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PortuguÊs Prof. Carlos Zambeli AULA 1

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PortuguÊs

Prof. Carlos Zambeli

AULA 1

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Português

AULA 01

Oi pessoal de casa! Eu sou o Zambeli, daqui da Casa do Concurseiro, e hoje nós vamos ter a nossa aula 1, que é uma aula muito legal, a aula de classe de palavras.

Olha só que legal, em vários momentos da nossa vida nós já estudamos português e em algum momento nós já ouvimos falar de alguns nomes clássicos. Uma das coisas que eu mais ouço sendo professor é “eu nunca entendi muito bem aqueles negócios de gramática”. Mas o que a gramática é? Ela é uma série de análises. Quando eu pensar em gramática, as pessoas me dizem que elas não entendem uma série de regras que a norteiam. Essa análise pode ser feita da seguinte maneira, isso é o que tem de mais básico na gramática, é a forma como eu penso o bagulho:

Então uma coisa é o que eu sou, outra coisa é o que eu faço e outra coisa é o que eu digo. E a grande sacada das provas é pensarmos sobre isso, pensar “o que é que essa banca está queren-do?”, ela está querendo o que eu sou, o que eu faço ou o que eu digo ou tudo junto?

Morfologicamente eu sou uma pessoa. E o que eu faço? Agora, eu estou dando aula, então agora eu sou professor. Hoje à tarde eu estava na faculdade, então hoje à tarde eu era estagiá-rio, e hoje pela manhã eu fui ao mercado, então eu era cliente. Vocês entendem que a mesma coisa faz várias coisas diferentes? Então vocês nunca podem me perguntar “ô Zambeli, tu é uma pessoa ou tu é professor?”, pois vocês entendem que são duas análises diferentes? Uma coisa é o que eu sou e outra coisa é o que eu faço. Isso é gramática, é eu pensar uma hora o que o carinha é e outra hora o que ele faz, e outra coisa é o que o carinha diz, que é a semântica.

O esquema acima é a tradução do que eles fazem, agora vamos dar um nome a eles:

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Morfologia será a nossa aula 1 e a Análise Sintática será nossa aula 2, a Semântica vai estar em ambas e em todo o resto. Eu garanto para vocês que com as aulas 1 e 2 nós temos 50% da matéria, os outros 40% serão a partir da Análise Sintática e os outros 10% serão acentuação, ortografia, os porquês.

Quando eu falar de Morfologia – o que o carinha é – eu não tenho como falar, às vezes, só do que ele é porque nem cai nas provas, quando cai é associado ao que ele faz, então, em alguns momentos da aula, eu vou te falar “isso é o que ele é” e em outros momentos eu vou falar “isso é o que ele faz e o que ele é”, daí tu tens que ter bem claro do que eu estou falando, se é morfo ou sintática.

Classes de Palavras (Morfologia) – “É”

Quando eu falo em Direito Constitucional e em Direito Administrativo, eu tenho linguagens diferentes, por exemplo, quando o André Vieira fala, todo o vocabulário dele me faz pensar em Direito Constitucional e quando a Tati Marcelo fala, o vocabulário dela me leva para Direito Administrativo, mas em nenhum momento eles precisam dizer o que é Administrativo e o que é Constitucional. Eu acho que devem ter palavras que quando o André fala eu penso “Constitucional” e quando a Tati fala eu penso “Administrativo”. Quando eu falar substantivo, verbo, pronome, numeral, advérbio, tu vais pensar “Morfologia” e quando eu falar sujeito, objeto direto, adjunto adverbial, tu tens que pensar em “Sintático”. Entenderam a lógica? Existem nomenclaturas técnicas.

Eu não sei como eles vão cobrar, mas quando falar em “o substantivo da linha 13”, eu já pensei que substantivo é morfologia, quando o cara falar “o sujeito da linha 17”, eu já pensei que sujeito é sintático. Essa é a sacada que nós temos que ter.

São dez classes de palavras: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio. Não cai tudo isso, mas têm umas que são meio óbvias, tipo interjeição, que não tem como cair, mas existe. Existe também numeral, mas ele também não tem como cair em prova: um, dois, três, quatro, primeiro, segundo, terceiro, quarto. As outras têm mais matéria e é isso que eu quero te mostrar.

Antes disso, eu quero te mostrar que essas categorias são divididas entre palavras variáveis, que são aquelas que trocam de gênero, número e grau, e têm aquelas que são invariáveis. Eu vou traduzir isso para como as provas cobram: variável significa dizer que a palavra concorda, isso significa que se a palavra é feminina, ele vai para o feminino, se é uma palavra singular, ele vai para o singular, ele concorda. Invariável são as que não variam, ou seja, não concordam. O que significa uma flexão de gênero, número e grau? Gênero é masculino e feminino, número é singular e plural, grau é pequeno e grande. Bem difícil de cair em prova, quando cai tem a ver com concordância nominal e concordância verbal.

Se tu tiveres um espaço na tua apostila, faz um quadrado e anota: nome x verbo. Toda matéria vai ter um inimigo, na gramática também, ou o cara é do verbo ou é do nome. Toda a gramática se racha assim: “Tu é de quem? Do verbo ou do nome?”, então olha o nome das matérias que nós vamos estudar um dia: Concordância Verbal e Concordância Nominal, Regência Verbal e Regência Nominal, Adjunto Adverbial e Adjunto Adnominal, Complemento Verbal e Complemento Nominal.

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O que eu vou te apresentar agora são os soldados desses grupos, é quem trabalha para o verbo e quem trabalha para o nome.

Substantivo

Olha que legal, o substantivo é o carinha que é o principal líder dos grupos, é ele que nomeia os seres em geral, então ele não é dos verbos, ele é dos nomes. Ele indica os objetos, os fenômenos, os lugares, as qualidades, e ele flexiona gênero, número e grau. 70% das palavras são substantivos e por que será que tem muito mais substantivos do que outras coisas? Porque tudo tem que ter um nome. Isso vai influenciar nas possíveis questões de provas, que nós vamos ver daqui a pouco.

Não sei se vocês já estudaram uma coisa chamada substantivo concreto e substantivo abstrato, isso começou a ser cobrado em prova de novo, então quero te mostrar quem são eles. O que é a definição que a gente lembra lá do colégio? Que concreto é aquilo que conseguimos pegar e abstrato é o que tu não pega. Daí tu pensa no ar, que se tu não pega, então é abstrato. E aí a definição foi por água a baixo, pois não é essa definição. A definição é a seguinte: concreto é o que existe por si e abstrato é o que depende de mim para existir. Vamos pensar: quando eu falar o nome do concreto, tu tens que ver o cara, quando eu falar no abstrato, ele não tem imagem.

Quando eu falo em televisão, é concreto ou abstrato? É concreto, tu tá vendo. Agora quando eu falo em fome, já não dá para ver a fome, então fome é uma relação abstrata. Quando eu digo saudade e amor, são relações abstratas, eu não enxergo, não tem como. E as grandes polêmicas dessa matéria são Papai Noel, que é concreto ou abstrato? Concreto, porque quando eu falem em Papai Noel, alguém imaginou um bichinho pequenino que fica no jardim? Não, porque aquilo é gnomo. Quando eu falo em Papai Noel, todo mundo imagina do mesmo jeito. Quando eu falar bruxa, vocês enxergam uma bruxa, então isso é concreto. “Ah, mas isso não existe”, mas se tu enxerga então é concreto.

A definição é que o concreto existe por si só e esse existir pode ser uma fantasia, pode ser uma fábula, uma lenda, ele é um desenho no nosso imaginário, mas é um desenho coletivo, de todo mundo. O abstrato não tem como ser definido, por exemplo, violência, cada um vai dizer um tipo, mas não há uma imagem para todo mundo, então isso é uma relação abstrata.

Artigos

Só temos oito e é uma tragédia. Artigo é a palavra que vem antes de substantivo, que é o que dá nome para as coisas. O artigo vem antes de um nome, então ele trabalha para os nomes, porque ele trabalha para o substantivo. Eu vou dizer que o artigo vai fazer uma função sintática chamada adjunto adnominal, porque ele está junto do substantivo e o substantivo é um nome, por isso que ele é adjunto do nome. O cara vai ser artigo e adjunto, vai depender da análise que tu estás fazendo.

Ele vai determinar a definição ou a indefinição dos substantivos, flexionam no gênero ou no número, indicando o gênero e o número dos substantivos, e esta é a melhor definição dos artigos. Por exemplo, quando eu pego a palavra Google, esse substantivo vai ser masculino ou feminino? Eu vou ter que colocar o artigo para tu entenderes. Quando eu colocar “o Google” ou “a Google”, eu troco o gênero da palavra, ou seja, a morfologia. Eu vou alterar também a

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semântica? Sim, pois quando eu digo “a Google”, vocês pensam na empresa, agora quando eu falo “o Google”, a gente pensa no site. Então olha que legal, eu troco a morfo e troco a semântica, o sentido do que ele diz.

Quando eu falo “o dentista” e “a dentista”, se eu troco o gênero, eu altero o que eu estou dizendo sobre a palavra? O gênero mudou, mas o sentido não. O cara que é o dentista não faz a mesma coisa que a dentista? Sim, então eu não mudei o sentido da palavra, eu mudei o gênero da palavra.

No artigo, às vezes o cara pergunta se ele é masculino ou feminino, então a gente corre para a palavra e às vezes não está nela, está no artigo.

Vamos falar das características:

Quando eu falo “já veio uma funcionária do curso falar com vocês?”, vocês entendem que pode ser qualquer funcionária? Aí o Felipe, que é o nosso câmera, vai dizer “Zambeli, a funcionária já veio”, e quando ele disser “a funcionária”, ela está definida para o Felipe. Então ele define “a funcionária” e eu, não sabendo quem é, digo “uma funcionária”.

Agora quando eu digo “esse aqui é um político honesto” e aí tu me diz “não, esse é o político honesto”, vocês entendem um novo uso desses artigos? Quando tu diz que “ele é um” político honesto, do universo de políticos ele é um, existem outros, mas quando tu diz “ele é o”, tu define o cara a partir de um artigo definido. Então ser definido e ser indefinido é essa relação, um é genérico e o outro é específico.

Quando eu digo “essa semana, a nossa reportagem entrevistou um frentista que estava trabalhando e ajustando o preço na bomba. O frentista estava preocupado, pois seu salário não aumentava e o seu trabalho sim”. Quando eu falo “um frentista”, no momento em que eu já citei esse cara, eu falo “ei, eu não sei quem ele é”, só que, a partir de agora, todas as referências que eu fizer a ele vai ser “o”, mas não é porque agora eu sei quem ele, é porque ele já foi definido no texto. Ser definido não é saber quem é o cara, é estar definido no texto, pode ser saber quem ele é, mas pode ser só uma relação. Eu generalizo esse cara, eu falo “ei leitor, eu não sei quem é esse cara”, a partir de agora é “o cara que eu não sei quem é”. Ele já foi citado, por isso que ele está definido.

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O artigo vai ser facultativo diante de pronomes possessivos – minha, nossa, tua, seu, teus – ou seja, pode ou não ter o artigo, assim como diante dos nomes próprios. Eles poderiam perguntar assim: poderíamos eliminar o “a” em frente ao nome Tati sem prejuízo para sentido e para correção? “Tati é minha professora” / “A Tati é minha professora”. Posso eliminar porque ele é facultativo, tu escolhe. Isso geralmente aparece quando relacionado a crase, que é quando vamos ver isso.

Os artigos indefinidos em frente a uma expressão numérica dá uma relação genérica. Por exemplo, na época dos protestos, aparecia nas reportagens “para a polícia, havia umas 50 mil pessoas, para os organizadores do evento umas 300”. Quando se larga o “umas” em frente a um numeral, é aproximado.

E o que nós precisamos saber nesse exato momento é a relação de substantivação. Na frase “ela tem um andar gracioso”, na prova eles vão perguntar “a palavra andar, da linha 19, é classificada como um verbo”, e a gente pensa “andar é verbo”, só que olha a treta, quando um artigo entra, que pode ser tanto definido quanto indefinido, e ele trabalha para o verbo, o artigo transforma o verbo em um substantivo. Então “andar” não é um verbo, é um substantivo.

Quando eu digo “sempre tem um trouxa para brigar na festa”, poderíamos dizer que a palavra “trouxa” da linha 7 é um adjetivo? A resposta é não, porque eu tenho um artigo na frente e esse artigo transforma “trouxa” em um substantivo.

E se o cara já é um substantivo, tem substantivação? Não, a substantivação é só para quem não é substantivo.

Vê se faz sentido o que eu vou te dizer: tem duas análises implicadas aqui, uma análise de classe e uma análise de sentido. Então olha só:

Minha cabeça está doendo x André é o cabeça dos professores

Mudou o gênero da palavra cabeça, um é feminino e o outro é masculino, e mudou o sentido também, um é parte do corpo e o outro é líder.

O capital financeiro da empresa está sendo analisado x Brasília é a capital do país

Em “capital”, eu troquei o gênero e o sentido.

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Adjetivo

Agora nós vamos falar de um cara que é o adjetivo. Puxa uma seta e anota: “ver concordância nominal”. Lá na nossa aula 3, nós vamos estudar a concordância dos nomes, e a briga dos nomes vai ser dar entre os adjetivos e os advérbios, porque os adjetivos são palavras que atribuem qualidades aos substantivos, eles não trabalham para os verbos, eles trabalham para os nomes. Se ele trabalha para o nome, ele tem grande chance de flexionar em gênero, número e grau.

Então feliz, superinteressante, amável são características. Guarda essa informação!

Vamos anotar o que o adjetivo pode fazer numa frase, vamos fazer um link com a aula 2. Um adjetivo vai desempenhar o papel de um predicativo, vocês já ouviram falar de verbos de ligação, que atribuem uma característica – e o adjetivo também atribui uma característica – então eu já vou deixar esse link pronto. O adjetivo também fica do lado do nome, quem gruda no substantivo fica junto de um nome, então ele é adjunto adnominal. Função sintática tem a ver com o que ele faz, isso não é ele. Ele é um adjetivo e o que ele faz é que serão várias coisas.

Agora eu vou te dizer o que ele é e o que ele diz:

Tu entende que o lugar do adjetivo é não ter lugar, mas quando pode dar uma treta no sentido é quando ele estiver antes ou ser deslocado e as provas perguntam “se eu jogar para cá” ou “se eu jogar para lá”. Olha só, “amigo velho” e “velho amigo” muda a semântica? Claro, porque amigo velho nós temos uma pessoa de idade e velho amigo é um amigo de um bom tempo. Uma “pobre criança” é uma coitadinha e uma “criança pobre” é não ter grana.

Agora nesse exemplo abaixo eu colocaria um marca-texto:

Adjetivo é o que ele é e locução adjetiva é uma subdivisão, ela pertence aos adjetivos, mas não significa que sejam a mesma coisa. Vamos entender: locução é tudo que é dois ou mais, locução adjetiva é duas ou mais coisas que valem como um adjetivo. 99% dos casos são feitos de preposição mais substantivo, junto eles e isso caracteriza um nome.

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Tu entende que em “bandeira irlandesa”, irlandesa é só adjetivo, mas uma bandeira “da Irlanda” é igual a uma bandeira “irlandesa”? O que difere uma da outra é que “irlandesa” é só um adjetivo e “da Irlanda” são várias palavras que valem como um adjetivo, então são várias palavras chamadas de locução adjetiva.

“Alunos com aptidão” é a mesma coisa que “alunos aptos”, mas qual é a diferença entre apti-dão e aptos? É que só “aptos” é adjetivo e “com aptidão” é uma preposição com substantivo.

Olha esse: “Estudante de concurso”, então tu é um “estudante concurseiro”, mas isso fica estra-nho. Então esse é o negócio mais importante que vocês têm que anotar agora: nem sempre há um adjetivo equivalente à locução adjetiva, nem sempre é possível fazer a troca. Isso acontece porque em 99% dos casos é preposição e substantivo, e o que mais existe no mundo é substan-tivo, tem uma produção infinita de substantivos e os adjetivos não dão conta. Então é muito mais fácil eu usar locuções adjetivas do que adjetivos propriamente ditos.

Claro que o sentido e contexto são fundamentais:

Olha só, uma água “de chuva” é uma água “pluvial”, mas um dia “de chuva” não vai ser um dia “pluvial”, é um dia “chuvoso”. Às vezes o adjetivo que equivale não vai ser o mesmo, a locução será a mesma, mas o adjetivo não, eles têm relações diferentes.

Pronomes

Vamos falar agora de pronome, ele não é “proverbo”, então tu já está ligado que ele não pertence aos verbos. Pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo (nome) – ou ele fica ao lado do cara ou ele fica no lugar do cara. Na nossa teoria, ele ainda diz que ele indica a posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no lugar e no tempo, e isso nós vamos ver daqui a pouco.

Existem seis tipos de pronomes. Os pronomes pessoais caem em questões de análise sintática e de morfologia, os pronomes possessivos raramente caem, os pronomes demonstrativos, quando caem, caem só em classes de palavras. Os pronomes relativos caem em regência verbal, os pronomes indefinidos e os interrogativos não caem. Então se eu tivesse que estudar, eu estudaria os pessoais, os demonstrativos e os relativos. Os relativos são tão amplos que nós vamos ver na primeira aula, que é hoje, até a última, em toda aula eu vou te apresentar uma coisa nova de pronome relativo.

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Vê se faz sentido isso: o pronome pode ser de posse, pode ser de pergunta ou pode ser pessoal. Tu entende que o pronome pessoal trabalha para as pessoas? Então ele diz quem são as pessoas do discurso. Os pronomes podem ser retos ou oblíquos, os retos são os que conjugam o verbo:

Os oblíquos são aqueles que vocês decoraram no colégio assim: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo... Eles vão se referir aos objetos diretos e indiretos.

ATENÇÃO! Pronome é o que ele é. Sujeito e objeto são o que ele faz, então é função sintática!

Quando tu prestaste atenção nisso na tua vida? Nos dramas eternos da sociedade como quan-do eu uso o “eu” e quando eu uso o “mim”. O “eu” é o reto, é quem é o sujeito. Em “ele trouxe um presente para mim”, não é para “eu”, porque se eu usar o “eu”, teria que ter um verbo para ele: “ele trouxe um presente para eu usar”. Na aula três eu vou explicar a diferença entre os pronomes átonos e tônicos, quando eles vão ser mais empregados, mas já vou adiantar que os átonos são sem preposição e os tônicos terão preposição.

Em Redação Oficial, o que vocês têm que saber é que o “vossa” fala com a autoridade e o “sua” fala sobre a autoridade. Então se eu fosse falar com a autoridade, seria “vossa excelência gos-taria de um café?”, aí eu chego para o funcionário e digo “sua excelência gostaria de um café”.

Os pronomes demonstrativos demonstram, é mais difícil de cair e são quatro opções. Vamos tentar entender isso.

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Quando for relacionado ao espaço, nós vamos ter sempre apenas um falante, nunca dois ao mesmo tempo, então o pronome sempre acompanha, o “este, esta, isto” vai ser perto de quem fala e o “esse, essa, isso” é perto de quem ouve, só que o processo de fala se inverte. Olha só, vou conversar com o câmera:

• Felipe, esta jaqueta é tua? – porque eu sou o falante e a jaqueta está perto de mim. Quan-do o Felipe for responder, eu virei o ouvinte e ele responde:

• Não, essa jaqueta não é minha – porque, quando ele responder, ele virou o falante e eu virei o ouvinte.

Isso é médio de cair em prova, existem questões de prova em que eles colocam charges com lacunas para preenchermos com os pronomes nessa relação de quem fala e quem escuta, mas é bem difícil de cair, apesar de existir. O que eu duvido muito que caia é a relação de tempo, que funciona assim: o presente e o futuro é “este”, o passado breve é “esse” e o passado dis-tante é “aquele”. Então olha que viagem: “ô turma, nesta semana nós teremos mais uma aula de português” e aí alguém me pergunta “semana que vem nós teremos aula também?” e eu respondo “sim, nesta semana nós também teremos aula”. Na semana passada, que é passado breve, seria “nessa semana nós não tivemos aula”. Isso é difícil de cair.

Mas se o tempo não cai, o discurso é top, ele é o que mais cai e cai no texto. Vocês vão encon-trar em provas de concurso assim “o ‘esse’ da linha 19 retoma o que foi dito na linha 14”, e é isso, o “esse” retoma o que foi dito. O “este” vai introduzir o que foi dito: “Isto que eu vou dizer é bem importante: invistam em um marca-texto. Essa dica me ajudou muito”.

Tomara que tenha redação no concurso de vocês, porque se cair, nós vamos usar os pronomes demonstrativos para retomada. O “estas” vai retomar o último e o “aquelas” vai retomar o pri-meiro, a ordem tanto faz. No exemplo do quadro acima, vocês poderiam dizer “os desenhos e as redações estavam ótimos, aqueles bem pintados e estas coesas e coerentes”.

Passem um marca-texto nas frases acima, porque daqui a pouco nós vamos estudar o “que” e ele nasce um pouco disso. Na frase “Não entendi o que foi dito pelo professor”, coloquem uma seta no “o”, há pouco vimos o “o” como um artigo, depois vimos ele como pronome oblíquo e aqui ele aparece como demonstrativo, que é “não entendi aquilo que foi dito”. Existem outros pronomes demonstrativos que não só “esse, essa e aquela”, existe o “o” e o “a”, mas claro que vai ser quando eu puder trocar por “essa” ou por “aquela”.

Preposição

Olha que legal, se eu estivesse sentado aí, eu faria essa pergunta: “não tem ninguém no meio dos verbos e dos nomes?”. Existe, são as preposições, elas são a Suíça, são o país do deixa disso, ela é quem fica no meio. E são o primeiro grupo invariável.

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E por que eu preciso decorar isso? Tu nunca vais ganhar uma questão por saber as preposi-ções, mas tu podes perder uma questão por isso. Tu tens que saber as preposições porque nós vamos estudar na próxima aula os verbos que pedem preposições, daqui a pouco nós vamos estudar uma matéria chamada regência verbal e regência nominal, que é quando um verbo ou um nome pedem uma preposição. Então tem que saber!

As preposições são palavras invariáveis que ligam dois elementos, o regente e o regido. Quando um verbo pedir um preposição, é regência verbal e quando um nome pedir, é regência nominal. Vou te mostrar como isso cai na prova: “Os termos sublinhados na linha 5 e na linha 40 tem as mesmas classes de palavras”

Rêgencia Verbal: Aspiro a este concurso

Rêgencia Nominal: Estou apto a este consurso

As classes serão as mesmas: uma preposição, um pronome e um substantivo. Se eu perguntar “Os termos sublinhados na linha 5 e na linha 40 exercem a mesma função sintática?”. Quem é que pediu a primeira preposição? O primeiro “a” saiu de um verbo e o segundo saiu de um nome, um é regência do verbo e o outro é regência do nome, então não é a mesma coisa.

Para quem está mais avançado, anota que o objeto indireto é quando um verbo pede uma pre-posição e quando um nome pede uma preposição é complemento nominal, pois ele completa um nome.

Dúvida da turma: como eu sei se é uma preposição ou um artigo? O artigo varia, pode ser “o” ou “a”, a preposição não. Se está na dúvida, olha o que está na frente dele, por exemplo o este, se existisse um artigo na frente dele, qual seria? Seria o “o”, porque este é masculino, mas o que vem ali é “a”, então é preposição. O que significa não variar? É não trocar o gênero e nem trocar o número.

Eu coloquei um esqueminha, porque às vezes as provas dão uma surtada e perguntam o que é um contração e o que é uma combinação. Quando a gente combina, cada um tem a sua singu-laridade, no “ao”, tu enxergas o “a” e o “o”, mas quando contrai não, tu tens uma perda fonéti-ca, por exemplo, “de” mais “a”, que vira “da”.

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Notem as frases abaixo:

Discutiu-se sobre as questões.

A propva está sobre a mesa.

Se eu sou o cara da prova, eu pergunto se os termos sublinhados são classificados da mesma maneira. Sim, pois ambos são preposições. Mas eles dizem a mesma coisa? Não, a morfologia vai ser a mesma, mas a semântica é diferente, “discutir sobre” é a respeito, agora “sobre a mesa” é o lugar. A mesma preposição poderá ter sentidos diferentes.

Aula de português x Apostila do colega x Voltei do curso

Todas as palavras sublinhadas são preposições? Sim, isso é morfologia. Mas elas te dizem a mesma coisa? O “de português” caracteriza o tipo de aula, o “do colega” dá uma ideia de posse, estabelecendo uma relação possessiva, que é diferente do tipo, que é classificatória. Agora, o “do curso”, que ideia deu esse “de”? É uma ideia de lugar. Então vocês entendem que uma mes-ma preposição pode me dar sentidos diferentes. Se cair uma questão só de preposição, cai isso, o sentido delas.

E a sintática? Os termos sublinhados exercem a mesma função sintática? De onde saem as prepo-sições? A primeira saiu de aula, que é um substantivo, então esse “de português” vai ter uma fun-ção sintática relacionada aos nomes, apostila também é substantivo, então “do colega” vai ter uma função sintática também relacionada aos nomes, já “do curso” está ligado à “voltei”, que não é um nome, é um verbo, então ele terá uma função sintática ligada ao verbo. Assim, eles não exercem a mesma função sintática, independente de eu saber qual ela é. Ou seja, tu pode não saber qual é a função sintática, mas tu precisas saber quem é que está pedindo a preposição, a quem ela se liga.

Numeral

Numeral não tem como cair, mas se cair é um milagre. Ele indica a quantidade ou a posição. A grande treta do planeta é quando ele é um artigo e quando ele é um numeral. Para ser nume-ral, ele tem que ter “só, somente, apenas” ou pelo contexto, por exemplo, “eu tenho só um ce-lular”, “eu tenho apenas uma nota”, o contexto vai definir para mim. Se tu estiveres na dúvida, marca como artigo, porque se for numeral, provavelmente vocês terão certeza.

Interjeição

Não vai cair. As interjeições representam uma emoção, pode ser boa ou ruim. Se cair, cai em charges, que é um texto mais curto, mais humano.

Verbos

Nós vamos ter uma aula só de verbos, porque nós podemos pensar na transitividade deles, se atribuem características, posso pensar neles como presente, passado e futuro, posso pensar nele como voz ativa ou passiva.

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Conjunção

Nós vamos estudar conjunções na aula 6. Lá na oitava série nós estudamos as coordenadas e as subordinadas, que é uma tonelada de conjunção, para concurso tu tens que pensar que sempre vai ter uma que manda, a principal. Nas aditivas vai ser o “e”, nas adversativas será o “mas”, nas alternativas será o “ou”, nas conclusivas o “portanto”, nas explicativas o “pois”. Claro que isso é muito simplista, mas é só para nos aproximarmos, para começarmos a ver que essas conjun-ções vão costurar o texto, vão dar a coesão e a coerência.

Na subordinadas concessivas nós vamos ter o “embora”, nas conformativas o “segundo”, nas causais o “já que”, nas consecutivas o “tanto que”, nas comparativas o “como”, nas condicionais o “se”, nas temporais o “quando”, nas finais “para que” e nas proporcionais o “à medida que”.

Nas coordenadas:

• Aditiva: Eu estudo e trabalho.

• Adversativa: Eu faço cursinho, mas não estudo.

• Alternativa: Ô pessoal, ou vocês anotam a matéria ou vocês dormem.

• Conclusiva: Já era para ter intervalo, portanto nos libera.

• Explicativa: Não vou liberar, pois a aula é minha.

Nas subordinadas:

• Concessiva: Embora estivesse com fome, eu não sai antes da aula. (quebra da lógica/era para ser, mas não é)

• Conformativa: Segundo a meteorologia, este final de semana vai nevar.

• Causal: Já que estava muito a fim de passar, procurou um curso na Casa do Concurseiro.

• Consecutiva: Ela queria tanto passar que vinha com sono para a aula. (a consequência acar-reta outra ação)

• Comparativa: Ô pessoal do MPU, vocês têm que estudar como o pessoal do INSS.

• Condicional: Tudo vale a pena se a alma não é pena.

• Final: Estudamos para que possamos passar. (o final é de finalidade, objetivo)

• Proporcional: À medida que o tempo avança, mais vontade de ir embora eu tenho.

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Advérbio

Lembra que há pouco falamos dos adjetivos e eu falei que daríamos um foco neles na aula de concordância? Aí eu falei que o adjetivo trabalha para os substantivos, mas o advérbio vai trabalhar para algumas classes de palavras, claro que o primeiro é o verbo, mas ele trabalha também para os adjetivos, para os advérbios e para uma oração. Isso vocês não precisam saber, mas vocês têm que ter a maldade de saber se ele trabalha para um substantivo ou para um ver-bo, porque na aula de concordância nominal - e é aí que vai precisar saber alguma coisa sobre - eu vou dizer que se ele é um adjetivo, ele é variável, significa que ele concorda, e um advérbio é invariável, ou seja, ele não concorda.

O rolo é que muitas palavras podem ser ora adjetivo, ora advérbio, e é aí que vai dar uma treta gigantesca, porque se ele é adjetivo, ele concorda, e quando ele for um advérbio, ele não con-corda. Mas nós vamos ver essas duas coisas juntas na aula de concordância nominal.

O advérbio é uma palavra que não varia, ela fica sempre do mesmo jeito, e modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advérbio ou de uma oração inteira. A prova pode me perguntar assim: “se eu acrescentar a palavra ‘bastante’, muda o sentido da minha frase?”. Claro que muda, “ela gosta dele” e “ela gosta bastante dele” intensifica, muda o sentido, eu reforço a ideia do “gosta”.

• Ela gosta bastante dele.

• Ela é muito dedicada nesse sentido.

• Estudo muito pouco.

• Infelizmente, a prova foi cancelada.

Para entendermos o que significa o variar e o não variar, se eu troco na frase abaixo o “ela” por “eles”, como ficaria a frase?

Ela é muito dedicada nesse sentido. →Eles são muito dedicados.

O “muito” não muda, o “dedicada”, que é um adjetivo, varia.

Dúvida da turma: se na prova perguntasse se poderia trocar o “muito pouco” por “pouquís-simo”? Pode, porque daí teríamos o “pouquíssimo” servindo com o mesmo valor. O legal é nós percebermos que o “muito” e o “pouco” são advérbios. O “pouco” vai modificar o verbo e o “muito” modifica o “pouco”.

O que cai em prova tem a ver com o que eu vou te mostrar agora, que são as classificações:

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O perigo aqui é eles perguntarem qual é a classe de “lenta”, porque tu pensa “fila lenta”, então é um adjetivo, mas não é, pois é “andava de forma lenta”, que é “lentamente”.

Agora nós vamos chegar no quadrinho abaixo e depois faremos um exercício:

A palavra “que” tem várias classificações, ela pode ser pronome, conjunção, partícula supletiva, as que caem certo é pronome relativo e conjunção integrante. Numa prova normal, tu só vai precisar trocar o “que” pronome relativo por “a/o qual”, que também é um pronome relativo. Se for uma conjunção integrante, a manha é trocar por “isso” e ele encaixa. Isso seria uma questão normal.

Uma questão média para difícil, não chama o cara de pronome e nem de conjunção, os caras dirão assim “qual das palavras retoma ou substitui?”. Eu preciso que tu tenhas uma noção que qualquer pronome retoma ou substitui, e na conjunção integrante, a palavra-chave vai ser com-pletar. Então uma questão média para difícil vai me perguntar

assim “qual das palavras abaixo não completa?”, entenderam a maldade? Ele nega. Então qual que não completa? A que retoma. Tu precisas estar ligado no que é completar e no que é reto-mar.

Uma questão muito difícil é essa daqui: lembram das conjunções subordinadas? Elas vão se dividir em alguns tipos, as que têm pronome relativo vão ser chamadas de oração subordinada adjetiva e as que têm conjunção integrante será a oração subordinada substantiva.

Então vai ser assim, se a prova for normal, tu só vai ter que trocar por “isso” ou por “o qual”. Se for uma questão mediana para difícil, entra pelo vocabulário, mas eu já te adianto que o vocabulário resolve pela troca. Nas difíceis eles sublinham uma oração e dizem “esse cara em negrito é uma oração subordinada adjetiva ou uma oração subordinada substantiva?”, aí não vai ter volta, tem que saber a matéria.

Nós vamos seguir completando o quadrinho no decorrer do curso e vocês vão vendo que a ma-téria vai aumentando, daí saímos preparados para qualquer prova.

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Agora nós vamos brincar de exercício tipo prova, porque no dia da prova vai ter um texto e nele vão destacar palavras. No exercício abaixo, eu quero que tu me digas as classes de palavras, não quero a função sintática, só quero que tu me diga o que ele é. Para dar tempo, vamos fazer até a 20 agora e corrigimos, se der tempo fazemos as outras ou então fica de tema.

1. Livro: substantivo

2. Amor líquido: vocês entendem que esse “líquido” caracteriza o “amor”? Mas tu vais dizer “líquido não poderia ser um substantivo?”, poderia, mas nesse contexto ele marca aquele cara, então ele será um adjetivo.

3. Que: aqui nós já temos um treino para ver se ele é uma conjunção integrante ou um pro-nome relativo. É “a cada ano isso” ou “a cada ano o qual”? O qual, então nós temos um pronome.

4. Sobre: preposição

5. Relações: substantivo

6. Descartáveis: adjetivo

7. Exatamente: advérbio

8. Especialistas: substantivo, é o nome de um negócio.

9. Consultório: substantivo

10. Assunto: substantivo, tem um artigo ao lado.

11. Para: preposição

12. Esse: pronome demonstrativo

13. Seu: pronome

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14. Social: esse social caracteriza o “círculo”, então é adjetivo.

15. Um: numeral

16. De: preposição

17. Não: advérbio

18. Primeiro: aqui vocês pensam “ah, é a substantivação que ele falou lá no início”, mas vocês entendem que esse “o” é do “aniversário”? Então esse “primeiro” é um numeral.

19. Sim: esse “sim” é o mais perigoso, porque se o “não” era advérbio, pensamos que ele tam-bém. Mas vejam que tem um “do”, que é “de + o”, então esse “o” substantivou o “sim”.

20. Que: é o “número de casais isso” ou o “número de casais os quais”? “Os quais”, por isso é pronome.

As outras 20 ficarão de tema!

Pessoal de casa, se puxa aí que tá valendo um emprego. Estamos juntos nesse preparatório! Contem comigo e até a próxima aula!