia muitíssimo relativa. O que é competência para o senhor pode não corresponder à ideia que eu faço de competência. Assim sendo, o senhor tenha a gentileza de dizer o que é, a seu ver, competência?

B) – O que o senhor entende por competência? A seu juízo, esta é uma ideia muitíssimo relativa. O é competência para mim pode não corresponder à ideia que o senhor faz de competência. Assim sendo, o senhor tenha a gentileza de dizer o que é, a seu ver, competência.

C) – O que o senhor entende por competência? A meu juízo, esta é uma ideia muitíssimo relativa. O que é competência para mim pode não corresponder à ideia que o senhor faz de competência. Assim sendo, o senhor tenha a gentileza de dizer o que é, a meu ver, competência.

D) – O que o senhor entende por competência? A meu juízo, esta é uma ideia muitíssimo relativa. O que é competência para o senhor pode não corresponder à ideia que eu faço de competência. Assim sendo, o senhor tenha a gentileza de dizer o que é, a seu ver, competência.

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E) – O que o senhor entende por competência? A meu juízo, esta é uma ideia muitíssimo relativa. O que era competência para o senhor pode não corresponder à ideia que eu fazia de competência. Assim sendo, o senhor tenha a gentileza de dizer o que é, a seu ver, competência.

173 (CESPE) A correspondência direta entre o discurso direto e o indireto é a da alternativa

A) – Vocês aqui têm um programa bastante agressivo, do ponto de vista científico – assegurou o visitante estrangeiro./ O visitante estrangeiro assegurou que lá eles tinham um programa bastante agressivo, do ponto de vista científico.

B) - Ontem encontrei um fóssil raro a dois quilômetros deste local – informou a bióloga ao jornalista./ A bióloga informou ao jornalista que na véspera encontrou um fóssil raro a dois quilômetros daquele local.

C) - Quantos pesquisadores permanecerão na estação no próximo inverno? – quis saber o jornalista./ - O jornalista quis saber quantos pesquisadores vão permanecer na estação no inverno seguinte.

D) - Se o tempo continuar estável, amanhã iremos visitar nossos vizinhos – garantiu o comandante da base./ O comandante da base garantiu que, se o tempo permanecesse estável, visitaríamos os seus vizinhos no dia seguinte.

E) - Não brinquem com a natureza na Antártida! – recomendam os ecologistas./ Os ecologistas recomendaram para não brincarem com a natureza na Antártida.

174 (FAURGS) Observe o seguinte diálogo entre Hagar e seu interlocutor:

―- Sou Hagar, o Terrível... e sempre consigo o que estou a fim.

- Cometeu um erro de gramática, senhor.‖

Assinale a alternativa que transcreve adequadamente a fala do interlocutor de Hagar.

A) O interlocutor disse a Hagar que o senhor tinha cometido um erro de gramática.

B) O interlocutor afirmou que Hagar cometera um erro de gramática.

C) O interlocutor disse a Hagar que tinha cometido um erro de gramática.

D) O interlocutor afirmou que Hagar cometia um erro de gramática.

E) O interlocutor disse que o senhor cometeu um erro de gramática.

175 (FAURGS) Leia o trecho:

―A mulher havia-se sentado defronte dele, enquanto ele

toma o café.

– Vai nos deixar ainda sem leite...‖

Assinale a alternativa que substitui o discurso direto pelo discurso indireto, sem que ocorram infrações da norma culta.

A) A mulher lhe disse que o leiteiro ainda iria deixá-los sem leite.

B) A mulher o disse que o leiteiro ainda lhes irá deixar sem leite.

C) A mulher diz-lhe que o leiteiro ainda deixaria eles sem leite.

D) A mulher nos disse que o leiteiro lhes deixaria sem leite.

E) A mulher disse-lhe que o leiteiro ainda nos deixará sem leite.

176 (FDRH) Qual das reescritas propostas abaixo para o trecho ―Está tudo bem. Esse tal de Camacho nunca mais vai te bater, não vai mais te importunar. Fica tranquila‖ mantém o seu significado original no discurso indireto?

A) Disse que estava tudo bem, porque aquele tal de Camacho nunca mais bateria nela, nem a importunaria. Disse, também, que ela ficasse tranquila.

B) Disse que está tudo bem, pois aquele tal de Camacho nunca mais vai te bater, nem vai te importunar, por isso fica tranquila.

C) Disse que Camacho, aquele tal, nunca mais bateria nela, nem a importunaria e que, por isso, ela poderia ficar tranquila.

D) Dissera que ela não ia mais ser surrada pelo tal Camacho, nem que ela seria importunada por ele, portanto que ela ficasse tranquila.

E) Tinha dito que o tal Camacho nunca mais ia bater nela, nem ia importuná-la, e que ela fique tranquila.

177 (FDRH) Qual das reescritas propostas abaixo para o trecho ―Alguém pergunta: mas o que há de heroico numa partida de futebol?‖ mantém o seu significa original no discurso indireto?

A) Alguém perguntara ―mas o que havia de heroico numa partida de futebol?

B) Alguém perguntará o que haverá de heroico numa partida de futebol.

C) Alguém perguntou o que havia de heroico numa partida de futebol.

D) Perguntar-se-á o que há de heroico numa partida de futebol.

E) Perguntará alguém o que houve de heróico numa partida de futebol.

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178 (CESGRANRIO) ―Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante.

- Aves matarem bois e cabras, que lembrança!

Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando.‖ (Graciliano Ramos, Vidas secas)

Uma das características do estilo de Vidas secas é o uso do discurso indireto livre, que ocorre no trecho

A) ―sinhá Vitória falou assim‖.

B) ―Fabiano resmungou‖.

C) ―franziu a testa‖.

D) ―que lembrança‖.

E) ―olhou a mulher‖.

179 (CESGRANRIO) Assinale a alternativa em que os trechos abaixo, reescritos, preservam as relações de sentido expressas no original e apresentam transposição para o discurso indireto de acordo com a norma culta.

―Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer ―esqueçam tudo o que escrevemos‖, se estivessem vivos./―...alguém diz ―vamos parar de discutir‖.

A) Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer que esquecêssemos tudo o que escreveram, se estivessem vivos / ...alguém sugere que paremos de discutir.

B) Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer que: esqueçam tudo o que escreveram, se estivessem vivos / ...alguém diz que vamos parar de discutir.

C) Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer que esqueçamos tudo o que escreveram, se estivessem vivos / ...alguém pede que paramos de discutir.

D) Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer que se esqueça tudo o que se escreveu, se estivessem vivos / ...alguém sugestiona que vamos parar de discutir.

E) Só que esses grandes pensadores seriam os primeiros a dizer: esqueça-se tudo o que foi escrito, se estivessem vivos / ...alguém indica que paramos de discutir.

180 (BIO-RIO) ―Muito!‘, disse quando alguém lhe perguntou se gostara de um certo quadro.‖

Se a pergunta a que se refere o trecho fosse apresentada em discurso direto, a forma verbal correspondente a ―gostara‖ seria

A) gostasse.

B) gostava.

C) gostou.

D) gostará.

E) gostaria.

Termos da Oração (Funções Sintáticas)

e Classes Gramaticais

181 (FUNDATEC) Considerando a função dos pronomes pessoais como complementos verbais, assinale a alternativa que expressa INCORRETAMENTE a relação entre o pronome e a função por ele desempenhada.

A) ―A gente tropeça nele‖ – objeto indireto.

B) ―E nós o abraçamos como salvação‖ – objeto direto.

C) ―e nos dão aquela sensação deliciosa‖ – objeto indireto.

D) ―da melhor maneira que nos foi possível‖ – objeto direto.

E) ―melhor gastá-la com coragem‖ – objeto direto.

182 (FUNDATEC) Considere as ocorrências da palavra ―que‖ nos seguintes segmentos.

I. Uma definição nos diz que é um estado de espírito...

II. Pediu aos entrevistados que avaliassem...

III. Nota-se que ...

IV. Não pode, obviamente, ser feliz a pessoa que passa fome...

Em qual segmento a palavra ―que‖ é um pronome?

A) Apenas I.

B) Apenas IV.

C) Apenas I e II.

D) Apenas II e III.

E) Apenas III e IV.

183 (FUNDATEC) Considere os seguintes fragmentos:

I. Compromissos que se estendem ao longo do dia

II. Dos poucos estudos brasileiros sobre estresse infantil

III. O organismo sofre uma espécie de intoxicação

Em relação às palavras salientadas nos fragmentos acima, é correto dizer que:

A) Todas são preposições.

B) Todas são conjunções.

C) Apenas em III há artigo indefinido.

D) Apenas em II não ocorre preposição.

E) Apenas em I ocorre conjunção.

184 (FAURGS) A palavra ―que‖ aparece em igual função em todas as alternativas abaixo, à exceção de

A) Esse empresário que pichou a estátua de Drummond no Rio...

B) O moço disse que se arrependeu...

C) A pichação que afronta e destrói...

D) Idiotice consentida que avança como parte de toda a normalidade...

E) Rebata argumentos manjados de que os jovens transgridem...

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185 (FAURGS) A palavra ―que‖ (sublinhada nos trechos abaixo) exerce diferente função sintática das demais na alternativa

A) ―... essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia‖.

B) ―pois nos lembramos de que fogo queima...‖

C) ―Recentemente, pesquisadores comprovaram que as áreas cerebrais envolvidas na produção de projeções e planejamentos são as mesmas...‖

D) ―...pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situações é prejudicial...‖

E) ―... é que ficam para a vida toda esses registros...‖

186 (FAURGS) Aponte, entre as alternativas abaixo, aquela em que se identifica corretamente a função do termo destacado.

A) tem o costume de pichar paredes - objeto direto.

B) atacar casinhas de gente humilde – adjunto adverbial.

C) ouve música ruim – complemento nominal.

D) Ele se realimenta da impressão – adjunto adnominal.

E) Esteja certo de que vai piorar – objeto indireto.

187 (FAURGS) Considere o nexo ―se‖ nas seguintes ocorrências.

I - Em ―Engana-se, por exemplo, quem pensa que o jovem Mark Zuckerberg construiu o Facebook‖, o nexo sublinhado é uma partícula apassivadora.

II - Em ―Se você quer ter gente talentosa ao seu lado, comece por eliminar todo tipo de preconceito‖, o nexo destacado indica uma relação condicional entre orações.

III - Em ―O BTG Pactual conseguiu se transformar em um dos maiores bancos de investimento do mundo‖, o nexo em destaque é reflexivo, pois o sujeito é agente e paciente.

Quais estão corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas I e II.

C) Apenas I e III.

D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

188 (FAURGS) Em todas as opções abaixo, o termo sublinhado é adjetivo do que o acompanha, à exceção de

A) ―avaliados periodicamente‖

B) ―bons atletas‖

C) ―firme decisão‖

D) ―programa de saúde‖

E) ―fator limitante‖

189 (FUNDATEC) Leia o seguinte trecho.

01.―Pude presenciar, em países europeus, vários 02.exemplos de comportamento seguro que mostram 03.essa cultura de segurança. Certa vez, em Montet, na 04.Suíça, vi um grupo de crianças correndo pela calçada 05.ao sair da escola. Parei e fiquei observando e registrei 06.em minha câmera. Correram até chegar ao 07.cruzamento e pararam. Do meio deles, saiu um 08.garoto,.o guia, que se colocou no centro da via a ser 09.transposta e, com o braço estendido, segurava uma 10.placa de pare para deter o trânsito enquanto o grupo 11.atravessava. Isso foi feito com muita consciência e 12.calma. Após a travessia, como qualquer criança, 13.voltaram a correr e brincar. Nas alternativas a seguir, qual dos fragmentos NÃO desempenha a mesma função sintática que os demais?

A) em países europeus (l. 01)

B) na Suíça (l. 03-04)

C) o guia (l. 08)

D) com o braço estendido (l. 09)

E) como qualquer criança (l. 12)

190 (CESPE) Leia o seguinte trecho.

01―Inovar é recriar de modo a agregar valor e incrementar a eficiência, a produtividade e a competitividade nos processos gerenciais e nos

04produtos e serviços das organizações. Ou seja, é o fermento do crescimento econômico e social de um país.‖

A forma verbal ―é‖ (l. 04) está flexionada no singular porque, na oração em que ocorre, subentende-se ―Inovar‖ (l. 01) como sujeito. (C/E)

191 (CESPE) Observe o fragmento abaixo.

01Do ponto de vista global, notou-se que a quebra da ordem foi provocada em situações diversas e ora tornou mais graves as distorções do direito, ora espalhou a 04insegurança coletivamente.

Na linha 01, a partícula ―se‖ é empregada para indeterminar o sujeito. (C/E)

192 (CESPE) No trecho ―A indústria de .eletrodomésticos é pró-forma, pois, na verdade, é importadora. Isso ocorre em todos os segmentos da indústria de transformação e, com certeza, no setor de bens de capital‖, as expressões sublinhadas exercem igual função sintática nas orações em que aparecem. (C/E)

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193 (CESGRANRIO) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em:

A) Quem sabe de que será capaz a mulher de seu sobrinho?

B) Raramente se entrevê o céu nesse aglomerado de edifícios.

C) Amanheceu um dia nublado, e a maioria dos moradores ficou em suas casas.

D) Era somente uma velha, jogada num catre preto de solteiros.

E) É preciso que haja muita compreensão para com os amigos.

194 (FMP) Em "Eu era enfim, senhores, uma graça de alienado", os termos da oração grifados são respectivamente, do ponto de vista sintático,

A) adjunto adnominal, vocativo, predicativo do sujeito.

B) adjunto adverbial, aposto, predicativo do objeto.

C) adjunto adverbial, vocativo, predicativo do sujeito.

D) adjunto adverbial, vocativo, objeto direto.

E) adjunto adnominal, aposto, predicativo do sujeito.

195 (BIO-RIO) "O homem está imerso num mundo ao qual se submete ..." A expressão em negrito é:

A) objeto direto preposicionado

B) objeto indireto

C) adjunto adnominal

D) adjunto adverbial

E) agente da passiva

Coordenação e Subordinação

196 (FUNDATEC) “A valorização da cultura, da educação e o zelo pelo trabalho são algumas das características marcantes do povo felizense. Porém, as festas também fazem parte do dia a dia da população (...)‖

Todas as alternativas a seguir reescrevem esse fragmento do texto, respeitando seu significado e sua correção linguística, EXCETO:

A) A valorização da cultura, da educação e o zelo pelo trabalho são algumas das características marcantes do povo felizense; no entanto, as festas também fazem parte do dia a dia da população.

B) As festas fazem parte do dia a dia da população felizense, embora a valorização da cultura, da educação e o zelo pelo trabalho sejam algumas das características marcantes desse povo.

C) As festas fazem parte do dia a dia da população felizense; por outro lado, a valorização da cultura, da educação e o zelo pelo trabalho são algumas das características marcantes dessa população.

D) A valorização da cultura, da educação e o zelo pelo trabalho são algumas das características marcantes do povo felizense; portanto, as festas também fazem parte do dia a dia da mesma.

E) Ainda que a valorização da cultura, da educação e

o zelo pelo trabalho sejam algumas das características marcantes do povo felizense, as festas também fazem parte do dia a dia da população.

197 (FUNDATEC) Considerando o emprego dos nexos

linguísticos, analise as assertivas a seguir:

I - Em “Ao acabar um namoro ou um casamento, ficamos sozinhos” , caso substituíssemos a preposição “ao” pela conjunção “quando”, seria necessária a alteração da forma verbal “acabar”.

II - Em “Quando as coisas começam a dar errado”, o nexo “quando” expressa uma relação temporal e poderia ser substituído por “consoante” sem alteração do sentido original da frase.

III - Em “a gente aprende e vive enquanto tenta”, poderíamos substituir a conjunção “enquanto” por “ao mesmo tempo que” sem alteração do sentido original da frase e sem a necessidade de alteração da forma verbal.

Quais estão corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas I e II.

D) Apenas I e III.

E) Apenas II e III.

198 (FUNDATEC) Observe os seguintes trechos.

1. “ – „Tenho vontade de trancar meu filho no quarto e só tirá-lo de lá quando ele for adulto‟, dizem alguns pais”.

2. “Pesquisas recentes, no entanto, têm mostrado que essa percepção negativa não condiz com a realidade.”

3. “Se os pais e educadores conseguirem colocar os estereótipos de lado, eles poderão administrar os aspectos negativos da fase com mais eficiência e capitalizar as qualidades que esse exército de jovens pode oferecer”.

Analise as seguintes afirmações a respeito do uso de conjunções, assinalando C, para as corretas, e I, para as incorretas.

(__) No trecho 1, o nexo “e‖ introduz uma oração coordenada aditiva; já “quando‖ introduz uma adverbial temporal.

(__) No trecho 2, a substituição de “no entanto‖ por “desse modo‖ não provocaria nenhuma alteração na estrutura da frase em que se insere.

(__) No trecho 3, o uso de “Se‖ introduz uma oração subordinada adverbial condicional.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) C – C – I.

B) C – C – C.

C) C – I – C.

D) I – C – C.

E) I – I – I.

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199 (FUNDATEC) Assinale a alternativa cujo sentido original do segmento grifado em ―Homens gostam de fazer jogos ou impressionar os outros com seu conhecimento. Eles provam sua sabedoria para eles próprios através das conversas. Ao receberem uma crítica, homens inicialmente não gostam, porque isso rebaixa seu status e independência”, é mantido, considerando a relação que estabelece no período.

A) Se recebem uma crítica.

B) Quando recebem uma crítica.

C) Apesar de receber uma crítica.

D) Mesmo sendo criticados.

E) Desde que recebam uma crítica

200 (FUNDATEC) Em ―O povo brasileiro tem a obrigação de manifestar à classe política sua indignação e seu inconformismo. Os políticos funcionam sob pressão‖, o termo que pode ser usado para unir os dois períodos, substituindo o ponto final e mantendo a mesma relação de sentido estabelecida pelas duas proposições é:

A) todavia.

B) e.

C) porque.

D) para.

E) conquanto

201 (FUNDATEC) Em relação a elementos de coesão presentes no texto, afirma-se que:

I - “Embora‖, no trecho ―Embora eles costumem se apoiar em dados, fatos e estatísticas, estão sempre atentos a informações que possam auxiliá-los a galgar posições superiores”, expressa ideia de concessão, podendo ser substituído por “Ainda que‖.

II - No trecho “Saiba, entretanto, reconhecer que mulheres tendem a ser mais sensíveis às críticas do que os homens”, “no entanto‖ poderia substituir “entretanto‖ sem provocar alteração no período.

III - Em “Se o filho apresenta problema na escola, a mãe facilmente vai pensar que não lhe deu atenção suficiente por estar trabalhando”, a palavra “Se‖ funciona como pronome reflexivo.

Quais estão incorretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e II.

E) Apenas II e III.

O texto abaixo é base para a questão 202.

01 Ainda, algumas rodovias, principalmente as 02concessionadas, oferecem um padrão de segurança e 03assistência ao usuário comparável às vias 04americanas e europeias, embora com um custo 05elevado.

06 Por outro lado, outros fatores ainda deixam 07muito a desejar: os órgãos gestores carecem de 08estrutura adequada e de técnicos especializados, 09faltam políticas de segurança, a fiscalização é 10insuficiente, alterações no Código o tornam mais 11brando, a formação de condutores tem grandes 12deficiências etc.

202 (FAURGS) Os conectores ―embora‖ (l. 04) e ―Por outro lado‖ (l. 06) podem ser substituídos, respectivamente, sem nenhum prejuízo para o texto, considerando-se as necessárias alterações, por qualquer das sugestões a seguir, EXCETO por

A) ainda que – Entretanto.

B) posto que – Portanto.

C) mesmo que – Contudo.

D) apesar de que – No entanto.

E) se bem que – Todavia.

203 (FAURGS) Observe o trecho abaixo.

―Categorias são exclusivas; a leitura não o é – ou não deveria ser.‖

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo a respeito do trecho acima.

A conjunção ______ poderia aparecer, entre vírgulas, imediatamente depois da palavra ―leitura‖, tornando explícita a relação de ______ existente entre esta oração e a anterior.

A) apesar disso – condição

B) no entanto – simultaneidade

C) contudo – oposição

D) outrossim – concessão

E) contudo – adição

204 (FAURGS) Observe o trecho abaixo.

―Uma delas, ainda que uma educadora bem sucedida profissionalmente, joga-se ao vício do alcoolismo, só controlando quando encontrou um par.‖

O nexo ―ainda que‖ (destacado na transcrição) estabelece relação de

A) finalidade.

B) alternância.

C) comparação.

D) tempo.

E) concessão.

205 (FDRH) Na frase ―No entanto, mesmo com a multiplicação das instituições, não conhecemos nenhuma época histórica que não tenha sido marcada por conflitos‖, o segmento sublinhado pode ser corretamente substituído, sem prejuízo para o sentido, por:

A) Ainda assim, contando com a

B) Porém, ainda que houvesse a

C) Apesar disso, pelo fato de haver a

D) Todavia, apesar da

E) Por conseguinte, a despeito da

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206 (FDRH) Observe o texto abaixo.

―Uma grande dificuldade é a de discernir entre as instituições saudáveis, que de fato correspondem a algum interesse social, e aquelas que só se instalam como aparelho organizacional para mesquinhamente auferir vantagens, cercear direitos, garantir privilégios. Outra grande dificuldade está em distinguir, dentro das instituições públicas oficiais, democraticamente criadas, os indivíduos ou grupos de indivíduos que se valem exatamente da imagem de legitimidade delas para, furtivamente, fazerem valer seus interesses particulares. (Saulo de Magalhães)

No trecho acima, o primeiro período se inicia com a expressão ―Uma grande dificuldade‖ e o segundo se inicia com a expressão ―Outra grande dificuldade‖. Há, entre esses dois períodos, uma relação que exprime

A) uma sucessão de alternativas.

B) um nexo de causalidade.

C) uma justaposição simples.

D) uma contradição insuperável.

E) um critério hierárquico.

207 (FCC) A maria-sem-vergonha, usada como ornamento, veio da África.

A maria-sem-vergonha é também conhecida como beijo.

Ela tem rápida propagação em áreas de sombra e em ambientes úmidos.

A maria-sem-vergonha desloca plantas nativas.

As frases acima se organizam em um único período com clareza, correção e lógica em:

A) Também conhecida como beijo, a maria-sem-vergonha veio da África para ser usada como ornamento, mas desloca plantas nativas por sua rápida propagação em áreas de sombra e em ambientes úmidos.

B) A maria-sem-vergonha, que desloca plantas nativas usada como ornamento, veio da África, também conhecida como beijo, além de se propagar rapidamente em áreas de sombra e em ambientes úmidos.

C) A maria-sem-vergonha, usada como ornamento, veio da África também conhecida como beijo, se propagando rapidamente em áreas de sombra e em ambientes úmidos, ainda com deslocamento das plantas nativas.

D) Ela, que é a maria-sem-vergonha, vindo da África, e também conhecida como beijo, vai se propagando rapidamente em áreas de sombra e em ambientes úmidos, e assim a maria-sem-vergonha desloca plantas nativas, usada como ornamento.

E) Conquanto é usada como ornamento, veio da África a maria-sem-vergonha que é também conhecida como beijo, se propagando rapidamente em áreas de sombra e em ambientes úmidos e desloca plantas nativas.

208 (FCC) A relação lógica estabelecida entre as ideias do período composto, por meio do termo destacado, está explicitada adequadamente em:

(A) ―Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores e princípios‖ – (relação de condição)

(B) ―No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas, poucos eram os que questionavam‖ – (relação de causalidade)

(C) ―os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque

eram fundadas no conhecimento objetivo das leis‖ – (relação de finalidade)

(D) ―a mudança é inerente à realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, o conceito de imutabilidade é destituído de fundamento.‖– (relação de conclusão)

(E) ―Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros: o de achar que quem defende determinados valores estabelecidos está indiscutivelmente errado.‖ – (relação de temporalidade)

209 (FCC) “Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a ruína dessa sociedade, uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que eram preenchidos pela chuva.‖ A locução conjuntiva grifada na frase acima pode ser corretamente substituída pela conjunção:

A) quando.

B) porquanto.

C) conquanto.

D) todavia.

E) contanto.

210 (FUNRIO) O conectivo embora introduz a segunda frase do parágrafo. A oração iniciada por esse conectivo estabelece com o restante da frase a mesma relação lógica que existe em:

A) A seca castiga o Nordeste de modo terrível, fata que tende a piorar à medida que os prejuízos oriundos da perda da safra se fizerem sentir.

B) Algumas cidades brasileiras têm praticamente dobrado sua população na temporada de turismo, enquanto outras recebem poucos visitantes.

C) Por pouco que a negociação tenha avançado ao longo dos dias, já se tem esperança de uma solução pacífica para esse conflito.

D) Atualmente não é comum o desprendimento necessário para que os fiéis façam grandes doações às suas igrejas.

E) Quanto mais agressivas forem as manifestações de rua, mais haverá repressão pelos órgãos da força pública.

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Pontuação

211 (FUNDATEC) Avalie as seguintes afirmações a respeito do uso de sinais de pontuação no seguinte fragmento do texto:

01―Impulsivo, egoísta, inseguro. Inconsequente, 02irresponsável, instável. Questionador, teimoso, 03arrogante. Não é de hoje que esses adjetivos são 04usados para descrever os adolescentes.‖

I - As vírgulas das linhas 01 e 02 do fragmento acima separam palavras que pertencem à mesma classe gramatical.

II. Sem considerar o uso de letras maiúsculas e minúsculas, o ponto-final da linha 02 poderia ser substituído por vírgula.

III. Sem considerar o uso de letras maiúsculas e minúsculas, o ponto da linha 03 poderia ser substituído por ponto-e-vírgula.

Quais estão corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas I e II.

D) Apenas II e III.

E) I, II e III.

212 (FUNDATEC) Observe os seguintes trechos.

1. Por essa metodologia, a igreja, primeiro, define uma de suas datas mais sagradas, o domingo de Páscoa, quando comemora a Ressurreição de Jesus Cristo. A partir daí, chega-se ao domingo de carnaval com uma fórmula simples: contam-se retroativamente sete domingos.

2. Somente com a entrada em vigor do atual calendário, o gregoriano, criado pelo Papa Gregório 13 (1502-1585), no século 16, é que o domingo de Páscoa passou a cair obrigatoriamente entre 22 de março e 25 de abril. A instituição do calendário gregoriano foi instituída em 1582. Alertada por astrônomos sobre algumas imprecisões no calendário Juliano, a Igreja suprimiu dez dias (de 5 a 14 de outubro) daquele ano

para efetuar o ajuste no tempo.

3. O equinócio marca o início da primavera – geralmente, a 21 de março. No hemisfério sul, isso corresponde ao primeiro domingo depois da primeira lua

cheia de outono.

Analise as afirmações abaixo quanto ao uso de pontuação nos trechos, marcando C, se certa, ou E, se errada.

(__) Os dois-pontos do trecho 1 podem ser suprimidos sem causar prejuízo à correção gramatical e ao sentido da frase.

(__) Os parênteses do trecho 2 estão sendo utilizados pelo mesmo motivo.

(__) O travessão do trecho 3 poderia ser substituído por ponto final sem causar prejuízo ao sentido e à correção da frase.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) C – C – C.

B) C – E – E.

C) E – C – E.

D) E – E – C.

E) E – E – E.

213 (FUNDATEC) Sobre a pontuação, analise as afirmações a seguir, assinalando C, se correto, ou E, se errado.

(__) As aspas no trecho ―Grande é a diferença entre a maneira em que se vive e aquela em que se deveria viver‖ – constatou com simplicidade e realismo em O Príncipe, advertindo a seguir: ―Quem deixar de fazer o que é de costume, para fazer o que ‗deveria‘ ser feito, encaminha-se mais para a ruína do que para sua salvação‖ estão sendo utilizadas com a mesma função nos dois segmentos.

(__) Os parênteses no trecho ―A admiração (temperada com inveja) que sua inteligência fulgurante despertou naquele tempo deriva da coragem que teve aos escrever certas verdades muito desagradáveis...‖ poderiam ser substituídos por travessões sem incorrer em erro gramatical.

(__) Desconsiderando o uso de maiúsculas ou minúsculas, o ponto final depois de ―amam‖ no trecho ―Os homens, com facilidade, ofendem aqueles que amam. Mas preferem um silêncio cauteloso diante daqueles que temem‖ poderia ser substituído por uma vírgula, mantendo-se o sentido e a correção do período.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) C – C – C.

B) C – C – E.

C) E – C – C.

D) E – C – E.

E) C – E – C.

214 (FUNDATEC) Observe o texto abaixo.

01(...) O fato de a eficiência muitas vezes não ser 02recompensada nos locais de trabalho é uma realidade 03lamentável. Em um estudo publicado recentemente, 04três pesquisadores – liderados pela professora 05Kimberly D. Elsbach, da Universidade da Califórnia em 06Davi – entrevistaram 39 gerentes corporativos para 07saber de suas impressões sobre seus funcionários. Os 08gerentes avaliaram os funcionários durante o horário 09comercial como sendo altamente "confiáveis". 10Funcionários que trabalhavam nos fins de semana ou 11à noite foram vistos como sendo "dedicados" e 12"engajados". Um gerente comentou: "há um sujeito 13que está presente em todas as reuniões. Muitas 14vezes, ele não diz nada, mas ele chega na hora, e as

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15pessoas notam isso. Ele é visto como uma pessoa 16que trabalha muito e é confiável." Outro gerente 17observou que trabalhar nos finais de semana gera 18uma impressão muito boa. Mostra que a pessoa está 19contribuindo para sua equipe e está dando aquela 20colaboração extra para que o trabalho seja feito. (...)

Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando os sinais de pontuação com seus respectivos usos, de acordo com a ocorrência no texto.

Coluna 1

1. Travessões (l. 04 e 06).

2. Dois-pontos (l. 12).

3. Aspas (l. 12 – segunda ocorrência – e 16).

4. Aspas (l. 09 e 11).

Coluna 2

(__) Destaque para a palavra.

(__) Destaque para fala de personagem.

(__) Introdução de citação.

(__) Intercalação de explicação.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) 1 – 2 – 3 – 4

B) 4 – 3 – 2 – 1

C) 4 – 2 – 1 – 3

D) 3 – 4 – 2 – 1

E) 2 – 3 – 1 – 4

215 (CESPE) No trecho ―Vamos aos fatos: o Brasil é, sim, um país de enorme potencial — com seus milhões de consumidores de classe média em acelerada ascensão, com invejável abundância de recursos naturais —, que vem passando por um período mágico de bônus demográfico que nos dá a chance de enriquecer antes de envelhecer‖, a ausência de vírgula depois do vocábulo ―demográfico‖ (destacado na transcrição) indica que o pronome relativo ―que‖ refere-se ao termo nuclear ―abundância‖. (C/E)

216 (CESPE) O emprego dos travessões no trecho ―É nessa hora que os defensores das soluções pretensamente fáceis e rápidas erguem a voz: se nossas empresas não estão preparadas para a competição global — devido aos velhos problemas estruturais e de gestão tanto do governo como, por vezes, da própria iniciativa privada —, a solução é culpar os outros e nos protegermos atrás de barreiras artificiais‖ é suficiente para marcar a inserção de trecho de caráter explicativo, razão por que a vírgula depois do segundo travessão é de uso opcional e sua omissão não prejudicaria a correção do texto. (C/E)

217 (CESPE) A vírgula empregada logo depois de ―Nessa época‖, no trecho ―Nessa época, diversos países europeus começaram a produzir sua própria moeda‖, isola adjunto adverbial de tempo antecipado. (C/E)

218 (CESPE) Emprega-se a vírgula logo após a expressão ―emitir dinheiro‖, no trecho ―Hoje, o sistema financeiro de um país é controlado pelo seu banco central, que tem a função de emitir dinheiro, captar recursos financeiros e regular os bancos comerciais e os industriais‖ para separá-la de outras de mesma função sintática que compõem uma enumeração‖. (C/E)

219 (CESPE) Seria mantida a correção gramatical do texto caso fosse empregada vírgula logo após o adjetivo ―federal‖ no trecho ―Um imenso mercado de entretenimento foi montado em torno da capital federal no início do século XX, quando centenas de pequenos filmes foram produzidos e exibidos para plateias urbanas que, em franco crescimento, demandavam lazer e diversão‖. (C/E)

220 (CESPE) O sentido original do texto seria mantido caso fosse inserida vírgula imediatamente antes do pronome ―que‖, no trecho ―O trabalho consistia em pegar barras de metal que vinham deslizando de cima da máquina para colocá-las embaixo, sobre uma placa

deslizante...‖ (C/E)

221 (CESPE) A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se suprimisse a vírgula antes da conjunção ―mas‖, no trecho ―A história constitucional brasileira está repleta de referências difusas à segurança pública, mas, até a Constituição Federal de 1988 (CF), esse tema não era tratado em capítulo próprio nem previsto mais 5.detalhadamente no texto constitucional‖. (C/E)

222 (CESPE) As vírgulas do trecho ―Com frequência, disse ele, há ocasiões em que os atos que nos parecem os mais dignos de um homem justo transmudam-se no seu contrário‖ isolam o que a gramática denomina de adjunto adverbial deslocado.(C/E)

223 (FAURGS) De acordo com as regras de pontuação da Língua Portuguesa, um dos empregos da vírgula é a separação do adjunto adverbial antecipado na estrutura da oração. O trecho que exemplifica esse tipo de uso é:

A) ―É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.‖

B) ―Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram a segundo plano...‖

C) ―Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornou-se frequente e inevitável.‖

D) ―essas mudanças não se deram do dia para a noite, nem tampouco se impuseram à maioria da sociedade.‖

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E) ―Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros: o de achar que quem defende determinados valores estabelecidos está indiscutivelmente errado.

224 (FAURGS) Observe o seguinte fragmento de texto:

―01(...) Recorremos ao improviso de nossa memória para 02registrar que o único agente, quase exclusivamente 03dedicado ao meio jurídico, dignificado com uma herma 04em área pública é o eminente Dr. Oswaldo Vergara, 05fundador da OAB, Seção Rio Grande do Sul, entidade, 06aliás, responsável pela instalação de um busto seu 07defronte ao Palácio da Justiça, na Praça da Matriz – 08Matriz graças à ação matreira da memória coletiva, 09vez que o nome oficial do logradouro, conhecido de 10poucos, é Praça Marechal Deodoro – em Porto Alegre.‖

Assinale a alternativa que contenha explicação correta para aspectos da pontuação do trecho acima.

A) As vírgulas das linhas 02 e 03 estão empregadas com igual função que as que isolam ―aliás‖ (l. 06).

B) A vírgula da linha 04 e a primeira vírgula da linha 05 isolam vocativo.

C) Os travessões das linhas 07 e 10 poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo à mensagem ou à correção gramatical.

D) A colocação de vírgula logo após ―pública‖ (l. 04) causaria prejuízo à correção gramatical e à mensagem.

E) O travessão da linha 10 poderia ser substituído por vírgula, sem prejuízo à correção gramatical ou ao contexto da mensagem.

Instrução: para responder à questão 225, leia atentamente o seguinte texto.

01 Todos os dias milhões de brasileiros, frequentadores 02de supermercados, farmácias e padarias, levam para 03casa, além dos produtos escolhidos, a certeza de 04alguns aborrecimentos. O momento de consumir 05marca o início de uma pequena batalha cotidiana 06contra as embalagens que envolvem uma série de 07produtos, porque elas testam a coordenação motora e, 08sem dúvida alguma, infernizam a paciência dos 09consumidores.

225 (FAURGS) Associe as justificativas gramaticais para o uso das vírgulas às vírgulas apontadas.

Coluna A

1. Separar adjunto adverbial deslocado.

2. Separar itens de uma série.

3. Isolar aposto.

Coluna B

(__) vírgula da linha 01 e segunda vírgula da linha 02.

(__) Primeira vírgula da linha 02.

(__) segunda vírgula da linha 07 e vírgula da linha 08.

A seqüência correta das associações, de cima para baixo, da coluna B, é

A) 1 – 2 – 3.

B) 3 – 1 – 1.

C) 3 – 2 – 1.

D) 2 – 1 – 3.

E) 1 – 3 – 1.

226 (ESAF) É neste admirável e desconcertante mundo novo que se encontram os desafios da modernidade, a mudança de paradigmas culturais, a substituição de atividades profissionais, as transformações em diversas áreas do conhecimento e os contrastes cada vez mais acentuados entre as gerações de seres humanos. (Adaptado de Zero Hora (RS), 31/12/2013)

As vírgulas do trecho acima

A) isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.

B) separam termos que funcionam como apostos.

C) isolam adjuntos adverbiais deslocados de sua posição tradicional.

D) separam orações coordenadas assindéticas.

E) isolam orações intercaladas na oração principal.

227 (ESAF) Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta sobre pontuação.

1.O tempo em que o sistema financeiro apresentava sérios problemas e em que os clientes dos bancos sofriam pesadas perdas pertence ao passado. Hoje, quando o sistema financeiro mundial passa por graves 5.problemas, o do Brasil é brilhante exceção. Missão conjunta do Fundo Monetário Internacional − FMI e do Banco Mundial − Bird, depois da avaliação do nosso sistema financeiro, concluiu que ele é estável, com baixo nível de riscos e evidente capacidade de 10.amortizá-los numa eventualidade. O Relatório de Estabilidade Financeira que o Banco Central − BC acaba de divulgar justifica amplamente a avaliação dos dois organismos internacionais. A explicação de como nosso sistema evoluiu da fase dos problemas para a 15.estabilidade atual deita raízes, num primeiro momento, numa forte concentração dos estabelecimentos, que, reunindo recursos importantes e desenvolvendo toda uma engenharia para atrair mais recursos, puderam atravessar diversas fases delicadas. 20.O papel do Banco Central foi decisivo. (Adaptado do

Editorial de O Estado de S. Paulo de 23/3/2012)

A) As vírgulas após ―Hoje‖ (l. 3) e após ―problemas‖ (l. 5) isolam oração subordinada anteposta à principal.

B) As vírgulas após ―que‖ (l.17) e após ―recursos‖(l.19) isolam adjunto adverbial intercalado.

C) A vírgula após ―estável‖ (l. 8) isola elementos de uma enumeração.

D) As vírgulas após ―raízes‖ (l.15) e após ―momento‖ (l. 16) isolam adjunto adverbial intercalado na oração principal.

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E) As vírgulas após ―− Bird‖ (l.7) e após ―financeiro‖ (l. 8) isolam adjunto adverbial intercalado em oração subordinada.

228 (ESAF) Leia o texto abaixo.

1. O Brasil vive uma situação intrigante: enquanto a economia alterna altos e baixos, a taxa de desemprego cai de forma consistente. Uma das possíveis causas é a redução do crescimento 5.demográfico, que desacelera a expansão da população apta a trabalhar. Com menos pessoas buscando uma ocupação, a taxa de desemprego pode cair mesmo com o baixo crescimento. Isso é bom? Depende. Por um lado, a escassez de mão de obra 10.reduz o número de desempregados e aumenta a renda. Por outro, eleva os custos e reduz a competitividade das empresas, o que pode levá-las a demitir para reequilibrar as contas. É uma bomba-relógio que só pode ser desarmada com o aumento da 15.produtividade – para manter o emprego, os trabalhadores precisarão ser treinados para produzir mais. (Adaptado de Ernesto Yoshida, Outro ângulo. Exame, ano 46, n.

7,18/4/2012)

Desconsiderando os necessários ajustes nas letras iniciais maiúsculas e minúsculas, provoca-se erro gramatical e/ou incoerência textual ao

A) retirar o sinal de dois pontos depois de ―intrigante‖ (l.1) e, ao mesmo tempo, substituir a vírgula depois de ―baixos‖ (l. 2) pelo sinal de dois pontos.

B) substituir o sinal de interrogação depois de ―bom‖ (l. 8) por um sinal de ponto e vírgula.

C) inserir uma vírgula depois de ―cair‖ (l.8).

D) substituir o ponto depois de ―Depende‖ (l. 9) pelo sinal de dois pontos e, ao mesmo tempo, substituir o ponto depois de ―renda‖ (l.11) por ponto e vírgula.

E) substituir o travessão depois de ―produtividade‖ (l.15) pelo sinal de dois pontos.

229 (FCC) ―Quando se comemorou o Dia da Mata Atlântica (27 de maio), a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio recebeu de pesquisadores um rol de 226 espécies invasoras da flora local. "Queremos que sirva como critério para barrar sua entrada e o seu plantio", diz a Superintendente de Biodiversidade da secretaria. Entre as principais ameaças identificadas está a jaqueira – que, ao contrário do que muitos julgam, não é um exemplar original. Trazida da Ásia durante a colonização, foi proliferando aos poucos e hoje ocupa o lugar de espécies nativas nos parques e reservas do Rio, como a floresta da Tijuca.‖

O segmento registrado após o travessão (destacado no texto) constitui

A) enumeração de caráter explicativo.

B) opinião pessoal, como juízo de valor.

C) constatação enumerativa de um fato.

D) comentário que se opõe à opinião geral.

E) informação desnecessária no contexto.

230 (FCC) Indique o período cuja pontuação está inteiramente correta:

A) Há muito, vêm caindo os salários dos professores das universidades públicas, estes desanimados fazem greve ou, as trocam pelas instituições privadas.

B) Há muito, vêm caindo os salários, dos professores das universidades públicas: estes desanimados, fazem greve ou as trocam, pelas instituições privadas.

C) Há muito, vêm caindo, os salários dos professores das universidades públicas: estes desanimados fazem greve, ou as trocam pelas instituições privadas.

D) Há muito vêm caindo os salários dos professores das universidades públicas; estes, desanimados, fazem greve, ou as trocam pelas instituições privadas.

E) Há muito vêm caindo, os salários dos professores, das universidades públicas; estes, desanimados, fazem greve, ou: as trocam pelas instituições privadas.

Semântica e Interpretação de Texto

As questões de números 231 a 235 referem-se ao texto seguinte.

Discórdia em Copenhague

Frustrou-se redondamente quem esperava, na 15ª Conferência sobre Mudança Climática (COP-15), em Copenhague, um acordo capaz de orquestrar compromissos de países pobres, emergentes e ricos contra os efeitos do aumento da temperatura no planeta. Após duas semanas de muitos debates e negociações, o encontro convocado pelas Nações Unidas teve um final dramático no dia 18 de dezembro de 2009, com chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas mesmo depois do encerramento oficial da conferência. O resultado final foi um documento político genérico, firmado só pelos Estados Unidos, China, Brasil e África do Sul, que prevê metas para cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050, mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatórios capazes de impedir a elevação da temperatura em mais do que 2 graus Celsius, meta que Copenhague buscava atingir.

Também foi proposta uma ajuda de US$ 30 milhões aos países pobres, no próximos três anos, embora sem estabelecer parâmetros sobre quem estará apto a receber o dinheiro e quais instrumentos serão usados para distribuí-lo. Faltou-lhe aval dos delegados de países como Sudão, Cuba, Nicarágua, Bolívia e Venezuela, inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais. ―O que temos de alcançar no México é tudo o que deveríamos ter alcançado aqui‖, disse Yvo de Bôer, secretário-executivo da conferência, remetendo as esperanças para a COP-16, que vai acontecer em 2010, na Cidade do México.

O impasse principal girou em torno de um jogo de empurra sobre as responsabilidades dos países ricos e pobres. As nações desenvolvidas queriam que os países emergentes tivessem metas obrigatórias, o que não foi aceito pela China, país que mais emite carbono

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na atmosfera, atualmente. Os Estados Unidos, vivendo a maior crise econômica desde 1929, não se dispunham a cumprir sequer metas modestas. Outra questão fundamental na conferência foi o financiamento para políticas de mitigação das emissões para os países pobres. Os países desenvolvidos exigiam que os emergentes ajudassem a financiar os menos desenvolvidos. A tese foi rechaçada pelos emergentes, que esperavam obter ajuda externa para suas políticas de combate ao aquecimento global. (Adaptado de Fabrício

Marques, Revista Pesquisa Fapesp, no 167)

231(FCC) A discórdia na Conferência de Copenhague ocorreu, fundamentalmente, por conta

A) de desastrosas iniciativas dos chefes de estado que em vão tentaram aparar as arestas da conferência.

B) de um documento político firmado por poucos países, no qual se previam cortes de emissão de gases estufa.

C) da exigência de metas obrigatórias, feita aos países emergentes pelas nações desenvolvidas.

D) da posição dos países emergentes, que queriam incluir os países pobres num plano de cumprimento de metas.

E) da insatisfação de delegados dos países que se sentiram prejudicados em suas cotas no subsídio de US$ 30 bilhões.

232 (FCC) Atente para as seguintes afirmações:

I - No 1º parágrafo, informa-se que o número modesto de signatários do documento final de Copenhague contrastava com a alta ambição das metas pretendidas.

II. No 2º parágrafo, a declaração de Yvo de Bôer, com uma ponta de otimismo, não expressa qualquer sentimento de frustração com os resultados da COP-15.

III. No 3º parágrafo, depreende-se que a crise econômica que os Estados Unidos atravessam teve peso na decisão de não se disporem a cumprir sequer as metas mais modestas.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

A) I, II e III.

B) I e II, apenas.

C) II e III, apenas.

D) I e III, apenas.

E) III, apenas.

233 (FCC) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

A) capaz de orquestrar compromissos (1º parágrafo) = hábil na ressonância compromissada.

B) sem estabelecer parâmetros (2º parágrafo) = à revelia da proposição de metas.

C) Faltou-lhe aval (2º parágrafo) = Urgiu o beneplácito.

D) políticas de mitigação (3º parágrafo) = estratégias de arrefecimento.

E) A tese foi rechaçada (3º parágrafo) = obliterou-se a hipótese.

234 (FCC) No primeiro parágrafo, dois segmentos que remetem a causas da frustração de quem esperava muito da COP-15 são:

A) capaz de orquestrar compromissos // um documento

político genérico.

B) cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050 // sem estabelecer compromissos obrigatórios.

C) contra os efeitos do aumento da temperatura // encontro convocado pelas Nações Unidas.

D) capaz de orquestrar compromissos // cortes de emissão de gases estufa apenas para 2050.

E) sem estabelecer compromissos obrigatórios // impedir a elevação da temperatura.

235 (FCC) A informação negativa do segmento ―chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas” deve-se, sobretudo, ao elemento sublinhado. O mesmo ocorre em:

A) (...) não se dispunham a cumprir sequer metas modestas.

B) (...) mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatórios (...)

C) (...) inconformados por terem sido escanteados nas

conversas finais.

D) O resultado final foi um documento político genérico (...)

E) A tese foi rechaçada pelos emergentes, que esperavam obter ajuda (...)

As questões de números 236 a 240 referem-se ao texto seguinte.

1. Quando o homem moderno, particularmente o habitante da cidade, deixa a luz natural do dia ou a luz artificial da noite e entra no cinema, opera-se em sua 4.consciência uma mudança psicológica crucial. Do ponto de vista subjetivo, na maioria dos casos, ele vai ao cinema em busca de distração, entretenimento, 7.talvez até instrução, por um bom par de horas. Pouco lhe importam as condições técnicas e socioeconômicas das indústrias que, em primeira instância, lhe 10.possibilitam assistir aos filmes; na verdade, esse tipo de preocupação nem lhe passa pela cabeça.

Um dos principais aspectos desse ato 13.corriqueiro, que se chama situação cinema, é o isolamento mais completo possível do mundo exterior e de suas fontes de perturbação visual e auditiva. O 16.cinema ideal seria aquele onde não houvesse absolutamente nenhum ponto de luz (tais como letreiros luminosos de emergência e saída etc.) fora da própria 19.tela e onde, fora a trilha sonora do filme, não pudessem penetrar nem mesmo os mínimos ruídos. A eliminação radical de todo e qualquer distúrbio visual e 22.auditivo não relacionado com o filme justifica-se pelo fato de que apenas na completa escuridão podem-se obter os melhores resultados na exibição do filme. A 25.perfeita.fruição do ato de ir ao cinema é prejudicada por qualquer distúrbio visual ou auditivo, que lembra ao espectador, contra a sua vontade, que ele estava a 28.ponto de suscitar uma experiência especial mediante

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a exclusão da realidade trivial da vida corrente. Esses distúrbios o remetem à existência de um mundo 31.exterior, totalmente incompatível com a realidade psicológica de sua experiência cinematográfica. Daí é inevitável a conclusão de que a fuga voluntária da 34.realidade cotidiana é uma característica essencial da situação cinema. Hugo Mauerhofer. A psicologia da experiência

cinematográfica. In: Ismail Xavier. A experiência do cinema. RJ: Graal, 1983, p. 375-6 (com adaptações).

Com relação às ideias do texto, julgue se os itens subsequentes.

236 (CESPE) O indivíduo que vai ao cinema o faz em busca de isolamento, distração, entretenimento e(ou) instrução. (C/E)

237 (CESPE) Conforme o texto, o cinema ideal não pode existir no mundo real, já que a colocação de letreiros luminosos de emergência e saída é obrigatória, nesses ambientes, por questões de segurança. (C/E)

238 (CESPE) Do ponto de vista psicológico, na situação que o autor denomina ―situação cinema‖, é essencial a ausência de luz e de sons externos ao ambiente de exibição do filme. (C/E)

239 (CESPE) A exclusão da realidade trivial da vida corrente faz parte da experiência vivida pelo espectador de cinema. (C/E)

240 (CESPE) O homem moderno que não vive em ambiente urbano e o que vive nesse ambiente são afetados psicologicamente pelo cinema de maneiras distintas. (C/E)

As questões de números 241 a 244 referem-se ao texto seguinte.

Cultura de segurança

Archimedes Azevedo Raia Jr.

Nas últimas décadas, o país colecionou sucessos e reveses com o seu trânsito. Dentre os aspectos positivos, podem-se apontar o Código de Trânsito Brasileiro, moderno e austero, a municipalização do trânsito, a melhoria da segurança dos veículos, com cintos de segurança (obrigatórios), air bags e freios ABS (opcionais), computador de bordo e uma nova engenharia do veículo que o torna mais seguro. Ainda, algumas rodovias, principalmente as concessionadas, oferecem um padrão de segurança e assistência ao usuário comparável a vias americanas e europeias, embora com um custo elevado.

Por outro lado, outros fatores ainda deixam muito a desejar: os órgãos gestores carecem de estrutura adequada e de técnicos especializados, faltam políticas de segurança, a fiscalização é insuficiente, alterações no Código o tornam mais brando, a formação de condutores tem grandes deficiências etc. Também é

visível o crescimento extraordinário no número de veículos, que fazem uso de espaços viários que não acompanham minimamente aquele crescimento. As ruas, estradas e rodovias são quase as mesmas de 20 ou 30 anos atrás.

Apesar de tudo, o Estado incentiva efusivamente a aquisição de novos veículos, através de renúncia fiscal e prazos de financiamento a perder de vista. O final de 2009, para muitas cidades e regiões, trouxe também a constatação de um crescimento no número e na gravidade dos acidentes de trânsito, lamentavelmente. Os dados sobre os acidentes são ainda muito pouco confiáveis, em nível municipal, estadual e federal, o que torna muito difícil combater um "inimigo" que não se conhece com clareza.

Um grande especialista em segurança no trânsito, J. Pedro Correa, que implantou e gerencia no país o maior e mais importante prêmio de segurança no trânsito, aponta que o Brasil não possui uma cultura de segurança. Esse conceito vai além do trânsito; basta ver o comportamento do brasileiro com as questões ligadas à energia elétrica, construção civil, indústria, manutenção dos veículos etc. Sobram ações inseguras a todo o momento. Outro exemplo clássico é o dos passageiros de uma aeronave. Quem se preocupa em ler o cartão disponível no assento, sobre como proceder no caso de pane? Quem se dispõe a assistir com interesse à explanação da comissária de bordo sobre os procedimentos de segurança a bordo?

Pude presenciar, em países europeus, vários exemplos de comportamento seguro que mostram essa cultura de segurança. Certa vez, em Montet, na Suíça, vi um grupo de crianças correndo pela calçada ao sair da escola. Parei e fiquei observando e registrei em minha câmera. Correram até chegar ao cruzamento e pararam. Do meio deles, saiu um garoto, o guia, que se colocou no centro da via a ser transposta e, com o braço estendido, segurava uma placa de pare para deter o trânsito enquanto o grupo atravessava. Isso foi feito com muita consciência e calma. Após a travessia, como qualquer criança, voltaram a correr e brincar.

Há que se citar um caso raro no Brasil. Na capital federal é possível atravessar pela faixa de pedestres com muita segurança. Isso foi conseguido através de um grande movimento, de que participou toda a sociedade brasiliense, que exigiu a redução da acidentalidade viária. Foi uma semente plantada na década de 1990 para que nascesse uma cultura de segurança. A plantinha nasceu, mas ficou raquítica pela falta de rega. O Brasil urge em desenvolver e em implantar com seriedade uma verdadeira cultura de segurança, e toda a sociedade é responsável por isso. (Extraído de http://www.transitobrasil.org/artigos/doutrina/cultura-de-seguranca. Texto revisado e adaptado para esta prova.)

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241 (FDRH) Considere as seguintes afirmações sobre a disposição do assunto do texto.

I - O primeiro parágrafo do texto dedica-se a apresentar os sucessos do trânsito brasileiro; o segundo parágrafo é dedicado aos reveses.

II - O terceiro parágrafo acrescenta dados que se somam aos aspectos negativos relacionados ao trânsito no Brasil.

III – No quarto parágrafo, é apresentado o conceito de cultura de segurança, conceito esse que – segundo o autor – falta no Brasil não apenas no trânsito, mas em vários outros aspectos.

IV – No quinto parágrafo, o autor dá um depoimento a fim de exemplificar o conceito que empresta nome ao texto e é retomado na conclusão.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I e a II.

B) Apenas a I e a III.

C) Apenas a I, a II e a III.

D) Apenas a II, a III e a IV.

E) A I, a II, a III e a IV.

242 (FDRH) Leia o fragmento abaixo, extraído do texto.

... o Brasil não possui uma cultura de segurança. Este conceito vai além do trânsito...‖ (4º parágrafo)

Sobre o fragmento acima, são feitas as seguintes considerações. Analise-as.

I - Trata-se do argumento principal do texto.

II - O autor defende que o desenvolvimento de uma cultura de segurança é responsabilidade de toda a sociedade brasileira.

III - Segundo o autor, a capital federal é um caso raro no Brasil, pois é o único lugar do país, afirma ele, onde nasceu e desenvolveu-se uma cultura de segurança.

Quais estão corretas?

A) Apenas a I.

B) Apenas a III.

C) Apenas a I e a II.

D) Apenas a II e a III.

E) A I, a II e a III.

243 (FDRH) Considerando o contexto em que se encontram, os vocábulos ―austero‖ (destacado no 1º parágrafo) e ―efusivamente‖ (destacado no 3º parágrafo) só NÃO poderiam ser substituídos, respectivamente, por

A) rígido e veementemente.

B) severo e energicamente.

C) antiquado e cordialmente.

D) rigoroso e entusiasticamente.

E) exigente e vigorosamente.

244 (FDRH) Assinale a alternativa em que há um fragmento do texto que apresenta sentido conotativo.

A) As ruas, estradas e rodovias são quase as mesmas de 20 ou 30 anos atrás.

B) Outro exemplo clássico é o dos passageiros de uma aeronave.

C) Parei e fiquei observando e registrei em minha câmera.

D) Na capital federal é possível atravessar pela faixa de pedestres com muita segurança.

E) A plantinha nasceu, mas ficou raquítica pela falta de rega.

245 (FAURGS) Considere as seguintes orações:

I - Formam-se mais tempestades em mim mesma do que lá fora.

II - Nuvens escuras anunciam a vinda de muita chuva.

III - As campanhas para a moralização do trânsito derrapam na impunidade vigente neste país.

IV - O riacho sorvia, ávido, as águas que a chuva mansa lhe enviava.

Existe conotação

A) apenas na I.

B) apenas na III.

C) apenas na I e II.

D) apenas na I, na III e na IV.

E) em todas as orações.

As questões de números 246 a 249 referem-se ao texto seguinte.

O bêbado e a equilibrista

―Caía a tarde feito um viaduto, e um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos/A lua, tal qual a dona de um bordel,Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel/E nuvens, lá no mata-borrão do céu,/Chupavam manchas torturadas, que sufoco/Louco ... o bêbado com chapéu-coco/Fazia irreverências mil pra noite do Brasil/Meu Brasil ... que sonha com a volta do irmão do Henfil/Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete/Chora ... a nossa pátria mãe gentil/Choram Marias e Clarisses, no solo do Brasil/Mas sei... que uma dor assim pungente/Não há de ser inutilmente/A esperança dança/Na corda bamba de sombrinha/Em cada passo dessa linha/Pode se machucar/Azar... a esperança equilibrista/Sabe que o show de todo artista tem que continuar.‖ http://www.joaobosco.com.br/novo/pop_letras.asp?id=104

Acesso em: 15 fev. 2011.

246 (FAURGS) O eu poético marca-se, no texto, por uma ideia de

A) complacência

B) neutralidade

C) adversidade

D) indignação

E) clemência

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247 (FAURGS) Em ―Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete‖, os vocábulos destacados correspondem, semanticamente, a

A) morrer em um avião.

B) viajar de alta classe.

C) sofrer com torturas.

D) contrariar-se asperamente.

E) exilar-se ou ser exilado às pressas.

248 (FAURGS) O título da música se refere, diretamente, aos termos

A) governo e sonho

B) ditadura e pátria

C) Brasil e democracia

D) Carlitos e poesia

E) homem de preto e esperança

249 (FAURGS) ―A esperança dança/Na corda bamba de sombrinha/Em cada passo dessa linha/Pode se machucar‖

O presente do indicativo, marcante na construção da letra, é um tempo verbal que pode ser empregado com valores diferentes. A predominância do emprego do presente, nesse trecho da letra, deve-se à

A) atualização do passado histórico

B) marcação de ação habitual

C) expressão de ação simultânea

D) indicação de um futuro próximo

E) afirmação do fato como duvidoso

A questão de número 250 refere-se ao texto seguinte.

A história de nós mesmos

Somos dependentes da memória — e é justificável que sejamos. É essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia — como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa — até aprender (e fixar) conceitos, procedimentos ou teorias complexas. E é fundamental para nossa proteção, pois nos lembrarmos

de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situações é prejudicial (ou até fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física e o bem-estar emocional. É também a capacidade mnêmica que nos possibilita conectar informações e transmitir nossas histórias — tanto coletivas quanto pessoais. E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo até mesmo planejar o futuro. Recentemente, pesquisadores comprovaram que as áreas cerebrais envolvidas na produção de projeções e planejamentos são as mesmas usadas na manutenção de recordações.

Essa constatação vai ao encontro de uma ideia com a qual a psicanálise trabalha há mais de um século:

elaborar o que se viveu para escapar da repetição e encontrar possibilidades de futuro. Hoje os cientistas sabem que nossas recordações não são reproduções

fiéis do que vivemos. LEAL, Gláucia. Revista Mente e Cérebro,

Edição especial n. 27. São Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda. Adaptado.

250 (FAURGS) De acordo com o texto, a memória é fundamental para nossa proteção porque

A) assegura a sobrevivência física e também o bem-estar emocional.

B) impede que seres humanos se beneficiem de experiências passadas.

C) oferece informações práticas sobre hábitos saudáveis ao organismo.

D) possibilita a descoberta de como o cérebro produz lembranças.

E) revive as recordações traumáticas que devemos esquecer.

As questões 251 a 254 referem-se ao texto abaixo.

01 A crônica é um espaço por onde o jornal respira.

02Já não sei se essa frase é minha, ou se tomei ______ 03de alguém. Do que não duvido é de sua profunda 04verdade. Houve um atentado? Caiu o ministério? 05______ um crime ______? Armou-se uma catástrofe? 06A Bolsa entrou em queda livre? De tudo isso nos dão 07exata notícia as editoriais do jornal.

08 Mas, se um pássaro azul pousar aqui em minha 09sacada, as pessoas só terão conhecimento se eu 10contar neste canto de página. Saberão mais: que o 11pássaro era de uma espécie desconhecida, que me 12olhou desconfiado, que a princípio recusou, arisco, a 13água e o alpiste que lhe servi, que depois agradeceu 14minha gentileza interpretando uma ______ inédita, 15que ao fim voou para céus infinitos, por onde jamais 16baterá meu inquieto coração. Sentiram a importância 17da crônica? Atentados eclodem, ministérios implodem, 18crimes ocorrem, catástrofes explodem, mas tudo isso 19é parte da civilização que escolhemos. O que é único, 20e belo e inimitável é a canção do pássaro azul, é o seu 21voo por regiões submersas do universo.

22 Bem diante da minha casa há uma paineira que 23me dá a honra de sua companhia. Por esta época do 24ano, desnuda-se, já não é uma árvore, é toda ela uma

25escultura gris, composta por um artista anônimo. É 26meu privilégio notá-la e contar de seu discreto charme 27aos que leem este texto.

28 Já tive andorinhas hóspedes de minha morada. 29Por ______ setembros escolheram um pequeno 30depósito de quinquilharias, com saída para a rua, para

31aquecer e alimentar sua prole. Ninguém deu por elas, 32salvo este cronista, que ainda não desaprendeu que 33pode haver poesia nas coisas mais simples. Pois a 34crônica é isso: um retalho do cotidiano ______ a forma 35de um oculto poema. Adaptado de: CUNHA, Liberato Vieira da. O

poema do cotidiano. In Zero Hora, 1 de agosto de 2008.

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251 (FAURGS) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 02 e 05.

A) emprestado – Houve – nefando

B) por empréstimo – Praticou-se – irascível

C) emprestada – Perpetrou-se – hediondo

D) emprestado – Aconteceu – medonho

E) emprestada – Concebeu-se – contumaz

252 (FAURGS) Pela leitura atenta do texto, percebe-se que a intenção principal do autor é

A) salientar a importância da vida despreocupada dos valores materiais e voltada para os pequenos prazeres cotidianos.

B) difundir os hábitos saudáveis de vida, centrados na abolição do estresse e na prática da contemplação.

C) valorizar a imprensa jornalística não só como instrumento transmissor de notícias, mas também como espaço de poesia.

D) caracterizar a crônica, apresentando-a como a seção jornalística em que se possibilita ao leitor uma visão poética do mundo.

E) distinguir as diversas modalidades jornalísticas, confrontando-as em suas funções informativas e formativas do leitor.

253 (FAURGS) O texto possui uma linguagem predominantemente ______ e assume, por vezes, um tom ______.

A) culta – irônico

B) coloquial – poético

C) informal – interrogador

D) erudita – professoral

E) formal – contestatório

254 (FAURGS) Considere as perguntas abaixo, acerca do texto lido.

I - Por que escolhemos a civilização em que vivemos?

II - Qual é, provavelmente, a estação do ano em que se encontra o autor ao escrever este texto?

III - Por que é privilégio do autor contar do discreto charme da paineira vizinha à sua casa?

IV - Por quanto tempo, exatamente, andorinhas se alojaram na casa do autor?

V - Quantas pessoas, conforme o autor, observavam as andorinhas ano a ano?

Para quais delas o texto oferece resposta?

A) Para I, III e IV.

B) Para I, IV e V.

C) Para II, III e V.

D) Para I, II, III e IV.

E) Para II, III, IV e V.

255 (ESAF) Assinale a opção que não tem respaldo na argumentação do texto.

A economia mundial deve continuar em recuperação no próximo ano, com os Estados Unidos, a maior potência, crescendo perto de 3% e funcionando outra vez como um dos principais motores do crescimento das outras nações. A economia número dois, a China, continuará avançando bem mais velozmente que a média mundial, com taxa próxima de 7,5%. Mas a retomada americana e a reação positiva japonesa tornarão mais eficiente a difusão da prosperidade no mundo, segundo as projeções das mais importantes entidades multilaterais, incluídos o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). (Adaptado de O Estado de S. Paulo, 14/12/2013)

A) A recuperação econômica dos Estados Unidos interfere positivamente na economia mundial.

B) Conforme as informações do texto, os Estados Unidos tinham deixado de ser temporariamente o motor do crescimento mundial.

C) A economia japonesa em crescimento influi na prosperidade mundial.

D) O FMI prevê que a economia mundial ainda continuará estagnada por muito tempo em decorrência da crise de 2008.

E) A economia da China crescerá mais que o dobro do que o crescimento da economia dos Estados Unidos em 2014.

256 (ESAF) Assinale a opção em que o trecho preenche de forma coesa e coerente a lacuna do texto abaixo.

Mesmo com o aperto orçamentário resultante do impasse entre governo e oposição, a economia americana vinha avançando bem mais velozmente que a europeia. O desemprego tem diminuído nos Estados Unidos e chegou a 7% em novembro. Na zona do euro, caiu ligeiramente de 12,2% para 12,1% em outubro, mas a desocupação dos jovens continua superior a 24%.

Há enormes desafios à frente, incluída a reforma do sistema financeiro, mas os dados são animadores. (Adaptado de O Estado de S. Paulo, 14/12/2013)

A) Isso porque, para os países avançados a recomendação continua sendo a de combinações políticas mais favoráveis a uma recuperação segura. Isso inclui um ajuste fiscal mais propício ao crescimento, com mais folga no início e maior aperto na fase final.

B) Apesar do cenário ainda muito ruim no mercado de trabalho, a maior parte da Europa ocidental começa a vencer a recessão e, pelas projeções disponíveis, deve continuar nesse rumo em 2014.

C) Inclui também muito cuidado no abandono gradual das políticas monetárias frouxas, dominantes nos últimos anos - recomendação válida para autoridades americanas e europeias, mas especialmente para as primeiras, neste momento.

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D) Portanto, os Estados Unidos já começam a se mover na direção sugerida pelo FMI. Depois de um longo impasse, a Câmara de Representantes aprovou uma proposta de orçamento com mais espaço para estímulos federais à reativação econômica.

E) Essa fórmula aprovada atende apenas em parte à pretensão do Executivo, mas é muito menos restritiva do que vinham defendendo as alas mais conservadoras do Partido Republicano americano. O próximo passo, a votação no Senado, deve ser facilitado pela maioria democrata.

257 (ESAF) Os trechos a seguir compõem um texto adaptado de http://www.portal2014.org.br/noticias, mas estão desordenados. Assinale nos parênteses a ordem correta em que devem aparecer para compor um texto coeso e coerente. Coloque 1 no trecho inicial e assim sucessivamente. Em seguida, assinale a opção correspondente.

(__) Para que o país possa cumprir esse objetivo, as autoridades trabalharão o plano turístico em três dimensões: infraestrutura, qualificação do pessoal de serviços e uma campanha de imagem.

(__) Em relação à infraestrutura, uma preocupação dos organizadores do Mundial, estão sendo feitos investimentos públicos e privados da ordem de R$ 10 bilhões na rede hoteleira e de R$ 5,6 bilhões na modernização e ampliação dos aeroportos.

(__) A Copa do Mundo e as Olimpíadas vão fortalecer o turismo e com isso o Brasil poderá alcançar resultados melhores na economia e nos negócios.

(__) O lema dessa campanha é "O Brasil te chama, celebre a vida aqui", e a intenção é reafirmar a imagem de que o Brasil é um país capaz de transformar um grande evento em uma grande festa.

(__) Na área de serviços, os recursos serão direcionados para qualificação de mão de obra, destacando-se o "Bem Receber Copa", programa que capacitará cerca de 300 mil trabalhadores do setor turístico a um custo de R$ 440 milhões.

(__) Finalmente, teremos uma estratégia de imagem por meio da qual vamos mostrar ao mundo que o Brasil oferece muitos produtos além de seu povo, já reconhecido como um fator atrativo, e de sua cultura, clima, praias e gastronomia.

A) 3, 4, 6, 5, 1, 2

B) 4, 5, 3, 2, 6, 1

C) 1, 6, 5, 4, 3, 2

D) 5, 1, 4, 3, 2, 6

E) 2, 3, 1, 6, 4, 5

258 (ESAF) Em relação às ideias do texto, assinale a opção correta.

A consciência de defesa do meio ambiente está institucionalizada e felizmente é uma realidade que se espalha pela sociedade brasileira. Escolas, organizações não-governamentais, instituições públicas e privadas, empresas, empresários, trabalhadores, todos são capazes de demonstrar preocupação com a

preservação da vida no planeta para as populações de amanhã. Talvez não tanto quanto exige o problema, mas o suficiente para ver os sinais de que a depredação da natureza pode levar ao fim de todos. Essa é uma tarefa gigantesca quando olhamos para os enormes desafios – como promover o crescimento econômico sem agredir a natureza –, mas, por serem tão evidentes os riscos comuns a todos, a questão passa a ser a rapidez com que temos que atuar. Os sinais estão aí, palpáveis: a agressão ambiental que compromete a natureza é visível a todos, e o processo produtivo já acendeu o sinal amarelo e pode desencadear graves consequências para o mundo. (Jornal do Commercio, PE, Editorial,

8/6/2013, com adaptações).

A) A preocupação com a preservação da vida no planeta tem como exclusivo objetivo as populações de amanhã.

B) A solução de problemas ambientais independe da velocidade com que serão desencadeadas as ações práticas.

C) A sociedade moderna já venceu o desafio de promover o crescimento econômico sem agredir a natureza.

D) A agressão ambiental que compromete a natureza não é percebida pela sociedade e pelos governantes.

E) As formas do processo produtivo precisam ser revistas para evitar consequências negativas em relação à natureza.

259 (ESAF) Assinale a opção que preenche a lacuna do texto de forma coesa e coerente.

Com a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), que depende da aprovação de um projeto de lei já enviado ao Congresso, o governo pretende aproximar ainda mais os centros de pesquisas dos produtores rurais, dos quais apenas 25% têm acesso aos conhecimentos tecnológicos.

Com isso, o que se espera é a modernização mais rápida da agropecuária brasileira, com o aumento da produtividade e maiores ganhos para os produtores. (O

Estado de S. Paulo, Editorial, 19/6/2013).

A) A Anater deverá articular em nível nacional o trabalho desenvolvido pelas instituições estaduais de extensão rural de levar aos agricultores e pecuaristas as tecnologias disponíveis de produção e criação, armazenamento, processamento e de gestão dos negócios rurais.

B) Em 1989, o governo decretou o encerramento das atividades da empresa, mas uma rápida reação do Congresso impediu que o decreto tivesse efeito prático. O governo seguinte, porém, conseguiu fechar a Embrater em 1992.

C) Desde então, a atuação das empresas estaduais de assistência técnica e extensão rural - em São Paulo, a atividade é desempenhada pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, vinculada à Secretaria da Agricultura - vem sendo coordenada por uma entidade nacional por elas criadas.

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D) Mesmo já tendo alcançado esses níveis elevados de produtividade, que lhes têm assegurado crescimento contínuo da produção de grãos com aumento bem menor da área cultivada, o Brasil ainda tem muito espaço para desenvolver sua agropecuária e oferecer mais alimentos para o mercado interno e para outros países.

E) Dos estabelecimentos rurais registrados no Pais, 11% dos considerados familiares e 9% dos médios e grandes não têm nenhuma produção, de acordo com dados do governo. Mais de 1,3 milhão de estabelecimentos não obtêm receita com a atividade agropecuária.

260 (ESAF) Assinale a opção que constitui introdução coesa e coerente para o texto a seguir.

Em 2000, só havia 10 cursos desse tipo. Em 2008, estavam credenciados no Ministério da Educação (MEC) 349 cursos de graduação e 255 cursos de pós-graduação lato sensu. Em 2005, 11 mil pessoas concluíram a licenciatura a distância. Atualmente, os alunos de cursos de graduação a distância representam 30% do total de estudantes matriculados em licenciaturas. Há seis anos, eles eram 5%. Atualmente, há 1 milhão de estudantes cursando a graduação e pós-graduação a distância. Para atender à demanda, o MEC acaba de autorizar 40 instituições de ensino a criarem 148,4 mil vagas nessa modalidade de ensino. (O Estado de

S. Paulo, 17/6/2013, com adaptações).

A) O ensino a distância em cursos de graduação cresceu significativamente nos últimos anos.

B) Ao final do período letivo, para avaliar o aproveitamento dos alunos, vários cursos aplicam provas escritas e provas práticas presenciais, enquanto outros pedem um trabalho de conclusão.

C) Essa graduação a distância funciona por meio da distribuição de livros e apostilas e de uma plataforma na internet que permite aos estudantes acessar aulas e sugestões bibliográficas.

D) Por terem mensalidades baixas, esses cursos a distância são os mais acessíveis para grandes parcelas da população, especialmente nas cidades do interior.

E) Os empréstimos educacionais feitos pelo governo com base no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) têm uma taxa de juros muito baixa, de 34%.

261 (ESAF) Os trechos a seguir compõem um texto adaptado do Editorial da Folha de S. Paulo, de 17/6/2013, mas estão desordenados. Assinale nos parênteses a ordem correta para compor um texto coeso e coerente (coloque 1 no trecho inicial e assim sucessivamente) e, em seguida, assinale a opção correta.

(__) Diante de um incentivo pecuniário, é de supor que profissionais procurarão os cursos por conta própria, com efeitos melhores do que se o aperfeiçoamento fosse imposto a todos.

(__) Se já não há muita dúvida de que investimentos em educação são vitais para o Brasil avançar social e

economicamente, ainda estão longe de ser um consenso quais as melhores medidas para fazer a qualidade do ensino progredir.

(__) A iniciativa é oportuna porque um dos vícios pedagógicos nacionais é dar muita ênfase a pomposas teorias educacionais e deixar de lado o bom e velho ensinar a ensinar, que tem muito mais impacto na vida do aluno e em seus resultados escolares.

(__) Essa medida segue fórmula aplicada desde 2012 para professores alfabetizadores, que recebem R$200 mensais para participar de programas com dois anos de duração.

(__) O Ministério da Educação caminha na direção correta para essa qualidade ao propor um sistema de bonificação para professores que se submetam a curso de aperfeiçoamento. O objetivo é sanar deficiências do docente, com foco em métodos a serem utilizados em sala de aula.

A) 2 – 4 – 5 – 3 – 1

B) 3 – 5 – 2 – 1 – 4

C) 5 – 1 – 4 – 3 – 2

D) 1 – 2 – 3 – 5 – 4

E) 4 – 3 – 1 – 2 – 5

As questões de números 262 e 263 referem-se ao texto seguinte.

Segunda Chance

Não importa que idade você tenha ou que momento da vida esteja passando – uma hora dessas

você vai se defrontar com a questão da segunda chance. Talvez seja um amigo perguntando se vale a pena tentar de novo com aquela garota que tanto mal fez a ele. Ou você mesmo terá de decidir se um velho amor que reapareceu merece ou não ser revivido. De uma forma ou de outra, essa pergunta sempre se coloca.

Da minha parte, tenho a responder que não acredito mais em segunda chance. O grande amor, o amor médio, o amorzinho: nenhum deles tende a dar certo na segunda temporada. Por mais que haja más intenções e bons sentimentos (a combinação mais gostosa do mundo), ou ainda que os parceiros nadem

em aspirações sublimes, coisas repetidas têm vocação para dar errado. São como um vaso que uma vez quebrado nunca mais será o mesmo.

Tenho a sensação de que os amores requentados são como remendos. Eles não resistem ao

tempo nem ao atrito. O que na primeira vez era novo agora tem um gosto de repetido. E há detritos que vão

se acumulando a cada separação. Rancores, mágoas, coisas não ditas. Com o tempo, esse entulho cerca a cama, se espalha pelos corredores, invade a sala e a cozinha. A gente tropeça nele. Mesmo sem querer, passamos a procurar, nos olhos e nos gestos do outro, os primeiros sinais de esgotamento, que uma hora ou outra aparecem. Intuímos que é difícil evitar que um rio avance pelo caminho que já foi aberto.

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Vistas de fora, as apostas no videotape existencial parecem tíbias e frágeis, mas não é assim que as pessoas envolvidas percebem. Elas acham que estão voltando ao curso natural do seu destino. Pensam

estar retomando o fio rompido da própria existência. Fazem força para acreditar que aquela escolha, desta

vez, as fará felizes. Sentem-se românticas, dizem-se românticas, mas, na verdade, estão sendo práticas. Depois de meia dúzia de fiascos afetivos, voltam para a zona de conforto (ou de conflito) semifelizes, com um rabo invisível espremido entre as pernas. Em geral descobrem, rapidamente, que voltar é fácil. Permanecer são outros quinhentos.

Por que voltamos, afinal?

Porque somos fracos, acho. Ao acabar um namoro ou um casamento ficamos sozinhos, temos medo. Para a maioria de nós é difícil construir relações duradouras. Quando uma coisa importante acaba, temos dificuldade em recomeçar. Estamos tomados por quem nos mandou embora. Ou estamos acostumados ao amor sem reservas do parceiro que mandamos andar. Nada que tenha essa intensidade é fácil de repor. As pessoas que aparecem não são capazes de preencher o vazio. É no meio dessa nuvem de dor e incerteza, que pode durar um tempo enorme, que ressurge o ex. E nós o abraçamos como salvação. Funciona para nos tirar do escuro, mas é um péssimo recomeço.

Melhor faríamos, eu acho, se déssemos a segunda chance a nós mesmos. A chance de iniciar do

zero.

É uma delícia começar um novo amor e ter 90 dias de encantamento grátis. A descoberta, a magia, o ardor provocados pela paixão nova são insubstituíveis. Quando as coisas começam, há sempre a possibilidade de que desta vez seja maior, mais intenso, mais espetacular do que antes. Quem sabe agora é para sempre?

Claro que pode dar errado, quase sempre dá, mas a gente aprende e vive enquanto tenta. A gente recebe e dá, a gente povoa a nossa existência de referências, outras memórias, rostos, risos, pequenas reminiscências deliciosas, erotismos secretos que nos assaltam meses depois, anos depois, e nos dão aquela sensação deliciosa de ter vivido em plenitude, da melhor maneira que nos foi possível.

A vida é curta, potencialmente bela, melhor gastá-la com coragem, andando à procura de respostas

verdadeiras, do que ficar, repetir, tentar de novo o mesmo caminho batido. Talvez uma vez, vá lá. Talvez uma segunda chance de reatar pontas perdidas para cada amor que merecer esse nome. Mas, se me perguntam, eu diria: não mais do que isso. Não mais esperanças paralisantes. Não para mim. (Ivan Martins –

Revista Época – 18/04/2012 – disponível em www.revistaepoca.globo.com - adaptação)

262 (FUNDATEC) Analise as afirmações abaixo, em relação ao assunto discutido no texto.

I - O autor mostra-se cético em relação à possibilidade de relacionamentos reatados darem certo em uma segunda tentativa.

II - Para o autor, as pessoas retomam antigos relacionamentos porque, mesmo tendo facilidade em começar novos relacionamentos, o sentimento do amor antigo é mais forte.

III - Para o autor, os novos amores duram, em média, 90 dias, período em que o encantamento é grátis, mas geralmente pode passar muito desse lapso temporal.

Quais estão corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II.

C) Apenas III.

D) Apenas I e II.

E) Apenas II e III.

263 (FUNDATEC) Considerando os argumentos empregados pelo autor do texto, analise as seguintes afirmações, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

(__) As situações de um amigo pedindo conselhos sobre reatar com uma antiga namorada, que lhe fez muito mal e a de o próprio indivíduo perguntar-se se deve recomeçar com uma antiga namorada são exemplos de situações em que temos que decidir acerca da segunda chance.

(__) Para as pessoas envolvidas em uma segunda chance dada a um relacionamento, há a crença verdadeira de que a retomada dará sentido novamente a sua existência, elas são verdadeiramente românticas e voltam porque sabem que os fiascos afetivos são sinais de que o verdadeiro amor é o anterior.

(__) Para o autor, tentativas de viver um novo amor, ao

invés de um antigo, podem dar errado, mas isso significa aprender com novas experiências. Para ele, é melhor ter coragem de tentar novas experiências do que acomodar-se em experiências conhecidas.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) V – V – V.

B) V – F – F.

C) V – F – V.

D) F – F – V.

E) F – V – F.

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As questões de números 264 e 267 referem-se ao texto seguinte.

Feliz: terra da alegria e da qualidade de vida.

O município de Feliz está situado no Vale do Caí, encosta inferior do Nordeste do RS, no limiar da Serra Gaúcha. Com 12.439 habitantes (estimativa IBGE/2011), Feliz preserva as características interioranas e a tradição dos alemães que colonizaram a cidade. Ainda hoje, a população mantém vivas as raízes

culturais dos antepassados, o que imprime no seu dia a dia os traços germânicos dos imigrantes. Esse legado pode ser percebido nas fachadas das construções, em jardins de muitas residências e também em diálogos realizados no dialeto alemão.

A valorização da cultura, da educação e o zelo pelo trabalho são algumas das características marcantes do povo felizense. Porém, as festas também fazem parte do dia a dia da população, quer sejam por motivos religiosos, como os Kerbs, ou para relembrar a tradição dos antepassados, como o Festival Nacional do

Chopp, ou ainda para celebrar a produção agrícola e da agroindústria familiar, o que acontece com a Festa Nacional das Amoras, Morangos e Chantilly – Fenamor.

Em 22 de dezembro de 1888, a então Picada Feliz foi elevada à condição de vila, passando então a chamar-se "Vila Feliz", pertencente a São Sebastião do Caí. Em 1959 houve a emancipação, que elevou a vila a município, atendendo às reivindicações da população. Em 1998, Feliz destacou-se como a primeira colocada no ranking dos municípios brasileiros com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Naquele ano, Feliz ficou conhecida nacionalmente como a "Cidade de Melhor Qualidade de Vida do Brasil". Foi a primeira vez que o Brasil integrou o grupo dos países com alto IDH, ocupando o 62º lugar no ranking mundial.

Dados do Censo do IBGE 2010 apontaram Feliz como sendo o município com o menor índice de analfabetismo do Brasil. Apenas 0,95% da população adulta não sabe ler nem escrever. As ações adotadas em Feliz começam pela Educação Infantil, em que as antigas ―tias‖ deram lugar a professoras formadas; passam pelo Ensino Fundamental, com escolas equipadas com computadores, e seguem até a Educação de Jovens e Adultos.

Com mais de 600 alunos, a Educação de Jovens e Adultos é um sucesso no município. Para estimular as matrículas e evitar a evasão, o modelo é não-presencial. Os alunos estudam em casa e têm professores à disposição todas as noites para que possam tirar dúvidas. Ao final de cada curso, as cerimônias de formatura são uma tradição e um motivo de orgulho e de estímulo. Não raro, essas cerimônias unem netos e avôs. (FONTE: http://www.feliz.rs.gov.br/municipio/historico/

Texto adaptado.)

264 (FUNDATEC) A partir da leitura do conteúdo do texto, NÃO se pode afirmar que

A) o município de Feliz recebeu, no passado, imigrantes europeus.

B) os felizenses preservam elementos da cultura alemã, herdados dos antepassados.

C) o Brasil, até 1998, nunca havia composto o grupo dos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano.

D) mais de 90% da população do município de Feliz sabe ler e escrever.

E) as crianças de Feliz, antes das ações adotadas pela Prefeitura, não tinham aulas por falta de professoras.

265 (FUNDATEC) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas seguintes considerações sobre o texto.

(__) O povo de Feliz não vive só para ao trabalho, já que as festas – religiosas, tradicionais ou criadas para comemorar a colheita – fazem parte de seu cotidiano.

(__) A razão do progresso de Feliz e da boa qualidade de vida de sua população deve-se principalmente ao fato de esse município ter sido colonizado por alemães.

(__) Pelo fato de o município oferecer educação para todas as faixas etárias, pode acontecer de membros de gerações diferentes de uma mesma família chegarem à formatura juntos.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) V – V – V.

B) V – V – F.

C) V – F – V.

D) F – V – V.

E) F – F – V.

266 (FUNDATEC) Assinale a alternativa que apresenta

sinônimos adequados para limiar e ações (destacadas no texto), respectivamente, sem provocar nenhuma alteração de sentido ou estrutura no texto.

A) começo – medidas.

B) início – meios.

C) fronteira – providências.

D) patamar – atos.

E) entrada – realizações.

267 (FUNDATEC) “A instituição do calendário gregoriano foi introduzida em 1582. Alertada por astrônomos sobre algumas imprecisões no calendário Juliano, a Igreja suprimiu dez dias (de 5 a 14 de outubro) daquele ano para efetuar o ajuste no tempo. Ou seja: as pessoas foram dormir no dia 4 de outubro e acordaram no dia 15.‖ Qual das formas verbais abaixo não substituiria a destacada no texto?

A) eliminou.

B) excluiu.

C) cortou.

D) extinguiu.

E) inteirou.

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268 (FCC) O par grifado que constitui exemplo de parônimos está em:

A) No espaço de uma noite, o rio havia transbordado e inundado o quintal da casa./Pela manhã, foi possível constatar a força destrutiva das águas.

B) O rio se convertera em um caudaloso fluxo de águas sujas.O menino se assustou com a violência barrenta das águas.

C) Famílias eminentes podiam ir para o campo, fugindo do bulício da cidade./Eram iminentes os riscos causados pela inundação das águas barrentas do rio.

D) Era urgente a necessidade de obras para a contenção do rio./Havia heroísmo na concentração dos homens que lutavam contra a corrente.

E) No pomar atrás da casa havia frutas, entre elas, mangas e cajus./Em mangas de camisa, homens tentavam salvar o que as águas levavam.

269 (FUNRIO) Em "ilidir a sentença" o significado da expressão em aspas é:

A) aceitar.

B) refutar.

C) confirmar

D) ocultar.

E) postergar.

270 (BIO-RIO) Assinale o item em que se trocou o emprego adequado de uma das palavras homófonas.

A) Ele trabalha na oitava seção da primeira zona eleitoral.

B) Na repartição todos o taxam de relapso. C) Sua entrevista está inserta nos maiores jornais do país.

D) Desculpemos sua inexperiência, afinal todo jovem incipiente merece nossa compreensão.

E) Sugiro que façamos o passeio ao paço municipal noutro dia.

Redação de Correspondências Oficiais

271 (FUNDATEC) Considere as assertivas a seguir a

respeito dos documentos relacionados à comunicação oficial.

I - Ofício é um documento expedido para e pelas autoridades e tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, também, com particulares.

II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

III. O relatório é um documento expedido exclusivamente por órgãos da administração direta, sendo constituído de tantas partes quantos forem os assuntos relatados.

IV. Informação é uma espécie de comunicação entre os órgãos da administração pública, de caráter exclusivamente oral.

Considerando o que dispõe o Manual de Redação da

Presidência da República, são corretas:

A) Apenas I e II.

B) Apenas II e III.

C) Apenas III e IV.

D) Apenas I, II e III.

E) Apenas II, III e IV.

272 (FUNDATEC) Utilizamos o pronome de tratamento

Vossa Excelência para todas as autoridades abaixo, EXCETO:

A) Ministros de Estado.

B) Prefeitos Municipais.

C) Deputados Estaduais e Distritais.

D) Vereadores das Câmaras Municipais.

E) Membros dos Tribunais.

273 (FUNDATEC) Analise as afirmações abaixo e assinale a INCORRETA.

A) O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo cargo.

B) No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência deverá iniciar com ―A Sua Excelência‖.

C) O emprego do superlativo Ilustríssimo é obrigatório para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria.

D) Vossa Magnificência é uma forma tradicional utilizada em comunicações dirigidas a reitores de Universidades e o vocativo correspondente é Magnífico Reitor.

E) Ao encerrar-se a comunicação oficial, para as autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, utilizamos Atenciosamente.

274 (FCC) De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), as finalidades das mensagens mais usuais destinadas pelo Presidente da República ao Congresso Nacional incluem o encaminhamento de

A) proposta de definição e demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios com base em estudos técnicos dos aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e fundiários, bem como das características socioeconômicas do local.

B) pedido de autorização para desapropriar terras particulares para fins de reforma agrária e para alienar ou conceder terras públicas que constituam latifúndios.

C) proposição de medida que deva ser levada a cabo pelo Congresso Nacional ou a submissão de projeto de ato normativo.

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D) solicitação de apoio logístico para a realização de sessão solene de indicação de autoridades para ocupar cargos de cúpula na administração pública federal.

E) projeto de lei ordinária, de lei complementar ou de lei financeira, tais como o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias, os orçamentos anuais e os créditos adicionais.

Com base nas orientações constantes no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens a seguir.

275 (CESPE) Em um aviso dirigido a ministro de Estado, deve-se empregar, como vocativo, a expressão ―Excelentíssimo Senhor Ministro‖.

276 (CESPE) Em comunicações oficiais dirigidas a bacharéis em direito, deve-se utilizar, como forma de tratamento, a expressão ―Excelentíssimo Doutor‖.

277 (CESPE) Sendo a característica principal do memorando a agilidade, os procedimentos burocráticos adotados em sua tramitação devem conter linguagem técnica.

Acerca das características gerais dos diversos tipos de comunicação oficial, julgue os itens a seguir.

278 (CESPE) O texto abaixo comporia adequadamente o envelope de uma comunicação oficial enviada a cidadão que ocupe cargo de ministro de Estado.

A Sua Excelência o Senhor

João Nascimento

Ministro de Estado da Saúde

74.000-000 – Brasília. DF

279 (CESPE) O texto de expedientes de mero encaminhamento de documentos é constituído de introdução e desenvolvimento.

280 (CESPE) Empregar linguagem técnica nas comunicações oficiais é uma maneira de conferir formalidade a esse tipo de expediente.

281 (CESPE) A forma de tratamento ―Digníssimo‖ deve ser empregada caso o destinatário da comunicação oficial ocupe cargo hierarquicamente superior ao do remetente.

282 (CESPE) Os avisos são expedientes oficiais emitidos por ministros de Estado para autoridades de mesma hierarquia.

Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da

República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade.

283 (CESPE) Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade.

284 (CESPE) Caro Senhor Perito Criminal,

Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento ―Destaques do ano‖, em que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na Polícia Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que possamos providenciar as honrarias de praxe.

285 (CESPE) O departamento que planejará o treinamento de pessoal para a execução de investigações e de operações policiais, sob cuja responsabilidade está também a escolha do local do evento, não se manifestou até o momento.

286 (CESPE) Senhor Delegado,

Segue para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente.

287 (CESPE) Solicito a Vossa Senhoria a indicação de cinco agentes de polícia aptos a ministrar aulas de direção no Curso de Formação de Agentes. O início do Curso, que será realizado na Capital Federal, está previsto para o segundo semestre deste ano.

Com relação ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem com base no Manual de Redação da Presidência da República.

288 (CESPE) A exposição de motivos de caráter meramente informativo deve apresentar, na introdução, no desenvolvimento e na conclusão, a sugestão de adoção de uma medida ou de edição de um ato normativo, além do problema inicial que justifique a proposta indicada.

289 (CESPE) Admite-se o registro de impressões pessoais na redação oficial, desde que o assunto seja de interesse público e expresso em linguagem formal.

290 (CESPE) A obrigatoriedade do uso do padrão culto da língua e o requisito de impessoalidade são incompatíveis com o emprego da linguagem técnica nas comunicações oficiais.

291 (CESPE) O referido manual estabelece o emprego de dois fechos para comunicações oficiais: Respeitosamente, para autoridades superiores; e Atenciosamente, para autoridades de mesma

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hierarquia ou de hierarquia inferior. Tal regra, no entanto, não é aplicável a comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras.

292 (CESPE) A menos que o expediente seja de mero encaminhamento de documentos, o texto de comunicações como aviso, ofício e memorando, que seguem o padrão ofício, deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

O documento abaixo constitui exemplo de um tipo de comunicação oficial que, salvo algumas adaptações, segue o padrão ofício.

nº 0014/2013-CC-PR

Brasília, 26 de fevereiro de 2013.

Senhora Presidenta da República,

Submeto à consideração de Vossa Excelência a proposta anexa de Código de Conduta da Administração Federal, elaborado com a importante contribuição da Comissão de Ética Pública, criada pelo Decreto nº 32, de 26 de maio de 2003.

A linguagem do Código é simples e acessível, com o objetivo de assegurar a clareza das regras de conduta do administrador, de modo que a sociedade possa sobre elas exercer o controle inerente ao regime democrático.

Além de o administrador ter de comportar-se de acordo com as normas estipuladas, o Código exige que ele observe o decoro inerente ao cargo.

A medida proposta visa à melhoria qualitativa dos padrões de conduta da administração pública, de maneira que este documento, uma vez aprovado, juntamente com o anexo Código de Conduta da Administração Federal, poderá informar a atuação das autoridades federais, permitindo-me sugerir a publicação de ambos os textos, para imediato conhecimento e aplicação.

Essas, Senhora Presidenta da República, são as razões que fundamentam a proposta que ora submeto à consideração de Vossa Excelência.

Atenciosamente,

Fulana de Tal

Ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República

Com fundamento no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens de 19 a 23, relativos à adequação da linguagem e do formato da correspondência oficial acima apresentada.

293 (CESPE) O expediente oficial veiculado no modelo constitui uma exposição de motivos, encaminhada por uma ministra de governo à presidenta da República Federativa do Brasil.

294 (CESPE) A forma de tratamento empregada no vocativo ―Senhora Presidenta da República‖ está adequada ao gênero de correspondência oficial expedida e à autoridade a que está dirigida.

295 (CESPE) Na correspondência oficial apresentada, o emprego da primeira pessoa do singular, por meio das formas verbais ―Submeto‖ e ―permitindo-me sugerir‖, embora não represente uma postura de modéstia, possibilitou que o assunto fosse comunicado de modo claro e impessoal, o que se verifica pela ausência, no corpo do texto, de impressões individuais e parciais do remetente.

296 (CESPE) O fecho utilizado no expediente oficial em apreço cumpre suas funções de arrematar o texto e de saudar corretamente a destinatária do documento.

297 (CESPE) No documento oficial em questão, verifica-se a apresentação do problema que reclama a adoção da medida ou do ato normativo proposto e também da medida que deve ser tomada ou do ato normativo que deve ser editado para solucionar o problema.

Com base nas orientações constantes no Manual de Redação da Presidência da República, julgue os itens a seguir.

298 (CESPE) Uma das formas de se garantir a impessoalidade dos textos oficiais consiste na supressão do nome próprio do signatário de uma comunicação, que deve ser identificado apenas por meio da menção ao cargo que ele ocupa.

299 (CESPE) Em comunicações oficiais endereçadas a senador da República, deve-se empregar o vocativo Excelentíssimo Senhor Doutor.

300 (CESPE) Deve-se empregar o fecho Atenciosamente em comunicação oficial enviada a ministro de Estado pelo Presidente da República.

_____________________________________________

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22 GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS

1 E 31 C 61 D 91 D 121 E 151 D 181 D 211 E 241 E 271 A

2 B 32 E 62 E 92 E 122 E 152 A 182 B 212 E 242 C 272 D

3 C 33 B 63 B 93 E 123 B 153 D 183 C 213 A 243 C 273 C

4 E 34 B 64 A 94 E 124 E 154 A 184 B 214 B 244 E 274 E

5 C 35 A 65 C 95 D 125 B 155 C 185 A 215 E 245 D 275 E

6 C 36 E 66 B 96 B 126 D 156 A 186 A 216 E 246 D 276 E

7 C 37 B 67 C 97 A 127 B 157 D 187 E 217 C 247 E 277 E

8 E 38 C 68 C 98 C 128 E 158 A 188 A 218 C 248 E 278 C

9 C 39 A 69 B 99 B 129 D 159 C 189 C 219 C 249 A 279 E

10 E 40 E 70 C 100 D 130 E 160 D 190 C 220 E 250 A 280 E

11 E 41 A 71 C 101 E 131 E 161 E 191 E 221 C 251 C 281 E

12 A 42 C 72 C 102 C 132 A 162 E 192 C 222 E 252 D 282 C

13 A 43 A 73 B 103 D 133 D 163 A 193 C 223 B 253 B 283 E

14 D 44 B 74 A 104 D 134 C 164 C 194 C 224 C 254 C 284 E

15 A 45 D 75 B 105 D 135 E 165 E 195 B 225 C 255 D 285 E

16 C 46 C 76 C 106 C 136 D 166 D 196 D 226 A 256 B 286 E

17 A 47 D 77 D 107 E 137 D 167 E 197 D 227 A 257 E 287 C

18 E 48 B 78 E 108 E 138 E 168 C 198 C 228 B 258 E 288 C

19 A 49 B 79 E 109 E 139 C 169 E 199 B 229 D 259 A 289 E

20 A 50 C 80 E 110 C 140 B 170 B 200 C 230 D 260 A 290 E

21 C 51 E 81 D 111 E 141 B 171 A 201 C 231 C 261 C 291 C

22 B 52 E 82 B 112 C 142 A 172 D 202 B 232 E 262 A 292 C

23 E 53 E 83 C 113 C 143 E 173 A 203 C 233 D 263 C 293 C

24 B 54 C 84 B 114 D 144 E 174 B 204 E 234 B 264 E 294 E

25 E 55 C 85 B 115 D 145 C 175 A 205 D 235 A 265 C 295 C

26 C 56 C 86 B 116 C 146 C 176 A 206 C 236 C 266 A 296 E

27 E 57 D 87 C 117 E 147 E 177 C 207 A 237 E 267 E 297 E

28 B 58 A 88 B 118 D 148 C 178 A 208 D 238 C 268 C 298 E

29 E 59 B 89 C 119 E 149 B 179 A 209 B 239 C 269 B 299 E

30 B 60 A 90 A 120 C 150 D 180 C 210 C 240 E 270 B 300 C

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BANRISUL - Escriturário

MATEMÁTICA

FINANCEIRA

SUMÁRIO

01 - PORCENTAGEM_______________________________________________

02 - CONCEITOS BÁSICOS_________________________________________

03 - JUROS SIMPLES_______________________________________________

04 - JUROS COMPOSTOS___________________________________________

05 - TAXAS EQUIVALENTES EM JUROS COMPOSTOS___________________

06 - TAXA EFETIVA E TAXA NOMINAL_________________________________

07 - DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES ________________________________

08 - CONVENÇÃO LINEAR E CONVENÇÃO EXPONENCIAL_______________

09 - TAXA IMPLÍCITA OU EFETIVA____________________________________

10 - USO DE TABELAS FINANCEIRAS________________________________

11 - TABELAS FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS PROPOSTOS________________

12 - EXERCÍCIOS MATEMÁTICA FINANCEIRA - FDRH____________________

13 - PROVA - BANRISUL 2010 - COMENTADA__________________________

14 - TABELAS FINANCEIRAS________________________________________

01

08

09

15

19

19

23

26

27

28

31

34

39

50

Profª. Daniela Arboite MATEMÁTICA FINANCEIRA

1

PORCENTAGEM

Razão Centesimal

Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão centesimal.

Exemplos: 100

7,

100

26,

100

115

Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:

100

7 0,07 7% (lê-se “sete por cento”)

100

115 1,15 115% (lê-se “cento e quinze por cento”)

Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um determinado valor.

Exemplo:

Calcular 12% de 250.

12% de 250 100

12 . 250 30

Logo, 30 é o valor correspondente à porcentagem procurada.

O que também pode ser calculado usando uma regra de três simples:

250 100%

x 12%

100 . x 250 . 12

100 . x 3000

x 100

3000

x 30

Fator de Multiplicação

Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos calcular o novo valor apenas

multiplicando esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por 1,20, e

assim por diante.

Acréscimo ou Lucro Fator de Multiplicação

10% 1,10

15% 1,15

20% 1,20

67% 1,67

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2

No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:

Fator de Multiplicação 1 taxa de desconto (na forma decimal)

Desconto Fator de

Multiplicação

10% 0,90

25% 0,75

34% 0,66

60% 0,40

Acréscimos e/ou Descontos Sucessivos

Exemplos:

1. O que acontece com o preço de uma mercadoria que sofre um aumento de 20% e, em seguida, um desconto de

20%?

2. O que acontece com o preço de uma mercadoria que sofre um aumento de 30% e, em seguida, um outro aumento de

10%?

3. O que acontece com o preço de uma mercadoria que sofre um desconto de 20% e, em seguida, um outro desconto de

15%?

OBSERVAÇÃO:

VALOR DE

REFERÊNCIA

100%

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3

PORCENTAGEM – Exercícios Propostos:

1. (FCC) Um comerciante compra certo artigo ao preço unitário

de R$ 48,00 e o coloca à venda por um preço que lhe

proporcionará uma margem de lucro de 40% sobre o preço de

venda. O preço unitário de venda desse artigo é

(A) R$ 78,00

(B) R$ 80,00

(C) R$ 84,00

(D) R$ 86,00

(E) R$ 90,00

2. (FUNDATEC) Um auxiliar administrativo de uma escola

constatou que, de 120 alunos atendidos, 54 solicitaram

esclarecimentos referente ao cadastro para empréstimo de

livros. Pode-se afirmar que o percentual que corresponde a

esse número de alunos é igual a:

(A) 45%.

(B) 50%.

(C) 55%.

(D) 60%.

(E) 70%.

3. (FUNDATEC) Um auxiliar administrativo de uma empresa

tem o salário bruto mensal de R$ 1.600,00, porém todo mês tem

o valor de R$ 240,00 descontado direto na sua folha de

pagamento, referente a um empréstimo consignado. Nessa

situação, a taxa percentual correspondente ao desconto do

valor do empréstimo sobre o salário desse funcionário é igual a:

(A) 5%.

(B) 10%.

(C) 15%.

(D) 20%.

(E) 25%.

4. (CEPERJ) Uma empresa passou por um período de crise nos

primeiros meses deste ano. O faturamento de fevereiro foi 10%

menor que o de janeiro, o de março teve uma queda de 20% em

relação ao de fevereiro e o de abril foi ainda 30% menor que o

de março. A perda acumulada no faturamento desta empresa

no período de janeiro a abril foi de:

(A) 60,0%

(B) 54,8%

(C) 49,6%

(D) 46,2%

5. (FCC) A empresa X possui 60 funcionários, dos quais 15% são mulheres. De acordo com uma lei aprovada

recentemente, toda empresa do ramo onde atua a empresa X deverá ter, no mínimo, 40% de mulheres entre seus

funcionários. Para que a empresa X se adapte à nova lei sem demitir nenhum de seus atuais funcionários e não

contratando novos funcionários homens, ela deverá admitir um número de mulheres, no mínimo, igual a

(A) 25.

(B) 22.

(C) 20.

(D) 18.

(E) 15.

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4

6. (FCC – BB 2011) Em dezembro de 2007, um investidor

comprou um lote de ações de uma empresa por R$ 8.000,00.

Sabe-se que: em 2008 as ações dessa empresa sofreram uma

valorização de 20%; em 2009, uma desvalorização de 20%, em

relação ao seu valor no ano anterior; em 2010, se valorizaram

em 20%, em relação ao seu valor em 2009. De acordo com

essas informações, é verdade que, nesses três anos, o

rendimento percentual do investimento foi de

(A) 20%

(B) 18,4%

(C) 18%

(D) 15,2%

(E) 15%

7. (CESGRANRIO) Um produto custa, à vista, R$ 176,00. Esse

preço foi obtido dando-se 12% de desconto sobre o seu preço

original. Se o desconto dado sobre o preço original do produto

tivesse sido de 10%, o seu preço à vista seria de

(A) R$ 193,60

(B) R$ 186,00

(C) R$ 180,00

(D) R$ 178,00

(E) R$ 177,40

8. (FUNDATEC) Uma construtora vendeu um imóvel de 100m2

por R$ 208.000,00, tendo obtido um lucro de 30% sobre o preço

de custo da obra. Nesse caso, o preço de custo para a

construtora, por m2, foi de

(A) R$ 1.456,00

(B) R$ 1.600,00

(C) R$ 2.080,00

(D) R$ 2.704,00

(E) R$ 2.971,00

9. (CESGRANRIO – EPE 2014) Em um supermercado, uma

embalagem com 12 picolés custa R$ 21,60 e cada picolé,

vendido separadamente, custa R$ 2,40. Ao optar pela compra

da embalagem, o cliente recebe um desconto, em relação ao

preço de venda por unidade, de

(A) 15%

(B) 20%

(C) 25%

(D) 30%

(E) 60%

10. (FCC) Certo dia, Alan, chefe de seção de uma empresa, deu certa quantia em dinheiro a dois funcionários −

Josemir e Neuza − solicitando que fossem lhe comprar um lanche e ressaltando que poderiam ficar com o troco.

Sabe-se que, na compra do lanche eles gastaram 75% da quantia dada pelo chefe e que, do troco recebido,

Josemir ficou com 40%, enquanto que Neuza ficou com os R$ 3,75 restantes. Nessas condições, o valor pago pelo

lanche comprado foi

(A) R$ 15,00.

(B) R$ 15,75.

(C) R$ 18,50.

(D) R$ 18,75.

(E) R$ 25,00.

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11. (CONSULPLAN – BANESTES 2014) Ao comprar uma

calculadora em uma determinada loja, certo cliente ganhou um

desconto de 10% sobre o preço anunciado. Se a loja ainda teve

um lucro de 30% sobre o preço de custo do produto, que foi de

R$ 45,00, então, qual foi o preço anunciado pela loja?

(A) R$ 55,00.

(B) R$ 62,00.

(C) R$ 65,00.

(D) R$ 68,00.

(E) R$ 70,00.

12. (CESGRANRIO) Em uma loja de eletrodomésticos, um

televisor que custava R$ 450,00 estava sendo vendido com

20% de desconto em uma promoção. Como as vendas não

aumentaram, o gerente da loja resolveu oferecer 10% de

abatimento sobre o preço da promoção.

Qual passou a ser, após o segundo desconto, o preço desse

televisor?

(A) R$ 315,00

(B) R$ 324,00

(C) R$ 350,00

(D) R$ 372,00

(E) R$ 420,00

13. (FUNDATEC) 12. Um comerciante praticou inicialmente um

aumento de 15% em todas as mercadorias de sua loja. Em

seguida, anunciou um “superdesconto” de 25% em todos os

produtos. Este processo é equivalente a conceder ao cliente um

desconto único sobre o preço inicial de

(A) 10%.

(B) 13,75%.

(C) 20,5%.

(D) 35%.

(E) 40%.

14. (VUNESP) Um produto foi vendido com desconto de 10%

sobre o preço normal de venda. Se ele foi vendido por

R$ 54,00, o preço normal de venda desse produto é

(A) R$ 59,40.

(B) R$ 58,00.

(C) R$ 60,00.

(D) R$ 59,00.

(E) R$ 58,40.

15. (FCC) Do salário mensal de Miguel, 10% são gastos com impostos, 15% com moradia, 25% com transporte e

alimentação e 10% com seu plano de saúde. Daquilo que resta, 8

3 são usados para pagar a mensalidade de sua

faculdade, sobrando ainda R$ 900,00 para o seu lazer e outras despesas. O gasto mensal de Miguel com moradia,

em reais, é igual a

(A) 210,00

(B) 360,00

(C) 450,00

(D) 540,00

(E) 720,00

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16. (VUNESP) Para obter dinheiro rapidamente e não perder

um negócio de ocasião, uma pessoa vendeu os dois carros que

possuía por R$ 24.000,00 cada um, tendo, em relação aos

preços pagos ao comprá-los, um prejuízo de 20% na venda do

carro A e um lucro de igual porcentual na venda do carro B. Em

relação aos preços de compra, é correto afirmar que, na venda

de ambos, essa pessoa

(A) teve um lucro total de R$ 2.000,00.

(B) teve um lucro total de R$ 1.200,00.

(C) não teve lucro nem prejuízo.

(D) teve um prejuízo total de R$ 1.200,00.

(E) teve um prejuízo total de R$ 2.000,00.

17. (CONSULPLAN – BANESTES 2014) Com o saldo da conta

bancária de Pedro é possível comprar uma geladeira e uma

máquina de lavar, sobrando ainda R$ 520,00. Contudo, ao

efetuar tais compras, Pedro conseguiu um desconto de 20% no

preço anunciado pela geladeira e o saldo da conta passou a ser

de R$ 890,00. Qual o valor pago pela máquina de lavar, se o

seu preço é igual à metade do preço anunciado pela geladeira?

(A) R$ 900,00.

(B) R$ 925,00.

(C) R$ 945,00.

(D) R$ 950,00.

(E) R$ 975,00.

18. (CESGRANRIO) Até agosto de 2010, a prestação do

apartamento de João correspondia a 25% do seu salário. Em

setembro do mesmo ano, João foi promovido e, por isso,

recebeu 40% de aumento. Entretanto, nesse mesmo mês, a

prestação de seu apartamento foi reajustada em 12%. Sendo

assim, o percentual do salário de João destinado ao pagamento

da prestação do apartamento passou a ser

(A) 16%

(B) 20%

(C) 24%

(D) 28%

(E) 35%

19. (FCC – BB MAIO 2013) Uma pessoa resolveu investir a

quantia de R$ 200.000,00 em três investimentos diferentes. No

investimento F, ela aplicou R$ 80.000,00. No investimento G,

ela aplicou R$ 50.000,00 e no investimento H ela aplicou

R$ 70.000,00. Após um período de tempo, os investimentos

apresentaram os seguintes resultados:

− investimento F com ganho líquido de 5%.

− investimento G com ganho líquido de 3%.

− investimento H com perda de 2%.

O valor atualizado do total investido é, em reais, igual a

(A) 200.500,00.

(B) 204.100,00.

(C) 198.500,00.

(D) 201.500,00.

(E) 206.900,00.

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20. (FCC) Sabe-se que se o preço de um produto for

multiplicado por 1,42 esse preço aumenta em 42%. A

porcentagem que aumenta um preço que for multiplicado

sucessivamente por 1,25 e por 1,30 é igual a

(A) 28,5.

(B) 55.

(C) 62,5.

(D) 55,5.

(E) 12,5.

21. (FCC) Uma livraria entrou em liquidação com o proprietário

pedindo para que seus funcionários multiplicassem o preço de

todos os livros por 0,75. Com isso, as vendas cresceram e o

estoque de livros diminuiu muito, fazendo com que o

proprietário da livraria determinasse que os funcionários

multiplicassem os novos preços dos livros por 1,25.

Comparando os preços dos livros antes da liquidação e depois

da última modificação de preços na livraria, conclui-se que

(A) houve redução de 4,75%.

(B) houve redução de 6,25%.

(C) houve aumento de 6,25%.

(D) houve redução de 0,475%.

(E) não houve aumento nem redução.

22. (FCC – BB MAIO 2013) O preço de uma mercadoria subiu

25% e, depois de uma semana, subiu novamente 25%. Para

voltar ao preço inicial, vigente antes dessas duas elevações, o

preço atual deve cair um valor, em porcentagem, igual a

(A) 20.

(B) 64.

(C) 44.

(D) 50.

(E) 36.

23. (VUNESP) Após muita negociação, Laura conseguiu um

desconto de 5% sobre o preço de tabela e comprou um carro

novo por x reais. Deu 25% do preço de compra como entrada e

financiou o restante. Se o valor financiado foi R$ 28.500,00,

então o preço de tabela desse carro era

(A) R$ 40.000,00.

(B) R$ 39.900,00.

(C) R$ 39.000,00.

(D) R$ 38.800,00.

(E) R$ 38.000,00.

24. (VUNESP) Do preço de venda de um determinado produto,

25% correspondem a impostos e comissões pagos pelo lojista.

Do restante, 60% correspondem ao preço de custo desse

produto. Se o preço de custo desse produto é de R$ 405,00,

então, o seu preço de venda é igual a

(A) R$ 540,00.

(B) R$ 675,00.

(C) R$ 800,00.

(D) R$ 900,00.

(E) R$ 1.620,00.

GABARITO

1 – B 7 – C 13 – B 19 – B

2 – A 8 – B 14 – C 20 – C

3 – C 9 – C 15 – D 21 – B

4 – C 10 – D 16 – E 22 – E

5 – A 11 – C 17 – B 23 – A

6 – D 12 – B 18 – B 24 – D

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CONCEITOS BÁSICOS

PRINCIPAL: É o valor inicial de um empréstimo, mútuo ou financiamento, sobre o qual irão incidir os encargos ou juros.

No caso do mútuo, trata-se da quantia de coisas fungíveis, originalmente entregue a uma pessoa, com o compromisso

de devolvê-la, em mesma quantia, qualidade e gênero. (WILI, p.24)

JUROS: Os juros são um pagamento que se faz para utilização de capital alheio, com ou sem a concordância do titular

deste. São frutos civis, advêm de uma importância em dinheiro, que se considera principal com relação a esses

(acessórios). (WILI, p.25)

MONTANTE: É o valor total a ser pago ou recebido com a finalidade de quitar ou encerrar um empréstimo.

Montante também corresponde ao saldo de uma dívida, capital mais os juros. (WILI, p.26)

TAXA DE JUROS: Tendo em vista que os juros dependem de duas variáveis – tempo e capital emprestado -, a forma

mais indicada de medir o preço do empréstimo de capital é por meio de taxas, ou seja, juros por unidade de tempo e por

unidade de capital.

A taxa de juros é, portanto, a unidade de medida dos juros. (WILI, p.27)

CÁLCULO COM DATAS E PERÍDOS DE TEMPO:

Dois aspectos relacionados com o prazo dos empréstimos, aparentemente representando a mesma questão,

apresentam efeitos diferentes, conforme a convenção ou acordo previamente estabelecido pelos agentes financeiros.

O primeiro se refere à diferença de dias existentes entre duas datas, podendo a mesma ser contada de duas formas

distintas: exata ou aproximada.

O segundo, que ocorre em grandes partes dos cálculos financeiros, refere-se à necessidade de adequação dos prazos

dos empréstimos quando estes diferem das unidades das taxas. Para essa convenção, é necessário saber-se quantos

dias há em uma ano ou um mês. No primeiro caso, tem a escolha entre o ano comercial e bancário e o ano civil. (WILI,

p.37)

Contagem de dias:

- Exata

Quando os dias são contados de forma integral e efetiva.

Exemplo: de 1/1/2013 a 1/2/2013 há 31 dias

Ano civil: 365 ou 366 dias

- Aproximada:

Quando entre um mês e outro, sempre se conta 30 dias.

Ano comercial: 360 dias

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JUROS SIMPLES

No regime de juros simples, a taxa incide sempre sobre o capital inicial, originando um juro igual em todos os períodos.

Exemplo:

C R$ 10.000,00

i 10%a.m.

n 4 meses

J1 10% de 10.000 1.000 M1 11.000

J2 10% de 10.000 1.000 M2 12.000

J3 10% de 10.000 1.000 M3 13.000

J4 10% de 10.000 1.000 M4 14.000

Notação:

J juros (ou rendimentos)

C capital (valor aplicado ou tomado por empréstimo)

i taxa de juros (unitária)

n número de períodos (prazo)

M montante (valor acumulado)

J C . i . n

Por definição, montante é igual a capital mais juros:

M C J

Destas duas relações, deduz-se a fórmula do montante:

M C(1 i.n)

Observações:

1) Ano comercial: 360 dias

Regra do banqueiro: Na prática comercial mundial, utiliza-se a contagem exata de dias nos prazos dos empréstimos,

mas considera-se que o ano tem 360 dias, ou seja, o ano é comercial ou bancário. (WILI, p.39)

Logo, o mês comercial tem 30 dias.

2) Taxa e prazo devem estar na mesma unidade de tempo.

Exemplo: 2%a.m., durante 3 meses

Taxas Proporcionais

Em juros simples, as taxas são proporcionais ao tempo, ou seja, para encontrar uma taxa que seja equivalente

basta multiplicar ou dividir pelo número de períodos.

Exemplos:

2%a.m 12%a.s. 24%a.a.

15%a.t. 60%a.a. 10% a.b.

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JUROS SIMPLES – Exercícios Propostos:

1. (FAURGS – HCPA 2014) Aplicando-se R$ 100,00 durante seis

meses à taxa mensal de 2% (juros simples), o valor total de juros

e o montante serão, respectivamente,

(A) R$ 120,00 e R$ 212,00.

(B) R$ 1.200,00 e R$ 1.300,00.

(C) R$ 112,00 e R$ 212,00.

(D) R$ 12,00 e R$ 112,00.

(E) R$ 120,00 e R$ 220,00.

2. (FUNDATEC) Ao receber R$ 1.850,00, equivalente à bonifica-

ção natalina, um educador social investiu esse valor durante 10

meses em uma aplicação financeira no sistema de juros simples,

a uma taxa mensal de juros igual a 1,2%. Nessa situação, após

esse período de aplicação, o montante final foi igual a:

(A) R$ 1.952,00.

(B) R$ 2.012,00.

(C) R$ 2.030,00.

(D) R$ 2.052,00.

(E) R$ 2.072,00.

3. (FUNCAB) Manoel emprestou R$ 5.000,00 para Jaime, pelo

regime de juros simples, com uma taxa de 2% ao mês. Sabendo

que Jaime quitou sua dívida em um único pagamento, dez meses

depois, determine o valor recebido por Manoel na quitação.

(A) R$ 5.200,00

(B) R$ 5.400,00

(C) R$ 5.600,00

(D) R$ 5.800,00

(E) R$ 6.000,00

4. (CESGRANRIO) Joana pediu à sua mãe um empréstimo de

R$ 36.000,00 para ser pago no final de 7 meses. Ficou

combinado entre elas que a remuneração do empréstimo seria

de 36% a.a, calculado pelo regime de juros simples. Na data

combinada para o pagamento do empréstimo, Joana pediu mais

30 dias de prazo para quitar a dívida. Sua mãe concordou em

ampliar o prazo, mas cobrou, por esses 30 dias adicionais, sobre

o montante devido por Joana no 7º mês, uma taxa de juros

simples de 6% at. Joana pagará à sua mãe, findo o 8º mês, em

reais, o montante de

(A) 43.560,00

(B) 44.431,20

(C) 44.640,00

(D) 44.866,80

(E) 46.173,60

5. (CETRO) Ao aplicar R$ 3.200,00 a juros simples com taxa de

2% ao mês, um investidor resgata, após 3 trimestres de

aplicação, o seguinte valor:

(A) R$ 3.100,00.

(B) R$ 3.286,00.

(C) R$ 3.562,00.

(D) R$ 3.621,00.

(E) R$ 3.776,00.

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6. (FGV) Um cliente vai até o banco e solicita um empréstimo

de R$ 10.000,00. Esse empréstimo é concedido a uma taxa de

2% ao mês e o mesmo será pago integralmente após 2 anos.

Considerando o regime de juros simples, assinale a opção que

indica o valor a ser pago para quitar o empréstimo após 2 anos.

(A) R$ 4.800,00.

(B) R$ 11.200,00.

(C) R$ 12.400,00.

(D) R$ 14.800,00.

(E) R$ 15.000,00.

7. (LA SALLE – Pref. Novo Hamburgo 2014) Um capital de

R$ 60.000,00, foi aplicado no regime de juros simples com taxa

de 2% ao mês. Qual o montante ao final de 8 meses?

(A) R$ 9.600,00.

(B) R$ 69.600,00.

(C) R$ 79.000,00.

(D) R$ 96.000,00.

(E) R$ 156.000,00.

8. (VUNESP) Um empréstimo no valor de R$ 2.000,00 foi

liquidado, após 5 meses, por R$ 2.700,00. Qual a taxa de juros

mensal, sabendo-se que se utilizou juro simples nesse

empréstimo?

(A) 5% a.m.

(B) 7% a.m.

(C) 10% a.m.

(D) 14% a.m.

(E) 15% a.m.

9. (LA SALLE – Novo Hamburgo 2014) Ao investir a quantia de

R$ 40.000,00 em uma aplicação a juros simples durante um ano,

Carlos obteve um montante de R$ 46.000,00. Qual a taxa mensal

desta aplicação?

(A) 0,1%

(B) 1,25%

(C) 5%

(D) 12,5%

(E) 15%

10. (FGV) O valor a ser pago por um empréstimo de R$ 4.500,00,

a uma taxa de juros simples de 0,5% ao dia, ao final de 78 dias, é

de:

(A) R$ 6.255,00.

(B) R$ 5.500,00.

(C) R$ 6.500,00.

(D) R$ 4.855,00.

(E) R$ 4.675,50.

11. (FGV) A taxa de juros simples de 0,05% ao dia equivale à

taxa semestral de:

(A) 15,00%.

(B) 1,50%.

(C) 18,00%.

(D) 9,00%.

(E) 12,00%.

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12. (FGV) Um montante inicial foi aplicado a uma taxa de juros

simples de 5% ao mês durante 2 meses e depois reaplicado a

uma taxa de juros simples de 10% ao mês durante 2 meses,

resultando em R$ 13.200,00.

O valor do montante inicial era de:

(A) R$ 18.500,00.

(B) R$ 13.000,00.

(C) R$ 12.330,00.

(D) R$ 11.000,00.

(E) R$ 10.000,00.

13. (CESGRANRIO – PETROBRAS 2014 – Contador) Uma

empresa, frente à sua disponibilidade temporária de recursos

financeiros, aplicou R$ 140.000,00 para receber R$ 168.000,00

ao final de 4 meses.

Considerando exclusivamente as informações acima, essa

empresa obteve, nessa operação financeira, uma taxa anual de

juros simples, em percentual, de

(A) 10,0%

(B) 14,4%

(C) 60,0%

(D) 66,6%

(E) 80,0%

14. (FUNDATEC) Um professor recebeu um prêmio em um

Concurso. Ele foi ao banco e, devido ao seu perfil conservador, o

gerente sugeriu que ele investisse esse capital a juros simples

com taxa nominal de 12% ao trimestre, com capitalização

mensal. Qual o tempo mínimo que ele deverá deixar o dinheiro

no banco para triplicar o valor?

(A) 16 meses.

(B) 17 meses.

(C) 40 meses.

(D) 50 meses.

(E) 75 meses.

15. (LA SALLE – Fundação Municipal de Saúde de Canoas 2014)

Eduardo decide investir uma quantia de R$ 650,00 numa

aplicação de juros simples à taxa de 5% ao mês. Quanto tempo

levará para o capital de Eduardo triplicar nesta aplicação?

(A) 2 anos e 8 meses.

(B) 2 anos e 10 meses.

(C) 3 anos.

(D) 3 anos e 2 meses.

(E) 3 anos e 4 meses.

16. (FGV) Um capital é aplicado durante 120 dias, a uma taxa de

juros simples de 15% ao ano, produzindo um montante de

R$ 8.400,00. Nessas condições, o capital aplicado, desprezando

os centavos, é:

(A) R$ 6.500,00.

(B) R$ 7.850,00.

(C) R$ 8.017,00.

(D) R$ 8.820,00.

(E) R$ 8.000,00.

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17. (FGV) Um indivíduo deixa de pagar um título no valor de

R$ 2.000,00, atrasando o pagamento em três meses. A taxa de

juros, juros simples, é de 35% ao ano. Ao pagar o título, seu valor

é

(A) R$ 2.250,00.

(B) R$ 2.325,00.

(C) R$ 2.175,00.

(D) R$ 2.155,00.

(E) R$ 4.100,00.

18. (FGV) O número de anos para que um capital quadruplique

de valor, a uma taxa de 5% ao mês, juros simples, é de

(A) 7,50.

(B) 3,80.

(C) 4,50.

(D) 5,00.

(E) 6,00.

19. (CESGRANRIO) Um investidor fez uma aplicação a 2% (juros

simples) ao mês por um período de 12 meses e obteve um

rendimento de R$ 6.000,00. O capital que proporcionou esse

resultado, em reais, foi

(A) 30.000,00

(B) 28.500,00

(C) 27.250,00

(D) 25.000,00

(E) 24.100,00

20. (FCC) Um trabalhador aplicou seu 13º salário a juro simples e

à taxa mensal de 3%; e ao fim do prazo de aplicação o montante

era de R$ 1.204,60. Se o valor do 13º salário era R$ 760,00, o

prazo dessa aplicação foi de

(A) 12 meses.

(B) 15 meses e meio.

(C) 17 meses.

(D) 19 meses e meio.

(E) 22 meses.

21. (CESGRANRIO) Um investidor aplicou, no Banco Atlântico,

R$ 10.000,00, por um período de 17 dias, a uma taxa de juros

simples de 1,2% ao mês. No dia do resgate, a rentabilidade

obtida pelo investidor, em reais, foi

(A) 60,00

(B) 64,20

(C) 65,60

(D) 66,00

(E) 68,00

22. (FUNRIO) Em quanto tempo um determinado capital tem seu

valor octuplicado, considerando uma taxa de 120% ao ano e

capitalização mensal simples?

(A) 80 meses.

(B) 5 anos e 10 meses.

(C) 6 anos e 4 meses.

(D) 72 meses.

(E) 6,5 anos.

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23. (CESGRANRIO) Um investidor realizou uma aplicação de

R$ 25.000,00 pelo prazo de 6 meses e, ao final da aplicação,

obteve um lucro de R$ 1.500,00. Para que isso ocorresse, a taxa

de juros simples mensal usada na aplicação foi

(A) 1,00%

(B) 1,25%

(C) 1,33%

(D) 1,50%

(E) 1,66%

24. (CESGRANRIO) De quanto é, em reais, o capital aplicado por

6 meses a uma taxa de juros simples de 3% ao mês, e que

rendeu R$ 12.600,00?

(A) 55.700,00

(B) 62.600,00

(C) 68.888,89

(D) 69.666,67

(E) 70.000,00

25. (AOCP – BRDE 2012) Um produto é vendido à vista por

R$ 2.000,00 ou em duas parcelas, sendo a primeira de

R$ 400,00, no ato da compra, e, a segunda, dois meses após, no

valor de R$ 1.760,00. Qual a taxa mensal de juros simples

utilizada?

(A) 3%

(B) 3,5%

(C) 4%

(D) 4,5%

(E) 5%

GABARITO

1 – D 6 – D 11 – D 16 – E 21 – E

2 – E 7 – B 12 – E 17 – C 22 – B

3 – E 8 – B 13 – C 18 – D 23 – A

4 – B 9 – B 14 – D 19 – D 24 – E

5 – E 10 – A 15 – E 20 – D 25 – E

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por

qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e

multa (art. 184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações

diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).

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15

JUROS COMPOSTOS

No regime de juros compostos os juros de cada período são calculados sobre o montante obtido no período

anterior. Neste regime, os juros gerados nos períodos anteriores passam a render juros, dizendo-se assim, que os juros

são capitalizados, isto é, passam a se comportar como principal da dívida: são incorporados à dívida, passando a render

juros de acordo com as condições contratuais preestabelecidas. (WILI, p.57)

M C.(1 i)n

Exemplo:

C 10.000

i 10%a.m

J1 10% de 10.000 1.000 M1 11.000

J2 10% de 11.000 1.100 M2 12.100

J3 10% de 12.100 1.210 M3 13.310

J4 10% de 13.310 1.331 M4 14.641

São aumentos sucessivos de 10%. Cada aumento

incide sobre o montante anterior.

(1 i)n é o fator de acumulação de capital

Na prática, (1 0,1)n (1,1)n

(1,1).(1,1).(1,1).(1,1)...

Exemplos:

1. Um investidor aplicou a quantia de R$ 15.000,00, pelo prazo de 3 meses, num investimento que rende juros

compostos de 10% ao mês. O montante que receberá no final da aplicação, em reais, será

2. (LA SALLE) Um capital de R$ 8.000,00 foi aplicado a uma taxa mensal de 3% ao mês no regime de juros compostos.

O valor pago de juro ao final de 4 meses é de

(A) R$ 240,00

(B) R$ 960,00

(C) R$ 9.004,07

(D) R$ 8.960,00

(E) R$ 1.004,07

Comentário:

Juros compostos é juros sobre juros.

8.000 3% 8.000 240 8.240

8.240 3% 8.240 247,2 8.487,2

8.487,2 3% 8.487,2 254,61 8.741,81

8.741,81 3% 8.741,81 262,25 9.004,06

“O valor pago de juro ao final de 4 meses é de”

9.004,06 – 8.000 R$ 1.004,06

ALTERNATIVA E

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16

JUROS COMPOSTOS – Exercícios Propostos:

1. (LA SALLE – Magistério Canoas 2014) João retira um

empréstimo de R$ 500,00 sobre os quais serão aplicados juros

compostos de taxa mensal igual a 3%. Se João pagar a sua

dívida após 2 meses, a quantia a ser paga será igual a

(A) R$ 530,45

(B) R$ 546,36

(C) R$ 525,55

(D) R$ 523,65

(E) R$ 515,00

2. (FGV) Um investidor aplicou R$ 1.000,00 durante dois anos a

uma taxa de 20% ao ano, juros compostos.

Ao final desse período, esse investimento totalizava:

(A) R$ 694,44.

(B) R$ 1.400,00.

(C) R$ 1.440,00.

(D) R$ 1.514,12.

(E) R$ 2.200,00.

3. (OBJETIVA – TRENSURB 2014) Uma pessoa investiu, a

juros compostos, a quantia de R$ 18.400,00, à taxa de 4% ao

mês, durante um bimestre.

Qual é o valor dos juros obtidos nesse período?

(A) R$ 1.709,44

(B) R$ 1.303,22

(C) R$ 1.501,44

(D) R$ 15.101,22

(E) R$ 19.901,44

4. (FUNCAB) Determine o montante aproximado da aplicação

de um capital de R$ 12.000,00 no regime de juros compostos,

com uma taxa de 1% ao mês, após três meses de aplicação.

(A) R$ 12.305,75

(B) R$ 12.276,54

(C) R$ 12.363,61

(D) R$ 12.234,98

(E) R$ 12.291,72

5. (FGV) O montante final de uma aplicação financeira de

R$ 2.000,00 a uma taxa de 2% ao mês, juros compostos,

durante 2 meses é:

(A) R$ 2.080,80.

(B) R$ 2.122,42.

(C) R$ 2.020,00.

(D) R$ 20.100,00.

(E) R$ 2.040,00.

6. (FGV) O valor de um investimento de R$ 20.000,00, a uma

taxa de juros compostos de 50% ao ano, ao final de dois anos é

(A) R$ 45.000,00.

(B) R$ 47.500,00.

(C) R$ 60.000,00.

(D) R$ 90.000,00.

(E) R$ 50.000,00.

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17

7. (CESGRANRIO – BB 2012) João tomou um empréstimo de

R$ 900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses

depois, João pagou R$ 600,00 e, um mês após esse

pagamento, liquidou o empréstimo. O valor desse último

pagamento foi, em reais, aproximadamente,

(A) 240,00

(B) 330,00

(C) 429,00

(D) 489,00

(E) 538,00

8. (CONSULPLAN – BANESTES 2014) Um cliente fez um

empréstimo em um banco e pagou uma taxa de 10% ao ano a

juros compostos. Se a dívida em 2 anos chegou a

R$ 108.900,00, então o valor do empréstimo foi de

(A) R$ 70.000,00.

(B) R$ 85.000,00.

(C) R$ 88.000,00.

(D) R$ 90.000,00.

(E) R$ 95.000,00.

9. (CESGRANRIO) Um investidor aplicou a quantia de

R$ 20.000,00, à taxa de juros compostos de 10% a.m. Ao final

de três meses, esse capital terá gerado o montante, em reais,

de

(A) 24.520,00

(B) 25.420,00

(C) 26.620,00

(D) 27.820,00

(E) 28.720,00

10. (CESGRANRIO – CEF 2008) O gráfico a seguir representa as evoluções no tempo do Montante a Juros

Simples e do Montante a Juros Compostos, ambos à mesma taxa de juros. M é dado em unidades monetárias e

t, na mesma unidade de tempo a que se refere a taxa de juros utilizada.

Analisando-se o gráfico, conclui-se que para o credor é mais vantajoso emprestar a juros

(A) compostos, sempre.

(B) compostos, se o período do empréstimo for menor do que a unidade de tempo.

(C) simples, sempre.

(D) simples, se o período do empréstimo for maior do que a unidade de tempo.

(E) simples, se o período do empréstimo for menor do que a unidade de tempo.

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11. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL 2013 – TI) Um

cliente contraiu um empréstimo, junto a um banco, no valor de

R$ 20.000,00, a uma taxa de juros compostos de 4% ao mês,

com prazo de 2 trimestres, contados a partir da liberação dos

recursos. O cliente quitou a dívida exatamente no final do prazo

determinado, não pagando nenhum valor antes disso.

Qual o valor dos juros pagos pelo cliente na data da quitação

dessa dívida?

(A) R$ 1.250,00

(B) R$ 1.640,00

(C) R$ 2.500,00

(D) R$ 2.650,00

(E) R$ 5.300,00

12. (ESAF – Ministério da Fazenda 2013 – Contador) O capital

de R$ 100.000,00 foi aplicado em um banco por 2 meses. A

taxa de juros compostos dessa aplicação foi 1% ao mês.

Decorridos esses 2 meses, o montante dessa primeira

aplicação foi resgatado e aplicado em outro banco por 4 meses

no sistema de juros simples. A taxa de juros dessa segunda

aplicação foi 2,5% ao mês.

Então, o montante, ao final da segunda aplicação, foi:

(A) R$ 112.200,00.

(B) R$ 112.320,00.

(C) R$ 112.211,00.

(D) R$ 112.245,00.

(E) R$ 112.342,00.

GABARITO

1 – A 4 – C 7 – E 10 – E

2 – C 5 – A 8 – D 11 – E

3 – C 6 – A 9 – C 12 – C

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19

TAXAS EQUIVALENTES EM JUROS COMPOSTOS

Taxas equivalentes em juros compostos, são aumentos sucessivos a uma mesma taxa.

1. Qual a taxa anual equivalente a 20%a.s.?

1 ano 2 semestres

Então, são 2 aumentos sucessivos de 20%.

Aumento de 20% 100% 20% 120% 1,20

1,2 1,2 1,44

i 0,44 44%a.a.

2. Qual a taxa trimestral equivalente a 10%a.m.?

1 trimestre 3 meses

Então, são 3 aumentos sucessivos de 10%.

Aumento de 10% 100% 10% 110% 1,10

1,1 1,1 1,1 1,331

i 0,331 33,1%a.t.

3. Qual a taxa bimestral equivalente a 8%a.m.?

1 bimestre 2 meses

Então, são 2 aumentos sucessivos de 8%.

Aumento de 8% 100% 8% 108% 1,08

1,08 1,08 1,1664

i 0,1664 16,64%a.b.

TAXA EFETIVA E TAXA NOMINAL

Taxa Nominal: quando o período de capitalização é diferente do período a que se refere a taxa.

Exemplos:

1. 42%a.b. capitalizados mensalmente

Taxa efetiva bimestral:

2. 90%a.s. capitalizados bimestralmente

Taxa efetiva semestral:

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20

3. Qual a taxa efetiva trimestral correspondente a taxa nominal de 60% ao trimestre, capitalizados mensalmente?

4. Qual a taxa efetiva semestral correspondente a taxa nominal de 64% ao semestre, capitalizados trimestralmente?

5. (CESGRANRIO – BB 2012) Um investimento rende a taxa nominal de 12% ao ano com capitalização trimestral.

A taxa efetiva anual do rendimento correspondente é, aproximadamente,

(A) 12%

(B) 12,49%

(C) 12,55%

(D) 13%

(E) 13,43%

6. (CESGRANRIO – CEF 2008) Qual a taxa efetiva semestral, no sistema de juros compostos, equivalente a uma taxa

nominal de 40% ao quadrimestre, capitalizada bimestralmente?

(A) 75,0%

(B) 72,8%

(C) 67,5%

(D) 64,4%

(E) 60,0%

GABARITO

1 – 46,41% 2 – 119,7% 3 – 98,81% 4 – 72,8% 5 – C 6 – B

OBS:

Denomina-se período de capitalização ao intervalo de tempo em que ocorre uma sucessão de cálculos dos juros e sua

consequente capitalização. Quanto maior o período de capitalização, menor será a frequência com que os juros serão

compostos e vice-versa, ou seja, quanto menor for o intervalo para os juros serem capitalizados, mais frequente será a

capitalização e, portanto, mais juros serão calculados. (WILI, p.70)

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21

TAXAS DE JUROS COMPOSTOS – Exercícios Propostos:

1. (FGV) A taxa de juros compostos semestral equivalente à taxa

de 10% ao bimestre é:

(A) 3,33%.

(B) 30,00%.

(C) 31,33%.

(D) 33,10%.

(E) 36,66%.

2. (FUNRIO) Qual das taxas de juros abaixo é equivalente a uma

taxa de 5% ao mês, considerando o regime de capitalização

composta?

(A) 10% ao bimestre.

(B) 61% ao ano.

(C) 15,76% ao trimestre.

(D) 30,24% ao semestre.

(E) 0,16% ao dia.

3. (ESAF – Ministério da Fazenda 2013 – Contador) A taxa

efetiva anual de uma aplicação que rende juros compostos, a

uma taxa nominal de 10% ao ano, com capitalização semestral, é

igual a:

(A) 10%

(B) 10,50%

(C) 10,25%

(D) 10,75%

(E) 11%

4. (FGV) A taxa de juros compostos anual equivalente à taxa de

30% ao quadrimestre é

(A) 114,70%.

(B) 107,55%.

(C) 109,90%.

(D) 90,00%.

(E) 119,70%.

5. (FUNCAB) Determine a taxa efetiva semestral aproximada

equivalente à taxa de 36% ao ano, capitalizados bimestralmente.

(A) 18,16%

(B) 15,42%

(C) 19,10%

(D) 15,98%

(E) 18,76%

6. (CESGRANRIO – LIQUIGAS 2014) Uma instituição financiou

R$ 10.000,00, utilizando uma taxa de juros de 6% ao semestre

com capitalização mensal.

Se o financiamento foi quitado ao final de três meses, os juros

foram, aproximadamente, de

(A) R$ 100,00

(B) R$ 200,00

(C) R$ 204,00

(D) R$ 300,00

(E) R$ 303,00

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22

7. (IDECAN – BANESTES 2012 – Analista econômico) Uma taxa

de juros nominal de 18% ao trimestre capitalizados mensalmente,

representa uma taxa trimestral efetiva de, aproximadamente,

(A) 19,10%.

(B) 17,01%.

(C) 16,36%.

(D) 15,23%.

(E) 14,45%.

8. (CETRO) Uma aplicação de R$ 12.000,00 foi capitalizada

trimestralmente à taxa composta de 60% a.a. durante 6 meses. O

valor resgatado, após esse período, será de

(A) R$ 15.870,00.

(B) R$ 16.290,00.

(C) R$ 16.960,00.

(D) R$ 17.120,00.

(E) R$ 17.850,00.

9. (ESAF – Ministério da Fazenda 2014 – ATA) O capital de

R$ 10.000,00 foi aplicado por 6 meses, à taxa de juros

compostos de 6% ao semestre, com juros capitalizados

trimestralmente. Calcule o montante dessa aplicação.

(A) R$ 10.600,00

(B) R$ 10.615,00

(C) R$ 10.620,00

(D) R$ 10.612,00

(E) R$ 10.609,00

GABARITO

1 – D 4 – E 7 – A

2 – C 5 – C 8 – A

3 – C 6 – E 9 – E

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23

DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES

Define-se desconto como sendo o abatimento que o devedor faz jus quando antecipa o pagamento de um título,

ou ainda, como sendo o juro não cobrado pelo devedor para antecipar o pagamento de um título. Do ponto de vista do

credor, define-se como sendo o juro cobrado por este para antecipar determinada quantia de vencimento futuro.

Desconto é o abatimento que é dado quando uma dívida é paga antes do vencimento.

Notação:

N valor nominal do título

A valor atual (valor descontado) do título

n número de períodos antes do vencimento do título

i taxa de desconto

D desconto (total) em n períodos

Em qualquer desconto, temos, por definição: D N A.

Desconto Comercial Simples (“Por Fora”): Dcs

O desconto comercial simples (ou bancário) é igual ao juro simples calculado sobre o valor nominal do título.

DCS N.i.n

AC N(1 i.n)

Exemplos:

1. (FMP) Uma empresa desconta duplicatas num banco num total de R$ 12.000,00, sessenta dias antes do vencimento.

Sabendo-se que a operação é do tipo desconto bancário (simples ou comercial) e a taxa de desconto utilizada é 3% ao

mês, o valor do desconto é

(A) R$ 679,25.

(B) R$ 688,80.

(C) R$ 720,00.

(D) R$ 6.271,20.

(E) R$ 21.600,00.

2. (FMP) Uma duplicata pertencente a uma empresa, no valor de R$ 12.000,00, foi descontada em um banco, 60 dias

antes do vencimento, à taxa de desconto simples de 3% ao mês. O valor líquido recebido pela empresa foi

(A) R$ 11.280,00.

(B) R$ 11.290,80.

(C) R$ 11.311,20.

(D) R$ 11.538,46.

(E) R$ 11.790,00

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24

DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES – Exercícios Propostos:

1. (CESGRANRIO) Um título no valor de R$ 20.000,00, com

vencimento para 90 dias, foi descontado a uma taxa de 4% ao

mês (desconto simples). O valor do desconto monta, em reais, a

(A) 880,00

(B) 960,00

(C) 1.240,00

(D) 1.980,00

(E) 2.400,00

2. (FGV) Um título com valor de R$ 5.000,00, com 1 mês para

seu vencimento, é descontado no regime de juros simples a uma

taxa de desconto “por fora” de 3% ao mês.

O valor presente do título é igual a:

(A) R$ 5.500,00.

(B) R$ 5.150,00.

(C) R$ 4.997,00.

(D) R$ 4.850,00.

(E) R$ 4.500,00.

3. (FUNCAB) Marcos antecipou o pagamento de uma dívida em

oito meses. Sabendo que devia R$ 65.000,00 e que foi aplicada

uma taxa de desconto comercial simples de 3% ao mês no ato do

pagamento, determine o desconto recebido por Marcos.

(A) R$ 15.356,00

(B) R$ 15.375,00

(C) R$ 15.650,00

(D) R$ 15.500,00

(E) R$ 15.600,00

4. (IDECAN – BANESTES 2012 – Analista econômico) Alice

descontou em uma agência bancária um título, cujo valor nominal

era de R$ 15.000,00. Essa agência opera com a taxa de

desconto comercial simples de 27% ao ano. Considerando-se

que o título foi descontado um quadrimestre antes de seu

vencimento, o valor liberado para Alice foi de

(A) R$ 13.987,50.

(B) R$ 13.761,47.

(C) R$ 10.950,00.

(D) R$ 13.650,00.

(E) R$ 12.780,00.

5. (FGV) Seja uma nota promissória com valor de face de

R$ 500,00, cujo vencimento é de 20 meses a juros simples de

2% a.m.

Assinale a opção que indica o desconto comercial simples se

essa nota for descontada 5 meses antes de seu vencimento,

supondo uma taxa de desconto de 4%.

(A) R$ 350,00.

(B) R$ 100,00.

(C) R$ 280,00.

(D) R$ 70,00.

(E) R$ 140,00

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25

6. (FGV) Um título no valor de R$ 40.000,00 foi descontado com

45 dias antes do vencimento do prazo para pagamento. O valor

do desconto comercial, a uma taxa de 60% ao ano, é

(A) R$ 3.000,00.

(B) R$ 4.000,00.

(C) R$ 4.500,00.

(D) R$ 5.000,00.

(E) R$ 3.500,00.

7. (ESAF – Ministério da Fazenda 2013 – Contador) Um título de

valor nominal igual a R$ 15.000,00 foi descontado 6 meses antes

do seu vencimento. O desconto pela antecipação do título foi de

acordo com o sistema de desconto comercial simples a uma taxa

de 10% ao trimestre. O valor ao qual o título foi descontado é

igual a:

(A) R$ 6.000,00.

(B) R$ 13.000,00.

(C) R$ 10.000,00.

(D) R$ 9.000,00.

(E) R$ 12.000,00.

8. (FGV) Qual é o valor hoje de um título que vencerá daqui a 4

meses, cujo valor nominal é R$ 5.000,00, se ele for submetido a

desconto comercial simples à taxa mensal de 3%?

(A) R$ 4.400,00.

(B) R$ 4.800,00.

(C) R$ 4.550,00.

(D) R$ 4.450,00.

(E) R$ 4.850,00.

9. (CESGRANRIO) A Empresa Genetical Center apresentou para

desconto no Banco Atlântico S/A uma duplicata no valor de

R$ 12.000,00, com vencimento para 25 dias. Sabendo-se que o

banco cobra uma taxa de desconto simples de 3% ao mês, o

valor líquido liberado pelo banco, em reais, foi

(A) 10.999,37

(B) 11.333,33

(C) 11.366,66

(D) 11.666,33

(E) 11.700,00

10. (VUNESP) Uma operação de desconto bancário foi feita com

um título cujo valor de face é de R$ 10.000,00 e vencimento em

120 dias. Se a taxa de desconto utilizada foi de 84% a.a. e o

valor da operação foi de R$ 7.000,00, de quanto foi a tarifa

cobrada pelo banco?

(A) Zero.

(B) 1%.

(C) 2%.

(D) 5%.

(E) 7%.

GABARITO

1 – E 3 – E 5 – B 7 – E 9 – E

2 – D 4 – D 6 – A 8 – A 10 – C

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26

CONVENÇÃO LINEAR E CONVENÇÃO EXPONENCIAL

Numa operação de juros compostos na qual o prazo é um número misto os juros relativos à fração de período

podem ser pagos de duas maneiras:

Convenção Exponencial: são pagos juros compostos em todo o período.

Convenção Linear: são pagos juros compostos na parte inteira do prazo e juros simples na fração de período.

Observação:

O montante calculado pela convenção linear é maior que o calculado pela convenção exponencial porque, na

parte fracionária, em relação ao período de capitalização, os juros simples são maiores que os juros compostos.

Exemplos:

1. (UFRJ) O montante de um principal de R$ 300,00 em 2 meses e 10 dias, a juros de 10% ao mês pela convenção

linear, é igual a

(A) R$ 370,00

(B) R$ 372,00

(C) R$ 373,00

(D) R$ 375,10

(E) R$ 377,10

2. (ESAF) Um capital é aplicado a juros compostos à taxa de 40% ao ano durante um ano e meio. Calcule o valor mais

próximo da perda percentual do montante considerando o seu cálculo pela convenção exponencial em relação ao seu

cálculo pela convenção linear, dado que: 1,401,5 1,656502.

(A) 0,5%

(B) 1%

(C) 1,4%

(D) 1,7%

(E) 2,0%

3. (FCC) Um capital no valor de R$ 20.000,00 foi investido a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, durante 2

anos e 3 meses. O montante no final do período, adotando a convenção linear, foi igual a

(A) R$ 25.500,00

(B) R$ 24.932,05

(C) R$ 24.805,00

(D) R$ 23.780,00

(E) R$ 22.755,00

4. (ESAF – RF 2005 – técnico) Um capital de R$ 100.000,00 é aplicado a juros compostos à taxa de 18% ao semestre.

Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de quinze meses usando a convenção linear.

(A) R$ 150.108,00

(B) R$ 151.253,00

(C) R$ 151.772,00

(D) R$ 152.223,00

(E) R$ 152.510,00

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27

5. (ESAF) Uma pessoa aplicou $ 10.000 a juros compostos de 15% a.a., pelo prazo de 3 anos e 8 meses. Admitindo-se

a convenção linear, o montante da aplicação ao final do prazo era de:

(A) $ 16.590

(B) $ 16.602

(C) $ 16.698

(D) $ 16.705

(E) $ 16.730

TAXA IMPLÍCITA OU EFETIVA

Denomina-se taxa implícita de juros da operação de desconto bancário simples à taxa de juros compostos que aplicada

ao valor descontado reproduz o valor de resgate da operação de desconto no mesmo período considerado. (WILI, p.78)

Exemplo:

Um título de valor nominal igual a R$ 1.200,00 foi descontado por uma empresa 120 dias antes de seu vencimento,

segundo a operação de desconto comercial simples, por R$ 1.000,00. Considerando a convenção do ano comercial, a

taxa de juros compostos implícita nessa operação de desconto é

N 1200

A 1000

n 120 dias 1/3 de ano

Substituindo na fórmula temos:

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28

USO DE TABELAS FINANCEIRAS

TABELA – FATOR DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL

Pagamento único

Fator de valor futuro (ou de capitalização)

(1 i)n

Taxa de juros (i) no período

n 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00%

1 1,0100 1,0200 1,0300 1,0400 1,0500 1,0600

2 1,0201 1,0404 1,0609 1,0816 1,1025 1,1236

3 1,0303 1,0612 1,0927 1,1249 1,1576 1,1910

4 1,0406 1,0824 1,1255 1,1699 1,2155 1,2625

5 1,0510 1,1041 1,1593 1,2167 1,2763 1,3382

6 1,0615 1,1262 1,1941 1,2653 1,3401 1,4185

7 1,0721 1,1487 1,2299 1,3159 1,4071 1,5036

8 1,0829 1,1717 1,2668 1,3686 1,4775 1,5938

9 1,0937 1,1951 1,3048 1,4233 1,5513 1,6895

10 1,1046 1,2190 1,3439 1,4802 1,6289 1,7908

11 1,1157 1,2434 1,3842 1,5395 1,7103 1,8983

12 1,1268 1,2682 1,4258 1,6010 1,7959 2,0122

Exemplos:

1. O capital de R$ 4.200,00 esteve aplicado, pelo regime de

juros compostos, à taxa de 1% ao mês, pelo prazo de um ano.

Qual é o montante produzido nessa operação financeira?

Resposta: R$ 4.732,56

2. O capital de R$ 2.000,00 esteve aplicado, pelo regime de

juros compostos, à taxa de 4% ao trimestre, pelo prazo de dois

anos. Qual é o rendimento obtido nessa operação financeira?

Resposta: R$ 2.737,28

3. A importância de R$ 2.000,00 foi aplicada pelo regime de

juros compostos, à taxa de 6% ao mês.

Qual é o prazo necessário para que essa aplicação renda

R$ 1.007,20 de juros?

(A) nove meses.

(B) oito meses.

(C) sete meses.

(D) seis meses.

(E) cinco meses.

Resposta: C

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29

4. Uma aplicação financeira, realizada pelo regime de juros

compostos à taxa de 4% ao quadrimestre, gerou, em três anos,

um montante de R$ 4.412,23. Qual foi o capital aplicado nessa

operação?

(A) R$ 2.860,00

(B) R$ 2.950,00

(C) R$ 3.100,00

(D) R$ 3.882,76

(E) R$ 3.244,29

Resposta: C

5. Após 300 dias, uma aplicação financeira de R$ 4.000,00

gerou um montante de R$ 5.375,60. A taxa mensal de juros

compostos utilizada nessa aplicação foi de

(A) 1%

(B) 2%

(C) 3%

(D) 4%

(E) 5%

Resposta: C

TABELA FINANCEIRA – FATOR DE VALOR ATUAL

Pagamento único

Fator de valor presente (ou de valor atual)

n)i1(

1

Taxa de juros (i) no período

n 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00%

1 0,9901 0,9804 0,9709 0,9615 0,9524 0,99434

2 0,9803 0,9612 0,9426 0,9246 0,9070 0,8900

3 0,9706 0,9423 0,9151 0,8890 0,8638 0,8396

4 0,96010 0,9238 0,8885 0,8548 0,8227 0,7921

5 0,9515 0,9057 0,8626 0,8219 0,7835 0,7473

6 0,9420 0,8880 0,8375 0,7903 0,7462 0,7050

7 0,9327 0,8706 0,8131 0,7599 0,7107 0,6651

8 0,9235 0,8535 0,7894 0,7307 0,6768 0,6274

9 0,9143 0,8368 0,7664 0,7026 0,6446 0,5919

10 0,9053 0,8203 0,7441 0,6756 0,6139 0,5584

11 0,8963 0,8043 0,7224 0,6496 0,5847 0,5268

12 0,8874 0,7885 0,7014 0,6246 0,5568 0,4970

Exemplos:

1. Uma aplicação financeira, realizada pelo regime de juros

compostos à taxa de 1% ao mês, gerou, em nove meses, um

montante de R$ 2.000,00. Qual foi o capital aplicado nessa

operação?

Resposta: R$ 1.828,60

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30

2. Um comerciante pretende comprar um carro no valor de

R$ 42.000,00 daqui a 5 meses. O valor que precisará aplicar

durante esse tempo em um fundo que rende juros compostos à

taxa mensal de 2% é de

(A) R$ 40.000,00

(B) R$ 39.038,40

(C) R$ 36.655,17

(D) R$ 37.800,00

(E) R$ 38.039,40

Resposta: E

TAXAS DE JUROS - Duas taxas são ditas equivalentes entre si quando, aplicadas sobre um mesmo capital, durante o mesmo tempo,

produzem a mesma quantia de juros.

- Taxa efetiva de juros é aquela que reflete, diretamente, a quantia de juros que será obtida na unidade de tempo

em que é informada.

- Taxa nominal de juros é aquela em que os juros são capitalizados mais de uma vez no período a que ela se refere.

Exemplos:

1. Qual é a taxa trimestral equivalente à taxa de 5% ao mês, pelo

regime de juros compostos?

(A) 10,00%

(B) 15,00%

(C) 15,76%

(D) 15,93%

(E) 16,00%

Resposta: C

2. Qual é a taxa anual equivalente, em juros compostos, à taxa de

6% ao bimestre?

(A) 12,20%

(B) 36,00%

(C) 34,01%

(D) 41,85%

(E) 42,58%

Resposta: D

3. Qual é a taxa mensal equivalente à taxa de 19,10% ao

trimestre, pelo regime de juros compostos?

(A) 2,0%

(B) 3,0%

(C) 4,0%

(D) 5,0%

(E) 6,0%

Resposta: E

4. Qual é a taxa anual equivalente, em juros compostos, à taxa de

24% ao ano, com capitalização trimestral?

(A) 26,25%

(B) 19,10%

(C) 18,0%

(D) 14,4%

(E) 27,63%

Resposta: A

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31

TABELAS FINANCEIRAS – EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. (FDRH – TTE RS 2001) Calcule a taxa de juros anual

equivalente a 5% ao mês, no regime de juros compostos, e

assinale a alternativa correspondente.

(A) 10,25%

(B) 25%

(C) 57,5%

(D) 60%

(E) 79,59%

2. (FDRH – BANRISUL 2005) Durante 90 dias, o capital de

R$ 1.500,00 rendeu juros de R$ 236,45 em um fundo de aplicação

de um determinado banco. A taxa mensal de juros compostos

utilizada por esse banco foi de

(A) 1,00%

(B) 2,00%

(C) 3,00%

(D) 4,00%

(E) 5,00%

3. (FDRH – BANRISUL 2005) A taxa mensal equivalente a

42,576% ao ano, em juros compostos, é de

(A) 1,00%

(B) 2,00%

(C) 3,00%

(D) 4,00%

(E) 5,00%

4. (FDRH – BANRISUL 2005) A taxa efetiva anual correspondente

à taxa nominal de juros de 12% ao ano, capitalizados

mensalmente, é de

(A) 0,89%

(B) 1,00%

(C) 1,06%

(D) 12,00%

(E) 12,68%

5. (FDRH – TTE RS 2001) Uma pessoa deseja poupar uma soma

de R$ 12.190,00 para a compra de um carro. Qual quantia

necessita ser depositada, 10 meses antes da compra do carro, em

uma aplicação financeira que remunera à taxa de juros compostos

de 2% ao mês, para que a pessoa consiga acumular o valor

desejado?

(A) R$ 2.438,00

(B) R$ 2.669,54

(C) R$ 9.612,05

(D) R$ 10.000,00

(E) R$ 10.158,33

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32

6. (FMP) O valor do rendimento de uma aplicação de R$ 3.000,00,

à taxa de juros compostos de 2% ao mês, após 120 dias, é

(A) R$ 247,20.

(B) R$ 251,20.

(C) R$ 291,00.

(D) R$ 3.240,00.

(E) R$ 3.247,20.

7. (FUNDATEC – SEFAZ RS 2009) A taxa de juros compostos

sobre o crédito do cheque especial de um banco é de 30% ao

mês com capitalização diária. Um cliente que utilizar um crédito de

R$ 120,00 pagará de juros, após 10 dias, o total de

(A) R$ 2,55

(B) R$ 12,55

(C) R$ 52,55

(D) R$ 92,55

(E) R$ 132,55

8. (FMP) Um capital no valor de R$ 4.000,00 ficou aplicado em um

fundo durante 10 meses e rendeu juros de R$ 876,00. A taxa

mensal de juros compostos da aplicação foi de

(A) 1%.

(B) 2%.

(C) 3%.

(D) 4%.

(E) 5%.

9. (FDRH – BANRISUL 2005) Um comerciante pretende comprar

um carro no valor de R$ 17.000,00 daqui a 4 meses. O valor que

precisará aplicar durante esse tempo em um fundo que rende

juros compostos à taxa mensal de 4% é de

(A) R$ 2.468,33

(B) R$ 14.531,60

(C) R$ 14.655,17

(D) R$ 16.909,81

(E) R$ 19.887,60

10. (FMP) Um bancário quer fazer uma aplicação financeira para

acumular, após um ano, o montante de R$ 20.000,00. Sabendo-

se que a taxa utilizada é composta de 2% ao mês, o valor a ser

aplicado é de

(A) R$ 1.892,00.

(B) R$ 15.770,00.

(C) R$ 16.129,03.

(D) R$ 19.129,03.

(E) R$ 25.364,00.

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33

11. (FMP) A taxa efetiva anual equivalente à taxa nominal de 18%

ao semestre capitalizados mensalmente é

(A) 15,08%.

(B) 21,49%.

(C) 25,66%.

(D) 19,41%.

(E) 42,58%.

12. (FMP) A aplicação de R$ 22.000,00 em um fundo que rende

juros compostos à taxa de 2% ao mês acumula um saldo após o

7º mês de

(A) R$ 3.080,00.

(B) R$ 3.271,40.

(C) R$ 25.080,00.

(D) R$ 25.271,40.

(E) R$ 27.900,40.

GABARITO

1 – E 2 – E 3 – C 4 – E 5 – D 6 – A

7 – B 8 – B 9 – B 10 – B 11 – E 12 – D

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EXERCÍCIOS MATEMÁTICA FINANCEIRA – FDRH

1. (BANRISUL 2005) Uma aplicação financeira de

R$ 1.300,00 foi realizada à taxa de juros simples de

5% ao mês, durante 45 dias. O valor dos rendimentos

obtidos com essa aplicação foi de

(A) R$ 30,00

(B) R$ 97,50

(C) R$ 1.397,50

(D) R$ 2.925,00

(E) R$ 9.750,00

4. (BANRISUL 2005) O valor do desconto de um título

de R$ 2.500,00, com vencimento em 90 dias, à taxa

mensal de desconto bancário simples de 4%, é de

(A) R$ 24,44

(B) R$ 24,69

(C) R$ 277,50

(D) R$ 300,00

(E) R$ 543,48

2. (BANRISUL 2005) Após 90 dias, o valor de resgate

de uma aplicação de R$ 700,00 é de R$ 850,00. A

taxa mensal de juros simples nessa aplicação utilizada

foi de

(A) 1,67%

(B) 7,14%

(C) 7,77%

(D) 9,44%

(E) 21,43%

5. (BANRISUL 2005) Para poder adquirir um

eletrodoméstico, uma dona de casa fez uma aplicação

financeira de R$ 450,00 num fundo que remunera à

taxa de juros simples de 3% ao mês. Após 90 dias, o

saldo dessa aplicação financeira será de

(A) R$ 40,50

(B) R$ 121,62

(C) R$ 412,84

(D) R$ 490,50

(E) R$ 491,73

3. (BANRISUL 2005) Uma pessoa resgatou o

montante de R$ 1.500,00 de uma aplicação financeira

que ficou rendendo juros simples de 5% ao mês,

durante 120 dias. O valor dessa aplicação foi de

(A) R$ 214,29

(B) R$ 250,00

(C) R$ 1.250,00

(D) R$ 1.800,00

(E) R$ 7.500,00

6. (BANRISUL 2005) Durante 90 dias, o capital de

R$ 1.500,00 rendeu juros de R$ 236,45 em um fundo

de aplicação de um determinado banco. A taxa

mensal de juros compostos utilizada por esse banco

foi de

(A) 1,00%

(B) 2,00%

(C) 3,00%

(D) 4,00%

(E) 5,00%

7. (BANRISUL 2005) Um empréstimo foi contratado a uma taxa de 30% ao ano, tendo sido a inflação no

mesmo período de 20%. A taxa real de juros do empréstimo em tal período foi de

(A) 0,80%

(B) 0,83%

(C) 8,33%

(D) 10,00%

(E) 10,47%

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35

8. (BANRISUL 2005) O valor atual (valor descontado)

de um título de R$ 7.300,00, com vencimento em 90

dias, é de R$ 6.680,52. A taxa mensal de desconto

bancário simples utilizada para o cálculo do valor atual

foi de

(A) 2,83%

(B) 3,00%

(C) 3,09%

(D) 9,27%

(E) 91,51%

12. (TTE RS 2001) Calcule o montante, a ser pago

após dois meses, de um empréstimo de R$ 1.800,00

realizado à taxa de juros simples de 5% ao mês e,

após, assinale a alternativa correspondente.

(A) R$ 90,00

(B) R$ 180,00

(C) R$ 1.890,00

(D) R$ 1.980,00

(E) R$ 1.984,50

9. (TTE RS 2001) A taxa de juros obtida por uma

aplicação financeira durante um mês foi de 3,53%.

Sabendo-se que, no mesmo mês, a taxa de inflação

(ou de correção monetária) foi de 1,5%, calcule a taxa

real mensal de juros da referida aplicação financeira,

assinalando, após, a resposta correta.

(A) 0,42%

(B) 0,98%

(C) 2%

(D) 2,03%

(E) 2,35%

13. (TTE RS 2001) Um banco desconta títulos de seus

clientes a uma taxa de desconto bancário simples de

3% ao mês. Assinale o valor do desconto recebido

pelo banco, ao descontar duplicatas de uma empresa

no valor de R$ 2.000,00, trinta dias antes do

vencimento.

(A) R$ 58,25

(B) R$ 60,00

(C) R$ 200,00

(D) R$ 1.940,00

(E) R$ 1.941,75

10. (TTE RS 2001) O capital necessário para atingir

um saldo de R$ 1.320,00, após 10 meses de

aplicação, na conta de um banco que remunera seus

correntistas à taxa de juros simples de 1% ao mês

deve ser de

(A) R$ 120,00

(B) R$ 125,00

(C) R$ 1.195,00

(D) R$ 1.200,00

(E) R$ 1.452,00

14. (TTE RS 2001) Calcule os rendimentos de uma

aplicação financeira no valor de R$ 1.200,00, durante

9 meses, a uma taxa de juros compostos de 2% ao

mês.

(A) R$ 216,00

(B) R$ 234,12

(C) R$ 1.200,00

(D) R$ 1.416,00

(E) R$ 1.434,12

11. (BRDE 2001) Um cliente vai a um banco e aplica a

quantia de R$ 2.000,00, à taxa de juros compostos de

10% ao mês. No final de 1 ano, ele receberá os juros

de

(A) R$ 2.200,00

(B) R$ 4.276,00

(C) R$ 5.726,00

(D) R$ 6.276,00

(E) R$ 7.825,00

15. (TTE RS 2001) Um banco oferece a seus clientes

um tipo de fundo que, em um ano, triplica o saldo de

qualquer aplicação. Assinale, dentre as abaixo, qual a

taxa de juros oferecida pelo banco, no fundo referido.

(A) 3% ao mês.

(B) 2% ao ano.

(C) 3% ao ano.

(D) 200% ao ano.

(E) 300% ao ano.

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36

16. (TTE RS 2001) Sabendo-se que uma aplicação

financeira utiliza uma taxa nominal de juros de 6% ao

ano, capitalizados mensalmente, assinale qual das

taxas abaixo é uma taxa efetiva da aplicação.

(A) 0,5% ao mês.

(B) 6% ao mês.

(C) 6,17% ao mês.

(D) 0,5% ao ano.

(E) 6% ao ano.

19. (TTE RS 2001) Uma empresa aplicou R$ 3.000,00

em um fundo que remunera à taxa de juros simples de

1,5% ao mês. A quantia de juros obtida nessa

aplicação, após 7 meses, é

(A) R$ 315,00

(B) R$ 329,53

(C) R$ 2.685,00

(D) R$ 3.315,00

(E) R$ 3.329,53

17. (TTE RS 2001) Sabendo-se que a poupança

remunera as aplicações em 0,5% de taxa real de juros

ao mês (sobre o saldo corrigido) e que a taxa de

inflação (ou de correção monetária) utilizada para

corrigir a aplicação é de 3% ao mês, calcule o saldo

de uma aplicação em caderneta de poupança de R$

1.000,00, após um mês, e assinale-o.

(A) R$ 1.005,00

(B) R$ 1.030,00

(C) R$ 1.035,00

(D) R$ 1.035,15

(E) R$ 1.080,00

20. Supondo-se que um oficial de certa corporação re-

cebeu um salário de R$ 1.250,00 e aplicou 5

2 desse

valor a 2,2% ao mês, no sistema de juros simples,

pode-se afirmar que ao final de 5 meses, essa aplica-

ção lhe rendeu

(A) menos de R$ 40,00.

(B) mais do que R$ 40,00 e menos do que R$ 50,00.

(C) mais do que R$ 50,00 e menos do que R$ 60,00.

(D) mais do que R$ 60,00 e menos do que R$ 70,00.

(E) mais do que R$ 70,00.

18. (BRDE 2001) Uma pessoa deseja comprar um

imóvel. Para isso ela deposita a quantia de

R$ 16.850,00 numa aplicação financeira, à taxa de

juros compostos de 20% ao ano capitalizados

semestralmente. Em 6 anos, essa pessoa terá o

montante, desconsiderando-se os centavos, de

(A) R$ 29.841,00

(B) R$ 45.000,00

(C) R$ 50.297,00

(D) R$ 52.875,00

(E) R$ 55.000,00

21. (BRDE 2001) Um investidor aplicou R$ 10.000,00

em uma instituição de crédito que paga 10 % ao mês,

no regime de capitalização composta. Se o juro

recebido foi de R$ 3.310,00, o período em que o

capital esteve aplicado foi de

(A) 2 meses.

(B) 3 meses.

(C) 4 meses.

(D) 5 meses.

(E) 6 meses.

22. (BAGERS 2013) Um capital ficou aplicado a juros simples de 36% ao ano, durante um determinado

período. Sabendo-se que este capital quadruplicou de valor, é correto afirmar que ele ficou aplicado, em

meses, por um período igual a

(A) 9 meses

(B) 36 meses

(C) 72 meses

(D) 100 meses

(E) 133 meses

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37

23. Uma dívida de R$ 5.000,00 foi contraída a juros

compostos, por quatro meses, à taxa de 5% ao mês.

Qual o valor que mais aproxima-se do montante dessa

dívida, decorrido esse prazo?

(A) R$ 5.250,00

(B) R$ 5.512,00

(C) R$ 5.788,00

(D) R$ 6.000,00

(E) R$ 6.077,00

27. (BRDE 2005) Para poder adquirir um televisor,

uma pessoa fez uma aplicação de R$ 900,00 num

fundo que remunera à taxa de juros simples de 2% ao

mês. Após sessenta dias, o saldo dessa aplicação

financeira será de

(A) R$ 36,00

(B) R$ 36,36

(C) R$ 865,38

(D) R$ 936,00

(E) R$ 936,36

24. (TTE RS 2001) Uma empresa descontou

duplicatas, junto a um banco, 2 meses antes do seu

vencimento, a uma taxa de desconto bancário simples

de 4% ao mês; o valor de resgate das duplicatas, na

data do vencimento, totalizaria R$ 2.268,00. O valor

atual dos títulos ou principal recebido pela empresa foi

de

(A) R$ 181,44

(B) R$ 2.086,56

(C) R$ 2.096,89

(D) R$ 2.116,00

(E) R$ 2.465,22

28. (BRDE 2005) Um imóvel é vendido à vista por

R$ 500.000,00 ou em duas vezes, sendo

R$ 150.000,00 de entrada, mais uma parcela de

R$ 425.000,00 após 120 dias. A taxa mensal de juros

simples utilizada na parte financiada dessa venda é de

(A) 4,40%

(B) 4,41%

(C) 5,30%

(D) 5,31%

(E) 5,36%

25. (BRDE 2005) Um determinado capital, aplicado a

uma taxa de juros simples de 5% ao mês, foi

resgatado após um ano e quatro meses por

R$ 72.000,00. O valor dessa aplicação foi de

(A) R$ 40.000,00

(B) R$ 40.100,00

(C) R$ 40.200,00

(D) R$ 57.500,00

(E) R$ 57.600,00

29. (BRDE 2005) Um capital de R$ 1.000,00 é

aplicado por 55 dias, a juros simples e à taxa de 3%

ao mês. Os rendimentos dessa aplicação serão de

(A) R$ 30,00

(B) R$ 55,00

(C) R$ 1.055,00

(D) R$ 1.650,00

(E) R$ 2.650,00

26. (BRDE 2005) Um título de valor nominal de

R$ 2.000,00 sofre um desconto racional simples à

taxa de 2% ao mês, três meses antes de seu

vencimento. O valor atual do título é de

(A) R$ 113,21

(B) R$ 120,00

(C) R$ 1.880,00

(D) R$ 1.886,79

(E) R$ 2.120,00

30. (BRDE 2005) Um título de valor nominal igual a

R$ 9.000,00 sofre um desconto comercial simples à

taxa de 5% ao mês, sessenta dias antes de seu

vencimento. O valor atual do título é de

(A) R$ 8.100,00

(B) R$ 8.181,82

(C) R$ 8.200,00

(D) R$ 9.000,00

(E) R$ 9.900,00

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38

31. Uma pessoa aplicou por determinado período

R$ 60.000,00 que lhe renderam R$ 1.200,00. Qual

seria o valor do rendimento se fossem aplicados

R$ 160.000,00, no mesmo período, rendendo, porém,

a metade do percentual da aplicação anterior?

(A) R$ 1.300,00

(B) R$ 1.400,00

(C) R$ 1.500,00

(D) R$ 1.600,00

(E) R$ 1.700,00

32. Faltando 60 dias para o vencimento de um título

com valor nominal de R$ 2.000,00, uma pessoa

deseja substituí-lo por outro com vencimento em 90

dias. Se for utilizada a taxa de desconto bancário

simples de 5% ao mês, qual será o valor nominal do

novo título?

(A) R$ 2.100,00

(B) R$ 2.117,65

(C) R$ 2.225,70

(D) R$2.300,55

(E) R$ 3.000,00

GABARITO

1 – B 5 – D 9 – C 13 – B 17 – D 21 – B 25 – A 29 – B

2 – B 6 – E 10 – D 14 – B 18 – D 22 – D 26 – D 30 – A

3 – C 7 – C 11 – B 15 – D 19 – A 23 – E 27 – D 31 – D

4 – D 8 – A 12 – D 16 – A 20 – C 24 – B 28 – E 32 – B

BRDE (2001) – FDRH

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39

PROVA MATEMÁTICA FINANCEIRA – BANRISUL 2010 (FDRH)

COMENTADA Instruções: Para a resolução das questões desta prova, quando necessário,

(1) utilize, para as conversões de tempo, a Regra do Banqueiro, uma convenção mundial, enunciada como segue:

“Na prática comercial mundial, utiliza-se a contagem exata de dias nos prazos dos empréstimos, mas considera-se que o

ano tem 360 dias, ou sejam o ano é comercial ou bancário.”

(2) observe a unicidade temporal entre a taxa e o prazo, isto é, tanto a taxa de juros quanto o prazo da operação devem

estar sempre na mesma referência de tempo.

(3) utilize a seguinte tabela que representa os valores do fator de acumulação de capital (1 i)n para as taxas

indicadas no topo de cada coluna.

n 10% 20% 30% 40% 50%

1 1,100 1,200 1,300 1,400 1,500

2 1,210 1,440 1,690 1,960 2,250

3 1,331 1,728 2,197 2,744 3,375

4 1,464 2,074 2,856 3,842 5,063

5 1,611 2,488 3,713 5,378 7,594

6 1,772 2,986 4,827 7,530 11,391

7 1,949 3,583 8,157 10,541 17,086

8 2,144 4,300 6,275 14,758 25,629

9 2,358 5,160 10,604 20,661 38,443

10 2,594 6,192 13,786 28,925 57,665

11 2,853 7,430 17,922 40,496 86,498

12 3,138 8,916 23,298 56,694 129,746

1. Um trabalhador recebeu dois aumentos sucessivos, de 20% e de 30%, sobre o seu salário. Desse modo, o percentual

de aumento total sobre o salário inicial desse trabalhador foi de

(A) 30% (B) 36% (C) 50% (D) 56% (E) 66%

Comentário:

Aumentos sucessivos:

1,2 1,3 1,56

Aumento de 56%

Outra forma: Atribuir o valor inicial como 100.

P 100

100 20% 120

120 30% 156

Aumento de 56%

ALTERNATIVA D

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2. Uma empresa de telefonia móvel vendia cartões da modalidade pré-pago a R$ 24,00 a unidade, com prazo de 90 dias

para a utilização dos créditos, o que, em média, dava R$ 8,00 por mês. Essa empresa, entretanto, resolveu reduzir o

prazo de utilização dos créditos para 60 dias, mantendo, porém o valor cobrado inicialmente pelo cartão, o que fez com

que o valor médio mensal passasse para R$ 12,00. Essa medida fez com que o seviço sofresse um acréscimo

percentual em seu valor médio mensal de

(A) 20,00% (B) 33,33% (C) 50,00% (D) 66,66% (E) 99,99%

Comentário:

O valor médio mensal passou R$ 8,00 para R$ 12,00, o que corresponde a um aumento de R$ 4,00. Um aumento de R$

4,00 em relação ao valor inicial que era R$ 8,00 equivale a 50%.

8,00 --- 100%

4,00 --- x

x 50%

ALTERNATIVA C

3. Que capital será necessário aplicar, pelo regime de juros simples, à taxa de juros de 12% ao ano, durante seis meses,

para que o montante atinja R$ 10.600,00?

(A) R$ 1.000,00

(B) R$ 3.081,40

(C) R$ 6.172,79

(D) R$ 7.361,11

(E) R$ 10.000,00

Comentário:

i 12% ao ano

n 6 meses (metade do ano)

A taxa é proporcional ao tempo: Metade do tempo metade da taxa

Taxa: 6%

M R$ 10.600,00 (é o valor do capital mais os juros)

10.600 --- 106%

x --- 100%

x 10.000

ALTERNATIVA E

4. Um título, cujo valor de face é R$ 7.000,00, foi descontado 60 dias antes do seu vencimento, por meio de uma

operação de desconto bancário simples, à taxa de desconto de 10% ao mês. O valor atual do título, ou seja, o valor de

face do título menos o desconto, é de

(A) R$ 1.000,00

(B) R$ 5.600,00

(C) R$ 6.000,00

(D) R$ 6.300,00

(E) R$ 8.750,00

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Comentário:

N 7.000

n 60 dias 2 meses

i 10% ao mês

Desconto bancário simples (Calculado sobre o valor nominal do título)

10% ao mês, em 2 meses: 20%

Desconto: 20% de 7.000 1.400

Valor atual (valor com desconto): 7.000 – 1.400 5.600

ALTERNATIVA B

5. Qual é o valor do custo de uma mercadoria que foi vendida por R$ 550,00 com margem de lucro de 10% sobre o

preço de custo?

(A) R$ 250,00

(B) R$ 350,00

(C) R$ 450,00

(D) R$ 500,00

(E) R$ 600,00

Comentário:

Lucro: 10% sobre o preço de custo

PV 550 (preço de custo mais o lucro de 10%)

PC --- 100%

550 --- 110%

PC 500

ALTERNATIVA D

6. Uma empresa do ramo financeiro investiu 8% do seu faturamento bruto anual em publicidade, o que corresponde a

R$ 256.000.000,00. O faturamento bruto dessa empresa, portanto, atingiu, nesse ano, a cifra de

(A) R$ 1.280.000.000,00

(B) R$ 2.560.000.000,00

(C) R$ 3.200.000.000,00

(D) R$ 5.120.000.000,00

(E) R$ 6.400.000.000,00

Comentário:

R$ 256.000.000,00 --- 8%

x --- 100%

x R$ 3.200.000.000,00

ALTERNATIVA C

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7. A importância de R$ 2.000,00 foi aplicada pelo regime de juros compostos, à taxa de 20% ao ano.

Qual é o prazo necessário para que essa aplicação renda R$ 6.600,00 de juros?

(A) oito anos (B) sete anos (C) seis anos (D) cinco anos (E) quatro anos

Comentário:

C 2.000

J 6.600,00

M 2.000 6.600 8.600

i 20% ao ano

Juros compostos: M C.(1 i)n

8.600 2000.(1,2)n

8600/2000 (1,2)n

4,3 (1,2)n

Tabela “Fator de acumulação de capital”:

Taxa de 20% n 8 anos ALTERNATIVA A

8. Uma das formas de se aumentar a margem de lucro de determinado produto, vendido em lotes, consiste em manter o

preço de etiqueta e reduzir a quantidade de itens do pacote. Um comerciante costuma vender, em sua mercearia, iogurte

em caixas, contendo dez frascos cada, ao preço de R$ 10,00 a caixa. Para aumentar sua margem de lucro em cada

caixa, ele decidiu reduzir a quantidade de frascos da caixa para oito, mas manteve o preço de R$ 10,00 a caixa. Desse

modo, qual foi o aumento percentual no preço de cada frasco de iogurte contido na caixa?

(A) 25%

(B) 30%

(C) 35%

(D) 40%

(E) 50%

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43

Comentário:

R$ 10,00 caixa com 10 unidades R$ 1,00/unidade

R$ 10,00 caixa com 8 unidades R$ 1,25/unidade

O valor unitário passou de R$ 1,00 para R$ 1,25, um aumento de R$ 0,25 em relação ao valor incial (R$ 1,00).

1,00 --- 100%

0,25 --- x

x 25%

ALTERNATIVA A

9. Um título de crédito, cujo valor de face é R$ 1.000,00, foi emitido em 23-4-2000, com vencimento ajustado para o dia

21-8-2000. Seu detentor, entretanto, precisou descontá-lo no dia 07-7-2000, ou seja, 45 dias antes do seu vencimento, à

taxa de desconto bancário simples de 5% ao mês. Qual foi o valor do desconto aplicado pelo banco nessa operação?

(A) R$ 200,00

(B) R$ 150,00

(C) R$ 125,00

(D) R$ 100,00

(E) R$ 75,00

Comentário:

N 1.000

n 45 dias (1 mês e meio)

i 5% ao mês

Desconto bancário simples (Calculado sobre o valor nominal do título)

5% ao mês, em 1 mêse e meio: 7,5%

Desconto: 7,5% de 1.000 75

ALTERNATIVA E

Instrução: Considere os seguintes tópicos para a resolução das questões de números 10, 11 e 12.

- Duas taxas são ditas equivalentes entre si quando, aplicadas sobre um mesmo capital, durante o mesmo

tempo, produzem a mesma quantia de juros.

- Taxa efetiva de juros é aquela que reflete, diretamente, a quantia de juros que será obtida na unidade de tempo

em que é informada.

- Taxa nominal de juros é aquela em que os juros são capitalizados mais de uma vez no período a que ela se

refere.

10. Qual é a taxa quadrimestral equivalente, em juros compostos, à taxa de 72,8% ao ano?

(A) 10,0%

(B) 18,2%

(C) 20,0%

(D) 30,0%

(E) 36,4%

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44

Comentário:

Questão com tabela (Fator de acumulação de capital)

i 72,8% ao ano

(100% 72,8% 172,8% 1,728)

O ano tem 3 quadrimestres.

Procura-se na tabela, n 3, a taxa cujo fator de acumulação de capital é 1,1728

i 20% ao quadrimestre

ALTERNATIVA C

11. Qual é a taxa mensal equivalente à taxa de 213,8% ao ano, pelo regime de juros compostos?

(A) 10,000% (B) 17,816% (C) 26,725% (D) 40,000% (E) 53,450%

Comentário:

Questão com tabela (Fator de acumulação de capital)

i 213,8% ao ano

n 12 meses

100% 213,8% 313,8% 3,138

Procura-se na tabela, para n 12, qual a taxa que vai ter o fator igual a 3,138.

n 10% 20% 30% 40% 50%

1 1,100 1,200 1,300 1,400 1,500

2 1,210 1,440 1,690 1,960 2,250

3 1,331 1,728 2,197 2,744 3,375

4 1,464 2,074 2,856 3,842 5,063

5 1,611 2,488 3,713 5,378 7,594

6 1,772 2,986 4,827 7,530 11,391

7 1,949 3,583 8,157 10,541 17,086

8 2,144 4,300 6,275 14,758 25,629

9 2,358 5,160 10,604 20,661 38,443

10 2,594 6,192 13,786 28,925 57,665

11 2,853 7,430 17,922 40,496 86,498

12 3,138 8,916 23,298 56,694 129,746

i 10% ao quadrimestre

ALTERNATIVA A

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45

12. Qual é a taxa mensal equivalente, em juros compostos, à taxa de 132,4% ao ano, com capitalização trimestral?

(A) 66,20% (B) 33,10% (C) 20,00% (D) 11,03% (E) 10,00%

Comentário:

Questão com tabela (Fator de acumulação de capital)

i 132,4% ao ano com capitalização trimestral

n 4 trimestres

132,4 4 33,1% ao trimestre (Esta é a taxa trimestral e o enunciado pede a taxa MENSAL!)

100% 33,1% 133,1% 1,331

Procura-se na tabela, para n 3, qual a taxa que vai ter o fator igual a 1,331.

n 10% 20% 30% 40% 50%

1 1,100 1,200 1,300 1,400 1,500

2 1,210 1,440 1,690 1,960 2,250

3 1,331 1,728 2,197 2,744 3,375

i 10% ao mês

ALTERNATIVA E

13. Certo comerciante verifica que um dos produtos comercializados em sua loja vem apresentando um volume de

vendas muito baixo e decide fazer uma promoção, oferecendo um desconto de 20% sobre o preço original de venda. As

vendas, entretanto, continuam baixas, e o comerciante decide oferecer novo desconto de 20%, aplicado sobre o valor

praticado desde o começo da promoção. Nessas condições, o percentual total dos dois descontos, aplicados em cascata

sobre o preço original do produto, foi de

(A) 20%

(B) 25%

(C) 36%

(D) 40%

(E) 44%

Comentário:

Descontos sucessivos:

0,8 0,8 0,64

Desconto de 36%

Outra forma: Atribuir o valor inicial como 100.

P 100

100 – 20% 80

80 – 20% 64

Desconto de 36%

ALTERNATIVA C

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46

14. O capital de R$ 1.000,00 esteve aplicado, pelo regime de juros compostos, à taxa de 10% ao bimestre, pelo prazo de

dois anos. O montante produzido nessa operação financeira foi de

(A) R$ 1.210,00

(B) R$ 1.440,00

(C) R$ 3.138,00

(D) R$ 6.192,00

(E) R$ 8.916,00

Comentário:

C 1.000

n 2 anos 12 bimestres

i 10% ao bimestre

Juros compostos: M C.(1 i)n

M 1000.(1,1)12

(1,1)12 Tabela:

n 10%

1 1,100

2 1,210

3 1,331

4 1,464

5 1,611

6 1,772

7 1,949

8 2,144

9 2,358

10 2,594

11 2,853

12 3,138

M 1000.3,138

M 3.138,00

ALTERNATIVA C

15. O capital de R$ 1.000,00 esteve aplicado, pelo regime de juros simples, à taxa de 10% ao bimestre, pelo prazo de

dois anos. O montante produzido nessa operação financeira foi de

(A) R$ 1.200,00

(B) R$ 1.400,00

(C) R$ 1.800,00

(D) R$ 2.200,00

(E) R$ 3.400,00

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Comentário:

C 1.000

n 2 anos 12 bimestres

i 10% ao bimestre

Juros simples:

10% ao bimestre, 12 bimestres: 120%

Juros: 120% de 1000 1200

M 1000 1200 2.200

ALTERNATIVA D

16. (ANULADA) Uma aplicação financeira apresenta taxa de juros expressa ao ano.

Sob qual regime de capitalização e prazo de aplicação, o valor dos juros será maior?

(A) Sob o regime de capitalização composta e prazo menor do que um ano.

(B) Sob o regime de capitalização simples e prazo menor do que um ano.

(C) Sob o regime de capitalização simples, seja qual for o prazo.

(D) Sob o regime de capitalização composta, seja qual for o prazo.

(E) Os juros serão sempre iguais sob ambos os regimes, simples ou composto, e em qualquer prazo.

17. Após 180 dias, uma aplicação financeira de R$ 1.000,00 gerou um montante de R$ 1.300,00. A taxa mensal de juros

simples utilizada nessa aplicação foi de

(A) 4% (B) 5% (C) 10% (D) 30% (E) 60%

Comentário:

C 1.000

M 1.300

n 180 dias 6 meses

Juros: M – C

J 1.300 – 1.000 300

R$ 300,00 em relação a R$ 1.000,00 é 30%.

30% em 6 meses: 30% 6 5% ao mês

ALTERNATIVA B

18. O capital de R$ 1.200,00 foi aplicado pelo regime de juros simples, à taxa de 9% ao ano, durante 3 meses. O juro

gerado por essa aplicação foi de

(A) R$ 648,00

(B) R$ 324,00

(C) R$ 162,00

(D) R$ 54,00

(E) R$ 27,00

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48

Comentário:

C 1.200

i 9% ao ano

n 3 meses

J 9% de 1.200 108,00 (juros de um ano)

3 meses é um quarto do ano um quarto dos juros

108,00 4 27,00

ALTERNATIVA E

19. Uma aplicação financeira, realizada pelo regime de juros compostos à taxa de 20% ao ano, gerou, em cinco anos,

um montante de R$ 2.488,00. Qual foi o capital aplicado nessa operação?

(A) R$ 1.000,00

(B) R$ 1.244,00

(C) R$ 1.488,00

(D) R$ 1.500,00

(E) R$ 2.000,00

Comentário:

M R$ 2.488,00

n 5 anos

i 20% ao ano

Juros compostos: M C.(1 i)n

2488 C.(1,2)5

Tabela:

n 10% 20%

1 1,100 1,200

2 1,210 1,440

3 1,331 1,728

4 1,464 2,074

5 1,611 2,488

2488 C. 2,488

C 1.000

ALTERNATIVA A

20. Durante quanto tempo permaneceu aplicado o capital de R$ 2.000,00 no regime de juros compostos, para gerar um

montante de R$ 15.060,00, à taxa de 40% ao ano?

(A) Três anos. (B) Quatro anos. (C) Cinco anos. (D) Seis anos. (E) Sete anos.

Profª. Daniela Arboite MATEMÁTICA FINANCEIRA

49

Comentário:

C 2.000,00

M 15.060,00

i 40% ao ano

Juros compostos: M C.(1 i)n

15060 2000.(1,4)n

15060/2000 (1,4)n

7,53 (1,4)n

Procura-se na tabela, i 40%, fator de acumulação de capital 7,53:

n 10% 20% 30% 40%

1 1,100 1,200 1,300 1,400

2 1,210 1,440 1,690 1,960

3 1,331 1,728 2,197 2,744

4 1,464 2,074 2,856 3,842

5 1,611 2,488 3,713 5,378

6 1,772 2,986 4,827 7,530

n 6 anos

ALTERNATIVA D

GABARITO

1 – D 6 – C 11 – A 16 – ANULADA

2 – C 7 – A 12 – E 17 – B

3 – E 8 – A 13 – C 18 – E

4 – B 9 – E 14 – C 19 – A

5 – D 10 – C 15 – D 20 – D

Programa:

1 - Operações Comerciais: porcentagem, taxas de acréscimo, descontos, taxa de lucro ou margem sobre o preço de

custo e sobre o preço de venda. 2 - Conceitos Básicos: juros, principal, montante, taxas de juros, fluxo de caixa,

contagem de dias, anos comercial e civil, regra do banqueiro. 3 - Juros simples: cálculo dos juros, do principal, da taxa,

do prazo e do montante. 4 - Juros compostos: cálculo dos juros, do principal, da taxa, do prazo e do montante;

convenções linear e exponencial para períodos não inteiros; utilização de tabelas para cálculos. 5 - Taxas: nominal e

efetiva; proporcionais entre si; equivalentes entre si em juros simples e em juros compostos; taxa over; utilização de

tabelas para cálculos. 6 - Desconto Bancário Simples: taxa de desconto, cálculo do valor do desconto e cálculo do valor

descontado (valor presente); taxa efetiva ou implícita em juros compostos da operação de desconto bancário simples;

utilização de tabelas para cálculos.

Prova aplicada em janeiro de 2010

Profª. Daniela Arboite MATEMÁTICA FINANCEIRA

50

TABELAS FINANCEIRAS

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS – FDRH

Pagamento Único

Fator de acumulação do capital Fator de valor atual

(1 i)n n)i1(

1

Taxa de juros no período Taxa de juros no período

n 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% n 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00%

1 1,01000 1,02000 1,03000 1,04000 1,05000 1 0,99010 0,98039 0,97087 0,96154 0,95238

2 1,02010 1,04040 1,06090 1,08160 1,10250 2 0,98030 0,96117 0,94260 0,92456 0,90703

3 1,03030 1,06121 1,09273 1,12486 1,15763 3 0,97059 0,94232 0,91514 0,88900 0,86384

4 1,04060 1,08243 1,12551 1,16986 1,21551 4 0,96098 0,92385 0,88849 0,85480 0,82270

5 1,05101 1,10408 1,15927 1,21665 1,27628 5 0,95147 0,90573 0,86261 0,82193 0,78353

6 1,06152 1,12616 1,19405 1,26532 1,34010 6 0,94205 0,88797 0,83748 0,79031 0,74622

7 1,07214 1,14869 1,22987 1,31593 1,40710 7 0,93272 0,87056 0,81309 0,75992 0,71068

8 1,08286 1,17166 1,26677 1,36857 1,47746 8 0,92348 0,85349 0,78941 0,73069 0,67684

9 1,09369 1,19509 1,30477 1,42331 1,55133 9 0,91434 0,83676 0,76642 0,70259 0,64461

10 1,10462 1,21899 1,34392 1,48024 1,62889 10 0,90529 0,82035 0,74409 0,67556 0,61391

11 1,11567 1,24337 1,38423 1,53945 1,71034 11 0,89632 0,80426 0,72242 0,64958 0,58468

12 1,12683 1,26824 1,42576 1,60103 1,79586 12 0,88745 0,78849 0,70138 0,62460 0,55684

BIBLIOGRAFIA DAL ZOT, Wili. Matemática Financeira. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2009. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira - Objetiva e Aplicada. 8. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2009. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

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