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PSD e CDS-PP chumbam audição de autarcas e associações no Parlamento > 6 PUB Obras nas Quatro-Águas e Santa Luzia no terreno POLIS - TAVIRA > 9 e 10 D.R. ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1138 • Quinzenário à sexta-feira • 20 de Fevereiro de 2015 • Preço 1 RICARDO CLARO > Entre as novas Estações de tratamento de águas residuais de Faro/Olhão e Companheira, em Por- timão, a Águas do Algarve vai investir mais de 25 milhões de euros. Números de relevo para a re- gião e que prometem melhorar em muito a qua- lidade de vida e do ambiente no Algarve. Saiba mais num destaque dedicado ao Sistema Multi- municipal de Saneamento do Algarve ps. 2 e 3 Águas do Algarve regressa aos grandes investimentos D.R. DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 14 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 15 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23 > 4 Veja anúncio na última página CA ON-LINE PARTICULARES Amarrações para barcos: Faro vai ter lugar para mais 550 barcos Demolições na Ria Formosa: Concertos pedagógicos e promenade até Maio ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL > 18 Carnaval levou milhares à rua para dar asas à folia LOULÉ E SÃO BRÁS > 12 e 13 D.R. D.R.

POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

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• CONHEÇA O POSTAL DESTA SEMANA! • (Sexta-feira 20/02) nas bancas com o jornal PÚBLICO • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE • EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > Águas do Algarve regressa aos grandes investimentos > Faro vai ter lugar para mais 550 barcos > PSD e CDS-PP chumbam audição de autarcas e associações no Parlamento > Obras em Santa Luzia e Quatro-águas já estão no terreno > Concertos pedagógicos e promenade até Maio > Carnaval levou milhares à rua para dar asas à folia • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 19 de Dezembro: o indispensável sobre o Algarve

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Page 1: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

PSD e CDS-PP chumbam audição de autarcas e associações no Parlamento

> 6

PUB

Obras nas Quatro-Águas e Santa Luzia no terreno

POLIS - TAVIRA

> 9 e 10

d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1138 • Quinzenário à sexta-feira • 20 de Fevereiro de 2015 • Preço € 1

ricardo claro

> Entre as novas Estações de tratamento de águas residuais de Faro/Olhão e Companheira, em Por-timão, a Águas do Algarve vai investir mais de 25 milhões de euros. Números de relevo para a re-gião e que prometem melhorar em muito a qua-lidade de vida e do ambiente no Algarve. Saiba mais num destaque dedicado ao Sistema Multi-municipal de Saneamento do Algarve ps. 2 e 3

Águas do Algarve regressa aos grandes investimentos

d.r.

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 14

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 15 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

> 4

Veja anúncio na última página

CA ON-LINE PARTICULARES

Amarrações para barcos:

Faro vai ter lugar para mais

550 barcos

Demolições na Ria Formosa:

Concertos pedagógicos e promenade até Maio

ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL

> 18

Carnaval levou milhares à rua para dar asasà folia

LOULÉ E SÃO BRÁS

> 12 e 13

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Page 2: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

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Faro, Olhão e Portimão ganham novas ETARsÁguas do Algarve regressa aos grandes investimentos na região

2 | 20 de Fevereiro de 2015

Textos e infografia: Ricardo ClaroFotos: Direitos Reservados

Ô Assinalada a amarelo a área que vai ocupar a nova ETAR Faro/Olhão

A ÁGUAS DO ALGARVE LAN-ÇOU no início de Fevereiro um concurso internacional para a construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) Faro/Olhão, sendo previ-sível que a obra seja adjudicada durante o segundo semestre deste ano.

São 14,5 milhões de euros de investimento previsto numa das maiores instalações do gé-nero na região a par das ETARs de Vale Faro, Vilamoura, Lagos e da Companheira em Portimão, esta adjudicada por cerca de 10,4 milhões de euros a um consórcio luso-espanhol.

Enquanto a ETAR da Com-panheira foi adjudicada esta semana ao consórcio liderado pela empresa espanhola Acciona Agua - a mesma empresa que ga-nhou o projecto da ETAR de Vila do Bispo - onde também parti-cipa a empresa portuguesa Oli-veiras, só agora a ETAR de Faro/Olhão arranca para concurso.

As ETARs da Companheira e de Faro/Olhão servirão as po-pulações limítrofes das cidades de Portimão e Faro, as mais po-pulosas da região, e a cidade de Olhão.

As infra-estruturas receberão ainda os esgotos oriundos das populações de Alvor, Mexilho-eira Grande, Ferragudo, Parchal, Estômbar, Calvário, Mexilhoeira da Carregação, Brejão, Caldas de Monchique, no caso da ETAR da Companheira, e das localidades de Conceição, Estoi, São Brás de Alportel, Pechão e Quelfes, no caso da ETAR Faro/Olhão.

As duas estruturas estão pen-sadas, cada uma, para recolher os esgotos de uma população estimada em 140 mil habitantes.

A LOCALIZAÇÃO DAS NOVAS ETARS A ETAR Faro/Olhão nas-cerá a cerca de três quilómetros a poente da capital da região, na zona da actual ETAR de Faro Nas-cente que será desactivada quan-

do a nova infra-estrutura entrar em funcionamento, acontecen-do o mesmo à ETAR de Olhão Poente.

O equipamento será, dados os avanços tecnológicos, bem mais pequeno em área do que a actu-al ETAR de Faro Nascente e a sua instalação vai levar à remoção de equipamentos e lamas existentes actualmente no local, com estas últimas a serem tratadas e depo-sitadas em aterro adequado para o efeito.

Com o encerramento da ETAR de Olhão Poente, os esgotos que ali afluíam passarão a ser trans-feridos por um colector para a nova estrutura de tratamento de águas residuais junto à cida-de de Faro.

Quanto à ETAR da Compa-nheira, esclareceu ao POSTAL Teresa Fernandes, responsável pela comunicação da Águas do Algarve, ficará situada junto à ponte sobre o Rio Arade da Es-trada Nacional 125, numa área

de cerca de quatro hectares, si-tuada a norte da actual ETAR da Companheira, que será desacti-vada com a entrada em operação da nova estrutura, prevista para 2017.

O QUE SE GANHA COM AS DUAS NOVAS INFRA-ESTRUTURAS As ETARs de Olhão Poente, Faro Nascente e Companheira, são

infra-estruturas cuja dimensão está em muito aquém das neces-sidades actuais dos aglomerados populacionais que servem.

“São equipamentos que com o crescimento dos caudais de esgotos que tratam actualmente face àqueles para que foram di-mensionados, estão numa situ-ação em que já não conseguem de forma satisfatória responder à quantidade de afluentes nem aos cada vez mais exigentes pa-drões de qualidade impostos por lei”, refere Teresa Fernandes.

“Face às expectáveis situações de ruptura futuras, a Águas do Algarve adopta com o lança-mento destas empreitadas uma postura de antecipação, man-tendo aquele que é o padrão da empresa no tratamento destas matérias, a de garantir aos algar-vios e ao Algarve uma resposta adequada às necessidades e de garantir um cumprimento escrupuloso de todos os parâ-metros legais de qualidade dos

efluentes lançados no meio am-biente”, sublinha a responsável da Águas do Algarve.

“Não só nestas duas ETARs como em todas as que consti-tuem o sistema multimunicipal de saneamento, a Águas do Al-garve está sempre posicionada numa lógica de salvaguarda am-biental que é pedra de toque do contrato de concessão que a em-presa tem com o Estado”, refere Teresa Fernandes, destacando que “nestes dois casos os meios receptores dos efluentes das ETARs são especialmente sensí-veis e que, exactamente por isso, foram alvo de especiais cuidados na definição das características técnicas associadas a ambos os projectos”.

Recorde-se que a ETAR da Com-panheira (actual e futura) efectua descargas no Rio Arade, enquanto a de Faro/Olhão (bem como as ac-tuais de Olhão Poente e Faro Nas-cente) tem como destino final as águas tratadas da Ria Formosa.

“Além disso [reforça Teresa Fernandes], as futuras estru-turas de tratamento de águas residuais estão equipadas com métodos de tratamento de ponta que garantem não só a elevada qualidade das águas tratadas, mas também a mini-mização de odores através de meios técnicos que respondem adequadamente à qualidade ambiental da zona envolvente às infra-estruturas”.

Uma boa notícia para todos e em particular para os marisca-dores da Ria Formosa, que con-tam assim com uma menor in-fluência dos efluentes urbanos na qualidade geral da água, em particular na Ria Formosa.

Não obstante, caberá tam-bém às autarquias um sério esforço em pôr um ponto final nas descargas de saneamento que escapam aos sistemas co-lectores municipais e que são da sua exclusiva competência, sendo que estes sim não são de

ETAR de Lagos:Início de actividade: 2005

Investimento: 394 mil eurosCapacidade(1): 138.000Populações servidas:Lagos, Odeceixe, Chinicato, Meia Praia, Porto de Mós, Praia da Luz, Espiche, Ben-safrim, Sargaçal e Portelas

todo sujeitos a tratamento.Aceite-se ou não com facilida-

de, são sobejamente conhecidos os casos de esgotos que chegam ao ambiente sem qualquer trata-mento, seja através de descargas directas, seja através da ligação ilegal a sistemas de águas plu-viais que só deveriam escoar água da chuva.

Certo que com um inves-timento, só nas duas ETARs de Faro/Olhão e Companhei-ra, de mais de 25 milhões de euros, a Águas do Algarve regressa às grandes obras, dando continuidade a um trabalho que desenvolve em prol do Algarve há mais de uma década (ver notícia na página ao lado).

Ô Teresa Fernandes

Page 3: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

destaque

20 de Fevereiro de 2015 | 3

Sistema Multimunicipal de Saneamento:Estações de Tratamento de Águas Residuais

ETAR da Boavista:Início de actividade: 2007

Investimento: 5 MECapacidade(1): 33.180Populações servidas:Carvoeiro e no futuro Ses-marias, Mato Serrão e Poço Partido

ETAR da Companheira:Início de actividade: 2017

Capacidade(1): 140.000

Investimento: 11,6 ME

ETAR de Vale Faro:Início de actividade: 2005

Investimento: 4,2 MECapacidade(1): 130.000

ETAR da Almargem:Início de actividade: 2007

Investimento: 5,5 MECapacidade(1): 48.200 Populações servidas: Tavi-ra, Sto. Estêvão e zona litoral do concelho de Tavira

ETAR Faro/Olhão:Início de actividade: 2017

Investimento: 14,5 MECapacidade(1): 140.000Populações servidas:Faro, Olhão, Conceição de Faro, Estoi, São Brás de Al-portel, Pechão e Quelfes

ETAR de Faro Noroeste:

Início de actividade: 2009Investimento: 9,7 MECapacidade(1): 44.350

Populações servidas:Almancil, São Clemente, Sta. Bárbara de Nexe (parcial), Montenegro e Faro (parcial)

Populações servidas:Portimão, Alvor, Mexilhoeira Grande, Ferragudo, Parchal, Es-tômbar, Calvário, Mexilhoeira da Carregação, Brejão, Caldas e Monchique

ETAR de Vilamoura:Início de actividade: 2006

Investimento: 9,3 MECapacidade(1): 138.164Populações servidas:Boliqueime, Vilamoura,Vilasol e Quarteira

Populações servidas:Albufeira (parcial), Ina-tel, Montechor, Sta. Eulá-lia, Oura, Olhos de Água, Areias e Forte de São joão

As principais ETARs do Algarve

SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE SANEAMENTO

Mais de 167 milhões de euros investidos em saneamentoA CONCESSÃO POR 30 ANOS dada pelo Estado à Águas do Algarve - uma empresa do grupo Águas de Portugal - abrange os Sistemas Multimu-nicipais de Abastecimento de Água (SMAA) e de Saneamen-to (SMSA), mas no caso dos sa-neamento a concessão só teve início em 2002, dois anos mais tarde do que na água.

A empresa é responsável em ambos os casos pelos sistemas em alta, o mesmo é dizer que os municípios têm responsa-

bilidade pelos sistemas locais de abastecimento de água e de saneamento, as denominadas redes em baixa que vão desde a casa de cada um de nós até aos pontos de entrega dos sis-temas multimunicipais.

O SMMA foi desenhado para o horizonte de duração da concessão e capacitado para, por um lado, responder a ne-cessidades futuras de até 54 milhões de metros cúbicos de esgotos e, por outro, ser capaz de acomodar o pico turístico

regional, uma situação única no país em que o número de utilizadores aumenta de for-ma exponencial e que deter-mina um sobreinvestimento na capacidade de tratamento instalada.

587 MILHÕES DE EUROS DE IN-VESTIMENTO Não é pois por acaso que só no SMSA a Águas do Algarve já gastou 176.337 milhões de euros (ME) e pre-veja investir ainda 106,2 ME, num total global de 276,5 ME.

Trata-se, em particular quando adicionado o investi-mento total previsto no SMAA - 273,6 ME - do mais importan-te investimento sustentado em infra-estruturas na região.

Sendo ainda um investi-mento de elevado efeito repro-dutivo indirecto, uma vez que permite ao Algarve ter uma maior qualidade ambiental e de vida, com implicações em todas as áreas de actividade, mas muito em particular na competitividade do sector tu-

rístico e das actividades liga-das à exploração dos meios ambientes para os quais são remetidos os efluentes trata-dos nas ETARs.

São cerca de 416 quilóme-tros de interceptores, entre adutores colectores e emissá-rios, 168 estações elevatórias e 65 ETARs, que fazem toda a diferença numa região para a qual a qualidade ambiental é um trunfo económico de valor majorado.

Só no ano passado o SMSA

tratou mais de 36 milhões de metros cúbicos de águas resi-duais, devolvidas à natureza com estrito cumprimento das normas ambientais.

“Temos hoje uma realida-de muito diversa daquela que a região tinha há apenas 20 anos e que representa um es-forço permanente na procura das soluções mais adequadas para responder aos cada vez mais exigentes paradigmas de qualidade ambiental”, su-blinha Teresa Fernandes.

Legenda:(1) - Em número de habitantes - Em operação - A construir

Page 4: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

em foco

4 | 20 de Fevereiro de 2015

Docapesca vai criar 550 novas amarrações para barcos em FaroAlgarve a caminho do volume de oferta existente na província de Huelva

Ricardo [email protected]

A DOCAPESCA LANÇOU RECEN-TEMENTE o concurso público para a realização do projecto e RECAPE (Relatório de Confor-midade Ambiental dos Projec-tos de Execução) do porto de recreio de Faro, que deverá ser realizado no cumprimento dos parâmetros definidos pela De-claração de Impacte Ambiental aprovada para este projecto em 2007 e que foi revalidada até De-zembro de 2016.

O novo porto de recreio con-templa a construção de 275 novas amarrações (lugares de atracagem de barcos) para bar-cos de comprimento igual ou superior a oito metros na zona a sul da actual doca da cidade.

Do lado sul da linha de com-boio nascerão assim um aterro com 2,9 hectares destinado a acolher instalações de apoio à náutica, um novo clube naval e um edifício de serviços ad-ministrativos e área comercial, bem como, um acesso viário ao porto e uma zona de atracagem para as embarcações com seis hectares preenchidos com fin-gers (estruturas flutuantes com passadiços e equipamento de amarração) e com um quebra--mar de circunscrição da área do porto, capaz de acolher 275 barcos.

Além disso, o projecto prevê a construção de um fundeadou-ro com capacidade para acolher mais 275 embarcações e mais de uma dezena de barcos de pesca locais.

O concurso lançado pela Do-capesca, liderada pelo ex-autar-ca farense José Apolinário, tem como valor previsível de custo dos trabalhos de projecto e pre-paração do RECAPE 97 mil euros.

UM PRIMEIRO PASSO EFECTIVO Ao POSTAL, José Apolinário não se diz, para já, satisfeito com o lançamento do concurso.

“Só ficarei verdadeiramente satisfeito quando a frente ribeiri-nha de Faro estiver desenvolvida do ponto de vista das actividades náuticas, através de um conjunto de projectos que permitam um aproveitamento integrado da-quela área e do potencial que a mesma oferece à cidade”, refere o dirigente da Docapesca, realçan-do que relativamente às áreas de competência da Docapesca este é mais um trabalho que se ade-qua “às orientações que temos recebido da senhora ministra [Assunção Cristas] no sentido de estabelecer parcerias com os municípios de norte a sul do país para o desenvolvimento de pro-jectos na área do mar”.

Para Rogério Bacalhau, presi-dente da câmara local, “este é um projecto com claras mais-valias para a cidade e para o concelho, quer no âmbito da economia e do turismo, quer no que respeita à requalificação da relação que os farenses têm com a frente de mar da Ria Formosa que a cidade tem, mas que está subaproveitada”.

O autarca realça as “boas re-lações entre a câmara e a Doca-pesca neste processo em que a autarquia foi chamada a parti-cipar de forma relevante para o decurso e avanço dos trabalhos”.

CONSTRUÇÃO EM REGIME DE CONCESSÃO Sem avançar de-talhes sobre como será reali-zada a construção do porto de recreio, José Apolinário sempre avança que “dentro da orienta-ção existente por parte dos deci-sores políticos, o caminho mais provável é que a construção do porto de recreio de Faro passe por uma concessão a privados da construção e gestão da infra--estrutura”, sublinhando que “é o que me parece que melhor se adapta às condições económicas e de capacidade de investimen-to do Estado nesta altura, não esquecendo que caberá sempre ao poder político a decisão nesta matéria”.

Fica assim por saber - embo-ra seja provável - se a concessão abrangerá a actual doca e espa-ços envolventes e se contemplará uma área de manutenção de em-barcações, bem como apurar se no âmbito de um negócio parale-

lo poderá a mesma incluir a cons-trução de imobiliário destinado à actividade hoteleira, um aspecto ventilado ao longo de anos para a área contígua ao espaço onde nascerá o novo porto de recreio, nomeadamente para os terrenos localizados atrás da estação de caminho-de-ferro da cidade.

ALGARVE MAIS PRÓXIMO DA OFERTA DOS VIZINHOS DE HUEL-VA Com mais 550 lugares quan-do estiver construído, o novo porto de recreio coloca o Algar-ve mais próximo da realidade da oferta de lugares de amarração existentes na província vizinha de Huelva.

Do lado de lá da fronteira, os portos e marinas de Ayamonte, Ilhas Cristina e Canela, El Torrón, El Rompido, Nuevo Portil, Pun-ta Umbría, Huelva e Mazagón, disponibilizam cerca de 4.183 amarrações, de acordo com os dados da Junta de Andalucía.

Já no Algarve e de acordo com os dados da Região de Tu-rismo do Algarve, actualmen-te portos de recreio e marinas garantem 3.731 amarrações distribuídas entre Lagos, Por-timão, Albufeira e Vilamoura, no que toca a marinas, e Faro, Olhão, Tavira, Vila Real de Santo António e Boca do Rio, quanto a portos de recreio.

Um número que crescerá para mais de 4.500 com o novo porto de Faro e a futura infra--estrutura de Ferragudo, ainda à espera de investimento privado.

José Apolinário antecipa ainda novidades para os portos de recreio de Olhão e Vila Real de Santo António durante o primeiro semestre deste ano e o lançamento de um concurso para o ordenamento do porto de pesca de Tavira no espaço de um a dois meses.

Ô José Apolinário, presidente da Docapesca

d.r.

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Ambifaro promove 1º Encontro Empresarial de Faro pág. 6

MUNICÍPIO DE TAVIRAEdital nº. 2/2015

Jorge Manuel do Nascimento BotelhoPresidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PUBLICO, nos termos do art.º 53.º Capitulo X do Regulamento do Cemitério, em vigor no Município, que serão depositados em ossário publico os restos mortais que se encontram nos jazigos abaixo descriminados e que não sejam reclamados no prazo de 60 dias contados da data da afixação deste Edital.

• Jazigo Municipal n.º 6, Grupo T, Rua S/N-Maria da Cruz, falecida em 24-4-1945

-Maria dos Santos Palma, falecida em 04-12-1968

• Jazigo Municipal n.º 3, Grupo U, Rua S/N-João Correia Monteiro, falecido em 10-01-1947

-João Bento, falecido em 14-06-1959

-João António da Costa, falecido em 23-12-1964

-Rosa da Conceição, falecida em 27-07-1973

• Jazigo Municipal n. º 7, Grupo U, Rua S/N-Hermínia da Purificação, falecida em 15-11-1957

-Maria Amélia Simão, falecida em 19-03-1958

• Jazigo Municipal n.º 18, Grupo U, Rua S/N-António dos Santos Dias, falecido em 25-03-1947

-Manuel dos Santos Dias, falecido em 12-04-1961

• Jazigo Municipal n.º 20, Grupo U, Rua S/N-Lucinda Teixeira, falecida em 27-04-1947

-Maria das Mercês Soares, falecida em 11-10-1952

• Jazigo Municipal n.º 21, Grupo U, Rua S/N-Maria Teresa Sena, falecida em 7-05-1947

• Jazigo Municipal n.º 30, Grupo U, Rua S/N-Maria do Rosário Passos Aboim, falecida em 13-11-1947

-José Vaz Ribeiro Aboim, (restos mortais) desde 13-11-1947

• Jazigo Municipal n. º 34, Grupo U, Rua S/N-Maria José dos Santos, falecida em 29-12-1947

-José de Jesus Gonçalves, (restos mortais) desde 29-12-1953

• Jazigo Municipal n.º 40, Grupo U, Rua S/N-Avelino dos Santos, falecido em 23-05-1958

• Jazigo Municipal n.º 42, Grupo U,Rua S/N-Antónia de Jesus, falecida em 18-03-1954

-Manuel de Horta, falecido em 23-12-1965

• Jazigo Municipal n.º 45, Grupo U, Rua S/N-José Faustino Gonçalves, falecido em 11-10-1948

-Gertrudes da Conceição, falecida em 04-07-1959

• Jazigo Municipal n.º 25, Grupo V, Rua S/N-Marcelino de Sousa, falecido em 09-07-1949

• Jazigo Municipal n. º 27, Grupo V, Rua S/N-Alida da Conceição, falecida em 25-07-1949

-Maria Alexandrina Estêvão Guimarães, falecida em 19-04-1960

-Manuel José Guimarães, (restos mortais) desde 13-03-1989

-Maria Cândida Estêvão Guimarães, falecida em 13-03-1989

• Jazigo Municipal n. º 32, Grupo V, Rua S/N-Maria Inácia, falecida em 17-09-1949

• Jazigo Municipal n. º 38, Grupo V, Rua S/N-Luísa de Jesus, falecida em 14-10-1949

• Jazigo Municipal n. º 34, Grupo X, Rua S/N-Joaquim de Paulo, falecido em 14-03-1954

-Margarida da Conceição Vieira, falecida em 20-04-1960

• Jazigo Municipal n. º 28, Grupo Z, Rua S/N-João Correia Cataludo, falecido em 04-03-1959

-Sebastiana do livramento Cataludo Moita, falecida em 18-02-1975

• Jazigo Municipal n.º 35, Grupo Z, Rua S/N-Marcelino das Dores, falecido em 16-01-1960

• Jazigo Municipal n. º 45, Grupo Z, Rua S/N-José Joaquim, falecido em 18-07-1960

-José Martins, falecido em 31-03-1969

Para constar e produzir os efeitos legais se passou o presente EDITAL e outros de igual tear que vão ser afixados em todos os lugares públicos do costume na área do Município.

Paços do Concelho de Tavira, aos 20 dias do mês de janeiro de 2015

O Presidente da Câmara Municipal,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

Page 5: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

faro

20 de Fevereiro de 2015 | 5

Assunção Cristas põe na estrada Roteiro do Mar Faro foi a cidade escolhida para um périplo que levará a ministra da Agricultura a todo o país

Ricardo Claro/[email protected]

FARO, MAIS PRECISAMENTE A UNIVERSIDADE DO ALGAR-VE (UAlg), foi o local escolhido pela ministra Assunção Cristas para dar início à apresentação do Programa Mar 2020, destinado a enquadrar os investimentos su-portados por fundos nacionais e europeus na área do mar no presente Quadro de Referência Estratégico Nacional.

Com muito ainda por decidir na definição concreta do que se vai apoiar e em que medida, o Governo avança com o Roteiro do Mar para marcar a intenção de dar ao sector “um forte impul-so”, referiu a ministra.

Assunção Cristas desafiou também as empresas e outras instituições ligadas à investiga-ção a aproveitarem “o mais pos-sível” os fundos comunitários.

Em declarações ao POSTAL, o director regional de Agricul-tura e Pescas sublinhou que “o programa nacional nesta área para 2014-2020 está submetido à análise da Comissão Europeia, razão pela qual é prematura qualquer especulação sobre ver-bas a serem alocadas ao Algarve”.

PROMAR AINDA ESTÁ A ALOCAR AS ÚLTIMAS VERBAS “Estamos ainda em pleno esforço de exe-cução do Promar - o programa

ainda em vigor que abrange os investimentos para o sector do mar no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013”, refere Fernando Se-verino, sublinhando a “necessi-dade de aproveitar ao máximo as verbas ainda existentes”.

De acordo com os dados apu-rados pelo POSTAL, a execução do Promar está em cerca de 65%, um valor que o Governo quer

ver subir substancialmente en-quanto ainda se podem apro-veitar as verbas deste programa. Por comparação, as verbas para a agricultura no âmbito do Pro-der (Programa de Desenvolvi-mento Regional) estão executa-das a uma taxa de 95%, portanto, muito superior.

De qualquer das formas, o país já executou investimentos no âmbito do Promar de 100 mi-

lhões de euros, sendo que a gran-de fatia destes investimentos foi feita nos últimos anos, pondo termo à execução baixíssima no início do programa.

O responsável regional pela pasta da Agricultura e Pescas realça que “a direcção regional está focada na sinalização junto do Governo de todos os projec-tos existentes a nível regional no sector do mar que possam ser

abrangidos por apoios”.

UNIVERSIDADE DO ALGARVE É A SEGUNDA A NÍVEL NACIONAL NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA ÁREA DO MAR No âmbito da sessão de lançamento do Roteiro do Mar, António Branco, reitor da UAlg, frisou que entre os anos de 2000 e 2014, a universidade foi responsável por 22% da pro-dução científica nacional na área do mar, com 1.022 publicações, “produção apenas ultrapassada pela Universidade de Lisboa”.

Segundo o reitor, na última década foram geridos naquela instituição 41 projectos de inves-tigação, envolvendo 25 milhões de euros, muitos dos quais ain-da em execução em pelo menos cinco centros de investigação da universidade.

O Roteiro do Mar terminará com a ‘Semana Azul’, que de-corre em Lisboa nos dias 4, 5 e 6 de Junho, evento que visa mostrar o que de melhor existe na área do mar a nível nacional e que vai coincidir com uma ci-meira mundial de ministros do Mar.

A terceira edição da Cimeira Mundial dos Oceanos, organi-zada pela revista The Econo-mist (entre 3 e 5 de Junho), reunirá especialistas, cientistas, decisores do mundo dos negó-cios, de organizações não-go-vernamentais e de governos.

Ô Assunção Cristas desafia as entidades envolvidas a aproveitarem o mais possível os fundos comunitários

d.r.

Urbânima Portimão prepara candidatura a fundos comunitários pág. 7

SÁBADO

Workshopsobre coaching na biblioteca de Faro

A BIBLIOTECA MUNICIPAL DE FARO vai receber no próximo sábado, a partir das 15 ho-ras, um workshop sobre coa-ching, com inscrições prévias, dinamizado pela coach-trainee Dora Alcaria.

Já ouviu falar de coaching? Não sabe o que é? Então, tem aqui uma grande e boa opor-tunidade para “descobrir” esta poderosa ferramenta.

Coaching é uma palavra em inglês que indica uma ac-tividade de formação pessoal em que um instrutor (coach) ajuda o seu cliente (coachee) a evoluir em alguma área da sua vida.

“O trabalho de coaching ini-cia-se criando uma meta dese-jada pelo cliente, e essa meta pode abranger as mais diver-sas áreas e tem o objectivo de ajudar profissionais de qual-quer área a maximizar o seu potencial, criando melhores resultados para a sua empresa ou para o próprio desenvolvi-mento do seu trabalho”, expli-ca a autarquia farense em nota de imprensa.

Este workshop tem como principal objectivo dar a co-nhecer aos participantes como funciona o coaching e dar uma noção dos temas que se apro-fundam na Certificação Inter-nacional de Coaching.

Ao participar irá “re” desco-brir uma magnífica ferramen-ta para aplicar em si próprio, ajudando-o a encontrar novas oportunidades e a começar a agir de forma diferente.

d.r.

O PROJECTO PADRINHOS DA LEITURA está a ser promovido pela Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa com o objetivo de satisfazer as ne-cessidades de informação dos seus utilizadores através da actualização do seu fundo do-cumental e, simultaneamente, estimular o envolvimento da

comunidade no crescimento da biblioteca, promovendo o sentido de partilha e de soli-dariedade social e uma cidada-nia activa. Com esta iniciativa a biblioteca pretende fortalecer os laços existentes entre a bi-blioteca e os seus utilizadores.

Se quiser fazer parte des-te projecto deve dirigir-se ao

Balcão de Empréstimos/Recep-ção da Biblioteca Municipal de Faro ou enviar um email para [email protected] manifestando o seu interesse em apadrinhar um dos docu-mentos da lista mensal. Será sempre necessário entregar o documento com a ficha de apadrinhamento na BMF. Ô Apadrinhar um livro é a proposta da biblioteca

d.r.

Ô O auditório da Biblioteca Municipal de Faro acolhe os conselhos de Dora Alcaria

INICIATIVA PROCURA APOIO DA SOCIEDADE CIVIL

Biblioteca municipal quer ‘padrinhos da leitura’

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ZZZ pág. ##faro

6 | 20 de Fevereiro de 2015

Olheiros procuram talentos em Vila Real pág. 8

Ambifaro promove 1º Encontro Empresarial de FaroFórum conta com a presença de Luís Mira Amaral, antigo ministro dos Governos de Cavaco Silva

Ricardo [email protected]

A CAPITAL DE DISTRITO VAI ACOLHER, no próximo dia 26, o primeiro Encontro Empresa-rial de Faro, um evento que tem lugar na Escola de Ho-telaria e Turismo do Algar-ve, situada no Largo de São Francisco.

No centro da discussão deste evento, realizado pela empresa municipal Ambi-faro, vão estar a “Economia do Mar” e a “Internacionali-zação e a Dinâmica Empre-sarial”.

De entrada gratuita, mas sujeita a inscrição e com um dia de duração, a orga-nização promove ainda um

jantar-conferência que terá como convidado especial Luís Mira Amaral, presiden-te do banco BIC, que apre-sentará como tema da sua intervenção “A Economia Portuguesa no Pós-Troika”.

Segundo Bruno Lage , presidente da Ambifaro, em declarações ao POSTAL, “a formação e informação dos empresários e restan-te público das tendências e dos novos desafios dos mer-cados, nomeadamente na área do mar, mas não só, e a criação de uma plataforma de sinergias e parcerias co-merciais entre empresas” es-tão entre os objectivos deste primeiro encontro.

“Estimular a criatividade,

a inovação, o desenvolvi-mento e a competitividade empresarial, é o que se pre-tende”, sublinha o respon-sável.

Para além disso, e de acor-do com a nota de imprensa remetida às redacções, este encontro “visa contribuir para a criação de um conce-lho e de uma região econo-micamente mais atractivas e promover actividades em-presariais cada vez mais sus-tentáveis”, com o objectivo de “fortalecer junto dos em-presários os seus vínculos de convivência interpessoal, de relacionamento na área de negócios e da competitivida-de empresarial, fomentando novas dinâmicas, novas ten-

dências e novas estratégias”.Para a realização do en-

contro, a Ambifaro conta com a parceria da Escola de Hotelaria e Turismo do Al-garve, do semanário Vida Económica, da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, bem como da Associação Nacional de Jo-vens Empresários - Algarve, da Confederação dos Empre-sários do Algarve, da Asso-ciação Cristã de Empresários e Gestores - Algarve e da Ma-ralgarve.

Os interessados poderão consultar o programa e proceder à sua inscrição na página electrónica da Ambi-Faro em: www.ambifaro.wix.com/ambifaro. Ô Mira Amaral falará sobre “A Economia Portuguesa no Pós-Troika”

d.r.

PSD e CDS-PP rejeitam audição de autarcas e associações sobre demolições na Ria FomosaDeputado Miguel Freitas acusa maioria de erro crasso de gestão política

O PARTIDO SOCIALISTA viu, na passada terça-feira, ser re-jeitado com os votos do PSD e CDS-PP um requerimento para audição na Assembleia da República, com carácter de urgência, de autarcas e asso-ciações sobre as demolições na Ria Formosa.

Na apresentação do requeri-mento, o socialista Miguel Frei-tas aludiu à necessidade de ser promovido “um conjunto de audições, envolvendo agentes locais, autarcas e o próprio mi-nistro do Ambiente, Ordena-mento do Território e Energia – que demonstrou, de resto, disponibilidade e interesse em dar explicações ao Parlamento sobre esta matéria –, não só so-bre o quadro actual, mas tam-bém sobre o passado e o futuro do Polis Litoral Ria Formosa”.

O deputado eleito pelo Al-garve defendeu ser urgente “proceder à avaliação do qua-dro de operações programa-das de intervenção sobre o

território da Ria Formosa e às soluções encontradas para as diferentes situações da sua ocu-pação”, por entender “estarem em causa direitos fundamen-tais, como o direito à habitação ou o direito ao ambiente”.

No requerimento, apreciado na Comissão de Ambiente, Or-denamento do Território e Po-der Local, o Partido Socialista defende afigurar-se necessária a participação das entidades com maior conhecimento sobre esta realidade, referindo ser “esta matéria de enorme relevância regional e nacional, sobretudo considerando o alcance eco-nómico, social e ambiental de muitas das acções da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa”.

“Chegados a esta data, cons-tatamos uma Sociedade com mandato de apenas mais um ano (isto é, até 31 de Dezembro de 2015), um Plano Estratégi-co diminuído, por ter sido al-terado e ajustado à medida de uma redução drástica de inves-

timento (de 87 para 45 milhões de euros), e o início do proces-so de demolições, sem que es-tejam acautelados um plano de realojamentos ou um plano de indeminizações”, refere Miguel Freitas, para quem o chumbo da audição dos agentes locais se revela um erro crasso de ges-tão política. “O Parlamento não pode fechar os olhos ao que está a passar-se na Ria Formo-sa”, assevera.

“A realidade no local de-monstra não estar a ser asse-gurado um tratamento justo e equitativo do Estado em todas as situações de ocupação do território, nem tão pouco esta-rá a ser assegurado, cabalmen-te, o direito à habitação, con-trariando a posição assumida pelo ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia no Parlamento”, expli-ca Miguel Freitas, para quem “seria fundamental contar com os autarcas e as associações de moradores no escrutínio das

operações da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa”.

MAIORIA NÃO VÊ RAZÕES PARA OUVIR AUTARCAS E ASSOCIA-ÇÕES DE MORADORES Por não verem razões objectivas para ouvirem as autarquias nem as associações de moradores, “os

deputados do PSD e do CDS--PP rejeitaram a audição das Associações de Moradores da Culatra, Hangares e Farol e dos presidentes das Câmaras de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António (que contou com os votos favoráveis dos restantes par-

tidos)”, conclui o PS Algarve em comunicado de imprensa enviado às redacções.

“Já a audição do ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, constante do mesmo re-querimento, foi aprovada por unanimidade”, refere aquela estrutura partidária.

Ô Miguel Freitas diz que o Parlamento não pode fechar os olhos ao que está a passar-se na Ria Formosa

d.r.

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20 de Fevereiro de 2015 | 7

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Urbânima Portimão prepara candidatura a fundos comunitáriosGrupo é responsável pela estratégia de desenvolvimento local

UM PROTOCOLO com vista a desenvolver uma candidatura para a pré-qualificação de par-cerias no âmbito do Desenvol-vimento Local de Base Comu-nitária (DLBC), para o período de 2014-2020, foi assinado na passada semana em Portimão.

Nesse sentido, e de acordo com as regras das candidatu-ras, foi constituído um Grupo de Acção Local - Urbânima Portimão (GAL - Urbânima Portimão), a quem competirá a definição de uma estraté-gia de desenvolvimento local representativa do território abrangido, concelho de Por-timão.

As entidades que compõem a Urbânima Portimão são a Câmara de Portimão, Centro de Apoio a Idosos de Portimão (entidade gestora da candi-datura); Instituto de Empre-

go e Formação Profissional, I. P.; Santa Casa Misericórdia de Portimão; Agência de De-senvolvimento do Barlaven-to; Associação Humanitária

de Bombeiros Voluntários de Portimão; Agrupamento de Escolas Engenheiro Nuno Mergulhão; GRATO – Grupo de Apoio aos Toxicodependentes;

COFAC – Cooperativa de For-mação e Animação Cultural, CRL (ISMAT); CLCC – Centro de Línguas, Cultura e Comu-nicação; Academia de Música de Lagos e Clube Naval D. João II de Alvor.

NA MIRA DOS APOIOS DA UNIÃO EUROPEIA O acordo agora fir-mado tem como objectivo “candidatarem-se a apoios comunitários que incidem na promoção da inclusão social,

através do combate a proble-mas de pobreza, de exclusão social e de abandono escolar, com ênfase em medidas de Inovação e empreendedoris-mo social em territórios ur-banos desfavorecidos”, pode ler-se na nota de imprensa enviada pela autarquia por-timonense.

As principais áreas de in-tervenção serão as seguin-tes: “concessão de apoio ao desenvolvimento dos vivei-

ros de empresas e o apoio à actividade por conta própria, às microempresas e à criação de empresas; inclusão acti-va, com vista à promoção da igualdade de oportunidades e da participação activa e a melhoria da empregabilida-de; redução e prevenção do abandono escolar precoce; criação de emprego por con-ta própria, empreendedoris-mo e criação de empresas”, finaliza.

Ô Assinatura do protocolo pelas diversas entidades

d.r.

PASSEIOS

Portimão convida a descobrir a natureza do concelhoPARTIR À DESCOBERTA DA NA-TUREZA É O CONVITE que a Câ-mara de Portimão faz nos dias solarengos que se avizinham, propondo até 23 de Maio diver-sos percursos naturais pelo con-celho, o primeiro dos quais é já no próximo sábado entre a Praia do Vau e o João D’Arens.

O ponto de encontro para este passeio é no parque de estacio-namento da Praia do Vau, onde os participantes se concentra-rão às 9.30 horas, iniciando um trajecto entre a Praia do Vau e a Ponta João d’Arens pela arriba, no qual terão possibilidade de observar uma grande diversida-de de paisagens e habitats.

O passeio com uma duração aproximada de duas horas e meia, será guiado pela equipa de biólogos da autarquia porti-monense, que levará os partici-pantes a descobrirem alguns dos

segredos naturais presentes ao longo deste percurso com cerca de três quilómetros. Destacam--se, entre outros, acidentes geo-lógicos, como os algares, espécies da flora mediterrânica, como as exuberantes e frágeis orquídeas, os aromáticos tomilhos e ale-

crins, bem como o voo picado do falcão-peregrino.

As inscrições são gratuitas e li-mitadas, podendo ser feitas até à véspera através do telefone 282 480 412 ou do email [email protected].

De referir que nas anteriores épocas, os passeios que assinala-ram as estações do ano tiveram grande adesão por parte dos apreciadores da natureza, com uma média de 30 participantes.

Os próximos percursos na-turais já se encontram agenda-dos, seguindo-se a 21 de Mar-ço o Moinho da Rocha/Estação da CP, enquanto a 18 de Abril será proposto um passeio pe-las dunas de Alvor, e o por úl-timo no dia 23 de Maio pela ria de Alvor (Quinta da Rocha), sendo que em todos os casos as inscrições estarão abertas uma semana antes.

Ô O primeiro passeio é já no próximo sábado

d.r.

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vila real castro marim alcoutim

8 | 20 de Fevereiro de 2015

Olheiros procuram talentos em Vila RealTorneio da UEFA de selecções sub-16 traz caça-talentos dos grandes do futebol Ricardo [email protected]

O COMPLEXO DESPORTIVO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO acolhe até à próxima segunda--feira a III edição do Torneio de Desenvolvimento da UEFA de selecções sub-16. Uma inicia-tiva que, de acordo com o que avança a autarquia dirigida por Luís Gomes, atrai ao evento “dezenas de ‘olheiros’ de vários emblemas de todo o mundo, o que poderá significar, para os jovens jogadores, a possibili-dade de, num futuro próximo, virem a integrar os plantéis dos ‘grandes’ do futebol”.

Confirmados estão os pedi-dos de acreditação de scouts (prospecção ou, na gíria, olhei-ros) de clubes como o Manches-ter City, Manchester United, Chelsea, Liverpool, Barcelona,

Real Madrid, Paris Saint-Ger-main, AC Milan, Juventus, Arse-nal e Valência. Está também pre-vista a visita do vice-presidente da UEFA a Vila Real.

O evento está a decorrer sob a forma de torneio qua-drangular, junta as selecções de Portugal, Alemanha, Ho-landa, Espanha e Escócia e é organizado pela UEFA e pela Federação Holandesa de Fu-tebol, contando com o apoio da Federação Portuguesa de Futebol, da Câmara de Vila Real e da VRSA SGU, empresa municipal.

LUÍS GOMES DESTACA O “PAS-SAPORTE” PARA UM FUTURO NO FUTEBOL De acordo com Luís Gomes, presidente da autarquia, “para muitos des-tes atletas, esta competição, realizada em Vila Real pelo

terceiro ano consecutivo, re-presenta um passaporte para os grandes clubes europeus e pode abrir portas a uma car-reira internacional na alta competição”.

A autarquia revela que se estima que “cada equipa par-ticipante no Torneio de De-senvolvimento da UEFA de selecções sub-16 traga até ao complexo desportivo local cerca de 30 elementos, entre jogadores, equipa técnica e staff, que durante a fase de

jogos ficam alojados nas uni-dades hoteleiras do concelho.

A escolha de Vila Real de Santo António para esta competição é sinal do reco-nhecimento da qualidade e do trabalho de promoção do Complexo Desportivo gerido pela autarquia, estrutura que tem atraído provas de inte-resse mediático – como são os casos da Algarve Cup ou da Taça dos Clubes Campe-ões Europeus de Atletismo – e dezenas de estágios de selec-

ções nacionais e internacio-nais, conclui a autarquia.

O torneio de masculinos decorreu até ao passado dia 16, enquanto o de femininos tem lugar até à próxima se-gunda-feira, podendo ainda ver-se no sábado os embates das selecções femininas da Escócia e Holanda e o con-fronto entre Espanha e Ale-manha. Para segunda-feira, dia 23, os jogos agendados são Alemanha - Escócia e Holanda - Espanha.

Ô Competição pode abrir portas a uma carreira internacional na alta competição

d.r.

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ALCOUTIM

Francisco Brás mostra ‘Coisas da Minha Avó’

A GALERIA DE EXPOSIÇÕES da Biblioteca Municipal de Alcoutim acolhe, até ao pró-ximo dia 27, a exposição “Coisas da Minha Avó”, do co-leccionador Francisco Brás.

Natural de Cortes Pereiras, freguesia de Alcoutim, actor e encenador do Teatro Expe-rimental de Alcoutim (TEA), Francisco Brás traz agora a público “riquezas de outros tempos”, como refere, colec-cionadas durante anos. Com base num espólio com mais de cem anos, com peças da época da sua avó, a iniciati-va pretende mostrar a rique-za etnográfica do concelho alcoutenejo.

Peças de vestuário, ele-mentos decorativos e uten-sílios diversos, são alguns dos objectos que podem ser apreciados nesta exposição. Para os mais antigos esta será uma forma de reviver toda uma época, para os mais no-vos será uma oportunidade de conhecer costumes e tradições dos seus antepassados. Desta forma, permite-se a transmis-são, de geração em geração, da cultura de um povo.

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8.30 às 13, e das 14 às 16.30 horas, na Casa dos Condes, em Alcoutim. A entrada é gratuita.

Ô Galeria apresenta obras daquele que é um filho do concelho, natural de Cortes Pereiras

d.r.

CASTRO MARIM

Altura recebe primeiro triatlo no sábado

O 1º TRIATLO DE ALTURA rea-liza-se no próximo sábado, pe-las 16 horas, numa organização conjunta da Câmara de Castro Marim e da Federação de Tria-tlo de Portugal.

A competição arranca com a prova de natação, de 750 metros, seguindo-se 20 quilómetros de ciclismo e 5 quilómetros de atle-tismo. Está já assegurada a parti-cipação de dezenas de atletas, es-timando-se uma adesão de cerca

de 300 amantes do desporto. O triatlo contempla também

uma prova aberta, às 14.30, com 350 metros de natação, 10 qui-lómetros de ciclismo e 2.5 qui-lómetros de atletismo.

Esta competição tem o objec-tivo de incrementar a actividade desportiva no município de Cas-tro Marim e, simultaneamente, mostrar o enorme e natural po-tencial desportivo do concelho.

Mais informações disponí-

veis no site da Federação de Triatlo de Portugal – www.fe-deracao-triatlo.pt.

Ô Triatlo arranca com natação

d.r.

Obras do Polis avançam em Santa Luzia pág. 10

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tavira

Requalificação das Quatro-Águas já está em obraZona ribeirinha entre a cidade e o cais de embarque para a Ilha de Tavira vai ganhar novo rosto

ricardo claro

Ô Trabalhos de enrocamento das margens do Gilão nas Quatro-Águas

Ricardo [email protected]

A PROMESSA DE REQUALIFI-CAÇÃO da zona das Quatro--Águas de Tavira, entre a cidade e o cais de embarque para a Ilha de Tavira, estava concretizada no concurso público lançado pela Sociedade Polis Litoral Ria For-mosa e na adjudicação da obra, com um valor estimado de quase três milhões de euros.

Agora, como referiu ao POS-TAL o autarca local Jorge Bote-lho, “a obra já está em andamen-to e o POSTAL pôde constatar isso mesmo estando os traba-lhos actualmente concentrados no enrocamento das margens da embocadura do Gilão.

A obra pretende requalificar e valorizar o espaço público, fa-zer face a fenómenos erosivos e prevenir o risco para pessoas e bens, ao mesmo tempo que tem como objectivo a elimina-ção de elementos ambiental-mente dissonantes em todo o percurso intervencionado.

O QUE VAI MUDAR Antes de mais a alteração do mobiliário urbano e da iluminação a par da alteração registada ao nível dos pavimentos serão as mudanças mais visíveis como resultado da obra que se fará com fundos públicos, entre os quais verbas oriundas da autarquia de Tavira.

Mas a intervenção pretende alterar a realidade existente e desordenada ao nível da vege-tação e equipamentos, passan-do esta zona a constituir uma área nobre para a população, consagrada ao lazer.

O acesso viário, desde a zona do futuro Porto de Pesca de Ta-vira até ao cais de embarque das Quatro-Águas, será reestru-turado e passará a contemplar espaço para formas alternativas de mobilidade, nomeadamente uma zona ciclável que integra a ecovia do Algarve.

Promover uma maior disci-plina e ordenamento da cir-culação e do estacionamento automóvel, a par de uma me-lhoria das condições para a

circulação de transportes pú-blicos, dotando o espaço de estruturas adequadas para o embarque e desembarque de passageiros, são outros dos ob-jectivos.

A execução da obra tem um prazo previsto de 365 dias.

DE TAVIRA ÀS QUATRO-ÁGUAS NUM PERCURSO INTEGRALMEN-TE RENOVADO Entretanto em andamento acelerado está a obra de requalificação da área entre a Docapesca de Tavira e a Ponte dos Descobrimentos, pa-ralela à Rua José Pires Padinha,

um investimento de cerca de 160 mil euros a cargo da au-tarquia e com financiamento do PO Algarve 21.

As obras no seu todo inse-rem-se numa estratégia de “aproximar Tavira de um dos seus eixos de desenvolvimen-

to fundamentais, o mar”, diz o autarca tavirense Jorge Bote-lho, que realça ainda “a apos-ta da autarquia na reabilitação urbana e a aproximação da cidade às zonas ribeirinhas”, que tem de ser “um objectivo primordial da intervenção na cidade para preparar Tavira para o futuro”.

NOVIDADES PARA OS PESCADO-RES O POSTAL sabe que, en-tretanto, dentro de dois meses será lançado pela Docapesca um concurso destinado a criar condições de ordenamento da zona do actual porto de pes-ca de Tavira no que respeita a embarcações da faina, uma so-lução que melhorará as condi-ções de operação dos homens do mar, face a um projecto de construção de um novo porto de pesca que o actual Governo meteu na gaveta, apesar dos es-forços de Jorge Botelho para que o mesmo se mantivesse na agenda de investimentos da Administração Central.

VÁRIAS ENTIDADES UNEM-SE PARA TRAVAR A DEGRADAÇÃO DO LOCAL

Petição quer recuperar Pego do InfernoA RECUPERAÇÃO DO PEGO DO INFERNO, espaço de lazer inseri-do na natureza, em Tavira, encer-rado ao público desde 2012, é o principal objectivo de uma peti-ção criada por várias entidades que querem travar a degradação do local.

Apesar de estar oficialmente encerrado devido à destruição causada por um grande incên-dio em 2012, o Pego do Inferno, que tem uma queda de água que ronda os três metros, con-tinuava, no Verão passado, a ser uma das principais atracções tu-rísticas do concelho, com turis-

tas a desrespeitarem a proibição de passagem e a encontrarem caminhos alternativos para ace-der ao local.

Preocupados com o futuro do espaço, responsáveis do Centro de Ciência de Tavira, em colabo-ração com a Câmara de Tavira e o Centro de Estudos de Geogra-fia e Planeamento Regional da Universidade Nova de Lisboa, promoveram, ao abrigo de um projecto europeu, várias inicia-tivas para auscultar a população, que culminaram na elaboração de uma carta de princípios para a utilização do espaço.

De acordo com uma ‘newslet-ter’ do Centro de Ciência Viva de Tavira divulgada à imprensa, foi criada uma petição pública que estará disponível durante 30 dias para recolha de assinaturas de todos aqueles que concordem com as opiniões expressas.

A carta de princípios frisa, por exemplo, a necessidade de pro-curar fontes de financiamento “que não se limitem apenas a fundos públicos, mas que en-volvam também sinergias entre entidades e cidadãos preocupa-dos com o actual estado do Pego do Inferno e zona envolvente,

como por exemplo campanhas de financiamento colectivo (‘cro-wdfunding’)”.

Sublinhando a importância do local para o usufruto de gera-

ções futuras “como área de lazer e de educação ambiental e cultu-ral”, lê-se ainda no documento que a degradação da zona envol-vente ao Pego do Inferno “deve

ser travada de imediato, com a sua recuperação a curto prazo”, nomeadamente dos acessos, as-segurando a sua utilização em segurança.

Segundo os autores do tex-to, deve ser delimitada a área de intervenção no território em que se insere o Pego do Inferno, “em função da sua capacidade de carga, limitando e regulan-do usos e funções (como por exemplo, o campismo e uso balnear) que ponham em cau-sa o valor do local e a segurança dos utilizadores”.

Lusa

d.r.

Ô Espaço está encerrado ao público desde o incêndio de 2012

20 de Fevereiro de 2015 | 9

Autarca de Olhão quer revisão urgente do plano da orla costeira pág. 11

Page 10: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

tavira

Obras do Polis avançam em Santa LuziaEstaleiro está já a ser montado para a requalificação entre a vila e Pedra d’el Rei

ricardo claro

10 | 20 de Fevereiro de 2015

Ô Intervenção visa a requalificação e valorização do espaço público

Ricardo [email protected]

AS OBRAS DO PROGRAMA POLIS LITORAL RIA FORMOSA que vão requalificar a frente de ria entre Santa Luzia e Pe-dra d’el Rei, no concelho de Tavira, já estão no terreno e prometem mudar a face da-quela zona ribeirinha com um investimento estimado em 605 mil euros, mais de 740 mil euros com IVA.

A intervenção tem por ob-jectivo a requalificação e va-lorização do espaço público, criando um percurso com distinção dos usos pedonal e ciclável e, ainda, um espaço

de lazer e recreio com algum equipamento urbano ligeiro.

“A obra já tinha sido alvo de concurso público e de ad-judicação, pelo que só falta-va o início dos trabalhos, o que agora se verifica”, disse ao POSTAL Jorge Botelho, presidente da autarquia de Tavira, que integra o esforço financeiro realizado com a sua participação nos capitais públicos da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa e dinhei-ro oriundo do Programa PO Algarve 21.

OBRA COMPLETA LIGAÇÃO RE-QUALIFICADA ENTRE A VILA E PEDRAS D’EL REI Pretende-se

que esta intervenção se con-cretize em moldes que per-mitam um verdadeiro con-tínuo da marginal de Santa Luzia - já requalificada - e o aldeamento turístico de Pe-dras d’el Rei, onde nascerá uma pequena praça de apoio e ainda um acesso ao cais de embarque do comboio para a praia, nomeadamente, para veículos de emergência.

A obra tem um prazo de execução de 240 dias e valo-riza sobremaneira a frente de Ria Formosa da zona, na-quele que é mais um passo no esforço da câmara local de requalificar todas as fren-tes ribeirinhas do concelho.

Recorde-se que as margi-nais de Cabanas de Tavira e de Santa Luzia foram to-talmente intervencionadas, bem como as zonas ribei-rinhas do Parque Verde do Séqua, dentro do perímetro urbano de Tavira, recente-mente concluídas.

Submetidas a intervenção estão neste momento as zo-nas ribeirinhas das Quatro--Águas e a zona anexa às instalações da Docapesca de Tavira em pleno centro da cidade.

Tavira ficará em breve com todas as frentes ribeirinhas urbanas do concelho total-mente requalificadas.

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Carnaval de Loulé volta a ser paragem obrigatória dos foliões pág. 12

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, faço saber que no dia quatro de Fevereiro de dois mil e quinze, de folhas 18 a folhas 20 v., do livro número cento e setenta e quatro – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação, na qual ANTÓNIO LUCIANO CAVACO, NIF 121.083.160, solteiro, maior, natural da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, residente na Rua Padre Júlio Dias de Oliveira, número 56, Cachopo, Tavira, declarou: Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios rústicos, todos sitos na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

1: sito em Várzea, confronta: norte - herdeiros Isabel Virgínia, sul - Henrique Vicente, nascente – ribeiro, poente - José Estevens; artigo 3.394;

2: sito em Corgo do Algarve – Herdade de Cachopo, confronta: norte - Inácio Guerreiro Narciso, sul - António Marquilha, nascente - António Francisco Marquilha e outro, poente - Maria do Nascimento Gago Fernandes; artigo 18.825;

3: sito em Corgo do Algarve – Herdade de Cachopo, confronta: norte - Inácio Guerreiro Narciso, sul e poente - Joaquim Fernandes, nascente -Maria do Nascimento Gago Fernandes, artigo 18.827;

4: sito em Cercado das Teresas, confronta: norte e nascente -Victor Campos Faísca, sul - Manuel Mendes, poente - Rafael Rodrigues Cavaco e outros, artigo 18.945;

5: sito em Cercado das Teresas, confronta: norte, sul e poente - Manuel Mendes, nascente com Maria Teresa, artigo 18.947;

6: sito em Cercado das Teresas, confronta: norte e poente - Victor Campos Faísca, sul - Manuel Rodrigues Cavaco, nascente - Manuel António, artigo 18.950;

7: sito em Vale Gavião, confronta: norte, sul e poente - José Gabriel Rosa, nascente - Vítor Campos Faísca, artigo 3.843;

8: sito em Vale Gavião, confronta: norte - Maria do Nascimento Gago, sul e poente – ribeiro, nascente - Isabel Marques dos Santos, artigo 3.849;

9: sito em Vale Gavião, confronta: norte - Horácio Guerreiro Cavaco, sul e poente - Maria do Nascimento Gago, nascente - Manuel Moutinho, artigo 3.878;

10: sito em Corgo dos Guichos, confronta: norte - Vítor de Campos Faísca, sul e poente – caminho, nascente - ribeiro, artigo 4.136;

11: sito em Vale Pereiro, confronta: norte - caminho, sul - Manuel Mendes, nascente e poente - Vítor de Campos Faísca, artigo 4.193;

12: sito em Fonte Taveleiro, confronta: norte e nascente - Manuel Mendes Gonçalves, sul - Vítor de Campos Faísca, poente - caminho, artigo 4.196;

13: sito em Vale Formoso, confronta: norte, sul e nascente - Manuel Mendes Gonçalves, poente - caminho, artigo 4.197;

14: sito em Castelos, confronta: norte e poente - caminho, sul - António Ferro, nascente - Manuel Mendes Gonçalves, artigo 4.209;

Que adquiriu os prédios, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Maria Marcelina e marido António Inácio, residentes que foram em Cachopo, Tavira. Que desde esse ano possui os prédios em nome próprio, usufruindo dos mesmos, cultivando a terra, tratando das árvores e recolhendo os frutos, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriu os prédios por usucapião.

Vai conforme o original.

Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos aos mencionados imóveis, deverá impugnar judicialmente esta justificação, nos termos do artigo cento e um, do Código do Notariado.

Tavira, aos 04 de Fevereiro de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO 149/2015 Factura nº.149.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

MUNICIPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 4 /2015

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 03 de fevereiro de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 10/2015/CM, referente à 2ª. Alteração ao Orçamento e às Gran-des Opções do Plano de 2015;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 11/2015/CM, referente a Apoio no âmbito do RMAAD - Clube de Vela de Tavira;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 12/2015/CM, referente ao Procedimento para a atribuição, em regime de comodato, de duas salas sitas no antigo Edifício da Escola Primária, EBI n.º 2 de Santa Luzia, Concelho de Tavira – Relatório final;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 13/2015/CM, referente a Alteração à Tabela de Preços;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 14/2015/CM, referente a Transmissão da posição contratual - Contrato de concessão de exploração da loja nº. 11 do Mercado da Ribeira;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 15/2015/CM, referente a AHA - Associação dos Historia-dores do Algarve – Redução de taxas;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 16/2015/CM, referente ao Centro de Estudos Gnósticos - C.E.G. - Redução de taxas;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 17/2015/CM, referente Anulação de divida em execução fiscal, em nome de Ana Cristina Esteves Martins;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 18/2015/CM, referente ao Não aplicação pontual do agra-vamento sobre o valor de renda apoiada - António Fernando Carmo Livramento;

10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 19/2015/CM, referente ao Receção definitiva das infraes-truturas - Alvará n.º 5/2008 - Varandas d´el Rei – Compra e Venda de Terrenos, Lda (Santa Luzia);

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 03 de fevereiro do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

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20 de Fevereiro de 2015 | 11

Autarca de Olhão quer revisão urgente do plano da orla costeiraEm causa a demolição de 800 casas nas ilhas-barreira da Ria FormosaO PRESIDENTE DA CÂMARA DE OLHÃO disse na semana passada que vai propor a re-visão urgente do Plano de Or-denamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura - Vila Real de Santo António para que as zonas a “renaturalizar” pas-sem a zonas a reabilitar.

Entre os motivos que le-vam o autarca a tomar a ini-ciativa está a demolição de 800 casas nas ilhas-barreira da Ria Formosa, que foram definidas como zonas a “re-naturalizar” no âmbito do plano estratégico de requali-ficação e valorização da orla costeira que está a cargo da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa.

O presidente da Câmara de Olhão, António Miguel Pina (PS), apresenta agora como so-

lução a alteração da carta sín-tese do POOC Vilamoura – Vila Real de Santo António para que as zonas agora seleccio-nadas para a “renaturalização” passem a ser zonas a reabilitar, o que impediria as demolições e permitiria dar novas condi-ções de vida às comunidades existentes naquelas ilhas.

Em declarações à Lusa, o responsável explicou que vai levar a proposta a reunião de Câmara, seguindo-se a apre-sentação à Assembleia Muni-cipal. Se a proposta for apro-vada, será encaminhada ao Ministério do Ambiente.

AUTARCA DIZ QUE NÃO É UM CASO DE PROBLEMAS AMBIEN-TAIS A demolição de casas nas ilhas-barreira, que arran-cou em Dezembro de 2014,

tem vindo a ser contestada e no final de Janeiro foi moti-vo de um protesto com mais de 300 pessoas residentes nas ilhas da Culatra, Hanga-res e Farol, dos concelhos de Faro e Olhão.

Para o autarca, trata-se de um problema de decisão po-lítica sobre a gestão do ter-ritório e não de um caso de problemas ambientais, até porque existem casas cons-truídas nas mesmas circuns-tâncias nas ilhas da Ria For-mosa que estão legalizadas e outras não.

“Como é que num espa-ço como a Ria Formosa, que necessita de um cuidado ambiental extremo, se põe como prioridade jogar ca-sas abaixo?”, questionou, en-quanto apontava a urgência da abertura das barras, a de-sobstrução e limpeza dos ca-nais e um projecto de ajuda às autarquias para resolver os casos de esgotos encami-nhados para a ria sem o de-vido tratamento.

António Miguel Pina es-pera que a sua acção seja seguida pelos restantes mu-nicípios abrangidos pelo

POOC.“Não podemos andar a di-

zer que o POOC não nos ser-ve e depois quando chega o

momento de demonstrá-lo e tomar uma posição política não o fazemos”, frisou.

Lusa

d.r.

Ô António Pina considera que as demolições são um problema de decisão política sobre a gestão do território

olhãoSão Brás saiu à rua para um Carnaval sempre diferente pág. 13

pub

“LENDAS DE OLHÃO”

Casa da Juventude promove oficina de teatro comunitárioA CASA DA JUVENTUDE DE OLHÃO está a promover um projecto de teatro comunitá-rio com base nas “Lendas de Olhão”, aberto a participantes de todas as idades residentes no concelho. O resultado final será apresentado no próximo dia 28, às 11 horas na Zona Ribei-rinha, e às 21.30 no Auditório Municipal.

A residência artística é minis-trada pelo grupo “A Pele”, uma estrutura portuense criada em 2007, que assume a criação ar-tística como uma alavanca para

o desenvolvimento comunitá-rio, social e económico, contri-buindo para a coesão social e territorial.

Para que toda a comunida-de olhanense se possa envolver nesta iniciativa, foram criados horários distintos e alternativos, havendo aulas das 18 às 20 ou das 21 às 23 horas, três vezes por semana.

Trata-se de mais uma ini-ciativa da instituição que é já um instrumento de interven-ção social indispensável na área da juventude em Olhão.

d.r.

Ô Iniciativa pretende envolver toda a comunidade olhanense

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, faço saber que no dia quatro de Fevereiro de dois mil e quinze, de folhas 26 a folhas 27 v., do livro número cento e setenta e quatro – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação, na qual JOSÉ FRANCISCO, NIF 136.585.736 e mulher MARIA TERESA GUERREIRA, NIF 118.928.660, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em Mealha, Caixa Postal 913-Z, Cachopo, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de um prédio urbano, destinado a habitação, sito em Mealha, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, confronta: norte - caminho público, sul - caminho de serventia, nascente - Olívia Silvestre, poente - Custódio Lourenço, artigo 1.767, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira. Que adquiriram o prédio por meio de partilha verbal e nunca reduzida a escritura pública, efectuada com os demais interessados no ano de mil novecentos e noventa e dois, em data que não podem precisar, por óbito dos pais da justificante mulher, Manuel Lourenço e Teresa Guerreira, residentes que foram em Mealha. Que desde esse ano possuem o prédio em nome pró-prio, usufruindo do mesmo, fazendo obras de beneficiação e reparação necessárias, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamen-te, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o prédio por usucapião. Vai conforme o original.

Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionado imóvel, deverá impugnar judicialmente esta justificação, nos termos do art.º 101.º, do C.N.

Tavira, aos 04 de Fevereiro de 2015,

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO 148/2015 Factura nº. 0148

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

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são brás loulé

Ô José Sócrates atrás das grades foi alvo do humor dos foliões

Carnaval de Loulé volta a ser paragem obrigatória dos foliõesCertame não perdoou José Sócrates e Bruno de Carvalho, ambos atrás das grades, ainda que por motivos diferentes

Ricardo Claro/[email protected]

TAL COMO O POSTAL NO-TICIOU na última edição, Loulé preparou-se este ano para mais um Carnaval de arromba e a festa não desi-ludiu, com a organização

a avançar que só no do-mingo a cidade rece-

beu mais de 20 mil visitantes.

Até ao f inal da edição deste ano do

Carnaval louletano, Carlos Carmo, um dos responsáveis pela or-

ganização, admite que o recinto receba entre 50 a 70 mil visitantes.

Os foliões encheram a avenida transformada

em passarela do cor-so e repetiram na passada terça-

-feira o desfi-le, naque-

le que é conside-

rado o dia forte da folia

por terras de Loulé.

O corso de 2015 do

Carnaval de Loulé é ani-

m a d o c o m 800 figuran-

tes, dez grupos de ani-mação, que representam vários clubes e colectivida-des do concelho, quatro es-colas de samba, bailarinas e banda a tocar ao vivo a que se soma a imaginação e fo-lia de muitos dos visitantes.

Fazendo um balanço positivo, o presidente da câmara louletana, Vítor Aleixo, disse à Lusa que esta edição, já a 109ª, con-seguiu envolver o maior número de pessoas de sempre.

DESPORTO E POLÍTICA NA MIRA DO HUMOR O desporto foi o tema central de um Carna-val que demora meses a ser preparado e que mobiliza milhares de pessoas que em-pregam toda a dedicação na criação de uma festa feita a pensar em esquecer as triste-zas e a dureza da vida.

A escolha da temática não foi acidental, uma vez que Loulé é este ano “Cidade Eu-ropeia do Desporto”.

Nem mesmo Cristiano Ronaldo e a Bola de Ouro conquistada este ano foram esquecidos e o craque teve honras de destaque num carro alegórico. Ainda no desporto, também Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, surgiu retratado no corso, enjaulado e com uma proeminente juba.

Atrás das grades esteve também o ex-primeiro-mi-nistro José Sócrates, alvo incontornável da chacota carnavalesca.

UM TRABALHO DE MESES De acordo com Carlos Carmo, o Carnaval exige prepara-ção ao longo de meses. Os foliões “começam a ensaiar [as coreografias] por volta de Novembro e Dezembro e depois o resultado é este, é uma animação tremenda no Carnaval”, explicou à Lusa, sublinhando que, ainda que possam haver outros carna-vais com semelhanças ao louletano, este é vivido de forma única pelas gentes da terra.

De visita a Portugal, a bra-sileira Iodete Sousa esteve em Loulé para conhecer o carnaval algarvio.

“Já vim por conta da fama do Carnaval de Loulé. Apro-veitei e estou amando”, dis-se à Lusa enquanto pousava para uma fotografia, admi-

tindo que sentiu a falta de um pouco mais de animação das pessoas.

Um folião lisboeta disfar-

çado define o desfile como “bem completo, tem vários tipos de cortejo e é diverti-do”, comentou.

fotos: d.r.

Ô Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, não falhou o Carnaval

Albufeira reforça verbas do orçamento participativo pág. 14

12 | 20 de Fevereiro de 2015

Page 13: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

são brás ı loulé

20 de Fevereiro de 2015 | 13

São Brás saiu à rua para um Carnaval

sempre diferente Singularidade da festa são-brasense assenta na participação dos populares

Ricardo [email protected]

QUEM CONHECE O CARNAVAL DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL não o esquece. Trata-se de um Carnaval feito à medida pe-las gentes são-brasenses que dão asas ao génio criativo e humorístico com arte e saber peculiar.

Este ano não foi excepção e o domingo gordo foi feito de parada carnavalesca pela tarde dentro na principal artéria da vila serrana.

Grupos a pé, carros alegóri-cos e muito improviso, junta-ram-se ao bom-humor e valen-

tia dos foliões para resistir às agruras do Inverno num desfi-le de encher o olho e recheado de boa disposição.

A autarquia, a alma por de-trás de todos os carnavais da terra, sublinha “uma crescen-te participação de jovens que renovaram com a sua criati-vidade e ousadia as tradições carnavalescas, que remontam a tempos ancestrais”.

A magia do Entrudo revelou que a brincadeira não tem ida-de e trouxe para a rua partici-pantes de todas as idades, mas com muita imaginação e boa disposição, com destaque para aqueles que menos jovens são

presença constante, ano após ano, nas ruas de São Brás por esta época.

Os típicos entronchos, a sáti-ra política e social, a represen-tação de ofícios e afazeres de outros tempos, o estilo hippie que ficou na história, a épo-ca dos cowboys, evocações do centenário do município, entre muitas outras represen-tações ganharam vida neste desfile que pretende manter a tradição e a folia típicas do entrudo português.

Cupidos e cabeleireiras, en-tre as quais algumas marafo-nas, não faltaram, bem como os retratos sociais de uma vi-

vência rural e pacata típica das terras altas do Algarve.

“A iniciativa da Câmara de São Brás de Alportel conta com a colaboração das associações e grupos informais do concelho e tem por objectivo preservar e valorizar as tradições carna-valescas, bem como, incentivar à criatividade e ao espírito de entreajuda entre os membros da comunidade”, recorda a au-tarquia em nota de imprensa.

Entretanto, para o ano há mais de um Carnaval que nunca deixa por mão alheia a celebração da vida e da alegria com o toque especial da gente serrana.

Ô Participantes mostraram que a brincadeira não tem idade

d.r.

NOVA ESTRUTURA REFORÇA A REDE DE APOIO SOCIAL EM LOULÉ

Benafim inaugura lar de idososUMA NOVA ESTRUTURA RE-SIDENCIAL para idosos foi inaugurada recentemente em Benafim. Depois do Ameixial e da Tôr, o interior do conce-lho de Loulé fica agora dotado com mais um equipamento de apoio social direccionado para a terceira idade, que nasceu no

âmbito do Programa POPH - Programa Operacional para o Potencial Humano.

O equipamento, gerido pela Associação para o Progresso e Bem-Estar da Freguesia de Be-nafim, tem capacidade para receber 21 utentes, numa clara resposta social a uma das maio-

res necessidades desta freguesia do interior marcada pelo enve-lhecimento da sua população. O edifício localiza-se junto ao Cen-tro Comunitário de Benafim e será uma valência de grande im-portância no contexto dos ser-viços prestados pela associação.

O investimento total foi de

727 mil e 759 euros, com uma comparticipação de 222 mil e 931 euros da parte da autarquia e um montante igual da Segu-rança Social, enquanto que a associação comparticipou com uma verba de 281 mil e 897 euros.

Após um moroso processo

que se iniciou há uma década, o equipamento vem agora re-forçar a rede de apoio social no concelho de Loulé e é, segundo o presidente da autarquia, Vítor Aleixo, “mais um passo em fren-te na política social e de apoio às famílias, uma das prioridades deste executivo municipal”.

d.r.

Apoios até 15 mil euros para fixar jovens em Monchique pág. 15

Page 14: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

Albufeira reforça verbas do orçamento participativoAutarquia liderada por Carlos Silva e Sousa reserva 100 mil euros para a iniciativa

d.r.

14 | 20 de Fevereiro de 2015

Ô Carlos Silva e Sousa apela à participação de todos os munícipes

Ricardo [email protected]

DEPOIS DE EM 2015 a Câmara de Albufeira ter reservado no orçamento municipal uma verba de 60 mil euros para alocar à iniciativa orçamen-to participativo, o município liderado por Carlos Silva e Sousa aumenta, para 2016, a verba destinada à decisão di-recta dos cidadãos, quanto à respectiva aplicação, para 100 mil euros.

O foco do orçamento par-ticipativo de Albufeira para 2016 será a qualidade de vida, revelou a câmara em nota de imprensa dirigida às redacções.

Se o orçamento municipal de 2016 se mantivesse nos cerca de 300 mil euros de in-vestimento como o de 2015, a verba destinada ao orçamen-to participativo representaria um terço dos gastos totais da câmara em investimento, um

crescimento de mais de 13% do orçamento participativo.

A verba de 100 mil euros destinada a esta iniciativa, que procura aumentar a par-ticipação dos munícipes nas decisões de investimento da autarquia e promover a cida-dania activa, foi decidida em reunião de câmara realizada recentemente e a decisão so-bre onde se aplicará a verba está nas mãos dos cidadãos que serão consultados em to-das as freguesias do concelho.

A AGENDA DAS SESSÕES DE RECOLHA DE PROPOSTAS As sessões em que se vão recolher as propostas que integrarão a votação final dos cidadãos vão decorrer em Abril, com início na Guia, no próximo dia 6, na Escola EB 2, 3, pelas 20.30 horas. Segue-se, Albufeira, no dia 9, na Escola Secundária, pelas 20.30 horas; Paderne, no dia 11, no Salão da Junta de Freguesia,

pelas 17 horas; Ferreiras, no dia 13, pelas 20.30 horas, na Escola EB 2, 3; e Olhos de Água, dia 16 às 20.30 horas, na Escola EB 1, avança a autarquia.

Já a votação, ainda sem data

marcada, decorrerá através de vários sistemas de recolha de votos, nomeadamente com re-curso a tecnologia móvel, per-mitindo a votação através de mensagens de telemóvel, e atra-

vés de voto presencial em urnas distribuídas por equipamentos do concelho.

Para Carlos Silva e Sousa: “o orçamento participativo cons-titui um desafio muito impor-tante, uma vez que corresponde a uma maior transparência na gestão municipal, ao mesmo tempo que aproxima os cida-dãos dos decisores políticos através da sua participação ac-tiva na tomada de decisões”.

Em nota de imprensa o pre-sidente da autarquia apela à participação de todos nesta se-gunda edição da iniciativa em Albufeira.

A primeira vez que a edilida-de lançou o orçamento partici-pativo foi em 2015, como forma de assinalar os 40 anos do 25 de Abril e o projecto escolhido para ser realizado foi o Centro de Bem-estar Animal de Albu-feira que ficará, uma vez conclu-ído, localizado junto ao estaleiro municipal em Vale Pedras.

COMÉRCIO

Feiras e mercados animam Albufeira

AS FEIRAS E MERCADOS são lo-cais de visita obrigatória para quem quer conhecer melhor os costumes e tradições da re-gião. No concelho de Albufeira decorrem em várias freguesias.

Em Paderne, o mercado men-sal decorre no primeiro sábado de cada mês. Na Guia ficou agen-dado para a terceira sexta-feira, ambos no recinto de feiras e

mercados. Na freguesia de Ferreiras, o

Mercado do Levante realiza-se à segunda e quarta terça-feira de cada mês, no sítio de Tomilhal, enquanto na sede do concelho, o Mercado Quinzenal de Albu-feira tem data marcada para a primeira e terceira terça-feira de cada mês, no local da Feira.

Quem gosta de antiguidades

pode optar pela Feira de Velha-rias. Em Albufeira, o evento rea-liza-se no segundo e terceiro sá-bado de cada mês, no parque de estacionamento, junto ao Merca-do dos Caliços; e no primeiro do-mingo, em Olhos de Água, junto ao Mercado Municipal.

Em Julho, dia 25, realiza-se a Feira de S. Tiago, em Paderne, e no mês de Outubro, a 8 e 9, a

Feira da Guia. Mas o momento mais es-

perado chega em Novembro, a 29, com a Feira Franca, que junta no recinto da Feira e Mercados, perto do terminal rodoviário de Albufeira, muita animação com os tradicionais carrosséis, as deliciosas fartu-ras e centenas de artigos para venda a preços reduzidos.

albufeira Concurso literário promove leitura entre os mais jovens pág. 16

d.r.

Ô Produtos para todos os gostos

INSCRIÇÕES ABERTAS

Festival de Artes procura jovens talentos

O FESTIVAL DE ARTES INFANTIL E JUVENIL está de regresso a Al-bufeira para mais uma edição. Os jovens talentos podem pôr à prova as suas aptidões artísti-cas, nas modalidades de músi-ca (instrumento), canto, dança (moderna, clássica, tradicional e salão), ilusionismo e artes circen-ses (malabarismo, equilibrismo).

O festival é aberto a todos os interessados, com idades com-preendidas entre os 6 e os 17 anos, naturais ou residentes na região algarvia.

As inscrições deverão ser entre-gues até às 15 horas do próximo dia 24, na Divisão de Turismo, Desenvolvimento Económico e Cultural da Câmara Municipal de Albufeira, situada na Biblioteca Municipal Lídia Jorge.

Os participantes serão dividi-dos em duas vertentes, dos 6 aos 11 anos e dos 12 aos 17, poden-do concorrer a um máximo de duas modalidades.

O evento terá lugar entre 7 e 21 de Março, no Auditório Municipal, e as eliminatórias estão marcadas para os dias 7 e 14 de Março, deixando a Final para dia 21.

Os três primeiros classificados de cada vertente serão distingui-dos com prémios monetários de, respectivamente, quinhentos, trezentos e duzentos euros.

d.r.

PROVA JUNTA CENTENAS DE ATLETAS PORTUGUESES E ESPANHÓIS

Cross das Amendoeiras em Flor regressa às AçoteiasA 38.ª EDIÇÃO DO CROSS IN-TERNACIONAL DAS AMENDO-EIRAS EM FLOR vai realizar-se no próximo domingo. A prova, que já foi considerada por di-versas vezes como a melhor do

mundo, volta à Pista de Cross das Açoteias.

Este ano, da programação do Cross, destaca-se o Torneio Ibéri-co de Corta Mato Masters, uma prova organizada pela primeira

vez e que irá juntar centenas de atletas de Portugal e Espanha.

Antes da disputa do Cross e do Torneio Ibérico, haverá ainda uma prova regional que conta com mais de meio milhar de

participantes só do Algarve. O 13.º Corta Mato das Areias de São João tem início às 10 horas, com os escalões de Benjamim, Infantil, Iniciado e Juvenil.

Destaque também para a

vertente de Desporto Adapta-do que se vai realizar na parte da tarde, e que reunirá perto de uma centena de atletas.

A não perder a prova rainha do corta-mato nacional.

d.r.

Ô Jovens mostram a sua arte

Page 15: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

20 de Fevereiro de 2015 | 15

lagoa silves

monchique

OS JOVENS que queiram com-prar casa ou recuperar uma habitação para se fixarem no concelho de Monchique podem, a partir deste mês, candidatar-se a um apoio concedido pela câ-mara que pode ascender aos 15 mil euros.

Os incentivos municipais destinados a pessoas, até aos 40 anos, residentes ou que preten-dam fixar-se naquele concelho da serra algarvia, abrangem a aquisição, reconstrução, recu-peração, conservação ou am-pliação de habitações dentro e fora do aglomerado urbano.

“Trata-se de um esforço fi-nanceiro e de um investimen-to para incentivar e ajudar os jovens a fixarem-se no muni-cípio, de forma a combater o problema da desertificação”,

disse à Lusa o presidente da Câmara de Monchique, Rui André.

Segundo o autarca, os apoios para a reconstrução e recuperação de habitações têm

um limite máximo de 10 mil euros, mas se os imóveis esti-verem dentro do aglomerado urbano, existe uma majoração e o montante pode atingir os 15 mil euros”.

“Desta maneira consegue-se uma estratégia de dois em um: ao mesmo tempo que se fixam as pessoas, consegue-se a recu-peração do edificado no centro urbano”, destacou.

ISENÇÃO DE TAXAS E TARIFAS MUNICIPAIS SÃO OUTRAS ME-DIDAS Segundo Rui André, a “aposta estratégica para com-pensar a perda demográfica, combater a desertificação hu-mana das zonas rurais e o en-velhecimento populacional do concelho, está integrada em documentos estratégicos, como

a Agenda 21 de Monchique”.Aos apoios à construção

e reconstrução de imóveis, o município algarvio junta também outros apoios, como a isenção de taxas e tarifas mu-nicipais, a oferta de projectos e apoio técnico a quem preten-der fixar-se no concelho.

“Além disso, temos reduções de impostos sobre imóveis e tarifas reduzidas na água”, des-tacou o autarca, acrescentando que “a medida tem tido gran-de receptividade, com muitos jovens a solicitarem informa-ções” nos serviços camarários.

“São residentes e outros de outras zonas do país que que-rem mudar-se para Monchi-que”, concluiu.

Vina Fernandes, uma jovem residente em casa dos pais em

Monchique, disse à reporta-gem da Lusa que “se vai can-didatar aos apoios à recons-trução de casa, porque é uma forma de permanecer num concelho que oferece quali-dade de vida”.

“É, de facto, um incentivo e uma ajuda muito grande à fixa-ção dos jovens, pois, caso con-trário, dificilmente conseguiria fazer obras num imóvel que é dos meus pais e que necessita ser recuperado”, destacou.

Monchique é um dos conce-lhos do interior algarvio que, nos últimos 30 anos, perdeu cerca de metade da sua popu-lação, registando-se um acen-tuado envelhecimento da po-pulação e uma baixa taxa de natalidade.

Lusa

Apoios até 15 mil euros para fixar jovens em MonchiqueAutarquia cria incentivos para combater a desertificação

d.r.

Ô Rui André está confiante no sucesso da medida

Portagens na A22 renderam 28,2 milhões em 2014 pág. 17

FORTIFICAÇÃO RECEBEU NO ANO PASSADO MAIS DE 200 MIL VISITANTES

Castelo de Silves é o segundo monumento mais visitado do AlgarveO CASTELO DE SILVES recebeu em 2014 mais de 200 mil visi-tantes, assumindo-se como o principal pólo dinamizador do turismo do concelho, e é já o segundo monumento mais visitado do Algarve, a seguir ao Promontório de Sagres.

“Em 2014, recebemos 204.864 pessoas, mais 10 mil visitantes do que em 2013, sendo um monumento histó-rico essencial no âmbito das atracções turísticas do conce-lho”, disse à Lusa Pedro Gar-cia, coordenador do turismo do concelho de Silves.

O responsável perspectiva um aumento substancial do número de visitantes para este ano, “dada a tendência

crescente na procura pelo monumento verificada nos últimos três anos”, transfor-mando-o num dos mais im-portantes pólos de atractivi-dade e num dinamizador da economia turística.

Pedro Garcia atribui o au-mento de visitas turísticas “ao trabalho desenvolvido com os empresários e opera-dores da área do turismo, à flexibilidade da regulamen-tação e à adaptação de novos preços, nomeadamente para grupos”.

“Procuramos trabalhar com uma maior proximidade aos agentes para encontrar solu-ções que satisfaçam todas as partes”, sublinhou.

RECEITAS GERADAS EM 2014 RONDAM OS 465 MIL EUROS Classificado em 1910 como Mo-numento Nacional, o Castelo de Silves é uma típica estrutura da arquitectura militar islâmica com um perímetro de 12 mil metros quadrados.

A fortificação com dez tor-res é composta por uma mu-ralha de taipa, revestida a are-nito vermelho da região e no seu interior alberga o algibe, grande cisterna que abastecia de água a cidade.

Em 2003, o castelo recebeu di-versas melhorias e restauros no seu interior. “Foram intervenções que contribuíram para a valori-zação do espaço, aumentando a sua atractividade”, disse Hélder

Nogueira, gestor do Castelo de Silves, acrescentando que “es-tão em curso várias acções de intervenção para reposicionar o monumento como um dos mais importantes no Algarve”.

“Além dos achados arqueoló-gicos, o castelo tem vários atrac-tivos no seu interior, destacando--se actualmente a exposição ‘No caminho do lince ibérico’, even-tos que permitem aos visitantes aumentarem o tempo de perma-nência”, referiu.

Segundo Hélder Nogueira, existe “uma preocupação de va-lorizar o património, tornando-o atractivo”, até porque o aumento do número de visitantes obriga a preservar e a introduzir melho-rias e produtos inovadores.

Este ano será implementada sinalética informativa e direc-cional e o acolhimento na área da portaria será requalificado, prevendo-se outras intervenções pequenas mas importantes para a valorização do espaço.

“O fenómeno do turismo está em crescendo e queremos acom-panhar e manter a tendência de crescimento que se tem verifica-do nos últimos três anos”, des-tacou.

De acordo com Hélder No-gueira, as receitas geradas em 2014 no castelo rondaram os 465 mil euros, resultantes de entradas, vendas de produtos de publicidade, publicações e da concessão da cafetaria.

Lusa

d.r.

Ô Estátua do Rei Sancho I à entrada do Castelo de Silves

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16 | 20 de Fevereiro de 2015

O CONCURSO LITERÁRIO “So-phia de Mello Breyner Andre-sen”, já na sua décima edição, aceita trabalhos até ao próximo mês de Março.

Trata-se de uma iniciativa das Câmaras de Lagos e de Loulé, através das respectivas bibliote-cas municipais, que tem como principal objectivo incentivar para a leitura entre os mais jo-vens das obras desta conhecida escritora.

De acordo com o respectivo regulamento, são admitidos a concurso trabalhos de poesia, prosa ou ensaio (em língua por-tuguesa), e ilustrações (originais e inéditos até à data da decisão final), que incidam sobre a obra literária de Sophia de Mello Brey-ner Andresen. Podem apresen-tar trabalhos todos os estudan-

tes que frequentem escolas do 3º ciclo do Ensino Básico e Escolas do Ensino Secundário, ou equi-parado, da região do Algarve. Os mesmos devem ser entregues até ao próximo dia 20 de Março (in-clusive) na Biblioteca Municipal de Lagos Dr. Júlio Dantas ou na Biblioteca Municipal de Loulé, Sophia de Mello Breyner Andre-sen (data do correio).

O concurso pretende ter uma periodicidade anual, e a entrega de prémios aconte-ce, rotativamente, numa das duas bibliotecas, no fim-de--semana mais próximo do dia 23 de Abril, “Dia Mundial do Livro”. Nesta edição, a entrega está prevista ocorrer em Lou-lé, no dia 18 de Abril de 2015.

Para as duas modalidades do concurso, está previsto um

único júri, constituído por um representante da Câmara de Lagos, um representante

da Câmara de Loulé, um re-presentante da Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das

Bibliotecas, um representante da DREALG - Direcção Regio-nal de Educação do Algarve e um escritor convidado.

No que diz respeito aos prémios, serão atribuídos dois prémios a cada nível de escolaridade e para cada ca-tegoria, sendo entregues em cartões-oferta a levantar em livrarias locais de Lagos ou Loulé.

As Câmaras de Lagos e Loulé ficam detentoras de todos os trabalhos, reservando para si os direitos de divulgação ou publicação dos mesmos. Para mais informações, e conheci-mento integral das Regras de Participação do Concurso, os interessados podem consul-tar o sítio autárquico www.cm-lagos.pt.

Concurso literário promove leitura entre os mais jovensTrabalhos têm de incidir sobre a obra da escritora Sophia de Mello Breyner

d.r.

Ô Os trabalhos a concurso devem ser entregues até 20 de Março

lagos vila do bispo aljezur

100 MIL EUROS

Câmara de Aljezur apoia associações do concelho

A CÂMARA DE ALJEZUR, lidera-da pelo autarca José Amareli-nho, vai atribuir 108 mil e 837 euros às associações, clubes e instituições do concelho, como forma de apoiar o associativis-mo no desenvolvimento social, cultural e desportivo, refere a autarquia em comunicado.

O apoio concedido no âmbi-to do regulamento ao associa-tivismo, através de contratos--programa, contempla cerca de uma centena de acções pro-postas por 21 entidades, sen-do as acções desportivas as que recebem a maior fatia das verbas, seguidas da vertente cultural e das festas e romarias.

Segundo explica a autar-quia, em nota de impren-sa dirigida à comunicação social, as associações “são parceiros privilegiados nos programas sociais, culturais e desportivos, contribuindo para o desenvolvimento do concelho”.

PARQUE JÁ TEM 11 ESPÉCIES

Casal de Calaus aumenta família do Zoo de LagosO ZOO DE LAGOS recebeu re-centemente um novo casal de Calaus. Já têm dez anos e per-tenciam a uma colecção pri-vada em França. Chegaram há pouco tempo a Lagos para as-

sim aumentarem o número de espécies de Calaus do parque.

Este casal de Calaus-da-pa-puásia, nome científico aceros plicatus, é um casal reprodu-tor que o Zoo de Lagos espera

“venha a contribuir para o au-mento do número destes indi-víduos, uma vez que se trata de uma espécie ameaçada”.

Segundo refere aquele parque zoológico em nota

de imprensa, “há alguns anos que o Zoo de Lagos tem feito todos os esforços para receber várias espécies diferentes de calaus. Aves magníficas que merecem,

tal como todas as outras, a nossa protecção”.

Os Calaus-da-papuásia são uma espécie monogâmica, as-sim que se forma um casal, é para a vida inteira.

d.r.

Concertos pedagógicos e promenade regressam ao Algarve e Alentejo pág. 18

Page 17: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

região

20 de Fevereiro de 2015 | 17

Portagens na A22 renderam 28,2 milhões em 2014Receita representou uma subida de 4,5 milhões face ao ano anterior

d.r.

Carros usados“Que cuidados devo ter na compra de um carro usado?”

A DECO responde...

Depois de um longo perío-do em que as vendas de au-tomóveis passaram um pe-ríodo de crise, o ano de 2014 terminou com um balanço positivo. Contudo, muitos consumidores procuram cada vez mais o mercado dos carros usados na busca de um bom negócio.Um carro usado pode ser uma boa opção, mas exige cautelas redobradas quanto ao seu estado, garantia e, se aplicável, financiamento.A verdade é que a garantia é um dos principais moti-vos de conflito. Em Janeiro de 2007, a DECO denunciou muitos standes com práti-cas restritivas dos direitos do consumidor. Conscien-tes desta realidade, oito anos depois, voltámos a in-vestigar 100 standes de car-ros usados. No entanto, neste aspecto, nada mudou. Muitos standes falham na informação obrigatória e violam a lei nas condições de garantia. A venda sem garantia, a exclusão de peças e as limitações de qui-lometragem são infracções graves que exigem uma fis-calização urgente.Recordamos que a garantia dos bens móveis usados não é diferente da que protege os novos. Novos ou usados, os automóveis têm direito a dois anos de garantia a partir da data de compra desde que o contrato seja celebrado com um comer-ciante. A única diferença face aos carros novos é a possibilidade que a lei prevê de se acordar um prazo mais reduzido para a sua validade, que nunca poderá ser inferior a um ano. Acres-ce que a venda sem garantia ou com um prazo inferior a um ano não é uma opção permitida por lei. Ainda que seja aceite pelo compra-dor, não é válida e este pode exigir a aplicação da garan-tia em caso de problemas.Tendo as conta o desrespei-to pelos direitos dos consu-midores, comunicámos os resultados à ASAE e ao Mi-nistério da Economia, uma vez que urge apostar na profissionalização e fiscali-zação do sector.

Consultóriodo Consumidor

Ô Receita obtida é ainda insuficiente para fazer face aos encargos

A ESTRADAS DE PORTUGAL ANUNCIOU que as portagens na Via do Infante (A22) rende-ram 28,2 milhões de euros de re-ceita em 2014, o que representou uma subida de 4,5 milhões rela-tivamente ao ano anterior.

O valor cobrado pela empresa permitiu, segundo a Estradas de Portugal, reduzir em 47% o valor suportado pelos contribuintes antes da introdução de porta-gens, quando a via ainda era uma auto-estrada Sem Custos para o Utilizador (SCUT).

Esta redução de encargos foi conseguida, segundo a Estradas de Portugal, através da “signifi-cativa redução dos encargos já conseguida, decorrente da re-negociação do contrato de con-cessão”, e do “aumento da receita

devido ao aumento de tráfego e à contínua melhoria na eficiên-cia da cobrança”.

“Para esta subida contribuiu naturalmente não só o maior vo-lume de utilizadores da Via do Infante, que demonstram maior disponibilidade para pagar a uti-lização desta via, mas também o aumento do nível de cobrança conseguido junto dos conduto-res de veículos de matrícula es-trangeira”, justificou a Estradas de Portugal num comunicado.

MÉTODOS MAIS FÁCEIS DE CO-BRANÇA CONTRIBUÍRAM PARA O AUMENTO DA RECEITA A empre-sa que gere a rede viária nacional frisou que, para este aumento, contribuíram também “as re-gulares acções de fiscalização,

de informação”, mas também a criação de métodos mais fáceis de cobrança das portagens elec-

trónicas desde 2012.A Estradas de Portugal frisou

que, nos últimos dois anos, as receitas com a antiga SCUT do Algarve “aumentaram 38%” e a via recuperou tráfego, tendo em 2014 sido a concessão que mais cresceu, com 19% relativamente ao ano de 2013.

“A Estradas de Portugal re-gistou em 2014 uma receita de portagem proveniente da Via do Infante - A22 de 28,2 milhões de euros. O valor cobrado nesta auto-estrada, que até 2012 era exclusivamente suportado pelo

dinheiro dos contribuintes, atin-giu os 72,1 milhões de euros nes-tes últimos três anos”, precisou a empresa num comunicado.

As receitas têm vindo a au-mentar desde a introdução de portagens, em Dezembro de 2011, alcançando no ano se-guinte receitas de 20,4 milhões de euros e de 23,7 em 2013, valor que cresceu 4,5 milhões no ano passado, situando acima dos 28 milhões de euros em 2014, frisou a empresa.

A Estradas de Portugal obser-vou que a “concessão do Algarve (A22) registou a maior subida da receita em 2014, destacando--se em primeiro lugar de entre todas as restantes concessões onde foram implementadas portagens” – a da Beira Inte-rior, a da Beira Litoral e Alta, a da Costa de Prata, a do Grande Porto, a do Interior Norte e a do Norte Litoral.

A empresa contrapôs que a receita obtida é ainda “insufi-ciente para fazer face aos encar-gos anuais com a auto-estrada”, embora em 2014 se tenha con-seguido “superar pela primeira vez os 50%”, no balanço entre as receitas e os encargos com a A22. Lusa

Maioria dos algarvios usa carro próprio pág. 19

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“DIA ABERTO”

Universidade do Algarve abre as portas a alunos do Secundário

A UNIVERSIDADE DO ALGARVE (UAlg) abre as portas na pró-xima quinta-feira para receber os alunos de escolas básicas e secundárias do Algarve e Alen-tejo, em mais um Dia Aberto.

O objectivo principal do evento é divulgar a oferta for-mativa e a investigação produ-zida na UAlg.

O evento, que se realiza anu-almente, oferece propostas para públicos diversificados, como estudantes, docentes e

outros agentes educativos.Os visitantes podem ver numa

viagem pelos departamentos da UAlg, onde os jovens estudan-tes podem assistir e participar em actividades das seis áreas de ensino e investigação da Aca-demia (Artes, Comunicação e Património, Ciências Sociais e da Educação, Ciências e Tecno-logias da Saúde | Ciências da Terra, do Mar e do Ambiente | Economia, Gestão e Turismo | Engenharias e Tecnologias).

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRACERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada Nos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, faço saber que no dia quatro de Fevereiro de dois mil e quinze, de folhas 21 a folhas 23, do livro número cento e setenta e quatro – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação, na qual MANUEL TEIXEIRA, NIF 170.136.418 e mulher CUSTÓDIA FERNANDES TEIXEIRA, NIF 183.619.510, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua Engenheiro Adelino Amaro da Costa, número 4, 3.º A, Faro, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios rústicos, todos sitos na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

1: sito em Chada, confronta: norte e nascente - José Teixeira, sul - herdeiros de Manuel F. Henrique, poente - herdeiros de António Fernandes, artigo 7.973;

2: sito em Brejo de Cima, confronta: norte - Manuel Teixeira, sul - Manuel António Iria, nascente - herdeiros de Manuel T. Henriques, poente - her-deiros de António Afonso, artigo 8.305;

3: sito em Umbria do Judeu, confronta: norte - José da Conceição, sul e nascente - herdeiros de Manuel F. Henriques, poente - Manuel António Mendes, artigo 8.872;

4: sito em Portela do Seixal, confronta: norte - ribeiro, sul e poente - Custódio Domingos Martins, nascente - herdeiros de Manuel F. Henriques, artigo 8.875;

5: sito em Casas do Ruivo, confronta: norte - António Miguel, sul - herdeiros de Manuel Teixeira, nascente – ribeira, poente - estrada, artigo 8.860;

6: sito em Varzeas das Presas, confronta: norte e poente - herdeiros de Rafael Dias, sul - herdeiros de Manuel F. Henriques, nascente - José Teixeira, artigo 8.920;

7: sito em Umbria do Judeu, confronta: norte - herdeiros de Manuel F. Henriques, do sul e poente - Manuel António Martins, nascente - José Teixeira, artigo 8.918.

Que adquiriram os prédios, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por compra verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Ma-nuel Rodrigues Marta e mulher Maria Teixeira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram em Amoreira, Cachopo, Tavira.

Que desde esse ano possuem os prédios em nome próprio, usufruindo dos mesmos, cultivando a terra, tratando das árvores e recolhendo os frutos, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os prédios por usucapião.

Vai conforme o original.

Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos aos mencionados imóveis, deverá impugnar judicialmente esta justificação, nos termos do artigo cento e um, do Código do Notariado.

Tavira, aos 04 de Fevereiro de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PAO 150/2015 Factura nº. 0150.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

Page 18: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

região

18 | 20 de Fevereiro de 2015

Concertos pedagógicos e promenade regressam ao Algarve e AlentejoOrquestra Clássica do Sul renova aposta na criação de novos públicos

Ô Concerto pedagógico no Teatro das Figuras em Faro

Ricardo [email protected]

A ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL (OCS) arrancou recente-mente com mais uma tempora-da de concertos pedagógicos e promenade, naquela que é uma aposta clara da orquestra na criação de novos públicos para a área da música clássica e erudita.

O arranque do ciclo de con-certos pedagógicos teve lugar no Teatro Municipal de Faro, no passado dia 10, e prolonga-se até Maio. A iniciativa compreende um concerto mensal, sempre com o apoio da Caixa Geral de Depósitos.

Abrangidos pelos concertos pedagógicos estão os alunos das escolas do Algarve, desde o jardim de infância até ao en-sino secundário, bem como os alunos do Alentejo, por exem-plo das escolas de Almodôvar, que trazem aos concertos cerca de 240 estudantes, que este ano se juntam aos algarvios, dando cumprimento ao alargamento do âmbito territorial da OCS.

FORMAÇÃO A DUPLICAR Os con-certos pedagógicos pretendem fomentar o gosto e o interesse das camadas mais jovens pela música erudita e nessa medida são acompanhados de uma in-terpretação e contextualização das obras tocadas pela orquestra com base num programa pen-sado à medida do público-alvo.

Mas são também uma aposta na formação de maestros, sendo os concertos dirigidos por Élio Leal e Jorge Camacho, alunos de direcção de orquestra da

Academia Nacional Superior de Orquestra, numa ligação insti-tucional que é também um estí-mulo para estes jovens maestros que estudam em Portugal.

Um verdadeiro dois em um na área de formação que une públi-co potencial e maestros.

Ainda no âmbito da aproxi-mação da OCS ao público esco-lar, a orquestra desenvolve o pro-grama “A escola recebe a OCS”, em que grupos de músicos da instituição visitam escolas em toda a região com o intuito de dar a conhecer a música clássi-ca e o trabalho dos músicos e de uma orquestra em geral.

AUSÊNCIA DE APOIOS DO MINIS-TÉRIO DA EDUCAÇÃO Os con-certos pedagógicos são mais do que uma aposta no próprio

futuro da OCS, um verdadeiro trabalho de educação para a cultura, realizado pela OCS em prol dos estudantes do Algarve e Alentejo.

Um esforço que a OCS faz sem qualquer apoio daquele que deveria ser o maior suporte deste desafio constante de edu-car na área da música clássica e do conhecimento cultural em geral, o Ministério da Educação.

As autarquias e a Caixa Geral de Depósitos são assim os eixos fundamentais de uma interven-ção meritória na área da educa-ção que o Ministério dirigido por Nuno Crato, à semelhança dos seus antecessores, deixa sem o mais que merecido apoio e fi-nanciamento, como se este seg-mento da educação dos jovens padecesse de menoridade.

OS CONCERTOS PROMENADE Ainda dentro da formação de novos públicos e na sensibili-zação para áreas temáticas da música erudita arrancaram também este mês os concertos promenade da OCS.

O ciclo, que durará até Maio, e depois de ter marcado pre-sença em Faro e Lagoa no pas-sado dia 15, viaja até à Arena d’Évora no próximo dia 22.

A temática deste ano celebra “Os Santos Lendários”, onde as lendas de Santo António, da Rainha Santa Isabel, de D. Nuno Álvares Pereira e de São Martinho são adaptadas para os mais novos, em histórias narradas e acompanhadas de música composta para este ci-clo por John Avery, maestro assistente da OCS.

d.r.

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Bruno Filipe Torres Marcos Notário

Cartório Notarial de TaviraExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em cinco de Fevereiro de dois mil e quin-ze, exarada a folhas sessenta e seis e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e sete – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

- Custódio Rei Pintassilgo, NIF 115588698, e mulher Maria Eugénia Martins Viegas Pintassilgo, NIF 130089800, naturais ele da freguesia de Santa Bárbara de Nexe, concelho de Faro, e ela da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Ribeira de Bemparece, caixa posta 238-P, 8800-166 Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira, declararam:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos três prédios rús-ticos a seguir identificados, sitos na freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, com o valor patrimonial tributário total de 165,79 €.

- prédio rústico no sítio de Ribeira e Bemparece, que consta de terra de cultura, a confrontar de Norte e Poente com Manuel Viegas Sebastião, Nascente com Avelino António Martins e Sul com Avelino António Martins e outro, com a área de duzentos e quarenta metros qua-drados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6146, com o valor tributável de 2,83 € igual ao atribuído;

- prédio rústico no sítio de Ribeira e Bemparece, que consta de terra de cultura, a confrontar de Norte com Valentim Martins Gonçalves, a Nascente com caminho, Sul com José Viegas e Poente com Maria do Carmo, com a área de dois mil duzentos e cinquenta metros qua-drados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6158, com o valor tributável de 133,58 € igual ao atribuído;

- prédio rústico no sítio de Várzea do Milho - Ribeira de Bemparece, que consta de terra de semear e arvoredo, a confrontar de Norte com Joaquim Domingos, Nascente com Ribeira, Sul com José Inácio e Poente com Avelino António Martins, com a área de cento e oitenta e cinco metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 48996, com o valor tributável de 29,38 € igual ao atribuído;

- Que esses prédios, com a indicada composição e área, vieram à sua posse, já no estado de casados entre si, por compra meramente verbal, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, em data que não podem precisar, e nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel António do Carmo e mulher Almerinda de Sousa Reis, já falecidos, residentes que foram em Moncarapacho, Olhão, não tendo deste modo título que lhes permita fazer o registo dos prédios em seu nome.

- Que, porém, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem titulares do respectivo direito de propriedade e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aqueles prédios – semeando a terra, tratando das cultu-ras, colhendo os respectivos frutos, amanhando e limpando a terra, tratando das árvores, e deles retirando os respectivos rendimentos pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram os referidos prédios por USUCAPIÃO, o que invocam.

Tavira, 5 de Fevereiro de 2015.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Acto registado sob o n.º 2/244

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

Cartório Notarial Vila Real de Santo AntónioNotário

Rui Miguel da Costa LeiteEXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que, por escritura outorgada hoje, neste Cartório Nota-rial, lavrada a partir de folhas dezoito, no livro de notas para escrituras diversas número Oito, Maria José dos Santos Brito do Sol Pereira e marido José Assunção do Sol Pereira, casados na comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Vila Nova de Cacela, concelho de Vila Real de Santo António, onde residem no Sítio da Laranjeira e Célia Maria Brito Baptista Palma e marido João Manuel da Conceição Palma, casados na comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia e concelho de Vila Real de Santo António, onde residem na Rua H, Bairro do Matadouro, Hortas, ele da freguesia e concelho de Alcoutim, justificaram serem donos e legítimos possuidores, em comum e na proporção de metade indivisa para os primeiros e de metade indivisa para os segundos, com exclusão de outrém, do Prédio rústico, composto por terra matosa, com a área de mil seiscentos e sessenta e quatro metros quadrados, sito no lugar da Santa Rita, freguesia da Conceição, concelho de Tavira, a confrontar do norte com herdeiros de Miguel de Brito, sul e nascente com estrada camarária e a poente com herdeiros de Maria José Brito, inscrito actualmente na matriz respectiva sob o artigo 12.577 da União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira e anteriormente sob o mesmo artigo da freguesia de Conceição, não descrito no registo predial.

Que o identificado prédio veio à sua posse por doação verbal, a qual lhes foi feita na referida proporção, já no indicado estado de casados, em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por Maria Teresa da Costa Azedo, viúva, residente que foi no lugar do Pocinho, na dita freguesia de Vila Nova de Cacela, sem que ficassem a dispor de título formal que lhes permita efectuar o respectivo registo predial, tendo desde logo entrado na sua posse e fruição, portanto, há mais de vinte anos, em nome próprio, o que lhes tem permitido usufruir e aproveitar, nas respectivas proporções, todas as utilidades por ele proporcionadas, procedendo a actos materiais de defesa e conservação, pagando os respectivos impostos e contribuições e agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sem oposição ou embargo de quem quer que seja, à vista e com conhecimento de toda a gente.

Que, esta posse em nome próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, con-tínua, pública e sem violência, conduziu à aquisição do identificado prédio por USUCAPIÃO.

Está conforme.

Cartório Notarial em Vila Real de Santo António, do Notário Rui Miguel da Costa Leite, em nove de Fevereiro de dois mil e quinze.

O Notário,

Rui Miguel da Costa Leite

Conta Registada sob o nº 142/003/2015.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

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Page 19: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

ZZZ pág. ## região

20 de Fevereiro de 2015 | 19

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Maioria dos algarvios usa carro próprioEstudo conclui que apenas 10% usam transportes colectivos

DOIS EM CADA TRÊS ALGAR-VIOS utiliza o carro ou outro transporte individual para as suas deslocações obriga-tórias, ainda que a maioria destes movimentos se faça dentro da freguesia de resi-dência, concluiu um estudo apresentado recentemente.

De acordo com o estudo “Desafios e Oportunidades para a Mobilidade no Algar-ve”, 68% da população algar-via faz as viagens obrigató-rias (entre casa e trabalho ou entre casa e escola) em trans-porte individual, 22% a pé e apenas 10% em transporte colectivo, na sua maioria em autocarro (60%) ou em trans-porte escolar (30%).

O estudo, encomendado pela Comissão de Coorde-nação Regional e Desenvol-vimento (CCDR) do Algarve e com base nos dados dos Cen-sos 2011, concluiu ainda que 63% destas deslocações são dentro da mesma freguesia, 21% para fora da freguesia de residência e apenas 11% para fora do concelho, indi-cou o coordenador do estu-do, João Belard Correia.

De acordo com o presiden-te da CCDR/Algarve, David Santos, o facto de a utiliza-ção dos transportes colecti-vos no Algarve ser “incipien-te” tem a ver com as curtas distâncias percorridas e com

a “deficiência e nalguns ca-sos inexistência de oferta”, o que faz com que haja uma “elevada dependência” do automóvel para realizar via-gens obrigatórias.

INTRODUÇÃO DE PORTAGENS NA A22 ACENTUA INSEGURANÇA RODOVIÁRIA O estudo, que tem como horizonte temporal o ano de 2030, aponta como pontos fracos da mobilida-de no Algarve o afastamento de algumas das estações fer-roviárias no Algarve dos cen-tros urbanos, a inexistência de interfaces entre os vários transportes e a utilização onerosa da rede rodoviária de elevada capacidade.

A introdução de portagens na Via do Infante (A22), em Dezembro de 2011, é mes-mo vista como uma amea-ça, não só por congestionar a restante rede viária, como pelo facto de ter acentuado a insegurança rodoviária nos eixos de maior procura, no-meadamente, a Estrada Na-cional 125, cuja requalifica-ção tem sido sucessivamente adiada.

De acordo com o estu-do, para a concretização de um modelo de mobilidade sustentável para a região, é necessário utilizar a linha ferroviária como eixo estru-turante do transporte colec-

tivo, bem como começar a trabalhar na integração ta-rifária, com recurso à tecno-logia, para o carregamento de títulos de transporte.

Para os próximos 15 anos, o estudo sugere que, gra-dualmente, sejam criados “shuttles” de autocarro en-tre as cidades e as estações ferroviárias, numa fase pos-terior um interface em Faro que congregue o transporte rodoviário e ferroviário e, em 2030 e após esse ano, a implementação de interfaces entre o barlavento e o sota-vento algarvios.

É t a m b é m s u g e r i d o , numa primeira fase, em 2010, o incentivo à utiliza-ção de veículos movidos a GPL (Gás de Petróleo Lique-feito), em 2030 de veículos híbridos e após 2030 de ve-ículos eléctricos.

O estudo, apresentado na CCDR/Algarve, foi desenvol-vido pela empresa Terrafor-ma, Sociedade de Estudos e Projectos.

Na ocasião, foi ainda apre-sentado o Portal da Mobi-lidade e Transportes, um projecto desenvolvido pela CCDR/Algarve em parceria com o Centro de Cartogra-fia da Faculdade de Arqui-tectura da Universidade de Lisboa.

Lusa

d.r.

Ô Viagens de curta distância e pouca oferta levam os algarvios a não usar transportes públicos

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIAGERAL ORDINÁRIA

Nos termos do nº 2 do artigo 22º e do nº 1 do artigo 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio, C.R.L., pessoa colectiva nº 501 073 035, com sede na Rua Borda D´Água de Aguiar, nº 1, em Tavira, matriculada na Conservatória do Registo

Comercial de Tavira sob o mesmo número, com o capital social de € 15.786.000,00 (quinze milhões setecentos e oitenta e seis mil euros), convoco os Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio, C.R.L., no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral, no dia 28 de Março de 2015, pelas 14 horas, no Auditório da Sede da CCAM, para discutir e votar as matérias da seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1. Discussão e votação de relatório de gestão e contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2014 e Parecer do Conselho Fiscal;

2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados;

3. Apresentação e apreciação de relatório com os resultados da avaliação anual da implementação das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola;

4. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola;

5. Discussão e aprovação da Política de Remuneração da Caixa Agrícola para o ano 2015;

6. Discussão e aprovação da Política de Selecção e Avaliação da Adequação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa Agrícola;

7. Discussão e aprovação da Política de Selecção e Avaliação da Adequação dos Titulares de Funções Essenciais da Caixa Agrícola;

8. Alteração do n.º 1 do artigo 8º, das alíneas b), C e d) do n.º 1 do artigo 19º e dos números 1, 2 e 3 do artigo 20º dos Estatutos da Caixa Agrícola;

9. Discussão e aprovação do Regulamento Eleitoral da Caixa Agrícola.

10. Informação sobre a realização de Eleições para os órgãos sociais na próxima Assembleia Geral Ordinária.

11. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola.

Se, à hora marcada, não se encontrarem presentes ou representados mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, uma hora depois, em segunda convocatória, com qualquer número.

Tavira, 19 de Fevereiro de 2015

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

José Macário Correia

(POSTAL do ALGARVE, nº 1138, de 20 de Fevereiro de 2015)

Sotavento Algarvio

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Page 20: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

zzz ZZZ pág. ## lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Transformações benéficas, pro-fundas e ousadas no seu com-portamento poderão ocorrer.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Preste atenção aos seus relacio-namentos para que não abusem da sua boa vontade.

ALBUFEIRA

PinturaExposição de João Baptista, “Uma década de Histórias & Metáforas”, na Galeria Pintor Samora Barros. Até dia 28.

ALCOUTIM

ArtesanatoExposição permanente “Bo-necas da Flor D’Agulha”, de

segunda a sexta-feira, das 8.30 às 16.30 horas, no Cen-tro de Artes e Ofícios. Até dia 31 de Dezembro.

FARO

TeatroPeça “Onde é que eu já vi isto, perguntou ele”, pelo CENDREV – Centro Dramá-tico de Évora, sábado, dia 21,às 21.30 horas, no Tea-

tro Lethes.

LAGOA

MúsicaConcerto “Carmina Burana”, pela Orquestra da Força Aé-rea e pelo Coro Lisboa Can-tat, sábado, dia 21, às 21.30 horas, no Centro de Con-gressos do Arade.

LAGOS

PinturaExposição de Antero Anas-tácio, de segunda a sexta--feira, das 9 às 17 horas, no Antigos Paços do Concelho. Até dia 6 de Março.

LOULÉ

MúsicaConcerto de António Chaí-nho “50 Anos”, sábado, dia 28, às 21.30 horas, no Cine-

-Teatro Louletano.

PORTIMÃO

TeatroStand up Comedy “Roubo de Identidade”, sábado, dia 28, às 21.30 horas, no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão.

SÃO BRÁS

MúsicaFados à Moda de São Brás de Alportel, sábado, dia 21, às 21.30 horas, no Cineteatro São Brás.

TAVIRA

Música nas IgrejasConcerto por Josué Nunes (guitarra), sábado, dia 21, às 18 horas, na Ermida de Santa Ana.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Está a atravessar um período cheio de energia, criatividade e espírito de iniciativa.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Este é o momento ideal para es-tabelecer contactos com os seus amigos ou familiares.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Sentirá uma forte atracção pelo exótico e por tudo o que saia da rotina.

Peixes(de 19/02 a 20/03

Aproveite para fazer um inventá-rio das suas dívidas, para des-cobrir em que pé se encontra.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

É possível que neste período se sinta mais alegre e descon-traído do que é habitual.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Pode ser uma boa época para obter apoios financeiros e mudar a sua vida profissional.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Esta semana podem existir mo-mentos de incompreensão, in-satisfação ou revolta interior.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

O diálogo, o debate e a troca de impressões a dois está muito estimulado esta semana.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Pratique actividades que exerci-tem a sua transbordante criativi-dade e energia mental.

Leão(de 23/07 a 22/08)

O facto de sentir uma maior energia física também contri-buirá para um maior optimismo.

de 20 a 25 de Fevereiro * estreias

FAROCINEMAS NOSFORUM ALGARVE289 887 212

SpongeBob: Esponja Fora de Água (m/6) | Sala 1 | 13h20, 16h00, 18h10 (diariamente), 11h00 (Sáb e Dom) » Mort-decai (m/12) | Sala 1 | 21h00, 23h40 » Annie (m/6) | Sala 2 | 13h10, 15h45 » A Teoria de Tudo (m/12) | Sala 2 | 18h20, 21h10, 00h00 » Big Hero 6 - Os Novo Heróis (m/6) | Sala 2 | 10h50 (Sáb e Dom) » Kingsman: Serviços Secre-tos* (m/14) | Sala 3 | 13h00, 15h50, 18h40, 21h30, 00h20 » A Ascensão de Júpiter (m/12) | Sala 4 | 12h40, 15h30, 18h15, 21h05, 23h50 » As Cinquen-ta Sombras de Grey (m/16) | Sala 5 | 12h50, 15h40, 18h30, 21h20, 00h10

CINEMASDE LAGOS282 799 138

As Cinquenta Sombras de Grey (m/16) | Sala 1 | 14h45, 17h00, 19h15, 21h30 (diaria-mente), 00h00 (Sex e Sáb) » SpongeBob: Esponja Fora de Água (m/6) | Sala 2 | 14h40, 19h00 (Seg a Sex), 14h40, 16h45, 19h00 (Sáb e Dom) » A Teoria de Tudo (m/12) | Sala 2 | 16h45, 21h30 (Seg a Sex), 00h00 (Sex e Sáb), 21h30 (Sáb e Dom)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

As Cinquenta Sombras de Grey (m/16) | Sala 1 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb) » SpongeBob: Esponja Fora de Água (m/6) |

Sala 2 | 17h15, 19h15 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 13h15, 15h15, 17h15 (Sáb), 10h45, 13h15, 15h15, 17h15 (Dom) » Mil Ve-zes Boa Noite* (m/12) | Sala 2 | 15h15, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 23h45 (Sex e Sáb), 19h15, 21h30 (Sáb e Dom) » Abelha Maia - O Filme (m/6) | Sala 3 | 13h15, 15h00 (Sáb), 10.30, 13h15, 15h00 (Dom) » Ascensão de Júpiter (m/12) | Sala 3 | 15h30, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 16h45, 21h30 (Sáb e Dom), 23h45 (Sex e Sáb) » O Jogo da Imi-tação (m/12) | Sala 3 | 19h00

CINEMAS DE PORTIMÃO282 411 888

As Cinquenta Sombras de Grey (m/16) | Sala 1 | 15h00, 17h30, 21h30 (Seg a Sex), 00h00 (Sex e Sáb), 15h30, 18h00, 20h00

(Sáb e Dom) » Abelha Maia - O Filme (m/6) | Sala 1 | 19h45 (Seg a Sex), 13h50, 20h00 (Sáb e Dom) » Mil Vezes Boa Noite (m/14) | Sala 2 | 15h00, 21h30 (Seg a Sex), 00h00 (Sex e Sáb), 19h00, 21h30 (Sáb e Dom) » SpongeBob: Espon-ja Fora de Água (m/6) | Sala 2 | 17h15, 19h00 (Seg a Sex), 13h40, 15h15, 17h15 (Sáb e Dom)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Mamã (m/14), 21h30 (Sáb, dia 21)

GRAN-PLAZACINEMAS NOS16996

As Cinquenta Sombras de Grey (m/16) | Sala 1 | 15h50, 18h40, 21h30, 00h20 (Sex e

Sáb), 13h00 (Sáb e Dom) » Ópera - O Holandês Voador (m/6) | Sala 1 | 19h15 (Ter) » SpongeBob - Esponja fora de Água (m/6) | Sala 2 | 15h20, 18h00 (diariamente), 13h20 (Sáb e Dom), 11h00 (Dom) » Sniper Americano (m/14) | Sala 2 | 21h00, 23h50 (Sex e Sáb) » Kingsman: Serviços Se-cretos* (m/14) | Sala 3 | 15h30, 18h20, 21h10, 00h00 (Sex e Sáb), 12h45 (Sáb e Dom) » Annie (m/6) | Sala 4 | 13h10 (Sáb e Dom) » A Ascensão de Júpiter (m/12) | Sala 4 | 15h45, 18h30, 21h20 (except Ter), 00h05 (Sex e Sáb) » Whiplash - Nos Limites (m/14) | Sala 5 | 16h00, 18h25, 21h05, 23h30 (Sex e Sáb), 13h30 (Sábe Dom)

Ô Mel - Cadela muito meiga com cerca de dois anos

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Contactos: GUADI - Facebook: guadi.centro.de.animaisBlog: http://associacaoguadi.blogspot.com/

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20 | 20 de Fevereiro de 2015

Page 21: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

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20 de Fevereiro de 2015 | 21

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Page 22: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

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acredite.V.M.

22 | 20 de Fevereiro de 2015

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PEDRO JOSÉ DIAS DO NASCIMENTO

05-07-1935 / 05-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

VILA N. DE CACELASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

JOSÉ DA CONCEIÇÃO SILVA12-07-1936 / 08-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

CUSTÓDIO FELICIANO DE JESUS

29-01-1935 / 10-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

SANTIAGO - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

JOÃO ANTÓNIO DA TRINDADE

10-01-1943 / 05-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

SANTA MARIA - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MANUEL JOAQUIM INÁCIO 15-12-1925 / 15-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTIAGO - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

DAMIÃO CÂNDIDO DE ANDRADE12-04-1923 / 11-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTIAGO - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

JOÃO CARLOS REIS DA AJUDA

27-12-1954 / 08-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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AVELINO PEREIRA VIEGAS 11-12-1938 / 11-02-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Page 23: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

opinião

Sobe

& d

esce Investimento no mar

Tardam de há muito os investimentos nas actividades náuticas ao longo da costa do Algarve, um verdadeiro ex-libris desapro-veitado. A sucessão de investimenos que a Docapesca tem em carteira parece ser um oásis num deserto (Ler pág. 4)

Ria Formosa

As demolições na Ria Formosa são um cenário onde nem tudo está claro, muito menos a igualdade de tratamento entre situações análogas. Valham as vozes que agora, algumas tardiamente, se levantam sobre esta matéria (Ler págs. 6 e 11).

Faltam empresários na eco-nomia? O empreendedorismo ensina-se e aprende-se ou é inato? Vale a pena apostar na educação para o empreende-dorismo quando o desempre-go jovem é bastante elevado? Questões pertinentes que mere-cem uma reflexão séria, mas de preferência atenta ao futuro de tantos jovens portugueses com

talento e potencial, que apenas precisam de uma oportunidade para serem bem-sucedidos.

É evidente que a minha experiência de 20 anos a tra-balhar na área do Empreen-dedorismo, quatro dos quais como docente universitário nesse domínio, me conferem um campo de observação pri-vilegiado e pensamento estru-turado sobre o assunto. Vamos então tentar reflectir sobre as questões acima assinaladas.

Primeiro, é uma evidência que faltam empresários na economia portuguesa, sobre-tudo empreendedores capazes de introduzir inovações nos processos produtivos e de-senvolver empresas que pro-duzam bens transacionáveis, quer através de alianças estra-

tégicas com outras empresas, quer de modo próprio. Empre-sários que se afirmem como fi-gura chave de desenvolvimen-to económico (Schumpeter, 1934), e não baseando as suas práticas em comportamentos oportunísticos e especulativos sem criação de valor para as empresas e sociedade.

Segundo, numa economia cada vez mais global e em mudança, baseada no risco e na incerteza, não se pode acreditar na visão fatalista de que o empreendedorismo é apenas inato e que numa so-ciedade baseada no conheci-mento, a criação de empresas está destinada apenas a uma elite de indivíduos com deter-minados traços de personali-dade. Há uma dose de inato

no empreendedor, mas a boa notícia é que a disciplina do empreendedorismo pode ser aprendida como justifica Pe-ter Drucker (1993) para quem os empreendedores são feitos, não nascem, ao afirmar: “Mui-to do que se ouve sobre empre-endedorismo está errado. Não é nada de mágico; não é mistério; e não tem nada a ver com genes. É uma disciplina e, como uma disciplina, pode ser aprendida”. A notícia menos boa é que há muita resistência à mudança, em consequência da evolução histórica e política do País e fortes barreiras à entrada no empreendedorismo. Mudem--se as condições estruturais e a mentalidade da maioria dos dirigentes e logo os resultados serão outros.

Terceiro, a educação para o empreendedorismo tão descu-rada na sociedade portuguesa apesar de algumas iniciativas louváveis de universidades e organizações não governa-mentais é uma aposta que tem que ser definitivamente assumida com um esforço em-penhado e duradouro no tem-po. Claro que tudo o que mexe com interesses corporativos instalados é difícil. Mas fica evidente a necessidade de um novo paradigma educacional, estimulante do saber-empre-ender e do aprender fazendo, competências nucleares para a criação de empresas autos-sustentáveis e independentes, decisivas para o crescimento económico, competitividade e emprego.

20 de Fevereiro de 2015 | 23

Educação para o empreendedorismo: uma necessidade, um desafio

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – Havia muitas pessoas naquele concerto. � B – Haviam muitas pessoas naquele concerto. � C – Aviam muitas pessoas naquele concerto. � D – Avia muitas pessoas naquele concerto.

Ana Amorim Dias - [email protected]

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricar-do (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco, José Cassapo.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias FreireEdição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:7.759 exemplares

E-mail da redacção:

[email protected]

Dinis CaetanoEconomista

� A – Se praticassem exercício físico, sentiriam-se melhor. ; B – Se praticassem exercício físico, sentir-se-iam melhor.

� C – Se praticaçem exercício físico, sentir-se-ião melhor. � D – Se praticassem exercício físico, sentir-se-iam melhore.

- Mãe, as pessoas têm sangue quente ou frio?

Baixei a música e esfreguei as mãos de contente. “Eh eh, vem aí crónicaaaa!”

- Nós somos mamíferos, João, e, como tal, somos “animais” de sangue quente. A nossa tempe-ratura tem que se manter sem-pre perto dos trinta e sete graus.

- Então porque é que o Jorgi-nho diz que tem sangue frio?

Comecei a rir.

- Sim, mãe, ele diz que tem sangue frio e que é por isso que consegue não se irritar com os outros e não lhes bater!

- Sabes? A expressão “ter san-gue frio” aplica-se às pessoas que, em certas situações mais complicadas, conseguem não se exaltar e manter a calma.

- E as cobras? Têm sangue quente, não?

- Essas têm sangue frio.- Então porque é que não têm

calma e atacam?...Acordei a pensar nas tempe-

raturas do sangue e cheguei à conclusão que, à medida que os anos vão passando por nós e a sabedoria vai aumentan-do, a temperatura do sangue desce. Com a quantidade cer-ta de experiência de vida e o incremento da inteligência emocional, vamos percebendo que o sangue frio é um aliado tremendo. É por isso que, inde-

pendentemente da temperatura constantemente quentinha do sangue que me corre nas veias, continuo a apreciar o fervente sangue da minha alma latina... e a frescura do sangue das re-acções, que já vão começando a aprender a ser mais calmas e contidas. Realmente é muito bom isto de ter sangue frio em sangue quente.

(Crónica escrita com o contribu-to inestimável da inspiração filial).

O sangue frio do sangue quente

Page 24: POSTAL 1138 - 20 FEV 2015

última

Governo vai introduzir carta de condução por pontosProposta de lei deve dar entrada no Parlamento até final de Março

Ô Condutor vê a cada infracção serem-lhe descontados pontos na carta

Tiragem desta edição:7.759 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa no dia

6 de Março

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O GOVERNO VAI AVANÇAR com a introdução da carta de con-dução por pontos, sistema que substituirá o actual regime das multas e da cassação do título.

O secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, anunciou recente-mente, no parlamento, que a proposta de lei para a cria-ção da carta de condução por pontos deverá dar entrada na Assembleia da República até ao final de Março.

Numa resposta enviada à Lusa, o Ministério da Admi-nistração Interna (MAI) escu-sou-se a avançar pormenores sobre o funcionamento da carta por pontos, referindo que reserva os detalhes para o momento de apresentação da proposta de lei.

Adianta, no entanto, que

a decisão de alterar o actual regime resulta de uma ava-liação realizada no âmbito da Estratégia Nacional de Se-gurança Rodoviária e de uma análise comparativa com ou-tros países.

A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-

2015, que estabelece várias medidas para reduzir o nú-mero de mortos nas estra-das portuguesas, defende a introdução da carta por pontos, sistema que implica que, a cada infracção, sejam descontados pontos na carta do condutor, que, uma vez

acumulados, podem resultar na inibição ou mesmo na cas-sação do título.

A criação da carta por pon-tos é justificada pela Estratégia com o aumento do “grau de percepção e de responsabili-zação dos condutores, face aos seus comportamentos, adop-tando-se um sistema sanciona-tório sobre infracções, fácil de entender”.

Em Espanha, automobilis-tas contam com o sistema da carta de condução por pontos desde 2007.

Lusa

ESTABELECIMENTOS REGISTAM 16,1 MILHÕES DE HÓSPEDES

Dormidas na hotelaria aumentam 11% no ano passadoOS ESTABELECIMENTOS HOTE-LEIROS REGISTARAM 16,1 mi-lhões de hóspedes e 46,1 mi-lhões de dormidas em 2014, mais 12% e 11% respectiva-mente face ao ano anterior, de acordo com dados preli-minares divulgados pelo Ins-tituto Nacional de Estatística (INE).

Estes resultados superam os de 2013, em que o número de hóspedes havia aumenta-do 3,8% e as dormidas 4,8%, refere o boletim relativo à actividade turística.

No período de Janeiro a Dezembro de 2014, os pro-veitos totais atingiram 2.204 milhões de euros e os de aposento 1.555 milhões de euros, correspondendo a acréscimos de 12,8% e 13,5%, respectivamente.

Já o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) aumentou 9,5% para 33,1 eu-

ros em 2014.Já só no mês de Dezembro,

a hotelaria recebeu 901 mil hóspedes, que originaram 2,1 milhões de dormidas, a que correspondem a acréscimos de 14,6% e 15,5%, respecti-vamente, e superaram os do mês anterior.

Os hotéis apresentaram o aumento mais expressi-vo no número de dormi-

das (+18,9%) em Dezembro, com uma representatividade de 70,3%, mas os aldeamen-tos e apartamentos turísti-cos também se destacaram, com acréscimo de 18,4% e de 10,8%.

Em Dezembro, a estada média foi 2,33 noites, mais 0,7%, e a taxa líquida de ocu-pação-cama 26,1%.

Lusa

Ô Hotelaria fechou o ano com proveitos totais de 2.204 milhões de euros

d.r.

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