36
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE MARIA MAGNIFICAT SURUAGY MONTEIRO PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL - REVISÃO SISTEMÁTICA RECIFE 2012

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

1

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE

MARIA MAGNIFICAT SURUAGY MONTEIRO

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO

BRASIL - REVISÃO SISTEMÁTICA

RECIFE

2012

Page 2: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

2

MARIA MAGNIFICAT SURUAGY MONTEIRO

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL – REVISÃO

SISTEMATICA

Monografia apresentada ao Curso de

Especialização em Gestão de Sistemas e

Serviços de Saúde do Departamento de

Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas

Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo

Cruz, para obtenção do título de

especialista em Gestão de Sistemas e

Serviços de Saúde.

Orientador(a): Profª Drª Adriana Falangola Benjamin Bezerra

RECIFE2008

2012

Page 3: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

3

Catalogação na fonte: Biblioteca do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães

Monteiro, Maria Magnificat Suruagy.

Práticas Integrativas e Complementares no Brasil – Revisão Sistemática./ Maria Magnificat Suruagy Monteiro. Recife: M. M. S. Monteiro, 2012.

36 p. Monografia (Especialização em Gestão de

Sistemas e Serviços em Saúde) - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, 2012.

Orientadora: Adriana Falângola Benjamin

Bezerra. 1. Práticas Integrativas e Complementares. 2.

Promoção da Saúde. 3. Revisão Sistemática. I. Bezerra, Adriana Falângola Benjamin. II. Título.

CDU xxx

Page 4: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

4

MARIA MAGNIFICAR SURUAGY MONTEIRO

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL – REVISÃO

SISTEMÁTICA

Monografia apresentada ao Curso de

Especialização em Gestão de Sistemas e

Serviços de Saúde do Departamento de

Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas

Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo

Cruz, para a obtenção do título de

especialista em Gestão de Sistemas e

Serviços de Saúde.

Aprovada em: ___ / ___ / _____

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________

Profª Drª Adriana Falângola Benjamin Bezerra

UFPE

_______________________________________

Profª Drª Kátia Medeiros

CPqAM/Fiocruz/PE

Page 5: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

5

AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus e ao universo, por ter me dado à oportunidade de rever que na vida

existem varias possibilidade e que depende de nos as escolhas de poder entrar em contato com

o nosso eu interior e se abrir em busca do crescimento. Com a abertura para o novo vem

surgindo a necessidade de buscar coisas novas e se lançar vencendo os medos adquiridos no

percurso da vida. E um desses desafios foi à oportunidade da pós-graduação, cada etapa foi

uma conquista e a maior, no meu caso, a monografia, pois nela é mostrar o que entendemos

por um assunto, e a minha escolha foi pelas Práticas Integrativas e Complementares que com

o acreditar, vivenciar o dia a dia e o aprofundamento teórico aumenta a visão das

possiblidades de promover a saúde e qualidade de vida, minha e de varias pessoas.

Agradeço a meus filhos Ana Carolina e Leonardo, a meu Pai, familiares, amigos e

companheiros de trabalho pela paciência e atenção nesta minha ausência, pelas aulas e na

construção da monografia.

Dedico a minha Mãe, pois sei que a ande ela esta seu olhar esta mais feliz.

Obrigado a todos os colegas de turma, professores, coordenador, Semente e Ive, aos

amigos Ângela e Adilson por fazerem parte desta minha história.

A minha orientadora Adriana grata pela dedicação, carinho e me fazer acreditar que é

possível e agradeço a Islândia por tudo e por ter colocado Adriana no meu caminho.

Page 6: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

6

ARTIGO DE REVISÃO

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL –

REVISÃO SISTEMÁTICA

Complementary and integrative practice in Brazil - a systematic review

Maria Magnificat Suruagy Monteiro1, Adriana Falangola Benjamin Bezerra

2, Islândia Maria Carvalho de Sousa

3

RESUMO

Nas ultimas décadas vem crescendo a busca de formas de cuidados com a saúde

diferentes dos padrões convencionais, por uma forma de cuidar do individuo como um todo

(equilíbrio do corpo, mente e espírito). A Organização Mundial de Saúde (OMS) vem

apoiando e estimulando o uso das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PIC)

pelos sistemas de saúde dos seus países membros para que sejam utilizadas de uma forma

mais segura e de eficácia comprovada. PICs é a nomenclatura adotada pela OMS para se

referir aos sistemas médicos diferentes da biomedicina, como a Medicina tradicional Chinesa

(MTC), a Medicina Alternativa e Complementar (MAC) e práticas corporais. O objetivo deste

trabalho é contribuir com a divulgação destas práticas, para tanto, foi feita uma revisão

sistemática sobre o tema, em publicações no Brasil, referentes ao período compreendido entre

2000 a julho de 2012, a partir das palavras chaves: Práticas Integrativas e Complementares,

Práticas Integrativas, Práticas Complementares, Medicina Tradicional Chinesa, Medicina

Complementar, Medicina Alternativa, Medicina Integrativa; no período. Apesar do interesse

que as PIC’s vêm despertando na sociedade e de ser uma área que beneficia a qualidade de

vida e a promoção da saúde., ainda são poucos os serviços que oferecem esse tipo de atenção,

os investimentos em estudos e pesquisas são limitados, a formação de profissionais se dá por

uma busca pessoal e a informação e divulgação são limitadas ao ambiente de exercício das

práticas.

PALAVRAS CHAVE: Práticas Integrativas e Complementares, Promoção da Saúde,

Revisão Sistemática.

1 Maria Magnificat Suruagy Monteiro, Especializanda em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde - Centro

de Pesquisa Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz

2 Adriana Falangola Benjamin Bezerra, Doutora em Saúde Pública. Professora Adjunta do Departamento de

Medicina Social. Universidade Federal de Pernambuco

3 Islândia Maria Carvalho de Sousa, Doutoranda em Saúde Pública. Pesquisadora do Centro de Pesquisa Aggeu

Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz

Page 7: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

7

ABSTRACT

In the last decades it is growing the demand for alternative health care, in a holistic way caring

for the whole individual (achieving equilibrium among body, mind, and soul). The World

Health Organization (WHO) is supporting and promoting the use of Health Complementary

and Integrative Practices by the health care systems of its member states in a secure and

effective way. PICS is the designation adopted by WHO to refer to the health care systems

different from biomedicine, such as the Chinese Traditional Medicine (CTM), the Alternative

and Complementary Medicine (ACM), and body practices. This paper aims at contributing to

the promotion of such practices. To this end it was performed a systematic review about the

argument in Brazilian publications covering the period from 2000 until July 2012, using the

following keywords: Integrative and Complementary Practices, Integrative Practices, Chinese

Traditional Medicine, Complementary Medicine, Alternative Medicine, and Integrative

Medicine. Even though this growing interest on PICs by the society, and of being something

that benefits life quality and promotes health, still there is a small number of health care

services which offer this kind of attention, the investment on studies and research are limited,

the required professional training is a result of individual efforts, and the information and

dissemination are limited to the environment where the practices are performed.

KEY WORDS: Integrative and Complementary Practices, Health Promotion, Systematic

Review.

.

Page 8: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

8

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 09

2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10

3 METODOLOGIA .............................................................................................................. 12

4 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 18

5 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 24

REFERENCIAS ................................................................................................................. 26

ANEXO ............................................................................................................................... 29

Page 9: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

9

1 APRESENTAÇÃO

O manuscrito a ser apresentado se refere a uma produção para obtenção do titulo de

Especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde, cursada no Centro de Pesquisa

Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz.

Ao especializando é requisitado um produto que apresente características de um

projeto de intervenção, para atender ao enfoque do curso, visto que todos os participantes

estão na qualidade de gestores ou técnicos em saúde pública.

Considerando a importância de atender ao requisito da intervenção, optamos por

apresentar o trabalho final de conclusão do curso no modelo de artigo de revisão sobre

Práticas Integrativas e Complementares.

Na condição de administradora da Unidade de Cuidados Integrais à Saúde Professor

Guilherme Abath (UCIS), da Prefeitura da Cidade do Recife, entendemos (orientadora e

orientanda) que explorar a referida temática, na perspectiva de um estudo de revisão,

representa para a especializanda uma intervenção do ponto de vista da acumulação pessoal do

conhecimento, a qual com certeza contribuirá para o melhor desempenho frente à função

exercida no serviço, com consequentes ganhos para o cotidiano de funcionamento da unidade

de saúde Professor Guilherme Abath.

O artigo foi elaborado na perspectiva de atender às orientações de publicação da

Revista de Atenção Primária à Saúde (Anexo 1), a qual será submetido.

Page 10: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

10

2 INTRODUÇÃO

Com a crescente crise socioeconômica e da saúde, desde a década de 60 a Organização

Mundial de Saúde (OMS) e seus países membros decidiram utilizar os recursos da medicina

tradicional e popular. Esta foi uma das decisões tomadas na Conferência de Alma Ata. Frente

à falta de cobertura da saúde, tais práticas já eram usadas nas diferentes culturas respeitando-

se suas peculiaridades. No Brasil, a 8ª Conferencia Nacional de Saúde, em 1986, foi

considerado um marco para a oferta das PICs no sistema de saúde brasileiro, visto que,

impulsionada pela Reforma Sanitária, foi deliberado no relatório final da referida conferência

a

introdução de práticas alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de

saúde, possibilitando ao usuário o acesso democrático de escolher a terapêutica

preferida1:12

.

Em 2002, a OMS por meio do documento conhecido como “WHO Traditional

Medicine – definitions” procura incentivar a utilização das práticas alternativas nos seus

países membros, apontando diversas razões, como o baixo custo e a elevada efetividade. Com

vistas ao desenvolvimento de políticas para a implantação da Medicina Tradicional,

estabelecendo requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso, orientações

pelas quais as práticas da Medicina Tradicional Chinesa, acupuntura, devem ser utilizadas por

seus países membros2.

Em maio de 2006 foi publicada a Portaria nº 971, a qual dispõe sobre a Política

Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que vai atuar nos campos da

prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo

de atenção humanizado e centrado na integralidade do indivíduo3. A PNPIC contribuiu para o

fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS, dando uma maior institucionalização a

estas abordagens.

Mesmo antes da publicação da portaria da PNPIC, as PIC já eram procuradas por

várias pessoas, nos municípios de: Recife, Rio de Janeiro, Campinas, entre outros, pela sua

forma de abordagem e por apresentar um olhar diferenciado, holístico (equilíbrio entre mente,

espírito, corpo e seu entorno e a ênfase na saúde) de base vitalista (é a energia que organiza a

matéria). Este olhar significa ver o indivíduo como um todo, respeitando sua singularidade e

entendendo que o adoecer não é só consequência de questões externas e sim determinado pelo

conjunto de fatores que envolvem o desequilíbrio e desarmonia do corpo, mente, espírito e o

Page 11: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

11

meio em que vive. Esta oferta no inicio era mais procurada por usuários que tinham um

conhecimento maior e condição financeira privilegiada4, 5

.

Com a oferta das PICs no SUS, as pessoas veem tendo a possibilidade de escolher a

forma como querem ser tratadas, em um contexto de ampliação da co-responsabilidade dos

indivíduos pela sua saúde. Esta prática fundamenta-se em escolhas culturais e terapêuticas que

apontam para mudanças nas representações de saúde, doença, tratamento e cura presentes no

processo de transformação da cultura4. A cura não significa dizer que está saudável, termo

este entendido a partir de um ponto de vista da normalidade funcional. A cura geralmente leva

o indivíduo a um nível de saúde superior àquela que usufruía antes do desafio. Isso sugere que

período de saúde precária são estágios naturais na interação contínua entre o indivíduo e o

meio ambiente5.

E estudos apontam que a procura por estas práticas se deve pelo desconforto de

cuidar-se pela medicina ocidental, biomédica que muitas vezes trata o sujeito por partes e não

como um todo. Na medicina complementar o sujeito é visto como um todo biopsíquico,

corpo/mente/espírito, trabalhando com a saúde e não com a doença. Assim, incentivando a

existência de cidadãos saudáveis, que seja capaz de interagir em harmonia com outros

cidadãos6, 7, 10.

A OMS vem chamando Prática Integrativa e Complementar, sistemas, recursos

terapêuticos e abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de

agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na

escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano

com o meio ambiente e a sociedade, e uma visão ampliada do processo saúde/doença e a

promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado1. Tesser e Barros

7 situam

a Medicina Alternativa e Complementar (MAC) como sistemas médicos e de cuidados à

saúde, que não estão presentes na biomedicina. De acordo com os autores:

Esse grupo pode ser organizado em: sistemas médicos alternativos (homeopatia,

medicina ayurvédica, e outras); intervenções mente-corpo (meditação, oração);

terapias biológicas (baseados em produtos naturais não reconhecidos

cientificamente); métodos de manipulação corporal e baseados no corpo (massagem,

exercícios); e terapias energéticas (reike, chígong, dentre outras). Quando estas

práticas são usadas juntas com práticas da biomedicina, são chamadas

complementares; quando são usadas no lugar de uma prática biomédica,

consideradas alternativas; e quando são usadas conjuntamente baseadas em

avaliação cientifica de segurança e eficácia de boa qualidade, chamadas de

integrativas7: 916

.

Em função da importância e atualidade da temática das Práticas Integrativas e

Complementares (PICs) para o Sistema Único de Saúde, o manuscrito em pauta busca

Page 12: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

12

sintetizar trabalhos de investigação publicados em revistas científicas, como forma de

contribuir para a investigação científica e para a gestão em saúde no campo da saúde pública.

2 METODOLOGIA

A Revisão Sistemática é um procedimento que tem como um de seus objetivos uma

analise crítica e sintética dos artigos disponíveis e relevantes, escritos sobre um determinado

tema. Ela é útil para integrar as informações de um conjunto de estudos realizados

separadamente8.

Neste trabalho realizamos busca eletrônica (internet) nos sites de pesquisa Scientific

Eletronic Library (Scielo) e no Google Acadêmico de artigos e trabalhos científicos que

abordassem o tema de nosso estudo (Gráfico 1). Os critérios de inclusão estabelecidos foram:

ser escrito no Brasil e na língua portuguesa; período de publicação compreendido entre 2000 a

julho de 2012; ter as palavras chaves para busca: Práticas Integrativas e Complementares,

Práticas Integrativas, Práticas Complementares, Medicina Tradicional Chinesa, Medicina

Complementar, Medicina Alternativa, Medicina Integrativa.

Gráfico 1 - Busca eletrônica por endereço, ano e quantitativo.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2000 2005 2007 2008 2009 2010 2011 2012

GOOGLE

SCIELO

Localizamos 55 trabalhos, porém foram selecionados e incluídos em nosso estudo 21

artigos (Quadro 1). Os demais foram excluídos por serem: resenhas de livros, livros, não ter

as palavras chave definidas e período estabelecidos nos critérios da pesquisa.

Page 13: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

13

Quadro 1 – Apresentação dos artigos selecionados para o estudo, ano, autor, título e resumo . ANO AUTOR TÍTULO RESUMO

2000 Queiroz, M.S. O itinerário rumo às medicinas

alternativas: uma análise em

representações sociais de

profissionais da saúde.

Baseado nas representações sociais sobre o

conceito de medicina alternativa, no ponto

de vista de professores universitários da

Faculdade de Ciências Médicas, da

Pontifícia Universidade Católica de

Campinas e profissionais da saúde

(médicos e enfermeiros) na rede básica de

serviços de saúde de Campinas.

005 Luz, M. T. Cultura Contemporânea e

Medicinas Alternativas: Novos

Paradigmas em Saúde no Fim do

Século XX

Trata da relação entre cultura, medicina, e

as chamadas medicinas alternativas, em

uma perspectiva analítica global da

sociedade. A dupla crise – sanitária e

médica – afeta as relações existentes

entre cultura e medicina. Como também o

modo de ver a doença pela medicina

ocidental excluindo a questão da arte de

curar como foco central da prática e do

saber médico. 2005 Sousa, I. M. C.

Vieira, A. L. S.

Serviço Público de Saúde e

Medicina Alternativa

Realizado no Município do Rio de Janeiro,

com objetivo de analisar a pratica de

massagem ofertada pelo Programa de

Medicina Alternativa. Foi utilizada

observação participativa, entrevistas e

analise das fichas dos usuários, verificando

os conhecimentos utilizados, o perfil dos

profissionais e dos usuários e ainda os

motivos da indicação. Os resultados

revelaram que a massagem, fundamentada

no paradigma vitalista, trazem benefícios

expressivos nos usuários que delas se

beneficiaram.

2007 Fontanella, F.

Speck, F. P.

Piovezan, A. P.

Kulkamp, I. C.

Conhecimento, acesso e aceitação

das práticas integrativas e

complementares em saúde por

uma comunidade usuária do

Sistema Único de Saúde na cidade

de Tubarão/SC.

Avalia o conhecimento, acesso e aceitação

das práticas integrativas e complementares

(PIC) em saúde de uma comunidade

usuária do Sistema Único de Saúde da

região Sul Brasileira. Identifica que é

comum a utilização das terapias não

convencionais sem o acompanhamento de

um profissional especializado, o que, junto

ao baixo acesso da população, demonstra a

carência de profissionais de saúde

capacitados para atender esta demanda.

2008 Manzini, T.;

Martinez, E.Z;

Carvalho, A.C.D

Conhecimento, crença e uso de

medicina alternativa e

complementar por

fonoaudiólogas.

O estudo avalia o conhecimento, a crença

e o uso da Medicina Alternativa e

Complementar por fonoaudiólogos que

atuam no Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto,

através de um questionário pré-

estabelecido.

Existe uma aceitação entre os

profissionais entrevistados da medicina

alternativa e complementar, como

acupuntura e homeopatia. Porém sugerem

que o uso e a prática destas medicinas

sejam feitos com certa cautela. Pois o

tratamento complementar deve ser

Page 14: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

14

submetido a testes científicos antes de sua

aceitação, e que é desaconselhável a um

paciente buscar um tratamento alternativo

ou complementar sem antes consultar o

médico.

2008 Tesser, C. D.

Barros,N. F.

Medicalização social e medicina

alternativa e complementar:

pluralização terapêutica do

Sistema Único de Saúde

Examinam a potencialidade e dificuldades

das práticas e da medicina alternativa e

complementar a partir de experiências

clínico-institucionais e da literatura

especializada. Limitando-se ao potencial

“desmedicalizante” e deve ser assumida

pelo Sistema Único de Saúde. A tendência

é transformar qualquer saber/prática

estruturado do processo saúde-doença em

procedimentos a serem utilizados,

reforçando a heteronomia e a

medicalização. 2008 Leal, F.

Schwartsmann, G.

Lucas, H. S.

Medicina Complementar e

Alternativa: uma prática comum

entre os pacientes com câncer.

Avalia a utilização das praticas

integrativas e complementares,

especialmente no que refere aos

medicamentos naturais por pacientes

crônicos. 2008 Neto, J. F. R.

Figueiredo, M. F

.S.

Faria, A. A. S.

Fagundes, M.

Transtornos Mentais comuns e o

uso de práticas de medicina

complementar e alternativa −

estudo de base populacional.

Verifica a prevalência do transtorno

mental comum (TMC) na população da

cidade de Montes Claros, MG, e a

existência de associação entre os fatores

socioeconômicos (escolaridade, nível

econômico, idade e sexo) e a utilização de

praticas integrativas e complementares /

medicina complementar e alternativa

associados ao TMC.

2009 Souza,E. F. A.A. de

Luz, M. T.

Bases socioculturais das práticas

terapêuticas alternativas.

Relata o surgimento e desenvolvimento

das terapias alternativas integrou o

movimento contracultural iniciado na

década de 1960. As transformações sociais

da época inauguraram, no campo da saúde

do mundo ocidental, um período de

convivência de diversas culturas de saúde.

A abordagem integrativa das terapias

alternativas exprime um aspecto da

transformação dos valores culturais nas

sociedades contemporâneas.

2009 Neto, J. F. R.

Faria, A. A.

Figueiredo, M. F. S.

Medicina Complementar e

Alternativa: utilização pela

comunidade de Montes Claros,

Minas Gerais

Verifica a prevalência de utilização e o

perfil socioeconômico (Gênero, religião,

estado civil, renda e escolaridade) do

usuário de medicina complementar e

alternativo pela população de Montes

Claros (MG). Medicina complementar e

alternativa é utilizada por número

significativo da população.

2009 Tesser, C. D. Práticas complementares,

racionalidades médicas e

promoção da saúde: contribuições

poucos exploradas.

Apresenta as contribuições das práticas

conhecidas como medicinas alternativas e

complementares ou práticas integrativas e

complementares à promoção da saúde no

ambiente do Sistema Único de Saúde.

Sistematiza as contribuições desse campo

para a promoção da saúde, dado que

ambos têm crescido e se fortalecido mais

ou menos em paralelo nas últimas décadas

Page 15: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

15

e apresentam várias intersecções e pontos

em comum, embora pouco explorados.

2010 Neto, J. A. C.

Sirimarco, M . T.

Neto, J. A. D.

Valle, D. A

Martins, J. S. C.

Cândido, T. C.

Uso e compreensão da medicina

alternativa e complementar pela

população de Juiz de Fora

Busca obter o perfil de usuários que utiliza

a MAC na população de Juiz de Fora, o

conhecimento, práticas adotadas em seus

tratamentos de doença e suas crenças.

Como resultados principais: Forma de

conhecimento: através de familiares,

amigos, televisão, revistas e jornais e em

percentual menor por profissional de

saúde. Terapias de maior interesse de uso:

massagem e terapias corporais. Concluí

que é necessário abordar esse tema durante

a formação médica, visto a grande procura

e utilização deste nova forma de se cuidar.

2011 Azevedo, E.

Pelicioni, M. C. F.

Práticas integrativas e

complementares de desafios para

a educação

Analisa as Práticas Integrativas e

Complementares e formação de

profissionais nessa área com perfil para

atuar no Sistema Único de Saúde.

Realizaram-se pesquisa sobre quais cursos

que oferecem tais práticas e contatos com

associações e coordenações de cursos

dessas práticas. É possível afirmar que as

PICs podem ser consideradas como

estratégias de revitalização do sistema de

saúde e de mudança no padrão

biologizante e medicalizante do cuidado e

da promoção da saúde. No entanto,

evidencia o despreparo político e técnico

de profissionais da saúde para atuar com

PICs no SUS. Assim, julga essencial

fomentar um processo educativo que

forme profissionais das PICs em sintonia

com as diretrizes do SUS e com os

princípios da Saúde Coletiva.

2011 Firoozmand. L. T.

Robles, C. C.

Práticas integrativas e

Complementares com ênfase em

acupuntura no âmbito da Atenção

Básica: SUS

Observa que a acupuntura vem crescendo

como terapia complementar, porém, ainda

encontra desafios para que seja introduzida

como prática alternativa de assistência à

saúde nos serviços públicos de saúde. O

número de consultas e de cidades que

atualmente registram acupuntura no SUS

esta se expandindo.

2011 Marques, L. A. M.

Vale, F. V. V. R.

Nogueira, V. A. S.

Mialhe, F. L.

Silva, L. C.

Atenção farmacêutica e práticas

integrativas e complementares no

SUS: conhecimento e aceitação

por parte da população são

joanense

Investiga o conhecimento e a aceitação das

terapias integrativas e complementares e

atenção farmacêutica por parte dos

usuários do SUS. Em conclusão, este

estudo demonstrou que a grande maioria

dos pesquisados aceitaria as terapias

integrativas e complementares se estas

fossem oferecidas pela unidade de saúde.

Além disso, os usuários acham importante

uma maior atuação do farmacêutico. É

necessária a implantação de programas de

divulgação para os pacientes e

principalmente para os médicos

prescritores de práticas integrativas e

complementares. 2011 Nagai, S. C.

Queiroz, M. S.,

Medicina complementar e

alternativa na rede básica de

Analisa as condições, os problemas e os

obstáculos na implementação dessas

Page 16: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

16

serviços de saúde: uma

aproximação qualitativa

práticas nos serviços de saúde. O sucesso

desta inclusão foi encontrado em quatro

razões fundamentais: a disposição da

clientela, que apoia e solicita este tipo de

serviço; a visão de saúde dos médicos

sanitaristas, que mostram uma abertura

para este tipo de projeto; o amplo apoio

proveniente de profissionais de saúde não

médicos, que pretendem valorizar e

ampliar a sua prática; e, finalmente, a

própria perspectiva das medicinas

alternativas e complementares, que se

encontra em plena sintonia com a ênfase

na saúde proposta pelo Sistema Único de

Saúde (SUS). Apesar do sucesso na

implantação dessas práticas na rede básica,

dois aspectos negativos foram detectados:

o planejamento insuficiente e uma visão

simplificadora que converte as

racionalidades alternativas em meras

técnicas que seguem os mesmos princípios

mecanicistas da medicina alopática e o

mesmo entendimento reificado de doença.

2011 Santos, R.L.

Guimarães, G.P.

Nobre, M.S.C.

Portela, A.S.

Análise sobre a fitoterapia como

prática integrativa no Sistema

Único de Saúde

Observa que o governo tem demonstrado

interesse no desenvolvimento de políticas

que associem o avanço tecnológico ao

conhecimento popular em prol de

procedimentos assistenciais em saúde que

apresentem eficácia, e menor dependência

com relação à indústria farmacêutica. Nas

duas últimas décadas, alguns estados e

municípios brasileiros vêm realizando a

implantação de Programas de Fitoterapia

na atenção primária à saúde, com o intuito

de suprir as carências medicamentosas de

suas comunidades. Apesar da crescente

busca os estudos acerca da fitoterapia

ainda são precários no Brasil, fazendo-se

ainda necessárias pesquisas nesta área, de

modo a ampliar o conhecimento dos

profissionais e estudantes da saúde,

auxiliando e tornando mais sólidas as

bases de segurança e eficácia para

implementação das praticas fitoterápicas

no SUS. 2011 Santos, F. A. S.

Sousa, I. M. C.

Gurgel, I. G. D.

Bezerra, A. F. B.

Barros, N. F.

Política de práticas integrativas

em Recife: análise da participação

dos atores.

Analisa a participação dos atores

envolvidos na evolução de política

municipal de práticas integrativas. Após

cinco anos da implantação da política em

Recife, onde existe um único serviço que

oferecia práticas integrativas.

A participação de poucos atores (usuários,

profissionais de saúde) na construção de

uma política de práticas integrativas

dificulta sua consolidação e amplia a

distância entre formulação e

implementação, prejudicando o alcance

dos resultados esperados.

2011 Silva. E. P. Utilização de práticas Integrativas

e Complementares na Promoção

Observa qual o perfil da clientela que

procura a Unidade de Cuidados Integrais à

Page 17: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

17

da Saúde em uma Unidade de

Saúde do Distrito Sanitário II da

Cidade do Recife-PE

Saúde Professor Guilherme Abath. Como é

feita sua inclusão no tratamento que a

unidade oferece quais as queixas mais

encontradas pelos profissionais. A partir

dessa perspectiva, buscou-se descrever, o

funcionamento de uma unidade de saúde

voltada para a aplicação das Práticas

Integrativas e Complementares na

promoção da Saúde.

2012 Cintra, M. R. C.

Pereira, P. P. G.

Percepções de Corpo

Identificadas entre Pacientes e

Profissionais de Medicina

Tradicional Chinesa do Centro de

Saúde Escola do Butantã

Busca compreender como profissionais de

saúde e pacientes do Centro de Saúde

Escola Samuel B. Pessoa/ Butantã,

localizado no município de São Paulo,

percebem o corpo a partir do contato

terapêutico com a Medicina Tradicional

Chinesa. Foi identificada como central a

oposição corpo saudável versus corpo não

saudável. Permeadas por essa oposição,

foram encontradas as seguintes dimensões:

noções de corpo, reações do corpo e

técnicas corporais. Percebeu-se que a partir

da experiência com a MTC as pessoas

passaram a considerar a possibilidade de

um corpo no qual o estado energético e

invisível antecede a matéria orgânica. O

contato com a MTC permitiu que a pessoa

conhecesse, na teoria e na prática, uma

concepção de corpo diferenciada da

concepção difundida pela biomedicina, e

oferecesse outras explicações para as

relações entre corpo / mente / emoção /

sintomas, nas quais diversos aspectos de

sua vida são levados em consideração,

possibilitando transformações em suas

técnicas de cuidado com o corpo.

2012 Tesser, C. D.

Sousa, I. M. C.

Atenção Primária, Atenção

Psicossocial, Práticas Integrativas

e Complementares e suas

Afinidades Eletivas.

Discute afinidades entre três fenômenos

na área da saúde: a atenção primária à

saúde (APS), a abordagem psicossocial no

cuidado à Saúde Mental as práticas

integrativas e complementares (PIC).

Embora regulamentados no Sistema Único

de Saúde, tais fenômenos portam um

caráter contra hegemônico. Suas

concepções de objeto, de meios e de fins

do trabalho ou cuidado apresentam

importantes afinidades, como: centramento

nos sujeitos em seus contextos

sociais/familiares; abordagens ampliadas e

holísticas; valorização de saberes/práticas

não-biomédicos e de múltiplas formas,

vivências e técnicas de cuidado; estímulo à

auto-cura, participação ativa e

empoderamento dos usuários; abordagem

familiar e comunitária. Tais afinidades

significam sinergia entre os três

fenômenos, ora relativamente

independentes e isolados entre si. O

reconhecimento e exploração dessas

afinidades pela Saúde Coletiva, pelos

movimentos sociais, bem como de

Page 18: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

18

profissionais e gestores do SUS, podem

contribuir para qualificar a APS e a

atenção em saúde mental e sua abertura

para as PIC, ampliando as possibilidades

de cuidado e fortalecendo os três

fenômenos tematizados.

.

4 DESENVOLVIMENTO

Dos vinte e um (21) artigos selecionados, encontramos um equilíbrio no quantitativo

entre os estudos que estão sendo realizados para o fortalecimento da parte teórica e as

pesquisas de campo que tentam mostrar como as PIC estão sendo discutidas, utilizadas e as

contribuições que elas vêm trazendo para vida e a saúde da população. Deste total, quatro (04)

foram escritos com autoria única. O ano de 2011 apresentou um total de sete (07) artigos

publicados, sendo o ano com maior número de artigos (Quadro 1).

Estudos realizados em alguns municípios mostram a crescente busca pelos

profissionais de saúde e da população em geral, por estas práticas. Porém, o desconhecimento

e a descrença ainda circundam as práticas em si, principalmente no que diz respeito à eficácia

que as PICs vêm trazendo para a saúde. Ainda existem profissionais que apesar de conhecer

as práticas acham que precisam de cautela em encaminhar seus usuários para fazer uso das

PIC’s e que este encaminhamento e acompanhamento deveriam ser feito, exclusivamente,

pelos médicos9. Até quando alguns médicos ainda vão ignorar a existência das práticas?

Existe um real interesse na comunidade médica, no sentido da realização de estudos sobre a

segurança, controle de qualidade, informação e aconselhamento, riscos e benefícios quanto ao

uso das PIC’s?10

. Por sua vez, os usuários ainda não se sentem seguros em informar aos

profissionais de saúde que os acompanham sobre a adoção do uso das práticas integrativas,

por achar que os profissionais não vão aceitar e criticar esta forma de tratamento, dificultando

às vezes estudos realizados com base de analise dos prontuários e eficácia do tratamento11

.

Uma das sugestões dadas e que trariam uma grande mudança neste cenário é a modificação

das grades curriculares dos cursos da área de saúde, principalmente nos cursos de medicina e

enfermagem, para inserirem cadeiras e estágios na área das PIC’s, e que sejam oferecidos

mais cursos de capacitação, especialização e de formação, como incentivo à pesquisa

científica, integrando cada vez mais estas práticas ao ensino e pesquisa no meio acadêmico12

.

Page 19: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

19

Os artigos, discorrem, também, sobre a diferença percebida entre as racionalidades

médicas (Biomedicina, Medicina Tradicional Chinesa, Medicina Ayurvédica, Homeopatia),

onde cada uma apresenta sua eficácia terapêutica própria, coerente com seu estilo de

pensamento. A Medicina Alternativa se preocupa com a energia vital do ser, e entende que o

desequilíbrio de energia se dá através da desarmonia total que compreende, além do seu

corpo, a interação social e familiar, as crenças e valores, a atitude diante da vida e da morte, a

noção de identidade, as emoções, a vida afetiva e sexual, o trabalho e a história pessoal.

Reconhece o problema que acomete o doente, através da sensibilidade, da intuição e do

aspecto emocional relacionado com a empatia estabelecida no relacionamento médico

paciente5, 6, 7.

Já a biomedicina com o seu desenvolvimento tecnológico e diagnostico

avançadíssimos, ainda se preocupa com os pacientes como partes, e com sua postura derivada

do positivismo, uma divisão rígida entre e sujeito e objeto, em que quanto maior a distância

emocional do profissional de saúde em relação ao paciente, maior a objetividade.

As perspectivas do crescimento das PIC’s são muito grandes, pois são atividades que

trazem benefícios, com custos relativamente baixos. E traz oportunidade de uma maior

promoção da saúde e da qualidade de vida, integração social, busca da autonomia, em que o

usuário é sujeito ativo, cuidando e sendo responsável pelo seu tratamento. Diminuindo o

afastamento do trabalho por doenças oportunistas; de uso excessivo de medicamentos; e nas

práticas corporais se tem uma empoderamento de continuar praticando só, com autonomia,

podendo se tornar mais um multiplicador destas práticas.

No município do Rio de Janeiro, vem sendo implantado há algum tempo várias

práticas alternativas nos serviços de saúde, pelo Programa de Medicina Alternativa. Artigo

publicado sobre o tema13

tratou da prática da massagem (práticas manuais utilizadas como

instrumento de obtenção da saúde e bem-estar). No estudo se verificou o tipo de massagem

oferecido, os conhecimentos utilizados para esta prática, os profissionais que exerciam no que

diz respeito a sua formação e vínculo do profissional, demanda atendida em relação ao

encaminhamento e o perfil de gênero, idade e motivo ou indicação do encaminhamento para

massagem. Os resultados apontaram que os principais usuários são: gênero feminino, com

idade acima dos 50 anos. As principais queixas relatadas foram: dores, doenças crônicas-

degenerativas, sistema nervoso alterado, e, com menos intensidade, obesidade, gastrite e

varizes. Quanto ao vinculo, todos os profissionais pesquisados eram do quadro efetivo da

Secretária Municipal de Saúde (SMS), quatro concursados como massoterapeuta, um

fisioterapeuta e três em formação na mesma área. Os autores consideram que o

desenvolvimento das práticas integrativas requer que, nestes espaços favoráveis, estejam

Page 20: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

20

presentes as mudanças na forma de agir dos profissionais, o que demanda uma grande

transformação na concepção de saúde e doença e, consequentemente, na maneira de

cuidar/curar o doente13

.

Pesquisa realizada em Montes Claros – MG, sobre Transtornos Mentais Comuns

(TMC), que constituem em sintomatologia depressiva e ansiosa que podem apresentar

manifestações somáticas, mostrou que houve uma opção terapêutica significativa na utilização

das PIC’s e que tal opção reduziu a frequência dos TCM na comunidade. A prática mais

procurada foi a homeopatia, segundo os autores, por ser a prática reconhecida há mais tempo

pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), por oferecer alternativa de tratamento com baixo

custo e sem psicotrópicos, o que diminui os efeitos colaterais. Ressalta-se, também, que a

utilização destas formas terapêuticas pode estar relacionada ao fato de que muitos estão

insatisfeitos ou pouco satisfeitos com a medicina convencional e, ainda, ao estigma que

permeia o transtorno mental, havendo preconceito por parte das pessoas em procurar atenção

psiquiátrica14

.

Estudos quantitativos e qualitativos mostram que pessoas que se consultam com

terapeutas de medicina complementar normalmente têm condições crônicas para as quais a

medicina tradicional não forneceu solução satisfatória15

.

Em 2006 foi publicada a Portaria nº 687, que trata da Política Nacional de Promoção

da Saúde, a qual tem como objetivo geral promover a qualidade de vida e reduzir

vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes –

modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a

bens e serviços essenciais16

. Esta política tem se fortalecido nas ultimas décadas e apresenta

vários pontos em comum com as PICs. Seu campo de propostas, ideias e práticas, são

crescentes na saúde pública. Uma concepção ampla do processo saúde-doença que tem

articulação do saber técnico e popular.

Argumenta-se que as contribuições das MAC à promoção da saúde são dirigidas aos

indivíduos e grupos e ao pólo setorial da promoção; são centradas em concepções

positivas de saúde, sobretudo as racionalidades médicas vitalistas, portadoras de

práticas de fortalecimento da saúde; e com potencial pedagógico “empoderador”.

São apontadas a relevância dessas contribuições pouco exploradas e dificuldades e

diretrizes para sua viabilização no Brasil, relacionadas às suas conformações não

científicas e pouco institucionalizadas e sua progressiva mercantilização 17:10.

Destes 1989, que em Campinas – SP, com a implantação do primeiro ambulatório de

homeopatia, vêm sendo implementadas as práticas alternativas e complementares em sua rede

de saúda. Em 2004 iniciou-se essa pesquisa com o propósito de avaliar as condições de sua

ocorrência, a partir das representações sociais dos profissionais que participam deste processo.

Page 21: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

21

Os entrevistados, que eram coordenadores das unidades, tinham nível superior com pós-

graduação, alguns com mestrado ou doutorado e a metade tinha alguma formação em PICs.

Os entrevistados argumentaram que tais práticas são compatíveis com os fundamentos do

SUS, melhoram a qualidade de vida da população e contribuem para a promoção do

autocuidado. Porém, algumas dificuldades foram apontadas, como: recursos humanos

insuficiente, falta de adequação física da unidade, carência de materiais apropriados, falta de

capacitação profissional e de conscientização da equipe sobre o assunto, grande demanda de

usuários para este tipo de serviço e incipiente planejamento para este tipo de atividade.

Mesmo com estas dificuldades a implementação tem obtido sucesso por quatro razões

fundamentais: a disposição da clientela, que solicita este tipo de serviço; a visão integral de

saúde dos médicos sanitaristas; o apoio incondicional dos profissionais de saúde não médicos;

e, finalmente, a própria perspectiva das medicinas alternativas e complementares, que se

encontra em plena sintonia com a ênfase na saúde proposta pelo SUS. A institucionalização

das PICs é promovida pela Secretaria de Saúde de Campinas, através do Projeto Paidéia de

Saúde da Família18

.

Em Recife – PE, foram encontrados dois estudos19, 20

realizados na a Unidade de

Cuidados Integrais à Saúde Professor Guilherme Abath (UCIS), unidade de referência para

PIC’s e na promoção à saúde.

O primeiro estudo foi realizado a partir dos dados dos prontuários, onde foi analisado

o perfil socioeconômico da clientela, o motivo do encaminhamento, as queixas e patologias

mais frequentes, no período entre 2005 e 2007. O resultado revelou que a procura maior à

unidade são usuárias do sexo feminino, na faixa etária entre 40 e 59 anos e com renda de 3 a 5

salários mínimos, com queixas de dores (dores musculares, artroses, artrites, doenças

reumáticas, enxaquecas), queixas associadas à obesidade e aos distúrbios metabólicos

(diabetes mellitus, dislipidemia, desnutrição), ansiedade e transtornos mentais (Insônia,

depressão), hipertensão e outros transtornos cardiovasculares (doença coronariana, arritmia),

alergias e transtornos respiratórios (renite, asma). As atividades desenvolvidas na unidade são:

homeopatia, acupuntura, nutrição, tai chi chuan, lian gong, yoga, automassagem,

bioenergética, dança e percussão, fitoterapia e oficina de alimentação saudável19

.

O segundo estudo teve como objetivo verificar em que contexto foi criada a Unidade

de Cuidados Integrais à Saúde Professor Guilherme Abath (UCIS). Os autores concuem que a

unidade foi pensada pela gestão do município, não tendo a participação dos profissionais e

nem da população e não foi acompanhada de uma institucionalização formal, ou seja,

publicação de lei ou portaria referente a uma política municipal de práticas integrativas. De

Page 22: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

22

acordo com os autores, esta forma de implantação dificulta o fortalecimento institucional, o

financiamento e a continuidade de politicas e programas20

.

Tesser e Souza21

em seu artigo Atenção Primária, Atenção Psicossocial, Práticas

Integrativas e Complementares e suas Afinidades Eletivas, discutem as afinidades efetivas

entre três fenômenos na área da saúde: a atenção primária à saúde abordagem (APS), a

abordagem psicossocial no cuidado à saúde mental e as práticas integrativas e

complementares (PICs). Segundo os autores, cada uma tem sua forma individualizada, porém

apresentam suas afinidades e convergências. Suas afinidades se apresentam nas concepções

de objeto, de meios e de fins do trabalho ou cuidado, como: centramento nos sujeitos em seus

contextos sociais/familiares; abordagens ampliadas e holísticas; valorização de

saberes/práticas não biomédicos e de múltiplas formas, vivências e técnicas de cuidado;

estímulo à auto cura, participação ativa e empoderamento dos usuários; abordagem familiar e

comunitária. E há convergências quanto aos efeitos terapêuticos e ético-políticos e discute-se

o caráter relativamente desmedicalizante desses fenômenos, mais acentuado na atenção

psicossocial e na procura pelas PIC. Os autores comentam que os profissionais destas três

abordagens precisam enfrentar os desafios para que suas práticas influenciem culturalmente

os usuários e profissionais, superando a visão de verdade única e de supremacia episte-

mológica e tecnológica da biociência e da medicina especializada no cuidado comunitário à

saúde.

Cintra e Pereira22

em seu artigo Percepções de Corpo Identificadas entre Pacientes e

Profissionais de Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Saúde Escola do Butantã, do

município de São Paulo, tratam em seu texto, como tema central, a oposição corpo saudável

versus corpo não saudável. Onde nessa oposição, foram encontradas as seguintes dimensões:

noções de corpo, reações do corpo e técnicas corporais. A partir da experiência com a MTC as

pessoas passaram a considerar a possibilidade de um corpo no qual o estado energético e

invisível antecede a matéria orgânica.

O contato com a MTC permitiu que a pessoa conhecesse, na teoria e na prática, uma

concepção de corpo diferenciada da concepção difundida pela biomedicina e

oferecesse outras explicações para as relações entre corpo/mente/emoção/sintomas,

nas quais diversos aspectos de sua vida são levados em consideração, possibilitando

transformações em suas técnicas de cuidado com o corpo 22:193.

O município de São Paulo tem um investimento grande para implementação das PICs.

Criou a Área Técnica das Medicinas Tradicionais e Práticas Complementares em Saúde. E até

o final de 2004, mais de mil funcionários passaram por capacitação, resultando na integração

Page 23: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

23

de pelo menos uma modalidade de prática integrativa da MTC em cerca de 300 unidades de

saúde, entre eles o Centro de Saúde Escola do Butantã (CSEB)22

.

No campo da fitoterapia, com a diversidade de vegetais no Brasil, fica fácil e de baixo

custo utilizar as plantas medicinais no cuidado em saúde. O Ministério da Saúde (MS) tem

demonstrado preocupação com o uso indiscriminado, investindo em pesquisas e estudos sobre

os benefícios destas plantas, e incentivando a implementação de fitoterápicos na rede do SUS,

de uma forma mais eficaz e segura23

.

A fitoterapia faz com que o ser humano volte a se conectar com a natureza e assim

buscar na vegetação uma forma de ajudar o organismo em vários sentidos, como a

restaurar a imunidade enfraquecida, normalizar funções fisiológicas, desintoxicar

órgãos e até mesmo para rejuvenescer23:487.

No ano de 1998 foi aprovado a Política Nacional de Medicamentos, Portaria nº 3916,

que estabelece a expansão do apoio às pesquisas destinadas a fitoterápicos, visando o

potencial terapêutico da flora e fauna nacionais, uma vez que o Brasil é o país de maior

biodiversidade do planeta24

. Em meados de 2001, o Ministério da Saúde realizou um fórum

para formulação da proposta da Política Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos

Fitoterápicos, porém esta só foi aprovada no ano de 2006, pelo decreto Presidencial nº 5.813,

de 22 de junho de 200625

.

Nos dois artigos encontrados em nossa pesquisa que abordam a temática sobre a

fitoterapia, ambos demonstram preocupação com o uso indiscriminado das plantas medicinais

e com o reduzido quantitativo de estudos feitos no Brasil, com vistas ao enriquecimento do

conhecimento dos profissionais e estudantes da área de saúde. Para que a prescrição e uso

ocorram de forma correta e, principalmente, segura, é necessário profissionais capacitados,

que compreendam a química, toxicologia e farmacologia das plantas medicinais e princípios

ativos, sem desconsiderar o conhecimento popular23,26

.

No que se refere aos serviços de acupuntura no SUS, observa-se um crescimento

considerado, porém distante para suprir as necessidades reais do País. O serviço de

acupuntura tem grande importância no setor secundário e na atenção básica e primária quando

se atrela os resultados obtidos à diminuição dos custos de medicação, principalmente em

relação aos anti-inflamatórios. O título de Especialista não é restrito à categoria médica,

porém a inserção de profissionais para exercerem a acupuntura no SUS que não tenham a

graduação em medicina, tem sido dificultada pela exclusividade de vagas existentes na rede

pública, para médicos. Contudo, para defender a prática multiprofissional da acupuntura,

existem leis implantando acupuntura no serviço público, como a Lei 3181/99 do Estado de

Page 24: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

24

Rio de Janeiro e da Lei no. 5741 de Guarulhos, criando Conselhos Municipais de Acupuntura

com representantes multiprofissionais2.

Vem sendo observada a importância de um processo educativo que prepare os

profissionais de saúde que trabalham com as PIC’s sobre as diretrizes do SUS e os princípios

da Saúde Coletiva, para uma melhor atuação dentro da realidade do sistema, despertando para

um potencial que revitalize as discussões da Saúde Coletiva e estimule as mudanças no

padrão biologizante e medicalizante do cuidado e da promoção da saúde. Em vários artigos,

vem sendo discutida a preocupação com a formação dos profissionais de saúde das PIC’s.

Defendem a possibilidade de um amplo processo, que estimule e facilite a formação, ou

especialização, dos profissionais de saúde em uma das práticas ou em outras racionalidades

médicas, estimulando um novo campo de pesquisa cientifica, contribuindo, assim, para que se

tornem mais conhecidas e praticadas pelos profissionais do SUS, em especial os profissionais

da atenção básica11, 12.

Desta forma, as práticas tornam-se mais respeitadas e conhecidas,

menos elitizadas e mais disponíveis para toda população, ampliando e fortalecendo a

PNPIC27.

5 CONCLUSÕES

A revisão sistemática, considerando os critérios estabelecidos, possibilita apontar

como se tornou grande a procura pela utilização das PIC’s, principalmente depois que foi

implantada no SUS. Mesmo estas sendo práticas utilizadas há décadas em algumas culturas,

aqui no Brasil ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as PIC’s sejam

conhecidas e reconhecidas pela sociedade em geral, existe a necessidade de mais profissionais

de saúde especializados nas práticas, principalmente para aqueles que trabalham na atenção

básica. Fazendo assim necessária à divulgação dos benéficos que estas práticas oferecem para

promoção à saúde e uma melhor qualidade de vida. Como também a criação de mais cursos

de formação e especialização, cadeira especifica sobre as práticas dentro dos cursos de

formação dos médicos e enfermeiros, entre outros, para que se acompanhe o crescimento da

demanda.

Percebemos que as práticas mais conhecidas pelos usuários que procuram as PIC’s

são as divulgadas pela mídia e que se enquadram na categoria práticas médicas

complementares, a saber: fitoterapia, acupuntura e homeopatia. Porém, existe um gama muito

maior de práticas que podem variar com a cultura do local. As que estão citadas na portaria

Page 25: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

25

PNPIC são: Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e

fitoterapia, Termalismo Social – Crenoterapia, Medicina Antroposofica e as práticas

corporais: Tai Chi Chuan, Lian Gong, Chi Gong, automassagem, Tuí-Na, Meditação, entre

outras3.

As PIC’s têm uma grande contribuição a ser dada junto com a Promoção a Saúde, pois

através de suas práticas ela estimula seus usuários a encontrar uma forma de se

responsabilizar pela sua saúde e de viver mais saudável, buscando um equilíbrio entre o

corpo/mente/ espirito.

A consulta às bases de dados demonstra que no Brasil ainda são poucos os estudos

científicos publicados. O estimulo aos profissionais que facilitam estas práticas para que

realizem pesquisas cientificas e estudos que ampliem a divulgação do conhecimento sobre as

práticas é uma alternativa a ser adotada pelos órgãos de fomento à pesquisa.

Com o estudo de revisão foi possível constatar o crescimento que as PIC vêm tendo,

alheia à falta de comprovação cientifica de algumas práticas e a discussão entre as categorias

para se determinar qual o profissional que pode aplicar ou não determinadas técnicas.

Page 26: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

26

REFERÊNCIAS

1. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Relatório da 8º Conferência Nacional de

Saúde. Brasília, DF, 1986.

2, Firoozmand LT, Robles CC. Práticas Integrativas e Complementares com ênfase em

acupuntura no âmbito da atenção básica: SUS. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso de

Formação de Especialista em Acupuntura. Centro de Estudo.

3. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS.

Brasília, DF, 2006. (Série B - Textos Básicos de Saúde).

4. Souza EFAA de, Luz MT. Bases socioculturais das práticas terapêuticas alternativas.

História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n.2, abr.-jun. 2009, p.393-405.

5. Queiroz MS. O itinerário rumo às medicinas alternativas: uma análise em representações

sociais de profissionais da saúde. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 16 (2):363-375,

abr - jun, 2000.

6. Luz MT. Cultura Contemporânea e Medicinas Alternativas: Novos Paradigmas em Saúde

no Fim do Século XX. PHYSIS: Revista Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,

15(Suplemento):145- 176, 2005.

7. Tesser CD, Barros NF. Medicalização social e medicina alternativa e complementar:

pluralização terapêutica do Sistema Único de Saúde. Revista Saúde Pública, São Paulo, 2008;

42(5):914-20.

8. Greenhalgh T. Artigos que resumem outros artigos (revisões sistemáticas e metanálises. In:

Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 3 ed. Porto

Alegre: ArtMed, 2008. p. 134-150.

9. Manzini T, Martinez EZ, Carvalho ACD. Conhecimento, crença e uso de medicina

alternativa e complementar por fonoaudiólogas. Revista Brasileira Epidemiologia, São Paulo,

2008; 11(2): 304-14.

10. Leal F, Schwartsmann G, Lucas H S. Medicina Complementar e Alternativa: uma prática

comum entre os pacientes com câncer. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.54 no.6 São

Paulo Nov./Dec. 2008.

11. Neto JAC, Sirimarco MT, Neto JAD, Valle DA, Martins S J S C, Cândido TC. Uso e

compreensão da medicina alternativa e complementar pela população de Juiz de Fora. HU

Revista, Juiz de Fora, v. 36, n. 4, p. 266-276, out./dez. 2010.

12. Fontanella F, Speck FP, Piovezan AP, Kulkanp I C. Conhecimento, acesso e aceitação das

práticas integrativas e complementares em saúde por uma comunidade usuária do Sistema

Único de Saúde na cidade de Tubarão/SC. Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 36, no. 2,

de 2007.

Page 27: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

27

13. Sousa IMC, Vieira ALS. Serviço Público de Saúde e Medicina Alternativa. Ciência e

Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 10(suplemento): 255 – 266, 2005.

14. Neto JFR, Figueiredo MFS, Farias AAS, Fagundes M. Transtornos Mentais comuns e o

uso de práticas de medicina complementar e alternativa − estudo de Base populacional. J

Brasileira Psiquiatria. 2008; 57(4):233-239.

15. Neto JFR, Faria AA, Figueiredo MFS. Medicina Complementar e Alternativa: utilização

pela comunidade de Montes Claros, Minas Gerais. Revista Associação Medica Brasileira,

2009; 55(3): 296-301.

16. Ministério da Saúde (Brasil). Anexo 1. Política Nacional de Promoção da Saúde.

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria687_2006_anexo1.

17. Tesser CD. Práticas complementares, racionalidades médicas e promoção da saúde:

contribuições poucos exploradas. Caderna de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(8):1732-

1742, ago, 2009.

18. Nagai SC, Queiroz MS. Medicina complementar e alternativa na rede básica de serviços

de saúde: uma aproximação qualitativa. Ciência e Saúde Coletiva, 16(3):1793-1800,2011.

19. Silva EP. Utilização de práticas Integrativas e Complementares na Promoção da Saúde em

uma Unidade de Saúde do Distrito Sanitário II da Cidade do Recife-PE. Recife, 2011,

http://www.webartigos.com/artigos/praticas-integrativas-e-complementares-no-sistema-

publico-de-saude/60802/

20. Santos FAZ, Sousa IMC, Gurgel IGD, Bezerra AFB, Barros NF. Política de práticas

integrativas em Recife: análise da participação dos atores. Revista Saúde Pública

2011;45(6):1154-9.

21. Tesser CD, Sousa IMC. Atenção Primária, Atenção Psicossocial, Práticas Integrativas e

Complementares e suas Afinidades Eletivas. Saúde Soc. São Paulo, v.21, n.2, p.336-350,

2012.

22. Cintra MRC, Pereira PPG. Percepções de Corpo Identificadas entre Pacientes e

Profissionais de Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Saúde Escola do Butantã. Saúde

Soc. São Paulo, v.21, n.1, p.193-205, 2012.

23. Santos RL, Guimarães GP, Nobre MSC, Portela AS. Análise sobre a fitoterapia como

prática integrativa no Sistema Único de Saúde. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.13, n.4,

p.486-491, 2011.

24. Ministério da Saúde (Brasil). Portaria MS/GM nº 3916, de 30 de outubro de 1998.

Brasília, 1998.

25. BRASIL. Decreto Presidencial nº 5813, de 22 de junho de 2006. Política Nacional de

Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos. Brasília, 2006.

26. Marques LAM, Vale FVVR, Nogueira VAS, Mialhe FL, Silva LC. Atenção farmacêutica

e práticas integrativas e complementares no SUS: conhecimento e aceitação por parte da

Page 28: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

28

população são joanense. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 21 [ 2 ]: 663-674,

2011.

27. Azevedo E, Pelicioni MCF. Práticas integrativas e complementares de desafios para a

educação. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 9 n. 3, p. 361-378, nov.2011/fev.2012.

Page 29: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

29

ANEXO

Page 30: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

30

ANEXO A

INSTRUÇÕES PARA COLABORADORES

A Revista de APS – Atenção Primária à Saúde – (impressa e on line) é uma publicação

científica trimestral do Núcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde (NATES), da

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Sociedade Brasileira de

Medicina de Família e Comunidade e Rede de Educação Popular em Saúde, e tem por

finalidades: sensibilizar profissionais e autoridades da área de saúde em APS; estimular e

divulgar temas e pesquisas em APS; possibilitar o intercâmbio entre academia, serviço e

movimentos sociais organizados; promover a divulgação da abordagem interdisciplinar e

servir como veículo de educação continuada e permanente no campo da Saúde Coletiva, tendo

como eixo temático a APS.

1. A revista está estruturada com as seguintes seções: Artigos Originais; Artigos de Revisão;

Artigos de Atualização; Relato de Casos e Experiências; Entrevista; Tribuna;

Atualização Bibliográfica; Serviços; Notícias.

A seção “Artigos Originais” é composta por artigos resultantes de pesquisa científica,

apresentando dados originais de descobertas com relação a aspectos experimentais ou

observacionais, voltados para investigações qualitativas ou quantitativas em áreas de interesse

da APS. “Artigos originais” são trabalhos que desenvolvem críticas e criação sobre a ciência,

tecnologia e arte das ciências da saúde, que contribuam para a evolução do conhecimento

humano sobre o homem e a natureza e sua inserção social e cultural. (Devem ter até 25

páginas com o texto na seguinte estrutura: introdução; material ou casuística e métodos,

resultados, discussão e conclusão).

A seção “Artigos de Revisão” é composta por artigos nas áreas de “Gerência, Clínica,

Educação em Saúde”. Os “artigos de revisão” são trabalhos que apresentam sínteses

atualizadas do conhecimento disponível sobre matérias das ciências da saúde buscando

esclarecer, organizar, normatizar, simplificar abordagens dos vários problemas que afetam o

conhecimento humano sobre o homem e a natureza e sua inserção social e cultural. Têm por

objetivo resumir, analisar, avaliar ou sintetizar trabalhos de investigação já publicados em

revistas científicas. (Devem ter até 20 páginas com texto estruturado em introdução,

desenvolvimento e conclusão).

A seção de “Artigos de Atualização” é composta por artigos que relatam informações

atuais ou novas técnicas das áreas cobertas pela publicação. (Devem ter até 15 páginas com

texto estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão).

A seção de “Relato de Casos e Experiência” é composta por artigos que relatam casos ou

experiências, explorando um método ou problema através do exemplo. Os relatos de casos

apresentam as características do indivíduo estudado, com indicação de sexo, idade e podem

ser realizados em humanos ou animais, ressaltando sua importância na atuação prática e

mostram caminhos, condutas e comportamentos para sua solução. (Devem ter até 8 páginas

com a seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão).

As demais seções são de responsabilidade dos Editores para definição do tema e

convidados: Entrevista - envolvendo atores da APS; Tribuna – debate sobre tema polêmico

Page 31: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

31

na APS, com opinião de especialistas (2 páginas); Atualização bibliográfica – composta de

lançamentos de publicações, resenhas (1 página) e resumos de dissertações ou teses (2

páginas), de interesse na APS; Serviços informa sobre eventos e endereços úteis; Notícias –

informa sobre eventos ocorridos, portarias ministeriais, relatórios de grupos de trabalho, leis

de interesse na APS.

2. A submissão dos trabalhos é realizada online no endereço: http://www.aps.ufjf.br. O (s)

autor (es) deve (m) se cadastrar usando E - mail válido, respondendo de forma ágil às

mensagens eletrônicas recebidas, podendo aí acompanhar o processo de avaliação. Os

artigos devem ser elaborados utilizando o programa “Word for Windows”, versão 6.0 ou

superior em formato doc ou rtf, letra “Times New Roman” tamanho 12, espaço entre linhas

um e meio, com o limite de páginas descrito entre parênteses em cada seção acima citada.

Devem vir acompanhados de ofício de encaminhamento (anexado em documento

suplementar em www.aps.ufjf.br) contendo nome dos autores e endereço para

correspondência, e-mail, telefone, fax e serem endereçados à revista. Neste ofício, deverá

ser explicitada a submissão exclusiva do manuscrito à Revista de APS, bem como

declaração formal da contribuição de cada autor (segundo o critério de autoria do

International Committee of Medical Journal Editors, autores devem contemplar todas as

seguintes condições: (1) Contribui substancialmente para a concepção e planejamento, ou

análise e interpretação dos dados; (2) Contribui significativamente na elaboração do

rascunho ou na revisão crítica do conteúdo; e (3) Participei da aprovação da versão final do

manuscrito). Ao trabalho que envolver pesquisa com seres humanos será exigido que esta

tenha obtido parecer favorável de um Comitê de ética em pesquisa em seres humanos,

devendo o artigo conter a referência a esse consentimento, estando citado qual CEP o

concedeu, e cabendo a responsabilidade pela veracidade desta informação exclusivamente

ao (s) autor (es) do artigo.

3. Os trabalhos devem obedecer à seguinte sequência de apresentação:

a) título em português e inglês; deve ser conciso e explicativo, representando o conteúdo do

trabalho. Não deve conter abreviaturas

b) a identificação dos autores, filiação institucional e contato devem ser digitadas no SEER,

cadastro dos autores. O manuscrito dever ser submetido no SEER sem autoria.

c) resumo do trabalho em português em que fiquem claros a síntese dos propósitos, os

métodos empregados e as principais conclusões do trabalho;

d) palavras-chave – mínimo de 3 e máximo de 5 palavras-chave ou descritores do conteúdo

do trabalho, apresentadas em português de acordo com o DeCS – Descritores em

Ciências da Saúde da BIREME- Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em

Ciências da Saúde – URL: http://decs.bvs.br/

e) abstract – versão do resumo em inglês;

f) key words – palavras-chave em inglês, de acordo com DeCS;

g) artigo propriamente dito, de acordo com a estrutura recomendada para cada tipo de

artigo, citados no item 1;

h) figuras (gráficos, desenhos, tabelas) devem ser enviadas no corpo do texto, no local

exato de inserção na definição dos autores; serão aceitas fotografias em preto e branco.

Todas as figuras deverão ser apresentadas em preto e branco ou escalas de cinza;

i) referências: Em conformidade com os “Requisitos Uniformes para Originais submetidos

a Periódicos Biomédicos” conhecido como Estilo de Vancouver, elaborado pelo Comitê

Internacional de Editores de Revistas Médicas – ICMJE disponível em:

<http://www.icmje.org> e

Page 32: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

32

<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=citmed> (ingles) e

<http://www.bu.ufsc.br/ccsm/vancouver.html> (português)..

j) Não são aceitas notas de rodapé. O conteúdo das mesmas deve ser inserido no corpo do

artigo;

k) Citações no texto: as citações de autores e textos no corpo do manuscrito serão

numéricas, de acordo com ordem de citação, utilizando o estilo “Vancouver” ou

“Requisitos Uniformes para Originais submetidos a Periódicos Biomédicos”.

Ex:

Citando autor: Vasconcelos1:

Citando texto: “A educação em saúde é o campo de prática e conhecimento do setor

saúde que se tem ocupado mais diretamente com a criação de vínculos entre a ação

médica e o pensar cotidiano da população.”1:243

(indica-se o nº da referencia : e a pagina)

Todas as referências citadas no texto, incluindo as de quadros, tabelas e gráficos deverão

fazer parte das referências, apresentadas em ordem numérica no final do artigo.

Regras para entrada de autores ver em:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=citmed&part=A32352

A seguir são apresentados alguns exemplos de referências:

Artigo de Periódicos

Com até seis autores:

Motta MG. Programa Médico de Família de Niterói: avaliação da assistência pré-natal na

Região Oceânica. Rev APS. 2005 jul./dez; 8(2):118-22. .

Najar AL, Peres FF. A divisão social da cidade e a promoção da saúde: a importância de

novas informações e níveis de decupagem. Ciên Saúde Coletiva. 2007 maio/jun;12(3):675-

82.

Aquino NMR, Sun SY, Oliveira EM, Martins MG, Silva JF, Mattar R. Violência sexual e

associação com a percepção individual de saúde entre mulheres. Rev Saúde Pública. 2009

dez; 43(6):954-60.

Com mais de seis autores

Hallal AH, Amortegui JD, Jeroukhimov IM, Casillas J, Schulman CI, Manning RJ, et al.

Magnetic resonance cholangiopancreatography accurately detects common bile duct stones

in resolving gallstone pancreatitis. J Am Coll Surg. 2005 Jun; 200(6):869-75..

Livro

Autoria própria

Birman J. Pensamento freudiano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1994. 204p.

Page 33: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

33

Oguisso T, Schmidt MJ, organizadores. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-

legal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.

Sem autoria

Análise do desempenho hospitalar: III Trimestre. Rio de Janeiro: CEPESC; 1987. 295p.

Capítulo de Livro

Vasconcelos EM. Atividades coletivas dentro do Centro de Saúde. In: Vasconcelos EM.

Educação popular nos serviços de saúde. 3a. ed. São Paulo: Hucitec; 1997. cap.9, p.65-9.

Dissertação e Tese

Caldas CP. Memória dos velhos trabalhadores [dissertação]. Rio de Janeiro: Instituto de

Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 1993. 245f.

Teixeira MTB. Sobrevida de pacientes com câncer de estômago em Campinas, SP [tese].

Rio de Janeiro: Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

2000. 114f.

Trabalhos de Congressos, Seminários, Simpósios, etc.

Mauad NM, Campos EM. Avaliação da implantação das ações de assistência integral à saúde

da mulher no PIES/UFJF. In: 6º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, 2000, Salvador.

Resumos. Salvador: Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva; 2000. p.328,

ref.1101.

Publicações governamentais:

Ministério da Saúde (Brasil). Política nacional de práticas integrativas e complementares no

SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Universidade Federal de Minas Gerais. Normas gerais de pós-graduação. Belo Horizonte:

UFMG; 1997. 44p.

Documentos Jurídicos

Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília:

Senado Federal; 1988. 292p.

Ministério da Saúde (Brasil). Portaria GM nº 971 de 03 de maio de 2006. Diário Oficial da

União, Brasília, DF, 04 maio 2006. N. 84, Sec. 1, p.17888.

Minas Gerais. (Brasil). Decreto n. 17.248 de 4 de julho de 975. Minas Gerais, Belo

Horizonte, 1975. jul. 5, p. 5.

Ministério da Saúde (Brasil). Portaria GM nº 971 de 03 de maio de 2006. [Citado em: 20 maio

2007b] Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/legislacao/portarias.html.

Artigo de Jornal

Page 34: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

34

Sá F. Praias resistem ao esgoto: correntes dispersam sujeiras mas campanha de informação

a turistas começa domingo. Jornal do Brasil ( JB Ed.) 1999 abr. 15, Primeiro Caderno,

Cidade, p.25. (col.1)

Gaul G. When geography influences treatment options. Washington Post (Maryland Ed.).

2005 Jul 24;Sect. A:12 (col. 1).

Referência de documentos de acesso em meio eletrônico

A. Base de Dados

Online Archive of American Folk Medicine [Internet]. Los Angeles: Regents of the

University of California. 1996 - [cited 2007 Feb 1]. Available from:

http://www.folkmed.ucla.edu/.

B. Homepage Institucional

The American Academy of Pain Medicine: The Physician's Voice in Pain Medicine

[Internet]. Glenview (IL): The Academy; c2007 [cited 2007 Feb 22]. Available from:

http://www.painmed.org/.

C. Artigos de periodicos online

Polgreen PM, Diekema DJ, Vandeberg J, Wiblin RT, Chen YY, David S, Rasmus D,

Gerdts N, Ross A, Katz L, Herwaldt LA. Risk factors for groin wound infection after

femoral artery catheterization: a case-control study. Infect Control Hosp Epidemiol

[Internet]. 2006 Jan [cited 2007 Jan 5];27(1):34-7. Available from:

http://www.journals.uchicago.edu/ICHE/journal/issues/v27n1/2004069/2004069.web.pdf

4. Os artigos são de total e exclusiva responsabilidade dos autores.

5. A revista aceita trabalhos em português, espanhol e inglês.

6. Há necessidade que os autores explicitem eventuais conflitos de interesse que possam

interferir nos resultados (em documento suplementar)

7. Em trabalhos que envolvam financiamentos, estes devem ser citados no final do artigo

antes das referências.

8. Avaliação por pares: os artigos recebidos são protocolados pelo SEER (Sistema eletrônico

de editoração de revistas) ficando na fila de submissões como não designados. A diretora

executiva faz a triagem, se insere como editora e faz a solicitação de avaliação a dois

avaliadores entre os editores associados e Conselho Editorial, em conformidade com as áreas

de atuação e especialização dos membros e o assunto tratado no artigo, dessa forma o artigo

entra no SEER em avaliação. Todos os artigos são submetidos à avaliação de dois

consultores, de instituição diferente do(s) autor (es) em um processo duplo cego, que os

analisam em relação aos seguintes aspectos: adequação do título ao conteúdo; estrutura da

publicação; clareza e pertinência dos objetivos; metodologia; clareza das informações;

citações e referências adequadas às normas técnicas adotadas pela revista e pertinência a linha

editorial da revista. Os avaliadores emitem seus pareceres no sistema, aceitando, recusando ou

recomendando correções e/ou adequações necessárias. Nesses casos, os artigos serão

devolvidos ao(s) autor(es) para os ajustes e reenvio; e aos consultores para nova avaliação.

Em caso de recomendação de reformulação do artigo, o autor deverá fazer as modificações e

Page 35: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

35

enviar, junto com o artigo reformulado, uma carta ao parecerista informando, ponto por ponto,

as modificações feitas (essa deverá ser anexada em documento suplementar no SEER). O

resultado da avaliação é comunicado ao(s) autor(es) e os artigos aprovados ficam disponíveis

para publicação em ordem de protocolo. Não serão admitidos acréscimos ou modificações

após a aprovação.

9. A submissão dos trabalhos é on line no endereço: http://www.aps.ufjf.br. O (os) autor

(es) deve (m) se cadastrar usando E - mail válido, respondendo de forma ágil às mensagens

eletrônicas recebidas, podendo também acompanhar o processo de avaliação. Após o

cadastramento deverá anexar o manuscrito seguindo as instruções contidas nesse mesmo

endereço.

REVISTA DE APS - ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - ISSN: 1516-7704

(impressa)

Qualis B5 Internacional na CAPES

Indexada: - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde -

http://portal.revistas.bvs.br/main.php?home=true⟨=pt

EBSCO Publishing - www.ebscohost.com

Cinahl Information System http://www.cinahl.com/library/library.htm

- Rede de Apoio à Educação Médica da Associação Brasileira de

Educação Médica, Base de Dados EDUC. http://educ.bvs.br/

– Banco de Dados de Enfermagem

http://enfermagem.bvs.br/html/pt/home.html

CUIDEN - http://www.index-f.com/bibliometria/listado-

rehic.php?pagina=7&criterio=

LATINDEX - http://www.latindex.unam.mx/larga.php?opcion=1&folio=9414

Cadastrada na ABEC - Associação Brasileira de Editores Científicos

REVISTA DE APS - ISSN: 1809-8363 (on line)

Disponível em: BVS- MS: http://www.ministerio.saude.bvs.br/html/pt/periodicos/outros.html#

www.nates.ufjf.br

Indexada: http://www.latindex.org/pais.php?clave_pais=9&opcion=1

Endereço postal:

NATES/UFJF / Revista de APS - Atenção Primária à Saúde

Campus da UFJF - Bairro Martelos - Cep: 36.036-900

Juiz de Fora - M.G.

Telefone: (32) 32293830

FAX: (32) 32293832

E-mail: [email protected]

Site: http://www.aps.ufjf.br.

Itens de Verificação para Submissão

Como parte do processo de submissão, autores são obrigados a verificar a conformidade da

submissão com todos os itens listados a seguir. Serão devolvidas aos autores as submissões

que não estiverem de acordo com as normas.

Page 36: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL

36

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra

revista; caso contrário, justificar em "Comentários ao Editor".

2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF

(desde que não ultrapasse os 2MB)

3. Todos os endereços de páginas na Internet (URLs), incluídas no texto (Ex.:

http://www.ibict.br) estão ativos e prontos para clicar.

4. O texto está em espaço 1,5; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico ao invés de

sublinhar (exceto em endereços URL); com figuras e tabelas inseridas no texto, e não

em seu final.

5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes

para Autores, na seção Sobre a Revista.

6. A identificação de autoria deste trabalho foi removida do arquivo e da opção

Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso

submetido para avaliação por pares (ex.: artigos), conforme instruções disponíveis em

Assegurando a Avaliação por Pares Cega.

Política de Privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços

prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou à

terceiros.