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  • Programa de Preveno a Fraudes Prego Presencial e Eletrnico na ECT

  • Programa de Preveno a FraudesPrego Presencial e Eletrnico na ECT

    verso 1, ms outubro, ano 2013.

    PAULO BERNARDO SILVAPresidente do Conselho de Administrao

    WAGNER PINHEIRO DE OLIVEIRAPresidente da ECT

    JOS LUIS SERAFINI BOLLChefe da Auditoria da ECT

    ALECXANDRA CONSUELO DE SOUZAGerncia Corporativa de Auditorias em Licitaes GLIC

    ELABORAOKatie Maria Kroll

    Gerncia Corporativa de Auditorias em Licitaes GLIC

    COLABORAOClia Regina Pereira Lima Negro

    Gerncia Corporativa de Execuo GCEX/AUDITJuliana Pena Chiaradia

    Gerncia Corporativa de Auditorias em Licitaes GLICCentral de Compras CECOM/VIPAD

    REVISO ORTOGRFICAAmanda Madureira

    Departamento de Relacionamento Institucional DERIN

    DIAGRAMAO E PROJETO GRFICOHisla Sena

    Departamento de Relacionamento Institucional DERIN

  • SUMRIO

    APRESENTAO 4

    1. INTRODUO 5

    2. LEGISLAO E NORMA APLICVEL 7

    2.1 Legislao 7

    2.2 Manual de Licitaes - MANLIC 7

    2.3 Sistemas 7

    3. DEFINIES E CONCEITOS 8

    4. PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E PREVENO 9

    4.1 Designao do Pregoeiro e da Equipe de Apoio 10

    5. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE: REqUISIO DO OBJETO DOPROCESSO DE PREGO PRESENCIAL E ELETRNICO 11

    6. FASE INTERNA: PLANEJAMENTO 12

    6.1 Definio do Objeto Termo de Referncia 12

    6.2 Elaborao do Edital 13

    6.2.1 Definio das Exigncias para habilitao dos licitantes no Edital 13

    6.2.2 Definio dos Critrios de Aceitao das Propostas definidas no Edital 14

    6.2.3 Registro das sanes e penalidades definido no Edital 15

    6.2.4 Definio das Clusulas da Minuta do Contrato 16

    7. FORMALIZAO DOS AUTOS DE PREGO 17

    8. FASE EXTERNA DO PROCESSO DE PREGO PRESENCIAL E ELETRNICO 18

    8.1 Realizao de Audincia Pblica 18

    8.2 Publicao para Convocao dos Interessados 19

    8.3 Credenciamento dos Licitantes - Representantes 20

    8.4 Julgamento das Propostas 21

    9. CONCLUSO 22

    10. REFERNCIAS 23

  • 4 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    APRESENTAO

    O combate fraude e corrupo por meio de boas prticas de governana corporativa alcana a noo de responsabilidade social e empresarial das Organiza-es e responde ao princpio do Pacto Global das Naes Unidas que estabelece que as empresas devem combater a corrupo em todas as suas formas, incluindo extorso e propina (http://www.pactoglobal.org.br).

    O valor que emerge do combate fraude e corrupo, somado ao impacto econmico da corrupo reconhecidamente significativo , alm da preveno aos danos na imagem da empresa representam algumas das justificativas para a imple-mentao de um Programa de Preveno a Fraudes. Fraude e corrupo conduzem ineficincia e ao incentivo errado para investimentos, originando impactos financei-ros expressivos.

    Por esse prisma, o Programa de Preveno a Fraudes (PPF) implantado na Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos (ECT) foi desenvolvido com base na legis-lao e nas principais normas e regulamentos internacionais e visa ao desenvolvi-mento de aes de preveno e monitoramento das reas/processos que apresentem riscos a serem materializados pela ocorrncia de fraudes na empresa. So aes volta-das compreenso da natureza e dinmica da fraude e da corrupo, com adoo de medidas prticas de sensibilizao e mitigao.

    O PPF contribui com aes para o fortalecimento do sistema de controles internos de modo a sensibilizar todas as reas sistmicas da empresa para a importn-cia do cumprimento da legislao e das polticas, normas e procedimentos internos sensveis ocorrncia de fraudes.

    Esta cartilha um dos componentes desse programa e visa propor aos empre-gados envolvidos nos processos internos o aperfeioamento da viso de pontos de controles internos necessrios gesto, visando salvaguarda e correta utili-zao do patrimnio pblico. No possui a inteno de esgotar todos os possveis controles referentes ao tema. Dessa forma, cabe aos gestores e agentes envolvidos com o processo um olhar atento com o objetivo de descobrir as lacunas que facilitam a ao dos fraudadores e reforar o controle necessrio, especificamente os controles primrios de gesto.

  • 5Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    1. INTRODUO

    Historicamente, aps a promulgao da Constituio Federal de 1988 - ressalvados os casos especificados na legislao -, a Carta Magna estabeleceu que a administrao pblica contratasse as obras, servios, compras e alienaes mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concor-rentes (Art. 37, XXI).

    A regulamentao do Artigo 37, inciso XXI da Constituio Federal foi materi-alizada com sano da Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 Lei das Licitaes e Contra-tos Administrativos que institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica.

    O objetivo do procedimento licitatrio proporcionar Administrao Pbli-ca a apreciao da proposta mais vantajosa e dar chance a todos de oferecerem seus produtos ou servios ao Estado em igualdade de concorrncia, observando os princ-pios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia.

    Fato marcante para a administrao pblica foi a edio da Medida Provisria 2.026 em 04 de maio de 2000, posteriormente convertida na Lei 10.520 de 17 de julho de 2002, que instituiu a modalidade de licitao denominada de PREGO com objetivo nico e exclusivo de aquisio de bens e servios comuns por parte da Administrao Pblica Federal para atender ao princpio constitucional da eficincia.

    Diante da evoluo tecnolgica que propiciou o aumento do comrcio eletrnico via internet, foi instituda a modalidade de Prego Eletrnico por meio do Decreto 5.450 de 31 de maio de 2005, promovendo maior celeridade aos proces-sos de contrataes de bens e servios comuns com a utilizao da tecnologia de informao.

    A ECT, em cumprimento ao Artigo 4 do Decreto 5.450, estabelece, no MANLIC (Manual de Licitaes), como regra obrigatria a modalidade de Prego, preferencial-mente a forma eletrnica para aquisio de bens e servios comuns, cujos padres de desempenho e qualidade sejam objetivamente definidos em Edital, com a adoo de especificaes de uso corrente do mercado para a aquisio de materiais e servios, observadas as definies estabelecidas em lei.

    Pela importncia do tema para a ECT e pelo volume de denncias relaciona-das aos processos licitatrios, que so constantemente publicadas na mdia, torna-se fundamental a sensibilizao dos gestores para adoo de medidas preventivas e de monitoramento visando preveno de atos fraudulentos ou de corrupo nos processos de contratao.

  • 6 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    Neste mbito, h que se ressaltar que o Brasil, mesmo integrando a Organiza-o para Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), no possua um disposi-tivo legal que punisse as empresas que praticam atos lesivos contra o errio pblico. Entretanto, foi sancionada em 02 de agosto de 2013 a Lei 12.846, conhecida como Lei Anticorrupo, que dispe sobre a responsabilizao administrativa e civil de pessoas jurdicas pela prtica de atos lesivos aos cofres pblicos contra a Administrao Pblica, nacional ou estrangeira, que prev, em especial, as situaes de corrupo e fraude em licitaes e contraes pblicas.

    A sano deste dispositivo legal impe responsabilidades para as pessoas jurdicas pela prtica de atos ilcitos, prevendo atingir o seu patrimnio, obtendo efetivo ressarcimento dos prejuzos causados contra a administrao pblica. Os atores envolvidos nos processos licitatrios devem abster-se de prticas criativas que visem ao enriquecimento ilcito ou beneficiamento por meio de prticas fraudu-lentas ou atos de corrupo em prejuzo da Administrao Pblica.

    Nesta publicao sero abordados aspectos relevantes para pontos crticos da modalidade licitatria Prego Eletrnico e Presencial que podem ensejar a prtica de atos fraudulentos ou de corrupo. O objetivo desse trabalho chamar a ateno dos agentes pblicos envolvidos para os pontos sensveis s prticas fraudulentas no processo de contratao, por meio da modalidade de Prego (Eletrnico ou Presencial).

    No a pretenso desta publicao esgotar o assunto e as possibilidades de fraudes nos processos licitatrios, em especial na modalidade Prego, cuja literatura vasta, mas servir de motivao ao gestor adoo de prticas de gesto e melhoria dos controles internos a partir da observao dos pontos crticos de um processo lici-tatrio de prego.

  • 7Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    2. LEGISLAO E NORMA APLICVEL2.1 LEGISLAO

    Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993 Lei das Licitaes e Contratos Administra-tivos. Consulte o texto integral da Lei 8.666/93 no site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm

    Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002 Lei do Prego.

    Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

    Decreto n. 5.450, de 31 de maio de 2005 Regulamento do Prego Eletrnico.

    Decreto n. 3.555, de 08 de agosto de 2000 Regulamento do Prego Presencial.

    1. Consulte o texto integral dos Decretos nos sites a seguir:

    2. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3555.htm

    3. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5450.htm

    Lei n 12.846 de 2 de Agosto de 2013 - Dispe sobre a responsabilizao administrativa e civil de pessoas jurdicas pela prtica de atos contra a administrao pblica, nacional ou estrangeira, e d outras providncias.

    2.2 Manual de Licitaes - MANLIC

    A norma interna aplicvel ao processo de contratao est contemplada no Manual de Licitao e Contratao MANLIC

    2.3 Sistemas

    SICAF Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores: Tem por finalidade cadastrar e habilitar parcialmente os interessados, pessoas fsi-cas ou jurdicas, em participar de licitaes realizadas por rgos/entidades da Administrao Pblica Federal, integrantes do SISG (Sistema de Servios Gerais) e/ou no SISG, bem como, acompanhar o desempenho dos fornece-dores cadastrados e ampliar as opes de compra do Governo Federal. https://www3.comprasnet.gov.br/SICAFWeb/public/pages/default.jsf

    ERP Mdulo de Contratao e Gesto de Contratos. http://erp/jde/servlet/com.jdedwards.runtime.virtual.LoginServlet

  • 8 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    3. DEFINIES E CONCEITOS

    3.1 Bem ou Servios Comuns: So aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital atravs de especificaes usuais de mercado.

    3.2 Cartilha do Fornecedor: Visando a transparncia nas relaes com o fornecedor e o cumprimento dos objetivos organizacionais, a Empresa Brasileira de Correios e Tel-grafos ECT, com fundamento na sua Misso, Viso, Valores, estabelece na Cartilha do Fornecedor a poltica interna e canais existentes de relacionamento com os fornece-dores definindo os objetivos e as expectativas da ECT, a fim de estabelecer parcerias duradouras. http://www.correios.com.br/institucional/licitacoes/cartilha_do_fornecedor.pdf

    3.3 Comisso Permanente de Licitao CPL: Comisso composta por 3 empregados qualificados pertencentes ao quadro permanente da ECT, designados por portaria, sendo um Presidente (Pregoeiro) e dois Membros (Equipe de Apoio ao Pregoeiro) com a funo de realizar os procedimentos licitatrios.

    3.4 Equipe de Apoio: Grupo de empregados do rgo promotor do prego, designados para prestarem a assistncia ao Pregoeiro em todas as fases do procedimento.

    3.5 Licitao: escolha, por concorrncia, de fornecedores de produtos ou servios para rgos pblicos, de acordo com edital publicado previamente em meios de comuni-cao a exemplo de jornais, internet, sites institucionais cujo objetivo escolher a proposta mais vantajosa Administrao.

    3.6 Pregoeiro: Na ECT, o pregoeiro o empregado lotado na Comisso Permanente de Licitao (CPL) designado para comandar os trabalhos do prego e coordenar a equipe de apoio. O pregoeiro responde individualmente pelos atos praticados na conduo do prego, inexistindo responsabilidade solidria de sua equipe de apoio. O exerccio da atribuio de pregoeiro no constitui funo gratificada. (MANLIC).

    3.7 Prego Eletrnico: Modalidade licitatria em que a disputa pelo fornecimento de bens ou servios comuns realizada por meio de propostas e lances em ambientes virtuais conhecidos como sala virtual de disputa.

    3.8 Prego Presencial: Modalidade licitatria em que a disputa pelo fornecimento de bens ou servios comuns realizada em sesso pblica por meio de propostas escritas e lances verbais.

  • 9Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    4. PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E PREVENO

    Para a preveno de fraudes nos processos licitatrios fundamental que os agentes pblicos envolvidos tenham conhecimento dos principais pontos que possam fragilizar e inviabilizar as contrataes pblicas.

    Por ser a modalidade recomendada em dispositivos legais, a ECT estabelece, no MANLIC (Manual de Licitaes), o Prego, preferencialmente na forma eletrnica, para a contratao bens e aquisio de servios comuns.

    A fase interna o momento em que se planeja a licitao e deve ser considerada a mais importante, porque dela decorre o surgimento de uma das peas fundamentais para a realizao da aquisio de bens e contratao de servios: o Edital.

    O Edital o documento elaborado pela Comisso de Licitao ou Pregoeiro e sua equipe, que define com preciso e clareza o objeto da licitao e estabelece as condies para a compra ou alienao de bens, para a contratao de obras ou para a execuo de servios com objetivo de garantir a economicidade e vantajosidade ECT sem restries competitividade.

    A seguir, sero apresentadas as principais fases do processo licitatrio na modalidade de Prego (Eletrnico e Presencial) com nfase na designao do Pregoeiro e Equipe de Apoio, na necessidade da contratao estar alinhada ao Plano de Trabalho da rea/rgo para se evitar contrataes equivocadas e, finalmente, nos principais pontos de controle na fase interna e externa do Prego Eletrnico e/ou Presencial.

  • 10 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    Para a designao do Pregoeiro e membros da equipe de apoio, a Autoridade deve observar os requisi-tos mnimos de acesso s funes constantes do Manual de Pessoal MANPES.

    O exerccio da atribuio de Pregoeiro no constitui funo gratificada na ECT. Ao Pregoeiro caber receber, examinar e decidir as impugnaes e consultas do edital, apoiado pelo

    setor responsvel pela sua elaborao. (Inciso II, Art.11, Decreto 5.450, de 31/05/2005). Uma das competncias da Autoridade Competente (Superior), por exemplo, Diretor Regional,

    Diretor de rea, a deciso sobre os recursos contra os atos do pregoeiro quando este mantiver sua deciso em relao aos procedimentos licitatrios. (Inciso IV, Art.8, Decreto 5.450, de 31/05/2005).

    O Pregoeiro responde individualmente pelos atos praticados na conduo do prego, inexistindo respon-sabilidade solidria de sua equipe de apoio. Entretanto, os Membros da Equipe de Apoio respondero diante de ato ilegal praticado pelo Pregoeiro pelo motivo de que os agentes pblicos devem recusar-se ao cumprimento da ordem que fuja legalidade, cabendo informar autoridade superior.

    4.1 Designao do Pregoeiro e da Equipe de Apoio

    A designao pela Autoridade Superior do Pregoeiro e da equipe de apoio deve ser por meio de portaria, em ateno ao Inciso IV, Art. 3 da Lei 10.520/2002 Prego Presencial; e Art.10 do Decreto n. 5.450 Prego Eletrnico.

    So atribuies do Pregoeiro:a. o credenciamento dos interessados;b. o recebimento dos envelopes das propostas de preos e da documentao de habilitao;c. a abertura dos envelopes das propos-tas de preos, o seu exame e a classica-o dos proponentes;d. a conduo dos procedimentos relati-vos aos lances e escolha da proposta ou do lance de menor preo;e. a adjudicao da proposta de menor preo;f. a elaborao de ata;g.a conduo dos trabalhos da equipe de apoio;h. o recebimento, o exame e a deciso sobre recursos; ei. o encaminhamento do processo devidamente instrudo, aps a adjudica-o, autoridade superior, visando homologao e contratao.

    Os critrios para designao esto previstos no Manual de Pessoal MANPES da ECT e as portarias devem ser registradas no sistema de administrao de pessoal (Populis) e compor o processo fsico do prego.

    O prego eletrnico um procedi-mento dinmico que, na fase externa, fundamentalmente verbal com a interao do Pregoeiro com os participantes do certame.

    Por esse motivo, ao Pregoeiro sero necessrias competncias (obtidas por meio de capacitao especica), habilidades e atitudes (como razoabi-lidade, ponderao e liderana) para atingir o propsito fundamental do prego, que a ampliao da compe-tio e a obteno da melhor propos-ta ECT.

    No caso do Prego Presencial, a am-pliao do banco de fornecedores e o estmulo competio traduzem-se em vantajosidade ECT e desestimu-lam as atividades cartelizadas entre os licitantes.

    Agentes envolvidos: Autoridade Superior.

    Designao do Pregoeiro e da Equipe de apoio

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  • 11Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    5. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE: REqUISIO DO ObJETO DO PROCESSODE PREGO PRESENCIAL E ELETRNICO

    Para aquisio de bens e servios comuns (Decreto 5.450/2005, Artigo 2, 1o Consideram-se bens e servios comuns, aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente defini-dos pelo edital, por meio de especificaes usuais do mercado), a modalidade de licitao obrigatria a ser empregada no mbito da ECT o Prego, preferencialmente a utilizao da sua forma eletrnica, conforme prev o art. 4, do Decreto 5.450/2005 e MANLIC.

    No existe limite de valor para a utilizao da modalidade de Prego, conforme estabelece o Artigo 1 do Anexo I do Decreto 3.555/2000.

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    a formalizao do pedido da rea requisitante autoridade competente, tendo como justicativa da necessidade dos projetos constantes no Plano de Trabalho Anual a ser executado pela rea requisitante ou centralizadora da demanda, que poder constar no Plano de Compras.

    As contrataes de bens e servios incompatveis ou obsoletos com a nalidade ou mal dimensionados podem indicar falhas na etapa de planejamento ou, ainda, a tentativa de direcionar a licitao.

    As perguntas que devem ser respon-didas tecnicamente para a correta justicativa da necessidade de contratao de bens ou servios comuns so:

    1. Por que e para que necessrio?

    2. Consta no Plano de Trabalho da rea?

    3. Qual a previso de consumo ou utilizao?

    4. Quais so as quantidades neces-srias?

    Agentes envolvidos: rea requisitante/ centralizadora da demanda.

    Justicativa da Necessidade

  • O direcionamento de uma licitao consiste em um tipo de fraude para conduo do objeto da contratao, favorecendo determinado concorrente. O artigo 3 da Lei 8666/93 prev que o processo licitatrio atenda os princpios constitucionais da isonomia, legalidade, impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo de tal forma a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao.

    O projeto bsico deve compreender um conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambi-ental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo, devendo conter os elementos contemplados na Lei n. 8.666/1993, em seu art. 6, inciso IX. Acrdo N 2504/2010 TCU Plenrio.

    6. FASE INTERNA: PLANEJAMENTO 6.1 Definio do Objeto Termo de Referncia

    Denio do objeto da licitao: veri-cao da comprovao da necessidade de aquisio/contratao com a especi-cao ou descrio do objeto, prazo, condies, estimativa do valor da contra-tao e indicao de recursos. Para instruo inicial do processo de contra-tao, observar a composio dos elementos essenciais para caracterizar a necessidade e instruir a contratao, quanto a servios e aquisies, conforme check-list proposto no Manual de Licita-es da ECT.

    Na contratao de servios de engenha-ria, necessria a elaborao do Projeto Bsico e Projeto Executivo.

    A m de evitar a caracterizao de direcionamento, deve-se adotar as cautelas necessrias para que o detalhamento minucioso do objeto no leve ao direcionamento da licita-o, atentando-se para a realizao de estudos tcnicos, confronto dos produtos existentes no mercado, no identicao de bens e marcas ou caractersticas sem similaridade.

    (1) Fornecer viso global da obra e todos os elementos constitutivos com clareza. (2) Apresentar solues tcnicas globais e localizadas, de forma a minimizar a necessidade de reformu-lao ou de variantes das demais fases. (3) Fornecer informaes e orienta-es necessrias execuo comple-ta da obra ou servio a ser contratado.(4) Apresentar oramento sinttico e analtico do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios e fornecimentos propria-mente avaliados.

    Nas aquisies e servios comuns, utiliza-se o Projeto Bsico, que conter especicao tcnica e /ou Descrio Tcnica (forma simplicada).

    A utilizao correta do projeto bsico visa a resguardar a Administrao Pblica de atrasos em licitaes, superfaturamentos, aditamentos con-tratuais desnecessrios, modicaes no projeto original, entre outras ocor-rncias indesejveis que geram con-seqncias e entraves execuo das obras. ACRDO N 2504/2010 TCU Plenrio.

    Denio do Objeto

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  • 13Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    6.2 Elaborao do Edital 6.2.1 Definio das Exigncias para habilitao dos licitantes no Edital

    No prego eletrnico, aps a disputa, a comprovao da verificao das condies de habilitao no SICAF do licitante arrematante ser por meio do documento Resultado da Consulta Fornecedor Pessoa Jurdica que dever compor o processo fsico do prego.

    Uma possibilidade de fraude e corrupo nas licitaes a existncia de empresas de fachada, laranja ou fantasma. possvel detectar essa modalidade de fraude com a realizao de pesquisas na internet para verificao da inscrio ativa e em situao de regularidade fiscal. Sem cumprir tais exigncias, essas empresas no podem contratar com o Poder Pblico.

    Para identificar os scios de tais empresas (muitos deles parentes ou ligados de alguma forma aos polticos da regio, ou mesmo pessoas humildes que no sabem que esto sendo usadas como laran-jas, isto , como scios de direito dessas empresas), pode-se realizar consulta perante a Junta Comer-cial do Estado. Destaque-se que boa parte das empresas poderia ser identificada como fantasma a partir da simples verificao do seu endereo declarado, j que muitos endereos so inexistentes ou se encontram em locais onde, na verdade, existem residncias ou outras empresas.

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    Cabe rea Requisitante, face particu-laridade do objeto, denir as condies mnimas para a habilitao que devero estar dispostas no instrumento convoca-trio (Edital), devendo ser chancelo pelos rgos competentes.

    Prego Presencial: Certides de Regularidade da Fazenda Nacional, Seguridade Social e Fundo de Garantia por Tempo de Servio, e as Fazendas Estaduais e Municipais;Poder ser exigida comprovao de que atende s exigncias do edital quanto habilitao jurdica e qualicaes tcnica e econmico-nanceira.

    Prego Eletrnico:O licitante que participar de certame pro-movido por rgo federal integrante do Sistema de Servios Gerais dever estar registrado do Sistema de Cadastramento Unicado de Fornecedores SICAF.

    Clusulas restritivas, impertinentes ou irrelevantes podem indicar direcionamento, restrio compe-titividade e no obteno de propos-ta mais vantajosa e gerar a nulidade do certame.

    Prego Presencial:Os Agentes envolvidos tm a faculdade de promover diligncias destinadas a esclarecer ou a comple-mentar a instruo do processo, bem como consultar as condies de habi-litao no SICAF ou em sites ociais emissores de certides solicitadas, podendo ser juntadas certides que comprovem as exigncias do Edital.

    Prego Eletrnico: condio obrigatria para a partici-pao nos Preges Eletrnicos que o licitante esteja cadastrado no SICAF. Aps a disputa, os Membros da equipe de apoio do Pregoeiro devero constatar a existncia de registro no SICAF do licitante vencedor.

    Agentes envolvidos: rea Requisitante, Autoridade Superior Pregoeiro/Presidente e Membros da CPL.

    Habilitao das licitantes

  • 14 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    6.2.2 Definio dos Critrios de Aceitao das Propostas definidas no Edital

    Os agentes fraudadores estabelecidos na forma de cartis podem atuar no mercado utilizando, de forma isolada ou em conjunto, a cobertura de propostas cujo objetivo direcionar a licitao para um determinado concorrente, os demais participantes do cartel apresentam propostas com preos eleva-dos para serem aceitas ou entregam propostas com vcios que as desclassifiquem.

    Em portais governamentais (TCU e CGU) possvel identificar empresas consideradas inidneas, em julgamentos/decises proferidas pela Corte de Contas federal e, consequentemente, impedidas de firmar contratos com o Poder Pblico.

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    A denio dos critrios de aceitao da proposta deve observar dois aspectos quanto ao:

    1. Objeto: exame de conformidade

    2. Valor: aceitabilidade dos preos.

    Os critrios para a aceitao das propos-tas se diferenciam na forma presencial e eletrnica. Na eletrnica existem limita-es, pois a vericao feita por comparao do exigido no edital e a descrio do licitante. As propostas sempre devero atender as condies previstas no Edital.

    Para se evitar a entrega de objetos que no atendam s necessidades da administrao, o edital pode estabelecer:

    1. Dimenses mnimas e na propos-ta pode ser exigida a insero de medidas e caractersticas do objeto de forma exata;

    2. Informaes sobre os prazos de garantia concedidos pelo fabricante;

    3. Postos de assistncia tcnica na localidade;

    4. Previso de entrega de amostras e a forma de aprovao. No caso do prego eletrnico, a amostra deve ser exigida do licitante vencedor;

    5. Para equipamentos de grande porte, podero ser exigidos os nmeros de srie;

    6. Estabelecer prazos de entrega e forma de embalagem.

    Estas precaues permitem afastar os licitantes inidneos e os que nada possuem, mas tudo represen-tam.

    Agentes envolvidos: rea Requisitante/ Centra-lizadora da demanda/ rgo que gerencia o sistema de contratao (GERADs e CECOM).

    Denio de critrios para aceitao de propostas

  • 15Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    6.2.3 Registro das sanes e penalidades definido no Edital

    A nova Lei 12.846, conhecida como Lei Anticorrupo, prev que as pessoas jurdicas podero ser responsabilizadas pelos atos lesivos praticados em seu interesse ou benefcio, exclusivo ou no, ainda que cometido por quaisquer terceiros.

    Alm do registro das penalidades e sanes no SICAF, o gestor deve registr-las no sistema de contratao (JDE/ERP).

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    No Edital devem constar as penalidades por inadimplemento dos licitantes e futuros contratados.

    Para a modalidade de Prego (Presencial ou Eletrnico) cabem as seguintes sanes:

    a) Advertncia;

    b) Multa;

    c) Suspenso de licitar e contratar com o rgo ou entidade licitante

    d) Impedimento de licitar e contratar com a esfera de governo.

    Os Agentes, ao constatarem condu-tas inadequadas, aplicaro as penali-dades e sanes garantindo o direito ao contraditrio e ampla defesa;

    Ao nal, as penalidades devero ser registradas no SICAF para compor o banco de dados de empresas habilitadas para participao em processos licitatrios para futuras consultas.

    Agentes envolvidos: rea Requisitante/ Centra-lizadora da demanda, e rgo que gerencia o sistema de contratao ex GERADs e CECOM.

    Registro das sanes por inadimplemento na fase da licitao

  • 16 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    6.2.4 Definio das Clusulas da Minuta do Contrato

    Como forma de estabelecer compromisso com o contratante, os contratos formais podem estabelecer a necessidade de comportamento tico de acordo com todas as legislaes relevantes, inclusive quanto legislao especfica sobre anticorrupo. A ECT adota padres de relacionamento com seus fornece-dores expressos na Cartilha do Fornecedor disponvel no site dos Correios.

    Deve-se mitigar os riscos relacionados empresa que realiza negcios com a ECT, tendo em vista que as pessoas jurdicas podero ser responsabilizadas pelos atos lesivos, praticados em seu interesse ou benefcio, exclusivo ou no, ainda que cometido por quaisquer terceiros (Lei 12.846/2013). Dessa forma, fundamental que a empresa se relacione com parceiros idneos.

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    Na minuta do Contrato devero constar as clusulas previstas no Art. 55 da Lei 8.666/1993.

    Para ns de licitao, as minutas de contratos devero ser vinculadas s clusulas previstas no edital padro. Dever ser adotado o Edital conforme cada objeto que disponibilizado pela rea de contratao da ECT. Qualquer alterao no Edital Padro dever ser submetida chancela jurdica.

    As clusulas contratuais restritivas competitividade podem indicar direcionamento a determinados licitantes individualmente ou agrupados em cartis.

    Importante observar que as normas do prego, tanto presencial como eletrnico, se encerram com o m do procedimento licitatrio. Portanto, a partir do encerramento da Licitao, a legislao aplicvel para os Contra-tos a Lei 8.666/1993.

    Em se tratando de objeto especco em que no h possibilidade de adoo na ntegra do Edital padro, aps as adequaes necessrias, as minutas devero ser encaminha-das para chancela da rea jurdica (Administrao Central/Diretoria Regional).

    Agentes envolvidos: rea Requisitante/ Centralizadora da demanda/ rgo que gerencia o sistema de contratao.

    Clusulas da minuta do contrato

  • 17Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    7. FORMALIzAO DOS AUTOS DE PREGO

    A ECT firmou, em outubro/2010, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministrio Pblico Federal Procuradoria da Republica Federal/DF Inqurito Civil 1.16.000.000919/2005-09 que esta-belece multas em caso de descumprimento das regras previstas para a organizao e formalizao de processos licitatrios.

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    Os autos do processo de Prego devero ser instrudos com os documentos previstos:

    Prego Eletrnico: Art. 30 do Decreto 5.450 de 31 de maio de 2005.

    Prego Presencial: Art. 21 do Decreto 3.555 de 08 de agosto de 2000.

    Na ECT, quando do encerramento do processo, dever ser observado o disposto no Manual de Licitaes.

    Aplicam-se as orientaes do Guia de Procedimentos (Organizao e Formao de Processos Verso 1.2) e demais orientaes emanadas da rea de Administrao.

    Os registros digitais sero vlidos para todos os efeitos legais, inclusi-ve para comprovao e prestao de contas e devero permanecer disposio das auditorias internas e externas.

    A Ata do Prego Eletrnico deve ser disponibilizada na internet para acesso livre imediatamente aps o encerramento da sesso pblica, sob pena de multa e responsabilizao do pregoeiro.

    Agentes envolvidos: Autoridade Superior, Pregoeiro/Presidente e Membros da CPL/Equipe de Apoio e rgo que gerencia os processos de contratao.

    Autos do Prego Presencial e Eletrnico

  • 18 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    8. FASE ExTERNA DO PROCESSO DE PREGO PRESENCIAL E ELETRNICO8.1 Realizao de Audincia Pblica

    Realizar audincia pblica, obrigatoria-mente, quando o valor estimado da contratao for superior a 100 vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alnea c da Lei 8.666/93, ou seja, R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhes de reais), MANLIC, 2/4.

    O valor estimado pode se referir a uma nica licitao ou a um conjunto de licitaes simultneas ou sucessi-vas, sendo que licitaes simultneas so aquelas com objetos similares e com realizao prevista para interva-los no superiores a trinta dias; e licitaes sucessivas so aquelas em que, tambm com objetos similares, o edital subsequente tenha uma data anterior a cento e vinte dias aps o trmino do contrato resultan-te da licitao antecedente.

    A Audincia Pblica poder ser realizada independentemente do valor a ser contratado, de acordo com as orientaes contidas no Manual de Licitaes da ECT, MANLIC 2/4.

    Considerar para a denio do valor estimado o perodo integral da contratao, incluindo as eventuais prorrogaes para vericao da obrigatoriedade de realizao da Audincia Pblica.

    Agentes envolvidos: rea Requisitante/ Centralizadora da demanda, rgo Geren-ciador de Contratao, fornecedores.

    Realizao de Audincia Pblica

  • 19Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    8.2 Publicao para Convocao dos Interessados

    Os veculos de comunicao a serem utilizados para a divulgao de aviso de licitaes encontram-se no Manual de Licitaes MANLIC.

    O cancelamento de publicaes deve ser motivado e as justificativas devem compor o processo licitatrio.

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    Prego Presencial: A convocao feita por meio da publicao do aviso do Edital, no qual dever constar:

    1. o objeto da licitao;

    2.a indicao de local, dias e horrios em que poder ser lida ou obtida a ntegra do edital.

    A publicao ser ecaz se o aviso despertar o interesse do maior nmero de fornecedores.

    Deve conter informaes indispens-veis aos interessados (fornecedores e prestadores de servio) no que se refere ao gnero do objeto a ser contratado evitando restrio de competitividade.

    Embora no seja exigncia legal, o aviso pode informar o local, dia e hora da realizao do prego.

    Prego Eletrnico: A convocao feita por meio da publicao do aviso do Edital, no qual dever constar:

    1. o objeto da licitao;

    2.a indicao de local, dias e horrios em que poder ser lida ou obtida a ntegra do edital.

    De igual forma ao Prego Presencial, embora no seja exigncia legal, o aviso deve informar:

    - o endereo eletrnico onde ocorre-r a sesso pblica;

    - a data e horrio da sesso e

    - a indicao de que o prego ser realizado por meio da Internet.

    Agentes envolvidos: rgo que gerencia os processos de contratao.

    Publicao para Convocao

  • 20 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    8.3 Credenciamento dos Licitantes - Representantes

    O credenciamento o ato que rene as formalidades necessrias para constituir obrigao e habilitar ao exerccio de direitos.

    Todas as pessoas capazes so aptas para dar procurao mediante instrumento particular, que valer desde que tenha a assinatura do outorgante, devendo conter: local, qualificao do outorgante e outor-gado, a data e o objetivo da outorgada com a designao e extenso dos poderes conferidos. (Cdigo Civil Art. 654, 1).

    Para se evitar a Fraude Documental, ao analisar os documentos, observar sua fidedignidade, havendo dvidas, consultar as empresas e rgos emissores.

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    Prego Presencial: O credenciamento dos representantes dos licitantes realizado antes ou no incio da sesso pblica.

    Prego Eletrnico: O credenciamento dos licitantes realizado junto ao sistema eletrnico.

    No Prego Presencial, ocorrendo a situao em que um credenciado representa duas ou mais empresas, a equipe de apoio deve informar-se com o credenciado quanto aos deta-lhes do credenciamento.

    O fato de o credenciado ter sido nomeado por mais de um licitante, pode ser indicativo de conluio. Esta situao pode ocorrer no caso de organizaes que contratam despa-chantes. Nesta hiptese, a equipe de apoio deve esclarecer o credenciado sobre o fato e admitir a desistncia de uma ou mais empresas represen-tadas.

    Tambm poder ocorrer o credencia-mento de um mesmo representante para empresas que cotam itens distintos, cabendo equipe de apoio vericar esta situao no ato do credenciamento.

    No Prego Eletrnico, o credencia-mento restrito aos licitantes que realizarem o cadastramento em sistema especico, no mbito da Unio Federal. O licitante dever manter registro atualizado no SICAF.

    Agentes envolvidos: Pregoeiro, Licitantes e Representantes.

    Credenciamento

  • 21Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    8.4 Julgamento das Propostas

    O jogo de planilha pode ser detectado quando os preos unitrios contratuais esto abaixo dos preos de mercado, porm a condio de equilbrio econmico-financeiro se altera de forma a causar prejuzo ECT, ou seja, h reduo do percentual do desconto original.

    Dessa forma, a fim de evitar-se a ocorrncia de superfaturamento e jogo de planilha, devem ser adotadas duas medidas prvias contratao: definio precisa com nvel de detalhamento suficiente para se executar o que se pretende contratar e adoo do critrio de aceitabilidade de preos unitrio e global no edital, tendo como referencial um oramento-base elaborado conforme preos de mercado e com fulcro no inciso II do 2o do art. 7o da Lei 8.666/93.

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    A premissa bsica do Prego Presencial ou eletrnico a contratao de bens e servios pelo critrio de menor preo, observadas todas as condies previstas no edital.

    Aps a realizao das sesses pblica no caso de prego presencial e virtual aps a fase de lances no caso do prego eletrnico, caber ao Pregoeiro decidir motivadamente a respeito da aceitabilidade das propostas.

    A aceitabilidade da proposta vence-dora passa pela anlise da sua exequibilidade. Neste momento, podem surgir elementos que carac-terizam o Jogo de Planilhas e o Sobre Preos, que consiste, respectiva-mente, em formular preos elevados para os quantitativos insucientes e preos irrelevantes para os quantita-tivos excessivos previstos no edital.

    Atribui-se diminutos preos unit-rios a servios que, de antemo, a empresa sabe que no sero execu-tados ou tero os quantitativos dimi-nudos; ou ainda elevados preos a servios que tero os seus quantita-tivos aumentados por meio de alte-raes contratuais sob o pretexto do atendimento do interesse pblico.

    Tal prtica enseja em reduo do valor global, possibilitando a vitria ao licitante. No entanto, durante a execuo contratual, provoca-se o aditamento contratual para aumentar os quantitativos dos itens que tm preos elevados e diminuir as quanti-dades dos itens que tm preos redu-zidos. Tal prtica caracteriza o jogo de planilha.

    Agentes envolvidos: Pregoeiro e Equipe de apoio.

    Julgamento

  • 22 Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    9. CONCLUSO

    O combate a fraudes e a corrupo ganha importncia significativa na gesto da ECT, alm da importncia de prevenir perdas financeiras e zelar pela sua imagem, h uma presso da sociedade para que as empresas sejam ticas e transparentes e, no ambiente regulatrio, com regras, normas e leis voltadas ao combate corrupo.

    A proposta do Programa de Preveno a Fraudes baseia-se na atuao proativa da Empresa, voltada preveno, com equipes especializadas envolvidas no processo de contratao visando identificar as situaes que expem a Empresa ao risco de fraudes. Destaca-se que a responsabilidade pelo planejamento, estabelecimento, operao, manuteno e aprimoramento dos sistemas de controle internos dos gestores da Empresa, em todos os seus nveis, a quem recai, tambm, a responsabili-dade pela preveno, deteco e correo de erros e irregularidades.

    Este trabalho apresentou o processo referente s fases do processo de Prego Eletrnico e Presencial na ECT, abordando os principais pontos de controle e riscos relacionados. O conhecimento sobre o tema licitaes e a adoo de mecanismos de controle devem ser o foco das aes dirias dos agentes envolvidos nos processos de contratao com objetivo de atender os princpios bsicos da economicidade e vantajosidade para a ECT.

    A partir desta cartilha, que compreende uma das fases do Programa de Preveno a Fraudes, elaborada com base no mapeamento do processo e na identi-ficao dos riscos e controles relacionados, sero desenvolvidas aes, de carter educativo, para a sua completa disseminao entre os gestores e envolvidos no processo. Posteriormente, sero desenvolvidas as tcnicas de avaliao de controles para a verificao da conformidade do processo.

  • 23Correios [Programa de Preveno a Fraudes | Prego Presencial e Eletrnico na ECT]

    10. REFERNCIAS

    1. BITTENCOURT, Sidney. Prego Passo a Passo, 4 ed., ver. ampl. e atual Belo Horizonte, MG: Frum, 2010.

    2. BITTENCOURT, Sidney. Prego Eletrnico, 3 ed., ver. ampl. e atual Belo Horizonte, MG: Frum, 2010.

    3. BRASIL, Constituio da Repblica Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. Edio Senado Federal, Braslia 2008.

    4. JUSTEN FILHO, Maral, Comentrios Lei de Licitaes e Contratos Adminis-trativos, 15 ed., So Paulo SP: Dialtica, 2012.

  • AC/DERIN

    AC/DERIN

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