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PUBLICIDADE WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA N.º 4 JUNHO / JULHO 2016 2€ LUBRIFICANTES Um negócio que exige conhecimento, especialização e muito profissionalismo PERSONALIDADE DO MÊS ANTÓNIO EDUARDO RODRIGUES, DO GRUPO SOBRALPNEUS, TEM UMA VISÃO CADA VEZ MAIS ABRANGENTE DO SETOR DOS PESADOS SALÃO A ANTRAM ORGANIZOU O SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE ONDE ESTIVERAM PRESENTES MUITOS OPERADORES DA ÁREA DO PÓS-VENDA DE PESADOS MERCADO A LUSILECTRA COMERCIALIZA EM PORTUGAL OS TACÓGRAFOS STONERIDGE E DINAMIZA A REDE DE AGENTES PREMIUM E STANDARD D O S S I E R

POS-VENDA PESADOS 4

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A edição Junho/Julho da PÓS-VENDA PESADOS destaca o dossier de lubrificantes, com análise de mercado e as principais novidades de produto dos principais operadores do setor. A personalidade do mês é António Eduardo Rodrigues, do Grupo Sobralpneus, que ganha cada vez mais peso no setor dos pesados. A PÓS-VENDA PESADOS foi media partner do Salão Nacional do Transporte, que decorreu em Pombal, e traz-lhe uma reportagem completa com as empresas que estiveram presentes. Destaque ainda para dois trabalhos sobre tacógrafos, com a Krautli Portugal e a Lusilectra. Isto e muito mais para ler nesta edição da PÓS-VENDA PESADOS.

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WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA

N.º 4 JUNHO / JULHO 2016 2€

LUBRIFICANTESUm negócio que exige conhecimento, especialização e muito profissionalismo

PERSONALIDADE DO MÊSANTÓNIO EDUARDO RODRIGUES, DO GRUPO SOBRALPNEUS, TEM UMA VISÃO CADA VEZ MAIS ABRANGENTE DO SETOR DOS PESADOS

SALÃOA ANTRAM ORGANIZOU O SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE ONDE ESTIVERAM PRESENTES MUITOS OPERADORES DA ÁREA DO PÓS-VENDA DE PESADOS

MERCADOA LUSILECTRA COMERCIALIZA EM PORTUGAL OS TACÓGRAFOS STONERIDGE E DINAMIZA A REDE DE AGENTES PREMIUM E STANDARD

D O S S I E R

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Nº 4 JUNHO / JULHO 2016 SUMÁRIO

PROPRIETÁRIA E EDITORAORMP Pós-Venda Media, LdaMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 AlgésNº Contribuinte: 513 634 398

CONTACTOSTelefone: +351 218 068 949Telemóvel: +351 939 995 128E.mail: [email protected]: www.posvenda.ptFacebook: www.facebook.com/revistaposvendaLinkedin: www.linkedin.com/company/

revista-pós-venda

DIRETORPaulo [email protected]

REDAÇÃOCláudio [email protected]

DIRETORA COMERCIALAnabela [email protected]

PAGINAÇÃORicardo [email protected]

SEDE DE REDAÇÃOMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 Algés

TIRAGEM5.000 Exemplares

Nº REGISTO ERC126723

DEPÓSITO LEGAL403162/15

PERIODICIDADEBimestral

IMPRESSÃODPS – Digital Printing Solutions MLP Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém Tel: 214337000

EM DESTAQUE Motorbus __________________________________________________ P. 6

NOTÍCIAS _____________________________________________ P. 8

MERCADO Petronas ______________________________________________ P. 14 Lusilectra _____________________________________________ P. 16 Krautli / VDO __________________________________________ P. 20 SGP-Globalparts ______________________________________ P. 24 Volvo Trucks __________________________________________ P. 26 OFICINA Auto Reparadora Carlos AD Rosa ______________________ P. 28 Neltricauto ___________________________________________ P. 30 PERSONALIDADE DO MÊS António Eduardo Rodrigues - Sobralpneus _____________ P. 32

DOSSIER Lubrificantes _________________________________________ P. 38

SALÃO Salão Nacional do Transporte _________________________ P. 50 AUTOCARROS CaetanoBus ___________________________________________ P. 58

FORMAÇÃO BPN ___________________________________________________ P. 60 TÉCNICA Dados técnicos Mecatrónica Online ___________________ P. 62 OPINIÃO Jorge Figueiredo - APVGN _____________________________ P. 64 PNEUS Notícias _______________________________________________ P. 66

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EDITORIAL

Um moderno veículo pesado, mais con-cretamente um camião de mercado-ria, é, atualmente, um compêndio de tecnologia.

Uma marca de pesados apresentou recente-mente um moderno motor Euro VI aos clientes e, sem grandes detalhes técnicos, facilmente se percebe, junto de especialistas, que esta-mos perante uma montra tecnológica que, por exemplo, há 10 anos dificilmente se poderia imaginar que iria atingir tal desenvolvimento.Nes te motor, tota l me nte ge r ido por u m computador, existem uma série de sistemas redundantes que garantem ao mesmo tempo uma maior durabilidade técnica, mas como qualquer máquina também estes motores po-dem rapidamente ver a sua vida útil reduzida se nas operações de manutenção não forem usadas peças e consumíveis que compram as exigências do fabricante.Podem ou não ser peças originais, mas a qualidade das mesmas deve ser garantida para que não se comprometa a vida útil de um motor como este.Um desses componentes que, aliásé a base de um especial nesta edição, são os lubrificantes, também eles alvo de grandes desenvolvi-mentos tecnológicos, muitas vezes feitos em parceria com os construtores de camiões e de motores.Mais do que nunca a especificação de um moderno motor de camião obriga a que o lu-brificante correspondente cumpra as normas e as especificações desse motor.Arriscar utilizar num motor de um veículo

Arriscar utilizar num motor de um veículo pesado moderno um lubrificante sem as especificações indicadas para elepoderá comprometer a vida útil do motor, o que irá por em causa os custos de operação, numa altura em que a redução dos custos com a frota esta na ordem do dia.

PAULO [email protected]

pesado moderno u m lu brifica nte sem as especificações indicadas para ele, poderá comprometer a vida útil do motor, o que irá por em causa os custos de operação, numa altura em que a redução dos custos com a frota está na ordem do dia.Se o custo inicial desses lubrificantes é, por vezes ma is elevado, a sua renta bi l idade acaba por compensar ao longo do período de utilização do camião, o que se traduzirá em menores custos de utilização, não só com o próprio lubrificante mas também na menor degradação dos restantes componentes e agregados do motor.O último pormenor que um responsável de manutenção de uma frota deve olhar é para o custo dos lubrificantes. Avaliar sempre o custo / benefício é sempre a melhor solução em função da operacionalidade da frota, até porque associado ao lubrificante está o acom-panhamento técnico, também ele essencial para garantir a correta gestão de frota.

A especificação correta

4 | PÓS-VENDA PESADOS

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6 | PÓS-VENDA PESADOS

Evolução contínua

Tem sido contínuo o investimento que a Motobus tem vindo a fazer em stock, recursos humanos, instalações, marcas, representações, entre outros.

Diz Pedro Lebre, gerente da empresa, que “tem sido um mix de investimento em diversas áreas, que faz com a nossa atividade continue em cres-cimento como um todo”.Um dos mais importantes investimentos foi no reforço da estrutura comercial, com a admissão de mais dois vendedores, um deles a trabalhar toda a região centro (da A25 para Sul) e outro totalmente dedicado à região da Grande Lisboa.O responsável da Motorbus assume que “é pre-maturo pensar que iremos desenvolver uma

estrutura física em Lisboa em breve, até por-que com a evolução da logística conseguimos colocar as peças da manhã para a tarde do Porto para Lisboa”.Admitindo que terão que ser os clientes a pu-xar pela Motorbus para que a empresa invista numa presença física em Lisboa, Pedro Lebre prefere concentrar as atenções nos recentes in-vestimentos feitos nas instalações de Vila Nova de Gaia, onde a empresa está desenvolver uma nova plataforma com mais 500 m2.“Como disse, estamos a pensar no negócio como um todo. Queremos continuar a ter o foco no nos-so mercado tradicional, mas estamos também a investir no mercado mais a sul”, refere Pedro

Lebre, dizendo que “queremos ter uma presen-ça mais acentuada no mercado, mas estamos a fazê-lo passo a passo. A lógica é estarmos mais próximos do nosso cliente, mas também con-quistar mercado”.Os responsáveis da Motorbus não pretendem ir em busca de novo mercado fazendo o mesmo que outros operadores têm vindo a fazer, nomea-damente na área do produto. “Nós temos uma estratégia com foco em produtos que os outros não têm. Sabemos que, sendo a Motorbus mul-timarca, isso é complicado de fazer, mas temos investido precisamente nesse sentido”, explica Pedro Lebre, afirmando que “neste momento, conseguimos cobrir as necessidades dos clien-

A Motorbus continua na senda das novidades. Novas marcas, novos produtos e aumento das instalações mostram o ritmo a que este operador de peças tem trabalhado, estando cada vez

mais próximo de Lisboa. { TEXTO PAULO HOMEM }

EM DESTAQUE MOTORBUS

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tes em material de grande rotação mas também em material mais específico, onde só as marcas costumam ter na origem. Essa é uma forma de nos diferenciarmos”.O aumento das instalações permitiu também à Motorbus evoluir em termos logísticos. A zona de entrada e de saída de mercadoria será sepa-rada, o que garantirá maior operacionalidade à atividade logística, como também será criada uma nova zona de atendimento específico para clientes oficinais e de casas de peças.

PRODUTOSA Motorbus sempre apostou em marcas de pri-meira linha e nunca teve, por exemplo, nenhu-ma marca própria. “É um desígnio que queremos manter. Trabalhar com as mais importantes marcas de peças do aftermarket, permite-nos estarmos apoiados por fornecedores que nos garantem todo o apoio”, diz Pedro lebre, assu-mindo claramente que “estamos a trabalhar num mercado profissional, pois o camião não pode parar. Por isso, a nossa visão de produ-tos e de marca foge claramente do produto de linha branca”.

Uma das novidades mais recentes é a marca Provia, pertencente à Wabco, que já era par-ceira da Motorbus. “Queremos estar de braço dado com os nossos parceiros e aproveitar as oportunidades que nos vão aparecendo como foi com a Provia, que é uma segunda linha da Wabco, mas com a garantia de qualidade que este fornecedor nos transmite”, refere Pedro Lebre.Neste momento, a Provia está disponível em seis linhas de produto (incluindo pastilhas de tra-vão), estando já previsto alagar a mais produtos, funcionando como produto completar à Wabco.

CONTACTOS

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PEDRO LEBRE227 300 [email protected]

FORMAÇÃOUm distribuidor de peças como a Motorbus tem vindo a desenvolver outras áreas de apoio e acompanhamento ao cliente. Uma delas é a sala de formação, onde recorrentemente de-senvolve ações para os seus clientes em par-ceria com os fornecedores. “Temos também um showroom que nos permite ter uma gran-de proximidade ao cliente e fazer com que ele contacte com o próprio produto sempre que vem à formação”, revela Pedro Lebre, dizen-do que “a constante remodelação do parque de pesados, o facto de estarmos muito próximos dos nossos fornecedores (muitos deles estão no primeiro equipamento), permite-nos dar informação e formação muito atualizada, que ele valoriza bastante”.Sem divulgar datas, a Motorbus assume que vai entrar no B2B das vendas online. Pedro Lebre explica que a empresa já fez as primeiras dili-gências nessa área, dizendo que “é uma situa-ção que está em cima da mesa mas que está numa fase embrionária. Faz todo o sentido e vai avançar na nossa oferta de serviços... mas a seu tempo”, conclui.

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NOTÍCIAS

Dekra reforça presença em Portugal

Com a entrada no negócio das inspeções periódicas em Portugal, a Dekra está a reforçar bastante a sua presença no mercado português, onde estão incluídas outras operações.

8 | PÓS-VENDA PESADOS

A Dekra inaugurou em Mafra o primeiro Centro de Inspeções em Portugal, num evento que marca o reforço desta em-

presa alemã no nosso país.Sérgio Vitorino, country manager da Dekra Portugal assume que “as inspeções de veículos são uma área de core business da Dekra, que tínhamos também que desenvolver em Por-tugal. Vamos abrir nos próximos 12 meses, pelo menos, mais seis centros de inspeção, mas a nossa ambição é crescer muito mais no futuro”.Com uma imagem cuidada, este centro de ins-peção em Mafra será o primeiro de uma série de seis (poderão ser nove) que levaram e leva-rão este gigante alemão a investir cerca de 15 milhões de euros, estando prevista a abertura de novos centros na região da grande Lisboa (Sintra, Amadora, Oeiras, Seixal, Barreiro e Moita) a curto prazo. Tal permitirá que a Dekra possa vir a realizar cerca de 200.000 inspeções por ano.Por outro lado, a Dekra tem como objetivo, até final de 2020, estar no pódio das maiores em-presas de inspeção de veículos em Portugal, realizando, nessa altura, cerca de um milhão de inspeções por ano.

Esta inauguração contou, entre outros, com a presença de Clemens Klinke, Presidente da Dekra Automotive, que fez uma apresentação global da empresa e das suas principais ativi-dades, realçando a importância deste marco histórico para a Dekra que é a abertura desta centro em Mafra.

PRESENÇA EM PORTUGALDos três setores em que opera, a Dekra está presente em Portugal nos serviços auto e nos serviços a pessoas (formação), não tendo pre-sença nos serviços industriais.No que diz respeito ao serviços auto são cinco as áreas de atuação da Dekra em Portugal: Inspeção a Veículos (2016), Peritagens (2003), Gestão de Veículos Usados (2011), Homologa-ções e Aprovações (2016) e Serviços de Sinis-tros (1994).Líder europeu em serviços para gestão de veí-culos, a Dekra possui uma oferta abrangente nesta área, onde também irá investir bastante nos próximos meses e anos. Uma dessas áreas, que já conta com uma equipa de 30 profissio-nais no nosso país, tem a ver com as homologa-ções e aprovações, fazendo a empresa testes de

veículos e componentes também em Portugal.Na área das peritagens, onde a Dekra opera em Portugal desde 2003, a empresa quer posicio-nar-se entre o top 5 a nível nacional, sendo já líder nos serviços relacionados com veículos usados (área que trabalha desde 2011 no nosso país) e, nos serviços a sinistros, a empresa é também líder em Portugal, sendo a área mais antiga da empresa em Portugal (1994).“Vamos também continuar a investir na área das peritagens, que é também para nós, na Dekra, uma área de especialização. Quere-mos igualmente desenvolver ainda mais as nossas soluções auto, nomeadamente ao nível da consultoria e formação para as marcas de veículos, concessionários, empresas de pós--venda, gestoras de frota e rent-a-car”, refere Sérgio Vitorino.Até 2020 a Dekra terá em Portugal mais de 300 empregados, atualmente tem 155, prevendo faturar no nosso país mais de 20 milhões de euros.Refira-se que a Dekra, a nível mundial, realiza, por ano, mais de 26 milhões de inspeções a veículos, sendo líder mundial nesta área de negócio.

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José G. Neto com peças SLP para Volvo

Novo catálogo Alea

Reta integraNexus Truck

A José G. Neto disponibiliza para o mercado, en-tre as suas diversas representações, a marca de peças SLP (Swedish Lorry Parts) para veí-culos pesados da Volvo. A SLP é uma marca de origem sueca, com mais de 20 anos de história, que segue as especificações dos fabricantes no que respeita materiais e produção. A empresa está centrada na produção e distribuição de peças de reposição adequadas para veículos Volvo pesados, como camiões, autocarros, equipamentos de construção e motores in-dustriais e marítimos. A SLP desenvolveu uma extensa gama de produtos como componentes de motor, sistemas de combustível, sistema de refrigeração, escape, elétricos, travagem, suspensão, eixos, chassis, entre outros.

A ALEA, marca do Grupo Nors, lançou o seu novo catálogo de veículos comerciais pesados.O catálogo é composto por cerca de 2.000 re-ferências e inclui os recentes lançamentos da marca: anticongelante e jogos de sensor ABS. Foram inseridas também 85 novas referên-cias nas gamas de suspensão e direção, motor, embraiagem, transmissão, travagem, sistema elétrico, cabine e acessórios e produtos quími-cos. O novo catálogo pode ser consultado em www.aleaparts.com, onde também é possível encontrar informação sobre novas gamas e novidades de produto.A marca ALEA é distribuída em exclusivo pelas empresas Aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.

A RETA é, desde o início de junho, o parceiro do Grupo Nexus para o conceito Nexus Truck – oficina para pesados, juntando-se assim a um dos maiores grupos de retalho de peças a nível internacional. Fundado há menos de dois anos, o Grupo Nexus teve um crescimento avassalador em toda a Europa e a converter-se num dos maiores players internacionais de distribuição de peças.O acordo resulta do posicionamento da RETA como oficina especializada e multi-marca e, simultaneamente, reforça a força da marca na categoria de manutenção e reparação de tratores. Adicionalmente, a parceria permite à RETA ampliar a gama de oferta de serviços ao mercado – atra-vés da linha de peças Truckline by URVI – criando as condições necessárias para a reparação de uma maior variedade de camiões, recorrendo a serviços de me-cânica, travões, diagnóstico, iluminação, baterias, ar condicionado, pneus, entre outros. A parceria, além de permitir aos clientes o acesso uma gama alargada de peças multimarca para pesados, envolve ainda a dinamização da rede oficinal, jun-tamente com a URVI – uma associação composta por uma rede de distribuição de peças para viaturas pesadas – camiões, semirreboques, tratores, entre outros – com 21 sócios em Espanha, sendo ainda membro do Grupo Nexus para a área dos pesados. Paralelamente, no Carregado, a RETA vai deixar de ser Service Partner da DAF. O término desta parceria foi estabe-lecido por acordo mútuo.

MAN renova instalaçõesNa presença de clientes e colaboradores, realizou-se em maio passado, em Pera-fita, no Porto, a festa de inauguração das renovadas instalações da MAN Truck & Bus, a pensar na melhoria das condições oferecidas aos clientes, facilitação dos trabalhos de oficina e no conforto dos colaboradores.

QUER SER UM

RETALHISTA COM

FUTURO?

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NOTÍCIAS

10 | PÓS-VENDA PESADOS

Febi alerta para a importância do secador

Visoparts alarga oferta DT Spare Parts

Meyle testa apoios de motor na competição

Póvoa Hidráulica comercializa sprays industriais

Tal como em tantos outros casos, os secadores do sistema de Ar Condicionado dos veículos podem ser encontrados no mercado indepen-dente de peças. A Febi alerta para o facto de que a baixa qualidade, neste caso específico, não é geralmente identificável pela aparência exterior da peça, mas sim pela quantidade de material dessecante que existe no seu interior.Estas peças, aparentemente no exterior são todas idênticas e não apresentam grandes diferenças de umas para as outras. Porém, no seu interior, frequente e significativamente são diferentes das originais deixando, por isso, de cumprir eficientemente a sua função. As dife-renças na quantidade de dessecante no interior são mais frequentes do que se possa imaginar.No exemplo dado, o secador para veículos pesados de uma marca alternativa à origem foi cheio com apenas 34gr de dessecante. Já o secador de origem, contém 114gr o que cor-

responde a um poder de secagem três vezes maior. Neste caso específico também o exte-rior é distinto.A utilização de um secador de baixa qualidade traduz-se numa maior quantidade de vapor de água presente no circuito de A/C do veículo e consequente oxidação dos componentes. A corrosão no sistema pode ainda resultar no prematuro desgaste dos diferentes compo-nentes do A/C. No caso da válvula de expansão, esta pode ficar totalmente congelada levando à falha total do sistema. Outro elemento afetado pela presença de vapor de água é o lubrificante que circula juntamente com o gás no interior do circuito. As propriedades de lubrificação do fluido ficarão comprometidas levando à falha do compressor.Existem importantes práticas que a febi bils-tein recomenda no âmbito da prevenção para a falha do sistema de A/C. “Sempre que seja efetuada uma reparação ao sistema e que este seja aberto, substitua o secador pois a humidade presente no ar atmosférico entrará e este ficará saturado. Recomendamos que o secador seja substituído a cada dois anos por forma a manter o correto funcionamento de todos os elementos do sistema. Certifique-se de que não existem fugas no sistema; o correto funcionamento do mesmo ficará comprometi-do assim como os efeitos da fuga de gás para o meio ambiente são nefastos. E por fim não corra riscos e use apenas secadores de qualidade equivalente à origem”.

Através de uma parceria estabelecida com a DT Spare Parts, a Visoparts vai comercializar uma nova gama de produtos para o segmento de mercado de veículos comerciais de forma a complementar a oferta para os seus clientes.Desta forma, a Visoparts, empresa com sede e instalações em Viseu, pretende diversifi-car os seus negócios para novos mercados, mantendo, contudo, a sua posição ao nível das

A racing team “tankpool24” colabora nova-mente nesta temporada com a sua parceira de tecnologia, a Wulf Gaertner Autoparts, onde será posta à prova a qualidade dos apoios de motor da Meyle. A Wulf Gaertner Autopats fornece o mercado independente com peças sobresselentes de alta qualidade Meyle e Meyle-HD. A selecção inclui cerca de 50 apoios de motor diferentes. A qualidade dos apoios de motor Meyle para veículos pesados vai ser colocada pela primeira à prova este ano, através da utilização nas corridas desportivas de camiões.Na produção de apoios de motor Meyle são utilizados compostos de borracha e suportes de alta qualidade. Assim, apesar dos grandes esforços estáticos, dinâmicos e térmicos a que são submetidos os apoios de motor, é possível assegurar uma longa duração de vida útil. A gama de peças para veículos comerciais da marca inclui, entre outras, as categorias chassis e direção, suspensão e amortecimen-to, refrigeração, bem como travões.

Como forma de aumentar a satisfação dos seus clientes, a Póvoa Hidráulica aumentou a sua gama de produtos no setor industrial e automóvel.Agora a empresa da Póvoa de Varzim co-mercializa sprays para as mais diversificadas aplicações seja para a limpeza, lubrificação, manutenção ou proteção da maquinaria.A Póvoa Hidráulica tem sprays necessários para a limpeza dos contactos elétricos, limpa travões e tabliers. Conta ainda com produtos para a lubrificação da massa consistente, massa das correntes, PTFE Teflon e correias., bem como sprays para manutenção e restau-ro de faróis, proteção da massa dos polos da bateria, antiaderente soldadura e zinco claro.

peças para veículos pesados. Considerando que muitas frotas são mistas, englobam tanto veículos pesados como veículos comerciais, principalmente os furgões, como os auto-carros e microbus (no caso de empresas que transportam passageiros), a Visoparts pre-tende oferecer aos seus clientes um serviço completo.José Oliveira, gerente da empresa, acredita que “esta aposta no mercado de veículos co-merciais se traduzirá na mesma qualidade e atendimento pelos quais a Visoparts já é reco-nhecida no segmento dos veículos pesados”.

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A BPN iniciou a comercialização no mercado de uma nova marca de motores de arranque e alternadores, denominada WAI.A marca WAI é líder de mercado nos Estados Unidos, tendo disponível uma extensa gama de produtos, desenvolvidos de acordo com stan-dards de qualidade bem definidos e segundos as mais recentes normas.Para já, a BPN tem em Portugal disponível nas suas 3 lojas nacionais em Leiria, Matosinhos e Carregado, os motores de arranque e alterna-dores da WAI.

ENTÃO NÃO FALTE À

2.ª CONFERÊNCIA

BPN com nova marca WAI

Top Truck promove “competição” interna

Fuchs com nova aprovação MAN

Numa perspetiva de promover a melhoria e aprendizagem contínuas, a Top Truck lançou em Portugal, no passado mês de Abril, a pri-meira edição da competição inter-oficinas denominada “TOP TRUCK MASTERS”. Esta academia procura motivar os colabora-dores TOP TRUCK a desenvolverem os seus conhecimentos tanto na sua área de especia-lidade como nas mais diversas áreas que fazem parte da reparação automóvel.A competição está dividida em 3 rounds, cada um com 20 perguntas que vão desde a mecâ-nica à eletricidade, passando pela receção do cliente, chapa / pintura, tacógrafos, etc. As classificações intermédias serão divulga-das na página de facebook da Top Truck e a classificação final será comunicada na página web oficial até final do mês de agosto.

A Fuchs Lubrificantes viu recentemente aprovado oficialmente o seu avançado produto Titan Cargo Pro GAS SAE 10W-40, por parte da empresa alemã de veícu-los pesados MAN Trucks & Bus.O lubrificante, especialmente concebido para motores a gás alimentados a GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) e GNC (Gás Natural Comprimido) de veículos co-merciais e autocarros, assim como para motores Diesel, oferece uma poupança no consumo do lubrificante, uma excelente limpeza do motor e emissões mínimas de escape.A tecnologia de aditivos deste lubrificante oferece uma elevada estabilidade térmi-ca e baixos níveis de cinzas sulfatadas, prevenindo a formação de depósitos e a auto detonação. Isto é particularmente vantajoso nos veículos equipados com sistemas de pós-tratamento de gases de escape, como os filtros de partículas e os conversores catalíticos, visto que estes dispositivos não são obstruídos ou contaminados devido a esta tecnologia de aditivos.

Valeo aumenta oferta de embraiagensA Valeo Service atualizou a sua oferta de embraiagens Euro 6 para camião. De acordo com a marca, este novo catálogo representa, no total, mais de 47 referên-cias e cobre 793 aplicações de veículos como Iveco Eurocargo, Stralis e Trakker; MAN TGS, TGX; Mercedes-Benz Actros, Antos, Arocs e Atego; Renault Trucks C, D; Scania G, P, R e Volvo Trucks FE e FL.A empresa anunciou ainda o lançamento de um programa para 2016 com o objetivo de “expandir rapidamente aplicações adi-cionais de veículos e assim cumprir com os standards Euro 6”.

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NOTÍCIAS

12 | PÓS-VENDA PESADOS

Metelli amplia gama de pesados

Surplus é um site de peças para veículos antigos

Novo design para as embalagens SKF

A ampliação da gama ao nível das bombas de água para veículos industriais permite ao grupo Metelli prosseguir o seu caminho de crescimento e expansão de novos produtos.À gama atual de bombas de água, destinadas

aos veículos de passageiros e veículos indus-triais ligeiros, com um total de 869 códigos, a partir do mês de maio será acompanhada por novas bombas para veículos industriais pesados.A série dessas últimas bombas de água, que já inclui 37 códigos para aplicações Iveco, a partir de maio de 2016 será ampliada com cerca de outras 60 novas referências para Daf XF105/ XF95/ CF85; Mercedes Axor / Atego/ Actros; Man TGX/ TGM/ TGS; Renault Pre-mium/Kerax; Scania Serie K/ P / G/ R; Volvo FL/ FH/FE/FMX e vários outros. As novas bombas de água para veículos industriais pesados, que se somarão às já existentes, atingirão um total de cerca de uma centena de referências, cobrindo mais de 120 modelos.

As empresas da área de negócio aftermarket do grupo Nors (Civiparts, AS Parts e ONEDRI-VE), lançaram um site de peças aftermarket destinado a veículos ou aplicações mais an-tigas, com o nome Surplus.O site https://surplus.civiparts.com foi de-senvolvido em língua inglesa dado dirigir-se preferencialmente ao mercado externo, onde este tipo de veículos ainda circulam. O Surplus permite a consulta de peças para veículos pesados e ligeiros, a pesquisa por referência original ou alternativa e a enco-menda.

As embalagens dos produtos da SKF na área automóvel vão apresentar um novo design, que já chegou aos armazéns dos clientes na Europa.O design da nova embalagem foi desenvolvido com base em análises extensas e opiniões por parte de distribuidores e oficinas pelo mundo fora, de forma a garantir a usabilidade e reco-

A Dolz ampliou a sua gama de bombas de água com 18 novas referências, incluíndo duas para pesados, o que permite à empresa aumentar a sua cobertura do parque automóvel em 2,6 milhões de veículos na Europa.

A ABMN apresentou a nova versão da solução aTrans – logistic software system, que tem como novidades o novo timeline, mais versátil e com mais informação disponível, a ligação ao Business Analytics da Primavera e a versão web da solução.

A Recauchutagem Nortenha foi galardoada com o prémio “Miss Retread Truck Tire 2016” durante a participação na feira North American Tire & Retread 2016 que decorreu nos Estados Unidos da América.

A Luís Simões reforça a segurança e a susten-tabilidade do seu negócio através de um inves-timento de 7,2 milhões de euros em 200 novos camiões Iveco.

A ALEA apresentou o seu novo site, que conta com uma imagem renovada e informação mais completa sobre as suas gamas e linhas de pro-duto, tanto para ligeiros como para pesados. Está disponível em www.aleaparts.com.

A Hella, especialista em iluminação de halogénio, xénon e LED, publicou um novo e extenso catálo-go de lâmpadas já disponível para os profissionais do setor automóvel, com aplicações também para pesados.

A Polibaterias comemorou 20 anos. Atual re-presentante das baterias Fiamm, a Polibaterias quer continuar a apostar na sua especialização em baterias, também para o setor dos pesados.

Mobinov é a nova Associação do Cluster Auto-móvel que a ACAP e a AFIA promover e consti-tuiram recentemente.

A 3M apresentou na sua Convenção Anual um novo canal de venda: o Industrial Professional Channel, que agrega mais de seis mil referências de oito divisões distintas da marca com destaque para os abrasivos, adesivos, reparação automó-vel, entre outras.

A Auto Sueco Portugal lançou no passado dia 1 de junho o novo site Volvo Trucks para o mercado português, que está disponível emwww.volvotrucks.com.pt.

NUM MINUTO...

nhecimento da marca. O design é transversalmente consistente por toda a família de produtos do aftermarket au-tomóvel, criando, no entanto, a distinção entre certas categorias de produto e especificidades de algumas regiões. O ponto focal do novo design da SKF é a imagem ampliada de uma ilustração gráfica do seu icónico rolamento de roda.A em ba lagem contém u m cód igo “Qu ick Response” (QR) que permite aos clientes um fácil acesso a informações técnicas de pro-duto, instruções de montagem, vídeos e outro material relevante que irá ajudá-los a utilizar os produtos da forma mais eficiente e eficaz. Códigos QR podem ser “lidos” com recurso a “smartphones” e funcionam como um portal para conteúdo online específico.

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12 DE NOVEMBRO15H-19H

(C/ COFFEE BREAK)

CENTRO DE CONGRESSOSDA EXPOSALÃO BATALHA

SALÃO

MECÂNICA

INSCREVA-SE

www.posvenda.pt/conferenciaretalho

Patrocínios:[email protected]

Tel. 218 068 949

Mahle disponibiliza mais informação com códigos QR

Futurvida inaugura instalações em Lisboa

RPL Clima apresenta novo site

A Mahle disponibiliza acesso direto ao amplo know-how do catálogo online de aftermar-ket da marca, através de um código QR nas novas etiquetas nas embalagens de peças de motor, turbocompressores e termóstatos da Mahle Original, Perfect Circle e Behr. A sua função é associar a embalagem com o produto correspondente no catálogo online da Mahle Aftermarket, acrescentando uma série de informação sobre a peça de reposição. Além de aumentar a proteção em contra a contrafação, as etiquetas também oferecem acesso direto à ampla base de dados que a Mahle Aftermarket criou para os seus clientes da distribuição e da oficina, constantemente atualizada.

A Futurvida, empresa que se dedica à trans-formação de veículos comerciais em veículos de trabalho, em ambulâncias e para outras finalidades, passou a contar com instalações em Lisboa. A empresa de Albergaria a Velha fundada em 1998, tem sempre dinamizado a sua atividade nesta localidade mas, fruto do seu crescimento e de uma série de investi-mentos (na certificação, na contratação de profissionais credenciais, etc) decidiu estar mais próximo dos seus clientes na região sul.A empresa aproveitou para mostrar alguns dos mais recentes projetos desenvolvidos ao nível da transformação de veículos comerciais.Destaque para o furgão oficina, totalmente equipado com material Sortimo, uma repre-sentada alemã da Futurvida, sendo uma área em que a empresa está a apostar cada vez mais.Refira-se que nas novas instalações irá ser feita a manutenção de todos os veículos e transformação dos carros oficinas.

A RPL Clima, empresa especializada em peças e componentes para climatização automóvel, acaba de lançar o seu novo website (www.rplclima.com), que está de acordo com a evolução que a empresa tem tido no mercado. Segundo a RPL Clima, tra-ta-se de um site complementa novo, mais dinâmico, mais direto para os profissionais e já com a conta corrente de cada cliente.“Vimos demonstrar a nossa dinâmica e visão de futuro no que diz respeito a ar condicionado automóvel em Portugal. As novidades são muitas neste website, que vão desde a formação para os clientes, vi-sualização da avaria do mês, kits especiais para aplicações exigentes, entre outras. Colocamos ainda disponíveis os catálogos de peças de ar condicionado bem como o catálogo de frio de transporte”, refere Rui Lopes, gerente Comercial da RPL Clima.

Novos catálogos de travagem TRWDe modo a dar apoio ao seu programa de componentes de travagem, a TRW Aftermarket acaba de lançar dois novos catálogos, em PDF e impresso (mediante pedido), para ligeiros e pesados. O catálogo de fricção (XDD910F) contém informações sobre mais de 4800 refe-rências: pastilhas de travão; maxilas de travão; kits de travões e superkits; discos de travão; tambores de travão; kits de montagem e cabos avisadores. O catálogo de pinças (e acessórios), de kits e superkits de travões e sensores de ABS (XDB930A) inclui informações sobre mais de 3300 referências de peças. Este catálogo está dividido em cinco secções principais, nomeadamente: uma secção sobre aplicações; um guia do comprador; uma secção que inclui mais de 9700 equi-valências com as referências de origem (OE); uma secção com imagens e dimen-sões (apresentadas tal como na aplicação TecDoc para uma identificação mais sim-ples) e, por último, uma secção contendo os nomes dos modelos específicos para cada idioma e os indicadores de página.

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A imagem da Petronas chegou às oficinas

A Petronas apresentou-se com uma dupla proposta para o setor do pesa-dos. Lançou um novo lubrificante - o Urania com ViscGuard (leia mais no

dossier de lubrificantes nesta edição, na página 38) - e, ao mesmo tempo, um conceito oficinal com a sua imagem que vai também chegar a Portugal, numa aposta na especialização destas oficinas de pesados. O pontapé de saída foi no Reino Unido e a PÓS-VENDA PESADOS conta-lhe todos os pormenores. O programa consiste num abandeiramento de oficinas que prevê a instalação de toda a imagem da Petronas na fachada e no inte-rior da oficina, além de equipamentos espe-

cíficos da marca na área da lubrificação e da participação em programas promocionais e formação contínua dos técnicos da oficina, nas áreas comercial, técnica e de produto. O conceito está aberto a todas as oficinas, des-de que na lubrificação tenham o seu foco nos produtos da Petronas. “Participar na rede Petronas representa a oportunidade de conseguir uma imagem im-portante, sólida e reconhecida internacio-nalmente, beneficiando da força de um gru-po internacional, a solidez de uma empresa multinacional reconhecida, uma tecnologia de investigação que não para, uma imagem moderna e atrativa que vai atrair mais clien-

tes, os lubrificantes da marca, com destaque para o Urania nos pesados e as capacidades técnicas e profissionais mais atualizadas para selecionar o melhor equipamento de impor-tantes parceiros. Estas são as vantagens de uma oficina abandeirada”, explica Amelia Ortiz, responsável de marketing da Petronas na Península Ibérica. Para a Petronas, Portugal “é um mercado es-tratégico para o nosso grupo, com uma forte presença há vários anos. Temos ja uma rede de clientes e distribuidores estabelecida em Portugal e este programa de abandeiramen-to vai-nos permitir desenvolver ainda mais a nossa atividade neste mercado, juntamen-

O conceito de abandeiramento já arrancou e vai chegar em breve a Portugal, estando a Petronas à procura de oficinas que queiram aderir, garantido uma forte proximidade

à marca com todo o apoio e imagem que isso lhes vai trazer. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

MERCADO PETRONAS

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JUNHO / JULHO 2016 | 15

te com os nossos clientes”, explica a marca. Neste momento, a Petronas está à procura de candidatos para o programa de abandei-ramento e espera que as primeiras oficinas estejam em pleno na rede ainda durante o ano de 2016. A procura está a ser feita com a ajuda dos distribuidores e a marca malaia não quantifica objetivos no que diz respei-to à dimensão da rede para o nosso país. As oficinas interessadas basta que contactem a equipa comercial da Petronas em Portugal ou os distribuidores da marca.Em relação ao mercado de pesados, mais blin-

dado ao pós-venda oficial do que nos ligeiros, Amelia Ortiz explica: “Estamos convencidos de que a nossa nova gama Urania Green com tecnologia ViscGuard é a resposta e a solu-ção adequada à principal preocupação dos profissionais do seto: as paragens ou as ma-nutenções não planificadas. Se é certo que o combustível tem um papel importante na ren-tabilidade de um negócio deste tipo, sem óleo de boa qualidade que limite o efeito dos depó-sitos no motor como acontece com o Urania Green é muito provável que o custo de utili-zação de um veículo aumente”.

ENTREVISTA Alessandro OrsiniDiretor regional da Petronas na Europa

Que balanço faz da presença da Petronas na Europa?A Europa é um dos maiores mercados da Petronas, contribuindo com 28% do volume total de vendas. Temos 13 sub-sidiárias europeias com 937 funcioná-rios. É também na Europa que está ins-talado o nosso centro tecnológico e de pesquisa e desenvolvimento, que tra-balha para os produtos que vendemos em todo o mundo. Temos uma grande tradição na Eruopa e foi também por isso que escolhemos este continente para apresentar esta grande novida-de ligada aos pesados.

É um mercado em expansão o dos pe-sados?Desde o início de 2016, o mercado de veículos pesados manteve o cresci-mento. Durante o primeiro trimestre, o mercado tem obtido bons resulta-dos em toda a Europa. Em Março des-te ano, as novas matrículas de veícu-los pesados tiveram um crescimento de cerca de 8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Estes são resultados encorajadores e estou confiante que isso vai resultar num im-portante crescimento para o negócio da Petronas neste segmento específico que requer produtos tecnologicamente muito avançados, em especial para os veículos mais modernos. E nós conse-guimos dar essa resposta com o novo lubrificante para veículos pesados, o Urania com ViscGuard.

Qual a importância do lançamento da primeira oficina com imagem Petronas?Esta é a primeira oficina em todo o mun-do deste conceito de abandeiramen-to de oficinas de pesados, que vai ser uma vantagem para os nossos parcei-ros que queiram fazer parte do mundo Petronas. Isto vai-nos ajudar a estar mais próximos das oficinas através dos nossos distribuidores e também do consumidor dos nossos produtos.

A Petronas lançou no Reino Unido, em

estreia mundial, o seu novo lubrificante de referência para veículos pesados, o Urania com ViscGuard, formulado para proteger eficazmente contra a acumulação de depósitos. Esta nova gama de lubrificantes para motores a diesel evitam o desgaste abrasivo e a oxidação para manter a viscosidade do óleo num nível ótimo necessário para manter os negócios e os condutores de veículos

O NOVO URANIA COM VISCGUARD

comerciais em movimento. O Urania com ViscGuard é concebido com uma robusta película de óleo que dispersa os depósitos do motor, enquanto mantém uma viscosidade do óleo num nível ótimo para uma mais longa vida útil do motor. Este novo lubrificante, de

acordo com a Petronas, tem um desempenho de até 89% melhor na manutenção da integridade da viscosidade do óleo sob condições de excesso de fuligem. Está disponível em cinco referências diferentes, para já, contemplado os produtos mais usados nos camiões.

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16 | PÓS-VENDA PESADOS

Aposta na tecnologia

Mercedes, Scania, MAN, DAF, Ino e Toyota são as marcas que montam de origem tacógrafos da Stoneridge. De um modo geral, assim acontece

também em Portugal (dependendo dos mer-cados em que essas marcas de pesados e res-petivos modelos são comercializadas poderão ser montadas outras marcas de tacógrafos), cabendo a responsabilidade de dar todo o acom-panhamento pós-venda à Lusilectra, que detém para o nosso país a representação da Stoneridge.O parque circulante de pesados que utiliza ta-cógrafos Stoneridge em Portugal é cerca de metade da concorrente direta, reconhecem os responsáveis da Lusilectra, João Batista e Jaime Pedro.

“A Lusilectra vende cerca de 500 a 550 tacó-grafos por ano em aftermarket, mas não sa-bemos ao certo quantos camiões são vendi-dos que utilizam esta marca de tacógrafos”, refere João Batista, diretor de pós-venda da Lusilectra, também na área dos tacógrafos.

TACÓGRAFOA mais recente versão de tacógrafo Stoneridge que a Lusilectra está neste momento a co-mercializar é a versão 7.5 do SE5000 Exakt Duo. Segundo Jaime Pedro, é um “tacógra-fo digital muito versátil com uma informa-ção muito completa, que pode ser ajustado muito facilmente a qualquer viatura, atra-vés da ferramenta de calibração Optimo2. É

um dos tacógrafos mais modernos e atuais, comparando com versões semelhantes da concorrência”.A Lusilectra ainda comercializa o tacógra-fo analógico, versão 2000, mas apenas para situações muito pontuais, pois “a tendência é claramente o digital, até porque, hoje, os sistemas integrados com os dados permitem que os nossos agentes possam recolher mui-ta informação dos cartões e dos tacógrafos para uma gestão otimizada. Existem muitas situações que, de facto, só podem ser traba-lhadas através do digital”, refere João Batista.A versão 7.6 do tacógrafo SE5000 Exakt Duo é a futura novidade que a Stoneridge vai lan-çar, que permitirá potenciar ainda mais as

A Lusilectra representa em Portugal a Stoneridge, reconhecida marca de tacógrafos, tendo desenvolvido em Portugal uma rede de agentes especializados em equipamentos desta marca.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

MERCADO LUSILECTRA – REDE STONERIDGE

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funcionalidades de gestão da viatura pesa-da, obviamente, com recurso cada vez mais às novas tecnologias digitais.

FERRAMENTAS DE GESTÃOPara além dos tacógrafos digital e analógico que comercializa, a Stoneridge disponibiliza uma série de ferramentas de análise e con-trolo dos dados, que a Lusilectra disponibiliza também para os seus clientes.DigifobPro e o Optac são duas ferramentas que servem para tirar dados do tacógrafo digital

e dos cartões, tendo o primeiro a vantagem de ter um display para visualização imedia-ta da informação. No caso do Optac é, por sua vez, uma ferramenta mais robusta, mas mais fácil de poder ser trabalhada, tendo um soft-ware adicional onde se podem analisar uma série de dados.Estas ferramentas podem ser usadas pelos centros da Stoneridge prestando essa in-formação aos seus clientes, ou ser as pró-prias empresas de transportes a ter essas ferramentas.Para frotas de maior dimensão, a Stonerdige disponibiliza o Optac3. É uma ferramenta alo-jada num servidor, acessível através de um computador, que recolhe informação de fer-ramentas integradas no pesado.A própria Stoneridge disponibiliza aplicações para smarphone ou Tablet (APP Duo Mobile e App Tacho Center) que têm como objetivo facilitar o fluxo de informação (ver caixa).“A Stoneridge está a fazer um grande esforço para acompanhar as tendências e disponibi-

JOÃO BATISTA / JAIME PEDRO226 198 [email protected]

CONTACTOS

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MERCADO LUSILECTRA – REDE STONERIDGE

lizar sempre ferramentas de gestão digitais que apoiem os transportadores a melhorar a gestão das suas frotas”, refere João Batista.

REDESA Lusilectra dinamiza em Portugal a rede Stoneridge, tanto para os tacógrafos analógi-cos como digitais. Dos 50 agentes Stonerdige no país, 42 trabalham com tacógrafos digitais, existindo ainda uma divisão entre agentes Premium (22) e agentes Standard.Quer isto dizer que os agentes Premium são aqueles que estão capacitados a fazer todo o tipo de serviços preconizados pela Stoneridge. Apenas estes agentes dispõem da ferramenta Optimo2, uma espécie de tablet que permite, entre outras coisas (como ativar / desativar o segundo sinal de movimento), programar e calibrar tacógrafos.Para além destes agentes, a Lusilectra tra-balha ainda com alguns concessionários de marca (Mercedes, Scania, MAN e Volvo), que utilizam também ferramentas Stonerigde (algumas já com a ferramenta Optimo).“A tendência tem sido para aumentar a nos-sa rede de agentes Premium, nomeadamente numa cada vez melhor distribuição geográfica dos serviços”, refere Jaime Pedro, referindo-

-se aos 28 agentes Stoneridge Standard que têm potencial para evoluir no futuro.“Temos vindo a trabalhar para aumentar a rede Premium, apostando muito noutra área que é muito importante para a Stoneridge, que é a formação”, assegura João Batista.São três as pessoas da Lusilectra que acom-panham os clientes Stoneridge (agentes e concessionários), mesmo em processos que têm a ver com o layout oficinal para a ope-ração com tacógrafos (que decorre da ex-periência da Lusilectra na área dos equipa-mentos oficinais).Quanto à formação, para além de obrigatória por lei, a Lusilectra disponibiliza também todo o acompanhamento técnico e legal necessá-rio, para que os agentes Stoneridge estejam sempre e cada vez mais atualizados.“A Stoneridge está cada vez mais agressiva do ponto de vista tecnológico e isso é muito benéfico para nós e para os nossos clientes”, refere Jaime Pedro, concluindo que “sabemos que a evolução têm ido no sentido de se ven-der cada vez mais serviços digitais associa-dos ao tacógrafo. Nesse aspeto, a Stoneridge tem tido uma excelente evolução e a prova disso é o futuro tacógrafo 7.6 que irá surgir no mercado”.

INFORMAÇÃO NA PALMA DA MÃO

AApp Duo Mobile e App Tacho Center são duas ferramentas

que uma frota (seja o condutor, seja o gestor de frotas) têm à sua disposiçãoo para gerir melhor a informação e evitar multas.Para as utilizar é necessário adquirir uma chave de validação Tacho Link, para permitir que o tacógrafo digital seja ligado a um dispositivo Android via bluetooth.O Tacho Link está equipado com uma cassete de impressora do tacógrafo digital, modificada, para permitir a inserção da chave de validação em qualquer tacógrafo digital Stoneridge sem remoção da cassete da impressora.Com a App Duo Mobile instalada o dispositivo sincroniza com o SE5000 Exakt Duo, proporcionando-lhe um segundo visor Duo. Isto significa que recebe atualizações em tempo real, incluindo contagens do tempo de condução e de descanso, bem como avisos úteis no ecrã de um dispositivo Android para manter os condutores dentro da legalidade.A App Tacho Center é compatível com todos os tacógrafos digitais aprovados na UE, permitindo a gestão sem fios dos dados do tacógrafo. Isto significa que poderá descarregar o cartão do condutor e os dados do tacógrafo para o um telefone sem ligar cabos ou usar um equipamento para descarregar. O Tacho Center informa quando foi o último descarregamento de dados de um condutor ou veículo. Após a transferência da informação para o seu dispositivo, poderá enviá-la por e-mail ou enviar diretamente para o software de análise OPTAC3.

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Novas oportunidades com a telemática Cerca de 80 profissionais do setor dos

pesados em geral e dos tacógrafos em particular estiveram presentes na re-união nacional da Rede dos Serviços

Oficiais de Tacógrafos VDO.Depois de ter sido feito um enquadramento do mercado de veículos pesados em Portugal, no qual se verificou um crescimento de vendas de 27,6% em 2015, face a 2014, o parque auto-móvel de veículos pesados possui uma idade média cada vez maior (em redor dos 15 anos). Existe também no setor dos transportes um rigor cada vez maior no controlo dos custos operacionais, num mercado cada vez mais competitivo e concorrencial.Desde que foi introduzido o tacógrafo digi-tal, em 2006, foram vendidos 41.484 pesados (camiões e autocarros), o mesmo é dizer que cerca de 35% do parque circulante utiliza ta-cógrafo digital. Por estimativa, atendendo à

A Krautli voltou a reunir a sua rede de distribuidores VDO, acima de tudo, para lhes falar de telemática e das novas oportunidades

que os operadores de tacógrafos têm pela frente. Os tempos são de mudança.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

MERCADO KRAUTLI - VDO

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sua forte presença no primeiro equipamen-to, serão cerca de 33.200 os pesados que uti-lizam tacógrafos digitais VDO (mais 59.000 que utilizam o analógico VDO), o que garante uma quota de mercado de 80%.“Vamos assistir nos próximos anos a uma clara tendência da utilização de meios ele-trónicos de registo e gravação dos tempos de condução e descanso do motorista, à localiza-ção constante das viaturas, à monitorização da carga dos semirreboques, ao pagamento eletrónico das portagens, entre outros mé-todos de controlo do veículo pesado e do mo-torista”, refere Carlos Silva, diretor comercial da Krautli, que afirma que atualmente cerca de 40% dos camiões possuem equipamentos de conectividade e que quase todos os con-dutores possuem smartphones ou tablets.Referindo que a VDO é atualmente um par-ceiro estratégico no setor dos transportes,

disponibilizando múltiplas soluções ao nível da telemática, para além dos próprios equipa-mentos, Carlos Silva explicou que “as regras do jogo mudaram. Da venda de peças e repara-ções estamos a entrar cada vez mais na venda de soluções e de serviços. Por isso, é preciso aproveitar o tráfego gerado nas oficinas para potenciar novos negócios, desenvolvendo so-luções de telemática que atualmente a VDO proporciona, apostando em novos produtos e soluções para garantir o futuro, através de uma nova cultura tecnólogica”.

REDE VDODepois de enumerar as muitas soluções que a VDO coloca à disposição dos centros técnicos (ver caixa), António Santos, responsável da rede nacional de Serviços Oficinas VDO, fez um balanço do desenvolvimento que a mes-ma tem tido. Atualmente a rede conta com 39

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SOLUÇÕES TELEMÁTICAS DE VDO

As soluções de telemática VDO dividem-se essencialmente em

três grandes temas: Dados (DLK Pro, DLT II, Sarcu, Tis Web, DLD, VDO Driver e Efiloc), Aplicações (VDO Counter, Truck Ya, Tis Web Fleet, VDO Driver, App Veículo, App Trailer) e Gestão (Tis Web, Tis Web Fleet, Efiloc).O Tis Web é uma plataforma transversal a todas as áreas, para frotas até 50 carros (para utilização da frota), que foi o pontapé de saída para o desenvolvimento da telemática na VDO de uma forma estruturada, integrada e global.Porém, nesta reunião o destaque foi para o Sarcu, um programa a ser utilizado pelo Centros Técnicos VDO que lhes permite dar mais serviço aos clientes do que a mera descarga e gravação dos dados do tacógrafo. Com o Sarcu os Centros Técnicos poderão dar aos seus clientes (empresas de transportes) alguma informação adicional com relatórios detalhados sobre infrações e aconselhamentos, decorrentes da análise dos dados tacográficos.Segundo António Costa, responsável pelo rede de Centros Técnicos VDO, “é com soluções como o Sarcu que estas empresas se podem tornar diferenciadoras, ajudando o cliente e fidelizando-o”.

PRÉMIOS KRAUTLI / VDOComo é tradicional, no final da reunião da rede de distribuidores VDO foram entregues os prémios de reconhecimento a três empresas, a saber:

> Maior Crescimento Tacóminho, Lda. Braga

> Maior Implantação LocalAuto Ideal da Fonte Nova, Lda. Boavista, Leiria

> Inovação 2015Joaqium Fernando Gomes, Lda.Pedreiras, Porto de Mós

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MERCADO KRAUTLI - VDO

“MUDAR A MENTALIDADE”JESUS LOPES, DIRETOR COMERCIAL DA VDO

Na apresentação que fez na reunião da rede de distribuidores VDO, Jesus Lopes, Diretor Comercial da VDO, fez referência à necessidade de uma rápida mudança de mentalidade que irá acontecer muito em breve.“Mudar não significa que estamos a fazer algo mal feito, significa que os modelos de negócio mudaram”, afirma Jesus Lopes, dizendo que “em pouco tempo, talvez dois anos, os tacógrafos analógicos quase vão desaparecer. A mensagem é que temos que pensar em vender ao cliente aquilo que ele necessita e que ainda não sabe que necessita”.Em 2015 a VDO comercializou mais 30% de tacógrafos digitais, houve 80% de incremento de vendas de DLD (descarga remota de dados) e foram vendidas mais 27% de ferramentas de descarga de dados.“A cada vez maior substituição do analógico pelo digital não é porque estes tacógrafos se avariam é porque as frotas se convencem da necessidade de ter mais informações na regra do minuto, aviso à condução, tracking, registo de posição, conexão aos smartphones, entre outrs informações. É, no fundo, outro mundo e outra realidade”, afirma Jesus Lopes, dizendo que “a oficina que não está conectada ficará brevemente fora do mercado”.Segundo este responsável, o negócio tradicional está em risco e, por isso, “é necessário convencer a oficina da necessidade de evoluir no

membros, com Lisboa e Porto a serem os mais representativos, tendo a Krautli o objetivo de atingir 55 centros no final de 2017.Outro dos objetivos da Krautli com esta rede é uma maior padronização em termos de ima-gem, de modo a criar uma diferenciação no mercado como centros técnicos especiali-zados nos serviços oficinais VDO.A Krautli apoia ainda os serviços oficiais VDO com formação e certificação, merchandising, campanhas e ações de marketing, programa de fidelidade, linha de apoio exclusiva (com três pessoas dedicadas, das cinco que estão nos serviços técnicos), verificação de equi-pamentos, atualizações de acordo com os re-gulamentos da União Europeia e dinamiza-ção de parcerias (ISQ, Rosete, entre outros).Um dos projetos que a Krautli está a dinami-zar é a “Extranet” exclusiva para a rede de agentes, que deverá estar disponível no final do 2016 ou já em 2017, bem como a atualização do website VDO / Krautli com a informação de todos os agentes.

WOKSHOPTABUma das novidades apresentadas nesta re-união foi o WokShopTab. Para além de ser uma tendência na manutenção de veículos, o WokShopTab é um passo modular para co-brir todo o mercado de tacógrafos, que será importante para o DTCO 3.0 (com diagnósti-co GNSS e DSRC) que irá aparecer no merca-do em 2018/2019.Esta moderna ferramenta permite medir, testar e verificar tacógrafos, bem como as manipulações, efetuar o arquivo e relatórios de todas as situações indicadas, bem como efetuar a calibração de acordo com fluxo de trabalho do utilizador.Dispõe de conexão wireless ao TCO /DTCO, MTCO e outras marcas e trabalha com o WorkshopLi n k (versão específica da SmartLink) sendo conectada no interfance frontal do DTCO.Este equipamento “tudo em um” permite uma completa calibração de DTCO e verificações muito mais rápidas.

relacionamento com o cliente e, para isso, existem modernas ferramentas digitais que permitem suprir novas necessidades e fidelizar os clientes”.O tacógrafo de 2019 irá potenciar a comunicação, a localização e controlo em estrada. A VDO está a desenvolver com outras empresas o tacógrafo do futuro que terá muitas potencialidades tecnológicas ao nível da informação. “Eficiência, condução automatizada e conectividade. Serão estas as três áreas de futuro ao nível dos veículos pesados a muito curto prazo”, explica o responsável da VDO, alertando que praticamente todos os componentes de um veículo podem ser monitorizados e controlados.Para além da forte aposta na tecnologia, Jesus Lopes comentou ainda a importância que têm hoje neste negócio as redes oficinais estruturadas e a importância da imagem (neste caso VDO) como forma de o cliente identificar claramente que se trata de um centro técnico especializado e no qual pode confiar.“A nossa aposta para 2016 passa pela formação técnica, informação, comunicação com o cliente, maior oferta de produtos e serviços ao cliente, incentivar a modernização dos tacógrafos e dar a conhecer as nossas soluções ao cliente para que ele nos identifique como parceiro de vanguarda”, conclui José Lopes na sua apresentação.

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A Krautli vive um momento de mu-dança, com a inauguração das novas instalações, onde está desde o dia 1 de maio. A apenas 1,5 quilómetros das

antigas instalações de Santa Iria da Azóia, onde a empresa esteve 23 anos, as novas instalações no Parque Industrial da Solvay acabaram com as limitações de espaço que não estavam a deixar a empresa crescer de acordo com os planos traçados. "Já há muito que tínhamos ultrapassado a capacidade máxima do nosso anterior armazém", explica José Pires, admi-

nistrador da Krautli, que nos fez uma visita guiada às novas instalações. A Krautli tinha um armazém de 3000 m2, muito limitado pelo pé direito baixo que não permitia crescer em altura. "Chegou a um ponto que tivemos que alugar um outro armazém de 1000 m2 so para podermos receber a carga dos nossos fornecedores e nos conseguirmos mexer no nosso armazém", recorda José Pires. Esses problemas acabaram. O novo armazém conta praticamente com 5000 m2 e, muito im-portante, com um pé direito de cerca de 10

Novo armazém marca nova fase

O objetivo da Krautli Portugal é crescer, com novas marcas e linhas de produto, mas as anteriores instalações não o permitiam. Desde o início

de maio o problema está resolvido e as novas instalações garantem melhores condições de trabalho e olhar para o futuro com otimistmo.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

metros, o que permitirá, se necessário fazer três pisos de armazenamento. Para já está a ser usados apenas um e a estrutura está preparada para um segundo piso. "A ideia foi deixar tudo preparado para não voltarmos a ter limitações de espaço e ter capacidade de crescimento”. A VDO ganha também melhores condições, com mais espaço para a zona de assistência técnica aos tacógrafos, além de uma zona de armazém dedicada à marca representada em exclusivo para Portugal pela Krautli Portugal (ver fotos).

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24 | PÓS-VENDA PESADOS

Forte aposta no sul de Portugal

Depois de em 2015 ter ocupado novas instalações em Vialonga (junto ao MARL), após cinco anos na Venda do Pinheiro, a SGP-Globalparts deu mais

um importante passo no seu crescimento como empresa de peças para veículos pesados. A 1 de junho de 2016, teve lugar a abertura da primeira filial na zona Sul, mais concretamente na Zona Industrial do Seixal, na Aldeia de Paio Pires (por curiosidade, uma zona onde o negócio de peças está muito bem representado).“O objetivo desta abertura foi, como é normal, criar maior proximidade com os clientes na re-gião sul do país. São clientes que já servíamos de Vialonga, aos quais vamos disponibilizar agora um outro nível de serviço”, começa por referir Manuel Cardoso, gerente da SGP – Globaparts, explicando que existe um fator muito impor-tante a considerar: “os clientes desta região ainda têm muito a prática e o hábito de vir ao balcão, procurando a relação direta com o seu

fornecedor de peças. A distância para estes clientes levava-nos a perder vendas e a ser menos eficientes nas entregas”.Feito o estudo de viabilidade, Manuel Cardoso considera que este investimento tem tudo para resultar (os primeiros dias foram animadores, segundo o próprio), sendo a escolha da Zona Industrial do Seixal para esta filial ditada por razões que se prendem com o conhecimento que a equipa da SGP-Globalparts tem da região.Com mais de 550 m2 de área cobertura, a gran-de aposta nestas instalações foi a atividade de balcão, mas a intenção das mesmas é dar à empresa a capacidade de servir melhor a re-gião a sul do Tejo e todo o Alentejo (ficando de fora o Algarve).Para que tal seja possível de uma forma profis-sional e estruturada, a SGP-Globalparts con-tratou uma equipa de cinco pessoas (dois cai-xeiros, um motorista e dois comerciais), todos eles com muito know-how e conhecimento do

negócio de peças para veículos pesados nes-tas regiões.“Mantemos a nossa equipa de Vialonga e acres-centamos mais cinco profissionais agora no Seixal”, refere Manuel Cardoso, reconhecen-do que “foi uma aposta muito forte na forma como nos queremos relacionar com os clien-tes da zona sul. Temos bons profissionais e com experiência, procurando agora que os clientes nos considerem como uma boa alternativa”.Não existindo muita diferenciação em termos de marcas e produtos, a SGP-Globalparts con-tinua a apostar em marcas de qualidade, “al-gumas de primeiro equipamento e outras que dão totais garantias à empresa e aos clientes. Achamos que temos uma tipologia de marcas um pouco diferente daquela que este mercado está habituado nesta região”, o gerente da em-presa diz ainda que a diferenciação será feita “exatamente no serviço que esta equipa poderá dar e que achamos que o cliente vai valorizar”.

A SGP-Globalparts iniciou em junho a sua nova operação na região sul, através da inauguração de novas instalações no Seixal, resultado de um forte investimento no crescimento da empresa.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

MERCADO SGP-GLOBALPARTS

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NOVAS REPRESENTAÇÕES

A mais recente representação da SGP-Globalparts não é

propriamente ao nível das peças mas sim das ferramentas.A empresa iniciou a distribuição das ferramentas Kraftwerk, com especial destaque para a gama de produtos orientada para veículos pesados.A Kraftwerk possui uma gama muito extensa de ferramentas, chaves, alicates, medição, impacto, armários e muitos outros produtos, que tem vindo a desenvolver ao longo dos seus 37 anos de mercado.

TEXTAR

A SGP-Globalparts iniciou recentemente a

comercialização das pastilhas para veículos pesados da Textar, empresa com larga experiência na produção deste componente.As pastilhas são o mundo da Textar há mais de 100 anos. Fundada em 1913 como empresa de vendas, a marca do grupo TMD Friction representa a qualidade, segurança e máximo conforto de travagem.

Para já, as novas instalações implicaram um aumento de cerca de 20% de stock, o que, com uma logística de duas entregas por dia, obriga-rá, nesta fase, ao recurso ao stock de Vialonga. “A tendência natural destas instalações é que a estrutura do Seixal seja auto-suficiente em termos de stock, mas existe sempre uma cur-va de experiência a fazer fruto do desconhe-cimento, nomeadamente em relação aos no-vos clientes e tipologia das suas frotas”, refere Manuel Cardoso.O que não se irá alterar muito é a tipologia de

clientes a quem a SGP-Globalparts se preten-de dirigir. Oficinas, frotistas e transportadores são, no fundo, o universo de clientes que a em-presa pretende fornecer.Com a volumetria das novas instalações no Seixal, a SGP-Globalparts pretende vir a di-namizar outros serviços para os clientes da empresa, nomeadamente ao nível da forma-ção, área que a empresa pretende vir a desen-volver no futuro.Depois das mudanças de instalações em 2015 e agora em 2016, fica também em aberto o cres-cimento da empresa para novas zonas do país, reconhecendo Manuel Cardoso que “é algo que está a ser equacionado. Para nós fazia senti-do começar por algo mais próximo, como foi o caso do Seixal, mas depois de consolidar esta operação poderemos pensar nisso”.O momento agora é de trabalhar, acreditando que “esta nossa aposta no Seixal tem tudo para resultar. Acreditamos na aposta que fizemos, na equipa, no serviço e nos produtos que ven-demos”, conclui Manuel Cardoso.

CONTACTOS

JUNHO / JULHO 2016 | 25

SGP-GLOBALPARTSMiguel Valentim, Manuel CardosoResp. loja Seixal: Daniel Lucas212 841 [email protected]

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A importância do genuíno

Num mercado cada vez mais aguerrido e competitivo ao nível do Pós-Venda de veículos pesados, a AutoSueco, que representa a marca Volvo em Portugal,

organizou durante o mês de maio uma iniciativa inédita e muito bem estruturada que designou por “Conceito Genuíno Volvo”.Destinada a clientes, motoristas, colaborado-res, gestores de frota, entre outros, esta ação tinha em vista um conjunto de iniciativas que visavam dar continuidade ao processo de va-lorização e diferenciação da marca Volvo, no atual contexto de mercado, no que diz respei-to ao Pós-Venda.Este conjunto de iniciativas teve em vista, pre-cisamente, “consolidar a presença da marca Volvo no mercado, baseando a sua proposta

de valor num conjunto de produtos e serviços genuínos, que apenas nós podemos propor e valorizar”, comentou Ana Gago, responsável de marketing da AutoSueco, explicando que “o Conceito Genuíno Volvo muito mais que uma campanha promocional. É uma ideia que deve ser o ponto central da nossa abordagem ao mercado em todas as áreas, transmitida através de todos os nossos colaboradores”.A partir do “Conceito Genuíno Volvo”, do qual fazem parte outros conceitos, a AutoSueco montou um conjunto de eventos (em diversos concessionários) com quatro estações distintas (Eficiência Operacional, Peças Genuínas Volvo, Serviço Genuíno Volvo e Novas Tecnologias), explicando em cada uma delas as vantagens de ser “original”.

Com a enorme concorrência que existe no Pós-Venda, a Volvo desenvolveu uma ação que designou por “Conceito Genuíno Volvo” de modo a explicar aos clientes a importância das peças originais.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

MERCADO VOLVO TRUCKS

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ESTAÇÃO 1 Eficiência OperacionalA Volvo disponibiliza hoje ao seus clientes uma série de serviços e ferramentas telemáticas / digitais / técnicas tendo em vista a eficiência de combustível em todas as suas viaturas, mas também a preparação dos motoristas para se-rem mais eficientes na condução dos camiões.Destaque para os sistemas de gestão de fro-tas integrados como o Dynafleet e o Volvo Bus Telematics. Qualquer deles permite gerir com-bustível, tempos de condução, mensagens, fa-zer a gestão de tráfego e do veículo. Também sobressai o conceito “Fuel Achive”, uma es-pécie de consultor dedicado.Relevo também para a i-shift (caixa de velo-cidades inteligente, que optimiza a condução) e para o I-see, um género de leitor da estrada desenhado para tirar o máximo partido da energia cinética.

ESTAÇÃO 2Peças Genuínas VolvoOléos, pastilhas e filtros Volvo serviram de mote a uma excelente apresentação sobre a razão porque se de apostar em peças originais. Em vez de se explicar que a marca investe milhões em desenvolvimento e tecnologia, explicou-se tecnicamente as razões do desenvolvimento dos componentes originais (muito deles não são fa-bricados pela Volvo mas obedecem às especifi-cações da marca) e a função que cada peça ori-ginal cumpre no motor ou num veículo pesado.Segundo a marca, os lubrificantes Volvo permi-tem, por exemplo, intervalos de mudança maio-res, menores consumos de combustível, maior eficiência de lubrificação e uma melhor capaci-dade de arrefecimento do motor). A Volvo tem disponíveis 40.200 referências ori-ginais de peças ativas, com uma disponibilida-de de 97%.

ESTAÇÃO 3Serviço Genuíno VolvoSó em Portugal a Volvo tem 262 baias em toda a sua rede oficinal, que abrem uma média de 150 folhas de serviço por dia. No total as ofici-nas Volvo Trucks utilizam 40 equipamentos de diagnóstico originais.Um dos destaques dado foi para o investimen-to feito em ferramentas especiais e únicas em Portugal (mais de 7.500), que são utilizadas para casos muitos específicos e pouco frequentes. Um dos objetivos da rede de serviços Pós-Venda da Volvo é reduzir ao mínimo possível os tempos de imobilização.Outra aposta é a qualidade das reparações. Para tal foi feito um teste, através de um equipamen-to de diagnóstico, a uma caixa de velocidades i-shift. Este teste é feito antes da montagem da caixa de velocidades no veículo, o que permite verificar com precisão se a reparação foi feita seguindo todos os procedimento da marca.Refira-se que a Volvo possui dois centros de formação, com nove formadores, que garan-tiram mais de 40.000 horas de formação aos técnicos a marca em Portugal nos últimos quatro anos.

ESTAÇÃO 4Volvo FH16 750 CVPara demonstrar todo o seu desenvolvimen-to tecnológico, a Volvo trouxe a Portugal um “show truck”, devidamente transformado e onde era mostrado em grande destaque o mo-tor D13 Euro 6 (que equipa o novo FH) e uma moderna caixa de velocidades i-shift.Foram feitas algumas explicações técnicas sobre estes dois componentes, realçando-se o esforço tecnológico que é feito no sentido da redução de emissões poluentes, mas também dos consumos.

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OFICINA AUTO REPARADORA CARLOS AD ROSA, LDA

Serviço completo

Numa altura em que faz 20 anos, esta oficina de pesados, pertencente à rede Renault Trucks, desenvolveu-se pela experiência de longos anos de Carlos

Rosa na reparação de veículos pesados (em nome individual desde 1993).Começou de uma forma curiosa: “Tinha uma carrinha equipada com as ferramentas e os equipamentos necessários e trabalhava por-ta à porta, indo diretamente às empresas ou efetuando o serviço de assistência na estra-da”, começa por contar Carlos Rosa.O crescimento do negócio levou à necessida-de de ter instalações próprias, pelo que, em 1996, constituiu uma sociedade comercial, de âmbito familiar, tendo adquirido instalações próprias que foram adaptadas à atividade de manutenção e reparação de veículos pesa-dos em 2004, numa área de mais de 4.000 m2,

dos quais 1.200 m2 correspondem à oficina.Em 2008, a Auto Reparadora Carlos AD Rosa iniciou a colaboração com a Renault Trucks, surgindo o reconhecimento profissional em 2010 numa altura em que passou a ser repa-rador oficial desta marca.“Atualmente assumimo-nos como reparador Renault Trucks mas que faz também o multi-marca que foi a nossa vocação durante muitos anos”, revela Carlos Rosa, explicando que “es-tamos cada vez mais envolvidos com a mar-ca Renault e isso leva a outras exigências no cumprimento daquilo que a marca preconiza. Fazemos multimarca essencialmente para os clientes que têm outras marcas de pesados na sua frota para além de Renault e que já estão habituados a vir à nossa oficina”.No entender do gerente desta oficina, a transi-ção para a rede oficial de reparação da Renault

Trucks acaba por ser natural em função daqui-lo que está a suceder no mercado. “Os trans-portadores estão cada vez mais focados em ir à marca dos veículos pesados que têm em frota. Porém, sempre haverá espaço para ser-mos multimarca”, refere Carlos Rosa.Com parcerias sólidas na área dos tacógrafos, chapa, pintura e pneus, os restantes serviços técnicos de eletricidade e mecânica são de-senvolvidos internamente nesta oficina. A empresa investiu em equipamentos de diag-nóstico de marca e multimarca, fernómetro (equipamento para travões) e numa série de recursos técnicos que permitem à Auto Reparadora Carlos AD Rosa fazer todo o tipo de serviços em camiões como em reboques (incluindo estação de serviço). A empresa aposta muito nas campanhas de pós-venda da Renault Trucks, para dinamizar a sua ofi-

Foi independente muitos anos e agora pertence à rede de reparação oficial da Renault Trucks. Trata-se de uma oficina de serviço completo que também faz o multimarca.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

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AUTO REPARADORA CARLOS AD ROSA, LDACarlos Rosa231 205 [email protected]

CONTACTOS

cina, embora seja a aposta na qualidade do serviço técnico e de atendimento ao cliente que acaba por fazer a diferença. Para além do serviço interno, a empresa disponibiliza ainda uma viatura para o serviço externo 24 horas que faz “para os clientes Renault, mas também para outros, sendo uma forma de acompanhar sempre o nosso cliente”.Na oficina a empresa tem oito profissionais (entre mecânicos e eletricistas), estando os restantes profissionais ligados à parte das peças (2), recepção, serviços administrativos e administração.

PEÇASAs peças são outra importante área no negócio da Auto Reparadora Carlos AD Rosa. Para além do consumo interno de peças, esta oficina tem um comercial que visita os clientes (frotas) e oficinas na zona centro, dinamizando uni-camente a venda de peças originais Renault Trucks. “Trata-se de um complemento impor-

tante na nossa atividade, mesmo que não seja um negócio fácil, pois a concorrência é muito grande na área das peças”, afirma Carlos Rosa.Na oficina, nos serviços a camiões de outras marcas, muitas vezes a opção passa também pela utilização de peças originais “por uma questão de qualidade de serviço, evitando-se correr riscos com material de menor qualida-de”, assegura o mesmo responsável.

Uma das áreas em que Auto Reparadora Carlos AD Rosa tem apostado é na formação. Para além, da formação “obrigatória” da Renault Trucks esta oficina recorre também a forma-ção multimarca fornecida pela Civiparts e pela ARAN, sendo uma área em que Carlos Rosa diz que a sua oficina está muito bem qualificada.Um dos complementos do negócio são os veí-culos usados (já que a Auto Reparadora Carlos AD Rosa não vende veículos novos Renault), que permite potenciar um pouco mais o serviço de oficina, trazendo também novos clientes.Dizendo que a exigência de estar numa rede oficial de marca é grande, Carlos Rosa reco-nhece também que isso é uma mais-valia, estando a acompanhar com expectativa todo o processo que envolve a Galuis (empresa do grupo Nors que ficou com o negócio Renault Trucks em Portugal). “É uma empresa com muita experiência nos pesados e, por isso, temos boas perspetivas para o futuro”, con-clui Carlos Rosa.

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OFICINA NELTRICAUTO

Especial atenção no cliente

Foi das primeiras oficinas a entrar na área dos tacógrafos, fruto da sua his-tórica especialização em eletricidade e eletrónica para veículos automóveis

e pesados.Atualmente é agente oficial VDO e Stoneridge, dando também resposta em termos de servi-ço de tacógrafos a aparelhos de outras marcas (Kienzle, Motometer, Actia e Efkon). “A atuali-zação é uma constante nesta área. Não só so-mos obrigados a isso como é a única forma de nos mantermos atualizados e com condições para evoluir”, refere Rui Almeida, responsável técnico da Neltricauto explicando que o inves-timento da empresa em novos equipamentos e em formação é uma constante.Considerando a enorme evolução tecnológica dos camiões, nomeadamente na área eletróni-ca, o responsável da Neltricauto diz que a sua empresa soube acompanhar os tempos e, por isso, “instala e repara todo o tipo de equipamen-tos, como sofagens de parque, ar condiconado,

iluminação, auto-rádios, GPS, frigoríficos, limi-tadores de velocidade, entre outros. Temos, de facto, uma forte especialização em eletricidade e eletrónica nos pesados”.Certificada e qualificada pelo Instituto Português de Qualidade para instalação, re-paração e aferiação de tacógrafos analógicos e digitais, a Neltricauto disponibiliza também equipamentos de descarga e software para análise de tacógrafo e telemática.Há muitos anos que a Neltricauto pertence à rede CheckStar da Magneti Marelli, promovi-da pelo Stand Asla em Portugal, tendo, a partir daí, acompanhado a evolução da mesma, que atualmente também dinamiza serviços na área da mecânica (mantendo a sua especialização na área da eletricidade e eletrónica), embora os faça quase em exclusivo para veículos ligeiros (no qual é também parceiro de rede módulos Bosch nas áreas de eletrónica, sistemas inje-ção e em travagem).Refira-se que, para além dos pesados e dos

ligeiros, a Neltricauto disponibiliza também serviços técnicos para outro tipo de veículos (empilhadores, máquinas industriais, etc), al-guns deles desenvolvidos na casa do cliente.

PEÇASA política de peças da Neltricauto é muito rigo-rosa. Diz Rui Almeida que, na sua oficina, a op-ção passa sempre pelas peças de qualidade ou mesmo peças originais. “Queremos dar quali-dade ao cliente e também garantia no serviço efetuado e, por isso, optamos sempre por peças e marcas de qualidade”, refere o responsável da Neltricauto, empresa que aposta muito em peças Bosch.Vicauto, Visoparts, Viscorpeças, Krautli Portugal, Stand Asla ou Robert Bosch são al-guns dos habituais fornecedores da Neltricauto, quer em pesados quer em ligeiros, que garan-tem à empresa rapidez no serviço, embora esta oficina de Nelas aposte também em ter algum stock em determinados produtos, para garan-

A Neltricauto encontra-se numa fase de transformação explicada pela sucessão familiar que se está a processar na empresa. Agostinho Almeida fundou, em Nelas, há quase 40 anos,

esta oficina especializada em eletricidade automóvel.{ TEXTO PAULO HOMEM }

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NELTRICAUTOGerente: Agostinho AlmeidaResp. Técnico : Rui Almeida232 949 [email protected]/neltricauto

CONTACTOS

tir a tão desejada rapidez.Trabalhando muito com empresas de trans-porte, a Neltricauto tem como política de ser-viço a rapidez, pois “sabemos que um camião não pode ficar parado, pois é um custo para essas empresas. Por isso, a rapidez no serviço é para nós fundamental neste setor”, assume Rui Almeida.Outra forte aposta da Neltricauto é na forma-ção. Rui Almeida explica que sempre que existe uma necessidade de formação o investimen-to é feito, recorrendo não só aos seus parcei-ros (Magneti Marelli, Bosch, VDO, Stoneridge, etc) como a entidades externas como o CEPRA e ANECRA. “Investimos sempre na formação dos nossos recursos humanos, em entidades que nos ofereçam qualidade, segurança e apoio na formação, para que prestemos um melhor serviço aos nossos clientes”, assume o mes-mo responsável.

FIDELIZAÇÃO DE CLIENTESA Neltricauto encontra-se numa fase de re-modelação a diferentes níveis, também por via da entrada de Rui Almeida, para manter a empresa na via do futuro.Ao nível do negócio, para além novo website

institucional e do envio de uma newsletter aos seus clientes (nomeadamente da área de pe-sados), o destaque vai para um novo projeto de fidelização de clientes através de um cartão ofi-cina que “já está a dar os seus frutos”, assegura Rui Almeida, explicando que “os clientes têm acesso a um conjunto de promoções e campa-nhas, acumulando pontos que lhes permitirão descontos futuros na nossa oficina”.Este cartão oficina tem associado um software de fidelização, que potencia a relação dos clien-tes com a Neltricauto.

“Estamos também a apostar numa série de protocolos com as empresas locais, no senti-do de proporcionar aos seus empregados e às próprias empresas condições especiais”, ex-plica Rui Almeida, dizendo que “atualmente não podemos esperar que o cliente entre, te-mos que ser nós a motivar que eles venham e dar-lhe benefícios para que eles se fidelizem. Se juntarmos isto à qualidade técnica e de ser-viço que temos, que é o mais importante, con-seguimos também garantir o nosso futuro”.Outras novidades estão previstas para o futu-ro, nomeadamente a remodelação das atuais instalações, de modo a poder criar melhores condições para rececionar o cliente e, dessa forma, melhorar a qualidade do serviço.Do ponto de vista técnico, a Neltricauto olha para o futuro como um enorme desafio, sendo que a empresa quer incrementar a sua espe-cialização na eletrónica e na telemática, que “são áreas que vão ter um forte incremento a breve prazo e para as quais temos que estar preparados tecnicamente”, refere Rui Almeida, concluindo que “temos que acompanhar a evo-lução tecnológica, para estar sempre aptos a dar resposta a qualquer veículo”, sempre com o apoio dos nossos parceiros.

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PERSONALIDADE DO MÊS ANTÓNIO EDUARDO RODRIGUES (SOBRALPNEUS)

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António Eduardo Rodrigues nasceu exatamente no mesmo ano em que o pai fundou a Sobralpneus, em 1972, e hoje é o diretor-geral do Grupo, que

tem 220 funcionários. O foco nos pneus depres-sa foi crescendo e hoje o Grupo é, acima de tudo, um fornecedor de soluções, tendo atividade na área da reparação de ligeiros e pesados, nos pneus, nos tacógrafos, na gestão de frotas, nos transportes ou nos combustíveis. Os pesados representam a maior fatia de faturação e são muitos os serviços dirigidos a este segmento. A sede da empresa é na Estrada Nacional 1, no Carregado, numa das zonas com maior volu-me de tráfego de pesados. Entre as novidades está a distribuição exclusiva para Portugal dos pneus Marshal, tanto em ligeiros como em pesados. António Eduardo vê a empresa como um fornecedor de soluções profissionais.

Estão em várias frentes. Como define o Grupo Sobralpneus?O Grupo Sobralpneus existe há 44 anos e o meu pai sempre quis ter uma empresa mul-tiserviços fugindo ao conceito de uma loja de pneus pura. Sempre apostamos nos serviços elétricos, mecânica, eletrónica, tacógrafos, limitadores ou ar condicionado e sempre tive-mos pessoal muito especializado nessas áreas. A nossa vantagem para o cliente é poder entrar nas nossas instalações e ter vários serviços num só local. Além disso, nunca quisemos ser um prestador de serviços rápidos e posiciona-mos sempre a nossa empresa como especialis-ta, num patamar superior de serviço. Fazemos, inclusive, reparação de algumas unidades de comando, motores, caixas de velocidades, uni-dades de airbag ou unidades eletrónicas, por exemplo. Isso faz com que sejamos também

prestadores de serviços para outras oficinas e também para a própria origem.

Ainda assim, é difícil competir com a origem na área da mecânica nos camiões mais recentes…Ao nível dos pesados a realidade é muito par-ticular. Grande parte das empresas trabalha com contratos de manutenção incluída e aí não conseguimos entrar com tanta facilidade. Mas no camião trabalhamos muito os tacógrafos, limitadores, chofages de parque, lubrificações automáticas, reparações de alternadores, motores de arranque, ar condicionado e em todas essas áreas somos muito especializados e reparamos aqui para marcas e entramos nos camiões novos. Essa é a vantagem de sermos uma empresa multiserviços.

Os tacógrafos são uma área importante do vosso negócio?Começamos com os tacógrafos ainda antes de serem legalmente exigidos e isso foi-nos dan-do uma grande especialização. Por isso somos agentes DTCO+ da VDO, que é o equivalente a sermos um concessionário da marca VDO. Somos seis a nível nacional e temos acesso a uma série de novas ferramentas e atualizações para podermos utilizar.

Quais os grandes desafios nos tacógrafos?Nos camiões a grande necessidade e mudança do mercado centra-se na questão organiza-cional do negócio, na sua automatização e na facilitação da operação, que é transversal a todo o setor. Antigamente um cliente de um camião parava ao sábado, fazia a manutenção e isso hoje não é possível. Os camiões trabalham 24 horas, muitas vezes por turnos e precisam de fazer o serviço a qualquer hora. Tem que

“A distribuição da Marshal vai trazer-nos

mais negócio”Oficialmente a Sobralpneus passou a ser distribuidor exclusivo para

Portugal dos pneus Marshal, tanto em ligeiros como em pesados, numa importante novidade para a empresa que continua a afirmar-se pela

vasta panóplia de serviços que disponibiliza aos seus clientes. { ENTREVISTA CLÁUDIO DELICADO }

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PERSONALIDADE DO MÊS ANTÓNIO EDUARDO RODRIGUES (SOBRALPNEUS)

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haver muito mais planeamento para que o camião esteja o mínimo tempo possível parado. Por isso, já não é possível deixar chegar tudo à última para substituir. É preciso prever as coisas e apostar numa manutenção preventiva de todos os componentes do camião.

Como está a divisão entre tacógrafos analógi-cos e digitais nos vossos clientes?Há cada vez mais digitais. Embora Portugal sempre tenha sido muito ligado ao analógico e os motoristas sempre tenham achado que era mais fácil, tendencialmente isso vai acabar. Havia empresas que compravam camiões mais antigos por causa dos tacógrafos analógicos, mas essa é uma realidade que vai acabando aos poucos. Neste momento, ambos estão equipa-rados nos nosso clientes, mas muito em breve o digital vai prevalecer.

O novo tacógrafo inteligente vai ser um novo desafio?Fala-se de tacógrafo inteligente, mas hoje já são multifacetados e têm muitas funções e possibilidades de interligação. É uma evolução natural, porque haverá cada vez mais funções

que vêm ajudar o trabalho do motorista, mas temos também as questões da telemática que estarão cada vez mais presentes no camião.

Os tacórafos digitais ajudaram a profissiona-lizar o setor?Julgo que sim, embora exista um grande facilitismo por parte do IPQ, que certifica as empresas que podem prestar estes serviços de tacógrafos. Abriram demasiados centros e isso vai trazer malefícios ao setor, porque ninguém consegue ter a sua rentabilidade e as empresas começam a tentar passar umas por cima das outras por preço. Mas se estamos a falar de uma questão legal e que envolve também a segurança, as coisas deviam ser feitas de outra forma. O preço não pode ser o mais importante. Cumprir todos os requisitos e ter pessoas ex-perientes e com toda a formação necessária tem um custo e isso não deve ser posto em causa com práticas pouco transparentes. Para nós é ainda mais importante sermos agente DTCO+ da VDO porque nos diferencia no que diz respeito à qualidade e as empresas que olham para a questão dos tacógrafos com profissionalismo não têm dúvidas com quem

deve trabalhar. Mas julgo que o IPQ devia atuar, porque os problemas são conhecidos e é sabido como algumas empresas trabalham. Falta a vontade de resolver o assunto e o grau de pro-fissionalismo do setor também depende disso.

A NOVIDADE MARSHALA vossa oferta em pneus é vasta. O que tem mais peso: premium, quality ou budget?Vivemos duas realidades distintas. Temos frotas que são utilizadores muito profissionais e que olham para o pneu como um custo da operação e não abdicam de uma qualidade premium fazendo refletir isso na sua operação. Temos, por outro lado, clientes para os quais o pneu é um acessório normal do camião e que-rem o mais barato para poder circular, onde se inclui uma grande fatia das pequenas frotas e motoristas que têm o seu próprio camião. As grandes frotas são muito exigentes e olham para o rendimento que o pneu dá à empresa e fazem muitas contas.

As frotas são um importante cliente para a Sobralpneus?Temos desde frotas grandes a médias e pe-

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Há muito tempo que queríamos distribuir

as jantes Alcoa e conseguimos.

Está a correr muito bem

quenas. Sempre procuramos ter serviços e oferta para todo o tipo de cliente e nunca pri-vilegiamos nenhum em particular. O facto de termos muitos serviços traz-nos todo o tipo de clientes, seja para os tacógrafos, para os pneus ou para a mecânica, por exemplo e, por isso, temos que ter uma grande especialização porque lidamos com tipologias de camiões muito diferentes.

O pneu recauchutado é importante no negócio? É importante porque as empresas usam cada vez melhor os pneus e são cada vez mais sen-síveis às questões da pressão dos pneus, em-bora ainda exista muito caminho para fazer na recauchutagem. Falta, muitas vezes, olharem para o benefício que podem ter com uma polí-tica de pneus bem estruturada. Trabalhamos com várias empresas na recauchutagem mas damos sempre preferência às nacionais.

Quais as marcas que trabalham?Essencialmente trabalhamos com os quatro principais produtores de pneus - Michelin, Continental, Goodyear/Dunlop e Bridgestone - e depois temos as nossas marcas que dis-tribuímos em exclusivo para Portugal como

a Starmaxx e a Advance. E vamos ter uma novidade muito importante.Uma nova marca?Passámos a ser, oficialmente, os distribuidores exclusivos da Marshal para Portugal, tanto nos pneus de pesados como nos de ligeiros. É uma marca que se insere no segmento médio, médio/alto e pode funcionar como um produto que se aproxima muito da oferta premium, mas com um preço pouco mais alto do que um pneu económico. Como temos custos muito mais baixos face a um distribuidor comum, criamos uma economia de escala e isso vai beneficiar o cliente, que pode usufruir de melhores re-sultados na sua operação, com um pequeno investimento adicional na compra face a um pneu económico. A Marshal vai servir, na nossa estratégia, para substituir aquele que é o pneu barato e queremos, com isso, puxar o cliente para cima no que diz respeito à qualidade. A marca é conhecida no mercado e isso também vai ajudar.

Como é que vão fazer essa distribuição para Portugal. Assumem-se, neste caso, como um distribuidor tradicional?Nunca quisemos vincar a nossa faceta de distribuidores puros. Queremos estabelecer parceiros de negócio que estejam ao nosso lado e funcionem como se fizessem parte da nossa operação. Dentro desse espírito interessa-nos, porque não queremos vender indiscrimina-damente a toda a gente. Nos pesados o nosso objetivo é termos o Grupo Sobralpneus com a sua rede e mais três a quatro distribuidores, o que seria suficiente para cobrir o país: um parceiro no centro, um no norte e outro no sul.

Já estão no terreno a trabalhar a marca?As primeiras encomendas já foram colocadas e a entrega demora dois a três meses, por isso oficialmente, teremos produto para trabalhar em Setembro.

Vão querer incorporar mais marcas no futuro?O nosso objetivo atual não passa por incorporar mais marcas e só o faremos, no curto prazo, se for uma oportunidade realmente muito boa. Queremos primeiro consolidar a nossa oferta quality com a Marshal e manter a nossa aposta forte também nas marcas premium que ven-demos. Queremos, acima de tudo, trabalhar com estabilidade e permitir isso aos nossos parceiros.

A IMPORTÂNCIA DA ALCOAQual a importância da incorporação das jantes Alcoa na vossa oferta?É uma marca com uma grande importância para nós, que perseguíamos há algum tempo. É uma marca referência no mercado, onde te-mos feito um trabalho muito interessante com equipamento de origem, frotas e temos apenas sete meses de vida na marca.É uma multinacional americana, com uma série de exigências e não é fácil ser distribuidor da marca. Foram negociações duras, mas que chegaram a bom porto. Sempre tivemos uma forte ligação com jantes de alumínio de camião e esta era uma marca que queríamos distribuir. Apesar de haver a ideia no mercado que é um produto caro, isso não é verdade. Conseguimos ter preços muito competitivos, também graças à estrutura que temos montada, que permite suportar toda a operação, já que se trata de um complemento de negócio.

Têm atualmente sete pontos de assistência. Querem fazer crescer a rede?Estamos sempre abertos a poder crescer, mas primeiro temos que cimentar algumas das nossas posições e depois começar então a pensar em crescer. A nossa estratégia não passa por aumentar a rede no curto prazo. Dos nossos sete pontos neste momento cinco trabalham pesados, sendo que os outros dois são em zonas mais urbanas e não faz sentido o serviço de pesados. Mais do que fazer crescer a rede própria, pode ser interessante termos a nossa estrutura e as nossas ferramentas e partilhá-las com outros parceiros que possam estar connosco, mas é algo que iremos analisar.

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Podemos nem sempre ter o melhor

preço, mas temos sempre a melhor

solução

Nunca pensaram na hipótese de entrar numa rede de oficinas de pesados?Fomos convidados por várias. Fruto da nossa veia multiserviços e multimarca a entrada numa rede iria comprometer este nosso ADN. É certo que esses grupos maiores têm outras ferramentas que não temos, como maior agressividade em termos de marketing e comunicação, mesmo tendo nós iniciado um investimento nesta área. Mas no investimento em formação e nas pessoas não ficamos atrás desses grupos. Neste momento não faz parte dos nossos planos. Se entrássemos para um desses grupos tínhamos algumas possibili-dades de negócio bloqueadas porque não há conhecimento de algumas áreas de negócio onde já estamos e temos esse conhecimento. Entre o que ganhávamos e o que perdíamos preferimos manter-nos independentes. Até porque não queremos ficar-nos pelos serviços rápidos.

A assistência móvel é um pilar importante da vossa oferta aos clientes?Acaba por ser uma questão de mobilidade para os nossos clientes que, se tiverem um proble-ma com um pneu, estão descansados porque nós vamos lá resolver. Muitas das frotas têm prazos a cumprir e a mercadoria tem um hora específica para chegar. Em termos de renta-bilidade de negócio representa pouco, pelo custo que temos com as pessoas e com a sua disponibilidade 24 horas por dia, mas é uma forma de fidelizar o cliente. Atualmente temos três carros de assistência.

Como olha hoje para o negócio dos pesados e dos transportes em Portugal?O mercado está a sofrer uma mutação. A oferta tem vindo a decrescer, embora a área dos transportes sempre tenha sido uma área fácil de qualquer pessoa iniciar atividade. As empresas profissionalizaram-se muito nos úl-timos anos, criaram ferramentas e garantiram um maior nível de serviço ao cliente que, cada vez mais, prefere evitar problemas e prefere trabalhar com quem lhe dá garantias, mesmo que o preço seja ligeiramente mais caro. Na verdade, o transportador é a cara da empresa, porque é ele que transporta e que entrega. Se não houver uma qualidade e uma boa imagem pode por em causa todo o negócio do forne-cedor. Hoje olha-se para os custos de forma diferente e fala-se cada vez mais na parte dos consumos, da gestão dos pneus e da condução eficiente dos motoristas. Quem trabalha so-zinho com o seu camião vai ter cada vez mais dificuldades em sobreviver e a única solução

é “encostar-se” a um grande grupo, que lhes disponibilize a sua estrutura.

Hoje existem muitas ferramentas à disposição.Sem dúvida. O transportador também tem percebido que se aproveitar essas ferramentas consegue maximizar o seu negócio.

As questões relacionadas com o Euro6 nos camiões são um desafio na reparação?Temos muita formação na empresa e quando as coisas começam a sair para o mercado já te-mos, muitas vezes esse conhecimento. O Euro 6 é apenas uma questão de adaptação, como aconteceu noutros momentos com outras tecnologias. E essa adaptação é feita também na própria origem. Temos também algum apoio da Bosch, que vai tendo cada vez mais formação para pesados e a própra máquina de diagnóstico também já tem pesados. Mas há formações em algumas tecnologias que são muito parecidas nos ligeiros e nos pesados.

A vossa aposta é em peças de primeiro equi-pamento?No camião não faz sentido usar peças baratas porque o risco de problemas é muito maior. Apostamos em peças de qualidade original e também trabalhamos muito com peças de origem nas nossas oficinas.

Nunca tiveram a tentação de ir atrás do preço?Os clientes tentam, muitas vezes, mas nós sempre resistimos a isso, porque jogamos nou-tro campeonato, o da qualidade.

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Os lubrificantes para veículos pesados são um negócio para especialistas. As exigências a que os lubrificantes são submetidos nos veículos pesados

e as normas que têm que cumprir, cada vez mais restritivas (também em matéria am-biental), exigem muito dos produtores deste precioso líquido.A revista PÓS-VENDA PESADOS fez um le-vantamento de mercado e falou com alguns dos principais players deste negócio, reco-lhendo algumas opiniões, traçando tendên-cias e também perspetivando o futuro.Sobre o mercado, Marco Pacheco, da Lubri-grupo, empresa que representa a Mobil, diz que “Portugal tem uma das frotas de veículos pesados mais antigas da União Europeia (mé-dia de 14 anos). Este facto, aliado ao ambiente económico que o país atravessa, ao baixo po-der de compra por parte do consumidor e à ne-cessidade de renovação das frotas, é expec-tável que durante as próximas décadas este mercado esteja claramente em expansão”.No entender de José Nunes, da Sintética, que distribui os lubrificantes eni, este mercado é exclusivamente de profissionais “onde a comercialização obriga a que as marcas de lubrificantes (regra geral companhias petrolí-feras) forneçam produtos com aprovações dos fabricantes, a preços competitivos e associa-dos a um conjunto de serviços, como planos de lubrificação e serviço de análises. Em muitos casos, a venda dos lubrificantes está associa-

da à venda do combustível ao cliente”.Para Manuel Pena, da Liqui Moly, “o mercado dos lubrificantes é dos mais competitivos no país e, não só não existem tantos pesados como ligeiros mas, adicionalmente, grande parte desses pesados estão agregados em grandes frotas reduzindo o número de empre-sas de reparação independente e concentran-do muitas da suas reparações nas oficinas au-torizadas. Para além desta questão existe um fator financeiro muito importante: as marcas de pesados, ao vender estas frotas, adicionam contratos de manutenção financeiramente muito bons para estas empresas mantendo por mais tempo as viaturas em reparações nas concessões de marca”.Do lado da Valvoline, Paulo Santos diz que é um mercado “extremamente agressivo, dominado pelos principais fornecedores de combustíveis. Não existem números que nos possam facilitar uma análise em termos de volume, mas creio que, à semelhança do mer-cado global, está em queda, fruto dos maiores i nterva los de ma nutenção. I nfel izmente, muito do produto vendido no aftermarket de pesados é de baixa ou muito baixa qualidade, sem garantias de performance e sem cartas de aprovação dos construtores. Em parte, por desconhecimento dos frotistas, os quais normalmente são pequenas e médias frotas e, por outro lado, por culpa das poucas oficinas independentes que visam o máximo lucro imediato”.

No entender de Narciso Miranda, da Petronas, “o mercado de lubrificantes de veículos pesa-dos está a passar por uma grande alteração devido às cada vez maiores exigências na per-formance dos lubrificantes, tanto a nível dos construtores de veículos, como das normas ambientais. Estamos também a passar por uma alteração na forma como as transporta-doras encaram a compra de novos veículos. Cada vez mais as viaturas novas são vendidas com contratos de manutenção, o que leva também a uma alteração na venda dos lubrifi-cantes. Os proprietários de frotas com alguma dimensão deixam de ter oficinas e passam esse trabalho para os concessionários das marcas. Após a crise económica dos últimos anos, onde este setor foi fortemente penaliza-do, assistiu-se, durante o ano 2015 e primeiro trimestre de 2016, a sinais de melhoria”.Neste momento, “o maior obstáculo que en-frentamos”, diz Marco Pacheco, “é a entrada no mercado l iv re de lu brifica ntes. Isto é, encontrando-se as grandes marcas ‘presas’ a contratos de manutenção, regra geral de longo termo, dificultam o fornecimento de lubrificantes até ao término destes. A falta de transparência e fiscalização no comércio de lubrificantes é outra dificuldade que urge ser combatida”.As estratégias dos fabricantes em torno de contratos de manutenção é também uma questão levantada por Manuel Pena, argu-mentando que esta situação “torna este mer-

DOSSIER LUBRIFICANTES

Negócio para especialistasVender lubrificantes para veículos pesados é uma enorme responsabilidade. Por isso, só mesmo os especialistas

e os que têm total confiança no produto que comercializam é que conseguem operar neste mercado. { TEXTO PAULO HOMEM }

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cado muito complicado ao nível da colocação de produtos. Por outro lado, a economia do país reflete-se automaticamente no mercado dos pesados e, quanto mais parada está a econo-mia, menos transportes se efetuam e menos lubrificantes se utilizam”. Face ao que foi dito antes, Paulo Santos, reco-nhece que, “de facto, o aftermarket terá cada vez mais dificuldades de crescimento em termos de tonelagem e de rentabilidade, pela incapacidade de vender os produtos de forma adequada”.Quanto a Narcisco Miranda, diz que existem dois temas que “nos trazem algumas dificul-dades: primeiro, explicar ao cliente como num curto espaço de tempo (3, 4 anos) se passou de um produto 15w40 de baixo custo para produtos topo de gama 5W30 full sintéticos. Nunca é fácil, pois trata-se de um tema muito

técnico e que não é visível no imediato. Mui-tas vezes, o produto mais caro acaba por ser o mais barato. O segundo ponto é o elevado número de marcas de lubrificantes no nosso mercado, muitas das quais não têm qualquer estrutura de apoio técnico, baseando os seus produtos nas normas internacionais e não nas exigentes normas técnicas dos construtores”.No entender de muitos dos responsáveis pela comercialização de lubrificantes para pesados em aftermarket, também existem oportuni-dades neste negócio.“As constantes evoluções tecnológicas nos veículos pesados, a nível eletrónico, motor, transmissões, etc., oferecem oportunidades de crescimento às oficinas que se atualizarem com estas novas tecnologias”, diz José Nunes.Mais do que nunca, nesta fase, acrescenta Ma rco Pacheco, “há u ma necessidade de

mo de r n i z aç ão e ac ompa n h a me nto d a s evoluções do mercado e elevar os índices de qualidade. Só assim, poderão ter a ambição de se manterem neste mercado tão competitivo”.O mercado oficinal de pesados é muito destin-to do mercado de ligeiros e as oportunidades são inúmeras e até maiores, segundo Paulo Santos, que refere que “uma vez que os clien-tes têm no equipamento (o pesado) um meio de subsistência e na sua operacionalidade inúmeras vantagens, menos custos de ma-nutenção e mais resultados de exploração”.Nas próximas páginas poderá ficar a conhecer as principais novidades que foram lançadas no mercado de lubrificantes para pesados (algumas delas muito recentes), bem como conhecer as vantagens que existem de tra-balhar com cada um dos operadores presentes neste setor.

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QUESTIONÁRIO 1 Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível dos lubrificantes para veículos pesados na vossa marca?2 Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro próximo, ao nível dos lubri-ficantes para pesados?3 Qual ou quais são os fatores diferenciado-res da marca de lubrificantes que representa? Porque razão a oficina de pesados deve optar por esta marca de lubrificante?

RESPOSTAS DOS PRINCIPAISINTERVENIENTES DO SETOR

SHELLSpinergCatarina Bastos (Marketing and New Business Development)214 200 [email protected] / www.epc.shell.com

1 A gama Shell Rimula, líder em mercados como o a me r ica no, c h i nês e me x ica no, modernizou-se para responder às necessi-dades dos clientes de hoje e do futuro. Esta alteração pretende contribuir para um cres-cimento sustentável da gama demonstrando a liderança tecnológica e o valor acrescen-tado para a operação dos nossos clientes através de um portfolio de produtos únicos no mercado.No âmbito do novo portfólio vão ser introdu-zidos 2 produtos novos:- O Shell Rimula Ultra 5W-30 que incorpora u ma tec nolog ia de va ngua rda pa ra u ma maior durabilidade do motor. Com uma pro-teção contra o desgaste do motor até 56% su-

perior, o Shell Rimula Ultra foi formulado com a tecnologia DYNAMIC PROTECTION PLUS, que combina a tecnologia Shell PurePlus com a tecnologia de Aditivos Adaptativos, por forma a oferecer uma proteção superior aos motores, uma maior durabilidade do óleo e um aumento da poupança em combustível.- O Shell Rimula R3 Turbo 15W-40: protege o motor das constantes alterações das condi-ções de condução e controla o espessamento que pode formar-se no óleo, oferecendo ao motor um baixo desgaste para uma longa vida útil e limpeza, mantendo o seu desem-penho. 2 A nova gama, a lançar no início de julho, Shell Rimula, incorpora a mais recente tec-nologia Dynamic Protection Plus que com-bina a tecnologia Shell PurePlus (óleo base feito através de gás natural) com a tecnologia de aditivos adaptativos. Esta tecnologia Dy-namic Protection Plus, presente nos produtos das gamas Shell Rimula R5 e R6, é única no mercado e tem como principais benefícios:- melhor durabilidade do motor- maior economia de combustível- maior durabilidade do óleo- facilidade no arranque- maior proteção3 A Spinerg tem uma oferta de valor para as oficinas que se centra em 2 grandes pilares:- produtos da marca líder global no mercado de lubrificantes, diferenciadores no mercado, que permitem às oficinas oferecer aos seus clientes produtos dedicados para os seus veículos, recomendados e aprovados pelos principais fabricantes, e que possuem uma tecnologia única, Dynamic Protection Plus, que se traduz em benefícios claros para o cliente final, nomeadamente: melhoria no consumo de combustível até 2%, a vida útil do motor é maximizada evitando tempos de paragem imprevistos, menores emissões, oferece maior proteção do motor e durabili-dade do óleo.- acompanhamento técnico-comercial de-dicado que permite aferir a todo o momento áreas de melhoria da operação, por forma a garantir a oferta do melhor produto ao clien-te, garantindo ao mesmo tempo maior ren-tabilidade para o negócio da oficina. Através da Academia Spinerg fornecemos formação relevante sobre tópicos que incluem saúde e segurança, práticas de manutenção, ar-mazenamento e manuseamento de produto.

MOBILLubrigrupoMarco Pacheco (Administrador)253 195 [email protected]

1 O nosso destaque vai para o Mobil Delvac XHP ESP 10W40, um lubrificante sintético de desempenho extraordinário para os mais modernos motores diesel de altas perfor-mances e baixas emissões utilizados nas mais severas condições. O novo sistema de aditivos foi cuidadosamente idealizado para ajudar a prolongar a vida útil e manter a efi-ciência dos sistemas de redução de emissões. Idealizado para frotas mistas, entre as várias aplicações estão motores diesel de serviço pesado, equ ipados com tecnologias Eu ro V/VI, incluindo o uso de filtro de partículas (DPF), redutores catalíticos seletivos (SCR), sistemas de regeneração contínua (CRT), catalisadores de oxidação Diesel (DOC) e sistemas de recirculação dos gases de es-cape (EGR). Camiões, autocarros (curtas e longas distâncias), máquinas de construção civil, mineração e agricultura são outras das possíveis aplicações.Outro lubrificante que merece o nosso desta-que é o Mobil Delvac 1 LE 5W30, um óleo que, para além das características do anterior, é capaz de estender a vida útil do motor e do sistema de escape, permitindo intervalos de mudança prolongados, contribuindo igual-mente para economizar combustível. Relati-vamente a esta última característica, a Mobil foi a única marca que conseguiu comprovar este facto através dos exigentes testes rea-lizados do campo de Milbrook, uma entidade qualificada e um dos centros de tecnologia líder na Europa na conceção, engenharia, testes e desenvolvimento de sistemas auto-móveis. Foram considerados diferentes tipos

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de condução, estrada (cidade e autoestrada) e carga (entre 50% e 75% da capacidade do camião) e ficou provado que seria capaz de alcançar ganhos de até 3% quando compara-do com lubrificantes minerais, apenas com a mudança do óleo de motor.2 A principal novidade que ocorrerá de uma forma gradual já a partir do 2º semestre de 2016 consiste na padronização e alargamen-to da família de lubrificantes Mobil Delvac 1, nomeadamente nos óleos de transmissão sintéticos. A inovação não está na introdução de novas referências, mas sim na alteração da sua designação. Os lu bri fica ntes i rão manter a elevada qualidade, sendo que esta mudança vai garantir um nível de simplici-dade e coerência que irá facilitar tanto quem compra como quem vende. 3 Um dos principais fatores que distingue os lubrificantes Mobil dos demais concorrentes está relacionado com o facto dos nossos óleos terem as aprovações dos fabricantes e não apenas as suas recomendações. Quer isto di-zer que passaram todos os testes da marca e cumpriram ou superaram os resultados exi-gidos. Como exemplo, voltamos a destacar o Mobil Delvac XHP ESP 10W40, pois satisfaz ou excede as especificações e aprovações de marcas como: DAF (Intervalos de Drenagem Prolongados), JASO (DH-2), Caterpillar (ECF-3), Mercedes-Benz (228.51/235.28), MAN (M 3477/3575/3271), Volvo (VDS 3 e 4), Renault (RLD 2 e 3), Deutz (DQC IV-10 LA) e Scania (Baixo Teor de Cinzas). Em suma, o Mobil Del-vac XHP ESP 10W40 é um lubrificante muito completo, com uma abrangência bastante alargada e que todas as oficinas de pesados deveriam considerar em ter.

MILLERS OILFonseca, Matos & Ferreira, Lda.Stephen Ainslie (Responsável Técnico)218 610 [email protected] / www.millersoils.co.uk

1 A i novação ma i s i mpor ta nte pa ra veí-culos pesados é, sem sombra de dúvida, a nossa gama EE (Energy Efficient, Eficácia Energética) com tecnologia Nanodrive: os óleos de motor são Truckmaster EE 15w40, Truckmaster EE 10w40, Truckmaster EE CJ-4 15w40 e a mais recente sendo o Trucksynth EE 5w30. Podem pensar que o óleo protege mais se for mais viscoso quando realmente

depende muito da mistura de aditivos que é usada. Os nossos óleos EE conseguem uma redução demonstrada de atrito, consumo de óleo, desgaste e consumo de combustível, assim aumentando a vida útil do motor, e os intervalos de muda de óleo e reduzindo os consumos. Também temos a gama de óleos para transmissão Nanodrive para pesados sendo Sy nt ra n E E 85w140 e Sy nt ra n E E 75w90. A ga ma de redução de consu mos também inclui os aditivos Eclipse que ajudam a manter o circuito limpo e livre de bactérias; o Eclipse Biocide Shock Dose limpa as bacté-rias; o Eclipse Powercide mantém o circuito limpo após a injeção; e o Eclipse que aumenta os níveis de cetanos e limpa os injetores. Toda a gama Eclipse aumenta os cetanos e limpa os injetores.2 As próximas inovações serão no campo de redução de atrito e outras formas de utili-zação da tecnologia de redução de atrito fo-cando nas gamas de Eficácia Energética (EE), incluindo novas gamas de produtos.3 Os factores diferenciadores da marca Mil-lers Oils são o de uma empresa independente e privada, só existe uma fábrica (todos os produtos são fabricados em Inglaterra), a inovação, Nanodrive, uma gama vasta de setores cobertos desde os pesados, passando pelo automóvel, industrial, competição, clás-sicos e uma grande gama de aditivos.

ENISintéticaJosé Nunes (Gerente)256 588 [email protected] www.sintetica.enilubes.com

1 A eni tem a gama mais completa do merca-do em termos de lubrificantes para veículos pesados. Para motores com tecnologia Euro V e Euro VI

estão disponíveis os seguintes lubrificantes: i-Sigma top MS 5W-30; i-Sigma top MS 10W-40; i-Sigma special TMS 10W-40; i-Sigma top MS 10W-30 e i-Sigma top MS 15W-40.A eni possui ainda outros lubrificantes para motores, transm issões, anticongelantes, massas e especialidades para todo o tipo de veículos pesados. 2 No que respeita a veículos pesados a eni irá lançar, em breve, um lubrificante com uma nova tecnologia com a viscosidade 75W-90 para aplicação em transmissões. 3 A eni distingue-se pelo seu posiciona-mento premium, com produtos de qualidade superior. Os lubrificantes eni têm a aprova-ção dos fabricantes dos veículos pesados a preços competitivos. Além disso é fornecido um conjunto de serviços, como formação técnica certificada, planos de lubrificação, análises ao lubrificante em serviço e apoio técnico ambiental.

MT, WINNER, KRONNTrusacoFernando Abrantes+ 34 976 68 13 [email protected]

1 O Gr upo Tr usaco la nçou recentemente uma série de lubrificantes para motores de

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viaturas pesadas, nomeadamente para ca-miões com sistemas de tratamento de gases, contando neste momento o nosso catálogo com os lubrificantes sintéticos (FE /Fuel Economy) economizadores de combústível, 5W30 (Normas Acea E4/E6/E9), 10W40 E4, 10W40 E9 Mid Saps e 10W40 E6 Low Saps. Existe também na nossa gama de pesados o lubrificante 15W40 E9 Mid Saps para veículos com os novos motores com tratamento de gases de escape obedecendo às normas Euro V e Euro VI, permitindo manter eficazes e sem obstruções os sistemas de filtro de partícu-las, minimizando os custos de manutenção dos referidos sistemas e motor.Obtivemos também as homologações dos nossos lubrificantes 15W40 E5/E7 com as normas da Mercedes-Benz MB 228.3 o que transmite uma segurança no que respeita à qualidade dos nossos óleos.2 Atualmente temos uma gama muito com-pleta que va i desde os óleos de motor de pesados, óleos de engrenagens, fluidos de transmissão, óleos para máquinas agrícolas, fluídos hidráulicos, massas lubrificantes, anticongelantes e aditivos.Estamos sempre a lançar novos produtos com a intenção de permitir aos nossos clien-tes ter uma gama o mais completa possível e assim dar soluções de lubrificação em todos os sectores. Dispomos atualmente de dois colaboradores com formação superior em Engenharia Química e com uma vasta ex-periência no setor dos lubrificantes, obtida através da colaboração desenvolvida com multinacionais do setor e que nos permite afiançar que, neste momento, somos a em-presa do setor low cost com maior número de referências em catálogo.Vamos lançar este ano uma nova gama de produtos para o setor industrial... podendo os nossos clientes contar com o apoio técnico e comercial necessário.3 O grupo Trusaco possui uma gama muito alargada de referências no que respeita a soluções de lubrificação com a vantagem de nos situarmos num patamar de preços ex-tremamente competitivos não descorando a qualidade dos óleos que comercializamos. Proc u ra mos da r ao c l iente a necessá r ia tranquilidade da qualidade dos óleos que fabricamos através das normas de qualidade que a nossa fábrica possui, assim como as devidas aprovações por parte dos fabrican-tes de veículos que os nossos lubrificantes conseguem ter, como é o caso das aprovações

da Mercedes-Benz e, brevemente, também outras já em processo de aprovação.A oficina pode ter lubrificantes de qualidade a um preço reduzido podendo transferir esse benefício para os seus clientes e assim obter um maior número de visitas por parte dos mesmos, logo, aumentar as suas vendas.

LIQUI MOLYManuel Pena (Responsável Técnico)[email protected]

1 A mais recente novidade da Liqui Moly no mercado dos pesados passa pelo seu produto TOP TEC TRUCK 4250, para a tecnologia de motores Euro IV e Euro V. Óleo de motores para todo o ano baseado em tecnologia sinté-tica e aditivos selecionados. A sua vasta lista de aprovações e recomendações passa pelas seguintes marcas:Especificações - ACEA E6 ; ACEA E7 ; API CI-4 ; Deutz DQC IV-10 LA ; Mack EO-N ; MAN M 3477 ; MB-Freigabe 228.51 ; Renault Trucks RLD-2 ; Renault Trucks RXD ; Volvo VDS-3 A Liqui Moly também recomenda este pro-duto para veículos ou grupos para os quais se exigem as seguintes especificações ou nú-meros de peças originais de reposição: Mack EO-M Plus ; Mack EO-N Plus ; MAN M 3271-1 ; MTU Typ 3.1 ; Renault Trucks RLD.2 - A Liqui Moly procura, de forma constante, as evoluções mais recentes não só ao nível dos lubrificantes mas também em todos os produtos que compõem a manutenção ne-cessária para os pesados. Atualmente, a nos-sa gama de pesados cobre a totalidade das necessidades para lubrificantes de pesados.Adicionalmente, sendo a Liqu i Moly u ma marca de oferta global de produtos temos desenvolvido várias soluções em aditivos e sprays visando a poupança de combustí-vel, situação muito revelante ao nível dos

transportes. 3 - Como marca somos das poucas no mer-cado que têm oferta global, lubrificantes de última geração, aditivos de última geração, sprays de ultima geração, etc. Nos dias de hoje os empresá r ios do setor podem , ao escolher a Liqui Moly, ter todos os produtos necessários para toda a manutenção das suas viaturas com produtos 100% made in Germany de alta tecnologia e qualidade.

VALVOLINEKrautliPaulo Santos (Brand Manager Valvoline)219 535 [email protected]

1 As mais recentes integrações de lubrifican-tes foram ao nível de óleos de caixa de velo-cidades automáticas de aplicação dedicada a pesados, como foi o caso do Heavy Duty ATF que cobre as seguintes normas; Allison C-4, Allison TES-295 and TES-389, Chryl-ser ATFs, DEXRON-IIIH and IIIG, e MERCON MERCON V, MAN 339F, 339 V1 e V2, 339 Z1, Z2 e Z3, MB 236.1, 236.2, 236.3, 236.5, 236.6, 236.7, 236.9, maioria das transmissões de veículos asiáticos, Voith H55.6335.33(G607) e H55.6335.33(G1363), Volvo 97341, ZF TE-ML 14A, 14B, 14C, 16L, 17C.Este produto, na sua abrangência, não é uma novidade. No entanto, foi recentemente for-mulado com o objetivo de superar, em exclu-sivo, as necessidades do mercado de pesados e baixar os consumos dos equipamentos.No que toca a lubrificantes de motor, dispo-mos de produtos com índices de viscosidade que variam entre os 5W-30, 5W-40, 10W-40, 15W-40 e os SAE 30 e 40, alguns com a pos-sibilidade NextGen. A nossa gama de lubrifi-cantes para motores de pesados e máquinas industriais ronda as 30 referências distintas.

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respeitar os seus compromissos profissio-nais dia após dia.A acumulação de depósitos no motor é um problema comum, mas subestimado, que pode levar a falhas no motor e a paragens imprevistas, se não for tratado. Partículas de fuligem produzidas durante o processo de combustão podem entrar no óleo de motor, causando espessamento e a aglomeração de partículas de maior dimensão. Estes ‘assassinos silenciosos’ podem privar peças importantes do motor da lubrificação necessária e aumentar o uso e desgaste do motor. Com o tempo, e agravado pelas duras condições operacionais a que os veículos comerciais são submetidos, irá levar, even-tualmente, a uma avaria total do motor.O Petronas Urania com ViscGuard é conce-bido com uma robusta película de óleo que dispersa os depósitos do motor, enquanto mantém uma viscosidade do óleo num ní-vel ótimo para uma mais longa vida útil do motor. Quando testado face à mais recente norma industrial, o Petronas Urania com ViscGuard tem um desempenho de até 89% melhor na manutenção da integridade da viscosidade do óleo sob condições de excesso de fuligem. Este lubrificante também tem um desempenho de até 50% melhor no controlo da acumulação de carbono.2 O la nça mento do Petronas Ura n ia com ViscGuard está na origem das aspirações de crescimento estratégico da PLI de estar entre os principais operadores de lubrificantes do mundo até 2019. Tira partido da tendência as-cendente no mercado global de lubrificantes, projetado para valer 166,59 mil milhões de dólares em 2021 e, é igualmente incentivado pelas crescentes vendas de veículos pesados e pela rápida industrialização dos países emergentes. 3 A tecnologia é o nosso diferenciador-cha-ve na Petronas. Dedicamos muita da nossa atenção a aperfeiçoa r e reforça r o nosso avanço tecnológico. Isto permitiu-nos po-tenciar o nosso forte legado em tecnologia de lubrificantes para inovar e fornecer produtos e serviços de qualidade superior que respon-dem às necessidades da indústria automóvel e dos nossos consumidores finais.

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No que diz respeito a caixas de velocidades e diferenciais temos mais de 25 referências distintas.2 Não temos atualmente nenhuma lacuna no que toca a gama. No entanto, a Valvoline tem por objetivo exceder as expectativas dos clientes e, nesse sentido, sempre que se justifique, pode evoluir a formulação dos produtos, visando esse objetivo.A ga ma com ma ior ma rgem de evolução no que toca a oferta é a NextGen, que conta neste momento com 5 referências, o que não garante uma cobertura global do parque cir-culante. No entanto, esta gama tem algumas condicionantes, que devem ser levadas em linha de conta e uma delas é encontrar óleos para regenerar de elevada qualidade, para a função a que se destina o produto final. Não posso deixar, no entanto, de referir que as bases atualmente utilizadas são de origem 100% sintéticas, o que nos permite ter índices de desempenho muito elevado em produtos como os NextGen 15W-40 ou até mesmo os 10W-40 que dispomos. 3 Sem dúvida que as razões são inúmeras e fáceis de perceber, para quem pretende ter uma qualidade elevada nos lubrificantes utilizados.Não posso deixar de referir que existem mui-tos níveis de desempenho nos lubrificantes embora, aparentemente, sejam todos iguais, razão pela qual temos uma oferta que pode ascender a mais de 55 produtos para o mer-cado de pesados e máquinas, isto no que toca a lubrificação, não incluíndo neste número hidráulicos nem anti-congelantes.Muito poucos serão os nossos concorrentes com uma gama semelhante e muito menos os que a têm na sua gama de oferta efetiva, com stock que permita ao cliente decidir o produto a aplicar.Isto é muito diferenciador e transparente e temos em stock permanente várias soluções e distintos níveis de desempenho, para os mesmos índices de viscosidade. Não tra-balhamos em função de preços ou influen-ciados pelas tendências do mercado, como a utilização de produtos de baixo ou muito baixo nível de desempenho, sem cartas de aprovação dos fabricantes dos equipamentos a lubrificar.Tentamos e primamos por ter uma postura pedagógica e propomos sempre ao cliente os produtos adequados, as reais necessidades dos equipamentos e seus níveis de carga.Temos uma marca com 150 anos de histó-

ria, que sempre se pautou por ter produtos de excelência e, para isso, necessita de ser representada igualmente por empresas de excelência, leva ndo sempre em l i n ha de conta as necessidades dos clientes.

PETRONASNarciso Figueiredo214 245 [email protected]

1 A Petronas Lubricants International lançou muito recentemente o seu lubrificante de referência para veículos comerciais (CVL) Petronas Urania com ViscGuard, uma nova formulação para proteger eficazmente con-tra a acumulação de depósitos no motor. Esta nova gama de lubrificantes para mo-tores diesel evitam o desgaste abrasivo e a oxidação para manter a viscosidade do óleo num nível ótimo necessário para manter os negócios e os condutores de veículos comer-ciais em movimento.O Petronas Urania com ViscGuard é o re-sultado da pesquisa global da PLI, efetuada para compreender os nossos clientes e as necessidades de negócio e transporte dos consumidores finais.Descobrimos que as paragens imprevistas são o seu maior medo, dado que isto pode levar ao custo de oportunidade e à perda de reputação. Assim, garantir a manutenção adequada do seu principal ativo, o motor, é extremamente importante.O Petronas Urania com tecnologia ViscGuard não só protege o coração de um veículo con-tra a acumulação de depósitos no motor, mas também tem um impacto direto no custo total de propriedade para os nossos clientes. Além disso, garante que os nossos clientes são capazes de permanecer operacionais e

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ressante e consequentemente uma redução de custos de armazenagem.A série Titan Cargo MAXX combina todas as especificações de motor ACEA Ex atual-mente em vigor (ACEA E4/ E6/ E7/ E9), assim como as últimas especificações americanas API CJ-4. Isto torna os produtos Titan Cargo MAXX uma solução abrangente para aplica-ção em motores desde as normas EURO mais antigas até à mais recente norma EURO 6.A série Titan Cargo LA possui um perfil de especificações e aprovações significativa-mente alargado, o que torna esta série de produtos como uma opção muito interessan-te para frotas comerciais de veículos novos e veículos mais antigos. Tem como principais argumentos:1) Um excelente binómio preço-performan-ce;2) Um abrangente campo de aplicação;3) Adequado para longos intervalos de mu-dança4) Garantia de uma excelente proteção aos modernos sistemas de exaustão de gases de escape;5) Possui um elevado nível de proteção ao desgaste, mesmo sob situações severas de operação;6) Tem uma elevada estabilidade à oxidação e ao envelhecimento;7) Garante boas propriedades de circulação a baixas temperaturas e consequentemente uma melhor lubrificação na fase de arranque.3 A oficina, ao escolher os lubrificantes Fu-chs, tem a garantia de estar a escolher um produto de qualidade, onde as aprovações anunciadas são oficiais e assentes numa carta oficial da marca, única garantia de que uma aprovação do fabricante é mesmo oficial. Facilmente se encontram no mercado produtos com rótulos a anunciar aprovações de fabricantes que não são oficiais, ou seja, não têm o suporte oficial da marca, levando a que o cliente seja levado a acreditar que o produto é reconhecido pelo fabricante origi-nal, quando na realidade não o é.Por outro lado, e pelo facto de a Fuchs pos-suir uma gama de produtos extremamente alargada e abrangente, o cliente, ao optar pela Fuchs, tem a garantia de que terá sem-pre uma solução de lubrificação para as suas necessidades e de acordo com as exigências dos fabricantes dos veículos que constituem a sua frota.

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FUCHSJoão Oliveira (Gestor de Produto)229 479 [email protected]

1 O alargamento da tecnologia XTL (Xtreme Temperature Lubrication) a dois produtos destinados a veículos pesados, Titan Cargo MAXX SAE 5W-30 e Titan Cargo MAXX SAE 10W-40, foi a mais recente novidade neste segmento. A tecnologia XTL (Xtreme Tem-perature Lubrication) é exclusiva da Fuchs e permite obter um óleo de motor com um índice de viscosidade muito elevado. Isto significa que a viscosidade é muito menos dependente da temperatura e apresenta uma excelente estabilidade ao envelhecimento e um potencial desempenho em todas as con-dições de funcionamento. Como resultado, estes novos óleos de motor estão perfeita-mente adaptados ao constante crescimento das ex igênc ias dos motores de veíc u los comerciais.Os benefícios comprovados dos óleos com a tecnologia XTL são:- Economia de combustível até 1,8%;- Circulação melhorada a baixa temperatura em 23%;- Redução de depósitos no turbocompressor em 11%;- Redução no consumo de óleo em 27%.2 A expansão dos níveis de performance das séries de produtos Titan Cargo MAXX e Titan Cargo LA, desenvolvidos com base na exclusiva tecnologia XTL, colocam estes produtos numa posição de grande destaque para os clientes de frotas variadas de veícu-los pesados. Os novos produtos combinam um maior número de aprovações oficiais, o que lhes permite terem uma aplicação muito alargada, sendo uma grande vantagem em frotas com d iversas ma rcas de veícu los, permitindo uma racionalização muito inte-

MOTULHugo Brito (Area Manager)933 408 [email protected]/es/pt/products/recommen-dation

1 A última novidade é um produto designado por Tekma Futura + 10W40, um produto Te-chnosynthese (contém na sua formulação base de ester). É um produto Low SAPS para motores com ou sem turbo e injeção direta que cumpram a norma de emissões Euro II, III, IV, V ou VI, equipado com sistemas EGR e / ou SCR com ou sem Filtro de Particulas e que trabalhem em condições muito severas de carga ou serviço. Cumpre as normas API CJ-4 e ACEA E9/E7, para além de possuir as homologações dos mais importantes fabri-cantes como MB 228.31, RLD-3, Volvo VDS4, MAN M3575, Mack, Cummins, etc.2 Também no setor dos veículos pesados as baixas viscosidades e a capacidade do lubrificante economizar combustível são as tendências dominantes. Deste modo, e apesar de já termos em gama produtos com estas caraterísticas, estamos a preparar um novo produto 100% sintético com uma formulação específica de modo a cumprir estes requisitos. 3 Os fatores diferenciadores da Motul são as homologações que possuímos dos diversos fabricantes, ou seja, tanto para efeitos de garantia como para a manutenção fora desse período o nosso cl iente está 100% salva-guardado. Aportamos também um serviço de vigilância de frotas atráves do serviço de análises de óleo, o que se traduz numa grande mais valia para o cliente podendo, em muitos casos, significar uma redução de custos para o cliente não só no custo da manutenção como na prevenção de avarias.

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DOSSIER LUBRIFICANTES

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GALPLuís Gomes (Responsável pela área de Lubrificantes)www.galpenergia.com

1 A Galp lançou recentemente 3 produtos: Ga lp Ga lá x ia Ex treme Supra 5W30; Ga lp Galáxia Ultra Plenus 10W40 e Galp Galáxia Ultra S3 10W40.O Galp Galáxia Extreme Supra 5W30 é espe-cialmente desenvolvido para cumprir os re-quisitos da última norma da MAN: MAN 3677 (que cobre a MAN 3477). Devido ao seu baixo teor em cinzas, fósforo e enxofre (low-SAPS), protege e garante a longevidade dos sistemas avançados de tratamento de gases de escape tais como Filtros de Partículas Diesel (DPF), sistemas de Recirculação de Gases de Escape (EGR) e conversores catalíticos de óxidos de azoto (SCR NOx). Permite alcançar inter-valos de mudança de óleo muito alargados, mesmo em condições severas de utilização, maximizando a disponibilidade do veículo e minimizando os custos de operação. A sua baixa viscosidade (grade 5W-30) permite obter poupança de combustível, sem no en-tanto comprometer a proteção ao desgaste do motor.O Galp Galáxia Ultra Plenus 10W40 é desen-volvido com tecnologia de topo, combina as mais recentes e exigentes especificações ACEA e API, tornando-o adequado para apli-cação nos motores mais recentes de origem europeia e americana.É apresentado como um produto Global, uma vez que cobre todas as especificações ACEA existentes no mercado para veículos pesa-dos, nomeadamente: ACEA E4/E6/E7/E9.O seu baixo teor em cinzas sulfatadas, fósfo-ro e enxofre torna-o adequado para motores com sistemas de filtração/retenção simples ou mistos do tipo DPF (Filtros de Partícu-las Diesel), EGR (Recirculação de Gases de Escape) e sistemas de redução do tipo SCR

NOx (Redução Catalítica Seletiva de Óxidos de Azoto).Pa ra a lém de c u mpr i r os requ i s itos da s especificações “low SA PS”: ACEA E6/E9; MB228.51; MAN 3477; entre outras, é igual-mente adequado a motores que requeiram a performance ACEA E7/E4 (“full-SAPS”) e veículos alimentados a Gás Natural Compri-mido (GNC).Pelo leque alargado de aplicações onde pode ser utilizado, este produto é especialmente adequado para clientes com frotas, possibi-litando assim reduzir o número de produtos necessários, ajudando numa otimização de stocks e minimização de erros por utilização incorreta de produto.O Galp Galáxia Ultra S3 10W40 é especial-mente desenvolvido para cumprir os exigen-tes requisitos da especificação Scania LDF-3, tornando-o adequado para os novos motores Scania do tipo EURO VI. É particularmente adequado para intervalos de muda de óleo muito alargados (Long Drain), até 120.000 km, dependendo das condições de operação e recomendações do construtor.Este lubrificante apresenta uma performan-ce abrangente, cumprindo as especificações “normal SAPS” referência do mercado: E4/E7, Volvo VDS-3, MB 228.5, MAN 3277, entre outras, o que permite a sua utilização em motores do tipo Euro V onde estas especifi-cações sejam exigidas.2 A i ndústria automóvel está focada em encontrar as melhores formas de melhorar a eficiência dos motores e ajudar os utiliza-dores finais a reduzir os custos de operação, a melhorar a performance, rentabilidade e produtividade das suas frotas. A Galp acom-panha continuamente a evolução tecnológi-ca implementada em cada uma das marcas de viaturas, de forma a manter uma gama de lubrificantes que cumpra e exceda os re-quisitos dos fabricantes dos equipamentos e que potencie o cumprimento de todos estes objectivos. As novidades recentemente lan-çadas e os ajustes na gama que estão a ser preparados refletem estas tendências que se materializam na alteração das viscosidades dos lubrificantes para grades cada vez mais baixos e que permitirão os ganhos econó-micos resultantes da redução do consumo de combustível. 3 A Galp dispõe de uma área de assessoria técnica composta por técnicos especiali-zados que dão apoio aos nossos clientes (de forma presencial ou à distância); desenvol-

vem ações de formação, executam planos de lu brificação e au x il iam os cl ientes na preconização de produtos.Em setores industriais dispomos de serviços de “Gestão da Lubrificação” que é, no fundo, a gestão de toda a cadeia de atividades ineren-tes à lubrificação, nomeadamente a gestão de armazém de lubrificantes em regime de con-signação, planeamento e gestão de tarefas de lubrificação e gestão de resíduos.Efetua mos a i nda o acompa n ha mento de óleos em serviço (através de análises físi-co-químicas personalizadas, análises de campo para o acompanhamento de opera-ções e de produção, fornecimento de kits de análises expeditas e soluções para o trata-mento de óleos em serviço (em contínuo e descontínuo).Apresentamos soluções ambientais, dispo-nibilizando soluções que promovem o de-senvolvimento da atividade de lubrificação de uma forma ecologicamente responsável e sustentável, através da oferta de produtos e serviços tais como os kits de combate à poluição, depósitos de recolha de óleos usa-dos (Ecoil’s) e a gestão integrada de resíduos.Dispomos ainda de serviços de consultado-ria, onde aplicamos um Programa de Exce-lência na Lubrificação assente num diagnós-tico inicial das instalações e recomendações para ganhos rápidos no curto prazo.

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DOSSIER LUBRIFICANTES

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de ponta e conhecimentos especializados, sendo aprovados e homologados por todos os construtores de veículos pesados de forma a proporcionar proteção, desempenho e fiabili-dade de nível mundial numa grande varieda-de de condições de funcionamento. Através da gama AB TRUCK da AB LUBS oferecemos produtos que cumprem as especificações dos construtores e/ou ACEA e API, oferecendo ao cliente a melhor relação preço/qualidade disponível no mercado. Assim, seja qual for a dimensão da frota do cliente, quer sejam camiões de longo curso, camiões para trabalhos intensos, autocarros urbanos dos mais recentes aos mais antigos, os clientes podem contar com a nossa gama completa de “Soluções de Lubrificantes” para os ajudar a minimizar os custos de funciona-mento e maximizar a produtividade.

WOLFCivipartsFernando Mendes (Gestor Produto)218 612 [email protected] www.civiparts.com / www.wolflubs.com/pt

1 Tem-se verificado o desenvolvimento e in-trodução de vários novos lubrificantes para veículos pesados, seguindo as evoluções tecnológicas dos modelos de veículos mais recentes.A gama Officialtech da WOLF, a mais avança-da, é composta por lubrificantes que cumprem e excedem as exigentes especificações dos maiores fabricantes de equipamento original.Neste âmbito, o produto mais recente intro-duzido foi o Officialtech 5W30 UHPD, lubri-ficante totalmente sintético que satisfaz os mais elevados padrões de desempenho. A fórmula inclui um modificador de fricção de alta qualidade para uma maior economia de combustível. É recomendado para os motores Euro 6 e Euro 5 e perfeitamente compatível com todos os sistemas e dispositivos de pós tratamento de gases de escape (EGR, SCR, DPF, etc.) em combinação com diesel de baixo teor de enxofre (máx. 50 ppm).Tem as especificações ACEA E6-12 e E9-12 e das marcas: MAN M3477 e M3677; MB 228.51 e Volvo VDS-4.2 Existem novos lubrificantes em curso de desenvolv i mento que serão brevemente anunciados. Um dos objetivos da Wolf Oil é a permanente disponibilidade da sua gama de produto de acordo com as necessidades do mercado, fruto do desenvolvimento tecnoló-gico referido.3 Graças à tecnologia de aditivos, excelente qualidade dos óleos base e fórmulas cuida-dosamente equilibradas, os lubri ficantes Wolf providenciam o mais elevado nível de proteção e durabilidade.São lubrificantes que, para além de cumpri-rem as necessárias especificações técnicas, quer seja ao nível da ACEA, como especifica-ções próprias das marcas, estão aprovados pelos fabricantes, trazendo assim tranqui-lidade a quem compra e a quem utiliza. Têm a garantia de um desempenho superior em todas as condições de condução ou trabalho.Por outro lado, a qualidade e o nível de infor-mação disponível do site www.wolflubs.com/pt permite aos clientes uma total descrição das suas características, gama disponível, cruzamento com lubrificantes de outras mar-cas e as aprovações dos fabricantes, assim como manuais de formação.O apoio de responsáveis técnicos da Wolf é permanente, com visitas a clientes finais e a oficinas, assim como a disponibilização de materiais de marketing e publicidade.

TEXACO / AB TRUCKGrupo Alves BandeiraJosé Pedro Pontes (Diretor Alves Bandeira Lubs, S.A.)231 244 [email protected]

1 No Grupo Alves Bandeira a marca é um con-ceito de cliente e serviço e não um conceito de produto estrito. A nossa marca “Soluções de Lubrificação” tem subjacente reconhecer as necessidades de lubrificação do cliente e apresentar-lhe a solução mais adequada ao melhor preço do mercado.O conceito de “Soluções de Lubrificação” assenta na necessidade de dispor de vá-rios níveis de produtos para as diferentes necessidades do mercado. A mais recente novidade é a importação da marca Texaco para Portugal. Para o setor premium e de novas tecnologias temos os produtos Texaco com as suas linhas Havoline para ligeiros e Ursa para pesados. Para as tecnologias mais antigas usamos a solução genérica de “AB LUBS” que, cumprindo escrupulosamente as especificações (dos construtores e/ou ACEA e API), dão o binómio preço/qualidade melhor do mercado: AB TECH para ligeiros e AB TRUCK para pesados. 2 As tendências para os lubrificantes são viscosidades cada vez mais baixas e com intervalos de muda mais alargados. No nos-so conceito de “Soluções de Lubrificação” i nteg ra mos todos es tes novos produtos acompanhando, assim, as necessidades dos nossos clientes.3 Através da afirmação “Soluções de Lu-brificação” temos como objetivo ajudar e potenciar o negócio das oficinas. Disponibi-lizamos através da marca premium Texaco a gama de óleos para motores pesados Ursa. Os produtos são fabricados com tecnologia

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PUBLICIDADE

A exigência e o profissionalismo

mostram que este é um mercado de

especialistas. Aliado aos produtos

evoluídos é fundamental um excelente serviço

ao cliente

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SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

Excelente surpresa e adesãoA ANTRAM organizou em Pombal, na Expocentro, a primeira edição do Salão Nacional de Transporte, que

reuniu quatro dezenas de expositores, a maioria deles com produtos e serviços orientados para o Pós-Venda. { TEXTO PAULO HOMEM }

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Entre os dias 10 e 12 de junho, a Expocentro em Pombal foi palco de uma excelente iniciativa que reuniu muitas empresas do setor de pesados.

Peças, pneus, lubrificantes, componentes e acessórios, ferramentas, software para gestão de frotas e de logística, semirrebo-ques, camiões novos e usados, entre outros produtos e serviços estiveram muito bem

representados neste certame.As diversas iniciativas paralelas, com espe-táculos ao vivo, demonstrações, perícias de camiões e simulacros, entre outras, deram uma animação especial a esteve evento.A revista PÓS-VENDA PESADOS foi mais uma vez Media Partner de um salão, e conta-lhe mais uma vez tudo o que por lá se passou relativamente aos expositores.

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GRUPO DIAMANTINOA bem estruturada empresa de peças novas e usadas para veículos Scania mostrou um pouco da sua extensa gama de peças e componentes. A Diamantino possui mais de 25.000 referências de peças catalogadas para Scania.

HTUBOA empresa de Pombal, especialista em hidráulica, possui uma gama de produtos para aplicações em veículos pesados. É o caso das mangueiras, tubos e acoplamentos industriais, bem como equipamentos de transfega de combustíveis e AdBlue.

NLIDERÉ um retalhista de pneus da região de Turquel, que deu destaque aos pneus para camiões da GT Radial. Esta empresa comercializa ainda jantes para pesados e disponibiliza o Truck Wash, um serviço de limpeza de viaturas pesadas.

SUSPARTESA empresa da Quinta do Anjo, especialista em equipamentos para semirreboques, dava destaque ao Intradisc Plus Integral da SAF Holland (componente patenteado). Este disco de travão integral permite mais quilómetros, menores custos e, assim, maior rentabilidade.

MOVRepresentante da Faher em Portugal, a Mov realizava demonstrações destes produtos anti-fricção. Refira-se que esta empresa é também um dos distribuidores das ferramentas Jonnesway em Portugal.

SODICENTRO / MERCEDESDestaque para os novos motores e caixas de velocidades do Actros. Ao nível do serviços Pós-Venda sobressaiu o “Lyfe Cycle”, um programa de peças novas (para manutenção de pesados) selecionadas pela marca e comercializadas a preços mais económicos.

AN CONSULTORESEmpresa de São Mamede de Infesta é especializada em formação profissional para o setor dos transportes. Dinamiza também serviços ao nível da gestão de transportes, otimizando quer os recursos humanos, quer técnicos, através de um experiente equipa.

ETAPA ETAP é uma escola profissional que dinamiza cursos de formação profissional na área do Pós-Venda (mecatrónica) como cursos de formação profissional para o setor dos transportes.

RETAA constante disponibilização de serviços técnicos, para além do aluguer de semirreboques, é hoje uma importante realidade na Reta. Manutenção, reparação, colisão, pintura, pneus, loja de peças, são apenas alguns dos muitos serviços que a Reta promoveu neste salão.

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SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

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SCANIAPara além dos camiões no exterior do recinto, a Scania promoveu o serviço de assistência móvel (tinha em exposição uma carrinha “Scania Assistance”), bem como dinamizou uma “feira” de produtos complementares, promovendo a interação com os visitantes.

PLA PEÇASA reabertura da filial da Abrigada (Alenquer) mereceu destaque neste stand. Outro destaque foi para a gama alargada de peças de carroçaria da Covind. Refira-se que a PLA Peças promovia ainda os serviços para pesados da Glassdrive.

GSVI / DAFServiço Pós-Venda oficial DAF em Leiria, a GSVi dinamizava, entre o seu leque de serviços, o cartão Max Card, orientado para os cliente desta oficina (disponibiliza vantagens em peças e serviços).

GASPAR & COSTAEmpresa da região centro que especializou a sua atividade em seguros para os transportadores, com a representação de soluções internacionais de CRM e da danos próprios.

ABMNDestaque para o aTrans (software de logística) que apresentou novidades, nomeadamente um novo timeline, que dá a possibilidade de visualizar diretamente ADRs, semirreboque, capacidade de carga, informação de tacógrafo e o histórico. Com este novo timelime é possível definir as variáveis de acordo com as prioridades de cada operador.

LEIRIDIESEL / LD AUTOA empresa de Leiria, promoveu os seus serviços de reparação / recondicionamento de componentes para veículos pesados. Aliás, a Leiridiesel possui também stock de componentes recondicionados para veículos pesados e industriais, através da sua marca própria PEQ.

ACXIIIEste Grupo de cinco empresas disponibiliza uma oferta alargada de serviços para qualquer frota. Oficina e assistência 24 horas da MAN, compra e venda de camiões usados, aluguer de camiões e reboques e ainda a assistência a semirreboques.

SCREPTendo como atividade principal a personalização de veículos pesados (com exposição no exterior da feira), a Screp dinamizou também os serviços de assistência pós-venda (nomeadamente ao camiões que comercializa). A empresa de Pombal representa ainda em exclusivo para Portugal os equipamentos da Trux (grelhas e suportes de faróis para pesados).

RECAUCHUTAGEM NORTENHAEm breve os pneus recauchutados vão ter que ser sujeitos à classificação (através da etiqueta) como os novos. Esta empresa, que possui uma gama muito completa de pneus recauchutados, já veiculava informação sobre isso através de folhetos da Kariburg.

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MEIRIFORMAÇÃOJuntando sinergias entre duas empresas, a Meiriformação é uma escola de condução que dinamiza também formação profissional para o setor dos transportes.

WTRANSNETUma das mais recentes novidades desta empresa, que dinamiza serviços de contratação de transporte (bolsa de cargas), é a APP CargoPlus, uma aplicação de uso privada para telemóvel que propõe automaticamente os melhores transportadores para uma carga.

DINAMICAMANIAIncluída no universo Motor Science, esta empresa realiza diversos trabalhos de reprogramação de centralinas de pesados, com enfoque na redução dos consumos de combustível.

CONTINENTALPara além da extensa oferta de pneus para pesados em exposição (como também na Uniroyal, Semperit e Barum), o destaque foi o serviço de gestão de frotas, apelidado de Conti 360º, que tem em seu redor um conjunto de ferramentas digitais, com destaque para o CESAR (Conti European System Of Administration and Reporting), que em breve irá ter uma versão 2.0.

MERKANCIAEsta empresa fazia a promoção dos seus serviços de logística multi-transportes.

WEBEYEEmpresa húngara que disponibiliza em diversos países, o serviço WebEye que combina as últimas novidades de localização e as novas tecnologias de comunicação. O WebEye é uma solução que permite planear, controlar e optimizar processos, reduzindo custos a diversos níveis com a frota.

ROSETEComo sempre esteve presente junto dos clientes para dinamizar os seus serviços, com destaque para a nova plataforma TachoRosete de gestão comportamental dos motoristas, com base nos dados do tacógrafo. Destaque para a nova imagem da empresa, incluindo o novo site.

TEMPANÁLISEEmpresa especializada na comercialização e reparação de tacógrafos, dinamiza também uma série de serviços nesta área, com destaque para a análise de discos e dados do tacógrafo digital bem como dados de cartão de motorista. A empresa comercializa todo o tipo de acessórios nesta área.

PNEUS DO ALCAIDEPara além da sua gama de pneus recauchutados, esta empresa promovia o código QR para acesso direto ao catálogo de recauchutagem. Destaque ainda para a nova gama de pneus Dunlop, o SP446 para direção e o SP336 Direcional que este construtor lançou recentemente no mercado.

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RECAUCHUTAGEM SÃO MAMEDEA empresa vimaranense tem vindo a apostar também nos mercados mais a centro e sul do país. Este salão foi uma excelente oportunidade para promover os seus pneus recauchutados e os seus serviços de recolha e entrega.

AS24Especializada na gestão de combustíveis, a AS24 tem vindo a promover as APP Fleet Manager (que permite a monitorização dos cartões de uma forma fácil) e Driver (para fácil identificaçãoo dos postos de combustível).

AB TYRESEste grossista de pneus deu grande destaque aos pneus Fulda, que trabalha em exclusivo para o setor dos pesados. Destaque para os novos pneus de camião designados por Ecocontrol 2+ (direcção) e Ecoforce 2+ (tração).

CORBROKEREmpresa corretora de seguros com especialização na área dos transportes, que disponibiliza um leque alargado de soluções para este setor.

MICHELINMichelin e Euromaster partilhavam um grande stand para promoção dos pneus e serviços desta marca e desta rede. Dos 68 centros Euromaster, 38 são mistos (fazem pesados), disponibilizando serviços como OK24H, financiamento e ainda unidades móveis para apoio na estrada. A rede, para além de Michelin, utiliza em exclusivo a marca Taurus. O objetivo é fazer crescer a Euromaster ao nível do apoio à gestão de frotas de pesados, tal como já sucede em diversos países estrangeiros.

EUROCOMPONENTESUm dos novos serviços deste operador de peças é a reconstrução de componentes de travagem (Calipers), que se junta assim ao diagnóstico e reparação de válvulas pneumáticas. A novidade neste stand era igualmente para o serviço de personalização de miniaturas de pesados.

BPNEste importante grossista nacional, com sede em Leiria, levou a este salão um amostra da sua extensa oferta de peças, reforçando muito as marcas de qualidade (Sachs, Behr / Hella, Mann Filter, Lemforder, entre outras) com que trabalha.

SEIÇAO Newmix é um composto Premium que a Seiça utiliza na recauchutagem dos seus pneus. A empresa tinha ainda em destaque o serviço de gestão de frotas.

BLUECHEMA empresa que fabrica e comercializa AdBlue, dinamizava os seus serviços de entrega a nível nacional deste precioso químico, cada vez mais necessário nos veículos diesel equipados com tecnologia SCR.

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SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

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TIRSOPNEUSO operador de pneus de Santo Tirso tem vindo a dinamizar cada vez mais os pneus da marca Hankook, dos quais é representante em Portugal. A oferta deste operador de pneus para pesados é muito extensa e inclui também pneus de outras marcas reconhecidas e ainda pneus recauchutados Insa.

FERREIRA & FILHOSAs peças originais Iveco e os serviços relacionados com as peças foram o destaque do stand deste representante da marca italiana.

SEEPMODEA empresa que comercializa o Tachospeed em Portugal promoveu no certame de Pombal este software e todos os serviços associados à analise de dados de tacógrafos.

ACTION LIVESão diversos os serviços prestados por este operador de Penela, com destaque para a formação profissional certificada para o setor dos transportes.

SEMIRRREBOQUES NO EXTERIOR

Pela volumetria que os semirreboques têm, a organização deste certame dedicou-lhes espaço exterior.Foram várias as empresas que quiserem marcar presença no Salão Nacional do Transporte, destacando-se:- Schmitz CargoBull;- Kogel (J. Tavares);- Krone (Keytrailer);- Feldbinder;- SQR (Servibérica);- Kassboher (Tracto-Lena).Refira-se que as marcas Renault (Galius), MAN, Iveco, Mercedes e Scania tinham ainda em exposição, no exterior, de alguns veículos.

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AUTOCARROS

Chama-se e.City Gold e é a mais recente novidade da CaetanoBus, que desenvolve e produz os seus veículos em Portugal. Com zero emissões vai agora fazer testes em várias cidades

e coloca a empresa portuguesa na vanguarda dos autocarros urbanos elétricos. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

O primeiro urbano elétrico da CaetanoBus

A CaetanoBus está a posicionar-se como um player importante no que diz respeito à mobilidade elétrica. Depois do lançamento do autocar-

ro 100% elétrico para aeroportos, baseado no Cobus, chega a vez do lançamento de um modelo totalmente elétrico para o serviço urbano, numa altura em que várias cidades por toda a Europa estão a apostar neste tipo de veículos. A primeira unidade já saiu da linha de montagem e tem suscitado muito interesse de vários operadores a nível europeu. A cerimónia de apresentação do novo auto-carro 100% elétrico para transporte urbano decorreu na CaetanoBus e foi presidida pelo Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, tendo contado com a presença de vários municípios do país que procuram al-ternativas limpas para o transporte urbano em Portugal.O e.City Gold é o novo autocarro urbano

100% elétrico, totalmente desenvolvido em Portugal, pela CaetanoBus, em parceria com a Siemens e instituições da Universidade do Porto. Nos próximos meses o autocarro vai estar em demonstração em várias cida-des portuguesas, um forte indício de que os municípios encaram a mobilidade elétrica como uma solução capaz de dar resposta aos principais problemas de mobilidade urbana. Guimarães, Coimbra, Lisboa, Braga e Porto são alguns exemplos.A a sua primeira paragem foi no Green Weekend, nos dias 4 e 5 de junho, em Guimarães, com um conjunto de atividades no âmbito da preparação da candidatura da cidade a Capital Verde Europeia 2020. Poucos dias depois, foi o veículo escolhido para trans-portar os membros do Conselho de Ministros do Ambiente, que decorreu no dia 8 de junho na Serra da Arrábida, em Setúbal. O novo veículo 100% elétrico para transporte urba-

no da CaetanoBus transportou a comitiva governamental, entre Vila Nova de Azeitão e o Convento da Nossa Senhora da Arrábida, local onde decorreu a sessão de trabalhos do Governo.

VISÃO DE FUTUROPara José Ramos, Presidente Salvador Caetano Indústria, “só a combinação de políticas am-bientais ambiciosas, produtos de inovação tecnológica e uma mudança nos hábitos da sociedade poderão viabilizar os desafios da mobilidade sustentável”. O Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins desafiou os municípios portugueses a serem um parceiro nestes projetos, desejando que “dentro em breve este seja um projeto que possamos ver a circular nas ruas das nossas cidades”.O e. City Gold é resultado da combinação da conceituada experiência da CaetanoBus no

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desenvolvimento de autocarros urbanos com carroçaria em alumínio, com a nova geração de veículos Caetano com uma motorização amiga do ambiente e tecnologia Siemens. Equipado com baterias de última geração e dotado de um sistema de tração elétrica fiável e eficiente, o e. City Gold, com lotação até 88 passageiros, destaca-se pelas zero emissões CO2, ausência de ruído, redução significativa dos custos de energia e manutenção.Há quase três décadas que a empresa do Grupo Salvador Caetano estuda, desenvolve e testa a mobilidade elétrica como solução eficiente para o transporte coletivo. Em 1984 foram de-senvolvidos os primeiros troleicarros para os circuitos eletrificados do Porto e de Coimbra. Recentemente, a CaetanoBus, também em parceria com a Siemens, foi responsável pelo lançamento do primeiro autocarro exclusivo de aeroporto 100% elétrico, com unidades já comercializadas. Esta tecnologia tem vindo a

ser testada nas principais cidades europeias, como Estugarda, Genebra, Viena, Helsínquia, Amesterdão e também em território nacional.Entre 2010 e 2015 a Empresa investiu já direta e indiretamente cerca de 7 milhões euros em projetos de Inovação e Desenvolvimento ligados à mobilidade elétrica, uma aposta na engenharia portuguesa e na formação especializada dos seus técnicos em prol da indústria nacional.A CaetanoBus é o maior fabricante de car-roçarias e autocarros em Portugal. Fundada em 1946, a maioria dos seus produtos desti-nam-se à exportação e estão ao serviço de operadores de transporte um pouco por todo o mundo. Líder no mercado de autocarros de aeroporto da marca Cobus, tem uma frota de cerca de 3500 veículos em operação nos aeroportos de mais de 100 países do mundo. A empresa tem oferta em todos os segmentos de autocarros.

MOTORTipo - Síncrono com ímans permanentesPotência nominal - 160 kW @ 1500 rpmBinário nominal - 1500 Nm @ 210 ABinário máximo - 2500 Nm @ 350 ARotação máxima - 3500 rpm

SISTEMA DE TRAVAGEMTravões de disco à frente e atrás com sistema de controlo eletrónico WABCO EBS3 4S, com travagem regenerativa. A energia elétrica gerada durante a travagem é armazenada nas baterias.

SISTEMA DE SUSPENSÃOComposto por 2 balões à frente e 4 atrás, con-trolados eletronicamente através do módulo WABCO ECAS e de modo independente com sensores de nivelamento para cada lado

BATERIASPosicionamento no tejadilho permitindo uma melhor otimização do espaço interior do veículo. - Autonomia - Até 200 km (ajustável à neces-sidade do cliente)- Compatível com sistema de carregamento CCS (combined charging system) - DC 150 kWExemplo: Sistema de baterias 85 kWh: carga completa em 40 minutos; 80% da carga em 25 minutos- Carregador instalado no veículo - opcional Exemplo: Sistema de baterias 85 kWh: carga completa em 7:30 horas

ESTRUTURAChassis - low-floor ou low-entry em aço, com tratamento superficial e pintura anti--corrosãoCarroçaria - Estrutura leve em alumínio

DIMENSÕESPeso bruto - 19 ton. (alterável de acordo com o país)Tara - Cerca de 12.3 ton.Comprimento - 11.995 mmLargura - 2.500 mmAltura - 3.058 mmLotação - 35 lugares sentados (capacidade de passageiros em pé variável)Velocidade máxima - 70 km/h

i

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Pela via da qualidade

Como forma de apoiar os seus clientes, nomeadamente gestores de frota de pesados, técnicos de oficina e me-cânicos em geral, a BPN, conhecido

grossistas de peças para pesados, realizou uma formação que teve como objetivos o desenvol-vimento de conhecimentos e de competências no domínio do funcionamento técnico, insta-lação, manutenção, utilização e montagem de embraiagens, refrigeração e filtros nos veículos pesados.

BEHR HELLAA apresentação inicial foi para a Behr Hella. Nela foi apresentada a extensa gama de produtos de refrigeração (radiadores de refrigeração, depósitos de expansão, visco, ventiladores de condensador e radiador, intercooler, refrigera-dores de óleo e retarders, chaufagens e bom-bas de água) e de climatização (compressores,

condensadores, filtro desidratante, válvula de expansão, evaporador, ventilador, óleos, entre outros) da Behr para aplicações industriais.A cada três meses no programa de Termocontrol da Behr surgem novos produtos (100 a 150 no-vas referências), o que permite a esta empresa ter uma cobertura entre 80 a 90% do parque circulante quer na área de refrigeração, quer de climatização.Uma das grandes novidades que a Behr Hella está a introduzir no mercado ao nível do Termocontrol são os produtos para máqui-nas agrícolas e de construção. A empresa tem previsto o lançamento de um programa muito completo nestes setores, muito exigentes do ponto de vista técnico, associando também todos os serviços.A qualidade é também fundamental para a Behr Hella, quer se fale na gama industrial quer na de ligeiros. Dessa forma, todos os fornecedo-

res da Behr Hella, que entram no processo de produção dos seus produtos, são selecionados criteriosamente segundo standards de qua-lidade (ISO 9000 ff, QS 9000, TS 16949, entre outros), que têm a ver com a embalagem, ga-rantias, processos de amostras, etc. Diga-se também que a Behr Hella é fornecedor de da-dos TecDoc certificado.Um dos aspetos referidos nesta apresentação como muito importante (e poucas vezes res-peitado) é o cumprimento das indicações de montagem. Nestas recomendações de mon-tagem são indicadas as peças corretas a usar para se evitarem problemas de garantia, bem como instruções para uma correta montagem que evitam muitos problemas para o mecâni-co e para o cliente.Nesta apresentação foram ainda focados di-versos aspetos técnicos dos produtos Behr Hella, sendo também abordados alguns (mui-

A BPN realizou em Leira uma formação com três dos seus principais fornecedores (Sachs, Behr e Mann-Filter), onde o foco foi a qualidade das peças e o apoio técnico especializado.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

FORMAÇÃO BPN

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to) interessantes aspetos sobre as principais causas de reclamações. Na segunda apresentação, o responsável téc-nico da Sachs fez uma longa exposição técnica ao nível dos amortecedores e das embraiagens para pesados. Foram abordados os temas dos recondiciona-dos ao nível das embraiagens, que têm vindo a decrescer de importância no mercado, face às evoluções técnicas registadas na construção destes componentes.Nesta apresentação foi assumido que, apesar de terem garantias semelhantes, existem di-ferenças na durabilidade do material recondi-cionado face ao novo. Foi reforçado nesta ação de formação que a BPN apenas comercializa material Sachs novo.Nesta apresentação foi ainda referido que a Sachs é o único fabricante que faz o volante bimassa para veículos pesados.A derradeira apresentação foi para o técni-co da Mann Filter. Começou por ser focada a construção dos filtros, que têm todos a mes-ma qualidade independentemente do forne-cimento ser feito para primeiro equipamento,

mercado de substituição oficial (peças origi-nais) e mercado de substituição independente (peças de aftermarket). Foram abordadas algumas das tendências fu-turas ao nível dos filtros, que terão que ocupar cada vez menos espaço, uma vida útil maior, menos peso e, obviamente, serem mais bara-tos. No fundo, a evolução dos filtros, passará por terem cada vez mais capacidade de filtra-ção ao mesmo tempo que têm vindo a diminuir de dimensão, também nos veículos pesados e industriais. O novo papel sintético usado na construção dos modernos filtros permitiu uma considerável evolução na função principal do filtro, que é filtrar as impurezas.Na excelente apresentação efetuada recor-reu-se a uma série de exemplos práticos para comprovar a diferença que existe entre um filtro original Mann Filter, que cumpre com todos os standards de qualidade das marcas (sendo exactamente o mesmo que é distribuí-do no aftermarket) e um filtro “low cost”, no-meadamente na filtragem do ar, combustível e do lubrificante. Os filtros de um fabricante de origem como a Mann Filter garantem que to-

dos os prazos estabelecidos, pelo fabricante de um veículo pesado, relativamente à mudança dos mesmos são cumpridos, isto é, conseguem manter as suas características de filtragem dentro dos intervalos de manutenção.O responsável por esta apresentação focou, contudo, que para manter a funcionalidade dos filtros dentro dos intervalos de manuten-ção indicados, é também fundamental que, por exemplo, sejam usados os lubrificantes espe-cificados para cada tipo de veículo (no caso dos filtros de óleo).Não menos importante, como operador de filtros altamente especializado também em veículos industriais, a Mann Filter dispõe ainda de uma gama de produtos especialmente concebidos para uso neste tipo de veículos, como é o caso de caixas secadoras, filtro de líquido refrige-rante, filtro de óleo da mudança de velocidade, rotores centrífugos e filtro de ureia.A aposta na qualidade do produto e na melho-ria do conhecimento técnico dos filtros, são dois grandes desígnios da Mann Filter, que aposta também na formação técnica junto dos clientes.

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RENAULT TRUCKS PREMIUM DISTRIBUTION 460.19 (DXI 11) 01/06 -...Motor (DXI 11 460),(EURO 5)

MOTOR - DADOS DE AJUSTAMENTOMotor (especificações)Folga da válvula de admissão 0.2 (mm)Folga da válvula de escapeCom OPTIBRAKE 1.6 (mm)Pressão de óleo à velocidade de ralentia 100°C 2 (bar)Pressão de óleo à velocidade de marcha normala 100°C 2.5 - 6 (bar)Pressão de óleo no eixo oscilanteÀ velocidade de ralenti. Temperatura: 100 °C. Retardador activado OPTIBRAKE 1.7 - 2 (bar)À velocidade de ralenti. Temperatura: 100 °C. Retardador OPTIBRAKE desativado - 1.2 (bar)Velocidade de marcha normal. Temperatura: 100°C. Retardador OPTIBRAKE ativado - 3.4 - 3.5 (bar)Velocidade de marcha normal. Temperatura: 100°C. Retardador OPTIBRAKE ativado - 1.2 (bar)Ordem de igniçãoCilindro n.º 1 na extremidade do volante do motor 1-5-3-6-2-4Velocidade de ralenti 590 - 650 (rpm)Sistema de combustívelPressão da bomba de alimentação de combustívelA 600 rpm ≥ 1 (bar)A 1,200 rpm ≥ 3 (bar)Valor mínimo, a plena carga 3 (bar)Válvula reguladora de pressão - pressão de abertura 4 - 5.5 (bar)Sistema de arrefecimentoO termostato abre a 80 - 84 (°C)O termostato abre pelo menos 16 mm a: 90 - 94 (°C)Travão motorPressão do travão accionado pelo escape

Pressão de alimentação 8 (bar)Pressão da válvula pneumática durante retenção de calor 2.3 ± 0.3 (bar)Pressão da válvula pneumática durante retardamento do escape 7.5 ± 0.3 (bar)Ajustes de binárioNota: Substitua sempre os parafusos extensíveis e as porcas de auto-bloqueioCabeça do motorEstágio 1 65 ± 5 (Nm)Estágio 2 65 ± 5 (Nm)Estágio 3 120 ± 5 (°)Estágio 4 90 ± 5 (°)

Roda dentada do compressor de ar 200 - 250 (Nm)Compressor de ar 85 (Nm)AlternadorM10 48 (Nm)M12 85 (Nm)Tensor da correia de accionamento auxiliarM10 48 (Nm)Tampa de rolamento da cabeça de bielaEstágio 1 30 (Nm)Estágio 2 180 (°)Tampa de rolamento principalEstágio 1 150 (Nm)Estágio 2 120 (°)Bomba do refrigerante 24 (Nm)Fixação da carcaça. Pernos de M10 48 (Nm)Polia da bomba do refrigerante 24 (Nm)Tensor da correia de accionamento auxiliarTensor da correia de accionamento da bomba do refrigerante. M16 Pernos 275 (Nm)Ventoinha de arrefecimentoEntre a ventoinha e a unidade de comando do viscoso 24 (Nm)Entre o acoplamento da ventoinha viscosa e a bomba de refrigerante 48 (Nm)Tampa da junta estanque da cambota 24 (Nm)

Dados técnicos by Mecatronicaonline

Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais

Tampa das válvulas 24 (Nm)

Amortecedor de vibraçõesEstágio 1 40 (Nm)

Estágio 2 90 (°)Válvula solenóide de controlo do retardadorRetardador OPTIBRAKE 24 (Nm)Colector de escape

Estágio 1Pernos 1, 8, 3, 10, 5, 12 10 (Nm)Estágio 2Pernos 2, 7, 4, 9, 6, 11, 1, 8, 3, 10, 5, 12 48 (Nm)

TÉCNICA

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Estágio 1Pernos 1 - 3 12 (Nm)Estágio 2Pernos 2, 4, 1, 3 24 (Nm)Distribuição e acessóriosTampas de rolamento da árvore de cames

Polia da bomba de direcção assistida 100 (Nm)Caixa de distribuição 28 (Nm)

Rodas dentadas de distribuição

Tampa da caixa de distribuição 24 (Nm)

Injector unitário

Estágio 1 20 ± 5 (Nm)Estágio 2 60 ± 5 (°)Estágio 3Desaperte o parafuso e repita ambas as fasesEstágio 4Nova manga de cobre, aperte primeiro com 180 (°)Estágio 5DesapertarEstágio 6 20 (Nm)Estágio 7 60 (°)

Estágio 2Todos os pernos 24 (Nm)Tampa do refrigerador de óleo 27 (Nm)Entre o bujão de drenagem de água e o refrigerador de óleo 40 (Nm)Filtro do óleo 25 (Nm)Cárter 24 (Nm)

Bujão de drenagem do óleo do motor 60 (Nm)Estrutura de reforço do cárter 48 (Nm)

Porca de bloqueio para o perno de ajuste da folga da oscilante válvula do braço 38 (Nm)38 (Nm)

Pernos de fixação para anilhas de ajuste da folga das (retardador OPTIBRAKE) válvulas de escapePorca de bloqueio para o perno de ajuste do injector unitário 52 (Nm)Bujão(ões) de drenagem do refrigeranteCabeça do motor montada - M10 x 1 20 (Nm)Cabeça do motor montada - bujão pré-revestido M10 x 1 10 (Nm)Cabeça do motor montada - M14 x 1.5 30 (Nm)Sensor de temperatura do refrigerante 22 (Nm)Sensor de pressão do cárter 30 (Nm)Sensor de pressão de óleo 30 (Nm)Sensor de pressão de sobrealimentação 12 (Nm)Motor de arranque 45 (Nm)Flange do colector de escape/turbocompressor 48 (Nm)Perno banjo do tubo de entrada do óleo do turbocompressor 25 (Nm)Tubo de descarga de óleo do turbocompressorUnião de tubo no suporte do filtro de óleo 40 (Nm)Caixa da turbina/regulador da pressão de escape

Cárter do volante do motorEstágio 1Todos os pernos 24 (Nm)Estágio 2M12 85 (Nm)M14 140 (Nm)VolanteEstágio 1 65 (Nm)

Estágio 2 135 (Nm)Fixação da bomba de elevação de combustível 8 (Nm)Linhas de combustível para a bomba de alimentação, injecção/unidade da bomba filtro e bomba deUniões banjo 40 (Nm)Pré-aquecimento de admissão 24 (Nm)Bomba de óleo 24 (Nm)Filtro do óleoSuporte(s) 48 (Nm)Colector de admissão 24 (Nm)

Sistema de lubrificação - bico de arrefecimento do pistão 24 (Nm)Refrigerador do óleo

Estágio 1Pernos 11, 14, 3 24 (Nm)

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA PESADOS. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: [email protected]

Dados técnicos by

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OPINIÃO APVGN

VICE ‑PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO VEÍCULO A GÁS NATURAL

WWW.APVGN.PT

Portugal e a situação energética do mundo

O esgotamento de recursos minerais é uma realidade à escala planetária. Isto é particularmente verdadeiro no caso de determinados recursos

energéticos, como o petróleo e o urânio. Para estes, a extracção faz-se a custos crescentes (maiores profundidades, regiões mais inós-pitas, menores teores, etc). Em contrapartida, para outros recursos energéticos, ainda há uma abundância considerável – é o caso do carvão e o do gás natural (metano ou CH4). No caso do gás natural, estima-se que as reser-vas – provadas, prováveis e possíveis – sejam suficientes para meio milénio.Este panorama dos recursos energéticos tem consequências para o desenvolvimento fu-turo. Na maioria das utilizações os recursos energéticos são intermutáveis, podem-se substituir uns outros (ex.: pode-se produzir electricidade através de uma vasta variedade de recursos). Mas há uma utilização específica em que se verifica um extremo afunilamento na utilização de um único recurso: é o sector dos transportes (terrestre, marítimo e aé-reo). Neste, o predomínio do petróleo ainda é absoluto à escala mundial. Entretanto, como já foi atingido o Pico de Produção do petróleo convencional, tal situação cedo ou tarde terá de reflectir-se no sector dos transportes com o abandono progressivo dos refinados de pe-tróleo. A actual exploração de petróleos não convencionais (deep ofshore, Árctico, líquidos de gás natural, shale oil, xistos betuminosos, etc) proporciona um intervalo de tempo para a transição, mas não pode evitá-la.É aqui que os VGNs entram em cena, pois no sector dos transportes a única energia primá-

ria em condições de substituir os refinados de petróleo numa escala generalizada e maciça é o Gás Natural. Muitos países do mundo já des-cobriram isso e, consequentemente, os seus governos adoptaram políticas económicas activas em favor a utilização do gás natural nos transportes. A Suécia, por exemplo, tem a ambição de eliminar totalmente o petróleo da economia sueca até o ano 2020; o Irão já tem 4 milhões de veículos a gás natural (VGNs); a China tem 3,3 milhões de VGNs; o Paquistão 2,8 milhões; a Argentina 2,4 milhões; o Brasil e a Índia 1,8 milhões cada um; a Itália 823 mil, etc. Neste momento, nos países do Norte da Europa e em Espanha, há ainda um forte impulso para a utilização do gás natural liquefeito (GNL) no transporte marítimo, com a instalação de bancas de GNL nos seus portos e a conversão das embarcações para estes combustível. Também a União Europeia começa a dar-se conta da necessidade de iniciar a grande co-mutação do petróleo para o gás natural no sector dos transportes. Por isso já lançou dois projectos importantes nesse sentido: o da instalação de novos portos metaneiros na UE [1] e o dos quatro Corredores Azuis para o transporte terrestre de longo curso dentro da Europa. O projecto dos Corredores Azuis, já em andamento, prevê postos de abastecimento de GNL a cada 400 km e de GNC a cada 150 km, desde a Finlândia até Portugal e desde a Rússia até a Grã-Bretanha. Portugal participa deste projecto através das empresas Galp Energia e Dourogás. Com o avanço desses extensos quatro Corredores Azuis, com mi-lhares de quilómetros, o número de postos de abastecimento de GNC e GNL na Europa

(4.639 em Setembro/2014), será fortemente incrementado.Seria bom que os governantes portugueses tomassem consciência destas realidades. Actualmente há um fog mediático que apregoa pseudo-soluções que não têm pernas para andar mas ficam “na moda” e conseguem des-lumbrar incautos. Na verdade, é preciso uma compreensão ampla do panorama energético mundial para a tomada de decisões lúcidas a nível nacional e até mesmo a nível microe-conómico. Uma visão imediatista conduz a más decisões a médio prazo, as quais levam a desperdícios de recursos e de tempo. E claro está que todos nós pagaremos, no futuro, pelas más decisões tomadas no presente. É o caso, nomeadamente, do dispêndio de recursos com tecnologias de escasso potencial e cuja generalização ao conjunto dos transportes é praticamente impossível. É o caso dos veículos a hidrogénio on board e off board (pilhas de combustível); híbridos; eléctricos; biocom-bustíveis líquidos; etanol; metanol; etc. Cada uma destas tecnologias tem naturalmente os seus nichos de mercado, mas nunca serão soluções de aplicação generalizada e universal.

[1] Comissão Europeia, Estratégia da EU de Gás Natural Liquefeito e de Armazenamento de Gás (COM(2016) 49 final), 16/Fevereiro/2016, http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52016DC0049&from=en

{ JORGE FIGUEIREDO }

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AS OPINIÕES EXPRESSAS NESTE ARTIGO NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE AS DA APVGN.

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PNEUS

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Gama Semperit Runner aumentada

Novos Fulda com mais quilometragem

Novo Conti Hybrid HT3 385/55 R 22.5 para reboque

Barum com nova medida 315/70 R22.5

A Semperit comemorou o seu 110º aniversário com o lançamento da atualização de todo o seu portfólio de pneus para camiões. Com o Runner F2 para o eixo de direção e o Runner D2 para o eixo motor, ambos no tama-nho 315/80 R 22.5, a Semperit lançou no verão passado a sua campanha de produtos para a utilização combinada em viagens regionais e viagens de longo curso. Agora foi a vez de ser apresentado, pela primei-ra vez, o pneu para reboque T2 385/65 R 22.5, completando assim a versátil família Runner. Graças aos seus compostos especialmente desenvolvidos, padrões do piso otimizados e à robusta construção da carcaça, todos os pneus oferecem a máxima quilometragem e uma excelente durabilidade.Tanto o Runner F2 como o Runner T2 apre-sentam a marca M+S. O Runner D2 tem, para além do símbolo M+S, o símbolo 3PMSF. Além disso, as carcaças de todos os pneus da família Semperit Runner foram concebidas e são ade-quadas para recauchutagem.

Novos pneus de camião (tração e direcional) foram lançados pela Fulda dentro da sua linha de pneus de estrada para camião de alto ren-dimento onde a quilometragem assume fator essencial.A nova gama inclui o pneu de direção Eco-control 2+ e o pneu de condução Ecoforce 2+. Adicionalmente, com o lançamento dos pneus Fulda para camião de última geração, o porte-fólio de pneus para camião da marca receberá um novo tamanho.Os novos pneus para camião da Fulda desti-nam-se às frotas que procuram uma solução versátil que permita fazer frente aos atuais de-safios comerciais, a um preço atrativo. Entre os benefícios oferecidos, contam-se uma opção mais ampla de tamanhos, até cerca de 10% mais de quilometragem, melhores classificações no rótulo europeu do pneu em alguns tamanhos e as marcações de inverno M+S, assim como a marca de montanha com três picos e o floco de neve (3PMSF), tanto para o pneu de direção como para o pneu de tração. A nova linha de pneus de direção Ecocontrol 2+ inclui agora sete tamanhos que abrangem as aplicações mais usuais com a inclusão do novo tamanho 385/55R22.5, enquanto a linha de pneus de tração Ecoforce 2+ inclui cinco tamanhos muito populares.

O pneu para reboque Conti Hybrid HT3 385/55 R 22.5 completa a gama Conti Hybrid da Conti-nental, que foi especificamente desenvolvida para a utilização tanto em autoestradas como em estradas regionais.Para além da elevada quilometragem e eficácia em termos de consumo de combustível que caracterizam todos os produtos desta família de pneus, o Conti Hybrid HT3 385/55 R 22.5 oferece um ótimo comportamento no que res-peita a aderência em piso molhado. O pneu para reboque recebeu a etiqueta “B” da UE graças ao seu desempenho fiável durante as travagens em piso molhado. Com compostos de borracha especialmente desenvolvidos, o Conti Hybrid HT3 385/55 R 22.5 pode igualmente ajudar a atingir metas ambiciosas em relação ao con-sumo de combustível.O novo composto de borracha do Conti Hybrid

A Barum reforçou as medidas disponíveis nos seus pneus BF 200 R (para eixo de direção) e BD 200 R (para eixo de motor), garantindo um bom compromisso para longo curso e regional.Os pneus BF 200 R para o eixo da direção e o BD 200 R para o eixo do motor estão agora dispo-níveis no tamanho 315/70 R22.5. Estes pneus têm uma vida útil longa e propor-cionam uma condução fiável tanto nas viagens regionais como nas de longo curso.Com estes pneus, a Barum oferece uma opção com uma boa relação qualidade/preço para utilização em camiões.Refira.se que o BF 200 R e o BD 200 R no tama-nho 315/80 R 22.5 foram lançados no ano pas-sado e agora a Barum apresenta os seus pneus para utilização nos eixos da direção e do motor no tamanho 315/70 R22.5.

HT3 385/55 R 22.5 proporciona a máxima qui-lometragem. A combinação do composto de borracha otimizado no piso, a parede lateral economizadora de combustível e a geometria aperfeiçoada dos sulcos reduzem o consumo de combustível em 6%.

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