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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5081 SEXTA-FEIRA 7 AGOSTO DE 2015 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] Pub. ENTREVISTA COM O PRESIDENTE Fernando Sousa – Foz do Arelho A sentença que manda indemnizar a família Calado em 900 mil euros pelo uso indevido de um terreno é a princi- pal preocupação de Fernando Sousa, presidente da Junta da Foz do Arelho. O edil acredita que a sentença do re- curso será favorável à autarquia, mas admite que o caso por vezes lhe tira as forças. As limitações de orçamen- to não dão para grandes obras, por isso o ordenamento e a limpeza são as prioridades, mas há outras que gosta- ria de ver encaminhadas no seu man- dato. Entre elas estão a protecção do Penedo Furado, que está em estudo, a conclusão dos miradouros sobre o oceano e a nova Avenida do Mar. A freguesia, que tem 1339 habitantes e 962 hectares de área, tem a praia e a Lagoa de Óbidos como grande ex li- bris. Fernando Sousa acha que a ter- ra já merecia um grande hotel. Pág. 12 a 13 Pub. ESTE JORNAL página 500 na renda ou prestação da sua casa VALE ATÉ Pub. Construção de novo resort no Bom Sucesso envolta em polémica O início das obras do Resort Falésia D’El Rey – um investimento de 200 milhões de euros numa zona junto ao mar e à Lagoa de Óbidos – começou com a desmata- ção de vários hectares de terreno que destruiu o coberto vegetal, aumentando a erosão e cortando acessos a praias. Esta destruição é absolutamente legal porque foi aprovada pela Câmara de Óbidos no âmbito de um projecto PIN (Projecto de Interesse Nacional) aprovado pelo Estado, apesar dos pareceres desfavoráveis das estruturas técnicas intermédias. Uma recém-criada Plataforma de Defesa do Bom Sucesso tem procurado contestar o empreendimento. Pág. 6 Câmara deu 27.500 euros para concerto de Tony Carreira A Câmara das Caldas deu 27.500 euros (mais IVA) para a realização do evento do Continente que de- correu no passado domingo 2 de Agosto e que contou com um con- certo de Tony Carreira. A decisão, aprovada pelo executivo camará- rio, teve os votos contra do PS e o voto favorável do vereador do CDS/PP que, contudo, se mostrou contra. O concerto do popular cantor foi um êxito e, segundo a organização, foi assistido por 27 mil pessoas. Pág. 23 Hugo Oliveira envolto em tiroteio por um “amigo” O vice-presidente da Câmara das Caldas, Hugo Oliveira, esteve envolvido na noite do passado dia 27 de Julho numa discussão junto à sua casa que incluiu tiros de salva com uma arma de alarme. O autarca, que estava em casa, foi abordado a partir da rua por um empre- sário caldense que o injuriou e disparou tiros de salva através de uma pistola que se revelou ser de alarme. Contudo, no momento do tiroteio instalou-se o pânico entre as pessoas que assistiram e ouviram a contenda. Hugo Oliveira desvalorizou o sucedido, alegando que se trata de uma ques- tão pessoal. O alegado autor dos disparos, o empresário Marcos Pinto, disse à Gazeta das Caldas que não sabia de nada e que até é “amigo” do vice- -presidente. Pág. 4 Tasquinhas da Expoeste começam hoje Começa hoje, 7 de Agosto, mais uma edição da Expotur – Festa de Verão, que se prolonga até dia 16, com a habi- tual dose de gastronomia e animação. Estarão presentes 21 tasquinhas que, com os seus petiscos e pratos de gastronomia tradicional transfor- mam o recinto da Expoeste num mega restaurante com 2400 luga- res sentados. Em 107 pavilhões de exposição es- tarão representadas as freguesias e associações do concelho. António Marques, director da Expoeste, diz que durante este pe- ríodo aquele espaço é transformado “numa mesa que está pronta para acolher a grande família caldense e todos os seus convidados”. O dia 12 de Agosto será dedicado aos emigrantes, assinalado com um al- moço e uma tarde de convívio e noi- te de animação. A organização espe- ra que durante os 10 dias o certame seja visitado por cerca de 200 mil pes- soas. F.F. Natacha Narciso

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5081 SEXTA-FEIRA 7 AGOSTO DE 2015

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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ENTREVISTA COM O PRESIDENTE

Fernando Sousa – Foz do ArelhoA sentença que manda indemnizar a família Calado em 900 mil euros pelo uso indevido de um terreno é a princi-pal preocupação de Fernando Sousa, presidente da Junta da Foz do Arelho. O edil acredita que a sentença do re-curso será favorável à autarquia, mas admite que o caso por vezes lhe tira as forças. As limitações de orçamen-to não dão para grandes obras, por isso o ordenamento e a limpeza são as prioridades, mas há outras que gosta-ria de ver encaminhadas no seu man-dato. Entre elas estão a protecção do Penedo Furado, que está em estudo,

a conclusão dos miradouros sobre o oceano e a nova Avenida do Mar. A freguesia, que tem 1339 habitantes e 962 hectares de área, tem a praia e a Lagoa de Óbidos como grande ex li-bris. Fernando Sousa acha que a ter-ra já merecia um grande hotel. Pág. 12 a 13

Pub.ESTE JORNAL

página

500€na renda ou prestação da sua casaVALE ATÉ

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Construção de novo resort no Bom Sucesso envolta em polémica

O início das obras do Resort Falésia D’El Rey – um investimento de 200 milhões de euros numa zona junto ao mar e à Lagoa de Óbidos – começou com a desmata-ção de vários hectares de terreno que destruiu o coberto vegetal, aumentando a erosão e cortando acessos a praias. Esta destruição é absolutamente legal porque foi aprovada pela Câmara de Óbidos no âmbito de um projecto PIN (Projecto de Interesse Nacional) aprovado pelo Estado, apesar dos pareceres desfavoráveis das estruturas técnicas intermédias. Uma recém-criada Plataforma de Defesa do Bom Sucesso tem procurado contestar o empreendimento. Pág. 6

Câmara deu 27.500 euros para concerto de Tony Carreira

A Câmara das Caldas deu 27.500 euros (mais IVA) para a realização do evento do Continente que de-correu no passado domingo 2 de Agosto e que contou com um con-certo de Tony Carreira. A decisão, aprovada pelo executivo camará-rio, teve os votos contra do PS e o voto favorável do vereador do CDS/PP que, contudo, se mostrou contra.O concerto do popular cantor foi um êxito e, segundo a organização, foi assistido por 27 mil pessoas. Pág. 23

Hugo Oliveira envolto em tiroteio por um “amigo”O vice-presidente da Câmara das Caldas, Hugo Oliveira, esteve envolvido na noite do passado dia 27 de Julho numa discussão junto à sua casa que incluiu tiros de salva com uma arma de alarme.O autarca, que estava em casa, foi abordado a partir da rua por um empre-sário caldense que o injuriou e disparou tiros de salva através de uma pistola que se revelou ser de alarme. Contudo, no momento do tiroteio instalou-se o pânico entre as pessoas que assistiram e ouviram a contenda.Hugo Oliveira desvalorizou o sucedido, alegando que se trata de uma ques-tão pessoal. O alegado autor dos disparos, o empresário Marcos Pinto, disse à Gazeta das Caldas que não sabia de nada e que até é “amigo” do vice--presidente. Pág. 4

Tasquinhas da Expoeste começam hojeComeça hoje, 7 de Agosto, mais uma edição da Expotur – Festa de Verão, que se prolonga até dia 16, com a habi-tual dose de gastronomia e animação. Estarão presentes 21 tasquinhas que, com os seus petiscos e pratos de gastronomia tradicional transfor-mam o recinto da Expoeste num mega restaurante com 2400 luga-res sentados. Em 107 pavilhões de exposição es-tarão representadas as freguesias e associações do concelho.

António Marques, director da Expoeste, diz que durante este pe-ríodo aquele espaço é transformado “numa mesa que está pronta para acolher a grande família caldense e todos os seus convidados”.O dia 12 de Agosto será dedicado aos emigrantes, assinalado com um al-moço e uma tarde de convívio e noi-te de animação. A organização espe-ra que durante os 10 dias o certame seja visitado por cerca de 200 mil pes-soas. F.F.

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2 Sociedade 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

NOVOS EMIGRANTES - O OESTE NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO

Do que mais gosta do país onde vive?Da sua cultura. Eu costumo dizer que os chineses são muito desconfi ados, provavelmente porque desconhecem a cultura ocidental. Mas assim que ganham confi ança e se apercebem que não es-tou ali para os desrespeitar, são as pessoas mais simpáticas e prestáveis que alguma vez conheci. O que menos aprecia? A comida. Convém dizer que a comida em Pequim não tem nada a ver com a comida dos restaurantes chineses em Portugal. Eles gostam muito de utilizar o picante, e como tal é uma especiaria que se encon-tra em todos os seus pratos. Funciona basicamente como o nosso sal, é essencial para um prato chinês. Para os chineses, o ingrediente principal da refeição é o que os portugueses chamam de acompanha-mento, ou seja arroz, massa, batata e os legumes. A carne e o peixe são esses sim um acompanha-

mento, pelo que são servidos em pequenas doses. Outro aspeto que também me custou imenso a ha-bituar foi o clima. Os níveis de poluição em Pequim chegam a valores insuportáveis, onde nos aconse-lham a não sair de casa, não fazer exercício físico e andar sempre de máscara. De que é que tem mais saudades de Portugal?Da Família, em primeiro lugar. Especialmente nas alturas de celebração, como aniversários ou o Natal. Das minhas cadelas.Em segundo lugar da comida. Especialmente ba-calhau. E depois o mar. Sendo caldense e vivendo toda a minha vida perto da Foz do Arelho, tenho muitas saudades de ver, ouvir e cheirar o mar.

A sua vida vai continuar por aí ou espera regressar?Neste momento encontro-mo a terminar o segundo

“NA CHINA NÃO SE TEM ACESSO À MAIORIA DOS WEBSITES E REDES SOCIAIS, COMO FACEBOOK, INSTAGRAM, GOOGLE, GMAIL”

DR

Eu sou estudante do curso de Tradução e Interpretação Português/Chinês-Chinês/Português do Instituto Politécnico de Leiria. Encontro-me nes-te momento a frequentar o segundo ano da licen-ciatura na Beijing Language and Culture University, em Pequim.Estou a residir nas residências da BLCU, no campus universitário. Este é bastante multicultural e diver-sifi cado dado que nos permite a convivência com estudantes de todas as nacionalidades, culturas e religiões. Mesmo a viver dentro do campus universitário ad-quiri uma bicicleta para ir para as aulas. O campus é muito grande e se fi zesse esse percurso a pé demo-raria mais ou menos 15 minutos, de bicicleta demo-ro cinco minutos. Tenho aulas da parte da manhã, todos os dias da se-mana. Entro às 8h30 e saio ao 12h30. Normalmente opto por almoçar na cantina da universidade. Esta é bastante acessível. Tem cinco pisos. Os primeiros três funcionam como refeitório, e os últimos dois são restaurantes. Eu por norma almoço no 3º piso, é muito barato comparativamente com os preços fora do campus. Um prato pode ir de 8 yuans (1,17 euros) a 15 yuans (2,20 euros). Fora do campus um prato pode custar entre os 30 yuans (4,40 euros) e os 100 yuans (14,60 euros). Depois, da parte da tarde, preparo sempre as lições para as aulas que vou ter no dia a seguir. O ensino chinês neste aspeto é bastante mais rigoroso. Tenho sempre muitos trabalhos de casa, é impensável chegar a uma aula sem a ter preparado ou pelo menos saber o vocabulário dessa lição. Também aproveito para ir ao ginásio. Aos fins-de-semana gosto de aproveitar para conhecer Pequim. A vida noturna em Pequim também é bastante mo-vimentada como em qualquer capital. As discote-cas em Pequim gostam muito que os ocidentais frequentem os seus estabelecimentos, por isso con-sigo sempre entrada, bebidas e mesas VIP gratuitas. O clima em Pequim é bastante problemático. Existe muita poluição devido à grande quantidade de car-ros e de fábricas. Nesta altura do ano as temperatu-

ras máximas podem chegar aos 40º graus e a mí-nima fi car por volta dos 20º graus. No Inverno, ao contrário do que acontece em Portugal, não existe humidade, por isso é um Inverno seco. Sendo que as temperaturas rondam os -8º graus e os 1,8º graus. Ao nível do poder de compra existem alguns produ-tos que são relativamente mais caros. Como o leite. Em Pequim um litro de leite pode custar 15 yuans (2,20 euros). Tudo o que sejam marcas ocidentais aqui é bastante mais caro, especialmente nos pro-dutos de higiene como desodorizantes, por exem-plo. Mas em contrapartida os transportes públicos são mais baratos. Até Janeiro deste ano qualquer viagem, seja no metro ou no autocarro público, o preço do bilhete era de 2 yuans (0,30 euros). A par-tir de janeiro deste ano o governo chinês aplicou novas taxas no metro, sendo que o valor máximo é de 5 yuans (0.74 euros). A China, na minha opinião, está a mudar a sua ma-neira de pensar e de estar com o resto do mundo. No entanto ainda se nota que para alguns chineses é estranho verem ocidentais. Então é muito comum pedirem para tirarem fotos connosco e fazerem-nos perguntas, a mais comum é “porque é que estamos aqui?”. A nível de censura, é visível. O mais curioso é que os próprios chineses reconhecem esta censu-ra. Por exemplo, perguntei a um dos meus profes-sores se lia o jornal, e a resposta dele foi que sim, mas que sabia que as noticiais eram manipuladas pelo governo chinês.Também nos media se nota esta censura. Este ano que passou houve a manifestação em Hong Kong contra o governo. E nas notícias que passaram na televisão a apresentadora mostrava algumas ima-gens dizendo que aquilo era uma manifestação de apoio ao governo chinês. Na China não se tem acesso à maioria dos websites e redes sociais, como facebook, instagram, Google, gmail, etc. o que nós, estudantes estrangeiros, utili-zamos é um VPN (uma rede particular virtual) para conseguirmos aceder a este tipo de plataformas.

Maria Ana Pereira Neves do Nascimento

ano desta licenciatura aqui em Pequim. Vou de se-guida continuar os meus estudos em Macau. Depois regresso a Portugal para fi nalizar o quarto ano da

licenciatura.No entanto, acho que o meu futuro não vai ser em Portugal e vou tentar arranjar estágio na China.

“Quando ganham confi ança os chineses são as pessoas mais simpáticas e prestáveis que alguma vez conheci”

Peniche celebrou na passada segunda-feira o Dia do Município com um programa de onde se desta-ca a inauguração da reabilitação do Reservatório do Filtro de Peniche de Cima, que custou aos ser-viços municipalizados perto de 148 mil euros.O programa começou pela manhã, com a visita aos investimentos realizados pela autarquia. O reservatório foi construído em 1931 na entrada da cidade, em Peniche de Cima, para apoiar a primeira rede de abastecimento doméstico de água. A sua recuperação teve como objectivo a preservação de um património “muito rele-vante e fundamental para a história da cida-de”, refere a autarquia em comunicado, e valo-rizar o espaço envolvente, tendo em conta que se enquadra numa paisagem natural “de ex-trema beleza”.A obra custou 148 mil euros acrescidos de im-postos. Para além da recuperação do reserva-tório, envolveu ainda arranjos exteriores da zona envolvente, como a iluminação, colocação de calçada e outros pavimentos, ajardinamen-tos e instalação de mobiliário urbano e equipa-

mento. Foram também realizados alguns tra-balhos de contenção do talude.Antes desta visita a delegação municipal visitou o Minimercado e Bar do Parque de Campismo Municipal, obra que esteve a cargo do município.Ainda pela manhã a comitiva visitou o na-vio Creoula – Universidade Itinerante do Mar, fundeado ao largo da Berlenga. Durante a vi-sita foi homenageado o capitão-de-fragata José  Cruz Martins, penichense que comanda a embarcação.A delegação seguiu para a Berlenga, onde visi-tou o Centro de Visitantes criado no âmbito do Projecto LIFE Berlengas.De tarde, na sessão solene foram atribuídos pré-mios de reconhecimento a vários agentes do con-celho que se destacaram nas áreas da economia, educação, audiovisual e desporto. Foi ainda assi-nado um protocolo com a Federação Portuguesa de Natação com vista à organização da prova de natação em águas abertas Peniche a Nadar e apresentado o novo portal do município na inter-net. J.R.

Câmara de Peniche inaugurou obras no Dia do MunicípioDR

Maria do Nascimento22 anosCaldas da RainhaPequim - China Estudante Universitária Percurso escolar: Escola Primária Bairro da Ponte, Escola Básica Santo Onofre, Escola Secundária Raul Proença, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa), Escola Superior de Educação e Ciências Sociais Instituto Politécnico de Leiria)e Beijing Language and Culture University

Os homenageados na Sessão Solene do Dia do Município de Peniche

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3Sociedade7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Passos Coelho inaugurou Festival do Vinho e da Pêra Rocha no BombarralO primeiro-ministro Pedro Passos Coelho inaugurou, no passado dia 4 de Agosto, o 32º Festival do Vinho Português e 22ª Feira Nacional da Pêra Rocha, que decorre até ao próximo domingo na Mata Municipal do Bombarral. Consumidor de pêra rocha e também de alguns dos vinhos da região, o governante disse que, com esta visita, procurou também dar “alguma projecção a um evento que tem vindo, ele próprio, a ganhar relevo em termos nacionais e internacionais”.

Fátima [email protected]

Com a chegada prevista para as 18h00, o primeiro-ministro acabou por chegar ao Bombarral apenas uma hora depois, onde era aguar-dado pelos autarcas do Oeste, candidatos às próximas legislati-vas pela coligação, confrarias do Vinho da Estremadura, Pêra Rocha e Aguardente da Lourinhã, banda filarmónica e alguns populares. E, embora atrasado, Pedro Passos Coelho chegou sem pressa e foi vi-sitando os mais de 100 stands que compõem o certame, trocando al-gumas palavras com os exposito-res. Destes ouviu recados, como a necessidade de rejuvenescer o tecido económico no sector viní-cola e de criação de mecanismos de apoio à capitalização das em-presas que se aguentarem durante a crise e que continuam a funcio-nar. Também provou, como manda a tradição do certame, os vinhos da região e conheceu alguns mo-mentos marcantes da história do Bombarral, também expostos na Mata Municipal. Do presidente da Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha, Aristides Sécio, ficou a sa-

ber que este ano se regista um de-créscimo de cerca de 30% ao nível da produção e que os agricultores esperam agora que os preços pos-sam compensar essa diferença. O responsável explicou ainda que o Brasil é o principal destino ex-terno da pêra rocha, seguido da Inglaterra, que consome essencial-mente pequenos calibres, sobretu-do para as escolas. Depois de visitar o certame, Pedro Passos Coelho, disse tratar-se de uma amostra das boas produções e que têm melhorado nos últimos anos. Considera que pêra e o vinho são dois contributos importantes para a economia do país e, referin-do-se particularmente aos vinhos da região, destacou a sua qualida-de, que leva a que já estejam nos melhores restaurantes europeus. “Competimos muito bem em qualidade e em preço, mas como somos um país que não tem uma grande produção, temos que apu-rar mais a nossa qualidade e cres-cer na cadeia de valor para conse-guir exportar mais”, disse. O governante quis ouvir as preo-cupações e anseios dos produto-res, mas realçou que alguns dos pedidos não dependem apenas da vontade do governo. Referindo-

se à pêra rocha, lembrou que já há algum tempo que detectaram que era necessário investigar para po-der encontrar substitutos para os conservantes que entretanto fo-ram proibidos pela União Europeia e que “têm prejudicado a possi-bilidade de expandirmos, sobre-tudo para mercados mais longín-quos, a exportação deste fruto”.Há ainda uma lista de outros pro-dutos ligados à conservação da fru-ta que poderão vir a ser abolidos e que criarão problemas adicionais às exportações. “Temos que estar atentos e, nuns aspectos criando alternativas, com a investigação e alguma inovação e, noutros casos procurando ganhar algum tempo que nos dê mais possibilidades de poder escoar os produtos bons que temos”, referiu. Aquele que é o certame vitivinícola mais antigo do país, com origem na década de 60, permite aos visitan-tes contactar com várias empre-sas e entidades ligadas ao sector agrícola, conhecer o artesanato local e a doçaria e gastronomia regional. Estão também representadas as várias regiões vitivinícolas do país, podendo os visitantes, atra-vés da aquisição do copo oficial

do certame, provar alguns dos melhores vinhos que se produ-zem a nível nacional.No que respeita à animação, hoje, 7 de Agosto, terá lugar um con-certo de Tiago Bettencourt na Mata Municipal, pelas 22h00.Na tarde do dia 8, pelas 16h30, haverá animação de “Sons e Suadelas”, grupo de concertinas

da Escola de Música Pauta em Movimento, de Arganil. Para as 22h00 está marcado o concerto das “7 Saias”, um grupo de mú-sica popular portuguesa. A “Wine & Pear Party”, organiza-da pelo Rotary Club do Bombarral, está marcada também para a noi-te de amanhã, realizando-se nos Claustros do Palácio Gorjão.

Para a tarde do último dia está pre-visto o tradicional Corso Agrícola, que contará com a participação de várias associações do conce-lho. O cortejo começa pelas 15h30, no estacionamento do Pavilhão Municipal em direcção à Praça do Município.   À noite, pelas 22 horas, irá ter lugar um concerto de tributo aos Beatles.

O governante ouviu as preocupações e anseios dos produtores dos sectores da pêra e do vinho

Intermarché oferece cinco fardas aos bombeiros de ÓbidosO Intermarché de Óbidos entre-gou na manhã do passado sába-do, 1 de Agosto, cinco equipa-mentos de protecção individual (calça, dólman, sweatshirt, botas, capacetes, cógula e luvas) aos Bombeiros de Óbidos. Avaliados em 2100 euros cada, estes equi-pamentos de combate aos in-cêndios florestais garantem mais segurança do que as fardas tradi-cionais porque o material de que são feitos “permite ao bombei-ro estar mais próximo dos in-cêndios, sem danificar os fatos e sem se ferir”, conforme expli-cou Carlos Silva, comandante do Corpo de Bombeiros, que defi-niu os equipamentos como “umamais-valia” para a corporação obidense.A entrega foi efectuada pela pro-prietária da loja do Intermarché de Óbidos, Tina Ribeiro, que ofere-ceu também uma palete com gar-rafas de água aos soldados da paz obidenses.Nas instalações do Intermarché, onde se efectuou a entrega, os clientes, curiosos, foram parando para se aperceber do que se tratava esta cerimónia. Trata-se de uma ini-ciativa do grupo “Os Mosqueteiros” a nível nacional, em articulação com a Liga dos Bombeiros Portugueses e a TVI, designada “Juntos Vamos

Equipar os Nossos Heróis”. Para contribuir, os clientes faziam o seu donativo através da compra de íma-nes. No total, em todo o país, foram entregues 100 equipamentos. A loja de Óbidos foi sorteada com cinco

deles, devido à grande participação dos seus clientes.Rui Vargas, presidente da direc-ção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Óbidos, também deixou uma pa-

lavra de agradecimento e reconhe-cimento “a quem sempre se dispo-nibilizou para ajudar a nobre causa dos bombeiros voluntários”.Actualmente os Bombeiros de Óbidos já têm, contando com es-

tas, 28 fardas deste tipo, mas ainda não as distribuíram pelos seus ho-mens porque ainda não têm uma para cada bombeiro, continuando à espera das 30 fardas que chegarão através da Oeste CIM. I.V.

Carlos Silva, (comandante do Corpo de Bombeiros de Óbidos) e cinco dos bombeiros obidenses com Rui Vargas (presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Óbidos), Tina Ribeiro (proprietária da loja) e Luís Coito (presidente da Junta das Gaeiras) junto das águas oferecidas

Nova unidade de saúdena NazaréA Nazaré vai ter uma nova unida-de de saúde. O contrato-progra-ma para a construção do edifício, que substituirá ao dos Cuidados de Saúde Personalizados da Nazaré e passará a acolher a USF Global e a USF Nazareth, foi aprovado por unanimidade na autarquia. O investimento é de 1,3 mi-lhões de euros, suportados pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que também ficará responsável pelo projecto de ar-quitectura, de especialidades e de execução. A empreitada será depois lançada pela Câmara, en-tidade a quem caberá, também, aa demolição do actual edifício, a execução dos arruamentos, estacionamento e das infra-es-truturas, bem como os arranjos exteriores.No âmbito deste acordo estabe-lecido entre a entre a ARSLVT e o município da Nazaré, o edifí-cio onde ficará instalada a nova unidade de saúde da será cedido à ARSLVT por um período de 40 anos. F.F.

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4 Sociedade 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Perante razoável assistência, teve lugar na tarde de 19 de Julho, no Largo de Santo Amaro, a quarta Recriação Histórica do Mercado Antigo de Alfeizerão, que serviu também para come-morar os 24 anos de reelevação a Vila.O certame esteve animado, ten-do participado, como é habitu-al, as vendedeiras dos lugares da Macalhona e Casal Velho, as-sim como de Alfeizerão, que co-locaram à venda diversos produ-tos hortícolas, frutas da época e outros, que tiveram boa saída. Todos os intervenientes procu-raram vestir trajes semelhan-tes aos de outrora. Marcaram também presença bancas das Marchas de S. João e a Tasca,

à moda antiga, da Junta de Freguesia. Não faltaram as fi-lhós, doces vários, petiscos, pevi-des, tremoços e vinho da região.Estiveram como animadores mu-sicais, Acácio Sousa com o seu acordeão e António Mendes com a sua harmônica, que acom-panharam cantigas de outros tempos.A festa teve poucas activida-des, baixando de nível em re-lação aos anos anteriores, se-gundo comentários de algumas pessoas. O presidente da Junta, Leonel Ribeiro, questionado sobre esta questão, disse: “fizemos o que foi possível dado que o nosso orçamento é bastante limita-do”. T. Antunes

Recriação do mercado antigo no dia da Vila de AlfeizerãoVice-presidente da Câmara ameaçado com tiros

de pistola de alarmeO vice-presidente da Câmara das Caldas, Hugo Oliveira, esteve en-volvido na noite do passado dia 27 de Julho numa discussão junto à sua casa que incluiu tiros de salva com uma arma de alarme.O caso foi denunciado à Gazeta das Caldas por uma testemunha ocular, que adiantou que o políti-co, que estava em casa, foi abor-dado a partir da rua e depois de uma troca de palavras, o alegado agressor levantou uma arma e dis-parou várias vezes. Posteriormente viria a apurar-se ser uma pistola de alarme, que usa cartuchos de pól-vora seca, mas no momento do ti-roteio instalou-se o pânico entre as pessoas que assistiram e ouviram a contenda.

Contactado pelo nosso jornal, Hugo Oliveira confirmou, mas des-valorizou o sucedido. “Será uma questão pessoal de alguém que estava perturbado psicologi-camente e que, com uma pis-tola de alarme, deu uns tiros para o ar. A polícia no seu devi-do tempo tomou providências”,declarou.O vice-presidente da autarquia caldense sublinhou que as acusa-ções eram do foro pessoal. “Não é nada de política e são coisas que desvalorizo”, observou.Hugo Oliveira referiu que, por se tratarem de desacatos na via pública, o caso é do foro do Ministério Público. “É um cri-me público, nem é preciso fazer

queixa”, acrescentou.Nas informações que envia aos órgãos de comunicação social, a PSP refere que “no âmbito de uma denúncia e realizadas di-versas diligências”, apreendeu uma arma de alarme e 45 muni-ções de salva a um homem com 44 anos de idade, que foi cons-tituído arguido e está sujeito a Termo de Identidade e Residência.Gazeta das Caldas apurou que se trata de um empresário do ramo da fotografia, de nome Marcos Pinto, da empresa Foto Franco.Segundo uma testemunha ocu-lar, este empresário terá proferido vários insultos ao vice-presidente da Câmara, a quem tentou balear com a pistola de alarme.

Contudo, contactado pelo nosso jornal, Marcos Pinto disse que não sabia de nada e que é amigo de Hugo Oliveira. JR/CC

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

Hugo Oliveira

Alguns intervenientes procuraram vestir trajes semelhantes aos de outrora

Mortes na praia e na estradaUm homem de 41 anos foi vítima de afogamento no mar da praia do Bom Sucesso, no concelho de Óbidos, numa zona de praia não vigiada.Segundo informações do capitão do porto de Peniche à Agência Lusa,O homem estaria a nadar numa zona perigosa e foi encontrado já inanimado numa zona de reben-tação, segundo disse o capitão do porto de Peniche, Pedro Vinhais,

aquela agência.O homem foi socorrido primeiro por populares e depois pelos bom-beiros de Óbidos, que mantiveram as manobras de reanimação até à chegada à urgência do hospi-tal das Caldas, onde acabaria por falecer.Esta foi a primeira morte do ano na zona de jurisdição da Capitania do Porto de Peniche.Um acidente ao quilómetro 89 do IC2, na Benedita, fez também um

morto e dois feridos, no dia 30 de Julho. O acidente envolveu um pesado e dois ligeiros. Segundo a GNR, houve um primeiro choque entre o camião e um dos veículos ligeiros e quando o condutor do pesado se tentou desviar embateu de frente com o segundo ligeiro, provocando a morte a uma mulher e ferimentos ligeiros em mais duas vítimas. Esta foi a terceira morte no IC2 perto da Benedita no espaço de uma semana.

Também no dia 30 de Julho, a PSP das Caldas da Rainha deteve um cidadão de 37 anos por con-duzir um automóvel com a carta de condução apreendida, o que constitui delito de desobediência qualificada.Em Alcobaça, nos dias 25 e 26 de Julho, foram detidos dois indiví-duos de 20 anos por conduzirem sob efeito do álcool, com taxas de 1,3 e 2,71 gramas por litro de san-gue. JR

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6 Actividade Económica 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

A história ameaça repetir-se O alarme foi dado quando caminhos foram cortados, árvores começaram a ser abatidas e enormes clarei-ras apareceram onde antes havia sombras mas, sobretudo, meios de fixação das dunas e barreiras de pro-tecção contra os ventos marítimos. Foi nessa altura que se tornou evidente que a história ameaçava repe-tir-se e novo empreendimento se anunciava, provavelmente para seguir o caminho dos anteriores: muita destruição seguida de abandono, devido à declaração de insolvência da empresa. Das empresas, porque o folhetim vai longo e são vários os protagonistas.Foi assim que surgiu a Plataforma de Defesa do Bom Sucesso. Moradores, utilizadores, amigos, decidiram unir esforços para tentar perceber qual a legitimidade desta forma abusiva de uso do território e pressio-narem a criação de uma política global de ordenamento para a Lagoa de Óbidos e toda a área costeira en-volvente. Cada um dá o que tem: advogados, arquitectos, engenheiros e, sobretudo, cidadãos. Têm manti-do um diálogo fácil com a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, mas, até agora, foram ignorados pela CCDR e pela Agência Portuguesa do Ambiente.Desde que nos idos de 70 foi abandonado o projecto inicial de capitais belgas, o Bom Sucesso tem alterna-do entre o abandono e os projectos megalómanos, normalmente associados ao golfe, mas de justificação duvidosa quanto a áreas de implantação, índices de ocupação, consumo de água, erosão das falésias. São projectos que trazem consigo nomes de governantes nacionais, mas que raramente convenceram as auto-ridades locais. Para muitos, é mais uma história “à portuguesa”. Mas os membros da Plataforma recusam que se transforme numa fatalidade.

Gil CamposPlataforma de Defesa do Bom Sucesso

Construção de novo resort no Bom Sucesso começa com polémicaO início das obras do Resort Falésia D’El Rey – um investimento de 200 milhões de euros numa zona junto ao mar e à Lagoa de Óbidos – começou com a desmatação de vários hectares de terreno que destruiu o coberto vegetal, aumentando a erosão, e cortando acessos a praias. Esta destruição é absolutamente legal porque foi aprovada pela Câmara de Óbidos no âmbito de um projecto PIN (Projecto de Interesse Nacional) apesar dos pareceres desfavoráveis das estruturas técnicas intermédias. Uma recém-criada Plataforma de Defesa do Bom Sucesso tem procurado contestar o empreendimento.

Carlos Cipriano [email protected]

Foram vários os leitores que con-tactaram o nosso jornal, em mails indignados, denunciando aqui-lo que consideram um crime am-biental. Como a Gazeta das Caldasteve oportunidade de confirmar, na zona do Bom Sucesso assiste-se ao trabalho de dezenas de máqui-nas pesadas que têm destruído ex-tensas áreas de vegetação. Onde antes havia mata atlântica, há ago-ra grandes clareiras na paisagem com terrenos arenosos.Estas obras são o início da constru-ção de um grande projecto imo-biliário, designado Resort Falésia D’El Rey, que ali pretende cons-truir 475 moradias e apartamentos de luxo, um hotel de cinco estre-las, um boutique hotel, piscinas e o inevitável campo de golfe, neste caso com 18 buracos. A dimensão, quase dantesca, das obras e o seu impacto negativo no ambiente levou à criação de uma Plataforma de Defesa do Bom Sucesso que procura opôr-se a este projecto.Contactada pela Gazeta das Caldas, a Câmara de Óbidos dis-se o óbvio – o projecto é legal e o promotor “tem direitos de cons-trução constituídos pelo PDM de Óbidos desde 1997”. A autarquia diz ainda que inicialmente o pro-jecto previa uma área de constru-ção de 15% dos 240 hectares, mas que em 2007 conseguiu reduzir essa área para apenas 5%.Nas respostas enviadas ao nosso jornal, o município diz que “é na-tural que no período de qualquer intervenção, sobretudo numa

obra de grande dimensão, ocor-ram impactos e alterações que não sejam do agrado de todas as pessoas”. Mas mostra-se “empe-nhado em colaborar no esclare-cimento da população”, não dei-xando de recordar que o projecto já esteve em consulta pública. Quanto ao corte nos acessos às praias do Rio Cortiço e Olhos de Água, a Câmara de Óbidos diz que estes serão repostos na fase de in-fraestruturação da propriedade. O autarca sublinha que tem pauta-do a sua actuação “por uma ati-tude de estrito cumprimento da lei, reduzindo a carga de cons-

trução junto ao litoral” mantendo intocável uma faixa de 500 metros junto ao mar. Mais: o município conseguiu ainda, durante as ne-gociações com os promotores, que estes não só reduzissem a área de construção, como cedessem áreas, a título definitivo, ao domínio pú-blico municipal e ao domínio públi-co marítimo.

PROJECTOS APROVADOS “POR CIMA”

Uma visão diferente têm os ele-mentos da Plataforma de Defesa do Bom Sucesso, que reúne 700

pessoas no Facebook, embora pouco mais de 20 sejam verda-deiramente activas. Maria João Mello, que representa este mo-vimento cívico, não tem dúvidas de que tudo o que está a ser feito é legal. E também não se quei-xa de falta de diálogo da Câmara de Óbidos, uma vez que até já fo-ram recebidos pelo presidente da Câmara, Humberto Marques.“Está tudo na legalidade. Estas coisas dos PINs põem tudo le-gal”, disse à Gazeta das Caldas.O problema é que estes projec-tos são aprovados “por cima” e contra a vontade das próprias es-

truturas técnicas que sobre eles deram pareceres desfavoráreis.“A sensação que nós temos é que a Câmara não tem grande poder de manobra neste pro-cesso e que quem se está a por-tar mal é a Agência Portuguesa do Ambiente [APA]”.Enquanto moradora no Bom Sucesso, Maria João Melo reco-nhece que ela própria, bem como ecologistas, comunicação social e muitos cidadãos activos, esti-veram a dormir. “O aviso do em-preendimento estava lá, mas deu-se a crise, os outros resorts foram à falência e nunca pensá-

mos que de repente este fosse avançar. Os outros empreendi-mentos na zona não deram cer-to e nós achamos que esta área ficaria protegida”.A verdade é que os outros resorts (Bom Sucesso-Design Resort, Quintas de Óbidos, Royal Óbidos e Praia D’El Rey Marriot) foram construídos mais para o interior, em zonas em que o solo e a ve-getação eram mais pobres. Mas o Falésia D’el Rey representa uma zona “que era o último reduto porque está mais perto do mar”.Maria João Mello diz que foi des-truída mata atlântica com vários séculos e que isso agora aumenta a erosão da costa por via dos ven-tos e das chuvas que “atacam” zonas dunares desprotegidas.A Plataforma de Defesa do Bom Sucesso já tem um escritório de advogados que está a estudar a melhor forma de contestar estas obras que começaram há pou-cas semanas. Será um combate duro, de David contra Golias, mas Maria João Melo diz que “é uma questão de espírito da época”porque “até a Grécia está a lu-tar contra coisas que pareciam irreversíveis”.A contestação passa também por questionar a racionalidade eco-nómica de uma estratégia que in-festa de resorts toda a margem sul da lagoa de Óbidos. Resorts que estão semi-falidos ou inaca-bados. A activista diz que receia que tudo não passe de mais um campo de golfe sem as infraes-truturas adjacentes e que tem re-ceios muito fundados acerca da gestão da água para aquela zona no futuro.

O coberto vegetal desapareceu com as terraplanagens para dar lugar a um futuro campo de golfe e construções. A paisagem é magnífica.

Um dos acessos cortados para uma das praias da zona

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7Actividade Económica7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

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Thomaz dos Santos constrói novas instalações na Zona IndustrialA Thomaz dos Santos, S.A. está a construir novas instalações na Zona Industrial das Caldas da Rainha. A mudança deverá significar a con-centração dos serviços – produtos de siderurgia, ferragens e materais de construção – que funcionam ac-tualmente em vários espaços na cidade.As instalações estão a ser construí-das num terreno junto à Avenida Atlântica, em frente ao concessio-nário Toyota. Para além de juntarem os diversos serviços da empresa, as

novas instalações vão permitir a re-tirada das viaturas pesadas do cen-tro da cidade, com a vantagem de estarem mais próximas do nó da A8.Thomaz dos Santos fundou a em-presa nas Caldas em 1922, com uma loja na qual vendia ferro, fer-ragens, solas e cabedais, cordoaria, alfaias agrícolas, carvão de forja e miudezas.A zona de acção da empresa foi-se expandindo, primeiro para os con-celhos vizinhos, depois para outras zonas do país, muito por influên-

cia dos produtos de siderurgia para construção de edifícios e obras pú-blicas. Os camiões verdes de cabi-ne estreita nos quais é feito o trans-porte dos varões de ferro para betão dão hoje nas vistas e fazem parte da geografia de muitas estradas e auto-estradas.A Thomaz dos Santos é uma das empresas caldenses de referên-cia e em 2004 e 2009 foi conside-rada pela revista Exame a “Melhor Empresa no Sector Comércio”. Para além das instalações nas Caldas –

três armazéns de produtos de si-derurgia, uma loja de ferragens e ferramentas e outra de sanitários e materiais de construção –, tem ain-da um armazém em Santa Iria de Azóia, frota de distribuição própria e dá emprego a cerca de 130 pessoas, de acordo com a informação recolhi-da no site da empresa.Gazeta das Caldas contactou a di-recção da Thomaz dos Santos, que guardou para um momento mais oportuno declarações sobre a mu-dança de instalações. J.R. As novas instalações estão a ser construídas junto à Avenida Atlântica

Há famílias que não sabem que podem ter descontos na electricidade e gás natural Recebe abono de família, pensão social de invalidez (PSI) ou de ve-lhice, subsídio social de desempre-go, rendimento social de inserção (RSI), ou complemento solidário para idosos? Se recebe uma destas prestações sociais ou o rendimento anual do seu agregado familiar não atinge os 5280 euros (para uma pes-soa), 7920 euros (duas), 10560 euros (três), 13200 euros (4 pessoas), pode beneficiar de descontos na factura da electricidade superiores a 20%. Quando combinados com o Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia (ASECE) – que pode ser solicitado pelos beneficiários da ta-rifa social -, este descontos chegam aos 34%. Mas tem de ter uma potên-cia contratada igual ou inferior a 6,9 kVa.No site da Entidade Reguladora dos Serviços de Energia (ERSE) pode utilizar um simulador para perceber qual a potência que necessita em sua casa.Os valores do rendimento anual má-ximo para beneficiar dos descontos

variam consoante o número de pes-soas do agregado familiar indo até ao tecto dos 29.020 euros para agre-gados de dez ou mais pessoas. Esta tabela - Rendimento Anual Máximo (RAM) – pode ser consultada no site do governo português ou da ERSE.Em termos de gás natural, e caso beneficie de complemento solidário para idosos, RSI, subsídio de desem-prego, PSI ou o 1º escalão do abono de família e tenha um contrato de fornecimento de gás natural em seu nome, para uso doméstico em habi-tação permanente com um consu-mo anual inferior ou igual a 500m3, a tarifa social (com o ASECE) podem atingir os 31% do total facturado.Os interessados podem saber mais informação junto dos seus fornece-dores de energia, nos sites da ERSE ou em www.escolhaasuaenergia.pt, solicitá-la nos balcões dos ser-viços sociais ou através do número 808100808.Francisco Simões, técnico da Oeste Sustentável – uma entidade ligada à OesteCIM que organizou uma pa-

lestra no passado dia 28 de Julho em Óbidos -, afirmou que esta cam-panha pretende chegar a 500 mil famílias. Inicialmente era apenas para os beneficiários do primei-ro escalão do abono de famí-lia, chegando a cerca de 60 mil famílias.Na sessão em Óbidos estive-ram 15 pessoas (três presiden-tes de Junta, representantes de IPSS e técnicos da área so-cial daquele município), que ali se informaram, para melhor in-formar. Para além de Francisco Simões, também Rogério Ivan, director executivo da Oeste Sustentável, esteve presente. A importância destas acções de informação centra-se na infor-mação, já que mais de 400 mil famílias podem agora benefi-ciar da tarifa social.A conferência começou com a distinção entre os mercados re-gulado e liberalizado, para de-pois então serem explicados os descontos sociais.

COMO MUDAR DE FORNECEDOR DE ELECTRICIDADE?

Para mudar de fornecedor de elec-tricidade, o cliente apenas tem de comunicar ao novo comercializa-dor que quer passar a ser servido por ele. Para isso deve ter em con-ta a existência de períodos de fide-lização (que anulam a possibilida-de de mudar de fornecedor a cada três semanas que está regulada), os meios de pagamento disponibiliza-dos, a indexação do preço praticado pelo comerciante (que anula os be-nefícios de mudar do regulado para o liberalizado) e a subscrição de ou-tros serviços adicionais.A mudança de comercializador é gratuita e o prazo mínimo com cada empresa é de três semanas, po-dendo, por exemplo, mudar todos os meses de fornecedor. E não é necessário mudar o contador.O consumidor que não beneficie de descontos sociais, assim que muda para o liberalizado não pode voltar ao regulado. Mas os que be-

neficiam podem flutuar entre os dois, continuando a receber, em ambos os casos, os descontos.Os técnicos da área social foram ainda alertados para o perigo das campanhas porta a porta. “À por-ta não se assina nada. E se já es-tiver assinado, não paguem e façam exposição à empresa e à ERSE”, explicou Francisco Simões.

Actualmente ainda existem mui-tas pessoas que não mudaram do mercado regulado para o li-beralizado. Recorde-se que a ERSE definiu aumentos da tarifa regulada de três em três meses – para obrigar os clientes a mu-dar para o mercado liberalizado – mas no último ano só aumen-tou uma vez. I.V.

Na sessão estiveram presentes três presidentes de Junta e vários técnicos de acção social (representantes de IPSS)

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O MH Peniche, que se apresen-ta como o hotel mais ecológico a nível nacional, já abriu as portas. Situado no local onde anterior-mente estava o Praia Norte, este empreendimento significa um in-vestimento de 10 milhões de eu-ros (seis milhões na construção e quatro em equipamentos e de-coração) e possibilita a criação de meia centena de postos de traba-lho (tendo a selecção dos recur-sos humanos sido realizada em parceria com a escola Superior de Tecnologia do Mar de Peniche e com a autarquia).Com um total de 120 quartos e com a classificação de quatro es-trelas, o MH possui um parque com painéis fotovoltaicos que pro-duzem um terço da energia con-sumida pelo hotel. Para além dis-

so, nesta unidade hoteleira a água dos lavatórios, das banheiras e das máquinas é tratada e inserida na rede dos autoclismos. Caso haja sobras, estas são usadas para rega a fim de reduzir o desperdício. As paredes são extremamente iso-ladas, não só para reduzir o ruí-do, mas também para menorizar as perdas energéticas e permitir uma mais eficiente e mais bara-ta climatização. Foram ainda ins-talados 100 painéis solares para aquecer a água. O MH Peniche apresenta uma pis-cina interior e uma exterior,  in-clui uma sauna, banho turco e uma banheira de hidromassa-gem, um campo de ténis, um terraço para banhos de sol e um jardim.Em termos de público-alvo orien-

ta-se para o segmento familiar, corporate (nove salas de confe-rências) e turismo de surf e golfe.Para além disso, possui um Centro de Interpretação e Va l o r i z a ç ã o d o A m b i e n t e Marítimo (CIVAM) que visa sen-sibilizar os hóspedes sobre o valor que o mar tem nas mais diversas actividades e um res-taurante panorâmico - La Mar – virado para as receitas locais, com assinatura do chef Eurico Dias.O MH Grupo tem perto de 40 anos e dedica-se à construção civil e gestão imobiliária e de capital, apostando na hotelaria há cerca 20 anos. Tem a sede fiscal em Lisboa, mas as deci-sões continuam a ser tomadas na Consolação, onde foi criado. I.V.

Eco-hotel custou 10 milhões de euros e já foi inaugurado em Peniche

DR

O MH Peniche, um quatro estrelas com 120 quartos, criou 50 postos de trabalho

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8 Actividade Económica 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Querido & Costa constrói fábrica de rações na Zona Industrial das Caldas da RainhaA empresa Querido & Costa Lda, com sede no Carvalhal Benfeito, está a investir na criação de uma fábrica de rações para suinicultura. A fábrica, cujas obras estarão concluídas em Setembro, vai começar a produzir 3 mil toneladas por mês e tem capacidade para triplicar a produção.

Joel [email protected]

O empresário Manuel Querido, que não quis divulgar o mon-tante do capital investido, dis-se à Gazeta das Caldas que a fá-brica vai cobrir as necessidades das suas explorações suinícolas. Fabricar a própria ração garante um maior controlo da qualidade dos alimentos que chegam aos animais que ele produz e permite baixar os custos de produção sui-nícola. “Temos que tentar bai-xar os preços de produção para sermos competitivos, uma vez que não controlamos o preço de venda”, sublinha o empresário.O consumo de ração nas ex-plorações suinícolas de Manuel Querido já supera as 3 mil tone-ladas mensais de ração. Porém a fábrica está preparada para ul-trapassar as 9 mil toneladas. Isto deixa margem tanto para o au-mento de consumo nas explora-ções suínas do empresário no futu-ro, como para a comercialização do possível excedente.“Por enquanto não estamos vo-cacionados para a venda, mas é

um cenário que não está fechado e é algo que vamos analisar com o tempo”, diz Manuel Querido.Os processos de fabrico das ra-ções são totalmente automatiza-dos, controlados por computador e por aplicações que até podem ser comandadas à distância atra-vés de smartphone. Mesmo as-sim, a fábrica vai criar três novos postos de trabalho, para além dos funcionários que a empresa já ti-nha. “Como já atinge alguma di-mensão de fabrico não podemos deixar as instalações sem al-guém porque podem acontecer avarias”, explica Manuel Querido.No conjunto, as duas empre-sas (Manuel Querido Produção e Comércio de Suinos, Lda e Querido & Costa - Alimentação Animal, Lda) dão trabalho a cer-ca de 80 pessoas directamen-te, mais alguns postos indirectos para trabalhos como manutenção de instalações.A zona industrial das Caldas foi a escolhida face a outras locali-zações possíveis porque o em-presário preferiu instalar a fábrica no concelho onde nasceu e reside. Por outro lado, a decisão teve em

conta questões burocráticas e de centralidade.Pelo menos na fase inicial a produ-ção será em horário nocturno para aproveitar os menores custos da energia. Não haverá, contudo, pro-blemas de ruído porque não ficará localizada numa zona habitacional.O fácil acesso às vias de comuni-cação e a centralidade em relação às explorações foram aspectos que também pesaram. “A centralidade em relação às explorações permi-te poupar nos custos de distribui-ção”, sublinha Manuel Querido.Apesar de se enquadrar nos apoios do Programa de Desenvolvimento Rural, o empresário ainda está a analisar se se vai candidatar aos fundos comunitários para finan-ciar a construção da fábrica, por já ter um projecto a decorrer na ou-tra empresa.

DA PROCRIAÇÃO AO ABATE

Nas explorações suinícolas Manuel Querido tem mais de 5 mil porcas em criação. A empresa faz todo o ciclo, desde a procriação ao aba-te. “Não vendemos leitões, por isso temos estes consumos de

ração tão elevados”, explica o empresário.As duas empresas facturaram jun-tas cerca de 27 milhões de euros, dos quais 17 milhões no comércio de animais e perto dos 10 milhões nas rações. Estas últimas não resul-tam ainda da produção própria (a

fábrica não está terminada), mas sim da compra através de uma em-presa sua que vende a outra empre-sa que também é sua.Números que têm tendência para crescer em 2015. “Vamos aumen-tar um pouco porque temos vin-do a ficar com algumas unidades

de suinicultura”, adianta Manuel Querido.O crescimento tem uma justifica-ção: “as grandes explorações não são fáceis de gerir, mas as pequenas não são viáveis, por isso estamos a tentar aumentar a produção”, concluiu.

O empresário Manuel Querido junto da unidade de fabrico de rações animais na zona industrial das Caldas

Pedro [email protected]

“Temos uma das melhores máqui-nas de café expresso do mundo e o moinho mais afinado de sempre… perfeito para quem é verdadeiro amante de café expresso”, afirma o empresário alcobacense Marco Galinha, que recentemente com-prou a Futurete, Lda, uma empresa da Benedita, que está a celebrar os seus 30 anos. A fábrica produz ac-tualmente cerca de 50 máquinas profissionais por semana, destina-das à restauração e hotelaria, num processo em que o factor humano tem uma grande preponderância. Marco Galinha adquiriu a empre-sa em Março deste ano. “Era uma empresa vizinha que vi crescer, cujos fundadores conhecia e admirava, e sobretudo que pri-mava por um nome estabeleci-do e reconhecido nos mercados nacionais e internacionais”, ex-plicou à Gazeta das Caldas. Por outro lado, este investimento ser-viu também para completar o le-que de negócios que pretende abranger. Há 20 anos Marco Galinha criou a sua primeira empresa, a Bel

Network Solutions, em Alcobaça, a partir do qual nasceu o gru-po Bel - Tabaqueira Bel S.A.. No seio deste grupo surgiram ou-tras empresas nomeadamente a Bel Network Business e a DLP Portugal.O empresário tem vindo também a investir noutras firmas de vários sectores. “Recentemente adqui-ri parte das acções da empresa Leirivending, uma das maiores no ramo da distribuição alimen-tar, vending e tabaco em Leiria e Portugal, assim como a empre-

sa Beiradis, a maior distribui-dora do distrito de Coimbra em 2013”, contou.É também um dos investidores numa bio-refinaria na Finlândia, “um dos maiores investimentos de Portugal no estrangeiro em 2013”. A fábrica finlandesa adquiri-da por portugueses é a maior desti-ladora de resinas do mundo.

APOSTAR NUM NOVO DESIGN

A 11 de Julho foi organizado nas instalações da fábrica um almoço

de comemoração dos 30 anos da Futurete, onde os convidados pu-deram conhecer as instalações e também apreciar o interior das fa-mosas máquinas de café.Segundo Marco Galinha, “a nova gestão da Futurete tem como missão a continuação dos pro-jectos pensados pelos seus fun-dadores”, mas também juntar a isso “o ‘know-how’ empresarial e o espírito jovem que domina o nosso grupo, ou seja, a inovação e a constante vontade de alcan-çar novos mercados”.

O empresário explicou que nos úl-timos anos a empresa sofreu um “ligeiro abrandamento” na sua produção, o que fez com que os clientes portugueses fossem pro-curar outras soluções, mas nos mercados internacionais “a quali-dade das máquinas e moinhos da Futurete não foram esquecidos”.É por isso que, actualmente, a grande aposta está em man-ter e reforçar as relações comer-ciais com os clientes estrangeiros. “Elogiam-nos frequentemen-te. Na Europa somos considera-

dos os melhores e no EUA, Brasil, Venezuela e Canadá não trocam as nossas máquinas por nenhu-ma outra”, garantiu.No entanto, estão também con-centrados em recuperar o merca-do português “que é o berço da Futurete”.Está previsto para breve o lança-mento de um novo modelo de má-quina, com um design mais jovem e atractivo. “Vamos apostar em cores fortes e personalizações de máquinas”, adiantou o empresá-rio.

Trinta anos a fabricar máquinas de café na Benedita

A linha de produção das máquinas de café A 11 de Julho foi organizado nas instalações da fábrica um almoço de comemoração dos 30 anos da Futurete

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9Publicidade7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

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Emprego & Formação 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas10

Um novo curso para formar ceramistas vidreirosTerminou a primeira edição do novo CET que está a ser desenvolvido no Cencal, nas Caldas e que une as tecnologias da Cerâmica e do Vidro. Os primeiros 12 formandos vão agora fazer os seus estágios e alguns pensam vir a formar o seu próprio negócio

Natacha [email protected]

O primeiro Curso de Especialização Tecnológica (CET) – Ofícios de Arte – Cerâmica e Vidro que decorreu no Cencal das Caldas da Rainha e na Marinha Grande teve 12 formandos. Estes terminaram a formação geral e tecnológica desta acção e vão agora estagiar em ateliers e em empresas da região.Trata-se de uma formação pioneira no país pois pela primeira vez une-se a aprendizagem dos dois ofícios: a ce-râmica e o vidro.“Pela primeira vez juntámos numa só formação os perfis de ceramista e do vidreiro”, disse Ana Bica, directora do Cencal acerca deste curso, feito à semelhança do Metiers d’ Art francês.A ideia agradou a, pelo menos, 70 ins-critos, dos quais foram seleccionados 15, tendo terminado 12.Entre os selecionados estão forman-dos do distrito de Leiria, de Braga, de Setúbal, que ficaram alojados no Cencal. A maioria estava desempre-gada, possui o 12º ano, se bem que há alguns licenciados e um mestre. Este e outros cursos na área da cerâ-mica estão a ter grande procura, gra-ças à retoma que se começa a sentir no sector.

CET CONTEMPLA DUAS VAGAS NA ESAD

“As duas artes do fogo têm a mesma génese e as materiais primas usadas

também são comuns”, disse Rosa Rocha, coordenadora do CET, para quem faz sentido unir os dois ofí-cios. A maioria dos formandos pre-tende abrir o seu próprio espaço de trabalho. Mas há ainda outras van-tagens para quem frequenta este CET, já que este contempla duas va-gas para integrar o curso superior de Design de Cerâmica e Vidro na ESAD o qual terá equivalência em algumas disciplinas.Ao longo dos anos “temos tido alunos

da ESAD que vêm aqui complemen-tar a sua formação”, disse Rosa Rocha. Com este CET inverte-se o processo. Para a responsável era bom que a cooperação entre a escola de artes e o centro de formação caldense pudesse ainda ser maior. As formadoras Teresa Lima e Joana Silva, das áreas da cerâmica e do vidro, respectivamente, referiram que este primeiro grupo era he-terogéneo, mas muito dedicado. Ambas refer iram que esta ação

lhes dá uma formação polivalente que também permite dar um novo alento à área do vidro cujas apren-dizagens das técnicas “estava até agora um pouco adormecida”, dis-se Joana Silva.A formação incluiu 150 horas de for-mação cientifica, 850 horas da com-ponente tecnológica (cerâmica e vi-dro) e 450 horas de formação em contexto de trabalho. O Cencal tem prevista a abertura de uma nova edi-ção deste CET em finais de 2015.

Amélia Santos, 43 anos, Caldas“Sou licenciada em Sociologia e tenho mestrado em Antropologia. Sem emprego, comecei a trabalhar no atelier de ce-râmica do meu marido em A dos Francos. Com este CET estou a apostar na minha formação de base na cerâmica que me permita trabalhar de forma autónoma e a desenvolver as minhas próprias peças.Estou a gostar muito de desenvolver projectos com a cerâmica e também adorei trabalhar o vidro. Estou interessada em desenvolver trabalhos nas duas áreas. Este foi apenas o início de uma formação que acho que deve ser contínua pois estamos sempre a aprender mais”.

Eduardo Fornelos, 45 anos, Caldas“Sou camionista internacional e moro nas Caldas. Sou brasileiro e sempre gostei de cerâmica sobretudo da azulejaria antiga. A minha mãe colecciona pratos e sempre cresci com algum contacto com a cerâmica. Este está a ser um curso muito bom, voltado para as necessidade de mercado. Foi muito interessante trabalhar o vidro.Agora é preciso recuperar o espaço anteriormente perdido, divulgar e inovar a parte da cerâmica contemporânea. Tenho um projecto de montar um estúdio para fazer as minhas próprias peças aqui nas Caldas da Rainha.”

Vanda Tomaz, 55 anos, Caldas “A minha área profissional foi durante 30 anos a Contabilidade. Por questões de saúde tive que fazer uma pausa. Como sempre tive muito gosto pelas artes e surgiu esta oportunidade, ingressei neste CET. Sempre tive uma ligação à cerâmica pois a minha mãe fez verguinha, e eu também aprendi. Agora quis fazer este curso que me permite inovar e fazer as minhas próprias peças. Sim tenho a intenção de abrir o meu espaço, depois de concluir o estágio e pretendo trabalhar as duas áreas: a cerâmica e o vidro, já que adorei aprender a trabalhar com este último também.”

Pedro Paz, 23 anos, Sintra“Esta está a ser uma oportunidade espectacular para desenvolver o meu trabalho nas áreas da cerâmica e do vidro. Eu tra-balho na área da conservação e restauro, onde não há grande liberdade criativa.Com esta formação pretendo fazer peças utilitárias que gostaria de vender, tirando partido de várias técnicas que aprendi para criar pequenas séries.Está a ser uma experiencia bastante positiva pois dão-nos liberdade criativa e expressiva. Saliento que tivemos dois meses de aprendizagem nas técnicas do vidro. Nunca é tarde para aprender novas técnicas e realizar novos trabalhos.”

O grupo de 12 formandos está a estagiar nos ateliers e nas empresas

Linguagem corporal e sucesso no trabalho

CAPITAL PSICOLÓGICO

Toda a nossa linguagem corporal não-verbal, in-cluindo a forma como nos movimentamos, os gestos e a postura, passa mensagens sobre nós aos outros. E mesmo que queiramos controlar essas mensagens com aquilo que dizemos ver-balmente, não é provável que consigamos “enga-nar” o outro: qualquer pessoa se fia muito mais no que é transmitido não-verbalmente. Por isso, se estiver nervoso(a) e quiser tentar passar uma mensagem de que não está por via das palavras, é muito provável não ser bem sucedido. Embora seja algo descrente de “receitas”, se-lecionei algumas dicas importantes sobre lin-guagem corporal e que podem ter um impacto positivo e significativo, sobretudo no contexto profissional. São simples, mas não subestime o seu poder. Aqui vão:1. Para parecer decidido/a e incisivo/a, mante-nha as palmas das mãos para baixoOs gestos com as mãos para cima mostram que está disponível para negociar um determinado aspeto, enquanto as mãos para baixo mostram que você está indisponível para negociar. Além disso, as pessoas também põem as palmas das mãos para baixo quando estão convictas de algo. Portanto, colocar ambas as palmas das mãos para baixo ou em cima de uma mesa mostra uma postura de autoridade quando fala. 2. Se quiser ser levado/a sério, seja dos primei-ros a falarDurante uma reunião, é mais provável que a opi-nião seja negligenciada se optar por falar no fim da conversa. Se falar durante numa fase inicial da conversa, ainda que se trate de um assunto cor-riqueiro, está a criar uma imagem de alguém que está efetivamente presente e pronto para partici-par. É mais provável que, mais tarde, os seus co-mentários e sugestões sejam melhor recebidos. 3. Para se manter em controle, dê um passo atrásO movimento para trás tem um grande poder so-bre o controle cognitivo. Etá provado que quan-do as pessoas estão perante uma situação difícil, ajudá-las a dar um passo para trás (literalmen-te) aumenta a sua capacidade para lidarem com essa situação. 4. Alargue a sua postura e mantenha uma lin-guagem corporal abertaA nossa voz vem de todo o corpo, não apenas da boca. Seremos comunicadores mais dinâmi-cos e eficazes se mantivermos os pés bem assen-tes no chão, com alguma distância entre si, e com o peso bem distribuído. Além disso, esta postura acalma o sistema nervoso, ajuda-nos a respirar mais facilmente e amplifica a voz. 5. Quando quiser que a sua equipa comece a colaborar, comece a andar.Andar, marchar, cantar ou dançar são exem-plos de atividades que têm o poder de criar sincronicidade entre as pessoas. Um estudo da Universidade de Stanford mostrou que as ati-vidades de sincronicidade motivam os mem-bros de um grupo a contribuir para o bem co-mum. As pessoas que participam em atividades de sincronicidade com os outros cooperam mais, mesmo em situações que exigem algum sacrifí-cio pessoal.

Mara Castro [email protected]

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11Emprego & Formação7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Centro de Emprego de Oeste Norte

Serviço de Emprego de Caldas da Rainha

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12 Vida Política 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Joel [email protected]

GAZETA DAS CALDAS: Do seu pro-grama eleitoral, que promessas já cumpriu?FERNANDO SOUSA: Não prometi obras, sabendo do momento difícil das autarquias. O nosso lema é or-denamento e limpeza e por aí esta-mos a cumprir. O slogan da minha lista era 42 pessoas, 42 ideias e no final apresentaremos essas ideias, cumpridas na íntegra.

GC: Há alguma coisa que queria já ter feito e ainda não fez?FS: O orçamento dá para pouco mais do que as limpezas e uma ou outra pequena obra. Mas há uma, no acesso junto ao Penedo Furado, que estava prestes a ser iniciada pelo executivo anterior. Em conjun-to com a Câmara acordámos não avançar sem que o estudo do pro-longamento da Avenida do Mar es-tivesse concluído, porque esta vai desembocar precisamente nesse local. Não fazia sentido gastar agora 120 mil euros para depois des-truir tudo quando se fizesse a nova Avenida, que espero que seja adju-dicada ainda neste mandato.Também gostava de ver o passadiço do mar terminado. É uma obra que até foi premiada por um organismo de grande envergadura. A Câmara das Caldas e a Junta da Foz não são culpados. Quero que fique bem as-sente. Há pessoas que não deixam terminar a obra. E não me quero alongar porque já falei muito sobre isso. Quem ler a entrevista sabe por-quê e quem não sabe que pergunte.

GC: E a quem devem perguntar?FS: Perguntem na Assembleia de Freguesia, na Câmara, ou na Agência Portuguesa do Ambiente

(APA), que os técnicos respondem. Mas sublinho, não há culpa algu-ma da Junta de Freguesia nem da Câmara.

“ESTAMOS NUMA SITUAÇÃO EM QUE TEMOS TUDO A PERDER”

GC: Quais são os principais pro-blemas da Junta de Freguesia?FS: A sentença proferida pelo tri-bunal no caso das pedreiras con-tra a Junta. Por vezes tira-me as forças porque estamos empenha-dos numa situação em que temos tudo a perder. Sou amigo da famí-lia Calado. Mas enquanto for presi-dente da Junta vou até às últimas consequências para defender esta freguesia e para que ela se chame sempre Foz do Arelho e não Quinta da Foz. Acredito plenamente que há histórias muito mal contadas.

GC: Acredita que a sentença é reversível?FS: Eu acredito na justiça do meu país e não quero deixar de acredi-tar. Porque se ver que a justiça, com alguns dados mais concretos, não é tolerante, então deixo de acreditar e o meu mandato acaba aí, não que-ro mais. Não digo que a sentença foi mal proferida, no entanto acho coi-sas do outro mundo. Ainda não ti-nha dito ao povo da Foz, mas tentei sentar-me nesta sala com a família Calado para chegar a um acordo, a única coisa que queriam era dinhei-ro por isso a solução é recorrer para o Tribunal da Relação.

GC: Caso a decisão se mantenha, como vai afectar a Junta?FS: Eu sinceramente não acredi-to que o veredito do Tribunal da Relação seja o mesmo. Sei de ante-mão que a nossa indemnização tem que ser paga. O terreno é da família

Calado e não é isso que estamos a pôr em causa, é a indemnização. Se a família Calado já recebeu 600 mil euros de um terreno que era mato e quer mais 900 mil euros, 1,5 mi-lhões de euros portanto, pergunto se aquilo é uma mina de ouro, dia-mantes, ou o que é? É uma coisa estranha para mim e para todas as pessoas que analisam este caso.

GC: Qual o orçamento da sua Junta de Freguesia?FS: Quando entrei a Junta tinha um orçamento de 130 mil euros, acres-centámos 35 mil euros por causa da limpeza das praias que foi uma competência que a Câmara dele-gou. Este ano vamos para os 170 mil euros.

GC: A delegação de competências é uma boa medida?FS: É uma forma de as juntas te-rem trabalho e funciona. É pena é que isso não seja acompanhado de receita e estamos a ser um bo-cado punidos, mas temos que jogar com o que temos, não adianta cho-rar. Temos a infelicidade de o sanea-mento do concelho estar muito de-bilitado, há rupturas todos os dias e como a maquinaria da Câmara está velha, as coisas não funcionam tão bem. Demora muito tempo a repa-rar o pavimento, o que causa trans-torno às pessoas. Quem não conhe-ce a realidade se calhar pensa que a culpa é dos funcionários da Câmara, mas eles não chegam para tudo, fi-cam muitas vezes a trabalhar até tarde e a maquinaria não ajuda. Também falta mais um ou dois roça caniços. Nós não temos tanto esse problema porque a nossa fregue-sia já é muito urbana, mas temos alguns caminhos rurais e essas má-quinas fazem falta para manter os caminhos limpos.

GC: Tem algumas receitas para além das dotações orçamentais?FS: Temos o posto dos correios, que dá muito pouco. O parque de cara-vanas. Não vou dizer que antes não funcionava, mas estava em más condições. Fizemos algumas obras e baixámos o preço para trazer mais pessoas à Foz. E estando cá elas movimentam e deixam dinheiro na terra. No parque de estacionamento da praia fizemos o mesmo. Pedimos um terreno emprestado para fazer um segundo parque, tudo apon-ta que o vamos adquirir. Baixámos de 1,50 euros para um euro. A Foz é das poucas praias que tem estacionamento em quantidade, as pessoas é que preferem andar às voltas e estacionar mal, arriscando multas, para não pagar um euro por um dia inteiro de estacionamento... Não são grandes receitas, mas aju-dam-nos muito.

GC: O parque de caravanas está preparado para as descargas dos liquidos sanitários, atendendo à proximidade da lagoa?FS: Sim, o executivo anterior dei-xou-o bem preparado a esse nível.

GC: Como está a escola primária?FS: Está bem. Estava preocupado quando tomei posse, mas reuni com alguém do Ministério da Educação para aferir das possibilidades da es-cola. E o que me foi dito é que en-quanto não tivermos menos de 15 crianças não fecha, por ser Grandela. Temos à volta de 25 crianças.

GC: Ao nível dos cuidados de saú-de, como está a Freguesia?FS: Estamos bem. Há muita gente na Foz, moradores e gente de férias todo o ano e temos o nosso posto a funcionar segunda, quinta e sexta todo o dia e terça-feira de manhã.

“SE A SEGUNDA FASE DAS DRAGAGENS NÃO ARRANCA

DE IMEDIATO DIGAM ADEUS AO DINHEIRO QUE GASTARAM”

GC: Como vê os trabalhos de dra-gagem na lagoa, até no ponto de vista do mariscador?FS: A lagoa precisava de uma inter-venção profunda sem que os técni-cos oscilassem entre várias opiniões. Existe hoje entendimento entre as duas câmaras e as quatro fregue-sias ribeirinhas e com todos a remar para o mesmo lado as coisas correm melhor. Acho que os canais trans-versais deviam ter ligação entre si. Enquanto presidente da Junta, a minha preocupação é que depois das eleições se peça outro estudo de impacto ambiental, porque se a segunda fase não arranca de ime-diato digam adeus a todo o dinheiro que gastaram.

GC: A dragagem durante a época balnear tem tido alguma reper-cussão na afluência à praia?FS: Não. Confesso que temi que passar tubos no meio da praia não seria benéfico. Mas utilizámos um terreno da Junta junto ao Penedo Furado para colocar os dragados, o que atrasou a dragagem cerca de 20 dias. Ficou ali um género de uma praia que podemos aproveitar para qualquer coisa, como um parque de merendas. Agora temos mais um cantinho para depositar dragados que deve poder aguentar três se-manas. Entretanto Agosto passa e a dragagem em nada prejudica a praia.

GC: Ainda na lagoa, o cais está in-terdito. Faz falta? Há planos para o substituir?FS: É um problema do foro do Ministério do Ambiente. Já enviei dois ou três e-mails a quem de

direito. Estou preocupado, como o presidente da Câmara e o capi-tão do porto de Peniche. Todos os dias estão ali pessoas e pode acon-tecer uma desgraça. Gostava de ter sido presidente de Junta há 20 ou 30 anos, chegava ali com uma má-quina, mandava aquilo abaixo e es-tava resolvido. Hoje as coisas passam por uma série de gabinetes e até se chegar ao “sim” demora muito tem-po. Gostava que ele desaparecesse ou que fosse construído um novo até ao final do mandato, mas não sei se será possível pois existem muitos en-traves nesses gabinetes todos.

GC: Quais os principais pedidos dos seus fregueses?FS: Os fregueses não são muito exi-gentes, pedem o que têm direito e só tenho pena de não poder fazer as coisas imediatamente, porque não há dinheiro nem pessoal. Alertam quando têm erva à frente da porta, quando falta um bocado de alcatrão. Há por vezes alguma contestação, mas isso também faz falta.

GC: E como é que lida com isso?FS: Tenho que lidar bem. Sou pesca-dor, lidei com uma classe piscatória que é muito pior no temperamento. O pior é quando atingem as pessoas pessoalmente e nos meios pequenos às vezes há essa tendência. Mas te-nho a consciência tranquila e estou à vontade para os ataques. Devem é expor os problemas no sítio certo e no momento certo. Vem muita gen-te às assembleias e as pessoas são correctas.

GC: E como é que chegou à política?FS: Eu não quis ser político, apesar de ser militante de um partido há 32 anos (PSD). Não me agradava o que se passava na Foz, que estava

“Tentei chegar a acordo com a família Calado, mas coisa que queriam era dinheiro”A sentença que manda indemnizar a família Calado em 900 mil euros pelo uso indevido de um terreno é nos dias de hoje a principal preocupação de Fernando Sousa, presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho. O edil acredita que a sentença do recurso será favorável à autarquia, mas admite que o caso por vezes lhe tira as forças. As limitações de orçamento não dão para grandes obras, por isso o ordenamento e a limpeza são as prioridades, mas há obras que o edil gostava de ver encaminhadas no seu mandato. Entre elas estão a protecção do Penedo Furado, que está em estudo, a conclusão dos miradouros sobre o oceano e a nova Avenida do Mar. A freguesia, que tem 1339 habitantes e 962 hectáres de área, tem a praia e a Lagoa de Óbidos como grande ex-libris e Fernando Sousa acredita que a terra já merecia um grande hotel.

Nome: Fernando Luís Santos Sousa58 anosEleito pelo Movimento Viver o Concelho (MVC)Primeiro mandatoProfissão: MariscadorEstado Civil: Casado, duas filhas e um neto Fernando Sousa escolheu tirar a fotografia na Junta de Freguesia por ser o seu local de trabalho, onde tem que pensar e tomar as

decisões mais complicadas.

Joel

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13Vida Política7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

a única

parada. Chamei a atenção dos líde-res do partido que tinha que haver alterações na vida política na Foz. Como sou pescador ninguém me ouviu. Voltei a avisar e disse que se avançasse ganhava as eleições. Disseram-me que não conseguia ganhar, o que me deu força. No dia a seguir apresentei a candidatura [MVC]. Sabia que ganhava porque pertenci a todos os movimentos sobre a lagoa e de defesa da nossa terra e as pessoas sabiam que po-diam contar comigo em tudo.

GC: Sente alguma diferença de tratamento na relação com a Câmara por ser um dos dois úni-cos presidentes de Junta não elei-tos pelo PSD?FS: Conhecia um ou dois presiden-tes de junta e tive um certo receio que isso acontecesse. Estou com-pletamente entrançado com eles, não houve uma beliscadela de nin-guém, pelo contrário. Temos uma relação a 100% com todos e com o Tinta Ferreira é 101%. É uma pessoa que sabe separar as coisas.

GC: E na Assembleia de Freguesia?FS: É igual. Tenho sido apoiado a 100%. Eles fazem parte da minha equipa, se correr bem somos todos, se correr mal somos todos. Temos assembleias pacíficas, tenho o apoio das pessoas e no dia em que deixar de ter não mereço estar aqui.

GC: Quando se candidatou já sabia que iria ter tanto trabalho?FS: Um presidente de Junta é para estar presente sempre que é solici-tado e isso não me surpreendeu. O que não estava tanto à espera era que fosse tão complexo. É preciso estar sempre a par de toda a legis-lação, não podemos tomar decisões sem analisar até ao último pormenor.

GC: Tenciona recandidatar-se?FS: Não é fácil tomar qualquer de-cisão a dois anos de distância. Mas desligar-me da política não vou fa-zer, pelo menos para alertar sobre o que não estiver a correr bem. Mas ainda gostava de fazer algumas coi-sas. A Casa Museu, que gostaria de começar no próximo ano. De cap-tar, através do Turismo, um inves-tidor para termos aqui um gran-de hotel. Temos o Inatel e algumas unidades mas não chega. Gostava que a situação do Penedo Furado fosse resolvida. Tal como está, só vai durar mais alguns anos, porque matéria de que é composto é muito frágil. Há um em França que é pro-tegido por uma estrutura em vidro. Estiveram cá recentemente técnicos do LNEC que estão a estudar essa possibilidade.

Fátima [email protected]

A viver entre as Caldas da Rainha e Lisboa, onde termina a licenciatu-ra em Engenharia Mecânica, Filipe Mil-Homens teve o primeiro con-tacto com este novo partido através do facebook de Ana Drago (ex-de-putada do BE), de quem é segui-dor naquela rede social. Participou, como voluntário, na convenção de 31 de Janeiro e, a partir daí surgiu o desejo de querer participar mais activamente neste novo partido de centro-esquerda. Aí conheceu “muitas pessoas”,com várias experiências profissio-nais, que nunca tinham tido qual-quer participação política, mas que pela situação do país, decidi-ram que esta era uma candidatu-ra pela qual valia a pena ter uma maior intervenção, conta à Gazeta das Caldas.Agora encabeça a lista por Leiria, resultado de um processo de es-colha por parte dos subscrito-res desta força política neste dis-trito. Também faz parte do grupo de Organização e Comunicação e, além da dinamização da candidatu-ra no distrito, estabelece o contac-to entre os subscritores e organiza acções de apresentação com alguns dos nomes mais sonantes do parti-do, como Daniel Oliveira, que este-ve em Leiria, Ana Drago, que foi à Marinha Grande, ou Paulo Fidalgo,

que trouxe às Caldas.A pré-campanha já está em mar-cha, com a distribuição de folhetos nas Caldas, Óbidos, Marinha Grande e Leiria. “Vamos tentar chegar ao máximo de pessoas possível e te-mos recebido um bom feedback”,disse Filipe Mil-Homens, destacan-do que muitas pessoas ainda não os conhecem, mas “ficam agra-dadas com a existência desta candidatura”.O jovem realça que o Livre tem des-de logo o mérito de ter trazido mais democracia à cena política nacional porque o programa é aberto à par-ticipação dos subscritores. Ou seja, após a sua apresentação pública es-tará durante algum tempo aberto a emendas que depois serão ava-liadas por um grupo de trabalho. Entre as suas prioridades estão o combate às desigualdades, a rees-truturação da dívida e a redistribui-ção dos rendimentos. Entre os pilares do partido – Liberdade, Esquerda, Europa e Ecologia -, Filipe Mil-Homens tem um carinho especial pela última. Considera que tem sido colocada “um bocado de parte” pelos su-cessivos governos e defende a con-cretização de mudanças a esse ní-vel. Desde logo, com a recuperação da ferrovia, que permite ganhos ao nível da independência energéti-ca e da poluição. Defende também uma maior eficiência energética nos edifícios.

“E temos que ser muito melhores no planeamento”, realça, fazen-do notar que em Portugal planeia--se muito pouco e sem uma visão de futuro. “Olho para o país e para os nossos políticos e acho que não estamos a ser governados tendo em vista o futuro, mas o dia a se-guir”, denunciou.

MOBILIDADE, SAÚDE E DESEMPREGO

Na conversa com a Gazeta das Caldas, Filipe Mil Homens trazia ao peito a papoila vermelha, símbolo do partido. Uma prática que repete sempre que faz alguma coisa rela-cionada com a candidatura. “Como é uma flor e a parte da ecologia é das que me diz mais, faz todo o sentido andar com ela”, realçou.Sem um programa eleitoral ainda definido para o distrito, o jovem cal-dense tem entre as suas prioridades as questões da mobilidade, saúde e desemprego. Considera que a mobilidade nos grandes centros urbanos tem que ser repensada e criados novos hábi-tos, sobretudo com uma maior apos-ta na alternativa eléctrica. Também a ferrovia tem que ser moderniza-da, permitindo que a Linha do Oeste seja mais competitiva e que se assu-ma como alternativa ao transporte rodoviário, diz o jovem apaixonado por comboios e que usa esta linha regularmente desde os seus 11 anos.

Na saúde preocupam-no os cortes que se têm verificado e que têm le-vado à perda de valências também nesta região, dando o exemplo de Peniche, assim como o cuidado dos idosos, onde preconiza uma melho-ria da rede de cuidadores, permitin-do-lhes prolongar a sua estadia em casa. O aumento da pobreza infantil é um flagelo que querem combater, pro-pondo a garantia de três refeições diárias às crianças carenciadas, du-rante a escolaridade obrigatória, as-sim como a garantia de transporte

para a escola e também os livros. No ensino superior defendem uma diminuição do valor das propinas. Um bom resultado para o Livre, o partido que vai pela primeira vez a , será a “eleição de deputados por vários ciclos eleitorais”. Uma realidade que Filipe Mil-Homens acredita concretizar-se porque têm “gente muito bem preparada para desenvolver um bom trabalho na Assembleia da República”. A pro-va de fogo está, na sua opinião, em conseguir fazer chegar a mensa-gem aos eleitores.

Jovem caldense encabeça lista do Livre por LeiriaO caldense Filipe Mil Homens, de 26 anos, é o cabeça de lista no distrito de Leiria do partido Livre nas próximas eleições legislativas. Estreante nestas andanças, resume em duas palavras-chave a causa da sua participação na vida política: planeamento e sustentabilidade. “Com esta vaga de emigração dos jovens estamos a perder massa crítica, possíveis bons governantes e quem garanta a sustentabilidade do país”, diz, alertando que os políticos actuais “governam para o dia seguinte, comprometendo o futuro com este imediatismo”.

Os ideais do Livre despertaram a curiosidade de Filipe Mil Homens e levaram-no a subscrever a candidatura

Fátim

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Candidatos socialistas querem que Leiria ganhe dimensão a nível económico e políticoFátima [email protected]

Os candidatos do PS às próximas le-gislativas por Leiria foram apresen-tados publicamente no passado dia 31 de Julho e, juntos, querem traba-lhar para dar à região a dimensão “que lhe é devida” na economia e na vida política nacional.Para o país assumem como priori-dade mudar de governo e para o distrito defendem, segundo nota de imprensa, que o “investimen-to empresarial deve assumir um papel preponderante, sendo uma variável-chave para uma recuperação forte e sustenta-da do crescimento económico”.Propõem, para tal, acelerar a exe-cução dos fundos comunitários, criar um fundo de capitalização, e reforçar e garantir maior articu-

lação dos apoios ao investimento e ao financiamento das empresas. Os socialistas querem também atrair mais investimento directo estrangeiro e relançar o simplex para as empresas a fim de reduzir o tempo e custo de investimento. Para relançar a economia é neces-sário, de acordo com os socialistas de Leiria, aumentar o rendimento disponível das famílias, resolver o problema do financiamento das empresas e promover o emprego, combatendo a precariedade.Consideram também que a “Europa é um espaço de defe-sa dos interesses nacionais”pelo que têm vindo a “mobilizaraliados e a construir com eles uma alternativa ao nível euro-peu”, refere a mesma nota da Federação Distrital de Leiria. Durante a apresentação,

Margarida Marques disse que en-cabeçar a lista pelo distrito repre-senta para si um enorme desafio e responsabilidade, que aceitou pela “urgência da mudança”.A candidata disse que Leiria tem recursos educativos de “enorme qualidade, pessoas qualificadas, empresas que inovaram e se tor-naram competitivas nos mer-cados nacional e internacional, tem recursos turísticos e cultu-rais extraordinários”, pelo que considera que a realização deste quadro comunitário é um desafio fundamental para o distrito.Garantiu que irão ouvir os princi-pais actores económicos, sociais, associativos em todos os conce-lhos  e que, depois de eleitos, vão continuar a ser os interlocutores privilegiados.António Sales, número dois da lis-

ta e presidente da concelhia de Leiria, disse tratar-se de uma lista homogénea  que dá “identidade regional ao distrito”, onde ainda se verificam muitas simetrias.Já o presidente da Federação Distrital de Leiria e número três da lista, José Miguel Medeiros, elogiou a escolha de Margarida Marques, que  “deixou  uma car-reira internacional para  assumir

uma candidatura para ajudar a sua terra a melhorar”. O can-didato socialista defendeu ain-da novas estratégias de desen-volvimento para “revolucionar”Leiria e destacou que Margarida Marques conhece bem como os dinheiros europeus devem ser apli-cados, o que se revela “muito útil”para os autarcas, instituições e cida-dãos. 

Margarida Marques considera que a realização deste quadro comunitário é um desafio fundamental para o distrito

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14 Vida Política 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

“Fui vítima da minha frontalida-de em defender as Caldas, o dis-trito de Leiria e algumas causas nacionais”. É desta forma que Fernando Costa reage à decisão da Comissão Política Nacional de o retirar da lista de candidatos por Leiria, ficando em representa-ção das Caldas a actual deputada, Maria da Conceição Pereira, em sétimo lugar. Fernando Costa explicou à Gazeta das Caldas que o seu nome foi aprovado na distrital de Leiria e que, posteriormente, na reu-nião da comissão do parti-do, lhe pediram para desistir por não reunir as “melhores condições” para ser candida-to. Entre as razões estavam as suas posições contra a privati-zação dos resíduos e das águas (Valorsul e Águas de Portugal).“Quando me disseram isso percebi que já tinham uma opinião formada sobre mim”,disse, numa referência, en-tre outros, ao ministro do Ambiente e também elemen-to da comissão política, Jorge Moreira da Silva, que “estava contra a minha candidatura”.O actual vereador na Câmara de Loures ressalva que a ques-tão das listas “não tem nada a ver” com a vereadora Maria da Conceição Pereira nem com as Caldas, embora os órgãos na-cionais tenham pedido aos dois para que um desistisse, o que nenhum fez.A pedido de Fernando Costa

houve uma votação entre os dois candidatos e este viria a perder para Maria da Conceição Pereira, que integra também a Comissão Política Nacional, por 18 votos contra um. “Foi uma votação inexplicável, mas que mostra que o aparelho do par-tido funcionou”, realça. O autarca diz, inclusive, que sempre pensou que Maria da Conceição Pereira desistisse em seu favor, lembrando que a convidou sete vezes para a vereação e que foi o promotor da sua presença na Comissão Política Nacional, pelo que “embora não tivesse obri-gação, pensei que houves-se algum reconhecimento e gratidão”.

“VÍTIMA DE FRONTALIDADE”

Fernando Costa diz que é ainda “vítima da frontalidade” que assumiu em questões como os hospitais termal e distri-tal, a Linha do Oeste e a Lei do Enriquecimento Ilícito. Não lamenta ter tomado essas po-sições e garante que vai con-tinuar da mesma forma. “Se fosse deputado e estivesse na Assembleia da República, falava de uma maneira, mas não estando lá vou continuar a defender aquilo em que acredito”, disse, acrescentan-do que o maior desgosto que teve, enquanto presidente da Câmara das Caldas, foi o go-verno ter fechado o Hospital Termal.Fernando Costa diz que tem

a “mágoa” de não ter conse-guido mantê-lo a funcionar apesar de ter oferecido ao mi-nistro da Saúde a possibilida-de de a Câmara pagar metade das despesas que este neces-sitava para se manter aberto. Lamenta agora que este esteja há mais de dois anos fechado e vê que “não há maneira de o entregarem à Câmara”.Por outro lado, também o atra-so nas obras das urgências no hospital distrital o levou, por duas vezes, a fazer interven-ções públicas sobre essa situa-ção. “Agora é que começaram a fazer o projecto e se eu não tenho feito o protesto, ain-da as coisas estavam ador-mecidas em qualquer sítio”,acrescentou. Na passada terça-feira, 4 de Agosto, demitiu-se de direc-tor de campanha da coligação, depois de, no interior do par-tido, lhe terem pedido para o fazer, escusando-se a porme-norizar quem. “Continuava como director de campa-nha sem problema nenhum”,diz, acrescentando que Leiria fez a “melhor pré-campanha de porta a porta ao nível da coligação”.Ainda assim, Fernando Costa garante que vai fazer campa-nha sempre que o convidarem e continuar a apoiar o seu par-tido. Isto apesar de um “pe-queno partido” já o ter con-vidado para ser cabeça de lista pelo distrito, o qual recusou. Contudo não disse que partido foi esse.

Para o autarca, este “governo é muito melhor e mais respon-sável que os governos socia-listas”. Mas, embora magoado com o PSD, o que lhe interes-sa “é o país, o futuro das pes-soas e isso é melhor tratado por esta coligação do que es-tar a mudar de partido”.

MARIA DA CONCEIÇÃO EM 7º LUGAR

A lista de deputados pelo dis-trito de Leiria, aprovada por unanimidade no Conselho Nacional do PSD é encabeça-da pela actual secretária de Estado, Teresa Morais, segui-da do bombarralense Feliciano

Barreiras Duarte. Em tercei-ro lugar surge Pedro Pimpão, de Pombal, e depois o primei-ro nome do CDS-PP, Assunção Cristas, actual ministra da Agricultura e do Mar. Em quin-to lugar figura a presidente da distrital da JDS, Margarida Balseiro Lopes, seguida de José António Silva, da conce-lhia de Leiria. Em sétimo lu-gar está a deputada calden-se Maria da Conceição Pereira, que nas últimas legislativas foi em quarto lugar. Em oitavo lugar aparece Valter Ribeiro, presidente da conce-lhia de Alcobaça, seguido, em nono lugar, do segundo candi-dato do CDS-PP, o deputado

caldense Manuel Isaac. Manuel Isaac, que é também presidente da distrital centris-ta, disse à Gazeta das Caldas que no seu partido “é a nível nacional que são decididos os nomes”.Já o presidente da concelhia caldense, Hugo Oliveira (que propôs Maria da Conceição Pereira), considera que a ac-tual deputada “poderia ir mais bem colocada na lista”,mas acredita que mesmo as-sim será eleita. Fernando Costa também não ficou satisfeito com o lugar em que está candidata caldense. “É injusto para com ela e para as Caldas”, concluiu.  

Fernando Costa excluído da lista de deputados por LeiriaO presidente da distrital de Leiria e ex-presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa não integra as listas pelo distrito nas próximas eleições e deixou de ser o director de campanha pela coligação “Portugal à Frente”. Segundo o próprio, a Comissão Política Nacional do PSD castigou-o por ser “uma pessoa incómoda”, “fazer campanha e ajudar o PSD a ganhar”. Portaram-se mal com ele, diz, mas considera que o seu “partido vale mais que as pessoas que estão à sua frente”, destacando que conhece bem os motivos pelos quais o quiseram retirar.

A exclusão do histórico do PSD das listas à Assembleia da República foi notícia nos órgãos de comunicação social nacionais

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15Publicidade7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

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16 Página Cultural 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Maria Beatriz [email protected]

Los Waves, Cave Story, Salmoura, Challenge, Loopooloo, Raging Dildos, Leaf, Nasty World, 74, Vizir e Kerafix & Vultaire. Eis as bandas que passaram pela rubri-ca da Gazeta das Caldas, mas a lista po-dia estender-se mais ainda, pois as bandas caldenses que estão no activo não se resu-mem apenas a estes 11 nomes.Têm em comum o gosto pela música, mas, ao mesmo tempo, todas se distinguem uma das outras, quer pelo registo musi-cal em que tocam, quer pelas histórias que trazem consigo. No seu conjunto, estas bandas formam parte do quadro musical que se pinta actualmente nas Caldas, reu-nindo variadíssimos géneros: rock, rock al-ternativo, jazz, hardcore, punk, metal, elec-trónica e house.A maioria canta em inglês, apresentando o argumento do “público estrangeiro”, que tem assim mais facilidade em entender a mensagem. Há, contudo, excepções, como os Salmoura, os 74 e os Vizir, bandas que se prendem às suas origens linguísticas. No caso dos Salmoura, a língua portuguesa surgiu como primeira opção natural, afir-mou-o Rita Couto, a vocalista, que sempre se sentiu mais confortável a escrever poe-sia em português. Já os 74, outro exemplo, expressam-se em português precisamen-te porque o conteúdo das suas letras, em modo de intervenção, retrata o cenário do nosso país.

CALDAS É REFERÊNCIA DO HARDCORE

De todos os géneros musicais presentes, há um que se destaca pela forma como tem dinamizado as Caldas da Rainha nos últi-mos dois anos: o hardcore, que se caracte-riza pela sua sonoridade agressiva e pelos

concertos cheios de energia, tem trazido centenas de pessoas às Caldas, vindas de vários pontos do país. Graças ao movimento impulsionado pelos Challenge e alimenta-do por outras bandas, como os Nasty World, a cidade tem sido pal-co para bandas nacio-nais e estrangeiras, que fazem questão de aqui actuar. As Caldas tornaram-se, deste modo, uma re-ferência nacional do hardcore e o local de nascimento de várias bandas nos últimos tempos.Têm em média, três a quatro anos de idade. A banda mais nova nasceu no ano pas-sado - a dupla de DJs Kerafix & Vultaire -, mas há quem conta-bilize 15 e 20 anos de idade, como os Vizir e os Loopooloo, respec-tivamente. O segre-do para tantos anos de banda, garantem, é amizade que une todos os elementos e que permite ultrapassar um dos maiores obstáculos: a falta de tempo para os en-saios, que se vão adiando devido aos com-promissos profissionais e familiares, mas também por nem todos os membros vive-rem actualmente nas Caldas. Falar das bandas caldenses significa igual-mente falar dos espaços e eventos que contribuem para divulgar o seu trabalho

na cidade, como o bar Parqe, um dos que mais recebe con-certos de hardcore, o Centro da Juventude, que organiza anualmente o concurso “Caldas Dá-te Música” e recebe o festi-val “Colhões de Ferro” (metal) e ainda o Caldas Late Night, o evento cultural e artístico que mais pessoas traz às Caldas du-rante o mês de Maio, consistin-do num dos melhores momentos para as bandas ganharem visibilidade nacional.

Bandas caldenses deram música à Gazeta das Caldasao longo de três mesesForam 11 as bandas que a Gazeta das Caldas deu a conhecer desde o dia 22 de Maio deste ano, quando saiu a primeira edição da rubrica “Bandas Locais”. Embora sem microfone, o objectivo concretizou-se: dar voz às bandas para contarem as histórias que se escondem por detrás das suas músicas. A maior parte destes grupos começou por brincadeira e pelo prazer de tocar entre amigos, acabando por originar projectos sérios, a maioria com trabalhos já lançados, alguns em vários países. Orgulhosas por serem caldenses, estas bandas constituem a prova de que ainda se faz música nas Caldas da Rainha, ainda que não seja com a pujança dos anos 90.

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As pessoas valem muito

Joaquim FranciscoSérie de retratos de vendedores da tradicional Praça da Fruta das Caldas da Rainha por Vasco Trancoso

Museu Malhoa abriu portas ao fado

Na sexta-feira, 31 de Julho, viveu--se um serão bem diferente no Museu de José Malhoa. Os claus-tros daquele espaço transforma-ram-se em palco e fez-se silên-cio para se ouvir cantar o fado. Reuniram-se mais de uma cente-na de pessoas que, em ambiente descontraído, escutaram a actua-

ção de vários fadistas. Foram dis-postas mesas e degustado caldo verde e chouriço assado nesta iniciativa da Liga dos Amigos do Museu de José Malhoa. O evento contou com o apoio do museu e da Junta de Freguesia de N. Sra. do Pópulo, Coto e S. Gregório.

Houve um sarau musical no espaço museológico

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17Página Cultural7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

Mais de 30 gravuras, produzi-das entre 1960 e 1991 através de várias técnicas e com uma grande diversidade temáti-ca e plástica, podem ser agora apreciadas em Óbidos. A mos-tra foi inaugurada no passa-do dia 1 de Agosto e as obras convivem agora paredes meias com as da artista obidense do século XVII, Josefa d’Óbidos. O Museu Municipal esteve pro-positadamente fechado du-rante algum tempo para criar as condições necessárias para a instalação da exposição da mais internacional artista plás-tica portuguesa. “Aqui em Óbidos acolhemo-la muito bem” disse Ana Calçada, res-ponsável pela rede de museus e galerias, numa referência feita por contraste com o tra-tamento que a artista teve no passado, ao perder a sua na-cionalidade por ter-se casado com o pintor húngaro Arpad Szenes. A responsável des-tacou ainda o trabalho desta

mulher que fez da “sua atitu-de artística a sua vida”.Também a vereadora da cultu-ra, Celeste Afonso, destacou a qualidade da exposição e a sua satisfação por esta poder ser visitada em Óbidos. “Era uma ambição que tínhamos e surgiu-nos assim no rega-ço, por isso muito obrigada à SIPO”, disse, destacando que para a acolher reservaram,

desde logo, o local mais no-bre da vila. “Vieira da Silva era uma mulher de cortes e rupturas, mas também de inícios de ciclos e de novida-de, que vem marcar também um novo ciclo no museu de Óbidos”, acrescentou. A autarca referiu ainda que este é um ano em que a vila assinala a força das mulhe-res, dando nota das mostras

existentes e também ao fac-to desta edição do Mercado Medieval ser dedicada às rainhas. E como a visita à mostra au-menta a vontade de conhe-cer mais a fundo o trabalho da artista, quem ali for tem depois a possibilidade de vi-sitar, gratuitamente, o museu da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, situado

na Praça das Amoreiras, em Lisboa. A pianista e responsável pela SIPO, Manuela Gouveia, lem-brou a estreita relação que a artista tinha com a pintura, mas também com a música. Aliás, a sua formação artísti-ca começou com o piano e só depois se dedicou ao dese-nho, pintura e escultura. Maria Helena Vieira da Silva

apreciava particularmen-te compositores como Bach, Mozart, Debussy, mas também os impressionistas que ligava à pintura. “E também Pierre Boulez [pianista e compositor] que teve muita influencia na sua pintura e vice-versa, pois também ele foi influencia-do por Vieira da Silva para as suas composições”, concluiu Manuela Gouveia.

Gravuras de Vieira da Silva expostas em ÓbidosEncontra-se patente no Museu Municipal de Óbidos uma exposição com 33 gravuras da colecção de Maria Helena Vieira da Silva, considerada a maior artista plástica do século XX. Esta mostra, patente até 26 de Outubro, está integrada na nas comemorações dos 20 anos da Semana Internacional do Piano de Óbidos (SIPO) da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva.

O Museu Municipal acolhe 33 das 286 gravuras da colecção de Maria Helena Vieira da Silva, artista plástica do século XX A ligação da artista à música e à pintura foi destacada durante a inauguração da mostra itinerante

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Um recital de poesia da família de Ruy de Carvalho no CCCUm recital de poesia de ho-menagem à língua e cultu-ra portuguesa - denominado “Trovas e Canções: Actores, Poetas e Cantores” - é o es-pectáculo que a família de Ruy de Carvalho apresenta ama-nhã no CCC. Em palco reúnem--se três gerações desta famí-lia: o pai (Ruy), o filho (João) e o neto (Henrique). E tam-bém os amigos: a fadista e ac-triz Ana Marta, prémio Amália Rodrigues em 2011, Ricardo Gama, na guitarra portugue-sa e João Correia, na guitarra

clássica. Para além disso, a fi-lha é a empresária do espectá-culo e também autora do texto em parceria com o marido.O espectáculo tem por base um texto de Ruy de Carvalho, que é um narrador participan-te numa viagem pelo mun-do da literatura e poesia por-tuguesa que vai de Ary dos Santos, a Zeca Afonso, pas-sando por Fernando Pessoa, Florbela Espanca, José Régio, Luís Tinoco, Luís Vaz de Camões, Gil Vicente, Manuel Alegre, Manuel Maria Barbosa

du Bocage, Pedro Homem de Mello, entre outros.“Tem tido muito êxito, por-que as pessoas gostam de cantar as coisas que conhe-cem”, disse Ruy de Carvalho, que convidou os caldenses a estarem presentes e a “can-tarem connosco porque faz bem cantar, e também para sonhar e para nos abraçar-mos, que é uma terra que eu tanto gosto”. O actor contou à Gazeta das Caldas que tem razões para gostar das Caldas pois foi nesta cidade que os seus pais passaram a lua de mel.Das Caldas recordou ainda as vezes em que vinha visitar os amigos ou comer javali. “É uma terra que gosto muito e que é muito bonita! Tem uma muito boa fruta, tem coisas originais, como o Bordalo. E, quando é preciso, tam-bém temos o Zé do Manguito, que foi aí que foi feito”, dis-se o actor. “Tem muitas coisas que nunca mais esqueço…”concluiu.O espectáculo no CCC começa às 22h00 de amanhã, sábado e tem um custo de 12,50 eu-ros (geral) ou 27,50 euros (em pack’s de três). I.V.

Os espectáculo reúne em palco três gerações da família de Ruy de Carvalho - o próprio, o filho e o neto – e o texto conta com a assinatura da filha e do genro do actor

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18 Página Cultural 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Alunos da ESAD ganham “Prémio de Indústrias Criativas”Natacha [email protected]

Três estudantes da ESAD foram distinguidos com o Prémio Nacional de Indústrias Criativas – Fundação de Serralves 2015, na categoria “Arquitectura e artes visuais”.Os estudantes, que estão a frequentar o mestra-do em Design de Produto, formaram o colecti-vo “Os Italianos Design” e venceram com a peça “Stallo”, que é um copo para água, feito a partir da parte de baixo da garrafa e que se transfor-ma num cálice. Este é composto por um pedes-tal - uma base em cerâmica vidrada - e a parte superior da garrafa.Para realizar a peça, agora distinguida, os de-signers usam garrafas de vidro usadas, que são limpas e cortadas. “Trata-se de um produto feito completamente em Portugal, sendo que também as garrafas aproveitadas são portu-guesas”, referem os designers, contando ainda que este novo produto combina na perfeição a cerâmica e o reaproveitamento de garrafas de vidro.Do grupo fazem parte Lorenzo Scodeller, Mirko Pierini e Paolo Martini e os seus projectos são sobretudo dedicados ao eco-design. Os autores preocupam-se com a sustentabilidade ambien-tal e também com a tradição artesanal e indus-trial local.Para a realização de “Stallo”, o grupo conta com a colaboração de artesãos caldenses na área da cerâmica, e da Marinha Grande no que diz res-peito ao trabalho em vidro.A técnica que usam para criar a peça é total-mente manual e desenvolvida num sistema de auto-produção, algo que o grupo valori-za. “Queremos mostrar ao público que qual-quer material pode ser reutilizável”, explica-ram os jovens, segundo nota de imprensa. No caso, “conseguimos alcançar novos produ-tos, de um modo criativo e original, e mostra-mos que o processamento manual da cerâmi-ca e do vidro pode ter um aspecto moderno e interessante”.

RESÍDUOS “VIRAM” PEÇAS DE DESIGN

Os mestrandos italianos têm trabalhado resí-duos num processo de upcycle, transformando

embalagens e materiais usados e sem funcionalidade em novos objectos, através de processos de produção mais sustentáveis. Continuam depois a colaborar com os artesãos e com as indús-trias tradicionais para concluir os seus projectos.Os copos do projeto “Stallo” po-dem ser personalizados dado que o comprador pode escolher a cor e a forma da cerâmica, as-sim como das garrafas. Como são peças amovíveis, se o com-prador tiver vários copos, pode fazer diversos conjuntos, trocan-do as bases de diferentes cores.Para Rodrigo Silva, director da ESAD, esta distinção, que é “omais importante prémio na-cional na área das indústrias criativas, é o reconhecimen-to de que os cursos da ESAD continuam a formar artistas e designers muito singula-res, com formas surpreen-dentes de olhar e pensar o mundo contemporâneo”, in-forma a mesma nota de im-prensa.

“Os Italianos Design” foram distinguidos com um prémio nacional. Desenvolvem o seu trabalho nos Silos

Mário Caeiro no BálticoO docente Mário Caeiro, da ESAD, participou como especialista e palestrante na Baltic Light Chain Summer School. Esta escola de Verão decorreu entre os dias 20 e 26 de Julho nas cidades de Riga e Liepaja, na Letónia. A apresenta-ção do docente da escola caldense teve por mote “Light in the City – a rhe-torical perspective” (Luz na Cidade – Uma perspectiva retórica).O evento teve a coordenação executiva de  Diāna Čivle  – directora da Fundação Riga 2014 e coordenadora da programação de Riga 2014 Capital Europeia da Cultura, e reuniu estudantes, jovens artistas, curadores e comis-sários de eventos de vários países.A iniciativa visou estimular a cooperação entre instituições que organizam festivais sobre Luz na região do Mar Báltico  (Polónia, Lituânia, Letónia e Estónia).Mário Caeiro é um dos responsáveis do projecto Matriz Malhoa, que está a decorrer no Museu do pintor naturalista. N.N.

Carlos Oliveira decorou igreja de Porto Salvo Natacha [email protected]

No domingo, 26 de Julho, foi inaugurada a igreja de Porto Salvo, em Oeiras. O templo foi decorado pelo artista caldense Carlos Oliveira, que criou dois conjuntos escultó-ricos de grande escala onde estão repre-sentadas as figuras de Cristo e dos apósto-los e ainda os santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora. Cada uma das figuras mede mais de dois metros de altura e dão vida à nova igreja. Na semana passada, o artista plástico lo-cal inaugurou na praça em frente ao novo templo uma escultura de João Paulo II que possui mais de cinco metros de altura. Estes trabalhos, de escala monumental, foram pedidos ao artista pela Irmandade de Nossa Sra. de Porto Salvo. Para produzir estes trabalhos “gigantes” foram precisas doze toneladas de bar-

ro e de alabastro num processo de gran-de complexidade logística que envolveu equipas para a sua montagem.O artista contou à Gazeta das Caldas que viveu um “processo emocional compli-cado” pois foi como se se estivesse a des-pedir dos seus filhos.As figuras e a igreja foram benzidas pelo cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, que na sua homilia se referiu a Carlos Oliveira como “o escultor calden-se que conseguiu o milagre de dotar o novo templo com um conjunto monu-mental que ficará para sempre na me-mória e na historia religiosa do Concelho de Oeiras”.Estas obras de grande escala terão agora pequenas réplicas que - tal como a peça que Carlos Oliveira efectuou no ano pas-sado para o Papa Francisco - também vão estar à venda na Gazeta das Caldas.

A inauguração da igreja com a escultura do caldense Carlos Oliveira

As peças “Stallo”criadas na escola de artes caldense

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19Página Cultural7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

A road trip do Benjamim passou pelas Caldas“Eu Sou o Benjamim” é o nome do novo projecto de Luís Nunes, artista lisbonense que, depois de quatro anos em Londres, voltou ao seu país. No regresso instalou-se na vila alentejana do Alvito, onde criou um estúdio e gravou o seu primeiro trabalho - “Auto-rádio” - que foi apresentado nas Caldas, nos Silos, no passado dia 27 de Julho.

Isaque [email protected]

Luís Nunes é, no mundo da músi-ca, o Benjamim. Chegou a ter como pseudónimo Walter Benjamim, mas actualmente, e já depois de vi-ver quatro anos em Londres e vol-tar a Portugal para se instalar longe da confusão, na alentejana vila do Alvito, o Benjamim já não é Walter. O Walter foi “morto” em Lisboa, e agora ficou apenas o Benjamim, que escreve as suas histórias em português (enquanto que o primei-ro escrevia em inglês). Acompanhado em palco por António Vasconcelos Dias (bateria e órgão) e Nuno Lucas (baixo), de-cidiu percorrer Portugal em pouco mais de um mês. Fazem-lhes com-panhia Manuel San Payo (técnico de som) e Gonçalo Pôla (fotografia e vídeo).No total são 33 concertos em igual número de dias, numa road trip que percorre o país de lés a lés. Quando chegou às Caldas, no 14ª dia, já ha-via percorrido 2600 quilómetros, na sua Volkswagen Golf de 1996.

O artista chegou a tocar nas Caldas, com B-Fachada no auditório da ESAD. Agora, e com o projecto “Eu Sou o Benjamim”, voltou a esta ci-dade para apresentar o seu primei-ro álbum “Auto-rádio”. Num con-certo onde actuou sem o baixista, só faltou mesmo o público (só lá es-tavam cerca de 20 pessoas). Mas o que faltou em espectadores, sobrou em boa disposição, entusiasmo e qualidade musical. Com melodias suaves, ou com sons hipnotizantes, o primeiro álbum traz letras que falam da vivência quotidiana do artista: do seu amigo Quinito, que durante o Ultramar foi chamado para combater na Guiné um dia antes do filho nascer, das ci-dades de Lisboa e do Porto, da cri-se, do amor.O artista pediu à plateia para can-tar e, perdida a vergonha inicial, esta cantou mesmo. O entusiasmo da reduzida plateia era tal, que no final o artista acedeu aos pedidos e repetiu Nos Teus Passos (single do “Auto-rádio”). Os espectadores aplaudiram e felicitaram a banda no final do concerto.

Já depois da actuação, Luís Nunes afirmou que tocar nas Caldas “foi óptimo, eu gostei muito”.E nem o facto de ter sido “o con-certo com menos gente até ago-ra”, lhe tirou a boa disposição. Uma das explicações para esta fraca ade-são prende-se com o dia (segunda--feira) e também por ser Verão (os alunos da ESAD estão de férias).No entanto, salienta Nicola Henriques, responsável dos Silos, Contentor Criativo, esta era a única data disponível. “Surgiu a oportu-

nidade de trazer um concerto des-ta banda para a zona Oeste e não a quisemos perder”, disse. “O que este projecto vai ser a curto prazo vai fazer deixar muitas pessoas a pensar porque é que não vieram vê-lo aqui”, acrescentou, lembran-do o selo de qualidade que o apoio da Antena 3 confere ao projecto.Depois de contar algumas peripé-cias desta road trip, a banda arru-mou o material e no dia seguinte foi tocar a Piódão, a cerca de 200 qui-lómetros das Caldas.

Benjamim apresentou nas Caldas o seu primeiro trabalho gravado “Auto-Rádio”

ABERTURACreche e Serviço de Apoio ao Domiciliário em S. Gregório

Aceitam-se inscrições de crianças e utentes para estas valências.

Poderão formalizar as suas inscrições:• Através do [email protected]

• Na Ação Social da Câmara Municipal das Caldas da Rainha;

• Nas instalações da União de Freguesias de Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.

Para mais informações é favor contactar: 961 321 202 / 962 331 668

CENTRO DE APOIO SOCIALDA FREGUESIA DE SÃO GREGÓRIO

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Stickerman – o novo projecto de um dj com 15 anos de carreiraAndré Semeador, mais conhecido por dj Gury, lançou, em Abril deste ano o seu novo projecto intitulado Stickerman. Numa nova fase - cujo nome surge do hábito do jovem de colar autocolantes (stickers) - o dj caldense, de 31 anos, pretende alegrar os ouvintes com uma sonoridade funky. Sempre dentro do house, passando pelo deep, as festas de Stickerman são marcadas pela distribuição de autocolantes e pelos já famosos óculos cor-de-rosa. O seu hábito por colar e distribuir autocolantes até já levou à criação da expressão: “foste stickado!” – a frase que alguém diz quando cola um autocolante numa outra pessoa.

Isaque [email protected]

Decorria o ano 2000 quando André Semeador, então com 16 anos, começou a fazer umas brin-cadeiras no estúdio que um amigo tinha em casa. Como explicou, “o bicho começou a pegar” e nunca mais o largou.As primeiras noites em que pas-

sou som foram no antigo Rádio Bar, onde era funcionário e onde aproveitava as folgas para mostrar a sua paixão.Durante uma década e meia de djing tocou em várias salas, não só na região, como de norte a sul do país e até em Espanha. Foi residen-te no Solar da Paz e sentiu as mu-danças da passagem do CD para o suporte virtual.

Apesar de notar que é bom que haja uma facilidade de acesso ao soft-ware e ao espólio musical, não dei-xa de referir que é pena que muitos dos novos dj’s não saibam a cultu-ra djing e não saibam trabalhar sem um computador.“Comecei já nos cd’s e andava com duas malas de cinco a oito quilos cheias porque tinha que ter tudo o que quisesse passar”, con-tou. É que em 2000 não estavam divulgados os softwares que faziam a sincronização dos tempos de for-ma automática...Outra das mudanças na região é que as casas de diversão nocturna fe-charam e os dj’s ganharam espa-ço nas festas das aldeias, cada vez mais procuradas pelos jovens. No entanto, não deixa de referir que “é uma tristeza quando vemos a Green Hill como ela está... E o Solar é uma pena porque é uma das casas mais perfeitas para sunsets”.Num balanço dos 15 anos de car-reira, afirmou que ser dj “foi sem-pre super positivo, conheci muita gente, diverti-me imenso, nunca

me chateei com ninguém e criei laços de amizade”.Apesar de ser um confesso amante da música, não vive, nem se imagi-na a viver apenas disso. Na música vê o seu escape, a sua alegria, mas não quer que esta seja uma obri-gação. Para além disso, mostra-se consciente de que “um dj pode ga-nhar muito dinheiro hoje e amanhã não ganhar para comer”, o que o levou a procurar um trabalho com um rendimento mensal fixo. Agora o dj também é técnico publicitário, o que o ajuda na divulgação e na co-municação que faz com o público. Para o futuro fica a vontade de dar a conhecer o seu trabalho fora da sua zona e voltar a tocar fora de portas. Para além disso, pretende apostar na produção de originais com a par-ceria de instrumentistas.Durante os próximos dois sábados (começou a 25 de Julho e acaba a 15 de Agosto), Stickerman irá passar som no autocarro que liga as Caldas da Rainha à Foz do Arelho, entre as 15h30 e as 18h30. Uma ideia que é dele próprio, que propôs ao Centro de Juventude.

Um dj pode ganhar muito dinheiro hoje, e amanhã não ganhar para comer”

“Moby Dick” em S. Martinho do PortoNa próxima semana, entre os dias 10 e 14 de Agosto (das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30) realiza-se a ofi-cina de expressão plástica e enredos literários “Moby Dick”, na Junta de São Martinho do Porto. Dinamizada pela Fundação Calouste Gulbenkian em colaboração com a Escola de Mar, esta acção é dedicada a crian-ças dos oito aos 12 anos e tem como objectivo desvendar alguns mistérios e curiosidades acerca das baleias (a maior, a mais pequena, a que percor-re maiores distâncias, a que mergu-lha mais fundo, entre outros).

A actividade tem um custo de 85 eu-ros e uma duração de 30 horas (cinco sessões de seis horas).A organização oferece ainda a possi-bilidade de acompanhamento à hora de almoço (15 euros por semana), sendo que a Escola de Mar não for-nece refeições.É recomendável levar almoço-pique-nique, lanche para o meio da manhã/tarde, água e chapéu.Mais info através do 217823305, ou inscrições através do link: http://des-cobrir.gulbenkian.pt/Descobrir/pt/Evento?a=6529

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20 Centrais 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Isaque [email protected]

Maria Beatriz [email protected]

OOeste Fest trouxe, segundo a organização, 40 mil pessoas à Foz do Arelho, durante o passado fim-de-semana e até S. Pedro colaborou, com o

sol brilhar e o calor a fazer-se sentir, proporcionando a fruição da lagoa.Jaime Montez Silva, um dos elementos da organização do festival – a cargo da Walking Melodies - deu a en-

tender que este se re-petirá para o ano. “Os

nossos principais par-ceiros - Junta da Foz

do Arelho e Câmara das Caldas - também nos dão

um balanço muito posi-tivo”, afirmou. A autarquia

caldense deu um apoio de 13.500 euros a este festival.

“Este ano seguimos critérios diferentes para públicos di-

ferentes e, por isso, um cartaz também diferente do ano pas-

sado”, explicou, acrescentando a aposta nos campistas. “O parque de

campismo foi alargado quatro vezes (cerca de 200 tendas) e apostámos

num público até aos 25 anos”, disse o empresário, salientando ainda que no sá-

bado, por “culpa” dos HMB, o festival re-cebeu pessoas das várias faixas etárias.

Sem divulgar os valores da receita de bi-lheteira, afirmou que o Oeste Fest deu lucro,

sem, no entanto, precisar quanto foi.A edição deste ano custou 100 mil euros, en-

quanto que a do ano passado se cifrou nos 250 mil euros. Com essa redução perdeu-se um dia

de festival e o palco secundário. Mas não foi por aí que o festival se ressentiu. Até pelo contrário,

a ava- liar pelos números da orga-nização, terá crescido dos 30 mil visitantes para os 40 mil. Ainda assim, longe dos 60 mil visitantes que a orga-

nização esperava.Recorde-se que no ano ante-

rior o Oeste Fest teve o patro-cínio da Cabovisão (que dava

nome ao festival) avaliado em 100 mil euros.

SEXTA-FEIRA – CAROLINA DESLANDES AGITOU,

AGIR ARRASOU

O Oeste Fest começou, este ano, em grande. Uma multidão coloriu o re-cinto para ver os cabeças de car-taz. Antes haviam tocado os Pista e Act’s Up e depois, gorada a presen-ça de Mari Ferrari, tocaram os dj’s

residentes Micael Bento e Paulux.Carolina Deslandes deu um concerto

com alegria e vida e deixou a balada “Não é Verdade” para o fim, apenas se-

guida de “Monster”. Durante a penúltima canção, uma jovem na primeira fila emocio-

nou-se, levando a artista a saltar do palco, no fim do concerto, para a abraçar.Num balanço do concerto, Carolina Deslandes afirmou que havia sido “incrível... Adorei”. Tocar com a lagoa como pano de fundo “foi muito bom, uma noite mui-to especial”.A artista já por várias vezes esteve para passar férias na Foz, mas nunca o fez. Depois de conhecer a vila, elogiou as paisagens “lindas” e afirmou que “certa-mente vou voltar para passar aqui um dia, ou dois, ou uma semana”.Agir trouxe a sua vibe para o Oeste Fest e conta-

giou a plateia que saltou, dançou e cantou com os te-mas “Parte-me o Pescoço”, “Deixa-te de Merdas”, “Mountains”, entre outros. Um dos momentos altos do festival.No final do concerto o artista afirmou que havia sido “brutal” actuar na vila fozense. “Consegui estar aqui no check sound e ver o pôr do sol e é... sem pala-vras”, disse.“Não conhecia a Foz do Arelho, espero voltar com mais tempo”, contou, antes de destacar a música can-tada com Carolina Deslandes (Mountains) como mo-mento alto da noite.

SÁBADO – DIOGO PIÇARRA ENCANTOU, HMB ANIMOU

No sábado Diogo Piçarra encantou as fãs com a sua voz. O artista agradeceu várias vezes a forma como a Foz o havia recebido e dedicou o tema “Perfeito” a “um pú-blico perfeito como vocês”. A plateia acompanhou-o, não só nessa música, como em “Não Te Vou Esquecer” e em “Tu e Eu”.O artista afirmou que foi um “concerto cinco estrelas, mais pelo público, porque nós já temos o espectácu-lo preparado”.Os HMB trouxeram muita alegria, com a sua sonorida-de balanceada entre o soul e o r&b e o gospel. “Dia D”, “Naptel Xulima” e “Feeling” avivaram o recinto e deixa-ram o público a sorrir enquanto dançava, traduzindo-se noutro dos momentos altos do Oeste Fest.Héber Marques, vocalista dos Héber Marques Band (HMB), contou que não conheciam o festival, mas que tinham ouvido falar bem do mesmo. As boas expecta-tivas confirmaram-se: “o pessoal aderiu do princípio ao fim”, disse.“Nunca cá tínhamos vindo, mas gostámos! Durante a tarde alguns foram andar de canoa, outros estiveram na praia e outros a jogar às cartas”, afirmou o artista.O momento alto do concerto foi o “Naptel Xulima”. “Sentimos que de concerto para concerto a adesão e o sorriso do público com essa música é maior”, disse Héber Marques.A noite começou com a actuação dos Born a Lion, se-guida dos Fast Eddie Nelson. A fechar os DJs Kerafix e Vultaire.

DOMINGO - RITMOS AFRICANOS A FECHAR O OESTE FEST

Apesar de ser o dia que menos espectadores estiveram presentes, no domingo, último dia de festival, o pú-blico não se deixou ficar por casa e soube compor o recinto do Oeste Fest, que começou por receber a ac-tuação da dupla de DJs P*ta da Loucura. Conhecidos pela sua performance teatral, Quimbé e Rubim re-correram a uma panóplia de acessórios para animar a plateia: desde apitos, perucas, capacetes ou luvas, chegando mesmo a disfarçar-se de padres, mostran-do assim que Carnaval pode ser quando um homem quiser. Quem esteve presente, ouviu um pouco de tudo, pois os P*ta da Loucura apresentaram um re-portório bastante alargado e abrangente a todos os gostos e feitios.Seguiu-se Kataleya, artista brasileira de 24 anos, que trouxe ritmos africanos e muita dança à Foz do Arelho, num concerto que não completou uma hora e, por isso, foi curto para alguns.Kataleya começou por ganhar protagonismo em Portugal graças ao tema “Tudo em Mim”, que inclui a banda sonora da novela Única Mulher (TVI), e hoje

conta com cada vez mais fãs portugueses. Prova dis-so foi o público do Oestefest, que mostrou saber de trás para a frente a letra de algumas das suas músicas. “Estava à espera de um público bastante quente, por estarmos num festival de verão, mas confesso que superou as expectativas”, afirmou a cabeça de cartaz, que esteve pela primeira vez na Foz do Arelho.O fecho da segunda edição do Oeste Fest foi da res-ponsabilidade do DJ Menasso, que trouxe a boa ener-gia e vibrações da música electrónica. Desta vez, o ar-tista subiu ao palco por conta própria, depois de no ano passado ter actuado ao lado do DJ Christian F. “De há um ano para cá, posso dizer que estou a fa-zer mais datas no sul do país e a ganhar mais segui-dores no estrangeiro”, contou o DJ, que soma oito anos de carreira e muitos espectáculos na zona oeste.Adriana Fonseca, caldense de 15 anos, foi uma das muitas jovens que não faltou ao Oestefest e compara esta edição com a do ano passado. “Gostei mais do festival anterior, porque acho que o cartaz conse-guia agradar a públicos muito diferentes e ganhava com essa diversidade”, comenta a festivaleira, que, de todos os concertos, destaca a actuação de Agir e de HMB. “O Agir tem músicas fantásticas e soube criar um ambiente espectacular, enquanto os HMB, um grupo que não conhecia bem, me surpreendeu no bom sentido, pela interacção que estabeleceu com o público”.

Oeste Fest trouxe multidão jovem à Fozdo Arelho

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Carolina Deslandes no fim do seu concerto, saltou do palco para abraçar uma fã emocionada com a sua música

AgiDiogo Piçarra dedicou o tema “Perfeito” a “um público perfeito”

O público - visivelmente mais jovem que no ano anterior - vibrou com os cabe

Texto e fotos:

217 Agosto, 2015Gazeta das Caldas Centrais

údos e graúdos, individualmente ou em família, juntaram-se na tarde de domin-para participar no Running Color, uma corrida de cinco quilómetros cheia de cor.

egrado no festival Oeste Fest, o evento marcou presença na Foz do Arelho pela pri-eira vez e contou com uma adesão que superou as estimativas da organização, que perava menos 100 pessoas. Mesmo com um arranque atrasado em duas horas, os rredores partiram entusiasmados, colorindo-se uns aos outros de todas as cores: anja, amarelo, azul, lilás e rosa.s primeiros três classificados masculino e feminino foram oferecidas mensalidades ginásio Queen’s Fitness Club, que abre as portas brevemente e foi um dos parcei-

s do festival. Oeste Fest estiveram presentes – com stands de exposição – o Centro de ucação Especial Rainha D. Leonor, Swáshtya Yoga, Foz Surf Camp & School, Clube Mato, Olha-te, Mais Oeste, Instituto Politécnico de Leiria, Ginja de Óbidos, Avon, o Karting.rante os três dias houve canoagem e caiaque (Clube do Mato), baptismos de surf

oz Surf Camp & School), aulas de yoga, pilates e zumba. M.B.R.

Cerca de 600 pessoas na corrida mais colorida da Foz do Arelho

Os HMB, a meio do concerto, desceram do palco para tirar selfies com o público

A peruca de índio e o capacete de polícia foram dois dos muitos acessórios usados pelos P*ta da Loucura

Kataleya trouxe quatro bailarinos que fizeram dançar os espectadores

eças de cartaz

A running color foi a actividade mais participada

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22 Página Cultural 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Elsa Rebelo - a artista que pega nas reminiscências da memóriapara fazer peças contemporâneas“Heranças e Individualidades” dá título à exposição de Elsa Rebelo que se encontra patente no Museu da Cerâmica até 30 de Agosto. Ao todo podem ser apreciadas 135 peças onde a autora, que é também directora artística e criativa na Fábrica Bordallo Pinheiro, mistura várias matérias e técnicas criando um original trabalho cerâmico contemporâneo.

Fátima [email protected]

“À votre santé”. Foi com um brin-de em redor das peças cerâmicas com o mesmo nome que termi-nou a visita guiada pela exposi-ção de Elsa Rebelo no Museu da Cerâmica. Durante a inaugura-ção, que teve lugar no dia 25 de Julho, os presentes tiveram ainda a oportunidade de conhecer mais de uma centena de peças feitas pela artista. “Foi obra!”, brincou a autora du-rante o evento, lembrando que este é o resultado de largos meses de trabalho e que se foi, “apaixo-nando cada vez mais pelos diá-

logos com as matérias primas”.Conjuntos de trabalhos com os tí-tulos “Conexões”, Cumplicidades”, “Forma de Expressão”, “Aflorar I e II”, “Eterno Retorno”, “Maré Baixa”, “Orla de Gamelas” ou “Jardim Privado”, “Paisagem da matéria I e II” e “Rio”, são os propostos nes-ta exposição onde a artista utili-za técnicas centenárias, mistura pigmentos, trabalha as texturas e conjuga as matérias de uma for-ma livre. Não faltam também as “Jóias da Coroa” que são um con-junto de peças onde Elsa Rebelo aplica ouro em barro vermelho e combina outros metais preciosos com a cerâmica.

“Agrada-me ir buscar reminis-cências da memória para fazer peças contemporâneas”, disse, revelando que os seus trabalhos têm por trás uma grande histó-ria, encontrando exemplos nos mestres Manuel Mafra e Rafael Bordallo Pinheiro. Com os oleiros Armindo Reis e João Reis, apren-deu as formas da olaria calden-se e teve também como refe-rências os ceramistas Herculano Elias, Armando Correia e Ferreira da Silva. Na fábrica dos pais, co-meçou ainda em criança, e junta-mente com a irmã, a fazer as pri-meiras peças, que depois eram vendidas numa loja junto ao

Termal e o dinheiro usado para comprar as guloseimas do Verão. Esta foi a primeira exposição da autora num museu, depois de já ter mostrado os seus trabalhos em galerias e ter participado em projectos conjuntos com outros artistas. Carlos Coutinho, director do Museu da Cerâmica, disse que Elsa Rebelo “traz uma herança cultural muito grande” e que esta “arrisca e inova tanto nos vidrados e formas, como na ma-neira como nos são apresenta-dos os objectos, que deixam se ser apenas utilitários para se-rem obras de arte”.

Também presente na inaugu-ração, a vereadora da Cultura, Maria da Conceição Pereira, falou da importância das exposições de autor, destacando que estas mostram o interesse que os artis-tas continuam a ter pela cerâmi-ca. A autarca acredita que a “nu-vem negra” que se abateu sobre o sector, com o encerramento de fábricas e até um menor interes-se pelo curso que é leccionado na ESAD, está a desaparecer. Já começam a aparecer mais alunos interessados no curso de Design de Produto (Cerâmica e Vidro) e cada vez mais jovens, “como é o caso da Elsa [Rebelo], estão a

afirmar-se como ceramistas de autor”.Maria da Conceição Pereira de-fende que as Caldas tem que acompanhar “essa onda”, es-tando já a preparar a Festa da Cerâmica, que é coordenada pelo historiador João Serra. Por outro lado, pretende que seja criado um espaço onde os ceramistas possam trabalhar e mostrar aos visitantes aquilo que produzem.Continuar a identificar as Caldas com os melhores neste sector é o objectivo, segundo a autarca que vê em Elsa Rebelo um “nome que está a par dos grandes artis-tas portugueses na cerâmica”.

Um brinde junto aos cálices desenhados por Elsa Rebelo O trabalho da artista suscitou bastante interesse por parte dos presentes

Socialistas contra municipalização dos museusOs vereadores do PS vão votar con-tra a municipalização do Museu da Cerâmica porque consideram que o Estado se está a desvincular dos seus deveres em relação a vários questões dos museus. Por isso, se a autarquia aceitar a proposta do governo para passar a ser esta ge-rir aquele museu, sairá claramente prejudicada. Acham que há por parte do Estado uma manobra de “desresponsa-bilização financeira que revela completo desapreço pelo sector da cultura, submetida a um sec-tarismo contabilístico que insis-te sempre em atingir os sectores mais débeis do sistema público”.O PS local está também preocu-pado com o facto de não estarem devidamente assegurados os direi-tos dos trabalhadores. Estes serão transferidos para a Câmara e não

há referências “quanto ao consen-so indispensável com os traba-lhadores, após concertação com os sindicatos respectivos”. Os vereadores acham estranho que num documento sobre o Museu de Cerâmica, se incluam cláusu-las referentes ao futuro do Museu José Malhoa. Dizem que tal atitu-de significa uma de duas coisas: ou o contrato secundariza o Museu de Cerâmica que, de acordo com este contrato, está mais susceptível a ser “municipalizado”, ou o Museu José Malhoa, por razões que não compreendem e que não são ex-tensíveis ao Museu de Cerâmica, “parece estar menos sujeito a essa mesma “municipalização”.“Nada nos é dito sobre o porquê desta disparidade de conside-ração”, afirmam os socialistas em comunicado. N.N.

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23Página Cultural7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Atribuição de 27.500 euros ao concerto de Tony Carreira divide executivo caldenseA Câmara das Caldas deu 27.500 euros (mais IVA) para a realização do evento do Continente que decorreu no passado domingo 2 de Agosto e que contou com um concerto de Tony Carreira. A decisão, aprovada pelo executivo camarário, teve os votos contra do PS, que diz que a partir de agora qualquer empresário deve pedir comparticipação à Câmara para desenvolver uma iniciativa publicitária sua devendo esta apoiá-lo.

Natacha [email protected]

Para o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, o evento Continente/Tony Carreira “correu bem” e ainda “ex-cedeu as expectativas”. A justificação do edil para o apoio financeiro de 27.500 euros a esta iniciati-va prende-se com o facto deste cantor ter um cha-chet “muito superior” e assim, em parceria com o Continente, poder trazê-lo às Caldas da Rainha.O autarca lembrou que em 2009 só para o artista ac-tuar no 15 de Maio cobrou 45 mil euros (ver caixa). “Assim em parceria foi mais fácil e possível realizar cá o concerto”, explicou o autarca. Se tivesse que ser pago na totalidade “todo o road show deverá rondar os 80 mil euros”, disse à Gazeta.Como tal, e tendo pago menos de metade, Tinta Ferreira considera que esta foi uma iniciativa acer-tada “porque trouxe visibilidade e muita gente às Caldas e a cidade foi falada na televisão (TVI)”. Além do mais, “muita gente expressou-me o seu agrado por esta nossa opção que atraiu gente da região e de fora às Caldas”.Em total desacordo - tanto que os seus vereadores votaram contra esta opção - está o PS. Em comuni-cado, explicam que votaram contra o pagamento da Câmara para garantir a realização do espectáculo, por este estar integrado numa acção de campanha publi-citária de uma grande superfície comercial.Os socialistas, que nada têm a dizer sobre o artis-

ta ou a dinâmica comercial dos empresários nas Caldas da Rainha, acham que é preciso “tratar to-dos os empresários caldenses de igual forma”, e como tal não aceitam “que se abra o precedente de permitir que uma empresa beneficie de di-nheiros públicos para publicitar o seu negócio e converter espaços nobres, centrais da cidade em estaleiros publicitários”.Os socialistas foram os únicos a votar contra esta subvenção de quase 30 mil euros, mesmo consi-derando que “não agiram contra o evento em si ou contra a iniciativa em si”. Só não aceitam que se pague o valor em causa “apenas para garantir que essa acção publicitária aconteça nas Caldas da Rainha e não noutra localidade”.O PS diz mesmo que, com este apoio, foi aberto um precedente: “a partir desta deliberação, qual-quer empresário deve pedir comparticipação à Câmara para desenvolver uma iniciativa publici-tária sua. E não deve ver recusado o seu pedido”.Os socialistas consideram que “não é possível do-cumentar o benefício e o retorno que a realiza-ção deste evento trouxe para as Caldas, especial-mente se o concerto decorreu a uma hora em que nem sequer a maior parte dos estabelecimentos comerciais está aberta”. Os vereadores acham que mesmo que houvesse “um extraordinário retorno turístico e publicitário das Caldas”, seria “indis-pensável que esse retorno fosse quantificável, ou no mínimo, estimável, para que se considerasse a

atribuição deste apoio financeiro. Nenhum des-tes dados foi sujeito a consideração”, remataram.O vereador Rui Gonçalves seguiu as orientações do seu partido (CDS-PP) e votou a favor, mas publi-camente já manifestou o seu desacordo ao apoio financeiro da Câmara a estas actividades de cariz recreativo. Ainda para mais, disse, tratando-se de uma operação de marketing, “não se justifica a comparticipação da autarquia”. Além de estar, a

nível pessoal, contra o apoio ao concerto de Tony Carreira, também se manifestou contra o apoio da Câmara às festas que se realizam no areal da Foz do Arelho. Rui Gonçalves diz que estas festividades têm um apoio na ordem dos 33 mil euros. Para o OestFest foram 13.500 (mais IVA). O PS e este ve-reador do CDS consideram que há outras sectores onde a Câmara das Caldas poderia investir melhor o erário público.

Mais de 20 mil pessoas no concertoO evento do Continente, teve lugar na Praça 25 de Abril (em frente à Câmara) onde era possível experimentar vá-rias áreas de lazer. Houve um Showcooking com o chef Nuno Queirós e os mais novos brin-caram nas torres insufláveis, jo-garam bowling e matraquilhos e ainda fizeram “corridas den-tro de banheiras. Muitas horas antes do concer-to as pessoas começaram a chegar, sobretudo aquelas que assistem nas primeiras filas. Enquanto os fãs se acomoda-vam, o cantor foi ao Continente caldense para dar autógrafos e tirar fotografias com os fun-cionários. Adélia Rodrigues foi uma das empregadas que es-teve com o músico antes do concerto. “Foi fantástico! Ele é super simpático, cumpri-mentou-nos a todos, deu--nos autógrafos e tirámos fo-tos”, contou a fã que por volta das 18h00, e acompanhada por mais três funcionárias, veio para o local do concerto.Fernanda Alves e Maria do Rosário Mota vieram do Cartaxo e de Famalicão da Nazaré para assistir de propósi-to ao concerto. Não se cansam de lhe tecer elogios. “É o meu cantor favorito, apesar de eu também gostar dos filhos”, di-zia Fernanda Alves.

Também do Cartaxo, mas a re-sidir nas Caldas há vários anos, Maria José Vicente diz que já foi a mais de 50 concertos de Tony Carreira. É fã incondicio-nal e é uma das 200 pessoas que o seguem por todo o lado. “Somos uma família que cos-tuma estar aqui à frente, sem-pre na primeira fila”, disse, acrescentando que vai conti-nuar a segui-lo onde quer este actue.Mariana Lopes veio de Rio Maior de propósito para assistir ao concerto. Tem 17 anos e gos-ta de todas a canções do can-tor porque “transmitem mui-tas emoções”. Este foi o seu quinto concerto do cantor que ela adora e no karaoke da Festa Continente “até lhe dediquei uma canção!”.Pelas 22h00, no parque dos Bombeiros, teve início o concer-to, que foi o momento alto desta festa que segundo nota da mar-ca teve no total a participação de 27 mil pessoas. Foram perto de duas horas de concerto que o artista trou-xe às Caldas. Durante a actua-ção apresentou três novos te-mas de um novo álbum que vai ser editado no final do ano (Novembro) e que vai levar o cantor a realizar 40 espectácu-los numa digressão pelos paí-ses de língua francesa. Tal como

disse aos jornalistas, antes da actuação, prevê um novo disco para 2016. O cantor não escondeu o agrado pelos três primeiros lugares do top sobre os músicos mais me-diáticos (Cision/Blitz) pertence-rem a si e aos seus dois filhos, também cantores. Esta foi a terceira vez que este artista actuou nas Caldas, cida-de à qual diz que regressa sem-pre com muito gosto. A ultima actuação do cantor foi em 2009, no Dia da Cidade (noi-te de 14 de Maio). “Lembro-me que decorreu numa praça fan-tástica!”, disse referindo-se à Praça 25 de Abril. Para já, diz que se man-tém a parceria com a marca Continente, com a qual está a

percorrer o país em digressão. Refere que se trata de “um ca-samento “fixe” que inclui um grande concerto em Lisboa, digressão pelo país e pela pri-meira vez com um encerra-mento no Porto”.Depois quando subiu ao palco

arrancou aplausos contínuos à medida que entoava os gran-des êxitos da sua carreira como “Sonhos de Menino”, “Sonhar Contigo” ou “Sabor a Ti” e há vários temas que são cantados, de principio ao fim, pelas fãs que os sabem de cor.

Durante a actuação houve tem-po para algumas baladas como “Porque é que vens” ou “A Vida que eu Escolhi”, que foram can-tadas pelo músico enquanto a vasta assistência iluminava o serão com isqueiros e, sobre-tudo, com telemóveis.

Concertos do 14 de Maio Grupo Custo Total

2015 Azeitonas 23

2014 Rita Guerra 19

2013 Artistas Caldenses 18

2012 CostaVerde/Rebeca 7,7

2011 Função Pública 8,3

2010 Deolinda 30

2009 Tony Carreira 67,8

(em milhares de euros)

o maior evento Lego da Península IbéricaVai realizar-se nas Caldas, de 24 de Outubro a 1 de Novembro, o maior evento de Lego realizado na Península Ibérica. Trata-se de uma exposição que vai ocupar os 10 mil metros quadrados da Expoeste. Entre as construções vão estar uma nave espacial com mais de dois metros de comprimento, além de mega cidades, todas em Lego.Este evento é organizado pela empresa caldense ADN em parceria com a AlfaLug (grupo de utilizadores Lego) e pretende envolver as escolas do concelho.No domingo, por causa do concerto de Tony Carreira, o construtor Pedro Nascimento apresentou um pai-nel de 2,66 metros por 2,15 metros que levou 108 mil peças de lego de 22 cores com o rosto do cantor. Este gostou muito do trabalho e afirmou que “foi uma homenagem muito bonita reveladora de muito talen-to”, rematou o cantor. N.N.

Durante a tarde, a Praça 25 de Abril acolheu o evento que promove a marca da superfície comercial Tony Carreira brindou o público com uma actuação cheia de êxitos

Quanto custam os concertos

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Fonte: Gazeta das Caldas/Câmara Municipal das Caldas da RainhaNota: Valores incluem cachet dos artistas mais despesas de produção dos concertos

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24 Página Cultural 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Uma conversa animada sobre imagens e viagens

Gazeta das Caldas,

Natacha [email protected]

O investigador João Serra e o actor, amigo do fotógrafo, José Carlos Faria foram dois dos convidados para a conversa em volta da sua exposição “Olhar outros Olhares”. O ambiente informal contribuiu para uma boa troca de impressões e sensações em volta das imagens e de aventuras que a todos sucede quando se viaja. Em debate, esteve o facto de Martins Pereira ter colocado o foco nos rostos e nas expressões dos re-tratados. O autor seleccionou gen-te de todo o mundo e o critério para a escolha foram as emoções que estas despertam no público. Ao longo da conversa foram igual-mente referidos grandes nomes da fotografia nacional e internacio-nal como Gerard Castello-Lopes e Henri Cartier-Bresson. José Luís de Almeida Silva, o direc-tor da Gazeta e moderador desta conversa colocou-se na posição de retratado e diz que não sabe qual seria a sua reacção se um estran-geiro o quisesse fotografar por ser um caldense. Há, porém, lugares do mundo em que é condição sine qua nonpagar ao chefe da aldeia para se poder retratar os seus habitantes. Em contrapartida, há outros locais

em que assim que se aponta uma objectiva, “os retratados vão cha-mar os seus familiares e amigos para que possam ser todos regis-tados para a posteridade”, contou Martins Pereira. Também houve a partilha de ex-periências com o viajante Vítor Batista e com o fotógrafo Vasco Trancoso. Este último trouxe a de-bate a questão da assinatura da fotografia, isto é, quando se olha uma imagem e se reconhece o seu autor. E como “Olhar sobre Olhares” não

se dedica à fotografia documental ou antropológica, mas sim ao re-trato, “não há nas imagens qual-quer evocação sobre as terras por onde o viajante passou”, dis-se João Serra. O convidado salien-tou que os “trunfos”, as lembran-ças e até as máquinas fotográficas usadas nas viagens (que estiveram durante a mostra numa montra pa-ralela à exposição) eram mais evo-cativos de outras paragens. E se desta vez não foram dadas no-tas sobre os contextos e os quo-tidianos dos retratados, José Luís

Almeida Silva fez o desafio ao fo-tógrafo de apresentar uma nova exposição. No final o autor disse à Gazeta que aceita realizar uma nova mostra acrescentando que para si, “não é importante mostrar imagens bo-nitas ou postais ilustrados”. Na sua opinião, o núcleo de imagens a apresentar “deve ter coerência entre si e permitir uma leitura de conjunto e sequencial”, rematou.Esta exposição fez parte da pro-gramação de celebração dos 90 anos da Gazeta das Caldas.

José Carlos Faria, João Serra, João Martins Pereira e José Luís Almeida Silva

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SIPO – os 20 anos de um evento que traz a Óbidos grandes vultos do piano

Fátima [email protected]

Um projecto que começou deva-gar, ganhou maturidade e está muito internacionalizado, mas sempre com a mesma qualida-de. É assim a SIPO nas palavras da sua mentora, a pianista Manuela Gouveia. A responsável destaca o esfor-ço que tem sido feito para lançar o nome de Portugal, do ponto de vis-ta artístico, para o estrangeiro. Este ano participam na SIPO cerca de 30 jovens, sobretudo da Europa e ain-da da Austrália, China, Coreia, Brasil e Chile. Os cursos estão abertos não só aos participantes mas também a todo o público exterior que queira assistir, como ouvinte. A responsável nota que tem-se verificado uma adesão

cada vez maior, mas considera que ainda “poderiam ser mais os me-lómanos a assistir e a aprender com os grandes pedagogos”.A comemorar 20 anos, a SIPO de-verá ter continuidade e, se possí-vel, crescer ainda mais. “Espero que cada vez haja mais os jovens portugueses tenham oportunida-de de aproveitar o máximo e que o projecto continue a crescer”,disse, fazendo notar que as inscri-ções têm um preço muito módico em relação à qualidade da forma-ção, quando comparado com ou-tros programas semelhantes que se realizam no estrangeiro. “Fazemos todos os esforços para não au-mentar”, disse sobre a formação, cujos preços se situam entre os 650 euros e os 1210 euros, este úl-timo com alojamento, transporte e refeições incluídas.

As aulas são garantidas por um grupo de pedagogos de reno-me internacional, alguns deles a participar no evento há vários anos, como é o caso do austría-co Paul Badura-Skoda, do brasi-leiro Luiz Moura Castro e do russo Boris Berman. Este ano estão tam-bém em Óbidos o professor e pia-nista japonês, Jun Kanno, o espa-nhol Josep Colom, e o português Artur Pizarro, que no ano pas-sado veio fazer um recital e este ano está também a leccionar nas masterclasses. Jun Kanno dará um concerto ama-nhã, 8 de Agosto, onde interpreta-rá composições de Haydn, Mozart, Debussy e Messiaen, e no domin-go, será a vez de Josep Colom su-bir ao palco da Casa da Música para tocar obras de Mompou, Falla e Wagner.

Ainda na tarde de domingo, pe-las 17h00, o historiador Pedro Canavarro dará uma confe-rencia subordinada ao tema “Mediterrâneo, que Mare Nostrum?”O português Artur Pizarro encerra o evento a 13 de Agosto, num recital com obras de Schumann, Brahms e Kreisler/Rachmaninoff.A SIPO tem um investimento glo-bal de cerca de 65 mil euros e con-ta com o apoio da autarquia de Óbidos (apoio logístico e 12,5 mil euros) e da secretaria de Estado da Cultura (15 mil euros). Mas a maior parte deste valor (cerca de 58%) é garantido pela associação com as inscrições dos estudantes. Manuela Gouveia destaca, por outro lado, o valor acrescentado que o evento traz para a economia local. Um es-tudo feito pela associação no ano passado revela que esse valor “ul-

trapassa os 100 mil euros”, e que se traduz em compras feitas na re-gião, estadias em hotéis, restau-rantes e participação em algumas actividades turísticas. Este ano o evento integra também a exposição de gravuras de Vieira

da Silva. Manuela Gouveia desta-ca que se trata de um reconheci-mento da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva para com o tra-balho feito pela SIPO e que lhes dá a convicção de que “vale a pena continuar”.

O festival começou com um concerto do Olisipo Vocal Ensemble no Santuário do Sr. da Pedra

Fátim

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Paulo Caiado apresenta livro no Sítio da VárzeaNa próxima quinta-feira, dia 13 de Agosto, às 22h00, no Sítio da Várzea, na Foz do Arelho, vai ser lançado o livro “Um Momento Meu”, de Paulo Caiado, que conta-rá com apresentação dos jornalis-tas Ana Cristina Pinto e Francisco Gomes. “Um Momento Meu” relata o passa-do e o presente de homens e mu-lheres nascidos nos anos 1960 que, “a caminho do meio século de existência ainda buscam para o seu futuro a felicidade plena, ou, pelo menos, um equilíbrio entre a rotina e os momentos felizes”,conta nota sobre a obra.O livro conta a história de Lucas, Marcos, Mateus e João chegaram aos 40 anos “com tudo o que isto tem de bom e de menos bom: a maturidade e a experiência, mas também a insegurança em relação às decisões a tomar para o futuro e a angústia quando à aproximação

dos 50”.Paulo Caiado é gestor de empre-sas. Aos 50 anos decidiu tirar um período sabático para fazer coisas que sempre quis fazer. Viajou, visi-tou amigos, fez voluntariado e teve tempo para escrever o seu primeiro romance.Após a apresentação de quinta--feira, haverá uma festa dos anos 80. Os eventos são abertos ao pú-blico. N.N.

Coros em festa no Centro da Juventude

O Centro da Juventude acolheu, a 25 de Julho, um concerto com o Orfeão Caldense. O grupo anfi-trião convidou o Grupo Coral de Rio Maior para esta festa-convívio que assinalou o encerramento do ano lectivo das actividades des-te grupo, dirigido pela maestrina Ruth Horta.

O Orfeão Caldense é uma das mais antigas entidades da região que continua a actuar na região e fora dela, levando o nome das Caldas da Rainha a outras regiões do país. Após o concerto, coralis-tas e familiares participaram num lanche que se estendeu durante a tarde. N.N.

A música coral foi festejada numa festa convívio que encerrou ano lectivo

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25Página Cultural7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Agenda CulturalCALDAS DA RAINHA

Teatro, exposições e música no CCCHoje, 7 de Agosto, é apresentada no CCC a peça de teatro “Inauguração” de Oli and Mary (22h00). Os bilhetes custam 5 euros.Amanhã às 19h00 é inaugurada a ex-posição internacional de aguarela da Associação de Aguarelistas Bascos (que comemora o seu 70º aniversário). A mos-tra estará patente até ao fim do mês de Agosto.Também amanhã, 8 de Agosto, às 22h00, realiza-se o espectáculo Trovas e Canções: Actores, Poetas e Cantores no CCC. Trata-se de uma viagem pela poesia e literatura portuguesa que reúne em palco três gera-ções da família de Ruy de Carvalho (o pró-prio, o filho e o neto). Os bilhetes custam 12 euros (geral) ou 27,50 euros (pack para três pessoas).Na próxima quinta-feira, 13 de Agosto, sobe ao palco do CCC a Orquestra de Sopros de A-dos-Francos. O repertório incluirá este ano peças de compositores como Johan de Meij, Paul Dukas, Oscar Navarro, Jean Sibelius, Gustav Holst e António Pinho Vargas. Os bilhetes custam 4,50 euros.7, 8 e 13 AGOSTO

Concerto no Museu Malhoa

Hoje, 7 de Agosto, pelas 17h30, terá lugar no Museu Malhoa um concerto pelo Grupo Coral Nascente e Orquestra Camerata D’Archi. Este espectáculo resulta de um inter-câmbio cultural e musical entre o Grupo Coral Nascente e a Orquestra de Câmara “Camerata D’Archi”, de Lausanne (Suíça). A organização do evento é do grupo co-ral do Olho Marinho (Óbidos) e conta com a participação dos coralistas e alunos da Oficina de Música Nascente e os Alunos do Conservatório Suíço.No dia seguinte haverá novo concerto, desta vez pelas 21h30 na Igreja de São Leonardo (Atouguia da Baleia).As entradas são livres.7 AGOSTO

Novo Circo e Sax Project

Amanhã, 8 de Agosto, pelas 10h30, há novo circo com o artista espanhol Juan José, no centro da cidade (Rua da Góia e Praça 25 de Abril). Às 22h00 na Praça 25 de Abril, decorrerá “2+1” Sax Project. Do gru-po fazem parte João Capinha e Raimundo Semedo (saxofones, loops, sintetizadores e electrónica) e Alexandre Alves (bateria).8 AGOSTO

Palestra sobre património arqueológico No próximo dia 10 de Agosto, pelas 21h00, irá decorrer na sede da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, uma palestra sobre pa-trimónio arqueológico. O arqueólogo e investigador Adolfo Silveira Martins irá falar sobre Arqueologia e Cidadania – Salvaguarda e Valorização do Património Arqueológico, enquanto que o arqueólogo Ricardo Lopes irá abor-dar a temática Caldas da Rainha – uma so-lução para o património. O também arqueólogo Tiago Miguel Fraga irá falar sobre o significado da arqueologia em meio subaquático, com o tema Peixes quadrados – arqueólogos, mamutes, nau-frágios e dragas.

Este ciclo de palestras é organizado pelo Rotary Club das Caldas da Rainha. 10 AGOSTO

Paulo Caiado apresenta livro no Sitio da VárzeaNa próximo dia 13 de Agosto, às 22h00, no Sítio da Várzea, na Foz do Arelho vai ser lançado o livro “Um Momento Meu” de Paulo Caiado que contará com apresen-tação dos jornalistas Ana Cristina Pinto e Francisco Gomes. Após a apresentação, a festa prossegue com uma festa dos anos 80. Os eventos são abertos ao público.13 AGOSTO

Caminhadas no Paul de Tornada

Nos dias 12, 18 e 27 de Agosto, pelas 10h00, vão realizar-se caminhadas no pelos trilhos do Paul de Tornada. Os adultos pagam três euros, as crianças, jovens e seniores (+ 65 anos) pagam 1,50 euros. As crianças até aos seis anos não pagam. Não há limite mínimo de participantes. 12, 18 e 27 AGOSTO

Jantar de reflexão acerca da Foz do ArelhoDecorre na sexta-feira, dia 7 de Agosto, no Inatel o jantar anual de todos os que fre-quentam ou frequentaram a praia da Foz do Arelho e que se interessam pelos seus problemas. O repasto está marcado para as 20h00 e tem um custo de 15 euros. Os interessados podem inscrever-se na Junta da Foz ou na loja Audiomanias, nas Caldas.7 AGOSTO

Centro cultural espírita

Hoje, sexta-feira, 7 de Agosto, pelas 21h00, vai decorrer uma conferência espírita de-dicada ao tema “visões no leito da mor-te (VLM’s)”, na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.7 AGOSTO

ÓBIDOS

Festival da SIPO

Amanhã, 8 de Agosto, pelas 21h00, terá lu-gar um concerto pelo pianista Jun Kanno no auditório da Casa da Música. No do-mingo, será a vez de Josep Colom subir ao palco do mesmo auditório. Ainda na tar-de do mesmo dia, pelas 17h00, o historia-dor Pedro Canavarro dará uma conferência subordinada ao tema “Mediterrâneo, que Mare Nostrum?”A 10 de Agosto serão os estudantes que darão um concerto no festival e no dia se-guinte, pelas 19h00, decorrerá um concer-to com as vencedoras do prémio Antena 2 em 2014, Yuko Hironaka e Amy Ko.No dia 12, às 17h00 e 21h00, actuarão os participantes nas masterclass.O português Artur Pizarro encerra o evento a 13 de Agosto. De 8 a 13 de AGOSTO

Gravuras de Vieira da Silva

Encontra-se patente no Museu Municipal de Óbidos uma exposição com 33 gravu-ras da colecção de Maria Helena Vieira da Silva, considerada a maior artista plástica do século XX. Esta mostra, patente até 26 de Outubro, está integrada na nas comemora-ções dos 20 anos da Semana Internacional do Piano de Óbidos (SIPO) da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva.ATÉ 26 OUTUBRO

ALCOBAÇA

Aljubarrota Medieval

Durante a próxima semana Aljubarrota regressa ao tempo medieval (13 a 16 de Agosto). O evento tem e entradas livres e conta com mercado, acampamento, mos-tras de armas, cortejos, torneios e justas, tavernas e animação. No dia 15 de Agosto (sábado) às 18h00 está prevista a III recria-ção da Batalha de Aljubarrota.Durante todos os dias haverá também tor-neios de xadrez.13 a 16 AGOSTO

Associação de Cultura Espírita

Amanhã, 8 de Agosto, às 16h00, realiza--se uma conferência espírita alusiva ao tema “o melindre”. O evento terá lugar na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Padeira, nº4 Casal do Rei, Alcobaça. As entradas são gratuitas.8 AGOSTO

BOMBARRAL

Tiago Bettencourt no Festival do Vinho Tiago Bettencourt actua hoje na Mata Municipal do Bombarral, no 32º Festival do Vinho Português e 22ª Feira Nacional da Pêra Rocha, que encerra no domingo, 9 de Agosto.No dia 8 (15h30) realiza-se o segundo curso de provas de vinho, com o enólogo Miguel Móteo (16h30), animação com o grupo “Sons e Suadelas”, grupo de con-certinas da Escola de Música Pauta em Movimento, de Arganil. Para as 22h00 está marcado o concerto das “7 Saias”, um gru-po de música popular portuguesa. A “Wine & Pear Party”, organizada pelo Rotary Club do Bombarral, está marcada para a noite de amanhã, nos Claustros do Palácio Gorjão. O tradicional Corso Agrícola (com a partici-pação de várias associações do concelho) realiza-se no último dia, tendo o início pre-visto para as 15h30, no estacionamento do Pavilhão Municipal, seguindo em direcção à Praça do Município.   À noite, pelas 22h00, realiza-se um con-certo de tributo aos Beatles. No Espaço Gourmet estará o chef Rodrigo Neto (hoje) e amanhã o chef Paulo Santos. No último dia, o espaço dedica--se aos “sabores do Oeste” com os chefs João Madureira, Marta Pinto, Luís Santos, Ricardo Santos e Eva Gomes.ATÉ 9 AGOSTO

Almoço empresarial no Festival do VinhoHoje, 7 de Agosto, pelas 13h00, terá lugar o XXXIV Encontro Empresarial ao Almoço da Óbidos.Com, desta feita na 32ª edição do Festival do Vinho Português e da 22ª edição da Feira Nacional da Pêra Rocha. O orador será António Salvador, administra-dor do Grupo Medioeste e gestor do Jornal das Caldas, Região da Nazaré e Oeste Global.7 AGOSTO

PENICHE

Peixe Frito e Seagroove actuam em PenicheO festival Música de Cá continua a dar mú-sica à cidade de Peniche. Domingo, no

Clube Recreativo Penichense – que rece-be a feira do livro da AJP -, actua a banda Peixe Frito e na quarta-feira, no largo 5 de Outubro, actuarão os Seagroove.Os concertos realizam-se às 22h00 e têm entradas livres.9 e 12 AGOSTO

Peniche Moda amanhã na Escadaria da CapitaniaAmanhã, 8 de Agosto, pelas 22h00, de-corre mais uma edição do Peniche Moda, na Escadaria da capitania do Porto de Peniche. Serão apresentadas roupas da escola municipal de renda de bilros, numa parceria com a Modatex e com estilistas Ana Anastácio e Pedro Batim. A apresen-tação estará a cargo de Ângela Malheiros.O evento está integrado nas comemo-rações do 25º aniversário da Associação Juvenil de Peniche. 8 AGOSTO

FESTAS

Festival do Caracol em São MartinhoO IV Festival do Caracol dos Bombeiros Voluntários de S. Martinho do Porto ini-ciou-se ontem, 6 de Agosto, no quartel. O evento inclui a corrida mais lenta do ano e uma quermesse e conta com o seguin-te programa:7 Agosto, sexta-feira18h00 – AberturaAnimação com Gosto Banda8 Agosto, sábado16h00 – AberturaAnimação com B-Cool (Acoustic Band)9 Agosto, domingo16h00 – AberturaAnimação com dj BranquinhoGrande Feijoada de Caracol (12 euros por pessoa com tudo incluído)Também haverá mexilhão, ameijôa, massa de navalheira, bifanas, fritada à portugue-sa e o prato ESPECIAL do festival.

Feira Anual em Santa Suzana

Começam hoje os festejos em honra de Santa Suzana, no lugar de Santa Suzana, Landal. O evento conta com serviço de bar e restaurante.Hoje, 7 de Agosto, actua Chaparral Band e amanhã, 8 de Agosto, Os Lord’s, ambos às 22h00.No domingo, 9 de Agosto, haverá a tradi-cional feira anual, missa seguida de bên-ção das máquinas agrícolas e dos animais (17h30) e baile com Banda Nóia (22h00). Na segunda, 10 de Agosto, há baile com Mega Musica (22h00) e na terça, 11 de Agosto, realiza-se o peditório, missa segui-da de procissão com a Banda Filarmónica de A-dos-Francos (16h30), ficando o baile com Bico d’Obra a fechar.

Festa nos Mosteiros

Nos dias 7, 8 e 9 de Agosto vai decorrer a festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios nos Mosteiros (Vidais). A festa conta com serviço de restaurante aos jan-tares (de sexta-feira a domingo) e ao al-moço de domingo, com vinho da região e frango assado à medalha.A festa tem entradas livres e todos os lu-cros revertem a favor das obras na Capela de Nossa Senhora dos Remédios.Hoje, sexta-feira, actuam os Banda Nóia e amanhã Bico d’Obra (ambos às 22h00). No domingo realiza-se um peditório ao lugar com os gaiteiros da Fanadia, com entrega da bandeira à Senhora dos Remédios. Às

15h30 haverá missa e às 17h00 baile com o conjunto Rodrigo e Filipa.

Festa na Foz do Arelho

Começa na próxima quinta-feira, 13 de Agosto, a festa em honra de Nossa Senhora da Conceição, na Foz do Arelho. O serviço de restaurante, aberto todos os dias para os jantares, conta com ensopa-do de enguias, mariscos e bacalhau à pe-dra da escada. A celebração tem entradas livres e conta com o seguinte programa:Quinta-feira, 13 de Agosto20h00 – Desfile na entrada da vila até ao arraial com a Banda Filarmónica de A-da-Gorda22h30 – Actuação do grupo SKBSexta-feira, 14 de Agosto21h30 – Danças de salão22h30 – Actuação do grupo Banda T (Tomar)2h30 – Dj PirãoSábado, 15 de Agosto16h30 – Espectáculo com o grupo Acordeões Amigos de Ferrel22h30 – Actuação do grupo Nova Onda2h30 – Dj ManelDomingo, 16 de Agosto14h30 - Desfile na entrada da vila até ao arraial com a Banda Filarmónica de A-da-Gorda15h00 – Missa seguida de procissão18h00 – Concerto pela Banda Filarmónica22h30 – Actuação da banda Mar Azul00h30 – Espectáculo piromusical de fogo de artifício e com fogo preso

CINEMA

VIVACINESALA 1 – O Pátio das Cantigas

Realização: Leonel VieiraCom: Miguel Guilherme, César Mourão, Dânia Neto e Sara MatosTodos os dias às 13h10***; 15h50; 18h20; 21h20; 00h10**

SALA 2 - Descarrilada

Realização: Judd ApatowCom: Amy Schumer, Bill Hader, Tilda Swinton e Method ManTodos os dias às 12h50***; 15h40; 18h20; 21h20; 00h00**

SALA 3 – Mínimos 2D V.P.

Realização: Lee CroudyCom vozes de: Diana Chaves, Romeu Vala, Rui de Sá e Erika MotaTodos os dias às 13h00***; 15h30; 18h10; 21h40; 23h55**

SALA 4 – Quarteto Fantástico

Realização: Josh TrankCom: Miles Teller, Kate Mara e Michael B. JordanTodos os dias às 13h10***; 15h40; 18h00; 21h25; 23h50**

SALA 5 –Homem Formiga 2D

Realização: Peyton ReedCom: Paul Rudd, Evangeline Lilly e Corey StollTodos os dias às 16h00; 18h30; 21h30; 00h00**Nota: * Domingos e feriados** Sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado*** Sábado, domingos e feriados Há sessões nos dias 25 e 31 de Dezembro As informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e publica-das a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

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26 Opinião 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

UM LIVRO POR SEMANA / 431 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

«As rosas de Granada» de Ahmed Ben Kassin

Daniel de Sá (1944-2013) sempre sentiu um enorme fascínio pela cidade de Granada e daí o nome que inventou em 31-3-2011 para assinar os seus poemas como se fosse um poeta árabe dessa cida-de – Ahmed Ben Kassin. A dedi-catória («Para ti, Calie») parece expressar o anagrama de Alice, tal como Carlos de Oliveira trans-formou Ângela em Gelnaa. Tudo neste livro de 43 páginas

forma um du-plo registo no qual as bata-lhas, as pri-sões, as mortes e os amores dos protagonistas são um refle-xo discreto da vida verdadeira do poeta – com os seus proble-mas, obstácu-los e dificulda-des quotidianas. De modo hábil e feliz, Daniel de Sá ergue a voz do seu poe-ta de Granada e proclama em

cada poema o inventário de um percurso. Nesse caminho cabe o amor. Umas vezes o amor da mulher amada («A visão da minha ama-da é a minha alegria») outras ve-zes o amor dos filhos prisioneiros («Se eu tivesse o mundo, trocá--lo-ia pelos meus filhos») ou ain-da o amor na brevidade do tem-po: «A minha amada / faz-me a vida mais curta. / Junto dela /

todo o tempo é breve.» A vida em Granada tem um calen-dário próprio: «O camponês dese-ja o Verão / para colher os frutos do seu trabalho. / Mas o guerrei-ro teme-o / porque é o tempo de matar e de morrer.» O título do livro vem do poema «As rosas de Granada» como pre-núncio de um exílio na página 36 («Quantas vezes hei-de chorar-te, Granada?») que a página 40 acen-tua: «Oh, como estou longe agora da minha amada! / Não posso ver a luz dos seus olhos / nem sentir a maciez do seu corpo. / O orvalho nas rosas são lágrimas.» Na sombra deste livro existe a ver-dadeira guerra entre El Zagal e Boabdil depois de o segundo ter roubado o trono a seu pai (Muley Assam) mas com a vitória final de Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Boabdil partiu para o exí-lio de Marrocos depois de chorar Granada e a morte da sua amada Morayama. Tudo isto aconteceu em 1485 mas a poesia faz uma aproximação, ligando de novo tudo o que o Tempo separou. (Editora: Ver Açor Lda, Design gráfico: Helder Segadães)

Os nossos outrosO CAMINHO DAS PEDRAS

‘Resorts’ de ÓbidosDAS CALDAS AO OESTE

Interpelado na AM sobre a sua recente visita aos EUA, a convite da Associação Regional Caldense (ARC), o pre-sidente da Câmara afirmou que “ficava satisfeito por ver agora tanto interesse relativamente às visitas que o presi-dente da Câmara faz, numa matéria que não era tão rele-vante no passado”. Aparentemente elogiava a iniciativa, não fosse o tom usado e o desabafo que deixou escapar, ao acrescentar “o que é espantoso é que ao fim de trin-ta anos de visitas do presidente da Câmara aos Estados Unidos, esta questão seja uma questão preocupante”. Entendamo-nos, pois: a realidade da diáspora caldense e das visitas que lhe são feitas por representantes da au-tarquia, são ou não relevantes? Se são, deve ou não haver interesse e preocupação de todas as forças políticas por elas? Se há, agora, tanto interesse, isso é ou não positivo? E porque não houve no passado?O relacionamento do município com os caldenses emi-grados não pode ser visto como um feudo do partido que governa a autarquia, mais a mais para privilegiar uma co-munidade (ou associação) que, merecendo todo o res-peito e solidariedade, é uma entre outras espalhadas pelo mundo, pelo que se deve perguntar: o executivo camará-rio sabe quantos caldenses vivem em cada ponto do glo-bo e mantém estreitas relações com essas comunidades, numa base equitativa e satisfatória? Depreende-se, pelas palavras do edil, que não, pois diz que vai apenas “aos lo-cais para que nos convidam e em que vemos que há in-teresse em estreitar laços de amizade e de relacionamen-to”. Pelos vistos, será unicamente – e de forma repetida há trinta anos – à comunidade de Newark representada pela ARC, “a única que temos na diáspora”, diz. Como en-tender, então, a recente iniciativa de angariação de fun-dos no Clube Lusitano de Mineola, para ajudar um meni-no do Avenal que sofre de paralisia cerebral? Não merece semelhante consideração por parte da autarquia? Ou há emigrantes caldenses de primeira e de segunda classe?À semelhança do trabalho que está por fazer em matéria de aprofundamento da geminação de C. Rainha com ou-tros municípios de Portugal e do Mundo (assunto já aqui abordado), também esta questão da relação e coope-ração com os caldenses emigrados tem de merecer um novo interesse e uma nova abordagem, sobretudo quan-do o concelho regista um fluxo emigratório sem prece-dentes. A autarquia tem de alargar a sua visão e encarar com maior empenho a realidade da diáspora, cobrin-do todas as comunidades caldenses emigradas e dando maior conteúdo e proveito às visitas efectuadas. E não é só a diáspora caldense que carece de atenção, também se exige um novo enquadramento e um relacionamento mais solidário e mutuamente vantajoso com as comuni-dades estrangeiras que cá residem, designadamente co-memorando-se os seus Dias Nacionais, facilitando-se a aprendizagem da língua e cultura portuguesas, e conhe-cendo-se melhor as suas necessidades e aspirações.No concelho transmontano de Miranda do Douro, por exemplo, a autarquia local está a implementar, em con-junto com o Alto Comissariado para as Migrações, o pro-grama Mentores para Migrantes (mentores.acm.gov.pt), o qual visa a entreajuda e o apoio de cidadãos voluntá-rios a imigrantes residentes e emigrantes regressados. Com este modelo de intervenção, pretende-se “contribuir para a participação cidadã, a valorização da diversidade, o conhecimento mútuo, a criação de espaços de diálogo e, com isso, promover a coesão social e a construção de uma sociedade mais justa”. Caldas da Rainha tem uma forte tradição universalista e cosmopolita, de acolhimen-to e hospitalidade, de intercâmbio cultural e económico, e de descoberta e entreajuda. Sempre estivemos no mun-do e o mundo sempre esteve connosco, pelo que não faz sentido fecharmo-nos sobre nós próprios e ignorarmos “os nossos outros”, tanto os que partem como os que para cá vêm viver.

José Rafael [email protected]

A palavra anglo-saxónica ‘resort’ designa um espaço, mui-tas vezes fechado conforme os exemplos americanos, usa-do para lazer, recreação e/ou turismo. Os ‘resorts’ são nor-malmente espaços comerciais explorados por uma única empresa ou sociedade anónima, com vocação internacio-nal, procurando atrair visitantes de todo o mundo.Nos últimos 15 anos, os chamados ‘resorts turísticos integra-dos’ tiveram um grande desenvolvimento em várias partes do mundo, incluindo em Portugal, onde ainda constituem uma das principais apostas estratégicas da política turística nacional, conforme descrito no “Plano Estratégico Nacional do Turismo” na página 70. Estes novos produtos turísticos implicam investimentos elevados na criação da oferta de um conjunto de experiências diversificadas em espaços de-limitados, com forte promoção imobiliária. Por causa disso, muitos dos projectos de ‘resorts’ foram classificados como PIN’s (Projectos de Interesse Nacional), contornando a le-gislação territorial e urbanística em vigor e impondo, junto das autoridades competentes, as suas condições de nego-ciação para a sua implantação. As experiências dos ‘resorts’ em Portugal estão centradas à volta do imobiliário e da pai-sagem de suporte com actividades físicas de lazer, nomea-damente o golfe e as actividades aquáticas. (...)A sua relação com outros espaços adjacentes do território pode criar novas oportunidades de desenvolvimento económico e social, mas também pode, por outro lado, criar impactes ameaçadores sobre os valores culturais e sociais da paisagem humana, assim como sobre os recursos físicos e ambientais, nomeadamente a água e as arribas da costa. Uma das questões politicamente relevantes é saber se os espaços territoriais dos ‘resorts’ são meros espaços diversifi-cados de consumo em condomínios temáticos fechados (fre-quentemente inacessíveis e de um certo luxo) ou se, por ou-tro lado, podem constituir pólos de desenvolvimento com um potencial de transformação, não só económica mas também social e ambiental dos lugares onde estão implantados.(...)Para que a relação entre os ‘resorts’ e os lugares onde estão implantados seja frutuosa, é fundamental que o planeamen-to urbanístico à escala nacional e local tenha um papel mais interventivo na gestão e regulação constante dos seus impac-tes ambientais, sociais e culturais, promovendo os conceitos de contiguidade espacial e de coesão territorial e protegendo os valores em presença.Nos últimos quinze anos foram aprovados, licenciados e parcialmente construídos, de uma forma muitas vezes rá-pida, apressada e leviana, muitos ‘resorts’ no concelho de Óbidos: “Bom Sucesso-Design Resort, Leisure, Golf and Spa”, “Quintas de Óbidos”, “Royal Óbidos”, “Praia D’El Rey Marriot” e “Falésia D’El Rey”. A crise financeira das hipotecas nos Estados Unidos da América desencadeou um golpe fatal na viabilidade de muitos destes ‘resorts’. Agora, quando muitos deles estão em situação de falência técnica, é altura das au-toridades nacionais e locais pararem para repensar e enqua-drar de uma forma politicamente sensata, muitos destes in-vestimentos em curso. A Câmara Municipal de Óbidos, que recebeu cerca de 30 milhões de euros em taxas de licencia-mento urbanístico, tem particulares responsabilidades neste processo. Neste momento estão em curso obras no ‘resort’ da ‘Falésia D’El Rey’ que, para além de terem cortado todo o coberto de árvores e arbustos da falésia onde está implanta-do, já cortaram também o acesso às praias públicas do ‘Rei Cortiço’ e ‘Olhos de Água’. Tal facto é absolutamente inacei-tável e revelador do desleixo com que as autoridades públi-cas têm encarado o desenvolvimento destes investimentos. Por isso, é de saudar o trabalho do movimento de cidadãos “Plataforma Defender o Bom Sucesso” (facebook.com/groups/defenderbomsucesso), reunidos em torno da defesa dos valores sociais, económicos e paisagísticos da Lagoa de Óbidos e do lugar do Bom Sucesso em particular. Participar e construir uma Plataforma forte em defesa da Lagoa de Óbidos é uma missão para todos os cidadãos!

Jaime [email protected]

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27Opinião7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

CORREIO DOS LEITORESAS CARTAS NÃO DEVEM EXCEDER OS 4500 CARACTERES, DEVEM SER ASSINADAS E ACOMPANHADAS DE UMA FOTOCÓPIA DO BI OU CARTÃO DE CIDADÃO, BEM COMO DE UM NÚMERO DE TELEFONE PARA CONTACTO. GAZETA DAS CALDAS NÃO PUBLICA CARTAS DE LEITORES QUE NÃO SE QUEIRAM IDENTIFICAR, SALVO EM CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS EM QUE ESTEJA EM CAUSA A SUA SEGURANÇA.

A Banda e a Orquestra Ligeira de Óbidos, valências da Sociedade Musical e Recreativa Obidense, des-locaram-se à cidade espanhola de Valência, entre 14 e 20 de Julho, onde participaram num encon-tro de bandas que reuniu a Banda Musicale Città di Staffolo (Itália) e a do Centre Instructiu Musical de Benimaclet, da cidade anfitriã.Este foi um encontro especial. Integrado num projecto europeu designado “Linguagem universal: a integração através da música”, foi organizado pela instituição musical anfitriã e pela Associação Asperger Valência e apoiado pelo Programa Erasmus +. Por isso, além dos mú-sicos, foram integrados nas activi-dades dezenas de pessoas diferen-tes, numa prova inequívoca de que, justamente, a música é uma lingua-gem universal, que une todos em torno da arte dos sons.E a festa fez-se! Com muita anima-ção em Valência. Houve concer-to, muito aplaudido, da Orquestra

Ligeira de Óbidos. Encontros das três bandas, de Óbidos, de Staffolo e de Valência. Houve arruada, com concerto no final, com a partici-pação de jovens portadores de Asperger. Houve ainda outra arrua-da e concertos na localidade próxi-ma de El Verger, com a participação da banda local.A comitiva obidense foi de 61 pes-soas, das quais mais de 50 músicos. O menos jovem, de idade, mas não de espírito, o Sr. Fernando Simão, 85 anos, 67 de músico, foi o estan-darte vivo da SMRO nesta deslo-cação, o mais importante símbolo nesta nossa deslocação. O mais jo-vem, o José Pedro, 10 anos, a ini-ciar-se nas lides musicais.Em termos de programa social hou-ve visita guiada à zona histórica de Valência, visita à Cidade das Artes, um ex-libris da cidade, visita ao Museu Municipal de Valência, onde fomos recebidos pelo Vereador da Cultura e houve troca de lembran-ças. E, claro, não há festa sem comi-

da: fomos muito bem recebidos, em jantares de confraternização, orga-nizados pelos músicos locais, onde não faltou a famosa paella e outras especialidades da região.No último dia, domingo, a comi-tiva teve o privilégio de assistir a concertos de duas das melho-res bandas sinfónicas do mundo, integrados no “129.º Certamen Internacional de Bandas de Música Cuidad de Valência”, que decorreu no Palau de La Musica, em Valência.Foi um convívio extraordinário, em torno da música, que nos une. Foi um aproximar de gerações que não esquece. Foi matar saudades dos amigos de Staffolo, com quem fa-zemos intercâmbios (em Staffolo ou em Óbidos) desde 1998. Foi fa-zer novos amigos em Valência. Foi conviver com pessoas diferentes, mas que falam a língua da música, o que os integra no colectivo.

Bernardo Rodrigues

A Banda e Orquestra ligeira de Óbidos em Valencia (Espanha)

Crónica breve para os quatro anos de um meninoNão tem sido mesmo nada fácil esta aprendizagem, lidar com o silêncio é complicado, muitas vezes te faço perguntas e não obtenho respostas. Parece que existe um filtro, uma rede, um obstáculo ou um separa-dor entre as perguntas e as respos-tas, entre o que eu quero saber e o que tu queres que eu saiba. Nada a fazer neste caso. Estes quatro anos são muito mas são pouco, ao mesmo tempo. Muito para quem tem esses quatro anos de idade; pouco para quem tem sessenta e quatro. Com quatro anos eu brincava na estrada de macada-me em Santa Catarina onde passa-vam poucos automóveis nas ma-nhãs sempre frias com o mar ali tão perto. Uma vez por ano vinham os presos da cadeia da Comarca das Caldas da Rainha para limpar as va-letas da estrada. Guardavam as en-xadas e os carros de mão no nosso quintal. Eu comia pão de milho com café muito quente e to comes ce-reais com leite ao pequeno-almoço. Os meus brinquedos eram latas de atum a fazerem de carros de bois e uma pinha pequena a fazer de car-ga. Puxava os cordéis e dizia alto os seus nomes sempre iguais: Boirisca e Benfeita. Hoje sento-me ao teu lado e vejo a Baby Tv, o Canal Panda, o Disney Junior ou o Jim Jam. Onde eu tinha um mundo a preto e bran-

co, tu tens a festa das cores ali no vidro da televisão. Tu tens no quar-to gavetas grandes de roupa a es-trear e eu tinha camisas novas feitas de camisas velhas do meu pai, teu bisavô. Os meus calções nasciam das calças velhas arranjadas pela minha mãe na máquina de costu-ra «Singer». Não conheceste a tua

bisavó que morreu em 1995, o teu mundo é o admirável mundo novo de quem apenas pode festejar qua-tro anos ao lado dos meus sessenta e quatro. Conclusão provisória dis-to tudo: A vida é um mistério, não é um negócio. Todas as manhãs há uma a menos. Aproveita.

Valte

r Vin

agre

Os “bons serviços” prestados pelo IMTNo dia 22-05-2015 a minha mulher entregou os documentos necessários para a renovação da carta de condução, no Gabinete de Apoio ao Cidadão da Câmara Municipal de Caldas da Rainha. Hoje, dia 28-07-2015, dois meses depois, recebeu uma carta do IMT (Delegação Distrital de Viação de Leiria), dizendo que “se encontra disponível para levantamento nesta Delegação Distrital”.Quanto ao prazo de dois meses,

está a melhorar, pois eu já es-tive nove meses à espera, não para nascer, mas sim que ma enviassem!O que mais me espanta, é que um cidadão tenha de se deslocar das Caldas da Rainha a Leiria, para a levantar!Será isto um serviço de Apoio ao Cidadão, que paga os seus impostos?Será que todos os cidadãos te-

rão disponibilidade e condições financeiras para esta deslocação?Meus senhores, deixem de brincar com as pessoas!

Fernando Santa-Bárbara

NR – Gazeta das Caldas deu co-nhecimento desta carta ao IMT, convidando este instituto a re-plicar, mas não obteve qualquer resposta.

RECTIFICAÇÕES

Ferreira da Silva de “O Grito” aos nossos dias” Por lapso as legendas das fotos do texto “Ferreira da Silva de “O Grito” aos nossos dias” de auto-ria de Jorge Figueiredo Ferreira, publicado em 24/7/2015, ti-nham algumas incorrecções, que lamentamos.Segundo o autor “em conversa

com o Ferreira da Silva apren-di que a foto referida como do “Grito” representa na realida-de uma outra obra sua. Trata-se de “Sentinela” fotografa-da com mestria pelo saudoso Carlos Gil em frente do Tribunal das Caldas na época.”

Quanto à imagem do conjunto de peças de Ferreira da Silva, “trata-se de um lote pro-duzido na oficina de Afonso Angélico, que inclui uma fi-gura estilizada de nazarena com um peixe nas mãos, que é belíssima”.

A obra “Sentinela” e trabalhos de Ferreira da Silva feitos na oficina de Afonso Angélico.

Conjunto habitacional em Salir do PortoNa edição de 24/07/2015, na carta de Diamantino Dinis Duarte, onde se diz que um advogado recebeu 750.000 euros por quatro contratos promessa, deve ler-se que recebeu 750 euros.

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28 Divulgação Institucional 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Cantinho da Energia

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última semana, 151% das necessidades de electrici-dade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de pai-néis solares fotovoltaicos. Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fo-tovoltaicos correspondeu a 107,5 kWh, o que permitiu abastecer to-dos os seus consumos, os pequenos electrodomésticos e a iluminação do vizinho.  Energia EólicaGeral: Durante a última semana o vento permitiu gerar, em média, a electricidade suficiente para abas-tecer 116 000 habitações, graças à produção de todos os parques eó-licos em funcionamento na região de Leiria. Detalhe: A produção de electricida-de de origem eólica na passada se-mana permitiu abastecer 42% das habitações de Leiria.  Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 82% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão duran-te a semana anterior. Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmi-cos em Leiria permitiu a uma famí-lia poupar, por exemplo, 3,36 m3 de gás natural, durante a última semana.

EBI STO. ONOFRE

Via alternativa para a vida ativa

O Parque Pedagógico da EBI Santo Onofre é entendido como um polo diferenciador do projeto educativo e da própria es-cola. Foi criado em 2007, integrado na criação de uma tur-ma de Currículos Alternativos na vertente de hortofloricultu-ra, com o objetivo de lecionar de forma prática os conteúdos educativos. Sofreu progressivamente várias alterações, alargando a sua intervenção disciplinar a conteúdos programáticos de outras áreas curriculares, para serem aplicadas nos diferentes ciclos de ensino (1.º, 2.º e 3.º ciclos). São exemplo a exploração do Português através da poesia, construção de textos ou leitura expressiva, em torno de plan-tas e animais do parque. Na disciplina de Matemática desen-volvem-se atividades de pesagem, medição, cálculo de áreas, perímetros e volume, aquando da plantação de canteiros ou na venda de produtos hortícolas. Nas Ciências são analisados os diversos elementos das partes constituintes das plantas, transmitidas práticas de agricultura biológica e explorada a fauna autóctone. A Educação Visual regista este ecossistema particular através do desenho de observação com a desco-berta de cores e texturas. A Educação Tecnológica, discipli-na base na evolução deste projeto, contribui para a constru-ção de todas as infraestruturas essenciais para desenvolver os trabalhos no Parque. Salientamos os telheiros, as arreca-dações, bancos, mesas, etc. Um dos princípios fundamentais na sua génese é a eco sustentabilidade, com recurso à recolha seletiva de materiais com vista à sua reutilização.No entanto, a essência deste projeto está direcionada para os cursos vocacionais, que têm como principais destinatá-rios alunos com características próprias, ou seja, com neces-sidades de formação específicas baseadas na diferenciação curricular. No ano letivo 2013/2014 foi iniciado o curso de Hortofloricultura/Arte e Design/Multimédia e, no ano seguin-te, o curso de Agricultura Biológica/Jardinagem/Carpintaria. Têm ambos a duração de dois anos letivos, dando equivalên-cia ao 9.º ano de escolaridade. São caracterizados por um conjunto de disciplinas teóricas base, associadas a áreas vo-cacionais com uma elevada componente prática, visando a preparação dos alunos para o mundo profissional, substan-ciada num estágio integrado em várias empresas do ramo. Os cursos têm tido muita adesão e revelam-se uma mais-valia na formação destes jovens, apetrechando-os com conhecimen-tos que lhes irão permitir uma mais fácil integração na vida ativa. Destaca-se também a participação destes cursos vo-cacionais, no Programa Eco Escolas, forte aposta da EBI de Santo Onofre. Este programa foi desenvolvido, no sentido de aplicar um conjunto de ações que promovam um trabalho de sensibilização, promoção e implementação de práticas ami-gas do ambiente, junto dos discentes da nossa escola. Neste domínio, o Projeto Rios, com a nossa intervenção no Rio da Cal, está a conquistar o seu espaço de destaque.Salienta-se a colaboração voluntária de Encarregados de Educação na manutenção do espaço e na dinamização de ati-vidades integradas no plano anual da escola. Esta ajuda reve-lou-se fundamental na concretização de todas as tarefas ine-rentes à manutenção do Parque, atendendo à sua dimensão. De resto, a EBI de Santo Onofre tem conseguido mobilizar os pais de alunos de vários níveis etários para a participação de forma voluntária em várias atividades. São exemplos a sala de estudo, a oferta e/ou confeção de produtos e alimentos para doação a famílias necessitadas, ou a colaboração em vendas e exposições. A dinâmica criada potencia não apenas uma me-lhor interligação entre todos os atores da comunidade esco-lar, mas também a salutar ideia que existe uma via alternativa para uma vida verdadeiramente ativa.

A equipa do Parque Pedagógico

IVA (Até ao dia 10)De periodicidade mensal, remessa via electrónica da declaração rela-tiva a Junho/15, acompanhada dos respectivos anexos, e com paga-mento na Tesouraria das Finanças, Multibanco ou através da Internet.

TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 10)Envio da relação dos trabalhadores ao serviço com remunerações auferidas, taxa e base de incidência contributiva, bem como tempos de trabalho prestado durante o mês de Julho, transacto.

IRS – Dec. Mensal deRemunerações (Até ao dia 10)Entrega por transmissão electrónica, da Declaração Mensal de Remunerações, pelas entidades devedoras de rendimentos do tra-balho dependente sujeitos a IRS, mesmo que isentas e os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do CIRS, na comunicação dos rendimentos e respectivas retenções de imposto, das deduções efectuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.

IVA TRIMESTRAL(Até ao dia 17)De periodicidade trimestral, remessa electrónica da declaração re-lativa ao 2º.Trimestre/15 (Abril a Junho) acompanhada dos respecti-vos anexos com pagamento na Tesouraria das Finanças, multibanco ou da Internet.

IVA (Até ao dia 20)Declaração MP2 ou 1074 correspondente ao 2º. Trimestre/15 (Abril a Junho) entregue pelos sujeitos passivos retalhistas integrados pela tributação prevista no art.º 60º. do CIVA, consoante haja ou não im-posto a pagar.

TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 20)Pagamento das contribuições relativas às remunerações de Julho, transacto.

IRS, IRC e IMP.SELO(Até ao dia 20)Data limite da entrega de Retenções na Fonte referentes às reten-ções efectuadas no passado mês de Julho e correspondentes aos impostos assinalados.

IVA (Até ao dia 20)Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que no mês anterior tenham efectuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados nou-tros Estados Membro, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitá-rias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.º 53.º que tenham efectuado prestações de serviços a sujeitos passivos regis-tados noutros Estados Membro, no mês anterior, quando tais opera-ções sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA.

FCT/FGCT (Até ao dia 20)Fundo de Compensação do Trabalho/ Fundo de Garantia de Compensação do TrabalhoPagamento mensal correspondente a 1% do vencimento base e diu-turnidades a que os trabalhadores tenham direito.

IVA – (SAFT) (Até ao dia 25)Entrega electrónica dos dados referentes à facturação emitida no mês anterior, pelos contribuintes com sede em território português, que tenham nesse período praticado operações sujeitas a IVA.

IUC (Durante este mês)Pagamento do Imposto Único de Circulação, através da Internet (www.portaldasfinancas.gov.pt), relativo a veículos que à data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês. -No caso do fim do mês coincidir com um sábado, domingo ou dia feriado, o pagamento poder-se-á efectuar até ao 1º dia útil do mês seguinte.

Informação gentilmente cedida por:C. M. Sequeira, LdaRua Raul Proença, 56 - 1ºEsq.Telef. 262 833359 - Fax 262 841315tApartado 314 2504-912 CALDAS DA RAINHA

AGENDA DO CONTRIBUINTE / AGOSTO 2015

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297 Agosto, 2015Gazeta das Caldas Desporto

Tel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

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FUTEBOL / DESPESA COM A EQUIPA SÉNIOR NÃO CHEGA A 24% DO TOTAL

Caldas SC apresentou orçamento de 367,5 mil eurosA Assembleia-geral do Caldas SC aprovou um orçamento para a épo-ca 2015/16 na ordem dos 367.500 euros. Com a equipa sénior o clu-be prevê gastar 87.500 euros. Carlos Vasques, presidente do clube, adiantou que o clube já recebeu a autorização da Câmara para iniciar as obras de reconversão da nova sede e que já são conhecidos os montan-tes em dívida referentes ao ‘Totonegócio’.

Joel [email protected]

Foi perante uma pequena plateia – não chegou às duas dezenas de associados – que a direcção apresentou a proposta de orçamento para a temporada em que comemora o centenário. As previsões apontam para uma despesa de 367.430 euros e um resultado líquido de cerca de 900 euros positivos.Cerca de 24% da verba diz respeito ao in-vestimento com a equipa sénior, 87.500 euros, mais 7.500 euros em relação à

previsão de orçamento da época ante-rior. A despesa com o futebol juvenil as-cende aos 47.900 euros e as despesas de inscrições e taxas de jogo devem atingir os 32 mil euros.Em relação às receitas, o clube espera captar mais de 368 mil euros. E longe vai o tempo em que a receita de publicidade ombreava com o subsídio da Câmara das Caldas no topo das fontes de receita. As verbas do contrato programa com a au-tarquia ocupam o topo dessa lista, com 107 mil euros, segue-se a quotização de sócios com 90 mil euros de receita pre-vista e só depois a publicidade, com 63 mil euros previstos em verbas de patro-cínio e publicidade, um valor ainda assim mais elevado que na época passada.O orçamento, que foi analisado de for-ma exaustiva pelo vice-presidente para a área financeira, Jose Madruga, foi apro-vado por unanimidade.

SEDE JÁ TEM ‘LUZ VERDE’ DA CÂMARANo ponto informações da reunião magna de sócios, o presidente Carlos Vasques anunciou já ter ‘luz verde’ da Câmara das Caldas para ocupar as instalações da nova sede, na Rua Filinto Elísio – as antigas instalações de uma creche da Infancoop.Carlos Vasques anunciou que as obras de reconversão do espaço deverão ini-

car-se dentro de dois meses, depois de um período em que a direcção vai anali-sar e decidir que tipo de trabalhos serão necessários.Apesar de não ter ainda conhecimento de quanto terá de investir, no orçamen-to o executivo do clube consignou uma verba de 10 mil euros para obras na sede.Carlos Vasques fez um estado das finan-ças do clube, referindo que foram re-gularizadas pequenas dívidas antigas. “Algumas dívidas pagámos, a outros, que têm negócios, negociámos através de publicidade”, referiu. José Madruga acrescentou que todas as despesas re-lativas ao exercício que terminou estão liquidadas. “Desta gestão o clube não deve um cêntimo”, sublinhou.O clube também já tem noção do que poderá estar em causa relativamente ao ‘Totonegócio’. Sabe que tem cerca de 1.800 euros que só pode pagar, e tem sempre que o fazer, quando o processo estiver definitivamente resolvido. A esse montante podem acrescer 17 mil eu-ros, que é a verba que a negociação en-tre as Finanças e a FPF conhecida como ‘Totonegócio’ não cobriu e que está a ser contestada pela federação num diferen-do com o Estado.A reunião que deu a conhecer estes nú-meros ao Caldas SC expôs ainda uma dí-vida de 18 mil euros à federação, cujo últi-mo pagamento será feito no próximo mês.

OBRAS NA QUINTA DA BONECA ATRASADASAnunciado foi também que as obras de substituição do relvado sintético da Quinta da Boneca estão atrasadas, o que vai obrigar a que os primeiros jogos ofi-ciais das equipas de juniores e iniciados nos respectivos campeonatos nacio-nais sejam no Campo Luís Duarte ou no Parque de Jogos Luís Filipe da Gama, nas Gaeiras.A substituição do tapete verde da Quinta da Boneca já devia ter iniciado, contu-do o recurso apresentado pela empresa que ficou em segundo lugar no concur-

so público de atribuição da obra está a travar esse arranque. A empreitada terá uma execução aproximada de quatro semanas.Carlos Vasques anunciou ainda que os escalões de formação do clube não vão utilizar o Campo Luís Duarte para treinos durante a temporada 2015/16. Para liber-tar as horas de treino a que o Caldas SC tinha direito a Câmara vai financiar o alu-guer do campo do Gaeirense, que o clu-be vai utilizar em alternativa. O Caldas SC já utilizou o campo do Gaeirense na épo-ca passada, embora em menor escala.

José Madruga, vice-presidente para a área financeira, apresentou o orçamento para a época do centenário

INÍCIO DE ÉPOCA TEM DUPLO CONFRONTO EM PENICHE A 6 E 13 DE SETEMBRO

Já estão definidos o calendário do Campeonato Nacional de Seniores e da primeira eliminatória da Taça de Portugal. O Caldas SC inicia a épo-ca no terreno do Sertanense, a 23 de Agosto. Para a Taça de Portugal des-loca-se a Peniche, a 6 de Setembro, onde regressa uma semana depois para o campeonato.A deslocação à Sertã coloca o Caldas a abrir a temporada no terreno de uma formação que aposta sempre na discussão dos lugares cimeiros, pelo que a tarefa não se afigura fácil para os comandados por Ricardo Moura.

Na semana seguinte, a 30 de Agosto, os pelicanos estreiam-se em casa com o Alcanenense. Parece já tradi-ção os encontros nas rondas iniciais entre as duas equipas.Para a primeira eliminatória da Taça de Portugal, o sorteio ditou um Peniche-Caldas, que se realiza a 6 de Setembro. A equipa que se sagrou campeã distrital de Leiria e regressa às competições nacionais volta a re-ceber os alvinegros uma semana de-pois, a 13 de Setembro, partida da terceira jornada.Quanto à constituição da série no

CN Seniores, confirmou-se a que a Gazeta das Caldas já tinha adiantado, o Caldas tem ainda como adversários o Crato, Naval, Sernache, U. Leiria, BC Branco e Águias de Moradal.Entretanto, o Caldas SC anunciou o Loures como adversário no jogo de apresentação, a 15 de Agosto a par-tir das 16h30. Antes os alvinegros re-cebem o Sacavenense, no sábado às 11h00, e o Coruchense, na quarta-fei-ra às 18h45.No encontro deste fim-de-sema-na o Caldas perdeu no Jamor com o Sindicato por 2-1. J.R.

Caldas inicia campeonato a 23 de Agostona Sertã e recebe depois o Alcanenense

Campeonato Nacional de Seniores - Série F CALENDÁRIO DA I FASE | 2015/2016

1ª Jorn. 23-08-2015 10ª Jorn. 15-11-2015Peniche FC Crato

Vit. Sernache Benfica C.BrancoÁguias do Moradal U. Leiria

Alcanenense NavalSertanense Caldas

2ª Jorn. 30-08-2015 11ª Jorn. 22-11-2015Benfica C.Branco Águias do Moradal

U. Leiria SertanenseFC Crato Vit. SernacheCaldas AlcanenenseNaval Peniche

3ª Jorn. 13-09-2015 12ª Jorn. 29-11-2015Vit. Sernache Águias do MoradalSertanense Benfica C.Branco

FC Crato NavalAlcanenense U. Leiria

Peniche Caldas

4ª Jorn. 20-09-2015 13ª Jorn. 06-12-2015Benfica C.Branco Alcanenense

Águias do Moradal SertanenseU. Leiria PenicheCaldas FC CratoNaval Vit. Sernache

5ª Jorn. 04-10-2015 14ª Jorn. 13-12-2015Vit. Sernache SertanenseAlcanenense Águias do Moradal

Naval CaldasPeniche Benfica C.BrancoFC Crato U. Leiria

6ª Jorn. 10-10-2015 15ª Jorn. 20-12-2015Águias do Moradal Peniche

Sertanense AlcanenenseBenfica C.Branco FC Crato

U. Leiria NavalCaldas Vit. Sernache

7ª Jorn. 25-10-2015 16ª Jorn. 27-12-2015Peniche Sertanense

Vit. Sernache AlcanenenseFC Crato Águias do Moradal

Naval Benfica C.BrancoCaldas U. Leiria

8ª Jorn. 01-11-2015 17ª Jorn. 10-01-2016Sertanense FC Crato

Alcanenense PenicheÁguias do Moradal NavalBenfica C.Branco Caldas

Vit. Sernache U. Leiria9ª Jorn. 08-11-2015 18ª Jorn. 17-01-2016

FC Crato AlcanenenseNaval Sertanense

Peniche Vit. SernacheCaldas Águias do Moradal

U. Leiria Benfica C.Branco

Peniche-CaldasVit. Sernache-FC CratoBenfica C.Branco-AmienseMarrazes-AlcobaçaSertanense-GavionensesU. Tomar-U. LeiriaAlcanenense-EléctricoAngrense-Académica-SFSp. Ideal-Vigor MocidadeÁguias do Moradal-FayalPampilhosa-AD EstaçãoSC Praiense-Mira MarAD Nogueirense-NavalAlcochetense-LouresAt. Malveira-BarreirenseAlmancilense-MouraPinhalnovense-At. ReguengosGD Lagoa-AmoraJuventude Évora-LouletanoLusitano VRSA-MoncarapachenseCastrense-Vasco da GamaPraia Milfontes-Sp. VianaCasa Pia-VilafranquenseRedondense-SacavenenseMosteirense-1º DezembroReal-SintrenseCova da Piedade-TorreenseCoruchense-At. PovoenseRabo Peixe-União FCAlcains-Operário Lagoa

Fafe-VizelaS. Martinho-Arões SCMondinense-MirandelaTirsense-FelgueirasFC Pedras Rubras-AD OliveirenseVila Real-AmaranteCamacha-Pedras SalgadasVilaverdense FC-BragançaAtl. Arcos-LimianosÁguia FC Vimioso-FC AmaresVianense-Neves FCMontalegre-Vitorino de PiãesPontassolense-ArgozeloTrofense-SobradoAD Sanjoanense-SousenseTourizense-Oliv. HospitalEstarreja-Carregal do SalOliv. Frades-ManteigasÁgueda-TrancosoPenalva Castelo-MortáguaAnadia-SC SabugalLusitano FCV-GafanhaOliv. Douro-CesarenseBustelo-Lusitânia LourosaGondomar-SC CoimbrõesCinfães-SC SalgueirosRégua-SC Rio TintoSão Roque-Torre MoncorvoU. Torcatense-Maria da Fonte

Taça de Portugal joga-se a 6 de Setembro

Concurso 61/20154 - 5 - 6 - 22 - 29 + 10 Concurso 60/20156 - 14 - 18 - 31 - 48 + 6

Concurso 62/201510 - 15 - 39 - 45 -50 + 9 - 10Concurso 61/201516 - 21 - 34 - 40 - 50 + 6 - 9

Concurso 31/20154.121.073

Concurso 31/201511X. 22X. X11. 1212. Super14: 1-1

Chave da Gazeta das CaldasConcurso nº 33 (2015/08/16)

1 Benfica - Estoril 12 Belenenses - Rio Ave 13 Braga - Nacional 14 Moreirense - Arouca 15 V. Setúbal - Boavista X6 U. Madeira - Maritimo 27 Mafra - Sporting B 28 Freamunde - Varzim X9 Santa Clara - Porto B 110 Benfica B - Penafiel X11 Braga B - Gil Vicente X12 Famalicão - Olhanense 113 Manchester C. - Chelsea X

Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

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30 Desporto 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

COLECTIVIDADES

Obras de 50 mil euros para mudar a cobertura do pavilhão do Gaeirense

O Pavilhão da SCR Gaei-rense tem estado em obras para a substituição da cobertura. A interven-ção, orçada em 50 mil eu-ros, iniciou-se no passado dia 30 de Julho e deverá

-ximos dias. O Gaeirense tem nova direcção, que depois de completo o

vai voltar a dinamizar a vertente desportiva com a criação de mais duas equipas de futsal.

Joel [email protected]

A substituição da cobertura tem vários motivos. A estrutura era composta por fibrocimento, continha amianto e estava bastante degradada, com várias quebras que geravam infiltrações.O pavilhão fica agora coberto com mate-riais mais modernos, com painel sanduiche com seis centímetros de espessura e isola-mento térmico e acústico, que também de-vem solucionar os problemas de conden-sação que deixavam o piso impraticável

na estação fria, em dias muito húmidos ou com descidas súbitas de temperatura.“Parte desse problema é que o piso não tem caixa de ar, mas diminuir a oscilação de temperatura no interior acreditamos que vai contribuir para solucionar o pro-blema”, acredita Nuno Rocha, presidente da colectividade.O Gaeirense começou a preparar a obra há cerca de um ano. Organizou a festa em honra de Nossa Senhora da Ajuda de 2014 com o fim de obter receita para as obras.“Preparámos tudo com tempo para concre-tizar a obra no Verão e felizmente os timmin-gs foram cumpridos”, refere Nuno Rocha.A autarquia foi uma preciosa ajuda na concretização da intervenção, contribuin-do com 30 mil euros, cabendo ao clube o pagamento dos restantes 20 mil euros, a receita angariada na festa.“Tenho que destacar o apoio da Câmara. Desde o primeiro dia o presidente disse que nos apoiava, depois de saber o pro-duto da festa assegurou que nos dava o restante e cumpriu”, revela o presidente do clube.Da intervenção faz ainda parte a pintura interior do pavilhãoe a criação de um pos-to para a mesa do juíz cronometrista.

NOVA DIRECÇÃO DE CONTINUIDADEHá cerca de um mês o Gaeirense tem uma nova direcção, que resulta de uma linha de

continuidade em relação ao último man-dato. Durante o último mandato Nuno Rocha já tinha substituído a anterior pre-sidente, Andreia Almeida, que mudou de área de residência. A maior parte da equi-pa também continuou.“Não nos sentíamos bem connosco se saíssemos sem concretizar a obra do pa-vilhão, até porque fizemos várias diligên-cias para ter tudo pronto para fazer a obra e quem viesse teria que fazer tudo ou-tra vez”, disse Nuno Rocha à Gazeta das Caldas.Nesta nova fase da vida do clube, o actual presidente destaca o trabalho da ante-cessora. “Juntou e dinamizou as pessoas em redor do clube”, destacou. Andreia Almeida iniciou uma fase difícil da vida do clube, com uma difícil situação finan-ceira que está actualmente sanada. “Em Novembro do ano passado terminámos os compromissos de dívida, hoje o clube está numa situação tranquila”, observa Nuno Rocha.A actual direcção passa, por isso, a con-centrar-se novamente na dinamização desportiva do clube, cuja aposta é no fut-sal. Para além da equipa sénior, que vai competir na Divisão de Honra da AF Leiria, o clube dá arranque nos escalões de for-mação na mesma modalidade, com uma equipa de juniores e outra de iniciados.O clube também fez diligências para rea-

tar o futebol de 11, mas “as pessoas abor-dadas não tinham disponibilidade e tam-bém há muitas equipas à volta a trabalhar bem no futebol”, explica o presidente.Apesar disso, o Parque de Jogos Luís Filipe da Gama não vai ficar ao abandono, uma vez que o protocolo entre o Gaeirense e o Caldas SC, para a utilização do campo pe-los caldenses, foi reforçado para a próxi-ma temporada. O Gaeirense fez, inclusiva-mente, manutenção no relvado sintético durante o defeso.

ÓRGÃOS SOCIAISMESA DA ASSEMBLEIA-GERALPresidente: Patrícia Santo

1º Secretário: Mário Simão2º Secretário: Armando RosárioCONSELHO FISCALPresidente: Rui AlmeidaSecretário: Ruben EsgueiraRelator: Pedro Rodrigues

DIRECÇÃOPresidente: Nuno RochaVice-presidente: Carlos Simão1º Secretário: Ana Vieira2º Secretário: Heloísa RoqueTesoureiro: Alexandre VieiraVogais: António Duarte, Pedro Rebelo, Pedro Fernandes, Pedro Félix, Mário Monteiro, Tomé Jerónimo e Paz Caires

No dia 30 de Julho ao final do dia já tinha sido desmantelada metade da cobertura A direcção do Gaeirense tomou posse há cerca de um mês com uma equipa de continuidade (faltam quatro elementos na foto)

Eugénio Teixeira mantém-se no comando técnico do Gaeirense

A Câmara de Óbidos celebrou no passa-do dia 28 de Julho protocolos com 12 co-lectividades do concelho, ao abrigo dos quais atribuiu cerca de 150 mil euros em subsídios para intervenção social.As 12 associações vão receber 900 eu-ros mensais, totalizando o investimento da autarquia em 140.400 euros. O CAS Vau e o CSCR Amoreira vão ainda rece-ber 2.250 e 1.500 euros para aquisição de equipamentos e esta última recebe ainda 5.000 de comparticipação na aquisição

de uma carrinha.Humberto Marques, presidente da autar-quia, referiu na cerimónia que “a aposta na intervenção social continua a ser uma prioridade, assim como a descentraliza-ção nas instituições que trabalham no desenvolvimento do concelho”.O autarca falou da necessidade de refor-çar o programa de acção social, pelo que está a estudar alterações ao programa de apoio, que será feita “em conjunto com as IPSS e associações”.

Câmara de Óbidos atribui 150 mil euros em subsídios

FUTSAL

O Gaeirense anunciou através das redes sociais a equipa com que vai regressar à Divisão de Honra, depois de conquistado o título da I Divisão na época passada. Dos oito reforços para a nova época, seis foram recrutados à extinta equipa do Caldas SC.Eugénio Teixeira, técnico obreiro do títu-lo distrital do clube das Gaeiras no fut-sal, mantém-se ao leme de uma equi-pa que conta com 16 elementos. Metade dos jogadores transitam da época passa-da, mantendo o clube o núcleo duro da equipa campeã distrital. Bebé, Papagaio, Tiago Gil, Adriano Lopes, Cláudio Rodrigues, Diogo Ferreira, Fábio Freitas e o guarda-redes Miguel são os jogadores que transitam da época passada.Quanto a reforços, seis chegam do Caldas SC: Luís Trindade, Diogo Guerra, Cláudio Moura, Flávio Duarte, Pedro Pereira e o guarda-redes Diogo Pereira. O plantel

completa-se com Francisco Pereira, que chega do Landal, e com Wilson Gomes, que representou os juniores do Vilar.A clube deverá apresentar a equipa na inauguração da nova cobertura do pavi-lhão. J.R.

Gaeirense divulgou equipa paraa Divisão de Honra

Pavilhão de Valado dos Frades também está a sofrer intervençãoA Junta de Freguesia de Valado dos Frades está a levar a efeito obras de conservação e manutenção no Pavilhão Gimnodesportivo – Pavilhão Amável dos Santos Pereira.As intervenções, que tiveram início em meados de Julho e irão continuar pelo verão, aproveitam o período do defeso das modalidades desportivas para reabi-litarem os balneários e reparar as tabelas no recinto.Garantir a operacionalidade e boa con-servação dos equipamentos municipais são o objectivo destas intervenções, que surgem no âmbito das competên-cias atribuídas pela Câmara da Nazaré à Junta de Freguesia de Valado dos Frades, autarquia que assegura os actos neces-sários à protecção, conservação e restau-ro de equipamentos públicos, sob a res-ponsabilidade do município.

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31Desporto7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

CICLISMO

Pedro Lopes, Alcobaça CC, foi o melhor português na GeórgiaPedro Lopes, do Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, foi o me-lhor ciclista português no 13º Festival Olímpico da Juventude Europeia, que decorreu em Tbilisi, Geórgia, entre 26 de Julho e 1 de Agosto, onde esteve na sua primeira chamada à Selecção Nacional.Na prova de estrada, disputada no passa-do dia 30 de Julho, com um percurso de 71 quilómetros, Pedro Lopes, fi cou no 23º lugar com apenas mais 50 segundos que o suíço Samuel Steiger Til que venceu a prova, enquanto os outros dois repre-sentantes lusos, fi caram Gonçalo Ferreira em 50º lugar e Pedro Miguel em 53º lu-gar. Na prova de contra-relógio, com um percurso de 9,6 quilómetros, disputado no dia 28 de Julho, Pedro José Lopes, foi também o melhor ciclista luso, fi can-do em 56º lugar o tempo em 13m32s, mais 1m02s do que o dinamarquês Julius Johansen Graungaard, que venceu a pro-va. Os restantes portugueses fi caram Pedro Miguel na posição 70 e Gonçalo Ferreira em 92º lugar.Portugal esteve representado neste evento por 24 atletas de seis modalida-des, que além do ciclismo incluía o atle-tismo, ginástica, judo, natação e ténis. O ciclismo português foi representado por Pedro Lopes, Gonçalo Ferreira e Pedro Miguel orientados pelo Selecionador Nacional, José Poeira.

EMMANUEL RODRIGUES QUARTO LUGAR NA VOLTA DE JUNIORESUm relevante 4º lugar na classifi cação fi nal da Volta a Portugal de Juniores foi alcançado por Emmanuel Rodrigues, do Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, que terminou esta prova rainha do ciclismo nacional a uns escassos 29 segundos do vencedor da prova que foi disputada durante três dias por 163 atle-tas, em representação de vinte e duas equipas, entre as quais cinco espanholas.A formação alcobacense, orientada pelo treinador Aurélio Sardinha, apresentou--se com seis atletas, todos formados no Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, e além de Emmanuel Rodrigues que esteve muito perto da vitória, colo-cou ainda Alexandre Pinto, em 29º lu-gar, Tiago Vieira em 85º lugar e Adérito Pereira na posição 101 da tabela. Na se-gunda etapa desistiram João Geraldes e André Vicente.

TIAGO SANTOS COM MAIS UMA VITÓRIA EM PAIO PIRESMais uma vitória foi conseguida por Tiago Santos, do Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, desta vez, no 25º Prémio de Ciclismo da Freguesia Aldeia de Paio Pires, no concelho do Seixal. O atleta do escalão de Iniciados conseguiu uma folgada vantagem de quase um mi-nuto sobre o seu mais directo adversá-

rio e sagrou-se vencedor de mais uma prova, enquanto o seu colega de equipa Rafael Campos fi cou em 7º lugar.No escalão de Infantis Diogo Sousinha concluiu a prova no 2º lugar da tabela classifi cativa e Gonçalo Santo fi cou no 8º lugar. No escalão de Juvenis, Henrique Fróis foi o melhor na prova em linha, no entanto a prova de contra-relógio me-nos bem conseguida relegou-o para o 2º da classifi cação fi nal, enquanto Daniel Fortes fi cou no 3º lugar da classifi cação fi nal enquanto José Pedro Madeira fi cou na 16ª posição da tabela.Com apenas sete atletas, numa prova em que estiveram a competir quase uma centena de corredores, o Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, conseguiu o 5º lugar na classifi cação por equipas, vendo a sua posição ser prejudicada por não ter apresentando nenhum atleta no escalão de benjamins.

ALEXANDRE PINTO VENCEU NA SILVEIRA E PÕE ACC PRIMEIRO LUGAR O 1º lugar foi conquistado por Alexandre Pinto, do Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, no 29º Circuito de Ciclismo da Silveira, disputado nes-ta segunda-feira na terra de Joaquim Agostinho, no concelho de Torres Vedras. O corredor da formação alcobacense le-vou 1h:39:13s para percorrer os 63 quiló-metros da prova à média de 38,098 km/hora tendo nas últimas duas voltas do circuito lançado um duro ataque mos-trando toda a vontade de vencer. Na ter-ceira posição fi cou Emmamuel Rodrigues

que gastou apenas mais 27 segundos, enquanto Adérito Pereira fi cou na 14ª po-sição, seguido por Tiago Vieira, também do ACC que fi cou no 15º lugar. Menos sor-te teve João Geraldes que foi vítima de uma queda que lhe causou várias esco-riações e como um azar nunca vem só ainda fi cou com uma avaria mecânica na sua bicicleta e teve que abandonar a corrida.Na classifi cação por equipas a formação do Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola orientada por Aurélio Sardinha, conseguiu o 1º lugar.Antes tinha decorrido uma prova para o escalão de cadetes, em que o Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola, ape-nas participou com os atletas Pedro Lopes e Wilson Esperança. Com fi bra e determinação de ciclista, Pedro Lopes que tinha chegado a Lisboa vindo da Geórgia pelas 23 horas, e apesar do can-saço da longa viagem, quis mesmo as-sim correr nesta prova. Este facto que aponta como um atleta de elevado po-tencial, aliado ao facto de ser o Campeão Nacional de Contra-Relógio, levaram a concorrência a fazer-lhe marcação cerra-da impedindo qualquer movimento que o pudesse colocar na dianteira do pelo-tão e sem o apoio de uma equipa apenas lhe foi permitido rolar no grupo de fren-te. Apesar de todas estas condicionantes acabou por terminar a prova no 4º lugar com mais 4 segundos que o vencedor, enquanto Wilson Esperança fi cou na 13ª posição da tabela classifi cativa.

Pedro Lopes participou no Festival Olímpico da Juventude Europeia

Equipa do Alcobaça Clube de CiclismoCrédito Agrícola

Tiago Antunes foi segundo da geral

A Seleção Nacional/Liberty Seguros com-pete no Campeonato da Europa de Estrada, entre sexta-feira, 7, e domingo, 9 de Agosto, em Tartu, Estónia, com 11 corredores. A equipa Nacional de Juniores masculi-nos é composta de cinco elementos João Almeida, Tiago Antunes, Daniel Viegas (Sicasal-Liberty Seguros-Bombarralense), André Carvalho (CC Avidos/Metalização A. Lemos), Marcelo Salvador (Mato Cheirinhos/Liberty Seguros/Vila Galé).Neste Campeonato participam em duas provas a de fundo e contrarrelógios.A prova de contrarrelógio decorre na sex-ta-feira, 7/8 com inicio pelas 15h num tra-

çado de 18,4 km onde João Almeida e Daniel Viegas (Sicasal – Liberty Seguros – Bombarralense) vão em representa-ção das cores Nacionais tentar uma boa classifi cação. A prova em linha decorre na manhã de domingo 9/8 pelas 10h00 onde os atletas do bombarralense juntamente com André Carvalho e Marcelo Salvador vão disputar a prova tentando chegar ao fi m dos 124km bem qualifi cados, nesta prova onde o bom posicionamento é muito importante devi-do ao elevado ritmo previsto, bem como saber integrar a fuga correcta por forma a poder discutir a meta fi nal.

João Almeida conseguiu segurar a cami-sola Verde sendo no fi nal da Volta ser de-clarado o vencedor do prémio. Tiago Antunes que por pouco não conse-guiu segurar a sua amarela, pois por 23 segundos deixou-a escapar para Marcelo Salvador. Tiago fi ca ainda classifi cado também em 2º na disputa pela camisola azul (montanha) com os mesmos pontos do vencedor David Cardona.No Premio da Juventude a equi-pa Bombarralense conseguiu colocar dois atletas no top 5 dominado pelos Espanhóis, João Almeida em 3º e Daniel Viegas em 5ºA derradeira ligação de 102,7 quilóme-tros, entre Ribeira de Pena e Fafe, foi mais uma prova de que a difi culdade das corridas é feita pelos ciclistas. Apesar de haver uma única contagem de monta-nha, de quarta categoria, o pelotão des-fez-se em pedaços, mercê de múltiplos ataques, o que provocou uma reviravolta completa na classifi cação. Foi uma volta muito disputada que para além das equi-pas portuguesas teve a presença de vá-rias da vizinha Espanha que aumentou

muito a combatividade da prova e dure-za das etapas. Embora não tenha conseguido vencer por equipas, conseguimos ser a melhor portuguesa, aproveitamos para dedicar o nosso esforço ao nosso atleta Guilherme Silva e á sua família.

Classifi cações:Geral2º Tiago Antunes a 23 segundos11º João Almeida a 1:1917º Daniel Viegas a 2:3558º Diogo Duarte62º Francisco Ventura103º Sebastião GhiraEquipas3º Sicasal Liberty Seguros BombarralensePontos – Camisola Verde1º João Almeida 16 ptsMontanha – Camisola Azul2º Tiago Antunes 19 pts os mesmos do vencedorJuventude – Camisola Branca3º João Almeida5º Daniel Viegas20º Francisco Ventura

João Almeida, Daniel Viegas e Tiago Antunes selecionados para o Europeu de Estrada na Estónia

João Almeida conquista a camisola Verde (pontos) na Volta a Portugal de Juniores

No domingo, 9 de Agosto, das 09h00 às 12h30 irá decorrer o V passeio pedestre das Tasquinhas, concelho de Caldas da Rainha. Partida e chegada: Expoeste. Percurso: Expoeste (porta principal), Estrada do Campo, passagem de ní-

vel CP, Apeadeiro Campo-Serra, Estrada de Tornada, Rotunda Pindo-Doce e Expoeste. Organização Caminheiros das Caldas da Rainha e Óbidos. Passeio Pedestre Urbano das 19 às 21H00. Partida e chegada: Expoeste. Percurso:

Expoeste (porta principal), Encosta do Sol, Imaginário, Mata Rainha D. Leonor, Parque D. Carlos I, Praça da Fruta, Rua das Montras e Expoeste. Para mais infor-mações: 919.088.066. email: [email protected].

Passeios Pedestres Tasquinhas 2015PEDESTRIANISMO

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32 Desporto 7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

Torneio Municipal da Casa do Benfica conta com oito equipasJá teve início, no passado fim-de-semana, o Torneio Municipal de Futebol de Praia, organizado pela Casa do Benfica das Caldas da Rainha.A prova conta com a participação de oito equipas e prolonga-se por mais dois fins-de-semana. Este sá-bado joga-se a derradeira jornada da fase de grupos, entre as 14h00 e as 18h00. No domingo decorrem as meias-finais, entre as 14h30 e as 16h30. As finais dis-putam-se a 15 de Agosto, sábado, entre as 14h00 e as 18h00. Primeiro com o encontro que decide o 8º e o 7º lugares e assim sucessivamente até à final.

SEDE ABRE PARA O BENFICA-SPORTINGA Casa do Benfica das Caldas da Rainha anunciou que vai abrir a sede na Rua Dr. Artur Maldonado Freitas este domingo, 9 de Agosto. A abertura tem como mo-mento mais solene a transmissão televisiva do jogo da Supertaça Cândido Oliveira, entre Benfica-Sporting, que tem início previsto para as 20h45. J.R.

Pastelaria Malhoa

Caldas Bar

Colégio O Brinquinho

Colchões João Pestana

FUTEBOL DE PRAIA

1 AgostoPhoz Plage Markcalçadas 1-7Clinica Dentária Caldas Bar 4-5Supermercados Arnóia Pastelaria Malhoa 9-0Colchões João Pestana Colégio O Brinquinho 4-52 AgostoColchões João Pestana Supermercados Arnóia 1-5Pastelaria Malhoa Colégio O Brinquinho 4-1Clinica Dentária Phoz Plage 5-5Markcalçadas Caldas Bar 4-38 AgostoCaldas Bar Phoz PlageMarkcalçadas Clinica DentáriaColégio O Brinquinho Supermercados ArnóiaPastelaria Malhoa Colchões João Pestana9 AgostoPrimeiro Grupo A Segundo Grupo B 14h30Primeiro Grupo B Segundo Grupo A 15h3015 Agosto7º e 8º lugares 14h005º e 6º lugares 15h003º e 4º lugares 16h00Final 17h00

Dois pódios e 13 finais para o Benedita NataçãoDecorreu, no Complexo de Piscinas de Coimbra (P50), mais uma edição do Campeonato Absoluto de Portugal-OPEN e do Campeonatos Nacional de Juvenis. A competição contou com a presença de 692 nadadores (415 mas-culinos e 277 femininos) em representa-ção de 116 equipas de Portugal, Irlanda, Dinamarca, Grã-Bretanha, Espanha, Suíça, França, Polónia, Finlândia, Ilhas Faroé, Arménia e Holanda. O Benedita Sport Club Natação esteve presen-te com 8 nadadores: Carolina Matos, Maria Lopes, Guilherme Pina, Diogo Custóias, Eduardo Agostinho, João Tarquínio, Francisco Santos e Leonardo Reis.Destaque para os dois pódios de Guilherme Pina com um segundo lugar aos 1500m Livres e um terceiro lugar aos 800m Livres, para os 8 recordes do Clube e para os 28 recordes pessoais alcança-dos, acompanhados de 13 finais.Para além do natural destaque dos pó-dios nacionais de Guilherme Pina, des-taque para os recordes do Clube de

Carolina Matos aos 200m Bruços e as suas finais B nos 50, 100 e 200m Bruços. Francisco Santos obteve recorde do Clube nas provas de 100 e 200m Livres, 100 e 200m Costas e João Tarquinio nos 50m Costas.De referir a presença de Maria Lopes nas finais Juvenis de 100 e 200m Costas

onde obteve novos máximos pessoais, onde terminou em 7º lugar em ambas as provas.Toda a equipa deseja as maiores felicida-des e sucesso ao nadador Guilherme Pina na sua participação nos Campeonatos do Mundo de Juniores, que se realizarão en-tre 1 e 6 de Setembro em Singapura.

O Benedita esteve presente com oito nadadores no Campeonato Absoluto de Portugal-OPEN e do Nacional de Juvenis

NATAÇÃO

O Clube Náutico de São Martinho do Porto vai realizar a 16 de Agosto a oita-va edição da Travessia a Nado da Baía de São Martinho, pelas 16h00. Trata-se de uma prova aberta de demonstração de natação em águas abertas incluída no programa da animação de verão de São Martinho.A prova é aberta a maiores de 14 anos, quer sejam ou não nadadores federa-dos, e tem uma extensão aproximada de

1.500 metros. A partida é dada na mar-gem da baía oposta ao cais da vila, en-tre os faróis de São Martinho e Salir do Porto, os participantes nadam até à bar-ra, onde contornam uma boia e nadam de volta à praia, ao longo do cais. A se-gurança é assegurada pela presença de dois barcos e 12 kayaks da organização, e ainda por uma embarcação e uma moto de água dos bombeiros, mais uma am-bulância em terra.

A prova está limitada a 200 participantes e para quem ainda esteja interessado o custo é de 10 euros até 12 de Agosto e 12 euros até ao dia de prova. A inscrição pode ser feita por e-mail para [email protected] ou [email protected] decorre no mesmo dia as provas Kids e Mini Kids, com distâncias entre 300 e 400 metros para jovens até aos 13 anos. O custo da inscrição nestas provas é de 5 euros. J.R.

Clube Náutico de São Martinho organiza prova da baía a nado

PENTATLO MODERNO

Realizou-se de 23 a 26 de Julho em Caldas da Rainha, o Campeonato da Europa de Juvenis (nascidos em 1999 e 2000), atribuído a Portugal no congres-so da União Internacional do Pentatlo Moderno no final do ano passado. Este campeonato organizado conjuntamente pela Federação Portuguesa do Pentatlo Moderno e Câmara Municipal das Caldas da Rainha, contou com 56 atletas mascu-linos e 49 atletas femininos em represen-tação de 21 países. Ao Empenho & Carisma – Clube de Pentatlo Moderno das Caldas da Rainha, coube a responsabilidade de organizar as provas de natação, resultando em mo-mentos competitivos de elevado nível, sendo a organização merecedora dos mais elevados elogios e reconhecida como um enorme sucesso, pelos dele-gados da União Internacional que super-visionaram o evento, não só pelo rigor técnico mas também pela envolvente co-reográfica apresentada.Este sucesso não teria sido possível sem

o contributo e dedicação dos atletas e pais do Empenho & Carisma a quem na qualidade de director da competição quero deixar o meu agradecimento, se-guro que cumprimos a nossa missão ao mais alto nível. Ao José Almeida um mui-to obrigado pela cedência e preparação do som.Um agradecimento ainda à Sociedade de Instrução e Recreio “Os Pimpões”, à Associação Nadar e à Federação Portuguesa de Badminton. Foi também atribuída ao nosso Clube pela direcção do evento, a organização das cerimónias protocolares, não des-curando o rigor, o significado e a emo-ção presente nestes momentos não só para vencedores, como também para os vencidos. A cidade das Caldas da Rainha fi-cou mais uma vez registada nos car-dápios da União Internacional do Pentatlo Moderno, como uma anfitriã para organização de competições de sucesso. Pedro Rezendes

Empenho & Carisma no Campeonato da Europa de Juvenis

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33Desporto7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

ATLETISMO

“Neon Run” juntou mais de duas mil pessoas na Nazaré

Mais de 2 mil pessoas participaram na Neon Run Nazaré, uma corrida nocturna com um percurso de 5 km, que se reali-zou por entre luzes, som e muita anima-ção, no passado sábado, 1 de Agosto.Sobre o evento, o Presidente da Câmara Municipal, Walter Chicharro, declarou, que se tratou de “um sucesso a repetir”, ten-do realçado a relevância do mesmo para

a “dinamização do tecido económico da Nazaré”. Uma nova forma de fazer des-porto e uma abordagem diferente ao con-ceito de entretenimento são os objectivos de evento, que tem vindo a realizar-se em vários locais do país. Além da corrida, o evento contou ainda com a “Neon Run Party”, que foi animada por DJs.

PATINAGEM ARTÍSTICA

A secção de patinagem do HCC está de férias durante o mês de Agosto, mas an-tes de irem de férias a treinadora Ana Rita Pires, nova treinadora do HCC e do IDV fez questão de levar os atletas da turma de aprendizagem ao seu sarau de Verão do IDV, participaram 12 atletas cal-denses num esquema de grupo repre-sentando o HCC.A treinadora Vera Marques que acompa-

nhou o clube durante os últimos 18 me-ses, teve de deixar o ringue por motivos pessoais, a Secção de patinagem retoma os treinos no inicio de Setembro já com a treinadora Ana Rita Pires que já acompa-nhou os atletas nas ultimas semanas de Julho.As inscrições para a modalidade estão abertas. Para mais informações: [email protected]

Turma de aprendizagem do HC Caldas no sarau de patinagem do ID Vieirense

Torneio Aberto Internacional levou 72 atletas ao Olho Marinho

Caldenses na Final do Campeonato Nacional

Joel [email protected]

A União de Amigos do Olho Marinho or-ganizou mais uma edição do Torneio Internacional de Petanca que levou àquela localidade do concelho de Óbidos 72 praticantes no passado domingo.Tratou-se de um torneio aberto, ou seja, que permitia a participação de atletas não federados.Diogo Mesquita, presidente da colectivi-dade, conta que a ideia de organizar este tipo de torneio nasceu da participação dos atletas do Olho Marinho numa prova idêntica no Estoril. “A ideia partiu de ele-mentos da Comissão de Festas de 2011, que participaram nesse torneio no Estoril e que estão emigrados em França”, conta.Ao realizar o torneio em Agosto, este atrai vários emigrantes que estão nesta altu-ra de férias em Portugal. Veio uma equipa da Bélgica e outra que tinha participantes de França e de Portugal. O torneio contou ainda com participantes do Estoril, Batalha, Almeirim, Casal Cochim (Torres Vedras) e Alpiarça, para além de atletas da casa.Na prova deste domingo foram distribuí-dos 1500 euros em prémios, angariados pela Comissão de Festas de 2011.

O vencedor do Torneio foi o Betanca Clube da Bélgica, com Olivier Clerance, Carlos Monteiro e Jo Debreoit, em se-gundo a equipa do Casal Cochim, com Diamantino Silva, Vítor Ferreira e Pedro Marques, e em terceiro uma equipa do Olho Marinho, formada por José de Almeida, Roman Denoit e Floran Pouet.No torneio secundário venceu uma equipa do Olho Marinho, com Sandro Andrade, Paulo Clemente e Thomas Militão. Em segundo uma equipa do Estoril, formada por De Jesus Manuel, Porturat Silvi e Kevin Queirós. E em ter-

ceiro outra equipa da casa, constituída por Zina Reis, José Tó e João Gomes.A competição desenrolou-se em duas fases. Na primeira as 24 equipas de três elementos dividiram-se em seis gru-pos de quatro. As 12 melhores classifi-cadas seguiram para o Torneio Principal e as 12 restantes discutiram o Torneio Secundário.A UA Olho Marinho volta a organizar um evento de petanca a 29 de Agosto, agora com um torneio nocturno que terá início pelas 19h00 e se deverá estender madru-gada dentro.

Disputou-se no fim-de-semana passa-do em Esmoriz e Espinho as últimas eta-pas nacionais, que apuraram as duplas para participarem na final do Campeonato Nacional de Voleibol de praia. Na praia fluvial do Azibo (Macedo de Cavaleiros), entre os dias 14 e 16 de Agosto, vão estar presentes as duplas Margarida Reis / Júlia Gaspar (seniores) e Afonso Reis / Diogo Oliveira (Sub 18). A dupla sénior feminina após as cinco etapas classificou-se em 6º lugar que dá acesso directo a finalíssima. A Dupla sub 18 masculina após as 7 eta-pas classificou-se em 2º lugar que permite estar presente na finalíssima na praia do Azibo. Ambas as duplas na praia do Azibo vão discutir o título nacional. Parabéns aos

atletas caldenses, que com o seu esforço e dedicação à modalidade, participam na fi-nalíssima da competição Nacional.

JÚLIA GASPAR SELECCIONADA PARA REPRESENTAR PORTUGAL NO TORNEIO WEVZA SUB 19No fim de semana de 8 e 9 de Agosto, em Macedo de Cavaleiros vai realizar--se o Torneio WEVZA SUB 19, que conta com a participação de Portugal, Espanha, Holanda, Suíça, Bélgica e Alemanha. Júlia Gaspar, atleta do Sporting e Caldense, foi seleccionada para inte-grar uma das duplas portuguesas, que vai fazer dupla com Margarida Vasquez. A atleta vai integrar o estágio em

Espinho e depois vai rumar a Macedo de Cavaleiros.Mais um atleta Caldense a integrar as competições de selecção nacional de vo-leibol de praia. Boa sorte para a sua pri-meira internacionalização.

Júlia Gaspar

PETANCA

VOLEIBOL

Estão abertas as inscrições para o torneio de veteranos de mais de 35, 45 e 55 anos, masculino e feminino, que se vai realizar no Clube de Ténis das Caldas da Rainha, nos próximos dias 7 a 9 de Agosto. Telef. 262.844.099 – 960.432.390 ou [email protected]

Torneio de veteranos “Férias nas Caldas”de 7 a 9 de Agosto

TÉNIS

EcoSprint no Encontro Nacional de EscolasNo último fim-de-semana de Julho decor-reu em Almeirim pelo segundo ano con-secutivo o habitual Encontro Nacional de Escolas. Este evento integra provas de BTT e de Ciclismo, tendo nesta edição contado com a participação de cerca de 600 atle-tas dos 5 aos 14 anos, em provas de des-treza (gincanas), contra relógio individual e corridas; onde houve lugar também para o convívio e muitas brincadeiras. A escola de ciclismo EcoSprint/Rações Avenal par-ticipou apenas nas provas da vertente de BTT, onde estiveram presentes 7 atletas. Depois de dois dias em cheio alcançaram as seguintes classificações: BENJAMINS - Bernardo Henriques 16º e Guilherme Ribeiro 43º lugar; INICIADOS – Bruno Eusébio 49º; INFANTIS - António Morgado 9º, Gonçalo Mateus 15º, Renato Alves 23º e Daniel Manning em 100º. Devido à ausên-cia de atletas na categoria de infantis, não

foi possível à equipa alcançar um lugar no pódio, no entanto todos os atletas parti-cipantes estão de parabéns pelo seu em-penho e esforço. Agradecemos também a todos os patrocinadores que apoiam este projecto.Para o final do mês, inicia a competição

do Troféu Norte Alentejano, que integra-rá 5 provas de XCO e Escolas, que nos le-varão até Chança, Galvão, Avis, Castelo de Vide e Portalegre. Teremos ainda no dia 20 de Agosto, em Alcobaça a prova regional de ciclismo – Circuito São Bernardo.

Os sete atletas da Ecosprint em Almeirim

CICLISMO

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Processo: 220/13.8ECLSBANÚNCIO

O Mm.º Juiz Estagiário Dr. Edgar Nunes Fernandes, de Caldas da Rainha – Inst. Local – Secção Criminal – J1 – Comarca de Leiria:FAZ SABER que no Processo Comum (Tribunal Singular) n.º 220/13.8ECLSB,

em que é arguido Pedro Manuel Branco Vicente, filho de Luís do Rosário Vicente e de Maria Belmira Branco Carvalho, natural de: Santa Catarina [Caldas da Rainha]; nacional de Portugal, nascido em 24-04-1965, estado civil: Casado (regime: Comunhão de adquiridos), profissão: Cortador de Carne, BI – 8740897, domicílio: Rua Casal Tomé Nº 1, Casal da Marinha, 2500-791 Santa Catarina, foi o mesmo condenado pela prática do crime 1 (um) crime de Fraude sobre mercadoria, p.p. pelo art.º 23º, nº1, do Dec. Lei n.º 28/84, de 20 de Janeiro, praticado em 30-05-2013; por sentença proferida nos presentes autos e transitada em julgado em 13-04-2015, na pena de:- 40 (quarenta) dias de multa, à taxa diária de 9,00€ (nove euros), que

perfaz o total de 360,00€ (trezentos e sessenta euros). - Pena acessória de publicidade da decisão condenatória.Caldas da Rainha, 09-07-2015.

O Juiz Estagiário; Dr. Edgar Nunes Fernandes

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Processo Comum (Tribunal Singular) N /Referência: 78369420

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36 Necrologia 7 de Agosto, 2015Gazeta das Caldas

CARVALHAL BENFEITO

António JoséNASC: 22-05-1928FAL: 03-08-2015

AGRADECIMENTO

A familia agradece reconhecidamente à Dra Ângela Cerqueira da USF de Tornada o profissionalismo e carinho dispensados ao seu ente querido durante a sua doença

A TODOS BEM HAJA

ALCANHÕES / SANTARÉM CALDAS DA RAINHA

Carlos Alberto Pepino Vieira Branco

N: 06-08-1944F: 18-12-2008

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO

Esposa e filho recordam-no com muita saudade.

(1395)

VILA VERDE DE MATOS

Lucinda d’ AlmeidaN: 22-05-1925F: 19-07-2015

Seus filhos, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente,

vêm por este meio agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outro modo manifestaram a sua amizade e pesar.

(1604)

José Ribeiro

F: 10-08-2013

FAZ 2 ANOS QUE PARTISTE

Quanto mais tempo passa mais a saudade aumenta.Seus filhos, noras e netos.

(1399)

Noel Costa

F: 10-02-2015

6 MESES DE SAUDADE E GRANDE SOLIDÃO

Estarás sempre no nosso coração, com muita saudade da tua esposa, filhos e famíliares.Será celebrada Missa pelo seu Eterno Descanso dia 12/8 às 19 horas

na Igreja N. Sr.ª da Conceição em Caldas da Rainha.(1605) Agência Funerária S. Sebastião, Lda

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Idalina Maria Valério Arruda Passos Mingote

MISSA DE 4 ANOS DE SAUDADE

Suas filhas, marido, cunhados e sobrinhos, vêm participar que irá ser celebrada Missa por intenção da sua ente querida, no dia 11 de Agosto de 2015 pelas 19 horas, na Igreja de N. Sra. da Conceição, em Caldas da Rainha.

(1601)

GAEIRAS / ÓBIDOS

José RibeiroFaleceu: 10-08-2013

2 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Querido Pai, meu amigoJá passaram dois anosque partiste deste mundoQuerido Pai do meu coraçãopeço a Deus em oraçãoQue Deus te guarde no céu Como eu te guardarei sempreno meu coração

(1610)

CARVALHAL BENFEITO

António JoséNASC: 22-05-1928FAL: 03-08-2015

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu

ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

CHÃOS - ALVORNINHA

Francisco Morgado dos SantosNASC: 20-02-1927FAL: 03-08-2015

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu

ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

OLHO MARINHO

Cecilio Ribeiro JuizNASC: 21-03-1933FAL: 30-07-2015

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu

ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

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37Necrologia7 de Agosto, 2015Gazeta das Caldas

CALDAS DA RAINHA

José Manuel dos Santos FavasN: 20-03-1931F: 30-07-2015

AGRADECIMENTOSua família dada a impossibilidade de o fazer

pessoalmente como seria de seu desejo, vem por este meio manifestar o seu reconhecimento a todos quantos manifestaram a sua amizade e pesar neste momento de dor.A TODOS MUITO OBRIGADA

(1614)

Maria Manuela do Nascimento Jacinto

F: 17/Agosto/2010

Faz 5 anos que nos deixaste, mas a saudade que sentimos está presente todos os dias.Ficarás para sempre nos nossos corações, com a certeza de que para

nós, a tua presença será eterna.Partiste, mas onde quer que estejas, estarás sempre aqui, pois nós

que te amamos jamais te esqueceremos.

(1129)

CAMPO - TORNADACALDAS DA RAINHA

José Gomes IsidoroN: 07/Maio/1925F: 29/Julho/2015

AGRADECIMENTO

A família agradece a todos os amigos que se dignaram em acompanhar o seu ente querido até à sua última morada bem como aos que de qualquer outro modo os acarinharam no momento de dor e tristeza.

(1129)

José Soares DomingosN: 18-11-1935

F: 29-07-2015

AGRADECIMENTO

A família vem por este meio agradecer todos os cuidados prestados pelos auxiliares de Acão médica, enfermagem e médicos do “Serviço de Medicina” do CHO- Hospital Distrital das Caldas da Rainha.

(1130)

AZAMBUJEIRA / BENEDITA

Aníbal Vicente Espírito Santo11-08-2013 * 11-08-2015

2 ANOS DE FALECIMENTOPai …Aquele dia em que tu me deixaste não posso esquecerSão emoções que dão a vidaà saudade que trago

Aquelas que tive contigoHá dias que marcam a nossa almae a nossa vidaPai Amo-teEterna Saudade da sua fi lha, genro e netoAgência Funerária de S. Martinho Agência Neves

Agência Guerra

Agência Susana Gomes Agência Funerária Tarzan, Lda.

Agência CaldenseAgência Neves

(1624)

Caldas da Rainha

António da Silva Monteiro

N: 21/03/1919F: 06/08/2006

Esposa, fi lhos, noras e restante família, recordam-no com muita saudade, e participam que dia 09 de Agosto (Domingo) pelas 9:00 horas será celebrada missa pelo 9º aniversário do seu falecimento na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo em Caldas da Rainha.

“Missa de 9º Aniversário Lutuoso”

CALDAS DA RAINHA

Idilta Maria Leal MarquesN. 21 de Setembro de 1930

F. 31 de Julho de 2015

AGRADECIMENTOSeus fi lhos, noras e netos na impossibilidade

de o fazerem pessoalmente como seria a sua vontade, servem se deste meio, para

testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e seu pesar. A Todos Muito Obrigado

S. MARTINHO DO PORTO

João Maria de AlmeidaNASC: 14-05-1939FAL: 30-07-2015

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

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Manuel da Encarnação InácioNASC: 02-12-1937FAL: 01-08-2015

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Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

Loja 1R. D. João de Ornelas 14T.: 262 959 211 F.: 262 959 3022510-074 ÓBIDOS

Loja 2R. Joaquim Soares, 5 BT./F. 262 978 2142500-497 FOZ DO ARELHO

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Dra Elisabeth CostaLicenciada em Homeopatia Pela Faculdade de Medicina de Paris

28 anos de experiência

para impotência e frigidez.

Caldas da Rainha - Telem: 91 363 71 86

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Com a chegada do Verão, época do ano em que o sol fica mais forte, sur-gem várias dúvidas dos pais em re-lação aos cuidados gerais a ter nesta época do ano. A radiação solar é composta por di-ferentes tipos de raios. Entre eles encontram-se os raios ultravioleta (UV) que podem ser do tipo A ou B. A radiação UV é responsável pelo bronzeamento da pele mas tam-bém pode provocar queimadura ou mesmo predisposição para cancro de pele.Nunca é demais relembrar os peri-gos do sol e o que podemos fazer para nos protegermos adequada-mente. Deste modo, há uma lista de cuidados que deverão ter em atenção:• Recomenda-se a escolha de pro-tetores solares contra radiações UV-A e UV-B, de preferência com Factor de Proteção Solar (FPS ou SPF) de 50+. Se a criança tiver me-nos de 24 meses deve usar um foto-protetor mineral.• Tenha em atenção a validade do seu protector solar. • Todos os membros da família de-vem aplicar protetor solar 30 minu-tos antes de chegar à praia, à piscina ou a zonas expostas ao sol. O prote-tor deve ser reaplicado de duas em duas horas ou após o banho, mesmo quando é à prova de água. • Evitar ir à praia entre as 11 e as 16h, altura do dia em que o sol está mais forte e, portanto o risco é maior. • As crianças mais pequenas de-

vem manter-se à sombra e usar uma T-shirt de preferência seca e opaca (evitar exposição direta à luz solar). É importante uma boa sombra sobre a face através do uso de chapéu ou boné opaco de abas largas. • Óculos com lentes escuras não são sinónimo de proteção ocular. A pro-teção é conferida por um filtro incor-porado na lente e não pela sua colo-ração. Deste modo, dever-se-á optar por lentes com um filtro UV próximo dos 100%, garantido pelo fabricante habitualmente em forma de selo.• É necessário ter em atenção que mesmo nos dias de nevoeiro e dentro de água o sol queima sem darmos conta disso. Também na neve e na montanha há exposição a elevados níveis de raios UV por isso estas medidas não deverão ser esquecidas. • As crianças de pele e olhos claros, cabelo ruivo ou loiro, com muitas sardas e sinais são as mais susceptí-veis a queimaduras solares. • É importante ingerir líquidos re-gularmente para manter uma boa hidratação. • Em casa, depois do banho, apli-que um hidratante pós-solar no rosto e corpo.Sem as medidas de prevenção adequadas, a exposição solar pode ser muito nefasta. Por isso aprovei-te o Verão, divirta-se, mas não se es-queça destes cuidados preventivos.

Ana Sofia EsteireiroInterna de Pediatria do CHO

Caldas da Rainha

Quantas horas passamos em frente aos mais variados écrans? Televisão, computador, tablet ou smartphone. E os nossos filhos, quanto tempo passam, e quanto tempo passarão no futuro? E quan-tas horas passamos em ambientes em que o ar condicionado e a luz ar-tificial, se tornam desconfortáveis?Dramatizar? Não. Devemos adap-tar-nos às condições inerentes a um estilo de vida moderno, que tam-bém nos traz muitas facilidades e diversão, e essa adaptação faz--se cuidando da saúde dos nossos olhos. Existem cuidados que previ-nem e aliviam os sintomas descon-fortáveis, como a secura, o ardor, a sensação de “areia nos olhos”, a vermelhidão, sintomas que afetam muitas pessoas todos os dias.Quando a sensação é de cansaço ocular, a causa é normalmente a exposição prolongada a dispositi-vos digitais ou conduzir sem pau-sa por longos períodos, e os olhos

apresentam-se avermelhados e do-ridos. Para prevenir, existem com-portamentos que facilmente pode-mos adotar:1. Diminuir a luminosidade e o brilho dos écrans;2. Posicionar o écran do computa-dor ligeiramente abaixo do nivel dos olhos, e a pelo menos 30 cm de distância;3. Fazer pausas quando utiliza um écran;4. Fazer pausas quando conduz, principalmente durante a noite;4. No exterior, utilizar sem-pre óculos de sol com lentes de qualidade;Além destes pequenos gestos, existem colírios, em gotas ou spray, que aliviam estes sintomas e que protegem o olho do agrava-mento desses sintomas.Quando a sensação é de olhos se-cos, desconfortáveis, com ardor, ou a chamada sensação “de areia nos olhos”, há outras medidas a tomar:

1. Pestanejar. No ato de pestanejar a pálpebra espalha a lágrima pela superfície do olho. Normalmente pestanejamos cerca de 18 vezes por minuto, mas quando esta-mos em frente a um écran o ritmo baixa para metade – 9 vezes por minuto. Lembre-se de contrariar esta tendência natural;2. Diminua a intensidade do ar condicionado ou do aquecimen-to central, quando é possível, para humidificar o ar;3. Medicamentos como antide-pressivos, anti-histamínicos ou a pílula contracetiva provocam, tendencialmente, a secura do olho. Avalie a toma desses medi-camentos junto de um profissio-nal de saúde;4. Utilize colírios lubrificantes;Os colírios podem ser utilizados preventivamente, quando a sen-sação de olho seco é frequente, ou pontualmente, num momento de maior exacerbação dos sinto-

mas. Estas soluções permitem aos utilizadores de lentes de contacto - que têm maior tendência a ter o olho seco - utilizar as suas len-tes com maior conforto e durante mais tempo. No período da primavera e do verão, os sintomas tendem a agravar-se devido às alergias, que também afetam os olhos. Comichão nos olhos, lacrimejo, olhos vermelhos e, por vezes, as pálpebras inchadas são alguns dos sintomas. A prevenção passa por evitar os agentes que provo-cam a alergia, como os pólenes, as poeiras e os ácaros. O alívio dos sintomas faz-se recorrendo a colírios. A aplicação de compres-sas de água fria tem também um efeito calmante. Caso os sintomas agravem ou persistam, consulte um profissional de saúde.

Drª Eunice Barata Farmacêutica

Cuidados com o SolMelhorar a Saúde dos Olhos

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TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262837450

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal:

262836633/808208208

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Tejo: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

SEXTA, 07 Rainha - Av. Engº Marcelo Morgado, 1-3SÁBADO, 08 CENTRAL Praça da RepúblicaDOMINGO, 09 MALDONADO R. Sangreman Henriques, 12SEGUNDA, 10 ROSA Av. 1º de MaioTERÇA, 11 PERDIGÃO Barro da PonteQUARTA, 12 Branco Lisboa - Rua Almirante Cândido dos ReisQUINTA, 13 Rainha - Av. Engº Marcelo Morgado, 1-3SEXTA, 14 CALDENSE Praça 5 de OutubroGAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARI-ZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário)

FUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Pedro Antunes - cp. 2987 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Julho - 55.000 (cinco edições)

horóscopo

Touro 21/4 a 21/5

Gémeos22/5 a 21/6

Carangueijo22/6 a 22/7

Leão23/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Balança24/9 a 23/10

Escorpião24/10 a 22/11

Capricórnio21/12 a 20/01

Aquário21/01 a 19/02

Peixes20/02 a 20/03

Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

7 a 12 de Agosto

39Bloco de Notas7 Agosto, 2015Gazeta das Caldas

okupámente SODOKU Nº9

CALDAS DA RAINHAmeteorologia7 a 13 de Agosto

DOMINGO

32°16°

32Km/h N0 mm

6º FEIRA

25°13°

30Km/h NW0 mm

SÁBADO

26°14°

58Km/h N0 mm

2ª FEIRA

27°12°

41 Km/h N0 mm

3ª FEIRA

24°16°

53Km/h N0.1 mm

4ª FEIRA

22°17°

52Km/h N0 mm

5ª FEIRA

22°17°

46Km/h N 0 mm

Fonte: www.tempo.pt

Nível de dificuldade: Difícil

Soluções na edição de 07-08-2015 da Gazeta das Caldas

SOLUÇÕES PALAVRAS CRUZADAS nº8 - 31 de Julho 2015

Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria. Amor: Não seja egoísta, pense nos sentimentos das outras pessoas. Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser huma-no mais forte e então sim, será feliz! Saúde: Tente relaxar um pouco mais, anda com os nervos à flor da pele. Dinheiro: Seja prudente na forma como gere as suas finanças. Pensamento positivo: Começo o dia com um sorriso no rosto. Números da Sorte: 9, 11, 17, 22, 28, 29 Dia mais favorável: segunda-feira

Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade. Amor: A pessoa com quem so-nhava há algum tempo poderá surgir inesperadamente. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida! Saúde: O seu nível de cansaço encontra-se elevado, deve descansar e dormir mais horas. Dinheiro:Período favorável para novos negócios, poderá surgir uma proposta há muito aguardada. Pensamento po-sitivo: Procuro ser uma pessoa útil àqueles que me rodeiam. Números da Sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39 Dia mais favorável: quarta-feira

Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa Crueldade. Amor: Todos os conflitos se resolverão com muita cal-ma e compreensão. Saúde: Momento estável, aproveite para descansar. A Vida espera por si. Viva-a! Dinheiro:Período pouco propício para investimentos em grandes proporções. Pensamento positivo: Protejo o meu cora-ção pensando no Bem! Números da Sorte: 2, 9, 17, 28, 29, 47 Dia mais favorável: terça-feira

Carta Dominante: o Mágico, que significa Habilidade. Amor: Os seus filhos sentem a sua falta, dê-lhes mais atenção. Seja um bom professor, eduque para que os mais jovens tenham uma profissão, mas, sobretudo, edu-que-os para a vida. Saúde: Poderá sentir alguns problemas de ouvidos. Dinheiro: Fase equilibrada, sem alterações de maior. Pensamento positivo: tenho pensamentos positivos, para atrair coisas positivas para a minha vida. Números da Sorte: 9, 18, 27, 31, 39, 42 Dia mais favorável: quinta-feira

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade Amor: A sua vida afetiva beneficiará desta sua fase mais sentimental. A força e a humildade caminham de mãos dadas! Saúde: Nada o preocupará. Dinheiro: Não gaste as suas finanças em bens desnecessários. Pensamento positivo: Sou generoso para com os outros e comigo mesmo. Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48 Dia mais favorável: quarta-feira

Carta Dominante: O Carro, que significa Sucesso. Amor: Cuidado com as atitudes que toma, revelarão falta de maturidade sentimental. Perdoe-se a si próprio! Saúde: Não se medique, procure um médico.Dinheiro: Se quiser entrar num novo negócio, esta será a melhor altura. Pensamento positivo: O sucesso espe-ra por mim, porque eu mereço! Números da Sorte: 4, 9, 18, 22, 32, 38 Dia mais favorável: domingo

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria. Amor: Não fique desatento ao que se passa à sua volta. A força do Bem transforma a vida! Saúde: Sentir-se-á em forma e sem preocupações. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades. Pensamento positivo: Alcanço o poder material começando por ter poder sobre os meus pensamentos. Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48 Diamais favorável: segunda-feira

Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Não deixe que o ciúme estrague a sua relação, quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho! Saúde: Não cometa grandes excessos alimentares. Dinheiro: Não está numa boa altura para contrair empréstimos.Pensamento positivo: O Amor vence todas as barreiras. Números da Sorte: 1, 3, 7, 18, 22, 30 Dia mais fa-vorável: quinta-feira

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Esclareça as situações conflituosas recorrendo ao diálogo. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena! Saúde: Cuidado para que possa evi-tar gripes e constipações. Dinheiro: Neste campo nada o afetará. Pensamento positivo: As minhas ideias dão bons frutos, porque eu acredito nelas! Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42 Dia mais favorável: segunda-feira

Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização. Amor: Aproveite este momento de boas energias para estar com o seu companheiro. Saúde: Nada de preocupante nesta área. Dinheiro: A este nível nada o per-turbará. Arrisque! O sucesso espera por si! Pensamento positivo: Sou capaz de concretizar os meus objetivos, porque acredito em mim. Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25 Dia mais favorável: quarta-feira

Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada Amor: Para que a sua relação permane-ça estável, confie mais no seu amor. Saúde: Evite comer tantos doces para não prejudicar o seu organismo. Dinheiro: Poderá investir mais seriamente num projeto, se for esse o seu desejo. Pensamento positivo: Encaro cada novo desafio como uma viagem que me traz novos ensinamentos. Números da Sorte: 2, 17, 19, 36, 38, 44 Dia mais favorável: sexta-feira

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade Amor: Não sofra por antecipação, por-que assim não viverá as alegrias e felicidades de cada momento que passa. Dedique algum do seu tempo à vida familiar e social. Saúde: Consulte o seu médico para que faça um check-up ao seu organismo. Dinheiro:Não gaste em demasia, poderá precisar de algum dinheiro mais tarde. Pensamento positivo: Procuro manter--me sereno e ouvir a voz de Deus! Números da Sorte: 25, 33, 39, 41, 42, 48. Dia mais favorável: terça-feira

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7 Agosto, 2015

www.gazetacaldas.comfacebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/59Assinaturas:Nacional: 22,50€ / Europa: 50,00€Resto do Mundo: 80,00€ / Digital: 15,00€

A SEMANA DO ZÉ POVINHO

9 771647 356003

05081

Évulgar dizer-se que os jovens estão cada vez mais desinteressados e desiludidos com a politica, tanto em Portugal como no

resto do mundo, mesmo nos países de maior tradição democrática.Por isso, ver estrear-se na política nacional um

jovem universitário caldense, como cabeça de lista distrital do Livre (um partido recente e emergente) na sequência de um processo de escolha aberto e feito de forma transparente, é um ponto que Zé Povinho admira.Não é que as perspectivas que se lhe abrem sejam fáceis e muito op-timistas, até porque aderiu a um partido pouco conhecido, fundado por activistas que vêm de outras formações e em que as hipóteses de uma grande votação não são muitas. Mas Filipe Mil-Homens, o cabeça de lista no distrito de Leiria do partido Livre, na entrevista que deu à Gazeta explica uma trajectória moderna para mergulhar nas lides par-tidárias, que passou pela participação nas redes sociais e pela adesão entusiástica que mostra a ideias novas.A quanta distância está a sua ingenuidade - mas simultaneamente a sua genuidade! - em acreditar em palavras simples e distantes dos jogo mais comuns entre a velha geração da política nacional. Mobiliza-se pelo planeamento e pela sustentabilidade, enquanto outros se mo-vem pelos interesses mais imediatos como o dinheiro no bolso e ob-jectivos de curto prazo que os mantenham e defendam o stato quo.Zé Povinho sente-se estimulado por estes novos candidatos, que pare-cem não estar convencidos de uma eleição fácil e ao virar da esquina, mas que vêm para a rua para motivar o interesse dos eleitores e discu-tir com eles os seus problemas.Por isso deseja ao jovem Filipe Mil-Homens que este nunca venha a ter razões para se arrepender destas suas ideias simples e compreensíveis.

Só uma grande vontade de voltar onde se já terá sido provavelmente feliz na juventude, ou seja, há 40 anos, justifi -

ca o grande desejo do Dr. Fernando Costa em ser candidato a deputado à Assembleia da República em fi nais de 2015.

Este caldense por adopção, que passa o tempo a dizer que não quer os lugares, quando chega o momento decisivo, marca sempre lugar para ser candidato a qualquer coisa.Há cerca de quatro anos, quando se propôs presidir à Comissão Política Distrital do seu partido, o ex-presidente das Caldas bem planeou o ob-jectivo fi nal de voltar a ser deputado. E depois aceitou tudo: desde candidato à improvável eleição para presidente da Câmara de um con-celho dos arredores de Lisboa (onde o seu partido nunca teve grande número de votos), vereador numa coligação espúria com o PCP que lhe deu um lugar numa empresa pública (agora privatizada, por deci-são do seu partido e contra a sua vontade expressa), até à lista para o Parlamento Europeu em lugar inelegível.Fez tudo bem, portou-se bem, não levantou grande polémica nestes tempos, até se aliou com os seus arqui-inimigos do seu partido Hugo Oliveira e Barreiras Duarte do Bombarral, para perder tudo na recta fi nal.Tentou em última instância que a vereadora que sempre lhe foi fi el desistisse em seu favor. Apresenta agora a factura desses “convites e ofertas” e não percebeu o que estava em jogo com os outros.É triste estar a caminho dos 70 anos e não perceber que a geração seguinte, que está no poder do seu partido, estava a afastar todos os cotas invocando solidariedades que os mais novos desconhecem ou nem querem ouvir.Não basta dizer que ganhou sempre e tudo, que é o dono das muitas maiorias, porque hoje as fi delidades são outras e as contas fazem-se no fi m. Não aceitou as migalhas que lhe ofereceram a troco da sua de-sistência, e foi ingrato ao não perceber que esta geração já não o quer e tornou-o descartável, como qualquer indivíduo na idade da reforma.Zé Povinho tem pena que o Dr. Fernando Costa tenha um fi nal político nacional assim, mas foi ele que se pôs a jeito e bateu-se contra aquilo que era inevitável.