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4292 – Animação para a 3ª idade FORMADOR: Marina Santos ANO: 2012 1- Quando o módulo fizer parte de um curso identificar o curso, sempre que o módulo estiver codificado iniciar a designação pelo código M.PF.15 .01

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4292 – Animação para a 3ª idadeFORMADOR: Marina Santos

ANO: 2012

1- Quando o módulo fizer parte de um curso identificar o curso, sempre que o módulo estiver codificado iniciar a designação pelo código M.PF.15 .01

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1- Quando o módulo fizer parte de um curso identificar o curso, sempre que o módulo estiver codificado iniciar a designação pelo código M.PF.15 .01

Objetivos:

Identificar as características da Terceira Idade e principais aspectos sociais.Promover a participação do idoso na vida comunitária.Promover as relações intergeracionais.Desenvolver actividades de animação sociocultural para a terceira idade.

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Conteúdos:

Conceitos de Geriatria e GerontologiaConceitos de Envelhecimento e VelhiceO idoso na sociedade contemporâneaInstituições de apoio à terceira idadeFormas de intervenção em animação sociocultural para a terceira idade

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Ser Idoso ou

Ser Velho

?

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GEREATRIA & GERONTOLOGIAGEREATRIA & GERONTOLOGIA

A geriatria e a gerontologia são campos científicos e profissionais que se preocupam com o envelhecimento. A ciência do envelhecimento foi marcada por grandes avanços, principalmente nas últimas décadas.

A geriatria e a gerontologia são campos científicos e profissionais que se preocupam com o envelhecimento. A ciência do envelhecimento foi marcada por grandes avanços, principalmente nas últimas décadas.

O aumento do número de idosos em todo o mundo foi um fator importante para o desenvolvimento do campo, que propõe uma investigação dedicada ao estudo exclusivo do envelhecimento, da velhice e do idoso.

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Geriatria é o ramo da medicina que se dedica ao idoso, ocupando-se não só da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das suas doenças agudas e crónicas, mas também da sua recuperação funcional e reinserção na sociedade.

É a parte da gerontologia voltada para as questões médicas do envelhecimento que se ocupa do estudo, das doenças, dos distúrbios provocados em idosos e seu respectivo tratamento.  

GERIATRIAGERIATRIA

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Manutenção da Saúde em idades avançadas

Manutenção da funcionalidade

Prevenção de doenças

Detecção e tratamento precoce

Máximo grau de independência

Cuidado e apoio durante doenças terminais

Tratamentos seguros

Objetivos da GeriatriaObjetivos da Geriatria

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GERONTOLOGIAGERONTOLOGIA

Ciência que estuda o envelhecimento como processo dos seus aspectos biopsicosociais, de forma a tentar manter um nível ótimo de vida e de funcionamento, fazendo com que a vida seja mais significativa, com mais qualidade e possuidora de novas expectativas.

Do GREGO

GERO = EnvelhecimentoLOGIA = Estudo

Do GREGO

GERO = EnvelhecimentoLOGIA = Estudo

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De acordo com Neri (2008), a Gerontologia trata-se de um:

“campo multi e interdisciplinar que visa à descrição e à explicação das mudanças típicas do processo de envelhecimento e de seus determinantes genético-biológicos, psicológicos e socioculturais” (p.95).

Proposta por MetchniKoff em 1903 (Neri, 2008), gerontologia é a ciência que estuda o processo de envelhecimento nas suas dimensões biológica, psicológica e social.

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A Gerontologia é portanto o campo de estudos que investiga as experiências de velhice e envelhecimento em diferentes contextos socioculturais e históricos, abrangendo aspectos do envelhecimento normal e patológico. Investiga o potencial de desenvolvimento humano associado ao curso de vida e ao processo de envelhecimento.

A Gerontologia é portanto o campo de estudos que investiga as experiências de velhice e envelhecimento em diferentes contextos socioculturais e históricos, abrangendo aspectos do envelhecimento normal e patológico. Investiga o potencial de desenvolvimento humano associado ao curso de vida e ao processo de envelhecimento.

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“Ficar Velho pode ser uma aventura

maravilhosa, se você se lembrar de que a

palavra importante é ficar. ”

H. Jackson Brown

“Ficar Velho pode ser uma aventura

maravilhosa, se você se lembrar de que a

palavra importante é ficar. ”

H. Jackson Brown

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ORIGEM DO TERMO GERONTOLOGIAORIGEM DO TERMO GERONTOLOGIA

• Foi no Ocidente, em pleno século XX, que a tarefa de cuidar de idosos se tornou uma especialidade, iniciando-se como ciência, embora trabalhos precursores tenham sido realizados no século XIX.

• Na década de 30 a inglesa Marjorie Warren desenvolveu uma abordagem específica ao idoso, no controle de pacientes crónicos, em Londres.

• Foi no século XX, que o russo Metchinikoff se referiu, pela primeira vez à palavra Gerontologia.

• Foi no Ocidente, em pleno século XX, que a tarefa de cuidar de idosos se tornou uma especialidade, iniciando-se como ciência, embora trabalhos precursores tenham sido realizados no século XIX.

• Na década de 30 a inglesa Marjorie Warren desenvolveu uma abordagem específica ao idoso, no controle de pacientes crónicos, em Londres.

• Foi no século XX, que o russo Metchinikoff se referiu, pela primeira vez à palavra Gerontologia.

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ORIGEM DO TERMO GERIATRIAORIGEM DO TERMO GERIATRIA

• Ainda no século XX, Nascher, geriatra americano, nascido em Viena, criou o termo Geriatria, um ramo da Medicina que trata das doenças que podem atingir os idosos.

• Ainda no século XX, Nascher, geriatra americano, nascido em Viena, criou o termo Geriatria, um ramo da Medicina que trata das doenças que podem atingir os idosos.

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A existência da Gerontologia está relacionada com questões sociais:

Aumento da expectativa

de vida, originando problemas

demográficos.

Aumento da expectativa

de vida, originando problemas

demográficos.

Aumento da procura dos serviços de saúde para

idosos

Aumento da procura dos serviços de saúde para

idosos

Desigualdades sociais,

originárias do modelo

económico e das relações

sociais entre os seres humanos

e entre as classes sociais.

Desigualdades sociais,

originárias do modelo

económico e das relações

sociais entre os seres humanos

e entre as classes sociais.

Exercício pleno da cidadani

a

Exercício pleno da cidadani

a

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• No entanto, cabe à Gerontologia não apontar a velhice como um problema social, mas conceber essa fase de vida e suas possibilidades como resultantes de ações multidimensionais.

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ENVELHECIMENTO E VELHICEENVELHECIMENTO E VELHICE

O envelhecimento é um processo universal, inerente a todos os seres vivos, e que tem o seu início a partir do momento em que se dá a concepção.

O envelhecimento é um processo universal, inerente a todos os seres vivos, e que tem o seu início a partir do momento em que se dá a concepção.

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O processo de envelhecimento é dividido O processo de envelhecimento é dividido em três componentes:em três componentes:

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• Componente BiológicaComponente Biológica

Resulta da vulnerabilidade crescente e de uma maior probabilidade de morrer, a que se chama senescência.

• Componente SocialComponente Social

Relativo aos papéis sociais, apropriado às expectativas da sociedade para este nível etário.

• Componente PsicológicaComponente Psicológica

Definido pela auto regulação do indivíduo no campo de forças, pelo tomar de decisões e opções, adaptando-se ao processo de senescência e de envelhecimento.

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• O envelhecimento é um preocesso universal e inevitável, que acontece em todos os sistemas orgânicos;

• Cada indivíduo envelhece de formas e com ritmos diferentes;

• Fatores ambientais e hereditários podem ser uma causa;

• Há fatores que podem acelarar o processo de envelhecimento, tais como: os estilos de vida, acidentes, doenças ou predisposição genética.

Porque envelhecemos?Porque envelhecemos?

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É um fenómeno comum no processo da vida, tal como a infância, a adolescência e a maturidade. Todas estas fases são marcadas por mudanças biopsicosociais específicas, associadas à passagem do tempo.

É um fenómeno comum no processo da vida, tal como a infância, a adolescência e a maturidade. Todas estas fases são marcadas por mudanças biopsicosociais específicas, associadas à passagem do tempo.

ENVELHECIMENTOENVELHECIMENTOO CONCEITO DE ENVELHECIMENTO DEVE SERENTENDIDO COMO:

UM FENÓMENO DINÂMICO E

COMPLEXO, RESULTADO DE MUDANÇAS PROFUNDAS

AO NÍVEL BIO-PSICO-SOCIAL E RELACIONAL.

O CONCEITO DE ENVELHECIMENTO DEVE SERENTENDIDO COMO:

UM FENÓMENO DINÂMICO E

COMPLEXO, RESULTADO DE MUDANÇAS PROFUNDAS

AO NÍVEL BIO-PSICO-SOCIAL E RELACIONAL.

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TRÊS FASES:

IDOSO- NESTA FASE NÃO EXISTEM GRANDES ALTERAÇÕES ORGANICAS E O INDIVÍDUO ENCONTRA-SE CAPAZ DE SATISFAZER AS SUAS NECESSIDADES.

SENESCÊNCIA – O INDIVÍDUO PASSA A SOFRER ALTERAÇÕES NA SUA CONDIÇÃO FÍSICA, OU DE OUTRA NATUREZA, HAVENDO NECESSIDADE DE CONFIAR EM TERCEIROS.

SENILIDADE – O INDIVÍDUO JÁ NÃO EXERCE A SUA FUNÇÃO COMO ORGÃO DE ADAPTAÇÃO, TORNANDO-SE QUASE DEPENDENTE PELO QUE NECESSITA DE CUIDADOS COMPLETOS.

PROCESSO DE ENVELHECIMENTOPROCESSO DE ENVELHECIMENTO

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Etapa da vida que segue a maturidade e que apresenta efeitos específicos sobre o organismo do homem, sendo o passar dos anos a razão da sua existência.

VELHICEVELHICE

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IDEIAS DO SENSO COMUM FACE Á VELHICEIDEIAS DO SENSO COMUM FACE Á VELHICE

Não são úteis, só estorvam; São curvados e usam bengala; Doentes; Reformados; Os velhos não têm futuro já deram o que tinham a dar; Não fazem nada; O velho volta a ser criança; São dependentes e só dão trabalho; Decadentes, estão quase a morrer.

Leva á solidão e ao abandono

Leva á solidão e ao abandono

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Ter uma vida ativa, participativa, produtiva e afetiva, com a família e com a sociedade em geral.

Que o idoso sinta “curiosidade” de procurar novos conhecimentos.

Que o idoso possa participar e atuar em vários contextos sociais.

Que seja respeitado no seu todo.

Para se ter um envelhecimento com qualidade, é Para se ter um envelhecimento com qualidade, é necessário:necessário:

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ALTERAÇÕESALTERAÇÕES:

ESTRUTURA DEMOGRÁFICA DA POPULAÇÃO PORTUGUESA

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• Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), Idoso é todo o indivíduo que tem mais de 65 anos de idade. No entanto, surgiu uma nova definição:

Pré-Idosos (entre 55 e 64 anos); Idosos jovens (entre os 65 e 79 anos); Idosos de idade avançada (com mais de 80 anos).

IDOSOIDOSO

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- Edgar Morin conta que envelheceu aos dez anos com a morte da sua mãe, mesmo ainda sendo uma criança e, até hoje, com mais de 80 anos, conserva a curiosidade e o questionamento da infância.

Morin complementa dizendo:

“É agora, quando se misturam envelhecimento e rejuvenescimento, que sinto em mim todas as idades da vida. Sou permanentemente a sede dialógica entre infância/adolescência/maturidade/velhice. Evoluí, variei, sempre segundo essa dialógica. Em mim, unem-se, mas também se opõem, os segredos da maturidade e os da adolescência.” (Morin, Edgar (2000))

Uma reflexão sobre Uma reflexão sobre Envelhecimento/Velhice/Ser velho/Ser IdosoEnvelhecimento/Velhice/Ser velho/Ser Idoso

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No contexto das consequências e desafios que a maior longevidade acarreta, a Organização Mundial da Saúde adotou, no final dos anos 90 (século 20), o paradigma “Envelhecimento Ativo”

No contexto das consequências e desafios que a maior longevidade acarreta, a Organização Mundial da Saúde adotou, no final dos anos 90 (século 20), o paradigma “Envelhecimento Ativo”

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Sai-se de umavisão reativa, centrada nas necessidades

básicas e na qual a pessoa é um agentepassivo, para uma

outra, pró-ativa que reconhece a pessoa como um elementocapaz e atuante no processo político e

na mudança positiva das sociedades.

Neste sentido, o envelhecimento ativo exige

uma abordagem multidimensional e

constitui um desafio para toda a sociedade, implicando a

responsabilização e aparticipação de todos e de

todas, no combate à exclusão social e à discriminação

e na promoção da igualdade entre homens e mulheres e da

solidariedade entreas gerações.

Neste sentido, o envelhecimento ativo exige

uma abordagem multidimensional e

constitui um desafio para toda a sociedade, implicando a

responsabilização e aparticipação de todos e de

todas, no combate à exclusão social e à discriminação

e na promoção da igualdade entre homens e mulheres e da

solidariedade entreas gerações.

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1- Quando o módulo fizer parte de um curso identificar o curso, sempre que o módulo estiver codificado iniciar a designação pelo código M.PF.15 .01

À maior esperança de vida acresce o “envelhecimento dos envelhecidos”, com o aumento de pessoas com 80 e mais anos.Se o envelhecimento é uma tendência demográfica generalizada em Portugal, as velhices, isto é, as formas de viver a longevidade, são múltiplas e exigem políticas e outras iniciativas diferenciadas, à medida e atentas às necessidades e às capacidades de satisfação pessoal, autonomia e participação.

À maior esperança de vida acresce o “envelhecimento dos envelhecidos”, com o aumento de pessoas com 80 e mais anos.Se o envelhecimento é uma tendência demográfica generalizada em Portugal, as velhices, isto é, as formas de viver a longevidade, são múltiplas e exigem políticas e outras iniciativas diferenciadas, à medida e atentas às necessidades e às capacidades de satisfação pessoal, autonomia e participação.

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• É um conjunto de respostas de apoio social para pessoas idosas em situação de carência e desigualdade sócio-económica, dependência e vulnerabilidade social.

• Têm como objetivos promover a autonomia, a integração social e a saúde.

• Em função das necessidades e do grau de autonomia do idoso, existem 7 tipos de respostas.

RESPOSTAS SOCIAIS PARA A TERCEIRA IDADERESPOSTAS SOCIAIS PARA A TERCEIRA IDADE

O QUE É?

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1- Quando o módulo fizer parte de um curso identificar o curso, sempre que o módulo estiver codificado iniciar a designação pelo código M.PF.15 .01

• Serviço de Apoio Domiciliário • Centro de Convívio • Centro de Dia • Centro de Noite • Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas • Residência • Centro de Acolhimento Temporário de Emergência

para Idosos• Lar de Idosos

Respostas sociais para idosos em PortugalRespostas sociais para idosos em Portugal

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Serviço de Apoio Domiciliário - Resposta social, desenvolvida a partir de um equipamento, que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados, no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.

Centro de Convívio - Resposta social, desenvolvida em equipamento, de apoio a actividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com participação activa das pessoas idosas de uma comunidade.

 

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Centro de Dia - Resposta social, desenvolvida em equipamento, que presta um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas idosas no seu meio sócio-familiar.

Centro de Noite - Resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem por finalidade o acolhimento nocturno, prioritariamente para pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão, isolamento ou insegurança necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite.

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Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas - Resposta social que consiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas, pessoas idosas quando, por ausência ou falta de condições de familiares e / ou inexistência ou insuficiência de respostas sociais, não possam permanecer no seu domicílio.

Residência - Resposta social, desenvolvida em equipamento, constituída por um conjunto de apartamentos com espaços e/ou serviços de utilização comum, para pessoas idosas, ou outras, com autonomia total ou parcial.

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Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Idosos - Resposta social desenvolvida em equipamento, de preferência a partir de uma estrutura já existente, que consiste no acolhimento temporário a idosos em situação de emergência social, perspectivando-se, mediante a especificidade de cada situação, o encaminhamento do idoso ou para a família ou para outra resposta social de carácter permanente.

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Lar de Idosos - Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para pessoas idosas ou outras em situação de maior risco de perda de independência e/ ou de autonomia.

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• A família contínua a ser uma instituição significativa para o suporte e realização efetiva do indivíduo ou "A instituição familiar é a garantia da solidariedade necessária aos ascendentes em situação de velhice" (Fernandes, 1997).

  

INSTITUIÇÕES DE APOIO Á TERCEIRA IDADEINSTITUIÇÕES DE APOIO Á TERCEIRA IDADE

• No entanto as políticas gerontossociais na Europa apoiam-se apenas em dois pilares, instituições e apoio domiciliário, esquecendo-se totalmente da família. A ausência quase total de ajudas eficazes destinadas às pessoas que cuidam dos familiares encontra-se no centro dos problemas relativos às famílias dos idosos e é a principal razão pela qual as famílias muitas vezes são obrigadas a recorrer às instituições de apoio aos idosos.

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• Considera-se institucionalização do idoso quando este está durante todo o dia ou parte deste, entregue aos cuidados de uma instituição que não a sua família. Idosos institucionalizados residentes são os que vivem 24 horas por dia numa instituição, no caso dos lares ou residências.

  

Para Goffman (citado por Santos e Encarnação, 1998), "As instituições totais ou permanentes consistem em lugares de residência onde um grupo numeroso de indivíduos em condições similares, levam uma vida fechada e formalmente administrada por terceiros. Existe uma ruptura com o exterior, dado que todos os aspectos da vida são regulados por uma única entidade".

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• Em tempos a resposta a qualquer problema a que a família não pudesse responder, relacionado com os idosos resumia-se, ao nível do internamento, se fosse um problema de saúde em meio hospitalar ou num asilo ou albergue se fosse um problema social. A única resposta para a solidão, isolamento e idade era a institucionalização em asilos.

• Progressivamente a sociedade foi-se apercebendo que era necessário outro tipo de tratamento para os idosos e desde a década 50 e principalmente de 60 houve uma tentativa por parte da sociedade e do Estado de melhorar as condições de acolhimento dos asilos, passando estes a serem chamados de Lar de Idosos

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Nos finais dos anos 60

surgem as primeiras

valências de Centros de Dia (CD)

Nos finais dos anos 60

surgem as primeiras

valências de Centros de Dia (CD)

Por esta altura

surgem também os Centros de Convívio

(CC)

Por esta altura

surgem também os Centros de Convívio

(CC)

No início dos anos 80 surgem

com mais intensidade os

Serviços de Apoio

Domiciliário (SAD)

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"A institucionalização é a forma mais cara de prestar cuidados de longa duração a pessoas idosas e a pessoas com deficiência. (...) Os custos da institucionalização podem chegar a ser sete vezes superiores aos dos cuidados ao domicílio" (Bach, Intintola e Alba, Holland, 1992, citado por Quintela)

"A institucionalização é a forma mais cara de prestar cuidados de longa duração a pessoas idosas e a pessoas com deficiência. (...) Os custos da institucionalização podem chegar a ser sete vezes superiores aos dos cuidados ao domicílio" (Bach, Intintola e Alba, Holland, 1992, citado por Quintela)

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4292 – Animação para a 3º idade

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1- Quando o módulo fizer parte de um curso identificar o curso, sempre que o módulo estiver codificado iniciar a designação pelo código M.PF.15 .01

Na década de 90 surgiu mais uma resposta social, o

Acolhimento Familiar de Idosos

(AFI)

Também nesta altura são criados

os Centros de Noite (CN) e os

Acolhimentos Temporários de

Emergência para Idosos (ATEI)

Também nesta altura são criados

os Centros de Noite (CN) e os

Acolhimentos Temporários de

Emergência para Idosos (ATEI)

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1- Quando o módulo fizer parte de um curso identificar o curso, sempre que o módulo estiver codificado iniciar a designação pelo código M.PF.15 .01

“ Os idosos que consideram a velhice um fenómeno natural dão sentido à vida, são mais felizes e implicam-se mais no seu meio e sociedade. Reconhecem em si aspetos positivos (…) e encontram no envelhecimento certas vantagens (diminuição das responsabilidades e do trabalho, ausência de competição, abertura de espírito, etc.). Complicam menos a vida, apreciam-na mais e temem menos a morte. Utilizam as suas experiências passadas para as partilhar com os outros ou para recorrer a elas quando necessário.”

Fernandes, Purificação (2000), A depressão no idoso, Coimbra, Quarteto

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