Pré e Pós Operatório da Cirurgia Cardíaca

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  • 7/29/2019 Pr e Ps Operatrio da Cirurgia Cardaca

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    CUIDADOS PR-OPERATRIO E

    PS-OPERATRIOS EM

    CIRURGIA CARDACA

    Jairo Rosa e Silva Junior

    FMRPUSP

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    PR-OPERATRIO

    Comunicao e coordenaoA necessidade de integrao entre o clnico e o cirurgio o

    elemento bsico para iniciar e obter-se melhores resultados noacompanhamento dos pacientes que sero submetidos a cirurgia

    cardaca.A falta de integrao, no mnimo causa constrangimento paraos mdicos, assim como confuso e ansiedade para o paciente,podendo levar a perda de confiana e comprometimento dosresultados.

    Sempre que a cirurgia for uma opo teraputica necessria,

    o cardiologista e o cirurgio devem conversar e deliberar a equipe deatuao, alm de fazerem juntos uma programao a ser passadapara o paciente.

    Muitas vezes isso no ocorre devido a agenda cheia, muitosempregos, falta de respeito para com o paciente, e falta deinteresse....

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    Avaliao do paciente

    Alguns aspectos da avaliao so subjetivos e no podem serquantificados, apresentando desta forma potencial paradiscordncia entre o cardiologista e o cirurgio quanto ao riscoda cirurgia e a escolha do procedimento.1- discutindo a indicao= importante comearmos dizendo

    que no existem regras absolutas, e cada clnico deve ter suaprpria opinio sobre o grau de agressividade em cadacircunstncia. Nem todo paciente com cardiopatia estruturalgrave um candidato a cirurgia mesmo que a morte seja aalternativa mais provvel. Algumas situaes no freqentes

    so: Comprometimento neurolgico Retardo mental Insuficincia renal Malignidade coexistente Aids e infeco por HIV

    PR-OPERATRIO

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    Avaliao de risco cirrgico

    Os fatores de risco formam estudos em diversossistemas, sendo mais bem conhecidos os SistemasParsonner e o banco de dados da sociedade dos

    cirurgies torcicos.Os fatores de risco mais importantes foram bemdocumentados e incluem:

    idade sexo funo do ventrculo esquerdo estado de emergncia reoperao infarto do miocrdio prvio nmero de Bypass presena de co-morbidades ( pulmonar, renal, etc)

    PR-OPERATRIO

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    Embora seja possvel calcular o risco de cada paciente, cadaprograma cirrgico deve utilizar sua prpria experincia ao invs dasmdias nacionais ou internacionais para esta operao Como essas avaliaes raramente ocorrem, as discusses com

    os pacientes geralmente so realizadas baseadas em dadosaproximados. Devido internet e relatos pblicos dos resultados dascirurgias, os pacientes e os familiares tendem a se tornar cada vez maisbem informados, requerendo informaes concretas. Eventualmente

    se tornar rotina a realizao da avaliao do clculo de risco individualantes das discusses dessas opes com o pacientes. As discusses sobre histria e exame fsico, oferecem tabulaopara otimizao do estado pr operatrio, para integrao dos achadose definio de melhores estratgias cirrgicas.

    Avaliao de risco cirrgico

    PR-OPERATRIO

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    - Potssio - Magnsio - Bloqueio cardaco e bradicardia - Taquicardia ventricular - Taquicardia supraventricular com

    comprometimento hemodinmico.

    - Creatinina srica - Exame de urina - Pacientes com funo renal limtrofe - Pacientes com insuficincia renal crnica

    AVALIAO DO RITMO CARDACO

    FUNO RENAL

    PR-OPERATRIO

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    OTIMIZAO DO ESTADO PR OPERATRIO

    Embora a caquexia cardaca seja raramente vistaatualmente, indivduos com IMC

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    ESTUDOS DIAGNSTICOS

    RADIOGRAFIA DE TORAX

    Calcificao da aorta

    Costela cervical Distores esquelticas

    Avaliao do miocrdio

    CATETERISMO

    ECOCARDIOGRAMA

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    EXAME FSICOSEXO, IDADE, IMC

    CABEA, OLHOS,NARIZ E GARGANTA-

    CARACTERISTCAS MORFOLGICASMASTECTOMIAS PRVIASPRESENA DE SINAIS DE INFECO DE PELE

    PRESENA DE ANEURISMASHEPATOMEGALIASOPRO ABOMINAL

    FORA E SIMETRIA DOS PULSOSVARICOSIDADESRETIRADA PRVIA DE VEIA SAFENA

    INFECES

    GERAL

    TORAX

    ABDMEN

    EXTREMIDADES

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    CABEA, OLHOS, OUVIDOS, NARIZ E GARGANTA

    RESPIRATORIO

    CARDIOVASCULAR GASTROINTESTINAL/ABDOMINAL

    RENAL

    ENDCRINO

    NEUROMUSCULAR PELE

    ALERGIAS

    HISTORIA SOCIAL

    REVISO DE SISTEMAS

    HISTRIA

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    Tempo de sangramento(avaliar o efeito residual do AAS) Avaliao da funo plaquetria(caro) Tempo de Protrombina com INR Tempo parcial de tromboplastina ativada Contagem de plaquetas

    A warfarina deve ser suspensa o tempo suficiente para

    normalizao do TP.

    As drogas antinflamatrias no hormonais alteram aagregao das plaquetas-suspender 5 dias antes.

    COAGULAO

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    R-tpa

    Inibidores da glicoproteina das plaquetas-abciximab(48 hs), eptidifibatide (6 hs)

    Inibidores da adenosina difosfatase para ativaoplaquetria-clopidogrel e ticlopidina( 3-5 dias)

    Quando no for possvel a suspenso dessesmedicamentos em tempo hbil ou adiar a cirurgia,pode-se utilizar transfuso de plaquetas...com aspossveis complicaes destas.

    COAGULAO

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    Exceto nos casos mencionados, asdemais drogas devem ser mantidas at a

    cirurgia, incluindo antiarrtmicos, anti-hipertensivos e bloqueadores de canais declcio. O paciente que usa corticide

    cronicamente deve ter a medicaosubstituda por hidrocortisona IM oumetilpredinisolona EV

    DROGAS NO PR-OPERATRIO

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    Qualquer sopro de cartidas deve ser investigadopor ultrassom, angiografia e se necessrio ressonnciamagntica. Caso seja diagnosticada ocluso > 70% discutir coma vascular para procedimento concomitante ou atanterior da correo do problema carotdeo.

    Raramente necessria a realizao de teste defuno pulmonar, pois embora teis para predizer

    desmame da ventilao mecnica, eles raramentealteram a conduta teraputica no ps operatrio.(a noser em pacientes com grave comprometimento ou pordoenas previamente diagnosticadas). Gasometria(funo respiratria basal e parmetro

    barato)

    AVALIAO DAS CARTIDAS

    AVALIAO DA FUNO PULMONAR

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    MONITORIZAO HEMODINMICA

    E SUPORTE CARDACO

    Cateteres de Swan-gans devem ser utilizadosem pacientes instveis hemodinamicamente,

    raramente utilizados de rotina.

    BIA-deve ser utilizado de forma mais liberal nopr-operatrio no s nas situaes bvias de

    instabilidade hemodinmica, como tambmpara aliviar angina instvel, e isquemiaspotenciais ou em andamento(sempre quepossvel, antes da induo anestsica.

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    Cirurgias de emergncia

    Reoperao Testemunhas de Jeov

    IAM com complicaes

    Aneurismas de VE

    SITUAES ESPECIAIS

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    Condies do paciente-idade avanada,CABGprvia,IAM recente,FE baixa e DM.( aumentam orisco cirrgico)

    Qualidade do pr-operatrio Qualidade da cirurgia Suporte dado ao paciente a medida que os

    sistemas orgnicos se recuperam da anestesia,

    do bypass cardiopulmonar e do stress cirrgico.

    PS-OPERATRIO

    A maioria dos pacientes se recupera rpida eintegralmente aps a cirurgia cardaca.

    RECUPERAO

    FATORES QUE INTERFEREM NA RECUPERAO:

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    O objetivo estabelecer o meio geral ideal para arecuperao do paciente. O plano teraputico apesarde em linhas gerais ser semelhante, necessita deindividualizao de acordo com os fatores prvios

    conhecidos do paciente.

    A natureza rpida da recuperao torna impossvela aplicao de ndices de acuidade/resultado

    baseados em pacientes crticos, na fase inicial doscuidados, e torna essencial o acompanhamento deperto dos pacientes e a atuao rpida para revertersituaes anormais

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    efeitos das drogas anestsicas

    alteraes das adaptaes fisiolgicas agrandes estresses alteraes das adaptaes ao bypasscardiopulmonar resoluo do dano cardaco devido a isquemia

    O raciocnio para a interveno deve levar emconta possveis causas intra-operatrias ou o maufuncionamento de um sistema de suporte.

    - A recuperao envolve a resoluo de:

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    TRANSPORTE

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    A criao de um protocolo de acompanhamento e

    atuao padronizados inclusive incluindo diretrizespara cada um dos possveis eventos clnicos,atualmente essencial para otimizar a atuao eabreviar a recuperao. O seguir desse protocolo permite a eficincianecessria p/ otimizar a qualidade e diminuir oscustos da atuao.( o que essencial hoje para os

    servios mdicos).

    PS-OPERATRIO

    PLANO DE CUIDADOS PADRONIZADOS

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    Questes do paciente Evoluo diria

    Mapa de cuidados

    Plano de educao para o paciente emtodo processo de recuperao.

    PS-OPERATRIO

    - Critrios de evoluo na CTI

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    muito importante salientar anecessidade da atuao multidisciplinar para a

    obteno dos melhores resultados nesta

    situao.

    A integrao das diferentes disciplinas, a

    confiana no trabalho e desempenho de cada

    profissional envolvido faz a diferena para os

    resultados.

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    O preparo para receber o paciente Leito

    Monitorizao

    Aspirao

    Drenos

    Drogas

    Aparelho de ventilao mecnica

    Preenchimento dos dados gerais e

    exames

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    PS-OPERATRIOCuidados no ps-operatrio imediato

    Avaliao inicial

    Passagem do caso-APP

    Cirurgia realizada Viso geral do intraoperatrio + cec + anxia Drogas utilizadas ltimos exames do intra-operatrio Transfuso Arritmias Suporte mecnico-BIA Marcapasso

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    Passagem do caso e exame do paciente Infuses

    Monitorizao Vias areas e ventilao mecnica Exames - ECG

    Exames hematolgicos

    Rx de torax

    Outros exames (de acordo com os casos) e os decontrole (rotina), seguiro o protocolo pr definido.

    PS-OPERATRIO

    Avaliao inicial

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    Ausculta cardaca-Ritmo cardaco/sopro

    Perfuso perifrica/temperatura corporal

    Abdmen AGU

    Neurolgico

    Hemodinmica Acessos vasculares

    Tubos torcicos

    Exame do paciente

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    Recuperao do bypass cardiopulmonarAdministrao de fludos e eletrlitosEquilbrio cido-bsico

    Funo cardaca-Dbito cardaco(FCXVS)- presses de enchimento- pr carga- ps-carga

    Oferta de oxignio-MVO2 - Hipoxemia- Acidose ltica

    Frequncia cardaca

    Estado inotrpico

    PS-OPERATRIOAspectos crticos no ps-operatrio

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    Dopamina

    Dobutamina Noradrenalina

    Nitroprussiato

    Nitroglicerina Adrenalina

    Combinaes

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    DROGAS COMUMENTE UTILIZADAS

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    ASSISTNCIA VENTRICULAR MECNICA

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    BIA (60 a 90%)

    Dispositivos de as. ventricular centrfugos ou

    pneumticos (DAVs)-(0.2 a 1%)

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