PPP 2017 EMEB HEITOR VILLA LOBOS · 2018-06-06 · 1 I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA HEITOR VILLA LOBOS RUA MATHEUS DEMARCHI, 229 BAIRRO DEMARCHI

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Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

PPP 2017 EMEB HEITOR VILLA LOBOS

Capa – índice

I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR......................................................................1

1. Quadro de identificação dos funcionários...............................................................1

2. Quadro de organização das modalidades..............................................................2 3. Histórico da Unidade Escolar.................................................................................2

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA..........................................................................................3

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016..........................................5

IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS

DE ATUAÇÃO DA ESCOLA.............................................................................................6

1. Caracterização da comunidade.............................................................................6

2. Comunidade escolar..............................................................................................7 2.1. Caracterização 2.2. Plano de Ação para comunidade Escolar 2.3. Avaliação

3. Equipe Escolar.....................................................................................................11

3.1. Professores 3.1.1. Caracterização 3.1.2. Plano de Formação do Professor 3.1.3. Avaliação do Plano de Formação

3.2. Auxiliares de Educação.............................................................................14

3.2.1. Caracterização 3.2.2. Plano de Formação do Auxiliar 3.2.3. Avaliação do Plano de Formação

3.3. Funcionários..............................................................................................14

3.3.1. Caracterização 3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários 3.3.3. Avaliação do Plano de Formação

4. Conselhos........................................................................................................15

4.1. Conselho de Escola 4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola

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4.1.2 Plano de ação do Conselho de Escola 4.1.3 Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola

5. Associação de Pais e Mestres.................................................................................17 5.1. Caracterização 5.2. Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres 5.3. Avaliação

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO...................19

1. Objetivos.................................................................................................................19 2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por área de conhecimento..................19

3. Rotina......................................................................................................................35

4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos..............................................................41

5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos..............................................41 6. Ações Suplementares.............................................................................................43 6.1 AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO......................................................................44 VII. REFERÊNCIAS..................................................................................................................45 VIII. ANEXOS.........................................................................................................................45 7.1 Estrutura Física e Recursos Materiais 7.2 Educação Ambiental 7.3 Eventos 7.4 Biografia

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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA HEITOR VILLA LOBOS RUA MATHEUS DEMARCHI, 229 BAIRRO DEMARCHI – SÃO BERNARDO DO CAMPO – S.P. CEP: 09820-270 TEL: 4396-4077 EMAIL: [email protected] CIE: 050891 EQUIPE GESTORA: Evileine Assis Silva (Diretora) Izabel Demarchi Nunes (Coordenadora Pedagógica) ORIENTADORA PEDAGÓGICA: Terezinha Cristina N. Siraque EQUIPE DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA: Maria Aparecida Rocha Silva (Psicóloga) Márcia (Assistente Social) Mônica Guedes C. Souza (Fonoaudióloga) Flávia Alves Duarte (Fisioterapeuta) MODALIDADES DE ENSINO: Educação Infantil II, III, IV e V PERÍODOS DE FUNCIONAMENTO: Matutino (8:00 – 12:00) e Vespertino (13:00 – 17:00) HORÁRIO DE ATENDIMENTO DA SECRETARIA: 7:30 – 17:00

1. Quadro de Identificação dos Funcionários

Nome Matrícula Cargo Horário de trabalho

Período de férias

Alessandra Faria da Silva Merendeira 7:00 – 16:48 Janeiro

Alessandra Megiolaro Braga 27.764-0 Professor 7:00 – 12:00 Janeiro

Aline Cristiane da Silva 31.067-6 Professor 7:00 – 12:00 Janeiro

Angélica do N. Cherubin 19.685-0 Aux. Limpeza 8:30 – 17:30 Janeiro

Ângela Alves de Aguiar 42.471-4 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Aurizete Sousa Bissi 61.868-8 Aux. Limpeza 6:30 – 15:30 Fevereiro

Débora Helena de Paula 30.306-3 Oficial Escola 7:30 – 16:30 Julho

Evileine Assis Silva 23.797-3 Diretor 7:00 – 17:00 Janeiro

Fabiana Bizella Barbalho 33.551-7 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Izabel Demarchi Nunes 9.112-5 Coordenador 8:00 – 18:00 Janeiro

Kelly Cristina Alonso Merendeira 7:00 – 16:48 Janeiro

Luana de Carvalho Santana 41.511-5 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Luciene Maria da Silva 34.747-3 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Maria Berenice Coelho Santos 31.552-9 Aux. Educação I 8:00 – 17:00 Janeiro

Miriam Cristiano de Carvalho 23.681-2 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Raimunda Francisca da R. Lira 19.782-2 Aux. Limpeza 8:30 – 17:30 Janeiro

Priscila Alves D Almeida Souza 42.451-0 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Priscila Bedin Casciano Ricci 35.474-5 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Rosângela Maria de Q. Barbos 18.540-3 Professor Subst 7:00 – 12:00 Janeiro

Rosangela Pereira Franco 26.421-7 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Rosemar de Souza Mendonça 34.326-7 Aux. Educação I 8:00 – 17:00 Janeiro

mailto:[email protected]

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Sandra Regina Benedito 60.958-4 Aux. Limpeza 6:30 – 15:30 Março

Wanessa Moreira Galo Seixas 34.112-6 Professor 13:00 – 18:00 Janeiro

Veruska Arsuffi Forlim 25.768-6 Professor 7:00 – 12:00 Janeiro

2. Quadro de Organização das Modalidades

Período AgrupamentoAno/ ciclo

Turma Professora Total de alunos por turma

Total de alunos por período

Manhã Infantil II A Alessandra Megiolaro Braga 23

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Manhã Infantil III A Fabiana Bizela Barbalho 25

Manhã Infantil IV A Veruska Arsuffi Forlim 25

Manhã Infantil IV B Aline Cristiane da Silva 22

Manhã Infantil V A Miriam Cristiano de Carvalho 27

Tarde Infantil II B Luciene Maria da Silva 23

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Tarde Infantil III B Priscila Alves D Almeida Souza 25

Tarde Infantil IV C Wanessa Moreira Galo Seixas 28

Tarde Infantil V B Priscila Bedin Casciano Ricci 23

Tarde Infantil V C Luana de Carvalho Santana 24

3. Histórico da Unidade Escolar

A escola foi construída para atender necessidades de demanda do bairro. Antes de sua construção, a EMEI Andréa Demarchi (EMEB Pedro Morassi) era a única escola da redondeza e atendia alunos do ensino fundamental. Estes alunos foram transferidos para a EEPG Adail Luiz Miller assim que a mesma foi construída e, desta forma a EMEI Andréa Demarchi passou a atender alunos da Educação Infantil. Com o tempo, a procura por vagas foi aumentando e o espaço físico da escola não comportou toda a demanda, necessitando de um outro espaço para o atendimento dos alunos.

Sendo assim, nossa escola foi construída como uma extensão desta EMEI para oferecer mais vagas para os munícipes deste bairro.

Em 20 de abril de 1970, nossa escola iniciou suas atividades no Bairro Demarchi, dirigida pela Senhora Valquíria Lazzuri Guarini. Depois passou a ser chamada “Núcleo de Educação Infantil do Bairro Demarchi”.

No ano de 1980 foi oficialmente denominada EMEI “Heitor Villa Lobos”, com a direção da Senhora Mércia Fávero. Compareceu à solenidade de denominação a Senhora Arminda D’Almeida Villa Lobos, esposa do ilustre homenageado.

Heitor Villa–Lobos foi escolhido como patrono da nossa escola por ser um renomado músico brasileiro. Compôs vozes, criando obras maravilhosas. Suas peças infantis são cheias de riqueza harmônica e expressividade.

No ano de 2000, nossa escola passou a atender crianças de 7 anos (1º ano do ciclo I e, para isto foi necessário mudar o nome da escola , que passou de EMEI para EMEB Heitor Villa Lobos (escola municipal de educação básica), mas com a construção de novas escolas de ensino fundamental, não foi necessário que a nossa continuasse atendendo aos alunos do primeiro ano. Desta forma no ano de 2003 nossa escola voltou a atender apenas crianças de 4 a 6 anos. Em 2007, iniciamos o atendimento aos alunos do infantil II.

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Em 2004 e 2008 tivemos reformas significativas no prédio escola. As salas de aula externas foram ampliadas, construímos novos banheiros (inclusive de deficiente) e ganhamos o espaço do Atelier de artes e da Biblioteca escolar.

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

A criança constrói o conhecimento pela atividade que realiza na interação com o meio, com os objetos e com o outro. A educação humana vai muito além da instrução e da transmissão de conteúdos. Educar, nessa concepção, deve englobar elementos da cultura, contemplar aspectos referentes ao cognitivo e ao sócio-afetivo, as regras de convivência e considerar a criança como indivíduo que se constrói como ser humano singular e social.

A criança precisa ser respeitada em seus ritmos individuais, suas diferenças e necessidades. Os projetos e atividades devem ser planejados de forma a contemplar os interesses dos alunos, ouvindo e incluindo no planejamento as ideias e propostas trazidas pela turma, considerando assim a criança como um ser ativo e participante do processo educativo.

Em nossa concepção a criança precisa de incentivo para realizar as atividades com autonomia, precisa ser ativa, participativa, questionadora, precisa pesquisar e experimentar. A criança é movimento e por isso o brincar é o eixo central para todas as experiências que irá vivenciar. O conhecimento precisa ser experimentado em suas máximas possibilidades.

A escola é o espaço educativo, onde as crianças aprendem e são felizes. Desta forma, o ambiente escolar deve privilegiar o desenvolvimento dos alunos, sendo organizado de forma acolhedora e agradável. Os materiais de uso diário e brinquedos devem ficar acessíveis, possibilitando escolhas e interação. O mobiliário deve permitir a mobilidade, adequando-se às propostas coletivas e proporcionando momentos de discussão e interlocução entre a turma.

Educar inclui o cuidar. Educamos para o cuidado, para a responsabilidade para com o outro. Educamos para a inserção social, para a humanização de pessoas. Educamos para a aceitação e o respeito às diferenças. Educamos para que cada aluno tenha seus direitos garantidos e para que todos tenham sucesso em suas aprendizagens. Educamos para uma sociedade mais justa e humana.

A família também é partícipe deste processo e necessita ser acolhida em suas necessidades, de forma a tornar-se parceira da escola, avaliando e buscando caminhos para a melhoria da qualidade do ensino.

Nessa concepção a família precisa conhecer a proposta de trabalho da escola para entender como a criança aprende, podendo ficar mais segura para colaborar com os projetos realizados. A escola precisa conhecer as famílias, entendendo sua realidade e necessidades para entender melhor o contexto da criança. Precisa haver boa comunicação entre família e escola, cuidando também para que haja espaços de conversa e comunicação.

Dentro do espaço escolar, todos os envolvidos são educadores. Professores, Equipe de Gestão e Equipe de Apoio precisam estar envolvidos no Projeto Político Pedagógico da escola e, para isto, a formação dos profissionais é fundamental para que todos busquem atingir os mesmos objetivos.

O professor atua diretamente com as crianças, mediando a aprendizagem. Planeja os projetos de acordo com escuta aos interesses dos alunos, cuida das crianças em suas necessidades físicas e cognitivas. Precisa estar em constante reflexão sobre sua prática através da observação e do registro, aprendendo e discutindo com seus pares os conhecimentos necessários para o trabalho que está desenvolvendo e podendo desta forma planejar e intervir de forma intencional.

Os demais profissionais que compõe a equipe (merendeiras, auxiliares de limpeza, auxiliares de educação e oficial de escola) desempenham papel importante e educativo dentro a escola. São profissionais responsáveis em oferecer o suporte necessário para garantir a qualidade da

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educação. Devem cuidar para que o espaço esteja limpo e adequado para as interações e aprendizagens, acolher a família e auxiliá-la em suas necessidades, cuidar da alimentação. Todos são participantes do processo e precisam ter como principal objetivo o atendimento do aluno em todas as suas necessidades.

A equipe de gestão articula todos os profissionais da escola, cuidando da formação da equipe, do espaço e das interações, para que seja garantido o atendimento a criança e a família de acordo com as Diretrizes da Secretaria de Educação. É responsável em coordenar a elaboração e execução do PPP.

2.1 Princípios e Diretrizes

Os princípios e diretrizes devem servir como norteadores de todas as ações no âmbito escolar.

Em nosso cotidiano temos, a cada ano, discutido e aprimorado os princípios colocados na LDB e elencados na Proposta Curricular de São Bernardo do Campo, de forma a garantir uma educação que contemple a igualdade, a solidariedade e a inclusão de todos, garantindo assim o atendimento à diversidade, o acesso e a permanência, a qualidade da educação e a gestão democrática.

Inclusão/atendimento à diversidade: Quando falamos em inclusão, não estamos nos referindo apenas aos alunos com deficiência ou àqueles que são excluídos socialmente ou economicamente. Estamos falando de toda a diversidade que envolve o ser humano.

Sabemos que nosso compromisso é com todos os alunos, valorizamos a individualidade e compreendemos a necessidade da flexibilidade do currículo, a fim de que todos tenham oportunidade para desenvolverem-se plenamente. Reconhecemos o direito à igualdade e respeitamos as diferenças, inclusive como forma de enriquecer os saberes individuais e ampliar as relações pessoais de solidariedade.

Cada um é diferente e necessita de intervenções/adequações que atendam às suas especificidades. Desta forma, desenvolvemos diversas ações nesse sentido:

Igualdade/acesso e permanência: A escola pública deve garantir não apenas o acesso, mas também a permanência do aluno e a igualdade de direitos apesar das diferenças. Assim, garantimos que todos os eventos e atividades propostas na escola sejam gratuitas incluindo aqueles que possuem maiores ou menores condições afirmando que, no espaço escolar, não haja qualquer tipo de preconceito ou exclusão.

A igualdade e permanência também são garantidas quando atentamos para as necessidades do aluno nas questões educativas, adequando os desafios das propostas para que o mesmo não se sinta incapaz de realizá-las ou tampouco se desinteresse.

Por fim, também precisamos estar atentos a vivência que cada aluno traz, flexibilizando algumas “normas” da escola para atender as especificidades das famílias, possibilitando assim a permanência.

Inclusão da criança com deficiência: Estamos, a cada ano, ampliando o atendimento às necessidades desses alunos, utilizando materiais de tecnologia assistiva, como por exemplo, lousas imantadas, letras e outros materiais que privilegiam a comunicação alternativa e adaptando a escola com rampas, banheiros, mobiliários acessíveis... Além disso, também existe a preocupação com os projetos educativos que devem ser pensados de forma a contemplar a participação destes alunos.

Atividades diversificadas: Procuramos trabalhar de forma a oferecer diferentes desafios nas atividades para garantir os avanços nas aprendizagens de todos os alunos.

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Atendimento individual aos pais: Assim como os alunos, as famílias também são diferentes e requerem formas de atendimento diferenciadas conforme suas necessidades. Desta forma, procuramos ser sensíveis aos diferentes momentos vividos, como por exemplo, o período de adaptação: tempo de dúvidas e incertezas. Sendo assim, realizamos reuniões coletivas e individuais, onde a proposta é falar sobre o desenvolvimento da criança, porém a pauta é flexível, sendo direcionada de acordo com a demanda trazida pela família.

Qualidade da Educação: A busca pela qualidade do ensino passa por diferentes ações e permeia todos os princípios da educação. Nesse sentido, além das ações já relatadas acima, podemos citar:

Formação permanente: Os HTPC’s e Reuniões Pedagógicas são momentos privilegiados de formação, nos quais a Equipe de Gestão levanta necessidades formativas e busca estratégias visando não apenas informar, mas tornar o professor autor de sua prática, pesquisando novas formas de intervir, novas metodologias de aprendizagens, novos conteúdos a serem trabalhados... utilizando para isto, tematizações de práticas, avaliando e reformulando as inovações colocadas nos projetos. Além disso, visamos ampliar o conhecimento cultural com visitas a museus, apresentações, entre outros.

A formação não se restringe a esses momentos; ela torna-se mais efetiva com a realização de acompanhamento individualizado ao professor, pois desta forma, pode-se detectar as necessidades de cada um, investindo nas lacunas existentes, avaliando, oferecendo recursos e propiciando momentos de reflexão sobre a própria prática para que avance na qualidade da educação oferecida aos alunos.

Em nossa escola realizamos atendimentos individuais aos professores e auxiliares, organizados de acordo com o horário de trabalho desses profissionais, podendo ocorrer durante o HTP ou em outros momentos da rotina escolar, conforme organização da equipe. Nesses atendimentos são feitas as devolutivas dos planejamentos e registros semanais e são discutidas questões referentes ao desenvolvimento dos alunos.

Gestão democrática: “A gestão democrática é exercício cotidiano de convivências entre alunos, professores, pais, direção e equipe de apoio; é permeada por relações vinculares complexas, multiplicidade de concepções e referenciais, conflitos e divergências”. (Proposta Curricular S.B.C.).

Estamos, cada vez mais, avançando na efetivação da gestão democrática. Procuramos conhecer as necessidades e opiniões de todos os envolvidos no ambiente escolar. As decisões são coletivas e consideram prioritariamente o aluno.

Para isto, estamos desenvolvendo algumas ações como: reuniões com funcionários de apoio (momento dedicado para atender, discutir questões e ouvir esse segmento), acesso às informações a toda comunidade escolar, avaliações constantes com a família, reuniões pedagógicas com pautas privilegiando a participação de todos, discussão do PPP com os pais do Conselho de Escola e APM.

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016.

Analisamos os seguintes instrumentos de avaliação de 2016, levantando ações para 2017:

Avaliação final da equipe (segundo diretrizes da S.E. e dos compromissos elencandos para o PPP 2016): A partir desta avaliação levantamos encaminhamentos para 2017 que serão contemplados nos diferentes planos de formação.

Planejamento Institucional - Contextualizar os trabalhos, enviando bilhetes explicativos sobre os projetos e sequências que estão sendo realizadas. - Intensificar trabalho entre família e escola

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- Ampliar o envolvimento das famílias nos projetos Planejamento, acompanhamento e avaliação: - Melhorar o espaço da sala de aula, retomar os cantos, organizar melhor kits de brincadeira simbólica. Registro da prática educativa - Entregar relatório inicial de aprendizagens na 1ª Reunião com Pais. Crianças relacionando-se com o ambiente natural e social: - Enfocar o trabalho com sustentabilidade, incluindo a horta. Crianças expressando-se por meio de diferentes linguagens plásticas, simbólicas, musicais e corporais: - Ampliar as experiências relacionadas a linguagem corporal: investir em propostas que utilizem com mais qualidade a quadra, o parque, o barranco... - Retomar o conceito de oficina de percurso e utilização do espaço atelier (melhorar a organização/ reposição dos materiais). - Investir no desenvolvimento do percurso individual da criança, como forma de expressão.

Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes com a linguagem oral e escrita: - Ampliar a experiência relacionada a linguagem escrita: bilhetes na agenda escritos pelas crianças e outras situações contextualizadas. - Planejar mais momentos que promovam a interação entre diferentes faixas etárias: contação de histórias, atividades de movimento, culinárias... - Planejar atividade intersalas. Respeito ao ritmo das crianças: - Incluir no planejamento propostas diferenciadas considerando o ritmo individual das crianças. - Planejamento dos cantos da sala com a participação das crianças. Respeito às ideias, conquistas e produções. - Inserir a escuta às crianças nos projetos. - Planejar a apreciação das produções dos alunos, da mesma sala e das demais salas. Espaços, mobiliários e materiais - providenciar espelhos protegidos para salas e lavatórios. - colocar corrimão nas rampas. - colocação de toldos em frente à biblioteca e atelier. Formação e condição de trabalho dos professores e demais funcionários. - Possibilitar momentos de nutrição literária e flexibilidade da pauta do HTPC - HTPC com tematizações de práticas. - Promover mais momentos de socialização de atividades e projetos Avaliação realizada pela equipe referente ao plano de formação: Ficou reconhecida na avaliação a relevância dos assuntos, que contribuíram muito para que as práticas realizadas fossem cada vez mais qualificadas. Para 2017 foi indicado: - Continuidade das modificações em relação ao espaço escolar. - Continuidade e ampliação dos estudos em relação aos Campos de Experiência, partindo da socialização de práticas com enfoque em Experiências Relacionadas ao mundo Físico e Natural.

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- Relevância das nutrições literárias para a ampliação do repertório para uso com as crianças. - Retomada do PPP, adequando a escrita às modificações feitas na prática.

Avaliação final da comunidade escolar: A avaliação foi bastante positiva, os pais consideram que a escola oferece boa qualidade de ensino, o atendimento prestado à comunidade por toda a equipe é muito bom:

Aspectos positivos:

- Atenção e dedicação da equipe da escola.

- Bom relacionamento entre crianças e professores

- Trabalho que Educação Ambiental (horta e reciclagem)

- Boa aprendizagem e desenvolvimento das crianças

- Eventos com a comunidade

- Trabalho pedagógico: projetos, atividades lúdicas

- Organização da escola

Foram levantados aspectos estruturais a serem melhorados e que serão encaminhados para discussão com APM e Conselho de Escola:

- Mais brinquedos / reforma do parque

- Cobertura para entrada de alunos até a sala de aula.

Foram também indicadas algumas melhorias/modificações que são de competência no âmbito da Secretaria de Educação como:

- Melhoria da qualidade da Merenda (mais saudável e com mais opções)

- Segurança da escola (guarda)

- Mais verba para passeios

Além disso, identificamos questões a serem discutidas em reunião com pais, pois ainda aparecem questionamentos referentes a elas nas avaliações:

- Passeios

- Eventos com a participação da família

Expectativas da comunidade: Analisamos ainda as expectativas dos pais, levantadas pela escola na 1ª reunião. A partir delas traçamos algumas necessidades formativas para a comunidade escolar. Em 2017 ficou evidente na análise das expectativas uma mudança em relação ao conhecimento dos pais sobre a educação infantil. Eles consideram ser muito importante o cuidado, as relações, a interação e o brincar. Sendo assim, identificamos que o trabalho realizado na escola visando discutir o objetivo da educação infantil está trazendo resultados.

Apesar dessa significativa mudança ainda aparece a indicação de que a criança saia alfabetizada da educação infantil e o preparo para o ensino fundamental. Sendo assim, para algumas turmas retomaremos este trabalho.

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III. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da Comunidade

O Bairro Demarchi é urbanizado e cresceu em torno da Volkswagen. Outras empresas, sobretudo de transporte de automóveis novos, nasceram para subsidiar a Volks, trazendo para cá os profissionais dessa área (caminhoneiros).

O comércio do Bairro Demarchi é muito desenvolvido, com muitos restaurantes (“Rota do Frango com Polenta”) supermercados, centro comercial, postos de gasolina, bancos, sacolões, feira, farmácias, açougues, padarias, loja de móveis, academias de ginástica, etc. O bairro continua crescendo, com construções de condomínios, de lojas, salas e outros comércios.

Ainda nas proximidades da escola temos: igreja, praça e quadras públicas.

Em relação ao aspecto físico, a comunidade é formada por casas térreas, sobrados e prédios bem estruturados.

Temos notado um grande crescimento do bairro por razão da construção de um conjunto de prédios e um condomínio de casas, sendo que boa parte de nossas crianças moram nesses condomínios.

Nossa escola atende praticamente toda a demanda de infantil II, III, IV, V, possuindo poucas crianças em lista de espera que acabam sendo atendidas no decorrer do ano.

Nossa escola está situada em um bairro que conta com boa estrutura de serviços. Na localidade existem movimentos organizados como: sindicatos dos caminhoneiros, programas de reabilitação e distribuição de cestas básicas (Igreja Católica) e a associação de amigos de bairro do Jardim Valdíbia, que oferece aulas de futebol às crianças da região.

A comunidade local também conta com a UBS para atendimento de especialidades médicas e a UPA 24 horas.

2. Comunidade Escolar

2.1 Caracterização:

Nesta EMEB atendemos em sua grande maioria (cerca de 70%) crianças do Bairro Demarchi, porém alguns de nossos alunos residem em bairros vizinhos, como por exemplo: Jardim da Represa, Jardim Ipê, Jd. Nossa Senhora de Fátima, Jardim Pinheiro, Batistini, Los Angeles e outros que preferem colocar seus filhos nesta escola, por terem ouvido falar, por terem conhecidos que já estudaram aqui ou por acreditarem que serão encaminhados para o fundamental da região.

Economicamente são famílias que não apresentam grandes dificuldades financeiras. A grande maioria possui condições de arcar com o transporte escolar, até mesmo por razão da distância de sua residência que encarece a vinda de ônibus comum.

A comunidade caracteriza-se por pais trabalhadores em sua maioria, e que, desta forma, acabam colocando seus filhos em transporte escolar. Esta característica acaba dificultando a presença dos pais diariamente na escola e muitos vão conhecer pessoalmente a professora apenas na primeira reunião. Considerando esta característica, a escola investe bastante na comunicação via agenda, telefone e agendamento de conversas individuais dentro das possibilidades das famílias, gerando uma ótima relação entre a escola e a comunidade.

Nossa comunidade é bastante participativa nas reuniões com pais, principalmente nas de atendimento individual. Aqueles que não podem vir no dia da reunião, ligam para a escola

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posteriormente, buscando se interar dos assuntos e, quando necessário, marcar um horário individual de atendimento.

Nas atividades propostas aos sábados para integração família e escola, diversificamos as possibilidades (Atividades Pedagógicas: Mostra de Arte, Feira de Ciências, Recriarte; Atividades culturais e de lazer como Dia da Brincadeira, Apresentações de Teatro e Show de Mágico). Nestes eventos contamos com boa participação da comunidade. A participação vem crescendo a cada ano. Porém, observamos que quando há alguma apresentação dos alunos, a participação é quase total.

Temos ótimas devolutivas quanto aos eventos. Os pais que participam elogiam bastante as propostas, a organização e os momentos de integração entre pais, filhos e escola que são proporcionados nestes eventos.

Nas avaliações feitas pela comunidade, percebemos que o investimento no trabalho está trazendo resultados. Como aspectos positivos apontados pela comunidade aparecem fatores como: bom relacionamento professor/aluno (dedicação e cuidado), boa integração entre escola e comunidade, desenvolvimento dos alunos, limpeza e organização. Como aspectos a serem melhorados aparecem: mais segurança para a escola (presença de guarda no portão), mais passeios, mais atividades com a comunidade – eventos, mais itens de uniforme, reforma do parque (tirar a areia) e pintura da escola, número elevado de alunos por sala.

Quanto às expectativas em relação à escola, os pais esperam que a crianças gostem e sintam alegria em aprender, que sejam bem acolhidas e gostem da professora, que desenvolvam suas potencialidades, tenham suas necessidades individuais atendidas e sejam alfabetizadas e que haja parceria entre escola e família.

Muitas famílias trazem no momento do levantamento das expectativas o reconhecimento pelo trabalho realizado em anos anteriores, dizendo que a escola deve continuar o trabalho que já realiza, pois já atende às necessidades, sendo muito boa.

Concepção e participação da comunidade

A comunidade residente ao entorno da escola e as famílias de nossos alunos são consideradas como parceiras na educação das crianças. Procuramos partilhar com os pais diversos momentos da prática educativa escolar, como as aprendizagens das crianças, nossa forma de trabalhar... Nossa escola também procura atuar de forma responsável na comunidade, contribuindo com ações que permitam:

privilegiar o acesso da comunidade à cultura socialmente acumulada por meio da participação das famílias nos projetos pedagógicos.

orientar quanto ao desenvolvimento infantil, esclarecendo dúvidas e estabelecendo parcerias para atendimento das crianças e, quando necessário, encaminhar observações de especialistas para discussão das necessidades individuais.

trabalhos educativos de âmbito maior, como por exemplo a sensibilização ecológica (necessidade de preservação do meio ambiente), a redução, a reutilização e a reciclagem de materiais (coleta seletiva – ECOPONTO)

Nossa escola conta com dois órgãos de participação da comunidade: Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres

Além desses órgãos, pensamos em várias maneiras de participação dos pais na escola:

Reunião com Pais:

Em nossas reuniões com pais são feitas avaliações que nos fornecem dados importantes para reestruturarmos esses encontros, tornando-os ainda mais produtivos. Através dessas reuniões, foi detectada a necessidade dos pais em falar sobre seu filho de forma mais

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individualizada. Partindo desse dado, modificamos a dinâmica das reuniões, que eram feitas sempre com o olhar da professora, que decidia qual assunto seria tratado, sem atender realmente às expectativas dos pais e suas necessidades (falar sobre seu filho). Passamos então a realizar duas reuniões de atendimento individual durante o ano.

Nesse atendimento individual o essencial é estabelecer um diálogo com os pais e não apenas passar informações detectadas como necessárias do ponto de vista da professora. Sendo assim, os pais são convidados a falar sobre suas dúvidas, angústias e anseios, bem como criticar e/ou dar sugestões e, a partir disto, a professora esclarece a concepção de trabalho da escola e discute os progressos e dificuldades da criança.

Além desse diagnóstico também são feitos registros individuais dos alunos que contemplam observações do desenvolvimento durante todo o ano. Este registro permite que haja mais elementos de conversa com os pais, bem como descreve a trajetória do aluno.

A reunião com atendimento individual trouxe ótimos resultados:

O vínculo entre a família e a escola aumentou

Os pais sentiram-se mais acolhidos e seguros quanto ao trabalho desenvolvido

Os professores sentiram-se mais valorizados, pois aumentou a freqüência das reuniões.

Para melhorar a questão do tempo de atendimento, as professoras disponibilizaram-se em ficar com duas turmas para que a outra possa ter 4 horas de atendimento aos pais, agendando 10 minutos para cada um.

Elaboramos um cronograma anual de reuniões com pais, onde duas delas serão de atendimento individual e outras duas serão com ênfase em algum assunto pedagógico de interesse comum, tomando-se como parâmetros as expectativas dos pais levantadas no início do ano e as avaliações da comunidade. Desta forma, nestas reuniões, poderemos fazer filmagens das atividades realizadas em sala de aula, dinâmicas, trazer profissionais para falar de algum assunto solicitado pelos pais.

Além disso, nas reuniões coletivas apresentamos os projetos trabalhados com os alunos, envolvendo a comunidade nesse trabalho. Os pais poderão contribuir com sugestões e com sua participação nas etapas conforme disponibilidade e interesse.

Eventos:

Os pais participam da elaboração dos eventos da escola das seguintes formas:

Planejando os eventos do ano: Nas reuniões com Associação de Pais e Mestres e Conselho de escola colaboram com ideias para os eventos, bem como sugerem novos eventos que poderão acontecer na escola.

Participando dos projetos desenvolvidos: como colaboradores e como aprendizes, pois realizam pesquisas com os alunos, contribuem nas atividades dos projetos (como horta, confecção de brinquedos, parceria nas leituras de livros, pesquisas de brincadeiras...) e separam materiais para uso nos projetos.

Com a presença e participação ativa durante a realização do evento.

Educação Ambiental: O trabalho com a coleta seletiva foi iniciado pelos pais que, em 1999 elaboraram bilhetes e incentivaram nas reuniões a campanha da latinha e garrafa PET e que hoje se transformou em Projeto Permanente de Educação Ambiental, baseado nos princípios dos 3Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar), sendo amplamente trabalhado com alunos e comunidade.

No início, este trabalho tinha como finalidade arrecadar fundos para a compra de uma televisão e um vídeo cassete para a escola. No ano seguinte resolvemos ampliar o projeto,

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iniciando um trabalho de conscientização com as crianças. As mães da APM participaram do HTPC para colaborar na elaboração do projeto coletivo: Consciência Ecológica: pensando no amanhã, que se constituiu no início de um trabalho com a comunidade.

Em 2001, nosso trabalho continuou e começamos a ampliar nossos conhecimentos sobre a importância da preservação do meio ambiente e sobre a coleta seletiva. Solicitamos uma professora dos Programas Educacionais para participar de nosso HTPC, ajudando-nos a discutir problemas pertinentes como a alta produção de lixo da cidade, o consumo desenfreado de produtos que acabam por produzir mais lixo, a necessidade da redução, da reutilização e da reciclagem de materiais. Iniciamos, então, um trabalho que visava contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente de seus deveres de preservação da natureza. Realizamos trabalhos com a comunidade como palestras, Workshop do lixo... e instalamos os coletores de materiais, ECOPONTO, na escola. A equipe já estava mais consciente deste trabalho e então nossas arrecadações transformaram-se em uma “causa” e não uma arrecadação de fundos. Os materiais passaram a ser levados aos Centros de Ecologia.

A iniciativa dos pais gerou um amplo trabalho que vem sendo aprimorado a cada ano. Hoje, toda a Equipe Escolar é comprometida em reduzir o consumo, reutilizar materiais e fazer a coleta seletiva não somente na escola, mas também trazendo os materiais que consomem em seus lares.

Na escola, praticamos a conscientização ecológica junto aos alunos e a comunidade, reutilizando materiais em projetos e eventos, na confecção de brinquedos e convites, buscando assim, mudança de atitude em relação ao uso dos recursos naturais.

A partir de 2012 ampliamos ainda mais nosso trabalho de conscientização ecológica, realizando parceria com o Instituto Triângulo, onde realizamos a coleta semanal de óleo de cozinha, impedindo a contaminação das águas. Temos grande participação dos pais nesses trabalhos.

- Participação das famílias na rotina da escola: interagindo nas reuniões, lidando com a horta, realizando atividades com as crianças...

-

12

- Outros tipos de participação: Como informante através de pesquisas que as crianças levam para casa, integrando projetos a serem trabalhados: história do nome da criança, brincadeiras preferidas dos pais na infância, entrevistas feitas pelos alunos, empréstimos de objetos para enriquecer projetos, confecção de brinquedos com materiais recicláveis.

Avaliação da comunidade

A avaliação da escola realizada pela comunidade é fundamental para que possamos refletir sobre nossa prática, averiguar o que os pais pensam sobre o trabalho realizado, bem como adequar práticas que atendam às reivindicações feitas por eles.

Desta forma, a comunidade realiza avaliação da escola por meio de instrumentos oferecidos em reuniões de pais, onde falam sobre os eventos da escola, o atendimento que recebem, a organização geral, o espaço físico da escola, a aprendizagem dos alunos, e fazem suas críticas e sugestões para melhoria do trabalho da escola. As avaliações são lidas, tabuladas e sistematizadas para que transforme em objeto de discussão com professores e órgão de participação como APM e Conselho de escola. Com essas discussões são levantados encaminhamentos para o planejamento da escola, bem como para o plano de ação da comunidade. É muito importante que os pais saibam que essa avaliação é realmente utilizada, ou seja, saibam que serão lidas e discutidas e que serão atendidos mediante as possibilidades, então, na primeira reunião com pais, socializamos os resultados da avaliação bem como os encaminhamentos pensados a partir dela para que possam contribuir acrescentando ou discordando dos encaminhamentos.

Temos trabalhado com a importância desta avaliação dando devolutivas aos pais e ressaltando que muitas mudanças ocorreram a partir da solicitação que fizeram. Um exemplo disto foi a mudança na forma de realização das reuniões de pais, que partiu da necessidade detectada através das avaliações de que os pais tinham necessidade de falar sobre seu filho de forma mais individualizada. Isto gerou o empenho do grupo para este objetivo, sendo criado cronograma anual que contempla duas reuniões coletivas e duas com atendimento individual.

Além disso, a comunidade possui abertura por parte da escola para a qualquer momento sugerir, questionar e acompanhar o trabalho. Para isto ligam e agendam conversas com a equipe de gestão e com as professoras da unidade.

O resultado disto é que a avaliação que fazem, em sua maioria, é bastante pertinente e traz dados significativos para nosso trabalho. Outro resultado positivo é o relacionamento que construímos com a comunidade que é muito bom, podendo ser constado nas avaliações de final de ano.

2.2 Plano de ação para a comunidade escolar

Justificativa Objetivos gerais e

específicos Ações Propostas Responsáveis

Prazo/ Periodicidade

A participação das famílias nos projetos permanentes da escola permite que as ações planejadas sejam ampliadas para a comunidade. Dessa forma o trabalho torna-se mais significativo para a vida do aluno. Para 2016 propomos: 1) Envolver a comunidade no projeto permanente de Educação Ambiental. 2) Ampliar a participação

1) Desenvolver na comunidade ações que estimulem a preservação ambiental. 2) Discutir questões referentes ao Projeto Político Pedagógico com membros da comunidade.

1 )

Enviar bilhetes e informativos periódicos sobre conscientização ecológica; pedir que façam produções com seus filhos utilizando sucatas.

Retomada da horta em parceria com a comunidade.

Bilhetes escritos pelos alunos para

Equipe escolar (gestão, professores e apoio)

Associação de Pais e Mestres e Conselho de Escola.

Professores: socialização dos projetos.

Anual

13

da comunidade na tomada de decisões no Projeto Político Pedagógico da Unidade.

fortalecer o hábito da reciclagem.

2)

Enviar informativos falando sobre os Projetos e Sequências de atividades desenvolvidas para que as famílias compreendam melhor os objetivos do trabalho que está sendo realizado.

Utilizar Reunião com Pais para discutir assuntos referentes ao PPP.

2.3 A Avaliação:

1) Avaliaremos o envolvimento dos pais no projeto de Educação Ambiental a partir da participação no recolhimento de resíduos e em atividades em que utilizarão materiais de reuso. Também avaliaremos a ampliação do projeto já existente em função de sugestões e da efetivação das mesmas visando a expansão do projeto no bairro e nas redondezas da escola.

2) Avaliaremos a ampliação da participação da comunidade no projeto político pedagógico através do interesse na participação das reuniões com sugestões para o trabalho em sala e sobre os assuntos pertinentes ao PPP.

3 Equipe escolar

3.1 Professores:

3.1.1 Caracterização:

O grupo de professores da escola caracteriza-se por ser um grupo bastante participativo e engajado nas discussões do trabalho pedagógico. É um grupo misto, que possui professores bastante antigos na unidade e professores novos na rede ou que vieram de outras unidades escolares. Isto é muito positivo, pois garante a continuidade do trabalho já conquistado, uma vez que os professores iniciantes contam com os parceiros mais experientes que os ajudam a compreender o trabalho que já foi construído e vem sendo desenvolvido na escola e, em contrapartida, o trabalho é sempre revisto e melhorado, pois a presença dos novos profissionais ajuda a rever as práticas já existentes, trazendo novos olhares.

Neste ano teremos diferentes cargas horárias para o HTPC. Nosso grupo de estudos acontece as 3ªs feiras da 17:40 com término as 19:40 para os professores de 24 horas e as 20:40 para os professores de 30 e 40 horas.

Princípios do trabalho Pedagógico

“Aprender sempre revendo conceitos e buscando atualização”.

“Enriquecer o trabalho por meio das trocas de experiências”.

“Aprimorar o registro para que ele seja de fato reflexivo”.

PROFESSORES

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NOME SITUAÇÃ

O FUNCION

AL

GRADUAÇÃO PÓS-

GRADUAÇÃO TEMPO NA

PMSBC TEMPO NA ESCOLA

OBS

Veruska Arsuffi Forlim Estatutário Pedagogia Ed. Especial 10/02/1999 10/02/1999

Rosângela Pereira Franco Estatutário Pedagogia Psicopedagogia e

gestão 08/03/1999 01/02/2001

Alessandra Megiolaro Braga Estatutário Pedagogia 16/05/2001 03/02/2003

Angela Alves de Aguiar Estatutário

Pedagogia , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

04/08/2016 01/02/2017

Luana de Carvalho Santana Estatutário Pedagogia 21/05/2015 01/02/2017

Aline Cristiane da Silva Estatutário Pedagogia 30/06/2004 05/02/2007

Fabiana Bizella Barbalho Estatutário Pedagogia e matemática

12/05/2008 02/02/2011 2

matrículas

Priscila Alves D Almeida Souza Estatutário Pedagogia 08/08/2016 01/02/2017

Luciene Maria da Silva Estatutário Pedagogia Alfabetização e

letramento 24/08/2009 01/02/2013

2 matrículas

Miriam Cristiano de Carvalho Estatutário Pedagogia Mídias na Educação

24/04/1995 02/02/2015

Rosângela Maria de Q Barbosa Celetista Pedagogia 15/06/2004 02/02/2017

Priscila Bedin Casciano Ricci Estatutário Pedagogia 10/05/2010 01/02/2017

Wanessa Moreira Galo Seixas Estatutário Pedagogica 09/02/2009 01/02/2017

3.1.2 Plano de Formação para os Professores


específicos Ações

propostas Responsáveis Cronograma

Considerando a avaliação final de 2016 com toda equipe escolar, levantamos algumas prioridades que serão discutidas em 2017: -Continuar aprimorando o espaço escolar - Discutir as experiências relacionadas ao mundo físico e natural de forma a possibilitar reflexões e melhores intervenções. - Revisar o PPP para que fique mais representativo da prática escolar, enfocando os campos de experiências: relacionadas ao

Considerar a organização do espaço como oportunidade de desenvolver a autonomia da criança na utilização dos materiais e na realização das propostas.

Reconhecer a organização do espaço como facilitadora da tomada de decisões pela criança; que ela possa manifestar-se e interagir melhor nos diferentes ambientes da escola.

Qualificar o planejamento e os projetos, considerando as experiências relacionadas ao mundo físico e natural:

Discussões em HTPC, com leituras de textos, tematizações de práticas e análise de situações.

Discussão em Reuniões Pedagógicas

Observação em sala de aula.

Atendimento individual em HTP.

Devolutiva de planejamento e registro.

Saídas com a equipe escolar, visando ampliar as próprias experiências culturais.

Equipe de Gestão

-Retomada das ações encaminhadas na avaliação, estabelecendo as prioridades. - Tematização de práticas: projetos e atividades relacionadas ao mundo físico e natural, refletindo sobre as intervenções e sobre a construção do conhecimento científico. - Leitura de trechos do livro “currículo na Educação infantil”, referentes ao Campo de Experiências Linguagens e Artes, enfocando: - Conhecimentos sobre o mundo físico e natural - Conhecimentos sobre linguagem verbal e literatura. - Discussão de trechos do livro: Ciências: fácil ou difícil - Socialização e discussão de práticas através de artigos de revistas. - Atualização da escrita do PPP referente a esses conhecimentos.

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mundo físico e natural e da linguagem verbal e literatura. - Reescrever o documento conforme os estudos realizados. - Desenvolver ações para uma escola mais sustentável

-aguçando a curiosidade - desenvolvendo o prazer da descoberta - possibilitando a postura investigativa - construindo conhecimentos científicos. - adequando atividades de acordo com as possibilidades de cada um.

Refletir e buscar soluções para questões que ameaçam o meio ambiente

3.1.3 Avaliação do Plano de Formação:

A avaliação do plano de formação será feita ao final do semestre, onde os professores

sistematizarão as aprendizagens e os caminhos a serem seguidos para continuidade do plano no segundo semestre, fazendo também uma autoavaliação dos seus avanços, de seu comprometimento com o trabalho e com o grupo.

3.2 Auxiliares de Educação


Nossa escola possui 1 auxiliar em educação para apoio das turmas de infantil II (manhã e tarde) e uma auxiliar e apoio à inclusão. O plano de formação do auxiliar acontece de forma individualizada em momentos que é possível sua ausência da rotina da sala, onde a equipe de gestão faz conversas individuais. Nesses momentos também discutimos assuntos pertinentes à educação e as atividades cotidianas, ouvindo dúvidas e orientando. A formação também acontece em momentos de Reuniões Pedagógicas, onde são discutidos assuntos referentes à prática em sala de aula.

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL MÉDIO

GRADUAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO

TEMPO NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA

OBS.

Rosemar de Souza Mendonça

Estatutário

16/03/2009 03/02/2014

Maria Berenice Coelho

Estatutário

03/02/2016

3.3 Funcionários:


O grupo de funcionários é um grupo que está sempre mudando. É composto por auxiliares de limpeza concursadas pela Prefeitura, sendo que apenas uma delas está há bastante tempo na escola, as demais iniciaram em 2013 e 2014; merendeiras (terceirizadas empresa CONVIDA): cozinheira e a auxiliar de cozinha. A cozinheira e a auxiliar estão na escola desde 2015.. Contamos também com oficial de escola que está conosco desde 2009.

16

3.3.2 Plano de Formação dos Funcionários


específicos Ações propostas Responsáveis Cronograma

Considerando a concepção de educação, onde todos os envolvidos participam do processo educativo, torna-se imprescindível a formação sobre o Projeto Político Pedagógico para que a escola tenha objetivos comuns e caminhe na mesma direção.

Estabelecer parceria no processo educativo, reconhecendo seu papel nesse processo e atuando em situações do dia a dia.

Estudar os princípios do trabalho da escola, tendo o PPP como norteador das discussões.

Reuniões trimestrais com funcionários para discussão do PPP e rotina da Ed. Infantil.

Participação em Reuniões Pedagógicas e no desenvolvimento dos Projetos Educativos coletivos da escola.

Equipe de Gestão

2017: Reuniões trimestrais com a equipe.

Participação nas Reuniões Pedagógicas.

3.3.3 Avaliação do Plano de formação:

Será feita após cada encontro, retomando as aprendizagens e as necessidades formativas para o próximo encontro. Também avaliaremos a metodologia e as estratégias para que a formação possa ser pertinente aos profissionais.

4 Conselhos

3.1 Conselho de escola

3.1.1 Caracterização do Conselho de Escola: Este é um órgão deliberativo que conta com a participação da equipe escolar e dos pais de forma paritária, tendo como atribuições:

-Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico, elaborando, aprovando e acompanhando sua implementação;

-Analisar e aprovar o plano de trabalho da Associação de Pais e Mestres, priorizando aplicações de recursos;

-Propor e deliberar medidas para resolução de problemas administrativos ou pedagógicos (apoio pedagógico, compras...);

-Propor calendário escolar baseado no calendário oficial;

-Propor e deliberar sobre programa de integração família-escola-comunidade.

Membros do Conselho de Escola

Nome Segmento Titular / suplente

Luciana Demarchi Mãe de aluno Titular

Leide Costa Mãe de aluno Titular

Janice Barbosa Dantas Mãe de aluno Titular

Caroline Stocker Nascimento Mãe de aluno Titular

Alcione Mendes Mãe de aluno Suplente

Taines Roberta Mendes Alves Mãe de aluno Suplente

Aline Cristiane da Silva Professora Titular

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Luciene Maria da Silva Professora Suplente

Evileine Assis Silva Diretor Titular

Izabel Demarchi Nunes Coordenador Titular

Aurizete Sousa Bissi Funcionária Titular

Débora Helena de Paula Funcionária Suplente

Regimento do Conselho de Escola

Art 1° O conselho de Escola da EMEB Heitor Villa Lobos funcionará com maioria simples dos membros.

§ 1° Podem participar do Conselho, com direito a voz e não a voto, todos os membros da comunidade escolar.

Art 2° Os membros do Conselho de Escola serão eleitos por seus pares em votações convocadas e divulgadas com, pelo menos, 10 dias de antecedência do pleito.

§ 1° Compete ao Coordenador e ao Secretário do Conselho realizar as convocações para eleição, bem como, sua divulgação.

§ 2° A eleição dos representantes do segmento pais de alunos se dará por meio de Reunião especialmente convocada para esse fim.

Art 3° O Conselho de Escola é composto pelo Diretor da Escola, seu membro nato e pelos representantes eleitos:

I. Do Apoio à direção Escolar e do Apoio Pedagógico;

II. Dos docentes: professores em regência de classe de todos os níveis e modalidades de ensino, professores readaptados, professores de apoio a biblioteca, professores de apoio aos programas educacionais.

III. Dos funcionários: oficial de escola, inspetor de alunos, ajudante geral, vigia, monitores de creche, auxiliar em educação e merendeiras.

IV. Dos pais ou responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos da escola.

Art 4° A composição do Conselho deve contemplar o critério da paridade e proporcionalidade, de tal forma que a soma dos representantes dos pais seja igual ao número de representantes da equipe escolar.

Art 5° A eleição dos membros do Conselho será realizada em até 45 dias após o início do ano letivo.

Art 6° O mandato dos Conselheiros será de 1 (um) ano, sendo permitida a recondução por mais um ano.

§ 1° O membro candidato à recondução deverá apresentar sua candidatura na reunião para eleição do Conselho, juntamente com os novos candidatos.

§ 2° Os cargos que vierem a ficar vagos durante o mandato serão preenchidos pelos suplentes.

§ 3° Se, por qualquer motivo, não houver número suficiente de suplentes para preenchimento dos cargos vagos dos representantes dos pais, o Conselho marcará reunião especialmente para esse fim, ficando a cargo do Coordenador e do Secretário a convocação e divulgação.

Art 7° O Conselho de Escola fará reuniões ordinárias bimestrais, sendo alternadas nos períodos da manhã e da tarde e convocadas pelo Coordenador do Conselho.

Art 8° Na reunião de posse, o Conselho elegerá seu Coordenador e o Secretário, procederá a leitura do Regimento, votando por alterações, se necessárias.

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Art 9° São atribuições do Coordenador do Conselho:

I. Planejar e elaborar as pautas das reuniões e apresentá-las com antecedência ao Secretário para que possa ser divulgada na convocação

II. Coordenar as reuniões e convocar reuniões extraordinárias

III. Elaborar boletins das reuniões para apresentá-las à comunidade escolar.

IV. Providenciar materiais que serão utilizados na reunião

Art 10° São atribuições do Secretário do Conselho de Escola:

I. Redigir as atas das reuniões

II. Convocar os membros para reuniões.

Art 11° Cabe aos demais membros do Conselho:

I. Participar das reuniões, trazendo sugestões compatíveis com os temas em pauta, levando em consideração que a prioridade é o benefício de todos os alunos.

II. Participar das discussões e votar as questões pautadas

III. Apresentar propostas de pauta e assuntos que exijam o encaminhamento do Conselho

Art 12° Nas votações, em caso de empate, o desempate será feito por voto justificado e fundamentado do Coordenador do Conselho.

4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos gerais e específicos

Ações propostas

(metodologia)

Responsáveis Cronograma

Discutir e deliberar sobre questões e necessidades do cotidiano escolar de forma a integrar escola, família e comunidade.

Participar da elaboração do PPP, discutindo necessidades da comunidade escolar.

Aprovar e acompanhar a implementação do PPP.

Elaborar calendário escolar, baseado no calendário oficial.

Discutir questões do cotidiano escolar, propondo encaminhamentos para solução de problemas.

Equipe de gestão Reuniões mensais

.

4.1.3 Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola

A avaliação será realizada continuamente, retomando os pontos discutidos em encontros anteriores e certificando-se que os encaminhamentos propostos foram realizados de maneira satisfatória.

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5. Associação de Pais e Mestres

5.1 Caracterização: Este é um órgão consultivo e colaborador que tem como atribuições:

- Gerar e gerenciar recursos financeiros conforme deliberação do Conselho de Escola e/ou regulamentação de convênio para repasse de recursos;

- Auxiliar a direção da escola no atendimento de seus objetivos educacionais, conforme deliberação do Conselho de Escola;

- Executar medidas para resolução de problemas administrativos e/ou pedagógicos, aprovadas pelo Conselho de Escola;

- Executar deliberações do Conselho de Escola com relação às atividades extra curriculares e extra sala de aula;

- Auxiliar na implantação de Ações de integração escola-família-comunidade.

Membros da APM

Nome Segmento Função Mandato

Alba Valéria de Oliveira Mãe de aluno Conselho Deliberativo 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Cintia Maria Caldas Martins Mãe de aluno Conselho Deliberativo 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Maria Vilma Ramos Mãe de aluno Conselho Deliberativo 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Evileine Assis Silva Diretor Conselho Deliberativo 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Izabel Demarchi NUnes Professor Conselho Deliberativo 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Eliana Souza Oliveira Mãe de aluno Diretor Executivo 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Deise Vieira de Barros Rosa da Silva Mãe de aluno Vice Diretor Executivo 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Tainá Santos Donato Mãe de aluno Primeiro Tesoureiro 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Viviane Ap. Ribeiro de Matos Chau Mãe de aluno Segundo Tesoureiro 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Luciana Domingues Gianotti Mãe de aluno Primeiro Secretário 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Nathalia Lica Miguellone Rodrigues Mãe de aluno Segundo Secretário 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Patrícia Marques Rabello Mãe de Aluno Presidente do Conselho Fiscal 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Luciana Demarchi Mãe de aluno Membro do Conselho Fiscal 01/04/ 2017 a 31/03/2018

Alessandra Megiolaro Braga Professor Membro do Conselho Fiscal 01/04/ 2017 a 31/03/2018

5.2 Plano de ação da Associação de Pais e Mestres

Objetivos gerais e específicos

Ações propostas

(metodologia)

Responsáveis Cronograma

Contribuir com a direção da escola, no sentido de integrar escola-família-comunidade e traçar metas e finalidades para atender às necessidades imediatas, as quais foram

Administrar verba repassada pelo Município de São Bernardo do Campo de maneira a suprir as necessidades pedagógicas da unidade escolar

Equipe de gestão. Reuniões mensais.

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deliberadas pelo Conselho de Escola.

Reorganizar o espaço escolar, discutindo com a equipe da escola as readequações mediante os estudos sobre desenvolvimento infantil.

Definir ações para a ampliação do projeto de Educação Ambiental.

5.3 Avaliação

A avaliação será realizada continuamente, retomando os pontos discutidos em encontros anteriores e certificando-se que os encaminhamentos propostos foram realizados.

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Objetivos

Objetivo da Educação Básica

“A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

(LDB, capítulo II, seção I, art. 22º- disposições gerais)

Objetivo da Educação Infantil

“A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”

(LDB, capítulo II, seção I, art. 29º- disposições gerais)

2. Levantamento dos Objetivos Gerais e Conteúdos por Área de Conhecimento

Objetivos Gerais da Escola:

Assegurar a todos os alunos o acesso a informações, ampliando seus conhecimentos e auxiliando na construção de significações sobre o mundo e sobre si mesmos,

Possibilitar variedade de experiências que colaborem para o desenvolvimento em todas as dimensões (afetiva, cognitiva, social, motora).

Valorizar as diferenças e atender as necessidades individuais, reconhecendo também a importância da interação social na aprendizagem.

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Objetivos da Educação Infantil

Utilizar diversas linguagens para expressar necessidades, vontades e sentimentos, favorecendo a interação entre crianças, professores e demais profissionais da instituição.

Brincar

Desenvolver a autonomia de forma progressiva, executando ações simples de saúde e higiene, bem como resolvendo conflitos durante a rotina escolar.

Desenvolver as potencialidades do próprio corpo.

Ampliar repertório de brincadeiras, explorando diferentes contextos e elaborando significados sobre o mundo.

Desenvolver a consciência ecológica, reconhecendo-se como sujeito dependente, integrante e transformador do seu meio.

Ampliar seus conhecimentos nas áreas de Língua Portuguesa, Movimento, Artes, Ciências e Matemática.

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas.

Ampliar o conhecimento de seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem estar.

Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento

2.1 Língua Portuguesa

OBJETIVOS:

ORALIDADE

Participar de conversas falando e escutando outras pessoas.

Ampliar o vocabulário.

Usar as formas sociais: saudações, despedidas, pedidos, etc.

Utilizar a oralidade para resolver situações do cotidiano, explicando e defendendo suas idéias.

Expressar sentimentos e emoções, acolhendo também as dos outros.

Compartilhar a leitura, trocando opiniões e comentários.

LEITURA E ESCRITA

Ampliar o vocabulário

Ter prazer com a leitura de histórias, participando ativamente.

Reconhecer a leitura enquanto fonte de informação.

Familiarizar-se com diferentes tipos de textos, reconhecendo algumas características

Compreender a função social da escrita.

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Entender a função do nome enquanto identidade.

Produzir textos

Ler antecipando significados.

Ajustar o texto falado com o texto escrito

Ler usando indícios de leitura

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Participar de conversas falando e escutando outras pessoas, ampliando as possibilidades de comunicação, entendendo e fazendo entender-se

Expressar sentimentos e emoções, acolhendo também a dos outros.

Reconhecer e escrever seu próprio nome e de colegas

Diferenciar letras de números e outros signos

Relacionar o nome à grafia da letra

Ampliar o vocabulário.

Usar as formas sociais: saudações, despedidas, pedidos, etc.

Escrever o nome completo

Familiarizar-se com diferentes tipos de texto, reconhecendo algumas características

Familiarizar-se com outros tipos de letra (imprensa e cursiva)

Evoluir em sua hipótese de escrita

Utilizar a oralidade para resolver situações do cotidiano, explicando e defendendo suas ideias.

Expressar sentimentos e emoções, acolhendo também as dos outros.

Compartilhar a leitura, trocando opiniões e comentários.

CONTEÚDOS

Oralidade

Leitura: Texto- Contexto

Texto memorizado

Escrita

Produção de textos

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

Promover a roda de conversa diariamente, garantindo que as crianças conversem espontaneamente, estimulando e fazendo “pontes” entre as falas. A roda de conversa pode ser livre (onde as crianças conversam sobre coisas que aconteceram ou que querem contar) e com proposta (o professor traz algum assunto para conversarem).

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Propor a escrita do nome sempre em sua função social: reconhecimento de atividades, de objetos, para identificar registros de jogos...

Promover momentos de reconto de histórias. Os recontos podem ser feitos nas rodas de história e com livros da biblioteca circulante.

Utilizar variedade de adivinhas com banco de dados para o trabalho com a leitura. Deve-se pensar em atividades diferenciadas para crianças alfabéticas, que já lêem, pois o desafio precisa ser maior para estas crianças.

Após as escritas das crianças, o professor pode organizar rodas para socializar as diferentes estratégias que utilizaram, proporcionando momentos em que as crianças possam confrontar e revisar as próprias escritas.

Propor atividades de produção de textos em grupo/duplas produtivas, favorecendo a cooperação cognitiva. Os grupos devem ser montados de acordo com a proximidade na hipótese de escrita dos alunos (por exemplo, silábico-alfabético com alfabético...) para que um ajude o outro a refletir.

As atividades de escrita deverão fazer sentido para as crianças (devem saber para que e para quem estão escrevendo). Desta forma, podem-se aproveitar as situações do cotidiano para que escrevam bilhetes, cartas, listas de compras, etc. Isto é muito importante para que as crianças sintam a necessidade e a função da escrita, podendo utilizá-la enquanto instrumento de comunicação, registro...

Atuar como escriba na produção de textos coletivos, negociando substituições.

Considerar os erros de escrita como sendo construtivos e orientadores da intervenção educacional.

Deixar expostos diferentes materiais escritos como a lista de nomes ou títulos de história que possam ser fonte de pesquisa. Para que este material realmente sirva como pesquisa, o professor deverá ajudar a criança a utilizá-lo. Sempre que a criança perguntar como se escreve uma palavra (por exemplo: o Ca da casa) o professor deverá remetê-lo a estes materiais, dizendo: Olhe na lista de nomes, qual criança começa com o Ca? Olhe é o Ca da Camila! E assim por diante.

Garantir a leitura diária de histórias, preocupando-se também com um “clima” propício que torne este momento mais prazeroso e interessante (fechar as portas, apagar as luzes para contar histórias de bruxas, fadas... colocar almofadas, tapetes para ficar mais aconchegante e tranqüilo)

Utilizar a cópia somente em situações de uso social real. Ex: Bilhetes, receitas...

Realizar revisões de texto coletivas (a professora coordena o processo de revisão), individuais (pedir para ler e revisar o que escreveu) e entre grupos de crianças (escrevem e revisam em grupos)

Utilizar o caderno para registrar acontecimentos e construir listas, sempre orientando os alunos para seu uso adequado.

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2.2 Matemática

OBJETIVOS:

Usar o conhecimento matemático na resolução de problemas do cotidiano

Criar estratégias para resolver problemas

Identificar e utilizar os numerais

Quantificar objetos

Apropriar-se das regularidades do sistema numérico

Comparar quantidades, tamanhos, distâncias e pesos

Compreender a função social dos números nos diferentes contextos (portadores numéricos)

Situar-se no tempo e no espaço

Explicitar, validando as estratégias descobertas

Decompor quantidade em situações desafiadoras

Realizar estimativas

Subtrair e adicionar por estratégia própria

Relacionar números e quantidades

Realizar contagens


Aproximar-se a algumas noções matemáticas (espaço e forma, grandezas e medidas) presentes no seu cotidiano como: maior, menor, igual, diferente, em cima, embaixo, curto, longo, a frente, atrás.

Desenvolver e utilizar a contagem oral

Diferenciar números de letras

Contar oralmente com regularidade

Relacionar número e quantidade

Utilizar registros com números

Resolver situações problema criadas a partir de jogos conhecidos

Utilizar noções de tempo de forma adequada (ontem, hoje e amanhã).

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Fazer cálculos mentais e explicitar o que fez

Fazer estimativas

CONTEÚDOS

Quantificação

Cálculo mental

Registro

Seqüência numérica

Tempo, espaço e forma

Pesos e medidas

Estimativa

Decomposição

Operações matemáticas

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O trabalho em matemática deve aproveitar situações sociais reais e utilizar o conhecimento já construído pela criança. Pode-se, em um primeiro momento, fazer uma pesquisa coletando locais onde usamos os números, já verificando a familiaridade dos alunos com as diferentes funções numéricas. Alguns portadores numéricos podem ser selecionados para desenvolver conteúdos importantes:

- Coleções: podem ser usadas para trabalhar a contagem, a regularidade da série numérica e a adição. As crianças poderão comparar quantidades entre as suas coleções, além de comparar os registros da própria coleção. Devem-se propor várias situações problema, como por exemplo: a sobrecontagem (pedir que a criança continue a contagem partindo de terminado número) ou marcar um número para cada chaveiro e pedir para que pensem: quantos chaveiros há do nº16 ao nº26? (trabalhando a estimativa).

- Telefone/agenda: É interessante fazer agendas telefônicas com os números dos colegas da classe e/ou telefones de emergência para que conheçam esta função social do número.

- Dinheiro: O dinheiro deve ser utilizado em situações que imitem seu uso social real. Pode-se montar um mercadinho, onde as crianças colocarão preços e comprarão, pensando sobre valores, troco, etc.

- Placa de carro: Pode-se realizar pesquisa em placas de carros (na escola ou em casa), observando-se quais são os elementos constitutivos. À partir daí, observar as diferenças (letras e números, cores) e a necessidade em se manter uma posição do número, pois se forem mudados de lugar haverá uma nova combinação e, portanto, uma nova placa. Em seguida, as crianças poderão criar suas placas e colocar em seus “carros”.

- Número da casa: Também podemos trabalhar com este portador, pesquisando sobre suas características (números pares de um lado da rua e ímpares de outro). Em seguida, pode-se elaborar uma rua na qual as crianças deverão colocar suas casas conforme a ordem pesquisada.

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Existem muitos portadores que poderão ser utilizados. Cada professor poderá privilegiar aquele que melhor atinja seus objetivos e seja mais interessante para a faixa etária com que está trabalhando.

O professor deve permitir que cada aluno utilize estratégias próprias nos jogos e em outras situações problema. Após a criação dessas, pode-se fazer uma roda onde se privilegie a troca de informações, a explicitação e a validação de alguns conhecimentos: cada criança irá dizer como fez para resolver o problema ou como registrou um jogo... Partindo do exposto, todos irão analisar qual estratégia foi mais rápida e mais eficiente, validando-a.

Utilizar gráficos para visualizar as comparações.

O tempo pode ser marcado por meio de calendários que ficarão expostos na sala e serão utilizados em sua real função: marcar datas importantes como passeios, festas, aniversários, atividades... A partir disto, pode-se problematizar com as crianças: Quantos dias faltam para o passeio? Quantos aniversários teremos neste mês?... Este trabalho também ajuda no conhecimento da escrita numérica e funciona como fonte de pesquisa.

O relógio também é um instrumento de medida de tempo muito importante: o professor poderá chamar a atenção das crianças para a funcionalidade deste instrumento na nossa rotina, utilizando-o como referência para a marcação do tempo das atividades e outras situações em que ele possa ser utilizado.

Medir usando unidades de medida não convencionais e, posteriormente, convencionais como fita métrica, régua, palmos, passos, polegadas...

Utilizar experiências com medidas de peso e volume. Para isto, pode-se realizar um trabalho com receitas para contextualizar e dar sentido ao aprendizado.

Aproveitar situações cotidianas para realizar estimativas: quantas folhas estimam que haja em determinada situação, estimar preços de produtos... É importante lembrar que para se estimar algo é preciso um trabalho anterior, fornecendo dados que permitam a análise da situação e estratégia para o raciocínio da estimativa.

Propor a experimentação de diferentes formas de resolução de problemas descobertas pela classe, visando ampliar as possibilidades.

ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO COM JOGOS

FECHE A CAIXA:

Infantil III e IV = pode ser iniciado com 1 dado; trabalho com a soma ou a relação número quantidade e não com a decomposição; trabalhar também com o DESCUBRA (variação do Feche a Caixa)

Infantil V = aumentar o desafio, jogando com dois dados e chegando a decomposição.

JOGOS DE PERCURSO:

Infantil III = percurso com dado grande (realizado no chão)

Infantil IV = iniciar com 1 dado, depois dois

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Infantil V = jogar com dois ou três dados. Pode-se colocar obstáculos ou legenda que faça a criança pensar (ex.: você prefere andar 2 casas ou voltar 3? – sendo que se ela andar 2 terá que voltar 6, conforme outro obstáculo).

QUILLES (boliche de mesa)

Infantil III e IV = registro dos pinos derrubados, avançando para registro com números.

Infantil V = aumentar o desafio colocando números nos pinos; propor situações problema com várias possibilidades de resolução; pedir que a criança explicite o que fez.

MANDARIN

Infantil III e IV = as regras desse jogo são um pouco complexas, iniciar colocando as regras por etapas

Infantil V = jogar conforme a regra escrita nas instruções

BILHAR HOLANDÊS

Infantil III e IV= registro de quantas peças passaram da linha, não considerando o número da casa em que caiu

Infantil V anos = contagem conforme as regras do jogo (iniciar com poucas peças)

VARETAS

Infantil III e IV = registro dos pontos de acordo com a quantidade de varetas que for retirada sem mexer

Infantil V = cada cor de vareta tem uma pontuação diferente; a criança deverá somar os pontos, criando estratégias para pegar as que valem mais.

DOMINÓ DAS 4 CORES: A regra é a mesma infantil IV e V

BARALHO - Há vários jogos usando as cartas; deve-se observar o desafio para cada faixa etária.

Ex.: Batalha de 2 cartas (jogo em duplas) = cada jogador recebe 3 cartas e escolhe 2 para batalhar. Os dois jogadores, ao mesmo tempo, devem abaixar as 2 cartas. Vence aquele que obtiver a maior soma dos valores das cartas. Em caso de empate a decisão se dará pela batalha com a carta que não foi usada.

DADOS = Há várias possibilidades. Ex.: Cada aluno marca em sua mão um número do dado (ou uma cor, se for cubo colorido). Cada jogador lança o dado e verifica quantos dados saíram com seu número voltado para cima e anota.

JOGOS PARA MEMORIZAÇÃO NUMÉRICA = É feito oralmente. Ex:

Sobrecontagem: a professora indica a partir de que número o aluno deve iniciar a contagem (falando ou puxando um cartão).

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Sequência muda: até um certo número combinado (passando uma bola), depois todos contam em voz alta.

JOGOS PARA CONTAGEM = jogo da tartaruga, jogo da árvore, do anjinho (usando 1 ou 2 dados)

FITA MÉTRICA = realizar medições e comparar

FAIXA NUMÉRICA = o aluno conta sobre ela, colore até onde sabe contar. O professor discute sobre os números que aparecem depois do 10, depois do 20... O professor pensa em um número e fala: ele é da família do 20; ele é menor que 27 e é maior que 25. Em que número pensei?

AMARELINHA, PULAR CORDA, BOLICHE = vários jogos e brincadeiras podem ter como objetivo os conteúdos da matemática (sequência numérica, relação número e quantidade, registros...)

3. Corpo e Movimento

OBJETIVOS GERAIS

Perceber-se no espaço, no tempo, na força e fluência.

Perceber, explorar e refletir sobre suas ações corporais, reconhecendo suas possibilidades, dificuldades e facilidades.

Elevar a autoestima (gostar de si mesmo, valorizar-se)

Desenvolver a autonomia

Desenvolver a cooperação

Trabalhar em grupo, respeitando as regras.

Controlar o movimento adequando-o nas situações de contenção e extensão

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Desenvolver progressivamente a autonomia

Trabalhar em grupo, respeitando as regras.

Perceber seu corpo, suas possibilidades, dificuldades e facilidades.

Explorar diferentes qualidades do movimento (flexibilidade, velocidade e resistência).

Explorar suas ações corporais, reconhecendo suas possibilidades, dificuldades e facilidades.

Refletir sobre suas ações corporais, reconhecendo suas possibilidades, dificuldades e facilidades.

CONTEÚDOS

Percepção do corpo

Movimento: andar, correr, pular, saltar, agachar, levantar...

Lateralidade

Ritmo e equilíbrio

Contenção e expansão do corpo


Para um desenvolvimento global do corpo e do movimento é preciso trabalhar na mesma proporção o jogo com regras, o jogo de exercício e o simbólico.

Não se deve limitar o movimento a uma repetição, mas deixar que cada criança crie seu movimento a partir da proposta dada pela professora.

Considerando-se a escolha e a tomada de decisão do grupo é possível modificar as regras de determinado jogo.

Deve-se sempre observar o que a criança é capaz de fazer, propondo novos desafios.

As atividades de movimento devem ter uma constância (pelo menos duas vezes por semana)

É importante avaliar o jogo (a atividade) junto com as crianças para poder adequá-la

Toda atividade de movimento deve ter 3 momentos: combinados, atividade em si, avaliação

Estimular as crianças a superar obstáculos, considerando as características e as dificuldades de cada um.

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2.3 Ciências e Educação Ambiental

OBJETIVOS GERAIS

Conhecer e valorizar diferentes culturas, dos diferentes grupos sociais (modo de ser, viver, trabalhar, brincadeiras, jogos, canções, etc.), construindo conhecimento sobre si e percebendo-se como membro de um grupo.

Conhecer e estabelecer relações entre o mau uso dos recursos naturais e suas consequências

Conhecer a necessidade de conservação do meio ambiente e preservação das espécies.

Desenvolver postura ecológica, preocupando-se com o uso devido dos recursos naturais, reduzindo, reutilizando e reciclando materiais.

Ampliar a curiosidade para a investigação científica, aproximando-se dos procedimentos de levantamento de hipóteses, experimentação e validação.

Interessar-se pela pesquisa, formulando perguntas sobre os assuntos em estudo e utilizando diferentes fontes e recursos.

Registrar e organizar informações por diversos meios (escrita, desenho...)

Conhecer o próprio corpo por meio do uso de exploração de suas habilidades físicas motoras e perceptivas.


Desenvolver a curiosidade, demonstrando interesse pela pesquisa.

Conhecer diferentes fontes de pesquisa (revistas, jornais, mapas, sites, livros, experimentos), fazendo uso das mesmas durante o desenvolvimento dos projetos, em parceria com os colegas e professor para buscar novas informações.

Utilizar o método científico (observação, levantamento de hipóteses, experimentação e validação) para estabelecer relações e comparar dados, avançando na apropriação do conhecimento.

Avançar dentro de suas hipóteses científicas, confrontando suas ideias com as ideias de outras crianças, formulando perguntas e conclusões sobre o tema em questão.

Registrar e organizar informações por diversos meios: desenhos, textos orais ditados ao professor, cartazes individuais ou coletivos, livros explicativos...

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Participar de discussões de assuntos importantes do contexto social que digam respeito a assuntos da atualidade, aos projetos desenvolvidos, e aos acontecimentos da comunidade local e da sala de aula.

Desenvolver progressivamente postura ecológica, reutilizando materiais, economizando recursos naturais, demonstrando preocupação com o meio ambiente e evitando o desperdício.

Construir conhecimento de si percebendo-se como membro da comunidade.

Conhecer modos de ser, viver e trabalhar de algumas culturas do presente e do passado.

CONTEÚDOS

Diferentes culturas e suas influências

Investigação científica: levantamento de hipóteses, observação, experimentação e validação.

Relações entre os seres vivo e meio ambiente:

Fenômenos da natureza:

Atualidades:

Identidade

Meio ambiente


Aguçar a curiosidade para a investigação científica

Discutir assuntos pertinentes da atualidade

Utilizar fotos, reportagens e outros registros para a observação de mudanças ocorridas ao longo do tempo.

Trazer à discussão momentos atuais como: eleições, luta pela recuperação da billings, campanhas de reciclagem, etc.

Confrontar os conhecimentos espontâneos com os científicos, possibilitando maior número de relações, comparações e generalizações.

Os projetos em ciências devem ter como ponto de partida um problema, deve-se enfocar uma pergunta. A ciência nasce com um problema. Os projetos muito amplos não garantem a aprendizagem e a pesquisa. Exemplo: Um projeto sobre plantas irá ocupar-se em responder como vivem, o que comem, etc. Desta forma teremos um ensino enciclopédico, de transmissão de informações e não de pesquisa em busca de uma resposta. Desta forma, seria melhor se enfocarmos uma pergunta: Por que a planta aquática não morre na água? Nesta situação as crianças teriam que coletar diferentes dados para responder esta pergunta. “Ser bom” em ciências não é Ter respostas corretas, saber soluções, mas sim ir à busca dessas soluções.

O professor deverá selecionar o tema de modo a ampliar os conhecimentos já existentes. Não adianta ficarmos estudando algo que as crianças já conhecem somente porque eles gostam.

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As atividades propostas devem incentivar à atividade investigativa. O professor deve refletir se seu projeto ou atividade força as crianças a saírem da coleta de dados e partir para a pesquisa solucionando problemas.

As experiências não deverão ser feitas para comprovar teorias, sem um problema a resolver. Muitas vezes o professor propõe um experimento para comprovar um conceito que foi dito para as crianças. Nessa situação impede-se que reflitam sobre os materiais e os investiguem, não permitindo que a criança atue sobre eles. Diferente seria um professor que dá materiais e pede para que cada grupo crie uma experiência que comprove que o ar ocupa espaço.

Considerar o senso comum como forma de conhecimento (verdades provisórias)

Incentivar as crianças a sempre questionar as verdades colocadas.

2.4 Artes Visuais e Música

OBJETIVOS

Conhecer e experimentar diferentes meios e suportes.

Aproximar-se da História da Arte, conhecendo alguns aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista.

Conhecer diferentes linguagens plásticas (escultura, desenho, impressão, construção, modelagem, recorte e colagem...)

Expressar-se livremente por meio das diversas manifestações artísticas (teatro, música, dança etc...)

Desenvolver o olhar crítico apreciando obras de arte.

Despertar o gosto pela Arte

Conhecer diferentes obras, utilizando seus elementos em suas produções.

Desenvolver o percurso criador.

Conhecer diferentes manifestações culturais (dança, música, teatro, brincadeiras populares)


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Conhecer e apreciar diferentes gêneros e ritmos musicais

Aproximar-se das diferentes linguagens plásticas

Representar sua ideia no papel com intencionalidade

Reconhecer elementos da linguagem visual nas obras de arte

Diferenciar abstrato e figurativo

Conhecer características do pintor ou movimento artístico trabalhado no ano

Combinar materiais (meios e suportes) com intencionalidade, adequando os melhores às situações de uso.

CONTEÚDOS

Linguagens plásticas

Expressão corporal e musicalidade

História da Arte

Produção

Apreciação


Valorizar, socializar e dar destino às produções das crianças. Para isto, o professor poderá intervir quando necessário, realizando exposições, destinando-as a alguém...

Promover situações onde o aluno possa experimentar meios e suportes (ateliês, oficinas de percurso, cantos...). Estas situações podem ser privilegiadas nas atividades diversificadas onde se deve deixar um canto diário para artes, com propostas diferentes a cada dia (desenho em papel escuro, desenho em papeis com diferentes formatos – triângulos, quadrados, círculos, formas irregulares... -, escultura com argila, confecção de trabalhos com recortes, tampinhas, palitos, tintas, sucatas). Outra atividade importante é a oficina de percurso, onde são colocados diferentes materiais para que as crianças possam experimentar e inventar combinações. Nesta atividade as crianças ficarão livres, podendo circular na sala e escolher o que deseja utilizar. Após o término da produção artística de cada criança, deverá ser feita uma roda de socialização dos trabalhos, onde alguns alunos irão falar o que experimentaram e dizer se deu bons resultados ou não, validando novas possibilidades de utilização dos materiais. Esta atividade deverá ter um tempo específico (+ ou – 40 minutos) e deve ter uma periodicidade (semanal ou quinzenal) para que a criança que não terminou seu trabalho no mesmo dia tenha a segurança de poder continuá-lo em uma data que sabe antecipadamente que a atividade irá ocorrer.

Realizar trabalhos individuais e coletivos.

No trabalho inicial com a oficina de percurso, devem-se oferecer os materiais de forma gradativa para que as crianças possam experimentar as possibilidades de cada um antes de ampliarem a diversidade destes materiais.

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O professor deverá utilizar a linguagem específica de Artes (sombra, figura, fundo, linha...).

Construir o ambiente da escola com o percurso criador dos alunos, de forma que reflita as características do grupo. As produções das crianças devem ser utilizadas para enfeitar os ambientes da escola, retirando a antiga concepção dos enfeites com desenhos estereotipados (Mônica, Mickey...).

O professor deve trabalhar com história da arte, podendo-se fazer diferentes recortes:

- Pode-se privilegiar um movimento artístico: barroco, impressionismo, abstracionismo... Trabalhando-se com características e pintores de cada movimento.

- Pode-se escolher apenas um pintor e explorar suas características, sua história, seu jeito de pintar...

- Podem-se utilizar imagens de diferentes pintores para identificar e analisar diferentes elementos da linguagem visual (linha, cor, forma, luz, sombra...), verificando as combinações feitas por cada pintor e seus efeitos.

- Podem-se eleger alguns temas de trabalho como: retratos (procurar pintores que pintaram este tema de diferentes formas – formas abstratas e figurativas- e comparar as diferenças e possibilidades). Pode-se pensar em paisagens, frutas, casas, crianças...

Proporcionar atividades abertas, isto é, atividades que permitam que cada criança crie e produza de forma diferente dos colegas.

Garantir na rotina em artes: ver, fazer e refletir.

2.5 Brincar

Brincar é a principal expressão da infância, pois é uma atividade marcada pelo diálogo que a criança estabelece consigo, com o outro e com os objetos, a fim de se relacionar com tudo a sua volta. É, portanto, uma das linguagens da criança e, como as demais, é aprendida social e culturalmente.

O brincar ocupa espaço de fundamental importância no desenvolvimento infantil, pois através da brincadeira as crianças vão encontrando diferentes formas de interagir com o meio em que vivem, experimentam diferentes papéis sociais, vivenciam novas experiências, expressam sentimentos... Quando brinca, a criança desenvolve a capacidade de imaginar e de dar

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significados diferentes a determinado objeto ou ação; nessas situações, ela vive a experiência de reconstruir o cotidiano e simbolizar a vida.

Brincando, a criança amplia o conhecimento sobre si mesma e sobre o mundo. É na brincadeira, atividade permeada por valores e atitudes, que ela aprende a lidar com frustrações e emoções variadas, fazendo desse momento um “laboratório” para seu desenvolvimento global. A forma como as crianças se organizam, inventam, conversam, criam papéis, transformam e fantasiam, é um modo particular de instalar uma nova realidade e novos contextos, auxiliando no desenvolvimento da autonomia, da atenção, da imitação e da socialização.

O brincar cria oportunidades para as crianças se sentirem parte integrante de um grupo, para fazerem amigos e participar de uma cultura da infância. Brinquedos e brincadeiras são produções culturais que devem ser apropriados e reinventados pelas crianças, nas interações com seus pares.


O papel do professor é fundamental, ele deve se fazer presente como observador e organizador da brincadeira. Também deve realizar intervenções, estimulando, criando o gosto pelo brincar e ampliando o repertório.

O espaço deve ser pensado de forma a possibilitar diferentes interações: mesas transformadas em cabanas, utilizar toalhas, lençóis para criar ambientes de casinha..., criando um contexto para a brincadeira.

Quanto aos brinquedos, tanto os estruturados quanto os de material não estruturado devem funcionar como suporte para a brincadeira. O objeto só se transforma em brinquedo pela imaginação de quem brinca, sendo assim, é preciso possibilitar às crianças experiências que incluam tanto as construções com sucatas quanto as brincadeiras com brinquedos comercializados, tendo o devido cuidado sobre a questão do consumismo e de preconceitos relativos a gênero, que os brinquedos podem carregar.

Pode-se realizar projetos de brincadeiras, ou seja, a partir de histórias, ou outros projetos realizados (ex. piratas, castelos, cultura de algum país ou região...) propor que as crianças brinquem sobre o que foi discutido, possibilitando ampliação do repertório de brincadeiras e também melhor entendimento sobre o que foi estudado.

As brincadeiras simbólicas ampliam as possibilidades de desenvolvimento da fantasia e da imaginação e, por isso, devem ser planejadas com regularidade a fim de que as crianças entendam os diversos papéis que as pessoas desempenham na sociedade.

O professor deve ficar atento às situações de brincadeira, intervindo para que a criança tenha a possibilidade de olhar de forma diferente para alguns temas preconceituosos e reelabore suas ideias.

Em nossa escola, o brincar acontece em diferentes momentos da rotina, como no parque, na quadra e em algumas atividades dirigidas, acontecendo de forma bastante intencional no acolhimento e nas atividades de movimento. De acordo com a proposta, são oferecidos diferentes tipos de materiais e elaborada a organização do espaço. Por exemplo:

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- nas brincadeiras simbólicas são oferecidos objetos de acordo com o tema e sugeridas opções que possam acrescentar ideias para brincar. Ex: máscara de médico, estetoscópio, seringas, luvas... e telefone, canetas e papel; carrinhos, ferramentas e blocos de montar... - nas atividades realizadas na quadra, são oferecidos bambolês, bolas, cordas, pata dino, petecas, motocas, caixas de papelão, túneis, raquetes ou brinquedos confeccionados com as crianças. Nesse espaço também são realizadas brincadeiras tradicionais, como pega-pega corrente, barra manteiga, queimada, entre outras. As crianças têm autonomia para escolher do que querem brincar no momento do acolhimento, podendo sugerir materiais e dar ideias para a organização dos cantos. Elas também podem participar do planejamento, escolhendo a brincadeira que irão realizar na quadra durante a semana. Vários encaminhamentos podem ser propostos partindo do brincar: - Observando o envolvimento das crianças, podem ser acrescentados objetos que ampliem as possibilidades para que elas brinquem, criando oportunidades para que construam suas próprias brincadeiras; - A ampliação dos desafios corporais: observando como as crianças brincam, são propostos novos desafios para que desenvolvam suas capacidades motoras e conheçam seus limites; - Durante a brincadeira é possível trabalhar com valores éticos, como cooperação, respeito, tolerância, etc. - Por meio do brincar é possível trabalhar a importância das regras e combinados, além de desenvolver estratégias para resolução de conflitos; - Observando como brincam e conversando sobre as atividades realizadas, a professora pode atender as necessidades das crianças e incluir suas ideias no planejamento. A postura lúdica da professora favorece que as crianças desenvolvam sua capacidade de imaginar e de ir além do que foi proposto. - O brincar possibilita experiências que desenvolvem vários saberes e conhecimentos. Exemplo: brincar de faz de conta, acompanhar parlendas, participar de jogos e brinquedos de mesa, vivenciar jogos e brincadeiras corporais, vivenciar jogos e brincadeiras com e sem objetos, participar de brincadeiras cantadas, participar de jogos e brincadeira de construção, etc. São atividades onde as crianças aprendem a ter autocontrole e a lidar com as regras, desenvolvem a capacidade de se relacionar com o outro, ampliam a possibilidade de expressar suas ideias e de lidar com emoções, além de ampliar conhecimentos relacionados às diferentes linguagens e à matemática.

3. ROTINA

3.1 Acolhimento às famílias

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O acolhimento é um momento importante na construção de vínculos entre a escola e a família. Se os pais tiverem a oportunidade de conhecer melhor a escola e expor suas dúvidas, certamente ficarão mais confiantes, transmitindo essa segurança às crianças, o que é fundamental para o bom andamento dos trabalhos.

Considerando a importância desse momento, pensamos em modificar o conteúdo da 1ª reunião de forma a acolher os pais e não apenas informar. Depois da leitura de alguns itens do regimento (os pais puderam acompanhar pelo livro) e informes necessários, apresentamos, utilizando o recurso do data show o Projeto Pedagógico da escola, enfocando a rotina, eventos que acontecerão durante o ano e a forma como trabalhamos as áreas de conhecimento. A dinâmica de apresentação tirou a condição de ouvinte dos pais, que tiveram espaço para se colocar. O calendário entregue na reunião, com as datas e horários da semana de adaptação devidamente anotados, também colaborou na diminuição da ansiedade.

Planejamos um início diferente, no qual os pais das turmas do infantil II são convidados a acompanharem os filhos no 1º dia, participando de alguns momentos da rotina: roda de conversa, atividades diversificadas, lanche no sistema sef service, visita às dependências da escola. No dia seguinte, a criança pôde trazer um brinquedo, proporcionando-lhe conforto emocional e segurança.

Para estas turmas utilizamos um novo recurso: dividir os alunos em dois horários, para que o professor possa oferecer maior atenção a cada um nestes primeiros dias.

O período de aula reduzido (aumentando gradativamente até o horário normal) é um recurso favorável, bem como as atividades planejadas de forma a receber os alunos de maneira prazerosa (aluguel de piscina de bolinhas, atividades como preparação de massinha ou culinária...). A criança sente que a escola é um lugar agradável, onde faz amigos e aprende coisas de seu interesse.

O acolhimento é um processo contínuo e deverá acontecer sempre que a professora julgar conveniente.

Toda criança bem recebida participa melhor da vida escolar.

3.2 Organização da rotina

No contexto da sala de aula, a rotina, isto é, a constância e a regularidade das atividades são necessárias para possibilitar que criança conheça a organização do tempo na escola. Desta forma ela torna-se mais segura e confiante.

Embora haja uma rotina (necessária na organização), as professoras têm oportunidade de adequá-la conforme suas propostas de trabalho.

O horário de lanche, parque, circuito, brincadeira simbólica coletiva, pintura com cavalete e biblioteca é seguido para organizar os espaços e garantir a participação de todas as salas, porém, havendo necessidade, poderá ser permutado com a colega.

É importante que a criança saiba a sequência de atividades do dia para que ela se situe temporalmente e organize suas ações.

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De maneira geral a rotina acontece da seguinte forma:

ENTRADA/ ACOLHIMENTO

O momento da entrada é muito importante para o bom desenvolvimento das atividades escolares, pois é nesse momento que o aluno é acolhido, sentindo-se bem-vindo ao espaço escolar e estreitando vínculo com professores, funcionários e demais alunos da escola.

Para que o aluno sinta-se mais seguro, e, considerando a estruturado prédio (a entrada dos alunos fica distante das salas de aula) é permitida a entrada dos pais acompanhando seus filhos até a porta da sala, porém a equipe escolar realiza trabalho de incentivo para que o aluno desenvolva segurança, autonomia e independência para que gradativamente comece a subir sozinho.

Neste primeiro momento da rotina, a professora aguarda os alunos em sala com o espaço organizado em cantos, pois desta forma é possível proporcionar a escolha e possibilitar ao professor maior disponibilidade para o acolhimento dos alunos com dificuldades de adaptação ou outras necessidades. Além disso, essa atividade permite que todos sejam recebidos sem que haja tempo de espera para o início da aula.

RODA DE CONVERSA

Esta é uma atividade diária, com duração de aproximadamente 15 minutos, na qual os alunos sentam-se em um grande círculo, na sala de aula ou em outro local, juntamente com a professora, que também participa. O objetivo desse momento é desenvolver a oralidade das crianças que, trocando experiências e expressando suas vivências organizam seu pensamento antes de falar, aprendendo também a ouvir o outro.

Neste momento é importante que as crianças possam participar de um diálogo, sem obrigatoriedade de falar em um momento específico. A professora atua organizando o diálogo e fazendo pontes entre as falas, incentivando a participação de todos.

A roda de conversa pode ser feita de duas maneiras:

Roda livre, onde apenas conversamos, proporcionando a livre expressão e o prazer deste momento.

Roda tematizada, na qual a professora propõe um tema a ser discutido pelo grupo.

ATIVIDADE EM CANTOS

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Acontece diariamente no momento de entrada dos alunos, quando a professora prepara a sala com diferentes propostas e a criança escolhe o que mais lhe agrada, responsabilizando-se por sua escolha e pelos materiais utilizados. Em cada uma das salas há um armário com prateleiras para guardar os materiais necessários, facilitando a organização.

Também dispomos no armário coletivo kits de brincadeira simbólica como: casinha, cabeleireiro, bonecos..., materiais artísticos (argila, lápis aquarelável, tinta guache, tinta plástica, pincel, palitos de sorvete, churrasco, rolinhos para pintura...) e jogos (percurso, fecha a caixa, quilles...) para serem utilizados nestas atividades.

A professora prepara os cantos podendo escolher entre:

Jogos: - de construção,

- de mesa (dominó, baralho, varetas, percurso, quebra cabeça, etc...),

-simbólicos (telefone, teclado do computador, bonecas, carrinhos, casinha, médico, escritório, cabeleireiro...);

Livros, gibis, revistas, montagens com letras móveis;

Desenho com diversos materiais (lápis diversos, canetinhas, réguas, telas, diferentes papéis com diversas texturas e formatos...);

Pintura (a dedo, plasticor, guache...);

Recorte e colagem;

Modelagem.

De acordo com as necessidades de cada faixa etária são planejadas atividades que podem ser diferentes tipos de brincadeira simbólica, construção e jogos, como também de leitura, escrita e artes.

A professora não é apenas expectadora, neste tipo de atividade ela observa as preferências das crianças e seu desenvolvimento nas diferentes atividades, funcionando como mediadora, propondo desafios e fazendo questionamentos. A professora pode usar este momento para explicar as regras de um jogo novo, fazer diagnósticos de escrita, atendendo individualmente e atuando nos subgrupos.

Neste momento as crianças poderão trocar de atividade, experimentando e vivenciando as propostas que achar mais interessantes.

HORA DO LANCHE

Antes do lanche, as crianças fazem a higiene das mãos, sem necessidade de filas e tempo de espera. Após esse momento dirigem-se às mesas do refeitório (que foi adaptado para facilitar o deslocamento) para preparar seu próprio lanche (sistema self-service). Este sistema justifica-se porque:

Desenvolve a autonomia das crianças,

Diminui o tempo de espera (não é necessário que todos comecem juntos e nem que todos terminem para fazer a higiene dos dentes, é respeitado o tempo de cada criança),

Possibilita orientação quanto à diminuição do desperdício de alimentos,

Colabora no desenvolvimento global da criança.

ATIVIDADES DIRIGIDAS

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Na sala de aula, as crianças serão orientadas pela professora conforme Projeto Didático, atividades seqüenciadas, atividades permanentes ou outras propostas planejadas previamente. Para estas atividades a professora organiza os conteúdos que serão necessários trabalhar, baseando-se nas áreas de conhecimento destes projetos e nos objetivos elencados no PPP.

PARQUE

Cada professora tem um horário para fazer uso do parque (mais ou menos 30’).

Além de brincar no playground ou quadra, as crianças podem usar o espaço ecológico (sem areia) com escorregador, casinha e cavalinho, que foi pensado principalmente para possibilitar a brincadeira aos alunos alérgicos e alunos menores.

Cabe às professoras, além da observação, a interferência, colocando materiais, participando das brincadeiras quando solicitada, auxiliando nos procedimentos para o uso dos brinquedos e atendendo às crianças. Neste momento também atuam como mediadoras dos conflitos entre as crianças, auxiliando-as no desenvolvimento da autonomia.

Para a utilização do parque são observados alguns cuidados: quanto ao clima (não é utilizado em dias muito frios, com chuva ou quando estiver muito molhado) quanto à organização do espaço (os alunos devem cuidar e guardar os brinquedos utilizados).

HORA DA HISTÓRIA

A hora da história é muito esperada e valorizada pelas crianças, sobretudo depois que recebemos um acervo de ótima qualidade.

Este é um momento muito rico, já que as crianças que dele participam desenvolvem o hábito de ler, a linguagem oral e a escrita (sem falar do prazer de viajar pelo mundo fantástico da imaginação)

Diversificamos sempre estas histórias procurando ampliar o repertório e as representações das crianças, utilizando diversos materiais como fantoche e teatro.

Neste momento preparando um ambiente propício, um “clima” para a leitura, escurecendo a sala para as histórias de terror, etc.

As crianças podem estar agrupadas na sala, em roda ou em outros locais do ambiente escolar. Pode-se trabalhar durante uma semana com um autor, gênero, coleções...

SAÍDA

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As crianças se preparam para a saída (neste momento são entregues bilhetes e reforçados os avisos quando necessário) e são retiradas pelos pais ou responsáveis em suas respectivas salas.

O importante é que a ele não acabe por tornar-se apenas um momento de espera. Devemos pensar em brincadeiras como forca, seu mestre mandou ou músicas para que este momento seja produtivo.

BIBLIOTECA CIRCULANTE

Semanalmente as crianças levam um livro para casa. A professora, seguindo os horários de uso da biblioteca, leva os alunos até este espaço onde podem escolher o livro a ser emprestado. Contamos com a presença de uma funcionária que auxilia as crianças orientando quanto aos procedimentos para empréstimo e devolução dos livros. A criança retira na quinta-feira e devolve na próxima segunda-feira. Pelos “combinados” feitos anteriormente, a criança que não devolve o livro não pode levar da próxima vez. Algumas crianças gostam de contar, na roda de conversa, a história que leu. Cabe à professora o aproveitamento desta atividade em sala.

ATELIER DE ARTES

Semanalmente as crianças realizam atividade no espaço do Atelier. Este espaço privilegia o uso de diferentes materiais artísticos (papeis de diferentes tipos e formatos, tintas, pinceis, materiais alternativos / sucatas...) em um mesmo local. Os alunos podem experimentar diferentes meios e suportes com mais autonomia, pois o espaço é organizado facilitando o acesso a esses materiais. Este espaço tem como objetivo final ampliar o percurso criador, pois, conhecendo e ampliando suas experiências, a criança poderá enriquecer e construir sua própria forma de fazer arte.

DIA DO BRINQUEDO / BRINCADEIRA SIMBÓLICA

O dia do brinquedo é realizado mensalmente, sendo marcado e enviado aos pais no início de cada mês. Neste dia cada aluno pode trazer seu brinquedo preferido, havendo um momento na rotina para que brinquem livremente. Na escola dispomos de brinquedos que poderão ser emprestados para alunos que eventualmente esqueçam ou não possam trazer de casa. Este momento justifica-se na medida em que trabalha o desafio de socializar os brinquedos preferidos. As professoras neste dia podem, na roda de conversa, fazer uma discussão sobre os brinquedos

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trazidos e os motivos que motivaram a escolha, incentivando os alunos a compartilhar esse objeto com os demais.

Em nossa rotina, planejamos quinzenalmente situações de brincadeira simbólica com tema para toda a escola. Ex: dia do médico, salão de cabeleireiro, fantasias, oficina, onde as crianças ficam responsáveis pela elaboração dos bilhetes contendo os materiais necessários à brincadeira, bem como pela sua organização.

ATIVIDADES COLETIVAS

Poderá ser planejado, conforme discussão em HTPC, atividade como: brincadeira simbólica com tema, intersalas, circuito/estações de corpo e movimento, entradas coletivas com propostas de teatro, musicalização, dança...

FESTAS

1. Festa do interior: Faremos uma festa interna trabalhando com os alunos atividades sequenciadas relacionadas às características do ambiente rural.

2. Festa Dia das Crianças: O dia da criança será comemorado com atividades diferenciadas, em período normal de aula, proporcionando aos alunos momentos de confraternização e diversão entre as turmas. Serão alugados brinquedos infláveis como: balão pula-pula, quadra de futsabão, tobogã, piscina de bolinhas, entre outros.

Neste dia os alunos poderão escolher as atividades que participarão

EVENTOS / 2017

13/05 –Feira de Ciência

Esse evento já faz parte da rotina da escola, garantindo que os alunos trabalhem com procedimentos científicos e os pais conheçam o que foi estudado.

Na Feira de Ciências, a comunidade tem acesso ao produto final de cada projeto, proporcionando uma variedade de conhecimentos bem interessante. Assuntos como Terrário, Minhocário, Aquário, Plantas Carnívoras, Plantas Aquáticas, Fósseis, Ervas medicinais, Tartarugas, Experiências, Órgãos dos Sentidos e outros já foram trabalhados com ótimos resultados.

A Feira é planejada e os assuntos são escolhidos de forma a diversificar e a proporcionar interação e investigação tanto das crianças quanto dos pais, que no dia do evento participam fazendo experiências e comprovando as descobertas das crianças.

25/11 - Dia da brincadeira

O objetivo deste evento é proporcionar momentos de interação entre pais e filhos, com resgate de brincadeiras tradicionais e outras. Faremos apresentação de dança circular dos alunos como finalização do projeto de musicalização.

14 /12 – Balada do Pijama

Para as turmas de infantil V, faremos uma despedida diferente: balada do pijama (festa com DJ). Neste dia será entregue aos pais um DVD contendo fotos de atividades escolares vivenciadas pelas crianças.

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13/12 - Confraternização/Encerramento

Faremos no final do ano confraternização interna entre as crianças, que será planejada com o grupo de professores e pais, podendo ser uma festa com frutas da época, teatro, amigo secreto, brincadeira com água ou outros tipos de brincadeiras.

ESTUDO DO MEIO:

Serão planejados no decorrer do ano de acordo com os projetos pedagógicos das turmas, podendo ser visitas a Museus, Aquários, Estação Ciências, Sabina, Apresentações Musicais...

Para 2017 estão planejadas as seguintes saídas:

Infantil II – Planeta Inseto (Junho)

Parque Salvador Arena (Novembro)

Infantil III. IV e V – Parque Sabina (Abril)

Zoológico (Setembro)

4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS

4.1 Educação Infantil

Nosso grupo reconhece a importância da avaliação como instrumento primordial para o desenvolvimento do processo educativo. Ela é importante não apenas para conhecer o que o aluno sabe, redefinindo ações, mas também para fazer uma reflexão sobre a escola, envolvendo os diferentes atores que dela participam. Desta forma, realizamos avaliação do aluno, da equipe escolar e da comunidade.

AVALIAÇÃO DO ALUNO:

A avaliação do aluno é um processo dinâmico e contínuo de acompanhamento do ensino e da aprendizagem, no qual o professor reflete sobre o que faz e como faz, adequando seu planejamento, suas intervenções para atender as necessidades grupais e as necessidades individuais de cada aluno.

Relatório individual do aluno: é um documento que registra a história da criança na escola considerando vários aspectos da aprendizagem (cognitivos, sócio-afetivos, interrelacionais). O caráter individualizado no acompanhamento da criança é destacado levando em consideração diferentes contextos. Quando a criança sai da escola, este instrumento a acompanha, favorecendo a continuidade do processo na nova unidade escolar.

Realizamos dois relatórios: um no primeiro semestre que é entregue na primeira reunião coletiva com pais (maio) e o segundo no final do ano, onde consta todo o desenvolvimento do aluno, sendo entregue aos pais na última reunião.

Portfólio: Documentaremos o processo de aprendizagem do aluno em pastas individuais que constarão atividades selecionadas comprovando sua evolução. As pastas ficarão na escola passando de um ano para o outro e serão entregues à família quando o aluno deixar a escola em razão de transferência ou encaminhamento para o ensino fundamental.

5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

Observação: A observação é parte fundamental da avaliação que requer um olhar e uma escuta atenta à prática de sala de aula. É preciso desenvolver o olhar pesquisador, investigando as aprendizagens dos alunos, que tipo de atividades propiciam melhor desenvolvimento, quais crianças precisam de outro tipo de intervenção... A observação acontece em nossa escola de diferentes maneiras. Existe a observação cotidiana, na qual elegemos pontos comuns a todos os professores: como os alunos estão interagindo com os demais, os desafios estão adequados aos

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alunos, as atividades estão interessantes... Além desta, temos também outro tipo de observação que é mais específica e acontece quando precisamos investigar sobre algo determinado anteriormente.

Registro: A observação que não é registrada cai no esquecimento. O registro permite que as observações possam ser revistas e refletidas a qualquer momento e sempre que necessário, permitindo que sejam úteis ao professor em todo o processo de desenvolvimento do aluno.

Nosso grupo procura registrar diariamente, sendo que temos um caderno onde estes registros ficam organizados. Este caderno, que contém o Registro e o Planejamento, é entregue semanalmente a CP que faz intervenções, auxiliando o professor a fazer relações entre reflexões registradas e o planejamento.

Planejamento: O grupo considera que o planejamento é um instrumento de organização dos conteúdos, onde o professor norteia suas ações, procurando desenvolver seus trabalhos de modo a atender aos interesses e reais necessidades dos alunos. Somente através do planejamento é possível organizar e delimitar uma intervenção adequada.

O planejar não é um ato burocrático, mas sim um instrumento de reflexão do cotidiano que parte das observações, considerando-as nas ações futuras.

Com esta certeza, temos caminhado para o uso funcional deste instrumento e, partindo de nossas discussões e necessidades, criamos um quadro com a rotina semanal, onde organizamos o tempo didático e garantimos o trabalho com todas as áreas de conhecimento.

Neste quadro são contemplados projetos, seqüência de atividades, atividades permanentes e atividades independentes. A rotina foi organizada considerando o tempo de concentração de cada turma e intercalando atividades de mais movimento com atividades de menos movimento.

É importante salientar que para cada faixa etária existe um quadro diferente, pois cada professor tem a possibilidade de flexibilizar a rotina de acordo com a escuta das necessidades apresentadas pelas crianças.

HORÁRIO 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

13:00 13:30

ACOLHIMENTO/ DIVERSIFICADA





13:30 13:40

ROTINA / CALENDÁRIO





13:40 14:00

RODA DE CONVERSA

UM DIA ESPECIAL

RODA DE CONVERSA

APRECIAÇÃO

RODA DE CONVERSA

CAIXA SURPRESA

RODA DE CONVERSA

CURIOSIDADES

RODA DE CONVERSA MÚSICAS

14:00 14:30

QUADRA QUADRA QUADRA QUADRA QUADRA

BIBLIOTECA DEVOLUÇÃO

SIMBÓLICA NA SALA

REGISTRO INDIVIDUAL

CAIXA SURPRESA

BIBLIOTECA EMPRÉSTIMO

ATELIE

14:30 15:00

15:00 15:30

PARQUE PARQUE PARQUE PARQUE PARQUE

15:30 16:00

LANCHE / HIGIENE

LANCHE / HIGIENE

LANCHE / HIGIENE

LANCHE / HIGIENE

LANCHE / HIGIENE

16:00

16:15

HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA HISTÓRIA

16:15 16:45

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

MATEMÁTICA CIÊNCIAS MATEMÁTICA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

16:45 17:00

SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA SAÍDA

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6. Ações Suplementares 6.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um trabalho de natureza pedagógica realizado por professores com formação específica na área da Educação Especial.

Esses atendimentos acontecem normalmente duas vezes por semana em local dotado de recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, os quais são atendidos individualmente ou em pequenos grupos, conforme a necessidade que cada um apresenta.

O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias, que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e no desenvolvimento de sua aprendizagem.

Há uma resolução específica (CNE/CBB 4/2009), que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, relacionadas por definição. Consideram-se recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços (Artigo 2º).

O público alvo do Atendimento Educacional Especializado, segundo o Art. 4º da Resolução nº4 / 2009

constitui-se em:

I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,

intelectual, mental ou sensorial.

II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de

alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação

ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,

síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra

especificação.

III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e

grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual,

liderança, psicomotora, artes e criatividade.

A composição do atendimento faz-se no contraturno, onde o aluno vem ao período contrário. O professor trabalha recursos pedagógicos e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público alvo da Educação Especial.

As professoras do AEE também realizam atendimentos colaborativos, ou seja, acompanhamento de alguns alunos na sua própria sala do ensino regular.

A ação colaborativa é uma parceria entre professores do ensino comum e professores especialistas, constituindo-se na atualidade, uma estratégia ascendente para melhorar o desempenho de alunos com deficiência.

A meta do ensino colaborativo é proporcionar a todos os estudantes da classe, tarefas apropriadas, de forma que cada um aprenda, seja desafiado e participe do processo da sala de aula. Entre as estratégias, está a preparação de materiais pedagógicos com as adaptações necessárias para proporcionar situações de aprendizagens exitosas.

Há também o trabalho itinerante que consiste em reuniões para discussões de casos através de conversas periódicas com o professor do ensino regular, participação em conselhos de ano / ciclo, em HTPC’s, reuniões com a gestão escolar, solicitação da presença da OP e do EOT na escola quando necessário, em questões que demandam orientações de outros especialistas.

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Para 2017 ainda não possuímos nenhum aluno incluído no Atendimento Educacional Especializado.

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII. REFERÊNCIAS

Proposta Curricular de SBC, Caderno I, Introdução, 2007

Proposta Curricular de SBC, Vol. I, 2004

Proposta Curricular de SBC, Educação Infantil, Vol. II, 2007

Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, Vol. III, 1998

“Suleando” Parâmetros Norteadores da Rede Municipal de Ensino de SBCampo.

A aprendizagem e desenvolvimento na perspectiva histórico-cultural – Suely Amaral Melo

As modalidades do Fazer Educativo – Antonio Gariboldi

VIII. ANEXOS

7.1 Estrutura Física e Recursos Materiais

A escola conta com 5 salas de aula; diretoria/secretaria, sala de professores, cozinha, refeitório, quatro sanitários, sendo um para os meninos, um para as meninas, um para portador de deficiência e um banheiro adulto, fraldário, galpão, área cimentada ou quadra, canteiros para horta, parque com areia e playground, parque com piso ecológico, refeitório com mesas e cadeiras em altura adequada à faixa etária, utensílios de cozinha para lanche em sistema self-service, almoxarifado, dispensa para cozinha, adequação de ateliê de artes e adequação de biblioteca interativa, com amplo acervo de livros.

A escola conta com adaptações para atendimento e acesso de portadores de deficiência como: rampa de acesso, banheiro adaptado.

O mobiliário atende às características da educação infantil, as mesas obedecem às especificações de altura apropriada para a faixa etária, os armários foram projetados de forma a contemplar a autonomia da criança, havendo espaços de fácil acesso aos materiais coletivos. Todas as salas de aula possuem colmeias para melhor organização do material e autonomia do aluno.

7.2 Educação Ambiental

A terra caminha para uma insustentabilidade ambiental que preocupam todos aqueles que buscam, com responsabilidade, a preservação da natureza. A questão ambiental vem sendo considerada como cada vez mais urgente e importante para a sociedade, pois o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis.

Já é hora de mudarmos nossas atitudes e criarmos programas de uso racional, preservando os recursos que a terra nos dá.

Nesse sentido é preciso investir na mudança de mentalidade, conscientizando para a necessidade de novas atitudes e mudança de hábitos que sejam favoráveis ao meio ambiente.

Em nossa escola realizamos um trabalho permanente de conscientização dos alunos e da comunidade. Sabemos que as crianças têm o poder de divulgar idéias aprendidas na escola. Assim, quando fornecemos informações e encorajamos nossos alunos a trabalharem por um mundo melhor, estamos querendo atingir também toda o entorno escolar: pais, vizinhos, parentes...

Possuímos na escola o ECOPONTO (contêineres para arrecadação de lixo reciclável). Este é um projeto que contribui para a preservação do meio ambiente, mas também envolve

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uma questão social, visto que o material arrecadado é destinado a uma associação de antigos catadores do lixão que vendem e sobrevivem da renda desses materiais.

Nosso trabalho vai além da reciclagem pura e simples. Infelizmente, muitos enfocam a reciclagem como a solução para a questão ambiental, mas esta problemática vai além e, por isto trabalhamos com nossos alunos a necessidade de:

REDUZIR: diminuir a quantidade de lixo produzido, desperdiçar menos, consumir somente o necessário sem exageros.

REUTILIZAR: dar nova utilidade a materiais que na maioria das vezes consideramos inúteis e são jogados no lixo.

RECICLAR: dar “nova vida” a materiais a partir da reutilização de sua matéria-prima pra fabricar novos produtos.

Para isto desenvolvemos durante todo o ano atividades como:

Repensar hábitos de consumo e produção de lixo, discutindo com os alunos as reais necessidades, reduzindo assim o consumo desnecessário.

Reutilização/reaproveitamento de materiais como: utilizar o verso da folha sulfite, enviar bilhetes/convites para a comunidade utilizando verso do papel, confeccionar brinquedos com sucatas, reaproveitar vidros, cones para confecção de presentes...

Coleta seletiva do lixo doméstico ECOPONTO: trabalhamos com os alunos e com os pais a necessidade da coleta seletiva e temos obtido aumento desta coleta a cada ano.

7.3 Eventos

Realizamos, conforme planejamento em reuniões com Equipe Escolar no início do ano, eventos que poderão ser:

Feira de Ciência

Esse evento já faz parte da rotina da escola, garantindo que os alunos trabalhem com procedimentos científicos e os pais conheçam o que foi estudado.

Na Feira de Ciências, a comunidade tem acesso ao produto final de cada projeto desenvolvido, proporcionando uma variedade de conhecimentos bem interessante. Assuntos como Terrário, Minhocário, Aquário, Plantas carnívoras, Plantas aquáticas, Fósseis, Ervas medicinais, Tartarugas, Experiências, Órgãos dos Sentidos e outros já foram trabalhados com ótimos resultados.

A Feira é planejada e os assuntos são escolhidos de forma a diversificar e a proporcionar interação e investigação tanto das crianças quanto dos pais, que no dia do evento participam fazendo experiências e comprovando as descobertas das crianças.

Mostra de Artes

São expostas as produções das crianças relativas ao Projeto desenvolvido nessa área.

Nessa ocasião proporcionamos aos pais a oportunidade de vivenciar diversos movimentos artísticos, um pouco da História da arte, a vida de artistas famosos. Os pais são convidados a apreciar as produções das crianças que são baseadas no ver-fazer-refletir, mas também a participar das salas interativas, que contém além das produções, atividades nas quais podem produzir a partir das características de determinado artista.

Também procuramos viabilizar formas de acesso à cultura, convidando os pais para participarem de momentos de roda e outras atividades durante o projeto e acompanharem as crianças aos museus: Pinacoteca, MASP, MAM... Com este trabalho, pretendemos colaborar na comunidade local, propiciando momento de ampliação do universo cultural já existente.

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Recriarte

Este evento tem como objetivo divulgar as aprendizagens dos alunos sobre as questões ambientais e conscientizar a comunidade sobre a necessidade da preservação do meio ambiente. Neste dia planejaremos oficinas como: compostagem, reaproveitamento de alimentos, construção de brinquedos com sucata, plantio de mudas, papel reciclado... Utilizaremos também textos, vídeos e dinâmicas para discutir com os pais o princípio da reutilização dos materiais, da redução e da reciclagem, contribuindo assim para a construção de soluções e mudança de atitude visando a sobrevivência das futuras gerações.

Arte no muro

Tem como objetivo finalizar projetos de artes desenvolvidos com os alunos. Neste dia organizaremos oficinas para alunos e pais de nossa comunidade. Cada turma enfocará neste trabalho os artistas estudados nos projetos durante o bimestre. A oficina acontecerá num sábado e as produções serão fixadas no muro da escola, visando criar um espaço escolar do qual toda a comunidade faça parte.

Teatro na escola

Neste dia traremos um espetáculo teatral para que alunos e também comunidade possam ter acesso à cultura.

Sensasons

Neste evento fazemos a socialização dos projetos de musicalização. Apresentamos os instrumentos musicais alternativos confeccionados pelos alunos e comunidade escolar, montamos instalações sonoras e possibilitamos a sensibilização musical dos participantes. O evento é planejado de forma interativa, ou seja, os instrumentos são disponibilizados para a experimentação por parte da comunidade, que pode desta forma produzir diferentes sons, vivenciando sensações.

Além disso, as crianças apresentam aos pais alguma música/brincadeira musical, utilizando ou não os instrumentos que construíram.

Dia da brincadeira

O objetivo deste evento é proporcionar momentos de interação entre pais e filhos, com resgate de brincadeiras tradicionais e outras.

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7.4 Biografia Heitor Villa Lobos

Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois

sua mãe queria vê-lo médico. No entanto, seu pai, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador,

deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de

violoncelo. Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes;

paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música

popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto,

empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de

todo o universo musical brasileiro. Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo

viver no Rio de Janeiro.

Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo.

Em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se

encarrega da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir

especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no

dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.

Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos na cidade do Rio de Janeiro.

Nosso Patrono

Heitor Villa-Lobos foi escolhido como patrono da nossa escola por ser um excelente músico, que compôs

todos os gêneros musicais, para todos os tipos de instrumentos e vozes, criando obras maravilhosas. Sua

peças infantis são cheias de riqueza harmônica e expressividade.

Nossa escola foi fundada em 20 de Abril de 1970 e em 1980 foi denominada oficialmente “Emei Heitor

Villa-Lobos”. Nesse dia, a mulher do famoso maestro, Arminda, compareceu à solenidade, emocionando-

se com a homenagem e agradecendo, posteriormente:

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de

1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um

grande maestro e compositor brasileiro.

Destaca-se por ter sido o principal responsável pela

descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira

em música, sendo considerado o maior expoente da

música do modernismo no Brasil, compondo obras que

contém nuances das culturas regionais brasileiras, com

os elementos das canções populares e indígenas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Nacional

http://pt.wikipedia.org/wiki/Viola

http://pt.wikipedia.org/wiki/Violoncelo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Violoncelo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Choro

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro

http://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pianista

http://pt.wikipedia.org/wiki/Luc%C3%ADlia_Guimar%C3%A3es

http://pt.wikipedia.org/wiki/1922

http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_da_Arte_Moderna

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Municipal_de_S%C3%A3o_Paulo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a

http://pt.wikipedia.org/wiki/EUA

http://pt.wikipedia.org/wiki/The_New_York_Times

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)

http://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_mar%C3%A7o


http://pt.wikipedia.org/wiki/17_de_novembro


http://pt.wikipedia.org/wiki/Maestro

http://pt.wikipedia.org/wiki/Compositor

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil

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Documents

PPP 2017 EMEB HEITOR VILLA LOBOS · 2018-06-06 · 1 I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA HEITOR VILLA LOBOS RUA MATHEUS DEMARCHI, 229 BAIRRO DEMARCHI