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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A 2015

PPC Engenharia de Computação - s3.amazonaws.coms3.amazonaws.com/public-cdn.ibmec.br/portalibmec-content/public/... · Em abril de 2004, com a fusão da Faculdade Ibmec-MG e da Faculdade

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A

2015

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

2

Equipe responsável pelo Projeto do Curso

Renato Soares de Aguilar

Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia de Produção

Fernando Tavares Pires

Docente

Jonathan de Souza Matias

Docente

Eduardo Senra Coutinho

Docente

Márcio Antonio Salvato

Docente

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

3

APRESENTAÇÃO

Considerando o movimento dialético, um Projeto Pedagógico não está pronto ou acabado,

mas em constante verificação para que se alcancem os objetivos em nome de uma

qualidade de ensino comprometida com a inserção social e a cidadania plena.

Este projeto é fruto de um estudo que vem se desenvolvendo com a soma de experiências

acadêmicas, administrativa e pedagógica, e contou com a participação dos docentes que

atuam no Curso de Engenharia de Produção e que trouxeram contribuições, a partir da

reflexão crítica, sobre a formação do engenheiro de produção no contexto profissional da

Região Metropolitana de Belo Horizonte e da população de jovens e adultos que

representam a demanda pelo Ensino Superior na área.

Assim sendo, o presente projeto é resultado de reformulações que se mostraram

necessárias em relação ao Projeto Pedagógico, discutidas e aprovadas em reuniões com a

Direção da Faculdade IBMEC, Coordenação, Colegiado e Núcleo Docente Estruturante do

Curso de Engenharia de Produção.

Coordenação do Curso de Engenharia de Produção

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

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Sumário

1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 7

1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ..................................................................... 7

1.2 – DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTENEDORA ...................................................... 7

1.3 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .......................................................................... 7

1.4 – CORPO DE DIRIGENTE DA MANTIDA ..................................................................... 7

1.5 – MISSÃO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................ 7

1.6 – HISTÓRICO DO GRUPO IBMEC E DAS SUAS MANTIDAS ..................................... 8

1.7 – POLÍTICAS DE ENSINO - PPI ..................................................................................11

2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .....................................................................................15

2.1 – CRONOLOGIA ..................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

2.2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................15

2.3 – COORDENAÇÃO DO CURSO ..................................................................................16

2.3.1 – ATUAÇÃO DO COORDENADOR ..........................................................................17

2.3.2 – FORMAÇÃO DO COORDENADOR .......................................................................19

2.3.3 – EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR (ACADÊMICA E NÃO ACADÊMICA) .........19

2.3.4 – EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO ........20

2.3.5 – ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ....21

2.3.6 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)......................................................22

3 – CONCEPÇÃO DO CURSO ..........................................................................................23

3.1 – JUSTIFICATIVA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA

DE BELO HORIZONTE .....................................................................................................23

3.2 – JUSTIFICATIVA DO CURSO ....................................................................................27

3.3 – OBJETIVOS DO CURSO ..........................................................................................34

3.3.1 – OBJETIVOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE IBMEC-MG

...................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3.3.2 – OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÂO ......................................................................................................................35

3.4 – PERFIL DO EGRESSO .............................................................................................36

3.5 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ..........................................................................37

3.6 – ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO EGRESSO .....................................................40

4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO ..........................................................................41

4.1 – VAGAS ANUAIS E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO .............................................42

4.2. – REQUISITOS DE ACESSO E PROCESSO SELETIVO ...........................................42

4.3. – REGIME ESCOLAR E DIAS LETIVOS .....................................................................43

4.4 – MODULAÇÃO NAS ATIVIDADES DE ENSINO ........................................................44

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

5

4.5 – CARGA HORÁRIA DO CURSO E INTEGRALIZAÇÃO – DURAÇÃO MÍNIMA E

MÁXIMA .............................................................................................................................44

5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ...........................................44

5.1 – PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................44

5.1.1 – PRINCÍPIOS FUNDANTES ....................................................................................45

5.1.2 – PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS .......................................................................49

5.1.3 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ..........................................................................50

5.2 – DINÂMICA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................51

5.3 – MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................51

5.3.1 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA ................................................................52

5.3.2 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ...................................................53

5.3.3 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ............................................53

5.3.4 – CONTEÚDOS TRANSVERSAIS ............................................................................54

5.3.5 – INTERDISCIPLINARIDADE ...................................................................................55

5.3.6 – DISCIPLINAS A DISTÂNCIA ..................................................................................56

5.4 – DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR .........................................................57

6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ....................................60

7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ................................... 106

7.1 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO .......................................... 106

7.2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO

ENSINO-APRENDIZAGEM .............................................................................................. 109

7.3 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................... 110

7.4 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ................................................. 112

7.5 – ESTÁGIO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS .............................................................. 113

8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO .................................................................................... 114

8.1 – NORMAS PARA A APROVAÇÃO EM DISCIPLINA ................................................ 116

8.2 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL .................................................................................. 117

9 – CORPO DOCENTE ................................................................................................... 119

9.1 – ESTRUTURAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................ 119

9.2 – POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE .......................................................... 120

9.3 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE ........................................................................ 121

9.4 – REGIME DE TRABALHO ........................................................................................ 122

9.5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS DOS DOCENTES ..................................................... 122

9.6 – PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO .......... 123

9.7 – CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................................... 123

9.7.1 – ESTRUTURAÇÃO ................................................................................................ 123

9.7.2 – REGIME DE TRABALHO ..................................................................................... 124

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

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9.7.3 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO ................................................ 124

10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS .............................................. 124

10.1 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO ..... 124

10.1.1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................ 124

10.1.2 –PROGRAMA BOLSA DE EXTENSÃO/MONITORIA ........................................... 125

10.1.3 – INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO ....................................................... 126

10.1.4 – ENADE ............................................................................................................... 126

10.1.5 – POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ............................................................ 126

10.1.6 – APOIO EDUCACIONAL ..................................................................................... 127

10.1.7 – POLÍTICA DE MONITORIA ................................................................................ 129

10.1.8 – MECANISMO DE NIVELAMENTO ..................................................................... 129

10.1.9 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ......................................................................... 129

10.1.10 – APOIO INSTITUCIONAL .................................................................................. 130

11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG APLICADOS

AO CURSO ...................................................................................................................... 132

11.1 – BIBLIOTECA ......................................................................................................... 132

11.2 – ESPAÇO FÍSICO GERAL ..................................................................................... 136

11.3 – LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................................................... 138

12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE

......................................................................................................................................... 140

13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 141

14 – ANEXOS .................................................................................................................. 143

I – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE BOLSAS E FINANCIAMENTO ......................... 143

II – SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA EDUCACIONAL ............................................. 145

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

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1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1 – Identificação da Mantenedora

O Grupo Ibmec Educacional S.A., está localizado à Alameda Santos 2326 – 4º Andar São

Paulo/SP, com registro no Cadastro no Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ nº.

04298309/0001-60, e tem como característica Sociedade Anônima com fins lucrativos.

1.2 – Dirigentes Principais da Mantenedora

Diretor Presidente: João Arinos Ribeiro dos Santos

Diretor Acadêmico Institucional: Antônio Carlos Kronemberger

1.3 – Identificação da Instituição

Faculdade Ibmec-MG, Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC através da

Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.

1.4 – Corpo de Dirigente da Mantida

Diretora Executiva: Camila Ribeiro Romeiro

1.5 – Missão da Instituição

O Grupo Ibmec Educacional tem por missão desenvolver pessoas e organizações para

que sejam bem-sucedidas e façam a diferença no mundo. Sua visão é crescer de forma

sustentável, ampliando e inovando em seu portfólio de serviços, buscando ser a Empresa

de educação líder no Brasil, com os melhores índices reconhecidos de qualidade

acadêmica, competitividade profissional e geração de resultados para acionistas,

colaboradores, alunos, clientes e sociedade. Seus valores: Ética, foco em resultados,

meritocracia, obsessão por servir, gestão sustentável e transparência.

Entendemos assim, como missão a sua função social, qual seja: realizar ensino de

qualidade e inovador para a formação integral e continuada de profissionais competentes

desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o oferecimento de ensino de

qualidade, para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e social

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

8

brasileira. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto

que nossa sociedade ainda apresenta um quadro de desemprego e subemprego muito

acentuado.

A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas

dependem a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa

relação com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo.

Estando no âmbito de faculdade, conforme prevê o Artigo 12 do Decreto 5773/06, o foco

está no ensino, que busca articular a qualificação profissional e a qualificação social e tem,

no âmbito de cada curso, o desdobramento em atividades de extensão e de pesquisa.

Pesquisa, entendida aqui, como ato investigativo apontando para a formação

contextualizada nas questões da sociedade contemporânea com vistas ao domínio dos

instrumentos nos quais cada profissão se expressa e em seu próprio processo evolutivo. A

postura investigativa implica uma atitude de constante busca de compreensão dos

processos de desenvolvimento profissional, assim como a autonomia para interpretar a

realidade e os conhecimentos significativos. Por isso, as atividades profissionais serão o

foco relevante ao trabalho de investigação. Os procedimentos básicos a serem utilizados

devem ser: o registro, a sistematização de informações, a análise e a comparação de

dados, o levantamento e a verificação de hipóteses e outros.

1.6 – Histórico do Grupo Ibmec e das suas mantidas

A) Da Mantenedora

O Grupo Ibmec Educacional S.A. é o atual mantenedor da Faculdade Ibmec-MG. A

companhia tem sua sede e foro na Alameda Santos 2326 – 4º Andar, em São Paulo - SP,

inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.298.309/0001-60, e filiais em Belo Horizonte - MG,

Brasília - DF, Campinas - SP, Rio de Janeiro – RJ.

Em abril de 2004, com a fusão da Faculdade Ibmec-MG e da Faculdade Ibmec-RJ com o

instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada - IBTA surgiu uma nova instituição de

educação superior, denominada Veris Educacional S.A..

Na mesma data, foi aprovada a incorporação de Ibmec Educacional S.A. pela Companhia,

na época mantenedora da Faculdade de Economia e Finanças Ibmec, com sede no Rio de

Janeiro – RJ, e da Faculdade Ibmec, com sede em Belo Horizonte - MG.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

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Em assembleia geral extraordinária realizada em 30/04/2009, arquivada na JUCESP sob o

n° 182.380/09-9 foi deliberada a alteração da denominação social para Grupo Ibmec

Educacional S.A., reunindo a Faculdade Ibmec e a Veris Faculdade, unificando as Marcas

IBTA, Uirapuru, Imapes e Metrocamp.

O Grupo Ibmec Educacional S.A. ("Grupo Ibmec" ou "Companhia") é uma pessoa jurídica

de Direito Privado com finalidade lucrativa, constituída sob a forma de sociedade por

ações, em 30/01/2001, denominada à época IBTA S.A. e registrada na Junta Comercial de

São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35300184149. Sob mantença da Companhia foram

credenciadas a Faculdade IBTA de São Paulo, em 11/10/2001, Faculdade IBTA de São

José dos Campos, em 04/07/2002, e Faculdade IBTA de Campinas, em 08/10/2002.

Em 18/09/2007, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social do Centro Educacional Sorocabano Uirapuru Ltda. ("CESU"), à época mantenedor

da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba – SP. A incorporação do CESU pela

Companhia foi aprovada em assembleia geral realizada em 03/01/2008, cuja ata encontra-

se arquivada na JUCESP sob o nº 225.737/08-5, e a manutenção da Faculdade Uirapuru

foi transferida para o Grupo Ibmec em 19/11/2008.

Em 18/06/2008, a Companhia adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social da Sociedade Metropolitana de Educação, Cultura e Tecnologia Ltda. ("SMECT"), à

época mantenedora da Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas, com sede em

Campinas - SP. A mantença dessa instituição de ensino foi transferida para a Companhia

em 19/11/2008 e a incorporação da SMECT pelo Grupo Ibmec foi aprovada em assembléia

geral realizada em 28/12/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n°

34.723/10-9.

Em 18/08/2008, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social da Organização Manchester Paulista Ltda. ("IMAPES"), à época mantenedora do

Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior, com sede em Sorocaba - SP, cuja

mantença foi transferida para o Grupo Ibmec em 24/11/2009. A incorporação do IMAPES

pela Companhia foi deliberada em assembleia geral do Grupo Ibmec realizada em

02/01/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n° 64.512/09-5.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

10

Visando à formação de profissionais qualificados e de futuros líderes empresariais, o

Ibmec é um dos mais modernos centros de excelência em Economia, Finanças, Negócios,

Administração do país, já tendo formado mais de 3 mil profissionais.

b) Das Mantidas

Fundado em 1970, o Ibmec iniciou as atividades educacionais do Instituto Brasileiro de

Mercado de Capitais, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1985, em uma sala do Museu de

Arte Moderna (MAM), a Instituição lançou o primeiro curso lato sensu do país – MBA

Finanças. Em 1997, foi a vez do MBA Gestão de Negócios e, em 1998, o MBA em

Marketing.

A partir daí, o Ibmec cresceu e incorporou os cursos oferecidos pelo Instituto. Assim,

tornou-se referência na educação superior e, mais tarde, distinguiu-se como uma das

melhores escolas de negócios do país, com mais de cinco mil alunos nos cursos de

graduação e pós-graduação em suas três unidades localizadas no Rio de Janeiro, em

Minas Gerais e no Distrito Federal.

Em 2000, o Ibmec lançou os Cursos de Graduação em Economia e Administração em Belo

Horizonte. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos, sempre, obtiveram

conceito “A” na avaliação do MEC. Recentemente, os cursos de Administração e Economia

receberam nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), isto

é, conceito 5.

Em 2004, a Faculdade Ibmec aderiu ao PROUNI - Programa Nacional Universidade para

Todos, tão logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão

de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos

ingressarem no ensino superior.

Em 2005, o Ibmec lançou o Certificate in Business Administration – CBA – pertencente ao

programa Lato Sensu - curso estruturado para atender às necessidades dos jovens

profissionais, empreendedores e recém-formados. O programa, baseado nos tradicionais e

reconhecidos MBAs do Ibmec, prepara o jovem profissional para atuar em ambiente global

complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão de negócios. Visa,

primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

11

Em 2007, a Faculdade Ibmec-MG obteve autorização para o oferecimento do Curso de

Graduação em Relações Internacionais que iniciu suas atividades acadêmicas no primeiro

semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. A IES pretende

formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e do mercado,

facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de liderança e ética

em todas as suas atividades profissionais.

Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às

inovações frequentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem

público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com

profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do

processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do

Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional

completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às

condições locais de uma nova ordem internacional.

Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências

internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes temas

da gestão com as mais modernas práticas gerenciais.

O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e

consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de primeira linha em

instituições nacionais e internacionais.

1.7 – Políticas de Ensino - PPI

O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Ibmec-MG tem como política de ensino o

oferecimento de cursos concebidos com a finalidade de proporcionar aos egressos uma

sólida formação para o mercado de trabalho, amparada por embasamento teórico e

prático, que possibilite condições para adquiram uma visão abrangente da realidade em

que atuarão.

O Projeto Pedagógico Institucional foi estruturado e desenvolvido para atender à missão da

instituição e dos cursos, cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir

de modo eficaz para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado de Minas

Gerais.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

12

A Faculdade Ibmec-MG, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade a

transformação da realidade onde está inserida, através da geração e difusão do

conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas de excelência e

qualidade almejados pelas organizações e pela sociedade.

Antecipa-se quando oferece, com base na análise de cenários futuros, cursos regulares,

de extensão e programas diferenciados, essenciais para a formação de um novo

profissional.

Assim, estruturar a proposta pedagógica pressupõe traduzir princípios ideológicos,

filosóficos, políticos, econômicos e pedagógicos em normas de ação; isto é, prescrições

educativas na forma de um instrumento que guie e oriente a prática educativa cotidiana. E

é esta ação que cria a identidade da instituição.

As atividades educativas respondem a uma finalidade intencional e necessitam de um

plano de ação determinado. Entendemos que estas atividades são todas aquelas

promovidas pela instituição e relacionadas com atividades acadêmicas, que acontecem

dentro do espaço escolar ou fora dele. Os agentes educativos são, portanto, o corpo

docente das instituições educacionais, coordenadores, diretores, funcionários e alunos.

Dessa forma, essas atividades educativas estão a serviço do projeto político-pedagógico

institucional.

As políticas para o ensino encontram-se ratificadas nos projetos pedagógicos dos cursos,

fundamentadas em pesquisas e estudos realizados a partir de dados e informações

obtidos junto a órgãos e institutos de pesquisa públicos e privados, de artigos, teses e

livros sobre o perfil das regiões brasileiras, bem como nas experiências educacionais

consolidadas dentro da Faculdade Ibmec-MG. Essas pesquisas revelaram-se necessárias

à definição e a formatação dos pressupostos e preceitos a serem praticados pela

Instituição, ao mesmo tempo em que reforçaram a percepção do próprio perfil

profissiográfico e, consequentemente, da definição curricular de cada curso.

Neste sentido, cada projeto pedagógico busca destacar a preocupação com a qualidade de

ensino em todas as suas dimensões, associado à formação e desenvolvimento do aluno e

do profissional, enfatizando a competência teórica, suas aplicações práticas e suas

habilidades interpessoais e sociais, através do compromisso da Faculdade Ibmec-MG para

com a comunidade e, especialmente, para com a realidade que se desenha com as novas

dimensões e realidades dos mercados e das próprias organizações.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

13

A Faculdade Ibmec-MG se compromete, periodicamente, com a revisão dos projetos

pedagógicos dos cursos, sua discussão e análise, envolvendo o corpo docente, discente,

funcionários e dirigentes, na expectativa de melhor atender às características e demandas

regionais.

A instituição se propõe a realizar estruturação e orientação pedagógica, solicitando aos

seus agentes educativos que reflitam sobre suas práticas, que dialoguem e que construam

uma parceria inteligente. A partir do exercício de reflexão, mudanças serão introduzidas e

novas práticas serão incorporadas.

Ratifica-se no ato de aprender e ensinar o estabelecimento de interações entre instituição

de ensino e alunos, a troca de saberes e a construção de novos conhecimentos. Quem

aprende e ensina utiliza as experiências e os instrumentos cognitivos que possui para dar

interpretação subjetiva ao novo conhecimento que se apresenta. Ou seja, em cada pessoa

o resultado do processo do conhecimento será distinto, levando-a a interpretar a realidade

também de uma forma diferente, pois apesar de ter compartilhado com os outros os

mesmos elementos, há determinadas características que são únicas e pessoais.

No que diz respeito ao ensino, a instituição tem como preocupação principal acompanhar o

aluno, garantindo-lhe compreensão e entendimento das premissas da formação

polivalente, através da averiguação das potencialidades individuais e coletivas e da

orientação da aprendizagem, assegurando sua própria formação e desenvolvimento como

cidadão ativo e profissional, de construção e disseminação de conhecimento, favorecendo

sua iniciação científica, para imergir na realidade dos mercados.

Assim, a Faculdade Ibmec-MG procura focar suas políticas de ensino segundo perspectiva

que prioriza:

Desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado;

Busca da unidade entre teoria e prática;

Integração entre ensino e extensão;

Promoção permanente da qualidade de ensino.

As políticas de ensino da Faculdade Ibmec-MG fundamentam-se em um processo

educativo que favorece o desenvolvimento de profissionais capacitados para atenderem as

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

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necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência

para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. São

princípios básicos dessas políticas:

Formação de profissionais na área de Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias;

Cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne à oferta

de cursos e programas para a formação e qualificação profissional;

Valorização e priorização de princípios éticos;

Flexibilização dos currículos de forma a proporcionar ao aluno a maior medida possível

de autonomia na sua formação acadêmica;

Atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as

Diretrizes Curriculares e as demandas da região onde a Instituição está inserida.

Esta forma de pensar exige a incorporação de uma nova pedagogia, fundamentada numa

concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho.

Assim, compreender criticamente a educação implica em reconhecê-la como uma prática

inscrita na sociedade e determinada por ela; implica ainda, entender que, embora

condicionada, a educação pode contribuir para transformar as relações sociais,

econômicas e políticas, à medida que conseguir assegurar um ensino de qualidade,

comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.

A pedagogia que se inspira nessa concepção de educação, sem desconsiderar os

condicionantes de ordem política e econômica interessada em introduzir no trabalho

docente elementos de mudanças que garantam a qualidade pretendida para o ensino, é

coerente com esse pressuposto, e busca garantir ao aluno o acesso pleno ao

conhecimento.

A compreensão acerca do processo de elaboração do conhecimento implica a superação

da abordagem comportamentalista da aprendizagem. Consequentemente, os métodos de

ensino passam a fundamentar-se nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a

atividade e iniciativa dos discentes. Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo,

respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos alunos,

favorecem a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas o

aprender a fazer, mas, sobretudo, o aprender a aprender.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

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2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Nome do Curso: Curso de Graduação em Engenharia de Produção

Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Rio Grande do Norte, 300 – Bairro

Funcionários – Belo Horizonte/MG.

Atos Legais: Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.

Autorização: Portaria nº 318, de 2 de agosto de 2011, publicada em 04 de agosto de 2011.

Número de Vagas: 200 (duzentas) vagas

Turno de Funcionamento do Curso: Integral

Prazo para integralização Curricular: O curso deverá ser integralizado em um mínimo de 5

(cinco) e um máximo de 7,5 (sete anos e meio). Mínimo de 10 e máximo de 15 semestres.

2.1 – Organização didático-pedagógica

A Faculdade IBMEC entende que uma organização curricular se produz a partir das ações

de todos nos processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de

seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e

valores devem estar fundamentados no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e

consagrado como Meta no Plano de Desenvolvimento Institucional.

Desse modo, cada curso da Faculdade IBMEC tem clareza quanto às suas prioridades, e

estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação de um

Projeto Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os seus princípios norteadores,

contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes

e fundamentadas.

A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Pedagógico. Sua

construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como

estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao

amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação

depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de

desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

16

A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Pedagógico de Curso, leva em

conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para

chegar ao perfil de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a

atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem

contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de projetos de ensino,

destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas

institucionais vigentes.

As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de

formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No

processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos

devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela

colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na

prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações

estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.

Tanto no sentido geral de um Projeto para a instituição, como no sentido específico de um

Projeto para cada curso, na Faculdade IBMEC o Projeto Pedagógico é proposto como

associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade

pública, uma concepção de sujeito humano, contextualizado no processo de

transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições necessárias para a

formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a contribuir para a

intervenção social, interessados na superação de problemas.

O Projeto Pedagógico do Curso é expressão mais clara da sua organização didático-

pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador, quanto a ação do Núcleo

Docente Estruturante – NDE que são responsáveis pela execução, acompanhamento e

revisão do Projeto.

2.2 – Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção é exercida pelo professor Renato

Soares de Aguilar, Mestre em Engenharia de Produção (UFMG) e Graduado em

Engenharia Mecânica (CEFET-MG), contratado em regime de tempo integral.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

17

O Colegiado de Curso é composto pelo coordenador, por todos os docentes do curso e um

discente. As ações e atribuições do Colegiado do curso seguem o Regimento da

Faculdade IBMEC, reuni-se duas vezes a cada semestre e extraordinariamente sempre

que necessário.

A coordenação de curso é apoiada:

Pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), a qual compete gerenciar a

Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a

coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das

atividades do curso;

Pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de

objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc.;

Por um Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por 5 (cinco) professores

incluindo o coordenador, o qual compete a reavaliação, implementação e

desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, entre outros, em consonância com

as diretrizes curriculares nacionais, identificação das necessidades profissionais e

sociais, ampliando a relação do curso com a comunidade;

Para suas atividades administrativas a coordenação de curso conta com um ambiente

próprio equipado com mesa, armários, computador com conexão à internet, impressora e

telefone.

A coordenação é atendida pela Secretaria Geral e por toda uma estrutura administrativa de

apoio acadêmico baseada nesta secretaria.

A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica cabendo ao mesmo, conforme

definido no Regimento Geral, a supervisão das atividades didáticas do curso, o que

envolve o planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades

previstas na organização curricular.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC. Suas

atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.

2.3.1 – Atuação do Coordenador

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

18

O coordenador do curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestor de

recursos e articulador, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades

internas e externas. Portanto, ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que

aumentem a qualidade do aprendizado contínuo, pelo fortalecimento da crítica e da

criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, isto é, alunos, docentes,

funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.

Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos neste cenário global de

intensas mudanças, por meio da pesquisa e animar a comunidade acadêmica, para

implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e

ética.

Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular

todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a

qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência,

eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

De acordo com o Regimento Geral da Faculdade IBMEC, cabe ao coordenador de curso:

Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;

Convocar e presidir as reuniões do NDE e do colegiado de curso; (Graduação);

Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no(s) curso(s) sob sua

responsabilidade;

Sugerir a realização de cursos de graduação, especialização e extensão;

Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos,

quando for o caso, o professor responsável pela disciplina e o Comitê Acadêmico;

Sugerir medidas que visem aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da

FACULDADE IBMEC - MG, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe

sejam submetidos pela coordenação geral e pela diretoria executiva;

Representar o curso de graduação e o curso de pós-graduação junto às autoridades

externas e órgãos da FACULDADE IBMEC - MG;

Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a

assiduidade dos professores;

Nomear o professor responsável pela disciplina;

Julgar em grau de recurso, os pedidos de revisão de provas dos alunos;

Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e/ou confiadas pela

coordenação geral e pela diretoria executiva;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

19

A função do coordenador é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção

na Faculdade IBMEC. Nesse sentido, a unidade possui o Comitê Acadêmico que congrega

os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor para apoio à atuação dos

coordenadores e tomadas de decisão em conjunto.

2.3.2 – Formação do Coordenador

Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Engenharia Mecânica – CEFET/MG

2.3.3 – Experiência do Coordenador

A) Experiência Acadêmica no Ensino Superior

Atua na docência no ensino superior desde 2004 continuadamente;

É Coordenador dos cursos de Engenharia da Faculdade IBMEC desde fevereiro de

2015;

Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica –

Centro Universitário Una no período de 2008 a 2010;

Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção – Universidade Salgado de

Oliveira no período de 2006 a 2007;

Foi Professor nas seguintes instituições: Faculdade Famig (2004 – 2006), Faculdade

Pitágoras (2005 – 2006), Universidade Salgado de Oliveira (2006 – 2007), Centro

Universitário UNA (2008 – 2014);

Atualmente leciona disciplinas de Administração de Materiais e Logística na Faculdade

IBMEC.

B) Experiência Não Acadêmica

Empresas:

05/06 – 04/08 Fiat Automóveis S/A – Betim / MG

Analista de Produto Sênior

Engenheiro responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento e implantação de

novos produtos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

20

08/05 – 04/06 Jabil Circuit – Contagem / MG

Engenheiro de Produção Sênior

Engenheiro responsável pela linha de produção (programação de produção, monitorar a

corrida de produção, monitorar padrões de produto, previsão de pessoal, equipamentos,

controle de qualidade e o controle de inventário da linha).

Desenvolvimento e implantação de novos produtos.

Implementar programas de treinamento e reorganizar o processo industrial.

05/00 – 07/05 General Electric do Brasil – Contagem / MG

Engenheiro de Produção Pleno

Desenvolvimento de projetos na área industrial.

Desenvolvimento e coordenação do Scorecard dos fornecedores.

Auditor Líder da ISO.

Dar suporte nas ferramentas Six Sigma nos processos de produção.

Dar treinamento e coordenar atividades Lean Manufacturing na empresa.

2.3.4 – Efetiva dedicação à administração e à condução do curso

A dedicação em Tempo integral ao Curso é suficiente para um amplo envolvimento

junto aos professores e alunos, estando sempre em contato direto com os agentes

diretos e indiretos responsáveis pela condução do curso no plano acadêmico e

administrativo. O tempo efetivamente dedicado à Coordenação do Curso dedicado

para que o mesmo exerça as atribuições inerentes à sua função. Esta dedicação tem

sido fundamental para que o Curso alcance os objetivos traçados, através do

acompanhamento das principais atividades acadêmicas relacionadas ao projeto

pedagógico. Com isso, o Coordenador propõe a participação e integração de todos no

envolvimento em torno das metas e ações e na articulação com demais instituições e

empresas relacionadas ao âmbito do curso. A interação do Curso com a Coordenação

e Direção Geral, com o Comitê Acadêmico e com os setores de apoio logístico e

administrativo se dá através do Coordenador do Curso.

O Coordenador de Curso atua na gestão de todas as iniciativas e atividades do

Curso. Supervisiona o desenvolvimento e a avaliação permanente do Projeto

Pedagógico do Curso, a organização e a integração entre as ações, o cumprimento

dos objetivos gerais e específicos.

Trata-se de docente que possui grande experiência acadêmica e profissional, através

de atividades em Ensino Superior, sempre relacionada à área de Engenharia de

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

21

Produção e Administração. Apresenta boa integração com os docentes e os alunos,

estimulando o diálogo dentro do projeto de formação do profissional de Engenharia de

Produção.

O atendimento ao discente é realizado através de agendamento em horários que o

aluno tiver disponibilidade, normalmente antes do horário de aula. O contato com os

alunos é facilitado pelas ferramentas de comunicação (e-mail, mensagens

instantâneas, redes de negócios e sociais) e também pelo fato que o Coordenador

realiza atividades didáticas no curso.

2.3.5 – Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

O Coordenador do Curso realiza a integração do curso com o Comitê Acadêmico e a

Direção Geral. Essa articulação passa pelo processo de comunicação via órgãos

colegiados, possibilitado por mecanismos de gestão e controle acadêmico e pela

disposição em promover mudanças dinâmicas e sistemáticas, sempre que fatores

externos (legislação, novas tecnologias, oportunidades de convênios, avaliações

externas) ou internos (avaliações internas, demandas de alunos e docentes, eventos,

convênios, execução dos projetos e outros) demandem providências. Em conjunto com

o Colegiado do Curso, atua para a definição das diretrizes gerais e específicas, bem

como para o desenvolvimento e avaliação das atividades acadêmicas, em consonância

com o Projeto Pedagógico de Curso e o Plano de Desenvolvimento Institucional da

Faculdade IBMEC MG.

A coordenação acadêmica propõe atividades aos docentes para a supervisão das

práticas didáticas, os Estágios Supervisionados, as Atividades Complementares, os

Trabalhos de Conclusão de Curso, a avaliação do processo ensino-aprendizagem e os

eventos acadêmicos. O Coordenador do Curso embasa seu processo de gestão em

duas reuniões semestrais com os órgãos de colegiado docente e discente e uma

reunião semestral com os membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE.

O Coordenador, desde o início do Curso, contribui substancialmente, em conjunto

com o Núcleo Docente Estruturante - NDE, para a elaboração e atualização do Projeto

Pedagógico, das matrizes curriculares, ementas e conteúdos programáticos das

disciplinas, analisando o processo ensino-aprendizagem e sua avaliação. Por esse

motivo, se dedica ao cumprimento dos objetivos e da missão do curso, que é de

“contribuir para a formação e habilitação continuada de profissionais participantes do

mercado de trabalho da área Contábil, desenvolvendo sua competência técnica com

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

22

criatividade e inovação, com senso crítico, ético e empreendedor, para que possam

atuar de forma socialmente responsável e contribuindo para sua realização pessoal,

para o desenvolvimento das organizações, utilizando suas potencialidades como

atividade-fim para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e econômico”. Esta

missão se efetiva em consonância com a filosofia educacional da Faculdade IBMEC,

apontadas através de seu Plano de Desenvolvimento Institucional.

2.3.6 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC possui um Núcleo Docente

Estruturante – NDE, implantado e em pleno funcionamento. Desde a sua implantação, a

composição do NDE do Curso atende à Resolução No. 01, de 17 de junho de 2010, sendo

composto atualmente por 5 docentes, todos com titulação acadêmica obtida em programas

de pós-graduação stricto sensu e contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou

integral, sendo três deles em tempo integral, atendendo ao mínimo de 20%, exigido na

referida resolução.

O NDE de curso tem a seguinte constituição:

Mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso;

60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em

programas de pós-graduação stricto sensu;

Todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo

menos 20% (vinte por cento) em tempo integral.

A composição atual do NDE é de membros criteriosamente escolhidos entre os docentes

do Curso, de forma a constituir uma comissão de especialistas nas diversas áreas de

conhecimento do Curso.

O quadro a seguir informa os integrantes, titulação e regime de trabalho dos membros

atuais do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Produção.

Composição

Nome Titulação Regime de Trabalho

Renato Soares de Aguilar Mestre Integral

Fernando Tavares Pires Mestre Integral

Jonathan de Souza Matias Mestre Parcial

Eduardo Senra Coutinho Doutor Integral

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

23

Márcio Antônio Salvato Doutor Integral

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de Produção da

Faculdade IBMEC:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;

c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Núcleo Docente

Estruturante da Faculdade IBMEC, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando a indicação ou

substituição de docentes, quando necessário.

3 – CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 – Justificativa dos Cursos de Graduação na Região Metropolitana de Belo

Horizonte

A Faculdade Ibmec-MG está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do Norte

300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Economia,

Relações Internacionais, Direito, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica e

Engenharia Civil.

A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de acordo com

o IBGE (2010), conta com uma população de 2.375.000 habitantes, distribuídos por uma

área territorial de 374,040 km². Com uma Renda Per Capita de R$ 1.049,00 (IBGE 2010), a

cidade tem como principais atividades econômicas processamento de minérios, indústria,

agricultura, serviços, informática e biotecnologia, além de medicina. É neste cenário que se

insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o desenvolvimento do município

e do estado, já que, o foco de seus cursos é na qualificação da mão-de-obra, resultando na

excelência do desempenho empresarial. Sua sede conta com instalações mudanças e

amplas, e está situado em local privilegiado, estrategicamente posicionada no Centro Sul

da cidade.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

24

Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do

interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos alunos do

Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma análise de todo

o estado.

Nas Regiões Alunos Ibmec

Metropolitana de BH 779

Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 15

Sul/Sudoeste de Minas 20

Zona da Mata 8

Vale do Rio Doce 26

Oeste de Minas 43

Norte de Minas 5

Campo das Vertentes 7

Central Mineira 12

Jequitinhonha 2

Vale do Mucuri 5

Outros Estados 28

Total 950

O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,18 milhões de trabalhadores corresponde a

10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º lugar no Brasil

em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas. Entre 2003 e 2008

foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho, reforçando o aquecimento

do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição séria e posicionada

qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento populacional apresentar

um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a formação de

profissionais qualificados para atender às demandas das organizações empresariais da

região e do País.

Numa análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode afirmar que no

período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou em escolaridade, já

que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio aumentou 4,05%,

enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.

Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de Minas

Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com ensino

superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

25

A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto

que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,

também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo. Todavia, ainda

percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos apenas com

Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este público,

ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a

formação de profissionais qualificados para atender às demandas das organizações

empresariais da região.

CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais

Regiões do Brasil Médio Completo Superior Completo ou Incompleto

Região Norte 12,30% 23,12%

Região Sudeste 11,74% 15,45%

Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%

Região Nordeste 10,59% 14,65%

Região Sul 11,27% 14,24%

Total 11,81% 15,35%

Minas Gerais 11,52% 19,75%

Houve um aumento 3,27% no número de empresas nos principais setores econômicos de

Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a importância de promover

qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A tabela a seguir mostra o número

de empresas no setor econômico e o crescimento de 2003 a 2008.

Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e

CAGR 2003-2008

Setor Empresas

Extração Mineral 1.887

Indústria Transformação 40.123

Serviços Industriais Utilidade Pública 391

Construção Civil 22.535

Comércio 150.336

Serviços 124.822

Administração Pública 2.082

Agropecuária 75.180

Total 417.356

CAGR 3,27%

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

26

Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e

escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no

estado.

Escolaridade em Minas Gerais (2010)

Escolaridade Número de Alunos

Ensino Fundamental 3.120.335

Ensino Médio 1.036.886

Ensino Superior – Graduação 624.707

Mestrado ou Doutorado 25.610

Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação

No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a

2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,

apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição

das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.

No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande crescimento no

número de matrículas, o que pode ser potencializado, como apresentado anteriormente,

considerando o número de trabalhadores apenas com Ensino Médio completo.

Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente privado. Em

2002, a educação superior pública era contava com 27.865 vagas, respondendo por 19%

das vagas totais, já em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das 268.447

vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.

Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de

vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em

Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29% entre 2003 e 2008, o

número de cursos oferecidos, cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

27

Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela

educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado existente e a

necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma

fatia de mercado específica, em que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir

para o crescimento do município e do estado.

Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,

percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em

Minas Gerais, seguidos dos curso de Engenharia de Produção, Comunicação Social,

Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro, quarto,

quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil e

Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela

crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos setores

com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente, neste

documento.

Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão

alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional e

interesse dos ingressantes em Minas Gerais.

3.2 – Justificativa do Curso

A criação do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Ibmec, partiu do pressuposto

que um pais cresce de forma consistente quando são feitos investimentos em

infraestrutura e tecnologias, o que aumenta consideravelmente a demanda por

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

28

engenheiros de produção e também em um momento de mercado globalizado, que exige

alto grau de competitividade e inovação baseadas na responsabilidade social e na

sustentabilidade. Admite também que as atividades desenvolvidas por esses profissionais

referem-se a melhorias de produtos e processos nos mais diversos ramos da economia.

Além disso, a Engenharia de Produção dedica-se a concepção e implementação de

sistemas, integrando os recursos necessários a transformação de bens. Nessa integração,

o profissional busca a harmonia entre as pessoas, materiais, informações, equipamentos e

o meio ambiente.

O projeto considera que o engenheiro de produção atua na interface entre a administração,

que possui o negócio como unidade de analise, e as outras engenharias que são, por

natureza, mais técnicas. Sua formação acadêmico-profissional se fundamenta em

matemática, física e química – disciplinas que dão suporte teórico aos conhecimentos e

procedimentos tecnológicos – na abordagem de conhecimentos gerenciais (gestão da

produção, gestão do produto, gestão da qualidade e gestão do meio ambiente). Essa

ampla formação permite que este profissional trabalhe de forma cooperada em diversas

áreas da empresa, na medida em que projeta produtos, viabiliza sistemas produtivos,

assim como planeja, viabiliza e controla a produção e a logística dos produtos.

Com esse perfil, o engenheiro de produção atende uma demanda crescente de mercado,

uma vez que possui visão gerencial e técnica do processo, sendo capaz de atuar em

indústrias de naturezas diversas, nelas incluídas as indústrias de transformação de forma,

de propriedade e de serviços. Assim, esse profissional pode atuar em indústrias de

construção, automóveis, alimentos, equipamentos, empresas de transporte, consultoria,

bancos, governo, entre outros, abrangendo empresas públicas e privadas. Este amplo

leque de possibilidades favorece a inserção e a permanência do engenheiro de produção

no mercado de trabalho.

Salienta-se, em função do atual estágio da economia brasileira, que o mercado para esses

engenheiros está bastante aquecido, principalmente para os profissionais com formação

diferenciada.

Com a globalização, formou-se um novo cenário econômico e produtivo, baseado no

desenvolvimento acelerado e na necessidade de novas competências, habilidades e

tecnologias que, agregados à produção e à prestação de serviços, mantêm as

organizações competitivas. A abertura do mercado brasileiro, há bem pouco tempo, e a

possibilidade de maior participação no mercado mundial aumentaram a concorrência entre

as empresas brasileiras e as internacionais. Para se manterem competitivas, as empresas

dependerão, fundamentalmente, da capacitação tecnológica para criar e produzir bens,

racionalizar a utilização de recursos e atender às necessidades do mercado. Por estas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

29

razões, nas empresas brasileiras, o impacto dessa reestruturação materializa-se na

necessidade de processos mais eficazes, racionalização organizacional e operacional, que

exigem a incorporação de novas tecnologias, competências e modelos de gestão e

engenharia e, principalmente, profissionais que se enquadrem nestas exigências.

De acordo com a FIEMG (Relatório da Pesquisa Indicadores industriais de Fevereiro de

2010), o faturamento real das indústrias de Minas Gerais, no intervalo de fevereiro de 2009

a fevereiro de 2010, aumentou 8,94%. No primeiro bimestre de 2010, a variável cresceu

14,39%, comparativamente ao mesmo período do ano anterior. As maiores elevações

foram nos setores de Máquinas e Equipamentos (66,91%), Artigos do Vestuário e

Acessórios (33,15%) e Celulose, Papel e Produtos de Papel (32,85%). Os setores de

Metalurgia Básica (28,75%) e Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (13,97%)

foram os que mais influenciaram o resultado, com contribuição de 5,33 e 3,02 p.p.,

respectivamente.

A economia mineira é bastante desenvolvida, com agropecuária moderna e parque

industrial muito diversificado. Os investimentos industriais em 2007, mostrados abaixo,

apresentam um panorama favorável ao desenvolvimento econômico.

Setores

Investimentos (R$

mil)

Participação (em

%)

Extrativa Mineral R$ 4.967.515,00 35,80

Metalúrgico R$ 4.329.595,00 31,20

Material de Transporte R$ 1.224.510,00 8,80

Papel e Papelão R$ 1.020.800,00 7,40

Químico R$ 837.651,00 6,00

Produtos Alimentares R$ 574.994,00 4,10

Mecânico R$ 347.750,00 2,50

Minerais Não-Metálicos R$ 229.740,00 1,70

Produtos Farmacêuticos e Veterinários R$ 192.500,00 1,40

Madeira R$ 93.500,00 0,70

Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicações R$ 38.000,00 0,30

Têxtil R$ 18.793,00 0,10

Outros R$ 3.500,00 0,00

Total R$ 13.878.848,00 100,00

Fonte: Federação das indústrias de Minas Gerais – FIEMG

Balanço Econômico – 2007

Ainda sobre a indústria em Minas Gerais, algumas informações ilustram a sua importância

no cenário econômico brasileiro (FIEMG/2009):

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

30

Total de estabelecimentos industriais no Estado (12/2008): 63.813;

Estoque de trabalhadores nas indústrias (08/2008): 1.175.294;

PIB industrial – (2007): R$ 64.983 bilhões;

Participação no Valor Adicionado industrial brasileiro (2006): 9,72%;

Setores Industriais em Destaque em MG:

Metalurgia: 37% da produção brasileira de aço;

Ferro Gusa: maior produtor e exportador brasileiro do setor;

Fundição: 25% da produção brasileira (40% desta é exportada);

Produtos alimentares: 14,7 mil empresas e 151,5 mil empregados;

Química: terceiro maior setor da indústria mineira;

Agro-Indústria: 1º produtor de café no Brasil, 2º de feijão e 3º sucroalcooleiro;

Extrativa mineral: 44% da produção brasileira do setor;

Material de transporte: 2º pólo automotivo do Brasil (20,2% da produção);

Têxtil: segundo pólo têxtil do Brasil;

Minerais não-metálicos: 14% da produção brasileira do setor. MG é o maior

produtor de cimento do Brasil, sendo responsável por 23,54% de toda a

produção nacional no período de janeiro a julho de 2008.

Informações da FIEMG (2009), apresentam o número de empresas e empregados por sub-

setores do IBGE em MG – Dezembro/2008:

Sub-Setor IBGE Número de Empresas Número de Empregados

Extrativa Mineral 1.887 45.613

Indústria de Produtos Minerais não Metálicos

3.361 44.192

Indústria Metalúrgica 4.877 126.035

Indústria Mecânica 1.477 37.019

Indústria do Material Elétrico e de Comunicações

679 28.188

Indústria do Material de Transporte

575 52.941

Indústria da Madeira e do Mobiliário

3.607 42.011

Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica

2.486 27.450

Ind. da Borracha, Fumo, Couros, Peles, Similares, Ind. Diversas

1.754 24.414

Ind. Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria

2.239 53.683

Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos

8.225 112.268

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

31

Indústria de Calçados 1.689 26.325

Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e álcool Etílico

9.154 171.541

Serviços Industriais de Utilidade Pública

391 37.220

Construção Civil 22.535 259.470

Total 64.936 1.088.370

Fonte: RAIS (Relação Anual Informações Sociais – MTE (2008))

Neste movimento, em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e uma das

maiores cidades brasileiras, além da extensa organização industrial e de serviços, abriga a

sede do Governo Estadual e do Municipal da Capital, apresenta forte infraestrutura

econômica ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT Automóveis

S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, entre outras. A participação de Belo Horizonte

na economia mineira se apresenta pelos seguintes números:

Descrição Valor (R$ mil)

Valor adicionado na agropecuária R$ 148,00

Valor adicionado na Indústria R$ 3.801.665,00

Valor adicionado no Serviço R$ 19.363.306,00

Impostos R$ 5.221.574,00

PIB a Preço de mercado corrente R$ 28.386.694,00

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais

Setores de atividade econômica

Setor público federal

Setor público estadual

Setor público

municipal

Setor público- outros

Entidades empresariais

Entidades sem fins

lucrativos Ignorado Total

Extrativa mineral 0 0 0 65 0 0 0 65

Indústria de transformação

7 0 0 4.769 7 47 0 4.830

Serviços industriais de utilidade pública

0 1 1 30 0 0 0 32

Construção civil 3 2 0 3.900 101 531 0 4.537

Comércio 10 0 1 21.056 9 78 0 21.154

Serviços 35 33 4 19.079 6.757 3.354 1 29.263

Administração pública 31 27 4 5 14 1 0 82

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

7 2 0 526 17 317 0 869

Total 93 65 10 49.430 6.905 4.328 1 60.832

Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e natureza jurídica do estabelecimento - Belo Horizonte – 2002 - Fonte:

RAIS/RAISESTAB - 2002

Setores de atividade Número de funcionários

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

32

econômica 0 Até 4 5 a 9

10 a 19

20 a 49

50 a 99

100 a

249

250 a

499

500 a

999

1000 ou

mais Total

Extrativa mineral 5 35 11 6 4 4 0 0 0 0 65

Indústria de transformação 435 2.049 1.035 718 426 105 45 12 3 2 4.830

Serviços industriais de utilidade pública

4 13 7 0 1 1 1 2 0 3 32

Construção civil 1.310 1.501 675 479 332 127 85 18 7 3 4.537

Comércio 2.473 11.614 3.961 2.082 785 170 59 10 0 0 21.154

Serviços 2.976 16.933 4.641 2.395 1.381 461 258 124 57 37 29.263

Administração pública 2 7 2 8 14 10 7 7 10 15 82

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

96 601 100 39 23 4 6 0 0 0 869

Total 7.301 32.753 10.432 5.727 2.966 882 461 173 77 60 60.832

Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e tamanho do estabelecimento

Belo Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002

Destacam-se os números da Indústria de Transformação, Construção Civil, Comércio e

Serviços nas tabelas anteriores. Nesse sentido, os engenheiros de produção formados

pela Faculdade Ibmec-MG, com forte base financeira e quantitativa, além de sólidos

conhecimentos específicos no campo da Contabilidade e de áreas afins, estarão aptos

para ingressar no mercado de trabalho com as habilidades e competências necessárias

para atender as demandas requeridas pelas empresas sediadas em Belo Horizonte.

O potencial aproveitamento do curso também pode ser indicado através de números

recentes. Sabe-se que há a exigência de qualificação para ocupação dos postos do

mercado de trabalho hoje e, assim, entende-se que, além dos candidatos provenientes da

conclusão do ensino médio, há também uma potencial parcela de candidatos que já estão

em atividade econômica.

Setores de atividade econômica

Analfabeto 4ª série incomp.

4ª série completa

8ª série incomp.

8ª série completa

2º grau incomp.

2º grau completo

Superior incomp.

Superior completo

Total

Extrativa mineral

1 43 76 36 65 35 114 29 188 587

Ind.de transformação

499 1.394 4.715 11.395 14.602 6.785 14.724 1.457 3.692 59.263

Serviços industriais de utilidade pública

368 1.047 1.022 643 1.541 1.286 7.168 758 3.764 17.597

Construção civil

1.204 10.210 18.819 12.716 9.212 2.543 7.914 792 2.835 66.245

Comércio 861 1.887 6.354 16.534 30.657 17.263 44.290 2.442 2.971 123.29

Serviços 3.424 12.234 38.547 56.541 62.097 30.479 108.842 14.427 46.712 373.303

Adm. Pública 523 10.565 26.324 10.963 14.090 5.684 92.667 12.138 109.921 282.875

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

33

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

138 603 1.083 419 572 237 611 64 265 3.992

Total 7.018 37.983 96.940 109.247 132.836 64.312 276.330 32.107 170.348 927.121

Número de trabalhadores no mercado de trabalho formal por setores de atividade econômica e nível de escolaridade- Belo Horizonte –

2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB/2002.

Sobre a situação educacional de Minas Gerais, a tabela a seguir mostra, de forma

comparativa, as taxas líquidas de escolarização no Brasil, Região Sudeste e Minas Gerais.

Com o crescimento da taxa líquida de escolarização do ensino médio (de 104%), aumenta,

também, a necessidade de cursos de graduação.

Em porcentagem

Regiões

Educação Pré-

Escolar

Ensino Fundamental Ensino Médio

1991 1998 1991 1998 1991 1998

Brasil 34,7 ... 86,1 95,3 17,7 30,8

Região Sudeste 38,0 ... 94,9 97,4 24,3 42,5

Minas Gerais 34,3 ... 92,5 97,4 16,3 29,2

Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade. Nota: As faixas etárias utilizadas para o cálculo da taxa líquida de escolarização do ensino médio foram 15 a 19 anos, em

1991, e 15 a 17 anos, em 1998. (...) Dado não disponível.

A estrutura curricular foi elaborada levando-se em conta as competências e habilidades

requeridas pelo mercado, dentro das tendências econômicas atuais e futuras, com

profissionais que saibam liderar e ter conhecimentos transversais que possibilitam um

formação multidisciplinar.

O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Ibmec/MG empenhou-se em construir

o um perfil com base na oferta de disciplinas que buscam articular os seguintes

conhecimentos:

Produção, Logística e Operações: estratégia da produção, relacionamento com

clientes e fornecedores, tipos de processos e arranjos físicos dos sistemas produtivos,

planejamento e controle de processos, suprimentos, armazenagem e distribuição de

produtos;

Automação e Controle: automatismo de processos e sistemas de controles e,

também, desenvolvimento de ambientes virtuais para análises;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

34

Mecânica e Energia: desenvolvimento, avaliação e aplicação de substâncias sólidas

e/ou fluidas na engenharia;

Economia, Finanças e Controladoria: controle de custos, análise de investimentos

e negócios;

Análise Quantitativa: raciocínio lógico na solução de problemas;

Gestão e Estratégia: teorias da administração, marketing e pessoas;

Tecnologia e Inovação: recursos utilizados nos sistemas produtivos;

Ambiental e Responsabilidade Social: descartes de resíduos e apoio às

necessidades da sociedade;

Qualidade e Processos de Medição: gestão da qualidade e suas metodologias e

ferramentas e metrologia e avaliação de sistemas de medição.

Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta mudanças

vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas, cujos resultados são

permanentemente especulados, dada à dose de imprevisão, implicando diretamente na

educação e formação profissional. Os atributos mais valorizados: raciocínio, capacidade de

abstração, discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas,

liderança, capacidade de trabalho em equipe e capacidade de decisão precisam ser

garantidos através dos conteúdos da educação. Assim, pensar na formação do profissional

de Engenharia de Produção que corresponda às demandas sociais e empresariais é

pensar um profissional para atuar em um mercado de trabalho amplo, não apenas como

agente das relações de produção, mas também como ser social, ético, cidadão crítico e

criativo, eficiente e atualizado coordenador de informações.

3.3 – Objetivos do Curso

São objetivos gerais dos Cursos de Graduação da Faculdade IBMEC:

a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma articulada e

interdisciplinar, buscando sempre a criação, o desenvolvimento e a utilização de

transformações e de novos conhecimentos que favoreçam a produtividade e a

qualidade de vida da população;

b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-tecnológica e suas

respectivas aplicações no mundo do trabalho;

c) Oportunizar a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e serviços

em suas causas e efeitos;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

35

d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e profissional;

e) Oportunizar aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a avaliação

dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e

incorporação de novas tecnologias;

f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas

condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em Cursos

de Pós-graduação;

g) Oportunizar espaço para a produção e difusão do conhecimento científico e

tecnológico.

3.3.1 – Objetivo Geral

O curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC MG, tem como objetivo

preparar o aluno para ter a compreensão, de forma clara, das múltiplas alterações

que se processarão no campo profissional, assim como das relações

empregatícias, de modo a não temer todo esse processo. Este egresso apresenta

uma sólida formação conceitual, prática e transdisciplinar que o capacita a

identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de operação,

tanto em empresas de manufatura quanto de serviços, desenvolvimento de

produto, projetos em sistemas de produção e gestão do trabalho, considerando

seus aspectos de recursos humanos, financeiros, econômicos, sociais e

ambientais, com visão ética, humanística e sistêmica, em atendimento às

demandas da sociedade.

3.3.2 - Objetivos Específicos

No decorrer do curso, o discente terá formação que o habilite, de forma geral, a:

a) Gerenciar sistemas de produção de manufatura e serviços, integrando

aspectos humanos, econômicos, financeiros, sociais e ambientais;

b) Gerenciar projetos de Engenharia de Produção;

c) Levantar, avaliar e analisar questões pertinentes à área de

engenharia;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

36

d) Utilizar o instrumental científico de análises específicas da área de

engenharia;

e) Argumentar com lógica e consistência;

f) Exercer liderança com ética.

3.4 – Perfil do Egresso

De acordo com a proposta apresentada, em consonância com as diretrizes

curriculares do curso, a instituição pretende um profissional com larga base cultural,

conceitual e prática, visão de tendências sociais, tecnológicas e do mercado, facilidade de

expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de liderança e ética em todas as

suas atividades profissionais. Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças

tecnológicas e de mercado, e sempre receptivo às inovações frequentemente propiciadas

pela própria natureza da sociedade. Homem consciente dos seus deveres e direitos, capaz

de ser solidário, de dialogar com profissionais de outras áreas, e de participar com

responsabilidade e competência do processo de integração e desenvolvimento social,

político e econômico do Brasil, do mundo e, principalmente, do mercado local. Ou seja, um

profissional completamente familiarizado com a realidade mundial, capaz de saber

adaptar-se às condições locais de uma nova ordem internacional.

Em consonância do que prevê o Art. 3º da Resolução CNE/CSE nº 11, de 11 de março de

2002, o curso de graduação em Engenharia tem como perfil de egresso o engenheiro com

formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver

novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução

de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Em conformidade com o Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11, de 11 de março de 2002 –

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e com a matriz

Curricular que prevê as atividades interdisciplinares, pretende-se que o futuro profissional

seja capaz de desenvolver as seguintes habilidades e competências:

Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

37

Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

Atuar em equipes multidisciplinares;

Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

3.5 – Competências e Habilidades

As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos

recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade

Ibmec-MG faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,

entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo de

discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros profissionais que

se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho estarão munido do

instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso profissional, o que gerará sua

maior empregabilidade e evidenciará o papel determinante da instituição em sua formação

integrados com os padrões exigidos pelo mercado. Isso, pois os futuros profissionais

devem estar preparados para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo

moderno; tendo aptidão para utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações

práticas reais e suas relevâncias a realidade brasileira dentre outros.

Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens específicas,

pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem específica. Por isso, a

familiarização do educando com a linguagem específica em sua área de atuação

profissional é de extrema relevância, contribuindo assim para a formação de sua

competência.

A Faculdade Ibmec-MG considera que a instituição deve se ocupar das demais

capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se

traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques,

em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade

cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

38

compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que

seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a

aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma

dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.

Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações de

aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a aprender",

desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre

saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como uma construção, cujo

epicentro é o próprio aprendiz.

Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em

lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e

através delas, adquirir grandes competências.

Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos

alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das

habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se

configura atualmente como "sociedade do conhecimento".

As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de

conhecimentos. Constituem-se então num conjunto de conhecimentos, atitudes,

capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do

trabalho.

Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao

saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.

As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,

emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos

dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa

enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no

momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos

conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,

eficazes para problemas novos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

39

O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são

consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência

estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a

determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para

competências diferentes.

Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco diferente

do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a contextualização daquilo

que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as competências, mediante a

contextualização e interdisciplinaridade.

Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar

em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno

– sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com

todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos, sociais e

cognitivos.

Suas características fundamentais envolvem:

a. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia.

b. Atuar em equipes multidisciplinares.

c. Conduzir experimentos e interpretar resultados.

d. Assumir postura de permanente busca de atualização profissional

e educação continuada.

e. Comunicar-se eficientemente nas formas oral, escrita e gráfica.

f. Utilizar técnicas computacionais.

g. Aplicar, no que for pertinente, a legislação atual.

h. "Pensar globalmente, agir localmente".

A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às demandas

do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para diagnosticar,

desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o desenvolvimento regional e do

País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto pedagógico, privilegiando-se a

formação de um egresso apto a desenvolver suas atividades em grandes organizações,

sendo um profissional qualificado a enfrentar os novos desafios demandados às

organizações, como um efetivo agente de mudanças.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

40

3.6 – Atribuições Profissionais do Egresso

A Faculdade Ibmec-MG almeja preparar profissional capacitado para atenderem às

necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência

para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.

Baseado em sua política educacional e na prática pedagógica, o egresso da Faculdade

Ibmec-MG também estará sendo preparado e poderá ser apresentado como um

profissional capaz de atuar em tempos de mudanças, e responder às novas e constantes

demandas do mercado de trabalho e da sociedade.

O perfil do profissional egresso da Faculdade Ibmec-MG pode, portanto, ser resumido em

um profissional diferenciado, com formação quantitativa e qualitativa, dotada de raciocínio

crítico, lógico e matemático, ético, qualificado para promover mudanças, comprometido

com o desenvolvimento nacional, preparado para trabalhar em organizações públicas ou

privadas.

Finalmente, o egresso do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade

Ibmec/MG deverá estar preparado para a compreensão, de forma clara, das múltiplas

alterações que se processarão no campo profissional, assim como das relações

empregatícias, de modo a não temer todo esse processo. Este egresso apresenta uma

sólida formação conceitual, prática e transdisciplinar que o capacita a identificar, formular e

solucionar problemas ligados às atividades de operação, tanto em empresas de

manufatura quanto de serviços, desenvolvimento de produto, projetos em sistemas de

produção e gestão do trabalho, considerando seus aspectos de recursos humanos,

financeiros, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética, humanística e sistêmica,

em atendimento às demandas da sociedade.

O aluno deverá evidenciar, ao final do curso, competências para:

a. Aplicar conhecimentos matemáticos, estatísticos, físicos, tecnológicos e

instrumentais à engenharia e auxiliar na tomada de decisão.

b. Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de

produzir, com eficiência e ao menor custo, melhorias contínuas.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

41

c. Conceber, projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e

processos, sua manutenção, levando em consideração os limites e as

características da sociedade.

d. Prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how,

projetando, supervisionando e coordenando projetos e produtos,

melhorando suas características e funcionalidade.

e. Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema

produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,

aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e

procedimentos de controle e auditoria.

f. Aplicar técnicas de medição e ensaio visando a melhoria da qualidade

de produtos e serviços da planta industrial.

g. Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a

serviço da demanda das empresas e da sociedade.

h. Compreender a interrelação dos sistemas de produção com o meio

ambiente e o social no que se refere à utilização de recursos escassos,

à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de

sustentabilidade, e às políticas de responsabilidade social.

i. Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando

tecnologias adequadas.

j. Compreender e utilizar indicadores de desempenho, sistemas de

custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de

projetos.

k. Identificar, compreender e intervir na logística dos sistemas de

produção, seus custos do ponto de vista do nível de serviço e agregação

de valor ao produto, bem como a relevância dos mesmos com o negócio

da empresa.

l. Conhecer as técnicas de trabalho em equipe e gestão participativa,

gerenciando a aplicação destes conceitos na coordenação das

atividades das operações.

O PPC é a base para assegurar que o perfil desejado do egresso seja plenamente

alcançado, devendo ser constantemente aprimorado.

4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

42

4.1 – Vagas Anuais e Período de Funcionamento

VAGAS OFERECIDAS

INTEGRAL 200

O Curso de Engenharia de Produção possui 200 vagas anuais aprovadas, no período

integral.

4.2. – Requisitos de Acesso e Processo Seletivo

Os cursos de graduação estão abertos aos portadores de certificados de conclusão do

Ensino Médio, ou equivalente. As vagas de cada curso serão destinadas aos alunos

classificados a partir do processo seletivo. Portadores de diploma de graduação terão

acesso ao curso, mediante obtenção de novo título. Alunos de outras instituições

certificadas pelo MEC e que possuem vinculo comprovado com as mesmas poderá ter

acesso através de transferência externa, respeitando-se, contudo a existência de vagas.

O processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio, destina-se

a avaliar formação recebida pelos mesmos e classificá-los dentro do estrito limite das

vagas oferecidas.

As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos

oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a

inscrição, critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da

legislação vigente.

Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento regional,

inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu compromisso

social para com o crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da

população na qual se insere, a Faculdade Ibmec aderiu ao Programa Universidade para

Todos – PROUNI tão logo este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar

também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)

o que acarreta um maior acesso ao ensino e estrutura da Faculdade IBMEC.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

43

Sendo assim, o IBMEC está constantemente preocupado e tentando expandir suas

políticas de acesso ao ensino superior para que tenha um maior impacto no

desenvolvimento social e regional.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, realizaremos novos processos seletivos,

respeitando o Calendário Acadêmico.

A Instituição ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,

leva em conta os efeitos desses sobre a orientação do Ensino Médio, articulando-se com

os órgãos normativos do sistema de ensino.

4.3. – Regime Escolar e Dias Letivos

Os cursos estão estruturados em disciplinas com duração semestral, organizados em

regime também semestral. Denomina-se disciplina, o componente curricular que

corresponde a determinado conjunto de conhecimentos, práticas ou competências

adquiridas a partir da execução de atividades no trabalho acadêmico.

O tempo de integralização do curso será definido na Matriz Curricular e respeitará sempre

os limites fixados nas diretrizes curriculares nacionais.

Os cursos de graduação funcionam em regime semestral, compreendendo 20 semanas

letivas em cada semestre. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange no

mínimo 100 (cem) dias de efetivo trabalho acadêmico.

O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias

letivos, bem como para o integral cumprimento dos planos de ensino e carga horária

estabelecidos nos projetos de cada curso.

As atividades são escalonadas semestralmente em calendário escolar, do qual constarão,

pelo menos o início e encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos.

Durante os períodos letivos há o efetivo trabalho acadêmico, que compreende:

I – horas de aulas;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

44

II – acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e a instituição para

desenvolvimento de competências e objetivos pré-definidos de formação.

III – atividades em laboratório, biblioteca, espaços culturais e acadêmicos e outras

atividades cujas características especialmente ensejam tratamento próprio.

É obrigatória a frequência de alunos e professores.

4.4 – Modulação nas Atividades de Ensino

Tanto nas atividades teóricas quanto práticas há apenas um docente utilizando tecnologias

educacionais de suporte às atividades. A modulação para as aulas teóricas/práticas

permite uma capacidade de 60 alunos em sala de aula e nos laboratórios de informática.

4.5 – Carga Horária do Curso e Integralização

Atendendo ao disposto na Resolução CNE/CES N° 02/2007, a carga horária total do Curso

de Engenharia de Produção é de 4120 horas, integralizadas, preferencialmente, em 10

semestres, sendo o seu prazo máximo de 15 semestres.

5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

O currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,

integradas em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação

da aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e o perfil profissiográfico do

egresso. Essas ações são articuladas entre si nos diversos módulos, atividades teóricas,

teórico-práticas e práticas, estudos de casos, elaboração do e monografias e de projetos,

nas atividades de pesquisa e extensão, estágios, participação em eventos e outras

atividades complementares, culminando com a elaboração de um Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC) que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.

5.1 – Princípios da Organização Curricular

Os fundamentos sobre a missão da Faculdade IBMEC também presentes no Plano de

Desenvolvimento Institucional, no Projeto Pedagógico Institucional e neste Projeto

Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção, estão sedimentados em princípios que

norteiam toda a organização curricular de seus cursos, uma vez que o currículo é visto

como o modo pelo qual a cultura é representada e reproduzida no cotidiano das

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

45

instituições educacionais e representa uma maneira de organização das práticas

educativas desenvolvidas.

A organização curricular dos cursos da Faculdade IBMEC se assenta em princípios que,

no desenvolvimento dos Cursos, deverão articuladamente possibilitar a dinâmica das

disciplinas em sua concepção e desenvolvimento: Princípios Fundantes, Princípios

Epistemológicos e Princípios Metodológicos. Conforme especificado no PPI da Faculdade

IBMEC, os Princípios Fundantes são os principais orientadores e definem as finalidades de

formação de seus alunos; os Princípios Epistemológicos são relativos ao desenvolvimento

científico do profissional que será formado, buscado pela via de disciplinas fundamentadas

em diferentes ciências e os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica a

ser assumida no processo de ensino-aprendizagem.

Estes princípios, em seu conjunto, criam condições para se construir um eixo norteador no

processo de formação do aluno.

5.1.1 – Princípios Fundantes

Constituem um marco orientador para todos os Cursos da Faculdade IBMEC e definem os

principais objetivos na formação de seus egressos. Em todas as disciplinas e atividades

são desenvolvidas, articuladamente, três dimensões, a saber: dimensão do conhecimento,

dimensão profissionalizante e dimensão ético-política.

a) Dimensão do Conhecimento

A Faculdade IBMEC assume o papel de locus de produção e difusão de conhecimento.

Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo

fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas.

Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter

provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com

certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a universidade como simples

local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que se

precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é

o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para

si mesmo e para a sociedade, levando-os a selecionar as informações necessárias com as

quais terão que construir e reconstruir seu conhecimento, compartilhando-o com a

sociedade, para que encontrem soluções para problemas desafiadores.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

46

As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão,

todos os Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa abordagem há de se preparar o

aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir

conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. O processo de

construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos

ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que

desejam chegar a compartilhar com seus alunos, obter o conhecimento que lhes possibilita

planejar o ensino; os primeiros vão organizando progressivamente os significados que

constroem no decorrer das práticas pedagógicas, construindo e reconstruindo saberes e

competências que farão parte de seu mundo profissional.

Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa visto que essa última é necessária

para a produção de conhecimentos. Da mesma forma, os sujeitos envolvidos no processo

(professores e alunos) encontram-se sempre em construção, comprometidos com sua

educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação e com o benefício social

de seu trabalho.

Assim sendo, a constante busca do saber demanda que os profissionais estejam abertos a

mudanças permanentes de sua postura em relação à aceitação e ao uso de novas práticas

profissionais, novas tecnologias e processos e o compartilhamento desses saberes. Isso

só se torna possível se os profissionais estiverem em permanente processo de educação

continuada, dotados do desafio do “saber pensar” e da mentalidade de “aprender a

aprender sempre”. Na Faculdade IBMEC MG, essa visão é construída desde o início da

graduação, tendo em vista as práticas pedagógicas adotadas que estimulam a autonomia

intelectual, o gosto pelas práticas investigativas e a compreensão da problemática social

regional, nacional e mundial. A oferta de cursos de pós-graduação também abre horizontes

para a capacitação continuada, constituindo-se em política institucional.

b) Dimensão Profissionalizante

Ligada à dimensão anterior, esta aponta para uma preocupação central da Faculdade

IBMEC MG, qual seja, a de investir em uma formação atualizada, capaz de gerar a

percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de levar seus

egressos a propiciar soluções inovadoras para as situações-problema com as quais vão se

deparar.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

47

A sociedade contemporânea, devido às características apontadas, exige uma nova forma

de preparação, que supõe o desenvolvimento e potencialização das estruturas cognitivas e

sócio afetivas dos alunos, grande flexibilidade intelectual, capacidade de enfrentar o

desconhecido, de inovar e de autodesenvolver-se. Em suma, exige a formação de quem

sabe utilizar seu conhecimento para usos produtivos, para apontar soluções criativas e

eficazes, que se ajustem às necessidades de uma sociedade em constante transformação.

Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG acredita em uma aprendizagem que não se

restringe ao cognitivo, mas que vai além, uma vez que objetiva que os alunos possam

tornar o conhecimento produtivo, transformando-o em ações. Essa aprendizagem propicia

o desenvolvimento de capacidades de adaptação às condições complexas do mundo do

trabalho, levando os alunos a nele se inserir de forma digna e autônoma.

A realidade competitiva do mercado de trabalho, as inovações tecnológicas, a necessidade

de criar novas oportunidades de trabalho, exigem a busca de modelos de formação

profissional que acompanhem as mais modernas tendências de organização de cursos no

País e no mundo. Concebe-se, para os egressos dos cursos, um perfil que não dissocie o

homem do profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional, sensibilizado para

uma apropriada avaliação crítica e de transformação da sociedade. Nesta projeção, o

profissional formado sintetizará atributos de postura pessoal e de habilidades que lhe

emprestarão a capacidade de atuar com desenvoltura nos diversos desafios da carreira

profissional, atendendo não somente à demandas temporais do mercado de trabalho, uma

vez que elas se transformam permanentemente.

Ainda mais, a formação do profissional transcende o caráter eminentemente técnico,

estendendo-se para os domínios da ética, do respeito à cidadania, buscando a

contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população. A solidez na

formação teórica permite que o egresso acompanhe a evolução dos conhecimentos e a

compreensão do seu papel como cidadão, permite que o egresso faça de sua profissão um

espaço de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

Quando as competências e habilidades são fundadas em conceitos sólidos, de caráter

técnico e humanístico, une-se a visão generalista a conhecimentos específicos de cada

carreira. É fundamental a atitude de compreensão dos fatos sociais, dos contextos e das

conjunturas e atualização de informações, que lhe possibilitem aos alunos perceber as

novas realidades, inovar em suas profissões, interpretar e aplicar de forma compatível

esses conhecimentos ao exercício profissional competente, dedicado à construção de uma

vida melhor para a coletividade.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

48

Outro enfoque desejável é a compreensão do caráter interdisciplinar e multiprofissional,

cada vez mais presente no mundo do trabalho. O encaminhamento de soluções complexas

de problemas que envolvam profissionais de outras especialidades, com capacidade de

atuar de forma individual, em parceria ou em equipe, de modo a aplicar novos

conhecimentos técnico-científicos em toda a carreira profissional é também uma

competência a ser desenvolvida nos cursos da Faculdade IBMEC MG.

O desenvolvimento do espírito empreendedor, qualidade exigida dos profissionais do

século XXI, decorre do fato de que o tradicional emprego já não está disponível como em

décadas atrás. Assim, cabe ao profissional, conjuntamente com parceiros, criar alternativas

de trabalho, abrindo novos horizontes para atuar, inclusive gerando empregos para outros.

No caso de trabalho em empresas públicas ou privadas, o espírito empreendedor estimula

a criatividade, a busca por novos processos tecnológicos, novas formas de relacionamento

com pessoas, a criação de uma cultura de conhecimento e interação. Este perfil irrequieto,

criador, faz parte das atribuições que se espera do profissional moderno, aberto a novas

vivências e experiências.

Esta dimensão, a inserção no mercado de trabalho, além de estar presente em todas as

atividades dos cursos, é especialmente tratada em disciplinas alocadas no currículo dos

cursos da Faculdade IBMEC MG.

c) Dimensão Ético-Política

A formação de um profissional se situa em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças,

desrespeito ao meio ambiente, competitividade extremada, eventos que revelam frouxidão

ética, no Brasil e no exterior. Muitas vezes o que prevalece é o interesse meramente

comercial, o excesso de individualismo e isolamento. Além disso, a heterogeneidade social

demonstra que a democracia não deve ser referenciada apenas a eleições ou liberdades

individuais ou coletivas, mas também no que se refere ao cuidado com o desenvolvimento

econômico, com a distribuição de renda, com a oferta de trabalho e de oportunidades de

mobilidade social.

Uma Instituição Universitária, inserida nesse contexto, deve preparar os profissionais de

diversas áreas para atuar de forma competente no mercado de trabalho, mas também

deve abrir os horizontes para uma atuação voltada ao bem comum, ao respeito às leis e

aos princípios éticos. Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG entende como seu papel o de

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

49

gerar conhecimentos social e economicamente relevantes de forma a produzir os impactos

positivos de que a sociedade necessita. Nesse sentido, a formação que propicia a seus

alunos é fundamentada pela ideia de que não é possível separar o ensino de sua função

social, isto é, a Faculdade IBMEC MG concebe o ensino como meio de desenvolver

cidadãos éticos comprometidos com a melhoria da comunidade.

Como apontam inúmeros estudiosos, a capacidade de perceber-se como parte de um todo

é fundamental para o exercício da cidadania, uma vez que é necessária para superar o

individualismo e atuar no cotidiano ou na vida política, considerando a dimensão coletiva.

Essa capacidade é desenvolvida quando se abrem diferentes caminhos de participação

social, o que faz a Faculdade IBMEC MG por meio de parcerias, convênios e projetos de

extensão.

Em todos os cursos da Faculdade IBMEC MG há uma preocupação com a ética

profissional e a questão social, com as atribuições profissionais voltadas ao sucesso do

egresso em seu trabalho, mas também à sua contribuição ao desenvolvimento da

sociedade como um todo, na sua esfera de influência. A presença de disciplinas que

abordam os conceitos éticos e as atribuições profissionais se acresce ao testemunho e

exemplos explorados pelos docentes. Estudos de casos colaboraram para o estudo de

situações-problema, ajudam a detectar problemas e a solucioná-los, após

aprofundamentos que também envolvem a análise ética e os benefícios sociais.

Enfim, a Faculdade IBMEC MG estimula o aprendizado do diálogo, incentiva o respeito e a

convivência com as diferenças, quaisquer que sejam. Para isso, todos os que participam

do processo educativo, professores, coordenadores e funcionários, devem refletir em suas

ações cotidianas os princípios éticos e democráticos, com foco no bem comum, com o qual

estão comprometidos: o acolhimento e respeito ao outro, respeito às diferenças, o trabalho

em equipe, a construção de relações dialógicas. Ressalte-se que a própria Direção da

Faculdade IBMEC exercita um modelo de gestão democrático, transparente e participativo.

5.1.2 – Princípios Epistemológicos

Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva de compreensão da natureza do objeto

e do processo do conhecimento de cada uma das ciências que integram o currículo dos

cursos. São três os conceitos que encaminham a compreensão das ciências: a

historicidade, a construção e a diversidade.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

50

a) A historicidade é vista como uma das características das ciências. O aluno deve

compreender que o conhecimento se desenvolve em um determinado contexto histórico e

por isso, está sujeito às suas determinações. Isto é, os avanços e retrocessos se

determinam e são determinados pelas condições históricas em que as ciências são

construídas.

b) A construção é outro conceito que leva o aluno a perceber que as ciências não estão

prontas e acabadas, mas resultam de um processo de construção contínua que se

estabelece por meio de um conjunto de relações entre homem/homem e homem/natureza.

c) A diversidade é o terceiro conceito norteador e expressa a relatividade na compreensão

dos fenômenos humanos, sociais e naturais, por parte dos grupos humanos e povos,

mostrando ao aluno a necessidade de dialogicidade, como característica humana na busca

da compreensão do mundo e de si mesmo.

5.1.3 – Princípios Metodológicos

Os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica de desenvolver o

processo de formação do acadêmico e são decorrentes dos princípios anteriormente

assumidos. Estes princípios se fundamentam em cinco eixos:

a) Dialeticidade entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas devem

estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos pelos docentes e alunos.

b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação coletiva para

a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se reconhece a autonomia

relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação e diálogo entre elas na construção

do conhecimento.

c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação reforça o

sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas de um mesmo semestre se

interligam em seus conteúdos, complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em

termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico. A integração também

se dá no sentido vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais. O objetivo é associar

os conteúdos entre si, evitar superposições, dar ao estudante uma visão abrangente do

curso de modo a integrar o trabalho docente.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

51

d) Construção da polivalência do conhecimento na busca de compreensão da totalidade da

realidade social. O aluno deve ter base científica, suficientemente aprofundada, para

fundamentar o trato profissional de forma globalizada.

e) Pesquisa vista como a capacidade de questionar e (re)construir conhecimentos.

Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do

conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.

O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador

das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O

aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se

sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser

tomado como um desafio comum na prática pedagógica.

f) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal forma que

esta permanentemente aberto à atualização, à incorporação de inovações, correção de

rumos, em sintonia com as transformações regionais e nacionais, derivadas da

investigação de novos conhecimentos, da presença na vida comunitária e da oitiva da

sociedade.

Estes princípios são viabilizados em duas etapas. A primeira quando se organiza o Projeto

Pedagógico do Curso, definindo seus objetivos, o perfil do egresso e a organização

curricular. A segunda etapa caberá ao professor articular tais princípios no

desenvolvimento e avaliação das disciplinas ou atividades que coordena, conforme

planejamento estabelecido nas reuniões de Colegiado do Curso.

5.2 – Dinâmica da Organização Curricular

A organização curricular do Curso de Engenharia de Produção está distribuída em 10

semestres, tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas,

utilizando-se bases teóricas e atividades práticas que se articulam entre si e se

interpenetram ao longo do curso, proporcionando ao acadêmico, concomitantemente,

experiências cada vez mais complexas e abrangente. O currículo está estruturado em

regime semestral seriado, com matrícula por disciplina.

5.3 – Matriz Curricular

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

52

Os conteúdos curriculares do Curso de Engenharia de Produção estão distribuídos ao

longo do curso e são organizados em disciplinas que permitem desenvolver todas as

habilidades e competências propostas para o egresso do curso.

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de Produção

(RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002) estabelecem que todo o curso

de Engenharia de Produção deve possuir em seu currículo:

Disciplinas de formação básica (cerca de 30%) – estudos relacionados com

outras áreas do conhecimento, a saber: Metodologia Científica e Tecnológica,

Comunicação e Expressão, Informática, Expressão Gráfica, Matemática, Física,

Fenômenos de Transporte, Mecânica dos Sólidos, Eletricidade Aplicada,

Química, Ciência e Tecnologia dos Materiais, Administração, Economia,

Ciências do Ambiente, Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

Disciplinas de formação profissional (cerca de 15%) – estudos específicos

atinentes às teorias da Ciência dos Materiais, Engenharia do Produto,

Ergonomia e Segurança do Trabalho, Estratégia e Organização, Gerência de

Produção, Gestão Ambiental, Gestão Econômica, Métodos Numéricos,

Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas, Pesquisa Operacional,

Processos de Fabricação, Qualidade, Sistemas de Informação, Transporte e

Logística.

Disciplinas de formação teórico-prática (restante da carga horária, cerca de

55%) – extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos

profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar

modalidades, estágio curricular supervisionado, atividades complementares,

estudos independentes, conteúdos optativos, prática em laboratório de

informática utilizando softwares atualizados para engenharia de produção.

5.3.1 – Disciplinas de Formação Básica

Na Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, o Núcleo

de Formação Básica é constituído por 16 disciplinas, com um total de 1.240 horas-aula,

correspondentes a 31% da carga horária de disciplinas do Curso. Na definição da matriz

curricular, procurou-se distribuir, na sua maior parte, as disciplinas do Núcleo Básico nos

04 semestres iniciais do Curso, como está exemplificado a seguir:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

53

Disciplina Período

Analise Estatística I 1

Cálculo I 1

Desenho Técnico I 1

Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 1

Química Tecnológica 1

Análise Estatística II 2

Cálculo II 2

Desenho Técnico II 2

Física I 2

Geometria Analítica e Álgebra 2

Cálculo III 3

Física II 3

Mecânica Geral 3

Cálculo Numérico 4

Eletroeletrônica 4

Equações Diferenciais 4

5.3.2 – Disciplinas de Formação Profissional

Na Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, o Núcleo

de Formação Profissional é constituído por 10 disciplinas, com um total de 720 horas-aula,

correspondentes a 18% da carga horária de disciplinas do Curso. Na definição da matriz

curricular as disciplinas de formação profissional estão inseridas ao longo do curso, como

está exemplificado a seguir:

Disciplinas do Núcleo de Formação Profissional:

Disciplina Período

Fundamentos de Engenharia 1

Programação de Computadores 1

Termodinâmica 4

Fenômenos de Transporte 5

Fundamentos de Administração 5

Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 5

Economia 6

Pesquisa Operacional I 6

Projeto do Produto 6

Pesquisa Operacional II 7

5.3.3 – Disciplinas de Formação Teórico-Prática

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

54

Na Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, o Núcleo

de Formação Teórico-Prática é constituído por 26 disciplinas, com um total de 2040 horas-

aula, correspondentes a 51% da carga horária de disciplinas do Curso. Na definição da

matriz curricular as disciplinas do Núcleo de Formação Teórico-Prática estão concentradas

nos dois últimos períodos do Curso, como está exemplificado a seguir:

Disciplina Período

Operações, Localização e Arranjo Físico 2

Logística e Gestão de Materiais 3

Métodos de Previsão 3

Programação e Controle de Operações 4

Ciência e Engenharia de Materiais 5

Processos Industriais 5

Tecnologia e Redes 5

Gestão e Controle da Qualidade 6

Liderança e Equipes 6

Teoria de Controle 6

Automação de Processos 7

Confiabilidade e Manutenção de Sistemas 7

Contabilidade e Finanças 7

Metrologia e Instrumentação 7

Administração de Projetos 8

Contabilidade de Custos 8

Governança e Sustentabilidade Corporativa 8

Simulação de Processos 8

Eletiva I 9

Eletiva II 9

Inteligência de Negócios para Engenharia 9

Estagio Supervisionado 9

Eletiva III 10

Eletiva IV 10

Projeto de Conclusão de Curso 10

Estagio Supervisionado 10

5.3.4 – Conteúdos Transversais

Também são considerados de forma transversal os conteúdos de sustentabilidade e meio

ambiente, bem como os conceitos relacionados às etnias e aspectos culturais em

consonância com Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-

raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de

10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) e Políticas de educação

ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de

2002).

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

55

Estes temas são tratados no Curso de Engenharia de Produção nas disciplinas: Segurança

do Trabalho, Legislação e Ética Profissional (obrigatória) e Gestão Ambiental e

Responsabilidade Social (obrigatória).

A disciplina Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional dão ênfase ao

profissional de Engenharia de Produção, ressaltando a importância na compreensão dos

aspectos éticos, legais e profissionais do engenheiro de produção no âmbito empresarial,

desenvolvendo a conscientização da ética mediante apresentação dos direitos, deveres e

proibições estabelecidas no Código de Ética da profissão. A disciplina de Gestão

Ambiental e Responsabilidade Social dão ênfase aos temas da cultura afro-brasileira,

responsabilidade social e questões ambientais.

5.3.5 – Interdisciplinaridade

Pensar em um currículo interdisciplinar nos faz rever tudo que aprendemos e alocar de

maneira que, tornem viáveis as interconexões e inter-relações entre as diversas disciplinas

existentes, permitindo que cada aluno apreenda o conhecimento coletivo e construa o seu

individualmente. Buscamos um currículo que integre a teoria à prática com subsídios para

transpor as dificuldades que possam ocorrer ao longo da transição para uma nova

pedagogia com um novo currículo. Que partamos da interdisciplinaridade e cheguemos a

transdisciplinaridade que visa o que vai além das disciplinas, dando uma nova trajetória e

promovendo a educação universal.

Podemos dizer que a interdisciplinaridade está diretamente ligada às novas metas e

trajetória do novo currículo:

1º Aprender a conhecer. Conhecer é “não tanto a aquisição de um repertório de saberes

codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento”, “como o

conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar

conhecer tudo... a omnidisciplinaridade é um logro”, “A especialização, mesmo para os

investigadores, não deve excluir a cultura geral”, “Aprender para conhecer supõe, antes de

mais, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento”;

2º Aprender a fazer. De certa forma indissociado do aprender a conhecer, constitui-se na

questão de como fazer o aluno levar à prática os seus conhecimentos, tendo em vista o

aumento de exigência dos empregadores “que substituem, cada vez mais, a exigência de

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

56

uma qualificação, ainda muito ligada, a seu ver, à ideia de competência material, pela

exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel

individual, em que se juntam a qualificação em sentido estrito, adquirida pela formação

técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe, a

capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco”;

3º Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros. A educação tem por

missão “transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro,

levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos

os seres humanos do planeta”, “Passando a descoberta do outro, necessariamente pela

descoberta de si mesmo...”, “...os métodos de ensino não devem ir contra este

reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o

espírito crítico de seus alunos, em vez de os desenvolver, estão a ser mais prejudiciais do

que úteis”.

4º Aprender a ser. A educação “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa -

espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,

espiritualidade.”, “Todo o ser humano deve ser preparado... para elaborar pensamentos

autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder

decidir por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida”.

A interdisciplinaridade, em cada semestre do curso, se expressa pela articulação entre os

componentes curriculares na medida em que juntos podem contribuir na análise de

estudos de caso.

5.3.6 – Disciplinas a Distância

As disciplinas eletivas na Faculdade Ibmec MG são ofertadas na modalidade EAD e

presencial, ficando a critério do aluno em qual modalidade irá fazer as disciplinas.

O conteúdo das disciplinas oferecidas em EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que

é um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de

um conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios

de feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para

cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o

conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases

relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

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5.4 – Detalhamento da Matriz Curricular

As disciplinas constantes da Matriz Curricular de Engenharia de Produção da Faculdade

IBMEC são apresentadas a seguir, na ordem do semestre em que são ministradas, a

identificação do núcleo de formação ao qual pertencem e acompanhadas da carga horária

total.

MATRIZ CURRICULAR - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Disciplinas CH

1º PERÍODO

1 Analise Estatística I 80

2 Cálculo I 80

3 Desenho Técnico I 80

4 Fundamentos de Engenharia 40

5 Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 40

6 Programação de Computadores 80

7 Química Tecnológica 80

Total 480

2º PERÍODO

1 Análise Estatística II 80

2 Cálculo II 80

3 Desenho Técnico II 80

4 Física I 80

5 Geometria Analítica e Álgebra 80

6 Operações, Localização e Arranjo Físico 80

Total 480

3º PERÍODO

1 Cálculo III 80

2 Física II 80

3 Logística e Gestão de Materiais 80

4 Mecânica Geral 80

5 Métodos de Previsão 80

Total 400

4º PERÍODO

1 Cálculo Numérico 80

2 Eletroeletrônica 80

3 Equações Diferenciais 80

4 Programação e Controle de Operações 80

5 Termodinâmica 80

Total 400

5º PERÍODO

1 Ciência e Engenharia de Materiais 80

2 Fenômenos de Transporte 80

3 Fundamentos de Administração 80

4 Processos Industriais 80

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58

5 Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 40

6 Tecnologia e Redes 40

Total 400

6º PERÍODO

1 Economia 80

2 Gestão e Controle da Qualidade 40

3 Liderança e Equipes 40

4 Pesquisa Operacional I 80

5 Projeto do Produto 80

6 Teoria de Controle 80

Total 400

7º PERÍODO

1 Automação de Processos 80

2 Confiabilidade e Manutenção de Sistemas 80

3 Contabilidade e Finanças 80

4 Metrologia e Instrumentação 80

5 Pesquisa Operacional II 80

Total 400

8º PERÍODO

1 Administração de Projetos 80

2 Contabilidade de Custos 80

3 Governança e Sustentabilidade Corporativa 80

4 Simulação de Processos 80

Total 320

9º PERÍODO

1 Eletiva I 80

2 Eletiva II 80

3 Inteligência de Negócios para Engenharia 80

4 Estagio Supervisionado 120

Total 360

10º PERÍODO

1 Eletiva III 80

2 Eletiva IV 80

3 Projeto de Conclusão de Curso 80

4 Estagio Supervisionado 120

Total 360

CARGA HORÁRIA TOTAL H

Total de Aulas - Carga Horária 3.680

Prática Real (Estágio Supervisionado) 240

Atividades Complementares 120

Trabalho de Conclusão de Curso 80

Carga Horária Total 4.120

Disciplina Optativa – Libras 40

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

59

A seguir apresenta um resumo da carga horária das disciplinas constantes da Matriz

Curricular de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, destacando sua distribuição

nos núcleos de conhecimento e uma representação gráfica.

DISCIPLINA FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais Básica 40

40

DISCIPLINA OPTATIVA

TOTAL GERAL

DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira

de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

CAPÍTULO II DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

ITENS CARGA HORÁRIA

DISCIPLINAS 2640

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 40

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 160

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 300

TOTAL GERAL 3140

NÚCLEO DE FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA

Básica 1120

Profissional 1200

Teórico-Prática 820

Total Geral 3140

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

60

6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

1º PERÍODO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Histórico e conceituação da Engenharia. A Engenharia e suas principais áreas.

As funções do engenheiro e seu papel social. Panorama da Engenharia no Brasil, no

mundo e perspectivas futuras. Áreas de aplicação da Engenharia de Produção.

Objetivos: Permitir a compreensão da história da engenharia, das competências,

habilidades e funções do engenheiro. Dotar o aluno dos conhecimentos básicos de registro

de patentes. Relacionar a engenharia e sua função social à perspectiva mundial hoje e no

futuro.

Bibliografia Básica:

BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia.

Florianópolis: UFSC, 1998.

BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier,

2008.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.

2.ed. São Paulo, Atlas, 2008.

Bibliografia Complementar:

36%

38%

26%

CARGA HORÁRIA

Básica Profissional Teórico-Prática

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

61

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:

manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.

GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: um processo de melhoria contínua. 2. ed. São

Paulo: Nobel, 2002

CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no

Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010

PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho

superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2008.

DISCIPLINA: CÁLCULO I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Funções e gráficos (primeiro grau, segundo grau, inequações, potenciação,

radiciação, exponenciais, logaritmos e aplicações). Limites (conceito, propriedades,

continuidade e aplicações). Derivação (conceito, derivada primeira, derivada segunda,

derivada implícita, taxas, regras do produto, quociente e da cadeia, funções inversas,

logarítmicas, exponenciais e trigonométricas, e aplicações). Integração (conceito, integral

indefinida, integral definida, integrais Impróprias e suas aplicações). Técnicas de

Integração.

Objetivos: Introduzir os principais conceitos do Cálculo: limites, derivadas, integrais e

equações diferenciais. Desenvolver a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais

com desenvoltura, bem como de resolver equações diferenciais separáveis. Consolidar a

competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente da

Administração e da Economia) através de funções. Aplicar o Cálculo na análise e solução

desses problemas.

Bibliografia Básica:

Chiang, A.C. & Wainwright, K. Matemática para Economistas. 4ª. Edição. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2006.

Simon, C.P.; Blume, L. Matemática para Economistas. Ed. Bookman, 2004.

Stewart, J. Cálculo. Vol. I. 5ª. Edição. Editora Thompson Pioneira, 2005.

Bibliografia Complementar:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

62

Braga, M.B.; Kannebley-Júnior, S.; Orellano, V.I.F. Matemática para Economistas. Editora

Atlas, 2003.

Leithold, L. O Cálculo com Geometria Analítica (Vol. I) – Ed. Harper & Row do Brasil Ltda.

Morettin, P.A.; Hazzan, S.; Bussab, W.O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. Ed.

Saraiva, 2003.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.

WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,

1986

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Variáveis aleatórias unidimensionais contínuas. Variáveis aleatórias

unidimensionais discretas. Análise exploratória de dados (Tabelas de frequências, gráficos,

medidas de tendência central e medidas de dispersão). Conceitos básicos e propriedades

algébricas: Média e Variância (Propriedades básicas de Esperança e Variância). Principais

técnicas de amostragem (aleatória simples, estratificada, por conglomerados). Teoria das

probabilidades. Distribuições de probabilidade discretas e contínuas: binomial, poisson,

hipergeométrica, normal e normal padronizada, “t”, exponencial, qui-quadrado e “F”.

Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada em Análise de

Dados, Estatística Descritiva, Probabilidades e Distribuições de Probabilidade Discretas e

Contínuas, como ferramentas de análise e tomada de decisão.

Bibliografia Básica:

ROCHA, SÉRGIO, Estatística Geral e Aplicada - Para Cursos de Engenharia, Editora Atlas, 2014.

BORNIA, A. C, REIS, Marcelo M. e BARBETTA, Pedro A. Estatística para cursos de

Engenharia e Informática. 3ª edição. Editora Atlas, 2010.

MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003

Bibliografia Complementar:

Montgomery, Douglas C. Estatística Aplicada e Probabilidade Para Engenheiros, 5ª edição,

LTC, 2012

Devore, Jay L. Probabilidade e Estatística Para Engenharia e Ciências, Tradução da 8ª

edição norte-americana, Cengage Learning, 2015.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

63

HINES, William H. et al. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. São Paulo: LTC Ed., 2012.

Montgomery, Douglas C., Estatística Aplicada À Engenharia , 2ª edição, LTC, 2011

LARSON, R., FARBER, B, Estatística Aplicada. São Paulo: Prentice-Hall, 4ª edição.

DISCIPLINA: QUÍMICA TECNOLÓGICA

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Estrutura da matéria. Termoquímica. Sólidos, líquidos e gases. Soluções e

reações. Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica química. Eletroquímica.

Corrosão química. Ponto de Fulgot e medida de pH. Metais monofásicos e polifásicos.

Propriedades mecânicas dos materiais de aplicação industrial. Diagrama de Equilíbrio.

Cinética da transformação de Fase (nucleação e crescimento, precipitação). Tratamentos

térmicos e termoquímicos dos metais. Tratamentos isotérmicos e termomecânicos.

Seleção e especificação dos materiais ferrosos, não ferrosos e não metálicos. Estrutura

atômica e molecular. Elementos químicos e as propriedades periódicas. Cálculos

estequiométricos. Química nuclear.

Objetivos: Fornecer o embasamento teórico de química para que os alunos sejam

capazes de lidar com a resolução de problemas práticos da Engenharia. Contribuir para a

formação básica do estudante de engenharia.

Bibliografia Básica:

BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; OLIVEIRA, Maria Lúcia Godinho de.

Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma

introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar:

MAIA, Daltamir Justino; BIANCHI, J. C. de A. Química geral: fundamentos. São Paulo:

Pearson, 2007.

HILSDORF, J. W. et. al. Química Tecnológica. São Paulo. Pioneira thomsom, 2004.

RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 1. São Paulo: Pearson, 1994.

RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 2. São Paulo: Pearson, 1994.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

64

LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas

Bastos, 2012

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos

específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação

de formas e funções através de linguagens sistematizadas.

Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como

instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,

geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de

representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando

formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no

desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,

utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras

áreas afins.

Bibliografia Básica:

MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

Bibliografia Complementar:

LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para

engenharia: desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC.

MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo

Milenio.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher.

PROVENZA, F. Desenhista de máquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.

PROVENZA, F. Projetista de maquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

65

SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evando. Desenho técnico fundamental. São Paulo:

E.P.U., c1977.

SILVA, Júlio César da. Desenho técnico mecânico. 2. ed. rev. e ampl. -. Florianópolis:

UFSC, 2009.

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Crescimento econômico e Natureza e Meio Ambiente. Políticas Públicas

Ambientais no Brasil. Recursos naturais renováveis e não renováveis. Análise de

Ambientes- RIMA. Direito Ecológico e política ambiental. Produção mais limpa (P+L) e

processos de fabricação. Norma ISO 14000 e outras normas internacionais relativas ao

meio ambiente. Planejamento e implantação de sistemas de gestão ambiental. Logística

reversa. Desempenho ambiental das indústrias automobilísticas e construção civil. Eco-

eficiência.

Objetivos: Capacitar o profissional para a atuação em programas de gerenciamento

ambiental, com uma formação integrada em diferentes áreas do conhecimento, inseridas

nesta disciplina. Além disso, promover a participação na execução e implementação de

projetos operacionais de setores de interesse ambiental nas empresas ligadas a indústria

de produção de bens e de serviços.

Bibliografia Básica:

JABBOUR, S. B. ANA & JABBOUR J. C. CHARBEL. Gestão ambiental nas

organizações.Editora Atlas. 2013.

JR. MILLER G. Ciência Ambiental. Tradução 11ª edição norte-americana. 2207.

SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Lucila Maria de Souza; SHIGUNOV, Tatiana. Fundamentos

da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

Bibliografia Complementar:

ALBUQUERQUE, LIMA JOSÉ. Gestão Ambiental e Responsabilidade – Conceitos,

ferramentas e aplicações. Editora Atlas. São Paulo. 2009.

DONAIRE, DENIS. Gestão Ambiental na empresa. Editôra Manole. São Paulo. 2008

DIAS, REINALDO. Gestão ambiental – Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2ª

edição .2011.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

66

SEIFFERT, BERNARDINI MARIA ELIZABETE. ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental.

Editora Atlas. São Paulo. 2009.

CAMPOS, SOUZA LUCILA MARIA & LERÍPIO, ÁVILA ALEXANDRE. Auditoria Ambiental:

uma ferramenta de gestão. Editora Atlas. São Paulo. 2009.

DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Construção de algoritmos (português estruturado, tipos de dados, operadores,

variáveis, comandos básicos, seletivos, interativos, arranjos, procedimentos, comandos de

entrada e saída). Algoritmos em fluxograma. Linguagem c/c++.

Objetivos: Introduzir os principais conceitos da programação de computadores:

algoritmos, fluxograma, linguagens de programação. Desenvolver a habilidade de

solucionar problemas, especialmente da área de Engenharia de Produção, através da

construção de algoritmos. Consolidar a competência de implementar as soluções na

linguagem C/C++.

Bibliografia Básica:

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes, CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de,

Fundamentos da Programação de Computadores. 2 Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007

FORBELLONE, André L. V; EBERSPACHER, Henri. Lógica de Programação: a

Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3 Ed. São Paulo: Makron Books, 2005.

TENENBAUM, A. M. et al. Estruturas de Dados Usando C. Makron Books, 1995.

Bibliografia Complementar:

SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem estruturada. São

Paulo: Pearson, 1992.

GUIMARÃES, Ângelo de Moura. Algorítmos e estruturas de dados. 35. tiragem. Rio de

Janeiro: LTC, 2012.

MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e programação: teoria e prática. 2. ed. São

Paulo: Novatec Editora, 2006.

AGUILAR, Luis Joyanes.Programação em C++ . São Paulo: Saraiva.

LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. 2002.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2002

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

67

2º PERÍODO

DISCIPLINA: FÍSICA I

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Conceitos Básicos. Vetores. Movimento em uma e duas dimensões. Sólidos e

fluidos (pressão e densidade, princípios de Pascal e Arquimedes). Física ondulatória

(oscilações mecânicas, ondas em meio elástico e ondas sonoras). Eletricidade (lei de

Coulomb e campo elétrico, lei de Gauss, potencial elétrico, capacitância, energia elétrica e

propriedades dos isolantes, corrente e resistência).

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de

problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I. São Paulo: Addison Wesley, 2008.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: 1

mecânica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:

mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove ;

tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.

HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.

CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

68

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos

específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação

de formas e funções através de linguagens sistematizadas.

Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como

instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,

geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de

representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando

formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no

desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,

utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras

áreas afins.

Bibliografia Básica:

MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

Bibliografia Complementar:

LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para engenharia:

desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo

Milenio, 2010.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

PROVENZA, F. Desenhista de máquinas.

PROVENZA, F. Projetista de maquinas.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

69

DISCIPLINA: OPERAÇÕES, LOCALIZAÇÃO E ARRANJO FÍSICO

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Estratégia de operações. Análise de atividade, tarefas e processos. Projeto e

medida do trabalho. Teoria das Restrições. Projeto do produto e do processo. Curvas de

aprendizado. Arranjo Físico e Fluxo. Lay-out das instalações. Gestão da qualidade.

Estratégia da cadeia de suprimentos. Localização de instalações. Gestão estratégica da

capacidade. Gestão de filas. Conceitos gerais de Just in Time. Manufatura e serviços

enxutos. Reengenharia de processos.

Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada de produção e

operações (manufatura e serviços) como ferramentas de gestão e análise para tomada de

decisão.

Bibliografia Básica:

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo: Atlas,

2009.

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:

manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no

Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010.

FERNANDES, F.C.F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção: dos

Fundamentos ao Essencial. São Paulo: Atlas, 2010.

PIRES, S.R.I.; VILVALDINI, M. Operadores Logísticos: Integrando Operações em Cadeias

de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2010.

JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham; BRANDÃO, Ailton Bomfim. Administração de

operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2002.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São

Paulo: Atlas, 2011.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

70

DISCIPLINA: CÁLCULO II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Cálculo de várias variáveis (funções de várias variáveis, derivadas parciais, vetor

gradiente, multiplicadores de Lagrange, integração dupla). Séries (conceituação, seqüência

e série infinita, convergência e divergência, séries geométricas, séries de potência, teste

da razão e da raiz, série de Taylor, série binomial, derivação e integração de séries e

aplicações). Seções cônicas (circunferência, parábola, elipse, hipérbole, translação e

rotação de eixos).

Objetivos: Estudar a convergência de sequências e séries, bem como aplicar esses

conceitos aos cálculos envolvendo funções elementares. Ampliar os principais conceitos

do Cálculo (limites, derivadas e integrais) para funções de várias variáveis. Desenvolver a

habilidade de calcular limites, derivadas e integrais em várias variáveis com desenvoltura.

Consolidar a competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente

da Administração e da Economia) através de funções de várias variáveis. Aplicar o Cálculo

na análise e solução desses problemas.

Bibliografia Básica:

CHIANG, Alpha C.; WAINWRIGHT, Kevin. Matemática para economistas. 4. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2006

SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

Bibliografia Complementar:

BRAGA, Márcio Bobik; KANNEBLEY JUNIOR, Sérgio; ORELLANO, Veronica Ines

Fernandez. Matemática para economistas. São Paulo: Atlas, 2003.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994

MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo: funções de

uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.

WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,

1986

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71

DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Plano Coordenado e Estudo da Reta. Cônicas. Álgebra Vetorial. Vetores no plano

e equações paramétricas. Vetores no espaço. Plano e Retas no Espaço. Matriz,

Determinante e Sistema Linear. Espaços Vetoriais. Transformação Linear. Auto-valores e

Auto-vetores. Diagonalização.

Objetivos: Propiciar uma visão geométrica de alguns conceitos matemáticos. Conhecer

técnicas e métodos empregados em Geometria Analítica e Álgebra Linear. Correlacionar

geometria x álgebra. Desenvolver uma visão espacial que o capacite para leitura,

interpretação e representação gráfica dos entes geométricos. Criar relações da disciplina

com assuntos importantes da Engenharia.

Bibliografia Básica:

STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson,

1987.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica - volume 2. 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994.

CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3.ed.

São Paulo, SP: Prentice Hall, 2005.

Bibliografia Complementar:

CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:

Interciência, 2006.

WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books,

2000.

LIMA, Elon Lages. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2012.

LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.

SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Variáveis aleatórias multidimensionais. Propriedades de esperança matemática,

variância e covariância. Distribuição conjunta de probabilidade (Caso discreto e contínuo).

Propriedades dos estimadores: Viés, Eficiência e Consistência. Distribuições amostrais:

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72

média e proporção (Teorema Central do Limite). Estimação de parâmetros: média e

proporção. Teste de hipóteses: média (para uma e duas amostras), proporção (para uma e

duas amostras), independência de duas variáveis, duas variâncias, análise de variância de

1 fator. Números índices: simples e composto (índice de Bradstreet, índice de Sauerbeck,

índice de Laspeyres, índice de Paasche e índice de Fisher), mudança de base e deflação.

Correlação e regressão linear simples.

Objetivos: Apresentação conceitual, prática e aplicada das funções de variáveis aleatórias

contínuas: t-Student e F. Determinar do tamanho da amostra e as aplicações da inferência

estatística para uma e para duas populações. Utilizar os testes de hipóteses para verificar

se os resultados provenientes de uma amostra contrariam uma afirmativa sobre a

população. Apresentar testes de aderência, homogeneidade, de independência e para o

coeficiente de correlação.

Bibliografia Básica:

MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de

probabilidade e estatística. 7. ed. Belo Horizonte: Editora da Universidade de São Paulo,

2010.

MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo:

Saraiva, 2003.

MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar:

TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

ANÁLISE multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

DOANE, David P.; SEWARD, Lori E. Estatística aplicada à Administração e à Economia.

São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A. Estatística aplicada

à administração e economia. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007.

MOORE, David S. MCCABE, George P. Introdução à Prática da Estatística. Rio de Janeiro:

Editora LTC, 2002.

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73

3º PERÍODO

DISCIPLINA: FÍSICA II

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Magnetismo (campo magnético, lei de Ampère, lei de Faraday, indutância, campo

magnético e oscilações eletromagnéticas). Gravitação. Ótica. Física quântica. Teoria da

Relatividade.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

eletricidade e eletromagnetismo às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-

los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física III: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:

Pearson, 2012.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da

física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ: LTC Ed., 2012.

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Fisica para cientistas e engenheiros: volume 2 :

eletricidade, magnetismo e optica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

Bibliografia Complementar:

KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward.; SKOVE, Malcolm J. Física : volume 2. São

Paulo: Pearson Education, 1999.

HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.

CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

SERWAY, Raymond A., Jewett, Jr., John, W., Princípios de Física, 1 ed., São Paulo:

Thomson, 2004 Volume 3.

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74

DISCIPLINA: LOGÍSTICA E GESTÃO DE MATERIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: A Administração de Materiais no conceito empresarial. Administração de

Estoques. Fundamentos do Gerenciamento de estoques. Previsão da demanda. Controle

de estoque. Lote econômico de compras e de produção.

Operações de sistemas de controle de Estoques. Origem, definição e evolução da

logística. Canais de distribuição. Nível de serviço. Conceitos de custos Logísticos. Sistema

logístico. Logística Integrada. Supply Chain Management. A importância da logística nas

empresas e organizações atuais. Tendências da logística.

Objetivos: Apresentar os fundamentos da Administração de Materiais enfatizando a sua

importância como elemento essencial para a redução de custos, otimização de estoques e

processos e, também, ganhos em produtividade. Desenvolver os conceitos e as

ferramentas mediante a solução de problemas, estudo de casos e debates.

Bibliografia Básica:

BALLOU, Ronald H.. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,

organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:

Atlas, 2002.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão.

São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar:

BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais

e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de

Materiais e do Patrimônio. 2°ed. São Paulo: Cengage, 2014.

GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais. 4. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2013.

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75

NOVAES, Antônio G. N. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:

estratégia, operação e avaliação. 3. ed., rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2007.

DISCIPLINA: CÁLCULO III

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Integral tripla, integral de linha, Teorema de Green, integral de superfície,

Teorema de Gauss, Teorema de Stokes e aplicações. Coordenadas polares. Funções

vetoriais.

Objetivos: Estudar as integrais triplas e apresentar suas aplicações. Compreender e

aplicar os conceitos de integrais de linha de campos escalares e vetoriais, bem como das

integrais de superfície.

Bibliografia Básica:

ANTON, Howard. Cálculo. V. 2. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

STEWART, James. Cálculo: volume I. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013

Bibliografia Complementar:

THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 1. São

Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994.

GONÇALVES, Mirian B. Calculo B: Funções de várias variáveis, integrais múltiplas,

integrais curvilíneas e de superfície. Pearson – 2007.

ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de

Janeiro: LTC Ed., 2006.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.

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76

DISCIPLINA: MÉTODOS DE PREVISÃO

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Métodos de Estimação (Momentos, Mínimos Quadrados e Máxima

Verossimilhança). Regressão Linear simples e múltipla e Regressão não-linear. Análise de

séries temporais (componentes, modelos aditivos e multiplicativos, decomposição e

previsão de valores). Previsão de vendas utilizando regressão múltipla, previsão de vendas

utilizando a decomposição de séries e previsão de vendas com Modelos ARIMA. Análise

multivariada: Análise de Componentes Principais, Análise de Conglomerados ou “Clusters”,

Análise Discriminante e Fatorial discriminante e fatorial. Regressão Logística.

Objetivos:

Apresentar a metodologias de análise de regressão linear (simples e múltipla), a

metodologia de séries temporais e planejamento de experimentos.

Bibliografia Básica:

CHARMET, R. et al.. Análise de Modelos de Regressao Linear - Com Aplicações.

Editora Unicamp.

WALPOLE, M. Probablilidade & Estatística. Editora Pearson.

MAGALHÃES, M. N. & LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística, 6ª ed.,

EdUSP, 2006.

Bibliografia Complementar:

MORETTIN, Pedro A. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,

2006.

MONTGOMERY, D.C.. Introduction to Linear Regression Analysis. Wiley Series in

Probability and Statistics.

MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade

para engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

GRIFFITHS, W.; Hill, C.; Judge, G.G. Econometria. Ed Saraiva.

GUJARATI, Damodar N. Econometria básica. 5. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,

2011.

WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna. São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

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77

DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Estática (fundamentos da mecânica, elementos de álgebra vetorial, grandezas

vetoriais, sistemas de forças equivalentes, equilíbrio, forças de atrito, propriedades de

superfícies planas, momento, inércia, trabalho e energia). Dinâmica (cinemática de uma

partícula, dinâmica de uma partícula, cinemática de corpos rígidos, dinâmica de corpos

rígidos e vibrações).

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica geral às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução

de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson

Education, c2011.

HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011.

FRANÇA, Luis Novaes Ferreira; MATSUMURA, Amadeu Zenjiro. Mecânica geral.

3.ed. São Paulo: Blücher, 2011.

Bibliografia Complementar:

SHAMES, Irving Herman. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Prentice Hall,

2002.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

NELSON, E.W. Engenharia Mecânica Estática. Porto Alegre: Bookman.

BEER, Ferdinand Pierre. Mecânica vetorial para engenheiros. 9. ed. Porto Alegre: McGraw

Hill Book Co., 2012.

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78

4º PERÍODO

DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem. Equações Diferenciais Ordinárias

de Ordem Superior. Sistemas de Equações Diferenciais. Transformadas de Laplace.

Objetivos: Apresentar as principais técnicas de solução de equações diferenciais

ordinárias. Mostrar a importância das equações diferenciais na modelagem matemática

através de exemplos em várias áreas da ciência e da tecnologia.

Bibliografia Básica:

STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard E. Equações diferenciais elementares e problemas

de valores de contorno. 9.ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

CENGEL, Yunus A. Equações Diferenciais. Porto Alegre: Bookman.

Bibliografia Complementar:

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.

ZILL, Dennis. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Cengange Learning.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994.

ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de

Janeiro: LTC Ed., 2006.

BRANNAN, James R. Equações Diferenciais Uma Introdução a Métodos Modernos e suas

Aplicações. São Paulo: LTC.

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79

DISCIPLINA: TERMODINÂMICA

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Propriedades termodinâmicas. Calor e trabalho. Primeira Lei da Termodinâmica.

Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia. Ciclo de Rankine. Gás perfeito. Equações das

taxas de transferência de calor. Transferência de calor por condução. Princípios da

convecção. Convecção forçada. Convecção natural. Radiação térmica. Condutividade

térmica. Isolantes térmicos. Aletas. Condução transiente. Trocadores de calor. Radiação

térmica. Reservatório térmico. Sistemas de refrigeração e bomba de calor.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica dos fluidos, oscilações, acústica e calorimetria às situações práticas, de forma

que o aluno possa aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de

Engenharia.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume 2:

Gravitação,Ondas e termodinâmicas. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:

mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012

KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove;

tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.

Bibliografia Complementar:

HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.

SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de Física v.2: Oscilações, ondas

e termodinâmica. 1°ed. São Paulo: Cengage, 2014.

YOUNG,Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física II : Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São

Paulo: Pearson, 2008.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

Volume 2.

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage

Learning, 2012. Volume 2

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80

DISCIPLINA: ELETROELETRÔNICA

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Semicondutores. Diodos. Transistores bipolares. Circuitos com diodos e

transistores. Modelos CA. Amplificadores de potência. Tristores. Circuito integrado.

Circuitos lineares e não-lineares. Osciladores. Fontes de alimentação regulada. Circuitos

de comunicação.

Objetivos: Compreender o funcionamento de circuitos elétricos e dos seus componentes.

Equacionar e resolver circuitos em regime permanente e transitório. Simular por meio de

aplicativos o comportamento de circuitos elétricos. Implementar e analisar circuitos

elétricos em laboratório.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.

11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2012.

IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson Makron

Books, 2000.

Bibliografia Complementar:

SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007.

FLARYS, Francisco. Eletrotécnica geral: teoria e exercícios resolvidos. 2. ed. Barueri:

Manole, 2013.

MALVINO, Albert. Eletrônica.Volume 1. Mac Graw Hill.

CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de Eletrônica Digital. São

Paulo: Saraiva.

ALEXANDER, Charles K; SADIKU, Mathew N.O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. Mac

Graw Hill.

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81

DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OPERAÇÕES

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Técnicas de gestão da produção aplicadas ao controle da operação do sistema.

Programação, Planejamento e Controle da Produção (PPCP). Planejamento dos Recursos

de Manufatura (MRP I e MRP II). Sistemas de informação para o Planejamento da

Produção, Roteiro de Produção e Plano Agregado de Produção. Técnicas e ferramentas

para Previsão de Demanda (forecasting) e Materials Requirement Planning (MRP).

Objetivos: Apresentar, Planejar e Controlar processos produtivos através de métodos

qualitativos e quantitativos. Capacitar o aluno nos conceitos relacionados as atividades de

planejamento e controle da produção.

Bibliografia Básica:

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2008.

LUSTOSA, Leonardo, et al. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro. :

Elsevier, 2008.

TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção : teórica e prática. 2 ed.,

São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar:

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J.; MALHOTRA, Manoj. Administração de

produção e operações. 8ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e

operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª Ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais

e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.

LUSTOSA, Leonardo Pacheco; MESQUITA Marco A. Planejamento e Controle da

Produção. Rio de Janeiro: Campus.

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82

DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Sistemas numéricos. Problemas numéricos com estudo de erros. Raízes de

funções e de polinômios. Zero de funções, interpolação,

integração numérica, sistemas de equações lineares, ajustes de curvas, tratamento

numérico de equações diferenciais. Aplicações em

problemas de engenharia.

Objetivos: Fornecer ao aluno visão sobre fontes de erro, possibilitando-o ao conhecimento

da fonte do erro e forma de evita-lo. Mostrar as várias aplicações em engenharia de

interpolação, derivadas, integrais, sistemas lineares e equações algébricas e

transcendentes. Apresentar técnicas de derivação numérica para o cálculo de variações

em domínios em que pode haver ou não expressão analítica. Apresentar técnicas de

integração numérica para determinação de uma integral definida, para o cálculo quando a

função ou não é disponível. Capacitar o estudante de Engenharia para a solução de

problemas matemáticos via métodos numéricos, fornecendo o necessário embasamento

teórico e prático.

Bibliografia Básica:

BURIAN, Reinaldo; LIMA, Carlos de. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

BARROSO, Leonidas Conceição. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed. São Paulo:

Harbra, 1987.

FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

Bibliografia Complementar:

ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de

software. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.

BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, c1986.

SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São

Paulo: Pearson, 2008.

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83

5º PERÍODO

DISCIPLINA: PROCESSOS INDUSTRIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa: Operações de manufatura e processos unitários. Identificação de entradas,

saídas e do processo de transformação. Descrição dos processos industriais dos setores

de mineração, da indústria automotiva, da metalurgia e de manufaturas em geral.

Integração de processos industriais e sistemas utilizados. Equipamentos de transformação

e movimentação e suas especificações.

Objetivos: Permitir que os alunos se familiarizem com os processos industriais de

diferentes áreas e entendam os impactos ambientais por eles gerados.

Bibliografia Básica:

SHREVE, Randolph Norris; BRINK, Joseph A. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

FELDER, Richard M., ROUSSEAU, Ronald W., Princípios Elementares de Processos

Químicos, Editora: LTC, 3ª. Ed; 2005.

FOUST, A.S. et al. Princípios das Operações Unitárias. 3ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

Bibliografia Complementar:

MACINTYRE, A.J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:

manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

EPPEN, G. D. (Gary D.); GOULD, F. J. (Floyd Jerome); MOORE, Jeffrey H. (Jeffrey

Hillsman); SCHMIDT, C. P. (Charles P.); WEATHERFORD, Larry R. Introductory

management science: decision modeling with spreadsheets. 5. ed. Upper Saddle River:

Prentice-Hall, 1.

ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma

introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

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84

DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa: Definição e propriedades dos fluidos. Estática e cinemática dos fluidos. Equação

da energia e quantidade de movimento para regime permanente. Análise dimensional:

semelhança. Escoamento incompreensível de fluidos não-viscosos. Análise dimensional e

semelhança. Escoamento viscoso, incompreensível, interno e externo. Introdução ao

escoamento em canais abertos. Elementos de escoamento compreensível. Tensão.

Deformação. Propriedades mecânicas dos materiais. Carga axial. Torção. Flexão.

Cisalhamento. Deflexão e flambagem. Análise de peça sujeita a esforço simples e

combinado. Energia de deformação.

Objetivos: Introduzir os principais conceitos das transferências de energia, quantidade de

movimento e massa. Desenvolver a habilidade de solucionar problemas relacionados à

disciplina e contextualizados, na medida do possível, para a área de Engenharia de

Produção. Desenvolver uma compreensão intuitiva das transferências enfatizando a Física

e os argumentos físicos, numa abordagem prática.

Bibliografia Básica:

"ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M. “Mecânica dos fluidos, fundamentos e

aplicações”. São Paulo: McGraw Hill."

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1 :

mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

"FOX, R.W.; McDONALD, A.T. “Introdução à Mecânica dos Fluidos”. Rio deJaneiro: LTC.

Bibliografia Complementar:

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

"POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. “Mecânica dos Fluidos”. São Paulo: CengageLearning."

"MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”.

São Paulo: Edgard Blücher."

CANEDO, E.L. “Fenômenos de Transporte”. Rio de Janeiro: LTC.

HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.

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85

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa: Apresentar a história do pensamento administrativo: fatores sociológicos,

políticos e econômicos. As funções organizacionais, as funções do administrador:

habilidades técnicas e gerenciais. O processo administrativo: planejamento, organização,

direção e controle. Administração no Brasil: situação atual, perspectivas. Ambiente

empresarial: micro, média e grandes empresas. Análise organizacional com ênfase em

tarefas, processos, pessoas, comportamentos, poder e estrutura.

Objetivos: O curso visa, em um primeiro momento, desenvolver com os alunos o conceito

mais atual do significado de administração: visa também delinear algumas perspectivas

quanto às empresas e sua administração, no presente e no futuro, dentro de todo ou

qualquer mapeamento ambiental. Serão apresentados casos concretos para os alunos

interpretarem os objetivos propostos pela empresa e transformarem-nos em ação

empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os

esforços realizados em todas as áreas (Finanças, Marketing, Produção, recursos

Humanos, etc.) e em todos os níveis da empresa (institucional, intermediário e operacional)

a fim de se atingir tais objetivos. Já em uma segunda etapa, pretende-se apresentar ao

alunado as primeiras vertentes teóricas da administração, propondo uma discussão menos

pragmática e mais realista dos acontecimentos mais importantes da administração,

delineando os modelos teóricos pretéritos, desde a Administração Científica até a

Abordagem Comportamental da Administração.

Bibliografia Básica:

DAFT, Richard L. Administração. 2. ed. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2010.

CHIAVENATO, Idalberto, 1936-. Administração nos novos tempos. 2.ed. totalmente rev. e

atual. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

CHIAVENATO, Idalberto, 1936-. Princípios da administração: o essencial em teoria geral

da administração. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Bibliografia Complementar:

CHIAVENATO, Idalberto, 1936-. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São

Paulo: Makron Books, 2000.

DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração:

princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

86

SCHERMERHORN, John R. Administração: em módulos interativos. Rio de Janeiro: LTC,

2008.

SOBRAL,Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São

Paulo: Pearson Pretice Hall, 2013.

DISCIPLINA: SEGURANÇA DO TRABALHO, LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL

Créditos Período Carga Horária

2,5 5º 40 horas

Ementa: Introdução e conceituação básica da Ergonomia. Fundamentação para o estudo:

bases sociais, econômicas e biomecânicas da ergonomia. Antropometria. Fatores internos

e externos. Ambiente de trabalho. Ergonomia para arranjos físicos e equipamentos

industriais. Carga de trabalho físico. Fontes de risco. Introdução e conceituação básica da

Segurança do Trabalho. A evolução da Segurança do Trabalho. Acidentes: causas e

consequências. Normas de Segurança do Trabalho.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre segurança do trabalho, legislação, ética profissional e cultura.

Bibliografia Básica:

DUL, Jan; WEERDMEESTER, B. A. Ergonomia prática. 3.ed. São Paulo: Edgard Blücher,

2012.

IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed ver. e ampl. São Paulo: Blücher, 2005.

KROEMER, K. H. E.,; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao

homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Bibliografia Complementar:

MONTMOLLIN, Maurice de; DARSES, Françoise. A ergonomia. 2. ed. rev. a aum. Lisboa:

Instituto Piaget, 2011.

MORAES, Giovanni. Legislação de segurança e saúde no trabalho: Normas

Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 10. ed. Rio de Janeiro:

Gerenciamento Verde, 2013.

MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS. Manual de legislação, segurança e medicina do

trabalho. São Paulo: Ed. Atlas, 27a edição, 1994.

GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4. ed.

Porto Alegre: Bookman, 1998.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

87

GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J. E KERGUELEN,

Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

DISCIPLINA: TECNOLOGIA E REDES

Créditos Período Carga Horária

2,5 5º 40 horas

Ementa: Conceitos, tipos de SI aplicados organizacionalmente, administração de recursos

de Tecnologia da Informação (hardware, software, telecomunicações e gestão de

informações). Metodologias de planejamento de SI e de TI. Ferramentas ERP e seus

subsistemas. Fundamentos de Teleprocessamento e Redes de Computadores: conceitos

de comunicação digital, equipamentos de rede e de conectividade, conceitos de

cabeamento estruturado. Topologias de redes. Protocolos modelos: OSI, TCP/IP, Wireless

e Voip. Padrões de rede e taxas de transmissão. Softwares e tecnologias de redes.

Internet e Intranet Corporativa.

Objetivos: Fornecer conhecimentos fundamentais para que o aluno possa compreender o

funcionamento das diversas tecnologias de redes de computadores existentes. Dar uma

visão geral das tecnologias de redes existentes. Analisar o papel dos diversos protocolos

de rede no contexto de uma arquitetura de rede. Proporcionar uma compreensão ampla a

respeito das limitações físicas impostas pela geografia e pelos meios de transmissão no

desempenho das redes de computadores. Alertar para a necessidade de se ter uma

política de segurança no uso de redes de computadores.

Bibliografia Básica:

IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson Makron

Books, 2000.

STAIR, Ralph M; REYNOLDS, George Walter; SILVA, Flávio Soares Corrêa da (Rev).

Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

ELMASRI, R.E.; NAVATHE, S.B. “Sistemas de Banco de Dados”. São Paulo: Addison

Wesley.

Bibliografia Complementar:

ROSS, K.; KUROSE, J.F. Redes de Computadores e a Internet: Uma Nova Abordagem.

São Paulo: Addison Wesley, 2003.

MORIMOTO, C.E. “Redes – Guia Prático”. São Paulo: GDH Press e Sul Editores.

BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.

11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

88

KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Nova

Abordagem. 1°ed. São Paulo: Pearson, 2003.

SCHÖNBERGER, V.M.; CUKIER, K. “Big Data – Como Extrair Volume, Variedade,

Velocidade e Valor da Avalanche de Informação Cotidiana”. Rio de Janeiro: Elsevier

Campus.

DISCIPLINA: CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa: Conceito de ciência e engenharia dos materiais, classificação dos materiais,

características dos principais materiais usados em engenharia. Estrutura dos sólidos

cristalinos: célula unitária, número de coordenação, fator de empacotamento. Estruturas

cristalinas de metais: cúbica de face centrada, cúbica de corpo centrado e hexagonal

compacta. Sistemas cristalinos, direções e planos cristalográficos, notação cristalográfica

de direções e planos, índices de Miller, alotropia. Densidade atômica linear e planar.

Materiais mono e policristalinos. Materiais não cristalinos. Imperfeições em sólidos.

Defeitos pontuais: lacunas e auto-intersticiais, defeitos lineares e interfaciais, defeitos

volumétricos. Difusão atômica: mecanismos da difusão por lacuna e intersticial, difusão em

estado estacionário: 1ª lei de Fick, difusão em estado não estacionário: 2ª lei de Fick.

Propriedades mecânicas dos metais: conceitos de tensão/deformação, deformação

elástica e anelasticidade, deformação plástica em monocristais e policristais. Ensaios de

dureza, tração, compressão e torção. Mecanismos de aumento na resistência de metais,

encruamento, recuperação, recristalização e crescimento de grão. Fraturas: fadiga,

iniciação e propagação de trincas, curvas da/dN versus delta(k). Fluência: comportamento

geral da fluência, efeitos da tensão e da temperatura. Diagramas de Fases: conceitos

fundamentais, equilíbrio de fases. Sistema unário. Sistemas isomorfos: resfriamento em

condições de equilíbrio, lei das fases de Gibbs e regra da alavanca. Sistema eutético:

microestrutura das ligas eutéticas, fases intermediárias. Diagrama de Fases Fe-C: ligas

hipo, hiper e eutetóide, elementos de liga e classificação dos aços.

Objetivos: Apresentar as propriedades dos principais materiais metálicos e não metálicos

usados na engenharia. Fornecer uma ampla visão da estrutura interna dos materiais.

Relacionar a estrutura dos materiais com suas propriedades através de leis físicas e

matemáticas.

Bibliografia Básica:

CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma

introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; OLIVEIRA, Maria Lúcia Godinho de.

Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5 Ed.

Porto Alegre: Bookman Mcgraw-Hill, 2010.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

89

Bibliografia Complementar:

HILSDORF, J. W. et. al. Química Tecnológica. São Paulo. Pioneira thomsom, 2004.

NEWELL, J. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1 Ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2010.

VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais.

LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas

Bastos, 2012

6º período

DISCIPLINA: TEORIA DE CONTROLE

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa: Fundamentos de sistemas de controle. Transformadas de Laplace. Controle

realimentado. Modelagem matemática de sistemas dinâmicos. Modelagem matemática de

sistemas térmicos e fluidos mecânicos. Resposta transitória e estacionária. Método do

lugar das raízes. Sistemas de controle pelo método do lugar das raízes. Resposta em

frequência. Sistemas de controle pela respostas em frequência. Controles. Teoria de

otimização.

Objetivos: Prover as habilidades e competências inerentes ao engenheiro para: Identificar

e participar do projeto dos sistemas de controle com foco na eficiência operacional,

sustentabilidade financeira e qualidade do produto ou serviço. Identificar os requisitos

típicos de um sistema de controle. Aplicar a transformada de Laplace e as equações

diferenciais para obter funções de transferência. Modelar sistemas dinâmicos. Analisar

sistemas nos regimes transitório e permanente. Aplicar algumas técnicas de sintonia de

controladores.

Bibliografia Básica:

OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5ª ed. São Paulo: Prentice-Hall,

2010.

DORF, Richard C. Sistemas de controle modernos. 12.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

90

Bibliografia Complementar:

LEONARDI, Fabrizio; MAYA, Paulo Álvaro. Controle essencial. 1ª ed. São Paulo: Prentice-

Hall, 2011.

GOLNARAGHI, M.F.; KUO, Benjamin C. Sistemas de controle automático. 9ª Ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2012.

CASTRUCCI, Plínio de Lauro; BITTAR, Anselmo; SALES, Roberto Moura. Controle

automático. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2° ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2013.

PENEDO, Sergio Ricardo Master. Sistemas de controle: matemática aplicada à projetos. 1ª

Ed. São Paulo: Érica, 2014.

DISCIPLINA: PROJETO DO PRODUTO

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa: Conceitos de desenvolvimento de produtos. Projeto de produto. Protótipos.

Ferramentas de auxílio ao desenvolvimento do produto. Análise do ciclo de vida do

produto. Inovação tecnológica e seu processo. Estratégias de desenvolvimento. Pesquisa

e desenvolvimento de novas tecnologias. Avaliação de projetos de inovação tecnológica.

Estudo de mercado. Aspectos técnicos. Aspectos econômicos e financeiros. Elaboração e

análise de projeto industrial. Conceituação do Ecodesign. O design como ferramenta em

arranjos produtivos locais. Redução, reutilização, remanufatura, reciclagem e

reaproveitamento de resíduos e energia. Identidade regional, comunidades sustentáveis e

o design.

Objetivos: A disciplina tem como objetivos a introdução da teoria e prática de projetos de

produtos, a partir da compreensão, aplicação e manejo de métodos e técnicas clássicos.

Promover a compreensão dos elementos necessários ao desenvolvimento de um produto,

a partir da abordagem sistêmica, buscando soluções diferenciadas e inovadoras. Promover

a iniciação de projetos de design, através de diferentes ensaios, incorporando as

características, atributos e fatores determinantes de um produto e seus diferentes aspectos

e requisitos, dentre eles: estéticos, funcionais, simbólicos, ergonômicos, culturais, formas

de utilização, elementos estruturais, procedimentos fabris, dentre outros.

Bibliografia Básica:

GURGEL, Floriano do Amaral. Administração dos fluxos de materiais e de produtos. São

Paulo: Atlas, 1996

BAXTER, M. Projeto de Produto, 2011. São Paulo, Editora Blucher, 3ª Edição.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

91

IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed ver. e ampl. São Paulo: Blücher, 2005.

Bibliografia Complementar:

BACK, N. Et. al. Projeto Integrado de Produtos, 2008. São Paulo, MANOLE.

BROWN, T. Design Thinking: Uma metodologia para decretar o fim das velhas idéias. São

Paulo, CAMPUS Elsevier. 2a. Edição.

CHENG, L. C. & MELO FILHO, L. D. R, QFD - Desdobramento da função qualidade, 2010,

São Paulo, Editora Blucher.

PAHL, G. Et Al. Projeto na Engenharia, 2005 - Tradução da 6ª Edição Alemã, São Paulo,

Editora Blucher.

ROMEIRO FILHO, E. Et. Al. Projeto do Produto, 2013. São Paulo, CAMPUS Elsevier. 2a.

edição.

DISCIPLINA: LIDERANÇA E EQUIPES

Créditos Período Carga Horária

2,5 6º 40 horas

Ementa: Abordagens básicas sobre Liderança: as contribuições da ciência política versus

as contribuições da psicologia social; liderança x gerência; teorias de liderança; liderança,

poder e política nas organizações. Novas abordagens sobre liderança: liderança

carismática, transformacional, transacional e ética; auto-liderança. Liderança de equipes -

compreender as equipes e como administrá-las. Tomada de decisão no âmbito das

relações organizacionais.

Objetivos: Desenvolver a habilidade de reconhecer e analisar as variáveis

comportamentais na dinâmica organizacional investindo, desta forma, na capacitação para

o exercício de função gerencial. Reconhecer os modelos gerenciais, seus impactos e

relevância nos ambientes organizacionais. Desenvolver no aluno a compreensão do

processo de liderança e suas relações com as variáveis comportamentais e de equipes,

oferecendo alternativas administrativas para uma atuação eficaz.

Bibliografia básica:

BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas,

1994.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2006.

MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 11. ed. Rio de

Janeiro: José Olympio, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

92

Bibliografia Complementar:

BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional.

São Paulo: Pioneira, 1999.

CHOWDHURY, Subir; CHOWDHURY, Subir. Administração do século XXI: o estilo de

gerenciar hoje e no futuro. São Paulo: Pearson Makron Books, 2003.

HITT, Michael A.; MILLER, C. Chet; COLELLA, Adrienne. Comportamento organizacional:

uma abordagem estratégica. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2007.

VARGAS, Ricardo. A arte de tornar-se inútil: desenvolvendo líderes para vencer desafios.

São Paulo: Pearson Education do Brasil, Prentice Hall, 2004.

MOTTA, Fernando C. Prestes; Vasconcelos, Isabella Freitas Gouveia. Teoria geral da

administração. 3ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

DISCIPLINA: GESTÃO E CONTROLE DA QUALIDADE

Créditos Período Carga Horária

2,5 6º 40 horas

Ementa: Controle da qualidade. Custos da qualidade. Administração do controle da

qualidade. Controle da qualidade de fabricação. Inspeção da qualidade. Ferramentas

para análise de problemas. Conceitos do controle estatístico de processo. Análise aplicada

de variância (1 e 2 fatores). Dados (Tipos, coleta, estratificação e folha de verificação).

Gráficos (histograma, dispersão, pareto, box plot e cartas de controle). Índices de

capacidade de processo (Cp e Cpk). Avaliação da qualidade de medida (sistema de

medição, avaliação de frequência de erros, reprodutibilidade e vício) aplicada à Qualidade.

Gráficos de controle (por variáveis, processos autorelacionados, casum e EWMA, por

atributos). Inspeção de qualidade no controle de processo.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre controle da qualidade.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC controle da qualidade total (no estilo japonês). 7. ed. Belo

Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992.

OAKLAND, John S. Gerenciamento da qualidade total TQM: o caminho para aperfeiçoar o

desempenho. São Paulo: Nobel, 1994.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 2ª Ed. São Paulo:

Atlas, 2004.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

93

Bibliografia Complementar

CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. 7. ed. Belo

Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2001.

GIL, Antonio de Loureiro. Auditoria de qualidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Mello, Carlos Henrique Pereira. Gestão da Qualidade – Pearson.

Gestão da Qualidade – Luiz Cesar Ribeiro – Atlas

ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. 6. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1993

DISCIPLINA: PESQUISA OPERACIONAL I

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa: Introdução à Pesquisa Operacional e ao processo de tomada de decisão.

Programação Linear (método gráfico, método analítico e método simplex). O Problema

Dual. Problemas de Transporte e Alocação. Aplicações da Programação Linear. Solução

de problemas utilizando o Solver do Excel. Programação Inteira. PERT-CPM. Solução de

Problemas Utilizando Solver do Excel). Teoria das Filas.

Objetivos: Fornecer ao aluno uma visão dos conceitos e aplicações da Pesquisa

Operacional, principalmente seus modelos de Programação Linear, problemas de alocação

de recursos, investimentos, transportes e teoria das filas.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional: métodos e

modelos para análise de decisões. 4ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Introdução á Pesquisa Operacional. 9°ed.

Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional: na tomada de decisões. 4. ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

Bibliografia Complementar:

PESQUISA operacional para decisão em contabilidade e administração: contabilometria.

São Paulo: Atlas, 2004.

EPPEN, G. D. (Gary D.); GOULD, F. J. (Floyd Jerome); MOORE, Jeffrey H. (Jeffrey

Hillsman); SCHMIDT, C. P. (Charles P.); WEATHERFORD, Larry R. Introductory

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

94

management science: decision modeling with spreadsheets. 5. ed. Upper Saddle River:

Prentice-Hall, 1.

COLIN, Emerson C. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças,

logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2007.

RARDIN, Ronald L. Optimization in operations research. New Jersey: Prentice-Hall, 1998.

GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca L. Otimização combinatória e

programação linear: modelos e algoritmos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

DISCIPLINA: ECONOMIA

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa: Princípios fundamentais de economia. Interdependência e ganhos a partir do

comércio. Teoria da oferta e da demanda. Elasticidade. Eficiência econômica e políticas

governamentais. Custos. Concorrência Perfeita e Monopólio. Variáveis Macroeconômicas.

Determinação da renda e política fiscal. Determinação da taxa de juros e política

monetária.

Objetivos: Apresentar em linhas gerais os propósitos e métodos da Ciência Econômica e

introduzir os princípios básicos de Microeconomia e Macroeconomia.

Bibliografia básica:

HUBBARD, R. Glenn; O'BRIEN, Anthony Patrick. Introdução à Economia. 2. ed. atual.

Porto Alegre: Bookman, 2010

BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro.. São Paulo:

Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar:

MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo: Thomson, 2010.

STIGLITZ, Joseph E.; WALSH, Carl E. Introdução à microeconomia. Rio de Janeiro:

Campus, c2003.

"LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.) EQUIPE DE

PROFESSORES DA FEA/USP. Manual de macroeconomia: nível básico e nível

intermediário. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. "

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

95

SIMONSEN, Mario Henrique; CYSNE, Rubens Penha. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo:

Atlas, 2007

7º PERÍODO

DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Elementos de Inteligência Artificial. Representação, aquisição e estrutura do

conhecimento. Aprendizado de Regras. Máquinas de Inferência. Conjunto e lógica Fuzzy.

Redes Neurais Artificiais. Sistemas Especialistas. Sistemas de Medição. Transdutores.

Sensores. Condicionadores de Sinais e Interfaces. Transmissores e Distribuidores de

Sinais. Controladores Programáveis. Atuadores. Elementos Finais de Controle Elétricos,

Hidráulicos e Pneumáticos. Equipamentos de Monitoração e Controle. Tipos de Sinais e

Conversões. Transmissão de Sinais. Telemedição. Dispositivos de Aquisição de Dados.

Instrumentação Inteligente. Dispositivos de Segurança. Métodos e Técnicas de Projeto.

Planejamento de Processo e Fabricação Industrial. Técnicas e Ferramentas de Auxílio por

Computador (CAD/CAE, CAPP, CAM, etc.). Sistemas Industriais Automatizados: sistemas

de transporte, sistemas de manipulação, robôs, comando numérico, sistemas flexíveis de

manufatura, Elementos geradores de energia fluida. Acumuladores e intensificadores de

pressão. Válvulas. Circuitos eletro-hidráulicos e eletro-pneumáticos. Sistemas

automatizados com PLCs.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre automação de processos.

Bibliografia Básica:

CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos contínuos.

3. ed. São Paulo: Érica, 2013.

ROQUE, L.A.O.L. Automação de Processos com Linguagem Ladder e Sistemas

Supervisórios. 1.ed. São Paulo: LTC, 2014.

GROOVER, Mikell P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3.ed. São Paulo:

Pearson, 2011.

Bibliografia Complementar:

ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2° ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2013.

NATALE, Ferdinando. Automação industrial. 10.ed., rev. São Paulo: Érica, 2008.

MORAES, Cícero Couto de. Engenharia de automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

96

FILHO, Guilherme Filippo. Automação de Processos e de Sistemas. 1.ed. São Paulo:

Érica, 2014.

THOMAZINI, Daniel e ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de. Sensores Industriais -

Fundamentos e Aplicações. 8.ed. São Paulo: Érica, 2011.

DISCIPLINA: PESQUISA OPERACIONAL II

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Análise de decisão. Programação Não-Linear (modelagem, métodos de solução,

interpretação, análise e aplicação). Programação Quadrática. Programação Convexa.

Programação Côncava. Aplicações da Programação Não-Linear. Programação

Multiobjetiva. Simulação.

Objetivos: Compreender o processo de tomada de decisão associado a sistemas de

produção de acordo com a perspectiva da Pesquisa Operacional. Desenvolver

conhecimento específico sobre modelagem e técnicas de solução de problemas de

otimização de redes e de otimização não linear, e desenvolver capacidade de interpretação

dos resultados obtidos por meio destas técnicas.

Bibliografia Básica:

HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Introdução à pesquisa operacional. 9.ed.

Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

TAHA, Hamdy A. Pesquisa operacional. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2008.

LOESCH, Claudio; HEIN, Nelson. Pesquisa operacional: fundamentos e modelos. São

Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia Complementar

RAGSDALE, Cliff T. Modelagem de planilha e Análise de Decisão. São Paulo: Cengage

Learning, 2014.

LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional: na tomada de decisões. 4. ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca L. Otimização combinatória e

programação linear: modelos e algoritmos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional: curso introdutório. 2ª Ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2010.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

97

ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional: métodos e

modelos para análise de decisões. 4ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

DISCIPLINA: CONTABILIDADE E FINANÇAS

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: A contabilidade e seus usuários. Estrutura patrimonial e de resultados. Sistema

contábil. Demonstrações contábeis. Fatos econômicos e financeiros. Análise através de

índices. Investimentos. Consolidação das demonstrações contábeis.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre contabilidade e finanças.

Bibliografia Básica:

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos.

3. ed. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil, 2002.

SILVA, José Pereira da Análise financeira das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-

financeiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

DAMODARAN, Aswath. Avaliação de investimentos: ferramentas e técnicas para a

determinação do valor de qualquer ativo . Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração

financeira: corporate finance. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

WESTON, J. Fred; BRIGHAM, Eugene F.. Fundamentos da administração financeira. 10.

ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson

Addison Wesley, 2010.

DISCIPLINA: CONFIABILIDADE E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Qualidade e Confiabilidade: conceitos, histórico. Ferramentas para a

confiabilidade. Confiabilidade de sistemas. Desenvolvimento de um sistema de

confiabilidade. Possibilidades futuras. Informática aplicada. Taxonomia. Erro. Falha.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

98

Defeito. Tolerância a falhas. Mecanismos para tolerância a falhas. Acordo em sistemas

distribuídos. Redundância.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre confiabilidade de sistemas.

Bibliografia Básica:

KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. 2. ed. rev. e ampl. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 2006.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 2ª Ed. São Paulo:

Atlas, 2004.

FOGLIATTO, F. E DUARTE, J. Confiabilidade e manutenção industrial. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2009.

Bibliografia Complementar:

Mello, Carlos Henrique Pereira. Gestão da Qualidade – Pearson

Gestão da Qualidade – Luiz Cesar Ribeiro – Atlas.

ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. 6. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1993.

Affonso, L. O. A., Equipamentos mecânicos: análise de falhas e solução de problemas/Luiz

Otávio Amaral Affonso, 2 ed. – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

L.X. Nepomuceno, Técnicas de Manutenção Preditiva, volume 1, Editora Edgard Blu?cher,

1a Edição, 3a Reimpressão – São Paulo – 2006.

DISCIPLINA: METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Padrões primitivos, Metrologia como ciência, Cadeia metrológica (padrões,

hierarquia, rastreabilidade), Grandezas físicas e unidades de base, unidades derivadas,

Regras de arredondamento, Erros de medição, curva de erros, confiabilidade metrológica e

incertezas de medição, Calibração de Instrumentos e Sistemas de Medição. Metrologia

dimensional: sistemas de tolerâncias e ajustes (ISO-ABNT), calibradores, desvios e

tolerâncias geométricas, Rugosidade superficial.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre metrologia e instrumentação.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

99

Bibliografia Básica:

KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. 2. ed. rev. e ampl. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 2006.

LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria. 9. ed. rev e atual. São Paulo: Érica,

2013.

Metrologia e Controle Dimensional – João Cirilo da Silva Neto – Campus.

Bibliografia Complementar:

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-

financeiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012

DAMODARAN, Aswath. Avaliação de investimentos: ferramentas e técnicas para a

determinação do valor de qualquer ativo . Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração

financeira: corporate finance. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

WESTON, J. Fred; BRIGHAM, Eugene F.. Fundamentos da administração financeira. 10.

ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson

Addison Wesley, 2010.

8º PERÍODO

DISCIPLINA: SIMULAÇÃO DE PROCESSOS

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: Visão integrada da automação de sistemas produtivos. Métodos e técnicas de

integração e avaliação de desempenho de sistemas. Instalações automatizadas. Técnicas

e ferramentas de auxílio por computador. Simulação de sistemas industriais.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre simulação de processos.

Bibliografia Básica:

NASCIMENTO, Júnior. Inteligência Artificial em Controle e Automação. São Paulo: Edgard

Blucher, 2004.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

100

GARCIA, Cláudio. Modelagem e Simulação de Processos Industriais e de Sistemas

Eletromecânicos. São Paulo: EDUSP, 1997.

ARAÚJO, Luis César G. de; GARCIA, Adriana Amadeu; MARTINES, Simone. Gestão de

processos: melhores resultados e excelência organizacional. São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar:

SIGHIERI, Luciano. Controle Automático de Processos Industriais: Instrumentação. 2 Ed.

São Paulo: Edgard Blucher, 2003.

GEORGINI, Marcelo. Automação Aplicada: Descrição e Implementação de Sistemas

Sequenciais com PLC’s. 6 ed. São Paulo: Érica, 2000.

Engenharia de Processos – Perlingeiro, Carlos.

Simulação de Sistemas: Aprimorando processos de logística, serviços e manufatura –

Royce O. Bowden – Campus.

ARAÚJO, Luis César G. de; GARCIA, Adriana Amadeu; MARTINES, Simone. Gestão de

processos: melhores resultados e excelência organizacional. São Paulo: Atlas, 2011

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: Introdução ao projeto (definição, ciclo de vida e ferramentas de controle). Índices

de desempenho. Gerenciamento (áreas, custos, recursos e comunicação). Análise de

riscos. Preparando a organização para o projeto. O gerente de projetos. Modelos de

gerenciamento.

Objetivos: A disciplina visa apresentar as melhores práticas para o desenvolvimento e

gerenciamento de projetos, tendo como metodologia a utilização de best pratics

preconizadas pelo PMI (Project Management Institute consolidada no PMBoK - Project

Management Body of Knowledge). Metodologia esta conhecida, difundida e aplicada em

grandes corporações no mundo inteiro.que visa, de maneira pragmática, os principais

aspectos e variáveis para a realização com sucesso de projetos diversos

(multidisciplinares).

Bibliografia Básica:

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em gerenciamento de

projetos: (guia PMBOK®). São Paulo: Saraiva, 2013.

HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 5. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2009.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

101

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais

competitivos. 5. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.

Bibliografia Complementar:

GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de projetos: o processo gerencial. 4.

ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.

GIDO, Jack; CLEMENTS, James P.; TRANSLATE, Vertice (trad.). Gestão de projetos. São

Paulo: Thomson Learning, 2007.

KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002.

KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

VERZUH, Eric. MBA compacto: gestão de projetos. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE CUSTOS

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: Classificação e nomenclatura dos custos. Custeio direto e integral. Margem de

contribuição e relação custo-volume-lucro. Custos na produção contínua. Custos na

produção por encomenda. Bases de rateio dos CIF. Custos ABC. Projeto do sistema

custos. Kaizer Cost e Target Cost. Análise econômica de projetos industriais.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre contabilidade de custos.

Bibliografia Básica:

GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W. Contabilidade Gerencial. 11ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2011.

MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SILVA, Raimundo Nonato Sousa; LINS, Luiz S. Gestão Empresarial com ênfase em

Custos: uma abordagem prática. Thomson: São Paulo, 2005.

Bibliografia Complementar:

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com

aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

HANSEN, Don R; MOWEN, Maryanne M. Gestão de custos: contabilidade e controle. São

Paulo: Pioneira, 2001.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

102

KAPLAN, Robert S.; COOPER, Robin. Custo e desempenho: administre seus custos para

ser mais competitivo. 2. ed. São Paulo: Futura, 2000.

HORNGREN, Charles T., FOSTER, George, DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos.

São Paulo: LTC, 2007. v.1.

PADOVEZE. Clovis, L. Curso Básico Gerencial de Custos. 2ª. Edição. Thomson, São

Paulo, 2006

DISCIPLINA: GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: O que é gestão ambiental. Aspectos econômicos da gestão ambiental. A gestão

ambiental, a Produção e a Logística. O que é responsabilidade social. Sustentabilidade.

Tecnologias de gestão ambiental. Responsabilidade ambiental e social nas organizações.

Negócios verdes. Programas de gestão ambiental e responsabilidade social. Noções de

auditoria. Normas ambientais. Indicadores de gestão ambiental e de responsabilidade

social.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre governança e sustentabilidade corporativa.

Bibliografia Básica:

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:

Atlas, 2011.

MANZINI. E., VEZOLLI, C. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis: os Requisitos

Ambientais dos Produtos Industriais. São Paulo: Edusp, 2002.

SACHS, Ignacy; STROH, Paula Yone. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio

de Janeiro: Garamond, 2009.

Bibliografia Complementar:

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:

estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2004.

REIS, Jair Teixeira. Resumo de Direito Ambiental. 2 ed. São Paulo: Impetus, 2007.

AMARAL, Daniel Capaldo. et al. Gestão do Desenvolvimento de Produtos: uma Referência

para a Melhoria do Processo. São Paulo: Saraiva, 2005.

Gestão da Qualidade – Luiz Cesar Ribeiro – Atlas.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

103

ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. 6. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1993

9º PERÍODO

DISCIPLINA: INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS PARA ENGENHARIA

Créditos Período Carga Horária

5 9º 80 horas

Ementa: Conceitos econômicos para estratégia. A evolução da empresa moderna. As

fronteiras horizontais e verticais da empresa. Custos de transação. Integração vertical.

Diversificação. Teoria dos jogos. Competidores e competição. Compromisso estratégico.

Dinâmica de competição de preços. Análise da indústria. Posicionamento Estratégico.

Origens e sustentação da vantagem competitiva.

Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais

sobre inteligência de negócios e estratégia para a engenharia.

Bibliografia Básica:

HITT, Michael A.; IRELAND, Duane R.; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. Organização orientada para a estratégia: como as

empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócios. 8.

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

TARAPANOFF, Kira. Inteligência organizacional e competitiva. Brasília: UNB, 2001.

Bibliografia Complementar:

REZENDE, Denis Alcides; ABREU (Professora). Tecnologia da informação aplicada a

sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de

informação nas empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Bancos de Dados. São Paulo: Campus,

1997.

MILLER, Jerry P.; BUSINESS INTELLIGENCE BRAINTRUST. O milênio da inteligência

competitiva. Porto Alegre: Bookman, 2002.

PRESCOTT, John E.; MILLER, Stephen H.; ROSAS, Alexandre Feitosa. Inteligência

competitiva na prática: estudos de casos diretamente do campo de batalha. Rio de Janeiro:

Campus, 2002.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

104

FULD, Leonard M. Inteligência competitiva: como se manter à frente dos movimentos da

concorrência e do mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Período Carga Horária

9º 120 horas

Ementa: O Estágio Supervisionado I é a disciplina de integração e conhecimento do aluno

com a sua realidade profissional e sócio-econômica de sua região. Trabalha as

competências e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de trabalho.

10º período

DISCIPLINA: PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Créditos Período Carga Horária

5 10º 80 horas

Ementa: Desenvolvimento e conclusão do trabalho de fim de curso. Observações gerais

sobre ciência, trabalho científico, tipos de trabalho científico. Normas éticas do trabalho

acadêmico. Trabalho científico na engenharia. Normas da redação científica.

Objetivos: Permitir ao aluno que elabore um projeto final e que esteja relacionado aos

objetivos, competências e habilidades construídos ao longo do curso.

Bibliografia Básica:

BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. 1 ed.

6ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: Antonio Joaquim

Severino. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico.

7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 17. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.

KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria da Ciência e Prática da

Pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CASTRO, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2006.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico.

7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

105

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

Período Carga Horária

Pré-requisito: Nenhum OPTATIVA 40 horas

Ementa: Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de

sinais e sua importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções

básicas de fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de

aquisição da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre esta e

a língua portuguesa. Prática.

Objetivos: A disciplina tem como objetivo desenvolver habilidades da linguagem dos

sinais, possibilitando ao discente os conhecimentos necessários para comunicarem-se

com os surdos.

Bibliografia Básica:

GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua

de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série estratégias de

ensino; 14).

SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010.

QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de

avaliação. Porto alegre: Artmed, 2011.

Bibliografia Complementar:

CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In: F.C.

Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em

LIBRAS. v.1. São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom, Feneis.

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de

sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. v.2. São Paulo: Ed. da Universidade de São

Paulo, 2009.

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de.; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em

Sinais de Libras. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013.

LODI, Ana Cláudia B.; HARRISON, Kathryn Marie P.; CAMPOS, Sandra Regina L. de;

TESKE, Ottmar (Org.). Letramento e minorias. 4ª Ed. Porto Alegre: Editora Mediação,

2010.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

106

BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras: Língua Brasileira de Sinais. São Paulo:

Global, 2011.

7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

A adequação didático-pedagógica que orienta a prática pedagógica desenvolvida está

comprometida com o egresso que se pretende formar. Nessa perspectiva, o Curso de

Engenharia de Produção tem o propósito de formar um profissional reflexivo que, por atuar

refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando, corrigindo e inventando por

meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa que permite impregnar a

prática e assim sendo, a articulação entre teoria e prática constitui-se no propósito maior

na formação do profissional.

O conteúdo das disciplinas oferecidas EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é

um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um

conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de

feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para

cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o

conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases

relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.

7.1 – Práticas Pedagógicas Previstas no Curso

Uma instituição comprometida com o aprendizado do aluno exige uma formação

profissional de alto nível, para isto, propõem-se alguns princípios que devem nortear esta

formação:

1. Competência: um conceito fundamental na formação do profissional

Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para um novo perfil

do profissional. Faz-se necessária a mobilização de todos seus conhecimentos na

implementação de uma ação. Esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação

chamamos de competência. Estas competências serão construídas à medida que

estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.

2. Coerência entre a formação e a prática do futuro profissional

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

107

a) Aprendizagem:

É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo que está

sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua interação com o

meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta aprendizagem depende das

formas de habilidades e competências de cada etapa de desenvolvimento, dos

conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de aprendizagem

vivenciadas.

Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a cultura, o

processo de construção de conhecimento se dá a partir da apropriação de elementos com

significação cultural. Nesta perspectiva, a construção do conhecimento levará à construção

de competências. Sendo assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos

conteúdos de aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes

instrumentos de ação e interpretação.

Metodologicamente, a aprendizagem deve acontecer via situações-problema ou

desenvolvimento de projetos, acarretando um trabalho integrado entre professores das

diferentes áreas.

b) Conteúdos:

Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é via

aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de competências.

Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias,

informações e conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de

modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a

articulação entre conteúdo e metodologia.

c) Avaliação:

Entendemos a avaliação como componente importante do processo de formação, à

medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas, mede resultados

alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso necessárias.

A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de formação

para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento profissional. Assim, o

profissional em formação precisa conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

108

os instrumentos de avaliação e auto-avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu

processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar

que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.

O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho individual, quer

para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o conhecimento adquirido e de

buscar outros para efetivar uma ação. Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão

eficazes à medida que derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos

conhecimentos.

3. A investigação: elemento essencial na formação do profissional

A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de

compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a

autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a ensinar. Por

isso, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos referentes a formação de profissionais de

Logística serão o foco relevante ao ensino da investigação.

Os procedimentos básicos a serem utilizados devem ser: o registro, a sistematização de

informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação de

hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-pedagógica, que

orienta a prática pedagógica desenvolvida está comprometida com o egresso que pretende

formar.

Nessa perspectiva, é importante termos como meta o propósito de formar um profissional

reflexivo que, por atuar refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando,

corrigindo e inventando por meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa

que permite impregnar a prática. Conclui-se daí que a articulação entre teoria e prática

constitui-se no propósito maior na formação do profissional.

Existem inúmeras estratégias em sala de aula que podem ser utilizadas como caminho

para o fim que se propõe. Dentre elas, destacamos:

a) Aulas expositivas, teóricas, teórico-práticas ou práticas, nas quais o docente deve

associar, em cada conteúdo, exemplos práticos e estudos de casos, de modo a motivar os

alunos e esclarecer os conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino,

escritório virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

109

bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar

sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;

b) Seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob

orientação, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais de uma disciplina

e/ou profissionais de outras áreas e atividades;

c) Oferta de atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e extensão,

ênfase no papel da pesquisa no processo de ensino de cada disciplina;

d) Elaboração de projetos e trabalhos práticos, textos, elaboração de Monografias

semestrais, conforme orientação do Curso e escolha de temas em determinadas

disciplinas definidas pelo Colegiado de Curso, à luz das prioridades de formação definidas

para o Curso;

e) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os meios

institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática, convênios, espaços

físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).

f) Estimula-se a participação em Congressos na área contábil e de finanças, como:

Congresso Brasileiro de Contabilidade, Congresso Brasileiro de Custos, Congresso USP,

ANPAD, ENANPAD, Cogresso Brasileiro de Finanças, dentre outros.

g) O importante é que se estimule a criatividade e a participação do aluno e não a

passividade. Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de

ferramentas tecnológicas de informação e comunicação (TIC), que enriquecem a interação.

Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da Informática e de

tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de ensino

e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos. Essas

mudanças permitem ampliar a qualidade do ensino e alargar os horizontes cognitivos do

aluno, hoje muito familiarizados com o uso de jogos, mídias convergentes, Internet, sites

de busca, comunicadores instantâneos a distância.

7.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no processo ensino-

aprendizagem

Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem o curso é atendido por

tecnologias de informação e comunicação recentes e pelos aspectos de quantidade de

equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à

internet, política de atualização de equipamentos e software.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

110

O curso dispõe de laboratórios disponibilizados pela Instituição e de outros meios de

acesso à informática. São disponibilizadas para os laboratórios de informática,

identificadas como Estações de Tecnologia, com computadores com acesso à Internet

banda larga (Wireless) e recursos multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas

salas de aula.

A política de Implantação e ou aquisição de software é realizada através de estudos anuais

com base no planejamento dos cursos, visando atender às necessidades didático-

pedagógicas.

Os Sistemas operacionais são atualizados sempre através da ferramenta WSUS (Windows

Server Update Services), quando é realizada a distribuição das atualizações para os

computadores da rede.

O Software Antivírus sempre é atualizado, quando é realizada a distribuição das

atualizações para os computadores da rede.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição, porque é através da Internet,

com maior comodidade e praticidade é que o aluno tem acesso ao acervo completo e além

de fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o

aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de

empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca da Faculdade IBMEC-MG está

integrado ao acervo da biblioteca do Ibmec RJ (unidades Centro e Barra) e Ibmec DF,

além do intercâmbio com o acervo da biblioteca de Campinas - SP, aumentando ainda

mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.

O acervo total é de 20.557 exemplares, de 8.722 títulos diversos e 27 assinaturas de

periódicos, sendo 24 revistas e 3 jornais. É formado por Livros, Dicionários, Dissertações,

Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), Periódicos, Normas da ABNT e

Multimeios (CDs e DVDs), adequados à proposta do curso com o objetivo de atender

professores e alunos.

7.3 – Atividades Complementares

As atividades complementares previstas no curso estão implantadas, regulamentadas e

institucionalizadas, considerando os aspectos da carga horária, da diversidade de

atividades e das formas de aproveitamento.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

111

Além das disciplinas teóricas e práticas, está prevista e regulamentada a prática de

atividades complementares que são componentes curriculares enriquecedores do perfil do

formando. Sua inclusão na estrutura curricular do curso tem por objetivo a ampliação dos

horizontes dos alunos e o fortalecimento de competências necessárias a sua futura

atuação como gestores, visando uma maior autonomia e flexibilidade no desenvolvimento

do currículo. Possibilita aos alunos a oportunidade de realizar o curso com maior

autonomia a partir de conteúdos extracurriculares que lhe permitam enriquecer os

conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação.

As atividades complementares como componente curricular é cumprido por meio da

participação em atividades desenvolvidas no ambiente institucional ou fora dele.

A Instituição oferece diversas alternativas para os alunos participarem das atividades

internamente.

Em relação às atividades externas, enumera-se a participação em

congressos/seminários/cursos/workshops de cunho acadêmico ou de formação

profissional; a participação em projetos sociais; a participação em entidades estudantis e a

publicação de trabalhos em anais, periódicos ou em livros.

As atividades complementares não estão vinculadas a nenhum período específico do

curso, elas poderão ser desenvolvidas de forma distribuída ao longo curso, desde o

primeiro período, sendo que apenas as atividades complementares realizadas nos

períodos em que o aluno estiver regularmente matriculado serão consideradas para fins de

cumprimento do requisito de Atividades Complementares.

São compreendidas como atividades complementares as seguintes modalidades, entre

outras, que vierem a ser aceitas pelo Colegiado de Curso:

a) a frequência e o aproveitamento em disciplinas ou cursos não incluídos no currículo

pleno do curso no qual estiver matriculado o aluno;

b) o exercício efetivo de monitoria;

c) a participação em atividades extraclasse;

d) a participação em projetos de iniciação científica;

e) o trabalho de pesquisa e de redação de artigo ou ensaio, publicado em jornal ou revista

acadêmica, impressa ou eletrônica;

f) a participação em grupos de estudo;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

112

g) a apresentação de trabalhos em eventos culturais ou científicos;

As Atividades Complementares integram o currículo pleno do curso com carga de 40

horas.

7.4 – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – prática investigativa

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatório e os alunos são estimulados a

produzir um trabalho acadêmico aplicado utilizando teorias e metodologias compreendidas

durante o curso. Orienta-se o aluno a buscar tema de sua preferência, ligado às

experiências de seu trabalho, estágio ou de sua empresa familiar.

O intuito é fornecer aos alunos, além de uma formação de excelência voltada para o

mercado de trabalho, os instrumentos necessários para a realização da pesquisa aplicada.

O trabalho deverá ser defendido perante banca formada por pelo menos três membros,

dentre os quais deverá ser incluído o professor orientador.

A elaboração do TCC se sustenta nos seguintes critérios:

a) estímulo à produção acadêmica do aluno;

b) acompanhamento, orientação e metodologia adequados; e,

c) estímulo à criatividade e à pesquisa ética, evitando o mau uso de fontes bibliográficas.

A Coordenação do TCC é realizada por um professor de tempo integral/parcial e envolve:

a) auxílio na escolha do tema e do professor orientador. Este processo se inicia no 7º

período, momento em que o aluno é estimulado a desenvolver um projeto e identificar um

orientador;

b) acompanhamento do aluno orientando-o quanto aos prazos, a metodologia e a edição

do trabalho final;

c) parcerias entre o professor orientador e a coordenação do TCC para que aluno possa

defender o trabalho com o aceite de ambos; e,

d) promoção da defesa pública do trabalho que é realizada diante de banca examinadora,

composta por dois professores e pelo professor orientador.

Para ser aprovado, o aluno deve obter média final (MF) igual ou superior a setenta

(setenta), ou seja, dentro dos critérios apresentados no sistema de avaliação.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

113

7.5 – Estágio e Práticas Profissionais

A Política de Estágio e da Prática Profissional é exercida pelo Setor de Carreiras que está

comprometido com a qualificação de seu corpo discente e conta com um setor de serviços

com profissionais especializados, que tem como objetivo orientar alunos e Alumni

(comunidade de ex-alunos) na orientação e planejamento de suas carreiras, contribuindo

desta forma para maximizar sua competitividade e oportunidade no mercado de trabalho.

A eficiência deste serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Ibmec Carreiras, aluno

e o mercado de trabalho. Estes benefícios são evidenciados pela participação significativa

de profissionais formados pelo Ibmec em posições de destaque e liderança em suas

carreiras profissionais e em seus mercados de atuação. O Ibmec Carreiras orienta os

alunos de graduação na definição de seus objetivos profissionais e na melhor estratégia

para alcançá-los. O trabalho é realizado em conjunto com a coordenação acadêmica, e

para isso foi definido um plano necessário para os alunos de graduação que desejam atuar

no mundo corporativo, através de aconselhamento profissional personalizado e também

por meio de eventos, workshops e palestras:

O Ibmec Carreiras auxilia os alunos de graduação a:

a) definir o foco de atuação profissional, com base em suas expectativas;

b) conhecer melhor os mercados de atuação e as suas possibilidades;

c) ampliar o autoconhecimento;

d) desenvolver as competências e as habilidades para o exercício das atividades;

e) elaborar o currículo;

f) desenvolver a postura e atitude adequadas em processos seletivos.

O estágio curricular supervisionado tem caráter obrigatório e interdisciplinar por convergir

todas as competências e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de

trabalho.

Dessa forma, as atividades de estágio deverão trazer uma contribuição prática e efetiva:

Para a unidade concedente de estágio, pela contribuição do aluno com o

desenvolvimento da organização;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

114

Para a instituição de ensino, por colaborar com a efetividade da formação que ela

oferece;

Para o aluno, pela experiência adquirida, indispensável à consolidação dos

desempenhos profissionais, independente do curso.

Todo estágio deverá ser aprovado mediante o Plano de Atividades do Estágio que serão

desenvolvidas, acompanhado por um professor orientador, mediante relatório de estágio,

bem como supervisionado e avaliado por um profissional da empresa concedente.

O estágio curricular, realizado ao longo do curso, consolida, de modo geral, os seguintes

objetivos:

a) proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades e

competências técnicas e comportamentais, analisar situações e propor mudanças no

ambiente organizacional e societário;

b) complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das

deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional;

c) atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional,

possibilitando ao estagiário as oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes,

organização e funcionamento das organizações e da comunidade;

d) facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar

aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas,

sociais e econômicas a que estão sujeitas; e,

e) incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento

de novas gerações de profissionais empreendedores internos e externos, capazes de

adotar modelos de gestão, métodos e processos inovadores, novas tecnologias e

metodologias alternativas.

Conforme o artigo 7º da Resolução nº11, de março de 2002, a realização de estágios é

fundamental para a integração teoria-prática no Curso, sendo desenvolvidos em tempo

parcial ou integral.

O estágio supervisionado é obrigatório e oferecido no nono (9º) e décimo (10º) períodos,

após o aluno ter cursado no mínimo 3280 horas aula do total geral do curso, são no total

240 horas de estágio. A orientação será feita por um professor através de relatórios

parciais mensais e pelo relatório final junto com o questionário preenchido pelo orientador

da empresa. Os procedimentos deverão seguir o Regulamento de Estágio.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

115

8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A avaliação, na Faculdade Ibmec-MG é entendida como um elemento fundamental do

processo de ensino-aprendizagem, não sendo confundida com prova ou teste. Provas e

testes não são entendidos como sinônimos de avaliação, mas como instrumentos que

contribuem para o processo avaliativo.

Os professores trabalham com a ideia de uma avaliação continuada e progressiva e

compreendem que, nessa concepção de avaliação, não devem se restringir somente aos

instrumentos de avaliação (como provas), mas fazerem uso de um conjunto de alternativas

que possibilitem a melhor identificação do desempenho discente. Assim, o aluno deve ser

continuamente avaliada sua capacidade de observar, refletir e intervir nas atividades

desenvolvidas em sala de aula, bem como nos seus processos de construção do

conhecimento.

A avaliação é discutida no âmbito do projeto pedagógico, buscando-se coerência entre

teoria e prática.

O processo de avaliação na Faculdade Ibmec-MG pode ser compreendido em três

dimensões, que ocorrem paralelamente ao longo de todo o ano letivo.

A avaliação centra-se no âmbito da sala de aula e podemos chamá-la de avaliação da

aprendizagem dos alunos. Esta dimensão deve estar prevista nos planejamentos das aulas

e tem por função avaliar o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos trabalhados,

bem como sua participação em sala de aula e assiduidade com as tarefas. Sendo um

processo contínuo, a avaliação da aprendizagem auxilia o professor no planejamento e re-

planejamento de suas aulas e de suas intervenções em sala de aula em relação aos seus

alunos.

Pontos a serem considerados pelo professor quando realiza a avaliação, no sentido de

colaborar para o replanejamento de sua prática e para a formação de seus alunos: (a)

critérios de avaliação; (b) instrumentos que devem guiar a prática avaliativa; (c) correção

das tarefas; (d) definição de quantificação (provas, exercícios, casos, trabalhos de casa,

cumprimento das tarefas, assiduidade com as tarefas, participação em sala etc.); e (e)

discussão dos resultados da avaliação com os alunos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

116

A avaliação da aprendizagem dos alunos poderá ser realizada através de provas, testes,

exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,

trabalhos visando a interdisciplinaridade, relatórios de visitas extracurriculares, dentre

outras possibilidades de instrumentos. O importante é que exista uma variedade para que

a coerência com a proposta de avaliação expressa no projeto pedagógico seja mantida.

É recomendada e prevista a realização de, no mínimo, duas provas para que o aluno

possa ser avaliado em diferentes momentos e em diferentes situações. As provas deverão

sempre contemplar os conteúdos trabalhados até o momento de sua realização, sendo o

seu grau de dificuldade crescente, tanto em relação ao aprofundamento dos conteúdos,

quanto à quantidade.

A avaliação normativa refere-se à normatização do sistema de avaliação proposto e deve

estar de acordo com os princípios expressos nas orientações teórico-metodológicas.

Concretizam-se nos documentos da avaliação (históricos escolares ou qualquer outro

documento similar) e através da atribuição dos indicadores do processo (notas, frequência,

coeficiente de rendimento). Esta avaliação subsidia as decisões relacionadas à avaliação,

a saber, promoção, aprovação e certificação.

8.1 – Normas para a Aprovação em Disciplina

A avaliação contínua e cumulativa, de acordo com o que recomenda a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, prima pelos aspectos qualitativos. Da mesma forma, os

resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar são mais valorizados que a

nota da avaliação final.

Assim, a Faculdade Ibmec-MG avalia a aprendizagem através de provas, testes,

exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,

entre outros. Todas essas formas de avaliação permitem que o educando acompanhe o

seu próprio desenvolvimento, pois o discente sabe onde está e o que fazer para avançar,

ficando mais fácil seu desenvolvimento na aprendizagem.

São realizadas duas avaliações em cada disciplina e, normalmente, uma série de testes,

além de eventuais trabalhos. Vale destacar a importância dos testes. Normalmente, são

realizados cerca de cinco testes curtos em cada disciplina, com um peso total de cerca de

20% na nota final. Contando testes e provas, aproximadamente a cada duas semanas o

aluno é submetido a uma avaliação em cada disciplina. Considerando-se que a carga

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

117

normal de até seis disciplinas por período, vê-se que o aluno é efetivamente submetido a

um processo de avaliação continuada de conhecimentos.

8.2 – Cálculo da Média Final

O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-MG, é

avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados, no mínimo,

dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas presenciais

individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como, por exemplo,

trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os realizados fora

do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas, etc, participação

em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada uma destas

avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de disciplina para

disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do professor da disciplina.

O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior a 70%.

Assim, de conformidade com o disposto em seu Regimento, o Sistema de Avaliação da

Aprendizagem da Faculdade funciona da seguinte forma:

- A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, levando em consideração

a frequência e o aproveitamento.

- A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos

matriculados, é obrigatória.

- Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina

o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das

aulas e demais atividades programadas.

- A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do Professor, e seu

controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.

- A Faculdade poderá admitir alunos “ouvintes” aos quais não lhes serão exigido

frequência nem aproveitamento.

- O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e

demais atividades programadas em cada disciplina, em número mínimo de 02 (duas)

atividades por disciplina e por período letivo.

- O Professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,

deverá estabelecer no início da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do

desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

118

expressa em grau numérico de 00 (zero) a 100 (cem). Entende-se por

aproveitamento a soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim

denominadas:

P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos

P2 – Prova final equivalente a 40 pontos

Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da

disciplina - equivalente a 20 pontos

PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.

- A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida mediante média aritmética

simples entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais

atividades programadas.

- Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento, P1 ou P2,

na data fixada, pode ser concedida segunda oportunidade, desde que requerida no

prazo de 3 (três) dias úteis, se comprovado “motivo” previsto nas regulamentações

do Ministério da Educação do Brasil. A segunda oportunidade será realizada ao

longo do semestre vigente.

-Não se comprovando “o motivo” conforme previsto no parágrafo anterior, o aluno

terá direito a 1 (uma) prova substitutiva por disciplina, aqui denominada PS.

- A PS substituirá a menor nota do aluno nas provas P1 ou P2.

- O aluno terá direito a PS apenas se for reprovado no semestre letivo, com nota

maior ou igual à 30, ou por ausência em 1 (uma) das avaliações denominadas como:

P1 e P2.

- A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar a onde 01 (um)

dia deve ser alocada para as revisões com a presença do professor.

Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades, é

considerado aprovado na disciplina:

I- O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0 (setenta)

II- Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de aproveitamento

inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta), obtiver média final igual ou

superior a 70,0 (setenta).

É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

119

I- Média de aproveitamento dentro dos 100 pontos distribuídos no semestre for

inferior a 30,0 (trinta);

II- Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0 (setenta);

III- A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento)

- O aluno que tiver mais de 04 (quatro) reprovações em uma mesma disciplina será

DESLIGADO do curso da Faculdade.

- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio

de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca

examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos cursos de graduação,

observadas as normas dos sistemas de ensino.

9 – CORPO DOCENTE

9.1 – Estruturação do Corpo Docente do Curso

Atualmente o corpo docente do Curso de Engenharia de Produção é constituído por

doutores, mestres e especialistas com larga experiência de mercado, o que garante o

ensino de qualidade, que alia teoria e prática, exigência para a formação dos futuros

Contadores. Os docentes do Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime

de tempo parcial ou pelo regime de trabalho horista.

O quadro a seguir apresenta a relação atual de docentes do Curso e suas respectivas

titulações.

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO MÁXIMA

BERNADETE DE SOUZA SANTOS MESTRE

CARLOS ALBERTO SILVA DE MIRANDA DOUTOR

CASSIO ALVES CARNEIRO MESTRE

CLAUDINEI JOSÉ DE OLIVEIRA DOUTOR

CLEBERSON LUIS SANTOS DE PAULA MESTRE

DENISE MACIEL DE ALMEIDA DINIZ MESTRE

DIOGO DUARTE DOS REIS MESTRE

EUSTÁQUIO RABELO DE SOUZA MESTRE

FERNANDA PALLADINO MESTRE

FRANK MAGALHÃES DE PINHO DOUTOR

GISELE TESSARI SANTOS DOUTOR

HELIO AUGUSTO DE AZEVEDO RABELO BERNI MESTRE

ILDEU ROLA FRANÇA MESTRE

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120

JONATHAN DE SOUZA MATIAS MESTRE

LAURO DE MIRANDA DURAES MESTRE

LUCAS RODRIGUES DUARTE MESTRE

LUCIANA GRANDI VON SPERLING MESTRE

LUCIANA TAVARES PIRES MESTRE

LUIZ MARCOS SILVA COSTA MESTRE

NÉLIO OLIVEIRA MESTRE

OSMAR VENTURA GOMES ESPECIALISTA

PABLO ROBERTO JULIÃO DA SILVA MOREIRA MESTRE

PAULO HENRIQUE CAMPOS PRADO TAVARES DOUTOR

RENATO SOARES DE AGUILAR MESTRE

ROBERTS VINICIUS DE MELO REIS DOUTOR

SABRINA MOREIRA DE OLIVEIRA MESTRE

SÉRGIO LUIZ ARAUJO VIEIRA DOUTOR

SIRLEY APARECIDA ARAÚJO DIAS MESTRE

O Corpo Docente de Engenharia de Produção atual é composto por 28 docentes, 7

Doutores e 18 Mestres e 01 Especialista. O percentual dos docentes do curso com

titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu é 89,29%. Os 7 Doutores

perfazem 25% dos professores do curso. A Faculdade IBMEC valoriza e incentiva a

titulação do seu Corpo Docente.

O Plano de Carreira valoriza os docentes por sua experiência, formação acadêmica e

tempo de permanência na Instituição. Há uma progressão vertical automática, em função

da titulação docente, através dos níveis: Professor Auxiliar (especialista), Professor

Assistente (mestre) e Professor Titular (doutor).

Quanto ao regime de trabalho, o corpo docente do Curso no efetivo exercício de suas

funções, conta com um percentual significativo de seus membros contratado pelo regime

de tempo integral e/ou parcial. Dos 28 professores do Corpo Docente do Curso, 16,67%

são contratados em regime de tempo integral, 16,67% são contratados em regime de

tempo parcial, enquanto o restante, 66,66% são contratados como horistas. Portanto,

33,33% dos docentes do Curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral.

9.2 – Políticas de Qualificação Docente

As ações de capacitação, aqui chamadas de formação continuada, sempre estiveram

presentes e valorizadas no cotidiano dos professores. Seja a formação continuada no

contexto institucional, seja fora dele.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

121

Um espaço para essa formação são as reuniões pedagógicas. Acredita-se que a formação

continuada vem em auxílio do professor em seu esforço permanente de reflexão diária e

da troca com os seus pares. Vem auxiliá-lo no sentido de construir os meios pedagógicos

indispensáveis para dar concretude à prática docente, afinal, os professores querem que

seus alunos se interessem pelas suas aulas, querem ter maior clareza sobre o que

ensinar, querem fundamentar-se teoricamente, querem ser melhores professores.

Acredita-se que é importante acompanhar os professores, dar-lhes apoio, fornecer-lhes um

espaço de debate e diálogo. Por isso, o contexto escolar é um espaço privilegiado de

formação continuada de professores, pois as ações são propostas e organizadas a partir

das necessidades e problemas vivenciados e das conversas coletivas sobre o que, como e

por que ensinam e como ensinam.

Também foi estruturado um Programa de Formação Docente, (com duração de 360 horas)

que é oferecido aos professores. Esse programa tem como objetivos:

Fortalecer as características acadêmicas e profissionais do corpo docente;

Estabelecer um sistema de desenvolvimento profissional contínuo para todos os

professores;

Fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual tem suas aulas

atribuídas e os professores das outras unidades;

Melhorar a estrutura das aulas, especialmente, no que se refere aos recursos didáticos,

recursos bibliográficos e tecnológicos;

Formular, discutir e implementar um sistema de avaliação periódica e dos professores.

Incentivar a certificação após a participação dos programas de formação continuada.

9.3 – Plano de Carreira Docente

Os professores do Ibmec/MG são representantes importantes da instituição, tanto para o

público interno, quanto para o público externo. Como tal, espera-se que eles se

comprometam em aderir integralmente aos valores do Ibmec/MG, mantendo uma atitude

cooperativa, construtiva e positiva perante seus pares, demais colaboradores e alunos.

São contratados pela Mantenedora segundo o regime das leis trabalhistas, observados os

critérios e normas estabelecidas regimentalmente.

O Corpo Docente da Faculdade Ibmec-MG se distribui entre as seguintes classes e

níveis da carreira do magistério:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

122

Além dos cargos acima, poderão exercer atividades docentes, em caráter temporário,

Professores Visitantes e Professores Colaboradores.

9.4 – Regime de Trabalho

A Instituição contrata professores nos seguintes regimes:

Docente Horista

Docente Tempo Parcial

Docente Tempo Integral

Em consonância com a Portaria Normativa No. 40 do Ministério da Educação, de 12 de

dezembro de 2007, a Faculdade IBMEC considera os seguintes critérios para

enquadramento dos docentes, a fim de caracterização do regime de trabalho:

Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma

instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos,

pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de

estudantes.

Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de

trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,

planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar aulas,

independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos

outros regimes de trabalho anteriormente definidos.

9.5 – Atividades Acadêmicas dos Docentes

O efetivo trabalho acadêmico compreende:

CLASSE NÍVEL

Professor Auxiliar I, II, III e IV

Professor Assistente I, II, III e IV

Professor Adjunto I, II, III e IV

Professor Titular Único

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

123

Horas de aulas;

Acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e os professores para o efetivo

desenvolvimento de competências e habilidades, definidas no projeto do curso;

Atividades em laboratório, clínicas, campos de estágios, biblioteca, espaços

culturais e acadêmicos e outras atividades cujas características ensejam tratamento

próprio.

9.6 – Participação do Corpo Docente nas Atividades de Direção

O Corpo Docente tem representação nos seguintes órgãos:

Comissão Própria de Avaliação;

Núcleo Docente Estruturante;

Colegiado de Curso.

9.7 – Corpo Técnico Administrativo

O corpo técnico-administrativo da Faculdade Ibmec-MG é formado por todos os

funcionários não docentes. As atividades do corpo técnico-administrativo da Instituição

estão relacionadas com a manutenção e adequação permanente do apoio técnico,

administrativo e operacional. As atividades relacionadas ao exercício de chefia,

assessoramento e assistência na própria Faculdade também são consideradas atividades

associadas ao corpo técnico-administrativo.

9.7.1 – Estruturação

O corpo técnico-administrativo da instituição está distribuído entre as seguintes classes e

níveis da carreira administrativa:

Classes Níveis

Diretoria Executiva Único

Coordenador de Programa Executivo I, II e III

Coordenador de Programas de

Formação

Junior; Pleno, Sênior

Coordenador de Operações Único

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

124

Coordenador de Infraestrutura Único

Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior

Secretario Junior; Pleno, Sênior

Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior

Analista Junior; Pleno, Sênior

Assessor Junior; Pleno, Sênior

Assistente Junior; Pleno, Sênior

Auxiliar Único

9.7.2 – Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.

9.7.3 – Organização Administrativa do Curso

O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a Diretoria

Executiva. Conta ainda, com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante.

– iremos apresentar o organograma à parte

10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS

10.1 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação

10.1.1 – Atividades de Extensão

Monitoria de componente curricular, aqui pretendemos possibilitar ao aluno que

demonstre facilidade e bom conhecimento em um assunto específico que ele possa

através de monitoria sistematizar estes conhecimentos ajudando outros alunos com maior

dificuldade. Qualquer aluno poderá desenvolver esta atividade desde que de acordo com o

professor da disciplina e a coordenação do curso.

Parcerias, visam viabilizar os locais/entidades onde possam desenvolver pequenas

ações práticas junto a estes locais e que possam trazer para dentro da instituição a

reflexão apoiada na teoria. Ainda neste caminho de aproximar teoria e prática, temos o

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

125

Ibmex, empresa júnior da Faculdade Ibmec MG, que proporciona aos alunos a

oportunidade de vivenciar o conteúdo aprendido em sala de aula, é uma das formas de

propor ações reais para empresas do mercado. Além disso, o Ibmec abriga o escritório da

Endeavor Brasil em Minas Gerais, que é a maior ONG de fomento ao empreendedorismo

no mundo, aproxima o aluno de todo um ecossistema empreendedor e apoia as ideias

inovadoras e promissoras dentro da Faculdade. Temos também o CILO (Centro de

Inteligência em Logística e Operações) que promove estudos e pesquisas em logística e

operações junto a uma empresa parceira (CEVA), formando um profissional diferenciado

na área.

Congresso Científico, aqui pretende desenvolver um local de disseminação do

conhecimento, através de palestras, mesas redondas, worshops, apresentação de

trabalhos produzidos pelos alunos.

Curso de Extensão, desenvolver constantemente curso que possibilite o aumento do

conhecimento dos alunos, aplicados através do mais variados temas relacionados a sua

área de formação.

Encontros, a intenção neste item é levar para a comunidade o conhecimento da

faculdade, através de palestras que poderão ser realizadas por professor, alunos e

convidados da própria comunidade e apresentem relevância para a aquisição do

conhecimento.

10.1.2 –Programa Bolsa de Extensão/Monitoria

Anualmente os alunos do curso poderão ser submetidos a processo de seleção para fins

de classificação em concurso de bolsas de monitoria e extensão. O processo de seleção

deverá acontecer nos meses de fevereiro e março de cada ano e atenderá aos seguintes

requisitos:

a) Desempenho acadêmico;

b) Carência financeira;

c) Disponibilidade de tempo.

O processo de seleção será disciplinado e gerenciado pelo Coordenador do Curso. Os

alunos que forem convocados para as funções de monitoria (na instituição) ou de extensão

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

126

(em outros agentes) receberão bolsas de estudos parciais ou integrais, conforme for o

tempo dedicado às atividades.

10.1.3 – Integração com a Pós-Graduação

A integração com a pós-graduação se dá especificamente das seguintes formas:

Intercâmbio de trabalhos de investigação;

Participação conjunta em eventos acadêmicos.

10.1.4 – ENADE

A IES entende que o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que

integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem o objetivo

de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos

programáticos, suas habilidades e competências.

A Faculdade IBMEC considera, portanto, o ENADE um elemento constitutivo da avaliação

institucional. A partir de seus resultados, articulados às informações geradas pelos

instrumentos de avaliação interna, fazemos análise do projeto de curso desenvolvido pela

instituição, com vistas à sua melhoria.

10.1.5 – Política de Educação Inclusiva

Faculdade Ibmec - MG, em conformidade com a Portaria 3.284 e o Decreto n. 5.296 de

02/12/2004, implementa políticas de educação inclusiva, caracterizadas em atividades e

ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades e participação de

todos no processo de aprendizagem.

As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os

estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por

meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais usam de recursos

diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do

perfil do discente da Faculdade, as atividades e práticas correspondentes visam

efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

127

Com foco na responsabilidade social, a Faculdade Ibmec-MG prioriza as políticas

classificadas de conformidade com o nível de atendimento necessário.

Aos Portadores de Necessidades Físicas:

livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras

arquitetônicas);

vagas reservadas no estacionamento;·

elevadores;

Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;

portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de

rodas;

barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;

lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de

rodas.

Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com

mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de

capacitação para a educação inclusiva, considerando:

informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos

portadores de necessidades especiais;

cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,

cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.

Além disso, a Faculdade Ibmec-MG dispõe de um conjunto de orientações e

normatizações internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e

funcionários portadores de necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir

qualquer tipo de discriminação.

10.1.6 – Apoio Educacional

A área de Apoio Educacional trabalha principalmente com os alunos dos primeiros

períodos da graduação Ibmec MG. Promove o desenvolvimento do aluno, através do

acompanhamento individual ou em grupo, em caráter preventivo ou ainda reativo,

informativo e de orientação, com foco no desempenho acadêmico e crescimento pessoal,

para alcance das metas e objetivos, sempre com excelência, são objetivos da área.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

128

Com isso estimulamos a redescoberta de suas capacidades, a exteriorização de seu

potencial criativo de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,

expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do

contexto social e profissional de forma crítica.

O Serviço de Apoio Educacional atua em três frentes, tendo as seguintes funções:

I. Com alunos:

a. Avaliar e acompanhar as situações dos estudantes com baixa performance acadêmica,

auxiliando-os por meio de orientações e instrumentos para que sejam capazes de

mudanças de postura quanto aos estudos;

b. Intervir específica e individualmente ou em grupo, quanto aos problemas com a

aprendizagem, oferecendo suporte necessário para um melhor aproveitamento no

processo de ensino – aprendizagem;

c. Mediar situações que envolvam o relacionamento do estudante com os demais

profissionais da Instituição;

d. Atender alunos com problemas de adaptação e/ou com dificuldades de relacionamento

interpessoal;

e. Atender alunos encaminhados pelo corpo docente por apresentarem alguma alteração

de comportamento ou algum outro ponto a ser trabalhado e desenvolvido;

f. Atender alunos com problemas psicoafetivos oferecendo suporte e/ou

encaminhamento adequado para outros profissionais quando for necessário.

g. Promover ações que incentivem o desenvolvimento em geral do estudante em relação

a faculdade.

II. Com docentes:

a. Reunir-se periodicamente com os Coordenadores de Cursos para avaliar situações

conflitivas relativas ao processo ensino-aprendizagem;

b. Ouvir as demandas espontâneas de professores com o intuito de promover melhorias

no relacionamento professor e aluno sempre que possível;

c. Atender solicitação de professores e coordenadores para atendimento de alunos

indicados pelos mesmos;

d. Orientar o corpo docente quanto a lidar com alunos problemas e/ou com dificuldades

emocionais ou outras questões manifestadas em sala de aula;

e. Dar suporte com artigos e/ou matérias que possam elucidar situações problemas com

alunos, sinalizadas pelos professores com o intuito de apontar possíveis saídas;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

129

f. Trabalhar com as monitorias do 1º período com o intuito de encontrar meios para que o

aluno possa aproveitar melhor esse espaço de aprendizado;

g. Acolher as solicitações de atendimento ou intervenções necessárias quando

demandadas pela coordenação de curso e corpo docente;

h. Trabalhar buscando integrar todos os setores da faculdade para melhoria do processo

ensino-aprendizagem e o bem estar do estudante

III. Nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de Matrícula

a. Levantar os motivos de cancelamentos ou trancamento;

b. Definir processo de atendimento de alunos em processo de trancamento de matrícula

em parceria com os coordenadores acadêmicos;

c. Criar cultura de envolvimento de professores e coordenadores dos cursos na busca de

estratégias de diminuição da evasão.

10.1.7 – Política de Monitoria

A instituição tem como política incentivadora, oferecer aos alunos com excelente

desempenho acadêmico a oportunidade de atuar em monitoria nos cursos de graduação. A

indicação ocorre, inicialmente, pelo(s) professor(s) e com a concordância do Coordenador

do Curso.

Esses alunos monitores recebem mensalmente uma bolsa como incentivo à atividade.

São orientados pelos professores responsáveis pela disciplina. Serve também como um

estímulo a seguirem a carreira acadêmica.

10.1.8 – Mecanismo de Nivelamento

A Faculdade Ibmec-MG, comprometida com a qualidade de ensino e com a construção do

saber, através da aquisição do conhecimento, oferece a cada início de semestre curso de

nivelamento aos ingressantes na disciplina de Cálculo.

10.1.9 – Organização Estudantil

O corpo discente tem como órgão de representação o DCE – Diretório Central Estudante,

regido por regulamentos próprios, elaborados e aprovados conforme a legislação vigente.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

130

Além do DCE, como representação estudantil, a Instituição ainda possibilita e estimula

outras representações e organismos internos com o objetivo de promover a cooperação da

comunidade acadêmica e a interface com a Faculdade Ibmec-MG. Uma delas é a

Associação Atlética Ibmec, que tem como objetivo promover atividades esportivas

integrativas entre os alunos de todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG.

10.1.10 – Apoio Institucional

Acreditando que abrimos caminhos e criamos oportunidades para que as pessoas

conquistem seu espaço, entendemos que precisamos colaborar ativamente para o

ingresso no mercado de trabalho e à evolução profissional de nossos alunos. Esse

compromisso inclui oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do

trabalho, possibilitando que nossos alunos tenham sucesso na carreira. Sob essa ideia, o

Carreiras inova ao oferecer um serviço que vai além da oferta de vagas, colocando à

disposição dos alunos equipe de profissionais altamente capacitados, que utiliza

metodologias e ferramentas atuais e acompanhamento individual/coletivo, com o objetivo

de prepará-los para serem mais competitivos no mundo do trabalho.

Apoio Profissional (Carreiras)

A Faculdade Ibmec-MG possui departamento de Carreiras que tem à disposição dos

alunos uma equipe de profissionais que utilizam metodologias e ferramentas atuais para

acompanhamento individual, com o objetivo de prepará-los para serem competitivos no

mercado de trabalho.

Para isso desenvolve um conjunto de atividades que promovem visão clara de mercado:

workshops gratuitos, plantões de dúvidas, atendimento personalizado, site exclusivo,

eventos de relacionamento com profissionais de RH.

Acompanhamento de Egresso

Com a evolução dos mercados, a exigência de profissionais inseridos no contexto atual

com o domínio das áreas humanísticas e de negócios é cada vez maior. A formação de um

profissional completo, munido do instrumental prático necessário a sua vivência e sucesso

profissional, passaram a evidenciar o papel determinante das instituições de ensino

superior na formação de seus discentes.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

131

Com o objetivo de auxiliar e coordenar as ações que conduzem à preparação profissional e

a inserção dos agentes potencializadores do meio acadêmico, o Departamento de

Carreiras define como objetivos:

a) Traduzir ao corpo docente e discente a visão das empresas em sua busca de

novos profissionais, objetivando melhor alinhamento com as expectativas do

mercado.

b) Ser efetivo canal de aproximação com as empresas, contribuindo para

agilidade em seus processos seletivos, tanto para posições de estágio como

efetivas.

Para o desenvolvimento deste trabalho, o Departamento de Carreiras da Faculdade

Ibmec-MG conta com a coordenação de um profissional formado em Psicologia com

vasta experiência em recursos humanos em empresas de grande porte, além de contar

com duas assistentes. Uma delas com anos de dedicação profissional em centros de

integração empresa e escola (colocação de estágio nas empresas), e, a outra com larga

experiência na colocação de profissionais no mercado de trabalho. Estes profissionais

desenvolvem um trabalho integrado na colocação de nossos alunos e ex-alunos,

buscando oportunidades de estágios e programas trainees, estando sempre alinhados

com as perspectivas do mercado de trabalho.

Atendimentos ao Alumni (comunidade de ex-alunos)

Através de aconselhamento profissional personalizado e também por meio de eventos,

workshops e palestras, a unidade auxilia a:

Atualizarem-se sobre as tendências do mercado.

Definirem um foco de atuação profissional, com base em suas trajetórias e

expectativas.

Ampliarem o autoconhecimento.

Aprimorarem suas competências.

Darem maior visibilidade a seus currículos.

Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

132

11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG

APLICADOS AO CURSO

11.1 – Biblioteca

A biblioteca da Faculdade Ibmec-MG é totalmente informatizada, objetivando maior

comodidade e praticidade aos discentes e docentes, que têm acesso ao acervo completo

da biblioteca “online”.

A Faculdade considera que o conhecimento científico poderá ter um impacto mais positivo

e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se houver um serviço

especializado de informação, estruturado, desenvolvido e bem preparado para selecionar

informação técnica cultural e científica.

Dentro desse contexto, surge a biblioteca como parte essencial do projeto institucional,

com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo atividades

inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e atualização de

informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do ensino.

São funções da biblioteca, nesta perspectiva:

Satisfazer sua clientela com oferta de produtos e serviços de informação com qualidade;

Identificar e organizar fontes de informações potencialmente úteis à sua clientela;

Analisar e processar informações com qualidade e produtividade para a geração de

produtos e serviços de interesse do mercado;

Desenvolver ferramentas e métodos de trabalho eficazes.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Através da Internet, com maior

comodidade e praticidade, o aluno tem acesso ao acervo completo da biblioteca. Além de

fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o

aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de

empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca do Ibmec-MG está integrado ao

acervo da biblioteca do Ibmec RJ, Ibmec DF e do Ibmec Barra/RJ, além do intercâmbio

com o acervo da biblioteca do Insper, aumentando ainda mais a disponibilidade de

materiais para consulta e empréstimos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

133

A Faculdade Ibmec-MG também possui assinatura da bases de dados EBSCO para

consulta, a qual inclui o acesso aos artigos da Publishing Package Subscriptions, Business

Source Complete, Econlit; Newspaper Source, Human Resources Abstracts – EP.

Em relação aos totais apresentados no acervo bibliográfico da instituição, conforme tabela

abaixo, há 20.557 exemplares, de 8.722 títulos.

A Biblioteca da Faculdade Ibmec-MG, localizada no térreo, possui um rico acervo que

atende às áreas de seus cursos de graduação. O acervo geral é formado por Livros,

Dicionários, Dissertações, Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, Periódicos, e

Multimeios (Cd’s e Dvd’s) com o objetivo de atender professores e alunos. Todo o acervo

pode ser pesquisado através da Intranet ou pelo terminal de consulta localizado na própria

biblioteca, sendo preservada a compatibilidade entre o acervo bibliográfico e o programa

das disciplinas dos cursos. A biblioteca também oferece aos alunos uma ampla base de

dados com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas de conhecimento

Encontram-se disponíveis no acervo da Biblioteca os livros citados na bibliografia básica

dos cursos de graduação e pós-graduação, além de grande acervo em língua inglesa,

normalmente utilizados em cursos oferecidos por instituições universitárias norte-

americanas de graduação e pós-graduação. O sistema de classificação adotado pela

Biblioteca é o CDU – Classificação Decimal Universal, administrado pelo sistema

Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, que integra o acervo das Bibliotecas de

Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.

O acervo bibliográfico será atualizado constantemente por indicação de alunos,

professores e Coordenadores de Curso à equipe da biblioteca, em razão de novas edições

ou para atualização dos temas objeto de estudos.

Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG

ACERVO BIBLIOGRÁFICO ÁREA DE CONHECIMENTO

TÍTULOS EXEMPLARES

22 81 Filosofia

246 1432 Matemática

851 4057 Direito

1273 2059 Administração

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

134

47 139 Língua/ Linguística/Literatura

2194 4071 Economia

135 347 Sociologia

45 50 Ciências sociais

681 957 Política. Ciência política

74 72 Educação

27 273 Física

7 27 Antropologia

19 22 Ciências médicas

86 660 Engenharia

394 922 Contabilidade:

445 718 Marketing

26 78 História

94 270 Informática

30 119 Tecnologia da informação

31 56 Psicologia

7 13 Lógica

34 102 Ética

O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária correspondente

específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.

A expansão do acervo bibliográfico é feita através de sugestões do corpo docente, da

coordenação e técnicos pesquisadores, e está em constante atualização, de acordo com

as necessidades das disciplinas implantadas e demais atividades de ensino. A Biblioteca

oferece ainda serviços de consulta e localização de publicações, empréstimos entre

bibliotecas, serviço de cópias xerox de periódicos e consulta no CCN - Catálogo Coletivo

Nacional de Publicações Periódicas, através do COMUT - Programa de Comutação

Bibliográfica. A Instituição adota uma política de conscientização e estímulo a professores

e alunos, o que favorece a própria pesquisa.

Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e alunos,

a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices, resumos,

artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos principais

periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas em quatro

fontes:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

135

a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto

completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto completo de

cerca de 500 publicações de negócios analisadas por especialistas. A variada coleção de

títulos no Business Source Elite fornece informações que remontam a 1985. Esta base de

dados é atualizada diariamente através do EBSCOhost.

b) Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic

Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta base de dados

contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os dias de hoje. O EconLit

abrange praticamente todas as áreas relacionadas à economia.

c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos selecionados

de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco de dados também contém o

texto completo de transcrições de notícias de televisão e rádio, e o texto completo

selecionado de mais de 200 jornais regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada

diariamente através do EBSCOhost.

d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de

texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional Business News

incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas

as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base de dados é atualizada diariamente.

Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca possui

espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos em: 03

mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com computadores, 16

cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de consulta.

Dispõe de bibliotecária, com registro no CRB com dedicação exclusiva à Instituição, que

atende ao corpo docente e discente da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1

estagiária de biblioteconomia, de modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da

manhã à noite.

O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feiras, das 7h às 22h e aos sábados das 8h às

12h horas, ininterruptamente. As instalações físicas da Biblioteca contam com refrigeração

central.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

136

11.2 – Espaço Físico Geral

A Faculdade Ibmec-MG, situada à Rua Rio Grande do Norte, nº 300, Santa Efigênia, Belo

Horizonte - MG. É um prédio amplo e moderno, com 7.716m² de construção, todo

climatizado; possui 34 salas de aula, 1 auditório e 7 laboratórios, sendo que deste total de

laboratórios, 4 são de informática e 3 laboratórios especializados são utilizados no curso

de Engenharia da Produção. A IES também dispõe de espaços como: biblioteca, convívio

e alimentação, salas de estudo, auditório. Todos os ambientes possuem recursos

audiovisuais (projetor multimídia fixo e computador com acesso a internet), ramal

telefônico, climatizados e com controle individual de temperatura. Todas as salas estão

equipadas com quadros brancos, telas de projeção retráteis, cadeiras estofadas com

carteiras de 1,40 x 40, proporcionando o conforto e funcionalidades adequadas aos alunos

e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou

elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis de forma permanente em salas de aula.

Através do ramal telefônico, o docente pode se comunicar com qualquer ramal interno da

IES, destacando-se a sua importância na comunicação com os setores de Help Desk, para

auxílio em eventuais dificuldades com recursos de informática e com o setor de Inspetoria,

relativo a dificuldades de infraestrutura e segurança.

Os serviços de limpeza e de manutenção são oferecidos no Campus diariamente, o que

proporciona limpeza e funcionamento adequados das instalações. Dessa forma, pode-se

afirmar que nas dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade, a infraestrutura atende plenamente as normas de qualidade, proporcionando

conforto adequado ao aluno para um ótimo desenvolvimento das atividades acadêmicas.

A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com renovação dos espaços, por

serviços de pintura e manutenção preventiva, visando oferecer o que há de mais moderno

e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.

a) Espaço destinado aos professores

A sala de professores possui 38m², com 10 gabinetes equipados com computadores

conectados a internet e ligados a impressora, cadeiras almofadadas, um sofá com

capacidade para 04 pessoas, mesa de reunião com capacidade para 10 pessoas, 20

cadeiras almofadadas distribuídas para descanso, linha telefônica e escaninhos

individuais.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

137

As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da

ABNT e sistema de ar condicionado central devidamente dimensionamento para o espaço

e controlado individualmente por um sistema de gestão.

b) Acessibilidade dentro dos padrões exigidos pelas leis de acessibilidade.

A conservação e limpeza são realizadas durante todo o período de funcionamento da

Instituição, manhã, tarde e noite, proporcionando ao professor um espaço limpo,

confortável, organizado, agradável e com muita comodidade.

c) Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI

Os professores em Regime Integral ocupam salas de aproximadamente 15m2, com mesas

individuais em L (tamanho de 1,40x1,20,) computadores conectados a internet e armários

dimensionados para as necessidade de cada professor.

As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da

ABNT e sistema de ar condicionado individual devidamente dimensionamento para o

espaço.

d) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

A sala dos coordenadores possuem 45m², com mesas em L individuais, telefone,

computador e acesso a internet. Cada mesa conta com espaço e estrutura de atendimento

de até 2 pessoas/alunos. Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para

arquivo de documentação relacionada às atividades do curso, além de escaninho.

As instalações foram preparadas para o trabalho acadêmico dos docentes e

coordenadores. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas

durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), pelos

funcionários da empresa terceirizada para os serviços de limpeza.

Há disponibilidade de equipamentos de informática, com boa qualidade iluminação,

acústica, ventilação e acessibilidade, conservação e comodidade. Esses ambientes

possuem iluminação e limpezas adequadas e são climatizados.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

138

O espaço destinado à Coordenação fica posicionado estrategicamente, próximo à Sala dos

Professores, facilitando o contato direto entre professores e coordenadores. Há também

uma conveniente proximidade física entre o espaço dos coordenadores e a direção

acadêmica do Ibmec, com acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de

serviços da IES.

A IES conta ainda com uma equipe de duas pessoas para Assessoria Acadêmica, que

auxiliam os coordenadores em atividades como: retirada e envio de documentações e

processos acadêmicos, agendamento de atendimentos com docentes e alunos, etc.

Junto ao espaço da coordenação há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões

para atendimento individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com

pequenos grupos.

11.3 – Laboratórios de Informática

Os alunos têm acesso a 4 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores.

Além disso, encontram-se à disposição dos alunos diversos computadores localizados nas

áreas de convivências, biblioteca e salas de estudo, todos conectados a internet.

Software

São atualizados automaticamente após a liberação das versões pelo fabricante.

Em alguns casos, este update é diário para aplicações que trabalham com bases de dados

de mercado/câmbio;

Softwares disponíveis.

Softwares Licença Quantidades

Eview 8 Anual 328

Stata 12 Perpétua 328

Graphing Calculator Perpétua 62

SAP Front End Semestral 61

AutoDesk 2013 Anual 50

Palisade Decision

Tools

Anual 58

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

139

Scientific World 5.5 Perpétua 6

Economática Mensal 328

Gretl Perpétua 328

Atlas IpeaGeo Perpétua 328

Jmulti Perpétua 328

R Perpétua 328

Nasajon Sistemas Semestral 328

Sped Fiscal Perpétua 328

PH Stat Perpétua 328

Dev C++ Perpétua 328

Emulador Calculadora

12C

Perpétua 328

Puma Perpétua 328

Lince Perpétua 328

A Faculdade Ibmec-MG, possui 427 equipamentos destinados a operação acadêmica

nestas configurações:

Fabricante Tipo Modelo Idade Processador HD Memória

Dell Desktop Optiplex 390 2 Anos Intel Core i5 2400 3.1GHz 500GB 4GB

Lenovo Laptop 3254H8P 1 Ano Intel Core i5 2.50 GHz 500GB 4GB

Dell Laptop Vostro 5470 1 Ano Intel Core i5 2.30 GHz 500GB 4GB

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

140

12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À

COMUNIDADE

A Faculdade incentiva a pesquisa através da concessão de auxílio para a execução de

projetos científicos, concessão de bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado,

promoção de eventos, intercâmbio com instituições congêneres, nacionais ou

internacionais e outros meios ao seu alcance. Iremos retirar?

A Faculdade Ibmec-MG incentiva a pesquisa e a extensão, principalmente através:

Do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer

atividade didático-pedagógica;

Da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,

documentação e divulgação científica;

Da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;

Da concessão de bolsas de estudos por meritocracia ou de auxílios para a

execução de projetos específicos de interesse social e institucional;

Da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa,

extensão e ação social;

Do intercâmbio com instituições científicas e sociais;

Da programação de eventos científicos e participação em congressos,

simpósios, seminários e encontros;

Da participação dos discentes nos projetos idealizados para o curso;

Da oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades;

Do estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em

atividades extensionistas.

A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante papel

na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo

de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia.

A política de pesquisa da Faculdade Ibmec-MG se assenta na percepção de que a

investigação científica e a pesquisa se caracterizam como instrumento de integração e

fortalecimento do ensino e, como modo de renovação do conhecimento. Dentro dessa

perspectiva, mesmo não sendo sua missão principal, a Faculdade Ibmec-MG incentiva a

investigação científica através de diversos mecanismos institucionais. Dentre esses

mecanismos, encontra-se a alocação de carga horária dos docentes para este fim. A

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

141

Instituição apoia a participação e apresentação da produção científica e seus resultados

por alunos e professores em eventos científicos.

13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Faculdade Ibmec-MG tem como premissa básica a cultura de autoavaliação utilizada nas

comunidades institucionais, a fim de agir sobre os resultados e promover melhorias na

educação.

O objetivo é proporcionar a visão sistêmica do processo de autoavaliação entre os setores,

promovendo uma interpretação amplamente institucional, através da sistematização das

informações, análise coletiva dos significados e suas realizações, identificação das

potencialidades, dos itens a serem reestruturados para definição de novas estratégias de

ação, visando à superação dos problemas detectados durante o processo.

Os segmentos da instituição de ensino envolvidos no processo de autoavaliação são:

A autoavaliação do IBMEC – MG é pautada nas seguintes vertentes:

1 - Avaliação dos docentes pelos discentes – Semestral: A Avalição é feita através de

formulários elaborados com itens que permitem avaliar a atuação do corpo docente.

Durante estas avaliações, são analisados os aspectos gerais das disciplinas e o

desempenho dos professores. Todos os alunos são previamente informados sobre os

critérios e itens a serem avaliados.

Os coordenadores de cada curso analisam cuidadosamente os resultados. Por fim, é

gerado um relatório com informações consolidadas organizadas por desempenho, por

docente e por turma. O corpo discente avalia sistematicamente cada disciplina inscrita uma

vez por semestre letivo, portanto ocorrendo, a cada ano, duas avaliações. As avaliações

do Corpo Docente ocorrem nos seguintes períodos: no primeiro semestre em meados de

Maio e no segundo semestre em meados de Novembro.

Os discentes, avaliam o corpo docente

Avaliação Institucional: Avaliação geral dos professores, Coordenação de Curso,

Secretaria Acadêmica, Intranet, Processo de Matrícula, Salas de Aula e Laboratórios,

Biblioteca e Infraestrutura do prédio.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

142

Avaliação Coordenação: Avaliação da coordenação pelos docentes, com total liberdade

de expressão por parte dos docentes.

Após a aplicação dos questionários, os dados são computados, analisados

estatisticamente e há cruzamento das informações pela Coordenação de Avaliação. A

Coordenação de Avaliação programa também reuniões com os representantes dos

segmentos envolvidos e conjuntamente, discutem-se os resultados obtidos e as propostas

estratégicas de mudanças a serem tomadas para a solução dos problemas detectados.

Após, elaboram-se relatórios, que são apresentados e amplamente discutidos na

Comissão Própria de Avaliação, para lavratura dos relatórios finais, que são encaminhados

para todos os órgãos do IBMEC MG e para os gestores de cada setor avaliados, sendo

publicados para os professores, para os alunos, em cartazes fixados na unidade.

A ampla divulgação dos resultados da avaliação e das melhorias deles decorrentes

possibilita a continuidade do processo avaliativo e lhe dá credibilidade.

A CPA acompanha o aproveitamento discente. Os problemas detectados quanto aos

procedimentos metodológicos e didático-pedagógicos, bem como as alterações da matriz

curricular são discutidos amplamente nas reuniões de colegiados e nos encontros de

professores e coordenadores.

A autoavaliação visa à implantação de uma cultura de avaliação num processo reflexivo,

sistemático e contínuo sobre a realidade institucional. A análise contínua da ação

educativa, buscando vê-la com clareza e abrangência, torna possível a revisão e o

aperfeiçoamento das práticas educacionais, tendo como referências o PDI e o PPI. A

informação e divulgação, de forma ampla e segura, dos dados obtidos por meio dos

diferentes instrumentos, aos segmentos da Faculdade, garantem a democratização das

ações e uma gestão profissional e eficaz. As orientações e instrumentos propostos na

avaliação do IBMEC MG baseiam-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e

no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os métodos adotados

partem do individual para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno de

objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas

apresentados. Buscando construir um conhecimento amplo de sua atividade final o corpo

discente avalia os docentes no exercício das aulas e também a infraestrutura da IES; o

corpo docente avalia a coordenação.

Os resultados sistematizados são divulgados, através de cartazes, aos segmentos

internos, e amplamente discutidos, quando são indicadas formas de intervenção,

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

143

objetivando mudanças e melhorias do Curso, da Instituição como um todo, e de cada uma

de suas partes.

Os problemas detectados quanto aos procedimentos metodológicos e didático-

pedagógicos, bem como as alterações da matriz curricular são discutidos amplamente nas

reuniões de colegiados e nos encontros de professores e coordenadores.

Assim, a avaliação é uma poderosa ferramenta de adequação entre o idealizado e o

concretizado, criando condições para reflexão coletiva sobre as ações institucionais e

promovendo a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.

A Comissão Permanente Avaliação, responsável pela autoavaliação e pela verificação da

implantação das políticas propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional (prevista

tanto no PDI quanto no Projeto Pedagógico Institucional), é a comissão responsável pela

articulação entre a autoavaliação do curso e a autoavaliação institucional, quando da

elaboração dos critérios de avaliação e da discussão dos resultados obtidos em reuniões

de colegiado para deliberação entre seus pares.

14 – ANEXOS

I – Programas Institucionais de Bolsas e Financiamento

A Faculdade Ibmec-MG acredita que a concessão de bolsas de estudo possa sanar

resquícios de políticas restritivas de acesso ao ensino superior sofridos pelo jovem

trabalhador brasileiro. Através de uma prática de concessão de bolsas e financiamento, a

instituição procura viabilizar o ingresso desses alunos no ensino superior.

A Faculdade ciente das suas responsabilidades sociais e educacionais aderiu em 2004 ao

PROUNI - Programa Nacional Universidade para Todos, tão logo de seu lançamento pelo

Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais

como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos ingressarem no ensino superior.

Além disso, a instituição prima pelo atendimento de forma planejada e transparente os

alunos selecionados pelo Programa PROUNI (Programa Criado pelo Governo Federal em

2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005).

A Faculdade Ibmec-MG não exige que o candidato pré-selecionado participe do seu

Processo Seletivo e também não realiza outro vestibular para os aprovados pelo MEC,

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

144

mas é responsável pela verificação de toda documentação declarada pelo candidato.

Podendo, no entanto, indeferir tal inscrição uma vez verificada a inobservância

determinada à obtenção da Bolsa ofertada pelo MEC.

Em março de 2009 a Faculdade Ibmec-MG aderiu também ao Programa de Financiamento

Estudantil - FIES – oportunizando aos alunos carentes mais uma opção para garantir seu

acesso na educação superior.

O FIES é uma iniciativa do Governo e mais um passo importante para a democratização

do acesso à educação de qualidade, a fim de propiciar ao maior número possível de

estudantes a permanência e a conclusão do ensino superior, contribuindo na formação dos

líderes que conduzirão o futuro deste país.

A Faculdade Ibmec-MG oferece bolsas de estudo parciais aos alunos com as melhores

colocações no vestibular.

Além disso, a instituição oferece bolsas parciais para o semestre seguinte aos alunos com

melhor desempenho acadêmico no curso, naquele período. A renovação da bolsa está

condicionada a esse mesmo critério.

A monitoria constitui-se em uma oportunidade para enriquecimento da formação do aluno,

e é implementada pela Instituição para atender necessidades específicas das disciplinas

regulares do Curso de Graduação, estando para tanto, prevista regimentalmente e

regulamentada internamente. Nestes casos, admite-se o aluno monitor através de

Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente

disponibilizado ao corpo discente.

De modo análogo, a iniciação científica se reflete numa oportunidade ao discente para

enriquecimento da sua formação, sendo implementada para possibilitar o primeiro contato

do estudante com a pesquisa. Os interessados nestas bolsas podem participar de

Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente

disponibilizado ao corpo discente.

Alguns programas de Extensão também são contemplados com bolsas, cujos editais são

abertos para a seleção de estudantes que desejam participar de projetos de extensão e/ou

responsabilidade social do interesse da Instituição e, que possibilitem a integração desta

com a realidade social.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG

145

II – Sistema de Gestão Acadêmica Educacional

O sistema de Gestão Acadêmica e Educacional é o Cadsoft - Collegium.