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GUIA DA VELA BRASILEIRA LONDRES 2012 Pág. 06 PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA Informativo brasileiro de náutica e esportes do mar Ano I – nº 01 Julho/Agosto 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E muito mais... Dicas dos melhores livros Mojito, a bebida dos piratas Lars Grael determina: Reforma na ABVO Abertura da temporada de vela na Guarapiranga Como conectar seus instrumentos usando o protocolo NMEA Tudo sobre a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Windsurf em SP Conheça o novo INFORMATIVO OFICIAL DA ABVC Pág. 12 Um Giro pela Costa: De Sul a Norte pelo Brasil Pág. 03 KITESURF: Nayara Licarião fala sobre o esporte nas Olimpíadas de 2016 no Rio Pág. 09 A B V C

PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

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Almanáutica, informativo Brasileiro de Náutica e Esportes do Mar - Ano I - numero 01 - Julho /Agosto 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Page 1: PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

GUIA DA VELA

BRASILEIRA LONDRES 2012

Pág.

06

ALMANÁUTICAPRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

Informativo brasileiro de náutica e esportes do mar – Ano I – nº 01 – Julho/Agosto 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

E muito mais...Dicas dos melhores livrosMojito, a bebida dos piratasLars Grael determina: Reforma na ABVOAbertura da temporada de vela na GuarapirangaComo conectar seus instrumentos usando o protocolo NMEATudo sobre a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Windsurf em SP

Conheça o novoINFORMATIVO

OFICIAL DAABVC

Pág.

12

Um Giro pela Costa:

De Sul a Nortepelo Brasil

Pág.

03

KITESURF:Nayara Licarião

fala sobre o esporte nas

Olimpíadas de 2016 no Rio

Pág.

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ABVC

Page 2: PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

Almanáutica:Jornalista Resposnsável:

Paulo Gorab Jornal bimestral, tiragem de 5 mil exemplares

Distribuição nacional. Ano 01, número 01, julho/agosto de 2012 Depto. Jurídico: Dra. Diana Melchheier

Almanautica é uma marca registrada. Proibida a reprodução total ou parcial. Visite nosso site e fique por dentro das novidades

diariamente:www.almanautica.com.br

EDITORIAL

ANUNCIE:[email protected]

Murillo Novaes é jornalista especializado em náuti-ca. Mantém o blog com notícias atualizadas sobre a

vela em www.murillonovaes.com Visite!

Por: Caco MoreAGITO NO JANGADEIROS

Dois eventos agitaram o Clube dos Jan-gadeiros em maio: a Optifest, e o Velejaço & Luau. A primeira, uma animada festa para a criançada do Optmist, conciliou di-versão, competição e uma grande homena-gem ao dia das mães. Velas enfeitadas, pais fantasiados de mulheres e mães a bordo dos pequenos barcos da classe Optimist, o evento proporcionou grandes disputas e muitas risadas. As primeiras regatas inicia-ram às 14h e foram realizadas ao lado da rampa de monotipos, entre a Ilha e o Conti-nente, o que possibilitou ao público assistir as provas. “Estava tudo lindo! Obrigado a todos que prestigiaram o evento”, agra-deceu a idealizadora e organizadora do 1º Optifest, Priscila Plentz. Na água (e em terra), diversão realmente não faltou. Na regata com as mães, quem ficou com o primeiro lugar foi a dupla João Pedro Tatsch/Elizabeth Carara, com Tiago e Valéria Brito em terminando segundo lugar. A última regata do dia reuniu ex--velejadores de Optimist e contou com a presença de diversos campeões históricos do Jangadeiros, como Jorge Aydos, Rober-to Paradeda, Gabriel Kieling e Tiago Brito. Mas quem levou a melhor foi Andrei Knei-pp, um dos velejadores que mais faturou medalhas no evento. A segunda colocação ficou com Lucas Aydos, seguido por Átila Pellin.

VELEJAÇO & LUAU

O evento dos cruzeiristas reuniu mais de 50 barcos e pelo menos 150 associados, na Praia do Arado Velho, em Belém Novo. O tempo também ajudou e a turma pode se instalar confortavelmente no local prepa-rado pelos funcionários do clube e curtir um bom churrasco, ao som da dupla Re-nato Borba e Peter Nehm. “Foi mais uma exitosa atividade do clube, que está de parabéns por tudo. Fica aqui um especial agradecimento ao Capitão Pedro Boletto, a Capitã Tina, aos marinheiros do clube, que proporcionaram este fim de semana inesquecível”, publicou no grupo do Clube dos Jangadeiros no Facebook o associado Leandro Najfeld.

Empolgado com o sucesso de público e crítica do evento, o diretor de Cruzeiro do Clube dos Jangadeiros e idealizador do evento Pedro Boletto comemorou os resul-tados: “Foi bonito ver o pessoal confrater-nizando em volta da fogueira, na beira da praia, após o churrasco. Na água, eram tan-tos barcos, que até parecia uma cidade flu-tuante”. Boletto destacou que a ideia agora é montar um calendário para os cruzeiris-tas, com pelo menos seis eventos anuais, e ressaltou a participação dos sócios do Jangadeiros. “O apoio dos associados e da Comodoria do Clube dos Jangadeiros foi fundamental para o sucesso do evento”.

FLOTILHA JANGADA(Divulgação Jangadeiros) A Flotilha da Jangada compareceu em peso às regatas da classe Optimist promovidas pela Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers). Ao todo, 15 velejadores re-presentaram o Clube dos Jangadeiros nas quatro provas disputadas nos dias 16 e 17 de junho, na raia da Baía da Pedra Re-donda. Entre os estreantes, o destaque foi Nicholas Bizzi, que terminou em primei-ro. Emanuele La Porta ficou com o segun-do lugar. Já entre os veteranos, Marcelo Gallicchio foi o segundo colocado no geral e o primeiro na categoria Infantil. Breno Kneipp terminou com o terceiro lugar ge-ral. Na categoria Mirim, o nome do fim de

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semana foi Giovanne Cassaro Pistorelo e, no feminino, destaque para Camila Rukat. O primeiro lugar geral ficou com Thiago Ribas, do Veleiros Do Sul. Confira abaixo o resultado completo:

Estreantes:01º Nicholas Harb Bizzi (CDJ) – Infantil02º Emanuele La Porta (CDJ) – Infantil03º João Luka Howes More (CDJ) – Infan-til04º Lorenzo Bernd (CDJ) – Mirim05º Frederico Becker de Atayde (CDJ) – Mirim

Veteranos:01º Thiago Ribas (VDS) – Juvenil02º Marcelo Gallicchio (CDJ) – Infantil03º Breno Kneipp (CDJ) – Infantil04º Bruno Ramos (CDJ) – Infantil05º Phillip Rump (CDJ) – Juvenil06º Camila Rukat Maia (CDJ) – Juvenil/Feminino07º Gabriel Lopes (VDS) – Infantil08º Giovanne Cassaro Pistorelo (CDJ) – Mirim09º João Pedro Tatsch (CDJ) – Infantil10º Pedro Zonta (CDJ) – Juvenil11º Guilherme Plentz (CDJ) – Infantil12º Tiago Quevedo (VDS) – Infantil13º Ana Paula Lutz do Canto (VDS) – Ju-venil/Feminino14º Isadora Pignataro (CDJ) – Juv./Fem.

Foto: Luis Ventura / Arquivo

MurilloNOVAES

Vela de Oceano. Novos rumos, ventos favoráveis.

ABVO é uma entidade fundada em 1955 que deveria congregar toda a Vela Oceâ-nica Nacional: atuar na promoção técnica dos eventos; fazer um calendário nacional de Vela Oceânica; capacitar medidores; unificar regras concorrentes e prestar ser-viços para seus associados.Um grande grupo e de várias regiões, re-gras e formas de pensar a Vela Oceânica, assumiu a ABVO e coube a mim, a missão de ser o Comodoro.Empreendemos o início deste movimento de resgate da ABVO como associação de todos os veleiros de Oceano do Brasil, e não somente como uma mera ABVORC que assim esteve nos últimos tempos.Algumas decisões tomadas foram:Contenção de custos para reequilíbrio das contas nesta fase de arrecadação miúda.Redução do valor das anuidades dos velei-ros da ABVO.Redução maior para barcos até 29 pés.Fim de cobrança da anuidade obrigatória de velejadores, afinal a ABVO é Associa-ção Brasileira de Veleiros de Oceano. Co-brar o veleiro e depois de novo o coman-dante, não parece correto.Cobrança de anuidades para clubes organi-zadores de eventos nacionais e internacio-nais (oficiais da ABVO e CBVM).Inserção e suporte técnico para as classes IRC; Multicascos; Clássicos; outras a tra-tar (BRA/RGS; SMP2; RGS/DF; APS).Serviços da ABVO à serem prestados:

Emissão de certificados válidos e divulga-ção dos mesmos.Calendário Nacional de Vela de Oceano (considerando necessidades, temporadas regionais e logística de transporte dos bar-cos).Emissão, unificação e organização de nu-

O jornalismo está no sangue da fa-mília. Meu avô, Gino Amatucci fundou alguns jornais no inte-

rior de São Paulo (Taquaritinga, Itápolis, Ibitinga), e quando morreu ainda editava, escrevia, vendia publicidade e distribuía o “Cidade de Ibitinga”. Hoje o computador e a internet substituíram as velhas práti-cas manuais. O ALMANÁUTICA nasceu da mistura de duas paixões: o mar e o jor-nalismo. Quero agradecer às empresas que estão conosco: A Wind Náutica, fabricante do Wind 34, a Livraria Moana, a Loja Vela-mar, a Mar Grill churrasqueiras náuticas, a loja Atracadouro, além da ABVC. É graças a elas que este número pôde chegar às suas mãos. Mais que anunciantes essas empre-sas apostam nesse trabalho e são parceiros do Almanáutica. Obrigado a todos!

Ricardo Amatucci

merais.Divulgação de eventos, decisões técnicas e administrativas através de um novo site (em construção).Suporte técnico para os clubes, flotilhas e organizadores de eventos.Busca de parcerias e descontos em produ-tos e serviços.1º Parceria fechada: Afiliados da ABVO terão desconto de 15% em todos serviços e produtos da Bailly Capotaria e North Sails Service RJ.Muitos por vir no segmento de seguros, tintas, marinas, velerias e outros.

A filosofia é de TODOS A BORDO. Toda a vela oceânica na formalidade e com condi-ções plena de elegibilidade perante a ISAF. ABVO em sintonia com todas as classes incluindo reconhecimento e valorização dos Multicascos; Clássicos e a poderosa BRA/RGS, assim como, tentar unificar as regras regionais. A ABVClass já entrou na ABVO e seu presidente Eduardo Regua vi-rou nosso diretor de Vela Clássica. Roberto Geyer é o adjunto. A Vela de Multicasco passa a ser reconhecida pela ABVO e as-sume diretoria específica. A AVOB – As-sociação de Veleiros de Oceano de Brasília aderiu ao movimento. Busca intensa na formalização dos “Bico de Proa” nas clas-ses de cruzeiro/regata como na BRA/RGS.

Taxas de Cobrança:Até o momento: Anuidade da ABVO em 2011 era de R$ 1.2000,00. Em 2011 já reduziu para R$ 972,00 para as classes ORC e IRC.Novas taxas:Anuidade ORC e IRC = R$ 600,00 (R$ 500,00 até 31/07). Barcos de 30 pés em diante.Anuidade ORC e IRC = R$ 450,00 (R$ 400,00 até 31/07). Barcos até 29 pés.Anuidade Multicascos; Clássicos; BRA/

LARS GRAELAo assumir a ABVO, Lars quer uma nova associação; nesse artigo escrito por ele especialmente para o

jornal Almanáutica, resume o que precisa, seus planos e diretrizes principais para a nova entidade

RGS e demais = R$ 100,00 (R$ 70,00 para barcos até 29 pés). Anuidade para clubes promotores de eventos oficiais da ABVO/CBVM = R$ 5.000,00. Anuidade para ve-lejadores (não proprietários de embarca-ções) = R$ 50,00. Não obrigatório.Note que a valor é simbólico se conside-rarmos que inscrição por tripulante numa regata de Caras; RISW; REFENO varia de R$ 90 a 450 por tripulante. É caro se a ABVO não oferecer nada, mas, barato se tivermos algum serviço em favor dos asso-ciados. A única possibilidade do processo dar certo, será através do engajamento de todos. Do seu engajamento. Precisamos de um voto de confiança e assim acreditamos, que poderemos valorizar a Vela de Oceano no Brasil. A Vela de Oceano de Cruzeiro teve um grande avanço com a ABVC. Che-gou o momento da Vela de Oceano de Re-gata. Contamos com você.

Lars S. GraelComodoro da ABVO

Dos leitores“Parabéns pelo lançamento do jornal e soli-cito que ele também seja enviado para Bra-sília! No Lago Paranoá, temos uma dezena de clubes dedicados às atividades náuticas e centenas de embarcações na água, em todos os finais de semana. Se voces qui-serem, podem começar a distribuição pelo Clube Naval, onde participo da Náutica”. Tadeu Lery

UM GIRO PELA COSTAEntendendo a RGSRGS significa Regra Geral Simplificada.

É a vela de cruzeiro, em regata!

Por: Walter Becker

A RGS, abreviação de Regra Geral Simpli-ficada, ou mais conhecida como CLASSE RGS, se utiliza de uma fórmula desenvol-vida para estabelecer ratings, através de um sistema simplificado de medição, para atender aos veleiros cabinados, primor-dialmente destinados a cruzeiro e lazer, mas que atende também aos que desejam participar de regatas. O rating desta forma estabelecido é combinado a um sistema de compensação denominado TMFAA permi-te que vários tipos diferentes de veleiros cabinados de oceano participem juntos, de regatas pelo sistema de tempo corrigido. Este é o princípio da regra da Classe RGS (regra 2.1).A Classe RGS surgiu há mais de 20 anos como uma regra Brasileira, derivada da PHRF e IOR, e com diversas atualizações durante os anos. Hoje é a regra que reúne a maior quantidade de barcos em nível na-cional e até Sulamericano.A Classe RGS guarda muita proximidade com os cruzeiristas, pois sua principal pre-missa é sua simplicidade, o foco nos velei-ros de cruzeiros e a interação e confrater-nização de seus velejadores. Para que um veleiro ingresse na Classe RGS é neces-sário sua prévia análise de elegibilidade, já que veleiros puramente de regatas, sem interior previsto em projeto original que o caracterize como de cruzeiro, ou, cruzei-ro/regata, não são aceitos para medição na classe. O veleiro deve passar por uma medição com base na regra, que é aberta e disponível para consulta para qualquer velejador, o que garante total transparência na Classe, então é emitido um certificado de medição que habilita o barco a partici-par de regatas da classe.A classe RGS está presente nas principais localidades de prática de vela oceânica: em todo Litoral do Estado de São Paulo; Rio de Janeiro; em Florianópilis e Joinvil-le em Santa Catarina; no Rio Grande do Sul; Espirito Santo; Bahia e Pernambuco. Em todas estas localidades a Classe se faz presente através de suas Associações Estaduais (chamadas de Regionais), que contam com o Coordenador Estadual, que tem sua estrutura própria com medidores e auxiliares. As Associações Regionais estão filiadas a Associação Brasileira dos Velejadores da Classe RGS, denominada BRA-RGS, que representa a classe em ní-vel nacional, fiscaliza o fiel cumprimento e principalmente, tem a exclusiva gestão da regra da classe. Neste ano, teremos parti-cipação da Classe na Semana de Vela de Ilhabela com veleiros da Argentina cujos velejadores de cruzeiro e escola de velas vem aderindo também à regra. É a Classe RGS se expandindo para além das frontei-ras Brasileiras.Importante deixar registrado que, a BRA--RGS, diferente de muitas entidades do es-porte a vela oceânica, é uma Associação de Velejadores (e não de veleiros), entidade voltada a velejadores cruzeiristas, enquan-to a RGS é uma regra para regatas.A BRA-RGS é uma entidade de velejado-res, e totalmente independente e não está sujeita a qualquer outra entidade ou vincu-lada a qualquer clube. Destina-se a gerir a regra RGS e possibilitar momentos de la-zer em competições a vela, e proporciona as maiores e mais equilibradas competi-ções de vela oceânica, na medida que todo barco da classe RGS, novo, antigo, grande ou pequeno, sempre tem reais chances nas regatas, desde que bem velejados, e este é mais um foco das regatas da classe: cola-borar com a melhora da técnica de velejar.

Walter Becker é o Presidente Nacional da Classe RGS.

Meninada do Optmist fazendo a festa e mostrando competência

Por: Administração do ICG Em 1º de maio de 1930 Leopoldo Geyer funda em Porto Alegre, um clube espor-tivo. A sede do Clube localizava-se numa das salas de sua empresa. O nome escolhi-do foi Massinjóia, a semente do hoje Iate Clube Guaíba. Em 1960 obteve-se a con-cessão para um terreno na baía do Cristal e as obras para a construção dos molhes fo-ram iniciadas em 1980, sendo concluídas em 1983.No dia 1º de maio de 2012, nosso clube co-memorou seus 82 anos. Nos festejos, uma regata denominada “Aniversário do Iate Clube Guaíba” com a participação de velei-ros e lanchas num velejaço com barqueada. Participaram do passeio velejadores e mo-

tonautas em geral. Desde 2009 o ICG é sede das atividades do Programa de Vela Adaptada da Federação de Vela do Rio Grande do Sul. O projeto iniciou-se na gestão de Roberto Araújo dos Santos então presidente da FEVERS. O projeto conta com a dedicação do profes-

IATE CLUBE GUAÍBAO clube comemora seu 82ª aniversário com velejaço

sor Anderson Paixão, tem formado atletas na classe. No Campeonato Sul Brasileiro de Vela Adaptada, que aconteceu em feverei-ro, Rafael Correa foi o vice-campeão. Rafa-el ficou paraplégico devido um tiro durante um assalto. Hoje tem 34 anos e há quatro treina no ICG. Um grande exemplo.

Rio Grande do Sul

Festa de 82 anos do ICG, troféus, medalhas e passeio para comemorar

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Gaúchos reafirmam sua vocação náutica e fazem da Lagoa dos Patos um verdadeiro festival de vela o ano todo; confira o que aconteceu nos clubes

As principais notícias de Sul a Norte. O que acontece nos polos náuticos.

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Olá querido e úmido amigo, é com imen-so prazer que o encontro aqui nestas pági-nas do Almanáutica. Neste humilde espa-ço, este manza, travestido de escriba, vai tentar entretê-lo, um pouco, e informá-lo, muito, sobre o que está rolando de melhor no mundo das velinhas ao vento.

Neste momento inaugural vamos abordar a nossa gloriosa vela olímpica. O desporto de Pindorama que mais medalhas trouxe a estas plagas e que neste londrino 2012 tem boas chances de continuar a fazê-lo.

Antes, porém, uma passadinha rápida nos conveses dos VO70, os bólidos oceânicos que vão ser aposentados na próxima regata de volta ao mundo, a Volvo Ocean Race. Sei não, mas começo a achar que os espa-nhóis são meio pé frios. Acontece que a equipe da terra de El Rei Juan Carlos, vi-nha liderando com folga a aventura quan-do, subitamente, tudo mudou. E justamen-te depois da parada no Brasil, na animada Itajaí, onde novamente tive o prazer de ser mestre de cerimônias da regata. Assim como nas duas edições anteriores, o aca-so não foi grato aos hispanos e eles foram descendo degrau por degrau, até chegar ao quarto lugar geral no momento de fecha-mento deste jornal. E arrastou junto nossos queridos, e até então campeões da VOR, Joca Signorini e Horacinho Carabelli. Uma pena que o bi agora parece distante para os dois. E os franceses, liderados por Franck

Cammas, vão mostrando porque são os reis dos oceanos e estão com a mão na taça. Vive la France! Voltando às boias olímpicas. Como o amigo deve saber, a vela, com suas 16 me-dalhas, quatro de ouro, é o esporte olímpi-co nacional por excelência. Neste ano, nas águas de Weymouth a esquadra brasuca vai tentar novamente se sobressair sobre as demais. Falemos sobre o escrete canarinho que vai voar no vento forte e frio do verão inglês. Contamos com um time que chega muito bem preparado e com ganas de pó-dio. Amém! As estrelas máximas são, cla-ro, Robert Scheidt e Bruno Prada no Star. Estrela no Star é redundância... Em todos os sentidos! O fato é que os caras pratica-mente venceram todos, eu disse todos, os torneios que disputaram nos últimos 12 meses. Entre eles dois mundiais (agora são tri). E chegam nas águas da Mancha como franco favoritos a uma medalha e com chances reais de conseguir mais um ouro.Seguindo em ordem decrescente de chan-ces de pódio, na estimativa mânzica, apa-rece o sempre competente Ricardo “Bim-ba” Winicki no RS:X masculino. Bimba é um dos mais experientes windsurfistas olímpicos do planetinha azul e seu currícu-lo, com dois títulos mundiais da Juventude, ummundial de RS:X e dois vices mundiais sênior, acrescido de três ouros pan-ameri-canos, o deixam com um pé no pódio. Com a cabeça no lugar tem até chance de ouro. Veremos. Já Fernandinha Horn e Ana Barba-chan, no 470 Feminino, também levam boas chances. Fernandinha é a velejadora olímpica brasileira de maior sucesso. Con-quistou, junto com Isabel Swan, a primei-

ra medalha da vela feminina nacional, o bronze em Pequim. Depois mudou de pro-eira, teve uma disputa mega-acirrada, com Martine Grael e a própria Bel Swan, pela vaga e chega à costa inglesa com a faca nos dentes. O melhor laserista brasuca no pós--Scheidt, Bruno Fontes, vem se destacando na classe mais popular do mundo. Bruni-nho tem garra, treino, talento e experiência para estar no pódio em 2012. Alguns re-sultados entre os Top5 da Laser no último ano deixam o cara (e nós) com gostinho de medalha na boca. Jorginho Zarif, no Finn, e Patrícia Frei-tas, na RS:X feminina, formam o casal 20 da Vela jovem do Brasil varonil. Li-teralmente. A dupla de namorados ainda tem muita água para passar debaixo das quilhas, mas não será surpresa alguma se já em Londres conseguirem resultados ex-pressivos. Patrícia, aos 22 anos, vai para a segunda olimpíada e tem andado muito. Na condição certa para seu velejo (10,12 nós) é sempre osso duro de roer. Torçamos! Por fim, chegamos à querida Adriana Kostiw, nossa representante no Laser Ra-dial. A experiente velejadora paulista, que correu na proa de Fernandinha, no 470, em Atenas 2004, há muito sonha com uma participação solo. Conseguiu neste ano, mas as chances de pódio são pequenas na grande flotilha de laseristas mais jovens. Mas vale a boa energia da torcida.

Por enquanto é isso, dileto amigo e lei-tor. Que este novo veículo vélico possa tra-zer sempre o melhor de nosso mar e que você nunca deixe de aproveitar. Até a pró-xima. Fico em QAP no 16. Fui!!

Page 3: PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

TORNEIO DE INVERNO Acontece de 30 de junho a 5 de agosto, aberta a todos os barcos das classes Opti-mist, Laser, Dingue, Hobie Cat 16, Super-cat 17, Snipe, Skipper 21 e Windsurf as regatas do Torneio de Inverno do YCB. As inscrições são obrigatórias, porém, gratui-tas. A entrega de prêmios será realizada no Yacht Clube da Bahia no dia 07/08.PROGRAMA

Sábado 30/06/12 Regatas – Laser, Dingue e WindsurfDomingo 01/07/12 Regatas – Laser, Din-gue e WindsurfSábado 07/07/12 Regatas – Optimist, Ski-pper 21Domingo 08/07/12 Regatas – Optimist, Skipper 21Sábado 14/07/12 Regatas – Hobie Cat 16 e Supercat 17Domingo 15/07/12 Regatas – Hobie Cat 16 e Supercat 17Sábado 04/08/12 Regatas – SnipeDomingo 05/08/12 Regatas – Snipe

Nacional da ABVC e depois da festa, per-manecer navegando na região da Baía da Ilha Grande. A saída foi no dia 28/05 e no dia 04/06 chegaram à Marina Bracuhy, lo-cal do encontro, após escalas em Santos, Ilhabela, Ilha Anchieta e Paraty.

Nova Classe na Copa Veleiros de Oceano

O tradicional campeonato de veleiros de oceano do ICSC-VI conhecido como Copa Veleiros da Ilha de Veleiros de Oceano, em 2012 passou a ter uma nova classe. Além das tradicionais ORC e RGS com suas subdivisões, agora conta com a Classe de Veleiros Cruzeiristas. Ainda em fase de formação a classe organizada por alguns velejadores cruzeiristas que gostam de “brincar” de regatas e estavam insatisfeitos com a rigidez da classe RGS Cruzeiro da Copa. Já na primeira regata, a Regata Ci-dade de Florianópolis a classe teve mais de 40% dos veleiros na raia, marca mantida nas três etapas, disputadas em maio.

por Ronaldo Senfft também do ICB. A Categoria RGS foi a que teve o maior número de participantes também com re-sultados alternados durante todo o campe-onato e no final tivemos o veleiro DORF comandado por ROBERTO SCHNARN-DORF do ICRJ como o grande campeão, como Vice-campeão o veleiro WAYAN do ICJG comandado por Marcos Teixeira com a turma de Brasília da AABB e em tercei-ro lugar o veleiro SET POINT, comandado por Samuel Gonçalves do CNC. A J24 teve 9 barcos inscritos e o resulta-do final também só saiu na última regata com o Veleiro EIGER, comandando por Juliana Senfft do ICB / MARINHA DO BRASIL como a grande Campeão e o Veleiro EURUS de Ronaldo Sennft como Vice Campeão. No terceiro lugar o Veleiro AQUARIUS, comandado por Lucas Mes-quita representando o GREMIO DE VELA EFOMM.

A Classe HPE foi outra que prestigiou o evento e também teve resultados alterna-dos, no final o veleiro ON WHITE de Cli-nio de Freitas, representando o RYC, foi o grande vencedor deixando em segundo o Veleiro AH MOLEQUE do ICRJ. Em ter-ceiro lugar o veleiro VESPER comandado por JOÃO MARCOS MENDES do ICRJ. O camapeonato teve representantes ainda na Classe VELEIROS 23’, RANGER 22’, SKIPPER 21’ E MICROTONER 19’, além da particpação dos alunos do PROJETO GRAEL no MV25’.

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CABANGA INSPIRA ICB

Aconteceu no Iate Clube Brasileiro (Nite-rói) o primeiro encontro “Quinta da vela”, a exemplo do que acontece no Cabanga Iate Clube (Recife). Um bate papo infor-mal no bar do clube em torno do assunto vela. A idéia é reunir os velejadores, bater um papo no clube e movimentar as pes-soas em torno da vela. “O pessoal sai de casa e se junta com os amigos da vela, de qualquer outro clube. Coisa que não ocor-re durante o final de semana quando cada um vai para uma regata ou passeio no seu próprio barco” - explicou Roberto Bailly, diretor de vela do ICB e idealizador do evento. Na TV passam alguns vídeos de vela que cada um dos participantes trouxe. A primeira edição reuniu 20 participantes e o evento vai se repetir toda quinta-feira. É conferir e levar seu video...

MINI CIRCUITO RIO

Por: Andrea NicolinoA reedição do Mini Cicuito Rio em 2012 foi um sucesso. Com a participação de 26 barcos que durante 4 dias com sol, chuva, muita chuva, vento fraco, vento forte, re-gatas longas médias e curtas, barla-sotas, colocaram mais de 100 velejadores à pro-va buscando o desempenho máximo de seus barcos e suas tripulações. Em todas as classes o campeonato foi disputadíssimo e o resultado foi fechado somente no final na última regata. Na Categoria ORC o campeonato foi dis-putadíssimo e nas ultimas regatas do cam-peonato o Veleiro STAND BY ME de Lars Grael, representando o RYC conseguiu empatar em todos os critérios de desempa-te com o Veleiro EIGER, um J24 coman-dando por Juliana Senfft do ICB / MARI-NHA DO BRASIL que acabou como Vice Campeã. O terceiro lugar ficou para o Ve-leiro EURUS também um J24 comandado

Mini Circuito Rio: Churrascão

NO RUMO DE NORONHA

Por: Renato AvelarA vela capixaba anda meio devagar. Viva, meio preguiçosa, mas vivinha. O que pre-cisa é de um sacode na turma! O quorum nas regatas vem escasseando, chegando a minguados dois barcos no estadual, coisa feia de ver. Imaginem só: temos 50 barcos no Iate Clube do Espírito Santo e apenas cinco saem regularmente.Há cerca de uma ano fiz uma pesquisa entre os velejadores, e ficou patente que a turma quer é passeio, festa e diversão. Então por que não cruzeirar e ser feliz? Amo muito as regatas, mas amo ainda mais velejar com meus amigos, lançar a nave mar adentro sem lenço e sem documento, acompanhado de um rancho caprichado, com boas copas e acepipes variados. Aprecio um ambiente familiar, fraterno e maravilhoso, repleto de água salgada e de velas enfunadas, amo a vela e tudo que puder fazer para termos barcos navegando. Temos uma boa infraes-trutura, um clube organizado, uma raia de regatas de ponta, locais espetaculares para fazermos cruzeiros (Guarapari, Três Ilhas e Santa Cruz, só para citar alguns), temos Abrolhos alí do lado, e um verão o ano todo. O que falta? Fugir da zona de con-forto e içar as velas, deixar a varanda e sair para navegar. Como diria Sêneca (parodia-do por Fernando Pessoa): “Navigantes est necesse, vivum est non necesse” (Navegar é preciso e viver não é preciso).

Circuito Baiano

Tudo pronto para o Circuito Yacht Clube da Bahia de Vela de Oceano, que será reali-zado nos dias 17, 18 e 19 de agosto. Dispu-tado na Baía de Todos os Santos, e tendo o Yacht Clube da Bahia como organizador, já estão abertas as inscrições para as classes convidadas: ORC, RGS Regata A,B e C, RGS Cruzeiro A, B e C, Multicasco A, B, C e D, Skipper 21, Delta 36 e Aberta. Com apoio da Federação de Esportes Náuticos do Estado da Bahia - FENEB e Flotilha de Veleiros de Oceano da Bahia – FVOBA, as inscrições vão até o dia 15/08. Não perca!

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Copa Flotilha No outono, quando a intensidade dos ven-tos é menor em Floripa é disputada a Copa Flotilha para veleiros de oceano, organi-zada pela FCVO (Flotilha Catarinense de Veleiros de Oceano) com total apoio do ICSC-VI. É uma competição disputada em três etapas: Solitário, Ele & Ela e Tri-pulação. Uma só pelo comandante, outra por um homem e uma mulher; e por uma tripulação completa respectivamente. As regatas foram disputadas nos dias 5, 19 e 26 de maio, com os vencedores Kiron (Ski-pper30) de Leonardo Cal, na classe ORC, Mano’s III (Neo25) de Alexandre Back, na BRA-RGS e Tinguá (Skipper30) de Luiz Fernando Beltrão, na Veleiros Cruzeiristas.

Santa CatarinaMUITA ATIVIDADE NA ILHA MAIS BONITA DO SUL DO BRASIL

Por: Luiz Fernando L. Beltrão

Catarinense de MinioceanoA AVELISC (Associação de Vela e Preser-vação Ecológica da Lagoa da Conceição) fundada há mais de 20 anos organiza desde a década de 90 o mais importante campe-onato de minioceanos (veleiros cabinados com até 25 pés) do estado, dividido em oito etapas disputadas de março a outubro, sempre na Lagoa da Conceição. Neste ano o campeonato foi chancelado pela FEISC (Federação de Iatismo do Estado de Santa Catarina) como o próprio campeonato es-tadual. Após a disputa de 3 etapas as clas-ses e seus lideres são: RGS A: Garrotilho (Neo25 - Paulo Linhares Fº), RGS B: Rahi (Bruma22 - Juliano Tognari) , O’DAY 23: Jah (Marquito), Microtonner: Sopravento (Sérgio Michel), Bruma19: Mutley (Luiz Fernando Beltrão) e 16/17Pés: Shaemoon (Luiz Schaefer).

Cruzeiro Floripa - AngraMesmo lançado um pouco em cima da data o Cruzeiro Floripa - Angra dos Reis organizado pela Diretoria de Cruzeiro do ICSC-Veleiros da Ilha, contou com 4 par-ticipantes, diante da desistência dos outros 3 interessados. Os quatro veleiros foram o Nina 2 (Multichine23) de Saul Capella Neto, Kyriri-ete (Multichine28) de Gio-vani Dal Grande, Tinguá (Skipper30) de Luiz Fernando Beltrão e Gosto D’ Água (Farr38) de Ildefonso Witoslawski Jr. O objetivo foi participar do X Encontro

A galera de Floripa foi ao Bracuhy

REGATAS AGITAM OICRJ

Do Iate Clube do Rio de Janeiro:

Nos dias 19 e 20 de maio foi realizada no ICRJ a regata Taça Comodoro 2012 para veleiros de oceano. A competição reuniu 47 embarcações, número recorde, mesmo sob condições difíceis de ventos rondados e instáveis. Na principal categoria da re-gata, a ORC, tivemos 21 competidores. A melhor colocação do clube foi o segundo lugar, com a embarcação Angela Star de Peter Siemsen, que contou com a presen-ça de Maurício Santa Cruz na tripulação. Podemos destacar também a presença do

ICRJ: Regatas no 2º semestre

Centro de Treinamento de Vela

O Iate Clube Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC-VI) é o primeiro Clube do país a desenvolver um projeto para a constru-ção de um Centro de Treinamento de Vela, previsto para ser implantado em sua sede oceânica de Jurerê.

A iniciativa já vem sendo alimentada há algum tempo e no último dia 06 de ju-nho o Comodoro Carlos Roberto Brezolin reuniu-se em Brasília com o Ministro dos Esportes Aldo Rebelo e com técnicos do ministério para apresentar o projeto e so-licitar apoio.

campeão olímpico Torben Grael na ORC. Já a classe RGS teve 17 barcos participan-tes e na classe Cruzeiro tivemos 9 embar-cações competindo. O vencedor da classe Cruzeiro foi o Grahadhara de Eduardo Co-elho, obtendo a 2o colocação.Entre os Monotipos conseguimos reunir 119 barcos e muitos dos nossos velejado-res.

PRÓXIMAS REGATASConfira a seguir, o calendário das regatas de julho e agosto, divulgado pelo ICRJ.

JULHO - 2012

Dias 21, 22; 28 e 29 - Copa Inverno ICRJ (3ª etapa Copa ICRJ)(Monotipos) AGOSTO – 2012

Dias 4, 5 Copa Máster (Laser Std., Rad. e 4.7)Dias 9 a 12 - Mitsubishi Sailing Cup (Soto 40 e HPE 25)Dia 18 - Regata Ninotchka (Star)Dias 18, 19 - Taça HPE (HPE)Dias 19 - Regata Axel Von Lachmann (Star)Dias 24 a 26 - Campeonato Estadual (HPE)Dia 25 - Regata Rei Olav (Monotipos)Dia 26 - Regata Rei Olav (válida p/ e Estadual de ORC e IRC para Oceano e Snipe)

Ângela Star, que levou o segundo lugar

Parte da flotilha do ICSC-VI na Ilha Grande: a caminho do Bracuy

Eleições no ICESEm agosto haverão eleições no Iate Clube do Espírito Santo, que será bem disputada, o que obviamente traz benefícios para o desenvolvimento da vela, já pauta das pro-postas dos candidatos. Renato Avelar esta-rá em uma das chapas na figura de Contra Comodoro.

COSTA LESTEEstamos já na contagem regressiva para re-ceber os amigos do Cruzeiro Costa Leste, e a Diretoria de Vela (na Pessoa do amigo Chico Kulnig) já nos passou a informação que será servida a tradicional paella, e que estão preparando uma bela recepção para os senhores cruzeiristas! Que venham logo então!

Aratu-Maragojipe e Refeno

A galera do Phantom Of the Opera, este ano mudou o rumo radicalmente, trocan-do a tradicional participação na semana de Ilhabela e do Circuito Rio, por um bordo em prol do bem viver, (tirando um pouqui-nho a faca dos dentes), e vai pela primei-ra vez participar das regatas festivas mais maravilhosas do Brasil: Aratu e Refeno. O novíssimo Jeanneu 40.9, trazido direto da fábrica na França em setembro passado por Ricardo Muller, Desdete (de BH) e pelo Bruce Parker, também vai estar nos even-tos nordestinos.

BahiaVEM AÍ O CIRCUITO BAIANO

GRANDE VISITANTEEsteve recentemente em Vitória, no ICES, o maxi Alararife 100 (de 100 pés), veleiro espanhol que está finalizando sua volta ao mundo. Uma visita “de peso”. Bons Ventos!

PESCATORNEIO EM AGOSTO VAI DURAR APENAS UM DIA

Os primeiros meses da temporada de inverno de pesca esportiva atraíram diversos pes-cadores em busca dos melhores peixes. Este ano, a mudança para a tabela de pontuação da Confederação Sulamericana de Pesca e Lançamento (Cosapyl) deixou as etapas ain-da mais emocionantes. Assim como a tabela da Fórmula 1, ela determina pontuações limitadas a cada fase. Também com o objetivo de deixar o torneio mais competitivo, foi estabelecido que o peso máximo computado por peixe é de 30 kg, mesmo que a captura

Fotos: Maurício Cunha – YCB

Flotilhas aguardam o início do Circuito

tenha superado este valor.O Torneio Baía de Todos os Santos está marcado para 2 de agosto. As equipes só terão um dia para mostrar seu potencial. Para isso, serão válidos quaisquer tipos de peixe, sem limite de tamanho, espécie e quantidade. Realizado pela primeira vez, o torneio está sendo aguardado ansiosamen-te e é uma boa oportunidade, em especial para aqueles pescadores que têm barcos menores e que poderão desfrutar de um torneio em águas abrigadas.

Turma animada e os troféus

Veleirão Alalarife visita o Nordeste: 100 pés em volta ao mundo

Tudo pronto no Yacht Clube da Bahia para o circuito baiano

Paraty -RJRegata do Pigão em Paraty

Apesar dos fracos ventos (entre 5 e 8 kn)a Regata do Pigão, iniciativa de Murilo Junqueira Martyr Junior (veleiro Filho do Vento), foi um sucesso. Realizada em sua 1ª edição, no dia 23/06 - um belo dia de sol - a regata de percurso contou com 14 veleiros. Teve a largada próxima à ilha Rasa, contornou a Laje do Crispim, Ilha do Mantimento, novamente Crispim e che-gada na Ilha Rasa. A Comissão de Regatas ficou por conta dos amigos Carlos, Roberta e o Vitorio. Participaram veleiros em 3 ca-tegorias: Barcos até 29 pés; barcos de 30 a 35 e acima de 35 pés. Após a regata hou-ve uma confraternização com mais de 40 participantes que lotaram uma pizzaria de Paraty. Resultados: 1º - Thalassa com 1h e 48m (tempo de regata), um Delta 32. Em2º o AMS Manatee com 1h e 56m, um Ski-

per 21. Em 3º o Black Swan com 2h 11m, um MB 45. Depois vieram Vulla (Ranger 22), o Skua (Delta 32), o Premier I (MJ 38), Odara (Delta 45), o Serelepe (Fast 345), Vitória (Judel Vrolik 40), Filho do Vento (MJ 33), Talassa II (Delta 36), e fechando a raia o Sulá Missu (Delta 26). Loucura e Voe deram DNF. Que venha a próxima!

Amigos em Partay: regata animada

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Page 4: PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

QUADRO RESUMO: CONFIRA OS BRAZUCAS NA VELA OLÍMPICAJULHO AGOSTO

SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

FINN MASCULINO \O/LASER STD MASCULINO \O/

470 MASCULINO \O/STAR MASCULINO \O/

49er MASCULINO \O/RS-X MASCULINO \O/470 FEMININO \O/

ELLIOTT 6m FEMININO \O/RS-X FEMININO \O/LASER RADIAL (FEMININO) \O/

Legenda

Brasileiros competindo

Dia de Competição

Entrega de medalhas \o/

Vela em LONDRES 2012

A Equipe Brasileira de Vela que vai disputar os Jogos Olímpicos de Lon-dres terá atletas em sete das dez clas-ses olímpicas. Apesar dos esforços, al-gumas classes ficaram sem atletas para competir nos Jogos Olímpicos de 2012.Para quem não sabe, a vela foi a moda-lidade que mais medalhas deu ao Brasil em Olimpíadas. Foram 16 delas. Dos ve-lejadores que vão à Inglaterra, alguns já têm experiência na competição olímpica: Robert Scheidt e Bruno Prada, Fernan-da Oliveira, Adriana Kostiw, Bimba...A 470 masculina foi uma das classes que fi-cou sem representantes. Os melhores bra-sileiros na classe, Fábio Pillar e Gustavo Thiesen não conseguiram o índice olímpico.Outra classe que não enviará atletas brasi-leiros é a 49er. A dupla que tentava vaga, formada por André Fonseca e Marco Grael acabou ficando fora da disputa que aconteceu na Croácia, última chance de classificação quando foram distribuídas as últimas cinco vagas. Nossos nove re-presentantes para Londres 2012 são: Star masculino - Classificados na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012: Bruno Prada (SP) e Robert Scheidt (SP). 470 feminino - Classificadas no Troféu Princesa Sofia, na Espanha, em abril de 2012: Ana Barbachan e Fernanda Oliveira (RS). RS:X masculino - Classificado na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janei-ro de 2012: Ricardo Winicki - (RJ). RS:X feminino - Classificada na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012: Patrícia Freitas (EUA). Laser Standard masculino - Classificado na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012Bruno Fontes (PR). Laser Radial femi-nino - Classificada na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012: Adriana Kostiw (SP). Finn masculina - Classifica-do na Semana de Vela de Búzios (RJ), em

Foto: Divulgação/CBVA

Nove brasileiros vão competir em LondresPara a vela, tudo começa dia 30 de julho

Nos Paralímpicos o dia “D” é 1º de setembro Confira nessa matéria especial

Interior - SP

Por: Paulo FaxAconteceu dia 7 de julho a partida da 3ª edição do Cruzeiro Tietê Paraná em floti-lha, que zarpou de São Manuel em direção ao rio Paraná, percorrendo mais de 550 Km pela Hidrovia Tietê-Paraná no seus trechos navegáveis e cristalinos. A chegada será no dia 27 de julho em Três Lagoas no Mato Grosso do Sul. Participam do Cruzei-ro navegadores com embarcações acima de 5 metros. Na expedição não é necessário ter experiência de navegação já que a flo-tilha conta com embarcação de apoio, ro-teiro planejado e locais de parada, além de apoio com banho quente e hospedagens. O veleiro Beagle, do casal Mauricio Xavier e Midori Yamato farão a medição diária do nível de oxigênio das águas do Rio Tietê, Rio Paraná e Rio Sucuri, disponibilizando assim um grande banco de dados que será usado para pesquisas e mapear os pontos críticos das bacias do médio e baixo Tietê. Em 2011 eles já participaram da Expedi-ção e agora emprestarão sua experiência ao grupo. Boa viagem, pessoal!

SOS Pachamama: Catamarã em viagem

Expedição Tietê-Paraná e Projeto SOS Rios:Interior de SP é invadido pelas embarcações

SOS RIOS

O projeto SOS Rios, idealizado pelo ca-sal Yamandú e Elaine, já se encontram em Barra Bonita e partem em julho a bordo do catamarã Yara, de 28 pés, para uma viagem espetacular. Partindo de Barra Bonita pela Hidrovia Tietê, irão navegar e transpor os principais rios do Brasil, passando pela Amazônia e mais oito países da América Latina, de norte a sul até Buenos Aires. Conheça mais sobre essa grande viagem http://www.sospachamama.org

Itajaí Regata

Aniversário da Cidade

Por: Claudio Copello

Itajaí consolida-se no cenário náutico Bra-sileiro. Após a Volvo Ocean Race, a cidade que completou no dia 15 de junho deste ano, 152 anos de emancipação, tem o com-promisso de manter acesa a chama do es-porte da vela. Foi com este objetivo que a ANI- Associa-ção Náutica de Itajaí realizou a 3ª edição da Regata Cidade de Itajaí. Tínhamos uma previsão de ventos fortes do quadrante sul após as 12 horas, porém esta previsão não se concretizou. O dia foi de sol intenso, pouco vento e mar tranquilo, condições que possibilitaram muitas pessoas se des-locarem para os molhes da barra e assistir a regata. Para os 21 veleiros participantes - 13 de Itajaí e 8 de Florianópolis, Porto Belo, Itapema e Joinville - faltou um pouco

de vento. Foi uma regata bastante técnica e com uma longa duração devido aos ven-tos fracos. As proximidades da barra do rio Itajaí-Açu estavam enfeitadas com muitas velas ao vento, proporcionando um belo espetáculo aos expectadores. Após a pro-va os veleiros foram recepcionados na Vila da Regata, legado da Volvo Ocean Race, onde aconteceu um coquetel e a premiação dos veleiros vencedores.

Classificação Final:

RGS A1º Lugar – Veleiro Katana II2º Lugar – Veleiro Missionário3º Lugar – Veleiro ObelixIIRGS B1º Lugar – Veleiro Nemo2º Lugar – Veleiro Blade Runner3º Lugar – Veleiro ConciliaçãoRGS C1º Lugar – Veleiro Sailor Made2º Lugar – Veleiro Independência3º Lugar – Veleiro Tsunami

janeiro de 2012: Jorge Zarif.Na Match Race feminino (classe Elliot 6m) o Brasil também não conta com re-presentantes, mesmo com o

esforço do trio formado pelas velejadoras Renata Decnop, Larissa Juk e Gabriela Sá. A vela brasileira - de uma maneira ge-ral - ainda precisa de muito apoio de qui-sermos fazer bonito em todas as classes...Você pode conferir abaixo o quadro com as modalidades e datas das com-petições para ficar ligado na partici-pação dos brasileiros em Londres.

TelevisãoEmbora a Rede Record tenha adquirido os direitos de transmissão e feito a promessa de transmitir todas as competições a espe-rança de ver as competições de vela não são muitas. A briga pela audiência tem feito ultimamente a opção pelas modalidades, em relação àquelas que podem concorrer com os programas das outras emissoras no mesmo horário. Apenas os esportes mais populares é que tem vez na televisão. Ou alguém tem dúvidas que o futebol será transmitido? Acompanhe pelo site oficial:

www.london2012.com

PARALÍMPICOSDois atletas se classificaram para os Jogos Paralímpicos de Lon-dres: Bruno Landgraf das Neves e Elaine Pedroso da Cunha (foto). Bruno é um ex-goleiro do São Paulo Futebol Clu-be, teve sua carreira interrompida em um acidente e acabou dedicando-se à vela. Nas competições paralímpicas, os atletas são avaliados num sistema de pontuação baseado no nível de habilidade. Isso per-mite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos na mesma modalidade. Após a avaliação dos atletas pelo comitê classificador, são con-cedidos pontos, baseados nas habilidades funcionais, que vão de 1 a 7, indo do mais baixo ao mais alto nível de funcionalida-de. Os atletas competem no SKUD 18, um barco destinado a velejadores com grau severo de deficiência física, como os tetraplégicos. Os times de SKUD 18 de-vem ser compostos por um homem e uma mulher. O timoneiro é o indivíduo com a deficiência mais grave e o proeiro geral-mente é portador de uma deficiência leve. O veleiro tem o comprimento total de 5,8m e deslocamento de 550 Kg. As com-petições da vela nos Jogos Paralímpicos acontecem dia 1 de setembro as 11 horas.

GUIA DA VELA NAS OLIMPÍADAS

LONDRES 2012

Bruno e Elaine: nossos atletas da vela nas paralimpíadas em Londres

Na busca de uma reunião amigável entre velejadores, lancheiros e motonautas a Co-modoria do Iate Clube Guaíba encontrou uma grande solução, promovendo passeios em finais de semana, onde todos partici-pam. Conhecidos pelas diferenças vele-jadores, lancheiros, e motonautas - eles agora se integram nos passeios patrocina-dos pelo ICG. Com a instalação de cozi-nha campeira, copa e som, os associados passam momentos de muita alegria e des-

contração, onde as diferenças são dissolvi-das pelo propósito da festa e da navegada, abandonando a intenção da competição e encontrando o prazer do simples passeio com a mesma finalidade. No manancial de água doce oferecido pelo grande Guaíba e Lagoa dos Patos, todos encontram o con-vívio amigável tão desejado. A aceitação foi tanta que o evento agora já faz parte do calendário de eventos do clube. Nossos pa-rabéns ao Comodoro Chicão!

IATE CLUBE GUAÍBA INOVAAo criar passeios que reúnem jets, lanchas e veleiros, o

clube gaúcho dá exemplo de como um bom trabalho pode integrar os vários tipos de navegadores na mesma festa

Lancheiros, motonautas e velejadores juntos nas reuniões do ICG

Guarapiranga - SPMês de agosto agita as

águas na represa de Guarapiranga em Sampa;De Oprtimist a Windsurf

tem pra todo mundo

O mês de agosto será bem agitado na Gua-rapiranga. Os diversos clubes ligados à FEVESP estão a todo vapor com seus cam-peonatos nas diversas classes. Embora nos dias 28 e 29 de julho já aconteça a Taça São Paulo Yacht Club para Day Sailer, FD, Olímpico e D na raia 2, é nos dias 4 e 5 de agosto que a temporada do segundo semes-tre é oficialmente aberta com regatas para todas as classes. Além disso no mesmo dia 4 haverá a Taça Principiantes para Optmist (CCSP/YCSA). A festa de velas coloridas será de primeira e vale a pena pegar um lugar em um dos clubes ou na orla para assistir.Também em agosto acontece a 5ª Etapa do Campeonato Paulista para Raceboard/Techno e 293/Híbridas (Windsurf). Confira na coluna de Wind mais detalhes.Com todos os finais de semana ocupados pelas regatas, agosto promete ser dos mais animados na Guarapiranga. No site da FE-VESP (www.fevesp.org.br) você pode ver o calendário completo com os dias e as classes das diversas competições.

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ASSINATURASQuer receber o Almanáutica em casa ou no escritório? Quer dar de presente uma asssinatura? Envie um e-mail para:

[email protected] R$35,00 você recebe o jornal por um ano e ajuda a manter o Almanáuti-ca. Você receberá 6 edições bimestrais no endereço indicado, pelo correio, e

sem precisar esperar que chegue ao seu clube ou marina.

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Foto: Dick Sail

Page 5: PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

cuito nacional em 2005. Somente em 2008, com a entrada de Hugo Montenegro assu-mindo a Comissão de Regata, a modalida-de foi disputada de acordo com o formato e regras mundiais. Vale citar que o estado da Paraíba formou a primeira flotilha no Brasil, e isso é uma das grandes razões do nosso estado ter conquistado todos os títulos nacionais, masculino e feminino na categoria de 2008 até 2011.A campanha para tornar o esporte olímpi-co vem dando os primeiros passos desde 2009. Em 2011 a ISAF anunciou que o kite estava na disputa pela vaga para a moda-lidade “prancha a vela”. A decisão seria Windsurf e/ou Kitesurf. Em Março deste ano, a ISAF convidou 18 atletas de renome mundial para o “Kitebo-arding Trials” na cidade de Santader/Espa-nha. Este evento serviu para que os atletas pudessem mostrar para o corpo técnico da ISAF como estava a organização e as regras do esporte. E foi um baita sucesso, além de muita organização e segurança. A ISAF pode ver de perto uma classe que consegue navegar a 22 nós de velocidade em ventos de 6 nós! Tive a honra de ter sido um desses atletas convidados para re-presentar o Brasil e a América do Sul. Re-tornei ao Brasil convicta de que estávamos bem perto do sonho olímpico.Durante a reunião semestral da confede-ração mundial, em Stresa, Itália (maio), houve a apresentação do relatório do “ki-teboarding trials”. A associação internacio-nal da classe (IKA) propôs aos delegados responsáveis pela escolha entre os esportes (Kite e Wind) que fosse feita uma solici-tação ao COI (Comitê Olímpico Interna-cional) por mais um par de medalhas. Isso evitaria a saída de um dos dois esportes dos Jogos Olímpicos. Dessa forma, a decisão final seria adiada para a próxima reunião do conselho em novembro. Como vimos, a proposta foi recusada e o kite acabou ven-cendo a disputa por 19 a 17 votos. (N.L.)

A AVEN – Associação de Vela e Esportes Náuticos do Maranhão, pode até não ter o glamour dos grandes iate clubes, mas tem seus objetivos totalmente voltados para a náutica e seu desenvolvimento. Lá encon-tramos um grupo animado e receptivo, aonde todos que chegam do mar recebem atenção redobrada, seguindo uma cartilha que há muito foi esquecida por alguns iates clubes por esse Brasil a fora. Encontramos também nas noites das quartas-feiras um animado Encontro de Velejadores onde vez por outra acontece um bom churrasco, mas sempre há conversas animadas e cerveja gelada. O exemplo da AVEN poderia ser seguindo por velejadores de outros estados em que a náutica deixou de ser prioridade em seus clubes e passou a ser um fardo pe-sado na visão distorcida de diretores des-compromissados com o mar.

Por: Nelson Mattos Filho

POTIGUARES EM NORONHA

O mais recente inscrito na Refeno 2012 é o catamarã Muakã. Com ele já são três os barcos do Rio Grande do Norte inscritos: Avoante e o Namoa. Junto com o Borandá, que partirá de Natal serão pelo menos cin-co veleiros, levando a Noronha mais de 20 velejadores potiguares numa grande festa.

CIRCUITO BONFIM

No fim de semana dos dias 30/06 a 01/07 sábado e domingo respectivamente acon-teceu a quinta rodada do Circuito Bonfim de Vela 2012 e a festa de encerramento do 1º turno do animado campeonato, com a premiação dos “Campeões dos Ventos Moderados”. Na última etapa a largada foi em frente ao Cais flutuante do Clube dos Caçadores, com um longo contravento até a praia do Caribe (bóia 1). Dalí uma lon-ga empopada até a bóia 2, seguida de um curto contravento até a linha de chegada entre o Pier flutuante e o barco da comis-são. Houve premiação específica pra essa regata, independente da premiação geral do 1º turno (somente para os vencedores) de cada Classe. São elas: Dingue, Laser, HC-14, Snipe, e especial.

BrasíliaO MAR PARANOÁ

Idealizado por Niemeyer o Paranoá é um mar de água doce que recebe todos os finais de semana quem busca lazer e competição

RecifeCABANGA IATE CLUBEFocado na Refeno o clube não

esquece as regatas para o segundo semestre de 2012

Rio Grande do Norte

Por: Maurício Rosa

Embora esteja distante mais de mil quilô-metros do mar, Brasília tem sim barcos de oceano e uma vida náutica bem agitada. Quando Oscar Niemeyer projetou Brasí-lia, idealizou também a construção de um grande lago ao lado da futura capital do país, com o objetivo não só de amenizar a baixa umidade local como também para servir de lazer para a população. Deu tão certo que o espelho d’água de 40 km quadrados - o Lago Paranoá - além de representar um cartão postal da cidade, também se transformou em local que per-mite a prática de esportes náuticos. O Lago Paranoá - carinhosamente chama-do pelos velejadores locais de “mar” Para-noá - lembra muito Icaraí, na Baía de Gua-nabara: uma boa concentração de clubes náuticos, profundidade média de 12 metros (máxima de 39) águas limpas, sem ondas nem correntezas e com média de vento de 8 a 10 nós. Com um grande número de embarcações os clubes de Brasília oferecem regularmente cursos que vão desde a iniciação prática da vela até as habilitações de amador, como Arrais, Mestre e Capitão, por valores bem razoáveis. É empolgante assistir ao espe-táculo das crianças aprendendo a dominar o pequeno Optimist, longe das margens e dos pais. A Capital Federal não só possui uma significativa quantidade de barcos es-portivos, como é a terceira maior cidade em concentração de embarcações de espor-te e recreio do País, perdendo somente para São Paulo e Rio de Janeiro.Com a expansão das flotilhas de monoti-pos (Optimist, Dingue, Laser, Snipe, Star, Microtonner, Fast 230, Ranger 22 e Del-ta 26), o calendário local é de dar inveja a muita cidade grande. Não há praticamente nenhum fim de semana sem uma regata. Além das competições locais, Brasília se-dia também campeonatos nacionais e até Panamericano e fases pré-olímpicas.Por isso os tripulantes são muito disputa-dos e, com a escassez de oferta, os coman-dantes investem na formação de tripula-ções, o que faz com que seja bem fácil o aprendizado sem custo. Mas é na prática da vela de cruzeiro, aquela em que não há

compromisso com percursos, tempos, ra-tings, só com o prazer da velejada; que o lago Paranoá se apresenta como um dos melhores programas de final de semana. Como por água é possível acessar qualquer clube, e alguns possuem ótimos restauran-tes, é comum a prática de se sair velejando com a família pela manhã até outro clube, almoçar no restaurante e voltar curtindo o pôr-do-sol.

É possível também se realizar um belo passeio em meio à natureza do lago e suas margens. Nesses casos os veleiros que saem de seus clubes se encontram em pon-tos já tradicionais, geralmente enseadas próximas à Barragem, onde ancoram lado a lado e compartilham a música, comidas e bebidas. Existe ainda a possibilidade de se alugar diversos tipos de barcos para pas-seio com a família, amigos e até dar uma festa flutuante. Navegar à noite no Paranoá também é um programa muito agradável e o pernoite é uma experiência inesquecível! Há desde os casais, que vão para um pas-seio romântico, até os grupos com violão e churrasqueira a bordo.

Sergipe

CIRCUITO BONFIM

ASSOCIAÇÃO QUE ENSINA

AVEN: Dando exemplo

Em Sergipe, a Associação de Vela recebe visitantes como ninguém

Nem só de Refeno vive o Cabanga Iate Clube. A tradicional Regata festiva que acontece pelo 24º ano consecutivo faz a alegria de quem chega ao Arquipélago de Fernando de Noronha pelo mar. Esta ano, a competente organização sob a batuta do Sr. Marcos Medeiros, estabeleceu uma nova data para o evento, em 13 de outubro. Assim os veleios oriundos do Costa Leste terão bastente tempo para chegar a Recife. Outra causa apontada foi o clima, sabida-mente mais calmo nessa época. Mas todo o trabalho e a programação não impediram que a vela estivesse a todo pano no clube. Confira mais abaixo o calendário das rega-tas para o segundo semestre.

Velejadores do Cabanga são vice-campeões do

Alagoano

Por: Assessoria de ImprensaAs duas duplas de Snipe do Cabanga Iate Clube que participaram do Campeonato Alagoano, em Maceió em junho mostra-ram que a cada dia a classe se fortalece no estado. Edival Junior e Vitor Azevedo trouxeram na bagagem o título de vice--campeões, após enfrentarem 20 duplas oriundas de AL e SE. A dupla não foi cam-peã por muito pouco: “Deixamos escapar o título devido a alguns erros, mas valeu a pena porque conseguimos ter uma medida de como está o nível da classe no Nordes-te. Este intercâmbio foi muito importante, principalmente pela experiência adquiri-da”, comentou Junior. Já Daniel Dantas e Ítalo Silva não conseguiram acertar o ajus-te ideal para o barco, ainda assim, conse-guiram ficar entre os 10 primeiros, na sexta posição. Apesar de ser a classe mais re-cente da Vela Pernambucana, a Snipe vem evoluindo muito tecnicamente.

Cabanga divulga calendário de regatas

Julho Dia 1 - 2ª Etapa do Ranking (Snipe)Dia 8 - Regata da APVO (Oceano)Dia 15 - 2ª Etapa do Ranking (DS - D - HC 16 - LA - OP)Dia 22 - Regata de Aniversário do PIC (Oceano)De 25 a 29 - 39º Campeonato Norte Nor-deste de OptmistAgosto Dia 19 - 2ª Etapa do Ranking (Snipe)Dia 26 - 2ª Etapa do Ranking (DS - D - HC 16 - LA - OP)

Um final de semana no Paranoá: além de regatas comida boa e farta

Por: Nayara Licarião

O Kitesurf ou Kiteboarding, recentemente foi incluído como modalidade olímpica da vela para os jogos do Rio 2016 substituin-do o Windsurf RSX. Atualmente temos três principais categorias dentro deste espor-te: a Freestyle, Waves (ondas) e a Regata (course race), sendo esta última a modali-dade escolhida para os Jogos Olímpicos. Também é a modalidade que me dedico. Atualmente sou tetracampeã brasileira (2008-2012), 3ª no mundial da ISAF de 2011. As regatas funcionam semelhantes às competições de outras classes náuticas. O formato usado geralmente é o barla-sota, e as regatas duram em média 12 mintos.

REGRAS DA CLASSEPara as competições internacionais, cada participante pode inscrever no máximo 3 tamanhos de kites por campeonato (velas que variam de 6 a 18 m2) e uma prancha que se enquadre na regra da classe: Ter no máximo 190 a 70 cm e ser obrigatoriamen-te de produção (no mínimo 30 peças tem que ser produzidas). Para competições na-cionais essas regras não são obrigatórias. Essa medida foi tomada para que os equi-pamentos possam continuar se desenvol-vendo e evoluindo.As regras dos equipamentos ainda estão sendo discutidas pela ISAF, e uma deci-são definitiva será publicada em novembro após a reunião anual desta confederação. É muito provável que não deverá ser adotado um sistema “one design” assim como na classe RSX.

O CAMINHO ATÉ OS JOGOS OLIMPICOS

Assim como o kiteboarding num todo, a categoria Regata é bem recente. Em nível mundial, vem sendo disputada de forma organizada e seguindo os padrões da ISAF desde 2007. No Brasil foi inclusa no cir-

kitesurfTetracampeã brasileira Nayara Licarião mora e veleja em João Pessoa. Ela fala sobre esse esporte que chega a 22 nós de velocidade com apenas 6 de vento: As regras e a trajetória do kite até as Olimpíadas

“Esse anúncio marca uma nova era para a Vela”. Foi assim que Goran Petersson, Pre-sidente da ISAF, anunciou a saída do Win-dsurf dos jogos olímpicos do Rio de Janei-ro em 2016. Em seu lugar entra o Kitesurf. Isso gerou muitas discussões no meio náu-tico, principalmente entre windsurfistas, os mais prejudicados. Lobby? Politicagem? Alguns dos motivos - quaisquer que sejam - jamais ficaremos sabendo. Há quem diga que isso abre as portas para a extinção total da vela nas competições olímpicas, dada a sua falta de popularidade e do baixo retor-no que traz.Neil Pryde, empresário que fabrica as atu-ais pranchas olímpicas de Windsurf (pela bagatela de 12 mil reais cada), criticou a entrada do Kite e a saída do Wind para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro: “O kite não está preparado para ser esporte olímpico. A pressa em colocá-lo nas olim-píadas do Rio de Janeiro será ruim”. Se-gundo Alvin Sallay do South China Mor-ning Post, Pryde ainda teria declarado que

“a ISAF é representa por todos os países (membros) e a maioria vem da “bancada dos iates”. O que eles fizeram foi defender seus interesses mesquinhos em detrimento do Windsurf. Eles não percebem é que o esporte da vela como um todo corre o peri-go de ser eliminado dos Jogos Olímpicos”, disse Pryde. “Não há estrutura e organiza-ção. O plano era introduzir kite nos Jogos de 2020, e não 2016. Apressar isso é abso-lutamente ridículo”, completa. Para se ter uma idéia do peso dessa opinião, saiba que o Windsurf nas olimpíadas tem o nome ofi-cial de “Neil Pryde RS:X”, e não somente “RS:X”. Na outra raia dessa discussão está Nayara Licarião, que foi a 3ª do mundo em 2011 e única mulher brasileira a estar entre os 12 melhores atletas do mundo. Em de-poimento um blog ela defende o kite: “Nós do kitesurf apenas fizemos a nossa parte.Tentamos entrar no mundo olímpico, que é o sonho de qualquer atleta. E o que eu con-segui até hoje, foi graças a muito esforço e dedicação e não um lobby ou política”.

Nayara Licarião treinos diários em João Pessoa visando as olimpíadas

NEIL PRYDE: “O KITE NÃO ESTÁ PREPARADO”O fabricante das pranchas “one design” de windsurf RS:X

usadas nos Jogos Olímpicos critica a decisão da ISAF

O ClubeConsiderado pelos velejadores como o mais hospitaleiro de Brasília um dos clu-bes mais antigos e tradicionais da cidade é o Clube Naval, fundado em 09 de março de 1974. O Clube possui vagas em seco para guarda de embarcações de 16 e 40 pés e atualmen-te estão docadas 315 embarcações. Com uma ativa participação nas regatas locais, duas delas são de sua responsabilidade: a Batalha Naval do Riachuelo (data magna da Marinha do Brasil) e do Dia do Mari-nheiro. Com grandes laços com a sociedade, o am-biente familiar reina entre os associados e também, a exemplo dos seus congêneres da Marinha situados no litoral, uma das principais características é a tradicional re-cepção marinheira aos que vem do mar (no caso o Mar Paranoá).No seu cais os marinheiros estão sempre prontos a receber bem aqueles que chegam, zelando pela boa atracação. O clube possui dois ótimos restaurantes à margem do lago, sendo o mais tradicional o Bar do Farol, na Náutica, tradicional local de encontro dos navegadores, com ótimos pratos.

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Às vésperas de completar 34 anos de mer-cado, a loja VELAMAR foi comprada por Fredy Morisot, que fez carreira em em-presas de telecomunicações e internet. A loja atende na Av. Pedroso de Moraes, 98 Pinheiros, SP e também pode ser acessa-da pelo site da loja www.velamar.com.br A Velamar é uma das parceiras do Alma-náutica, e acredita nessa nova maneira de divulgação do meio. Parabéns Fredy!

Velamar: Sob nova direção

MUDANÇA NA VELAMAR

Por: Francisco FariaUm dos belos cartões postais de Sergipe é a Crôa do Gore uma ilhota formada quan-do a maré baixa e exibe sua areia clara e limpa. Localizada no rio Santa Maria, afluente do rio Vaza Barris, no município de São Cristóvão, é um paraíso entre rios e manguezais. Diversos quiosques permi-tem aos navegadores curtirem uma sombra e a natureza ao redor, com um belíssimo manguezal. Diversas embarcações como lanchas, barcos e catamarãs partem do píer localizado na Orla Pôr do Sol, no mosquei-ro em Aracaju, aonde os visitantes podem escolher passeios ou somente a travessia para a crôa que fica a apenas 10 minutos. No local fica ancorado um bar flutuante que oferece um diversificado cardápio, uma boa caipirinha e cerveja, operando na baixa estação aos finais de semana e na alta todos os dias de domingo a domingo.

CROA DO GORÉ

Croa: cerveja dentro do rio

Após a 5ª rodada estes são os primeiros lugares nas diversas classes:

Dingue - Aventureiro (Kleber) - 135ptEspecial - Tartarugo (Daniel) - 226 ptHC-14 - Dely IX (L. Felipe) - 211 ptLaser - (Henrique) - 139 ptMonocasco Aberta - (Simarone) - 49 ptSnipe - (Alexandre) - 146 pt

Regata Batalha Naval Riachuelo

Iate Clube do Natal

Um número expressivo de velas coloriu as águas do Potengí. As classes Laser, Day Sailer, Hobie Cat, Sub 20, e Oceano dispu-taram a Regata Batalha Naval do Riachue-lo nos dias 16 e 17 junho na raia Potengí/Oceano. Depois da regata houve uma con-fraternização na Base Naval e a noite uma festa familiar no Iate Clube, para as tripu-lações conhecerem os resultados. A orga-nização ficou por conta do Diretor de Vela do Iate Clube do Natal, Ricardo Barbosa.

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Page 6: PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

Papo deCOZINHA

Bibliotecade

Bordo

O livro “Uma família pela Costa Leste” é o terceiro de Ricardo Amatucci , que já lançou “Sobre Homens e Veleiros” e “Uma família pela Costa Sul”. Quem faz a apre-sentação deste livro é Beto Pandiani: “O que leva uma família a largar tudo, e subir a bordo de uma casca flutuante para vele-jar pela costa brasileira? Esta pergunta só pode ser respondida, ou mesmo compreen-dida por aqueles que sonham em se lançar no desconhecido. Na sua segunda experi-ência, agora o rumo é o norte. Ao ler “Uma família pela Costa Leste” Lembrei-me das minhas primeiras velejadas no mar, onde cada milha navegada trazia uma nova emo-ção e um aprendizado novo. Parecia que a vida estava orientada toda para o mar, meus olhos só viam o azul, e isso foi o que senti na narrativa deste livro.Assim Ricardo e Diana, juntamente com a pequena Helena sobem a bordo do Tangata Manu para uma pequena viagem, mas com grandes surpresas. Ricardo narra não só os acontecimentos do dia -a- dia a bordo, mas também nos trás pequenas histórias do

passado colonial brasileiro. A leitura é leve, bem humorada e sensí-vel. Para mim isso confirma o que sempre suspeitei. Aqueles que se lançam ao mar abrem mão do conforto, da segurança e da terra firme por um motivo basicamente. Fi-car mais próximo de si e da natureza.Com um testemunho rico em detalhes, Ri-cardo colabora com mais um livro de via-jantes sobre a costa do Brasil, ajudando a criar um banco de dados para aqueles que futuramente vão se atrever mar adentro. Boa viagem”, diz Betão.

Outro livro lançado recentemente é o de Maurício Rosa, intitulado Gastronomia em veleiros - Receitas e dicas para quem está a bordo.

Nele, Maurício dá dicas preciosas para quem acha que não é possível cozinhar em um veleiro adernado. Das compras à prepa-ração, ele conta os segredos escondidos em suas panelas por anos. Um capítulo espe-cial ensina o que e como fazer, até durante uma regata. Imperdível na sua estante.

Você pode encontrar esses e outros livros náuticos na maior e melhor livraria espe-cializada na internet, parceira do jornal Al-manáutica: A Livraria Moana.

Visite o site e boas leituras!www.moanalivros.com.br

CURTAS f Acontece no primeiro final de semana de agosto, mais um Jylic’s Day em Paraty. A competição é organizada num esforço pessoal por Martin Bonato (da BRA-RGS) e reuniu em 2011 mais de 25 veleiros. É uma grande festa. Informe-se e participe!

f ISAF: Mantenha o Windsurfing como Classe Olímpica! Com esse título a galera do wind se mobiliza com uma petição com mais de 25 mil assinaturas. O texto prosse-gue: “Tantos sonhos esmagados, empregos destruídos e anos de treinamento postas a perder... As pessoas que gastam milhares e milhares de dólares no kit que eles esco-lheram para impor como oficial?”. O grupo (que tem uma página no Facebook face-book.com/votewindsurfing onde se pode assinar a petição) ainda argumenta que a decisão da retirada do esporte trará outras consequencias negativas como jovens que são financiados por fundos nacionais que vão desaparecer, como resultado desta de-cisão.

f Faleceu em 18/06 Joaquim Carlos, o famoso Joaquim da CR do Iate Clube de Brasília. Presidente de Comissão de Rega-tas, dirigiu com maestria eventos de porte internacional nas águas do Paranoá.

f José Guilherme Bastiani (o Chicão), foi reeleito Comodoro do Iate Clube Gua-íba (2012 a 2014) após seu belo trabalho por lá. Fazem parte ainda da diretoria, Ro-berto A. dos Santos, Vanderlei V. Wachholz e Luis Fernando da Silveira. Bons Ventos!

f A famosa e tradicional fábrica das churrasqueiras náuticas Kokimbo’s mudou de dono e de nome, e agora chama-se Mar Grill. A fábrica incorporou boas mudanças à churrasqueira, como uma proteção lateral que impede a queda da linguiça e um pino central que facilita o reabastecimento do carvão na hora “H”. Sensacional!

f Após parceira com a Marinha do Brasil, a ABVC conseguiu validação do curso de segurança no mar para crian-ças ministrado no Encontro Nacional. Elas saíram de lá com a carteirinha de “Veleiro Amador”. Ponto pra ABVC!

f Com apoio da FEVESP e da Prefeitu-ra Municipal aconteceu em Jundiaí no dia 2 de junho, a “I Regata de Wind Surf - Taça Milton Takeo”. Tomara que a semente vin-gue a aconteçam outras!

f Após muitos anos à frente da Direto-ria de Vela do Yacht Club de Ilhabela, José Nolasco deixa a diretoria após a mais recente edição da Rolex Ilhabela Sailing Week (7 e 14 de julho). No calor dos acon-tecimentos, o YCI anunciou que “...a saída do Diretor de Vela, Senhor José Nolasco após a realização da 39ª RISW, além de não representar qualquer deslustro o bom trabalho (sic) desenvolvido pelo associa-do, não significa qualquer modificação na política dos eventos e competições de vela do clube...”.

f Fundado a 24 de maio de 1898, o tradi-cional “Vermelhinho da Ponta da Praia” - o Clube Internacional de Regatas de Santos comemorou seu 114º aniversário de fun-dação com uma grande festa. E por falar em festa, o Yacht Clube da Bahia - YCB - que completa no final de 2012, 77 anos de idade e está comemorando desde maio... como qualquer baiano! Muito Axé!Ainda na esteira dos aniversários, o Clube de Campo do Castelo (Guarapiranga - SP), fundado em 1º de agosto de 1959 comemo-ra este ano 53 anos. Parabéns a todos!

Nesta edição destacamos uma bebida fácil de preparar e que faz a alegria dos navega-dores. O rum está para o mar, assim como o fondue para a montanha. Se você quer fazer sucesso ao receber alguém a bordo, vá de Mojito. É tiro certo. Fácil e rápido de preparar, a bebida combina com as estórias do mar, com um bom papo entre amigos e - dependendo da dose de rum - é leve e pode ser uma abertura para um belo almoço.Com mais de 100 anos de idade, a história deste velho senhor dos mares não é docu-mentada o suficiente para sabermos sua origem. Melhor assim, pois podemos espe-cular enquanto o degustamos. É certo que fez sucesso e partiu para o mundo a partir de Cuba. No “La Bodeguita del Medio”, o escritor americano Ernest Hemingway não se cansava de contar que “foi o almirante inglês Francis Drake quem criou o Moji-to”. Apaixonado pelo aroma da hortelã ele

teria sido o primeiro a misturá-la com o rum.... Faz sentido visto os ingleses gostarem do hortelã e sabidamente, os velhos marujos, terem sempre o rum a bordo. E você, o que acha? Antes de responder, faça um enquan-to pensa a respeito. A receita a seguir é a mais tradicional mas ela varia com o barco.

Ingredientes

Rum branco (o quanto quiser, a partir de 1 dose)1 colher de sopa de açúcar mascavo1 colher de café cheia de açúcar brancoSuco de 1/2 limão1/2 copo de água com gás ou club soda10 folhas de hortelãGelo picado a gosto

Modo de Preparo

Coloque num copo o açúcar mascavo e as folhas de hortelã. Amasse bem para sol-tar os aromas. Adicione o açúcar branco, o rum e o gelo. Mexa com uma colher baila-rina e complete com a água com gás.Saúde!Lembre-se de beber somente quando não está navegando e nunca antes de partir de algum porto!Escreva para o ALMANÁTUICA e conte como ficou seu Mojito:

[email protected]

Um Mojito é tiro certeiro a bordo

PROJETO AWARE Existem cerca de 480 espécies de tubarões. Sua idade na terra é incerta, embora estu-dos mostrem que eles já existiam há mais de 200 milhões de anos, ou seja, antes do homo-sapiens. Possuem um olfato muito desenvolvido, e são capazes de sentir uma gota de sangue em 2 milhões de litros de água (uma piscina olímpica). Por ser um animal imprevisível e selvagem, leva a fama de assassino. Incompreendidos pelo ser humano eles exercem funções impor-tantes no ambiente marinho como manter o controle populacional das suas presas.Estudos revelam que milhões de tubarões são mortos todos os anos por causa de suas barbatanas - uma iguaria cara e muito apre-ciada nos países asiáticos. Por essa razão a PADI em conjunto Project AWARE cria-ram uma parceria especialmente dedicada a preservação desses animais.

HistóriaEm 1989, a Professional Association of Diving Instructors (PADI) desenvolveu a filosofia AWARE - Aquatic World Aware-ness, Responsibility and Education – para reforçar os papéis dos mergulhadores na conservação desses ambientes e criar um grupo de defensores efetivos do ambiente.

Logo após a criação, o Projeto AWARE começou a desenvolver cursos de especia-lidades ambientais para mergulhadores e não-mergulhadores, fornecer informações educacionais para mergulhadores recrea-cionais e mergulhadores profissionais, co-laborar com outras organizações ambien-tais e organizar uma limpeza subaquática anual. Desde essa designação em 1992, o Projeto AWARE criou uma presença inter-nacional, formando organizações no Reino Unido, Austrália, Suíça e Japão. Os esfor-ços combinados respondem à chamada ur-gente por conservação subaquática em 182 países do mundo.

RealizaçõesEntre as diversas realizações do projeto, estão algumas que se destacam pela im-portância:• Educação de mais de 15 milhões de mer-gulhadores para que eles possam interagir e proteger o ambiente subaquático.• Coordenação por 10 anos, de projetos de limpeza subaquáticos em 100 países ao re-dor do mundo.• Patrocínio de centenas de projetos de poi-tas para atracação, protegendo ecossiste-mas aquáticos vitais.• Criação de vários cursos de especialida-des ambientais para os mergulhadores e snorkelers, em cooperação com a PADI.

MERGULHOMERGULHO

PADI-BR

Lembre-se que como em uma boa conver-sa, somente um “falador” deve estar emi-tindo uma determinada frase, mas vários “escutadores” podem recebê-la. Por exem-plo, a informação de posição do GPS vai para o piloto automático e para o VHF, mas somente um GPS deve estar fornecendo esta informação.

No site do Almanáutica (www.almanauti-ca.com.br) você poderá encontrar todas as tabelas deste artigo, incluindo o Apêndice III da NMEA 183 onde estão listadas todas as frases em uso nos equipamentos eletrô-nicos embarcados, com seu respectivo sig-nificado abreviado. Com ela você pode ver quais as informações que seu equipamento fornece e recebe.Feita a tabela você prepara um diagrama da sua rede junto com seu eletricista, o que vai resultar em um desenho como o exemplo abaixo. Ele identificará as ligações a serem feitas na instalação da sua rede e servirá também como registro do que foi feito e permitirá a manutenção e correção de pro-blemas no futuro.

Cuidados finais Após montar sua rede você deve se cer-tificar que todas as saídas e entradas dos instrumentos foram configuradas corre-tamente. Você vai selecionar a linguagem NMEA 183 nos menus de configuração. No caso de conectar seu VHF AIS a um GPS lembre-se que a conexão requer uma taxa de transmissão maior que a usada nos demais circuitos. Selecione High Speed NMEA (38400 baud) ao invés da habitual (4800 baud).

Eduardo Moura é velejador, ex-Comodoro do Aratu Iate Clube e Vice-Presidente da ABVC para a Bahia e a esta altura está velejando no Costa Leste.

Conectando Instrumentos:(NMEA 183) para leigos

Por: Eduardo Moura

O primeiro passo para quem começa a se enveredar pelo caminho da navegação ele-trônica é a interligação entre os instrumen-tos para que eles interajam e facilitem ain-da mais a vida dos cruzeiristas. Isto está ao alcance de qualquer comandante com um mínimo de conhecimento técnico ou que tenha um eletricista de confiança a dispo-sição. O mapa da mina é o entendimento básico de como funciona o protocolo de comunicação entre instrumentos eletrôni-cos embarcados, definido na norma NMEA 183 da National Marine Electronics Asso-ciation e suas revisões subsequentes. Esta norma adotada por todos os fabricantes de equipamentos eletrônicos embarcados de-fine os padrões de comunicação entre os instrumentos e permite conectá-los para que operem em conjunto.Todos os equipamentos eletrônicos de bor-do podem ser classificados como “falado-res” (talkers) e “ouvidores”(listeners). A comunicação entre eles é feita através de “frases” (sentences) padronizadas trans-mitidas pelos cabos da chamada “rede NMEA” mencionada nos manuais da maioria dos instrumentos. Seu instrumen-to ou equipamento eletrônico tipicamente tem uma ou mais “saídas” NMEA 183, que nada mais são que cabos elétricos que ser-vem para conectar os equipamentos entre si. Os manuais dos equipamentos identifi-cam estas linhas como saída (NMEA Out) ou entrada (NMEA In). Uma saída identi-fica o equipamento como um “falador”, ao passo que uma entrada o identifica como um “ouvidor”. O mesmo equipamento pode ter os dois papéis durante seu uso.

ExemplosUm GPSMap (falador) conectado a um piloto automático (ouvidor) fornece infor-mações sobre rota, rumo, waypoints, erro de rota, etc. ao piloto e permite que este opere sob o comando do GPS com pouca interferência do timoneiro. Um VHF com AIS (falador) conectado com o GPSMAp (ouvidor) fornece infor-mações sobre os navios nas proximidades do veleiro e permite que o chart plotter apresente as informações na tela e atue alarmes de proximidade.Um GPS (falador) conectado com um VHF com DSC (ouvidor) fornece informações de posição que permitem ao VHF enviar pedido de socorro com a posição do barco em caso de emergência.

Pondo em prática Ao comprar equipamentos novos ou co-nectar os que você já tem você precisa verificar se eles são compatíveis. Em ge-ral basta olhar o manual do equipamento em geral na parte final e verificar quais as frases (sentences) que ele suporta. Você vai achar uma lista de siglas com 3 ou 4 letras que são mnemônicos da informação contida na frase. Veja exemplos nas figuras a seguir. A primeira, extraída de um ma-nual de um piloto automático RayMarine. Se você vai conectar vários instrumentos e equipamentos, é interessante você montar uma tabela com as entradas e saídas de to-dos os elementos da sua rede.A planilha é parte da que preparei para os instrumentos do meu veleiro, o Bearship. Nela estão dois GPSs, um instrumento de vento, um ecobatímetro, um radio VHF com AIS e DSC e um piloto automático. Esta tabela lhe permite visualizar quem fala e quem escuta o que na sua rede NMEA.

Oficina do Capitão

1234

5

1213 Terra

# 1 In +

# 1 Out +

NMEA 0183 In +

NMEA 34.8k baud Out +

# 2In +

Power +

NMEA 0183 Out +

NMEA 0183 In +

8

NMEA 0183 Out +

Terra -

Diagrama de Ligação Rede NMEA 0183

NMEA 0183 Out +

GPS

GPS plo tter

GPS

GPS plotter

NMEA 0183 In +

MWV out

MWT/VHW outHDG out

8 82 15A

COCKPIT

NAV TABLE

WIND SPEED LOG

VHF AIS

TP 22

FUSEW BLOCK

Tabela exemplo: o original está no site

Circuito Brasileiro de Windsurf Fórmula One Design inicia

suas atividades na Represa de Guarapiranga em São Paulo

Com a primeira etapa realizada na Gua-rapiranga (Tempo Wind Clube) em São Paulo, começou o Circuito Brasileiro de Windsurf Fórmula One Design (FEOD). A etapa foi vencida por Leonardo Venturini Filho (Leozinho), do Iate Clube do Espírito Santo, que agora soma 6 pontos (já com os descontos). A segunda etapa será realiza-da em Brasília, nos dias 26 e 27 de agosto. Em outubro (no feriado do dia 12), a etapa do Circuito Brasileiro acontece simulta-neamente ao Campeonato Sul Americano na cidade de Salvador. Já em novembro feriado do dia 15 será a terceira etapa do circuito junto com o Campeonato Brasilei-ro da classe, em Floripa e em dezembro, terminando o nacional mas já aquecendo os motores para o Mundial da classe, mais uma etapa festiva no Rio de Janeiro, em Araruama.

Confira o resumo das próximas etapas:

II- Brasília: 26 e 27 de agosto – Circuito Brasileiro/Estadual DF- Ranking peso 0.5III- Salvador: 12 a 14 de outubro – Cam-peonato Sul Americano – Ranking peso 1IV- Florianópolis: 15 a 18 de novembro – Campeonato Brasileiro – Ranking peso 2V- Araruama: 1 e 2 de dezembro – Circuito Brasileiro/Estadual RJ – Ranking peso 0.5

Após a primeira etapa ficou assim a clas-sificação geral até o quarto lugar: Em pri-meiro, com 6 pontos ficou o velejador do Iate Clube do Espírito Santo, Leonardo Venturini Filho (BRA 114). Em segundo Fernando Bociarelli (BRA 174) de Ilhabe-la também com 6 pontos. O terceiro lugar está com Fernando Pasqualin, de São Paulo (BRA 4444) com 7 e em quarto o atleta de Brasília Marcello Morrone (BRA 3) com 8.

5ª Etapa do Paulista para Raceboard/Techno e

293/Híbridas

Prepare sua agenda e a cesta de pequini-ques. Nos dias 14, 15 de julho rola a 5ª Etapa do Campeonato Paulista, na Guara-piranga (raia 2 - na Tempo), para Racebo-ard/Techno e 293/Híbridas. E nos dias 11 e 12 de agosto, a 6ª Etapa, também na raia 2 para essas categorias. Pra quem não é da área, essa raia fica em frente ao Tempo Wind Clube. Vale a visita (entrada liberada para a visita e para assis-tir a competição). Será um show de veloci-dade e emoção. Para chegar siga pela Av. Guarapiranga, depois Estrada da Guarapi-ranga e Estrada da Riviera. Lá pelo final do caminho é só perguntar que todo mundo conhece. O local é muito bonito e um gra-mado em um alto dá uma visão privilegia-da da competição.

WINDSURF

ANUNCIE:5 mil exemplares em todo o Brasil

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ASSINE E RECEBA EM CASA:[email protected]

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Page 7: PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

INFORMATIVO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VELEJADORES DE CRUZEIRO

Palavra de

PRESIDENTE

Veleiros do Costa Sul chegam a Santa Catarina em flotilha

O Costa Leste seguiu dia 7 de julho para a Bahia. A esta altura já estão em alto mar e a previsão para o final dessa farra é no meio de agosto, no Aratú Iate Clube após passa-rem por diversos paraísos, inclusive Abro-lhos. Para os mais felizardos a viagem só termina (será?) em Fernando de Noronha onde concorrerão ao troféu Newson Cam-pos (ABVC/ICRJ) para o primeiro que chegar lá. Uma aventura pra guardar no coração! E você, vai subir a costa quando?

Costa Verde

Veleiros em Abrolhos: só alegria

X Encontro Nacional

COSTA LESTEÉ só alegria !

ABVC

SimpósioAcontece nos dias 31/8 a 2/9 em Salva-dor, Bahia, o X Simpósio de Segurança do Velejador Amador, comandado pelo navegador e Soamarino Carlos Brancante. O evento já aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo. O foco é a segurança, com cursos, palestras e workshops voltados à prática e teoria da navegação. Podem par-ticipar sócios e não sócios da ABVC, que é apoiadora do evento. Inscrições e outras informações no site simposio.com.br

RefenoAcontece no dia 13 de outubro a XXIV Refeno. A ABVC apóia esse evento e in-centiva os veleiros do Costa Leste e seus associados a participarem. A data este ano foi postergada (normalmente acontece em setembro) visando facilitar a participação dos veleiros que sobem com o Costa Leste. O organizador Marcos Medeiros é o gran-de responsável pelo sucesso da Refeno. O site, o logotipo e a comunicação do evento sofreram modificações e melhoraram bas-tante espelhando esse trabalho. Parabéns!

ABVORecém empossado o novo Comodoro da ABVO, Lars Grael entrou em contato com a ABVC e junto com Maurício Napoleão, estão discutindo pontos de interesse para integrar as duas associações. A ABVC está empenhada em apoiar o mandato de Lars e desde já coloca-se à disposição para tocar esse projeto em frente. Sucesso!

A primeira mensagem a gente nunca es-quece. A primeira mensagem a um jornal de circulação nacional, então, são dias sem dormir antes de escrever, expectativa de ver publicado e esperança de boa recep-tividade dos que lerem. A ABVC sentindo a necessidade de divulgação de suas ações, encampou a ideia do Ricardo Amatucci de criar um jornal diferenciado, dirigido ao público que encanta a ABVC. Numa época de redes sociais, e-mails, grupos na inter-net, nosso querido jornal ainda faz parte de nossa necessidade de informação. Ma-nusear o papel ainda nos prende. E acredi-tando nisto e na necessidade de expansão de nossos associados, acreditamos desde o início neste projeto. Neste número 01, participamos a largada de nosso Cruzeiro Costa Leste, que partirá neste sete de Ju-lho do Iate Clube do Rio de Janeiro. Na Bahia, teremos a Regata Aratu-Maragojipe e o Simpósio do Navegador Amador, com provas de habilitação junto à Marinha do Brasil. Em Recife, a regata do sonho de todo velejador, a Recife-Noronha, cujas inscrições estão acabando! Isso tudo ligado ao Cruzeiro Costa Leste. Diversas palestras estão por vir, está che-gando o Cruzeiro dos Tamoios em outubro e a aproximação junto a ABVO, do recém eleito Comodoro Lars Grael será alinhava-da. Acesse nosso blog e veja o que rolou no Encontro Nacional em Angra dos Reis e no Cruzeiro Costa Verde pela baia de Se-petiba. Vida longa ao Almanáutica e até o próximo número!Maurício Napoleão Carteirinhas

Costa dosTamoios

Cruzeiro Costa Fluminense

AGENDA

CONVÊNIOS

Em continuidade à sua programação de cruzeiros pela costa brasileira realizaremos em outubro o 2º Cruzeiro Costa dos Ta-moios. A flotilha sairá de Ubatuba (litoral de SP) com destino à Paraty, já no Rio de Janeiro, passando pela Ponta da Joatinga. Conhecida por ser local de acidentes e te-mida por alguns navegadores, um dos obje-tivos do Costa dos Tamoios é desmistificar essa passagem. O nome escolhido se refere a uma aliança de povos indígenas do tronco lingüístico tupi que habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminen-se). Esta aliança, liderada pela nação Tupi-nambá, congregava também os Guaianazes e Aimorés. O termo “tamoio” não se trata, portanto de uma tribo ou nação indígena específica como muitos pensam. O termo vem de “tamuya” que em tupi significa “os anciãos”, indicando que eles eram as mais antigas tribos tupis, os que mais prezavam os costumes tradicionais”.

No final de ano acontece o Cruzeiro Cos-ta Fluminense, saindo da região de Angra dos Reis com destino à cidade do Rio de Janeiro, onde haverá uma programação es-pecialmente pensada e desenvolvida para que, além da travessia, o passeio seja agra-dável e proveitoso para todos. A caracterís-tica principal deste evento é proporcionar aos associados uma velejada noturna, e depois, entrar numa baía de grande movi-mento. Assim, para que a chegada no Rio de Janeiro se de com segurança, a flotilha partirá da Ilha Grande na madrugada an-terior, velejando toda a noite e chegando com o amanhecer. Para quem nunca fez esse tipo de navegação, é uma boa oportu-nidade de aprendizado já que estará numa flotilha e acompanhado de velejadores mais experientes. A programação inclui passeios pelo Rio de Janeiro, além de apre-ciar fogos de artifício na passagem de ano a bordo, o que promete ser também uma experiência ímpar. Apoio do Jurujuba I. C.

Flotilha saindo do Saco do CéuO já tradicional cruzeiro que se inicia após o término do Encontro Nacional, aconteceu este ano novamente e como sempre, foi um grande sucesso. Com a organização do Vi-ce-Presidente de Paraty, Eduardo Schwery, esse ano 16 veleiros saíram do Bracuhy e foram para a região da Ilha Grande e de-pois Sepetiba. No total ficaram passeando por uma semana, entre churrascos, veleja-das e fins de tarde maravilhosos. Parabéns aos participantes e que venha 2013!

Foto: Eduardo Schwery

A Craftec, fabricante dos veleiros Flash é a patrocinadora das carteirinhas da ABVC para 2012. A foto (abaixo) é do novo lança-mento o estaleiro paulista, o novo Cat 35.

Costa Sultuba - Ilha Bela - Santos - Bom Abri-go - Cananéia - Paranaguá - Itajaí - São Franscisco do Sul - Joinville - Porto Belo - Caixa D’Aço - Jurerê - Florianópolis. O Cruizeiro Costa Sul é uma excelente oportunidade para os velejadores que que-rem se aventurar em cruzeiros mais longos. Funciona como uma espécie de preparação para o Costa Leste, um cruzeiro mais longo. Se você ainda não conhece esse roteiro não perca tempo. Comece a revisar seu veleiro e fique de olho nas inscrições no site da ABVC!

A primeira edição do Cruzeiro Costa Sul oconteceu no ano de 2005. Alternan-do com o Costa Leste em anos ímpares, a próxima edição do Costa Sul ocorrerá no inicio de 2013. Será a quarta vez que uma flotilha organizada pela ABVC par-tirá do Rio de Janeiro indo até Santa Ca-tarina, no Iate Clube de Santa Catarina (Veleiros da Ilha), já parceiro nesse cru-zeiro. Com aproximadamente 600 milhas de navegação, o roteiro inclui paradas ao longo do percurso: Angra - Paraty - Uba-

Mantemos convênios com diversos Iate Clubes e lojas com condições especiais para nossos associados. Veja abaixo alguns deles:IATE CLUBES

- Aratú Iate Clube - Cabanga Iate Clube- Iate Clube Guaíba- Iate Clube de Rio das Ostras- Iate Clube do Espírito Santo- Marina Porto Bracuhy- Iate Clube Brasileiro- Jurujuba Iate Clube

DESCONTOS

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Pelo décimo ano consecutivo nossos asso-ciados e amigos se encontraram para 4 dias de festa. Palestras, relatos e workshops além de churrasco, muita cerveja, bate pa-pos, brindes e música. A festa aconteceu no último feriado de Corpus Christi na Porto Marina Bracuhy em Angra dos Reis. A principal atração deste ano foi a palestra e Aleixo Belov. Ele encantou a todos com estórias de seu veleiro-escola Fraternida-de. O Capitão de Fragata Jorge Franco, especialista na Estação Antártica Coman-dante Ferraz também falou sobre o recente incêndio ocorrido. Dorival e Catarina, do Luthier, Raimundo Nascimento (Caroll) e outras palestras ainda animaram a turma. A festa contou ainda com a formação de mais de 15 crianças que receberam a carteira de veleiro amador após um curso de mais de 18 horas ministrado pelo Dr. Ricardo Gui-marães. O encontro dos velejadores se en-cerrou com a largada do Costa Verde.

PRÓXIMOS CRUZEIROS: NÃO PERCA

Durante o X Encontro Nacional, Maurício Napoleão anunciou que, através de uma parceria com o Iate Clube de Santa Cata-rina o próximo encontro será realizado por lá. Após o Cruzeiro Costa Sul os veleiros já estarão no local e data corretos. Portanto programe-se para Floripa 2013. E os pró-ximos serão realizados nos diversos polos náuticos pelo Brasil. É a ABVC cada vez mais nacional valorizando suas regionais!

PRÓXIMO ENCONTRO NACIONAL EM FLORIPA

O Boletim Oficial da ABVC é uma publicação independente. As opiniões e notícias do jornal Almanáutica não representam necessariamente a opinião da entidade, e vice-versa.