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RIO + POLOS DE ATRAÇÃO RIO + ELEMENTOS ARTICULADORES O potencial de requalificação urbana e de melhoria da pais- agem é inerente a projetos de revitalização de rios, questão recon- hecida por autoridades internacionais e colocada em práca por diversas cidades ao redor do mundo, representando uma mudança de postura em relação ao desenvolvimento econômico e o meio am- biente. No Brasil essa questão ainda é tratada de forma mida, apesar do grande número de rios e córregos que cortam as cidades brasileiras. O objevo desta proposta é criar um ensaio sobre a mudança da relação entre a cidade de São Paulo e o rio Tietê, permindo reintegrar este importante elemento natural ao codiano dos paulistanos, evidenciando os benecios para o desen- volvimento sustentável da maior metrópole do país. Parndo de premissas referentes à mobilidade urbana, sanea- mento ambiental e drenagem urbana, num horizonte temporal de vinte anos, a proposta é desenvolvida em duas escalas de atuação, a primeira o rio Tietê no trecho canalizado da cidade de São Paulo, bus- cando a aproximação da cidade com o rio, a segunda na confluên- cia com o rio Tamanduateí, buscando desenhar o contato da cidade com o rio. Para o projeto foi desenvolvido um conjunto de ações e estratégias aplicadas conforme as especificidades de cada local dentro do recorte espacial da proposta, tanto na escala urbana quanto territorial, apresentando ao final um cenário disnto do atual, mas que não está fora das possibilidades para a metrópole paulistana, evidenciando que um futuro melhor e mais susten- tável para o rio Tietê e para a cidade de São Paulo é facvel mantendo-se as atuais propostas de despoluição do rio, saneamento ambiental e priorização do transporte público. CONSTRUINDO A PAISAGEM URBANA uma outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo 1/4 1. PREMISSAS DO PROJETO 1.1 Mobilidade urbana 1.2 Saneamento ambiental A premissa do projeto referente ao saneamento ambiental considera a despoluição do rio Tietê num horizonte de quinze anos. A ação instucional para a metrópole de São Paulo referente ao saneamento ambi- ental, destacada pela proposta, é o projeto de coleta e tratamento do esgoto da grande São Paulo, denomi- nado Projeto Tietê. 1.3 Drenagem urbana A premissa do projeto referente a drenagem urbana considera a redução do número de enchentes e o controle dos corpos d´águas metro- politanos de maneira sistêmica, criando uma máquina hidráulica metropolitana compreendida pelos rios, cór- regos, piscinões e barragens. A ação instucional para a metrópole de São Paulo referente à drenagem urbana, destacada pela proposta, é o Plano Diretor de Mac- rodrenagem da Bacia do Alto Tietê. São Paulo está caminhando para angir um padrão adequado em questões urbanas básica, munido de instrumentos que, nas próximas décadas, poderão criar um cenário que permirá a sociedade atentar-se a outras questões urbanas, como a relação entre os rios e o meio urbanos. As premissas da proposta se baseiam em projetos elaborados nas áreas de mobilidade urbana, sanea- mento ambiental e drenagem urbana para a metró- pole paulistana. 2. AÇÕES PROJETUAIS A atual relação de São Paulo com seus córregos e rios é marcada principalmente pelo conflito, a cidade versus os rios. O processo reinserção do rio Tietê na cidade de São Paulo passa necessariamente por um pro- cesso de rearculação dessas barreiras, buscando maneiras de abrir espaços para o contato da cidade com o rio. Uma vez alcançada a rearculação de tais barrei- ras há a possibilidade de introduzir ao rio usos urba- nos mistos e colevos, mudando completamente a relação que São Paulo desenvolve há décadas com o rio Tietê. A premissa do projeto referente a mobilidade urbana considera a possibilidade de reduzir em 50% o fluxo de veículos motorizados nas vias marginais ao rio Tietê, num horizonte de vinte anos, repre- sentando a redução da mesma proporção do número de faixas de rolamento. As ações instucionais para a metrópole de São Paulo referente à mobilidade urbana, destacadas pela proposta, são: o Rodoanel; o Ferroanel; o Plano Essencial para o Metrô; o plano de ampliação e melhoria da CPTM e o Plano Integrado de Transportes Metropolitanos para São Paulo (PITU 2025 RMSP ). Sorocaba Campinas São José dos Campos Anhanguera Bandeirantes Fernão Dias Presidente Dutra Ayrton Senna Anchieta Imigrantes Regis Bittencourt Raposo Tavares Castello Branco Transporte ferroviário de passageiros Transporte ferroviário de cargas O Ferroanel é necessário para que as redes de trens de cargas e a CPTM deixem de ulizar a mesma linha ferroviária dentro da cidade de São Paulo. O transporte regional ferroviário de passageiros, definido pelo PITU - 2025, viabilizará viagens de outros polos urbanos próximos região metropolitana de São Paulo. (Secretaria Estadual de Logísca e Transportes) Rodovias Anéis viários metropolitanos Rodoanel Irradiam da região metropolitana de São Paulo dez rodovias, que hoje ulizam os anéis viários metropolitanos para a conexão entre elas. Com 176,5 km de extensão a proposta do rodoanel é propiciar a conexão entre as rodovias. Uma vez concluído o rodoanel os anéis metropolitanos de estruturam como complemento a rede de transporte metrofer- roviário, permindo a mulmodalidade dos deslocamentos intra metropolitanos. (PITU 2025 RMSP) Linhas da CPTM Linhas do Metrô Estacionamentos integrados a estações A rede essencial do Metrô - CPTM para o ano de 2025 tem como meta estabelecer o aumento necessário do sistema metroferroviário proporcionando queda média de 40 min para 25 min nos deslocamentos. Também proposta do PITU RMSP 2025, a rede de estacionamentos integrados com estações de Metrô e CPTM, viabilizará o uso misto dos siste- mas de transportes para os deslocamentos na cidade de São Paulo. (Plano Essencial do Metrô) Processo de rearculação das barreiras sicas e sanitárias do rio Tietê e a possibilidade de aproximação para usos urbanos. O potencial introduzido ao rio devido à rearculação de suas barreiras pode lhe conferir caráter de estrutura a outros elementos naturais urbanos já consolida- dos e arculados com a cidade. Os polos de atração próximos ao rio Tietê por se tratarem de preexistências não se relacionam com este corpo d´água, porém as pessoas que frequentam estes espaços podem, através de pequenas ações, criar uma relação mais próxima com o rio. Alguns elementos urbanos que serão acrescentados posteriormente à rearcu- lação das barreiras, podem acentuar a relação das pessoas com o rio, através de estratégias relacionadas ao contato sico com a água, a transposição de parte das barreiras sicas e até como novos polos de atração, desta vez arculados ao rio. Reservatório de águas pluviais Implantados e previstos Estações de tratamento de esgoto A grande meta do projeto de saneamento ambiental para a despoluição do rio Tietê, denominado Projeto Tietê, é que em 2020 todo o esgoto da grande São Paulo seja tratado antes de ser despejado nos rios que cortam a metrópole. A proposta do Plano de Macrodrenagem da bacia do Alto Tietê é reduzir os impactos causados pelo grande volume de água proveniente das chuvas através de várias ações estruturais para o controle das enchentes, como: reservatórios de reten- ção de águas fluviais (piscinões), ampliação e construção de canais em rios e córregos da bacia e barragens. (Sabesp e DAEE) CIDADE RIO X CIDADE RIO RIO + ÁREAS VERDES RIO + BARREIRAS REARTICULADAS RIO + POLOS DE ATRAÇÃO RIO + ELEMENTOS ARTICULADORES RIO + ÁREAS VERDES RIO + BARREIRAS REARTICULADAS Confluência do rio Tamanduateí com o rio Tietê. Fonte: Arquivo do autor

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Page 1: Pranchas TGI - Paulo Pinheiro

RIO + POLOS DE ATRAÇÃO RIO + ELEMENTOS ARTICULADORES

O potencial de requalificação urbana e de melhoria da pais-agem é inerente a projetos de revitalização de rios, questão recon-hecida por autoridades internacionais e colocada em prática por diversas cidades ao redor do mundo, representando uma mudança de postura em relação ao desenvolvimento econômico e o meio am-biente. No Brasil essa questão ainda é tratada de forma tímida, apesar do grande número de rios e córregos que cortam as cidades brasileiras. O objetivo desta proposta é criar um ensaio sobre a mudança da relação entre a cidade de São Paulo e o rio Tietê, permitindo reintegrar este importante elemento natural ao cotidiano dos paulistanos, evidenciando os benefícios para o desen-volvimento sustentável da maior metrópole do país. Partindo de premissas referentes à mobilidade urbana, sanea-mento ambiental e drenagem urbana, num horizonte temporal de vinte anos, a proposta é desenvolvida em duas escalas de atuação, a primeira o rio Tietê no trecho canalizado da cidade de São Paulo, bus-cando a aproximação da cidade com o rio, a segunda na confluên-cia com o rio Tamanduateí, buscando desenhar o contato da cidade com o rio. Para o projeto foi desenvolvido um conjunto de ações e estratégias aplicadas conforme as especificidades de cada local dentro do recorte espacial da proposta, tanto na escala urbana quanto territorial, apresentando ao final um cenário distinto do atual, mas que não está fora das possibilidades para a metrópole paulistana, evidenciando que um futuro melhor e mais susten-tável para o rio Tietê e para a cidade de São Paulo é factível mantendo-se as atuais propostas de despoluição do rio, saneamento ambiental e priorização do transporte público.

CONSTRUINDO A PAISAGEM URBANAuma outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo1/4

1. PREMISSAS DO PROJETO

1.1 Mobilidade urbana

1.2 Saneamento ambiental

A premissa do projeto referente ao saneamento ambiental considera a despoluição do rio Tietê num horizonte de quinze anos. A ação institucional para a metrópole de São Paulo referente ao saneamento ambi-ental, destacada pela proposta, é o projeto de coleta e tratamento do esgoto da grande São Paulo, denomi-nado Projeto Tietê.

1.3 Drenagem urbana

A premissa do projeto referente a drenagem urbana considera a redução do número de enchentes e o controle dos corpos d´águas metro-politanos de maneira sistêmica, criando uma máquina hidráulica metropolitana compreendida pelos rios, cór-regos, piscinões e barragens. A ação institucional para a metrópole de São Paulo referente à drenagem urbana, destacada pela proposta, é o Plano Diretor de Mac-rodrenagem da Bacia do Alto Tietê.

São Paulo está caminhando para atingir um padrão adequado em questões urbanas básica, munido de instrumentos que, nas próximas décadas, poderão criar um cenário que permitirá a sociedade atentar-se a outras questões urbanas, como a relação entre os rios e o meio urbanos. As premissas da proposta se baseiam em projetos elaborados nas áreas de mobilidade urbana, sanea-mento ambiental e drenagem urbana para a metró-pole paulistana.

2. AÇÕES PROJETUAIS

A atual relação de São Paulo com seus córregos e rios é marcada principalmente pelo conflito, a cidade versus os rios. O processo reinserção do rio Tietê na cidade de São Paulo passa necessariamente por um pro-cesso de rearticulação dessas barreiras, buscando maneiras de abrir espaços para o contato da cidade com o rio. Uma vez alcançada a rearticulação de tais barrei-ras há a possibilidade de introduzir ao rio usos urba-nos mistos e coletivos, mudando completamente a relação que São Paulo desenvolve há décadas com o rio Tietê.

A premissa do projeto referente a mobilidade urbana considera a possibilidade de reduzir em 50% o fluxo de veículos motorizados nas vias marginais ao rio Tietê, num horizonte de vinte anos, repre-sentando a redução da mesma proporção do número de faixas de rolamento. As ações institucionais para a metrópole de São Paulo referente à mobilidade urbana, destacadas pela proposta, são: o Rodoanel; o Ferroanel; o Plano Essencial para o Metrô; o plano de ampliação e melhoria da CPTM e o Plano Integrado de Transportes Metropolitanos para São Paulo (PITU 2025 RMSP ).

Sorocaba

Campinas

São José dos Campos

AnhangueraBandeirantes

Fernão Dias

Presidente Dutra

Ayrton Senna

Anchieta

Imigrantes

Regis Bittencourt

Raposo Tavares

Castello Branco

Transporte ferroviário de passageiros

Transporte ferroviário de cargas

O Ferroanel é necessário para que as redes de trens de cargas e a CPTM deixem de utilizar a mesma linha ferroviária dentro da cidade de São Paulo. O transporte regional ferroviário de passageiros, definido pelo PITU - 2025, viabilizará viagens de outros polos urbanos próximos região metropolitana de São Paulo. (Secretaria Estadual de Logística e Transportes)

Rodovias

Anéis viários metropolitanos

Rodoanel

Irradiam da região metropolitana de São Paulo dez rodovias, que hoje utilizam os anéis viários metropolitanos para a conexão entre elas. Com 176,5 km de extensão a proposta do rodoanel é propiciar a conexão entre as rodovias. Uma vez concluído o rodoanel os anéis metropolitanos de estruturam como complemento a rede de transporte metrofer-roviário, permitindo a multimodalidade dos deslocamentos intra metropolitanos. (PITU 2025 RMSP)

Linhas da CPTM

Linhas do Metrô

Estacionamentos integrados a estações

A rede essencial do Metrô - CPTM para o ano de 2025 tem como meta estabelecer o aumento necessário do sistema metroferroviário proporcionando queda média de 40 min para 25 min nos deslocamentos. Também proposta do PITU RMSP 2025, a rede de estacionamentos integrados com estações de Metrô e CPTM, viabilizará o uso misto dos siste-mas de transportes para os deslocamentos na cidade de São Paulo. (Plano Essencial do Metrô)

Processo de rearticulação das barreiras físicas e sanitárias do rio Tietê e a possibilidade de aproximação para usos urbanos.

O potencial introduzido ao rio devido à rearticulação de suas barreiras pode lhe conferir caráter de estrutura a outros elementos naturais urbanos já consolida-dos e articulados com a cidade.

Os polos de atração próximos ao rio Tietê por se tratarem de preexistências não se relacionam com este corpo d´água, porém as pessoas que frequentam estes espaços podem, através de pequenas ações, criar uma relação mais próxima com o rio.

Alguns elementos urbanos que serão acrescentados posteriormente à rearticu-lação das barreiras, podem acentuar a relação das pessoas com o rio, através de estratégias relacionadas ao contato físico com a água, a transposição de parte das barreiras físicas e até como novos polos de atração, desta vez articulados ao rio.

Reservatório de águas pluviaisImplantados e previstos

Estações de tratamento de esgoto

A grande meta do projeto de saneamento ambiental para a despoluição do rio Tietê, denominado Projeto Tietê, é que em 2020 todo o esgoto da grande São Paulo seja tratado antes de ser despejado nos rios que cortam a metrópole. A proposta do Plano de Macrodrenagem da bacia do Alto Tietê é reduzir os impactos causados pelo grande volume de água proveniente das chuvas através de várias ações estruturais para o controle das enchentes, como: reservatórios de reten-ção de águas fluviais (piscinões), ampliação e construção de canais em rios e córregos da bacia e barragens. (Sabesp e DAEE)

CIDADE RIOX CIDADE RIO

RIO + ÁREAS VERDESRIO + BARREIRAS REARTICULADAS

RIO + POLOS DE ATRAÇÃORIO + ELEMENTOS ARTICULADORES

RIO + ÁREAS VERDESRIO + BARREIRAS REARTICULADAS

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CONSTRUINDO A PAISAGEM URBANAuma outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo2/4

3. ESTRATÉGIAS DO PROJETO

Buscando ilustrar a aplicação das ações projetuais, foi desenvolvido um conjunto de dezesseis estratégias de projeto, ainda não atreladas a um local específico, porém com uma aproxi-mação maior do espaço físico quando comparada à etapa anterior, cujo propósito é a definição de diretrizes para implementação das relações definidas nas ações projetuais. Essas estratégias de projeto estão divididas em dois grandes grupos: Escala Territorial e Escala Urbana. As estratégias da escala territo-rial compreendem aquelas cuja aplicação se estende pelo território, ou seja, por todos os trechos do rio Tietê dentro do recorte físico do trabalho.As estratégias de escala urbana compreendem aque-las cuja aplicação é pontual no tecido urbano.

4. ESCALA TERRITORIAL

A proposta de aproximação da cidade com o rio Tietê inicia com a aplicação das estratégias na escala territorial, permitindo que as pessoas passem a usar o espaço do rio cotidianamente para diversas funções. Para a aplicação das estratégias na escala territorial foi realizado um conjunto de levantamentos no rio Tietê dentro do recorte espacial da proposta, considerando uma faixa de dois quilômetros em cada margem.

O diagrama abaixo apresenta, na imagem (1), duas linhas que representam as vias marginais ao rio Tietê atualmente, as estratégias definidas anteriormente, ciclovia, caminhos verdes e parques lineares, geram uma pressão de chegada às margens do rio Tietê, representada na imagem (2). O resultado da pressão de chegada somada às estra-tégias de reestruturação das vias marginais geram o novo desenho das mesmas, repre-sentada na imagem (3). Segue ao lado um esquema do novo desenho da via marginal.

3.1 Reestruturação das vias marginais

O conjunto de estratégias denomi-nada Reestruturação das vias marginais, pertencentes a escala territorial, com-preende as que serão aplicadas para a rearticulação das vias marginais ao rio Tietê, considerando as premissas citadas.

3.1.1 Mergulhos

3.1.2 Desvios

3.1.3 Elevação

3.1.4 Dique túnel

Enterrar a via marginal em trechos limitados e curtos permitindo assim que o nível do solo fique livre para o contato da cidade com o rio.

Passagem das vias marginais de uma margem para outra abrindo espaço para o contato da cidade com o rio.

Sobreposição de fluxos onde o carro passa por uma via elevada e o pedestre sob esta via.

As vias marginais são colocadas dentro de diques com baixa declivi-dade para o pedestre nas margens do rio.

3.2 Irradiação

O conjunto de estratégias denomi-nada Irradiação, pertencentes a escala territorial, compreende as estratégias para criar uma relação mais próxima da cidade e das áreas verdes consolidadas com o rio.

3.2.1 Caminhos verdes

3.2.2 Ciclovias e ciclofaixas

3.2.3 Ligação cognitiva

3.2.4 Parques lineares

Conexão de parques e áreas livres consolidados no tecido urbano ao rio Tietê através de vias arborizadas.

Conexão entre bairros e destinos importantes tendo o rio Tietê como ligação entre ciclovias.

Conexão entre parques e áreas livres através de elementos de per-cepção e representação imagética.

Integração de córregos destam-ponados tributários ao rio Tietê através de parques lineares.

3.3 Articuladores

3.3.1 Edifícios

3.3.2 Transposição

3.3.3 Linha de transporte público

3.3.4 Contato com a água

Trazer para próximo do rio edifícios habitacionais e de serviços, propi-ciando um uso constante da área.

Maneiras de transpor as vias mar-ginais no nível do solo de maneira mais confortável que as passarelas de pedes-tres rodoviárias.

Trazer para a margem do rio linha de transporte público, permitindo a troca modal nas proximidades do rio para acesso as áreas de maior con-centração de emprego da cidade.

Permitir o contato das pessoas com a água seja de maneira natural ou artificial.

3.4 Relação

O conjunto de estratégias denominada Relação, pertencentes a escala urbana, compreende as estraté-gias para melhorar a relação entre o rio Tietê e os polos de atração e outros elementos lindeiros ao mesmo.

3.3.5 Passarelas

3.3.6 Pontes viárias

3.4.1 Contemplação

3.4.2 Mudança da paisagem

Introduzir passarelas para a traves-sia de pedestres e ciclistas de uma margem a outra do rio.

Permitir que as pontes viárias existentes possam ser redesenhadas de forma a propiciar um contato maior com o rio.

Manipulação de elementos arbóreos nas margens de forma a criar possibilidades distintas de contemplação do parque, além de melhoria das calça-das que conectam esses locais ao parque.

Voltado principalmente ao motorista de carro, esta estratégia busca medidas para que este perceba a o rio e o parque que o margeia.

O conjunto de estratégias denomi-nada Articuladores, pertencentes a escala urbana, compreende as estraté-gias que buscam melhorar a relação entre o rio e a cidade em alguns pontos específicos cujo potencial emana uma articulação distinta.

1 2 3

Vias estruturais N3 Polos de atração Áreas institucionais

Levantamentos 1

Parques urbanos Praças Áreas livres

Levantamentos 2

4.2 Aplicação das estratégias

Rede de ciclovias

Caminhos verdes

Parques lineares

Via marginal ao rio Tietê na superfície

Via marginal ao rio Tietê no subsolo

Principais corpos d´água de São Paulo

4.1 O novo desenho das vias marginais

São Domingos

Jaguará

Pirituba

Freguesia do Ó

BrasilândiaCachoeirinha

Mandaqui

Limão

Casa Verde

Santana

Tremembé

Tucuruvi

Jaçanã

Vila Medeiros

Vila Guilherme

Vila Maria

Cangaíba

Penha

Carrão

Tatuapé

Belém

Moóca

Pari

Brás

Bom RetiroSanta Cecília

República

Consolação

Jd. Paulista

Barra Funda

Perdizes

Pinheiros

LapaVila Leopoldina

Alto de Pinheiros

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A proposta na escala urbana parte de um novo desenho para a calha do rio Tietê, permitindo que ela possua um leito perene e um leito sazonal, de maneira a melhorar acomodação das águas nos meses de chuva e abrir novos espaços de uso públicos nos meses não chuvosos.

CONSTRUINDO A PAISAGEM URBANAuma outra inserção do rio Tietê na cidade de São PauloCONSTRUINDO A PAISAGEM URBANAuma outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo3/4

5. ESCALA URBANA

A proposta para o contato da cidade de São Paulo com o rio Tietê inicia com a definição da região da foz do rio Tamanduateí para os estudos na escala urbana, permitindo aplicar as estratégias definidas anteriormente. Uma análise, seguida de propostas para a aplicação das definições referentes à reestruturação das vias marginais, permite um redesenho da calha do rio e, consequentemente, da sua margem. Uma vez liberado parte do espaço anteriormente ocupado pelo carro, as ações referentes à construção do parque a beira rio se iniciam com a definição das situações de projeto conforme as especificidades de cada localidade, chegando ao final no desenho do parque a beira rio e assim à nova inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo.

O túnel contem seis faixas de rolamento com 3,40 m cada, uma faixa de acostamento com 3,90 m e a cada 200 metros de túnel uma faixa de acomodação de carros acidentados de 4,25m e 35 metros de extensão. Junto a esta última faixa existem saídas de emergência para pedestres, além de acesso ao reservatório de águas, sob o túnel, tanto para pessoas quanto para caminhões. O reservatório foi projetado para contribuir com a drenagem da região e do próprio túnel, permitindo a reserva do equivalente a dez atuais reservatórios de águas pluviais (piscinões). A estrutura do o túnel foi concebida com peças de concreto pré-fabricado, com possibilidades receber ventilação e ilumi-nação natural além das variações para acomodar as saídas de emergência.

Caminhos verdes

As estratégias territoriais na escala trbana: estratégias de irradiação

Ciclovias

Dique-túnel

As estratégias territoriais na escala trbana: estratégias de reestruturação das vias marginais

TransiçãoMergulho

5.1 O túnel

5.2 O dispositivo de drenagem

Perspectiva de trecho do túnel com paredes explodidasSem escala

Corte transversal esquemático do túnelEscala 1:400

Saída de águapara o rio Tietê

Rio Tietê

Conexão entreo rio Tietê e o

reservatório

Bomba de água

Coluna

Sinalização de trânsitoVentiladores

Saída de emergênciapara pedestres

Túnel Indicação dos dispositivos

de drenagemSaídas de emergência Sentido da via expressa

nos locais de acessoSaídas de emergência e acesso

de caminhões ao reservatórios de

águas pluviais

Sem Escala

Sem Escala

Vias expessas subterrâneasSem Escala

Vegetação arbustiva

Saída de ar

VentiladoresPlacas para

amortecimento do som

Possibilidades de ventilação e iluminação naturalEscala 1:250

A proposta para os reservatórios sob o túnel possui uma capacidade de armazenamento de aproximadamente 700 mil metros cúbicos, o equivalente a sete atuais reservatórios, portanto a proposta aumenta 5% a capacidade de retenção de águas plu-viais na metrópole paulistana. Além de contribuir para o controle de enchentes na região, o reservatório também realiza a drenagem do túnel, através de aberturas gradeadas na laje que separa o reservatório do túnel, permitindo que a água da chuva que adentre o túnel através das aberturas para ventilação ou nos acessos ao mesmo possa ser encaminhada ao reservatório e depois bombeada ao rio.

Situação sem uso do reservatórioSem escala

Situação de uso do reservatórioSem escala

5.3 O desenho da calha

O desenho do leito sazonal foi realizado segundo o potencial de abertura de espaços para que as pessoas possam se aproximar e ter contato as águas do rio. Para a travessia de pedestres e ciclistas foi proposta transposições através de pas-sarelas a cada 500 metros, mesma distância entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul, criando um ritmo de travessia confortável. A travessia de carros pelas pontes da região não sofre nenhuma alteração com a proposta.

5.4 O desenho da margem

Uma vez definido o novo desenho da calha do rio Tietê e da margem na região da foz do rio Tietê, foi realizada uma divisão segundo as especificidades do parque a beira rio, concebidas posteriormente como recortes do parque, per-mitindo o detalhamento maior em cada uma das partes.

5.5 As situações de projeto para o parque beira rio

Desenho atual da calha do rio Tietê Desenho proposto para a calha do rio Tietê

Leito PereneLeito Sazonal

Proposta para a margemSem escala

Divisão do parque em nove situações diferentesSem escala

Áreas do parque dentro do leito sazonal Áreas do parque fora do leito sazonal

11 2

2

3

34

4

5

6

7

7

88

999

1 26

8

Situação 1 Situação 2 Situação 3

Situação 4 Situação 5 Situação 6

Situação 4 Situação 5 Situação 6

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CONSTRUINDO A PAISAGEM URBANAuma outra inserção do rio Tietê na cidade de São PauloCONSTRUINDO A PAISAGEM URBANAuma outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo4/4

5.5 Outra inserção do rio Tietê na cidade de São Paulo

Ponte das Bandeiras em 2008Divulgação Nova Marginal

Ponte das Bandeiras em 2035Fotomontagem sobre imagem de divulgação Nova MarginalEm frente ao hotel Holiday Inn em 2008

Divulgação Nova Marginal Em frente ao hotel Holiday Inn em 2035Fotomontagem sobre imagem de divulgação Nova Marginal

Em frente ao conjunto habitacional Parque do Gato em 2011Arquivo pessoal do autor

Em frente ao conjunto habitacional Parque do Gato em 2035Fotomontagem sobre imagem do arquivo pessoal do autorVista a patir da ponte das Bandeiras em 2011Arquivo pessoal do autor

Vista a patir da ponte das Bandeiras em 2035Fotomontagem sobre imagem do arquivo pessoal do autor