POSTAL 1115 - 20 DEZ 2013

Veja anúncio pág. 12

SOLUÇÕES DE REFORMA

> Depois da embrulhada provocada pela reclassificação das zonas de produção de bivalves no Algarve feita pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, que pode ditar a miséria aos mariscadores da região, o Parlamento só vai ouvir o secretário de Estado da Tu-tela depois do ano novo. A Câmara de Olhão espera também a apresentação de soluções para a situação pelo Governo, até lá res-ta esperar pelo executivo de Passos Coelho e pelo novo ano. p. 2

Mariscadores do Algarve à espera do Governo

> O porto comercial de Faro parece estar a deixar o estado de abando-no e fecha este ano as contas das exportações nas 400 mil toneladas, o melhor resultado do século.Cimento, alfarroba, sal e atum es-tão entre os produtos que mais saem de Faro para o mundo. p. 16

Moviflor:Trabalhadores desesperam por ordenados

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ricardo claro

d.r.

Porto comercial exporta como nunca

FARO

Câmara avança requalificação da frente ribeirinha

TAVIRA

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Solrir promete trazergargalhadas a Albufeira

FESTIVAL

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ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1115 • Semanário à sexta-feira • 20 de Dezembro de 2013 • Preço € 1

EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL • EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL • EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL

Universidade do Algarve: O secretário de Estado do Ensino Superior de visita à UAlg, onde colocou a primeira pedra da faculdade de medicina já com as obras do edifício em pleno andamento. Coisa rara que promete haver obra feita para o ano lectivo 2015/2016 > 3

Faculdade de medicina já tem primeira pedra

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LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 SAUDE & BEM ESTAR 19 LAZER 20 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 23

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2 | 20 de Dezembro de 2013

Ricardo [email protected]

NUM ÚNICO ACTO TOMADO À REVELIA DE TUDO E TODOS e numa absoluta autoridade e desprezo pelos agentes do sector da apanha de bivalves e por todas as autoridades re-gionais e mesmo nacionais, o Governo deitou por terra a convicção de que o Algarve e em particular a Ria Formosa produzem bivalves de primei-ra qualidade.

Em causa está um despa-cho do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) que ditou a reclassificação das zonas de produção de moluscos bivalves do Algar-ve a par das do resto do país, mas que no caso da região obriga a quase totalidade das zonas de produção a um destino de miséria.

O despacho classifica as zo-nas de produção em A, B e C, sendo que no primeiro caso os moluscos bivalves podem ser apanhados e comerciali-zados directamente para con-sumo humano.

Na classificação B os bi-valves estão obrigados a ser transpostos para uma zona A ou sujeitos a depuração ou a serem destinados à indústria transformadora e no caso da classificação C o destino dos bivalves ali produzidos te-rão sempre, antes de chegar ao consumidor, de serem sujeitos a uma transposição de longa duração para uma área com melhor classifica-ção ou a transformação pela indústria.

Ao não permitir na quase totalidade do Algarve (ver caixa) o comércio directo para consumo humano dos bivalves, o Governo dita aos produtores soluções que põem em causa o seu modo de vida. É que ou transpõem os bivalves para zonas com melhor classificação, o que implica custos e trabalho adicional, ou sujeitam os bivalves a depuração, o que também aumenta os custos

de produção, ou entregam--nos a preços muito baixos à indústria transformadora.

São estas as soluções pre-vistas na lei para os maris-cadores afectados pela nova classificação do IPMA, todas elas capazes de deitar por terra esta actividade como forma de sobrevivência e ca-pazes de afectar “um univer-so de mais de duas mil pes-soas”, como disse ao POSTAL António Pina, presidente da Câmara de Olhão e um dos rostos dos protestos face à decisão do IPMA.

“Trata-se de um universo de pessoas afectadas que su-pera o dos trabalhadores da Autoeuropa”, refere António Pina, que depois da reunião com o secretário de Estado da Tutela obteve do Governo a garantia de que “o secretário de Estado solicitou aos servi-ços a apresentação de várias soluções capazes de acabar

com o problema ou minorar os seus efeitos”.

TRÊS ANOS DE INCÚRIA À per-gunta sobre o que levou a este volte face na classificação das áreas de produção de molus-cos bivalves, todos os agentes políticos contactados pelo POSTAL, de deputados a au-tarcas, respondem com pon-deração e deixam para mais tarde - depois de ouvidos o Governo e o IPMA na Assem-bleia da República e verifica-das as análises que levaram a este desfecho - uma tomada de posição.

Certo é que o despacho do presidente do IPMA é claro, a re-classificação tem por base “três anos de monitorização e contro-lo da qualidade microbiológica dos moluscos bivalves”.

Durante três anos, portan-to, se controlou por análises a qualidade dos bivalves e nin-guém considerou que os re-

sultados apontavam para este desfecho. Algo que só se pode admitir por incúria, uma vez que, conhecendo as entidades responsáveis os limites impos-tos nesta matéria pela legisla-ção comunitária, é mais do que improvável que não con-seguissem durante três longos anos antever o resultado.

Só na sequência de uma acção inspectiva da União Europeia, apurou o POSTAL, se reclassificaram as áreas de produção recorrendo para o efeito às análises realizadas nos últimos três anos que em alguns casos eram insuficien-tes para obter resultados di-versos daqueles que ditaram a nova classificação.

O Governo português fa-lhou ainda no cumprimento do regulamento da União Eu-ropeia sob a vigilância destas matérias, sobretudo, no que diz respeito à obrigação de “informar imediatamente as

entidades interessadas”, no-meadamente produtores, so-bre os resultados da monito-rização que possam implicar a alteração das classificações das zonas de produção.

O IPMA produziu o despa-cho de toda a discórdia sem ouvir nem informar os agen-tes do sector ou as autoridades regionais, o que deixou todos sem excepção perante um facto consumado, como se da vida e trabalho de milhares de pessoas se não tratasse.

Resta agora aguardar a audi-ção do secretário de Estado da tutela e do presidente do IPMA

na Assembleia da República, numa iniciativa do PSD enca-beçada pelo deputado Cristó-vão Norte, e as propostas do secretário de Estado prometi-das a António Pina.

Certo é que os deputados ouvidos pelo POSTAL, Cristó-vão Norte e Miguel Freitas (PS), e o autarca olhanense prometem não deixar cair o assunto no esquecimento, mas certo é também que no-vidades sobre esta matéria só depois da entrada de 2014, uma vez que só nessa altura o membro do Governo será ouvido no Parlamento.

Ria Formosa deixada ao abandonoSituação da apanha de bivalves põe em causa mais de duas mil pessoas

Ô António Pina, presidente da Câmara de Olhão, promete não deixar o assunto cair no esquecimento

ricardo claro

Ô No Algarve, segundo a nova classificação do IPMA, nenhuma área de produção obteve a classificação A, que permite a apanha dos bival-ves e a sua venda directa para consumo humano, em todas as espécies. Apenas o litoral atlântico entre Lagos e Portimão e entre Faro e Olhão tiveram esta classifi-cação, sendo que no primeiro caso ficam de fora da classifi-cação as ostras e no segundo caso fica de fora a conquilha, com a agravante de a classifi-cação A ter sido atribuída a título provisório. Nesta área a conquilha obteve uma classi-ficação B, que permite a apa-nha de bivalves mas obriga a depuração, transposição ou transformação em unidade industrial.Ainda nas zonas costeiras, está interdita a apanha de bivalves no litoral offshore de Portimão em estruturas de produção de ostra, e as áreas entre Tavira e Vila Real de Santo António ob-tiveram classificação B.A Ria de Alvor na zona de La-gos - Vale da Lama obteve uma classificação B, pelo que também ali a apanha de bival-ves está sujeita à obrigação de depuração, transposição ou

transformação em unidade industrial.No mesmo sistema lagunar mas na zona de Portimão a montante da ponte nova é proibida a apanha de bivalves e na zona da povoação a área de produção está classifica-da com a categoria C, ou seja, os bivalves apanhados estão obrigatoriamente destinados a transposição prolongada ou a tratamento em unidade industrial.Na Ria Formosa nenhuma área de produção obteve melhor classificação do que B. Faro, entre o cais novo e Marchil e na zona entre o Regato de Azeites e Largura, foi classi-ficado como B para todas as espécies.Em Olhão a zona que com-preende a Regueira da Água Quente e o Alto da Farro-ba tem classificação C, bem como as áreas Fortaleza - Are-ais e Ilhote Negro - Garganta. Ainda neste concelho todas as restantes áreas de produ-ção foram classificadas como zonas B.Em Tavira a zona entre Qua-tro-Águas e Torre D’Aires obteve classificação B, assim como no concelho de Vila Real na zona Cacela - Fábrica.

Qualidade dos moluscos posta em causa

faroPorsche testa novo carro de corrida no Autódromo de Portimão pág. 5

Primeira pedra da Faculdade de Medicina da UAlg já está colocadaEdifício abre portas no ano lectivo 2015/2016


“É RARO COLOCAR A PRIMEI-RA PEDRA NUM EDIFÍCIO JÁ EM CONSTRUÇÃO”. As palavras são do padre César Chantre, que marcou presença na colo-cação da primeira pedra do edifício da Faculdade de Me-dicina da Universidade do Algarve, que teve lugar na passada semana no Campus de Gambelas, em Faro.

De facto, o edifício da fa-culdade já tem fundações e se mais tardasse a primeira pedra, colocada pelo secre-tário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Go-mes, não ficaria debaixo

do edifício como manda a tradição. Na colocação da primeira pedra marcaram ainda presença o ex-reitor da Universidade do Algarve João Guerreiro - à data ain-da em funções -, o novo reitor da instituição, António Bran-co, o autarca local, Rogério Bacalhau, e o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, David Santos.

Assim, e dois anos e meio depois do início do proces-so destinado a tornar estas instalações uma realidade, o investimento de cerca de 2,1 milhões de euros permi-tirá que os alunos do Mestra-do Integrado em Medicina

da Universidade do Algar-ve comecem a ter aulas na nova casa “no ano lectivo de 2015/2016”, referiu ao POS-TAL António Branco.

INAUGURAÇÃO EM AMBIENTE DE SORRISOS Momentos para sorrisos entre todos os pre-sentes, apesar do clima tenso que se vive entre o Governo e as universidades portugue-sas, nomeadamente com o Conselho de Reitores, e de ainda não há muito tempo toda a Direcção do Curso de Medicina se ter demitido por discordar da decisão que impunha que os especialistas convidados para ensinar na instituição tinham de ter o

acordo do director de servi-ço do Centro Hospitalar do Algarve.

Com o reitor João Guer-reiro a recuar e a demissão a ser retirada tudo se ar-ranjou para que na passada semana nada parecesse en-sombrar as relações entre as individualidades presentes no lançamento da primei-ra pedra. Resta saber como será quando efectivamente

se tiver de voltar à mesa das negociações com o Governo para resolver as questões do financiamento das universi-dades portuguesas, entre elas da Universidade do Algarve.

A obra da faculdade de me-dicina tem uma previsão da duração dos trabalhos de 18 meses e acolherá os perto de 150 alunos do curso de medi-cina que teve o seu início em 2009, tendo-se formado até

ao momento 29 estudantes.No final da cerimónia, o

secretário de Estado, que de-monstrou saber da poda no que respeita à plantação de árvores, colocou num terreno contíguo à futura faculdade um de três pinheiros símbo-lo das 50 árvores que serão plantadas para substituírem aquelas que tiveram de ser derrubadas para a constru-ção do edifício.

ricardo claro

Ô Secretário de Estado do Ensino Superior lançou a primeira pedra do edifício

20 de Dezembro de 2013 | 3

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PROJECTO ABANDONADO DURANTE DUAS DÉCADAS

Parque ribeirinho concluído no próximo anoA CÂMARA DE FARO PREVÊ QUE O PARQUE RIBEIRINHO da cida-de esteja pronto no primeiro semestre de 2014.

Rogério Bacalhau, presi-dente da Câmara de Faro, visi-tou recentemente o local com os responsáveis da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, para se inteirarem do andamento dos trabalhos, referindo que “o resultado foi globalmente positivo”.

A autarquia diz, em nota de imprensa, que “estão con-cluídas todas as intervenções de nivelamento do solo e de infra-estruturas enterradas. Al-guns arruamentos estão já em execução seguindo-se agora as intervenções de revestimentos, edificação de espaços verdes, iluminação pública e colocação de mobiliário urbano. Paralela-mente encontram-se já em pre-paração os procedimentos con-

cursais para as concessões dos equipamentos para restauração, bebidas e lazer, da responsabi-lidade da Agência Portuguesa do Ambiente (ex ARH) e do próprio município”.

O parque, que ocupa uma área de 16 hectares, entre o Te-atro das Figuras e as Pontes de Marchil, começou a ser pensado há 20 anos e chegou até a ser co-locada iluminação e algum mo-biliário, mas o projecto foi aban-

donado e o espaço foi alvo de vandalismo e ficou degradado.

Segundo refere a autarquia em comunicado, “toda a zona ribeirinha que vai da Panasquei-ra até Pontes de Marchil, até agora mal aproveitada e sem qualquer utilização lúdica or-ganizada, será, ainda durante o primeiro semestre de 2014, o parque de recreio e lazer que a cidade merece e do qual pre-cisa há muito tempo”.

d.r.

Ô Comitiva da autarquia viu de perto o andamento da obra

faro

Rogério Bacalhau sereno quanto a penhoras que afectam a câmaraAutarquia pode voltar a ver mais bens penhorados

Ricardo Claro/[email protected]

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE FARO diz “estar sereno” face à situação de penhora de uma conta bancária da autarquia e de um imóvel municipal por uma empresa de Gondomar, anunciada recentemente pelo advogado da empresa credora e veiculada pela Lusa.

Em causa estava uma ver-ba de 2.500 euros em dívida àquela empresa e face à qual, refere a Lusa, citando o causí-dico, “da câmara o que a em-presa obteve foi silêncio total”.

Ao POSTAL, à margem da cerimónia de colocação da primeira pedra do edifício da Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve, Ro-gério Bacalhau disse “nada poder fazer face às penhoras em causa”, aguardando que o credor seja ressarcido pela exe-cução da conta bancária.

“Trata-se de uma dívida ins-crita no Programa de Apoio à Economia Local (PAEL)”, afir-

ma o autarca, sublinhando que “as dívidas ali inscritas não podem ser pagas em antecipa-ção à aprovação final do PAEL, uma vez que se forem pagas

implicam adendas ao pro-grama e impedem que esses valores sejam transformados em dívida de longo prazo”, o que sobrecarregaria as contas

da autarquia ainda mais.É este, aliás, o argumento

que Rogério Bacalhau argui para justificar a não adesão à proposta do PS farense de pa-

gar de imediato as dívidas de menor monta aos credores do concelho para facilitar a tesou-raria das empresas de Faro.

O presidente sublinha ainda que “o pagamento das facturas deve ser processado de acor-do com a respectiva ordem de vencimento”, pelo que não se podem escolher aleatoria-mente ou com base noutros critérios aquelas facturas que se pagarão.

PODEM HAVER MAIS PENHORAS ATÉ À CHEGADA DO DINHEIRO DO PAEL Rogério Bacalhau diz ainda que “não pode garantir que até à aprovação do PAEL e à entrada do respectivo paco-te financeiro nos cofres da au-tarquia outra penhoras não se possam verificar”. Mas o autar-ca sempre vai avançando que as respostas às questões finais do Tribunal de Contas serão enviadas a muito breve tre-cho e que por via delas a luz verde deste órgão fiscalizador “deverá ser uma realidade no início de 2014”.

O responsável pelo coman-do da autarquia da capital algarvia diz ainda que “o pa-gamento de todas as facturas seria imediato se houvesse fundos para o efeito e tal não pusesse em causa o PAEL e por via disso a sustentabilida-de financeira da autarquia no médio e longo prazo”. “Nin-guém gostaria mais de cum-prir as obrigações da Câmara de Faro do que eu”, remata o autarca, a quem resta pouco mais do que aguardar o sim definitivo do tribunal presidi-do por Guilherme d’Oliveira Martins.

Certo é que muito embora a câmara esteja já a responder àquelas que foram até ao mo-mento as últimas questões do Tribunal de Contas, nada im-pede que aquele órgão venha a formular novas questões, mantendo suspensa a conta-gem do prazo definido pela lei para que o tribunal se pro-nuncie e emita ou não o vis-to e arrastando assim todo o processo.

ricardo claro

Ô Rogério Bacalhau diz que pagamento das dívidas está dependente da aprovação do PAEL

MÚSICO PÔS NA ROTA DA ‘CIDADE VELHA’ DE FARO RECITAIS DIÁRIOS

Turistas descobrem fado e guitarra portuguesaCENTENAS DE TURISTAS ES-TRANGEIROS DE FÉRIAS NO ALGARVE ESTÃO A CONHECER pela primeira vez na vida o fado e a guitarra portuguesa, porque um músico decidiu pôr na rota turística da “cidade velha” de Faro recitais diários.

“Foi a primeira vez que ouvi fado na minha vida e que vi uma guitarra portuguesa. Amei”, dis-se à Lusa Ashley Blankenship, 21 anos, do Alabama, nos Es-tados Unidos da América, que toca violino e guitarra clássica e “ficou desarmada” depois de ouvir tocar os “Verdes Anos”, de Carlos Paredes, pela mão do músico João Cuña, numa sala contígua ao antigo Museu do Brinquedo.

A passar férias no Algarve, em Vilamoura, a família norte-ame-ricana Blankenship decidiu vi-

sitar no passado fim-de-semana a capital algarvia e, no posto de turismo de Faro, foi-lhes reco-mendado ouvirem um concerto de fado, classificado em 2011, pela UNESCO, Património Ima-terial da Humanidade.

Phil, Heidi e Ashley disseram à Lusa que nunca tinham tido contacto com o fado, e muito menos com uma guitarra por-tuguesa, e que adoraram a ex-periência.

“Foi excelente o recital. Já co-nhecia o flamenco quando esti-vemos em Espanha, mas o fado não conhecíamos e adorámos a forma sentimental como se toca o fado”, explicou Phil, que escolheu o Algarve para passar férias por causa do bom tempo.

TURISTAS ADORARAM EXPERI-ÊNCIA Também Rodolfo Qui-

ring, alemão, 79 anos, e Mar-greet Kooten, holandesa, de 72 anos, ficaram admirados com a “combinação de sons” e o sen-timento que brota da guitarra portuguesa, que desconheciam a existência.

Chegam da Rússia, Canadá, China, Dinamarca, Austrália, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, Espanha. São mais de 30 nacionalidades diferentes, os turistas que vêm ouvir fado de Coimbra e de Lisboa e que assi-naram presença no livro de me-mórias do músico e compositor João Cuña.

João Cuña, 43 anos, que lan-çou no passado domingo, em Faro, “Novos Sons da Cidade Velha”, o seu primeiro registo discográfico a solo com compo-sições originais e temas repre-sentativos da identidade cultural

portuguesa, contou à Lusa que a ideia de fazer recitais de fado dia-riamente arrancou em Agosto de 2012 e que desde essa altura faz

sessões três vezes por dia na Ga-leria Arco, na Vila-Adentro.

“O Algarve é a melhor região de Portugal, porque é um portal

de entrada de turistas de todo o mundo, para fazer um verdadei-ro tributo à guitarra portugue-sa”, explica João Cuña, que em 2010 organizou o 1.ª Festival de Guitarra Portuguesa no Algarve, e que além de tocar fado, expli-ca a origem deste estilo musical com a ajuda de um vídeo legen-dado em inglês.

O fado de Lisboa, o fado de Coimbra, a Amália Rodrigues e Marisa, os vários modelos da guitarra portuguesa ou os gran-des mestres como Carlos Pa-redes, Pedro Caldeira Cabral, Alfredo Marceneiro ou Arman-dinho, entre outros, são algumas da perspectivas que João Cuña revela durante o recital.

Os recitais têm uma duração de cerca de meia hora e o ingres-so é de cinco euros.

Lusa

d.r.

Ô Recitais de João Cuña são grande atracção turística

Ano novo em Monte Gordo com cartaz de luxo pág. 6


portimãoEmpreendimento turístico investe 45 milhões em Castro Marim pág. 7

Porsche testa novo carro de corrida no Autódromo de PortimãoPiloto australiano Mark Webber corre com LMP1

A PORSCHE ANUNCIOU QUE CONCLUIU OS TESTES de 2013 no seu novo protótipo para corridas de resistência no Au-tódromo Internacional do Al-garve, Portimão, com o pilo-to australiano Mark Webber ao volante do LMP1.

A equipa alemã terá dois carros de corrida LMP1, a classe mais importante no Campeonato do Mundo de Resistência (WEC), que co-meça em Abril de 2014 e cujo ponto alto será, mais uma vez, as 24 Horas de Le Mans.

Nos testes no Autódromo do Algarve, os últimos do programa de ensaios des-te ano, a Porsche AG esteve focada principalmente nas suspensões e nos pneus, neste caso em parceria com a Michelin.

Anteriormente, a equipa da Porsche para o LMP1 ti-nha feito testes nos circui-tos de Magny-Cours (Fran-ça), Monza (Itália) e Paul Ricard (França), bem como no Eurospeedway Lausitz (Alemanha).

PILOTO COMEÇA A GUIAR OFI-CIALMENTE O PORCHE DIA 1 DE JANEIRO Apesar de ainda estar sob contrato com a equipa de fórmula 1 da Red Bull, Mark Webber (37 anos) foi autori-zado pela escuderia austríaca a começar desde já a trabalhar no novo Porsche, que começa-rá a guiar oficialmente a partir de 1 de Janeiro.

“O meu primeiro dia neste projecto fascinante foi uma ex-periência muito intensa para mim. Gostaria de agradecer à Red Bull Racing por me ter

dado a oportunidade de me juntar ao projecto tão cedo. (…) Permite integrar-me mais rapidamente com a equipa e contribuir para desenvolver ainda mais o LMP1, disse We-bber em Portimão.

Os regulamentos do WEC exigem que as marcas corram com carros híbridos na classe LMP1 (Le Mans Prototypes 1). Assim, o novo carro da Porsche terá um motor a gasolina de quatro cilindros, com injec-ção directa e dois sistemas de recuperação de energia, que é

acumulada numa bateria.O piloto pode depois accio-

nar um motor eléctrico que dá potência adicional ao eixo

dianteiro, um sistema que tem regras de utilização estabeleci-das pelo WEC.

Lusa

d.r.

Ô Mark Webber disputará as 24 Horas de Le Mans no próximo ano

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CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 52 /2013

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 10 de dezembro de 2013 foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 188/2013/CM, referente à atualização da tabela de taxas, mapa de pessoal e grandes opções do plano e orçamento;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 189/2013/CM, referente à atribuição de apoio à Freguesia de Cachopo - Consumo de eletricidade – GIPS;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 190/2013/CM, referente à atribuição de apoio - Centro Social de Santo Estevão;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 191/2013/CM, referente à determinação da taxa de derrama;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 192/2013/CM, referente à Taxa municipal de direitos de passagem;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 193/2013/CM, referente à assunção de compromissos plu-rianuais – Final de 2013;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 194/2013/CM, referente às iniciativas de Natal da Associação para o Desenvolvimento Integrado Baixa de Tavira - UAC - redução de taxas;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 195/2013/CM, referente à não aplicação pontual do agrava-mento sobre o valor de renda apoiada - Maria de Lurdes Lampreia Beldade Guerreiro;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 196/2013/CM, referente ao perdão fiscal 2013;

10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 197/2013/CM, referente ao Mercado da Ribeira - permuta da loja n.º 10 pela loja n.º 8;

11. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 198/2013/CM, referente ao averbamento da banca de peixe n.º 1 (pedras 1 e 2) no Mercado de Cabanas;

12. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 199/2013/CM, referente à alteração da composição do Júri para o procedimento concursal para provimento de cargo de Chefe de Divisão de Projetos, Energia e Obras Municipais – 355-Div/13;

13. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 200/2013/CM, referente à alteração ao Regulamento de organização dos serviços municipais;

14. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 201/2013/CM, referente ao Regulamento de apreensões, depósitos e perdas de bens para o Município de Tavira.

Para constar e produzir efeitos legais se pu-blica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 10 de dezembro do ano 2013

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

POSTAL do ALGARVE, nº 1115, de 20 de Dezembro de 2013)

vila real castro marim alcoutim


Ano novo em Monte Gordo com cartaz de luxoCinco noites animadas por grandes artistas

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO TEM UMA PROGRAMAÇÃO DE PASSAGEM DE ANO repleta de animação. A proposta deste ano integra cinco noites e cin-co temas diferentes em Monte Gordo, com artistas da actuali-dade e fogo-de-artifício, entre 27 e 31 de Dezembro.

A programação tem início na sexta-feira, dia 27, com Katia Aveiro a assegurar o concerto principal da noite. Em palco, a irmã do jogador Cristiano Ronaldo não dei-xará de apresentar a música “Boom sem Parar”, onde os ritmos latinos coordenados por Wildboys e Red One (responsável por êxitos de Lady Gaga e Jennifer Lopez) não deixarão ninguém indi-ferente.

O cartaz deste dia, dedica-do ao espírito “retro”, reser-

va muito mais surpresas com Francisco Jackson, o único imitador oficial de Michael Jackson, e a banda “Vide Ver-sus” a aquecer as hostes. Noite fora, o ritmo de dança prosse-gue com Flashback Brothers e Bruno Lourenço.

No sábado, dia 28, anun-cia-se a noite “discotheque”, com Mastiksoul a liderar os comandos da cabina de som. Antes, a programação come-ça ao som dos “Allmariados” e dos “Grab it Band”, terminan-do com as batidas do dj Flip D’Palm.

No domingo, dia 29, a pro-gramação arranca ao início da tarde com os eventos Mundia-lito Color e Mundialito Color Bike, duas corridas à prova de famílias e desportistas que prometem doses de muita cor e boa disposição. O percurso será acompanhado pelos rit-

mos electrizantes de Diego Miranda (actualmente no top 100 da Dj Mag) e de mui-tos outros djs.

ANO NOVO AO SOM DE DAVID CARREIRA Depois das emoções da tarde, a noite de 29 volta a ser aquecida por Diego Miranda, não sem antes os “Insight” pi-sarem o palco e os “Amistades Peligrosas” recordarem alguns dos temas que fizeram sucesso e atravessaram gerações. Madru-gada fora, os ritmos ficam aos comandos do dj Rosabrava.

A penúltima noite do ano continua a marcar pontos. É dedicada aos jovens e começa ao som do grupo “Uns e Ou-tros” e dos “Sebenta”, forma-ção portuguesa já com provas dadas que integrou a banda so-nora de séries de sucesso como “Morangos com Açúcar” ou “Lua Vermelha”. Noite dentro, o multifacetado dj Ride anima as hostes, com o serão a ser re-matado pelo dj Mike Simon.

Na noite de réveillon, a 31 de Dezembro, o ambiente único de Monte Gordo começa a ser aquecido com os ritmos de baile

do “Duo Reflexo”.A maior noite do ano reserva

também a melhor surpresa da região do Algarve: às doze ba-daladas o céu da Baía de Monte Gordo irá iluminar-se com as cores de um magnífico fogo--de-artifício, para depois David Carreira subir ao palco nos pri-meiros minutos de 2014 e mos-trar porque é um dos mais pre-miados cantores da sua geração.

Em plena marginal da Baía de Monte Gordo, David Car-reira promete tocar e cantar ao vivo todos os singles que já fizeram furor nos tops e nas pistas de dança nacionais e internacionais tais como “Esta Noite”, “Falling Into You”, ou “A Força está em nós”, tema em que protagonizou um dueto de sucesso com o mul-tifacetado rapper americano Snoop Dogg.

Noite fora, o projecto Smash conduz as batidas finais da noite.

Além de Monte Gordo, a Noi-te de São Silvestre será de igual forma assinalada em Vila Real de Santo António, no dia 31 de Dezembro, na Praça Marquês de Pombal, com um concerto e muita animação.

Ô David Carreira aquece passagem de ano

d.r.

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ECONOMIA

Castro Marim cria Pólo Incubador de EmpresasA CÂMARA DE CASTRO MA-RIM TEM EM CONSTRUÇÃO O PÓLO INCUBADOR DE EMPRE-SAS, tendo em vista incremen-tar o tecido económico local e potenciar o aparecimento de novas empresas no território do Baixo Guadiana.

Trata-se de um investimen-to de quatrocentos mil euros, que prevê a construção de um edifício multifuncional com dois pisos, distribuídos por uma área de 324 m2, cujo prazo de execução é de cerca de um ano.

Os materiais utilizados na construção são característi-cos da região, bem como a cobertura, que respeita as técnicas milenares da arqui-tectura vernacular do Gharb--al-Andalus.

O Pólo Incubador de Em-presas de Castro Marim, que está a ser construído no cen-tro histórico da vila, destina--se a apoiar a constituição de empresas que pretendam

iniciar ou dar continuidade a uma actividade profissio-nal, tendo como finalidade incentivar a iniciativa priva-da, em especial por parte dos jovens, proporcionando-lhes as condições favoráveis para um crescimento sustentado e com maiores probabilidades de sucesso no início de acti-vidade.

A existência deste pólo, do-tado de autonomia funcional e orgânica, tem no seu hori-zonte de intervenção a pro-moção e consolidação de no-vas empresas, com projectos viáveis do ponto de vista téc-nico, económico e financeiro e geradoras de desenvolvi-mento nas áreas social, eco-nómica e tecnológica na sub--região do Baixo Guadiana.

De referir que esta infra-es-trutura de acompanhamento e desenvolvimento das acti-vidades empresariais vai ins-talar os serviços da Empresa Municipal - NovBaesuris.

Tavira soma e segue no património pág. 8

ZZZ pág. ## vila real ı castro marim ı alcoutim

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Empreendimento turístico investe 45 milhões em Castro MarimCaptação de água para rega de campo de golfe é uma das prioridadesO EMPREENDIMENTO TURÍS-TICO CASTRO MARIM GOLFE & COUNTRY CLUB vai avançar com um novo investimento de 45 milhões de euros, anun-ciou o director-geral da em-presa numa reunião de tra-balho na Câmara de Castro Marim.

Na encontro, no qual este-ve presente o executivo lide-rado por Francisco Amaral, o responsável do empreendi-mento, Ricardo Cipriano, re-velou “que estão reunidas as condições para avançar com um novo investimento turís-tico de 45 milhões de euros”.

Uma das prioridades do primeiro empreendimen-to turístico que despontou na paisagem de Castro Ma-rim, no Monte Francisco, em

1998, é a captação de água para a rega do campo de golfe, a partir da albufeira do Beliche, que será “realidade muito em breve”, sendo mes-mo “essencial para o futuro do projecto”, disse.

Um dos pontos em análise, na reunião com o executivo municipal, foi o aumento do número de camas turísticas, “de forma a expandir e a op-timizar o investimento reali-zado no empreendimento”.

O Castro Marim Golfe & Country Club é o maior in-vestimento realizado na área do turismo no concelho, no valor de 60 milhões de euros, sendo uma das principais en-tidades empregadoras a nível local, garantindo 80 postos de trabalho na época baixa,

número que aumenta, signi-ficativamente, no Verão.

Para o autarca de Castro Marim, os investimentos “sustentáveis” que “contri-buem de forma decisiva para a dinamização do fenómeno turístico e para o desenvol-vimento económico do con-celho”, devem ser “apoiados e acarinhados pelo poder local”.

Com o novo investimento este empreendimento passa a contar com um valor total investido no concelho do Bai-xo Guadiana de mais de 100 milhões de euros.

Boas notícias para Castro Marim, mas também para o Algarve, onde o investimento privado de relevo está quase estagnado. Lusa

d.r.

Idosos comemoram Natal em Castro Marim

Ô A Câmara de Castro Ma-rim realiza a tradicional fes-ta de Natal dos seniores, no próximo domingo, no Pavi-lhão Municipal, a partir das 13 horas. O almoço-convívio de Natal, que procura reunir à mesa a população residente do con-celho com mais de 60 anos, onde a animação vai estar muito presente através da música de baile, é um mo-mento de festa e alegria, mas também de dar atenção aos idosos, que solidariamente têm ajudado a construir esta terra. Para o executivo munici-pal “este encontro anual dos castromarinenses mais idosos, que tem como pre-texto este tempo de Natal, é uma manifestação de paz e concórdia, mas também de esperança num futuro melhor”.

Ô Empreendimento é um dos principais empregadores do concelho


tavira

Ô Jorge Queiroz


FOI COM OS RESPONSÁVEIS TAVIRENSES PELO MUNICÍPIO E PELO PALÁCIO DA GALERIA, respectivamente Jorge Botelho e Jorge Queiroz, fora de portas em Baku, capital do Azerbeijão, que a Secretaria de Estado da Cultura deu ao Palácio da Gale-ria a classificação de monumen-to de interesse público.

A portaria governamental foi publicada dia 2 de Dezem-bro em Diário da República, um dia depois de Jorge Botelho e Jorge Queiroz terem partido para Baku para trazerem para terras lusas a classificação da Dieta Mediterrânica Portugue-sa como Património Imaterial da Humanidade.

Nem de propósito, dois dias antes de Portugal receber a dis-tinção da UNESCO - o que acon-teceu no dia 4 de Dezembro - a casa que alberga a exposição “Dieta Mediterrânica – Patrimó-nio Cultural Milenar”, criada no âmbito da candidatura portu-guesa, passou ela também a ser património.

Tavira está assim duplamente de parabéns e a Cultura do con-

celho igualmente.

PALÁCIO É O MAIOR EDIFÍCIO CI-VIL DO PATRIMÓNIO TAVIRENSE De destacada implementação urbanística na encosta voltada à zona ribeirinha, este constitui o maior e mais emblemático edi-fício civil de Tavira.

De acordo com a autarquia, “de origem quinhentista (se não mais recuada), o Palácio da Galeria conserva na sua estrutu-ra diversos elementos arquitec-

tónicos góticos, renascentistas e barrocos de grande interesse patrimonial.

A fachada principal, voltada para o núcleo antigo da cidade, resulta da profunda campanha de obras do século XVIII, des-tacando-se o portal térreo e as janelas do piso nobre, com can-tarias barrocas. O pátio, com galeria de arcadas renascentis-ta, é considerado um dos mais interessantes do género no país. No interior, os forros de madeira dos característicos telhados de tesoura suportam a pintura de-corativa”.

A portaria da Secretaria de Estado da Cultura sublinha que a classificação agora atribuída “reflecte o carácter matricial do bem, o seu valor estético, técnico e material intrínseco”.

No Palácio da Galeria encon-tra-se patente além da exposição dedicada à dieta mediterrânica, a mostra “Memória e Futuro” – Património, Colecções e a Cons-trução de um Museu para Tavira, cuja exibição decorrerá até 31 de Dezembro de 2014. O Palácio da Galeria - Museu Municipal de Ta-vira encontra-se aberto de terça--feira a sábado, entre as 10 e as 12.30 e das 14 às 17.30 horas.

Tavira soma e segue no patrimónioPalácio da Galeria já é monumento de interesse público

d.r.


Trabalhadores da Moviflor não recebem desde Agosto pág. 10

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OBRA MUDA TODA A EXTENSÃO ENTRE A LOTA E A PONTE DOS DESCOBRIMENTOS

Câmara lança concurso para mudar frente ribeirinhaRicardo [email protected]

TAL COMO O POSTAL JÁ HAVIA NOTICIADO, a Câmara de Tavi-ra vai fazer a sua parte na re-qualificação da frente ribeirinha da cidade, no âmbito mais alar-gado da recuperação de toda a frente ribeirinha do Rio Gilão no troço que atravessa a cidade até às Quatro-Águas e que con-tará com a recentemente anun-ciada intervenção de requalifica-ção por parte da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa.

Jorge Botelho, autarca local, lançou no passado dia 2 o con-curso para a requalificação do troço de frente ribeirinha entre a lota e a Ponte dos Descobrimen-tos na margem direita do Gilão.

Toda a extensão deste troço da Rua Dr. José Pires Padinha vai assim ser intervencionada, tirando os carros da frente de rio e devolvendo esta zona aos tavirenses e aos transeuntes em geral, numa obra que tem como valor do preço base do procedi-mento mais de 175 mil euros.

A empreitada compreende a dignificação e valorização da zona ribeirinha e abrange a cria-ção de um passeio junto à mar-gem do rio, introdução de novo mobiliário urbano, iluminação pública e novos pavimentos.

Recorde-se que recentemen-

te a autarquia intervencionou a rampa de acesso ao rio na mar-gem oposta frente à zona do an-tigo Mercado Municipal e que se encontra em fase de obra a requalificação da margem es-querda do Gilão no troço entre a ponte férrea e a zona frontal ao terminal rodoviário num tro-ço de obras que acompanha a Rua João Vaz Corte Real.

Os concorrentes devem apre-sentar as propostas até ao final do presente ano e será escolhida preferencialmente a proposta que for considerada economica-mente mais vantajosa, avança o anúncio do concurso publicado

em Diário da República.Para trás ficou a obra maior,

o Porto de Pesca de Tavira, um projecto de milhões de euros, que, como refere Jorge Botelho, o secretário de Estado do Mar “meteu na gaveta”, isto apesar de “anos de luta para manter o projecto na agenda das obras da responsabilidade da admi-nistração central”.

Resta aos pescadores taviren-ses esperarem por melhores dias nas finanças do Governo enquanto a autarquia melhora o que está dentro do que é o al-cance das suas competências e possibilidades.

Ô Jorge Botelho quer modificar a cara da cidade junto ao rio

d.r.

tavira


Ô Novas instalações da Driscoll’s vão nascer no parque empresarial


SEISCENTOS MIL EUROS DE IN-VESTIMENTO E A CRIAÇÃO DE 20 NOVOS EMPREGOS é o que promete trazer para Tavira a multinacional Driscoll’s, que fechou recentemente com a EMPET - empresa municipal tavirense responsável pela comercialização e gestão dos parques empresariais do con-celho - o acordo para a insta-lação no Parque Empresarial de Tavira, em Santa Margari-da, de uma unidade de trans-formação e valorização de fru-tos vermelhos.

Este é mais um sucesso de uma política delineada pelo executivo presidido por Jor-ge Botelho, que elegeu desde os primeiros momentos do seu mandato inicial a apos-ta nos parques empresariais do concelho como uma das

políticas-chave de desenvol-vimento local.

Aquilo que inicialmente muitos viram como apenas

uma operação de maquilha-gem, o projecto Ativar Tavira, tornou-se entretanto a ponta de lança da atracção de inves-

timento e criação de empre-go para o concelho tavirense, e quer o Parque Empresarial de Tavira, quer o Parque de Exposições, estão cada vez mais perto de deixarem de ser vistos como dois elefantes brancos herdados por Jorge Botelho dos consulados de Macário Correia.

A Driscoll’s vai implemen-tar a nova unidade fabril do sector agro-alimentar numa área superior a seis mil me-tros quadrados naquele que é um investimento no reforço da posição da empresa no Al-garve neste sector de activida-de, onde está entre os maio-res operadores mundiais.

A unidade terá capacidade para recepcionar, controlar a qualidade, refrigerar e expe-dir para o estrangeiro os fru-tos vermelhos algarvios cuja área de produção se encon-tra desde há alguns anos em

franco crescimento. Este será portanto um investimento que aumentará as exporta-ções nacionais agrícolas, uma área em que o país tem vindo a demonstrar ser uma aposta ganha no que respeita à ma-joração do respectivo peso na balança comercial nacional e na percentagem do produto interno bruto gerada pelo sector agrícola exportador.

APOSTA NO AGRO-ALIMENTAR O parque empresarial tem já acordo, sublinhou à Lusa Fer-nando Horta, administrador da EMPET, com uma empresa vinícola, o que reflecte tam-bém a aposta que tem sido feita a nível municipal na po-tenciação do sector agro-ali-mentar no concelho.

“Temos outras três situações que, se não se concretizarem até final do ano, tenho con-fiança que no primeiro tri-

mestre do próximo ano pos-sam vir a tornarem-se uma realidade. Da nossa parte há interesse, estão a decorrer ne-gociações, já fizemos a nossa proposta e estamos agora em contactos”, disse ainda o administrador, referindo--se a empresas das áreas das Tecnologias da Informação e Comunicação, Construção, que podem “preencher, com elevado valor acrescentado, os lotes em venda no parque”.

Estes negócios, a concreti-zarem-se, podem representar “um número significativo” de postos de trabalho, acres-centou, destacando ainda a proximidade de uma auto--estrada (A22) e com Espanha como factores que, aliados a incentivos fiscais do municí-pio, podem servir para atrair mais negócios para o parque, situado na zona de Santa Margarida.

EMPET marca pontos na atracção de investidoresProjecto Ativar Tavira dá provas de sucesso

d.r.

QUARTEL DOS BOMBEIROS MUNICIPAIS

Maior presépio do concelho pode ser visto até Dia de ReisOS BOMBEIROS MUNICIPAIS DE TAVIRA ABREM AS PORTAS DO SEU QUARTEL ATÉ 6 DE JA-NEIRO, entre as 9 e as 23 horas, para mostrarem o seu presé-pio, o maior do concelho, muito à semelhança do que fazem grande parte das cor-porações de soldados da paz um pouco por toda a região e pelo país.

Centenas de figuras distri-buídas entre musgo, areia, pedras e cursos de água re-tratam o nascimento do Menino Jesus, num cenário com características da época e efeitos decorativos realistas.

COMANDO DOS BOMBEIROS DESTACA DEDICAÇÃO E EMPE-NHO DOS SOLDADOS DA PAZ Miguel Silva, comandante da corporação, refere que “é pre-ciso paixão por este trabalho e foi isso que aconteceu com

todos os bombeiros que têm colaborado na concepção do presépio, com dedicação, empenho e uma forte moti-vação, mesmo sacrificando as suas horas livres”.

Segundo conta a história, os primeiros presépios sur-giram, no século XVI, em Itália. Data de 1567 o primei-ro presépio feito numa casa particular, a da Duquesa de Amalfi, que tinha 116 figu-ras para representar o nasci-mento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e muitas ou-tras cenas. Até ao século XVIII eram, sobretudo, as cortes que tinham presépios, feitos por artistas famosos.

Todavia, a celebração do nascimento de Cristo remon-ta ao século III, quando os pe-regrinos visitaram a gruta em que nasceu (Belém). Pinturas, relevos e frescos ilustram,

desde o século XIV, o nasci-mento do Senhor.

Em 1223, São Francisco de Assis em vez de festejar a véspera de Natal na Igre-ja, como era hábito, fê-lo na floresta de Greccio. Assim,

mandou transportar para o local uma manjedoura, um boi e um burro para melhor explicar a cerimónia às pesso-as. É por esse motivo, muitas vezes, apelidado o autor do presépio.

d.r.

Ô Centenas de figuras integram o presépio dos bombeiros de Tavira

COMODATO

NAFA e Associação Casa Álvaro de Campos têm nova sedeO MUNICÍPIO DE TAVIRA CE-LEBROU, na passada segunda--feira, com a NAFA (Associação e Núcleo de Amigos Fotógra-fos do Algarve) e a Associação Casa Álvaro de Campos, con-tratos de comodato com vista à atribuição de sedes.

À NAFA é atribuído o espa-ço contíguo à loja onde fun-cionou o Posto de Turismo, fracção autónoma designada pela letra B, correspondente ao rés-do-chão e cave esquer-da do prédio urbano, com en-trada pela Rua da Galeria.

A cedência permite a esta associação dinamizar activi-dades inseridas no âmbito do seu objecto social, o qual consiste na prática fotográfi-ca no Algarve e noutras regi-ões, bem como no encontro, convívio e ensinamentos des-ta arte.

Também à Casa Álvaro de

Campos foi atribuído um es-paço, na Rua da Galeria, n.º 9, em regime de comodato. A cedência tem como finalidade o desenvolvimento de acções relacionadas com a vida e obra do heterónimo de Fernando Pessoa.

As cedências têm a duração de um ano, eventualmente, re-nováveis por iguais períodos.

d.r.

Ô Assinatura dos contratos

Central fotovoltaica de Loulé envolta em polémica pág. 11

olhão

Trabalhadores da Moviflor não recebem desde AgostoQuarenta profissionais e respectivas famílias sofrem com as dificuldades da empresa

d.r.

Ô Funcionários exigem a manutenção dos postos de trabalho


OS TRABALHADORES DA MO-VIFLOR, EM OLHÃO, FIZERAM GREVE no passado dia 8, o que provocou o encerramen-to da loja e do armazém da empresa, os únicos no Algar-ve. O protesto juntou assim os 40 trabalhadores da empresa no Algarve aos de todo o país, uma vez que a Moviflor tem 22 lojas entre o Continente, Aço-res e Madeira.

Em causa, no protesto agendado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços, afecto à CGTP-IN, estão os salários em atraso desde Agosto que afectam os trabalhadores de todas as lojas do grupo, disse ao POSTAL Maria José Madei-

ra, representante da estrutura sindical na região.

TRABALHADORES QUEREM SAL-VAR EMPRESA No pré-aviso de greve, a que o POSTAL teve acesso, os trabalhadores da Moviflor exigem “a manuten-ção dos postos de trabalho, a viabilização da empresa e o pagamento dos salários e subsídios em dívida”, uma reivindicação feita quando a empresa se encontra sob um Processo Especial de Revitali-zação (PER), que, adiantou ao POSTAL a sindicalista, “está neste momento a aguardar decisão judicial final depois de ter sido aprovado pela maioria dos credores”.

A administração da empre-sa, avança a mesma fonte em declarações à Lusa, “prometeu

a resolução dos problemas através da aprovação do PER”,

mas Maria José Madeira afir-ma que “de promessas estão os

trabalhadores fartos”. A sindi-calista recorda que “já houve promessas anteriores aos fun-cionários relativamente aos sa-lários em atraso”, mas “até ao momento só pagaram 10% do salário de Agosto” e “não fo-ram pagas as indemnizações aos trabalhadores de Portimão que rescindiram os contratos após o incêndio” que destruiu uma área comercial onde se encontrava uma segunda loja da Moviflor no Algarve.

MAIS DE 150 PESSOAS AFEC-TADAS Maria José Madeira refere que “a situação afecta muito mais do que os 40 tra-balhadores da Moviflor em Olhão”. “Em causa estão mais de centena e meia de pesso-as, considerando as famílias afectadas”, refere a sindica-


Largo do Carmo, Edf. O Seu Café, nº77, 2ºD - Faro' 289 807 202 - 918 561 846 � [email protected]

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CAMBRIDGE E IELTSPARA TODAS

AS DATAS DE EXAME

C O N T A C T E - N O S J Á !“Um encontro para o futuro”

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lista, que sublinha o facto de “existirem cinco famílias em que marido e mulher são am-bos funcionários da Moviflor de Olhão”.

Ao todo são 35 as famílias directamente afectadas pela situação só no Algarve”, re-mata Maria José Madeira.

Em Outubro, últimos dados disponíveis, as estatísticas do Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional indicam que Olhão tem inscritas no centro de emprego 2.803 pessoas, um número que fica, apesar da sua expressividade, mui-to além do desemprego real, uma vez que não são conside-rados os desempregados que não estão inscritos nos centros de emprego, nomeadamente porque já não têm direito ao subsídio de desemprego.

A loja de Olhão da Moviflor está aberta ao público desde 1998 e é a única do grupo na região depois do fecho da de Portimão, situada no Retail Park daquela cidade, que ar-deu em Setembro de 2012. O grupo iniciou actividade em Lisboa em 1971 e não é a pri-meira vez que atravessa tem-pos difíceis.

Quarteira entra no ano novo com La Plante Mutante pág. 12

AMBIOLHÃO E.M.

DirectorAdministrativo e Financeiro (m/f)

Obrigatório:

Licenciatura em Economia ou Gestão de Empresas;

Experiência na área Fiscal;

Experiência mínima 5 anos em funções idênticas;

Privilegiamos:

Conhecimentos sólidos da Lei 194/2009, Código dos Contratos Públicos (Decreto-Lei 18/2008) e 2ª geração de indicadores do ERSAR;

Conhecimentos sólidos em SNC/NCRF;

Conhecimentos em software informático de gestão (Primavera);

Conhecimentos da Lei do Sector Empresarial Local (SEL);

Renumeração compatível com funções a desempenhar e experiên-cia comprovada.

Envio candidatura e CV detalhado até ao dia 27 de dezembro para: [email protected] ou Ambiolhão, EM, Rua do Co-mércio, 9 – 8700-427 Olhão

COOPERATIVA AGRÍCOLA DOS PRODUTORESDE AZEITE DE SANTA CATARINA

ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA

De acordo com o disposto no Parágrafo segundo do art. 23º, e no Parágrafo segundo do art. 24º dos Estatutos da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Azeite de Santa Catarina da Fonte do Bispo, CRL, convoco os seus associados a reunirem-se em Assembleia Geral, em sessão ordinária, no dia 18 de Janeiro de 2014, pelas 14 horas, na sua sede e com a seguinte ordem de trabalhos:

1º - Aprovação de Orçamento de 2014;

2º - Abertura da entrega de candidaturas para os órgãos sociais da cooperativa para o triénio dois mil e catorze a dois mil e dezassete;

3º - Outros Assuntos.

Se à hora marcada não estiver presente o número legal de sócios, a Assembleia Geral reunirá uma hora depois, em segunda convocatória, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, podendo deliberar com qualquer número de associados.

Santa Catarina, 12 de Dezembro de 2013

O Presidente da Assembleia Geral

Alberto Maria Vilela Boto Pimentel

(POSTAL do ALGARVE, nº 1115, de 20 de Dezembro de 2013)

de “omissões e incoerências”, segundo disseram duas mora-doras à Lusa, vincando que os painéis solares instalados nos limites do concelho afectam também residentes dos con-celhos de São Brás de Alportel e Faro.

Os moradores temem ainda que esteja a ser planeado um parque eólico, apesar de tan-to a Câmara de Loulé como a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve terem afir-mado à Lusa desconhecerem qualquer projecto de energia eólica para o local.

Questionado pela Lusa, o presidente da CCDR/Algar-ve só se pronunciou sobre o projecto de 4 MW, subli-nhando não ter sido detec-tada qualquer irregularidade nos mapas submetidos a ava-liação de incidências ambien-tais e que não se verificaram “quaisquer factos que pudes-sem conduzir à emissão de uma decisão de incidências ambientais desfavorável”.

No resumo não técnico da Avaliação de Incidências Ambientais realizado para a central de 4MW, a que a Lusa teve acesso, lê-se que os impactes na paisagem terão “pouco significado e reduzi-da magnitude”, uma situação que os moradores garantem ser exactamente o oposto, até porque se somam à central de 6MW já construída.

MORADORES FIZERAM QUEI-XAS AO PROVEDOR DA JUSTI-ÇA E À COMISSÃO EUROPEIA O presidente da Câmara de Lou-lé, Vítor Aleixo, eleito a 29 de Setembro, disse à Lusa que a autarquia apenas aprovou a localização, mas admitiu po-

der estar-se perante uma situa-ção “em que a lei foi cumprida, mas em que os prejuízos para a população são óbvios”.

“Não era suposto quem escolheu um local tão boni-to para viver e tão valioso do ponto de vista da riqueza na-tural, de um momento para o outro ver-se confrontado com uma central fotovoltaica que naturalmente incomoda e in-comoda muito”, comentou o autarca, admitindo estar ainda a inteirar-se do processo, mas referindo já ter visitado o local.

Os 30MW de potência de-finidos para o Algarve foram adjudicados na totalidade à empresa então designada por Sol Cativante, Lda e foram dis-tribuídos pelos concelhos de Silves, Albufeira e Loulé, con-forme é descrito no relatório da avaliação de incidências ambientais.

Ao procurarem mais infor-mações sobre a central fotovol-

taica os moradores descobri-ram que as centrais algarvias foram inicialmente um inves-timento do BPN Paribas Cean Energy Partners e que desde Janeiro de 2013, depois de uma operação de “spin-off”, as centrais de Silves, Albufeira e Apra 6MW estão a ser pro-movidas como um produto financeiro no portefólio da Glennmont Partners, gestora de fundos de investimento em energias limpas e sediada no paraíso fiscal da City de Lon-dres.

A ponderarem uma acção judicial, os moradores pedi-ram à autarquia o imediato embargo da construção da central de 4 MW e que haja uma avaliação séria de todo o processo referente aos 10 MW, onde devem participar.

Já foram feitas queixas ao Provedor de Justiça e à Co-missão Europeia.

Lusa

são brás loulé

Central fotovoltaica de Loulé envolta em polémicaMoradores dizem que processo está repleto de omissões e incoerências

d. r.

Ô Vítor Aleixo admite prejuízos para a população


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MUNICÍPIO DE TAVIRAAVISO

Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 74.º e 77.º do Decreto -Lei n.º 380/99, de 22 de setembro com a redação dada pelo Decreto -Lei n.º 46/2009 de 20 de fevereiro e pelo Decreto -Lei n.º 181/2009 de 07 de agosto que a Câmara Municipal de Tavira, em reunião realizada em 2013/09/06, deliberou dar início ao procedimento de alteração do Plano de Pormenor de Pêro Gil, aprovar os termos de referência, definir o prazo de 6 meses para a elaboração, abrir um período de recolha de sugestões e dispensar a sujeição a avaliação ambiental estratégica.

Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 20 dias úteis contados a partir de 2013/12/09, para formulação de sugestões, bem como apresentação de informações sobre questões que entendam dever ser consideradas no âmbito do procedimento de alteração. O respetivo processo poderá ser consultado no sítio eletrónico do Município (www.cm-tavira.pt) ou nas instalações da Divisão de Planeamento, Turismo, Relações Públicas e Fiscalização, to-dos os dias úteis entre as 9 e as 18:00h. Os interessados, devidamente identificados, poderão apresentar eventuais sugestões e informações, dentro do período atrás referido, por escrito e em impresso próprio a conceder pelos ser-viços, dirigidas ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, para Câmara Municipal de Tavira, Praça da República, 8800-951 Tavira ou para [email protected].

28 de novembro de 2013.

O Presidente da Câmara,

Jorge Botelho.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1115, de 20 de Dezembro de 2013)

“Quero desejar um bom Natal a toda a gente. Gostava que o Pai Natal fizesse magia e todas as pessoas ficassem felizes.”

Mensagem de Natal do aluno Rui Miguel Trindade do 2º ano da EB1 Conceição de Tavira

O executivo da União das Juntas de Freguesia de Conceição e Cabanas de

Tavira deseja a todos os um Feliz Natal e Ano Novo repleto de saúde

e felicidade.

AS DENÚNCIAS DE IRREGULA-RIDADES NA APROVAÇÃO DE UMA CENTRAL FOTOVOLTAICA numa área protegida do con-celho de Loulé divulgada por moradores da zona são rejei-tadas pela Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regional do Algarve.

Em causa está a construção de uma central fotovoltaica com uma potência de 6 me-gawatts (MW), já instalada, e de outra de 4 MW, cujo pro-cesso de aprovação “não foi transparente” e está repleto

ZZZ pág. ##são brás ı loulé


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Quarteira entra no ano novo com La Plante MutanteFogo-de-artifício e música dos anos 80 são as grandes atracçõesQUARTEIRA VOLTA A SER O PALCO PRIVILEGIADO DA NOI-TE DE PASSAGEM DE ANO no concelho de Loulé e, desta vez, a entrada em 2014 vai ser feita ao som da música dos anos 80 com La Plante Mutante.

O grupo, que se tem dedi-cado aos hits da década de 80, arranca a sua actuação na Praça do Mar, a partir das 22.30 horas. Quando baterem as doze badaladas, quem es-colher Quarteira para a Noite de Reveillon vai poder assistir a um espectáculo pirotécnico junto à praia. A festa prosse-gue pela madrugada fora com a alegria e humor de La Plante Mutante.

A origem dos La Plante Mu-

tante - banda que se dedica à celebração dos anos oitenta - remonta ao final da década de 90, quando um grupo de músicos de diferentes áreas decide formar uma banda de tributo à música que se fez na penúltima década do século passado.

Numa primeira fase, as actu-ações circunscrevem-se apenas a um concerto por ano, sem-pre na véspera do Carnaval; a partir de 2008, e já com dez membros no activo, a banda começa a actuar de um modo mais regular, contando, até à data, com cerca de 120 con-certos em locais e festividades diversas, entre as quais duas partilhas de palco com a mí-

tica Lena d’Água.Distante do conceito comum

de concerto, um espectáculo dos La Plante Mutante com-bina música dos anos 80 (na-cional e internacional), stand up comedy e performances de variadíssimos níveis, numa actuação em que a homena-gem à década é reforçada por uma atenção particular à rou-pa e maquilhagem, bem como pela projecção, em tempo real, de vídeos alusivos à época. Ma-donna, Prince, Tina Turner, Michael Jackson, Bananarama ou Samantha Fox são alguns dos ícones da música dos anos 80 recordados pelos La Plante Mutante nesta noite de celebra-ção. A entrada é livre.

d. r.

Ô La Plante Mutante promete surpreender

Executivo louletano fixa horário de atendimento aos munícipes

Ô O executivo da Câmara de Loulé anunciou recente-mente o horário de atendi-mento aos munícipes nos Paços do Concelho, que, segundo refere em nota de imprensa, “tem em vista a celeridade da resolução dos problemas”.Assim, o presidente da au-tarquia, Vítor Aleixo, recebe os cidadãos às quintas-feiras, das 14.30 às 19 horas.Os vereadores Hugo Nunes e Ana Isabel Machado ouvem os munícipes às sextas-feiras, das 9 às 13 horas, e os verea-dores Pedro Oliveira e João Martins às quintas-feiras, das 14.30 às 17.30.Os munícipes podem fazer a sua inscrição para o aten-dimento ao público através do telefone 289 400 801 ou, pessoalmente, nos Paços do Concelho.

Monchique vai receber unidade de formação de bombeiros pág. 14

albufeira



A SÉTIMA EDIÇÃO DO FESTIVAL SOLRIR PROMETE levar humor de primeira água à Herdade dos Salgados, mais precisamen-te ao Palácio de Congressos do Algarve, entre 2 e 5 de Janeiro.

O riso será a palavra de or-dem na entrada em 2014, de-pois de uma passagem de ano que em Albufeira, como sempre, promete ser de arromba.

A apresentação do festival de humor, que decorreu no passa-do domingo na Guia, contou com a presença da jovem hu-morista Marine Antunes, auto-ra do blogue e do livro “Cancro com Humor”, que apresentou pequenos apontamentos do seu espectáculo que pode ser visto na primeira noite do certame e cujas receitas de bilheteira rever-tem a favor da Associação Onco-lógica do Algarve.

RAMINHOS NO PALCO DO SOL-RIR Um dos nomes sonantes da actual cena humorística nacio-nal, António Raminhos, que se tornou conhecido a partir das aparições no programa “cinco para a meia-noite”, vai marcar presença no festival deste ano, num cartaz que promete trazer a terras algarvias Aldo Lima, Serafim, João Seabra e Nilton,

entre outros humoristas consa-grados e jovens revelações.

Os espectáculos têm lugar entre 2 e 4 de Janeiro às 21.30 horas e no dia 5 o programa decorrerá a partir das 17 horas. Dias que se esperam de grande agitação em Albufeira, naque-le que é considerado um dos melhores festivais de humor do país e por onde já passaram, em seis anos de edições, mais de duzentos nomes do humor nacional e internacional, entre os quais Raul Solnado, Fernan-do Mendes, Herman José, Ana Bola, Fernando Rocha, Fernan-do Pereira e os brasileiros Rafi-nha Bastos, Fernando Caruso e Marcela Leal.

Já no que respeita a preços, vão variar entre os seis euros, para os seniores e estudantes, e os 7,50 euros para todos os que tiverem mais de quatro anos. Es-tão ainda disponíveis um bilhe-te familiar para quatro pessoas a 25 euros e um bilhete individual para os quatro dias do festival, a custar também 25 euros.

Na sessão de apresentação es-tiveram ainda presentes o presi-dente da Associação Oncológica do Algarve, José Alberto Santos Pereira, e Carlos Silva e Sousa, o autarca que trouxe o Solrir para Albufeira depois de seis anos consecutivos a ter como sede Portimão.

Festival promete rir a bom rirSolrir troca Portimão por Albufeira

d.r.

Ô António Raminhos é um dos cabeças-de-cartaz desta edição

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lagoa silves monchique

Monchique vai receber unidade de formação de bombeirosVila Real de Santo António acolhe unidade idêntica

d.r.

Ô Rui André diz que unidade de Monchique forma sobre fogos florestais


MONCHIQUE E VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO VÃO SER AS SEDES das duas unidades lo-cais de formação de bombei-ros do Algarve, pondo assim termo a um défice de capaci-dade de formação destes pro-fissionais que a região tinha desde há muito, com os bom-beiros algarvios a terem de se deslocar para fora do Algarve

para receberem treino.As duas unidades serão uma

parceria entre os bombeiros e municípios de Vila Real de Santo António e Monchique, a Federação de Bombeiros do Algarve e a Escola Nacional de Bombeiros, e ainda, a Câmara de Castro Marim, uma vez que este concelho se encontra, no que respeita a resposta de emer-gência, coberto pelos bombei-ros de Vila Real.

Num processo liderado pela

Câmara de Monchique e pelo respectivo autarca, Rui André, o Algarve consegue assim estas duas unidades de formação, sendo que a primeira a entrar em funcionamento será a de Vila Real, no município a que preside Luís Gomes.

De acordo com Rui André, em declarações ao POSTAL, “a unidade de Vila Real esta-rá mais vocacionada para for-mações de pequena duração e destinadas em particular a fo-

gos urbanos, enquanto que a de Monchique será mais voca-cionada para fogos florestais”. A unidade de Monchique só poderá entrar em funciona-mento mais tarde quando as instalações do Centro de Re-cursos de Protecção Civil de Monchique estiverem opera-cionais e permitirá acolher formações mais longas, uma vez que terá capacidade de alojamento instalada”, refere o autarca.

Recorde-se que a Câmara de Monchique aquiriu recente-mente um terreno de 17.600 metros quadrados onde será instalado o centro operacional de proteção civil concelhio, num investimento de 200 mil euros, onde serão instaladas várias valências relacionadas com o sistema de proteção civil.

O Centro de Recursos e Pro-tecção Civil de Monchique vai acolher todos os serviços do sistema de protecção civil local, um heliporto capaz de receber um helicóptero de grande porte e o alojamento para os GIPS da GNR”, refere

Rui André, acrescentando que “irá ali ainda funcionar um es-paço multiusos para a criação de uma zona de múltiplas utilizações, com possibilida-de de albergar pessoas e bens em caso de uma catástrofe ou incêndio”.

Para levar a cabo o projecto até final a autarquia calcula

haver necessidade de um in-vestimento de meio milhão de euros, dos quais 80% estão garantidos através do Quadro de Referência Nacional Estra-tégico e 20% caberão à autar-quia arranjar, avançando Rui André que este valor “já foi alvo de consultas à banca com pareceres favoráveis”.


Porto de Faro bate recorde de exportações do século pág. 16

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DOCENTE ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR

Professora acusada de agredir aluno em SilvesO AGRUPAMENTO DE ESCO-LAS DE SILVES INSTAUROU UM PROCESSO DISCIPLINAR a uma professora acusada de agredir e humilhar um aluno de seis anos, disse à Lusa o director, João Gomes, acrescentando que a docente continuará em funções.

“O processo disciplinar já foi instaurado, já há um instrutor nomeado e agora vamos aguar-dar pelas conclusões”, afirmou o director do agrupamento de escola de Silves, apontando para um período de “um mês”

até o processo ficar concluído.Em causa está uma queixa

apresentada na GNR pela mãe de um aluno de seis anos da Es-cola Básica 1 de Silves, na qual a professora foi acusada de ter agredido e humilhado a crian-ça junto dos colegas, confir-mou à Lusa fonte do comando territorial de Faro dessa força de segurança.

A notícia foi avançada pelo Correia da Manhã, que dá con-ta de um relato da mãe do alu-no, em que a progenitora diz existir uma gravação na qual é

audível a professora a bater e a humilhar a criança de seis anos.

“A professora continua em funções e o aluno foi mudado de escola para a Escola Básica 1 n.º 2 de Silves”, disse ainda o director do agrupamento.

Questionado sobre a pena que pode ser aplicada à pro-fessora em questão, João Go-mes respondeu que “isso será o instrutor que decidirá”.

“Mediante os factos que apu-rar, o instrutor decidirá depois a pena que propõe”, disse ainda o director. Lusa

O executivo da União de Freguesias de Tavira, (Santa Maria e Santiago), deseja a todos os fregueses um Bom Natal e um próspero Ano Novo. Todos temos consciência do difícil momento por que passamos, mas queremos que saibam o quanto estamos empenhados no sentido de unirmos esforços, para que juntos, e sem deixar ninguém para trás, consigamos ser suficientemente amigos e solidários para ultrapassar esta fase, na certeza de que o vamos conseguir. Paz e Amor.

José Mateus Domingos CostaPresidente da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago)


lagos vila do bispo

aljezur

Lagos e Aljezur cortam nos orçamentos camaráriosOrçamento de Vila do Bispo cresce oitenta mil euros


AS CÂMARAS DE LAGOS E ALJEZUR VOLTARAM A COR-TAR NOS ORÇAMENTOS PARA 2014, com Maria Joaquina Matos, autarca lacobrigense, a diminuir o orçamento em 12 milhões de euros, e José Ama-relinho, presidente da autar-quia de Aljezur, a diminuir os gastos em aproximadamente 2,2 milhões.

Ambos os autarcas mantêm assim a trajectória de diminui-ção dos respectivos orçamentos autárquicos já verificada entre 2012 e 2013. Recorde-se que Lagos cortou o orçamento de 2013 em perto de 6,5 milhões de euros face a 2012, enquanto Aljezur encolheu os gastos em cerca de 200 mil euros para a mesma comparação.

LAGOS CORTA 18% Maria Jo-aquina Matos segue assim as pisadas do seu antecessor, Júlio Barroso, que deixou à autarca uma câmara endivi-dada e sujeita ao jugo do Pla-no de Apoio à Economia Local (PAEL), que estabelece fortes restrições orçamentais às au-tarquias que pediram ao Go-verno dinheiro para fazerem

face a dívidas acumuladas.Lagos aguarda o visto do Tri-

bunal de Contas ao PAEL da autarquia, já aprovado pelo Go-verno, e espera com este apoio encaixar mais de 9,5 milhões de euros com um prazo de paga-mento de 14 anos.

De acordo com a autarquia lacobrigense, a contenção or-çamental em 2014 face a 2013 cifra-se em 18%, distribuída com um corte de 19% nas despesas correntes e 16% nas de capital.

A câmara revela que, no en-tanto, estará “em cima da mesa” no próximo exercício orçamen-tal a “continuação dos projectos já iniciados”, com destaque para “a implementação das medidas previstas para a Área de Reabili-

tação Urbana de Lagos, a criação do Museu da Escravatura e a re-abilitação da Ponte D.ª Maria”.

O orçamento lacobrigense foi aprovado pela Assembleia Municipal local na passada segunda-feira

ALJEZUR COM CORTES MAIS ACENTUADOS A câmara lidera-da por José Amarelinho op-tou por realizar, para 2014, cortes mais acentuados do que em 2013.

A autarquia recorda, em nota de imprensa, que o enquadra-mento económico nacional, ain-da dominado pela austeridade e pelo ajustamento imposto pela Troika, e a descida “vertiginosa das receitas próprias e das trans-

ferências do Orçamento Geral do Estado”, são as determinan-tes do orçamento para 2014.

Sublinhando que “em cir-cunstância alguma gastaremos o que não temos e não partire-mos para obras sem dinheiro para tal, sob pena de colocar-mos em causa a estabilidade financeira do município”, José Amarelinho faz saber que a autarquia manterá a aposta “no futuro, da esperança e do desen-volvimento sustentável” e pro-mete, em suma, “mais Aljezur”.

VILA DO BISPO SOBE ORÇA-MENTO Das três autarquias do extremo ocidental do Algarve Vila do Bispo é a única cujo or-çamento cresce. Já em 2013 o orçamento camarário cresceu face ao ano anterior 330 mil eu-ros e este ano a previsão orça-mental conta com um acrésci-mo de 80 mil euros, fixando-se nos 17 milhões e 680 mil euros.

Em declarações ao POSTAL, a vereadora da autarquia de Vila do Bispo, Rute Silva, justi-fica o aumento consecutivo do orçamento com a necessidade de dar resposta às responsabili-dades financeiras da autarquia e de tornar o orçamento a mais rigorosa expressão daquilo que são as finanças da câmara.

d.r.

Ô Adelino Soares conseguiu fazer crescer o orçamento em 80 mil euros

POPULAÇÃO PROMETE OUTRAS FORMAS DE LUTA

Dezenas protestam contra fecho das finanças de Aljezur

DEZENAS DE PESSOAS PAR-TICIPARAM na semana passa-da, em Aljezur, numa “vigília cultural” em protesto contra o encerramento da repartição de finanças local, prometendo outras acções de luta até que o Governo recue na sua decisão, disse fonte da organização.

“Não aceitamos o encerra-mento de um serviço essen-cial para a população e iremos protestar através de todos os meios legais”, disse à Lusa João Cabral, um dos organizadores do protesto.

Organizada por um grupo de cidadãos do concelho de Aljezur, a vigília, que decorreu à porta da Repartição de Finan-ças, contou com a participação de artistas locais e a intervenção de representantes de partidos políticos.

De acordo com João Cabral, “o protesto pretendeu mostrar a indignação da população de

Aljezur, contra o falado encerra-mento das Finanças, organismo que serve milhares de pessoas”.

João Cabral indicou que a população “está disposta a lu-tar através de todos os meios legais para evitar o fecho das Finanças”, acrescentando que “estão a ser equacionadas ou-tras formas de luta”.

“Vamos lutar pela manuten-ção deste serviço, pois o encer-ramento seria muito penaliza-dor para os cerca de cinco mil habitantes de Aljezur”, referiu.

Em Outubro, o Diário de No-tícias publicou um mapa sobre a alegada reorganização dos serviços de Finanças, com base em cruzamento de dados, no-meadamente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos.

Segundo o estudo, podem vir a encerrar metade das actuais repartições, ou seja 154 serviços, sobretudo no interior do país.

Lusa

d.r.

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Ô Manifestação pretendeu mostrar a indignação da população

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ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##região

Porto de Faro bate recorde de exportações do séculoCimento, alfarroba, sal e atum são alguns dos produtos levados além-mar

d.r.

Caução de serviços públicos

“Nas cauções de serviço público, como posso pro-ceder ao pedido de devo-lução dos valores pagos indevidamente?”

A DECO responde...

Apenas terá de enviar um requerimento à Direcção--Geral do Consumidor, para a morada Praça Duque de Saldanha, nº 31-3º, 1069-013 Lisboa, ou preencher o for-mulário no portal do consu-midor. Se tiver mais do que um contrato, pode requerer a devolução das cauções na mesma carta. Identifique bem cada contrato, com nú-mero e titular.Utilize a nossa carta-tipo, dis-ponível no nosso site, e junte os seguintes documentos:• identificação do consumi-dor, com cópia do B.I. e car-tão de contribuinte ou car-tão do cidadão;• identificação da empresa;• n.º do contrato e a morada de fornecimento;• NIB da conta bancária do consumidor;• caso não seja o titular do contrato (porque este fale-ceu), mencione em que qua-lidade se apresenta: como herdeiro ou cabeça de casal da herança.As cauções para acesso aos serviços de água, electricida-de e gás são proibidas desde 1999. O decreto-lei que as proíbe foi publicado em 8 de Junho de 1999 e entrou em vigor 90 dias depois, em Se-tembro de 1999. A partir desta última data, a cobran-ça de cauções está proibida. Mas também as cauções co-bradas ilegalmente após essa data devem ser devolvidas.Os serviços possuem a infor-mação necessária para saber se pagou e tem direito à res-tituição. Não tem de fazer prova. Mas só pode exigir a restituição se o contrato não estiver em nome de uma em-presa ou de um profissional.

Consultóriodo Consumidor


Ô Graco Trindade prevê que exportações aumentem no próximo ano

O PORTO COMERCIAL DE FARO VAI FECHAR O ANO DE 2013 com 400 mil toneladas de carga exportada, valor que representa o registo “mais bem-sucedido deste século”, disse à Lusa um responsável daquela estrutura.

O cimento produzido na cimenteira da Cimpor, em Loulé, é a principal carga exportada a partir do Porto de Faro, seguindo em navios para a Argélia, no Norte de África, e para Cabo Verde, mas há também cargas de pedra, ferro e telha a serem enviadas para o território bri-tânico de Gibraltar.

A alfarroba algarvia, que segue para Inglaterra, o sal de Olhão e o sal-gema de Loulé, o atum proveniente das armações ao longo da costa algarvia e que vai para o Japão a 60 graus negativos em frigoríficos são os outros

produtos do Algarve que são exportados via marítima a partir de Faro.

“Vamos fechar acima das expectativas, perto das 400 mil toneladas de carga ex-portada”, assume Graco Trindade, referindo que as cargas essencialmente de ex-portação “contribuem para o desígnio de Portugal de re-tomar a sua produção nacio-nal e a sua industrialização especializada”.

Segundo aquela autorida-de portuária, o Porto de Faro tem “muita importância” estratégica no contexto re-gional, por ter uma “centra-lidade geográfica e ter na sua envolvência uma cintura in-dustrial ligada à produção e à indústria extractiva e trans-formadora”.

AUMENTO CONSTANTE NOS ÚL-TIMOS SEIS MESES Nos últi-

mos seis semestres, o Porto de Faro registou um aumen-to de exportação constante, conta Graco Trindade.

Em 2012 registou-se um

total de carga exportada na ordem das 300 mil toneladas de carga e este ano esse nú-mero vai cifrar-se perto das 400 mil toneladas movimen-

tadas e quase na totalidade para exportação, ou seja, há um aumento de mais de 30% em relação ao ano passado.

O Porto de Faro, num passado recente, teve uma importância estratégica re-gional no abastecimento de produtos petrolíferos - durante 40 anos recebia os combustíveis para o Ae-roporto Internacional de Faro e para as gasolineiras, numa relação com o Porto de Sines, mas agora há um retomar da importância da estrutura apoiando a produ-ção regional.

A autoridade portuária estima que em 2014 o cres-cimento e a dinâmica com o tecido empresarial se man-tenham e que a exportação de cargas no Porto de Faro aumente para as 500 mil to-neladas.

Lusa

Emigrantes no Reino Unido doam duas toneladas de roupas e brinquedos pág. 18

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ALEMÃES E FRANCESES FORAM OS QUE MAIS VISITARAM A REGIÃO

Taxa de ocupação hoteleira sobe em NovembroA TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA POR QUARTO NO ALGARVE subiu 1,6% em Novembro re-lativamente ao mesmo mês de 2012, tendo-se situado nos 31,1%, segundo dados avança-dos pela principal associação hoteleira da região.

A Associação de Hotéis e Em-preendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) divulgou os dados provisórios da ocupação nas unidades de alojamento da região, que apontam também para uma subida no volume de negócios de 2,4% relativamente a Novembro de 2012.

Os mercados alemão e francês foram apontados pela AHETA como sendo os que registaram as principais subidas homólogas em No-vembro, com 44,8% e 33,8%,

respectivamente.“As maiores descidas ocor-

reram nos mercados irlandês (menos 12,5%) e português (menos 4,7%)”, acrescentou a AHETA em comunicado.

A associação algarvia pre-cisou que as “zonas de Tavira (mais 27,3%) e Lagos/Sagres (mais 19,1%) foram as que apresentaram as maiores su-bidas nas ocupações”, enquan-to “as maiores descidas ocorre-ram em Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (menos 6,5%) e Albufeira (menos 4,3%)”.

MONTE GORDO E VILA REAL COM TAXA DE OCUPAÇÃO MAIS ELE-VADA Monte Gordo/Vila Real de Santo António foi a zona onde, segundo a AHETA, se verificou a “taxa de ocupação

média mais elevada”, com 64,3%, tendo a mais baixa sido registada em Lagos/Sagres, com 20,9% da capacidade to-tal ocupada.

Relativamente às categorias, os aldeamentos e apartamen-tos turísticos de três estrelas e os hotéis e aparthotéis de qua-tro estrelas tiveram aumentos de 5,7%, que representam as maiores subidas nas ocupa-ções, enquanto os hotéis e aparthotéis de três estrelas sentiram as maiores quebras, com menos 11,8% do que em Novembro de 2012, referiu ainda a AHETA.

A associação sublinhou que, mesmo com esta descida, fo-ram os hotéis e aparthotéis de três estrelas “os que apresenta-ram a ocupação mais alta” de

Novembro, com 43,1%.Já os aldeamentos e aparta-

mentos turísticos de três estre-las registaram a ocupação mais baixa, com 18,2%, acrescentou.

A AHETA observou que “es-tes dados se referem apenas às

unidades que não encerraram no período em análise”, uma vez que há unidades de aloja-mento que encerram a sua ac-tividade em época baixa e não são contabilizadas.

Lusa

Ô Tavira e Lagos/Sagres registam as maiores subidas

d.r.

ZZZ pág. ## região


Alojamento em Faro triplica em cinco anosExpansão explicada com a chegada das companhias aéreas de baixo custo

O NÚMERO DE ALOJAMENTOS EM FARO TRIPLICOU em cinco anos, passando de uma dúzia de hotéis e residenciais antes de 2008, para 43 novos apo-sentos locais em 2013, princi-palmente na categoria de mo-radias, hostels e hospedagens.

Os últimos dados da au-tarquia indicam que antes de 2008, ano em que foram extintas algumas das tipolo-gias de alojamento turístico, como por exemplo, pensões e residenciais, o concelho de Faro tinha dez hotéis e duas pousadas (da Juventude e a de Estoi).

No final de 2013, a autar-quia regista 43 novos aloja-mentos no concelho. A maior parte desse alojamento local está classificado como mora-dia (28), logo seguido de esta-lagem (9), hostels (4) e aparta-mentos turísticos (2).

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, ex-plicou que esta expansão de alojamentos locais na capital algarvia se explica com a che-gada das companhias aéreas de baixo custo ao Aeroporto Internacional de Faro.

Segundo o autarca, os voos de companhias “low cost” trouxeram “muitos turistas”, principalmente famílias e ca-sais que ficam um número mé-dio de dormidas na cidade de

1.8%, um facto que não existia há meia dúzia de anos.

CARACTERÍSTICAS DA RIA FOR-MOSA SÃO OUTRO FACTOR DE ATRACÇÃO Outro factor para explicar o aumento de aloja-mentos locais, que se regis-tou após entrar em vigor um decreto-lei que veio consagrar um novo regime jurídico da instalação, exploração e fun-cionamento dos empreendi-mentos turísticos, relaciona-se com as características específi-cas da cidade banhada pela Ria Formosa.

“Temos uma cidade velha lindíssima, temos uma Baixa, temos um património local, te-mos uma gastronomia, temos bom tempo, temos o aeropor-to. Tudo isso, são característi-

cas que levam a que os turistas queiram vir a Faro”, sugeriu.

Apesar do “boom” de aloja-mentos locais, o presidente da Câmara de Faro argumentou que o concelho tem capacida-de para duplicar as camas tu-rísticas do concelho, que hoje são 1.600.

A crescente procura de hote-laria e uma taxa de ocupação média anual “superior a 80%” leva o autarca a dizer que em Faro há uma “sobrelotação positiva” e que, por isso, há necessidade de mais hotela-ria, designadamente de um ou dois hotéis de cinco estrelas, com capacidade para receber congressos.

“Não temos um hotel de di-mensão para fazer um congres-so para 300 pessoas e temos

aqui uma universidade, que é uma instituição propícia a de-senvolver esse tipo de activida-des, mas quando o quer fazer, vai fazer nos concelhos à volta de Faro”, argumentou, reiteran-do a urgência em ter “hotéis de referência” e “com dimensão”.

O executivo da Câmara de Faro assumiu que pretende au-mentar os níveis de notorieda-de do concelho com o turismo e eventos culturais e garantiu que vai “apoiar os investidores privados” e que esse apoio se traduz em “desburocratizar”, “acompanhar os processos” e em “pressionar as diversas en-tidades para que os pareceres sejam céleres e não levem anos a serem dados”. Lusa

d.r.

Ô Capital algarvia precisa de mais hotéis para fazer face à procura

PROMOVER O EMPREENDEDORISMO É O GRANDE OBJECTIVO

Steven Piedade é o novo director da ANJESTEVEN SOUSA PIEDADE FOI ELEITO para os órgãos sociais da Associação Nacional de Jo-vens Empresários para a direc-ção nacional do Algarve, ten-do tomado posse em Outubro, anunciou a instituição.

O eleito para o núcleo da região do Algarve, actual pre-sidente da junta de freguesia do Montenegro (Faro), é des-cendente de famílias do Mon-tenegro, nascido em 1973 na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Steven Piedade confessa-se “motivado e dedicado à causa das empresas e dos empresá-rios do Algarve”, tendo por isso aceite integrar a lista na-cional para a direcção do Al-garve, que viria a resultar na sua eleição para o cargo.

Os principais objectivos para o mandato incluem a promo-ção do empreendedorismo a nível regional e também de

ciclos de debate e troca de experiências entre os vários “players” regionais, nacionais e internacionais, o fomento às parcerias que permita provi-denciar aos associados um le-que maior de regalias, a cola-boração e esclarecimento dos empreendedores das medidas de apoio disponíveis e ainda aumentar o número de asso-ciados no Algarve.

Lusa

Ô Steven Piedade

d.r.

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ANTIGO REITOR DA UALG SUCEDE A LUÍS COELHO

Adriano Pimpão é o novo presidente da Assembleia da AMALO ANTIGO REITOR DA UNIVER-SIDADE DO ALGARVE ADRIA-NO PIMPÃO, actual presidente da Assembleia Municipal de Loulé, foi eleito para presidir à Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), anunciou a câmara algarvia.

Adriano Pimpão sucede no cargo ao também socialista Luís Coelho, antigo presidente da Assembleia Municipal de Faro.

Nascido em Lisboa, a 25 de agosto de 1948, Adriano Pim-pão reside em Boliqueime, no

concelho de Loulé, e é licencia-do em Finanças, pela Universi-dade Técnica de Lisboa, onde também fez um Doutoramen-to em Economia, e conta com uma pós-graduação em Econo-mia Pública, pela Universidade de Paris X-Nanterre, referem os dados biográficos contidos numa nota de imprensa da Câ-mara de Loulé.

Foi director regional de Plane-amento na CCR Algarve. Ex-rei-tor da Universidade do Algarve e ex-presidente do Conselho de Reitores das Universidades

Portuguesas, foi secretário de Estado do Desenvolvimento Regional nos Governos de An-tónio Guterres. É membro da Ordem dos Economistas e foi presidente do Banco Alimentar contra a Fome no Algarve.

Adriano Pimpão é também professor catedrático da Univer-sidade do Algarve e presidente do Conselho Consultivo da Agência de Avaliação e Acredi-tação do Ensino Superior, sendo também membro do Conselho Económico e Social.

Lusa


região

Emigrantes no Reino Unido doam duas toneladas de roupas e brinquedosAcção de solidariedade beneficia crianças carenciadas

d.r.

Ô Núria Cardoso esteve na origem da campanha de donativos

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DUAS TONELADAS DE ROUPA E BRINQUEDOS DOADOS por emigrantes portugueses no Reino Unido começaram a ser distribuídos a crianças em Cas-cais, Albufeira e Quarteira.

Esta é a segunda edição desta acção de solidariedade que pre-tende beneficiar crianças caren-ciadas durante a época de Natal, explicou a promotora, Núria Cardoso.

No âmbito da campanha Sorriso Sem Fronteiras, anga-riou 71 presentes doados por “padrinhos” para crianças da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira e a associação Akredi-ta em Ti de Quarteira.

“Na Santa Casa há crianças dos nove meses aos 31 anos. As mais velhas são pessoas com de-ficiências mas que continuam a

ser os nossos meninos”, disse à agência Lusa. Em Quarteira, os presentes serão distribuídos por crianças até aos 16.

Através do “Abraço ImiGran-de”, a jovem de 20 anos reuniu roupas de homem, senhora e criança, sapatos e até carrinhos de bebé, que serão entregues ao banco de roupa A.H.S.A, em Al-bufeira, e à Câmara de Cascais, que as distribuirá por institui-ções do concelho.

DONATIVOS QUADRIPLICARAM Núria Cardoso iniciou esta campanha no âmbito do con-curso de Miss Portugal no Rei-no Unido, que venceu em 2012, tendo na altura mobilizado “48 “padrinhos” e enchido um to-tal de 11 caixas com um peso de 700 quilogramas.

Este ano quadruplicou o volume de donativos, que são transportados gratuitamente por Elídio Ferreira, que faz via-gens regularmente entre os dois países. “Muitos dos emigrantes que deram até são desempre-gados, mas fazem questão de partilhar o pouco que têm”, re-velou a jovem, que viajará para Portugal para participar na dis-tribuição dos presentes.

Núria Cardoso nasceu em Portugal mas chegou ao Rei-no Unido aos nove anos jun-tamente com a família, que é originária do Algarve. Participa em concursos de beleza inter-nacionais nos quais já obteve vários títulos, estuda Crimino-logia e é agente da Polícia Me-tropolitana de Londres.

Lusa

PRINCIPAL CAUSA RELACIONA-SE COM NEGLIGÊNCIA

Algarve regista 550 incêndios este anoO ALGARVE REGISTOU ATÉ 31 DE OUTUBRO DESTE ANO 550 INCÊNDIOS, tendo as autori-dades identificado 23 pessoas por crime de incêndio e detido uma pessoa pelo mesmo crime mas em flagrante.

Dados da Autoridade Nacio-nal de Protecção Civil (ANPC), anunciados em conferência de imprensa em Faro, indicam que este ano, entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro, o Algarve registou “550 ocorrências”, ou seja, me-nos 28% relativamente a igual período de 2012.

Até 31 de Outubro deste ano arderam 576 hectares no Algar-ve. A maioria dos incêndios foi classificada como fogacho – zo-nas onde ardeu menos de um hectare (54%). A área ardida cor-respondente a incêndios agríco-las foi 42% e apenas 4% corres-ponde a incêndios florestais.

Do total de área ardida (576 hectares), 78% resultou do in-cêndio de Chabouco, no con-celho de Aljezur, que durou 12 horas, enquanto nos restantes 15 concelhos do Algarve arde-ram sempre menos de 50 hec-tares, informou António Miran-da, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, que apresentou um balanço dos

incêndios da região do Algarve em 2013.

IDENTIFICADAS 23 PESSOAS E DETIDA UMA A principal causa dos incêndios em 2013 rela-ciona-se com a “negligência”, conclui o balanço.

Dos incêndios em que se conseguiu investigar a causa há três a destacar: incêndios por uso de fogo (queimas de lixo por agricultores, foguei-ras, pontas de cigarro por apagar e trabalho na apicul-tura); incêndios acidentais (transportes e comunicações e maquinaria e equipamento) e fogo posto.

Dos 31 incendiários identi-ficados, 28 eram imputáveis e

três foram considerados inim-putáveis devido à idade ou do-ença mental.

No distrito de Faro foram identificadas por crime de in-cêndio 23 pessoas e foi detido um indivíduo por crime de incêndio em flagrante delito.

A GNR procedeu ao longo do ano ao levantamento de 187 crimes de incêndio, um valor inferior ao de 2012, com 221 autos levantados.

O dia em que se registaram mais ocorrências no Algarve em 2013 foi a 16 de Junho, com dez registos de incêndios.

O tempo médio de resolução dos incêndios na região situou--se próximo dos 32 minutos.

Lusa

Ô Identificadas 23 pessoas por crime de incêndio e detida uma

d.r.

saúde & bem-estar

HÁ MUITO QUE O ALGARVE E EM PARTICULAR O SOTAVEN-TO ALGARVIO precisavam de um equipamento com valências para a população sénior ou com necessidades especiais que efec-tivamente respondesse aos mais altos padrões de qualidade.

A resposta a esta necessidade já tem um nome, Residência Sol & Mar, no Sítio do Carapeto, a apenas alguns quilómetros de Tavira. Um espaço com 56 quar-tos adaptados, com 4.800 me-tros quadrados de área coberta, pensada para satisfazer as ne-cessidades dos seus residentes, com várias áreas comuns, jar-dins, biblioteca, piscina, jacúzi, ginásio, a que se juntam salas de pintura e escultura, consultórios médicos, salas de terapias, salas de massagem, salas de convívio, tudo para promover a alegria e o bem estar dos seus residentes.

Este espaço foi pensado ao pormenor e inaugurado pelo actor Ruy de Carvalho, para

garantir aos seus utentes, se-jam residentes permanentes ou temporários, os cuidados de que necessitam.

A qualidade de vida dos uten-tes é a primeira preocupação da Residência Sol & Mar, por isso a equipa de especialistas desen-volve programas que promo-vem a alegria e o bem estar, bem como, a reabilitação e recupera-ção dos residentes.

A equipa multidisciplinar in-tegra médico, enfermeiros 24 horas, psicólogo, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, fi-sioterapeutas, hidroterapeutas, dietistas, técnicos de estética e massagem, técnicos de anima-ção e desporto, entre outros.

Esta equipa trabalha de uma forma intensiva e individualiza-da, num espaço de qualidade, que permite também dar apoio a situações de doença súbita ou crónica, aumentando a proba-bilidade de recuperação dos utentes, como por exemplo em

situações em que tenham sofri-do um AVC.

Todos os alojamentos dis-põem de casa de banho privada, vista para os jardins, e respon-dem às exigências de acessibili-

dade e segurança.Dadas as características desta

unidade, ela apresenta além das valências principais de residên-cia permanente (para aqueles que pretendam transformar a

residência no seu lar mantendo a alegria de viver) e da valência temporária (para recuperação e reabilitação), uma terceira va-lência que permite alojar cida-dãos com necessidades especiais

nos seus períodos de férias, com os cuidados e as comodidades necessárias, facto que é uma das grandes necessidades no sotavento algarvio, onde o alo-jamento acessível é escasso.

Assim, na Residência Sol & Mar, propriedade da família Nabais, todos os pormenores foram pensados e a ligação ao meio envolvente não foi esque-cida. Tudo a pensar no caso par-ticular de cada utente e assente numa forte ligação à comuni-dade, reforçada por inúmeros protocolos que garantem a cada utilizador, o acesso a diferentes actividades e uma perfeita inte-gração, como forma de garantir uma envolvência positivamen-te determinante na melhoria da sua qualidade de vida.

Uma visita às instalações da Residência Sol & Mar é tudo o que precisará para perceber porque é que escolher um es-paço assim é apostar numa vida melhor.

Residência Sol & Mar, um espaço pensado para uma vida em plenoNova unidade residencial oferece respostas únicas para pessoas seniores ou com necessidades especiais

d.r.

A EQUIPA LIDERADA POR CON-CEIÇÃO MARTINS há anos que habituou os algarvios à excelên-cia no que respeita a cuidados de cabeleireiro e estética. A mar-ca La Coiffure liderada por uma das mais dotadas cabeleireiras da região tornou-se um ícone para quem não dispensa os mais elevados padrões de qualidade e está agora num novo espaço em Faro, junto ao AKI, no edifício do FaroShopping.

Um ambiente pensado para satisfazer os gostos mais exi-gentes e onde Sebastien Cor-reia espera por si para garan-tir uma entrada em grande no universo La Coiffure, um espaço onde a técnica e arte se aliam para oferecer a cada cliente uma experiência rara no mun-

do dos cuidados de beleza.Quer se trate de styling, colo-

ração ou corte, o segredo está na especialização dos profis-sionais La Coiffure, formados por marcas de referência in-ternacionais naquelas que são as tendências mais trendy da actualidade.

Rigor e capacidade técni-ca, aliadas a produtos de re-ferência são o segredo para continuar a garantir aos al-garvios um padrão de quali-dade irrepreensível.

O novo espaço La Coiffure responde às necessidades de todos os clientes com espaços dedicados a cada área dos cui-dados capilares e onde a estéti-ca tem um lugar especial reser-vado a oferecer a cada cliente

momentos especiais onde cui-dar de si está definitivamente em primeiro lugar.

Kérastase, L’Oreal Professio-nnel, Redken ou Shu Uemura são algumas das marcas de re-

ferência que o novo mundo La Coiffure propõe a uma clientela habituada à qualidade e rigor

de produtos capazes de, alia-dos à melhor técnica, garanti-rem uma resposta adequada a cada necessidade, porque para os profissionais La Coiffure a satisfacção de cada cliente está sempre em primeiro plano.

A visita ao novo espaço La Coiffure é assim uma propos-ta irrecusável e para tanto a equipa liderada por Concei-ção Martins oferece um ho-rário alargado, de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas; aos sábados entre as 10 e as 21 horas; e aos domingos entre as 10 e as 19 horas.

Tudo para que não lhe fal-tem condições para poder ex-perimentar momentos únicos dedicados em exclusivo a si e ao seu bem-estar.

La Coiffure, arte e estilo para os cabelos num universo de belezaNovo espaço junto ao AKI em Faro oferece estacionamento privativo e horário alargado

Ô A piscina da Residência Sol & Mar está equipada para utentes com necessidades especiais

Ô La Coiffure conta com algumas das melhores marcas de produtos para cabeleireiros

d.r.


ZZZ pág. ##lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Aproveite para desfrutar da com-panhia dos familiares. Dar uma festa ou receber alguns amigos.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Ambiente agradável no lar faz com que sinta maior necessida-de de estar com os seus amigos.

ALBUFEIRA

FotografiaExposição da colecção de Hen-rique Ferreira, “Recordando Albufeira”, no Edifício dos Pa-ços do Concelho. Até dia 31 de Janeiro de 2014.

FARO

DançaBailado “Sonho de Uma Noi-

te de Verão”, sábado, dia 21, às 21.30 horas, no Teatro das Figuras.

LAGOS

PinturaExposição de António Bárto-lo “Diário de uma Cidade”, de segunda a sábado, das 11 às 19 horas, no Centro Cultural. Até dia 31.

LOULÉ

Pintura e instalaçãoExposição de Nicole Callebaut “Palavras à Deriva”, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo. Até 22 de Fevereiro de 2014.

OLHÃO

Banda desenhadaExposição “Lenita Vista Olhão”,

na Casa João Lúcio. Até Junho de 2014.

PORTIMÃO

TeatroPeça “Môce dum Cabréste”, sábado, dia 21, às 21.30 ho-ras, no Pequeno Auditório do TEMPO – Teatro Municipal de Portimão.

FotografiaExposição de Elsa Martins Es-teves, de terça a sábado, das 10 às 19 horas, no TEMPO – Tea-tro Municipal de Portimão. Até dia 31.

SÃO BRÁS

MúsicaConcerto de Natal pelo Coro dos Amigos do Mu-seu, sábado, dia 21, no Mu-

seu do Trajo.

TAVIRA

Presépio de NatalExposição com centenas de figuras, entre musgo, areia, pedras e cursos de água, diariamente, das 9 às 23 horas, no Quartel dos Bombeiros Municipais. Até dia 6 de Janeiro de 2014.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Concentre-se e pense numa nova dimensão da humanida-de e de se dar a conhecer.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Tende a criar problemas entre amigos e colegas, tanto em casa como no trabalho.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Este trânsito faz com que sinta a existência de um elo de ligação entre si e os seus amigos.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Tendência para maior irritabili-dade ou agressividade para com os outros.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

A sua necessidade de amor faz com que as rotinas normais pa-reçam trabalhos penosos.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Será a sua actividade profissional o foco da sua atenção nos próximos dias.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Período favorável para terminar um plano ou um projecto que es-tava guardado dentro da gaveta.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Poderá sentir que a sua vida privada está mais exposta aos olhares alheios.

Balança(de 23/09 a 22/10)

A Lua, que simboliza as emoções e os instintos, poderá perturbar o seu lado controlado e mental.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Procure controlar o excesso de agressividade e a impulsivida-de, pois isso afastará os outros.

de 20 a 25 de Dezembro * estreias

FAROForum Algarve SBC289 887 214Mandela - Longo Ca-minho para a Liberdade (m/12) | Sala 1 | 12h30 (ex-cep dia 25), 15h35, 18h35, 21h35 (excep dias 24 e 25) » Os Jogos da Fome: Em Chamas (m/12) | Sala 2 | 12h20, 15h20 (excep dia 25), 18h20, 21h20 (excep dias 24 e 25), 00h20 (Sex e Sáb) » Frozen (m/6) | Sala 3 | 11h40 (Sáb e Dom), 14h20 (excep dia 25), 16h40, 19h00 (excep dias 24 e 25) » Insidious 2 (m/16) | Sala 3 | 00h15 (Sex e Sáb) » Capi-tão Phillips (m/12) | Sala 3 | 21h25 (excep dias 24 e 25) » Chovem Almôndegas 2* (m/6) | Sala 4 | 10h30 (Sáb e Dom), 14h50 (excep dia 25), 17h00 (excep dias 24 e

25) » A Vida Secreta de Wal-ter Mitty* (m/12) | Sala 4 | 21h15 (excep dias 24 e 25), 23h50 (Sex e Sáb) » O Tem-po dos Dinossauros* (m/6) | Sala 4 | 12h50 (excep dia 25), 19h10 (excep dias 24 e 25) » Hobbit (m/12) | Sala 5 | 14h30 (excep dia 25), 17h45, 21h00 (excep dias 24 e 25), 00h10 (Sex e Sáb) » Khumba (m/6) | Sala 5 | 12h25 (excep dia 25), 10h20 (Sáb e Dom) » Chovem Al-môndegas 2* (m/6) | Sala 6 | 11h15 (Sáb e Dom), 13h40 (excep dia 25), 18h50, 21h10 (excep dias 24 e 25) » Gravidade (m/12) | Sala 6 | 23h30 (Sex e Sáb) » O Mordomo (m/12) | Sala 6 | 15h50 (excep dias 24 e 25) » O Templo dos Dinossauros* (m/6) | Sala 7 | 11h30 (Sáb e Dom), 13h35, 15h40 (ex-

cep dia 25), 17h50, 20h00, 22h00 (excep dia 24)» Thor (m/12) | Sala 8 | 14h00 (ex-cep dia 25), 18h55, 21h30 (excep dias 24 e 25), 23h55 (Sex e Sáb) » Dá Tempo ao Tempo (m/12) | Sala 8 | 16h20 (excep dias 24 e 25) » Kids Club: Polar Express (m/6) | Sala 9 | 11h00 (Sáb e Dom) » Malavita (m/12) | Sala 9 | 14h25 (excep dia 25), 16h50, 19h15, 21h40 (excep dias 24 e 25), 00h05 (Sex e Sáb)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332Chovem Almôndegas 2* (m/6) | Sala 1 | 14h00, 16h00, 18h00 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg), 14h00, 16h00 (Ter), 16h00, 18h00 (Qua), 10h30 (Dom) » O Ho-

bbit: A Desolação de Smaug (m/12) | Sala 1 | 21h30 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg, Qua) » Frozen (m/6) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h30 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg, Qua), 15h30 (Ter), 10h45 (Dom), 23h45 5(Sex e Sáb) » Invic-tus (m/12) | Sala 3 | 15h20, 18h20, 21h20 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg, Qua), 15h20 (Ter)

Cinemas de Portimão282 411 888O Hobbit: A Desolação de Smaug (m/12) | Sala 1 | 15h30 (Ter), 21h30 (Qua), 15h30, 21h30 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg) » Chovem Almôndegas 2* (m/6) | Sala 1 | 18h15, 19h15 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg, Qua) » Khumba (m/6) | Sala 1 | 13h50 (Qui, Sex, Sáb, Dom,

Seg, Ter) » Malavita (m/12) | Sala 1 | 00h15 (Sex e Sáb) » Frozen (m/6) | Sala 2 | 18h15, 19h50 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg, Qua) » Khumba (m/6) | Sala 2 | 17h45 » O Hobbit: A Deso-lação de Smaug (m/12) | Sala 2 | 00h00 (Sex e Sáb) » Malavita (m/12) | Sala 2 | 21h30 (Qui, Sex, Sáb, Dom, Seg) » 47 Ronin - A Grande Batalha Samurai (m/12) | Sala 2 | 21h30 (Qua)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594O Dia Mais Curto - Curtas Metragens Portuguesas (m/12), 21h30 (Sáb, dia 21), Shun Li e o Poeta (m/12), 21h30 (Qui, dia 26)

Gran-Plaza16996O Hobbit: A Desolação de Smaug (m/12) | Sala 1 | 13h00, 17h30, 21h00, 00h20 » Chovem Almôn-degas 2* (m/6) | Sala 2 | 10h40 (Dom), 13h10, 15h25, 18h00, 21h10, 23h30 » Fro-zen - No Reino do Gelo (m/6) | Sala 3 | 10h40 (Dom), 13h00, 15h30, 18h10 (excepto Qua), 21h15, 23h40 » Comentário Musical (m/6) | Sala 3 | 18h10 (Qua) » Kumba (m/6) | Sala 4 | 10h55 (Dom), 13h00 » 7 Pe-cados Rurais (m/12) | Sala 4 | 15h00, 17h20, 19h35, 21h40, 23h55 » A Revolta dos Perús (m/6) | Sala 5 | 10h50 (Dom), 13h00, 15h15, 17h15, 19h15 » Os Jogos da Fome: Em Chamas (m/12) | Sala 5 | 21h15, 00h10

A 3AT volta a pedir a todos uma atitude altruísta para com os animais abandonados a cargo da associação tavirense. Mais três propostas de amigos de quatro patas a quem cumpre ajudar dando-lhes um novo lar e uma nova família.Em troca, estes animais prometem dar aquilo que de melhor têm, dedicação e companhia, e tudo que só os melhores amigos podem dar. Vai perder a oportunidade?!Entretanto, também pode consultar as propostas da GUADI que ajuda os animais abandonados em Vila Real de Santo António.

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Contactos: GUADI - Facebook: guadi.centro.de.animais | Blog: http://associacaoguadi.blogspot.com/ 3AT - Sítio: www.3at.eu | Facebook: 3AT no facebook | Telmóvel: 960247511 | E-mail adopções: [email protected] Ô Mel Ô Lara Ô Pequenino


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AGRADECIMENTOA sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 10 de Dezembro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos os que rezaram Missa do 7º Dia, pelo seu Eterno Descanso, dia 15 de Dezembro, domingo, pelas 11.30 horas, na Igreja de Santa Maria em Tavira.

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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opinião

Sobe

& d

esce Bombeiros

A luta de Rui André, presidente da Câmara de Monchique, valeu a pena, o Algarve passa a ter não uma, mas duas unidades locais de formação de bombeiros. A bem da região (Ler pág. 15).

Bivalves

Abandono foi ao que foi votado o sector da apanha de bivalves no país e no Algarve. Agora, mais de duas mil pessoas, que dependem da actividade, estão em risco de perder o pão (Ler pág. 2).

A dor é percepcionada a nível do cérebro, mais precisamente no córtex cerebral, mas antes do sinal da dor poder ser per-cepcionado, já percorreu o or-ganismo desde a periferia até ao sistema nervoso central (SNC).

A dor serve de sinal de alerta de uma lesão iminente ou ac-tual. Como tal, a dor desempe-nha uma importante função na prevenção de lesões orgânicas e, quando ocorre efectivamente lesão, no restabelecimento das funções normais do organismo.

Todavia, a dor poderá também ser ocasionalmente percepcio-nada na ausência de qualquer lesão tecidular, ou a sua inten-sidade poderá não ser propor-cional à lesão original, sendo considerada aqui uma doença por direito próprio: dor crónica.

As razões mais frequentes que levam os doentes a sofrer de dor crónica são a osteoartrose, a lombalgia e a dor relacionada com o cancro.

A osteoartrose é a mais pre-valente de todas as doenças ar-ticulares crónicas, perfazendo metade de todas as formas de artrose; sendo uma das razões mais comuns para a instituição de uma terapêutica analgé-sica. A dor aguda associada à fase mais precoce da osteoar-trose tende frequentemente a atenuar-se, mas pode retornar e tornar-se crónica caso a dor não seja, nas fases precoces, de-vidamente controlada.

A lombalgia não constitui,

por si só, uma doença, mas sim o sintoma de múltiplos e dife-rentes tipos de doenças subja-centes. As causas da lombalgia são, entre outras, a osteoartro-se, a osteoporose, as hérnias discais ou as distensões mus-culares. Em muitos casos, não é possível diagnosticar, com ri-gor, a causa real da lombalgia. O diagnóstico preciso da lom-balgia é difícil de estabelecer devido à existência de diversos sintomas e pode apresentar si-multaneamente características nociceptivas e neuropáticas.

A dor relacionada com o can-cro resulta do tratamento onco-lógico ou do desenvolvimento do próprio cancro. A dor relacio-nada com o cancro está depen-dente do tipo de cancro, do esta-diamento da doença e do limiar da dor (tolerância à dor) do do-ente, resultando geralmente da compressão ou infiltração em órgãos ocos, tecidos moles, ossos ou nervos. Mas poderá também

ser causada pelo tratamento ou pelos exames realizados para diagnóstico da doença.

O tratamento actual da dor crónica baseia-se no nível da in-tensidade da dor percepciona-da pelo doente. A escada anal-gésica da dor da Organização Mundial de Saúde (OMS), que divide os medicamentos analgé-sicos em três degraus distintos, defende, por exemplo, a utiliza-ção de fármacos não opióide no primeiro degrau, seguindo-se os opióides fracos e os opióides fortes, dependendo do aumento da intensidade da dor.

Contudo, uma vez que as con-dições associadas à dor crónica

são, na sua maioria, de natureza multifactorial, o controlo efec-tivo da dor requer que sejam tomados em consideração os seus mecanismos subjacentes para permitir a selecção de um tratamento mais direccionado.

Por isso, se sente uma dor persistente há mais de três meses, procure o seu médico de família ou especialista para o ajudar a controlá-la. Se a dor não for adequadamente trata-da pode afectar gravemente a sua qualidade de vida.

Para mais informações consulte http://www.pain-cme.net ou www.change-pain.com.pt.

Ana Amorim Dias - [email protected]


Jorge BrandãoMédico de Medicina Geral e FamiliarMembro do Conselho de Administração da Fundação Grünenthal

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Tiragem desta edição:7.799 exemplares

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Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

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d.r.

Um amigo recente fez-me descobrir mais uns quantos truques do ofício de bar-man. Espero que ele não se importe, mas vou partilhar um convosco.

Explicou-me ele que, para intensificar o sabor e odores da hortelã, basta colocar algu-mas folhas numa mão e, com a outra, dar-lhes uma valente palmada.

Experimentei cheirá-las an-tes e depois e, como poderão comprovar, a decidida pal-mada intensifica realmente as suas propriedades.

Como seria de esperar lá fiquei a pensar no caso. Será que as outras ervas aromáti-cas também se intensificam à chapada? E nós? Seremos como folhas de hortelã, liber-tando mais a nossa essência a

toque de tabefes? Sei, porque também já comprovei, que quando a vida nos dá valentes chapadões mesmo em cheio, tendemos a aprender certas li-ções de uma forma inesquecí-vel. Mas e a nossa essência? É ou não à chapada que liber-ta o seu sabor e odores? Será que é a pancada que a vida dá que nos torna mais conscien-tes, sábios e despertos? Tenho

a leve sensação que tudo de-pende da atenção com que vi-vemos: quanto mais estamos abertos, curiosos, atentos e meditativos perante o verda-deiro sentido e valor relativo de tudo, menos a vida precisa de andar à chapada connosco para nos realçar a essência.

Obrigada João, por mais uma bela lição com cheirinho a hortelã.

A lição da hortelã

� Com certesa, o João vai passar no exame de matemática.

� Concerteza, o João vai passar no exame de matemática.

� Comcerteza, o João vai passar no exame de matemática.

; Com certeza, o João vai passar no exame de matemática.

� Em vez de estudar, o João foi jogar à bola.

� Ao invés de estudar, o João foi jogar à bola.

� Em ves de estudar, o João foi jogar à bola.

� Ao invez de estudar, o João foi jogar à bola.

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última

A CÂMARA DE FARO ESTÁ A PROJECTAR A CRIAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO INTER-NACIONAL DO ALGARVE (PTIA), entre o aeroporto e a univer-sidade, que vai ocupar uma área equivalente a 17 campos de futebol, disse à Lusa o vice--presidente da autarquia.

“Não hão-de haver muitos parques tecnológicos na Euro-pa com as características que este vai ter, junto a uma uni-versidade e encostado a um ae-roporto [internacional] e com a Ria Formosa e as condições que o Algarve pode oferecer todo o ano”, afirmou Paulo Santos.

O plano de pormenor para Montenegro/Gambelas deve estar formalmente aprovado “dentro de um ano”, sendo um dos projectos o parque tecno-

lógico, acrescentou.A Câmara de Faro vai criar a

“base urbanística” em parceria com a Universidade do Algar-ve (UAlg), para que seja desen-volvido o parque tecnológico, onde empresas queiram inves-tir e estabelecer-se.

Incubadoras, escritórios ou laboratórios de investigação aplicada, para rentabilizar a proximidade à UAlg, ou dis-ponibilizar recursos humanos e serviços especializados de valor acrescentado de apoio às empresas são alguns dos objectivos que a autarquia aponta para o PTIA.

“A proximidade geográfi-ca a todo o mercado ibérico e a diversos outros destinos, a par das características pró-prias do clima, constituem motivos mais do que suficien-

tes para o impulso decisivo da competitividade de Faro e da região, tanto no plano na-cional como internacional”, defende a autarquia.

LOCALIZAÇÃO É GRANDE MAIS--VALIA Paulo Santos argu-mentou que a “grande mais--valia” do PTIA é o facto de o terreno estar situado entre o aeroporto e a universidade, criando “condições óptimas para as empresas, porque tem as acessibilidades junto ao co-nhecimento que é gerado pela universidade”.

Cooperar com entidades nacionais e internacionais com conhecimentos e trans-ferir tecnologia, proporcionar trabalho em rede entre univer-sidades, empresas instaladas, empresários, investidores e

parceiros de investimento são outros objectivos.

O Plano de Urbanização para Montenegro/Gambelas (105 hectares), que teve início em 2011 ao abrigo do projecto MED Technopolis e co-finan-

ciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), vai ter “espaços resi-denciais”, “espaços para acti-vidades económicas e de uso especial” e “espaços verdes”.

Lusa

Faro vai ter parque tecnológico junto a aeroporto e universidadeInfra-estrutura ocupará área equivalente a 17 campos de futebol

Ô Acessos são uma mais-valia para o novo parque tecnológico

Tiragem desta edição:7.799 exemplares

d.r.

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POSTAL 1115 - 20 DEZ 2013