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Fernando Pessoa e Heterónimos
Iúri André Pereira Nº11 12º 8ª
Professora Ana Cirne
Escola Secundária de Vergílio Ferreira
“SER-EM-POESIA”
SER
ESTAR-NO-MUNDO
Fernando Pessoa e Heterónimos
Fernando Pessoa e Heterónimos
Ortonímia
orthos – autentico, verdadeiro
Heteronímia
Ónoma - nome
Ónoma - nome
heteros - diferente
Fernando Pessoa e Heterónimos
Heteronímia
Apreensão da Vida, do Ser
e do Mundo
Fernando Pessoa e Heterónimos
5 ou 6 Anos
Personalidade
Consciência
Fernando Pessoa e Heterónimos
Figuras “exactamente humanas” que “eram gente”
Fernando Pessoa e Heterónimos
“hoje já não tenho personalidade:quanto em mim haja de humano
eu o dividi entre autores vários decuja obra tenho sido o executor.
Sou hoje o ponto de reunião de umaPequena humanidade só minha.”
“Pequena humanidade”
Fernando Pessoa e Heterónimos
Alberto
Caeiro Álvaro de
Campos
Ricardo Reis
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa e Heterónimos“Estão todos na falência.
Sem casa e sem dinheiro para nada”
Inventava um engenho ou um esquema
para ganhar dinheiro
Álvaro de
Campos
Fernando Pessoa e Heterónimos“Estão todos na falência.
Sem casa e sem dinheiro para nada”
Pedia dinheiro emprestadoapenas para aquele dia
Ricardo Reis
Fernando Pessoa e Heterónimos“Estão todos na falência.
Sem casa e sem dinheiro para nada”
Alberto
Caeiro
Vivia apenas do que a Natureza lhe dava
Fernando Pessoa e Heterónimos“Estão todos na falência.
Sem casa e sem dinheiro para nada”
Morria à fome
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa e HeterónimosAntes de nós mesmos arvoredosPassou o vento, quando havia vento,E as folhas não falavamDe outro modo do que hoje.
Passamos e agitamo-nos debalde.Não fazemos mais ruído no que existeDo que as folhas das árvoresOu dos passos do vento.
Tentamos pois com abandono assíduoEntregar nosso esforço à NaturezaE não querer mais vidaQue a das árvores verdes.
Ricardo Reis
Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!Ser completo como uma máquina!Poder ir na vida como um automóvel último-modelo!Poder ao menos pentear-me fisicamente de tudo isto,Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passentoA todos os perfumes e óleos e calores e carvõesDesta flora estupenda negra, artificial e insaciável!
Fernando Pessoa e Heterónimos
Álvaro de
Campos
Quando as crianças brincamE eu oiço brincar,Qualquer coisa em minha almaComeça a se alegrar.E toda aquela infânciaQue não tive me vem,Numa onda de alegriaQue não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,E que serei visão,Quem sou ao menos sintaIsto no meu coração.
Fernando Pessoa e Heterónimos
Fernando Pessoa
Fim
Fernando Pessoa e Heterónimos