Pré-projeto Saneamento Basico

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

    CAMPUS DO MUCURI TEFILO OTONI/MG

    INSTITUTO DE CINCIA, ENGNEHARIA E TECNOLOGIA ICET

    CAPTAO E ADUO DE GUA

    PROJETO BSICO DE FONTE ALTERNATIVA DE

    GUA E SANEAMENTO

    lvaro Ladeia

    Danilo Ariel

    Danyel Neres

    Davidson Arajo

    Geuber de Pinho

    Janmeson Targino

    Rhuan Bitencourt

    Victor Luiz

    Tefilo Otoni, MG

    2012

  • lvaro Ladeia

    Danilo Ariel

    Danyel Neres

    Davidson Arajo

    Geuber de Pinho

    Janmeson Targino

    Rhuan Bitencourt

    Victor Luiz

    PROJETO BSICO DE FONTE ALTERNATIVA DE

    GUA E SANEAMENTO

    Este projeto foi apresentado a disciplina

    de Captao e Aduo de gua, dos

    cursos superiores de Engenharias Civil e

    Hdrica, da Universidade Federal dos

    Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    UFVJM, sob forma de aproveitamento de

    crditos, pesquisa e prtica.

    Professor Orientador: Alexandre Dias

    Faroni.

    Tefilo Otoni, MG

    Novembro, 2012

  • SUMRIO

    INTRODUO ........................................................................................3

    MEMORIAL DESCRITIVO ......................................................................4

    Tefilo Otoni ............................................................................................................ 4

    Rio Todos os Santos................................................................................................ 4

    Vila da Palha ............................................................................................................ 5

    Captao de Fonte Alternativa de gua e Tratamento .......................7

    Proteo da Fonte de gua ..................................................................................... 8

    Captao ................................................................................................................. 8

    Aduo de gua Bruta ............................................................................................. 9

    Tratamento da gua ................................................................................................ 9

    Casa de Tratamento e Reservatrio ...................................................................... 10

    Distribuio ............................................................................................................ 10

    Captao de gua rede COPASA ....................................................... 10

    Soluo de Tratamento do Esgoto ..................................................... 12

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................................... 17

    ANEXO I - FOTOS ................................................................................ 18

    ANEXO II ENTREVISTAS .................................................................. 26

  • 3

    INTRODUO

    De acordo com dados do IBGE, praticamente todos os brasileiros tm

    acesso gua, mas obviamente no gua encanada e de boa qualidade para

    todos. Ao mesmo tempo, ao se falar de esgoto, o Brasil considerado uma das

    cinco piores realidades da Amrica Latina.

    Sabe-se perfeitamente que algumas aes de saneamento bsico como

    gua encanada, coleta de esgoto, drenagem da gua da chuva e recolhimento de

    lixo so consideradas prioritrias para a sade humana. Contudo, no Brasil, nem

    todas as pessoas tm acesso a esses servios e se sentem, mais uma vez, como

    cidados que vivem margem de uma sociedade injusta.

    fato de que h muito desperdcio de dinheiro e erros gritantes em

    questes ligadas aplicao do saneamento bsico ou at mesmo manuteno

    de redes e equipamentos j existentes, pois algumas companhias estaduais no

    cuidam direito disso. H municpios pedindo recursos para a criao ou expanso de

    suas redes de coleta de esgoto.

    Apesar de tantos problemas existentes no nosso cotidiano, o Governo

    est investindo nas ampliaes das redes de coleta e tratamento dos esgotos. Em

    Tefilo Otoni/MG j perceptvel essa realidade. Sendo assim, este trabalho tem

    como objetivo identificar locais nesta cidade em que h algum efluente no tratado,

    conscientizar a populao e propor alternativas ligadas ao saneamento bsico,

    coleta e tratamento de esgoto.

  • 4

    MEMORIAL DESCRITIVO

    Tefilo Otoni

    Tefilo Otoni um municpio brasileiro do estado de Minas Gerais.

    Localizado no nordeste do estado, conta com 134.745 habitantes numa rea de

    3.242,263 quilmetros quadrados (IBGE, 2010). Localizado no nordeste de Minas,

    na Mesorregio do Vale do Mucuri, considerado o centro macro-regional. Com

    topografia montanhosa, a sede municipal est a 349 m de altitude. Dista da capital

    do estado 446 km. uma das maiores e principais cidades do estado mineiro.

    Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e da

    Companhia Energtica de Minas Gerais (Cemig), a temperatura mnima registrada

    em Tefilo Otoni foi de 5,2C, ocorrida no dia 29 de julho de 1972. J a mxima foi

    de 39,5C, observada dia 4 de novembro de 2007. O maior acumulado de chuva

    registrado na cidade em 24 horas foi de 142,4 mm, em 2 de novembro de 1975.

    O abastecimento, tratamento e manejo dos efluentes recolhidos no

    municpio feita pela Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) e o

    principal rio que cruza a cidade o rio Todos os Santos, afluente do Rio Mucuri.

    Rio Todos os Santos

    O Rio Todos os Santos tem sua origem no Municpio de Pot, numa

    localidade denominada Barrinha de Todos os Santos, onde se encontram mais de

    40 nascentes que o formam. O Rio Todos os Santos, a partir desse ponto, percorre

    mais de 172 km, cortando os municpios de Pot, Tefilo Otoni e Carlos Chagas

    onde desgua no Rio Mucuri. Sua vazo mdia de cerca de 700 L/s, fora dos

    perodos de estiagem. Dessa vazo, a COPASA retira 260 L/s para abastecer a

    cidade de Tefilo Otoni.

    Porm, durante os perodos de estiagem a vazo desse manancial cai

    significativamente. H registros de que no final de 1998 e incio de 1999, a produo

    do rio Todos os Santos reduziu para vazes prximas de 200 l/s. Como

  • 5

    consequncia, nesses dois perodos, a cidade teve o fornecimento de gua potvel

    racionado.

    Vila da Palha

    A comunidade da Vila da Palha localiza-se no Bairro Taquara, na Zona

    Sul da Cidade de Tefilo Otoni e possui aproximadamente 250 habitantes. A regio

    descrita localizada s margens da MG-342, que liga a cidade de Tefilo Otoni s

    cidades vizinhas de Frei Gaspar e Ouro Verde de Minas.

    Por se encontrar em uma regio afastada do centro da cidade

    (aproximadamente 8,5 km) e em uma localidade limtrofe de municpios, a

    comunidade mescla residncias urbanas e algumas propriedades rurais, de modo

    que possui algumas peculiaridades no que se diz ao abastecimento de gua da

    populao.

  • 6

    A regio cortada por diversos pequenos crregos que desguam no

    Crrego Liberdade que a principal fonte alternativa de gua para a populao da

    regio.

    Apesar de possuir gua tratada disponvel para a populao (mesmo

    assim, alguns moradores continuam utilizando outros tipos de captao, como

    poos), o local no apresenta um sistema coletor de esgoto, o que torna a situao

    do local, de uma certa forma, um pouco agravante, uma vez que todos os dejetos

    das residncias so lanados nos pequenos crregos citados acima, fazendo com

    que os mesmos estejam poludos.

    Em alguns casos, os crregos passam pelo fundo das residncias, o que

    exala odores para a populao, alm de ser um possvel transmissor de doenas

    relacionadas gua.

  • 7

    Captao de Fonte Alternativa de gua e Tratamento

    A captao de gua dada como uma fonte alternativa para abastecimento

    da populao na Vila da Palha ser feita em um manancial subterrneo, localizado

    na prpria regio, com uma distncia de 140 metros de uma estrada. Utilizando de

    um bombeamento para captar a gua e tubulaes para aduo at a casa de

    tratamento que ser instalada prxima fonte de gua. Aps o tratamento, faremos

    a aduo da gua por meio de uma estao elevatria at um reservatrio

    (adequado ao nmero de pessoas da vila) em um ponto alto prximo a casa de

    tratamento da gua, levando em conta a maior cota de elevao dentre as casas. A

    partir da, ser feita a distribuio por meio de tubulao convencional (rede de

    distribuio) at as casas.

  • 8

    Proteo da Fonte de gua

    Ao redor da fonte ser feita uma proteo contra animais e pessoas no

    autorizadas. Provavelmente, a construo de uma casa de proteo feita de grades

    de ao para ventilao e telhado para proteo contra chuvas, aves, insolao, etc.

    Captao

    Local: Manancial subterrneo localizado na Vila da Palha;

    Meio de Captao: Bomba (adequada a vazo da gua no manancial

    referido);

    Perfurao mecnica de rocha (broca perfuradora de rochas).

  • 9

    Aduo de gua Bruta

    Material utilizado para aduo: 50 metros de tubulao (dimetro adequado a

    vazo da gua na fonte);

    Escavao Manual: 50 metros de comprimento e 1,5 metros de profundidade;

    Aterro e reaterro: Areia e terra do prprio local;

    Compactao manual (molhando o solo a cada 20 cm para os gros obterem

    maior adeso).

    Tratamento da gua

    A priori, seria feita uma anlise fsico-qumica e microbiolgica da gua

    para obtermos a qualidade e o padro da gua. Mas como j foi realizada no local,

    segundo o Sr. que toma conta da fonte nos informou, assim, esta fonte ser tomada

    como de gua potvel. Desta forma, o mtodo alternativo para tratamento de gua

    escolhido foi apenas o de desinfeco, fluoretao e correo do pH.

    Para a desinfeco utilizaremos o cloro na quantidade dosada (adequado

    vazo), a fim de eliminar microrganismos que podem prejudicar a sade.

    Na Fluoretao ser adicionado Flor (cido Fluossilcico H2SiF6 o mais

    utilizado atualmente), que atuar na preveno das cries dentrias na faixa

    etria de 0 a 14 anos. Dosagens abaixo das adequadas so ineficazes,

    enquanto que doses elevadas podero causar fluorose dentria.

    Correo do pH A portaria 518 do Ministrio da Sade estabelece que o pH

    dever ficar situado no intervalo de 6,0 a 9,5. A correo efetuada na

    passagem da gua em tratamento e, assim, ser adicionada Cal hidratada,

    para eliminar a acidez da gua devido aos produtos adicionados

    anteriormente.

    A partir destes processos a gua estar tratada e prpria para o consumo.

  • 10

    Casa de Tratamento e Reservatrio

    Ser construda a 50 metros do local da fonte uma casa de (20x30)m2 que

    servir de local de controle e tratamento da gua. Saindo do tratamento, a gua ser

    bombeada para um reservatrio com cota de elevao maior que qualquer casa da

    vila.

    Material utilizado: Alvenaria, cimento, britas, areias, ferragens, madeira

    para telhado, telhas coloniais, lajes pr-moldadas, janelas, porto, portas, portais,

    pisos cermicos, vidros para janela, quadro de distribuio eltrica, fiao, parte

    eltrica em geral, bomba para o reservatrio, tubulaes, materiais hidro-sanitrios,

    etc.

    A fundao ser feita atravs dos estudos dos solos e, portanto, assim,

    ser escolhida uma fundao adequada quanto ao local onde se instalar a

    edificao.

    Distribuio

    A Rede de Distribuio contar com tubulao de 15 cm nas ruas becos

    e vielas com profundidade mnima de 1,5 metros e ligao residencial com tubos de

    dimenso convencional. O projeto para dimensionamento da Rede de Distribuio

    ser levado em conta o nmero de residncias ligadas rede.

    Captao de gua rede COPASA

    Como foi observado que na localidade existe uma rede de distribuio da

    COPASA, assim, se formos aproveitar esta rede para ligao as casas que no se

    habilita dela, teremos apenas que viabilizar um projeto de Construo e/ou

    Ampliao de Reservatrio de gua Potvel.

  • 11

    Construo e/ou ampliao de um reservatrio o dimensionamento do

    reservatrio contar com uma capacidade para abastecer e atender as

    necessidades de toda a populao daquela vila.

    Ligao de rede de distribuio s casas Ser feita no intervalo da rede de

    distribuio at a casa beneficiada. E o processo se repete a cada casa. O

    dimensionamento dos tubos o convencional e demais dimensionamentos

    so feitos em cada casa que tiver o abastecimento de gua.

  • 12

    Soluo de Tratamento do Esgoto

    Um grave problema observado na regio da Palha foi o esgoto a cu

    aberto que quando no faz parte do quintal, passa muito prximo a moradia dos

    habitantes. Esse esgoto segundo os moradores tem origem no alto da cerra onde os

    habitantes daquela regio despejam lixos e matrias orgnicas no crrego. Esse

    crrego pode transmitir diversas doenas como a hepatite, poliomielite, febre tifoide,

    clera, intoxicao alimentar, disenteria alimentar, disenteria amebiana, ascaridase,

    esquistossomose e etc., comprometendo assim a sade de quem mora por perto.

    Em entrevistas feitas pelo grupo, foi relatado que a populao daquela

    regio esta sendo vitima das doenas infecciosas causadas pelo esgoto, como a

    xistose (mencionada por uma moradora da Palha).

  • 13

    Uma soluo vivel para combater esse problema seria o encanamento

    do esgoto, pois assim evitaria que em pocas de chuva a gua elevasse o seu nvel,

    o levando a proximidades ainda maiores das casas dos moradores. Alm disso,

    deveria ter coletores de lixo naquela regio, pois os moradores reclamam de no ter

    onde jogar, justificando assim o porqu de lanar os dejetos no crrego o

    contaminado.

    Para o tratamento desse esgoto, nosso grupo acredita que em razes de

    ser um crrego estreito e de pequeno volume, situado em uma regio desfavorecida

    economicamente, seria vivel implantar um mecanismo eficiente, com propores

    menores (devido ao pequeno volume de gua a ser tratada) e de custo

    extremamente baixo para que a populao local consiga adota-lo com apenas seus

    prprios esforos, sem ter de esperar ajuda da prefeitura, que j havia prometido

    uma soluo a alguns anos atrs e nunca executado. Outro fator que levamos em

    considerao foi o fato dessa poluio estar contaminando a populao diariamente

    e no ter nenhuma estrutura de atendimento por perto, sendo assim, necessrio

    resolver esse problema com urgncia, e o projeto a ser adotado tem que ser

    concludo em um curto espao de tempo.

    De acordo com todas as observaes apontadas, o mtodo escolhido foi

    o da estao de tratamento de esgoto por zona de razes. A estao de tratamento

    de esgoto por zona de razes um sistema fsico-biolgico, com parte do filtro

    constitudo de plantas. O esgoto bruto lanado atravs de uma rede de tubulaes

    perfuradas que instalada logo abaixo da zona de razes, rea plantada. A rea

    plantada dimensionada de acordo com a demanda de esgoto. Nesse tipo de

    estao, o efluente primeiro passa por um tratamento primrio, geralmente por uma

    fossa sptica, onde so removidos os slidos sedimentveis; logo aps, o efluente

    encaminhado atravs de uma rede de tubulaes perfuradas para ETE por zona de

    razes, mais ou menos a uns 10 cm abaixo da superfcie do filtro, onde iniciado o

    tratamento secundrio.

    As plantas que constituem a zona de razes devem ser plantadas sobre

    um filtro fsico estruturado por uma camada de brita n 02, de 50 cm de

    profundidade, e sobre a rede de distribuio do efluente bruto. Logo abaixo da

    camada de brita encontra-se outra camada do filtro, que constituda de areia (com

    granulometria de mdia para grossa) de 40 cm de profundidade. No fundo do filtro

  • 14

    ficam as tubulaes de coleta do efluente tratado, que so conduzidos para fora da

    estao atravs da diferena de nvel.

    Para evitar a contaminao do solo ou at mesmo do lenol fretico e

    infiltraes indesejveis no sistema, a ETE deve ser impermeabilizada com lona

    plstica resistente, ou por uma estrutura de concreto armado.

    A espcie mais comumente utilizada na zona de razes, principalmente

    por sua fcil adaptao, a Zantedeschia aethiopica, popularmente conhecida como

    copo-de-leite.

  • 15

    Como o terreno analisado possui certa inclinao, no haver

    necessidade de instalar bombas, o sistema todo funciona sem gasto de energia e

    utiliza a gravidade como fora motriz para conduzir o efluente, com isso o sistema

    torna-se de baixo custo e com pouqussima manuteno.

    A ilustrao abaixo apresenta um esquema do possvel projeto das fossas

    spticas e da ETE em relao s residncias.

  • 16

    Contudo alm de economicamente vivel, a implantao da ETE por meio

    de zona de razes pde ser empregada como uma ferramenta de apoio para

    propostas de educao ambiental, sendo esta utilizada para demonstrar a

    importncia da preservao da qualidade da gua que pode trazer benefcios

    sociais, econmicos e ambientais localidade. A ETE tambm serviu para a

    insero do conceito de desenvolvimento sustentvel na pequena comunidade da

    Palha, onde o grau de informao e escolaridade da maioria dos habitantes baixo.

  • 17

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Censo 2010. Endereo

    Eletrnico: www.ibge.gov.br Acesso em 09/11/2012.

    COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais. Endereo Eletrnico:

    www.copasa.mg.gov.br Acesso em 10/11/2012.

    INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Endereo Eletrnico: www.inmet.gov.br

    Acesso em 10/11/2012.

    ALVES, H. T. et AL. ROMPIMENTO HIPTETICO DE BARRAGEM: um estudo

    sobre a barragem do Rio Todos os Santos. Tefilo Otoni, 2011.

    FUNASA Fundao Nacional de Sade. Endereo Eletrnico:

    http://www.funasa.gov.br/site/. Acesso em 09/11/2012.

    LEMES, J. L. V. B.; SCHIRMER, W. N.; CALDEIRA, M. V. W.; KAICK, T. V.; ABEL,

    O.; BRBARA, R. R. ESTAO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

    DOMSTICOS POR ZONA DE RAZES (ETEZR) NUMA COMUNIDADE RURAL

    Disponvel em:

    http://www.unicentro.br/graduacao/deamb/semana_estudos/pdf_08/ESTA%C7%C3O

    %20DE%20TRATAMENTO%20DE%20EFLUENTES%20DOM%C9STICOS%20PO

    R%20ZONA%20DE%20RA%CDZES%20(ETEZR)%20NUMA%20COMUNIDADE%2

    0RURAL.pdf Acesso em 09/11/2012.

  • 18

    ANEXO I - FOTOS

    Fonte Alternativa

    Fonte Alternativa

  • 19

    Fonte Alternativa e a cerca para proteo contra animais.

    Fonte.

    rea prxima a fonte.

  • 20

    Local de alagamento.

    Casa 01 Fachada.

    Casa 01.

  • 21

    Casa 01 Caixa dgua e banheiro.

    Caixa dgua da casa 01.

    Casa 02.

  • 22

    Crrego nos fundos da casa 02.

    Esgoto lanado no prprio quintal e no crrego.

    Mangueira de aduo de gua do poo.

  • 23

    Casa 03.

    Crrego prximo a casa 03.

    Casa 04.

  • 24

    Crrego prximo a casa 04.

    Casa 05.

    Cisterna na casa 05.

  • 25

    gua retirada da cisterna.

    Casa 05.

    Lixo acumulado na Vila da Palha.

  • 26

    ANEXO II ENTREVISTAS

    Entrevista 01

    Nome: Paulo Ferreira Dutra.

    Idade: 57 anos.

    Escolaridade: Fundamental (incompleto).

    Estado Civil: Solteiro.

    Filhos: 04 filhos.

    Pessoas que vivem no seu lar: 01 pessoa.

    Efluente prximo residncia: Sim, Crrego Liberdade.

    Consumo dirio de gua retirado de: Poo.

    A gua do efluente utilizada para realizar qualquer tipo de atividade?

    Sim, consumo geral.

    Esse efluente recebe algum tipo de tratamento?

    Adio de cloro o tratamento utilizado (adio no prprio poo).

    Qual o destino do lixo produzido em seu lar?

    No h coleta de lixo e este sendo destinado pelo prprio morador. Algumas vezes

    utiliza a queima do lixo.

    Qual o destino do esgoto produzido no seu lar?

    Lanado direto no prprio crrego.

    O esgoto aqui tratado antes de ser lanado no efluente?

    No h tratamento algum do esgoto.

    H alguma promessa da Prefeitura relacionada ao tratamento do esgoto

    nessa regio?

    No h promessa alguma vinda da prefeitura ou rgos pblicos.

    O que tem sido feito quanto ao saneamento bsico e o tratamento do esgoto

    nessa regio?

    Nada.

    H medidas para a preservao do efluente nessa regio?

    No. H apenas a limpeza das margens quando estas se acumulam de partes

    slidas grandes e retirado do lodo formado na regio onde lanado o esgoto.

    J foi constatada alguma doena relacionada ao uso da gua?

    J. Diarria e outras infeces intestinais.

  • 27

    Entrevista 02

    Nome: Maria dos Anjos Pereira Ramos.

    Idade: 47 anos.

    Escolaridade: Ensino Mdio (incompleto).

    Estado Civil: Casada.

    Filhos: 03 filhos.

    Pessoas que vivem no seu lar: 05 pessoas.

    Efluente prximo residncia: Sim, Crrego Liberdade.

    Consumo dirio de gua retirado de: Poo da fazenda ao lado e rede de

    distribuio da COPASA.

    A gua do efluente utilizada para realizar qualquer tipo de atividade?

    A gua do Poo mais utilizada do que a da COPASA. (utilizao geral)

    Esse efluente recebe algum tipo de tratamento?

    Sem nenhum tipo de tratamento no crrego.

    Qual o destino do lixo produzido em seu lar?

    No h coleta de lixo e este sendo acumulado para queima.

    Qual o destino do esgoto produzido no seu lar?

    Lanado direto no prprio crrego.

    O esgoto aqui tratado antes de ser lanado no efluente?

    No h tratamento algum do esgoto.

    H alguma promessa da Prefeitura relacionada ao tratamento do esgoto

    nessa regio?

    Nunca houve promessa vinda da prefeitura ou rgos pblicos.

    O que tem sido feito quanto ao saneamento bsico e o tratamento do esgoto

    nessa regio?

    Nada.

    H medidas para a preservao do efluente nessa regio?

    Os prprios moradores limpam o crrego.

    J foi constatada alguma doena relacionada ao uso da gua?

    Sim. Xistose e outras infeces intestinais.

  • 28

    Entrevista 03

    Nome: Iranete Moreira de Souza.

    Idade: 28 anos.

    Escolaridade: Fundamental (incompleto).

    Estado Civil: Casada.

    Filhos: 02 filhos.

    Pessoas que vivem no seu lar: 04 pessoas.

    Efluente prximo residncia: Sim, Crrego Liberdade.

    Consumo dirio de gua retirado de: COPASA.

    A gua do efluente utilizada para realizar qualquer tipo de atividade?

    No, somente h a utilizao de gua da COPASA.

    Esse efluente recebe algum tipo de tratamento?

    Sem nenhum tipo de tratamento no crrego.

    Qual o destino do lixo produzido em seu lar?

    Acumulao do lixo e despejo numa coletora a 600 metros de sua residncia.

    Qual o destino do esgoto produzido no seu lar (tem coleta de esgoto,

    jogado diretamente no efluente, aterrado, etc.)?

    Lanado direto no prprio crrego.

    O esgoto aqui tratado antes de ser lanado no efluente?

    No h tratamento algum do esgoto.

    H alguma promessa da Prefeitura relacionada ao tratamento do esgoto

    nessa regio?

    No h promessa alguma vinda da prefeitura. Houve apenas promessa da COPASA,

    mas nada foi feito at hoje.

    O que tem sido feito quanto ao saneamento bsico e o tratamento do esgoto

    nessa regio?

    Nada feito at hoje.

    H medidas para a preservao do efluente nessa regio?

    Limpeza prpria dos dejetos lanados no efluente (lodo, resduos, etc).

    J foi constatada alguma doena relacionada ao uso da gua?

    J. Xistose e outras infeces intestinais.

  • 29

    Entrevista 04

    Nome: Maria das Dores Teixeira de Souza.

    Idade: 67 anos.

    Escolaridade: ------------------------

    Estado Civil: Solteira.

    Filhos: 06 filhos.

    Pessoas que vivem no seu lar: 03 pessoas.

    Efluente prximo residncia: Sim, Crrego Liberdade.

    Consumo dirio de gua retirado de: COPASA

    A gua do efluente utilizada para realizar qualquer tipo de atividade?

    Sem utilizao.

    Esse efluente recebe algum tipo de tratamento?

    Sem algum tipo de tratamento no crrego.

    Qual o destino do lixo produzido em seu lar?

    No h coleta de lixo e este sendo acumulado e queimado pelo prprio morador.

    Qual o destino do esgoto produzido no seu lar?

    Lanamento direto no prprio crrego.

    O esgoto aqui tratado antes de ser lanado no efluente?

    No h tratamento algum do esgoto.

    H alguma promessa da Prefeitura relacionada ao tratamento do esgoto

    nessa regio?

    Houve uma promessa h 4 anos para tratamento e saneamento.

    O que tem sido feito quanto ao saneamento bsico e o tratamento do esgoto

    nessa regio?

    Nada foi feito at hoje.

    H medidas para a preservao do efluente nessa regio?

    Medida de preservao feita por conta dos prprios moradores.

    J foi constatada alguma doena relacionada ao uso da gua?

    No, nenhuma doena constatada por conta do crrego, lixo, etc.

  • 30

    Entrevista 05

    Nome: Osmar Batista Ferreira.

    Idade: 77 anos.

    Escolaridade: Fundamental (completo).

    Estado Civil: Vivo.

    Filhos: 11 filhos.

    Pessoas que vivem no seu lar: Somente ele.

    Efluente prximo residncia: Sim, Crrego Liberdade

    Consumo dirio de gua retirado de: Cisterna.

    A gua do efluente utilizada para realizar qualquer tipo de atividade?

    No, sem utilizao alguma.

    Essa gua para o seu consumo recebe algum tipo de tratamento?

    Adio de cloro o tratamento utilizado pelo morador.

    Qual o destino do lixo produzido em seu lar?

    No h coleta de lixo e este sendo destinado pelo prprio morador. Algumas vezes

    utiliza a queima do lixo.

    Qual o destino do esgoto produzido no seu lar?

    Acumulao e queima do lixo, pois no h coleta na rua e regio.

    O esgoto aqui tratado antes de ser lanado no efluente?

    No h tratamento algum do esgoto.

    H alguma promessa da Prefeitura relacionada ao tratamento do esgoto

    nessa regio?

    H 04 anos, mas no surtiu efeito algum.

    O que tem sido feito quanto ao saneamento bsico e o tratamento do esgoto

    nessa regio?

    Nada.

    H medidas para a preservao do efluente nessa regio?

    Medidas feitas pelo prprio morador.

    J foi constatada alguma doena relacionada ao uso da gua?

    No.